Podcasts about Africana

  • 939PODCASTS
  • 2,401EPISODES
  • 41mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Oct 25, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Africana

Show all podcasts related to africana

Latest podcast episodes about Africana

Rassegna stampa africana
Rassegna stampa africana - Puntata del 25/10/2025

Rassegna stampa africana

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 30:36


AfricaPachanga
AfricaPachanga 22/Oct/2025 - Mulatu Astatke - Música Africana Afrobeat

AfricaPachanga

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 59:13


¡Vótame en los Premios iVoox 2025! Comenzamos con ilustres músicos africanos que han vuelto al estudio de grabación: el etíope Mulatu Astatqe, creador del ethio-jazz, las sudafricanas Mahotella Queens con sus vibrantes ritmos de Soweto, y el Maestro Dekula, guitarrista de rumba congoleña. Más novedades con el virtuoso de la kora, Suntou Susso de Gambia Además, volvemos con la música de la caboverdiana Elida Almeida, el rapero ghanés Blitz The Ambassador, la banda maliense de guitarras Bamba Wassoulou Groove, la fusión de makossa camerunés y afrodisco de Bill Loko y el gran maestro de la rumba keniata, Samba Mapangala. Disfruta !! Track List Mulatu Astatqe - Yekermo Sew Mulatu Astatqe - Yekatit Mahotella Queens - Melodi Ya Lla Maestro Dekula - Pingu La Maisha Suntou Susso - Yirolu Bala Elida Almeida - Eh Ka Bo Blitz The Ambassador - Victiry Bamba Wassoulou Groove - Donzo Djine Bill Loko - Nen Lambo Samba Mapangala - Safari

DW em Português para África | Deutsche Welle
20 de Outubro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 20:00


Um ano após o assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe, em Moçambique, polícia continua sem dar respostas. Analistas questionam suspensão de Madagáscar da União Africana. Learning by Ear - Aprender de Ouvido.

DW em Português para África | Deutsche Welle
20 de Outubro de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 20:00


Moçambique: Homicídio de Elvino Dias e Paulo Guambe está por esclarecer um ano depois. Israel e o Hamas afirmam estar comprometidos com a trégua na Faixa de Gaza. Analistas questionam a suspensão de Madagáscar da União Africana.

Rassegna stampa africana
Rassegna stampa africana - Puntata del 18/10/2025

Rassegna stampa africana

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 30:44


Semana em África
Lista definitiva do Supremo exclui DSP das presidenciais na Guiné-Bissau

Semana em África

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 16:04


Na Guiné-Bissau, o Supremo Tribunal de Justiça não incluiu Domingos Simões Pereira na lista definitiva de candidatos às eleições presidenciais. Em Angola, o Presidente João Lourenço anunciou a atribuição de medalhas comemorativas dos 50 anos da Independência a Jonas Savimbi e Holden Roberto, depois de muitas críticas pela ausência destes nomes nas listas de condecorações. Em Moçambique, é o primeiro aniversário do duplo homicídio de Elvino Dias e Paulo Guambe e em Cabo Verde festeja-se o apuramento para o Mundial de Futebol de 2026. Na Guiné-Bissau, o Supremo Tribunal de Justiça não incluiu Domingos Simões Pereira, principal líder da oposição, na lista definitiva de candidatos à presidência da República nas eleições gerais de 23 de Novembro. A candidatura da Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) - Terra Ranka, liderada pelo PAIGC, às eleições legislativas também não foi aceite. Esta será a primeira vez que o PAIGC, histórico partido da libertação, fica de fora de uma corrida eleitoral na Guiné-Bissau. A lista definitiva das candidaturas às eleições presidenciais foi divulgada esta sexta-feira e Domingos Simões Pereira disse à RFI que “a intenção clara” é afastá-lo do escrutínio e acusou o actual Presidente Umaro Sissoco Embaló de ter “medo de o enfrentar nas urnas”. Na terça-feira, jornalistas de três rádios locais de Bissau, nomeadamente a Capital FM, foram impedidos de cobrir a conferência de imprensa do Supremo Tribunal de Justiça quando este divulgou a lista provisória das candidaturas validadas. Tiago Seide, director da capital FM, disse à RFI que não foi apresentada nenhuma justificação. Por outro lado, na segunda-feira, a Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau condenou com veemência o rapto e o espancamento de Luís Vaz Martins, antigo líder da Liga Guineense de Direitos Humanos e actual presidente da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau. Em Angola, na quarta-feira, o Presidente João Lourenço anunciou, na mensagem sobre o Estado da Nação, na Assembleia Nacional, que os signatários dos Acordos de Alvor, incluindo Jonas Savimbi e Holden Roberto, os fundadores da UNITA e da FNLA, vão ser lembrados com a medalha comemorativa dos 50 anos da Independência de Angola. O gesto - disse o Presidente - é enquadrado no espírito de "perdão e reconciliação”. Esta decisão surge após muitas críticas pela ausência destes nomes nas listas de condecorações já atribuídas no âmbito dos 50 anos da independência nacional. O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, lembrou que foi um “processo muito longo”, marcado pela rejeição na Assembleia do “reconhecimento aos pais da nação” e  “uma série imensa de não aceitações individuais de condecorações”. Além disso, Adalberto Costa Júnior sublinha que Jonas Savimbi e Holden Roberto devem ser reconhecidos “por mérito” e não por perdão. Por outro lado, Nimi A Simbi, presidente da FNLA, considerou a distinção de Holden Roberto como um reconhecimento do papel do partido “para a libertação de Angola”. Na terça-feira, Angola foi eleita membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o triénio 2026-2028. As autoridades angolanas referem que esta eleição resulta do “reconhecimento dos avanços institucionais e do compromisso do país com a dignidade humana”. Porém, há vozes que denunciam que "o país não respeita os direitos humanos". Esta sexta-feira, em Luanda, um grupo e defensores dos direitos humanos convocou uma vigília para apelar à libertação de activistas detidos em Julho quando se manifestavam contra o aumento do preço do combustível e dos transportes. Em Moçambique, este sábado, 18 de Outubro, marca o primeiro aniversário do duplo homicídio de Elvino Dias e Paulo Guambe, algo que desencadeou meses de protestos em Moçambique depois das eleições gerais de Outubro de 2024. Agora, o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane anunciou que, até Dezembro, estará em actividade uma fundação inspirada em Elvino Dias, conhecido como “advogado do povo”. Venâncio Mondlane responsabilizou os "esquadrões da morte" pelo duplo homicídio dos seus apoiantes. No distrito de Memba, na província costeira de Nampula, no norte de Moçambique, a população continua com medo depois dos ataques terroristas de 30 de Setembro e 3 Outubro, contou o administrador do distrito, Manuel Cintura.  Em Cabo Verde, segunda-feira foi dia de festa com o apuramento inédito da selecção para o Mundial de Futebol. Os Tubarões Azuis venceram o Essuatíni por três a zero no Estádio Nacional, na cidade da Praia. O selecionador cabo-verdiano, Pedro Leitão Brito, connhecido por “Bubista”, descreveu a união entre jogadores como factor essencial para o apuramento. Em São Tomé e Príncipe, o grupo HBD do empresário Mark Shuttleworth anunciou que vai suspender o seu  investimento na ilha do Príncipe. Os governos central e regional mostraram vontade de reverter a situação. Em Madagáscar, esta sexta-feira tomou posse como Presidente o coronel Michael Randrianirina, comandante de uma unidade de elite, três dias depois de ter anunciado que as forças armadas locais iam tomar conta do país e após três semanas de protestos contra o governo. O golpe militar foi condenado pelas Nações Unidas e levou à exclusão provisória de Madagáscar da União Africana. O presidente deposto, Andry Rajoelina, está em paradeiro desconhecido, após ter fugido da ilha por temer pela própria vida durante a rebelião. Porém, o coronel Michael Randrianirina rejeita falar em golpe de Estado. O líder da oposição queniana, Raila Odinga, morreu na quarta-feira, aos 80 anos, na Índia, onde recebia cuidados médicos. Odinga marcou profundamente a história política do Quénia. Foi várias vezes candidato à presidência e foi primeiro-ministro entre 2008 e 2013. No funeral de Estado, esta sexta-feira, dezenas de pessoas ficaram feridas num movimento de pânico, um dia depois de três pessoas terem morrido quando as forças de segurança abriram fogo contra um estádio onde decorria uma homenagem a Raila Odinga.

Convidado
"A auto-ilusão faz com que os europeus não mudem a postura em relação a África"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 12:31


“África-Europa: Acabar com a Dependência Estrutural: o Momento da Verdade face à Auto-ilusão” é o novo livro do economista guineense Carlos Lopes, que ocupou o cargo de Alto Representante da União Africana para as Parcerias com a Europa. A obra aborda a dependência estrutural nas relações entre África e Europa, propondo uma reflexão sobre a auto-ilusão e a necessidade de mudanças nas abordagens de ajuda e desenvolvimento. No livro, fala sobre a dependência estrutural nas relações entre África e Europa. De que forma se pode acabar com essa dependência? Essa dependência não pode ser explicada apenas com factos políticos ou com teoria económica. Necessita de mais profundidade para se poder entender que as narrativas foram construídas através de uma história muito complexa, dos dois lados, e que leva a que haja um determinado número de condicionalismos que fazem crescer uma mentalidade difícil de mudar. Tive de recorrer à psicologia para poder explicar alguns destes fenómenos. É por isso que o título do livro inclui a expressão "auto-ilusão", um fenómeno estudado na psicologia: quando as pessoas enfeitam a realidade e utilizam técnicas manipuladoras para que essa "verdade" construída seja a que prevalece. Infelizmente, encontrei esse defeito, se assim lhe podemos chamar, dos dois lados da equação: tanto do lado dos europeus, como do lado dos africanos. Por razões diferentes, evidentemente, mas ambos confortáveis com esta forma de interpretação das relações, o que impede a tal transformação estrutural. Fala na fragmentação das abordagens africanas, que têm sido estrategicamente exploradas pela Europa nas negociações. Como se pode ultrapassar essa divisão interna e criar uma posição mais forte entre os países africanos? Essa divisão dos africanos já é uma consequência. O principal problema é a ideia de que se pode, com altruísmo e uma certa forma de compensação pelos erros do passado, tirar os países africanos da sua condição de menos desenvolvidos. É essa a justificação ideológica da ajuda ao desenvolvimento. Pensa-se que, através dessa ajuda, se podem operar grandes modificações. Na realidade, essa ajuda insere-se num sistema que não permite mudanças estruturais, a não ser em casos muito excepcionais. Defende uma diplomacia africana mais proactiva. O que tem impedido os países africanos de adoptarem essa postura mais assertiva nas negociações com a União Europeia? O que impede é o facto de, devido às características que mencionei, a União Europeia conseguir escolher facilmente os interlocutores que falarão como gostaria de ouvir. Portanto, há auto-ilusão. Escolhem-se os países para determinados tipos de reuniões, conferências, eventos, dando-se atenção àqueles que se comportam "bem", para usar uma linguagem simples. As pessoas pensam que, ao fazerem aquilo que lhes pedem, vão receber compensações: mais ajuda, mais acesso, mais visibilidade, mais protagonismo. Este jogo faz com que África apareça sempre dividida. É evidente que os africanos poderiam ter o à-vontade político para superar isto, mas é preciso ver que estas divisões têm raízes históricas muito profundas, que descrevo em detalhe no livro, e que são difíceis de mudar. O conceito de “auto-ilusão” é central no livro. Pode explicar o impacto dessa “auto-ilusão” nas decisões políticas no continente africano e como se reflecte nas relações com a Europa? Esse conceito faz com que os europeus não mudem a sua postura em relação a África, e, portanto, estejam a perder terreno. Outros parceiros do continente, que não têm esse tipo de dificuldade nem esse “pedigree” histórico, abordam as coisas de forma diferente. No lado africano, como a Europa continua a ser o principal doador, o bloco com mais comércio e onde existe mais investimento (em termos de stock, não necessariamente em novos investimentos), a falta de uma relação clara e transparente com a Europa afecta também as relações com os outros parceiros. Essa é, digamos, a perenidade do problema. Temos de o superar através de várias formas de negociação, que tentei introduzir enquanto Alto Representante da União Africana, mas falhei. Por isso, senti a obrigação de explicar as razões mais profundas. Daí a ideia do livro. Estas razões passam também pelo legado colonial, tema presente no livro. De que forma as narrativas colonialistas moldam ainda hoje as relações entre os dois blocos, sobretudo em matéria económica? Sobretudo em matéria económica. Por exemplo, temos a teoria das vantagens comparativas, que é conhecida dos economistas, mas que no caso africano é usada para perpetuar a ideia de que as vantagens comparativas africanas são a exportação de matérias-primas, exactamente o modelo colonial. Mantém-se uma estrutura económica colonial que se traduz em várias práticas: em matéria de transportes, os investimentos mais importantes continuam a ser os que facilitam a exportação de matérias-primas para os portos, e não para servir a economia doméstica; as políticas macroeconómicas visam sobretudo garantir o cumprimento das obrigações internacionais e não necessariamente reduzir a pobreza da população. Acabamos por ser reféns de uma ideia colonial, apenas com uma nova roupagem. Critica a ajuda internacional e sugere que ela perpetua o subdesenvolvimento. Quais seriam, na sua opinião, os mecanismos mais eficazes para que a ajuda se torne uma força real para o desenvolvimento sustentável? Para mim, é relativamente fácil dizer onde a ajuda poderia ser importante, transformadora e significativa: na regulação internacional. Por exemplo, em matéria de comércio: os países africanos são penalizados de várias formas. A “Rodada de Doha”, aprovada há 17 anos na OMC, visava fazer do comércio um instrumento de desenvolvimento, mas nunca foi implementada, em parte por oposição de países europeus. Outro exemplo: a regulação financeira. Os países africanos enfrentam avaliações de risco que não condizem com a realidade. Comparando os dados macroeconómicos de África com os da América Latina ou da Ásia, vemos que as taxas de juro para os empréstimos africanos são muito mais elevadas, apesar de os indicadores africanos, por vezes, serem melhores. Também em matéria de investimento: o retorno sobre o investimento em África é dos melhores, segundo a Organização do Comércio das Nações Unidas. Mas isso não se traduz em mais investimento. Este ano, por exemplo, as projecções do Banco Mundial e do FMI indicam que África será o continente que mais crescerá, pela primeira vez, ultrapassando a Ásia. Mas esta não é a percepção generalizada. A França tem tido influência sobre muitos países africanos e é muitas vezes acusada de manter dinâmicas neocoloniais. Como vê actualmente a posição da França em relação a África? Vejo uma posição de perda de influência. Numa altura em que a França se dá conta de que deveria mudar a sua postura ,por ser considerada excessivamente marcada por uma visão neocolonial, fá-lo de forma atabalhoada, o que provoca o efeito contrário: um afastamento ainda maior. É um lugar-comum, mas os jovens africanos vêem a atitude francesa como demasiado intrusiva nos processos políticos dos seus países. Lamentavelmente, a França está em perda. E nos sistemas políticos não existe vácuo, esse espaço é rapidamente ocupado por outros. Mas existe espaço para uma mudança genuína na abordagem da França? Existe. Claro que sim. Bastava, por exemplo, que os bancos franceses mais importantes vissem em África como os turcos, chineses, vietnamitas ou indianos estão a ver: uma oportunidade de expansão. Mas, em vez disso, os bancos franceses estão a retirar-se. Isso revela uma percepção de risco contrária à tendência mundial. Sugere que África deveria explorar o seu potencial em comércio, tecnologia e ambiente. Quais são os obstáculos actuais para o continente afirmar-se internacionalmente? Antes de mais, é preciso reconhecer que, em qualquer das megatendências mundiais, demográfica, climática ou tecnológica, o mundo precisa de África. Demografia: o envelhecimento da população mundial favorece o crescimento do consumo em África, onde a população continua a crescer. O Clima: em energias renováveis e minerais críticos, África é essencial para a transição ecológica; Tecnologia: apesar da inovação não estar centrada em África, a complexidade crescente das tecnologias torna-as mais difíceis de absorver por populações envelhecidas. Ora, os nativos digitais do futuro estão em África. Em 2050, um em cada dois jovens no mundo será africano. Temos de repensar o conceito de risco. Este ainda é avaliado com base em parâmetros ultrapassados pelas megatendências actuais. Enquanto isso não mudar, continuaremos a negligenciar o papel central que África terá no futuro. Qual seria, a seu ver, o maior passo a ser dado pelos líderes africanos e europeus para garantir que as futuras gerações não herdem estas dinâmicas de poder desigual que ainda dominam estas relações? Acabar com a auto-ilusão. E isso começa por ter a noção de que a maioria dos conceitos que utilizamos hoje para interpretar o processo de desenvolvimento está errada. São conceitos que devem ser cada vez mais ancorados nas experiências recentes, nomeadamente nas transições bem-sucedidas dos países da Ásia, do Sudeste Asiático e, mais recentemente, da Índia. Temos, portanto, um corpo de conhecimento que nos permite sair da auto-ilusão com factos reais. Como foi possível, por exemplo, que um país como o Vietname se transforme num colosso exportador, como é hoje? Como foi possível que um país com índices de pobreza muito elevados, como o Laos, consiga alcançar, digamos, patamares aceitáveis de desenvolvimento? Como é que um país como Bangladesh, que era um dos países com maior densidade populacional entre os menos desenvolvidos, seja hoje uma potência industrial? Portanto, temos exemplos concretos. E esses exemplos, infelizmente, não são frequentemente encontrados em África.

Convidado
Madagáscar: militares assumem transição após queda de Andry Rajoelina

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 8:41


Madagáscar vive uma fase de instabilidade política com a saída de Andry Rajoelina, forçada por três semanas de protestos da geração Z. O coronel Michael Randrianirina, 51 anos, crítico do antigo Presidente, assume esta sexta, 17 de Outubro, a liderança da “Refundação da República”, legitimado pelo Tribunal Constitucional. Promete governo de transição civil, referendo constitucional e eleições em até dois anos. A União Africana (UA) suspendeu esta quarta-feira, 15 de Outubro, Madagáscar por considerar a mudança política anti-constitucional, enquanto a União Europeia apela ao diálogo e ao respeito pelas regras democráticas, evitando classificar os acontecimentos como golpe de Estado. Para analisar a situação política em Madagáscar falámos com o professor de Ciência Política da Universidade de Rovuma, em Nampula, no norte de Moçambique, Arcénio Cuco, que contextualiza a crise malgaxe à luz de dinâmicas mais amplas do continente africano. Questionado sobre o facto de o exército afirmar responder às reivindicações populares, mas historicamente também ter desempenhado papéis de poder. Até que ponto é que este movimento pode ser considerado uma ruptura com o passado ou uma repetição de ciclos políticos malgaxes, o investigador responde ser preciso analisar a situação "olhando para eventos anteriores. Temos de nos lembrar que a chegada de Rajoelina ao poder também se deveu a uma reivindicação das massas em Madagáscar, e isso forçou a deposição de Ravalomanana.” Segundo Arcénio Cuco, os acontecimentos não podem ser lidos de forma isolada: “A outra questão fundamental é olharmos para os eventos que estão a acontecer nos últimos anos em África. Fica evidente que os africanos já não se revêem nos governos que estão no poder, justamente pela incapacidade em responder às demandas sociais e económicas dos seus países, e isso leva à reivindicação das populações. O exemplo do que estou a dizer é o que se assistiu no Sahel nos últimos anos e em Moçambique em particular, com manifestações violentas em 2023 e 2024. Aliás, mesmo com esses sinais, os governos não têm sido capazes de responder às ansiedades dos seus povos”. Essa incapacidade gera convulsões recorrentes, acrescenta. “Os nossos governos africanos não estão a conseguir responder às ansiedades dos seus povos, e isso leva a convulsões na maior parte dos países. Como aconteceu com Ravalomanana, que também fugiu para a África do Sul após ser deposto, e como se sente hoje com a União Africana a não reconhecer a chegada dos militares ao poder em Madagáscar. Mas a grande questão é o significado da presença militar no poder em África: em que medida isto será benéfico ou perigoso para os africanos?”, questiona. Os protestos das últimas três semanas foram marcados pela mobilização da geração Z. Para Arcénio Cuco, o fenómeno merece reflexão: “O que é que os movimentos que se levantaram durante a Primavera Árabe produziram em termos de resultados significativos para a transformação social e económica? Essa pergunta é fundamental também em relação a estas novas ondas de golpes em África: será que as pessoas que chegam ao poder através desses movimentos estarão em condições de responder às ansiedades daqueles que os apoiaram, como a geração Z em Madagáscar, ou estaremos a caminhar para a implantação de ditaduras no continente?” A saída de Andry Rajoelina do país contou com apoio logístico francês, facto que provocou reacções internas e externas. O académico considera problemática essa associação: “É uma questão delicada vincular a França à protecção de Rajoelina, porque entraríamos outra vez na discussão sobre a expulsão da própria França dos países do Sahel que passam por situações similares. Não sei se não deveríamos repensar a política externa francesa para África. Qual deve ser a posição da França em relação aos países africanos, sobretudo no que diz respeito aos interesses dos malgaxes em particular? Quando falo dos malgaxes, refiro-me também ao Níger, ao Burkina Faso. É preciso que a França se questione sobre a sua posição em África”, sublinha. A suspensão de Madagáscar pela União Africana pode, segundo Arcénio Cuco, revelar-se um erro estratégico: “É uma questão muito complicada porque poderíamos dizer que é uma reedição do que aconteceu quando a CEDEAO criticou e sancionou países que introduziram governos militares. Talvez a melhor medida não fosse a suspensão, mas sim criar-se uma comissão para entender melhor o que está a acontecer em Madagáscar. Dá a impressão de que as instituições multilaterais e regionais não trabalham no sentido de satisfazer os interesses dos povos, limitando-se a aplicar sempre as mesmas medidas: suspensão e tentativa de repor dirigentes depostos”. Em comparação, a resposta da União Europeia é vista, pelo investigador, de forma mais positiva. “Eu penso que sim, que é prudência. Esta posição da União Europeia é a que a União Africana deveria ter tomado. A prudência neste momento é necessária, como a UE está a demonstrar, procurando compreender porque é que a geração Z se levantou contra o governo e porque é que os militares colaboraram na deposição de Rajoelina. São questões fundamentais”, defende. Michael Randrianirina prometeu eleições no prazo de dois anos, mas o académico moçambicano mostra-se céptico: “É um pouco complicado. Temos de olhar para a experiência africana em contextos de golpes. Os militares quase sempre prometem eleições, mas, no fundo, percebemos que é uma promessa que depois não se cumpre. O Sahel é um exemplo inequívoco. Se os militares malgaxes cumprirem a promessa, será algo inédito e positivo, sobretudo no que diz respeito à devolução do poder a civis. Mas a experiência obriga a desconfiar”, concluiu.

AfricaPachanga
AfricaPachanga 15/Oct/2025 - Cheikh-Lo - Música Africana Afrobeat

AfricaPachanga

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 59:24


¡Vótame en los Premios iVoox 2025! Novedades en AfricaPachanga con el último disco de una de las grandes estrellas de la música africana, el senegalés Cheikh Lô, el grupo de adolescentes y chicas beninesas Star Feminine Band y el congoleño Jupiter. Nuevas reediciones con la Zig Zag Band desde Zimbabwe y la Assase Ase junto a Ebo Taylor, un tema del recopilatorio "Ghana Special: Highlife" En la segunda parte, los guineanos Tabanka Djaz, el angoleño Carlos Lamartine, los malienses Super Rail Band, el congoleño Sam Mangwana junto a Franco Luambo Makiadi, y la despedida con ngoma tanzano de la mano de la Orchestre Safari Sound. Espero que te guste la selección de hoy !! Track List Cheikh Lô - Doylou Cheikh Lô - Nilelefe Star Feminine Band - Jusqu Au Bout Du Monde Jupiter - Congo Blinders Zig Zag Band - Nyamutamba Newambwe Assase Ase - Ohiani Sua Efir Tabanka Djaz - Todos Os Sentidos Carlos Lamartine - Miguel Eve Super Rail Band - Silanidé Sam Mangwana - Bowane Choc Orchestre Safari Sound - Burhani Mlanzi

ONU News
ONU e União Africana preocupadas com escalada da violência no Sudão do Sul

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 1:26


Comissão sobre Direitos Humanos da ONU no Sudão do Sul apela a uma resposta decisiva do bloco regional e do Conselho de Segurança das Nações Unidas, pedindo justiça, transição credível e responsabilização.

Rassegna stampa africana
Rassegna stampa africana - Puntata del 11/10/2025

Rassegna stampa africana

Play Episode Listen Later Oct 11, 2025 30:46


AfricaPachanga
AfricaPachanga 08/Oct/2025 - Amira Kheir - Música Africana Afrobeat

AfricaPachanga

Play Episode Listen Later Oct 8, 2025 59:24


¡Vótame en los Premios iVoox 2025! Comenzamos con novedades con la excelente cantante sudanesa Amira Kheir, con raperos y raperas con influencias africanas, como son el alemán Frenna, la británica Little Simz y el congoleño Baloji. Además, el último éxito de la rumba congoleña con Innos'B. Además, makossa con el camerunés Jo Tongo, fusiones latinas con los senegaleses Orchestra Baobab, chimurenga de Zimbabwe con The Storm, highlife de Ghana con Alhaji K. Frimpong, rumba congoleña con Papa Wemba y música juju nigeriana con I.K. Dairo. Disfruta !! Track List Amira Kheir - River Amira Kheir - Sudani Frenna - Zaazaa Little Simz - Lion Baloji - KOOK Innoss-B - Chilling Jo Tongo - Stand Up Now Orchestra Baobab - Samaxol Fatou Diop The Storm - Nyaya Dzinonetsa Alhaji K. Frimpong - KyenKyen Papa Wemba - Mukaji Wanyi I.K. Dairo - Okete

Convidado
"Congresso Nacional de Reconciliação não acabará com a fome e a pobreza"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 9:04


O Congresso de Reconciliação Nacional, organizado pela Igreja Católica angolana realiza-se na primeira semana de Novembro, antecedendo as celebrações dos 50 anos de independência. O Presidente da República João Lourenço confirmou a sua presença, a convite dos bispos da Conferência. Os mesmos que, recentemente, teceram duras críticas contra "a corrupção, a fome e a pobreza". Que temas serão debatidos neste Congresso e a que consensos pode chegar a sociedade angolana?  Inicialmente previsto para 29 e 30 de Outubro, o Congresso de Reconciliação Nacional foi adiado para a primeira semana de Novembro, após concertação com o chefe de Estado. O Presidente João Lourenço, que confirmou a sua presença no evento, não se encontrava disponível nas primeiras datas devido a uma cimeira da União Africana, segundo informou à imprensa local o Padre Celestino Epalanga.  Questionámos o mestre angolano em Ciência Política Almeida Henriques sobre este Congresso aberto a todos os cidadãos angolanos e não só aos fiéis católicos. O que revela a presença, simbólica ou política, do Presidente da República neste evento que se quer reconciliador e que advém num contexto social tenso de recentes manifestações, tentativas de greve e denúncias de detenções arbitrárias.   RFI: Como define o contexto em que se vai realizar este Congresso? Professor Almeida Henriques: Temos que olhar para a paz de uma forma extensiva. A paz não é só o calar das armas e se calhar temos de adicionar um outro elemento, a justiça social. Justiça social gera paz. Agora, é verdade que o contexto geopolítico não respira a saúde que se precisava. Numa perspectiva económica, a balança que se coloca, normalmente, é a da cesta básica. Quando a cesta básica está desenquadrada, normalmente a tensão começa-se a fazer sentir, do ponto de vista de insatisfação social. O Estado deve garantir a segurança, a justiça e a paz social. Portanto, quem não garantir esses elementos é melhor não existir. É assim que se pensa em ciência política. Ora bem, para o caso angolano, esses elementos existem. Mas na dimensão que se pretende? Obviamente não. Agora, o que é que se precisa fazer? Ler os sinais dos tempos, compreender os fenómenos e encontrar soluções para que de facto se busque o desejável. É este também o propósito do Congresso de Reconciliação Nacional. O que pensa da presença do Presidente da República neste evento? O Chefe de Estado, para além de ser Presidente da República, é um cidadão e ele é parte do processo da justiça social e da reconciliação nacional. A sua presença é simbólica e dá uma outra dimensão, dá uma outra aceitação de que as entidades políticas e religiosas estão unidas em torno de um propósito. Logo, não é estranho que o Presidente João Lourenço marque presença. Estarão também os líderes de outros partidos políticos, por exemplo, os partidos políticos da oposição? Em princípio, sim. E devem estar. Porque se não estiverem, estariam desvinculados do processo de paz e justiça social. A Igreja sempre está na linha de frente naquilo que é a pacificação dos espíritos. O cidadão angolano ainda assim, vive alguns efeitos, sobretudo os mais adultos, de um passado recente e às vezes a presença duma palavra divina reconforta o cidadão, e reconcilia o cidadão com o seu irmão. Portanto, a Igreja é um parceiro incondicional do Estado. Há poucos dias, no fim da II Assembleia Plenária Anual, a Igreja Católica teceu duras críticas às autoridades políticas, denunciando, entre outros, a corrupção como sendo "a pior desgraça dos últimos 50 anos", a fome e a pobreza. Estas realidades vão ser abordadas neste Congresso de Reconciliação Nacional? Em que medida é que podem ser alcançados consensos? Precisamos de perceber um detalhe. Este Congresso não será para acabar com a fome nem com a pobreza, mas é para apresentar indicadores daquilo que se vive e perspectivar mudanças.  Buscar caminhos sólidos que possam alavancar a economia. Buscarmos a estabilidade social, buscarmos a proteção social, buscarmos a assistência social, tudo isto olhando pelos mecanismos de combate à corrupção. Existem esses mecanismos, sim, mas precisamos de encontrar novas ferramentas. Porque não vamos dizer que a corrupção terminou. Ninguém pode dizer. Concretamente que temas serão debatidos neste Congresso? Vou buscar um elemento muito importante. Nós recentemente tivemos uma situação insólita. Vimos a vandalização dos bens públicos e eu lhe confesso, até 1991, isto era quase que impossível. Porquê? Porque era altura da construção da personalidade do cidadão angolano naquilo que era o amor à pátria, o espírito de pertença... Mas isso ficou desvalorizado porque a liberdade começou a ser confundida com a libertinagem. Estes valores têm que ser resgatados. E no discurso político, tem que se saber abordar elementos como estes. Como da questão da corrupção. Porque mais do que falar da paz, vai se falar desses elementos. Não tem como não se falar disto. Os discursos políticos não vão falar apenas "olhem, temos 50 anos de independência e hoje vamos preparar a Festa da Independência". Não. Política não é isto. E também a Igreja Católica não vai aparecer ali com discursos de preparar champanhe para o dia dos festejos dos 50 anos. Não vai ser isto. Há ainda outro tema recente. Várias organizações da sociedade civil angolana apelaram à comunidade internacional e à Igreja para não ficarem em silêncio diante das detenções arbitrárias e das mortes durante as manifestações, nomeadamente as de Julho. Acredita que o tema vai ser debatido e, se não o for, que reconciliação nacional é possível obter neste contexto? Cada área tem a sua responsabilização. É garantida a liberdade do cidadão angolano poder manifestar a sua vontade. E é normal que aconteça um cidadão reclamar, buscar justiça internacional, segurança internacional. Poderá ter havido excessos, mas na verdade, os excessos foram precipitados pelo próprio cidadão. Efectivamente, pode ter havido excesso de zelo. O excesso de zelo pode-se traduzir num crime, porque ninguém tem direito de tirar a vida. Nisto estamos todos de acordo. Se a sociedade civil tiver um momento de intervenção no Congresso, obviamente fará menção a isto. Mas se for tratado neste fórum, pode não ser um tema pacificador. Enquanto analista da vida política e social angolana, que mensagem gostaria que fosse passada ao povo angolano neste Congresso de Reconciliação Nacional? Que o povo angolano, digamos, sinta que o que nos une é mais importante e supremo do que aquilo que nos desune. Tenhamos o mesmo sentimento de partilha, tenhamos o mesmo sentimento de construção de uma sociedade equilibrada. E para que nós também, enquanto cidadãos, tenhamos orgulho da nossa cidadania, para que não tenhamos uma conduta que põe em causa a segurança nacional, porque somos nós que temos que proteger a nossa liberdade. Somos nós que temos que proteger a segurança nacional. E é verdade. Somos nós que temos que exigir os direitos que nos são, digamos, reservados por lei. Portanto, tudo tem que gerar equilíbrio, mas sempre esse equilíbrio dentro dos princípios de paz e justiça social, senão mesmo de reconciliação nacional.   Em Setembro deste ano, cinco organizações da sociedade civil instaram as Nações Unidas (ONU) a liderar uma investigação internacional independente sobre a morte de centenas de angolanos durante a greve dos taxistas, entre os dias 28 e 30 de Julho. As ONGs disponibilizam-se para fornecer todas as provas e documentação necessárias para apoiar a busca por justiça. Pouco tempo antes, no início do mês de Setembro, a justiça suspendeu a tentativa de outro movimento grevista. Os jornalistas da imprensa pública apelaram à greve, pela primeira vez desde a independência em 1975, para reivindicar melhores condições laborais. A greve foi suspensa pelo Tribunal de Luanda, que invocou uma "violação ao direito fundamental dos cidadãos se informarem".   O Sindicato dos Jornalistas Angolanos afirmou continuar determinado na reivindicação dos seus direitos, sem todavia avançar com o movimento de greve. 

The Sporkful
What Can McDonald's Tell Us About Black America?

The Sporkful

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 34:26


Growing up as a Black kid in Chicago, Dr. Marcia Chatelain says she learned more about Black history from McDonald's than from her fancy prep school. Now, she's a professor of Africana studies at the University of Pennsylvania. In her Pulitzer Prize-winning book, Franchise: The Golden Arches in Black America, Dr. Chatelain explores the role that McDonald's has played in Black communities since its founding in the 1940s. In many places, McDonald's has been a community hub and a pathway to business ownership for Black entrepreneurs. But it's also been a tool for those seeking to preserve segregation. We dig into the chain's complicated legacy. Plus, Dan and his family stop in at a very special McDonald's on Long Island.  Check out the story Dr. Chatelain is quoted in: “Red Lobster Is Betting on Black Diners With Its Brand Comeback.”This episode originally aired on Jun 14, 2021 and was produced by Dan Pashman, Emma Morgenstern, Andres O'Hara, Tracey Samuelson, and Jared O'Connell. The Sporkful production team includes Dan Pashman, Emma Morgenstern, Andres O'Hara, Kameel Stanley, and Jared O'Connell. Publishing by Shantel Holder.Right now, Sporkful listeners can get three months free of the SiriusXM app by going to siriusxm.com/sporkful. Get all your favorite podcasts, more than 200 ad-free music channels curated by genre and era, and live sports coverage with the SiriusXM app. Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.

Rassegna stampa africana
Rassegna stampa africana - Puntata del 27/09/2025

Rassegna stampa africana

Play Episode Listen Later Sep 27, 2025 29:53


O Homem Que Comia Tudo
Já provou comida africana? “Matabala, jaca e pau-pimenta”, Ricardo Dias Felner apaixonou-se

O Homem Que Comia Tudo

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 5:38


No último episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo', Ricardo Dias Felner recomendou um restaurante com comida de São Tomé e Príncipe que o encantou, 'O Cantinho da Ameixoeira'. Recentemente, regressou lá e reparou, com agrado, nos novos clientes. Recebeu até e-mails a agradecerem a dica. Mas, infelizmente, ainda que tenha sido com apreço que viu mais tugas na sala, suspeita que tanto o restaurante como a cozinha africana vão continuar a serem o que sempre foram: pouco admirados pela maioria. “Os portugueses parecem desvalorizar tudo o que não seja europeu ou japonês ou que não tenha mobiliário pseudocozy moderninho ou habaneros latinos na parede”, lamenta. E, por isso, não estão dispostos a pagar por matabala, jaca ou pau-pimenta, produtos regionais africanos que têm de vir de muito longe. O crítico olha para Dulce Espírito, a cozinheira d’O Cantinho da Ameixoeira, e admira-lhe a vontade. Submeteu-se a uma ginástica financeira e pessoal complexa para entregar ao seu povo o concon no carvão, a garoupinha com pasta de alho e limão, o búzio da terra, o feijão à moda da terra, o molho de fogo — e outros petiscos. Quanto vale a cozinha africana? Pense em experimentar antes de responder. Ouça aqui o novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Mix(ed)tape
Were You Listening? Track 10: Herencia Africana [Remix] (English)

Mix(ed)tape

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 22:19


Hola Mix(ed)tape listeners! Today we'll be listening to Herencia Africana by Yuri Buenaventura. In this song Yuri seeks to highlight and pay homage to the African heritage in Colombia. Musically, the song has a playful transition back and forth between salsa and rumba guaguancó, the latter an insistent call, pulling us back, closer to the African and Afro-Latin roots of Latin American and Caribbean culture.Were we listening?   We hope this track helps to add value to your listening and awareness in your dancing!Find all of our Were You Listening? episodes here.For more info and resources check our website  here and our YouTube channel here.Contact us at: themixedtapepodcast@gmail.comIf you like the music we use check our playlists here.Host/Director of Series: Andrés Hincapié, PhDOriginal Episode Script: Melissa Villodas, PhDSound Editor: Melissa Villodas, PhD

Mix(ed)tape
Were You Listening? Track 10: Herencia Africana [Remix] (Español)

Mix(ed)tape

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 21:25


¡Hola mi gente del Mix(ed)tape Podcast! Hoy estaremos escuchando la canción  Herencia Africana de Yuri Buenaventura. En esta canción Yuri Buenaventura busca resaltar y honrar la herencia africana de Colombia. Musicalmente, la canción tiene un juego de transición entre salsa y rumba guaguancó, esta última funcionando como un llamado insistente que nos hala y nos regresa a esas raíces africanas y afrolatinas de la cultura latinoamericana y caribeña. ¿Estábamos escuchando?   Encuentra todos los episodios de la serie aquí.Para más información sobre nuestras fuentes échale un vistazo a nuestro sitio web aquí y a nuestro canal de Youtube aquí.Contáctanos en: themixedtapepodcast@gmail.comSi te gustó la música que utilizamos, encuéntrala en nuestros playlists aquí.Host/Director de la serie: Andrés Hincapié, PhDEditor de Audio: Andrés Hincapié, PhDTraducción del episodio: Carlos Javier Félix, Andrés Hincapié, PhD

ONU News
Angola defende multilateralismo e ação conjunta na Assembleia Geral da ONU

ONU News

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 3:32


Presidente João Lourenço, que também lidera a União Africana, pediu revitalização do sistema multilateral, combate às desigualdades globais e resposta urgente à crise climática; ele destacou papel de Angola na mediação de conflitos no continente africano.

Convidado
ONU "está fragilizada e precisa de ser refundada"

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 8:26


O Presidente dos Estados Unidos discursou nesta terça-feira, 23 de Setembro, perante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Num discurso que durou cerca de 50 minutos, Donald Trump fez duras críticas à ONU, acusando a organização de estar "paralisada", de não ajudar nos esforços para a paz mundial e de estar a financiar "um assalto aos países ocidentais e às suas fronteiras", referindo-se ao apoio que a organização tem prestado aos migrantes necessitados. Osvaldo Mboco, especialista angolano em Relações Internacionais, reconhece que, sem a ONU, o mundo seria um lugar pior. No entanto, defende que a instituição está fragilizada e precisa de ser refundada. A ONU, enquanto organização internacional, está fragilizada? Isto é mais do que ponto assente, porque não tem conseguido dar respostas aos vários assuntos estruturais do ponto de vista do sistema internacional. Tem a ver com a paz, a estabilidade - ou, melhor dizendo, com a paz e segurança a nível mundial - que é, de facto, o objectivo central da ONU desde a sua criação. As alegações do Presidente Trump são muito fortes. Mas temos de ser honestos: sem a ONU, com certeza, o mundo seria pior, do ponto de vista dos vários problemas que existem - desde as crises, passando pelos conflitos, até ao número elevado de pessoas que vão morrendo. Mas a ONU precisa, de facto, de se refundar ou, então, de actualizar a sua matriz, consoante os novos desafios modernos. A última vez que o Conselho de Segurança da ONU funcionou eficazmente foi em 2011, quando os países chegaram a um consenso sobre uma resolução que autorizava o uso da força na Líbia. Desde então, os Estados não têm conseguido alcançar consensos. A Rússia exerce o seu poder de veto sempre que está em causa uma resolução relativa à Ucrânia, e os Estados Unidos fazem o mesmo no que diz respeito a resoluções ou decisões sobre Israel. Como é que se pode ultrapassar esta paralisação? O veto simboliza uma arma poderosa nas mãos dos países com assento permanente. Por isso, é frequentemente utilizado para impedir a aprovação de resoluções que contrariem os interesses desses Estados. Temos de ultrapassar este impasse. Sempre que estiverem em causa situações relacionadas com genocídios, crimes de guerra ou violações graves dos direitos humanos, o direito de veto não deveria ser exercido. Esta problemática não é nova. Já após a Conferência de Haia, em 1944, o Presidente Roosevelt enviou uma carta ao Presidente Estaline, na qual expressava a ideia de que, se um dos Estados membros permanentes do Conselho de Segurança estivesse envolvido directamente num conflito, não deveria usar o seu direito de veto. Claramente, Estaline rejeitou essa proposta, justificando que já havia sido acordado, por unanimidade, que todos os membros permanentes manteriam esse direito. É fundamental que os Estados compreendam que devem colocar em primeiro plano os interesses do sistema internacional. Contudo, essa visão é também falaciosa - ou, se quisermos, excessivamente romântica - pois, na prática, são os Estados mais poderosos que impõem a sua vontade sobre os mais fracos. Então, o que é que resta do multilateralismo? Quando uma decisão interessa, um Estado em concreto utiliza o direito internacional e as instituições multilaterais para legitimar a sua acção. Mas, quando o direito internacional entra em contradição com os interesses desse mesmo Estado, este tende a violá-lo. Foi o que aconteceu com a invasão dos Estados Unidos no Afeganistão; com a intervenção na Líbia, levada a cabo pela Inglaterra e pela França; e, mais recentemente, com a Rússia, que invadiu a Ucrânia e tem usado sistematicamente o direito de veto. Por isso, os Estados falam da necessidade de uma reforma. No entanto, uma reforma apenas ao nível do alargamento do Conselho de Segurança não resolve o problema. Os futuros membros permanentes poderão, à semelhança dos actuais, actuar segundo os mesmos princípios de defesa dos seus próprios interesses. Daí que eu afirme que é fundamental estabelecer limitações e excepções claras quanto ao uso - ou não uso - do veto em determinadas circunstâncias, especialmente quando estão em causa violações graves do direito internacional. Só assim poderíamos recuperar um multilateralismo mais actuante e abrangente, capaz, de facto, de responder aos grandes desafios que se colocam hoje ao sistema internacional. Nesta corrida para “salvar o multilateralismo”, há o caso do Brasil e da China, com o Sul Global… A China pretende tornar-se o próximo "Estado gendarme" do sistema internacional. E percebe que a configuração actual do sistema também a beneficia, permitindo-lhe alcançar mais rapidamente esse estatuto. Por isso, apela ao multilateralismo, embora com uma abordagem diferente da dos Estados Unidos. Contudo, se a China se tornar, de facto, o "Estado gendarme", é evidente que, em determinadas situações, também actuará em função dos seus próprios interesses nacionais. O Brasil, por sua vez, é um dos países que manifesta a pretensão de ter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Brasil que procura afirmar-se na liderança dos BRICS… Sim, mas penso que a liderança efectiva dos BRICS continua a ser da China, sem sombra de dúvida, pelos factores estratégicos que detém, os quais são claramente superiores aos do Brasil. O Brasil assume muitas vezes o papel de porta-voz e de porta-bandeira do grupo, adoptando uma posição mais crítica e firme em relação a certas matérias. Ainda assim, o Brasil também ambiciona integrar o Conselho de Segurança, com base nos seus próprios interesses nacionais. Há anos que o continente africano reclama dois assentos permanentes e cinco não permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Chegou a hora de ouvir o continente? Penso que é tempo de ouvir o continente, sim. Mas o continente africano não será ouvido apenas através de reclamações. A União Africana deve ganhar uma maior expressividade no próprio sistema internacional. E como é que se conquista essa expressividade? Do ponto de vista estratégico, o principal factor é demonstrar que a África é um dos actores centrais do sistema internacional contemporâneo. Quando olhamos para a necessária reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, percebemos que a entrada de novos membros permanentes depende, em grande medida, do princípio da representatividade geográfica. Assim, a presença do continente africano no Conselho de Segurança - através de Estados africanos com assento permanente Mas já lá vão 20 anos desde a aprovação da Declaração de Sirte, que prevê dois assentos permanentes e cinco não permanentes para a África. Como é que essa decisão ainda não foi implementada? Por uma razão muito simples: não existe vontade política por parte dos países com assento permanente. Estes Estados sabem que uma reforma do Conselho de Segurança implicaria alargar a "mesa do poder" e permitir a entrada de novos membros. E percebe-se claramente que esse não é o objectivo. Mesmo países como a Rússia e a China, que discursam frequentemente em defesa do multilateralismo, não estão verdadeiramente interessados em abrir o Conselho de Segurança a novos membros permanentes. Porquê? Porque reconhecem que esse Conselho representa uma fonte de poder diferenciador, que lhes confere vantagens claras sobre os demais Estados - e que continuarão a utilizar sempre que necessário para bloquear decisões contrárias aos seus interesses. Permita-me regressar à questão da entrada de Estados africanos como membros permanentes do Conselho de Segurança, conforme previsto na configuração da Carta de Sirte. A grande questão é: quais serão os critérios para essa entrada? Será o continente africano a usar as Nações Unidas para definir quais os Estados que devem - ou não - ocupar esses assentos? E segundo que critérios? Isto levanta outro problema: mesmo que o princípio seja aceite, a operacionalização dessa decisão continua a ser adiada. Então, o que é que isto revela? A actual configuração das Nações Unidas nasce da ordem internacional criada no pós-Segunda Guerra Mundial. Ou seja, a estrutura reflecte os equilíbrios de poder dessa época, não os do presente. Se essa ordem internacional não for profundamente revista, continuaremos a assistir à exclusão de novos actores com expressão crescente no sistema internacional - como é o caso de muitos países africanos. Portanto, o alargamento do Conselho de Segurança será muito difícil de concretizar sem uma alteração profunda do sistema das Nações Unidas. E há quem defenda, com razão, que essa reforma deve ir além do Conselho de Segurança, ou seja todo o sistema das Nações Unidas. 

AfricaPachanga
AfricaPachanga 25/Sept/2025 - Amamere - Música Africana Afrobeat

AfricaPachanga

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 60:03


Novedades en AfricaPachanga con el potente highlife de Ghana de Amamere, con aires vintage de los 70 pero fuertes dosis del afrofunk más moderno. Música africana cantada en portugués del recopilatorio "Afro Portuguese" del sello Putumayo, con el guineano Ze Manel y la angoleña Luiana Abrantes. Volvemos con el bajista senegalés Alune Wade y su fusión de música africana con el jazz de New Orleans. Además, la camerunesa Valerie Ekoumé, el guineano Moh Kouyate, los congoleños Staff Benda Bilili, los keniatas Original Kilimambogo y el legendario trompetista maliense Tidiani Kone acompañado por la Orchestre Poly-Rythmo. Disfruta !! Track List Amamere - Odo Kai Amamere - Kokonsani Ze Manel - Historia Fala Luiana Abrantes - Enamorada Alune Wade - Three Baobabs Valerie Ekoumé - Mulema Mo Moh Kouyate - Ndeymayo Staff Benda Bilili - Osali Mabe Original Kilimambogo - Mama Sheria pt.1 Tidiani Kone & Orchestre Poly-Rythmo - Djanta Magni

Convidado
Sudão do Sul: "O problema principal neste momento, são as milícias"

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 14:19


O ex-vice-presidente do Sudão do Sul, Riek Machar, acusado de "crimes contra a Humanidade", comparece desde esta segunda-feira perante a justiça do seu país no âmbito de um julgamento cuja legalidade é contestada pelos seus advogados e pelos seus apoiantes que denunciam "motivações políticas", num contexto de eterna guerra fratricida com o seu mais directo adversário, o Presidente Salva Kiir. Detido em regime de prisão domiciliar há mais de sete meses por estar alegadamente por detrás de um ataque cometido a 3 de Março por milícias chamadas de "Exército Branco" em Nasir, no nordeste do país, em que morreram mais de 250 militares, uma alta patente do exército assim como um piloto das Nações Unidas, Riek Machar enfrenta a justiça juntamente com sete outros réus acusados de "assassinato", "terrorismo" e "conspiração". Este julgamento decorre numa altura em que se observa um aumento substancial da tensão num país que desde a sua independência em 2011, raramente conheceu momentos de serenidade, tendo sido palco de uma guerra civil que causou mais de 400 mil mortos entre 2013 e 2018. Em 2020, a assinatura de um acordo de paz entre Riek Machar e o Presidente Salva Kiir para a partilha do poder, abriu uma página de esperança que parece agora estar a fechar-se, com os apoiantes de Riek Machar a lançar apelos para uma mobilização no sentido de se derrubar o regime, sendo que já se registam confrontos, com as Nações Unidas a contabilizarem em Junho mais de 165 mil deslocados. Esta situação, já por si delicada, é agravada, segundo um recente relatório da ONU, pelo fenómeno da corrupção generalizada nas elites políticas desse país que é rico em petróleo mas cuja população vive na miséria. Em entrevista concedida à RFI, Ana Elisa Cascão, investigadora independente especialista do Corno de África, analisa o contexto em que decorre o julgamento e o antagonismo -até pessoal- que existe entre o Presidente Salva Kiir e o seu antigo vice-presidente Riek Machar. RFI: Em que contexto em que decorre este julgamento? Ana Elisa Cascão: Em termos de contexto, o Sudão do Sul é o país mais novo do mundo, que nasceu em 2011, depois de um parto muito complicado e que tinha um líder que era respeitado por todos, que era John Garang. Mas já na altura estavam o Salva Kiir e Riek Machar. Faziam parte dos que estavam no terreno a lutar pela independência do Sudão do Sul. Ele morreu num acidente trágico de helicóptero no Uganda. Toda a gente sabe que não foi por mero acaso e, portanto, o poder foi entregue a estas duas figuras que acontece serem de etnias diferentes. Mas isso deixou de ser propriamente importante, porque isto tem a ver com a partilha do poder e partilha de recursos financeiros, obviamente, porque o Sudão do Sul tem bastante petróleo. E, portanto, isso é um incentivo, obviamente, a conflitos no país, que é extremamente pobre. Mas a guerra civil começou logo passado dois anos da independência. Em 2013 já tínhamos estes senhores a batalhar. Mas nessa altura havia um oleoduto a atravessar o Sudão que era um país estável, se podemos dizer assim. E portanto havia bastantes influxos financeiros e dava para alimentar os dois corruptos. Neste momento com a situação no Sudão, o investimento está a diminuir no Sudão do Sul. Significa que existe um bolo mais pequeno para partilhar, mas mais corruptos a quererem ter acesso a esse dinheiro. Em 2018, houve um acordo de paz, mas como muitos acordos de paz nesta região e noutras regiões, é um bocadinho uma paz podre. Mas este ano, as questões vieram todas ao de cima. Aqui já não estamos a falar de um exército ou só dois exércitos. Nós estamos a falar de milícias de um país que é controlado por milícias. Conclusão: quando estamos a falar de milícias, é um bocadinho difícil atribuir causalidade, dizer A, B, C, D isto, aquilo, aqueloutro. Portanto, independentemente de Riek Machar, que de facto devia estar a ser julgado por muitos crimes, o Salva Kiir provavelmente também devia. Agora, a questão é o dispositivo legal, depende. Quem é que o vai julgar? Há juízes independentes no sul do Sudão do Sul? Este processo é uma caça às bruxas e, portanto, não vai resolver propriamente nada. E quanto mais não seja, porque -espero que isto não seja mal entendido- mas o Salva Kiir está numa situação geriátrica. É uma pessoa que não tem saúde física e sequer ainda discernimento para ser o Presidente de um país que, obviamente, quer ter um mínimo de paz. RFI: Ainda antes de se começar o julgamento de Riek Machar por crimes contra a Humanidade, na semana passada, peritos da ONU divulgaram um relatório estabelecendo que existe uma corrupção generalizada na elite do Sudão do Sul e que desde praticamente a independência, essa elite está a açambarcar as receitas do petróleo e deixou basicamente a população sem quase nada. Como se vive no Sudão do Sul? Ana Elisa Cascão: Mais uma vez, é uma situação complicada. Portanto, este relatório das Nações Unidas vem providenciar evidência daquilo que toda a gente sabe. Basta visitar a capital do Sudão do Sul, Juba. Eu fiz isto em 2011 e 2012. O que é importante é, obviamente, ter carros de alta cilindrada e relógios Rolex. É assim que se mede o poder. O Sudão do Sul não tem outro recurso, não tem diamantes ou gás ou qualquer coisa desse género, mas tem o petróleo, que continua a ser um dos recursos mais importantes na economia global. E, portanto, neste momento temos empresas chinesas, da Malásia, a fazer exploração de petróleo nessa área. Portanto, podemos ver que há aqui um contínuo. A independência veio porque havia petróleo e a comunidade internacional apoiou a independência do Sudão do Sul. O facto é que o país tem todo o potencial. Agora começaram do zero. E isso é que nós também temos que ver. Não havia nada. Não foi a guerra civil que destruiu o que lá estava. E, portanto, houve essa ideia que a partir de 2018, com o acordo de paz, começou a haver mais infra-estruturas, porque também havia mais dinheiro. E agora, neste momento, temos aqui todo um país que é perfeito para corrupção e, depois, é um país que não tem acesso ao mar. Está rodeado de países que estão eles próprios em conflitos. Portanto, isto dá azo a estes políticos quererem manter no poder para todo o sempre. Não chegam sequer a confiar na sua própria 'entourage' própria. Mas o que é que vai acontecer? Vai mudar de mão. Portanto, os contratos feitos com estas grandes companhias internacionais vão ser feitos através de outras pessoas. Com certeza não vai acabar na mão dos Sudaneses do Sul que há muitos, muitos anos, deviam ter mais do que o mínimo em termos de tudo. Habitação, escolas, sítios para viver. Portanto, o que podemos observar é que as pessoas estão outra vez a fazer exactamente aquilo que fizeram durante a guerra civil do Sudão, que é abandonar o país. RFI: Os apoiantes de Riek Machar dizem que estas acusações de "crimes contra a Humanidade" são meramente "políticas". Na semana passada, os peritos da ONU também disseram, por meias palavras, que, no fundo, o que está em jogo é uma luta entre ambos os campos pelo controlo dos recursos naturais. Isto, de facto, é mais uma questão política, uma luta pelos recursos? Ana Elisa Cascão: Eu acho que é assim que se pode definir. Há aqui duas coisas em paralelo. Uma é haver recursos, é haver luta por esses recursos, sabendo que este dinheiro não é imediato, tem de haver aqui contratos com uma série de instituições. E depois, é a rivalidade pessoal. Têm mais de 70 anos, de certeza. Estão nesta luta e são vistos como líderes da independência, ainda que nem os principais, há 30 ou 40 anos atrás. E, portanto, é muito difícil substituí-los. Mesmo quem faz parte de um grupo ou de outro, falando, por exemplo, em termos étnicos, porque há uma divisão claramente étnica. Portanto, mesmo outras figuras poderiam eventualmente ser importantes e trazer algum tipo de esperança. Tenho muitos amigos no Sudão do Sul que dizem que 'quem não tem sangue nas mãos no sentido de que não batalhou na guerra pela independência do Sudão do Sul, não pode governar'. Portanto, estamos aqui a fechar um capítulo muito grande. E então, quem é que vai substituir esta geração? Mas penso que a população quer que haja eleições. Seja quem forem os candidatos. Porque estamos na situação em que foram sempre estas duas pessoas, como Presidente, vice-presidente ou grupos armados a ter quase dois exércitos. RFI: Nesta altura, dado tudo o que aconteceu, a destituição de Riek Machar, o julgamento, os apoiantes a apelarem para que haja uma acção decisiva para mudar o regime, julga que estamos a caminho de uma nova guerra civil aberta? Ana Elisa Cascão: Eu acho que ela já está a acontecer. A questão é que quando nós pensamos em guerra civil, estamos sempre a pensar num grupo contra o outro. Aqui é muito mais do que isso. Foi o que aconteceu em Março. Riek Machar disse que não tinha dado ordens a essas milícias e que as milícias tinham agido por conta própria. Nós podemos não acreditar. Eu não acredito. Mas o facto é que isso pode acontecer. E, portanto, tem que haver aqui um tipo de política, nesse caso, da União Africana ou alguns dos países vizinhos que têm algum poder de influência dentro do Sudão do Sul, como por exemplo, o Uganda, o Quénia. O problema principal neste momento, são as milícias. Se as milícias não respondem a ninguém, seja lá quem for que está sentado em Juba, o conflito vai continuar. Pode haver eleições, porque isto foi sempre um problema do Sudão. Foi sempre isso que se disse: que se se tornasse independente, esse risco estava lá. Porque são pessoas que estiveram envolvidas na guerra e é isso que elas conhecem, as lutas pelo poder, a luta com o vizinho do outro lado do rio. Há que desmobilizar as milícias. Há, por exemplo, forças da União Africana ou do IGAD (Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento). Isso acontece na Somália. Também já aconteceu no Sudão do Sul, na verdade. Portanto, deve haver algum tipo de pressão a nível político do topo. Mas ao mesmo tempo, para perceber porque é que estas milícias estão a crescer, elas estão a crescer por causa da pobreza. A corrupção não é uma coisa que acontece no topo. Quando se define corrupção, ela vai do ponto mais baixo até ao ponto mais cima do poder. E, portanto, aqui já temos todo um 'setting' que tem que ser modificado. RFI: Quais são as hipóteses de a comunidade internacional, a ONU ou a própria União Africana de facto intervirem, tendo em conta que temos não sei quantos conflitos abertos, considerados todos urgentes? Ana Elisa Cascão: Temos um genocídio a acontecer em Gaza, temos guerra no Myanmar, temos tantas guerras a acontecer que obviamente o Sudão do Sul é uma coisa menor. Vamos só olhar para o mapa africano neste momento. O conflito da República Democrática do Congo e do Ruanda não está nada resolvido e tem ligações com estes conflitos também. Mas o Sudão em si é a maior crise humanitária. Não estamos a falar do mesmo tipo de conflito que em Gaza, obviamente. Estamos a falar de um país que está numa guerra civil, que é a maior crise humanitária da história moderna. Dado o número de pessoas que foram deslocadas inclusive para o Sudão, a Etiópia, para o Egipto e para o Chade, tem que haver uma resposta. E aí sim, está na agenda o Sudão, porque tem muita influência. O Sudão tem mar, tem uma fronteira com o Chade, há uma crise humanitária incrível e muita ajuda humanitária não entra no Sudão, portanto, está a ir para o Chade. Portanto, temos aqui tantos focos. O Sudão do Sul aparece aqui como uma coisa menor. Neste momento, o Sudão no espectro africano é a coisa mais importante a ser resolvida, porque envolve a comunidade internacional, Emirados, a Arábia Saudita, etc, também no conflito. O Sudão do Sul não está no final da lista mas não é -com certeza- considerada uma prioridade.

Biblical Time Machine
Bible & Bedlam – Disability, Sanism and the Gospels

Biblical Time Machine

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 42:49


What does it mean to read the New Testament through the lens of disability and mental health? In this episode of Biblical Time Machine, Helen Bond is joined by Professor Louise Lawrence (University of Exeter), whose groundbreaking 2018 book Bible and Bedlam explores how the ancient world understood “madness” and how modern interpretations can carry ableist and sanist assumptions.Together, they discuss different models of disability, whether Jesus' healings reinforce or subvert stigma, and how metaphors of disability shape the language of the New Testament. Louise also reflects on “sane privilege” in biblical scholarship, how autism has been read into Nicodemus' encounter with Jesus, and what we might learn from Africana writer Bessie Head. SUPPORT BIBLICAL TIME MACHINE If you enjoy the podcast, please (pretty please!) consider supporting the show through the Time Travellers Club, our Patreon. We are an independent, listener-supported show (no ads!), so please help us continue to showcase high-quality biblical scholarship with a monthly subscription.DOWNLOAD OUR STUDY GUIDE: MARK AS ANCIENT BIOGRAPHYCheck out our 4-part audio study guide called "The Gospel of Mark as an Ancient Biography." While you're there, get yourself a Biblical Time Machine mug or a cool sticker for your water bottle.Support the showTheme music written and performed by Dave Roos, creator of Biblical Time Machine

Rassegna stampa africana
Rassegna stampa africana - Puntata del 20/09/2025

Rassegna stampa africana

Play Episode Listen Later Sep 20, 2025 30:52


Notícias MP
MPAC obtém decisão que garante o direito de sepultamento em solo natural a povos de matriz africana

Notícias MP

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 1:07


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania, obteve, de forma parcial, decisão favorável em ação civil pública para assegurar os direitos fundamentais das comunidades tradicionais de matriz africana, especialmente no tocante ao sepultamento conforme os seus preceitos religiosos.

O Homem Que Comia Tudo
Lisboa, uma das capitais da comida africana?

O Homem Que Comia Tudo

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 5:35


Sobre as pedras da calçada, estavam mesas soltas com gente feliz a almoçar. Atrás, no toldo de snack-bar, lia-se: 'O Cantinho da Ameixoeira'. Não era isto que Ricardo Dias Felner pensava ser a Ameixoeira, bairro residencial nas margens de Lisboa, quando Otília, a empregada de caixa do supermercado do seu bairro, lhe recomendou um pequeno sítio com cozinha tradicional de São Tomé e Príncipe. Foi experimentar e voltou para mais. Pastéis de peixe seco, molho de fogo, garoupinha grelhada, peixe andala no carvão, banana frita e fungi maguita. Tinha a sensação de estar a provar algo inédito e maravilhoso: “Lisboa devia ser uma das capitais da cozinha africana, como Londres é uma das capitais da cozinha indiana”. Ouça aqui o novo episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo'. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ràdio Balaguer
PROGRAMA Més enllà del nas 18-09-2025

Ràdio Balaguer

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 43:07


En l’apartat “ENTITAT DEL MES” parlarem amb ASPID”, que ens explicaran els projectes de l’entitat per aquest tercer trimestre de l’any. I en l’espai “INFOENTITATS” parlarem amb Mufanitawa i l’Associació Africana de la Noguera, que ens facilitaran tota la informació sobre la Firaentitats’25 organitzada per la Taula d’Entitats de Balaguer Com sempre amb la direcció i presentació a càrrec de l’Anna Solà, tècnica del Pla d’Acció Comunitària dels Serveis Socials de la Noguera, i la col•laboració de Miquel Aige.Descarregar àudio (43:07 min / 20 MB)

acci mb pla africana comunit noguera balaguer associaci taula programa m serveis socials religion & spirituality descarregar news & politics society & culture
AfricaPachanga
AfricaPachanga 17/Sept/2025 - El Bebedor de Cerveza - Música Africana Afrobeat

AfricaPachanga

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 63:54


Hoy tenemos una edición muy especial en AfricaPachanga porque hemos contado con la presencia de Chema Caballero, que nos ha acompañado a lo largo del programa para hablarnos del último libro que acaba de editar, con un fabuloso título que, que en principio puede despistar un poco "El Bebedor de Cerveza", pero que aclara en su subtítulo: "más de 30 años recorriendo los caminos de África". Un fascinante y apasionado relato, donde analiza y profundiza en la realidad del continente, a partir de sus experiencias personales. Un libro repleto de referencias musicales, muchas de las cuáles repasamos en este programa de AfricaPachanga. Espero que te guste lo que Chema nos cuenta. Disfruta !! Track List Le Grand Kallé - Independence Cha Cha Blind Musical Flames - Poda Poda Connection Yemi Alade - Bum Bum Diamond Platnumz - Ololufe Mi Sauti Sol - Live And Die In Afrika Alpha Blondy - Je Ne Suis Pas Faché Miriam Makeba - Soweto Blues Prince Nico Mbarga - Sweet Mother

KAZI 88.7 FM Book Review
Episode 343: Black Existential Freedom: A Conversation with Nathalie Etoke

KAZI 88.7 FM Book Review

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 63:21


Diverse Voices Book Review host Hopeton Hay interviewed Nathalie Etoke, author of BLACK EXISTENTIAL FREEDOM.  Published in 2022, BLACK EXISTENTIAL FREEDOM explores how Black freedom transcends political and economic success and lies in affirming one's humanity in the face of systemic dehumanization. Etoke draws on historical experiences, Black cultural expressions, and philosophical traditions to highlight the inner and collective struggles of people of African descent across the diaspora. She emphasizes that existential agency—making choices even under oppressive conditions—is a form of resistance and a testament to enduring hope. Nathalie Etoke is a Professor of Francophone and Africana Studies at the Graduate Center, CUNY. She specializes in literature and cinema of Francophone sub-Saharan Africa, Black French studies, queer studies in Africa and the Caribbean, and Africana existential thought.

New Books in African American Studies
Keisha N. Blain, "Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights" (W.W. Norton, 2025)

New Books in African American Studies

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 40:59


Even before they were recognized as citizens of the United States, Black women understood that the fights for civil and human rights were inseparable. Over the course of two hundred years, they were at the forefront of national and international movements for social change, weaving connections between their own and others' freedom struggles around the world. Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights (W.W. Norton, 2025) tells how, during American history, Black women made humans rights theirs: from worldwide travel and public advocacy in the global Black press to their work for the United Nations, they courageously and effectively moved human rights beyond an esoteric concept to an active, organizing principle. Acclaimed historian Keisha N. Blain tells the story of these women—from the well-known, like Ida B. Wells, Madam C. J. Walker, and Lena Horne, to those who are still less known, including Pearl Sherrod, Aretha McKinley, and Marguerite Cartwright. Blain captures human rights thinking and activism from the ground up with Black women at the center, working outside the traditional halls of power. By shouldering intersecting forms of oppression—including racism, sexism, and classism—Black women have long been in a unique position to fight for freedom and dignity. Without Fear is an account of their aspirations, strategies, and struggles to pioneer a human rights approach to combating systems of injustice. Dr. Keisha Blain is a professor of Africana studies and history at Brown University. She is a Guggenheim, Carnegie, and New America Fellow, and author—most recently of the National Book Critics Circle Award finalist Until I Am Free. You can find her on LinkedIn, Instagram, X, and Facebook. You can find host Sullivan Summer at her website, on Instagram, and on Substack. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/african-american-studies

New Books Network
Keisha N. Blain, "Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights" (W.W. Norton, 2025)

New Books Network

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 40:59


Even before they were recognized as citizens of the United States, Black women understood that the fights for civil and human rights were inseparable. Over the course of two hundred years, they were at the forefront of national and international movements for social change, weaving connections between their own and others' freedom struggles around the world. Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights (W.W. Norton, 2025) tells how, during American history, Black women made humans rights theirs: from worldwide travel and public advocacy in the global Black press to their work for the United Nations, they courageously and effectively moved human rights beyond an esoteric concept to an active, organizing principle. Acclaimed historian Keisha N. Blain tells the story of these women—from the well-known, like Ida B. Wells, Madam C. J. Walker, and Lena Horne, to those who are still less known, including Pearl Sherrod, Aretha McKinley, and Marguerite Cartwright. Blain captures human rights thinking and activism from the ground up with Black women at the center, working outside the traditional halls of power. By shouldering intersecting forms of oppression—including racism, sexism, and classism—Black women have long been in a unique position to fight for freedom and dignity. Without Fear is an account of their aspirations, strategies, and struggles to pioneer a human rights approach to combating systems of injustice. Dr. Keisha Blain is a professor of Africana studies and history at Brown University. She is a Guggenheim, Carnegie, and New America Fellow, and author—most recently of the National Book Critics Circle Award finalist Until I Am Free. You can find her on LinkedIn, Instagram, X, and Facebook. You can find host Sullivan Summer at her website, on Instagram, and on Substack. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network

New Books in American Studies
Keisha N. Blain, "Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights" (W.W. Norton, 2025)

New Books in American Studies

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 40:59


Even before they were recognized as citizens of the United States, Black women understood that the fights for civil and human rights were inseparable. Over the course of two hundred years, they were at the forefront of national and international movements for social change, weaving connections between their own and others' freedom struggles around the world. Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights (W.W. Norton, 2025) tells how, during American history, Black women made humans rights theirs: from worldwide travel and public advocacy in the global Black press to their work for the United Nations, they courageously and effectively moved human rights beyond an esoteric concept to an active, organizing principle. Acclaimed historian Keisha N. Blain tells the story of these women—from the well-known, like Ida B. Wells, Madam C. J. Walker, and Lena Horne, to those who are still less known, including Pearl Sherrod, Aretha McKinley, and Marguerite Cartwright. Blain captures human rights thinking and activism from the ground up with Black women at the center, working outside the traditional halls of power. By shouldering intersecting forms of oppression—including racism, sexism, and classism—Black women have long been in a unique position to fight for freedom and dignity. Without Fear is an account of their aspirations, strategies, and struggles to pioneer a human rights approach to combating systems of injustice. Dr. Keisha Blain is a professor of Africana studies and history at Brown University. She is a Guggenheim, Carnegie, and New America Fellow, and author—most recently of the National Book Critics Circle Award finalist Until I Am Free. You can find her on LinkedIn, Instagram, X, and Facebook. You can find host Sullivan Summer at her website, on Instagram, and on Substack. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/american-studies

New Books in Women's History
Keisha N. Blain, "Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights" (W.W. Norton, 2025)

New Books in Women's History

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 40:59


Even before they were recognized as citizens of the United States, Black women understood that the fights for civil and human rights were inseparable. Over the course of two hundred years, they were at the forefront of national and international movements for social change, weaving connections between their own and others' freedom struggles around the world. Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights (W.W. Norton, 2025) tells how, during American history, Black women made humans rights theirs: from worldwide travel and public advocacy in the global Black press to their work for the United Nations, they courageously and effectively moved human rights beyond an esoteric concept to an active, organizing principle. Acclaimed historian Keisha N. Blain tells the story of these women—from the well-known, like Ida B. Wells, Madam C. J. Walker, and Lena Horne, to those who are still less known, including Pearl Sherrod, Aretha McKinley, and Marguerite Cartwright. Blain captures human rights thinking and activism from the ground up with Black women at the center, working outside the traditional halls of power. By shouldering intersecting forms of oppression—including racism, sexism, and classism—Black women have long been in a unique position to fight for freedom and dignity. Without Fear is an account of their aspirations, strategies, and struggles to pioneer a human rights approach to combating systems of injustice. Dr. Keisha Blain is a professor of Africana studies and history at Brown University. She is a Guggenheim, Carnegie, and New America Fellow, and author—most recently of the National Book Critics Circle Award finalist Until I Am Free. You can find her on LinkedIn, Instagram, X, and Facebook. You can find host Sullivan Summer at her website, on Instagram, and on Substack. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

New Books in Human Rights
Keisha N. Blain, "Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights" (W.W. Norton, 2025)

New Books in Human Rights

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 40:59


Even before they were recognized as citizens of the United States, Black women understood that the fights for civil and human rights were inseparable. Over the course of two hundred years, they were at the forefront of national and international movements for social change, weaving connections between their own and others' freedom struggles around the world. Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights (W.W. Norton, 2025) tells how, during American history, Black women made humans rights theirs: from worldwide travel and public advocacy in the global Black press to their work for the United Nations, they courageously and effectively moved human rights beyond an esoteric concept to an active, organizing principle. Acclaimed historian Keisha N. Blain tells the story of these women—from the well-known, like Ida B. Wells, Madam C. J. Walker, and Lena Horne, to those who are still less known, including Pearl Sherrod, Aretha McKinley, and Marguerite Cartwright. Blain captures human rights thinking and activism from the ground up with Black women at the center, working outside the traditional halls of power. By shouldering intersecting forms of oppression—including racism, sexism, and classism—Black women have long been in a unique position to fight for freedom and dignity. Without Fear is an account of their aspirations, strategies, and struggles to pioneer a human rights approach to combating systems of injustice. Dr. Keisha Blain is a professor of Africana studies and history at Brown University. She is a Guggenheim, Carnegie, and New America Fellow, and author—most recently of the National Book Critics Circle Award finalist Until I Am Free. You can find her on LinkedIn, Instagram, X, and Facebook. You can find host Sullivan Summer at her website, on Instagram, and on Substack. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

NBN Book of the Day
Keisha N. Blain, "Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights" (W.W. Norton, 2025)

NBN Book of the Day

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 40:59


Even before they were recognized as citizens of the United States, Black women understood that the fights for civil and human rights were inseparable. Over the course of two hundred years, they were at the forefront of national and international movements for social change, weaving connections between their own and others' freedom struggles around the world. Without Fear: Black Women and the Making of Human Rights (W.W. Norton, 2025) tells how, during American history, Black women made humans rights theirs: from worldwide travel and public advocacy in the global Black press to their work for the United Nations, they courageously and effectively moved human rights beyond an esoteric concept to an active, organizing principle. Acclaimed historian Keisha N. Blain tells the story of these women—from the well-known, like Ida B. Wells, Madam C. J. Walker, and Lena Horne, to those who are still less known, including Pearl Sherrod, Aretha McKinley, and Marguerite Cartwright. Blain captures human rights thinking and activism from the ground up with Black women at the center, working outside the traditional halls of power. By shouldering intersecting forms of oppression—including racism, sexism, and classism—Black women have long been in a unique position to fight for freedom and dignity. Without Fear is an account of their aspirations, strategies, and struggles to pioneer a human rights approach to combating systems of injustice. Dr. Keisha Blain is a professor of Africana studies and history at Brown University. She is a Guggenheim, Carnegie, and New America Fellow, and author—most recently of the National Book Critics Circle Award finalist Until I Am Free. You can find her on LinkedIn, Instagram, X, and Facebook. You can find host Sullivan Summer at her website, on Instagram, and on Substack. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/book-of-the-day

DW em Português para África | Deutsche Welle
4 de Setembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 4, 2025 20:00


Em Moçambique, morte de adolescente reacende debate sobre abusos policiais. Governo angolano lança campanha para formar polícias em Direitos Humanos, línguas nacionais e linguagem gestual. África perde anualmente 88 mil milhões de dólares devido a lavagem de dinheiro e corrupção, aponta relatório da União Africana.

This Is Karen Hunter
S E1284: In Class with Carr, Ep. 284: Foundational Blackness

This Is Karen Hunter

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 95:51


In the United States, the back-to-school season signals more than just a return to “traditional” classrooms—in a moment of open white nationalist warfare on our common humanity, it is also a moment for renewed reflection on origins, connections, and relationships. This fall, a new iteration of that search in the discipline of Africana Studies takes shape with the launch of “The Black University,” an open public course running in parallel with a Howard University class that initiates students into a deeper investigation of the meaning and purpose of Black educational institutions. Rooted in our ongoing project to “Jailbreak the Black University,” the course will center on uncovering the origins of Africana Ways of Knowing, Governance formations, and the search for connected traces of Movement and Memory. As our annual Kemetic (Ancient Egyptian) Study Tour draws to a close, we are guided by a central conviction: A search for “foundational Blackness” is essential to understanding and advancing the intellectual and cultural traditions of the African world. This pursuit of “foundational Blackness”—tracing the origins, structures, and living memory of Africana educational and cultural practices—is a critical effort for reimagining and revitalizing Black institutions today.JOIN KNARRATIVE: https://www.knarrative.com it's the only way to get into #Knubia, where these classes areheld live with a live chat.To shop Go to:TheGlobalMajorityMore from us:Knarrative Twitter: https://twitter.com/knarrative_Knarrative Instagram: https://www.instagram.com/knarrative/In Class with Carr Twitter: https://twitter.com/inclasswithcarrSee Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.

Cinco continentes
Cinco continentes - Un año de la declaración de emergencia de salud pública por mpox en África

Cinco continentes

Play Episode Listen Later Aug 13, 2025 39:39


La epidemia de mpox, la viruela del mono, sigue siendo motivo de preocupación en gran parte de África un año después de que la agencia de salud de la Unión Africana la declarara emergencia de salud pública. En países como Sierra Leona la situación sigue siendo muy grave y MSF acaba de abrir en el país un hospital para tratar a los pacientes afectados por esta enfermedad. Carlos Arias Vicente es responsable médico para la región de América Latina y el Caribe.Escuchar audio

This Is Karen Hunter
S E1283: In Class with Carr, Episode 283: "Why Not Call it Mdw Ntr?”

This Is Karen Hunter

Play Episode Listen Later Aug 11, 2025 74:42


Our Annual Nile Valley study tour continues the process of strengthening the work of Africana Studies as a tool for jailbreaking the university and renewing deeper traditions of community-centered education. Inspired by a 1996 exchange between Greg Kimathi Carr and Jacob Carruthers—where Carruthers urged embracing language and concepts from Mdw Ntr over attempting to repurpose European concepts as a form of Africana hermeneutics—this week's reflections link Carruthers' notion of ancient Kemet's governance-through-education process to the “Black University” as a concept. Against a Social Structure hellbent on bending collective memory to serve exclusion, fear, and hatred, this annual study tour affirms education as the highest expression of self-determined nationhood, peoplehood, and statehood. This fall, Carr will teach The Black University in a public format, constructing a syllabus open to all, to explore African people's uncompromising commitment to communal intellectual life, rooted in ancestral guidance and seeking to inspire others to join in liberating knowledge from institutional restraints.JOIN KNARRATIVE: https://www.knarrative.com it's the only way to get into #Knubia, where these classes areheld live with a live chat.To shop Go to:TheGlobalMajorityMore from us:Knarrative Twitter: https://twitter.com/knarrative_Knarrative Instagram: https://www.instagram.com/knarrative/In Class with Carr Twitter: https://twitter.com/inclasswithcarrSee Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.

Rejected Religion Podcast
RR Pod E39 Free Content - Dr. Tristán Kapp: “Secret Self-Knowledge:” Sexuality Practices in Eastern & African Esotericism

Rejected Religion Podcast

Play Episode Listen Later Jul 26, 2025 61:52


*This is the Free Content version of my interview with Dr. Tristán Kapp. To access the full interview, please consider joining Tier 1 by becoming a Patreon member; alternatively, this episode is also available for a one-time purchase at Patreon. www.patreon.com/RejectedReligion.My guest for the month of June is Dr. Tristán Kapp.Tristán is an interdisciplinary researcher, writer, and speaker specialising in comparative religion, esotericism, secularism, and conspirituality. His work examines new and alternative religious movements, secularism, and the intersections of religion, politics, and sexuality. He holds a PhD in Religious Studies from the University of Pretoria, where his thesis explored sex magick as post-theistic spirituality across Eastern, Western, and African esotericism. He also holds an MDiv (focused on Systematic & Historical Theology) and BDiv (focused on Dogmatics & Christian Ethics).As an advocate for the normalisation and destigmatisation of secularism, alternative religions, and marginalised spiritualities, Tristán engages in public education, media commentary, and community support. His insights have been featured in podcasts, news media, and academic conferences worldwide.He is also the founder of Alterity Counselling, a virtual counselling practice supporting individuals from diverse spiritual and non-religious backgrounds across the globe. His non-profit advocacy with the South African Pagan Rights Alliance (SAPRA)—as an executive member, spokesperson, and interfaith officer—along with his community paralegal work, informs his approach to research, activism, and counselling. In this interview, Tristán discusses portions of his captivating dissertation, titled, “Secret self-knowledge: considering sex magick as post-theistic spirituality in Eastern, Western, and African Esotericism.” Highlights of this engaging discussion include:-        Tristán's ideas about a ‘post-theistic spiritual practice,' that distances itself from an external deity and moves toward a non-traditional or non-religious spirituality, with creativity in terms of co-existence between the divine and the individual;-        The underrepresentation of Eastern and African regions with regard to esotericism;-        The negativity surrounding sexuality and the expression of it, including taboos and fetishes (drawing for example on Foucault);-        The inclusion of Conspirituality in this discourse, and how it relates to the notion of the Self;-        Examples of Eastern esoteric sexual practices and what these offer with regard to knowledge of the Self;-        The issue of colonialism and slavery as it relates to Africana esoteric religions;-        How sexuality and the Self are understood in both African Traditional Religion and the Sangoma Tradition;-        The syncretic expressions of the African diaspora as found in African-American Conjure or Supernaturalism;-        The notion of ubuntu, that states a person is a person because of other people;-        His conclusions after all of his research and his future endeavors.PROGRAM NOTESDissertation: https://www.researchgate.net/publication/386987710_Secret_self-knowledge_considering_sex_magick_as_post-theistic_spirituality_in_Eastern_Western_and_African_Esotericism

DianaUribe.fm
La descolonización africana

DianaUribe.fm

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 81:42


Te invitamos a pensarnos de una manera diferente echando un rápido vistazo a la rica y muy diversa Historia Africana. Hoy en día el llamado “sur global” se contrapone al norte por experiencias históricas similares que probablemente sólo América Latina, África y el Sudeste Asiático comparten. Nuestros pueblos pueden comprenderse más a sí mismos al escuchar las historias de los demás, conociendo otras luchas por conquistar la libertad. En esta entrega te ofrecemos un análisis sobre cómo funcionó el sistema global de la colonia, la importancia de las narrativas y el dominio mental, y el poder de establecer límites políticos en un mapa. Recopilando acontecimientos estelares del siglo XIX y el siglo XX, recordamos experiencias africanas de descolonización, como la de Etiopía y Mussolini, la Francia de Vichy durante la ocupación nazi, Kenia y los Mao Mao, el panarabismo y la nacionalización del canal del Suez, la revolución de los claveles en Portugal, y el caso sudafricano liderado por Mandela. Todo esto con la esperanza de que, al revisitar el pasado africano, construyamos un mejor futuro. Notas del episodio  Este episodio fue traído a ustedes gracias a Boston Scientific Si quieres conocer más detalles sobre las historias aquí contadas, te recomendamos consultar el libro de Diana Uribe “África, nuestra tercera raíz”, una investigación profunda sobre la configuración del continente africano y su diáspora en Colombia. Si estás interesado en comprender más a fondo cómo funciona la distinción entre civilización y barbarie, visita el libro “Orientalismo” de Edward W. Said, un clásico histórico que se ocupa de analizar la configuración de la mirada hegemónica occidental sobre otros pueblos.  Si lo que buscas es analizar cómo el poder de los imperios europeos continuaron influenciando las realidades africanas después de sus procesos de descolonización, te sugerimos revisar el texto conceptual del historiador camerunés Achille Mbembe, “Necropolítica”. Si quieres indagar sobre cómo las naciones africanas se han ocupado durante las últimas décadas en descolonizar sus culturas, te invitamos a escuchar la charla “El peligro de una sola historia” ofrecida por la literata nigeriana Chimamanda Adichie. Si quieres leer una buena novela de ficción africana que de cuenta de las realidades de sus pueblos, te recomendamos “Todo se desmorona” de Chinua Achebe. Gracias de nuevo a nuestra comunidad de Patreons por apoyar la producción de este episodio. Si quieres unirte, visita www.dianauribe.fm/comunidad   Sigue mis proyectos en otros lugares:  YouTube ➔ youtube.com/@DianaUribefm  Instagram ➔ instagram.com/dianauribe.fm Facebook ➔ facebook.com/dianauribe.fm Sitio web ➔ dianauribe.fm Twitter ➔ x.com/DianaUribefm  LinkedIn ➔ www.linkedin.com/in/diana-uribe   

Closer Look with Rose Scott
Local summer camp champions math, imagination and critical thinking; Remembering Malcolm-Jamal Warner

Closer Look with Rose Scott

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 50:30


In Southwest Atlanta, students as young as five years old are learning how to imagine a future well beyond what they can see. It’s happening at the OURCHIVES Summer Camp at Imhotep Academy. Recently, Rose Scott and the “Closer Look” team visited the campus. Scott talked with students, parents and cofounders Melek Dexter and Dr. Assata Moore. They discussed the goal of the 8-week camp and explained how they are teaching subjects such as calculus, critical thinking, “top secret” history – that’s grounded in confidence, imagination and African epistemology. Plus, Malcolm-Jamal Warner has died at 54. The multi-talented superstar is best known for his role as Theo Huxtable on "The Cosby Show." Warner, an Emmy-nominated actor and Grammy award-winning poet, is being remembered as a gifted artist. Rose talks with Nsenga Burton — an award-winning journalist, entrepreneur and editor-in-chief of The Burton Wire — and Dr. Maurice Hobson, an author, historian and professor of Africana studies and history at Georgia State University. They reflect on Warner’s creative body of work, his life and his legacy. Burton also shares details about her recently published op-ed that focuses on Warner’s life.See omnystudio.com/listener for privacy information.

New Books in African American Studies
Ahmad Greene-Hayes, "Underworld Work: Black Atlantic Religion Making in Jim Crow New Orleans" (U of Chicago Press, 2025)

New Books in African American Studies

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 65:38


A rethinking of African American religious history that focuses on the development and evolution of Africana spiritual traditions in Jim Crow New Orleans. When Zora Neale Hurston traveled to New Orleans, she encountered a religious underworld, a beautiful anarchy of spiritual life. In Underworld Work, Ahmad Greene-Hayes follows Hurston on a journey through the rich tapestry of Black religious expression from emancipation through Jim Crow. He looks within and beyond the church to recover the diverse leadership of migrants, healers, dissidents, and queer people who transformed their marginalized homes, bars, and street corners into sacred space. Greene-Hayes shows how, while enclosed within an antiblack world, these outcasts embraced Africana esotericisms--ancestral veneration, faith healing, spiritualized sex work, and more--to conjure a connection to freer worlds past and yet to come. In recovering these spiritual innovations, Underworld Work celebrates the resilience and creativity of Africana religions. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/african-american-studies

New Books Network
Ahmad Greene-Hayes, "Underworld Work: Black Atlantic Religion Making in Jim Crow New Orleans" (U of Chicago Press, 2025)

New Books Network

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 65:38


A rethinking of African American religious history that focuses on the development and evolution of Africana spiritual traditions in Jim Crow New Orleans. When Zora Neale Hurston traveled to New Orleans, she encountered a religious underworld, a beautiful anarchy of spiritual life. In Underworld Work, Ahmad Greene-Hayes follows Hurston on a journey through the rich tapestry of Black religious expression from emancipation through Jim Crow. He looks within and beyond the church to recover the diverse leadership of migrants, healers, dissidents, and queer people who transformed their marginalized homes, bars, and street corners into sacred space. Greene-Hayes shows how, while enclosed within an antiblack world, these outcasts embraced Africana esotericisms--ancestral veneration, faith healing, spiritualized sex work, and more--to conjure a connection to freer worlds past and yet to come. In recovering these spiritual innovations, Underworld Work celebrates the resilience and creativity of Africana religions. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network

New Books in American Studies
Ahmad Greene-Hayes, "Underworld Work: Black Atlantic Religion Making in Jim Crow New Orleans" (U of Chicago Press, 2025)

New Books in American Studies

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 65:38


A rethinking of African American religious history that focuses on the development and evolution of Africana spiritual traditions in Jim Crow New Orleans. When Zora Neale Hurston traveled to New Orleans, she encountered a religious underworld, a beautiful anarchy of spiritual life. In Underworld Work, Ahmad Greene-Hayes follows Hurston on a journey through the rich tapestry of Black religious expression from emancipation through Jim Crow. He looks within and beyond the church to recover the diverse leadership of migrants, healers, dissidents, and queer people who transformed their marginalized homes, bars, and street corners into sacred space. Greene-Hayes shows how, while enclosed within an antiblack world, these outcasts embraced Africana esotericisms--ancestral veneration, faith healing, spiritualized sex work, and more--to conjure a connection to freer worlds past and yet to come. In recovering these spiritual innovations, Underworld Work celebrates the resilience and creativity of Africana religions. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/american-studies

New Books in Religion
Ahmad Greene-Hayes, "Underworld Work: Black Atlantic Religion Making in Jim Crow New Orleans" (U of Chicago Press, 2025)

New Books in Religion

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 65:38


A rethinking of African American religious history that focuses on the development and evolution of Africana spiritual traditions in Jim Crow New Orleans. When Zora Neale Hurston traveled to New Orleans, she encountered a religious underworld, a beautiful anarchy of spiritual life. In Underworld Work, Ahmad Greene-Hayes follows Hurston on a journey through the rich tapestry of Black religious expression from emancipation through Jim Crow. He looks within and beyond the church to recover the diverse leadership of migrants, healers, dissidents, and queer people who transformed their marginalized homes, bars, and street corners into sacred space. Greene-Hayes shows how, while enclosed within an antiblack world, these outcasts embraced Africana esotericisms--ancestral veneration, faith healing, spiritualized sex work, and more--to conjure a connection to freer worlds past and yet to come. In recovering these spiritual innovations, Underworld Work celebrates the resilience and creativity of Africana religions. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/religion

ONU News
Integração africana pode servir propósito da globalização e da ambição regional

ONU News

Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 2:12


Falando sobre implementação da Área de Livre Comércio Continental Africana, subsecretária-geral aponta prioridade na cadeia de valor para atuação e implementação do acordo continental; iniciativa pode aumentar empregos, crescimento e industrialização num mercado de 1,3 bilhão de pessoas.

This is Democracy
This is Democracy — Episode 302: Freedom Season 1963

This is Democracy

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 41:32


This week, Zachary hosts a conversation with Jeremi and Dr. Peniel Joseph about his new book, Freedom Season, which describes the pivotal significance of 1963 in the Civil Rights Movement, highlighting key events such as the Birmingham protests, the March on Washington, the Birmingham church bombing, and the assassination of JFK. This week, instead of the usual poem, we set the scene with an audio excerpt of Martin Luther King Jr. reading from his "Letter from Birmingham Jail." Peniel Joseph holds a joint professorship appointment at the LBJ School of Public Affairs and the History Department in the College of Liberal Arts at The University of Texas at Austin. He is also the founding director of the LBJ School's Center for the Study of Race and Democracy. His career focus has been on “Black Power Studies,” which encompasses interdisciplinary fields such as Africana studies, law and society, women's and ethnic studies, and political science. Prior to joining the UT faculty, Joseph was a professor at Tufts University, where he founded the school's Center for the Study of Race and Democracy to promote engaged research and scholarship focused on the ways issues of race and democracy affect people's lives. In addition to being a frequent commentator on issues of race, democracy and civil rights, Joseph wrote the award-winning books “Waiting ‘Til the Midnight Hour: A Narrative History of Black Power in America, “Dark Days, Bright Nights: From Black Power to Barack Obama," and “Stokely: A Life" as well as “The Black Power Movement: Rethinking the Civil Rights-Black Power Era” and “Neighborhood Rebels: Black Power at the Local Level.”" His most recent book is "Freedom Season: How 1963 Transformed America's Civil Rights Revolution."

DW em Português para África | Deutsche Welle
10 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 20:00


Donald Trump almoçou na Casa Branca com cinco líderes africanos entre sorrisos, elogios e promessas. Em Moçambique, a estrada Mueda–Negomano, no norte do país, está a transformar a ligação com a Tanzânia e a impulsionar o comércio regional. Analisamos ainda a visão da União Africana para uma circulação sem restrições em todo o continente que está a enfrentar vários obstáculos.

Sean Carroll's Mindscape: Science, Society, Philosophy, Culture, Arts, and Ideas
319 | Bryan Van Norden on Philosophy From the Rest of the World

Sean Carroll's Mindscape: Science, Society, Philosophy, Culture, Arts, and Ideas

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 72:39


It is common to refer to philosophy as "a series of footnotes to Plato." But in the original quote, Alfred North Whitehead was more careful: he limited his characterization to "the European philosophical tradition." There are other traditions, both ancient and ongoing: Chinese philosophy, Indian philosophy, Africana philosophy, and various indigenous philosophies. For the most part, these do not get nearly as much attention in European and American schools as the European tradition does. Bryan Van Norden argues for expanding philosophy's geographical scope, to the benefit of philosophy in general.Blog post with transcript: https://www.preposterousuniverse.com/podcast/2025/06/23/319-bryan-van-norden-on-philosophy-from-the-rest-of-the-world/Support Mindscape on Patreon.Bryan Van Norden received his Ph.D. in philosophy from Stanford University. He is currently James Monroe Taylor Chair in Philosophy at Vassar College and Chair Professor in the School of Philosophy at Wuhan University. Among his books are Introduction to Classical Chinese Philosophy and Taking Back Philosophy: A Multicultural Manifesto. He is a recipient of Fulbright, National Endowment for the Humanities, and Mellon fellowships.Web siteVassar web pagePhilPeople profileWikipediaAmazon author pageSee Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.