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Pesquisador João Guzenski conta, no programa de hoje, quais são os principais trabalhos no CEDAP, o Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri. Ouça também informações sobre o curso Flor e Ser na região de São Joaquim, com a pedagoga Cristiane Aparecida Lopes Couto, extensionista social da Epagri.>> CRÉDITOS:Produção, roteiro e locução: Mauro Meurer e Maykon OliveiraApoio técnico e edição: Eduardo Mayer
Mais de 13% da produção de alimentos no mundo se perde antes da venda e 19% é desperdiçada em casa, restaurantes e supermercados. Para alertar sobre isso, foi criado o Dia Internacional para Conscientização da Perda de Alimentos. No Brasil, um terço da comida produzida não é consumida, o que significa um bilhão de refeições jogadas fora diariamente. Um estudo publicado recentemente pelo Senado aponta que a redução de perdas e desperdício de alimentos pode impactar positivamente a segurança alimentar e nutricional e a saúde pública. Um dos autores do documento, o consultor do Senado Federal Marcus Peixoto, fala sobre o estudo, destaca a estratégia aprovada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social para reduzir as perdas e os aperfeiçoamentos que vêm sendo feitos na legislação.
Pedro Fernando Nery, colunista do Estadão, professor de economia do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), analisa a Economia interna, às 3ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Investigação do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, foi feito em oito países; uma em cada cinco interações com mulheres em redes sociais são de caráter violento; Portugal é única nação lusófona na lista.
De acordo com cálculos de técnicos do Ministério da Fazenda, o trabalhador nessa faixa vai ter R$4.356,89 a mais na conta em 2026. O valor inclui a isenção de pagamento do IRPF também sobre o décimo terceiro salário.Sonoras:
O âncora Jota Batista e a colunista de política da Folha de Pernambuco, Betânia Santana, recebem, nesta terça-feira (30), das 11h30 às 12h, no Folha Política, a secretária de Desenvolvimento Urbano de Pernambuco, Simone Nunes.
Cobertura do Fala Carlão para o Canal do Boi, direto da reunião de agosto do COSAG, em São Paulo/SP.Na entrevista, José Renato Bruzadin, Diretor Executivo de Desenvolvimento de Negócios Industriais e Serviços Energéticos da Veolia Brasil, falou sobre sua trajetória e sobre o trabalho da empresa.Ele destacou que a Veolia tem 175 anos de história e está presente em 58 países, consolidando-se como líder mundial em sustentabilidade e meio ambiente. No Brasil, a atuação começou em 2013 e hoje a companhia se destaca em soluções ligadas a água, tratamento de resíduos, energia e biometano, sempre com foco em inovação e em contribuir para um futuro mais sustentável.
Desafios e perspectivas para a escola Desenvolvimento institucional, projetos e pesquisas Reaproximação da escola junto ao setor produtivo e iniciativa privada
O episódio 2 da 1ª temporada do Aqui Tem Experiência, naRecord News Maranhão, foi ao ar com a participação especial de Jaqueline Pimentel, CEO da INAED - InstitutoNacional de Educação e Desenvolvimento. Durante a entrevista, falamos sobre:✅ Gestão de pessoas ✅ Liderança✅ e cultura do cliente Confira!
Neste programa, olhamos para alguns dos temas que marcaram a semana. Na Guiné-Bissau terminou o prazo para a apresentação de candidaturas às eleições de 23 de Novembro, com a candidatura do PAI-Terra Ranka a ser indeferida por parte do Supremo Tribunal. Domingos Simões Pereira exortou o Supremo Tribunal de Justiça a "corrigir o erro cometido”. Em Angola, cinco organizações da sociedade civil instaram as Nações Unidas a liderarem uma investigação internacional sobre as mortes que ocorreram durante a greve dos taxistas. Em Moçambique, o Presidente da República pediu às Forças de Defesa e Segurança “estratégias para incinerar” o terrorismo. Começamos com a Guiné-Bissau, onde quase duas dezenas de candidaturas foram apresentadas às eleições de 23 de Novembro, de acordo com as intenções divulgadas até ao final do prazo, nesta quinta-feira. O histórico PAIGC corre o risco de, pela primeira vez, ser afastado de eleições, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter rejeitado a candidatura da coligação PAI-Terra Ranka às próximas presidenciais e legislativas da coligação que venceu com maioria absoluta em 2023 e foi afastada do poder com a dissolução do parlamento pelo Presidente, Umaro Sissoco Embaló. Esta sexta-feira, em conferência de imprensa, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, exortou o Supremo Tribunal de Justiça a reverter a exclusão da candidatura e a "corrigir o erro cometido”. Na quarta-feira, o candidato presidencial da coligação, Domingos Simões Pereira, falou com a RFI e deixou um aviso: “Ou participamos nestas eleições ou se está a convocar o país para algo de terrível.” Quanto às outras candidaturas, Hugo Correia, em serviço especial para a RFI, fez-nos o resumo. O actual chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, recandidata-se apoiado pela Plataforma Republicana "Nô Kumpu Guiné", que também viu a candidatura rejeitada, a 16 de Setembro, mas que acabou por ser aprovada depois de corrigidas as irregularidades apontadas pelo Tribunal. O antigo Presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz anunciou que volta a candidatar-se ao cargo, que perdeu para Sissoco Embaló em 2019. José Mário Vaz desvinculou-se do MADEM G-15 e é apoiado pelo COLIDE-GB (Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento da Guiné-Bissau). Na corrida às eleições, outra coligação, a API Cabas Garandi, que perdeu a maioria dos protagonistas que se tinham juntado em protesto contra o regime do Presidente Embaló. A coligação foi fundada por Braima Camará, depois de o MADEM G-15, que fundou com Sissico Embaló, se ter divido em duas alas, a que apoiava a sua direcção e a que estava com o Presidente da República. O mesmo aconteceu com outro dos fundadores, Fernando Dias, que ficou com uma ala do Partido de Renovação Social (PRS), fiel ao chefe de Estado. Na coligação estava ainda Nuno Gomes Nabiam, antigo primeiro-ministro que, a poucos dias do fim do prazo para a apresentação de candidaturas, deixou a coligação Cabas Garandi e anunciou que volta a concorrer a Presidente da República, apoiado pelo partido que dirige, a Assembleia do Povo Unido - PARTIDO Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB). Braima Camará foi o primeiro a sair da API Cabas Garandi, depois de ter sido nomeado em agosto primeiro-ministro do Governo de iniciativa presidencial. Fernando Dias, do PRS, avança pela coligação e disse publicamente que nada o impedirá de ser candidato a Presidente da República. Outro membro e deputado do PRS, Siga Batista, entregou também no Supremo Tribunal de Justiça a candidatura às eleições presidenciais. João Bernardo Vieira, ex-secretário de Estado dos Transportes e Comunicações e dirigente do PAIGC, também se candidata à presidência. Nas candidaturas às presidenciais, encontra-se também o antigo primeiro-ministro, Baciro Djá, pela Frente Patriótica para a Salvação Nacional (Frepasna), e o presidente do Partido Aliança para República, Mamado Iaia Djaló. No último dia do prazo, entregaram ainda candidaturas o Partido Movimento Social Democrático (MSD), o Partido do Povo (PDP), o Partido Social dos Trabalhadores (PST), o Partido Unido Social Democrático (PUSD) e o candidato Independente Mamadu Embaló.)) Em Moçambique, os grupos armados em Cabo Delgado, no norte do país, continuam a atacar aldeias, raptar civis e saquear comunidades para sustentar a sua máquina de guerra. O Presidente da República, Daniel Chapo, pediu às Forças de Defesa e Segurança “estratégias para incinerar” os grupos insurgentes. Oiça o trabalho de Orfeu Lisboa, o nosso correspondente. Em Angola, cinco organizações da sociedade civil instaram as Nações Unidas a liderarem uma investigação internacional independente sobre as mortes que ocorreram durante a greve dos taxistas. As ONG´s predispõem-se a fornecer documentação para apoiar a busca por justiça. Francisco Paulo, o nosso correspondente, fez-nos o relato. Angola enfrenta, ha nove meses, um surto de sarampo em larga escala, com um registo de mais de 6 mil casos. Luanda, Uíge, Bié e Lunda-Sul são as regiões mais afectadas devido à falta de cobertura vacinal de rotina. A coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Alda de Sousa, admitiu que a falta de cobertura vacinal de rotina para travar esta doença tem contribuído para o aumento de casos. Em Cabo Verde, o sector da Justiça melhorou em 2024, mas continua lento, admitiu o Procurador-Geral da República, Luís Landim. No sector da educação, a primeira-dama, Débora Katisa Carvalho, mostrou-se preocupada com a diminuição de rapazes no sistema de ensino e apelou, também, às famílias para promoverem uma educação mais equitativa e inclusiva, como nos contou Odair Santos. Em São Tomé e Príncipe, escolas em várias localidades estão a registar uma diminuição significativa no número de alunos, contou-nos o nosso correspondente Maximino Carlos. Na cultura, o coreógrafo e bailarino moçambicano Ídio Chichava esteve em destaque na Bienal de Dança de Lyon, em França, considerada como o principal evento de dança contemporânea do mundo. Ídio Chichava apresentou um espectáculo participativo feito com o público e também o espectáculo “Vagabundus”. Oiça aqui.
Já faz três décadas que quase 200 países se reúnem todos os anos para negociar soluções de combate ao aquecimento global – e, pela primeira vez, o encontro vai acontecer às portas da maior floresta tropical do planeta. Na COP30 em Belém do Pará, o mundo vai conhecer de perto não apenas a exuberância da Amazônia brasileira, como dará de cara com o colossal desafio de proteger um território mais extenso que a União Europeia, onde moram quase 30 milhões de habitantes. Como preservar a floresta e, ao mesmo tempo, garantir renda para as populações locais? Lúcia Müzell, eviada especial da RFI à aldeia Ita'aka, na Terra Indígena Koatinemo (Pará) Na Conferência do Clima da ONU, o Brasil dará visibilidade às pessoas que vivem sob a copa das árvores: indígenas, ribeirinhos e extrativistas, mas também populações urbanas, que dependem da floresta para sobreviver. O grande desafio é proteger a mata e as suas riquezas naturais, um patrimônio do Brasil e da humanidade, e ao mesmo tempo, garantir condições dignas de vida para esses habitantes, que lá nasceram e cresceram. Nos territórios amazônicos, é principalmente a agricultura em baixa escala que sustenta as famílias. Centenas de milhares desses pequenos produtores herdam o conhecimento tradicional sobre o manejo sustentável da floresta, porém esbarram em uma série de obstáculos para comercializar os seus produtos. Da logística complexa ao pouco acesso a crédito, da dependência de atravessadores à ameaça criminosa aos seus territórios, os "guardiões da floresta” estão à margem das estatísticas da economia amazônica. “A escala da biodiversidade hoje, tal como ela existe na Amazônia, não alimenta 2 milhões de pessoas”, observa Patricia Pinho, especialista em desenvolvimento sustentável e membro do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudança do Clima (IPCC). “De toda uma diversidade da Amazônia, de mais de 700 diferentes tipos de produtos da sociobiodiversidade mapeados, apenas nove compõem a cesta dos mais procurados, mais vendidos e comercializados, entre eles a castanha, açaí, alguns óleos essenciais e o cacau”, explica. O Brasil prepara um Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia, que deverá ser lançado durante a COP30. O objetivo é fortalecer as atividades que contribuem para gerar recursos para algumas das regiões mais pobres do país, a uma condição: desmatamento zero. Valorização leva à proteção da floresta Na bioeconomia compatível com a floresta em pé, os produtos são extraídos da mata no seu ciclo natural, ou são plantados em consórcio com outras culturas, em harmonia com a mata. É por isso que é preciso ter cuidado quando se fala em dar escala a este comércio – a socio-bioeconomia não tem vocação a criar novas monoculturas, ao contrário da soja ou da pecuária, vetores da destruição da Amazônia. “O que a gente precisa é ter uma visibilidade do aspecto plural da sociobiodiversidade, agregar valor – não só o valor econômico, mas que inclua essas boas práticas, o conhecimento milenar que, uma vez perdido, não é recuperável facilmente”, salienta Pinho, diretora-adjunta do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). O Pará é o estado amazônico onde as cadeias produtivas da floresta são mais desenvolvidas. Para o cacique Nei Xipaya, da aldeia Tucamã, na região de Altamira, o retorno financeiro da venda de especiarias da região é quase um detalhe: o dinheiro é usado para a compra de suprimentos básicos para a aldeia. Para ele, a prioridade mesmo é a transmissão da herança ancestral do cultivo da floresta – uma questão de sobrevivência para os povos indígenas. “Quando eu vendo uma castanha, eu estimulo que o jovem procure o pai dele para saber como é que procura castanha no mato, como é que se faz um paneiro, como é que se coleta”, conta. O fortalecimento das cadeias nativas ajuda a conter o êxodo da juventude indígena para os centros urbanos – que impacta na preservação dos territórios, sob constante pressão de invasores. “Nesse processo de coleta, você tem várias outras espécies de atividade que dá para você fazer, cuidar da medicina tradicional, conhecer e saber andar no próprio território. A geração nova não tem o domínio, e sim os anciões.” Articulação de comunidades locais A batalha para revalorizar os produtos florestais não madeireiros uniu comunidades que, até pouco tempo atrás, se viam como concorrentes mortais, como indígenas e seringueiros da região da Terra do Meio, no centro do Pará. Há mais de 10 anos, lideranças de dezenas dessas comunidades banhadas pelos rios Xingu e Iriri se aproximaram para ter mais força na negociação de preços dos produtos cultivados nos seus territórios, de uma extensão comparável a de um país como Portugal, com 9 milhões de hectares. A cada dois anos, eles se reúnem para Semana do Extrativismo, na qual debatem as dificuldades comuns e discutem soluções. Este ano, o evento aconteceu na aldeia Ita'aka, na Terra Indígena Koatinemo. Edileno Camilo de Oliveira, 36 anos, vice-presidente do coletivo, lembra que, antes da criação de uma reserva extrativista no local e da consolidação da rede, havia áreas tomadas por madeireiros ilegais, onde os verdadeiros habitantes não podiam nem mais entrar. “Uma vez que o nosso produto tem valor, a gente vai buscar mais lá dentro, a gente vai longe e quando a gente está indo, a gente está olhando, está protegendo e está fazendo um serviço socioambiental”, ressalta. Juntos, os comunitários da Rede Terra do Meio conseguem atender à demanda de mercado por volume, mas a escala de produção não se dá por mais desmatamento, e sim por um sistema semelhante ao de uma cooperativa. A negociação de preços e valores acontece diretamente com as empresas. “A gente enxerga esses parceiros com um bom olhar, até porque antes disso, a gente vivia na mão do atravessador. Com os parceiros comerciais da rede, isso mudou”, afirma Edileno, que vive em Riozinho Anfrísio, a 370 quilômetros de Altamira. “A gente passou a ter um espaço de governança e a ter a nossa autonomia. É a gente que decide a forma que a gente quer fazer o comércio.” A valorização das cadeias nativas tem estimulado a diversificação da produção, deixando os comunitários menos suscetíveis às variações dos preços de mercado e aos impactos das mudanças climáticas, como foi o caso da quebra da safra da castanha em 2024. A rede também possibilitou às comunidades ampliarem a participação em políticas públicas de incentivo à agricultura familiar, como os programas nacionais de Aquisição de Alimentos (PAA) e de Alimentação Escolar (PNAE) – dos quais acabavam excluídos por falta de informação ou desconhecimento dos procedimentos técnicos e digitais. Vania Asuri vive no Território Indígena Koatinemo, às margens do Xingu. Mãe de três filhos, ela trabalha como técnica de enfermagem e ajuda na roça familiar. Nas horas vagas, ainda encontra tempo para jogar futebol e fazer pintura de tecidos, sua paixão. O excedente de mandioca e banana agora é vendido para o PAA, uma parceria firmada no ano passado. “Falta eles terem um olhar diferente para os nossos produtos, porque eles são originais. É tudo à mão, a gente não tem máquina, não tem aqueles de produtos que se joga para aumentar a produção”, argumenta. “Acho que falta muito isso ainda: eles terem um olhar diferente para o nosso povo.” Uma das condições para a associação aos parceiros é o respeito ao modo de vida e a cultura de cada povo da floresta – que tem outro tempo, outros prazos e outras formas de entregar os seus produtos. “Algumas empresas chegavam visando a compra de um produto, impondo aí as condições. Mas quando a gente fala na sustentabilidade alimentar e no mercado justo aqui, a gente não está vendendo só um produto. A gente está vendendo uma história e uma valorização”, reitera o cacique Nei Xypaia. Amazônia intocada: mais uma forma de preconceito Esse choque de culturas é um dos principais desafios para a ampliação do comércio justo com as comunidades tradicionais amazônicas, aponta Jeferson Straatmann facilitador de Economias da Sociobiodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA). A organização, referência no Brasil para a proteção das comunidades tradicionais, atua fazendo a ponte entre as associações locais e potenciais parceiros comerciais. “Tem um entendimento muito racista sobre o que é conhecimento, o que é um modo de vida. Tem um entendimento que esse modo de vida deveria ser outro. Isso abre esses territórios, numa justificativa de economia, para invasões, para garimpo, para madeira”, constata Straatmann. “Normalmente, as empresas buscam a comercialização reduzindo o custo, independente do impacto social e ambiental. Essa mudança de paradigma na sociedade, desde as bases desse preconceito racial, do entendimento dessas culturas, do valor desses conhecimentos para a conservação e para um modo de produção que conserve ao mesmo tempo, é algo que está na base dos desafios”, aponta. Outro preconceito que Straatmann busca desconstruir, principalmente de governos e organizações estrangeiros, é o de que preservar a Amazônia significaria transformá-la em um santuário intocado. Ele argumenta que esta premissa demonstra desconhecimento não apenas da área continental do bioma, como da existência milenar de povos que sempre habitaram a floresta sem destruí-la. “Olhar a natureza como algo intocado é um formato de racismo que só entende a visão do branco. A visão eurocêntrica da sociedade, moderna, que precisou se apartar o homem da natureza, no intuito de que esse homem destrói”, aponta o doutor em engenharia de produção pela USP. “Não é essa a realidade desses povos. Os povos conservam a partir dos modos de vida deles. Esses modos de vida se transformaram e continuam transformando floresta em floresta.” Resgate da borracha amazônica, sob novas bases Uma das cadeias nativas que estão ganhando impulso graças ao comércio ético é a da borracha – e apesar do histórico trágico dos seringueiros na região. Depois de dois prósperos ciclos da matéria-prima na virada do século 19 para o 20, marcados pela violência e a exploração dos trabalhadores nos seringais, o cultivo do látex disparou em São Paulo. A busca pelo produto quase desapareceu na Amazônia. “A gente foi parando de trabalhar porque estava muito mínimo. Um quilo de borracha não comprava um quilo de açúcar. Dava R$ 0,70, era muito pouco. Aí as famílias foram largando”, recorda o extrativista Pedro Pereira de Castro, 61 anos. “Não tinha como o cara cortar seringa para sobreviver. A gente tinha que fazer 1.200, 1.300 quilos para poder, no fim do ano, não estar devendo muito – porque tinha gente que ainda ficava devendo [para o patrão].” A concorrência asiática, líder no mercado mundial, e o aparecimento da borracha sintética – derivada do petróleo –, terminou de dizimar uma cadeia que havia trazido prosperidade para Manaus e Belém. Hoje, ela ressurge sob novas bases, sustentada por empresas dispostas a pagar até cinco vezes mais pela matéria-prima nativa, em nome da preservação dos territórios. O látex é um dos produtos prioritários da Rede Origens Brasil, que promove negócios que valorizem os povos da Amazônia e a floresta em pé. Um dos maiores desafios é conectar esses extrativistas aos mercados. “A logística amazônica fica muito cara por conta de todos os deslocamentos via fluvial. Tem territórios que vão demorar dois dias para conseguir escoar sua produção, descendo ou subindo o rio”, afirma Patricia Andrade Machado, coordenadora de Articulação Territorial do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), cofundador da iniciativa ao lado do ISA. “O tempo da floresta é um tempo muito diferente do tempo capitalista. Mas as empresas também têm as suas demandas, então a gente facilita esses diálogos para que um entenda o lado do outro”, diz. ‘A gente sobrevive da natureza e não quer que isso acabe' O contrato de parceria impõe critérios como rastreabilidade da produção, transparência nas transações, equidade, preço justo e respeito ao modo de vida tradicional das comunidades. Os pequenos produtores precisam ter uma governança estruturada, por meio de uma associação, por exemplo, enquanto as empresas devem apresentar indicadores de impacto socioambiental deste comércio. No caso da borracha, um dos gargalos é aumentar o volume extraído dos seringais: no primeiro ano de contrato com a fabricante Mercur, a empresa estava disposta a comprar 12 toneladas de látex, mas só recebeu 400 quilos. A iniciativa deu o que falar na região da Terra do Meio e, no segundo ano, com a adesão de mais extrativistas e um trabalho de capacitação técnica em campo, a coleta chegou a 7 toneladas. “A capacitação busca conciliar o conhecimento tradicional com a demanda do mercado, com a demanda de qualidade dessa borracha”, complementa Machado. A parceria da Mercur com a Rede Terra do Meio já tem 15 anos e tem espaço para crescer: a produção na região ainda não atingiu a meta, e representa menos de 10% da demanda anual da empresa, aponta o analista de vendas Jovani Machado da Silva. “Nós deixamos de comprar borracha da Amazônia para comprar de empresas de cultivo em São Paulo, por questões de custo, e também devido à quantidade, que era bem menor”, relata Jovani Machado da Silva, analista de vendas da empresa gaúcha. “A gente veio tentar resgatar essa dívida, digamos assim, que a gente tem com essas regiões e com esse povo. O resgate é de estar favorecendo para que os povos da floresta tenham uma fonte de renda a mais para que eles se mantenham na floresta, que é onde é o habitat deles, onde eles querem ficar.” É exatamente isso que o extrativista Pedro Pereira, de Riozinho Anfrísio, relata. No passado, ele já trabalhou com garimpo e em fazendas, mas onde gosta mesmo de estar é sob as árvores. “A seringa que o meu avô cortava, meu pai cortou, eu corto e meus netos vão poder cortar. Não tem outro produto igual à seringa para a gente, porque em todo lugar que você chega na beira do rio, tem seringueira”, afirma. “É um produto bem seguro, e é a natureza, né? A gente sobrevive da natureza e não quer que isso acabe.” * Esta é a primeira reportagem de uma série do podcast Planeta Verde da RFI na Amazônia. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Maurício Landi, Diretor de Desenvolvimento e Experiência dos vendedores do Mercado Livre aborda a complexidade de gerenciar o marketing e impulsionar o crescimento em um ecossistema tão diverso, que atende desde pequenos empreendedores até grandes negócios. Desde sua chegada, ele implementou mudanças rápidas, reestruturando o escopo do time em um mês. Landi discute também sua filosofia de gestão, baseada na clareza de escopo e na cultura de "beta contínuo" (nunca vai estar perfeito), que encoraja a tomada de risco e a velocidade na execução. Além disso, ele enfatiza que, em um mundo de palavras da moda como a IA, é crucial não esquecer o "arroz com feijão bem feito".
Cobertura do Fala Carlão para o Canal do Boi, direto da reunião de setembro do COSAG (Conselho Superior do Agronegócio da FIESP).O encontro reuniu grandes lideranças do setor e da política nacional, como o embaixador Rubens Barbosa, Carlos Augustin (Presidente do Conselho de Administração da Embrapa), o deputado estadual Itamar Borges, Chiquinho Maturro (Presidente Executivo da Rede ILPF), a senadora Tereza Cristina, Jacyr Costa Filho (Presidente do COSAG) e Jaime Verruck (Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do MS).A principal pauta foi o impacto do chamado tarifaço contra o Brasil, que ameaça a competitividade do agronegócio nacional no cenário global. Além disso, foi apresentada a proposta do programa Caminho Verde, com R$ 30 bilhões em financiamentos para práticas sustentáveis, e discutidas as relações diplomáticas com os Estados Unidos.Foi um encontro estratégico que mostrou como decisões internacionais influenciam diretamente o futuro do setor e reforçou a necessidade de união e inovação do agro brasileiro.
Fala Carlão conversa com Natália Resende Andrade Ávila, Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, direto da reunião de agosto do COSAG. Na entrevista, Natália falou sobre o trabalho realizado pela Secretaria em parceria com a FIESP, destacando projetos voltados para geração de emprego, energia e investimentos estratégicos. Ela ressaltou a importância de avançar em temas como saneamento básico e ações climáticas, mostrando como o estado tem se preparado para unir sustentabilidade e desenvolvimento. A Secretária também fez um convite especial: nos dias 4 e 5 de novembro, o Parque Villa-Lobos receberá o pré-COP, evento que vai reunir lideranças e especialistas para discutir o futuro do clima e do meio ambiente no Brasil e no mundo. Um bate-papo que conecta política pública, inovação e compromisso ambiental. Fala aí, Natália!
Fabricante do Tylenol rejeitou a correlação entre o medicamento e o autismo feita pelo Presidente dos EUA. Especialistas alertam para os possíveis riscos para a saúde da mulher e criticam a irresponsabilidade das sugestões de Trump. O ministro da saúde britânico aconselhou a que ninguém ligue ao que diz Trump sobre medicina, propondo que se ouçam os médicos. Neste episódio, conversamos com o psiquiatra Carlos Nunes Filipe, Professor Catedrático da Nova Medical School, director clínico na Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio de hoje do Autispod, recebemos Luciana Coltri – psicóloga, mestre e doutora em Distúrbios do Desenvolvimento – para falar sobre habilidades sociais em jovens autistas.Quais pontos são essenciais em um bom programa? O que deve ser priorizado no processo de ensino e desenvolvimento?Uma conversa prática e cheia de insights para famílias, profissionais e educadores.
Debate da Super Manhã: Com a missão de reduzir as desigualdades regionais, impulsionando o potencial econômico e social, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) desempenha papel importante quando se trata de políticas públicas, incentivos fiscais e linhas de financiamento. No debate desta terça-feira (23), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre as prioridades do novo gestor da autarquia federal, a atração de investimentos e as ações para fomentar o potencial em diversas frentes da Região Nordeste. Participam o superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Francisco Ferreira Alexandre, o jornalista e titular da Coluna JC Negócios do Jornal do Commercio, Fernando Castilho, e o economista e cientista político, Sandro Prado.
Pedro Fernando Nery, colunista do Estadão, professor de economia do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), analisa a Economia interna, às 3ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No novo episódio da MIT Technology Review Brasil, AndreMiceli, Rafael Coimbra e Carlos Aros analisam como os investimentos em P&D afetam a produtividade, o PIB e o futuro da sociedade.Ouça o episódio e entenda por que equilibrar descobertas delongo prazo com resultados imediatos é um dos maiores desafios da inovação.
O ex-vice-presidente do Sudão do Sul, Riek Machar, acusado de "crimes contra a Humanidade", comparece desde esta segunda-feira perante a justiça do seu país no âmbito de um julgamento cuja legalidade é contestada pelos seus advogados e pelos seus apoiantes que denunciam "motivações políticas", num contexto de eterna guerra fratricida com o seu mais directo adversário, o Presidente Salva Kiir. Detido em regime de prisão domiciliar há mais de sete meses por estar alegadamente por detrás de um ataque cometido a 3 de Março por milícias chamadas de "Exército Branco" em Nasir, no nordeste do país, em que morreram mais de 250 militares, uma alta patente do exército assim como um piloto das Nações Unidas, Riek Machar enfrenta a justiça juntamente com sete outros réus acusados de "assassinato", "terrorismo" e "conspiração". Este julgamento decorre numa altura em que se observa um aumento substancial da tensão num país que desde a sua independência em 2011, raramente conheceu momentos de serenidade, tendo sido palco de uma guerra civil que causou mais de 400 mil mortos entre 2013 e 2018. Em 2020, a assinatura de um acordo de paz entre Riek Machar e o Presidente Salva Kiir para a partilha do poder, abriu uma página de esperança que parece agora estar a fechar-se, com os apoiantes de Riek Machar a lançar apelos para uma mobilização no sentido de se derrubar o regime, sendo que já se registam confrontos, com as Nações Unidas a contabilizarem em Junho mais de 165 mil deslocados. Esta situação, já por si delicada, é agravada, segundo um recente relatório da ONU, pelo fenómeno da corrupção generalizada nas elites políticas desse país que é rico em petróleo mas cuja população vive na miséria. Em entrevista concedida à RFI, Ana Elisa Cascão, investigadora independente especialista do Corno de África, analisa o contexto em que decorre o julgamento e o antagonismo -até pessoal- que existe entre o Presidente Salva Kiir e o seu antigo vice-presidente Riek Machar. RFI: Em que contexto em que decorre este julgamento? Ana Elisa Cascão: Em termos de contexto, o Sudão do Sul é o país mais novo do mundo, que nasceu em 2011, depois de um parto muito complicado e que tinha um líder que era respeitado por todos, que era John Garang. Mas já na altura estavam o Salva Kiir e Riek Machar. Faziam parte dos que estavam no terreno a lutar pela independência do Sudão do Sul. Ele morreu num acidente trágico de helicóptero no Uganda. Toda a gente sabe que não foi por mero acaso e, portanto, o poder foi entregue a estas duas figuras que acontece serem de etnias diferentes. Mas isso deixou de ser propriamente importante, porque isto tem a ver com a partilha do poder e partilha de recursos financeiros, obviamente, porque o Sudão do Sul tem bastante petróleo. E, portanto, isso é um incentivo, obviamente, a conflitos no país, que é extremamente pobre. Mas a guerra civil começou logo passado dois anos da independência. Em 2013 já tínhamos estes senhores a batalhar. Mas nessa altura havia um oleoduto a atravessar o Sudão que era um país estável, se podemos dizer assim. E portanto havia bastantes influxos financeiros e dava para alimentar os dois corruptos. Neste momento com a situação no Sudão, o investimento está a diminuir no Sudão do Sul. Significa que existe um bolo mais pequeno para partilhar, mas mais corruptos a quererem ter acesso a esse dinheiro. Em 2018, houve um acordo de paz, mas como muitos acordos de paz nesta região e noutras regiões, é um bocadinho uma paz podre. Mas este ano, as questões vieram todas ao de cima. Aqui já não estamos a falar de um exército ou só dois exércitos. Nós estamos a falar de milícias de um país que é controlado por milícias. Conclusão: quando estamos a falar de milícias, é um bocadinho difícil atribuir causalidade, dizer A, B, C, D isto, aquilo, aqueloutro. Portanto, independentemente de Riek Machar, que de facto devia estar a ser julgado por muitos crimes, o Salva Kiir provavelmente também devia. Agora, a questão é o dispositivo legal, depende. Quem é que o vai julgar? Há juízes independentes no sul do Sudão do Sul? Este processo é uma caça às bruxas e, portanto, não vai resolver propriamente nada. E quanto mais não seja, porque -espero que isto não seja mal entendido- mas o Salva Kiir está numa situação geriátrica. É uma pessoa que não tem saúde física e sequer ainda discernimento para ser o Presidente de um país que, obviamente, quer ter um mínimo de paz. RFI: Ainda antes de se começar o julgamento de Riek Machar por crimes contra a Humanidade, na semana passada, peritos da ONU divulgaram um relatório estabelecendo que existe uma corrupção generalizada na elite do Sudão do Sul e que desde praticamente a independência, essa elite está a açambarcar as receitas do petróleo e deixou basicamente a população sem quase nada. Como se vive no Sudão do Sul? Ana Elisa Cascão: Mais uma vez, é uma situação complicada. Portanto, este relatório das Nações Unidas vem providenciar evidência daquilo que toda a gente sabe. Basta visitar a capital do Sudão do Sul, Juba. Eu fiz isto em 2011 e 2012. O que é importante é, obviamente, ter carros de alta cilindrada e relógios Rolex. É assim que se mede o poder. O Sudão do Sul não tem outro recurso, não tem diamantes ou gás ou qualquer coisa desse género, mas tem o petróleo, que continua a ser um dos recursos mais importantes na economia global. E, portanto, neste momento temos empresas chinesas, da Malásia, a fazer exploração de petróleo nessa área. Portanto, podemos ver que há aqui um contínuo. A independência veio porque havia petróleo e a comunidade internacional apoiou a independência do Sudão do Sul. O facto é que o país tem todo o potencial. Agora começaram do zero. E isso é que nós também temos que ver. Não havia nada. Não foi a guerra civil que destruiu o que lá estava. E, portanto, houve essa ideia que a partir de 2018, com o acordo de paz, começou a haver mais infra-estruturas, porque também havia mais dinheiro. E agora, neste momento, temos aqui todo um país que é perfeito para corrupção e, depois, é um país que não tem acesso ao mar. Está rodeado de países que estão eles próprios em conflitos. Portanto, isto dá azo a estes políticos quererem manter no poder para todo o sempre. Não chegam sequer a confiar na sua própria 'entourage' própria. Mas o que é que vai acontecer? Vai mudar de mão. Portanto, os contratos feitos com estas grandes companhias internacionais vão ser feitos através de outras pessoas. Com certeza não vai acabar na mão dos Sudaneses do Sul que há muitos, muitos anos, deviam ter mais do que o mínimo em termos de tudo. Habitação, escolas, sítios para viver. Portanto, o que podemos observar é que as pessoas estão outra vez a fazer exactamente aquilo que fizeram durante a guerra civil do Sudão, que é abandonar o país. RFI: Os apoiantes de Riek Machar dizem que estas acusações de "crimes contra a Humanidade" são meramente "políticas". Na semana passada, os peritos da ONU também disseram, por meias palavras, que, no fundo, o que está em jogo é uma luta entre ambos os campos pelo controlo dos recursos naturais. Isto, de facto, é mais uma questão política, uma luta pelos recursos? Ana Elisa Cascão: Eu acho que é assim que se pode definir. Há aqui duas coisas em paralelo. Uma é haver recursos, é haver luta por esses recursos, sabendo que este dinheiro não é imediato, tem de haver aqui contratos com uma série de instituições. E depois, é a rivalidade pessoal. Têm mais de 70 anos, de certeza. Estão nesta luta e são vistos como líderes da independência, ainda que nem os principais, há 30 ou 40 anos atrás. E, portanto, é muito difícil substituí-los. Mesmo quem faz parte de um grupo ou de outro, falando, por exemplo, em termos étnicos, porque há uma divisão claramente étnica. Portanto, mesmo outras figuras poderiam eventualmente ser importantes e trazer algum tipo de esperança. Tenho muitos amigos no Sudão do Sul que dizem que 'quem não tem sangue nas mãos no sentido de que não batalhou na guerra pela independência do Sudão do Sul, não pode governar'. Portanto, estamos aqui a fechar um capítulo muito grande. E então, quem é que vai substituir esta geração? Mas penso que a população quer que haja eleições. Seja quem forem os candidatos. Porque estamos na situação em que foram sempre estas duas pessoas, como Presidente, vice-presidente ou grupos armados a ter quase dois exércitos. RFI: Nesta altura, dado tudo o que aconteceu, a destituição de Riek Machar, o julgamento, os apoiantes a apelarem para que haja uma acção decisiva para mudar o regime, julga que estamos a caminho de uma nova guerra civil aberta? Ana Elisa Cascão: Eu acho que ela já está a acontecer. A questão é que quando nós pensamos em guerra civil, estamos sempre a pensar num grupo contra o outro. Aqui é muito mais do que isso. Foi o que aconteceu em Março. Riek Machar disse que não tinha dado ordens a essas milícias e que as milícias tinham agido por conta própria. Nós podemos não acreditar. Eu não acredito. Mas o facto é que isso pode acontecer. E, portanto, tem que haver aqui um tipo de política, nesse caso, da União Africana ou alguns dos países vizinhos que têm algum poder de influência dentro do Sudão do Sul, como por exemplo, o Uganda, o Quénia. O problema principal neste momento, são as milícias. Se as milícias não respondem a ninguém, seja lá quem for que está sentado em Juba, o conflito vai continuar. Pode haver eleições, porque isto foi sempre um problema do Sudão. Foi sempre isso que se disse: que se se tornasse independente, esse risco estava lá. Porque são pessoas que estiveram envolvidas na guerra e é isso que elas conhecem, as lutas pelo poder, a luta com o vizinho do outro lado do rio. Há que desmobilizar as milícias. Há, por exemplo, forças da União Africana ou do IGAD (Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento). Isso acontece na Somália. Também já aconteceu no Sudão do Sul, na verdade. Portanto, deve haver algum tipo de pressão a nível político do topo. Mas ao mesmo tempo, para perceber porque é que estas milícias estão a crescer, elas estão a crescer por causa da pobreza. A corrupção não é uma coisa que acontece no topo. Quando se define corrupção, ela vai do ponto mais baixo até ao ponto mais cima do poder. E, portanto, aqui já temos todo um 'setting' que tem que ser modificado. RFI: Quais são as hipóteses de a comunidade internacional, a ONU ou a própria União Africana de facto intervirem, tendo em conta que temos não sei quantos conflitos abertos, considerados todos urgentes? Ana Elisa Cascão: Temos um genocídio a acontecer em Gaza, temos guerra no Myanmar, temos tantas guerras a acontecer que obviamente o Sudão do Sul é uma coisa menor. Vamos só olhar para o mapa africano neste momento. O conflito da República Democrática do Congo e do Ruanda não está nada resolvido e tem ligações com estes conflitos também. Mas o Sudão em si é a maior crise humanitária. Não estamos a falar do mesmo tipo de conflito que em Gaza, obviamente. Estamos a falar de um país que está numa guerra civil, que é a maior crise humanitária da história moderna. Dado o número de pessoas que foram deslocadas inclusive para o Sudão, a Etiópia, para o Egipto e para o Chade, tem que haver uma resposta. E aí sim, está na agenda o Sudão, porque tem muita influência. O Sudão tem mar, tem uma fronteira com o Chade, há uma crise humanitária incrível e muita ajuda humanitária não entra no Sudão, portanto, está a ir para o Chade. Portanto, temos aqui tantos focos. O Sudão do Sul aparece aqui como uma coisa menor. Neste momento, o Sudão no espectro africano é a coisa mais importante a ser resolvida, porque envolve a comunidade internacional, Emirados, a Arábia Saudita, etc, também no conflito. O Sudão do Sul não está no final da lista mas não é -com certeza- considerada uma prioridade.
Sua solução está preparada para interagir com agentes de IA? Neste episódio, Yasmim Fonseca, Head de Produto na dti digital, fala sobre como a experiência do agente (AX) está transformando a arquitetura de software tradicional. Ela revela insights sobre como as empresas precisam adaptar suas soluções para a era agêntica e por que desenvolvedores devem começar a pensar além da UX convencional. Dê o play e ouça agora! Links importantes: Vagas disponíveis Newsletter Dúvidas? Nos mande pelo Linkedin Contato: entrechaves@dtidigital.com.br O Entre Chaves é uma iniciativa da dti digital, uma empresa WPP
“A partir do momento que o produtor entra com o pedido de certificação se o sistema dele for baixo carbono, ele já sai com o certificado da soja, do milho, do trigo, do sorgo ou daquilo que ele produz depois da soja.” - Roberta Carnevalli, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento Embrapa Soja O Programa Soja Baixo Carbono é uma iniciativa inovadora que busca transformar a produção de soja brasileira, colocando o sistema produtivo sustentável em primeiro lugarO objetivo principal do Programa é reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mitigando os impactos do aquecimento globalCom a coordenação da Embrapa Soja e a participação de vários especialistas, o programa busca certificar práticas agrícolas sustentáveis que promovem a redução da intensidade das emissões de GEEs
Em um mundo cada vez mais impactado pelas mudanças climáticas e pela degradação ambiental, a engenharia ambiental enfrenta o desafio de equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade. Como inovar sem comprometer os recursos naturais? Quais soluções já estão sendo aplicadas para mitigar os impactos ambientais?Para entender melhor essa questão, conversamos com Alberto Fonseca, especialista em desenvolvimento sustentável e professor do Departamento de Engenharia Ambiental da UFOP, que nos conta como o setor tem buscado alternativas sustentáveis, os desafios impostos pelas mudanças climáticas e o papel das políticas públicas na construção de um futuro mais equilibrado. Afinal, é possível crescer economicamente sem prejudicar o meio ambiente?Ficha Técnica:Produção: Maria Caroline Carmo Edição de Texto: Patrícia ConscienteEdição de áudio e sonoplastia: Breno Estevam
Como anda a definição do ESCOPO no seu projeto?A Declaração de Escopo está completa e aprovada? Serve como uma boa base para as estimativas de prazo e custo?Nessa minissérie dentro do Capital Projects Podcast, eu vou abordar de tempos em tempos as principais dores das equipes de projetos que a Metodologia FEL ajuda a resolver! E nesse episódio #207, vamos falar da base de todas as estimativas: o ESCOPO!Dê o play vamos juntos!O Capital Projects Podcast tem o apoio da Stecla Engenharia. Saiba como a Stecla pode trazer mais resultados para os seus empreendimentos em: www.stecla.com.br E não perca a chance de cursar as Masterclasses – aulas focadas em desafios específicos, gravadas em estúdio, para você alcance resultados de excelência em seus projetos! Inscrições aqui:- Como Agilizar o Desenvolvimento do Projeto: https://chk.eduzz.com/KW8K28ZR01 - Definição e Gestão do Escopo no FEL: https://chk.eduzz.com/2150870 - Estratégias de Contratação e FEL: https://chk.eduzz.com/2288994 Quer continuar acompanhando conteúdos relevantes aqui no nosso canal? Considere fazer parte dos apoiadores do canal e do Capital Projects Podcast! Acesse aqui e veja os planos disponíveis: https://www.catarse.me/capital_projects_podcast_3c1e?ref=project_linkQuer entrar no grupo VIP para ter acesso a conteúdos exclusivos, saber em primeira mão sobre as lives e a nova turma do Curso GPI/FEL? Acesse: https://chat.whatsapp.com/KZNt0vR1zLfBt4ZeqflVGN
Todos podemos temos 'manias' e hábitos peculiares, mas quererá isso dizer que somos neurodivergentes? No primeiro de quatro episódios dedicados ao tema, a psiquiatra Rute Cajão e Rui Maria Pêgo conversam sobre as patologias do neurodesenvolvimento, desde o diagnóstico aos seus impactos.Em Portugal, mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica e somos o segundo país europeu, a seguir à Irlanda do Norte, a ter mais diagnósticos de doença mental.A partir da noção de ‘neurodiversidade', a especialista Rute Cajão explica o que é a doença mental, da vertente biológica à dimensão normativa, passando pela evolução do diagnóstico e pelos tratamentos adequados a cada patologia.Em plena era digital, a conversa também alerta para os riscos do autodiagnóstico e do recurso à inteligência artificial para interpretar sintomas, destacando a importância do acompanhamento especializado em ambiente clínico.A dupla aborda ainda o impacto da perturbação mental em contexto familiar, refletindo sobre o papel da família, da escola e do mercado de trabalho na integração de quem sofre de pertubações do foro psiquiátrico.Porque é urgente combater estigmas e encarar a doença mental como um dos grandes desafios da saúde pública da atualidade, não perca este episódio do [IN]Pertinente.LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISSinger, Judith. 2023. «The mother of neurodiversity: how Judy Singer changed the world», The GuardianDurães, Mariana. 2025. «Eles usam o ChatGPT como psicólogo porque 'não julga' e não se cansa. Mas quais os riscos?», Público.ICD-11 for Mortality and Statistics, 2025. Secção 6 «Mental, behavioural or neurodevelopmental disorders», capítulo «Neurodevelopmental Disorders»«Perturbação Mental em Números», Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde MentalSites de centros especializados para fazer diagnóstico de perturbações do neurodesenvolvimento (adultos e crianças):CADin - neurodesenvolvimento e inclusãoAssociação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA Lisboa)Partners in Neuroscience (PIN)BIOSRUTE CAJÃOMédica psiquiatra, é assistente hospitalar de psiquiatria na Unidade Local de Saúde Arco Ribeirinho, EPE. Cofundadora da equipa multidisciplinar e consulta de jovens adultos com patologia grave de início precoce na mesma unidade. Vice-presidente da Secção de Perturbações do Neurodesenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental. RUI MARIA PÊGOTem 36 anos, 17 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão. Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School. Já apresentou programas nos três canais generalistas de televisão, é autor da série satírica «Filho da Mãe» (Canal Q, 2015), e está hoje na Rádio Comercial, com o podcast «Debaixo da Língua».
O ato histórico marca o fim de oito anos de negociações. As tratativas, iniciadas em 2017, contaram com 14 rodadas de discussões até junho deste ano. A parceria cria uma zona de comércio com quase 300 milhões de pessoas e abre caminho para novos acordos. Sonoras:
O espaço é um serviço para acolher crianças no período noturno para o responsável trabalhar ou se qualificar. Para selecionar propostas, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome está com Chamamento Público aberto a prefeituras de capitais e ao DF.
No episódio de hoje, conversamos sobre como ser e receber companhia viva, especialmente em momentos de sofrimento, e sobre a beleza e os desafios do contato íntimo com o outro.Essa conversa cheia de vida aconteceu com a Ana Luísa Guimarães, que é psicóloga formada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP, mestre em Psicologia em Saúde e Desenvolvimento pela mesma faculdade e especialista em Psicologia Hospitalar pelo Hospital da Clínicas de São Paulo - USP. Ela atua na clínica psicanalítica com atendimentos em diferentes faixas etárias, além de ser supervisora e membro integrante da diretoria do Instituto de Estudos Psicanalíticos (IEP). Arrisca uns passos de dança de vez em quando.Nosso tempo com ela foi de pura companhia. Vem viver isso com a gente! É só dar o play!Quer estar por dentro de todos os eventos, cursos e muito mais que o IEP realiza? Entre no @iep_rp e fique por dentro.Quer fazer inscrição para a Quinta edição da Jornada de Psicanálise da USP de Ribeirão Preto? Entre no @jornadadepsicanaliseusprp e saiba mais.Styling: @cordui.ferborgesTenha sua marca registrada pela @sabiamarcasepatentes . Com o cupom AudioLongoSabiá10 você tem 10% de desconto!Apoie o Desculpa o Áudio Longo: www.catarse.me/desculpaoaudiolongo ou PIX: desculpaoaudiolongo@gmail.com
Pedro Fernando Nery, colunista do Estadão, professor de economia do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), analisa a Economia interna, às 3ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quanto tempo seu time perde configurando ambientes diferentes de desenvolvimento? Neste episódio, Eduardo Dias da Cunha Lima e Igor Castro, Arquitetos de Soluções na dti digital, compartilham como os dev containers podem padronizar ambientes e facilitar a integração de novos desenvolvedores. Eles discutem desde a configuração inicial até os desafios de implementação em projetos complexos, mostrando como essa tecnologia pode transformar o dia a dia das equipes. Dê o play e ouça agora! Links importantes: Vagas disponíveis Newsletter Dúvidas? Nos mande pelo Linkedin Contato: entrechaves@dtidigital.com.br O Entre Chaves é uma iniciativa da dti digital, uma empresa WPP
Construir uma marca empregadora forte é um grande desafio. Não é novidade que, hoje, as empresas têm que tomar um cuidado maior do que nunca com a sua reputação, uma vez que estão sujeitas a uma exposição que outrora nao existia.Mas se o desafio é ser uma marca atraente, a Natura tira de letra. Presença certa em rankings que elencam as empresas mais amadas e/ou desejadas, a companhia se destaca por uma série de ações que fazem jus a tal status. Quais são? Quem nos conta é Patricia Bobbato, Diretora de Cultura, Desenvolvimento, DE&I e Bem-Estar da Natura. Confira o papo!No episódio de hoje, a presidente da ABRH-Brasil compartilha os seus insights sobre o evento, o momento da entidade e muito mais. Confira o papo com uma das grandes referências do RH brasileiro.Não deixe de acompanhar o RH Pra Você Cast nos principais tocadores e em nosso canal no YouTube. https://linklist.bio/RHPraVcCast Aproveite para seguir e interagir em nossas redes sociais: Facebook: https://www.facebook.com/RhpraVoce Instagram: https://instagram.com/rhpravc LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/rhpravc
Acompanhe entrevista com Adelar Marques, diretor de Turismo; e o secretário de Desenvolvimento de Taquara, Pedro Gabriel de Almeida.
Frutos estão menores e muitas vezes não atingem critérios de exigência das indústrias
Segurança em Go não é só "rodar um scanner e rezar". Neste episódio, nós destrinchamos como escrever Go com cabeça de atacante: governança de dependências (e os perigos do type‑squatting), revisão de go.mod, uso criterioso da Standard Library e por que não usar latest em imagens. Também conectamos tecnologia com processo: repositórios privados, políticas de aprovação e pipeline que barra regressão antes do deploy.A conversa nasce de casos reais: do typo em (GHCR vs GHRC) que captura credenciais até a confusão com pacotes falsos tipo BoltDB look‑alike. Discutimos supply chain ponta a ponta, cache do Go Proxy, licenças (quando fugir de GPL) e boas práticas para autenticação.E claro, vamos além do código: SBOM no build, assinatura e verificação de imagens, OPA/Admission Control para políticas em Kubernetes, capabilities mínimas e validação de entradas com timeouts bem definidos. É papo prático, com nosso humor de sempre, para deixar segurança como padrão — não como tarefa de último minuto.Links Importantes: - Marcelo Pires - https://www.linkedin.com/in/marcpires/ - Matheus Faria - https://www.linkedin.com/in/matheusfm/ - João Brito - https://www.linkedin.com/in/juniorjbn - Assista ao FilmeTEArapia - https://youtu.be/M4QFmW_HZh0?si=HIXBDWZJ8yPbpflM - Post sobre ghrc.io - https://www.linkedin.com/posts/juniorjbn_someone-is-typosquatting-ghrcio-not-github-activity-7364387040618045441-UB88/ - Typosquat - https://devops.com/typosquat-supply-chain-attack-targets-go-developers/ - https://go.dev/doc/tutorial/govulncheck - vuln.go.dev - https://github.com/anchore/syft - https://github.com/anchore/grype - https://github.com/google/capslock - https://github.com/aquasecurity/trivy - LFD121 - https://training.linuxfoundation.org/training/developing-secure-software-lfd121/ - https://deps.dev/ - https://devops.com/typosquat-supply-chain-attack-targets-go-developers/Participe de nosso programa de acesso antecipado e tenha um ambiente mais seguro em instantes! https://getup.io/zerocve
No episódio do "Agro em Pauta" desta semana, Lígia Pedrini recebe dois gigantes da pecuária leiteira: o zootecnista Daniel Vieira e o médico veterinário e professor Rogério Bermudes. Juntos, eles mergulham fundo na realidade da produção de leite no Brasil, revelando os bastidores, os gargalos e as estratégias que estão transformando o setor.
Pedro Fernando Nery, colunista do Estadão, professor de economia do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), analisa a Economia interna, às 3ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Relatório da ONU alerta: mundo gastou US$ 2,7 trilhões em 2024 em armas; cerca de 4% do valor seria suficiente para acabar com fome global; secretário-geral das Nações Unidas pede “reorientação urgente” para financiar Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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Debate da Super Manhã: Mostrar as potencialidades do Semiárido do estado como promoção de desenvolvimento da Região Nordeste. Esse é o objetivo do Seminário Desenvolvimento do Semiárido Pernambucano que acontece nesta quinta-feira (4) com entrada gratuita. No debate desta quarta-feira (3), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre o desenvolvimento sustentável e a energias renováveis da região e os impactos da educação e qualificação das Engenharias, Agronomia e Geociências. Participam o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PE). Adriano Lucena, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, e o ex-deputado federal, Danilo Cabral.
Você sabia que é possível “fabricar mosquitos”, e que isso é bom para a saúde pública? Pois essa é a realidade de um dos projetos mais inovadores do mundo no combate à dengue, Zika e chikungunya.O Paraná acaba de inaugurar a maior biofábrica de mosquitos do planeta, com capacidade para produzir até 100 milhões de ovos por semana. Um empreendimento de 3.500 m² que reúne biotecnologia de ponta, engenharia de precisão e um enorme desafio de gestão de projetos.No episódio de hoje, eu recebo Antonio Brandão, gerente de produção da Wolbito do Brasil, e Ana Claudia Loper, Gerente de Contratos da Stecla Engenharia. Eles irão compartilhar os bastidores da concepção, construção e operação da biofábrica — mostrando como a gestão de projetos pode salvar vidas e transformar a sociedade.Dê o play vamos juntos!O Capital Projects Podcast tem o apoio da Stecla Engenharia. Saiba como a Stecla pode trazer mais resultados para os seus empreendimentos em: www.stecla.com.br E não perca a chance de cursar as Masterclasses – aulas focadas em desafios específicos, gravadas em estúdio, para você alcance resultados de excelência em seus projetos! Inscrições aqui:- Como Agilizar o Desenvolvimento do Projeto: https://chk.eduzz.com/KW8K28ZR01 - Definição e Gestão do Escopo no FEL: https://chk.eduzz.com/2150870 - Estratégias de Contratação e FEL: https://chk.eduzz.com/2288994 Quer continuar acompanhando conteúdos relevantes aqui no nosso canal? Considere fazer parte dos apoiadores do canal e do Capital Projects Podcast! Acesse aqui e veja os planos disponíveis: https://www.catarse.me/capital_projects_podcast_3c1e?ref=project_linkQuer entrar no grupo VIP para saber em primeira mão sobre as lives e a nova turma do Curso GPI/FEL? Acesse: https://chat.whatsapp.com/KZNt0vR1zLfBt4ZeqflVGN
Neste episódio especial do "Agro em Pauta" , Lígia Pedrini recebe Lívio Pedrini para uma conversa profunda sobre os bastidores, os desafios e as transformações que moldam o agro brasileiro. Com uma trajetória marcada por inovação, visão estratégica e paixão pelo campo, Lívio compartilha aprendizados que vão muito além da porteira.
Pedro Fernando Nery, colunista do Estadão, professor de economia do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), analisa a Economia interna, às 3ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desenvolvimento dos frutos foi comprometido, situação vem atrasando oferta industrial, que exige qualidade
Guia de ações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima atribuiu ao agro necessidade de reduzir 54% das emissões até 2035
Neste episódio do Engenharia de Dados Cast, Vitor Ramos e Victor Grudtner discutem com o convidado Matheus Nogueira sobre a experiência prática com Kubernetes, abordando desde a introdução à ferramenta até desafios enfrentados em produção. O convidado compartilha dicas sobre como começar a estudar Kubernetes, a importância da observabilidade e a cultura de trabalho em equipes que utilizam essa tecnologia. Além disso, são discutidos os desafios da arquitetura distribuída e a necessidade de um planejamento cuidadoso para evitar problemas financeiros e operacionais. Matheus Nogueira compartilha suas experiências e dicas sobre o uso do Kubernetes, abordando desde a importância de evitar o namespace padrão até a comunicação eficaz entre equipes técnicas e de negócios. Ele discute o futuro do Kubernetes, destacando sua relevância e as tendências emergentes, além de oferecer recomendações práticas para otimização de containers e automação de testes com inteligência artificial. Luan Moreno = https://www.linkedin.com/in/luanmoreno/
Pedro Fernando Nery, colunista do Estadão, professor de economia do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), analisa a Economia interna, às 3ªs, 7h45, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
N385 - Estudos em DM1: Pioglitazona, predição do desenvolvimento de DM1, outras doenças autoimunes - Fernando Valente e Virgínia Fernandes by SBD
Neste NerdTech, vamos falar sobre Game Development, a tecnologia em volta do desenvolvimento para produzir um jogo e o impacto da IA no futuro da profissão. Aproveite o Intel Gamer Days de 20/08 a 31/08 no Magalu e Kabum! Dê um upgrade na sua máquina com os Processadores Intel® Core™ Ultra e ganhe um Battlefield 6 no Kabum: https://jovemnerd.short.gy/Intel_Gamer_Days_Kabum Aproveite seleção de ofertas de máquinas com os Processadores Intel® Core™ Ultra: https://jovemnerd.short.gy/Magalu_Intel_Gamer_Days ESTE NERDCAST É UM OFERECIMENTO DE INTEL Siga as redes sociais da Intel Brasil: Instagram: https://jovemnerd.page.link/Intel_Brasil_Instagram_NerdTech Facebook: https://jovemnerd.page.link/Intel_Brasil_Facebook_NerdCast Twitter: https://jovemnerd.page.link/Intel_Brasil_X_NerdTech Youtube: https://jovemnerd.page.link/Intel_Brasil_Youtube_NerdCast OUÇA TAMBÉM Ouça a playlist completa Nerdtech: https://bit.ly/3IoSB8Z Playlist completa Nerdtech no Spotify: https://spoti.fi/3rr7zUA Mande e-mails pra gente com suas críticas, elogios, sugestões e caneladas para nerdcast@jovemnerd.com.br ARTE DA VITRINE: Randall Random EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA' Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
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Mais um jogo anunciado por Xbox não verá a luz do dia. Desta vez aconteceu com Contraband, que estava em desenvolvimento pela Avalanche (a de Just Cause). Falamos disso, da linha My Nintendo voltada a crianças, Ghost compartilha suas impressões do beta de Battlefield 6 e mais.Participantes:Guilherme JacobsHeitor De PaolaAssuntos abordados:00:00 - Ghost jogou o beta de Battlefield 617:00 - O desenvolvimento de Contraband foi paralisado34:00 - Nintendo anuncia linha My Mario para crianças pequenas44:00 - Nightdive lança remasterizações "definitivas" de Heretic e Hexen52:00 - Três anos após ter sindicado reconhecido, QA da Raven consegue firmar contrato56:00 - Veteranos de jogos de ritmo fundaram uma nova RedOctane1:01:00 - Rápidas e curtasVenha fazer parte do Discord do Overloadr! Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.