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No Costelinha dessa semana, recebemos Wagner Willian, para falar um pouco da sua carreira e da HQ: O Maestro, o Cuco e a Lenda.
O retorno do Boteco dos Roteiristas! Sim, o Shot do Dia está de volta e logo teremos episódio do Boteco no feed. Aproveitem! Hoje a dica é o quadrinho "Todas as pedras no fundo do rio" de Wagner Willian, editado em parceria da editora Texugo com a Páginas Amarelas HQs. Wagner - Instagram Boteco dos Roteiristas - Instagram Páginas Amarelas HQs - Instagram
Lobisomem Sem Barba, Bulldogma, Flerte da Mulher Barbada, O Maestro, O Cuco e A Lenda, Martírio de Joana Dark Side, Silvestre, Bobby Fischer: Uma Vida em Preto e Branco, Todas as Pedras no Fundo do Rio e muito mais... Em apenas 8 anos no mercado editorial, Wagner Willian sustenta uma variedade de publicações e uma cartela de prêmios, demonstrando ser uma potência criativa que materializa belas páginas em alta velocidade. No HQ Sem Roteiro Podcast dessa semana conversamos com Wagner sobre sua trajetória, seu processo criativo, o desafio de criar a Editora Texugo e a luta contra seu maior inimigo a cada nova obra. Uma conversa à distância com um toque de barzinho e cerveja gelada. Bora ouvir? Links interessantes Campanha de financiamento continuado de Wagner Willian; Redes sociais de Wagner: Instagram e Facebook. Músicas nesse programa: Mi Swing es Tropical - Quantic feat. Nickodemus feat. Tempo e The Candela Allstars Olho de Boi - BaianaSystem feat. RAPadura Siga o Twitter, o Instagram e o TikTok do HQ Sem Roteiro!
Em 1845 o escritor norte-americano Henry David Thoreau retirou-se para a floresta, onde ergueu, com as próprias mãos, sua nova casa e a mobília, com o intuito de viver com o mínimo necessário e em total contato com a natureza. Em 2019, Wagner Willian, premiado autor de obras magistrais como Bulldogma, Martírio de Joana Dark Side e O Maestro, o Cuco e a Lenda deixou a casa de Thoreau com novas considerações. Entrando para o time de grandes autores da DarkSide® Books, o quadrinista brasileiro entrega aos leitores uma obra de arte imersiva e reflexiva, ao mesmo tempo orgânica e visceral. Link para o post completo: http://fanzine.com.br/silvestre-wagner-willian/ E este foi mais um episódio orgulhosamente patrocinado pela Old Pony! Se você leitor de Senhor dos Anéis ou fã de Thor e Vikings, já ouviu falar de hidromel, saiba que no Brasil existem produtores muito bem conceituados e a Old Pony é um dos principais! Acesse http://oldpony.com.br para conhecer um pouco mais e aproveitar a loja on-line, lógico, se você tiver mais que 18 anos… Lembre-se, se beber, não dirija!
Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw e FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd Sabe aqueles assuntos que a gente aborda nos vídeos e acaba ficando aquela sensação que faltou coisa, que daria pra desenvolver mais? Pois é, alguma pessoas disseram que foi o caso no Formiga na Tela sobre duplas criativas das HQ's (https://goo.gl/kRpg99). Concordamos que muita gente legal acabou ficando de fora mesmo, mas qual seria a solução? Podcast, é claro!!! O FormigaCast está aí justamente para que a gente disponha de mais tempo para alguns assuntos, então aqui estamos nós levantando de novo essa bola. Desta vez, contemplamos muito mais casos de duplas bem sucedidas da História em Quadrinhos. Comentamos vários casos famosos, que não haveria como evitar, como algumas estrelas da Invasão Britânica. Stan Lee e Jack Kirby também passaram pela conversa, assim como Chris Claremont e John Byrne. Expandindo o assunto, a mente fora do padrão de Alejandro Jodorowsky aliada à arte de Moebius e Juan Giménez, fez parte do papo. Exemplos do Brasil, Argentina, Espanha e Japão também não poderiam ficar de fora. Tão importante quanto citar esses casos é destrinchar o conceito de autoria dentro desta produção. Também fizemos questão de abordar esse tópico. Contando mais uma vez com a presença do Professor Alexander Meireles da Silva, do Fantasticursos e recebendo um profissional do ramo, Wagner Willian (autor de Bulldogma e O Maestro, o Cuco e a Lenda), procuramos cobrir todas as lacunas deixadas no vídeo. Ouça e confira. Se, apesar de tudo, você ainda acha que faltou algo, deixe a gente saber. Comente aí ou envie um email para podcast@formigaeletrica.com.br. Independente de qualquer coisa, esperamos que a conversa tenha sido agradável e proveitosa. O FormigaCast volta daqui a quinze dias com mais uma pauta bacana sobre cinema, séries, historia em quadrinhos ou qualquer coisa relacionada à cultura pop. Até a próxima!
Neste programa, Judeu Ateu e Estranho fazem o quarto episódio de seu podcast novo, o Quadrinho ao Quadrado, um programa cujo objetivo é analisar quadrinhos nacionais. Desta vez, uma análise de opiniões opostas, metalinguagem e experimentação, no (quase) unanimemente aclamado pela crítica, Bulldogma, do Wagner Willian.]
Neste programa, Judeu Ateu e Estranho fazem o terceiro episódio de seu podcast novo, o Quadrinho ao Quadrado, um programa cujo objetivo é analisar quadrinhos nacionais. Desta vez, uma análise sobre desespero, ritmo, quotes e como a mente funciona, no angustiante Talco de Vidro, do Marcello Quintanilha. Mês que vem: Bulldogma, de Wagner Willian]
Quando eu vi os primeiros desenhos do Cuco, eu fiquei muito surpreso. Aquilo era bom demais. Pra você entender a dimensão da coisa, o Wagner Willian é um monstro da pintura que já tinha mostrado um desenho sensacional em Lobisomem sem Barba e em Bulldogma. Daí ele me chega com esse garoto, desenhado em 4 estilos, um melhor que o outro, um em um estilo diferente do outro e pergunta qual o melhor? Porra, esse é um cara que podia ter desenhado a HQ em 4 estilos e todos seriam maravilhosas. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); Eu li umas 3 versões do Cuco, uma melhor que a outra. Cada vez a narrativa ficava mais viva e mais cheia de movimento, cada vez o roteiro estava mais redondo. A história é aparentemente simples, um rapaz volta para o sítio onde passou a infância para acompanhar a venda de tudo após a morte do avô, o Maestro. Lá, como Alice seguindo o coelho, ele é puxado pelas memórias para a floresta onde faz uma volta ao passado que parece real demais para ser só uma lembrança. Uma coisa que eu gosto quando eu acompanho autores nacionais, principalmente aqueles que eu tenho a sorte de acompanhar desde o primeiro trabalho, é ver a evolução da pessoa. Tem evoluções que a gente nem acha que seriam possíveis. Eu já gostava do desenho que o Wagner encontrou para si em Bulldogma, mas ele surpreende demais nessa nova HQ. Ele não só apresentou um desenho excelente, O Maestro tem um um estilo bem definido, bem executado e, isso que é mais notável, um estilo que o autor escolheu por ser o mais adequado à história que ele queria contar, que ele escolheu por representar com mais clareza as memórias afetivas que ele queria tocar nas referências visuais do leitor. Parece óbvio que o desenho tem que ser adequado para a história, mas, o mais comum é o desenhista ter o seu estilo e trabalhar só com histórias em que esse estilo funcione. É algo raro o artista que pode se dar ao luxo de criar uma história e escolher dentro do seu repertório um estilo diferente dos seus outros trabalhos. Fora que narrativamente as páginas tem muita agilidade, muita força e leveza visual (algo necessário quando o autor tem apetite por histórias de muitas páginas como o Wagner mostrou que tem). E fora que tem quadros ali que ficariam espetaculares se fossem impressos grandes e fossem emoldurados e colocados em uma parede. No fim, o Cuco se saiu como uma narrativa bem madura, bem direcionada e é a melhor HQ do Wagner até próxima que ele lançar, porque o bicho tem uma habilidade surpreendente de se transmutar em algo melhor. Se ainda precisa de referências para saber que a HQ é boa, ela foi uma das HQs selecionadas pelo Proac, o que permitiu ao autor se autopublicar pela sua editora Texugo; e, de cara, a HQ foi comprada pela Casterman, uma das maiores editoras da França que é um dos grandes mercados consumidores de HQ do mundo. Então não tenha dúvida, o Cuco é uma das melhores HQs de 2017 e você não vai querer ficar sem lê-la. Compre aqui http://amzn.to/2HsGes5 https://youtu.be/qRe5WnLLwXE