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Assine o Meio Premium, com desconto, em canalmeio.com.br/meio-premium/. Senado aprova Projeto de Emenda à Constituição do pacote de Corte de Gastos e limita benefícios fiscais. Mais da metade da população indígena do Brasil vive em áreas urbanas, um aumento de 181,6% em 12 anos. Escritor Augusto de Campos lança seu último livro de poemas em fevereiro. Superior Tribunal Militar reduz penas de 8 militares do Exército acusados pelas mortes de Evaldo Rosa e Luciano Macedo. Warner divulga 1º trailer do filme Superman, que estreia em julho de 2025. Guardian divulga lista dos melhores jogos de 2024. Essas e outras notícias você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No AGU Brasil desta terça-feira (26): Acordo celebrado pela AGU garante pagamento de indenização aos familiares do músico Evaldo Rosa dos Santos, morto em 2019 durante ação de militares do Exército Brasileiro.
Em 07 de abril de 2019, a Polícia Militar disparou 257 tiros contra um carro e 80 deles acertaram o músico Evaldo Rosa dos Santos. O catador de materiais recicláveis Luciano Macedo também foi atingido. Evaldo dirigia um Ford Ka com cinco ocupantes pela Estrada do Camboatá, no Rio de Janeiro, quando militares do Exército brasileiro abriram fogo. O passageiro Sérgio Gonçalves ficou ferido e Luciano, que passava pelo local e tentou prestar socorro, também foi baleado e morreu 11 dias depois. Evaldo estava com a família a caminho de um chá de bebê.
As dezenas de disparos de fuzil que mataram Evaldo Rosa e as dezenas de disparos de fuzil que não mataram Roberto Jefferson. Dois homens. Um deles, negro, pobre e periférico. O outro, branco, rico, em condomínio de luxo. Duas classes sociais, duas raças. Dois pesos e duas medidas. Racismo estrutural.
Boa terça, angulers! No #107, papos sérios. Abrimos falando do fim da CPI da Covid. Fizemos um balanço final dos meses de depoimentos e apurações. Como acabou? Qual a direção da responsabilização dos envolvidos em crimes que vão de corrupção, prevaricação a genocídio? E também o sabor agridoce dessa grande investigação nacional. Em seguida, falamos da condenação de oito soldados do exército acusados de matar Evaldo Rosa e Luciano Macedo. Foram 257 tiros disparos, 80 acertaram o carro em que Evaldo estava com sua família a caminho de um chá de bebe, em 2019. O catador de material reciclável, Luciano, tentou socorrer a família, foi baleado e morreu 10 dias depois. É a primeira vez na história que integrantes das Forças Armadas são punidos por matar civis durante operação de segurança pública ou patrulhamento. Por fim, dois policiais foram indiciados por homicídio e fraude processual no caso da Chacina do Jacarezinho, a maior do Rio de Janeiro, que deixou 28 mortos em maio deste ano. Eles responderão pelo assassinato de Omar Pereira, executado dentro do quarto de uma menina de nove anos. Temas tão sérios quanto necessários. Sirva-se! Trilha sonora, mixagem e edição de som: Tico Pro - Laranja Preta Produtora Instagram.com/favelivros
Um juíza civil e quatro oficiais da ativa condenaram na madrugada desta quinta oito militares do Exército à prisão pelos homicídios do músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador de latinhas Luciano Macedo, além de uma tentativa de homicídio, ocorridos em 2019. O tenente Ítalo da Silva Nunes, que comandou a ação criminosa, recebeu a maior pena: 31 anos e seis meses. Outros sete militares foram sentenciados a 28 anos. A demora do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre, de pautar a indicação do ex-ministro André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal, tem provocado um clima de insatisfação no Senado e críticas até de aliados do senador. Três meses após o presidente Jair Bolsonaro apontar o então chefe da Advocacia-Geral da União para a vaga aberta na Corte com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, ainda não há uma data para que a escolha seja votada. A Câmara aprovou, por 392 votos a 71, o projeto que muda a incidência de ICMS sobre combustíveis e estabelece um valor fixo por litro para o imposto. Os deputados vão apreciar agora os destaques - sugestões de mudança que podem mudar o teor do texto. Em seguida, a proposta deve seguir para o Senado, onde tem poucas chances de avançar em razão da resistência dos Estados, que temem perder arrecadação. E ainda: as repercussões da entrevista do ex-ministro Ciro Gomes ao podcast Estadão Notícias e a chegada do Brasil à marca dos 100 milhões de vacinados. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um juíza civil e quatro oficiais da ativa condenaram na madrugada desta quinta oito militares do Exército à prisão pelos homicídios do músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador de latinhas Luciano Macedo, além de uma tentativa de homicídio, ocorridos em 2019. O tenente Ítalo da Silva Nunes, que comandou a ação criminosa, recebeu a maior pena: 31 anos e seis meses. Outros sete militares foram sentenciados a 28 anos. A demora do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre, de pautar a indicação do ex-ministro André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal, tem provocado um clima de insatisfação no Senado e críticas até de aliados do senador. Três meses após o presidente Jair Bolsonaro apontar o então chefe da Advocacia-Geral da União para a vaga aberta na Corte com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, ainda não há uma data para que a escolha seja votada. A Câmara aprovou, por 392 votos a 71, o projeto que muda a incidência de ICMS sobre combustíveis e estabelece um valor fixo por litro para o imposto. Os deputados vão apreciar agora os destaques - sugestões de mudança que podem mudar o teor do texto. Em seguida, a proposta deve seguir para o Senado, onde tem poucas chances de avançar em razão da resistência dos Estados, que temem perder arrecadação. E ainda: as repercussões da entrevista do ex-ministro Ciro Gomes ao podcast Estadão Notícias e a chegada do Brasil à marca dos 100 milhões de vacinados. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Referente ao episódio da morte do músico Evaldo Rosa em 07 de abril de 2019.
O músico Evaldo Rosa e o catador de latinhas Luciano Macedo tiveram seus caminhos cruzados quando o Exército confundiu um carro branco como sendo fruto de um roubo. Siga o in casu nas redes sociais e mande sua crítica, comentário, mensagem, abraço, amor e afins! incasu@outlook.com.br instagram: @in.casu (https://bit.ly/2CpurfZ) twitter: @incasupodcast (https://bit.ly/3ejurMx) Se você for um Detetive dedicado, siga o apresentador deste podcast nas suas redes pessoais: instagram e twitter: @obrunogentile in casu | um projeto destinado a contar história dos crimes que mais chocaram o país.
Ana Paula Barreto, de 35 anos, é uma das cinco fundadoras do Coletivo Kilomba, criado em novembro do ano passado. Ela cresceu no Jardim Ângela, na periferia de São Paulo, e explica que o local é um espaço seguro para as mulheres negras conversarem sobre suas experiências em relação ao racismo, protestos no país e a pandemia do coronavírus. “O caso do George Floyd, da Claudia Pereira da Silva no Brasil, do Evaldo Rosa, dos meninos de Costa Barros, e também o caso de violência que aconteceu na semana passada na Colômbi,a do Anderson Arboleda. São histórias de violência policial que acontecem todos os dias”, diz. “Assistir o vídeo a cada 5 minutos nas TVs é um processo, sim, de traumatizar de novo as pessoas negras, assistindo àquilo.” Junto com Elis Clementine e Fernanda Dias, de Minas Gerais, Marry Ferreira, de São Gonçalo, e Flavia Barbosa, do Vidigal, no Rio de Janeiro, ela organiza rodas de conversa, eventos nas redes sociais, cursos de feminismo negro e periférico e ações para ajudar a comunidade brasileira. O coletivo Kilomba tem cerca de 70 mulheres conectadas, que moram em diferentes estados americanos. Explicar por que “vidas negras importam” “A gente está navegando entre se equilibrar emocionalmente em tempos tão difíceis e lutar pela nossa vida e sobrevivência. Ao mesmo tempo, para muita gente, a gente ainda precisa defender a ideia de por que nossas vidas importam”, diz. Ana Paula enfatiza que a violência policial é uma das formas de racismo encontradas nas sociedades pelo mundo. Outras são a negação ou dificuldade de acesso à saúde, moradia e educação. “O racismo é um problema de todos”, diz, recomendando o trabalho da professora de Estudos Afro-Americanos Carol Anderson, da Universidade Emory. Ana Paula prega que os brancos se eduquem sobre o racismo para se conscientizar sobre o quanto que se beneficiam desse sistema de privilégios. Ela vê com otimismo a tática dos brancos ficarem na linha de frente da polícia nas recentes manifestações que tomaram o mundo para denunciar o problema. Assim, argumenta, usam esse privilégio para proteger os negros, que são os protagonistas e líderes do movimento. Ela também acredita no poder de transformação desses protestos históricos. “Isso que as pessoas estão vendo é a nossa luta por resistência, e gostaria de dizer que nós vamos vencer essa luta. Uma nova sociedade virá.” Ajuda a brasileiros na pandemia O Kilomba também organizou uma força-tarefa para ajudar a comunidade brasileira durante a pandemia do coronavírus, principalmente a população negra e sem documentos, que não pode parar na quarentena e ficar sem trabalhar. O coletivo organizou uma cartilha com detalhes sobre acesso a atendimento psicológico, benefícios do governo, fundos emergenciais para indocumentados, artistas e mães, tradução e cestas básicas. Nas rodas de conversa, além de falar sobre o racismo, focam em como cuidar de si mesmas inspiradas na ancestralidade africana, para melhorar a saúde e a imunidade. Ana Paula se formou em relações internacionais com o apoio do sistema de cotas nas universidades e do Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo. Depois, ela trabalhou em agências da ONU como a Unicef em países como o Brasil, Etiópia e Bélgica. Nos Estados Unidos, começou como estudante de pós-graduação, assim como as outras fundadoras do coletivo, e concluiu mestrado em relações internacionais na The New School. “Um coletivo de mulheres negras nos EUA é um reflexo de políticas públicas de acesso à educação”, diz. “Eu sou fruto de políticas públicas que o movimento negro brasileiro levou décadas para conseguir. Mas se eu tivesse nascido dez anos antes ou 15 anos antes, eu, essa mesma pessoa, não teria acesso a tudo o que eu tenho hoje.” Hoje Ana Paula é diretora de programas na ONG AfroResistance, que oferece apoio à comunidade negra latino-americana.
Evaldo Rosa dos Santos e sua família foram vítimas do exército nacional quando estavam voltando de um chá de bebê, em Guadalupe, no Rio de Janeiro. Analisamos os desdobramentos e como a estrutura racista influencia para que casos como este continuem a acontecer.Apresentação: André Zanardo; Colunistas: Margarete Pedroso; Convidados: Dina Alves e Priscila Pamela dos Santos
O que era para ser exceção virou regra no Brasil. O uso das Forças Armadas em tarefas que normalmente competem às polícias se tornou uma constante nos governos. A medida extrema, a pedido do presidente da República, costuma ser justificada por crises profundas na segurança pública. O problema é que a banalização da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) tem gerado importantes distorções. Em geral, aumento da letalidade, além do desgaste de imagem e de função do Exército. O caso do músico Evaldo Rosa, no último dia 7, é simbólico: foi morto após uma equipe de militares disparar 80 vezes em seu veículo. O crime, somado ao fracasso da intervenção federal no Rio de Janeiro, levou a algumas questões inevitáveis, tais como: até quando militares vão cumprir papel de polícia no Brasil? Conversamos sobre este tema com Silvia Ramos, coordenadora do Cesec (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania) da Universidade Cândido Mendes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jair Bolsonaro se solidarizou nesta quinta-feira (11) com o humorista e apresentador de TV Danilo Gentili, condenado no dia anterior em um processo por injúria movido pela deputada petista Maria do Rosário. O presidente ainda mantém silêncio sobre os 80 tiros de militares num carro com uma família dentro, no caso em que Evaldo Rosa, de 51 anos, morreu na zona norte do Rio, no domingo (7). Este “Durma com essa” discute as prioridades de manifestação do presidente, numa conversa com Cláudio Couto, cientista político da FGV-SP.
Jair Bolsonaro se solidarizou nesta quinta-feira (11) com o humorista e apresentador de TV Danilo Gentili, condenado no dia anterior em um processo por injúria movido pela deputada petista Maria do Rosário. O presidente ainda mantém silêncio sobre os 80 tiros de militares num carro com uma família dentro, no caso em que Evaldo Rosa, de 51 anos, morreu na zona norte do Rio, no domingo (7). Este “Durma com essa” discute as prioridades de manifestação do presidente, numa conversa com Cláudio Couto, cientista político da FGV-SP. Ouça:
A Justiça Militar expediu mandados de prisão nesta quarta contra nove dos dez militares presos pelo assassinato do músico Evaldo Rosa dos Santos, 51, que ia para um chá de bebê com sua esposa, o filho de sete anos, o sogro e uma amiga quando seu carro foi alvejado por 80 tiros de fuzil, no domingo (7). Assista o editorial. - Áudio do vídeo publicado originalmente no canal da TV Coiote no YouTube.
Dez militares do Exército são presos após fuzilamento de um carro na Zona Norte do Rio de Janeiro. O músico Evaldo Rosa dos Santos, que levava a família para um chá de bebê, morreu baleado nas costas; Sob nova direção. Quem é Abraham Weintraub, o novo ministro da Educação. Ontem, em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro disse que a gestão de Ricardo Vélez Rodríguez deixou a desejar; Love is in the air. Empresário do mercado financeiro é apontado como o novo affair da cantora Anitta. Mas e o Medina, Fefito? (risos). Daqui a pouco você esclarece as coisas…