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Fala, galera. Mais um minipod no ar nesta manhã de sexta-feira! No programa de hoje, confira as vantagens e as desvantagens de publicar seu livro sob demanda; conheça o trabalho do escritor brasileiro Jorge Luiz Calife, um dos expoentes da ficção científica nacional; veja onde e como buscar referências para construir seus personagens; e saiba como desenvolver a sua versatilidade literária.
O escritor brasileiro J.D. Netto, radicado nos Estados Unidos há mais de duas décadas, acaba de lançar seu 11° livro. “The Echoes of Fallen Stars: Gods and Mortals” é o segundo episódio de uma trilogia de histórias fantásticas. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm 2002, quando tinha 13 anos, Jorge de Oliveira Netto foi à Times Square pela primeira vez, tirou uma foto e começou a sonhar com os holofotes deste que é um dos cruzamentos mais importantes e iluminados do mundo. Agora, mais de duas décadas depois, seu mais recente livro teve o lançamento anunciado com um trailer projetado em um gigantesco painel do principal ponto turístico da Big Apple. “The Echoes of Fallen Stars: Gods and Mortals” chegou às livrarias americanas no final de agosto, no original em inglês, língua na qual o brasileiro - que assina como J.D. Netto - escreve suas obras de literatura fantástica.O escritor vive nos Estados Unidos desde o ano 2000 e estreou na literatura em 2012. "Gods and Mortals" é a segunda parte da trilogia iniciada no ano passado com "Immortal Crowns" e traz uma história inspirada em mitologias antigas. Netto nos transporta para seu mundo particular com alguns personagens que são velhos conhecidos, porém em um reino no qual não estamos acostumados a colocar deuses, demônios e mortais."Eu me inspirei muito nas mitologias grega e nórdica para fazer este segundo livro da série. No enredo, há um arquiteto que usou o caos para criar o universo e do caos nasceram três deuses que são os criadores de tudo que existe. Desses três saiu o criador de Lúcifer e aí a história começa” conta o autor. “Criei uma mitologia totalmente nova, é um gênesis novo, um universo paralelo que tem um mundo dos deuses e tem um mundo humano (…) A melhor maneira que eu posso descrever é como se fosse uma mistura de "Senhor dos Anéis" com "Vikings" e aí você tem os anjos caídos ali no meio", explica à RFI.Nesse enredo nada convencional, deuses são pecadores e mortais os enfrentam em um grande jogo celestial. As forças divinas se deparam com fragilidades humanas e mito e realidade se confundem."É um livro que define muito a sua audiência, porque é um livro também inspirado em uma história que tem várias versões. Porque o criador da minha história não é o Deus, onipresente, onipotente. E, Lúcifer – também tem uma jogadinha aí – que talvez não seja o mesmo Lúcifer que é colocado no cristianismo, no catolicismo. Mas, vou deixar essa surpresa para os leitores", conta o escritor.A transformação de um escritorJ.D. cresceu frequentando a igreja evangélica, estudou muita teologia, escatologia, mitologias e, utilizando de toda essa bagagem, ainda na adolescência, escreveu seus primeiros livros, a série "The Whispers of the Fallen", que publicou com selo independente, em 2012. Porém, apesar do sucesso e da venda de mais de 40 mil cópias, após parar de frequentar a igreja e começar uma jornada entre terapias e crescimento pessoal, o brasileiro retirou todos os exemplares das livrarias por não representarem mais o que ele pensa na atualidade. Com a nova série “The Echoes of Fallen Stars", J.D. diz que se realiza podendo, agora sim, contar toda a história que sempre quis, mas que não estava preparado anteriormente."Eu não creio em arte vazia, a arte tem uma mensagem, então preciso ser autêntico. Queria uma outra história, fui muito polido no meu primeiro livro e no meu segundo também. Este é literalmente o que eu queria ter falado há 10 anos. Então, hoje sinto que eu tenho essa autoridade para falar desse assunto", explica.Netto também desenha as capas, ilustra suas obras e dirigiu o trailer que passou no telão da Times Square. Os temas instigantes da série são discutidos no podcast "The Immortal Crown", co-apresentado pela também brasileira e escritora Maytê Carvalho.O próximo livro que deve fechar a trilogia ainda não tem data de lançamento, mas para o ano que vem já há previsão de levar às livrarias o segundo capítulo de outra obra, "Henderbell", mais um universo particular repleto de magia, maravilhas, segredos e criaturas malignas da mente criativa do brasileiro.Netto também sonha em levar suas histórias fantásticas para as telas e para seu país natal. Até hoje ele ainda não conseguiu publicar seus livros em português e colocá-los nas livrarias brasileiras. As obras em inglês estão disponíveis nas plataformas online de vendas em todo o mundo.
O escritor brasileiro J.D. Netto, radicado nos Estados Unidos há mais de duas décadas, acaba de lançar seu 11° livro. “The Echoes of Fallen Stars: Gods and Mortals” é o segundo episódio de uma trilogia de histórias fantásticas. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm 2002, quando tinha 13 anos, Jorge de Oliveira Netto foi à Times Square pela primeira vez, tirou uma foto e começou a sonhar com os holofotes deste que é um dos cruzamentos mais importantes e iluminados do mundo. Agora, mais de duas décadas depois, seu mais recente livro teve o lançamento anunciado com um trailer projetado em um gigantesco painel do principal ponto turístico da Big Apple. “The Echoes of Fallen Stars: Gods and Mortals” chegou às livrarias americanas no final de agosto, no original em inglês, língua na qual o brasileiro - que assina como J.D. Netto - escreve suas obras de literatura fantástica.O escritor vive nos Estados Unidos desde o ano 2000 e estreou na literatura em 2012. "Gods and Mortals" é a segunda parte da trilogia iniciada no ano passado com "Immortal Crowns" e traz uma história inspirada em mitologias antigas. Netto nos transporta para seu mundo particular com alguns personagens que são velhos conhecidos, porém em um reino no qual não estamos acostumados a colocar deuses, demônios e mortais."Eu me inspirei muito nas mitologias grega e nórdica para fazer este segundo livro da série. No enredo, há um arquiteto que usou o caos para criar o universo e do caos nasceram três deuses que são os criadores de tudo que existe. Desses três saiu o criador de Lúcifer e aí a história começa” conta o autor. “Criei uma mitologia totalmente nova, é um gênesis novo, um universo paralelo que tem um mundo dos deuses e tem um mundo humano (…) A melhor maneira que eu posso descrever é como se fosse uma mistura de "Senhor dos Anéis" com "Vikings" e aí você tem os anjos caídos ali no meio", explica à RFI.Nesse enredo nada convencional, deuses são pecadores e mortais os enfrentam em um grande jogo celestial. As forças divinas se deparam com fragilidades humanas e mito e realidade se confundem."É um livro que define muito a sua audiência, porque é um livro também inspirado em uma história que tem várias versões. Porque o criador da minha história não é o Deus, onipresente, onipotente. E, Lúcifer – também tem uma jogadinha aí – que talvez não seja o mesmo Lúcifer que é colocado no cristianismo, no catolicismo. Mas, vou deixar essa surpresa para os leitores", conta o escritor.A transformação de um escritorJ.D. cresceu frequentando a igreja evangélica, estudou muita teologia, escatologia, mitologias e, utilizando de toda essa bagagem, ainda na adolescência, escreveu seus primeiros livros, a série "The Whispers of the Fallen", que publicou com selo independente, em 2012. Porém, apesar do sucesso e da venda de mais de 40 mil cópias, após parar de frequentar a igreja e começar uma jornada entre terapias e crescimento pessoal, o brasileiro retirou todos os exemplares das livrarias por não representarem mais o que ele pensa na atualidade. Com a nova série “The Echoes of Fallen Stars", J.D. diz que se realiza podendo, agora sim, contar toda a história que sempre quis, mas que não estava preparado anteriormente."Eu não creio em arte vazia, a arte tem uma mensagem, então preciso ser autêntico. Queria uma outra história, fui muito polido no meu primeiro livro e no meu segundo também. Este é literalmente o que eu queria ter falado há 10 anos. Então, hoje sinto que eu tenho essa autoridade para falar desse assunto", explica.Netto também desenha as capas, ilustra suas obras e dirigiu o trailer que passou no telão da Times Square. Os temas instigantes da série são discutidos no podcast "The Immortal Crown", co-apresentado pela também brasileira e escritora Maytê Carvalho.O próximo livro que deve fechar a trilogia ainda não tem data de lançamento, mas para o ano que vem já há previsão de levar às livrarias o segundo capítulo de outra obra, "Henderbell", mais um universo particular repleto de magia, maravilhas, segredos e criaturas malignas da mente criativa do brasileiro.Netto também sonha em levar suas histórias fantásticas para as telas e para seu país natal. Até hoje ele ainda não conseguiu publicar seus livros em português e colocá-los nas livrarias brasileiras. As obras em inglês estão disponíveis nas plataformas online de vendas em todo o mundo.
Celso Costa é matemático, mas não quis inventar a roda ao escrever “A Arte de Driblar Destinos”. Diz que foi a partir das muitas leituras que fez até aqui, aos 74 anos, que chegou à fórmula certa para escrever bons livros - e que lhe valeu o Prémio LeYa, que ganhou em 2022. Neste episódio, conhecemos as suas influências, autores brasileiros e portugueses que lê com gosto e ainda os próximos livros que equaciona publicar. Livros mencionados no episódio: (00:24) - Apresentação de Celso Costa (01:30) - Fórmula matemática para escrever um livro (2:55) - O que Tchekhov nos ensina (3:20) - “A Arte de Driblar Destinos”, de Celso Costa (4:00) - A leitura como um contrato entre o escritor e o leitor (6:40) - A escrita perto da oralidade (9:00) - A importância da educação nas nossas vidas (11:00) - O amor pela Matemática e pela Literatura (13:20) - “Vila dos Confins”, de Mário Palmério - o primeiro livro que o marcou (14:45) - Importância do Prémio LeYa e publicação no Brasil (16:00) - Novo livro, que continua história de “A Arte de Driblar Destinos” (19:20) - “Viver para Contar”, de Gabriel García Márquez (Portugal: “Viver para contá-la”) (23:00) - “Vida Misteriosa dos Matemáticos”, de Celso Costa - o primeiro livro (23:45) - Próximos livros e hábitos de escrita (28:15) - O humor na escrita (31:38) - Capítulos do livro eliminados (33:00) - Reescrita e edição com a editora (36:19) - Livros que o marcaram durante a vida: Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, García Márquez, Vargas Llosa, “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa; “Vidas Secas” e “S. Bernardo”, de Graciliano Ramos; “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis (38:00) - Grandes influências: “O burrinho pedrês”, Guimarães Rosa; “Cem Anos de Solidão” e “O Amor nos Tempos de Cólera”, de García Márquez (38:34) - “O Aleph” e “O Sul”, de Jorge Luis Borges e a influência nos seus livros (41:30) - Autores portugueses: Camões, Pessoa e os heterónimos (42:29) - “A máquina de fazer espanhóis” e “O filho de mil homens”, de Valter Hugo Mãe (43:10) - “Galveias”, de José Luís Peixoto Considera contribuir no Patreon para ter acesso a episódios bónus, crónicas e novas rubricas: patreon.com/pontofinalparagrafo Clube de Leitura: https://join.slack.com/t/clubedeleiturapfp/shared_invite/zt-12tebtrl2-fSxM2fh7liyX1jnuLot_FQ Contacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.com Segue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook Produção, apresentação e edição: Magda Cruz Genérico: Nuno Viegas
Nesta edição do Isso é Bahia Entrevistas, temos o prazer de receber Drauzio Varella, Médico Oncologista, Cientista e Escritor Brasileiro.
E Quem vai Salvar o Escritor Brasileiro? by Rádio BandNews BH
CHICO BUARQUE DE HOLANDA - Cantor, compositor, dramaturgo e escritor brasileiro. Ele é considerado um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos. Compôs inúmeras canções importantes, muitas delas com críticas e denúncias sociais. No universo da música fez parceria com compositores e interpretes de destaque como: Vinícius de Morais, Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Edu Lobo e Francis Hime. Chico Buarque é um dos artistas que foram perseguidos durante a Ditadura Militar. Ele chegou a ser retirado da sua casa e levado para o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Além de compositor e cantor, Chico também é escritor com uma série de livros lançados e traduzidos. A carreira de escritor está em alta. Em maio de 2019, Chico Buarque venceu o Prêmio Camões, um dos maiores reconhecimentos da Literatura em Língua Portuguesa. Mais um brasileiro que vale a pena conhecermos a história! Essa é a nossa história de hoje. Espero ter contribuído para que seu dia tenha momentos agradáveis! Se você gostou deixe seu joinha! Conheça as outras histórias do canal e se inscreva, para conhecer as próximas histórias. O Canal “LOUCOS POR BIOGRAFIAS” traz novas biografias toda semana em áudio no podcast ou em videos no youtube e em fotos e texto no intagram. Clique no sininho se quiser ser avisado das próximas histórias. Até mais! (Tânia Barros). --- Send in a voice message: https://anchor.fm/loucosporbiografias/message
Eu nem era nascido quando, nos anos 60, Cony já era uma estrela consagrada no panteão da literatura e do jornalismo nacional. Não sei exatamente quando me apaixonei pelo trabalho dele, mas tudo de novo que eu descobria dele me encantava. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Cony, Moacyr Scliar e Verríssimo formam minha trindade de clássicos modernos nacionais. Tá tem Machado de Assis e toda aquela turma consagrada, mas esses caras ficaram muito manchados pela prática opressiva das escolas de forçar a ler esse ou aquele título para "passar no vestibular", meu trauma com Graciliano Ramos vem daí. Cony, Scliar e Verrísimo são aqueles autores brasileiros que eu escolhi para mim. É claro que o Scliar e o Verríssimo, apesar da grande qualidade, são autores mais "fáceis". Os caras que te pegam pelo humor, pela sagacidade simples. Cony é o verdadeiro "autorzão" dessa trindade. Por muitos anos fui assinante da Folha só para ler as crônicas dele. Não perdia uma. Cony sempre foi um cronista inteligente e extremamente crítico com todos os governos. Era da natureza dele. Sua crônica mais emblemática, a que mudou toda a vida dele, O Tijolo de Segurança, foi uma das poucas críticas diretas e públicas contra o Golpe Militar na grande mídia logo após o golpe. E foi uma crítica totalmente acidental, Cony estava internado quando ocorreu o golpe, escreveu a crítica se baseando no óbvio (o golpe só poderia ser algo ruim) e publicou sem saber que toda a mídia tinha recebido bem os Militares, apenas ele que não. Isso lhe custou a liberdade, a carreira e causou imensos transtornos ele e a sua família. O interessante da vertente política do Cony é que ele não era um militante. Cony fazia o papel do jornalista, encontrava um problema e criticava. Tem uma coletânea fantástica de crônicas dele com charges do Angeli (O Presidente que sabia Javanês) sobre os anos FHC que é um bom exemplo disso. Mas, o grande mérito dele são os romances. Ele fez um ou outro romance com um viés político (como o brilhante Pilatos, um romance perfeito sobre o homem comum nos anos da ditadura), alguns com o viés religioso, dado sua passagem como seminarista (o grande destaque aí é o Informação ao Crucificado), mas o forte dele era, como ele mesmo classificava com grande precisão, os romances sobre "os dissabores da classe média". Pode parecer algo extremamente leviano, mas o Cony criava como ninguém situações familiares peculiares, trabalhava com sentimentos, memórias e emoções com uma precisão quase poética. Não sei quantas vezes já recomendei para as pessoas um dos meus livros preferidos dele: A Casa do Poeta Trágico. Um livro que resume com elegância tudo que eu mais gostava no autor. Uma situação simples, sem uma grande trama, mas com uma carga emocional intensa descrita em frases precisas. (pra dar uma ideia, o livro se trata de um casal e, entre outras questões, eles têm um cachorro chamado Segredo, para que dessa forma sempre tenha um segredo entre eles) Não sei nem o que recomendar dele, leia qualquer coisa, leia Antes o Verão, leia Romance sem Palavras, A Tarde da Sua Ausência (outro que tem umas situações memoráveis, aliás) leia tudo que você achar em sebos, tudo que achar em saldões. Cony é um bom exemplo de uma questão que me preocupa muito em artistas contemporâneos que eu adoro. Ele sempre foi elogiado pela crítica, os 20 e tantos anos que ele ficou sem escrever foram chamados de "anos perdidos da literatura brasileira". Foi reconhecido pela Academia Brasileira de Letras. Fez parte do conselho editorial da Folha de S. Paulo por décadas. Mas, ainda assim, não entrou no panteão dos livros "obrigatórios". Não figura nas aulas de literatura para o vestibular, que parece ser o tabulador da cultura nacional, e corre o risco de ser esquecido, mesmo com uma obra tão vasta. O Brasil já tem essa dificuldade com a leitura, os Machados da vida sempre serão lembrados, é claro,
A minissérie da Globo levou inúmeros leitores a conhecer a obra do escritor Milton Hatoum.
Escritor e jornalista, Michel Laub é recebido na nossa Sala de Visita.
Escritor e jornalista, Michel Laub é recebido na nossa Sala de Visita.
Com apenas 8% da população brasileira capaz de ler, e entender, completamente uma história, qual a função dos escritores no Brasil? Como dar certo perante um cenário tão catastrófico e sem esperanças? Falamos sobre o tema e também sobre a capacitação cada vez mais necessária para os novos autores. mais O post Gente Que Escreve 020 – Qual a Função do Escritor Brasileiro? apareceu primeiro em Fábio M. Barreto.