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A CPI do Crime Organizado foi instalada no Senado ontem e escolheu o petista Fabiano Contarato (ES) para presidir a comissão. Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento de criação da comissão, será o relator. A vitória governista se consolidou após trocas na composição do colegiado, consolidadas ontem de manhã, de modo a assegurar maioria e evitar uma acachapante derrota como ocorreu na CPI do INSS no mês de agosto. "A CPI foi criada contra o Governo, ao interesse da oposição, para 'coçar' o Executivo, com a acusação de que a esquerda é leniente. Mas foi uma surpresa a escolha de Contarato. Além dele, Vieira não pode ser classificado de direita, esquerda, governista ou oposicionista; ele é muito independente. Os dois comandantes da CPI são delegados da Polícia Civil e têm posição parecida: defendem o combate à violência, mas não o uso da violência para isso", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado será instalada no Senado nesta terça-feira, 4, composta por ex-governadores, ex-ministro da Justiça, agentes de segurança pública e com a presença de uma oposição que pretende usar o colegiado como uma das frentes para pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A pauta nacional e do Congresso mudou, agora é muito focada em Segurança e esta é uma área onde a direita se locomove com muito mais conforto que a esquerda - que, tradicionalmente, é acusada de leniência e ser boazinha com bandido. Como a sociedade está muito exausta dos casos de violência, a pauta da Segurança se tornou sanguinária e com o carimbo da oposição. CPIs são, historicamente, contra o governo de plantão. Estamos em novembro e a instalação Comissão agora vai fazer com que ela se estenda até o ano que vem - eleitoral. Governo se sente desconfortável e a oposição ganhou uma bandeira", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Pesquisas de percepção apontam que a população apoia a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na semana passada. A ação policial deixou 121 mortos, sendo considerada a mais letal do Brasil. Nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda, aponta que 85% dos moradores do estado do RJ apoiam 'aumentar a pena para condenados por homicídio a mando de organizações criminosas'. Setenta e dois por cento defendem 'enquadrar organizações do crime organizado como organizações terroristas'; mas só 24% apoiam facilitar a compra/acesso a armas de fogo. "As pesquisas são um alerta ao presidente Lula e comemoradas pela oposição - particularmente, a de direita. Deram um salto na aprovação do governador Claudio Castro. A mudança de terminologia apoiada era o que o ex-presidente Jair Bolsonaro queria e que o presidente dos EUA Donald Trump defende e usa contra as organizações criminosas da Venezuela e Colômbia. Então pode dar pretexto para ele agir contra as organizações criminosas do Brasil. A direita ganha novo ânimo no discurso e o governo está com o pé atrás; isso tem impacto no Congresso e nas eleições de 2026", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública na Câmara, deputado Mendonça Filho, confirmou nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Eldorado, que vai apresentar o relatório final sobre o tema no dia 04 de dezembro. O texto foi enviado pelo governo em abril e amplia a participação federal na política de segurança pública. Após a megaoperação que matou 121 pessoas nesta semana no Rio de Janeiro, o presidente da Câmara, Hugo Motta, manifestou a intenção de concluir a votação da proposta ainda neste ano. Mendonça Filho criticou o que chamou de “centralização em Brasília” e defendeu “um regime de colaboração entre todos os entes federados”. Para ele, o papel do governo federal deve o de integrar os sistema de inteligência e de banco de dados, além de reforçar a estrutura do sistema penitenciário. A entrevista ocorreu durante a coluna de Eliane Cantanhêde no Jornal Eldorado, apresentado por Carolina Ercolin e Haisem Abaki.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) pretende ficar com a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito do Crime Organizado. O colegiado será instalado na próxima terça-feira, 4, e terá como foco a apuração da atuação de milícias e de facções criminosas. A escolha, no entanto, ainda carece de acordo, uma vez que depende também de quem presidirá o grupo. "O Brasil tem disso: quando acontece uma tragédia destas proporções, com repercussão internacional e manifestação da ONU se dizendo horrorizada, todo mundo se mexe e apresenta alguma solução de emergência. O Congresso fica assistindo a tragédia urbana brasileira, com o crime organizado ganhando facilmente esta guerra, e nunca viu. De repente acorda e vem aí uma CPI. Com o detalhe que ela é dominada pela oposição; vai ser um palco da disputa política, então não se espere muito dela", diz Eliane. See omnystudio.com/listener for privacy information.

A megaoperação deflagrada pelo governo fluminense nesta terça-feira, 28, contra o Comando Vermelho (CV) teve efeitos para além das 64 mortes e do cenário de guerra no Rio de Janeiro. Ela causou um tremor político que chegou à Brasília e mexeu com a agenda de autoridades, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está fora do País. "O que aconteceu, começa no Rio de Janeiro e vai se espalhando pelo país. Além das mortes, o que choca é como o Estado está fora de controle e as organizações criminosas estão dominando a cena. Elas estão muito armadas; quando vemos fotos e vídeos das operações a primeira coisa que pensamos é na guerra em Gaza e na Ucrânia. É um estado em guerra; o Rio colapsou, um drama urbano como há muito não se via. Deixa muitas lições para o Brasil, inclusive sobre a importância de combater com inteligência e unidade o Crime Organizado. A população está refém", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A empresa de um sócio do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, recebeu R$ 12 milhões da execução de contratos de publicidade de duas estatais do governo Lula nos últimos dois anos, a Caixa Econômica Federal e a Embratur. Procurado, o ministro disse que não interferiu em favor das contratações e que se afastou da gestão de suas empresas após assumir o cargo público. "Lula comemora foto com presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e resultados em pesquisas de intenção de voto, pela recuperação da popularidade e desempenho eleitoral, e vem uma bomba dessas. É um campo minado para o presidente que passou pelo Mensalão, Petrolão e foi preso; quando fala em dinheiro público tudo fica complicado. A reportagem mostra que tudo é muito intrincado. Vai dar dor de cabeça ao Lula", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O ministro Mauro Vieira (Itamaraty) disse nesta segunda-feira, dia 27, que o governo americano concordou com uma cronograma de negociações com o Brasil para chegar a um acordo sobre o tarifaço contra o Brasil, nas próximas semanas. As reuniões na Malásia não foram suficientes para suspensão das tarifas impostas pelos EUA, como pedido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Donald Trump. Eliane Cantanhêde conversou com Felipe Frazão, colunista da Eldorado e enviado especial do Estadão à Malásia, para cobrir a agenda de Lula na Ásia.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ultrapassou a negativa pela primeira vez desde novembro de 2024, segundo o levantamento mensal da Atlas/Bloomberg. A pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 24, aponta que 48% dos brasileiros consideram a gestão petista como ótima ou boa. Outros 47,2% avaliaram como ruim ou péssimo e 4,8% classificaram o governo como regular. "Este levantamento diz que o presidente que, no início do ano, era praticamente carta fora do jogo de 2026, agora é candidato único. Todos os outros estão 'patinando'; o governado de São Paulo, Taríciso de Freitas - o nome mais forte -, já tem dito que vai ser candidato à reeleição. Ele está vendo o presidente forte e está 'fugindo da raia', não quer trocar o certo pelo duvidoso, e todos os outros candidatos são possibilidades. Pela pesquisa, se inverteu: Lula hoje tem um aprovação maior que a desaprovação, o que mostra uma tendência de recuperação do presidente a partir de todas as medidas sociais e a 'colher-de-chá' que o bolsonarismo - particularmente, Eduardo Bolsonaro - o deu. A situação de Lula é muito confortável", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ganhar uma festa antecipada de 80 anos, nesta quinta-feira, dia 23, na Indonésia. Ao celebrar a idade, Lula reafirmou que está decidido a disputar um quarto mandato presidencial, em 2026, quando tentará a reeleição. "É um tanto arriscado isso. Lula está no palanque, em plena campanha, e a toda ação corresponde uma reação. A do Congresso pode ser maléfica não apenas para os interesses eleitorais do presidente como para o Brasil. Se Lula se confirma por ações e falas, ele deixa parte do Legislativo que não é a seu favor com 'arma na mão' para impedir aprovações de projetos enviados pelo Governo. Cada vez que o presidente fala assim está provocando os adversários - que vêm não com pedras na mão, mas com votos contrários a ele. Isso transforma seu último ano de trabalho em tenso e com muito risco de derrotas no Congresso", analisa Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta quarta-feira, 22, o acórdão do julgamento que condenou Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentarem dar um golpe de Estado. O documento contém os votos revisados dos cinco ministros que integram a Primeira Turma. "Não foi por acaso que foi publicado exatamente hoje. STF está tomando providências para que a condenação passe a valer ainda este ano. A pressa é porque o ministro Luis Fux continua dando sinais de protelar a condenação e a ida de Bolsonaro à prisão. Novembro vem aí. Em dezembro tem o recesso do Judiciário e o Supremo só volta a funcionar em fevereiro. Isso tudo é dar tempo para Jair Bolsonaro", conta Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Luiz inácio Lula da Silva, às margens da Cúpula do bloco econômico do Sudeste Asiático (Asean), pode ocorrer na tarde do domingo, 26, em Kuala Lumpur, na Malásia (fim da madrugada no horário de Brasília). O diretor do departamento de Índia, Sul e Sudeste da Ásia, Embaixador Everton Frask Lucero, disse a jornalistas nesta segunda-feira, 20, que a conversa entre os líderes é possível, mas que ainda não está confirmada. "Com o tarifaço, Brasil ampliou horizontes comercias e um deles é exatamente o sudeste asiático e particularmente a Indonésia, o quarto país mais populoso do mundo. É um belo mercado para produtos brasileiros. Aproveitando o ensejo, as diplomacias brasileira e norte-americana articulam o primeiro encontro real, cara a cara, para discutir problemas comuns. Nesse ambiente de paz e amor de Trump, tem dois obstáculos claros: Venezuela e Colômbia e os dois têm tudo a ver. Como Lula vai se virar pra falar sobre isso com o norte-americano? Vai tentar calibrar essa pauta em sua conversa", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Em discurso para estudantes de cursinhos populares em São Bernardo do Campo, no fim de semana, o presidente Lula disse que a América Latina deve ser um "continente independente" e que "nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o Brasil". Lula anunciou a ampliação da Rede Nacional de Cursinhos Populares para o ano que vem, para atender estudantes que querem ingressar na universidade. O presidente estava acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad. "O presidente mandou um recado para Donald Trump e não sei como isso bate em Washington, mas não sei se é conveniente. Claro que nós, brasileiros, apoiamos Lula, mas não sei se é prudente, antes do encontro com o norte-americano. Trump, apesar da aproximação com o Brasil, continua sendo quem é e avançando contra a América do Sul. Ele parte pra cima, agora, do Gustavo Petro, presidente da Colômbia, o país sul-americano mais parceiro do seu; é uma agressão que os vizinhos não podem ignorar", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) afirmou nesta quinta-feira, 16, que a conversa entre o secretário de Estado americano, Marco Rubio, o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, foi “muito positiva em relação ao comércio” e nas “questões bilaterais em andamento”. "O que o Itamaraty diz é que a importância do encontro é confirmar que a aproximação é pra valer. Desde ontem, não são encontros de bastidores, com enviados especiais, mas negociação institucional, com os dois chanceleres sentados e conversando. O Brasil foca sempre na questão comercial, botando as sanções na mesa, mas está preparado para ceder, assim como os EUA. É um novo patamar nas conversas", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vai se reunir nesta quinta-feira, dia 16, com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em Washington. A expectativa de realização do encontro, preparado há uma semana com discrição pelas burocracias de Estado brasileira e americana, foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O 'Lulinha Paz e Amor' em total negociação com os EUA. E é uma pauta muito clara, que Trump recue no tarifaço de 50%, que atrapalha negócios e empregos no país; é maléfico para economia do Brasil e os brasileiros. Também as sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos. As informações que saem do Itamaraty são de que Lula já autorizou os ministros Mauro Vieira, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad a um recuo no caso das bigtechs e acordo pelo uso das terras raras", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O governo Lula busca empréstimo de R$ 20 bilhões do Banco do Brasil, da Caixa e de instituições privadas aos Correios. A operação deve ter garantias da União e estar condicionada a medidas para sanear a gestão da estatal para recompor as perdas dos últimos três exercícios e dos dois primeiros trimestres deste ano — o prejuízo foi de R$ 2,6 bilhões de abril a junho. "Nós, os leigos, ouvimos essas coisas com uma pulga atrás da orelha: que companhia é essa que tem tanto prejuízo? Empréstimo de Governo tem de ter garantia da União, que é quem tem de bancar se não for pago pela companhia. O prejuízo bilionário dos Correios vem desde 2022 e numa bola de neve assustadora. A empresa tem de se adaptar à nova realidade, hoje em dia tem Whatsapp ou telefonema de graça, pela Internet. Há reclamações de que o Ministério da Fazenta tem relação com a situação pois a receita despencou depois da 'taxa das blusinhas', mas não é só isso; o mundo mudou e a companhia continua atuando como se estivesse no século passado", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O governo começou a dar o troco no Centrão e a remontar sua aliança para a disputa eleitoral de 2026. Por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupantes de cargos indicados por deputados que na semana passada impuseram uma fragorosa derrota à equipe econômica, em votação na Câmara, começaram a ser demitidos. A apuralção é de Vera Rosa. "Presidente resolveu bater na mesa e jogar duro contra partidos que querem as benesses do Governo mas, na hora de entregar os votos para a pauta governista, não o fazem. Nem podemos tirar muito a razão do Lula porque o Estadão conta que no terceiro mandato o governo tem a pior taxa de sucesso no Congresso desde 1988; só 25%. O presidente só conseguiu transformar em lei 62 das 239 propostas que enviou ao Legislativo. Então, guerra é guerra", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda-feira (13), no Vaticano, com o papa Leão XIV. Em seu perfil na rede social X, Lula relatou ter conversado com o pontífice sobre “religião, fé, o Brasil e os imensos desafios que temos que enfrentar no mundo”. O presidente disse ter relatado ao papa sua “relação de extrema proximidade” com religiosos brasileiros, citando especificamente dom Paulo Evaristo Arns, dom Hélder Câmara, dom Luciano Mendes de Almeida, Pedro Casaldáliga e o atual presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler. "Presidente está em plena campanha eleitoral. Todos seus últimos movimentos e passos têm tudo a ver com as eleições de 2026. Uma foto com o Papa é sempre muito bem-vinda para um candidado à reeleição. Ele já se encontrou com três papas e isso é um trunfo em um país que tem uma grande massa de católicos. Também foi discutir com o Papa a questão da fome e levou um documento mostrando que ele, mais uma vez, tirou o Brasil do Mapa da Fome", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, disse estar “em choque” após ganhar o Prêmio Nobel da Paz de 2025, anunciado pelo Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo, nesta sexta-feira, 10. O órgão afirma que concedeu o prêmio a ela “por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”. "Ela é a 20ª mulher a ganhar a honraria, a principal líder da resistência democrática na Venezuela. É uma mulher corajosa que enfrente o autocrata Nicolás Maduro, capaz de qualquer coisa e que está destruindo o País. É curioso o contraste: não foi Donald Trump, dos Estados Unidos, e foi a venezuelana Maria Corina Machado, em um momento em que os norte-americanos estão colocando embarcações, drones e aviões num cerco ao país latino. Só não fica muito bem para o Brasil porque o governo Lula, hora nenhuma, se identificou com a oposição dela e, ao contrário, tentou ficar muito perto de Maduro. Brasil não foi um apoiador firme da oposição e de Machado", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Em derrota para o governo Lula, a Câmara dos Deputados retirou de pauta nesta quarta-feira, 8, a Medida Provisória (MP) 1303, com medidas de arrecadação alternativas ao aumento maior do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Foram 251 votos contra 193. "Lula estava 'nadando de braçada' desde que ganhou do bolsonarismo com o discurso dos 'ricos versus pobres'. Depois ganhou de presente o ataque à soberania brasileira, a bandeira da defesa da Democaracia. Aí o Centrão mostra sua força; o bloco está hora com Lula, hora com o bolsonarismo e, neste caso, se uniu contra a MP, que simplesmente morreu, porque tinha prazo. Foi um claro sinal do Centrão a Lula: 'não suba no salto, nos trate bem'", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está no melhor patamar desde janeiro, quando houve a crise do Pix, seguida do escândalo do INSS e do tarifaço americano às exportações brasileiras. De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 8, a gestão do petista é aprovada por 48% dos entrevistados e desaprovada por 49%. A Quaest entrevistou presencialmente 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro. O nível de confiança é de 95%. "Em seis meses, a distância entre aprovação e desaprovação caiu de 17 pontos para um. A tendência é que na próxima já tenhamos um cruzamento em que Lula tem uma popularidade maior. Isso significa que o presidente 'joga parado'; não é efeito de seus grandes acertos, mas dos grandes erros do bolsonarismo, que foi dando tudo de bandeja para Lula", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta segunda-feira, que pretende “começar a fazer negócios com o Brasil”, após o que classificou como “uma ótima conversa” por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O republicano voltou a dizer que os dois países vão estreitar laços econômicos e comerciais, assim como tinha antecipado em seu post no início da tarde na Truth Social. "Como os dois têm muita habilidade para capturar simpatias, trocaram brincadeiras; teve esse clima bom. Eles trocaram os números pessoais de telefone; do ponto de vista diplomático, isso é muito relevante. As coisas estão bem encaminhadas para abrir uma avenida de possibilidades para o Brasil. Foi um golaço para Lula", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O bolsonarismo volta às ruas nesta terça-feira, 7, para defender o perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mas em um ato considerado modesto. A escolha foi por uma caminhada em Brasília, em dia útil e sem protestos na Avenida Paulista, em São Paulo, e em Copacabana, no Rio. O motivo foi que o tamanho das manifestações contra a PEC da Blindagem e a anistia em setembro pegou de surpresa a oposição, que agora evita comparações para não passar a imagem de que reúne menos gente que a esquerda. "Essa manifestação vai confirmar como o bolsonarismo está definhando. Silas Malafaia, o pastor que está menos cuidando da suas ovelhas que cuidando de salvar a pele de Bolsonaro, é o organizador e já mudou a expressão, o que mostra que estão sem força de mobilização. Acho que nem o ex-presidente acredita mais em anistia", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 2, o regime de urgência para proposta legislativa que torna crime hediondo a adulteração de bebidas alcoólicas. O projeto é de 2007 e engloba a adição de ingredientes que possam causar risco à vida ou grave ameaça à saúde em alimentos. No texto, um dos casos citados é a adulteração de leite com soda cáustica, mas a proposta ganha tração agora no contexto das intoxicações relacionadas à falsificação de bebidas com metanol, que já causaram mortes no País. "Depois da Blindagem - uma votação em causa própria - e a anistia, os civis foram pra rua e teve manifestação em todas as capitais do Brasil. Aí o Congresso considerou que tinha de recuperar e voltar aos trilhos do bom-senso [com as pautas populares]. E vem aí o pacote sobre segurança pública e a reforma administrativa. No começo do ano a Casa Legislativa era uma, não fez nada, e agora corre atrás do prejuízo para recuperar a imagem", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, 1º, por unanimidade, o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil - promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como compensação à isenção para a base da pirâmide, o texto tributa contribuintes de alta renda. "Este projeto, originalmente do Governo e uma promessa de campanha do presidente, demorou três anos para ser aprovado. É um baita ganho para os brasileiros. Foi uma solução objetiva e sem questionamentos; a oposição gritou, mas não tinha argumentos. É uma vitória da sociedade e uma tentativa da Câmara se recompor com a opinião pública", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Estado de São Paulo investiga cinco mortes e 15 casos de contaminação com suspeita de intoxicação por metanol. O governo paulista também vai fechar estabelecimentos suspeitos de vender bebidas contaminadas e descartou envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas adulterações. A hipótese de elo com a facção foi levantada pela Associação Brasileira de Combate à Falsificação. No domingo, 28, a entidade havia apontado que a substância usada para adulterar as bebidas poderia ser a mesma importada ilegalmente pela facção para ser misturada nos combustíveis. "A política sempre dá um jeito de se misturar com estas questões então a Polícia Federal desconfia da participação do PCC e o próximo passo é investigar se a facção está por trás das intoxicações - mas Tarcisio negou publicamente os indícios nesta direção. A situação mexe com os ministérios da Saúde e da Justiça, PF e o governo de São Paulo inteiro, mas todos ainda estão 'batendo cabeça'", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O ministro Edson Fachin tomou posse nesta segunda-feira, 29, como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), com a promessa de uma gestão discreta e de reforço à colegialidade. O ministro Alexandre de Moraes assumiu a vice-presidência da Corte. Em seu discurso, Fachin defendeu a “contenção” e a separação dos poderes, mas com diálogos “republicanos”, sinalizando que pretende manter a presidência do STF afastada do debate político, sem no entanto fechar os canais de contato institucionais. "O antecessor, Luis Roberto Barroso, vinha da advocacia, então era muito falante e com discursos muito bem-escritos. Fachin foi professor e procurador e é mais 'voltado pra dentro'. Seu discurso foi muito correto, abordou todos os temas, mas sem estridência; ele já imprime um estilo de seus dois anos de presidência no STF. Mandou recados variados para Legislativo, Executivo e sociedade mas também para dentro da Corte. Deixou claro que será um presidente apolítico, voltado para o Direito e a Constituição", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O início da gestão Edson Fachin, marcado para esta segunda-feira, 29, inaugura uma virada de chave no estilo de comandar o Judiciário. A ordem agora é cortar gastos, priorizar decisões tomadas em conjunto e reforçar a institucionalidade do tribunal. Logo na chegada, Fachin entrou na contramão de seus antecessores e encomendou uma posse modesta. O ministro recusou a festa tradicionalmente oferecida por entidades da magistratura a quem chega ao mais alto posto do Judiciário. Normalmente, o evento tem banda, jantar e bebidas. O cenário é um convite ao beija-mão de juízes e advogados ao novo presidente.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump mantiveram contatos secretos e realizaram reuniões de trabalho prévias ao primeiro encontro presencial entre os presidentes na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), na manhã de terça-feira, dia 23, em Nova York. Essas interações, sigilosas até agora, envolveram autoridades de alto escalão dos governos brasileiro e americano. Os emissários agiram com aval dos presidentes Lula e Trump e mantiveram canais abertos para indicar a “boa disposição” de ambos a um possível encontro que se concretizaria nos bastidores da ONU.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), arquivou nesta quarta-feira a PEC da Blindagem. Ele seguiu o regimento da Casa e não levou a proposta para votação no plenário, como queriam alguns senadores. Já sobre a PEC da Dosimetria, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou à bancada do PT na Câmara que o PL da Dosimetria das penas dos condenados por tentativa de golpe de Estado beneficiará o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que ele e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se tratarão com respeito em um eventual encontro. "Somos dois homens de 80 anos"See omnystudio.com/listener for privacy information.

Uma eventual conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ocorrer de forma remota. A avaliação dentro do governo brasileiro é que o encontro tende a ser realizado por telefone ou videoconferência. Nesta terça-feira (23), durante seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Trump afirmou que se encontrou rapidamente com Lula antes de subir à tribuna e que ambos concordaram em se reunir na próxima semana. A informação foi confirmada posteriormente pelo governo brasileiro. O breve encontro ocorreu logo após o discurso de Lula e antes de Trump iniciar o dele. O presidente americano disse ter tido “uma química excelente” com o brasileiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Uma nova leva de punições do governo Donald Trump contra autoridades brasileiras ofuscou o primeiro dia de compromissos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Nova York e reforçou a tendência de que ele responda nesta terça-feira, 23, durante o discurso de abertura na Assembleia-Geral da ONU. Lula já pretendia fazer uma defesa enfática do que o governo brasileiro considera como agressões do governo americano e uma tentativa de interferência contra a soberania brasileira e as instituições democráticas, como mostrou o Estadão. O teor final do discurso de Lula passou por revisões e ajustes ao longo da segunda-feira, como é praxe na véspera do pronunciamento mais importante da política externa brasileira, perante os líderes globais.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Os atos deste domingo, 21, convocados por centrais sindicais, partidos de esquerda e artistas ocorreram em todas as capitais e em pelo menos outras 30 cidades brasileiras contra a PEC da Blindagem e a anistia a golpistas. Na Avenida Paulista, o protesto reuniu cerca de 42,4 mil pessoas.Os atos foram marcados por cartazes que chamavam o Congresso de “inimigo do povo” e apelidavam a proposta aprovada na Câmara de “PEC da Bandidagem”. O número é semelhante ao da manifestação pró-anistia de 7 de setembro, que reuniu 42,2 mil apoiadores de Jair Bolsonaro. "O governo joga parado e a oposição bolsonarista faz gol contra. A gente não vê manifestação de esquerda no País há muito tempo - muito menos do PT, que perdeu a capacidade de mobilizar o povo brasileiro para ir às ruas. Quem conseguiu isso não foi Lula ou o partido, mas, sim, os bolsonaristas; eles ultrapassam limites o tempo inteiro. A Câmara misturar a PEC da Blindagem com a anistia foi um duplo golpe contra este grupo pois juntou o corporativismo com impunidade e misturou com a anistia do ex-presidente. Embolou tudo numa coisa só e quem ficou com o carimbo da blindagem foi o bolsonarismo - e aí não há estômago que resista", avalia Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), o Paulinho da Força, disse hoje, em entrevista à Rádio Eldorado, que espera votar já na semana que vem o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas. Escolhido para ser o relator da proposta, ele negou que a ideia seja beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Segundo Paulinho, o foco estará na redução das penas. “Não se fala mais em anistia ampla, geral e irrestrita, que o Supremo já declarou inconstitucional. Não vou fazer projeto que confronte a Câmara com o Supremo. Quero apelidar de projeto da dosimetria”, afirmou. O deputado alegou que terá conversas com representantes governistas e da oposição para formular um texto “meio termo para pacificar o País”. Ele pretende preparar a votação para a próxima quarta-feira, mas admitiu a possibilidade de que a análise fique para a semana seguinte.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A PEC da Blindagem, aprovada nesta terça-feira, 16, pela Câmara, pode atingir 36 inquéritos que envolvem 108 parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF). Pela redação atual, esses casos só poderão avançar para se tornarem ações penais com aval do Congresso. A proposta beneficia diretamente Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e alcança tanto aliados do governo quanto opositores, especialmente em investigações sobre desvios de emendas parlamentares. "A PEC é ilegal; a própria constituição prevê que não é possível retomar uma votação em que o objeto já tinha sido derrotado na mesma legislatura - nesse caso, na mesma semana. Vai para a CCJ, comandada pelos bolsonaristas, e se a comissão não tomar providências, o jeito vai ser levar para o STF. Com o voto secreto, a Câmara diz que o Supremo não pode mais investigar, julgar e condenar parlamentares sem a autorizaqção das respectivas casas; quem vai decidir são os plenários, sem dar a cara a bater. É uma forma, além de blindar os investigados, de favorecer quem faz este tipo de blindagem. É um escândalo atrás do outro; este ano tem sido trágico para o Congresso, mas esta semana está superando todas", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A Câmara dos Deputados aprovou em dois turnos o texto base da Proposta que dificulta o andamento de processos criminais contra deputados e senadores. Batizada pelos deputados como PEC das Prerrogativas, a proposta ficou mais conhecida como PEC da Blindagem. Entre os pontos previstos no texto, está a necessidade de autorização prévia do Congresso para que o Supremo Tribunal Federal processe parlamentares criminalmente. "A PEC não é para evitar exageros, mas para garantir a impunidade de parlamentares. É imoral e indecente; diz que a lei é igual para todos, menos para parlamentares, que podem fazer o que quiserem e só serão processados caso o próprio corporativismo permita. A Câmara privilegiou uma PEC que só interessa a eles próprios e vai contra os interesses da nação brasileira", afirma Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos, foi executado a tiros de fuzil no início da noite de ontem, ao sair da Prefeitura de Praia Grande (SP), onde trabalhava como secretário de Administração. Fontes foi seguido pelos assassinos em um SUV preto. Imagens de câmeras de segurança mostram o carro do ex-delegado em alta velocidade, provavelmente em fuga, até colidir com um ônibus e capotar. Os bandidos desembarcaram do SUV com fuzis em punho e mataram o ex-delegado. Fontes ganhou notoriedade pela atuação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). Em 2006, indiciou toda a cúpula da facção, incluindo o líder Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. O governo paulista anunciou a formação de uma força-tarefa com a Polícia Civil e o Ministério Público para investigar o crime. Em entrevista à Rádio Eldorado, a desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo, ressaltou que Fontes sempre teve um histórico de combate ao crime organizado. “Ele conseguiu identificar o primeiro esboço do que era a facção criminosa nos anos 2000”. Embora ressaltando que as investigações ainda estão em andamento, ela apontou a necessidade de respostas do Estado e de leis para proteger autoridades quando elas deixam seus cargos. “O crime organizado não esquece. O crime organizado não desiste. Perdeu todo o respeito pelo Estado”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou e o Itamaraty acionou a Câmara de Comércio Exterior (Camex) para iniciar consultas, investigações e medidas com vistas à aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica contra os Estados Unidos, como resposta ao tarifaço de 50% que atinge setores e produtos brasileiros. "A Lei dá mecanismos para que o Brasil se defenda e responda à altura ataques comerciais de outros países. Lula sancionou essa lei ainda neste governo, liderada pela senadora Tereza Cristina, que é bolsonarista e foi ministra da Agricultura do governo Bolsonaro - portanto, não é uma questão de oposição e governo. É equivalente à Sessão 301 que os EUA usam contra seus parceiros comerciais para investigar abusos nessas relações. A nossa Lei também vale em casos de defesa do interessa nacional. Camex tem de ouvir os ministérios relacionados, levantar os problemas, e usar a Lei. É uma forma de pressão para tentar o diálogo", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A Avenida Faria Lima, principal centro financeiro do País, amanhece nesta quinta-feira, dia 28, com equipes da Polícia Federal, Polícia Militar, Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) além de agentes e fiscais das Receitas Estadual e Federal. Trata-se da Operação Carbono Oculto, a maior feita até hoje para combater a infiltração do crime organizado na economia formal do País. O repórter especial do Estadão, Marcelo Godoy, traz os detalhes durante a coluna de Eliane Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O presidente Lula afirmou, em reunião ministerial, que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, será seu adversário nas eleições de 2026. Foi a primeira vez que Lula mencionou publicamente a entrada de Tarcísio no páreo. A mudança de tom chamou a atenção de ministros, já que, até há pouco tempo, Lula repetia a análise do vice-presidente Geraldo Alckmin, para quem não faria sentido Tarcísio deixar o governo paulista e abrir mão de uma reeleição tranquila, com o objetivo de disputar a Presidência. Agora, porém, Lula avalia que o ex-presidente Jair Bolsonaro não terá alternativa senão apostar no aliado paulista. "Como esperado, o presidente fez uma cobrança muito clara aos ministros de partidos que estão 'com um pé em uma canoa e um pé em outra'. Ele exigiu que eles defendam o governo em manifestações públicas. Foi um recado muito direto ao Centrão e, particularmente, ao União Brasil, que tem três ministérios, fez uma federação com o PP, bolsonarista, e abriu uma posição clara a favor da candidatura de Tarcísio à Presidência. A segunda admissão de Lula, ontem, foi de que é candidato, sim. A reunião foi menos para tratar de governo e mais para campanha eleitoral. De boné, Lula estava mais fantasiado de candidado", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta segunda-feira (25) que a Polícia Federal amplie o monitoramento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu na trama golpista e cumpre prisão domiciliar. O ex-presidente também é monitorado por tornozeleira eletrônica. "A decisão do STF era só prender Bolsonaro depois da condenação, se ela viesse, e o trâmite em julgado, até que o ex-presidente começou a dar todos os pretextos e foi 'cavando' a prisão domiciliar e o uso da tornozeleira. Os indícios de que ele prepara uma fuga do País são muito óbvios. A decisão da PGR é para evitar isso", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Mais da metade dos brasileiros (55%) acredita que a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro foi justa, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje. O levantamento ainda mostra que 39% dizem que a prisão é injusta, enquanto 6% não sabe ou não respondeu. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre 13 e 17 de agosto em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais e para menos. "Os Bolsonaros estão perdendo a guerra da opinião pública. Eduardo Bolsonaro, além de jogar seu mandato fora, ir para os EUA trabalhar contra os interesses do Brasil, a Suprema Corte brasileira e a imagem, a Economia e empresas do Brasil, também ataca o Banco do Brasil, que tem capilaridade no Mundo todo. Que patriota! Só falta atacar, agora, a Petrobras. Sua única questão é estraçalhar o País para impedir a prisão de seu pai", afirma Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.