POPULARITY
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Aquesta setmana, A les Portes de Troia, viatgem a la frontera oriental de l'Alt Imperi Romàper seguir les Guerres Partes de Trajà, una de les campanyes més ambicioses de l'Imperi. Descobrirem com l'emperador va portar Roma fins al cor de Mesopotàmia, conquerint Armènia i Assíria, i com aquell somni d'expansió va acabar en al no-res. Fent un èmfasi especial a l'arqueologia, analitzarem les causes, els esdeveniments i les conseqüències d'aquest conflicte. Amb Joana Galera Botey.
Fala, pirataria! Está no mar um dos nossos mais aguardados podcasts! Neste episódio, Daniel Gomes de Carvalho (@danielgomesdecr) e Rafael Santesso Verdasca (@rafaverdasca) recebem Anita Fattori para uma conversa sobre a Mesopotâmia, discutindo especialmente questões relativas à escrita e ao ensino sobre o tema. Canal do História Pirata no YouTube: www.youtube.com/@historiapirata chave pix: podcast.historiapirata@gmail.com Livro do Prof. Daniel sobre a Revolução Francesa: www.editoracontexto.com.br/produto/rev…esa/5105603 Livro sobre Thomas Paine e a Revolução Francesa, download gratuito: www.academia.edu/127250233/Thomas…mes_de_Carvalho_ Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)
Neste episódio, Viajamos até o ano 10.000 a.C. para compreender como uma estreita faixa de terra entre os rios Tigre e Eufrates deu origem ao maior salto civilizatório da história: a agricultura. No Crescente Fértil, nossos ancestrais deixaram de vagar e passaram a plantar, colher e acumular. Com isso, vieram as vilas, as hierarquias e os impérios. Exploramos também como o Egito, a Mesopotâmia, a China e as Américas desenvolveram suas próprias civilizações agrárias — e como as sementes desse passado ainda germinam no presente. Criação e Produção: Episódio escrito, narrado, gravado e editado por Waldir Franzini, em produção independente, no estilo raiz. A pesquisa é baseada em fontes científicas e históricas confiáveis, com cuidado na curadoria e ambientação sonora original.
Fala Galera!Apertem os cintos e preparem-se para viajar! Neste episódio lotado de história e matemática, os professores Rainha e Amadeo te conduzirão por uma jornada que começa mais de 2.000 anos antes do Teorema de Pitágoras.Nossa expedição começa na Mesopotâmia, a terra dos primeiros escribas e das tabuletas de argila, onde exploraremos quem fazia matemática naquela época e como o sistema sexagesimal moldou os cálculos da antiguidade. Mas a grande estrela desta viagem é a Plimpton 322, um enigma matemático que intriga estudiosos até hoje. Seria ela a primeira tabela trigonométrica da história? Ou apenas um recurso para cálculos administrativos?Entre interpretações e controvérsias, mergulharemos na importância dessa tabuleta e em outras descobertas que revelam o impacto da matemática mesopotâmica. Pegue seu chapéu de explorador e venha com a gente desvendar os mistérios da Plimpton 322!Sejam bem vindos ao maravilhoso mundo da matemática.Participantes: Marcelo Rainha ( Professor UNIRIO) Ronan Fardim (Aluno CEDERJ/UNIRIO - Polo Belford Roxo) Marcello Amadeo (Professor UNIRIO) Juliana (Mestranda UERJ) Igor Munis (Aluno CEDERJ/UNIRIO -Magé)Edição e sonorização: Alessandro Marcatto (Aluno UNIRIO)Dicas culturais:Dica Marcelo: Dr Stone NetflixDica Ron: https://www.youtube.com/@VerveCientificaDica Ju: Gerra civil Prime videoDica Igor: https://www.britishmuseum.org/collection/galleries/mesopotamia DIca Marcello: https://www.youtube.com/watch?v=MZVs6wF7nC4 Referências: Eleanor Robson; Words and Pictures: NewLight on Plimpton 322; The American Mathematical Monthly, 2002,109,105-120, DOI: 10.1080/00029890.2002.11919845Tatiana Roque; História da matemática: Uma visão crítica desfazendo mitos e lendas, Zahara 1-39,RJEsse podcast faz parte do Programa Jogos & Matemática e é coordenado pelo Professor Marcelo Rainha. Todo material dos jogos desenvolvidos pela equipe JOGOS & MATEMÁTICA está disponível GRATUITAMENTE no nosso site:https://www.jogosematematica.com.br/ Acompanhem nossas mídias e não percam nenhuma novidade! :) Inscrevam-se no nosso canal do YOUTUBE: https://www.youtube.com/c/JogosMatemática Curtam e sigam nossa página no FACEBOOK:https://www.facebook.com/jogosematematica Sigam nosso perfil no INSTAGRAM: https://www.instagram.com/jogosematematica Sigam nosso perfil no SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/65i8uB46F07p4WaTYqkb5Q?si=AtewFx8vRWqWnfHWvt-xKw&nd=1Dúvidas, críticas, sugestões, informações? Escrevam para: jogosematematica@gmail.comA EDUCAÇÃO PRECISA DE TODOS NÓS!JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!MUITO OBRIGADO A TODOS!
La guerra ha estat una activitat inherent a les societats humanes. Recentment arribat de Mèxic, del jaciment d'Xbaatun, l'arqueòleg sitgetà Joan Garcia Targa proposa un nou curs entre el 4 de febrer i el 18 de març amb 6 sessions per estudiar les causes i formes del conflicte a Mesopotàmia, Egipte, Grècia, Roma o el Yucatan. Per això, proposarà com sempre classes amb força material i bibliografia. Una proposta de cursos que va començar el 2007 i que, tot i la dificultat de trobar temes, continua endavant. L'entrada Joan Garcia Targa proposa un curs sobre La guerra a l’antiguitat ha aparegut primer a Radio Maricel.
Esta semana falamos dos 308 anos da morte do polímato Gottfried Wilhelm Leibniz, a 14 de Novembro de 1716, e da mais antiga reclamação de um cliente, na antiga Mesopotâmia, há mais de 3700 anos. Sugestões da semana 1. Exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades", organizada pelo Centro de Estudos Sobre África e Desenvolvimento (CESA/ISEG-Universidade de Lisboa) e pelo Museu Nacional de Etnologia, sendo comissariada por Isabel Castro Henriques; 2. Joel Sabino - Sé Velha de Coimbra. Uma viagem pela sua história. Coimbra: Sé Velha de Coimbra, 2024. ---- Obrigado aos patronos do podcast: André Silva, Andrea Barbosa, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler, Pedro Matias; Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Daniel Murta, David Fernandes, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luisa Meireles, Manuel Prates, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Vera Costa; Adriana Vazão, André Abrantes, André Chambel, André Silva, António Farelo, Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Castro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Filipe Paula, Gn, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis, Luis Colaço, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Pedro Cardoso, Pedro L, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Vitor Couto. ----- Ouve e gosta do podcast? Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria ----- Música: "Hidden Agenda” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 Edição de Marco António.
Jujubinha, Raul Galli, Igor Detona e Victor Alonso compartilham suas experiências Narrando No Mundo Antigo: Mesopotâmia. Venha mergulhar na era do bronze e descobrir maneiras criativas de integrar tanto artefatos quanto cenários desse fascinante período no seu RPG. A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato - Seja um Padrim do Movimento RPG - Assine o Picpay e ajude o site E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. Narrando No Mundo Antigo: Mesopotâmia Host: Jujubinha Participantes: Jujubinha | Raul Galli Igor Detona | Victor Alonso Arte da Capa: Raul Galli.
Jujubinha, Raul Galli, Igor Detona e Victor Alonso compartilham suas experiências Narrando No Mundo Antigo: Mesopotâmia. Venha mergulhar na era do bronze e descobrir maneiras criativas de integrar tanto artefatos quanto cenários desse fascinante período no seu RPG. A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate. Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar. Links: - Conheça nosso Patronato- Seja um Padrim do Movimento RPG- Assine o Picpay e ajude o site E-mail: contato@movimentorpg.com.br - Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail. Host: JujubinhaParticipantes: Jujubinha | Raul Galli Igor Detona | Victor AlonsoArte da Capa: Raul Galli. Narrando No Mundo Antigo: Mesopotâmia
Em mais um episódio da série de programas históricos, Ludmyla (a IPAcondriaca) e Leandro (o Cultista de Ninkasi) falam sobre Ninkasi, a deusa da cerveja e da fermentação. Essa série conta com o trabalho do Sergio Barra (Profano Graal) que fez todo o trabalho de pesquisa. Se você gostou desse episódio, vai adorar o episódio que falamos sobre a primeira Pilsen do mundo: https://open.spotify.com/episode/4baIe3AlSkBO8Jw4LRimMA?si=552e2fc888744596 Apoie o nosso trabalho virando um Mecenas do Surra de Lúpulo: https://apoia.se/surradelupulo Outra forma de nos apoiar é comprar os produtos do Surra de Lúpulo: https://reserva.ink/surradelupulo Aproveite e não perca tempo, assine o Cozarada: https://cozalindadelojinha.lojavirtualnuvem.com.br/ Referências bibliográficas: DAMEROW, Peter. Sumerian Beer: the origins of brewing tecnology in Ancient Mesopotamia. Cuneiform Digital Library Journal. 2012:2. Disponível em: Sumerian Beer: The Origins of Brewing Technology in Ancient Mesopotamia - Cuneiform Digital Library Initiative (mpg.de) DUPLA, Simone Aparecida. Sacerdócio feminino na Antiga Mesopotâmia. NEARCO: Revista Eletrônica de Antiguidade. vol. 12, número 2, 2020, p. 314-333. DVORSKY, George. Recreation of ancient beer suggests it was really, really gross. Gizmodo.com. 25 de junho de 2013. Disponível em: Recreation of ancient beer suggests it was really, really gross (gizmodo.com) GLASER, Gregg. Re-creating antique beers. All About Beer Magazine. volume 22, Issue 1, 26 de abril de 2010. Disponível em: Re-creating Antique Beers - All About Beer MARK, Joshua. The Hymn to Ninkasi, godess of beer. World History Encyclopedia. 11 de novembro de 2022. Disponível em: The Hymn to Ninkasi, Goddess of Beer - World History Encyclopedia Mitologia Suméria. Wikipedia: a enciclopédia livre. Disponível em: Mitologia suméria – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) Ninkasi. Wikipedia: the free encyclopedia. Disponível em: Ninkasi - Wikipedia STANDAGE, Tom. A cerveja na Mesopotâmia e no Egito. in: A história do mundo em 6 copos. Rio de Janeiro: Zahar, 2005, p. 10-30.
Aquesta setmana, a les Portes de Troia, repassarem algunes de les biblioteques més icòniques de l'antiguitat, tant d'Egipte i Mesopotàmia com de Grècia i Roma.
Será que a prostituição é realmente a “profissão” mais antiga do mundo? Neste episódio nós debatemos um capítulo muito interessante do livro A Criação do Patriarcado, no qual a autora fala sobre a origem da prostituição, mostrando como desde o início essa prática está relacionada com a dominação dos homens sobre as mulheres. Para Gerda Lerner, a instituição de uma lei da antiga Mesopotâmia que ditava quais mulheres tinham que usar um véu para cobrir o rosto na rua é a forma que os homens encontraram de institucionalizar a classificação das mulheres entre as “putas” e as mulheres “respeitáveis”. Assim, ela vai mostrar como essa dicotomia foi institucionalizada justamente para controlar o corpo das mulheres, nos separando nessas duas categorias para que os homens pudessem controlar todas.
Em mais um episódio da série de programas históricos, Ludmyla (a IPAcondriaca) e Leandro (o Dudu) falam sobre a época que cerveja era usada como moeda, para pagamentos de salários e compras de outros produtos. Essa série conta com o trabalho do Sergio Barra (Profano Graal) que fez todo o trabalho de pesquisa. Se você gostou desse episódio, vai adorar o episódio que falamos sobre a primeira Pilsen do mundo: https://open.spotify.com/episode/4baIe3AlSkBO8Jw4LRimMA?si=552e2fc888744596 Apoie o nosso trabalho virando um Mecenas do Surra de Lúpulo: https://apoia.se/surradelupulo Outra forma de nos apoiar é comprar os produtos do Surra de Lúpulo: https://reserva.ink/surradelupulo Referências bibliográficas: BERGER, Christian. Drinking beer together seals transactions made under oath. Beer Studies. 14 de novembro de 2020. Disponível em: Drinking beer together seals transactions made under oath. - Beer Studies (beer-studies.com) BERGER, Christian. Workmen's and women's rations: working for bread and beer. Beer Studies. 14 de novembro de 2020. Disponível em: The workers' rations. Working for bread and beer in ancient Egypt - Beer Studies (beer-studies.com) BOUZON, Emanuel (org.). O Código de Hammurabi. Petrópolis: Vozes, 1987. Deir El-Medina. Wikipedia: the free encyclopedia. Disponível em: Deir el-Medina - Wikipedia DOCKRILL, Peter. This 5.000-Year-old artefact shows ancient workers were paid in beer. Science Alert. 29 de junho de 2016. Disponível em: This 5,000-Year-Old Artefact Shows Ancient Workers Were Paid in Beer : ScienceAlert FRANCO JR., Hilário. As estruturas econômicas. In: Idade Média – o nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001, p. 39-62. LE GOFF, Jacques. A Idade Média e o dinheiro: ensaio de antropologia histórica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. NEWITZ, Annalee. 5.000-year-old pay stub shows that ancient workers were paid in beer. Ars Technica. 28 de junho de 2016. Disponível em: 5,000-year-old pay stub shows that ancient workers were paid in beer | Ars Technica STANDAGE, Tom. A cerveja na Mesopotâmia e no Egito. in: A história do mundo em 6 copos. Rio de Janeiro: Zahar, 2005, p. 9-30.
Oi gente, no episódio de julho falamos sobre “Por que não pediram a Evans?” (1933), de Agatha Christie. Quem sabe não começamos uma série sobre ela? Falamos sobre mistérios no campo inglês, assassinatos e muito mais. Falamos também sobre as adaptações! Livros citados: Morte no Nilo (1937), de Agatha Christie Assassinato no Expresso Oriente (1934), de Agatha Christie A extravagância do morto (1956), de Agatha Christie Morte na Mesopotâmia (1936), de Agatha Christie O Misterioso Caso de Styles (1920), de Agatha Christie O Assassinato de Roger Ackroyd (1926), de Agatha Christie A aventura do pudim de natal (1956), de Agatha Christie Mistério no Caribe (1964), de Agatha Christie A noite das bruxas (1969), de Agatha Christie Música da nossa trilha sonora: Rhodesia de Twin Musicom. Creative Commons Attribution 4.0. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Artiste : http://www.twinmusicom.org/ Deixe seus comentários aqui para gente. Sempre que acabamos de gravar, lembramos de algo mais que poderia ser dito, logo o tema sempre fica em aberto. Podcast: 00:00:10 Apresentação 00:01:00 Agatha Christie 00:35:00 Encerramento Why Didn't They Ask Evans? (1980) https://www.imdb.com/title/tt0081752/ Why Didn't They Ask Evans? (2009) https://www.imdb.com/title/tt1276406/ Why Didn't They Ask Evans? (2022) https://www.imdb.com/title/tt14829590/ O post #87 – Por que não pediram a Evans? de Agatha Christie apareceu primeiro em Chá das Cinco Com Literatura.
Todos tenemos claro que las religiones son un invento de los hombres para intentar explicar lo que no conocen o para subyugar a un pueblo. Suelen mezclar antiguas creencias con costumbres que querían controlar en la época en la que surgieron y han ido cambiando a conveniencia a lo largo de la historia. Pero… ¿Cuál es el origen de las creencias religiosas? ¿Cómo surgen? Vamos a intentar ahondar en diferentes campos científicos para explicar su origen. Origen de las Creencias Religiosas: Un Viaje a Través de la Historia y la Cultura Introducción Las creencias religiosas han acompañado a la humanidad desde tiempos inmemoriales, influyendo profundamente en la cultura, la moral, y la visión del mundo. El origen de estas creencias es un tema fascinante y complejo que abarca la antropología, la historia, la psicología, y la teología. Este artículo explora las teorías sobre el surgimiento de las creencias religiosas, sus manifestaciones en diversas culturas, y su evolución a lo largo de la historia. Teorías Sobre el Origen de las Creencias Religiosas Perspectiva Antropológica La antropología sugiere que las creencias religiosas surgieron como una respuesta a la necesidad humana de explicar fenómenos naturales y de dar sentido a la existencia. En las primeras sociedades, la religión proporcionaba una estructura para comprender eventos inexplicables, como el clima, la enfermedad y la muerte. - Animismo: Una de las formas más antiguas de creencias religiosas es el animismo, la idea de que los objetos naturales y los fenómenos tienen un espíritu o conciencia. Los antropólogos creen que el animismo se desarrolló a medida que los humanos proyectaban intenciones humanas en el mundo natural. - Totemismo: Otra creencia temprana es el totemismo, en la que ciertos animales o plantas son considerados sagrados y tienen un vínculo especial con un grupo social. Perspectiva Psicológica Desde una perspectiva psicológica, la religión podría haber surgido como una forma de manejar la ansiedad y el miedo a lo desconocido. Las creencias religiosas ofrecen consuelo frente a la incertidumbre y proporcionan un sentido de propósito y pertenencia. - Freud: Sigmund Freud propuso que la religión es una proyección de los deseos inconscientes y una forma de lidiar con las figuras paternas, proporcionando una estructura moral y emocional. - Jung: Carl Jung, por otro lado, veía la religión como una expresión del inconsciente colectivo, compartiendo símbolos y arquetipos comunes en todas las culturas. Perspectiva Sociológica La sociología examina la religión como una fuerza cohesiva en la sociedad, proporcionando normas, valores y cohesión social. La religión puede haber surgido como un medio para fortalecer los lazos comunitarios y regular la conducta social. - Durkheim: Émile Durkheim argumentó que la religión sirve para integrar a la sociedad, reforzando las normas y valores compartidos y proporcionando un sentido de identidad colectiva. - Weber: Max Weber estudió cómo las creencias religiosas influyen en la economía y la estructura social, particularmente en su obra La ética protestante y el espíritu del capitalismo. Perspectiva Evolutiva La teoría evolutiva sugiere que las creencias religiosas pueden haber ofrecido ventajas adaptativas. Por ejemplo, la religión puede haber promovido la cooperación y la cohesión dentro de los grupos, aumentando las posibilidades de supervivencia. - Altruismo Recíproco: Las creencias religiosas pueden haber facilitado el altruismo recíproco, donde los individuos cooperan con la expectativa de que otros harán lo mismo, beneficiando a la comunidad. - Selección de Grupo: La selección de grupo sugiere que las creencias religiosas pueden haber ayudado a los grupos religiosos a sobrevivir y prosperar en competencia con otros grupos. Manifestaciones en Diferentes Culturas Religiones Primitivas En las sociedades primitivas, las creencias religiosas estaban estrechamente ligadas al entorno natural y la vida diaria. Los rituales, los sacrificios y las ceremonias eran comunes, dirigidos a deidades y espíritus asociados con la caza, la cosecha y los elementos. - Chamanismo: El chamanismo es una práctica religiosa que involucra a chamanes que actúan como intermediarios entre los humanos y los espíritus, curando enfermedades y guiando rituales. - Rituales Agrarios: Muchas sociedades agrícolas desarrollaron ritos y festivales en honor a dioses de la fertilidad y la cosecha, para asegurar la prosperidad y la abundancia. Religiones del Antiguo Egipto y Mesopotamia En el Antiguo Egipto y Mesopotamia, las creencias religiosas estaban altamente organizadas, con panteones de dioses y complejas mitologías que reflejaban la estructura social y la cosmología. - Politeísmo Egipcio: Los egipcios adoraban a una vasta gama de deidades, como Ra, Isis y Osiris, quienes controlaban aspectos específicos de la vida y la naturaleza. - Mitología Mesopotámica: Los mesopotámicos creían en dioses como Anu, Enlil y Ishtar, y desarrollaron mitos que explicaban la creación del mundo y el orden social. Religiones de la India Las creencias religiosas en la India dieron origen a tradiciones como el hinduismo y el budismo, caracterizadas por la creencia en el karma, la reencarnación y la liberación espiritual. - Hinduismo: El hinduismo es una religión diversa con una rica mitología y un sistema complejo de rituales y prácticas devocionales, centrado en deidades como Vishnu, Shiva y Devi. - Budismo: El budismo, fundado por Siddhartha Gautama, se enfoca en la búsqueda del Nirvana a través de la meditación, la ética y la sabiduría, rechazando el sistema de castas del hinduismo. Religiones de China y Japón En China y Japón, las creencias religiosas se desarrollaron en torno a la reverencia a los antepasados, la armonía con la naturaleza y la búsqueda de la iluminación espiritual. - Taoísmo y Confucianismo: El taoísmo, fundado por Laozi, enfatiza la armonía con el Tao, mientras que el confucianismo, desarrollado por Confucio, promueve la ética y la moral en las relaciones sociales. - Sintoísmo: En Japón, el sintoísmo es una religión centrada en la veneración de los kami (espíritus o deidades) y la celebración de festivales estacionales. Religiones Abrahamicas Las religiones abrahámicas, que incluyen el judaísmo, el cristianismo y el islam, comparten creencias monoteístas y una tradición común basada en la figura de Abraham. - Judaísmo: El judaísmo es una de las religiones más antiguas, basada en la creencia en un Dios único y en las enseñanzas de la Torá. - Cristianismo: El cristianismo se desarrolló a partir del judaísmo, centrado en la figura de Jesucristo como el salvador y el hijo de Dios. - Islam: El islam, fundado por el profeta Mahoma, sigue las enseñanzas del Corán y la práctica de la sumisión a la voluntad de Dios (Alá). Evolución y Transformación de las Creencias Religiosas Sincretismo y Adaptación A lo largo de la historia, las creencias religiosas han mostrado una notable capacidad de adaptación y sincretismo, absorbiendo elementos de otras religiones y culturas. - Sincretismo Religioso: El sincretismo es la fusión de diferentes creencias y prácticas religiosas, como se observa en el cristianismo en América Latina, que ha integrado elementos de las religiones indígenas y africanas. - Reformas Religiosas: Las reformas y divisiones dentro de las religiones, como la Reforma Protestante en el cristianismo o el surgimiento de diferentes sectas en el islam, reflejan la evolución de las creencias en respuesta a cambios sociales y culturales. Ciencia y Secularización El avance de la ciencia y la secularización en los últimos siglos ha llevado a una transformación de las creencias religiosas, cuestionando los dogmas tradicionales y promoviendo un enfoque más racional y crítico. - Racionalismo y Ciencia: El racionalismo y la ciencia han desafiado muchas creencias religiosas tradicionales, promoviendo una visión del mundo basada en la evidencia empírica y la lógica. - Secularización: La secularización implica la disminución de la influencia de la religión en la vida pública y privada, reflejando un cambio hacia valores y creencias más seculares. Nuevas Formas de Espiritualidad En la era moderna, han surgido nuevas formas de espiritualidad que combinan elementos de diversas tradiciones y enfoques, reflejando una búsqueda de significado en un mundo cada vez más globalizado e interconectado. - Nueva Era: El movimiento de la Nueva Era combina creencias y prácticas espirituales de diferentes culturas, incluyendo la meditación, la astrología y la sanación energética. - Espiritualidad Individual: Muchas personas buscan una espiritualidad individualizada, fuera de las estructuras religiosas tradicionales, explorando prácticas como el mindfulness, la yoga y la meditación. Conclusión El origen y la evolución de las creencias religiosas es un tema vasto y multifacético que abarca desde las explicaciones antropológicas hasta las interpretaciones sociológicas y psicológicas. Las creencias religiosas han desempeñado un papel crucial en la formación de las culturas y sociedades humanas, proporcionando un sentido de propósito, identidad y cohesión social. A medida que la humanidad avanza, estas creencias continúan adaptándose y transformándose, reflejando la complejidad y la riqueza de la experiencia humana. Puedes leer más y comentar en mi web, en el enlace directo: https://luisbermejo.com/el-judio-errante-zz-podcast-05x44/ Puedes encontrarme y comentar o enviar tu mensaje o preguntar en: WhatsApp: +34 613031122 Paypal: https://paypal.me/Bermejo Bizum: +34613031122 Web: https://luisbermejo.com Facebook: https://www.facebook.com/ZZPodcast/ X (twitters): https://x.com/LuisBermejo y https://x.com/zz_podcast Instagrams: https://www.instagram.com/luisbermejo/ y https://www.instagram.com/zz_podcast/ Canal Telegram: https://t.me/ZZ_Podcast Canal WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029Va89ttE6buMPHIIure1H Grupo Signal: https://signal.group/#CjQKIHTVyCK430A0dRu_O55cdjRQzmE1qIk36tCdsHHXgYveEhCuPeJhP3PoAqEpKurq_mAc Grupo Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/FQadHkgRn00BzSbZzhNviThttps://chat.whatsapp.com/BNHYlv0p0XX7K4YOrOLei0
Nesse Papo Lendário, apresento a mitologia mesopotâmica, o que a define, suas divindades e tipos de mitos. Esse conteudo foi originalmente publicado no canal do Mitografias no Youtube, assine o canal. Entenda também o que não é mitologia mesopotâmica. -- EQUIPE -- Pauta, edição: Leonardo Tremeschin Host: Leonardo Tremeschin -- APOIE o Mitografias -- -- Agradecimentos aos Apoiadores -- Ana Lúcia Merege Correia Bruno Doyle Bruno Gouvea Santos Eder Cardoso Santana Leonardo Tondato Paulo Diovani Goncalves Rosenilda Azevedo
Nesse Papo Lendário, apresento a mitologia mesopotâmica, o que a define, suas divindades e tipos de mitos. Esse conteudo foi originalmente publicado no canal do Mitografias no Youtube, assine o canal. Entenda também o que não é mitologia mesopotâmica. -- EQUIPE -- Pauta, edição: Leonardo Tremeschin Host: Leonardo Tremeschin -- APOIE o Mitografias -- -- Agradecimentos aos Apoiadores -- Ana Lúcia Merege Correia Bruno Doyle Bruno Gouvea Santos Eder Cardoso Santana Leonardo Tondato Paulo Diovani Goncalves Rosenilda Azevedo
Bate-Papo Mayhem 380 - Rômulo Angelico - Origens Mesopotâmicas da Magia Cerimonial https://projetomayhem.com.br/ O vídeo desta conversa está disponível em: https://youtu.be/iE5GNyJBMio Bate Papo Mayhem é um projeto extra desbloqueado nas Metas do Projeto Mayhem. Todas as 3as, 5as e Sabados as 21h os coordenadores do Projeto Mayhem batem papo com algum convidado sobre Temas escolhidos pelos membros, que participam ao vivo da conversa, podendo fazer perguntas e colocações. Os vídeos ficam disponíveis para os membros e são liberados para o público em geral duas vezes por semana, às segundas e quintas feiras e os áudios são editados na forma de podcast e liberados uma vez por semana. Faça parte do projeto Mayhem: https://www.catarse.me/tdc
INTRODUÇÃO DO AUTORFoi na Europa, logo após o declínio do Império Romano do Ocidente, que aquela sociedade mergulhou num período posteriormente denominado pela historiografia como "Idade Média". Classificaram assim, exatamente por figurar entre as portentosas civilizações da Antiguidade (Egito, Mesopotâmia, Assíria, Pérsia,Grécia, Roma, entre outras...) e os eventos extraordinários (Reforma Protestante e Contrarreforma Católica, Renascimento Cultural, Humanismo, luminismo,Expansionismo Marítimo, Colonização das Américas etc...), que perfazem a chamada Idade Moderna. Nesse "meio de caminho" da História, muitas transformações ocorreram não apenas no seio da sociedade, mas principalmente na mentalidade das pessoas que testemunharam aqueles dias, e que não forampoucos. Na verdade, praticamente mil anos de história, envolvendo o famigerado período - que nos fascina e nos assombra, ao mesmo tempo. Época em que para uma minoria, "viver era um privilégio", enquanto que para a grande maioria, "sobreviver era o maior dos desafios".A atmosfera desse conto se passa durante essa referida fase. Ambientado em um pequeno vilarejo, de um ponto desconhecido daquela amálgama de territórios da fração medieval europeia, o ouvinte acompanhará (tal qual umatestemunha ocular) a protagonista em um episódio de acusação, interrogatório inquisitorial, desdobramento e desfecho de tal situação. Tudo isso, poderíamos dizer que legitimado pelo provérbio medieval que dizia (e ainda costuma dizer) que "a voz do povo é a voz de Deus".À medida em que avançar neste audiolivro, o ouvinte compreenderá os meandros de toda a trama proposta no enredo, cuja simples reflexão dos fatos narrados seria o correspondente a acender uma pequena chama de luz em meio as espessas trevas que cegaram (e continuam a cegar) aqueles que em nome de suafé quando associada a seus interesses particulares, não tem o menor constrangimento no cometimento das maiores atrocidades contra o seu próprio semelhante.* Apesar do contexto histórico, esse conto trata-se de uma obra de ficção, produto da inspiração do autor, no livre exercício de sua escrita.Produzido, editado e narrado por Carlos Eduardo ValenteCapa produzida por IA por Fabrício Malavasi e trabalhada para este conteúdo por Carlos Eduardo ValenteMúsica de fundo da bibloteca de áudios do YouTube:Almost in F - Tranquillity - Kevin MacLeodAlmost in F - Tranquillity de Kevin MacLeod é licenciada de acordo com a licença Atribuição 4.0 da Creative Commons. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/Fonte: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100394Artista: http://incompetech.com/Se vc quiser apoiar esse projeto, acesse:https://apoia.se/carloseduardovalentePode apoiar também através de um PIXcarlao50@gmail.comInscreva-se em nosso canal do YouTube:https://youtube.com/c/CarlosEduardoValenteSeja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCwJXedn6y5AKKKksevSa_Ug/join
Bagdad t'omple la boca pel sol fet de pronunciar el seu nom. Efectivament, tan sols dir "me'n vaig cap a Bagdad" il
Como a condição das mulheres mudou na época em que surgiram as primeiras civilizações? Neste episódio, nós debatemos sobre o terceiro capítulo do livro A Criação do Patriarcado, no qual Gerda Lerner aborda o papel da mulher na Idade Antiga, mais especificamente na Mesopotâmia, onde encontravam-se povos como os sumérios, os acádios, os assírios e os babilônios, dentre outros. Assim, ela cita diversas mulheres da sociedade mesopotâmica que foram sacerdotisas, princesas ou rainhas, mas ainda tinham um poder que estava atrelado a homens, como seus pais ou maridos. A autora mostra, portanto, como a posição que as mulheres ocupavam na sociedade foi mudando a medida em que os Estados foram se desenvolvendo. Ouça agora mesmo o episódio #68 no seu tocador de podcasts favorito! (Link na bio e nos stories)
Série em Gênesis | 58 - Jacó foge para a Mesopotâmia (Gn 28.1-22) | Augustus Nicodemus --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/nonato-souto/support
L'arqueòleg Joan Garcia Targa proposa enguany un nou curs del Grup d'Estudis Sitgetans sobre "El poder de les dones al llarg del temps". Així, es proposa una revisió de la historiografia que històricament ha ignorant o menystingut el paper de les dones, malgrat haver comptat amb referents molt importants a Egipte, Mesopotàmia o Amèrica. En 6 sessions, obertes a persones sense coneixements previs i amb la possibilitat de seguir les classes a distància, es reflexionarà sobre el paper de les dones, especialment a les societats antigues. A més, en Joan ens ha destacat les tasques fets a les excabacions d'Xbaatun, al Yucatán, en la nova campanya de dues setmanes feta a finals de l'any passat. L'entrada Un nou curs del Grup d’Estudis Sitgetans tractarà “El poder de les dones al llarg del temps” ha aparegut primer a Radio Maricel.
intrepid, adj. https://www.merriam-webster.com/word-of-the-day/intrepid-2023-12-08 A Visit to Tianducheng, China's Eerily Empty $1 Billion Copy of Paris https://www.openculture.com/2023/12/a-visit-to-tianducheng-chinas-eerily-empty-1-billion-copy-of-paris.html I Explored China's Failed $1 Billion Copy of Paris (real city) https://youtu.be/7QIEU9KkY5g?si=cVSbDAn6RrOhHCLJ Haussmann's renovation of Paris https://en.wikipedia.org/wiki/Haussmann%27s_renovation_of_Paris The UAE's ‘green city' is a cautionary tale—it's hard to build a climate haven, no matter how much oil money you have ... Read more
Conjunción de labios, química tormenta que puede mejorar tu colesterol pero también factor de riesgo, al menos en España.Desde "El Beso" de Moraleda -"La española cuando beso es que besa de verdad y a ninguna le interesa besar por frivolidad”- en 1947 todo puede empeorar. El beso ya en 4500 a C. en Mesopotámia para usos variados y en el Kamasutra 22 tipos sin incluir el “osculus infame"medieval que la brujas depositaban en el culo del diablo . Romanos, persas, rusos o hispanos se besaron, los victorianos practicaron la doble moral pero el puritanismo siempre vuelve, la retrograda distopía. "Bésame mucho” escribió Consuelo Velazquez. Bésate, es más seguro. i. Puedes hacerte socio del Club Babel y apoyar este podcast: mundobabel.com/club Si te gusta Mundo Babel puedes colaborar a que llegue a más oyentes compartiendo en tus redes sociales y dejar una valoración de 5 estrellas en Apple Podcast o un comentario en Ivoox. Para anunciarte en este podcast, ponte en contacto con: mundobabelpodcast@gmail.com.
Nesse Papo Lendário, apresento quatro obras essenciais para você conhecer caso se interesse por mitologia mesopotâmica. Esse conteudo foi originalmente publicado no canal do Mitografias no Youtube, assine o canal. Ouça sobre o conteúdo e importância das obras: o Enuma Elish, a Epopéia de Gilgamesh, Ao Kurnugu, e o Atrahasis. Conheça os detalhes da cosmogonia, antropogonia, submundo, dilúvio, e diversos deuses nessa mitologia. -- LINKS -- Episódio sobre a Cosmogonia Mesopotâmica - Vídeo - Podcast Episódio sobre a Epopeia de Gilgamesh - Vídeo - Podcast Episódio sobre a obra Ao Kurnugu - Vídeo - Podcast Episódio sobre 5 Obras Essenciais da Mitologia Grega - Vídeo - Podcast -- EQUIPE -- Pauta, edição: Leonardo Tremeschin Host: Leonardo Tremeschin -- APOIE o Mitografias -- -- Agradecimentos aos Apoiadores -- Ana Lúcia Merege Correia Arthur Breccio Marchetto Bruno Doyle Bruno Gouvea Santos Clecius Alexandre Duran Eder Cardoso Santana Jeankamke Jonathan Souza de Oliveira Leonardo Tondato Paulo Diovani Goncalves Pierre Ferraz e Silva Rosenilda Azevedo
Nesse Papo Lendário, apresento quatro obras essenciais para você conhecer caso se interesse por mitologia mesopotâmica. Esse conteudo foi originalmente publicado no canal do Mitografias no Youtube, assine o canal. Ouça sobre o conteúdo e importância das obras: o Enuma Elish, a Epopéia de Gilgamesh, Ao Kurnugu, e o Atrahasis. Conheça os detalhes da cosmogonia, antropogonia, submundo, dilúvio, e diversos deuses nessa mitologia. -- LINKS -- Episódio sobre a Cosmogonia Mesopotâmica - Vídeo - Podcast Episódio sobre a Epopeia de Gilgamesh - Vídeo - Podcast Episódio sobre a obra Ao Kurnugu - Vídeo - Podcast Episódio sobre 5 Obras Essenciais da Mitologia Grega - Vídeo - Podcast -- EQUIPE -- Pauta, edição: Leonardo Tremeschin Host: Leonardo Tremeschin -- APOIE o Mitografias -- -- Agradecimentos aos Apoiadores -- Ana Lúcia Merege Correia Arthur Breccio Marchetto Bruno Doyle Bruno Gouvea Santos Clecius Alexandre Duran Eder Cardoso Santana Jeankamke Jonathan Souza de Oliveira Leonardo Tondato Paulo Diovani Goncalves Pierre Ferraz e Silva Rosenilda Azevedo
In Deut 23:4-5 staat de geschiedenis waar deze parashat over gaat kort samengevat: De Moabieten zijn u op de weg niet tegengekomen met brood en met water, als gij uit Egypte uittoogt; en omdat hij, Balak tegen u gehuurd heeft Bíleam, de zoon van Beor, van Pethor uit Mesopotámië, om u te vloeken. Doch de HEERE, uw God, heeft naar Bíleam niet willen horen; maar de HEERE, uw God, heeft u de vloek in een zegen veranderd, omdat de HEERE, uw God, u liefhad.Daarmee eindigt de geschiedenis niet. Want Bileam gaf Balak een verwoestend advies. Wanneer je vrouwen de mannen van Israel verleiden zodat deze offers aan Kamos, de afgod van Moab gaan brengen, dan houdt de zegen niet alleen op, maar dan breng je hun Naijverige God tot toorn over hen. De offers aan Kamos waren kinderoffers.Seks buiten het huwelijksverbond neemt de zegen weg. In onze dagen promoten politieke agenda's allerlei samenlevingsverbanden ten koste van het Bijbelse concept van een gezin, tussen één man en één vrouw. De universele rechten van de mens zijn voortgekomen uit de ideeën van de “Verlichting” maar perverteren vrijheid in losbandigheid, gelijkheid in het uitwissen van alle grenzen (ook tussen man en vrouw) en, broederschap in inclusief denken en doen, waarbij je de zonde moet aanvaarden met de zondaar.Ten diepste staat Gods woord deze ontwikkelingen in de weg. In Arkansas, Detroit en Oaklahoma heeft de lhbti-lobby het initiatief genomen om gruwelijke tweeslachtelijke afgodsbeelden met een geitenkop naast een monument van de tien geboden te onthullen. Hun transgender agenda komt niet zomaar uit de lucht vallen.Maar Jeremia 8:9 zegt terecht: Zie, het woord des Heren hebben zij verworpen, wat voor wijsheid zouden zij dan hebben? Dat Israel door alle landen in de UN raad voor de rechten van de mens in maart 2017 veroordeeld is tot de “Grootste schender van de universele rechten van de mens” geeft aan dat hun denken geperverteerd is. Maar zonder waarheid is er geen recht en zonder recht geen vrede.Waakt daarom en bidt dat wanneer Zijn toorn over ons land komt er plaats blijft voor ontfermen.Support the show
Nesse Papo Lendário, apresento a cosmogonia mesopotâmica. O mito de criação do poema Enuma Elish. Esse conteudo foi originalmente publicado no canal do Mitografias no Youtube, assine o canal. Conheça como é descrito a batalha do deus Marduk contra Tiamat nas sete tábuas do Enuma Elish. -- EQUIPE -- Pauta, edição: Leonardo Tremeschin Host: Leonardo Tremeschin -- APOIE o Mitografias -- -- Agradecimentos aos Apoiadores -- Ana Lúcia Merege Correia Arthur Breccio Marchetto Bruno Doyle Bruno Gouvea Santos Clecius Alexandre Duran Eder Cardoso Santana Jonathan Souza de Oliveira Leonardo Tondato Paulo Diovani Goncalves Pierre Ferraz e Silva Rafael Resca Borges Rodrigo Santana Rosenilda Azevedo Tales Soares Brandão
Nesse Papo Lendário, apresento a cosmogonia mesopotâmica. O mito de criação do poema Enuma Elish. Esse conteudo foi originalmente publicado no canal do Mitografias no Youtube, assine o canal. Conheça como é descrito a batalha do deus Marduk contra Tiamat nas sete tábuas do Enuma Elish. -- EQUIPE -- Pauta, edição: Leonardo Tremeschin Host: Leonardo Tremeschin -- APOIE o Mitografias -- -- Agradecimentos aos Apoiadores -- Ana Lúcia Merege Correia Arthur Breccio Marchetto Bruno Doyle Bruno Gouvea Santos Clecius Alexandre Duran Eder Cardoso Santana Jonathan Souza de Oliveira Leonardo Tondato Paulo Diovani Goncalves Pierre Ferraz e Silva Rafael Resca Borges Rodrigo Santana Rosenilda Azevedo Tales Soares Brandão
Cosmovisión Bíblica vs. Cosmovisión Mesopotámica.El Dr. Heiser manifestó: "La teología bíblica, por definición, proviene del texto bíblico (o debería), no de la historia cristiana o de los escritos de los cristianos sobre la Biblia. Debemos estar comprometidos con el texto bíblico, leído e interpretado en su propio contexto antiguo, no en un contexto posterior, para nuestra teología."Recordá que podés seguirnos en Facebook e Instagram, dejanos tus comentarios y si te gusta compartilo…
Nesse Papo Lendário, no primeiro episódio da série "Por Trás das Chamas" apresendo a entidade Pazuzu. Esse conteudo foi originalmente publicado no canal do Mitografias no Youtube, assine o canal. Famoso por ser o antagonista no filme "O Exorcista", Pazuzu na verdade é uma entidade da antiga Mesopotâmia. -- EQUIPE -- Pauta, edição: Leonardo Tremeschin Host: Leonardo Tremeschin -- APOIE o Mitografias -- -- Agradecimentos aos Apoiadores -- Ana Lúcia Merege Correia Bruno Doyle Clecius Alexandre Duran Eder Cardoso Santana Jeankamke Jonathan Souza de Oliveira Leila Pereira Minetto Leonardo Tondato Paulo Diovani Goncalves Pierre Ferraz e Silva Rafael Resca Borges Rosenilda Azevedo
Nesse Papo Lendário, no primeiro episódio da série "Por Trás das Chamas" apresendo a entidade Pazuzu. Esse conteudo foi originalmente publicado no canal do Mitografias no Youtube, assine o canal. Famoso por ser o antagonista no filme "O Exorcista", Pazuzu na verdade é uma entidade da antiga Mesopotâmia. -- EQUIPE -- Pauta, edição: Leonardo Tremeschin Host: Leonardo Tremeschin -- APOIE o Mitografias -- -- Agradecimentos aos Apoiadores -- Ana Lúcia Merege Correia Bruno Doyle Clecius Alexandre Duran Eder Cardoso Santana Jeankamke Jonathan Souza de Oliveira Leila Pereira Minetto Leonardo Tondato Paulo Diovani Goncalves Pierre Ferraz e Silva Rafael Resca Borges Rosenilda Azevedo
No ar o ep 14 do FAQ, sobre como os nazistas se apropriaram da suástica, transformando este símbolo no estandarte do arianismo.- Narração e roteiro: Pablo Magalhães |- Edição: Reverbere Estúdio |- Capa: prato cerâmico descoberto na escavação arqueológica em Samarra, cidade da antiga Mesopotâmia, atual Iraque (Musée du Louvre)___________- OUÇA O HISTORIANTE NA ORELO!A cada play nós somos remunerados, e você não paga nada por isso!https://orelo.cc/ohistoriante |___________- APOIE O HISTORIANTE!Vá ao apoia.se/historiante ou ao app da Orelo, e contribua com R$4 mensais. Além de nos ajudar, você tem acesso ao nosso grupo de recompensas! |___________- PARTICIPE DA NOSSA PESQUISA DE OPINIÃO! https://forms.gle/TUKgYVz6ggc82QZT8 |___________- OBRIGADO APOIADORES! Adma Karycelle Rocha; Adriana Monteiro Santos; Ana Paula de Oliveira; Arley Barros; Bruno Gouvea; Carolina Yeh; Charles Guilherme Rodrigues; Clessio Cunha Mendes; Danilo Terra de Oliveira; Eduardo dos Santos Silva; Frederico Jannuzzi; Flávio José dos Santos; Helena de Freitas Rocha e Silva; Jamille Padoin; João Victor Dias; João Vitor Milward; Juliana Duarte; Juliana Fick; Katiane Bispo; Marcelo Raulino Silva; Maria Mylena Farias Martins; Márcia Aparecida Masciano Matos; Núbia Cristina dos Santos; Poliana Siqueira; Reinaldo Coelho; Ronie Von Barros Da Cunha Junior; Sae Dutra; Sibeli de Oliveira Schneider; Taís Melero; Tatiany Araújo Ludgerio; Javis Clay Costa Rodrigues; Tiago Victor Vieira Aranha.___________BIBLIOGRAFIAA questão da culpa: A Alemanha e o Nazismo, de Karl Jaspers.Terceiro Reich na história e na memória: Novas perspectivas sobre o nazismo, seu poder político, sua intrincada economia e seus efeitos na Alemanha do pós-guerra, de Richard J. Evans.Caça às Suásticas. O Partido Nazista em São Paulo Sob a Mira da Polícia Política, de Ana Maria Dietrich___________TRILHA SONORA:"Mayan Ritual" - Jimena Contreras"Restless Natives" - Doug Maxwell_Media Right Productions
Origens São Simão e São Judas Tadeu, estes dois Apóstolos, menos conhecidos que os outros, paradoxalmente, são dois parentes mais estreitos de Jesus: eram dois de seus primos. No que se refere a Judas Tadeu, a tradição é bastante precisa; sabe-se pelas Escrituras que seu pai, Alfeu, era irmão de São José; enquanto sua mãe, Maria de Cléofas, era prima da Virgem Maria. Por outro lado, sobre a existência de Simão, a tradição é bastante vaga. São Simão Simão, palavra hebraica que significa “zeloso”, tinha o cognome de Cananeu, derivado de Caná, aldeia da Galileia. Praticava a obediência, cumprindo os preceitos e compadecendo-se dos aflitos e necessitados. Trabalhava fervorosamente pela salvação das almas. Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Judas Tadeu Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Seu nome significa “confessor” ou “glorioso”. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: “Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22). São Simão e São Judas Tadeu, irmão de Tiago Irmãos Simão Cananeu e Judas Tadeu eram irmãos de Tiago, o Menor, e filhos de Maria de Cléofas, que foi casado com Alfeu. Logo após a ascensão do Senhor, Judas foi enviado por Tomé até Abgar, rei de Edessa. Relíquias São Fortunato, Bispo de Poitiers, no fim do século VI, indica estarem São Simão e São Judas Tadeu enterrados na Pérsia. Isso vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita. Uma outra hipótese Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia, foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento. Epístola Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”. São Judas Tadeu: Patrono dos Aflitos e Padroeiro das Causas Desesperadas Maiores aflições Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderia os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a esse apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas. Minha oração “Vós que conhecestes de perto o Salvador do mundo e dele puderam participar da mesma família, rogai para que nós também encontremos a salvação que necessitamos e nela sejamos somados ao corpo místico de Cristo pelo batismo. Amém.” São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!
At 2, 9-13 9Partos, medos e elamitas; habitantes da Mesopotâmia, Judeia e Capadócia, do Ponto e da província da Ásia, 10Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene; visitantes vindos de Roma, 11tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua!” 12Atônitos e perplexos, todos perguntavam uns aos outros: “Que significa isto?” 13Alguns outros, todavia, zombavam e diziam: “Eles beberam vinho demais”.
Praise the Sun! Magickando é o seu podcast sobre magia e capirotagem. Entenda finalmente sobre as artes ocultas de maneira clara, objetiva e descompromissada. Pelos olhos de Andrei Fernandes, Marcos Keller, Livia Andrade e Vinícius Ferreira. No episódio de hoje, teremos mais uma leitura de feedback dos últimos episódios. Nos siga nos Twitter e curta nossa página no Facebook.
Dorothy Louise Eady nasceu em 16 de janeiro de 1904 em Londres, Inglaterra. A família dela era bem normal, sua mãe era dona de casa e seu pai era um mestre alfaiate. Porém, as coisas na vida da pequena Dorothy começaram a mudar quando ela completou três anos de idade. Ela estava na casa dela e de repente caiu da escada! Rolou escada à baixo e parecia que a Dorothy tinha morrido. A família foi para cima da criança saber se estava tudo bem, e as primeiras palavras da Dorothy depois de cair da escada foram: “Me leva para casa...Me leva para casa”. Depois de alguns dias, ela começou a apresentar alguns comportamentos muito estranhos. Por exemplo, ela desenvolveu uma síndrome que chama Síndrome do Sotaque Estrangeiro, ela começou a falar como uma não-inglesa. A família de Dorothy era cristã e eles tinham um hábito de levar a criança para uma coisa que chama “escola dominical”, só que a professora dessa escola bíblica chegou pros pais dela e disse: “Olha, não tragam mais sua filha não, ela fica comparando o cristianismo com umas religiões pagãs”. Só que o curioso é que a criança gostava de ir na missa e na igreja, pois isso lembrava ela da “Velha Religião”, assim que ela se referia a algum tipo de culto antigo. A Dorothy chegou a ser expulsa de uma escola que estudava porque se recusou a cantar o hino que fazia referência ao deus cristão. Depois do acidente ela também começou a sonhar com muita frequência com um grande prédio que tinha grandes colunas e jardins, durante a noite ela tinha crises de choro e voltava a falar que queria voltar para casa, mas que não sabia muito bem onde seria essa casa. Mas as coisas começaram a mudar quando a garota completou 4 anos de idade, em 1908. Nessa data, os pais levaram a garota para conhecer o Museu Britânico. Quando a Dorothy chegou no corredor do Egito ela ficou alucinada! Começou a beijar os pés das estátuas que estavam ali e ficou parada por alguns minutos na frente de uma múmia. Quando os pais dela tentaram tirá-la de lá para irem embora a garota disse: “Deixe-me aqui, este é o meu povo!”. De alguma forma ela achava que era egípcia ou algo assim. Os pais conseguiram levá-la para casa, e o pai comprou uma enciclopédia infantil que tinha imagens de artefatos egípcios e a garota se acalmou por um tempo. Quando a Dorothy chegou na adolescência ela voltou para o Museu Britânico, mas agora para ir atrás de um pesquisador que tinha lá chamado Wallies Budge, e aprender com ele tudo sobre arqueologia egípcia. Ele era um arqueólogo britânico que já tinha feito escavações no Egito, Sudão e na Mesopotâmia. Então quando a Dorothy não estava na escola, estava com o Sir Ernest Wallies Budge sendo praticamente sua discípula na arte de decifrar os hieróglifos egípcios. Quando ela atingiu a fase adulta, Dorothy ingressou em uma escola de arte onde começou a colecionar antiguidades egípcias que eram mais acessíveis. Foi nessa fase da vida que ela começou a frequentar grupos que falavam sobre reencarnação, e assuntos relacionados a isso. Porém, depois de visitar uma série de grupos ela desistiu porque nenhum supriu aquilo que ela estava procurando. Dorothy Eady passou a escrever artigos defendendo a independência e libertação do Egito da dominação Inglesa. Próxima dos 30 anos de idade ela conhece um estudante egípcio chamado Emam Abdel Meguid e logo eles se casam. Em 1931 o casal se mudou para o Egito e a Dorothy disse: “Finalmente estou em casa”, e beijou o chão. Foi no Egito que ela engravidou e deu o nome de seu filho de Seti, e ela recebeu o apelido Omm Seti, que significa “mãe de Seti”; seguindo um antigo costume egípcio de não chamar as mulheres pelo nome. Em algumas noites Dorothy levantava da cama no meio da noite e começava a escrever hieróglifos, em que ela dizia serem ditados por um espírito chamado Hor-Rá. Dessas visões, ela escreveu setenta páginas onde estava o relato de que ela teria vivido durante a antiguidade egípcia e que era uma mulher que tinha falecido muito jovem, chamada Bentreshyt. A Dorothy falava que essa Bentreshyt era filha de um casal pobre que a enviou para o templo do faraó Seti I para se tornar serva e sacerdotisa, só que manteve um caso amoroso com o faraó. Ela descrevia todas essas visões e “lembranças” da vida como Bentreshyt em um livro/diário só que isso começou a ser um problema com a sua família lá do Egito. A primeira desavença foi com o marido que queria morar no Cairo, enquanto ela queria morar na periferia, próxima às pirâmides. Alguns anos depois, o marido de Dorothy foi morar no Iraque a trabalho e ela morou numa cabana com o filho próximo às pirâmides e trabalhou no Departamento de Antiguidades do Egito, onde ficou por mais de duas décadas. Nesse livro que ela registrou ao longo dos anos conta que além de ser uma amante do faraó, ela ficou grávida de um filho que o faraó não queria, porque as sacerdotisas tinham que ser virgens. Os sacerdotes daquele tempo pressionaram a Bentreshyt para saber quem era o pai da criança, mas ela decidiu se matar e levar o segredo com ela. Ela ainda disse que ao completar 14 anos em sua vida como inglesa o espírito do faraó a visitou em forma de múmia e ela só voltou a vê-lo somente mais tarde.
Quais são as cidades mais antigas do mundo?
Este episodio de Communio Sanctorum es titulado, "Y en el Oriente - Parte 2". En nuestro último episodio, tomamos un breve vistazo a la misión del Apóstol Tomás' a la India. Luego, consideramos la propagación de la fe hacia Persia. Para profundizar nuestro estudio de la Iglesia del Oriente tenemos que volver al Concilio de Calcedonia en el 5º siglo donde el Obispo Nestóreo fue condenado como un hereje.Como hemos visto, el debate acerca de la deidad de Cristo que fue central en el Concilio de Nicea en el año 325 d.C., declaró que Jesús era de la misma sustancia que el Padre. Pasaron otros cien años antes que el error del Arrianismo, que negaba la deidad de Jesús, fue finalmente revocado. Pero incluso entre los creyentes ortodoxos, católicos, que seguían el Credo de Nicea, la pregunta era sobre cómo entender la naturaleza de Cristo. Él es Dios – ¡ok lo entiendo! Pero también es humano. ¿Cómo podemos entender su doble naturaleza? Fue en el Concilio de Calcedonia en el 451, que la cuestión se decidió finalmente. Y la Iglesia de Oriente fue declarada de seguir una posición que no era ortodoxa.El debate fue sofisticado y complejo, y a grandes rasgos decidido más por política que por una preocupación por una teología pura. El perdedor en el debate fue el Obispo Nestóreo, Patriarca de Constantinopla. Para hacer una cuestión compleja mas simple, los que enfatizaban la unidad de las dos naturalezas llegaron a ser llamados Monofisitas = que significa una sola naturaleza. Consideraban a Nestóreo como un hereje porque el enfatizaba las 2 naturalezas como distintas; incluso llegando hasta el punto de decir que Nestóreo afirmaba que Jesús era de 2 PERSONAS. Eso no era lo que Nestóreo decía, pero eso lo que sus oponentes lograron hacer que todos, menos sus más cercanos seguidores, creyeran. De hecho, cuando el Consejo finalmente emitió su declaración y Credo, Nestóreo afirmo que ellos sólo redactaron lo que el siempre había enseñado. A pesar de que el Concilio de Calcedonia declaro al Nestorianismo como herégia, la Iglesia del Oriente siguió aferrada a su punto de vista sobre la doble naturaleza de Cristo, en oposición a lo que ellos consideraban como un punto de vista monofisita aberrante.Al amanecer del 6º siglo, había 3 ramas principales de la Iglesia Cristiana:la Iglesia de Occidente, que miraba a Roma y Constantinopla para el liderazgo.La Iglesia de África, con su gran centro de Alejandría y un nuevo centro en Etiopía;y la Iglesia de Oriente, con su centro en Persia.Como vimos en el último episodio, la Iglesia del Oriente fue impulsada desde Edesa en la frontera del Norte de Siria y Turquía Oriental. La escuela teológica se transfirió a Nisibi en Turquía Oriental en el año 471. Fue dirigida por el brillante teólogo Narsai. De esta escuela salieron miles de estudiantes para dirigir las Iglesias del Oriente. Varios esfuerzos misioneros también fueron lanzados desde Nisibi – de la misma manera que Iona fue una base para impulsar al Cristianismo Celta en el extremo noroeste. La Iglesia Oriental planto con éxito misiones entre la población nómadas del Medio Oriente y Asia Central entre los mediados 5º siglo al final del 7º siglo. Esto incluyo los esfuerzos plantando iglesias entre los Hunos. Abraham de Cascar que vivió durante el 6º siglo hizo mucho para plantar las comunidades monásticas en todo el Oriente.Durante los primeros 1200 años, la Iglesia del Oriente, creció tanto geográfica y numéricamente mucho más que la del Oeste. La razón principal fue porque en el Oriente, el trabajo misionero fue en gran medida un movimiento laico. Desde que Europa se había trasladado a la Edad Media con su estricto sistema feudal, nadie viajaba sin permiso, mientras que, en el oriente, el movimiento de comercio y negocios creció. Esto resultó en el movimiento de un gran número de personas que llevaban su fe con ellos.Otro motivo por el cual la Iglesia del Oriente creció fue la persecución. Como vimos la última vez, antes de Constantino, las persecuciones del Imperio Romano empujo a un gran número de creyentes hacia el Oriente. Entonces, cuando los Sasánidas comenzaron la Gran Persecución de los Cristianos en Persia, esto empujó a gran número de Fieles al sur y más al Este. Tras la persecución que vino bajo Sapor II, otra ronda mucho más grave de persecución estalló a mediados del 5ª siglo que vio a 10 obispos y 153,000 cristianos asesinados en pocos días.Cuando pensamos en Arabia, muchos piensan inmediatamente del Islam. Pero el Cristianismo había echado raíces en la península mucho antes de que Mahoma llegó a la escena. ¡De hecho, un Obispo de Qatar estaba presente en el Concilio de Nicea en el año 325! La Reina Árabe Mawwiyya, cuyas fuerzas derrotaron a los Romanos en el año 373, insistió en recibir a un Obispo Ortodoxo antes de que ella hiciera la paz. Hubo una misión en la región suroriental de Arabia, en lo que hoy es Yemen antes del nacimiento de Mahoma, tanto por misioneros Nestorianos y Monofisitas. Al comienzo del 6º siglo, había docenas de iglesias a lo largo de toda la costa Árabe del Golfo Pérsico.El surgimiento del Islam en el 7º siglo era tuvo consecuencias trascendentales para la Iglesia del Oriente. La capital Persa en Ctesifonte cayó en poder de los Arabes en el año 637. Desde que la iglesia en esa ciudad se había convertido en una especie de Roma a la Iglesia de Oriente, el impacto fue enorme. Los Musulmanes eran en ocasiones tolerantes de las minorías religiosas, pero sólo a la medida en que se quedaran en comunidades de los desposeídos conocidos como "dhimmi". Se convirtieron en ghettos despojados de su vitalidad. Al mismo tiempo que la Iglesia del Oriente estaba siendo desmenuzada por las conquistas Musulmanas, estaba tomando uno de sus pasos mas grandes hacia adelante, llegando a China a mediados del 7º siglo.Mientras que la Iglesia de Occidente creció principalmente por el trabajo de un clero entrenado y monjes misioneros del Cristianismo Celta, en la parte Oriental, muy a menudo, eran los comerciantes y artesanos cristianos, que propagaron la Fe. La Iglesia del Oriente tenia mucho enfoque en la educación y la lectura. Se entendía que generalmente que ser un seguidor de Jesús significaba una educación que incluia la lectura, la escritura y la teología. Cuando los laicos de la iglesia eran educados, esto significaba una abundancia de trabajadores capaces de propagar la fe - ¡y difundirlo lo hicieron! Los Cristianos a menudo encontraban empleos entre las personas menos avanzadas, sirviendo en las oficinas del gobierno, y también como profesores y secretarios. Ayudaron a resolver el problema del analfabetismo al inventar alfabetos simples basados en la Lengua Siriaca que enmarca su propia literatura y teología.Lo que al principio fue una bendición, al final, se demostró en ser un obstáculo. Los primeros misioneros no comprendían el principio de la contextualización; que el Evangelio esta sobre la cultura; trasciende las cosas como lengua y tradiciones. Los primeros misioneros que se movieron rápidamente en el Este de Siria suponían que su versión Sirio-Aramea de la fe era la UNICA versión y intentaron convertir a los que conocían a esa fe. Como consecuencia, mientras que unos pocos aceptaban la fe y aprendían el Sirio-Arameo, unas generaciones más tarde, las antiguas religiones y lenguas se reafirmaron por sí mismas y el cristianismo fue disipado o asimilado en la cultura que ya no reflejaba realmente el Cristianismo Bíblico.La edad de oro de las primeras misiones en Asia Central fue al final del 4º siglo hasta la última parte del 9ª siglo. Después de eso, tanto el Islam y el budismo llegaron a la escena.Al Noreste de Persia, la Iglesia tenía una pronta y amplia difusión alrededor del Río Oxus. A principios del 4º siglo las ciudades de Merv, Herat y Samarkand tenian obispos.Una vez que la Fe fue establecida en esta región, se extendió rápidamente más al Este a la cuenca del Río Tarim, en la zona norte de las Montañas Tien Shan, y el Tíbet. Se extendió a lo largo de esta ruta, ya que fue la principal ruta de las caravanas. Con tantos cristianos trabajando en el área de comercio, era natural que el Evangelio fue rápidamente plantado en las rutas de las caravanas y las ciudades que cruzaban.En el siglo 11 la Fe se comenzó a propagarse entre los pueblos nómadas de las regiones de Asia Central. Estos cristianos eran en su mayoría de los Tártaros y las tribus de los Mongoles de Keraits, Onguts, Uigures, Naimans y Merkits.No está claro exactamente cuando el Cristianismo llegó a Tíbet, pero lo más probable es que llegó para el 6º siglo. El territorio de los antiguos Tibetanos se extendía más al oeste y al norte que la nación actual, y tenían un amplio contacto con las tribus nómadas de Asia Central. Una Iglesia viva, existía en el Tíbet para el 8º siglo. El patriarca de la Iglesia de Asiria en Mesopotamia, Timoteo I, escribió desde Bagdad en el año 782 que la comunidad cristiana en el Tíbet era uno de los mayores grupos bajo su supervisión. Él designó a un Patriarca Tibetano para supervisar las muchas iglesias. El centro de la iglesia tibetana estaba ubicado en Lhasa y la iglesia creció allí hasta finales del siglo 13, cuando el Budismo arrasó con la región. Una inscripción tallada en una gran roca a la entrada del pase en Tangtse, que antes era parte del Tíbet, pero ahora esta en la India, tiene 3 cruces con algo escrito indicando la presencia de la Fe Cristiana. El pase fue uno de las antiguas rutas principales comerciales entre Lhasa y Bactria. Las cruces tienen el estilo de la Iglesia del Oriente, y una de las palabras parece ser "Jesús." Otra inscripción dice, "En el año 210 llego Nosfarn desde Samarcanda como emisario al Khan de Tíbet." Talvez esto no paresca como una referencia al Cristianismo hasta que tomamos un vistazo mas cercano a la fecha. ¡210! Esta sólo tiene sentido en referencia a la medida del tiempo desde el nacimiento de Cristo, que ya era una práctica en la Iglesia.El antes mencionado Timoteo I se convirtió en el Patriarca de la iglesia de Asiria alrededor del año 780. Su iglesia estaba situada en la antigua ciudad Mesopotámica de Selacia, la gemela más grande de la capital Persa de Ctesifonte. Tenía 52 años y esto ya pasaba la expectativa de vida de la gente de esa época. Timoteo vivió hasta los 90's, muriendo en el año 823. Durante su larga vida, se dedicó a la conquista espiritual tan enérgicamente como Alejandro el Magno lo hizo con la conquista militar. Mientras que Alejandro construyó un imperio terrenal, Timoteo buscó extender el reino de Dios.En cada elemento, la trayectoria de Timoteo destruye todo lo que creemos saber acerca de la historia del Cristianismo en ese momento. Él altera las ideas acerca de la distribución geográfica de la Fe, su relación con el poder político, su influencia cultural, y su interacción con otras religiones. En términos de prestigio y la extensión geográfica de su autoridad, Timoteo fue el más importante líder cristiano de su día; mucho más influyente que el Papa de Roma o el patriarca de Constantinopla. Una cuarta parte de los Cristianos del mundo lo miraban a él como un jefe político y espiritual.Ningún historiador responsable del Cristianismo dejaría fuera a Europa. Omitiendo a Asia de la historia es igual de impensable. No podemos entender la historia Cristiana sin Asia o la historia de Asia sin el Cristianismo. La Iglesia del Oriente no le importaba mucho los acontecimientos Europeos. Timoteo I sabía sobre su contemporáneo Europeo Carlomagno. Los gobernantes Francos intercambiaron misiones diplomáticas con el Califato Musulmán, un desarrollo de que el líder de la Iglesia del Oriente hubiera sido informado. Timoteo I sabía también que Roma tenía su propio líder llamado el Papa. Él ciertamente estaba consciente de las tensiones entre el Papa y el Patriarca de Constantinopla sobre quién era el líder del mundo cristiano. Timoteo pensó probablemente que sus peleas eran tontas. ¿No era obvio que la Iglesia de Oriente eran los verdaderos herederos de la iglesia primitiva? Si Roma señalaba su autoridad desde Pedro, Mesopotamia miraba a Cristo mismo. Después de todo, Jesús era un descendiente de esa antigua familia Mesopotámica de Abraham. ¿Y no fue Mesopotamia la fuente original de la cultura y la civilización?, y claro que igual se puede mencionar la ubicación probable del Jardín del Edén. Fue el Oriente, en lugar que el Oeste, que primero abrazó al Evangelio. El hogar natural del Cristianismo era en Mesopotamia y Puntos hacia el Este. Según la sabiduría geográfica de la época, Selacia se ubicaba en el centro de las rutas de comercio y comunicación del mundo, igualmente colocada entre las civilizaciones que veían respectivamente al Oeste y al Este.Sobre todas las tierras de lo que hoy es Irak e Irán, los creyentes construyeron iglesias grandes y perdurables. Debido a su posición cerca de la frontera Romana, pero suficientemente lejos para evitar interferencias, Mesopotamia mantuvo una cultura cristiana poderosa que duró hasta el siglo 13. A través de la Edad Media en Europa, la Iglesia Mesopotámica fue mucho mas una sede cristiana cultural y espiritual que Francia o Alemania, o incluso esa base misionera tan importante de Irlanda.Varias ciudades Mesopotámicas como Basora, Mosul, Kirkuk y Tikrit fueron florecientes centros del Cristianismo durante siglos después de la llegada del Islam. ¡En el año 800 d.C., estas iglesias y las escuelas que tenían eran bibliotecas de la educación clásica de los Griegos, Romanos y Persas a los cuales Europa Occidental no tendría acceso a por otros 400 años!Simplemente, no existió una "Edad Oscura" en la Iglesia del Oriente. Desde la perspectiva de Timoteo I, la cultura y erudición del mundo antiguo nunca se había perdido. Lo que es más importante, la Iglesia de Oriente no vivió ninguna interrupción entre ellos y la iglesia primitiva que se levantó en Jerusalén en el libro de los Hechos de los Apóstoles.Considere esto: Fácilmente podemos ver el contraste entre el mundo latino feudal de la Edad Media Europea con la antigua Iglesia de Medio Oriente arraigado en una cultura que hablaba Griego y Arameo. La Iglesia Medieval de Europa se veía a sí misma como bastante alejada de la Iglesia primitiva. Tanto en el lenguaje y formas de pensamiento, eran culturalmente diferentes y distantes. Pero en el tiempo de Timoteo I, es decir, los principios de siglo 9º, la Iglesia del Oriente todavía habla Griego y Arameo. Sus miembros compartían la misma cultura de Medio Oriente y lo seguirían haciéndolo durante siglos. Tan tarde como el 13ª siglo, todavía se llamaban a sí mismos "Nazarenos", un título que los primeros cristianos usaban. Llamaban a Jesús "Yeshua." El Clero recibia el título de "rabban" que significa profesor o maestro, relacionado con el hebreo - "rabino."Los Teólogos Orientales utilizaban el mismo estilo literario que los autores del Talmud Judío en lugar que las obras teológicas de Europa Occidental. Como dice Philip Jenkins, si alguna vez quisiéramos especular sobre como la iglesia temprana se pudiera haberse visto, si se hubiera desarrollado evitando su alianza con el poder del estado Romano, solo tenemos que mirar hacia el Este.En repetidas ocasiones, nos encontramos con el Patriarca Timoteo I refiriéndose al hecho de que las Iglesias de Oriente utilizaban textos que fueron perdidos o olvidados en el Oeste. Debido a su proximidad a lugares donde se desarrollo la historia judía y cristiana primitiva, los Eruditos Orientales tenían acceso a abundantes textos y escrituras antiguas. Un indicio de lo que estaba disponible proviene de una de las cartas de Timoteo.Escrito en el año 800, Timoteo respondio a las preguntas de un Judío en el proceso de su conversión al Cristianismo. Este Judío le dijo al Patriarca de un reciente hallazgo de una gran cantidad de manuscritos antiguos, tantos bíblicos como apócrifos, en una cueva, cerca de Jericó. Los documentos habían sido adquiridos por la comunidad Judía de Jerusalén. Sin duda, esto fue uno de los primeros hallazgos en lo que más tarde llegó a ser conocido como los Pergaminos del Mar Muerto. ¡Gracias a Dios, que este hallazgo no impulso los cazadores de tesoros para saquear las otras cuevas de la zona! En cualquier caso, como ahora, los estudiosos estaban entusiasmados por el descubrimiento. Timoteo respondió con todas las preguntas adecuadas. Quería saber como el hallazgo podía arrojar una luz sobre algunos pasajes de las Escrituras por los cuales el tenia curiosidad. Él estaba ansioso por descubrir cómo los nuevos textos encontrados se comparaban con los textos de las versiones Hebreas del Antiguo Testamento. ¿Cómo se comparan con el Septuaginta Griega? Timoteo estaba encantado de oír que los pasajes de los cuales quería conocer mas existían realmente en los manuscritos antiguos.Las preguntas de Timoteo son impresionantes cuando se comparan con lo que los eruditos Occidental hubieran hecho con tal hallazgo. No tenían ni idea de las cuestiones planteadas por Timoteo. No podían ni siquiera leer la lengua de los manuscritos antiguos. Sólo un puñado de académicos Occidentales incluso hubieran tenido el conocimiento de cómo sostener los manuscritos: por ejemplo, ¿qué parte era la de arriba? ¿y cómo se leían? ¿de izquierda a derecha o viceversa?La Iglesia del Oriente que Timoteo I dirigió era devota a la educación y la actividad misionera. Mientras que la Iglesia Latina vio al Océano Atlántico como un muro bloqueando la expansión hacia el Oeste, la Iglesia del Oriente vio a Asia como una vasta región esperando a ser evangelizada.La Iglesia Oriental fue dividida en regiones conocidas como Metropolitanos. Un Metropolitano era como un arzobispo, bajo los cuales había varios obispos, a los cuales se reportaban un número de sacerdotes y sus iglesias. Para darle una idea de lo extenso de la Iglesia de Oriente - Timothy tenía diecinueve Metropolitanos y ochenta y cinco Obispos que se reportaban a él. En el Oeste, Inglaterra tenía dos arzobispos. Durante el tiempo de Timoteo como Patriarca, cinco nuevas sedes metropolitanas se crearon cerca de Teherán, en Siria, en Turquestán, Armenia, y una en el Mar Caspio. Arabia por lo menos cuatro obispos ordenados y Timothy uno nuevo en Yemen.Timoteo I fue a la Iglesia del Oriente lo Gregorio I había sido a la Iglesia del Occidente en términos de impulsar un celo misionero. El encargó a los monjes a llevar la fe desde el Mar Caspio hasta China. Informó sobre la conversión del gran rey Turco, llamado Khagan, quien gobernó la mayor parte de Asia central.En nuestro próximo episodio, echaremos un vistazo como el Evangelio alcanzo al Lejano Oriente.Quiero invitarles una vez más a que nos visiten en Facebook - simplemente hagan una búsqueda por la pagina de Communio Sanctorum- Historia de la Iglesia Cristiana, y denle a la página un “like” o "me gusta.” Al mismo tiempo dejen un comentario sobre el lugar donde viven.También quiero agradecer a aquellos suscriptores que han dejado un comentario en iTunes para el podcast. Sus comentarios han sido tan generosa y amables. Muchas gracias a todos. Más que nada, los comentarios en iTunes ayudan a conseguir que la gente conozca sobre el podcast.Y por último, al empezar esta revisión de la temporada 1 de CS y su traducción al Español, nuevos suscriptores escucharán la revisión, pero luego pueden en la versión en ingles llegar a episodios de la versión anterior que no se han traducido todavía. Así, que es posible que escuchen un comentario ocasional que CS no toma donaciones. No lo hicimos originalmente, y no necesitábamos porque yo era capaz de absorber los costos personalmente. Pero como el podcast ha crecido, no puedo lo puedo hacer solo, y ahora estoy tomando donaciones. En serio, lo que sea ayuda. Por lo tanto, si usted desea donar, vaya al sitio web de sanctorum.us y usar el link para donar. Gracias.
Este episodio de Communio Sanctorum es titulado, "Y en el Oriente - Parte 2". En nuestro último episodio, tomamos un breve vistazo a la misión del Apóstol Tomás' a la India. Luego, consideramos la propagación de la fe hacia Persia. Para profundizar nuestro estudio de la Iglesia del Oriente tenemos que volver al Concilio de Calcedonia en el 5º siglo donde el Obispo Nestóreo fue condenado como un hereje.Como hemos visto, el debate acerca de la deidad de Cristo que fue central en el Concilio de Nicea en el año 325 d.C., declaró que Jesús era de la misma sustancia que el Padre. Pasaron otros cien años antes que el error del Arrianismo, que negaba la deidad de Jesús, fue finalmente revocado. Pero incluso entre los creyentes ortodoxos, católicos, que seguían el Credo de Nicea, la pregunta era sobre cómo entender la naturaleza de Cristo. Él es Dios – ¡ok lo entiendo! Pero también es humano. ¿Cómo podemos entender su doble naturaleza? Fue en el Concilio de Calcedonia en el 451, que la cuestión se decidió finalmente. Y la Iglesia de Oriente fue declarada de seguir una posición que no era ortodoxa.El debate fue sofisticado y complejo, y a grandes rasgos decidido más por política que por una preocupación por una teología pura. El perdedor en el debate fue el Obispo Nestóreo, Patriarca de Constantinopla. Para hacer una cuestión compleja mas simple, los que enfatizaban la unidad de las dos naturalezas llegaron a ser llamados Monofisitas = que significa una sola naturaleza. Consideraban a Nestóreo como un hereje porque el enfatizaba las 2 naturalezas como distintas; incluso llegando hasta el punto de decir que Nestóreo afirmaba que Jesús era de 2 PERSONAS. Eso no era lo que Nestóreo decía, pero eso lo que sus oponentes lograron hacer que todos, menos sus más cercanos seguidores, creyeran. De hecho, cuando el Consejo finalmente emitió su declaración y Credo, Nestóreo afirmo que ellos sólo redactaron lo que el siempre había enseñado. A pesar de que el Concilio de Calcedonia declaro al Nestorianismo como herégia, la Iglesia del Oriente siguió aferrada a su punto de vista sobre la doble naturaleza de Cristo, en oposición a lo que ellos consideraban como un punto de vista monofisita aberrante.Al amanecer del 6º siglo, había 3 ramas principales de la Iglesia Cristiana:la Iglesia de Occidente, que miraba a Roma y Constantinopla para el liderazgo.La Iglesia de África, con su gran centro de Alejandría y un nuevo centro en Etiopía;y la Iglesia de Oriente, con su centro en Persia.Como vimos en el último episodio, la Iglesia del Oriente fue impulsada desde Edesa en la frontera del Norte de Siria y Turquía Oriental. La escuela teológica se transfirió a Nisibi en Turquía Oriental en el año 471. Fue dirigida por el brillante teólogo Narsai. De esta escuela salieron miles de estudiantes para dirigir las Iglesias del Oriente. Varios esfuerzos misioneros también fueron lanzados desde Nisibi – de la misma manera que Iona fue una base para impulsar al Cristianismo Celta en el extremo noroeste. La Iglesia Oriental planto con éxito misiones entre la población nómadas del Medio Oriente y Asia Central entre los mediados 5º siglo al final del 7º siglo. Esto incluyo los esfuerzos plantando iglesias entre los Hunos. Abraham de Cascar que vivió durante el 6º siglo hizo mucho para plantar las comunidades monásticas en todo el Oriente.Durante los primeros 1200 años, la Iglesia del Oriente, creció tanto geográfica y numéricamente mucho más que la del Oeste. La razón principal fue porque en el Oriente, el trabajo misionero fue en gran medida un movimiento laico. Desde que Europa se había trasladado a la Edad Media con su estricto sistema feudal, nadie viajaba sin permiso, mientras que, en el oriente, el movimiento de comercio y negocios creció. Esto resultó en el movimiento de un gran número de personas que llevaban su fe con ellos.Otro motivo por el cual la Iglesia del Oriente creció fue la persecución. Como vimos la última vez, antes de Constantino, las persecuciones del Imperio Romano empujo a un gran número de creyentes hacia el Oriente. Entonces, cuando los Sasánidas comenzaron la Gran Persecución de los Cristianos en Persia, esto empujó a gran número de Fieles al sur y más al Este. Tras la persecución que vino bajo Sapor II, otra ronda mucho más grave de persecución estalló a mediados del 5ª siglo que vio a 10 obispos y 153,000 cristianos asesinados en pocos días.Cuando pensamos en Arabia, muchos piensan inmediatamente del Islam. Pero el Cristianismo había echado raíces en la península mucho antes de que Mahoma llegó a la escena. ¡De hecho, un Obispo de Qatar estaba presente en el Concilio de Nicea en el año 325! La Reina Árabe Mawwiyya, cuyas fuerzas derrotaron a los Romanos en el año 373, insistió en recibir a un Obispo Ortodoxo antes de que ella hiciera la paz. Hubo una misión en la región suroriental de Arabia, en lo que hoy es Yemen antes del nacimiento de Mahoma, tanto por misioneros Nestorianos y Monofisitas. Al comienzo del 6º siglo, había docenas de iglesias a lo largo de toda la costa Árabe del Golfo Pérsico.El surgimiento del Islam en el 7º siglo era tuvo consecuencias trascendentales para la Iglesia del Oriente. La capital Persa en Ctesifonte cayó en poder de los Arabes en el año 637. Desde que la iglesia en esa ciudad se había convertido en una especie de Roma a la Iglesia de Oriente, el impacto fue enorme. Los Musulmanes eran en ocasiones tolerantes de las minorías religiosas, pero sólo a la medida en que se quedaran en comunidades de los desposeídos conocidos como "dhimmi". Se convirtieron en ghettos despojados de su vitalidad. Al mismo tiempo que la Iglesia del Oriente estaba siendo desmenuzada por las conquistas Musulmanas, estaba tomando uno de sus pasos mas grandes hacia adelante, llegando a China a mediados del 7º siglo.Mientras que la Iglesia de Occidente creció principalmente por el trabajo de un clero entrenado y monjes misioneros del Cristianismo Celta, en la parte Oriental, muy a menudo, eran los comerciantes y artesanos cristianos, que propagaron la Fe. La Iglesia del Oriente tenia mucho enfoque en la educación y la lectura. Se entendía que generalmente que ser un seguidor de Jesús significaba una educación que incluia la lectura, la escritura y la teología. Cuando los laicos de la iglesia eran educados, esto significaba una abundancia de trabajadores capaces de propagar la fe - ¡y difundirlo lo hicieron! Los Cristianos a menudo encontraban empleos entre las personas menos avanzadas, sirviendo en las oficinas del gobierno, y también como profesores y secretarios. Ayudaron a resolver el problema del analfabetismo al inventar alfabetos simples basados en la Lengua Siriaca que enmarca su propia literatura y teología.Lo que al principio fue una bendición, al final, se demostró en ser un obstáculo. Los primeros misioneros no comprendían el principio de la contextualización; que el Evangelio esta sobre la cultura; trasciende las cosas como lengua y tradiciones. Los primeros misioneros que se movieron rápidamente en el Este de Siria suponían que su versión Sirio-Aramea de la fe era la UNICA versión y intentaron convertir a los que conocían a esa fe. Como consecuencia, mientras que unos pocos aceptaban la fe y aprendían el Sirio-Arameo, unas generaciones más tarde, las antiguas religiones y lenguas se reafirmaron por sí mismas y el cristianismo fue disipado o asimilado en la cultura que ya no reflejaba realmente el Cristianismo Bíblico.La edad de oro de las primeras misiones en Asia Central fue al final del 4º siglo hasta la última parte del 9ª siglo. Después de eso, tanto el Islam y el budismo llegaron a la escena.Al Noreste de Persia, la Iglesia tenía una pronta y amplia difusión alrededor del Río Oxus. A principios del 4º siglo las ciudades de Merv, Herat y Samarkand tenian obispos.Una vez que la Fe fue establecida en esta región, se extendió rápidamente más al Este a la cuenca del Río Tarim, en la zona norte de las Montañas Tien Shan, y el Tíbet. Se extendió a lo largo de esta ruta, ya que fue la principal ruta de las caravanas. Con tantos cristianos trabajando en el área de comercio, era natural que el Evangelio fue rápidamente plantado en las rutas de las caravanas y las ciudades que cruzaban.En el siglo 11 la Fe se comenzó a propagarse entre los pueblos nómadas de las regiones de Asia Central. Estos cristianos eran en su mayoría de los Tártaros y las tribus de los Mongoles de Keraits, Onguts, Uigures, Naimans y Merkits.No está claro exactamente cuando el Cristianismo llegó a Tíbet, pero lo más probable es que llegó para el 6º siglo. El territorio de los antiguos Tibetanos se extendía más al oeste y al norte que la nación actual, y tenían un amplio contacto con las tribus nómadas de Asia Central. Una Iglesia viva, existía en el Tíbet para el 8º siglo. El patriarca de la Iglesia de Asiria en Mesopotamia, Timoteo I, escribió desde Bagdad en el año 782 que la comunidad cristiana en el Tíbet era uno de los mayores grupos bajo su supervisión. Él designó a un Patriarca Tibetano para supervisar las muchas iglesias. El centro de la iglesia tibetana estaba ubicado en Lhasa y la iglesia creció allí hasta finales del siglo 13, cuando el Budismo arrasó con la región. Una inscripción tallada en una gran roca a la entrada del pase en Tangtse, que antes era parte del Tíbet, pero ahora esta en la India, tiene 3 cruces con algo escrito indicando la presencia de la Fe Cristiana. El pase fue uno de las antiguas rutas principales comerciales entre Lhasa y Bactria. Las cruces tienen el estilo de la Iglesia del Oriente, y una de las palabras parece ser "Jesús." Otra inscripción dice, "En el año 210 llego Nosfarn desde Samarcanda como emisario al Khan de Tíbet." Talvez esto no paresca como una referencia al Cristianismo hasta que tomamos un vistazo mas cercano a la fecha. ¡210! Esta sólo tiene sentido en referencia a la medida del tiempo desde el nacimiento de Cristo, que ya era una práctica en la Iglesia.El antes mencionado Timoteo I se convirtió en el Patriarca de la iglesia de Asiria alrededor del año 780. Su iglesia estaba situada en la antigua ciudad Mesopotámica de Selacia, la gemela más grande de la capital Persa de Ctesifonte. Tenía 52 años y esto ya pasaba la expectativa de vida de la gente de esa época. Timoteo vivió hasta los 90's, muriendo en el año 823. Durante su larga vida, se dedicó a la conquista espiritual tan enérgicamente como Alejandro el Magno lo hizo con la conquista militar. Mientras que Alejandro construyó un imperio terrenal, Timoteo buscó extender el reino de Dios.En cada elemento, la trayectoria de Timoteo destruye todo lo que creemos saber acerca de la historia del Cristianismo en ese momento. Él altera las ideas acerca de la distribución geográfica de la Fe, su relación con el poder político, su influencia cultural, y su interacción con otras religiones. En términos de prestigio y la extensión geográfica de su autoridad, Timoteo fue el más importante líder cristiano de su día; mucho más influyente que el Papa de Roma o el patriarca de Constantinopla. Una cuarta parte de los Cristianos del mundo lo miraban a él como un jefe político y espiritual.Ningún historiador responsable del Cristianismo dejaría fuera a Europa. Omitiendo a Asia de la historia es igual de impensable. No podemos entender la historia Cristiana sin Asia o la historia de Asia sin el Cristianismo. La Iglesia del Oriente no le importaba mucho los acontecimientos Europeos. Timoteo I sabía sobre su contemporáneo Europeo Carlomagno. Los gobernantes Francos intercambiaron misiones diplomáticas con el Califato Musulmán, un desarrollo de que el líder de la Iglesia del Oriente hubiera sido informado. Timoteo I sabía también que Roma tenía su propio líder llamado el Papa. Él ciertamente estaba consciente de las tensiones entre el Papa y el Patriarca de Constantinopla sobre quién era el líder del mundo cristiano. Timoteo pensó probablemente que sus peleas eran tontas. ¿No era obvio que la Iglesia de Oriente eran los verdaderos herederos de la iglesia primitiva? Si Roma señalaba su autoridad desde Pedro, Mesopotamia miraba a Cristo mismo. Después de todo, Jesús era un descendiente de esa antigua familia Mesopotámica de Abraham. ¿Y no fue Mesopotamia la fuente original de la cultura y la civilización?, y claro que igual se puede mencionar la ubicación probable del Jardín del Edén. Fue el Oriente, en lugar que el Oeste, que primero abrazó al Evangelio. El hogar natural del Cristianismo era en Mesopotamia y Puntos hacia el Este. Según la sabiduría geográfica de la época, Selacia se ubicaba en el centro de las rutas de comercio y comunicación del mundo, igualmente colocada entre las civilizaciones que veían respectivamente al Oeste y al Este.Sobre todas las tierras de lo que hoy es Irak e Irán, los creyentes construyeron iglesias grandes y perdurables. Debido a su posición cerca de la frontera Romana, pero suficientemente lejos para evitar interferencias, Mesopotamia mantuvo una cultura cristiana poderosa que duró hasta el siglo 13. A través de la Edad Media en Europa, la Iglesia Mesopotámica fue mucho mas una sede cristiana cultural y espiritual que Francia o Alemania, o incluso esa base misionera tan importante de Irlanda.Varias ciudades Mesopotámicas como Basora, Mosul, Kirkuk y Tikrit fueron florecientes centros del Cristianismo durante siglos después de la llegada del Islam. ¡En el año 800 d.C., estas iglesias y las escuelas que tenían eran bibliotecas de la educación clásica de los Griegos, Romanos y Persas a los cuales Europa Occidental no tendría acceso a por otros 400 años!Simplemente, no existió una "Edad Oscura" en la Iglesia del Oriente. Desde la perspectiva de Timoteo I, la cultura y erudición del mundo antiguo nunca se había perdido. Lo que es más importante, la Iglesia de Oriente no vivió ninguna interrupción entre ellos y la iglesia primitiva que se levantó en Jerusalén en el libro de los Hechos de los Apóstoles.Considere esto: Fácilmente podemos ver el contraste entre el mundo latino feudal de la Edad Media Europea con la antigua Iglesia de Medio Oriente arraigado en una cultura que hablaba Griego y Arameo. La Iglesia Medieval de Europa se veía a sí misma como bastante alejada de la Iglesia primitiva. Tanto en el lenguaje y formas de pensamiento, eran culturalmente diferentes y distantes. Pero en el tiempo de Timoteo I, es decir, los principios de siglo 9º, la Iglesia del Oriente todavía habla Griego y Arameo. Sus miembros compartían la misma cultura de Medio Oriente y lo seguirían haciéndolo durante siglos. Tan tarde como el 13ª siglo, todavía se llamaban a sí mismos "Nazarenos", un título que los primeros cristianos usaban. Llamaban a Jesús "Yeshua." El Clero recibia el título de "rabban" que significa profesor o maestro, relacionado con el hebreo - "rabino."Los Teólogos Orientales utilizaban el mismo estilo literario que los autores del Talmud Judío en lugar que las obras teológicas de Europa Occidental. Como dice Philip Jenkins, si alguna vez quisiéramos especular sobre como la iglesia temprana se pudiera haberse visto, si se hubiera desarrollado evitando su alianza con el poder del estado Romano, solo tenemos que mirar hacia el Este.En repetidas ocasiones, nos encontramos con el Patriarca Timoteo I refiriéndose al hecho de que las Iglesias de Oriente utilizaban textos que fueron perdidos o olvidados en el Oeste. Debido a su proximidad a lugares donde se desarrollo la historia judía y cristiana primitiva, los Eruditos Orientales tenían acceso a abundantes textos y escrituras antiguas. Un indicio de lo que estaba disponible proviene de una de las cartas de Timoteo.Escrito en el año 800, Timoteo respondio a las preguntas de un Judío en el proceso de su conversión al Cristianismo. Este Judío le dijo al Patriarca de un reciente hallazgo de una gran cantidad de manuscritos antiguos, tantos bíblicos como apócrifos, en una cueva, cerca de Jericó. Los documentos habían sido adquiridos por la comunidad Judía de Jerusalén. Sin duda, esto fue uno de los primeros hallazgos en lo que más tarde llegó a ser conocido como los Pergaminos del Mar Muerto. ¡Gracias a Dios, que este hallazgo no impulso los cazadores de tesoros para saquear las otras cuevas de la zona! En cualquier caso, como ahora, los estudiosos estaban entusiasmados por el descubrimiento. Timoteo respondió con todas las preguntas adecuadas. Quería saber como el hallazgo podía arrojar una luz sobre algunos pasajes de las Escrituras por los cuales el tenia curiosidad. Él estaba ansioso por descubrir cómo los nuevos textos encontrados se comparaban con los textos de las versiones Hebreas del Antiguo Testamento. ¿Cómo se comparan con el Septuaginta Griega? Timoteo estaba encantado de oír que los pasajes de los cuales quería conocer mas existían realmente en los manuscritos antiguos.Las preguntas de Timoteo son impresionantes cuando se comparan con lo que los eruditos Occidental hubieran hecho con tal hallazgo. No tenían ni idea de las cuestiones planteadas por Timoteo. No podían ni siquiera leer la lengua de los manuscritos antiguos. Sólo un puñado de académicos Occidentales incluso hubieran tenido el conocimiento de cómo sostener los manuscritos: por ejemplo, ¿qué parte era la de arriba? ¿y cómo se leían? ¿de izquierda a derecha o viceversa?La Iglesia del Oriente que Timoteo I dirigió era devota a la educación y la actividad misionera. Mientras que la Iglesia Latina vio al Océano Atlántico como un muro bloqueando la expansión hacia el Oeste, la Iglesia del Oriente vio a Asia como una vasta región esperando a ser evangelizada.La Iglesia Oriental fue dividida en regiones conocidas como Metropolitanos. Un Metropolitano era como un arzobispo, bajo los cuales había varios obispos, a los cuales se reportaban un número de sacerdotes y sus iglesias. Para darle una idea de lo extenso de la Iglesia de Oriente - Timothy tenía diecinueve Metropolitanos y ochenta y cinco Obispos que se reportaban a él. En el Oeste, Inglaterra tenía dos arzobispos. Durante el tiempo de Timoteo como Patriarca, cinco nuevas sedes metropolitanas se crearon cerca de Teherán, en Siria, en Turquestán, Armenia, y una en el Mar Caspio. Arabia por lo menos cuatro obispos ordenados y Timothy uno nuevo en Yemen.Timoteo I fue a la Iglesia del Oriente lo Gregorio I había sido a la Iglesia del Occidente en términos de impulsar un celo misionero. El encargó a los monjes a llevar la fe desde el Mar Caspio hasta China. Informó sobre la conversión del gran rey Turco, llamado Khagan, quien gobernó la mayor parte de Asia central.En nuestro próximo episodio, echaremos un vistazo como el Evangelio alcanzo al Lejano Oriente.Quiero invitarles una vez más a que nos visiten en Facebook - simplemente hagan una búsqueda por la pagina de Communio Sanctorum- Historia de la Iglesia Cristiana, y denle a la página un “like” o "me gusta.” Al mismo tiempo dejen un comentario sobre el lugar donde viven.También quiero agradecer a aquellos suscriptores que han dejado un comentario en iTunes para el podcast. Sus comentarios han sido tan generosa y amables. Muchas gracias a todos. Más que nada, los comentarios en iTunes ayudan a conseguir que la gente conozca sobre el podcast.Y por último, al empezar esta revisión de la temporada 1 de CS y su traducción al Español, nuevos suscriptores escucharán la revisión, pero luego pueden en la versión en ingles llegar a episodios de la versión anterior que no se han traducido todavía. Así, que es posible que escuchen un comentario ocasional que CS no toma donaciones. No lo hicimos originalmente, y no necesitábamos porque yo era capaz de absorber los costos personalmente. Pero como el podcast ha crecido, no puedo lo puedo hacer solo, y ahora estoy tomando donaciones. En serio, lo que sea ayuda. Por lo tanto, si usted desea donar, vaya al sitio web de sanctorum.us y usar el link para donar. Gracias.