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Voltamos ao mundo mágico dos 4 Mestres da Ilusão para conhecermos novos elementos, em que nada é o que parece. Neste episódio, falamos de notícias, o que andamos a ver, fazemos a review do filme 'Now You See Me: Now You Don't' e terminamos com spoilers.NOTÍCIASLázaro fala sobre algumas novidades da sequela do ‘Rush Hour' (URL) e um documentário vindo da Casa Branca dos EUA (URL);Luís fala sobre a adaptação de ‘Assassin's Creed' no mundo cinematográfico (URL);Erick fala sobre algumas novidades de James Cameron (URL) (URL), uma nomeação inositada (URL), um Oscar super merecido (URL) e uma boa excelente atriz num projeto escuro (URL).O QUE ANDAMOS A VER?LázaroUnfinished Business (2015)Up in the Air (2009)The StudioLuísSquid Game (3ª Temporada)Black Phone 2 (2025)Roofman (2025)Good Fortune (2025)ErickKevin Hart: Acting My Age (2025)Zootopia 2 (2025)The Morning Show (4ª Temporada)irât (2025)Para a semana vamos fazer a review do filme 'Left-Handed Girl'.Até lá, bons filmes.**Música Original produzida por António Capelo (https://capelo.me)Sigam-nos em:https://twitter.com/peliculapodcasthttps://instagram.com/peliculapodcasthttps://facebook.com/peliculapodcast
Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten
Voltamos às festas e excessos de Hollywood do final da década de 20 neste podcast aonde aprendemos sobre os primórdios do cinema falado, e sobre o filme Babilônia. Uma celebração ou uma crítica à Hollywood antiga?!
Voltamos para Kalos para discutir tudo sobre Pokémon Legends: Z-A!Neste podcast, analisamos o novo jogo da franquia Legends, comentando todas as nossas experiências na cidade de Lumiose, desde a entrada no Team MZ e as aventuras com Taunie, Lida e Naveen, até as batalhas no Z-A Royale. No meio de polêmicas, conversamos sobre a qualdiade técnica do jogo, as novas mega evoluções, os novos personagens, e muito mais.Se você quer um review honesto, de fãs de Pokémon, então confira este episódio!
Voltamos à dinâmica do início da época. Muita intensidade na primeira parte e controlo na segunda. Business as usual! Venha esse descanso merecido, para atacar o regresso em força ao Dragão!
Almarë, senhoritos e senhoritas! Voltamos depois da licença paternidade! Venha juntamente de Guilherme Baessa, Guilherme Torres, Fernanda Correia e Verônica Valadares falar sobre o segundo livro da saga das Crônicas de Gelo e Fogo, ou A SOFIA: Fúria de Reis!Neste episódio: descubra quem é o Rasputin de George R. Martin, colete as primeiras pistas do Casamento Vermelho, aprecie o demônio de Fausto escondido na obra e encontre um nome melhor para o livro!Gostou do nosso trabalho? Seja um colaborador do Tumba do Balin pela nossa chave Pix "tumbadobalin@gmail.com", e compartilhe o programa com seus amigos! Para ficar por dentro de mais episódios, acesse nosso site tumbadobalin.com.br e nossas redes sociais: www.instagram.com/tumbadobalin e www.twitter.com/tumbadobalin. Envie seus comentários, teorias e sugestões para tumbadobalin@gmail.com
Voltamos a falar sobre o projeto de custos referenciais de frutas, desenvolvido pela Epagri/Cepa. Na edição anterior, conhecemos como foram feitos os levantamentos e os painéis com produtores. Agora, o economista Rogério Goulart explica como esses custos vão ajudar os agricultores na prática e o papel da tecnologia nesse processo. >> CRÉDITOS:Produção, roteiro e locução: Mauro Meurer e Maykon OliveiraApoio técnico e edição: Eduardo Mayer
Jeje está de volta de seu tempo em Brasília e nos conta do que viu (e do que não pôde ver por motivos de força maior). A viagem a fez se afundar novamente em Vampire Survivors, que ganhou novidades gratuitas recentemente. A conversa inicialmente é sobre The Outer Worlds 2, terceiro jogo da Obsidian apenas neste ano, e como tem sido a experiência de aproveitá-lo sem levá-lo a sério.Participantes:Jessica PinheiroHeitor De PaolaAssuntos abordados:15:00 - The Outer Worlds 21:07:00 - Ball x Pit e Vampire Survivors1:19:00 - Castlevania: Dawn of Sorrow1:40:00 - A sessão "Vamos Assustar a Jeje"Vai comprar jogos na Nuuvem? Use o link de afiliado do Overloadr!Use nosso link de filiado ao fazer compras na Amazon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Jeje está de volta de seu tempo em Brasília e nos conta do que viu (e do que não pôde ver por motivos de força maior). A viagem a fez se afundar novamente em Vampire Survivors, que ganhou novidades gratuitas recentemente. A conversa inicialmente é sobre The Outer Worlds 2, terceiro jogo da Obsidian apenas neste ano, e como tem sido a experiência de aproveitá-lo sem levá-lo a sério.Participantes:Jessica PinheiroHeitor De PaolaAssuntos abordados:15:00 - The Outer Worlds 21:07:00 - Ball x Pit e Vampire Survivors1:19:00 - Castlevania: Dawn of Sorrow1:40:00 - A sessão "Vamos Assustar a Jeje"Vai comprar jogos na Nuuvem? Use o link de afiliado do Overloadr!Use nosso link de filiado ao fazer compras na Amazon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Voltamos com mais um dicas triplas do PFC e neste episódio, Alexandre Cataldo e Fred Almeida convidam o colaborador, cinéfilo e crítico Renato Félix para um papo sobre três filmes muitas vezes esquecidos ou desconhecidos do público que curte cinema. Trazemos como de costume três produções de nacionalidades diferentes. Começamos com "Um Rosto na Multidão" (A Face in The Crowd, 1957) drama visionário dirigido por Elia Kazan, partimos então para "O Poeta do Castelo" (1959) curta brasileiro de estreia de Joaquim Pedro de Andrade e terminamos com a peça transformada em filme britânico, "Muito Barulho Por Nada" (Much Ado About Nothing, 1993), dirigido por Kenneth Branagh e até hoje um dos filmes adaptados de Shakespeare de maior sucesso no cinema.Capítulos00:00:00 Introdução00:04:41 Um Rosto na Multidão00:36:45 O Poeta do Castelo01:03:08 Muito Barulho Por Nada01:32:58 Spoilers de "Um Rosto na Multidão" 01:39:34 Spoilers de "O Poeta do Castelo" 01:45:29 Spoilers de "Muito Barulho Por Nada" -------------------------------LINKS PARA ADQUIRIR O LIVRO DO PFC ("Uma Jornada pelo Cinema - Anos 1950"):UICLAP - https://loja.uiclap.com/titulo/ua98290/AMAZON (capa dura e e book) - https://www.amazon.com.br/dp/6501481376-------------------------------Acesse nosso site: http://www.filmesclassicos.com.brInstagram: @podcastfcProcure "Podcast Filmes Clássicos" no seu aplicativo de podcast do celular, no Spotify, YouTube, Anchor ou iTunes.
A divangélica nas lixeiras do Rock in Rio!Voltamos para ler histórias dos nossos ouvintes e ver qual delas é a mais aleatória.Grupo do Whats - DropzillaNosso Patreon - https://www.patreon.com/dropzillacastDoe para a ong Buxim Cheio para ajudar animais de rua - Pix - buximcheiorn@gmail.comCurso Transmissão ao vivo - PRO - https://kiwify.app/F0OB0et?afid=WH7M95U6Checkout - https://pay.kiwify.com.br/1xbMOzz?afid=WH7M95U6Entre no sindicato - General Union Livro do Leo - Viver No Futuro Ainda Tem Clima Pra Isso? Dêem uma checada nos podcasts da #PodNipoBrEditado por DiRosa Edits
Estamos ON com mais um PhotON do CienciON. Voltamos com a emocionante segunda parte do nosso especial de Dia dos Professores, gravado durante o evento anual UFABC Para Todos!Neste episódio do PhotON, continuamos nossa conversa com quem transforma a educação todos os dias. Professores compartilham novas reflexões sobre os desafios e inspirações do ensino e a importância da ciência em tempos de mudança.Guiados pelas perguntas simples "O que você faz?" e "Por que você faz?", ouvimos histórias que inspiram e provocam reflexão:Nayla (23), estudante de Licenciatura e professora da Escola Preparatória (EP) da UFABC, compartilha sua jornada de ex-aluna de escola pública em Mauá e a importância da representatividade na sala de aula. Ela afirma: "A gente tem que ter a sede de ocupar os lugares que existem" e destaca a EP como uma porta de entrada gratuita para a universidade.Nívea (59), professora de Inglês da rede pública, prova que nunca é tarde para realizar um sonho. Após se aposentar em outra área, ela começou a lecionar e se sente realizada e cheia de energia, deixando uma mensagem a todos: "Não tem idade para nada."Paulo (54), professor de Filosofia, Sociologia e História, faz uma reflexão crítica sobre o papel da educação. Para ele, a educação é o único caminho para a construção de um país e deve ir além do "trabalho e renda" e das estatísticas, focando na construção cidadã e na Educação Integral do ser humano.Rangel (estudante de Neurociência da UFABC e professor da EP), compartilha como a Escola Preparatória despertou sua vocação para o ensino, descrevendo-a como um "ambiente muito bom" e uma experiência valiosa para quem busca a vida acadêmica.Ouça agora o PhotON#30 e inspire-se com as histórias e paixões desses educadores que acreditam no poder transformador da sala de aula!PhotON#30: Professores - Vozes que nos movem IIPrograma sem roteiroEquipe participante: Prof. Pedro Autreto (UFABC), André Luis Penha da Silva (UFABC), João Paulo Mantovan (UFABC), Eduardo Giraldi Silva (UFABC), Igor Felipe Andrade da Conceição (UFABC), Gabriel Rocha Berbel (UFABC).Edição de áudio: André Luis Penha da Silva (UFABC).Participantes: Nyla Gabrielly Silva Dias (UFABC), Nivea Santiago Martins. Paulo Rogério Silva Sarts e Gabriel Silva Rocha (UFABC)Revisão: Prof. Pedro Autreto (UFABC), João Paulo Mantovan (UFABC) e André Luis Penha da Silva (UFABC).Edição de arte (capa): João Paulo Mantovan (UFABC).Divulgação e mídias: João Paulo Mantovan (UFABC).Coordenação Geral: Prof. Pedro Autreto (UFABC) Agradecimentos: Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da UFABC
No episódio 278 voltamos com um bate-papo sobre as últimas grandes maratonas do mundo.Conversamos sobre o nome que tem sido a esperança de uma quebra no recorde mundial da maratona.Também falamos sobre a ultramaratona do João Maradona que está próxima. Como funciona, qual planejamento, como está a expectativa.Final de ano e o corredor começa a focar na última prova alvo ou a deixar pra pensar no que irá aprontar no ano que vem. Qual deles é você? Voltamos com tudo que ainda tem muito chão em 2025!E que tal também ser nosso apoiador? Confere no apoia.se/ironiasdacorrida! Nos sigam no instagram @ironiasdacorrida. Não deixe de nos avaliar com 5 estrelas no Spotify. Cupom Dobro (@soudobro): IRONIAS
Quando será possível beber álcool com confiança no Brasil? O sistema financeiro norte-americano está cheio de baratas? Voltamos ao mesmo, com mais uma potencial crise financeira made in USA? É normal comboios perderem carruagens de passageiros durante a viagem? Por que motivo aparece a burca como um tema para ser legislado? Não há mais temas que a esquerda portuguesa possa trazer para o debate nacional?
Voltamos! Lá vamos para a sexta temporada do podcast e começamos com a prévia do NBB 2025/2026. Para essa edição, chamei o craque Lucas Guanaes do canal Duas Saídas para analisarmos para "degrau" dos times envolvidos. São os favoritos, as surpresas, os possíveis rebaixados e muito mais.
PM realça que PSD obteve resultado histórico nos cinco maiores concelhos do país. Montenegro garante que direção do partido vai dar autonomia total aos autarcas para soluções de governabilidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estão reavivando no RS um discurso dos anos 90, contra a concessão de rodovias — comandado lá atrás por Olívio e o PT. Hoje são novos personagens, mas um mesmo destino: discurso fácil, estradas ruins e sem alternativa concreta às concessões.
devocional Lucas leitura bíblica E comentavam entre si tudo o que acontecera. De repente Jesus apareceu e juntou-se a eles, caminhando ao seu lado. Mas os seus olhos estavam impossibilitados de o reconhecer. “O que é que vão aí a discutir pelo caminho?” perguntou-lhes. E eles pararam de caminhar; estavam tristes. Um deles, Cleopas, respondeu: “Deves ser a única pessoa em toda a cidade de Jerusalém que não sabe das terríveis coisas que ali sucederam nestes últimos dias.” “Que coisas?”, perguntou Jesus. Eles retorquiram: “O que aconteceu a Jesus de Nazaré, um profeta de Deus que fez milagres poderosos. Era um grande ensinador e altamente considerado tanto por Deus como pelos homens. Mas os principais sacerdotes e os nossos líderes prenderam-no e entregaram-no ao governador romano para ser condenado à morte e crucificaram-no. E nós pensávamos que ele era o Cristo que vinha para resgatar Israel! Além disto que aconteceu há três dias, umas mulheres do nosso grupo dos seus discípulos foram de manhã cedo ao túmulo, onde ele foi colocado, e regressaram com a notícia de que o seu corpo desaparecera e de que tinham visto lá uns anjos que lhes disseram que Jesus se encontrava vivo! Alguns dos nossos homens foram a correr ver o que se teria passado e não há dúvida de que o corpo de Jesus desapareceu, tal como as mulheres contaram.” Então Jesus disse-lhes: “Vocês não estão a ser sensatos! É assim tão difícil crer em tudo o que os profetas escreveram nas Escrituras? Não foi claramente predito por eles que o Cristo teria de sofrer todas estas coisas antes de entrar na sua glória?” E fez-lhes compreender as Escrituras, começando com os livros de Moisés e dos profetas, explicando o que esses textos diziam a seu respeito. Entretanto, aproximavam-se da localidade para onde iam. Jesus parecia querer prosseguir no caminho, mas pediram-lhe que ficasse com eles, porque se estava a fazer tarde, e ele acedeu. Quando se sentaram para comer, ele pediu a bênção de Deus sobre o alimento e, pegando num pequeno pão, partiu-o e distribuiu-o por eles. Foi então que, de repente, os seus olhos se abriram e o reconheceram. E naquele preciso momento ele desapareceu. Começaram, pois, a lembrar-se de como os seus corações se tinham animado, enquanto lhes falava, explicando-lhes as Escrituras pela estrada fora. Levantaram-se nesse momento e voltaram a Jerusalém, para se encontrarem com os onze discípulos e os companheiros destes que os receberam com estas palavras: “Não há dúvida de que o Senhor ressuscitou! Apareceu a Simão!” Os dois de Emaús contaram como Jesus lhes aparecera também, enquanto seguiam pela estrada, e como o tinham reconhecido quando partiu o pão. Lucas 24.14-35 devocional Há alturas em que caminhamos cabisbaixos, sem pontinha de esperança. Damos tudo por perdido, inclusive no plano espiritual. Voltamos ao nosso ramerrame porque os sonhos terrenos que tínhamos se desmoronaram. Temos dificuldades sérias em interpretar a cruz e tudo o que ela acarreta. É aí que Jesus se aproxima e se dispõe a caminhar ao nosso lado. Ainda que, resmas de vezes, os nossos olhos não O consigam reconhecer. Ele bem tenta que discorramos nos factos que desfiamos decor e salteado. Acontece que descuramos pormaiores incríveis. Chegamos ao cúmulo de enunciar tudo certinho, conforme Jesus nos ensinou… Só falta mesmo vê-Lo! Daí que nos chape a “falta de entendimento e a lentidão” para crer na Palavra. Vale-nos a Sua paciência, explicando-nos tintim por tintim que Ele tinha de “sofrer antes de ser glorificado.” Mesmo assim não nos força a nada, antes nos remete para certas memórias de forma a permitir que O enxerguemos de vez. É aí que nos damos conta “que o coração nos arde no peito” sempre
Voltamos com mais uma Pauta Livre para falar besteiras sem limite. Trouxemos a tona o debate de podcasts atrás sobre qual foi a melhor entrada Naruto ou Ichigo, além de falar do que estamos assistindo na temporada e do que queremos assistir na próxima. Torne-se um Apoiador do Milênio e receba os benefícios dessa nossa nova comunidade do Kamui no link abaixo:https://apoia.se/kamui
Olá pessoas e bem-vindas à quarta temporada do Arrepios com a Bilinha, ao Halloween de todas as quintas-feiras
Olá amigos! Voltamos a ter um episódio totalmente dedicado a uma única atração, onde contamos a história, bastidores, detalhes e curiosidades pra você saber tudo sobre essa atração. E desta vez resolvemos falar da nossa querida SPACEHIP EART, a atração símbolo do parque EPCOT, que simboliza toda uma época clássica de imagineering da Disney, e […]
Suilad mellon!Saudações, nobres colegas de jornada por essa Terra! Voltamos! (voltamos?). Não sabemos ao certo, tudo o que sabemos é que tínhamos algo para falar e, talvez, vocês tenham algo para ouvir de nós, pobres idosos que nasceram nos anos da graça de nosso senhor Eru Ilúvatar de 1900.Nesse episódio, nossos seres míticos e mágicos de outrora, Jordan e Indy, adentram na seara temporal do que é a passagem do meio. Não, não estamos falando de Caradhras ou mesmo do Caminho dos mortos (será?), mas sim da boa e velha Metanoia, que parece arrastar pela foice os millenials que ainda se encontram do lado oposto do oceano das terras imortais de Valinor. Começando um pouco antes do dia 22/09 (pros fortes essa), nossa Sociedade do Anel - sem nenhum Otto, Sandor ou Reich – parte numa jornada afim de entender quais os meandros e perigos que se dão quando se precisa empreender uma jornada sem necessariamente estar pronto.Então, pega sua xícara com seu chazinho quentinho e se aprocheguem ao redor dessa mítica e simbólica lareira, enquanto nossos meio-elfos contam histórias do tempo em que o mundo era jovem e os noldorin andavam entre nós.
Voltamos! E voltamos daquele jeitinho que só o Chico News sabe: misturando jornalismo de quinta com risada de primeira!No episódio de hoje, temos um pastor que resolveu inovar no figurino e apareceu… de calcinha (amém, fashion week celestial
Voltamos juntas por aqui!!! E pra falar de fofocas. A bomba envolvendo Kawhi Leonard, Clippers, Aspiration e um suposto esquema para driblar o salary cap, as polêmicas entre Angel Reese e Chicago Sky, as favoritas na WNBA, os indicados ao Hall da Fama e as zebras no EuroBasket, tudo aqui. Vem ouvir!
Este podcast tem o apoio do Activobank. Voltamos vivos, sem nervos e com orgulho depois de mais um Bate Pé ao vivo. Levantamos o véu em relação ao que aconteceu no espetáculo, principalmente a parte inicial onde Rui revela o presente de aniversário que Mafalda mereceu este ano. Está a valer ou não? Digam nos comentários. Entretanto semana de algumas polémicas que envolvem ser vitima de IA, ter mau perder no padel e coisas maradas da nossa vida. Bom ano!
VOLTAMOS! O SwiftieCast estreia sua terceira temporada junto com o anúncio espetacular do 12º álbum de Taylor Swift, The Life of a Showgirl.Nesse episódio, os apresentadores comentam sobre tudo o que aconteceu nessa semana e fazem suas teorias sobre quais serão os tópicos abordados no próximo disco da artista.Nos siga para acompanhar tudo! Instagram: @swiftiecast Twitter: @taylorswiftbrContato: swiftiecast@gmail.comDireção/produção: Thiago Souza @thixverso
Voltamos de férias com um episódio cheinho de histórias sobre nossos rolês em Chicago, Las Vegas e Los Angeles, com direito a show do Backstreet Boys e uma noitr no meio do deserto.
Boa terça, angulers! Voltamos no #297 com um angu de grilo de assuntos. Abrimos comentando o vídeo do YouTube Felca sobre adultização de crianças e adolescentes e a bola de neve que culminou na prisão do influenciador Hytalo Santos. No segundo bloco, atualizamos a saga do tarifaço imposto pelos EUA que passou a valer no último dia 6: governo anunciou primeira parte de medidas para socorrer setores mais afetados. Por fim, os pop-ups das próximas semanas: STF marca julgamento de Bolsonaro e outros sete réus do núcleo crucial do golpe; Lula sanciona PL da Devastação com 63 vetos, que ainda serão analisados pelo Congresso. E ainda, a despedida tão precoce de Arlindo Cruz. O descanso merecido de um artista, sambista, compositor, estrela inesquecível. Sirva-se!Cortes do episódio em vídeo no @angudegrilo no Instagram e Tiktok! Siga, curta e compartilhe! Edição e mixagem: Tico Pro @ticopro_Redes sociais: Claudio Thorne @claudiothorneCortes em vídeo: Nathália Dias Souza @natdiassouza
Luiz Fernando Guimarães fala de carreira, do grupo Asdrúbal, de “Os Normais”, do alcoolismo e da família Provocar risos sempre foi fácil para Luiz Fernando Guimarães. Mas no Trip FM, o humor divide espaço com histórias de liberdade, transformação e afeto. Aos 75 anos, o ator nutre um carinho especial por seu sítio em Itaguaí (RJ) onde passa os fins de semana com o marido, Adriano Medeiros, e os filhos, Olívia e Dante. “Jamais imaginei que eu, como ator ansioso, fosse prestar atenção numa plantinha que crescia. Hoje tenho uma casa do jeito que quero, com mato, bichos passando, cavalo metendo a cabeça na sala.” No papo com Paulo Lima, ele fala sobre a vida longe dos palcos, a superação do alcoolismo, a amizade de décadas com Fernanda Torres e a nostalgia de produções marcantes. “‘Os Normais' é celebrado porque simboliza homens e mulheres de qualquer época — e nada dava certo, o que é libertador para o público. ‘TV Pirata' não era sobre politicamente correto, era sobre televisão e comportamento. E continua engraçada até hoje.” O programa fica disponível no Spotify e no site da Trip! [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/08/689f6a4644ee8/luiz-fernando-guimaraes-ator-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Ian Costa / Divulgação; LEGEND=O ator e humorista brasileiro Luiz Fernando Guimarães ; ALT_TEXT=O ator e humorista brasileiro Luiz Fernando Guimarães ] O que mudou na sua vida depois de adotar o Dante e a Olívia? Luiz Fernando Guimarães. Não foi de supetão. Fomos à Amazônia, conhecemos, choramos, passeamos. Voltamos pra casa certos: são eles. Mudaram nossas vidas. Sempre fui cuidador, mas com pouca prática. Agora exerço essa função todos os dias. Acordo pensando neles. No nosso caso, somos pais e mães ao mesmo tempo. Você já disse que nunca “saiu do armário” porque nunca entrou. Como enxerga essa questão? Nunca fiquei na moita. Nunca tive problema com isso. Quando uma repórter me perguntou, falei naturalmente: “Sou homossexual, sou casado com tal pessoa”. E pronto. Não tinha como esconder, nem por que esconder. Um jornal publicou “Luiz Fernando sai do armário”, mas eu nunca entrei. O que explica o sucesso duradouro de “Os Normais”? O Rui simbolizava os homens, a Vani simbolizava as mulheres. E nada dava certo na vida deles. Isso é libertador para o público, que ri de si mesmo. Tinha uma química muito boa entre eu e a Fernanda, e o programa pegava porque era sobre casal, mas podia ser sobre qualquer casal, de qualquer época.
VOLTAMOS! No episódio piloto do novo Podcast do MEMOH, Pedro de Figueiredo (fundador do MEMOH), Isabela Venturoza (antropóloga, professora e cofundadora do Instituto Feminista de Cuidado) e Viny Rodrigues (antropólogo, professor e coordenador do Núcleo Antirracismo Virginia Leone Bicudo) debatem um tema essencial: como direcionar o diálogo sobre masculinidades para que esteja realmente alinhado às pautas do movimento de mulheres e à luta por equidade de gênero.Nesta conversa franca, eles abordam:Masculinidades e mudanças sociais reaisResistência e engajamento dos homens na pauta da equidadeCríticas e avanços no debate públicoComo transformar discussões em ações concretasUm episódio para quem quer entender melhor o papel dos homens na transformação social, questionar padrões e construir relações mais justas.Esse episódio é uma realização do MEMOH:- Roteiro e curadoria de conteúdo: Pedro de Figueiredo, Izabela Venturoza e Vinny Rodrigues.- Edição : Carlos Geovane- Produção: Camila BorgesLinks e indicações bibliográficas: - Túlio Custódio: https://www.instagram.com/tuliocustodio/- Fabio Mariano: https://www.instagram.com/fabiomarianoborges/- https://www.instagram.com/prof.dr.adrianobeiras/- Marcos Nascimento: https://www.instagram.com/marcosnascimento753/- https://cedua.colmex.mx/personal-academico/figueroa-perea-juan-guillermo/semblanza- Thomas Shelby: https://share.google/rL59azD31K1tN3Cj2
Voltamos com o Arquivo Não Confidencial – Especial Dia dos Pais!
Voltamos do recesso para abordar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro após as manifestações fascistas. E mais uma nova tentativa de golpe na frágil e falsa democracia brasileira após deputados bolsonaristas sequestrarem o plenário da Câmara, com direito à nazista colocando bebê de escudo, para chantagearem o presidente da Casa e salvarem a pele de Jair e seus cúmplices.
Um drama que se repete e que nos obriga a repetirmo-nos: os incêndios florestais. Um escândalo que tanto pode ser um ‘fait divers’ da ‘silly season’ como uma história política de alto coturno a abalar a Casa Branca: o caso Epstein. Um acordo comercial que há quem considere razoável e quem ache um momento de capitulação da União Europeia: as tarifas de Trump. Uma tragédia a indignar muitos e a convocar os ‘mas’ de alguns. E um texto programático do candidato submarinista a que já há quem chame o “BanAlmirante”. Voltamos em Setembro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá, olá, tudo bem? Seja muito bem-vinda, muito bem-vindo! Eu sou a profa Ju e este é o nosso podcast Falar Português Brasileiro. Voltamos! Voltamos com novos desafios. Eu adoro um desafio e adoro novidades. Adoro criar coisas, pensar, executar e gerir. Eu acredito que viver é mudar e mudar também é viver. É tempo de mudanças, tempo de crescimento e compartilhamento. Você pode acessar a minha página falar português brasileiro.com para receber os nossos materiais gratuitos. Cadastre-se no formulário e fique atenta, verifique a Caixa de spam e promoções. Caso já esteja inscrito em alguma lista da minha página verifique apenas o lixo eletrônico. Caso nãoqueira receber mais os meus e-mail, vá em cancelar a inscrição. É bem simples e rápido. Eu não quero incomodar ninguém, você fez a sua inscrição porque quis. Se estiver inscrito, não cancelar a sua inscrição, faça o favor de comecar a abrir os emails, leia o que está escrito, assista as aulas, faça as atividades, Não existe outra forma de aprender se não for com disciplina. Todas as vezes que clicar em algum link de algum video meu, por gentileza, deixe um like, se for aqui no podcast, por favor, avalie o podcast. Para você não custa nada, mas para mim faz muita diferença. Nova turma do curso de português para mulheres começará em breve… vou fazer um suspense aqui … Fique atenta!
Todas nós nascemos super estrelas, disse a minha mãe. Eu acreditei! O episódio de hoje é sobre isso! Olá, olá, tudo bem? Seja muito bem-vinda, muito bem-vindo! Eu sou a Ju Freschi com o nosso podcast Falar Português Brasileiro. Voltamos para animar a sua semana! É isso mesmo! Eu estava precisando de alguns episódios de descanso! Obrigada por você ter esperado o meu retorno! Obrigada por você ter atividado a notificação para ser informada sobre o novo episódio! Só alegria! Você pode acessar a minha página: falarportuguêsbrasileiro.com para receber os nossos materiais gratuitos. Cadastre-se no formulário e fique atenta,verifique a Caixa de spam e promoções. Vamos atualizar a nossa rotina? pegue o seu bloco de notas para as anotações FPB!Data: 05 de julho, 9 horas da manhã. Link para divulgação e inscrição: https://www.sympla.com.br/evento-online/mulheres-inspiradoras-roda-de-conversa-com-a-professora-dra-lucimar-franca/3012052#compartilhar-evento?share_id=copiarlinkEsperamos você! Venha!
Voltamos para falar sobre The Last of Us, temporada 2!Neste episódio, Domenica analisa a temporada com Amanda e Thiago mergulhando no amadurecimento da série e tocando nos pontos altos e baixos do que rolou na temporada. Afinal: Ellie está certa? Dá pra entender as decisões de Abbie? Qual é o grande tema dessa temporada e do jogo The Last of Us - Part II? Dá o play e vem pensar com a gente sobre The Last of Us, temporada 2, indo além do óbvio do que tá na tela e no jogo. Bom episódio!RecomendaçõesREPRISE - Tudo o que rolou em The Last of Us REPRISE - The Last of Us - Temporada 1 - Midseason Créditos FinaisApresentação: Domenica Mendes, Amanda Barreiro e Thiago AugustoPauta: Thiago Augusto e Domenica MendesProdução: Domenica MendesAssistente: Leonardo TremeschinTommy foi narrado por GuaxaA criança foi narrada por Malu, a filha do GuaxaJoel foi narrado por LucoAbbie foi narrada por Ana BêO pai do Joel e do Tommy foi narrado por Senhor BassoEllie foi narrada por JulenaDina foi narrada por Ju LeyvaA Terapeuta foi narrada por Carol HashimotoEdição: Leonardo Tremeschin
Não podia ter São João sem Balaio!!! Voltamos para um episódio especial do nosso tradicional Arraial balaiesco! Bora matar a saudade?Sinal AMARELO de aleatoriedade.===================Bancada #283:Ian Costa / Nathan Cirino / Gabriel Gaspar (Gaga) / Ted MedeirosMontagem: Nathan CirinoEdição e Finalização: Ian CostaConteúdo Creative Commons. Atribuição Não Comercial - Sem Derivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)===================Nossos contatos:X: @balaiopodcastInstagram: @balaiopodcastTik Tok / Kwai: balaiopodcastTelegram (canal): t.me/balaiopodcastcanalE-mail: balaiopodcast@gmail.com===================Músicas do #283:Na ponta do pé – Mastruz com LeiteRock no Sertão – Mastruz com LeiteMe Manda Embora - Ferro na BonecaRaízes do Nordeste / No voo da Asa Branca - Rita de Cássia e RedondoSó o mie - Fulô de MandacaruQui Nem Jiló - Flávio JoséTabaco da véa - Forró do VícioIsso aqui tá bom demais - Dominguinhos Genival Lacerda - Radinho de PilhaToque, Toque DJ - StyllusJá Que Me Ensinou a Beber - Os Barões da PisadinhaAmor de Rapariga / Ele Vai Voltar - Sirano e SirinoThe Trooper - Iron Maiden by Kontakt ForróPajero do Pajeú - DJ Gorete Ft. TedsonToque, Toque DJ – JapãozinMariazinha - Os Três do Nordeste Anjo Querubim - Limão com MelDe janeiro a janeiro - Limão com MelFlor do Mamulengo - Mastruz com LeiteProibido cochilar / De tamanco mulher - Os Três do Nordeste Toma Conta de Mim - Limão com Mel
Voltamos no embalo do forró! Depois de um mês sumidos, voltamos com pé no São João pra falar do futebol nordestino que não para – nem quando a Série A tira férias pra ver o Mundial da FIFA! Na Série B, o CRB meteu o pé na porta e detonou o líder lá no Rei Pelé!Na Série C, o CSA tá surpreendendo e firme no G8. Já Belo, Confiança e Itabaiana estão que nem fogueira molhada.Na Série D, finalmente o Santa Cruz deu alegria pro torcedor! Já o Sousa... decepcionando como sempre. E Ciel? 43 anos e artilheiraço na ativa.
No último episódio desta nova temporada, falamos sobre a importância dos catadores de materiais recicláveis autônomos e cooperativados para o desenvolvimento econômico das cidades e a defesa ambiental do planeta.
VOLTAMOS! Ou quase….De surpresa, Taylor Swift veio em suas redes sociais no dia 30/05 para anunciar que finalmente comprou todos os seus masters. Com o anúncio, veio uma carta escrita pela artista esclarecendo a situação e falando sobre as duas regravações que não foram lançadas.Nesse episódio especial, antes da nossa terceira temporada, comentamos sobre tudo o que rolou, como reagimos e o que achamos que virá a seguir.Nos siga para acompanhar tudo! Instagram: @swiftiecast Twitter: @taylorswiftbrContato: swiftiecast@gmail.comDireção/produção: Thiago Souza @thixverso
Voltamos a responder a perguntas dos ouvintes e a divagar sobre os mais diversos assuntos.
Voltamos e estamos de carinha nova! Temporada 02 do De Repente está começando e as meninas estão super animadas com todas as mudanças. Aliás, você tem medo de grandes mudanças?DICAS:- minissérie Adolescência | Nexflix- livro A geração ansiosa | Jonathan HaidtNanna veste Camisa Insider, Calça Zara, Cinto Zara e Sapato GucciLuisa veste Agradecimento especial ao @for.you.studio e a @marleipierolo que cuida da nossa beauty! E à @enlevoatelie pelas nossas canecas personalizadas!Encomende aqui a sua caneca do Pod:https://www.enlevoatelie.com/produtos/xicara-de-repente-cringe/ Instagram: @derepentecringepod*Escute também nas plataformas Youtube e Apple Podcast.
Voltamos a falar sobre alguns fundamentos de Quimbanda para tirar as dúvidas de nossos ouvintes. Esse é o Episódio 02 da série "Fundamentos de Quimbanda". Compre o "Livro das Sombras de Exu" - Versão Padrão Compre o "Livro das Sombras de Exu" - Versão Luxo | Capa Dura ORÁCULO DAS 7 LINHAS DE UMBANDA E QUIMBANDA O método oracular desenvolvido por Douglas Rainho em parceria com Tata Kamuxinzela para aprimorar a comunicação com os espíritos tutelares de Umbanda. Com este oráculo você será capaz de responder as inquietações espirituais, materiais e práticas dos seus consulentes, além de ter direcionamento para o uso das medicinas espirituais adequada. Este oráculo está em conformidade com o COSMOS da Umbanda e é uma ferramenta útil para todo dirigente espiritual, médium, feiticeiro e oraculista. Tenha suas perguntas respondidas, descubra os caboclos, pretos-velhos, exu e pombagiras tutelares dos seus consulentes. Acesse agora mesmo www.oraculodeumbanda.com.br e faça parte dessa jornada. Este episódio foi transmitido no dia 14 de Março de 2025, às 20 horas. Apoie o Papo na Encruza: Sendo um apoiador você nos ajuda a manter a estrutura do blog e do podcast em alto nível. Também irá concorrer a diversos prêmios conforme a sua categoria de apoio. Quer ganhar descontos em nossos cursos, concorrer a sorteios de livros e de outros itens? Fazer parte do Umbral, nosso grupo no Telegram? Clica abaixo e nos apoie! =) Seja um apoiador do Papo na Encruza no Catarse e concorra a diversos prêmios Livros Recomendados: Conhecendo a Umbanda: Dentro do Terreiro, o livro de Umbanda escrito pelo Douglas Rainho e lançado pela Editora Nova Senda. E-Book: O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda - Leal de Souza E-Book: Guia do Praticante da Umbanda - Douglas Rainho Confira TODA nossa Bibliografia Recomendada. Citado no Episódio: Cursos no PerdidoEAD: Um local para conhecer e praticar. Oráculo de Exu com Douglas Rainho. Aprenda a Ler o Oráculo das 7 Linhas de Umbanda e Quimbanda. Redes Sociais: Grupo do Facebook: Papo na Encruza - PODCAST Facebook do Papo na Encruza Instagram Papo na Encruza (@paponaencruza) Instagram Douglas Rainho (@douglasrainho7) Instagram Luiz Guenca (@guenca) Instagram Cova de Tiriri (@covadetiriri) Fale com a gente Caso queira entrar em contato conosco, para enviar dúvidas, comentários e sugestões, nosso e-mail é contato@perdido.co. Muito obrigado todos os nossos apoiadores! Sem vocês esse programa não poderia acontecer!
Oi gente, mudamos de servidor de hospedagem do podcast e está rolando alguns bugs, então vamos pausar duas semanas para resolver problemas técnicos e voltamos normal no dia 27/3! Obrigada voltamos já
Puxa sua cadeira e senta na mesa do bar com a gente. Estamos de volta para mais uma incrível temporada! Pena que até agora o ano não tem colaborado muito - cadê as séries incríveis? Neste episódio, debatemos se a única coisa realmente boa no ar hoje é Ruptura (Apple tv+), falamos da fofíssima The Pitt, de White Lotus (Max), de Paradise (Disney+), de Shrinking, Silo (Apple tv+), The Agency, Handmaid's Tale (Paramount+), Beleza Fatal, The Last of Us (Max), Round 6 (Netflix) e até de The Traitors (ainda sem streaming).
Voltamos de jogos, protestos e entrevistas para discutir as notícias da Premier League 1 min WSL 5 mins Liverpool leva susto mas vence em clima estranho em Anfield 13 mins Liverpool: o primeiro tropeço 14 mins Man City está voltando? 16 mins As coletivas de Pep Guardiola 30 mins A bela l briga por vaga na Champions 35 mins Arsenal com novo centroavante 45 mins Quiz KTO: João x Senise 56 mins Tottenham vitória e protestos 1 rh Manchester United: A crise 1hr 06 mins Os protestos nos Spurs 1hr 13 mins Brighton: Bastidores de Mitoma 1hr 17 mins Chelsea: Maresca pressionado por Natalie! 1hr 20 mins Chelsea x Brighton: uma rivalidade moderna Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Voltamos para o terceiro tempo da cobertura do 45 Minutos no Clássico dos Clássicos. Dessa vez no modelo tradicional, a equipe traz todos os comentários sobre a partida. Todas as análises sobre a vitória do Náutico em plena Ilha do Retiro no Pós-Jogo com a turma. Fred Figueiroa comandou o programa e contou com os […]
Voltamos com o primeiro BTPapo de 2025! E já nesse episódio, Bibo e Cacau conversam sobre uma pauta super importante em meio de cultura gospel: faz sentido ter Área VIP na igreja? Independente do momento, seja culto público seja em eventos diversos, uma Área VIP é um lugar que promove uma separação entre celebridades e […] O conteúdo de Faz sentido ter área VIP no culto? – BTPapo 070 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.
Voltamos com o primeiro BTPapo de 2025! E já nesse episódio, Bibo e Cacau conversam sobre uma pauta super importante em meio de cultura gospel: faz sentido ter Área VIP na igreja? Independente do momento, seja culto público seja em eventos diversos, uma Área VIP é um lugar que promove uma separação entre celebridades e […] O conteúdo de Faz sentido ter área VIP no culto? – BTPapo 070 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.
Voltamos do recesso com os acontecimentos mais relevantes do noticiário internacional no último mês.Começamos pelo acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, além de outras atualizações no sempre complicado tabuleiro do Oriente Médio.Demos aquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana, passando pela terceira posse presidencial de Nicolás Maduro, na Venezuela, e também a instabilidade política no Equador às vésperas da eleição no mês que vem.Concluímos com uma volta pela bacia do Pacífico, incluindo as declarações de Trump sobre o Canadá, Groelândia e Panamá!