MARIANA BRANCO I can define myself as a great seeker, from earth to spirit. I am a Natural Therapist, Visual Artist, Writer and Businesswoman. I work with Art, Communication and Photography for 22 years. I have been Yoga & Meditation practitioner for 20 years. Yoga teacher for about 10 years.…
Nadi refere-se aos canais de energia do corpo. Neste caso, refere-se especificamente aos nadis, Ida e Pingala. Ida é o canal principal do lado esquerdo da coluna, e Pingala é o canal principal do lado direito. Ida representa o feminino (lunar), enquanto Pingala representa o masculino (solar). Eles podem ser comparados aos pólos positivo e negativo de qualquer circuito elétrico. Seu equilíbrio é, portanto, decisivo para o equilíbrio interno do Ser Humano nos níveis físico, emocional e espiritual. "Nádí shodhana significa purificação das nádís. Este processo respiratório é importantíssimo no Yoga, pois promove o bhúta shuddhi, a limpeza do corpo sutil, requisito preliminar e indispensável para as práticas mais avançadas." (Pedro Kupfer - 31 de Julho de 2000 - http://www.yoga.pro. br/artigos/308/3030/nadi-shodhana-pranayama) Sentado em uma posição firme e agradável, com as costas eretas e as mãos em jñána ou vishnu mudrá, esvazie por completo os pulmões. Obstrua a narina direita e inale pela esquerda. Retenha o ar nos pulmões. Feche a narina esquerda e exale pela direita. Aqui você completou um ciclo. Inspire por essa mesma narina e retenha o ar. Com eles cheios, troque de narina, expirando pela esquerda. Faça 20 ciclos, lembrando sempre que só deve trocar a narina em atividade com os pulmões cheios e nunca quando eles estiverem vazios.
PRANAYAMA BHASTRIKA - BENEFÍCIOS • Libera toxinas das mucosas dos pulmões, dos revestimentos de muco, dos vasos sangüineos e de outras células; • Expande a capacidade pulmonar e aumenta a força vital; • Fortalece o sistema nervoso para resistir ao stress; • Repara o equilíbrio entre os sistemas nervosos simpático e parasimpático • Fortalece o chakra do umbigo; • Aumenta a resistência física e o prepara a pessoa para atuar com eficiência; • Ajusta o campo eletromagnético sutil da aura de modo que o sangue se torne energizado; • Reduz impulso de vício em drogas, fumo e má alimentação; • Aumenta a remessa de oxigênio ao cérebro, facilitando um estado mental focado, inteligente e neutro. • Impulsiona o sistema imunológico e ajuda a prevenir muitas doenças. • Promove a sincronização dos biorritmos dos sistemas do corpo
BHASTRIKA OU RESPIRAÇÃO DO FOGO É uma técnica de respiração fundamental usada na prática de Yoga. A Respiração do Fogo é rápida, rítmica e contínua. É igual na inspiração e exalação, sem pausa entre elas, aproximadamente 2 - 3 ciclos por segundo. É praticada através das narinas, com a boca fechada, a menos que esteja determinado de outra maneira. A Respiração do Fogo é fortalecida a partir do ponto do umbigo e do plexo solar. Para expirar, o ar é expelido poderosamente pelo nariz, pressionando o ponto do umbigo e o plexo solar para trás em direção à coluna. Isto ocorre automaticamente se você contrair o diafragma rapidamente. Para inspirar, os músculos abdominais superiores relaxam, o diafragma se estende para baixo, e a respiração parece entrar como parte do relaxamento, mais que do esforço. O peito permanece relaxado e levemente levantado durante todo o ciclo da respiração. Quando feita corretamente, não deve haver rigidez nas mãos, nos pés, na face ou no abdômen. Comece praticando a Respiração do Fogo durante um à três minutos. Algumas pessoas acham fácil fazer a Respiração do Fogo por mais tempo. Entretanto, outras acham que a Respiração de Fogo cria um início de tontura ou vertigem. Se isto acontecer, faça uma pausa. Alguns formigamentos, sensações em diferentes áreas e lampejos de luz são completamente normais enquanto seu corpo se ajusta à nova respiração e à nova estimulação dos nervos. A concentração no ponto entre as sobrancelhas pode ajudar a aliviar essas sensações. Às vezes, os sintomas são resultado de toxinas e outras substâncias químicas liberadas pela técnica da respiração. Os sintomas podem ser aliviados bebendo-se muita água posteriormente. A Respiração do Fogo não é hiperventilação. Existem restrições em fazer a Respiração de Fogo: na gravidez, período menstrual e pressão alta. Livro Somos o que Prana - Mariana Branco . ARTe COMM YOGA
UJJAYI PRANAYAMA - BENEFÍCIOS • Fortalece e tonifica os músculos da garganta, o que é bom para a fala, para o canto e para a redução de ronco; • A redução do diâmetro da garganta gera pressão intertorácica durante a inalação, o que aumenta a capacidade pulmonar; • O Ujjayi Pranayama, quando utilizado sem retenção, reduz a pressão arterial, e por esse motivo, é útil no controle de cardiopatias e de hipertensão; • Graças aos seus efeitos tranquilizantes e relaxantes, o Ujjayi Pranayama é ideal como um ponto de entrada para estados de relaxamento e de meditação profunda; • Terapêutica eficaz contra o stress; • Trata e reduz a insônia; • Auxilia na cura de doenças causadas por inalação deficiente de oxigênio; • Auxilia na faringite, asma e outros males pulmonares; • Tonifica o sistema nervoso, aumenta a resistência imunológica; • Alivia dores no peito.
UJJAYI PRANAYAMA - COMO PRATICAR Escolha uma postura cômoda para sentar. Aconselha-se sentar numa altura em que os joelhos fiquem na mesma direção das cristas ilíacas. A coluna deve estar reta e o corpo relaxado, em especial os músculos da face. Você deve manter a parte superior do peito aberta. Coração aberto. Relaxe os ombros e coloque em suas mãos o Jnana Mudra; mudra simboliza o conhecimento, a união da alma individual (representada pelo dedo indicador), com o Ser Supremo (representado pelo polegar), ou mesmo coloque as mãos sobre os joelhos. (PONCE, Gustavo. Yoga respiración. Colección Cuerpo Mente vol 07. Pg. 66) - 191 - Para iniciantes, coloque uma das mãos na garganta, na direção da glote, e sinta a vibração da respiração neste ponto. Para uma prática correta de Ujjayi Pranayama estando sentada(o), você deve usar Jalandhara Bandha, abaixando o queixo suavemente em direção à garganta, de modo que a coluna fique sempre em linha com o topo da cabeça. Comece inspirando com a boca aberta, fazendo um movimento como se estivesse embaçando um espelho. Em seguida, exale da mesma forma. Repita isso algumas vezes e depois feche os lábios. Continue a respiração com os lábios fechados e escutando o som do Ujjayi Pranayama. Somos o que Prana. Somos o que Respiramos. Livro Somos o que Prana Mariana Branco - ARTe COMM YOGA
UJJAYI PRANAYAMA Ujjayi ou respiração vitoriosa. Ud significa "superior". Jaya, "vitória". Outras traduções da palavra ujjayi: "O que pronuncia em voz alta" e "o que conduz ao êxito". Nesta técnica, o peito e os pulmões expandem-se completamente. Esta é a primeira técnica clássica de Pranayama que é ensinada. Ujjayi é o fechamento parcial da garganta na sua base. Como resultado temos um som característico que começa no fundo da garganta. Este som é sua voz e seu professor. Seu Guru. Escute o tom desta voz quando você inspira e quando você exala e faça com que este tom seja suave e contínuo, assim quanto possível. Escutar a voz de Ujjayi Pranayama te dará uma grande sensibilidade e controle sobre os matizes da sua respiração. Mariana Branco - ARTe COMM YOGA - Somos o que Prana. Pg190
3a Técnica - RESPIRAÇÃO COMPLETA Coloque as mãos na parte baixa do abdômen. Sinta o ar entrando e saindo, lentamente. Imprima um ritmo na respiração. Quatro tempos para inspirar e quatro tempos para exalar. Agora coloque as mãos nas laterais das costelas. Sinta o ar entrando e saindo, lentamente. As costelas abrem e fecham. É um movimento de expansão para a lateral. Perceba a respiração na parte alta dos pulmões. Coloque as mãos no peito e imprima um ritmo na respiração. Novamente, quatro tempos para inspirar e quatro tempos para exalar. Livro Somos o que Prana. Pg. 181- Mariana Branco - ARTe COMM YOGA
2ª TÉCNICA - TROQUE O FLUXO DE ENERGIA E RELAXE Sente-se bem apoiada(o) sobre os ísquios, com a coluna ereta; atenção no momento presente, queixo paralelo ao chão. Perceba a sua respiração. Em seguida, feche a narina direita e respire somente pela narina esquerda, por três minutos. Agora, feche a narina esquerda e respire somente com a direita, por três minutos. Repetir a sequência 2 vezes. Somos o que Prana 2o Edição - MAIO 2018. Pg. 178
Sente-se bem apoiada(o) sobre os ísquios*. Com a coluna ereta, atenção no momento presente, queixo paralelo ao chão. Perceba a sua respiração. Inspire e abra os braços, enchendo os pulmões de ar, Prana. Abra bem o peito. Exale e abaixe os braços retirando todo o ar que está dentro do corpo. Repetir a sequência 10 vezes. * Ísquio é um osso que constitui a zona inferior da pélvis (quadril). Livro Somos o que Prana - Mariana Branco - ARTe COMM YOGA
Troca. Entendimento. Relação. Movimento. Percepção. Propriocepção. A comunicação corporal, via leitura dos pensamentos e atitudes expressos no comportamento das pessoas, foi o primeiro sistema de comunicação desenvolvido pelo ser humano, antes mesmo da palavra, da comunicação oral. Somente a espécie humana interioriza os sistemas de comunicação para os transformar em instrumentos de pensamento. (LEVY, Pierre. Les Technologies de l’intelligence. L’avenir de La pensée à l’ère informatique, La Découverte, Paris, 1990). Existe o pensamento sem língua. No entanto, isso não quer dizer que o pensamento não possui signos, que são as imagens mentais ou mesmo modelos mentais mais complexos que as imagens. Os seres humanos conseguem materializar o pensamento por meio de uma série de operações práticas, como a expressão, e pensam por meio de combinações materiais, como a introjeção e interiorização de sistema de signos. Observa-se que, antes mesmo da fala, já se fazia uso da linguagem corporal para a transmissão de emoções e sentimentos humanos; e, ainda hoje, pode-se observar o complexo uso da linguagem corporal, apesar da excessiva atenção dada às palavras. A comunicação do nosso corpo é reflexo externo do estado emocional de cada pessoa. Cada gesto e cada movimento são uma valiosa fonte de informação sobre a emoção que sentimos em um determinado momento. O corpo comunica os padrões de Prana, os padrões da sua respiração. Algumas pesquisas mostram que a comunicação do corpo tem um efeito cinco vezes maior do que as palavras pronunciadas (PEASE, Allan & Barbara. Desvendando os segredos da Linguagem corporal. Sextante. Pg. 27). A comunicação é um objeto que está à nossa frente, disponível aos nossos sentidos. A comunicação tem uma existência sensível e é do domínio do real e está em nosso cotidiano. Na história da humanidade, os homens sempre se comunicaram, desde os primeiros agrupamentos humanos. A constituição da comunicação foi em cima da troca simbólica, da expressividade dos homens. A comunicação está presente em todos os aspectos da vida contemporânea, desde a nossa infância até os nossos compromissos com nossas atividades profissionais. Somos comunicadores. Hoje e sempre. O movimento ativa o canal dos sentidos deixados de lado devido a comunicação oral. No entanto, é de extrema importância o conhecimento de todos nós para a nossa comunicação corporal. O que está em nós somos nós. Somos a nossa comunicação. Livro Somos o que Prana - Mariana Branco - ARTe COMM YOGA
- 154 - Movimento O movimento é a base das nossas ações. É o deslocamento. Aristóteles define o movimento como passagem de potência a ato. O movimento ocorre da parte para o todo e do todo para a parte. Do centro do indivíduo para todo o corpo e do corpo para o centro. Do indivíduo integral para toda a organização e da organização para o indivíduo. De toda a organização para o mundo e do mundo para a organização. Do mundo para o universo, assim como do universo para o mundo. A concepção do universo, como uma rede interligada de relações, é um dos temas tratados com maior frequência na física moderna. O outro é a compreensão de que a rede cósmica é intrinsecamente dinâmica. O aspecto dinâmico da matéria manifesta-se na teoria quântica como consequência da natureza ondulatória das partículas subatômicas; e é ainda mais central na teoria da relatividade, a qual mostra que o ser da matéria não pode ser separado de sua atividade. Dessa forma, observa-se o movimento como base das nossas ações. De acordo com a teoria quântica, a matéria está sempre se agitando, sempre em movimento, nunca está imóvel. A física moderna representa a matéria não como inerte, mas sim num estado de contínuo movimento, dançante e vibratório. Na natureza existe estabilidade, mas essa estabilidade é a do equilíbrio dinâmico, do movimento. (CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação. A Ciência, a Sociedade e a Cultura emergente. Cultrix. 2006. Pg. 83) “Ao término de um período de decadência sobrevém o ponto de mutação. A luz poderosa que fora banida ressurge.Há um movimento, mas esse movimento não é gerado pela força. O movimento é natural, surge espontaneamente. Por essa razão, a transformação do antigo torna-se fácil. O velho é descartado e o novo é introduzido. Ambas as medidas se harmonizam com o tempo, não resultando daí, portanto, nenhum dano.” I Ching Trecho do Livro Somos o que Prana. ARTe COMM YOGA. Mariana Branco
RESPIRAÇÃO E SEUS VAYUS - RESUMO Resumindo, podemos dizer que o prana regula a absorção de substâncias; o samana regula a digestão; o vyana a circulação; o udana a liberação da energia positiva dessas substâncias; e o apana, a eliminação dos resíduos que elas possam deixar. Para terminar de entender esse mecanismo, pense no corpo como se fosse uma máquina: o prana absorve o combustível; o samana transforma o combustível em energia; o vyana faz circular essa energia onde a máquina estiver trabalhando; apana libera os detritos; e o udana administra a energia positiva criada no processo e determina o trabalho que a máquina está capacitada para fazer. A chave para a saúde e o bem-estar é manter os cinco vayus em harmonia. Quando um deles está em desequilíbrio, os outros tendem a entrar em desequilíbrio também, já que estão todos interligados. De modo geral, prana e udana trabalham juntos, opondo-se ao apana como forças de assimilação e energização que são contrários à força de eliminação. Da mesma forma, vyana e samana são opostos como forças de expansão e contração. (Texto sobre Vayus extraído da Apostila de Prana e Prana Vayus de Akalmuret Singh) As funções dos Vayus: Prana: absorção; Samana: digestão; Vyana: circulação; Udana: liberação de energia, capacidade de expressão ;Apana: eliminação. Somos o que Prana 2o Edição -MAIO 2018.indd 138
#020 - RESPIRAÇÃO E SEUS VAYUS - VYANA by Mariana Branco
#019 - RESPIRAÇÃO E SEUS VAYUS - SAMANA by Mariana Branco
Udana significa literalmente “força que expulsa”. Governa o crescimento do corpo, a habilidade de ficar em pé, falar, esforçar-se e entusiasmar-se. Regula a distribuição da energia vital na região do pescoço. No plano sutil, regula os movimentos de transformação positiva e a evolução da nossa existência. Está relacionado com a capacidade de expressão. Você pode projetar e criar com a palavra. Udana reside na laringe e dentro da cabeça. De forma oposta ao prana, ele lança o ar para cima e para fora. Ele está próximo à projeção. Está ativo em todas as formas de linguagem da mesma forma que é expelido através do vômito. Ele interage com todos os sentidos na cabeça. Quando não está apropriadamente regulado, a voz é irregular. Somos o que Prana 2o Edição - MAIO 2018.indd 137 09/05/2018 14:19
Apana significa literalmente “força que se move para fora”. Controla todos os processos de excreção (sêmen, urina e fezes) e eliminação (dióxido de carbono na respiração, menstruação e nascimento). Por causa dessa função de expulsão, o apana é responsável pelo bom funcionamento do sistema imunológico. Em nível sutil, regula a expulsão das experiências negativas, emocionais e mentais. Movimenta-se centrifugamente, para baixo e para fora, e está localizado na parte inferior do abdômen. Apana tem seu domicílio abaixo do umbigo e governa todas as funções relativas à eliminação. É associado com a eliminação pelo reto, bexiga, cólon e genitais; e continua a fluir para baixo, saindo do corpo através dos pés, apesar de sua saída primária ser pelo reto. Um apana poderoso é necessário nos dias de hoje para lidar com a eliminação de toxinas. Ele também dá a habilidade para conhecer o que poderá ou não estar com você. Apana é associado às qualidades da terra, que sustentam muitas partes do corpo. Uma pessoa com pouco apana tem a tendência de ser vagarosa, preguiçosa, ter um sentido de peso, um sentido de confusão e estupidez. O apana forte trará um sentido de segurança e habilidade para fazer ir avante ao futuro. Somos o que Prana 2o Edição -MAIO 2018.indd 136 09/05/2018 14:19 - 137 -
RESPIRAÇÃO E SEUS VAYUS - PRANA Prana significa literalmente “força que se move para frente”. Regula todos os processos de absorção: o movimento inspiratório, a assimilação de alimentos sólidos e líquidos e a recepção das impressões sensoriais. É centrípeto por natureza e tem como finalidade colocar as coisas em movimento. Localiza-se na parte superior do tórax, entre a garganta e o umbigo. Prana (com "p" minúsculo) é acumulado entre a base do coração e o pescoço. Está ligado às funções dos pulmões e à inspiração. O movimento do prana é acumulação e expansão da energia interna. Quando você está cheio de prana, está pronto para viver, está carregado de energia, sua respiração está aberta e a mente adquire um sentido de positividade.
Conexión entre Emociones y Pensamientos por la Respiración by Mariana Branco
O movimento é parte integrante da nossa vida no universo. Através do movimento da respiração, observa-se o nosso primeiro movimento, a “primeira unidade” de energia. Sem respiração não existe movimento e sem movimento não existe pensamento. “Pensamos porque nos movimentamos." Da mesma forma, observa-se que, com o pensamento e o movimento, pode-se realizar diversos feitos neste universo. Respiração. É a base de nossas ações. É movimento. A respiração está associada ao Prana para os hindus, Chi para os chineses, ki para os japoneses e eletricidade humana (energia – movimento) para os ocidentais. O Prana é absorvido no corpo através do Pranayama. Pranayama quer dizer “habilidade para expandir a primeira unidade”. Quando o corpo está cheio de Prana, ele vibra de maneira diferente, enche-se de vitalidade, energia, criatividade e manifestação. Observa-se em nossa atual vida cotidiana que o padrão de respiração é curto. E que muitas vezes nem prestamos atenção nele, pois é algo natural que o corpo oferece. No entanto, o Prana, por ser a primeira manifestação de energia, é sutil, mas é a força que dá o movimento a todo universo da experiência.
Do ponto de vista funcional, considera-se que o tórax se estende desde o pescoço até a pelve e inclui a caixa torácica, o diafragma e o abdômen. Esta cavidade tem dois componentes rígidos: a coluna vertebral e a pelve, cujas formas não são modificadas pelos músculos respiratórios. No entanto, as paredes anteriores, assim como as paredes laterais, movem-se diretamente pela ação muscular e indiretamente pelas trocas de pressão provocadas. "A respiração de repouso é sustentada basicamente pelo diafragma, mas, para que sua ação seja eficaz, é necessário que os músculos intercostais externos estabilizem o tórax, impedindo que este afunde quando o diafragma é contraído. Durante a expiração tranquila, não existe atividade dos músculos expiratórios, já que esta fase é um fenômeno elástico passivo (volta elástica do pulmão). No entanto, o diafragma se mantém em contração decrescente no começo da expiração, evitando que o pulmão esvazie bruscamente por efeito da sua elasticidade." (PONCE, Gustavo. Yoga Respiración. 2008. pg.25) Músculos da inspiração utilizados durante a inspiração tranquila: Diafragma; Paraesternais; Escalenos. Acessórios da inspiração: Esternocleidomastóideo; Peitorais; Trapézio. Fixadores da parede toráxica: Intercostais externos. Músculos da expiração utilizados na respiração forçada: Intercostais internos; Abdominais.
Nosso corpo tem três bandhas principais. A tradução aproximada de bandhas é fecho ou chave e consiste em uma contração física, suave, mas intensa, que afeta os músculos, órgãos, vasos sanguíneos, nervos, canais psíquicos (nadis) e centros psíquicos (chakras). Exercem uma influência muito positiva sobre o aparelho circulatório, o sistema nervoso e o cérebro. Seu objetivo primordial é a dissipação do prana no corpo, dirigindo ao sushumna nadi (principal canal energético, situado ao longo da coluna espinhal), onde alimentará e ativará os chakras. *Jalandhara Bandha: chave ou fecho na garganta; *Uddiyana Bandha: chave ou fecho abdominal; *Mula Bandha: chave ou fecho de contração do períneo/assoalho pélvico. Quando se praticam os três bandhas conjuntamente, denomina-se Mahabandha (grande chave). Os bandhas são realizados em combinação com alguns asanas, pranayamas e os mudras (gestos psíquicos), sendo indispensáveis na prática dos kumbhakas (retenções respiratórias).
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Recomendações Gerais para as Práticas Respiratórias *Praticar de estômago vazio, mas não com fome, pois isso distrai; *Manter a postura correta, coluna reta, peito elevado, o queixo levemente para dentro; *Manter um espaço na parte superior do corpo para que os músculos primários da respiração possam fazer seu trabalho; *Seguir cuidadosamente as instruções, e não improvisar; *Estar relaxado o quanto puder; *Observar as áreas de tensão no corpo; *Manter os lábios relaxados, assim como a mandíbula; *Permitir que a energia flua livremente através do corpo todo, dos músculos e das articulações; *Manter-se consciente do som da respiração. Este é o seu foco; *Manter um ritmo; *Ficar sempre nos limites confortáveis. Com a prática, os limites irão aumentar gradativamente; *Tratar o corpo com delicadeza.
Para o início de uma prática eficiente, uma parte de extrema importância é estudar verdadeiramente os fundamentos da respiração “normal”. Temos hábitos de respiração que vamos adquirindo ao longo da vida, e esses hábitos podem influenciar fortemente nos resultados de uma prática. É interessante parar algum tempo e observar os fundamentos da respiração e trabalhar para desenvolver a sua própria capacidade respiratória. CONSCIÊNCIA NA RESPIRAÇÃO Para ter os benefícios das técnicas respiratórias – Pranayamas, é necessário que meditemos na respiração enquanto praticamos. Também podemos manter nosso foco em algumas técnicas. São elas: *Escutar a respiração, mantendo a atenção no ritmo, tom, velocidade e tensão; *Visualizar a respiração entrando no corpo, enchendo os pulmões e saindo do corpo esvaziando os pulmões; *Visualizar o diafragma torácico movendo-se para baixo na inspiração e para cima na expiração; *Sentir a respiração na amplitude da caixa torácica; *Sentir o ar entrando pelas narinas, passando pela garganta, chegando aos pulmões e sentir a saída do ar, fazendo o oposto; *Sentir a temperatura das narinas – o ar é mais frio na entrada e mais quente na saída.
La Extensión de la Respiración, Según las enseñanzas del Yogui Bhajan, dice que tenemos un promedio de quince respiraciones por minuto. Si respiramos superficialmente, podemos respirar 24 veces en un minuto. No deberíamos tener más de ocho respiraciones por minuto. Una persona promedio, que desee tener una vida saludable, debe tener una respiración profunda y respirar sólo ocho veces por minuto. Ocho veces por minuto debería ser el promedio normal. "Respiren y respiren de modo consciente. Sean conscientes del valor de la respiración, porque se trata de la fuente de la vida. Antes de comprometerse con una acción negativa, ustedes deben entender que cada pensamiento negativo y cada acción negativa hacen que ustedes respiren tres veces más rápido de lo normal. ¿Entienden lo que se están haciendo a sí mismos? Ustedes están desperdiciando su preciosa respiración. La respiración es la fuerza de la vida limitada otorgada a un individuo. Conquisten su ritmo de respiración y conquistarán sus actitudes mentales, así como también sus comportamientos. Cuando pueden hacerlo, ustedes son perfectos. No se preocupan. Se sienten seguros. Sus palabras nunca serán falsas si son constantes en su respiración." (Yogui Bhajan, Praana Praanee Pranayama. Kundalini Research Institute. Pág.66)
A Dinâmica da Respiração Entendendo a respiração com base na célula Começamos aqui com o ponto de partida para entender a respiração. A célula. A célula é a unidade viva fundamental de todos os tecidos. Ela é capaz de produzir energia e processar nutrientes. Observam-se no corpo aproximadamente 100 trilhões de células. Uma célula é composta por três regiões: membrana plasmática, núcleo e citoplasma. A membrana plasmática separa o ambiente interno do ambiente externo. Separando nutrientes necessários, citoplasma e núcleo. Os nutrientes atravessam a membrana e a célula metaboliza, convertendo-se em energia para manter as funções vitais e para o combustível de novas moléculas. Com essa atividade metabólica, são gerados resíduos que devem ser colocados para fora através da membrana. Dessa forma, pode-se compreender um pouco melhor o termo prana, que abordaremos mais adiante, mas que se refere a tudo que nutre uma unidade viva. Dentro dos conceitos do Yoga, temos as forças de absorção e nutrição; e as forças de eliminação que, neste caso, podem ser chamadas de apana. Veremos mais sobre estes conceitos adiante. Assim, vemos que esses conceitos são básicos e essenciais para a vida. Da mesma forma, é preciso manter um princípio fundamental para o funcionamento da célula para garantir seu equilíbrio e permeabilidade. Este princípio é a estabilidade (homeostase). Todos os seres vivos devem manter o equilíbrio entre a resistência e a permeabilidade; rigidez e maleabilidade; tudo para poder se adaptar ao espaço e aos seus limites.
Em sânscrito, prana significa alento, força vital e não somente respiração. É algo que vai além. É o que sustenta e dá vida. É a base que dá origem a todas as formas de energia e também à matéria. O Prana encontra-se no ar, nos alimentos, na água, nos minerais. É como a eletricidade, polariza, pode ser acumulado e transformado. No entanto, é através do ar que absorvemos grande parte do Prana que precisamos para viver. Seguindo o tema, observa-se a afirmação de Kausthub Desikachar, neto de Krishnamacharya, que define Prana como "a expressão da consciência". "É a expressão da consciência do mesmo modo que a luz do sol é a expressão do sol: a luz solar chega em todas as partes, mesmo quando não é de forma direta; o Prana chega a todas as partes do corpo às quais dirigimos nossa consciência". Segundo os antigos Yoguis, que compreenderam a respiração há muito tempo, a paralisia de algum membro do corpo é sinônimo de ausência de Prana nessa parte do corpo. E dessa maneira entendemos que os Pranayamas foram desenvolvidos para controlar a mente e suas flutuações. A respiração consciente é utilizada para acalmar a mente e entrar nos seus mistérios. A nossa respiração está intimamente ligada ao nosso estado de ânimo. Quando estamos estressados, ela vai para a parte alta do peito; quando temos medo ela fica curta; é irregular quando estamos ansiosos. No entanto, ela é harmônica e suave quando estamos conectados com algo do nosso agrado. O início da prática de Pranayama é a partir do momento em que nos conscientizamos do ritmo da própria respiração e de sua regulação. A respiração consciente tem um efeito calmante em nossas emoções. Somente a ação de manter a atenção na respiração, sem exercer nenhuma interferência, irá imprimir na respiração um ritmo que pacifica e tranquiliza a mente e, consequentemente, as emoções. Dessa forma, observamos duas maneiras de respirar: a forma inconsciente e a forma consciente. •A forma inconsciente é involuntária e não paramos para observar o que acontece conosco. •A forma consciente é voluntária. Determinamos o ritmo, a pulsação, a consciência de como estamos respirando.
. Yoga A palavra Yoga deriva da raiz sânscrita Yuj, que significa unir, atar, reunir, ligar, dirigir. Segundo Georg Feuerstein, o Yoga não é algo que fazemos, mas sim algo que somos e em que nos transformamos. Pelo Yoga percebemos e geramos perspectivas práticas e espirituais amplas. É a tecnologia da autotranscedência. Trata-se de uma concentração do corpo inteiro, de todos os sentidos. Estar em estado de Yoga é estar completamente com o “Todo”, com o “Absoluto”. Yoga é harmonia e equilíbrio. Esta filosofia descreve estas qualidades em um mundo altamente transitório e de mudanças. O mundo da impermanência.
Qué es la Respiración Esencial Respirar es una de las cosas más simples. Inspiramos. Exhalamos. No se requiere ningún esfuerzo para que ocurra este movimiento. Sin embargo, si fuera así de simple, tendríamos más personas con menos enfermedades y más vitalidad y felicidad en este mundo. Tenemos en la respiración la metáfora más precisa acerca de la forma en que vemos la vida, la forma en que vivimos, y cómo respondemos a los cambios que la vida nos trae. La respiración es el mayor recurso accesible para crear y sostener nuestra energía vital. Reconocer ese recurso implica el proceso de darse cuenta de lo bueno que es lo que llamamos la respiración esencial. Muchas personas han perdido su conexión con la forma natural de Ser y con nuestro recurso natural de energía por el estilo de vida contemporáneo, tan frenético. Abrir la puerta a esta nueva vida implica volver a descubrir el origen del proceso natural de respiración. A lo largo del tiempo se encontró que el proceso de respiración está muy vinculado a la salud, a la conciencia, al espíritu. Nótese: * En griego, psyche pneuma significa respiración, alma, aire y espíritu; * En latín, anima spiritus significa respiración y alma; * En japonés, ki significa aire y espíritu; * En sánscrito, prana tiene el significado de fuerza de la vida, aquella que adquirimos cuando nacemos y que perdemos en el momento de nuestra muerte. * En mandarín, hsi se compone de tres caracteres y significa conciencia del corazón y del alma. Algunas personas ya han tomado conciencia, y cuando se enfrentan a síntomas de enfermedad, ansiedad y agotamiento, retoman las riendas de su respiración como una posible fuente de regeneración. Sin embargo, muchas otras personas todavía no se detuvieron para observar que en la respiración se encuentran muchas de las soluciones para numerosos males. La mayoría de la gente no es consciente de que tiene una respiración deficiente. Pocos conocen las causas de la respiración con restricciones. Se pueden observar desde dolores de cabeza hasta ataques del corazón, con un abanico enorme de otras enfermedades que son causadas por la falta de respiración adecuada. En la vida moderna, se observa la respiración muy concentrada en la parte superior del pulmón, respiración muy acelerada, y una respiración con sombras e intervalos sin conciencia. Y sin conciencia no hay forma de cambiar los hábitos. No necesitamos ser expertos para lograr reconocer a esos patrones de comportamiento hoy en día. Ellos forman parte de las actitudes humanas en general, debido a las corridas de la vida, a la ropa extremadamente apretada, a los calendarios repletos, entre muchos factores. Todo esto está, literalmente, quitándonos nuestro aire, nuestra respiración. Hay varias investigaciones acerca de la respiración y la relajación. Ellas muestran qué técnicas de respiración ayudan a eliminar enfermedades, haciendo que la gente sea menos susceptible a los virus en general. Del mismo modo, estos estudios muestran que con la mejoría de la respiración puede haber una reducción en la presión arterial y en el colesterol. "Cuando respiramos de manera correcta y constructiva, pasamos de nuestro patrón de autodestrucción a un patrón de salud. Este cambio, es decir, dejar de operar en el estrés crónico para pasar a una forma más relajada de atención puede afectar a la síntesis de proteínas y carbohidratos, aumentando la producción de células para el sistema inmune, promocionando la reparación de huesos y el crecimiento, así como ampliando la función hormonal y el proceso psicológico. "(FARHI, Donna. The Breathing Book. Pág. 07) De una manera más subjetiva, todos esos beneficios químicos, celulares y neurológicos se pueden sentir en nuestra forma de pensar y actuar. La mente cambia, se vuelve más centrada, más clara, más presente. Las emociones empiezan a ser más equilibradas a través de una respiración consciente, tranquila y regular.
O ESTIMULO À PITUITÁRIA Sente-se sobre os calcanhares ou em alguma postura que seja confortável para você, com um suave jalandhara bandha. Coloque os polegares nos montes de Mercúrio (base do dedo mínimo). Mantenha os dedos de Júpiter (indicadores) estendidos e feche os outros três dedos sobre o polegar. Com a palma da mão direita voltada para fora e a palma da mão esquerda voltada para dentro, toque as almofadas dos dois dedos de Júpiter. Eles formarão um V com seu olho interno (terceiro olho). Inspire através da boca em dois segmentos (2 tempos para inspirar) e expire poderosamente através do nariz em dois segmentos (2 tempos para exalar). (BHAJAN, Yogi. Praana Praanee Pranayama. pág, 155) Tempo de Meditação: 11 minutos
Este é meu novo projeto de PODCAST que pode ser visto, escutado e utilizado como uma ferramenta para uso diário. PRANA . RESPIRAÇÃO . PODER . MENTE
Oh, Maha Lakshmi! Me postro ante aquella que concede éxito e inteligencia, disfrute terrenal y liberación. Diosa, tu forma es la sílaba mística.
A RESPIRAÇÃO DOS TRÊS DIAFRAGMAS by Mariana Branco