Podcasts about academia brasileira

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Reportagem
“Aumenta que é Rock'n'Roll” leva dois prêmios no Festival de Cinema Brasileiro de Paris

Reportagem

Play Episode Listen Later May 7, 2025 8:36


A sessão de encerramento do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, na última terça-feira (6), foi marcada pela exibição de Homem com H, cinebiografia do cantor Ney Matogrosso, dirigida por Esmir Filho, e também pela entrega de três prêmios. Malu foi o filme escolhido pelos jurados do Prêmio Pass Culture, uma novidade do festival. A produtora do filme, Tatiana Leite, subiu ao palco do cinema L'Arlequin para receber a homenagem. Este foi o 15º prêmio recebido pelo longa-metragem dirigido por Pedro Leite, que retrata aspectos da vida de sua mãe, Malu Rocha, conhecida artista de teatro que vive um caos existencial.O longa narra momentos de afeto, mas também as dificuldades da relação de Malu, interpretada por Yara de Novaes, com sua mãe conservadora e sua filha.“Ganhar um prêmio em Paris é sempre muito importante, porque é a terra dos cinéfilos, é a terra do cinema independente. Acho que significa muito também receber de um júri jovem. Um filme brasileiro independente sobre um conflito geracional, de três mulheres que carregam seus traumas, perpassando um pouco a história política no Brasil, e tocar os jovens da periferia francesa, é muito emocionante”, diz Tatiana Leite, em referência também ao prêmio do Júri Jovem recebido no começo do ano no Festival Regards Satellites, nos arredores da capital francesa.Na sequência, os jovens estudantes da seção brasileira do Liceu Internacional do Leste Parisiense (LIEP) subiram ao palco para apresentar o resultado da votação dos três filmes selecionados para o público da escola de ensino médio."Aumenta que é Rock'n'Roll"Em terceiro lugar ficou Auto da Compadecida 2; em segundo, o documentário de Liliane Mutti, Salut, Mes AMI.E.S, sobre uma escola de ensino franco-brasileira em Niterói. O vencedor do festival foi o filme Aumenta que é Rock'n'Roll, dirigido por Tomás Portella, que conta a história de uma rádio decadente, a Fluminense FM, que se tornou icônica ao promover o rock nacional dos anos 1980.O mesmo filme também conquistou a categoria principal, o Prêmio do Público do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, anunciado pela homenageada desta 27ª edição do evento, a atriz Dira Paes.“Levei um susto, porque é um filme da minha geração, sobre uma rádio que nasceu em Niterói em 1982, que lançou o rock brasileiro — da Blitz aos Titãs, passando pelo Cazuza. Um filme do Rio falar aos estudantes franceses e ao público francês é uma alegria. Ao mesmo tempo, o filme foi feito com muita sinceridade e retrata uma época cheia de esperança. O mundo está tão esquisito, que acho que a gente precisa reinventar a utopia e a esperança”, afirma Renata Almeida Magalhães, produtora do filme.Renata Magalhães, primeira mulher a assumir a presidência da Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais, diz esperar que os prêmios recebidos no festival abram portas para que o filme conquiste outros espaços de exibição na França. “Tomara que alguém se interesse pelo filme e que ele saia comercialmente aqui. A França é o lugar que ama o cinema múltiplo.”A edição 2025 do Festival de Cinema Brasileiro de Paris ofereceu, durante uma semana, uma mostra representativa da cinematografia brasileira, com a exibição de 31 filmes — entre obras de ficção e documentários — além de uma programação especial dedicada à Dira Paes, homenageada deste ano no evento.

Meio Ambiente
Em conferência em Paris, imortal Ailton Krenak critica COP30 e planos de petróleo na Amazônia

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later May 1, 2025 5:00


O Collège de France, uma das instituições de ensino superior e pesquisa científica mais prestigiosas da França, recebeu nesta terça-feira (29) o único imortal indígena da Academia Brasileira de Letras, o escritor Ailton Krenak. O filósofo emocionou a plateia de acadêmicos com uma visão singular sobre a crise climática e a destruição dos recursos naturais do planeta – e criticou a realização da próxima Conferência do Clima da ONU na Amazônia, em novembro (COP30). O escritor alertou que, diante das evidências científicas sobre o impacto das ações humanas sobre o clima, como o uso combustíveis fósseis, a humanidade “está experimentando a imensa perda da qualidade da experiência de estar vivo”. Segundo ele, “não estamos só ameaçados pelo clima, mas pela imobilidade”.Depois do evento, a jornalistas, Krenak foi mais direto sobre os projetos do governo brasileiro de abrir novas frentes de petróleo na foz do rio Amazonas. "É uma espécie de divórcio da realidade o governo brasileiro, ou qualquer outro governo regional, insistir na exploração de fósseis, de petróleo”, afirmou.O filósofo lembrou que, na última Conferência do Clima, no Azerbaijão, o presidente do país anfitrião considerou que o gás e o petróleo são “um presente de Deus”. "Enquanto a gente viver essa ideia simplória e oportunista de recursos naturais que Deus deu, nós vamos entrar pelo cano”, disse Krenak.O escritor lamentou que os acordos relacionados à proteção do meio ambiente "estejam todos derretendo”, e criticou a decisão do Brasil e a ONU de fazer a próxima COP em uma cidade amazônica."Eu acho que a COP30 vai ser um ônus. Ela vai exigir muito investimento, vai gastar muita coisa para promover uma conferência que podia acontecer online. Não precisava ser na Amazônia”, alegou. "Como é que vai você dizer que uma conferência vai ser boa se o legado imediato que ela deixa é a perda da qualidade de vida dos habitantes e da liberdade desses habitantes de se organizarem?”, avaliou, antes de afirmar que, com a ausência dos Estados Unidos na mesa de negociações, a conferência "vai ser um grande evento de empresários". "Corporações e empresários vão ganhar muito com a COP30, e populações locais vão perder tudo”, comentou.Cogitar 'outros mundos'Na sua palestra, Krenak incitou os presentes a "cogitarem outros mundos, além dessa experiência quase terminal que nós passamos a experimentar no século 21". Segundo ele, “estamos provocando o colapso do mundo que nós habitamos, o seu empobrecimento, e não estamos sendo capazes de cogitar outros”.Nestes outros mundos, que o escritor reporta da floresta, o modo de vida e os hábitos de consumo dos centros urbanos não são mais o foco. "Nós somos a presença mais efêmera da Terra, e estamos causando um dano irreparável a outras formas de vida, como se nós tivéssemos a Terra à nossa disposição”, constatou.Para atender à cada vez mais consumo e ocupação de espaços “vazios” do planeta, a humanidade passou a “comer a Terra”, disse Krenak, parafraseando seu colega yanomami Davi Kopenawa."Se nós olharmos para o desaparecimento de rios, de florestas, nós vamos ver que a escala é suficientemente grande para incomodar e nos por diante da pergunta de quanto nós ainda podemos comer da Terra”, insistiu.'Florestania' e 'floricidade'O filósofo brasileiro, nascido em Minas Gerais e eleito imortal em 2023, trouxe ao público seus conceitos de "florestania" (da junção de “floresta” com "cidadania") e "floricidade" ("floresta" e “cidade”). Em plena capital francesa, erguida sobre pedras e concreto e que hoje briga para devolver os espaços verdes aos seus moradores, as palavras de Krenak inspiram."Na maioria das cidades, jazem os rios debaixo das calçadas e estruturas que vão erigindo essa paisagem tão atraente que são as cidades. Como pensar uma floricidade? Como pensar num lugar onde um rio e uma floresta possam conviver com essa nossa disposição para nos socializarmos e reunirmos em espaços tão acolhedores e seguros que são as cidades?”, indagou.

Notícia no Seu Tempo
Oposição reúne votos para abrir CPI do INSS; Justiça quebra sigilos

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later May 1, 2025 9:32


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (01/05/2025): Com adesão de 185 deputados, a oposição protocolou pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara para apurar o caso de deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas. A decisão de instalar a “CPI das Fraudes do INSS”, que ampliaria o cerco político ao Planalto, cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). No cargo desde 1.º de fevereiro, Motta ainda não autorizou abertura de CPIs. A PF pediu e a Justiça Federal decretou quebra do sigilo das comunicações pessoais e corporativas de Alessandro Stefanutto – ex-presidente do INSS, demitido após a descoberta das fraudes – e de seis ex-integrantes do alto escalão da autarquia. O Ministério Público Federal apoiou a medida. E mais: Política: Repasses para sindicato dirigido por irmão de Lula crescem 564% Metrópole: Um ano após inundação no RS, a mesma cidade em outro lugar, mais alto Economia: PIB dos EUA cai 0,3%, eleva medo de recessão e Trump culpa Biden Internacional: STF autoriza e PF prende opositor de Erdogan com cidadania brasileira Caderno 2: Miriam Leitão é eleita para a Academia Brasileira de Letras See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
JN: PF afirma que ‘Careca do INSS' era o principal operador de esquema de fraudes; guerra comercial de Trump provoca danos nas economias dos EUA e da China

Resumão Diário

Play Episode Listen Later May 1, 2025 5:30


Uma figura central na investigação dos descontos nas aposentadorias: a Polícia Federal afirmou que o careca do INSS, Antonio Carlos Camilo Antunes, era o principal operador. De 2019 até março do ano passado, foram desviados R$ 4 bilhões. A taxa de desemprego caiu ao menor nível desde 2012. Carretas e caminhões levam quatro dias para completar um trajeto de doze horas por causa da cheia do Rio Amazonas. A guerra comercial do governo Trump provoca danos nas economias dos Estados Unidos e da China. A correspondente Ilze Scamparini mostrou o trabalho do costureiro das vestes do próximo Papa. A jornalista Miriam Leitão foi eleita para a Academia Brasileira de Letras.

Jones Manoel
STF, Congresso e governo: penas menores para o golpe | Haddad: ode ao neoliberalismo | 29.4

Jones Manoel

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 240:46


O Manhã Brasil desta terça (29), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) saiu o acordão entre governo, STF e Congresso para aliviar a pena dos condenados pelo golpe do 8 de janeiro. Uma vez aprovado, eles serão libertados -os “peixes pequenos”. Há uma versão de que haveria aumento das penas para os líderes, mas ela não é confirmada e nem possível, pois não se pode retroagir em penas que agravem a situação de réus; 2) Haddad e Galípolo foram ao “Safra Day” do Banco Safra e fizeram uma ode ao neoliberalismo radical; 3) Hugo Motta anunciou que a reforma do IR ficará para o segundo semestre e já coloca dúvidas se a isenção para que ganha até R$ 5 mil será aprovada ainda este ano Pessoas convidadas:Lenio Streck, advogado, jurista e professor. Doutor e Pós-Doutor em Direito. Membro catedrático da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Professor titular da Unisinos e Unesa e visitante em universidades estrangeiras. Matheus Leal, historiador e professor de História, estudante de Jornalismo, dirigente do PCBR no Pará e criador de conteúdo de esquerda radical no perfil @historiacanhota.

Câmara Rio Entrevista
Pedro Rajão: Criador do Leão Etíope e do Projeto Negro Muro

Câmara Rio Entrevista

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 17:09


Nesta edição do Câmara Rio Entrevista, conheça Pedro Rajão, produtor cultural, cineasta, pesquisador de música africana e DJ que revolucionou a Zona Norte do Rio.Há mais de 10 anos, ele criou o Leão Etíope do Méier, movimento que colocou a Praça Agripino Grieco no mapa cultural do subúrbio carioca, reunindo milhares em shows e eventos.Nascido no Méier, Rajão também é cocriador do Projeto Negro Muro, ao lado do muralista Fernando Cazé. Desde 2018, eles mapeiam a memória negra com arte urbana, retratando figuras históricas em muros públicos e espaços como o Museu da Imagem e Som, o Theatro Municipal e a Academia Brasileira de Letras, onde um mural de 150 metros homenageia Machado de Assis. Ouça e descubra essa história inspiradora!

Podcasts FolhaPE
Saúde vocal: você cuida da sua voz?

Podcasts FolhaPE

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 11:51


Os cuidados com a saúde vocal ainda são negligenciados por grande parte da população. E é justamente esse o alerta proposto pela Semana daVoz, promovida pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz e pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. A necessidade dos cuidados com a saúde vocal são  um alerta do otorrinolaringologista e membrodiretor da Academia Brasileira de Laringologia e Voz, Mateus Aires. Ele conversou com Neneo de Carvalho, âncora da Rádio Folha 96,7FM.

Bem Estar
A doença que engana até nos sintomas. Conheça o Parkinson

Bem Estar

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 25:52


Os casos de Parkinson aumentam a cada ano no Brasil. Hoje, mais de 530 mil pessoas vivem com a doença no nosso país. O Parkinson é uma doença cerebral, crônica e progressiva que causa rigidez nas articulações. E, olha, estamos falando de uma doença que ainda não tem cura, mas que temos visto muitos avanços nos tremendos. É uma esperança. Nesta semana de conscientização sobre a doença de Parkinson, o podcast do Bem-Estar traz o assunto para você saber mais e conhecer os novos tratamentos e quebrar alguns mitos. Quando a gente fala em Parkinson, a primeira coisa que a gente pensa é em tremores, mas nem sempre é o primeiro sintoma!!! É o que vai revelar, o doutor Pedro Renato de Paula Brandão neurologista e vice-coordenador do Departamento Científico de Transtornos do Movimento, da Academia Brasileira de Neurologia.

RW notícias - fique sempre bem informado
Ex-presidente da ABL Marcos Vilaça morre no Recife aos 85 anos

RW notícias - fique sempre bem informado

Play Episode Listen Later Mar 29, 2025 2:59


O escritor, advogado e jornalista Marcos Vilaça morreu neste sábado, no Recife, aos 85 anos. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, conforme divulgou a Academia Brasileira de Letras. O pernambucano presidiu a instituição por 4 anos e atualmente ocupava a cadeira de número 26.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.

Papo Zen
Psicologia, Psicanálise e Terapias Integrativas: Diferenças, Formação e Campos de Atuação

Papo Zen

Play Episode Listen Later Mar 29, 2025 14:39


Neste episódio do Podcast Diálogos do Inconsciente, recebemos Spencer Júnior, Pós-Doutor em Ciências da Saúde, Doutor em Neuropsiquiatria, Mestre em Psicologia Clínica e candidato à Cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras. Ele nos esclarece as diferenças entre Psicologia, Psicanálise e Terapias Integrativas, explica as distinções entre Terapia e Psicoterapia e detalha a formação e os campos de atuação de cada profissional. Uma conversa essencial para quem deseja entender melhor o universo da saúde mental. Ouça agora!

Rádio Gazeta Online - Podcasts
Boletim Rádio Gazeta Online - 2ª edição (28 de março de 2025)

Rádio Gazeta Online - Podcasts

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 4:13


Na segunda edição deste boletim você confere:Desemprego sobe seis vírgula oito porcento no trimestre terminado em fevereiro; Pagamento do PIS/Pasep começa a ser feito hoje; Heloísa Teixeira, escritora e imortal da Academia Brasileira de Letras, morre aos 85 anos. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Maria Clara Pinheiro, do curso de Jornalismo.Escute agora!

Rádio9deJulho
#pascomemação I Relíquias: Tesouros da Fé e História dos Santos

Rádio9deJulho

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 58:14


#pascomemação | Nos últimos meses, as redes sociais foram tomadas por fotos das passagens das relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus e de São Vicente de Paulo por São Paulo e por outros estados. Mas o que é uma relíquia? Qual o sentido delas? Devemos venerá-las?No sábado, 22, o diácono Dom André Alves dos Santos, OSB (@andresantos.osb), Presidente da Academia Brasileira de Hagiologia (@abrhagi), presentes no programa PASCOM EM AÇÃO para nos ajudar na temática: "Relíquias: Tesouros da Fé e História dos Santos".O que é uma relíquia? Quais os tipos? É possível ter relíquias em casa? Qual o sentido da veneração? Essas e outras questões serão respondidas nesse bate-papo muito especial.Acompanhe conosco!

Opinião
#253 | O APAGAMENTO DAS MULHERES NA HISTÓRIA

Opinião

Play Episode Listen Later Mar 19, 2025 25:30


Em edição especial dedicada ao mês das Mulheres, o Opinião discute o protagonismo feminino ao longo da história. Com apresentação de Rita Lisauskas, o programa busca entender por que as conquistas femininas foram historicamente apagadas ou minimizadas nos registros oficiais, apesar de terem sido fundamentais na ciência, nas artes e na cultura, e se essa realidade está se transformando nos dias atuais. Para comentar o tema, o Opinião recebe a biomédica e presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader, e a escritora e roteirista Angélica Kalil, autora dos livros “Amigas que se encontraram na história” e “Bertha Lutz e a Carta da ONU”.#TVCultura #Jornalismo #Opinião #Mulheres #ProtagonismoFeminino

Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

Espaço de Criação e Web Rádio Nós Na Fita
Programa Homenagem #97: Hipólito da Costa

Espaço de Criação e Web Rádio Nós Na Fita

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 12:08


O Programa Homenagem é produzido pela equipe da Web Rádio Nós Na Fita com a intenção de homenagear personalidades, que de forma positiva, deixaram seu nome na história da arte, cultura, esporte, ciências e outras áreas afins.Nesta semana, falamos sobre Hipólito da Costa, jornalista patrono da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras. Confira!

Opinião
#246 | A EVOLUÇÃO É UM FATO | 06/12/2024

Opinião

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 26:14


O programa #OpiniãoNaCultura, apresentado por Rita Lisauskas, aborda, junto a especialistas, o tema da evolução das espécies.A evolução das espécies é um fato científico, não uma opinião. Ela é um princípio fundamental da Ciência Moderna e é importante que se ressalte isso em tempos de negacionismo. Mas afinal é esse conceito? A evolução é responsável pela diversidade da vida em nosso planeta, permitiu a formação de espécies ao longo de bilhões de anos e é estudada por diversas áreas da Ciência, como a paleontologia, ecologia, genética e biologia molecular, que acumulam provas da sua veracidade: desde o registro fóssil, que mostra a progressão das formas de vida ao longo do tempo, até o DNA, que por meio de sequenciamentos genéticos revelam semelhanças entre seres distintos. Para chamar atenção sobre a importância desse tema, a Academia Brasileira de Ciências lançou o livro "A Evolução é Fato", que rebate teorias sem fundamentação científica. No Opinião dessa semana, receberemos o professor do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP Carlos Frederico Martins Menck, coordenador da pesquisa que originou o livro da ABC e também o biólogo e divulgador científico Paulo Nascimento, o Pirula, criador do Canal do Pirulla.Conversamos, também, com o biólogo e paleontólogo Luiz Eduardo Anelli, que faz um trabalho de divulgação científica voltado para crianças e adolescentes rodando o estado de SP com um projeto chamado Trilha dos Dinossauros.Assista à íntegra: #EvoluçãoDasEpécies #Ciência #Evolução #TVCultura

Fim de Tarde Eldorado
Ubiratan Brasil fala sobre a carreira de Cacá Diegues

Fim de Tarde Eldorado

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 7:58


Ubiratan Brasil fala sobre a carreira do cineasta que nos deixou aos 84 anos. Responsável por filmes como Bye bye Brasil, Xica da Silva, Tieta do Agreste e Deus é brasileiro, Diegues foi um dos nomes mais importantes da história do cinema brasileiro. Ele era um imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) e, ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman e Paulo Cesar Saraceni, foi um dos fundadores do movimento Cinema Novo.See omnystudio.com/listener for privacy information.

História Preta
Lima Barreto | 7. Academia de Letras

História Preta

Play Episode Listen Later Feb 10, 2025 32:22


Após deixar o cárcere psiquiátrico, Lima Barreto lança seu melhor livro e entra em conflito com membros da Academia Brasileira de Letras.APOIEEste episódio só foi possível graças a contribuição generosa de nossos apoiadores. Se você gosta do nosso trabalho, considere nos apoiar em apoia.se/historiapreta  ou orelo.cc/historiapretaChave Pix: historiapreta@gmail.comLOJAAcesse loja.historiapreta.com.br e vista nossa história.FICHA TÉCNICAPesquisa e roteiro: Thiago AndréApresentação: Thiago AndréRedes sociais e Gerência da comunidade: Carolina FerreiraIdentidade Visual: Raimundo BrittoNos siga nas redes sociais no twitter @historiapreta e no Instagram @historia_pretaBIBLIOGRAFIAFrancisco de Assis Barbosa. A vida de Lima Barreto, 1964.Lilia Moritz Schwarcz. Lima Barreto-triste visionário, 2017.Lima Barreto. Diário íntimo. 2021 APOIEEste episódio só foi possível graças a contribuição generosa de nossos apoiadores. Se você gosta do nosso trabalho, considere nos apoiar em apoia.se/historiapreta OU orelo.cc/historiapretaChave Pix: historiapreta@gmail.com

Programa Bem Viver
Ailton Krenak: países que foram 'privados dessa enxurrada capitalista' aprenderam algo sobre bem viver

Programa Bem Viver

Play Episode Listen Later Feb 10, 2025 60:07


Capitalismo e bem viver não andam juntos. Na verdade, nem se aproximam, explica o pensador Ailton Krenak, membro da Academia Brasileira de Letras, o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na instituição.Conceito cunhado por povos indígenas da região andina, na América Latina, Sumak Kawsay foi primeiramente traduzido ao espanhol como buen vivir, e posteriormente, chegou ao Brasil como bem viver. Segundo Krenak, "é uma troca entre o território, a paisagem, o lugar onde nós vivemos e o nosso corpo"."Bem viver não é estar vivo ou estar bem. É a reciprocidade do modo de vida dos humanos com a natureza, com o lugar onde nós vivemos", explica em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (10).O escritor afirma com desilusão que não vê no Brasil "experiências onde as práticas que instituem o bem viver são seguidas e respeitadas".Ficha técnica:10-02-25- PROGRAMA BEM VIVERVeículo – Rádio Brasil de FatoTempo: 01:00:07Apresentação: Lucas SalumRoteiro: Daniel LamirEdição e Produção: Douglas Matos e Daniel LamirTrabalhos técnicos: Lua Gatinoni, Adilson Oliveira e Andre ParocheCoordenação de Áudio e Vídeo: Monyse RavenaDireção de programas de Áudio: Camila SalmazioDireção Executiva: Nina FidelesApoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de FatoFoto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Podcast do PublishNews
357 - A construção do texto na literatura infantojuvenil - com Silvana Tavano e Socorro Acioli

Podcast do PublishNews

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 69:25


O Podcast do PublishNews desta semana retoma mais uma mesa da programação da Casa PN na Flip 2024 e que merece ser compartilhada. É o painel “A construção do texto na literatura infantojuvenil”, que contou com a participação bem-humorada das autoras Silvana Tavano e Socorro Acioli. Na ocasião, as autoras lançaram os livros “Os mil e um miaus” e “Tudo que existe é palavra”, ambos publicados pela Perabook. Entre risadas e confissões da infância, elas falaram sobre processos de escrita, sobre suas relações com a literatura infantojuvenil e compartilharam momentos inusitados. Antes da conversa iniciar, este episódio também quer prestar uma breve homenagem a autora Marina Colasanti, que faleceu no dia 28 de fevereiro. Referência incontornável quando o assunto é literatura infantojuvenil, Marina foi a Personalidade Literária da 66ª edição do Prêmio Jabuti e finalista do Prêmio Hans Christian Andersen 2024, a mais importante distinção da literatura infantil no mundo. Em 2023, ela venceu o Prêmio Machado de Assis, considerado um dos mais importantes prêmios literários do país, concedido pela Academia Brasileira de Letras a nomes que se destacam pelo conjunto da obra. Com mais de 70 obras publicadas por diferentes editoras direcionadas tanto ao público infantil quanto adulto, Marina é um dos grandes nomes da literatura brasileira dos séculos 20 e 21. Além de escritora, foi também jornalista, artista plástica e tradutora. Seus livros são objeto de inúmeras teses e trabalhos acadêmicos e foram publicados em diversos países. E com certeza, continuarão servindo de inspiração e mantendo viva sua memória. Este podcast é um oferecimento da MVB Brasil, empresa que traz soluções em tecnologia para o mercado do livro. Além da Metabooks, reconhecida plataforma de metadados, a MVB oferece para o mercado brasileiro o único serviço de EDI exclusivo para o negócio do livro. Com a Pubnet, o seu processo de pedidos ganha mais eficiência. https://brasil.mvb-online.com/home Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br e também com o apoio da CBL A Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br Este é um episódio 357 do Podcast do PublishNews do dia 27 de janeiro e gravado no dia 12 de outubro da Casa PN. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok. Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora: Silvana Tavano e Socorro Acioli com mediação de Mediação: Talita Facchini.

Gama Revista
Bruno Gualano: "O mundo fitness é individualizante e egoísta"

Gama Revista

Play Episode Listen Later Jan 12, 2025 32:56


O que o neoliberalismo tem a ver com o jeito com que malhamos? Para o Bruno Gualano, professor do Centro de Medicina do Estilo de Vida da Faculdade de Medicina da USP, tudo a ver. "Os discursos do mundo fitness são individualizantes, egoístas, focados exclusivamente no eu, na pessoa, que se tem vontade, alcança o objetivo. Se tem disciplina, se tem foco, força e fé, que é um dos lemas mais comuns que a gente ouve por aí, ela consegue prosperar. Eu brinco que o foco, força e fé é a teologia da prosperidade aplicada ao corpo humano", afirma o pesquisador, que é o convidado da edição sobre vaidade no Podcast da Semana. Membro da Academia Brasileira de Ciências, ele diz que essas noções criadas sobre saúde e bem-estar são enganosas e, na verdade, prejudiciais ao corpo e à mente. "As cirurgias cosméticas, o uso de esteroides anabolizantes, chip da beleza, lift de bumbum, é tanta bobagem que a gente vê por aí em busca da estética e não tem nada de saúde nisso, não tem nada de saúde física e nem saúde mental", afirma. Segundo ele, é importante que o corpo ideal seja inalcançável para que continuemos consumindo sempre os produtos desse mercado. "O mundo fitness muda o sabor dos corpos ideais. Já tivemos a magreza extrema como modelo a ser perseguido. Agora temos corpos definidos, anabolizados, hipertrofiados, tanto para homens quanto para mulheres, uma coisa muito curiosa, um símbolo do sucesso. E aí os produtos também giram em torno desses corpos ideais", afirma. Na entrevista, Gualano, que é coordenador do Laboratório de Avaliação e Condicionamento em Reumatologia (HCFMUSP), fala ainda a respeito dos remédios usados para combater a obesidade e sobre como influenciadores fitness são inimigos da saúde pública. Ele defende que uma rotina de exercício físicos seja estimulada por políticas públicas e diz que práticas de atividades mais moderadas são muito válidas. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira
Academia Brasileira de Letras

Um Passeio pela História | Com Milton Teixeira

Play Episode Listen Later Dec 17, 2024 5:18


Na coluna desta segunda-feira (16), o professor Milton Teixeira fala conta a história da fundação da Academia Brasileira de Letras.

Câmara Rio Entrevista
Carlinhos de Jesus: O ícone da dança Brasileira

Câmara Rio Entrevista

Play Episode Listen Later Dec 16, 2024 19:15


Conheça a trajetória de Carlinhos de Jesus, referência nacional em dança de salão, coreógrafo e diretor premiado. Nascido em Marechal Hermes, Carlinhos emocionou o público no Carnaval com apresentações icônicas e é membro da Academia Brasileira de Cultura. Fundador de sua própria casa de dança e homenageado em documentários, ele se tornou sinônimo de arte e expressão brasileira.

Resumão Diário
JN: Lula fará novo procedimento para evitar sangramentos; presença de facções criminosas aumenta na Amazônia Legal

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Dec 12, 2024 5:29


O presidente Lula vai passar por um novo procedimento na cabeça para evitar o risco de novos sangramentos. Os médicos afirmaram que a intervenção já estava prevista e disseram que Lula está lúcido e conversando. Aumentou a presença de facções criminosas em cidades da Amazônia Legal. A Polícia Federal indiciou mais 3 militares no inquérito que investiga o plano de golpe de Estado. Caminhoneiros enfrentaram bloqueio de estradas no Paraná por causa da chuva. O Copom elevou os juros em 1 ponto percentual e prevê mais dois aumentos nas próximas reuniões. O Botafogo perdeu para o Pachuca do México e está fora do Intercontinental de Clubes. O escritor e diplomata Edgard Telles Ribeiro é o novo imortal da Academia Brasileira de Letras.

Podcast do PublishNews
348 - Livros sobre livros

Podcast do PublishNews

Play Episode Listen Later Nov 25, 2024 57:18


No episódio do Podcast do PublishNews desta semana vamos falar de Livros sobre Livros. E conversamos com 3 autores de livros que tratam da construção desta bibliografia para nosso mercado. Ana Elisa Ribeiro, (Doutoranda em Estudos Lingüísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais, graduada em Letras pela mesma universidade. Atua como professora universitária e escritora), e lançou  Para ler e revisar textos (Parábola Editorial, 224 pp, R$ 59), é um estudo abrangente sobre a prática da revisão de textos em contextos variados, como os domínios editorial, acadêmico e publicitário  Cecilia Arbolave, Jornalista argentina formada na Universidad Austral (Buenos Aires) e pós-graduada pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário (São Paulo) É produtora gráfica e sócia na editora Lote 42, cofundadora dos espaços Banca Tatuí e Sala Tatuí. É autora de O livro de fazer livros: produção gráfica para edições independentes (Lote 42, 2024),O vasto mundo da produção gráfica é escancarado e esmiuçado por Cecilia Arbolave nesta obra, que abrange desde métodos industriais até técnicas artesanais de impressão Leonardo Neto é jornalista, graduado pela Universidade Federal de Goiás e pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Profissional da comunicação com mais de 20 anos de experiência em assessoria de imprensa e no jornalismo diário. E lançou "O que pensa o mercado editorial brasileiro?" é uma coletânea de entrevistas, que oferece um panorama profundo das visões e experiências de profissionais que dão forma ao universo editorial no Brasil.  Este podcast é um oferecimento da MVB Brasil, empresa que traz soluções em tecnologia para o mercado do livro. Além da Metabooks, reconhecida plataforma de metadados, a MVB oferece para o mercado brasileiro o único serviço de EDI exclusivo para o negócio do livro. Com a Pubnet, o seu processo de pedidos ganha mais eficiência. https://brasil.mvb-online.com/home    Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br e também com o apoio da CBLA Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a eAgência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br Este é um episódio 348 do Podcast do PublishNews do dia 25 de novembro de 2024 e gravado no dia 11. Eu sou Fabio Uehara e este episodio conta com a participação de Guilherme Sobota. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok . Todos os dias com novos conteúdos para você. E agora vamos ouvir Ana Elisa Ribeiro, Cecilia Arbolave e Leonardo Neto  Em busca do texto perfeito - Ana Elisa Ribeiro (Parábola Editorial) https://www.parabolaeditorial.com.br/em-busca-do-texto-perfeitoO livro de fazer livros: produção gráfica para edições independentes -  Cecilia Arbolave - (Lote 42) https://lote42.com.br/project/o-livro-de-fazer-livros/O que pensa o mercado editorial brasileiro? Entrevistas do Nespe com profissionais do livro Autor: Leonardo Neto - Organizador:Marcos Filho (Editora Modelo) https://editoramodelo.com.br/o-que-pensa-o-mercado-editorial-brasileiro/

Naruhodo
Naruhodo Entrevista #31: Lia Rita Bittencourt

Naruhodo

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 82:08


Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez da Médica, Mestra e Doutora em Pneumologia, Vice-Reitora da UNIFESP, Lia Rita Bittencourt.Só vem!> OUÇA (82min 09s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Lia Rita Azeredo Bittencourt possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (1987), concluiu residência em Clínica Médica pelo Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes -UFES (1988) e residência em Pneumologia pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - HSPE (1991).Obteve título de especialista em Pneumologia pela Associação Médica Brasileira - AMB (1992), de Mestre em Medicina (Pneumologia) pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp (1995), de Doutor em Medicina (Pneumologia) pela Unifesp (1999) e de área e atuação em Medicina do Sono pela AMB (2012). Foi Chefe da Disciplina de Medicina e Biologia do Sono da Unifesp (2008-2012 e 2017-2018).Foi Vice - Chefe do Departamento de Psicobiologia da Unifesp (2014 - 2015). Fundadora e responsável pela Liga Acadêmica do Sono da Unifesp (2008 - 2018). Foi coordenadora Médica do Instituto do Sono da Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa - AFIP (1992-2018). Foi coordenadora do Curso de Capacitação em Medicina do Sono do Instituto do Sono/AFIP (2003 - 2018). Foi Presidente da Associação Brasileira do Sono (2007-2009) e Presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono (2013-2015). Foi membro da Comissão de Prova de Título na Área de Atuação em Medicina do Sono da AMB representando a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (2013 - 2017).É orientadora no Curso de Pós-Graduação em Psicobiologia desde 2002 e no Curso de Pós- Graduação em Pneumologia desde 2010 da Unifesp. Atualmente é professora Titular e Livre-docente da Disciplina de Medicina e Biologia do Sono do Departamento de Psicobiologia da Unifesp. Está no cargo de Vice-Reitora da Unifesp (2023-2027).Foi representante Titular dos Professores Associados no Conselho de Graduação da Unifesp (2017 - 2019). Foi Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (2018 - 2023). Foi representante Titular dos Professores Associados do Conselho do Campus São Paulo da Unifesp (2020-2022), representante Suplente dos Professores Associados do Conselho da Congregação da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (2019-2021). É bolsista Produtividade Pesquisa 1 B e parecerista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; e em 2024, pelo Chamada CNPq/Decit/SECTICS/MS n 32/2024, faz parte do Comitê Julgador para selecionar projetos de pesquisas pré-clínicas e clínicas estratégicas para o SUS. É também pesquisadora e parecerista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.Foi editora da revista Entreteses, editora-associada do periódico Sleep Breathing, Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, British Journal of Sports Medicine e do Boletim da Associação Brasileira do Sono, parecerista dos periódicos Sleep, Sleep Medicine, Journal of Clinical Sleep Medicine, Plos One, Cephalalgia, British Joutnal of Sports Medicine,Sleep Science, Journal of Clinical Monitoring and Computing (JCMC),Anais da Academia Brasileira de Ciências, Brazilian Journal of Medical and Biological Research, International Journal of Endocrinology, Journal of Epidemiology and Community Health, Nature and Science of Sleep, Revista Brasileira de Psiquiatria, Revista de Psiquiatria Clínica, Brazilian Journal of Otorhinolaryngology e Jornal Brasileiro de Pneumologia.Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Pneumologia e Medicina do Sono, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, prognóstico e tratamento dos distúrbios respiratórios relacionados ao sono.Lattes: http://lattes.cnpq.br/6882391059348792*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo

A Música do Dia
A escritora Rachel de Queiroz se tornou a primeira mulher da Academia Brasileira de Letras em 4 de novembro de 1977

A Música do Dia

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024


Sala de Edição
#123 | O Sequestro do Voo 375 (Entrevista com Lucas Gonzaga e Gustavo Vasconcelos)

Sala de Edição

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 64:48


Conversamos com Lucas Gonzaga e Gustavo Vasconcelos sobre a montagem de O Sequestro do Voo 375, vencedora do Prêmio Grande Otelo 2024 da Academia Brasileira de Cinema. Apresentação:Rafa Costa: instagram.com/rafacostaeditorCarolina Alcantara: instagram.com/carolina_alcantaraConvidados:Lucas Gonzaga: @lucasdgonzagaGustavo Vasconcelos: @gust.vasconcelosArtes:Daniel Brito: instagram.com/dbritoEdição:Rodrigo Rocha: instagram.com/editorfcxbrSala VIPhttps://apoia.se/saladeedicaoSeja você também um apoiador do Sala VIP, ganhe benefícios exclusivos e faça parte do nosso grupo do Telegram!Canal do Telegramhttps://t.me/saladeedicaoSiga o canal do Sala de Edição e fique por dentro das promoções, descontos dos patrocinadores, pesquisas e novidades sobre o podcast.Canais:www.saladeedicao.com.brinstagram.com/saladeedicaoyoutube.com/@saladeedicaoTelegram: t.me/saladeedicao

da ideia à luz
Criação Ep#164 - 17/09/2024 - Malonna e a criação do visagismo para a ópera "O Contractador de Diamantes"

da ideia à luz

Play Episode Listen Later Oct 30, 2024 165:12


Malonna é drag. Formou-se em Design de Moda pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também cursou graduação em Artes Visuais e Extensão em Estilismo e Modelagem do Vestuário. Trabalhou com arte-educação de 2005 a 2008. Posteriormente, passou a se dedicar exclusivamente à arte drag e a caracterização. Em 2013, mudou-se para São Paulo e fundou o ateliê “Oficina da Malonna”, onde também se dedica ao estudo experimental, confecção e customização de perucas para uso artístico, além de ministrar aulas. Suas perucas vestiram nomes como Manu Gavassi, Gloria Groove, Marina Sena, Duda Beat, Jão e outros artistas da nova geração da MPB. Na moda, colaborou com diversos fotógrafos e revistas como Vogue, Glamour, entre outras. Nas Artes Cênicas e Audiovisual, já forneceu serviços de perucaria para grandes teatros, festivais e canais de streaming e produtoras de cinema - entre tantas, Festival Amazonas de Ópera, Teatro Mayor (Bogotá), Theatro Municipal de São paulo, Netflix, HBO, Disney, TNT. Atua na área de figurino e maquiagem desde 2007. Seu primeiro trabalho de caracterização teatral foi em 2009, desde então desenvolve projetos de figurino, visagismo e perucaria para diversas iniciativas culturais em teatro, ópera, dança, televisão, streaming, cinema, publicidade, festivais e eventos. Em sua trajetória operística, Malonna explora sua influência drag e burlesca nos palcos. Destacam-se as montagens Bodas de Fígaro (Bogotá - Colombia), La Fanciulla del West (Theatro Municipal de São Paulo), Peter Grimes (Festival Amazonas de Ópera) e Cabaré Kit Kat Club (Theatro Santander - 033 Rooftop). Release do trabalho: A trama se passa em Minas Gerais, no século XVIII, especificamente no atual município de Diamantina, e tem como personagem central um contratador de diamantes – aristocrata que mantinha um contrato de permissão para exploração de ouro e diamantes na colônia – e seus movimentos de resistência ao controle e exploração da Coroa portuguesa, vislumbrando a emancipação da colônia. A montagem teve sua estreia em Manaus em 2023, com direção cênica de William Pereira a partir de uma partitura recentemente editada e revisada pela Academia Brasileira de Música e pelo maestro Roberto Duarte. O Contractador de Diamantes se consagra como uma ópera modernista de sonoridade lírica italiana com alguns traços da música tradicional brasileira. Ficha Técnica: Alessandro Sangiorgi, direção musical Érica Hindrikson, regência do Coro Lírico Municipal William Pereira, direção cênica Giorgia Massetani, cenografia Caetano Vilela, iluminação Olintho Malaquias, figurino Ângelo Madureira, coreografia Malonna, visagismo Ligiana Costa, dramaturgismo e versão em português Ana Vanessa, assistente de direção cênica e direção de palco Licio Bruno, Felisberto Caldeira Brant Rosana Lamosa, Cotinha Caldeira Giovanni Tristacci, Luiz Camacho Douglas Hahn, Magistrado Mar Oliveira, Mestre Vicente Lidia Schäffer, Dona Branca Caldeira Andrey Mira, Taverneiro Daniel Lee, Capitão Simão da Cunha Sandro Bodilon, Chefe dos Mineradores David Marcondes, Padre Cambraia Rafael Thomas, Escrivão Sampaio Sérgio Sagica e Sebastião Teixeira, Capitães da Congada Elayne Caser, Moça 1 Ludmila de Carvalho, Moça 2 Mônica Martins, Moça 3 Keila de Moraes, Moça 4 Heloisa Junqueira, Moça 5 Laryssa Alvarazi, Moça 6 Alexandre Bialecki, Filho do Taverneiro Flávio Karpinscki, Intendente Elenco de apoio: Cristiano Belarmino, Flávio Karpinscki, Negoh Piauí, Reginaldo Costa, Victor Marinho eWashington Lins

Pânico
Regina Carnovale Nunes e Dra. Raquel Gallinati

Pânico

Play Episode Listen Later Oct 29, 2024 123:14


A convidada do programa Pânico dessa terça-feira (29) é Regina Carnovale Nunes. Regina Carnovale Nunes é casada há 27 anos com o atual prefeito Ricardo Nunes. Possui formação em Turismo e MBA em Gestão Ambiental. Além disso, em sua carreira, Regina foi empresária do setor da beleza. Antes de se tornar figura pública, a primeira dama atuava como diretora de um espaço de beleza em São Paulo. Com a posse de Nunes, ela se tornou a primeira-dama da maior metrópole do Brasil e passou a atuar nas causas sociais. Sua agenda inclui reuniões, entrevistas, congressos e eventos nacionais e internacionais. Regina defende com afinco a causa animal, fazendo muitos resgates pela cidade de São Paulo. Ela defende também a causa feminina. Recentemente, Regina esteve em uma cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo, onde premiou mulheres que representam a força feminina na luta por melhorias nas políticas públicas voltadas para mulheres. Além disso, Regina é madrinha da Casa da Mulher Paulistana, que acolhe vítimas de violência doméstica. Em outras causas sociais, a atual primeira-dama paulistana participa de atos de solidariedade, como entrega de doações. Ela esteve presente na distribuição de materiais escolares e outros benefícios para a população mais carente. Regina recebeu diversas premiações como o prêmio Tarsila do Amaral pelo CEMEC Mulher, premiação dada em reconhecimento a pessoas que fazem a diferença na sociedade, e o prêmio Princesa Isabel, pela Academia Brasileira de Ciências e Letras e Artes de São Paulo, por sua incrível atuação em causas sociais. Recebeu também a homenagem 'Mulheres Que Ecoam suas Vozes' pela GCSM por fazer trabalho voluntário da causa animal, na tragédia do Rio Grande do Sul. Como comentarista, o programa traz a Dra. Raquel Gallinati, delegada de polícia e comentarista de segurança pública.

Boletim Folha
Lula defende multilateralismo do Brics, sem rompimento com outros países

Boletim Folha

Play Episode Listen Later Oct 24, 2024 4:55


Maioria das crianças e adolescentes acessa redes sociais várias vezes ao dia. E morre Antonio Cicero, poeta e letrista membro da Academia Brasileira de LetrasSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Cinem(ação)
#572: A relação e a seleção do Brasil no Oscar

Podcast Cinem(ação)

Play Episode Listen Later Sep 27, 2024 93:35


O sonho de ver um filme brasileiro levando um Oscar da Academia ainda é um sonho vivo, que gera grande expectativa. Todo ano, a comunidade cinéfila e os fãs se agitam para discutir os pré-selecionados pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais e, posteriormente, repercutem o escolhido para disputar uma vaga na categoria de Filme Estrangeiro no Oscar. Este ano não foi diferente.Após uma boa performance dos filmes nacionais em festivais estrangeiros, um deles chamou mais a atenção e foi aplaudido por quase 10 minutos no Festival de Cannes, em 2024: Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello. A recepção calorosa colocou o filme no centro das atenções, e ele logo foi apontado como o provável escolhido para buscar uma vaga no Oscar 2025.Agora já oficializado como nosso candidato, Rafael Arinelli recebe Raissa Ferreira (Feito por Elas), Mariane Morisawa e Thiago Beranger (Cinema com Crítica) para discutir como Ainda Estou Aqui chega nessa corrida pela tão sonhada estatueta. Mas não é só isso. Eles também comentam sobre os outros cinco pré-selecionados, analisam o que fez o filme de Walter Salles se destacar entre os demais candidatos e debatem a relação do Brasil com o Oscar, além de discutir por que a premiação pode ser importante para uma retomada do cinema brasileiro.Coloque seu fone, ensaie seu discurso de vencedor do Oscar e venha ouvir este episódio.• 04m36: Pauta Principal• 1h10m34: Plano Detalhe• 1h40m55: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Feed: https://bit.ly/cinemacaofeed• Apple Podcast: https://bit.ly/itunes-cinemacao• Android: https://bit.ly/android-cinemacao• Deezer: https://bit.ly/deezer-cinemacao• Spotify: https://bit.ly/spotify-cinemacao• Amazon Music: https://bit.ly/amazoncinemacaoAgradecimentos aos patrões e padrinhos: • André Marinho• Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Lima• Eloi Xavier• Gabriela Pastori• Guilherme S. Arinelli• Gustavo Reinecken• Katia Barga• Thiago Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• Facebook: https://bit.ly/facebookcinemacao• BlueSky: https://bit.ly/bskycinemacao• Instagram: https://bit.ly/instagramcinemacao• Tiktok: https://bit.ly/tiktokcinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de apenas R$5,00, você terá acesso a vantagens incríveis. E o melhor de tudo: após 1 ano de contribuição, recebe um presente exclusivo como agradecimento! Não perca mais tempo, acesse agora a página de Contribuição, escolha o plano que mais se adequa ao seu estilo e torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Raissa): Filme: Levante• (Raissa): Filme: Sem Coração• (Raissa): Documentário: Carmen Miranda: Bananas Is My Business• (Thiago): Livro: Enterre seus mortos• (Thiago): Livro: Barba ensopada de sangue• (Thiago): Musical: Torto Arado• (Mariane): Série: Pachinko• (Mariane): Série: Reservation Dogs• (Mariane): Série: ​​Alguém em Algum Lugar• (Rafa): Série: Cidade de DeusEdição: ISSOaí

Resumão Diário
JN: Justiça de Pernambuco decreta prisão do cantor Gusttavo Lima e manda soltar Deolane Bezerra e outros investigados em operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Sep 24, 2024 5:26


A Justiça de Pernambuco decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima nas investigações sobre sites de apostas esportivas e jogos de azar. Ele é suspeito de usar um avião pra ajudar pessoas foragidas. Na ofensiva militar mais letal em 18 anos contra o Hezbollah, o Exército de Israel deixou quase 500 mortos no Líbano. Um aviso da agência europeia de observação do planeta: os incêndios fizeram Amazonas e Mato Grosso do Sul baterem recordes de emissão de gases que agravam o efeito estufa. Na estiagem no Espírito Santo, a água das torneiras ficou salgada por causa do avanço do mar sobre rios. Pesquisadores usam drones para tentar proteger primatas da ameaça de extinção. A Academia Brasileira de Cinema escolheu "Ainda Estou Aqui" pra disputar uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional.

Loucos por Biografias
Biografia de: ASSIS CHATEAUBRIAND - O 1º Magnata das Comunicações no Brasil e Criador do MASP!

Loucos por Biografias

Play Episode Listen Later Sep 2, 2024 25:30


ASSIS CHATEAUBRIAND também conhecido como CHATÔ. De menino tímido, gago e analfabeto na Paraíba, Chateaubriand se tornou um dos empresários e jornalista mais influentes do Brasil nas décadas de 40 e 50, um magnata das comunicações. Foi também advogado, professor, politico, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras. Chateaubriand era dono do maior conglomerado de mídia da América Latina os Diários Associados, que em seu auge tinha mais de 100 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de TV, uma agência de notícias, a revista semanal “O Cruzeiro”, a mensal “A Cigarra” e foi também quem iniciou a publicação das revista em quadrinhos no Brasil. Mais um brasileiro que vale a pena conhecermos a história! Essa é a nossa história de hoje. Se você gostou deixe seu like, faça seu comentário, compartilhe essa biografia com outras pessoas. Vamos incentivar a cultura em nosso pais. Até a próxima história! (Tania Barros) Apoie esse Canal com R$5,00 mensais - https://www.catarse.me/loucosporbiografias Contato: e-mail - taniabarros339@gmail.com --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/support

O Assunto
Influenciadores na eleição e populismo digital

O Assunto

Play Episode Listen Later Aug 28, 2024 33:18


O Brasil é, hoje, o segundo país com mais influenciadores no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com um levantamento da consultoria Nielsen, são cerca de 13 milhões de pessoas com perfis dedicados a isso nas redes sociais e que somam pelo menos mil seguidores cada. Do outro lado das telinhas, 38% dos brasileiros são consumidores de vídeos feitos por influenciadores; entre jovens de 16 a 24 anos, esse número salta para 64%. Assim, turbinados por dinheiro e por popularidade, muitos desses profissionais estão trabalhando para influenciar, também, as eleições – seja em candidaturas próprias, seja em discursos e conteúdos produzidos cuidadosamente para viralizar. Neste episódio, a especialista em direito eleitoral Amanda Cunha, coordenadora de comunicação da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político e apresentadora do podcast A Eleitorialista, explica o que a Justiça Eleitoral veta em relação ao conteúdo de influenciadores. Natuza Nery entrevista também Arthur Ituassu, professor de comunicação política da Puc-Rio e pesquisador associado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital, sobre a crescente relevância das redes sociais sobre as eleições e a democracia brasileiras.

15 Minutos - Gazeta do Povo
Venezuela: fraude eleitoral oficializada

15 Minutos - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Aug 23, 2024 18:49


*) O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela ratificou na semana que passou a vitória de Nicolás Maduro na “eleição” de julho. Esse Tribunal, como outras instituições venezuelanas, está aparelhado pelo chavismo. Ou seja, é preciso olhar com muita, mas muita desconfiança mesmo, para a divulgação. Nas últimas semanas, a corte vinha fazendo uma perícia nas atas de votação entregues pelo também chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que havia apontado vitória de Maduro no pleito. Entretanto, segundo relatos, o Tribunal Supremo não vinha permitindo que fiscais e especialistas dos partidos da oposição acompanhassem essa análise.Este episódio do podcast 15 Minutos volta a falar sobre a “eleição” de Maduro na Venezuela. O convidado é o advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira. Ele é ex-coordenador-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) e já atuou como observador internacional da Transparencia Electoral America Latina. 

O Antagonista
Barroso afirma que decisões do STF atrapalharam o combate à corrupção

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 2:58


Em palestra na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 30 de julho, Luís Roberto Barroso (foto) afirmou que decisões do STF —tribunal que preside— atrapalharam o combate à corrupção no Brasil.Barroso citou três decisões contrária à extinta Operação Lava Jato em que ele foi voto vencido no plenário do Supremo: o fim da prisão em segunda instância, a submissão do afastamento de Aécio Neves (PSDB) ao Senado e a anulação de sentenças por causa da ordem de fala de delatores.“O Supremo anulou o processo contra um dirigente de empresa estatal que tinha desviado alguns milhões porque as alegações finais foram apresentadas pelos réus colaboradores e pelos réus não colaboradores na mesma data, sem que isso tivesse trazido nenhum prejuízo.Também acho que atrapalhou o enfrentamento à corrupção”, declarou o presidente do STF, sem citar nominalmente o dirigente em questão —Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras.Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do  Meio-Dia em Brasília.  https://bit.ly/meiodiaoa  Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br  

O Antagonista
Cortes do Papo - Barroso cita 3 decisões do STF pela impunidade

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 10:31


O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que decisões da Corte atrapalharam o combate à corrupção no Brasil. Durante evento na Academia Brasileira de Letras, Barroso citou três decisões contrárias à extinta Operação Lava Jato em que ele foi voto vencido no plenário do Supremo.São elas: fim da prisão em segunda instância, a submissão do afastamento de Aécio Neves ao Senado e a anulação de sentenças por causa da ordem de fala de delatores.Felipe Moura Brasil, Carlos Graieb e Duda Teixeira comentam:Você também pode assistir ao Papo Antagonista na BM&C, nos  canais de TV 579 da Vivo, ou 563 da Claro, além do SKY+.  Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do  Papo Antagonista.  https://bit.ly/papoantagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Opinião
#224 DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NA LUTA CONTRA A DESINFORMAÇÃOCIENTÍFICA

Opinião

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 25:42


O Opinião desta semana aproveita o Dia Nacional da Ciência, que é comemorado em 08 de julho, para falar sobre a crescente onda de desinformação científica que tem se espalhado principalmente nas redes sociais nos últimos anos. São notícias falsas, enganosas ou imprecisas sobre questões científicas, frequentemente relacionadas à saúde, meio ambiente ou tecnologia. Sua divulgação impacta a capacidade das pessoas de tomarem decisões informadas, além de reduzir a confiança nas instituições científicas e governamentais. A Academia Brasileira de Ciências divulgou recentemente o relatório "Desafios e estratégias na luta contra a desinformação científica", que trouxe recomendações para tentar minimizar o problema. Para falar sobre o assunto, receberemos o professor da USP GLAUCIUS OLIVA, vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências para a regional São Paulo e um dos coordenadores da pesquisa e o biólogo e divulgador científico ATILA IAMARINO. Ouvimos também, de maneira remota, o apresentador, produtor e roteirista Ciência Suja, THEO RUPRECHT. Ele nos contou histórias em que a chamada pseudociência é vendida como pesquisa científica confiável e falou sobre as motivações que levam à produção desse conteúdo: geralmente dinheiro, política, fama e reconhecimento público.

#DNACAST
Por Que Você DEVERIA Fazer FACULDADE (CELSO NISKIER) | JOTA JOTA PODCAST #178

#DNACAST

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 82:22


INSCREVA-SE PARA A AULA GRATUITA EDUCAÇÃO MAIS FORTE: https://bit.ly/4c3M5AS ---------------------------------------------------------------- No Jota Jota Podcast de hoje, Joel Jota recebe Celso Niskier, uma das principais figuras na educação brasileira. No episódio 178, discutiremos temas cruciais como a importância da faculdade, o futuro da educação e o papel das instituições de ensino superior. Celso Niskier é diretor presidente da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior). Reitor da UniCarioca e membro efetivo da Academia Brasileira de Educação (ABE). Com uma trajetória dedicada à inovação educacional, ele tem sido uma voz ativa na modernização do ensino superior no Brasil. Niskier também é reconhecido por seu trabalho na educação digital e pela sua contribuição para a formação de novos profissionais através de projetos inovadores​ (ABMES)​​ (SEMERJ)​. Neste episódio, você vai entender por que fazer faculdade é uma decisão estratégica para o seu futuro, como as escolas estão se adaptando às novas realidades do mercado e quais são as perspectivas para a educação no Brasil nos próximos anos. Inscreva-se agora no canal para receber em primeira mão todos os episódios do Jota Jota Podcast. ---------------------------------------------------------------- GARANTA AGORA SEU INGRESSO PARA O A HORA H 2024: https://bit.ly/49xfhiw ----------------------------------------------------------------

SBS Portuguese - SBS em Português
Notícias da Austrália e do Mundo | 24 de junho

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jun 24, 2024 11:53


Armaguard, a última transportadora de dinheiro da Austrália, receberá aporte de 50 milhões de dólares para evitar a falência; Ministro da Enegia se junta aos Verdes e 'crossbenchers' para criticar plano nuclear da Coalizão; Governo federal adota todas as recomendações sobre investigação sobre Código de Conduta dos Supermercados, e Verdes querem lei para dividir as grandes redes; NSW tem segundo caso de gripe aviária em galinhas, mas ministro descarta escassez de ovos; A Academia Brasileira de Ciências sugere regulamentar redes sociais no Brasil; Em Portugal, o presidente Marcelo acredita que reforma da justiça reúne consenso dos portugueses.

Positivamente Podcast
Darwin matou Deus? | CIENTIFICAMENTE com Marcos Eberlin

Positivamente Podcast

Play Episode Listen Later Apr 30, 2024 58:06


Você já se perguntou se é possível conciliar ciência e fé em um mundo dominado por visões polarizadas? Neste episódio explosivo, o renomado Professor Marcos Eberlin, membro da Academia Brasileira de Ciências, mergulha fundo nesse debate provocativo! Com insights poderosos e uma perspectiva revolucionária, Eberlin desmonta os mitos que cercam a ciência e a religião, mostrando como as moléculas e o universo narram uma história muito diferente daquela pregada pelos céticos.

Debate da Super Manhã
1 Ano da coluna literária do jornal do commercio

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Apr 23, 2024 45:20


Debate da Super Manhã: Há um ano, no Dia Nacional do Livro Infantil, celebrado em 18 de abril, nascia um novo espaço de notícias e enfoques sobre literatura no Jornal do Commercio. A Coluna Literária, escrita e editada pelo jornalista Fábio Lucas, traz notícias e enfoques da literatura brasileira com bibliodiversidade. No debate desta terça-feira (23), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar do aniversário de um ano da coluna, publicada na edição dominical do Jornal do Commercio. Participam o imortal e presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Merval Pereira, o titular da Coluna Literária do Jornal do Commercio, presidente do Conselho Editorial da CEPE e imortal da Academia Pernambucana de Letras (APL), Fábio Lucas, e o escritor, jurista, imortal da Academia Pernambucana de Letras (APL) e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), José Paulo Cavalcanti.

Angu de Grilo
Elon Musk, Krenak na ABL, Gargalheiras #230

Angu de Grilo

Play Episode Listen Later Apr 9, 2024 114:16


Boa terça, angulers! Começamos o #230 com os ataques do dono do X, Elon Musk, ao Ministro Alexandre de Moraes. As promessas do bilionário de descumprir as determinações da Justiça Brasileira movimentou o final de semana e a extrema-direita. No segundo bloco, comentamos a posse do intelectual indígena Ailton Krenak na Academia Brasileira de Letras. No último bloco, nosso compilado de temas: atualização da “lista suja” do trabalho escravo no brasil, a falta de responsabilidade de tutores com seus animais domésticos, a morte e legado eternos de Ziraldo e a emoção da sangria do açude Gargalheiras, em Acari, Rio Grande de Norte. Sirva-se!

O Assunto
Ailton Krenak, primeiro indígena na ABL

O Assunto

Play Episode Listen Later Apr 8, 2024 33:17


Desde a sessão inaugural da Academia Brasileira de Letras, apresentada por Machado de Assis em 20 de julho de 1897, mais de 250 escritores, poetas e intelectuais já ocuparam as 40 cadeiras mais célebres da cultura brasileira. Entre tantos gênios que se tornaram imortais, nenhum indígena até a última sexta-feira. Em uma cerimônia histórica, Aílton Krenak assumiu a cadeira número 5 da ABL – que já foi ocupada por Oswaldo Cruz e Rachel de Queiróz. “É uma esperança de que a nossa sociedade esteja melhorando a percepção sobre sua própria diversidade”, diz o novo imortal. Como liderança indígena, ele foi um dos protagonistas da luta dos povos tradicionais por direitos na Assembleia Constituinte. Como poeta e filósofo, Krenak assina mais de uma dezena de obras que versam sobre a relação da humanidade com os elementos da natureza, com a ancestralidade perdida e com a necessidade de – como diz em um de seus livros – buscar formas de adiar o fim do mundo: “Compreender o organismo da Terra, com sua magnifica potência de vida, é pacificar nossa fúria por consumo”.

Loucos por Biografias
Biografia de: JOAQUIM NABUCO – Monarquista e Abolicionista Brasileiro – Um dos Fundadores da ABL.

Loucos por Biografias

Play Episode Listen Later Mar 29, 2024 11:30


Joaquim Nabuco era um monarquista e conciliava essa posição política com sua postura abolicionista. Atribuía à escravidão a responsabilidade por grande parte dos problemas enfrentados pela sociedade brasileira, defendendo, que a escravidão fosse abolida antes de qualquer mudança política. No entanto, a abolição da escravatura, não deveria ser feita de maneira abrupta, mas assentada numa consciência nacional. Ele dizia que “O verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade”. Joaquim Nabuco foi também advogado, politico, historiador, diplomata, jurista, jornalista orador e poeta e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Entre os imortais, manteve uma grande amizade com o escritor Machado de Assis. A ação política de Joaquim Nabuco pautou-se pela ética em favor das reformas, o que fez dele uma das maiores figuras do segundo reinado. Na data de seu nascimento, 19 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Historiador. Mais um brasileiro(a) que vale a pena conhecermos a história! Fontes: - Wikipédia - Brasil Escola - eBiografias Essa é a nossa história de hoje. Se você gostou deixe seu like, faça seu comentário, compartilhe essa biografia com outras pessoas. Vamos incentivar a cultura em nosso pais. Até a próxima história! (Tania Barros) Apoie esse Canal com R$5,00 mensais - https://www.catarse.me/loucosporbiografias Contato: e-mail - taniabarros339@gmail.com e-mail – loucosporbiografias@gmail.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/support

Loucos por Biografias
Biografia de: MARTINS PENA (1815-1848) – “O PAI DO TEATRO NO BRASIL”

Loucos por Biografias

Play Episode Listen Later Mar 15, 2024 8:30


MARTINS PENA - Foi o primeiro dramaturgo de destaque do nosso país, e um dos primeiros a retratar o processo de urbanização no século XIX. Sua vida foi totalmente dedicada ao teatro. Escreveu trinta peças, das quais vinte são comédias, o que o tornou fundador do gênero da comédia de costumes no Brasil. Foi considerado o Molière brasileiro, numa referência ao famoso autor francês. Com seu estilo bem-humorado e totalmente irônico, Martins era bastante afiado ao tratar de temas da sociedade e suas instituições Foi também diplomata e patrono da cadeira 29 na Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Artur Azevedo. Em sua obra ele se debruçou sobre a vida do Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX e explorou, o povo comum da roça. Alguns historiadores dizem que se a gente perdesse todos os arquivos históricos que temos do RJ da primeira metade do sec XIX e sobrassem apenas as peças teatrais escritas por Martins Pena nós teríamos conteúdo suficiente para entender como foi essa época da nossa história. Apesar de sua obra ser do período anterior ao Romantismo, é considerada teatro romântico. Mais um brasileiro que vale a pena conhecermos a história!Essa é a nossa história de hoje. Se você gostou deixe seu like, faça seu comentário, compartilhe essa biografia com outras pessoas. Vamos incentivar a cultura em nosso pais. Até a próxima história! (Tania Barros) Apoie esse Canal com R$5,00 mensais - https://www.catarse.me/loucosporbiografias Contato: e-mail - taniabarros339@gmail.com e-mail – loucosporbiografias@gmail.com REFERENCIAS: - Academia Brasileira de Letras- Ciência e Letras- Oceano de Letras- Brasil Escola- Literatura Geral (Prof. Beto Brito)- eBiografias- Ibamendes- Educação Uol- Só história- Só literartura- Wikipédia --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/support

História em Meia Hora
Monarquia Brasileira

História em Meia Hora

Play Episode Listen Later Jan 24, 2024 35:40


Além do Adriano Imperador, que fez sucesso na Itália, você sabe quais foram os outros imperadores do Brasil? Por mais de 60 anos, Dom Pedro I e Dom Pedro II foram os responsáveis por gerir a nossa nação, em um período definido por importantes marcos na história do Brasil.  Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre a Monarquia Brasileira. - Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora  - Compre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"! https://www.loja.literatour.com.br/produto/pre-venda-livro-historia-em-meia-hora-grandes-civilizacoesversao-capa-dura/ - Compre nossas camisas, moletons e muito mais coisas com temática História na Lolja! www.lolja.com.br/creators/historia-em-meia-hora/ - PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com   Apresentação: Prof. Vítor Soares. Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) - REFERÊNCIAS USADAS: - CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 27ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.   - CARVALHO, José Murilo de. D. Pedro II. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007   - COSTA, Emilia Viotti da. Da Monarquia à República. 9ª ed. São Paulo: Editora Unesp, 2010.    - GUIMARÃES, Lucia Maria Paschoal. Ação, reação e transação: a pena de aluguel e a historiografia. IN: CARVALHO, José Murilo de. Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.    - MAGALHÃES JÚNIOR, Raimundo. Três panfletários do segundo reinado. Academia Brasileira de Letras, 2009.    -RIBEIRO, Filipe Nicoletti. Império das incertezas: política e partidos nas décadas finais da monarquia brasileira (1868-1889). 2015. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, University of São Paulo, São Paulo, 2015.   - SABA, Roberto N.P.F. As”eleições do cacete” e o problema da manipulação eleitoral no Brasil monárquico. Almanack. Guarulhos, n.02, p.126-145, 2º semestre de 2011.   - SAES, Décio. Monarquia e Capitalismo. Revista de Sociologia e Política. Nº1, 1993.   - SECRETO, Maria Verônica. (Des)medidos: a revolta dos quebra-quilos (1874-1876). Rio de Janeiro: FAPERJ, 2011.   - VASCONCELLOS, Zacarias de Góes e. Da natureza e limites do poder moderador. 2ª ed. Rio Grande do Sul: Clube Rebouças, 2022.  

BEN-YUR Podcast
#267 LUCAS MOREIRA (COMEDIANTE)

BEN-YUR Podcast

Play Episode Listen Later Nov 24, 2023 123:47


Comediante stand up e futuro campeão mundial de fisiculturismo pela Academia Brasileira de Letras

Angu de Grilo
Ailton Krenak #QUATROanos

Angu de Grilo

Play Episode Listen Later Aug 29, 2023 101:02


Boa terça, angulers! Para comemorar os QUATRO ANOS do nosso Angu de Grilo, uma conversa com o gigante Ailton Krenak, um dos maiores líderes indígenas do Brasil. O papo foi inspirador, leve, firme. Inesquecível! Falamos sobre a disputa pela cadeira na ABL, Março Temporal, seu discurso na Constituinte, as consequências do desastre de Mariana para o povo Krenak, a importância de ouvir e sentir a terra e muito mais. E vamos para mais quatro anos! Sirvam-se! Ailton Krenak é ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas. É representante da etnia Krenak e um dos maiores líderes indígenas do Brasil, com reconhecimento internacional. É autor de seis livros que já foram traduzidos e publicados em mais de dez países e candidato à cadeira cinco na Academia Brasileira de Letras. É comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Edição e mixagem: Tico Pro - Indicações do #201: - Apoie o Angu no apoia.se/angudegrilo - Apoie o Angu na Orelo.cc/angudegrilo - “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak (livro) - Discurso de Ailton Krenak na Assembleia Constituinte, em 1987: https://youtu.be/kWMHiwdbM_Q?si=B1_3KcPfm3SkT9Xl