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Conversas de Fim de Tarde
Querido Líder. A co-liderança “tornou-se mais natural” do que esperava

Conversas de Fim de Tarde

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 55:33


Vanda de Jesus começou por ajudar os pais no restaurante da família. Apostou no marketing e inovação na Microsoft e hoje é co-CEO do Dr. Finanças. E ainda, como equilibra o trabalho e a família?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Pergunta Simples
Como se filma uma boa história? Manuel Pureza

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 56:11


Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

netflix tiktok donald trump hollywood brothers european union portugal desde matrix os estamos brasil rio antes era hist quando qual uma quer ent bloomberg espero tudo rom ia esse ant sim nas sol ele depois agora vem aa tamb deus isso ao pelo aaa quais mois parece david lynch ainda foi malta fazer sem muito herman sabemos reden seja fala monte peter pan falamos primeiro gpt espera claro anal pereira perd tens monty python nem temos pronto muitas pois ei mayer sketch ee bora assume no no ferreira angola chegou esperan num conta bahrain lisboa essas falar bom liberdade tiago contar talvez pensando gra podem mel brooks vasco quase quero estou tenho esses imagina pouco fonseca faz mello posso inf vende deixa realiza obrigado voltamos isto henrique quantas sou influ dali gon benfica corrida messias olha neve portanto hum filipe dizer jesus cristo vontade enfim excelente crescer monteiro mota obviamente estrela acho nenhum gosto coimbra horizonte jardim jeito completamente pergunta fellini houve extraordin oo pureza branca perdemos regra franca rui nova iorque tive alunos tornou eram caldas gda evidentemente rtp beb fiz naquele ptc queres fraga na na ouvimos oooo rame viu escutar deles aic polariza atores voltei rir exatamente cresceu aprendeu nessas oka eee devia filma lembro quadra eventualmente complementar independentemente conseguem eea pensei o rei le coliseu soraia eeo filmar imaginem ricardo ara eeee entraram filmado connosco bruno nogueira gajo eeeee tiago pereira exato herman jos rimos cristiano santos aact ooa gabriela barros
O Bom, o Mau e o Vilão
O SNS tornou-se um monstro que devora todo o nosso dinheiro

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 7:58


A IGAS (que investiga fraudes na Saúde), uma médica (que terá burlado o sistema em 3 milhões) e o SNS (que consome e perde milhões) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Conversas à quinta - Observador
A História do Dia. Como Ronaldo se tornou no ponta de lança do regime saudita

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 22:38


O capitão da seleção visitou a Casa Branca no mesmo dia do príncipe regente saudita, acusado de ordenar a morte de um jornalista há oito anos. Ronaldo está a ajudar a lavar a imagem saudita no mundo?See omnystudio.com/listener for privacy information.

A História do Dia
Como Ronaldo se tornou no ponta de lança do regime saudita

A História do Dia

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 22:38


O capitão da seleção visitou a Casa Branca no mesmo dia do príncipe regente saudita, acusado de ordenar a morte de um jornalista há oito anos. Ronaldo está a ajudar a lavar a imagem saudita no mundo?See omnystudio.com/listener for privacy information.

MKTEsportivoCast
Como o Brasil se tornou um dos maiores mercados da NBA

MKTEsportivoCast

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 78:33


O Invite recebeu Sergio Perrella, Vice-presidente de Licenciamento e Varejo da NBA na América Latina, e Fê Medeiros para um profundo papo sobre a estratégia de expansão da liga. Falamos sobre como o país se tornou um mercado influente nas decisões globais da NBA, refletindo no licenciamento de produtos, no desenvolvimento de coleções e nos itens mais vendidos, envolvendo equipes e atletas mais populares.Discutimos também o impacto do layout das lojas oficiais da NBA, pensados para oferecer experiências de consumo diferenciadas, e como parcerias e patrocínios locais potencializam a presença da marca, reforçando o relacionamento com fãs e consumidores. Eventos como o NBA House e espaços como o NBA Park em Gramado mostram como experiências físicas estratégicas aumentam o engajamento e fortalecem a percepção da liga.Para mais conteúdos exclusivos, acesse nosso site https://www.mktesportivo.com

WGospel.com
A morte de Jesus tornou-me livre, Pai!

WGospel.com

Play Episode Listen Later Nov 15, 2025 1:47


Oro Por Você 02975 – 15 de novembro de 2025   Querido Jesus, obrigado por Tua disposição para se deixar ser preso e crucificado, a fim […]

Papo Solar
Do zero ao milhão, como o Canal Solar se tornou a maior multiplataforma de renováveis do mundo

Papo Solar

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 112:26


Neste episódio do Podcast Papo Solar recebemos convidados que já estiveram aqui, mas do outro lado da mesa. Desta vez, os apresentadores, serão os entrevistados! Bernardo Marangon, Bruno Kikumoto e Gustavo Tegon estarão, pela primeira vez juntos no podcast, para falar sobre o crescimento de empresas.Bernardo Marangon, Sócio Diretor de Marketing e novos negócios, acumula experiência como sócio de grandes empresas e participação na criação de projetos pioneiros no setor de energia.Bruno Kikumoto, Sócio Fundador Diretor Executivo, é reconhecido pela sua visão de futuro e capacidade de transformar ideias em negócios escaláveis. Gustavo Tegon, Sócio-Diretor Comercial e Institucional do Canal Solar, é um líder nato, atuando na consolidação de parcerias estratégicas, conectando empresas, profissionais e oportunidade.Juntos, esses três líderes transformam, diariamente, o Canal Solar na maior multiplataforma de energias renováveis do mundo, e compartilham suas experiências com outros empresários e profissionais do setor.

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Segurança se tornou pauta sanguinária e com o carimbo da oposição"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 17:51


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado será instalada no Senado nesta terça-feira, 4, composta por ex-governadores, ex-ministro da Justiça, agentes de segurança pública e com a presença de uma oposição que pretende usar o colegiado como uma das frentes para pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A pauta nacional e do Congresso mudou, agora é muito focada em Segurança e esta é uma área onde a direita se locomove com muito mais conforto que a esquerda - que, tradicionalmente, é acusada de leniência e ser boazinha com bandido. Como a sociedade está muito exausta dos casos de violência, a pauta da Segurança se tornou sanguinária e com o carimbo da oposição. CPIs são, historicamente, contra o governo de plantão. Estamos em novembro e a instalação Comissão agora vai fazer com que ela se estenda até o ano que vem - eleitoral. Governo se sente desconfortável e a oposição ganhou uma bandeira", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Segurança se tornou pauta sanguinária e com o carimbo da oposição"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 17:51


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado será instalada no Senado nesta terça-feira, 4, composta por ex-governadores, ex-ministro da Justiça, agentes de segurança pública e com a presença de uma oposição que pretende usar o colegiado como uma das frentes para pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A pauta nacional e do Congresso mudou, agora é muito focada em Segurança e esta é uma área onde a direita se locomove com muito mais conforto que a esquerda - que, tradicionalmente, é acusada de leniência e ser boazinha com bandido. Como a sociedade está muito exausta dos casos de violência, a pauta da Segurança se tornou sanguinária e com o carimbo da oposição. CPIs são, historicamente, contra o governo de plantão. Estamos em novembro e a instalação Comissão agora vai fazer com que ela se estenda até o ano que vem - eleitoral. Governo se sente desconfortável e a oposição ganhou uma bandeira", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Economia dia a dia
Como é que uma empresa de chips se tornou a mais valiosa do mundo?

Economia dia a dia

Play Episode Listen Later Nov 1, 2025 15:58


Enquanto o mundo se rende à Nvidia, os maiores fundos portugueses mantêm distância. O que está por trás do fascínio global por uma empresa que Portugal ainda hesita em acompanhar? A análise deste tema foi feita pelo jornalista da secção de Economia do Expresso Gonçalo AlmeidaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Canaltech Podcast
US$ 5 trilhões: Como a Nvidia se tornou a empresa mais valiosa do mundo

Canaltech Podcast

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 30:25


A Nvidia atingiu um marco histórico nesta semana. A empresa se tornou a primeira a ter um valor de mercado superior à US$ 5 trilhões. No episódio de hoje, o repórter Marcelo Fischer conversou com Sérgio Oliveira, editor do Canaltech, e com Roberto Kanter, professor dos MBA de Gestão Estratégica Econômica de Negócios da Fundação Getulio Vargas, para entender como a Nvidia ascendeu tão rapidamente e quais os impactos econômicos desse marco. Você também confere: Novidades do Galaxy Z TriFold; Samsung deve lançar celular ainda mais fino na linha Galaxy S26; CEO da Microsoft confirma que novo Xbox será um "PC híbrido"; Novas regras do YouTube sobre violência gráfica; App do Sora para criar vídeos com IA é liberado em mais países. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Marcelo Fischer e contou com reportagens de Vinícius Moschen, Bruno Bertonzin, Gabriel Cavalheiro, Diego Corumba e Bruno De Blasi, sob coordenação de Anaísa Catucci. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: Haverá solução para o inferno em que o Rio se tornou?

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 5:19


Editorial: Haverá solução para o inferno em que o Rio se tornou?

Santos do Fundão
#096 - Santo Atanásio de Alexandria

Santos do Fundão

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 73:49


Faaaaaala Santidade!Você conhece a história de Santo Atanásio de Alexandria?Santo Atanásio foi um dos maiores defensores da fé cristã nos primeiros séculos da Igreja. Nascido em Alexandria, no Egito, por volta do ano 296, ele cresceu em meio a um tempo turbulento, em que a fé ainda enfrentava perseguições e muitas heresias. Mesmo jovem, destacou-se por sua inteligência e firmeza na defesa da verdade. Tornou-se bispo de Alexandria e enfrentou com coragem os poderosos do seu tempo, sem jamais trair o Evangelho.Atanásio foi um verdadeiro guerreiro espiritual. Ele lutou contra a heresia do arianismo, que negava a divindade de Cristo, e foi exilado cinco vezes por causa disso! Mesmo perseguido e caluniado, nunca desistiu de proclamar que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Seu lema era a fidelidade absoluta à verdade revelada, mesmo que o mundo inteiro estivesse contra ele. Por isso, a Igreja o chama de “Pai da Ortodoxia”.Se você curte histórias de coragem, sabedoria e fé inabalável, então esse episódio é pra você! Vamos juntos conhecer mais sobre esse homem que foi exemplo de constância e amor à verdade. 《"Os que permanecem firmes na fé não estão sozinhos, pois Cristo permanece com eles."》Acompanhe conosco, aprenda com a história de Santo Atanásio e compartilhe com os amigos! Esperamos um dia ter um episódio aqui sobre você também.=====REFERÊNCIAS E INDICAÇÕES=======Link do episódio sobre heresias que foi citado.https://open.spotify.com/episode/4bbpnv9BwkW0uTDeHb8ymlhttps://www.youtube.com/watch?v=13aGp1DMYIk&pp=ygUPc2FudG8gYXRhbsOhc2lvhttps://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2007/documents/hf_ben-xvi_aud_20070620.htmlhttps://www.youtube.com/watch?v=rC6NfOj5Klg&pp=ygUPc2FudG8gYXRhbsOhc2lvhttps://www.youtube.com/watch?v=vFhVE7n-iSI&pp=ygUPc2FudG8gYXRhbsOhc2lvObs: links acessíveis na data de publicação desse episódio.=============CONTATOS===============Instagram: @sopelamisericordiaFacebook: /sopelamisericordiaE-mail: sopelamisericordia7@gmail.comSite: www.sopelamisericordia.com.brYoutube: @sopelamisericordia

Experiência do Cliente
#223 - O que tornou a nubank a marca mais valiosa do Brasil: experiência do cliente

Experiência do Cliente

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 17:52


Em pouco mais de uma década desde sua fundação, a fintech Nubank (ROXO34) alcançou o posto de empresa mais valiosa do Brasil, superando a setuagenária Petrobras (PETR4). O "roxinho" também assumiu a sQual o “segredo” por trás desse feito?É o que o O Professor Fernando Coelho, autor do livro Gestão de vendas e experiência do cliente, explica mais neste episódio. Dá o play e confere! Leve a Palestras Gestão de Vendas e Experiência do Cliente, do Professor Fernando Coelho, para sua empesa:https://www.institutoexperienciadocliente.com/Livro Gestão de Vendas e Experiência do Cliente:https://www.amazon.com.br/Gest%C3%A3o-vendas-experi%C3%AAncia-cliente-Encante-ebook/dp/B0FJYF325Z Siga o Professor Fernando Coelho, no Linkedin: https://www.linkedin.com/in/fernando-coelho-experi%C3%AAncia-do-cliente-%F0%9F%8F%B3%EF%B8%8F%E2%80%8D%F0%9F%8C%88%F0%9F%92%9B-bab71425/

Quem Ama Não Esquece
O AMOR QUE SE TORNOU SAFADEZA

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 10:02


Na adolescência, a Isa passou por um perídio de descobertas. Aos 15 anos, ela teve o seu primeiro namoro, mas não deu certo. Depois, ela começou a ter sentimentos por mulheres. Assustada, ela guardou tudo dentro de si, acreditando que o sentimento passaria. Já na faculdade, ela conheceu a Jéssica, que lhe mostrou que amar outra mulher não era errado. Isa viveu o amor mais sincero da sua vida com uma mulher e quando esse ciclo acabou, ela saiu destruída, porém renovada. Assumida como bissexual, ela conheceu o Fernando, que parecia ser a pessoa certa, mas ele revelou um lado preconceituoso. Dizendo que a amava, ele começou a querer introduzir safadezas dentro do relacionamento, usando a desculpa da sua bissexualidade. Decepcionada, Isa terminou e vem alertar que o amor não é uma piada, é respeito e aceitação.

Papo de CEO
Como o Grupo Amoedo se Tornou uma Potência na Distribuição Veterinária | Papo de CEO #178

Papo de CEO

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 69:42


Acesse a ContrataPJ agora!https://4soci.al/contratapj-papo-ceoNo episódio #178 do Papo de CEO, recebemos Leonardo Amoedo, CEO do Grupo Amoedo, um dos maiores nomes da distribuição de produtos veterinários do Brasil.A história da Amoedo Distribuidora começa com Walter Amoedo, um exemplo de resiliência e visão empreendedora. Depois de enfrentar perdas marcantes e recomeçar do zero, ele transformou desafios em oportunidades e fundou, em 1997, uma das maiores distribuidoras do Nordeste.Hoje, sob a liderança de Leonardo, o Grupo Amoedo se destaca por seu comprometimento com a meritocracia, transparência e resultados, atendendo mais de 5.000 clientes, com filiais em quatro estados e mais de 900 colaboradores.Um episódio inspirador sobre gestão, expansão e cultura de sucesso, direto do coração da Bahia para todo o Brasil.Assista ao episódio completo!

Correio do Povo
#343 “Task”: Como o drama policial da HBO Max se tornou uma das melhores séries do ano

Correio do Povo

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 46:22


A série "Task", da HBO Max, chegou ao final neste final de semana após a exibição do 7º episódio. A trama segue um agente do FBI (Mark Ruffalo) na investigação uma série de assaltos contra uma gangue de motoqueiros em subúrbios da Filadélfia. Mesmo sem um grande mistério, a produção prende a atenção ao conectar a história com drame pessoal dos personagens. Carlos Corrêa e Márcio Gomes falam sobre o episódio.

Brasil-Mundo
Conheça o brasileiro que, em dez anos, se tornou sommelier de prestigiosos restaurantes em Portugal

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 5:36


De São Paulo a Sintra, a trajetória de um sommelier que se apaixonou pelo vinho português e hoje dirige cartas em um dos hotéis mais prestigiados do país. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa Quando chegou a Lisboa, há 12 anos, Diego Apolinário não imaginava que aquele bilhete de ida e volta acabaria apenas de um lado e que, uma década depois, se tornaria o diretor de Vinhos de um dos resorts mais prestigiados de Portugal. Ele conta que veio passar férias, mas no dia do voo de regresso, decidiu ficar. O avião voltou para o Brasil, e ele permaneceu em Lisboa. Com pouco dinheiro no bolso – cerca de mil euros, segundo recorda – e experiência prévia em restaurantes de São Paulo, começou a bater de porta em porta. “Entreguei dez currículos e só no terceiro restaurante me disseram sim. A partir daí, tudo começou a acontecer.” Foi nesse primeiro emprego, num restaurante tradicional português, que Diego teve o seu primeiro contato real com o mundo do vinho. “O meu chefe era um sommelier de uma geração mais antiga, daqueles que falavam várias línguas e faziam do serviço do vinho quase um ritual. Fiquei fascinado. Ele tirava a rolha com uma calma, acendia uma vela, explicava cada detalhe. Eu queria ser como ele.” Autodidata e primeiro curso O interesse rapidamente virou obsessão. Durante as pausas no trabalho, livros sobre vinhos eram estudados por ele em jardins da cidade. Ele começou a fazer perguntas e a tentar entender por que certos vinhos precisavam ser decantados, o que caracterizava um vinho da Madeira e como o envelhecimento do vinho do Porto ocorria. Mais tarde, inscreveu-se no curso WSET, referência mundial no ensino do vinho. “Foi aí que tudo ficou mais sério. Percebi que queria mesmo seguir a carreira de sommelier.” A oportunidade de trabalhar num restaurante estrelado Michelin — o Eleven, do renomado chef alemão Joaquim Koeper, em Lisboa — foi o ponto de virada. Ali, ele teve contato direto com clientes exigentes, vinhos raros e produtores internacionais, experiência que considera seu verdadeiro batismo profissional. Entre taças e desafios Atualmente, Diego é diretor de Vinhos de um dos hotéis mais prestigiados de Portugal, em Sintra, cargo que ocupa há dois anos e meio. “É uma posição que me permite aplicar o lado sensitivo – provar, escolher vinhos para cada restaurante – mas também exige gestão e estratégia. É um desafio diferente, porque o Penha Longa Resort tem sete restaurantes, cada um com um público e uma identidade.” Diego é também sommelier do Lab, restaurante com uma estrela Michelin do chef espanhol Sergio Arola. Apesar das responsabilidades, afirma que continua a servir vinhos e a conversar com os clientes. “Essa é a parte mais bonita do trabalho – cada dia é diferente e cada mesa conta uma história.” Portugal, "uma pérola" de vinhos Depois de provar vinhos de praticamente toda a Europa, Diego diz que o vinho português continua a surpreendê-lo. “Portugal é uma pérola. Num país tão pequeno, há uma diversidade enorme de solos, castas e climas. É possível criar harmonizações incríveis só com vinhos portugueses.” Com brilho nos olhos, ele descreve os vinhos da Madeira como verdadeiras preciosidades. Segundo Diego, são vinhos com séculos de história, que atravessam gerações. Embora seja mais difícil encontrar garrafas antigas, continuam entre os mais incríveis que já provou. O sommelier ainda quer conhecer o arquipélago dos Açores e descobrir a magia dos vinhos da ilha do Pico. “Os vinhos de lá têm algo mágico — o solo vulcânico, o toque salino do Atlântico. São vinhos com identidade, feitos num lugar que respira mar e lava.” Brasileiro em terras lusitanas Diego afirma que nunca sentiu discriminação por ser brasileiro. Pelo contrário, sempre foi bem recebido. Para ele, Portugal está mais aberto e há uma ligação natural entre portugueses e brasileiros. “Muitos clientes portugueses começam logo a conversa com: ‘Tenho um primo em São Paulo'”, brinca. O sotaque, diz, ajuda a criar pontes. “Quando um cliente ouve que sou brasileiro, o gelo quebra logo. Ficam à vontade, fazem perguntas, e o serviço torna-se mais humano.” Inspiração e legado Hoje, ao olhar para trás, Diego sente orgulho do caminho percorrido – do jovem que não gostava de vinho ao profissional que coordena equipes e cartas em múltiplos restaurantes. Ele conta que, quando decidiu ser sommelier, parecia um sonho distante. Agora, poder inspirar outras pessoas é o que mais o gratifica. Já ajudou alguns brasileiros a iniciarem-se na carreira e ver que seguem esse caminho lhe dá grande alegria. Questionado sobre o futuro, é cauteloso: “Ainda tenho objetivos a definir, mas o mais importante é continuar a aprender. O vinho está sempre a mudar – e nós, sommeliers, temos de evoluir com ele.”

Enterrados no Jardim
Entre burocratas nostálgicos, arrivistas e embusteiros. Outra conversa com António Brito Guterres

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 210:25


As eleições não passam hoje de um teatro que nos permite enternecermo-nos connosco próprios, com a degradação da nossa condição política, fornecendo uma liturgia sentimental, um gesto de auto-comiseração cívica. O voto tornou-se um placebo de pertença, e, ao sair da cabine, reconfortados, acreditamos ter feito algo, ter participado... Votamos como quem acende uma vela à memória do livre-arbítrio. Ali procuramos, com devoção arqueológica, os traços do antigo rosto humano da história. Cada boletim é um pequeno ex-voto ao passado, um souvenir da época em que o mundo ainda parecia responder à vontade humana. No acto de escolher, fingimos que há escolha; no cerimonial da urna, representamos a nostalgia da soberania, a crença de que a história ainda nos consulta. O eleitor é um espectro devoto que, numa função rememorativa, visita o túmulo da liberdade e depõe uma flor. As eleições são, assim, uma forma de terapia colectiva, servindo para converter a impotência em fé cívica. Ali, o sistema concede-nos o consolo da forma, enquanto decide, em silêncio, a substância. O voto é o modo mais resignado de nos reconciliarmos com a nossa irrelevância. Enquanto isso, o poder transfere-se, e talvez nunca se tenha decidido tão longe, tão alheio às nossas urgências. A revolução hoje é algorítmica: não se faz nas ruas, mas nas camadas invisíveis do código. É o próprio capital que programa a mutação perpétua do mundo, dissolvendo as formas estáveis da vida, da linguagem, da percepção. Nenhum comité central, nenhum messias, nenhum discurso inflamado; apenas redes, fluxos, instruções que se multiplicam como insectos luminosos no interior da máquina. Os novos Lenines não precisam de povo — bastam-lhes dados, e a vertigem do controlo. São criaturas que emergiram das fendas do sistema financeiro global, após a última crise de liquidez ontológica: seres anfíbios que aprenderam a respirar no vazio e a nutrir-se da volatilidade. O capital, esse demiurgo sem moral, descobriu o modo de acelerar o tempo, de converter cada partícula de vida em movimento, cada átomo de desejo em fluxo. O que chamamos “crise” é apenas o batimento cardíaco do sistema, o seu ritmo vital. As ruínas são o seu habitat natural, e nelas se move com a destreza de um vírus que aprendeu a usar o próprio sistema imunitário do hospedeiro para se multiplicar. Trata-se de uma inteligência adaptativa, uma espécie de parasita que aprendeu a metabolizar o desastre. Tudo o que o ameaça é reabsorvido como matéria de inovação. Assim, as novas lideranças são híbridos de misticismo empresarial e pornografia mediática: evangelistas de produtividade, profetas do desempenho, pornógrafos do sucesso. Falam de propósito, de regeneração, de transcendência… Embusteiros, efabuladores, mestres do reviralho, alquimistas do lucro ilusório, pregadores de volatilidade, xamãs do derivado, domadores de zeros e uns, arquitectos de bolhas espectrais, cartógrafos de ruínas financeiras, faquires do fluxo de capital, ilusionistas do valor, conspiradores do invisível, buriladores de consciência colectiva, mercadores de promessas quebradas, prestidigitadores da percepção, manipuladores de massas digitalizadas, embalsamadores de sonhos líquidos, taumaturgos do risco e da especulação, poetas da fraude, sacerdotes da liquidez, prestidigitadores da ontologia mercantil, e profetas do caos desregulamentado. O lucro tornou-se um sacramento; o poder, um êxtase. Entretanto, a esquerda, paralisada pela nostalgia da sua própria moralidade, converteu-se numa administração técnica da catástrofe. Gere as ruínas comovida consigo mesma, sendo prudente, enquanto o capital prossegue o seu labor alquímico de dissolução total. Defendendo o humano, o sustentável, o limite e a lógica, esta esquerda responsável tornou-se o elemento conservador de um sistema cuja energia vital é a transgressão. A sua resistência ética funciona como suplemento moral: o espelho que legitima o adversário. Sem ela, o capitalismo perderia a imagem de inevitabilidade que o alimenta. O que resta da esquerda é um sentimentalismo de gestão, um humanismo protocolar. E neste momento o capitalismo atinge, enfim, a sua fase gnóstica: já não produz mercadorias — produz mundos. A cada iteração fabrica não apenas novos mercados, mas novas percepções, novas realidades. A informação converteu-se em matéria-prima da existência, e a finança especulativa é agora a metafísica do nosso tempo. Os seus operadores são os novos xamãs da volatilidade: manipulam não apenas números, mas as condições de percepção, fabricam e desfazem o real como se este fosse uma bolsa flutuante. A fraude não é desvio ético: é o seu método e a sua fé, a sua gramática e o seu fôlego. O que era sólido já não se dissolve simplesmente no ar, antes serve para aprimorar o interface. O sujeito, fragmentado, responde em reflexos: reage, partilha, vota, comenta. Pouco mais faz. Tornou-se mais uma entre inúmeras existências parcelares, respondendo celularmente ao estímulo. Cada gesto individual é absorvido, reinterpretado, reprogramado, e essa constante digestão da experiência constitui o verdadeiro poder — um poder sem rosto, sem centro, sem consciência, mas revolucionário na sua continuidade, porque reinventa incessantemente as condições do mundo, sem nunca precisar de um sujeito que o deseje. Deste modo a utopia tornou-se indistinguível da especulação, e a imaginação política foi convertida em derivado financeiro. A revolução venceu, mas ao serviço do capital, e o triunfo é de tal modo absoluto que já ninguém o reconhece como tal. Neste episódio e para não nos ficarmos pelo tipo de análise que apenas rodeia esta fantasmagoria, quisemos deixar a ressaca, puxar o lençol e sacudi-lo, pô-lo a arejar. Para nos ajudar a escapar das grelhas de quem comenta mais este episódio da telenovela apegado ao regime mais emocional, pedimos a assistência a um operador que conhece bem o território, a relação directa entre aqueles que preferem fundar a realidade cosendo os pedaços da vida no seu quotidiano, cortando com este quadro de anemia existencial. Mestre sem grandes cerimónias, António Brito Guterres deu-nos guarida e fez-nos a visita guiada pelo seu museu privado, repleto de instrumentos de corte de luz e dos outros sistemas.

Brasil-Mundo
Conheça o brasileiro que, em dez anos, se tornou sommelier de prestigiosos restaurantes em Portugal

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 5:36


De São Paulo a Sintra, a trajetória de um sommelier que se apaixonou pelo vinho português e hoje dirige cartas em um dos hotéis mais prestigiados do país. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa Quando chegou a Lisboa, há 12 anos, Diego Apolinário não imaginava que aquele bilhete de ida e volta acabaria apenas de um lado e que, uma década depois, se tornaria o diretor de Vinhos de um dos resorts mais prestigiados de Portugal. Ele conta que veio passar férias, mas no dia do voo de regresso, decidiu ficar. O avião voltou para o Brasil, e ele permaneceu em Lisboa. Com pouco dinheiro no bolso – cerca de mil euros, segundo recorda – e experiência prévia em restaurantes de São Paulo, começou a bater de porta em porta. “Entreguei dez currículos e só no terceiro restaurante me disseram sim. A partir daí, tudo começou a acontecer.” Foi nesse primeiro emprego, num restaurante tradicional português, que Diego teve o seu primeiro contato real com o mundo do vinho. “O meu chefe era um sommelier de uma geração mais antiga, daqueles que falavam várias línguas e faziam do serviço do vinho quase um ritual. Fiquei fascinado. Ele tirava a rolha com uma calma, acendia uma vela, explicava cada detalhe. Eu queria ser como ele.” Autodidata e primeiro curso O interesse rapidamente virou obsessão. Durante as pausas no trabalho, livros sobre vinhos eram estudados por ele em jardins da cidade. Ele começou a fazer perguntas e a tentar entender por que certos vinhos precisavam ser decantados, o que caracterizava um vinho da Madeira e como o envelhecimento do vinho do Porto ocorria. Mais tarde, inscreveu-se no curso WSET, referência mundial no ensino do vinho. “Foi aí que tudo ficou mais sério. Percebi que queria mesmo seguir a carreira de sommelier.” A oportunidade de trabalhar num restaurante estrelado Michelin — o Eleven, do renomado chef alemão Joaquim Koeper, em Lisboa — foi o ponto de virada. Ali, ele teve contato direto com clientes exigentes, vinhos raros e produtores internacionais, experiência que considera seu verdadeiro batismo profissional. Entre taças e desafios Atualmente, Diego é diretor de Vinhos de um dos hotéis mais prestigiados de Portugal, em Sintra, cargo que ocupa há dois anos e meio. “É uma posição que me permite aplicar o lado sensitivo – provar, escolher vinhos para cada restaurante – mas também exige gestão e estratégia. É um desafio diferente, porque o Penha Longa Resort tem sete restaurantes, cada um com um público e uma identidade.” Diego é também sommelier do Lab, restaurante com uma estrela Michelin do chef espanhol Sergio Arola. Apesar das responsabilidades, afirma que continua a servir vinhos e a conversar com os clientes. “Essa é a parte mais bonita do trabalho – cada dia é diferente e cada mesa conta uma história.” Portugal, "uma pérola" de vinhos Depois de provar vinhos de praticamente toda a Europa, Diego diz que o vinho português continua a surpreendê-lo. “Portugal é uma pérola. Num país tão pequeno, há uma diversidade enorme de solos, castas e climas. É possível criar harmonizações incríveis só com vinhos portugueses.” Com brilho nos olhos, ele descreve os vinhos da Madeira como verdadeiras preciosidades. Segundo Diego, são vinhos com séculos de história, que atravessam gerações. Embora seja mais difícil encontrar garrafas antigas, continuam entre os mais incríveis que já provou. O sommelier ainda quer conhecer o arquipélago dos Açores e descobrir a magia dos vinhos da ilha do Pico. “Os vinhos de lá têm algo mágico — o solo vulcânico, o toque salino do Atlântico. São vinhos com identidade, feitos num lugar que respira mar e lava.” Brasileiro em terras lusitanas Diego afirma que nunca sentiu discriminação por ser brasileiro. Pelo contrário, sempre foi bem recebido. Para ele, Portugal está mais aberto e há uma ligação natural entre portugueses e brasileiros. “Muitos clientes portugueses começam logo a conversa com: ‘Tenho um primo em São Paulo'”, brinca. O sotaque, diz, ajuda a criar pontes. “Quando um cliente ouve que sou brasileiro, o gelo quebra logo. Ficam à vontade, fazem perguntas, e o serviço torna-se mais humano.” Inspiração e legado Hoje, ao olhar para trás, Diego sente orgulho do caminho percorrido – do jovem que não gostava de vinho ao profissional que coordena equipes e cartas em múltiplos restaurantes. Ele conta que, quando decidiu ser sommelier, parecia um sonho distante. Agora, poder inspirar outras pessoas é o que mais o gratifica. Já ajudou alguns brasileiros a iniciarem-se na carreira e ver que seguem esse caminho lhe dá grande alegria. Questionado sobre o futuro, é cauteloso: “Ainda tenho objetivos a definir, mas o mais importante é continuar a aprender. O vinho está sempre a mudar – e nós, sommeliers, temos de evoluir com ele.”

DICAS DE NEGÓCIOS E CARREIRA
A Epidemia Silenciosa: Como a Saúde Mental se Tornou a Maior Preocupação dos Brasileiros

DICAS DE NEGÓCIOS E CARREIRA

Play Episode Listen Later Oct 12, 2025 22:51


A Epidemia Silenciosa: Como a Saúde Mental se Tornou a Maior Preocupação dos BrasileirosVocê já teve a sensação de que seus nervos estão sempre à flor da pele e que seu cérebro não desliga? Você não está sozinho. Estamos enfrentando uma epidemia silenciosa que afeta a todos nós, e é hora de entendê-la a fundo.Neste episódio, mergulhamos no artigo "Epidemia Silenciosa" da especialista em Neurobusiness e Logoterapia, Marynês Pereira, para diagnosticar a condição que deixa nosso cérebro em constante "mindset de sobrevivência".Neste videocast/podcast, você vai descobrir:-O dado alarmante: por que a saúde mental ultrapassou o câncer como a principal preocupação dos brasileiros.-Os gatilhos modernos (no trabalho e na vida) que nos mantêm em estado de alerta.-A neurociência por trás da batalha interna entre o "Vigia" (Amígdala) e o "CEO" (Córtex Pré-Frontal).-As características práticas do esgotamento: visão de túnel, pensamento de soma zero e hipervigilância.O tratamento: 3 passos práticos e eficazes para construir um "oásis interno" por meio da inteligência emocional e da soberania interna.Este conteúdo foi inteiramente produzido com ferramentas de IA (roteiro e locução) para levar esta mensagem vital ao maior número de pessoas, em todos os formatos. O foco é um só: a sua saúde mental.Siga Marynês Pereira e acesse outros formatos:▶️ Newsletter (Leitura): https://tinyurl.com/newslettermindsetforlife▶️ Podcast (Áudio): https://tinyurl.com/DISRUPTIVEMINDSPODCASTYOUTUBE▶️ Videocast (Audiovisual): https://tinyurl.com/VIDEOCASTNEUROBUSINESS#saudemental #EpidemiaSilenciosa #Neurociência #Mindset #Burnout #InteligênciaEmocional #MarynêsPereira #Logoterapia #DesenvolvimentoPessoal

Hotmart Cast
Como um Professor de Academia se Tornou um FENÔMENO no DIGITAL | Aurélio Alfieri - Hotmart Cast #209

Hotmart Cast

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 39:35


No episódio #209 do Hotmart Cast, você vai conhecer a trajetória inspiradora de Aurélio Alfieri, o educador físico que transformou sua paixão por ensinar em um fenômeno digital — com mais de 7 milhões de seguidores e 50 mil alunas em seus programas de treino. Depois de anos dando aulas em academias, Aurélio percebeu um público negligenciado: mulheres acima dos 40 anos que buscavam uma forma segura, leve e divertida de se exercitar. Foi assim que nasceu o seu método de treino sem impacto, que conquistou uma comunidade fiel e engajada em todo o Brasil.Na conversa, ele revela como ouvir o público, testar conteúdos e manter a autenticidade foram fundamentais para construir um negócio digital sustentável. Aurélio também fala sobre os desafios de criar conteúdo para o público mais velho — desde adaptar a linguagem e lidar com o medo da tecnologia até usar o humor como ponte de conexão. Você vai entender como o YouTube e o Instagram impulsionaram seu crescimento, além de aprender estratégias práticas para vender conhecimento com propósito, consistência e empatia. Visite o canal da Hotmart no Youtube: https://www.youtube.com/@hotmart

MASTERMIND CRIMINAL
O ADVOGADO QUE TORNOU O COMPLIANCE UMA OPORTUNIDADE MILIONÁRIA | HEYROVSKY TORRES

MASTERMIND CRIMINAL

Play Episode Listen Later Oct 8, 2025 55:59


Conheça a maior comunidade de criminalistas do Brasil: https://app.nectarcrm.com.br/crm/api/1/webform/view/50OLeen5k9Iyy5PkpMXjBacPr6hst08ECA7IME4EI6Q?utm_source=Youtube&utm_medium=Comunidade&utm_content=Neste episódio, André Colares conversa com Heyrovsky Torres, diretor jurídico e de compliance de um grupo multinacional, especialista com mais de uma década de experiência e dezenas de programas implementados.Eles explicam como estruturar um programa de integridade passo a passo, o que diferencia o compliance que funciona do que é apenas formalidade, e por que esse tema é uma grande oportunidade para advogados empresariais e criminais que querem expandir seus escritórios.Um conteúdo essencial para quem busca posicionamento, autoridade e novas oportunidades na advocacia empresarial.

Inteligência para a sua vida
#1405: JESUS TORNOU TODAS AS RELIGIÕES OBSOLETAS?

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 13:55


Em nenhum momento Jesus validou as diferentes religiões. Pelo contrário: a ideia de que “todos os caminhos levam a Deus” não tem fundamento na verdade.Pense comigo: se as religiões se contradizem em suas doutrinas, como poderiam todas levar ao único e verdadeiro Deus?A verdade é clara: existe apenas um Deus e somente um caminho para chegar até Ele.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Hermano Henning destaca região de SP que se tornou referência na criação de cavalos diferenciados

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 8:34


Região conta com criadores renomados da equinocultura e é referência na produção de grandes exemplares para o circuito nacional e internacional

Do Zero ao Topo
Grupo Flow: Como o Flow se tornou um dos nomes mais influentes da internet brasileira

Do Zero ao Topo

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 86:29


Neste episódio Do Zero ao Topo, recebemos Igor Coelho, CEO e fundador do Grupo Flow, um dos hubs de conteúdo digital mais relevantes do Brasil. Criador do Flow Podcast, Igor relembra sua trajetória, os altos e baixos da empresa, o impacto da crise envolvendo o ex-sócio Monark – e como conseguiu profissionalizar e expandir o negócio mesmo diante das turbulências. Na conversa com Mariana Amaro, ele fala sobre os bastidores da criação do podcast, o aprendizado em meio a dificuldades e os desafios de liderar uma das marcas mais influentes do cenário digital brasileiro

Grande Entrevista

É professor universitário e investigador na área das línguas e tradução. Tornou-se um fenómeno nas redes sociais com publicações sobre a língua portuguesa. Agora vai ter um espaço no novo programa Portugal em Rede

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: Grau de investimento, o sonho que o governo tornou impossível

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 5:26


Editorial: Grau de investimento, o sonho que o governo tornou impossível

Nossa Poesia
Os Teus Olhos - Florbela Espanca

Nossa Poesia

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 0:46


Os Teus Olhos de Florbela Espanca Por MellO céu azul, não eraDessa cor, antigamente;Era branco como um lírio,Ou como estrela cadente.Um dia, fez Deus uns olhosTão azuis como esses teus,Que olharam admiradosA taça branca dos céus.Quando sentiu esse olhar:“Que doçura, que primor!”Disse o céu, e ciumento,Tornou-se da mesma cor!Foto de Johann Piber

Endörfina com Michel Bögli
#430 Fábio Silvestri

Endörfina com Michel Bögli

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 161:15


Desde a infância, o esporte sempre esteve presente. No voleibol, chegou a disputar campeonatos paulistas nas categorias de base até os 17 anos, experiências competitivas que o colocaram em contato com os valores do esporte. Pouco depois, escolheu o caminho da Educação Física, profissão que abraçou de maneira integral. Tornou-se personal trainer em 1997, professor de ciclismo indoor em 1999 e, em 2004, fundou em Uberlândia a Academia Personal & Cia. O contato com o ciclismo de estrada veio apenas em 2011 e, no ano seguinte, sua primeira competição já foi o Race Across America, em uma equipe de 8 ciclistas. A experiência despertou nele a curiosidade e o fascínio pelas provas de ultradistância. Ao retornar ao Brasil, estava decidido a se dedicar à essa disciplina, iniciando uma trajetória de estudos, treinos e busca pela evolução. Nesse caminho conheceu Cláudio Clarindo, o maior expoente brasileiro da modalidade, que se tornou um mentor e inspiração. Desde então foram dezenas de competições, vitórias expressivas e muitos desafios. Entre seus principais resultados estão dois títulos em provas de 24 horas nos Estados Unidos, dois campeonatos mundiais por faixa etária no World Time Trial Championships, além do campeonato americano de 24h, em 2018. Participou de quatro edições do Race Across The West, conquistando o segundo lugar em duas ocasiões e vencendo em 2023 com o recorde do percurso. Em 2024, venceu outra prova emblemática da ultradistância, a Silver State 508. Este ano, finalmente debutou na prova dos seus sonhos, o RAAM, onde pedalou os 4.937 km em 11 dias, 8 horas e 55 minutos. Conosco aqui o empresário, educador físico, treinador e ultraciclista que se divide entre a família, o trabalho e os desafios de pedalar milhares de quilômetros em busca de provar para si mesmo que o impossível é apenas uma questão de perspectiva: o ribeirão-pretano Fábio Cavalheiro Silvestri. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr e @2peaksbikes A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala.  A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo.  Eu convido você a conhecer a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor e Santa Cruz Bikes no Brasil. @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.      

Netza&COSSISTEMA
Cadiveu: A marca brasileira que se tornou global

Netza&COSSISTEMA

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 46:27


Neste episódio recebemos Claudia Alcantara, fundadora da Cadiveu, marca brasileira de produtos capilares presente em mais de 80 países, incluindo mercados como Coreia do Sul e Itália. Filha de nordestinos e autodidata, começou sua trajetória aos 26 anos criando conteúdo de educação online para cabeleireiros. Hoje, lidera uma empresa reconhecida globalmente por unir inovação em cosméticos e educação para cabeleireiros e mulheres, com o propósito de manifestar a beleza autêntica feminina.Conversamos sobre sua jornada empreendedora, os desafios de empreender e crescer no mercado capilar e de beleza, as estratégias de engajamento de comunidades e redes sociais e os aprendizados na expansão do negócio. Acompanhe a Claudia Alcantara: https://www.instagram.com/claudiaalcantarap/?hl=en Conheça a Netza&CO: https://netzaeco.com.br/ Receba os conteúdos pela comunidade do whatsapp: https://chat.whatsapp.com/JSEUq9McC51…Receba nossos conteúdos no seu e-mail: https://rafaelaguimaraes.substack.com/

Noticiário Nacional
16h FNAM diz que parto tornou-se num risco de vida

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 7:35


A História do Dia
Como é que Charlie Kirk se tornou amigo da família Trump?

A História do Dia

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 18:52


O ativista de direita e influencer Charlie Kirk foi morto esta quarta-feira num encontro com estudantes universitários no Utah, no Estados Unidos. O jornalista José Carlos Duarte é o convidado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Endörfina com Michel Bögli
#429 Ana Lídia Borba

Endörfina com Michel Bögli

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 128:07


Ela aprendeu a nadar ainda bebê e, dos nove aos dezenove anos, dedicou-se à natação competitiva, passando também pelo polo aquático, experiências que construíram a base que sustentaria sua trajetória. Ao mesmo tempo, cultivava uma curiosidade quase enciclopédica pelos esportes em geral, acompanhando resultados e estatísticas. Enquanto avançava nos estudos de Engenharia Civil, o ritmo intenso entre faculdade e trabalho em uma construtora a afastou momentaneamente das piscinas. Um episódio de estresse, porém, a levou de volta à atividade física, primeiro pela corrida e em seguida pelo ciclismo. Pouco tempo mais tarde, já disputava um triathlon sprint. O passo seguinte foi natural: em 2005 estreou no triathlon e, em 2006, brilhou ao conquistar o título mundial amador do Ironman 70.3 em sua faixa etária, resultado que despertou nela a vontade antiga de se tornar atleta profissional. Super dedicada, sua progressão foi consistente e rápida. Tornou-se tricampeã brasileira de longa distância, conquistou um top 10 no Mundial de Longa Distância de 2008 e a 5ª colocação no Ironman Brasil 2009. Ainda foi eleita atleta revelação e melhor triatleta de longa distância do país. Sua carreira, no entanto, sofreu uma reviravolta quando um grave acidente de bicicleta a afastou das competições por meses. Entre a reabilitação e a reconstrução, encontrou espaço para uma nova vertente: a comunicação. Atuou como colunista esportiva, comentarista, repórter e produtora de triathlon. O retorno às competições trouxe novas conquistas, mas também abriu portas para o empreendedorismo. Em um período em que se afastou do esporte, desta vez para realizar duas cirurgias, cofundou uma agência de marketing esportivo que desenvolveu projetos inovadores, entre eles a famosa Casa do Brasil em Kona. Nos últimos anos, ampliou ainda mais sua participação no ciclismo, em provas de estrada e de gravel, acumulando pódios em diversos eventos, ao mesmo tempo em que deu os primeiros passos como comentarista de ciclismo na ESPN e passou a integrar a equipe do podcast Gregário Cycling. Projetos autorais em redes sociais, como resumos de provas e coberturas dos Jogos Olímpicos de Tóquio e Paris, ampliaram seu alcance e deram uma nova voz ao esporte olímpico brasileiro. Conosco de volta, a engenheira com MBA internacional em Gerenciamento de Projetos, educadora física, ex-triatleta profissional que se tornou ciclista, comunicadora, fundadora da Flows Sports Marketing, podcaster, comentarista e narradora esportiva que se transformou na voz do ciclismo feminino no Brasil, a goianense Ana Lídia dos Santos Borba. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr e @2peaksbikes A 2 Peaks Bikes é a importadora e distribuidora oficial no Brasil da Factor Bikes, Santa Cruz Bikes e de diversas outras marcas e conta com três lojas: Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles. Lá, ninguém vende o que não conhece: todo produto é testado por quem realmente pedala.  A 2 Peaks Bikes foi pensada e criada para resolver os desafios de quem leva o pedal a sério — seja no asfalto, na terra ou na trilha. Mas também acolhe o ciclista urbano, o iniciante e até a criança que está começando a brincar de pedalar. Para a 2 Peaks, todo ciclista é bem-vindo.  Eu convido você a conhecer a 2 Peaks Bikes, distribuidora oficial da Factor e Santa Cruz Bikes no Brasil. @2peaksbikesla SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.        

Do Zero ao Topo
Como a Vakinha se reinventou e se tornou uma gigante do crowdfunding na América Latina

Do Zero ao Topo

Play Episode Listen Later Sep 8, 2025 50:31


Para saber mais sobre como a Salesforce pode apoiar e mudar o seu negócio acesse: https://www.salesforce.com/br/?ir=1Neste episódio em parceria com a Salesforce, o Do Zero ao Topo conta a história de Luiz Felipe Gheller e Fabrício Milesi. Eles começaram com uma ideia simples, enfrentaram quebras logo nos primeiros meses e, mesmo assim, transformaram o Vakinha em referência nacional em crowdfunding. Neste episódio, você vai conhecer a história completa – desde a amizade no colégio, passando pelas dificuldades para empreender, até os desafios de escalar uma plataforma que hoje conecta milhões de pessoas. Prepare-se para insights sobre resiliência, criatividade e como transformar crises em oportunidades.Para saber mais sobre como a Salesforce pode apoiar e mudar o seu negócio acesse: https://www.salesforce.com/br/?ir=1

SantoFlow Podcast
PE. PABLO HENRIQUE | DEIXOU A MEDICINA PARA SEGUIR O CHAMADO AO SACERDÓCIO | SANTOFLOW PODCAST #348

SantoFlow Podcast

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 139:15


Neste episódio especial, conhecemos a história de um homem que deixou uma carreira promissora na medicina para seguir o chamado de Deus ao sacerdócio.Aos 35 anos, o então otorrinolaringologista enfrentou questionamentos dos pais, comentários de familiares, amigos e até desconhecidos. Tornou-se tema de homilias em diversas igrejas e, hoje, como pároco das paróquias Menino Jesus (Paraúna – GO) e São João Batista (São João da Paraúna – GO), é testemunho vivo de que a vontade de Deus vale mais do que qualquer riqueza deste mundo.Uma conversa inspiradora que nos mostra que, quando confiamos na graça e reconhecemos que sozinhos nada podemos, é possível realizar a vontade do Senhor em nossas vidas.-------------------------------------------------------------------------------------------------------Aumente o Dízimo da sua paróquia - DIZIFYhttps://dizify.com.br/?utm_source=san...Viaje com a S2 Viagens:https://s2viagens.com/contato/Agenda Católica:https://agendacatolica.com/Liturgia Diária da Paulus: A PAULUS acredita que bons conteúdos transformam, ajudam as pessoas a revelarem aquilo que têm de melhor. Aproveite essa oferta exclusiva: https://bit.ly/3WnFGvuHallow: O Aplicativo de Oração Nº 1 do MundoReze todos os dias com o Hallow, o aplicativo de oração número um do mundo. Experimente 90 dias grátis através deste link especial: https://www.hallow.com/santoflowArtesanato Costa:O ateliê mais tradicional de arte sacra do Brasil oferece estatuetas católicas de altíssima qualidade. Compre sua estátua e adicione um toque de fé à sua casa. Use o cupom "GUTO10" para descontos exclusivos: https://www.loja.artesanatocosta.com.brCamisetas Sabatini: Moda e DevoçãoInspire-se com as camisetas católicas de alta qualidade da Camisetas Sabatini, que unem estilo e fé. Visite a loja online: https://www.camisetassabatini.com.br WhatsApp: (44) 99844-8545ACN Brasil: Apoie os cristãos que mais precisam ao redor do mundoA Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre tem por missão sustentar a presença da Igreja em locais de extrema necessidade ou perseguição. É uma ponte de amor que liga quem pode ajudar àqueles mais necessitados. Com sua ajuda, muitos conseguem manter viva a fé diante dessas realidades. Doe agora e faça a diferença!✅ Doe Agora: https://bit.ly/3odbeCi✅ Doe via PIX: caridade@acn.org.br

RapaduraCast
RapaduraCast 879 - Como Christopher Nolan se tornou o maior cineasta da atualidade?

RapaduraCast

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 118:10


Jurandir Filho, Thiago Siqueira e Rogério Montanare batem um papo sobre a carreira de Christopher Nolan e como ele conseguiu ser considerado (hoje) o maior cineasta da atualidade, um diretor que conseguiu unir como poucos o respeito da crítica, o reconhecimento da indústria e o sucesso absoluto de público. Ele fez filmes que não apenas renderam prêmios, como também se tornaram fenômenos culturais, discutidos por anos após o lançamento.Hoje, Christopher Nolan é visto não apenas como um grande diretor de blockbusters, mas como o cineasta que melhor conseguiu unir arte e espetáculo no século XXI, uma combinação que o transformou, para muitos, no maior cineasta em atividade.Comentamos sobre: "Following" (1998), "Amnésia" (2000), "Insomnia" (2002), "Batman Begins" (2005), "O Grande Truque" (2006), "Batman - O Cavaleiro das Trevas" (2008), "A Origem" (2010), "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge" (2012), " Interestelar" (2014), "Dunkirk" (2017), "Tenet" (2020) e "Oppenheimer" (2023).|| ASSINE O SALA VIP DO RAPADURACAST- Um podcast EXCLUSIVO do RapaduraCast toda semana! http://patreon.com/rapaduracast

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
A história de um epifenómeno que nunca o foi: como André se tornou Ventura. Recorde o podcast 'Entre Deus e o Diabo', de Vítor Matos

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 2:09


Neste verão, recorde o podcast 'Entre Deus e o Diabo', um retrato falado de André Ventura sobre o caminho contraditório do líder do Chega para o extremismo político. A narrativa de 2023 que deu origem ao livro Na Cabeça de Ventura, da autoria do jornalista do Expresso Vítor Matos, conta a história de André antes do venturismo, um fura-vidas à procura de uma oportunidade, e que ascende na Igreja, na academia e no comentário, até ceder às tentações da notoriedade e do populismo. Hoje, André Ventura é líder da oposição e o Chega a segunda força parlamentar. Este é o percurso de maior sucesso em menor espaço de tempo na política portuguesa. Por isso, ao longo das próximas semanas, o Expresso relembra todos os capítulos das outras vidas do presidente do partido que passou a condicionar todo o sistema político português.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Comissão Política
A história de um epifenómeno que nunca o foi: como André se tornou Ventura. Recorde o podcast 'Entre Deus e o Diabo', de Vítor Matos

Expresso - Comissão Política

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 2:09


Neste verão, recorde o podcast 'Entre Deus e o Diabo', um retrato falado de André Ventura sobre o caminho contraditório do líder do Chega para o extremismo político. A narrativa de 2023 que deu origem ao livro Na Cabeça de Ventura, da autoria do jornalista do Expresso Vítor Matos, conta a história de André antes do venturismo, um fura-vidas à procura de uma oportunidade, e que ascende na Igreja, na academia e no comentário, até ceder às tentações da notoriedade e do populismo. Hoje, André Ventura é líder da oposição e o Chega a segunda força parlamentar. Este é o percurso de maior sucesso em menor espaço de tempo na política portuguesa. Por isso, ao longo das próximas semanas, o Expresso relembra todos os capítulos das outras vidas do presidente do partido que passou a condicionar todo o sistema político português.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Opinião
#270 | 35 ANOS SEM CAZUZA

Opinião

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 26:06


O artista foi um cantor, compositor e poeta brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1958. Tornou-se famoso nos anos 1980 como vocalista da banda Barão Vermelho, com sucessos como “Pro Dia Nascer Feliz”. Em 1985, iniciou carreira solo e lançou músicas marcantes como “Exagerado”, “O Tempo Não Para” e “Brasil”. Em 1989, assumiu publicamente ser soropositivo, tornando-se uma das primeiras figuras públicas brasileiras a falar abertamente sobre a AIDS. Um ano depois, aos 32 anos, o artista faleceu e deixou um legado importante para o rock brasileiro e a luta contra o preconceito.Para comentar mais a fundo o tema, recebemos o poeta Ramon Nunes Mello e a crítica literária e professora de Literatura Brasileira na USP Eliane Robert Moraes. #SomosCultura #TVCultura #Jornalismo #Cazuza #Opinião ▶️ BAIXE O APLICATIVO CULTURA PLAY ▶️Play Store: http://bit.ly/3KUUHhIApple Store: http://apple.co/3LgEK72Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades!Siga as redes do Jornalismo TV Cultura!Facebook:   / jornalismotvcultura  Twitter:   / jornal_cultura  Instagram:   / jornalismotvcultura  TikTok: https://www.tiktok.com/@jornalismotvc...Site: https://tvcultura.com.br/

Pânico
Paulinha Carvalho e Pilhado

Pânico

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 125:36


Os convidados do programa Pânico dessa segunda-feira (07) são Paulinha Carvalho e Pilhado.Paulinha CarvalhoPaula Carvalho é jornalista, apresentadora e comunicadora, com grande destaque na mídia nacional. Tornou-se conhecida do grande público por sua atuação na rádio Jovem Pan, onde integrou por anos a bancada do programa Morning Show, conquistando audiência com seu carisma, estilo direto e opiniões afiadas. Além do rádio, Paula também se destacou nas redes sociais e plataformas digitais, onde continua influenciando debates e compartilhando bastidores do mundo do entretenimento.Atualmente, ela segue novos rumos na carreira, explorando projetos pessoais e mantendo uma presença marcante no jornalismo e no entretenimento.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/paulacarvalhojoly/Tiktok: https://www.tiktok.com/@paulacarvalhojolyPilhadoThiago Asmar, o Pilhado, tem um canal no YouTube com seu nome "Pilhado", onde ele entrevista jogadores de futebol e outros esportistas. Thiago atualmente é apresentador esportivo do programa "Bate-Pronto" na Jovem Pan Esportes e Jovem Pan News.Redes Sociais:Instagram: ⁠https://www.instagram.com/thiago_asmar/⁠YouTube: ⁠www.youtube.com/@pilhado⁠

Pânico
Gilliard | Baú do Pânico

Pânico

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 124:30


O convidado do programa Pânico dessa sexta-feira (27) é Gilliard.Gilliard é natural de Natal, Rio Grande do Norte. Cresceu em uma família essencialmente musical, que sempre o apoiou. Começou a trabalhar cedo: relojoaria pela manhã, estudos à tarde e música à noite.Aos 8 anos, venceu seu primeiro concurso: “A Mais Bela Voz do Nordeste”. Fez suas primeiras apresentações em rádios locais, onde mostrava suas composições nos intervalos comerciais. Foi influenciado por artistas como Luiz Gonzaga, Vicente Celestino, Luiz Vieira, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues e pelos astros da Jovem Guarda.Mudou-se para o Rio de Janeiro aos 13 anos, em busca do sonho de ser cantor e para ajudar a família. Cantava em bares e restaurantes até formar seu próprio repertório autoral. Em seguida, seguiu para São Paulo e apresentou seu trabalho à gravadora RGE.Lançou seu primeiro LP no final de 1979, com o sucesso “Aquela Nuvem”, que vendeu mais de 1 milhão de cópias e teve lançamento internacional. Tornou-se presença constante nas paradas de sucesso. Ao longo da carreira, vendeu mais de 10 milhões de discos.Conquistou as seguintes premiações: 12 Discos de Ouro, 10 Discos de Platina, 8 Discos de Platina Duplo, 3 Discos de Diamante; Troféu Globo de Cantor Revelação e Cantor Romântico do Ano; Rádio e TV Manchete: Ídolo dos Anos 80; Programa do Chacrinha: Ídolo da Juventude Romântica do Brasil.Participou dos principais programas de auditório da época: Globo de Ouro, Fantástico, Flávio Cavalcanti, Discoteca do Chacrinha, Programa Silvio Santos, entre outros. Foi destaque no quadro “Qual é a Música”, permanecendo invicto por 21 semanas consecutivas.Seu estilo é marcado pelo romantismo clássico e popular, com voz única, melodias elaboradas e emocionais. Suas canções embalaram trilhas de novelas, filmes, bailes e shows ao longo de décadas.Fase atual: lançamento recente do single “Folha ao Vento”, pela Som Livre. Jurado do programa “Canta Comigo” (Record TV). Prepara DVD comemorativo pelos 45 anos de carreira. É casado com Silvia Marinho (a Silvinha, ex-Harmony Cats). Tem dois filhos: Sylvio Marinho - cantor e compositor, e Bruna - médica.Redes Sociais:Instagram: ⁠https://www.instagram.com/gilliardoficial⁠Site: ⁠https://www.gilliard.com.br/⁠Contato para shows: ⁠(11) 98402-8890

Tudo é Cura
#55 - O impossível se tornou real com a Lei da Assunção — História de Neville Goddard

Tudo é Cura

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 21:17


Neste episódio, compartilho a primeira história da série "Casos de Sucesso com Neville Goddard" — uma leitura comentada de relatos reais trazidos por Neville em seus livros.Você vai ouvir a história do próprio Neville ao conseguir dispensa do exército norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial, aplicando a técnica do SATS (State Akin to Sleep), uma prática de visualização antes de dormir.Ao longo do episódio, comento os pontos-chave, trago reflexões e sugestões práticas para você experimentar a técnica no seu dia a dia.

Inteligência Ltda.
1555 - A MISS QUE SE TORNOU FREIRA: IRMÃ EVA

Inteligência Ltda.

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 82:05


IRMÃ EVA é freira e ex-modelo. Ela vai bater um papo sobre sua conversão e a vida de ser uma ex-modelo no meio religioso. O Vilela nunca foi modelo, mas pode ser considerado um mau exemplo.ESTÚDIO  @YouTube  BRASÍLIA

N'A Caravana
com Denise Marques | N'A Caravana #297

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 62:55


Licenciada em Ciências da Nutrição e Alimentação, dedicou sete anos à Nutrição Clínica e ao ensino superior — onde descobriu o amor por ensinar.Mas a vontade de ir mais fundo levou-a à Medicina. Tornou-se médica de família, apaixonada pela relação continuada com o doente e com a sua história.Mais tarde, abraçou o desafio de integrar uma equipa de Investigação e Desenvolvimento numa multinacional farmacêutica — e pelo caminho, ainda concluiu uma pós-graduação em Medicina Aeroespacial, na Força Aérea Portuguesa.Hoje, a Denise traz ao mundo uma visão ampla, humana e profundamente curiosa do que é cuidar.Do corpo, da mente e do percurso único de cada pessoa.Bem-vinda, Denise Marques.Podem seguir a Denise em @mera_clinics e a Rita em @ritaferroalvim no instagramPatrocínio:Ultra Suave da Garnier - A hora do Banho.A Hora do Banho chegou com Ultra Suave para transformar a rotina do banho num momento especial mais divertido e em família. Cantem com o Abacate, a Aveia, o Alperce e a Camomila e tornem este momento do dia–a–dia em pura alegria!Ultra Suave, cuida do que é importante.Podes cantar a música aqui: https://www.youtube.com/watch?v=9poK-KGOU50E saber mais da campanha: https://www.garnier.pt/hora-do-banhoPodem seguir @ritaferroalvim no instagramMúsica genérico @luisroquettezizoSupport the show

N'A Caravana
com Sofia Cotrim | N'A Caravana #295

N'A Caravana

Play Episode Listen Later May 26, 2025 47:01


Esta semana, entra N'a Caravana Sofia Cotrim — criativa, prática e apaixonada por transformar casas e vidas com as próprias mãos. Tornou-se conhecida do grande público através de O Mundo de Sofia, o blog e programa de televisão na SIC Mulher, onde mostrou que qualquer pessoa pode pôr mãos à obra e criar beleza com simplicidade, engenho e muita imaginação.Autodidata, Sofia adora experimentar e arriscar. Mistura técnicas, inventa, reinventa e transforma o óbvio numa coisa nova. Trabalha com materiais fora do comum, guiada por um espírito livre e curioso que faz da tentativa e erro o seu maior aliado criativo.É também mãe, e os trabalhos manuais e a cozinha andam de mãos dadas com o amor pela família. Acredita que viver com alegria é a melhor forma de levar aos outros um mundo mais colorido.Hoje, recebe o lugar que merece nesta caravana onde se celebram mulheres que constroem, literalmente, o seu caminho  senta-se connosco nesta caravana feita de histórias, ideias e mãos cheias de vontade de criar.N'a Caravana Sofia CotrimPodem seguir a Sofia em @sofiacotrim.mundodesofia e a Rita em @ritaferroalvim no instagramUltra Suave de Garnier - A gama Sun-Kissed Camomila e Mel de Flores de Ultra Suave foi reformulada para iluminar e reparar o cabelo louro. Com 4 produtos – shampoo, amaciador, máscara, e o novo Sérum Aclarante Progressivo – com uma dupla ação promete aclarar progressivamente a partir de 3 usos e nutrir intensamente. Já podemos manter aquele louro de verão que tanto gostamos o ano todo e ao mesmo tempo com aspeto saudável, cuidado e nutrido.Ultra Suave: O teu louro de verão cuidado todo o anoVisita a página para saberes mais: https://www.garnier.pt/as-nossas-marcas/ultra-suave/camomilaInstagram:  https://www.instagram.com/garnierportugal/Support the show

ONU News
Agência diz que “trajetória sombria” na RD Congo se tornou crise esquecida

ONU News

Play Episode Listen Later May 20, 2025 2:06


País africano assolado por instabilidade e conflito atingiu números recordes de fome e deslocamento; Programa Mundial de Alimentos, WFP, precisa de US$ 433 milhões para sustentar operações de emergência até outubro.

O Assunto
Papa Francisco: vida, legado e o futuro da Igreja

O Assunto

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 45:57


Jorge Mario Bergoglio nasceu e viveu a maior parte de sua vida em Buenos Aires, onde construiu uma carreira eclesiástica marcada pelo serviço aos mais pobres. Tornou-se padre e cardeal até que, em março de 2013, foi eleito para o cargo mais alto da Igreja Católica. Na história, foi o primeiro pontífice latino-americano, o primeiro jesuíta e o primeiro a adotar o nome Francisco. Em 12 anos de papado, Francisco promoveu uma modernização dentro da Igreja. Avaliado por muitos como um líder progressista, se posicionou sempre pelos mais vulneráveis, discursou contra guerras e contra a desigualdade social e trabalhou para abrir portas a mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIA+. A trajetória do Santo Padre à frente do Vaticano se encerrou nesta segunda-feira (21). Ele morreu aos 88 anos, vítima de um AVC e de insuficiência cardíaca, um dia depois de dar a benção aos fiéis durante a missa de Páscoa, na Praça São Pedro. Entre fevereiro e março, o Papa já havia ficado 38 dias internado com pneumonia nos dois pulmões. Neste episódio especial, Natuza fala com Gerson Camarotti, comentarista da TV Globo e da GloboNews, sobre a vida e o legado do papa. Autor do livro "Segredos do Conclave", Camarotti relembra como foi a escolha de Bergoglio para o papado e diz o que esperar do próximo líder da Igreja Católica. Participa também Filipe Domingues, doutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Gregoriana e diretor do Lay Centre, uma residência em Roma para alunos das universidades católicas. Ele conta como foram os últimos momentos do Papa Francisco.