New podcast weblog
Infelizmente, para muitas mulheres ainda é um grande tabu fazer uma viagem sozinha, ou até sair de casa para dar um rolê na sua própria cidade. Afinal, nós somos ensinadas desde muito novas a ter medo de fazer qualquer coisa sem ter um homem ao lado, principalmente sair da zona de conforto e conhecer lugares novos.Apesar disso, dados do setor de turismo apontam um crescimento de 30% na procura de mulheres por viagens solo em 2024, o que mostra que, mesmo com medo, nós estamos cada vez mais nos aventurando pelo mundo. Por isso, nós decidimos abordar esse tema neste novo episódio do Mais Pessoal que Político trazendo nossas próprias experiências com viagens e algumas reflexões sobre como o medo e a socialização feminina nos impedem de viver como gostaríamos.Dessa vez, o episódio dessa série está disponível para todas, mas se você quiser ouvir mais histórias dessas considere tornar-se uma apoiadora no nosso Apoia.se ou no Substack.
Chegamos ao final do livro A Criação do Patriarcado! No último capítulo, a autora Gerda Lerner retoma alguns conceitos já apresentados e finaliza a obra explicando porque o estudo da História das Mulheres é tão importante e refletindo sobre como podemos lutar para sair da posição de subordinadas. Como ela ressalta durante todo o livro: o Patriarcado teve um início e terá um fim, não é uma condição “natural” da humanidade, mas como podemos trabalhar para desmantelar esse sistema? Ouça o episódio e descubra!Quer saber mais sobre esse assunto? Nos siga no Instagram!Que apoiar nosso trabalho e receber recompensas exclusivas? Tem duas formas: - A partir de R$2: Apoia.se - A partir de R$10: Substack
Qual foi a influência da filosofia grega para o desenvolvimento dos estereótipos de gênero da sociedade ocidental? No capítulo “símbolos” do livro A Criação do Patriarcado, Gerda Lerner aborda as ideias de filósofos da Grécia Antiga, como Aristóteles, mostrando como elas tiveram um grande impacto na concepção dos símbolos relacionados aos homens e às mulheres.
A pergunta "Quem cria a vida?" é extremamente importante para o desenvolvimento das nossas crenças. Nas religiões antigas, a criação era exercida pela Deusa-Mãe e a sua fertilidade era celebrada. Porém, com a ascensão do monoteísmo Judaico-Cristão, a criação da vida passa a ser feita por um Deus único, todo poderoso e, obviamente, representado por um homem. No capítulo 9 do livro A Criação do Patriarcado, a autora segue analisando o livro de Genesis para refletir sobre essa transformação de crenças e como ela impactou a civilização ocidental.
No capítulo 8 da obra "A Criação do Patriarcado" Gerda Lerner analisa o livro de Gênesis do antigo testamento e através dele discute qual era o papel social das mulheres na sociedade hebraica. O que a Bíblia fala sobre as mulheres? E como isso está conectado com ideias patriarcais que persistem até hoje em dia em sociedades que seguem o cristianismo? Entenda nesse episódio! Quer saber mais sobre esse assunto? Nos siga no Instagram! Que apoiar nosso trabalho e receber recompensas exclusivas? Tem duas formas: - A partir de R$2: Apoia.se - A partir de R$10: Substack
No capítulo 7 de "A Criação do Patriarcado" Gerda Lerner fala sobre a mudança religiosa que ocorreu na antiguidade para criar uma sociedade onde mulheres são consideradas inferiores. Como os homens rebaixaram as deusas para diminuir o valor das mulheres na sociedade? Entenda nesse episódio! Quer saber mais sobre esse assunto? Nos siga no Instagram! Que apoiar nosso trabalho e receber recompensas exclusivas? Tem duas formas: - A partir de R$2: Apoia.se - A partir de R$10: Substack
Será que a prostituição é realmente a “profissão” mais antiga do mundo? Neste episódio nós debatemos um capítulo muito interessante do livro A Criação do Patriarcado, no qual a autora fala sobre a origem da prostituição, mostrando como desde o início essa prática está relacionada com a dominação dos homens sobre as mulheres. Para Gerda Lerner, a instituição de uma lei da antiga Mesopotâmia que ditava quais mulheres tinham que usar um véu para cobrir o rosto na rua é a forma que os homens encontraram de institucionalizar a classificação das mulheres entre as “putas” e as mulheres “respeitáveis”. Assim, ela vai mostrar como essa dicotomia foi institucionalizada justamente para controlar o corpo das mulheres, nos separando nessas duas categorias para que os homens pudessem controlar todas.
O que as leis da Antiguidade diziam sobre a condição das mulheres na sociedade? Quais direitos eram dados àquelas que se tornavam esposas e qual era a diferença dessa posição para a de concubina ou escrava? Neste episódio, nós abordamos o 5º capítulo do livro A Criação do Patriarcado, no qual a autora analisa os códigos de lei da Antiguidade que abordavam assuntos como casamento, adultério, aborto e herança. Embora não devam ser interpretados de forma literal, o Código de Hamurabi (CH), as Leis Médio-Assíria (LMA), as Leis Hititas (LH) e as leis hebraicas analisadas por Gerda Lerner nos mostram um pouco dos valores daquelas sociedades, trazendo uma maior compreensão sobre a posição que as mulheres ocupavam nelas.
A escravidão surgiu nas sociedades antigas e foi a primeira forma institucionalizada de dominância hierárquica na história humana. Mas antes da sua institucionalização os homens já exerciam poder sobre as mulheres dos seus grupos. Segundo a autora Gerda Lerner, então, essa dominação baseada no sexo influenciou no desenvolvimento e na institucionalização da prática da escravidão que no início estava relacionada às guerras. Além disso, ela mostra como a escravidão para os homens e para as mulheres é muito diferente, visto que para elas sempre esteve também relacionada com o controle do corpo e da sua capacidade reprodutiva. Neste episódio nós abordamos o capítulo 4 do livro A Criação do Patriarcado, chamado "A mulher escrava". Venha ouvir agora no seu tocador de podcast favorito!
Como a condição das mulheres mudou na época em que surgiram as primeiras civilizações? Neste episódio, nós debatemos sobre o terceiro capítulo do livro A Criação do Patriarcado, no qual Gerda Lerner aborda o papel da mulher na Idade Antiga, mais especificamente na Mesopotâmia, onde encontravam-se povos como os sumérios, os acádios, os assírios e os babilônios, dentre outros. Assim, ela cita diversas mulheres da sociedade mesopotâmica que foram sacerdotisas, princesas ou rainhas, mas ainda tinham um poder que estava atrelado a homens, como seus pais ou maridos. A autora mostra, portanto, como a posição que as mulheres ocupavam na sociedade foi mudando a medida em que os Estados foram se desenvolvendo. Ouça agora mesmo o episódio #68 no seu tocador de podcasts favorito! (Link na bio e nos stories)
No segundo capítulo do livro A Criação do Patriarcado, a autora Gerda Lerner explora mais à fundo os motivos que podem ter levado as sociedades relativamente igualitárias de caçadores-coletores a se tornarem patrilineares. Para teorizar sobre essa transformação, ela explica como ocorreu a primeira divisão sexual do trabalho, que foi origem da capacidade reprodutiva das mulheres e da necessidade de cuidar dos bebês. Além disso, ela aborda as teorias de diversos autores e autoras sobre essa transformação e explica qual é a sua hipótese de trabalho, que será explorada ao longo do livro.
No primeiro capítulo de "A Criação do Patriarcado", intitulado Origens, Gerda Lerder investiga a história antiga para entender como surgiu a opressão feminina. Segundo a autora existem diferentes visões sobre esse assunto: a tradicionalista, que justifica a submissão das mulheres através da religião ou da ciência, e a visão crítica que argumenta que o sistema de dominação patriarcal tem origem histórica e por isso, pode ser extinto. Seguindo a segunda visão a autora explora temas como: a origem desse sistema e a possibilidade da existência de sociedades matriarcais no passado. Acompanhe nosso conteúdo no Instagram e apoie no Apoia.se ou Substack!
O Pessoal é Político está de volta!! Nesta quinta temporada nós vamos falar sobre o livro "A criação do Patriarcado", da historiadora feminista Gerda Lerner. E para começar essa nova fase, nós trouxemos neste episódio informações sobre o livro e a autora, além de falar sobre a introdução da obra e o prefácio da edição brasileira, escrito pela Lola Aronovich. A criação do Patriarcado é um livro de 1986, mas que foi traduzido apenas em 2019 aqui no Brasil. Nele, a autora Gerda Lerner explora cerca de 2.600 anos de história humana e as culturas do Antigo Oriente Próximo para mostrar como as mulheres começaram a ser oprimidas. Dessa forma, ela demonstra que o patriarcado não é natural, mas sim que se desenvolveu e se alterou ao longo de milhares de anos. Estamos muito animadas para começar a explorar essa obra que nós já citamos várias vezes em outros episódios do podcast e que é muito importante para o movimento feminista!
Como as mulheres podem se libertar dentro do patriarcado? Na conclusão dos livros Pornland, Amar Para Sobreviver e O Complexo de Cinderela todas as autoras trazem reflexões sobre possíveis caminhos que podemos seguir para resistir à opressão masculina. Neste episódio nós concluímos uma temporada repleta de temas sensíveis e importantes para o feminismo trazendo uma discussão sobre práticas que podem inspirar todas as mulheres a existirem e resistirem dentro das suas realidades. Afinal, acreditamos que depois de apresentar teorias, conceitos e reflexões também é importante reconhecer as mudanças que já estão sendo feitas para inspirar as próximas. Para ficar por dentro de todas as novidades do Podcast siga a gente no instagram!
Embora já trabalhassem fora de casa, muitas mulheres dos anos 1980 acabavam se dedicando mais à vida conjugal e até mesmo investiam mais tempo em ajudar seus maridos com as carreiras deles que nas suas próprias vidas acadêmicas e profissionais. Para exemplificar essa situação, a autora Colette Dowling conta um pouco da sua própria história nos capítulos 5 e 6 do livro "O Complexo de Cinderela", mostrando que para ela, e tantas outras mulheres daquela época, o casamento era como uma "válvula de escape" utilizada para fugir da independência e evitar os problemas que surgem na vida adulta. Neste episódio nós voltamos a debater o Complexo de Cinderela analisando como as mulheres se doam até hoje para os seus maridos e como isso é muito prejudicial para elas. Também conectamos o texto de Colette com as ideias apresentadas no livro Amar para Sobreviver, outra obra analisada nesta temporada.
Qual é o papel da indústria pornográfica na manutenção da cultura da pedofilia? Neste episódio, nós discutimos sobre o último capítulo do livro Pornland, no qual a autora Gail Dines fala sobre a Pornografia Pseudo Infantil (PCP na sigla em inglês), feita com atrizes adultas que interpretam adolescentes, mesmo sendo maiores de idade. Segundo a autora, esse tipo de pornografia sexualiza as meninas e reforça a cultura da pedofilia, que adultiza crianças e infantiliza mulheres adultas, erotizando assim a submissão e a hierarquia existente entre meninas adolescentes e homens adultos. Para saber mais sobre as consequências da indústria pornográfica conheça os nossos cursos e nos siga no instagram!
Além de erotizar a hierarquia entre os sexos, a indústria pornográfica também reforça diversos estereótipos racistas. Assim, os vídeos pornôs desumanizam e fetichizam ainda mais as pessoas não brancas, perpetuando a ideologia racista e ainda transformando os estereótipos raciais em fetiches. Para abordar esse tema, nós analisamos o capítulo 7 do livro Pornland, no qual a autora explica como as pessoas racializadas são representadas negativamente na pornografia e mostra como essa indústria produz inúmeras cenas racistas sem ser criticada como outras seriam.
Não é possível falar de socialização masculina sem discutir como a indústria pornográfica influencia na construção da masculinidade. Por isso, nos capítulos 4 e 5 do livro Pornland a autora Gail Dines mostra como a pornografia afeta negativamente as vidas dos consumidores ao ensinar os meninos desde pequenos que ser homem significa ser violento e desumanizar as mulheres. Neste episódio nós abordamos essa visão da autora e discutimos como a cultura pornificada contribui para a criação e o fortalecimento de estereótipos negativos sobre a masculinidade, que afetam a sociedade como um todo. Você ficou com vontade de saber mais sobre a história da indústria pornográfica? Conheça o nosso curso "feminismo antipornografia: da segunda onda ao onlyfans" Nos siga no instagram para ficar por dentro de todas as novidades!
Neste episódio nós falamos sobre os capítulos 2 e 3 do livro "Pornland”, onde a autora Gail Dines analisa exemplos de produtos midiáticos que fizeram com que a pornografia se tornasse mainstream e também explica quais indústrias lucram com os vídeos pornôs. Segundo a autora, a série Girls Gone Wild, os filmes da Vivid Entertainment e a publicidade feita pela atriz Jenna Jameson são exemplos de produtos que integraram a pornografia à cultura pop. Assim, ela analisa como eles fizeram a pornografia se tornar mais palatável ao público. Dines também exemplifica como outras indústrias estão conectadas com a pornografia, mostrando como se trata de uma grande rede capitalista e desmistificando a ideia de que a pornografia seria um produto revolucionário e independente. Ficou com vontade de saber mais sobre a história da indústria pornográfica? Conheça o nosso curso "feminismo antipornografia: da segunda onda ao onlyfans" Nos siga no instagram para ficar por dentro de todas as novidades!
Como as revistas Playboy, Hustler e Penthouse abriram caminho para a indústria pornográfica se tornar o que ela é hoje? Neste episódio nós falamos sobre a introdução e o 1º capítulo do livro "Pornland" da Gail Dines onde ela analisa as histórias que a indústria do sexo nos conta sobre homens e mulheres, e depois fala sobre o surgimento das primeiras revistas pornográficas. Segundo a autora, a competição entre a Playboy, a Hustler e a Penthouse foi essencial para tornar a pornografia em um produto cultural mainstream e garantir que a cultura estivesse preparada para aceitar um sistema de imagens que degrada e desumaniza mulheres e homens. Assim, para entender como a indústria se tornou o que ela é hoje em dia é muito importante aprender sobre o seu surgimento! Você ficou com vontade de saber mais sobre a história da indústria pornográfica? Conheça o nosso curso "feminismo antipornografia: da segunda onda ao onlyfans" Nos siga no instagram para ficar por dentro de todas as novidades!
Como a identidade feminina está relacionada à Síndrome de estocolmo social e o que isso significa para a vida das mulheres? Neste episódio nós falamos sobre o 5º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora analisa as três questões principais que segundo ela compõem a identidade feminina: a feminilidade, o amor aos homens e a heterossexualidade feminina. Além disso, conectamos esse assunto com o 6º capítulo do livro "Pornland" da Gail Dines onde é discutido o conceito de cultura pornificada. Você ficou com vontade de saber mais sobre cultura pornificada? Conheça o nosso curso "feminismo antipornografia: da segunda onda ao onlyfans" Nos siga no instagram para ficar por dentro de todas as novidades! Fonte da imagem da capa: revista glamour
Como nós podemos saber se a Síndrome de Estocolmo Social realmente está presente nos relacionamentos entre homens e mulheres? Neste episódio nós debatemos sobre o 4º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora fala sobre 9 indicadores que comprovam a existência dessa síndrome. Assim, ela mostra com dados e exemplos como aqueles sentimentos desenvolvidos pelos reféns no assalto de um banco também estão presentes no cotidiano das mulheres que se relacionam com os seus opressores. Siga a gente no instagram e fique por dentro de todos os conteúdos e novidades sobre o podcast: https://www.instagram.com/opessoalepolitico/
Será que nas relações entre homens e mulheres estão presentes as quatro situações propícias para o desenvolvimento da Síndrome de Estocolmo Social? Neste episódio nós debatemos sobre o 3º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora mostra como as relações sociais entre os sexos tornam as mulheres sujeitas ao desenvolvimento dessa síndrome. Assim, ela traz dados para analisar se os homens ameaçam a sobrevivência das mulheres; se as mulheres podem escapar deles; se os homens são bondosos com elas e se as mulheres estão isoladas umas das outras fisicamente e ideologicamente. Identificando os diversos tipos de violências masculinas que enfrentamos no dia a dia, Graham nos mostra como as mulheres ficam suscetíveis ao desenvolvimento da Síndrome de Estocolmo.
Se nós já entendemos que a maioria dos casos de violência contra as mulheres ocorrem dentro de casa por parte de parceiros ou ex-parceiros, por que ainda nos relacionamos com os homens? É essa questão que nós vamos abordar neste e nos próximos episódios através do livro Amar para Sobreviver, de Dee L. R Graham. Aqui nós debatemos sobre a Síndrome de Estocolmo e mostramos como a autora desenvolve a sua teoria extrapolando a análise da dinâmica entre reféns e captores para aplicá-la às relações entre os sexos.
Como o medo afeta a vida das mulheres? O que nós deixamos de fazer por conta dele? No Complexo de Cinderela, a autora Colette Dowling explica como as mulheres não conseguem desenvolver a autoconfiança necessária para serem independentes justamente por não aprenderem a superar seus medos. Assim, nós somos ensinadas desde pequenas a depender dos outros e a acreditar que não conseguimos enfrentar os desafios sozinhas. Neste episódio nós continuamos o debate sobre o livro, explorando mais à fundo a relação entre o medo e a socialização feminina através das histórias que a autora conta da sua própria vida e das mulheres que ela entrevistou. Nos siga no instagram: https://www.instagram.com/opessoalepolitico/ Cadastre-se no curso: https://www.opessoalepolitico.com.br/cadastro-curso
Nos dois primeiros capítulos do livro "O Complexo de Cinderela", a autora Colette Dowling analisa o medo que as mulheres têm de se tornarem verdadeiramente independentes. Afinal, embora a posição das mulheres na sociedade tenha mudado principalmente a partir dos anos 1970, elas ainda eram ensinadas a serem passivas e a depender dos homens. Através da sua própria história, a autora mostra o dilema que as mulheres enfrentavam na época ao se verem divididas entre o papel que deveriam desempenhar no mercado de trabalho e aquilo que haviam aprendido na infância e na adolescência sobre a feminilidade. Neste episódio nós discutimos esses capítulos analisando a situação atual das mulheres e como o Complexo de Cinderela ainda nos afeta hoje em dia.
O Pessoal é Político está de volta! Nesta nova temporada nós decidimos mudar um pouco o formato e falar de 3 livros feministas diferentes que abordam temas super importantes como socialização feminina, indústria do sexo, heterossexualidade compulsória, feminilidade, dentre outros... Quer saber mais sobre essas 3 obras? Venha ouvir esse primeiro episódio no qual nós falamos um pouco sobre elas e nossas experiências com a elas!
Dia 16 de maio começa a quarta temporada do nosso Podcast! Estamos super animadas e esperamos você por aqui ;) Nos siga lá no Instagram para saber quais livros vamos abordar nessa nova etapa do projeto e ficar por dentro das novidades: https://www.instagram.com/opessoalepolitico/
Pra terminar essa temporada fizemos uma Live enquanto gravamos o episódio #50, no qual discutimos a conclusão do livro "O Segundo Sexo". Sim, é isso mesmo que você ouviu: chegamos ao fim da obra e da 3ª temporada do Pessoal é Político. Queremos agradecer a todas que ficaram ao nosso lado durante esses dois anos ❤️❤️ Confira agora esse último episódio e nossas considerações sobre o fim do livro!
Quais são os problemas enfrentados pelas mulheres que buscam sua independência dentro do patriarcado? Na quarta e última parte de "O Segundo Sexo", Simone de Beauvoir fala sobre as lutas que enfrentamos quando decidimos não seguir o destino tradicional do casamento e da maternidade. Segundo a autora, a mulher que renuncia a feminilidade buscando sua liberdade e autonomia acaba vivendo diversos conflitos dentro de uma sociedade que tenta repreendê-la. Nesse episódio nós compartilhamos histórias e opiniões sobre essas dificuldades que ainda enfrentamos hoje em dia!
O que a religião tem a ver com o amor romântico? No quarto capítulo da terceira parte de "O Segundo Sexo" intitulado "A mística", Simone de Beauvoir investiga a forma como as mulheres se envolvem com a fé religiosa e como isso está relacionado com a devoção que nós somos ensinadas a ter em relacionamentos românticos. Segundo a autora, o amor a Deus também seria prejudicial para as mulheres, trazendo diversas consequências negativas para as suas vidas. Nesse episódio nós conversamos sobre religião e compartilhamos nossas opiniões sobre os pontos levantados pela autora.
Como o amor romântico afeta a vida das mulheres? No terceiro capítulo da terceira parte de "O Segundo Sexo" intitulado "A Amorosa", Simone de Beauvoir investiga a forma como as mulheres se relacionam romanticamente com os homens e o peso que essas relações tem nas suas vidas. Segundo a autora, o amor seria prejudicial para todas as mulheres enquanto nós não somos livres em uma sociedade misógina. Nesse episódio nós conversamos sobre relacionamentos e compartilhamos nossas opiniões analisando os pontos levantados pela autora .
Você com certeza já ouviu falar que mulheres são muito mais narcisistas do que homens. Mas, da onde vem esse estereótipo? No segundo capítulo da terceira parte de "O Segundo Sexo" intitulado "A Narcisista", Simone de Beauvoir investiga a questão do narcisismo e a sua relação com a socialização feminina. Segundo a autora, as mulheres de fato seriam ensinadas a se importarem mais com a opinião dos outros e a sua aparência, mas ao invés de julgar o quão certo ou errado é isso ela prefere entender como isso afeta as nossas vidas, quais são as consequências negativas para os relacionamentos que as mulheres constroem e como podemos nos libertar disso. Nesse episódio nós conversamos sobre esse assunto e compartilhamos nossas opiniões analisando os pontos levantados pela autora.
Todo mundo já ouviu por aí que mulheres são interesseiras, fúteis, falsas, e vários adjetivos horríveis que julgam nossos comportamentos e nos colocam como pessoas que estão sempre erradas na sociedade. Mas, da onde vêm esses estereótipos? No primeiro capítulo da terceira parte de "O Segundo Sexo", Simone de Beauvoir investiga o impacto que a socialização feminina e a falta de oportunidades dentro do patriarcado causam no comportamento feminino. Segundo a autora, esses julgamentos seriam misóginos e simplistas, e para ela é muito mais interessante entender porque mulheres agem dessa forma, do que julgá-las por isso. Neste episódio nós conversamos sobre esses pontos e compartilhamos opiniões e exemplos de comportamentos que podem ser analisados.
O que acontece com o ser humano que é tratado como objeto quando envelhece? No capítulo 5 da segunda parte do livro O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir vai analisar como o envelhecimento é muito diferente para os homens e as mulheres, não apenas pela questão da estética, mas também porque as vidas deles foram tão distintas até ali. Como a mulher, que se dedicou a vida inteira a cuidar dos outros se porta quando envelhece? Como ela lida com as mudanças físicas e a forma que a sociedade as enxerga? Neste episódio, nós abordamos os pontos levantados pela autora e também outras questões atuais sobre o envelhecimento das mulheres.
Como a prostituição e a pornografia afetam a vida das mulheres? No episódio passado nós falamos um pouco sobre a visão expressa por Simone de Beauvoir sobre a prostituição, neste nós continuamos esse debate junto com a Iza Forzani, do perfil Recuse a Clicar, um projeto que reune relatos, informações e notícias extremamente importantes sobre a indústria do sexo, com um viés abolicionista e contra a objetificação feminina. Nós abordamos questões como os efeitos da pornografia, a regulamentação da prostituição e os desafios de falar sobre esses tópicos nas redes sociais. Confira!
O que leva um mulher a se tornar prostituta, e qual é a realidade desse tipo de exploração? Neste episódio nós conversamos sobre o capítulo 8 do segundo volume do livro "O Segundo Sexo" onde Simone de Beauvoir analisa as condições de vida dessas mulheres, os motivos que fizeram elas seguirem esse caminho e o que ele diz sobre a sociedade misógina em que vivemos. Além disso, refletimos sobre o que mudou desde que o livro foi publicado e como a indústria do sexo se organiza hoje em dia.
Embora "sororidade" seja uma palavra muito popular no momento, nós sabemos que na prática muitas vezes as mulheres não ficam do lado das outras e acabam apoiando os homens, mesmo quando eles são acusados de cometer abusos. Mas por que isso acontece? Por que as mulheres têm relacionamentos tão conflituosos umas com as outras a ponto de algumas até mesmo escolherem se voltar contra as sobreviventes de violência? Neste episódio nós conversamos sobre esse assunto com a @feminisa, que já fala há muitos anos sobre violência doméstica na internet. Ela contou um pouco sobre suas experiências ao lidar com a reação de outras mulheres quando ela expôs seus abusadores e também sobre a relação tóxica que muitas vezes nós mantemos com criadoras de conteúdo na internet. Escute agora o episódio #41 do Pessoal é Político no seu tocador de podcast favorito! #OPessoalÉPolítico #Podcast #RivalidadeFeminina #Feminismo #Sororidade
Por que as mulheres parecem se importar mais com a vida social e as aparências do que os homens? Neste episódio nós conversamos sobre o capítulo 7 do segundo volume do livro "O Segundo Sexo" onde Simone de Beauvoir analisa a vida social das mulheres, entrando nos tópicos: relacionamentos com outras mulheres/rivalidade feminina, padrões de beleza e infidelidade feminina. Segundo a autora, todas essas questões surgem na vida da mulher burguesa casada como formas de se distrair da vida cotidiana e se iludir para tentar fugir da opressão imposta pela sociedade. Por isso, elas precisam ser analisadas, e para nós entender o que elas significam é essencial para refletir se a situação da mulher na sociedade e na nossa cultura mudou!
Como o tema da maternidade está inserido nas discussões feministas? Para ampliar o nosso debate do episódio passado sobre maternidade nós chamamos duas convidadas muito especiais, a Mariana Amaral do @clippingfeminista e a Cila Santos do @militanciamaterna, para falar um pouco sobre suas experiências como mães e feministas. Nós discutimos assuntos como maternidade compulsória, a criação dos mitos sobre as mães e o “instinto materno” e as experiências delas com a maternidade. Confira esse novo episódio especial do Pessoal é Político!
Será que existe uma característica natural presente em todas as mulheres do mundo que torna elas aptas a serem mães? Se você já ouviu nosso Podcast ou leu Simone de Beauvoir você com certeza sabe já sabe a resposta (mas ainda vale a pena ouvir para confirmar). Neste episódio nós conversamos sobre o capítulo 6 do segundo volume do livro "O Segundo Sexo" onde Beauvoir fala sobre as experiências da maternidade e aborda temas como a gravidez, o aborto, o relacionamento com os filhos e o casamento, analisando a situação da mulher que se torna mãe e quais são as consequências para a sua vida.
O que muda na vida da mulher após o casamento? Neste episódio nós conversamos sobre o capítulo 5 do segundo volume de "O Segundo Sexo", onde Simone de Beauvoir fala sobre as experiências da mulher casada, analisa o que essa instituição significa e quais são as consequências para a vida das mulheres.
Nesse episódio especial trouxemos duas mulheres lésbicas para discutir o capítulo onde Simone de Beauvoir analisa os relacionamentos entre mulheres. Celle Fonseca, da Garra Feminista, e Lis Andriolli do Sapataria Podcast conversaram com a Letícia sobre as suas percepções e opiniões a respeito do pensamento de Beauvoir e toda teoria sobre mulheres lésbicas que se desenvolveu depois do lançamento de O Segundo Sexo. Escute o podcast Sapataria: https://open.spotify.com/show/0qP62VoWyVHC32HPD7xBO7?si=JR8BL1OSQe-gQOFZSYgE5w Siga as convidadas no instagram: @lisi.ad e @celle_fonseca Conheça a Garra Feminista: https://linktr.ee/garrafeminista
Depois de falar sobre a socialização e a iniciação sexual feminina, focadas em relacionamentos com homens, Simone de Beauvoir vai refletir no capítulo 4 do segundo volume do "Segundo Sexo" sobre a vivência das mulheres que se relacionam exclusivamente com mulheres. Neste episódio nós conversamos um pouco sobre nossos sentimentos confusos em relação a esse capítulo, trazendo os principais pontos levantados pela autora e diversas críticas à sua forma de falar sobre o assunto.
Neste 8 de março nós decidimos utilizar o nosso espaço para participar da campanha #8MRevogaLAP da @sangracoletiva para dar mais visibilidade a essa pauta tão importante! Por isso, neste episódio falamos sobre a Lei da Alienação Parental batendo um papo com a @ruanacmari, integrante da Sangra, sobre feminismo e a luta antipedofilia. Como o feminismo aborda as pautas de proteção à infância? Quais são as principais questões que precisam ser debatidas? Como a pedofilia é abordada pela esquerda no geral? Esses foram alguns dos tópicos que nós abordamos na conversa com a Ruana neste episódio especial! Ah e se você ainda não conhece o trabalho da Sangra siga a coletiva nas redes sociais!! Elas postam conteúdos diversos sobre a luta antipedofilia e sobre a campanha #8MRevogaLAP
Quando falamos da sexualidade feminina, e principalmente da iniciação sexual, precisamos ressaltar as dinâmicas de violência que estão envolvidas nessas experiências. Abordando essa violência, Simone de Beauvoir vai refletir no capítulo 3 do segundo volume de "O Segundo Sexo" sobre como as primeiras experiências sexuais são diferentes para os homens e as mulheres, ressaltando que construção da sexualidade diverge entre meninos e meninas. Neste episódio conversamos um pouco sobre como a perda da virgindade é vivenciada e interpretada de modo distinto por homens e mulheres. Como ocorre essa iniciação? O que meninos e meninas aprendem sobre sexo antes dele?
Como ocorre a transição entre a infância e a vida adulta para as mulheres? Embora seja difícil para todo mundo, a adolescência é uma época ainda mais complicada para as meninas, afinal é justamente nesta fase da vida que a feminilidade passa a ser mais imposta. Segundo Simone de Beauvoir, esse é o período de transição entre a época em que a menina ainda se via como um indivíduo (na infância) e a que ela terá que ser um objeto (na vida adulta). Assim, a autora vai discorrer sobre como essa objetificação se intensifica e como a jovem perde a sua autonomia à medida em que cresce e se aproxima da vida de mulher adulta. Neste episódio nós discutimos, então, como tudo isso impacta a menina adolescente negativamente levando em conta aquilo que autora escreveu no Segundo Sexo, assim como outros livros mais atuais e nossas próprias vivências.
“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”, é com essa frase icônica que Simone de Beauvoir começa o segundo volume da sua obra O Segundo Sexo, no qual ela aborda a experiência de vida das mulheres desde a infância até a velhice. Por isso, este primeiro episódio da terceira temporada do Pessoal é Político tem como foco a socialização feminina durante a infância. Como as vivências de meninos e meninas são diferentes? Como as crianças vão assimilando os estereótipos de gênero desde pequenos? Como cada sexo passa pela puberdade? Esses são alguns dos tópicos que nós abordamos ao refletir sobre nossas próprias experiências e o conteúdo do livro. Vem ouvir o episódio #31 e refletir junto com a gente!! (Link na bio)
Para terminar a 2ª temporada do Pessoal é Político nós fizemos essa Live no Instagram (@opessoalepolitico) no dia 2/11 onde refletimos sobre como foi a produção do podcast no ano de 2020! Falamos um pouco sobre nossos objetivos, motivações e também sobre o que estamos planejando pro ano que vem!!
Finalmente chegou o episódio em que falamos do último capítulo do 1º volume do Segundo Sexo!! Neste episódio nós tentamos entender, então, como todos esses mitos que a Simone nos apresentou antes impactam a vida das mulheres! Para que eles servem? Quem está se beneficiando deles? Como eles afetam as mulheres? Vem ouvir o episódio #29 e refletir junto com a gente sobre essa parte final do livro ❤️
Como os mitos sobre as mulheres aparecem na cultura? Neste episódio falamos sobre o segundo capítulo da última parte de O Segundo Sexo onde Simone de Beauvoir analisa 5 autores clássicos franceses: Montherlant, Lawrence, Claudel, Breton e Stendhal, mostrando como eles mistificavam mulheres através das suas obras e quais são as consequências dessas representações misóginas para a manutenção do patriarcado.