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O governo sudanês rompeu, esta terça-feira, as relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos que declarou como um "Estado agressor" por, alegadamente, fornecer armas aos paramilitares que lutam contra o exército regular. O anúncio surge um dia depois de o Tribunal Internacional de Justiça se ter declarado "manifestamente incompetente" para julgar a queixa apresentada pelo Sudão contra os Emirados Árabes Unidos por cumplicidade no genocídio no Darfur. Neste programa, Daniela Nascimento, especialista no Sudão, analisa os últimos acontecimentos no país que vive “a pior crise humanitária do mundo” e onde não se prevê um desescalar da situação “num futuro próximo”. Desde Abril de 2023, o Sudão está mergulhado numa guerra civil entre o exército regular, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido, uma milícia paramilitar sob o comando de Mohamed Hamdan Daglo. Estima-se que o conflito tenha provocado dezenas de milhares de mortes, cerca de 13 milhões de deslocados e a “pior crise humanitária do mundo", de acordo com a ONU.Nos últimos três dias, as Forças de Apoio Rápido têm realizado ataques de drones contra várias infra-estruturas em Porto-Sudão, sede provisória do governo sudanês, o qual acusa os Emirados Árabes Unidos de fornecerem armas aos paramilitares. Entretanto, o Tribunal Internacional de Justiça manifestou-se “incompetente” para julgar a queixa de Cartum que acusa Abu Dhabi de cumplicidade no genocídio no Darfur.Esta terça-feira, o governo sudanês cortou relações diplomáticas com os Emirados, mas a investigadora Daniela Nascimento diz que “o impacto não será significativo” a nível económico. Já do ponto de vista político, “a acusação muito grave de estar a pactuar, a colaborar e a financiar o genocídio no Darfur deixará algumas marcas”, mesmo que os Emirados Árabes Unidos o neguem.RFI: Qual é a implicação da monarquia petrolífera dos Emirados Árabes Unidos na guerra que está a devastar o Sudão há dois anos?Daniela Nascimento, Professora de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: “O envolvimento tem sido reportado recorrentemente desde o início desta guerra, por via do apoio que tem sido dado do ponto de vista militar às Forças de Apoio Rápido. Grande parte desta investida militar por parte deste grupo paramilitar que confronta e que contesta também o controlo e o poder das Forças Armadas sudanesas tem sido muitíssimo impulsionado e promovido por actores externos ao conflito. No caso dos Emirados Árabes Unidos, esse envolvimento tem sido referido sistematicamente pelo general al-Burhan em vários momentos do conflito, sendo que os acontecimentos dos últimos dias remetem para o fornecimento de drones e armamento militar que esteve implicado nos ataques em Porto-Sudão, capital de facto do governo do exército sudanês liderado pelo general al-Burhan, e que vem reforçar esta acusação de que os Emirados Árabes Unidos têm estado directamente investidos no apoio às Forças de Apoio Rápido e, obviamente, considerando-os como uma parte do conflito. Foi isto também que motivou a queixa do Sudão junto do Tribunal Internacional de Justiça, acusando os Emirados Árabes Unidos de estarem a apoiar aquilo que consideram ser um genocídio em curso, sobretudo na região do Darfur.”O Tribunal Internacional de Justiça disse que é “manifestamente incompetente” para julgar a queixa. Como é que vê a resposta deste tribunal? “É a resposta possível, tendo em conta as circunstâncias e o enquadramento que permite ao Tribunal Internacional de Justiça actuar. Aquilo que foi referido sobre esta decisão do Tribunal Internacional de Justiça é muito claro: no momento de ratificação da Convenção para a Prevenção e Sanção do Crime de Genocídio por parte dos Emirados Árabes Unidos em 2005, tendo em conta aquela que é a margem de manobra que é dada aos Estados no momento de ratificar importantes tratados internacionais, nomeadamente na área dos direitos humanos, os Emirados Árabes Unidos fizeram uma reserva no momento da ratificação, referindo que esta ratificação não abriria a possibilidade ao Tribunal Internacional de Justiça de julgar casos em que os Emirados Árabes Unidos fossem acusados por outro Estado. Porque é assim que o tribunal funciona, com queixas de Estados contra Estados relativamente à participação em crimes de genocídio. Portanto, a sua adesão a esta Convenção foi sobretudo numa lógica de uma certa assunção de responsabilidade na dimensão de prevenção de crimes de genocídio, mas sempre que os Emirados Árabes Unidos fossem implicados - como está agora a ser o caso - em acusações de alegados crimes de genocídio, o Tribunal Internacional de Justiça não tem jurisdição para julgar esses casos.”Porque é que o Sudão é importante para os Emirados Árabes Unidos? Há quem fale do ouro, não é? “Sim. É, sobretudo, o acesso facilitado aos recursos naturais, a recursos importantes, e é também um interesse do ponto de vista de alguma influência e controlo do ponto de vista regional, do ponto de vista territorial, também numa zona que tem sido sempre bastante disputada.”Há quem diga que os Emirados também buscam combater a influência saudita no Sudão e conter a ascensão do islamismo político e da Irmandade Muçulmana…“Exactamente. Era outra ideia que queria partilhar porque há aqui uma tensão também do ponto de vista daquelas que são as influências das diferentes partes envolvidas neste conflito: as forças sudanesas e as Forças de Apoio Rápido, sendo que historicamente os regimes militares no Sudão têm tido um apoio significativo da Arábia Saudita e, inclusivamente, noutros contextos de instabilidade e de violência, nomeadamente no Iémen, foram sendo também reportadas situações de envolvimento de tropas sudanesas, por exemplo, em apoio àquela que é também a luta da Arábia Saudita contra os hutis no Iémen.Há aqui toda uma dinâmica regional bastante mais ampla e que favorece a oportunidade a estes actores regionais que se vão implicando nestes contextos. Não são os únicos, podemos falar do Egipto, do Sudão do Sul ou do Uganda em algum momento que servem de factores de desestabilização acrescida. E, obviamente, esta desestabilização tem um propósito de algum tipo de contrapartida e de benefício, seja ele político, seja ele económico e material.”Uma parte significativa do ouro extraído no Darfur seria exportada para os Emirados Árabes Unidos. Abu Dhabi é um grande centro de comércio de metais preciosos no mundo. Com este corte das relações diplomáticas, como é que fica a questão do ouro sudanês que ia para os Emirados? “O impacto não será significativo. O facto de ter cortado relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos não vai necessariamente ter este impacto directo na continuidade de um apoio, eventualmente, menos explícito, sendo que não é necessariamente assumido. Os Emirados Árabes Unidos têm negado. Convém ressalvar isso.”Os Emirados Árabes Unidos desmentem qualquer implicação…“Mas a verdade é que a dinâmica no terreno - e tendo em conta a imensa instabilidade - este reforço da posição militar das Forças de Apoio Rápido com estes ataques a Porto-Sudão, que permitiram uma espécie de entrada numa região que estava supostamente controlada pelas Forças Armadas sudanesas, vai continuar a permitir, quanto mais não seja por baixo da mesa, que o ouro continue a circular, enquanto as Forças de Apoio Rápido considerarem que esse apoio lhes é bastante favorável.O acesso aos recursos será garantido a partir do momento em que as forças controlam uma parte significativa do território onde estas reservas se concentram. Essa possibilidade irá manter-se até que haja efectivamente uma mudança significativa do rumo do conflito e se consiga, eventualmente um desescalar da violência e se encontre um caminho alternativo para esta situação.”Disse que o impacto deste corte de relações diplomáticas não será significativo a nível económico ou a nível de circulação do ouro. A outros níveis haverá alguma consequência? “É difícil fazer essa cenarização. De facto, acho que há um objectivo político de marcar uma posição política por parte do governo sudanês, mesmo no que toca a um potencial envolvimento dos Emirados Árabes Unidos numa eventual solução de apaziguamento deste conflito porque isso também tem sido colocado em vários momentos.Houve aqui uma tomada de posição política. Tem havido várias tentativas de colocar essa pressão sobre os Emirados Árabes Unidos no sentido de fragilizar a posição das Forças de Apoio Rápido, mas, obviamente, também temos de ter aqui em consideração que as Forças de Apoio Rápido não se fazem valer apenas do apoio dos Emirados Árabes Unidos. Há outros actores que também têm estado bastante investidos nesse apoio e que têm os mesmos interesses de acesso a estes recursos. Por exemplo, o Grupo Wagner de que não se fala tanto, mas também tem tido um papel importante.Do ponto de vista político, do ponto de vista daquilo que é a imagem dos Emirados Árabes Unidos, fica aqui esta marca de uma ligação muito directa entre aquilo que está a acontecer no Sudão - este cenário de violência – e uma acusação muito grave que é a de estar a pactuar, a colaborar e a financiar o genocídio no Darfur, o que inevitavelmente deixará algumas marcas.”Ainda que, mais uma vez, os Emirados Árabes Unidos desmintam qualquer implicação?“Claro que sim. Faz parte, obviamente, das dinâmicas político-diplomáticas de não assumir directamente o envolvimento em situações que são consideradas situações graves, em que se têm cometido actos de violência muito significativos, em que há esta acusação de um crime particularmente grave e que, do ponto de vista da condenação internacional, é particularmente simbólico e importante. Ou seja, esta ideia do genocídio tem uma carga - dirão alguns que se calhar essa carga já se perdeu também, tendo em conta os acontecimentos noutros contextos do globo - mas não deixa de ter uma carga importante do ponto de vista da responsabilidade que incute sobre a comunidade internacional. Portanto, inevitavelmente, a postura dos Emirados Árabes Unidos será sempre de negar esse envolvimento directo para também não fragilizar a sua posição noutros contextos políticos e geopolíticos e económicos.”Para quando e em que circunstâncias o desescalar do conflito?“Não o prevejo para um futuro próximo. Houve quem considerasse que estes últimos desenvolvimentos no Sudão, nomeadamente o retomar do controlo da capital, há uns meses, por parte das Forças Armadas sudanesas, pudesse ter como efeito alguma fragilização do papel das Forças de Apoio Rápido, alguma desmotivação ou falta de condições para continuar esta guerra. Enquanto as duas partes sentirem que têm a ganhar em continuar esta guerra, dificilmente se conseguirá uma via de entrada, uma oportunidade séria, para um cessar-fogo que possa permitir condições para se iniciar um processo negociado. Independentemente dos cenários possíveis que têm sido suscitados até no sentido de uma eventual secessão da região controlada pelas Forças de Apoio Rápido, nomeadamente o Darfur. Há aqui vários cenários que têm sido colocados em cima da mesa para uma espécie de via de resolução deste conflito. A meu ver, ainda não estão efectivamente criadas as condições para que isso aconteça. Também não antevejo aqui grande vontade, por parte de grandes actores do sistema internacional ou organizações com alguma capacidade de intervenção até mais musculada, para que isso aconteça. Enquanto o Sudão se mantiver um bocadinho fora do radar mediático da agenda internacional, dificilmente se conseguirá este apaziguamento, essa desescalada da situação no Sudão, infelizmente. Continuaremos aqui a ter meses de intenso confronto militar com os custos humanos dramáticos e terríveis que temos tido no Sudão.”
FILIPE FIGUEIREDO e HEITOR LOUREIRO são historiadores. Eles vão bater um papo sobre o genocídio ocorrido na Armênia durante a Primeira Guerra Mundial, considerado uma das piores babáries do Séc. XX. O Vilela confirma a veracidade da afirmação, mas diz que o Dilúvio foi pior.JOGOS DO APOCALIPSE | LIGUE OS PONTOS & ACORDES - Rogério Vilelahttps://jamboeditora.com.br/produto/jogos-do-apocalipse/Linha de óculos do Vilela:https://www.dutyotica.com.br/duty-by-vilela.htmlSeja membro do canal!!https://www.youtube.com/channel/UCWZoPPW7u2I4gZfhJBZ6NqQ/join
Foi divulgado nesta terça-feira o novo relatório anual da Amnistia Internacional sobre os Direitos Humanos em todo o mundo. A publicação deste documento coincide com o período em que Donald Trump cumpre os 100 dias do seu segundo mandato na Casa Branca, um marco simbólico relativamente aos Direitos Humanos, cuja situação, segundo esta ONG, vem se degradando ainda mais nestes últimos meses. Neste documento, em que se observa uma degradação das liberdades civis, em particular a liberdade de manifestação em Angola e Moçambique, a Amnistia Internacional denuncia também a indiferença mundial perante as graves violações dos Direitos Humanos e, em particular, as violências sexuais que ocorrem no conflito no Sudão.No seu relatório, a ONG torna a acusar Israel de "genocídio" na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza e denuncia igualmente a política do Presidente Trump no que tange, designadamente, ao tratamento reservado aos migrantes ou ainda o corte de financiamentos às Nações Unidas e outras entidades que apoiam as faixas mais fragilizadas da sociedade.Neste sentido, Miguel Marujo, porta-voz e director da Comunicação da Secção portuguesa da Amnistia Internacional, começa por referir que Donald Trump "demonstrou um desprezo total pelos Direitos Humanos".RFI: A publicação do vosso novo relatório coincide com os 100 dias de Trump na Casa Branca. Qual é a avaliação que se pode fazer destes primeiros dias do mandato do Presidente americano em termos de Direitos Humanos?Miguel Marujo: A avaliação é muito negativa. Aquilo que a Amnistia Internacional constata é que o Presidente Trump demonstrou um desprezo absoluto pelos Direitos Humanos universais. O governo americano atacou muito rapidamente e deliberadamente instituições vitais para os Estados Unidos, mas também instituições internacionais vitais para o funcionamento de muitos aspectos, de dimensão comunitária e de solidariedade a nível internacional que tinham sido exactamente concebidas para tornar o mundo mais seguro e mais justo. O ataque total aos próprios conceitos de multilateralismo do asilo na questão da migração, na questão da justiça racial e de género, da saúde global, da acção climática exacerba também os danos significativos e encoraja ainda mais outros líderes a juntarem-se a este ataque na questão das migrações. É muito mais visível e muito mais palpável essa situação, até pela conivência depois de outros governos, como o caso do governo de Salvador.RFI: Outro foco de preocupação enunciado pela Amnistia Internacional no seu relatório anual é a questão do Médio Oriente e, mais especificamente, o conflito na Faixa de Gaza.Miguel Marujo: Sim, aquilo que a Amnistia Internacional recorda é que, em 2024, os acontecimentos tidos na Faixa de Gaza, na região do Médio Oriente, vieram ainda mais colocar o mundo numa situação muito complicada. A Amnistia Internacional, já em Dezembro, tinha denunciado aquilo a que chamou o genocídio dos palestinianos em Gaza, que está a ser transmitido em directo, sem que Israel ouça o mundo a protestar contra aquilo que vai acontecendo. Mas estes acontecimentos na Faixa de Gaza mostraram também até que ponto os Estados mais poderosos rejeitaram o Direito Internacional e ignoraram instituições multilaterais. No caso, os Estados Unidos, por exemplo, invocaram mesmo sanções agora para o Tribunal Penal Internacional. Portanto, todo este caso, digamos assim, tem levado a que a situação dos palestinianos em Gaza esteja, cada dia que passa mais desumana e cruel. E isso tem sido particularmente defendido e notado pela Amnistia Internacional.RFI: Relativamente aos ataques tanto verbais como também concretos nos actos contra os Direitos Humanos, também evocam a Rússia. É uma espécie de banalização da violência.Miguel Marujo: Sim, aquilo que assistimos é que há essa disseminação crescente de práticas autoritárias. E muitos destes líderes sejam aspirantes a líderes, sejam líderes eleitos, actuam voluntariamente como motor de destruição. Temos notado uma proliferação de leis, de políticas e práticas que visam directamente a liberdade de expressão, de associação e de reunião pacífica. E aquilo que temos notado é que a repressão pelas forças de segurança tem sido cada vez mais violenta e mais arbitrária. Notamos detenções arbitrárias em massa, desaparecimentos forçados e frequentemente o uso de força excessiva, por vezes também letal, como podemos, por exemplo, verificar em Moçambique para reprimir a desobediência civil. Portanto, aquilo que temos notado, não só pela invasão da Ucrânia pela Rússia e depois, mesmo dentro de muitos países, é que as dissidências, as vozes dissidentes, as vozes opositoras, são vítimas de repressões muito violentas e muito excessivas por parte das autoridades.RFI: Mencionou o caso de Moçambique. Relativamente aos países da África lusófona, observaram que efectivamente os Direitos Humanos conheceram algum recuo nestes últimos meses, tanto em Moçambique como também em Angola.Miguel Marujo: Sim, aquilo que a Amnistia Internacional tem vindo a denunciar, quer em Moçambique desde as eleições de Outubro, quer em Angola, é que tem existido uma cada vez maior repressão de vozes que muitas vezes se manifestam pacificamente contra as políticas dos governos. Temos, e isso é muito evidente na parte de Moçambique, relativamente àquilo que foi a repressão pós-eleitoral e com todos os confrontos violentos entre polícias e forças de segurança e até mesmo tropas nas ruas contra os manifestantes, que muitas vezes estavam a manifestar-se pacificamente contra os resultados eleitorais. Contra aquilo que se passou em torno das eleições gerais de Outubro. E ao mesmo tempo, também em Angola, temos notado um acréscimo de prisão e detenção de activistas da sociedade civil, de jornalistas, apenas por exercerem os seus direitos à liberdade de expressão e de reunião pacífica. A Amnistia Internacional acompanhou o caso em concreto de cinco activistas que estavam detidos e alguns deles tinham sido negados cuidados de saúde necessários durante a sua detenção nas cadeias. São cinco casos, em particular, que tiveram um final feliz porque acabaram libertados no início deste ano de 2025. Mas, na verdade, aquilo que temos ouvido, os relatos que nos têm chegado de Angola, é que também há cada vez uma maior repressão daquilo que são as opiniões contrárias ao Governo de Luanda.RFI: Também em África mencionaram o conflito relativamente esquecido do Sudão, que também dá azo a atropelos aos Direitos Humanos.Miguel Marujo: Sim, aquilo que Amnistia tem denunciado é a extrema violência sexual generalizada contra mulheres e raparigas no Sudão, nomeadamente protagonizadas por milícias das Forças de Apoio Rápido sudanesas. E são práticas que equivalem a Crimes de Guerra e possíveis Crimes contra a Humanidade. O número de pessoas deslocadas internamente pela guerra civil que já dura há dois anos no Sudão aumentou para 11 milhões. É mais do que em qualquer outro lugar do mundo. E, no entanto, este conflito tem suscitado uma indiferença global quase total. Aquilo que temos ouvido são manifestações -muito cínicas até- sobre aquilo que se passa no Sudão, enquanto que muitos desses países continuam a violar o embargo às armas no Darfur, vendendo armas a forças que estão envolvidaesta guerra civil. De facto, há que pôr termo a essa venda de armas e ao mesmo tempo tentar levar a que as diferentes partes em conflito se possam entender à mesa das negociações.
Desenvolvido em 1944 pelo advogado judeu Raphael Lemkin, o conceito de genocídio é um dos mais importantes cunhados no século XX, mas também um dos mais mal definidos. Essa dificuldade de classificação associada aos interesses políticos de grupos diversos fazem com quem poucos sejam os genocídios consensualmente tomados como tal, uma vez que alguns deles são ferrenhamente negados por parte da comunidade internacional. Convidamos Heitor Loureiro para discutir o conceito de genocídio, como eles ocorrem, qual a lógica dos negacionistas e como o tabuleiro da política internacional por vezes dificulta sua aplicação e as devidas punições àqueles que o cometem contra outros povos.Adquira GENOCÍDIO ARMÊNIO de Heitor Loureiro e os demais livros da Coleção HISTÓRIA FM clicando AQUI e use o cupom AMIGO20 para 20% de desconto.Mês de aniversário da Insider ainda rolando! Junte o cupom HISTORIAFM com as promoções no site e você pode chegar a até 30% de desconto! Você também consegue o cupom automaticamente pelo link https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFM #insiderstore
"É um genocídio". Ataque russo em Sumy, que fez 34 mortos, é já o mais mortal do anocbc
Arlene Clemesha, professora de história árabe da USP, é uma das mais conhecidas vozes críticas à ofensiva militar de Israel em Gaza e, de forma mais geral, ao sionismo, a ideologia política de defesa do Estado judeu no Oriente Médio. Em "Marxismo e Judaísmo: História de uma Relação Difícil", o foco da sua análise, no entanto, é outro: a historiadora se volta a como movimentos marxistas e socialistas lidaram com a questão judaica até as vésperas da Primeira Guerra Mundial, período em que o antissemitismo tinha feições diferentes e o sionismo, menos força. Na entrevista, Clemesha fala sobre as transformações do antissemitismo nos séculos 19 e 20 e defende que a necessária condenação desse tipo de preconceito não deve ser usada para silenciar críticos de Israel. A pesquisadora diz considerar que o país está cometendo um genocídio de palestinos na Faixa de Gaza e explica por que pensa que a solução de um só Estado, que una israelenses e palestinos, pode até ser o caminho mais simples para a paz na região —lembrando que, hoje, qualquer proposta parece completamente irrealizável. Israel nega as acusações de genocídio contra palestinos. Em defesa na Corte Internacional de Justiça, o país declarou que uma guerra trágica está em curso na Faixa de Gaza, não um genocídio, e que acusar Israel desse crime é uma leitura distorcida do direito internacional. Definição de antissemitismo da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto) Declaração de Jerusalém sobre o Antissemitismo Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em mensagem, secretário-geral lembrou que 1 milhão de crianças, mulheres e homens foram massacrados em 1994, no país africano; António Guterres diz que este dia de reflexão oferece ume ressonância sobre o que acontece nos dias de hoje.
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*OMS lança campanha para reduzir mortes maternas e neonatais*ONU quer investigação de ataque russo que matou 9 crianças na Ucrânia*América do Sul muito perto de erradicar febre aftosa, aposta agência da ONU*ONU marca Dia Internacional sobre Genocídio contra Tutsis em Ruanda
Na Donbase páchala Ukrajina genocídu, Soroš financoval a organizoval protivládne protesty a Európska komisia prenasleduje vlády niektorých členských štátov pre ich politické názory. Aj toto sú konšpirácie, ktorým Slováci veria častejšie než Rumuni, Poliaci či dokonca Maďari.V najnovšom exkluzívnom prieskume agentúry Focus a Globsecu pre medzinárodný projekt Iniciatíva východnej hranice, ktorého súčasťou je aj denník SME, tak vychádzame ako najzakonšpirovanejšia zo zúčastnených krajín.Čo alebo kto na Slovensku živí konšpirácie, ako je možné, že sme predbehli aj Maďarsko a dá sa s tým ešte niečo robiť?Eva Frantová sa v podcaste Dobré ráno pýta publicistu a odborníka na dezinformácie Jakuba Godu.Zdroj zvukov: YouTube/SMER-SD, Denník N, Facebook/Martin Dubéci, KotlebovciOdporúčanie:Dnes pri odporúčaní ostanem v téme. Ak sa chcete dozvedieť viac o tom, prečo ľudia veria nezmyslom, siahnite po rovnomennej knihe od tímu psychológov Ivana Brezinu, Mareka Jurkoviča a Vladimíry Čavojovej. Spoločne sa v knihe snažia uviesť desiatky príkladov súčasného trendu ignorovania pravdy a hľadajú cestu, ako v ľuďoch prebudiť kritické myslenie.–Všetky podcasty denníka SME nájdete na sme.sk/podcasty–Odoberajte aj audio verziu denného newslettra SME.sk s najdôležitejšími správami na sme.sk/brifing
Radio Marija ir klausītāju veidots radio, kas nes Dieva Vārdu pasaulē. Radio Marija balss skan 24 stundas diennaktī. Šajos raidījumos klausītājiem kā saviem draugiem neatkarīgi no viņu reliģiskās pārliecības cenšamies sniegt Kristus Labo Vēsti – Evaņģēliju, skaidru katoliskās Baznīcas mācību. Cenšamies vairot lūgšanas pieredzi un sniegt iespēju ielūkoties visas cilvēces kultūras daudzveidībā. Radio Marija visā pasaulē darbojas uz brīvprātīgo kalpošanas pamata. Labprātīga savu talantu un laika ziedošana Dieva godam un jaunās evaņģelizācijas labā ir daļa no Radio Marija harizmas. Tā ir lieliska iespēja ikvienam īstenot savus talantus Evaņģēlija pasludināšanas darbā, piedzīvojot kalpošanas prieku. Ticam, ka Dievs īpaši lietos ikvienu cilvēku, kurš atsauksies šai kalpošanai, lai ar Radio Marija starpniecību paveiktu Latvijā lielas lietas. Radio Marija ir arī ģimene, kas vieno dažādu vecumu, dažādu konfesiju, dažādu sociālo slāņu cilvēkus, ļaujot katram būt iederīgam un sniegt savu pienesumu Dieva Vārda pasludināšanā, kā arī kopīgā lūgšanas pieredzē. "Patvērums Dievā 24 stundas diennaktī", - tā ir Radio Marija Latvija devīze. RML var uztvert Rīgā 97.3, Liepājā 97.1, Krāslavā 97.0, Valkā 93.2, kā arī ar [satelītuztvērēja palīdzību un interneta aplikācijās](http://www.rml.lv/klausies/).
Latvijā 25. martā piemin komunistiskā genocīda upurus. Pirms 76 gadiem padomju vara izsūtīja vairāk nekā 42 000 Latvijas iedzīvotāju uz Sibīriju un citiem attāliem Padomju Savienības reģioniem. Izsūtīto vidū bija arī aptuveni 11 000 bērnu. Pieminot deportācijas upurus, daudzviet norit dažādi piemiņas pasākumi.
No Cultura Brasileira deste 20 de março: A mentira sobre o “túmulo do samba” e a história de uma arte que conta grande parte do processo do êxodo rural brasileiro, samba é música caipira; A resistência palestina através da arte de uma cantora brasileira descendente de palestinos e denuncia o genocídio de Israel através de sua voz, particularmente evidenciando as violências que mulheres palestinas são expostas e resistem à guerra. Os convidados desta edição são o escritor, educador, ilustrador, músico e produtor musical, Rodolfo Gomes e a poeta, cantora e compositora, pós-graduada em ciências humanas e pensamentos decoloniais, Maj.
Shahd Wadi é uma mulher palestiniana doutorada em estudos feministas, na Universidade de Coimbra, que divide o tempo entre a escrita, curadoria, tradução, investigação e performance. Veio para Lisboa em 2006 por amor e acabou por ficar na cidade colorida dos seus sonhos, na terra do ‘vai-se andando’, do bacalhau e do medronho. Acaba de publicar o livro de poesia “Chuva de Jasmim”, pela editora Caminho, como arma de resistência para reclamar a vida e a liberdade na sua terra. Enquanto a Palestina estiver ocupada, a sua pátria é a fronteira entre cá e lá. Ouçam-na na primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 1904 durante a colonização alemã do território onde hoje fica a Namíbia, os hereros, liderados por Samuel Maharero, se revoltaram contra o domínio alemão, mas foram derrotados pelo general Lothar von Trotha na batalha de Waterberg e forçados ao deserto de Omaheke, onde milhares morreram de sede. Em outubro, os namaquas, ou nama, também se rebelaram e sofreram o mesmo destino. Entre 24.000 e 65.000 hereros e 10.000 namaquas foram mortos, muitos por inanição e envenenamento de poços, no que foi um dos primeiros genocídios do século XX e um dos menos lembrados pelo senso comum. Convidamos Ana Carolina Schveitzer para discutir sobre como esse genocídio ocorreu e sobre memória e disputas por reparação.Enfrente o calor com a Insider! Use o cupom HISTORIAFM ou acesse o link https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFM para 15% de desconto e junte com os descontos do site, podendo chegar a até 35%! #insiderstore
O fim da USAID e o “Genocídio Branco” na África do Sul. Novas atualizações no Leste do Congo e Sudão. E o Giro por toda África.APOIE O PDL no PIX: contatopontadelanca@gmail.comApresentação: Marcus Carvalho e Luis Fernando FilhoParticipações: Camila Zambo, Cesar Augusto Chidozie e Márcio PauloQuadro: Márcio Paulo Edição: Luis Fernando FilhoCapa: Giulia SantosASSINE nossos planos no APOIA-SE (cartão ou boleto): https://apoia.se/pontalancapdlCANAL DE NOTÍCIAS: https://whatsapp.com/channel/0029VaNRzpwKbYME2An9zK1yMÚSICA FINAL- Go back- Tony Allen feat Damon Albarn#EUA #USAID #Africa
As tensões entre Kigali e Kinshasa intensificaram-se após a tomada de Goma, no leste da RDC, por rebeldes apoiados pelo Ruanda. Em simultâneo, tropas ruandesas apoiam Moçambique no combate aos insurgentes em Cabo Delgado. Pedro Seabra, professor auxiliar do ISCTE e subdiretor do Centro de Estudos Internacionais, concorda que há um sentimento de culpa mundial pelo silêncio durante o genocídio de 1994, mas acrescenta que o Ruanda faz uma “instrumentalização” dessa má consciência para “justificar” as suas ações na RDC, por exemplo. Este episódio foi conduzido pelo jornalista Hélder Gomes e contou com o apoio técnico de Gustavo Carvalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Todos os domingos o programa Território Headbanger entra no ar das 18:30 ás 19:00 com as melhores indicações sugeridas pelos apresentadores Claudio Tiberius e Vinny Almeida. Através da web rádio AntenAzero, entramos no ar em seu fim de semana para apresentar as principais novidades do mundo do rock/metal em geral, levando até você novas opções para a sua playlist. Bandas dessa edição: 01.Choque - Ninho De Cobra 02.The Unrest - Origins 03.Revengin - Wish You The Same but Worse 04.Silentio Mortis - Rise of the Serpent 05. Genocídio - Mourning Saviour (Agradecimentos a JZ Press pelas faixas 01 e 03) Lembrando que nosso programa também acontece todas as terças-feiras a partir das 22:00 (horário de Brasília) no canal do YouTube do Território Headbanger. Acesse nossos perfis nas principais redes sociais buscando por "Território Headbanger". O programa é idealizado através da parceria entre a Rock Vibrations Official e o Ethnos Rock. Dúvidas, sugestões ou parcerias, entre em contato através dos nossos perfis. Apresentado por Claudio Tiberius e Vinny Almeida Vinhetas por AntenAZero BGM por Vinny Almeida Arte por Fabrício De Castilho (Steelgods - Valley Of Metal)
Presidente da Comunidade Israelita de Lisboa critica o que diz serem comparações inadequadas com massacres como o Holocausto. "Não se pode banalizar a palavra quando está a aumentar o antissemitismo".See omnystudio.com/listener for privacy information.
TUTAMÉIA entrevista o escritor Atef Abu Saif, um ano depois de ele ter conseguido sair de Gaza, no final de dezembro de 2023, sobrevivente ao genocídio executado por Israel. Ele afirma: "Enquanto houver ocupação, haverá resistência". E alerta: "O que Israel quer é continuar a guerra, a guerra pela guerra. Se soltarem todos os reféns, Israel não vai acabar a guerra". Considera que os crimes de Israel na Palestina são "uma humilhação a todos nós, humanos" e comenta o que pode acontecer com a posse de Trump na presidência dos EUA, dentro de vinte dias. Atef é autor de “Quero Estar Acordado Quando Morrer”, relato cotidiano dos 85 dias em que driblou a morte na Palestina. Além da entrevista, apresentamos também neste 31 de dezembro de 2024 o último registro feito no livro, editado no Brasil pela Elefante, que gentilmente autorizou a leitura dos capítulos da obra em nosso canal –o que vem sendo feito desde 17 de outubro último, na série “Diário do Genocídio em Gaza – Hoje, Há Um Ano”. Atef Abu Saif nasceu no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 1973. Formou-se na Universidade de Birzeit, na Cisjordânia, com estudos de pós-graduação na Universidade de Bradford, Inglaterra, e no Instituto Universitário Europeu de Florença, Itália. É autor de cinco romances e dois livros de contos, além de ensaios políticos, como The Drone Eats with Me [O drone almoça comigo] (Comma, 2015) e A Suspended Life [Uma vida em suspenso] (Al-Ahleya, 2015). Colabora frequentemente com jornais e revistas árabes, além de já ter publicado no New York Times e no Guardian, entre outros meios de comunicação ocidentais. Já foi porta-voz do partido político Fatah e, em 2019, mudou-se para Ramallah, onde atuou até março/24 como ministro de Cultura da Autoridade Nacional Palestina. Ele estava em Gaza cumprindo uma agenda de trabalho quando grupos da resistência armada palestina realizaram uma série de ataques ao território israelense, prontamente respondidos por Israel com todo seu poderio militar. Encurralado na estreita faixa territorial sob intenso bombardeio junto com seu filho, parentes e outros 2,3 milhões de compatriotas, Atef começou a escrever — e escreveu todos os dias até que conseguiu sair de Gaza, quase três meses depois. “Quero Estar Acordado Quando Morrer” é resultado desse diário do genocídio, publicado simultaneamente por editoras de dez países. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
Depois da saída de vários ministros do governo, coalizão do governo alemão se fraturou e Scholz ficou na corda bamba, em meio a um país que vive um período econômico turbulento, agravado pela redução das exportações, por fechamentos de usinas e pelos efeitos da guerra na Ucrânia. E ainda:- Cadeira de presidente da Coreia do Sul vai ficar vag até que a Corte Constitucional valide ou não a destituição de Yoon Suk Yeol, o que está previsto para o próximo dia 27 de dezembro- Israel decidiu fechar sua embaixada em Dublin, capital da Irlanda. Tudo isso porque o governo irlandês se juntou à queixa formalizada pela África do Sul apresentada na Corte Internacional de Justiça, que acusa Israel de cometer genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza- Pequena ilha de Mayotte, no Oceano Índico, sofreu nesse fim de semana com a passagem do ciclone Chido, com vento de até 220 Km/h, que deixou centenas de mortos e esse número pode chegar aos milhares- Procedimento acelerado de cidadania de Milei rende críticas contra Georgia Meloni, pois a oposição aponta que milhares de jovens continuam sem cidadania, justamente por causa da política dura contra imigração defendida pelo governo delaSigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosAcompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin
Em mensagem, secretário-geral pede que todos os governos ratifiquem e implementem Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, que faz 76 anos neste 9 de dezembro.
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*Síria tem chance de construir futuro com direitos humanos, diz alto comissário*ONU debate soluções para impactos da crise do clima no mercado de commodities*ONU marca Dia Internacional em Homenagem e Dignidade das Vítimas de Crime de Genocídio*Em Dia Internacional, ONU busca engajar jovens na luta contra a corrupção
O jurista polonês Raphael Lemkin cunhou o termo genocídio em 1944. Desde então foi elaborada uma convenção da ONU contra o genocídio e instituído um Tribunal Penal Internacional para julgar esse tipo de crime. Mas afinal, o que é genocídio? E faxina étnica? Gravado em dezembro 2024 Instagram: @abcdageopolitica Chave PIX: abcdageopolitica@gmail.com Apoio pela plataforma da ORELO Vinheta musical: Longzijuan
Semana de cessar-fogo com o Hezbollah e avanço de leis anti-democráticas.... Bloco 1 - Entra em vigor o cessar-fogo com o Hezbollah. - Situação em Gaza se mantém catastrófica. - Israel Katz suspende prisões administrativas contra colonos. - Rabino Zvi Kogan, do Chabad, é sequestrado e morto nos Emirados Árabes. Bloco 2 - Em pronunciamento no último sábado, Netanyahu se defende de acusações em caso de documentos roubados e ataca o exército. - Guerra contra os meios de comunicação: governo cancela assinaturas do jornal ao Haaretz, filmes são proibidos de ser filmados e é aprovada lei para privatizar a rede pública de comunicação. Bloco 3 - Debate de conceitos: Apartheid, Limpeza étnica e Genocídio. - Dica cultural Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Episódio #277 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
TUTAMÉIA entrevista Shahd Safi, jornalista e defensora dos direitos humanos, sobrevivente ao genocídio em curso na Faixa de Gaza, Também professora, tradutora e coordenadora de mídias sociais, ela está no Brasil para participar do seminário internacional Racismo, Colonialismo e Genocídio na Palestina, realizado pelo Centro de Estudos Palestinos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP - CEPal-FFLCH/USP. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
TUTAMÉIA entrevista o professor de sociologia política Ahmad Sa'di, renomado pesquisador palestino, editor de "Nakba: Palestine, 1948, and the Claims of Memory" (com Lila Abu-Lughod) e autor de "Thorough surveillance: The genesis of Israeli policies of population management, surveillance and political control towards the Palestinian minority". Ele está no Brasil para participar do seminário internacional “Racismo, Colonialismo e Genocídio na Palestina", realizado pelo Centro de Estudos Palestinos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP - CEPal-FFLCH/USP. Saiba mais em https://cepal.fflch.usp.br/ Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
PALESTINA: UM ANO DE GENOCÍDIO, UM ANO DE RESISTÊNCIA - ANÁLISE DE BRENO ALTMANJunte-se a nós para uma análise profunda com Breno Altman sobre os eventos marcantes do último ano na Palestina, onde questões de resistência e genocídio se entrelaçam. Neste debate ao vivo, discutiremos se as ações do Hamas são justificadas no contexto atual e como isso impacta a luta do povo palestino. Altman, renomado analista e especialista em temas de geopolítica, trará sua visão crítica sobre a situação.Não perca esta oportunidade de entender as complexas dinâmicas da Palestina e participar de uma conversa essencial sobre o futuro da região. Ative o lembrete e compartilhe este evento com amigos e familiares!
No 'TV Elas Por Elas Formação' desta terça-feira (17/09), acompanhe a apresentação da aula “A luta das mulheres no enfrentamento ao genocídio da juventude negra”, ministrada pela Tamires Sampaio, Coordenadora do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), advogada, mestre em Direito Político e Econômico e pesquisadora na área de segurança pública, política criminal e racismo estrutural.
Na Guatemala, mais de 200 mil indígenas foram mortos pelo exército entre 1960 e 1996
'Genocide' is a powerful term — it's been called the "crime of crimes". When does large-scale violence become genocide, and why is it so difficult to prove and punish? - "Genocídio" é um termo poderoso. Esse tem sido chamado de "crime dos crimes". Quando a violência em larga escala se torna genocídio, e por que é tão difícil provar e punir?
Alberto Gonçalves comenta os acontecimentos durante a presença do PM israelita em Washington.See omnystudio.com/listener for privacy information.
On this episode of The Silent War: Here We Go: FDA Warns for Potential Bird Flu Pandemic That Could Kill One in Four Americans.Here We Go – 70 Dairy Farm Workers in Colorado Monitored for Symptoms After Exposure to Bird Flu Virus.90% of Vaxxed have deadly heart defects.Florida Elementary School Principal Previously Accused of Molesting Child Caught on Tape Brutally Assaulting Student After Trapping Him Inside Classroom.Mirrored Image of King Charles III's New Portrait Allegedly Reveals Baphomet Face.Another “Behemoth Solar Flare” Sparks Radio Blackout Across North America. (Deep State Tech)The Worlds Top Rapper, Sellout Tom MacDonald, Influencer to billions of Young People - Has me blocked. So I made him a song called Tom MacDonald Sold Out.The UN Voted in Favor for Palestine to Become United Nations Member.Jewish Sec. Mayorkas announced that DHS is working with the FBI and ramping up "with intensity" to respond to "election threats" including "far-right extremist activity" and to combat spreaders of "disinformation."Joe Biden's government will withhold funds from religious hospitals that refuse to provide sex-change operations for young children.rfK Jr. on Russell Brand's podcast: "I don't think Ilisrael's intention is genocide. I don't believe there's any evidence of genocide…The iDF has protected civilians better than any army in history."10 acres in Florida, Edenic Paradise, Turnkey homestead for sale.CarbonShield60 Oil Infusions 15% OFFGo to >> https://www.redpillliving.com/NEMOSCoupon Code: NEMOS(Coupon code good for one time use)VanMan's Miracle Tooth Powderwww.RedPillLiving.com/VanMans✅ https://NemosNewsNetwork.com/sponsorsIf you wish to support our work by donating - Bitcoin Accepted.✅ https://NemosNewsNetwork.com/Donate———————————————————————FALL ASLEEP FAST - Stay Asleep Longer... Without Negative Side Effects.✅ https://redpillliving.com/sleep———————————————————————For breaking news from one of the most over the target and censored names in the world join our 100% Free newsletter at https://NemosNewsNetwork.com/news———————————————————————Follow on Truth Socialhttps://truthsocial.com/@REALDUSTINNEMOSAlso follow us at Gabhttps://gab.com/nemosnewsnetworkJoin our Telegram chat: https://NemosNewsNetwork.com/chat———————————————————————
Israel rebateu nesta sexta-feira, 17, o apelo da África do Sul à Corte Internacional de Justiça, em Haia, para que exigisse a suspensão da operação militar israelense na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, forçando um cessar-fogo. O tribunal superior havia aberto na quinta-feira, 16, dois dias de audiências sobre o pedido das ordens temporárias adicionais contra Israel.O vice-procurador-geral israelense para Assuntos Internacionais, Gilad Noam, afirmou que a “abominável” acusação de violação da Convenção do Genocídio está "completamente divorciada dos fatos e das circunstâncias".“Israel está envolvido numa guerra que não queria e que não começou. Está sob ataque e luta para defender a si mesmo e seus cidadãos", acrescentou. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Foi uma das mais bárbaras limpezas étnicas da história da humanidade. Entre abril e julho de 1994, entre meio milhão e 800 mil tutsis foram assassinados às mãos da maioria hutu que dominava o RuandaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Podporte naše podcasty v aplikácii Toldo! Stiahnite si appku na sme.sk/toldo a získajte prístup aj k extra obsahu podcastov SME. „Podtnite vysoké stromy“ – takáto výzva sa na rozhlasových vlnách začala šíriť pred 30 rokmi v africkej Rwande. Ihneď nasledovala genocída, ktorá celý svet šokovala svojou rýchlosťou a brutalitou. Masové vyvražďovanie Tutsiov, ktorého sa dopustili Hutuovia vo Rwande v apríli až júli 1994, bolo dôsledkom dlhšieho napätia medzi oboma etnikami a predchádzajúcej občianskej vojny. Ani to však nevysvetľuje v plnej miere všetko, čo sa stalo. Nevraždili totiž iba vládne hutuovské vojenské jednotky, ale i bežní obyvatelia – sused suseda, jedna rodina druhú rodinu v tej istej dedine. Najčastejším vražedným nástrojom bola mačeta a výjavy, ktorých svedkami boli niekoľkí západní novinári či vojaci v oblasti, akoby vypadli z hororového filmu. Masovému zabíjaniu nedokázali zabrániť ani mierové jednotky OSN, ktoré sa v tom čase vo Rwande nachádzali, za čo táto organizácia právom zožala obrovskú kritiku. Genocída vo Rwande je však aj príkladom, ktorý nás môže v mnohom poučiť. Poukazuje na to, čo sa stane, ak uvoľníme hranice nenávistným prejavom a mediálny priestor i našu vlastnú reč ovládne propaganda, agresivita a snaha dehumanizovať protivníka. Jaro Valent z časopisu Historická revue sa rozprával s historikom Silvestrom Trnovcom z Ústavu orientalistiky SAV. – Ak máte pre nás spätnú väzbu, odkaz alebo nápad, napíšte nám na jaroslav.valent@petitpress.sk – Všetky podcasty denníka SME nájdete na sme.sk/podcasty – Odoberajte aj denný newsletter SME.sk s najdôležitejšími správami na sme.sk/suhrnsme – Ďakujeme, že počúvate podcast Dejiny.See omnystudio.com/listener for privacy information.
ERRATA: Epicuro era grego e não romano! (via ChatGPT) Armenian Genocide Tragic History https://chat.openai.com/share/dbf2929a-ac94-4db2-b5e9-adc96f7f3359 The Story of Ultramarine from the Silk Road to Renoir: The Chemistry of Colour | National Gallery https://youtu.be/1EzUlnRtDGM?si=MWj2HUW3xRcCcpZ- Epicurean paradox https://en.wikipedia.org/wiki/Epicurean_paradox Why Did Modi Call India's Muslims ‘Infiltrators'? Because He Could. https://www.nytimes.com/2024/04/23/world/asia/india-modi-muslims.html Towers of Silence https://99percentinvisible.org/episode/towers-of-silence/ GloboNewsNesta quarta-feira (24), o genocídio ... Read more
No dia 10 de fevereiro de 2023, uma equipe da Rota, a força ostensiva da polícia militar paulista, executou o suspeito de roubo Luis Fernando Alves de Jesus, que na época tinha vinte e um anos. Luis Fernando estava desarmado, levou quatro tiros de fuzil, dois de pistola e não teve a menor chance de reagir ou de se salvar. Ainda que a execução tenha acontecido em plena luz do dia no horário de rush, numa avenida movimentada; ainda que a ação dos PMs tenha tido uma sequência assustadora de erros de procedimento, a morte do Luis Fernando tinha tudo pra virar mais um número nas estatísticas de pessoas mortas pela polícia. Em 2023, foram mais de 6 mil civis mortos pelas forças de segurança em todo o brasil. É uma mortalidade média maior do que a da guerra da Ucrânia. A diferença desse caso para os casos que só viram estatística é que no colete balístico do policial militar que matou o Luis Fernando tinha uma câmera que gravou tudo em áudio e vídeo de alta definição. A partir dessa história, este episódio da @radioescafandro discute o impacto do uso de câmeras corporais pelas polícias militares na segurança pública. Entrevistados do episódio Rafael Alcadipani Professor Titular da Fundação Getúlio Vargas, associado pleno ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, especialista em organizações policiais. Sandra de Jesus Barbosa da Silva Militante do movimento Mães de Maio Luana Oliveira Professora, e articuladora da Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio na Zona Sul da capital. Ficha técnica Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
No recapitulativo desta semana em África, dá-se destaque ao naufrágio que custou a vida de 98 pessoas em Moçambique, evoca-se igualmente a actualidade social de São Tomé e Príncipe e da Guiné-Bissau, mas recorda-se também a situação do Ruanda que assinalou no passado domingo os 30 anos do início do genocídio durante o qual em apenas 3 meses, em 1994, foram massacrados mais de 800 mil Tutsis mas também Hutus moderados. Ao recordar este passado ainda fresco na sua memória, Innocent Niyosenga, Hutu moderado que fugiu do seu país e vive há mais de uma década em Portugal considera que para além das comemorações do genocídio, é preciso haver um balanço do que se fez ao longo dessas três décadas. "Tem que haver acções, avaliar a unidade e a reconciliação entre os homens, a criação de uma economia sustentável, a segurança, a liderança democrática, a luta contra a corrupção, o bem-estar social, tudo isso tem que se avaliar", considera este cidadão ruandês. Entretanto, no Sudão, numa altura em que está prestes a fazer um ano, na segunda-feira, que o país é palco de uma nova guerra civil, a ONU alertou nesta sexta-feira que os riscos de fome são bem reais nesse país e que a crise humanitária, já por si grave, corre o risco de se alastrar para os seus vizinhos. Sobre 48 milhões de habitantes, as Nações Unidas estimam que 18 milhões estão em insegurança alimentar aguda.No Mali, a junta militar anunciou nesta sexta-feira que só serão organizadas eleições com vista ao regresso dos civis ao poder, quando o país estiver definitivamente estabilizado. Estas declarações surgem depois de a junta já ter suspenso esta semana as actividades dos partidos políticos e de ter proibido os órgãos de comunicação social de cobrir a sua actualidade.Em Moçambique, no passado domingo, o naufrágio de um barco de pesca com 130 pessoas a bordo ao largo da ilha de Moçambique, no norte do país, resultou em 98 mortos. Esta tragédia levou as autoridades a mandatar um inquérito sobre o sucedido, o dono e o responsável da embarcação tendo sido detidos, e a instituir um luto nacional de 3 dias que terminou esta sexta-feira. Na sequência deste acontecimento dramático, o Presidente da República visitou na quarta-feira o Posto Administrativo de Lunga, no distrito de Mossuril, em Nampula, para prestar solidariedade às famílias enlutadas e aos sobreviventes do naufrágio. Durante esta deslocação, Filipe Nyusi apelou a população a prestar mais atenção quando efectua viagens pelo mar. Noutro aspecto, na quinta-feira assinalou-se o dia do jornalista moçambicano. Os profissionais da classe apontam actos de intimidação, um difícil acesso às fontes de informação com sendo alguns dos entraves ao exercício da sua missão. Em Cabo Verde, decorreu no início da semana uma Conferência Internacional na Ilha do Sal sobre Liberdade, Democracia e Boa Governação. Uma conferência durante a qual, através de um vídeo, o Presidente ucraniano endereçou uma mensagem aos seus parceiros africanos, considerando que a "guerra colonial russa" no seu país, só pode ser vencida com a solidariedade de todos.À margem deste evento no qual também esteve presente o chefe do governo de São Tomé e Príncipe, este último avistou-se com o seu homólogo cabo-verdiano. Neste encontro, evocaram-se as relações bilaterais e a organização em breve, em Cabo Verde, de uma reunião da comissão mista e de um fórum de negócios, conforme disse à imprensa o primeiro ministro são-tomense Patrice Trovoada. "Temos a ambição, na esteira das boas relações políticas da nossa fraternidade, conseguir desenvolver uma agenda económica. Por isso eu creio que na próxima comissão mista que terá lugar em Cabo Verde, vamos realmente fazer com que isso aconteça. Provavelmente um fórum económico ou um fórum de investimento. Mas para materializar essa vontade que temos há muito tempo de ver empresários cabo-verdianos a investir em São Tomé e Príncipe e vice-versa, desenvolver os sectores da agricultura, da pecuária, da pesca e ver também como é que finalmente respondemos a uma preocupação das nossas comunidades, que são as ligações aéreas, sobretudo entre São Tomé e Príncipe e Cabo Verde", disse o governante.Noutra actualidade, São Tomé e Príncipe assumiu na terça-feira a presidência do Conselho de ministros da justiça da CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa. Os ministros estão apostados em reforçar a segurança dos documentos para facilitar a mobilidade, os negócios e o combate à criminalidade. Ilza Amado Vaz, ministra são-tomense da justiça, fez um rescaldo dos desafios com que a comunidade se debate. "São Tomé e Príncipe, ao assumir a Presidência da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa CPLP, em 2023, adoptou o lema 'Juventude e Sustentabilidade'. Nesse mesmo ano, a implementação do Acordo de Mobilidade na CPLP se concretizou, resultando no maior fluxo de circulação dos cidadãos dentro da nossa comunidade, foi marcado pela deslocação de jovens em busca de melhores oportunidades. Essa nova realidade nos impõe a necessidade de analisarmos aspectos jurídicos e judiciários na área civil, comercial, com o objectivo de reforçar o acesso e o respeito aos direitos fundamentais, facilitar os negócios, contratos, actos e factos jurídicos de interesse particular", declarou nomeadamente a titular do pelouro da justiça.Também em São Tomé e Príncipe, os últimos dias foram igualmente dominados pela actualidade social. Ao cabo de mais de um mês de paralisação, o governo e os sindicatos representativos do sector do ensino chegaram a um entendimento sobre o pagamento de honorários e as aulas retomaram na segunda-feira. Contudo, a intersindical avisou que em caso de incumprimento do acordo por parte do governo, vai ser retomada a greve no prazo de 90 dias.Na Guiné-Bissau, esta semana foi também social, tendo-se observado uma nova greve na saúde e na educação, sectores que têm conhecido paralisações nestes últimos meses. A Frente Social, que junta sindicatos destes sectores, esteve reunida na quinta-feira com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, na presença do Governo. Este encontro resultou numa suspensão do bloqueio até ao dia 11 de Maio.Noutra frente, também na quinta-feira, o Estado-Maior General das Forças Armadas qualificou de "provocatórias" as acusações do PAIGC que no passado 8 de Abril denunciou uma "instrumentalização" das hierarquias militares pelo Presidente da República. Em causa, visitas efectuadas pela chefia das Forças Armadas a várias unidades militares apelando os seus membros a se manterem longe dos políticos que os tentam aliciar para golpes de Estado.Também na Guiné-Bissau, a Liga guineense dos Direitos Humanos esteve reunida com a polícia judiciária para estudar meios de combater o aumento de assassínios que se tem verificado, com mais de 10 homicídios no espaço de 2 meses. Guerri Gomes, secretário nacional para comunicação e relações públicas da Liga dos direitos humanos, lamentou nomeadamente actos de justiça pelas próprias mãos. "Há um vídeo que circula nas redes sociais em que o indivíduo foi brutalmente espancado numa das zonas da região de Cacheu por alegadamente roubar um telefone. Isso é uma manifestação clara de que a população neste momento, não tem confiança no sistema judicial", considerou este responsável.Em Angola, o maior partido da oposição, a Unita, acusou alguns governadores, que também são secretários provinciais do MPLA, de inviabilizarem as suas XI jornadas parlamentares, pelo facto de se recusarem a receber os deputados do respectivo partido. Acusações logo desmentidas pelo partido no poder que argumentou estar "sempre aberto ao diálogo".
Guerra Civil do país africano em 1994 foi marcada pelo massacre étnico de 800 mil tutsis e hutus moderados em três meses após a tomada de poder por hutus radicais. O episódio gerou um marco do direito internacional, com o primeiro julgamento que condenou os responsáveis por genocídio.
O Lado B recebe Marcos Feres, coordenador de comunicação da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) para um papo franco, emocionante e combativo sobre tudo que acontece com o povo palestino nos últimos seis meses. Relatos pessoais, contexto histórico, o lobby sionista, a posição do Brasil e muito mais sobre o genocídio do povo palestino perpetrado por Israel. O LADO B TEM LADO! E É AO LADO DO POVO PALESTINO!
Há “motivos razoáveis” para acreditar que Israel está cometendo genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza. A afirmação é da relatora especial da ONU sobre a Situação dos Direitos Humanos no Território Palestino Ocupado, Francesca Albanese.
O homem-peixe voltou! (essa é para quem é muito das antigas). O jornalista, presidente e cofundador do The Intercept Brasil, nosso amado gringo Andrew Fishman está conosco para falar dessa relação delicada: imprensa e o cenário do massacre em Gaza. Porque é tão difícil para certas coisas serem pontuadas, mesmo que possam ser sem qualquer traço de um (polêmico) "apoio" ao Hamas? E qual as razões por trás de tanto rodeio em relação, por exemplo, ao que ninguém nega, mas que parece um pecado mortal, ao ser proferido por um chefe de Estado do calibre de Lula, sobre o tema? Qual o papel de uma imprensa corajosa e combativa - e comprometida - nesse caso? Taca play e venha refletir com Andrew, e conosco!
Nesse episódio falamos sobre o carnagado dos patriotários na Avenida Paulista, Lula fala sobre genocídio, Amazônia com recorde de queimadas, NADA DE ANISTIA e muito mais. # Colabore com o nosso trabalho através do PicPay, APOIA.SE ou Chave PIX (podcastmid@gmail.com)# CANAL DO MIDCAST NO WHATSAPP : bit.ly/midcast-zap PARTICIPANTES:------------------Rodrigo Hipólito - https://twitter.com/lhamanalamaThais Kisuki - https://twitter.com/thaiskisukiVictor Sousa - https://twitter.com/erro500Senhor Basso - https://twitter.com/senhorbasso COMENTADO NO EPISÓDIO------------------Lula volta a dizer que Israel pratica genocídioMilitar americano ateou fogo no próprio corpoA nova ofensiva absurda de IsraelO CARNAGADO na Av. PaulistaAdmitiu a minuta golpistaMalafaia foi no trio o que já é nos vídeos deleA estimativa de público no ato | [ 2 ]A fala de Lula sobre o BozoAlguns dos parlamentares presentesAntes da manifestação, Temer foi apaziguar os ânimosA consulta pública do PL do MourãoEmpresários presos em nova operação da Lesa PátriaEleição de Melhor Meme:Patriotas cristãs, assim como IsraelMarcos do Val tentando subir no trioPentagrama na bandeira de IsraelLula diz que golpe de 64 é história e que não quer remoer o passadoAmazônia bate recorde queimadas em FevereiroMinistério da Saúde suspende orientação sobre aborto
Gaza, Lira, Vacinas. The post II – Dias 415 a 417 | Sobre genocídios | 20 a 22/02/24 appeared first on Central 3.
Zamiliano recebe Ligia Orlandin ,Tavinho James e Juliana Sieg para fazer um balanço e atualizar a audiência do que é, tem sido e precisa ser a solidariedade a Palestina Citados no episódio Boletins da palestina do Em Defesa do Comunismo A política por outros meios: violência e libertação nacional na Palestina Comitê de Estydabtes en Solidariedade ao Povo Palestino - USP Comitê de Estydabtes en Solidariedade ao Povo Palestino - PUC/SP BDS Brasil Arte da capa por @ilustra.carol Quem faz Este programa é criado e produzido por Revolushow Produção Executiva – Zamiliano, Larissa Coutinho, Júlia Rocha, e Jones Manoel Edição: Zé Lucas Redes Sociais: Hiago Soares Revisão: Zamiliano Apoie Ouça nosso podcast na Orelo e nos auxilie financeiramente direto da plataforma com seu play! Baixe o app ou entre no link Apoie o podcast em PicPay ou seja você também nosso Padrim e concorra ao sorteio de duas bolsas de estudos pela Classe Esquerda a partir de R$5,00 e tenha acesso a nossa newsletter a partir de R$10,00 Cupons de Desconto revolushow – 5% de desconto em toda a loja da Cervejaria Soviet REVOLUSHOW – 20% de desconto em todos os livros da Livraria LavraPalavra revolushow – 15% de Desconto nos livros da Editora Expressão Popular revolushow20 – 20% de Desconto nos pôsteres da Revolustore revolushow2019 – 15% de desconto nos livros da Editora Baioneta REVOLUSHOW – 10% de desconto nos livros da Editora Ciências Revolucionárias REVOLUSHOW10 – 10% de desconto em todas as camisas da Camisa Crítica REVOLUSHOW10 – 10% de desconto em todas as camisas da Veste Esquerda Clube do Livro Você já conhece o clube do livro da Editora Expressão Popular? Dê uma olhada nas assinaturas deles e receba posters exclusivos e muito mais Trilha sonora Enxugando o Gelo by BNegão & Seletores de Freqüência is licensed under a Attribution-Noncommercial-Share Alike 3.0 Brazil License. Disponível em: https://bit.ly/30dbBjv
Diogo Schelp, jornalista e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo, repercute a política interna e externa do Brasil às 2ªs, 4ªs e 6ªs, 8h30, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Giro das Onze: Gaza, genocídio não para, com Jose Arbex Jr e convidados by TV 247
Levon Zourabian - Armenian National Congress | Democracy and Armenia | Negotiations With Azerbaijan | Artsakh | Global ConflictsConversations on GroongTopics: - Armenian National Congress (ANC) - Democracy and Armenia - Azerbaijan-Armenia Negotiations - Artsakh - Global Conflicts - Israel, UkraineGuest: - Levon ZourabianHosts: - Hovik Manucharyan - TW/@HovikYerevan - Asbed Bedrossian - TW/@qubriqEpisode 290 | Recorded: October 27, 2023Subscribe and follow us everywhere you are: linktr.ee/groong
Entenda o genocídio em Nagorno-Karabakh com o professor, historiador e amigo do podcast Heitor Loureiro (GEPOM). The post Genocídio em Nagorno-Karabakh appeared first on Chutando a Escada.
Desde o fim da União Soviética, em 1991, Azerbaijão e Armênia disputam o controle de Nagorno-Karabakh — região internacionalmente reconhecida como território azeri, mas de população de maioria etnicamente armênia. Armênios que consideram a área como sua pátria ancestral. Em 1994, separatistas tomaram o poder, dando início a uma série de conflitos armados que se arrastam há mais de 30 anos. No capítulo mais recente, uma operação relâmpago das forças azerbaijanas retomou Nagorno-Karabakh, forçando o êxodo de mais de 50 mil armênios, quase metade da população local. À Armênia, o conflito não representa apenas uma disputa internacional, mas o resgate de uma memória traumática de seu povo, vítima do genocídio conduzido pelo império Turco-Otomano, no começo do século 20, responsável pela morte de cerca de 1,5 milhão de pessoas. O temor é de que uma nova limpeza étnica se avizinhe. Para entender a disputa em Nagorno-Karabakh e a tensão permanente na região do Cáucaso, Natuza Nery conversa com Filipe Figueiredo, graduado em história pela Universidade de São Paulo e autor do podcast Xadrez Verbal. Neste episódio: - Filipe, que esteve na Armênia em abril, relata como a ofensiva atual do Azerbaijão é vista pelos armênios como “uma retomada do genocídio de 1915, um trauma nacional coletivo”; - Ele conta que a operação das forças do Azerbaijão durou 24h, até que houvesse “uma intervenção diplomática, conduzida especialmente pelos Estados Unidos, que orientou a rendição das forças de autodefesa armênias na região”; - Filipe explica a principal reinvindicação dos armênios de Nagorno-Karabakh: eles “não tiveram direito à autodeterminação” no processo de elaboração das fronteiras após o fim da União Soviética, já que foram ignorados dois referendos em que a população local escolheu ser parte da Armênia; - O historiador também aponta o risco de que o conflito ganhe um novo capítulo, relacionado a Nakhchivan, enclave do Azerbaijão separado do resto do país pela Armênia, que liga a região a outras de influência turca.