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Não é de hoje que o jovem é achincalhado pelas gerações anteriores, claro. A geração atual é tachada de preguiçosa e mimada em relatos e reportagens que falam sobre um comportamento descompromissado e narcisista daqueles que estão começando a trabalhar, sempre num recorte “de acordo com líderes empresariais dos EUA” ou “na opinião das firmas da Faria Lima”.Mas será que o que eles falam sobre o jovem é sério? Para ir mais fundo neste tema, Luiz Yassuda, Jessica Correa e Gabriel Prado recebem o professor Luli Radfahrer, que há mais de 30 anos lida com jovens dos cursos de comunicação social da ECA-USP. O que é diferente e o que é semelhante nesse tempo todo?Quer saber mais sobre O Alvissareiro? Acesse oalvissareiro.com.br para todos os links existentes: feed, onde ouvir, redes sociais, links dos autores e tudo mais!
O design é responsável por moldar o ambiente construído, o mundo digital e os produtos e serviços que usamos. Estamos em transição de uma economia alimentada por força e máquina para uma economia cada vez mais alimentada por serviços e tecnologia. O mundo está mudando mais rápido do que nunca – socialmente, tecnologicamente, ambientalmente, politicamente e economicamente. “Os designers devem se tornar o que, em biologia, é chamado de ‘mutagênico' – um agente que produz mutações no mundo artificial. A interação entre disciplinas e pessoas é crucial.” Carlo Ratti, director of the MIT Senseable City Lab, designers of Treepedia Neste bom dia UX com o querido mito Luli, vamos procurar entender o impacto mais amplo que as empresas de design e os profissionais de design estão tendo no crescimento e na inovação, e claro, as pessoas que compõem os setores-chave do design. Ao passar dos anos, o design tem expandido seus braços de atuação. Quais serão essas novas fronteiras é a grande questão. Temos visto um design mais ativista, participativo, afetando cidades, midia e até mesmo a política. Dizem que estamos indo além. Mais do que apenas Design. Será? O pensamento de sistemas (systems thinking) será fundamental? O que isso significa? Qual será o futuro do design? Outros links: What is the future of UX? https://youtu.be/jXbKaLHFJVg The future is design https://www.designcouncil.org.uk/news-opinion/future-design 9 Ideas Shaping The Future Of Design https://www.fastcompany.com/90139617/9-ideas-shaping-the-future-of-design-according-to-ideo-microsoft-autodesk-mit-and-more The future of design https://uxdesign.cc/the-future-of-design-dd4d1170b3f4 https://www.wired.com/wiredinsider/2019/05/the-future-of-design-2/ https://www.architecturaldigest.com/future-of-design AI and the future of design: What will the designer of 2025 look like? https://www.artefactgroup.com/ideas/ai_design_2025/ Livros indicados: O design do futuro https://amzn.to/3w61saY A arte da guerra para quem mexeu no queijo https://amzn.to/3CDBPiW Qual a sua opinião sobre isso? Esse é o Bom dia UX, um programa feito ao vivo no canal do youtube do Design Team, toda quarta-feira de manhã às 7 horas. * Acesse nosso site * http://www.designteam.com.br * Junte-se ao Telegram * https://bit.ly/3dOea2Y * Assine nosso podcast * https://anchor.fm/designteambr Rafael Burity Linkedin: https://www.linkedin.com/in/rafaelburity Instagram: https://www.instagram.com/rafaelburity/ Twitter: https://twitter.com/rafaelburity Rodrigo Lemes Linkedin: https://www.linkedin.com/in/rodrigolemes Twitter: https://twitter.com/rodrigolemes
No nosso podcast, uma conversa com o professor de comunicação digital, Luli Radfahrer, sobre gerações diferentes e a tecnologia. Confira!
Qual o impacto das diferentes gerações nas ações de comunicação e marketing? Luli Radfahrer, professor da Universidade de São Paulo (USP) e grande estudioso do assunto, fala sobre o “choque geracional” e os impactos para a comunicação.
O Conversa com Bial volta em breve na televisão e aqui no podcast você relembra programas que marcaram a última temporada. Neste episódio da série "Ciência", exibido em 12/06/2019, Pedro Bial conversa sobre sexo e tecnologia com a pesquisadora Rita Wu, o professor Luli Radfahrer, e o programador Yuri Machado, um dos criadores da mente da primeira robô sexual do mundo, a Harmony.
Pedro Bial conversa sobre sexo e tecnologia com a pesquisadora Rita Wu, o professor Luli Radfahrer, e o programador Yuri Machado, um dos criadores da mente da primeira robô sexual do mundo, a Harmony.
Retomamos a temporada sobre marketing digital do Hostcast com a presença do amigo e professor Luli Radfahrer. Luli é Professor da Escola da Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo (ECA- USP) e especialista em Comunicação Digital. Atua na Internet desde 1995, é autor do livro Enciclopédia da Nuvem e já viajou o Brasil dando […] O post 6.3 – Marketing Digital com Luli Radfahrer apareceu primeiro em Hostcast.
Mamute e Kris se metem na polêmica da semana e discutem a mudança no Instagram que ninguém pediu: O infame Feed Algorítmico. http://twitter.com/faqvinteum http://facebook.com/faqvinteum http://instagram.com/faq21 Links Nagafuji http://nagafuji.jp/ Timeline Algoritmica do Twitter http://www.theverge.com/2016/3/17/11253512/twitter-algorithm-timeline-default-settings-undo-opt-in YouTube Red https://www.youtube.com/red Luli Radfahrer http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/?cmpid=menulate Wait But What - Why Cryonics Make Sense http://waitbutwhy.com/2016/03/cryonics.html Tim Ferris http://fourhourworkweek.com/blog/
No ONCast desta semana santa, falamos com um dos caras mais experientes quando o assunto é inovação digital.
E hoje eu tenho prazer de receber o consultor de tecnologia Luli Radfahrer que vai comentar as principais notícias de tecnologia da semana. Nos destaques: - O Facebook agora exibe vídeos interativos em 360 graus. - Mulher envia robô para ficar na fila do iPhone 6S - A Apple vai entregar o seu carro inteligente em 2019 E no quadro Webcelebs, onde conversamos com grandes personalidades da Internet. falamos com Cauê Moura do canal do Ytube Desce a Letra, que tem quase 4 milhões de assinantes. Temos ainda o quadro Startup. Hoje conversamos com Gerson Ribeiro, professor de marketing digital da ESPM e fundador da Vitrio, uma empresa de inteligência com atuação no Brasil e na América Latina. O assunto é o perfil do novo profissional de marketing na era digital. Tudo isso e muito mais, agora no Smart RB.
Segundo alguns estudiosos, tornamo-nos uma sociedade que não discute ou contempla o futuro. E quando tentamos enxergar 100, 200, 1000 anos a frente de nosso tempo, descrevemos uma distopia. Luiz Yassuda, Gabriel Prado e Tales Cione discorrem sobre o assunto, concordando e discordando dos três textos homônimos ao tema do programa, escritos por Luli Radfahrer, Zygmunt Bauman e Peter Thiel. A edição ficou novamente por conta do amigo Jefferson Rossini, do Editacast."Mupoca, para os hippies, é o nome da era da paz universal posterior à Era de Aquário"> 05m00 Comentários da Notícia da Semana > 14m45 Pauta principal> 1h13m29 CartinhasVocê já deu a sua colaboração via Patreon? Clique aqui para saber mais e ajudar o Mupoquinha a ter uma vida bem próspera e feliz: www.patreon.com/mupocaCaro ouvinte: para enviar críticas, sugestões, brindes de assessoria ou propostas de compra dessa bagaça, favor enviar sua mensagem para cartinha@mupoca.com.br ou deixar seu comentário no post.
Sabemos de fato como será o mundo com o advento de uma avançada Inteligência Artificial? Será que ela vai querer se tornar humana, como Pinóquio? Será que vai querer trucidar o planeta, como a Skynet? Ou será que não encontrará sentido em sua existência e se autodestruirá, como o aspirador de pó suicida? No programa de hoje, Luiz Yassuda e Tales Cione festejam a volta triunfal de Gabriel Prado e recebem Luli Radfahrer como convidado para debater o tema. A edição fica por conta do amigo Jefferson Rossini, do Editacast.> 03m24 Comentários da Notícia da Semana> 11m35 Pauta principal> 55m02 CartinhasCaro ouvinte: para enviar críticas, sugestões, brindes de assessoria ou propostas de compra dessa bagaça, favor enviar sua mensagem para cartinha@mupoca.com.br ou deixar seu comentário em nosso site.
As profissões mudaram, o que se aprende também. A forma como isso se dá então, nem se fala. Até mesmo a figura do professor, antes um ser inabalável (e porque não dizer inalcançável), passou por severas alterações sem que muitos de seus mais ilustres representantes tenham se dado conta.Atrelado ao seu home-office, enfrentando clientes que precisam ser educados no mantra da qualidade e do preço justo, o freelancer enfrenta os mesmos desafios das pessoas e profissionais tradicionais, só que numa escala amplificada algumas centenas de vezes.Como aluno ele tem que enfrentar formas alternativas de adquirir informação e conhecimento continuamente, preparando-se para ser multitarefa e fazer chover quando se pede. Ou, maturidade das maturidades, avisar que desta vez não cairá uma gota do céu, mesmo que ele tente.Como professor, precisa criar um ciclo de “apaixonamento” com seu cliente, exibindo dotes quase mágicos de convencimento e persuasão. Explicando que o sobrinho do 402 cobra só R$ 200 por uma loja de e-commerce pois vai simplesmente copiar o código, layout e textos de um tutorial que comprou na banca de jornal ali da esquina.Impossível? Que nada. Divertido, sim. Ainda mais de para burilar esse assunto temos a presença ilustre de Luli Radfahrer, PhD e professor de Comunicação Digital da Escola de Comunicações e Artes da USP; que sapiente, eloqüente e saliente nos levou para um passeio pela recente história do modus operandi da sociedade capitalista atual, sem deixar, é claro, de dar uma passadinha bem rápida por pensadores gregos e figuras do cinema de aventura.Faça o seu download e aperte o play para, junto com Mauro Amaral, Humberto Oliveira, Carolina Vigna-Maru e Luli Radfahrer (siga-o também no twitter: @radfahrer) curtir a meia hora mais valiosa do seu dia, o podcast do Carreirasolo.org.Ah, e aproveite para amplificar o volume da qualidade de sua caixinha de ferramentas com estes links especialmente pesquisados para este programa:Conhecimentos gerais: http://www.academicearth.org/, http://mitworld.mit.edu/, http://www.teachertube.com/, http://www.ted.com/, http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/, http://scienceblogs.com.br/, http://sciencehack.com/, http://www.scribd.com/, http://openlibrary.org/ Idiomas: http://www.livemocha.com/Artes: http://www.artcyclopedia.com/, http://www.absolutearts.com/ Outros podcasts: http://ninjamountain.blogspot.com/, http://www.papodeartista.com/, http://www.searchcast.com.br/, http://www.escribacafe.comProfissões do futuroO que você pode fazer para participar:Publique seu perfil ou post no Carreirasolo.org: Página de publicação
As profissões mudaram, o que se aprende também. A forma como isso se dá então, nem se fala. Até mesmo a figura do professor, antes um ser inabalável (e porque não dizer inalcançável), passou por severas alterações sem que muitos de seus mais ilustres representantes tenham se dado conta. Atrelado ao seu home-office, enfrentando clientes que precisam ser educados no mantra da qualidade e do preço justo, o freelancer enfrenta os mesmos desafios das pessoas e profissionais tradicionais, só que numa escala amplificada algumas centenas de vezes. Como aluno ele tem que enfrentar formas alternativas de adquirir informação e conhecimento continuamente, preparando-se para ser multitarefa e fazer chover quando se pede. Ou, maturidade das maturidades, avisar que desta vez não cairá uma gota do céu, mesmo que ele tente. Como professor, precisa criar um ciclo de “apaixonamento” com seu cliente, exibindo dotes quase mágicos de convencimento e persuasão. Explicando que o sobrinho do 402 cobra só R$ 200 por uma loja de e-commerce pois vai simplesmente copiar o código, layout e textos de um tutorial que comprou na banca de jornal ali da esquina. Impossível? Que nada. Divertido, sim. Ainda mais de para burilar esse assunto temos a presença ilustre de Luli Radfahrer, PhD e professor de Comunicação Digital da Escola de Comunicações e Artes da USP; que sapiente, eloqüente e saliente nos levou para um passeio pela recente história do modus operandi da sociedade capitalista atual, sem deixar, é claro, de dar uma passadinha bem rápida por pensadores gregos e figuras do cinema de aventura. Faça o seu download e aperte o play para, junto com Mauro Amaral, Humberto Oliveira, Carolina Vigna-Maru e Luli Radfahrer (siga-o também no twitter: @radfahrer) curtir a meia hora mais valiosa do seu dia, o podcast do Carreirasolo.org. Ah, e aproveite para amplificar o volume da qualidade de sua caixinha de ferramentas com estes links especialmente pesquisados para este programa: Conhecimentos gerais: http://www.academicearth.org/, http://mitworld.mit.edu/, http://www.teachertube.com/, http://www.ted.com/, http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/, http://scienceblogs.com.br/, http://sciencehack.com/, http://www.scribd.com/, http://openlibrary.org/ Idiomas: http://www.livemocha.com/ Artes: http://www.artcyclopedia.com/, http://www.absolutearts.com/ Outros podcasts: http://ninjamountain.blogspot.com/, http://www.papodeartista.com/, http://www.searchcast.com.br/, http://www.escribacafe.com Profissões do futuro O que você pode fazer para participar: Publique seu perfil ou post no Carreirasolo.org: Página de publicação Envie e-mail de voz, sua dúvida ou sugestão para: carreirasolo.org@gmail.com Assine no iTunes: http://feeds.feedburner.com/FalaFreela
PhD em comunicação digital dispara: "publicidade deixará de ser para criativos e será coisa pra engenheiros" O convidado desta semana do Trip FM, Luli Radfahrer, é pioneiro no trabalho com internet no Brasil, dirigiu os departamentos de internet de algumas das principais agências de publicidade e portais do país e é uma das mais relevantes referências brasileiras quando o assunto é “meios digitais”. PhD em Comunicação Digital pela Escola de Comunicação e Artes da USP, a ECA, ele fundou em 1994 a Hipermedia, uma das primeiras agências de comunicação digital do país. Em 2002, depois de uma temporada no exterior trabalhando com projetos de TV Interativa e comunicação wireless, abriu uma empresa de consultoria em inovação digital e entre seus clientes estão grandes empresas de todo o mundo. Professor da ECA há 20 anos e colunista do caderno de tecnologia do jornal Folha de S. Paulo, ele também é autor de livros, como os da série Design/Web/Design, considerados referências para a área, e do livro A Arte da Guerra para Quem Mexeu no Queijo do Pai Rico, uma crítica bem-humorada ao ambiente corporativo e aos livros de auto-ajuda. Luli, que está lançando esta semana seu mais recente livro, a Enciclopédia da Nuvem, um compêndio de ferramentas e serviços digitais para otimizar a vida de pessoas, sites e empresas e vai falar com a gente sobre comunicação virtual e os meandros digitais dos tempos modernos. "Publicidade em breve deixará de ser para criativos e será coisa pra engenheiros e matemáticos", sobre as mudanças do mercado e da propaganda. "Publicidade em breve deixará de ser para criativos e será coisa pra engenheiros e matemáticos" "As empresas de internet estão tratando o consumidor como o conquistador tratou o índio. E o usuário ainda não percebeu que está negociando os dados pessoais dele; ele nao percebe que o dado dele tem valor e dá sem pedir nada em troca". "O cara que é ecológico-orgânico-sustentável e vai de bicicleta pro trabalho e deixa em casa o computador baixando uma porrada de coisas em banda larga, não sabe que a cada megabyte que você transfere pro seu computador você está queimando uma pedra de carvão. Tudo que está na internet está em algum computador, e esse computador gera energia e esquenta". "Hoje em dia o grande problema é que as pessoas estão tratando dados do mesmo jeito que trataram o ar, as florestas, o mar e a água: 'é infinito', 'não vai dar problema'. Enquanto isso do outro lado do mundo um monte de energia está sendo gerada pra isso. O Google, por exemplo, tem fazendas de servidores no mundo inteiro porque quando é noite em uma parte do planeta eles transferem pra outra parte, e assim eles conseguem ter sempre os computadores queimando energia o tempo todo. E essa energia está aquecendo o planeta." Essa e outras provocações no Trip FM: sextas às 20h, com reprise terça às 23h pela Rádio Eldorado Brasil 3000, 107,3MHz ou pelo site www.territorioeldorado.limao.com.br
Voltei do Intercon, promovido pelo Imasters em São Paulo, entusiasmado com o interesse dos profissionais pelo lado conceitual de nosso ofício. A maior parte das palestras tratou de estratégias, histórias, negócios, criatividade e ferramentas para criação. Não assisti todas as palestras porque haviam duas salas simultâneas, mas nas que estive presente notei que o público estava de olhos e ouvidos bem abertos para tudo o que os palestrantes falavam. Fizeram perguntas pertinentes e discutiram entre os colegas durante os intervalos. Gravei uma rádio-reportagem sobre o evento com entrevistas com alguns palestrantes e figuras conhecidas como Fabiano Cruz, Mozart Petter, Leandro Ferreira , Marco Gomes, André Bittencourt e outros. Cobertura do Intercon 2005 [MP3] 22 minutos Abaixo segue minhas impressões e opiniões sobre as palestras que assisti. Direção de arte para web, o processo criativo e os diferenciais Max Chanan demonstrou com o próprio exemplo que diretores de arte para propaganda devem ser excêntricos, malandros, mas muito dedicados. Depois de chegar atrasado para a palestra, teve problemas de incompatibilidade entre seu iBook e o projetor do evento. Demorou quase uma hora para que a organização do evento resolvesse o problema e, durante alguns minutos ele falou que o mercado está precisando de bons diretores de arte, que estejam preparados para varar noites terminando peças solicitadas de última hora que, no dia seguinte, podem ser rejeitadas pelo cliente e jogadas no lixo. Falou também que esse profissional precisa entender de comunicação e redação, para entender melhor como seu trabalho se encaixa na estratégia de marca da empresa. O diretor de arte precisa ser muito minucioso, olhar para os detalhes da peça com muito senso crítico. Depois de restabelecido o projetor, Max mostrou alguns de seus cases dos quais se orgulhava e outros que considerava ruins. Infelizmente, não falou muito sobre como foi o processo criativo dessas peças, como sugeria o título da palestra. Um das peças que me chamou a atenção foi o Nina 7 Pecados, já comentado anteriormente neste blog. É uma experimentação em hipermídia impressionante. Publicidade online e a Nova Propaganda Michel Lent Schwartzmann fez uma comparação entre o mundo analógico de antigamente e o mundo digital de amanhã para avisar que a propaganda como conhecemos hoje precisa mudar diante das transformações que estão ocorrendo em nossa sociedade. Hoje, temos muitas opções de entretenimento e informação. Com isso, o consumidor está mais crítico e exigente. Se antes podíamos atingir 90% dos consumidores brasileiros comprando espaço no Jornal Nacional, agora temos uma audiência muito mais pulverizada em diversos meios, especialmente as clases A e B. Isso torna especialmente difícil o trabalho do mídia na agência de propaganda, o profissional que escolhe para quais veículos direcionar a verba de um cliente. Porém, Michel acredita que o poder aquisitivo não será impedimento para que as pessoas das classes menos abastadas terem essa mesma liberdade para assistir o que querem. "Se o produto for útil e bacana, todo mundo vai ter, assim com o celular. As operadoras tem interesse em baixar o preço dos aparelhos para ter uma base maior de consumidores", conclui Michel. Direta, prática e elucidativa, foi a melhor palestra que assisti no evento. Mais sobre o assunto numa entrevista em áudio que fiz anteriormente com o Michel. Projetando para a Internet: o design da experiência perfeita Felipe Memória contou que quando estava fazendo a faculdade de Desenho Industrial, um professor disse a ele que seu trabalho estava muito bonito, mas seria muito difícil para o usuário usar aquilo. Foi então que ele conheceu Jakob Nielsen, com suas guidelines e recomendações. Hoje, ele ainda considera importante conhecer as regras ditadas pelo Nielsen, não para segui-las, mas para entender porque elas foram enunciadas. As recomendações de Nielsen ajudam a entender que é preciso considerar o usuário em cada decisão do projeto. "Quando o usuário não encontra algo no seu website ou aplicação, você deve agradecer a dica de onde melhorar o site e não xingá-lo de burro", defende Felipe. Ser amistoso com o usuário é na opinião de Felipe, o grande segredo da imagem do Google. Pensar na usabilidade é tão importante que a Globo.com possui uma equipe especializada só para o Design de Interface, além da de Arquitetura da Informação e de Branding (Design Gráfico). O time de criação da Globo.com é um exemplo de que profissionais de várias disciplinas podem juntos criar produtos muito melhores do que se fossem todos de uma mesma área. Mostrou alguns cases mostrando o processo de criação dentro da Globo.com e testes de usabilidade e concluiu a palestra avisando que só usabilidade não é suficiente para proporcionar uma boa experiência ao usuário. Mais importante do que o conteúdo na Web é a socialização entre as pessoas que se conectam por meio dela. O Orkut não oferece conteúdo nenhum, nem tampouco tem boa usabilidade, mas mesmo assim é um sucesso. O mesmo para o Hattrick, a paixão da vida do palestrante. "Só podemos ter uma experiência fluida, aquela em que nada consegue nos interromper, se algo nos faz sentir feliz e, para isso acontecer, é preciso uma combinação perfeita de fatores", explica Felipe. A palestra foi bastante extensa e mostrou ao público não só como usabilidade era importante, mas também como isso podia ser feito na prática. O fim da web, a convergência de mídias e o fetiche de informação Infelizmente, não pude prestar muita atenção na palestra de Luli Radfahrer devido ao cansaço da viagem (passei a madrugada no ônibus), mas deu pra perceber que ele analisou a mudança no comportamento do usuário/telespectador/consumidor em tempos de comunicação interativa. Para ele, estaríamos incentivando o usuário a ficar cada vez mais mimado, só dando aquilo que ele gosta de receber. Na opinião dele, isso é ruim porque o usuário se torna alienado e consome apenas aquilo que gosta, perdendo oportunidades de conhecer o novo, aprender novas idéias. Se queremos oferecer experiências realmente ricas, precisamos criar situações desafiadoras. Luli já é conhecido pelo seu estilo teatral de dar palestras, mas dessa vez pra mim parece que ele exagerou. Fazia piadas e encenações com tanta frequência que ficava difícil de acompanhar o assunto sério que ele estava tratando. Mesmo assim, foi uma das melhores palestras do evento, apresentando um assunto muito pouco discutido. Comente este post