POPULARITY
Categories
Bora ouvir mais um episódio do podcast Caos Corporativo?
Microcosmos Records is pleased to present the new single “1961” by Bora. “1961” is a sonic tribute to the dreamers, inventors, and cosmonauts of the early Space Age. Groovy rhythms intertwine with ethereal pads, subtle ethnic textures, and archival cosmic elements. The voice and the signal of the satellite bring the listener directly into the emotional landscape of the first space breakthrough — the moment humanity stepped beyond Earth for the very first time. For Bora, this track carries a deeply personal story: endless bicycle journeys through remote towns and villages, serene river mornings, open fields shimmering in the sun, and the quiet presence of history still living in the land. “1961” captures this inner world — tender, dreamy, filled with awe and a longing to touch something greater. Put on “1961” and drift into the universe of the First Ones — those who looked at the stars with courage, wonder, and boundless imagination.
Neste episódio, o videocast traz uma entrevista com o presidente da ADUFRGS-Sindical, Jairo Bolter, e a diretora Secretária Débora Coelho sobre as perspectivas para a gestão 2025-2028.
Neste episódio, o João Dinis e o Ricardo Brito Reis conversam sobre:Os apurados para a final-4 da NBA CupWarriors, Wemby, sugestões de sítios para jantares de Natale muito mais, claroTudo isto com o apoio da Betano.pt, Escolha do Consumidor e Marca 5 Estrelas em Apostas Desportivas.Vamos a isto? Bora!
Good morning from Pharma Daily: the podcast that brings you the most important developments in the pharmaceutical and biotech world. In the ever-dynamic landscape of these industries, recent advancements have underscored both the scientific ingenuity and strategic foresight shaping patient care today.Pfizer has unveiled promising clinical trial data for Tukysa, indicating its potential as a first-line maintenance therapy in HER2-positive breast cancer. This development suggests that Tukysa could delay disease progression, offering patients extended survival prospects and an improved quality of life. Additionally, Pfizer's recent licensing agreement with Yaopharma for YP05002—a small molecule GLP-1 agonist currently in Phase 1 trials aimed at obesity treatment—highlights their strategic push into the rapidly evolving obesity treatment market.Meanwhile, Fondazione Telethon, an Italian nonprofit organization, has achieved a significant milestone with FDA approval for Waskyra—the first gene therapy for Wiskott-Aldrich syndrome. This ex vivo gene therapy directly targets the genetic roots of this rare disease, shifting treatment from symptomatic management to addressing underlying causes. This approval is transformative not only for patients suffering from this condition but also for the broader field of gene therapies, heralding a new era in treating rare genetic disorders.On the strategic front, Eli Lilly's decision to establish a $6 billion active pharmaceutical ingredient manufacturing facility in Huntsville, Alabama, marks a pivotal investment in U.S. manufacturing capabilities. This site will be critical in producing APIs for small molecule and peptide medicines, a testament to Lilly's commitment to meeting growing therapeutic demands while bolstering domestic production resilience—a trend gaining momentum across the industry. In oncology, Eli Lilly's Jaypirca demonstrated an impressive reduction in disease progression during Phase 3 trials for chronic lymphocytic leukemia.Biocon's acquisition of Viatris' stake in their biosimilar subsidiary exemplifies the shifting dynamics within the biosimilars market. This move allows Biocon to consolidate its market position as biosimilars gain traction as cost-effective alternatives to branded biologics. Such strategic realignments are indicative of competitive maneuvering aimed at capturing greater market share and driving down healthcare costs.Roche has made strides with compelling results from its Phase 3 trial of giredestrant, an oral selective estrogen receptor degrader showing a 30% reduction in risk for invasive breast cancer recurrence or death. The significance of this development lies in offering an oral alternative to injectable treatments, potentially improving patient adherence and reshaping standard care protocols for hormone receptor-positive breast cancer. Furthermore, Roche has achieved another regulatory milestone with its monoclonal antibody Gazyvaro gaining EU approval for treating lupus nephritis following successful Phase 3 trials.Innovation continues unabated as Formation Bio forms a new subsidiary through a $605 million deal with Lynk Pharmaceuticals. By securing rights to a next-generation immunology asset, Formation Bio positions itself at the forefront of immunological research developments. Concurrently, BioNTech and Bristol Myers Squibb have reported positive results from Phase 2 trials of Pumitamig for triple-negative breast cancer—validating bispecific antibodies' efficacy within oncology.Collaborative efforts are also reshaping industry landscapes. Bora and Corealis have partnered to create an end-to-end contract development and manufacturing organization for oral solid dose drug development. This collaboration aims to streamline processes and provide scalable solutions through a single contracting source, reflecting a shift towards integrated service models that enhance efficiencySupport the show
Você já ouviu que “gosto não se discute”, né? Pois aqui a gente vai discutir, e muito. Neste episódio eu junto Guimarães Rosa, Roger Scruton, neuroestética, cidades feias, músicas pobres e timelines tóxicas para mostrar como a perda da beleza está emburrecendo o Brasil. Beleza não é frescura: organiza a alma, a cidade e a cultura. Se tudo vira “tanto faz”, abrimos espaço para a estética da burrice. Bora afinar o olhar? Sabe aquele momento... em que você precisa confiar cem por cento no freio da sua moto? É aí que entra a Nakata.Discos de aço inoxidável com alta dissipação de calor, pastilhas que mantêm performance em qualquer temperatura,e sapatas com ajuste perfeito.Frenagem eficiente, segura e confortável — faça sol ou chuva. Agora, você também pode contar com a qualidade e segurança da marca Nakata para 2 rodas.Visite @ferasdaoficinanakata no Instagram. A Nakata entrega qualidade de quem entende de estrada e confiança. Nakata. Pode contar. O comentário do ouvinte é patrocinado pela Vinho 24 Horas. Já pensou em ter um negócio que funciona 24h, sem precisar de funcionários? Uma adega autônoma instalada no seu condomínio, com vinhos de qualidade, controle pelo celular e margem de 80%. Com apenas R$ 29.900, você inicia sua franquia e ainda ganha 100 garrafas de vinho. Acesse Vinho24.com.br e comece seu novo negócio! A Terra Desenvolvimento revoluciona a gestão agropecuária com métodos exclusivos e tecnologia inovadora, oferecendo acesso em tempo real aos dados da sua fazenda para estratégias eficientes. A equipe atua diretamente na execução, garantindo resultados. Para investidores, orienta na escolha das melhores atividades no agro. Com 25 anos de experiência, transforma propriedades em empreendimentos lucrativos e sustentáveis. Conheça mais em terradesenvolvimento.com.br. Inteligência a serviço do agro! ...................................................................................................................................................................
Aprovação do PL da dosimetria tende a beneficiar réus como a Débora do Batom e Fátima de TubarãoMeio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
E aí, cérebros inteligentíssimos, bem?Papo de hoje super relevante, principalmente para adolescentes femininas e para os pais e cuidadores dessas adolescentes. Se vocês nos ouvem já sabem que o cérebro adolescente é um caos (e se não houvem bora lá ouvir e entender), e nesse sentido para o cérebro das meninas é um caos vezes 2, e precisamos entender sobre isso.Não se trata apenas da mudança hormonal, as mudanças físicas, a menstruação irregular, o desenvolvimento do corpo, tudo isso gera insegurança e problemas de autoimagem, além de pressões sociais, escolares e familiares. O somatório disso pode levar a baixa autoestima, ao isolamento, a ativação constante do eixo HPA, da amígdala, excesso de estresse, ansiedade, depressão e dificuldades de aceitação, o que pode piorar com o uso de redes sociais e a busca por identidade e aceitação dos pares.
Fala, meus ouvintes chegamos ao fim do nosso ano. Quero agradecer demais cada um de vocês. Bora ouvir nossa retrospectiva? Ano que vem hem ‘mais! Boas festas! Feliz ano novo!
In 2012, Sheena Bora had her whole future ahead of her; she was hardworking, ambitious, and carving out her career in the bustling city of Mumbai. But beneath the surface were webs upon webs of deadly family secrets. And when Sheena vanished overnight without a trace, the truth that emerged tore through one of India’s most powerful media families, and unraveled layers of deception that few could believe. Join your fellow Heinous fans and interact with the team at our website or through our socials (IG, TikTok) @heinous_1upmedia. - Love Heinous? But feel its getting too dark for you? Check out:
Pela primeira vez na história do Podporco, o Palmeiras encerra um ano sem nenhum título, temporada desgastante, vivemos demais, mas também sofremos demais, e nada melhor do que uma sessão de terapia com esse gênio que compreende os traumas e anseios da nossa coletividade tão bem. Bora que tem @paulomassini no Podporco mais uma vez!------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Pátria Cidadania - A sua cidadania italiana nunca esteve tão próxima!https://lp.patriacidadania.com.br/podporco---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Passaporte Allianz Parque - Garanta a sua cadeira na casa do Verdão e não perca nenhum lance do Maior Caméão do Brasil!Saiba mais no link: https://allianzparque.com.br/podporco----------------------------------------------------------------------Verde e Branco ManiaDesde 1999 vestindo o palmeirense da cabeça aos pés - O seu manto oficial do Verdão personalizado está aqui!https://verdebrancomania.com.br/---------------------------------------------------------------------------------------------Esteban MemoriesForam dias históricos no Mundial, e agora tudo isso tá registrado num álbum lindo da Esteban Memories!É o tipo de presente que faz você reviver cada momento, com emoção de verdade.Quer o seu também? Entra lá em www.estebanmemories.com.br e use o cupom PORPORCO10 pra garantir 10% de desconto.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------Agora o Podporco é CVS Benefícios!Garanta todos os tipos de cesta básica com frete grátis para Grande São Paulo!Para você, para seus colaboradores, para seus clientes ou para doação!Código de desconto: AF8325723291747https://lojacvscesta.com.br?afiliado=8325723291747---------------------------------------------------------------------------------------------------------------Patrocine um episódio do Podporco você também:comercial@podporco.com.br ______________________________________________________________________________Torne-se membro do Podporco e ajude a contar essa história com a gente, agora aceitamos PIX!https://podporco.com.br/seja-membro/_____________________________________________________________________________-Se inscreva no canal de cortes oficial do Podporco:CORTES PODPORCO (https://www.youtube.com/channel/UCdoJ...) __________________________________________________________________________Siga o Podporco nas redes sociais Twitter: /podporco Instagram: /podporco TikTok: /podporco
Neste episódio, o João Dinis e o Lucas Niven:fazem a antevisão dos quartos de final da NBA Cupolham para o bom momento dos Celticse muito mais, claroTudo isto com o apoio da Betano.pt, Escolha do Consumidor e Marca 5 Estrelas em Apostas Desportivas.Vamos a isto? Bora!
Mais um episódio do podcast Caos Corporativo na área!
Bora ouvir Uma Conversa na moral! Vem com a gente refletir sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2026: “Fraternidade e Moradia – Ele veio morar entre nós”. Convidamos você, ouvinte, a explorar como o direito à terra, ao trabalho e ao teto é expressão do Evangelho. A Igreja e a sociedade são chamadas à solidariedade, através da construção de comunidades acolhedoras. Escuta aí!|Música: Alê, o Ferreiro (prod. Suno) - Contrição| Site: https://umaconversa.com.br/| Apadrinhe: https://apoia.se/patraodoumaconversa| E-Mail: conversaconosco@gmail.com| Redes Digitais: @1Conversa
Fala, Pop & Arters! O episódio número 07 do Pop & Arte, programa que enaltece a cena artística e cultural de Joinville, está no ar. Sara Lopes, Gabi Didoné e Saulo Novaes conversaram com o multiartista Felipe Arthur Nass, que dá vida à Drag Queen Galláxia. Cantora, compositora e DJ, Galláxia é reconhecida por seu estilo pop e vibrante, sendo uma figura muito influente da cena artística catarinense.Vem ser Pop. Bora fazer Arte. Ouça o Pop & Arte e fique por dentro do que rola na cultura joinvilense.Este programa é gravado no Soma Rolê, Rua Max Colin, 1399 - Joinville.
O movimento do Figma ao instalar um escritório oficial de representação para a América Latina, e escolher São Paulo como casa, é um sinal poderoso. Um marcador luminoso de que o Brasil deixou de ser apenas um ponto no mapa e se tornou um polo estratégico para o futuro do design digital. A comunidade cresceu, se sofisticou, influenciou… e o Figma percebeu.E para entender o que isso significa de verdade, para o mercado, para as pessoas de design e para o futuro dessa disciplina que atravessa tecnologia, negócios e cultura, convidamos Débora Mioranzza que é GTM Executive, Latin America do Figma (linkedin.com/in/deb-mioranzza/). Ela vem compartilhar como o Figma enxerga esse ecossistema efervescente e quais caminhos se desenham no horizonte pela lente da ferramenta mais usada e amada no universo de UX design hoje.
Neste episódio, o João Dinis e o Ricardo Brito Reis conversam sobre:O futuro de Giannis nos BucksUm recorde com 18 anos que chegou ao fimA despedida de Chris Paul dos ClippersA retirada de um dos bons jogadores europeus da última décadae muito mais, claroTudo isto com o apoio da Betano.pt, Escolha do Consumidor e Marca 5 Estrelas em Apostas Desportivas.Vamos a isto? Bora!
Od malé německé stáje NetApp, až po cyklistického giganta Red Bull - BORA - hansgrohe. Jak se Bora stala jedním z největších týmů v pelotonu? A dosáhne až na samotný vrchol?Miniatura: Getty ImagesDejte nám odběr na Youtube: http://www.youtube.com/dojeto/noodlemx?sub_confirmation=1Jsme i na Instagramu: https://www.instagram.com/dojetocz/Twitteru: https://twitter.com/DOJETOcz
If your IVF has not gone how you hoped this episode is for you.I am with Dr. Shabana Bora from Alma Fertility to discuss the emotional and practical aspects of dealing with IVF failure. She emphasizes the importance of understanding the reasons behind unsuccessful cycles, the necessity of further testing, and the value of recovery time before attempting another cycle. We discussHow IVF failure can be emotionally devastating, but it's important to understand that it can happen due to various reasons, often beyond one's control.What the common reasons for IVF failure include issues with egg quality, sperm quality, and the unpredictability of each cycle.What further testing is recommended.Why taking a break after a failed cycle allows for emotional and physical recovery, which can be beneficial for future attempts.How lifestyle changes, including nutrition and stress management, can positively impact IVF outcomes and should be considered before the next cycle.The importance of seeking a second opinion or changing clinics if you feel their needs are not being met.How different IVF protocols may yield different results, and it's essential to find a clinic that can tailor treatment to individual needs.For more fertility support we have lot's to offer both online and in person-
O podcast "Bora Nessa" é um programa que fala sobre a cobertura de eventos, trazendo dicas de como registrar tudo de um jeito bacana. Os episódios costumam abordar desde a preparação para o evento até a produção de conteúdo. Os apresentadores compartilham experiências pessoais, técnicas de reportagem e ferramentas úteis, além de entrevistas com especialistas. A proposta é ajudar os ouvintes a aprimorar suas habilidades de cobertura e garantir que capturem a essência dos eventos de maneira envolvente e informativa. FICHA TÉCNICA:Técnicos de áudio e edição: João Sales Produção, Matheus Pinheiro, Beatriz Barros e Clara Cezarino Coordenadores de produção de podcast: Ana Paula Farias e Max EluardDireção Geral: Max Eluard
Depois de um longo inverno, chegou a edição número 18 do Troca Fitas Recomenda, desta vez com uma paulada de sons incríveis que recebemos no segundo semestre de 2025 no Groover. Quer estar nessa lista? Vai lá no Groover e MANDE! Bora pros sons desse episódio:1 - Hallucinophonics - Haze of Time @officialhallucinophonics2 - DUPLEXITY - Mercy @duplexityband3 - Sameh - UFO @samehmarey4 - Kittenhead - Purr @kittenhead_la5 - Gabriel Bulgarelli - Anna @ga.bullga6 - Komodo - Perception of Things @fearthekomodo7 - Tela Vazia - Vibra @bandatelavazia8 - MC Karlos - Sampleando & Rimando @mc_karl0s9 - Giovanna Moraes - + do q Vc @gggiovannamoraes10 - Upright - Let's Get Down Tonight @uprightrevival11 - The Bolokos - Ou Lé Lé @thebolokos12 - LohArano - Bae Nosy @loharano_official13 - Thiago Oceano - Escore Essas Verdades no Portão @thiago_oceano14 - Emma Galanaki - In My Dreams @itsemmagalanaki15 - Dukes of Roots - Stoner's Paradise @dukesofroots16 - Amber Shion - HAHA @ambershionAbertura por Artie OliveiraApoio: Mutante Estúdio
No dia 20 de Novembro, o Brasil parou para o Dia da Consciência Negra. E no dia seguinte, o tão esperado “Bleach: Soul Resonance", um novo jogo inspirado na franquia de anime e mangá “Bleach”, estreou. Sempre lembrada quando o assunto é explorar e destacar personagens negros, essa obra será comentada hoje através de uma dinâmica bem divertida: como seria se os heróis John Stewart da DC, Tempestade da Marvel e o soldado do deus dos mares, Krishna de Chrysaor, fossem Capitães da lendária força militar da Sociedade das Almas, o Gotei 13? Usamos neste episódio a ficção para refletir sobre a representação do poder negro e o seu papel no combate ao racismo, além de uma análise do jogo e uma resenha do quadrinho “Lanterna Verde: Diário de Guerra - Contágio”. Bora ouvir? Leia o texto na íntegra: https://maiconlimasenju.wixsite.com/wondernautas/post/lanterna-verde-diário-de-guerra-contágio Convidado: @alucardgoth, Instagram. Colabore com o Wondernautas: Pix (CPF) 115484246-09
Jan Sorensen, vice president of food and beverage operations for Celebrity Cruises, talks with James Shillinglaw of Insider Travel Report about the many dining options aboard Celebrity Xcel. These range from the main restaurants Cosmopolitan, Tuscan, Normandie and Cyprus to casual venues like Mosaic at The Bazaar, Bora, Spice Café and Raw on 5 to elegant eateries Le Grand Bistro, Le Petit Chef and Le Voyage by Daniel Boulud. There are so many choices, it's almost overwhelming, with plenty of options over the course of a seven-day cruise. For more information, visit www.thecelebritycommitment.com or www.celebrity.com. All our Insider Travel Report video interviews are archived and available on our Youtube channel (youtube.com/insidertravelreport), and as podcasts with the same title on: Spotify, Pandora, Stitcher, PlayerFM, Listen Notes, Podchaser, TuneIn + Alexa, Podbean, iHeartRadio, Google, Amazon Music/Audible, Deezer, Podcast Addict, and iTunes Apple Podcasts, which supports Overcast, Pocket Cast, Castro and Castbox.
Review các phim ra rạp từ ngày 28/11/2025:PHÒNG TRỌ MA BẦU – T16Đạo diễn: Ngụy Minh KhangDiễn viên: Huỳnh Phương, Anh Tú, Phương Lan, Cát Phượng,Thể loại: Hài, Kinh DịHai người bạn thân thuê phải một căn phòng trọ cũ, nơi liên tục xảy ra những hiện tượng kỳ bí. Trong hành trình tìm hiểu, họ đối mặt với hồn ma của một người phụ nữ mang thai – “ma bầu”. QUÁN KỲ NAM – T16Đạo diễn: Lê Nhật Quang (Leon Le)Diễn viên: Liên Bỉnh Phát, Đỗ Thị Hải Yến, Trần Thế Mạnh,Thể loại: Tâm Lý, Tình cảmVới sự nâng đỡ của người chú quyền lực, Khang được giao cho công việc dịch cuốn “Hoàng Tử Bé” và dọn vào căn hộ bỏ trống ở khu chung cư cũ. Anh làm quen với cô hàng xóm tên Kỳ Nam, một góa phụ từng nổi danh trong giới nữ công gia chánh và giờ lặng lẽ với nghề nấu cơm tháng. Một tai nạn xảy ra khiến Kỳ Nam không thể tiếp tục công việc của mình. Khang đề nghị giúp đỡ và mối quan hệ của họ dần trở nên sâu sắc, gắn bó. Liệu mối quan hệ của họ có thể tồn tại lâu dài giữa những biến động củа xã hội thời bấy giờ? PHI VỤ ĐỘNG TRỜI 2 Đạo diễn: Jared Bush, Byron HowardDiễn viên: Jason Bateman, Quinta Brunson, Fortune FeimsterThể loại: Gia đình, Hành Động, Phiêu Lưu, Thần thoại ZOOTOPIA 2 trở lại sau 9 năm.PHI VỤ THẾ KỶ: THOẮT ẨN THOẮT HIỆN – T13Đạo diễn: Ruben FleischerDiễn viên: Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco, Isla Fisher, Justice Smith,Thể loại: Hồi hộp, Tội phạmTứ Kỵ Sĩ chính thức tái xuất, bắt tay cùng các tân binh ảo thuật gia Gen Z trong một phi vụ đánh cắp kim cương liều lĩnh nhất trong sự nghiệp. Họ phải đối đầu với bà trùm Veronika của đế chế rửa tiền nhà Vandenberg (do Rosamund Pike thủ vai) - một người phụ nữ quyền lực và đầy thủ đoạn. Khi kinh nghiệm lão làng của bộ tứ ảo thuật va chạm với công nghệ 4.0 của một mạng lưới tội phạm xuyên lục địa, liệu ai sẽ làm chủ cuộc chơi? GANGSTER VỀ LÀNG – T16Đạo diễn: Kim Hee - SungDiễn viên: Ji Seung - Hyeon, Jeong Hyesung, Beak Sung - chul chỉ còn một tháng để thoát án tử. Anh cải trang, ẩn mình trong một ngôi làng hẻo lánh nhưng lại là tâm điểm biểu tình. Khi tìm thấy tình yêu với cô gái Bora, gã giang hồ buộc phải mang mặt nạ đom đóm đứng lên chiến đấu, đối mặt với quá khứ. Anh sẽ tìm thấy sự cứu rỗi hay bị nhấn chìm mãi mãi?PHIÊN CHỢ CỦA QUỶ - T18Đạo diễn: Hong Won-kiDiễn viên: Yoo Jae-myung; Moon Chae-won; Ngoc Xuan; Emma Le; Hua Vi Van; Dinh Y Nhung.Thể loại: Kinh DịPhiên chợ của quỷ - Nơi linh hồn trở thành những món hàng để thỏa mãn tham vọng của con người. Sân khấu của j-hope 'HOPE ON THE STAGE' THE MOVIE – T13Thể loại: Hòa nhạc, Phim tài liệuTrải nghiệm trọn vẹn hai đêm encore ngoạn mục tại Goyang – lần đầu tiên trên màn ảnh rộng! Khám phá toàn bộ sắc màu nghệ thuật của j-hope: từ những bản hit trong album solo “Jack In The Box”, album đặc biệt “HOPE ON THE STREET VOL.1”, đến màn công chiếu lần đầu “Killin' It Girl”. Tất cả được tái hiện qua những sân khấu live mãn nhãn, kèm theo hậu trường độc quyền và sân khấu đặc biệt cùng Jin, Jung Kook và Crush. 100 MÉTĐạo diễn: Kenji IwaisawaThể loại: Hoạt HìnhĐẠT 8.1 TRÊN IMDb - TRỞ THÀNH MOVIE ANIME THỂ THAO ĐƯỢC GIỚI PHÊ BÌNH QUỐC TẾ CA NGỢI LÀ “ĐỈNH CAO HOẠT HÌNH” “Kiệt Tác Rotoscoping” (vẽ lại dựa trên cảnh quay người thật) khi tạo nên những phân cảnh chi tiết với độ chân thực đáng kinh ngạc - Bộ Phim 100 MÉT là câu chuyện kéo dài hơn 15 năm, xoay quanh hai vận động viên chạy nước rút có xuất phát điểm trái ngược nhau:Togashi: Một "thiên tài" bẩm sinh về chạy bộ.PHIM ĐIỆN ẢNH THÁM TỬ LỪNG DANH CONAN: DƯ ẢNH CỦA ĐỘC NHÃN (CHIẾU LẠI) - KĐạo diễn: Katsuya ShigeharaDiễn viên: Minami Takayama, Wakana Yamazaki, Rikiya Koyama, Megumi Hayashibara, ...Thể loại: Bí ẩn, Hành Động, Hoạt Hình-------------------------------------------#8saigon #reviewphimrap #quankynam #phivudongtroi2 #phivutheky3
Neste episódio, o João Dinis e o Ricardo Brito Reis conversam sobre:o regresso em grande de Neemias Queta à competiçãoportugueses na NCAAqualificação da seleção para o Mundial de basquetebole muito mais, claroTudo isto com o apoio da Betano.pt, Escolha do Consumidor e Marca 5 Estrelas em Apostas Desportivas.Vamos a isto? Bora!
Neste episódio, o João Dinis e o Lucas Niven:Distribuem prémios especiais depois de um mês de NBAolham para o alinhamento dos quartos-de-final da NBAFalam de Lakers, trocas nos Warriors, Hornets, Euroliga, Starting 5e muito mais, claroTudo isto com o apoio da Betano.pt, Escolha do Consumidor e Marca 5 Estrelas em Apostas Desportivas.Vamos a isto? Bora!
Dans l'est de la République du Congo, déchiré par les conflits armés depuis une décennie, des organisations humanitaires locales et internationales sont à pied d'œuvre pour soutenir les milliers des personnes qui souffrent suite à la guerre. Parmi ces organisations, le Club RFI intervient dans les communautés au travers des aides, en soutenant la population meurtrière. Durant deux ans, plus de 100 000 femmes et enfants ont été pris en charge dans l'accompagnement psychosocial. Aujourd'hui, ces bénévoles nous racontent leurs engagements pour la communauté au risque de leurs vies. Dans le quartier Himbi, au cœur de Goma, sous un silence accompagné du chant des oiseaux, Nathalie Muchinya et Alphanie Thembo racontent leur engagement en faveur des habitants de l'est du pays. En dépit des incertitudes, ces deux membres du Club RFI de Goma sont décidées à aller à la rescousse des communautés. « Depuis la guerre du M23, j'organise deux séances de groupe de paroles, de résilience émotionnelle et de décharge émotionnelle avec les jeunes. Travailler pour le bien des autres personnes sans attendre quelque chose en retour », explique Alphanie Thembo. « Ce qui m'anime aujourd'hui est de travailler en tant que bénévole au sein du club RFI Goma. C'est cet esprit d'abord d'humanité. L'humanitaire, c'est vraiment important pour moi et ce service qu'on rend à la communauté. Quelqu'un vient et témoigne de ce que vous lui avez fait ressentir, ce que vous lui avez encore donné, de nouveau cet espoir de vivre », abonde Nathalie Muchinya. Nathanaël Bora, chargé de programme au sein de l'organisation, estime que servir les communautés qui souffrent devrait animer l'humanité aujourd'hui : « Nous ne sommes pas affectés de la même manière. Bien sûr que, nous aussi, vivons dans cette communauté. Il y a des difficultés que nous connaissons. Par exemple, à cause de ce conflit, il y a des femmes qui sont violées. Alors qu'est-ce que nous, au Club RFI, nous faisons ? Nous cherchons à mettre ensemble le psychologue bénévole pour l'accompagnement psychologique de ces femmes violées, de ces victimes de violences sexuelles. Je suis vraiment motivé à continuer à aider ma communauté. Parce que ma communauté a besoin des œuvres caritatives, des œuvres de bénévolat pour surmonter toutes les difficultés que nous connaissons. » Des besoins énormes Depuis la prise des villes de Goma et Bukavu, les besoins sont devenus énormes. Maître Zacharie Bashwira, coordonnateur du Club RFI, plaide pour plus du financement, au regard de la crise actuelle qui s'accentue et dont les femmes et les jeunes, dit-il, sont les premières victimes. « Notre objectif, c'est d'arriver à encadrer ces jeunes. Les clubs RFI, par exemple, viennent de donner une chance à une trentaine de jeunes orphelins de guerre qui vivent dans les orphelinats à Goma et à Nyiragongo. Nous les avons formés à des métiers professionnels. Aujourd'hui, ils sont sur le marché de l'emploi. On ne va pas s'arrêter là. On va continuer ces cycles pour essayer de passer d'une jeunesse à risque à une jeunesse opportune », détaille-t-il. Aujourd'hui, le Club RFI à Goma compte 39 volontaires permanents et une centaine des bénévoles occasionnels, qui œuvrent tous au service de la communauté.
Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten
En este episodio de Hablando en Plata, Adriana Valladares conversa con Débora Abreu, organizadora de espacios y fundadora de Leveza, sobre el verdadero significado de poner orden.Más allá de la estética o la limpieza, Débora explica cómo ordenar puede ser un acto profundamente emocional, una forma de procesar cambios, cerrar etapas y reconectar con lo que realmente importa.Desde sus experiencias acompañando a personas en mudanzas, duelos y transiciones de vida, comparte herramientas prácticas para empezar a ordenar sin culpa, con respeto y sin juicios, entendiendo que soltar no es desechar, sino honrar lo vivido y abrir espacio a lo que sigue.Una conversación cálida y reveladora sobre cómo el orden exterior refleja el orden interior, y cómo aligerar la casa puede, en realidad, aligerar la vida.¡Cuéntanos qué te pareció este episodio y no olvides seguirnos en nuestras redes sociales!YouTube
So there's this guy, Bora Celik. Software engineer, thirty years in the game. Last year he tells his investors something crazy: SaaS is dead. Not dying. Dead. And here's the thing - he might be right. See, while everyone's playing with ChatGPT, asking it questions, Bora's building these things called AI agents. They don't just answer questions. They do the work. Like, actually reach out to influencers, negotiate deals, send products, follow up. No humans involved. One of his clients, Harney & Sons Tea, they've got agents running their entire influencer program. The agents find people, check their engagement rates, send emails, track who posts. Everything. And the wildest part? The CEOs of these $100 million companies are building their own agents now. Using tools anyone can access. Today, Bora shows us exactly how.SPONSORSSwym - Wishlists, Back in Stock alerts, & moregetswym.com/kurtCleverific - Smart order editing for Shopifycleverific.comZipify - Build high-converting sales funnelszipify.com/KURTLINKSN8N Agent Builder: https://n8n.io/ai-agents/Agentic Brand Newsletter: https://agenticbrand.ai/Agentic: https://a.gentic.co/WORK WITH KURTApply for Shopify Helpethercycle.com/applySee Our Resultsethercycle.com/workFree Newsletterkurtelster.comThe Unofficial Shopify Podcast is hosted by Kurt Elster and explores the stories behind successful Shopify stores. Get actionable insights, practical strategies, and proven tactics from entrepreneurs who've built thriving ecommerce businesses.
Simplesmente a premiação mais badalada do mundo dos games, The Game Awards fez o anúncio dos seus indicados. A premiação vai rolar no dia 11 de dezembro direto de Los Angeles, tendo como sempre Geoff Keighley como o mestre de cerimônias. O Flow Games acompanhou o anúncio e repercutiu todos os indicados de cada categoria.Bora acompanhar com a gente!
Bora falar sobre "a consciência de Ser"?A base do trabalho do Neville Goddard é libertar a nossa imaginação e a nossa autoimagem. A imaginação nos traz referencia do novo, amplia aonde podemos chegar. O autoconceito nos permite ser a pessoa que transita nesse novo lugar, de maneira fluida, com confiança, sem resistência ou incoerência.E é isso que cria o campo que magnetiza nossas experiências (antigas ou novas): o que a gente é capaz de visualizar e quem é a gente é capaz de ser.Referencias:O Despertar da Consciência - Neville Goddard (link direto da Editora, versão com audiobooks e palestras)Quebrando o Hábito de Ser Você - Joe DispenzaOs Quatro Compromissos - Don Miguel Ruiz
Chegamos com um novo episódio do podcast Caos Corporativo!
Olá amigos! Bora pra segunda e última parte do relato desta mais recente viagem para a Florida. E neste episódio falamos tudo sobre nosso cruzeiro de sete dias a bordo do navio Star of the Seas da Royal Caribbean, tudo que vimos, fizemos, os shows, as diversões e até os cochilos hehehe. Bora ouvir pra […]
Chegamos no BTPapo 100! Bora maratonar os BTPapos anteriores?clique aqui Torne-se mantenedor ou mantenedora do Bibotalk: clique aqui Compre na Amazon pelo link do Bibotalk: https://bibotalk.com/amazon Torne-se um Prime na Amazon: https://amzn.to/43cww5F Vantagens de ser Prime: (1) frete grátis nos produtos enviados pela Amazon; (2) séries e filmes originais e um variado catálogo de outros […] O conteúdo de 100 mais delongas – BTPapo 100 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.
Chegamos no BTPapo 100! Bora maratonar os BTPapos anteriores?clique aqui Torne-se mantenedor ou mantenedora do Bibotalk: clique aqui Compre na Amazon pelo link do Bibotalk: https://bibotalk.com/amazon Torne-se um Prime na Amazon: https://amzn.to/43cww5F Vantagens de ser Prime: (1) frete grátis nos produtos enviados pela Amazon; (2) séries e filmes originais e um variado catálogo de outros […] O conteúdo de 100 mais delongas – BTPapo 100 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.
Campagnolo's Super Record X evolved from their 13-speed wireless road drivetrain and employs an off-road-specific rear derailleur with their Nano Clutch and race-focused gearing, but can it compete against GRX and Red? Velo tech editor Josh Ross explains the just-released Italian gruppo and their new, 50mm tall Bora gravel wheels. Alvin was at Rivian's launch of their (questionably named) Also TM-B e-bike and has all the details of this tech-heavy city rig. The Also employs a pedal-by-wire belt drive system, magnesium housing with TWO motors, an inverted suspension fork, and a car-like regenerative braking feature, but Levy wants to know if it will ever be available or if it's destined for vaporware status? Lastly, the crew digs into Josh's comprehensive indoor trainer buyer's guide, including the least expensive smart trainer that makes sense, why you should consider buying used, haptics and other add-ons, and what his price-no-object indoor setup might look like. They also share their tricks for making indoor rides "fun." Further reading I've ridden 32,000 Miles on Indoor Trainers. These Are the Best Ones. Campagnolo's Top-Shelf Super Record Group Is Going Gravel Rivian's New E-Bike Is the Most Impressive Bike I've Ridden All Year Timestamps 00:00 Intro2:00 Talking about Rivian's new e-bike19:50 Campagnolo Super Record X37:00 Indoor training57:44 How much do you need to spend?1:03:00 Alvin: How do I make indoor training not suck?1:17:55 Josh's dream setup
What was it like to witness Martin Luther's wedding—and even his bridal chamber? In this episode, we explore Justus Jonas's vivid letter announcing Luther's marriage to Katharina von Bora, complete with tears, friends, and ancient wedding customs that may shock modern ears. Along the way, we'll uncover the surprising role of the best man, the significance of Luther's marriage for Reformation theology, and why vocation and family life became so central to his legacy.Support the show Confessional Languages Scholarship The Wauwatosa Diary (book) Youtube ( even more behind-the-scenes videos available for certain patron tiers) Facebook Website Interview Request Form email: thelutheranhistorypodcast@gmail.com About the HostBenjamin Phelps is a 2014 graduate from Martin Luther College with a Bachelor of Arts with a German emphasis. From there went on to graduate from Wisconsin Lutheran Seminary in 2018. Ben has been a regular writer and presenter on various Lutheran history topics. His 2018 thesis on Wyneken won the John Harrison Ness award and the Abdel Ross Wentz prize. He is also the recipient of several awards from the Concordia Historical Institute.Ben is currently a doctoral student in historical theology through Concordia Seminary's reduced residency program in St. Louis. ...
This week, we celebrate the life of Kathrina von Bora, a runaway nun who married Martin Luther in 1526. This amazing lady impacted the lives of many people and left an incredible legacy. You will enjoy this true story.
Este relato e el libro de Jueces os muestra que Dios utiliza los instrumentos menos esperados para realizar Sus propósitos. Contáctanos: Lamparaatuspies3@gmail.com
Tema: Débora Serie: ¿Qué Podemos Aprender de Ellos? Predicación: Pastora Alice Bocachica Conéctate: Iglesia Cristiana El Santuario 4001 E Tremont Avenue, Bronx, NY 10465 (entrada en Sampson Ave) Domingos - 10:30 AM Miércoles - 7:30 PM info@elsantuariobx.org Ofrenda: https://www.elsantuariobx.org/ofrenda Facebook: https://www.facebook.com/elsantuariobx Envíanos un mensaje a través de facebook: http://m.me/elsantuariobx Instagram: https://www.instagram.com/elsantuariobx Twitter: https://www.twitter.com/elsantuariobx Sitio Web: https://www.elsantuariobx.org YouTube: https://www.youtube.com/elsantuariobx iOS App El Santuario: https://apps.apple.com/us/app/el-santuario/id1481909091 Android App El Santuario: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.app109729
Bora discutir a segunda temporada de Pacificador e suas consequências!Será que James Gunn manteve o nível ou derrapou na saída?E mais: Sorteio de quadrinhos para os apoiadores!APOIE: https://www.catarse.me/mansaowayne-
Quantas vezes você já ouviu, aqui no Mamilos mesmo, que o Brasil tá muito polarizado, que qualquer discussão rapidamente vira um embate em que ninguém se escuta, com opiniões radicais e sem nuance matando qualquer possibilidade de diálogo e construção de consenso. Quantas vezes já falamos que a polarização é um dos maiores desafios políticos da atualidade? Talvez a realidade seja um pouco diferente, e isso pode ser uma boa notícia. Uma pesquisa da More in Common com a Quaest mapeou um país bem mais complexo, que se divide em 6 campos, ao invés de apenas Petistas x Bolsonaristas. Em um extremo, temos os Progressistas Militantes representando 5% da população. Do outro, patriotas indignados com 6%. Esse contingente pequeno de pessoas é apoiado e tem suas opiniões amplificadas por um segmento menos radical do seu espectro político: a Esquerda Tradicional, com 14% da população e os Conservadores Tradicionais com 21%. No centro, espremidos ficam os Cautelosos com 27%. E fora da conversa os desengajados com outros 27%. Qual é a relevância desta descoberta? Toda a polarização que inflama as conversas e ocupa o maior espaço no debate público nasce nas pontas, dessa minoria de 11% de pessoas altamente engajadas e barulhentas. Enquanto a maioria da população está INVISÍVEL no debate. São 54% de brasileiros fora dos holofotes, mais preocupados com renda, serviços públicos e segurança do que com a guerra de costumes que caracteriza o fla x flu político. Hoje, a gente tira o zoom dessa miopia e põe uma lupa no Brasil real. Vamos entender quem são esses invisíveis, por que se afastam da arena, e o que os dados mostram quando saímos do atalho “Lula x Bolsonaro”. Dessa nova perspectiva emerge um recado forte que atravessa todos os segmentos: de 92% a 96% gostariam que os partidos trabalhassem juntos; entre 70% e 83% concordam que temos mais em comum do que diferenças. Se a política virou palco de confronto, os números apontam em outra direção: há terreno para cooperação. Bora mapear esse país que existe para além do barulho. Participam com a gente: Pablo Ortellado: Professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da EACH-USP, colunista do jornal O Globo e diretor-executivo da More in Common Brasil; Camila Rocha: mestra e doutora em ciência política pela USP, autora do livro “Menos Marx, mais Mises: O liberalismo e a nova direita no Brasil” _____ Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
Aperta o play pra ver quem resolveu dar as caras de novo depois de séculos sumida... a fujona do podcast tá de volta e não veio só, viu? Trouxe junto uma verdadeira fauna. A resenha tá boa. Ah, e pra quem tá no Patreon, segura que vem aí o rapadurinha, quentinho, já já. Ainda não apoia o podcast? O link tá na bio! Bora!
In this episode of Molecule to Market, you'll go inside the outsourcing space of the global drug development sector with JB Agnus, Chief Commercial Officer at Bora Pharmaceuticals. Your host, Raman Sehgal, speaks with JB about the pharmaceutical and biotechnology supply chain, including: How his global roles taught him the importance of bridging cultures What attracted him to Bora Pharmaceuticals and the company's remarkable trajectory The value of intentionality, taking charge of your own career, and prioritising physical and mental wellness What it really looks and feels like to be a CDMO CCO, and the realities of stepping up into the role Why it matters not to conform to the norm and instead stay true to yourself Prior to joining Bora, JB held senior leadership roles in business development at AGC Biologics, Ajinomoto Bio Pharma Services, Novasep, and Isochem. He holds a bachelor's degree in organic chemistry from Université Paul Sabatier Toulouse III in Toulouse, France, and a master's degree in chemical engineering from Centrale Méditerranée in Marseille, France. Molecule to Market is sponsored by Bora Pharma, Charles River, and Lead Candidate. Please subscribe, tell your industry colleagues, and help us celebrate the value of the global life science outsourcing space. We'd also appreciate a positive rating!
Um culto para achar um amor? Sei…
Jake, Tony, and friend of the show Bora talk about the wonderfully weird Brave Fencer Musashi on the PS1. Bora makes rad music! Check out Cojum Dip!We also talk about Total Warhammer 3, Warhammer 40K Dawn of War Definitive Edition, Shape of Dreams, Outer Wilds, The Bazzar, Peak, Aethermancer, FINAL FANTASY TACTICS - The Ivalice ChroniclesGot a game suggestion? Reach out to us via Email or Twitch! Email: heyilikethatgame@gmail.comTwitch: twitch.tv/heyilikethatgameHeyilikethatgame.rocks #propagatethepod
Martin and Katie Luther married in 1525, building a loving, faithful partnership. Katie managed home and finances, cared for children, and endured hardships, exemplifying devotion, humor, and mutual respect in life and faith.
Martin and Katie Luther married in 1525, building a loving, faithful partnership. Katie managed home and finances, cared for children, and endured hardships, exemplifying devotion, humor, and mutual respect in life and faith.