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'Querido Monstro', Contos de Cães e Maus Lobos, Valter Hugo Mãe. Música: George Gershwin, 'Promenade', St. Louis Symphony, Leonard Slatkin.
Um episódio muito especial! Rabiscos, direto da Flipoços 2025, recebe o escritor português Valter Hugo Mãe para um papo sobre cuidado, solidão, tempo e muita literatura! Para envio de livros e postagens: Tadeu Rodrigues Caixa Postal nº 129 CEP: 37701-010 - Poços de Caldas - MG Acompanhe, curta, compartilhe! Siga-nos | Instagram: @podcastrabiscos | @tadeufrodrigues | email: podcastrabiscos@gmail.com | tadeufrodrigues@gmail.com
Direto do Flipoços 2025, Emanuel Bomfim conversa com Valter Hugo Mãe, escritor de origem angolana, radicado em Portugal. Ele fala sobre a relação com o público, Rodrigo Amarante, a escolha do novo papa e muito mais. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Honrámos o legado de Leslie Knope (Parks & Recreation) e celebrámos o Galentine's Day com uma lista bem recheada de recomendações sobre amizade feminina. Seja a ler estes livros ou a oferecê-los à vossa Galentine, o importante é celebrar este pilar da nossa vida. Partilhem connosco os vossos exemplos preferidos de amizade feminina na literatura! Livros mencionados: - You Have to Make Your Own Fun Around Here, Frances Macken (01:00) - O Filho de Mil Homens, Valter Hugo Mãe (03:08) - The Forty Rules of Love, Elif Shafak (04:04) - We All Want Impossible Things, Catherine Newman (10:15) - City of Girls (A Cidade das Mulheres), Elizabeth Gilbert (11:40) - This Summer Will Be Different (Este Verão Vai Ser Diferente), Carley Fortune (15:00) - A Thousand Splendid Suns (Mil Sóis Resplandecentes), Khaled Hosseini (16:13) - Just for the Summer, Abby Jimenez (18:21) - Não fossem as sílabas do sábado, Mariana Salomão Carrara (19:43) - The Weekend, Charlotte Wood (22:28) - No Tempo das Cerejas, Célia Correia Loureiro (23:33) - Everything I Know About Love (Tudo o Que Sei Sobre o Amor), Dolly Alderton (26:03) - Best of Friends, Kamila Shamsie (26:58) - Beautiful World, Where Are you (Mundo Belo, Onde Estás), Sally Rooney (29:29) - Klara and the Sun (Klara e o Sol), Kazuo Ishiguro (31:08) - Mad About You, Mhairi McFarlane (32:36) - Primeiro Eu Tive De Morrer, Lorena Portela (34:13) - The Dictionary of Lost Words (O Dicionário das Palavras Perdidas), Pip Williams (36:41) - Yellowface (Impostora), R. F. Kuang (38:12) - The Favorites, Layne Fargo (39:50) - Conversations With Friends (Conversas Entre Amigos), Sally Rooney (42:10) - Friendaholic: Confessions of a Friendship Addict (Friendaholic: Viciada em Amizade), Elizabeth Day (44:07) - Viradas do Avesso, Joana Kabuki (46:33) - O Terceiro País, Karina Sainz Borgo (48:10) - Vertigens, Valentina Silva Ferreira (50:16) - The Wolf Den (O Covil de Pompeia), Elodie Harper (51:47) ________________ Falem connosco: livratepodcast@gmail.com. Encontrem-nos em: www.instagram.com/julesdsilva // www.instagram.com/ritadanova Identidade visual: Mariana Cardoso (marianarfpcardoso@hotmail.com) Genérico: Vitor Carraca Teixeira (www.instagram.com/oputovitor)
Encontrámos esta book tag e achámos que era uma excelente maneira de olhar para a nossa TBR de uma forma diferente. Será que 2025 é o ano em que finalmente a limpamos? Tentar não custa. Livros mencionados: - You, with a View (Com o Foco em Ti), Jessica Joyce (02:01) - The Favorites, Layne Fargo (03:40) - Get a Life, Chloe Brown (Acorda Para a Vida, Chloe Brown), Talia Hibbert (06:22) - A Amiga Genial, Elena Ferrante (07:40) - O Meu Pai Voava, Tânia Ganho (09:42) - The Wedding People (Desconhecidos num Casamento), Alison Espach (10:20) - Essa Coisa Viva, Maria Esther Maciel (11:26) - The Testaments (Os Testamentos), Margaret Atwood (12:22) - You Have to Make Your Own Fun Around Here, Frances Macken (13:34) - Evenings and Weekends, Oisín McKenna (14:29) - O Filho de Mil Homens, Valter Hugo Mãe (16:05) - A Viagem do Elefante, José Saramago (17:26) - Coisas de Loucos, Catarina Gomes (17:37) - Atonement (Expiação), Ian McEwan (18:17) - Crazy Rich Asians (Asiáticos e Podres de Ricos), Kevin Kwan (21:05) - Caging Skies (O Céu Numa Gaiola), Christine Leunens (22:02) - Nightcrawling, Leila Mottley (23:42) - Small Worlds (Pequenos Mundos), Caleb Azumah Nelson (23:45) - A Nossa Parte da Noite, Mariana Enríquez (24:11) - A Desobediente, Patrícia Reis (24:35) - Will They or Won't They, Ava Wilder (25:40) - My Year of Rest and Relaxation (O Meu Ano de Repouso e de Relaxamento), Ottessa Moshfegh (26:48) - Na Memória dos Rouxinóis, Filipa Martins (29:20) - A Breve Vida das Flores, Valérie Perrin (30:43) - Piranesi, Susanna Clarke (31:00) - O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago (31:50) - One Day (Um Dia), David Nicholls (32:12) - The Eyes Are the Best Part, Monika Kim (33:12) - I Remember Nothing and other Reflections, Nora Ephron (33:32) - Homem-objeto e outras coisas sobre ser mulher, Tati Bernardi (33:50) - Levante-se o Réu, Rui Cardoso Martins (34:26) - A Little Luck (Uma Pequena Sorte), Claudia Piñeiro (36:01) - Yours Truly, Abby Jimenez (36:34) - Perto do Coração Selvagem, A Paixão Segundo G.H, Água Viva & Um Sopro de Vida, Clarice Lispector (37:12) ________________ Falem connosco: livratepodcast@gmail.com. Encontrem-nos em: www.instagram.com/julesdsilva // www.instagram.com/ritadanova Identidade visual: Mariana Cardoso (marianarfpcardoso@hotmail.com) Genérico: Vitor Carraca Teixeira (www.instagram.com/oputovitor)
No podcast de hoje, acompanhe um bate-papo entre a escritora Morgana Kretzmann e os escritores Valter Hugo Mãe e Sérgio Abranches. A conversa aconteceu durante a quarta edição do Festival Literário Internacional de Itabira. Os autores falaram sobre seus livros e abordaram temas como amor, meio ambiente e crise climática. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio reprise da semana, Pedro Pacífico conversa com um de seus maiores ídolos nas letras, o escritor português Valter Hugo Mãe.
Antes de ser escritora, e durante, e depois, a Paula Gicovate é uma leitora entusiasta. E trouxe esse entusiasmo para esta óptima conversa que... valeu. O que esta autora brasileira publicada em Portugal partilhou: As leituras escolhidas: Ioga, Emmanuel Carrere; A Boa Sorte, Rosa Montero; Poeta Chileno, Alejandro Zambra; A Solitária, Eliana Alves Cruz; Morreste-me, José Luis Peixoto. Outras referências: Nora Ephron: Amor é fogo (“Heartburn”); Não Gosto do Meu Pescoço; A louca da casa, Rosa Montero; Somos o esquecimento que seremos, Héctor Abad Faciolince; O barulho das coisas ao cair, Juan Gabriel Vasquez; Giovana Madalosso: Suite Tóquio; Tudo pode ser roubado. Dolly Alderton; O livro publicado em Portugal: Notas sobre a Impermanência. Recomendei: Dolly Alderton: Tudo o que sei sobre o amor; Bom partido; “Querida Dolly, sobre o amor, a vida e a amizade.” Quarto de despejo, Diário de uma favelada, Carolina Maria de Jesus; Ideias para adiar o fim do mundo, Ailton Krenak; O que ofereci: O filho de mil homens, Valter Hugo Mãe. Os livros aqui: www.wook.pt
No podcast de hoje, acompanhe um bate-papo entre a escritora Morgana Kretzmann e os escritores Valter Hugo Mãe e Sérgio Abranches. A conversa aconteceu durante a quarta edição do Festival Literário Internacional de Itabira. Os autores falaram sobre seus livros e abordaram temas como amor, meio ambiente e crise climática. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Livros mencionados: As Benevolentes, Jonathan Littell Slouching Towards Bethlehem, Joan Didion; By Grand Central Station I Sat Down and Wept, Elizabeth Smart; Homens Imprudentemente Poéticos, Valter Hugo Mãe; Divina Comédia, Dante Alighieri; Remissão, Carlos Guedes; O Legado de Humbolt, Saul Bellow Sigam-nos no instagram: @leiturasembadanas Edição de som: Tale House
Um escritor pediu-me um autógrafo. Não parece ter importância nenhuma, mas tentarei explicar que o que aconteceu foi um ato revolucionário. Porque o escritor é uma estrela e as estrelas raramente olham o que está à volta
No programa de hoje divulgámos… alguns dos acontecimentos… que ocorreram a 20 de Setembro … de diversos anos… lemos uma pequena crónica de Valter Hugo Mãe e no final a habitual sugestão de leitura… tudo isto acompanhado por música portuguesa.
Jornalista e escritora, a Patrícia é a convidada desta semana, e que boa conversa que foi. A premissa que procuro em ir da ficção para a realidade aqui é notória e gratificante. Obrigada Patrícia pela entrega. Assim vale a pena. Livros que a autora escolheu: A Ronda da Noite, Agustina Bessa-Luís; Nas tuas mãos, Inês Pedrosa; Apneia, Tânia Ganho; Deus na escuridão, Valter Hugo Mãe. Outras referências: O Amor nos Tempos de Cólera, Gabriel García Márquez. A solidão dos números primos, Paolo Giordano; Fera na Selva, Henry James; Fazes-me falta, Inês Pedrosa; O Amante, Marguerite Duras; Luísa Costa Gomes; Djaimilia Pereira de Almeida; Alguns dos livros que escreveu e aqui referidos: A Desobediente, biografia de Maria Teresa Horta; Da meia noite às 6. O que ia oferecer (a Patrícia já tinha lido e adorou): A porta, Magda Szabó. O que ofereci: Verão no Lago, Ann Patchett. Os livros aqui: www.wook.pt
Minutos Literários é o quadro que traz uma indicação de leitura de um(a) petiano(a). No episódio de hoje, a recomendação da petiana Rafaela é a obra "O paraíso são os outros", escrita por Valter Hugo Mãe. Acompanhe o PET Letras nas redes sociais: Instagram: @petletras.ufrgs Website: https://www.ufrgs.br/pet-letras/
Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
Falamos de dislexia, anedotas, crimes e festas. Ah, e claro, livros. Daqueles que, como prefere a Inês, causam sensações. Quem conhece esta faceta da minha convidada? Os livros que a actriz escolheu: Uma pequena vida, Hanya Yanagihara; O sentido do fim, Julian Barnes; A praia de Chesil, Ian McEwan; Todas as almas, Javier Marias. Outras referências na conversa: Terra alta e Independência, Javier Cercas; The people in the trees e O Paraíso, Hanya Yanagihara; A única história, Julian Barnes; Enamoramentos e Berta Isla, Javier Marias; A sombra do vento, Carlos Ruiz Zafon; Stoner, John Williams; O remorso do Baltazar Serapião e As doenças do Brasil, Valter Hugo Mãe; Shantaram, Gregory David Roberts; O Deus das pequenas coisas, Arundhati Roy; As primas, Aurora Venturini; Em tudo havia beleza, Manuel Vilas. “O livro da tua vida daria que título?”: Mais vale não planear. A amiga que queria escrever terror e já publicou um conto: Martina Daniela; Ia oferecer, mas já tinha: A canção doce, Leila Slimani; O que ofereci: Lucy à beira mar, Elisabeth Strout. Os livros aqui: www.wook.pt
Bate certo com o nome deste podcast: Vale a pena. Falámos de democracia, de liberdade, cogumelos, casamentos, cobras e muito mais... não necessariamente por esta ordem. Até de um livro que o Manuel Luís está a escrever. Os livros que o super apresentador e comunicador escolheu para a conversa: O Jovem Persa, Mary Renault; A Desobediente, biografia de Maria Teresa Horta, de Patrícia Reis; Morreste-me, José Luís Peixoto; Misericórdia, Lídia Jorge. Outras referências: Contra mim, Valter Hugo Mãe; As novas cartas portuguesas, as “3 Marias”; As luzes de Leonor, Maria Teresa Horta. O que recomendei: - O Canto de Aquiles, Madeline Miller; - Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar; - O retorno, Dulce Maria Cardoso; - Cadernos de memórias coloniais, Isabela Figueiredo. O que ofereci: O silvo do Arqueiro, Irene Vallejo Os livros aqui: www.wook.pt
Valter Hugo Mãe - a quem Saramago chamou “um tsunami na literatura” - fala dos seus 50 anos de vida e 20 de romancista, e traz-nos “Deus na Escuridão”, um livro sobre o amor passado na MadeiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No Salón de Embajadores, uma sala dourada da Casa de América, no centro de Madri, gente de toda parte tem se reúne para apreciar concertos musicais em português. O projeto Rua das Pretas, idealizado pelo cantor e compositor brasileiro Pierre Aderne, conquistou um lugar cativo na cena cultural da capital espanhola. Ana Beatriz Farias, correspondente da RFI em MadriOs shows, que começaram em fevereiro e vão até o início de abril, fazem parte de uma residência artística que o grupo está vivenciando na cidade e revelam ao público, entre histórias e canções, o DNA do Rua das Pretas, nasceu na sala da casa de Pierre Aderne, em Lisboa, Portugal, há 12 anos.O que inicialmente era um encontro íntimo e caseiro entre artistas de diferentes nacionalidades, hoje ganha os palcos internacionais levando a música brasileira mundo afora – mas não só ela, como conta Pierre, um fiel defensor do encontro entre os estilos musicais em língua portuguesa.“A gente passou demasiado tempo colocando a bandeira à frente da língua quando a música era cantada em português”, pontua o artista, que também é autor do filme “MPB – Música Portuguesa Brasileira: uma conversa musical entre Portugal, Brasil e Cabo Verde”.Para Pierre, a vida em Lisboa, onde se dedica a promover encontros de artistas lusófonos, trouxe de volta a união dos países que fazem música em português. “E eu estive no meio disso tudo. Com as minhas passagens pelos estados do Brasil, pelos artistas que eu conheci, pelos compositores que me ajudaram a trilhar um caminho como compositor. Pelas outras culturas que eu provoquei, fui provocado. Acho que é uma colcha de retalhos”, descreve.Segundo ele, essa trilha — que gera uma rede composta por cada experiência compartilhada e por cada ideia trocada —, não é, nem de longe, milimetricamente calculada. O que há é menos estratégia e mais intuição: “não é pensado, as coisas vão surgindo à flor da pele”.Metamorfose contínuaUma das características mais marcantes do “Rua das Pretas” é a constante transformação da composição do grupo. Entre os residentes, que se revezam na condução da festa, e os muitos convidados que já estiveram nesta “sala de casa” itinerante, mais de 200 artistas do mundo lusófono passaram pelo Rua das Pretas. Nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, José Eduardo Agualusa e Valter Hugo Mãe estão nesta lista.O percurso que o projeto tem traçado em Madri não foge à regra. A cada encontro, novos convidados sobem ao palco para acrescentar os seus próprios tons ao espetáculo. Num dos shows desta temporada espanhola, a cantora Valéria Lobão teve a oportunidade de cantar, pela primeira vez ao vivo, uma canção que já tinha gravado: “No coração de Mariana”. A faixa tem letra de Pierre Aderne e música de Carlos Fuchs e foi composta em homenagem a Ian Guest, mestre húngaro de diversos artistas brasileiros.Entre histórias e cançõesNo palco, ao perguntar a Valéria com qual música ela queria iniciar sua participação no show, Pierre brincou dizendo que “o repertório é espiritual” e escutou da artista como resposta: “por falar em espiritual, podíamos fazer primeiro aquela música incrível, que você fez depois de uma inspiração”.O anfitrião começou, então, a contar sua história com Ian Guest, que se iniciou ainda na infância – quando este frequentava reuniões de um grupo de teatro da família de Pierre – e culminou numa música escrita como ode a Ian. “Ano passado, eu tive a sensação de perceber a presença do Ian Guest e fiquei a noite inteira pensando nele. Tive a certeza, naquela noite, de que se ele não fosse a Lisboa, eu iria a Tiradentes encontrá-lo”, introduziu Pierre.Ele seguiu relatando que, na ocasião, escreveu uma letra pensando em Ian Guest e, na manhã seguinte, ligou para o parceiro musical Nilson Dourado para contar que queria convidar Ian para o Rua das Pretas e estar perto deles. “E o Nilson disse assim para mim: ‘eu acabei de receber a notícia de que ele faleceu esta noite'”, continuou Pierre Aderne, anunciando na sequência que Valéria Lobão cantaria a música composta na madrugada em questão.Viver esse improviso banhou Valéria de emoção: “Toda a história foi muito emocionante. Eu acho que a plateia também acabou se contagiando. Pela história e pela música, né? A história do Ian e essa música tão bonita do Pierre com o Carlos Fuchs”.Conexão Brasil-Portugal-EspanhaQuem também tem o rosto estampado no álbum de fotografias da residência artística do Rua das Pretas em Madri e já acumula suas próprias histórias com o grupo, é a cantora Maia Balduz. Ela é portuguesa e, depois de fazer várias participações nos shows do grupo, se tornou residente do projeto.Quanto à estrada percorrida junto ao Rua das Pretas, Maia diz que pode aprender bastante. “Tem sido muito bom porque trabalhar com músicos que já estão dentro do círculo há muitos anos é completamente diferente do que com pessoas da minha idade que, embora também sejam muito profissionais e toquem muito bem, não têm a bagagem toda de como nós falamos com o público, como interagimos. Portanto, é aquela bagagem de palco, não é só a bagagem instrumentista ou vocalista. Tem sido uma viagem intensa”.Entre indas e vindas de Lisboa a Madri, a cantora tem representado o fado na equação multifatorial que é o Rua das Pretas. O estilo musical, tipicamente português, é integrado à vida e ao repertório de Maia — e de grande parte dos que vivem em Portugal. Fora do país, no entanto, a força e a emoção do fado costumam surpreender.“As pessoas ficam sempre muito impressionadas quando ouvem fado, porque acham que é uma coisa muito diferente, muito profunda. Mesmo que elas não entendam, no caso dos espanhóis, a letra, elas estão a sentir tudo”, afirma Maia.Falando em sensações que podem atingir a plateia, não é raro ver no público rostos emocionados ao final dos shows. O espetáculo toca de diferentes formas a quem o assiste. A consultora de marketing Mónica Juanas é espanhola e não escondeu o contentamento com o que ouviu: “nos encantou”.O fascínio foi tanto que ela buscou, ao final da apresentação, uma forma de levar a música que havia escutado para casa: “Achamos muito especial, muito emocionante, com um contato muito direto com o público. Inclusive, estávamos procurando uma forma de comprar um disco, porque nós gostamos muito”.Parceria em som e corQuem, assim como Mónica, vai a um dos espetáculos do projeto Rua das Pretas na Casa de América, encontra a arte brasileira também nas cores e formas dos quadros de Gonçalo Ivo. O pintor é responsável pelas obras que compõem o cenário dos shows. A parceria entre Gonçalo e Pierre Aderne é antiga.“Eu fiz todos os cenários do Pierre em Portugal. E são enormes tecidos que confeccionamos, de três metros, dois metros, que eu chamo de bandeiras e que ficaram no Coliseu dos Recreios, em todos os lugares onde ele dá concerto. Eu que faço os cenários e essa é uma associação que tem mais de 12 anos”, relembra Gonçalo.Comentando os tantos encontros que acontecem envolvendo o projeto Rua das Pretas, Pierre Aderne lembra que muitos se dão pela primeira vez em cima de um palco. Faz parte do jogo de cena, de acordo com o que conta ele, que os músicos convidados não cumpram uma rotina rigorosa de ensaios.“Nunca temos tempo para ensaiar. Eu acho que é até uma desculpa. É como se fosse um primeiro date, um primeiro encontro em que você não sabe muito bem o que vai acontecer. Eu acho que esse suspense faz muito bem à música para não ficar igual. A gente pode tocar 20, 200 vezes uma canção e a ideia é que ela vá se modificando como a gente se modifica também”, arremata.PRÓXIMOS SHOWS:Quarta-feira, 20 de março de 2024. Artista convidado: Moacyr Luz.Quarta-feira, 3 de abril de 2024. Artista convidada: Roberta NistraHorário: 19h30Salón Embajadores de Casa de América, acesso pela Plaza de Cibeles, S/N.Mais informações sobre os concertos e a compra de bilhetes no site da Rua das Pretas
No Salón de Embajadores, uma sala dourada da Casa de América, no centro de Madri, gente de toda parte tem se reúne para apreciar concertos musicais em português. O projeto Rua das Pretas, idealizado pelo cantor e compositor brasileiro Pierre Aderne, conquistou um lugar cativo na cena cultural da capital espanhola. Ana Beatriz Farias, correspondente da RFI em MadriOs shows, que começaram em fevereiro e vão até o início de abril, fazem parte de uma residência artística que o grupo está vivenciando na cidade e revelam ao público, entre histórias e canções, o DNA do Rua das Pretas, nasceu na sala da casa de Pierre Aderne, em Lisboa, Portugal, há 12 anos.O que inicialmente era um encontro íntimo e caseiro entre artistas de diferentes nacionalidades, hoje ganha os palcos internacionais levando a música brasileira mundo afora – mas não só ela, como conta Pierre, um fiel defensor do encontro entre os estilos musicais em língua portuguesa.“A gente passou demasiado tempo colocando a bandeira à frente da língua quando a música era cantada em português”, pontua o artista, que também é autor do filme “MPB – Música Portuguesa Brasileira: uma conversa musical entre Portugal, Brasil e Cabo Verde”.Para Pierre, a vida em Lisboa, onde se dedica a promover encontros de artistas lusófonos, trouxe de volta a união dos países que fazem música em português. “E eu estive no meio disso tudo. Com as minhas passagens pelos estados do Brasil, pelos artistas que eu conheci, pelos compositores que me ajudaram a trilhar um caminho como compositor. Pelas outras culturas que eu provoquei, fui provocado. Acho que é uma colcha de retalhos”, descreve.Segundo ele, essa trilha — que gera uma rede composta por cada experiência compartilhada e por cada ideia trocada —, não é, nem de longe, milimetricamente calculada. O que há é menos estratégia e mais intuição: “não é pensado, as coisas vão surgindo à flor da pele”.Metamorfose contínuaUma das características mais marcantes do “Rua das Pretas” é a constante transformação da composição do grupo. Entre os residentes, que se revezam na condução da festa, e os muitos convidados que já estiveram nesta “sala de casa” itinerante, mais de 200 artistas do mundo lusófono passaram pelo Rua das Pretas. Nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, José Eduardo Agualusa e Valter Hugo Mãe estão nesta lista.O percurso que o projeto tem traçado em Madri não foge à regra. A cada encontro, novos convidados sobem ao palco para acrescentar os seus próprios tons ao espetáculo. Num dos shows desta temporada espanhola, a cantora Valéria Lobão teve a oportunidade de cantar, pela primeira vez ao vivo, uma canção que já tinha gravado: “No coração de Mariana”. A faixa tem letra de Pierre Aderne e música de Carlos Fuchs e foi composta em homenagem a Ian Guest, mestre húngaro de diversos artistas brasileiros.Entre histórias e cançõesNo palco, ao perguntar a Valéria com qual música ela queria iniciar sua participação no show, Pierre brincou dizendo que “o repertório é espiritual” e escutou da artista como resposta: “por falar em espiritual, podíamos fazer primeiro aquela música incrível, que você fez depois de uma inspiração”.O anfitrião começou, então, a contar sua história com Ian Guest, que se iniciou ainda na infância – quando este frequentava reuniões de um grupo de teatro da família de Pierre – e culminou numa música escrita como ode a Ian. “Ano passado, eu tive a sensação de perceber a presença do Ian Guest e fiquei a noite inteira pensando nele. Tive a certeza, naquela noite, de que se ele não fosse a Lisboa, eu iria a Tiradentes encontrá-lo”, introduziu Pierre.Ele seguiu relatando que, na ocasião, escreveu uma letra pensando em Ian Guest e, na manhã seguinte, ligou para o parceiro musical Nilson Dourado para contar que queria convidar Ian para o Rua das Pretas e estar perto deles. “E o Nilson disse assim para mim: ‘eu acabei de receber a notícia de que ele faleceu esta noite'”, continuou Pierre Aderne, anunciando na sequência que Valéria Lobão cantaria a música composta na madrugada em questão.Viver esse improviso banhou Valéria de emoção: “Toda a história foi muito emocionante. Eu acho que a plateia também acabou se contagiando. Pela história e pela música, né? A história do Ian e essa música tão bonita do Pierre com o Carlos Fuchs”.Conexão Brasil-Portugal-EspanhaQuem também tem o rosto estampado no álbum de fotografias da residência artística do Rua das Pretas em Madri e já acumula suas próprias histórias com o grupo, é a cantora Maia Balduz. Ela é portuguesa e, depois de fazer várias participações nos shows do grupo, se tornou residente do projeto.Quanto à estrada percorrida junto ao Rua das Pretas, Maia diz que pode aprender bastante. “Tem sido muito bom porque trabalhar com músicos que já estão dentro do círculo há muitos anos é completamente diferente do que com pessoas da minha idade que, embora também sejam muito profissionais e toquem muito bem, não têm a bagagem toda de como nós falamos com o público, como interagimos. Portanto, é aquela bagagem de palco, não é só a bagagem instrumentista ou vocalista. Tem sido uma viagem intensa”.Entre indas e vindas de Lisboa a Madri, a cantora tem representado o fado na equação multifatorial que é o Rua das Pretas. O estilo musical, tipicamente português, é integrado à vida e ao repertório de Maia — e de grande parte dos que vivem em Portugal. Fora do país, no entanto, a força e a emoção do fado costumam surpreender.“As pessoas ficam sempre muito impressionadas quando ouvem fado, porque acham que é uma coisa muito diferente, muito profunda. Mesmo que elas não entendam, no caso dos espanhóis, a letra, elas estão a sentir tudo”, afirma Maia.Falando em sensações que podem atingir a plateia, não é raro ver no público rostos emocionados ao final dos shows. O espetáculo toca de diferentes formas a quem o assiste. A consultora de marketing Mónica Juanas é espanhola e não escondeu o contentamento com o que ouviu: “nos encantou”.O fascínio foi tanto que ela buscou, ao final da apresentação, uma forma de levar a música que havia escutado para casa: “Achamos muito especial, muito emocionante, com um contato muito direto com o público. Inclusive, estávamos procurando uma forma de comprar um disco, porque nós gostamos muito”.Parceria em som e corQuem, assim como Mónica, vai a um dos espetáculos do projeto Rua das Pretas na Casa de América, encontra a arte brasileira também nas cores e formas dos quadros de Gonçalo Ivo. O pintor é responsável pelas obras que compõem o cenário dos shows. A parceria entre Gonçalo e Pierre Aderne é antiga.“Eu fiz todos os cenários do Pierre em Portugal. E são enormes tecidos que confeccionamos, de três metros, dois metros, que eu chamo de bandeiras e que ficaram no Coliseu dos Recreios, em todos os lugares onde ele dá concerto. Eu que faço os cenários e essa é uma associação que tem mais de 12 anos”, relembra Gonçalo.Comentando os tantos encontros que acontecem envolvendo o projeto Rua das Pretas, Pierre Aderne lembra que muitos se dão pela primeira vez em cima de um palco. Faz parte do jogo de cena, de acordo com o que conta ele, que os músicos convidados não cumpram uma rotina rigorosa de ensaios.“Nunca temos tempo para ensaiar. Eu acho que é até uma desculpa. É como se fosse um primeiro date, um primeiro encontro em que você não sabe muito bem o que vai acontecer. Eu acho que esse suspense faz muito bem à música para não ficar igual. A gente pode tocar 20, 200 vezes uma canção e a ideia é que ela vá se modificando como a gente se modifica também”, arremata.PRÓXIMOS SHOWS:Quarta-feira, 20 de março de 2024. Artista convidado: Moacyr Luz.Quarta-feira, 3 de abril de 2024. Artista convidada: Roberta NistraHorário: 19h30Salón Embajadores de Casa de América, acesso pela Plaza de Cibeles, S/N.Mais informações sobre os concertos e a compra de bilhetes no site da Rua das Pretas
O Ensaio Geral celebrou o 15.º aniversário no Festival Literário Húmus, na Biblioteca Raúl Brandão, em Guimarães. O escritor Valter Hugo Mãe foi o convidado especial. Falou de livros, da vida e também do resultado das eleições legislativas.
Valter Hugo Mãe trouxe o seu novo livro "Deus na Escuridão" à Prova Oral. Conversou com Fernando Alvim sobre a inspiração para, as suas vivências, a cultura em Portugal.
A Inês é uma artista versátil, de mão cheia, com algum poder de projecção para o universo e... e está preparada para um tsunami. Uma leitora-pensadora que nos faz querer ler tudo o que refere, vale a pena ouvir esta conversa com a wish list preparada. Os livros que a actriz escolheu: Os irmãos Karamázov, Fiódor Dostoievski, O livro do desassossego, Fernando Pessoa (Bernardo Soares); O Velho e o Mar, Ernest Hemingway; O rei o sábio e o bobo, Shafique Keshavjee (esgotado para já). Outras referências: O jogador, Fiódor Dostoievski; A vida e obra de Susan Sontag; Notes on camp, Susan Sontag; A confissão de Lúcio, Mário de Sá Carneiro; A máquina de fazer espanhóis, Valter Hugo Mãe; As doenças do Brasil, Valter Hugo Mãe. O filme que referiu: All about Eve. O que ofereci: Shantaram, Gregory David Roberts.
No arranque desta segunda parte, Cláudia responde a uma pergunta do escritor Valter Hugo Mãe. E discorre sobre alguns dos medos que ainda vivem em si. Mais à frente, é surpreendida por mais um retrato aúdio, sobre si, pela também poeta Raquel Nobre Guerra, que é amiga íntima e a compara a uma romã, de uma forma muito bela, certeira e poética. Raquel lança-lhe também algumas achas para a fogueira das questões que ardem em acesas respostas. E ainda há espaço para a música e para a leitura de dois dos seus poemas preferidos: “O Poeta em Lisboa”, de António José Forte, e “Homens que São como Lugares Mal Situados”, de Daniel Faria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cláudia R. Sampaio é das poetas mais necessárias e marcantes da contemporaneidade. A sua poesia é desassombrada, torrencial, por vezes crua e em carne viva, com fúria, fogo, cinza e lava, delírio, abismo e subversão. A autora escreve até às entranhas e nunca se furta a expor as dores, a experiência da doença mental e a lucidez perante si, os outros e o mundo. A obra mais recente é a antologia “Já Não Me Deito em Pose de Morrer”, da coleção “Elogio da Sombra”, da Porto Editora, com curadoria de Valter Hugo Mãe. Um livro tesouro que contém relíquias poéticas de Cláudia, que é também pintora e está ligada ao projeto “Manicómio”. Uma vez quiseram-na louca, como escreveu num poema, mas maior loucura estará em quem não a ler e escutar. No final desta primeira parte, o escritor Valter Hugo Mãe deixa um retrato sobre Cláudia, e junta uma pergunta que vai fundo na poeta. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.
37 galerias participaram na edição 2023 da feira de arte contemporânea AKAA, entre elas a Perve e a Movart, com espaços em Lisboa e Luanda. Desde a sua criação em 2015, a galeria Movart apresenta artistas luso-africanos. A galeria luso-angolana esteve presente na feira de arte contemporânea AKAA que decorreu no fim-de-semana passado, em Paris.O trabalho do moçambicano Mário Macilau Circle of Memories é uma série de imagens que retratam a cidade de Maputo com imagens sobrepostas de crianças e mulheres no dia-a-dia. "Também apresentamos trabalhos de São Tomé e Príncipe de René Tavares e de Kwame Sousa", descreveu a directora da galeria, Janire Bilbao.A artista angolana Keyezua teve trabalhos de escultura e fotografia expostos no AKAA. Keyezua criou um trabalho em 2018 sobre a crise migratória e outro projecto sobre deficiência física ou emocional. A artista angolana "fala de emigração porque ela também foi emigrante durante muitos anos nos Países Baixos, vivia na Holanda", conta Janire Bilbao."Fidel Évora é um artista de Cabo Verde e trabalhamos com ele há dois anos. Ele trabalha em serigrafia, faz o trabalho no computador, imprime-o e depois trabalhar por cima", descreve a directora da Movart.A Perve Galeria esteve presente na feira AKAA e apresentou diferentes gerações, entre eles o moçambicano Ernesto Shikhani, o luso-moçambicano João Ayres, o escritor angolano José Eduardo Agualusa, o moçambicano Malangatana Ngwenya, a moçambicana Reinata Sadimba, a luso-moçambicana Teresa Roza d'Oliveira e ainda o escritor angolano Valter Hugo Mãe."Temos artistas de Portugal, Moçambique, Angola, artistas da diáspora ou artistas que nem puderam ter um estatuto diaspórico, artistas feministas", apresenta o director e curador da Perve Galeria.Percorremos o stand C4 da Perve Galeria com Carlos Cabral Nunes que nos descreveu a cronologia dos trabalhos apresentados. O espaço começa "cronologicamente com o trabalho do João Ayres, artista pioneiro, que vai de Portugal para Moçambique. João Ayres torna-se moçambicano, regressa a Portugal depois da independência - porque é branco e nascido em Portugal. Ao voltar para Portugal é considerado um artista africano e em África considerado um artista europeu"."O João Ayres e o Pancho Guedes são responsáveis pela descoberta do Malangatana, quando ele tem 16 anos e desenha a giz no chão. O Pancho dá-lhe um atelier, numa garagem, onde vai trabalhar. No final dos anos 50, o Malagatana realiza a primeira exposição. O Shikhani que era primo do Malagatana lê no jornal que o Malagatana vai fazer a sua primeira exposição e disse 'se ele pode eu também posso fazer'. Começou a ter coragem para mostrar as suas obras", lembra o curador.Autores referenciais para Teresa Roza d'Oliveira, acrescenta o director da Perve Galeria, "a Teresa Roza d'Oliveira foi aluna do João Ayres, foi amiga e colega de percurso do Malangatana, do Shikhan, da Reinata"."A Teresa Roza d'Oliveira e a Reinata são duas feministas que se emanciparam nos anos 70, lutaram pela independência do seu país e são espelho uma da outra. Ambas assumem a sua obra como algo fundamental na sua existência. A Reinata foi expulsa do grupo étnico Macondes por fazer arte, uma vez que o figurativo era permitido apenas aos homens. A vida da Teresa tornou-se impossível em Moçambique, de tal maneira que voltou para Portugal, porque se divorcia e assume a sua homossexualidade, nos anos 70. A vida dela tornou-se muito difícil", conta Carlos Cabral Nunes.Foi ainda possível possível ver uns dos trabalhos que resultam da colaboração artística de José Eduardo Agualusa e Valter Hugo Mãe, dois nomes da cultura lusófona, da literatura, nascidos em Angola, que têm assinado trabalhos na fotografia e artes plásticas. "O Valter Hugo Mãe e o José Eduardo Agualusa são dois artistas na diáspora que não se assumem como artistas porque a vida deles é serem escritores. Eles fizeram 14 trabalhos originais e apresentamos duas fotografias do Agualusa", concluiu o curador.
Celso Costa é matemático, mas não quis inventar a roda ao escrever “A Arte de Driblar Destinos”. Diz que foi a partir das muitas leituras que fez até aqui, aos 74 anos, que chegou à fórmula certa para escrever bons livros - e que lhe valeu o Prémio LeYa, que ganhou em 2022. Neste episódio, conhecemos as suas influências, autores brasileiros e portugueses que lê com gosto e ainda os próximos livros que equaciona publicar. Livros mencionados no episódio: (00:24) - Apresentação de Celso Costa (01:30) - Fórmula matemática para escrever um livro (2:55) - O que Tchekhov nos ensina (3:20) - “A Arte de Driblar Destinos”, de Celso Costa (4:00) - A leitura como um contrato entre o escritor e o leitor (6:40) - A escrita perto da oralidade (9:00) - A importância da educação nas nossas vidas (11:00) - O amor pela Matemática e pela Literatura (13:20) - “Vila dos Confins”, de Mário Palmério - o primeiro livro que o marcou (14:45) - Importância do Prémio LeYa e publicação no Brasil (16:00) - Novo livro, que continua história de “A Arte de Driblar Destinos” (19:20) - “Viver para Contar”, de Gabriel García Márquez (Portugal: “Viver para contá-la”) (23:00) - “Vida Misteriosa dos Matemáticos”, de Celso Costa - o primeiro livro (23:45) - Próximos livros e hábitos de escrita (28:15) - O humor na escrita (31:38) - Capítulos do livro eliminados (33:00) - Reescrita e edição com a editora (36:19) - Livros que o marcaram durante a vida: Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, García Márquez, Vargas Llosa, “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa; “Vidas Secas” e “S. Bernardo”, de Graciliano Ramos; “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis (38:00) - Grandes influências: “O burrinho pedrês”, Guimarães Rosa; “Cem Anos de Solidão” e “O Amor nos Tempos de Cólera”, de García Márquez (38:34) - “O Aleph” e “O Sul”, de Jorge Luis Borges e a influência nos seus livros (41:30) - Autores portugueses: Camões, Pessoa e os heterónimos (42:29) - “A máquina de fazer espanhóis” e “O filho de mil homens”, de Valter Hugo Mãe (43:10) - “Galveias”, de José Luís Peixoto Considera contribuir no Patreon para ter acesso a episódios bónus, crónicas e novas rubricas: patreon.com/pontofinalparagrafo Clube de Leitura: https://join.slack.com/t/clubedeleiturapfp/shared_invite/zt-12tebtrl2-fSxM2fh7liyX1jnuLot_FQ Contacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.com Segue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook Produção, apresentação e edição: Magda Cruz Genérico: Nuno Viegas
A leitura é uma das formas de cultivo de autocuidado.Muitas vezes o livro é o lugar seguro de se desapegar de preocupações, escapando para uma realidade paralela que pode ampliar o nosso mundo e alimentar nossa alma.Escolhi um conto do livro do Valter Hugo Mãe para ler pra vocês; Contos de cães e maus lobos.Desfrutem da escrita de Valter, aqui no formato de audio:-)Música e edição: Alê Pradewww.alepradeart.com@aleprade@what_doo_you_seewww.vitalkompass.com@vitalkompassvitalkompass@gmail.com
No Mondolivro de hoje, Afonso Borges indica o mais recente livro do escritor português Valter Hugo Mãe para o Dia das Mães, celebrado no próximo domingo. Chamada "A Minha Mãe é a Minha Filha", a obra aborda a inversão de papéis entre um e outro, no momento em que os filhos crescem e passam a cuidar de quem cuidou deles a vida toda. Saiba mais no episódio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 12 Abril 2023
Convidámos a Maria do Rosário Pedreira para falar do dia-a-dia de uma editora e do lugar da literatura no séc. XXI. É uma das mais notáveis editoras portuguesas, trabalha na LeYa e é responsável pelo prémio LeYa. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Depois de uma breve passagem pelo ensino como professora de português, ingressou na carreira editorial, sendo hoje editora de literatura portuguesa. Descobriu e publicou autores agora consagrados como João Tordo, José Luís Peixoto, Nuno Camarneiro ou Valter Hugo Mãe. Também é escritora, sendo que a sua obra iniciou-se pela ficção juvenil com obras adaptadas à televisão. Embora tenha publicado um romance e contos dispersos em revistas e antologias, é sobretudo conhecida como poetisa, tendo publicado quatro livros, hoje coligidos na sua Poesia Reunida, publicada pela Quetzal em 2012 e distinguida com o Prémio da Fundação Inês de Castro. Está traduzida em várias línguas e publicada em volumes independentes, revistas e antologias em diversos países. É ainda autora de letras para fado e canções e publicou uma biografia de Amália Rodrigues para crianças. Em 2023 ganhou o Prémio Correntes d'Escritas com a sua obra O Meu Corpo Humano, publicado pela Quetzal em 2022. Livros Mencionados: O Silêncio, Teolinda Gersão; Moderato Cantabile, Marguerite Duras; O Amante, Marguerite Duras; Resta a Noite, Soledad Puértolas; Uma Barragem Contra o Pacífico, Marguerite Duras
Convidámos a Maria do Rosário Pedreira para falar do dia-a-dia de uma editora e do lugar da literatura no séc. XXI. É uma das mais notáveis editoras portuguesas, trabalha na LeYa e é responsável pelo prémio LeYa. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Depois de uma breve passagem pelo ensino como professora de português, ingressou na carreira editorial, sendo hoje editora de literatura portuguesa. Descobriu e publicou autores agora consagrados como João Tordo, José Luís Peixoto, Nuno Camarneiro ou Valter Hugo Mãe. Também é escritora, sendo que a sua obra iniciou-se pela ficção juvenil com obras adaptadas à televisão. Embora tenha publicado um romance e contos dispersos em revistas e antologias, é sobretudo conhecida como poetisa, tendo publicado quatro livros, hoje coligidos na sua Poesia Reunida, publicada pela Quetzal em 2012 e distinguida com o Prémio da Fundação Inês de Castro. Está traduzida em várias línguas e publicada em volumes independentes, revistas e antologias em diversos países. É ainda autora de letras para fado e canções e publicou uma biografia de Amália Rodrigues para crianças. Em 2023 ganhou o Prémio Correntes d'Escritas com a sua obra O Meu Corpo Humano, publicado pela Quetzal em 2022.
Na edição nº 18 (T6) da rubrica FAZ-TE AO LIVRO, a professora Carina Flor Araújo do AE S. Bento, sugere o livro O PARAÍSO SÃO OS OUTROS de Valter Hugo Mãe.
Bernardo Mendonça apresenta um episódio especial d'A Beleza das Pequenas Coisas com a cantora Aldina Duarte e o escritor Valter Hugo Mãe ao vivo no auditório da Fundação Champalimaud na celebração dos 50 anos de Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Apoie a Didosseia: https://apoia.se/didosseiaConheça os apoiadores e as apoiadoras da Didosseia em Agosto de 2022:Gabriela Carvalho CarneiroKelly Cristina Fonseca Thamis Rates de MeloLuana França Anônimo Anônima Link do Curso FUVEST 2023: https://pay.hotmart.com/H74285407S?sc...
Hoje trouxe-vos a obra “Contos de Cães e Maus Lobos” de Valter Hugo Mãe editada pelas Porto Editora.
Estou rouca, mas não queria deixar de ter esta conversa que me trouxe autores que deixam imensa vontade de ler, espero que vos aconteça o mesmo. A Mariana é uma empresária original e de força, apelidada de "empreendedora underground" e que vem de uma família onde todos são leitores acérrimos. Os livros que trouxe: O livro tibetano da vida e da morte, Sogyal Rinpoche; As doenças do Brasil, Valter Hugo Mãe; Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar; O restaurante da saudade, Anne Tyler; Stoner, John Williams; O quarto do Giovani, James Baldwin; Little life, Hanya Yanagihara (não havia tradução mas vem em Novembro!) A morte do pai, Karl Ove; Julian Barnes, Elisabeth Finch; A vida mentirosa dos adultos, Elena Ferrante; Elena Ferrante com a Marina Abramovich no Finantial Times que publicou a correspondência entre elas; Elisabeth Strout, Olive Kitteridge; O que ofereci: 10 anos depois, Liane Moriarty; A Mariana ofereceu-me: Os pés não têm céu, livro de poemas de Pedro Pires, que criou a editora Poets and Painters.
As mudanças na vida da nossa entrevistada, Sandra Acosta, não foram só no país de residência. Ela também mudou de vida, deixando para trás a carreira nos bancos para viver de escrita, e já tem um livro de crônicas publicado. Nessa jornada dos números para as letras, ela saiu de São Paulo para Londres, passando por Curitiba e Coimbra, investigando a história desses lugares e também a própria história. A nossa conversa continua no podcast A Hora da Virada, no episódio 28. Este episódio só foi possível com a ajuda dos nossos apoiadores Adriano Luiz Gatti, José Batista Silva, Pedro Gomes Mariano e Camila Pupe. Apresentação e entrevista: Erika Jurdi Convidada: Sandra Acosta Edição: 20 a 20 Arte da vitrine: JP Martins Feed: http://onomedissoemundo.com/feed/podcast/ — Booking — Reserve seu hotel pelo Booking.com. — Links — Livro: Pra que varanda se a vista é feia?, editora Letramento Podcast As Amigas Geniais Podcast A Hora da Virada ONDEM #114: Rafaela Carvalho e os refugiados na Hungria ONDEM #155: Raquel no Sudeste Asiático ONDEM #88: Carol de carona na América do Sul Blog Viaggiando, Camila Navarro A maquina de fazer espanhóis, Valter Hugo Mãe Vamos comprar um poeta, Afonso Cruz Série de romances Bridgerton, Julia Quinn Persuasão, Jane Austen Instagram: @sandramtca / @asamigasgeniais / @ahoradaviradapodcast Apoia.se do ONDEM Instagram do ONDEM Twitter do ONDEM Telegram do ONDEM Mapa do ONDEM Você pode entrar em contato com a gente pelo Twitter, Instagram e Facebook. Para não perder nenhum episódio, assine o podcast no iTunes, no seu agregador de podcast preferido ou no Spotify. Para apoiar o ONDEM, acesse apoia.se/ondem e contribua com nosso projeto.
No Mondolivro Podcast de hoje, Afonso Borges bate um papo com Valter Hugo Mãe a respeito do mais recente romance do escritor, chamado: "As doenças do Brasil". Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
O #RodaViva desta semana recebe o angolano Valter Hugo Mãe, um dos maiores escritores em língua portuguesa da atualidade. O autor veio ao programa para tratar de sua nova obra, “As doenças do Brasil”, que se passa em solo brasileiro. Suas obras são famosas pela diversidade de temas, formas de expressão, prosa refinada e histórias marcadas pela emoção. Na bancada de entrevistadores, o Roda Viva conta com Fernanda Diamant, editora da Fósforo e sócia da Megafauna livraria; Gabriela Mayer, apresentadora da rádio Bandnews FM e do podcast Põe na Estante; Ricardo Lombardi , jornalista e livreiro do Sebo Desculpe a Poeira; Walter Porto, colunista de livros da Folha de S.Paulo; e Yasmin Santos, jornalista.
Conversa com o presidente da câmara de Paredes de Coura Vítor Paulo Pereira e o escritor Valter Hugo Mãe para fazer perguntas ao fundador do Festival.
2022
Hoje eu leio para você um trecho do livro Serei sempre o teu abrigo de Valter Hugo Mãe. "Sem deixar de amar. Sem jamais deixar de amar."
Mas Agora ia também a Baião, ao Porto e a Cascais com as melhores propostas para este fim-de-semana.
Neste ´programa trouxemos-lhe… algumas curiosidades… referentes a este dia… uma crónica de Filipa Teles de Carvalho… a retrospectiva do ano que agora finda por Valter Hugo Mãe e no final a habitual sugestão de leitura da semana…
Oi, lindezas! Hoje compartilho com vocês qual será a leitura de janeiro de 2022 dos apoiadores do Catarse: A máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe. #LCDindosdaNina ♥
Este é o podcast do Encontro de Leituras, o novo clube conjunto do PÚBLICO e do jornal brasileiro Folha de S. Paulo, que junta online leitores de língua portuguesa todas as segundas terças-feiras de cada mês.O convidado do segundo Encontro de Leituras, a 12 de Janeiro, foi o escritor Valter Hugo Mãe.O clube de leitura dos dois jornais é moderado pelas jornalistas Isabel Coutinho, responsável pelo site do PÚBLICO dedicado aos livros, o Leituras, e por Úrsula Passos, editora-assistente de Cultura do jornal paulista.Subscreva o podcast do Encontro de Leituras na Apple Podcasts, Spotify, SoundCloud ou outras aplicações para podcasts. Conheça os podcasts do PÚBLICO em www.publico.pt/podcasts. Produção: Aline Flor e Maria Fernandes (PÚBLICO) / Música: Bottega Baltazar - Lusso Calma e Volutta (Artlist.io)