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Hoy enfrentamos tensiones crecientes relacionadas con el antisemitismo, el racismo y otras formas de discriminación. Pero, ¿qué hay del “racismo inverso”? ¿Existe realmente y qué significa?
Jornal da ONU, com Eleutério Guevane:*Trabalho infantil faz 138 milhões de vítimas em todo o mundo*Banco Mundial prevê ano com crescimento mais lento desde 2008*Bélgica é alvo de apelo contra racismo generalizado e sistemático
Devolver o espelhinho para o colonizador. Re-devorar o bispo Sardinha. Com tantas antropofagias possíveis e diversas, dois nomes de ponta da arte e da educação brasileiras seduziram as plateias francesas neste começo de junho na cidade de Saint-Malo, no noroeste francês. Nesta velha cidade de piratas, cujos marinheiros saqueavam navios em nome do rei francês, Graciela Guarani e Daniel Mundukuru mostraram não apenas suas obras, mas a dura realidade de suas próprias existências no Brasil. A cada vez que eles entravam em cena, as salas lotadas de franceses do Festival do Livro e do Filme da cidade de Saint-Malo, no norte da França, sucumbiam a uma espécie de encantamento. Traduzidos ao vivo, eles imprimiram no evento a possibilidade de outros mundos, mais diversos e questionadores. Daniel Mundukuru, referência brasileira e mundial da literatura indígena, com mais de 60 livros publicados no Brasil e no exterior. Doutor em Educação pela USP e dono de um pós-doutorado em Linguística, ele seduziu os franceses também pela franqueza. Leia tambémJeferson Tenório transita entre diásporas negras e escrituras antirracistas no Festival do Livro de Saint-Malo "O mundo ocidental é um mundo muito quadrado e o mundo indígena é um mundo circular, é o mundo do coletivo. Isso sempre machuca muito os olhos das pessoas, né?", disse, provocando aplausos na abertura de sua participação na mesa "Um manguezal chamado Brasil" ("Une mangrove appelé Brésil", no original). As críticas do escritor e professor são precisas. Perguntado se sua participação mudaria algo na percepção dos europeus, ele se mostrou pessimista. "Bon sauvage" "Eu acho que não. Na verdade, eu tenho a impressão que ainda existe um pouco a ideia de sermos uma cota necessária para esse tipo de evento, que hoje não pode prescindir da presença indígena, mas que, sobretudo, reforça ainda mais a presença do povo preto. E é justo, é certo, é óbvio, mas os povos indígenas, apesar de terem toda essa importância para a questão ambiental, eles continuam não sendo ouvidos", afirma Mundukuru. "Um evento como esse nosso aqui nesse lugar bonito, ele só, na verdade, revela que os povos indígenas continuam marginalizados e continuam sendo um pouco retratados como como... selvagens, bons salvages, le bon sauvage", ironiza. O colonizador contemporâneo é tão cruel quanto o histórico. Novas cosmogonias Ele confronta a sociedade de consumo criada pelo capitalismo ao modo de vida indígena. "Essa percepção de mundo, essa cosmogonia, que os indígenas têm junto com a sua epistemologia, com a sua educação, sua forma de educar e tudo mais, isso, ao invés de ser valorizado, é desprezado cada vez mais, porque justamente é um povo que não consome, é um povo que não está aí para consumir produtos que o capital produz", argumenta. "E isso vai gerando, obviamente, um desconforto no colonizador. E o colonizador contemporâneo é tão cruel quanto o histórico. E é claro que isso, esse desconforto, gera também uma perseguição constante ao modo indígena de ser." Leia tambémEscritores brasileiros resgatam ancestralidades e lutas em homenagem especial no Festival de Saint-Malo No entanto, Daniel Mundukuru não perde a esperança. "O Brasil é um povo novo, é um povo diferente, ele nasce da conjunção dessas várias culturas que o compõem. Se essas várias culturas conseguirem transformar essa diversidade toda numa pedagogia, no modo de olhar para o mundo a partir da história, da ancestralidade, o Brasil vai fazer aquilo que a natureza faz, que é andar um pouco para trás para impulsionar para frente, ou seja, olhar para o seu passado, olhar para a sua história, para a sua ancestralidade, e essa ancestralidade vai impulsionar o Brasil para a frente. Eu acredito nisso", diz. Uma cineasta Guarani Também destaque da delegação brasileira no festival Étonnants Voyageurs de Saint-Malo, a diretora e roteirista Graciela Guarani é descendente de uma das mais tradicionais e longevas tribos indígenas do país: os Guarani-Kaiowá. Ela, que dirige séries para canais como Globoplay e Netflix, trouxe ao evento o filme “Meu Sangue é Vermelho”, de 2019. O documentário acompanha o rapper Werá em uma trajetória musical e política que revela o genocídio indígena no Brasil. Graciela Guarani aproveitou para denunciar a chamada PL da Devastação, em trâmite no Congresso brasileiro. Ao fim dos debates e projeções, a reportagem da RFI presenciou que muitos franceses foram falar com a cineasta, visivelmente emocionados. Exotismo e extinção "Bom, acho que a minha participação aqui vem muito nesse sentido de descoberta — de entender como a gente vive no país, como a questão indígena é tratada hoje", diz Guarani. "E ela é tratada com descaso, com abandono. Acho que, lá fora, a imagem dos povos indígenas ainda carrega essa ideia de purismo, de exotismo. E, quando a gente sai do país e mostra a nossa realidade, os nossos conflitos, também mostramos a possibilidade de tensão — porque é isso que a gente vive hoje no Brasil: com vários projetos de lei sendo aprovados que ameaçam não só a nossa vida, mas a do planeta como um todo", denuncia. "Acredito que minha participação aqui se torna muito necessária e fundamental, para que o mundo veja como esse lugar chamado Brasil trata uma parte tão importante da população — justamente as pessoas que mais protegem a biodiversidade, não só do país, mas do mundo", aponta a cineasta. Leia também'A política das emoções é também uma política da memória': Djamila Ribeiro abre Festival do Livro de Saint-Malo Para Graciela Guarani, o festival abre portas para novas possibilidades. "A minha participação aqui vem muito nesse sentido: de possibilitar outras consciências, não apenas a forma ocidental de pensar. De ir além do olhar do colonizador — como, por exemplo, o desse país onde estamos — e valorizar também outras formas de pensamento, com respeito", argumenta a roteirista e diretora. "Tudo isso é possível por meio do que a gente faz, né? No meu caso, através do cinema que eu realizo. Então, acho que tem muito a ver com essa construção de universos possíveis, de outros pertencimentos", diz. Desafio Mas a participação neste tipo de evento não é exatamente simples para a diretora indígena. "Eu venho desse povo que é Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul. Quando eu falo desse dito pioneirismo, não é muito com orgulho — é com peso também. Porque estou nesse lugar sozinha. Então, para mim, isso também carrega um desafio muito grande", afirma. "É desafiador permanecer nessa linha, que é muito tênue, como a gente estava conversando. Como sustentar esse nosso lugar, esse nosso jeito de viver, de pisar nessa terra como indígena?", questiona. "Ao mesmo tempo, é preciso dialogar com o outro, com essa sociedade ocidental, que também precisa aprender a respeitar e a valorizar o que a gente tem de memória, de cultura. Então, para mim, é um lugar desafiador", sublinha a diretora. Racismo e machismo "Essa condição de ser indígena, muitas vezes, vem carregada — para a sociedade que nos enxerga — de preconceito, de racismo. E é claro que esse racismo só se intensifica com o tempo. Aí entra a questão do meu gênero, porque também sou vista como mulher. E isso se soma ao machismo", diz Graciela Guarani. "Mas é importante dizer que, nas nossas culturas, esse princípio de classificação, de rotulagem, não existe da mesma forma. A gente não cultua essas formas de nomenclatura sobre quem somos ou de onde pertencemos. Nosso pertencimento vai além do que é definido pelo olhar ocidental — inclusive quando se trata da discussão sobre gênero", conclui a diretora. O Festival do Livro e do Filme de Saint-Malo homenageou escritores e artistas brasileiros em 2025. Em novembro, será a vez do Brasil receber uma delegação de artistas franceses, no contexto da temporada cruzada.
A justiça de São Paulo condenou o humorista brasileiro Léo Lins a 8 anos e 3 meses de prisão. Tem ainda de pagar uma multa 1,4 milhões de reais e 303 mil reais por danos morais coletivos. Em causa estão piadas consideradas preconceituosas feitas no especial de stand-up comedy “Perturbador”, que já tinha sido retirado do YouTube em maio de 2023. Na altura com mais de 3 milhões de visualizações. O humorista argumentou então que estavam a igualar “expressão artística a um ato criminoso” e que “a justificação usada para remover o especial podia ser aplicada a 95% dos shows de stand-up.” Esta decisão da justiça foi provocada por um pedido realizado pelo próprio Ministério Público. Na sentença expõe-se piadas do espetáculo que são consideradas “declarações depreciativas e injuriosas contra as pessoas idosas, gordas, portadoras do vírus HIV, homossexuais, judeus e negros, inclusive exaltando o período esclavagista como época em que negros gozavam de privilégios.” No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, o humorista Ricardo Araújo Pereira discute as implicações desta sentença, afirma que é uma decisão “grotesca a um ponto inimaginável”, critica o “silêncio ou até compreensão” de alguns humoristas e ironiza que sendo um crime muito grave, “as pessoas que se riram” também deviam cumprir pena.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A pesquisa intitulada “Admixture's impact on Brazilian population evolution and health” (O impacto da mistura genética na evolução e saúde da população brasileira). Liderada por pesquisadores da USP e publicada dia 15 de maio pela na revista Science, revelou que 60% das pessoas têm ancestralidade europeia, 27% africana e 13% indígena. O que demonstra cientificamente o que nós historiadores observamos ao longo de nossa história: a mestiçagem brasileira é resultado da violência sexual na colonização.E para falar desse tema que diz muito sobre nossa visão relativista sobre a mestiçagem brasileira que fecha os olhos para a violência, convidei a jornalista, escritora, educadora e diretora da Casa Sueli Carneiro, Bianca Santana (biancasantanadelua). Chega dessa ladainha da democracia racial, né, gente? Apresentação: Lilia Schwarcz Direção: Newman Costa Edição: Amanha Hatzyrah Roteiro: Luiz Fujita Jr e Lilia Schwarcz Redes: Tainah Medeiros Realização: Baioque Conteúdo
O Manhã Brasil desta quinta (5), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Jair Bolsonaro depõe na PF sobre o financiamento à permanência de seu filho Eduardo nos EUA em articulação contra a Justiça brasileira e para favorecê-lo. Depoimento acontece sob a possibilidade de uma prisão preventiva ou uso de tornozeleira por conta da pressão sobre a PGR e o STF depois da fuga de Carla Zambelli; 2) Para livrar milionários do IOF, governo estuda novos ataques à educação, à classe média e ao BPCPessoas convidadas:Yasmin Alves, cientista social, professora na rede pública de Pernambuco, integra a Feministas Antirracistas Socialistas e o Afoxé Alafin Oyó. Conquistou coletivamente 2.365 votos para vereadora do Recife em 2024Sarah Marques, co-fundadora do coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste, educadora popular, mulher negra, 44 anos, membra da Rede de mulheres negras de PE, da Rede por uma adaptação climática anti racista, conselheira do Centro Brasileiro de Justiça Climática, Observatório do Clima e da Rede Gera(governança de enfrentamento ao Racismo ambiental).Stella Aragão, editora chefe do Jornal O Futuro, professora e militante do PCBR
Neste episódio Catarina, Sheila e Patrícia recebem o músico e poeta popular Tião Simpatia.A equipe:Carlinhos Vilaronga: voluntário do Instituto Maria da Penha no Japão e editor do Pamitê, fundador da Nabecast Podcasts & Multimedia, idealizador e co-fundador do Coletivo Podosfera Nipo-brasileira, colunista do site Pod Notícias, graduando em Marketing.Catarina Souza: Advogada, Defensora dos Direitos à Cidadania do Instituto Maria, mestranda em Políticas Públicas em Direitos Humanos - PPDH/UFRJ, especialista em Direito das Mulheres e Liderança Jurídica do Projeto Justiceiras.Patrícia Ramos: Defensora dos Direitos à Cidadania do Instituto Maria da Penha, Líder e Advocacy em Gênero Rise Up Brasil, pedagoga, especialista em Direitos Humanos, Diversidade e Violência e mestranda em Ciências Humanas e Sociais.Sheila Ghirello: Defensora dos Direitos à Cidadania do Instituto Maria da Penha, Promotora Legal Popular, graduada em Ciências Econômicas, pós-graduada em Direito das Mulheres, Pesquisadora em violência de gênero e economia feminista.Regina Célia Barbosa: É Filósofa e Mestra em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Profª Universitária há 26 anos, nos Cursos de Direito e demais áreas das Ciências Humanas; Especialista em Neuropsicologia pelo IHALT. É Co Fundadora e Vice-presidente do Instituto Maria da Penha (IMP) Responsável pelos Programas de Mentoria e Formação Pedagógica dos Voluntários do IMP. Ativista na área de Enfrentamento a Violência contra a Mulher, Violência Doméstica e Violência de Gênero e Racismo. Membra representante da Sociedade Civil), da Comissão Seccional da Mulher Advogada (OAB/PE). Membra do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim). É Membra Conselheira do Pacto Global Rede Brasil - Movimento Raça é Prioridade, Membra Conselheira da Visão Mundial, Vice-presidente Sindicato dos Professores do Ensino Superior das IES de Recife e Região Metropolitana (SINPROES). Criadora do Programa de Workshop de Formação Política para Mulheres e do Workshop sobre Respeito, Cuidado e Enfrentamento à Violência nas EscolasInstituto Maria da Penha:Site: institutomariadapenha.org.brInstagram: @institutomariadapenhaFacebook: /institutomariadapenha..Ficha Técnica:Realização: Instituto Maria da PenhaDireção: Regina Célia Barbosa.Editado e publicado por Nabecast Podcasts & Multimedia.
A espetacularização da prisão do MC Poze do Rodo escancarou o racismo presente tanto na polícia quanto no poder judiciário. Para comentar o tema, o BdF Entrevista desta quarta-feira (4) recebe o advogado Hédio Silva Junior. Ele também comenta o protocolo do CNJ para julgamento com perspectiva racial e as iniciativas para garantir os direitos das pessoas negras.
A beleza dos quintais, a religiosidade dos terreiros e a diversidade dos territórios quilombolas. O inhame, o quiabo, o fubá e as frutas. E nenhum ultraprocessado. Em contraposição à poesia das culinárias de origem africana, a violência contra as pessoas escravizadas, a negação ao direito à terra e a formulação da imagem racista de uma alimentação que não é saudável. Três pesquisadoras da CulinAfro se encontram no estúdio para trazer afroperspectivas ao Guia Alimentar para a População Brasileira. Este episódio é fruto do edital de microbolsas criado por O Joio e O Trigo em decorrência dos dez anos do Guia, com o apoio do Instituto Ibirapitanga. A ficha técnica completa, com todas as fontes de informação está disponível em nosso site. O Joio e o Prato Cheio são mantidos com o apoio de organizações da sociedade que atuam na promoção da alimentação adequada e saudável. ACT Promoção da Saúde, Oak Foundation, Fundação Ford, Instituto Ibirapitanga, Instituto Clima e Sociedade e Fundação Heinrich Boll são apoiadores regulares dos nossos projetos.Entre em nosso canal do WhatsApp e fique mais perto da nossa comunidade. Contamos com a colaboração de leitores e ouvintes para continuar produzindo conteúdo independente e de qualidade. Se puder nos apoiar financeiramente, todos os caminhos estão aqui. Se não puder, divulgue a Prato Cheio pra família e amigos, isso nos ajuda muito!
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta terça-feira (03/06) acompanhe a apresentação da aula: “Racismo e sexismo contra meninas: como enfrentar esse crime estrutural?”, com Salete Bernardo, Presidenta do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial de Alagoas.
Estas nuevas regulaciones se tendrán que aplicar en todas las federaciones afiliadas a la Fifa. Conozca cuál es el plazo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma conversa marcada pela densidade e reflexão, com o psicanalista Ignácio Paim Filho. Que é membro titular e analista didata da SBPdePA, Ignácio traz sua longa trajetória clínica e teórica para dialogar sobre temas que atravessam a psicanálise contemporânea. A escuta se volta para questões como racismo estrutural, política, memória e sofrimento social, presentes tanto na clínica quanto na produção intelectual do convidado. Entre suas publicações mais recentes estão os livros “Racismo e psicanálise: a saída da grande noite” (com Augusto Paim) e “Identificação: a imanência de um conceito” (com Raquel Garcia), além de capítulos em coletâneas como “Uma questão de cor: decolonialidade e psicanálise”, “Sofrimentos contemporâneos”, “Impermeáveis fronteiras” e “Psicanálise: memória, história e política”.Uma oportunidade de acompanhar um pensamento comprometido com o aprofundamento conceitual e com os desafios ético-políticos da prática psicanalítica.
Um relatório oficial sem provas reativou, na França, a figura do muçulmano como "inimigo interno". A islamofobia, longe de ser um desvio, tornou-se linguagem institucional — e disfarça, sob a ideia de laicidade, um racismo sistêmico. Thomás Zicman de Barros, analista políticoNa França de hoje, o racismo nem sempre aparece de forma explícita. Em vez de falar diretamente sobre raça, ele se disfarça de preocupação com a religião — quase sempre, com o Islã.A figura do muçulmano acaba reunindo, num só alvo, preconceitos franceses ligados tanto à cor da pele, quanto à fé. No Brasil, os debates sobre racismo e sobre a presença da religião na política ganharam força nos últimos anos, mas costumam seguir caminhos separados.Na França, ao contrário, esses temas se misturam. Em nome de uma suposta neutralidade do Estado — o chamado princípio da laicidade —, a exclusão de certos grupos se torna não só tolerada, mas legitimada.Essa lógica ficou escancarada mais uma vez na última semana, com a publicação de um relatório oficial do Ministério do Interior francês que denuncia — sem apresentar nenhuma evidência concreta — uma suposta tentativa de infiltração da Irmandade Muçulmana nas instituições republicanas.A Irmandade é um movimento islâmico fundado no Egito, que defende a organização da sociedade com base em princípios religiosos. Já foi uma força política relevante em alguns países, mas hoje está em franca decadência. Como em qualquer sociedade democrática, grupos fanatizados — de qualquer orientação ideológica ou religiosa — devem ser acompanhados com atenção dentro dos territórios.“Ameaça” internaNo entanto, os dados disponíveis indicam que apenas uma parcela ínfima dos muçulmanos na França se identifica com posições dessa natureza. Mesmo assim, o relatório francês, intitulado “A Irmandade Muçulmana e o islamismo político na França”, mistura suspeitas vagas e insinuações, sugerindo que qualquer cidadão muçulmano poderia ser um agente infiltrado do fanatismo religioso.A rigor, não deveria passar de um panfleto com teorias conspiratórias típicas da extrema direita. Apesar disso, o relatório foi recebido com estardalhaço pela imprensa francesa, pelo próprio governo, e pelo presidente Emmanuel Macron, que decidiu convocar o Conselho de Defesa — uma instância reservada normalmente a discutir guerras e ameaças externas — para tratar da “ameaça” interna.Racismo instrumentalizadoChama atenção o fato de que, hoje em dia, e cada vez mais, o muçulmano ocupa na França o papel que cabia ao judeu há 100, 120 anos. São grupos discriminados, marginalizados, mas aos quais se atribui superpoderes. O "inimigo interno", insidioso, invisível.O muçulmano hoje, como o judeu no passado, estaria por todos os lados, e controlaria — ou tentaria controlar — o país na surdina.É importante lembrar que a islamofobia não é exclusividade da extrema direita. Ela se faz presente por todo o espectro político francês — na direita, no centro e até mesmo em parte da esquerda dita “republicana” — tornando-se compatível com os racistas históricos e até ajudando a normalizá-los.E não se trata aqui de uma mera tática eleitoral para conquistar um eleitorado racista ou para desviar o foco de problemas reais — embora também seja tudo isso —, mas do reflexo de uma hegemonia cultural profundamente enraizada. A islamofobia impregnou alguns dos princípios fundamentais da cultura política francesa.Leia tambémPichações islamofóbicas em centro muçulmano chocam a França dois dias antes do RamadãEla colonizou noções centrais do republicanismo francês, a começar por seu pilar fundante: a laicidade, o princípio da separação entre Estado e religião. A forma como essas ideias são entendidas hoje reproduz em seu cerne a islamofobia. Por isso, o racismo que ela perpetua é sistêmico.Vale lembrar como o princípio da laicidade se instalou como fundamento da república na França. Faz exatos 120 anos, na esteira do caso que criou o antissemitismo moderno: o chamado affaire Dreyfus. A ideia, na época, era proteger o cidadão contra o Estado que quisesse impor uma religião ou perseguir minorias. Uma aspiração mais do que legítima.Ocorre que, na segunda metade do século passado, com a chegada de povos não brancos vindos das antigas colônias à França metropolitana, o que deveria ser uma garantia de liberdade para todos se converteu, na prática, em instrumento de exclusão. Ao invés de proteger o cidadão contra o Estado, a laicidade passou a ser usada pelo Estado para policiar os modos de vida de certos cidadãos.Cerco aos muçulmanosEsse processo se intensificou nas últimas duas décadas, quando o cerco aos muçulmanos se fechou com ainda mais força: leis que proíbem o uso do véu islâmico em escolas públicas, em universidades e, mais recentemente, em competições esportivas; tentativas de impedir mães vestidas com o véu islâmico de acompanharem excursões escolares; polêmicas sobre a comida halal em cantinas e até no supermercado; fechamento administrativo de mesquitas e associações culturais sob o pretexto de “separatismo”; ainda a estigmatização de bairros com forte presença de imigrantes e descendentes como “zonas sem lei” e a criminalização de qualquer discurso antirracista como “comunitarismo”.É claro que, enquanto isso, escolas católicas seguem financiadas pelo Estado, cruzes decoram praças e políticos comparecem a missas sem peso na consciência.Os cidadãos muçulmanos são acusados de não querer se integrar à república universal francesa – e a ideia de um “universalismo” é fundante para o republicanismo francês. O que esse discurso não percebe, ou não quer perceber, é seu próprio particularismo e seu caráter excludente. Ele se diz neutro, mas exclui tudo o que não se parece consigo mesmo.Leia tambémGoverno francês quer modificar lei da laicidade para controlar melhor o islamismoO verdadeiro universalismo, no entanto, não se constrói pela eliminação das diferenças. Ao contrário: ele se realiza na capacidade de integrá-las sem apagá-las.Reconhecer a pluralidade de formas de viver, de crer e de existir não é ameaça à república — é a sua condição de possibilidade. Uma república que não consegue acolher a diversidade de seus próprios cidadãos não é universal — é particular, ainda que finja o contrário.O relatório desta semana não revela uma conspiração. Revela, sim, a profundidade de um racismo que não ousa mais dizer seu nome, mas que age com toda a legitimidade do Estado. Revela o quanto a política francesa ainda está presa a fantasmas coloniais, a uma concepção frágil de si mesma, e à recusa obstinada de ver que o outro já está dentro. Que não há mais fora. E que, se há algo a defender, não é a pureza de uma identidade imaginária, mas a possibilidade real de convivência entre diferentes.
Las declaraciones sin pruebas y falsas de Donald Trump sobre que supuestamente se está perpetrando un "genocidio blanco" en Sudáfrica han levantado mucha polémica. Según el mandatario estadounidense, la población afrikáner blanca de ese país estaría siendo perseguida, pero la historia demuestra que fueron ellos los que persiguieron a la población negra por décadas y que, en la actualidad, el sistema democrático que rige en Sudáfrica es inclusivo con todos gracias a la lucha que protagonizó Nelson Mandela contra el apartheid durante toda su vida.
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta segunda-feira (26/05) acompanhe a apresentação da aula: “Políticas públicas e o combate ao racismo no Brasil”, com Suelen Aires Gonçalves, Socióloga com doutorado em Sociologia.
La reciente reunión entre el presidente de EU, Donald Trump, y su homólogo sudafricano, Cyril Ramaphosa, abrió viejas heridas y encendió nuevas controversias. La implementación de una ley que aprueba la expropiación de tierras en el país africano provocó la ira de Estados Unidos y denunció presuntas expropiaciones y violaciones masivas de derechos humanos contra la minoría blanca, lo que motivó a la creación de un programa para que afrikáners que aleguen "discriminación racial injusta" puedan solicitar asilo en EU.En este episodio cuestionamos si realmente es un acto de racismo, si el racismo inverso existe y si existe persecución contra una minoría que tiene en sus manos el 80% de las tierras en Sudáfrica.Visita la sección de Mundo de El Sol de México para no perderte las noticias internacionales. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Chegamos ao episódio 600 do Podcast Cinem(ação)! São 13 anos de papo cinéfilo, debates, convidados especiais e, claro, muito amor pelo audiovisual. E pra celebrar esse marco histórico, a gente escolheu um tema que é essencial - e urgente: o Cinema Negro.Rafael Arinelli recebe uma bancada potente pra discutir um dos assuntos mais importantes do nosso tempo: como o cinema brasileiro tem lidado com a representatividade negra, ou melhor, como cineastas, artistas e movimentos têm desafiado a lógica excludente das telas e construído um verdadeiro movimento de resistência, afirmação e reexistência.Ao longo do episódio, vamos refletir sobre o apagamento histórico da população negra no audiovisual, a construção de estereótipos e a ausência de protagonismo. Mas também vamos celebrar as conquistas do cinema negro, as produções que rompem barreiras, os nomes que abriram caminhos como Adélia Sampaio, Grande Otelo, Ruth de Souza e Zezé Motta, e as novas vozes que estão transformando o fazer cinematográfico com afeto, verdade e potência.O papo também mergulha em temas como o impacto das ações afirmativas, a importância de ter pessoas negras atrás das câmeras e movimentos como o Dogma Feijoada e o Manifesto do Recife, que reivindicam novos olhares e novas narrativas. Porque contar histórias também é uma forma de poder – e é preciso redistribuí-lo.Esse episódio contou com depoimentos exclusivos de: Adélia Sampaio, Gabriel Martins, Luciano Vidigal, Renato Cândido, Sabrina Fidalgo e Viviane Ferreira. Além disso, tivemos a honra de ter o roteiro de Carissa Vieira e a arte de capa é de Talita Persi.Então dá o play e vem com a gente nessa conversa mais que especial sobre o que é, o que foi e o que pode ser o cinema negro. Porque enegrecer as telas não é tendência: é necessidade.Ouça nosso Podcast também no:• Spotify: https://cinemacao.short.gy/spotify• Apple Podcast: https://cinemacao.short.gy/apple• Android: https://cinemacao.short.gy/android• Deezer: https://cinemacao.short.gy/deezer• Amazon Music: https://cinemacao.short.gy/amazonAgradecimentos aos padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Katia Barga• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• Facebook: https://bit.ly/facebookcinemacao• BlueSky: https://bit.ly/bskycinemacao• Instagram: https://bit.ly/instagramcinemacao• Tiktok: https://bit.ly/tiktokcinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de apenas R$5,00, você terá acesso a vantagens incríveis. E o melhor de tudo: após 1 ano de contribuição, recebe um presente exclusivo como agradecimento! Não perca mais tempo, acesse agora a página de Contribuição, escolha o plano que mais se adequa ao seu estilo e torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Edição: ISSOaí
El presidente de Estados Unidos, Donald Trump, mantuvo el 21 de mayo un tenso encuentro con el mandatario sudafricano, Cyril Ramaphosa, en Washington. Trump incluso proyectó un video para denunciar un supuesto "genocidio" de la minoría blanca, conocida afrikáner, en Sudáfrica. Ramaphosa rechazó ese señalamiento y pidió a Trump escuchar al pueblo sudafricano para desmontar esa narrativa.
El presidente de Estados Unidos, Donald Trump, mantuvo el 21 de mayo un tenso encuentro con el mandatario sudafricano, Cyril Ramaphosa, en Washington. Trump incluso proyectó un video para denunciar un supuesto "genocidio" de la minoría blanca, conocida afrikáner, en Sudáfrica. Ramaphosa rechazó ese señalamiento y pidió a Trump escuchar al pueblo sudafricano para desmontar esa narrativa. La visita del presidente de Sudáfrica, Cyril Rampahosa, a la Casa Blanca puso sobre la mesa una acusación que ha deteriorado las relaciones entre las dos naciones. El mandatario Donald Trump habló nuevamente de un "genocidio" contra los blancos, en referencia a los granjeros que han sido asesinados en el país africano.Afrikáners es una de las maneras en las que se les conoce a los blancos de ascendencia neerlandesa que llegaron a Sudáfrica en tiempos de la colonia. Fueron ellos los que tuvieron el poder durante el 'Apartheid' y segregaron a la población negra del país, que es mayoría y ahora controla la política.Leer también"Nunca habrá un éxodo de afrikáners basado en un genocidio", afirma el canciller de SudáfricaHace unos años, surgió en sitios web de ultraderechistas la teoría conspirativa de que había un genocidio contra los blancos. La idea tomó fuerza con el respaldo del multimillonario Elon Musk, quien nació en Pretoria, y se puso en el centro de la política luego de que Ramaphosa promulgara la Ley de Expropiación. Esa norma permite expropiar las tierras consideradas de interés público sin pagos a cambio. La mayoría de las tierras de Sudáfrica están en manos de los blancos.El tema está ahora en el centro del debate en EE. UU., no solo por la visita de Ramaphosa, sino también porque, aunque el Gobierno de Trump ha recortado drásticamente los programas de acogida, recientemente otorgó estatus de refugiados a varias familias afrikáners."En general, son agricultores blancos que huyen de Sudáfrica, y es muy triste verlo. Espero que podamos tener una explicación", declaró al respecto el mandatario estadounidense.Leer también¿Quiénes son los afrikáners, los blancos sudafricanos que según Trump sufren un "genocidio"?¿Realmente hay un 'genocidio' blanco o un 'apartheid' a la inversa en Sudáfrica? Para analizar el tema, participan en El Debate dos invitados.- Desde Johannesburgo, Thato Senabe, analista político y económico.- En Ciudad de México, Juan Iván Peña Neder, analista conservador y presidente de la organización México Republicano.
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal de Justiça (STF), ministro Luís Roberto Barroso, reforçou o compromisso com a implementação de mudanças estruturais de combate ao racismo e a promoção da equidade racial no Poder Judiciário brasileiro durante o lançamento do Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial. O documento é um guia sobre os impactos do racismo, em suas distintas dimensões, bem como suas interseccionalidades com questões de gênero, na condução de processos e tomada de decisões.
Governo atualiza lista de países que bloquearam frango do Brasil; Jordânia e Filipinas foram incluídos. Comissão de Ética do governo se solidariza com ministra do TSE, mas nega responsabilidade por caso de racismo em evento. 'Domo de ouro': escudo antimísseis dos EUA custará R$ 1 trilhão e é inspirado no 'Domo de Ferro' de Israel. 'Narcocat': autoridades da Costa Rica flagram gato contrabandeando drogas para prisão. Cadeirante circula no meio do trânsito em via movimentada de Niterói.
Noticiero de Martí Noticias presenta un resumen de las noticias más importantes de Cuba y el mundo. Titulares: | Elevan el número de presos políticos en Cuba, ONG destaca "racismo estructural" del régimen | Desde la isla reos dan testimonio de la precariedad de las cárceles cubanas | Aboga el presidente Trump por iniciar la "normalización" de las relaciones con Siria | Miles de personas despiden en Montevideo al expresidente uruguayo José Mujica | Operan con éxito del Tendón de Aquiles derecho a la estrella de los Boston Celtics, Jayson Tatum.
Pedro Moreno, Rodrigo Lois e Thiago Benevenutte analisam desdobramentos de mais um lamentável caso envolvendo o atacante brasileiro do Real Madrid. Siga a gente no Twitter: @gringolandiage
Em Moçambique, o diretor do CDD denuncia à DW novo caso de perseguição e detenção ilegal de um manifestante. Assinala-se esta quinta-feira, 8 de maio, o fim da II Guerra Mundial na Europa. Analisamos neste jornal casos de vítimas que ainda nao tiveram o devido reconhecimento. No futebol, o PSG eliminou o Arsenal e vai jogar a final da "Champions" frente ao Inter Milão a 31 de maio, em Munique.
Comienza entrega de apoyos a afectados por inundaciones de Tamaulipas La UNAM y el IPN se volvieron a reincorporar al Consejo de Salubridad General Más información en nuestro podcast
Recentemente foi emitida ordem de prisão para o ex-doutorando de Filosofia da UFGRS Álvaro Hauschild, condenado em 2024 por racismo qualificado e cuja decisão agora transitou em julgado. Explico o caso e discuto a questão do racismo no judiciário brasileiro.
Prepare seus ouvidos e ajuste seus fones, hoje vamos falar sobre um filme de terror, drama e blues profundo do Mississippi com Pecadores, o mais novo filme do diretor Ryan Coogler. Conhecido por seus trabalhos em Creed e Pantera Negra, Coogler retorna em parceria com Michael B. Jordan, que aqui encara o duplo desafio de interpretar dois irmãos gêmeos: Fumaça e Fuligem.Ambientado nos anos 1930, em plena segregação racial, o filme acompanha o retorno dos irmãos à sua cidade natal, onde decidem abrir um clube de blues para a comunidade negra local. Mas, como em toda boa história sulista com toques sobrenaturais, o perigo está à espreita. E na noite da inauguração, o que era pra ser celebração vira pesadelo.Com influências de Blaxploitation e horror social, Pecadores é mais do que um filme de gênero, é uma crítica afiada às feridas abertas da sociedade americana. Entre espectros do passado e tensões do presente, o longa aborda temas como ancestralidade, apropriação cultural e racismo estrutural, tudo isso embalado numa atmosfera densa e cheia de estilo.Neste episódio, Rafael Arinelli recebe Natália Malini, Silvana Perez e Cauê Petito para destrinchar as camadas desse filme que mistura o oculto com o político, e que, sem dúvida, está dando o que falar.Então já sabe: se ainda não assistiu, considere-se avisado: os spoilers vêm aí. Mas se já viu ou não se importa, dá o play, entra no compasso do blues e vem com a gente descobrir os segredos sombrios por trás de Pecadores.• 04m10: Pauta Principal• 1h12m22: Plano Detalhe• 1h28m54: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Apple Podcast: https://cinemacao.short.gy/apple• Android: https://cinemacao.short.gy/android• Deezer: https://cinemacao.short.gy/deezer• Spotify: https://cinemacao.short.gy/spotify• Amazon Music: https://cinemacao.short.gy/amazonAgradecimentos aos patrões e padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Katia Barga• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• Facebook: https://bit.ly/facebookcinemacao• BlueSky: https://bit.ly/bskycinemacao• Instagram: https://bit.ly/instagramcinemacao• Tiktok: https://bit.ly/tiktokcinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de apenas R$5,00, você terá acesso a vantagens incríveis. E o melhor de tudo: após 1 ano de contribuição, recebe um presente exclusivo como agradecimento! Não perca mais tempo, acesse agora a página de Contribuição, escolha o plano que mais se adequa ao seu estilo e torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Natalia): Filme: Ganja & Hess• (Cauê): Filme: Ganja & Hess• (Sil): Filme: O que ficou para trás• (Sil): Livro: Piranesi• (Rafa): Vídeo: Nostalgia - Brasil antes de 1500Edição: ISSOaí
Em entrevista exclusiva à ONU News, ela afirmou que população negra em áreas periféricas sofre maiores impactos da crise climática; garantir titulação de terras e habitação para povos quilombolas antes da realização da conferência é “obrigação do governo”, afirma.
Embaixada norte-americana em Lisboa enviou inquérito a instituições nacionais sobre políticas de igualdade e inclusão, mas também sobre relações com a China. Dias antes tinha avisado que terminavam os apoios a faculdades que tinham em curso o programa “American Corner”, que promovem a interação entre o público local e os EUA, através de workshops, palestras ou orientação para quem quer estudar no país. Neste episódio, conversamos com a jornalista Isabel Leiria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Javier Ocaña saca la libreta para dar su opinión sobre dos de los principales estrenos de la semana. El primero es 'Muy lejos' la opera prima de Gerard Oms como director que deja a un lado su labor como coach de actores para dirigir a un fenomenal Mario Casas en una película personal que narra situaciones muy ásperas. El segundo estreno de la semana es 'La niña de la cabra', una fábula social y moral sobre la infancia de una niña contada casi como un cuento. Además, escuchamos la crítica bajo demanda de 'Taxi Driver'.
Comentario: Racismo y censura. Por: Enrique Vargas Peña by ABC Color
El Gobierno CDMX busca erradica todo racismo Estadio Azteca será reconocido oficialmente como "Estadio Ciudad de México" Suspenden a profesora en Italia por tener cuenta en OFMás información en nuestro podcast
País Estados Unidos Dirección Sam Blitz Bazawule Guion Marcus Gardley. Novela: Alice Walker. Musical: Marsha Norman Reparto Fantasía Colman Domingo Taraji P. Henson Corey Hawkins Danielle Brooks H.E.R. Halle Bailey Música Kris Bowers Fotografía Dan Laustsen Sinopsis En 1909, Celie, una chica negra norteamericana, es entregada en matrimonio por su maltratador padre a un granjero local, Albert, que la trata con crueldad. Celie es temerosa de Dios y su liberación llega en forma de una cantante de jazz. Adaptación de la novela de Alice Walker sobre las luchas de toda la vida de una mujer afroamericana a principios del siglo XX.
Prieto Gallardo nuevo representante de Morena ante el INE, pese a denuncia como deudor alimentario Todo marcha en orden en la organización de la elección judicial: INE El peso registra su mejor nivel ante el dólar Más información en nuestro podcast
No episódio desta semana recebemos o Valete e conversamos sobre hip hop, racismo, polémicas e muito mais.
El efecto de los aranceles de Trump en la economía del país. Policías salva a niño que se ahogaba en piscina de un hotel. Aumenta el brote de sarampión. Intentaron enviar esqueletos por correo. USCIS busca fortalecer los controles migratorios. Vuelve la ejecución por fusilamiento. Tom Homan advierte sobre el aumento de operativos de ICE. Padre e hijo mexicanos fueron víctimas de ataque racista.Ponte al día con lo mejor de ‘La Edición Digital del Noticiero Univision' con Carolina Sarassa y Borja Voces.
Federico analiza el acuerdo racista entre Sánchez y Junts en el que discriminan entre nacidos en Cataluña y otros puntos de España.
Mauro Cezar, Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri, José Trajano e Danilo Lavieri repercutem o caso de racismo sofrido por Luighi, do Palmeiras, o Corinthians abalado por derrota na Libertadores antes da semifinal contra o Santos e o panorama dos estaduais no fim de semana
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Hernán Peláez y Martín de Francisco dialogaron sobre lo sucedido en el partido Once Caldas vs. Pereira.