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Neste episódio, Thomas Leuri recebe Maycon Oliveira, um jovem babalorixá cuja trajetória é marcada por coragem, espiritualidade e resistência. Em uma conversa profunda e tocante, Maycon compartilha suas memórias da infância, o enfrentamento do preconceito por ser homossexual, sua vivência como pessoa trans, e a complexa relação com o Candomblé — espaço de acolhimento e também de desafio.Com sensibilidade, ele nos conduz por sua jornada de autoconhecimento e nos faz refletir sobre como o preconceito religioso e a intolerância à diversidade ainda persistem. Mas também mostra como a força da ancestralidade e o afeto das redes de apoio podem transformar dor em potência.É um episódio sobre ser, existir e resistir.Ouça agora e ajude a tornar visíveis as vozes que ainda são silenciadas.
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In 2024, Brazil recorded an almost 70 percent year-on-year increase in cases of discrimination and attacks on religious practices, according to the ministry of human rights. The main victims are religions of African origin, such as Umbanda and Candomblé. Their followers are threatened and their religious temples destroyed and ransacked. This intolerance is fuelled by branches of evangelical Christianity: Pentecostal and neo-Pentecostal churches, whose numbers have soared in Brazil in recent years. FRANCE 24's Louise Raulais and Jan Onoszko report.
A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema. Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé. E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar. E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí". Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha. Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?". [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas. O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso. [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa. Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?". [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele.
In this chapter we talk with the social anthropologist Roger Sansi. Roger has worked on Afro-Brazilian culture and religion, the concept of the fetish, and on contemporary art. His publications include the books Fetishes and Monuments, Sorcery in the Black Atlantic, Economies of relation: Money And Personalism in the Lusophone World. One of Roger's important researches has been on the animist religion Candomblé, which we discover more about in our conversation, exploring the subtle borders between the visible and invisible, the material and immaterial. Presenter:alfonso borragán and Sarah Bayliss Guests: Roger Sansi Producer: UCL Arts and Sciences
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Voces del Misterio: El gran enigma vudú, con Juan José Revenga. El vudú es una religión originaria de África Occidental, donde actualmente sigue siendo practicada por miembros de las etnias ewé, kabye, adja, mina y fon de Togo, Benín, Ghana y Nigeria. Es distinto de las varias religiones africanas tradicionales en el interior de esos países, y es la fuente principal de religiones con nombres similares que se encuentran entre la diáspora africana en las Américas, tales como el vudú haitiano, el vudú de Luisiana, el vodú cubano, el vudú dominicano y el vodum brasileño (Candomblé Jejé y Tambor de Mina). Estas variantes se alejan del vudú o vodún en tanto se originaron del sincretismo que se produjo en el área del Caribe entre las creencias que poseían los esclavos trasladados desde el África Occidental y la religión cristiana católica practicada mayoritariamente en esas tierras; cuyas prácticas difieren en ciertos aspectos con el vudú africano.
Au Brésil, le candomblé est l'une des religions afro-brésiliennes vivantes dans le pays, en particulier, à Salvador de Bahia où elle s'est développée pendant la colonisation portugaise et qui est devenue un instrument d'émancipation des Noirs. Les orixás (ou orishas), les dieux originaires d'Afrique en particulier les Yorubas du Nigeria et du Bénin, incarnent les forces de la nature et des esprits des ancêtres et dans un syncrétisme particulier, les saints catholiques ont été intégrés et associés eux-mêmes à des divinités.Les adeptes du candomblé ont régulièrement subi des persécutions, encore aujourd'hui, dans un pays où les églises évangéliques se sont largement développées. Et ces religions afro-brésiliennes ont aussi retraversé l'Atlantique, pour circuler sur le continent européen où elles trouvent un succès étonnant.Invités en studio :- Sara Clamor, docteur en Anthropologie sociale et ethnologie de l'EHESS, l'École des Hautes Pratiques en Sciences Sociales, auteure de « Les orixás dansent en Europe » (Éd. Karthala, 2024)- Stéphane Herbert, photographe, arpente depuis plus de 30 ans le Brésil et notamment Salvador de Bahia et les communautés spirituelles du candomblé, auteur de « Rituels du Brésil », un ouvrage de photos pour illustrer la capoeira, le candomblé et le carnaval (Éd. Hémisphères).Reportage dans un terreiro (maison du candomblé) près de Rio de Janeiro, de notre correspondante au Brésil, Sarah Cozzolino.
Au Brésil, le candomblé est l'une des religions afro-brésiliennes vivantes dans le pays, en particulier, à Salvador de Bahia où elle s'est développée pendant la colonisation portugaise et qui est devenue un instrument d'émancipation des Noirs. Les orixás (ou orishas), les dieux originaires d'Afrique en particulier les Yorubas du Nigeria et du Bénin, incarnent les forces de la nature et des esprits des ancêtres et dans un syncrétisme particulier, les saints catholiques ont été intégrés et associés eux-mêmes à des divinités.Les adeptes du candomblé ont régulièrement subi des persécutions, encore aujourd'hui, dans un pays où les églises évangéliques se sont largement développées. Et ces religions afro-brésiliennes ont aussi retraversé l'Atlantique, pour circuler sur le continent européen où elles trouvent un succès étonnant.Invités en studio :- Sara Clamor, docteur en Anthropologie sociale et ethnologie de l'EHESS, l'École des Hautes Pratiques en Sciences Sociales, auteure de « Les orixás dansent en Europe » (Éd. Karthala, 2024)- Stéphane Herbert, photographe, arpente depuis plus de 30 ans le Brésil et notamment Salvador de Bahia et les communautés spirituelles du candomblé, auteur de « Rituels du Brésil », un ouvrage de photos pour illustrer la capoeira, le candomblé et le carnaval (Éd. Hémisphères).Reportage dans un terreiro (maison du candomblé) près de Rio de Janeiro, de notre correspondante au Brésil, Sarah Cozzolino.
A liberdade de crer – ou não – e toda a pluralidade da fé é um direito certificado na Constituição Federal. No entanto, ele vem sendo cada vez mais desrespeitado das piores formas possíveis.Somente no primeiro semestre de 2024, 1227 denúncias de crimes nesse sentido foram registradas pelo Ministério dos Direitos Humanos, quase o dobro que os registros no mesmo período do ano anterior. Além disso, a violência tem alcançado níveis ainda maiores, passando de vandalismo para atos contra pessoas.21 de janeiro é celebrado o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa. A data foi instituída pela Lei 11.635, de 27 de dezembro de 2007, para combater atitudes de discriminação sobre as diversas crenças religiosas. A data presta homenagem a Iyalorixá Mãe Gilda, sacerdotisa de um terreiro de Candomblé que foi vítima de intolerância religiosa em 2000.Para falar sobre o assunto, convidamos o professor-doutor em Ciências da Religião, Edebrande Cavalieri, do Departamento de Filosofia da Ufes.
Sur l'état civil, c'est Camille mais, sur scène, c'est Gildaa. Voilà ce que je lis sur le dossier de presse très très paillettes de Gildaa, une tragi-comédie musicale à voir en courant, du 21 au 30 janvier 2025, au Théâtre du Rond-Point à Paris. D'accord, mais alors si l'une c'est aussi l'autre, sur scène qui est Gildaa ? C'est une meneuse de revue dans un cabaret brésilien qui, un soir, avant d'entrer en scène, essaye de se suicider. Sauf que l'esprit d'un ancêtre passe une tête… Ou comment se libérer du poids de l'héritage avec les outils de l'héritage lui-même. D'accord, d'accord, ça c'est Gildaa. Mais alors dans la vie, qui est Camille Constantin Da Silva ? On dira que c'est une artiste multiple (comédienne, musicienne, danseuse) passée par le Conservatoire national supérieur d'art dramatique de Paname, née à Paname, mais dont le corps est diablement traversé par un frisson ancestral brésilien.
Sur l'état civil, c'est Camille mais, sur scène, c'est Gildaa. Voilà ce que je lis sur le dossier de presse très très paillettes de Gildaa, une tragi-comédie musicale à voir en courant, du 21 au 30 janvier 2025, au Théâtre du Rond-Point à Paris. D'accord, mais alors si l'une c'est aussi l'autre, sur scène qui est Gildaa ? C'est une meneuse de revue dans un cabaret brésilien qui, un soir, avant d'entrer en scène, essaye de se suicider. Sauf que l'esprit d'un ancêtre passe une tête… Ou comment se libérer du poids de l'héritage avec les outils de l'héritage lui-même. D'accord, d'accord, ça c'est Gildaa. Mais alors dans la vie, qui est Camille Constantin Da Silva ? On dira que c'est une artiste multiple (comédienne, musicienne, danseuse) passée par le Conservatoire national supérieur d'art dramatique de Paname, née à Paname, mais dont le corps est diablement traversé par un frisson ancestral brésilien.
Ritmos Sagrados: As sonoridades de terreiro como Agente de Criação Cênica dos experimentos cênicos KANDENGE, CONFERE e TORÓ Carlos Toindé é Professor, Artista e Mestre em Artes Cênicas pela UFSJ com pesquisa voltada para a construção da cena a partir das perspectivas que formam a cosmovisão das religiosidades de origem bantu no Brasil. Tata Kambondo confirmado há 22 anos no Candomblé de Nação Angola, desenvolve a pesquisa “Poéticas da Encruzilhada”, que visa promover um diálogo entre a experiência ancestral dos espaços do Terreiro e os modos de produção da cena no teatro. Atualmente, é pesquisador membro do Grupo de Pesquisa em História, Política e Cena (GPHPC) e colaborador no projeto 'Gambiarra Teatral: A Socialização dos Meios de Produção Cênicos nos Territórios da Rede Nuestra América', coordenado pela professora Carina Guimarães, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFSJ." Release do trabalho: Esse trabalho faz parte da pesquisa “Poéticas da Encruzilhada” e tem como objetivo investigar as perspectivas e cosmovisões que formam as musicalidades e sonoridades dos espaços religiosos de terreiro enquanto agentes transformadores do espaço cênico e de preparação dos atores nos processos de criação artística dos laboratórios teatrais realizados pelo Coletivo Fuzuê do Grupo de Pesquisa em História, Política e Cena (GPHPC) da UFSJ. KANDENGE – O CANTADOR DE UMA HISTÓRIA BRASILEIRA (2016– 2019) O experimento cênico Kandenge – O cantador de uma história brasileira construído a partir de adaptação de cânticos oriundos das religiosidades de origem bantu no Brasil e evoca reflexões acerca das ressignificações culturais utilizadas como estratégias de resistência e sobrevivência da perspectivas afro-diaspóricas no processo de escravização de negros africanos no Brasil, tomando como base a visão de mundo do personagem Kandenge, um griot africano que foi escravizado e trava uma luta consigo mesmo para conseguir ancestralizar-se. Ao apresentar sua história, Kandenge perpassa pelos temas da ancestralidade; dos valores éticos oriundos de sua formação como ser social; da concepção da importância do coletivo na construção da individualidade e dos protagonismos nos processos de transformação cultural. Ficha Técnica Direção: Tatiana Lagdem Dramaturgia: Carlos Toindé Música, Sonoridades e instrumentos: Ana Vitória Lagdem Carlos Toindé Maria Lakenan Preparação Corporal: Tatiana Lagdem Elenco: Carlos Toindé CONFERE (2018 a 2020) Confere é um experimento cênico que aborda questões referentes aos dilemas democráticos no Brasil. Suas cenas intercalam presente e passado, narrando de forma intrincada histórias sobre o início de nossa república, da ditadura militar decretada em 1964 e acontecimentos atuais, evidenciando a violência com as comunidades periféricas e os consequentes problemas de desigualdades sociais, que são encontrados até hoje no país. Ficha Técnica Direção e coordenação: Carina Maria Guimarães Dramaturgia: Josemir medeiros e Carina Maria Guimarães Iluminação: Laboratório de iluminação cênica da UFSJ Elenco: Ana Paula Tostes Bárbara dos Santos Lara Beatriz Valquíria Carlos Toindé Héricles Gomes Jhonata Castorino TORÓ: ODE À NATUREZA OU QUANDO O CRIME ACONTECE COMO A CHUVA QUE CAI (2022 a 2024) Toró desenvolve a temática das lutas que envolvem a questão da terra no Brasil, entrelaçando narrativas do passado colonial à questões históricas do tempo presente. Refletindo, histórica e criticamente, como se configura essa questão na percepção da desvalorização de vidas e na naturalização de crimes que há séculos ocorrem em nosso país. Ficha Técnica Coordenação e direção Carina Maria Guimarães Dramaturgia Carina Maria Guimarães Colaboradores Ana Paula Tostes Beatriz Valquíria Carlos Toindé Tatiana Lagdem Produção Ana Vitória Lagdem Soraia Geralda Santos Elenco Ana Vitória Lagdem Elias Filgueiras Arte Maria Clara Lagdem Mateus Teixeira Tecnico de Luz e Som Victor Sanchez Figurinista e Costureira Regilan Deusamar @gphpc.ufsj
No décimo segundo episódio do programa Historicizando História do Brasil, o aluno Joaquim Caldas Barbosa apresenta as religiões afro-brasileiras umbanda e candomblé, destacando suas origens, práticas e curiosidades, além de abordar sobre a perseguição da Igreja Católica e as formas de resistência a ela. Como surgiram e se organizaram as religiões da Umbanda e do Candomblé? Acompanhe-nos neste programa e descubra a resposta.
EXU VELUDO INCORPORA AO VIVO E MANDA RECADO CHOCANTE - MÉDIUM ROBSON PINHEIRO Prepare-se para uma experiência única e cheia de mistério! No vídeo de hoje, você terá a rara oportunidade de presenciar, ao vivo, a incorporação do poderoso Exu Veludo no médium Robson Pinheiro. Em um momento de grande importância, Veludo traz uma mensagem que pode transformar profundamente a forma como enxergamos o mundo espiritual. O clima é de tensão, pois suas palavras carregam lições essenciais para nossa evolução, desvendando segredos ocultos e caminhos que muitos ainda desconhecem. O aprendizado que ele nos oferece hoje não é apenas para aqueles familiarizados com a espiritualidade, mas para todos que buscam clareza e direção em tempos de incerteza. Exu Veludo é uma entidade de grande respeito e sabedoria dentro das tradições de Umbanda e Candomblé. Conhecido por sua elegância e diplomacia, Veludo é um Exu que trabalha diretamente nas esferas espirituais ligadas à justiça, equilíbrio e proteção. Ele é reconhecido por sua capacidade de resolver situações complexas, especialmente em casos que envolvem disputas, desequilíbrios emocionais e energias negativas que prejudicam o desenvolvimento espiritual de uma pessoa. O campo de atuação de Exu Veludo abrange principalmente questões ligadas ao comportamento humano, onde ele auxilia no discernimento entre o certo e o errado, além de abrir caminhos para quem busca justiça em momentos de injustiça. Ele também atua na proteção espiritual, afastando energias negativas e espíritos obsessores que possam estar prejudicando a vida das pessoas. Veludo trabalha de forma estratégica, sempre buscando uma solução equilibrada para os problemas que encontra. Exu, em termos gerais, é uma entidade espiritual que transita entre o mundo material e o mundo espiritual. Eles são responsáveis por manter a ordem e o equilíbrio entre essas esferas, servindo como mensageiros e guardiões. Diferente das visões distorcidas, Exu não é um ser maligno, mas um espírito que atua na linha de frente, limpando, organizando e protegendo. Suas ações podem parecer duras ou complexas, mas são sempre guiadas pelo princípio do equilíbrio e da justiça. #exu #exuveludo #robsonpinheiro #umbanda
Assista mais um episódio do Consciência Paranormal onde vamos falar sobre o jogo de Búzios e Candomblé, com o grande Pai Airton de Ogun !!! No podcast @conscienciaparanormal no canal do YouTube do Instituto Ivan Martins!!! Babalorixá Airton de Ogun. Fundador e dirigente do Centro Cultural Ogun Alagbede Ayê Omi Yponda Em SBC, SP. -Formação acadêmica: Bacharel em Enfermagem, e adm hospitalar com ênfase em políticas de saúde. -Sócio mantenedor de obras assistenciais do hosp. GRAACC e AACD, São Paulo, Capital. Pai Airton: -Membro da Associação Federativa e Cultural de cultos afro brasileiros AFECAB. São Bernardo, SP. -Conselheiro ONIMORAN AFECAB, São Bernardo, São Paulo. Pai Airton: -Iniciado na religião dos Orixas a 40 anos, -Integrado e atuante na correlação cultural Brasil / África. -Atuante no combate a intolerância religiosa e preconceito racial. Pai Airton: -Participativo em ações comunitárias ligadas aos povos de terreiro. Pai Airton: -Orientações espirituais e direcionamento comunitário. #institutoivanmartins #conscienciaparanormal #espiritualidade #candomblé
Hoodoo is a terribly syncretic religion, developed as a sibling to Voodoo (and there are other siblings in this family, too). Magickcrafts have been traded for as long as people have been trading spices and weapons, and Hoodoo Conjurers have collected a fantastic variety of tools from their neighbors. There's a lot to learn when you're genuinely interested in improving your craft.Herbalism, including mojo bags (fetishes) and other talismans, are important to this tradition, and practitioners are often called "root workers."Ancestor worship is a little more obvious in this tradition than in many others, but it's also terribly familiar to what you might already see in many forms of popular Christianity.We also look at similarities with Santeria and Candomblé. All this and more.... Support us on Patreon or you can get our merch at Spreadshop. Join the Community on Discord. Learn more great religion factoids on Facebook and Instagram.
O Pretoteca dessa semana fala sobre tradição, brasilidade, cultura das ruas. Cynthia Martins e Larissa Alves revisitam suas infâncias e trazem reflexões sobre uma festa que toma as ruas coma pureza das crianças: o Dia de São Cosme e Damião.Nessa conversa com o professor, escritor e especialista em brasilidades Luiz Antônio Simas, o Pretoteca mergulha nessa festa que tem muita força na Igreja Católica, no Candomblé e na Umbanda.Esse podcast conta com a produção de Kawany Nascimento e edição de Maria Cecília Dallal.
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Você sabe o que são fios de conta e para que servem? Podemos usar em qualquer lugar? No episódio de hoje do programa 'Bruxa Ensina', vamos explorar o significado e a importância desses colares sagrados na Umbanda e no Candomblé. Descubra como esses acessórios tradicionais são usados para proteção, conexão espiritual e muito mais!
Marcelo Tas entrevista o mestre em Ciências da Religião, músico, escritor e pai-de-santo David Dias no Provoca. Durante o bate-papo, o pai-de-santo explica a diferença entre Umbanda e Candomblé, o significado das palavras "saravá" e do orixá Exu, fala sobre seu livro Sincretismo na Umbanda e debate o racismo religioso. Em outro momento da edição, Dias diz: “Cristo não é o problema. Por exemplo, eu que sou de terreiro, eu sou umbandista, por que eu teria problemas com Cristo? Mas quando eu olho para a sociedade, se eu saio com essa roupa na rua, há pessoas que me matam em nome dele”. Sobre seu livro, ele também explica: “O sincretismo é um fenômeno de encontro presente em todas as religiões”.
durée : 00:02:34 - Les histoires du monde - par : Anthony BELLANGER - Anitta est une star au Brésil. Elle est aussi une adepte du Candomblé. Son dernier titre est un hommage à cette une religion syncrétique et polythéiste d'origine africaine. Un torrent de haine a présidé à sa sortie publique.
durée : 00:02:34 - Les histoires du monde - par : Anthony BELLANGER - Anitta est une star au Brésil. Elle est aussi une adepte du Candomblé. Son dernier titre est un hommage à cette une religion syncrétique et polythéiste d'origine africaine. Un torrent de haine a présidé à sa sortie publique.
Aí sim! Às vezes ouvimos dizer por aí que o Candomblé é uma "religião iniciática". Mas qual é a procedência desses dizeres? E o que isso significa de fato? O Candomblé possui, sim, seus ritos de passagem e de iniciação, e é uma religião que exige muito de seus adeptos: disciplina, comprometimento, responsabilidade e respeito - entre outras qualidades que são imprescindíveis para se trilhar o caminho de nação. Mas definir a religião sob a ótica cerimonial ou esotérica é limitar a riqueza de seus conceitos e fundamentos próprios. Talvez por ser uma religião de mistérios haja tanta desinformação ao seu redor. É que a quantidade de gente tentando perscrutar as frestas dos barracões acaba falando demais, sem ter vivência e nem fundamento. Por isso que a gente tem que abaixar a cabeça e ouvir de quem sabe e de quem vive a tradição. Tire os sapatos, pise na terra e sente no chão, pois hoje vamos ter uma aula! --- Próximas Lives (Páginas Abertas): Páginas Abertas #35 - 07/06 às 20:00 [Ocultismo & Misticismo] Páginas Abertas #36 - 05/07 às 20:00 [Mão Esquerda & Mão Direita] Páginas Abertas #37 - 02/08 às 20:00 [Grande Fraternidade Universal] --- Envie seu relato!
Twivia is what bwings us togewer on a bwand new episode of Go Fact Yourself!In this episode…Guest Co-host:Muffy Marracco is a renowned trivia expert, often seen on the Game Show Network. She also previously appeared on episode 120 of Go Fact Yourself.Guests:Buzzy Cohen is a “Jeopardy!” champion and “Jeopardy! Tournament of Champions” champion. To what does he owe his success on the show? He says it's all about his specialized training regiment. It may be stressful, but you can't argue with the results. Buzzy's new book, Baby Got Facts: Totally 90s Trivia, is available now. Debra Wilson is an actor who starred for eight seasons on “Mad TV.” She also has a prominent career as a voice actor, including being the latest voice of Daisy Duck for Disney. She'll tell us about what it's like playing such an iconic character. Plus: find out how you can hear her work right now by just downloading an app!Areas of ExpertiseBuzzy: The movie The Princess Bride, lyrics to Bruce Springsteen's song “Thunder Road,” and Afro-Brazilian syncretic religions (by which he means Candomblé and Umbanda)Debra: 1970s TV cop shows, tattoo culture, and the giant salmon-pink bird-eater tarantula. What's the difference: Monster MashWhat's the difference between a monster and a creature?What's the difference between smash and mash?Experts:Joel Madden: Lead singer of the band Good Charlotte and host of the show “Ink Master”Chris Sarandon: Actor and podcast host, whose many iconic roles include playing Prince Humperdinck in The Princess Bride.Hosts: J. Keith van StraatenMuffy MarraccoCredits:Theme Song by Jonathan Green.Maximum Fun's Senior Producer is Laura Swisher.Associate Producer and Editor is Julian Burrell.Seeing our next live-audience shows in LA by YOU!
Rodrigo é um homem preto, gay, que viveu muitos anos da sua vida tentando reprimir quem era para seguir as regras pentecostais da igreja que ele frequentava. Ele vivia sua fé cristã fervorosamente porque acreditava que assim Deus iria libertá-lo da homossexulidade. Era na igreja que ele imaginava que seu caminho para mudar de vida seria traçado. Nascido e criado na periferia de São Paulo, queria ascender na vida por meio dos estudos. Ser alguém respeitado na religião pavimentava muita coisa para ele também. Quando foi para a faculdade de teologia, ele começou a ter acesso a outras vertentes daquilo que ele cresceu ouvindo nos púlpitos pentecostais e foi atrás de entender o mundo por si próprio. Quando se deu conta, já não fazia mais sentido estar dentro daquele espaço. Enquanto se afastava, foi percebendo que o Rodrigo fervoroso, das vigílias, era apenas uma máscara que ele usava para agradar os outros, e que dava certo. Mas essas pessoas o amariam se ele assumisse sua orientação sexual? Ele seria aceito? Nesse meio tempo, com mais certeza que deveria se desvincular do pentecostalismo, ele conhece seu atual namorado, que o apresenta ao Candomblé. Em um jogo de búzios, Exu se manifesta para Rodrigo e é nesse momento que ele percebe sua ligação com a religião de matriz africana. Ali ele percebe que toda sua potencialidade estava reprimida por medo, por vergonha de si mesmo. O caminho da mudança que o pequeno Rodrigo queria traçar para sua vida foi encontrado nos búzios. Aquele garoto que queria ascender na vida, na verdade, precisava encontrar a si antes de poder conquistar suas coisas. Hoje Rodrigo é um homem livre, feliz consigo e com uma fé inabalável, que emociona quem o escuta. Terapia com ex, o novo podcast do ter.a.pia! Com histórias emocionantes, reflexões profundas e muitas risadas, o Terapia com Ex vai te levar por uma jornada única no mundo dos relacionamentos. Ouça agora o primeiro episódio exclusivo para apoiadores: apoia.se/terapiacomex "A história do outro muda a gente", o primeiro livro do ter.a.pia está disponível para compra. Garanta o seu aqui: https://amzn.to/3CGZkc5 O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse historiasdeterapia.com. Edição: Bergamota Filmes Roteiro: Tais Cruz Voz da vinheta: Renata Reis, apoiadora na Orelo.
Venha conhecer as origens, os rituais e as diferenças entre essas duas tradições espirituais que encantam e ensinam há gerações. Não se esqueça de se inscrever no canal e ativar as notificações para não perder nenhum episódio desta incrível jornada de aprendizado e magia! Deixe um comentário abaixo com suas dúvidas e sobre o que gostaria de aprender nos próximos vídeos. Siga-nos no Instagram: Bruxa Evani: https://www.instagram.com/bruxaevani/ Nova Ordem do Sol: https://www.instagram.com/novaordemdosol/ Alma da Floresta: https://www.instagram.com/almadafloresta.loja/ Conheça nossos cursos: https://mysticalweb.com/ Para consultas astrológicas personalizadas, cursos presenciais, entre em contato conosco pelo telefone/whatsapp: (11) 94034-3160
Ludovina Pessoa foi uma sacerdotisa afro-brasileira. Homenageada pelo enredo da escola de samba campeã do Carnaval de 2024, fundou templos do Candomblé da Nação Jeje na Bahia. Nascida em meados do século XIX no Daomé, atual República do Benin, Ludovina descendia de uma longa tradição de sacerdotisas guerreiras, dedicadas a proteger o culto a Gbèsèn, a serpente sagrada que detinha o poder sobre a terra. Apesar de seu alto status na terra natal, foi trazida como escravizada para o Brasil e, como tantas outras pessoas afetadas pelo tráfico humano, muito de sua biografia se perdeu. Sabe-se, que alguns dos mais importantes templos do candomblé Jeje Mahi da Bahia foram fundados por ela. como o Terreiro do Bogum e a Roça do Ventura, que em 2014 foi reconhecido como patrimônio histórico nacional. Ao Terreiro Bogum está associado o fortalecimento do movimento abolicionista, e o apoio à Revolta dos Malês. Por volta de 1870, Ludovina foi também responsável pela iniciação de mulheres que mais tarde viriam a ser lideranças importantes do candomblé jeje na Bahia; seu poder e influência é reconhecido até hoje, e atingiu um de seus pontos altos com a vitória da Viradouro neste carnaval. O enredo “Arroboboi, Dangbé” homenageia a sagrada serpente da vida de Daomé e as sacerdotisas guerreiras que protegeram seu culto história adentro, dentre elas a grande Ludovina Pessoa! #ludovinapessoa #mulherdefibra #viradouro #candomblé #brasil #africa #daome #benim
Salve! This is another bonus episode of Brazuca Sounds!Every episode is a different song. This is the song today:"Canto de Ossanha" by Vinícus e Baden from Os Afrosambas (1966)Considered the first recording in Brazilian music to incorporate Candomblé instruments, such as the atabaques, agogô, and afoxé into traditional elements of orchestration. With lyrics written by Vinícus and music composed by guitar virtuoso Baden Powell, "Canto de Ossanha" is one of the most famous songs from Brazil. Get bonus content on Patreon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Grammy-nominated percussionist, recording artist and educator Michael Spiro joins Rebecca to speak about his apprenticeship in Matanzas with masters of Afro-Cuban folkloric drumming, differences in drumming styles between Havana and Matanzas, and his innovative recordings, which fuse batá drumming with other Afro-diasporic traditions, such as Brazilian samba, Candomblé, and Zimbabwean mbira music. Songs played:Inspiración a Santiago, Los Muñequitos de MatanzasPara Clave y Guaguancó, Clave y GuaguancóOsain, Michael Spiro & guestsButsu Mutandari/Iyesa, Michael Spiro & guestsMaracambique, Michael Spiro, Joe Galvin & guestsStardust (El Encanto), Michael Spiro,Wayne Wallace & guestsSupport the showIf you like this podcast, please subscribe and give us a 5-star rating on Apple PodcastsFollow The Clave Chronicles on Twitter, Instagram, and Facebook @clavechronicleshttps://theclavechronicles.buzzsprout.comIntro and outro music: "Bengo Latino," Jimmy Fontanez/Media Right Productions
Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez da jornalista e doutora em ciência da religião, Claudia Alexandre.Só vem!> OUÇA (145min 12s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Claudia Alexandre é Doutora em Ciência da Religião (PUC-SP)/2021. Mestre em Ciência da Religião (PUC-SP)/2017. Especialização em Ciências da Religião - PUC-SP (2015). Especialização em Administração e Organização de Eventos (SENAC-SP/ 2004). Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo - FIAM-FAAM (1987). É especialista em sambas e escolas de samba. Suas linhas de pesquisa acadêmica são Comportamentos e Representações em religiões de matrizes africanas. Estuda africanidades culturais, ancestralidade, raça e gênero, em especial o lugar de mulheres negras nos Sambas e nas tradições de matrizes africanas, (Umbandas e Candomblés). Foi Assessora Especial da Fundação Cultural Palmares (MinC), responsável pela sistematização das pré-conferências para a III Conferência Mundial de Combate ao Racismo - Durban (África do Sul), 2001; e Assessora de Comunicação do Museu Afro Brasil (SP). Pesquisou sobre A Escola de Samba Vai-Vai e o Candomblé, abordando sobre a relação complexa entre as escolas de samba e a religião do candomblé. É membro do Grupo de Pesquisa Veredas (Ciência da Religião - PUC-SP); Ojú Obinrin - Observatório de Mulheres Negras e da COJIRA-SP (Comissão dos Jornalistas pela Igualdade Racial) do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. É co-autora do livro "Vai-Vai, o orgulho da saracura" (2002 Editora A.C. Bellini) e autora de "Vivaldo de Logunedé- Um pouco do Candomblé da Baixa Santista) (2005, Secult). Em 2021 lançou o livro Orixás no Terreiro Sagrado do Samba - Exu e Ogum no Candomblé da Vai-Vai (Editora Aruanda e Griot Editora). Na pesquisa de doutorado investigou sobre a resistência de mulheres negras na constituição dos Candomblés yorubá-nagô da Bahia e o processo de demonização e masculinização do orixá Exu. Estuda sobre a História Social da Umbanda com ênfase no Racismo Religioso; e sobre a Trajetória de Tia Ciata de Oxum, Hilária Batista de Almeida (1854-1924), na perspectiva de reescrita e revisão das memórias negras invisibilizadas no projeto histórico das expressões afro-brasileiras e do samba no Brasil.https://www.instagram.com/claualex16/*PARCERIA: ALURASabe quem mais chegou com 2024? A primeira Imersão Front-End da Alura, perfeita para começar o ano se aprofundando em tecnologia.Em 5 aulas gratuitas, você vai mergulhar em HTML, mergulhar em CSS e criar uma página web responsiva e com layouts avançados. É 100% online, 100% gratuito e com certificado de participação, com a melhor didática e as melhores professoras e professores.Você ainda terá acesso gratuito à Luri, a IA da Alura, e vai interagir com a comunidade Dev e aproveitar o espaço para networking no Discord.Mais de um milhão de pessoas já mergulharam nas Imersões da Alura. Chegou a sua vez de explorar esse novo universo. Então faça sua inscrição grátis agora mesmo, porque as vagas são limitadas!alura.tv/naruhodo-imersaofrontend*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo
6 diferenças entre a umbanda e o candomblé - Orgulho Ancestral YouTube Orgulho Ancestral Instagram @multiverse5dpodcast
Robert Lopez Bio:Robert Lopez is a percussionist and educator based in the San Francisco Bay Area. His background in various types of music such as folkloric traditions of Brazil, Ghana and Cuba, alongside contemporary chamber music and free improvisation, allow him to maintain a malleable approach to sharing musical ideas. He holds a Bachelors of Music from Cal State University Long Beach and a Master of Fine Arts with an emphasis in Improvisation from Mills College. Since 2011, he has been an active member of the Bay Area music community working with groups SO AR, the Oakland Active Orchestra, Quattour Elephantis, Grex and Jordan Glenn's BEAK among others. He has been a dance accompanist at Mills College, UC Berkeley, ODC and Sonoma State. Since 2014 he has maintained a close relationship with master drummer Jorge Alabê. This partnership has led to awards from the Fulbright US Student Program for projects “Cultural Transmission through the Music of Candomblé” (2022) and “Investigating the Language of Candomblé Drumming” (2020), a grant from the Alliance for California Traditional Arts Apprenticeship Program (2018) and first-place in the Brazilian category with Grupo Samba Rio in San Francisco's Carnaval (2018 and 2019). He currently teaches drum set and hand percussion at the San Francisco Community Music Center and the San Francisco Waldorf High School.Links:media - @bohbbylolo San Francisco Community Music Center - https://sfcmc.org/support/donate/Iuri Passos Master's Thesis - https://repositorio.ufba.br/handle/ri/313832020 Fulbright story - https://www.kqed.org/arts/13878162/how-coronavirus-derailed-a-fulbright-fellows-musicological-research-in-brazilFICA Studio in Oakland - https://www.ficaoakland.com/Silvia Manrique's video:https://youtu.be/A7VVDJYX0gA?si=nmtq5Nh5uQDWiPDs Robert Lopez and Jorge Alabe Creative Encounters Freddie the Skinny pig! San Francisco Carnaval
Conversa sobre gastronomia, história e a tradição da culinária ancestral no Candomblé, religião de matriz africana, com Carmem Virgínia, Iabassê, chef de cozinha e pesquisadora, e Rodney William, babalorixá, doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e escritor.
Umbanda is a religion that emerged in Rio de Janeiro, Brazil in the 1920s. Deriving largely from Spiritism, it also combines elements from Afro-Brazilian traditions like Candomblé as well as Roman Catholicism. There is no central authority in control of Umbanda, which is organized around autonomous places of worship termed centros or terreiros, and is broadly divided between White Umbanda, which is closer to Spiritism, and Africanized Umbanda, which is closer to Candomblé. The Good: Any Excuse to Have a Chicken Dinner No Killing... Home Grown Religion The Bad: Channeling Multicultural The Culty (is there anything in this cult worth incorporating into our own?): November 2nd Chicken Dinner Day Sources: Wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Umbanda Learn Religions: https://www.learnreligions.com/umbanda Britannica.com: https://www.britannica.com/topic/Umbanda The Nice Cult: https://thenicecult.com
Você conhece verdadeiramente o Candomblé? Representando o pilar Espírito, Carmem Virgínia divide em seu relato um pouco da força de sua fé, os caminhos que a levaram à sua religião e um pouco mais sobre esse dogma tão potente!
Today we don our mining helmets, switch on our headlamps, and dig through the book Capoeira and Candomblé: Conformity and Resistance through Afro-Brazilian Experience by Floyd Merrell. There's some great stuff in here about the similarities between the two Afro-Brazilian philosophies and their history, but it does take some backbreaking labor to get it out. You can read the book here, but we'd advise listening to this episode first.
Temos um encontro para falar sobre Ifá com Júlio Augusto awo Fáfúnmólú Oyékàlẹ̀. O que é o Ifá e sua diferença com o culto tradicional Iorubá e o Candomblé, seus sistemas filosóficos e divinatórios e muito mais. Júlio é um paulistano apaixonado pelo Brasil e por seu desenvolvimento espiritual, religioso e cultural, que busca estudar esse desenvolvimento também de forma acadêmica. Sociólogo e iniciado em Ifá, Umbanda Omolokô e Caatimbó. Seu objetivo é praticar essas tradições e estudar como elas influenciaram o Brasil-mágico que conhecemos hoje. ORÁCULO DAS 7 LINHAS DE UMBANDA E QUIMBANDA O método oracular desenvolvido por Douglas Rainho em parceria com Tata Kamuxinzela para aprimorar a comunicação com os espíritos tutelares de Umbanda. Com este oráculo você será capaz de responder as inquietações espirituais, materiais e práticas dos seus consulentes, além de ter direcionamento para o uso das medicinas espirituais adequada. Este oráculo está em conformidade com o COSMOS da Umbanda e é uma feramenta útil para todo dirigente espiritual, médium, feiticeiro e oraculista. Tenha suas perguntas respondidas, descubra os caboclos, pretos-velhos, exu e pombagiras tutelares dos seus consulentes. Acesse agora mesmo www.oraculodeumbanda.com.br e faça parte dessa jornada. Este episódio foi transmitido no dia 29 de Junho de 2023, às 21 horas. Apoie o Papo na Encruza: Sendo um apoiador você nos ajuda a manter a estrutura do blog e do podcast em alto nível. Também irá concorrer a diversos prêmios conforme a sua categoria de apoio. Quer ganhar descontos em nossos cursos, concorrer a sorteios de livros e de outros itens? Fazer parte do Umbral, nosso grupo no Telegram? Clica abaixo e nos apoie! =) Seja um apoiador do Papo na Encruza no Catarse e concorra a diversos prêmios Livros Recomendados: Conhecendo a Umbanda: Dentro do Terreiro, o livro de Umbanda escrito pelo Douglas Rainho e lançado pela Editora Nova Senda. E-Book: O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda - Leal de Souza E-Book: Guia do Praticante da Umbanda - Douglas Rainho Confira TODA nossa Bibliografia Recomendada. Hot-Site na Devir Citado no Episódio: Cursos no PerdidoEAD: Um local para conhecer e praticar. Oráculo de Exu com Douglas Rainho. Aprenda a Ler o Oráculo das 7 Linhas de Umbanda e Quimbanda. Instagram do Júlio (@ifafunmilolu) Redes Sociais: Grupo do Facebook: Papo na Encruza - PODCAST Facebook do Papo na Encruza Instagram Papo na Encruza (@paponaencruza) Instagram Douglas Rainho (@douglasrainho7) Instagram Luiz Guenca (@guenca) Instagram Cova de Tiriri (@covadetiriri) Fale com a gente Caso queira entrar em contato conosco, para enviar dúvidas, comentários e sugestões, nosso e-mail é contato@perdido.co. Muito obrigado todos os nossos apoiadores! Sem vocês esse programa não poderia acontecer!
Será que existe uma espiritualidade exclusivamente brasileira? Como ela varia de região para região e como isso acontece? Quais hábitos culturais e religiosos trazemos dos nossos ancestrais? Neste episódio, Flávia Virginia, Padre Júlio Lancellotti e Lama Padma Samten conversam com o pai de santo Tata Kajalacy, sacerdote, que está à frente do Terreiro Ilê N`Zambi, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, e traz o conhecimento transmitido oralmente há séculos entre os sacerdotes do Candomblé de Angola.
In Fragments of Bone, thirteen essayists discuss African religions as forms of resistance and survival in the face of Western cultural hegemony and imperialism. The collection presents scholars working outside of the Western tradition with backgrounds in a variety of disciplines, genders, and nationalities. These experts draw on research, fieldwork, personal interviews, and spiritual introspection to support a provocative thesis: that fragments of ancestral traditions are fluidly interwoven into New World African religions as creolized rituals, symbolic systems, and cultural identities. Contributors: Osei-Mensah Aborampah, Niyi Afolabi, Patrick Bellegarde-Smith, Randy P. Conner, T. J. Desch-Obi, Ina Johanna Fandrich, Kean Gibson, Marilyn Houlberg, Nancy B. Mikelsons, Roberto Nodal, Rafael Ocasio, Miguel "Willie" Ramos, and Denise Ferreira da Silva Reviews "Takes the reader to a deeper and broader understanding of Afro-Caribbean traditions than we have had before. . . . The cumulative effect of this unusual collection moves religions such as Vodou, Santeria, Palo, and Candomblé out of the realm of the exotic and into a merited position among progressive religious alternatives in the contemporary world."--Karen McCarthy Brown, author of Mama Lola: A Vodou Priestess in Brooklyn "Impeccably researched, persuasively argued, and engagingly written. . . . This is the most comprehensive, creative collection available, and should become the standard text for courses on the subject in the United States and abroad."--Richard Brent Turner, University of Iowa "This is a rare and important work. Fragments of Bone makes major progress toward reconstructing and rehabilitating historically subjugated indigenous spirituality. It is innovative, informative, and of the utmost significance."--Claudine Michel, author of Aspects Moraux et Educatifs du Vodou Haitien About our Guest Patrick Bellegarde-Smith is professor emeritus of Africology at the University of Wisconsin-Milwaukee. He is also the author of Haiti: The Breached Citadel and other books. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/negmawonpodcast/message Support this podcast: https://anchor.fm/negmawonpodcast/support
Hoje no Planetinha, Humberto Rosso e Daniel Varella vão bater um papo sobrenatural com o líder da organização religiosa DIANDA KIMBANDA, Marcello Balido (Tata Balido). Nosso convidado fala sobre os cultos, rituais e feitiços da Kimbanda, fala sobre sua trajetória espiritual, e conta o que difere a kimbanda de outras religiões como Umbanda e Candomblé. Link do convidado: https://www.diandakimbanda.com.br PROJETO FAROL - NOVO CANAL SOBRE O MUNDO ESPIRITUAL: https://www.youtube.com/@projetofarol9924/featured CURSO - GRUPOS HOTMART - INGRESSOS: https://linktr.ee/planetapodcast Nossos instagrams: @odanvarella @humbertorosso @planetapodcastoficial
Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! El esoterismo y la magia. Prejuicios y ciencia. ¿Hay víctimas de estafa o no? ¿Hay un fascismo intelectual? Un aumento exponencial de robo de restos humanos de cementerios (en Argentina). Una cabeza de niño momificada enviada por correo. Más robo de cadáveres de niños. La momificación. Amputación de manos y pies. ¿Por qué se hace todo esto? Distintos tipos de magia. ¿Para qué se usan las magias marrón y negra? Una advertencia a los escépticos. Creer o no creer, nos afecta igual. El crecimiento del narco-satanismo en México. La sangre que se derrama es un pago. ¿Cuántos hemos explorado nuestra relación con nuestra propia muerte? La Ley de Atracción. Los sacrificios de sangre. Los cultos Umbanda, Quimbanda y Candomblé. Un secreto sobre la sangre y la energía astral. Relacionados: AFR Nº 358: Familia desaparece sin dejar rastros – GF es entrevistado por Carlos Iurchuk https://alfilodelarealidad.com/podcast-afr-no-358-familia-desaparece-sin-dejar-rastros-gf-es-entrevistado-por-carlos-iurchuk/ Más sobre la Ley de Atracción https://alfilodelarealidad.com/?s=ley+de+atracci%C3%B3n Más sobre Umbanda, Quimbanda y Candomblé https://alfilodelarealidad.com/?s=umbanda Más sobre egrégoros https://alfilodelarealidad.com/?s=egr%C3%A9goro Nueva plataforma de cursos (https://miscursosvirtuales.net). * * * Programa de Afiliados * * * iVoox comparte con AFR un pequeño porcentaje si usas uno de estos enlaces: * Disfruta de la experiencia iVoox sin publicidad, con toda la potencia de volumen, sincronización de dispositivos y listas inteligentes ilimitadas: Premium anual https://www.ivoox.vip/premium?affiliate-code=68e3ae6b7ef213805d8afeeea434a491 Premium mensual https://www.ivoox.vip/premium?affiliate-code=7b7cf4c4707a5032e0c9cd0040e23919 * La mejor selección de podcasts en exclusiva con iVoox Plus Más de 50.000 episodios exclusivos y nuevos contenidos cada día. ¡Suscríbete y apoya a tus podcasters favoritos! Plus https://www.ivoox.vip/plus?affiliate-code=258b8436556f5fabae31df4e91558f48 Más del mundo del misterio en nuestro portal: alfilodelarealidad.comEscucha este episodio completo y accede a todo el contenido exclusivo de Al Filo de la Realidad. Descubre antes que nadie los nuevos episodios, y participa en la comunidad exclusiva de oyentes en https://go.ivoox.com/sq/3844
O antropólogo recupera o passado para questionar as demandas por reparação histórica. Assista ao programa na íntegra: https://youtu.be/-zPBh4n54II Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
"Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro", publicado no início dos anos 1980, se tornou um dos livros pioneiros a olhar para as raízes africanas da cultura popular carioca. A obra, relançada pela Todavia, reconstitui as condições de vida de africanos escravizados e negros libertos na antiga capital, de meados do século 19 às primeiras décadas do século 20, especialmente da comunidade baiana da cidade. Tratava-se de uma vida subalterna, que ia da brutalização à extrema vitalidade, escreve o cineasta Roberto Moura, e ganhava coesão com a capoeira, o candomblé e o samba, expressões culturais que se tornaram bases da ideia de brasilidade. Neste episódio, o autor discute a paisagem cultural da Pequena África e apresenta a trajetória de Ciata (1854-1924), filha de Oxum, rainha do Carnaval e do samba e dona de uma casa que abrigava as festas mais importantes da comunidade e se transformou no celeiro de uma geração pródiga de músicos, como Pixinguinha, Donga e João da Baiana. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
The one and only Julio Cesar Ody returns to the show for our annual Halloween special! Julio joins us from his native Brazil for a fascinating romp through his country's magical landscape: Spiritism, Umbanda, Quimbanda, Candomblé. The impact of Diaspora African frameworks, Amazonian plant spirits, ayahuasca. The impact of Catholicism and the role of the saints. The disastrous impact of modern, evangelical Christianity. It's all here! Spooky season's greetings to you all. Thank you so much for listening. Show Notes Julio's book, Magister Officiorum. Julio's website, Figueria Mágica. Figueria Mágica on YouTube. The thesis/article Julio mentions: Umbanda, Uma Religião Sincréta e Brasileira.
O espiritismo tem alguma relação com o Candomblé e a Umbanda? --- Send in a voice message: https://anchor.fm/espiritismobrasil/message
In episode #36 we discussed the influences of Afro-Brazilian religions on the country's music. The podcast will showcase the countless references to Orixás from the Umbanda and Candomblé in Brazilian music, from various genres such as samba, funk, soul, samba-rock, and psychedelia. Some of the artists presented are Paulo Diniz, Jorge Mautner, Antonio Carlos & Jocafi, Os Tincoãs, Wando, Ronnie Von, and the grandmaster of it all, Pixinguinha. Listen to all songs in full in our Spotify playlist: "Soundtrack: Brazuca Sounds".--- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/brazucasounds/message Get bonus content on Patreon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
US Immigration policies have historically marginalized people of color across the world. In this episode, Joy Charles joins us to discuss how these policies have disproportionately affected immigrants from the Caribbean despite our long history and major contributions in the United States. A proud daughter of Afro-Latino heritage, a New Yorker and practitioner of the Afro-Brazilian tradition Candomblé, Joy Charles graduated from Hunter College, CUNY, with a BA in Political Science and Anthropology. As a student at Quinnipiac Law, Joy is interested in the areas of international and immigration law where she seeks to become a powerful agent of change by creating policies that effectively address the pressing concerns of communities of color. She is an active member of Juristas Negras (Black Women Jurists), an international collective based in Brazil that focuses on the empowerment and advancement of Black women in the law. Joy is particularly interested in championing the advancement of more people of color in the legal profession and building connections with legal professionals and leaders across the Afro-Diaspora. She is also interested in pursuing research that explores Caribbean migration and US immigration policies as well as the intersectionality between religious racism and the law. In her spare time, Joy likes to travel, read, and practice self-care.Connect with Strictly Facts - Instagram | Facebook | TwitterLooking to read more about the topics covered in this episode? Subscribe to the newsletter at www.strictlyfactspod.com to get the Strictly Facts Syllabus to your email!Produced by Breadfruit Media