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Alguns mistérios nunca descansam: seja no desaparecimento repentino de pessoas comuns, em crimes sem culpados ou em encontros com o inexplicável, o programa televisivo Unsolved Mysteries nos lembra que o desconhecido está mais perto do que imaginamos. A proposta era simples, mas extremamente eficaz: reunir testemunhos, imagens de arquivo, dramatizações e investigações para apresentar ao público histórias que continuam, algumas até hoje, sem respostas definitivas. Os episódios geralmente eram divididos em segmentos, cada um contando um caso diferente. A combinação de narração envolvente e reconstituições dramáticas dava à série um ar de suspense, mas com um forte compromisso com os fatos.No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Jey Carrillo e Rafael Jacaúna convidam Isabela Picolo do podcast Horrorizadas para falar sobre alguns dos casos mais estranhos e perturbadores já exibidos pelo programa: histórias que podem desafiar a razão e continuam assombrando o imaginário de quem as conhece. Links:Episódios citados:Up in Smoke (Season 9, Episode 14)House of Terror (Season 15, Episode 1)Body in bags (Season 17, Episode 3)The Black Hope curse (Season 12, episode 7)Apoia-se Mundo Freak: https://apoia.se/confidencialMundo Freak no Youtube
Alguns mistérios nunca descansam: seja no desaparecimento repentino de pessoas comuns, em crimes sem culpados ou em encontros com o inexplicável, o programa televisivo Unsolved Mysteries nos lembra que o desconhecido está mais perto do que imaginamos. A proposta era simples, mas extremamente eficaz: reunir testemunhos, imagens de arquivo, dramatizações e investigações para apresentar ao público histórias que continuam, algumas até hoje, sem respostas definitivas. Os episódios geralmente eram divididos em segmentos, cada um contando um caso diferente. A combinação de narração envolvente e reconstituições dramáticas dava à série um ar de suspense, mas com um forte compromisso com os fatos.No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Jey Carrillo e Rafael Jacaúna convidam Isabela Picolo do podcast Horrorizadas para falar sobre alguns dos casos mais estranhos e perturbadores já exibidos pelo programa: histórias que podem desafiar a razão e continuam assombrando o imaginário de quem as conhece. Links:Episódios citados:Up in Smoke (Season 9, Episode 14)House of Terror (Season 15, Episode 1)Body in bags (Season 17, Episode 3)The Black Hope curse (Season 12, episode 7)Apoia-se Mundo Freak: https://apoia.se/confidencialMundo Freak no Youtube
Esse episódio faz parte da série sobre Forças de caráter e virtudes embasada pela ciência do bem-estar e da felicidade, mais conhecida como Psicologia Positiva. Nesse Barulhinho Bom abordamos a força de caráter do TRABALHO EM EQUIPE que faz parte da virtude da JUSTIÇA. Série sobre Forças de Caráter e Virtudes – Podcast Barulhinho Bom: - Playlist da Série completa sobre forças de caráter e virtudes: https://soundcloud.com/barulhinhobom/sets/serie-sobre-forcas-de-carater Principais livros recomendados e utilizados como referência para elaboração dessa série: Intervenções com forças de caráter: um guia de campo para praticantes – Ryan M. Niemiec O poder das forças de caráter: valorize e impulsione o seu melhor – Ryan M. Niemiec Psicologia Positiva dos filmes – Ryan M. Niemiec e Danny Wedding Jornadas para a Alma do Instituto Trem da Vida: https://www.sympla.com.br/produtor/tremdavida Alguns links de materiais complementares recomendados no episódio: Série sobre Felicidade no trabalho do Podcast Barulhinho Bom: https://soundcloud.com/barulhinhobom/sets/serie-felicidade-no-trabalho Episódio com a parábola de Alexandre Rangel sobre Espírito de equipe: https://soundcloud.com/barulhinhobom/045-espirito-de-equipe Contribuição especial de Vocal Livre com a música: Só o começo, que se encontra em nossa Playlist no Spotify chamada “Trilha Barulhinho Bom” – ouça, siga, delicie-se e compartilhe sem moderação para aquecer mais corações: https://open.spotify.com/playlist/0ECjtl1bjx8mnWiDAKChnt?si=bK2ttO8KQPeZPsBNBT6xJg Se sentir que esse conteúdo pode contribuir para a vida de alguém, por favor, compartilhe sem moderação! Contamos com você nessa missão! ........................................................................................ Ficou com vontade de entrar em contato com a gente? E-mail: podcastbarulhinhobom@gmail.com Todos os contatos e conteúdos: https://linktr.ee/tremdavida Instagram Trem da Vida: https://instagram.com/tremdavidaoficial Podcast Barulhinho Bom: https://soundcloud.com/barulhinhobom WhatsApp / Telegram: +55 (48) 99984.1014 Lista de transmissão VIP via WhatsApp: basta solicitar sua inclusão enviando uma mensagem para o número anterior e adicioná-lo em sua agenda de contatos. Grupo público no Telegram do Barulhinho Bom: https://t.me/barulhinhobom Grupo público no Telegram do Trem da Vida: https://t.me/tremdavida Canal no YouTube com mais conteúdos (@tremdavidaoficial): https://www.youtube.com/channel/UCkB1TvYNjuXwilqUkmFPccg Playlist musical do Podcast no Spotify chamada “Trilha Barulhinho Bom” – segue o link, siga, compartilhe e delicie-se sem moderação com as músicas utilizadas nos episódios: https://open.spotify.com/playlist/0ECjtl1bjx8mnWiDAKChnt?si=bK2ttO8KQPeZPsBNBT6xJg Produção, narração e edição do Podcast: Lidia Picinin (https://instagram.com/lidia.picinin) Criação e edição das inspiradoras capinhas de cada episódio: Pat Malinski (https://instagram.com/pat_malinski) .......................................................................................... Conheça também o trabalho incrível dos artistas de nossa música tema “Barulhinho”: Canal YouTube dos músicos Renato Motha e Patricia Lobato: https://www.youtube.com/user/mcom20 Instagram: https://instagram.com/renatomothaepatriciobato Royalty free music by http://www.epidemicsound.com/ ......................................................................................... Um Podcast criado para deixar um Barulhinho Bom reverberando em seu coração em seus momentos de pausa! .........................................................................................
1ª Conferência Municipal de Políticas para Mulheres é realizada em Nova Russas; homem é inocentado após irmão se passar por ele e usar seus documentos em crime, no Ceará; Força Tática cumpre mandado de prisão em Crateús.
Depois de dois meses em constante queda, as cotações do arroz tiveram leve recuperação no começo da terceira semana de julho. Alguns negócios de exportação ajudaram a dar fluidez. Vlamir Brandalizze destaca que a tendência é de melhora nos preços. Contudo, internamente, as compras ainda são tímidas, o que dificulta uma retomada robusta do setor arrozeiro.
Meu primeiro gibi de heróis da Marvel, em 1986, custou 7 cruzados. É a primeira lembrança que tenho, quando se trata das moedas brasileiras, e foi na época em que o Sarney assumiu a presidência — lembro do Tancredo Neves, aliás, mas ele não chegou a ocupar efetivamente o cargo, coitado. Alguns anos depois, esses 7 cruzados viraram não sei quantos cruzeiros, daí cruzeiros novos, numa sucessão de mudanças de moeda que deixaram minha versão infantil bem confusa. E pelo que pesquisei a bagunça desorientava boa parte dos adultos também.Neste episódio, a gente relembra as diferentes moedas que já foram usadas no Brasil, desde a descoberta em 1500 até os dias de hoje. ============================Use o cupom ALVINO e ganhe 10% de desconto na evino============================APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho.Edição dos episódios em vídeo: André Glasnerhttp://instagram.com/andreglasnerDireção de arte: Dorien Barrettohttps://www.instagram.com/dorienbarretto66/Fotografia: Daniela Tovianskyhttps://www.instagram.com/dtoviansky/Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendapodcasthttp://instagram.com/alvarolemeComercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br======================Quer saber mais? Confira as fontes que consultei enquanto criava o episódio - Antes do real, Brasil teve 5 moedas em menos de 10 anos. Veja em quizO Globo - Plano Real 30 anos: que moeda durou mais tempo no paísO Globo - Moedas históricas brasileirasFolha de S. Paulo - Entenda a trajetória de valorização do realBBC Brasil
Alguns cachorros são tão peludos e imponentes que parecem verdadeiros ursos – seja um polar, marrom, panda ou até um ursinho de pelúcia! Do Chow Chow ao Mastim Tibetano, conheça algumas raças que impressionam pelas semelhanças com esses animais selvagens.Esperamos que você goste!
Alguns contratos já começam a se apresentar mais vantajosos para os produtores de milho do Brasil. Vlamir Brandalizze destaca os prêmios para exportação em agosto. A partir do oitavo mês do ano, a demanda mundial tende a disparar, beneficiando o produtor brasileiro que se encontra nos campos colhendo a safrinha.
Nesta mensagem, o Pr. Rafael Lemos, com o texto em Mateus, capítulo 20, versículos 1 ao 16, nos traz uma reflexão sobre o Poder da Graça.O texto acima, nos conta a parábola dos trabalhadores da vinha. Um dono de vinha sai pela manhã para contratar trabalhadores. Alguns começam cedo, outros ao longo do dia e, por fim, outros só na última hora. No fim do dia, todos recebem a mesma recompensa: um denário. Isso causa indignação nos que trabalharam desde cedo, mas o dono da vinha responde: “Não te faço injustiça… Porventura não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?” (v. 13–15).Essa parábola ilustra, de forma poderosa, a graça de Deus. Vejamos três lições sobre o poder da graça nesse texto:1. A graça não é salário, é dádivaOs trabalhadores esperavam receber segundo suas obras. Mas o dono da vinha não age por méritos humanos, ele dá conforme a sua bondade. Assim também é a graça: não é fruto do nosso desempenho, mas da generosidade do coração de Deus.Paulo diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2:8). A graça nos lembra que ninguém merece, mas todos podem receber.2. A graça iguala todos diante de DeusHumanamente, vemos diferenças: quem começou cedo, quem trabalhou mais, quem chegou por último. Mas a graça nivela todos diante do Pai. Não importa se alguém se entregou a Cristo na juventude ou na velhice, se tem muita ou pouca experiência na fé: o Senhor dá a mesma salvação a todos que confiam n'Ele.Na graça, não há lugar para inveja ou soberba, apenas para gratidão.3. A graça revela o coração de DeusA resposta do dono da vinha mostra quem Deus é: bom e generoso. Ele não se limita ao que é justo aos olhos humanos, mas vai além, porque Sua bondade é abundante.A graça não é justa no sentido humano, mas é amorosa e divina. É por causa desse amor que somos aceitos, perdoados e salvos.Conclusão: O poder da graça está em nos alcançar onde estamos, independentemente do que já fizemos ou deixamos de fazer. Ela não é para quem merece, mas para quem confia no Senhor da vinha. Em vez de reclamar, que possamos nos alegrar com a bondade do Pai e proclamar: “Foi a graça de Deus que me trouxe aqui!”Que a nossa oração seja: Senhor, obrigado por Tua graça imerecida. Ajuda-me a viver em gratidão, sem invejar ninguém, mas celebrando Tua bondade para comigo e para com os outros. Amém.Se esta mensagem edificou a sua vida, curta e compartilhe com mais pessoas.Deus te abençoe!
I apologise to my listeners in advance — I was a bit starstruck throughout this interview! But I hope you enjoy it as much (or even half as much) as I did. But I behaved myself. You'll get to know the reader and one of my favourite writers, the wonderful Liane Moriarty. Thanks for listening, and hope you enjoy this conversation.Peço desculpa aos ouvintes, desde já — estava um pouco deslumbrada ao longo desta entrevista! Mas espero que gostem tanto (ou pelo menos metade) do que eu gostei. Mas portei-me bem. Vão conhecer a leitora — e uma das minhas escritoras favoritas — a maravilhosa Liane Moriarty. Obrigada por ouvirem, e aproveitem esta conversa tão boa.Livros que a autora escolheu/Books Liane recommends:A Mulher do Viajante no Tempo (The Time Traveller´s Wife), Audrey Niffenegger;O Turista Acidental (The Accidental Tourist), Anne Tyler;Nesting, Roisin O'Donnell;Outras referências/Other References:Her Fearful Symmetry, Audrey Niffenegger;Anne Tyler:Jantar no restaurante da saudade (Dinner at the Homesick Restaurant);O Turista Acidental (The Accidental Tourist);Exercícios de respiração (Breathing Lessons);O carrinho de Linha Azul (A Spool Of Blue Thread).Alguns dos livros que a autora escreveu e que estão em portugal:3 Desejos (3 Wishes);Pequenas Grandes Mentiras (Big Little Lies);O Segredo do Meu Marido (My husband's Secret);Dez Anos Depois (What Alice Forgot);Nove Perfeitos Desconhecidos (Nine Perfect Strangers);Quem sai aos seus (Apples Never Fall);Here one moment (A qualquer momento).Books I recommended:Elisabeth Strout:Lucy Barton x4;Olive Kitteridge x2;Burgees Brothers;Tell Me Everything.O Amor Mora aqui (We All Live Here), JojoMoyes;In a Thousand Different Ways, Cecelia Ahern.Os livros aqui:www.wook.pt
Na B3, pelos BDRs, é possível investir em mais de 800 empresas listadas em bolsas do exterior. Alguns deles se destacam como os queridinhos por serem os mais negociados. Confira os detalhes no #MinutoB3 de hoje.#Empresas #Invetimentos #BDREste conteúdo foi gerado por inteligência artificial
Homilia Padre Vagner de Souza, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 9,9-13Naquele tempo:Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus,sentado na coletoria de impostos,e disse-lhe: 'Segue-me!'Ele se levantou e seguiu a Jesus.Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus,vieram muitos cobradores de impostos e pecadorese sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.Alguns fariseus viram isso e perguntaram aosdiscípulos: 'Por que vosso mestre comecom os cobradores de impostos e pecadores?'Jesus ouviu a pergunta e respondeu:'Aqueles que têm saúde não precisam de médico,mas sim os doentes.Aprendei, pois, o que significa:'Quero misericórdia e não sacrifício'.De fato, eu não vim para chamar os justos,mas os pecadores'.Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 9 Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: "Segue-me!" Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10 Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11 Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: "Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?" 12 Jesus ouviu a pergunta e respondeu: "Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13 Aprendei, pois, o que significa: 'Quero misericórdia e não sacrifício'. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores".
Esse episódio faz parte da série sobre Forças de caráter e virtudes embasada pela ciência do bem-estar e da felicidade, mais conhecida como Psicologia Positiva. Nesse Barulhinho Bom abordamos a força de caráter da INTELIGÊNCIA SOCIAL que faz parte da virtude da HUMANIDADE. Série sobre Forças de Caráter e Virtudes – Podcast Barulhinho Bom: - Playlist da Série completa sobre forças de caráter e virtudes: https://soundcloud.com/barulhinhobom/sets/serie-sobre-forcas-de-carater Principais livros recomendados e utilizados como referência para elaboração dessa série: Intervenções com forças de caráter: um guia de campo para praticantes – Ryan M. Niemiec O poder das forças de caráter: valorize e impulsione o seu melhor – Ryan M. Niemiec Psicologia Positiva dos filmes – Ryan M. Niemiec e Danny Wedding Inteligência Social – Daniel Goleman Linguagem das emoções – Paul Ekman Consciência emocional – Paul Ekman e Dalai Lama Jornadas para a Alma do Instituto Trem da Vida: https://www.sympla.com.br/produtor/tremdavida Alguns links de materiais complementares recomendados no episódio: Link cena de episódio da série Lie to me: https://youtu.be/iezzPvUwhhA?si=o4X-Z_S5sbWOWly6 Contribuição especial de Jesus Luhcas e Xuxa Levy com a música: E eu, que se encontra em nossa Playlist no Spotify chamada “Trilha Barulhinho Bom” – ouça, siga, delicie-se e compartilhe sem moderação para aquecer mais corações: https://open.spotify.com/playlist/0ECjtl1bjx8mnWiDAKChnt?si=bK2ttO8KQPeZPsBNBT6xJg Se ficou com vontade de saber mais e participar de nossas jornadas para a alma no Trem da Vida clique aqui ou entre em contato com a gente: https://tremdavida.com.br ........................................................................................ Ficou com vontade de entrar em contato com a gente? E-mail: podcastbarulhinhobom@gmail.com Todos os contatos e conteúdos: https://linktr.ee/tremdavida Instagram Trem da Vida: https://instagram.com/tremdavidaoficial Podcast Barulhinho Bom: https://soundcloud.com/barulhinhobom WhatsApp / Telegram: +55 (48) 99984.1014 Lista de transmissão VIP via WhatsApp: basta solicitar sua inclusão enviando uma mensagem para o número anterior e adicioná-lo em sua agenda de contatos. Canal no YouTube com mais conteúdos (@tremdavidaoficial): https://www.youtube.com/channel/UCkB1TvYNjuXwilqUkmFPccg Playlist musical do Podcast no Spotify chamada “Trilha Barulhinho Bom” – segue o link, siga, compartilhe e delicie-se sem moderação com as músicas utilizadas nos episódios: https://open.spotify.com/playlist/0ECjtl1bjx8mnWiDAKChnt?si=bK2ttO8KQPeZPsBNBT6xJg Produção, narração e edição do Podcast: Lidia Picinin (https://instagram.com/lidia.picinin) Criação e edição das inspiradoras capinhas de cada episódio: Pat Malinski (https://instagram.com/pat_malinski) .......................................................................................... Conheça também o trabalho incrível dos artistas de nossa música tema “Barulhinho”: Canal YouTube dos músicos Renato Motha e Patricia Lobato: https://www.youtube.com/user/mcom20 Instagram: https://instagram.com/renatomothaepatriciobato Royalty free music by http://www.epidemicsound.com/ ......................................................................................... Um Podcast criado para deixar um Barulhinho Bom reverberando em seu coração em seus momentos de pausa! .........................................................................................
A presença de resíduos de medicamentos nos esgotos tem sido objeto de estudos e de monitoramento há cerca de 50 anos. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e aparelhos que permitem detectar e analisar com precisão as moléculas, tornou-se possível mapear as consequências desse tipo de poluição e seus riscos para o meio ambiente. Pesquisas mostram que o impacto da presença de resíduos de anticoncepcionais, antibióticos, antidepressivos, analgésicos e outras drogas no meio ambiente afeta diversas regiões do mundo. A origem dessa poluição provocada pelo despejo de medicamentos na natureza é variada, explica o especialista francês Yves Lévi, professor da Faculdade de Farmácia da Universidade Paris-Saclay e membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia de Tecnologias. “Houve alguns episódios no passado, protagonizados por grandes indústrias. Descobrimos que elas despejavam grandes quantidades de medicamentos no meio ambiente, o que ainda ocorre em vários países", analisa. Mas existe também a poluição provocada pelo uso cotidiano das moléculas, lembra o especialista. "Quando ficamos doentes, tomamos um medicamento e vamos ao banheiro, o eliminamos e ele acaba no esgoto, passando por todo o sistema de saneamento”, diz. A questão de os produtos serem ou não biodegradáveis sempre foi, acrescenta, secundária, diante de outras prioridades. Quando os cientistas descobrem uma molécula capaz de combater uma doença, “o mais importante é que ela possa tratar o paciente”, ressalta. “O ideal é que, graças à química moderna, possamos fazer com que essa substância se degrade mais facilmente. Mas essa questão nunca esteve entre as principais preocupações dos pesquisadores. Espero que, aos poucos, isso esteja mudando.” Nos últimos 15 anos, foram realizadas diversas campanhas de análise nos sistemas de tratamento de esgoto na França, diz. De acordo com o especialista, elas mostram que, quando a água é tratada, entre 80% e 90% da maioria dos resíduos dos medicamentos são eliminados. “Quando as estações de tratamento de água potável atuam sobre os poluentes, ficam apenas traços ínfimos na água”, afirma. Acúmulo de poluentes A preocupação, segundo Lévi, é o risco potencial do acúmulo de poluentes, conhecido como expossoma, que representa o conjunto de todas as exposições ambientais capazes que podem servir de gatilho para pessoas predispostas geneticamente a desenvolver certas doenças, por exemplo. “São todos os poluentes ao nosso redor, produzidos pela química moderna, que geram essas consequências”, diz. Essas consequências, afirma, dependem da molécula. Na maioria dos casos, quanto maior a dose, mais significativo será o impacto. No entanto, o especialista francês alerta que pequenas quantidades de resíduos de medicamentos também podem ter efeitos nocivos. Os disruptores endócrinos, por exemplo, podem causar sérios danos a longo prazo, mesmo em doses muito baixas. Ele lembra que algumas substâncias, como os antibióticos, atuam principalmente sobre micro-organismos, o que pode levar ao aumento da quantidade de bactérias nas plantações. Outros produtos, diz, afetam mais os insetos ou os peixes. Em todos os casos, afirma o especialista, o risco e os efeitos envolvidos no descarte desses resíduos devem continuar sendo acompanhados de perto e monitorados. “Alguns dirão que as concentrações são baixas e que o debate é inútil. Mas podemos observar os efeitos nos animais e na natureza. Outros dirão que é uma catástrofe e que todos vamos morrer, o que também é um extremo inaceitável. Precisamos ser capazes de fazer uma análise de risco, dependendo do caso, de acordo com o tipo de molécula.”
Olá!!Bem-vindos à quarta temporada do Vale a Pena, que bom que foi receber tantas mensagens com saudades, obrigada. Também tive saudades, mas até sinto que não parei assim tanto porqueeeee tive óptimas oportunidades para entrevistas, que bom!Neste episódio trago um “lamiré” do que aí vem e deixo aqui, como combinado, os nomes que referi:Alguns dos convidados:Chimamanda Ngozie Adichie (O último livro: Inventário de Sonhos);Liane Moriarty (O Último livro: “A Qualquer Momento”);Isabel Allende (O Último livro: “O Meu Nome é Emília Del Valle”);Virginia Tangvald (Os Filhos do Mar Alto);Ana Maria Magalhães;Isabel Alçada.Os livros respectivos livros serão falados nas conversas.Livros que referi:O Amor Mora Aqui, Jojo Moyes;Sandwich, Catherine Newman;O Ano do Sim, Shonda Rhimes;Lupina, Joana Pais de Brito;Leila Slimani:O País dos Outros;Vejam como Dançamos;Levarei o Fogo Comigo.Jeferson Tenório (O último: “De ondem eles vêm”);Autoras referidas:Karin Slaughter (autora de Thrillers);Karen David (poeta brasileira).Obrigada por estarem desse lado e vamos a isso!Os livros aqui:www.wook.pt
Homilia Padre Danilo Magela, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-19Naquele tempo,Jesus foi à região de Cesareia de Filipee ali perguntou aos seus discípulos:"Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?"Eles responderam:"Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas".Então Jesus lhes perguntou:"E vós, quem dizeis que eu sou?"Simão Pedro respondeu:"Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo".Respondendo, Jesus lhe disse:"Feliz és tu, Simão, filho de Jonas,porque não foi um ser humano que te revelou isso,mas o meu Pai que está no céu.Por isso eu te digo que tu és Pedro,e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus".Palavra da Salvação.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-19Naquele tempo,13Jesus foi à região de Cesareia de Filipee ali perguntou aos seus discípulos:"Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?"14Eles responderam:"Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas".15Então Jesus lhes perguntou:"E vós, quem dizeis que eu sou?"16Simão Pedro respondeu:"Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo".17Respondendo, Jesus lhe disse:"Feliz és tu, Simão, filho de Jonas,porque não foi um ser humano que te revelou isso,mas o meu Pai que está no céu.18Por isso eu te digo que tu és Pedro,e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;tudo o que tu desligares na terraserá desligado nos céus".Palavra da Salvação.
Neste podcast, comento as futuras novas interfaces do iOS/macOS, Android e Roku e reflito o impacto delas, passada a reação inicial, na nossa rotina. *** Alguns links citados: Apple apresenta novo design de software elegante e encantador, no site da Apple. Comece a criar com o Material 3 Expressive (em inglês), em um site do Google. Roku está testando um novo visual (em inglês), no The Verge. O redesign e o workflow, no Órbita. O redesign e o workflow: Qual destas interfaces você prefere?, no Órbita. *** Curte o Manual? Sobraram uns trocados neste mês? Apoie o projeto ✨ A partir de R$ 9/mês ou R$ 99/ano.
Alguns lugares marcam a nossa história. A casa em que você nasceu, a rua em que cresceu, sua antiga escola, o hospital onde teve seus filhos… Mas existe um lugar que nos leva à transformação diária e completa: a presença de Deus. Precisamos de comunhão e busca pela presença de Deus dentro do nosso quarto, onde somos transformados e compreendemos os propósitos do Reino. O maior erro é buscá-lo somente na igreja, esperando que Ele abençoe nossa casa, mas na verdade o altar que você levanta em casa é o que gera a bênção no seu lar. Deus te chama a um clamor e busca constante, onde Ele é o centro da sua atenção e não as dispersões que o impedem de viver mais do poder de Deus. Para alcançar mais de Deus, é preciso sacrifício de si mesmo e dos pecadinhos de estimação, para viver uma vida de santidade. Buscar mais do Senhor trará um vinho novo sobre a sua vida de uma maneira que você nunca mais será o mesmo.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens em torno deste tema. Neste quinto episódio, fomos à procura de algumas memórias sobre Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação da Guiné e de Cabo Verde, descrito como estratega, poeta, pensador, visionário e “pai” para muitos. É na fachada de um liceu, na Achada Frente Grande, na cidade da Praia, que se vê um retrato gigante de Amílcar Cabral, com os seus óculos e a sua sumbia, esculpido pelo artista português Vhils. Esta é mais uma homenagem ao ‘homi grandi' [‘grande homem'] que ficou na memória dos seus compatriotas como o pai das nacionalidades cabo-verdiana e bissau-guineense. Líder incontestável da luta pela independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, Amílcar Cabral é uma figura do panafricanismo e uma das personalidades mais importantes da luta anticolonial e do pensamento revolucionário no século XX. É, ainda, considerado como o motor da queda do Império Português e da viragem pós-colonial do mundo contemporâneo. Foi, também, um estratega militar e político e um pensador que continua a ser uma referência nas lutas contemporâneas contra o imperialismo, o racismo e o neocolonialismo. O historiador e sociólogo António Correia e Silva, co-autor dos três volumes da História Geral de Cabo Verde, diz que o revolucionário é, antes de mais, um filho de Cabo Verde e da Guiné-Bissau e que herdou combates de gerações anteriores, sintetizando e canalizando toda a cultura de protesto que se foi cimentando numa história ritmada pela tragédia cíclica das fomes e do colonialismo. “Amílcar Cabral, incontestavelmente, é o homem que, num determinado momento, sintetiza uma cultura de protesto, uma incomodidade cabo-verdiana que está no ar e ele dá-lhe uma direção. É o líder não só que pensa a independência, mas que a operacionaliza e é uma figura que tem um peso individual, o tal poder carismático. É, também, o homem que não só pensa, mas mobiliza, estrutura, gere um processo não só para Cabo Verde e Guiné, mas ele é fundamental na criação de um nacionalismo independentista das colónias portuguesas”, começa por explicar António Correia e Silva. O historiador vai mais longe e considera que as preocupações de Amilcar Cabral “são mais amplas” porque além de militante de uma causa nacionalista, “o seu pensamento busca a emancipação enquanto tal”. “Ele vê para lá da missão do Estado, Amílcar Cabral tem preocupações do que ele chamava o projecto da humanidade e de povos africanos e, no caso concreto, cabo-verdiano e guineense, dentro desse projecto de humanidade. Aliás, ele tem uma expressão extremamente ambiciosa, ambígua e utópica, que diz que mesmo na condição de escravatura e do colonialismo, podemos trazer para a humanidade as especificidades da nossa cultura e enriquecemos o património comum da humanidade. Então, na liberdade e independentes estaríamos plenos para esse projecto de humanidade”, descreve o professor António Correia e Silva. Amílcar Cabral nasceu em Bafatá, na Guiné-Bissau, a 12 de Setembro de 1924, filho de cabo-verdianos. Estuda em Cabo Verde, primeiro em Santiago, depois no Liceu Gil Eanes, em São Vicente. Aluno brilhante, consegue uma bolsa para o ensino superior em Portugal. Em Lisboa concretiza o pensamento nacionalista, particularmente na Casa dos Estudantes do Império, da qual chegou a ser vice-presidente em 1951. Foi cofundador e colaborador do seu boletim Mensagem e criou o Centro de Estudos Africanos com Mário de Andrade e Agostinho Neto. A partir da Casa dos Estudantes do Império, ele e colegas de outras colónias começam a apoiar-se na luta pela independência dos seus países. Ainda nessa altura, ele conhece Maria Helena Rodrigues, ao lado da qual vai iniciar a luta. Formado em engenharia agrónoma, Amílcar Cabral trabalha entre 1952 e 1955 em Pessubé, na Guiné, onde dirige o Posto Agrícola Experimental e faz o recenseamento agrícola de todo o território, com viagens que lhe serão úteis para a luta posterior. A 19 de Setembro de 1956, de acordo com a historiografia oficial do PAIGC, funda o partido do qual é o primeiro Secretário-Geral. Em Dezembro de 1957, participa na fundação do Movimento Anticolonialista (MAC), depois na Frente Revolucionária Africana para a Independência Nacional e na Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas, ao lado de camaradas das outras colónias. A sua primeira conferência de imprensa em que denuncia o colonialismo português é em Março de 1960, mês em que vai para Conacry, onde passa a viver e que passa a ser a sede do partido e da luta. É em Conacri que, mais tarde, instala a Escola-Piloto para os filhos e órfãos de combatentes. Amélia Araujo, a locutora mais conhecida da Radio Libertação e que também trabalhava no secretariado, conheceu-o de perto. “O Amílcar era uma pessoa fora de série. Era uma pessoa extraordinária, que se preocupava com todos nós e que adorava as crianças. Ele dizia: ‘As crianças são a razão da nossa luta e as flores da nossa revolução'. Bonito, não é? Ele dava muita atenção às crianças. Todos os dias, de manhã cedo, ele ia à Escola-Piloto, sentava-se lá com os meninos, contava histórias, ensinava jogos, fazia competições entre rapazes e raparigas, na corrida, por exemplo. A minha filha ganhava sempre!”, conta, com orgulho, Amélia Araújo, ao lado da filha, a cantora Teresa Araújo, numa conversa em casa delas, na cidade da Praia, na ilha de Santiago. A partir de Conacri, Amílcar Cabral implementa todo um sistema de ensino pioneiro nas chamadas zonas libertadas na Guiné-Bissau, assim como hospitais, tribunais, assembleias populares, lojas do povo e são organizadas várias formações no exterior para preparar os futuros quadros dos dois países independentes. Maria Ilídia Évora, “Tutu”, tem retratos de Amílcar Cabral logo à entrada da sua casa, no Mindelo, na ilha de São Vicente. Para ela, "nunca mais África terá um líder assim". Conta que foi ele quem a convenceu a ir para Cuba, em meados dos anos 60, para se preparar para a guerrilha em Cabo Verde, mas a luta armada nunca se fez nas ilhas e Amílcar Cabral decide que Tutu vai fazer uma formação em enfermagem na antiga RDA. “Amílcar era uma pessoa muito humana, uma pessoa muito responsável, uma pessoa muito honesta e uma pessoa amiga. Todas as vezes que a gente se encontrava, ele punha-me ao lado dele para sentar na mesa e a gente falava depois. Ele tinha a atenção de dizer: ‘Vou ter um pequeno espaço para ti para falarmos da tua filha'. Portanto, para além de ser o meu líder, também foi como se fosse um pai. Você está a ver a estima que eu tenho por ele? Ele até está na minha entrada para toda a gente ver que eu sou Amílcar Cabral. Eu apoiei Amílcar Cabral. Foi o melhor líder que nós podíamos ter. Melhor não vai aparecer nunca”, sentencia Tutu. A antiga combatente recorda também que quando a motivação esmorecia, o líder do PAIGC tinha sempre as palavras certas: “Tu sabes porque é que estás aqui, filha. Estamos a lutar. É um comboio que viaja, alguns descem, outros sobem. Mas tu não vais deixar esse comboio porque eu penso que sabes por que é que tu estás cá. Não vieste à toa.” Só depois de frustradas todas as tentativas de diálogo com o poder colonial português, é que se passa da ação diplomática à luta armada em 1963. Amílcar Cabral foi, por isso, um estratega militar e muito mais, descreve o comandante Silvino da Luz. “Amílcar era um ser humano, antes de mais, extremamente humano, extremamente humanista. Mas o Amílcar tinha várias facetas. Amílcar era engenheiro, mas foi um chefe militar, um estratega inconfundível. Amílcar foi simultaneamente poeta e foi um visionário”, afirma Silvino da Luz, sublinhando que “a sua inovação da proclamação do Estado [da Guiné-Bissau] durante a luta foi uma coisa brilhante”. Silvino da Luz diz que seria preciso um livro para descrever Amílcar Cabral, mas vai avançando com mais algumas pistas: “É um teórico, um pensador das ciências sociais e políticas inconfundível. As suas grandes armas, seus grandes textos que ele deixou, por exemplo, 'O Papel da Cultura na Libertação Nacional', 'A arma da teoria', etc, etc, etc, que o tornaram célebre. Ainda hoje é lembrado e festejado e é comemorado nos diversos continentes. Portanto, era um homem de muitas facetas, um homem invulgar, profundamente humano. Ele dizia: ‘Se tivesse de mandar matar alguém dentro dos meus quadros da luta, então eu deixaria nessa mesma altura de ser dirigente e nunca mais seria dirigente desta terra''. Amílcar Cabral era, de facto, um “pensador e um grande líder”, resume a filha Iva Cabral, que também nos abre as portas de sua casa, na Praia, para nos falar do líder africano. “Ele é um grande líder. Conseguia levar as pessoas atrás dele. conseguia formar equipas. Era uma pessoa honestíssima porque ele dizia-me que ‘o problema de África não é a falta de recursos, o problema da África é a falta de honestidade, a elite africana não é honesta'. E é a realidade, diga-se de passagem. Nós traímos os nossos ideais. E ele dizia que o processo revolucionário não é uma ambição que ele tinha para a nossa juventude porque o que nós devemos é ser honestos conosco, honestos com o povo”, lembra a historiadora Iva Cabral. A pedra angular do ideário político de Amílcar Cabral era o princípio da “unidade e luta”, acrescenta. Os militantes da Guiné e Cabo Verde deveriam lutar juntos pela independência e contra o inimigo comum: o colonialismo português. Mas havia ecos de queixas de nacionalistas guineenses que se consideravam preteridos em detrimento de elementos da ala cabo-verdiana na ocupação de escalões superiores da estrutura do partido. Algo que viria a ser usado e instrumentalizado por parte da PIDE/DGS que tudo tinha a ganhar com a divisão entre os dois povos. O comandante Osvaldo Lopes da Silva chegou a confrontar Amílcar Cabral sobre a questão da unidade e a alertar para a necessidade de mostrar que os cabo-verdianos não queriam mandar na Guiné e queriam estar a par da evolução das coisas no que toca à luta pela independência também nas ilhas. “Devia-se vincar - até para sossegar os guineenses - que o cabo-verdiano não queria ir mandar na Guiné, que o cabo-verdiano quer mandar em Cabo Verde e o guineense que mande na Guiné. Vincar, chamar a atenção mesmo para o facto da História não nos aproximar. A História podia ser até um factor de maior separação porque a Guiné esteve durante muito tempo subordinada ao governo de Cabo Verde e isso cria movimentos de rejeição da parte da Guiné. E tínhamos que compreender”, explica o antigo comandante de artilharia. No regresso de uma formação de marinha de guerra no Mar Negro, Osvaldo Lopes da Silva e o grupo de cabo-verdianos que dirigia sentiram a hostilidade de elementos guineenses na Marinha, alguns dos quais estariam envolvidos no futuro complô que levaria à morte de Amílcar Cabral. A 23 de Janeiro de 1973, Amílcar Cabral era assassinado. Ana Maria Cabral, a esposa, estava com ele nessa noite. Diz que “não houve nenhuma justiça” e que “toda a verdade ainda não foi dita”. “Não houve nenhuma justiça. Não houve nenhuma justiça. Já se escreveu muita coisa sobre isso, mas toda a verdade ainda não foi dita. Eu pensei que depois da morte do Spínola, a verdade saísse. Falta esclarecer quem foram realmente - além de Spínola - quem foram todos os intelectuais que trabalharam nisso. Uma vez li uma entrevista de Spínola em que ele dizia, mais ou menos isso: ‘Eu não dei a ordem, eu não disse para matar. Eu não dei ordem para matar.' Mas como é que se vai distribuir armas a alguém e se diz para não utilizar as armas?", questiona Ana Maria Cabral, numa conversa em frente à praia, na capital de Cabo Verde. Até que ponto as divergências em relação à unidade não estiveram na origem do assassínio de Amílcar Cabral, a 23 de Janeiro de 1973? O líder do PAIGC foi assassinado em Conacri, em frente à sua residência, por um grupo que pretendia prender e eliminar os dirigentes do partido, pouco mais de dois anos depois da fracassada Operação Mar Verde, em que o exército português invadiu Conacri para tentar acabar com a direcção do PAIGC (22 de Novembro de 1970). Inocêncio Kany foi o homem que disparou a matar contra Amílcar Cabral, mas os mais próximos apontam a responsabilidade do então governador na Guiné, António de Spinola. O único cabo-verdiano presente nos interrogatórios aos assassinos de Amílcar Cabral foi Alcides Évora, conhecido como “Batcha”. Uma vez, na cantina do secretariado, ele conta ter ouvido Amílcar Cabral dizer que “quem o havia de matar eram os próprios camaradas do PAIGC”. Porém, “ele tinha uma confiança ilimitada nos camaradas”, acrescenta. Sobre os interrogatórios, em que serviu de intérprete, ele recorda que “estavam sempre a dizer mal dos cabo-verdianos e achavam que Cabral estava a beneficiar os cabo-verdianos em detrimento dos guineenses”. “Havia um certo ódio contra Cabral”, lamenta o homem que trabalhou bem perto do líder do PAIGC, no secretariado em Conacri, como nos mostra numa das fotografias em exposição na Fundação Amílcar Cabral. A morte de Amílcar Cabral não impediu que se cumprisse o seu objectivo: libertar a Guiné e Cabo Verde das garras do colonialismo. O comandante Pedro Pires, que depois do 25 de Abril de 1974 liderou a delegação cabo-verdiana nas negociações da independência, recorda que “sem o PAIGC ou sem essa aliança entre Guiné e Cabo Verde, a independência de Cabo Verde seria complicada”. “Isso, em certa medida, permitiu as vitórias ou a vitória final, se quiser dizer isso, na Guiné. A introdução dos artilheiros cabo-verdianos que melhoraram a capacidade da artilharia que era a arma que fustigava mais os quartéis e podia destruir os quartéis. Essa chegada e a introdução dos artilheiros cabo-verdianos foi um factor de mudança favorável à melhoria das capacidades das Forças Armadas do PAIGC”, testemunha Pedro Pires, acrescentando que essa aliança Guiné-Cabo Verde também abriu as portas às negociações para a independência depois da queda do Estado Novo em Portugal. Também a historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os dirigentes do PAIGC: da fundação à rutura: 1956-1980”, considera, em entrevista por telefone, que a “unidade e luta” foi uma “fórmula brilhante” que resultou na libertação e independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, mas também no fim da ditadura em Portugal. “A aposta em unidade e luta da direcção do PAIGC foi uma aposta brilhante que deu excelentes resultados, que permitiu libertar a Guiné-Bissau e Cabo Verde e que deu um forte contributo para libertar os portugueses da ditadura fascista, visto que desde há décadas tinha havido diversas tentativas de golpes de Estado, todas falhadas contra o regime do Estado Novo em Portugal, e esta tentativa foi bem sucedida”, resume a investigadora. Por sua vez, José Vicente Lopes, jornalista e autor do livro pioneiro sobre a história contemporânea do país “Cabo Verde - Os Bastidores da Luta pela Independência”, considera que o principio de “unidade e luta” foi “uma das utopias de Amílcar Cabral”, simultaneamente uma força e o ponto fraco do PAIGC. “Quando Amílcar falava em unidade, ele falava em várias unidades e querer ver uma população tão heterogénea como a guineense ou mesmo como a cabo-verdiana, chega a ser quase uma espécie de utopia ou então uma unidade imposta a martelo que também não funciona. Aliás, a história vem mostrar isso. A tal unidade pretendida pelo Amílcar era ao mesmo tempo força e, ao mesmo tempo, o ponto fraco do PAIGC ou daquele processo. Daí que foi uma das utopias do Amílcar que não se realizou por razões mais diversas, na medida em que a unidade nunca é feita por decreto, nem por força. Então, logo as coisas tiveram o fim que tiveram e, do meu ponto de vista, isto hoje é passado e não sei até que ponto vale a pena gastar mais tinta com isto”, considera José Vicente Lopes, também ao telefone com a RFI, a partir dos Estados Unidos, onde em Maio foi convidado pela diáspora a falar sobre o livro “Cabo Verde - Um corpo que se recusa a morrer”. A independência de Cabo Verde chegaria mais de dois anos depois da autoproclamada pela Guiné-Bissau, com o PAIGC a negociar com Lisboa os termos da independência cabo-verdiana, na sequência da queda da ditadura portuguesa, a 25 de Abril de 1974. Alguns anos depois, o golpe militar de 14 de Novembro de 1980 na Guiné-Bissau desfez o sonho de Amílcar Cabral de uma união política entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde e ditou a cisão do PAIGC e a fundação, em Cabo Verde, do PAICV. Meio século depois, o legado de Amílcar Cabral persiste e o homem que é considerado como um dos maiores líderes africanos de sempre, continua a ser símbolo de resistência, unidade, luta e panafricanismo. Pode ouvir aqui as entrevistas integrais a Ana Maria Cabral e Iva Cabral:
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica várias reportagens sobre o tema. Neste sétimo episódio, falamos sobre outras armas da luta de libertação: a Rádio Libertação, a Escola-Piloto e a rede de cuidados de saúde. Oiça aqui a reportagem com Amélia Araújo, Teresa Araújo, Josefina Chantre, Maria Ilídia Évora, Ana Maria Cabral, Manuel Boal e Sara Boal. Amélia Araújo era "a voz da luta", a locutora das emissões em português da Rádio Libertação. Ela recebe-nos em sua casa, na cidade da Praia, para nos recordar um pouco o papel desta rádio, descrita por Amílcar Cabral como o “canhão de boca” da luta pela independência. O “Comunicado de Guerra” e o “Programa do Soldado Português” eram as produções mais ouvidas. A primeira incitava os militares à resistência e à revolta contra uma guerra que não era deles. A segunda apresentava os combates ocorridos nas várias frentes e divulgava a lista dos soldados portugueses mortos, lida de uma forma muito lenta para tornar o momento mais pesado. A Rádio Libertação era uma importante arma e conseguiu fazer com que alguns soldados portugueses desertassem. “A Rádio Libertação foi um instrumento que nos ajudou a transmitir as nossas opções, os nossos princípios e aquilo que nós queríamos para nós, para os nossos países: liberdade, independência. Nós fazíamos cópias dos programas e mandávamos para Dakar, para o Gana e para Angola também. Era muito divulgado e deu o seu contributo para a luta de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde”, conta Amélia Araújo, lembrando que os portugueses a chamavam de “Maria Turra” convictos que estavam que ela era portuguesa. Foi a 16 de Julho de 1967 que a “Rádio Libertação” começou a emitir, a partir de Conacri. As primeiras experiências tinham começado em 1964, mas o emissor era muito fraco. Em 1966, Amélia Araújo e outros companheiros foram enviados para uma formação de alguns meses na ex-URSS e regressam a Conacri com um emissor portátil oferecido pelos russos. Mas a rádio era ainda pouco ouvida devido à fraca potência e, em 1967, a Suécia oferece-lhes um estúdio e um emissor moderno. Começavam as emissões e eram em varias línguas: português, crioulo, balanta, fula, mandinga e beafada. Josefina Chantre fazia as emissões em crioulo de Cabo Verde e também trabalhava no Jornal Libertação. “O jornal, a rádio foram uma parte essencial para mobilizar também Cabo Verde. Cabral dizia que não valia a pena lutar se nós não fossemos capazes de divulgar cá para fora a nossa luta. Porque, como sabe, o regime colonial português dizia que éramos um bando de terroristas, que não tínhamos zonas libertadas, etc, etc”, recorda Josefina Chantre. Informar era a arma de Josefina Chantre e de Amélia Araújo, mas a rádio e a cultura também contaminou os mais pequenos. A filha de Amélia, Teresa Araújo, conhecida como Terezinha, tinha três meses quando começou a viagem rumo à independência, ao lado da mãe, com quem foge de Portugal. Iriam juntar-se a José Araújo, dirigente do PAIGC, responsável de propaganda, comissário político na Frente Sul e colaborador da Rádio Libertação e do boletim em francês "PAIGC Actualités". Ajudada pela mãe, Terezinha participou no programa de rádio, "Blufo", dirigido a crianças e jovens e que tinha como locutores alunos da Escola-Piloto do PAIGC. “O programa era para os outros alunos das outras escolas e internatos espalhados nas zonas libertadas. Contávamos a história do que nós fazíamos e também recebíamos alguns depoimentos de alunos do interior da Guiné das zonas libertadas. Também contávamos os episódios que se passavam e nas datas comemorativas, como 1 de Junho, 19 de Setembro, também por altura do Natal, datas de final do ano, fazíamos programas alusivos a essas datas. No início, nós tivemos que ser preparados pela minha mãe, a dicção correcta, como falar para a rádio e aprendemos bastante. Foi muito interessante”, conta Teresa Araújo. Terezinha cresce em Conacri, frequenta a Escola-Piloto desde pequenina - dos tempos em que os pais eram também la professores - e foi aí que começou a cantar e a criar os primeiros espectáculos. “Fidju Magoado” era a morna favorita de Amílcar Cabral, revela a cantora que, anos mais tarde, se tornaria numa voz incontornável de Cabo Verde com o grupo Simentera. Em 2004, gravou o disco “Nôs Riqueza”, com mornas do pai, mas também “Fidju Magoado”. Foi na Escola-Piloto que os palcos se abriram para Terezinha, com as crianças a levarem a mensagem da luta contra o colonialismo e pela emancipação de um povo a outros países. Com o grupo de teatro de crianças e jovens, em que cantava e dançava as danças tradicionais da Guiné e de Cabo Verde, além de participar nas peças de teatro, ela actuou, em 1970, no Palácio do Povo em Conacri, tendo na primeira fila a cantora sul-africana Miriam Makeba. Em 1971,72, grupo vai em digressão a Dacar, Ziguinchor e Teranga, no Senegal, Banjul, na Gâmbia, e Nouakchot, Nouadibou e Attar, na Mauritânia. Em 1973, as crianças ficam três meses na Escola-Piloto de Teranga a prepararem a participação num Festival Internacional da Juventude em Berlim, onde Terezinha canta ao lado de Miriam Makeba. De toda esta época, é com muita ternura que recorda Amílcar Cabral. “A Escola-Piloto era a menina dos olhos dele. Era a referência, então ele levava sempre delegações que vinham visitar o PAIGC. Fazia questão de as levar à Escola-Piloto. Mas, além disso, a presença dele era diária. Só mesmo quando não pudesse ir por causa de algum trabalho é que não ia. Ia cedo de manhã e assistia à nossa preparação física e, às vezes, entrava mesmo na competição. Nós tínhamos um jogo do lenço e ele nunca perdia. Era muito bom. Ele aproveitava esses momentos também para nos ensinar outros jogos. Escutava os alunos, perguntava às crianças se estavam a ser bem tratadas, se estavam a ter comida boa. Ele queria mesmo verificar que as crianças estavam a ser bem tratadas, porque, como ele dizia, as crianças eram as flores da revolução e a razão da luta”, recorda, nostálgica, a cantora. A Escola-Piloto ia até ao 5º ano e para continuar os estudos, como muitas outras crianças e jovens guineenses, Terezinha foi enviada com 12 anos para a Escola Internato Internacional Elena Dimitrievna Stásova, na cidade de Yvanovo, a uns 300 quilómetros de Moscovo. Alguns anos antes, Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, também foi para lá estudar e conta-nos esses tempos. “Eu fui com uns oito, nove anos. Aprendíamos em russo, claro, e aprendíamos tudo que os russos aprendiam. E também tínhamos aulas na nossa língua. Era um internato que tinha teatro todos os meses, que todos os fins-de-semana tinha cinema. Era um grande internato”, começa por contar, admitindo que a formação de quadros era mais uma arma da luta. “Era para isso, para se poder tomar nas próprias mãos o destino do país. Quando a luta começou, havia dois engenheiros agrónomos na Guiné e um deles era o meu pai. Quadros superiores, acho que eram uns 14, se não me engano. Por isso, a luta trouxe conhecimento para os povos da Guiné e Cabo Verde. Na independência, já tínhamos vários quadros guineenses e cabo-verdianos que puderam então iniciar a construção do Estado”, acrescenta. Não valia a pena lutar com armas para liderar um país, se não houvesse quadros para o dirigir. Era o que defendia Amílcar Cabral que abriu várias frentes na luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde. Para além do conflito armado na Guiné, da luta subterrânea na clandestinidade e da actividade diplomática, houve uma revolução sociopolítica nas “regiões libertadas” depois do primeiro congresso de Cassacá, em 1964, quando Amílcar Cabral defendeu a sua teoria da criação do "homem novo", emancipado do sistema de ensino e de valores do colonizador. O líder do PAIGC quis mostrar que a luta era feita por “militantes armados e não militares” e ensaiou todo um novo sistema judicial, de saúde, educativo e económico, com escolas, serviços sanitários e hospitais de campanha. Amílcar Cabral dizia que "se pudesse, fazia uma luta só com livros, sem armas", que “não é com tiros que se liberta uma terra” e que “a maior batalha é contra a ignorância e o medo”. Era assim que nascia, em 1964, a Escola-Piloto, instalada em Conacri, para apoiar os filhos dos combatentes e os órfãos de guerra. Descrita como “a menina dos olhos de Amílcar Cabral”, a Escola-Piloto tinha como professores os próprios combatentes. Um deles foi a segunda esposa do líder do PAIGC, Ana Maria Cabral. “Quando eu cheguei, puseram-me a trabalhar na Escola-Piloto. Já havia áreas libertadas, a direcção do PAIGC criou escolas. Todos os que sabiam ler e escrever deveriam ensinar aos que não sabiam. Portanto, o princípio era esse. Fui professora na Escola-Piloto e fizemos os nossos manuais escolares. Claro, tivemos que dar uma volta por vários países, ir ao Senegal, Conacri, a Cuba, inspirar-nos para conseguir fazer os nossos manuais que mostravam a nossa história, a nossa realidade”, conta Ana Maria Cabral, num café em frente ao mar, na cidade da Praia. A partir de 1969, a Escola-Piloto é dirigida por Maria da Luz Boal, ou Lilica Boal, e a sua filha, Sara, também ali estudou e recorda alguns dos episódios que mais a marcaram. “Todos os dias de manhã, acordávamos cedo, tínhamos ginástica e depois do pequeno-almoço tínhamos as aulas. O programa que nós tínhamos de formação tinha disciplinas como a Língua Portuguesa, a História - que, aliás, era ministrada pelo António Mascarenhas Monteiro, que foi Presidente de Cabo Verde. Tínhamos aulas de Matemática, tínhamos Química e Física, tínhamos Ciências Sociais e tínhamos também trabalhos manuais. As refeições eram confeccionadas por nós. Todos os dias havia um grupo de serviço na cozinha que era composto por uma aluna mais velha, que era chefe de cozinha, digamos assim, por duas meninas mais pequenas e dois rapazes. Cabral ia-nos visitar na escola sempre que ele pudesse. Ele tinha muito orgulho em convidar pessoas para ir visitar a Escola-Piloto. Eu lembro-me de termos recebido, por exemplo, a Angela Davis nos anos 70 ou 71”, recorda Sara Boal. Em Conacri também existia um jardim de infância para os órfãos ou filhos dos trabalhadores do partido que viviam na cidade. Na Guiné, nas chamadas “zonas libertadas”, foi montado todo um sistema de ensino. Remonta ao ano lectivo de 1964-1965 a instalação das primeiras escolas nas regiões sob controlo do PAIGC. Em 1972-73, havia 164 escolas de tabanca, tendo em conta que as crianças tinham de andar longos trajectos e enfrentavam riscos de bombardeamentos. Havia, ainda, quatro internatos: dois na frente Norte, um na frente Sul e um no Leste, inicialmente destinados aos filhos dos combatentes falecidos. Para além dos estudos, havia tarefas domésticas e outras ligadas ao trabalho agrícola. Em 1972, o sistema de ensino do PAIGC tinha 250 professores e 20 mil alunos. No inicio dos anos 70, também se criaram novos livros escolares para as crianças do ensino primário. Os manuais foram feitos pelas equipas de professores e impressos em Conacri e na Suécia. Desde 1966, o partido também tinha começado a formar professores para as suas escolas no Centro de Aperfeiçoamento de Professores da Escola-Piloto e, depois, foi criado o Centro Permanente de Professores. Em 1972, metade dos professores das escolas nas regiões libertadas tinham sido formados pelo PAIGC. O pai de Sara Boal, Manuel Boal, angolano, saiu de Portugal com Lilica Boal, cabo-verdiana, em Julho de 1961, na histórica fuga de estudantes africanos. Passou por Léopoldville, onde acabou o curso de medicina, prestou assistência de saúde a refugiados e militou no MPLA. Em 1963, aderiu ao PAIGC, foi para a Guiné e, como era médico, a sua luta foi a da saúde. Começou por ser responsável por um centro de apoio e tratamento a doentes e feridos de guerra em Ziguinchor, no sul do Senegal, de onde se transferiam para os hospitais senegaleses os casos mais graves. Depois, foi enviado para Conacri para racionalizar o apoio logístico dos postos sanitários e dos hospitais de campanha do interior do país. A seguir esteve no hospital de Boké, na Guiné-Conacri. Ele contou-nos os momentos mais difíceis. “O mais difícil foi socorrer populações das zonas libertadas, bombardeadas pela aviação portuguesa e bombardeadas com napalm, gente queimada E nós sem os meios necessários para fazer o essencial. Segundo aspecto difícil era o transporte ao ombro de macas com doentes em quilómetros e quilómetros de distância, antes de serem transportados em ambulâncias até Buké ou da fronteira até Koundara, estes momentos eram dolorosos e difíceis. Nós temos que fazer uma vénia àqueles que faziam esse trabalho: os socorristas, muitas vezes membros da população, que se ofereciam sem qualquer recompensa para fazer esse duro trabalho. Isso nunca me esqueci, nem nunca me esquecerei desses sacrifícios”, conta Manuel Boal. Também a trabalhar nos hospitais, esteve Maria Ilídia Évora, conhecida como Tutú, que tinha sido a única mulher no grupo de cabo-verdianos treinados em Cuba para um eventual desembarque e inicio de luta armada em Cabo Verde. Mas como isso não aconteceu, a sua luta passou a ser também nos cuidados de saúde. É destacada para os hospitais de Boké e Koundara e, mais tarde, foi para a antiga RDA para uma formação mais completa em enfermagem. “Muito difícil Koundara. Ao que parece era um hospital, mas quando eu cheguei lá e vi, eu disse: ‘Hospital? Isso é hospital?' A gente teve mais de uma semana a limpar aquilo para deixar mais ou menos porque em Koundara nem sequer tínhamos água”, conta Maria Ilídia Évora, em sua casa, no Mindelo. Havia ainda muitas outras frentes de batalha, como a formação de uma nova classe politica que dirigiu a luta armada e tomou o poder após a independência nos dois países. Foi aberta, por exemplo, em Conacri, uma escola de formação política. O povo deveria participar em todas as decisões que lhe dissessem respeito e, na Guiné, foram criados comités de tabanca, órgãos políticos de base do PAIGC, mas também tribunais populares ou lojas Armazéns do Povo, onde se fazia um comércio baseado na troca e a população podia adquirir alimentos enlatados, cigarros, tecidos, cobertores, em troca de animais domésticos e arroz lavrado nas bolanhas, por exemplo. Toda esta revolução sociopolítica nas “regiões libertadas” foi reconhecida a nível internacional com, nomeadamente, a visita da missão da ONU às áreas libertadas em 1972. As próprias eleições para a Assembleia Nacional Popular, entre Agosto e Outubro de 1972, com 83 mil eleitores a participarem, contribuíram para esse reconhecimento internacional, e seria essa Assembleia a proclamar, a 24 de Setembro de 1973, a independência da Guiné-Bissau. Uma primeira vitória do PAIGC a que os cabo-verdianos assistiam à espera da sua hora. E essa hora chegaria a 5 de Julho de 1975. Em conclusão, a historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os Dirigentes do PAIGC – Da Fundação à Ruptura 1956-1980”, sublinha à RFI que “Amílcar Cabral dizia que se a independência não servisse para melhorar a vida das pessoas, não valia a pena lutar pela independência”, ou seja, “o PAIGC tinha como projecto político revolucionar estas sociedades africanas, não era só libertar-se do jugo colonial”. “O PAIGC criou um sistema de educação que não se limitava às escolas, passava pela criação de jornais, pela criação de uma rádio que emitia programas em diversas línguas da Guiné-Bissau, pela projeção de filmes com debates. Portanto, há toda uma educação militante para preparar as pessoas para uma revolução social”, acrescenta Ângela Benoliel Coutinho.
Estudo contou com rara participação de integrantes de ordem católica — e permitiu entender mecanismos fundamentais por trás da perda de memórias e da dificuldade de raciocínio.
O corpo humano é formado por centenas de articulações. Esses sistemas complexos são cercados por músculos, tendões e formados por ossos, cartilagens, ligamentos, discos, membranas, líquidos e outros componentes, que permitem a fluidez do movimento. Com o passar do tempo, as juntas sofrem desgaste, aumentando o risco de lesões, dores ou doenças crônicas, explica o especialista francês Francis Berenbaum, coordenador do setor de Reumatologia do hospital Saint-Antoine, em Paris. O médico lembra que as dores no corpo podem ter diferentes origens. “Pode ser uma lesão no tendão, que não atingiu a articulação. Neste caso, é uma tendinite, mas a pessoa mesmo assim vai sentir dor. Ou então uma capsulite, que limita a mobilidade da articulação, causa muita dor, sempre tem cura, mas demora para passar”. Os sintomas dessas doenças, explica, podem ser parecidos com os da artrite e os da artrose. “A artrose aparece com a idade. Isso não significa que só atinja pessoas idosas: pode começar por volta dos 40 ou 50 anos. A articulação aos poucos é afetada, e há um desaparecimento da cartilagem. O processo envolve todos os tecidos das articulações”, diz. Já a artrite, explica, é uma inflamação que pode aparecer até mesmo na infância e se desenvolver de diferentes formas ao longo da vida. Em todos os casos, os pacientes em geral consultam porque estão sentindo dor ou porque sentem perda de mobilidade. Regra é manter a mobilidade Para diminuir o desconforto e preservar as articulações, o movimento é fundamental. A dica vale também para os idosos. “O problema é que se não fazemos isso, a tendência é nos movimentarmos cada vez menos e termos cada vez menos vontade de nos movimentarmos”. Alguns pacientes, ressalta, têm um maior risco de desenvolver artrose. “O sobrepeso e a obesidade são fatores importantes, principalmente em relação à artrose do joelho, que é a parte do corpo mais atingida. Há também o sedentarismo. Quando a gente não se movimenta, as articulações acabam enrijecendo. E quando isso acontece, ficam ainda mais doloridas”. O sedentarismo gera, desta forma, um círculo vicioso que leva a uma diminuição dos movimentos e ao aumento da dor. O contrário também acontece. Às vezes o corpo é tão solicitado que as contusões e lesões são frequentes. É o caso de Mateo Gouze, bailarino de 18 anos da Ópera de Paris, que integra o corpo de baile desde 2023. Ele voltou para as aulas de balé há duas semanas, mas ainda economiza nos saltos. “Eu me contundi em março, depois de um dia de muito ensaio. Durante um salto eu caí e bati muito forte no pé. O choque gerou um edema e a cartilagem foi atingida. Desde então estou parado e fazendo fisioterapia”, contou à reportagem do programa Priorité Santé, da RFI. Os exercícios propostos pelo fisioterapeuta Nicolas Brunet envolvem principalmente o reforço da panturrilha e a estabilidade do tornozelo. Exercícios de força muscular Em todos os casos, o treinamento que envolve força muscular sem impacto é essencial para proteger as articulações. “Não apenas para os bailarinos. Esta é a chave do tratamento, para que as articulações se estabilizem: fortalecer os músculos que as rodeiam. Tudo isso fará que, quando nossas articulações forem mobilizadas, elas estarão no eixo correto. Por isso é tão importante ter bons músculos e por isso os exercícios físicos são tão importantes”. Ele lembra, entretanto, que é necessário ter orientação. Começar a se exercitar de uma hora para outra pode ser perigoso e provocar sérias lesões.
Estudo contou com rara participação de integrantes de ordem católica — e permitiu entender mecanismos fundamentais por trás da perda de memórias e da dificuldade de raciocínio.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo terceiro episódio desta digressão, evocamos o balanço que é feito hoje pelos protagonistas, contemporâneos e estudiosos da luta de libertação. Neste dia 25 de Junho, Moçambique recorda os 50 anos da sua independência. 50 anos que foram marcados em grande parte pela adversidade, nomeadamente com a guerra civil. Apesar dos diversos obstáculos que o país tem encontrado, o antigo Presidente Joaquim Chissano prefere ver a partir de que ponto Moçambique partiu. "Olhando para toda essa história, olho para o programa que nós nos propusemos. Afinal, não é muito diferente do programa da Frelimo, em que a educação foi posta como uma prioridade, como uma arma para a nossa libertação, mas também para o nosso desenvolvimento. Então, devo dizer que nós tínhamos uma altíssima taxa de analfabetismo, acima de 90%, e hoje a taxa de analfabetismo decresceu de uma maneira radical. E em segundo lugar, podemos medir talvez o nosso desenvolvimento pelo número de universidades que nós temos, que está a dar quase mais do que uma universidade por ano. Então, em 50 anos, já temos mais de 50 instituições de ensino superior. Pode haver algumas universidades que têm deficiências, mas já temos a nossa gente que discute de maneira diferente. Vamos pegar na área da mulher. A mulher que nós encontramos na altura da independência, não é a mulher que nós estamos a ver hoje, livre, pronta para desafiar qualquer cargo que se lhe dê. Há muitas mulheres agora formadas, apesar de que ainda existem tabus e culturas que inibem a mulher de se desenvolver com maior rapidez. Mas para mim, aquilo que eu vejo é surpreendente. Mas para quem não sabe de onde viemos, donde começamos, realmente acha pouco aquilo que se fez. Eu não acho pouco. Sei que é muito mais o que temos pela frente, porque também a nossa população cresce, cresce de uma maneira galopante, assustadora até. Mesmo assim, temos os termos de comparação. Se formos comparar com outros países africanos que não tiveram uma luta armada de libertação nacional, que não partiram do grau de analfabetismo que nós tínhamos, se formos comparados no desenvolvimento com países que não tiveram guerra de 16 anos, porque nestes 50 anos, temos 16 anos em que estávamos quase que paralisados. E há países que se comparam, dizem que Moçambique está na cauda, mas são países que nunca tiveram o que nós tivemos", insiste o antigo Presidente de Moçambique. Apesar de admitir que existem desafios por ultrapassar, Joaquim Chissano também considera que tem havido aproveitamento político dos problemas que os moçambicamos enfrentam. "Evidentemente, todas as forças políticas conhecem a nossa. Portanto, ainda não erradicamos toda a pobreza, ainda temos muita pobreza, ainda temos analfabetismo e este aumento da população. Portanto, há carências. Para resumir, eu costumo responder a isso que todos conhecemos os problemas que existem no nosso país e que agora temos que nos unir para começarmos a encontrar as soluções. As reivindicações que houve, todos os distúrbios que houve é porque houve a agitação que se apoiava nesta pobreza. Alguns dizem que a pobreza é que cria os distúrbios. Não. A pobreza existiu durante muito tempo, até que apareceu gente que quis utilizar os pobres em seu próprio benefício", considera o antigo chefe de Estado. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo, também reconhece dificuldades, mas vinca que a conquista da independência por Moçambique, representou a libertação da África Austral. "Começamos a luta de libertação e proclamamos a independência, estendendo as fronteiras da liberdade do Rovuma até ao rio Maputo. Isto tudo era uma zona de dominação branca. Era uma massa consistente, na qual Portugal era um pequeno actor muito estendido em territórios mas fácil de destruir. Mas tínhamos a Rodésia, que era um país sólido. E tínhamos a África do Sul, que é um país extremamente forte, continua a ser um país forte, apesar de todas as dificuldades. E a independência de Moçambique soa o clarim da libertação da África Austral. Esta é a maior contribuição. E se me pergunta como olha este tempo, eu digo sim, são 50 anos para libertar a África Austral, não apenas para libertar Moçambique. Portanto, estes pequenos e grandes fenómenos, estes deslizes, estes erros, alguns crimes, têm que ser vistos nesta perspectiva de que nós estávamos com um objectivo maior, que é a libertação da África Austral", diz Óscar Monteiro. Ao comentar os recentes distúrbios pós-eleitorais ocorridos no país, com populações que, não estando forçosamente alinhadas com nenhum partido político, reclamam melhores condições, o responsável político considera que "não tem muita moral quem andou a queimar escolas vir dizer que as escolas não funcionam. E outros grupos que emergem agora na política têm todo o direito de fazer reclamações, mas têm que reconhecer que este país pagou muito caro no passado e continua a pagar os efeitos dessa destruição. Portanto, não é possível hoje, com as restrições financeiras no quadro da economia em que estamos integrados, continuar a providenciar os serviços de saúde que foram orgulho deste país. Não é possível esperar que hoje, depois de tantas destruições, seja possível continuar a fornecer todos estes serviços". Apesar de também ver desafios, Yolanda Mussá, presidente da associação da geração 8 de Março, mostra-se confiante. "Qualquer país tem os seus desafios e acho que Moçambique está a gerir muito bem os seus desafios. São apenas 50 anos de independência. Não gosto de fazer comparações, mas durante esses 50 anos, nós conseguimos alcançar, sobretudo no que diz respeito aos Direitos Humanos, a democracia. Se nós conseguimos alcançar estes níveis é porque, de facto, houve um grande empenho da nossa parte. Comparando aquilo que aconteceu nos últimos anos da dominação colonial em 1973-74 e aquilo que está a acontecer agora, nós vamos para as aldeias, nós encontramos crianças de uma maneira massiva a irem para a escola. Significa que um dos direitos fundamentais, que é o da educação, está a ser salvaguardado em Moçambique. Se nós olharmos também para aquilo que é a nossa rede sanitária, nós vamos verificar que em zonas onde não havia centros de saúde, onde não havia unidades sanitárias em 1975, hoje já existem centros de saúde, já existem unidades sanitárias. O resto, no que diz respeito à melhoria da qualidade dos serviços prestados, é um desafio, não só no que diz respeito à saúde, como no que diz respeito à educação e em todas as outras áreas de desenvolvimento. Mas é preciso nós termos a coragem de valorizar as coisas boas que nós, os moçambicanos, conquistámos durante os 50 anos da nossa independência", considera a dirigente associativa. Balanço mais céptico é feito por António Muchanga, antigo deputado da Renamo, na oposição. "Se nós formos a comparar os recursos que Moçambique tem, com Timor Leste, por exemplo, atendendo e considerando o tempo que Timor Leste ganha a sua independência, e considerando que nós tivemos que mandar pessoas de Moçambique para Timor Leste ajudar a organizar o Estado, sobretudo os tribunais eleitorais e mais algumas coisas, eu acho que nós perdemos muito. Poderíamos ter marcado passos bem firmes e seguros, se não tivéssemos caído nesta tentação de abraçarmos o comunismo nos primeiros anos da independência nacional. Depois, tivemos o problema de não perceber melhor que os que estavam a fazer guerra eram moçambicanos. Tentou se acoplar esta marca aos colonialistas portugueses, aos fascistas de Marcello Caetano, gente enviada por Ian Smith. E isto aqui atrasou muito o país porque em 1982-83, o mais tardar até 1984, poderíamos ter conseguido assinar o acordo de paz. E teríamos tido menos dez anos de guerra. Só quando o regime começou a sentir que já não tinha como e que a guerra estava aqui, na entrada das grandes cidades, muita coisa já estava estragada. Guerra é guerra. Estamos a ver hoje, portanto, retrocedemos muito. Mas por razões óbvias, por conveniência de quem está a governar, em aceitar que tínhamos uma verdadeira razão. Mesmo agora, estamos a continuar a ter muitos problemas porque a tendência de provocar os partidos e sobretudo a Renamo para ver se continua a fazer guerra. Mas depois apercebemo-nos que é uma maneira que o regime encontrou para poder aproveitar e roubar os recursos do país e justificar isso em nome da guerra", declara António Muchanga. Lutero Simango, líder do MDM, igualmente na oposição, considera que é necessário reflectir sobre o caminho percorrido. "Essa reflexão é muito necessária para que os erros não possam ser repetidos. Muitas vezes, quando nós falamos dessa reflexão, nos levam a querer mostrar que houve a construção desta ou daquela infraestrutura e etc. Mas o problema é isso. Nós podemos investir tanto num país, podemos criar as tais condições que eles dizem e depois, temos que questionar: de tudo isto, quem está a beneficiar? Porque a pobreza em Moçambique está a aumentar, o fosso entre os que têm e os que não têm, está a aumentar. Continuamos a ter uma juventude a ser marginalizada. E o nosso povo, cada dia que passa, está perdendo o poder de compra. E quando olhamos para os níveis do ensino no nosso sistema de educação, vamos verificar que a qualidade tende a reduzir. Hoje, para eu ser operado no hospital, tenho que esperar três, quatro, cinco, seis, sete meses. E muitas vezes também o mesmo hospital não tem medicamentos. Depois, quando tu queres recorrer a um sistema privado de saúde, vais verificar que os preços praticados estão fora dos padrões normais. Portanto, aqui podemos concluir que o nosso povo não se sente realizado. A realização de um povo passa necessariamente na existência de condições sociais, o acesso à educação, o acesso à saúde e também o acesso à comida, a alimentação. Nós temos hoje famílias que não sabem o que vão ter hoje para as três refeições. E nem sabem o que vão dar para alimentar os seus filhos no dia seguinte. Isso acontece porquê? Porque ao longo de 50 anos há uma desgovernação total. E não podemos esquecer que a corrupção generalizada está capturando o nosso Estado. E o nosso próprio Estado também não está a conseguir chegar em todo o canto do país. Eu posso ir para algumas províncias e para algumas localidades. Não vou sentir a presença do Estado", considera Lutero Simango. Questionado sobre a situação vivenciada desde 2017 em Cabo Delgado, o responsável político preconiza o diálogo, dizendo acreditar que "se aquele conflito continuar por mais dois, três ou quatro anos, ele vai se transformar num movimento de reivindicação política". Daí "é importante e urgente que as autoridades usem toda a inteligência para buscar a motivação desta revolta e também criar condições socioeconómicas para aquela população", conclui Lutero Simango. Fazendo igualmente a síntese destes 50 anos que passaram, o antropólogo Omar Ribeiro Thomaz da Universidade de Campinas no Brasil, apela a uma "celebração crítica". "A gente não pode deixar de lado que a revolução também foi marcada por um grande entusiasmo. Ou seja, paradoxalmente a esses expedientes autoritários, a própria Frelimo era objecto de imensa legitimidade junto à população. O Samora era um líder carismático e pelo menos uma parte da população pensava que valia a pena passar por esses imensos sacrifícios, se fosse para levar adiante um processo efectivamente revolucionário que promovesse uma melhoria da qualidade de vida da população moçambicana. Então nós vamos ter isso no primeiro período revolucionário, pelo menos até à morte do Presidente Samora. (…) No fim do regime de partido único em 1990 e 92, os acordos de paz, em 94, as primeiras eleições multipartidárias, a gente vai ter um período de grande entusiasmo da população moçambicana. Agora nós temos paz, Agora nós podemos trabalhar e agora nós podemos desenvolver o país. (…) Mas tem dois elementos do lado político. Eu acho que o assassinato do Carlos Cardoso no início dos anos 2000, o assassinato do Siba Siba no início dos anos 2000 e o massacre de Montepuez no início dos anos 2000, deixa claro que, do ponto de vista político, a Frelimo não admitia, embora nós tivéssemos uma situação de pluripartidarismo e de uma suposta imprensa livre, a Frelimo caminhava numa direcção francamente autoritária de não admitir formas de oposição mais incisivas", analisa o investigador. "A partir de 2004-2005, nós vamos ter os grandes projectos de desenvolvimento, grandes empresas, inclusive empresas brasileiras, vão se estabelecer em Moçambique. E novamente, você vai gerar grandes empresas de construção civil, empresas de exploração de rubi no norte de Moçambique, de carvão mineral na região central em Tete. O projecto Pró-Savana, que vai ser levado adiante, inclusive por brasileiros, que era a ideia de você transformar a savana numa espécie de grande plantação de soja, como foi feito na região Centro-Oeste do Brasil. Isso é vivido de maneira paradoxal pela população. Quer dizer, de um lado, evidentemente, esse tipo de transformação gera uma certa ansiedade, mas, por outro lado, a população se questiona afinal de contas, quando é que chega a riqueza? E de facto, as coisas não só não melhoram, como você começa a ter cada vez mais em Moçambique uma concentração de riqueza brutal, o surgimento de um novo riquismo absolutamente assustador", constata Omar Ribeiro Thomaz. Neste contexto, ao considerar que Moçambique se encontra num novo momento da sua História caracterizado por "uma grande frustração", o estudioso sublinha que "as independências dos países africanos devem ser celebradas. Nós devemos lembrar os pais fundadores de cada um desses países, com todas as suas contradições" e que "a independência foi uma conquista, não há a menor dúvida", mas que "ela não acabou em si mesma. Ela produziu determinados processos extremamente violentos também" e que é necessário "fazer uma celebração crítica de tudo isso que vem acontecendo em Moçambique".
Neste episódio do Sem Servidor, conversamos com Denisson Felipe, CTO da Vixting, sobre a jornada real de adoção do serverless em uma empresa de tecnologia focada em saúde ocupacional.Denisson compartilha como começou a programar aos 12 anos, seu primeiro contato com a AWS Lambda em 2015, e os desafios enfrentados ao migrar de uma arquitetura monolítica para uma estrutura moderna baseada em microsserviços e funções serverless. Ele detalha o processo de transformação técnica e cultural da equipe, a estratégia de migração progressiva e os critérios para escolha de bancos como MongoDB e DynamoDB.Alguns destaques do episódio:Como o VixTalks, uma iniciativa interna, ajudou a capacitar o time para a nova arquitetura.Por que eles começaram com NestJS e decidiram simplificar.O uso intensivo de filas com SQS, gateways com roteamento por versão e mais de 300 Lambdas em produção.O racional por trás do serverless first e quando não vale a pena migrar tudo.A importância de formar uma cultura técnica sólida para escalar sem travar o negócio.Esse episódio é um prato cheio para CTOs, arquitetos de software e times técnicos que querem entender como dar os primeiros passos reais com serverless, mesmo com um monolito pesado no colo.
Neste episódio ouves Tiago Casanova, fotógrafo, editor e fundador da editora XYZ Books.Fundada em 2013, a XYZ é hoje uma das vozes mais dinâmicas da edição fotográfica independente em Portugal. Para além de publicar livros de fotografia — concebidos internamente desde a edição até ao acabamento —, a casa opera numa estrutura híbrida que reúne uma livraria especializada, um laboratório de impressão, organiza workshops, exposições e apresentações e tem um programa de residências inteiramente dedicado ao livro de fotografia.Alguns dos livros publicados por esta editora portuguesa encontram-se disponíveis para consulta na biblioteca da NARRATIVA.Guião e moderação de Bárbara Monteiro Edição de som de Bárbara Monteiro Jingle de António QuintinoDesign de Alex Paganelli
Quando se trata da doutrina da Santíssima Trindade, costumeiramente percebemos a dificuldade encontrada de meditar sobre ela. Alguns acreditam que é complexo demais para ser entendida, restrita aos teólogos e filósofos eruditos, ficando à parte da compreensão de um cristão qualquer, quando, na verdade, é um fundamento da fé cristã. No sacramento do batismo, evento pelo qual firmamos nossa fé em Jesus e nos tornamos pertencentes à família de Deus, somos batizados “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:19), professando que cremos no Deus Trino. Muitos dizem acreditar na Trindade, porém a sua prática de fé não evidencia isso. Parecem distinguir o Deus revelado no antigo testamento com o Encarnado no novo. Jesus não é só um profeta ou salvador, é Senhor, é Deus. O Espírito Santo não é só um calor interior, um arrepio ou sensação efêmera, não é menos Deus que Filho, não é menor que Deus Pai. São consubstanciais, têm a mesma natureza divina. A Trindade é desde a eternidade passada, a igreja não a arquiteta, a igreja a confessa. A igreja não determina a doutrina, apenas reconhece. De fato, só conhecemos a Deus quando o conhecemos da forma com a qual se revela. Visite nosso site: http://familiadosquecreem.com Contribua financeiramente: http://familiadosquecreem.com.br/contribuir Ouça nossas músicas: https://open.spotify.com/artist/6aPdiaGuHcyDVGzvZV4LHy Siga-nos no Instagram: http://instagram.com/familiadosquecreem Curta-nos no Facebook: http://facebook.com/familiadosquecreem Siga-nos no Twitter: http://twitter.com/familiadqc
Leitura Bíblica Do Dia: 1 PEDRO 4:7-11 Plano De Leitura Anual: ESTER 3–5; ATOS 5:22-42 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Alinhados lado a lado e amarrados pelos joelhos e tornozelos, doze equipes de três pessoas cada, se alinharam na linha de partida. Quando foi dada a largada, as equipes se lançaram na corrida, com os olhos na linha de chegada. A maioria delas caiu e teve muita dificuldade para levantar-se novamente. Alguns decidiram saltitar ao invés de correr, e outros desistiram. Mas um trio, antes de começar, estabeleceu um plano e se comunicou bem. Eles tropeçaram, mas seguiram em frente, e logo ultrapassaram os demais. Foi pela sua disposição de cooperar que, passo a passo, chegaram juntos à linha de chegada. Viver para Deus numa comunidade de seguidores de Jesus parece ser, muitas vezes, tão frustrante quando participar de uma “corrida de pés amarrados”. É comum tropeçarmos quando interagimos com pessoas que pensam diferente de nós. Pedro fala de oração, hospitalidade e de dedicarmos nossos dons para nos alinharmos em unidade diante da vida. Ele exorta os cristãos a “[amar] uns aos outros sinceramente” (1 PEDRO 4:8), a serem hospitaleiros sem murmurar e a “servir uns aos outros, fazendo bom uso da múltipla e variada graça divina” (v.10). Quando pedimos que Deus nos ajude a comunicar e cooperar, podemos vencer a corrida ao mostrar para o mundo como celebrar as diferenças e viver juntos em unidade. Por: XOCHITL DIXON
It Begins in MAY 2025 – 350,000 Angels WARN OLD Systems COLLAPSE Is Here! - Anjie Hipple - Emilio OrtizAnjie Hipple é uma terapeuta espiritual e canalizadora norte-americana conhecida por seu trabalho com o coletivo espiritual chamado Judah. Ela oferece sessões individuais, eventos ao vivo e retiros espirituais por meio de sua plataforma, The Judah Channel.Antes de se dedicar à canalização espiritual, Anjie Hipple teve uma carreira como professora, musicista e artista. Criada em um ambiente cristão conservador, ela passou por uma jornada pessoal de busca espiritual que a levou ao trabalho atual com Judah. Site Oficial: thejudahchannel.comInstagram: @thejudahchannelYouTube: Anjie Hipple - Channeling JudahEmilio Ortiz é um criador de conteúdo da Geração Z que compartilha sua jornada de despertar espiritual através do canal no YouTube que leva seu nome. Após uma experiência transformadora durante a faculdade, Emilio passou a explorar temas como sabedoria interior, espiritualidade e expansão da consciência. Ele também é o apresentador do podcast "Just Tap In", reconhecido por abordar questões profundas relacionadas ao propósito de vida, espiritualidade e autoconhecimento. Em seus vídeos, Emilio entrevista especialistas e pensadores sobre diversos tópicos, incluindo astrologia, consciência, espiritualidade e transformação pessoal. Alguns episódios recentes abordam temas como o fim da Kali Yuga e mudanças evolutivas previstas para 2025-2032, a natureza dos anjos e o papel do caos na transformação pessoal. Seu conteúdo é voltado para aqueles que buscam aprofundar sua compreensão espiritual e encontrar propósito em suas vidas. Com uma abordagem acessível e inspiradora, Emilio tem atraído uma comunidade significativa de seguidores interessados em crescimento pessoal e espiritualidade.
Leitura Bíblica Do Dia: HEBREUS 11:32,35-40 Plano De Leitura Anual: ESDRAS 9–10; ATOS 1 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Tiago não permitiu que a agitação social, o perigo ou o desconforto o impedissem de viajar a um dos países mais pobres do mundo para encorajar casais de missionários. As mensagens que recebíamos revelavam os desafios encontrados. “Pessoal, orem por nós. Em 2 horas, andamos apenas 16 quilômetros, e o carro superaqueceu dez vezes”. As dificuldades com o transporte permitiram que ele chegasse ao local de pregação somente à meia-noite, e as pessoas já o esperavam há 5 horas. Recebemos depois uma mensagem com outro tom: “Que comunhão abençoada! Cerca de 12 pessoas vieram à frente para orarmos. Foi uma noite poderosa!”. Servir a Deus com fidelidade pode ser desafiador. Os homens de fé listados em Hebreus 11 concordariam. Movidos pela fé em Deus, pessoas comuns enfrentaram circunstâncias desconfortáveis e impensáveis. “Alguns foram alvo de zombaria e açoites, e outros, acorrentados em prisões” (v.36). A fé os levou a assumir riscos e confiar que Deus cuidaria dos resultados. Isso também se aplica a nós. Praticarmos nossa a fé talvez não nos leve a lugares perigosos, mas pode nos levar a atravessar a rua ou o prédio onde estudamos, ou àquela mesa vazia com um colega solitário. Arriscado? Talvez. Mas, cedo ou tarde, a recompensa valerá a pena, com a ajuda de Deus. Por: ARTHUR JACKSON
Existem aqueles álbuns em que o artista principal grava todos os instrumentos e as vozes. Aqui falamos de alguns dos melhores exemplos desses discos. Alguns têm excelência técnica em toda a parte instrumental, outros nem tanto, mas todos eles têm muita classe e qualidade artística. Ouça o poeiraCast também pelo Spotify, Deezer, iTunes e diversos apps de podcast. Depois de 16 anos de estrada e mais de 500 episódios online, o poeiraCast precisa do seu apoio para continuar no ar. Seja um assinante/apoiador do poeiraCast e faça parte desta história. Para realizar o seu apoio e saber mais sobre as recompensas, acesse catarse.me/poeiracast Agradecimentos especiais aos apoiadores: André Gaio, Antonio Neto, Aylton José Vasconcelos, Bruno Assis, Bruno Maia, Bruno Pugliese, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Cláudio Lemos, Claudio Rosenberg, Eduardo Alpendre, Ernesto Sebin, Fernando Bueno, Fernando Padilha, Flavio Bahiana, Francisco Okamura, Hélio Yazbek, James Yamazato, José Adja de Souza, Luís Araújo, Luís Porto, Luiz Paulo Jr., Marcelo Moreira, Marcelo Zarra, Marcio Abbes, Matheus Pires, Mauricio Pires, Miguel Brochado, Nei Bahia, Peter Alexander Weschenfelder, Rafael Campos, Raul dos Santos, Rodrigo Lucas, Rodrigo Werneck, Thatiana Oliveira, Tomas Gouveia, Vagner dos Santos, Vandré dos Santos, Wilson Tortorelli Filho. Agradecimento especial a Rossini Santiago pelo suporte técnico.
Leitura Bíblica Do Dia: PROVÉRBIOS 3:5-8 Plano De Leitura Anual: 2 CRÔNICAS 34–36; JOÃO 19:1-22 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Enquanto eu me preparava para uma tirolesa em um ponto altíssimo de uma floresta, o medo brotou dentro de mim. Alguns segundos antes de eu saltar da plataforma, tudo o que poderia dar errado passou pela minha mente. Mas, com toda a coragem que consegui reunir (e sem muita opção de desistir), eu saltei. Saindo do ponto mais alto daquela região, voei pelas vibrantes copas das árvores, com o vento soprando meu cabelo e levando as minhas preocupações. Ao deixar a gravidade me levar até o local de chegada, eu consegui ver a próxima plataforma e por uma leve parada percebi que eu chegaria em segurança. Aquela experiência ilustrou para mim o que acontece quando Deus nos coloca diante de projetos novos e desafiadores. Quando nos sentirmos inseguros, a Bíblia nos ensina: “Confie no Senhor de todo o coração; não dependa de seu próprio entendimento” (PROVÉRBIOS 3:5). Se a nossa mente está com medo e dúvidas, nossos caminhos ficam confusos. Mas, ao decidirmos dar um passo de fé e submeter a nossa vida a Deus, “ele [nos] mostrará o caminho que [devemos] seguir” (v.6). Ganhamos mais confiança para esses passos quanto mais conhecemos sobre Deus, investindo tempo em oração e leitura das Escrituras. Podemos ter liberdade e tranquilidade até nas fases mais desafiadoras, desde que confiemos no Senhor e permitamos que Ele nos guie em meio às mudanças da vida. Por: KIMYA LODER
Para quem está no esporte há algum tempo, na sexta tivemos aquela sensação de deja vu com o IM Brasil esgotando em menos de 24horas. Alguns fatores explicam esse aquecimento do mercado e a certeza é que essa onda não vai diminuir tão cedo. Falamos também sobre Challenge Fortaleza e o Metrópoles Endurance, além dos resultados da semana! Confira o MT News desta semanaPatrocinadoresA OUTLIVE nasceu com o propósito de viver mais e melhor, promovendo um estilo de vida saudável!
Eu nunca te pedi nada neste podcast — nem para curtir, avaliar ou comentar. Continuarei assim. Neste episódio, dou uma filosofada sobre curtidas e métricas na internet. *** Alguns links citados: Facebook Demetricator, por Ben Grosser. Building a slow web, coluna do Greg Sarjeant na Good Internet. *** Aproveite que está curtindo, dando estrelas e comentários para o podcast, e considere assinar o projeto. Custa só R$ 9/mês ou R$ 99/ano e ajuda um bocado!
A Fotto vive um momento histórico. Após uma live que reuniu centenas de profissionais da imagem de todo o Brasil, a plataforma deu início a uma nova fase: mais conectada, colaborativa e voltada para o futuro da fotografia.Nesta entrevista exclusiva, Marcelo Moscato, CEO da @Fotto.Fotografos e da @AlboomPro revela os bastidores da transformação da plataforma.Alguns destaques:
Hoje, mais de 39 milhões de pessoas têm carteira assinada no país. Mas um movimento tem chamado atenção: a aversão de jovens à carteira assinada. No discurso de quem rejeita a CLT está a visão de que, sem vínculos empregatícios, há mais flexibilidade de horários, e livra o trabalhador de longos deslocamentos em transporte lotado e de broncas de chefes. O sonho, vendido em redes sociais, é que é possível empreender e ter sucesso fácil na internet. Alguns até conseguem, mas a maioria ainda, se pudesse, voltaria ao mercado formal – como aponta uma pesquisa feita pela FGV em 2024. Criada em 1943, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) regula as relações entre empregado e empregador. Um contrato CLT garante férias com salário, 13° salário, FGTS, licenças remuneradas, seguro-desemprego em caso de demissão e outros direitos trabalhistas. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Carolline Leite, diretora e roteirista da série “Viração - novos empreendedores”, que estreia na GloboNews nesta segunda-feira (2). Carolline conta o que ouviu de trabalhadores que optaram por deixar a carteira assinada de lado. Ela relata como a gestão do tempo e o salário estão no centro dessa discussão. Depois, Natuza fala com Wagner Guilherme Alves da Silva. Pesquisador do DeepLab da Universidade de Dublin, na Irlanda, ele explica como a rejeição de parte dos trabalhadores à CLT tem crescido ao longo dos anos. O antropólogo responde também do que as pessoas estão abrindo mão - voluntariamente ou não - ao rejeitar a CLT.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) defendeu a suspensão de vistos de estudantes estrangeiros pelos Estados Unidos com base em posts nas redes sociais. O parlamentar bolsonarista alegou que a medida é somente uma questão de análise de perfil estudantil. “Alguns deputados do PT estão dizendo, por exemplo, que a suspensão dos vistos de estudantes pelos Estados Unidos seria uma medida praticamente totalitária, mas, na verdade, o que eles estão fazendo é só uma suspensão para poder analisar as redes sociais dos estudantes que querem aplicar o visto nos Estados Unidos”, afirmou Nikolas. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05
Foi há vinte anos que a psicóloga e sexóloga Marta Crawford apareceu pela primeira vez na televisão, em horário nobre, a falar de forma desassombrada sobre o prazer sem vergonhas, medos, opressões ou preconceitos num país ainda conservador e machista. Em 2022 foi diagnosticada com cancro da mama e conta como superou o abanão, alterou o ritmo de vida, as prioridades e redescobriu prazeres antigos, como tocar piano. Ouçam-na na primeira parte da conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Leitura Bíblica Do Dia: Habacuque 3:11-19 Plano De Leitura Anual: 2 Crônicas 7–9; João 11:1-29 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: “Sei que o papai vai voltar pra casa; ele me mandou flores!”, disse minha irmã no seu aniversário de sete anos, quando nosso pai estava desaparecido por causa da guerra. Ele encomendara aquele buquê antes de viajar. Mas ela estava certa: o pai realmente voltou, após um combate perturbador. Décadas depois, minha irmã ainda guarda o vaso que recebeu com aquelas flores como um lembrete para manter a esperança. Nem sempre é fácil manter-se esperançoso num mundo falido e pecaminoso. Nem sempre acontece como queremos. Mas Deus traz esperança até nas circunstâncias mais difíceis. Em outros tempos de guerra, o profeta Habacuque predisse a invasão babilônica (1:6; 2 REIS 24); ainda assim, ele afirmou que Deus continuava sendo sempre bom (HABACUQUE 1:12-13). Lembrando da bondade divina para Seu povo no passado, ele proclamou: “Ainda que a figueira não floresça e não haja frutos nas videiras, ainda que a colheita de azeitonas não dê em nada e os campos fiquem vazios e improdutivos, ainda que os rebanhos morram nos campos e os currais fiquem vazios, mesmo assim me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus de minha salvação!” (3:17-18). Alguns comentaristas afirmam que Habacuque significa apegar- -se. Apeguemo-nos a Deus como nossa sublime esperança e alegria, mesmo nas provações, porque Ele nos ampara e jamais nos abandonará. Por: JAMES BANKS
Especialmente para quem quer viver de internet, aos influenciadores cristãos e qualquer um que tenha rede social, mesmo com 100 seguidores e perfil fechado! Alguns questionamentos começam a se fazer necessários.Textos:Você faria isso se nunca pudesse postar que fez? https://voltemosaoevangelho.com/blog/2020/11/voce-faria-isso-se-nunca-pudesse-postar-que-fez/Os dedos falam do que está cheio o coração https://voltemosaoevangelho.com/blog/2020/01/os-dedos-falam-do-que-esta-cheio-o-coracao/
Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Edu Aurrai, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho batem um papo sobre os filmes que passavam no Cinema em Casa. Durante anos, a televisão aberta no Brasil foi marcada por uma intensa disputa nas tardes dos dias úteis. De um lado, a poderosa Sessão da Tarde, da Globo, com sua marca registrada de filmes leves, comédias adolescentes e clássicos dos anos 80 e 90. Do outro, o SBT vinha com o Cinema em Casa, uma faixa de filmes que conquistou gerações e se tornou um dos programas mais lembrados da história da emissora de Silvio Santos.O Cinema em Casa foi exibido de 1988 até 2011, tornando-se um verdadeiro ritual para quem chegava da escola, almoçava e ligava a TV. A proposta era simples: exibir filmes diferentes, de terror, suspense e até mesmo alguns títulos mais ousados, dependendo da fase da atração. A atração apostava em filmes B, produções esquecidas e até em sucessos inusitados. Isso dava um charme especial ao programa — o inesperado fazia parte da experiência.Ao longo dos anos, o programa exibiu diversos clássicos que marcaram época. Alguns dos mais lembrados são: "Brinquedo Assassino", "O Ataque dos Vermes Malditos", "A Hora do Pesadelo", "Namorado de Aluguel", "O Último Americano Virgem", "Starman: O Homem das Estrelas", "Rambo: Programado Para Matar", "O Exterminador do Futuro", "Braddock: O Super Comando", "O Exorcista" e mais.Essa é mais uma edição da nossa série Na TV!- ALURA | Estude na Alura, a maior escola de tecnologia on-line do Brasil! Acesse o nosso link e ganhe 15% de desconto na matrícula! https://alura.com.br/99vidas
NOVO MÉXICO, 2020 - Em 25 de Março de 2020, Anita esperava acordar com uma mensagem de sua filha Pepita lhe desejando bom dia. Era algo diário entre mãe e filha, se mandar bom dia pela manhã e com o passar do tempo, continuarem conversando por mensagens e chamadas. Alguns dias elas se falavam mais, outros menos, mas sempre - sempre - tinha uma mensagem de bom dia trocada entre elas. Mas nesse dia e em todos desde então, Anita nunca mais recebeu mensagem de sua filha. MMIW é a abreviação em inglês de 'Missing & Murdered Indigenous Women' - Mulheres Indígenas Desaparecidas & Assassinadas. É um movimento criado para aumentar a conscientização sobre a violência desproporcional sofrida por mulheres indígenas e mostrar como os casos contra esse grupo nem sempre são levados a sério desde o início, quando o tempo é crucial para a resolução de crimes. --- Instagram | Grupo no Telegram | Youtube Apoie o podcast pela Orelo, Patreon, ou direto pelo Spotify! Para fontes de pesquisa, acesse o Website. Email: semrastrospodcast@gmail.com
Alguns ajuntaments de Junts endureixen les condicions del padr
Estou obcecado com o podcast Vou te mandar um áudio, da Cristina Junqueira, co-fundadora do Nubank. Acho que eu e ela inauguramos uma nova tendência no universo dos podcasts. *** Alguns links citados: Podcast Vou te mandar um áudio em várias plataformas/apps. Cofundadora do Nubank pede desculpas após polêmica sobre dificuldade de contratar negros, O Globo [2020]. Podcast Neymar: UOL mostra como império do jogador surgiu, no Uol.
O convidado do programa Pânico dessa quinta-feira (24) é Rafael Cordeiro: Treinador do Mike Tyson.Com uma trajetória vitoriosa como atleta e, principalmente, como treinador, Rafael Cordeiro é o fundador da Kings MMA, academia que se tornou celeiro de talentos e campeões mundiais nos EUA e no Brasil. Sua metodologia de treinamento inovadora, aliada a uma paixão contagiante pelo esporte, o consagraram como um dos técnicos mais respeitados e requisitados do mundo.Com uma carreira de sucesso como atleta de Muay Thai e MMA, Cordeiro se destacou mundialmente por sua habilidade em lapidar talentos e conduzir diversos lutadores ao título em grandes organizações como o UFC e o Pride. Sua paixão, conhecimento técnico e dedicação o tornaram uma figura lendária no mundo do MMA.Ao longo de sua carreira, Cordeiro teve o privilégio de treinar verdadeiras lendas do MMA, conduzindo-as ao topo do esporte. Alguns dos nomes mais notáveis que passaram por suas mãos incluem: Anderson Silva, Wanderlei Silva, Maurício "Shogun" Rua, Fabrício Werdum, Lyoto Machida, Rafael dos Anjos, Kelvin Gastelum e Marvin Vettori.Redes Sociais:Instagram (Rafael Cordeiro): https://www.instagram.com/kingsmma_hb/Instagram Kings MMA (Academia): https://www.instagram.com/kingsmmabrasil/
Desde criança, o esporte sempre foi uma paixão. Tudo começou no futebol, aos 6 anos, na escolinha do Grêmio, mas foi no hipismo, aos 9, que encontrou uma vocação que o acompanharia por toda a vida. Apesar de nunca ter se profissionalizado, dedicou-se quase como um atleta de alto rendimento, competindo em categorias de base e principais, representando o Brasil em Copas das Nações e perseguindo o sonho olímpico. Mas sua história não para por aí. Aos 18 anos, mergulhou no mundo do Jiu-Jitsu, competindo em campeonatos nacionais e até no Mundial, no Rio de Janeiro. Ainda como faixa marrom, deixou o tatame temporariamente para se aventurar em outro desafio: a corrida. Em 2000, mudou-se para São Paulo e passou a correr na MPR, quando foi desafiado a completar 10 km em menos de 50 minutos. Apenas dois meses depois, cruzou a linha de chegada ainda com uma margem de 2 minutos. Em 2005, participou de sua primeira maratona, o que deu início a uma jornada que o levaria a completar 57 delas, incluindo 11 participações na icônica Maratona de Boston, sua prova mais especial. Nesse meio tempo, ainda teve energia para tentar realizar o sonho olímpico em outras duas modalidades: o Pentatlo Moderno e o Biathlon de Inverno, representando o Brasil em competições internacionais. Seu gosto por desafios parece não ter limites. Além de ter concluído as 6 Maratonas Majors duas vezes, participou de duas edições do Ironman de Floripa (2011 e 2012), cruzou a linha de chegada da Comrades Marathon em 7h31' (2014) e enfrentou o El Cruce de Los Andes três anos seguidos, conquistando um quarto lugar em 2015 Em 2017, realizou a façanha de completar a Maratona de Buenos Aires em menos de 3 horas, empurrando o carrinho da filha Gabi e em 2021, fez sua melhor marca na Maratona, cravando 2h45'57” em Valência. Conosco aqui, está o administrador, leiloeiro profissional, futuro massoterapeuta e multiatleta, que corre pelo prazer, pela sensação de liberdade, pelos amigos e pelos laços que constrói. Que corre porque é seu estilo de vida e um exemplo para sua filha. Um homem humilde, resiliente e obcecado pela corrida, o porto-alegrense Jacques Jochins Fernandes. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr Também é um oferecimento da @galibierconsultoria A Galibier Vida, Saúde e Previdência, com mais de 20 anos de história, é uma empresa que tenho a honra de conhecer de perto, assim como seu fundador, meu amigo de mais de 30 anos, Giovane das Caldas. O comprometimento da Galibier com seus clientes é impressionante, oferecendo soluções de proteção que vão além do comum, sempre com a credibilidade e confiança que só o Giovane e sua equipe podem proporcionar. Com uma relação estreita com as melhores seguradoras do mercado, a Galibier se dedica a garantir que você tenha a segurança e tranquilidade que precisa, seja com seguros de Vida, Saúde ou Viagem. Dentre os serviços, destaco o Seguro de Vida Resgatável, que protege quem você ama e ainda dá a flexibilidade de resgatar os valores acumulados, se necessário. Além disso, o Seguro Saúde com cobertura mundial garante atendimento onde quer que você esteja, e o Seguro Viagem cuida de todos os detalhes da sua jornada, desde pequenos imprevistos até emergências médicas. E não sou só eu que confio na Galibier. Alguns dos convidados mais especiais aqui do Endörfina também utilizam os serviços da empresa, que está sempre presente em momentos importantes da vida deles. Se você quer cuidar do seu futuro e de quem você ama, confie na Galibier. Siga no Instagram em @galibierconsultoria e conheça mais sobre como a Galibier pode fazer a diferença para você e sua família. SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
A gente já falou bastante do Switch 2, mas ainda houve algumas novas informações e correções aparecendo nesta última semana, além de maiores incertezas causadas pelas tarifas do Trump. Também tivemos uma nova transmissão da Triple-i InitiativeParticipantes:Heitor De PaolaGuilherme JacobsAssuntos abordados:08:00 - Alguns destaques do Triple-i Initiative29:00 - Uns apanhados sobre o Switch 243:00 - Rápidas e curtasVenha fazer parte do Discord do Overloadr! Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.