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O programa Assunto Nosso dessa edição contou com a presença de Jonas Batista e Silvana Silveira.
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O programa Assunto Nosso recebeu a Dra. Gisele Maria Severo, Psicóloga, que falou sobre a influência do exercício físico para a saúde mental.
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O setor brasileiro do tabaco acompanha com preocupação a decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre as importações do produto a partir de 1º de agosto. Em entrevista à Arauto News, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thessing, detalhou a preocupação do setor com a medida.
O setor brasileiro do tabaco acompanha com preocupação a decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre as importações do produto a partir de 1º de agosto. Em entrevista à Arauto News, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thessing, detalhou a preocupação do setor com a medida.
Salete Faber participou do Assunto Nosso para falar sobre o Programa de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
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Sala de Redação - 08/07/2025
Assunto polêmico, o projeto que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos ( PL 2234/2022 ) está na pauta desta terça-feira (8) no Senado. O relator da proposta, o senador Irajá (PSD-TO) conversou com a jornalista Carla Benevides, da TV Senado. Irajá defende o projeto e destaca comparativos com outros países do mundo. Acompanhe.
Daiane Bitencourt, enfermeira, com mestrado em Educação e coordenadora do curso Técnico em Enfermagem; Fernanda Karlz, professora enfermeira com formação pedagógica em Docência; e Indiara Schaefer da Silva, professora enfermeira com mestrado em Promoção da Saúde, participaram do programa Assunto Nosso para falar sobre a continuidade do Curso Técnico em Enfermagem da Escola Profissional de Saúde Dom Alberto.
Daiane Bitencourt, enfermeira, com mestrado em Educação e coordenadora do curso Técnico em Enfermagem; Fernanda Karlz, professora enfermeira com formação pedagógica em Docência; e Indiara Schaefer da Silva, professora enfermeira com mestrado em Promoção da Saúde, participaram do programa Assunto Nosso para falar sobre a continuidade do Curso Técnico em Enfermagem da Escola Profissional de Saúde Dom Alberto.
Prefeito Nestor Enwanger, primeira-dama Cleonice Medeiros e as soberanas do município participaram do Assunto Nosso direto de Candelária, que celebra 100 anos.
Prefeito Nestor Enwanger, primeira-dama Cleonice Medeiros e as soberanas do município participaram do Assunto Nosso direto de Candelária, que celebra 100 anos.
Jornalismo e reflexões sobre a Fórmula 1. Para apoiar o nosso projeto, basta se tornar membro do canal e curtir as premiações: https://www.youtube.com/channel/UCXeOto3gOwQiUuFPZOQiXLA/join Se preferir um formato diferente de Apoio, confira as facilidades do http://www.apoia.se/cafecomvelocidade para ajudar o Café a crescer e se manter no ar. E se você curte a agilidade e rapidez do PIX, você pode se tornar apoiador através da chave cafecomvelocidade@gmail.com (este também é o nosso endereço para contato) APOIANDO O CAFÉ VOCÊ RECEBE: Faixa Café com Leite - Acesso a um grupo exclusivo de membros do canal no whatsapp Faixa Capuccino - O mesmo benefício + acesso a LIVES Exclusivas toda terça-feira pós GP de Fórmula 1 Faixa Extra Forte - Os mesmos benefícios + concorre em sorteios de assinaturas da F1TV até o FINAL DE 2026 ! Faixa Premium - Os mesmos benefícios + concorre também a miniaturas de F1, acesso ao grupo Premium, pode PARTICIPAR das LIVES Exclusivas e concorre a ingressos para o GP do Brasil de F1 de 2025 em Interlagos Não deixe de nos seguir no X / Twitter (@cafevelocidade) e no Instagram (@cafe_com_velocidade) Siga nossa equipe no X / Twitter: @ricardobunnyman, @brunoaleixo80 e @camposfb Conheça também a Noovamais: mais do que uma corretora, uma revolução no mercado de seguros e financiamentos! Acesse www.noovamais.com.br e confira também no Insta @NoovaMais #formula1 #f1 #f12025 #britishgp #britishgrandprix #british #silverstone #inglaterra #austriangp #austria #gpaustria #canadiangp #canadiangrandprix #canada #gpcanada #spanishgp #spain #gpdaespanha #monacogp #monaco #gpmonaco #emiliaromagnagp #imolagp #imola #gpimola #miamigp #miami #gpmiami #saudiarabiangp #saudiarabia #gparabiasaudita #bahraingp #bahraingrandprix #bahrain #gpbahrain #gpbahrein #japanesegp #japangp #japão #gpjapão #chinesegp #gpchina #australiangp #australiangrandprix #ausgp #australia #gpaustralia #f1testing #noticiasdaf1 #formulaone #f1today #f1tv #f1team #f1teams #f1agora #f1brasil #preseason2025 #ferrari #mercedes #redbull #redbullracing #lewishamilton #maxverstappen #charlesleclerc #carlossainz #fernandoalonso #mclaren #landonorris #oscarpiastri #georgerussell #podcast #podcasts #podcasting #automobilismo #raceweekend #raceweek #f12024 #formula12024 #f1news #f12026 #alpine #alpinef1 #f1motorsport #f1moments #f1movie
Nicolas de Oliveira participa do Assunto Nosso.
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Décio Hochscheidt fala sobre as finais dos Aspirantes da Lifasc, e Tiago Rech comenta sobre o jogo do Galo neste domingo.
Décio Hochscheidt fala sobre as finais dos Aspirantes da Lifasc, e Tiago Rech comenta sobre o jogo do Galo neste domingo.
Mabel Henn, Henrique Vargas e Cristiano Silva participam do Assunto Nosso para falar sobre a nova gestão do Rotary Clube Avenida e os projetos em andamento.
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Em evento com Lula, Haddad falou em “fracasso” na manifestação bolsonarista de domingo, 29, na Avenida Paulista, e aproveitou para bajular, mais uma vez, seu chefe.Felipe Moura Brasil e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
A manifestação convocada por Jair Bolsonaro e Silas Malafaia reuniu 12.400 pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, no horário de pico, no domingo, 29, segundo metodologia do Monitor do Debate Político do Cebrap em parceria com a ONG More in Common.A estimativa foi feita por meio de imagens aéreas captadas pelo grupo de pesquisa.Em discurso, Bolsonaro afirmou que muda o destino do país se “derem a ele” 50% da Câmara e do Senado em 2026.Felipe Moura Brasil e Ricardo Kertzman comentam os principais discursos da manifestação:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Ricardo Franck fala sobre o lançamento do Gaudí.
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Rodrigo Kunrath fala sobre o início da sua gestão à frente do Rotary Clube Santa Cruz. Gerson Morsch comenta o encontro de Aposentados Rurais que ocorre dia 1º de julho, em Sinimbu.
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Mano Paganotto e Marcelo Carvalho falam sobre ações conjuntas entre os municípios e o desenvolvimento cultural e administrativo da região.
Mano Paganotto e Marcelo Carvalho falam sobre ações conjuntas entre os municípios e o desenvolvimento cultural e administrativo da região.
Fala Carlão conversa com Hamilton Ramos, Pesquisador Científico no IAC, e Franco Borsari, Diretor da GreenHas Brasil, direto do estande da GreenHas Brasil, a patrocinadora dessa cobertura, na Hortitec 2025. Com mais de 40 anos de estrada no agro, Hamilton é referência quando o assunto é tecnologia de aplicação, e compartilhou um pouco da sua trajetória e da importância de levar conhecimento prático ao produtor rural. Franco Borsari também participou do bate-papo, falando sobre a atuação da empresa que é pura tecnologia e presença no agro. Foi uma verdadeira aula de campo, onde experiência e tecnologia se encontram para fazer o agro brasileiro seguir crescendo com responsabilidade e eficiência. Fala aí, amigos!
Cristian Wagner, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Vera Cruz, e Vitória Theisen Petry, Integrante da Comissão Organizadora falam sobre o Encontro de Jovens Rurais que será realizado no dia 15 de julho, em Vera Cruz.
Cristian Wagner, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Vera Cruz, e Vitória Theisen Petry, Integrante da Comissão Organizadora falam sobre o Encontro de Jovens Rurais que será realizado no dia 15 de julho, em Vera Cruz.
Guilherme Kirst Neto, Diretor de Futebol do Galo, Iloir Steffens, Vice-presidente do Galo, Gilmar Iser, Técnico do Guarani de Venâncio Aires, são os convidados do programa Assunto Nosso dessa edição.
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José Valtair dos Santos e Alexandre da Mota comentam os estragos causados pelas chuvas no município e fazem uma avaliação dos primeiros seis meses da atual gestão.
José Valtair dos Santos e Alexandre da Mota comentam os estragos causados pelas chuvas no município e fazem uma avaliação dos primeiros seis meses da atual gestão.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quarto episódio desta digressão, evocamos o massacre de Wiriyamu, em 1972. O Massacre de Wiriyamu ou “Operação Marosca” aconteceu a 16 de Dezembro de 1972. Depois de dois capitães portugueses morrerem quando o seu veículo pisou numa mina, as tropas coloniais massacraram pelo menos 385 habitantes da aldeia de Wiriyamu e das localidades vizinhas de Djemusse, Riachu, Juawu e Chaworha, na província de Tete, acusados de colaborarem com os independentistas. A ordem foi de "matar todos", sem fazer a distinção entre civis, mulheres e crianças. Algumas pessoas foram pura e simplesmente fuziladas, outras mortas queimadas dentro das suas habitações incendiadas. Mustafah Dhada, historiador moçambicano e professor catedrático na Universidade da Califórnia, dedicou uma parte importante da sua vida a investigar o que sucedeu em Wiriyamu. “O massacre, tem que ser contextualizado no espaço do sistema colonial português em África. E nesse sentido, o massacre era um dos vários massacres que aconteceram em Moçambique, em Angola, na Guiné-Bissau, em São Tomé e Príncipe e também o massacre estrutural do meio ambiente em Cabo Verde. Devemos notar uma coisa: a guerra colonial portuguesa, a baixa era de 110.000 pessoas, aproximadamente civis na nossa parte dos libertadores e dos colonizados e o massacre é somente 385 pessoas que têm um nome e outros que desapareceram sem nome. E neste sentido o massacre é, do ponto de vista quantitativo, um massacre que tem uma significação menor. Mas o que foi importantíssimo é que o massacre não iria ser reconhecido como um evento tectónico se não tivesse havido uma presença da Igreja -não portuguesa- em Tete”, sublinha o historiador aludindo às denuncias que foram feitas por missionários a seguir ao massacre. “A história rebentou no ‘Times of London' em Julho de 1973, e aquilo teve em mim um impacto muito grande. Quando tive uma oportunidade de ir para Moçambique para reconstruir a anatomia do massacre, eu tive uma bolsa da Fulbright nos Estados Unidos, fui ali e parei no sítio mesmo do massacre, onde durante oito meses eu conduzi entrevistas com 206 famílias, famílias com três a quatro membros, e fiz uma reconstrução quase completa. O meu objectivo era duas coisas: normalmente os estudiosos que fazem estudos como esses, sobre a violência em massa colonial ou pós-colonial, focam-se exclusivamente sobre o objectivo de reconstruir a anatomia do massacre. Para mim, eu pensei que ‘porque é que nós estamos focados somente na anatomia da matança, sem primeiramente ressuscitar o que foi perdido depois do massacre?' Neste sentido, eu fiz um estudo onde eu reconstruí a vida, a história sociocultural das aldeias do Triângulo de Wiriyamu para apreciar qual foi o peso do massacre, o que é que nós perdemos devido esse massacre, quantos porcos eles tinham, quantas cabras, quantas galinhas e etc, etc. Onde é que estavam os riachos? Quantas pedras, quantas árvores e os caminhos que estavam aí? Dissecar a anatomia do que aconteceu, documentar a hora a hora, minuto a minuto”, refere o universitário reconhecendo que existem lacunas no seu trabalho. “Nós não sabemos o que aconteceu na última fase da matança, em que os comandos estavam a ir caçar as pessoas que sobreviveram ao massacre. No dia antes, naquele sábado, e também o que se passou numa vila pequenina que era abaixo da vila de Wiriyamu, que se chamava Riachu”, admite o historiador. Meses depois do massacre, um sacerdote britânico, Adrian Hastings, denunciou o sucedido num livro editado em Julho de 1973, sendo que Peter Pringle, jornalista do ‘Times of London', publica na mesma altura um artigo e fotografias relatando o que viria ser considerado um dos episódios mais chocantes da guerra de libertação. Estas revelações coincidiram com a visita do então chefe do executivo português, Marcelo Caetano, a Londres, com um impacto desastroso para um regime já sob pressão tanto no terreno como a nível diplomático. “Eu conheci o Padre Adrian Hastings, anos e anos. Era um jovem. Ela era o meu mentor naquele tempo. E eu que fiz a classificação dos documentos dele que agora estão anos arquivos da York University. O padre Adrian Hastings estava envolvido no Instituto Católico das Relações Internacionais. E no âmbito desta visita (de Marcelo Caetano), o Instituto queria montar uma discussão objectiva sobre a relação entre Grã-Bretanha e Portugal naquele tempo. Adrian Hastings ouviu ecos desses massacres, mas tangencialmente, porque a história já tinha sido revelada num jornal espanhol e também italiano. Mas não tinha pernas para andar mais à frente. Naquele tempo, o padre Adrian Hastings tinha que sair para o Zimbabué para dar algumas palestras histórico-eclesiásticas. É ali que ouviu falar sobre o massacre. Viu os padres Burgos (da Rodésia), cuja relação com os padres Burgos de Moçambique estava bem forte e bem estabelecida. Dessa maneira, os Burgos da Rodésia do Sul disseram ao padre Hastings ‘olha, se tu queres detalhes sobre este massacre que nós sabemos que aconteceu, vai lá falar com o XXX em Madrid.' O padre ia para uma conferência em Salamanca. Foi ali que a história lhe foi revelada. De maneira que mudou o plano dele. Foi a Madrid e falou com o padre Superior dos Burgos. Depois de alguns dias, o padre superior enviou-lhe documentos primários. Ali foi a primeira revelação para o padre Hastings. E ele agora sentiu que havia aqui uma coisa tectonicamente importante. Mas o problema era que ele não tinha nenhuma ligação com o ‘Times of London'. O editor do ‘Times of London' era de uma camada social proto-aristocrática e tinha sido formado em Oxford. O padre era de Oxford e o hábito dele era simplesmente às 16h00 de ir para o clube dele, que era o ‘Oxford Cambridge Club', onde ele tomava um ‘Gin tónico'. Naquele dia, ele disse ao sub-editor que já tinha experiência como sub-editor em Washington DC que era a pessoa que tinha a responsabilidade executiva para tomar uma decisão. E ele é que decidiu publicar a história na primeira página. É ali que foi a revelação”, conta Mustafah Dhada. “Quando a história rebenta, o Caetano e a reputação do governo português está verdadeiramente danificada, porque isto revela-se em 1973 e no 25 de Abril de 1974, há uma revolução em Portugal. Durante essa época, também houve a publicação do livro do Spínola (“Portugal e o futuro”). De maneira que a história não somente era tectónica do ponto de vista da conduta dos militares na África portuguesa, mas também internacionalmente. Dizia ao mundo ‘Olha, vocês devem olhar o que é que está a acontecer aqui Internacionalmente', porque Portugal também era um membro da NATO, tinha os benefícios da NATO, etc, etc. Mas quando ele volta para Lisboa, há impactos internos juntamente com a publicação do livro 'Portugal e o futuro'. O regime já está aí perto do mortuário”, diz o estudioso. No terreno, a Frelimo, então ainda em plena luta contra as tropas coloniais, não soube imediatamente do sucedido, conta ainda Mustafah Dhada. “A Frelimo não sabia dinamicamente o que estava acontecer. A única pessoa que tinha verdadeiramente fontes primárias sobre o massacre de Wiriyamu era um comandante extraordinário da etnia maconde, cujo nome agora me falha, e um moço pequeno, que era sobrevivente dos acontecimentos. Havia redes que são muito complicadas de explicar aqui, mas de qualquer maneira, a Frelimo não tinha necessariamente uma ideia do que estava a acontecer. Havia claramente reportagens, mas essas eram reportagens secundárias. Isso não quer dizer que a Frelimo estava aí sem um modo de saber. O problema era simplesmente de comunicação logística. E sabes-se que na guerra de guerrilha, não se podia utilizar métodos modernos para comunicar, porque guerra era guerra. (...) De maneira que a Frelimo só soube desses massacres quando o pequeno moço António Mixone (sobrevivente do massacre), chegou via a Zâmbia e depois foi entrevistado. Mas quando o Adrian Hastings e o meu amigo Peter Pringle foram para os Estados Unidos, às Nações Unidas, para dar evidências e verificações, o Marcelino dos Santos é que ficou a saber disso pelo padre Adrian Hastings. O padre Adrian disse-me que ele obviamente não queria associar o nome dele com a Frelimo, simplesmente porque aquilo iria danificar a integridade da sua personalidade e da história. Em conclusão, nós podemos dizer que a Frelimo chegou à mesa do jantar um bocadinho tarde”, conta Mustafah Dhada. Por sua vez, o antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda o impacto que o massacre teve no decurso da guerra de libertação. “Tornou-se claro que a nossa luta tinha razão de ser e que o colonialismo português não queria ceder, nem dialogar, nem nada. Então ganhamos já a opinião pública mundial. Foi sobretudo pelo trabalho que nós fazíamos a nível diplomático, porque a nossa luta não foi só luta armada”, diz o antigo chefe de Estado. O governo português desmentiu os acontecimentos, apesar de este assunto constar das discussões do Conselho de Ministros, a 18 de Agosto de 1973 e apesar também de um relatório interno comprovar os factos relatados. Assunto tabu durante largos anos, o massacre de Wiriyamu acabou por ser reconhecido e ser objecto de um pedido de desculpas oficial formalizado em 2022 pelo Primeiro-ministro português da época, António Costa, por ocasião de uma visita a Moçambique. Mustafah Dhada que tinha publicado havia pouco a versão portuguesa de um dos livros que dedicou ao massacre de Wiriyamu, recorda as circunstâncias em que chegou este pedido de desculpas. “Havia um silêncio e um silêncio enorme. Mas eu estive em Portugal e estive ali como investigador associado na universidade de Coimbra, onde que eles lançaram o meu livro e depois o livro foi traduzido em português. Depois de uma campanha com a ajuda dos sábios, dos estudiosos portugueses, o Primeiro-ministro recebeu uma cópia desses livros e outros membros do gabinete português receberam também. Foi mandada uma cópia para a cúpula militar portuguesa e eles confidencialmente disseram ‘sim, o livro claramente está a esclarecer aqui o que aconteceu e com definição'. Essa foi a resposta que eles deram ao Primeiro-ministro. E o Primeiro-ministro que agora é o presidente da Comissão Europeia (António Costa), finalmente admitiu publicamente em Moçambique que ‘sim, nós fizemos este massacre e estamos aqui a pedir desculpa'”, conta o investigador. “Nós, como historiadores, trabalhamos anos para reconstruir o passado, mas os nossos trabalhos não são reconhecidos, mas têm um peso para mudar a consciência de um país. Eu não estou a sugerir aqui que eu sou importante. É simplesmente dizer que uma obra como essa, para os historiadores, verdadeiramente dão-nos uma esperança para nos engajar numa disciplina que tem um peso e que provavelmente tem uma influência para reagir e para mudar o ritmo historiográfico de um país”, remata Mustafah Dhada. Podem ouvir o nosso entrevistado na íntegra aqui:
Rugard Kanitz e Margit Altermann falam sobre os preparativos e a programação da tradicional Festa do Chucrute.
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Dr. Claiton Perazzoli fala sobre a complexidade dos exames radiológicos e os cuidados necessários para sua realização e interpretação.
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Dimas Gottardo, Pâmela Rosa Santos e o prefeito Rogério Monteiro falam sobre os danos causados pelas chuvas e enchentes no município de Rio Pardo.
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A projeção de Grêmio x Corinthians e Atlético-MG x Inter: confira o que foi assunto no Sala de Redação
O Sala de Redação desta quinta-feira (5) projetou a estreia de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira, que ocorre na mesma noite, contra o Equador. O repórter Eduardo Gabardo trouxe, com exclusividade, uma entrevista com o presidente da CBF, Samir Xaud. O programa também atualizou as buscas da dupla Gre-Nal por contratações.
Antigo conhecido da ciência, vírus foi detectado pela primeira vez em 1878 e foi responsável por um surto em humanos em 1997
A IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol) elegeu os maiores jogadores da história do futebol. A brasileira Marta foi escolhida como a melhor jogadora de todos os tempos. No masculino, Messi ficou em primeiro e Pelé em segundo. Assunto para o comentário do jornalista esportivo Edu Vieira, que também fala de crise, eleições e mudanças: os bastidores da nova fase na CBF.
Passava das 18h no horário local, quando a esperada fumaça branca começou a sair da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano. No segundo dia de conclave, era o sinal que o mundo esperava: os 133 cardeais reunidos tinham um consenso sobre o novo papa. Nascido nos EUA, Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito e escolheu o nome de Leão XIV. A vaticanista Mirticeli Medeiros descreve quem é Prevost – foi ela que, no Assunto da última quarta-feira (7), data de início do conclave, alertou sobre a possibilidade de ele ser o novo papa. Direto da Praça de São Pedro, no Vaticano, Mirticeli volta a conversar com Natuza Nery para relembrar quem é Prevost e os significados em torno da escolha do nome Leão XIV. Ela responde se o novo papa representa continuidade em relação a Francisco, seu antecessor. E analisa os sinais dados por Leão XIV em seu primeiro discurso. Participa também, direto do Vaticano, o jornalista Gerson Camarotti. Comentarista da TV Globo, da GloboNews e colunista do g1, Camarotti relata como foi a campanha feita a favor de Prevost, cardeal que se naturalizou peruano. Camarotti relembra como Prevost atuou dentro da Igreja Católica e o que esperar da relação entre Leão XIV e o presidente dos EUA, Donald Trump, criticado por Prevost por sua política de imigração.
O governo de Portugal, de Espanha, também a Comissão Europeia, uma espécie de supergoverno da Europa, estão a reclamar respostas, através das entidades envolvidas mas também de comissões de auditoria e inquérito. Todos querem saber o porquê do grande apagão de segunda-feira que, já se sabe, matou pessoas, gente que estava em casa com apoio respiratório ligado à corrente, mas que por falta prolongada de energia e sem telefone para pedir apoio, perdeu a vida.