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Programa Especial: 48 horas com o Presidente alemão - uma corrida diplomática em Luanda e no Corredor do Lobito.
Como é viver o Natal longe de Portugal? Como se celebram estas datas fora do nosso país? Foi o que a Alice Vilaça perguntou ao Alberto Almeida no Luxemburgo, ao João Luís Lopes na Finlândia e à Susana Batalha na Alemanha
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Leitura Bíblica Do Dia: EFÉSIOS 2:11-22 Plano De Leitura Anual: MIQUEIAS 6–7; APOCALIPSE 13 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: As famílias e amigos tinham permanecido separados pelo Muro de Berlim desde que o governo da Alemanha Oriental o erguera em 1961. Essa barreira impedia que os cidadãos fugissem para a Alemanha Ocidental. Na verdade, de 1949 até o dia em que a estrutura foi construída, estima-se que mais de 2,5 milhões de alemães conseguiram ir para o lado ocidental. O presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, de frente para o muro, em 1987, disse: “Derrubem este muro!”. Suas palavras geraram uma onda de mudanças que permitiram a sua queda, em 1989, e a gloriosa reunificação da Alemanha. Paulo escreveu sobre um “muro de inimizade” derrubado por Jesus (EFÉSIOS 2:14). O muro existia entre os judeus (povo escolhido de Deus) e os gentios (os outros povos). Era simbolizado pelo soreg (parede divisória) no antigo templo erguido por Herodes o Grande, em Jerusalém. Impedia os gentios de irem além dos pátios externos do templo, embora dali pudessem ver os pátios internos. Mas Jesus trouxe “paz” e reconciliação entre judeus e gentios; entre Deus e todos os povos. Jesus fez isso “ao derrubar o muro de inimizade que nos separava” por “sua morte na cruz” (vv.14,16). As “boas-novas de paz” possibilitam a união de todos pela fé em Cristo (vv.17-18). Muitas coisas nos dividem, mas pela graça de Deus esforcemo-nos para viver a paz e a união encontradas em Jesus (vv.19-22) Por: TOM FELTEN
A decisão de Nicolas Sarkozy de abandonar a barragem republicana contra a extrema direita diz menos sobre ele do que sobre a forma como o nazismo continua sendo mal ensinado na França. O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy publicou recentemente um livro que merece ser lido. Não por seu valor literário, mas pelo que ele revela. Não se trata de um livro pedagógico, muito pelo contrário. Ele funciona como um testemunho involuntário de como o nazismo e a história da extrema direita continuam sendo mal ensinados. Sarkozy ficou preso por três semanas entre outubro e novembro, condenado por corrupção. Após deixar a prisão, enquanto aguarda o julgamento de recursos, publicou um livro no qual relata uma conversa com Marine Le Pen, líder da extrema direita francesa, que teria telefonado para manifestar solidariedade. Em resposta, Sarkozy conta que lhe disse ter passado a se opor à tradicional política de "cordão sanitário", isto é, à prática que, por décadas, levou partidos do mainstream a impedir a chegada da extrema-direita ao poder. Para ele, essa barreira política já não faria mais sentido. Discursos da extrema direita circulam com "naturalidade" O gesto se insere em um movimento mais amplo. Discursos antes característicos da extrema direita circulam hoje com naturalidade em partidos tradicionais. Entre apoiadores de Sarkozy, fala-se abertamente em alianças eleitorais. Mesmo setores do macronismo, que se apresentam como centristas, seguem na mesma direção ao afirmar que a esquerda representaria hoje uma ameaça maior à República do que a extrema direita. Esses deslocamentos deveriam causar inquietação. Eles revelam uma dificuldade persistente em lidar com a história do nazismo – algo que poderíamos até esperar em um país como o Brasil, mas que também se manifesta na França, apesar de o país ter sido ocupado pelos alemães. Diante de análises desse tipo, a reação costuma ser previsível. Comparar a extrema direita atual com o nazismo não seria exagerado? Não se trata de um argumento ad Hitlerium, desses que empobrecem o debate ao recorrer ao pior exemplo possível? Essa reação ignora, em primeiro lugar, que estamos falando de partidos fundados por antigos colaboracionistas, por oficiais da Waffen-SS, e que mantêm até hoje vínculos com o submundo de grupos violentos de extrema direita. Mais do que isso, porém, essa reticência em estabelecer comparações é, em si, evidência dos problemas na forma como o nazismo é construído como objeto histórico. Para entender esse ponto, vale recorrer a dois historiadores. O brasileiro Michel Gherman, professor da UFRJ e especialista na história do antissemitismo, e o francês Johann Chapoutot, professor da Sorbonne e estudioso da Alemanha nazista. Gherman insiste, em seu livro "O não-judeu judeu" (Editora Fósforo), que ao absolutizarmos o nazismo como um mal incomparável, acabamos nos tornando incapazes de aprender com ele. O nazismo é reduzido à Shoá e ao extermínio nos campos, como se tudo começasse e terminasse ali. Mas os nazistas chegaram ao poder quase uma década antes de erguer um sistema de morte em escala industrial. Nesse período, políticas de exclusão, perseguições graduais e violências seletivas foram sendo implementadas. Antes da chamada solução final, houve uma série de “soluções parciais” que, de uma forma ou de outra, foram toleradas. Houve críticas e resistências, mas houve também acomodação e aceitação progressiva. Ao concentrar o ensino apenas no horror final, perde-se de vista esse processo de normalização. A banalidade do mal Chapoutot chega a conclusões semelhantes por outro caminho. Em "Os Irresponsáveis", ele mostra que Hitler não chegou ao poder por meio de um golpe armado. Foi convidado pelos partidos do centro, em particular pelo Zentrumspartei, que o viam como um mal menor diante da esquerda, inclusive da social-democracia. Acreditava-se que seria possível controlá-lo. O próprio Hitler se esforçou para parecer respeitável, salonfähig, como se diz em alemão: apto a circular nos salões da alta sociedade. A violência e a destruição da democracia já estavam presentes, mas não se apresentavam como ruptura aberta. O que Gherman e Chapoutot nos ensinam é que, apesar dessa normalização, o mal nazista já estava lá. Tratava-se, porém, de uma forma de mal mais perversa, justamente por ser menos visível e, por isso, mais difícil de reconhecer. Não o mal absoluto, mas aquilo que Hannah Arendt chamou de banalidade do mal. Um mal que se instala por meio de decisões ordinárias, justificadas como razoáveis, tomadas por pessoas que não se veem como cúmplices de nada. O mal dos cidadãos de bem. Por isso, repetir que nada pode ser comparado ao nazismo não é sinal de rigor histórico. É, na verdade, uma forma de negacionismo histórico. É uma forma de absolutizar o nazismo e apresentá-lo como muito distante do presente, distante de nós. E não quer ver que, ao contrário, ele está no meio de nós. O nazismo não retorna como repetição literal, mas como gramática política, como modo de dividir a sociedade entre os que pertencem e os que devem ser excluídos. Em 2025, a normalização da extrema direita se acelerou na França e em outros países. É por isso que olhar para a história é fundamental. Para aprender, antes de tudo, que a ascensão da extrema direita não tem nada de natural ou inevitável. E para entender que é precisamente quando ela se apresenta de maneira mais bem comportada que mora o perigo. Porque o mal que ela reproduz é o mal cotidiano. É a banalidade do mal.
O Oratório de Natal (BWV 248), de Johann Sebastian Bach, não é uma simples série de cantatas encadeadas aleatoriamente, como pensam alguns comentadores. Bem diferente disso, essa composição magistral de Bach apresenta uma “unidade coesa composta de seis partes”. É o que afirma o musicólogo alemão Walter Blankenburg no seu livro Weihnachts-Oratorium von Johann Sebastian Bach, "O Oratório de Natal de Johann Sebastian Bach", um dos clássicos da bibliografia sobre essa obra-prima de Bach, publicado na Alemanha em 1982. De acordo com Blankenburg, essa “unidade coesa” do Oratório de Natal se confirma a cada passo, em muitos detalhes, tanto na estrutura geral como nas várias conexões entre os movimentos da obra. "A unidade do Oratório de Natal resulta, em primeiro lugar, da história bíblica subjacente, que se estende como um fio condutor por toda a obra", escreve Blankenburg. "Além disso, há um segundo fio condutor que atravessa todas as seis partes, revelando a voz sempre presente da fé, tanto da Igreja como do cristão individual. Esse fio condutor é constituído pelos textos contemplativos e pelos corais, mais especificamente pelos recitativos acompanhados e pelas árias da voz do contralto." Em seis programas, Manhã com Bach está apresentando a íntegra do Oratório de Natal, de Bach. Nesta edição, o podcast exibe a quinta parte dessa obra, que foi composta em Leipzig, no leste do atual território da Alemanha, para comemorar o Natal de 1734. O podcast apresenta ainda o Concerto para Cravo em Ré Menor (BWV 1052), de Bach. Ouça o podcast no link acima. Este podcast reproduz o programa Manhã com Bach, da Rádio USP (93,7 MHz), transmitido nos dias 20 e 21 de dezembro de 2025. Dedicado à divulgação da música do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), Manhã com Bach vai ao ar pela Rádio USP (93,7 MHz) sempre aos sábados, às 9 horas, com reapresentação no domingo, também às 9 horas, inclusive via internet, através do site da emissora. Às segundas-feiras ele é publicado em formato de podcast no site do Jornal da USP. As edições anteriores do podcast Manhã com Bach estão disponíveis neste link.
Quase um mês depois do golpe de Estado na Guiné-Bissau, diversas figuras políticas da oposição e ativistas continuam detidos. Apesar das promessas, dívidas do Estado moçambicano a profissionais da saúde e educação continuam por liquidar. União Europeia vai conceder apoio de 90 mil milhões de euros à Ucrânia para os próximos dois anos.
Neste assalto à Idolátrica, fomos tomando embalo e o pior hálito que nos foi possível conjurar recitando algumas das piores passagens ou sinais destes anos putrescentes, mas também com aquela divina rudeza e confiança de quem sabe que há mais vida nos pântanos do que nas alturas. No fundo, estamos tomados dessa convicção de que, mesmo se nos deixassem a falar sozinhos, continuaríamos como até aqui, afinal, “para quem escrevemos senão para os mortos omniscientes no pó”, e mesmo reunindo ânimo entre ruínas, restos. Nisto como em tantas outras coisas, aproveitamo-nos do uso que Müller faz do conceito de história, rejeitando a posição do cronista, mas também a do filósofo, e preferindo a do poeta. Não se trata de contar o que se passou, como se passou, nem de procurar enunciar ou retirar uma lição. Como assinala Eva Brenner, trata-se de confrontar “a sua audiência com enunciados, imagens e cenas montadas, justapostas para desmistificar a história. Ao destruir o acto de contar histórias – a explosão do continuum temporal e das suas conexões causais – ele procura afastar o horror do imutável". O gesto poético é então, de certa maneira, esse jogo de fragmentos, a aposta numa incompletude radical que confronta o leitor ou o espectador com a desolação da catástrofe, que os atrai para a ruína desafiando-os a tentar escutar “o renovado zumbido de poderosas asas”. Isto é, a verdadeira experiência histórica só poderá ser a do que se abre ao poema e que dele tenta produzir um sentido, que o completa. A ferramenta do poeta, para Müller, é a memória – “desenterrar os mortos uma e outra vez” – e a utilização, tanto política quanto poética, que faz dela. Num tempo em que todos falam a mesma língua, manipulada, adulterada, pobre e vazia de conteúdo, é importante assinalar as vezes que forem precisas que “a linguagem é mais do que sangue” (Franz Rosenzweig). Ao contrário do que diz a frase de Talleyrand, tantas vezes papagueada, a linguagem não existe para ocultar o pensamento, para que as pessoas ardilosas possam manipular os outros, apenas os papalvos não percebem como a linguagem, na verdade, nos denuncia, e acaba por apontar precisamente aquilo que desejamos ocultar, seja de nós próprios ou dos outros. Tantas vezes a expressão de convicções terríveis, a colagem aos discursos odiosos, não passa de uma forma de certas pessoas procurarem suprir os equívocos, lacunas e incertezas de formações que deixam tanto a desejar. Essas frases de ordem repetidas em tom de declamação, fáceis de decorar e ocas de conteúdo, ou cujo o único sentido é provocar irritação, são a reivindicação de uma participação política por parte daqueles que nunca se deram ao trabalho de pensar como o horror se transmite a partir do momento em que a banalidade se serve dele para coçar o seu tédio. A linguagem fascista não procura estimular nem o pensamento nem a imaginação, mas apenas criar divisões, confundir tudo. A linguagem deixa de ser uma aventura, sendo que, como vinca Steiner, uma linguagem viva é a maior aventura de que o cérebro humano é capaz. Mas uma linguagem que deixa de ser vivida, e é apenas falada, permite introduzir o horror como um elemento constante do nosso quotidiano. Uma das primeiras punições contra os judeus na Alemanha nazi passou por proibi-los de frequentar as bibliotecas. De algum modo, os fascismos actuais também procuram vingar-se daqueles que se exprimem em línguas que arrastam uma série de memórias, que não servem apenas para assinalar a devastação interior desses outros que tão desastradamente as falam. A repetição sistemática de mentiras só pode deturpar a realidade se primeiro for feito um esforço de desvirtuar as palavras, empobrecer os conceitos. Como recorda Victor Klemperer, o nazismo embrenhou-se na carne e no sangue das massas por meio dessas palavras, expressões e frases deturpadas e impostas pela repetição, milhares de vezes, até serem aceites inconsciente e mecanicamente. “As palavras podem ser como minúsculas doses de arsénico: são engolidas de forma despercebida e aparentam ser inofensivas; passado um tempo, o efeito do veneno faz-se notar.” Este mesmo clima de indiferença, de relativismo absoluto, impregna hoje os debates públicos, as conversas íntimas. É raro contactarmos com esses discursos que nos fazem regressar à língua, essa língua por detrás da qual, dispersa, fraca e de algum modo doente, resiste uma paixão de quem anseia curar-se de todo este veneno. E se os anúncios que nos cercam e moem os nervos são anúncios de nada, se são cada vez mais constantes esses elementos venenosos que infectam os idiomas, que autorizam a maior violência a coberto de todas as distracções e da indiferença geral, se mesmos os artistas e pensadores não exprimem nada que signifique um verdadeiro risco, vimos lembrar este poeta e dramaturgo que em vida se ocupou-se de baralhar os tempos, navegando pelos seus rios de sangue e violência. A narrativa que pôde compor apresenta-se-nos hoje como uma espécie de mapa apócrifo, desnivelado no tempo e no espaço, frágil, em permanente recomposição, cheio de encontros sórdidos entre ruínas, ao mesmo tempo que dedicou o seu melhor esforço, uma disponibilidade impetuosa, a resgatar os mortos, essa “outra metade do real”, para uma conversa infinita e indispensável. Assim, lembramos como os últimos artistas entre nós são os criminosos. Os únicos que ainda preservam o seu ânimo feroz e à margem da compulsão mais ordinária, dos ditados, da moral. Estes preservam o desejo, a radicalidade e o risco. “Não há nada de mais imoral do que roubar sem riscos”, vincou Albert Cossery. “É o risco que nos diferencia dos banqueiros e dos seus émulos que praticam o roubo legalizado com a cobertura do governo.” Também a arte não encerra já qualquer desafio, não afina instintos ulteriores inclinados sobre a depravação. Qual desses artistas por aí tão celebrados é ainda capaz de causar-nos calafrios? Que ameaça resiste nessas obras e peças, performances, manifestos? Tudo serve apenas para aliviar a repugnância que sentimos por nós próprios. Não passam de antidepressivos, de formas de nos exceptuarmos das evidências da degradação e do desastre que consumiu tudo. Assim, e seguindo o repto de Müller, marcamos encontro com o seu espectro. Desta feita, a dupla da casa rumou a Braga para a gravação de um episódio ao vivo, desta vez com um dos líderes da conspiração vampírica nesse bastião da beataria, Adolfo Luxúria Canibal, poeta, tradutor (entre outros, de Müller), letrista e vocalista do grupo Mão Morta.
A Alemanha reintroduziu uma regra que impacta principalmente os jovens: o alistamento militar obrigatório, algo que estava suspenso desde 2011 e que agora foi votado e aprovado no Bundestag, o parlamento alemão. A nova exigência de alistamento, no entanto, não leva ao serviço militar obrigatório. Ao menos não ainda, embora abra precedentes para que isso possa de fato acontecer nos próximos anos.
➡️ Para trâmites e nacionalidade em Portugal, Alemanha, Austria, Hungria e Polônia:https://bit.ly/hiportugal➡️ Para trâmites e nacionalidade na Itália:https://bit.ly/hiitalia➡️Terminou de ouvir? Então corre para o nosso grupo no telegram:https://t.me/historiadeimigrante➡️Sobre o episódio 155. Ele tentou me comprarFilha de militar, mãe solo e sobrevivente silenciosa. A vida de Marta Aparecida foi feita de fugas, recomeços e verdades que só vieram à tona quando já era tarde demais. Entre amores perigosos, escolhas extremas e um destino cruel, sua história revela como uma mãe pode se destruir tentando salvar as filhas.➡️Se gostou dessa história vai se divertir também com essas...Meus amores
Moçambique: Divididos entre a esperança e o ceticismo é como estão os que dependem da Mozal para sobreviver. Governo angolano suspendeu ONG por alegada falta de legalização - suspensão surge dias depois de críticas à organização por expor crianças e famílias nas redes sociais. Retirada do M23 de Uvira sob pressão dos EUA pode alterar as dinâmicas no leste da RDC.
A Comissão Europeia dá um passo atrás nas normas e os carros já não terão de ser 100% elétricos a partir de 2035. Afinal de quem é a culpa? É realismo, culpa dos equilíbrios políticos ou da Alemanha?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Amanda Viana e Taís Viviane apresentam a quarta temporada do ESTAÇÃO PFF, repercutindo os acontecimentos nas quatro principais ligas europeias: Barclays WSL, Frauen Bundesliga, Liga F e Arkema Première League.No cardápio deste episódio: as vencedoras do FIFA The Best, com Aitana Bonmatí levando o prêmio principal pelo terceiro ano seguido; a última rodada da Fase de Liga da UWCL; e as rodadas de fim de semana na Inglaterra, Alemanha, Espanha e França.Contribua com um PIX: PixPlanetaFutebolFeminino@hotmail.comInstagram - instagram.com/planetafutebolfemininoTwitter/X - x.com/PFF_OficialYoutube - youtube.com/@PlanetaFutebolFemininoSite - planetafutebolfeminino.com.br
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (17/12/2025): Seis dias após ventania que causou apagão e deixou cerca de 2,3 milhões de imóveis na Grande São Paulo sem energia, o governo federal, o governo de São Paulo e a prefeitura de São Paulo resolveram se unir em pedido à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar o processo de rompimento do contrato com a Enel. “Não há alternativa a não ser a caducidade. O governo estadual, federal e municipal estão na mesma página”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao anunciar a iniciativa após reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). Embora o serviço da Enel seja prestado em São Paulo e em 23 municípios da região metropolitana, a concessão é firmada na esfera federal e a Aneel é a responsável pelos trâmites para anular o contrato. E mais: Política: STF condena mais cinco e encerra julgamentos da trama golpista Economia: Copom vê ‘ganho de confiança’ contra inflação, mas não indica corte de juros Internacional: Presidente eleito do Chile pede intervenção na Venezuela Cultura: Três brasileiros no caminho para o OscarSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A Comissão Europeia e o Mercosul esperavam confirmar nesta semana a assinatura do acordo comercial entre a União Europeia e o bloco sul-americano – mas a França, mais uma vez, resiste à adoção do tratado, negociado há mais de 25 anos. No país, o pacto se transformou no bode expiatório de um modelo de agricultura em sucessivas crises. Lúcia Müzell, da RFI em Paris A mais recente delas é sanitária: uma dermatose nodular contagiosa bovina ameaça o rebanho francês e obriga o governo a promover abates em massa de animais, para conter a epidemia. Ao mesmo tempo, o país combate a gripe aviária, que ameaça a região de Landes, principal produtora de patos para o renomado foie gras. As crises sanitárias correm em paralelo a dificuldades mais profundas em setores emblemáticos da produção agrícola francesa, do trigo aos vinhedos, vítimas da concorrência internacional, das mudanças climáticas e das reviravoltas no comércio mundial. Em 2025, pela primeira vez em 50 anos, a agricultura da França poderá registrar déficit comercial, importando mais do que exporta. A inversão se explica pelo aumento dos preços do cacau e do café no mercado internacional, de um lado, e, do outro, pela diminuição das exportações de vinhos e destilados após a guerra tarifária de Donald Trump, somada à safra ruim e à queda dos preços dos cereais. “Foi mais conjuntural, mas se soma a recuos em relação a outros países europeus, como no setor de frutas e legumes. Temos um problema de conjuntura e outro de competitividade, em alguns setores”, explica Jean-Christophe Bureau, professor de Economia da AgroParisTech e especialista em comércio agrícola internacional. “O nosso déficit nos últimos anos se acentuou, principalmente, com os países da União Europeia”, salienta. Corte nos subsídios à vista Os riscos de cortes na Política Agrícola Comum (PAC) do bloco europeu aumentam a preocupação: o próximo orçamento (2028-2034) poderá ser 20% menor, com impacto maior na França, principal beneficiária do programa de subsídios. Os agricultores franceses recebem cerca de € 9 bilhões de ajuda a cada ano, o que representa dois terços da sua renda. Os números evidenciam o déficit de competitividade agrícola francesa, que valoriza a produção local, o savoir-faire familiar e tradicional, em detrimento da agricultura intensiva praticada pelas maiores potências mundiais. O país é o líder europeu de produção agrícola e agroalimentar, mas passou de segundo para sexto maior exportador do planeta, com 4,3% do mercado em 2024. Desde 2015, a França importa mais do que exporta aos vizinhos da União Europeia. A cada duas frutas ou legumes consumidos no país, um vem de fora. “Em alguns casos, temos de fato diferença de custo da mão de obra, que é menor na Espanha, graças à imigração e aos salários mais baixos, ou na Alemanha, onde os encargos trabalhistas são bem menores”, aponta Bureau. “Mas também podemos citar as nossas deficiências em pesquisa e desenvolvimento e até de formação de algumas técnicas.” Normas ambientais europeias O êxodo rural é outra preocupação. A renda média dos agricultores estagnou nos últimos 20 anos, e o aumento das dificuldades do setor afasta a nova geração do campo, na comparação com outras potências agrícolas do bloco, como a Itália ou a Alemanha. Alguns sindicatos agrícolas também criticam o que seria um excesso de regulamentações sanitárias e ambientais no bloco. “A agricultura francesa é caracterizada pela sustentabilidade, na comparação com as grandes potências agrícolas mundiais. Ao mesmo tempo, começa a enfrentar cada vez mais dificuldades ambientais, exacerbadas pelas mudanças climáticas. Temos impasses técnicos para lidar com pragas sanitárias em animais e vegetais”, observou Aurélie Cathalo, diretora de Agricultura do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais (IDDRI), à RFI. “Temos problemas com a fertilidade dos solos, e isso explica a estagnação ou até diminuição da renda dos agricultores. Precisamos colocar a agronomia a nosso favor, fazer o esforço de nos adaptarmos e podermos continuar a produzir, apesar do andamento da situação.” Acordo visto como uma ameaça Neste contexto, para a maioria dos agricultores da França, o acordo com o Mercosul representa um perigo. Eles denunciam a concorrência desleal devido a padrões de produção menos rigorosos na América Latina, principalmente do ponto de vista ambiental. A França obteve da Comissão Europeia garantias de salvaguardas para os setores mais ameaçados – mas as barreiras são insuficientes aos olhos dos produtores. “Segundo os nossos cálculos, o acordo com o Mercosul não tem impactos grandes, afinal foram inseridos limites de importação. Entretanto, é um acordo que se soma a outros que já temos, o que faz com que, para alguns setores, como a carne bovina, as aves e o mel, ele se torne desfavorável”, pondera o professor da AgroParisTech. “Há uma insatisfação generalizada, e é evidente que, em um ano de renda muito baixa, devido a safras fracas, em que os problemas climáticos se sucederam, como inundações e incêndios, o acordo com o Mercosul vira a gota d'água que faltava”. Nesta terça-feira (16), o Parlamento Europeu aprovou uma série de medidas de proteção e criou um mecanismo para supervisionar o impacto do acordo em produtos sensíveis, como carne bovina, aves e açúcar. Os trechos abrem as portas para a aplicação de tarifas em caso de desestabilização do mercado no bloco. Os eurodeputados desejam que a Comissão Europeia intervenha se o preço de um produto latino-americano for pelo menos 5% inferior ao da mesma mercadoria na UE e se o volume de importações isentas de tarifas aumentar mais de 5%. Mesmo assim, é provável que a França não aprove o texto. Paris solicitou à União Europeia (UE) o adiamento da assinatura do pacto comercial, que Bruxelas gostaria de concretizar no próximo sábado (20), no Brasil. Resta saber se a Itália, que mostrou sinais contraditórios nos últimos meses, se colocará ao lado da Comissão ou ao lado dos franceses – neste caso, uma maioria qualificada de Estados-membros seria formada para bloquear o pacto, com o apoio da Polônia e da Hungria, também contrárias ao projeto. Com AFP
Dois golpes de Estado e uma tentativa frustrada em apenas oito semanas – mesmo para a história recente de África, isso representa uma nova dimensão. A organização Internacional para as Migrações lançou em Lisboa o projeto MOVER para promover a mobilidade laboral segura com os PALOP. Donald Trump acredita que um acordo de paz na Ucrânia está "mais próximo do que nunca".
No Fio da Meada de hoje, Adler Silva puxa um fio que começa no Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos, passa pela Convenção Americana (Pacto de San José da Costa Rica) e chega às grandes dinâmicas contemporâneas de migração forçada, refúgio e conflitos internacionais. O episódio explica, com calma e método, como funciona o sistema regional da OEA, suas bases jurídicas e institucionais, e as diferenças fundamentais entre a Comissão Interamericana e a Corte Interamericana de Direitos Humanos — sempre com atenção especial aos pontos que mais aparecem no CACD. Ao longo do caminho, o fio conecta casos emblemáticos, como Maria da Penha vs. Estado Brasileiro, às responsabilidades dos Estados soberanos em matéria de direitos humanos, ao princípio da subsidiariedade e aos limites da jurisdição internacional. Mas o fio não para aí. A discussão avança para o fenômeno das migrações forçadas, diferenciando refugiados e deslocados internos, analisando dados recentes do ACNUR e aterrissando no marco jurídico brasileiro, com destaque para a Lei nº 9.474/1997 e a Declaração de Cartagena. Por fim, o episódio amplia o olhar para a História Internacional, revisitando as causas estruturais da Primeira Guerra Mundial: a ascensão da Alemanha unificada, a Weltpolitik de Guilherme II, a corrida armamentista, o sistema de alianças e o encadeamento diplomático que levou a Europa à Grande Guerra — numa leitura clássica, ancorada em Henry Kissinger.
O panorama econômico de final de 2025 é marcado por contrastes. Enquanto algumas das principais economias exibem resiliência surpreendente, outras patinam, compondo um quadro de crescimento fragmentado, que convive com o espectro de uma recessão global sincronizada. Organismos internacionais refletem essa dualidade em suas projeções: o FMI, por exemplo, elevou sua estimativa de alta do PIB mundial para 3,2% em 2025, ligeiramente acima do previsto meses antes. Thiago de Aragão, analista político Ainda assim, trata-se de um ritmo anêmico, a Allianz Trade chegou a projetar apenas 2,5%, o patamar mais baixo desde 2008 fora de anos de crise, carregado de divergências regionais. Tensões geopolíticas persistentes também pairam sobre o horizonte, freando o comércio global e alimentando incertezas. Não por acaso, alertas se acumulam: um novo choque protecionista, por exemplo, poderia inverter esse frágil equilíbrio. O economista-chefe do FMI chegou a notar que uma guerra comercial renovada entre Washington e Pequim seria um “risco muito significativo” para a economia mundial, capaz de reduzir sensivelmente as projeções de crescimento nos próximos anos. Ou seja, o mundo cresce, mas com o freio de mão puxado e olhando pelo retrovisor o perigo de um engavetamento econômico global. Nos Estados Unidos, o tom é de alívio, ainda que cauteloso. A tão anunciada recessão americana não deu as caras; ao contrário, a maior economia do mundo vem conseguindo algo próximo de um soft landing. A inflação arrefeceu sem empurrar o país ladeira abaixo, e o mercado de trabalho manteve-se robusto. Para analistas, a "recessão mais esperada de todos os tempos" não se concretizou. De fato, o desemprego segue baixo em termos históricos e a criação de empregos continua resiliente, mesmo após sucessivos aumentos dos juros pelo Federal Reserve. O consumo das famílias se sustentou em boa medida, os salários, por fim, voltaram a crescer mais rápido que os preços e os balanços corporativos mostraram fôlego. Com isso, o PIB americano surpreendeu. O FMI prevê 2,0% de expansão nos EUA em 2025, desempenho que, embora mais moderado que os 2,8% estimados para 2024, indica uma economia ainda vibrante e longe da contração. Bonança relativa Entretanto, nem tudo são flores na paisagem americana. Por trás da bonança relativa, espreitam desequilíbrios preocupantes. Um deles é o descompasso fiscal: Washington opera com déficits cronicamente altos, agora exacerbados pela combinação de cortes de impostos pós-2017 e gastos elevados. Em 2025, o rombo orçamentário deve ultrapassar 8% do PIB, alarmante para tempos de paz e prosperidade. A dívida pública cresce, e os juros altos tornaram seu peso mais difícil de ignorar. Não por acaso, até as agências de classificação de risco perderam a paciência: em maio, a Moody's rebaixou a nota de crédito soberano dos EUA (a derradeira avaliação AAA que restava), citando o aumento persistente da dívida e dos encargos com juros como motivos centrais. Outro ponto de atenção é a desigualdade dentro do país. A prosperidade agregada mascara disparidades internas gritantes, já que o “excepcionalismo” americano nem sempre beneficia o americano comum. Os ganhos econômicos têm se concentrado no topo da pirâmide, aprofundando um fosso social já histórico. Para se ter ideia, em 2023, famílias situadas no 95º percentil de renda ganharam em média 3,5 vezes a renda de uma família mediana, enquanto em 1980 essa razão era de 2,6. Em outras palavras, mesmo com pleno emprego, muitos trabalhadores não sentem os frutos do crescimento, o que confere um tom paradoxal à bonança, com um caldo de desigualdade e frustração latente em meio aos números positivos. Europa em marcha lenta Do outro lado do Atlântico, a Europa segue em marcha lenta. A zona do euro praticamente estagnou e flerta com a recessão técnica. Projeções recentes apontam para um crescimento em torno de 1% a 1,3% em 2025, com gigantes como a Alemanha mal saindo do zero (a economia alemã deve avançar apenas 0,3% neste ano após ter encolhido em 2024). O bloco europeu vem enfrentando o legado amargo da crise energética e inflacionária pós-pandemia. A inflação, embora em trajetória de queda, mostrou-se teimosa e permaneceu acima da meta por um período prolongado, corroendo o poder de compra e minando a confiança. Essa pressão inflacionária persistente exigiu do Banco Central Europeu uma postura dura: o BCE elevou os juros a níveis não vistos em mais de uma década, esfriando investimentos e consumo. Somente em meados de 2025 o banco central pôde pausar e até iniciar cortes modestos, à medida que a inflação finalmente cedeu para patamares próximos do objetivo de 2%. Mas o dano já estava feito. O alto custo do dinheiro e a incerteza econômica deixaram a Europa num limbo de crescimento pífio. Muitos falam em estagflação branda: a atividade mal se move enquanto os preços ainda não estão totalmente sob controle. Some-se a isso os desafios fiscais (vários governos aumentaram gastos com defesa e subsídios em meio a conflitos geopolíticos, atrasando ajustes nas contas públicas) e tem-se um continente em compasso de espera. O continente europeu termina 2025 lutando para não escorregar de vez, tentando conciliar a necessidade de estimular economias quase estagnadas com o dever de domar a inflação remanescente. Desaceleração na China Já a China enfrenta uma desaceleração estrutural que vem redesenhando o mapa do crescimento global. Após décadas de expansão vertiginosa, a segunda maior economia do mundo entrou numa fase mais contida. O FMI e a OCDE projetam cerca de 5% de crescimento chinês em 2025, ritmo que seria excelente para um país desenvolvido, mas que representa uma clara perda de fôlego para os padrões chineses. Vários fatores internos explicam essa mudança de marcha. O país está envelhecendo rapidamente, o que reduz a oferta de mão de obra e a taxa de poupança. Os ganhos de produtividade também arrefeceram, à medida que o modelo de investimento pesado em infraestrutura e indústria começa a mostrar rendimentos decrescentes. E há, sobretudo, a ressaca de uma bolha imobiliária que se formou ao longo da última década e estourou, deixando um rastro de problemas. Quatro anos após o pico da crise imobiliária, o setor de imóveis na China permanece instável. Grandes incorporadoras enfrentam dificuldades para honrar dívidas, projetos imobiliários foram paralisados e milhões de apartamentos novos encalham sem compradores, abalando a confiança de famílias e investidores. Esse esfriamento drástico no mercado imobiliário é particularmente preocupante porque imóveis foram, por muito tempo, um motor central da economia chinesa (representando direta ou indiretamente até um terço do PIB). O resultado é que a China agora flerta perigosamente com riscos deflacionários. “As perspectivas continuam preocupantes na China, onde o setor imobiliário ainda se encontra instável”, afirmou Pierre-Olivier Gourinchas, do FMI, acrescentando que os riscos à estabilidade financeira estão elevados e crescendo, com demanda fraca por crédito e a economia à beira de uma armadilha de deflação e dívida. Em suma, a era do crescimento chinês de dois dígitos ficou para trás. Isso tem implicações globais: a menor demanda chinesa por insumos e commodities já se faz sentir em países que dependem dessas exportações, e a Ásia emergente como um todo perdeu um pouco de tração sem a mesma locomotiva de antes. O mundo acostumou-se a contar com a China como catalisadora do crescimento; agora, observa apreensivo a gigante asiática lidar com seus próprios dilemas domésticos. Contexto de apreensão para a América Latina Para a América Latina, esse contexto internacional é motivo de apreensão, ainda que com alguns matizes positivos. A região tem uma longa tradição de vulnerabilidade a choques externos, mas em 2025 mostrou certa resiliência inesperada. O FMI projeta que a América Latina e Caribe cresça 2,4% em 2025, ritmo modesto porém ligeiramente melhor do que se antecipava anteriormente (a OCDE igualmente prevê uma região “crescendo lentamente” nos próximos anos). Parte desse desempenho se deve a um alívio na frente inflacionária local e à ação ágil de bancos centrais latino-americanos, que subiram juros cedo e agora começam a baixá-los conforme a inflação recua. Além disso, as exportações de commodities deram um fôlego providencial: no primeiro semestre de 2025, as vendas externas foram o principal motor de crescimento na América Latina, com destaque para o cobre chileno, a manufatura mexicana e o agronegócio no Brasil, Argentina e vizinhos. A safra agrícola brasileira recorde e a demanda externa aquecida por alimentos e minérios ajudaram a evitar uma desaceleração mais forte. Contudo, os fundamentos econômicos latino-americanos ainda inspiram cuidado. Muitos países saíram da pandemia com dívida pública elevada e espaço fiscal reduzido, após gastos emergenciais que salvaram vidas mas esgotaram cofres. Isso significa que governos da região têm pouca munição para reagir a uma nova crise global, ao contrário, alguns já enfrentam pressão para ajustar contas e reconquistar credibilidade fiscal. Ademais, a dependência de matérias-primas persiste como uma faca de dois gumes: garante ganhos em tempos de boom de commodities, mas expõe a região a volatilidades externas. Se a economia chinesa espirrar, exportadores sul-americanos de minério de ferro, soja ou petróleo provavelmente pegarão um resfriado. Da mesma forma, um aperto monetário adicional nos EUA, com juros mais altos, poderia provocar fuga de capitais e desvalorização cambial nos mercados latino-americanos, desestabilizando inflação e investimentos. Em síntese, a América Latina permanece altamente atrelada aos humores das grandes potências e aos ciclos globais. Como pontuou a OCDE, a região deve seguir avançando devagar, limitada por inflação ainda alta em diversos países e por políticas públicas sem muito fôlego fiscal para estimular a demanda. O lado bom é que, até aqui, conseguiu evitar recuos graves; o lado preocupante é que tal resistência talvez se esgote caso os ventos externos mudem para tempestade. Recessão sincronizada? Diante desse mosaico global, a pergunta inevitável é: quão perto estamos de uma recessão mundial sincronizada? Por enquanto, o cenário básico ainda indica crescimento, fraco, mas crescimento, não uma contração simultânea em todas as frentes. No entanto, os riscos estão à espreita e não são triviais. Basta um deslize maior de política econômica ou um choque geopolítico para alinhar os astros de forma negativa. Imagine-se, por exemplo, que o Fed (o banco central dos EUA) aperte ou tarde demais os juros, precipitando enfim a recessão que não ocorreu em 2023-24; ao mesmo tempo, a Europa seguiria estagnada e a China desaceleraria ainda mais, formando uma tempestade perfeita. Não é um cenário absurdo, de fato, no início deste ano o próprio FMI reconheceu que a probabilidade de uma recessão global em 2025 havia praticamente dobrado, de cerca de 17% para 30%, dada a conjunção de riscos comerciais e financeiros então presentes. Essa estimativa foi feita com todas as letras pelo economista-chefe do Fundo em abril, enfatizando que, embora não se esperasse oficialmente uma recessão, “os riscos associados a essa possibilidade aumentaram consideravelmente”. E ainda que desde então algumas tensões tenham arrefecido (evitou-se, por exemplo, uma escalada tarifária completa entre EUA e China, e a inflação global cedeu um pouco mais), o fato é que navegamos em águas incertas. O ano termina com uma sensação mista: por um lado, 2025 surpreendeu pela resiliência, o pior não se materializou e vários países desviaram das armadilhas que muitos previam; por outro, a fragilidade subjacente permanece. O crescimento segue desigual e sustentado por fios tênues de demanda aqui e acolá. A qualquer tranco mais forte, esses fios podem se romper, sincronizando as quedas e transformando fragmentação em recessão generalizada. Em suma, vivemos um equilíbrio instável. A economia global mostrou vigor para aguentar os trancos até agora, mas continua sob a sombra de um possível revés sincronizado. A prudência, portanto, continua sendo a palavra de ordem, tanto para os formuladores de política quanto para os observadores desse complexo tabuleiro geoeconômico mundial.
Dois atiradores, pai e filho de origem paquistanesa, atacaram um festival de Hanuca em Sydney, Austrália, matando aomenos 15 pessoas e ferindo mais de 40. Tem ainda:- Massacre ocorre depois de meses de fortes protestos pró-Palestina em cidades australianas- Polícia dos EUA libera veterano do Exército que tinha sido detido como suspeito do ataque à Universidade de Brown no último sábado- Na Alemanha, autoridades prenderam cinco suspeitos de planejar um ataque contra um mercado de Natal Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosFale conosco através do redacao@mundo180segundos.com.br
Pressionada pela Alemanha e pelos países onde os construtores germânicos instalaram fábricas, a UE prepara-se para fazer marcha-atrás ao fim dos motores a combustão em 2035. Esta estratégia será boa?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ricardo Arioli comenta algumas das principais notícias da semana, ligadas ao Agro. Americanos não exportam carne para a China. Brasil bate recorde de exportações e de produção. Petrobras exporta biodiesel para a Alemanha.
Ricardo Arioli comenta algumas das principais notícias da semana, ligadas ao Agro. A China não compra carne dos Estados Unidos. O Brasil bate recordes de produção e exportação de carnes. A China começou a leiloar seus estoques de Soja. A Petrobras exporta biodiesel da INPASA para a Alemanha.
Amanda Viana e Taís Viviane apresentam a quarta temporada do ESTAÇÃO PFF, repercutindo os acontecimentos nas quatro principais ligas europeias: Barclays WSL, Frauen Bundesliga, Liga F, Arkema Première League.No cardápio da semana: cai a invencibilidade histórica de Sonia Bompastor no Chelsea; a grave lesão de Aitana Bonmatí; nova liga pintando na Alemanha?; e muito mais.Contribua com um PIX: PixPlanetaFutebolFeminino@hotmail.comInstagram - instagram.com/planetafutebolfemininoTwitter/X - x.com/PFF_OficialYoutube - youtube.com/@PlanetaFutebolFemininoSite - planetafutebolfeminino.com.br
Hamburgo, 1835. Uma casa de detenção superlotada, e uma ideia para esvaziá-la: mandar os presos para colônias europeias no exterior. O problema é que, ao contrário da Inglaterra ou da França, naquela época, os territórios alemães não possuíam colônias. Por isso, em troca da liberdade, diversos homens foram parar no Brasil, com o objetivo de lutarem pelo império em revoltas que ocorriam no país.
A actriz, encenadora e investigadora brasileira Gabriela Carneiro da Cunha está de regresso a Paris com a peça Tapajós, o terceiro capítulo do projecto Margens, uma série de criações dedicadas à escuta de rios em situação de catástrofe. O espectáculo pode ser visto no Ircam‑Centre Pompidou, até 17 de Dezembro, no âmbito do Festival d'Automne 2025. Tapajós integra o projecto Margens e segue uma linha de investigação artística iniciada com Altamira 2042. “Esse projecto dedica-se à escuta de rios que vivem uma catástrofe desde a perspectiva do rio. Nesse momento, a gente está aqui de volta com a peça Tapajós, que é a expressão artística da escuta do testemunho do Tapajós sobre a contaminação de mercúrio pelo garimpo ilegal de ouro.” A artista revela que, a partir desta escuta, começou a seguir “o rastro do mercúrio”, o que conduz directamente à fotografia analógica: “A peça é um encontro entre o teatro e um laboratório fotográfico, onde a gente usa o mesmo elemento químico que faz as existências desaparecerem. Podem também fazer as existências aparecerem.” O processo fotográfico não é apenas uma metáfora, mas uma prática concreta que permite revelar e recompor simultaneamente: “A fotografia analógica está, ao mesmo tempo, revelando uma situação de catástrofe, a contaminação, mas ela também está, de algum modo, recompondo. Assim, ela também está dizendo que o problema não é o mercúrio, é a composição com ele, você pode compor para fazer o garimpo ou para fazer a fotografia analógica e fazer as imagens permanecerem.” Criando assim um diálogo entre o teatro, o laboratório fotográfico e os seres que “vão brotando da água, aparecendo para a gente”. O trabalho de Tapajós também denuncia relações geopolíticas e económicas: “Isso acontece porque há uma relação histórica, geopolítica e atual da colonização e que faz com que essa relação entre esses continentes da exploração do ouro esteja na origem da nossa relação enquanto Europa-América do Sul, e que permaneça. O preço do ouro nunca esteve tão caro.” Gabriela Carneiro da Cunha salienta que “a Suíça é o país que mais compra ouro no mundo, entre esse ouro, compre e refina ouro ilegal” e explica que ao apresentar o espectáculo fora do Brasil, a relação de responsabilidade directa muda: “Quando a gente faz a peça no Brasil, são eles. Quando a gente faz a peça aqui, são vocês. Então a relação muda quando se diz Suíça estando na Suíça ou quando a Alessandra fala: ‘Fui na Alemanha, está quente. Estão preocupados com a mudança climática, mas vão continuar comprando ouro, soja e minério', a relação muda de eles para vocês que estão aqui nessa plateia, nesse momento.” O trabalho não pretende culpar, mas convocar: “Uma tomada de consciência, um convite ao trabalho: abrir os olhos, abrir a escuta. Curar o rio Tapajós desse mercúrio, não é uma tarefa só dos povos indígenas, nem só dos Munduruku, nem só das mães, é uma tarefa de todo mundo.” O papel da mulher é central no trabalho de Gabriela Carneiro da Cunha, “as mulheres são as mais afetadas, mas são também as que estão na linha de frente” e explicam que essa responsabilidade advém do facto de serem mães. “Elas também dizem que os homens negociam e elas não negociam aquilo que sabem que é inegociável, que é o seu território, que é o seu corpo, como elas dizem, o útero que está doente.” A contaminação por mercúrio evidencia-se de forma particularmente grave nos corpos femininos, com impactos no líquido amniótico e no leite materno: “Três líquidos fundamentais à vida estão contaminados: a água de um rio, o líquido amniótico e o leite materno”. “A gente precisa trabalhar com a mãe do Rio, porque tudo o que existe tem mãe. O rio tem mãe. A floresta tem mãe. O peixe tem mãe. É uma luta das mães que estão desse lado do mundo e das mães que estão do outro lado do mundo”, acrescenta a encenadora. O público é convidado a participar de forma activa na criação. No início são convidadas “nove mães” - nove corpos femininos ou masculinos - a participar, mas no decurso do espectáculo o público é envolvido na performance. A actriz brasileira explica que em “todo o corpo pode habitar uma mãe. Mãe é quem cria. Mãe é quem dá passagem. Mãe é quem corta a cabeça. Mãe é quem devolve a vida com mais vida. Então, eu acho que o convite aqui é um convite a que se devolva a vida com mais vida. Isso pode ser feito por qualquer corpo”. No final, Gabriela Carneiro da Cunha desafia o público: “Pegue a sua luzinha e vá fazer alguma coisa. A única coisa que eu peço é que não fique esperando.” A peça encerra assim com um apelo à acção colocando a arte como ferramenta de consciência e mobilização. Para a artista, o papel da arte em tempos de crise climática é essencial: “Os artistas deveriam chegar sempre junto dos cientistas, sempre junto dos advogados, sempre junto dos ativistas… A primeira coisa é a imaginação. Se você não imagina o mundo que deseja, você não consegue fazer nada”. Para Gabriela Carneiro da Cunha, a arte trabalha com relações e linguagens, e é através dela que se podem recompor mundos “mais belos, justos e vivos”.
É, turma! Foguete nunca foi conhecido por dar ré, é ou não é?! O assunto pode até ser complicado, mas o convidado desta quinta (11) já está Sacani tudo! O influenciador vem ao estúdio para mostrar que, apesar da greve de ônibus da Viação Cometa, o cometa interestelar 3L/ATLAS pode paralisar ainda mais a vida do brasileiro.Serjão Foguetes também vai mostrar como os raios infravermelhos afetam o lugar onde o Sol não bate… o seu Uranus. Ele ainda vai falar sobre o novo Subaru que está deixando todo mundo de olho arregalado! É o Subaru Telescope, galera!O programa vai soltar tanta bomba que não sei como vai ser chamado, mas definitivamente não vai ser de Alemanha, viu gente?!
➡️ Para cidadania e outros trâmites em Portugal, Alemanha, Austria, Hungria e Polônia.https://bit.ly/hiportugal➡️Para cidadania e outros trâmites na Itália:https://bit.ly/hiitalia➡️Terminou de ouvir? Então corre para o nosso grupo no telegram:https://t.me/historiadeimigrante➡️Sobre o episódio 155. Outra vezAndreia deixou a vida no Brasil para viver um amor antigo em Portugal e encontrou uma realidade dura que nenhuma foto de viagem mostra. Nesse relato real, Andreia descobre que a vida na gringa pode ser muito mais solitária do que glamourosa, e que a saudade, o abandono e o medo às vezes pesam mais que o sonho europeu.Depois de voltar ao Brasil e tentar se reconstruir, ela decide dar uma nova chance ao país e ao amor. Mas quando percebe que está revivendo exatamente o mesmo padrão, a história vira um espelho doloroso para muitas mulheres brasileiras no exterior que enfrentam relacionamentos instáveis, promessas quebradas e a sensação de estar sozinha mesmo acompanhada. É um drama e superação que toca profundamente quem já viveu qualquer tipo de recomeço.➡️Se gostou dessa história vai se divertir também com essas...Ele levou todo meu dinheiro
No episódio de hoje, você escuta uma conversa um pouco diferente: um bate-papo com as pesquisadoras Germana Barata e Sabine Righetti, ambas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Elas estiveram na COP30 e conversaram com Mayra Trinca sobre a experiência de cobrir um evento ambiental tão relevante e sobre quais foram os pontos fortes da presença da imprensa independente. __________________________________________________________________________________ TRANSCRIÇÃO [música] Mayra: Olá, eu sou a Mayra, você já deve me conhecer aqui do Oxigênio. Hoje a gente vai fazer uma coisa um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. E eu trouxe aqui duas pesquisadoras do LabJor pra contar um pouquinho da experiência delas na COP30, que rolou agora em novembro. Então vai ser um episódio um pouco mais bate-papo, mas eu prometo que vai ficar legal. Vou pedir pra elas se apresentarem e a gente já começa a conversar. Então eu estou com a Germana Barata e a Sabine Righetti, que são pesquisadoras aqui do Labjor. Germana, se apresenta pra gente, por favor. Germana: Olá, pessoal, eu sou a Germana. Obrigada, Maíra, pelo convite pra estar aqui com vocês no Oxigênio. Eu sou pesquisadora do LabJor, do aula também por aqui, e tenho coordenado aí uma rede de comunicação sobre o oceano, que é a Ressou Oceano, que é o motivo da minha ida pra COP30.Então a gente vai ter a oportunidade de contar um pouquinho do que foi essa aventura na COP30. Mayra: Agora, Sabine, se apresenta pra gente, por favor. Sabine: Oi, pessoal, um prazer estar aqui. Sou pesquisadora aqui no LabJor, ouvinte do Oxigênio, e trabalho entendendo como que o conhecimento científico é produzido e circula na sociedade, sobretudo pela imprensa. Então esse foi um assunto central na COP lá em Belém. [vinheta] Mayra: Eu trouxe a Sabine e a Germana, porque, bom, são pesquisadoras do Labjor que foram pra COP, mas pra gente conhecer um pouquinho o porquê que elas foram até lá a partir das linhas de interesse e de pesquisa. Então, meninas, contem pra gente por que vocês resolveram ir até a COP e o que isso está relacionado com as linhas de trabalho de vocês. Germana: Bom, acho que uma COP no Brasil, no coração da Amazônia, é imperdível por si. Sabine: Não tinha como não ir. Germana: Não, não tinha. E como eu atuo nessa área da comunicação sobre o oceano pra sociedade, esse é um tema que a comunidade que luta pela saúde do oceano tem trabalhado com muito afinco para que o oceano tenha mais visibilidade nos debates sobre mudanças climáticas. Então esse foi o motivo que eu percebi que era impossível não participar dessa grande reunião. Enfim, também numa terra onde eu tenho família, Belém do Pará é a terra do meu pai, e uma terra muito especial, uma cidade muito especial, eu acho que por tantos motivos era imperdível realmente essa experiência na COP. Sabine: Voltamos todas apaixonadas por Belém. O pessoal extremamente acolhedor, a cidade incrível, foi maravilhoso. Eu trabalho tentando compreender como a ciência, conhecimento científico, as evidências circulam na sociedade, na sociedade organizada. Então entre jornalistas, entre tomadores de decisão, entre grupos específicos. E no meu entendimento a COP é um espaço, é um grande laboratório sobre isso, porque a ciência já mostrou o que está acontecendo, a ciência já apontou, aliás faz tempo que os cientistas alertam, e que o consenso científico é muito claro sobre as mudanças climáticas. Então o que falta agora é essa informação chegar nos grupos organizados, nos tomadores de decisão, nas políticas públicas, e quem pode realmente bater o martelo e alterar o curso das mudanças climáticas. Claro que a gente precisa de mais ciência, mas a gente já sabe o que está acontecendo. Então me interessou muito circular e entender como que a ciência estava ou não. Porque muitos ambientes, as negociações, os debates, eles traziam mais desinformação ou falsa controvérsia do que a ciência em si. Germana: E é a primeira vez que a COP abrigou um pavilhão de cientistas. Então acho que esse é um marco, tanto para cientistas quanto outros pavilhões, outras presenças que foram inéditas ou muito fortes na COP, como dos povos indígenas ou comunidades tradicionais, mas também de cientistas, que antes, claro, os cientistas sempre foram para as COPs, mas iam como individualmente, vamos dizer assim. Sabine: Para a gente entender, quem não tem familiaridade com COP, os pavilhões, e isso eu aprendi lá, porque eu nunca tinha participado de uma COP, os pavilhões são como se fossem grandes estandes que têm uma programação própria e acontecem debates e manifestações, eventos diversos, culturais, enfim. Então a zona azul, que a gente chama, que é a área central da COP, onde tem as discussões, as tomadas de decisão, tem um conjunto de pavilhões. Pavilhões de países, pavilhões de temas. Oceanos também foi a primeira vez, né? Germana: Não foi a primeira vez, foi o terceiro ano, a terceira COP, mas estava enorme, sim, para marcar a presença. Mayra: O Oceano foi a primeira vez que estava na Blue Zone ou antes ele já estava na zona azul também? Germana: Ele já estava na Blue Zone, já estava na zona azul, é a terceira vez que o Oceano está presente como pavilhão, mas é a primeira vez que o Oceano realmente ocupou, transbordou, digamos assim, os debates, e os debates, incluindo o Oceano, acabaram ocupando, inclusive, dois dias oficiais de COP, que foram os dias 17 e 18, na programação oficial das reuniões, dos debates. Então é a primeira vez que eu acho que ganha um pouco mais de protagonismo, digamos assim. Mayra: E vocês participaram de quais pavilhões? Porque a gente tem o pavilhão dos Oceanos, tinha um pavilhão das universidades, que inclusive foi organizado por pesquisadores da Unicamp, não necessariamente aqui do Labjor, mas da Unicamp como um todo, e eu queria saber por quais pavilhões vocês passaram. Germana, com certeza, passou pelo do Oceano, mas além do Oceano, quais outros? Vocês passaram por esse das universidades? Como é que foi? Sabine: Eu apresentei um trabalho nesse contexto dos pavilhões, como espaço de discussão e de apresentações, eu apresentei um resultado de um trabalho que foi um levantamento de dados sobre ponto de não retorno da Amazônia com ajuda de inteligência artificial. Eu tenho trabalhado com isso, com leitura sistemática de artigos científicos com ajuda de inteligência artificial e tenho refletido como a gente consegue transformar isso numa informação palatável, por exemplo, para um tomador de decisão que não vai ler um artigo, muito menos um conjunto de artigos, e a gente está falando de milhares. Eu apresentei no pavilhão que a gente chamava de pavilhão das universidades que tinha um nome em inglês que era basicamente a Educação Superior para a Justiça Climática. Ele foi organizado institucionalmente pela Unicamp e pela Universidade de Monterrey, no México, e contou com falas e debates de vários cientistas do mundo todo, mas esse não era o pavilhão da ciência. Tinha o pavilhão da ciência e tinha os pavilhões dos países, os pavilhões temáticos, caso de oceanos, que a gente comentou. Então, assim, eu circulei em todos, basicamente. Me chamou muita atenção o dos oceanos, que de fato estava com uma presença importante, e o pavilhão da China, que era o maior dos pavilhões, a maior delegação, os melhores brindes. Era impressionante a presença da China e as ausências. Os Estados Unidos, por exemplo, não estava, não tinha o pavilhão dos Estados Unidos. Então, as presenças e as ausências também chamam a atenção. Mayra: Tinha o pavilhão do Brasil? Sabine: Tinha. Germana: Tinha um pavilhão maravilhoso. Sabine: Maravilhoso e com ótimo café. Germana: É, exatamente. Sabine: Fui lá várias vezes tomar um café. Germana: Inclusive vendendo a ideia do Brasil como um país com produtos de qualidade,né, que é uma oportunidade de você divulgar o seu país para vários participantes de outros países do mundo. E acho que é importante a gente falar que isso, que a Sabine está falando dos pavilhões, era zona azul, ou seja, para pessoas credenciadas. Então, a programação oficial da COP, onde as grandes decisões são tomadas, são ali. Mas tinha a zona verde, que também tem pavilhões, também tinha pavilhão de alguns países, mas, sobretudo, Brasil, do Estado do Pará, de universidades etc., que estava belíssimo, aberta ao público, e também com uma programação muito rica para pessoas que não necessariamente estão engajadas com a questão das mudanças… Sabine: Muito terceiro setor. Germana: Exatamente. Sabine: Movimentos sociais. Germana: E fora a cidade inteira que estava, acho que não tem um belenense que vai dizer o que aconteceu aqui essas semanas, porque realmente os ônibus, os táxis, o Teatro da Paz, que é o Teatro Central de Belém, todos os lugares ligados a eventos, mercados, as docas… Sabine: Museus com programação. Germana: Todo mundo muito focado com programação, até a grande sorveteria maravilhosa Cairu, que está pensando inclusive de expandir aqui para São Paulo, espero que em breve, tinha um sabor lá, a COP30. Muito legal, porque realmente a coisa chegou no nível para todos. Mayra: O que era o sabor COP30? Fiquei curiosa. Sabine: O de chocolate era pistache. Germana: Acho que era cupuaçu, pistache, mais alguma coisa. Sabine: Por causa do verde. É que tinha bombom COP30 e tinha o sorvete COP30, que tinha pistache, mas acho que tinha cupuaçu também. Era muito bom. Germana: Sim, tinha cupuaçu. Muito bom! Mayra: Fiquei tentada com esse sorvete agora. Só na próxima COP do Brasil. [música] Mayra: E para além de trabalho, experiências pessoais, o que mais chamou a atenção de vocês? O que foi mais legal de participar da COP? Germana: Eu já conheci a Belém, já fui algumas vezes para lá, mas fazia muitos anos que eu não ia. E é incrível ver o quanto a cidade foi transformada em relação à COP. Então, a COP deixa um legado para os paraenses. E assim, como a Sabine tinha dito no começo, é uma população que recebeu todos de braços abertos, e eu acho que eu estava quase ali como uma pessoa que nunca tinha ido para Belém. Então, lógico que a culinária local chama muito a atenção, o jeito dos paraenses, a música, que é maravilhosa, não só o carimbó, as mangueiras dando frutos na cidade, que é algo que acho que chama a atenção de todo mundo, aquelas mangas caindo pela rua. Tem o lado ruim, mas a gente estava vendo ali o lado maravilhoso de inclusive segurar a temperatura, porque é uma cidade muito quente. Mas acho que teve todo esse encanto da cultura muito presente numa reunião que, há muitos anos atrás, era muito diplomática, política e elitizada. Para mim, acho que esse é um comentário geral, que é uma COP que foi muito aberta a muitas vozes, e a cultura paraense entrou ali naturalmente por muitos lugares. Então, isso foi muito impressionante. Sabine: Concordo totalmente com a Germana, é uma cidade incrível. Posso exemplificar isso com uma coisa que aconteceu comigo, que acho que resume bem. Eu estava parada na calçada esperando um carro de transporte, pensando na vida, e aí uma senhora estava dirigindo para o carro e falou: “Você é da COP? Você está precisando de alguma coisa?” No meio da rua do centro de Belém. Olhei para ela e falei, Moça, não estou acostumada a ter esse tipo de tratamento, porque é impressionante. O acolhimento foi uma coisa chocante, muito positiva. E isso era um comentário geral. Mas acho que tem um aspecto que, para além do que estávamos falando aqui, da zona azul, da zona verde, da área oficial da COP, como a Germana disse, tinha programação na cidade inteira. No caso da COP de Belém, acho que aconteceu algo que nenhuma outra COP conseguiu proporcionar. Por exemplo, participei de um evento completamente lateral do terceiro setor para discutir fomento para projetos de jornalismo ligados à divulgação científica. Esse evento foi no barco, no rio Guamá que fala, né? Guamá. E foi um passeio de barco no pôr do sol, com comida local, com banda local, com músicos locais, com discussão local, e no rio. É uma coisa muito impressionante como realmente você sente a cidade. E aquilo tem uma outra… Não é uma sala fechada.Estamos no meio de um rio com toda a cultura que Belém oferece. Eu nunca vou esquecer desse momento, dessa discussão. Foi muito marcante. Totalmente fora da programação da COP. Uma coisa de aproveitar todo mundo que está na COP para juntar atores sociais, que a gente fala, por uma causa comum, que é a causa ambiental. Mayra: Eu vou abrir um parênteses e até fugir um pouco do script que a gente tinha pensado aqui, mas porque ouvindo vocês falarem, eu fiquei pensando numa coisa. Eu estava essa semana conversando com uma outra professora aqui do Labjor, que é a professora Suzana. Ouvintes, aguardem, vem aí esse episódio. E a gente estava falando justamente sobre como é importante trazer mais emoção para falar de mudanças climáticas. Enfim, cobertura ambiental, etc. Mas principalmente com relação a mudanças climáticas. E eu fiquei pensando nisso quando vocês estavam falando. Vocês acham que trazer esse evento para Belém, para a Amazônia, que foi uma coisa que no começo foi muito criticada por questões de infraestrutura, pode ter tido um efeito maior nessa linha de trazer mais encanto, de trazer mais afeto para a negociação. Germana: Ah, sem dúvida. Mayra: E ter um impacto que em outros lugares a gente não teria. Germana: A gente tem que lembrar que até os brasileiros desconhecem a Amazônia. E eu acho que teve toda essa questão da dificuldade, porque esses grandes eventos a gente sempre quer mostrar para o mundo que a gente é organizado, desenvolvido, enfim. E eu acho que foi perfeita a escolha. Porque o Brasil é um país desigual, riquíssimo, incrível, e que as coisas podem acontecer. Então a COP, nesse sentido, eu acho que foi também um sucesso, mesmo a questão das reformas e tudo o que aconteceu, no tempo que tinha que acontecer, mas também deu um tom diferente para os debates da COP30. Não só porque em alguns momentos da primeira semana a Zona Azul estava super quente, e eu acho que é importante quem é do norte global entender do que a gente está falando, de ter um calor que não é o calor deles, é um outro calor, que uma mudança de um grau e meio, dois graus, ela vai impactar, e ela já está impactando o mundo, mas também a presença dos povos indígenas eu acho que foi muito marcante. Eu vi colegas emocionados de falar, eu nunca vi tantas etnias juntas e populações muito organizadas, articuladas e preparadas para um debate de qualidade, qualificado. Então eu acho que Belém deu um outro tom, eu não consigo nem imaginar a COP30 em São Paulo. E ali teve um sentido tanto de esperança, no sentido de você ver quanto a gente está envolvida, trabalhando em prol de frear essas mudanças climáticas, o aquecimento, de tentar brecar realmente um grau e meio o aquecimento global. Mas eu acho que deu um outro tom. Sabine: Pegou de fato no coração, isso eu não tenho a menor dúvida. E é interessante você trazer isso, porque eu tenho dito muito que a gente só consegue colar mensagem científica, evidência, se a gente pegar no coração. Se a gente ficar mostrando gráfico, dado, numa sala chata e feia e fechada, ninguém vai se emocionar. Mas quando a gente sente a informação, isso a COP30 foi realmente única, histórica, para conseguir trazer esse tipo de informação emocional mesmo. [música] Mayra: E com relação a encontros, para gente ir nossa segunda parte, vocês encontraram muita gente conhecida daqui do Labjor, ou de outros lugares. O que vocês perceberam que as pessoas estavam buscando na COP e pensando agora em cobertura de imprensa? Porque, inclusive, vocês foram, são pesquisadoras, mas foram também junto com veículos de imprensa. Germana: Eu fui numa parceria com o jornal (o) eco, que a gente já tem essa parceria há mais de dois anos. A Ressou Oceano tem uma coluna no (o) eco. Portanto, a gente tem um espaço reservado para tratar do tema oceano. Então, isso para a gente é muito importante, porque a gente não tem um canal próprio, mas a gente estabeleça parcerias com outras revistas também. E o nosso objetivo realmente era fazer mais ou menos uma cobertura, estou falando mais ou menos, porque a programação era extremamente rica, intensa, e você acaba escolhendo temas onde você vai se debruçar e tratar. Mas, comparando com a impressão, eu tive na COP da biodiversidade, em 2006, em Curitiba, eu ainda era uma estudante de mestrado, e uma coisa que me chamou muito a atenção na época, considerando o tema biodiversidade, era a ausência de jornalistas do norte do Brasil. E, para mim, isso eu escrevi na época para o Observatório de Imprensa, falando dessa ausência, que, de novo, quem ia escrever sobre a Amazônia ia ser o Sudeste, e que, para mim, isso era preocupante, e baixa presença de jornalistas brasileiros também, na época. Então, comparativamente, essa COP, para mim, foi muito impressionante ver o tamanho da sala de imprensa, de ver, colegas, os vários estúdios, porque passávamos pelos vários estúdios de TV, de várias redes locais, estaduais e nacionais. Então, isso foi muito legal de ver como um tema que normalmente é coberto por poucos jornalistas especializados, de repente, dando o exemplo do André Trigueiro, da Rede Globo, que é um especialista, ele consegue debater com grandes cientistas sobre esse tema, e, de repente, tinha uma equipe gigantesca, levaram a abertura dos grandes jornais para dentro da COP. Isso muda, mostra a relevância que o evento adquiriu. Também pela mídia, e mídia internacional, com certeza. Então, posso falar depois de uma avaliação que fizemos dessa cobertura, mas, a princípio, achei muito positivo ver uma quantidade muito grande de colegas, jornalistas, e que chegou a quase 3 mil, foram 2.900 jornalistas presentes, credenciados. Sabine: E uma presença, os veículos grandes, que a Germana mencionou, internacionais, uma presença também muito forte de veículos independentes. O Brasil tem um ecossistema de jornalismo independente muito forte, que é impressionante, e, inclusive, com espaços consideráveis. Novamente, para entender graficamente, a sala de imprensa é gigantesca em um evento desse, e tem alguns espaços, algumas salas reservadas para alguns veículos. Então, veículos que estão com uma equipe muito grande têm uma sala reservada, além dos estúdios, de onde a Globo entrava ao vivo, a Andréia Sadi entrava ao vivo lá, fazendo o estúdio i direto da COP, enfim. Mas, dentro da sala de imprensa, tem salas reservadas, e algumas dessas salas, para mencionar, a Amazônia Vox estava com uma sala, que é um veículo da região norte de jornalismo independente, o Sumaúma estava com uma sala, o Sumaúma com 40 jornalistas, nessa cobertura, que também… O Sumaúma é bastante espalhado, mas a Eliane Brum, que é jornalista cofundadora do Sumaúma, fica sediada em Altamira, no Pará. Então, é um veículo nortista, mas com cobertura no país todo e, claro, com olhar muito para a região amazônica. Então, isso foi, na minha perspectiva, de quem olha para como o jornalismo é produzido, foi muito legal ver a força do jornalismo independente nessa COP, que certamente foi muito diferente. Estava lá o jornalismo grande, comercial, tradicional, mas o independente com muita força, inclusive alguns egressos nossos no jornalismo tradicional, mas também no jornalismo independente. Estamos falando desde o jornalista que estava lá pela Superinteressante, que foi nossa aluna na especialização, até o pessoal do Ciência Suja, que é um podcast de jornalismo independente, nosso primo aqui do Oxigênio, que também estava lá com um olhar muito específico na cobertura, olhando as controvérsias, as falsas soluções. Não era uma cobertura factual. Cada jornalista olha para aquilo tudo com uma lente muito diferente. O jornalismo independente, o pequeno, o local, o grande, o internacional, cada um está olhando para uma coisa diferente que está acontecendo lá, naquele espaço em que acontece muita coisa. [som de chamada] Tássia: Olá, eu sou a Tássia, bióloga e jornalista científica. Estou aqui na COP30, em Belém do Pará, para representar e dar voz à pauta que eu trabalho há mais de 10 anos, que é o Oceano. Meghie: Oi, gente, tudo bem? Meu nome é Meghie Rodrigues, eu sou jornalista freelancer, fui aluna do Labjor. Estamos aqui na COP30, cobrindo adaptação. Estou colaborando com a Info Amazônia, com Ciência Suja. Pedro: Oi, pessoal, tudo bem? Eu sou Pedro Belo, sou do podcast Ciência Suja, sou egresso do LabJor, da turma de especialização. E a gente veio para cobrir um recorte específico nosso, porque a gente não vai ficar tanto em cima do factual ali, do hard news, das negociações. A gente veio buscar coisas que, enfim, picaretagens, coisas que estão aí, falsas soluções para a crise climática. Paula: Eu sou Paula Drummond, eu sou bióloga e eu fiz jornalismo científico. Trabalho nessa interface, que é a que eu sempre procurei, de ciência tomada de decisão, escrevendo policy briefs. [música] Mayra: Acho que esse é um ponto forte para tratarmos aqui, que vai ser o nosso encerramento, falar um pouco da importância desses veículos independentes na COP, tanto do ponto de vista de expandir a cobertura como um todo, da presença mesmo de um grande número de jornalistas, quanto das coberturas especializadas. Então, eu queria saber qual é a avaliação que vocês fizeram disso, se vocês acham que funcionou, porque a gente teve muita crítica com relação à hospedagem, isso e aquilo. Então, ainda tivemos um sucesso de cobertura de imprensa na COP? Isso é uma pergunta. E por que é importante o papel desses veículos independentes de cobertura? Germana: Eu, falando por nós, da Ressoa Oceano, o Oceano é ainda pouco coberto pela mídia, mas a gente já vê um interesse crescente em relação às questões específicas de oceano, e quem nunca ouviu falar de branqueamento de corais, de aquecimento das águas, elevação do nível do oceano? Enfim, eu acho que essas questões estão entrando, mas são questões que não devem interessar apenas o jornalista especializado, que cobre meio ambiente, que cobre essas questões de mudanças climáticas, mas que são relevantes para qualquer seção do jornal. Então, generalistas, por exemplo, que cobrem cidades, essa questão das mudanças climáticas, de impactos etc., precisam se interessar em relação a isso. Então, o que eu vejo, a gente ainda não fez uma análise total de como os grandes veículos cobriram em relação ao jornalismo independente, que é algo que a gente está terminando de fazer ainda, mas em relação ao oceano. Mas o que a gente vê é que as questões mais políticas, e a grande mídia está mais interessada em que acordo foi fechado, os documentos finais da COP, se deu certo ou não, o incêndio que aconteceu, se está caro ou não está caro, hospedagem etc., e que são pautas que acabam sendo reproduzidas, o interesse é quase o mesmo por vários veículos. O jornalismo independente traz esse olhar, que a Sabine estava falando, inclusive dos nossos alunos, que são olhares específicos e muito relevantes que nos ajudam a entender outras camadas, inclusive de debates, discussões e acordos que estavam ocorrendo na COP30. Então, a gente vê, do ponto de vista quase oficial da impressão geral que as pessoas têm da COP, que foi um desastre no final, porque o petróleo não apareceu nos documentos finais, na declaração de Belém, por exemplo, que acho que várias pessoas leram sobre isso. Mas, quando a gente olha a complexidade de um debate do nível da COP30, e os veículos independentes conseguem mostrar essas camadas, é mostrar que há muitos acordos e iniciativas que não necessitam de acordos consensuais das Nações Unidas, mas foram acordos quase voluntários, paralelos a esse debate oficial, e que foram muito importantes e muito relevantes, e que trouxeram definições que marcaram e que a gente vê com muito otimismo para o avanço mesmo das decisões em relação, por exemplo, ao mapa do caminho, que a gente viu que não estava no documento final, mas que já tem um acordo entre Colômbia e Holanda de hospedar, de ter uma conferência em abril na Colômbia para decidir isso com os países que queiram e estejam prontos para tomar uma decisão. Então, esse é um exemplo de algo que foi paralelo à COP, mas que trouxe muitos avanços e nos mostra outras camadas que o jornalismo independente é capaz de mostrar. Sabine: A cobertura jornalística de um evento como a COP é muito, muito difícil. Para o trabalho do jornalista, é difícil porque são longas horas por dia, de domingo a domingo, são duas semanas seguidas, é muito desgastante, mas, sobretudo, porque é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e é difícil entender para onde você vai. Novamente, ilustrando, na sala de imprensa tem, e todo grande evento com esse caráter costuma ter isso, umas televisões com anúncios. Vai ter tal coletiva de imprensa do presidente da COP, tal horário. Então, nessa perspectiva, dá para se organizar. Eu vou aqui, eu vou ali. Às vezes, é hora de almoço, e, na hora de almoço, o jornalista já vai, sem almoçar, escrever o texto, e, quando vê, já é a noite. Mas você vai se organizando. Só que tem coisas que não estão lá na televisão. Então, por exemplo, passou o governador da Califórnia por lá. Não foi anunciado que ele estava. Ele estava andando no corredor. Para um jornalista de um grande veículo, se ele não viu que o governador da Califórnia estava lá, mas o seu concorrente viu, isso, falo no lugar de quem já trabalhou num veículo jornalístico grande comercial, isso pode levar a uma demissão. Você não pode não ver uma coisa importante. Você não pode perder uma declaração de um chefe de Estado. Você não pode não ver que, de repente, a Marina parou no meio do corredor em um quebra-queixo e falou, a Marina Silva, que estava muito lá circulando, e falou alguma coisa. Então, a cobertura vai muito além do que está lá na programação da sala de imprensa e do que está nos debates, nos pavilhões que a gente mencionava. Então, o jornalista, como a Germana disse, jornalista dos veículos, está correndo atrás disso. E, muitas vezes, por essa característica, acaba se perdendo, entre grandes aspas, nesses acontecimentos. Por exemplo, o que ficou muito marcante para mim na COP foi a declaração do primeiro-ministro da Alemanha, que foi uma declaração desastrosa, mas que tomou pelo menos um dia inteiro da cobertura, porque acompanhei na sala de imprensa os colegas jornalistas tentando repercutir aquela fala. Então, tentando falar com o governo do Brasil, com o presidente da COP, com outros alemães, com a delegação da Alemanha, com o cientista da Alemanha, porque eles precisavam fomentar aquilo e repercutir aquilo. E foi um dia inteiro, pelo menos, um dia inteiro, diria que uns dois dias ou mais, porque até a gente voltar, ainda se falava disso, vai pedir desculpa ou não. Para quem não lembra, foi o primeiro-ministro que falou que ainda bem que a gente saiu daquele lugar, que era Belém, que ele estava com um grupo de jornalistas da Alemanha, que ninguém queria ficar lá. Enfim, um depoimento desastroso que tomou muito tempo de cobertura. Então, os jornalistas independentes não estavam nem aí para a declaração do primeiro-ministro da Alemanha. Eles queriam saber outras coisas. Então, por isso, reforço a necessidade e a importância da diversidade na cobertura. Mas é importante a gente entender como funciona esse jornalismo comercial, que é uma pressão e é um trabalho brutal e, muitas vezes, de jornalistas que não são especializados em ambiente, que estão lá, a Germana mencionou, na cobertura de cidades e são deslocados para um evento tipo a COP30. Então, é difícil até entender para onde se começa. É um trabalhão. [música] Mayra: E aí, para encerrar, porque o nosso tempo está acabando, alguma coisa que a gente ainda não falou, que vocês acham que é importante, que vocês pensaram enquanto a gente estava conversando de destacar sobre a participação e a cobertura da COP? Germana: Tem algo que, para mim, marcou na questão da reflexão mesmo de uma conferência como essa para o jornalismo científico ou para os divulgadores científicos. Embora a gente tenha encontrado com vários egressos do Labjor, que me deixou super orgulhosa e cada um fazendo numa missão diferente ali, eu acho que a divulgação científica ainda não acha que um evento como esse merece a cobertura da divulgação científica. Explico, porque esse é um evento que tem muitos atores sociais. São debates políticos, as ONGs estão lá, os ambientalistas estão lá, o movimento social, jovem, indígena, de comunidades tradicionais, os grandes empresários, a indústria, enfim, prefeitos, governadores, ministros de vários países estão lá. Eu acho que a divulgação científica ainda está muito focada no cientista, na cientista, nas instituições de pesquisa e ensino, e ainda não enxerga essas outras vozes como tão relevantes para o debate científico como a gente vê esses personagens. Então, eu gostaria de ter visto outras pessoas lá, outros influenciadores, outros divulgadores, ainda mais porque foi no Brasil, na nossa casa, com um tema tão importante no meio da Amazônia, que as mudanças climáticas estão muito centradas na floresta ainda. Então, isso, eu tenho um estranhamento ainda e talvez um pedido de chamar atenção para os meus colegas divulgadores de ciência de que está na hora de olharmos para incluir outras vozes, outras formas de conhecimento. E as mudanças climáticas e outras questões tão complexas exigem uma complexidade no debate, que vai muito além do meio científico. Sabine: Não tinha pensado nisso, mas concordo totalmente com a Germana. Eu realmente não… senti a ausência. Eu estava falando sobre as ausências. Senti a ausência dos divulgadores de ciência produzindo informação sobre algo que não necessariamente é o resultado de um paper, mas sobre algo que estava sendo discutido lá. Mas eu voltei da COP com uma reflexão que é quase num sentido diferente do que a Germana trouxe, que a Germana falou agora dos divulgadores de ciência, que é um nicho bem específico. E eu voltei muito pensando que não dá para nós, no jornalismo, encaixar uma COP ou um assunto de mudanças climáticas em uma caixinha só, em uma caixinha ambiental. E isso não estou falando, tenho que dar os devidos créditos. Eu participei de um debate ouvindo Eliane Brum em que, novamente a cito aqui no podcast, em que ela disse assim que a Sumaúma não tem editorias jornalísticas, como o jornalismo tradicional, porque isso foi uma invenção do jornalismo tradicional que é cartesiano. Então tem a editoria de ambiente, a editoria de política, a editoria de economia. E que ela, ao criar a Sumaúma, se despiu dessas editorias e ela fala de questões ambientais, ponto, de uma maneira investigativa, que passam por ciência, passam por ambiente, passam por política, passam por cidade, passam por tudo. E aí eu fiquei pensando muito nisso, no quanto a gente, jornalismo, não está preparado para esse tipo de cobertura, porque a gente segue no jornalismo tradicional colocando os temas em caixinhas e isso não dá conta de um tema como esse. Então a minha reflexão foi muito no sentido de a gente precisar sair dessas caixinhas para a gente conseguir reportar o que está acontecendo no jornalismo. E precisa juntar forças, ou seja, sair do excesso de especialização, do excesso de entrevista política, eu só entrevisto cientista. Mas eu só entrevisto cientista, não falo com política e vice-versa, que o jornalismo fica nessas caixinhas. E acho que a gente precisa mudar completamente o jeito que a gente produz informação. [música] Mayra: Isso, muito bom, gostei muito, queria agradecer a presença de vocês no Oxigênio nesse episódio, agradecer a disponibilidade para conversar sobre a COP, eu tenho achado muito legal conversar com vocês sobre isso, tem sido muito interessante mesmo, espero que vocês tenham gostado também desse episódio especial com as pesquisadoras aqui sobre a COP e é isso, até a próxima! Sabine: Uma honra! Germana: Obrigada, Mayra, e obrigada a quem estiver nos ouvindo, um prazer! Mayra: Obrigada, gente, até mais! [música] Mayra: Esse episódio foi gravado e editado por mim, Mayra Trinca, como parte dos trabalhos da Bolsa Mídia Ciência com o apoio da FAPESP. O Oxigênio também conta com o apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. A trilha sonora é do Freesound e da Blue Dot Sessions. [vinheta de encerramento]
Confira os destaques de Os Pingos nos Is desta quinta-feira (04):O Congresso adiou a votação da PEC da Segurança e do PL Antifacção após pressão do governo por mudanças nos textos. A oposição e parte do centrão defendem endurecer penas e medidas contra o crime organizado, enquanto o Planalto tenta evitar derrotas nas pautas. Após a conversa entre Lula e Donald Trump, o governo afirma que os EUA podem revogar o tarifaço “em breve”. A ministra Gleisi Hoffmann criticou a oposição por defender sanções e chamou adversários de “traidores da pátria”. Ela disse que o tarifaço foi usado para influenciar o julgamento de Bolsonaro e exaltou a atuação diplomática do Planalto. Para fechar as contas de 2026, o governo deve aumentar e criar novos impostos de importação para arrecadar até R$ 14 bilhões. A decisão será tomada pela Camex e não depende do Congresso, o que facilita a estratégia em meio à crise entre os Poderes. O Brasil deve deixar a lista das 10 maiores economias do mundo em 2025, segundo levantamento da Austin Rating baseado em dados do FMI. As projeções atualizadas apontam que o PIB brasileiro ficará abaixo do top 10 global, enquanto EUA, China, Alemanha e Índia seguem nas primeiras posições.O Congresso aprovou a ampliação do Fundo Eleitoral, que terá R$ 4 bilhões para as eleições de 2026, além de cerca de R$ 1 bilhão para o Fundo Partidário. Parlamentares também costuraram a obrigatoriedade de o governo pagar 65% das emendas antes de julho. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, após a crise familiar envolvendo os filhos. O encontro ocorre dias depois da disputa interna no PL sobre a aliança com Ciro Gomes no Ceará, em que Michelle saiu vitoriosa e Bolsonaro ordenou o recuo do partido. A visita marca uma reaproximação após o episódio que expôs a divisão na família. Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.
Esta semana falamos da viagem de Oskar Speck, de caiaque da Alemanha até à Austrália, e do mito medieval das crianças verdes de Woolpit, em Inglaterra.Sugestões da semana1. António Duarte SIlva - O Essencial sobre a Descolonização Portuguesa. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2025.2. Império do Medo – Escravatura, Tráfico Negreiro e Racismo. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2025.----Obrigado aos patronos do podcast:André Silva, Bruno Figueira, Cláudio Batista, Gustavo Fonseca, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, Manuel Prates, Miguel Vidal, NBisme, Oliver Doerfler;Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Andre Oliveira, Carla Pinelas, Carlos Castro, Civiforum, Lda., Cláudia Conceição, Daniel Murta, Domingos Ferreira, É Manel, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Carreiro, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, José Beleza, Luís André Agostinho, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Tiago Pereira, Vera Costa; Adriana Vazão, Ana Gonçalves, Ana Sofia Agostinho, André Abrantes, Andre de Oliveira, André Silva, António Farelo, António J. R. Neto, António Silva , Bruno Luis, Carlos Afonso, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Freitas, Eugenia Capela, Fábio Videira Santos, Francisco Fernandes, Gn, Gonçalo Pedro, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joao Godinho, João Pedro Mourão, Joel José Ginga, Johnniedee, José Santos, Mafalda Trindade, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Moreira, Nuno Silva, Parte Cóccix, Paulo Ruivo, Paulo Silva, Pedro, Pedro Cardoso, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rodrigo Candeias, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Tomás Matos Pires, Vitor Couto.-----Ouve e gosta do podcast?Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria-----Música: "Hidden Agenda” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0Edição de Marco António.
O jundiaiense Vinícius se mudou para Curitiba para cursar Engenharia da Computação e, graças ao Ciência Sem Fronteiras, pôde conhecer a Alemanha.De volta ao Brasil e já formado, ele engatou um mestrado em, curiosamente, engenharia biomédica. Para concluir o mestrado, ele voltou para a Alemanha, onde está até hoje.Neste episódio, o Vinicius detalha essa sua trajetória, e conta as particularidades de se morar em Stuttgart, ao invés de Berlim.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaVinícius Mazzola, Engenheiro de Software em Stuttgart, AlemanhaLinks:LinkedIn do ViniciusA Black November da Alura começou! Aproveite o maior desconto do ano e inscreva-se na Alura com até 50% de desconto!TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
Neste episódio, falamos sobre o golpe financeiro do Banco Master, as novidades da COP30, a ofensa do chanceler alemão e a resposta de Lula, a aprovação do PL Antifacção na Câmara, a indicação de Messias ao STF e Trump retirando as tarifas do Brasil.APOIE financeiramente a continuidade do MIDCast:------------------- Apoia.se : https://apoia.se/midcast- Chave PIX : podcastmid@gmail.com------------------# COMPRE produtos na lojinha do MIDCast: colab55.com/@midcast# CANAL do MIDCast Política no WhatsApp: bit.ly/midcast-zap# GRUPO dos ouvintes no Telegram: bit.ly/midcastgrupo# LISTA de paródias do MIDCast: bit.ly/parodiasmidcastPARTICIPANTES:------------------Diego Squinello - https://bsky.app/profile/diegosquinello.bsky.socialRodrigo Hipólito - https://bsky.app/profile/rodrigohipolito.bsky.socialThais Kisuki - https://bsky.app/profile/thaiskisuki.bsky.socialVictor Sousa - https://bsky.app/profile/vgsousa.bsky.socialCOMENTADO NO EPISÓDIO------------------NUNCA CONFIE EM BILIONÁRIOPF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco MasterBanco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco MasterNa véspera da operação, Fictor anunciou proposta de compraPresidente do BRB é afastado do cargo por decisão judicial, após operaçãoMaster e BRB 'fabricaram' contratos para justificar desvio de R$ 12,2 bilhões, diz investigaçãoPF vai expor os tentáculos políticos no Banco Master e assusta BrasíliaBRB injetou R$ 16,7 bilhões no Banco Master entre 2024 e 2025; MP vê indícios de gestão fraudulentaCVM torna réus governo do Distrito Federal e chefe de gabinete de IbaneisTribunal de Contas contesta investimento de cerca de R$ 1 bi do governo do Rio no Banco MasterBanco Master será o maior resgate da história do FGC, somando R$ 41 biApp do FGC torna-se o mais baixado na App Store após liquidação do Banco MasterDEMARCAÇÃO, ALEMÃO E INCÊNDIOGoverno do Brasil anuncia homologação de 4 Terras Indígenas e assinatura de 10 portarias declaratórias durante a COP 30Líder alemão diz ter ficado feliz ao ir embora de BelémLula rebate chanceler alemão e diz que Berlim não oferece 10% da qualidade de Belém: 'Deveria ter dançado no Pará'Antes de anunciar aporte de €1 bi, ministro alemão pede desculpas a LulaLula terá que aceitar que Alemanha é um dos países mais lindos do mundo, diz MerzIncêndio atinge Pavilhão dos Países na COP30PL ANTIFACÇÃO E MESSIAS NO STFCâmara dos Deputados aprova Projeto AntifacçãoPL Antifacção: Lula critica proposta da Câmara, e Motta diz que governo escolheu 'caminho errado'PL Antifacção: presidente da CCJ do Senado indica mudanças no textoLula indica Messias para vaga de Barroso no STFFIM DAS TARIFASEUA retiram tarifas de 40% de café, carnes, frutas e outros produtos do BrasilTrump reduz tarifas sobre carne bovina, tomates, bananas e café
Um incêndio atingiu a área de pavilhões da COP 30, em Belém, na quinta-feira, 20, na reta final do evento. Imagens mostram labaredas atingindo o teto da Blue Zone, a área das negociações oficiais, além de muita fumaça no local.A COP 30 também foi marcada pela treta entre autoridades brasileiras e o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, além das aventuras de Janja. Madeleine Lacsko, Duda Teixeira e Dennys Xavier comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
➡️ Para nacionalidade e outros trâmites em Portugal, Alemanha, Polônia, Hungria e Austria.https://bit.ly/hiportugal➡️ Para nacionalidade e outros trâmites na Itália.https://bit.ly/hiitalia➡️Terminou de ouvir? Então corre para o nosso grupo no telegram:https://t.me/historiadeimigrante➡️Sobre o episódio 152. Se correr o bicho pega...Tem como cuidar de quem não é cuidado? Laura e a irmã dela levaram a mãe, dona Maria, para viver com elas na Europa. A mãe tinha sofrido um AVC no Brasil e precisava de cuidados especiais. O padrasto da Laura era um cara bastante estúpido e machista e não se esforçou pra ajudar a esposa de cama. O problema é que depois de alguns meses fora do Brasil, dona Maria resolve voltar, mas as coisas já não estavam mais como ela tinha deixado...➡️Se gostou dessa história vai se divertir também com essas...Meus amores
Alexandre Garcia comenta conversa entre Rodrigo Pacheco e Lula, fala de chanceler da Alemanha sobre Belém, e epidemia de dengue e chikungunya em Cuba.
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quinta-feira (20): O Tribunal de Contas do Rio de Janeiro quer saber quais movimentações financeiras do estado têm relação com o Banco Master. A decisão foi tomada na última quarta-feira (19), um dia após o escândalo que sacudiu o sistema financeiro brasileiro. Reportagem: Rodrigo Viga. A partir da próxima sexta-feira (21), novos usuários da Previdência Social e requerentes do Benefício de Prestação Continuada (BPC) terão que realizar o cadastro de biometria para a concessão do auxílio. O BPC garante o pagamento de um salário mínimo mensal a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência de baixa renda. A medida visa aumentar a segurança e evitar fraudes. Reportagem: Matheus Dias. Após sofrer uma derrota na Câmara dos Deputados, o Governo Federal articula estratégias para reverter pontos do PL Antifacção no Senado. O projeto chega à Casa Alta sob forte expectativa de alterações. Na última terça-feira (18), a Câmara dos Deputados contrariou o Planalto e aprovou o parecer de Guilherme Derrite (Progressistas), secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo. Reportagem: Victoria Abel. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) foi incluído na dívida ativa da União após ter faltas injustificadas na Câmara dos Deputados. O deputado deve cerca de R$ 14 mil por quatro faltas em março deste ano, quando se mudou para os Estados Unidos, mas ainda não tinha formalizado o afastamento temporário do mandato. Reportagem: Igor Damasceno. Os presidentes do Senado, Câmara e STF se reuniram em Brasília na última quarta-feira (19). Entre os assuntos discutidos, Hugo Motta (Republicanos), Davi Alcolumbre (União Brasil) e Edson Fachin conversaram sobre a criação de um Marco Legal de Combate ao Crime Organizado, além de reajuste de salário e criação de novos cargos. As posições recentes do vice-prefeito de São Paulo, Mello Araújo (PL), cobrando mérito pelo fim da concentração de usuários de drogas na chamada Cracolândia, na capital paulista, não foram bem avaliadas pelos aliados do prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A avaliação interna é de que Mello Araújo age de forma isolada, enquanto as gestões municipal e estadual trabalham em conjunto. Para discutir o assunto, a Jovem Pan News recebe o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP). Reportagem: Beatriz Manfredini. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi visto em Miami, nos Estados Unidos, segundo um jornalista do portal PlatôBR. Ramagem, que foi condenado a 16 anos de prisão por envolvimento na tentativa de golpe de Estado, está proibido de deixar o Brasil por determinação do STF. Embora a defesa tenha recorrido da sentença, a viagem infringe as medidas cautelares impostas e eleva o alerta das autoridades para um alto risco de fuga. Reportagem: Igor Damasceno. O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que não vai pedir desculpas pelos comentários feitos em relação à cidade de Belém. Além disso, o porta-voz do governo da Alemanha, Stefan Kornelius, disse que a frase do mandatário sobre a COP30 está sendo apresentada de forma incriminatória. Reportagem: Luca Bassani. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a lei que torna públicos todos os arquivos da investigação do caso Epstein. O Congresso norte-americano já tinha aprovado o projeto, e havia uma grande expectativa sobre se o presidente seria favorável. O magnata cometeu suicídio na prisão em 2019, antes de ser julgado por liderar uma rede de abuso sexual de menores. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
O erechinense Camillo seguiu o conselho de um professor do ensino médio e, quando chegou a hora de escolher um curso superior, fez Química Industrial em Porto Alegre. Por lá, também engatou um mestrado e um MBA, mas não sem antes emplacar um estágio na Alemanha ainda na graduação.De volta ao Brasil e depois de trabalhar na Braskem, ele foi abordado não uma, mas duas vezes via LinkedIn para ir trabalhar na Arábia Saudita. Da segunda vez, com uma entrevista presencial (em Dubai), deu certo.Neste episódio, o Camillo conta sua peculiar trajetória, além das particularidades, das vantagens e desvantagens, e dos desafios de morar na terra onde ele quase foi convertido acidentalmente.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaCamillo Delfino, Pesquisador em Inovações Petroquímicas em Al Khobar, Arábia SauditaLinks:Podcast Xadrez VerbalCarreira sem Fronteiras #42: Personal Trainer em Al Khobar, Arábia SauditaA Black November da Alura começou! Aproveite o maior desconto do ano e inscreva-se na Alura com até 50% de desconto!TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), responderam nesta segunda-feira, 17, ao chanceler alemão Friederich Merz, que disse que jornalistas alemães que o acompanharam na Cúpula dos Líderes, que antecedeu a COP-30, ficaram felizes por ir embora da cidade. "Merz, que os próprios jornalistas alemães dizem que é 'chegado' em gafes, foi de uma profunda deselegância com o Brasil. Mas não só; a Alemanha é uma das financiadoras do Fundo da Amazônia, uma das incentivadoras para a preservação da maior floresta tropical do mundo, então imagina-se que o país tenha compromissos ambientais. Mas o chanceler disse que não farão 'política climática' contra a Economia. O que quis dizer com isso? A diplomacia brasileira está quieta pois é sua expectativa que a repercussão contra a fala de Merz seja maior na Alemanha que no Brasil, pois lá há muita militância ambiental", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quarta-feira (19): A crise envolvendo o Banco Master preocupa o Congresso e pode ser alvo de uma CPI na Câmara. No ofício assinado pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a liquidação da instituição é justificada pelo comprometimento de sua situação econômico-financeira. Reportagem: André Anelli. Após a liquidação extrajudicial do Banco Master e o afastamento da diretoria do BRB (Banco de Brasília), deputados distritais de oposição apresentaram um pedido de abertura de uma CPI para investigar o caso. A Jovem Pan News entrevista o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) sobre os desdobramentos e os próximos passos da investigação política e financeira. O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, permanece preso na superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ele foi detido no Aeroporto Internacional de Guarulhos enquanto tentava deixar o país. Vorcaro é o principal alvo de uma operação que investiga a venda de títulos de crédito falsos. Reportagem: Danúbia Braga. Com o encerramento da COP30 se aproximando, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna a Belém (PA) nesta quarta-feira (19). A volta do presidente busca destravar pautas cruciais que ainda enfrentam resistência nas negociações, especialmente as relacionadas à transição energética e ao combate às mudanças climáticas. Reportagem: Igor Damasceno. O governo da Alemanha deve fazer uma retratação pelo comentário do chanceler Friedrich Merz sobre a cidade de Belém, após afirmar ter ficado ‘aliviado' ao deixar o local durante a COP30. O presidente Lula (PT) rebateu as críticas do líder alemão. O Senado Federal aprovou um voto de censura contra o chanceler alemão, Friedrich Merz, pelas declarações sobre Belém (PA). O relator da proposta, senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), classificou as falas como ‘infelizes e xenófobas'. Reportagem: Rany Veloso. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, defendeu mais tempo para discutir o projeto de lei antifacção. Ele criticou a equiparação automática de grupos criminosos, como PCC e CV, a organizações terroristas. A declaração foi dada durante o primeiro dia de depoimentos da CPI do Crime Organizado no Senado. Reportagem: Lucas Rodrigues. O Congresso dos Estados Unidos aprovou o projeto de lei que determina a divulgação integral dos arquivos de investigação sobre o bilionário Jeffrey Epstein. O magnata cometeu suicídio em 2019, antes de ser julgado por chefiar uma rede de abuso sexual de menores. A medida obriga o Departamento de Justiça a tornar públicos todos os documentos não confidenciais do caso. Reportagem: Pedro Tritto. Uma nova pesquisa divulgada pela Reuters/Ipsos na terça-feira (18) mostrou que a aprovação do governo Trump caiu para 38%, o menor índice do segundo mandato. A principal razão para a queda seria o alto custo de vida. Reportagem: Luca Bassani. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Guiné-Bissau: Conheça os perfis de Fernando Dias e Sissoco Embaló, candidatos às presidenciais de domingo. Moçambique: Insurgentes alastram e intensificam os ataques em Nampula causando preocupações. ACNUR com desafios de ordem financeira para assistir deslocados no norte de Moçambique.
Confira os destaques de Os Pingos nos Is desta segunda-feira (17):O Governo Donald Trump tem ignorado os apelos do Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mantendo o "tarifaço" de 40% sobre produtos brasileiros e, simultaneamente, ampliando acordos comerciais com países concorrentes da América do Sul, como a Argentina. O vice-presidente e Ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB-SP), confirmou que o Brasil foi "prejudicado" pelas recentes mudanças no "tarifaço" imposto pelo Governo Donald Trump. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ignorou a ofensiva do Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manteve o apoio ao relator Guilherme Derrite (Progressistas-SP), anunciando a votação do PL Antifacção. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) sinalizou sua intenção de disputar a Presidência em 2026 ao subir o tom contra o Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tarcísio declarou que o "Brasil está mal gerido" e que o Planalto não tem feito sua parte na segurança pública e na economia. O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz (CDU), teceu duras críticas à organização da COP30 em Belém, afirmando que sua equipe estava "feliz em deixar o Brasil" após as falhas logísticas e de segurança na conferência. Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.
O chanceler Friedrich Merz afirmou que os alemães "ficaram contentes" ao irem embora da COP30, em Belém. Ele disse o seguinte durante discurso no Congresso Alemão do Comércio: "Senhoras e senhores, nós vivemos em um dos países mais bonitos do mundo.Perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil na semana passada: 'Quem de vocês gostaria de ficar aqui?' Ninguém levantou a mão. Todos ficaram contentes por termos retornado à Alemanha, na noite de sexta para sábado, especialmente daquele lugar onde estávamos.”Madeleine Lacsko, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O Papo Antagonista desta terça-feira, 18, comenta a prisão de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master.Também estão na pauta a proibição da linguagem neutra na administração pública e a treta de autoridades brasileiras com o chanceler da Alemanha envolvendo a COP 30.Além disso, o programa traz uma entrevista com Tiago Ayub, diretor de tecnologia, sobre o apagão mundial da Cloudflare.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Lula (PT) e os prefeitos de Belém, Igor Normando (MDB), e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) criticaram o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, por ter dito que os alemães ficaram “contentes” de ir embora da capital paraense, sede da COP 30. Madeleine Lacsko, Duda Teixeira e Dennys Xavier comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
A Noruega garantiu o seu lugar na Copa com um atropelo em cima da Itália em pleno San Siro, o que aumentou a crise da tetracampeã do mundo. Portugal, sem Cristiano Ronaldo, garantiu a sua vaga na Copa com goleada, mesma situação de Alemanha e Holanda.
No 3 em 1 desta terça-feira (18), o destaque foi a entrega do Projeto de Lei (PL) Antifacção, protocolado pelo relator Guilherme Derrite (Progressistas) após cinco versões. O texto chegou à Câmara dos Deputados em meio ao impasse entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a oposição. Reportagem: Victoria Abel. O chanceler alemão Friedrich Merz causou constrangimento ao afirmar sobre Belém: “Quem de vocês que gosta de ficar aqui?”. Em resposta, o presidente Lula (PT) defendeu o Pará, dizendo que o estado “saiu do anonimato” e que Berlim “não oferece 10% do que a cidade oferece”. A Alemanha prepara uma retratação oficial após a fala depreciativa. Reportagem: Bruno Pinheiro. A Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, acusado de movimentar um esquema de R$ 12 bilhões. Segundo a PF, a ação entre o BRB e o Master visava “abafar fiscalização”. Em paralelo, o Banco Central determinou a liquidação extrajudicial da instituição. Reportagem: André Anelli. O presidente Lula (PT) se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para discutir a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A tendência é de indicação de Jorge Messias, enquanto Lula fez um apelo para que Pacheco dispute o governo de Minas Gerais. Reportagem: Lucas Martins. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), articula para evitar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpra pena no Complexo Penitenciário da Papuda. Já o deputado Cezinha de Madureira (PSD) afirmou, em entrevista ao Direto ao Ponto, que Tarcísio será candidato à Presidência em 2026. O Conselho de Segurança da ONU aprovou o plano de paz para Gaza proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O plano prevê a manutenção do cessar-fogo e a liberação de mais reféns, e Trump afirmou que vai comandar o órgão de administração. Reportagem: Eliseu Caetano. A Câmara dos Estados Unidos aprovou, por 427 votos a 1, a liberação dos arquivos do caso Jeffrey Epstein, que deve expor novos detalhes do esquema. Análise de Fabrizio Neitzke. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
O Papo Antagonista desta segunda-feira, 17, comenta as novas críticas de Tarcísio de Freitas a Lula. O programa também traz uma entrevista com Marilia Marton, secretária da Cultura do estado de São Paulo, que vai falar como o a ideologia política tem contaminado a arte.Além disso, estão na pauta as declarações do chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, sobre a COP30 e a nova ação de Cláudio Castro na segurança pública do Rio.Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Angola: General "Kopelipa" absolvido das acusações de tráfico de influências e general "Dino" condenado a prisão, mas a defesa promete recorrer. Guiné-Bissau: Impressão de boletins de voto no país: motivo de orgulho ou de desconfiança? Moçambique: Comissão de Ética Pública promete se pronunciar em breve sobre o escândalo de tráfico de influencia envolvendo o ministro da Agricultura
Em un duelo com muita rivalidade dos anos recentes, o Manchester City superou o Liverpool com folga por 3 a 0 e se coloca na disputa do título inglês.Já na Itália, a Inter assumiu a ponta da Serie A, seguida por uma ascendente Roma, enquanto que na Alemanha, a sequência de vitórias do Bayern acabou, mas os rivais não aproveitaram.Por fim, na Espanha, o Barcelona diminui a vantagem do Real Madrid e o Atlético se aproxima dos rivais, após um começo ruim em La Liga.INSCREVA-SE NA NEWSLETTER! Toda sexta-feira aberta a todos inscritos com nossos textos sobre o que rolou na semana e às terças com conteúdo exclusivo apenas para assinantes: https://newsletter.meiocampo.net/SEJA MEMBRO! Seu apoio é fundamental para que o Meiocampo continue existindo e possa fazer mais. Seja membro aqui pelo Youtube! Se você ouve via podcast, clique no link na descrição para ser membro: https://www.youtube.com/channel/UCSKkF7ziXfmfjMxe9uhVyHw/joinConheça o canal do Bruno Bonsanti sobre Football Manager: https://www.youtube.com/@BonsaFMConheça o canal do Felipe Lobo sobre games: https://www.youtube.com/@Proxima_FaseConheça o canal do Leandro Iamin sobre a Seleção Brasileira: https://www.youtube.com/@SarriaBrasil