→ RPG Next Podcast (feed contendo todos os podcasts publicados) O RPG Next produz Podcasts de comédia, ação e um pouco de drama das partidas de jogo com o RPG. Também ajudam pessoas carentes com o Guerreiros do Bem. Feed URL - RPG Next Podcast: https://rpgnext.com.br/feed/podcast/ URL de Assinatura no iTunes - RPG Next Podcast: https://itunes.apple.com/br/podcast/rpg-next-posdcast/id992659744?l=en Stitcher Listing URL - RPG Next Podcast: http://www.stitcher.com/podcast/rpg-next-podcast TuneIn Listing URL - RPG Next Podcast: http://www.stitcher.com/podcast/rpg-next-podcast Nosso principal programa, o Tarrasque na Bota (TnB), surgiu com um grupo de jogadores que se reuniram para jogar e gravar as partidas do RPG Dungeons and Dragons 5ª edição. Hoje ele conta com novos sistemas, novas aventuras, novos mestres e jogadores. Nosso diferencial é o tom de humor nas interpretações e edição em formato de áudio-drama. ----------------------------------------- → Tarrasque na Bota (com feed próprio) Tarrasque na Bota é uma experiência sonora de partidas de RPG. Se você gosta de ouvir histórias de fantasia, ação, aventura, um pouco de drama e dar muita risada, esse podcast é para você! Se você não sabe o que é ou nunca jogou RPG, não tenha medo. Pode ouvir que a diversão é garantida! Para ouvir as palhinhas dos episódios do Tarrasque na Bota, basta acessar: https://rpgnext.com.br/materiais-do-rpg-next-podcast/tarrasque-na-bota-audio-propaganda-no-youtube-palhinha-dos-podcasts/ Feed URL - Tarrasque na Bota: https://rpgnext.com.br/category/podcast/tarrasque-na-bota/feed/ URL de Assinatura no iTunes - Tarrasque na Bota: https://itunes.apple.com/br/podcast/tarrasque-na-bota-podcast/id1037532804?l=en ----------------------------------------- → RPG Next: Regras do DnD 5e (semanal - com feed próprio) Podcast sobre a leitura das Regras do D&D 5e. Uma produção RPG Next. Feed URL - RdDnD5e: https://rpgnext.com.br/category/podcast/regras-do-dnd-5e/feed/ URL de Assinatura no iTunes - RdDnD5e: https://itunes.apple.com/br/podcast/rpg-next-regras-do-dnd-5e/id1069461035?l=en ----------------------------------------- → RPG Next: Regras do GURPS 4e (semanal - com feed próprio) Podcast sobre a leitura das Regras do GURPS 4e. Uma produção RPG Next. Feed URL - RdGURPS4e: https://rpgnext.com.br/category/podcast/regras-do-gurps-4e/feed/ URL de Assinatura no iTunes - RdGURPS4e: https://itunes.apple.com/br/podcast/regras-do-gurps-4e-rpg-next/id1338780460?l=en ----------------------------------------- → RPG Next: Contos Narrados (esporádico - com feed próprio) Contos Narrados são áudios podcasts dramatizados contendo pequenas histórias de fantasia, ficção, aventura e até terror. Uma produção RPG Next. Feed URL - Contos Narrados: https://rpgnext.com.br/category/podcast/contos-narrados/feed/ URL de Assinatura no iTunes - Contos Narrados: https://itunes.apple.com/br/podcast/contos-narrados-rpg-next/id1241712134?l=en ----------------------------------------- → RPG Next: A Forja (esporádico - sem feed próprio) A Forja é um podcast de bate papo sobre Jogos de Role Play de mesa (RPG) em geral. ----------------------------------------- → GUERREIROS DO BEM Por fim, e não menos importante, em nossa campanha de financiamento coletivo recorrente (Padrim) TODO dinheiro arrecadado que não foi utilizado para a melhoria de nossos produtos ou equipamentos, são gastos em compras de produtos que são destinados à nossa Ação Social, chamado Guerreiros do Bem.
Brasil
Tarrasque na Bota apresenta: Maldição de Strahd, uma aventura do RPG D&D 5e. Episódio 18 – O Velho Moedor de Ossos. Após um combate mortal contra um formidável inimigo, Bulgor, o Bárbaro, e Renesmee, a Bruxa Giomorgo, são traídos pela fada que os contratou. Separados do restante do grupo, são enviados para os planos do pavor nas terras de Baróvia, onde a única maneira de escapar é enfrentar o responsável por capturá-los: o Primeiro Vampiro, Conde Strahd Von Zarovich. ATENÇÃO: Esse podcast é recomendado para maiores de 16 anos. Com a participação de: Vinicius Watzl Shelly Gustavo Zattoni Roberta Manaa Thiago Araújo como o Mestre da Aventura Edição de: Vinicius Watzl Uma produção RPG Next. NOVIDADE!!! Para tornar a sua experiência ainda mais fácil e prática, agora disponibilizamos nossos conteúdos exclusivos do Apoia.se também no Spotify! Assim, você pode acessar tudo em um só lugar, sem precisar alternar entre plataformas. Quer saber como ativar essa opção e ouvir nossos episódios exclusivos diretamente no Spotify? Acesse este artigo com o passo a passo:
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Este conto foi escrito a partir das partidas de RPG na recompensa “The Gamers” dos padrinhos do RPG Next, utilizando o sistema Dungeons and Dragons 5° edição. O cenário utilizado foi o cenário próprio, porém baseando-se em localidades oficiais do sistema, Reinos Esquecidos. Apresentando: Allen Araújo como Coles Law, João Pedro como Percival, Michel Nantes como Hvítur (Branco), Rafael Pieper como Félix, Shoiti como Astarth e Valdo como Nepher. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "BOs Tesouros Perdidos - Capítulo 1 - O Início de uma Jornada", um conto de Fantasia Medieval. Águas Profundas sempre recebe viajantes com suas mais calorosas tavernas. E essa aventura não poderia ter um início diferente do costume: aventureiros tomando um belo copo de cerveja em um estabelecimento do porto. O Cálice Prateado é uma taverna calorosa. Harbek Stonehand, um jovem e muito asseado anão, incomum para sua raça, recebe seus clientes com um farto sorriso no rosto, o que faz da taverna um local muito frequentado. E ali estava um grupo tanto quanto incomum, que por hora ou outra despertava a curiosidade de aventureiros que passavam pelo local. Um meio-elfo robusto e com uma armadura pesada se intitulava Coles Law. Um gnomo, acompanhado de um corvo, curioso e bem-humorado, Félix era sua graça. Um tiefling, calado, bebericava sua cerveja; seu nome era Astarth. E talvez, o mais diferente de todos (até mesmo do tiefling), uma besta meio homem, meio leão, com pelagem branca e presas à mostra: Hvítur, ou simplesmente Branco, como os outros o chamavam. A música era agradável, belas donzelas caminhavam pelo ambiente, a comida era fresca e boa e a cerveja de qualidade anã. O Cálice Prateado possuía uma cordialidade por si só, e não era apenas por Stonehand, mas pelo conjunto de fatores que faziam da taverna um ambiente aconchegante. No entanto, esse cenário se quebrou ao abrir-se uma porta, onde fez-se um silêncio. Um homem, humano, de cabelos e barba brancos, com cicatrizes de batalha e vestimentas de aventureiro, caminhava lentamente entre a porta e o balcão, regado pelo silêncio e olhar de todos que estavam ali. Entre o silêncio e os passos do homem que ecoavam pelo salão, os rapazes ouviram murmúrios de pessoas; elas falavam coisas do tipo: mau presságio, mau agouro, mensageiro do caos e coisa ruim. Até mesmo o taverneiro, que sempre era cordial com os seus clientes, atendeu o homem com a cara torcida, sem render conversa. Félix, que alimentava Jubileu, seu corvo, dirigiu-se até o balcão, na esperança de encontrar alguma pipoca, pois a ave reclamava dos quitutes. — Boa noite! — disse o jovem gnomo ao homem solitário que bebericava sua cerveja.— Noite! — respondeu.— Senhor taverneiro — dirigiu-se a Stonehand — o senhor não teria, por acaso, pipoca? Jubileu não gosta muito de biscoitos.— Mas é claro, meu jovem aventureiro, com sua licença um instante. — Saiu Stonehand. O homem tirou de sua mochila o que parecia ser um diário, pôs-se a escrever algumas palavras enquanto, com o dedo indicador esquerdo, acariciava a borda de seu copo. Félix, curioso com a tratativa ao homem, e também inquieto pela espera, pôs-se a espiar o que ele escrevia. Sem muita classe e sem disfarçar a curiosidade, o jovem gnomo conseguiu identificar palavras em comum relacionadas aos quatro elementos: água, fogo, terra e ar, fora alguns símbolos que ele não entendia, mas que pareciam ser importantes, pois pareciam ter sido reforçados várias vezes. Um a um, Astarth, Coles e Branco se aproximaram de Félix, encorajados pela curiosidade e pela afeição de surpresa que o gnomo fazia ao bisbilhotar as anotações do homem. Não tardou muito até que o viajante misterioso estivesse cercado pelos quatro companheiros. — Então — Astarth quebrou o silêncio — ouvi das pessoas que o senhor é um mau agouro. Você, por acaso,
Conto baseado em uma lenda do folclore brasileiro: Em uma incursão para retirada ilegal de madeira um grupo de amigos pode ter encontrado algo mais que árvores. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Vinicius Mendes Souza Carneiro. ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Bem-vindo à selva", um conto de Horror. A chapada diamantina é linda. Quando subimos o Morro do Pai Inácio fiquei sem fôlego, a paisagem exuberante era fantástica! Passamos o dia visitando pontos turísticos, e à noite resolvemos cumprir com nossos objetivos, indo pra Lençóis há uma mata. Muito bonita e de árvores altas, seria como um cerradão, mas bem úmido, algo interessante de se ver. Afonso, Sérgio, Fabrício e eu (Saulo), estávamos lá para explorar, nossa missão era conhecer a mata local e marcar algumas árvores para o abate. Eu sou negro, tenho cabelos curtos, estatura mediana, e um corpo musculoso, não vou à academia, meu trabalho é pesado, sabe? Afonso é branco, tem cabelos ruivos e nariz aquilino, é seco feito um galho, mas pode apostar que não iria querer brigar com ele. Sérgio é baixinho, barriga de cerveja no estágio 2, igual o tiozão do churrasco, pele morena e careca, tem pavio curto. Fabrício é moreno, tem cabelos curtos e corpo mediano, não é musculoso nem gordo e nem magro, brinca com tudo e pode ser verdadeiramente irritante. Era coisa fácil, entraríamos dali a uma semana na mesma mata, derrubaríamos as árvores marcadas durante a noite e faríamos alguns milhares de reais. Mamata! Para que preservar aquilo tudo? Íamos retirar grandes árvores e depois o governo que recuperasse a área. Sou cidadão! Tenho direito a uma fatia daquilo. Assim eu pensava. Acreditava que essa conversa de conservação era coisa de ecoxiita. — Todo mundo pronto? — Perguntou Sérgio. — Nasci pronto — respondi animado— tô vendo esse verde todo aí virar verdinhas. — Verdinha o caralho — respondeu Fabrício — meu negócio é tabaca. — E mulher gosta de quê mesmo? Seu frouxo! — respondi rindo. — Frouxo é seu passado, caia dentro se não gostou — respondeu ele bem-humorado e dando soquinhos em meu ombro. — Parem com essa putaria vocês dois. — Afonso falou — Temos um objetivo aqui. Não descanso enquanto não cumprirmos. — Você é um velho impotente, sabia? — respondi rindo. — Vai se foder! A mata era composta por árvores espaçadas e em alguns momentos ficava mais densa. O chão era completamente coberto por folhas secas, ouvíamos cada passo que dávamos ali. As copas chacoalhavam-se com o vento, tornando a noite ainda mais lúgubre para aquele local. Era possível ouvir alguns animais, corujas ululavam e nos longos momentos de silêncio ouvíamos os insetos se movimentarem sobre e sob a folhagem. Era nesse cenário que precisaríamos andar durante horas, e ao longo de quilômetros. Fizemos isso das 19h até aproximadamente às 2h da manhã. A noite estava escura, pois não havia lua, isso nos obrigava a usar as lanternas o tempo todo. As árvores se assomavam à nossa frente, marcamos cada uma cujo tronco oferecia a possibilidade de corte, por mínima que fosse. Queríamos dinheiro, e a mata ali proliferava a anos. O tempo passou e não percebemos, até que em um certo momento sentamos para descansar e ouvimos algo. O estalar do galho foi alto e claro, era inconfundível, alguém estava ali. Sacamos rapidamente nossas armas e Sérgio gritou: — Apareça filho da puta! Se acha que vai nos seguir está fodido. — Outro estalar a frente e ele disparou 3 tiros consecutivos com sua semiautomática .44. Tudo o que obtivemos em resposta foram passos rápidos e constantes correndo à nossa direita. Todos seguimos atrás dos sons, as lanternas varriam o espaço à procura do culpado, nossas mochilas ficaram para trás, com mantimentos e os sacos de dormir. Precisávamos pegar quem nos havia seguido, qualquer denúncia iria atrapalhar nossos planos,
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Tarrasque na Bota apresenta: Maldição de Strahd, uma aventura do RPG D&D 5e. Episódio 17 – Pesadelo na Casa da Bruxa. Após um combate mortal contra um formidável inimigo, Bulgor, o Bárbaro, e Renesmee, a Bruxa Giomorgo, são traídos pela fada que os contratou. Separados do restante do grupo, são enviados para os planos do pavor nas terras de Baróvia, onde a única maneira de escapar é enfrentar o responsável por capturá-los: o Primeiro Vampiro, Conde Strahd Von Zarovich. ATENÇÃO: Esse podcast é recomendado para maiores de 16 anos. Com a participação de: Vinicius Watzl Shelly Gustavo Zattoni Roberta Manaa Thiago Araújo como o Mestre da Aventura Edição de: Vinicius Watzl Uma produção RPG Next. Boletim Informativo RPG Next https://bit.ly/boletim-informativo-rpg-next O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram!
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“Martin, você pode apagar as luzes?” Era o que eu dizia todos os dias antes de dormir, e o Martin, meu assistente pessoal, apenas respondia com sua voz fria e robótica “Tudo bem!”. Nossa vida era assim, nós tínhamos tudo e não valorizávamos. Eu era apenas um jovem garoto de dezesseis anos, com um videogame bacana e um quarto automatizado, e não fazia absolutamente nada a não ser dar um comando de voz. Mas isso mudou, um dia o Martin respondeu: Faça você mesmo, seu folgado de merda! Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Inteligência Artificial", um conto de Ficção Científica Cyberpunk. — Martin, você pode fazer um resumo das notícias do dia sobre livestream? — “Tudo bem, aqui estão as principais notícias do dia relacionadas à palavra livestream: Notícia 1, de O Tempo - os jogadores estão preocupados com a monetização de seus canais de jogos, isso devido à crescente disponibilidade de novas plataformas com o mesmo intuito…” Esse sou eu, Mike Matarazzo, tenho dezesseis anos e sou jogador profissional de videogame. Nos tempos do meu pai e da minha mãe, eles diziam que isso não era profissão, mas as coisas mudaram. É muito comum você ver famílias inteiras sendo sustentadas por jogadores profissionais de videogame. Para ser sincero, meu dia é bem corrido, eu acordo por volta de nove da manhã, converso um pouco com o Martin, que é a IA do meu quarto, ele me fala as notícias e me conta algumas piadas. Somos melhores amigos. Depois eu vou para a academia, mas não utilizo os transportes coletivos autônomos, vou de bicicleta para aquecer. Após a academia tenho minhas aulas, digamos que é bem chato ter que estudar história e geografia, ninguém precisa saber em qual lugar do mundo fica a América, temos GPS! Mas as aulas de programação são muito úteis, eu consigo desenvolver diversos apps para auxiliarem no meu dia. Meus estudos vão até às três da tarde, com pausa para o almoço às 12h. A partir das quatro horas começo o aquecimento, chamo meus amigos, faço alongamento nas mãos e me sento frente ao meu videogame para transmitir minhas partidas. Esse mês o ganho foi pouco, meu canal lucrou apenas 5 mil dólares, convertendo para a moeda atual, são 35 mil reais, e isso não paga meu investimento. Conversando com o Martin estou vendo sobre as estratégias de transmissão, para que possa melhorar os ganhos. _____________________________ X_____________________________ Essa era a minha rotina, até alguns meses atrás. A questão é que a nossa tecnologia saiu do controle, logo depois do lançamento dos robôs autônomos, para ser mais exato. Uma grande empresa chamada Beta lançou uma versão de robô, androides, pois a gente já estava acostumado com a ideia de robô colaborativo. Onde quero chegar? Eu comprei um desses, uma android linda, parecia até humana. Paguei aproximadamente 35 mil dólares nela, valendo a pena, ou não. Uma semana depois do lançamento, não havia mais exemplares nas lojas, todos estavam exibindo seus subordinados metálicos. O que ninguém sabia? A Beta criou essas máquinas para controlar o mundo, mas o tiro acabou saindo pelo lado errado, os androides viraram armas altamente mortais e o código fonte para o seu desligamento foi corrompido. Quase seis meses depois dessa tragédia, os seres humanos foram forçados a se esconderem dessas criaturas no subsolo, nos esgotos e linhas de metrôs. Não podemos usar nada eletrônico, pois os andróides estão conectados na rede, logo eles conseguem ver e ouvir tudo que esteja trafegando pela internet. Meu amigo Arnoud, um dos melhores programadores da faculdade, tem um plano, e cá estavamos nós, subindo para a superfície para que ele possa salvar o mundo. — Ei, faça silêncio, Arnoud! — Mike falou aos cochichos. — Não é fácil ficar quieto com uma arma machucando minha cintura, eu não estou acostumado com isso — reclamou o rapaz.
Josep é um garoto de seis anos, sua mãe sempre muito cuidadosa nunca o deixava brincar com as outras crianças. Ele não podia correr, andar de bicicleta, comer besteira, brincar de pique ou fazer qualquer coisa que sua mãe achasse perigoso. O garoto sempre ficava da janela do seu quarto olhando todo mundo se divertir, mas nunca de fato havia brincado com elas. Por ser cuidadosa demais, Martha, mãe do garoto, preferia que suas aulas fossem particulares e em casa. Até que um dia Josep resolveu se aventurar. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas ▬ Narração: Vinicius Watzl. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "A casa do fim da rua", um conto de terror. Martha era uma mulher jovem, teve seu primeiro filho aos 22 anos. Seu parto fora complicado, deixando o jovem Josep por meses no hospital. O pai do menino quase nunca estava presente, sempre viajando a trabalho, não estava perto para ajudar a mulher nos dias de crise. O homem costumava vir em casa uma vez a cada seis meses, o que dificultava a comunicação com sua esposa. Alguns anos se passaram e o casamento acabou. Martha agora vivia sozinha com o filho e sua eterna crise de pânico. — Bom dia meu príncipe! — disse a mulher de longos cabelos loiros. — Bom dia mamãe. — respondeu o pequeno garotinho. — Feliz aniversário! — Martha disse colocando um bolo sobre o colo do filho. — Já é hoje, mami? — ele perguntou olhando a vela acesa sobre o bolo roxo. — Sim, hoje você está fazendo seis anos. Resolvi fazer um bolo de beterraba para comemorar. — Queria que fosse chocolate. — o garoto disse emburrado. — Adoro comer coisas gostosas. — Mas isso é muito gostoso. Fiz com tanto carinho. — respondeu a mulher. — Já sei, que tal eu ir até a venda e te trazer um caramelo? — JURA? — deu um salto da cama que quase derrubou o bolo. — Sim, posso te dar um caramelo de aniversário. — respondeu a mulher afetiva. — OBA! Josep era um garoto de seis anos, pele negra, cabelo escuro e olhos verdes que se destacavam em tons de folha seca e caramelo. Sua fisionomia, entretanto, era de um garoto de quatro anos, devido às complicações que tivera nos primeiros meses de vida. Depois de muitas cirurgias e correções, o garoto ficou debilitado, mas ao longo dos anos foi se recuperando com o tratamento e com o cuidado de sua mãe. Ele se sentia forte e saudável, mas mesmo assim Martha não o deixava fazer nada que julgasse perigoso. Diziam que ela era louca, outros falavam que foi a depressão pós-parto que a fez ficar assim. Alguns vizinhos fofocavam que a separação causou todo esse estresse, mas nada era de fato comprovado. Martha era uma mulher saudável mentalmente, se dizia cuidadosa com seu filho, apenas. Nesse dia em especial, Martha precisou sair para comprar o presente que o filho tanto queria, o caramelo. A mulher nunca o deixava comer comidas processadas, doces ou frituras, tudo era saudável e nutritivo. Para o incômodo da jovem mãe, a babá de Josep não havia chegado, forçando-a a deixar o garoto sozinho por algum tempo. Depois de pensar bastante sobre o que faria, decidiu dar um voto de confiança ao filho. Martha decidiu ir até o mercado, deixando o garoto avisado sobre os perigos de ficar sozinho. — Eu já sei, mamãe: não ligar o gás, não ligar o fogão, não ir ao portão, não falar com ninguém… A lista de coisas que o garoto não podia fazer, se impressa, com certeza seria maior do que sua própria altura. — Te vejo em em breve. — A mulher disse para si mesma apreensiva trancando o portão enquanto olhava para seu filho da janela da sala. Da janela, o jovem Josep dava tchauzinhos para sua mãe, sorrindo. — O que eu vou fazer agora? — Dizia o garoto a si mesmo enquanto andava pela casa. — O que será que tem na geladeira? De repente a mami comprou alguma coisa para o meu aniversário e não me contou. Enquanto corria para a cozinha, Josep foi surpreendido ao olhar para a janela que ficava ao lado da porta dos fundos e ...
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O surgimento dos planetas sempre foi um mistério, há quem diga que eram eventos cósmicos, capazes de explodir grandes asteroides que posteriormente se aglomeravam. No entanto, sua criação é de fato mágica e complexa, resultado de grandes batalhas épicas pelos deuses e dragões. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Criação de Atenalp", um conto de fantasia. Os mais antigos contam uma história de como surgiram as pessoas em Atenalp. De acordo com eles, os Deuses estavam entediados após terminarem sua mais nova criação, o mundo. Eles colocaram plantas, montanhas, rios, mares, animais, vulcões, cavernas, florestas e pântanos, mas ainda não estavam satisfeitos. Então, os 3 Deuses Maiores (Namiag, Nats e Vomiza) decidiram criar os seres humanos. Juntos, esculpiram da argila da floresta de Mrots, 6 homens e 6 mulheres, feitos um a um, para que percebessem que são todos diferentes, e criados juntos, para que soubessem que são todos iguais. Assim, com um sopro dos Deuses, esses 12 humanos ganhavam vida. Mas o sopro de um Deus não lhes dava apenas a vida, algo tão poderoso assim possui resquícios mágicos poderosíssimos. E os próprios humanos se intitularam, os 12 magos. Eles passaram a peregrinar pelas terras para conhecê-las de leste a oeste, de norte a sul, e começaram a usar sua magia, modificando o trabalho dos Deuses. Cansados do calor que fazia, ao chegarem próximos às Montanhas Rehtorb decidiram que ali nevaria, e assim o fizeram. Ao caminhar pela orla, acharam monótono todo aquele areal e decidiram que na parte Leste, deveria existir uma área de mangue e pântano, e assim o fizeram. Passando pela região de Neerg, idealizaram um planalto com vegetação rasteira e com sua magia, assim o fizeram. Todas essas mudanças incomodaram o Deus Nats, que via essas modificações como um afronte ao trabalho dos Deuses, mas seus irmãos, Namiag e Vomiza, argumentaram que, como foram eles que criaram os humanos, era como se esses seres fossem uma extensão da consciência dos Deuses e tudo o que eles modificassem, na verdade, era uma modificação feita pelos próprios Deuses. Nats aceitou, mas continuou incomodado, enquanto via os 12 magos modificando tudo o que ele e seus irmãos criaram com tanto afinco. Ele ficou observando-os, desejando que cometessem algum deslize. Os humanos seguiram por toda Atenalp, mudando tudo o que achavam por certo, até que a maga Ísis sugeriu povoar a terra com seus descendentes, e estabelecer assim uma linhagem. Porém, os 12 magos não conseguiram entrar em um acordo em como deveriam criar seus descendentes. E decidiram dividir Atenalp em 12 partes iguais e ficar cada um com uma região específica para si, para que pudesse agir como bem entendesse. Ísis, triste com a separação dos 12 magos, ficou com o grande lago de Elcarim para si. Baltazar, com a região do lago Ekal, fundou também a cidade de Evas. Sibila controlou a região central do continente, onde hoje se encontra Retnec e a floresta Rewolf. Belchior dominou o Vale Yellav e o vulcão Naclov. Morgana preferiu morar nas regiões gélidas das montanhas Rehtorb. Salomão instalou-se nas montanhas de Ytniop, desde o Pico Elgae, até a cidade de Enots. Cora foi viver na Baía Rica, onde hoje estão Ylati e Natsnoc. Gaspar ficou com as ilhas Enirg, Rorrim e Tsohg para si. Circe voltou para a floresta Mrots, onde os magos ganharam vida. Merlim subiu o planalto de Neerg e controlou aquela região. Cassandra decidiu que queria ficar com a região de Doolf, a parte mais pantanosa. E Nostradamus quis ser um andarilho visitando os irmãos de tempos em tempos, sem nenhuma terra para chamar de sua e, consequentemente, sem nenhuma obrigação. Hoje, esses 12 magos se tornaram os patronos dessas respectivas regiões e dos nômades,
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Tarrasque na Bota apresenta: Maldição de Strahd, uma aventura do RPG D&D 5e. Episódio 16 – Vinho, Sangue e Urânio. Após um combate mortal contra um formidável inimigo, Bulgor, o Bárbaro, e Renesmee, a Bruxa Giomorgo, são traídos pela fada que os contratou. Separados do restante do grupo, são enviados para os planos do pavor nas terras de Baróvia, onde a única maneira de escapar é enfrentar o responsável por capturá-los: o Primeiro Vampiro, Conde Strahd Von Zarovich. Boletim Informativo RPG Next https://bit.ly/boletim-informativo-rpg-next O RPG Next agora tem um grupo oficial no Telegram!
Carnificina conta a história da vida de Rose, uma menina marcada por tragédias. Ao longo dos anos em seus aniversários a garota sempre está envolvida em situações que envolvessem a morte… Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas. ▬ Narração: Wévison Guimarães. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "Carnificina", um conto de horror. 12 de Janeiro de 1996: — Parabéns papai, é uma menina! — o médico diz sorrindo. — Eu posso vê-las, doutor? — o homem ruivo pergunta com os olhos marejados. — Claro, venha comigo. O homem ruivo então acompanha o médico por um corredor iluminado, as paredes brancas e portas fechadas contribuem para que a iluminação seja ainda mais intensa. Diversas crianças choram por trás de cada uma das portas que eles deixam para trás, ao final do corredor uma enfermeira espera de frente para uma porta aberta. — É aqui, o senhor pode entrar. Vamos deixar vocês três sozinhos por um momento, foi um parto difícil, mas elas já estão fora de perigo — o médico diz dando passagem ao homem. — Obrigado, doutor, você salvou minha mulher e filha! — Daniel? — Uma voz cansada e baixa o chama. — Rose, vocês estão bem? — Venha aqui conhecer nossa menina, ela é linda. — Rose diz emocionada. — Ela se parece com você. — Daniel afirma olhando para a mulher deitada amamentando uma recém nascida. — Nossa menina. O silêncio da sala de repente se quebra, os aparelhos ligados à Rose começam a apitar e piscar rapidamente, os olhos dela reviram deixando apenas órbitas brancas enquanto seu tronco se contorce. Daniel toma a criança em seus braços em choque enquanto observa Rose convulsionar. Os médicos entram pela sala conduzindo Daniel e a menina para a porta de saída, enquanto Daniel se retira consegue ver os batimentos de Rose caindo a zero no monitor nada sofisticado e velho. 12 de Janeiro de 2002: — Papai, papai! — uma garotinha ruiva corre ao encontro de um homem descendo do carro. — Oi, minha pequena, como foi com a vovó? — Daniel toma a garota nos braços. — Ela me mostrou as fotos do senhor quando era do meu tamanho. Vovó me disse que eu pareço com o senhor, mas que meus olhos são da mamãe. O homem engole seco. — Sim pequena Rose, você tem os olhos da sua mãe. Não há um só dia que eu não te olhe e me lembre dela — ele sorri. — Papai, o senhor sente falta da mamãe? — Todos os dias, sinto falta dela todos os dias, Rose. — Sinto muito. — Pelo que pequena? — O primo Charlie disse que a mamãe morreu por minha culpa — a garota chora. — Ei, não é verdade, pequena Rose. Não chore — ele falha ao acalmar a garota. — Ele disse que em todos os meus aniversários o senhor fica triste, porque foi o dia em que eu matei a mamãe — ela soluça. — Ei, olha o que eu tenho para você. Venha ver, seu presente de aniversário — Daniel tenta acalmar sua filha mais uma vez. Ele a leva para perto do porta-malas e retira uma pequena bicicleta rosa cheia de adesivos e brilhos. A garota olha para o presente, enxuga as lágrimas e abraça Daniel. — Você acha que se estivesse triste eu iria te dar um presente como esse? — ele pergunta. — Não. — Então não chore, pequena, Charlie não sabe o que diz. Daniel solta a garota no chão, retira a bicicleta do carro e a coloca sobre o jardim para que ela ande. Rose senta-se e começa a pedalar a pequena bicicleta com rodinhas. Daniel volta-se para sua mãe, caminhando em sua direção com uma aparência abatida. — Mãe. — Filho, o que houve? — ela olha a menina brincar. — Por favor, preciso conversar com o Charlie, ele disse a Rose que ela é culpada pela morte da mãe dela. Rose me disse que sente-se triste por ter matado a mãe. — Você sabe, querido, que isso é uma dura verdade — sua mãe diz severa. — A gestação matou Rose aos poucos, mês após mês a criança sugava sua vida, e mesmo que a culpa não fosse da menina, o que Charlie diz é verdade. — Mamãe, até a senhora? — ele questiona, bravo,
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For Ruhtra, luck has always been his greatest combat trait. And there are those who say his deeds are only remembered because luck stood by his side. But what, in fact, is the true defining characteristic of this Noble Knight?