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“Carnaval 1910” e “Carnaval" são duas crônicas do escritor nordestino Graciliano Ramos (1892-1953). A primeira, publicada em março de 1941, referindo-se aos hábitos passados há três décadas antes da publicação. O último, publicado posteriormente, dado o teor da narrativa, uma vez que no primeiro, ainda não se tinha automóveis e, no segundo, a cidade já era tomada deles; além da própria natureza da folia, que evoluiu. Ambos estão O Carnaval é uma expressão da história, da cultura e da identidade do Brasil e deriva da mistura das culturas africanas, indígenas e européias. Ironia é que a festa é tradicionalmente ligada ao catolicismo, uma vez que sua celebração antecede a quaresma, justamente para canalizar os “impulsos carnais dos fiéis”, antes do período de jejum e introspecção para preparação da Páscoa. A conexão com o carnaval dos dias atuais é inevitável, principalmente no Brasil, onde é a maior festa popular, e tem origem no entrudo (entrada, começo), festa popular trazida pelos portugueses ao Brasil em 1641; e nas mascaradas italianas Renascentistas. Ao longo do tempo, a tradição foi incorporando influências africanas e indígenas. Hoje, mais do que nunca, o carnaval é celebrado de várias formas em cada região do país: música, shows, festivais, desfiles e blocos de rua; trios elétricos; desfiles de escolas de samba; fantasias, alegorias e samba-enredo, com histórias profundas e fundamentadas surgindo, ano a ano. As principais cidades carnavalescas são São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife. Boa leitura!Conheça o #Desenrole seu Storytelling, curso de Daiana Pasquim:https://bit.ly/desenrolecomleituraPara adquirir o Trincas e/ou o Verde Amadurecido, escreva para leituradeouvido@gmail.com
Oswald de Andrade foi um dos grandes provocadores da literatura brasileira, mas será que ele é apenas um nome da Semana de 22? No episódio de hoje, recebemos Lira Neto, autor da nova biografia "Oswald de Andrade: Mau Selvagem", e Bruna Kalil Othero, pesquisadora de modernismo e feminismo e autora do livro "O presidente pornô", para discutir o legado desse escritor irreverente. Falamos sobre sua obra para além dos manifestos, suas relações pessoais e intelectuais e sua influência na literatura e na cultura brasileira hoje. Confira os livros e obras mencionados neste episódio: Luiz Gonzaga 110 Anos Do Nascimento - Paulo Wanderley O Sanfoneiro do Riacho da Brigida - José Sinval de Sá Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço - Adriana Negreiros #156 - Clube Rádio Companhia - Maria Bonita (29/01/2021) - Episódio de podcast Autobiografia precoce - Pagu Riding Like the Wind: The Life of Sanora Babb - Iris Jamahl Dunkle As Vinhas da Ira - John Steinbeck Whose Names Are Unknown - Sanora Babb Trilogia de Copenhagen: Infância, Juventude e Dependência - Tove Ditlevsen Nostalgias Canibais - Odorico Leal Macunaíma - Mário de Andrade Manifesto Antropofágo - Oswald de Andrade O Rei da Vela - Oswald de Andrade Meu corpo quer extensão: Uma antologia (1929-1948) - Pagu Parque industrial - Pagu Serafim Ponte Grande - Oswald de Andrade A Paixão Segundo G.H. - Clarice Lispector Vidas Secas - Graciliano Ramos 50 poemas macabros - Vinicius de Moraes Angústia - Graciliano Ramos
No Autores e Livros dessa semana uma conversa com Katia Ferraz sobre o romance juvenil “Cidade Maravilha”. O livro conta a história de Beto, Sandrinha, João Pedro, Leninho, Clara e Henrique. Seis adolescentes, de classes sociais distintas, que vivem na Zona Sul do Rio de Janeiro. A obra reflete os anseios desses jovens, seus encontros, desencontros, amores e desejos. Em um cenário de escola, praia e futebol, confusão e aventuras, com uma boa dose de humor e romance. O programa destaca também o livro ilustrado Vidas Secas em Cordel (Adaptação da obra de Graciliano Ramos), publicado pelo Yellowfante, da Editora Autêntica. Fiel à história narrada em Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos, Vidas Secas em Cordel, adaptação de Josué Limeira, ilustrado por Vladimir Barros, também se passa no sertão nordestino, na seca, na miséria vivida por Fabiano, Sinhá Vitória, o filho mais velho, o filho mais novo e a cadela Baleia, em suas andanças em busca de sobrevivência.
“Vidas secas” retrata a vida miserável de uma família deretirantes em sua peregrinação pelo sertão nordestino. Venhaconferir nossa análise!Se você está buscando uma preparação completa para o vestibular da FUVEST 2025, nós temos a solução ideal para você! O Curso de Literatura FUVEST 2025 foi criado especialmente para estudantes que desejam dominar as obras literárias obrigatórias com profundidade e entendimento crítico.SAIBA MAIS CLINCANDO NO LINK DO CURSO FUVEST 2025:https://go.hotmart.com/H74285407S?dp=1Instagram: @didosseia.helissaYoutube: https://www.youtube.com/@DidosseiaHotmart: https://go.hotmart.com/H74285407S?dp=1Roteiro e apresentação: @didosseia.helissaGravação e edição: @tapumelab#vidassecas#gracilianoramos#cachorrabaleia#literaturabrasileira#modernismo
"Vidas Secas", romance publicado em (1938), retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca.
O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz em destaque o livro ilustrado Vidas Secas em Cordel (Adaptação da obra de Graciliano Ramos), publicado pelo Yellowfante, da Editora Autêntica. Fiel à história narrada em Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos, Vidas Secas em Cordel, adaptação de Josué Limeira, ilustrado por Vladimir Barros, também se passa no sertão nordestino, na seca, na miséria vivida por Fabiano, Sinhá Vitória, o filho mais velho, o filho mais novo e a cadela Baleia, em suas andanças em busca de sobrevivência. Mesma história, outro gênero: agora, o cordel, manifestação da cultura popular brasileira que se originou no Nordeste, assim como Fabiano e sua família. Mesma paisagem, outra linguagem. Nas fortes e intensas ilustrações de Vladimir Barros, inspiradas no movimento armorial, fundado pelo dramaturgo e escritor paraibano Ariano Suassuna, o sertão também está presente com sua beleza triste e, muitas vezes, cheia de poesia.
“Se toparmos um leve exagero e aceitarmos que a leitura é uma experiência suavíssima de alucinação, nos perguntamos: quantas vezes nós, mulheres, alucinamos ser homens? E que espécies de aventura – muitas delas interditas a nós na vida real – vivenciamos na pele virtual deles? Por meio da nossa imaginação, homens ficcionais existem, e carregam efeitos dessa existência para nossas vidas concretas”. Retiro o trecho da apresentação de “O Homem Não Existe”, livro que a pesquisadora, doutora em literatura, professora e crítica literária Ligia Gonçalves Diniz acaba de publicar pela Zahar. O livro é um longo ensaio no qual Ligia mostra ao leitor como busca compreender e, de alguma maneira, vivenciar a masculinidade por meio da ficção. Sexualidade, raiva e beleza (ou feiura) são alguns dos assuntos pelos quais a autora passa enquanto se debruça sobre obras de autores como Albert Camus, Philip Roth, Roberto Bolaño, Herman Melville, Dante, Graciliano Ramos e Homero. Mas nem só de homens se faz a bibliografia de Ligia. Estão por lá autoras como Susan Sontag, Anne Carson e Audre Lorde. Indo além das letras, há acenos improváveis a músicas de grupos como Art Popular e Engenheiros do Hawaii ou a filmes como “Crepúsculo”. “O Homem Não Existe” também é uma argumentação sobre viver outras experiências por meio da arte. Conversei com Ligia a respeito desse deslocamento numa época em que tantos buscam por espelhos no papo que vocês ouvirão a seguir. Os amores proibidos, as paixões assumidas e a relação entre obra, autores e leitores também foram assuntos da nossa conversa. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/
Um clássico da literatura brasileira que continua a nos comover e a desafiar. Neste episódio, desvendamos as camadas de 'Vidas Secas', de Graciliano Ramos, e exploramos o impacto social e histórico dessa obra. Descubra por que essa história continua relevante até hoje. Apresentação: Lívia Leão Edição: Lívia Leão Contato: lihnumlivro@hotmail.com
“Dois dedos” é o conto homônimo de Graciliano Ramos (1892-1953), no livro publicado em 1945, com dez textos. Essa foi a primeira coletânea de contos de sua carreira de escritor. Na história, dr. Silveira rememora sua infância com o amigo que hoje, é um importante político, um governador! É tão interessante que quando escreveu esse conto, Graciliano já tinha uma boa experiência como político e em cargos públicos e já havia sido preso e solto. O conto é uma espécie de sátira, repleta de fluxo de consciência. Quando criança, dr. Silveira, hoje médico do povo do Arrabalde, considerava o amigo como um irmão, unha com carne, “assim”, unia os dedos médio com o indicador, para ilustrar a proximidade entre ambos. Durante a narrativa, feita por alguém que observa dr. Silveira, este nos revela em profundidade as brincadeiras entre eles, a atenção que recebiam de dr. Silveira Pai, a reprovação e o sofrimento por isso, do amigo hoje político, etc. Eram tão próximos! Ainda assim, dr. Silveira fica desconcertado em se sentir inferior, em escorregar na madeira envernizada do palácio, diante da mesa e cadeiras de tamanho absurdo, livros caros que na verdade são do Diário Oficial. Tinham-se passado 20 anos. Não conseguiu abraçar o amigo, mas algo imprevisível acontece. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: leituradeouvido@gmail.com Apoie pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido Livro Trincas, de Daiana Pasquim: https://www.editorapenalux.com.br/loja/trincas Entre em contato: leituradeouvido@gmail.com Instagram e Facebook: @leituradeouvido Direção e narração: @daianapasquim Padrinho: @miltonhatoum_oficial Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: @LPLucas Uma produção @rockastudios
Aquele assunto que gera tapa na mesa do bar, que faz a gente escutar aquela frase “EU SÓ ACHO QUE…”, que causa discussão e gritaria, sobretudo numa era em que tudo está conectado e pode ser divulgado na internet, causando talvez um frisson porque gera a pergunta: E aí? Todo mundo pode opinar sobre literatura agora? Precisa ter um dom? Um jornal para chamar de seu? Tiago Ferro - um dos fundadores da plataforma de publicações independentes e-galáxia e da revista de ensaios Peixe-elétrico, ensaísta e ficcionista, autor de livros como “O pai da menina morta" e “O seu terrível abraço” - e Thiago Mio Salla, organizador da Coleção Graciliano Ramos na Todavia, falam sobre quem tem e quem teve cacife para falar sobre literatura. Além deles, chamamos alguns profissionais do mercado do livro para opinar sobre o assunto: Diana Passy (@dianapassy), Mell Ferraz (@blogliteraturese), Patrick Torres(@patzzic) e Paulo Ratz, do @livrariaemcasa. Quem faz o Quarta Capa: Apresentação, produção, roteiro: Tatiany Leite Edição: Maurício Caetano Apoio de produção: Nathalia Pazini Artes: Mariana Neves Autores entrevistados: Tiago Ferro e Thiago Mio Salla Participação especial: Diana Passy (@dianapassy), Mell Ferraz (@blogliteraturese); Patrick Torres(@patzzic) e Paulo Ratz (@livrariaemcasa). Livros deste episódio: Angústia, de Graciliano Ramos Vidas Secas, de Graciliano Ramos O seu terrível abraço, de Tiago Ferro Coleção Antonio Candido Quadro "Que livro é esse?": - NOSSOS AMIGOS, OS OGROS, K. G. Subramanyan - BOA NOITE, BO, Kjersti Annesdatter Skomsvold e Mari Kanstad Johnsen- BAILINHO, Carlos Eduardo Pereira e Zansky- MENINO ESTRELA, Claire A. Nivola- A HISTÓRIA DE UM CARACOL QUE DESCOBRIU A IMPORTÂNCIA DA LENTIDÃO, Luis Sepúlveda Participação de Ana Clara Oliveira e Gabriel Formiga, ambos da Baião, o selo da Todavia para as infâncias.
No Mondolivro de hoje, Afonso Borges fala do livro “O prefeito escritor: dois retratos de uma administração”, de Graciliano Ramos. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
“O golpe de Estado de 64 não foi um dia de sol, um céu estrelado em pleno inverno. Foi uma coisa construída, trabalhada com afinco, como foi trabalhado o processo do golpe que destitui Dilma Rousseff, eleva Michel Temer, torna inelegível o presidente Lula e torna Lula um presidiário”. A afirmação é de Roberto Amaral, 84, ao TUTAMÉIA. Jornalista, ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo Lula, ele avalia que o golpe que derrubou Dilma fez parte de um processo “de fascistização, de destruição do país, das estruturas democráticas, das instituições”. E alerta: “Precisamos aproveitar esse primeiro de abril refletindo sobre 1964 não como fato atípico. 64 foi o coroamento do processo de direitização das Forças Armadas brasileiras, que passaram a intervir no processo histórico brasileiro”. Nesta entrevista, Amaral fala de sua militância política na juventude, da resistência à ditadura militar, de sua adesão ao Partido Comunista e, depois, ao PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Nascido numa família tradicional do Ceará _de “latifundiários decadentes e reacionários”, como ele define”, Amaral transitou do catolicismo para as ideias comunistas e marxistas. A opção pela esquerda aconteceu quando começou a frequentar a faculdade de direito e entrou em contato com os chamados autores nordestinos do ciclo das secas: Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida. No dia do golpe de 64, ele era estudante de direito e assessorava o então governador do Estado do Ceará Virgílio Távora. Foi Távora que o alertou sobre o golpe, ainda no dia 31 de março, orientando-o a se cuidar e avisar os seus amigos. “Saí do palácio e fui contatar os companheiros, não só do partido, mas da esquerda. A todos eu surpreendi. Ninguém acreditou na mensagem que o governador mandava. Pela manhã, chego na faculdade e meus amigos estavam comemorando o levante do general Mourão. Diziam eles, em festa, que estava ocorrendo o que o sistema queria. Os golpistas tinham botado a cabeça do lado de fora, para que o general Assis Brasil cortasse o pescoço”, conta. E resume: “Trabalhávamos com o máximo de ignorância possível dos fatos. O que nos caracterizava era desorganização e uma carência de informação de dados. O que se chamava de esquerda no Ceará se dispersou no Primeiro de abril”. Nesta conversa, gravada em 20 de fevereiro de 2024, Amaral reconstitui os seus passos naqueles dias e meses e lembra das avaliações políticas da época: “O comício do dia 13 de março nos enganou muito. No dia 17 de março, fomos homenagear o PCB comemorar no nono andar da ABI. Prestes fez bela conferência e defendeu: 1. Não havia a menor possibilidade de golpe no Brasil; 2. As Forças Armadas vinham das classes populares; 3. As Forças Armadas eram legalistas. Isso estufou os nossos pulmões, saímos felizes, porque íamos ao poder sem golpe de estado. Dia 18 de março, Prestes repete o discurso em São Paulo, numa grande concentração no Pacaembu. No dia 1º de abril ele estava fugindo. Isso mostra que não estávamos preparados nem para dar golpe nem para resistir ao golpe”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
A obra de Graciliano Ramos entrou em domínio público esse ano e, pelo menos, 15 editoras já anunciaram novas edições. Entre os anúncios, obras inéditas, retiradas dos espólios do autor. A família afirma ser um pedido do autor que mantivesse esses espólios “na gaveta” e diz ser “uma sacanagem” o que estão fazendo, não respeitando o desejo do Velho Graça. Mas qual o limite dos direitos do autor e da família sobre as obras depois que caem em domínio público? É realmente necessário buscar por inéditos dentro de uma obra tão vasta, passando por cima do desejo do próprio autor? Afinal, o que é público e privado na arte? Não sabemos nada disso, mas vamos dar nossos pitacos sobre. E vocês nos acompanhem, beleza? * Atenção: LINK DO FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO PARA O CLUBE PORRADEIRO: https://shre.ink/rwt8 Leremos Um Defeito de Cor, da Ana Maria Gonçalves. VEMMM!!! Contribua com o Rede Poderosa sendo nosso assinante! Participação em episódios, grupinho do mal e muito mais! É muito fácil, é só se cadastrar na plataforma Orelo, nos seguir e escolher a sua faixa de apoio! Também estamos no YouTube! Se inscreva no nosso canal, curta, comente, compartilhe e vem com a gente! Para mais informações sobre este episódio e todos os outros, acessem nosso site https://www.podpage.com/rede-poderosa/. Para acompanhar e interagir conosco, nos sigam no Instagram @centralredepoderosa. Para sugestões, parcerias e tudo o mais, nosso e-mail redepoderosa@gmail.com também está disponível. Produção: Caio Lima (@caiorede) e Patricia Quartarollo (@poderosoresumao). Arte: Nátali Nuss (@nuss.art)
Neste episódio do PublishNews, vamos falar de domínio público? Todo ano, um grupo de autores e autoras têm suas obras liberadas de direitos patrimoniais e entram em domínio público. Desde 1º de janeiro de 2024, entre outros autores, um nome fundamental da literatura brasileira passou a se encaixar na situação: Graciliano Ramos. Um levantamento do tradutor Daniel Dago e do jornal O Globo apontou que pelo menos 15 editoras estão trabalhando com a obra de Graciliano agora que ela entrou em domínio público. Este podcast é um oferecimento da MVB Brasil, empresa que traz soluções em tecnologia para o mercado do livro. Além da Metabooks, reconhecida plataforma de metadados, a MVB oferece para o mercado brasileiro o único serviço de EDI exclusivo para o negócio do livro. Com a Pubnet, o seu processo de pedidos ganha mais eficiência. https://brasil.mvb-online.com/home contato: r.costa@mvb-online.com suportebr@mvb-online.com Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.br e também com o apoio da CBL A Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br E corra: não fique de fora do processo que quer trazer pro mercado editorial brasileiro uma maior conscientização sobre a gestão de pessoas. O Ranking As Melhores Empresas Pra Trabalhar – Mercado Editorial 2024 é uma iniciativa do PublishNews e do Great Place To Work - consultoria global cuja missão é construir uma sociedade melhor transformando cada organização em um ótimo ambiente de trabalho pra todos. Pra participar do processo, é preciso certificar sua empresa o quanto antes. https://gptw.com.br Este é um episódio 306 do Podcast do PublishNews do dia 5 de fevereiro de 2024. Eu sou Fabio Uehara e esse episódio foi produzido por Guilherme Sobota, editor-chefe do PublishNews. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook, Tiktok e Twitter. Todos os dias com novos conteúdos para você. No Brasil, os direitos autorais são regidos pela Lei nº 9.610 de 1998. O Art. 41 prevê que os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos depois de sua morte. A lei também prevê direitos morais do autor ou de seu espólio. Assegurar a integridade e autoria da obra é um deles – e esses, não tem prazo de validade. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/podcast-do-publishnews/message
A primeira Casa do Livro de 2024 fala sobre Graciliano Ramos, cuja obra completa é publicada há quase 50 anos pelo Grupo Editorial Record. O papo com as novidades deste ano em torno do autor alagoano é com o escritor Ricardo Ramos Filho, neto de Graciliano, com participação do editor-executivo da Record, Rodrigo Lacerda. Apresentação: Simone Magno.
Ao longo da minha caminhada, Milton Hatoum certamente foi uma das pessoas que mais entrevistei. Ele é autor de obras centrais de nossa literatura recente, como “Dois Irmãos” e “Relato de um Certo Oriente” (Companhia das Letras). Fazia tempo que não batia um papo com o Milton, por isso que o convidei para a última edição deste ano do podcast. Sim, farei a habitual pausa de final e começo de ano. Devo voltar lá por fevereiro. Alguns livros de Milton estão ganhando uma nova roupagem. É o caso de “Cinzas do Norte”, ponto de partida do papo. Mas depois a conversa tomou outros caminhos. Falamos muito sobre as leituras de Milton. A respeito de clássicos como Flaubert, Balzac, Virginia Woolf e Graciliano Ramos. E também de contemporâneos como José Falero e Adania Shibli. Livros não lidos e a alegria de poder ser leitor de certos monumentos. O Nobel e a forma como muitas vezes ignoramos grandes autores da África e da Ásia. A minúcia na hora da escrita. As razões para escrever e o ceticismo com a própria obra. E, sim, a previsão para o terceiro volume da trilogia autobiográfica “O Lugar Mais Sombrio”. Tudo isso fez parte da entrevista, que contou com grande colaboração dos ouvintes da Página Cinco. A foto de Milton usada na arte do podcast foi feita por Wanezza Soares. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/' ** E aqui A Biblioteca no Fim do Túnel: https://www.livrariaarquipelago.com.br/a-biblioteca-no-fim-do-tunel-rodrigo-casarin
O Autores e Livros - Dose Extra desta semana destaca o recente romance do escritor Lourenço Cazarré: O Soldado Amarelo, publicado pela Arribaçã Editora. No final da década de 1920 um prefeito do interior de Alagoas sofre um atentado. O delegado local é chamado pelo governador para esclarecer o fato. Cheio de referências à obra de Graciliano Ramos, como o próprio título anuncia, o romance é uma visão quase picaresca da política na República Velha. Lourenço Cazarré conversou sobre o livro com Maurício Melo Jr para o programa Leituras, da TV Senado. Acompanhe.
O quadrinhista franco-brasileiro Matthias Lehmann está lançando o álbum “Chumbo” na França, pela editora Casterman. O livro é francês, mas a história se passa no Brasil e o título, em português, faz referência aos anos de chumbo da ditadura no país. Por Patrícia MoribeCom 360 páginas, “Chumbo” segue a história da família Wallace, mais precisamente dos irmãos Ramires e Severino, de 1937 até 2003. “Severino, jornalista e depois escritor, era comunista durante a ditadura. Já Ramires, ao contrário, é reacionário, próximo dos militares”, explica o autor. “Como a história acontece em Belo Horizonte, você acompanha a evolução da cidade e da sociedade, passando pela ditadura”.Nascido na região parisiense em 1978, Lehmann é filho de uma brasileira com um francês. “Minha mãe veio morar na França há 40 anos e ela tinha sempre uma saudade tremenda da família, do Brasil, de Minas Gerais. E de certo modo, ela transmitiu esse sentimento para mim e minhas irmãs. Então a gente cresceu com essa cultura brasileira muito forte, esse apego pelo Brasil”, explica o artista.Em entrevista ao jornal francês Libération, ele conta que já tinha essa ideia há pelo menos quinze anos, mas adiava escrever o livro por causa do trabalho de documentação. Porém, a chegada da extrema direita ao poder apressou as coisas. "A eleição de Jair Bolsonaro gerou um pensamento revisionista da ditadura e muitos começaram a pensar que no tempo dos militares era melhor", disse o autor. "Então, eu resolvi investigar essas questões, me apoiando em fatos históricos, sobretudo a tortura", completa. “Chumbo” levou quatro anos para ser concluído. Os personagens são inspirados na própria família do autor. “Era um jeito de eu explorar a história brasileira, entender melhor o que é o Brasil e qual o meu relacionamento com esse país”, diz Lehmann.As fontes de pesquisa e inspiração foram “inúmeras”, relata o quadrinista. “Você começa a ler uma coisa, o livro vai falar de outra coisa e então isso não acaba.” Foram livros de história e de literatura brasileira, como Mario de Andrade, Guimarães Rosa e Graciliano Ramos. Ele cita ainda livros sobre a imprensa brasileira, passando inevitavelmente por Chatô – o poderoso Assis Chateaubriand, magnata da imprensa brasileira, fundador dos Diários Associados.“Um livro que me marcou muito foi ‘Os senhores das Gerais: os Novos Inconfidentes e o golpe militar de 1964', de Heloísa Starling, pois fala justamente da influência dos empresários e da direita na organização da ditadura, com foco em Minas Gerais”, cita Lehmann. Ele também destaca “O Desatino da Rapaziada”, de Humberto Werneck. “O livro fala muito dos escritores, dos jornalistas de Minas Gerais, da boêmia, isso tudo foi muito interessante para eu construir o personagem do Severino, por exemplo”.Matthias Lehmann cresceu consumindo os quadrinhos franco-belgas, foi descobrindo muitos autores pelo caminho, mas cita como influência importante os trabalhos em preto e branco de autores inovadores como os americanos Robert Crumb e Art Spiegelman.Ele descobriu outra pepita em suas pesquisas, “A Linha do Tempo do Design Gráfico no Brasil”, de Chico Homem de Mello, da extinta editora Cosac & Naify. “Esse livro tem tudo, muita documentação, visual, tudo. E foi muito útil para mim porque cada capítulo de ‘Chumbo' acontece em dez anos, acompanhando a evolução da moda, da arquitetura, de tudo isso”.Lançado na França, com repercussão na imprensa, o autor espera que Chumbo (Ed. Casterman) possa ser traduzido em breve: "se não sair no Brasil, estará incompleto".
Já imaginou uma playlist com episódios que trazem todos os livros solicitados pelos vestibulares da Fuvest e da Unicamp? É isso o que você encontra na série Livro Aberto do podcast do Instituto Claro. No Spotify, a playlist Livro Aberto - Livros Fuvest está disponível neste link: https://open.spotify.com/playlist/3vrg8JAG0x4r1io5bGSoWs?si=a8ccab978ff8465e Já a playlist Livro Aberto - Livros Unicamp pode ser acessada aqui: https://open.spotify.com/playlist/7zrDwYCZIxdXQEhW1DYoNK?si=3269f2ff29e54ee0 No bate-papo com Marcelo Duarte para o quadro #HOJEPOD, que estreia todo sábado, entre 10 e 12h, nos canais do Guia dos Curiosos, eu apresento algumas novidades e caminhos adotados por esses vestibulares. Você ouve também trechos com professores e alguns dos autores das listas, como Milton Hatoum e Conceição Evaristo. Destacamos ainda novidades como a inclusão de “Nós Matamos o Cão Tinhoso” , do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana (em que converso com o professor do Sistema Anglo de ensino e mestre em teoria literária pela UNICAMP, Fernando Marcílio). Os contos expressam a realidade vivida durante a colonização portuguesa, como forma de denúncia. Todos os livros da Fuvest de autores como Fernando Pessoa, Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Cecília Meirelles). + edições anteriores, incluindo entrevistas com Mia Couto e Bernardo Guimarães e com o angolano Pepetela também estão no Livro Aberto. Já na Unicamp, a ênfase recai sobre escolhas ousadas e que aproximam adolescentes e jovens de temas que despertam interesse. Por exemplo, 10 canções de Cartola e Alice no País das Maravilhas - primeiro livro traduzido de sua lista. Como achar: clique nos links acima nesse texto (se estiverem disponíveis) ou busque no Google por “Livro Aberto – Livros Unicamp – Spotify” / “Livro Aberto – Livros Fuvest – Spotify”. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
Celso Costa é matemático, mas não quis inventar a roda ao escrever “A Arte de Driblar Destinos”. Diz que foi a partir das muitas leituras que fez até aqui, aos 74 anos, que chegou à fórmula certa para escrever bons livros - e que lhe valeu o Prémio LeYa, que ganhou em 2022. Neste episódio, conhecemos as suas influências, autores brasileiros e portugueses que lê com gosto e ainda os próximos livros que equaciona publicar. Livros mencionados no episódio: (00:24) - Apresentação de Celso Costa (01:30) - Fórmula matemática para escrever um livro (2:55) - O que Tchekhov nos ensina (3:20) - “A Arte de Driblar Destinos”, de Celso Costa (4:00) - A leitura como um contrato entre o escritor e o leitor (6:40) - A escrita perto da oralidade (9:00) - A importância da educação nas nossas vidas (11:00) - O amor pela Matemática e pela Literatura (13:20) - “Vila dos Confins”, de Mário Palmério - o primeiro livro que o marcou (14:45) - Importância do Prémio LeYa e publicação no Brasil (16:00) - Novo livro, que continua história de “A Arte de Driblar Destinos” (19:20) - “Viver para Contar”, de Gabriel García Márquez (Portugal: “Viver para contá-la”) (23:00) - “Vida Misteriosa dos Matemáticos”, de Celso Costa - o primeiro livro (23:45) - Próximos livros e hábitos de escrita (28:15) - O humor na escrita (31:38) - Capítulos do livro eliminados (33:00) - Reescrita e edição com a editora (36:19) - Livros que o marcaram durante a vida: Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, García Márquez, Vargas Llosa, “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa; “Vidas Secas” e “S. Bernardo”, de Graciliano Ramos; “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis (38:00) - Grandes influências: “O burrinho pedrês”, Guimarães Rosa; “Cem Anos de Solidão” e “O Amor nos Tempos de Cólera”, de García Márquez (38:34) - “O Aleph” e “O Sul”, de Jorge Luis Borges e a influência nos seus livros (41:30) - Autores portugueses: Camões, Pessoa e os heterónimos (42:29) - “A máquina de fazer espanhóis” e “O filho de mil homens”, de Valter Hugo Mãe (43:10) - “Galveias”, de José Luís Peixoto Considera contribuir no Patreon para ter acesso a episódios bónus, crónicas e novas rubricas: patreon.com/pontofinalparagrafo Clube de Leitura: https://join.slack.com/t/clubedeleiturapfp/shared_invite/zt-12tebtrl2-fSxM2fh7liyX1jnuLot_FQ Contacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.com Segue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook Produção, apresentação e edição: Magda Cruz Genérico: Nuno Viegas
São Bernardo é, sem dúvida, uma das melhores obras de Graciliano Ramos, quiçá, um dos melhores livros da Literatura Brasileira. Na caminhada da vez, acompanharemos as conquistas e angústias de Paulo Honório testemunhadas pela propriedade São Bernardo. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/ocaminho/support
Outro dia perguntei nas redes quais eram os animais mais marcantes da literatura. Como era de se esperar, muita gente respondeu Baleia. A cachorrinha de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, também seria a minha resposta. Outros lembraram do cachalote Moby Dick, do cachorro Quincas Borba, da galinha de Clarice Lispector, de bois de Drummond e Guimarães Rosa… É sobre esses animais que habitam grandes livros que Maria Esther Maciel se debruça há mais de década. Escritora e pesquisadora, em 2008 ela publicou “O Animal Escrito: Um Olhar Sobre a Zooliteratura Contemporânea” (Lumme). Seguiu com suas pesquisas para, em 2016, lançar “Literatura e Animalidade” (Civilização Brasileira). Foi quando conversamos pela primeira vez. Agora bato um novo papo com Maria Esther sobre a presença de animais na literatura. Esse mergulho da pesquisadora no assunto acaba de render um novo livro. Falo de “Animalidades – Zooliteratura e os Limites do Humano”, publicado pela Instante. Professora titular de Literatura da Universidade Federal de Minas Gerais, por onde se formou Doutora em Literatura Comparada, Maria Esther fez pós-doutorado em Literatura e Cinema na Universidade de Londres e em Literatura Comparada na USP. Atualmente é professora colaboradora da Pós-Graduação em História e Teoria Literária na Unicamp. Maria Esther Maciel também é autora de títulos como “O Livro dos Nomes” (Companhia das Letras) e do simpaticíssimo “Pequena Enciclopédia de Seres Comuns” (Todavia). A foto de Maria Esther usada na arte do podcast foi feita por Inês Rabelo. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/'
No aniversário de 70 anos da morte do escritor alagoano, o doutor em comunicação e cultura Dênis de Moraes, que escreveu "O Velho Graça", fala ao TUTAMÉIA sobre a trajetória pessoal, política e literária do autor de "Memórias do Cárcere". Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
Oitava aula do curso de Extensão Economia Política do Futebol, que apresenta os processos iniciais de estruturação, mercantilização e espacialização do futebol. Link com a lista de frequência: https://forms.gle/qntYq26Lzj4JK3L58 O curso de EPF é organizado pela Unidade Educacional Santana do Ipanema da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Vai até o dia 30 de maio, sob coordenação do Prof. Dr. Anderson Santos. Algumas aulas têm transmissão ao vivo no canal do Jogando Dados no YouTube, mas todas estarão completas no podcast ("Jogando Dados" em diversos agregadores). Referência indicada para a aula: SANTOS, A. D. G. dos. Os três pontos de entrada da economia política no futebol. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 36, n. 2, p. 561-575, abr.-jun. 2014. Disponível em: http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/1514/944. Acesso em: 15 mar. 2023. Referência comentada na aula: SANTOS, Anderson David Gomes dos. A crítica e o pessimismo de Graciliano Ramos sobre o futebol. Ludopédio, São Paulo, v. 158, n. 9, 2022. Disponível em: https://ludopedio.org.br/arquibancada/a-critica-e-o-pessimismo-de-graciliano-ramos-sobre-o-futebol/. Acesso em: 27 mar. 2023. Abertura: Pelo Telefone (Donga) Encerramento: Pela Internet (Gilberto Gil) Curta nossa página no Facebook - http://fb.me/JogandoDadosPodcast Se inscreva em nosso canal no YouTube - Jogando Dados no YouTube
Subindo no feed pela 320ª vez, chegamos homenageando Graciliano Ramos e Osmar Macêdo nas efeméridies, mas não faltou futebol aqui no lugar onde o Baião de Dois é original. Copa do Nordeste, finais definidas dos estaduais, golaços, repúdio ao assédio e muito mais.
Um dos cineasta mais importantes do cinema nacional tem sua carreira debatida no Podcast Filmes Clássicos. Fred e Alexandre convidaram o crítico Rafael Amaral (Blog "Palavras de Cinema" e "Jornal de Jundiaí") para mais um bate-papo amistoso, desta vez sobre o legado de Nelson Pereira dos Santos. O trio começa o papo com o primeiro filme de Nelson, "Rio, 40 Graus" (1955), clássico brasileiro e precursor do Cinema Novo. Em seguida falam sobre "Rio, Zona Norte" (1957), talvez um dos melhores trabalhos do cineasta. Em sequência vem Nelson adaptando grandes textos de autores brasileiros como Nelson Rodrigues, que escreveu a peça que depois virou o filme "Boca de Ouro" (1963), estreia do polêmico dramaturgo nos cinemas pelas mãos de Nelson Pereira. Por fim, chega a vez de Graciliano Ramos, que teve seu romance "Memórias do Cárcere" transformado em filme no ano de 1984 pelo diretor. ---------------------- Acesse nosso site: http://www.filmesclassicos.com.br Acesse nossa página no Facebook : https://www.facebook.com/podcastfilmesclassicos/ Nos procure no seu aplicativo de podcast do celular, no Spotify, YouTube, Anchor ou iTunes.
“Baleia" é o nono capítulo, do total de 13, do livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos (1892-1953). E esse texto nasceu como conto, publicado no jornal argentino La Prensa, em 1937, pouco após a publicação do seu romance Angústia. “Baleia" cresceria em texto para ser essa personagem tão importante de Vidas Secas, o quarto e último romance publicado pelo escritor nordestino em vida, obra-prima do drama social e geográfico do Nordeste. Graciliano nasceu em Alagoas e, a partir dali, construiu uma literatura realista e engajada, sobre as inquietações humanas. O trabalhador rural, a seca nordestina a miséria e os dilemas do ser humano diante de um meio hostil descrevem um pessimismo profundo em relação ao homem. “Quem é do chão não se trepa”, convencia-se Fabiano. Graciliano foi escritor, jornalista e preso político, considerado o mais importante prosador da Geração de 30, ao lado de Raquel de Queirós, Jose Lins do Rego, Jorge Amado, Erico Verissimo, Lucio Cardoso, etc, muitos deles, seus amigos. Seu estilo próprio de narrativa é sem floreios, seco e simples, o que propicia uma abordagem direta e profunda das situações e personagens retratadas. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: leituradeouvido@gmail.com Apoie pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido Entre em contato: leituradeouvido@gmail.com Instagram e Facebook: @leituradeouvido Direção e narração: @daianapasquim Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: @lucaspiaceski Uma produção @rockastudios
Desde março de 2022, o Clube de Leitura organizado pela Embaixada do Brasil em Paris em parceria com a Livraria Portuguesa e Brasileira, reúne mensalmente entusiastas e curiosos da literatura brasileira. As discussões giram em torno de uma obra – um autor diferente é apresentado a cada mês –, mas também das realidades, identidades, histórias e culturas do Brasil, por meio de traduções francesas de títulos selecionados. Paloma Varón, da RFIMachado de Assis, Jorge Amado, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Martha Batalha, Luiz Ruffato... estes e outros autores brasileiros são lidos em francês por um público diverso em Paris. Após a leitura, são organizadas rodas de conversas para a troca de impressões e análise das obras. O objetivo é apresentar o Brasil e sua literatura ao público francófono."A cada sessão nós convidamos uma pessoa diferente, para apresentar o livro e guiar as discussões. Então, temos sempre um convidado diferente e num lugar diferente, porque o nosso objetivo também é alcançar públicos distintos, vinculados às diversas instituições que aceitaram embarcar nesta aventura com a gente", explica Rafaela Vincensini, do Serviço Cultural da Embaixada. "As discussões são feitas em francês e nós lemos as versões traduzidas dos livros que a gente selecionou para este ciclo", completa. O encontro de dezembro foi sobre o livro "Estive em Lisboa e lembrei de você", de Luiz Ruffato, o que levou a uma empolgada conversa, com direito a troca de experiências pessoais, sobre imigração e preconceito. O encontro foi conduzido pelo escritor e professor de Literatura Brasileira na Sorbonne, Leonardo Tonus.Suscitar o interesse"Esta foi a minha primeira participação, foi uma experiência bastante interessante, justamente por esta troca de percepções subjetivas em torno de um livro. E, é claro, o que me interessa mais aqui é o fato de estarmos criando leitores. Eu, que trabalho há muito tempo com a difusão da literatura brasileira fora do país, sei que não basta somente traduzir livros, não basta somente colocar livros em livrarias, é necessário despertar o interesse pela literatura brasileira, que é pouco conhecida, sobretudo a literatura contemporânea", afirma Tonus. O estudante de Sociologia Adrien Sainty é um dos entusiastas dos encontros e achou este, sobre o livro de um autor contemporâneo, especialmente intrigante."Participo desde o início, vou a todos os encontros. Minha mãe é franco-brasileira e eu queria saber mais sobre a história e a literatura brasileiras, que eu não conhecia. Quando eu vi o anúncio do Clube de Leitura nas redes sociais, decidi participar e, em seguida, trouxe minha mãe comigo. É sempre um prazer descobrir os clássicos, assim como os autores mais novos", disse o estudante.Preconceito contra brasileirosAlém disso, o livro do mês de dezembro tinha total correspondência com o seu objeto de estudos. "Eu estou fazendo uma dissertação sobre a discriminação de estudantes brasileiros em Portugal. Então, acho interessante a relação dos ex-colonizados com a metrópole, como os fluxos migratórios evoluem, como a linguagem pode se tornar uma barreira…", analisa Adrien Sainty. A estudante de Letras Luyana Araújo é angolana e também se sentiu tocada por este livro e pelas discussões em torno dele."Foi a primeira vez que participei deste evento e achei incrível para abrirmos o espírito pela literatura, para criar pessoas com mentes mais abertas, o que eu acho incrível e aconselho a qualquer pessoa. Eu nasci em Angola e cresci em Portugal, fiz meus estudos lá. Mas eu tento também me adaptar, porque tenho muitos amigos brasileiros e tento ter um pouco o sotaque brasileiro", conta a angolana.Marinela Nzolamesso, também angolana e estudante de Letras, disse que aprendeu muito com o Clube de Leitura. "Sou angolana, cheguei na França aos 15 anos e é a primeira vez que participo. Achei muito interessante, porque é um livro que estamos estudando em sala de aula e aqui eu aprendi muitas coisas", conta.Mégane Pinheiro é estudante de Medicina. Ela fala português e quer conhecer mais sobre a Literatura brasileira. "Estou muito apaixonada pela Literatura portuguesa e não conheço muito a Literatura brasileira, mas gostaria, por isso quero me inscrever neste clube, gostei muito. Gostei da presença do professor, pois conheço muito bem o assunto de que ele trata [imigração], mas também gostei da participação de toda a gente, de aprender as histórias deles, muito diferentes, mas também um pouquinho parecidas. É mesmo muito rico", afirma, entusiasmada.Literatura para entender a culturaA jurista colombiana Andrea Mora diz que vem aos encontros porque gosta da ideia de ler e discutir livros em público e também porque quer aprender mais sobre a cultura brasileira."A experiência foi muito interessante. Ter alguém como Leonardo Tonus para dirigir o grupo de leitura foi muito enriquecedor, pois é alguém que conhece o tema. Com a apresentação dele e as discussões com outros leitores, podemos fazer uma análise muito mais profunda da obra do que faríamos se estivéssemos sozinhos", disse."Estou aprendendo a falar português brasileiro; somos vizinhos, somos irmãos latino-americanos e considero importante saber a língua dos meus irmãos brasileiros. E acho que a literatura é um dos meios mais interessantes para aprender a cultura do outro", acrescentou Mora. Além de descobrirem um livro novo a cada sessão, os participantes também descobrem novos espaços em Paris. "Uma parte que foi muito gostosa neste projeto, uma vez decididos os escritores, foi encontrar o local que tivesse a ver com cada escritor especificamente. Por exemplo, quando lemos Jorge Amado, fizemos o encontro no Espaço Krajcberg. Krajcberg era polonês, mas morou na Bahia, então o espaço é como 'a Bahia em Paris'. A ideia era sempre encontrar um vínculo entre o escritor e o espaço que nos acolheria", destaca Rafaela Vincensini. Para participar do Clube, basta ficar atento ao perfil "Brésil en France" no Facebook e Instagram. O último encontro da temporada acontece neste sábado (14), na Biblioteca Nacional da França, em torno do livro "Brás, Bexiga e Barra Funda: notícias de São Paulo", de Antônio de Alcântara Machado.
Capítulo Baleia e suas impressões
O espetáculo Vidas Secas segue em cartaz até o próximo dia 14 de novembro no CCBB BH. As apresentações acontecem todos os dias, às 8 horas da noite, e os ingressos estão disponíveis no site do Centro Cultural e na bilheteria do local. Para saber mais, confira o Fica a Dica de hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O brasileiro que nunca correu atrás de ônibus é privilegiado SIM. Conversamos sobre mobilidade urbana com Jessica Lima, especialistérrima no assunto. Ficha técnica Hosts: Thiago Corrêa e Leticia Dáquer Convidada: Jessica Lima Edição: Leticia Dáquer Capa: Leticia Dáquer Data da gravação: 21/10/2022 Data da publicação: 02/11/2022 Coisas mencionadas no ou relacionadas ao episódio: Pistolando #21 - Direito à cidade Brasileiros gastam 32 dias do ano no trânsito, diz pesquisa (Valor, 30/0/2019) How Helsinki and Oslo cut pedestrian deaths to zero (The Guardian, 16/03/2020) Podcast Freakonomics Radio ep. 513: Should public transit be free? (24/08/2022) The Case for Making Public Transit Free Everywhere (Wired, 29/07/2022)Opinião - Jorge Abrahão: Diz-me como andas e eu te direi que cidade és (Folha, 28/09/2022) LUCA DE MEO (RENAULT) ET CARLOS TAVARES (STELLANTIS) VOIENT LA FRANCE COMME UN PAYS "AUTOPHOBE" (BFM, 02/10/2022) Cycling Makes Us Healthier, Richer and Happier: the Dutch Case (eBike 24, 09/07/2022) In a hurry? China's ‘electromagnetic sledge' cruises at nearly the speed of sound (South China Morning Post, 21/10/2022) Alemanha reduz preço de passagens de trem por crise energética (UOL, 24/03/2022) Canal do YouTube: Not Just Bikes 5 países que são exemplos quando o assunto é mobilidade urbana (Estadão, 01/01/2002) Por que o Brasil não investe em ferrovias? E por que deveria investir (Exame, 08/05/2018) Electric vehicles won't save us — we need to get rid of cars completely (Yahoo! News, 20/11/2021) Charges for driving in London Paris Mayor Anne Hidalgo To Make Good On Pledge To Remove Half Of City's Car Parking Spaces (Forbes, 20/10/2020) Músicas/áudios: Vashti Bunyan - Train Song NEW (remastered) Sandrini - Troti
Oxente Jagunçaiada do meu coração, hoje Eu e ELE o Alexandre NerdMaster recebemos no nosso cantinho Jorge Augusto do Animesphere e o Rafael Dourado do Sapo Brothers para falar de um filme clássico da cultura nordestina, Vidas Secas, um filme Baseado na obra Homônima de Graciliano Ramos. O Filme vidas secas acompanha a trajetória de uma pequena família de retirantes durante a seca no sertão nordestino em meados do século 20, a narrativa traz algumas reflexões que achamos importante trazer para a mesa. Descubra neste e episódio: Quem é o host mais sem moral da podosfera? Como uma baleia consegue sobreviver no sertão? O que é o inferno? O melhor standoff em um filme nacional. O perigo de comer cuscuz em um podcast. Se você deseja fazer parte de nosso grupo no Telegram, é só acessar: t.me/aguademuringa Acesse o canal do Agua de Muringa no Youtube: www.youtube.com/aguademuringa Filme: Vidas Secas Autor: Graciliano Ramos Texto: Jotta Santos Agradecimentos: Paranerdia - http://www.paranerdia.com.br Animesphere - http://www.animesphere.com.br Taverna do Beer Holder Cego - http://www.beerholdercego.com.br RPGUAXA - http://www.deviante.com.br/podcasts/rpguaxa Me Julguem Podcast - http://mejulguempodcast.com/ PodPixel - @podpixelPodcast RPGNEXT - http://www.rpgnext.com.br Pensador Louco - http://www.pensadorlouco.com Sapo Brothers - http://www.sapobrothers.net Podcrastinadores - http://www.podcrastinadores.com.br SEJA UM MECENAS DO PARANERDIA: Você gosta do Paranerdia? Quer ajudar a manter o site e o podcast no ar? Acesse http://apoia.se/paranerdia ou http://picpay.me/paranerdia e ajude-nos a manter o podcast mais legitimamente nerd do Brasil funcionando! Contribuições a partir de R$1,00, por boleto bancário, cartão de crédito, entre outros. Ajude-nos também pelo PIX, usando a chave: paranerdia@paranerdia.com.br
Salve, salve, confrades! Boa quinta-feira para todos. No minipod de hoje, descubra alguns truques para enganar a mente e evitar a famigerada autossabotagem, um mal que aflige não só escritores como diversos profissionais, de todas as áreas. E ainda: confira um esquema técnico que vai te ajudar a estruturar suas cenas, confira a opinião de Graciliano Ramos sobre a arte de reescrever e saiba imprimir um estilo próprio ao seu trabalho. IMPORTANTE: as sessões de autógrafos de “Santo Guerreiro: Ventos do Norte” começam em outubro. Já estão confirmados os encontros em São Paulo (22.10), Campinas (23.10), Rio de Janeiro (05.11), Curitiba (12.11), Porto Alegre (13.11), Brasília (19.11), Goiânia (20.11) e Fortaleza (27.11). Estamos prestes a fechar Belo Horizonte. Confira todos os detalhes no link: https://medium.com/duduspohr/agenda-sess%C3%B5es-de-aut%C3%B3grafos-c8c58594c785 E agora, se você quiser e se sentir confortável, também pode ajudar o nosso canal com doações. Chave PIX: eduardospohr@gmail.com Acesse t.me/eduardospohr
Pela primeira vez em nosso podcast fazemos a filmografia completa de um diretor nacional. O escolhido por Alexandre e Fred para a ocasião é o excelente Leon Hirszman e para abrilhantar nosso papo, trouxemos de volta Sergio Gonçalves, um dos fundadores do Podcast Filmes Clássicos e apreciador da obra do cineasta brasileiro. Passamos por vários filmes de Hirszman brevemente, mas separamos três para um debate mais a fundo, são eles: "A Falecida" (1965), o primeiro longa dirigido por ele, a partir de um texto de Nelson Rodrigues; "São Bernardo" (1972), um dos seus melhores trabalhos, adaptado de uma obra de Graciliano Ramos; e "Eles Não Usam Black-Tie" (1981), outro excelente filme que teve como base a peça de mesmo nome escrita por Gianfrancesco Guarnieri e encenada pela primeira vez no final da década de 50. ---------------------- Acesse nosso site: http://www.filmesclassicos.com.br Acesse nossa página no Facebook : https://www.facebook.com/podcastfilmesclassicos/ Nos procure no seu aplicativo de podcast do celular, no Spotify, YouTube, Anchor ou iTunes.
Muito bom dia, queridos amigos. No Minipod de hoje, saiba o que achamos de HOUSE OF THE DRAGON até agora. E ainda: conheça a genialidade de GRACILIANO RAMOS, a habilidade de JOÃO DO RIO e entenda como funciona a TECNOLOGIA em um mundo de FANTASIA.
Olá a todas e todos. Sejam muito bem-vindos ao Lavadeiras do São Francisco. Chegando atrasado ao episódio de junho, mas aqui estamos! Recebi o escritor, professor, editor, crítico literário, dramaturgo e pesquisador Nilton Resende para uma conversa sobre Fantasma, seu romance de estreia, que acabou se desdobrando em Graciliano Ramos, Lygia Fagundes Telles, de quem o autor é pesquisador, a economia do romance, literatura brasileira contemporânea e seus gatos por lebres e suas lebres por gatos. Foi um papo pra lá de suave, profundo e divertido. NOSSO CONVIDADO Nilton Resende é alagoano de Maceió. É Professor Adjunto de Literatura da Universidade Estadual de Alagoas/Campus Zumbi dos Palmares, na qual coordena os Grupos de Pesquisa Ensino de Literatura (com ênfase no Ensino Médio) e Estudos da Narrativa (com ênfase em Narrativas de Ficção). Integra a Cia. Ganymedes de teatro, para a qual adaptou a novela Mário e o Mágico, de Thomas Mann, para o espetáculo O Mágico, que codirigiu e protagonizou. Publicou os livros O Orvalho e os Dias (poesia), Diabolô (contos), A construção de Lygia Fagundes Telles: edição crítica de Antes do Baile Verde, Fantasma (romance). No cinema, tem trabalhado como ator, roteirista, preparador e diretor de elenco. O curta metragem A Barca (2020), baseado no conto “Natal na barca”, de Lygia Fagundes Telles, é seu primeiro filme como roteirista e diretor. ONDE ADQUIRIR FANTASMA? Para adquirir Fantasma, basta clicar aqui. Conheça o catálogo da Trajes Lunares. Vídeo de lançamento de Fantasma. PARA AJUDAR OS ATINGIDOS PELAS CHUVAS EM ALAGOAS Faça a sua doação aos atingidos pelas chuvas em Alagoas. FICHA TÉCNICA Apresentação, gravação e edição: Ivandro Menezes. Trilha sonora: Esse episódio usou trilhas livres de direitos autorais. REDES SOCIAIS O Lavadeiras do São Francisco está no Instagram e no Facebook. O Lavadeiras do São Francisco é uma produção independente e o conteúdo é disponibilizado gratuitamente nas plataformas de podcast. As opiniões emitidas pelos convidados são livres e de inteira responsabilidade dos mesmos. OUÇA, CURTA, COMENTE E COMPARTILHE
E se o mundo como o conhecemos acabasse da noite para o dia? Em Estação Onze, após enfrentar uma pandêmia a nível global, os poucos sobreviventes precisam lutar para se reerguerem. O livro de Emily St. John Mandel, no entanto, busca um novo viés para falar deste cenário: a resistência pela arte. Para isso, Amanda Barreiro recebe Paulo Vinícius e Sabrina Gomes em um bate-papo que vai de Shakespeare até o apocalipse e navega por teatro, música, quadrinhos e tudo aquilo que nos torna mais humanos. Recomendações: Livro "Os Despossuídos", de Ursula K. Le Guin; Leia a resenha de "Duna", de Frank Herbert, e ouça o nosso PnE 156; Livro "A Menina que Tinha Dons", de Mike Carey; Leia a resenha de "Oryx e Crake", de Margaret Atwood; Ouça o CabulosoCast 146 sobre Cem Anos de Solidão; Ouça o Covil de Livros 127 sobre Cem Anos de Solidão; Leia a resenha de "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, e ouça o CabulosoCast 85. Filme "Histórias de um Casamento", Netflix. Filme "A Tragédia de Macbeth", Apple TV. Mais um beijo pra gente! Quer receber um beijo nosso no próximo quadro "Momento do beijo"? É só nos deixar um salve em qualquer rede social ou um comentário no post. Estamos loucas para te beijar! ;) Ficha técnica Apresentação e pauta: Amanda Barreiro, Paulo Vinícius e Sabrina Gomes. Produção: Domenica Mendes Assistente: Leonardo Tremeschin Edição: Leonardo Tremeschin Agradecimentos Especiais Esse episódio foi produzido graças a Airechu, Aline Bergamo, Amauri Silva Lima Filho, Caio Amaro, Carolina Soares Mendes, Carolina Vidal, Cláudia Rodrigues, Clecius Alexandre Duran, Daiane Silva Souza, Dayse Cristhina, Fernanda Cortez, Igor Bajo, Lucas Roberto Arrais Domingos, Lu Bento, Luciano Terra das Neves Neto, Luiz Henrique Soares, Marina Barbosa Kondratovich, Marina Jardim, Melisa de Sá, Nilda, Priscilla Rubia, Ricardo Brunoro, Rodrigo Leite. Não nos perca de vista!
No episódio de hoje, Milton Teixeira relembra as ações nazistas para queimar livros na Alemanha - e como o governo Vargas também colocou no fogo obras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Monteiro Lobato, consideradas comunistas.
O que pensa a equipe do nosso podcast? Nesse novo quadro, os integrantes do Afinidades Eletivas tentam responder perguntas espinhosas sobre alguns dos tópicos abordados nos nossos programas. No episódio de hoje, Roberto reflete sobre o cânone literário. Afinal, o que é o cânone? ----- José Roberto de Luna Filho é mestre em Teoria da Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE com dissertação sobre S. Bernardo, de Graciliano Ramos. É bacharel em linguística pela mesma universidade. ----- Siga o Afinidades Eletivas nas redes sociais: Twitter: https://twitter.com/aeletivas Instagram: https://www.instagram.com/afinidades.eletivas/?hl=en ----- Envie um e-mail para a nossa equipe: aeletivaspod@gmail.com ----- Ficha técnica do episódio: Roteiro e Apresentação: José Roberto de Luna Filho Edição: José Roberto de Luna Filho Tema de Abertura: Banda Três Rios Identidade Visual (logo AE): Andrea Camargo #literatura
AudioLivro não deixe de curtir e compartilhar para que o conhecimento chegue a todos.Infelizmente nosso canal não é monetizado quem poder ajudar agradeço de coração.Apoia nosso canal em https://apoia.se/audiobooksnarvalSegue nosso PIX: audiobooksnarval@outlook.comNossa loja Shopee: CalifóniaStoreMuito obrigado!!!Estamos em todas as principais plataformas de Podcast
A Record lança este mês “O antimodernista: Graciliano e 1922”, um volume que reúne textos e entrevistas com um ponto de vista crítico sobre a herança do modernismo. O episódio tem a participação dos dois organizadores da edição, Thiago Mio Salla e a Ieda Lebensztayn. Simone Magno apresenta ainda outro lançamento de Graciliano: o título “Viagem” ganhou edição novinha da José Olympio, que reproduz elementos gráficos da primeira edição. O título narra as andanças do escritor pela antiga União Soviética e a Checoslováquia. Imperdível!
Olá, ouvintes! O episódio de hoje procede a continuação historiográfica dos tempos modernistas, influenciados pela Semana de Arte Moderna. Ressalto que, ao longo do episódio, quando falo dos escritores da prosa, não falo de todos por conta do roteiro que o programa adota. No entanto, deixo listados aqui quais foram os autores que não citei, mas que não por isso perdem sua importância: José Américo de Almeida Rachel de Queirós José Lins do Rego Dyonélio Machado Érico Veríssimo. Por erem regionalistas, o episódio optou por mostrar apenas a configuração da prosa de Graciliano Ramos e Jorge Amado. Na poesia, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meirelles e Vinicius de Morais tiveram suas particularidades expostas, por exceção de Murilo Mendes e e Jorge de Lima. A justificativa para as omissões é, novamente, o roteiro do podcast e, em caso excepcional, o episódio retrata um período literário, e não um livro específico, em que fica livre a abrangência para a biografia do autor, assim como a resenha da obra. Lamento qualquer decepção por parte dessas não citações, mas espero passar a mensagem da importância do movimento como um todo, podendo o programa no futuro vir a resenhar obras dos autores que não apareceram no roteiro. Boa audição!
Neste episódio de Poetas de Desenho Vietnamita os mamacos irão discutir sobre o anime mais angustioso de todos.
Ele tinha um estilo inconfundível, uma fascinação poética pelo sertão. Considerado o maior escritor brasileiro do século XX, e um dos maiores de todos os tempos. Trabalhou como médico e diplomata. A maior parte de sua obra está em narrativas curtas. Publicou vários livros de contos, novelas e até poesia, mas foi o seu único romance que ganhou o status de obra-prima, sendo considerado por muitos como uma dos melhores livros brasileiros já escritos. O episódio de hoje é sobre João Guimarães Rosa, a guerra matou o poeta. Citados no episódio: [Cia da letras] Grande sertão: veredas CLIQUE AQUI [Global] Sagarana CLIQUE AQUI [Global] Manuelzão e Miguilim CLIQUE AQUI [Global] No urubuquaquá, no pinhém CLIQUE AQUI [Global] Noites do sertão CLIQUE AQUI Links e pesquisas: Antônio Candido sobre Guimarães Rosa A recepção da obra de Guimarães Rosa Grande Sertão: Veredas e a ferocidade da UERJ Entrevista do autor concedida por carta a sua prima Programa especial Guimarães Rosa, com entrevista de Vilma Guimarães Artigo sobre a história de Graciliano Ramos julgando texto de Guimarães Rosa Entrevista para a TV Alemã Última entrevista concedida por Guimarães Rosa Créditos: Criação, apresentação, roteiro e edição: Lucas Mota Distribuição: Os 12 trabalhos do escritor Convidada: Lívia Baião Capa e identidade visual: Gabe Fontes Músicas: Todas de uso livre Para enviar seu feedback, use o e-mail podcastjornadadoescritor@gmail.com ou fale com o Lucas no TWITTER (https://www.twitter.com/mrlucasmota) ou INSTAGRAM (https://www.instagram.com/mrlucasmota).
Hoje vamos ouvir o conto "Ciúmes", de Graciliano Ramos, um dos 13 contos da obra "Insônia", publicada em 1947.✦ Seja Padrinho do Ler Antes de Morrer: https://www.padrim.com.br/lerantesdemorrer ✦ Links para comprar obras de Graciliano Ramos na Amazon:InsôniaLivro físico: https://amzn.to/33mc31JEbook: https://amzn.to/2Stbd0VVidas secasLivro físico: https://amzn.to/33jIsGlEbook: https://amzn.to/3nTihQ2AngústiaLivro físico: https://amzn.to/2QSIvq4Ebook: https://amzn.to/3nZhv43São BernardoLivro físico: https://amzn.to/2RBom7WEbook: https://amzn.to/3nW7J2LCaetésLivro físico: https://amzn.to/3erApxoEbook: https://amzn.to/3ttK3noInfânciaLivro físico: https://amzn.to/2RynQHKEbook: https://amzn.to/3vMJpmvMemórias do cárcereLivro físico: https://amzn.to/3vMHiPFEbook: https://amzn.to/3h2NaAi
No episódio de hoje, Isabella Grieco, membra da equipe do Educa pra Todos, comenta sobre o livro "Angústia" escrito por Graciliano Ramos. Se você tiver alguma sugestão de tema ou quiser ser um dos nossos convidados, pode falar com a gente por meio das nossas redes sociais! Obrigade a todos!
Graciliano Ramos é o autor de um dos maiores clássicos brasileiros de todos os tempos. Junte-se a nós e a todas as pessoas que irão prestar vestibular para discutir Vidas Secas. Este é um episódio de ANÁLISE, com spoilers. Compre AQUI o livro Participantes: Lucas Mota || twitter || instagram Anna Raíssa || twitter Links: Nosso grupo no TELEGRAM Siga o Suposta Leitura no TWITTER ou INSTAGRAM. Se quiser entrar em contato conosco, envie um e-mail para supostaleitura @ gmail.com
Este episódio conta a história de uma das lendas do movimento operário, Gregório Bezerra, um dos mais ferrenhos opositores ao regime militar que vigorou no Brasil. Também vamos contar a história de Maria Celeste Vidal, professora e militante política que foi mais uma vítima das sessões de tortura da ditadura.AVISO DE GATILHOS: tortura, estupro, violência gráfica. FONTES PESQUISADAS:https://www.diariodepernambuco.com.br/especiais/politica/memorias-da-ditadura/capa_memoria_da_ditadura/https://jc.ne10.uol.com.br/canal/politica/noticia/2012/03/10/se-alguem-torturou-gregorio-nao-foi-o-meu-pai-diz-marcelo-villocq-35212.phphttp://www.dhnet.org.br/memoria/mercia/ditadura/gregorio_bezerra/eugregorioacuso.htm#03https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/biografias/gregorio_bezerrahttps://www.brasildefatope.com.br/2019/04/01/feito-de-ferro-e-de-flor-historia-de-gregorio-bezerra-marcou-resistencia-a-ditadurahttps://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/gregorio-bezerra-o-primeiro-torturado-da-ditadura-militar-brasileira.phtmlhttps://jc.ne10.uol.com.br/canal/politica/pernambuco/noticia/2012/03/10/personagem-do-golpe-de-64-o-coronel-villocq-morre-aos-93-anos-35210.phphttps://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2013/05/26/livro-a-ser-lancado-na-quinta-feira-traz-depoimentos-de-pernambucanos-que-enfrentaram-a-ditadura-militar/http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364836023_ARQUIVO_artigoanpuh.pdfhttp://g1.globo.com/politica/noticia/2014/12/veja-lista-dos-377-apontados-como-responsaveis-por-crimes-na-ditadura.htmlhttps://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/22/cultura/1571754417_189523.htmlhttp://www.ufscar.br/~revistaolhar/pdf/olhar4/Amarilio.pdfhttp://www.dhnet.org.br/memoria/mercia/juridica/declaracoes/21_mariaceleste.htmhttps://www.comissaodaverdade.pe.gov.br/index.php/maria-celeste-vidal-bastos-pdfhttps://www.ufpe.br/busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=1762734&_101_type=content&_101_groupId=770016&_101_urlTitle=-ja-ofereci-toda-tortura-calunias-injusticas-abandono-pelo-brasil-pelos-brasileiros-e-sinto-me-recompensada-a-prisao-e-o-julgamento-de-maria-celeste-v&inheritRedirect=trueRECOMENDAÇÕES: Documentário Holocausto Brasileiro: https://www.youtube.com/watch?v=jIentTu8nc4 Canal da TV Brasil no YouTube: https://www.youtube.com/user/tvbrasil/featuredDocumentário Que Bom Te Ver Viva: https://www.youtube.com/watch?v=U_QxtMIiaDw&t=6s Livro Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3rias_do_C%C3%A1rcere_(livro)
We are kicking off a month of shows discussing the Cinema Novo movement from Brazil with a look at Nelson Pereira dos Santos's 1963 film Vidas Secas. Also known as Barren Lives, the film is based on a 1938 novel by Graciliano Ramos. It's the story of a family trying to survive in the scraggly countryside of Northeast Brazil. We join them as they search for a place to live, a way to put food on their table, and how to make enough money to buy a leather bed.Chris Stachiw and Trevor Gumbel join Mike to try and unpack this "First Wave" Cinema Novo film.Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices