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Projeto de lei orçamentária pode aumentar a dívida pública em mais de US$ 3 trilhões na próxima década. A proposta inclui cortes de impostos de quase US$ 4 trilhões, mas também corta verbas de programas sociais como saúde, educação e alimentação. E tem ainda:- Ataques aéreos e ordens de evacuação forçam dezenas de milhares de palestinos a deixarem suas casas, enquanto tanques e tropas israelenses avançam e aviões bombardeiam escolas e café na costa da Cidade de Gaza- Após denúncia do jornal israelense Haaretz revelar relatos de soldados com ordens para atirar, Forças Armadas de Israel admitem que civis palestinos foram mortos em filas de distribuição de comida na Faixa de Gaza- Mesmo proibida oficialmente, 30ª edição da Marcha do Orgulho LGBTQIA+ reuniu mais de 35 mil pessoas e se transformou em um ato de resistência internacional na Hungria Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Fale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste segundo episódio, falámos com antigos combatentes que se prepararam para a luta armada em Cabo Verde através de formações político-militares na Argélia, em Cuba e na antiga União Soviética. Foi planeado um desembarque no arquipélago, mas Cabo Verde acabaria por chegar à independência sem guerrilha no seu território e os cabo-verdianos foram lutar para as frentes de combate na Guiné e também na clandestinidade. Participaram, ainda, em batalhas políticas, de saúde, de formação e de informação. Nesta reportagem, ouvimos Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva, Maria Ilídia Évora, Amâncio Lopes e Alcides Évora. A 5 de Julho de 1975, depois de cinco séculos de dominação portuguesa, às 12h40, era oficialmente proclamada a independência de Cabo Verde por Abílio Duarte, presidente da Assembleia Nacional Popular, no Estádio Municipal da Várzea, na Praia. A luta tinha começado há muito e acabaria por ser o PAIGC, Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, a consolidar os anseios nacionalistas e a conduzir o arquipélago à independência, quase dois anos depois de a Guiné-Bissau se ter autoproclamado independente. O líder da luta e do partido, Amílcar Cabral, nascido em Bissau e filho de cabo-verdianos, não pôde assistir nem a uma nem a outra por ter sido assassinado em Janeiro de 1973. Considerado como o pai das duas independências, Amílcar Cabral defendeu, desde o princípio, o lema da “unidade e luta”: unir esforços para combater o inimigo comum que era o colonialismo português. No programa, ancorado numa concepção pan-africana de unidade política para o continente, estava a luta pela independência da Guiné e de Cabo Verde e a futura união dos dois Estados, separados por mar alto. Mas ao contrário da Guiné, em Cabo Verde a luta nunca chegou a ser armada, ainda que a intenção tenha estado em cima da mesa. Foi em Julho de 1963, na cidade de Dacar, numa reunião de quadros nacionalistas do PAIGC, que Pedro Pires chegou a dizer não ter cabimento “falar em luta de libertação nacional sem falar em luta armada”. O comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC tinha "dado o salto" em 1961 quando integrou o grupo de dezenas de jovens africanos que abandonou, clandestinamente, Portugal, rumo à luta pela independência. Mais de meio século depois, com 91 anos, o comandante da luta de libertação recebe a RFI no Instituto Pedro Pires para a Liderança, na cidade da Praia, e recorda-nos o contexto em que se decidiu que o recurso à luta armada “era obrigatório” e como é que ele esteve ligado à preparação da luta em Cabo Verde. “A questão da luta armada, colocámos a seguinte questão: ‘Será obrigatório?' Chegámos à conclusão que era obrigatório. Tinha que se ir nessa direcção por causa daquilo que já tinha acontecido porque não é uma questão de qualquer coisa por acontecer, mas a violência já tinha acontecido em Angola, no Congo Kinshasa, na Argélia, de modo que estávamos obrigados a pensar nessa via. É assim que nós abraçamos o projecto do PAIGC de prepararmo-nos e organizarmos o recurso à violência armada. As tarefas que me foram conferidas no PAIGC estiveram, até 1968, sempre ligadas a Cabo Verde e à preparação da possibilidade da luta armada em Cabo Verde”, conta Pedro Pires [que se tornaria o primeiro primeiro-ministro de Cabo Verde (1975-1991) e, mais tarde, Presidente do país (2001-2011)]. E era assim que, meses depois do anúncio do início das hostilidades pelo PAIGC contra o exército português no território da Guiné, se desenhava a intenção de desencadear também a luta armada em Cabo Verde. A Pedro Pires foi confiado o recrutamento e a preparação política dos combatentes. A ajudá-lo esteve Silvino da Luz que, meses antes, tinha desertado do exército português e sido preso em Kanu, na Nigéria. Aos 86 anos, Silvino da Luz recebe a RFI em sua casa, na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente e explica-nos por que é que a acção militar em Cabo Verde era necessária. “A grande decisão tomada em 1963, nessa reunião de Dacar, da qual eu saio como um dos responsáveis militares, era a criação de condições para desencadear a luta armada em Cabo Verde porque estávamos absolutamente seguros que os colonialistas, e Salazar em particular, não aceitariam nunca largar as ilhas que já estavam nos radares da NATO que considerava Cabo Verde e Açores como os dois pontos cruciais para a defesa do Ocidente e no Atlântico Médio eram indispensáveis”, explica Silvino da Luz que foi, depois, comandante das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP), ministro da Defesa e Segurança (1975-1980) e dos Negócios Estrangeiros (1980-1991) e depois deputado até 1995. Começou a pensar-se num desembarque de elementos do PAIGC no arquipélago e houve preparação de combatentes na Argélia, em Cuba e na antiga União Soviética. O grupo dos militantes nacionalistas, encabeçado por Pedro Pires, preparou-se na clandestinidade total em Cuba, durante dois anos, e é aqui que nascem as Forças Armadas cabo-verdianas, a 15 de Janeiro de 1967, data em que os cabo-verdianos prestam, perante Amílcar Cabral, o juramento de fidelidade à luta de libertação de Cabo Verde. No grupo de Cuba, havia apenas uma mulher, Maria Ilídia Évora, conhecida como Tutu. Aos 89 anos, recebe a RFI em sua casa, no alto de São Nicolau, no Mindelo. À entrada, destacam-se duas fotografias de Amílcar Cabral, mas há ainda muitas fotografias que ela nos mostra dos tempos da formação político-militar em Cuba. Foi em Dacar, onde estava emigrada, que Tutu conheceu Amílcar Cabral e aderiu logo à luta. “Foi ideia de Cabral. Disse que eu tinha de participar. Em Cuba, os treinos eram de tiro, esforço físico, correr, fazer ginástica, fazer marchas, aprender a lidar com a arma, limpar as armas, e escola também. Tinhamos aulas de matemática e várias aulas porque no grupo havia estudantes que tinham fugido da universidade, eles tinham mais conhecimento do que nós e partilhavam os conhecimentos deles com quem tinha menos”, revela, acrescentando que um camarada lhe disse um dia que “muitas vezes os homens queriam desistir, mas tinham vergonha porque tinham uma mulher no grupo”. Também Alcides Évora, conhecido como “Batcha”, esteve no grupo de Cuba. Entrou na luta pela mão do comandante Pedro Pires, depois de ter estado emigrado em França durante pouco mais de um ano. Viajou para a Argélia e, passados uns meses, seguiu para o treino militar em Cuba. É na Fundação Amílcar Cabral, na Praia, que, aos 84 anos, ele recorda essa missão à RFI. “Nós tivemos uma preparação político-militar intensa. Tivemos aulas militares e também havia aulas de política para complementar o nosso curso. A nossa preparação era para desencadear a luta em Cabo Verde, mas não se efectivou o nosso desembarque porque com a morte do Che Guevara na Bolívia, os americanos passaram a controlar todos os barcos que saíam de Cuba. Então, o Fidel mandou chamar o Amílcar e eles depois chegaram à conclusão que realmente não era aconselhável esse desembarque”, afirma Alcides Évora depois de nos fazer a visita guiada às salas da fundação, onde também se vê uma fotografia dele no escritؚório do PAIGC em Conacri. O desembarque estava a ser preparado no maior dos segredos e estava tudo pronto. Amâncio Lopes, hoje com 86 anos, era também um dos membros do grupo. Tinha sido recrutado junto dos emigrantes cabo-verdianos da região francesa de Moselle, onde se encontrava a trabalhar como operário na siderurgia. Amâncio Lopes começou por receber formação em Argel e depois foi para Cuba. “Era um grupo de 31 que foi maioritariamente recrutado na Europa, em Moselle, no seio da emigração. De lá, recebi preparação militar em Argel, depois fomos reunidos em Cuba porque havia dois grupos. Passados os seis meses de instrução, fomos reunidos todos em Cuba. Foram uns dois anos. Era uma preparação inicial e depois recebíamos ajuda para desembarcar em Cabo Verde. Quando já estávamos preparados para desembarcar em Cabo Verde, Cabral fez uma visita e nessa visita fizemos o juramento em 1967”, recorda Amâncio Lopes, quando recebe a RFI na sua casa, na periferia de Mindelo. Ao fim de quase dois anos de treinos e formação político-militar, o grupo de Cuba encontrava-se pronto para a operação de desembarque. Amílcar Cabral desloca-se a Havana para dar instruções e procede-se ao juramento solene da bandeira, a 15 de Janeiro de 1967, mas a morte de Che Guevara na Bolívia, a 8 de Outubro de 1967, é uma das razões que leva à suspensão da operação. Silvino da Luz recorda que estava tudo a postos. “O assunto foi tratado sempre no máximo sigilo, as informações não escapavam. Tínhamos desaparecido do mundo, as pessoas não sabiam, vivíamos em plena clandestinidade em Cuba, lá pelas montanhas interiores da ilha, em acampamentos com bastante segurança. Recebemos preparação militar bastante avançada. Depois, já tínhamos terminado a preparação, Fidel já se tinha despedido de nós, tinha oferecido uma espingarda a cada um de nós, Amílcar já se tinha despedido, mas houve uma série de desastres que aconteceram, como a queda do Che [Guevara] na Bolívia, uma tentativa de infiltração de revolucionários na Venezuela (…) Nós já estávamos no barco à espera da ordem de partida, mas cai o Che, houve essas infelicidades, o cerco à volta de Cuba aumentou, os americanos quase fecharam a ilha e não havia possibilidade de nenhum barco sair sem ser registado. Naturalmente que, para nós, sair era quase que meter a cabeça na boca do lobo”, relembra Silvino da Luz. Também o comandante Pedro Pires admite que “quando se é jovem se pensa em muitas coisas, algumas impossíveis” e o desembarque era uma delas, pelo que se optou por um “adiamento” e por "criar as condições políticas para continuar a luta". “Quando se é jovem, pensa-se em muitas coisas, algumas possíveis e outras impossíveis. Concebemos um projecto, pusemos em marcha a criação das condições para a concretização do projecto, mas verificou-se que era complicado de mais. Uma das características das lutas de libertação e, sobretudo, das guerrilhas, é a problemática da retaguarda estratégica. Em relação a Cabo Verde, em pleno oceano, não há retaguarda estratégica e você vai desenrascar-se por si. É preciso analisar as condições reais de sustentabilidade dessa ideia, se era possível ou não possível. O nosso apoiante mais entusiasta ficava nas Caraíbas, a milhares de quilómetros de distância, não serve de retaguarda, a não ser na preparação, mas o apoio à acção armada ou possivelmente outro apoio pontual era muito difícil. Por outro lado, o que nos fez reflectir bastante sobre isso foi o fracasso do projecto de Che Guevara para a Bolívia”, explica. Adiado o projecto inicial, os cabo-verdianos continuaram a formação e foram para a União Soviética onde receberam formação de artilharia, algo que viria a ser decisivo para a entrada deles na luta armada na Guiné. Amâncio Lopes também foi, mas admite que sentiu “uma certa tristeza” por não ver concretizado o desembarque em Cabo Verde. “Éramos jovens e todos os jovens ao entrarem numa aventura destas querem ver o programa cumprido. Mas o programa tem de ser cumprido sem risco suicida. Em Cuba fizemos preparação política e de guerrilha mas, depois, na União Soviética, já fizemos preparação semi-militar. (…) Os soviéticos foram taxativos: vocês têm um bom grupo, grande grupo, consciente do que quer, mas metê-los em Cabo Verde é suicidar esse grupo. Então, ali avisaram-nos que já não íamos desembarcar em Cabo Verde. Aí ficámos numa certa tristeza porque em Cuba tínhamos a esperança de desembarcar, na União Soviética durante quase um ano também tínhamos essa esperança, mas depois perdemos a esperança de desembarcar em Cabo Verde”, diz Amâncio Lopes. Entretanto, entre 1971 e 1972, houve também um curso de marinha para uma tripulação de cabo-verdianos que deveria vir a constituir a marinha de guerra do PAIGC. O grupo era chefiado por Osvaldo Lopes da Silva que considera que se o projecto tivesse avançado, teria sido decisivo, mas isso não foi possível devido à animosidade que se sentia da parte de alguns militantes guineenses contra os cabo-verdianos. “Da mesma maneira que os cabo-verdianos entraram para a artilharia e modificaram o quadro da guerra, Cabral pensou: ‘Vamos criar uma unidade com cabo-verdianos, aproveitar os cabo-verdianos que havia, concentrá-los na marinha para ter uma marinha de guerra. Eu estive à frente desse grupo. Esse grupo se tivesse entrado em acção seria para interceptar as ligações entre a metrópole e Cabo Verde e a Guiné e as outras colónias. Seria uma arma letal. Da mesma maneira que a entrada dos mísseis anti-aéreos imobilizou completamente a aviação, a entrada dos cabo-verdianos na marinha com as lanchas torpedeiras teria posto em causa a ligação com a metrópole. Podíamos mesmo entrar em combate em território da Guiné e afundar as unidades que os portugueses tinham que não estavam ao nível do armamento que nós tínhamos”, explica. Então porque não se avançou? A resposta de Osvaldo Lopes da Silva é imediata: “As unidades estavam ali, as lanchas torpedeiras, simplesmente não havia pessoal qualificado. Nós é que devíamos trazer essa qualificação. Quando esse meu grupo regressa em 1972, o ambiente na marinha estava completamente degradado. O PAIGC tinha uma marinha e é nessa marinha que foi organizado todo o complô que veio dar lugar à morte de Cabral.” A análise retrospectiva é feita em sua casa, no bairro do Plateau, na Praia, onde nos mostra, aos 88 anos, muitas das fotografias dos tempos da luta, quando também foi comandante das FARP, e imagens de depois da independência, quando foi ministro da Economia e Finanças (1975-1986) e ministro dos Transportes, Comércio e Turismo (1986-1990). Houve, ainda, outras tentativas de aproximação de guerrilheiros a Cabo Verde. O historiador José Augusto Pereira, no livro “O PAIGC perante o dilema cabo-verdiano [1959-1974]”, recorda que a URSS, em 1970, cedeu ao PAIGC um navio de pesca de longo alcance, o 28 de Setembro, que reunia todo o equipamento necessário ao transporte e desembarque de homens e armamento. A luta armada no arquipélago não estava esquecida e no final de 1972 foram enviados a Cuba dois militantes provenientes de Lisboa que deveriam ser preparados para desencadear, em Cabo Verde, ações de guerrilha urbana. Um deles era Érico Veríssimo Ramos, estudante de arquitectura em Lisboa e militante do PAIGC na clandestinidade, que sai de Portugal em Dezembro de 1972 em direcção a Cuba. “Em Dezembro de 1972, saio de Portugal com um passaporte português, vou para Cuba receber preparação para regressar para a luta. Não estava ainda devidamente estruturada essa participação para depois dessa formação. Fui eu e mais um outro colega e mais um elemento que veio da luta da Guiné-Conacri. Quando Amílcar Cabral foi assassinado, nós estávamos em Cuba e, logo a seguir, tivemos de regressar”, conta. De facto, o assassínio de Amílcar Cabral a 20 de Janeiro de 1973 levou à saída da ilha dos activistas por ordem das autoridades de Havana. Entretanto, combatentes cabo-verdianos tinham integrado as estruturas militares da luta armada na Guiné, mas sem abandonarem a ideia de um lançamento futuro da luta armada em Cabo Verde. Porém, isso acabaria por não acontecer. Apesar de a luta armada não se ter concretizado em Cabo Verde, a luta política na clandestinidade continuou nas ilhas e a PIDE apertou bem o cerco aos militantes. Muitos foram parar ao Tarrafal e a outras prisões do “Império”, onde também houve resistência. Os cabo-verdianos destacaram-se na luta armada na Guiné, mas também noutras frentes de batalha como a propaganda, a educação, a saúde, a diplomacia e muito mais. Sobre alguns desses temas falaremos noutros episódios desta série. Pode também ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos nossos convidados.
México afirma que 175 connacionales han evacuado Medio Oriente de manera segura Clara Brugada se suma al llamado a la paz en Medio OrienteDesbordamiento de presa Los Cuartos deja inundaciones en municipios de NaucalpanMás información en nuestro Podcast
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo segundo episódio desta digressão, evocamos a luta de libertação e a independência de Moçambique vista a partir de Portugal. A guerra de libertação e a proclamação da independência foram um sismo na História de Moçambique mas também de Portugal que a partir de 1975 reintegrou as suas fronteiras iniciais, na periferia da Europa. Membro eminente da diáspora moçambicana em Lisboa, o artista Lívio de Morais viveu boa parte da sua vida nesse Portugal já sem império. Chegado em 1971 para estudar Belas-Artes, ele fundou a sua família e foi docente na zona de Lisboa. Em entrevista à RFI, ele começou por contar os seus primeiros tempos difíceis, como líder estudantil e militante independentista, enfrentando o racismo e o medo de ser preso pela PIDE, a polícia política. "Eu estava na associação como um dos dirigentes da Associação da Escola de Belas Artes e nós éramos rebeldes. E através da arte é possível fazer política. Eu desconfiava. Tive colegas, um de Cabo Verde, outro não sei de onde que fugiram. Foram para a Holanda, porque o ambiente não estava nada bom. Os professores tinham tendência a querer chumbar-nos. Sentia se o racismo dentro da faculdade e nós normalmente não comíamos dentro da faculdade e íamos andando de um lado para o outro. Procurávamos onde havia sossego e paz. Juntávamo-nos e falávamos sempre da política", começa por contar o artista. "O que era incómodo era poder se falar na luta de libertação. Porque aqui a Frelimo era considerada terrorista. Portanto, eu não podia declarar-me ‘terrorista', ou seja, da Frelimo. E, portanto, era apolítico por fora. Mas entre nós, africanos, não tínhamos outra linguagem" recorda o antigo professor que ao lembrar-se da atmosfera vivenciada aquando do 25 de Abril de 1974, fala de um sentimento de "inebriamento". "Estivemos a tocar tambores -e eu ainda tenho o meu tambor que andei a tocar- contentes, confiantes que estava tudo bem e que tudo ia resultar. Claro, havia uma certa dúvida sobre o fim da guerra, se até ao ano seguinte, na independência, se não teria um retorno, porque conforme a História, as coisas podem dar em golpe de estado", recorda Lívio de Morais referindo contudo nunca ter pensado em regressar ao seu país por considerar ser mais útil permanecendo no seio da Diáspora. Olhando para o seu país de longe, o pintor e escultor mostra-se algo crítico relativamente às escolhas que têm sido feitas. "Às vezes fico baralhado. Não sei se tenho que falar ou não, porque coisas absurdas acontecem. Todo o mal de Moçambique tem a ver com a administração da economia. Tem a ver com a distribuição da riqueza. Tem a ver com o desenvolvimento regional, porque há uma concentração em Maputo. A primeira coisa que Moçambique deveria fazer era efectivamente espalhar esse desenvolvimento, essa riqueza de norte a sul, com certo equilíbrio", considera Lívio de Morais. Relativamente a Portugal e à forma como é encarado, o artista que é muito activo na vida da zona onde reside, nas imediações de Lisboa, fala dos preconceitos que ainda podem subsistir. "O racismo é camuflado, está na mente das pessoas, não é aberto como era no tempo que eu estava como estudante. Quando eu estava a namorar, em 1976. Eram palavrões de todo o lado, como se tivesse cometido algum erro. Mas agora é normal, porque Portugal tem muitas culturas. Eu, pelo menos procuro lapidar logo que aparece uma cena dessas. A ideia que há sobre o africano na Europa. Os meus filhos são portugueses, mas têm a mistura da cor da mãe portuguesa e a mistura da cor do pai, que é moçambicano. O mundo tem que ser assim", diz Lívio de Morais que sobre o crescimento da extrema-direita em Portugal considera que "é uma vitória do racismo", mas que ele não vai prevalecer. "Não vão conseguir acabar com os africanos, com os indianos ou com os cidadãos do Bangladeche. Como nós, em Moçambique, não estamos interessados em acabar com os que nos querem. Quem vai a Moçambique, sendo portugueses, ingleses, franceses, etc, nós aceitamos porque é um meio de investimento, de desenvolvimento, de turismo, de bom conviver, da paz e vai ao encontro dos Direitos Humanos. O que dizem os Direitos Humanos? O ser humano é livre de escolher onde se sente seguro, onde se sente melhor para sua sobrevivência e vivência. Queiramos ou não queiramos, vamos nos aperceber que dentro de dez, 20, 30 anos, não haverá essa diferença que existia no passado dos pretos, dos brancos, dos amarelos", lança Lívio de Morais. 50 anos depois de Moçambique e de outros países de África Lusófona acederem à independência, falta ainda mudar a percepção desse passado em Portugal, apesar de ter existido um consenso contra a guerra colonial no seio da população portuguesa, diz Bernardo Pinto da Cruz, investigador especializado nesse período ligado à Universidade Nova de Lisboa. "Os estudos que existem acerca da opinião pública no último período do imperialismo português apontam que havia, de facto, um consenso contra a guerra colonial. Consenso esse que se refletia na composição das Forças Armadas e, depois do Movimento das Forças Armadas, que vieram a dar o 25 de Abril de 1974. Todavia, nós sabemos que grande parte da população era analfabeta e a iliteracia pesava muito num contexto em que a censura era recorrente, quotidiana", começa por constatar o estudioso. Sobre a forma como se apresenta a narrativa em torno da descolonização após o 25 de Abril, o investigador considera que "há duas fases distintas". "Até 1994-95, há uma espécie de cristalização de um tabu acerca da guerra colonial. Um tabu marcado sobretudo por um imaginário da esquerda. E, portanto, aqui temos um duplo legado. Portanto, o legado da descolonização é o legado da transição para a democracia. Depois, em 1994-95, dá-se uma explosão da memória. Pelo menos é assim que os historiadores e os cientistas políticos falam acerca desse período. Explosão da memória, em que a esse imaginário de esquerda começa a ser contraposto um imaginário de direita em que se começa a reequacionar a bondade da descolonização, o próprio processo de descolonização. E essa fase segue, grosso modo, uma desmobilização do tema da descolonização como um tema quente que era debatido no Parlamento português", diz o especialista em ciência política. Questionado sobre alguns dos efeitos da descolonização em Portugal, nomeadamente o regresso dos chamados ‘retornados' ao país dos seus antepassados, Bernardo Pinto da Cruz baseia-se nas conclusões de um livro recente da autoria do investigador João Pedro Jorge. "Foram encarados com suspeição por parte dos portugueses, também por parte de uma certa esquerda que temia que os ‘retornados' viessem engrossar as fileiras de apoio aos movimentos reacionários. Mas o que nós hoje sabemos é que foram uma força muitíssimo importante para a consolidação do Estado providência português, isto é, medidas assistencialistas de bem-estar. Os ‘retornados' foram uma força viva que permitiu ao Estado português reorientar-se de uma ditadura para a democracia", diz o universitário ao referir que o preconceito que existia em relação a essa categoria da população portuguesa tende agora a diluir-se. Sobre os militares que combateram nas diversas frentes na Guiné, em Moçambique e Angola, o pesquisador dá conta das contradições às quais ele e seus pares têm de fazer frente. "Temos aqui um problema para fazer investigação. Por um lado, honrar a memória é também honrar as necessidades que esses veteranos de guerra têm hoje em dia. (…) Por outro lado, nós temos de encarar de frente o problema dos crimes de guerra. E quando queremos encarar de frente os crimes de guerra, nós sabemos que eventualmente vamos estar a mexer não só com as memórias dessas pessoas, mas também com as suas famílias. Acabaremos sempre por contribuir também para a estigmatização dessas pessoas", refere Bernardo Pinto da Cruz. Evocando o caso ainda mais delicado dos africanos que combateram sob bandeira portuguesa, o especialista da descolonização diz que a única forma de lidar com com esse "dualismo em que se quer encerrar as pessoas é, talvez recuperarmos o papel do Estado português, das Forças Armadas portuguesas no aliciamento, no recrutamento forçado dessas pessoas". Por fim, ao comentar a crescente tentação que existe em Portugal de "branquear" o seu passado colonial, Bernardo Pinto da Cruz refere que "a visão mais corrente dentro da academia portuguesa é a da necessidade de descolonizar as mentes. E isso é sobretudo verbalizado por sociólogos do Centro de Estudos Sociais de Coimbra, que fizeram um trabalho importantíssimo acerca do que se costuma chamar de ‘amnésia histórica'. Essa ‘amnésia histórica ‘a propósito do colonialismo seria, no entender desses investigadores, um resultado do enorme impacto da ideologia oficial do Estado Novo que é o luso-tropicalismo. E esse luso-tropicalismo ainda hoje perdura nas mentes dos portugueses e, portanto, nós precisamos de descolonizar as mentes dos portugueses. Eu sou muito céptico a respeito disso. Eu reconheço o importantíssimo trabalho destes investigadores, mas eu sou muito céptico acerca do impacto que uma ideologia pode ter na prática para acreditarem a despeito de toda a prova empírica em contrário, de que Portugal não era um país racista. As últimas sondagens, por exemplo, do ano passado, a respeito dos 50 anos do 25 de Abril, mostram justamente isso : mais de metade dos portugueses acredita que o desenvolvimento dos povos foi a característica-chave do colonialismo português. Eu não discuto isso. Agora, dizer que isso está correlacionado a uma ‘amnésia histórica', eu não acredito. As pessoas sentem-se mais à vontade para falar, até porque têm uma oferta partidária hoje que lhes permite falar muito mais abertamente desse tópico", considera o estudioso acerca do racismo em Portugal. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui: Podem também ver aqui algumas das obras do artista moçambicano Lívio de Morais, recentemente expostas no Centro Cultural Lívio de Morais, na zona de Sintra, no âmbito da celebração dos 50 anos da independência de Moçambique:
Neguinho da Beija-Flor disse adeus este ano como intérprete de sambas-enredo na Marquês de Sapucaí, mas às vésperas de completar 76 anos, não fala em aposentadoria. Em entrevista exclusiva à Rádio França Internacional, Neguinho da Beija-Flor, que nasceu Luiz Antônio Feliciano Marcondes, falou de seu novo trabalho, o álbum Empretecendo, feito com Xande de Pilares, e de seu projetos de levar desfiles das escolas de samba para Portugal. Lizzie Nassar Valença, correspondente da RFI em Portugal Em um bate-papo, Neguinho da Beija-Flor, o eterno intérprete da Beija-Flor de Nilópolis, revelou novidades sobre sua vida pessoal e profissional. Agora morando entre Portugal e o Brasil, o cantor, que completou recentemente 50 anos de carreira, compartilhou sua música inédita, "por toda vida, Beija-Flor", além de falar sobre planos. Neguinho da Beija-Flor e seus planos de levar o samba para a Europa Com novo endereço, em Vila Nova de Gaia, na região do Porto, Neguinho compartilhou seus grandes planos para a música brasileira no continente europeu. “A minha pretensão é levar o desfile das escolas de samba para Portugal. É a mesma língua, temos uma conexão muito forte... Estamos falando nisso já para 2026”, afirmou o cantor. Essa ambição é mais do que um simples sonho, é um projeto que Neguinho já começa a desenhar. A ideia é criar uma grande celebração do samba em terras lusas, algo que pode se tornar um marco para a cultura brasileira no exterior. Entre o Brasil e Portugal: Uma nova fase na vida de Neguinho Apesar de estar se dividindo entre os dois países, Neguinho admite que ainda está em um processo de adaptação. “A minha esposa é neta de português e nós gostamos muito de lá. Mas é difícil, o umbigo está enterrado no Brasil. Quando você vai para lá, dá vontade de voltar, e quando está aqui, pensa que lá estava legal. Estamos ainda indecisos”, brinca o sambista, mostrando a dificuldade de se estabelecer em outro lugar, mesmo com a proximidade da cultura e a língua. Essa fase de transição também trouxe uma nova inspiração para o músico. A canção "Por toda vida, Beija-Flor", escrita em sua nova residência no Porto, é um reflexo desse momento de vida e celebra seus 50 anos de carreira. Em sua nova casa, rodeado por boas memórias e muitas reflexões, Neguinho compôs a canção, que traz um olhar íntimo sobre sua trajetória e sua conexão com o samba. A letra, que traduz o carinho por sua história, está repleta de sentimentos de renovação e reverência aos anos de dedicação ao samba. Memórias de uma vida dedicada à música A entrevista também foi um momento de relembrar o início de sua jornada musical, com imagens de sua juventude e primeiros passos no samba. “Eu venho de uma família de músicos. A música sempre esteve presente. Lembro que ganhei um prêmio de duas latas de goiabada por cantar em um parque de diversão, com apenas 9 anos”, compartilhou, com um sorriso nostálgico. Neguinho também falou sobre sua experiência nas Forças Armadas. “Eu servi na Aeronáutica entre 1967 e 1971, uma época sem celulares ou câmeras. A única pessoa que tem fotos dessa época é o meu amigo Barbosa, um irmão que sempre esteve ao meu lado. E todo dia 29 de junho, no meu aniversário, nos encontramos”, disse emocionado. Aposentadoria? Não Apesar de ter sido anunciado como aposentado, Neguinho desmentiu os boatos e explicou a situação: “Eu não fui feliz na forma como me expressei. O que eu queria dizer é que estou passando o microfone para a nova geração. 50 anos foi o suficiente. A avenida é um ciclo longo, mas poucos conseguem alcançar essa meta na mesma escola. Agora é hora de dar espaço aos novos talentos”, explicou. O cantor afirmou ainda que a Beija-Flor está promovendo um reality show para escolher o próximo cantor a seguir seus passos. "Não tem substituto para o Neguinho. A Beija-Flor vai escolher entre os cantores que já me acompanham na avenida, e está sendo muito difícil, porque todos são meus amigos", afirmou. O futuro: Turnê pela Europa e um projeto com Xande de Pilares Com sua mente voltada para novos horizontes, Neguinho também revelou que está em processo de gravação de um DVD ao lado de Xande de Pilares. O projeto Empretecendo reúne 22 faixas compostas por ele e com convidados especiais como Zeca Pagodinho, Ferrugem, Renato da Rocinha e Alcione. “O Xande me fez uma homenagem cantando todas as músicas que marcaram a minha carreira. Já está nas plataformas digitais, e agora vamos gravar o DVD na Cidade do Samba”, contou. Além disso, Neguinho confirmou que fará uma turnê pela Europa, com shows previstos para Portugal, França, Bélgica e Alemanha. “Vou começar por Portugal, mas a ideia é seguir por vários países. A música brasileira precisa chegar ao mundo e esse é o nosso objetivo”, disse, empolgado. Novos rumos e mais inspirações pela frente Em breve, Neguinho retorna à Europa para continuar seus projetos e, quem sabe, se inspirar em novas músicas e ideias. “Eu devo chegar no dia 20 de julho e ficar até 10 de setembro. Vamos rodar a Europa com esse projeto e ver o que mais vem por aí", concluiu. Com uma carreira sólida, Neguinho da Beija-Flor continua a fazer história e levar o samba para novos públicos, sempre com o espírito renovado e os olhos voltados para o futuro.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quinto episódio desta digressão, evocamos a independência de Moçambique. Após vários anos em várias frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura no dia 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Óscar Monteiro, militante sénior da Frelimo e um dos membros da delegação que negociou os acordos de Lusaka juntamente com Portugal, recorda como recebeu a notícia. “No dia 25 de Abril, tenho a primeira notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, quando procurava ouvir a Rádio França Internacional. Nós estávamos num curso político e eu estava à procura do noticiário da RFI quando ouço ‘Cette fois, c'est pour de bon' (desta vez, é a valer). Então parece que houve mesmo qualquer coisa em Portugal e a partir daí começamos a procurar informações. No dia 27, nós produzimos uma declaração que eu acho que foi dos mais bonitos documentos políticos em que participei. Continuamos a dar aulas porque era a nossa tarefa. A luta não termina só assim. Mas à tarde o Samora chamou-nos, nós tínhamos um telefone de campanha daqueles com manivela. ‘Venham cá porque a coisa parece ser séria'. Então fomos para lá e começamos a produzir. Devo dizer que estávamos num muito bom momento politicamente e por isso que não ficamos perturbados. Dissemos ‘Sim senhor, muito bem. Felicitamo-nos por esta vitória do povo português, mas a nossa luta é pela independência.' (...) Sabe que o Manifesto das Forças Armadas tinha só uma linha, a linha final, que dizia depois de 20 e tal pontos sobre a democratização de Portugal, dizia que ‘a solução do problema do Ultramar é política e não militar.' Quer dizer, foi agarrados nessa linha que nós começámos as primeiras conversações. Aí devo dizer e relevar que nós nunca falamos suficientemente do papel do Dr. Mário Soares, que propõe logo conversações com os movimentos de libertação. E, portanto, estamos a falar logo no dia 5 de Maio por aí. Ele vem a Lusaka. Nós ensaiamos esse momento. Então vamos para lá, mas como é que cumprimentamos? Então dissemos ‘Não vamos cumprimentar, dizendo o seguinte -até me recordo da frase- Apertamos a mão porque o senhor representa um Portugal novo'. Sabe que para evitar intimidades excessivas, até pedimos aos zambianos, porque as conversações foram em Lusaka para não os forçar a vir a Dar-es-Salaam, que era muito conotado com o apoio aos movimentos de libertação. E ele surpreendeu-nos quando nós começamos com a nossa expressão ‘saudamos o novo Portugal'. Ele disse ‘deixe-me dar-lhe um abraço' e atravessou a mesa que nós tínhamos posto para separar e dá um abraço ao Presidente Samora. Eu acho que isso foi de uma grande generosidade humana, porque a opinião pública portuguesa não estava preparada para aceitar a independência. Nós éramos os ‘terroristas', nós éramos ‘os pretos', nós éramos ‘os incapazes.' Como é que eles vão ser capazes de governar? O que explica depois o abandono em massa dos colonos. Portanto, nós começamos este período de negociações com muitos factores contra nós. Eu acho que foi a qualidade e a generosidade dos moçambicanos que permitiu que este processo tivesse andado bem. (...) Eu sei que a solidariedade da opinião pública portuguesa, não da classe política mais avançada, não do Movimento das Forças Armadas, foi mais para com os colonos do que para connosco. E houve a ideia de que nós, intimidamos os colonos. Não. Os colonos, intimidaram-se com o seu próprio passado. Quer dizer, cada um deles pensava como tinha tratado o seu empregado doméstico, como tinha tratado o negro no serviço e fugia, fugia de si-próprio, não fugia de perseguições. Nessa altura, e honra seja feita ao Presidente Samora, ele desdobrou-se em declarações até que, a um certo ponto algumas pessoas disseram Mas olha lá, vocês estão sempre a falar da população portuguesa que não deve sair, que são tratados como iguais. Vocês já nem falam muito a nós moçambicanos negros. Mas era deliberado, era deliberado porque nós sabíamos que a reconstrução do país só com moçambicanos negros ia ser muito difícil. E felizmente -é um ponto que vale a pena neste momento focar- houve muitos jovens, a nova geração, brancos, mulatos, indianos que eram estudantes da universidade, que tinham criado um movimento progressista e que foram eles, naquela fase em que era preciso pessoas com alguma qualificação, que foram os directores, os colaboradores principais dos ministros. E é momento também de prestar homenagem a essa nova geração. Foi um grupo progressista que se pôs declaradamente ao lado da independência. Também tiveram as suas cisões. Houve outros que foram embora. São transições sociais muito grandes. Nós próprios estamos a passar transições muito grandes”, diz Óscar Monteiro. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo lider politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. O estudioso moçambicano Calton Cadeado recorda esse momento. “Foi notório, naquela altura, que havia uma elite branca colonial que percebeu que ia perder os seus privilégios e ia perder poder. Isto é mais do que qualquer coisa, poder, influência, que eles tinham aqui, poder económico. Não estavam predispostos a negociar com a nova elite dirigente do Estado e temiam que eles fossem subalternizados. Então construíram toda uma narrativa de demonização da independência e das futuras lideranças, a tal ponto que criou um certo ódio dentro da sociedade portuguesa. E vale dizer que este ódio não era generalizado. Podemos ir ver nos jornais de 1974, temos o retrato de pessoas que vivenciaram abraços entre militares da Frelimo e militares portugueses que estavam a combater juntos e que diziam que não percebiam o motivo de tanta matança que existia entre eles, mas fizeram um abraço e estavam dispostos a fazer a reconciliação. Mas a elite branca e económica que tinha perdido e sentia que ia perder os privilégios, os benefícios, criou esta narrativa e esta narrativa foi consumida por algumas pessoas também dentro do círculo de defesa e segurança. Estou a falar da PIDE e da DGS a seguir. Não é toda a gente. Houve alguns círculos que conseguiram mobilizar algumas pessoas para fazer a desordem que aconteceu a seguir ao dia 7 de Setembro, que é a tomada do Rádio Clube. Depois tivemos o dia 21 de Outubro, que foi um dia sangrento, violento na história aqui em Moçambique. E quem estiver aqui em Maputo e for visitar a Praça 21 de Outubro e conversar com as pessoas que viviam naquelas zonas, percebem a violência que foi gerada. Infelizmente, essa foi uma violência que tomou conotações de cor de pele. Que era matar o branco, matar o negro. Mas foi uma coisa localizada, de curta duração, que não foi para além daqueles dias, porque a euforia da preparação e da visão da independência que vinha ali era mais forte do que o contágio de ódio que foi gerado entre estes grupos. Entretanto, não podemos menosprezar esse ódio que foi gerado. Essas perdas foram geradas porque as pessoas que perderam os privilégios não se resignaram, não se conformaram e, por causa disso, saíram de Moçambique. Foram se juntar a outros e fizeram o estrago que fizeram com a luta de desestabilização de 1976 a 1992, que aconteceu aqui”, conta Calton Cadeado. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Uma escolha explicada por Óscar Monteiro. “Pouco depois do 25 de Abril. Começam a pulular pequenos movimentos. Há sempre pessoas que, à última hora, juntam algumas iniciais e criam um partido político. Houve quantidades de organizações e uma parte poderia até ser genuína, mas nós sentimos que essa era a forma de tentar frustrar a independência. Isso foi a primeira fase. Depois, houve outra coisa. Agora é fácil falar dessa época, mas naquele momento, nós estávamos a cravar um punhal no coração da África branca, e essa África branca ia reagir. Portanto, tínhamos a oeste, à Rodésia, tínhamos a África do Sul, Angola tinha Namíbia e África do Sul. Então, é neste contexto que nós temos que preparar uma independência segura, uma independência completa, Porque esta coisa de querermos ser completamente independentes é um vício que nos ficou mesmo agora. Nós queremos ser independentes”, explica o membro sénior da Frelimo ao admitir que ao optarem pelo monopartidarismo os membros da sua formação demonstraram “um bocado de autoconfiança excessiva e mesmo uma certa jactância”.
É um turno de trabalho quase normal: você chega no escritório de manhã e sai algumas horas depois de cumprir as exigências dos clientes. A diferença é que nesse meio tempo você pilotou aviões de 65 milhões de dólares e matou pessoas no outro lado do mundo. Hoje conversamos sobre a rotina e os traumas dos pilotos de drones de guerra.Este é mais um episódio do Escuta Essa, podcast semanal em que Denis e Danilo trocam histórias de cair o queixo e de explodir os miolos. Todas as quartas-feiras, no seu agregador de podcasts favorito, é a vez de um contar um causo para o outro.Não deixe de enviar os episódios do Escuta Essa para aquela pessoa com quem você também gosta de compartilhar histórias e aproveite para mandar seus comentários e perguntas no Spotify, nas redes sociais , ou no e-mail escutaessa@aded.studio. A gente sempre lê mensagens no final de cada episódio!...NESTE EPISÓDIO-O The New York Times fez uma série de reportagens ao longo dos anos 2010 sobre as consequências do crescimento do uso pelas Forças Armadas dos EUA.-O TWZ reportou no último mês sobre a tendência do uso de drones ligados a quilômetros de cabos de fibra ótica para evitar o “Janming".-A pesquisa do Bureau of Investigative Journalism sobre mortes provocadas por ataques de drones americanos foi publicada em 2017....AD&D STUDIOA AD&D produz podcasts e vídeos que divertem e respeitam sua inteligência! Acompanhe todos os episódios em aded.studio para não perder nenhuma novidade.
“Não escala o conflito. Coloca fim ao conflito”. Foi assim que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu ao ser questionado sobre os planos de Israel de eliminar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. A declaração de Netanyahu foi dada na segunda-feira (16), no quarto dia de ataques mútuos entre os dois países. E um dia depois de a imprensa dos EUA noticiar que o presidente Donald Trump vetou um plano israelense para assassinar Khamenei. Do lado iraniano, um comunicado oficial promete destruir a infraestrutura de Israel e ameaça: os moradores que quiserem ficar vivos, devem sair do território israelense. Para explicar o status do conflito – que entra no quinto dia nesta terça-feira (17) -, Julia Duailibi conversa com Andrew Traumann, professor de Relações Internacionais do Centro Universitário Curitiba. Organizador do livro “República Islâmica do Irã, 40 anos”, Andrew explica quem é Ali Khamenei, como ele ascendeu ao cargo de Líder Supremo da República iraniana e qual a situação do atual governo do país. Andrew avalia para onde parece caminhar a estratégia israelense no Irã. Desde o início dos ataques, pelo menos 11 figuras-chave do regime, entre eles militares da Guarda Revolucionária, comandantes da Inteligência, das Forças Armadas e representantes da diplomacia. Ele conclui ainda como a guerra enfraquece os aiatolás e quais as chances de o regime iraniano ruir.
Neste episódio, André Barrocal, Mariana Serafini e Rodrigo Martins comentam os principais acontecimentos da semana e os principais destaques da edição semanal de CartaCapital. No julgamento do golpe, Jair Bolsonaro pede desculpas a Alexandre de Moraes, menospreza os “malucos” que acamparam na porta dos quartéis e faz confissão parcial de ações para reverter o resultado das urnas. A possibilidade de o ex-presidente ser condenado e preso ainda neste ano é concreta.O plano de Fernando Haddad para compensar perdas fiscais corre sérios riscos de naufragar no Parlamento, empenhado em poupar os mais ricos e empurrar a fatura para a base da pirâmide. Em sua cruzada contra os imigrantes, Trump comanda escalada autoritária, ignora a autonomia dos estados e mobiliza as Forças Armadas contra a própria população. E mais: projetos de lei para proibir os bailes funk proliferam pelo País, repetindo o padrão de preconceito arraigado desde os primórdios do samba.
O Manhã Brasil desta sexta (13), com o jornalista Mauro Lopes como âncora, tem os seguintes destaques: 1) Lula e Haddad enfiaram “jabutis” na MP que deveria onerar apenas os ricos e desfecharam um ataque vigoroso contra o piso da educação, as pessoas beneficiadas com o auxílio doença e os pescadores pobres do país; 2) Pesquisas Datafolha e Ipsos apontam o pior cenário para Lula em seus três mandatos; 3) Thiago Ávila volta ao Brasil Pessoas convidadas:Andréa Haddad Gaspar: “mãe de dois filhos, neta de libaneses e sírios por parte de mãe e pai, cresci numa família tipica árabe, com mesa farta e longas conversas sobre política. Assim, fui estudar sociologia e mais tarde me tornei advogada, agora cursando especialização em Direito Imigratório porque me tornei ativista humanitária na esperança de criar consciência à causa palestina”. Participante da Marcha Global para Gaza, está no CairoMarianna B. Deus Deu, doutoranda em Relações Internacionais pela San Tiago Dantas (Unesp/Unicamp/PUCSP). Pesquisadora do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional e do Observatório Sul-Americano de Defesa e Forças Armadas. Estuda desenvolvimento tecnológico no âmbito militar, complexo militar industrial e relações entre tecnologia e sociedadeDavid Deccache, economista, assessor parlamentarAli Ramos é graduado em Ciência Política e especializado em Filosofia. Roteirista do portal História Islâmica e idealizador do canal Vento Leste, centrado em análises geopolíticas e de defesa das regiões da Ásia, África e dos Bálcãs.
No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 11, Carlos Andreazza comenta o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro ao STF, prestado na terça-feira, 10. Bolsonaro negou ter articulado um plano golpista para reverter o resultado das eleições de 2022. Ainda assim, admitiu ter levado aos comandantes das Forças Armadas “considerandos” com propostas “alternativas” para contestar o resultado do pleito. Ao tratar o tema como uma simples “conversa de bar”, o ex-presidente tenta minimizar a gravidade do episódio, banalizando de forma inaceitável uma ameaça concreta à democracia. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Manuella Menezes e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Una violenta jornada dejó al menos siete muertos y decenas de heridos en medio de múltiples ataques atribuidos a las disidencias de las Farc en Cauca y Valle del Cauca. Las autoridades atribuyen la escalada a fechas simbólicas para los grupos armados ilegales, lo que ha obligado a activar planes de emergencia. Mientras la fuerza pública intenta contener la situación, comunidades rurales y urbanas viven bajo temor constante por la arremetida de estas estructuras que buscan retomar control en zonas estratégicas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (11/06/2025): Frente a frente com Alexandre de Moraes no STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro, denunciado como líder da trama golpista, admitiu que cogitou decretar estado de sítio depois de o TSE rejeitar pedido do PL para anular parte dos votos do 2.º turno em 2022. Ele reconheceu ter debatido o tema com comandantes das Forças Armadas, mas negou que se tratasse de plano de ruptura institucional após a derrota eleitoral. Questionado por Moraes, Bolsonaro admitiu que, em reunião com o ministro da Defesa e comandantes militares, foi mostrada a minuta do golpe. “A discussão sobre esse assunto já começou sem força, de modo que nada foi à frente”, afirmou. Ele pediu desculpas a Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso por acusá-los de terem recebido entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões para fraudar eleições. “Era retórica. Me desculpe. Não tinha intenção”, disse E mais: Economia: Inflação volta a desacelerar e fica em 0,26% em maio, indica IBGE Internacional: Corte Suprema confirma seis anos de prisão para Cristina Kirchner Metrópole: Parceria com Google prevê bloqueio de celular pela PMSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Denunciado como líder da trama golpista, o ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu ontem, em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que cogitou decretar estado de sítio após o Tribunal Superior Eleitoral rejeitar um pedido do PL para anular parte dos votos do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Bolsonaro reconheceu ter mostrado a minuta do golpe de Estado aos comandantes das Forças Armadas, mas negou ter tratado de ruptura institucional com os militares. Em entrevista à Rádio Eldorado, a professora da FGV Direito SP Eloísa Machado avaliou que os depoimentos dos oito réus do chamado “núcleo crucial” do golpe não foram capazes de confrontar as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República. Ela também ressaltou que a estratégia de defesa de alegar que o golpe não foi consumado não está amparada na lei sobre o tema aprovada pelo Congresso e sancionada pelo próprio Bolsonaro. “Não há diferenciação entre tentativa e golpe. A tentativa é um fato consumado. Me parece que resultará em condenação”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal no processo que investiga uma tentativa de golpe após as eleições de 2022. Durante duas horas e meia de oitiva, adotou tom conciliador, negou ter participado de qualquer plano golpista e afirmou que as Forças Armadas jamais aceitariam ordens ilegais.Bolsonaro confirmou reuniões com militares, mas disse que discutiu apenas ações dentro da Constituição, como uma possível GLO. Sobre a “minuta do golpe”, afirmou que viu o documento rapidamente numa tela e negou envolvimento.Ele também defendeu o voto impresso, criticou as urnas eletrônicas e pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes por declarações passadas, admitindo que não tinha provas. Chamou de “malucos” os que pediram intervenção militar e encerrou a oitiva com tom bem-humorado, brincando com Moraes e justificando que não passou a faixa presidencial para evitar “uma vaia histórica”.
Em depoimento ao STF envolvendo o caso da trama golpista, Jair Bolsonaro afirmou que “pacificou” o máximo possível na transição de governo, após a sua derrota. O ex-presidente também disse que se reuniu com os chefes das Forças Armadas após a derrota eleitoral pelo fato de “o TSE ter fechado as portas pra gente com aquela multa” — se referindo à punição imposta ao PL – partido do ex-presidente – pelo relatório contra as urnas. Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recapitulamos as principais notícias da semana no continente africano. Esta semana, na Guiné-Bissau, o ex-comandante geral da Guarda Nacional, o coronel Victor Tchongo, foi condenado a nove anos de prisão e à expulsão das Forças Armadas. Em causa, crimes de desobediência e sequestro, devido ao seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado de Dezembro de 2023. Ainda sobre este caso, o advogado do coronel Victor Tchongo, Augusto Nansambé, disse em entrevista à RFI, que não ficou provado que o seu cliente tivesse sequestrado quaisquer ex-governantes, crime do qual foi acusado.Ainda na Guiné-Bissau, três sindicatos de magistrados levaram a cabo uma greve de três dias, depois de meses de negociações infrutíferas com o governo. De acordo com Henrique Augusto Pinhel, porta-voz da comissão negocial, as reivindicações, que foram entregues em março, não obtiveram resposta positiva, apesar de quatro rondas negociais. Mussá Baldé tem os detalhes.Passamos agora para Angola. A Itália decidiu abrir os cordões à bolsa, com a adesão ao plano Mattei para África, em janeiro deste ano, encaixando mais de 300 milhões de dólares para construção de infra-estruturas para o corredor do Lobito, em Benguela. Luanda junta-se a quatro novos países africanos, designadamente, Gana, Tanzânia, Senegal e Mauritânia. O novo representante italiano em Angola, Marco Ricci, anunciou a inclusão de Luanda ao Plano Mattei, que visa impulsionar o comércio e o desenvolvimento económico de toda a África. O acto formal de adesão de Angola aconteceu, há seis meses, segundo o embaixador.Em Moçambique, esta semana, o Presidente da Renamo fez a sua primeira aparição pública, em mais de 3 meses, depois de episódios como a invasão de delegações do seu partido, perpetrada por opositores que contestam a sua liderança. Ossufo Momade alega que ocupação da sede e o encerramento de delegações é uma grosseira afronta ao seu movimento. Ouça aqui as suas declarações.Ainda em Moçambique, 25.000 pessoas foram recentemente obrigadas a sair de regiões que até agora estavam salvaguardadas face aos ataques terroristas em Cabo Delgado, comprovando não só o aumento da violência nesta província, mas o alargamento da acção dos terroristas a novas áreas. Em entrevista à RFI, Isadora Zoni, oficial de comunicação do ACNUR em Pemba, dá conta da situação no terreno e da necessidade de recolher fundos para ajudar 5,2 milhões de pessoas em todo o país.Chegamos assim ao fim do magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá, fique bem.
Após agressões a deputado, UNITA diz que está a "estudar" MPLA. Relatório sobre assalto ao quartel das Forças Armadas de São Tomé é "claro" quanto à responsabilização dos atos, diz analista. Viagem de Joseph Kabila ao leste da RDC agrava tensão política no país.
> Quer desbloquear episódios EXTRAS? Você pode ouvir horas extras dentro do Spotify: pela Orelo ou pelo Apoia.se!Ou você também pode apoiar e entrar no nosso grupo secreto do Telegram pelo Apoia.se, clicando aqui.No caso de hoje, entramos na mente perturbada de Marc Lépine. Um jovem que foi rejeitado pelo pai, pelas Forças Armadas e pela Escola Politécnica de Montreal.Como resultado, ele resolve concentrar toda a sua frustração em um único grupo: as mulheres.> Quer aparecer em um episódio do Fabrica?Basta mandar uma mensagem de voz por direct no Instagram @podcastfabricadecrimes nós só publicaremos com a sua autorização. Vamos AMAR ter você por aqui :)Hosts: Rob e MariEditor: Victor AssisAviso: O Fábrica aborda casos reais de crimes, contendo temas sensíveis para algumas pessoas. O conteúdo tem caráter exclusivamente informativo e é baseado em fontes públicas, respeitando a memória das vítimas e de seus familiares. As eventuais opiniões expressas no podcast são de responsabilidade exclusiva das hosts e não refletem necessariamente o posicionamento de instituições, veículos ou entidades mencionadas. Caso você tenha alguma objeção a alguma informação contida neste episódio, entre em contato com: contato@fabricadecrimes.com.br THE STAR. Assassino de 6 de dezembro era um solitário. Toronto Star, 2009. Disponível aquiBBC NEWS BRASIL. Artigo: “O massacre de 1989 no Canadá em que 14 mulheres foram mortas por serem mulheres”, 2023. Disponível aquiPHILO5. Carta de Marc Lépine, 1989. Disponível aquiEBSCO. Artigo: “Massacre da Escola Politécnica”. EBSCO Research Starters: History, 2023. Disponível aquiTHE CANADIAN PRESS. Artigo: “Uma linha do tempo do legado do massacre de Montreal”. CTV News, 2024. Disponível aquiEBC Rádios. Artigo: “Dia do Laço Branco: homens pelo fim da violência contra as mulheres”. Viva Maria, 2016. Disponível aquiBLAIS, Mélissa; DUPUIS-DÉRI, Francis. Artigo: “O massacre de Montreal é finalmente reconhecido como um ataque antifeminista”. The Conversation, 2019. Disponível aquiGLOBAL NEWS. Artigo: “O massacre de Montreal: por que lembramos”. YouTube, 2019. Disponível aqui
Todos conocemos a Esteban Pérez Bolívar como escritor e historiador además de director de Zafarrancho Podcast del que todos hemos disfrutado, hoy junto con Félix Lancho y Sergio Murata, nos hablará de sus memorias como veterano en dos armadas, dado que sirvió como oficial en la armada venezolana y se formó en la italiana, no solo es un gran divulgador sino que fue un gran oficial y nos contará sus aventuras, desventuras y anécdotas durante un servicio de varios años Con Esteban Pérez Boliva, Félix Lancho y Sergio Murata Musica intro: Fallen Soldier,licencia gratuita, de Biz Baz Estudio Licencia Creative Commons Fuentes: Propias del colaborador Audios y música: Música relacionada y fragmentos de noticiario Productora: Vega Gónzalez Director /Colaborador: Sergio Murata Nuestras listas China en guerra https://go.ivoox.com/bk/11072909 Guerra de Ucrania (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10954944 337 Días en Baler, los últimos de Filipinas (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10896373 Checoslovaquia el arsenal de Hitler (Miniserie) https://go.ivoox.com/bk/10989586 Episodios de Guadalcanal ( Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10996267 Sudan las guerras del Mahdi (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10991351 Con Rommel en el Desierto (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10991349 Chechenia las guerras del lobo (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10989674 Cine e Historia (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10991110 Guerra Biológica ( Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10989690 Guerra francoprusiana de 1870-1871 (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10987884 Guerra de Secesión norteamericana 1861-1865 (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10958205 David contra Goliat, Fusiles anticarro (Miniserie) https://go.ivoox.com/bk/10958221 Beutepanzer, blindados capturados y usados por Alemania (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10956491 Japón bajo las bombas (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10914802 Erich Topp, el Diablo Rojo (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10935056 Motos en la Segunda Guerra Mundial (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10896149 Propaganda en la Segunda Guerra Mundial (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10886167 Memorias de nuestros veteranos (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10723177 Vietnam, episodios de una guerra (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/10753747 Hombres K, los comandos de la Kriegsmarine (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10715879 Mercur 1941, la batalla de Creta (Serie) https://go.ivoox.com/bk/10497539 Guerra de Ifni Sahara (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/9990031 Armas de Autarquía ( Episodios) https://go.ivoox.com/bk/9990017 La Guerra del 98 (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/5029543 Italia en la Segunda Guerra Mundial (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/6190737 Mujeres en Tiempo de Guerra (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/7826153 Blindados españoles (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/7824815 Ejércitos y Soldados (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/7825841 Batallas y conflictos (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/7825969 Armas de infantería (Episodios) https://go.ivoox.com/bk/7824907 Espero que os guste y os animo a suscribiros, dar likes, y compartir en redes sociales y a seguirnos por facebook y/o twitter. Recordad que esta disponible la opción de Suscriptor Fan , donde podréis acceder a programas en exclusiva. Podéis opinar a través de ivoox, en twitter @Niebladeguerra1 y ver el material adicional a través de facebook https://www.facebook.com/sergio.murata.77 o por mail a niebladeguerraprograma@hotmail.com Telegram Si quieres acceder a él sigue este enlace https://t.me/niebladeguerra Además tenemos un grupo de conversación, donde otros compañeros, podcaster ,colaboradores y yo, tratamos temas diversos de historia, algún pequeño juego y lo que sea, siempre que sea serio y sin ofensas ni bobadas. Si te interesa entrar , a través del canal de Niebla de Guerra en Telegram, podrás acceder al grupo. También podrás a través de este enlace (O eso creo ) https://t.me/joinchat/Jw1FyBNQPOZtEKjgkh8vXg NUEVO CANAL DE YOUTUBE https://www.youtube.com/channel/UCaUjlWkD8GPoq7HnuQGzxfw/featured?view_as=subscriber BLOGS AMIGOS https://www.davidlopezcabia.es/ con el escritor de novela bélica David López Cabia https://www.eurasia1945.com/ Del escritor e historiador, Rubén Villamor Algunos podcast amigos LA BIBLIOTECA DE LA HISTORIA https://www.ivoox.com/biblioteca-de-la-historia_sq_f1566125_1 https://blog.sandglasspatrol.com/ blog especializado en temas de aviación Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recordamos os principais acontecimentos que marcaram a semana no continente africano. Esta semana, em Moçambique, os guerrilheiros da Renamo exigem a destituição de Ossufo Momade de presidente desta formação política da oposição. Esta posição é vincada pelo porta-voz do grupo, que escapou a uma acção da Unidade de Intervenção Rápida que invadiu e deteve os ex-combatentes que ocupavam a sede nacional do partido e o gabinete da perdiz.Entretanto, os desmobilizados do Partido Renamo que estiveram detidos, na 18a esquadra desde quarta-feira, fizeram-se presentes, esta sexta-feira, para uma audiência no Tribunal Judicial da cidade de Maputo. Contudo, a sessão não aconteceu porque o tribunal não estava informado segundo o porta- voz do grupo, Edgar Silva.Na Guiné-Bissau, o Presidente da República deu posse, esta semana, aos novos dirigentes do Supremo Tribunal de Justiça. Trata-se de Arafam Mané, presidente, e João Mendes Pereira, vice-presidente. Aos dois, Umaro Sissoco Embaló pediu que ajudassem a mudar o sector da Justiça guineense. Ainda na Guiné-Bissau, pelo menos 3 pessoas foram detidas durante uma manifestação no passado domingo, Dia de África. Os jovens queriam sair às ruas de Bissau para se manifestar contra o que dizem ser as limitações das liberdades fundamentais e também os atropelos à Constituição no país. O Coordenador da Frente Popular, Armando Lona, denunciou a repressão sistemática e a tortura a que foram sujeitos estes detidos. Entretanto, os jovens foram libertados, depois de 48 horas na prisão.Em São Tomé e Príncipe, a Comunidade Económica dos Estados da África Central concluiu não haver “provas sérias e convincentes” da tentativa de golpe de Estado no país, em 2022. Em entrevista a Neidy Ribeiro, o analista político Olívio Diogo comenta o relatório, aponta possíveis manipulações políticas, e defende reformas profundas na justiça e nas Forças Armadas de STP para assegurar responsabilidade e justiça às vítimas.Este relatório, revelado no domingo pelo governo, alimenta o debate no arquipélago: a comunidade regional alegou não haver provas da existência de uma tentativa de golpe de Estado. O MLSTP, na oposição, através de Américo Barros, o seu presidente leu um comunicado nesta quinta-feira alegando que os acontecimentos de 25 de Novembro de 2022 que se traduziram em 4 mortos no quartel da capital, foram uma encenação e apela a que os responsáveis se coloquem à disposição da justiça.Por outro lado a ADI, partido no poder, por intermédio do seu porta-voz Alexandre Guadalupe leu também um comunicado nesta quinta-feira descartando qualquer responsabilidade no ocorrido e denunciou a suposta campanha contra o partido.Em Cabo Verde, o actual presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, venceu as eleições diretas internas realizadas domingo com mais de 62% dos votos dos militantes, obtendo 7.770 votos e tornou-se o novo presidente do PAICV. Na sua declaração de vitória, Francisco Carvalho agradeceu a todos os militantes do partido, tanto aos que votaram na sua lista, como também àqueles que votaram nas listas concorrentes, prometendo trabalhar para unir o partidoAinda em Cabo Verde, a TACV - Cabo Verde Airlines retomou esta semana os voos internacionais cancelados devido à greve de cinco dias dos pilotos. Paralisação que terminou às zero horas de hoje, mas os pilotos estão a ser acusados de desobediência à requisição civil.E é o ponto final neste magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá. Fique bem.
Ao fim de mais de dois meses de bloqueio da Faixa de Gaza, que nos trouxeram imagens e vídeos em catadupa de uma catástrofe humanitária de proporções inimagináveis, o Governo israelita permitiu esta semana a entrada “limitada” e “temporária” de ajuda aos palestinianos. Mas deixou de fora as Nações Unidas, temendo a intromissão do Hamas, e optou por mandatar uma organização privada norte-americana a assumir uma tarefa que, segundo a organização mundial, “não está alinhada com os princípios humanitários fundamentais”. No episódio desta semana do podcast Diplomatas, analisámos os planos políticos, humanitários e militares de Israel para o enclave, no contexto do conflito regional mais alargado (com o Irão), da pressão internacional crescente sobre Benjamin Netanyahu e das dinâmicas internas que impedem o Governo israelita de colapsar. “Netanyahu está a empurrar um país que tinha a solidariedade das democracias, e do mundo em geral, para um beco sem saída. Está a transformar Israel num estado quase pária por causa de Gaza”, diz a jornalista Teresa de Sousa. Neste programa conversámos ainda sobre o SAFE, o novo instrumento financeiro da União Europeia para investimentos no sector da defesa e sobre a confirmação do Governo da Alemanha de que foi dada autorização às Forças Armadas da Ucrânia para usarem armas alemãs de longo alcance contra alvos dentro do território da Federação Russa. Apesar dos esforços europeus, o investigador Carlos Gaspar (IPRI-NOVA) nota que nem todos os “responsáveis europeus compreenderam que estão em guerra” e diz que é necessária uma participação do Pentágono dos EUA para ajudar a definir as prioridades ao abrigo do SAFE. Teresa de Sousa traça um “paralelismo dramático” entre os conflitos em Gaza e na Ucrânia: “Só os Estados Unidos têm força para torcer o braço a Putin ou para torcer o braço a Netanyahu. E a questão que enfrentamos, neste momento, é que o Presidente americano [Trump] tem muito pouco interesse em torcer o braço a Putin.” Para finalizar, olhámos para a cimeira da ASEAN, em Kuala Lumpur (Malásia), que contou com a participação da China e dos membros do Conselho de Cooperação do Golfo, à luz da competição geopolítica entre Pequim e Washington. “A vantagem da China neste domínio, em relação aos EUA, é a sua disponibilidade para trabalhar com instituições multilaterais, mesmo que seja apenas um gesto simbólico”, sublinha Carlos Gaspar. “Os gestos simbólicos também contam na política internacional.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Miqueias, Julio Rock e Batata se reúnem para o Fala Glauber News, apresentado por Glauber. O programa vai ao ar de terça a quinta-feira, das 18h00 às 20h00.QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) concluiu não haver “provas sérias e convincentes” da tentativa de golpe de Estado em São Tomé e Príncipe, em 2022. Em entrevista à RFI, o analista político Olívio Diogo comenta o relatório, aponta possíveis manipulações políticas, defende reformas profundas na justiça, nas Forças Armadas são-tomenses para assegurar responsabilidade e justiça às vítimas. A Comunidade Económica dos Estados da África Central — CEEAC — concluiu que “não existem provas sérias e convincentes” sobre uma tentativa de golpe de Estado em São Tomé e Príncipe, declarada pelas autoridades em 2022. O país estava à espera desta conclusão?Sim, estávamos à espera das conclusões que foram apresentadas. Neste relatório, a CEEAC defende uma reforma vigorosa na justiça e que o Estado se deve responsabilizar pelas ações dos militares, defendendo que deve haver punição daqueles que são culpados por esta tragédia.O relatório diz que não existem provas sérias e convincentes sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 em São Tomé e Príncipe. Em 2023, o presidente da CECAC, Gilberto Veríssimo, assegurou à RFI que existiam provas irrefutáveis. O que é que mudou em dois anos? Acha que pode ter havido pressão das autoridades são-tomenses?Há muito tempo que o documento apresentado é de conhecimento do CEEAC. O que aconteceu na altura, devido à proximidade que existe entre o presidente da CEEAC e alguns responsáveis aqui de São Tomé e Príncipe, pode ter condicionado a tomada desta posição e levaram a essas declarações.Porque o que é certo é que qualquer pessoa, com algum conhecimento do que é um golpe de Estado num Estado africano, não comunga que aquilo que se passou em São Tomé e Príncipe [ tenha sido um golpe de Estado). No dia seguinte não houve nenhuma contingência ou obrigatoriedade de recolher. Não houve nada e, portanto, isto não passou de uma tentativa de uma “inventona”, como alguém disse. Agora é preciso apurar a culpabilidade daquele que realmente esteve envolvido e isso vem expresso no documento.A investigação da Comunidade Económica dos Estados da África Central contraria a acusação do Ministério Público, que contou com o apoio de Portugal, contra nove militares, assim como a condenação de um civil. Este relatório põe em causa a acusação do Ministério Público. E o que é que vai acontecer agora?É claro que deve haver uma reforma da Justiça. Isto leva-nos a entender, estou a falar com base nos resultados do relatório, que todas as acusações e todas as diligências feitas anteriormente entram em oposição com o resultado desse relatório. E aqui, mais uma vez, é chamada a atenção do Estado, instando-o a tomar uma posição. O julgamento que foi feito e as pessoas que foram condenadas, quando agora temos um relatório que apresenta resultados completamente contrários às decisões tomadas pela justiça. Estamos perante um problema muito sério.O documento faz referência a elementos que poderiam levar à conclusão de “uma instrumentalização e manipulação pelas quais certos líderes militares podem ser responsabilizados por razões não declaradas”. O que é que se entende por esta manipulação de certos líderes militares?Eu creio que são aspectos tão claros. Estas chefias militares foram manipuladas a tomar essa posição, porque nenhuma chefia militar agiria de ânimo leve.Foram manipuladas por quem?Por dirigentes políticos. Neste momento. não se pode acusar ninguém e, enquanto analista político, dou o benefício da dúvida, não acuso ninguém. Mas este relatório deixa claro que os militares estavam a cumprir ordens de alguém.Os peritos da CEEAC apontam o dedo aos membros das Forças Armadas por toda a violência ocorrida a 25 de Novembro de 2022, e referem que o Estado de São Tomé e Príncipe é agora obrigado “a persegui-los e a puni-los”. Acredita que o Estado são-tomense tem essa idoneidade para responsabilizar os membros das Forças Armadas?Essa é a questão fundamental. Porque, na verdade, todos reconhecemos que aquilo que se passou no quartel-general no dia 25 de Novembro de 2022 — o massacre, a tortura daqueles indivíduos — perante a comunidade internacional e perante os são-tomenses, precisa de ser esclarecido e as pessoas devem ser punidas.Agora, a questão é perceber se estão reunidas as condições para o fazer. Será através do Tribunal Militar ou será através do Tribunal comum? São questões que o Estado são-tomense tem de responder, encontrando as formas certas para agir. Não acredito que estejam criados os mecanismos para que haja essa punição, mas dou o benefício da dúvida ao Estado de São Tomé e Príncipe que deve a todo o custo evitar precedentes.O relatório faz referência à necessidade de o Estado proceder a uma reforma institucional e a uma reforma do sistema da Justiça. Quais são as prioridades?Quando se fala da justiça, é preciso lembrar que este sector é composto por um conjunto de pilares que devem ser alterados. É preciso que, de uma vez por todas, o poder político deixe de influenciar o poder judicial, porque isto continua a acontecer em São Tomé.É preciso que isso acabe de uma vez por todas, para que toda a justiça seja autónoma na sua acção. O juiz deve ser livre na sua decisão. É preciso que se lhe conceda esta liberdade e autonomia. Mas, para isso, é preciso que se altere o figurino. O poder político, a Assembleia, junto com o Governo, têm tido a capacidade de manipular e alterar o lugar dos juízes, forçando-os à reforma antecipada. Portanto, há um conjunto de medidas e acções que devem ser reformuladas para que possamos viver uma justiça justa e que chegue a todos os são-tomenses.Fica também demonstrada a necessidade de reformar as Forças Armadas?Sim. O Presidente da República, quando esteve nas Forças Armadas, defendeu que é preciso fazer uma reforma profunda. Como vai ser feita essa reforma? O Estado tem de encontrar mecanismos e coragem para alterar o “status quo” das Forças Armadas que temos hoje.Acredita que este relatório vai colocar pressão sobre as autoridades de São Tomé e Príncipe para a execução dessas reformas e, de certa forma, reparar os graves danos causados às famílias e vítimas?Uma coisa é certa, este relatório vai colocar pressão ao Estado são-tomense. Todavia, é preciso que deixemos de ser ingénuos em relação a isto tudo, uma vez que a divulgação deste relatório ficou a dever-se às divergências políticas dos elementos que compõem as forças políticas no país. Se o ADI [partido no pode] não tivesse esta desunião dentro do partido, se calhar este relatório não seria público.Mas o que importa é como é perceber como os actores da ADI, que hoje estão a governar, vão lidar com os actores que já não mandam no partido. É preciso não esquecer que ADI está inserida em todo este processo.
Pedro Marin afirmou que a prioridade de Múcio e dos militares é aprovar projeto para piso constitucional de 2% do PIB para Forças Armadas, ele ainda apontou como os depoimentos dos militares no STF mostram conivência com a tentativa de golpe.
Alexandre Garcia denuncia descontos indevidos em aposentadorias, comparando o caso a uma armadilha digital semelhante à antiga contribuição sindical obrigatória. Critica a gestão dos Correios no atual governo, com altos salários para a diretoria e falta de assistência para os carteiros. Relata os bastidores da transição de poder em 2022, destacando o depoimento de Carlos Baptista Júnior e a postura das Forças Armadas. Questiona as ações do STF e menciona a possível sanção internacional contra Alexandre de Moraes.
O ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, afirmou ao STF que houve reuniões para discutir um plano de golpe após as eleições de 2022. Ele revelou que foi apresentada uma minuta antidemocrática aos chefes das Forças Armadas e que, em um dos encontros, cogitou-se a prisão do ministro Alexandre de Moraes. Segundo Baptista, o então comandante do Exército, Freire Gomes, teria ameaçado prender Bolsonaro caso ele tentasse romper com a ordem institucional. O ex-comandante também disse ter se recusado a analisar a chamada “minuta do golpe” e acusou o ex-chefe da Marinha, Almir Garnier, de oferecer apoio das tropas a Bolsonaro. Para Baptista, a divisão entre os militares colocava em risco a estabilidade do país.
O tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, confirmou nesta quarta-feira no STF que houve reuniões para planejar um suposto golpe de Estado e a apresentação de uma minuta com teor golpista aos comandantes das Forças Armadas. Em depoimento à ministros na primeira turma do Supremo, Baptista Jr. afirmou que a prisão de Alexandre de Moraes chegou a ser cogitada.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
A Prefeitura de São Paulo iniciou ontem o esquema de ampliação da vacinação contra a gripe para toda a população a partir dos 6 meses de idade. Tradicionalmente, a imunização contra o vírus influenza contempla idosos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas e grupos como profissionais da saúde e das Forças Armadas, povos indígenas e pessoas em situação de rua. Até o momento, porém, a adesão desse público-alvo foi de apenas 25%. Em entrevista à Rádio Eldorado, a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Luciana Ursini, atribui a baixa adesão do público prioritário a “desconhecimento e mitos”. Ela ressaltou que “o principal objetivo da vacina é evitar complicações e agravamento do quadro”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há 51 anos o povo português libertava-se das amarras da ditadura. Numa madrugada histórica, a rádio foi o primeiro sinal de que algo estava a mudar. Às 22h55 do dia 24 de abril de 1974, “E Depois do Adeus” dava início à revolução. Momentos depois, já no dia 25, a “Grândola, Vila Morena” tirava as dúvidas aos mais céticos: o golpe de estado estava em curso. Foi pelas ondas da rádio que o Movimento das Forças Armadas recebeu a luz verde para derrubar o Estado Novo e devolver a liberdade aos portugueses. João Paulo Diniz, Nelson Ribeiro, Pedro Leal e Celeste Silva partilham a memória coletiva do 25 de abril e um gosto pela rádio. Desde o jornalismo sujeito à censura até à escolha simbólica das músicas que serviram como senha, destacam a influência deste meio de comunicação na defesa pela liberdade. Nesta reportagem, produzida pela ESCS FM em parceria com o PÚBLICO, os estudantes Ana Bárbara Duarte, Marta Nobre, Nuno Grave e Teresa Freire traçam o percurso da rádio antes, durante e depois da Revolução dos Cravos. Reportagem de Ana Bárbara Duarte, Marta Nobre, Nuno Grave e Teresa Freire. Coordenação de Marta Pinto. Genérico de Luís Batista e design de Carlota Real e Cláudia Martina.
Maria da Graça Carvalho estava à porta de um elevador no Campus XXI, para onde se tinha deslocado, quando se deu o 'apagão energético', exatamente às 11h33 da manhã de segunda-feira. No podcast 'O Mistério das Finanças', do ECO e da CNN Portugal, uma edição especial, a ministra do Ambiente e Energia revela que o Governo tinha em preparação um plano de contingência para o caso de o 'apagão' se prolongar pela noite dentro, envolvendo as Forças Armadas, para o transporte de bens mas também para a segurança. Maria da Graça Carvalho rejeita a ideia de que o 'apagão' põe em causa a aposta nas energias renováveis e garante que os portugueses podem confiar no sistema elétrico.
Na Guiné-Bissau: Várias vozes criticam as recentes declarações do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. Procurador-geral da República de Moçambique, critica atuação da polícia nas manifestações pós-eleitorais. Amnistia Internacional preocupada com o aumento de violência em zonas de conflito.
Ator brasileiro está no elenco de Tempo de Guerra, uma produção baseada nas memórias traumáticas de quem esteve no front. O diretor Ray Mendoza, um ex-combatente americano, transformou em filme as lembranças de uma missão no Iraque, ocorrida há quase 20 anos. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesEm parceria com o cineasta Alex Garland (Guerra Civil), Ray Mendoza codirige Tempo de Guerra (Warfare), um drama impactante e realista sobre um grupo de soldados encurralados em território inimigo. No elenco, uma seleção de jovens astros que vêm despontando em Hollywood: Will Poulter (O Urso), Kit Connor (Heartstopper), Joseph Quinn (Stranger Things), Charles Melton (Segredos de um Escândalo) e o brasiliense Henrique Zaga.Os atores dão vida a combatentes mergulhados em missões muitas vezes suicidas, num retrato cru e coletivo da guerra. Para alcançar a autenticidade desejada, o elenco passou por um treinamento inspirado no rigoroso programa da Marinha dos EUA, o BUD/S (curso de demolições subaquáticas dos Navy SEALs, as forças especiais da Marinha) conhecido como um dos mais extremos das Forças Armadas americanas.“Antes de Los Angeles e de ir para Londres filmar, fui até San Diego com meu amigo Mark James, um Navy SEAL, e ele me levou para o circuito de obstáculos militar, para mostrar quais são os treinamentos que eles têm que fazer antes da semana chamada Hell Week, para você realmente virar um SEAL ”, conta Zaga."Depois disso, já em Londres, tivemos três semanas intensas de bootcamp, acordando às 4 da manhã, sem café, aprendendo a trocar munição, etiqueta militar, comunicação por rádio. Três semanas depois, já estávamos filmando”, disse o brasileiro.Tempo de GuerraA trama se passa quase inteiramente dentro de uma única casa, ocupada por soldados americanos e, logo depois, sitiada por forças da Al-Qaeda. O diretor Ray Mendoza viveu esse combate na pele e quis eternizá-lo no filme, após descobrir que um de seus companheiros de pelotão, Elliot Miller, havia perdido a memória daquele dia.Sem heróis ou protagonistas definidos, Tempo de Guerra opta por uma abordagem quase documental: a lente se volta para o grupo e para o terror psicológico vivido coletivamente, em uma tarde de 2006 no Iraque.“Para mim foi uma experiência única, um dos projetos mais sensacionais que já vivi, não só como ator, mas como ser humano. Os Navy SEALS, no set com a gente, foram muito generosos para que nos sentíssemos dentro da missão”, diz Henrique Zaga, que vive um momento importante na carreira internacional.Aos 31 anos, o ator — que nasceu em Brasília e vive em Los Angeles desde os 18 — já acumula participações em grandes produções. Em 2024, atuou em Queer contracenando com Daniel Craig, dirigido por Luca Guadagnino e exibido no Festival de Veneza. No ano passado, também esteve em Guerra Sem Regras, de Guy Ritchie. Antes disso, ficou conhecido em séries adolescentes como Teen Wolf, 13 Reasons Why, e deu vida ao mutante Mancha Solar em Os Novos Mutantes (2020). Em 2022, estrelou Depois do Universo, seu primeiro longa brasileiro, sucesso na Netflix.Zaga faz suspense sobre as cenas dos próximos capítulos na sua trajetória internacional, mas conecta sua ascensão em Hollywood ao orgulho de suas raízes, celebrando o reconhecimento global do cinema brasileiro e o novo espaço que artistas estrangeiros vêm conquistando.“Brasil em Hollywood, para mim, é algo muito pessoal. Três dos meus filmes favoritos são brasileiros. Ver nosso cinema sendo reconhecido tão lindamente, o Walter [Salles] recebendo aquele Oscar, me emociona. Eu sempre disse: nunca foi tão bom ser estrangeiro. Estamos abrindo fronteiras, e as plataformas estão levando filmes brasileiros para lugares onde nunca chegaram antes. É um outro tipo de apreciação — e isso me enche de orgulho,”, conclui.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi reeleito, ao derrotar a opositora Luisa González, no segundo turno das eleições realizadas no domingo, 13. Luisa González foi a candidata do ex-presidente Rafael Correa. Noboa classificou sua vitória como “histórica”. Já Luisa González não reconheceu o resultado. Quem também se pronunciou sobre as eleições equatorianas foi João Pedro Stedile, líder do MST, que questionou o resultado do pleito.“Imaginem o que um governo que decreta estado de sitio 48h antes das eleições para que as Forças Armadas controlem as províncias faz com as urnas sob seu controle? Assim Noboa se reelegeu. E Trump tem mais um filhote para mandar na América do Sul. Uma vergonha”, escreveu Stedile. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber as notificações. #PapoAntagonista Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual. Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas.
Donald Trump passou das palavras aos actos e anunciou taxas alfandegárias “recíprocas” para todo o mundo. Aliados, adversários, analistas, economistas e bolsas vão sucumbindo, uns mais atónitos que outros, sob o peso da inconsistência das traves-mestras do alegado “Dia da Libertação” dos Estados Unidos. Mas o Carlos Gaspar vê “coerência” na “estratégia de destruição da ordem internacional americana” liderada a partir de Washington. “Há aqui um padrão, desde o princípio, não é só um método de crise: o Presidente dos EUA está constantemente a criar situações de crise e tem a iniciativa estratégica para, passo a passo, ir destruindo a ordem internacional e o modelo de globalização que os EUA criaram a seguir à II Guerra Mundial”, diz o investigador do IPRI-NOVA no episódio desta semana do podcast Diplomatas. “O fim da globalização é agora oficial, com o decreto das tarifas, e é mais um pilar da ordem americana que é deitado abaixo”, insiste. “Não é apenas no domínio da Defesa e da Segurança. Agora é também o modelo americano da globalização que é posto em causa e, eventualmente, a própria posição do dólar como moeda de referência internacional.” Sobre a retaliação célere da China, o Carlos Gaspar resume de forma simples: “A resposta é inteiramente previsível. O secretário-geral do Partido Comunista da China não pode não responder taco-a-taco ao Presidente dos Estados Unidos. É uma questão de sobrevivência política.” Lembrando alguém que descrevia a guerra tarifária de Trump como um “Inverno nuclear económico autoinfligido”, a Teresa de Sousa lamenta que o tema tarde em entrar na campanha eleitoral em Portugal. A jornalista explica o fenómeno com a “terrível tendência que nos ficou incrustada nos genes desde o ‘orgulhosamente sós’ de Salazar”, que é “esta incapacidade da nossa classe política dirigente de olhar para nós como uma pequena economia aberta, democrática, aberta ao mundo”, que joga à escala europeia e mundial, e que tem na Europa “uma parte fundamental para a defesa dos nossos interesses, do nosso modo de vida e do nosso bem-estar social”. “Quando a União Europeia enfrenta uma dupla mudança radical da sua vida, a mudança geopolítica com a ruptura entre os dois lados do Atlântico (com a ameaça russa) e agora uma ruptura geoeconómica, como é que aqui em Portugal nenhum dos dois partidos que nos devem governar alternadamente [PSD e PS] consegue ter um raciocínio lógico e realista sobre o que se está a passar?”, questiona. Sobre o encontro agendado para o próximo sábado entre representantes dos EUA e do Irão, mediado por Omã, para se discutir o programa nuclear iraniano, o Carlos Gaspar nota comparações com o método de negociações norte-americanas sobre a guerra na Ucrânia. “O Presidente dos EUA quer pôr fim à guerra na Europa e pôr fim à guerra no Médio Oriente; e que está disposto a pagar um preço alto aos seus adversários para garantir esse resultado”, defende. Ainda sobre a Ucrânia, e, concretamente, sobre a incursão das suas Forças Armadas na província russa de Belgorod, a Teresa de Sousa realça que as Forças Armadas ucranianas “estão muito, muito, muito, muito longe de estar numa situação aflitiva” e acredita que os desenvolvimentos dos últimos meses fizeram com que as chefias militares e políticas do país invadido pela Rússia sejam agora mais “proactivas” e menos dependentes “das orientações americanas, como no tempo de Biden”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Can You Segway?Book 3 in 18 parts, By FinalStand. Listen to the ► Podcast at Explicit Novels.So exactly who was going to be sympathetic to their plight, who we cared about?Beyond my fevered dream of making a difference there was a pinch of reality. See, the Cabindans and the people of Zaire were both ethnic Bakongo and the Bakongo of Zaire had also once had their own, independent (until 1914) kingdom which was now part of Angola. The Bakongo were major factions in the Democratic Republic of Congo (DRC) -(formerly for a short time known as the nation of Zaire, from here on out to be referred to as the DRC and in the running for the most fucked up place on the planet Earth, more on that later)- and Congo (the nation) yet a minority in Angola. Having an independent nation united along ethnic and linguistic lines made sense and could expect support from their confederates across international boundaries.The Liberation Air ForceThe Earth & Sky operated under one constant dilemma ~ when would Temujin make his return? Since they didn't know and it was their job to be prepared for the eventuality if it happened tomorrow, or a century down the line, they 'stockpiled', and 'stockpiled' and 'stockpiled'.That was why they maintained large horse herds and preserved the ancient arts of Asian bowyers, armoring and weapons-craft. That was why they created secret armories, and sulfur and saltpeter sites when musketry and cannons became the new ways of warfare. They secured sources of phosphates and petroleum when they became the new thing, and so on.All of this boiled over to me being shown yet again I worked with clever, creative and under-handed people. The Khanate came up with a plan for a 'Union' Air Force {Union? More on that later} within 24 hours, and it barely touched any of their existing resources. How did they accomplish this miracle? They had stockpiled and maintained earlier generation aircraft because they didn't know when Temujin would make his re-appearance.They'd also trained pilots and ground crews for those aircraft. As you might imagine, those people grew old just as their equipment did. In time, they went into the Earth & Sky's Inactive Reserves ~ the rank & file over the age of 45. You never were 'too old' to serve in some capacity though most combat-support related work ended at 67.When Temujin made his return and the E&S transformed into the Khanate, those people went to work bringing their lovingly cared for, aging equipment up to combat-alert readiness. If the frontline units were decimated, they would have to serve, despite the grim odds of their survival. It was the terrible acceptance the Chinese would simply possess so much more war-making material than they did.Well, the Khanate kicked the PRC's ass in a titanic ass-whooping no one (else) had seen coming, or would soon forget. Factory production and replacement of worn machines was in stride to have the Khanate's Air Force ready for the next round of warfare when the Cease-fire ended and the Reunification War resumed.Always a lower priority, the Khanate military leadership was considering deactivating dozens of these reserve unit when suddenly the (Mongolian) Ikh khaany khairt akh dáé (me) had this hare-brained scheme about helping rebels in Africa, West Africa, along the Gulf of Guinea coast/Atlantic Ocean, far, far away, and it couldn't look like the Khanate was directly involved.They barely knew where Angola was. They had to look up Cabinda to figure out precisely where that was. They brought in some of their 'reservist' air staff to this briefing and one of them, a woman (roughly a third of the E&S 'fighting'/non-frontline forces were female), knew what was going on. Why?She had studied the combat records and performance of the types of aircraft she'd have to utilize... back in the 1980's and 90's and Angola had been a war zone rife with Soviet (aka Khanate) material back then. Since she was both on the ball, bright and knew the score, the War Council put her in overall command. She knew what was expected of her and off she went, new staff in hand. She was 64 years old, yet as ready and willing to serve as any 20 year old believer in the Cause.Subtlety, scarcity and audacity were the watchwords of the day. The Khanate couldn't afford any of their front-line aircraft for this 'expedition'. They really couldn't afford any of their second-rate stuff either. Fortunately, they had some updated third-rate war-fighting gear still capable of putting up an impressive show in combat ~ providing they weren't going up against a top tier opponents.For the 'volunteers' of the Union Air Force, this could very likely to be a one-way trip. They all needed crash courses (not a word any air force loves, I know) in Portuguese though hastily provided iPhones with 'apps' to act as translators were deemed to be an adequate stop-gap measure. Besides, they were advised to avoid getting captured at all cost. The E&S couldn't afford the exposure. Given the opportunity ~ this assignment really was going above and beyond ~ not one of these forty-six to sixty-seven year olds backed out.No, they rolled out fifty of their antiquated aircraft, designs dating back to the 1950's through the mid-70's, and prepared them for the over 10,000 km journey to where they were 'needed most'. 118 pilots would go (72 active plus 46 replacements) along with 400 ground crew and an equally aged air defense battalion (so their air bases didn't get blown up). Security would be provided by 'outsiders' ~ allies already on the ground and whatever rebels could be scrounged up. After the initial insertion, the Indian Air Force would fly in supplies at night into the Cabinda City and Soyo Airports.The composition,14 Mikoyan-Gurevich MiG-21 jet fighters ~ though she entered service in 1959, these planes' electronics were late 20th century and she was a renowned dogfighter. 12 were the Mig-21-97 modernized variant and the other two were Mig-21 UM two-seater trainer variants which could double as reconnaissance fighters if needed.14 Sukhoi Su-22 jet fighter-bombers ~ the original design, called the Su-17, came out in 1970, the first 12 were variants with the 22M4 upgrade were an early-80's package. The other 2 were Su-22U two-seat trainers which, like their Mig-21 comrades, doubled as reconnaissance fighters. The Su-22M4's would be doing the majority of the ground attack missions for the Cabindans, though they could defend themselves in aerial combat if necessary.6 Sukhoi Su-24M2 supersonic attack aircraft ~ the first model rolled off the production lines in the Soviet Union back in 1974. By far the heaviest planes in the Cabindan Air Force, the Su-24M2's would act as their 'bomber force' as well as anti-ship deterrence.8 Mil Mi-24 VM combat helicopters ~ introduced in 1972 was still a lethal combat machine today. Unlike the NATO helicopter force, the Mi-24's did double duty as both attack helicopter and assault transports at the same time.4 Mil Mi-8 utility helicopters, first produced in 1967. Three would act as troop/cargo transports (Mi-8 TP) while the fourth was configured as a mobile hospital (the MI-17 1VA).4 Antonov An-26 turboprop aircraft, two to be used as tactical transports to bring in supplies by day and two specializing in electronic intelligence aka listening to what the enemy was up to. Though it entered production in 1969, many still remained flying today.2 Antonov An-71M AEW&C twin-jet engine aircraft. These were an old, abandoned Soviet design the Earth & Sky had continued working on primarily because the current (1970's) Russian Airborne Early Warning and Control bird had been both huge and rather ineffective ~ it couldn't easily identify low-flying planes in the ground clutter so it was mainly only good at sea. Since the E&S planned to mostly fight over the land,They kept working on the An-71 which was basically 1977's popular An-72 with some pertinent design modifications (placing the engines below the wings instead of above them as on the -72 being a big one). To solve their radar problem, they stole some from the Swedish tech firm Ericsson, which hadn't been foreseen to be a problem before now.See, the Russians in the post-Soviet era created a decent AEW&C craft the E&S gladly stole and copied the shit out of for their front line units and it was working quite nicely ~ the Beriev A-50, and wow, were the boys in the Kremlin pissed off about that these days. Whoops, or was that woot?Now, the Khanate was shipping two An-71's down to Cabinda and somewhere along the line someone just might get a 'feel' for the style of radar and jamming the Cabindans were using aka the Swedish stuff in those An-71's. The Erieye radar system could pick out individual planes at 280 miles. The over-all system could track 60 targets and plot out 10 intercepts simultaneously. NATO, they were not, but in sub-Saharan Africa, there were none better.Anyway, so why was any of this important?Why the old folks with their ancient machines? As revealed, since the Earth & Sky had no idea when Temüjin would return, they were constantly squirreling away equipment. World War 2 gave them unequaled access to Soviet military technology and training.Afterwards, under Josef Stalin's direction, thousands of Russian and German engineers and scientists were exiled to Kazakhstan, Turkmenistan, Tajikistan, and Kyrgyzstan who were then snatched up (reportedly died in the gulags/trying to escape) and the E&S began building mirror factories modeled on the 'then current' Soviet production lines.So, by the early 1950's, the E&S was building, flying and maintaining Soviet-style Antonov, Beriev, Ilyushin, Myasishchev, Mikoyan-Gurevich, Sukhoi, Tupolev and Yakovlev airplanes. First in small numbers because their pool of pilots and specialists was so small.The E&S remedied this by creating both their own 'private' flight academies and technical schools. They protected their activities with the judicious use of bribes (they were remarkably successful with their economic endeavors on both side of the Iron Curtain) and murders (including the use of the Ghost Tigers).By 1960, the proto-Khanate had an air force. Through the next two decades they refined and altered their doctrine ~ moving away from the Soviet doctrine to a more pure combined-arms approach (the Soviets divided their air power into four separate arms ~ ADD (Long Range Aviation), FA (Front Aviation), MTA (Military Transport Aviation) and the V-PVO (Soviet Air Defenses ~ which controlled air interceptors).).It wasn't until the collapse of the Soviet Union and the independence of the various former SSR's that the E&S program really began to hit its stride. Still, while Russia faltered, China's PLAAF (Peoples' Liberation Army Air Force) began to take off. Since the Chinese could produce so much more, the E&S felt it had to keep those older planes and crews up to combat readiness. The younger field crews and pilots flew the newer models as they rolled off the secret production lines.Then the Unification War appeared suddenly, the E&S-turned Khanate Air Force skunked their PLAAF rivals due to two factors, a surprise attack on a strategic level and the fatal poisoning of their pilots and ground crews before they even got into the fight. For those Chinese craft not destroyed on the ground, the effects of Anthrax eroded their fighting edge. Comparable technology gave the Khanate their critical victory and Air Supremacy over the most important battlefields.What did this meant for those out-of-date air crews and pilots who had been training to a razor's edge for a month now? Their assignment had been to face down the Russians if they invaded. They would take their planes up into the fight even though this most likely would mean their deaths, but they had to try.When Operation Fun House put Russia in a position where she wasn't likely to jump on the Khanate, this mission's importance faded. The Russian Air Force was far more stretched than the Khanate's between her agitations in the Baltic and her commitments in the Manchurian, Ukrainian, Chechen and Georgian theaters.With more new planes rolling off the production lines, these reservist units began dropping down the fuel priority list, which meant lowering their flight times thus readiness. Only my hare-brained scheme had short-circuited their timely retirement. Had I realized I was getting people's grandparents killed, I would have probably made the same call anyway. We needed them.The KanateThe Khanate's #1 air superiority dogfighter was the Mig-35F. The #2 was the Mig-29. No one was openly discussing the Khanate's super-stealthy "Su-50", if that was what it was, because its existence 'might' suggest the Khanate also stole technology from the Indian defense industry, along with their laundry list of thefts from South Korea, Japan, Taiwan, the PRC, Russia and half of NATO.Her top multi-role fighters were the Su-47, Su-35S and Su-30SM. The Su-30 'Flanker-C/MK2/MKI were their 2nd team with plenty of 3rd team Su-27M's still flying combat missions as well.Strike fighters? There weren't enough Su-34's to go around yet, so the Su-25MS remained the Khanate's dedicated Close Air Assault model.Medium transport aircraft? The An-32RE and An-38. They had small, large and gargantuan transports as well.Bombers? The rather ancient jet-powered Tu-160M2's and Tu-22M2's as well as the even older yet still worthwhile turboprops ~ from 1956's ~ the Tu-95M S16.Helicopters? While they still flew updated variants of the Mil Mi-8/17 as military transports, the more optimized Kamov Ka-52 and Mil Mi-28 had replaced them in the assault role.Bizarrely, the Khanate had overrun several Chinese production lines of the aircraft frames and components ~ enough to complete fairly modern PLAAF (Peoples Liberation Army Air Force) FC-1 and J-10 (both are small multi-role fighter remarkably similar to the US F-16 with the FC-1 being the more advanced model, using shared Chinese-Pakistani technology and was designed for export,).They did have nearly two dozen to send, but they didn't have the pilots and ground crews trained to work with them, plus the FC-1 cost roughly $32 million which wasn't fundage any legitimate Cabindan rebels could get their hands on, much less $768 million (and that would just be for the planes, not the weeks' worth of fuel, parts and munitions necessary for what was forthcoming).Meanwhile, except for the An-26, which you could get for under $700,000 and the An-71, which were only rendered valuable via 'black market tech', none of the turboprop and jet aircraft the Khanate was sending were what any sane military would normally want. The helicopters were expensive ~ the 'new' models Mi-24's cost $32 million while the Mi-17's set you back $17 million. The one's heading to Cabinda didn't look 'new'.The Opposition:In contrast, the Angolan Air Force appeared far larger and more modern. Appearances can be deceptive, and they were. Sure, the models of Russian and Soviet-made aircraft they had in their inventory had the higher numbers ~ the Su-25, -27 and -30 ~ plus they had Mig-21bis's, Mig-23's and Su-22's, but things like training and up-keep didn't appear to be priorities for the Angolans.When you took into account the rampant corruption infecting all levels of Angolan government, the conscript nature of their military, the weakness of their technical educational system, the complexity of any modern combat aircraft and the reality that poor sods forced into being Air Force ground crewmen hardly made the most inspired technicians, or most diligent care-takers of their 'valuable' stockpiles (which their officers all too often sold on the black market anyway), things didn't just look bleak for the Angolan Air Force, they were a tsunami of cumulative factors heading them for an epic disaster.It wasn't only their enemies who derided their Air Force's lack of readiness. Their allies constantly scolded them about it too. Instead of trying to fix their current inventory, the Angolans kept shopping around for new stuff. Since 'new'-new aircraft was beyond what they wanted to spend (aka put too much of a dent in the money they were siphoning off to their private off-shore accounts), they bought 'used' gear from former Soviet states ~ Belarus, Russia and Ukraine ~ who sold them stuff they had left abandoned in revetments (open to the elements to slowly rot) on the cheap.To add to the insanity, the Angolans failed to keep up their maintenance agreements so their newly fixed high-tech machines often either couldn't fly, or flew without critical systems, like radar, avionics and even radios. Maybe that wasn't for the worst because after spending millions on these occasionally-mobile paperweights, the Angolans bought the least technologically advanced missile, gun and rocket systems they could get to put on these flying misfortunes.On the spread sheets, Angola had 18 Su-30K's, 18 Su-27, 12 Su-25's, 14 Su-22's, 22 Mig-23's, 23 Mig-21bis's and 6 Embraer EMB 314 Super Tucano (a turboprop aircraft tailor-made for counter-insurgency operations), 105 helicopters with some combative ability and 21 planes with some airlift capacity. That equated to 81 either air superiority, or multi-role jet fighters versus the 12 Union Air Force (actually the Bakongo Uni o de Cabinda e Zaire, For as Armadas de Liberta o, For a Area ~ Liberation Armed Forces, Air Force (BUCZ-FAL-FA) Mig-21-97's.It would seem lopsided except for the thousands of hours of flight experience the 'Unionists' enjoyed over their Angolan rivals. You also needed to take into account the long training and fanatic dedication of their ground crews to their pilots and their craft. Then you needed to take into account every Unionist aircraft, while an older airframe design, had updated (usually to the year 2000) technology lovingly cared for, as if the survival of their People demanded it.A second and even more critical factor was the element of surprise. At least the PRC and the PLAAF had contingencies for attacks from their neighbors in the forefront of their strategic planning. The Angolans? The only country with ANY air force in the vicinity was the Republic of South Africa (RSA) and they had ceased being a threat with the end of Apartheid and the rise of majority Black rule in that country nearly two decades earlier.In the pre-dawn hours of 'Union Independence Day', the FAL-FA was going to smash every Angolan Air base and air defense facility within 375 miles of Cabinda (the city). Every three hours after that, they would be hitting another target within their designated 'Exclusion Zone'. Yes, this 'Exclusion Zone' included a 'tiny' bit of DRC (Democratic Republic of Congo) territory. The DRC didn't have an air force to challenge them though, so,Inside this 'Exclusion Zone', anything moving by sea, river, road, rail, or air without Unionist governmental approval was subject to attack, which would require neutral parties to acknowledge some semblance of a free and independent B U C Z. Worse for Angola, this 'Zone' included Angola's capital and its largest port, Luanda, plus four more of their ten largest urban centers. This could be an economic, military and humanitarian catastrophe if mishandled.The Angolan Army did not have significant anti-aircraft assets. Why would they? Remember, no one around them had much of an air force to worry about. The FAL-FA in turn could hit military convoys with TV-guided munitions 'beyond line of sight', rendering what they did have useless. It got worse for the Army after dark. The FAL-FA could and would fly at night whereas the average Angolan formation had Zip-Zero-Nadda night fighting capacity.Then geography added its own mountain of woes. As far as Cabinda was concerned, there was no direct land line to their border from Angola. Their coastal road only went as far as the port of Soyo where the Congo River hit the South Atlantic Ocean. Across that massive gap was the DRC where the road was not picked back up. Far up the coast was the DRC town of Muanda (with an airport) and though they did have a road which went north, it did not continue to the Cabindan border.Nope. To get at Cabinda from the south meant a long, torturous travel through northeastern Angola, into the heart of the DRC then entailed hooking west to some point 'close' to the Cabindan frontier before finally hoofing it overland through partially cleared farmland and jungle. Mind you, the DRC didn't have a native air force capable of protecting the Angolans in their territory so,In fact the only 'road' to Cabinda came from the Republic of Congo (Congo) to the north and even that was a twisted route along some really bad, swampy terrain. This had been the pathway of conquest the Angolans took 39 years earlier. The difference being the tiny bands of pro-independence Cabindan guerillas back then couldn't hold a candle to the Amazons fighting to free Cabinda this time around in numbers, zeal, training and up-to-date equipment.Next option ~ to come by sea. They would face a few, stiff problems, such as the FAL-FA having ship-killer missiles, the Angolan Navy not being able to defend them and the Unionists having no compunction to not strike Pointe-Noire in the 'not so neutral' Republic of the Congo if they somehow began unloading Angolan troops. It seemed the Republic of the Congo didn't have much of an Air Force either.Before you think the FAL-FA was biting off more than they could chew, Cabinda, the province, was shaped somewhat like the US State of Delaware, was half the size of Connecticut (Cabinda was 2,810 sq. mi. to Conn.'s 5,543 sq. mi.) and only the western 20% was relatively open countryside where the Angolan Army's only advantage ~ they possessed armed fighting vehicles while the 'Unionists' did not (at this stage of planning) ~ could hopefully come into play.Centered at their capital, Cabinda (City), jets could reach any point along their border within eight minutes. Helicopters could make it in fifteen. To be safe, some of the FAL-FA would base at the town of Belize which was in the northern upcountry and much tougher to get at with the added advantage the Angolans wouldn't be expecting the FAL-FA to be using the abandoned airfield there, at least initially.Where they afraid attacking Angolan troops in the DRC would invite war with the DRC? Sure, but letting the Angolans reach the border unscathed was worse. Besides, the DRC was in such a mess it needed 23,000 UN Peacekeepers within her borders just to keep the country from falling apart. Barring outside, read European, intervention, did "Democratically-elected since 2001" President (for Life) Joseph Kabila want the FAL-FA to start dropping bombs on his capital, Kinshasa, which was well within reach of all their aircraft?Congo (the country), to the north, wasn't being propped up by the UN, or anything else except ill intentions. In reality, it hardly had much of a military at all. Its officer corps was chosen for political reliability, not merit, or capability. Their technology was old Cold War stuff with little effort to update anything and, if you suspected corruption might be a problem across all spectrums of life, you would 'probably' be right about that too.If you suspected the current President had been in charge for a while, you would be correct again (1979-1992 then 2001- and the 'whoops' was when he accidently let his country experiment with democracy which led to two civil wars). If you suspected he was a life-long Communist (along with the Presidents of the DRC and Angola), you'd be right about that as well. Somehow their shared Marxist-Leninist-Communist ideology hadn't quite translated over to alleviating the grinding poverty in any of those countries despite their vast mineral wealth,At this point in the region's history, little Cabinda had everything to gain by striving for independence and the vast majority of 'warriors' who could possibly be sent against her had terribly little to gain fighting and dying trying to stop them from achieving her goal. After all, their lives weren't going to get any better and with the Amazons ability ~ nay willingness ~ to commit battlefield atrocities, those leaders were going to find it hard going to keep sending their men off to die.And then, it got even worse.See, what I had pointed out was there were two oil refineries in Angola, and neither was in Cabinda. Cabinda would need a refinery to start making good on their oil wealth ~ aka economically bribe off the Western economies already shaken over the Khanate's first round of aggressions.But wait! There was an oil refinery just across the Congo River from Cabinda ~ which meant it was attached to mainland Angola. That had to be a passel of impossible news, right?Nope. As I said earlier, it seemed the people of northern Angola were the same racial group as the Cabindans AND majority Catholic while the ruling clique wasn't part of their ethnic confederacy plus the farther south and east into Angola you went, the less Catholic it became.But it got better. This province was historically its own little independent kingdom (called the Kingdom of Kongo) to boot! It had been abolished by Portugal back in 1914.The 'good' news didn't end there. Now, it wasn't as if the leadership of Angola was spreading the wealth around to the People much anyway, but these northerners had been particularly left out of this Marxist version of 'Trickle Down' economics.How bad was this? This northwestern province ~ called Zaire ~ didn't have any railroads, or paved roads, linking it to the rest of the freaking country. The 'coastal road' entered the province, but about a third of the way up ran into this river, which they'd failed to bridge (you had to use a single track bridge farther to the northeast, if you can believe it). It wasn't even a big river. It was still an obstacle though.How did the Angolan government and military planned to get around? Why by air and sea, of course. Well, actually by air. Angola didn't have much of a merchant marine, or Navy, to make sealift a serious consideration. Within hours of the 'Union Declaration of Independence' anything flying anywhere north of the Luanda, the capital of Angola, would essentially be asking to be blown out of the sky.Along the border between Zaire province and the rest of Angola were precisely two chokepoints. By 'chokepoints', I meant places where a squad (10 trained, modernly-equipped troopers) could either see everything for miles & miles over pretty much empty space along a river valley and the only bridge separating Zaire province from the south, or overlook a ravine which the only road had to pass through because of otherwise bad-ass, broken terrain.Two.Zaire Province had roughly the same population as Cabinda ~ 600,000. Unlike Cabinda, which consisted of Cabinda City plus a few tiny towns and rugged jungles, Zaire had two cities ~ Soyo, with her seventy thousand souls plus the refinery at the mouth of the Congo River, and M'banza-Kongo, the historical capital of the Kingdom of Kongo, spiritual center of the Bakongo People (who included the Cabindans) and set up in the highlands strategically very reminiscent of Điện Biàn Phủ.Of Zaire's provincial towns, the only other strategic one was N'Zeto with her crappy Atlantic port facility and 2,230 meter grass airport. The town was the northern terminus of the National Road 100 ~ the Coastal Road. It terminated because of the Mebridege River. There wasn't a bridge at N'Zeto though there was a small one several miles upstream. N'Zeto was also where the road from provinces east of Zaire ended up, so you had to have N'Zeto ~ and that tiny bridge ~ to move troops overland anywhere else in Zaire Province.So you would think it would be easy for the Angolan Army to defend then, except of how the Amazons planned to operate. They would infiltrate the area first then 'rise up in rebellion'. Their problem was the scope of the operation had magnified in risk of exposure, duration and forces necessary for success.The serious issue before Saint Marie and the Host in Africa were the first two. They could actually move Amazons from Brazil and North America to bolster their numbers for the upcoming offensive. Even in the short-short term, equipment wouldn't be a serious problem. What the Amazons dreaded was being left in a protracted slugfest with the Angolan Army which the Condottieri could jump in on. The Amazons exceedingly preferred to strike first then vanish.There was reason to believe a tiny number could have stayed behind in Cabinda to help the locals prepare their military until they could defend themselves. They would need more than a hundred Amazons if Cabinda wanted to incorporate Zaire. The answer was to call back their newfound buddy, the Great Khan. While he didn't have much else he could spare (the Khanate was ramping up for their invasion of the Middle East after all, the Kurds needed the help), he had other allies he could call on.India couldn't help initially since they were supposed to supply the 'Peace-keepers' once a cease-fire had been arranged. That left Temujin with his solid ally, Vietnam, and his far shakier allies, the Republic of China and Japan.First off ~ Japan could not help, which meant they couldn't supply troops who might very well end up dead, or far worse, captured.. What they did have was a surplus of older equipment the ROC troops were familiar with, so while the ROC was gearing up for their own invasion of mainland China in February, they were willing to help the Chinese kill Angolans, off the books, of course.The ROC was sending fifteen hundred troops the Khanate's way to help in this West African adventure with the understanding they'd be coming home by year's end. With Vietnam adding over eight hundred of her own Special Forces, the Amazons had the tiny 'allied' army they could leave shielding Cabinda/Zaire once the first round of blood-letting was over.To be 'fair', the Republic of China and Vietnam asked for 'volunteers'. It wasn't like either country was going to declare war on Angola directly. Nearly a thousand members of Vietnam's elite 126th Regiment of the 5th Brigade (Đặc cáng bộ) took early retirement then misplaced their equipment as they went to update their visas and inoculations before heading out for the DRC (some would be slipping over the DRC/Cabindan border).On Taiwan, it was the men and women of the 602nd Air Cavalry Brigade, 871st Special Operations Group and 101st Amphibious Reconnaissance Battalion who felt the sudden desire to 'seek enlightenment elsewhere, preferably on another continent'.They too were off to the Democratic Republic of Congo, man that country was a mess and their border security wasn't worth writing home about, that's for damn sure, via multiple Southeast Asian nations. Besides, they were being issued fraudulently visas which showed them to be from the People's Republic of China, not the ROC/Taiwan. If they were captured, they were to pretend to "be working for a Communist Revolution inside Angola and thus to be setting all of Africa on fire!" aka be Mainland Chinese.There, in the DRC, these Chinese stumbled across, some Japanese. These folks hadn't retired. No. They were on an extended assignment for the UN's mission in, the DRC. OH! And look! They'd brought tons of surplus, outdated Japanese Self Defense Forces' equipment with them, and there just so happened to be some Taiwanese who had experience in using such equipment (both used US-style gear).And here was Colonel Yoshihiro Isami of the Chūō Sokuō Shūdan (Japan's Central Readiness Force) wondering why he and his hastily assembled team had just unloaded,18 Fuji/Bell AH-1S Cobra Attack helicopters,6 Kawasaki OH-6D Loach Scout helicopters,12 Fuji-Bell 204-B-2 Hiyodori Utility helicopters,6 Kawasaki/Boeing CH-47JA Chinook Transport helicopters and4 Mitsubishi M U-2L-1 Photo Reconnaissance Aircraft.Yep! 46 more aircraft for the FAL-FA!Oh, and if this wasn't 'bad enough', the Chinese hadn't come alone. They'd brought some old aircraft from their homes to aid in the upcoming struggle. Once more, these things were relics of the Cold War yet both capable fighting machines and, given the sorry state of the opposition, definitely quite deadly. A dozen F-5E Tiger 2000 configured primarily for air superiority plus two RF-5E Tigergazer for reconnaissance, pilots plus ground crews, of course.Thus, on the eve of battle, the FAL-FA had become a true threat. Sure, all of its planes (and half of its pilots) were pretty old, but they were combat-tested and in numbers and experience no other Sub-Saharan African nation could match.The Liberation Ground Forces:But wait, there was still the niggling little problem of what all those fellas were going to fight with once they were on the ground. Assault/Battle rifles, carbines, rifles, pistols, PDW, SMGs as bullets, grenades and RPG's were all terrifyingly easy to obtain. The coast of West Africa was hardly the Port of London as far as customs security went. They were going to need some bigger toys and their host nations were going to need all their native hardware for their upcoming battles at home.And it wasn't like you could advertise for used IFV (Infantry Fighting Vehicles), APCs (armored personnel carriers) and tanks on e-Bay, Amazon.com, or Twitter. If something modern US, or NATO, was captured rolling around the beautiful Angolan countryside, shooting up hostile Angolans, all kinds of head would roll in all kinds of countries, unless the country,A) had an Executive Branch and Judiciary who wouldn't ask (or be answering) too many uncomfortable questions,B) wasn't all that vulnerable to international pressure,C) really needed the money and,D) didn't give a fuck their toys would soon be seen on BBC/CNN/Al Jazeera blowing the ever-living crap out of a ton of Africans aka doing what they were advertised to do and doing it very well in the hands of capable professionals.And politics was kind enough to hand the freedom-loving people of Cabinda & Zaire a winner, and it wasn't even from strangers, or at least people all that strange to their part of the Globe. If you would have no idea who to look for, you wouldn't be alone.That was the magic of the choice. See, the last three decades had seen the entire Globe take a colossal dump on them as a Nation and a People. They were highly unpopular for all sorts of things, such as Crimes Against Humanity and 'no', we were not talking about the Khanate.We would be talking about Република Србија / Republika Srbija aka Serbia aka the former Yugoslavia who had watched all their satellite minions (Slovenia, Croatia, Bosnia & Herzegovina, Montenegro, Kosovo and Macedonia) slip away. Despite being reduced to a tiny fraction of their former selves thus fighting two incredibly brutal and bloody World Wars for nothing, Serbia insisted on maintaining a robust armaments industry.Mind you, they didn't make the very best stuff on the planet. That didn't stop them from trying though. Of equal importance was their geographic location and the above mentioned desire for some hard currency without asking too many questions. The geography was simple, you could move even heavy gear unnoticed from central Serbia to the Montenegrin port of Bar by rail and load them up on freighters and off to the Congo you went.The Serbians produced an APC called the BVP M-80A's which weren't blowing anyone's minds away when they started rolling off the production lines back in 1982, plus some over-eager types on the Serbian Army's payroll sweetened the deal by offering 'the rebels' some BVP M-80 KC's and a KB as well.Then they slathered on the sugary-sweet Maple syrup by upgrading a few of the M-80A's to BVP M-98A's. Why would they be so generous? The KC's and KB were the Command & Control variants, so that made sense (C = company & B = battalion commander). The -98A had never been tested in the field before and they were kind of curious how the new turrets (which was the major difference) would behave. 'Our' procurement agents didn't quibble. We needed the gear.Besides, these Slavic entrepreneurs gave them an inside track on some 'disarmed/mothballed' Czech (introduced in 1963) armored mobile ambulances and Polish BWP-1 (first rolled out in 1966) APC's which were either in, or could be quickly configured into, the support variants those ground-fighters would need. The 'disarmed' part was 'fixable', thanks to both the Serbians and Finland. The 'missing' basic weaponry was something the Serbians could replace with virtually identical equipment.It just kept getting better. Unknown to me at the time, the Finnish firm, Patria Hágglunds, had sold twenty-two of their 'most excellent' AMOS turrets ~ they are a twin 120 mm mortar system ~ then the deal fell through. Whoops! Should have guarded that warehouse better. Those bitches were on a cargo plane bound for Albania inside of six hours.The ammunition for them was rather unique. Thankfully, it was uniquely sold by the Swiss, who had no trouble selling it to Serbia, thank you very much! Twenty-two BWP-1's became mobile artillery for the Unionist freedom fighters, though I understood the ship ride with the Serbian and Chinese technicians was loads of fun as they struggled to figured out how to attach those state-of-the-art death-dealing turrets to those ancient contraptions.To compensate, the Serbians added (aka as long as our money was good) two Nora B-52 155 mm 52-calibre mobile artillery pieces and one battery of Orkan CER MLRS (Multiple Launch Rocket System) for long-range artillery, two batteries of their Oganj 2000 ER MRLS for medium range carnage and six batteries of their M-94 MRLS for 'close support' as well. More field-testing new gear for the "freedom fighters" We also managed to 'purchase' ten M-84AS Main Battle tanks plus an M-84A1 armor recovery vehicle. It should have been twelve tanks, but two had 'loading issues'.Not to be deterred, our busy little procurement-beavers discovered four tanks no one was using, in neighboring Croatia. Why wasn't anyone immediately keen on their placement? They were two sets of prototypes, Croatia's improvements on the M-84; the M-95 Degman which was a 'failed redesign' and the M-84D, which was a vast up-grade for the M-84 line which had been sidelined by the 2008 Global economic collapse, after which the project stagnated.It seemed they were all in working order because late one night 'my people' exited a Croatian Army base with them, never to be seen again, until two weeks later when an intrepid news crew caught the distinctive form of the M-95 sending some sweet 125 mm loving the Angolan Army's way. Whoops yet again! At least they hit what they were aiming at and destroyed what they hit, right?By then, millions of other people would be going 'what the fuck?' right along with them as Cabinda's camouflage- and mask-wearing rebel army was laying the smack-down on the Angolans. That was okay; over a million 'free Cabindan Unionists' were in the same boat. Over a thousand Asians with their mostly-female militant translators were right there to prop up their 'Unionist Allies', but then they were the ones with the tanks, armored vehicles, planes and guns, so they were less worried than most.To pilot these tanks, APC, IFV and man this artillery, they had to go back to the Khanate. Sure enough, they had some old tankers used to crewing the T-72 from which the M-84's and -95 Degman were derived. They'd also need drivers for those BVP M-80A's and Polish BWP-1's and OT-64 SKOT's... who were, again, derived from old Soviet tech (just much better). The Serbian artillery was similar enough to Soviet stuff, but with enough new tech to make it 'more fun' for the reservists to 'figure out' how to use.More volunteers for the Liberation Armed Forces! More Apple sales, great apps and voice modulation software so that the vehicle commanders would be heard communicating in Portuguese if someone was eavesdropping. As a final offering the Turkish Navy spontaneously developed some plans to test their long range capabilities by going to, the South Atlantic.On the final leg they would have six frigates and two submarines, enough to give any navy in the region, which wasn't Brazil, something to think about. This was a show of force, not an actual threat though. If anyone called their bluff, the Khanate-Turkish forces would have to pull back. These were not assets my Brother, the Great Khan, could afford to gamble and lose.If someone didn't call that bluff, he was also sending two smaller, older corvettes and three even smaller, but newer, fast attack boats, a "gift" to the Unionists ASAP. The frigates would then race home, they had 'other' issues to deal with while the submarines would hang around for a bit. The naval gift was necessitated by the reality the Unionists would have to press their claim to their off-shore riches and that required a naval force Angola couldn't hope to counter.As things were developing, it was reckoned since a build-up of such momentous land and air power couldn't be disguised, it had to happen in a matter of days ~ four was decided to be the minimum amount of time. More than that and the government of the Democratic Republic might start asking far too many questions our hefty bribes and dubious paperwork couldn't cover. Less than that would leave the task forces launching operations with too little a chance of success.Our biggest advantage was audacity. The buildup would happen 100 km up the Congo River from Soyo, the primary target of the Southern Invasion, in the DRC's second largest port city, Boma. Though across the river was Angolan territory, there was nothing there. The city of roughly 160,000 would provide adequate cover for the initial stage of the invasion.There they grouped their vehicles & Khanate drivers with Amazon and Vietnamese combat teams. The Japanese were doing the same for their 'Chinese' counterparts for their helicopter-borne forces. Getting all their equipment in working order in the short time left was critical as was creating some level of unit dynamic. Things were chaotic. No one was happy. They were all going in anyway.What had gone wrong?While most children her age were texting their schoolmates, or tackling their homework, Aya Ruger ~ the alias of Nasusara Assiyaiá hamai ~ was getting briefings of her global, secret empire worth hundreds of billions and those of her equally nefarious compatriots. She received a very abbreviated version of what the Regents received, delivered by a member of Shawnee Arinniti's staff.When Aya hopped off her chair unexpectedly, everyone tensed. Her bodyguards' hands went to their sidearms and Lorraine (her sister by blood), also in the room on this occasion, stood and prepared to tackle her 'former' sibling to the ground if the situation escalated into an assassination attempt. No such attack was generated, so the security ratcheted down and the attendant returned her focus to her Queen. Aya paced four steps, turned and retraced her way then repeated the action three more times."How many people live in the combined areas?" she asked."The combined areas? Of Cabinda and Zaire?""Yes.""I," the woman referenced her material, "roughly 1.1 million.""What is the yearly value of the offshore oil and natural gas production?""Forty-nine billion, eighty hundred and sixty-seven million by our best estimates at this time,""How many live in Soyo City proper?""Roughly 70,000.""We take Soyo," she spoke in a small yet deliberate voice. "We take and hold Soyo as an independent city-state within the Cabindan-Zaire Union. From the maps it appears Soyo is a series of islands. It has a port and airport. It has an open border to an ocean with weaker neighbors all around.""What of the, Zairians?""Bakongo. As a people they are called the Bakongo," Aya looked up at the briefer. "We relocate those who need to work in Soyo into a new city, built at our expense, beyond the southernmost water barrier. The rest we pay to relocate elsewhere in Zaire, or Cabinda."By the looks of those around her, Aya realized she needed to further explain her decisions."This is more than some concrete home base for our People," she began patiently. "In the same way it gives our enemies a clearly delineated target to attack us, it is a statement to our allies we won't cut and run if things go truly bad.""In the same way it will provide us with diplomatic recognition beyond what tenuous handouts we are getting from Cáel Wakko Ishara's efforts through JIKIT. Also, it is a reminder we are not like the other Secret Societies in one fundamental way, we are not a business concern, or a religion. We are a People and people deserve some sort of homeland. We have gone for so long without.""But Soyo?" the aide protested. "We have no ties to it, and it backs up to, nothing.""Northern Turkey and southern Slovakia mean nothing to us now as well," Aya debated. "No place on Earth is any more precious than another. As for backing up to nothing, no. You are incorrect. It backs into a promise from our allies in the Earth & Sky that if we need support, they know where to park their planes and ships."Aya was surrounded with unhappy, disbelieving looks."The Great Khan is my mamētu meáeda," she reminded them, "and I have every reason to believe he completely grasps the concept's benefits and obligations."The looks confirmed 'but he's a man' to the tiny Queen."Aya, are you sure about this?" Lorraine was the first to break decorum."Absolutely. Do you know what he sent me when he was informed of my, ascension to the Queendom?""No," Lorraine admitted."We must go horse-riding sometime soon, Daughter of Cáel, Queen of the Amazons."More uncertain and unconvinced looks."He didn't congratulate me, or send any gifts. He could have and you would think he would have, but he didn't. He knew the hearts of me & my Atta and we weren't in the celebratory mood. No. The Great Khan sent one sentence which offered solace and quiet, atop a horse on a windswept bit of steppe."Nothing.Sigh. "I know this sounds Cáel-ish," Aya admitted, "but I strongly believe this is what we should do. We are giving the Cabindans and Bakongo in Zaire independence and the promise of a much better life than what they now face. We will be putting thousands of our sisters' lives on the line to accomplish this feat and well over two hundred million dollars.""What about governance of the city ~ Soyo?" the aide forged ahead."Amazon law," Aya didn't hesitate. "We will make allowances for the security forces of visiting dignitaries and specific allied personnel, but otherwise it will be one massive Amazon urban freehold.""I cannot imagine the Golden Mare, or the Regents, will be pleased," the attendant bowed her head."It is a matter of interconnectivity," Aya walked up and touched the woman's cheek with the back of her small hand. "We could liberate then abandon Cabinda with the hope a small band could help them keep their independence. Except we need the refinery at Soyo so the people of Cabinda can truly support that liberty.""So, we must keep Soyo and to keep Soyo, we must keep Zaire province. There is no other lesser border which makes strategic sense ~ a river, highlands, a massive river, an ocean ~ those are sustainable frontiers. You can't simply keep Soyo and not expect the enemy to strike and destroy that refinery, thus we must take Zaire province.""But the Bakongo of Zaire cannot defend themselves and will not be able to do so for at least a year, if not longer. That means we must do so, and for doing so, they will give us Soyo and we will be honest stewards of their oil wealth. We cannot expect any other power to defend this new Union and if we don't have a land stake we will be portrayed as mercenaries and expelled by hostile international forces.""So, for this project to have any chance of success, we must stay, fight and have an acknowledged presence, and if you can think of an alternative, please let me know," she exhaled."What if the Cabindans and Bakongo resist?""It is 'us', or the Angolans and they know how horrible the Angolans can be. Didn't you say the average person their lives on just $2 a day?""Yes.""We can do better than that," Aya insisted."How?" the aide persisted. "I mean, 'how in a way which will be quickly evident and meaningful?'""Oh," Aya's tiny brow furrowed. Her nose twitched as she rummaged through the vast storehouse of her brain."Get me in touch with William A. Miller, Director of the U.S. Diplomatic Security Service. He should be able to help me navigate the pathways toward getting aid and advisors into those two provinces ASAP.""I'll let Katrina know," the attendant made the notation on her pad."No. Contact him directly," Aya intervened. "We established a, rapport when we met. I think he might responded positively to a chance to mentor me in foreign relations.""Really?" Lorraine's brows arched."Yes," Aya chirped."Are you sure, Nasusara?" the attendant stared. She used 'Nasusara' whenever she thought Aya had a 'horrible' idea instead of a merely a 'bad' one."Yes. He owes me. Last time we met I didn't shoot him.""Didn't?" the woman twitched."Yes. I drew down on him with my captured Chinese QSW-06. I didn't want to kill him, but I felt I was about to have to kill Deputy National Security Advisor Blinken and he was the only other person in the room both armed and capable of stopping me.""Why is he still alive?""Cáel Ishara saw through my distraction and then took my gun from me, asked for it actually," she shyly confessed."Would you have shot him?" the aide inquired."What do you think?" Aya smiled.And Then:So, given t
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as Forças Armadas vão ignorar o aniversário do golpe militar de 1964, no próximo dia 31 de março. A orientação, segundo apurou o Estadão, é tratar a data como um outro dia qualquer. A decisão tem sido alvo de críticas de aliados de Lula, que consideram o silêncio “constrangedor”, especialmente após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornar réu por tentativa de golpe. "Durante décadas, o 31 de março teve notas dos comandos militares, especialmente do Exército. Era sempre uma grande confusão de quais seriam os limites destes textos, se poderiam elogiar o regime, se seriam proibidos. A data é especial neste ano porque temos um ex-presidente que é reu por tentativa de golpe de Estado e três generais e um almirante de quatro estrelas que, segundo depoimentos, tinham topado e articulado a intentona. Pela primeira vez, neste dia, temos militares de altíssima patente sentados no banco dos réus por este crime. A gente anda devagar, mas para frente", opina Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as Forças Armadas vão ignorar o aniversário do golpe militar de 1964, no próximo dia 31 de março. A orientação, segundo apurou o Estadão, é tratar a data como um outro dia qualquer. A decisão tem sido alvo de críticas de aliados de Lula, que consideram o silêncio “constrangedor”, especialmente após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornar réu por tentativa de golpe. "Durante décadas, o 31 de março teve notas dos comandos militares, especialmente do Exército. Era sempre uma grande confusão de quais seriam os limites destes textos, se poderiam elogiar o regime, se seriam proibidos. A data é especial neste ano porque temos um ex-presidente que é reu por tentativa de golpe de Estado e três generais e um almirante de quatro estrelas que, segundo depoimentos, tinham topado e articulado a intentona. Pela primeira vez, neste dia, temos militares de altíssima patente sentados no banco dos réus por este crime. A gente anda devagar, mas para frente", opina Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na esteira do sucesso da série “Adolescência”, da Netflix, o Lado B conversa com a advogada Letícia Ueda Vella, do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. No papo, os grupos masculinistas organizados, as relações com os políticos da extrema-direita mundial, o caráter nazifascista e ultraliberalista dos movimentos e as big techs como cúmplices. Também uma conversa sobre a atuação pelo aborto seguro no Brasil usando os exemplos de Argentina e Colômbia.No Caô da Semana, os painelistas abrem novamente um vinho após mais um passo ser dado para Jair Bolsonaro e seus bando, incluindo o alto escalão das Forças Armadas, apodrecem atrás das grades.Esse episódio faz parte da campanha #OPodcastÉDelas2025
O período no qual vigorou a Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985) registrou uma série de crimes contra cidadãos cometidos pelo próprio Estado. Prisões ilegais, tortura, assassinatos e ocultação de cadáveres estão entre as ações dolosas do regime. No Giro Histórico de hoje, o historiador Willian Spengler conta uma destas histórias, com foco no caso de Higino Pio, primeiro prefeito eleito de Balneário Camboriú, município litorâneo do Estado de Santa Catarina. Entenda também o papel da Comissão Nacional da Verdade para desvendar o caso e, sobretudo, na alteração do atestado de óbito do político catarinense. Campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Artes do episódio: Augusto Carvalho Mencionado no Episódio Links Memórias da Ditadura (Higino João Pio) Documentos Revelados. Perícia desmascara versão da Ditadura e comprova tortura seguida de morte do ex-prefeito do Balneário Camboriú BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Mortos e desaparecidos políticos. Brasília: CNV, 2014. Disponível em: https://cjt.ufmg.br/wp-content/uploads/2024/03/CNV.-Higino-Joa%CC%83o-Pio.pdf Podcasts Trilogia do Fronteiras no Tempo sobre a Ditadura Civil-Militar brasileira Fronteiras no Tempo #21 – Golpe de 1964 Fronteiras no Tempo #22 – Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo #24: Fim da Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo: Giro Histórico (episódios sobre os 60 anos do Golpe de 1964) Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #16 60 anos do Golpe de 1964 Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #17 Mausoléu Castelo Branco e as resistências de Plínio Marcos Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #18 As dissidências militares e a resistência dos estudantes Fronteias no Tempo: Historicidade (programa de entrevistas com pesquisadores) Fronteiras no Tempo: Historicidade #14 Itamaraty e as Forças Armadas na Ditadura Fronteiras no Tempo: Historicidade #9 Histórias da Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo: Historicidade #55 Carlos Marighella, cinema e História Fronteiras no Tempo: Historicidade #50 Museu do Trabalho e dos Direitos Humanos Fronteiras no Tempo: Historicidade #51 Espionagem, Igreja e Ditadura Civil-Militar Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #39 Crimes da Ditadura Civil-Militar (o caso de Higino Pio). Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Willian Spengler. [S.l.] Portal Deviante, 19/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64688&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora do episódio Birds – Corbyn Kites Nine Lives - Unicorn Heads Dance, Don't Delay - Twin Musicom Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O período no qual vigorou a Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985) registrou uma série de crimes contra cidadãos cometidos pelo próprio Estado. Prisões ilegais, tortura, assassinatos e ocultação de cadáveres estão entre as ações dolosas do regime. No Giro Histórico de hoje, o historiador Willian Spengler conta uma destas histórias, com foco no caso de Higino Pio, primeiro prefeito eleito de Balneário Camboriú, município litorâneo do Estado de Santa Catarina. Entenda também o papel da Comissão Nacional da Verdade para desvendar o caso e, sobretudo, na alteração do atestado de óbito do político catarinense. Campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/fronteirasnotempo Artes do episódio: Augusto Carvalho Mencionado no Episódio Links Memórias da Ditadura (Higino João Pio) Documentos Revelados. Perícia desmascara versão da Ditadura e comprova tortura seguida de morte do ex-prefeito do Balneário Camboriú BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Mortos e desaparecidos políticos. Brasília: CNV, 2014. Disponível em: https://cjt.ufmg.br/wp-content/uploads/2024/03/CNV.-Higino-Joa%CC%83o-Pio.pdf Podcasts Trilogia do Fronteiras no Tempo sobre a Ditadura Civil-Militar brasileira Fronteiras no Tempo #21 – Golpe de 1964 Fronteiras no Tempo #22 – Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo #24: Fim da Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo: Giro Histórico (episódios sobre os 60 anos do Golpe de 1964) Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #16 60 anos do Golpe de 1964 Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #17 Mausoléu Castelo Branco e as resistências de Plínio Marcos Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #18 As dissidências militares e a resistência dos estudantes Fronteias no Tempo: Historicidade (programa de entrevistas com pesquisadores) Fronteiras no Tempo: Historicidade #14 Itamaraty e as Forças Armadas na Ditadura Fronteiras no Tempo: Historicidade #9 Histórias da Ditadura Civil-Militar Fronteiras no Tempo: Historicidade #55 Carlos Marighella, cinema e História Fronteiras no Tempo: Historicidade #50 Museu do Trabalho e dos Direitos Humanos Fronteiras no Tempo: Historicidade #51 Espionagem, Igreja e Ditadura Civil-Militar Financiamento Coletivo Existem duas formas de nos apoiar Pix recorrente – chave: fronteirasnotempo@gmail.com Apoia-se – https://apoia.se/fronteirasnotempo INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR DO HISTORICIDADE O Historicidade é o programa de entrevistas do Fronteiras no Tempo: um podcast de história. O objetivo principal é realizar divulgação científica na área de ciências humanas, sociais e de estudos interdisciplinares com qualidade. Será um prazer poder compartilhar o seu trabalho com nosso público. Preencha o formulário se tem interesse em participar. Link para inscrição: https://forms.gle/4KMQXTmVLFiTp4iC8 Selo saberes históricos Agora o Fronteiras no Tempo tem o selo saberes históricos. O que é este selo? “O Selo Saberes Históricos é um sinal de reconhecimento atribuído a:● Práticas de divulgação de saberes ou produções de conteúdo histórico ou historiográfico● Realizadas em redes sociais ou mídias digitais, voltadas para públicos mais amplos e diversificados● Comprometidas com valores científicos e éticos.”Saiba mais: https://www.forumsabereshistoricos.com/ Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Como citar esse episódio Fronteiras no Tempo: Giro Histórico #39 Crimes da Ditadura Civil-Militar (o caso de Higino Pio). Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva e Willian Spengler. [S.l.] Portal Deviante, 19/03/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/?p=64688&preview=true Expediente Produção Geral, Host e Edição: C. A. Arte do Episódio: Augusto Carvalho Trilha sonora do episódio Birds – Corbyn Kites Nine Lives - Unicorn Heads Dance, Don't Delay - Twin Musicom Madrinhas e Padrinhos Apoios a partir de 12 de junho de 2024 Alexsandro de Souza Junior, Aline Silva Lima, André Santos, André Trapani, Andréa Gomes da Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Augusto Carvalho, Carolina Pereira Lyon, Charles Calisto Souza, Elisnei Menezes de Oliveira, Erick Marlon Fernandes da Silva, Flávio Henrique Dias Saldanha, Iara Grisi, João Ariedi, Klaus Henrique de Oliveira, Manuel Macias, Marlon Fernandes da Silva, Pedro Júnior Coelho da Silva Nunes, Rafael Henrique Silva, Raul Sousa Silva Junior, Renata de Souza Silva, Ricardo Orosco, Rodrigo Mello Campos, Rubens Lima e Willian SpenglerSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A defesa de Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal na terça-feira (25) que a Corte declare impedidos os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar a denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre a tentativa de golpe de Estado que envolve o ex-presidente e outras 33 pessoas, o que inclui ex-ministros e diversos membros das Forças Armadas. No mesmo dia, um de seus apadrinhados políticos, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamou a denúncia de “revanchismo”. O Durma com Essa desta quarta-feira (26) fala sobre como a impossibilidade de Bolsonaro concorrer em 2026 abre caminho para nomes como Tarcísio e outros candidatos à direita e extrema direita. O programa tem também João Paulo Charleaux tratando do drama dos israelenses e palestinos na guerra, e Ludmilla Rios explicando o espaço dos conteúdos de livros dentro do YouTube e do TikTok, e como o fenômeno mexe no mercado editorial. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
A confiança dos brasileiros nas Forças Armadas está em queda desde meados de 2023, e, hoje, sete em cada dez brasileiros dizem não confiar no Exército Brasileiro, na Marinha do Brasil e na Força Aérea Brasileira. Só 24% dizem confiar nas Forças, e 4% disseram não saber se confiam ou não. Os dados são da pesquisa Atlas, elaborada para o canal de TV à cabo CNN Brasil. "Esta pesquisa é demolidora e meio inédita; as FFAA ficaram atrás da Polícia Federal, Militar e do STF. Conversei com fontes e há um certo consenso de que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o pior para a imagem das Forças Armadas; ele contaminou as corporações. Presidente Lula investiu nas Forças Armadas, enquanto Bolsonaro ficou comprando no varejo - enchendo o Planalto de generais, os colocando no Ministério da Defesa e criando privilégios. As fontes dizem que este resultado é triste, mas previsível", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, decidiu permanecer no governo após pedido do presidente Lula (PT). O acerto ocorreu na noite da última sexta-feira (31), em reunião no Palácio do Planalto. Lula argumentou que o clima nas Forças Armadas ainda é instável e desdobramentos da investigação sobre o golpe de Estado podem esgarçar a relação da caserna com o governo. "Mucio toma a decisão em um ano de julgamento histórico no STF - sobre tentativa de golpe de estado durante o governo Jair Bolsonaro. No banco dos réus estarão vários militares, inclusive de altíssima patente, do Exército e da Marinha. Como ele é considerado o homem certo, na hora certa, no lugar certo, Mucio tem os apoios militares para ficar. Os ministros do Supremo também foram, um a um, até ele para fazer um apelo", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
An exploration of the unsettling possibility we live in a universe of ancient galactic wars, ruins, relics, and leftover war machines scattered across the cosmos.Watch my exclusive video Caretaker AI & Genus Loci: https://nebula.tv/videos/isaacarthur-caretaker-ai-genus-loci Get Nebula using my link for 40% off an annual subscription: https://go.nebula.tv/isaacarthur Get a Lifetime Membership to Nebula for only $300: https://go.nebula.tv/lifetime?ref=isaacarthur Use the link gift.nebula.tv/isaacarthur to give a year of Nebula to a friend for just $30. Visit our Website: http://www.isaacarthur.net Join Nebula: https://go.nebula.tv/isaacarthur Support us on Patreon: https://www.patreon.com/IsaacArthur Support us on Subscribestar: https://www.subscribestar.com/isaac-arthurFacebook Group: https://www.facebook.com/groups/1583992725237264/Reddit: https://www.reddit.com/r/IsaacArthur/ Twitter: https://twitter.com/Isaac_A_Arthur on Twitter and RT our future content. SFIA Discord Server: https://discord.gg/53GAShECredits:Ghost Armadas & Primordial Galactic WarsEpisode 471; October 31, 2024Produced, Narrated & Written: Isaac ArthurEditors: Lukas KonecnyGraphics:Darth BiomechJeremy JozwikLegiontech StudiosMihail YordanovUdo SchroeterSelect imagery/video supplied by Getty Images Music Courtesy of Epidemic Sound http://epidemicsound.com/creatorSee Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
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