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Aproximação do PSD ao Chega e a ir além deste, por exemplo na licença de amamentação, pode ser um erro? O caminho é coligação futura? E a decisão da Alemanha de suspender venda de armas para Israel.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Como que as igrejas, tanto a católica quanto as protestantes se comportarem durante o maior conflito da História? Os padres e pastores agiram de forma unificada ou se dividiram? Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) -Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahoraConheça o meu canal no YouTube, e assista o História em Dez Minutos!https://www.youtube.com/@profvitorsoaresConheça meu outro canal: História e Cinema!https://www.youtube.com/@canalhistoriaecinemaOuça "Reinaldo Jaqueline", meu podcast de humor sobre cinema e TV:https://open.spotify.com/show/2MsTGRXkgN5k0gBBRDV4okCompre o livro "História em Meia Hora - Grandes Civilizações"!https://a.co/d/47ogz6QCompre meu primeiro livro-jogo de história do Brasil "O Porão":https://amzn.to/4a4HCO8PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.comApresentação: Prof. Vítor Soares.Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre)REFERÊNCIAS USADAS:- CORNWELL, John. O Papa de Hitler: a história secreta de Pio XII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.- FRIEDLÄNDER, Saul. Os anos do extermínio: a Alemanha nazista e os judeus, 1939–1945. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.- KERSHAW, Ian. Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.- KERTZER, David. O Papa em guerra: as tramas secretas de Pio XII com Hitler e Mussolini. São Paulo: Editora Intrínseca, 2023.- LAPIDE, Pinchas. Três Papas e os Judeus. Rio de Janeiro: Imago, 1967.- PHAYER, Michael. A Igreja Católica e o Holocausto, 1930–1965. Rio de Janeiro: Imago, 2003.- RIEDEL, Dirceu. Pio XII e o Holocausto: um debate necessário. Petrópolis: Vozes, 2005.- RYCHLAK, Ronald. Pio XII e o Holocausto: a verdade oculta. São Paulo: Quadrante, 2001.- STEIN, Edith. A ciência da cruz. São Paulo: Loyola, 1998.
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Conselho Nacional de Segurança de Angola ameaça endurecer a repressão contra os protestos. Mas analista diz que ao invés de ameaças é preciso dialogar. Donald Trump aberto a encontrar-se com Putin e Zelensky na busca da paz na Ucrânia. E suspensão do programa de refugiados na Alemanha provoca desepero aos requerentes de asilo.
Quase 180 países participam de negociações globais para um tratado juridicamente vinculante sobre a poluição plástica, em Genebra, na Suíça. No ano passado, em Busan, na Coreia do Sul, países produtores de petróleo emperraram as discussões. O encontro começou na terça-feira (5) e deve durar dez dias. Para o Brasil, um dos principais pontos de discussão e das propostas apresentadas nas negociações é a questão da saúde humana, explica Maria Angélica Ikeda, diretora do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores e negociadora-chefe da delegação brasileira. “As pesquisas já encontraram microplásticos no corpo humano, no feto, na placenta, no leite materno. Segundo os cientistas, estamos ingerindo muitos microplásticos por várias vias – alimentos, líquidos, etc. O Brasil enfatiza a importância de promover e fortalecer as pesquisas científicas sobre essa inter-relação entre poluição por plásticos e saúde”, diz Ikeda. “Nós sabemos que há muita oposição de algumas outras delegações por várias razões específicas. Estamos abertos ao diálogo e à negociação. Temos, como sempre, como princípio, a flexibilidade, porque queremos ouvir todas as delegações e chegar a um resultado consensual. Mas gostaríamos de preservar o conteúdo relacionado à saúde no tratado”, assinalou a negociadora brasileira. Outro ponto defendido pela delegação brasileira é a transição justa para os trabalhadores da cadeia do ciclo de vida dos plásticos, sobretudo os trabalhadores informais, incluindo os catadores de materiais recicláveis. "Os catadores dependem de valores justos para o material reciclável, para poder garantir sua renda. Eles vendem esse material para os recicladores. Então, é muito importante protegermos esses trabalhadores das flutuações de mercado e prover regulações que realmente assegurem essa fonte de renda”, enfatizou Ikeda. A representante do governo brasileiro também defende a criação de um mecanismo financeiro ambicioso, para que os países em desenvolvimento tenham meios de implementar o acordo. WWF apresenta relatório contundente A organização de conservação WWF corrobora as preocupações com a saúde. Um relatório da WWF de julho de 2025, intitulado Plásticos, Saúde e Um Planeta, destaca que a poluição por partículas plásticas microscópicas representa uma ameaça física e química, devido aos aditivos tóxicos. Substâncias como ftalatos, bisfenóis e PFAS ("químicos eternos") são particularmente preocupantes, associadas a riscos de infertilidade, câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, além de impactos no desenvolvimento cerebral. O relatório defende uma abordagem de “Saúde Única” (One Health), reconhecendo as profundas interconexões entre a saúde humana, animal e ambiental. Entre as reivindicações da WWF estão o banimento e a eliminação progressiva de plásticos de uso único e de químicos perigosos. Atualmente, menos de 6% das 16.000 substâncias químicas usadas em plásticos são reguladas internacionalmente, embora mais de 26% sejam conhecidas por serem perigosas. A ONG pede regras harmonizadas e vinculantes para o design de produtos plásticos, a fim de melhorar a gestão e a reciclagem dos materiais, além de financiamento e transferência de tecnologia para países em desenvolvimento. Assim, como a delegação brasileira, a WWF também solicita a transição justa para os trabalhadores da cadeia do ciclo de vida dos plásticos, incluindo os catadores de materiais recicláveis. “Uma questão de direitos humanos”, explica Michel Santos, gerente de Políticas Públicas do WWF-Brasil. Críticas à posição brasileira Embora o Brasil tenha uma Política Nacional de Resíduos Sólidos avançada, que prevê o ciclo de vida completo do produto, o país não tem defendido amplamente a redução da produção no tratado, devido à pressão da indústria petroquímica, que não quer ver essa redução no Brasil e no mundo, aponta Santos. Ele ressalta que a indústria insiste que bastam medidas de gestão e reciclagem ("midstream" e "downstream") para resolver o problema, mas a WWF defende que, sem medidas "upstream" (redução da produção), uma solução de fato não será alcançada. Santos lamenta que iniciativas domésticas importantes, como a Estratégia Nacional de Oceanos Sem Plásticos, estejam paralisadas e “desidratadas” por influência dessa indústria. Ele enfatiza que “o capital não pode se sobrepor à saúde das pessoas e à saúde do meio ambiente”. Perspectivas para o tratado Apesar do impasse em Busan, há um otimismo cauteloso em Genebra a respeito de um acordo. Maria Angélica Ikeda compartilha essa visão: “Acredito, pelas conversas com as outras delegações, que existe uma intenção forte dos países de conseguir um acordo em Genebra”. No entanto, ela reconhece que o texto é extenso, aborda muitos temas e as posições dos países são divergentes, o que torna a negociação desafiadora. Michel Santos elogia políticas em relação ao plástico de países como Noruega, Alemanha, México e Guatemala, que defendem um tratado ambicioso. Ele teme que outros, produtores de petróleo como Arábia Saudita, Rússia e Kuwait, possam tentar arrastar as discussões e evitar acordos vinculantes.
País sedia conferência do clima da ONU em novembro em meio a reclamações de países sobre preços de acomodação, guerras, tarifaço e contradições internas na área ambiental Com o planeta aquecendo em ritmo muito mais acelerado do que os cientistas previram, os países têm pouco tempo e muito a negociar na conferência de mudanças climáticas promovida anualmente pela ONU. Porém, a poucos meses da COP-30 que deve ser realizada em novembro em Belém, o preço da hospedagem continua a mobilizar boa parte das discussões. O encontro multilateral pode perder força e legitimidade se o Brasil não garantir a participação das delegações de países menos desenvolvidos e ilhas, os mais afetados pelo aquecimento do planeta. A candidatura para receber a conferência na Amazônia foi anunciada ainda em 2022, logo após a eleição do presidente Lula da Silva, que desde o início do terceiro mandato diz querer colocar o Brasil na liderança da agenda climática internacional. Além das questões logísticas, o cenário interno e externo não são dos mais favoráveis. O impasse na exploração de petróleo na Foz do Amazonas e a aprovação do licenciamento ambiental pelo Congresso podem fazer com que o País não coloque na mesa temas mais difíceis, ao passo que guerras, tarifaços, EUA fora do Acordo de Paris e outros países querendo retroceder em seus compromissos criam clima tenso nas negociações. Para entender o que está em jogo na 30ª conferência climática e qual a posição do Brasil, o Dois Pontos conversou com Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, e Caroline Dihl Prolo, advogada especializada em direito das mudanças climáticas e sócia da gestora de investimentos fama re.capital. O episódio é apresentado pela colunista do Estadão, Roseann Kennedy, com a participação de Juliana Domingos de Lima, repórter de meio ambiente. A minutos da sede da COP-30 em Belém, comunidade esvazia após poluição do rio: ‘Vila fantasma’https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/a-minutos-da-sede-da-cop-30-em-belem-comunidade-esvazia-apos-poluicao-do-rio-vila-fantasma/?srsltid=AfmBOorAZLDZpXf9EUpIrOo33ksLX3TFOGQwciMZVLPiIDcjTTj3bPBz Palco de fotos de Lula e Macron, Ilha do Combu sofre sem água potável e com turismo em massahttps://www.estadao.com.br/sustentabilidade/palco-de-fotos-de-lula-e-macron-ilha-do-combu-sofre-sem-agua-potavel-e-com-turismo-em-massa/?srsltid=AfmBOopugQYZ_YiOOxsHIH26Z0FMP4sNmeZFfc_ZrX-P6SKXTsAs9-UQ Preço de diárias para a COP em Belém dispara até R$2 milhões e preocupa delegações estrangeirashttps://www.estadao.com.br/sustentabilidade/preco-de-diarias-para-a-cop-em-belem-dispara-ate-r2-milhoes-e-preocupa-delegacoes-estrangeiras/?srsltid=AfmBOorha4E_W8rCPdHL3eeVckijwE0GAak0kGczCAGdSnWjSHPGnSnY Onde o Brasil mais desmata? Mapas mostram áreas críticas no País que vai sediar a COPhttps://www.estadao.com.br/sustentabilidade/onde-o-brasil-mais-desmata-mapas-mostram-areas-criticas-no-pais-que-vai-sediar-a-cop/ Gerente de banco como fiscal do desmatamento? Caminhos para zerar a destruição da Amazôniahttps://www.estadao.com.br/sustentabilidade/gerente-de-banco-como-fiscal-do-desmatamento-caminhos-para-zerar-a-destruicao-da-amazonia/ COP-30: Qual o balanço das reuniões na Alemanha que podem definir sucesso ou fracasso de Belémhttps://www.estadao.com.br/sustentabilidade/cop-30-qual-o-balanco-das-reunioes-na-alemanha-que-podem-definir-sucesso-ou-fracasso-de-belem/ Como o dinheiro virou o principal entrave para discussões da COP-30https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/como-o-dinheiro-virou-o-principal-entrave-para-discussoes-da-cop-30/ COP-30: governo começa a oferecer cabine em navios em meio a crise com falta de hospedagem https://www.estadao.com.br/brasil/cop-30-governo-comeca-a-oferecer-cabine-em-navios-apos-crise-com-falta-de-hospedagem/ ProduçãoEverton Oliveira EdiçãoBeatriz de Souza Gravado no estúdio U360 ASSINE O ESTADÃO:Seja assinante por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao nosso conteúdo. Acesse: http://bit.ly/estadao-oferta-ytSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No dia em que o mundo recorda os 80 anos da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima, no Japão, em 6 de agosto de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, tensões crescentes entre potências nucleares reacendem o temor de que um ataque como esse volte a acontecer. Em entrevista à RFI, especialistas analisam o ritmo acelerado de uma nova corrida armamentista nuclear. O mês de julho de 2025 começou com o presidente americano Donald Trump ordenando o reposicionamento de dois submarinos nucleares, após declarações do vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, sugerindo a possibilidade de guerra. O pesquisador Gabriel Merino, chefe do Departamento de Estudos de Eurásia na Universidade de La Plata, em Buenos Aires, lembra que desde a saída dos EUA do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, em 2019, o mundo vive uma nova corrida armamentista. Ele destaca que Washington planeja posicionar mísseis intermediários na Alemanha, enquanto a Rússia investe na produção em massa dos hipersônicos Loretchnik, que podem transportar ogivas nucleares e são quase impossíveis de ser interceptados pelos sistemas de defesa ocidentais. O especialista avalia que o uso de armas nucleares estratégicas continua improvável por causa da dissuasão mútua, mas alerta para a possibilidade de armas táticas – de menor poder destrutivo –, o que mantém elevada a tensão global. Proliferação de ogivas nucleares Em 6 e 9 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, respectivamente, matando entre 129 mil e 246 mil pessoas. Foi a única vez na história em que armas nucleares foram usadas em combate, encerrando a Segunda Guerra Mundial e inaugurando a era nuclear. Para Merino, esse aniversário deve servir de alerta: “Com as capacidades nucleares de hoje, um conflito teria consequências devastadoras para a humanidade. É essencial que a dissuasão prevaleça para que a história de 1945 jamais se repita.” Em 1945, os EUA eram a única potência nuclear no mundo, lembra o historiador Matthew Pauly, da Universidade Estadual de Michigan. "O presidente Harry Truman justificou os ataques como forma de evitar uma invasão terrestre do Japão, que poderia causar ainda mais baixas entre soldados americanos e aliados", lembra o professor, ressaltando que o contexto atual mudou. Atualmente, há um equilíbrio maior de forças com a Rússia, a China e outras nações ampliando seus arsenais, segundo Pauly. Rússia e Estados Unidos respondem atualmente por cerca de 90% das 12 mil ogivas nucleares do mundo, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri), que alertou, em junho, para uma nova "corrida armamentista nuclear". Na segunda-feira (4), a Rússia anunciou que pode voltar a instalar mísseis de curto e médio alcance, acusando os Estados Unidos de posicionarem armas semelhantes na Europa e na região da Ásia-Pacífico. Moscou declarou que está abandonando a moratória que mantinha por conta própria, alegando que "deixaram de existir as condições" para manter o compromisso. Entretanto, o que está em jogo, atualmente, são os custos elevados de uma guerra tradicional, afirma Gabriel Merino. "Os custos incluem o risco de desaparecimento da humanidade como um todo", conclui. A esperança dos estudiosos do assunto é que Hiroshima ainda sirva de alerta e que a dissuasão nuclear continue prevalecendo, para que a história de 1945 jamais se repita.
A peça "Reparations Baby!", escrita e encenada por Marco Mendonça, toca no tema das reparações históricas de Portugal aos países de língua portuguesa, passando pelo racismo e a discriminação dos afro-descendentes utilizando o humor, a frontalidade e a compaixão para fazer reflectir os espectadores. Em 2023, aquando a visita de Lula da Silva a Portugal que marcava então presença na cerimónia de celebração dos 49 anos do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa falou pela primeira vez em reparações históricas e essas palavras despertaram no actor, dramaturgo e encenador moçambicano Marco Mendonça o interesse pelo tema em Portugal. Já na esfera política, nomeadamente após o Presidente português ter dito um ano mais tarde que Portugal devia pagar o que deve aos países africanos de língua portuguesa após séculos de escravidão e exploração, Marcelo Rebelo de Sousa foi apelidado de traidor da pátria. Estas considerações políticas aliadas a vários movimentos por antigas potências coloniais como a França ou a Alemanha de reparações culturais, nomeadamente através da devolução de obras de arte, levaram Marco Mendonça a escrever e encenar a peça “Reparations Baby!” para o Teatro Nacional D.Maria II, onde esta temática é transformada num jogo televisivo ao estilo de “Quem quer ser milionário” com um painel de concorrentes exclusivamente afro-descendentes "A ideia de ser um game show pareceu-me fazer bastante sentido, porque é um contexto em que tanto temos uma componente de entretenimento muito forte música, luzes, todo o aparato televisivo, mas ao mesmo tempo também temos uma componente muito forte que é informativa e das curiosidades dos factos, da pesquisa, da partilha de informação. Quis aliar essas duas coisas ao tema da reparação histórica, que era um tema que eu já queria trabalhar há muito tempo", afirmou o encenador. No palco três concorrentes afro-descendentes respondem a perguntas que vão desde a história da colonização, a figuras da escravidão a polémicas actuais como apropriação cultural nas redes sociais. Nos intervalos deste concurso, uma equipa de figuras brancas encoraja o desempenho dos concorrentes, monstrando como as boas intenções estão muitas vezes ligadas ao ganho pessoal. Ao longo do jogo, as personagens vão mostrando as suas convicções, mas também as suas experiências face ao racismo e ao preconceito. "Era muito importante para mim focar-me nas personagens e não torná-las bidimensionais no sentido de pôr as pessoas brancas a pensarem sobre este tema desta maneira e as pessoas negras pensam desta maneira sobre este tema? Não, isso seria pouco verosímil, porque efectivamente as pessoas têm relações muito diferentes com este tema e com tudo o que sejam discriminações nas vivências em Portugal", indicou Marco Mendonça. As reparações históricas das potências colonizadoras aos países africanos foi o mote este ano da reunião da União Africana em Fevereiro, na Etiópia, e tal como os chefes de Estado africanos, Marco Mendonça considera que o reconhecimento público dos séculos de exploração e ocupação é o primeiro passo para o restabelecimento da História dos dois lados do Equador. "Eu acho que a primeira reparação e mais importante reparação neste momento é interna. Eu acho que Portugal, enquanto país, enquanto povo, enquanto cultura, deve olhar para si próprio, ver-se ao espelho e perceber o quão absurdas são todas as desigualdades que se vivem no país e o quanto é preciso assumir uma responsabilidade de forma formal", concluiu Marco Mendonça. Esta peça esteve em cartaz no Teatro Variedades, em Lisboa, durante o mês de Julho tendo tipo apresentações noutras cidades portuguesas. Deverá agora continuar a ser apresentada em diferentes teatros, não havendo para já mais representações previstas.
Episódio T05E15 (remasterizado, continuação do T04E12) que conta o lado pessoal de um dos mais importantes físicos do século XX, Paul Dirac. Neste episódio, Marco Aurélio Idiart (IF-UFRGS), Jorge Quillfeldt (Biofísica-UFRGS) e Jeferson J. Arenzon (IF-UFRGS) conversam com Fernanda Steffens (atualmente ligada à Universidade de Bonn na Alemanha). Produção: Jeferson Arenzon Edição: Francisco Guazzelli e Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Clara Ewald (1939), https://en.wikipedia.org/wiki/File:Clara_Ewald_-_Paul_Dirac.jpg
O OVERTIME #153 chega comemorando a passagem da FURIA para os playoffs da IEM Cologne 2025 e já faz uma prévia dos confrontos decisivos na Alemanha. Será que da para o Brasil voltar a ser campeão após 8 anos?
A investigação no arquipélago da Guiné-Bissau permitiu conhecer uma biodiversidade local rica e até então desconhecida, mas também mostra a presença alarmante de espécies não nativas num dos ecossistemas mais intactos da África Ocidental. O trabalho liderado equipa do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), em portugal, em colaboração com as instituições locais da Guiné-Bissau, Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), e o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Oceanográfica (INIPO), documentou, em 2023, 28 novos registos de invertebrados marinhos no arquipélago de Bijagós, incluindo seis espécies nunca antes observadas no Atlântico Oriental e encontrou duas novas espécies de camarão endémicas da região: a Periclimenes africanus e uma segunda, ainda não descrita, do género Palaemon. A expedição científica envolveu comunidades piscatórias e foi também elemento dinamizador da formação de técnicos locais. Em entrevista à RFI, Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR, refere que o sucesso da missão só foi possível graças à excelente colaboração das equipas de Portugal e da Guiné-Bissau. Ester Serrão começa por descrever o valor da biodiversidade dos Bijagós, facto que fez com que o arquipélago tenha sido classificado pela UNESCO como Património Mundial Natural. Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR: Em termos de natureza, é extraordinária. É uma zona onde os ecossistemas são geridos por entidades oficiais em grande estreita colaboração e dependente das pessoas que vivem nos Bijagós, que têm as suas próprias regulamentações, as suas próprias tradições e, portanto, toda a utilização da natureza é, desde há muito tempo, feita de uma forma muito integrada entre as pessoas que lá vivem e, em algumas zonas, nem sequer há pessoas, porque são muitas, muitas ilhas e, portanto, eles gerem certas ilhas mesmo como reservas que eles próprios criam devido a suas tradições e a considerarem que certas zonas, por exemplo, são sagradas, etc. Para além da riqueza natural que esta zona tem, por ser uma arquipélago com tantas ilhas e com tanta riqueza que vem da sua localização privilegiada e da situação, com umas ilhas mais próximas da zona de grandes rios, de grandes mangais e outras mais longínquas, mais afastadas, com águas mais transparentes, tudo isto, são zonas de poucas profundidades, etc. Toda esta situação geológica, oceanográfica e climática cria ecossistemas muito ricos. Para além disso, a gestão pelas pessoas não tem sido um foco de destruição significativo como tem sido muito mais noutras zonas vizinhas, digamos, e, portanto, recebeu este reconhecimento muito merecido de ser Património Mundial Natural. RFI: Esteve a coordenar um projecto nos Bijagós, quais os objectivos deste projecto quando se propôs avançar com esta investigação? Ester Serrão: O programa é para toda a costa atlântica de África. Os Bijagós é um dos locais particulares onde focámos mais atenção e o objectivo era conhecer a distribuição das espécies, que espécies existem, a composição das espécies marinhas menos conhecidas. Há muitos outros estudos, programas e projectos de outras entidades e de outros países sobre, principalmente, espécies mais carismáticas, como aves, como tartarugas, como mamíferos marinhos, até peixe. Nós focámos mais em aspectos da biodiversidade, então, complementares aos que se conheciam, pouco conhecidos, como o que chamamos genericamente florestas marinhas, que podem ser florestas animais, como os corais, as esponjas e outros grupos de invertebrados com os nomes difíceis de as pessoas conhecerem, e também grandes macroalgas, plantas marinhas, portanto, este tipo de biodiversidade que está debaixo da superfície do mar e que, normalmente, as pessoas não conhecem, porque só indo para debaixo do mar é que as conseguem ver, quanto muito na maré muito baixa. Mas, também, tivemos por objectivo dar a conhecer a informação toda que já existe, mas que não está facilmente disponível ao público, porque houve já muitos projectos, muitos estudos, etc., que estão publicados, por exemplo, em artigos científicos, ou em teses, ou em relatórios de projectos, e toda essa informação, se as entidades locais quiserem utilizá-la para a gestão, ou, por exemplo, para o dossiê da candidatura ao património mundial, era difícil chegar a toda esta informação. O que fizemos foi, penso, uma contribuição muito útil para a gestão, para a ciência, para os cidadãos, foi pôr a informação toda disponível, foi recolher a informação que existe em portais, em publicações, em relatórios, muitas vezes não publicada, nos dossiês, nas prateleiras, e juntar toda essa informação, colocá-la toda numa base de dados única, e disponibilizá-la num portal de utilização livre, gratuito, e qualquer pessoa pode ir lá, recolher os dados, ver os mapas de distribuição das espécies, etc. Por exemplo, no caso dos Bijagós, isto teve muita utilidade o dossiê, porque, quando perguntaram às entidades de conservação e gestão da natureza da Guiné-Bissau, quais são as espécies que existem dentro da zona a proteger, da zona a designar, comparativamente com fora, nós tínhamos recolhido neste projecto já essa informação toda. Tínhamos as coordenadas geográficas onde já tinham sido avistadas cada espécie, e toda a informação e todos os estudos tinham sido feitos anteriormente. Portanto, estamos a desenvolver este programa, não só para os Bijagós, como estamos a tentar desenvolver isto para toda a costa atlântica da África. RFI: Este foi um trabalho realizado não só com gente que a acompanhou daqui da Universidade do Algarve, também envolveu investigadores da Guiné-Bissau e a comunidade local. Ester Serrão: A comunidade local é essencial, não se podia fazer este trabalho sem a comunidade local. O programa inteiro foi, logo de início, planeado com entidades locais. Foram, primeiro, feitas conversas e inquéritos sobre quais são as vossas necessidades, em que é que gostariam de ter mais formação ou mais apoio do ponto de vista científico, e depois desenvolvemos este programa, tanto para recolher informação em falta, como para fazer capacitação, ou seja, para melhorar o conhecimento em certas metodologias que poderiam ser úteis a quem já é profissional nestas instituições, mas que gostaria de melhorar a sua formação, por exemplo, em sistemas de informação geográfica, ou em estatística, ou em outras técnicas ou outros conhecimentos. E, portanto, em colaboração com as entidades locais, definimos quais eram as lacunas de conhecimento e estabelecemos o mestrado profissional para profissionais apenas, para pessoas que já trabalhavam, pelo menos, há cinco anos, por exemplo, nos institutos da pesca, nos institutos da conservação de natureza, em organizações não-governamentais, etc. Tivemos vários tipos de estudantes que vieram trabalhar neste programa, recolher também os dados e informação e integrá-los e levá-los de volta para os seus países. Portanto, as campanhas foram planeadas com as entidades locais e com estudantes para contribuir para as suas teses e para a informação que as entidades locais necessitavam. E depois, as campanhas locais foram organizadas com eles. Planeámos conjuntamente onde é que deveríamos ir fazer as amostragens, quais eram os sítios mais importantes, o que é que deveríamos ir estudar, e, portanto, o seu conhecimento local era indispensável. Nós fizemos um conhecimento complementar ao que eles já tinham, Acaba por ser uma sinergia, um daqueles casos em que o todo é mais do que só uma das partes isoladas. No caso dos Bijagós, por exemplo, a maior parte do trabalho foi desenvolvido com o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, que fazem um trabalho excelente na zona, com os recursos que têm, fazem um trabalho excelente, são exemplares, de facto. RFI: Foi recentemente publicado o resultado desta investigação. Quais são as descobertas mais assinaláveis, de maior relevo, que este vosso trabalho veio a revelar? Ester Serrão: A biodiversidade subaquática, a biodiversidade que fica debaixo da superfície do mar e que não é visível facilmente a qualquer um, tem muitas espécies e muitos habitais que não eram conhecidos anteriormente. O que foi mais surpreendente, que os próprios colaboradores, os outros biólogos das entidades locais nos diziam que ficavam surpreendidos, é que como nós íamos a mergulho com o escafandro autónomo, podíamos passar muito tempo dentro de água, olhar para o fundo e encontrar espécies que só se encontram estando ali, com cuidadinho, a olhar para o fundo e a ver, “ah! está aqui esta no meio das outras”, etc. Portanto, descobrimos florestas de corais, alguns corais que parecem árvores, porque são as que nós chamamos as gorgónias, os corais moles, muito ramificados, uns cor-de-rosa, outros amarelos, outros roxos, muitas cores, muito bonitas estas florestas de gorgónias, que não se conheciam, não estavam registadas para os Bijagós. Por exemplo, de corais e esponjas, muitas esponjas, também muito coloridas e grandes e ramificadas, que também parecem florestas. Muitas macroalgas, grandes florestas de grandes algas, vermelhas, castanhas, verdes. Pradarias marinhas, são umas plantas marinhas que até não são de grandes dimensões, nos Bijagós só existe uma espécie tropical que até é bastante pequena, mas que afinal está muito mais espalhada, existe em várias ilhas e em vários locais, muito mais do que se sabia anteriormente. Portanto, a descoberta e a cartografia da localização deste tipo de ecossistemas foi uma grande novidade e acho que é importante para chamar a atenção da riqueza dos Bijagós, que para além de tudo o que já se conhecia, que é uma riqueza extraordinária, o que terá sido talvez a maior novidade foi o nosso foco nestas outras espécies que normalmente têm menos atenção. RFI: Estamos a falar do lado revelador, mais positivo, que este projecto trouxe à tona, mas se calhar depois também poderá haver aspectos menos positivos, com os quais também se depararam. Possíveis espécies invasoras, possíveis efeitos de poluição, de alterações climáticas? Ester Serrão: Hoje em dia, tanto as alterações climáticas como as espécies invasoras são um problema global, que infelizmente afecta especialmente os países que pouco contribuem para o problema. Muitas vezes são os países menos desenvolvidos que mais natureza têm e que têm mais a perder com estes efeitos globais, que não foram criados tanto por eles, porque são criados mais por países mais industrializados, que já destruíram mais a sua natureza. Mas, então, no caso das espécies invasoras, acabamos por descobrir um grande número destas espécies invasoras que são invertebrados, agarrados às rochas e que competem com outras espécies que também necessitam do espaço nas rochas para se agarrarem, que são nativas. Tal como se nós pensarmos no meio terrestre, toda a gente compreende a competição pelo espaço de certas espécies. Por exemplo, nas plantas, o chorão, que é uma espécie que invade muitas áreas e não deixa que outras plantas se instalem, cobre tudo. Dentro do mar, podem pensar no mesmo aspecto, no mesmo problema, há rochas que ficam cobertas por espécies que são invasoras, que não são da zona e que impedem as espécies naturais nativas da zona de encontrar espaço para se instalar, enquanto elas se reproduzem têm umas pequenas larvas que têm que se agarrar às rochas para originar o próximo coral, por exemplo, ou a próxima esponja, e que se estiver tudo coberto por uma espécie invasora já não se podem instalar. Muitos destes grupos têm uns nomes até pouco conhecidos das pessoas, como há uns briozoários, umas ascídias, outros grupos próximos dos corais, e que foram descobertos com abundância inesperada nesta zona, que é tão natural, não estamos à espera de encontrar tanta espécie invasora. Ora, como é que isso acontece? A maior parte destas espécies vem de zonas longínquas, a zona nativa não é mesmo ali perto, por isso é que são espécies exóticas. Vêm ou do Indo-Pacífico, algumas poderão ter vindo do outro lado do Atlântico, ou vêm todas do Indo-Pacífico e acabam por entrar ou de um lado do Atlântico ou do outro, e, portanto, a origem mais provável é o tráfego marítimo, a circulação de grandes navios, tanto de mercantis como até de pescas, que vêm não para dentro dos Bijagós, não há grandes navios, é uma zona muito baixa, mas ao longo de toda a costa atlântica da África, a circulação de navios é uma coisa enorme. Portanto, podem trazer espécies ou agarradas aos cascos ou nas águas de lastro, que são águas que enchem os porões num determinado sítio e depois largam num outro sítio diferente, e lavam as larvas e tudo o que estiver na água e vai se agarrar ao fundo. Portanto, podem essas espécies depois serem introduzidas, por exemplo, no Senegal, que é mesmo ali ao lado, e depois, através de pequenos objectos flutuantes ou agarradas aos cascos dos barcos mais pequenos, das canoas, etc., acabam por se ir espalhando e chegando mesmo aos Bijagós. Nas nossas amostragens, muitas espécies foram amostradas, que foram depois sequenciadas com o ADN para encontrar, para verificar qual o nome da espécie, através de métodos moleculares, que são métodos que permitem, de forma mais eficaz, ter a certeza que aquela espécie não é exactamente a mesma que outra muito parecida morfologicamente, mas que a sequência do ADN é diferente. As mais fáceis e mais rápidas de identificar foram as exóticas, porque aquela sequência já existia na base de dados, exactamente a mesma sequência daquela espécie já existia na base de dados, por exemplo, do Indo-Pacífico. Dizemos, isto é a mesma espécie do Indo-Pacífico que está aqui, ou a mesma espécie que existe nas Caraíbas, e não se sabia que estava aqui deste lado do Atlântico, não se sabia que existia em África. Afinal, algumas espécies são registos novos para a costa de África, e que provavelmente estão nos outros países todos da costa de África. Mas ainda não foram encontradas, porquê? Porque ainda não foi feita essa amostragem, que só se encontram se andarmos, de facto, nas rochas, como neste caso, andámos em mergulho, portanto, com atenção às rochas, a apanhar todas as pequenas espécies que eram diferentes umas das outras. É a mesma amostragem indicada e depois a sequenciação para verificar, de facto, é uma espécie que não é endémica dali. Há muitas outras espécies que ainda não foram identificadas e que não estavam directamente já presentes nas bases de dados, e portanto, elas podem vir a ser mesmo espécies novas, ainda não conhecidas para a zona. Mas a quantidade de espécies invasoras é um problema, porque algumas delas espalham-se bastante, têm uma grande cobertura, quando cobrem as rochas, de forma muito contínua e não deixam espaço para as outras espécies se instalarem. E ficamos a pensar como é que teria sido esta zona, como é que teriam sido os Bijagós antes destas espécies invasoras chegarem lá. Porque agora vemos que elas são muito abundantes e que ocorrem por todo lado. Algumas cobrem mesmo zonas muito significativas, onde anteriormente teriam estado espécies nativas e, portanto, pensamos, já chegámos um bocadinho tarde, gostaríamos de ter tido uma baseline, uma linha de base, do que é que teria sido o estado dos Bijagós, antes destas espécies invasoras todas terem colonizado estas zonas. Já fizeram alguma alteração, certamente, mas nunca vamos saber o que é, porque foi no passado e não ficou registado. RFI: O resultado desta investigação foi recentemente publicado. Depois deste resultado publicado, a investigação continua? Ester Serrão: Exacto. Este trabalho todo fazia parte da tese de mestrado de um aluno, profissional do Instituto das Pescas da Guiné-Bissau, o Felipe Nhanque. Portanto, fazia parte do mestrado profissional que criámos no Programa MarÁfrica e, com estes dados, criou-se um portal que disponibiliza os dados todos que foram recolhidos, não só nas nossas campanhas, como todos os que já existiam de todas as fontes anteriores, desde 1800 e tal. Está tudo, agora, disponível ao público. Portanto, ele, como foi formado nesta área, continua a procurar mais informação e a entregá-la para o portal. O portal é actualizado mensalmente, com toda a informação nova que existe, é o portal Mar África. Se procurarem Mar África, encontram o portal. Tem bases de dados para os Bijagós, para o Parque Nacional do Banco d'Arguin naMauritânia, para as áreas marinhas protegidas de Cabo Verde, para a zona de transição entre a Namíbia e Angola, a zona do Cunene, que é muito rica também. As primeiras zonas de foco são zonas especialmente ricas em biodiversidade, que colocámos os dados todos que foram recolhidos já disponíveis. E, portanto, continua a haver mais campanhas, nós próprios vamos continuar a ir lá, fazer mais campanhas em colaboração com as mesmas entidades e os mesmos investigadores para continuar a ajudar. Eles próprios foram equipados com este equipamento de mergulho, por exemplo, e também fizemos formação e continua a ser feita na parte da identificação molecular das espécies P ortanto, eles podem continuar por si só, mas nós também continuamos a colaborar. O programa continua em termos de uma colaboração contínua e sempre que há oportunidade fazemos mais algumas campanhas para complementar o trabalho e para continuar. Portanto, por um lado, continua de forma automática, todos os meses é actualizado o portal, com a informação nova que existe e, por outro lado, mais campanhas e mais trabalho de campo e mais colaboração do ponto de vista de reuniões directas e conversas directas. Estamos sempre em contacto, porque criámos uma rede, que não foi só para naquele momento fazer aquilo e terminar. Criámos uma rede de contactos que ficam para o futuro, porque muitas vezes eles contactam-nos e precisamos saber isto ou precisamos saber aquilo ou precisamos de ajuda nisto e nós fazemos o melhor possível, porque estão sempre disponíveis. Mas eles próprios já têm, por sua iniciativa, com os laboratórios mais equipados, os conhecimentos para fazer as coisas. Os complementos de informação que nós tentámos atribuir já estão disponíveis lá, cada vez precisam menos de nós, mas nós continuamos a querer sempre colaborar porque, de facto, é uma colaboração fascinante e que nós também apreciamos muito. RFI: Há diferentes iniciativas, diferentes programas de diferentes países que trabalham sobre a costa ocidental de África. Como é que o MarÁfrica pode contribuir, pode ser diferente em relação a esses outros programas, a esses outros projectos? Ester Serrão: Fundamentalmente importante e uma grande, grande contribuição que eu acho que tivemos com este programa e continua sempre, porque é permanentemente atualizado, é o portal de dados de biodiversidade, porque o acesso à informação é algo muito importante. A informação pode existir, mas se as pessoas não têm acesso fácil e acessível, acaba por não ser utilizada, o que acontece com imensos estudos. Há programas na costa atlântica de África, por exemplo, da União Europeia, da França, da Alemanha, da Holanda, etc., imensos, desde há décadas que há estudos e programas e projectos que recolhem informação e deixam um relatório, que fazem publicações científicas, fazem teses, etc., mas quando as entidades locais querem utilizar a informação para os seus fins de gestão, para definir quais são as áreas em que se pode fazer, por exemplo, uma determinada actividade, ou não se deve fazer outra porque se vai destruir algo, toda essa informação, apesar de ela existir, porque houve estudos que recolheram informação, não está facilmente disponível. Então, ao perceber isso, percebemos que é necessário disponibilizar a informação de forma livre, de forma compatível, porque cada estudo utiliza a sua forma de colocar os dados. E não só não estão acessíveis, como não são standardizados, não estão comparáveis uns com os outros. Não só entre países, cada um tem as suas formas de guardar dados, como, mesmo dentro de cada país, cada instituição tem alguns dados, outros têm outros, e muitas vezes, quem tem os dados e a informação são os investigadores que fizeram os estudos e que ou têm no seu computador, ou têm numa publicação, mas não estão numa base de dados em que se possam ser acessíveis. O que se vê é só um gráfico, ou um resultado, já com tudo integrado. Os dados de base são muito úteis, muito importantes, e nós percebemos que existiam imensos dados, imensa informação que foi recolhida, e que se for, se não se perder, se não se deixar que aquilo desapareça nos computadores, não sei onde, ou que fique em PDFs, ou que fiquem, em outras formas, pouco acessíveis. Portanto, não só recolhemos a informação como foi toda transformada, editada, para estar num formato compatível, portanto, todos os dados de todas as fontes foram transformados para um formato comum, e agora, estando num formato comum, consegue-se ir às bases de dados do Mar África e ver qual a distribuição de cada espécie, quando e onde é que já foi observada cada espécie, e assim perceber, por exemplo, em relação às alterações climáticas, quais são as distribuições das espécies actuais, quais foram os registos dessas espécies no passado, e depois usar esses dados até para prever quais serão as distribuições das espécies no futuro. Porque um dos objectivos é, por exemplo, se percebermos que uma espécie está no seu limite sul de distribuição, por exemplo, nos Bijagós, e não vai mais para sul, e que é possível, por exemplo, nas corvinas, é uma espécie com interesse comercial enorme da espécie que é apanhada em Portugal, chegam lá no limite sul, mas cada vez há menos, se calhar com alterações climáticas e as alterações ambientais está-se a ver que cada vez há menos, portanto, se calhar, é importante as entidades saberem que investir na pesca da corvina não é, se calhar, algo importante, isto é só para dar um exemplo de uma espécie que sabemos que é muito importante em alguns sítios, mas que no futuro a sua distribuição pode ser alterada. Portanto, o conhecer a distribuição actual das espécies permite não só planear como é que se faz a gestão hoje, nos ecossistemas que temos, e também permite fazer previsões de qual será a distribuição dos ecossistemas daqui a 50 anos, e fazemos hoje o planeamento da gestão costeira, já a pensar como é que as coisas vão ser daqui a 50 anos, ou daqui a 100 anos, porque já existem dados e modelos que nos permitem fazer essas previsões. É por isso que, por exemplo, na própria formação do Mestrado do Mar África, também tínhamos uma disciplina que era fazer modelos de previsão da distribuição das espécies no futuro, para que também possam integrar isso na sua própria actividade de gestão. Descubram aqui algumas das espécies existentes no mar do Bijagós: Link do Projecto MarAfrica : https://ccmar.ualg.pt/project/marafrica-network-monitoring-integrating-and-assessing-marine-biodiversity-data-along-west
Seja muito bem vindo e muita bem vinda ao Zona Mista da Somos Liverpool!O quadro de entrevistas com personalidades do melhor esporte do mundo, de qualquer lugar do mundo diretamente para vocês!E o entrevistado do episódio #35 é o jornalista e apresentador dos canais ESPN, André Donke!Excelente comentarista dos canais ESPN, André bate um papo com a Somos Liverpool sobre a carreira, jornalismo e principalmente, sobre futebol!Uma resenha incrível sobre estilos de jornalismo, sobre Bundesliga, Premier League e uma análise sobre os recentes reforços vindo da Alemanha para o Liverpool!Falamos sobre o desempenho do Borussia Dortmund na Copa do Mundo de Clubes e sobre o desempenho dos brasileiros e europeus na competição!Não nos deixe caminhar sozinho e vem muito nesse play!!
Luso-brasileiro assume cargo no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e prepara parcerias com Portugal. Tuna portuguesa alojada na «Cabana do Compadre Toni», Alemanha. Edição Isabel Gaspar Dias
Angola: Vandalismo e roubo marcam greve dos taxistas em Luanda. Guiné-Bissau: Silêncio do Governo face a assassinatos e violência indigna sociedade civil. Moçambique: Mexidas nas Forças de Defesa podem significar desligamento paulatino do Presidente com a anterior governação.
José Raimundo Padilha comenta a queda da Alemanha no ranking de produção de cerveja na Europa.
Jornalistas de emissoras de serviço público do Brasil, dos Estados Unidos e da Alemanha participaram de congresso sediado pela USP em maio
Um em cada quatro imigrantes cogitou deixar a Alemanha em 2024, e os principais motivos seriam a situação política, a crise no setor imobiliário, discriminação, idioma, motivos profissionais e falta de hospitalidade. Nesta edição do DW Revista, conversamos com a ilustradora e designer brasileira Anna Anjos, que decidiu retornar ao Brasil depois de morar quase uma década em Hamburgo.
Uma centena de ONGs denunciaram, esta quarta-feira, a propagação de “fome em massa” na Faixa de Gaza. Também a Organização Mundial da Saúde alertou que uma “grande proporção” de pessoas na Faixa de Gaza estão a “morrer à fome”. Nelson Olim, professor de Medicina Humanitária que já viveu em Gaza, compara a situação “com aquilo que se passou nos guetos durante a Segunda Guerra Mundial” e lembra que várias organizações internacionais dizem que está em curso um genocídio e que uma das acções é “tentar matar a população à fome”. Uma centena de ONGs denunciaram que a “fome em massa” está a propagar-se na Faixa de Gaza. Também o director-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que uma “grande proporção” de pessoas na Faixa de Gaza está a “morrer à fome”. O responsável disse que além das bombas e das balas, os mais de dois milhões de residentes enfrentam “outro assassino, a fome”, e que se assiste a um aumento fatal das mortes ligadas à desnutrição. "A taxa de desnutrição aguda ultrapassa os 20% no caso de mulheres grávidas e com bebés para amamentar. Por sua vez, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, falou em “cenário de horror sem comparação na história recente” e avisou que “a fome bate a todas as portas”. Nelson Olim é professor de Medicina Humanitária, de Conflito e de Catástrofe na Universidade de Lisboa e viveu em Gaza durante dois anos. Ele compara o que se “está a passar em Gaza com aquilo que se passou nos guetos durante a Segunda Guerra Mundial” e relembra que várias organizações internacionais dizem que está em curso um genocídio e que uma das acções é “tentar matar a população à fome”. RFI: Como olha para estes alertas de "fome em massa"? Nelson Olim, professor de Medicina Humanitária, de Conflito e de Catástrofe na Universidade de Lisboa: “Atenção, este é um alerta para resultados de uma política de bloqueio que foram impostos por Israel desde o princípio de Março, portanto já há cerca de cinco meses. Um bloqueio de entrada de água, alimentos, combustível, medicamentos e já nessa altura era perfeitamente possível prever que a muito curto-médio prazo, as parcas reservas ainda existentes em Gaza iriam rapidamente desaparecer e ser consumidas. Aliás, o preço dos alimentos disponíveis em Gaza subiu 1.400% - se é possível imaginar algo deste género. Aquilo que estas organizações agora estão estão a dizer é: ‘Atenção, as pessoas estão de facto a morrer de fome”. Para além de, obviamente, estarem a morrer quando tentam aceder a alimentos naqueles postos de distribuição geridos por esta fundação humanitária para Gaza - eu custa-me dizer isto porque de humanitário não tem nada - mas além de as pessoas estarem a morrer a tentar aceder aos alimentos, além de as pessoas estarem a morrer porque os campos de deslocados estão a ser bombardeados, além disso, as pessoas estão a morrer de fome.” A fome está a afectar toda a população ou só os mais vulneráveis? “Isto começa habitualmente com as crianças que são aquelas que são mais sensíveis porque têm menos reserva fisiológica, portanto, menos capacidade de lidar com este aspecto da fome. Mas, neste momento, temos adultos a morrerem de fome e a situação só vai agravar-se. Eu diria que a cereja no topo do bolo- se é que podemos pôr a coisa nestes termos - é que os efeitos para estas crianças, nomeadamente nos primeiros dois anos de vida, são irreversíveis quando a fome é prolongada, que é o caso. E, portanto, aquilo que vamos assistir no futuro são crianças com baixo desenvolvimento psicomotor, eventualmente atrasos cognitivos, défices imunitários e isto é irreversível. O que está a ser feito é criminoso. É condenável por todo e qualquer artigo do Direito Internacional Humanitário. A fome não pode ser utilizada como uma arma de guerra nunca. No entanto, Israel, sabendo isso, ainda assim decidiu avançar com este processo e não dá opção às pessoas. Esta é outra das grandes questões que nós não vemos noutros conflitos. Noutros conflitos sempre que há uma situação de fome, as pessoas saem do sítio e vão à procura e, portanto, há hordas de refugiados ou de deslocados que saem do local onde a guerra está a acontecer e vão à procura de melhores condições. Não é o caso em Gaza porque Gaza está sitiada, e não é de agora. Gaza está sitiada há vários anos, mas agora, principalmente em paralelo com este processo de terraplanagem de Gaza - e quando falo terraplanagem, não é não é uma força de expressão, de facto, os bulldozers estão a terraplanar Gaza, a destruir e a fazer daquilo que eram antigas cidades campos que são completamente planos - além disto, as pessoas estão impedidas de sair.” O que é que seria preciso fazer para não se deixar morrer as pessoas à fome? É que a OMS apela a um cessar-fogo, a uma solução política durável, outras ONGs pedem um cessar-fogo imediato, a abertura de todos os pontos de passagem terrestres, a livre circulação da ajuda humanitária, mas já vimos que Israel não cede... “Quer dizer, até o Papa pede paz, não é? A questão é que quem está a pedir para que isto cesse não são as agências nem as autoridades que têm alguma força para impedir Israel de fazer isto. Quem tem força e capacidade de impedir Israel é a comunidade internacional, são as diversas nações, são os diversos países que até hoje não tiveram a coragem de impor sanções a Israel e dizer: ‘Atenção, vocês passaram uma linha vermelha'. Eu não tenho dúvidas nenhumas que se fosse a Rússia a fazer isto a uma qualquer comunidade na Ucrânia, hoje já o mundo tinha saltado. Se fosse um qualquer país árabe a fazer isto a uma comunidade judaica, o mundo já tinha saltado. Mas, de certa forma, criou-se esta ideia de que se criticarmos Israel, estamos a ser antisionistas ou antisemitas, quando na verdade não tem nada a ver com isso, tem simplesmente a ver com o facto de o governo de Israel, e nomeadamente na pessoa de Netanyahu, ter enveredado por uma política que é criminosa e ninguém, até agora, teve coragem de bater com a mão na mesa e dizer: ‘Atenção, párem, chega, isto já ultrapassou todos os limites. Isto é uma vergonha para nós, enquanto sociedade, para toda a comunidade internacional e nomeadamente nós no Ocidente que tanto nos batemos pelos valores da liberdade e nomeadamente no pós-guerra, que fizemos todo o esforço para a criação das Nações Unidas e do Direito Internacional Humanitário, etc, para que estas coisas não voltassem a acontecer. E a verdade é que estão a acontecer à vista de todos.” Em entrevista à Antena 1, fez uma comparação muito forte do que se está a viver em Gaza. A que compara a situação em Gaza? “Isto é um tema extremamente sensível e, por um lado, eu diria quase que trágico porque isto que se está a passar em Gaza foi aquilo que se passou nos guetos durante a Segunda Guerra Mundial, só que dentro dos guetos, na altura, estavam os judeus e fora dos guetos estava a Alemanha nazi. Mas aquilo que se criou naquela altura foi exactamente isto: foi criar comunidades que estão cercadas, que estão impedidas de se mover, que são pontualmente abatidas a tiro e que não têm acesso a água, alimentação, medicamentos, cuidados de saúde, etc. Eu acho que fica à consciência de cada um fazer as comparações, mas o facto é que isto é o mais parecido que nós temos até hoje na memória colectiva e o mais recente que nós temos, foi, de facto, aquilo que se passou na Segunda Guerra Mundial.” De facto, o Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU acusou o exército israelita de ter assassinado em Gaza desde o final de Maio, mais de 1.000 pessoas que tentavam obter ajuda humanitária. Porém, Israel acusa o Hamas de roubar a comida para a revender a preços elevadíssimos e de disparar sobre as pessoas que aguardam pela ajuda... “Pois, lá está, esse é o efeito de propaganda, porque, na verdade, o governo de Israel pode alegar aquilo que quiser, mas desde o momento em que esta fundação humanitária para Gaza começou a distribuir alimentação, eles são os únicos responsáveis em Gaza pela distribuição da alimentação. Ou seja, o argumento anterior era dizer: ‘Não. As organizações internacionais estão a distribuir, mas estão a distribuir essencialmente para o Hamas, que está a controlar e que está a provocar a fome, etc.' E, portanto, o argumento foi: ‘Não, a partir de agora somos nós, Israel, em parceria com esta fundação, a fazer a distribuição.' Portanto, este argumento de que aquilo está a ser distribuído para o Hamas é falso. Aliás, as imagens mostram milhares de pessoas a tentar obter ajuda, entre elas crianças, mulheres e idosos, a menos que Israel esteja a dizer que toda a população de Gaza é Hamas - o que, aliás, é um pouco o argumento - e todos têm de ser punidos. Esse argumento é falso, dizer que a fome está a ser provocada porque o Hamas está a controlar a distribuição é falso porque quem está a controlar a distribuição é, de facto, o exército israelita.” Israel também anunciou ter levantado ligeiramente o bloqueio total imposto desde o início de Março em Gaza e as autoridades israelitas dizem deixar passar quantidades importantes de ajuda. Na prática, isso verifica-se? “Não, na prática, na situação anterior à guerra entravam em Gaza entre 500 a 600 camiões de ajuda humanitária por dia. Isto já anteriormente à guerra, isto era para suprir as necessidades básicas de uma população de 2,3 milhões de pessoas. Aquilo que está a acontecer hoje em dia é que estão a entrar cerca de 60, 70 camiões, que não é todos os dias, que são controlados por Israel e cuja distribuição é feita por Israel. Ora, estamos a falar de uma quantidade quase oito vezes menor do que aquilo que entrava anteriormente. Portanto, como é óbvio, se uma população tinha uma necessidade X para sobreviver e se agora temos um oitavo disso, algo está mal. E atenção, não é do interesse de Israel que entre ajuda humanitária porque isto está a ser usado como uma arma para, no fundo, forçar, digamos assim, um qualquer acordo. Isto é, de facto, usar a fome e usar o acesso humanitário como arma de negociação, algo que devia ser e é proibido por todo o Direito Internacional Humanitário. Esta é a situação actual. É um governo a usar tudo aquilo que está ao seu alcance e violando todas as normas do Direito Internacional Humanitário para querer forçar uma população - e atenção, nós temos neste momento dezenas de académicos e de instituições internacionais a dizerem: ‘Isto é um genocídio em curso' e, portanto, vamos chamar as coisas pelos nomes. Isto é um genocídio em curso. Isto é uma deslocação forçada de uma população que está a ser comprimida num espaço que corresponde a cerca de 20% daquilo que era o território inicial de Gaza. Portanto, Israel está a puxar toda a população para Sul, para a zona de Rafah e de Khan Younes, sendo que toda a parte Norte está a ser literalmente terraplanada. Isto é - e não sou eu que o digo, são várias organizações internacionais, vários académicos internacionais que o dizem - isto é um genocídio em curso e um genocídio não é apenas uma acção, são várias, é um conjunto de acções, nomeadamente a de tentar matar uma população à fome.”
A 18 de Julho de 1925 foi editado na Alemanha um dos livros mais marcantes do século XX, ainda que pelas piores razões: “Mein Kampf” (“A Minha Luta”) escrito por Adolf Hitler. Esta é a sua históriaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste primeiro episódio da série Sabático , o Dr. Paulo Schor nos leva a Berlim para abrir as reflexões sobre ciência, inovação e propósito que irá nortear sua jornada de 43 dias pela Alemanha e China.Com sua narrativa única, Paulo compartilha por que essa é a sexta parada sabática de sua vida acadêmica — e como ela se conecta à FAPESP, à Unifesp e a uma missão muito maior: transformar ciência em impacto real.Ele também apresenta o Instituto Fraunhofer, uma referência global em inovação aplicada, e lança um chamado provocador ao público: quem vai capitanear os próximos projetos de pesquisa e desenvolvimento no Brasil?Mais que um diário de viagem, este episódio é um convite à ação, à curiosidade e à confusão de transformações.
Trechos do livro “Imitação de Cristo” de Tomás de Kempis.Tomás de Kempis (1380 - 1471) foi um monge católico agostiniano e um famoso autor cristão.Nascido em Kempen, na atual Alemanha, Tomás ingressou ainda jovem na comunidade religiosa dos Cônegos Regulares de Windesheim, em Deventer, na Holanda, onde viveu a maior parte de sua vida em oração, estudo e contemplação. Conhecido por sua vida simples e devotada, Kempis era copista, mestre espiritual e profundamente comprometido com a vida interior.Sua obra mais famosa, Imitação de Cristo, tornou-se um dos textos espirituais mais lidos da cristandade. Nela, Tomás ensina a importância da humildade, do desapego do mundo, da obediência e da comunhão com Cristo por meio da meditação e da vida interior. Ele enfatizava que o verdadeiro progresso espiritual não dependia de saberes intelectuais, mas de uma profunda união com Deus pelo coração.Tomás de Kempis influenciou gerações de cristãos com sua ênfase na vida interior e na simplicidade do seguimento de Cristo. Imitação de Cristo permanece uma obra central da mística cristã, traduzida para dezenas de línguas, sendo fonte de inspiração para místicos, monges, padres e leigos ao longo dos séculos.
Por que o ministro Luiz Fux votou contra medidas restritivas a Jair Bolsonaro?. Com tornozeleira e sem redes sociais: saiba quais obrigações Bolsonaro deve cumprir após decisão de Moraes. PF prende um dos chefes de quadrilha que trocava etiqueta de malas em aeroporto de SP e levou brasileiras à prisão na Alemanha por engano. Oruam será indiciado por ligação com o Comando Vermelho, diz chefe da Polícia Civil do RJ. Coca-cola anuncia que vai criar versão da bebida adoçada com açúcar após pressão de Trump. 'Se Marília Mendonça partiu, tudo pode acontecer': Como a tragédia fez artistas repensarem carreiras.
No CO2 369, Brunão e Baconzitos trazem as novidades imperdíveis dos lançamentos de streaming e do cinema da semana! Descubra o Top 5 Bilheteria do Cinema, fique por dentro dos filmes mais assistidos e saiba tudo sobre as estreias nas plataformas digitais. Neste episódio, você vai conhecer a treta do desabastecimento das batatas na Bielorússia e do minério utra-raro na Alemanha. Tem também a tradicional leitura dos e-mails e comentários dos ouvintes dos últimos episódios do QueIssoAssim, CO2 e Reflix. Não perca as melhores curiosidades do universo pop, dicas valiosas para quem ama lançamentos de streaming, diversão garantida e tudo sobre o Top 5 Bilheteria do Cinema! Algumas músicas pela https://slip.stream
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (18/07/2025): O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez pronunciamento em rede nacional de rádio e TV no qual exortou o nacionalismo, chamou o tarifaço imposto por Donald Trump de “chantagem inaceitável”, classificou políticos que apoiam a iniciativa como “traidores da Pátria” e disse que não há “vencedores em guerras tarifárias”. Antes, em evento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e em entrevista à CNN Internacional, ele afirmou que as big techs americanas devem ser tributadas no Brasil. Com produção que tinha ares de propaganda política, Lula afirmou na TV que negociadores brasileiros fizeram “mais de 10 reuniões” com o governo americano “e o que veio foi uma chantagem inaceitável em forma de ameaças às instituições brasileiras”. E mais: Economia: Haddad diz que não trabalha com a hipótese de não resolver o tarifaço Política: PF apura vínculos de ministros do STJ com empresário investigado Internacional: Alemanha e Reino Unido assinam seu 1º pacto de defesa após 2ª Guerra Metrópole: Novo licenciamento reduz atuação de Estados e deve ter judicialização Caderno 2: Exposição tenta ‘apresentar’ Raul Seixas à geração ZSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Em Angola, ex-dirigente sindical na empresa de Transporte Coletivo Urbano de Luanda critica o cancelamento da greve. Em Moçambique, a desnutrição crónica está a flagelar as crianças da província de Nampula. Especialista aponta as razões. Analisamos ainda como os mais jovens estão a sofrer na pele e na mente, as consequências de manifestações violentas no Quénia.
Na província angolana da Huíla, ativista deixa um pedido às autoridades. A União Nacional de Estudantes Moçambicanos lamenta a posição que diz ser extremista do Governo, de pôr fim aos subsidios aos alunos estagiários em medicina. A próxima sexta-feira marca os 100 anos do livro de Adolf Hitler, Mein Kamp. Neste jornal, analisamos se as ideias do antigo ditador alemão também morreram.
A Micaela Lopes é uma portuguesa no mundo há 8 anos. Confessa que quando a experiência começou, olhava para a mala e pensava: "vou-me embora". Agora, olha para trás e pensa "ainda bem que eu vim".
A Micaela Lopes é uma portuguesa no mundo há 8 anos. Confessa que quando a experiência começou, olhava para a mala e pensava: "vou-me embora". Agora, olha para trás e pensa "ainda bem que eu vim".
A proibição do consumo da água das torneiras em pelo menos 16 localidades do nordeste da França reforça um alerta que especialistas e organizações já emitem há pelo menos uma década: a regulamentação sobre a produção e o uso dos chamados poluentes eternos, que representam um sério risco à saúde e ao meio ambiente, deve ser atualizada. A partir dos anos 1950, estes produtos químicos se disseminaram nas mais diferentes indústrias e são “quase impossíveis” de serem retirados do ambiente, nas cidades como no campo. Utilizados pelas suas propriedades impermeabilizantes, resistentes ao calor, ao fogo ou à gordura, eles são encontrados em utensílios de cozinha, produtos de higiene, roupas ou objetos de decoração – mas, ainda mais preocupante, também estão nos alimentos e até na água, onde vão parar pela contaminação dos rios. Foi assim que, no começo de julho, as autoridades sanitárias da região de Ardennes, perto da fronteira com a Alemanha, ordenaram a proibição do consumo da água das torneiras por tempo indeterminado. Testes realizados a pedido de um consórcio jornalístico, em amostras recolhidas ao longo de 10 anos, detectaram índices de poluentes eternos de três a 27 vezes superiores ao tolerado pela Agência Nacional de Saúde da França. O limite autorizado é de 100 nanogramas por litro. A suspeita é que os Pfas – sigla para produtos perfluorados – tenham sido despejados no rio Meuse e seus afluentes por uma fabricante de papeis instalada na região. Novas análises deverão determinar o nível de contaminação dos solos – um cenário que seria catastrófico para a agricultura, observa o repórter investigativo Nicolas Cossic, do site Disclose, e um dos autores da reportagem de denúncia. “Terrenos agrícolas significam os nossos alimentos, significa o leite que bebemos e que pode ser particularmente contaminado”, diz. “Já houve casos similares de graves poluições por rejeitos de usinas de papel na Alemanha, nos Estados Unidos. Agricultores simplesmente tiverem que parar de produzir porque as terras deles se tornaram incultiváveis”, indica, à RFI. 'Quando procuramos, encontramos' A contaminação da água potável ilustra a que ponto o uso destes produtos fugiu, literalmente, de controle nos países industrializados. No começo do ano, a associação de proteção de consumidores UFC-Que Choisir divulgou o resultado de testes feitos em 30 lugares de toda a França. O estudo chama a atenção para uma molécula em especial: a TFA, o ácido trifluoroacético, resíduo da degradação de alguns tipos de agrotóxicos usados na agricultura e que foi encontrado inclusive na água distribuída em Paris. “Hoje, a questão que temos que colocar sobre a água da torneira é qual norma deveremos aplicar, porque atualmente, o TFA não está entre as moléculas procuradas para os índices oficiais sanitários das Agências Regionais de Saúde da França. Isso significa que não sabemos, oficialmente, se há ou não presença de TFA na água que bebemos”, constata Olivier Andrault, analista de alimentação e agricultura da associação. “Entretanto, nós percebemos que quando procuramos, encontramos. Detectamos este Pfas em 29 das 30 amostras que analisamos.” Existem milhares de tipos de Pfas, mas cerca de 10 são os mais utilizados pela indústria – portanto, são também os mais estudados. Eles podem afetar o organismo humano de diferentes maneiras. “Verificamos efeitos no fígado, aumento das taxas de colesterol – portanto um risco cardiovascular mais elevado –, efeitos na tireoide, com impacto importante no desenvolvimento dos fetos. Eles podem afetar a nossa capacidade de reprodução, nosso sistema imunitário, e alguns Pfas são cancerígenos”, explica a toxicologista Pauline Cervan, da organização francesa Générations Futures. “Todos não são tóxicos da mesma maneira e na mesma gravidade, mas o conjunto desses produtos é preocupante porque a presença de todos eles é perene no meio ambiente.” Filtragem é difícil e cara Ao contrário de outras substâncias, os Pfas não se degradam com o tempo – por isso, são chamados de poluentes eternos. Essa característica torna também mais difícil a retirada destas moléculas em ambientes poluídos, em especial a água. “É praticamente impossível, na escala de toda a França. Tecnicamente é quase impossível e, do ponto de vista econômico, seria extremamente caro. O problema do TFA e da sua presença na água potável é que é muito difícil de retirá-lo: as técnicas que utilizamos hoje para a obtenção da água potável não permite filtrar essa substância”, aponta Cervan. “Seria necessário instalar filtros mais eficientes, com novas tecnologias, como a osmose invertida, que parece ser a única tecnologia capaz de retirar o TFA. Mas é caríssimo”, diz. A especialista salienta que essas tecnologias consomem volumes abundantes de energia e gerariam um resíduo concentrado de Pfas, para os quais ainda não existe soluções adequadas. “Seria apenas deslocar o problema”, lamenta. Cervan ressalta, ainda, que as futuras leis sobre o assunto devem prever mecanismos para evitar que os industriais apenas substituam as moléculas conhecidas por outras ainda pouco utilizadas – e que poderiam se tornar o novo foco do problema, a longo prazo. Em fevereiro, a França adotou uma legislação pioneira para proibir progressivamente a produção desses poluentes nos cosméticos, têxteis e skis a partir de 2026. O texto também instaura o princípio de “poluidor-pagador”: as fabricantes terão de financiar uma parte das operações de descontaminação das agências regionais de tratamento de água. Mas para Andrault, a norma já nasce incompleta, ao deixar de fora um dos maiores vetores de Pfas no ambiente doméstico, as panelas antiaderentes. “E também não incluímos toda a variedade produtos alimentares, como as embalagens que, em contato direto com os alimentos e expostos ao calor do micro-ondas, representam um risco elevado de presença de Pfas”, adverte. Na Europa, apenas a Dinamarca possui uma legislação restritiva à produção e uso destes poluentes em uma vasta gama de produtos.
A Polícia Federal deflagrou na terça-feira (8) uma operação que investiga suspeitas de desvios de recursos públicos por meio de emendas parlamentares e fraudes em processos licitatórios no Ceará. Um dos alvos é o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE), que teria tido papel central no esquema, responsável por patrocinar campanhas de aliados nas eleições municipais de 2024, segundo a investigação. O Durma com Essa desta quarta-feira (9) mostra o que se sabe sobre o caso e como ele eleva o poder das emendas nas eleições a outro patamar. O programa desta semana tem também Marcelo Montanini falando sobre as declarações de Donald Trump em defesa de Jair Bolsonaro, Mariana Souza explicando os motivos da queda nas queimadas no Cerrado e no Pantanal e Carolina Alves comentando os resultados da conferência climática de Bonn, que terminou em junho, na Alemanha. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Neste episódio de podcast apontamos as semelhanças e diferenças entre Donald Trump e Adolf Hitler, e comparamos o início de seus respectivos governos.Após a derrota na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha se viu completamente destruída. A república recém-criada teve de enfrentar uma hiperinflação e múltiplas tentativas de golpe de Estado.Nesse contexto de crise política e de representação, surgiram grupos radicais de extrema direita. E o líder de um desses grupos, um homem que já soava ridículo para muitos, ascendeu ao poder prometendo fazer a Alemanha grande novamente. Ele passou a perseguir opositores e minoras, enfraqueceu as instituições, e definiu o inimigo número um do povo alemão: os judeus.Quase 100 anos depois, os Estados Unidos elegeram como seu novo presidente um homem considerado ridículo por parte da nação e do mundo. Ele assumiu prometendo trazer o país de volta às glórias, vem perseguindo as instituições democráticas, e definiu que os imigrantes são o inimigo a ser derrotado na América.A Alemanha de Hitler e os Estados Unidos de Trump tem muitas semelhanças, mas muitas diferenças também. É sobre isso o episódio 142 da Rádio Escafandro.Mergulhe mais fundoFaces do Extremo: o Neofascismo nos EUA 1970-2010 (link para download)Entrevistada do episódioTatiana PoggiDoutora em história e professora de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense (UFF). Integra o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (Niep-Marx), o Laboratório de História Econômico-Social (Polis) e a Rede Direitas História e Memória.Episódios relacionados#79: Os pobres de direita e o futuro da política#126: O futuro (?) com Trump#132: Bilionazis#139: Manual prático para saída à esquerdaFicha técnicaEdição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariProdução, direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
No CO2 366, Brunão e Baconzitos chegam com tudo para te atualizar sobre os lançamentos do cinema e os lançamentos de streaming da semana! Descubra também o Top 5 Bilheteria do Cinema da semana e fique por dentro das maiores novidades das telonas e plataformas digitais. Neste episódio, você vai ouvir sobre a cobra que pegou uma carona num avião na Austrália e o record de velocidade em trens na Alemanha. E ainda tem a tradicional leitura de e-mails e comentários dos ouvintes dos últimos episódios do QueIssoAssim, CO2 e Reflix. Não perca as melhores curiosidades do universo pop, diversão garantida e dicas imperdíveis para quem ama cinema e streaming! Algumas músicas pela https://slip.stream
Nesta edição falamos da cultura de guerra nos EUA a contrastar com uma cultura europeia de paz e dos "demónios" na Alemanha que volta a apostar no rearmamento. Sobre as alterações ao regime de reagrupamento familitar dos imigrantes, sobram criticas do cronista aos governantes. Antecipamos ainda o inicio do julgamento de Sócrates: "um exemplo do mau funcionamento da Justiça".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ministro moçambicano da Justiça defende "reformas profundas" após protestos pós-eleitorais. Movimento de Estudantes Angolanos equaciona protestos após anúncio da subida das propinas no ensino privado. Alemanha suspende financiamento de resgates de civis no Mediterrâneo.
** Signals IQ: inteligência de mídia para entender como as empresas e os temas brasileiros são vistos no exterior. Interessado em receber a minha análise todas as semanas? Acesse www.signals-iq.com e escreva para melina@signals-iq.com Em meio a ataques dos Estados Unidos ao Irã e ao anúncio de que a Europa vai investir em defesa como há décadas não fazia, terminaram em Bonn, na Alemanha, as reuniões preparatórias para a COP 30. Durante dez dias, negociadores de mais de 190 países se reuniram para adiantar os trabalhos da Conferência do Clima da ONU, que acontecerá em novembro, em Belém do Pará.Apesar do cenário geopolítico tenso, a expectativa era alta — especialmente para a diplomacia brasileira, que quer fazer da COP30 a conferência da implementação, em que sairiam do papel compromissos firmados em edições anteriores. E então? Deu certo? A resposta não é simples. Mas o entrevistado deste episódio conseguiu destrinchar os principais temas da conferência, os avanços e os impasses. André Castro é diretor técnico da LACLIMA, uma rede de advogados para ação climática; ele esteve em Bonn e acompanhou as negociações.Support the showO Economia do Futuro é publicado quinzenalmente às quintas. Para apoiar, compartilhe este episódio com um amigo por Whatsapp. Para entrar em contato, escreva para podcast@economiadofuturo.com
Moçambique: Companhia aérea nacional (LAM) está em situação embaraçosa num caso de conflito de interesses. ACNUR alerta para o agravamento da crise humanitária na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Porque é que tantos talentos africanos ficam à porta de entrada na Alemanha? Conheça a resposta.
As notícias de hoje incluem críticas ao STF por ameaçar a liberdade de expressão nas redes, novos celulares, óculos e carros elétricos da Xiaomi, o lançamento da SoberanIA 100% brasileira, o pedido da Alemanha para banir o app DeepSeek, a prisão de membros do BreachForums na França e a China revelando um robô espião em forma de mosquito.
Olá! O Matéria Bruta de hoje te chama para uma imersão musical com a banda Boogarins, que lançou recentemente o álbum Bacuri. O disco é o quinto trabalho de estúdio do grupo e marca uma novidade importante: é o primeiro gravado inteiramente no Brasil. Os demais foram gravados fora do país.Formada em Goiânia a banda surgiu da amizade entre os músicos que começaram a gravar músicas de forma caseira e, aos poucos, deram forma a um dos nomes mais inventivos da cena roqueira e psicodélica brasileira. Desde então, o grupo cresceu e conquistou espaço também no exterior. Em mais de uma década de estrada, os Boogarins já se apresentaram em mais de 20 países, incluindo Estados Unidos, Japão, México, Alemanha e Austrália.Na conversa com o Curta!, os quatro integrantes compartilharam os bastidores do processo de criação e produção de Bacuri, refletindo sobre a evolução sonora da banda e as motivações por trás desse novo trabalho.
Na manhã de 24 de junho, num contexto marcado por instabilidade crescente e um frágil cessar-fogo, recebemos Daniel Pinéu para analisar os impactos geopolíticos do ataque israelita ao Irão. Especialista em relações internacionais, Pinéu é professor e investigador na Universidade de Amesterdão, com um percurso académico que passa pelos EUA, Alemanha e Paquistão, onde aprofundou o conhecimento da complexa dinâmica do Médio Oriente. O episódio centra-se na recente ofensiva militar de Israel contra o Irão, desencadeada sob o argumento da iminente ameaça nuclear. Netanyahu, com o apoio tácito dos EUA, parece ter avançado com um plano mais vasto: desestabilizar os vizinhos, consolidar o poder regional e eliminar qualquer possibilidade de um Estado palestiniano. Discutimos também a erosão da ordem internacional, o papel ambíguo da ONU e o silêncio cúmplice das grandes potências perante alegações de genocídio em Gaza. O episódio aborda o papel de Trump, a possível retirada do Irão do Tratado de Não Proliferação Nuclear, e o impacto desta escalada no equilíbrio geoestratégico global, com destaque para o posicionamento cauteloso da China e da Rússia. Num mundo onde a guerra parece uma constante, Daniel Pinéu ajuda-nos a perceber se ainda há espaço para soluções diplomáticas ou se estamos perante uma mudança irreversível na arquitetura internacional. Este é um episódio urgente, gravado num dos momentos mais voláteis da política mundial recente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesse Spinzão vamos ver pautas envolvendo ciência nos três Poderes: saiba mais sobre o marco civil e responsabilidade das redes sociais em pauta no STF, aprovação de projeto de lei que simplifica o licenciamento ambiental e os resultados positivos dos programas de transferência de renda. Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast 3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode: Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: André Trapani, Marcelo de Matos, Túlio Monegatto Tonheiro, Izabella Pereira, Anderson Couto Citação ABNT:Scicast #649: Responsabilidade civil das redes sociais, licenciamento ambiental e os sucessos do bolsa família. Locução: André Trapani, Marcelo de Matos, Túlio Monegatto Tonheiro, Izabella Pereira, Anderson Couto. [S.l.] Portal Deviante, 22/06/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-649 Imagem de capa: Para apoiar o Pirulla, use o Pix abaixo: pirula1408@gmail.com Em nome de Marcos Siqueira (primo do Pirulla) [caption id="attachment_65160" align="aligncenter" width="300"] QR code PIX[/caption] https://www.youtube.com/watch?v=BecoooBM7ME&t=2170s Site: https://www.pirulla.com.br/ Carta colaborativa: ciência pela integridade da informaçãoFormulário para indicação de apoio Referências e Indicações Marco Civil da internet no STF STF tem sete votos para ampliar responsabilidade de redes sociais - Migalhas Zanin vota a favor de responsabilizar redes por posts de usuários; placar está 5 a 1 | Política | G1 STF avança em análise de recursos sobre normas do Marco Civil da Internet Tema 533 - Dever de empresa hospedeira de sítio na internet fiscalizar o conteúdo publicado e de retirá-lo do ar quando considerado ofensivo, sem intervenção do Judiciário. Tema 987 - Discussão sobre a constitucionalidade do art. 19 da Lei n. 12.965/2014 (Marco Civil da Internet) que determina a necessidade de prévia e específica ordem judicial de exclusão de conteúdo para a responsabilização civil de provedor de internet, websites e gestores de aplicativos de redes sociais por danos decorrentes de atos ilícitos praticados por terceiros. Projeto de lei sobre licenciamento ambiental Senado aprova projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental senado federal - projeto de lei n° 2159, de 2021 Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental desestrutura regramento e viola Constituição Federal Senado aprova projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental Bolsa família CAVALCANTI, Daniella Medeiros et al. Health effects of the Brazilian Conditional Cash Transfer programme over 20 years and projections to 2030: a retrospective analysis and modelling study. The Lancet Public Health, 2025. ORTIZ, Lúcio Rangel Alves; CAMARGO, Regina Aparecida Leite. Breve histórico e dados para análise do Programa Bolsa Família. II Seminário Internacional de Pesquisa em Politicas e Desenvolvimento Social, v. 2, p. 1-10, 2016. Bolsa Família reduz internações por uso de álcool e drogas | Outras Palavras Bolsa Família melhora índices de saúde pública brasileira | Outras Palavras Programa Bolsa Família — Ministério da Saúde. Alemanha testa com sucesso a renda básica universal e o resultado vai na contramão dos esterótipos Mais de 11 mil famílias se desligaram voluntariamente do Bolsa Família em 2019 Recomendação https://www.instagram.com/umbardomedisse/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em Moçambique, Fórum de Monitoria e Orçamento questiona que ativos o Estado já recuperou no caso dívidas ocultas. Na província angolana de Cabinda, cidadãos contestam fim dos subsídios à tarifa área na rota Luanda-Cabinda. Neste jornal registamos ainda o dia mundial do refugiado, com foco na África Ocidental e Austral. E no futebol, houve surpresas no Mundial de Clubes FIFA.
Mesmo com poucas versões atualizadas de planos climáticos nacionais, chefe de agência vê motivo para otimismo; negociações devem priorizar temas como indicadores de adaptação climática e plano para mobilização de US$ 1,3 trilhão anuais para ações climáticas.
O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.00:00 – Hoje, no Ulrich Responde...00:55 – O Brasil está afundando mais que a Alemanha?03:47 – Acabaram com os investimentos no Brasil? Ter Stablecoin seria o sensato?07:24 – A isenção de 35K se mantém até o final do ano? Imposto do Haddad só em 26?08:00 – O brasileiro está se esgotando de tanto imposto?09:46 – Como se proteger do novo imposto sobre criptomoedas e Bitcoin?10:41 – Só uma reforma profunda salva o Brasil ou não tem mais jeito?12:46 – Como você avalia o governo Trump?16:53 – Quais os efeitos se um banco central imprimir dinheiro para comprar Bitcoin e ouro?18:06 – Ainda vale a pena renda fixa americana com dólar caindo?19:31 – Em um apagão cibernético, como ficam as criptomoedas?20:59 – Por que o Fed não compra a maioria da dívida americana?22:25 – Dívida pública brasileira em colapso, será que o próximo governo vai ter coragem de salvar o país?26:33 – Quanto mais pode subir a bolsa americana?27:17 – O quanto a guerra no Oriente Médio pode afetar mercados e Bitcoin?28:20 – Novo mandato de Lula, o que acha disso?28:31 – Governos já estão vendendo ouro para comprar Bitcoin?29:21 – Os ciclos mudaram?30:24 – Governo brasileiro desesperado para arrecadar mais imposto31:16 – Bukele ou Milei, o que o Brasil precisa primeiro?32:04 – Você grava seus vídeos de bermuda?33:00 – Como lida com seus estudos, ainda tem tempo de ler?33:12 – Ainda joga tênis?
O novo episódio do Podcast Canaltech traz uma conversa essencial para entender o momento da Inteligência Artificial no Brasil e no mundo. Recebemos dois especialistas da KPMG, Frank Meylan, sócio-líder de tecnologia e inovação, e Ricardo Santana, sócio-líder de Inteligência Artificial, para falar sobre os principais desafios e oportunidades da IA no cenário brasileiro. O papo aborda capacitação, infraestrutura, ética, regulação, colaboração internacional e as tendências que devem marcar o futuro da IA. O Brasil tem se destacado globalmente, inclusive ultrapassando países como EUA e Alemanha em capacitação dentro das empresas. Mas como transformar o uso da IA em inovação real? Como garantir inclusão e responsabilidade nesse processo? Dá play no episódio e vem entender! Você também vai conferir: Nintendo Switch 2 é sucesso de vendas, primeiro celular Android terá compatibilidade com Apple Watch, o motivo da Apple não ter apresentado novidades para Siri e mais. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Fernanda Santos e contou com reportagens de Diego Corumba, Wendel Martins, André Magalhães, Emanuele Almeida e Danielle Cassita. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ela iniciou sua trajetória se preparando para o ministério cristão. Ao longo dos anos, viveu em diversos países, buscando compreender e viver sua vocação, até que foi parar no meio de uma comunidade alternativa na Costa Rica — onde se descobriu como tent maker.
No segundo episódio da nossa conversa sobre território, Natalia e Camila recebem Adélia Mathias para aprofundar as tensões entre corpo, território e poder institucional.Adélia Mathias é doutora em Literatura pela Johannes Gutenberg-Universität Mainz, mestre em Literatura e Práticas Sociais e graduada em Letras pela UnB. Adélia atua em áreas interseccionais que envolvem literatura contemporânea brasileira, autoria de mulheres (especialmente afro-brasileiras), cultura e religiosidade afro-brasileiras e diálogos afrodiaspóricos. Com experiência como pesquisadora e professora no Brasil e na Alemanha, ela também é professora do Instituto Rio Branco (MRE), assessora de assuntos internacionais no Ministério das Mulheres para o G20, diretora fundadora do Calundu – Instituto de Estudos sobre Religiões Afro-Latino-Americanas e integra a equipe editorial da Revista Calundu.Neste episódio, refletimos com ela sobre o entre-lugar como força política e metafísica, a regulação dos corpos femininos por tratados internacionais e suas consequências nas periferias globais como o Brasil, além dos desafios e brechas para promover resistências de dentro das estruturas do Estado. Uma conversa profunda sobre presença, cosmovisão, política e resistência — no corpo, na rua e nas instituições.
Já pensou em escolher de quem comprar sua energia? Economize até 30%, sem trocar nada em casa. Simples, digital e sustentável. Acesse conexaogreen.com e mude o jogo! No Cafezinho 679, revisitamos a trágica história de Marianne Kürchner, executada por ter contado uma piada na Alemanha nazista, para mostrar como o medo e a censura são armas poderosas dos regimes totalitários. O caso ecoa hoje, quando vemos humoristas perseguidos e a patrulha do riso ganhando autoridade. Cuidado: quando até uma piada vira crime, a liberdade começa a morrer. Qualquer semelhança com o caso Leo Lins não é coincidência. É a política do medo em ação. Ah, antes das piadinhas: os olhos avermelhados são consequência de um estado gripal que está me atormentando há dois dias. ..................................................................................................................................................................... MUNDO CAFÉ BRASIL: https://mundocafebrasil.com Curso Merdades e Ventiras - Como se proteger da mídia que faz sua cabeça? https://merdadeseventiras.com.br/curso/ Conheça o Podcast Café com Leite: https://portalcafebrasil.com.br/todos/cafe-com-leite/ Instagram: https://www.instagram.com/lucianopires/ Para conhecer minhas palestras: https://lucianopires.com.br Vem dar uma olhada na nossa loja: https://lucianopires.com.br/loja Edição e animação: Daniel Pires ....................................................................................................................................................................
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Carlo Ancelotti estreou pela Seleção em um jogo bem sem sal, mas com cara de Itália: defesa, defesa, defesa. Destacamos os pontos negativos e positivos do confronto contra o Equador.Tem também as classificações de Uzbequistão e Jordânia para a Copa do Mundo e as semifinais da Liga das Nações, com Espanha e França fazendo um jogaço e Portugal derrubando a dona da casa Alemanha.INSCREVA-SE NA NEWSLETTER! Toda sexta-feira aberta a todos inscritos com nossos textos sobre o que rolou na semana e às terças com conteúdo exclusivo apenas para assinantes: https://newsletter.meiocampo.net/SEJA MEMBRO! Seu apoio é fundamental para que o Meiocampo continue existindo e possa fazer mais. Seja membro aqui pelo Youtube! Se você ouve via podcast, clique no link na descrição para ser membro: https://www.youtube.com/channel/UCSKkF7ziXfmfjMxe9uhVyHw/joinConheça o canal do Bruno Bonsanti sobre Football Manager: https://www.youtube.com/@BonsaFMConheça o canal do Felipe Lobo sobre games: https://www.youtube.com/@Proxima_FaseConheça o canal do Leandro Iamin sobre a seleção brasileira: https://www.youtube.com/@SarriaBrasil