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Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil
Os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participaram do lançamento do segundo leilão do Eco Invest e do Programa Caminho Verde Brasil, em São Paulo. O objetivo do leilão é mobilizar recursos para recuperar 1 milhão de hectares de terras degradadas, no âmbito do Programa Caminho Verde Brasil, abrangendo os biomas da Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal. Durante o evento, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou o compromisso do Governo Federal com o crescimento sustentável. O Programa Caminho Verde Brasil propõe recuperar 40 milhões de hectares de áreas degradadas em dez anos, para uso exclusivo na agricultura sustentável. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em parceria com outros ministérios, instituições financeiras, representantes do setor agropecuário e autarquias federais. Atualmente, cerca de 280 milhões de hectares no Brasil são destinados à agropecuária, sendo 165 milhões de hectares de pastagens. Desses, 82 milhões estão degradados. A meta do governo é recuperar 40 milhões de hectares de pastagens nos próximos dez anos. Para as próximas etapas, o Ministério da Agricultura busca atrair recursos de investidores internacionais e de países comprometidos com o desenvolvimento sustentável.
Muitos assuntos, a temporada da MLB começou agitada! Episódio com apresentação de Thiago Cordeiro (@CastDodgers), Tassyo Falcão (@TexasRangersBRA), Guto Edinger ( @YankeesBrasil) e Vitor Silva (@BirdlandBR). Na pauta os bastões 'torpedos', será que existe alguma coisa fora da regra? Porque ele está sendo usado? E ainda, Profar, agora no Braves, pego no antidoping. Shohei Ohtani liderando a venda de camisas na MLB e muito mais!See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Secretaria Estadual de Saúde abre mais de 100 leitos de UTI e enfermaria pediátrica SRAG para enfrentamento à sazonalidade dos vírus respiratórios. Desses leitos, 50 são de suporte avançado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) 24 horas. Para falar do aumento de leitos, Neneo de Carvalho, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou com a secretária de Saúde de Pernambuco, Zilda Cavalcanti.
O setor do turismo não para de crescer em Portugal, um destino que tem atraído cada vez mais cadeias hoteleiras, nacionais e internacionais. Só na Área Metropolitana de Lisboa, vão ser inaugurados 82 hotéis nos próximos dois anos. Desses, 15 deverão entrar em funcionamento já este ano.
Episódio com o tema " O juízo divino " Apresentação: Itamir Neves. Texto Bíblico: : Ez 6.1-7.27 Neste texto o profeta teria que profetizar aos montes de Judá. Esses montes eram como que testemunhas silenciosas dos desvios do povo de Deus, desde que entraram na terra prometida. Nesses montes foram erguidos altares, foram construídos locais de adoração aos ídolos pagãos. Desses montes e suas árvores foi tirada a madeira para cozinhar, lenha para se aquecer e ídolos para se adorar. Os montes e as árvores seriam testemunhas do pecado da idolatria do povo judeu.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
Nos últimos dias, Madri tem respirado turismo. Entre 22 e 26 de janeiro, a capital espanhola sediou a 45ª edição da Feira Internacional de Turismo, a Fitur. Este ano, o Brasil foi escolhido como país sócio do evento, recebendo destaque internacional. A feira reuniu 884 expositores, 9.500 empresas e representantes de mais de 100 países. Mais de 250 mil pessoas compareceram, entre profissionais do setor e visitantes. Marcelo Freixo, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), celebrou a parceria com a Espanha neste que é considerado um dos maiores eventos turísticos do mundo. “O Brasil volta para o cenário mundial”, segundo Freixo, dialogando sobre questões como responsabilidade climática, democracia e o combate à fome. Para o presidente da Embratur, é “muito importante” que essas questões fundamentais tenham um “reflexo no Brasil do turismo, o Brasil que recebe o mundo inteiro para conhecê-lo”.Freixo ressaltou ainda a imensa diversidade do Brasil, um país com 6 biomas, que vai muito além de “sol e praia” e que é profundamente plural também em termos culturais. “É isso que a gente apresenta nas feiras, é isso que a gente vem apresentar aqui na Espanha”, pontua.Potência a explorarToda a diversidade que o país possui tem potencial para virar atrativo turístico, segundo o presidente. E, para colher frutos nesse sentido, a Embratur, além de dialogar com as companhias aéreas em busca de aumentar a conexão do Brasil com o mundo, tem trabalhado para uma maior relação com as agências de viagem.Marcelo Freixo explica que foi lançada uma plataforma – em inglês e espanhol –, na qual os trabalhadores do setor turístico na Espanha poderão entrar para compreender melhor os destinos brasileiros e, assim, ter mais ferramentas para vender o país como uma boa opção para os viajantes. “Esse mundo das agências, que é quem na verdade organiza a ida dos turistas para os seus destinos, é um foco muito importante pra gente agora”, destacou.Guia de investimentosOutro produto lançado em Madri durante os dias de Fitur foi o guia Tourism Doing Business: Investindo no Brasil, elaborado pela ONU Turismo e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) em colaboração com o Ministério do Turismo brasileiro. A publicação tem como objetivo “explorar as diversas oportunidades e facilidades de investimento disponíveis no setor turístico e ressaltar as principais qualidades que fazem do país um destino turístico atrativo”, como é possível ler na introdução do material.Como cinco aspectos mais relevantes para investir no Brasil, o texto elenca: “a diversidade da economia e o potencial de crescimento”; “a inovação e a tecnologia como motor de crescimento”; “a infraestrutura e a conectividade”; “a diversidade cultural e o talento competitivo” e a “abundância de recursos naturais e biodiversidade”.Na última quinta-feira (23), houve evento para apresentar o guia na Embaixada do Brasil em Madri. O embaixador Orlando Leite Ribeiro destacou que a iniciativa tem um propósito bem definido: “Não estamos aqui só buscando turistas. A presença do Brasil na feira visa também atrair investimentos. A Espanha já é o segundo maior investidor no Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos, mas no setor de turismo ainda é um pouco tímida”.Presidência do Conselho Executivo da ONU TurismoDurante os dias de Fitur, o ministro brasileiro do Turismo, Celso Sabino, cumpriu uma agenda intensa em Madri. Além de participar de diversos eventos conectados diretamente à feira, no último dia 23, ele assumiu a presidência do Conselho Executivo da ONU Turismo – a agência das Nações Unidas que promove o turismo sustentável e acessível para todos. O ministro destacou que o feito representa um marco histórico, já que é “a primeira vez na história dessa entidade, que tem 50 anos, que um brasileiro ocupa esse posto”.Sabino explicou ainda que a ONU Turismo promove um “debate em altíssimo nível” sobre temas como: o avanço do Turismo de forma responsável; a promoção, qualificação e capacitação profissional do setor; a promoção de novos destinos e a sustentabilidade como um todo. “E o conselho executivo da ONU Turismo é o órgão responsável por organizar a pauta, marcar as reuniões, definir as prioridades que serão levadas à assembleia geral”, continuou. “Tenho certeza que o Brasil vai agarrar essa oportunidade com unhas e dentes”.Segundo os dados da Embratur, em 2024, o Brasil bateu um recorde no número de visitantes internacionais. O país alcançou a marca de 6.657.377 turistas estrangeiros, obtendo um crescimento de 12,6% em comparação com 2023. E 2025, segundo Celso Sabino, deve ser mais um grande ano para o turismo brasileiro.“No ano passado, nós tivemos a presidência do G20, esse ano nós vamos ter a presença dos BRICS, vamos ter a Cop30 e, em 2027, vamos sediar o mundial de futebol feminino,”, destaca o ministro, enfatizando que cada um desses eventos contribui para o cenário de ascensão que o Brasil está vivenciando.“Mas o fato é que nós viemos numa tendência”, pondera. “Superamos em 2024, por exemplo, marcas de quando o Brasil sediou as Olimpíadas, de quando o Brasil sediou a Copa do Mundo. O ano de 2024 foi bem melhor do que esses anos, inclusive”. Para o chefe do Ministério do Turismo, o objetivo é alcançar a marca dos 7 milhões de turistas estrangeiros visitando o Brasil, em 2025, e ultrapassar a marca de mais de 300 milhões de viagens domésticas de “brasileiro fazendo turismo dentro do Brasil”.Ainda de acordo com a Embratur, mais de 1,4 milhão de turistas europeus desembarcaram no Brasil em 2024, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Desses, 128 mil viajaram da Espanha, representando uma alta de 12% em comparação a 2023. Já existem voos diretos ligando Madri e Barcelona a grandes cidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, Salvador também tem ligação direta com a Espanha, com voos sem escalas a partir de Madri.Estados representadosA Bahia é um dos estados com estande próprio na Fitur. No espaço, uma baiana tradicional atrai todos os olhares. É Lucicleide Nascimento, que participa da feira há mais de 20 anos e encanta os visitantes com sua simpatia e traje típico, gerando grandes filas. São pessoas que querem tirar fotos, conversar e até fazer pedidos, já que a baiana também distribui as famosas fitinhas do Senhor do Bonfim. A gastronomia da Bahia, com seus sabores inconfundíveis, é outro trunfo para chamar a atenção de quem passa pelo estande.“Tem uma degustação de cachaça, uma cachaça muito boa que é produzida na Bahia. E mais tarde vai ter o acarajé. O acarajé é um patrimônio imaterial, então todas as feiras que a gente vai que a gente faz a divulgação da gastronomia baiana”, Lucicleide Nascimento relata orgulhosa.O Paraná também está representado com um espaço exclusivo na Fitur. É a primeira vez do estado com estrutura própria. A estreia acontece num momento em que o governo está investindo fortemente no setor de viagens, segundo conta Eduardo Aguiar, diretor de promoção comercial do Viaje Paraná.Ele destaca que o destino prioritário da promoção turística do estado durante o evento é uma cidade que está em evidência: “A gente quer reforçar especialmente a presença de Foz do Iguaçu. (...) (O município) foi eleito agora pelo TripAdvisor como principal destino da América do Sul, então é um destino que a gente quer reforçar bastante aqui na Europa”.Em frente ao estande do Paraná, está o espaço reservado a Pernambuco. Multicolorido e com a presença de uma dançarina de frevo e da La Ursa – personagem típica do carnaval pernambucano – a área exibe cultura por todas as partes. Afinal, o patrimônio cultural do estado é um fator que diferencia Pernambuco dos outros territórios nordestinos, também cheios de belas paisagens. Pelo menos é isso que afirma Eduardo Loyo, presidente da empresa de turismo de Pernambuco (Empetur).Loyo explica também que a viagem a Madri tem como objetivo promover parcerias estratégicas, focadas em operadores de viagens espanhóis. “A gente já tem um trabalho semelhante a esse em Portugal e muito forte na América do Sul e quer expandir aqui também para o mercado espanhol e tendo em vista que algumas novas conexões, Pernambuco – Madri, em breve podem ser anunciadas”, estima o presidente da Empetur.Outro estado que também está representado por um estande exclusivo é o Rio Grande do Norte. Na “prateleira” da ativação montada na Fitur, se destacam cinco destinos. Três clássicos – Natal, Pipa e São Miguel do Gostoso – e outros que são apresentados como novidade: Galinhos e o Geoparque Seridó.Reconhecendo que o Rio Grande do Norte não está entre os destinos brasileiros mais famosos, Raoni Fernandes, presidente da Emprotur, a Empresa Potiguar de Promoção Turística, afirma que o estado está focando em ações para aumentar a conectividade aérea com a Europa.Fernandes também destaca a sustentabilidade e o ecoturismo como atrativos. “Toda a energia que está dentro da rede de distribuição do Rio Grande do Norte é limpa e sustentável. Além disso, nós temos 11 unidades de conservação ambiental e quase todos os produtos turísticos do Rio Grande do Norte estão em áreas de conservação ambiental”, pontua.Segundo o presidente da Emprotur, o tema das áreas de conservação ambiental é um dos que mais pontuam, que mais valorizam a pontuação no crédito de carbono. Por isso, ele diz que a intenção, na feira, é mostrar ao europeu que ele está indo para um destino que se preocupa com a descarbonização do planeta.No estande do Ceará, o artesanato mostra a cara do estado para quem passa pela Fitur. Detalhes em palha, em madeira e no couro – inconfundivelmente trabalhado por Espedito Seleiro – se unem a imagens praianas que acompanham um paisagismo feito com base na vegetação cearense.Há mais de 10 anos participando com estande próprio da Feira Internacional de Turismo, o Ceará está focado, em 2025, em apresentar destinos consolidados – como Fortaleza, Jericoacoara e Canoa Quebrada – e opções turísticas em ascensão como é o caso de Icaraizinho, Taíba e Fortim. Além disso, existe o objetivo de interiorizar o turismo, como explica Thiago Marques, coordenador de marketing da promoção turística do estado.“O Ceará não é só praia, a gente também tem a zona de serras, que é muito interessante, e o sul do estado que já é bem forte na parte de turismo cultural, turismo religioso e ecoturismo também. Então tudo isso a gente tenta trazer aqui nesse estande, a casa do Ceará na Fitur, para as pessoas poderem conhecer um pouquinho mais”, enumera o representante cearense.Maricá, Rio de JaneiroEm meio a tantos estados com estandes próprios na Fitur, está uma cidade. Maricá, localizada a 60km do Rio de Janeiro, também tem um espaço exclusivo para mostrar as belezas naturais e a gastronomia local. O secretário municipal de turismo, José Alexandre Almeida, explica que Maricá tem investido na estrutura do aeroporto, criado há 5 anos, visando melhorar a conectividade com outros destinos.Novos atrativos turísticos também estão sendo idealizados pelo prefeito da cidade, como comenta o secretário: “Ele quer trazer os teleféricos, os parques temáticos. A cidade está conversando aqui com o Puy du Fou, aqui pertinho, em Toledo, para ter uma filial do Puy du Fou no Brasil, em Maricá”. A ideia, segundo ele, é poder “se aliar a marca poderosa que já é o Rio de Janeiro”.Representação interregionalAlém dos estandes exclusivos de cada estado ou cidade, está o enorme espaço de 308 m², montado pela Embratur. Nele, trabalham 37 expositores das cinco regiões do Brasil. Definido como uma “vitrine para a riqueza cultural e as oportunidades de negócios”, o lugar é palco de rodadas de negociação e apresentações ligadas à cultura e à gastronomia do país.Uma das atividades realizadas na edição de 2025 foi a preparação de um prato típico do Maranhão, o camarão no abacaxi. A receita, cujo resultado foi servido para degustação, foi executada pela chef Sarah Lima. Para ela, representar o país diante de um público tão amplo, é “um prazer muito grande”. A missão de levar a gastronomia brasileira mundo afora já foi cumprida por ela, além da Espanha, em países como a França e a Alemanha.Na hora de escolher as delícias que irá reproduzir no palco, ela pensa em gerar interesse e desejo. “A gente busca trazer realmente os sabores do Brasil com receitas que são típicas, fáceis de realizar e que as pessoas tenham vontade de vir ao Brasil descobrir”, compartilha.Ainda como parte da programação do estande da Embratur, visitantes da área Brasil puderam viver uma experiência de realidade virtual de imersão na Amazônia, com uma visão de 360° das belezas únicas da região. Elsa Hernández, que tem uma empresa de turismo no México, ficou encantada com o que viu.“É uma experiência única porque, eu digo a você, é como se você estivesse lá na água. Você está tocando a natureza. Muito, muito bonito. É uma experiência muito bonita, e acho que vale muito a pena tê-la ao vivo” resume.
Nos últimos dias, Madri tem respirado turismo. Entre 22 e 26 de janeiro, a capital espanhola sediou a 45ª edição da Feira Internacional de Turismo, a Fitur. Este ano, o Brasil foi escolhido como país sócio do evento, recebendo destaque internacional. A feira reuniu 884 expositores, 9.500 empresas e representantes de mais de 100 países. Mais de 250 mil pessoas compareceram, entre profissionais do setor e visitantes. Marcelo Freixo, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), celebrou a parceria com a Espanha neste que é considerado um dos maiores eventos turísticos do mundo. “O Brasil volta para o cenário mundial”, segundo Freixo, dialogando sobre questões como responsabilidade climática, democracia e o combate à fome. Para o presidente da Embratur, é “muito importante” que essas questões fundamentais tenham um “reflexo no Brasil do turismo, o Brasil que recebe o mundo inteiro para conhecê-lo”.Freixo ressaltou ainda a imensa diversidade do Brasil, um país com 6 biomas, que vai muito além de “sol e praia” e que é profundamente plural também em termos culturais. “É isso que a gente apresenta nas feiras, é isso que a gente vem apresentar aqui na Espanha”, pontua.Potência a explorarToda a diversidade que o país possui tem potencial para virar atrativo turístico, segundo o presidente. E, para colher frutos nesse sentido, a Embratur, além de dialogar com as companhias aéreas em busca de aumentar a conexão do Brasil com o mundo, tem trabalhado para uma maior relação com as agências de viagem.Marcelo Freixo explica que foi lançada uma plataforma – em inglês e espanhol –, na qual os trabalhadores do setor turístico na Espanha poderão entrar para compreender melhor os destinos brasileiros e, assim, ter mais ferramentas para vender o país como uma boa opção para os viajantes. “Esse mundo das agências, que é quem na verdade organiza a ida dos turistas para os seus destinos, é um foco muito importante pra gente agora”, destacou.Guia de investimentosOutro produto lançado em Madri durante os dias de Fitur foi o guia Tourism Doing Business: Investindo no Brasil, elaborado pela ONU Turismo e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) em colaboração com o Ministério do Turismo brasileiro. A publicação tem como objetivo “explorar as diversas oportunidades e facilidades de investimento disponíveis no setor turístico e ressaltar as principais qualidades que fazem do país um destino turístico atrativo”, como é possível ler na introdução do material.Como cinco aspectos mais relevantes para investir no Brasil, o texto elenca: “a diversidade da economia e o potencial de crescimento”; “a inovação e a tecnologia como motor de crescimento”; “a infraestrutura e a conectividade”; “a diversidade cultural e o talento competitivo” e a “abundância de recursos naturais e biodiversidade”.Na última quinta-feira (23), houve evento para apresentar o guia na Embaixada do Brasil em Madri. O embaixador Orlando Leite Ribeiro destacou que a iniciativa tem um propósito bem definido: “Não estamos aqui só buscando turistas. A presença do Brasil na feira visa também atrair investimentos. A Espanha já é o segundo maior investidor no Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos, mas no setor de turismo ainda é um pouco tímida”.Presidência do Conselho Executivo da ONU TurismoDurante os dias de Fitur, o ministro brasileiro do Turismo, Celso Sabino, cumpriu uma agenda intensa em Madri. Além de participar de diversos eventos conectados diretamente à feira, no último dia 23, ele assumiu a presidência do Conselho Executivo da ONU Turismo – a agência das Nações Unidas que promove o turismo sustentável e acessível para todos. O ministro destacou que o feito representa um marco histórico, já que é “a primeira vez na história dessa entidade, que tem 50 anos, que um brasileiro ocupa esse posto”.Sabino explicou ainda que a ONU Turismo promove um “debate em altíssimo nível” sobre temas como: o avanço do Turismo de forma responsável; a promoção, qualificação e capacitação profissional do setor; a promoção de novos destinos e a sustentabilidade como um todo. “E o conselho executivo da ONU Turismo é o órgão responsável por organizar a pauta, marcar as reuniões, definir as prioridades que serão levadas à assembleia geral”, continuou. “Tenho certeza que o Brasil vai agarrar essa oportunidade com unhas e dentes”.Segundo os dados da Embratur, em 2024, o Brasil bateu um recorde no número de visitantes internacionais. O país alcançou a marca de 6.657.377 turistas estrangeiros, obtendo um crescimento de 12,6% em comparação com 2023. E 2025, segundo Celso Sabino, deve ser mais um grande ano para o turismo brasileiro.“No ano passado, nós tivemos a presidência do G20, esse ano nós vamos ter a presença dos BRICS, vamos ter a Cop30 e, em 2027, vamos sediar o mundial de futebol feminino,”, destaca o ministro, enfatizando que cada um desses eventos contribui para o cenário de ascensão que o Brasil está vivenciando.“Mas o fato é que nós viemos numa tendência”, pondera. “Superamos em 2024, por exemplo, marcas de quando o Brasil sediou as Olimpíadas, de quando o Brasil sediou a Copa do Mundo. O ano de 2024 foi bem melhor do que esses anos, inclusive”. Para o chefe do Ministério do Turismo, o objetivo é alcançar a marca dos 7 milhões de turistas estrangeiros visitando o Brasil, em 2025, e ultrapassar a marca de mais de 300 milhões de viagens domésticas de “brasileiro fazendo turismo dentro do Brasil”.Ainda de acordo com a Embratur, mais de 1,4 milhão de turistas europeus desembarcaram no Brasil em 2024, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Desses, 128 mil viajaram da Espanha, representando uma alta de 12% em comparação a 2023. Já existem voos diretos ligando Madri e Barcelona a grandes cidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, Salvador também tem ligação direta com a Espanha, com voos sem escalas a partir de Madri.Estados representadosA Bahia é um dos estados com estande próprio na Fitur. No espaço, uma baiana tradicional atrai todos os olhares. É Lucicleide Nascimento, que participa da feira há mais de 20 anos e encanta os visitantes com sua simpatia e traje típico, gerando grandes filas. São pessoas que querem tirar fotos, conversar e até fazer pedidos, já que a baiana também distribui as famosas fitinhas do Senhor do Bonfim. A gastronomia da Bahia, com seus sabores inconfundíveis, é outro trunfo para chamar a atenção de quem passa pelo estande.“Tem uma degustação de cachaça, uma cachaça muito boa que é produzida na Bahia. E mais tarde vai ter o acarajé. O acarajé é um patrimônio imaterial, então todas as feiras que a gente vai que a gente faz a divulgação da gastronomia baiana”, Lucicleide Nascimento relata orgulhosa.O Paraná também está representado com um espaço exclusivo na Fitur. É a primeira vez do estado com estrutura própria. A estreia acontece num momento em que o governo está investindo fortemente no setor de viagens, segundo conta Eduardo Aguiar, diretor de promoção comercial do Viaje Paraná.Ele destaca que o destino prioritário da promoção turística do estado durante o evento é uma cidade que está em evidência: “A gente quer reforçar especialmente a presença de Foz do Iguaçu. (...) (O município) foi eleito agora pelo TripAdvisor como principal destino da América do Sul, então é um destino que a gente quer reforçar bastante aqui na Europa”.Em frente ao estande do Paraná, está o espaço reservado a Pernambuco. Multicolorido e com a presença de uma dançarina de frevo e da La Ursa – personagem típica do carnaval pernambucano – a área exibe cultura por todas as partes. Afinal, o patrimônio cultural do estado é um fator que diferencia Pernambuco dos outros territórios nordestinos, também cheios de belas paisagens. Pelo menos é isso que afirma Eduardo Loyo, presidente da empresa de turismo de Pernambuco (Empetur).Loyo explica também que a viagem a Madri tem como objetivo promover parcerias estratégicas, focadas em operadores de viagens espanhóis. “A gente já tem um trabalho semelhante a esse em Portugal e muito forte na América do Sul e quer expandir aqui também para o mercado espanhol e tendo em vista que algumas novas conexões, Pernambuco – Madri, em breve podem ser anunciadas”, estima o presidente da Empetur.Outro estado que também está representado por um estande exclusivo é o Rio Grande do Norte. Na “prateleira” da ativação montada na Fitur, se destacam cinco destinos. Três clássicos – Natal, Pipa e São Miguel do Gostoso – e outros que são apresentados como novidade: Galinhos e o Geoparque Seridó.Reconhecendo que o Rio Grande do Norte não está entre os destinos brasileiros mais famosos, Raoni Fernandes, presidente da Emprotur, a Empresa Potiguar de Promoção Turística, afirma que o estado está focando em ações para aumentar a conectividade aérea com a Europa.Fernandes também destaca a sustentabilidade e o ecoturismo como atrativos. “Toda a energia que está dentro da rede de distribuição do Rio Grande do Norte é limpa e sustentável. Além disso, nós temos 11 unidades de conservação ambiental e quase todos os produtos turísticos do Rio Grande do Norte estão em áreas de conservação ambiental”, pontua.Segundo o presidente da Emprotur, o tema das áreas de conservação ambiental é um dos que mais pontuam, que mais valorizam a pontuação no crédito de carbono. Por isso, ele diz que a intenção, na feira, é mostrar ao europeu que ele está indo para um destino que se preocupa com a descarbonização do planeta.No estande do Ceará, o artesanato mostra a cara do estado para quem passa pela Fitur. Detalhes em palha, em madeira e no couro – inconfundivelmente trabalhado por Espedito Seleiro – se unem a imagens praianas que acompanham um paisagismo feito com base na vegetação cearense.Há mais de 10 anos participando com estande próprio da Feira Internacional de Turismo, o Ceará está focado, em 2025, em apresentar destinos consolidados – como Fortaleza, Jericoacoara e Canoa Quebrada – e opções turísticas em ascensão como é o caso de Icaraizinho, Taíba e Fortim. Além disso, existe o objetivo de interiorizar o turismo, como explica Thiago Marques, coordenador de marketing da promoção turística do estado.“O Ceará não é só praia, a gente também tem a zona de serras, que é muito interessante, e o sul do estado que já é bem forte na parte de turismo cultural, turismo religioso e ecoturismo também. Então tudo isso a gente tenta trazer aqui nesse estande, a casa do Ceará na Fitur, para as pessoas poderem conhecer um pouquinho mais”, enumera o representante cearense.Maricá, Rio de JaneiroEm meio a tantos estados com estandes próprios na Fitur, está uma cidade. Maricá, localizada a 60km do Rio de Janeiro, também tem um espaço exclusivo para mostrar as belezas naturais e a gastronomia local. O secretário municipal de turismo, José Alexandre Almeida, explica que Maricá tem investido na estrutura do aeroporto, criado há 5 anos, visando melhorar a conectividade com outros destinos.Novos atrativos turísticos também estão sendo idealizados pelo prefeito da cidade, como comenta o secretário: “Ele quer trazer os teleféricos, os parques temáticos. A cidade está conversando aqui com o Puy du Fou, aqui pertinho, em Toledo, para ter uma filial do Puy du Fou no Brasil, em Maricá”. A ideia, segundo ele, é poder “se aliar a marca poderosa que já é o Rio de Janeiro”.Representação interregionalAlém dos estandes exclusivos de cada estado ou cidade, está o enorme espaço de 308 m², montado pela Embratur. Nele, trabalham 37 expositores das cinco regiões do Brasil. Definido como uma “vitrine para a riqueza cultural e as oportunidades de negócios”, o lugar é palco de rodadas de negociação e apresentações ligadas à cultura e à gastronomia do país.Uma das atividades realizadas na edição de 2025 foi a preparação de um prato típico do Maranhão, o camarão no abacaxi. A receita, cujo resultado foi servido para degustação, foi executada pela chef Sarah Lima. Para ela, representar o país diante de um público tão amplo, é “um prazer muito grande”. A missão de levar a gastronomia brasileira mundo afora já foi cumprida por ela, além da Espanha, em países como a França e a Alemanha.Na hora de escolher as delícias que irá reproduzir no palco, ela pensa em gerar interesse e desejo. “A gente busca trazer realmente os sabores do Brasil com receitas que são típicas, fáceis de realizar e que as pessoas tenham vontade de vir ao Brasil descobrir”, compartilha.Ainda como parte da programação do estande da Embratur, visitantes da área Brasil puderam viver uma experiência de realidade virtual de imersão na Amazônia, com uma visão de 360° das belezas únicas da região. Elsa Hernández, que tem uma empresa de turismo no México, ficou encantada com o que viu.“É uma experiência única porque, eu digo a você, é como se você estivesse lá na água. Você está tocando a natureza. Muito, muito bonito. É uma experiência muito bonita, e acho que vale muito a pena tê-la ao vivo” resume.
Ouça mais: Imagens discriminatórias ou degradantes de mulheres em banheiros estão proibidas Apenas 12 estudantes obtiveram nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicado no ano passado. Desses participantes, somente um pertence à rede pública de ensino, localizado no estado de Minas Gerais, de acordo com os dados divulgados na manhã desta segunda-feira (13), pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Os dados mostram também que houve um aumento na taxa de presença em relação aos dois anos anteriores: dos 4.325.960 inscritos confirmados em 2024, 73,5% compareceram às provas, enquanto 26,5% se ausentaram. Outros destaques desta quarta-feira, 15 de janeiro de 2025. - Inscrições para o Sisu começam nesta sexta-feira (17) - Assembleia participa da campanha SOS Chuvas - Imagens discriminatórias ou degradantes de mulheres em banheiros estão proibidas - Empresa Meta responde a questionamentos do governo brasileiro
Olá pessoas do UNITEDcast, no episódio dessa semana nossos casters trouxeram uma lista dos personagens mais preguiçosos dos animes. Para de preguiça e vem conferir! Participantes: Ds, Eric, Wagner, Josué. Edição: Ana Paula Nos ajude a melhorar nosso cast respondendo ao questionário: https://forms.gle/egzXnbBee7zB8mYH8 Recrutamento da United: Aqui! – CANAL TELEGRAM: https://t.me/animeunitedbr – Mande seu Email: Email: podcast@animeunited.com.br – Apoie o UNITEDcast: Manda um PIX!!: podcast@animeunited.com.br Seja um FODEROSO do nosso Apoia-se: https://apoia.se/unitedcast Assista ao vivo no nosso Canal do Youtube! Compre na AMAZON pelo Nosso Link: https://amzn.to/2WjH5kM – Assine o UNITEDcast: Spotify: Segue a gente por lá! iTunes: Adiciona a gente lá! Google Podcasts: Assine Agora! – Links do Episódio: Twitch do DS: https://twitch.tv/dsunited Canal da Ana: https://www.youtube.com/c/CulturaAnime Grupo do Kurt https://www.facebook.com/groups/actionsecomics2 – Nos Siga: Twitter do DS: https://twitter.com/odaltonsilveira Instagram do DS: https://www.instagram.com/odaltonsilveira/ Fabebook da United: https://www.facebook.com/animeunitedoficial Twitter da United: https://twitter.com/animeunitedBR Instagram da United: https://www.instagram.com/animeunitedbr/
Macau assinalava nesta sexta-feira metade do processo de transição de Portugal para a China, 25 anos, de um total de 50, no âmbito de uma região administrativa especial chinesa, como negociado entre Lisboa e Pequim.E isto na semana em que uma lei foi votada em Macau contemplando o despedimento de funcionários públicos caso sejam tidos como desleais para com o território ou com a China. Para fazer um diagnóstico falámos com Paulo Rêgo, director do semanário Plataforma.Este admite haver pressões no território para que se adopte um registo que não belisque a China, à luz do que Pequim implementou na vizinha Hong Kong, após a repressão dos protestos pró democracia de 2019 e 2020, mas relativiza o peso da nova legislação.Há um juramento e uma declaração de fidelidade à função pública, bem como hà em Portugal, ou como decorre dos próprios contratos de privada. Se um funcionário do Plataforma, do meu jornal, não for fiel ao meu projecto, eu despeço-o. E, portanto, é verdade que há e tem havido, nomeadamente nos anos do COVID e do pós COVID, um recrudescimento claro e visível do discurso securitário e do discurso patriótico.Isso esteve ligado ao que aconteceu em Hong Kong, nomeadamente ?Tudo o que aconteceu em Hong Kong teve uma consequência e efeitos directos do que passou a acontecer em Macau, nomeadamente no discurso securitário e naquilo que aqui hoje se repete em cada esquina que é "Macau, governado pelas suas gentes", desde que sejam patriotas e tenham amor à Pátria.O Gabinete dos Assuntos para Macau e Hong Kong, em Pequim, já diz tudo no seu nome. O grupo de pessoas que toma decisões sobre as Regiões autónomas especiais toma decisões sobre as duas.E, portanto, o que aconteceu em Macau, onde não há sentimento anti-nacionalista, onde não há protestos anti-Pequim, que é uma pequena cidade que vive completamente dependente de Pequim decidir que pode ter dinheiro. Não é porque se Pequim não deixar virem os jogadores para Macau, Macau vai à falência.Portanto estamos no regime de "Um país, dois sistemas". Diz-me que, ao fim ao cabo, não havia problemas em Macau. Eu lembro-me, porém, que no passado chegou a haver protestos para assinalar a repressão em Tiananmen. Estes protestos agora já não existem !Não há protestos de Tiananmen, eles foram proibidos com um parecer jurídico do presidente do Tribunal de última instância, que toma posse como chefe do Executivo. Como aquilo que aconteceu em Hong Kong com os deputados que foram proibidos de se candidatarem, não é?Os chamados dissidentes ou independentistas, aqueles que a China decidiu que não cumpriam os critérios de amor à mãe pátria. Isso também aconteceu em Macau. Também houve deputados nas últimas eleições que foram proibidos de concorrer. Portanto, isso aconteceu. É uma mão dura de Pequim sobre qualquer movimento político dissidente ou contestatário. Mas a minha leitura enquanto jornalista e enquanto cidadão é que para aí. Eu convido qualquer ouvinte vosso a ir à www.Plataforma de Macau, ler os editoriais que eu escrevo sobre a China e sobre Macau, para perceberem que tem o mesmo tom e o mesmo grau de liberdade daqueles que você pode escrever sobre o presidente francês.Não há uma censura óbvia e uma submissão a Pequim ?Há uma pressão, uma pressão óbvia dos poderes nacionais para que toda a gente concorde com eles. Penso que em França também percebemos como é que isso se faz, não é? A questão é quando nós recebemos pressões, o que é que fazemos? Se resistirmos a elas e continuarmos a praticar jornalismo... O meu jornal tem dez anos, ainda cá está e 80% dos seus anunciantes são públicos. Portanto, não posso, eria desonesto da minha parte dizer que não é possível exercer a liberdade de opinião. Há pressões para que a nossa opinião seja concordante como o "mindset" nacional chinês, há !Falou de Sam Hou Fai que tomou posse como novo líder do executivo macaense. Pelo menos a parte lusófona enfatiza o facto de, pela primeira vez, ser um chefe do executivo que até fala português. Ele é um magistrado, como também já referiu. O que acha que poderá vir aí com a Nova Era, a era de Sam Hou Fai ?Eu não lhe chamaria a era de Sam Hou Fai. O Sam Hou Fai não é um político experiente e influente naquilo a que nós poderíamos chamar os "stakeholders" da política de Macau neste momento, não é ? Que são as elites económicas e políticas de Macau e o grau de influência crescente que as elites económicas e políticas chinesas têm na condução da região, por mais autónoma que ela se chame e por mais autónoma que tenha capacidade de ser. A China é, no mínimo, "stakeholder" das decisões. Não é um político influente e experiente. É um magistrado. Sim. Fala português, estudou em Coimbra e, é, portanto, é o primeiro chefe do Executivo bilíngue.Aliás, num governo formado por um chefe do Executivo e cinco secretários, portanto seis altos quadros dirigentes: Um secretário adjunto em Macau seria o equivalente a ministro. Digamos, se encararmos o chefe do Executivo como primeiro ministro, desses, seis, quatro são bilingues.Desses seis, todos são tecnocratas, ou seja, vêm da função pública. E todos eles, e a maioria deles, pelo menos, nem sequer nasceu em Macau.O Sam Hou Fai não é só o primeiro bilingue, também é o primeiro que não nasceu em Macau. Veio para Macau há muitos anos e, portanto, cumpriu os critérios mínimos para que alguém possa ser eleito chefe. Tem que residir em Macau pelo menos há 25 anos, para cumprir aquele preceito de Macau governado pelas suas gentes. Mas foi preparado para isso.Toda esta geração é uma geração com muitas conexões com o Partido Comunista Chinês, com o poder central e que vieram viver para Macau, aprenderam aqui o modo de vida de Macau, a Lei de Macau, o bilinguismo, a segunda língua oficial. Foram para Portugal estudar e voltaram.Portanto, é uma coisa difícil de ler. Repare nas contradições, não é? É o primeiro governo de tecnocratas, ou seja, não tem empresários de sucesso. Não tem as grandes famílias que herdaram as tradições de Macau como tiveram os governos anteriores. Foram todas afastadas pela primeira vez deste Governo.E, portanto, temos um governo mais nacionalista, mais tecnocrático, se quisermos, menos politizado e, contudo, mais bilingue. Qual é a questão curiosa? O bilinguismo, a plataforma com os países de língua portuguesa e Macau, Cidade aberta. No fundo, é um desenho tradicional de Pequim e foi desenhado pela política conservadora de Pequim... Que criou esta lógica para a reunificação, ou seja, para que a reunificação fosse pacífica e aceite pelas populações de Macau, de Hong Kong. E o grande elefante escondido que é Taiwan, não é ?Que é, no fundo, "Um país, dois sistemas": um sistema plural e constitucional em que há um arquétipo nacionalista chinês. Mas depois há graus de abertura elevados para as regiões que aceitem regressar à "mãe pátria", na expressão da política chinesa, portanto, este governo é as duas coisas.É um governo mais tecnocrata, menos politizado, mais nacionalista, mas também mais bilingue, mais plataforma e que se quiser, porque estas instruções são do centro. O plano das grandes famílias em Macau, durante os últimos 26 anos, foi enriquecer brutalmente para não sei quantas gerações, criando um paraíso de jogo e seu submundo que multiplicou por sete, oito, nove vezes as receitas de Las Vegas. Para termos noção, numa aldeia de 33 quilómetros quadrados. Portanto, nós estamos aqui a cumprir um desenho que é conservador, é tradicional, é do poder central.Cada vez mais se fala na necessidade de diversificação económica. Como é que ela é equacionada em Macau? E como ?Quais são as alavancas possíveis?Ela está completamente definida. Ou seja, esta mistura entre a manutenção de um sistema capitalista que há em Macau e uma economia socialista dirigida, centralizada e com planos centrais. Ela está completamente definida por Pequim, imposta ao poder local e vai ser executada. A primeira questão que aconteceu no jogo é porque grande parte das receitas, uma enorme parte das receitas era do chamado mercado VIP, não era ?De pessoas que vinham jogar 10 milhões, 50 milhões, 100 milhões $ de Macau. Não. Eles vinham da China, muitas vezes sonegados ao Estado. Pequim impôs o fim disso, dos dealers, dos agentes dos "junkets" que dominaram a indústria do jogo durante 20 anos. E hoje Macau está completamente concentrado no "Mass Market" [Mercado de Massas]. Que os turistas vêm aos milhões. Estamos a falar de 33 milhões este ano, contas do dia 7 de Setembro. A recuperar todos os números pré COVID, houve 55.000 espectáculos da indústria "mass" este ano e convenções, concertos, teatros, etc.É turismo no sentido mais lacto da palavra, não necessariamente só receitas de jogo.Eu posso dizer "1+4". O jogo passa a ser uma cidade de turismo e lazer em que a oferta diária é multiplicada para "mass market", e não para mercados VIP. E depois há quatro indústrias onde há pacotes legislativos a nascer para a promoção dessas quatro indústrias, definidas como as indústrias que eles entendem, em que Macau será competitivo na sua integração regional.Ou seja, na Grande Baía, que é uma região económica especial que inclui nove cidades no sul da China: Cantão, Shenzhen, Hong Kong, Macau e Hong Kong são integrados nessa grande área...O Delta das Pérolas !O delta do Rio das Pérolas: 85% do PIB da China ! Ou seja, uma região para a qual o mundo inteiro quer vir. E Macau vai por decisão central, vai obrigar-nos a dizer: Quem é que não quer ir para um mercado desses quando está numa aldeia com 33 quilómetros quadrados, não é?Portanto, a diversificação vai ser feita pela integração na Grande Baía, pela multiplicação de contactos com os países de língua portuguesa, mediação entre a China e esses países.E depois tem quatro indústrias, de preferência: mercado MICE (concertos, grandes realizações de desporto e cultura, sobretudo). Portanto, o chamado mercado MICE, mais a alta finança, a biomédica e as novas tecnologias. Estas quatro indústrias estão perfeitamente definidas pelo poder central, aceites pelo poder local. E qualquer empresário hoje em Macau e estrangeiro, que venha a Macau, é para elas que olha. Porque essas vão andar a uma coisa que a gente tem que perceber na China eles não têm que dizer. E quando dizem, fazem. Portanto, estas vão acontecer.Dentro de 25 anos, a priori, Macau deixa de ser uma região administrativa especial para integrar plenamente a China. Passaram já 25 anos. Em que medida é que pode haver ou não alguma apreensão em relação ao respeito desta mini-Constituição, a Lei Básica de Macau, em relação ao respeito das liberdades e garantias ?Eu acho que é avisado todos nós estarmos sempre preocupados com a defesa das liberdades e das garantias individuais e colectivas em Macau. Não me parece que isso seja uma borla garantida, nunca para ninguém ! Muito menos num sítio onde ela é dada por excepção. Ou seja, é uma coisa que a China toda não tem.Na China há censura. Eu na China não poderia estar a dar esta entrevista. Daquilo que eu vejo hoje em Macau, eu diria que estaremos muito próximos do mesmo daqui a 25 anos daquilo que é o interesse da China.Pode haver mais liberdades. Pode haver mais contactos. Pode haver mais interacção com os países de língua portuguesa. Pode ser um canal ainda mais importante para as relações da China com o resto do mundo. Agora, isso depende de como evoluir a China.O que é que nós vemos hoje? Hoje a China tem bloqueios políticos e económicos, não é? Fala-se da Guerra Fria, Nova Guerra Fria, a guerra tecnológica, a guerra económica e os Estados Unidos pressionam a Europa para não ter relações de privilégio com a China. E portanto, diremos o seguinte "Ah! Então a China está nesse "drive" negativo e, portanto, Macau e Hong Kong estão atrás disso? Não. Quanto mais problemas a China tem na sua economia, quanto mais necessidade tem de se internacionalizar, mais precisa dos canais para o Ocidente.Nós estamos a sentir isso hoje, aqui. As decisões políticas que a China tomar sobre as suas relações com o mundo vão definir as decisões que tomarão sobre estes territórios, sobre estas regiões autónomas, mas no "mindset" político chinês deles, claramente deles ! E eles tomaram as decisões que entenderem daqui a 25 anos. Tudo depende das relações que a China tiver com o resto do mundo.E em termos de população e da demografia, para terminar, eu sei que o COVID foi muito severo aí e que muita gente, após o fim do muito longo confinamento, optou por deixar Macau. Em que medida é que agora há, de facto, se calhar uma população de origem europeia menor? Uma população, se calhar de origem da China popular maior? Houve alguma evolução recente que testemunhou relativamente à demografia do território?Houve claramente alguma retirada de altos quadros estrangeiros e há muita dificuldade na obtenção do chamado "Bilhete de residente". Ou seja, um estrangeiro que queira viver para Macau tem que pedir autorização, como tem em França, como tem em Portugal. E, portanto, essa autorização de trabalho e de vida em Macau hoje é difícil. Porquê? Porque estamos numa cidade muito pequena, com 650.000 habitantes.E qual é o pensamento do poder político local se eles abrem as fronteiras não pode ser só para portugueses, franceses ou brasileiros. Mas se abrem as fronteiras, são engolidos por um monstro, um um mamute de 1.600.000.000 de pessoas. Com enorme competitividade, com enorme capacidade financeira, com enorme know how político. Estudados em Harvard, na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos. E, portanto, Macau é uma bolha muito proteccionista das suas próprias excepções. E, portanto, tem as fronteiras fechadas.É difícil quem não tem esse direito adquirido no passado, adquirir o direito de cá vir, investir, viver, trazer a família. E a grande discussão em Macau, mesmo entre os poderes políticos mais conservadores. é a necessidade de o abrir. Portanto, se me perguntar qual é a minha intenção na próxima década, vai aumentar o número de estrangeiros, nomeadamente lusófonos, porque isso está assumido pelo poder oficial.É preciso promover o bilinguismo, ou seja, a língua portuguesa no ensino básico, no ensino secundário. O Politécnico de Macau, neste momento ajuda 42 universidades na China continental a ministrar aulas de português. Com materiais didáticos, com consultorias e tal. E há uma enorme discussão sobre quais são as excepções a este fecho de fronteiras. Este ambiente protecionista dos direitos das pessoas que já cá vivem.Quais e como se podem criar excepções para aumentar a presença de quadros lusófonos e atrair investimento lusófono? Essa discussão é diária nos bastidores da política de Macau e nas discussões entre os políticos de Macau e os políticos de Pequim.Portanto, eu antevejo nos próximos anos um aumento das comunidades lusófonas, eu não diria de Portugal, mas pelo menos das comunidades lusófonas que queiram vir ou que tragam investimento ou que estejam disponíveis para aprender chinês, não é?Porque o bilinguismo também é uma coisa que é preciso perceber: nós continuamos aqui há 500 anos sem falar chinês. Quer dizer, exigir a um país que imponha o bilinguismo com eles a aprenderem português. É uma conversa que se vai tornando mais difícil e que faz menos sentido.E há muitos chineses que estão a aprender português na China. E, portanto, quando eu digo tem que haver mais bilíngues e há uma concordância estratégica nisso, eu diria que vai haver mais chineses a falar português. Isso vai ser dominante. Vai haver mais desses, do que gente a vir de Portugal ou de Angola para cá. Mas penso que vai haver as duas. Faz parte da estratégia, faz parte da narrativa. Está escrito e eles continuam a dizer que bem, não tem acontecido como queríamos, mas tem que acontecer.
Macau assinalava nesta sexta-feira metade do processo de transição de Portugal para a China, 25 anos, de um total de 50, no âmbito de uma região administrativa especial chinesa, como negociado entre Lisboa e Pequim.E isto na semana em que uma lei foi votada em Macau contemplando o despedimento de funcionários públicos caso sejam tidos como desleais para com o território ou com a China. Para fazer um diagnóstico falámos com Paulo Rêgo, director do semanário Plataforma.Este admite haver pressões no território para que se adopte um registo que não belisque a China, à luz do que Pequim implementou na vizinha Hong Kong, após a repressão dos protestos pró democracia de 2019 e 2020, mas relativiza o peso da nova legislação.Há um juramento e uma declaração de fidelidade à função pública, bem como hà em Portugal, ou como decorre dos próprios contratos de privada. Se um funcionário do Plataforma, do meu jornal, não for fiel ao meu projecto, eu despeço-o. E, portanto, é verdade que há e tem havido, nomeadamente nos anos do COVID e do pós COVID, um recrudescimento claro e visível do discurso securitário e do discurso patriótico.Isso esteve ligado ao que aconteceu em Hong Kong, nomeadamente ?Tudo o que aconteceu em Hong Kong teve uma consequência e efeitos directos do que passou a acontecer em Macau, nomeadamente no discurso securitário e naquilo que aqui hoje se repete em cada esquina que é "Macau, governado pelas suas gentes", desde que sejam patriotas e tenham amor à Pátria.O Gabinete dos Assuntos para Macau e Hong Kong, em Pequim, já diz tudo no seu nome. O grupo de pessoas que toma decisões sobre as Regiões autónomas especiais toma decisões sobre as duas.E, portanto, o que aconteceu em Macau, onde não há sentimento anti-nacionalista, onde não há protestos anti-Pequim, que é uma pequena cidade que vive completamente dependente de Pequim decidir que pode ter dinheiro. Não é porque se Pequim não deixar virem os jogadores para Macau, Macau vai à falência.Portanto estamos no regime de "Um país, dois sistemas". Diz-me que, ao fim ao cabo, não havia problemas em Macau. Eu lembro-me, porém, que no passado chegou a haver protestos para assinalar a repressão em Tiananmen. Estes protestos agora já não existem !Não há protestos de Tiananmen, eles foram proibidos com um parecer jurídico do presidente do Tribunal de última instância, que toma posse como chefe do Executivo. Como aquilo que aconteceu em Hong Kong com os deputados que foram proibidos de se candidatarem, não é?Os chamados dissidentes ou independentistas, aqueles que a China decidiu que não cumpriam os critérios de amor à mãe pátria. Isso também aconteceu em Macau. Também houve deputados nas últimas eleições que foram proibidos de concorrer. Portanto, isso aconteceu. É uma mão dura de Pequim sobre qualquer movimento político dissidente ou contestatário. Mas a minha leitura enquanto jornalista e enquanto cidadão é que para aí. Eu convido qualquer ouvinte vosso a ir à www.Plataforma de Macau, ler os editoriais que eu escrevo sobre a China e sobre Macau, para perceberem que tem o mesmo tom e o mesmo grau de liberdade daqueles que você pode escrever sobre o presidente francês.Não há uma censura óbvia e uma submissão a Pequim ?Há uma pressão, uma pressão óbvia dos poderes nacionais para que toda a gente concorde com eles. Penso que em França também percebemos como é que isso se faz, não é? A questão é quando nós recebemos pressões, o que é que fazemos? Se resistirmos a elas e continuarmos a praticar jornalismo... O meu jornal tem dez anos, ainda cá está e 80% dos seus anunciantes são públicos. Portanto, não posso, eria desonesto da minha parte dizer que não é possível exercer a liberdade de opinião. Há pressões para que a nossa opinião seja concordante como o "mindset" nacional chinês, há !Falou de Sam Hou Fai que tomou posse como novo líder do executivo macaense. Pelo menos a parte lusófona enfatiza o facto de, pela primeira vez, ser um chefe do executivo que até fala português. Ele é um magistrado, como também já referiu. O que acha que poderá vir aí com a Nova Era, a era de Sam Hou Fai ?Eu não lhe chamaria a era de Sam Hou Fai. O Sam Hou Fai não é um político experiente e influente naquilo a que nós poderíamos chamar os "stakeholders" da política de Macau neste momento, não é ? Que são as elites económicas e políticas de Macau e o grau de influência crescente que as elites económicas e políticas chinesas têm na condução da região, por mais autónoma que ela se chame e por mais autónoma que tenha capacidade de ser. A China é, no mínimo, "stakeholder" das decisões. Não é um político influente e experiente. É um magistrado. Sim. Fala português, estudou em Coimbra e, é, portanto, é o primeiro chefe do Executivo bilíngue.Aliás, num governo formado por um chefe do Executivo e cinco secretários, portanto seis altos quadros dirigentes: Um secretário adjunto em Macau seria o equivalente a ministro. Digamos, se encararmos o chefe do Executivo como primeiro ministro, desses, seis, quatro são bilingues.Desses seis, todos são tecnocratas, ou seja, vêm da função pública. E todos eles, e a maioria deles, pelo menos, nem sequer nasceu em Macau.O Sam Hou Fai não é só o primeiro bilingue, também é o primeiro que não nasceu em Macau. Veio para Macau há muitos anos e, portanto, cumpriu os critérios mínimos para que alguém possa ser eleito chefe. Tem que residir em Macau pelo menos há 25 anos, para cumprir aquele preceito de Macau governado pelas suas gentes. Mas foi preparado para isso.Toda esta geração é uma geração com muitas conexões com o Partido Comunista Chinês, com o poder central e que vieram viver para Macau, aprenderam aqui o modo de vida de Macau, a Lei de Macau, o bilinguismo, a segunda língua oficial. Foram para Portugal estudar e voltaram.Portanto, é uma coisa difícil de ler. Repare nas contradições, não é? É o primeiro governo de tecnocratas, ou seja, não tem empresários de sucesso. Não tem as grandes famílias que herdaram as tradições de Macau como tiveram os governos anteriores. Foram todas afastadas pela primeira vez deste Governo.E, portanto, temos um governo mais nacionalista, mais tecnocrático, se quisermos, menos politizado e, contudo, mais bilingue. Qual é a questão curiosa? O bilinguismo, a plataforma com os países de língua portuguesa e Macau, Cidade aberta. No fundo, é um desenho tradicional de Pequim e foi desenhado pela política conservadora de Pequim... Que criou esta lógica para a reunificação, ou seja, para que a reunificação fosse pacífica e aceite pelas populações de Macau, de Hong Kong. E o grande elefante escondido que é Taiwan, não é ?Que é, no fundo, "Um país, dois sistemas": um sistema plural e constitucional em que há um arquétipo nacionalista chinês. Mas depois há graus de abertura elevados para as regiões que aceitem regressar à "mãe pátria", na expressão da política chinesa, portanto, este governo é as duas coisas.É um governo mais tecnocrata, menos politizado, mais nacionalista, mas também mais bilingue, mais plataforma e que se quiser, porque estas instruções são do centro. O plano das grandes famílias em Macau, durante os últimos 26 anos, foi enriquecer brutalmente para não sei quantas gerações, criando um paraíso de jogo e seu submundo que multiplicou por sete, oito, nove vezes as receitas de Las Vegas. Para termos noção, numa aldeia de 33 quilómetros quadrados. Portanto, nós estamos aqui a cumprir um desenho que é conservador, é tradicional, é do poder central.Cada vez mais se fala na necessidade de diversificação económica. Como é que ela é equacionada em Macau? E como ?Quais são as alavancas possíveis?Ela está completamente definida. Ou seja, esta mistura entre a manutenção de um sistema capitalista que há em Macau e uma economia socialista dirigida, centralizada e com planos centrais. Ela está completamente definida por Pequim, imposta ao poder local e vai ser executada. A primeira questão que aconteceu no jogo é porque grande parte das receitas, uma enorme parte das receitas era do chamado mercado VIP, não era ?De pessoas que vinham jogar 10 milhões, 50 milhões, 100 milhões $ de Macau. Não. Eles vinham da China, muitas vezes sonegados ao Estado. Pequim impôs o fim disso, dos dealers, dos agentes dos "junkets" que dominaram a indústria do jogo durante 20 anos. E hoje Macau está completamente concentrado no "Mass Market" [Mercado de Massas]. Que os turistas vêm aos milhões. Estamos a falar de 33 milhões este ano, contas do dia 7 de Setembro. A recuperar todos os números pré COVID, houve 55.000 espectáculos da indústria "mass" este ano e convenções, concertos, teatros, etc.É turismo no sentido mais lacto da palavra, não necessariamente só receitas de jogo.Eu posso dizer "1+4". O jogo passa a ser uma cidade de turismo e lazer em que a oferta diária é multiplicada para "mass market", e não para mercados VIP. E depois há quatro indústrias onde há pacotes legislativos a nascer para a promoção dessas quatro indústrias, definidas como as indústrias que eles entendem, em que Macau será competitivo na sua integração regional.Ou seja, na Grande Baía, que é uma região económica especial que inclui nove cidades no sul da China: Cantão, Shenzhen, Hong Kong, Macau e Hong Kong são integrados nessa grande área...O Delta das Pérolas !O delta do Rio das Pérolas: 85% do PIB da China ! Ou seja, uma região para a qual o mundo inteiro quer vir. E Macau vai por decisão central, vai obrigar-nos a dizer: Quem é que não quer ir para um mercado desses quando está numa aldeia com 33 quilómetros quadrados, não é?Portanto, a diversificação vai ser feita pela integração na Grande Baía, pela multiplicação de contactos com os países de língua portuguesa, mediação entre a China e esses países.E depois tem quatro indústrias, de preferência: mercado MICE (concertos, grandes realizações de desporto e cultura, sobretudo). Portanto, o chamado mercado MICE, mais a alta finança, a biomédica e as novas tecnologias. Estas quatro indústrias estão perfeitamente definidas pelo poder central, aceites pelo poder local. E qualquer empresário hoje em Macau e estrangeiro, que venha a Macau, é para elas que olha. Porque essas vão andar a uma coisa que a gente tem que perceber na China eles não têm que dizer. E quando dizem, fazem. Portanto, estas vão acontecer.Dentro de 25 anos, a priori, Macau deixa de ser uma região administrativa especial para integrar plenamente a China. Passaram já 25 anos. Em que medida é que pode haver ou não alguma apreensão em relação ao respeito desta mini-Constituição, a Lei Básica de Macau, em relação ao respeito das liberdades e garantias ?Eu acho que é avisado todos nós estarmos sempre preocupados com a defesa das liberdades e das garantias individuais e colectivas em Macau. Não me parece que isso seja uma borla garantida, nunca para ninguém ! Muito menos num sítio onde ela é dada por excepção. Ou seja, é uma coisa que a China toda não tem.Na China há censura. Eu na China não poderia estar a dar esta entrevista. Daquilo que eu vejo hoje em Macau, eu diria que estaremos muito próximos do mesmo daqui a 25 anos daquilo que é o interesse da China.Pode haver mais liberdades. Pode haver mais contactos. Pode haver mais interacção com os países de língua portuguesa. Pode ser um canal ainda mais importante para as relações da China com o resto do mundo. Agora, isso depende de como evoluir a China.O que é que nós vemos hoje? Hoje a China tem bloqueios políticos e económicos, não é? Fala-se da Guerra Fria, Nova Guerra Fria, a guerra tecnológica, a guerra económica e os Estados Unidos pressionam a Europa para não ter relações de privilégio com a China. E portanto, diremos o seguinte "Ah! Então a China está nesse "drive" negativo e, portanto, Macau e Hong Kong estão atrás disso? Não. Quanto mais problemas a China tem na sua economia, quanto mais necessidade tem de se internacionalizar, mais precisa dos canais para o Ocidente.Nós estamos a sentir isso hoje, aqui. As decisões políticas que a China tomar sobre as suas relações com o mundo vão definir as decisões que tomarão sobre estes territórios, sobre estas regiões autónomas, mas no "mindset" político chinês deles, claramente deles ! E eles tomaram as decisões que entenderem daqui a 25 anos. Tudo depende das relações que a China tiver com o resto do mundo.E em termos de população e da demografia, para terminar, eu sei que o COVID foi muito severo aí e que muita gente, após o fim do muito longo confinamento, optou por deixar Macau. Em que medida é que agora há, de facto, se calhar uma população de origem europeia menor? Uma população, se calhar de origem da China popular maior? Houve alguma evolução recente que testemunhou relativamente à demografia do território?Houve claramente alguma retirada de altos quadros estrangeiros e há muita dificuldade na obtenção do chamado "Bilhete de residente". Ou seja, um estrangeiro que queira viver para Macau tem que pedir autorização, como tem em França, como tem em Portugal. E, portanto, essa autorização de trabalho e de vida em Macau hoje é difícil. Porquê? Porque estamos numa cidade muito pequena, com 650.000 habitantes.E qual é o pensamento do poder político local se eles abrem as fronteiras não pode ser só para portugueses, franceses ou brasileiros. Mas se abrem as fronteiras, são engolidos por um monstro, um um mamute de 1.600.000.000 de pessoas. Com enorme competitividade, com enorme capacidade financeira, com enorme know how político. Estudados em Harvard, na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos. E, portanto, Macau é uma bolha muito proteccionista das suas próprias excepções. E, portanto, tem as fronteiras fechadas.É difícil quem não tem esse direito adquirido no passado, adquirir o direito de cá vir, investir, viver, trazer a família. E a grande discussão em Macau, mesmo entre os poderes políticos mais conservadores. é a necessidade de o abrir. Portanto, se me perguntar qual é a minha intenção na próxima década, vai aumentar o número de estrangeiros, nomeadamente lusófonos, porque isso está assumido pelo poder oficial.É preciso promover o bilinguismo, ou seja, a língua portuguesa no ensino básico, no ensino secundário. O Politécnico de Macau, neste momento ajuda 42 universidades na China continental a ministrar aulas de português. Com materiais didáticos, com consultorias e tal. E há uma enorme discussão sobre quais são as excepções a este fecho de fronteiras. Este ambiente protecionista dos direitos das pessoas que já cá vivem.Quais e como se podem criar excepções para aumentar a presença de quadros lusófonos e atrair investimento lusófono? Essa discussão é diária nos bastidores da política de Macau e nas discussões entre os políticos de Macau e os políticos de Pequim.Portanto, eu antevejo nos próximos anos um aumento das comunidades lusófonas, eu não diria de Portugal, mas pelo menos das comunidades lusófonas que queiram vir ou que tragam investimento ou que estejam disponíveis para aprender chinês, não é?Porque o bilinguismo também é uma coisa que é preciso perceber: nós continuamos aqui há 500 anos sem falar chinês. Quer dizer, exigir a um país que imponha o bilinguismo com eles a aprenderem português. É uma conversa que se vai tornando mais difícil e que faz menos sentido.E há muitos chineses que estão a aprender português na China. E, portanto, quando eu digo tem que haver mais bilíngues e há uma concordância estratégica nisso, eu diria que vai haver mais chineses a falar português. Isso vai ser dominante. Vai haver mais desses, do que gente a vir de Portugal ou de Angola para cá. Mas penso que vai haver as duas. Faz parte da estratégia, faz parte da narrativa. Está escrito e eles continuam a dizer que bem, não tem acontecido como queríamos, mas tem que acontecer.
“Beirada” é o disco de estreia da banda Varanda, vinda direto de Juiz de Fora. Formada por Mario Lorenzi na guitarra, Amélia do Carmo na voz, Augusto Vargas no baixo e voz e Bernardo Merhy na bateria, a Varanda surgiu da amizade dos quatro e da troca que eles entendiam ter tocando juntos. Desses encontros, surgiram as canções autorais e um universo que forma o Varanda, indo do indie rock às baladas de amor, tudo com uma irreverência e leveza especial, que dá um sabor extra ao som da banda. Nesse Por trás do disco, eu Renan Guerra (@renanguerra) e Nik Silva (@niksilva) recebemos o quarteto para um papo sobre o disco “Beirada” Gostou do podcast? Então apoie a gente em apoia.se/podcastvfsm
O vale-alimentação e o vale-refeição são benefícios bastante conhecidos pelos trabalhadores. No entanto, a venda ilegal desses benefícios tem se tornado cada vez mais comum no Brasil. O Jornal da Record registrou essa prática em diversos pontos da cidade de São Paulo. Segundo a legislação trabalhista, esses benefícios não podem ser vendidos ou utilizados para outros fins. Existe risco na venda de VA e VR? O trabalhador pode perder o benefício? E o que as empresas podem fazer para prevenir essa prática entre seus colaboradores? Luiz Fara Monteiro e o repórter Rogério Guimarães conversam sobre este assunto com Alexandre Pires da Silva, especialista em RH e associado da Associação Brasileira de Recursos Humanos - São Paulo.
Debate da Super Manhã: O primeiro turno das eleições municipais de 2024, realizado no último 6 de outubro, elegeu 37 parlamentares para a Câmara de Vereadores do Recife. Desses, 26 renovaram o mandato, e outros 11 são novos nomes. O atual presidente da Casa de José Mariano, Romerinho Jatobá (PSB) foi o mais bem votado, com 20.264 votos. Em segundo lugar aparece o novato, Gilson Machado Jr. (PL), com 16.095 votos. No debate desta quinta-feira (24), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os vereadores eleitos Romerinho Jatobá e Gilson Machado Jr., e o cientista político, Alex Ribeiro, para conhecer os projetos e expectativas do poder legislativo da capital pernambucana para os próximos quatro anos.
Em meio ao crescimento da violência contra a mulher no Brasil, a Lei Maria da Penha completa 18 anos. De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, todos os registros de crimes com vítimas mulheres cresceram em 2023 na comparação com 2022: homicídio e feminicídio, agressões em contexto de violência doméstica, ameaças, perseguição, violência psicológica e estupro. Apesar do aumento nos casos de violência, a Lei Maria da Penha trouxe muitos avanços nesses quase 20 anos de existência. A lei prevê, por exemplo, medidas protetivas e mecanismos especiais de proteção às vítimas junto às esferas de Justiça, polícias e Ministério Público. Segundo dados do Anuário, em 2023, o número de pedidos de medida protetiva duplicou no Judiciário em relação a 2019.A Justiça recebeu no ano passado quase 664 mil pedidos de medida protetiva, de acordo com o documento. Desses, 81% foram concedidos. Para falarmos sobre o assunto, vamos conversar com a professora da PUC-SP e Promotora de Justiça do Ministério Público de São PauloVALÉRIA SCARANCE e a Procuradora de Justiça Criminal e Conselheira do Ministério Pùblico de São Paulo NATHALIE KISTE MALVEIRO. Falamos também, de maneira remota, com a MARIA DA PENHA.
Estamos na Semana Nacional de Trânsito, que é prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro e culmina no Dia Nacional do Trânsito, em 25 de setembro. Para falar desse tema, com destaque para as mortes ocorridas por conta de acidentes, o MP no Rádio recebe o promotor de Justiça Marcelo Balzer Correia, do Ministério Público do Paraná, que atua na 4ª Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos Contra a Vida de Curitiba. Conforme dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), somente no ano passado, houve 42.612 sinistros de trânsito no estado, entre atropelamentos, colisões e outros, que resultaram em 38.822 vítimas – 1.727 delas fatais. Desses sinistros, 30.051 ocorreram em vias urbanas, ou seja, dentro das cidades. O Paraná tinha até 2023 uma frota total de 8.358.312 veículos.
Até o momento, 45 corpos das vítimas do acidente aéreo de Vinhedo foram identificados. Desses, 27 foram liberados aos familiares e cinco estão em processo de liberação. Equipes do governo do estado atendem as famílias de vítimas no Instituto Oscar Freire, espaço localizado próximo ao IML. Nestes atendimentos, os familiares fornecem informações que subsidiam o trabalho dos peritos, além de material biológico.
Clgnhs 98FM Escute o episódio especial de hoje, 08/08, porque As Coleguinhas querem saber: O que você acha do noivo que quer usar o photoshop para apagar a enteada de apenas 1 ano de todas as fotos do seu casamento? Você aceitaria um pedido desses? Quer saber sobre esse babado? Então vem ouvir o programa com mais confusão e gritaria do rádio.
Clgnhs 98FM Escute o episódio especial de hoje, 05/07, porque As Coleguinhas querem saber: Você já teve uma sogra que quis se meter na forma como você cuida dos seus filhos? Qual é a melhor maneira de lidar com um rolo desses? Quer saber sobre esse babado? Então vem ouvir o programa com mais confusão e gritaria do rádio.
Clgnhs 98FM Escute o episódio especial de hoje, 25/06, porque As Coleguinhas querem saber: Você teria coragem de contar para a pessoa com quem você se relaciona que a irmã/irmão dela se ofereceu para você? Como você lidaria com um climão desses? Quer saber sobre esse babado? Então vem ouvir o programa com mais confusão e gritaria do rádio.
Reparou que, de uns tempos pra cá, começou a surgir um monte de conteúdo sobre alimentos ultraprocessados? Geralmente com um tom de alerta, coisa que muita gente acha que é apenas mais um modismo da mídia. Embora esse estranhamento seja natural — afinal, faz apenas 15 anos que esse termo começou a ser usado —, é perigoso, SIM, exagerar no consumo desse tipo de comida. Nesse episódio você vai entender o que são os ultraprocessados e o que faz com que deixem tantos médicos preocupados com a saúde das pessoas. Aqui no Brasil, estima-se que esses alimentos sejam responsáveis por 57 mil mortes todo ano. Eu não quero ser o próximo, por isso tô reduzindo bem as quantidades de pão de forma, peito de peru, refrigerante, mortadela, biscoito doce, salgadinhos, dentre outros. Convido você a aprender comigo e a começar a prestar mais atenção no que passa pelo seu prato. Não por mim, tá? Por você e pela saúde da sua família! E, se gostar, não esquece de seguir o APRENDA aqui onde assiste aos episódios! APRENDA é um videocast semanal criado, roteirizado e apresentado por Alvaro Leme. Jornalista, doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, toda semana ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Edição: André Glasner Siga a gente no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme http://instagram.com/andreglasner Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br REPORTAGENS QUE SERVIRAM COMO BASE PARA ESTE EPISÓDIO - Os alimentos ultraprocessados e a nossa saúde - Folha - Drauzio Varella - Estudo revela que ultraprocessados são responsáveis por quase 11% das mortes prematuras no Brasil - Jornal da Cultura - O que a maior revisão de estudos sobre comidas ultraprocessadas revelou - BBC - Pete Wilde - Como as comidas processadas se tornaram tão danosas à saúde - BBC - William Park
Mais de 300 mil mineiros participaram do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais. Desses, 95% acreditam que Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) devem continuar públicas. Confira os destaques nesta quinta-feira, 24/05/2024: - Alexandre de Morais suspende lei que proíbe uso de pronome neutro- Concurso unificado tem nova data- Agenda cultural --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/programabrasildefatomg/message
Maio, mês das Mães, uma forma especial de homenagear todas ela é o conhecimento. E nada melhor para isso do que reconhecer as lutas diárias de tantas que, para além da maternidade, batalham para inclusão – delas e dos filhos.“Mães Atípicas”, são mulheres que desempenham um papel excepcional ao cuidar de filhos com deficiências ou síndromes raras, enfrentando desafios diários que muitas vezes passam despercebidos pela sociedade.Segundo um estudo realizado pela Secretaria de Direitos Humanos, o Espírito Santo tem 276.305 pessoas com algum tipo de deficiência. Desses, 64.367 são crianças (de 0 a 14 anos) e 50.689 adolescentes.Com ou sem a ajuda dos pais ou outros familiares, grande parte desses mais de 115 mil jovens são cuidados pelas mães. Mas não só isso, também são sustentados. O IBGE já estimou, por meio de sua pesquisa por amostra de domicílios, que 59% dos lares capixabas são geridos por mulheres. Além de cuidarem da casa e dos filhos, elas têm que trabalhar.E como equilibrar a vida laboral com a de uma mãe que precisa cuidar de um – ou mais – atípico? Para falar sobre os direitos dessa trabalhadora, convidamos Ana Luiza de Castro Magnago, advogada especialista nos direitos trabalhistas.
Adivinha da Joana
Emagrecer e manter-se magra, sustentando seu emagrecimento, é realmente SONHO de muita gente. E é muito comum acontecer 7 ERROS quando pessoas tentam fazer isso, mas que, na verdade, acabam as engordando de novo. Nesse episódio vou revelar quais são esses ERROS e como você faz pra não cair neles.
Olá, eu sou Leo Lopes e este é o POD NOTÍCIAS, a sua dose semanal de informação sobre o mercado de podcasts no Brasil e no mundo! Hoje é segunda-feira, dia 4 de março de 2024 e esta é a nossa quinta edição! 1 - Começando o programa de hoje pela nossa manchete, a gente vai falar um pouco sobre as principais tendências pra publicidade nos podcasts em 2024. A gente já repetiu isso aqui em alguns episódios, mas é sempre bom lembrar; os ouvintes de podcast são conhecidos pela sua lealdade, disposição pra consumir conteúdos longos e engajamento com seus programas e apresentadores preferidos. Se somar isso com a natureza intimista do áudio, já que você tá lá permitindo que alguém fique falando dentro da sua orelha, a chance de conversão de um ouvinte a um cliente é muito grande. Com isso, os anunciantes tem que ficar atentos a algumas tendências, principalmente pra não acabarem criando uma campanha "tone deaf", né, uma campanha "sem noção" ou desalinhada com a realidade, tanto da sociedade quanto da nossa indústria. Então, lá na nossa página do LinkedIn, nós traduzimos na íntegra um artigo da diretora de marketing Sophie Anderson falando sobre as 4 tendências mais importantes desse ano: a quebra das barreiras de gênero, segmentação de audiência, seguir a trilha deixada pelo público-alvo e investir em podcasts menos famosos. Lá no artigo você encontra toda a informação na íntegra, e vale muito a pena conferir, não só como anunciante, mas também como podcaster - já que muitas vezes a gente tem que pegar o anunciante pela mão e explicar o que a gente faz aqui. Fonte 2 - Foi lançado na semana passada o relatório State of Podcasting de 2024, que revelou algumas informações bem legais, com foco especial nos podcasts de entrevista. Segundo os dados do relatório, a principal plataforma onde são gravadas entrevistas, é o Zoom. Outras ferramentas de captação como Riverside, Zencastr e Squadcast estão ganhando popularidade aos poucos. A pesquisa também compara resultados com suas edições anteriores, e um dado interessante é que antes da pandemia de Covid, o Skype era a ferramenta mais popular pra se gravar uma entrevista, mas hoje em dia representa só 0.2% dos casos. As entrevistas feitas e gravadas por telefone também caíram em desuso (ainda bem né, porque áudio de telefone ninguém merece!). Sobre os videocasts, 2024 parece que vai ser o ano deles: mais de 92% dos podcasts de entrevista incluem vídeo. No ano passado, eram 63%. E antes da pandemia, menos de 20% dos podcasts tinham vídeo. O maior crescimento do podcasting no último ano foi em países latinos que falam espanhol: Chile, Argentina, Peru e México (nessa exata ordem). O estudo também tem dados sobre quantos podcasts estão ativos atualmente no mundo. Se você tem - ou planeja ter - um podcast de entrevistas, o conteúdo completo é bem interessante, então não deixa de conferir. Fonte 3 - O sindicato dos funcionários da Gimlet Media, produtora de podcasts que atualmente pertence ao Spotify, está ameaçando entrar em greve por conta das negociações empacadas sobre salários, indenizações e o uso de inteligência artificial na produção dos podcasts. O contrato da Gimlet com o Spotify acaba agora, nesse mês de março, e os funcionários da empresa estão buscando um novo contrato que inclua remuneração justa e maior transparência vinda do Spotify como contratante. Lembrando que o Spotify teve várias demissões no ano passado, foram mais de 2.500 pessoas demitidas, especialmente da divisão de podcasts. E os salários atuais dos funcionários da empresa estão abaixo da taxa de inflação. Todos os membros do sindicato estão comprometidos com a possível greve, e fizeram uma manifestação pública em busca de apoio e solidariedade. A última reunião entre o sindicato e o Spotify aconteceu nesse final de semana e aparentemente foi marcada mais uma pra essa semana, mas o desfecho das negociações ainda não veio a público. Fonte AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 4 - Nesse mesmo tema, o CEO da produtora Goat Rodeo, Ian Enright, teceu uma série de críticas à grande indústria do áudio atual, pedindo que os líderes assumam a responsabilidade pelas demissões em massa e repensem práticas de negócios insustentáveis. Ele destacou a falta de "vergonha na cara" e "remorso" dos líderes depois dos cortes de emprego, dizendo que isso tá diretamente ligado aos novos modelos de negócios que são inviáveis e impulsionados por projeções irrealistas. Aí ele deu uma vendida no próprio peixe, comparando essa abordagem com a da empresa dele, a Goat, que foca em planejamento financeiro e lucros responsáveis. Mas na sequência continuou fazendo críticas, mencionando uma homenagem que foi planejada ao Malcolm Gladwell no próximo evento On Air Fest, questionando a responsabilidade do executivo pelas demissões na empresa Pushkin. O Ian falou bastante coisa, e, querendo ou não, tocou em alguns assuntos importantes. Enquanto a indústria do podcast continuar sendo "tocada" por gente que não sabe o que tá fazendo, não conhece a mídia e só quer saber de lucro, o negócio vai quebrar todas as vezes. E quem mais sofre com isso são as pessoas que trabalham nas camadas mais baixas, já que não podem ter qualquer ilusão de estabilidade. Fonte 5 - A Blubrry lançou atualizações no seu reprodutor de áudio. As mudanças incluem uma interface mais intuitiva, controles de reprodução aprimorados e a capacidade de navegar com mais facilidade entre os episódios. Além dessas melhorias, a empresa também se concentrou em aumentar a segurança e a estabilidade do player, então a nova atualização também inclui garantias de que o reprodutor seja compatível com os padrões de segurança mais recentes, e que funcione de maneira confiável em todos os dispositivos e navegadores. As mudanças já estão ativas no player da Blubrry. Fonte 6 - À medida que o podcast continua a crescer, a demanda por métricas aprimoradas e melhor filtragem nos servidores se tornam cada vez mais importantes. Com isso em mente, o IAB Tech Lab, o órgão global responsável pela definição de padrões técnicos para publicidade digital, lançou as Diretrizes Técnicas de Medição de Podcast versão 2.2. As diretrizes foram criadas pra atender a essa necessidade, fornecendo padrões atualizados que devem ser usados por toda a indústria. As atualizações estão disponíveis para comentários públicos até o dia 23 de março, e todos os interessados da indústria de podcasts (sejam empresas, pessoas físicas, podcasters, anunciantes, etc.) foram convidados a deixar os seus feedbacks nesse período. A partir de abril, as medições de métricas de podcast podem ficar mais exatas pra todo mundo, e se tudo der certo, alguns profissionais vão poder acompanhar de forma mais clara o crescimento dos seus podcasts. Fonte E MAIS: 7 - O projeto Mais Vozes da Central 3 está em sua fase final, com 9 projetos de podcasts sendo avaliados pela banca. Desses 9, 2 podcasts vão ser selecionados para integrar a Central 3 em parceria com o APOIA.se. Os selecionados vão receber recursos financeiros, equipamentos de gravação e outros benefícios para impulsionar os seus projetos. Foram 55 projetos inscritos no total, e apesar do foco do Mais Vozes ser nas regiões Norte e Nordeste, criadores de conteúdo de todo o país puderam participar, e foram representados 8 estados na concorrência. Lembrando que o projeto é uma iniciativa afirmativa pra podcasts liderados por mulheres cis, pessoas trans, não-brancas, PCDs ou membros de minorias marginalizadas. O resultado do Mais Vozes vai ser anunciado nessa, ou na próxima semana. Fonte 8 - Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Britânico de Podcasts deste ano, com preços de pré-venda até 23 de abril. A cerimônia vai acontecer na Tottenham Court de Londres pelo segundo ano consecutivo, dessa vez no dia 26 de setembro. A venda de ingressos deve começar em breve. O evento do ano passado recebeu quase 1.200 inscrições de todo o Reino Unido, com mais de 200 juízes e uma lista de finalistas de podcasts de mais de 150 empresas de vários tamanhos. Na edição desse ano, o evento ainda vai oferecer suporte com taxas de inscrição para produtores independentes e descontos para freelancers e pequenas empresas de produção. Fonte 9 -E se você está planejando um podcast do zero e tendo dificuldades com a escolha do nome, o Spotify for Podcasters tem uma ferramenta que pode te ajudar: o "Podcast Name Generator". O programinha é online e movido por inteligência artificial, e foi feito especialmente pra facilitar a vida dos indecisos de plantão. Você adiciona um tema, uma sugestão ou uma referência, e o site gera opções aleatórias de nomes, cada uma acompanhada por um pequeno texto que explica o por quê da sugestão. A ferramenta não tem limites de uso, mas infelizmente ela só funciona em inglês, nesse primeiro momento. Mesmo assim, dá pra brincar com as ideias da IAs, especialmente com as sugestões de conceito. E se vários brasileiros começarem a mexer na ferramenta, quem sabe eles não criam a versão em português? Fonte HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 9 - No dia 21 de fevereiro aconteceu em São Paulo o 1º Festival UOL Prime de Jornalismo, onde a jornalista e colunista Thaís Bilenky compartilhou os bastidores do podcast "Alexandre", um dos mais ouvidos do Brasil, que foi produzido em 6 episódios. Em parceria com o José Orenstein, da Trovão Mídia, o painel abordou vários temas, como objetividade jornalística, engajamento dos ouvintes, estrutura narrativa, enfim, muita coisa importante sobre a produção do podcast. Segundo a Thais, toda a concepção de Alexandre, desde a trilha sonora até a narrativa, tinha o objetivo de manter o rigor jornalístico sem perder o apelo do entretenimento. A fórmula deu certo, já que a série foi um sucesso com mais de 2 milhões de reproduções. Mesmo com esses números, a Thais disse que a série não gerou nenhum lucro, e aí a discussão mudou pra monetização e valorização do jornalismo em podcasts. A cobertura completa do painel está disponível no site do UOL. Fonte 10 - E na nossa Caixa de perguntas do Instagram na semana passada, a gente perguntou em qual momento do dia os nossos ouvintes mais ouvem podcasts. Se era no trânsito, na academia, lavando a louça, enfim... E as respostas foram até que bastante previsíveis: o deslocamento, ou trânsito, foi o campeão, seguido de perto pelas atividades domésticas, a faxina, e os momentos de lazer dos ouvintes. Nessa semana, mais uma vez inspirados na manchete do episódio, a gente quer saber a sua opinião sobre a publicidade em podcasts. Você prefere que um anúncio seja veiculado no começo, no meio ou no final do programa? Qual dessas opções tem mais chance de chamar a sua atenção? A caixinha de perguntas vai ficar aberta nos stories do Instagram do Pod Notícias por 24 horas, então não deixe de acessar lá ainda hoje pra deixar a sua contribuição, e também seguir a gente em @pod.noticias. Instagram do Pod Notícias SOBRE LANÇAMENTOS: 11 - A empresa sueca SQUID, especializada em tecnologia de mídia, anunciou durante o Congresso Mobile World 2024, o lançamento do SQUID Podcasts Service, um serviço de podcasts para carros compatíveis com Android Auto e Apple CarPlay. De acordo com a empresa, o serviço vai deixar "mais fácil do que nunca desfrutar podcasts em carros e caminhões", e os usuários vão ter acesso rápido aos seus podcasts favoritos enquanto mantêm o foco na estrada. Com o serviço, os usuários agora têm acesso instantâneo a milhares de podcasts de diferentes categorias, em vários idiomas, sem ter que tirar as mãos do volante, graças à tecnologia de controle de voz. Então tá aí, um lançamento especial pra todos os ouvintes de podcast no trânsito. Tomara que essa moda pegue, porque pegar trânsito têm sido cada vez mais insalubre, mas com a companhia dos nossos podcasts preferidos fica um pouco menos pior. Fonte 12 - Na última semana foi ao ar o novo podcast Mentes do Amanhã, da Full Sail University. No episódio de estreia, participaram a diretora de Relações Comunitárias da Full Sail, Carol Olival, a gestora do departamento internacional e conselheira do Colégio Pentágono, Daniela Gutilla Pensado, e o aluno do Colégio Arena de Goiânia, Victtor Mendes. No episódio, a conversa passou por padrões de ensino dentro das escolas, as principais mudanças que podem ocorrer na educação e, principalmente, como pais e escolas podem ajudar os jovens a se preparar para o novo mercado de trabalho. O foco do podcast vai ser no investimento em carreiras do futuro e nas mudanças da educação internacional. Os episódios vão ser lançados a cada 15 dias no Spotify. Fonte RECOMENDAÇÃO NACIONAL: 13 - E a nossa recomendação nacional desta semana é só para adultos! Ela vai pra um podcast que foi feito especialmente pros apreciadores de um bom tabaco. É o Pipecast, apresentado pelos meus amigos Brian Vasconcellos e pelo Uwe Traue. O podcast tem entrevistas com personalidades do mundo charuteiro, reviews de charutos, de tabacos, e muito mais. Semana passada eu - que acabei de tirar minha certificação como Sommelier Internacional de Charutos e aprecio um bom cachimbo há mais de 30 anos - fui convidado pra conversar com os meninos e foi um papo sensacional. Eles estão gravando a terceira temporada do podcast agora, ao vivo no YouTube, e lá já tem vários episódios disponíveis, o meu foi o episódio número 5. Você pode acompanhar o Pipecast nos agregadores de podcast também, mas lá os episódios chegam um pouco depois, igual ao meu Rádiofobia. É gravado antes no YouTube, e publicado nos dias seguintes. Então já assina o Pipecast no seu agregador de podcast preferido, e não deixa de conferir essa conversa muito gostosa e cheia de fumaça. Lembrando aqui, que se você for um ouvinte menor de idade, não é pra fumar nada, hein? Pode só ouvir. Mas não é pra fumar nada não. Link E assim a gente fecha esta quinta edição do Pod Notícias. Acesse podnoticias.com.br para ter acesso à transcrição e os links das fontes de todas as notícias deste episódio! Acompanhe o Pod Notícias diariamente:- Page do Linkedin- Instagram- Canal público do Telegram Ouça o Pod Notícias nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Pod Notícias é uma produção original da Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network, e conta com as colaborações de:- Camila Nogueira - arte- Eduardo Sierra - edição- Lana Távora - pesquisa, pauta e redação final- Leo Lopes - direção geral e apresentação- Thiago Miro - pesquisa Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço no Pod Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta quinta-feira (18/01/2024): Em dois anos, o número de câmeras corporais em uso contínuo pelas polícias militares de todo o País passou de 5.995 para pelo menos 27.905. Em 11 Estados, a PM já usa o equipamento em suas operações diárias. Desses, oito (SP, SC, RO, RJ, MG, PR, PA e RN) já incorporaram a prática em suas rotinas. Outros três (BA, RR e PE) têm câmeras em testes. Apesar das críticas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o exemplo de SP – que reduziu as mortes em ações policiais após a expansão da tecnologia – serviu de incentivo à adoção do recurso em outras localidades. Estudos ressaltam o efeito positivo das câmeras no controle das mortes cometidas pelos agentes, embora cresça o tom crítico de agentes e políticos ao equipamento. E mais: Política: Acordo com Tarcísio permite emendas da bancada federal ao orçamento de SP Metrópole: Cidade de SP tem o maior número de mortes no trânsito em oito anos Economia: Petrobras prevê obras para elevar em 160% produção de Abreu e Lima Internacional: Um dos alvos do Irã, Paquistão expulsa embaixador e promete respostaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Na região de Capivari (SP), 20% da cana é feita de forma manual e utiliza o trabalho desses importantes profissionais, que contribuíram muito ao longo dos anos com o desenvolvimento do setor, apesar do avanço da colheita mecanizada na maioria das áreas
A Polícia Militar de São Paulo recapturou 700 detentos por descumprirem regras da saidinha de fim de ano. Desses, 631 infratores foram flagrados pelos policiais infringindo algum tipo de norma imposta pela Justiça. Outros 81 detentos foram presos após serem flagrados cometendo algum tipo de crime. Veja também nesta edição do Boletim JR 24h: programa Celular Seguro já bloqueou quase oito mil aparelhos roubados.
#878 - O que é dopamina? Como ser livre desses vícios?
O câncer deverá ser a primeira causa de morte no Brasil até 2030, segundo Observatório de Oncologia do Movimento "Todos Juntos Contra o Câncer". Atualmente, 606 municípios já vivem a realidade de ter essa doença como a que mais mata. Desses, 83% estão nas regiões Sul e Sudeste. Por outro lado, os dados mostram que, hoje, receber o dignóstico não significa uma sentença de morte. Graças a evolução nos tratamentos e avanços na identificação, as chances de cura chegam a 90% quando os tumores são descobertos precocemente. O Opinião dessa semana traz os dados mais recentes sobre o câncer, além de apresentar o que há de mais novo no tratamento. Para falar sobre o assunto, receberemos o cirurgião oncológico Héber Salvador, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, o radio-oncologista Gustavo Nader Marta, presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) e o oncologista clínico Carlos Gil Moreira Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
704 mil casos novos de câncer são esperados anualmente no Brasil até 2025, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer. Desses, quase 8.000 são de câncer infantojuvenil. Nesta fase da vida, o câncer mais comum é a leucemia, que responde por 30% dos casos. A doença dá sinais e, quando diagnosticada precocemente e da forma correta, tem altos níveis de cura, chegando a 85%! Por isso é tão importante divulgar os sintomas! A dor nas pernas é um deles e hoje você vai saber quando ela é considerada preocupante. A gente também vai conhecer outros sinais a que pais e mães devem estar atentos. Quem conversa conosco é a hematologista pediatra Maria Lucia de Martino Lee, que é especialista em leucemia e com a Daniela Piotto, que é mãe da Laura, que foi diagnosticada com a doença em março deste ano e está em tratamento.
O escritor brasileiro J.D. Netto, radicado nos Estados Unidos há mais de duas décadas, acaba de lançar seu 11° livro. “The Echoes of Fallen Stars: Gods and Mortals” é o segundo episódio de uma trilogia de histórias fantásticas. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm 2002, quando tinha 13 anos, Jorge de Oliveira Netto foi à Times Square pela primeira vez, tirou uma foto e começou a sonhar com os holofotes deste que é um dos cruzamentos mais importantes e iluminados do mundo. Agora, mais de duas décadas depois, seu mais recente livro teve o lançamento anunciado com um trailer projetado em um gigantesco painel do principal ponto turístico da Big Apple. “The Echoes of Fallen Stars: Gods and Mortals” chegou às livrarias americanas no final de agosto, no original em inglês, língua na qual o brasileiro - que assina como J.D. Netto - escreve suas obras de literatura fantástica.O escritor vive nos Estados Unidos desde o ano 2000 e estreou na literatura em 2012. "Gods and Mortals" é a segunda parte da trilogia iniciada no ano passado com "Immortal Crowns" e traz uma história inspirada em mitologias antigas. Netto nos transporta para seu mundo particular com alguns personagens que são velhos conhecidos, porém em um reino no qual não estamos acostumados a colocar deuses, demônios e mortais."Eu me inspirei muito nas mitologias grega e nórdica para fazer este segundo livro da série. No enredo, há um arquiteto que usou o caos para criar o universo e do caos nasceram três deuses que são os criadores de tudo que existe. Desses três saiu o criador de Lúcifer e aí a história começa” conta o autor. “Criei uma mitologia totalmente nova, é um gênesis novo, um universo paralelo que tem um mundo dos deuses e tem um mundo humano (…) A melhor maneira que eu posso descrever é como se fosse uma mistura de "Senhor dos Anéis" com "Vikings" e aí você tem os anjos caídos ali no meio", explica à RFI.Nesse enredo nada convencional, deuses são pecadores e mortais os enfrentam em um grande jogo celestial. As forças divinas se deparam com fragilidades humanas e mito e realidade se confundem."É um livro que define muito a sua audiência, porque é um livro também inspirado em uma história que tem várias versões. Porque o criador da minha história não é o Deus, onipresente, onipotente. E, Lúcifer – também tem uma jogadinha aí – que talvez não seja o mesmo Lúcifer que é colocado no cristianismo, no catolicismo. Mas, vou deixar essa surpresa para os leitores", conta o escritor.A transformação de um escritorJ.D. cresceu frequentando a igreja evangélica, estudou muita teologia, escatologia, mitologias e, utilizando de toda essa bagagem, ainda na adolescência, escreveu seus primeiros livros, a série "The Whispers of the Fallen", que publicou com selo independente, em 2012. Porém, apesar do sucesso e da venda de mais de 40 mil cópias, após parar de frequentar a igreja e começar uma jornada entre terapias e crescimento pessoal, o brasileiro retirou todos os exemplares das livrarias por não representarem mais o que ele pensa na atualidade. Com a nova série “The Echoes of Fallen Stars", J.D. diz que se realiza podendo, agora sim, contar toda a história que sempre quis, mas que não estava preparado anteriormente."Eu não creio em arte vazia, a arte tem uma mensagem, então preciso ser autêntico. Queria uma outra história, fui muito polido no meu primeiro livro e no meu segundo também. Este é literalmente o que eu queria ter falado há 10 anos. Então, hoje sinto que eu tenho essa autoridade para falar desse assunto", explica.Netto também desenha as capas, ilustra suas obras e dirigiu o trailer que passou no telão da Times Square. Os temas instigantes da série são discutidos no podcast "The Immortal Crown", co-apresentado pela também brasileira e escritora Maytê Carvalho.O próximo livro que deve fechar a trilogia ainda não tem data de lançamento, mas para o ano que vem já há previsão de levar às livrarias o segundo capítulo de outra obra, "Henderbell", mais um universo particular repleto de magia, maravilhas, segredos e criaturas malignas da mente criativa do brasileiro.Netto também sonha em levar suas histórias fantásticas para as telas e para seu país natal. Até hoje ele ainda não conseguiu publicar seus livros em português e colocá-los nas livrarias brasileiras. As obras em inglês estão disponíveis nas plataformas online de vendas em todo o mundo.
Só no Brasil, acontecem cerca de 822 mil casos de estupro a cada ano, dois por minuto. Desses 822 mil casos por ano, apenas 8,5% chegam ao conhecimento da polícia. O combate a essa violência se torna ainda mais difícil porque a violência sexual é o único crime onde a própria vítima é tratada como suspeita. E são nesses momentos onde acontecem as retratações e retiradas de queixa de abuso sexual. E se uma mulher persiste na busca por justiça, ela é dizimada e desacreditada pela mídia e pela sociedade, assim como Mariana Ferrer foi. Hoje nós vamos falar sobre triste fenômeno que é a presunção de culpa da vítima, a acusação de falsa denúncia de estupro e a Lei 14.245. Se inscreva no nosso fã clube para apoiar o podcast e receber episódios extras por apenas R$7,50 por mês Nos acompanhe pra não perder nenhuma novidade no instagram @thaicontacasos no tiktok @thaicontacasos no youtube
Onde estamos nós dentro desses dias? - Pr. Alexandre Mendes by Igreja Missionária Evangélica Maranata do MéierPara conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
O europeu sub-21; os jogos europeus e o mercado a mexer.
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Debate da Super Manhã: Os 49 deputados e deputadas estaduais, eleitos em 2022 e empossados no primeiro dia de 2023, representam a população pernambucana na Alepe, a Assembleia Legislativa de Pernambuco, pelos próximos quatro anos. Desses parlamentares, 24 foram reeleitos, 22 assumiram o mandato pela primeira vez e outros três retornam à casa depois de terem atuado em outros quadriênios. No debate desta terça-feira (6), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os convidados sobre o balanço dos primeiros seis meses da atual legislatura pernambucana. Quais foram as pautas, as discussões e as prioridades nos investimentos com os recursos estaduais, além da atuação dos deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Participam o deputado estadual pelo PSDB e líder do governo na Alepe, Izaías Régis, o deputado estadual, João Paulo (PT), e a professora e cientista política, Priscila Lapa.
O Mar de Cortez, no norte do México, é um paraíso de biodiversidade. Mas a pesca ilegal da totoaba, um peixe muito procurado na China, está colocando em risco essa espécie, assim como a vaquinha do mar, um mamífero marinho do mesmo tamanho. Do outro lado do Pacífico, clientes asiáticos ricos desembolsam milhares de dólares para comer a bexiga da totoaba por suas propriedades supostamente curativas, mas nunca comprovadas. Um comércio clandestino que segue impune e ameaça a fauna local. No mercado negro, o preço da totoaba excede até mesmo o da cocaína, tornando-a um produto de luxo no comércio ilícito internacional. Os chineses, os principais clientes desse mercado clandestino e devastador, atribuem qualidades mágicas à bexiga desse peixe, e também ostentam o produto como um marcador social de riqueza."A totoaba é um peixe encontrado apenas no Golfo da Califórnia, especialmente concentrado na parte norte da península. Esses peixes também são conhecidos como 'roncadores', pelo som que emitem. São capturados também por sua carne, porque são peixes que crescem até dois metros e são largos, sendo exibidos como troféus de pesca nos Estados Unidos", explica Alejandro Olivera, representante da ONG norte-americana Center for Biological Diversity, localizada na Califórnia, que luta para proteger essa espécie. "Agora, a espécie é também caçada por outro motivo", diz o especialista. "Eles possuem um órgão que se chama 'bexiga natatória', que garante a sua habilidade de flutuar na superfície, ou de manter o equilíbrio nas profundezas. Esse órgão é agora intensamente procurado por traficantes, porque é comercializado depois de seco e é consumido como produto de luxo pelos países asiáticos. Por isso é tão desejado", detalha o ativista."Cocaína do mar"Diante do declínio da população da espécie, a pesca da totoaba foi completamente proibida em 1975. Desde então, essa atividade se tornou um negócio lucrativo para uma rede mafiosa, o chamado Cartel do Mar, como constatou o jornalista belga Hugo Von Offel, autor do documentário The Godfather of the Oceans (O Poderoso Chefão dos Oceanos), que estreou na televisão francesa em abril e investigou o comércio da totoaba, apelidada pelos cartéis mexicanos de "a cocaína do mar"."Os traficantes do cartel de Sinaloa pescam a totoaba e a vendem por US$ 3 mil ou US$ 4 mil o quilo. A bexiga pesa mais ou menos um quilo. Para se ter uma ideia, um quilo de camarão custa entre US$ 15 e 10. Então a totoaba é um produto que muda a vida deles. Eles o vendem a US$ 3 mil ou US$ 4 mil a um representante do cartel, que depois o colocam num freezer para cruzar o deserto e a fronteira para lugares como Tijuana, por exemplo, e vendem para a China a partir dos Estados Unidos, por avião", explica Von Offel."Uma vez na China, a bexiga da totoaba vale até US$ 50 mil por quilo. Isso é mais que a cocaína. Obviamente o cartel não vai deixar passar essa oportunidade; da mesma forma que se meteu no tráfico de drogas, armas e pessoas, agora ele se envolve no tráfico de totoaba, e tomaram o controle desse tráfico. No entanto, há uma guerra em curso muito perigosa entre o cartel de Sinaloa e outros grupos criminosos que também querem lucrar com este negócio", diz o especialista.Extinção de duas espéciesEsse negócio, que contribui para a extinção de duas espécies, continua impune. De acordo com dados obtidos por um consórcio de mídia, o sistema judiciário mexicano julgou 42 casos de tráfico de totoaba entre 2012 e 2021. Desses, apenas dois casos resultaram em condenações. Oscar Parra, o suposto líder do cartel marítimo, está detido desde 2018, mas ainda não foi condenado.O combate à pesca ilegal pode ser perigoso: inspetores ambientais foram atacados em 2014. A caça aos traficantes é complicada, uma vez que muitos deles contam com a cumplicidade das autoridades mexicanas, como relata Hugo Van Offel. Segundo o jornalista belga, "existe um homem misterioso, que sabemos estar metido no tráfico de pessoas na China, mas também na falsificação de documentos oficiais"."No entanto, muitas fontes acreditam que ele mora hoje em Tijuana e controla vários restaurantes, inclusive na Califórnia, muito difícil de localizar, e conseguiu desviar de investigações na China. Mas como ele traficou um grande volume de totoabas, seu nome apareceu: Jungchan Wu. Ele ainda é um fugitivo da Justiça, que emitiu um mandado de prisão por meio da Interpol. Jungchan poderia estar escondido no México, contando com a cumplicidade das autoridades locais", argumenta Von Offel.Punição?A captura de milhares de toneladas de totoaba levou especialistas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) a classificar essa espécie como criticamente ameaçada de extinção. Em 2021, após uma nova estimativa populacional, a totoaba tornou-se vulnerável.O governo mexicano insiste em sua boa vontade para combater o tráfico de totoaba. Mas em 2021, especialistas da União Internacional para a Conservação da Natureza detectaram 117 barcos de pesca em um único dia na área de proteção marinha do Mar de Cortez. E em 2 de fevereiro, a ONG Sea Shepherd detectou 30 embarcações pescando com redes proibidas.No final de março deste ano, o México foi sancionado pela Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites) por não ter conseguido impedir a pesca ilegal da totoaba. Como resultado dessas sanções, o país perderá as permissões de exportação de dezenas de espécies de animais e plantas selvagens.(Com informações e entrevistas de Raphael Morán, da RFI)
Em novembro de 2022, atingimos a marca simbólica de 8 bilhões de pessoas vivendo no planeta. Mas a população mundial segue crescendo. Alguns países. porém, enfrentam uma crise demográfica iminente.
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A composição das 32 equipas nacionais que tiveram acesso a este Mundial no Qatar envolve ao todo 832 futebolistas – 26 por cada seleção. Desses 832, há 137 que nasceram fora do país que representam. O caso mais notório é Marrocos: 14 dos 26 selecionados são binacionais, nasceram fora de Marrocos.
Leônidas da Silva foi o primeiro grande ídolo da Seleção Brasileira. Desses que inspira o futebol das crianças, que vende camisa, brinquedo e vira enfeite de rua em época de Copa do Mundo. Ele chegou rápido ao topo do Mundo, mas jamais se esqueceu de onde veio.APOIEEste episódio só foi possível graças a contribuição generosa de nossos apoiadores. Se você gosta do nosso trabalho, considere nos apoiar em apoia.se/historiapretaChave Pix: historiapreta@gmail.comLOJAAcesse loja.historiapreta.com.br e vista nossa história.--FICHA TÉCNICAPesquisa, roteiro e apresentação Thiago AndréEdição de Som: Caio SantosDesenho de Som: Janaína OliveiraTrilha Original: Jonatas CristinoRedes sociais e Gerência da comunidade: Carolina FerreiraIdentidade Visual: Raimundo Britto--Nos siga nas redes sociais no twitter @historiapreta e no Instagram @historia_pretaBIBLIOGRAFIARIBEIRO, André. Diamante eterno: biografia de Leônidas da Silva. São Paulo: Gryphus, 2000.ROCHA, Everardo; CORBO, William. O CRAQUE DA BOLA EO MUNDO DOS BENS: FUTEBOL E CONSUMO NA IMAGEM PÚBLICA DE LEÔNIDAS DA SILVA. Sociologia & Antropologia, v. 7, n. 3, p. 799-823, 2017.MACHADO, Felipe Morelli. REBELDIA OU RESISTÊNCIA? LEÔNIDAS DA SILVA O ‘DIAMANTE NEGRO'E O ‘TRIUNFO'DO FUTEBOL BRASILEIRO NA COPA DO MUNDO DE 1938. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, v. 38, 2009.
O PIB brasileiro, divulgado hoje, cresceu 1,2% no segundo trimestre e ficou 3,2% acima do mesmo período de 2021. Há menos de um ano, quando o Banco Central sinalizou que as taxas de juros subiriam acima de 10%, muitos economistas chegaram a prever uma queda na atividade em 2022. No entanto, a despeito de uma guerra até então inesperada, do aumento de juros nos EUA e principalmente da forte desaceleração econômica da China, nosso maior parceiro comercial, o Brasil cresceu bem mais que o mais otimista dos economistas poderia prever, exceto um, Paulo Guedes. O que ele sabia que os economistas não sabiam? Que o Brasil produziu um superávit primário de R$73 bilhões até julho. Desses, 27 bilhões vieram de dividendos da Petrobras e 26 bi na privatização da Eletrobras. Explica uma parte, mas não tudo. As receitas vieram melhor porque o PIB estava crescendo mais. A geração de empregos com carteira assinada (CAGED) foi de 1.560 mil, reduzindo o desemprego para 9.1%, menor nível em 7 anos. Mais emprego gera mais renda que gera mais arrecadação e menos gastos sociais. E esse crescimento ainda não teve o impacto do aumento do Auxílio Brasil, que só começou a ser pago no segundo semestre, nem a redução nos preços de combustíveis, o que aumenta a renda disponível. Claramente, o governo poupou e agora vai gastar. Teria havido alguma mudança estrutural que tenha realmente mudado o Brasil e que os modelos atuais ainda não contemplam? Nossa opinião é que sim. E temos uma suspeita. Segundo Leonardo Rolim, ex-secretário da Previdência e ex-presidente do INSS, a reforma da previdência promovida no primeiro ano do governo Bolsonaro deve economizar R$ 156 bilhões até o final de 2022, 79% acima do que os técnicos previam durante o trâmite do projeto. Nosso modelo econômico melhorou com apenas uma reforma e os economistas ainda não perceberam. Os economistas podem ter demorado a precificar essas surpresas, mas o mercado não. Num ano de guerra na Europa, crise energética, alta de juros global e desaceleração na China, o dólar está caindo e o Ibovespa está subindo. Passado o período eleitoral, o foco deve voltar a ser a discussão econômica. Caso não haja uma guinada radical no modelo, o novo governo começa com a casa relativamente arrumada. Quer saber as ideias econômicas do próximo governo, seja ele qual for? Estarei no Inv Talks, evento presencial no dia 12 de setembro, em São Paulo, ao lado de Rodrigo Natali, Mario Sabino, de O Antagonista, e especialistas da Inv. Lá discutiremos justamente quais serão esses caminhos e as oportunidades que eles trazem para quem está atento. Te espero lá para nosso debate e para tomar um café. Pedro Cerize, gestor de fundos de investimentos e autor da série A Carta, da Inv Publicações. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Você provavelmente viu o vídeo circulando pelas redes sociais de um robô quadrúpede, lembrando um cachorro. Desses que a gente já viu em vídeos da Boston Dynamics. Só que essa versão tem um extra: o robô foi apresentado em uma feira militar e carrega um lança-foguetes na parte de cima. Esta cena distópica que parece ter saído de filmes de ficção científica, na verdade, era uma criação artificial.O modelo era, na verdade, um robô doméstico Go-1 feito na China, mascarado para se passar por uma arma de guerra. O que leva uma empresa lançar um vídeo deste tipo, com um robô artificialmente modificado? No segundo bloco, o assunto é Airbnb. A empresa está experimentando um algoritmo para identificar quando um locatário quer usar o imóvel para realizar uma festa. Por fim, vamos falar de mais um caso de ambiente tóxico de trabalho na indústria de games. Uma reportagem da Kotaku entrevistou cinco atuais e ex-funcionários da Nintendo of America que acusam a empresa de um ambiente de disparidade salarial entre gêneros e toxicidade. Este é o Podcast Canaltech, publicado de terça a sábado, às 7h da manhã no nosso site e nos agregadores de podcast. Conheça o Porta 101: https://canalte.ch/porta101 Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @Canaltech em todas elas. Entre em contato por: podcast@canaltech.com.br Entre no Canaltech Ofertas: https://ofertas.canaltech.com.br/ Matéria da Kotaku sobre a Nintendo: Este episódio foi roteirizado, apresentado e editado por Wagner Wakka, com a coordenação de Patrícia Gnipper. O programa também contou com reportagens de Lupa Chaleaux, Alveni Lisboa, Kaique Lima e Gustavo Minari. A revisão de áudio é de Gabriel Rimi e Mari Capetinga, com a trilha sonora de Guilherme Zomer. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em busca do voto feminino para Jair Bolsonaro, Michelle (foto) afirmou no último fim de semana, durante a convenção do PL, que o presidente "sancionou 70 novas leis de proteção à mulher" Um levantamento realizado pelo Estadão, no entanto, aponta que a primeira-dama inflou o número. "No seu mandato, Bolsonaro sancionou 46 projetos, nenhum de autoria do seu governo, e vetou seis propostas que beneficiavam diretamente as mulheres. O Congresso derrubou dois desses vetos do presidente para fazer valer os projetos", diz o jornal. O Ministério das Mulheres e Direitos Humanos afirmou que Michelle se baseou numa lista produzida pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, comandada pela deputada e aliada do Planalto Celina Leão, do PP. Desses 70 projetos, porém, 26 não possuem relação direta com as mulheres. Segundo a reportagem, a lista inclui projetos de lei como o que define como crime acusar falsamente um candidato nas eleições, seja qualquer distinção de gênero. Entre os projetos aprovados pelo Congresso, o presidente foi contra 6 deles de forma integral ou parcialmente, incluindo o que garante distribuição de absorventes a mulheres carentes e o que concedeu pagamento do auxílio emergencial em dobro para mulheres chefes de família durante a pandemia. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Assine o Café Brasil Premium em http://mundocafebrasil.com Lembrei de uma história que uso em minha palestra SustentHabilidade, que trata das Acácias, uma espécie de árvore que existe na África, muito apreciada pelas girafas, que se alimentam de suas folhas e brotos. Essas árvores estavam ameaçadas e os cientistas, para protege-las, decidiram cercar uma grande área, impedindo que os animais se aproximassem das árvores. A ideia era que, ao proteger as árvores do ataque das girafas, conseguiriam recuperá-las. Mas deu tudo errado. Com o tempo, as árvores protegidas começaram a apresentar doenças e a serem atacadas por insetos. Um estudo mostrou que um tipo de formiga muito agressivo vivia naquelas árvores, alimentando-se de sua seiva. Quando as girafas comiam as folhas e ramos, a árvore produzia a seiva naturalmente, como uma espécie de sangramento que curava os ferimentos causados pelas girafas. Com alimento abundante, as formigas se reproduziam e defendiam as árvores de outros tipos de insetos. Sem as girafas, as árvores não sangravam mais e as formigas ficaram sem alimento. Foram embora, expondo as árvores ao ataque de todo tipo de inseto. Os cientistas, achando que estavam protegendo as árvores ao evitar as agressões das girafas, na verdade as enfraqueceram ao quebrar um equilíbrio natural. Não é fascinante? É assim que a ciência funciona. Você cria uma hipótese e coloca para testar. Aí aparece uma dona aí, chamada Dona Realidade, que coloca as coisas nos eixos. E acaba com todas as certezas que existiam na cabeça do criador da hipótese. Sacou? A única certeza que podemos ter é que nas questões complexas, é praticamente impossível ter certezas. Especialmente se você for um especialista de sofá, sabe? Desses que ficam exibindo certezas em redes sociais. Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1ujF471rwDc Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com
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