Arquivo Vivo é um podcast semanal dos jornalistas Percival de Souza e Renato Lombardi. Os dois profissionais se juntam para contar grandes histórias: de processos, de investigações e de grandes crimes que aconteceram no Brasil e no mundo. A dupla vai dar
O Podcast Arquivo Vivo desta quarta (12) aborda um assunto que afeta famílias por todo o país: as drogas sintéticas. Para discutir o tema, Renato Lombardi recebe o promotor de Justiça, Tiago Dutra Fonseca, que explica o promove o aumento da presença destas substâncias no mundo do crime e, além disso, o que diferencia essas drogas sintéticas das chamadas 'drogas naturais'.
O Podcast Arquivo Vivo de hoje mostra um trabalho fundamental na investigação: fotografia pericial. Percival de Souza e Renato Lombardi recebem Telma Rocha, um dos principais nomes da perícia criminal de São Paulo. Ela se dedica a ajudar a desvendar homicídios na maior cidade do país. São 30 anos como fotógrafa pericial do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.
Ilana Casoy é criminóloga, roteirista e autora de diversos best-sellers. Ilana escreveu, entre outros trabalhos, 'Bom dia, Verônica', livro adaptado para a Netflix como série e vencedora de prêmios. Além dos livros, Ilana é host do programa 'Em Nome da Justiça', exibido no canal AXN, da Sony Brasil. Mora em São Paulo e escreve roteiros para TV e cinema. Ilana Casoy ainda é consultora na área de 'true crime' para documentários, como "Elize Matsunaga: Era uma vez um crime". Em entrevista a Renato Lombardi e Percival de Souza, ela revela como analisa as mentes de assassinos em uma verdadeira aula de criminologia. Você não pode perder!
O Podcast Arquivo Vivo desta semana recebe o doutor Fábio Pinheiro Lopes, conhecido como delegado Fábio Caipira. Ele atuou como diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo e agora é diretor do Deic/SP (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Em entrevista a Renato Lombardi e Percival de Souza, ele falou sobre o trabalho de combate ao crime organizado.
O Podcast Arquivo Vivo desta quarta (17) recebeu o delegado na Divisão de Prevenção e Educação do Departamento de Narcóticos da Policia Civil de São Paulo (Denarc), mestre em direito penal e professor de direito penal e medicinal legal, Luiz Carlos Magno. Em entrevista a Renato Lombardi e Percival de Souza, ele comentou sobre o trabalho que realizou para combater o uso de drogas. Veja!
Em entrevista a Renato Lombardi e Percival de Souza, a perita técnica e especialista em linguagem corporal Carol Portilho explica como as expressões faciais podem ajudar a desvendar crimes. Ela citou o caso da morte do menino Henry Borel. As incongruências do comportamento da mãe e do pai foram fundamentais para o desfecho do caso.
Renato Lombardi e Percival de Souza recebem a promotora Eliana Passarelli, famosa por ter cuidado de casos de grande repercussão. Durante a entrevista, a promotora explica sobre a função de um promotor de justiça, fala sobre visita íntima, saidinha de presos, regime semiaberto e aberto e audiência de custódia. Veja!
Renato Lombardi e Percival de Souza recebem o delegado Roberto Monteiro, criador da operação Caronte, que visava combater o tráfico na Cracolândia em SP. Durante a entrevista, o delegado conta sobre a origem do nome, como atuou na região, fala sobre o perfil dos usuários, sobre a Cracolândia ter dono e os momentos difíceis vividos. Acompanhe!
Renato Lombardi e Percival de Souza recebem a delegada Lyvia Cristina Bonella, que atua na Delegacia da Mulher da Praia Grande, no litoral paulista. Durante a entrevista, a delegada relata bastidores de casos de feminicídio, fala sobre o perfil dos agressores e conta quais foram os momentos mais difíceis de uma carreira dedicada ao combate à violência contra a mulher. Acompanhe!
Renato Lombardi e Percival de Souza recebem o delegado Luís Hellmeister para falar do caso do comerciante Constantino Cheretis, que matou o pai com 17 facadas e a mãe com outras três. O crime aconteceu há exatos 31 anos, em 6 de fevereiro de 1993, no Brás. Constantino era o único filho dos comerciantes gregos Emmanuel Constantin Cheretis e Metaxia Emmanuel Cheretis.
Renato Lombardi e Percival de Souza recebem o advogado criminalista José Beraldo, que atuou no caso da menina Grazielly, a garota de 3 anos que morreu após ser atropelada por uma moto aquática, no Guaratuba, litoral de SP, em 2012. Grazielly brincava com a mãe na beira da praia quando um adolescente, que pilotava a moto em alta velocidade a atropelou.
Renato Lombardi e Percival de Souza recebem o advogado criminalista Roberto Guastelli, que já atuou em diversos casos de grande repercussão, entre eles o da menina Vitória Gabrielly. A garota de 12 anos saiu para andar de patins, perto do Ginásio Municipal de Araçariguama, e sumiu. Câmeras de segurança registraram as últimas imagens dela viva, o corpo foi localizado oito dias depois. Guastelli conta os bastidores das investigações e revela porque até o pai da garota chegou a ser considerado suspeito. Confira!
Percival de Souza recebe a perita Rosângela Monteiro que teve um papel muito importante para o desfecho do Caso Nardoni. Rosangêla fala das provas encontradas no edifício onde Isabella Nardoni estava. E também faz uma análise psicológica de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Confira.
No Podcast Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi e Percival de Souza recebem o ex-delegado Mauro Dias, que atuou no caso do assassinato do empresário Marcos Kitano Matsunaga. Elize, sua então esposa, foi condenada a 19 anos e 11 meses por assassinar e esquartejar o corpo do marido. Durante a entrevista, Dr Mauro revela detalhes das investigações e o perfil da assassina. Confira!
No Podcast Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi entrevista Patrícia Vega, a advogada que representa a família de Diego Cassas. Em 2013, o jovem foi morto no estacionamento de uma lanchonete após uma discussão em uma balada. Dez anos após o crime, Caio Rodrigues, réu confesso, continua foragido sem cumprir um dia de pena sequer. Patrícia Vega relembra as investigações e diz que sonha em ver Caio atrás das grades.
Renato Lombardi entrevista o advogado Ari Friedenbach no dia que completa 20 anos da morte de sua filha, Liana Friedenbach. A garota tinha 16 anos quando foi torturada, estuprada e morta por Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha. Liana tinha ido acampar com o namorado, que também foi assassinado. Durante a entrevista, Ari fala sobre as mudanças em sua vida, maioridade penal e perdão.
Nesta semana, Renato Lombardi entrevista o advogado criminalista Mauro Otávio Nacif, que defendeu Suzane Richthofen em seu julgamento. O advogado conta como é defender alguém condenado pela morte do pai e da mãe, faz revelações inéditas e conta o que levou Suzane a cometer o crime.
No Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi e Percival de Souza falam do caso da médica que foi encontrada morta dentro de mala no próprio apartamento no interior de São Paulo. O namorado suspeito de matar a mulher foi indiciado por homicídio por motivo torpe, meio cruel, traição e feminicídio. Confira!
No Podcast Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi e Percival de Souza falam do caso da adolescente que matou a própria amiga em um condomínio de luxo de Cuiabá (MT). De um lado, a versão de disparo acidental. De outro, dúvidas sobre os relatos de quem estava naquela residência. Em julho deste ano, a Justiça extinguiu o processo contra a jovem. Confira!
No Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi e Percival de Souza falam sobre o caso da madrasta que envenenou dois enteados e levou um deles a morte. Para executar o crime, Cíntia Mariano colocou chumbinho, um veneno ilegal usado normalmente na lavoura, na comida das vítimas para acabar com a vida deles. Cíntia está presa, e o Ministério Público incluiu em denúncia que o crime teve 'motivo fútil'. Relembre o caso.
No Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi e Percival de Souza falam sobre o caso do brasileiro Danilo Cavalcante, que ficou 14 dias fugindo da polícia dos Estados Unidos. O criminoso deixou uma região em pânico após escapar da penitenciária em que estava preso e condenado à prisão perpétua pelo assassinato da ex-companheira.
O Arquivo Vivo desta semana relembra o caso do neto do narrador Luciano do Valle que morreu após ser baleado na cabeça em assalto em São Paulo. O caso foi tratado como crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Lucas do Valle morreu na véspera de completar 30 anos.
O Arquivo Vivo desta semana relembra o caso do ator Jeff Machado, que teve seu corpo enterrado dentro um baú que estava a dois metros de profundidade e coberto com uma grossa camada de concreto. Os cachorros do ator foram fundamentais para solucionar o caso. A Justiça decretou a prisão de Bruno de Souza Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva Braga por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Percival de Souza e Renato Lombardi contam os detalhes dessa história, que começa com o sonho de um papel na televisão, passa por um golpe e termina com um crime brutal.
Lindaci Viegas Batista de Carvalho morreu no dia 20 de maio de 2023, no Rio de Janeiro, após comer bombons que ganhou de aniversário. O filho de Lindaci chegou a provar o chocolate, mas cuspiu. Susane Martins da Silva foi presa. A motivação do crime seria ciúmes, já que as duas teriam um namorado em comum. Renato Lombardi e Percival de Souza relembram o caso e analisam as reviravoltas na investigação.
Vitor Gurman, de apenas 24 anos, morreu atropelado por uma Land Rover dirigida por Gabriela Guerrero Parreira na Vila Madalena. Gabriela estava comprovadamente alcoolizada ao volante quando atropelou Vitor, que voltava para casa a pé tranquilamente. Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu de três para dois anos a pena de Gabriela, condenada em 2011 pelo atropelamento e morte de Vitor Gurman.
Em abril de 2013, Victor Hugo Deppman, 19 anos, foi morto com um tiro na cabeça, na frente do prédio onde morava, no Belém, zona leste de São Paulo. Ele não reagiu, mas demorou alguns segundos para entender o que estava acontecendo. O jovem entregou o celular para o criminoso que, logo depois, disparou. O adolescente que matou o estudante Victor Hugo Deppman foi liberado da Fundação Casa mais de um ano antes do prazo máximo permitido pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, morreu após cair do 9º andar de um prédio de luxo no centro de Recife (PE) em 2 de junho de 2020. No momento do acidente, a mãe de Miguel, a doméstica Mirtes Renata Santana, estava na parte de baixo do prédio passeando com o cachorro dos patrões. Por isso, Miguel ficou sob os cuidados da patroa da mãe, a primeira-dama do município de Tamandaré, Sari Corte Real. Ela, porém, não impediu que a tragédia acontecesse. Sari foi condenada em 2022 a oito anos e seis meses por abandono de incapaz com resultado morte, porém, ela não está presa, continua livre e até foi aprovada no vestibular de Medicina de uma faculdade particular.
Na madrugada de 17 de agosto de 1998, durante uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro, o ator Gerson Brenner foi vítima de uma armadilha criminosa ao parar seu carro perto do acesso 60 da Rodovia Ayrton Senna, para trocar o pneu. Atacado por bandidos, que queriam roubar o automóvel, o ator acabou baleado na cabeça. Em razão do ato, passou meses em coma e sofreu diversas sequelas, tais como distúrbios na fala, na motricidade e na capacidade cognitiva. Atualmente, está em tratamento para se recuperar. Renato Lombardi e Percival de Souza relembram os detalhes do crime, a repercussão e as terríveis consequências para um artista que estava no auge da carreira. Veja também como foi a investigação e o que aconteceu com os criminosos.
Em dezembro de 2015, o cozinheiro Ricardo Krause Esteves Najjar foi acusado de matar a filha Sophia Kissajikian Cancio Najjar, de 4 anos, no apartamento onde ele morava no Jabaquara, zona sul de São Paulo. A criança foi encontrada asfixiada com uma sacola plástica na cabeça. Ricardo foi preso no velório da filha e ficou um ano detido, mas foi solto antes do julgamento por “excesso de tempo de prisão temporária”. Dois anos depois ele voltou a ser preso e, em 2018, Ricardo Najjar foi julgado e condenado a 24 anos e dez meses de prisão. No entanto, em setembro de 2020, o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou o júri popular que condenou o autônomo. Em novo julgamento, realizado em 2023, o pai da pequena Sophia foi condenado a apenas um ano e seis meses por homicídio culposo.
Em 07 de abril de 2019, a Polícia Militar disparou 257 tiros contra um carro e 80 deles acertaram o músico Evaldo Rosa dos Santos. O catador de materiais recicláveis Luciano Macedo também foi atingido. Evaldo dirigia um Ford Ka com cinco ocupantes pela Estrada do Camboatá, no Rio de Janeiro, quando militares do Exército brasileiro abriram fogo. O passageiro Sérgio Gonçalves ficou ferido e Luciano, que passava pelo local e tentou prestar socorro, também foi baleado e morreu 11 dias depois. Evaldo estava com a família a caminho de um chá de bebê.
No Podcast Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi e Percival de Souza relembram o caso do menino de Rhuan Maycon da Silva Castro. No dia 31 de maio de 2019, o menino, de nove anos de idade, foi morto esfaqueado e decapitado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva, e sua companheira, Kacyla Pryscyla Santiago. As duas foram condenadas a 65 e 64 anos de reclusão e ambas cumprirão a pena em regime fechado. Segundo Percival e Lombardi, a mãe teria feito isso para punir o pai da criança.
Em 2012, Jorge Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva mataram duas mulheres e mantiveram os corpos das vítimas no quintal da residência em que moravam. Eles usavam a carne humana das mulheres para rechear os salgados que vendiam na cidade de Garanhuns (PE). Conhecidos como “Canibais de Garanhuns”, os três participavam de uma seita denominada “Cartel”, que prometia a purificação do mundo e a diminuição populacional. Percival de Souza e Renato Lombardi comentam e opinam com isenção e elegância sobre as razões que levaram o trio a cometer as atrocidades pelas quais foram condenados em 2018.
Aline Silveira Soares, na época com 18 anos, foi encontrada morta em cima de um túmulo no cemitério da Igreja Nossa Senhora das Mercês, na madrugada do dia 14 de outubro de 2001 em Ouro Preto (MG). As autoridades adotaram uma linha de investigação polêmica: sacrifício humano oriundo de atividades de jogo RPG. O RPG estava ficando popular no início dos anos 2000, com os participantes assumindo os papéis fictícios do jogo para a vida real. Para Percival de Souza e Renato Lombardi, a obsessão das autoridades com essa hipótese atrapalhou as investigações e o caso está sem solução até hoje. A morte de Aline continua um mistério. Três pessoas foram acusadas pela morte da estudante, mas foram absolvidas em 2009, após cinco dias de julgamento.
Em julho de 2005, o ex-lavrador Renné Senna ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena. No entanto, apesar de andar com seguranças, Renné não mudou seus hábitos. Ele continuou bebendo nos bares de Rio Bonito, no Rio de Janeiro, e conversando com os mesmos amigos. O novo milionário foi generoso com os irmãos e com quem o procurava. Renné se casou com uma moça 25 anos mais nova, Adriana Almeida. Em 2007, ele foi morto a tiros enquanto bebia com amigos no bar. A viúva foi apontada pela polícia como a mandante do crime. A única filha de Renné e os irmãos dele insistiram nessa versão. Em 2016, Adriana foi condenada a 20 anos de prisão.
Em agosto de 2022, o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo foi morto com um tiro na cabeça após uma discussão durante o show do Grupo Pixote em São Paulo. O autor do disparo é o policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo. Na noite do assassinato, Velozo estava de folga e armado. Segundo testemunhas, ele se aproximou de Leandro Lo, pegou uma garrafa de bebida da mesa do lutador e começou uma discussão. Leandro, então, imobilizou o PM. Quando tudo parecia resolvido, Leandro solta Henrique, que saca a arma e dispara a queima-roupa. Baleado e caído no chão, Leandro ainda recebeu dois chutes na cabeça de Henrique, que fugiu em seguida. Percival de Souza e Renato Lombardi também comentam a decisão do Tribunal de São Paulo de abril de 2023 que definiu que o policial militar continuará recebendo salário da corporação. O agente está preso provisoriamente como o principal suspeito do crime.
Em 20 de julho de 2010, o filho caçula da atriz e apresentadora Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, morreu atropelado quando andava de skate com amigos dentro do Túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. O motorista fugiu sem prestar socorro, foi parado pela polícia por conta do amassado no carro e liberado mediante pagamento de propina. No Podcast Arquivo Vivo desta semana, Percival de Souza e Renato Lombardi revelam os bastidores do caso, as consequências das ações policiais e, como sempre, questionam o sistema com relação à punição de criminoso. Acompanhe!
Virgínia é acusada de antecipar a morte de sete pacientes em tratamento que estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do então Hospital Evangélico, hoje Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. As mortes foram entre 2011 e 2013, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que denunciou a médica. Na época, sete subordinados de Virgínia também foram presos e denunciados. O grupo teria usado técnicas médicas para que os pacientes fossem a óbito, com o objetivo de liberar leitos na unidade, na época uma das maiores do Paraná. Para o MP-PR, Virgínia usou medicamentos, como sedativos e analgésicos, e reduziu a taxa de oxigênio de pacientes da UTI, o que levou a morte deles por asfixia. Em março de 2023, desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná decidiram que a médica não irá a júri popular. Percival de Souza e Renato Lombardi relembram o caso e comentam as decisões judiciais.
O congolês Moise Mugenyi Kabagambe, de 25 anos foi espancado e morto por golpes de mata leão, socos, chutes, madeirada e chegou a ter as mãos e pés amarrados por um pedaço de fio no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca. Moise trabalhava como atendente no quiosque e foi reclamar de pagamento atrasado. Ao menos cinco pessoas — entre elas o gerente do quiosque — teriam participado da sessão de espancamento que durou mais de 15 minutos. Moise continuou a ser espancado mesmo depois de desacordado. O caso ganhou repercussão internacional. Moise veio para o Brasil em 2014 como refugiado político com a mãe e os irmãos para fugir da guerra e da fome.
O desaparecimento de Priscila Belfort, em 2004, continua sem uma explicação que atenda à expectativa da família. Priscila é irmã do lutador Vitor Belfort e tinha 29 anos de idade quando desapareceu no Rio de Janeiro. Uma das possibilidades, segundo a polícia, é a de que Priscila foi sequestrada, levada para o Morro da Previdência, morta e esquartejada. A tese, no entanto, foi descartada. Supostas testemunhas que deram versões diferentes fizeram com que as investigações não avançassem. Percival de Souza e Renato Lombardi contam os bastidores dessas investigações.
Neste episódio do Podcast Arquivo Vivo, Renato Lombardi e Percival de Souza relembram o caso de Genivaldo de Jesus Santos, homem que tinha esquizofrenia e foi morto durante uma abordagem de policiais rodoviários militares. O incidente ocorreu em 2022, mas deixou sua marca devido à tragédia ocorrida com a vítima.
“Bater grade”, “pipa” e outros termos usados dentro das prisões são alguns dos assuntos abordados por Percival de Souza na terceira e última parte da série de entrevistas com a desembargadora Ivana David. A rotina das prisões, o perfil dos criminosos contumazes, situações que fogem ao controle durante julgamentos e a força da credibilidade na solução de conflitos. Uma conversa interessante, didática e pouco comum só possível quando dois grandes como Percival de Souza e Dra. Ivana David se encontram.
Na segunda, de três partes da entrevista com a desembargadora Dra. Ivana David, Percival de Souza indaga sobre os bastidores da prisão do líder do PCC, Marcola, que segundo a desembargadora é muito culto e manipulador; sobre as diferentes formas de interpretação da Lei (e juízes) e em como isso impacta no cumprimento de sentenças e organização do crime no Brasil. Dra. Ivana fala da existência de quase trinta facções criminosas no país, e como elas se associam ou desassociam de acordo com os próprios interesses.
Nas férias de Renato Lombardi, Percival de Souza entrevista a Dra. Ivana David, desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, especialista em Teoria da Prova no Processo Penal. Dra. Ivana foi contemporânea do nascimento da facção PCC, decretou a prisão do chefe da facção criminosa, o Marcola, e também da parricida Suzane Von Richthofen, além de várias outras atuações importantes. A entrevista, dividida em duas partes, detalha o trabalho de um desembargador, os bastidores do crime organizado e da atuação de juízes e tribunais e a interpretação da lei no Brasil.
22 de fevereiro de 1999. Veteranos da Faculdade de Medicina da USP promoviam um trote para os calouros. O trote da turma era uma festa a céu aberto, com mais de 200 estudantes - contando os muitos veteranos -, à beira da piscina de 5 metros de profundidade e cometendo vários excessos com bebidas e outras substâncias, segundo testemunhas. Edison Tsung Chi Hsueh, que tinha 22 anos, acabara de passar no curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e morreu afogado na piscina durante o trote. O corpo de Edison, que não sabia nadar, foi encontrado no dia 23 de fevereiro de 1999 no fundo da piscina. Não foram encontrados sinais de agressão e ele estava sóbrio quando morreu afogado, entre às 14h e 16h do dia 22. Alguns alunos voltaram a mergulhar na água naquele dia, mas não viram o corpo porque a água estava turva devido às tintas usadas para o trote.
Em 2002, uma caçamba de lixo foi fundamental para a descoberta dos crimes cometidos pelo então médico pediatra Eugênio Chipkevitch contra as crianças que atendia. Várias fitas VHS foram encontradas em sacos de lixo numa caçamba por um técnico que fazia reparos em uma linha telefônica na rua. As fitas continham cenas de horror, com o médico dopando e abusando dos meninos dentro do consultório. As fitas foram entregues ao apresentador de TV Ratinho e também à polícia. Percival de Souza e Renato Lombardi analisam o comportamento do médico não só com relação aos crimes, mas também da forma como ele se desfez do material, simplesmente jogando em sacos plásticos numa caçamba de lixo. Falam da lei, da diminuição de pena e dos benefícios previstos pela lei de execuções penais que podem beneficiar o criminoso neste caso. Condenado a 114 anos de cadeia, Eugênio Chipkevitch está com 68 anos hoje.
Dando continuidade à série de entrevistas durante as férias de Percival de Souza, Renato Lombardi recebe o perito Ricardo Caires dos Santos. A partir de casos reais, entenda uma das áreas mais fascinantes da criminologia, com detalhes de como atua a perícia, as ferramentas de investigação e a percepção do profissional.
Nas férias de Percival de Souza, Renato Lombardi entrevistou a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa Ivalda Aleixo. Uma das mulheres pioneiras na polícia, Dra. Ivalda falou dos bastidores do DHPP e relembrou situações curiosas em um ambiente até então tipicamente masculino, como a falta de banheiros femininos em alguns locais. Durante o papo, ela também detalhou prisões das quais participou, como a de Paulo Cupertino e de investigações até o momento ainda em andamento, como o paradeiro do assassino da menina Lara, Wellington Galindo de Queiróz. Acompanhe no Podcast Arquivo Vivo!
Aos 16 anos de idade, Pedrinho estava vivendo em Goiânia (GO) com Vilma Martins Costa, a sequestradora que o criara como se fosse seu filho, sob o nome de Osvaldo Martins Borges Júnior. Em janeiro de 1986, vestida de enfermeira, Vilma o levou da maternidade quando ele tinha apenas 13 horas de vida. A farsa foi descoberta em novembro de 2002, quando um exame de DNA confirmou que o menino era filho de Maria Auxiliadora e Jairo. No Podcast Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi e Percival de Souza falam sobre o caso e relembram que outra criança foi encontrada na casa de Vilma. Roberta Jamilly Martins Borges, nome dado pela mulher à Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, havia sido sequestrada há mais de 23 anos. Os dois foram criados como irmãos.
No Podcast Arquivo Vivo desta semana, Renato Lombardi e Percival de Souza relembram o caso do brasileiro Mohammed d'Ali Carvalho, que matou a jovem britânica Cara Marie Burke, então com 17 anos, em 26 de julho de 2008, dentro de um apartamento na capital de Goiás. O rapaz usou uma faca para tirar a vida da namorada e, com a mesma arma, esquartejou o corpo dela. Mohammed ficou no apartamento por um dia com os restos mortais da vítima. Depois, separou as partes do corpo em duas malas e descartou em locais diferentes. Em 2016, o assassino foi encontrado agonizando em sua cela e a suspeita é de que tenha sido vítima de overdose. Acompanhe!
Na noite de 11 de agosto de 2011, a juíza Patrícia Acioli foi surpreendida quando chegava em casa, em Niterói (RJ), por dois homens que dispararam 21 tiros contra ela, a maioria no rosto. O caso repercutiu em todo o Brasil e no exterior. Segundo o que foi apurado pelas investigações, o assassinato foi cometido por policiais militares insatisfeitos com a atuação da vítima em relação a um grupo de agentes que praticavam homicídios e extorsões em São Gonçalo. No Podcast Arquivo Vivo desta semana, Percival de Souza e Renato Lombardi comentam sobre a ação das milícias e a certeza de impunidade, que neste caso não ocorreu. Os policiais foram condenados em 2014 e a execução da juíza permanece emblemática na luta contra a má conduta nas instituições.
Percival de Souza e Renato Lombardi contam a história de Marcelo Nascimento da Rocha que ganhou a fama de “maior trambiqueiro do Brasil” em 2001, quando se passou pelo empresário Henrique Constantino, filho do dono da companhia aérea Gol, em uma festa no Recife. Na pele do personagem, Marcelo namorou modelos e atrizes globais, hospedou-se em hotéis de luxo, pilotou jatos e helicópteros, gastou mais de R$ 100 mil em comidas e bebidas à custa de bajuladores e até deu entrevistas ao apresentador Amaury Jr. antes de ser preso no Rio de Janeiro, quando dava carona num jato para os atores Ricardo Macchi e o então casal Marcos Frota e Carolina Dieckmann. Percival e Lombardi fazem comparativos com outros grandes “mentirosos trambiqueiros” que fizeram história no Brasil.