Um podcast com histórias semanais.
Já está disponível nas principais plataformas de podcast o novo episódio do Narrativas Invisíveis, com uma conversa poderosa entre Thomas Leuri e Ogan Manu (Manuel Ribeiro Bezerra), músico, artista plástico, escultor e referência nas religiões de matriz africana como o candomblé, o Ifá Cubano e o Ifá Nigeriano.Natural de Natal (RN), Ogan Manu compartilha sua trajetória marcada por desafios desde a infância, quando viveu nas ruas e precisou amadurecer diante de uma realidade dura e opressora. Neste episódio, ele narra seu caminho de sobrevivência, o primeiro emprego, sua iniciação religiosa e como esses momentos moldaram quem ele é hoje.A conversa também aborda reflexões profundas sobre as transformações que o candomblé tem enfrentado nos últimos anos — sob a ótica de quem vive e respira essa espiritualidade.
Neste episódio, Thomas Leuri recebe Maycon Oliveira, um jovem babalorixá cuja trajetória é marcada por coragem, espiritualidade e resistência. Em uma conversa profunda e tocante, Maycon compartilha suas memórias da infância, o enfrentamento do preconceito por ser homossexual, sua vivência como pessoa trans, e a complexa relação com o Candomblé — espaço de acolhimento e também de desafio.Com sensibilidade, ele nos conduz por sua jornada de autoconhecimento e nos faz refletir sobre como o preconceito religioso e a intolerância à diversidade ainda persistem. Mas também mostra como a força da ancestralidade e o afeto das redes de apoio podem transformar dor em potência.É um episódio sobre ser, existir e resistir.Ouça agora e ajude a tornar visíveis as vozes que ainda são silenciadas.
No novo episódio do Narrativas Invisíveis, Thomas Leuri conversa com Caio Braga, atual secretário de cultura da cidade de Ipiaú.
O Narrativas Invisíveis chega ao seu terceiro episódio trazendo uma história de força, inspiração e transformação social. Neste capítulo especial, Thomas Leuri recebe Mônica Souza para um bate-papo revelador sobre sua trajetória e seu impacto na cidade de Ipiaú.Mônica Souza é daquelas figuras que não cabem em uma definição só. Agente de saúde, mãe, militante, professora, feminista, criadora do projeto Mão Amiga, vereadora e muito mais, ela é uma mulher que carrega em si diversas facetas de luta e resistência. Sua história é feita de dedicação às causas sociais, defesa dos direitos das mulheres e amor pela sua comunidade.Ao longo da conversa, Mônica compartilha episódios marcantes de sua vida pessoal e profissional, revelando os desafios que enfrentou e as conquistas que a tornaram referência em sua cidade. Ela fala sobre sua infância, as influências que moldaram sua visão de mundo, seu envolvimento com movimentos sociais e o nascimento do Mão Amiga, um projeto que tem transformado a vida de inúmeras famílias em situação de vulnerabilidade.Este episódio é um convite para conhecer a trajetória de uma liderança local, mas também para refletir sobre a importância das pequenas grandes ações que mudam realidades e inspiram novas narrativas.Ao dar voz a histórias como a de Mônica Souza, o Narrativas Invisíveis reforça seu compromisso de iluminar trajetórias que muitas vezes passam despercebidas, mas que são essenciais para compreender a riqueza e a complexidade da nossa sociedade.Se você busca uma história que emociona, inspira e faz pensar, não pode perder este episódio.
Depois de alguns meses guardado nos bastidores, o segundo episódio do Narrativas Invisíveis finalmente vê a luz do dia. Gravado no final de 2024, este episódio passou por um hiato inesperado por conta de questões que escaparam do controle da produção. Mas como toda boa história, ele resistiu ao tempo — e chega agora até você com ainda mais força e urgência.Neste episódio, Thomas Leuri conduz uma conversa potente com Beatriz Santos, que, na época da gravação, era Secretária de Cultura da cidade de Ibirataia. Hoje, outra gestão ocupa o cargo, mas a voz e as ideias de Beatriz seguem ecoando com vigor. Sua fala é mais do que um registro: é uma inspiração para quem acredita na cultura como um motor de transformação social.Ao longo do papo, Beatriz compartilha sua trajetória pessoal, fala sobre os desafios de atuar na gestão pública da cultura em cidades do interior e, principalmente, defende com paixão o papel das manifestações públicas e das agremiações culturais como espaços de resistência, memória e construção coletiva.Mais uma vez, Thomas nos ajuda a enxergar o extraordinário no cotidiano, aquilo que está diante de nossos olhos — mas que, por desatenção ou descaso, muitas vezes ignoramos.
É com muita alegria que anunciamos o lançamento do podcast Narrativas Invisíveis, um espaço de escuta, partilha e reflexão sobre trajetórias que, muitas vezes, não encontram o devido lugar na grande mídia — mas que carregam experiências profundas, valiosas e transformadoras.No episódio de estreia, quem abre as portas da memória e da vida é Stella Silva, professora, mulher negra, nordestina, protagonista de uma história marcada por lutas, superações e consciência crítica. Em mais de uma hora de conversa com o apresentador Thomas Leuri, Stella compartilha com generosidade os caminhos que percorreu desde o início da sua jornada na docência até os desafios enfrentados fora do país — como o episódio marcante de racismo vivido ao tentar entrar na Espanha.Durante a entrevista, Stella nos convida a refletir sobre o papel das relações sociais no desenvolvimento humano e a força do capital social e cultural na formação dos jovens. Entre memórias do seu primeiro emprego, experiências em sala de aula e encontros que marcaram sua vida, a professora nos mostra, com lucidez, como a educação é também um território de disputa, cuidado e transformação.Ela analisa ainda as mudanças no sistema educacional nos últimos 20 anos, pontuando ganhos, retrocessos e os desafios que permanecem — sobretudo para quem atua nas periferias e para quem acredita no poder da escola como um espaço de acolhimento, crítica e construção coletiva.Porque histórias como a de Stella precisam ser contadas — e escutadas. Porque nem toda experiência vira manchete, mas muitas delas merecem virar bússola. A sobriedade e a sensibilidade da professora Stella Silva são um convite à escuta atenta. Sua voz traz a firmeza de quem sabe o que está dizendo e a leveza de quem aprendeu a transformar dor em força.No Narrativas Invisíveis, queremos exatamente isso: dar visibilidade a vozes que importam, que educam, que emocionam e que nos fazem pensar.Seja bem-vinda, seja bem-vindo ao Narrativas Invisíveis.Disponível nas principais plataformas de áudio.
No retorno do podcast Editoria Livre, conversamos com o MC Asiático, uma das figuras que ajudam a manter a cultura do TRAP viva na cidade de Ipiaú, no interior sul da Bahia. Asiático nos contou um pouco sobre o projeto Vozes das Ruas https://www.instagram.com/vozesdasruas73?igsh=dXRja2tvOWNncHVq e sobre sua carreira artística https://www.instagram.com/asiaticox_7?igsh=Z2Nxamp2YW42dTF3 Falou também um pouco sobre sua formação como artista e sua vida pessoal.
Ao término de sua jornada, Bella Silva senta-se com Jota Fagner para contar sua história, as lições aprendidas e suas repercussões.
Noélia conta como era difícil chegar até o campus da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) em meados dos anos de 1980. Mais uma das histórias do projeto Sábias Vozes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI).
Uma curiosa história de uma das discentes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), da UNEB Ipiaú.
O estudante de Letras Thomas Leuri e eu batemos um papo com Pai Naldo, uma importante figura religiosa de matriz afro da cidade de Ipiaú, na Bahia. Essa conversa é o início de um projeto maior. Aguarde.
Após meses sem publicar, anuncio o retorno do podcast semanal. Espero que você volte a nos acompanhar.
Finalmente nossa amiga Bella Silva chegou à fase final do seu mestrado. Sua defesa foi gravada e disponibilizada aqui. Escute com atenção e ajude a divulgar. A ciência agradece.
Nada está na sociedade sem ter passado antes pela literatura. E falo aqui de literatura no sentido mais amplo, literatura enquanto construção de narrativa, não importando o suporte que se usa para isso. Neste episódio, faço uma breve reflexão sobre o assunto.
Aproveitei um curto espaço de tempo de trêgua e resolvi gravar explicando os motivos do sumiço e abrindo a temática e o formato para o novo ano que se inicia.
Neste episódio, com apresentação do professor Dr. Maxson Vieira, o bate-papo é sobre algas. Afinal, que diabo é uma alga? Para que ela serve? Como funciona? É o que vamos descobrir nessa conversa.
O professor, históriador, escritor e agora ficcionista Albione Souza lança seu novo livro. Voltado para o público infatojuvenil, o livro traz curiosidades sobre a cidade de Ipiaú. A publicação foi ilustrada por Dante Teixeira. Eu conversei com os dois sobre essa produção.
Aqui vai o último episódio do programa Versão Alternativa, que eu produzia para a Rádio Livre 105, como compensação por todo esse tempo sem um episódio novo do podcast Editoria Livre.
Apesar de ter sido citada pela primeira vez no livro de Gênesis, a cidade de Nínive ganha relevo a partir do livro de Jonas. Nesse curto episódio, eu faço um resumo meio tosco da história contida no livro de Jonas. Isso servirá de base para contar a história de como mudamos completamente a noção que tínhamos sobre a Suméria e a Idade do Bronze.
Jota Fagner e Luana Werneck batem um papo sobre a criação da agricultura no Crescente Fértil e o surgimento da escrita na Suméria. Um papo rápido e muito leve.
Nesta semana eu converso um pouco com você sobre a criação do samizdat e sua relação com o fanzine ocidental. Autores como a poeta Anna Akhmátova e o romancista Alexander Soljenítsin utilizaram essa plataforma de autopublicação para driblar a censura soviética. Ambos foram premiados posteriormente, mas suas produções talvez não tivesse sobrevido sem a ajuda daquelas que alimentavam a produção de samizdat.
Nesta edição eu traço breves comentários sobre o episódio anterior, sua recepção, bem como a tentativa de continuar publicando episódiso roteirizados, intercalando com comentários e explicações do episódio anterior.
Essa foi a história de como Esdras inventou o judaísmo. Uma história fascinante e surpreendente, que nos mostra como um texto pode mudar a vida de um povo. Uma história que nos mostra como um texto pode se tornar sagrado, poderoso e eterno.
Uma conversa (um monólogo, para falar a verdade) sobre como descobri o podcast e sobre o quanto gostaria de fazer uso dessa mídia para me comunicar com você.
O sétimo capítulo do livro Tudo que Tenho de Fazer é Sonhar, foi regravado e republicado aqui. Sem efeitos, sem trilha, só a voz fazendo a leitura.
Regravação do sexto capítulo do livro Tudo que tenho de fazer é sonhar, escrito pelo Eddie Silva e lido por Jota Fagner.
O livro do Eddie Silva, que já foi apresentado por aqui em formato de áudio, ganha nova gravação. Agora apresento aqui sem trilha sonora e sem efeitos.
O musical O Fantasma da Ópera chegou ao fim na Broadway após 35 anos em cartaz. Colecionando recordes em longevidade e número de apresentações, além de quebra de paradigmas, a obra deixou de ser exibida em 16 de abril de 2023 por causa de seus altos custos de produção. Entretanto, esse término não tem apenas um ar saudosista e não pode ser considerado apenas um término de apresentação de uma peça, como foi colocado nas curtas menções do fato no noticiário nacional. Nesta edição do Podcast Editoria Livre, você vai conhecer um pouco da história por trás do famoso musical que hoje ofusca toda e qualquer obra desenvolvida a partir da trama de Gaston Leroux incluindo até mesmo a própria história original, além de curiosidades e detalhes importantes da programação de encerramento da peça que infelizmente não foram noticiados no Brasil.
Miss Dollar é um conto de Machado de Assis que faz parte da coletânea Contos Fluminenses. A história é sobre Margarida, uma jovem que se apaixona por um homem rico e se casa com ele por interesse financeiro. O conto é uma crítica social à elite brasileira do século XIX e aborda temas como casamento por interesse e a busca por dinheiro e status social.
Nossa amiga Bella Silva faz o seu primeiro voo solo em formato podcast. Apesar da participação de algumas amigas recitando um poema de sua autoria, essa edição não tem mediação. Ela fala por si, livre, leve e solta.
O termo “Negro Mágico” é um tropo no cinema, televisão e literatura que se refere a personagens negros que possuem uma visão especial ou poderes místicos e aparecem em auxílio de protagonistas brancos em um filme. O personagem é tipicamente, mas nem sempre, "de alguma forma externa ou internamente deficitário, seja por discriminação, deficiência ou restrição social". Personagens negros mágicos têm sido uma tradição na ficção americana. O termo foi cunhado pelo cineasta Spike Lee no início dos anos 2000 quando ele compartilhou com estudantes de cinema sua insatisfação por Hollywood continuar investindo nesta premissa estereotipada dos personagens negros. Maxson Vieira e Jota Fagner batem um papo sobre o assunto.
O meu amigo Giva Moreira está produzindo o podcast A Era de Jonas, uma ficção pós-apocalíptica no estilo Mad Max. Giva escreve e interpreta, eu estou fazendo a edição do programas. Apresento aqui os cinco primeiros episódios da série. Procure pelo programa e assine. É gratuito.
Pela enésima vez, Jota Fagner propõe algumas mudanças no caminho deste podcast. Será que desta vez ele irá cumprir? Só o tempo dirá.
As mulheres têm uma longa história na literatura, porém, por muito tempo, foram marginalizadas e suas vozes foram silenciadas. A partir do século XX, com o movimento feminista, houve uma maior conscientização sobre a importância da igualdade de gênero no campo literário e as mulheres passaram a ocupar um espaço cada vez maior na cena literária. Através do relato pessoal de Bella Silva, fomentamos uma breve reflexão sobre Bella Silva e a literatura.
Jonatas Oliveira e Jota Fagner batem um papo sobre o gênero literário que é confundido com telenovela. Entre besteiras e piadas sem graça, os dois abordam as origens desse formato de escrita, sua história evolutiva e suas principais características. De quebra, ainda comentam sobre algumas produções de telenovelas e dão dicas de livros.
Jonatas Oliveira e Jota Fagner batem um papo informal com a Aline Chermoula sobre a herança gastronômica africana. Aline conta um pouco sobre sua trajetória e sobre seu livro sobre o assunto.
Bella Silva continua a nos contar sua trajetória no ambiente acadêmico. Desta vez ela fala sobre suas primeiras impressões e suas principais dificuldades ao adentrar aquele universo. Sua história, como a de muitas outras pessoas, nos fazem refletir sobre a estrutura social que mantém ricos e pobres em suas posições estáticas, com as já conhecidas exceções.
O sociólogo francês Pierre Bourdieu é um autor extremamente importante para se entender as estruturas sociais. No entanto, ele possui uma obra um tanto hermética. Para nos ajudar a comprender esses conceitos, mesmo que de forma rudimentar, a mestranda Bella Silva resolveu contar-nos a história de sua vida. Com base nela, que reflete a história de muitas outras mulheres nordestinas, podemos vislumbrar o funcionamento dessa máquina de moer gente que é a sociedade.
Você já ouviu falar sobre a Torre de Babel? Conhece os nove versos bíblicos que contam essa história? Consegue entender o contexto histórico em que ela foi escrita? Neste episódio daremos início a uma série sobre as origens da literatura. Venha conosco.
Há algum tempo, gravei uma conversa com o meu amigo Giva Moreira, para o Popnautas Podcast, falando sobre a formação do leitor. Conversamos sobre o uso das histórias em quadrinhos como ferramenta do aprendizado e da importância do despertador intelectual. Ouçam, comente e compartilhe.
Leitura da última parte do conto Miss Dollar, escrito por Machado de Assis e publicado originalmente no livro Contos Fluminenses. Como terminará a história do apaixonado Mendonça?
Leitura da sétima parte do conto Misso Dollar, de Machado de Assis. Mendonça resolve tomar outra iniciativa diante da situação, mas o resultado não sai como o esperado.
Quinta e sexta partes do conto Miss Dollar, de Machado de Assis, aqui lido por Jota Fagner. Mendonça continua fazendo suas investidas de amor, mas sem nenhum resultado. Decide então tomar uma atitude para resolver a situação.
Leitura da terceira e da quarta parte do conto Miss Dollar, de Machado de Assis, publicado em Contos Fluminenses.
Primeira e segunda parte de Miss Dollar, conto de Machado de Assis, do livro Contos Fluminenses.
Nesta edição, Rafael e eu conversamos sobre a leitura que fizemos do quadrinho Deus em pessoa, do Marc-Antoine Matieu, publicado no Brasil pela editora Comix Zone.
Para dar início à nossa fase de publicações dos contos do Machado de Assis, republico aqui a leitura que fiz de "To be or not to be", mas dessa vez em formato completo. Originalmente eu havia publicado em cinco partes diferentes, tal qual o conto foi lançado originalmente, mas aqui todas as partes foram compiladas em uma só. Esses testes serão necessários para descobrir se o público terá paciência de ouvir leituras maiores.
E eis que chegamos a mais um aviso de mudanças no formato do programa (espero que desta vez em definitivo). O podcast volta a ter periodicidade semanal. Vez ou outra teremos uma conversa com alguém, vez em nunca teremos um programa roteirizado. De modo geral, teremos contos e crônicas semanais.
Qual a relação entre Em Busca do Tempo Perdido, obra do Marcel Proust, e Maus, quadrinho premiado do Art Spiegelman? Ambos fazem parte daquilo que se considera como autoficção. Maxson Vieira e Jota Fagner batem um papo sobre o assunto.
Fui convidado pelo amigo Giva Moreira para gravar um episódio do seu podcast, o Popnautas. Como a gravação não ficou do agrado dele, teremos que gravar novamente. Para não perder o que já foi produzido, publico aqui esse registro.