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On today's episode of Owners' Equity, our conversation dives into the Entrepreneur Operating System (EOS©) with Ron Harrell, Founder & CEO of MyOffice & Power Traction. In this episode you will learn: • What the Entrepreneur Operating System, EOS© is, and how implementing it saved Ron's company • How Ron and his MyOffice team found New Opportunities and Pivoted in the Commercial Office Industry amidst the COVID-19 "work from home" and "remote work" environment • Why "Issues" in Business are Healthy if you have a Structure to Prioritize Solve Them • What systems Ron put in place to create more Time Freedom to Pursue other Ventures Here's where you can find more of Illumination Wealth: ◉ Our blog updated daily: http://illuminationwealth.com/blog/ ◓ LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/mattrinkey/ ◑ Twitter: https://twitter.com/mattrinkey ◒ Facebook: https://www.facebook.com/illuminationwealth ◉ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCJeWMzk6BIomKQOCFuqBrjQ ◓ Podcast: https://podcasts.apple.com/us/podcast/sharing-the-illumination-wealth/id1446634586 Here is where you can find more of Ron Harrell and MyOffice & Power Traction: ◉ Ron Harrell: https://www.linkedin.com/in/rondharrell/ ◓ Power Traction: https://powertraction.com/about-ron-harrell/ ◑ MyOffice: https://4myoffice.com/
We praten bij met Leandra Troost, eigenaresse van de MyOffice group. Ook schuiven Gerben Peddemors, Eric Senger, Hero Brinkman en Gerben Lievers aan.
Getting in Forbes Magazine's 30 under 30 list is an exceptional achievement. In this episode, Ronster chats with Georgianna Carlos, Founder and CEO of Fetch! Naturals and a recent inductee of Forbes 30 Under 30 Asia 2019. She discussed how she started her career as a Psychology major and the hustles she had to go through early in her career. She also talks about how she immersed herself in a new environment to run her first startup, MyOffice. Lastly, she discussed how grew Fetch from scratch and shared how it impacted in her getting in 30 under 30 this year in this very inspiring episode.
Which factors have influence on the choice of an office? The answer is simple: all those contributing to our well being and productivity. We know that the "price" factor is more and more decisive, but more competitive professionals and companies face the office as an investment: the work they develop always passes through the office (whether a serviced or a virtual one) and we know we spend most part of our time in our work place. Let us star by the location. The ideal solution is to install our office close to home and at the same time close to our clients. Despite the technologies development, the personal contact with clients and partners still continues to be fundamental in many activities, and for those the time spend in dislocations is always important. The choice of renting a place seems to be the right one, facing the current conjuncture and the flexibility this model offers. Serviced Office, Virtual Office or Coworking? Depends on the defined objectives. Regardless of the conventional office is the most common choice, there is a growing tendency for the Virtual Office choice, not only for the inherent price (average amounts of 70€/80€ per month in our market), but also because it is the most rational choice for those who do not need a permanent office and want to use punctually work and meeting rooms, as well as to guarantee a secretariat support and a personalized telephone call 24h/7 days per week. On the contrary of what you may think, it is not only liberal professionals who choose the virtual office; multinationals use this model for a long time now: they can settle in a country in less than 24 hours insuring a prestige address to establish the companies head office (image and credibility reinforcement) professional secretariat and meeting rooms with state of the art technology. Responding to the new market tendencies, Business Centres are betting also on the Coworking, which may also be the right choice for many professional who work at home or at the client's premises. This model consists on renting a work place in an open-space, in a daily or monthly basis, with a turnkey service which may include internet connexion and access to work rooms. Main advantage? The cooperation environment which potentiates the networking among users and the possibility of using secretariat services rendered by the Business Centres.
Um artigo recente de Emily Sokolow publicado no blog wixmobile.com salientava o facto de o escritório virtual ter sido declarado como o espaço de trabalho do Dr. Owen Hunt, da famosa série americana "Anatomia de Grey". "The way I see it, my office is where I am!" Foi com esta afirmação que o Dr. Owen Hunt, recém-promovido chefe de Cirurgia, destacou que o modelo de organização do seu trabalho não se baseia num local fixo: o que realmente interessa é o trabalho que desenvolve e não o local onde o desenvolve. Não se trata apenas de utilizar as novas tecnologias para facilitar o nosso trabalho, como os "tablets" ou o acesso remoto ao escritório; o principal objectivo é o aumento da eficiência e da produtividade das nossas organizações. Analisando este episódio, concluímos que se trata apenas de um exemplo de como as empresas e os profissionais devem lidar com os desafios da economia moderna e com o actual contexto de recessão. Os novos espaços de trabalho - quer sejam o modelo de escritório virtual, coworking ou teletrabalho - devem responder a duas necessidades fundamentais das organizações do séc. XXI: flexibilidade e racionalidade. No caso dos Escritórios Virtuais, eles permitem que os profissionais desenvolvam em pleno o seu trabalho com custos mais reduzidos e de forma mais produtiva, onde quer que se encontrem, caso não necessitem de um escritório permanente para trabalhar. Um estudo realizado este ano pela consultora Unwired Ventures concluiu que 71% dos profissionais das gerações mais novas está preparado para adoptar o escritório virtual, em contrapartida do escritório tradicional. Para além dos hábitos que se vão adquirindo no que respeita ao acesso remoto à informação, as principais razões prendem-se com o tempo de duração das viagens, a redução de custos, o equilíbrio entre a vida profissional e o conforto de se poder trabalhar em qualquer lugar. Foram, muito provavelmente, também estas as razões que levaram o cirurgião Dr. Owen Hunt a optar pela solução de Escritório Virtual.
A recent article from Emily Sokolow published on the blog wixmobile.com highlighted the fact that the virtual office had been declared as Dr. Owen Hunt work space, from the famous American series “Grey’s Anatomy.” "The way I see it, my office is where I am!" it was with this statement that Dr. Owen Hunt, recent promoted to head of Surgery, highlighted that the his work organization model is not based on a fixed place: what really matters is the works he develops and not place where he develops it. It’s not just about using new technologies in order to make our work easier, like tablets or remote access to office; the main objective is the productivity and efficiency increase of our organizations. Analising this episode, we conclude that is only one example of how companies and professionals can deal with the challenges of modern economy and with the current recession contect. The new work spaces – whether the virtual office model, Coworking or teleworking – have to respond to two fundamental needs of the 21st century organizations: flexibility and rationality. In the case of the Virtual offices, they allow professionals to develop their work in full, with more reduced costs and in a more productive way, wherever they are, in case they do not need a permanent office to work in. A study made this year by the consultant Unwired Ventures concluded that 71% of the professionals of younger generations is prepared to adopt the virtual office, in contrast of the traditional office. Besides the habits we acquire in relation to remote access to information, the main advantages have to do with time spend in travelling, costs reduction, balance between professional life and the comfort of be able to work anywhere. They were, very likely, also these the reasons that took the surgeon Dr. Owen Hunt to choose the Virtual Office solution.
Há coisas mais fáceis de prever do que outras. Poderemos facilmente prever o escritório do futuro? Algumas das tendências mais futuristas relativas ao espaço de trabalho e aos novos modelos de escritório foram apresentadas recentemente em Lisboa, numa conferência promovida em pela Cushman & Wakefield e pelo jornal OJE. Wim Van Hove, da Procos Group, realçou que o escritório do futuro terá mais espaços de interacção humana e que, cada vez mais, o trabalho individual será feito fora da empresa, seja em casa, em viagem ou simplesmente em espaços públicos. Segundo Van Hove, um posto de trabalho só servirá para tarefas que impliquem interacção humana, como as reuniões e apresentações; cada colaborador estará contactável em qualquer parte do mundo, utilizando comunicação remota que será cada vez mais intuitiva e os escritórios serão muito diferentes dos modelos que conhecemos actualmente: vão conjugar áreas de retiro, áreas privadas, áreas de pequenos encontros e salas de reunião para grupos maiores. Na realidade, haverá um novo conceito de escritório porque haverá também um novo mundo de trabalho – mais dinâmico, mais eficiente e baseado numa relação mais aberta entre a chefia e os colaboradores, promovendo a responsabilidade social e um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Afinal, trata-se apenas de adquirir novos hábitos e gerir o trabalho de forma mais racional, aproveitando o que as novas tecnologias têm para oferecer. Actualmente, algumas empresas já adoptam este modelo (os exemplos mais conhecidos são a Microsoft e a Google), mas também no mundo das PME e das microempresas tem-se registado uma grande mudança face ao funcionamento do escritório convencional. Em Portugal já é habitual uma pequena empresa com notoriedade no mercado ocupar postos de trabalho temporariamente num Centro de Negócios. As equipas poderão trabalhar em qualquer parte do mundo e os postos de trabalho são arrendados apenas quando há necessidade de reuniões de trabalho ou encontros com clientes. Se a este serviço acrescentarmos o Escritório Virtual, ou seja, a adopção de uma morada de prestígio, o apoio de secretariado à distância com atendimento telefónico personalizado e o acesso online a plataformas colaborativas, quer via PC quer via smartphone, então estamos a falar de um novo paradigma que é sinónimo de maior flexibilidade, contenção de custos, eficiência e produtividade. O conceito “Office Anywhere” veio para ficar e é um dos principais aliados das empresas.
A edição deste ano da Expo Franchise, realizada em Lisboa, revelou-se mais uma vez uma excelente iniciativa de apoio ao empreendedorismo, numa altura em que há uma tendência crescente de profissionais a apostar no arranque do seu próprio negócio. “O empreendedorismo não depende da crise nem de ciclos económicos, depende de boas ideias”: esta declaração de João Carvalho, director-geral da MELOM, marca start-up premiada este ano pelo Instituto de Informação em Franchising, representa o estado de espírito das empresas que não receiam investir, nomeadamente em modelos de negócio já testados, como é o caso das marcas franchisadas. A precariedade laboral é uma realidade nos tempos que correm e, segundo o Instituto de Informação em Franchising, grande parte dos visitantes deste ano apresentava um perfil orientado para a criação do seu próprio emprego e com um nível de qualificação mais elevado, relativamente a anos anteriores. De acordo com o último Censo realizado por este Instituto, o sector de actividade que mais cresceu foi o dos Serviços, representando 52% das marcas (em 1999, este sector representava apenas 28%). É precisamente no sector dos Serviços que as marcas têm apostado em formatos inovadores que resultam em ganhos de eficiência e redução de custos fixos para os Franchisados. Diversos case studies internacionais demonstram que o Escritório Virtual tem sido uma opção bastante válida para empresas franchisadas iniciarem a sua actividade. Em Espanha, um caso de sucesso tem sido o da marca “myCenter”, na área da consultoria financeira: os franchisados não necessitam de um escritório permanente, desenvolvem o seu trabalho a partir de casa e têm o apoio de um Business Center que lhes garante um secretariado à distância, atendimento telefónico personalizado e utilização pontual de salas de reunião. Estas são as grandes vantagens do Escritório Virtual: flexibilidade, redução de custos e concentração no core business. Em Portugal, marcas como a HomeInstead, na área do apoio domiciliário, e da Publipan, na área dos suportes publicitários, são excelentes exemplos de marcas que estão a expandir a sua rede de Franchising recorrendo, nomeadamente, ao Escritório Virtual: deste modo, conseguem oferecer aos franchisados uma solução de baixo custo, em que grande parte do investimento se resume ao direito de entrada e aos royalties, usufruindo de um serviço Premium que lhes permite separar a vida pessoal da profissional, utilizar uma morada para sede social, salas de reunião e de trabalho, bem como um atendimento telefónico personalizado 24 horas/dia. Uma ideia inteligente que poderá ser aplicada independentemente dos tempos de crise e dos ciclos económicos.
There are things more predictable than others. Can we easily predict the office of the future? Some of the more futuristic tendencies related with workspaces and new office models have been recently presented in Lisbon, in a Conference promoted by Cushmann & Wakefield and by the OJE journal. Wim Van Hove, from Procos Group, highlighted that the office of the future will have more spaces of human interaction and that, more and more, individual work will be done outside of the company, whether at home, on journeys or simply in public spaces. Accordingly to Van Hove, a work station will only work for tasks implying human interaction, like meetings and presentations; each collaborator will be reachable in any part of the worlds, using remote communications that will be more intuitive and offices will be very different from the models we nowadays know: they will conjugate retreat areas, private areas, small meetings areas and meeting rooms for bigger groups. In reality, there will be a new office concept because there will also be a new work world – more dynamic, more efficient and based on an more open relation between leaders and collaborators, promoting social responsibility and a higher balance between professional and personal life. After all, all it is needed is to acquire new habits and to manage work in a more rational way, taking advantage of what new technologies have to offer. Currently, some companies have already adopted this model (the more known examples are Microsoft and Google), but also in the SME and micro companies world we have register a major change facing the functioning of the conventional office. In Portugal is already common for a small company with market notoriety to occupy temporarily work stations in a Business Center. Teams may work in any part of the world and workstations are rented only when work or clients meetings are necessary. If to this service we add the Virtual Office, this is, the adoption of a prestige address, distant secretariat support with personalized telephone answering and the online access to collaborative platforms, whether by the PC or smartphone, then we are talking of a new paradigm, synonym of a higher flexibility, costs contention, efficiency and productivity. The “Office Anywhere” concept came to stay and it is one of the company’s main allies.
"The new business models are those which bring innovation into the market and the companies of the future will be those selling innovation ". This declaration from Eurico Neves, CEO of the consultant Inovamais, in the scope of Tech Media Europe Conference that took place in Oporto in February 2011, resumes well the new paradigm of the entrepreneurship market and the challenges it is subdue. The Event organized by Europe Unlimited and by APDC – Portuguese Association for the Communications Development – allowed to spread dozens of European projects from start-up companies, where some Portuguese companies were highlighted. In the estate area, was presented the myOffice app, the first worldwide virtual office application for smartphones from the authorship of Avila Business Centers. This Business Center counted with the partnership of the technological companies Swipe Twice and WATERDOG mobile, which developed the versions for iPhone/iPad and for Android, respectively, this last to be launched in March 2011. In the Mobile area, the latest studies refer we can assist to a tremendous growth of the number of users. In 2020 it is previewed 50 billion and the launch of 100 new innovating applications every day, accordingly to data presented by Ericsson and which the Barcelona World Mobile Congress came to confirm. This reality does not leave much space for Business Centers willing to follow the new consumption trends in the work spaces area – more and more business are made at a global scale and the quickness of answer is crucial for their success, as well as Professional mobility – in this point, smartphones and, more recently, Tablets, came to revolutionize the existent habits, contributing to an efficiency increase in organizations and to a change in their organizational philosophy: the principle is the following: it does not matter where companies do it but what they do. Concepts like Virtual Office, coworking and distant secretariat start to have more and more fans, not only in micro-enterprises but also in medium and big companies searching to rationalize costs and work models in the current economic context. The office of the future will be more and more a support tool for professionals searching to manage better their time, balancing their familiar and professional life, optimizing their work through solutions which offer, not only the temporary use of work spaces and telephone answering, but also in mobile applications representing “Office 3.0”: wherever you are, professionals are in contact with the office and the world.
Estudos recentes levados a cabo pelas multinacionais RingCentral e Regus permitiram tirar conclusões interessantes sobre as novas tendências no que respeita à utilização de espaços de trabalho e adopção de modelos de teletrabalho. Um dos estudos, realizado em Dezembro de 2009 junto de PME nos Estados Unidos, mostrou que apenas 15% dos colaboradores trabalham num único local; por outro lado, quando estão a trabalhar fora do escritório, e ao telefone com o cliente, 80% dos trabalhadores quer transmitir a ideia de que se encontra no escritório. Este mesmo estudo revela que, durante o ano de 2010, praticamente dois terços (67%) das PME irão contratar mais colaboradores e destes, cerca de 57% passariam a trabalhar remotamente, a partir de casa ou das instalações dos clientes, considerando as poupanças obtidas com o arrendamento de escritórios e a possibilidade de adesão ao serviço de Escritório Virtual. Esta alternativa tem tido uma procura crescente tanto por parte de PME como de grandes empresas, face à possibilidade de usufruto de salas de reuniões e serviços de secretariado prestados por Centros de Negócios que se têm especializado neste tipo de soluções, tanto nos Estados Unidos como na Europa. Um case-study muito divulgado nos últimos tempos tem sido o da Revista “Inc Magazine”, sediada em Manhattan, que permitiu uma poupança anual de 500.000 USD e um aumento de produtividade de 20% através da adopção do teletrabalho para a equipa editorial, mantendo na sede os departamentos de apoio e salas de reuniões para utilização pontual, em caso de necessidade. Factores como o tempo ganho com deslocações e o equilíbrio familiar foram destacados entre os colaboradores, para além dos meios tecnológicos que tornam cada vez mais eficiente o trabalho remoto. A implementação destas medidas passa, não só, pela confiança que se tem nas equipas de trabalho, mas também pela consciencialização das vantagens do modelo de escritório virtual, tanto para as pequenas empresas como para as multinacionais, nomeadamente numa fase de prospecção de negócio. O actual clima de recessão veio despertar o interesse de muitas empresas neste tipo de soluções, sendo uma oportunidade para muitas delas desenvolverem a sua actividade de forma sustentada e racional.
Numa altura em que a racionalização de custos é a palavra de ordem, as empresas procuram cada vez mais soluções flexíveis ao nível da utilização dos espaços de trabalho e do apoio administrativo. As siglas VO, CW e VA significam, respectivamente, Virtual Office, Coworking e Virtual Assistant. Estes novos modelos, ainda a serem assimilados no nosso mercado, foram potenciados pelo boom tecnológico e pela possibilidade de trabalharmos em qualquer parte do mundo: Podemos recorrer a um Virtual Office, onde utilizamos temporariamente um espaço de trabalho e usufruímos de serviços de secretariado à distância; podemos adoptar o coworking, partilhando o espaço de trabalho com outros profissionais e empresas a um custo reduzido, fomentando as sinergias e o networking; ou poderemos contratar um(a) Virtual Assistant, caso desejemos ter um serviço de secretariado personalizado, sempre disponível online. Imagine uma start-up, com capacidade financeira inicial limitada, que por um valor justo pode dispor de uma morada de prestígio, salas de reuniões equipadas com as tecnologias mais recentes, um atendimento telefónico personalizado, bem como um serviço profissional de secretariado virtual. As opções de Virtual Office, Coworking e Virtual Assistant vieram permitir que estas empresas se concentrem no seu “core”, aliviando os custos fixos e adoptando uma estrutura flexível. Estes conceitos podem, de igual forma, aplicar-se a uma multinacional que decide abrir escritório noutro país. Com um investimento mínimo, estas companhias correm menos riscos numa fase de prospecção de negócio, aderindo a um escritório que, sendo designado “virtual”, dispõe, na realidade, de escritórios de trabalho partilhados (coworking) e de uma equipa de secretariado profissional, reforçando a sua imagem e credibilidade no mercado. Independentemente da altura ou o local onde se encontrem, estes serviços reduzem a distância física, mantêm a operacionalidade da empresa e evitam a deslocação de meios e recursos. É também na fase de reestruturação organizacional que estes conceitos se apresentam como factores decisivos na prestação de um serviço de qualidade, a preços competitivos, sendo previsível que num futuro próximo estas novas siglas estejam disseminadas no vocabulário quotidiano das organizações. No entanto, é hoje, mais do que nunca, que elas se apresentam como recursos inovadores face a um cenário de desafios contínuos que impõe soluções inteligentes e de máxima eficácia.
O artigo “Work Smarter with a Virtual Office” publicado recentemente no site officetoday.com por Karen Condi, CEO da consultora americana Alliance Office Strategies, veio realçar a importância que as grandes companhias têm dado nos últimos anos aos novos modelos de gestão do espaço de trabalho. Estatísticas recentes publicadas nos Estados Unidos indicam que grandes empresas como a IBM e a Accenture têm cerca de 50% dos seus colaboradores a laborar fora das instalações, sendo que dos 115.000 quadros da IBM americana, 46.000 adoptam com regularidade locais de trabalho alternativos. O conceito de Escritório Virtual nasceu nos anos oitenta do século passado, tendo atingido maior notoriedade nos anos noventa, numa altura em que as novas tecnologias e a internet, em particular, contribuíram para uma maior mobilidade dos profissionais trazendo grandes vantagens para as companhias que apostavam na internacionalização. Na prática, estas empresas não precisavam de um espaço físico para se instalaram num país: bastava contratarem um serviço de escritório virtual a um Business Center que lhes disponibilizasse uma morada de prestígio numa zona central, atendimento telefónico profissional e salas de reuniões para sessões de trabalho. Para além dos montantes financeiros envolvidos nestas operações, muito mais baixos do que a opção pelo tradicional arrendamento ou aquisição do escritório, os factores “flexibilidade” e “eficiência” foram decisivos para a massificação do conceito de Escritório Virtual. Actualmente, dezenas de empresas multinacionais instalam-se em Portugal por via deste serviço, aproveitando as vantagens competitivas que aqui encontram ao nível tecnológico, com soluções multicanal inovadoras que permitem um contacto online e em tempo real com os clientes “anytime-anywhere”. Ao contrário do que se possa pensar, o Escritório Virtual não pertence unicamente ao universo das PME e dos profissionais liberais com orçamentos limitados no início de actividade. A título de exemplo, a Google abriu um escritório virtual no Brasil e a Starbucks adoptou a mesma estratégia em Portugal, conseguindo cumprir o objectivo de crescimento sustentado que caracteriza estas empresas, seguindo o princípio defendido por Karen Condi: “Work Smart”.
"Os novos modelos de negócio são aqueles que trazem a inovação para o mercado e as empresas do futuro serão aquelas que venderão inovação". Esta declaração de Eurico Neves, CEO da consultora Inovamais, no âmbito da Conferência Tech Media Europe realizada no Porto em Fevereiro de 2011, resume bem o novo paradigma do mercado empresarial e os desafios a que este está sujeito. O Evento, organizado pela Europe Unlimited e pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações - permitiu divulgar dezenas de projectos europeus de empresas start-up, onde se destacaram algumas empresas portuguesas. Na área do imobiliário, foi apresentado o myOffice app, a primeira aplicação mundial de escritório virtual para smartphone da autoria do Avila Business Centers. Este Centro de Negócios contou com a parceria das tecnológicas portuguesas Swipe Twice e WATERDOG mobile, que desenvolveram as versões para iPhone/iPad e para Android, respectivamente, esta última a lançar em Março de 2011. Na área Mobile, os últimos estudos referem que iremos assistir a um tremendo crescimento do número de utilizadores. Em 2020 prevêem-se 50 mil milhões e o lançamento de 100 novas aplicações inovadoras todos os dias, de acordo com dados apresentados pela Ericsson e que o World Mobile Congress de Barcelona veio confirmar. Esta realidade não deixa grande margem de manobra para os Centros de Negócios que queiram acompanhar as novas tendências de consumo na área dos espaços de trabalho – os negócios fazem-se cada vez mais à escala global e a rapidez de resposta é decisiva para o seu sucesso, bem como a mobilidade dos profissionais – neste ponto, os smartphones e, mais recentemente, os Tablets, vieram revolucionar os hábitos instalados, contribuindo para um aumento da eficiência das organizações e para uma mudança da sua filosofia organizacional: o princípio é o seguinte: não interessa onde as empresas fazem, mas sim o que fazem. Conceitos como o Escritório Virtual, o coworking e o secretariado à distância começam a ter cada vez mais adeptos, não só nas microempresas mas também nas médias e grandes empresas que procuram racionalizar custos e modelos de trabalho no actual contexto económico. O escritório do futuro será cada vez mais uma ferramenta de apoio aos profissionais que procuram gerir melhor o seu tempo, equilibrando a sua vida familiar e profissional, optimizando o seu trabalho através de soluções que ofereçam, não só a utilização temporária de espaços de trabalho e atendimento telefónico, mas também aplicações mobile que representam o “Escritório 3.0”: onde quer que estejam, os profissionais estão em contacto com o escritório e com o mundo.
Há uns dias alguém dizia que, actualmente, é mais seguro trabalhar por conta própria do que por conta de outrem. Efectivamente, a recessão económica que o país atravessa tem levado muitas empresas a reduzir a sua estrutura, adequando-a às novas realidades dos mercados. Por outro lado, muitas empresas de menor dimensão que apostaram num crescimento sustentado têm conseguido fazer face às actuais dificuldades: adoptam um modelo de gestão flexível com uma liderança forte e capacidade de decisão. Se, por um lado, esta crise tem emagrecido algumas empresas, por outro lado, tem contribuído para a afirmação de muitos profissionais que decidiram assumir o papel de empreendedores, aproveitando a oportunidade para desenvolver projectos inovadores e de grande potencial. Nesta fase, coloca-se a questão se vale a pena criar uma grande estrutura empresarial ou se é preferível gerir uma pequena empresa, controlando a qualidade do serviço e apostando na especialização e na diferenciação do produto ou serviço. Observando o mercado das PME no nosso país é muito fácil encontrar oportunidades de negócio, porque a margem de progressão em vários sectores é imensa (como o Turismo) e a concorrência muitas vezes é limitada. A aposta do médio e longo prazo é cada vez mais uma estratégia dos empresários e tal só se consegue com estruturas pequenas e ágeis. Actualmente há várias ferramentas que permitem a divulgação da nossa marca ou empresa de forma simples, eficaz e barata, como sejam as redes sociais e as acções de networking organizadas por câmaras de comércio e associações empresariais. O envolvimento nestas iniciativas constitui um factor de motivação extra para o empresário, tanto do ponto de vista profissional, como pessoal, pelas experiências partilhadas e a aprendizagem que proporcionam. Neste domínio, os Centros de Negócios têm oferecido às empresas em fase start-up soluções que passam pelo escritório virtual, pelo secretariado à distância, pelo aluguer de escritório com serviços partilhados e pelo co-working. O contributo destes Centros tem sido decisivo para o desenvolvimento destas empresas, mantendo uma estrutura leve numa lógica defendida pelo economista britânico E. F. Schumacher em 1973, aquando da publicação do seu livro “Small is Beautiful”. Esta frase nunca esteve tão actual.