POPULARITY
Categories
Alexandre Garcia denuncia descontos indevidos em aposentadorias, comparando o caso a uma armadilha digital semelhante à antiga contribuição sindical obrigatória. Critica a gestão dos Correios no atual governo, com altos salários para a diretoria e falta de assistência para os carteiros. Relata os bastidores da transição de poder em 2022, destacando o depoimento de Carlos Baptista Júnior e a postura das Forças Armadas. Questiona as ações do STF e menciona a possível sanção internacional contra Alexandre de Moraes.
Há 51 anos o povo português libertava-se das amarras da ditadura. Numa madrugada histórica, a rádio foi o primeiro sinal de que algo estava a mudar. Às 22h55 do dia 24 de abril de 1974, “E Depois do Adeus” dava início à revolução. Momentos depois, já no dia 25, a “Grândola, Vila Morena” tirava as dúvidas aos mais céticos: o golpe de estado estava em curso. Foi pelas ondas da rádio que o Movimento das Forças Armadas recebeu a luz verde para derrubar o Estado Novo e devolver a liberdade aos portugueses. João Paulo Diniz, Nelson Ribeiro, Pedro Leal e Celeste Silva partilham a memória coletiva do 25 de abril e um gosto pela rádio. Desde o jornalismo sujeito à censura até à escolha simbólica das músicas que serviram como senha, destacam a influência deste meio de comunicação na defesa pela liberdade. Nesta reportagem, produzida pela ESCS FM em parceria com o PÚBLICO, os estudantes Ana Bárbara Duarte, Marta Nobre, Nuno Grave e Teresa Freire traçam o percurso da rádio antes, durante e depois da Revolução dos Cravos. Reportagem de Ana Bárbara Duarte, Marta Nobre, Nuno Grave e Teresa Freire. Coordenação de Marta Pinto. Genérico de Luís Batista e design de Carlota Real e Cláudia Martina.
Depois de lotar três Coliseus e editar um novo álbum, “Entre Nós”, o rapper Bispo estreia-se no Posto Emissor com muito para dizer: das lições que aprendeu nas Forças Armadas à amizade com o ídolo Sam The Kid, passando pela paixão pelo Sporting e vivências de infância em Algueirão-Mem Martins. No 236º episódio do podcast da BLITZ, falamos ainda do regresso dos Trovante, de Bad Bunny, Nininho Vaz Maia e A Garota NãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo sudanês rompeu, esta terça-feira, as relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos que declarou como um "Estado agressor" por, alegadamente, fornecer armas aos paramilitares que lutam contra o exército regular. O anúncio surge um dia depois de o Tribunal Internacional de Justiça se ter declarado "manifestamente incompetente" para julgar a queixa apresentada pelo Sudão contra os Emirados Árabes Unidos por cumplicidade no genocídio no Darfur. Neste programa, Daniela Nascimento, especialista no Sudão, analisa os últimos acontecimentos no país que vive “a pior crise humanitária do mundo” e onde não se prevê um desescalar da situação “num futuro próximo”. Desde Abril de 2023, o Sudão está mergulhado numa guerra civil entre o exército regular, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido, uma milícia paramilitar sob o comando de Mohamed Hamdan Daglo. Estima-se que o conflito tenha provocado dezenas de milhares de mortes, cerca de 13 milhões de deslocados e a “pior crise humanitária do mundo", de acordo com a ONU.Nos últimos três dias, as Forças de Apoio Rápido têm realizado ataques de drones contra várias infra-estruturas em Porto-Sudão, sede provisória do governo sudanês, o qual acusa os Emirados Árabes Unidos de fornecerem armas aos paramilitares. Entretanto, o Tribunal Internacional de Justiça manifestou-se “incompetente” para julgar a queixa de Cartum que acusa Abu Dhabi de cumplicidade no genocídio no Darfur.Esta terça-feira, o governo sudanês cortou relações diplomáticas com os Emirados, mas a investigadora Daniela Nascimento diz que “o impacto não será significativo” a nível económico. Já do ponto de vista político, “a acusação muito grave de estar a pactuar, a colaborar e a financiar o genocídio no Darfur deixará algumas marcas”, mesmo que os Emirados Árabes Unidos o neguem.RFI: Qual é a implicação da monarquia petrolífera dos Emirados Árabes Unidos na guerra que está a devastar o Sudão há dois anos?Daniela Nascimento, Professora de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: “O envolvimento tem sido reportado recorrentemente desde o início desta guerra, por via do apoio que tem sido dado do ponto de vista militar às Forças de Apoio Rápido. Grande parte desta investida militar por parte deste grupo paramilitar que confronta e que contesta também o controlo e o poder das Forças Armadas sudanesas tem sido muitíssimo impulsionado e promovido por actores externos ao conflito. No caso dos Emirados Árabes Unidos, esse envolvimento tem sido referido sistematicamente pelo general al-Burhan em vários momentos do conflito, sendo que os acontecimentos dos últimos dias remetem para o fornecimento de drones e armamento militar que esteve implicado nos ataques em Porto-Sudão, capital de facto do governo do exército sudanês liderado pelo general al-Burhan, e que vem reforçar esta acusação de que os Emirados Árabes Unidos têm estado directamente investidos no apoio às Forças de Apoio Rápido e, obviamente, considerando-os como uma parte do conflito. Foi isto também que motivou a queixa do Sudão junto do Tribunal Internacional de Justiça, acusando os Emirados Árabes Unidos de estarem a apoiar aquilo que consideram ser um genocídio em curso, sobretudo na região do Darfur.”O Tribunal Internacional de Justiça disse que é “manifestamente incompetente” para julgar a queixa. Como é que vê a resposta deste tribunal? “É a resposta possível, tendo em conta as circunstâncias e o enquadramento que permite ao Tribunal Internacional de Justiça actuar. Aquilo que foi referido sobre esta decisão do Tribunal Internacional de Justiça é muito claro: no momento de ratificação da Convenção para a Prevenção e Sanção do Crime de Genocídio por parte dos Emirados Árabes Unidos em 2005, tendo em conta aquela que é a margem de manobra que é dada aos Estados no momento de ratificar importantes tratados internacionais, nomeadamente na área dos direitos humanos, os Emirados Árabes Unidos fizeram uma reserva no momento da ratificação, referindo que esta ratificação não abriria a possibilidade ao Tribunal Internacional de Justiça de julgar casos em que os Emirados Árabes Unidos fossem acusados por outro Estado. Porque é assim que o tribunal funciona, com queixas de Estados contra Estados relativamente à participação em crimes de genocídio. Portanto, a sua adesão a esta Convenção foi sobretudo numa lógica de uma certa assunção de responsabilidade na dimensão de prevenção de crimes de genocídio, mas sempre que os Emirados Árabes Unidos fossem implicados - como está agora a ser o caso - em acusações de alegados crimes de genocídio, o Tribunal Internacional de Justiça não tem jurisdição para julgar esses casos.”Porque é que o Sudão é importante para os Emirados Árabes Unidos? Há quem fale do ouro, não é? “Sim. É, sobretudo, o acesso facilitado aos recursos naturais, a recursos importantes, e é também um interesse do ponto de vista de alguma influência e controlo do ponto de vista regional, do ponto de vista territorial, também numa zona que tem sido sempre bastante disputada.”Há quem diga que os Emirados também buscam combater a influência saudita no Sudão e conter a ascensão do islamismo político e da Irmandade Muçulmana…“Exactamente. Era outra ideia que queria partilhar porque há aqui uma tensão também do ponto de vista daquelas que são as influências das diferentes partes envolvidas neste conflito: as forças sudanesas e as Forças de Apoio Rápido, sendo que historicamente os regimes militares no Sudão têm tido um apoio significativo da Arábia Saudita e, inclusivamente, noutros contextos de instabilidade e de violência, nomeadamente no Iémen, foram sendo também reportadas situações de envolvimento de tropas sudanesas, por exemplo, em apoio àquela que é também a luta da Arábia Saudita contra os hutis no Iémen.Há aqui toda uma dinâmica regional bastante mais ampla e que favorece a oportunidade a estes actores regionais que se vão implicando nestes contextos. Não são os únicos, podemos falar do Egipto, do Sudão do Sul ou do Uganda em algum momento que servem de factores de desestabilização acrescida. E, obviamente, esta desestabilização tem um propósito de algum tipo de contrapartida e de benefício, seja ele político, seja ele económico e material.”Uma parte significativa do ouro extraído no Darfur seria exportada para os Emirados Árabes Unidos. Abu Dhabi é um grande centro de comércio de metais preciosos no mundo. Com este corte das relações diplomáticas, como é que fica a questão do ouro sudanês que ia para os Emirados? “O impacto não será significativo. O facto de ter cortado relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos não vai necessariamente ter este impacto directo na continuidade de um apoio, eventualmente, menos explícito, sendo que não é necessariamente assumido. Os Emirados Árabes Unidos têm negado. Convém ressalvar isso.”Os Emirados Árabes Unidos desmentem qualquer implicação…“Mas a verdade é que a dinâmica no terreno - e tendo em conta a imensa instabilidade - este reforço da posição militar das Forças de Apoio Rápido com estes ataques a Porto-Sudão, que permitiram uma espécie de entrada numa região que estava supostamente controlada pelas Forças Armadas sudanesas, vai continuar a permitir, quanto mais não seja por baixo da mesa, que o ouro continue a circular, enquanto as Forças de Apoio Rápido considerarem que esse apoio lhes é bastante favorável.O acesso aos recursos será garantido a partir do momento em que as forças controlam uma parte significativa do território onde estas reservas se concentram. Essa possibilidade irá manter-se até que haja efectivamente uma mudança significativa do rumo do conflito e se consiga, eventualmente um desescalar da violência e se encontre um caminho alternativo para esta situação.”Disse que o impacto deste corte de relações diplomáticas não será significativo a nível económico ou a nível de circulação do ouro. A outros níveis haverá alguma consequência? “É difícil fazer essa cenarização. De facto, acho que há um objectivo político de marcar uma posição política por parte do governo sudanês, mesmo no que toca a um potencial envolvimento dos Emirados Árabes Unidos numa eventual solução de apaziguamento deste conflito porque isso também tem sido colocado em vários momentos.Houve aqui uma tomada de posição política. Tem havido várias tentativas de colocar essa pressão sobre os Emirados Árabes Unidos no sentido de fragilizar a posição das Forças de Apoio Rápido, mas, obviamente, também temos de ter aqui em consideração que as Forças de Apoio Rápido não se fazem valer apenas do apoio dos Emirados Árabes Unidos. Há outros actores que também têm estado bastante investidos nesse apoio e que têm os mesmos interesses de acesso a estes recursos. Por exemplo, o Grupo Wagner de que não se fala tanto, mas também tem tido um papel importante.Do ponto de vista político, do ponto de vista daquilo que é a imagem dos Emirados Árabes Unidos, fica aqui esta marca de uma ligação muito directa entre aquilo que está a acontecer no Sudão - este cenário de violência – e uma acusação muito grave que é a de estar a pactuar, a colaborar e a financiar o genocídio no Darfur, o que inevitavelmente deixará algumas marcas.”Ainda que, mais uma vez, os Emirados Árabes Unidos desmintam qualquer implicação?“Claro que sim. Faz parte, obviamente, das dinâmicas político-diplomáticas de não assumir directamente o envolvimento em situações que são consideradas situações graves, em que se têm cometido actos de violência muito significativos, em que há esta acusação de um crime particularmente grave e que, do ponto de vista da condenação internacional, é particularmente simbólico e importante. Ou seja, esta ideia do genocídio tem uma carga - dirão alguns que se calhar essa carga já se perdeu também, tendo em conta os acontecimentos noutros contextos do globo - mas não deixa de ter uma carga importante do ponto de vista da responsabilidade que incute sobre a comunidade internacional. Portanto, inevitavelmente, a postura dos Emirados Árabes Unidos será sempre de negar esse envolvimento directo para também não fragilizar a sua posição noutros contextos políticos e geopolíticos e económicos.”Para quando e em que circunstâncias o desescalar do conflito?“Não o prevejo para um futuro próximo. Houve quem considerasse que estes últimos desenvolvimentos no Sudão, nomeadamente o retomar do controlo da capital, há uns meses, por parte das Forças Armadas sudanesas, pudesse ter como efeito alguma fragilização do papel das Forças de Apoio Rápido, alguma desmotivação ou falta de condições para continuar esta guerra. Enquanto as duas partes sentirem que têm a ganhar em continuar esta guerra, dificilmente se conseguirá uma via de entrada, uma oportunidade séria, para um cessar-fogo que possa permitir condições para se iniciar um processo negociado. Independentemente dos cenários possíveis que têm sido suscitados até no sentido de uma eventual secessão da região controlada pelas Forças de Apoio Rápido, nomeadamente o Darfur. Há aqui vários cenários que têm sido colocados em cima da mesa para uma espécie de via de resolução deste conflito. A meu ver, ainda não estão efectivamente criadas as condições para que isso aconteça. Também não antevejo aqui grande vontade, por parte de grandes actores do sistema internacional ou organizações com alguma capacidade de intervenção até mais musculada, para que isso aconteça. Enquanto o Sudão se mantiver um bocadinho fora do radar mediático da agenda internacional, dificilmente se conseguirá este apaziguamento, essa desescalada da situação no Sudão, infelizmente. Continuaremos aqui a ter meses de intenso confronto militar com os custos humanos dramáticos e terríveis que temos tido no Sudão.”
Te dejamos esta entrevista con Jaime Ichaundarrieta y Emilio Bezanilla donde hablamos de como se reforzaron los Bills tanto en el Draft y la agencia libre. El futuro de Buffalo es prometedorListen this talk with Jaime Ichaundarrieta and Emilio Bezanilla where we discuss about the Bills draft and free agency. The future of the Bills is very promising.¡Los BIlls no terminan y nosotros tampoco!Síguenos en Twitter, Apple Podcasts , Spotify y Youtube en el show the Buffalo Mojado.Sigue a Cuarta y Gol en Youtube, Instagram, TikTok, Twitter, Facebook y podcast
Maria da Graça Carvalho estava à porta de um elevador no Campus XXI, para onde se tinha deslocado, quando se deu o 'apagão energético', exatamente às 11h33 da manhã de segunda-feira. No podcast 'O Mistério das Finanças', do ECO e da CNN Portugal, uma edição especial, a ministra do Ambiente e Energia revela que o Governo tinha em preparação um plano de contingência para o caso de o 'apagão' se prolongar pela noite dentro, envolvendo as Forças Armadas, para o transporte de bens mas também para a segurança. Maria da Graça Carvalho rejeita a ideia de que o 'apagão' põe em causa a aposta nas energias renováveis e garante que os portugueses podem confiar no sistema elétrico.
Deputy Mayor of Ventnor , Steph Toogood talks about Armada Day 2025. On May 21, 2025 there will be an event in Ventnor, Isle of Wight to commemorate the anniversary of the Armada's attempted invasion of England in 1588. History books will need to be re-written as a result of research by Ventnor resident David Baldwin over the past fifty years into the course charted by the Spanish Armada off the Isle of Wight in 1588. There is now an opportunity to correct the misinterpretation of a letter by George Carey, Captain & Governor of the Isle of Wight, written in Carisbrooke Castle on the same day once the Armada had finally disappeared from sight beyond Selsey Bill. With the battle off Dunnose key to the outcome, the Isle of Wight can now resume its rightful place in Armada history. Ventnor is acknowledging these Armadas, North and South of the Island, with presentation of a special ‘Almirante Recalde' annual competition Cup for bowls matches between Ventnor and Cowes, the first to be played at Ventnor Bowling Club against Plessey Bowls Club of Cowes on Friday morning 23rd May 2025 at ten o'clock. The Fundación Nao Victoria in Andalucia are supporting the Armada Coast 1588 by sending the galleon, Santa Maria from Spain to mount gun-salutes off Ventnor's coastline between St Lawrence and Bonchurch from 2-3pm to mark the opening of the dedicated Coastal and Downs Armada 1588 Heritage Trail on Wednesday 21st May 2025 by Ventnor Town Council, before sailing on to berth at Cowes until the 26th May. School bookings to go aboard Santa Maria in Cowes can be made through contacting Elena Campos at: ecampos@fundacionnaovictoria.org. The event will include a Four-Cannon Salute from the passing Galleon; raising of the Armada Coast 1588 flag, the Town Crier; Bells, Boules & Enactments; and an evening of shanties, sea songs and stories at The Spyglass Inn. , Ventnor For further details about the event, please contact: History enquiries – David Baldwin davidjpbaldwin@hotmail.com Programme enquiries – Cllr Steph Toogood steph.toogood@ventnortowncouncil.org.uk
Na Guiné-Bissau: Várias vozes criticam as recentes declarações do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. Procurador-geral da República de Moçambique, critica atuação da polícia nas manifestações pós-eleitorais. Amnistia Internacional preocupada com o aumento de violência em zonas de conflito.
O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau afirmou na quinta-feira, 24 de Abril, que qualquer pessoa armada que tente desestabilizar o país será "eliminada". O activista político guineense, Sumaila Djaló, lembra o envolvimento das Forças Armadas na Guiné-Bissau na invasão do Supremo Tribunal de Justiça e da Assembleia Nacional Popular, considerando as acções ilegais e contrárias à Constituição guineense. RFI: Como interpretas estas declarações do General Biague Na N'tan sobre a eliminação de quem perturbar a ordem? Há riscos para os direitos humanos?Sumaila Djaló: Os riscos sempre existiram e continuam a existir contra os direitos humanos na Guiné-Bissau, desde que Umaro Sissoco Embaló assumiu o poder unilateralmente em 2020. Essa posse, e os expedientes subsequentes contra a Constituição da República, tiveram a cobertura das Forças Armadas. Recordamo-nos do papel central dos militares na posse, por exemplo, de Nuno Nabiam, imediatamente após a posse de Umaro Sissoco Embaló, com forte apoio militar naquela altura, tanto por militares no activo como na reserva. Assim começou a cumplicidade entre as Forças Armadas e o poder actualmente instituído.As declarações do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na N'tan, revelam a continuidade da crescente militarização do poder na Guiné-Bissau. Não é a primeira vez que este chefe militar organiza espécies de conferências de imprensa com cariz político, ameaçando adversários políticos de Umaro Sissoco Embaló que, pela Constituição, não deveriam ser adversários dos militares, visto que estes estão impedidos de exercer actividade política.Essas declarações são dirigidas não só contra a oposição política, mas também contra cidadãos e movimentos não partidários que se opõem a este regime autoritário. Quando o Chefe do Estado-Maior fala de perturbadores que, mesmo presos, continuam a ameaçar a ordem pública insita-nos a recordar que houve uma alegada tentativa de golpe de Estado em 2022.Em Fevereiro de 2022...Exactamente. Cerca de 50 pessoas, entre civis e militares, foram detidas nessa altura. As detenções foram denunciadas pela Liga Guineense dos Direitos Humanos e pelos advogados das pessoas detidas como sendo ilegais. Três anos depois, essas pessoas continuam presas em Bissau, sem julgamento e sem liberdade, apesar do Tribunal Superior Militar ter determinado a sua libertação, por falta de provas.O que aconteceu foi que o Chefe do Estado-Maior mandou prender os juízes do Tribunal Superior Militar que emitiram esse acórdão. Portanto, é o próprio Chefe do Estado-Maior que impede a justiça militar de funcionar. Quem é, então, o verdadeiro perturbador da ordem pública é o próprio Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.Há ainda outra questão importante: sempre que o Chefe do Estado-Maior vem a público com este tipo de declarações, que são verdadeiras declarações de guerra contra a oposição política e o povo guineense, fá-lo em momentos em que Umaro Sissoco Embaló está a atropelar gravemente a Constituição.Que atropelos constitucionais estão a ocorrer agora?Estamos a falar da detenção e perseguição do presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, entre outras violações graves das liberdades democráticas. Para além disso, o Presidente da República está fora do mandato constitucional de cinco anos.Devíamos ter realizado eleições legislativas e presidenciais, mas não houve eleições após a dissolução inconstitucional da Assembleia Nacional Popular.O Supremo Tribunal de Justiça também está sob ameaça de manipulação para a escolha do novo Presidente. A Comissão Nacional de Eleições encontra-se com a sua direcção caducada há mais de dois anos. Todas estas situações configuram um golpe constitucional liderado por Umaro Sissoco Embaló.As Forças Armadas, que deveriam defender a Constituição, estão, pelo contrário, a apoiar a ditadura de Sissoco Embaló, sufocando a oposição política e os direitos fundamentais do povo guineense.Que impacto têm estas declarações do General Biague Na N'tan no ambiente político e social, a poucos meses de eleições?É paradoxal porque, ao mesmo tempo que apela aos militares para se afastarem da política, ele está constantemente a fazer conferências de imprensa de caráter político, de caráter totalmente político. E o impacto disso é a construção de discursos que silenciem a oposição política legalmente constituída, mas também movimentos sociais e populares que têm lutado pela democracia e pelo resgate do caminho para a democratização na Guiné-Bissau.É também uma forma de condicionar o processo eleitoral que se avizinha porque o poder das armas, associado ao poder político ilegalmente detido neste momento por Umaro Sissoco Embaló, que é como ele mesmo se auto-intitula, o único chefe na Guiné-Bissau, é uma prova de todos os ingredientes à mistura para termos um processo eleitoral não pacífico, com riscos de não ser justo nem transparente, e a Guiné Bissau tero seu processo democrático, a piorar mais do que a destruição que essa democracia frágil enfrenta neste momento. Mais do que a ditadura que está consolidada, é preciso dizer isso de forma muito clara neste momento no nosso país. Nós estamos a falar de um país, infelizmente, com um histórico longo de golpes de Estado. Nunca houve na Guiné-Bissau um golpe de Estado levado a cabo por grupos armados fora das Forças Armadas, e quem tem responsabilidades de controlar as Forças Armadas é o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, não políticos da oposição, nem o povo desarmado.Portanto, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas deve preocupar-se, sim, com o facto de serem militares que conduziram o processo de invasão ao Supremo Tribunal de Justiça e a instituição de um Presidente à força, à margem da lei, e também com a invasão da Assembleia Nacional Popular, impedindo o funcionamento legal desse órgão, a mando de um poder político. Estas acções deveriam preocupar, sim, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, porque consubstanciam uma actuação das Forças Armadas contrária ao que a Constituição manda.Que papel pode ter a comunidade internacional se continuar a haver sinais de pressão ou violações de direitos civis durante o período eleitoral?Não há um período, na minha perspectiva, em que a comunidade internacional, através da sua intervenção na Guiné-Bissau, tenha manifestado clara complicidade com a destruição de instituições democráticas e a consolidação de um regime absolutamente autoritário. Tivemos o caso da CEDEAO, que não só admitiu Umaro Sissoco Embaló que já tinha comprovado, em dois anos, o seu autoritarismo, como também lhe permitiu presidir à cimeira dos chefes de Estado dessa organização.Mas, neste momento, temos a CPLP, outra instituição internacional da qual a Guiné-Bissau faz parte, a preparar-se para entregar a presidência da sua cimeira a Umaro Sissoco Embaló. Sem aprender com o grave erro cometido pela CEDEAO. Para além destas duas organizações, temos também uma indiferença total das Nações Unidas e da União Africana.Sabemos que, no quadro do entendimento com a organização sub-regional, é delegada a esta organização a responsabilidade de acompanhar os Estados-membros. Mas quando esta organização demonstra a incapacidade de ajudar a resolver problemas de ataque à democracia nesses Estados-membros, a ONU e a União Africana deveriam assumir as suas responsabilidades, e não o estão a fazer.Por que motivo não o estão a fazer?Há muitos interesses envolvidos. Não podemos esquecer que essas organizações têm no seu interior países com relações próximas com a Guiné-Bissau. E eu posso dar exemplos: países com relações históricas mais próximas com a Guiné-Bissau acabam por influenciar a actuação destas instituições internacionais. Um deles é Portugal, que, em termos de relação histórica com a Guiné-Bissau, tem um presidente da República que se mostrou cúmplice com a ditadura, e todos nós acompanhámos essa cumplicidade ao longo dos últimos anos.Outro exemplo é o Senegal que, apesar de ter mudado de poder, o Macky Sall, padrinho de Umaro Sissoco Embaló já não é Presidente da República, não tem tido, no quadro da CEDEAO, uma posição firme a favor da democratização no país vizinho, a Guiné-Bissau. Tanto que o novo Presidente deu sinais de estar aberto a uma relação com o ditador, apesar de o seu próprio poder ter nascido da luta contra uma ditadura no Senegal, nomeadamente quando convidou esse sujeito para participar nas comemorações da independência do Senegal, no passado dia 4 de Abril.Portanto, temos todas estas cumplicidades e todos estes interesses geopolíticos que condicionam o que tem acontecido na Guiné-Bissau. Eu não sou da opinião de que a comunidade internacional seja a principal responsável pelo que tem acontecido no nosso país são os principais responsáveis são os actores políticos internos e, neste momento em particular, o principal responsável é quem está à frente de um regime ditatorial; e esse tem nome: Umaro Sissoco Embaló.
Ator brasileiro está no elenco de Tempo de Guerra, uma produção baseada nas memórias traumáticas de quem esteve no front. O diretor Ray Mendoza, um ex-combatente americano, transformou em filme as lembranças de uma missão no Iraque, ocorrida há quase 20 anos. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm parceria com o cineasta Alex Garland (Guerra Civil), Ray Mendoza codirige Tempo de Guerra (Warfare), um drama impactante e realista sobre um grupo de soldados encurralados em território inimigo. No elenco, uma seleção de jovens astros que vêm despontando em Hollywood: Will Poulter (O Urso), Kit Connor (Heartstopper), Joseph Quinn (Stranger Things), Charles Melton (Segredos de um Escândalo) e o brasiliense Henrique Zaga.Os atores dão vida a combatentes mergulhados em missões muitas vezes suicidas, num retrato cru e coletivo da guerra. Para alcançar a autenticidade desejada, o elenco passou por um treinamento inspirado no rigoroso programa da Marinha dos EUA, o BUD/S (curso de demolições subaquáticas dos Navy SEALs, as forças especiais da Marinha) conhecido como um dos mais extremos das Forças Armadas americanas.“Antes de Los Angeles e de ir para Londres filmar, fui até San Diego com meu amigo Mark James, um Navy SEAL, e ele me levou para o circuito de obstáculos militar, para mostrar quais são os treinamentos que eles têm que fazer antes da semana chamada Hell Week, para você realmente virar um SEAL ”, conta Zaga."Depois disso, já em Londres, tivemos três semanas intensas de bootcamp, acordando às 4 da manhã, sem café, aprendendo a trocar munição, etiqueta militar, comunicação por rádio. Três semanas depois, já estávamos filmando”, disse o brasileiro.Tempo de GuerraA trama se passa quase inteiramente dentro de uma única casa, ocupada por soldados americanos e, logo depois, sitiada por forças da Al-Qaeda. O diretor Ray Mendoza viveu esse combate na pele e quis eternizá-lo no filme, após descobrir que um de seus companheiros de pelotão, Elliot Miller, havia perdido a memória daquele dia.Sem heróis ou protagonistas definidos, Tempo de Guerra opta por uma abordagem quase documental: a lente se volta para o grupo e para o terror psicológico vivido coletivamente, em uma tarde de 2006 no Iraque.“Para mim foi uma experiência única, um dos projetos mais sensacionais que já vivi, não só como ator, mas como ser humano. Os Navy SEALS, no set com a gente, foram muito generosos para que nos sentíssemos dentro da missão”, diz Henrique Zaga, que vive um momento importante na carreira internacional.Aos 31 anos, o ator — que nasceu em Brasília e vive em Los Angeles desde os 18 — já acumula participações em grandes produções. Em 2024, atuou em Queer contracenando com Daniel Craig, dirigido por Luca Guadagnino e exibido no Festival de Veneza. No ano passado, também esteve em Guerra Sem Regras, de Guy Ritchie. Antes disso, ficou conhecido em séries adolescentes como Teen Wolf, 13 Reasons Why, e deu vida ao mutante Mancha Solar em Os Novos Mutantes (2020). Em 2022, estrelou Depois do Universo, seu primeiro longa brasileiro, sucesso na Netflix.Zaga faz suspense sobre as cenas dos próximos capítulos na sua trajetória internacional, mas conecta sua ascensão em Hollywood ao orgulho de suas raízes, celebrando o reconhecimento global do cinema brasileiro e o novo espaço que artistas estrangeiros vêm conquistando.“Brasil em Hollywood, para mim, é algo muito pessoal. Três dos meus filmes favoritos são brasileiros. Ver nosso cinema sendo reconhecido tão lindamente, o Walter [Salles] recebendo aquele Oscar, me emociona. Eu sempre disse: nunca foi tão bom ser estrangeiro. Estamos abrindo fronteiras, e as plataformas estão levando filmes brasileiros para lugares onde nunca chegaram antes. É um outro tipo de apreciação — e isso me enche de orgulho,”, conclui.
Ator brasileiro está no elenco de Tempo de Guerra, uma produção baseada nas memórias traumáticas de quem esteve no front. O diretor Ray Mendoza, um ex-combatente americano, transformou em filme as lembranças de uma missão no Iraque, ocorrida há quase 20 anos. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm parceria com o cineasta Alex Garland (Guerra Civil), Ray Mendoza codirige Tempo de Guerra (Warfare), um drama impactante e realista sobre um grupo de soldados encurralados em território inimigo. No elenco, uma seleção de jovens astros que vêm despontando em Hollywood: Will Poulter (O Urso), Kit Connor (Heartstopper), Joseph Quinn (Stranger Things), Charles Melton (Segredos de um Escândalo) e o brasiliense Henrique Zaga.Os atores dão vida a combatentes mergulhados em missões muitas vezes suicidas, num retrato cru e coletivo da guerra. Para alcançar a autenticidade desejada, o elenco passou por um treinamento inspirado no rigoroso programa da Marinha dos EUA, o BUD/S (curso de demolições subaquáticas dos Navy SEALs, as forças especiais da Marinha) conhecido como um dos mais extremos das Forças Armadas americanas.“Antes de Los Angeles e de ir para Londres filmar, fui até San Diego com meu amigo Mark James, um Navy SEAL, e ele me levou para o circuito de obstáculos militar, para mostrar quais são os treinamentos que eles têm que fazer antes da semana chamada Hell Week, para você realmente virar um SEAL ”, conta Zaga."Depois disso, já em Londres, tivemos três semanas intensas de bootcamp, acordando às 4 da manhã, sem café, aprendendo a trocar munição, etiqueta militar, comunicação por rádio. Três semanas depois, já estávamos filmando”, disse o brasileiro.Tempo de GuerraA trama se passa quase inteiramente dentro de uma única casa, ocupada por soldados americanos e, logo depois, sitiada por forças da Al-Qaeda. O diretor Ray Mendoza viveu esse combate na pele e quis eternizá-lo no filme, após descobrir que um de seus companheiros de pelotão, Elliot Miller, havia perdido a memória daquele dia.Sem heróis ou protagonistas definidos, Tempo de Guerra opta por uma abordagem quase documental: a lente se volta para o grupo e para o terror psicológico vivido coletivamente, em uma tarde de 2006 no Iraque.“Para mim foi uma experiência única, um dos projetos mais sensacionais que já vivi, não só como ator, mas como ser humano. Os Navy SEALS, no set com a gente, foram muito generosos para que nos sentíssemos dentro da missão”, diz Henrique Zaga, que vive um momento importante na carreira internacional.Aos 31 anos, o ator — que nasceu em Brasília e vive em Los Angeles desde os 18 — já acumula participações em grandes produções. Em 2024, atuou em Queer contracenando com Daniel Craig, dirigido por Luca Guadagnino e exibido no Festival de Veneza. No ano passado, também esteve em Guerra Sem Regras, de Guy Ritchie. Antes disso, ficou conhecido em séries adolescentes como Teen Wolf, 13 Reasons Why, e deu vida ao mutante Mancha Solar em Os Novos Mutantes (2020). Em 2022, estrelou Depois do Universo, seu primeiro longa brasileiro, sucesso na Netflix.Zaga faz suspense sobre as cenas dos próximos capítulos na sua trajetória internacional, mas conecta sua ascensão em Hollywood ao orgulho de suas raízes, celebrando o reconhecimento global do cinema brasileiro e o novo espaço que artistas estrangeiros vêm conquistando.“Brasil em Hollywood, para mim, é algo muito pessoal. Três dos meus filmes favoritos são brasileiros. Ver nosso cinema sendo reconhecido tão lindamente, o Walter [Salles] recebendo aquele Oscar, me emociona. Eu sempre disse: nunca foi tão bom ser estrangeiro. Estamos abrindo fronteiras, e as plataformas estão levando filmes brasileiros para lugares onde nunca chegaram antes. É um outro tipo de apreciação — e isso me enche de orgulho,”, conclui.
David Pontes acusa o Ministério Público de intervir na vida política, e de, com isso, se desvalorizar.Carlos Magno alerta para o efeito contaminador dos debates na liderança e gestão política.Teresa Morais apresenta um retrato “muito assustador” da segurança no distrito de Setúbal, com “balas perdidas” e “rixas entre gangues”.A estes temas juntamos uma proposta de Maria Luís Albuquerque para investir em armas as pensões dos europeus. São os comentadores, com Nuno Ramos de Almeida, Pedro Tadeu e Paula Cardoso, hoje ao vivo a partir do Espaço 25, em Coimbra.Já podes ver e ouvir nestas plataformas. Segue-nos!
O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi reeleito, ao derrotar a opositora Luisa González, no segundo turno das eleições realizadas no domingo, 13. Luisa González foi a candidata do ex-presidente Rafael Correa. Noboa classificou sua vitória como “histórica”. Já Luisa González não reconheceu o resultado. Quem também se pronunciou sobre as eleições equatorianas foi João Pedro Stedile, líder do MST, que questionou o resultado do pleito.“Imaginem o que um governo que decreta estado de sitio 48h antes das eleições para que as Forças Armadas controlem as províncias faz com as urnas sob seu controle? Assim Noboa se reelegeu. E Trump tem mais um filhote para mandar na América do Sul. Uma vergonha”, escreveu Stedile. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber as notificações. #PapoAntagonista Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual. Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas.
Donald Trump passou das palavras aos actos e anunciou taxas alfandegárias “recíprocas” para todo o mundo. Aliados, adversários, analistas, economistas e bolsas vão sucumbindo, uns mais atónitos que outros, sob o peso da inconsistência das traves-mestras do alegado “Dia da Libertação” dos Estados Unidos. Mas o Carlos Gaspar vê “coerência” na “estratégia de destruição da ordem internacional americana” liderada a partir de Washington. “Há aqui um padrão, desde o princípio, não é só um método de crise: o Presidente dos EUA está constantemente a criar situações de crise e tem a iniciativa estratégica para, passo a passo, ir destruindo a ordem internacional e o modelo de globalização que os EUA criaram a seguir à II Guerra Mundial”, diz o investigador do IPRI-NOVA no episódio desta semana do podcast Diplomatas. “O fim da globalização é agora oficial, com o decreto das tarifas, e é mais um pilar da ordem americana que é deitado abaixo”, insiste. “Não é apenas no domínio da Defesa e da Segurança. Agora é também o modelo americano da globalização que é posto em causa e, eventualmente, a própria posição do dólar como moeda de referência internacional.” Sobre a retaliação célere da China, o Carlos Gaspar resume de forma simples: “A resposta é inteiramente previsível. O secretário-geral do Partido Comunista da China não pode não responder taco-a-taco ao Presidente dos Estados Unidos. É uma questão de sobrevivência política.” Lembrando alguém que descrevia a guerra tarifária de Trump como um “Inverno nuclear económico autoinfligido”, a Teresa de Sousa lamenta que o tema tarde em entrar na campanha eleitoral em Portugal. A jornalista explica o fenómeno com a “terrível tendência que nos ficou incrustada nos genes desde o ‘orgulhosamente sós’ de Salazar”, que é “esta incapacidade da nossa classe política dirigente de olhar para nós como uma pequena economia aberta, democrática, aberta ao mundo”, que joga à escala europeia e mundial, e que tem na Europa “uma parte fundamental para a defesa dos nossos interesses, do nosso modo de vida e do nosso bem-estar social”. “Quando a União Europeia enfrenta uma dupla mudança radical da sua vida, a mudança geopolítica com a ruptura entre os dois lados do Atlântico (com a ameaça russa) e agora uma ruptura geoeconómica, como é que aqui em Portugal nenhum dos dois partidos que nos devem governar alternadamente [PSD e PS] consegue ter um raciocínio lógico e realista sobre o que se está a passar?”, questiona. Sobre o encontro agendado para o próximo sábado entre representantes dos EUA e do Irão, mediado por Omã, para se discutir o programa nuclear iraniano, o Carlos Gaspar nota comparações com o método de negociações norte-americanas sobre a guerra na Ucrânia. “O Presidente dos EUA quer pôr fim à guerra na Europa e pôr fim à guerra no Médio Oriente; e que está disposto a pagar um preço alto aos seus adversários para garantir esse resultado”, defende. Ainda sobre a Ucrânia, e, concretamente, sobre a incursão das suas Forças Armadas na província russa de Belgorod, a Teresa de Sousa realça que as Forças Armadas ucranianas “estão muito, muito, muito, muito longe de estar numa situação aflitiva” e acredita que os desenvolvimentos dos últimos meses fizeram com que as chefias militares e políticas do país invadido pela Rússia sejam agora mais “proactivas” e menos dependentes “das orientações americanas, como no tempo de Biden”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As historiadoras Mariana Joffily, da Universidade de Santa Catarina, e Maud Chirio, da Université Gustave Eiffel, na França, fazem no livro "Torturadores" um mergulho sem precedentes para trazer à tona as identidades, trajetórias e motivações de uma das figuras mais invisibilizadas pela ditadura militar do Brasil (1964-1985). A pesquisa começou há 14 anos e, segundo as autoras, enfrentou momentos desafiadores — especialmente durante o governo Bolsonaro, quando o tema foi alvo de silenciamento. Lançado pela editora Alameda no Brasil, o livro se dedica a reconstituir, em suas 300 páginas, um dos personagens mais polêmicos do regime militar no Brasil: o torturador. A historiadora Mariana Joffily falou sobre a a dificuldade de "encarnar a mão de assassinos" e como essa encarnação foi possível através do livro."A ideia inicial, o título inicial do livro era justamente 'A repressão em carne e osso'. Então, tinha exatamente essa ideia de encarnar a repressão política e entendê-la do ponto de vista dos homens e de algumas mulheres que preencheram, digamos, essa mecânica da tortura e da repressão como um todo", afirma."A minha primeira surpresa foi perceber que, apesar das dificuldades e do difícil acesso às fontes, era possível escrever a biografia desses agentes", conta a historiadora francesa Maud Chirio. "A ideia inicial de que ninguém havia contado essas histórias parecia impossível. Afinal, eles haviam sido centrais no imaginário coletivo e na construção da democracia, mas haviam desaparecido dos livros de história, talvez por terem obtido anistia e terem tido apagados os rastros de suas ações", contextualiza."No entanto, surpreendentemente, seus nomes eram públicos e havia muitos dados sobre eles, tanto na imprensa quanto nos arquivos das Forças Armadas, especialmente do Exército", lembra Chirio. "Outra surpresa veio dos próprios documentos de arquivo, como as folhas de alterações — registros que contêm elogios formais dos comandantes a esses oficiais, descrevendo sua atuação e inserção no sistema. Esses documentos revelam como essas pessoas, mesmo envolvidas em crimes graves, eram valorizadas e integradas à estrutura militar", ressalta. "Heróis" da repressão"Uma das principais conclusões do nosso trabalho é que, embora agentes repressivos aleguem terem sido marginalizados após o período da ditadura, isso não corresponde à realidade. Durante a repressão política, eles foram tratados como heróis. Com a transição democrática, o Exército precisou negociar com os civis e silenciar essa aura heroica para facilitar o processo e evitar o desgaste de permanecer no poder", diz Mariana Joffily."No entanto, esses agentes continuaram protegidos e valorizados dentro da instituição, mantendo carreiras bem-sucedidas. A hipótese de que teriam sido transformados em bodes expiatórios foi descartada: eles seguiram sendo vistos internamente como combatentes de uma 'guerra real' — uma experiência rara na história do Exército brasileiro. Uma surpresa mais recente, durante o governo Bolsonaro, foi constatar que essa imagem heroica não havia se perdido", aponta a historiadora."A publicação dos nomes de torturadores representa um marco fundamental para compreendermos o papel do Estado brasileiro na estruturação do sistema repressivo. Ela nos permite analisar como o Estado atuou não apenas no recrutamento e formação dos agentes, mas também na premiação e legitimação de suas práticas", afirma Haroldo Ceravolo, da editora Alameda. "Mais do que ações individuais, trata-se de um projeto institucional que exige responsabilização. O trabalho de Maud Chirio e Mariana Joffily contribui de forma decisiva ao estabelecer a conexão entre os agentes da repressão e o Estado enquanto executor e legitimador da violência sistemática. Ao fazer isso, a pesquisa avança no entendimento do aparato repressivo e oferece fundamentos importantes para processos de responsabilização jurídica", diz."O livro rompe com a narrativa dos 'excessos' cometidos em porões isolados, ao demonstrar que a violação de direitos humanos foi uma prática sistematicamente organizada e operacionalizada por instituições oficiais do regime ditatorial", sublinha Ceravolo.Agentes de uma rede complexa"Embora fossem chamados de torturadores, é importante entender que eles fazem parte de uma rede maior envolvida na repressão política. Eles ocupam o centro desse sistema, mas é necessário considerar também as altas hierarquias e o funcionamento mais amplo do aparato repressivo", sublinha a autora. "Ao iniciar o trabalho, nos deparamos com dois extremos: de um lado, a visão abstrata de uma máquina de violência baseada em uma doutrina; de outro, a imagem de torturadores como homens sádicos com personalidades específicas", completa a também historiadora Maud Chirio."Faltava, entre esses polos, a compreensão de que esses agentes eram, como todos nós, seres sociais — com convicções, subjetividades e inserção em uma carreira guiada por reputação, recompensas simbólicas e senso de dever. Nosso objetivo no livro foi reconstruir essa complexidade, mostrando como esses indivíduos, apesar de sua individualidade, atuavam dentro de um sistema e de uma rede socioprofissional que possibilitou tamanha violência", ressalta Chirio. A identidade dos torturadoresJoffily conta que o primeiro trabalho foi identificar quem eram os agentes da repressão. "Antes mesmo da criação da Comissão Nacional da Verdade, começamos a investigar esses indivíduos, trabalhando em paralelo aos estudos da comissão. Encontramos listas de torturadores e repressores publicadas em um jornal alternativo, o que nos permitiu identificar nomes completos e traçar perfis — civis ou militares, e suas atuações. A partir disso, decidimos focar nos oficiais militares, pois percebemos que, embora fossem apenas parte do aparato repressivo, exerciam um papel central na repressão política", conta."Recorremos, então, a documentos burocráticos do Exército — como boletins reservados, folhas de alteração e almanaques — para reconstruir suas trajetórias e compreender tanto os aspectos ideológicos quanto institucionais que os inseriram nesse sistema repressivo", diz a pesquisadora."Em nosso trabalho, evitamos adotar uma abordagem 'psicologizante' para compreender o perfil dos agentes da repressão", ressalta Joffily. "Não acreditamos que suas ações possam ser explicadas apenas por traços individuais de personalidade. Optamos por uma perspectiva histórica e sociológica, que nos permitisse analisar como determinadas gerações de oficiais militares foram formadas dentro de um contexto específico: a Guerra Fria, marcada por confrontos ideológicos e pela valorização da segurança nacional", sublinha.Leia tambémPesquisadores discutem em Paris as heranças autoritárias da ditadura militar brasileira"Dentro desse cenário, identificamos diferentes tipos de atuação — desde perfis mais burocráticos, passando por agentes engajados em operações diretas de busca e apreensão, até analistas de informação com perfil mais estratégico. Ou seja, não se tratava de um tipo psicológico único, mas de uma multiplicidade de trajetórias", lembra."Um dos aspectos centrais que nossa pesquisa busca destacar não é a diferença de personalidades entre os agentes, mas sim as diferentes posições que ocupavam dentro do sistema repressivo. É muito distinto ser um soldado que participa de prisões e atos de violência apenas por alguns meses após o AI-5, e depois se desliga do sistema, em comparação com aqueles que, ainda no início da carreira, optaram por seguir o caminho da repressão de forma especializada. Estes últimos buscaram treinamentos, formações específicas e foram atraídos pelas recompensas simbólicas e materiais que essa trajetória oferecia", defende a historiadora."Naturalmente, há diversidade de perfis psicológicos mesmo entre esses grupos — tanto entre os que atuaram pontualmente quanto entre os que fizeram carreira nesse campo. No entanto, nosso foco não foi demonstrar como a personalidade molda o comportamento, mas sim como a inserção em uma estrutura institucional específica transforma esse comportamento. A centralidade da nossa análise está justamente na relação entre posição ocupada, trajetória institucional e prática repressiva, mais do que em traços individuais", destaca Maud Chirio.Torturador: "ser ou não ser, eis a questão"Em relação à consciência dos agentes sobre a prática da tortura, Chirio destaca ser "improvável que algum deles se autodefina como torturador ou utilize esse termo como elemento de valorização pessoal ou profissional. Ainda assim, é evidente que a tortura estava plenamente integrada à missão que acreditavam estar cumprindo: a luta contra o comunismo e a subversão", contextualiza."Tratava-se de um saber prático amplamente compartilhado e legitimado no contexto da Guerra Fria, utilizado por militares franceses na Argélia e na Indochina, por agentes britânicos em colônias, e por regimes autoritários em toda a América Latina. Nesse contexto, a tortura era vista como uma técnica necessária para desarticular redes clandestinas e obter informações cruciais de forma rápida", diz.Mariana Joffily ressalta a importância de notar "o uso sistemático de eufemismos" para descrever essas práticas. "Nenhum documento oficial fala abertamente em tortura. Em vez disso, utiliza-se uma linguagem técnica e militarizada: 'obter informações', 'neutralizar ameaças', 'coletar dados estratégicos'", explica. "Essa retórica desvia o foco da violência e dissocia a prática da carga moral negativa associada à palavra 'tortura'. Dentro dessa lógica, o ato de torturar é reconfigurado como parte de uma ação legítima em defesa de um suposto bem maior — a proteção da nação contra o 'inimigo interno'. Assim, mesmo sem o reconhecimento explícito da prática, ela é justificada, normalizada e, em muitos casos, naturalizada dentro do sistema repressivo", sublinha a historiadora brasileira.Contornar o "silêncio do Exército""Uma imagem que sintetiza bem nosso trabalho é a tentativa de contornar o silêncio do Exército", diz Maud Chirio. "Para isso, utilizamos duas fontes principais: de um lado, o trabalho de vítimas e familiares, que produziram listas com nomes de torturadores e repressores; de outro, os arquivos burocráticos produzidos pelo próprio Exército, voltados à progressão de carreira e à aposentadoria dos militares. O cruzamento dessas fontes nos permitiu superar a ausência — ou destruição deliberada — dos arquivos diretamente relacionados à repressão", revela.Leia tambémHistoriadora francesa lança livro sobre humor de protesto publicado durante ditadura no Brasil"Foi um trabalho minucioso, quase artesanal, em que selecionávamos um nome e íamos atrás de informações específicas, nome por nome. Reunimos dados sobre centenas de pessoas. A tarefa foi lenta e complexa, pois lidamos com documentos áridos, de difícil acesso e repletos de siglas e termos técnicos próprios da instituição. Ainda assim, conseguimos driblar o projeto institucional de apagamento, que visava impedir a escrita de uma história sobre esses agentes. E conseguimos", comemora Joffily.Sem confronto com os agentes da repressão"Diferentemente de outras pesquisas, nós não realizamos entrevistas diretas com os agentes da repressão", explica Mariana Joffily. "A Maud [Chirio, coautora], em seu doutorado, havia feito algumas entrevistas, mas no trabalho conjunto utilizamos principalmente depoimentos já existentes, especialmente os colhidos pela Comissão Nacional da Verdade, pelo CPDOC e pelo Ministério Público Federal", especifica. "Evitamos buscar novos depoimentos por diversos motivos. Em 2015, tentamos contato com alguns indivíduos, mas fomos majoritariamente ignoradas ou recebemos respostas em que eles afirmavam preferir o silêncio. O contexto político era adverso: vivíamos um momento de crise institucional, pós-Comissão da Verdade, em que acadêmicos e jornalistas passaram a ser identificados como 'inimigos', rotulados como comunistas e tratados com desconfiança. Muitos dos agentes se mostraram ainda mais refratários, sobretudo após o trabalho do Ministério Público", explica Maud Chirio.Contexto da pesquisa nos anos Bolsonaro"Com a eleição de Jair Bolsonaro, alguns desses indivíduos passaram a se posicionar como 'vencedores', o que poderia indicar uma possível abertura para o diálogo. No entanto, nesse momento, tanto eu quanto Mariana [Joffily, coautora] já éramos associadas a setores considerados opositores, o que tornou o acesso praticamente impossível", lembra a historiadora francesa."Assim, optamos por priorizar o estudo de fontes documentais — ricas, abundantes e ainda pouco exploradas —, incentivando colegas a fazer o mesmo. Entendemos que, além da dificuldade de acesso, muitos dos que prestaram depoimentos nas audiências da Comissão da Verdade negaram participação ou forneceram informações falsas. Nosso foco, portanto, recaiu sobre a documentação escrita, que ofereceu uma base mais sólida para reconstituir a história do Estado repressor durante a ditadura", diz. O livro "Torturadores" pode ser adquirido pelo site da editora Alameda, ou das livrarias brasileiras Martins Fontes e Travessa, entre outras, além de plataformas como a Amazon. Na Europa, o livro é distribuído pela Arnoia e encontrado no site imosver.com, entre outros.
Aldeias do distrito de Ancuabe, na província de Cabo Delgado, foram visadas por novos ataques terroristas em Moçambique. Estes ataques acontecem numa altura em que a Total anunciou o refinanciamento do seu mega projecto nesta região e enquadram-se no aumento da violênciadesde que Daniel Chapo disse que os grupos armados estavam em debandada, como indicou Abdul Tavares, Coordenador Provincial para Cabo Delgado do CDD-Centro Para Democracia e Direitos Humanos de Moçambique, em entrevista à RFI. Em Moçambique, novos ataques em Ancaube fizeram pelo menos três mortos e provocaram a partida de cerca de 500 famílias, totalizando mais 1.500 deslocados em Cabo Delgado devido ao terrorismo. Este ataque já foi confirmado e segundo Abdul Tavares, coordenador provincial de Cabo Delgado do CDD-Centro para Democracia e Direitos Humanos, estes ataques inscrevem-se na multiplicação dos ataques no centro e Sul da região após a chegada ao poder do novo Presidente, Daniel Chapo."Estes ataques não começaram exatamente depois do anúncio do financiamento para a Total para o projecto de gás natural há uns dias. Eles começaram desde o momento em que houve o anúncio na tomada de posse do actual Presidente, de que os insurgentes ou os terroristas estavam em debandada. Sempre houve pequenos ataques, sobretudo na Estrada Nacional A380, atacando camiões de comerciantes que abasteciam alimentos ou produtos alimentares para a região Norte da província de Cabo Delgado. E desde lá, os ataques foram subindo e, para além da região Norte, passaram também para a região mais a Sul e centro da província de Cabo Delgado, como os distritos de Bolama e agora no distrito de Ancaube", explicou o activista.Este alargamento do perímetro de ataques pode ficar a dever-se ao combate permanente entre as forças militares moçambicanas, auxiliadas pelos ruandeses, ou pela necessidade da diversificação das fontes de financiamento destes movimentos terroristas que atacam agora os garimpeiros ilegais que fazem propecção de ouro naquelas regiões."Pode-se dar o facto de que os terroristas realmente estejam em debandada depois dos ataques que sofreram por parte das Forças Armadas moçambicanas e também por parte das forças do Ruanda. Isso pode explicar a sua deslocação mais para o centro e Sul da província de Cabo Delgado. Por outro lado, esses ataques podem ser explicados pelo facto de eles se calhar terem encontrado mesmo uma nova rota de ataques. Por exemplo, se formos a ver os ataques que eles fizeram no princípio deste ano, foi em regiões onde existiam garimpeiros ilegais que estavam à procura de ouro. Não se sabe se eles estão à procura de novas fontes de financiamento. Sabe-se que eles se alimentam da economia informal, sobretudo do garimpo ilegal, da venda de madeira e outro negócios ilícitos", indicou Abdul Tavares.Entretanto, os recrutamentos forçados na região continuam, com a população de deslocados também a aumentar. Só em 2024, pelo menos 349 pessoas morreram em ataques de grupos extremistas islâmicos no norte de Moçambique, um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo estudo divulgado pelo Centro de Estudos Estratégicos de África (ACSS), uma instituição académica do Departamento de Defesa do Governo norte-americano.
Can You Segway?Book 3 in 18 parts, By FinalStand. Listen to the ► Podcast at Explicit Novels.So exactly who was going to be sympathetic to their plight, who we cared about?Beyond my fevered dream of making a difference there was a pinch of reality. See, the Cabindans and the people of Zaire were both ethnic Bakongo and the Bakongo of Zaire had also once had their own, independent (until 1914) kingdom which was now part of Angola. The Bakongo were major factions in the Democratic Republic of Congo (DRC) -(formerly for a short time known as the nation of Zaire, from here on out to be referred to as the DRC and in the running for the most fucked up place on the planet Earth, more on that later)- and Congo (the nation) yet a minority in Angola. Having an independent nation united along ethnic and linguistic lines made sense and could expect support from their confederates across international boundaries.The Liberation Air ForceThe Earth & Sky operated under one constant dilemma ~ when would Temujin make his return? Since they didn't know and it was their job to be prepared for the eventuality if it happened tomorrow, or a century down the line, they 'stockpiled', and 'stockpiled' and 'stockpiled'.That was why they maintained large horse herds and preserved the ancient arts of Asian bowyers, armoring and weapons-craft. That was why they created secret armories, and sulfur and saltpeter sites when musketry and cannons became the new ways of warfare. They secured sources of phosphates and petroleum when they became the new thing, and so on.All of this boiled over to me being shown yet again I worked with clever, creative and under-handed people. The Khanate came up with a plan for a 'Union' Air Force {Union? More on that later} within 24 hours, and it barely touched any of their existing resources. How did they accomplish this miracle? They had stockpiled and maintained earlier generation aircraft because they didn't know when Temujin would make his re-appearance.They'd also trained pilots and ground crews for those aircraft. As you might imagine, those people grew old just as their equipment did. In time, they went into the Earth & Sky's Inactive Reserves ~ the rank & file over the age of 45. You never were 'too old' to serve in some capacity though most combat-support related work ended at 67.When Temujin made his return and the E&S transformed into the Khanate, those people went to work bringing their lovingly cared for, aging equipment up to combat-alert readiness. If the frontline units were decimated, they would have to serve, despite the grim odds of their survival. It was the terrible acceptance the Chinese would simply possess so much more war-making material than they did.Well, the Khanate kicked the PRC's ass in a titanic ass-whooping no one (else) had seen coming, or would soon forget. Factory production and replacement of worn machines was in stride to have the Khanate's Air Force ready for the next round of warfare when the Cease-fire ended and the Reunification War resumed.Always a lower priority, the Khanate military leadership was considering deactivating dozens of these reserve unit when suddenly the (Mongolian) Ikh khaany khairt akh dáé (me) had this hare-brained scheme about helping rebels in Africa, West Africa, along the Gulf of Guinea coast/Atlantic Ocean, far, far away, and it couldn't look like the Khanate was directly involved.They barely knew where Angola was. They had to look up Cabinda to figure out precisely where that was. They brought in some of their 'reservist' air staff to this briefing and one of them, a woman (roughly a third of the E&S 'fighting'/non-frontline forces were female), knew what was going on. Why?She had studied the combat records and performance of the types of aircraft she'd have to utilize... back in the 1980's and 90's and Angola had been a war zone rife with Soviet (aka Khanate) material back then. Since she was both on the ball, bright and knew the score, the War Council put her in overall command. She knew what was expected of her and off she went, new staff in hand. She was 64 years old, yet as ready and willing to serve as any 20 year old believer in the Cause.Subtlety, scarcity and audacity were the watchwords of the day. The Khanate couldn't afford any of their front-line aircraft for this 'expedition'. They really couldn't afford any of their second-rate stuff either. Fortunately, they had some updated third-rate war-fighting gear still capable of putting up an impressive show in combat ~ providing they weren't going up against a top tier opponents.For the 'volunteers' of the Union Air Force, this could very likely to be a one-way trip. They all needed crash courses (not a word any air force loves, I know) in Portuguese though hastily provided iPhones with 'apps' to act as translators were deemed to be an adequate stop-gap measure. Besides, they were advised to avoid getting captured at all cost. The E&S couldn't afford the exposure. Given the opportunity ~ this assignment really was going above and beyond ~ not one of these forty-six to sixty-seven year olds backed out.No, they rolled out fifty of their antiquated aircraft, designs dating back to the 1950's through the mid-70's, and prepared them for the over 10,000 km journey to where they were 'needed most'. 118 pilots would go (72 active plus 46 replacements) along with 400 ground crew and an equally aged air defense battalion (so their air bases didn't get blown up). Security would be provided by 'outsiders' ~ allies already on the ground and whatever rebels could be scrounged up. After the initial insertion, the Indian Air Force would fly in supplies at night into the Cabinda City and Soyo Airports.The composition,14 Mikoyan-Gurevich MiG-21 jet fighters ~ though she entered service in 1959, these planes' electronics were late 20th century and she was a renowned dogfighter. 12 were the Mig-21-97 modernized variant and the other two were Mig-21 UM two-seater trainer variants which could double as reconnaissance fighters if needed.14 Sukhoi Su-22 jet fighter-bombers ~ the original design, called the Su-17, came out in 1970, the first 12 were variants with the 22M4 upgrade were an early-80's package. The other 2 were Su-22U two-seat trainers which, like their Mig-21 comrades, doubled as reconnaissance fighters. The Su-22M4's would be doing the majority of the ground attack missions for the Cabindans, though they could defend themselves in aerial combat if necessary.6 Sukhoi Su-24M2 supersonic attack aircraft ~ the first model rolled off the production lines in the Soviet Union back in 1974. By far the heaviest planes in the Cabindan Air Force, the Su-24M2's would act as their 'bomber force' as well as anti-ship deterrence.8 Mil Mi-24 VM combat helicopters ~ introduced in 1972 was still a lethal combat machine today. Unlike the NATO helicopter force, the Mi-24's did double duty as both attack helicopter and assault transports at the same time.4 Mil Mi-8 utility helicopters, first produced in 1967. Three would act as troop/cargo transports (Mi-8 TP) while the fourth was configured as a mobile hospital (the MI-17 1VA).4 Antonov An-26 turboprop aircraft, two to be used as tactical transports to bring in supplies by day and two specializing in electronic intelligence aka listening to what the enemy was up to. Though it entered production in 1969, many still remained flying today.2 Antonov An-71M AEW&C twin-jet engine aircraft. These were an old, abandoned Soviet design the Earth & Sky had continued working on primarily because the current (1970's) Russian Airborne Early Warning and Control bird had been both huge and rather ineffective ~ it couldn't easily identify low-flying planes in the ground clutter so it was mainly only good at sea. Since the E&S planned to mostly fight over the land,They kept working on the An-71 which was basically 1977's popular An-72 with some pertinent design modifications (placing the engines below the wings instead of above them as on the -72 being a big one). To solve their radar problem, they stole some from the Swedish tech firm Ericsson, which hadn't been foreseen to be a problem before now.See, the Russians in the post-Soviet era created a decent AEW&C craft the E&S gladly stole and copied the shit out of for their front line units and it was working quite nicely ~ the Beriev A-50, and wow, were the boys in the Kremlin pissed off about that these days. Whoops, or was that woot?Now, the Khanate was shipping two An-71's down to Cabinda and somewhere along the line someone just might get a 'feel' for the style of radar and jamming the Cabindans were using aka the Swedish stuff in those An-71's. The Erieye radar system could pick out individual planes at 280 miles. The over-all system could track 60 targets and plot out 10 intercepts simultaneously. NATO, they were not, but in sub-Saharan Africa, there were none better.Anyway, so why was any of this important?Why the old folks with their ancient machines? As revealed, since the Earth & Sky had no idea when Temüjin would return, they were constantly squirreling away equipment. World War 2 gave them unequaled access to Soviet military technology and training.Afterwards, under Josef Stalin's direction, thousands of Russian and German engineers and scientists were exiled to Kazakhstan, Turkmenistan, Tajikistan, and Kyrgyzstan who were then snatched up (reportedly died in the gulags/trying to escape) and the E&S began building mirror factories modeled on the 'then current' Soviet production lines.So, by the early 1950's, the E&S was building, flying and maintaining Soviet-style Antonov, Beriev, Ilyushin, Myasishchev, Mikoyan-Gurevich, Sukhoi, Tupolev and Yakovlev airplanes. First in small numbers because their pool of pilots and specialists was so small.The E&S remedied this by creating both their own 'private' flight academies and technical schools. They protected their activities with the judicious use of bribes (they were remarkably successful with their economic endeavors on both side of the Iron Curtain) and murders (including the use of the Ghost Tigers).By 1960, the proto-Khanate had an air force. Through the next two decades they refined and altered their doctrine ~ moving away from the Soviet doctrine to a more pure combined-arms approach (the Soviets divided their air power into four separate arms ~ ADD (Long Range Aviation), FA (Front Aviation), MTA (Military Transport Aviation) and the V-PVO (Soviet Air Defenses ~ which controlled air interceptors).).It wasn't until the collapse of the Soviet Union and the independence of the various former SSR's that the E&S program really began to hit its stride. Still, while Russia faltered, China's PLAAF (Peoples' Liberation Army Air Force) began to take off. Since the Chinese could produce so much more, the E&S felt it had to keep those older planes and crews up to combat readiness. The younger field crews and pilots flew the newer models as they rolled off the secret production lines.Then the Unification War appeared suddenly, the E&S-turned Khanate Air Force skunked their PLAAF rivals due to two factors, a surprise attack on a strategic level and the fatal poisoning of their pilots and ground crews before they even got into the fight. For those Chinese craft not destroyed on the ground, the effects of Anthrax eroded their fighting edge. Comparable technology gave the Khanate their critical victory and Air Supremacy over the most important battlefields.What did this meant for those out-of-date air crews and pilots who had been training to a razor's edge for a month now? Their assignment had been to face down the Russians if they invaded. They would take their planes up into the fight even though this most likely would mean their deaths, but they had to try.When Operation Fun House put Russia in a position where she wasn't likely to jump on the Khanate, this mission's importance faded. The Russian Air Force was far more stretched than the Khanate's between her agitations in the Baltic and her commitments in the Manchurian, Ukrainian, Chechen and Georgian theaters.With more new planes rolling off the production lines, these reservist units began dropping down the fuel priority list, which meant lowering their flight times thus readiness. Only my hare-brained scheme had short-circuited their timely retirement. Had I realized I was getting people's grandparents killed, I would have probably made the same call anyway. We needed them.The KanateThe Khanate's #1 air superiority dogfighter was the Mig-35F. The #2 was the Mig-29. No one was openly discussing the Khanate's super-stealthy "Su-50", if that was what it was, because its existence 'might' suggest the Khanate also stole technology from the Indian defense industry, along with their laundry list of thefts from South Korea, Japan, Taiwan, the PRC, Russia and half of NATO.Her top multi-role fighters were the Su-47, Su-35S and Su-30SM. The Su-30 'Flanker-C/MK2/MKI were their 2nd team with plenty of 3rd team Su-27M's still flying combat missions as well.Strike fighters? There weren't enough Su-34's to go around yet, so the Su-25MS remained the Khanate's dedicated Close Air Assault model.Medium transport aircraft? The An-32RE and An-38. They had small, large and gargantuan transports as well.Bombers? The rather ancient jet-powered Tu-160M2's and Tu-22M2's as well as the even older yet still worthwhile turboprops ~ from 1956's ~ the Tu-95M S16.Helicopters? While they still flew updated variants of the Mil Mi-8/17 as military transports, the more optimized Kamov Ka-52 and Mil Mi-28 had replaced them in the assault role.Bizarrely, the Khanate had overrun several Chinese production lines of the aircraft frames and components ~ enough to complete fairly modern PLAAF (Peoples Liberation Army Air Force) FC-1 and J-10 (both are small multi-role fighter remarkably similar to the US F-16 with the FC-1 being the more advanced model, using shared Chinese-Pakistani technology and was designed for export,).They did have nearly two dozen to send, but they didn't have the pilots and ground crews trained to work with them, plus the FC-1 cost roughly $32 million which wasn't fundage any legitimate Cabindan rebels could get their hands on, much less $768 million (and that would just be for the planes, not the weeks' worth of fuel, parts and munitions necessary for what was forthcoming).Meanwhile, except for the An-26, which you could get for under $700,000 and the An-71, which were only rendered valuable via 'black market tech', none of the turboprop and jet aircraft the Khanate was sending were what any sane military would normally want. The helicopters were expensive ~ the 'new' models Mi-24's cost $32 million while the Mi-17's set you back $17 million. The one's heading to Cabinda didn't look 'new'.The Opposition:In contrast, the Angolan Air Force appeared far larger and more modern. Appearances can be deceptive, and they were. Sure, the models of Russian and Soviet-made aircraft they had in their inventory had the higher numbers ~ the Su-25, -27 and -30 ~ plus they had Mig-21bis's, Mig-23's and Su-22's, but things like training and up-keep didn't appear to be priorities for the Angolans.When you took into account the rampant corruption infecting all levels of Angolan government, the conscript nature of their military, the weakness of their technical educational system, the complexity of any modern combat aircraft and the reality that poor sods forced into being Air Force ground crewmen hardly made the most inspired technicians, or most diligent care-takers of their 'valuable' stockpiles (which their officers all too often sold on the black market anyway), things didn't just look bleak for the Angolan Air Force, they were a tsunami of cumulative factors heading them for an epic disaster.It wasn't only their enemies who derided their Air Force's lack of readiness. Their allies constantly scolded them about it too. Instead of trying to fix their current inventory, the Angolans kept shopping around for new stuff. Since 'new'-new aircraft was beyond what they wanted to spend (aka put too much of a dent in the money they were siphoning off to their private off-shore accounts), they bought 'used' gear from former Soviet states ~ Belarus, Russia and Ukraine ~ who sold them stuff they had left abandoned in revetments (open to the elements to slowly rot) on the cheap.To add to the insanity, the Angolans failed to keep up their maintenance agreements so their newly fixed high-tech machines often either couldn't fly, or flew without critical systems, like radar, avionics and even radios. Maybe that wasn't for the worst because after spending millions on these occasionally-mobile paperweights, the Angolans bought the least technologically advanced missile, gun and rocket systems they could get to put on these flying misfortunes.On the spread sheets, Angola had 18 Su-30K's, 18 Su-27, 12 Su-25's, 14 Su-22's, 22 Mig-23's, 23 Mig-21bis's and 6 Embraer EMB 314 Super Tucano (a turboprop aircraft tailor-made for counter-insurgency operations), 105 helicopters with some combative ability and 21 planes with some airlift capacity. That equated to 81 either air superiority, or multi-role jet fighters versus the 12 Union Air Force (actually the Bakongo Uni o de Cabinda e Zaire, For as Armadas de Liberta o, For a Area ~ Liberation Armed Forces, Air Force (BUCZ-FAL-FA) Mig-21-97's.It would seem lopsided except for the thousands of hours of flight experience the 'Unionists' enjoyed over their Angolan rivals. You also needed to take into account the long training and fanatic dedication of their ground crews to their pilots and their craft. Then you needed to take into account every Unionist aircraft, while an older airframe design, had updated (usually to the year 2000) technology lovingly cared for, as if the survival of their People demanded it.A second and even more critical factor was the element of surprise. At least the PRC and the PLAAF had contingencies for attacks from their neighbors in the forefront of their strategic planning. The Angolans? The only country with ANY air force in the vicinity was the Republic of South Africa (RSA) and they had ceased being a threat with the end of Apartheid and the rise of majority Black rule in that country nearly two decades earlier.In the pre-dawn hours of 'Union Independence Day', the FAL-FA was going to smash every Angolan Air base and air defense facility within 375 miles of Cabinda (the city). Every three hours after that, they would be hitting another target within their designated 'Exclusion Zone'. Yes, this 'Exclusion Zone' included a 'tiny' bit of DRC (Democratic Republic of Congo) territory. The DRC didn't have an air force to challenge them though, so,Inside this 'Exclusion Zone', anything moving by sea, river, road, rail, or air without Unionist governmental approval was subject to attack, which would require neutral parties to acknowledge some semblance of a free and independent B U C Z. Worse for Angola, this 'Zone' included Angola's capital and its largest port, Luanda, plus four more of their ten largest urban centers. This could be an economic, military and humanitarian catastrophe if mishandled.The Angolan Army did not have significant anti-aircraft assets. Why would they? Remember, no one around them had much of an air force to worry about. The FAL-FA in turn could hit military convoys with TV-guided munitions 'beyond line of sight', rendering what they did have useless. It got worse for the Army after dark. The FAL-FA could and would fly at night whereas the average Angolan formation had Zip-Zero-Nadda night fighting capacity.Then geography added its own mountain of woes. As far as Cabinda was concerned, there was no direct land line to their border from Angola. Their coastal road only went as far as the port of Soyo where the Congo River hit the South Atlantic Ocean. Across that massive gap was the DRC where the road was not picked back up. Far up the coast was the DRC town of Muanda (with an airport) and though they did have a road which went north, it did not continue to the Cabindan border.Nope. To get at Cabinda from the south meant a long, torturous travel through northeastern Angola, into the heart of the DRC then entailed hooking west to some point 'close' to the Cabindan frontier before finally hoofing it overland through partially cleared farmland and jungle. Mind you, the DRC didn't have a native air force capable of protecting the Angolans in their territory so,In fact the only 'road' to Cabinda came from the Republic of Congo (Congo) to the north and even that was a twisted route along some really bad, swampy terrain. This had been the pathway of conquest the Angolans took 39 years earlier. The difference being the tiny bands of pro-independence Cabindan guerillas back then couldn't hold a candle to the Amazons fighting to free Cabinda this time around in numbers, zeal, training and up-to-date equipment.Next option ~ to come by sea. They would face a few, stiff problems, such as the FAL-FA having ship-killer missiles, the Angolan Navy not being able to defend them and the Unionists having no compunction to not strike Pointe-Noire in the 'not so neutral' Republic of the Congo if they somehow began unloading Angolan troops. It seemed the Republic of the Congo didn't have much of an Air Force either.Before you think the FAL-FA was biting off more than they could chew, Cabinda, the province, was shaped somewhat like the US State of Delaware, was half the size of Connecticut (Cabinda was 2,810 sq. mi. to Conn.'s 5,543 sq. mi.) and only the western 20% was relatively open countryside where the Angolan Army's only advantage ~ they possessed armed fighting vehicles while the 'Unionists' did not (at this stage of planning) ~ could hopefully come into play.Centered at their capital, Cabinda (City), jets could reach any point along their border within eight minutes. Helicopters could make it in fifteen. To be safe, some of the FAL-FA would base at the town of Belize which was in the northern upcountry and much tougher to get at with the added advantage the Angolans wouldn't be expecting the FAL-FA to be using the abandoned airfield there, at least initially.Where they afraid attacking Angolan troops in the DRC would invite war with the DRC? Sure, but letting the Angolans reach the border unscathed was worse. Besides, the DRC was in such a mess it needed 23,000 UN Peacekeepers within her borders just to keep the country from falling apart. Barring outside, read European, intervention, did "Democratically-elected since 2001" President (for Life) Joseph Kabila want the FAL-FA to start dropping bombs on his capital, Kinshasa, which was well within reach of all their aircraft?Congo (the country), to the north, wasn't being propped up by the UN, or anything else except ill intentions. In reality, it hardly had much of a military at all. Its officer corps was chosen for political reliability, not merit, or capability. Their technology was old Cold War stuff with little effort to update anything and, if you suspected corruption might be a problem across all spectrums of life, you would 'probably' be right about that too.If you suspected the current President had been in charge for a while, you would be correct again (1979-1992 then 2001- and the 'whoops' was when he accidently let his country experiment with democracy which led to two civil wars). If you suspected he was a life-long Communist (along with the Presidents of the DRC and Angola), you'd be right about that as well. Somehow their shared Marxist-Leninist-Communist ideology hadn't quite translated over to alleviating the grinding poverty in any of those countries despite their vast mineral wealth,At this point in the region's history, little Cabinda had everything to gain by striving for independence and the vast majority of 'warriors' who could possibly be sent against her had terribly little to gain fighting and dying trying to stop them from achieving her goal. After all, their lives weren't going to get any better and with the Amazons ability ~ nay willingness ~ to commit battlefield atrocities, those leaders were going to find it hard going to keep sending their men off to die.And then, it got even worse.See, what I had pointed out was there were two oil refineries in Angola, and neither was in Cabinda. Cabinda would need a refinery to start making good on their oil wealth ~ aka economically bribe off the Western economies already shaken over the Khanate's first round of aggressions.But wait! There was an oil refinery just across the Congo River from Cabinda ~ which meant it was attached to mainland Angola. That had to be a passel of impossible news, right?Nope. As I said earlier, it seemed the people of northern Angola were the same racial group as the Cabindans AND majority Catholic while the ruling clique wasn't part of their ethnic confederacy plus the farther south and east into Angola you went, the less Catholic it became.But it got better. This province was historically its own little independent kingdom (called the Kingdom of Kongo) to boot! It had been abolished by Portugal back in 1914.The 'good' news didn't end there. Now, it wasn't as if the leadership of Angola was spreading the wealth around to the People much anyway, but these northerners had been particularly left out of this Marxist version of 'Trickle Down' economics.How bad was this? This northwestern province ~ called Zaire ~ didn't have any railroads, or paved roads, linking it to the rest of the freaking country. The 'coastal road' entered the province, but about a third of the way up ran into this river, which they'd failed to bridge (you had to use a single track bridge farther to the northeast, if you can believe it). It wasn't even a big river. It was still an obstacle though.How did the Angolan government and military planned to get around? Why by air and sea, of course. Well, actually by air. Angola didn't have much of a merchant marine, or Navy, to make sealift a serious consideration. Within hours of the 'Union Declaration of Independence' anything flying anywhere north of the Luanda, the capital of Angola, would essentially be asking to be blown out of the sky.Along the border between Zaire province and the rest of Angola were precisely two chokepoints. By 'chokepoints', I meant places where a squad (10 trained, modernly-equipped troopers) could either see everything for miles & miles over pretty much empty space along a river valley and the only bridge separating Zaire province from the south, or overlook a ravine which the only road had to pass through because of otherwise bad-ass, broken terrain.Two.Zaire Province had roughly the same population as Cabinda ~ 600,000. Unlike Cabinda, which consisted of Cabinda City plus a few tiny towns and rugged jungles, Zaire had two cities ~ Soyo, with her seventy thousand souls plus the refinery at the mouth of the Congo River, and M'banza-Kongo, the historical capital of the Kingdom of Kongo, spiritual center of the Bakongo People (who included the Cabindans) and set up in the highlands strategically very reminiscent of Điện Biàn Phủ.Of Zaire's provincial towns, the only other strategic one was N'Zeto with her crappy Atlantic port facility and 2,230 meter grass airport. The town was the northern terminus of the National Road 100 ~ the Coastal Road. It terminated because of the Mebridege River. There wasn't a bridge at N'Zeto though there was a small one several miles upstream. N'Zeto was also where the road from provinces east of Zaire ended up, so you had to have N'Zeto ~ and that tiny bridge ~ to move troops overland anywhere else in Zaire Province.So you would think it would be easy for the Angolan Army to defend then, except of how the Amazons planned to operate. They would infiltrate the area first then 'rise up in rebellion'. Their problem was the scope of the operation had magnified in risk of exposure, duration and forces necessary for success.The serious issue before Saint Marie and the Host in Africa were the first two. They could actually move Amazons from Brazil and North America to bolster their numbers for the upcoming offensive. Even in the short-short term, equipment wouldn't be a serious problem. What the Amazons dreaded was being left in a protracted slugfest with the Angolan Army which the Condottieri could jump in on. The Amazons exceedingly preferred to strike first then vanish.There was reason to believe a tiny number could have stayed behind in Cabinda to help the locals prepare their military until they could defend themselves. They would need more than a hundred Amazons if Cabinda wanted to incorporate Zaire. The answer was to call back their newfound buddy, the Great Khan. While he didn't have much else he could spare (the Khanate was ramping up for their invasion of the Middle East after all, the Kurds needed the help), he had other allies he could call on.India couldn't help initially since they were supposed to supply the 'Peace-keepers' once a cease-fire had been arranged. That left Temujin with his solid ally, Vietnam, and his far shakier allies, the Republic of China and Japan.First off ~ Japan could not help, which meant they couldn't supply troops who might very well end up dead, or far worse, captured.. What they did have was a surplus of older equipment the ROC troops were familiar with, so while the ROC was gearing up for their own invasion of mainland China in February, they were willing to help the Chinese kill Angolans, off the books, of course.The ROC was sending fifteen hundred troops the Khanate's way to help in this West African adventure with the understanding they'd be coming home by year's end. With Vietnam adding over eight hundred of her own Special Forces, the Amazons had the tiny 'allied' army they could leave shielding Cabinda/Zaire once the first round of blood-letting was over.To be 'fair', the Republic of China and Vietnam asked for 'volunteers'. It wasn't like either country was going to declare war on Angola directly. Nearly a thousand members of Vietnam's elite 126th Regiment of the 5th Brigade (Đặc cáng bộ) took early retirement then misplaced their equipment as they went to update their visas and inoculations before heading out for the DRC (some would be slipping over the DRC/Cabindan border).On Taiwan, it was the men and women of the 602nd Air Cavalry Brigade, 871st Special Operations Group and 101st Amphibious Reconnaissance Battalion who felt the sudden desire to 'seek enlightenment elsewhere, preferably on another continent'.They too were off to the Democratic Republic of Congo, man that country was a mess and their border security wasn't worth writing home about, that's for damn sure, via multiple Southeast Asian nations. Besides, they were being issued fraudulently visas which showed them to be from the People's Republic of China, not the ROC/Taiwan. If they were captured, they were to pretend to "be working for a Communist Revolution inside Angola and thus to be setting all of Africa on fire!" aka be Mainland Chinese.There, in the DRC, these Chinese stumbled across, some Japanese. These folks hadn't retired. No. They were on an extended assignment for the UN's mission in, the DRC. OH! And look! They'd brought tons of surplus, outdated Japanese Self Defense Forces' equipment with them, and there just so happened to be some Taiwanese who had experience in using such equipment (both used US-style gear).And here was Colonel Yoshihiro Isami of the Chūō Sokuō Shūdan (Japan's Central Readiness Force) wondering why he and his hastily assembled team had just unloaded,18 Fuji/Bell AH-1S Cobra Attack helicopters,6 Kawasaki OH-6D Loach Scout helicopters,12 Fuji-Bell 204-B-2 Hiyodori Utility helicopters,6 Kawasaki/Boeing CH-47JA Chinook Transport helicopters and4 Mitsubishi M U-2L-1 Photo Reconnaissance Aircraft.Yep! 46 more aircraft for the FAL-FA!Oh, and if this wasn't 'bad enough', the Chinese hadn't come alone. They'd brought some old aircraft from their homes to aid in the upcoming struggle. Once more, these things were relics of the Cold War yet both capable fighting machines and, given the sorry state of the opposition, definitely quite deadly. A dozen F-5E Tiger 2000 configured primarily for air superiority plus two RF-5E Tigergazer for reconnaissance, pilots plus ground crews, of course.Thus, on the eve of battle, the FAL-FA had become a true threat. Sure, all of its planes (and half of its pilots) were pretty old, but they were combat-tested and in numbers and experience no other Sub-Saharan African nation could match.The Liberation Ground Forces:But wait, there was still the niggling little problem of what all those fellas were going to fight with once they were on the ground. Assault/Battle rifles, carbines, rifles, pistols, PDW, SMGs as bullets, grenades and RPG's were all terrifyingly easy to obtain. The coast of West Africa was hardly the Port of London as far as customs security went. They were going to need some bigger toys and their host nations were going to need all their native hardware for their upcoming battles at home.And it wasn't like you could advertise for used IFV (Infantry Fighting Vehicles), APCs (armored personnel carriers) and tanks on e-Bay, Amazon.com, or Twitter. If something modern US, or NATO, was captured rolling around the beautiful Angolan countryside, shooting up hostile Angolans, all kinds of head would roll in all kinds of countries, unless the country,A) had an Executive Branch and Judiciary who wouldn't ask (or be answering) too many uncomfortable questions,B) wasn't all that vulnerable to international pressure,C) really needed the money and,D) didn't give a fuck their toys would soon be seen on BBC/CNN/Al Jazeera blowing the ever-living crap out of a ton of Africans aka doing what they were advertised to do and doing it very well in the hands of capable professionals.And politics was kind enough to hand the freedom-loving people of Cabinda & Zaire a winner, and it wasn't even from strangers, or at least people all that strange to their part of the Globe. If you would have no idea who to look for, you wouldn't be alone.That was the magic of the choice. See, the last three decades had seen the entire Globe take a colossal dump on them as a Nation and a People. They were highly unpopular for all sorts of things, such as Crimes Against Humanity and 'no', we were not talking about the Khanate.We would be talking about Република Србија / Republika Srbija aka Serbia aka the former Yugoslavia who had watched all their satellite minions (Slovenia, Croatia, Bosnia & Herzegovina, Montenegro, Kosovo and Macedonia) slip away. Despite being reduced to a tiny fraction of their former selves thus fighting two incredibly brutal and bloody World Wars for nothing, Serbia insisted on maintaining a robust armaments industry.Mind you, they didn't make the very best stuff on the planet. That didn't stop them from trying though. Of equal importance was their geographic location and the above mentioned desire for some hard currency without asking too many questions. The geography was simple, you could move even heavy gear unnoticed from central Serbia to the Montenegrin port of Bar by rail and load them up on freighters and off to the Congo you went.The Serbians produced an APC called the BVP M-80A's which weren't blowing anyone's minds away when they started rolling off the production lines back in 1982, plus some over-eager types on the Serbian Army's payroll sweetened the deal by offering 'the rebels' some BVP M-80 KC's and a KB as well.Then they slathered on the sugary-sweet Maple syrup by upgrading a few of the M-80A's to BVP M-98A's. Why would they be so generous? The KC's and KB were the Command & Control variants, so that made sense (C = company & B = battalion commander). The -98A had never been tested in the field before and they were kind of curious how the new turrets (which was the major difference) would behave. 'Our' procurement agents didn't quibble. We needed the gear.Besides, these Slavic entrepreneurs gave them an inside track on some 'disarmed/mothballed' Czech (introduced in 1963) armored mobile ambulances and Polish BWP-1 (first rolled out in 1966) APC's which were either in, or could be quickly configured into, the support variants those ground-fighters would need. The 'disarmed' part was 'fixable', thanks to both the Serbians and Finland. The 'missing' basic weaponry was something the Serbians could replace with virtually identical equipment.It just kept getting better. Unknown to me at the time, the Finnish firm, Patria Hágglunds, had sold twenty-two of their 'most excellent' AMOS turrets ~ they are a twin 120 mm mortar system ~ then the deal fell through. Whoops! Should have guarded that warehouse better. Those bitches were on a cargo plane bound for Albania inside of six hours.The ammunition for them was rather unique. Thankfully, it was uniquely sold by the Swiss, who had no trouble selling it to Serbia, thank you very much! Twenty-two BWP-1's became mobile artillery for the Unionist freedom fighters, though I understood the ship ride with the Serbian and Chinese technicians was loads of fun as they struggled to figured out how to attach those state-of-the-art death-dealing turrets to those ancient contraptions.To compensate, the Serbians added (aka as long as our money was good) two Nora B-52 155 mm 52-calibre mobile artillery pieces and one battery of Orkan CER MLRS (Multiple Launch Rocket System) for long-range artillery, two batteries of their Oganj 2000 ER MRLS for medium range carnage and six batteries of their M-94 MRLS for 'close support' as well. More field-testing new gear for the "freedom fighters" We also managed to 'purchase' ten M-84AS Main Battle tanks plus an M-84A1 armor recovery vehicle. It should have been twelve tanks, but two had 'loading issues'.Not to be deterred, our busy little procurement-beavers discovered four tanks no one was using, in neighboring Croatia. Why wasn't anyone immediately keen on their placement? They were two sets of prototypes, Croatia's improvements on the M-84; the M-95 Degman which was a 'failed redesign' and the M-84D, which was a vast up-grade for the M-84 line which had been sidelined by the 2008 Global economic collapse, after which the project stagnated.It seemed they were all in working order because late one night 'my people' exited a Croatian Army base with them, never to be seen again, until two weeks later when an intrepid news crew caught the distinctive form of the M-95 sending some sweet 125 mm loving the Angolan Army's way. Whoops yet again! At least they hit what they were aiming at and destroyed what they hit, right?By then, millions of other people would be going 'what the fuck?' right along with them as Cabinda's camouflage- and mask-wearing rebel army was laying the smack-down on the Angolans. That was okay; over a million 'free Cabindan Unionists' were in the same boat. Over a thousand Asians with their mostly-female militant translators were right there to prop up their 'Unionist Allies', but then they were the ones with the tanks, armored vehicles, planes and guns, so they were less worried than most.To pilot these tanks, APC, IFV and man this artillery, they had to go back to the Khanate. Sure enough, they had some old tankers used to crewing the T-72 from which the M-84's and -95 Degman were derived. They'd also need drivers for those BVP M-80A's and Polish BWP-1's and OT-64 SKOT's... who were, again, derived from old Soviet tech (just much better). The Serbian artillery was similar enough to Soviet stuff, but with enough new tech to make it 'more fun' for the reservists to 'figure out' how to use.More volunteers for the Liberation Armed Forces! More Apple sales, great apps and voice modulation software so that the vehicle commanders would be heard communicating in Portuguese if someone was eavesdropping. As a final offering the Turkish Navy spontaneously developed some plans to test their long range capabilities by going to, the South Atlantic.On the final leg they would have six frigates and two submarines, enough to give any navy in the region, which wasn't Brazil, something to think about. This was a show of force, not an actual threat though. If anyone called their bluff, the Khanate-Turkish forces would have to pull back. These were not assets my Brother, the Great Khan, could afford to gamble and lose.If someone didn't call that bluff, he was also sending two smaller, older corvettes and three even smaller, but newer, fast attack boats, a "gift" to the Unionists ASAP. The frigates would then race home, they had 'other' issues to deal with while the submarines would hang around for a bit. The naval gift was necessitated by the reality the Unionists would have to press their claim to their off-shore riches and that required a naval force Angola couldn't hope to counter.As things were developing, it was reckoned since a build-up of such momentous land and air power couldn't be disguised, it had to happen in a matter of days ~ four was decided to be the minimum amount of time. More than that and the government of the Democratic Republic might start asking far too many questions our hefty bribes and dubious paperwork couldn't cover. Less than that would leave the task forces launching operations with too little a chance of success.Our biggest advantage was audacity. The buildup would happen 100 km up the Congo River from Soyo, the primary target of the Southern Invasion, in the DRC's second largest port city, Boma. Though across the river was Angolan territory, there was nothing there. The city of roughly 160,000 would provide adequate cover for the initial stage of the invasion.There they grouped their vehicles & Khanate drivers with Amazon and Vietnamese combat teams. The Japanese were doing the same for their 'Chinese' counterparts for their helicopter-borne forces. Getting all their equipment in working order in the short time left was critical as was creating some level of unit dynamic. Things were chaotic. No one was happy. They were all going in anyway.What had gone wrong?While most children her age were texting their schoolmates, or tackling their homework, Aya Ruger ~ the alias of Nasusara Assiyaiá hamai ~ was getting briefings of her global, secret empire worth hundreds of billions and those of her equally nefarious compatriots. She received a very abbreviated version of what the Regents received, delivered by a member of Shawnee Arinniti's staff.When Aya hopped off her chair unexpectedly, everyone tensed. Her bodyguards' hands went to their sidearms and Lorraine (her sister by blood), also in the room on this occasion, stood and prepared to tackle her 'former' sibling to the ground if the situation escalated into an assassination attempt. No such attack was generated, so the security ratcheted down and the attendant returned her focus to her Queen. Aya paced four steps, turned and retraced her way then repeated the action three more times."How many people live in the combined areas?" she asked."The combined areas? Of Cabinda and Zaire?""Yes.""I," the woman referenced her material, "roughly 1.1 million.""What is the yearly value of the offshore oil and natural gas production?""Forty-nine billion, eighty hundred and sixty-seven million by our best estimates at this time,""How many live in Soyo City proper?""Roughly 70,000.""We take Soyo," she spoke in a small yet deliberate voice. "We take and hold Soyo as an independent city-state within the Cabindan-Zaire Union. From the maps it appears Soyo is a series of islands. It has a port and airport. It has an open border to an ocean with weaker neighbors all around.""What of the, Zairians?""Bakongo. As a people they are called the Bakongo," Aya looked up at the briefer. "We relocate those who need to work in Soyo into a new city, built at our expense, beyond the southernmost water barrier. The rest we pay to relocate elsewhere in Zaire, or Cabinda."By the looks of those around her, Aya realized she needed to further explain her decisions."This is more than some concrete home base for our People," she began patiently. "In the same way it gives our enemies a clearly delineated target to attack us, it is a statement to our allies we won't cut and run if things go truly bad.""In the same way it will provide us with diplomatic recognition beyond what tenuous handouts we are getting from Cáel Wakko Ishara's efforts through JIKIT. Also, it is a reminder we are not like the other Secret Societies in one fundamental way, we are not a business concern, or a religion. We are a People and people deserve some sort of homeland. We have gone for so long without.""But Soyo?" the aide protested. "We have no ties to it, and it backs up to, nothing.""Northern Turkey and southern Slovakia mean nothing to us now as well," Aya debated. "No place on Earth is any more precious than another. As for backing up to nothing, no. You are incorrect. It backs into a promise from our allies in the Earth & Sky that if we need support, they know where to park their planes and ships."Aya was surrounded with unhappy, disbelieving looks."The Great Khan is my mamētu meáeda," she reminded them, "and I have every reason to believe he completely grasps the concept's benefits and obligations."The looks confirmed 'but he's a man' to the tiny Queen."Aya, are you sure about this?" Lorraine was the first to break decorum."Absolutely. Do you know what he sent me when he was informed of my, ascension to the Queendom?""No," Lorraine admitted."We must go horse-riding sometime soon, Daughter of Cáel, Queen of the Amazons."More uncertain and unconvinced looks."He didn't congratulate me, or send any gifts. He could have and you would think he would have, but he didn't. He knew the hearts of me & my Atta and we weren't in the celebratory mood. No. The Great Khan sent one sentence which offered solace and quiet, atop a horse on a windswept bit of steppe."Nothing.Sigh. "I know this sounds Cáel-ish," Aya admitted, "but I strongly believe this is what we should do. We are giving the Cabindans and Bakongo in Zaire independence and the promise of a much better life than what they now face. We will be putting thousands of our sisters' lives on the line to accomplish this feat and well over two hundred million dollars.""What about governance of the city ~ Soyo?" the aide forged ahead."Amazon law," Aya didn't hesitate. "We will make allowances for the security forces of visiting dignitaries and specific allied personnel, but otherwise it will be one massive Amazon urban freehold.""I cannot imagine the Golden Mare, or the Regents, will be pleased," the attendant bowed her head."It is a matter of interconnectivity," Aya walked up and touched the woman's cheek with the back of her small hand. "We could liberate then abandon Cabinda with the hope a small band could help them keep their independence. Except we need the refinery at Soyo so the people of Cabinda can truly support that liberty.""So, we must keep Soyo and to keep Soyo, we must keep Zaire province. There is no other lesser border which makes strategic sense ~ a river, highlands, a massive river, an ocean ~ those are sustainable frontiers. You can't simply keep Soyo and not expect the enemy to strike and destroy that refinery, thus we must take Zaire province.""But the Bakongo of Zaire cannot defend themselves and will not be able to do so for at least a year, if not longer. That means we must do so, and for doing so, they will give us Soyo and we will be honest stewards of their oil wealth. We cannot expect any other power to defend this new Union and if we don't have a land stake we will be portrayed as mercenaries and expelled by hostile international forces.""So, for this project to have any chance of success, we must stay, fight and have an acknowledged presence, and if you can think of an alternative, please let me know," she exhaled."What if the Cabindans and Bakongo resist?""It is 'us', or the Angolans and they know how horrible the Angolans can be. Didn't you say the average person their lives on just $2 a day?""Yes.""We can do better than that," Aya insisted."How?" the aide persisted. "I mean, 'how in a way which will be quickly evident and meaningful?'""Oh," Aya's tiny brow furrowed. Her nose twitched as she rummaged through the vast storehouse of her brain."Get me in touch with William A. Miller, Director of the U.S. Diplomatic Security Service. He should be able to help me navigate the pathways toward getting aid and advisors into those two provinces ASAP.""I'll let Katrina know," the attendant made the notation on her pad."No. Contact him directly," Aya intervened. "We established a, rapport when we met. I think he might responded positively to a chance to mentor me in foreign relations.""Really?" Lorraine's brows arched."Yes," Aya chirped."Are you sure, Nasusara?" the attendant stared. She used 'Nasusara' whenever she thought Aya had a 'horrible' idea instead of a merely a 'bad' one."Yes. He owes me. Last time we met I didn't shoot him.""Didn't?" the woman twitched."Yes. I drew down on him with my captured Chinese QSW-06. I didn't want to kill him, but I felt I was about to have to kill Deputy National Security Advisor Blinken and he was the only other person in the room both armed and capable of stopping me.""Why is he still alive?""Cáel Ishara saw through my distraction and then took my gun from me, asked for it actually," she shyly confessed."Would you have shot him?" the aide inquired."What do you think?" Aya smiled.And Then:So, given t
Este é mais um Visões Populares, que traz para você entrevistas exclusivas, produzidas pelo Brasil de Fato MG. No programa de hoje, a nossa conversa é com a Ana Penido, pós-doutoranda em ciência política pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pesquisadora do Grupo de Estudos em Defesa e Segurança Internacional (Gedes-Unicamp) e do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social."Não existe democracia, não existe Estado, não existe pensar num outro projeto de país que não passe também por entender os militares."Pesquisadora sobre as Forças Armadas, geopolítica e defesa, Ana é formada em ciências sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem mestrado em estudos estratégicos pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutorado em relações internacionais. Durante a entrevista, a pesquisadora abordou temas presentes em seu novo livro, lançado na última sexta-feira em Belo Horizonte, intitulado "Como se faz um militar? A formação inicial na Academia Militar das Agulhas Negras de 1995 a 2012".Além disso, tratamos sobre a recente tentativa de golpe de Estado encampada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Confira a entrevista na íntegra.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as Forças Armadas vão ignorar o aniversário do golpe militar de 1964, no próximo dia 31 de março. A orientação, segundo apurou o Estadão, é tratar a data como um outro dia qualquer. A decisão tem sido alvo de críticas de aliados de Lula, que consideram o silêncio “constrangedor”, especialmente após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornar réu por tentativa de golpe. "Durante décadas, o 31 de março teve notas dos comandos militares, especialmente do Exército. Era sempre uma grande confusão de quais seriam os limites destes textos, se poderiam elogiar o regime, se seriam proibidos. A data é especial neste ano porque temos um ex-presidente que é reu por tentativa de golpe de Estado e três generais e um almirante de quatro estrelas que, segundo depoimentos, tinham topado e articulado a intentona. Pela primeira vez, neste dia, temos militares de altíssima patente sentados no banco dos réus por este crime. A gente anda devagar, mas para frente", opina Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as Forças Armadas vão ignorar o aniversário do golpe militar de 1964, no próximo dia 31 de março. A orientação, segundo apurou o Estadão, é tratar a data como um outro dia qualquer. A decisão tem sido alvo de críticas de aliados de Lula, que consideram o silêncio “constrangedor”, especialmente após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornar réu por tentativa de golpe. "Durante décadas, o 31 de março teve notas dos comandos militares, especialmente do Exército. Era sempre uma grande confusão de quais seriam os limites destes textos, se poderiam elogiar o regime, se seriam proibidos. A data é especial neste ano porque temos um ex-presidente que é reu por tentativa de golpe de Estado e três generais e um almirante de quatro estrelas que, segundo depoimentos, tinham topado e articulado a intentona. Pela primeira vez, neste dia, temos militares de altíssima patente sentados no banco dos réus por este crime. A gente anda devagar, mas para frente", opina Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O líder sudanês das Forças de Apoio Rápido (RSF), Mohamed Hamdane Daglo, admitiu este domingo, 30 de Março, ter perdido o controlo da capital, Cartum, reconquistada pelo exército, garantindo que as tropas vão agir com "maior determinação" e rejeitando qualquer possibilidade de negociação. Segundo Ana Cascão, a investigadora especializada em geopolítica no Corno de África e no Médio Oriente, a reconquista de Cartum - "uma área crucial, que liga o oeste e o leste do país- foi um passo determinante para o controlo estratégico da região". RFI: Que impacto é que a reconquista de Cartum pelo exército sudanês pode ter na configuração do poder no Sudão e pode levar a uma solução política ou prolongar o conflito?Ana Cascão: Talvez começássemos pelo início da guerra, que foi há cerca de dois anos, em Abril de 2023. Esta é uma guerra atípica ou o início de uma guerra atípica no sentido em que começou na capital. Isto não é normal, diremos, começa na periferia e depois a capital sendo tomada pode ser considerada uma vitória. Neste caso, a guerra começou em Cartum, o que foi muito problemático porque as pessoas foram saindo, fugindo para outros países e para outras regiões do Sudão. E, portanto, podemos imaginar o impacto que isto teve ao longo da guerra, as Rapid Support Forces, ou seja, os paramilitares, foram ocupando vários locais na capital. Alguns são muito estratégicos e gostava de relembrar que, em Cartum, os bairros se juntam e depois continuam a ser unidos e, portanto, há muitas pontes, o que significa que ninguém consegue controlar toda a capital, mas partes da capital. O exército sudanês, chamado SAF -Sudanese Armed Forces-, foi sempre avançando para oeste, mais para perto do Mar Vermelho, sob controlo da capital podíamos considerar que estava a ganhar a guerra.Esta volta do exército sudanês à capital é, acima de tudo, simbólica no sentido de recuperar território que é importante para retomar o palácio presidencial, o Banco Central, que estão destruídos, mas é poder simbólico e também as pontes que ligam as três partes de Cartum. É a principal ou a mais importante foi exactamente porque recuperaram uma parte da cidade que é muito importante para ligar os dois lados, oeste e leste, do país.Pergunto-lhe se o facto de as forças rápidas terem sido expulsas pode afectar a dinâmica entre as diferentes facções militares?Não estamos a falar de uma força militar que não é organizada como um exército regular, como é o exército sudanês e outros na região. Estamos a falar de paramilitares que têm uma estrutura não hierárquica. Obviamente que há líderes militares, mas que funcionam por diversos grupos. Eles não vão desaparecer. Há uma força muito rápida, altamente armada e sofisticada. Não têm Força Aérea, que é a única desvantagem, diremos, mas têm muito poder de se movimentar pelo país. Segundo eles, estão a posicionar-se noutras regiões que também são muito importantes. E onde estão a haver grandes batalhas porque, normalmente, lá está o poder simbólico de conquistar Cartum, muito provavelmente, o exército está a perder noutras regiões estratégicas e, portanto, isto não é o fim da guerra. Pode ser o começo de uma guerra com contornos completamente diferentes.O que é que muda, qual é a novidade desta vez?A novidade desta vez porque temos que perguntar então por que foi possível agora, passados dois anos, e não antes. Porque os atores externos são extremamente importantes aqui e eu gostava de fazer aqui a ressalva que o Sudão é um país extremamente importante por diversas razões. Na região não só pela sua localização, tem vários vizinhos, mas também pelo Mar Vermelho, bem como com o Médio Oriente. É muito importante porque tem petróleo, que está no sul do Sudão. Mas, seja como for, é transportado através do Sudão. Tem muito ouro, por isso também há interesse. E tem uma costa no Mar Vermelho, do outro lado do Iémen, do outro lado da Arábia Saudita, que é muito importante em termos militares, além das rotas comerciais. E, portanto, é óbvio e acho que ninguém descarta que as forças rápidas foram apoiadas pelos Emirados, que têm um grande poder no Sudão desde sempre, mas que aqui, ainda mais em termos de apoio militar e logístico. E o governo do Sudão foi sempre apoiado pelo Egipto. O Egipto, que era um país seguro, e as Forças Armadas foram sendo treinadas pelo Egipto. E também temos aqui um actor que é a Rússia, que apoiava as forças, porque é aí que está o ouro, nas regiões controladas pelas forças paramilitares, mas que ao mesmo tempo está interessado no Porto, que é controlado pelo exército sudanês. Portanto, neste caso, a Rússia vai apoiando uma facção ou outra. E uma novidade é Irão que tem um grande interesse no Mar Vermelho pelo que está a acontecer: O genocídio em Gaza, os ataques do Iémen no Mar Vermelho e, portanto, há aqui uma jogada no Mar Vermelho entre as várias forças da região, os Estados Unidos também. Um Sudão seguro também é muito importante para o Egipto, por causa do Canal de Suez, e ter capacidade militar no caso do Iémen e dos houthisnão poderem atacar há o Sudão do outro lado. Portanto, há aqui todo um refazer de estratégia em que o exército sudanês está a beneficiar e por isso é que isto foi possível agora e não antes. Não é só pela capacidade militar que aumentou, mas também psicologicamente e moralmente ser apoiado por grandes poderes.Outra notícia tem que ver com a detenção de Riek Machar no Sudão do Sul. Esta detenção pode, a seu ver, desencadear um novo conflito armado? Está em causa um acordo de paz que agora deixou de ser respeitado?É outro problema grande na região. Isto só para dar um contexto histórico; o Sul do Sudão tornou-se independente do Sudão em 2011 e herdou bastantes problemas, não é? Portanto, houve uma guerra civil entre o Sudão e o Sul do Sudão durante várias décadas, com várias razões por trás, mas uma delas tinha a ver também com o facto de o Sul do Sudão ter muito petróleo. Isto é sempre uma coincidência com os recursos estratégicos. E quando o Sul do Sudão se tornou independente, o risco de haver uma guerra civil entre os vários actores era grande. Na altura, havia um líder que era o John Garang, o líder da independência do Sul do Sudão, que morreu tragicamente num acidente de avião, o que deu jeito ao Riek Machar e Salva Kiir que já eram pessoas muito importantes no sistema e que pertencem a etnias diferentes. E houve uma luta de poder já nessa altura. Podemos dizer que a guerra civil propriamente dita entre facções dentro do Sul do Sudão aconteceu pouco depois da independência e era sempre uma questão de como partilhar o poder entre estas duas forças. Há aqui dois níveis, que são os poderes, os movimentos e depois as personalidades das pessoas. Salva Kiir tendo-se tornado o presidente e Riek Machar mais tarde tornando-se o vice-presidente. E é isto agora que está em causa: a partilha de poder com o Presidente Salva Kiir, provavelmente não interessado que as forças aliadas ao Riek Machar tenham posições de poder muito, muito grandes.Esta detenção também não é nova. Já aconteceu mais vezes Riek Machar estaar nos países vizinhos. Mas há sempre uma possibilidade de um acordo, que é a divisão do poder político. É provável que a guerra civil, que nunca propriamente acabou, ainda que houvesse um acordo de paz, se torne muito mais frágil do que era anteriormente. E é um país muito complicado. O Sudão também é complicado, mas o Sul do Sudão, geograficamente, não há acesso a muitas das áreas, não é? Quer dizer, a maior parte da população vive ao longo do Nilo. O poder vai sendo partilhado pelas várias etnias que vivem aqui. Mais uma vez, tal como no Sudão, há aqui o envolvimento de outros poderes, neste caso, mais poderes regionais, como o Uganda, a Etiópia e o próprio Sudão também. Isto nos últimos anos. Já houve os ex-vizinhos que combatiam e queriam ajudar como mediadores nos conflitos dos outros, o que é bastante irónico.Quer o Sul do Sudão, quer o Sudão, estão a enfrentar das maiores crises humanitárias que observamos nas últimas décadas, em particular o Sudão, porque não há qualquer acesso a grande parte do território sudanês e no Sul do Sudão também, com o problema adicional de que muitos sudaneses do norte ultrapassaram a fronteira para o Sul do Sudão. E os RSF estão a ter reforços de recursos humanos para combater no Sul do Sudão. Não é por acaso que estas duas coisas estão a acontecer ao mesmo tempo. Poderá haver aqui uma reconfiguração desta região.De que forma é que a comunidade internacional, em particular a União Africana, as Nações Unidas, podem actuar para tentar mitigar a crise humanitária e impedir uma escalada ainda maior dos conflitos na região?É bastante limitada. Nós conseguimos ver e basta olhar para os últimos dez anos, para não ir mais para trás. A União Africana não tem poder para resolver muitos conflitos, ainda que tenha algumas missões ou mediadores para os vários conflitos, chamemos-lhe no Corno de África, mas sabemos que há sempre interesses dentro da própria União Africana e isso acaba por impedir a acção daquela que seria a organização que devia estar exactamente envolvida nestes conflitos, visto todos os países fazem parte dela, mas não têm poder para isso.As Nações Unidas, sabemos que há vários outros conflitos mais importantes, salvo seja, a acontecer no mundo, que tiram a atenção a estes conflitos, em particular o Sudão. As Nações Unidas, neste momento, nem estão a conseguir fazer a distribuição da ajuda básica. Portanto, imaginemos uns quantos passos à frente ou uns quantos passos acima, a achar que se poderia ter um processo de paz. Em particular no Sudão, as partes não se querem sentar - seja lá quem for o mediador.As Nações Unidas têm um poder simbólico de chamar a atenção e levar resoluções ou o Conselho de Segurança. Em qualquer dos casos, cada vez mais os países do Golfo, e eu estou a falar dos Emirados Árabes Unidos e da Arábia Saudita, que têm interesses vastos nestas regiões por várias razões geopolíticas e geo-económicas, provavelmente estão na linha da frente para serem os mediadores, com grandes trocas, obviamente financeiras.A nova moda das relações internacionais é o transacional, a transacção de favores. Mas, no caso do Sul do Sudão, isto não é novo. Os actores não são novos, conhecem-se, imagino que haverá algum tipo de solução interna com a ajuda de alguns mediadores da região, como, por exemplo, o Uganda. No sul do Sudão não me parece que haja, se conquistaram Cartum ou outras regiões, que haja interesse da parte das Rapid Support Forces ou mesmo do exército sudanês para começarem negociações no curto prazo, pelo menos. E até porque a ajuda humanitária é a prioridade número um, é a prioridade número um, independentemente de onde estão as batalhas a decorrer e a região, claro mais problemático é o Darfur. Isto é um grande problema em qualquer negociação futura; se o Darfur poderá vir a ser um novo país, tal como aconteceu com o Sul do Sudão ter independência do Sudão, algumas forças poderão pedir a independência do Darfur, que é uma região muito rica em todos os recursos e por isso é que há tantas batalhas no Darfur e não parece que o exército sudanês alguma vez tenha capacidade de vir a conquistar essa região.
Na esteira do sucesso da série “Adolescência”, da Netflix, o Lado B conversa com a advogada Letícia Ueda Vella, do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. No papo, os grupos masculinistas organizados, as relações com os políticos da extrema-direita mundial, o caráter nazifascista e ultraliberalista dos movimentos e as big techs como cúmplices. Também uma conversa sobre a atuação pelo aborto seguro no Brasil usando os exemplos de Argentina e Colômbia.No Caô da Semana, os painelistas abrem novamente um vinho após mais um passo ser dado para Jair Bolsonaro e seus bando, incluindo o alto escalão das Forças Armadas, apodrecem atrás das grades.Esse episódio faz parte da campanha #OPodcastÉDelas2025
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça definiu, sob o rito dos recursos repetitivos, quatro teses sobre o direito dos pensionistas militares à assistência médico-hospitalar. As teses estão cadastradas como Tema 1.080 e vão servir de base para os tribunais de todo o país, quando julgarem casos idênticos ou semelhantes.A primeira tese estabeleceu que não há direito adquirido a um regime jurídico de assistência médico-hospitalar das Forças Armadas para pensionistas ou dependentes de militares falecidos, antes ou depois da Lei 13.954/2019. Isso significa que a assistência médica não é um benefício garantido de forma permanente, sendo condicional e não vinculado à pensão por morte.A segunda tese trata da definição de "rendimentos do trabalho assalariado" conforme a Lei 6880/1980. O colegiado considerou que essa definição inclui as pensões civis ou militares, com base na Lei 4.506/1964. Ou seja, as pensões são consideradas como parte dos rendimentos para fins legais, o que pode afetar o acesso à assistência médico-hospitalar.A terceira tese afirma que a administração militar tem o poder e o dever de fiscalizar periodicamente os requisitos para o acesso à assistência médico-hospitalar, respeitando o devido processo legal. Isso significa que, mesmo sem o prazo decadencial previsto na Lei 9.784/1999, a administração tem autoridade para verificar se os beneficiários ainda cumprem as condições para o benefício, sem violar os princípios de legalidade, moralidade e eficiência da administração pública.Já a quarta tese abordou a questão da dependência econômica para o acesso à assistência médico-hospitalar. O colegiado entendeu que, para ser considerado dependente e ter direito à assistência, a pessoa não pode ter rendimentos superiores ao salário mínimo, incluindo pensões ou aposentadorias. Caso contrário, não será possível usufruir da assistência.O sistema de saúde das Forças Armadas, como foi esclarecido pelo relator do caso, ministro Afrânio Vilela, é de caráter não previdenciário, sendo custeado parcialmente pelos militares. Pele explicou que, para ter acesso à assistência, os dependentes precisam cumprir requisitos específicos, como não ter rendimentos superiores ao salário mínimo, viver sob o mesmo teto que o militar e ser oficialmente declarados dependentes dele. Além disso, a assistência médico-hospitalar está condicionada à manutenção desses requisitos, e não ao recebimento de pensão por morte, o que afasta qualquer vínculo entre a assistência e o benefício de pensão.
O período no qual vigorou a Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985) registrou uma série de crimes contra cidadãos cometidos pelo próprio Estado. Prisões ilegais, tortura, assassinatos e ocultação de cadáveres estão entre as ações dolosas do regime. No Giro Histórico de hoje, o historiador Willian Spengler conta uma destas histórias, com foco no caso de Higino Pio, primeiro prefeito eleito de Balneário Camboriú, município litorâneo do Estado de Santa Catarina. Entenda também o papel da Comissão Nacional da Verdade para desvendar o caso e, sobretudo, na alteração do atestado de óbito do político catarinense. Campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Artes do episódio: Augusto Carvalho Mencionado no Episódio Links Memórias da Ditadura (Higino João Pio) Documentos Revelados. Perícia desmascara versão da Ditadura e comprova tortura seguida de morte do ex-prefeito do Balneário Camboriú BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Mortos e desaparecidos políticos. Brasília: CNV, 2014. Disponível em: https://cjt.ufmg.br/wp-content/uploads/2024/03/CNV.-Higino-Joa%CC%83o-Pio.pdf Podcasts Trilogia do Fronteiras no Tempo sobre a Ditadura Civil-Militar brasileira Fronteiras no Tempo #21 – Golpe de 1964 Fronteiras no Tempo #22 – Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo #24: Fim da Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo: Giro Histórico (episódios sobre os 60 anos do Golpe de 1964) Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #16 60 anos do Golpe de 1964 Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #17 Mausoléu Castelo Branco e as resistências de Plínio Marcos Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #18 As dissidências militares e a resistência dos estudantes Fronteias no Tempo: Historicidade (programa de entrevistas com pesquisadores) Fronteiras no Tempo: Historicidade #14 Itamaraty e as Forças Armadas na Ditadura Fronteiras no Tempo: Historicidade #9 Histórias da Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo: Historicidade #55 Carlos Marighella, cinema e História Fronteiras no Tempo: Historicidade #50 Museu do Trabalho e dos Direitos Humanos Fronteiras no Tempo: Historicidade #51 Espionagem, Igreja e Ditadura Civil-Militar Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #39 Crimes da Ditadura Civil-Militar (o caso de Higino Pio). Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Willian Spengler. [S.l.] Portal Deviante, 19/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64688&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora do episódio Birds – Corbyn Kites Nine Lives - Unicorn Heads Dance, Don't Delay - Twin Musicom Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O período no qual vigorou a Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985) registrou uma série de crimes contra cidadãos cometidos pelo próprio Estado. Prisões ilegais, tortura, assassinatos e ocultação de cadáveres estão entre as ações dolosas do regime. No Giro Histórico de hoje, o historiador Willian Spengler conta uma destas histórias, com foco no caso de Higino Pio, primeiro prefeito eleito de Balneário Camboriú, município litorâneo do Estado de Santa Catarina. Entenda também o papel da Comissão Nacional da Verdade para desvendar o caso e, sobretudo, na alteração do atestado de óbito do político catarinense. Campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Artes do episódio: Augusto Carvalho Mencionado no Episódio Links Memórias da Ditadura (Higino João Pio) Documentos Revelados. Perícia desmascara versão da Ditadura e comprova tortura seguida de morte do ex-prefeito do Balneário Camboriú BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Mortos e desaparecidos políticos. Brasília: CNV, 2014. Disponível em: https://cjt.ufmg.br/wp-content/uploads/2024/03/CNV.-Higino-Joa%CC%83o-Pio.pdf Podcasts Trilogia do Fronteiras no Tempo sobre a Ditadura Civil-Militar brasileira Fronteiras no Tempo #21 – Golpe de 1964 Fronteiras no Tempo #22 – Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo #24: Fim da Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo: Giro Histórico (episódios sobre os 60 anos do Golpe de 1964) Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #16 60 anos do Golpe de 1964 Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #17 Mausoléu Castelo Branco e as resistências de Plínio Marcos Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #18 As dissidências militares e a resistência dos estudantes Fronteias no Tempo: Historicidade (programa de entrevistas com pesquisadores) Fronteiras no Tempo: Historicidade #14 Itamaraty e as Forças Armadas na Ditadura Fronteiras no Tempo: Historicidade #9 Histórias da Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo: Historicidade #55 Carlos Marighella, cinema e História Fronteiras no Tempo: Historicidade #50 Museu do Trabalho e dos Direitos Humanos Fronteiras no Tempo: Historicidade #51 Espionagem, Igreja e Ditadura Civil-Militar Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #39 Crimes da Ditadura Civil-Militar (o caso de Higino Pio). Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Willian Spengler. [S.l.] Portal Deviante, 19/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64688&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora do episódio Birds – Corbyn Kites Nine Lives - Unicorn Heads Dance, Don't Delay - Twin Musicom Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A defesa de Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal na terça-feira (25) que a Corte declare impedidos os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar a denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre a tentativa de golpe de Estado que envolve o ex-presidente e outras 33 pessoas, o que inclui ex-ministros e diversos membros das Forças Armadas. No mesmo dia, um de seus apadrinhados políticos, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamou a denúncia de “revanchismo”. O Durma com Essa desta quarta-feira (26) fala sobre como a impossibilidade de Bolsonaro concorrer em 2026 abre caminho para nomes como Tarcísio e outros candidatos à direita e extrema direita. O programa tem também João Paulo Charleaux tratando do drama dos israelenses e palestinos na guerra, e Ludmilla Rios explicando o espaço dos conteúdos de livros dentro do YouTube e do TikTok, e como o fenômeno mexe no mercado editorial. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Leitura Bíblica Do Dia: Provérbios 4:20-27 Plano De Leitura Anual: Números 1-3, Marcos 3 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Em 1938, o matemático húngaro Abraham Wald mudou-se para os Estados Unidos e cedeu suas habilidades às Forças Armadas deste país durante a Segunda Guerra Mundial. Wald e seus pares da equipe de pesquisa foram solicitados a pensar como proteger melhor as suas aeronaves para defender-se da artilharia inimiga. A equipe examinava as aeronaves que voltavam das batalhas para ver onde tinham sido mais afetadas; mas Wald percebeu que essa abordagem apenas revelava onde o avião era atingido e ainda podia funcionar. Percebeu que as partes que mais precisavam de reforços seriam evidentes apenas nos aviões abatidos. Esses aviões atingidos na parte mais vulnerável, o motor, tinham caído e não poderiam mais ser examinados. Salomão nos ensina a protegermos a nossa parte mais vulnerável, o nosso coração. Orientou seu filho a guardar o “seu coração, pois ele dirige o rumo de sua vida” (Provérbios 4:23). As orientações de Deus nos guiam e nos conduzem para longe de decisões ruins e nos ensinam a focar a nossa atenção no essencial. Se protegermos nosso coração ouvindo o conselho divino ficaremos firmes em nossa jornada com Deus, sem permitir que “[nossos] pés sigam o mal” (v.27). Pisamos em território inimigo diariamente, mas com a sabedoria de Deus nos cercando, podemos continuar focados na missão de viver para a glória do Pai. Por: Kirsten Holmberg
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (20/02/2025): No dia seguinte à denúncia da PGR contra 34 acusados de tramar um golpe de Estado, o sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid foi retirado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. De acordo com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o ex-presidente queria manter seus seguidores mobilizados contra a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e mandou os comandantes das Forças Armadas darem autorização aos acampamentos de manifestantes diante de quartéis. Segundo Cid, o ex-presidente “sempre dava esperanças que algo fosse acontecer para convencer as Forças Armadas a concretizarem o golpe”. Cid afirmou ainda que Bolsonaro pressionou o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, a mudar relatório que não havia identificado falhas nas urnas eletrônicas. E mais: Economia: Com 2 meses, greve da Receita afeta consumidores, empresas e governo Política: Moraes é alvo de ação conjunta de empresa de Trump e Rumble Metrópole: SP decreta emergência para dengue; pico deve ser em abril Internacional: Trump chama Zelenski de ‘ditador’ que foi para guerra com dinheiro dos EUA Caderno 2: The Cult volta ao País para shows em SP, Rio e CuritibaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A confiança dos brasileiros nas Forças Armadas está em queda desde meados de 2023, e, hoje, sete em cada dez brasileiros dizem não confiar no Exército Brasileiro, na Marinha do Brasil e na Força Aérea Brasileira. Só 24% dizem confiar nas Forças, e 4% disseram não saber se confiam ou não. Os dados são da pesquisa Atlas, elaborada para o canal de TV à cabo CNN Brasil. "Esta pesquisa é demolidora e meio inédita; as FFAA ficaram atrás da Polícia Federal, Militar e do STF. Conversei com fontes e há um certo consenso de que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o pior para a imagem das Forças Armadas; ele contaminou as corporações. Presidente Lula investiu nas Forças Armadas, enquanto Bolsonaro ficou comprando no varejo - enchendo o Planalto de generais, os colocando no Ministério da Defesa e criando privilégios. As fontes dizem que este resultado é triste, mas previsível", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A confiança dos brasileiros nas Forças Armadas está em queda desde meados de 2023, e, hoje, sete em cada dez brasileiros dizem não confiar no Exército Brasileiro, na Marinha do Brasil e na Força Aérea Brasileira. Só 24% dizem confiar nas Forças, e 4% disseram não saber se confiam ou não. Os dados são da pesquisa Atlas, elaborada para o canal de TV à cabo CNN Brasil. "Esta pesquisa é demolidora e meio inédita; as FFAA ficaram atrás da Polícia Federal, Militar e do STF. Conversei com fontes e há um certo consenso de que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o pior para a imagem das Forças Armadas; ele contaminou as corporações. Presidente Lula investiu nas Forças Armadas, enquanto Bolsonaro ficou comprando no varejo - enchendo o Planalto de generais, os colocando no Ministério da Defesa e criando privilégios. As fontes dizem que este resultado é triste, mas previsível", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
**** VIDEO EN NUESTRO CANAL DE YOUTUBE **** https://youtube.com/live/M_AzCn--vgU +++++ Hazte con nuestras camisetas en https://www.bhmshop.app +++++ #historia #españa #armada Gracias a Guillermo Nicieza, autor del #libro "Anclas y bayonetas" ** https://amzn.to/4947k4M ** , conoceremos como era la guerra en los mares durante el medievo. COMPRA EN AMAZON CON EL ENLACE DE BHM Y AYUDANOS ************** https://amzn.to/3ZXUGQl ************* Si queréis apoyar a Bellumartis Historia Militar e invitarnos a un café o u una cerveza virtual por nuestro trabajo, podéis visitar nuestro PATREON https://www.patreon.com/bellumartis o en PAYPALhttps://www.paypal.me/bellumartis o en BIZUM 656/778/825
O Brasil espera ter uma participação histórica nos Invictus Games, evento internacional para militares com deficiência criado pelo príncipe Harry em 2014, que acontece a cada dois anos. A atual edição, em Vancouver, inclui disputas em 11 modalidades, das quais seis são de inverno – biatlo, curling em cadeira de rodas, esqui alpino, esqui nórdico, skeleton e snowboarding – e cinco de verão – basquete em cadeira de rodas, natação, remo indoor, rúgbi em cadeira de rodas e vôlei sentado. Luciana QuaresmaO Brasil se tornou o 24º país filiado aos Invictus Games, torneio que vai até 16 de fevereiro no Canadá. Segundo o tenente-coronel Davi Pavelec, da Comissão Desportiva Militar do Brasil e chefe da missão brasileira, estar em Vancouver “oferece uma plataforma inédita de reconhecimento pessoal e fortalecimento da autoestima para os veteranos”.Fazer parte do torneio é uma demonstração do compromisso do país com a reabilitação e a valorização de seus militares. "Integrar este evento tem como objetivo promover a inclusão social, física e emocional dos nossos militares, oferecendo uma plataforma de superação e reconhecimento pessoal, além de fomentar um ambiente de apoio mútuo entre atletas", destacou Pavelec à RFI.A delegação verde-amarela conta com oito atletas, que irão disputar as provas em duas modalidades: vôlei sentado e natação. No vôlei, o paranaense Alex Witkovski, que ficou em 6° lugar quando a delegação brasileira disputou os Jogos Olímpicos de Paris 2024, volta às quadras animado.O Brasil deve aproveitar esta participação no Canadá para aprender mais com países como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, presentes desde a criação dos Invictus Games.“Esses países já possuem uma forte infraestrutura de apoio aos militares paratletas, tanto para a reabilitação, quanto ao esporte adaptado. O aprendizado está na forma como essas nações estruturam suas equipes, preparam os atletas e utilizam os jogos como uma ferramenta de reintegração social e psicológica", afirma Pavelec.Ele destaca a existência de um intercâmbio com nações mais experientes, por meio de parcerias com organizações internacionais, que ajudam a oferecer capacitação e troca de conhecimento sobre como otimizar programas de esporte para veteranos no Brasil. Pavelec cita os exemplos da Colômbia e da Argentina, que anualmente vêm ao Brasil para o Torneio Internacional Militar de Vôlei Sentado.Formação da equipe: desafios e superaçãoConstruir uma equipe para competir internacionalmente não foi simples. O Brasil enfrentou o desafio de estruturar um treinamento especializado. "Embora tenhamos iniciativas como o Programa de Paradesporto Militar, a cultura do esporte adaptado está em crescimento. Foi necessário um grande esforço para integrar o esporte à reabilitação", explicou Pavelec.O Ministério da Defesa acredita que os Invictus Games atuarão como uma ferramenta crucial na recuperação física e emocional dos militares. "Esses jogos são mais que uma competição, são um gesto de solidariedade e comunidade entre os veteranos", destacou o tenente-coronel.Os atletas foram selecionados com base em rigorosos critérios, considerando as habilidades esportivas e o desejo de superação pessoal. A preparação incluiu treinos frequentes com acompanhamento de técnicos especializados, para que os competidores estejam prontos para enfrentar os desafios com confiança.Futuro planejadoApós a participação nos Invictus Games, o Brasil planeja continuar o investimento no esporte adaptado. "O fortalecimento da cultura esportiva entre os militares com deficiência será uma prioridade, garantindo que eles tenham oportunidades para praticar esportes adaptados e participar de competições promovendo suas reabilitações e integração à sociedade", disse Pavelec.A delegação brasileira é composta por para-atletas das Forças Armadas e Forças Auxiliares. Para o general Paulo Afonso, diretor do Departamento de Desporto Militar, o evento "representa um marco no paradesporto militar brasileiro.Inspirado pelo Warrior Games dos Estados Unidos, o príncipe Harry criou os Invictus Games como um evento internacional que utilizaria o poder do esporte para ajudar na recuperação e reabilitação de veteranos. A primeira edição aconteceu em Londres, no Reino Unido, em 2014, e se expandiu para incluir cidades como Orlando, Toronto e Sydney. Em 2025, a competição reúne cerca de 500 atletas de 24 nações em Vancouver.Como todo bom filho à casa torna, a próxima edição dos Invictus Games acontecerá em Birmingham, em 2027, na Inglaterra.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, decidiu permanecer no governo após pedido do presidente Lula (PT). O acerto ocorreu na noite da última sexta-feira (31), em reunião no Palácio do Planalto. Lula argumentou que o clima nas Forças Armadas ainda é instável e desdobramentos da investigação sobre o golpe de Estado podem esgarçar a relação da caserna com o governo. "Mucio toma a decisão em um ano de julgamento histórico no STF - sobre tentativa de golpe de estado durante o governo Jair Bolsonaro. No banco dos réus estarão vários militares, inclusive de altíssima patente, do Exército e da Marinha. Como ele é considerado o homem certo, na hora certa, no lugar certo, Mucio tem os apoios militares para ficar. Os ministros do Supremo também foram, um a um, até ele para fazer um apelo", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, decidiu permanecer no governo após pedido do presidente Lula (PT). O acerto ocorreu na noite da última sexta-feira (31), em reunião no Palácio do Planalto. Lula argumentou que o clima nas Forças Armadas ainda é instável e desdobramentos da investigação sobre o golpe de Estado podem esgarçar a relação da caserna com o governo. "Mucio toma a decisão em um ano de julgamento histórico no STF - sobre tentativa de golpe de estado durante o governo Jair Bolsonaro. No banco dos réus estarão vários militares, inclusive de altíssima patente, do Exército e da Marinha. Como ele é considerado o homem certo, na hora certa, no lugar certo, Mucio tem os apoios militares para ficar. Os ministros do Supremo também foram, um a um, até ele para fazer um apelo", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Repasamos lo más destacado de la semana con nuestra analista externa Mª Dolores Albiac, con quien hablamos en primer lugar de Haití. El presidente del Consejo Presidencial de Transición, Leslie Voltaire, anuncia una "guerra" contra las pandillas que han creado una situación de terror en el país, dejando más de 5.000 personas fallecidas en 2024. Después, analizamos los retos en este 2025 para México, Venezuela o Argentina. Y comentamos el avance en el Acuerdo de la Unión Europea con los países del Mercosur, los efectos del cambio climático y la migración en América Latina.A continuación, nuestro colaborador externo Nico Gómez entrevista al cantautor Pedro Guerra quien está presentando su último trabajo Parceiros y ha colaborado con el artista argentino Andrés Calamaro.Escuchar audio
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso mandou servidores e magistrados devolveram o auxílio-alimentação de R$ 10 mil - o penduricalho “vale-peru” - pago em dezembro. A desembargadora Clarice Claudino da Silva, presidente do tribunal, que havia autorizado o aumento de 500% no benefício, recuou depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, mandou suspender o pagamento por considerar o valor exorbitante. "Quem decidiu tudo isso foi uma desembargadora, que é presidente do Tribunal, e, segundo o Estadão, teve ao longo de 2024 um salário líquido de R$ 130 mil - sendo que a Constituição Brasileira diz que o teto de salário no setor público é R$ 44 mil, que é dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Mas esta senhora, como tantos juízes, recebe muito acima. É um descumprimento da Constituição, usando pequenos 'atalhos'. Se ficamos em cima de Legislativo, Executivo e Forças Armadas também temos de ver quem fiscaliza e pune o próprio Judiciário", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso mandou servidores e magistrados devolveram o auxílio-alimentação de R$ 10 mil - o penduricalho “vale-peru” - pago em dezembro. A desembargadora Clarice Claudino da Silva, presidente do tribunal, que havia autorizado o aumento de 500% no benefício, recuou depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, mandou suspender o pagamento por considerar o valor exorbitante. "Quem decidiu tudo isso foi uma desembargadora, que é presidente do Tribunal, e, segundo o Estadão, teve ao longo de 2024 um salário líquido de R$ 130 mil - sendo que a Constituição Brasileira diz que o teto de salário no setor público é R$ 44 mil, que é dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Mas esta senhora, como tantos juízes, recebe muito acima. É um descumprimento da Constituição, usando pequenos 'atalhos'. Se ficamos em cima de Legislativo, Executivo e Forças Armadas também temos de ver quem fiscaliza e pune o próprio Judiciário", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, o antropólogo Piero Leirner analisa a tentativa de golpe bolsonarista e o relatório elaborado pela Polícia Federal, e propõe uma visão diferente da versão oficial. Em um relatório de mais de 800 páginas, a Polícia Federal esmiuçou os detalhes do plano golpista tramado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados durante 2022 e 2023. A ideia, de acordo com o documento, era assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes, além de, claro, manter Bolsonaro no poder. O relatório se baseia em documentos, conversas e depoimentos coletados de membros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. No fim, pelo relatório, é possível se concluir que as Forças Armadas salvaram a democracia do Brasil pois não aderiram ao golpe. Mas será que é isso mesmo? E se, na verdade, as Forças Armadas elaboraram um plano que vai muito além de uma tentativa de golpe frustrada? Neste episódio, falamos sobre a tentativa de golpe bolsonarista e sobre o relatório da Polícia Federal, analisando o que está por trás das narrativas oficiais. Mergulhe mais fundo O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica (link para compra) Entrevistado do episódio Piero Leirner Antropólogo, professor titular da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de antropologia, com ênfase em antropologia da guerra e em sistemas hierárquicos, atuando principalmente nos seguintes temas: hierarquia, individualismo, estado, guerra e militares. É autor do livro “O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica” (Alameda Casa Editorial, 2020). Episódios relacionados 70: Os generais e o cerco a Brasília 109: General bom, general mau Ficha técnica Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino. Locução adicional: Priscila Pastre. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
De acordo com a coluna de Eliane Cantanhêde no Estadão, em reunião no sábado, o ministro da Defesa, José Múcio e os comandantes do Exército, general Tomás Paiva, da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e da Marinha, almirante Marcos Olsen, disseram ao presidente Lula que as Forças Armadas estão solidárias com o pacote, mas argumentaram a favor de um alívio, particularmente, na criação da idade mínima para a passagem dos militares para a reserva remunerada. "As Forças Armadas não estão passando por seu melhor momento. Querem escapar de um corte de gastos que atinge a todos. É uma tentativa de negociação com o presidente Lula e a gente não sabe a resposta, mas foi uma conversa amena", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mais da metade dos 37 nomes indiciados pela Polícia Federal no inquérito do golpe é de militares. Durante a investigação sobre a trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro e o alto escalão das Forças Armadas, a PF obteve áudios que expõem em detalhes o plano para manter o ex-presidente no poder e romper com o Estado Democrático após a eleição de 2022. Conversas que deixam claro como, mais de 30 anos depois do fim do regime militar, o espírito autoritário ainda está presente em parte dos integrantes das Forças Armadas. Para esmiuçar os motivos pelos quais as ideias de ruptura e autoritarismo ainda sobrevivem na caserna, Natuza Nery entrevista Carlos Fico, professor de história do Brasil da UFRJ. E para contextualizar o quanto os áudios obtidos pela PF remetem ao golpe de 1964, Natuza conversa com o advogado José Carlos Dias, fundador da Comissão Arns e ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele, que durante a ditadura militar foi defensor de presos políticos e atuou diretamente na Justiça Militar, reforça o quanto é preciso ficar vigilante na defesa do Estado Democrático.
Destaca Semar que se Impulsará la productividad y el comercio internacionalUNAM reconoce a Clinica de Migración y Derechos Humanos de la Universidad de San Antonio, Texas44 mil 176 muertos en Gaza desde el inicio de la guerra con IsraelMás información en nuestro Podcast
A Operação Contragolpe aberta pela Polícia Federal revelou uma extensa rede do alto escalão das Forças Armadas, com oficiais graduados que trocavam informações sobre o golpe e/ou eram cotados para “pacificar” o país após a ruptura formada. Os investigadores encontraram mensagens, reuniões, documentos e áudios com citações, em diferentes graus. Pelo menos 35 militares – entre eles dez generais e 16 coronéis do Exército, além de um almirante - fariam parte da trama antidemocrática supostamente gestada no governo Jair Bolsonaro. O Supremo Tribunal Federal ouve hoje o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid. A audiência foi marcada pelo ministro Alexandre de Moraes, que deve conduzir a reunião. O ministro pontuou que o procedimento era necessário em virtude das contradições existentes entre os depoimentos do colaborador e as investigações realizadas pela Polícia Federal no âmbito da operação Contragolpe. "é possível que Mauro Cid saia preso hoje do STF", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No “Estadão Analisa” desta quinta-feira, 21, Carlos Andreazza fala sobre a Operação Contragolpe aberta pela Polícia Federal nesta terça, 19, que não só levou à prisão de militares que planejaram a morte do presidente Lula, de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, mas também revelou uma extensa rede do alto escalão das Forças Armadas, com oficiais graduados que trocavam informações sobre o golpe e/ou eram cotados para “pacificar” o país após a ruptura formada. Os investigadores encontraram mensagens, reuniões, documentos e áudios com citações, em diferentes graus, a pelo menos 35 militares – entre eles dez generais e 16 coronéis do Exército, além de um almirante - durante a mais recente fase sobre a trama antidemocrática supostamente gestada no governo Jair Bolsonaro. Leia mais: https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/plano-punhal-verde-e-amarelo-pf-espreita-dez-generais-na-trama-golpista-de-grupo-de-bolsonaro/ O colunista ainda comenta sobre a demora para anunciar o pacote de corte de gastos. O governo ainda não confirmou o anúncio das medidas de ajuste fiscal, aguardadas pelo mercado financeiro e pelo Congresso Nacional; mas a expectativa após acordo firmado com o Ministério da Defesa para incluir os militares no ajuste, estabelecendo uma idade mínima de 55 anos para aposentadoria nas Forças Armadas. Leia mais: https://www.estadao.com.br/economia/lula-corte-gastos-apos-g20-xi-jinping-entenda/ Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Damnificados por John en Oaxaca exigen se realice un nuevo censo5 de cada 10 negocios no cuenta con medidas de seguridad señala encuesta12 mil 675 elementos de las fuerzas armadas fueron desplegados en GuerreroMás información en nuestro pdocast
An exploration of the unsettling possibility we live in a universe of ancient galactic wars, ruins, relics, and leftover war machines scattered across the cosmos.Watch my exclusive video Caretaker AI & Genus Loci: https://nebula.tv/videos/isaacarthur-caretaker-ai-genus-loci Get Nebula using my link for 40% off an annual subscription: https://go.nebula.tv/isaacarthur Get a Lifetime Membership to Nebula for only $300: https://go.nebula.tv/lifetime?ref=isaacarthur Use the link gift.nebula.tv/isaacarthur to give a year of Nebula to a friend for just $30. Visit our Website: http://www.isaacarthur.net Join Nebula: https://go.nebula.tv/isaacarthur Support us on Patreon: https://www.patreon.com/IsaacArthur Support us on Subscribestar: https://www.subscribestar.com/isaac-arthurFacebook Group: https://www.facebook.com/groups/1583992725237264/Reddit: https://www.reddit.com/r/IsaacArthur/ Twitter: https://twitter.com/Isaac_A_Arthur on Twitter and RT our future content. SFIA Discord Server: https://discord.gg/53GAShECredits:Ghost Armadas & Primordial Galactic WarsEpisode 471; October 31, 2024Produced, Narrated & Written: Isaac ArthurEditors: Lukas KonecnyGraphics:Darth BiomechJeremy JozwikLegiontech StudiosMihail YordanovUdo SchroeterSelect imagery/video supplied by Getty Images Music Courtesy of Epidemic Sound http://epidemicsound.com/creatorSee Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
An exploration of the unsettling possibility we live in a universe of ancient galactic wars, ruins, relics, and leftover war machines scattered across the cosmos.Watch my exclusive video Caretaker AI & Genus Loci: https://nebula.tv/videos/isaacarthur-caretaker-ai-genus-loci Get Nebula using my link for 40% off an annual subscription: https://go.nebula.tv/isaacarthur Get a Lifetime Membership to Nebula for only $300: https://go.nebula.tv/lifetime?ref=isaacarthur Use the link gift.nebula.tv/isaacarthur to give a year of Nebula to a friend for just $30. Visit our Website: http://www.isaacarthur.net Join Nebula: https://go.nebula.tv/isaacarthur Support us on Patreon: https://www.patreon.com/IsaacArthur Support us on Subscribestar: https://www.subscribestar.com/isaac-arthurFacebook Group: https://www.facebook.com/groups/1583992725237264/Reddit: https://www.reddit.com/r/IsaacArthur/ Twitter: https://twitter.com/Isaac_A_Arthur on Twitter and RT our future content. SFIA Discord Server: https://discord.gg/53GAShECredits:Ghost Armadas & Primordial Galactic WarsEpisode 471; October 31, 2024Produced, Narrated & Written: Isaac ArthurEditors: Lukas KonecnyGraphics:Darth BiomechJeremy JozwikLegiontech StudiosMihail YordanovUdo SchroeterSelect imagery/video supplied by Getty Images Music Courtesy of Epidemic Sound http://epidemicsound.com/creatorSee Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.