Leituras de livros Psicanalíticos. Quem não gostaria de um tempo para ler tudo que desejasse? Como se vc não tem o livro ou não gosta de ler em PDF? Leio para vc. Escolha o que desejar. Se quiser, sugerir algum livro ou texto, e só ouvir até o final meus podcast que saberá como.
Na parte final desse capítulo, vemos como a raiva e o perdão estão relacionada a mulher selvagem que acordou. Quais os benefícios do perdão para a construção da psique da mulher. Quatro estágios do perdão e trazido por clarissa Pinkola
Respeitar o silêncio do analisando e como renunciar a paixão de interpretação dos sonhos . Mas como se dá com a criança autista? Será o seu silêncio um mutismo( relacionado à pulsão de morte) ou simples silêncio ( relacionado ao desejo do sujeito)? Confira a fala de Daniel Villa. O material e produzido pela criança autista, e um encontro dessa criança que põe fora de mim a Coisa. E preciso que tenho o meu desejo como analista para que haja transferência. No artigo " O psicanalista à escuta do silêncio", Liliane Zolty fala que não existe palavra sem resposta, mesmo quando só encontra o silêncio, desde que haja um ouvinte... e esse é o centro da função na análise. O corpo fala. O analista fala quando não tem nada a dizer com o seu corpo.
Nesse episódio, vemos a necessidade da mulher selvagem liberar sua fúria. Mesmo que no primeiro momento, ela nos lembre ansiedade e estresse, e essencial que a mulher saiba o momento correto de deixar sua raiva agir. Sentar com ela e resolverem juntas as questões. A paciência nos ajuda a aliviar a raiva. Isso não significa que a mulher não agirá como ato de resistência por medo de ser violentada ao expor suas opiniões, sua raiva. A mulher que se cala frente a esse obstáculo patriarcal e uma mulher que sua psique sofre e precisa tomar as rédeas dela. E uma raiva legítima.
Nesse episódio vemos como o complexo de castração está inserido na função mãe. Nos confrontamos sobre a maternidade e o gozo fólico no filho e no homem. Trataremos sobre o motivo segundo lacan de haver melancolia pós- parto. Há um gozo impossível de atingir , mas tbm há um gozo impossível de ... reduzir. Lacan fala da invocação do nome mãe. E suas idiossincrasias. Como o imaginário da castração e um imperativo nesse papel.
Nesse cap. Freud trata do caso do pintor Christoph Haitzmann , que supostamente havia feito um pacto com o Diabo por duas vezes. Um em 1668 e outro em 1669. Essa extração de uma neurose obsessiva nós leva a uma melancolia onde o Diabo prefigura o pai que havia falecido . Nessa ambivalência onde o pai não e de todo bom nem de todo mal, o Diabo aparece. A depressão melancólica dele justificava sua preocupação com a vida . Ele assina o pacto com o Diabo para se livrar de uma depressão afetiva. Com a morte do pai, ele perdeu o ânimo e a capacidade de trabalhar, então e apresentado um substituto do pai com a esperança de recuperar o que perdeu. Freud declara que uma pessoa que se torna melancólica com a morte do pai deve ter amado muito a este. Sem a ajuda da Psicanálise não e possível chegar a uma compreensão dos estados neuróticos. Ele estava apegado a esse pai com um amor intenso e a melancolia grave tbm se apresenta na forma neurótica do luto. No próximo episódio, vamos ao V ponto.
Nesse episódio falaremos sobre textos que evocam o silêncio e o Real, o silêncio como o Nada , luto e a criança autista.
Nesse cap. A autora traz referência as deusas sujas. Levam esse nome pela obscenidade um sua inscrição. Representam aquele aspecto da Mulher selvagem que é tanto sexual quanto sagrado. Conversas sexualmente excitantes, representam sensibilidades e expressões exclusivas em todo o mundo: os seios e os lábios da vulva. A mulher tem sensações que podem achar que sabe o que e , mas, apenas as mulheres conhecem exatamente o que significa. Sentem necessidade de ficarem sozinhas ou com outras mulheres para poderem recarregar o céu cio o seu siclo sexual. Há algo numa risada sexual que e diferente de uma risada sobre temas mais educados. Uma risada sexual pode chegar longe e fundo na psique, sacudindo todos os tipos de coisas, tocando nos nossos ossos e fazendo com que uma sensação agradável corra por nosso corpo. No sagrado, no obsceno, no sexual, há sempre uma risada selvagem à espera, um curto período de riso silencioso, a gargalhada de velha obscena, o chiado que e um riso, a risada que e selvagem e animalesca ou o trinado que e como um volata.
Nesse texto, o autor traz o silêncio como ruptura. Alguns vêem no ato da palavra como um impossível, do campo do real. Guardar silêncio ou tomar a palavra e a mesma coisa quando e ato. Há uma ruptura constitutiva do ato , cada um em sua solidão só conta com essa força de impulso que não vem de si mesmo.
Nesse cap. a autora faz menção ao que e depressão para a psicanálise e declara que existem estados depressivos. E fala que a depressão faz parte de fenômenos , uma variedades de fenômenos. Que nesse tempo, os novos doentes provêm de uma geração espontânea. Que numa sociedade capitalista, pode não gostar de seus deprimidos, embora ela os gere no número cada vez maior, graças a seu discurso capitalista. O deprimido se inquieta pq, por sua simples existência, ameaça o laço social. A época, vê nela uma doença e uma desistência. O analista no entanto, só sabe dela o que lhe foi confiado, sob a forma atual de retrospectiva. Mas, o estado depressivo não se reduz ao afeto como sentimento. Quem diz" estou deprimido" implica, dor e tristeza, a tal ponto que um deprimido... alegre seria algo contraditório. Na afirmação da depressão, há sempre mais que a simples dimensão afetiva: o sujeito evoca como uma perda de interesse ou de capacidade em formulações do tipo " já não tenho... forças, coragem, a própria vida perdeu o ímpeto e o desejo de inércia e absorvido. O sujeito melancólico tenta reunir ao objeto a cujo comando lhe escapa. O próprio Freud via nela um efeito da divisão do sujeito, e a imputação pra a defesa paralisante contra o retorno do recalcado, ora as proibições punitivas do supereu e as distribuições dos investimentos ordenadas por aquela e por estas. A tristeza depressiva não e a angústia, o afeto típico da relação com o real, ao contrário, ela e um senti- mente que engana quanto a causa. Por que as mulheres estão em maior desvantagem na melancolia? Ouça e veja.
Terminamos com essa leitura o texto de Freud de 1920 Sobre a Psicogênese de um caso de Homossexualidade Feminina. E difícil levar o analisante a compreender justamente essa sintomatologia muda e fazer com que tome consciência dessa animosidade latente e muitas vezes excessivamente forte, sem colocar o tto em perigo. O ICS tbm pode mentir, o verdadeiro núcleo da nossa vida anímica, aquele que em nós está muito mais próximo do divino do que nossa pobre consciência. Já no texto de 1922( Sobre alguns mecanismos neuróticos no ciúme, na paranóia e na homossexualidade), fala dos três tipos de ciúme: 1. Competitivo ou normal; 2. Projetado; 3. Delirante.
Nesse episódio , Clarissa fala como reassumir o rio: Aceite o alimento, Seja sensível, Seja selvagem, Comece, Proteja seu tempo, Fique com ela, Proteja sua vida criativa, Forje seu verdadeiro trabalho e Ofereça alimentos para a vida criativa. Depois ela traz o conto da Menininha dos fósforos. Nele destaca que se estivermos num ambiente em que as pessoas não se importam conosco, ou aflita, saia. Fala que as fantasias tem um efeito anestésico na psique. Destaca três tipos : Fantasia do prazer, formação intencional de imagens e a que paralisa tudo. A amizade tira a mulher da angústia mas, só isso não basta. Essas precisam ser como sóis. Saia da fantasia. E uma ilusão da psique . Depois fala do conto Três cabelos de ouro. Nele, fala que tudo a noite e diferente, que ficamos mais próximos de si mesmos. Não podemos perder o rumo pq isso significaria perder a energia. A paz, a paciência e o balanço são essenciais para a mulher selvagem se resguardar de dar conta de tudo. Para permanecermos ativas e não surtarmos. A mulher criativa precisa de descanso , precisa recuperar a energia.
Esse cap. mostra que o processo analítico se sustenta na negatividade. O silêncio do analista ajusta- se ao eco de seu próprio lugar, e para aparecer na negatividade do ato analítico, ele não pode se reduzir aí calar da pessoa do analista. O lugar do analista, possui uma sombra que desperta e revela certos atos psíquicos. Vai tratar dos lugares revelados pelo silêncio do analista, as três faces do silêncio, uma sideração do silencio e do cordo refletido pelo silêncio.
Nesses capítulos vemos as formas do silêncio como uma posição de recolhimento, refúgio ou resistência. 1. Zona de não conflito que permite fazer face à angústia. 2. Investimento de um espaço de pensamento, de segredo. 3. Proteção de um espaço de pensamento vivido como espaço corporal. Calar- se e atributo do sujeito. E a essência do sujeito. Lacan diz que a verdade fala. O silêncio oscila entre inibição, sintoma e o silêncio no final da análise como interrogação do tempo, do momento de suspensão do tratamento. Para o psicótico, onde o seu mundo e o do silêncio, esse silêncio, faz enunciações primeiras onde o Outro está em falta, um silêncio que na análise e o de uma enunciação impossível, onde se constata a imobilidade dessas estruturas. Fala tbm do silêncio e o silêncio sileo. Descubra que prefiguram na leitura.
No primeiro texto, escrito por Marie- Claude Thomas ela retrata o silêncio como efeito de uma palavra em oferta. Fala de três formas de silêncio: 1. Do analista; 2. Do analisante; 3. Construção antiética. Se fizéssemos a clínica do silêncio, reconheceríamos aqui uma inibição. Os silêncios marcam a inibição da satisfação ligada a imagens libidinais investidas. Há 5 tipos de resistências. Três delas a nível do Ego, uma no Id e outra no superego. A compulsão a repetição e a repetição própria do Isso ou do ICS. Esse texto ela vai esclarecer todas as 5 formas de resistência. No segundo texto , escrito por Jacques Hassoun, fala de uma analisante sua Negam que tinha imagem corporal diferente das outras pessoas. Com problemas de eczema, asma. Em que seu pai só olhava para ela quando era para tirar fotos para grupos de estudos na faculdade. Quando criança, viu sua mãe na banheira cometer suicídio na banheira. O seu verdadeiro gozo está no olhar do Outro. Como acontece o desenrolar dessa analisante? Leiam e escutem .
Nesse episódio, publicado por Fliess em 1949, e tratado sobre as formas de silêncio que rompem com a regra fundamental da psicanálise: A associação livre. Fala dos três tipos de silêncio:erotico-uretral, erótico-anal e erotico- oral. Como e observado e como perceber de que estamos diante. Precisamos considerar os efeitos que tem sobre o recalque a descarga dos afetos que eles se ligam pelo investimento de prazer fisiológico de por em funcionamento o aparelho da linguagem. As palavras tornam- se substitutos de substâncias corporais. Qualquer mudança de regime erógeno
Nesse texto Soler fala da indagação de Freud, o que a mulher? Traz formulações sobre a metáfora do masoquismo e nessa questão a posição feminina frente ao masoquismo, declara que ser espancado substitui o ser amado. Uma troca de gozo. O recalcamento apaga um desejo da cena, mas a mantém inalterado , semelhante a si no ICS. Ninguém se pergunta o que quer o homem! Não compete a psicanálise dizer o que quer uma mulher. Para Freud isso e uma tarefa irrealizável. Quando falamos do ser na mulher, não nós esqueçamos que este e um ser dividido entre o que e para o Outro e o que e como sujeito do desejo, entre seu ser complementar da castração feminina, por um lado, e seu ser como sujeito ICS, por outro. Para Lacan, o masoquismo feminino e a fantasia do desejo do homem. De que forma?
Esse texto de Sophie Morgenstern e o primeiro texto psicanalítico infantil trabalhado em clínica que foi utilizado como método o desenho. Conheça Jacques R. uma criança que chega no Patronato com mutismo e seu desenvolvimento através da técnica do desenho.
Nesse episódio, veremos como Freud termina o ensaio Bate-se numa criança, suas colocações edipianas mostram a diferença entre o menino e a menina. No próximo texto, veremos que o objeto de desejo e o que leva alguém a desejar um homem ou uma mulher.
Nesse cap. Clarissa fala sobre a criatividade da Mulher selvagem e como e importante. Ela nunca se cessa e não e um ato isolado da vontade, não e uma demanda, mas, um desejo. No conto A chorona, encante-se com sua descrição . A poluição do rio da psique impede que a mulher seja criativa. O rio simboliza uma forma de generosidade feminina que desperta, excita e cria paixão. Os olhos das mulheres cintilam quando criam; suas palavras saem melodiosas; seu rosto fica ruborizado; seu cabelo brilha. A cultura pode pressionar e dizer para as mulheres que suas ideias não fazem sentido, que e um vão seus esforços. Isso e poluição no rio. Envenena a psique. Esse enlameamento da vida criativa invade todas as cinco fases da criação: a inspiração, a concentração, a organização, a implementação e a manutenção. Elas se vêem facilmente perturbadas por casos de amor, pelo excesso de trabalho, pelo excesso de lazer, pela fadiga ou pelo receio de fracassar. As desculpas são outra forma de poluição. O animus e trazido como sendo o braço do artista e a mulher, o artista. A mulher o motorista e o animus acelera o veículo; Ela compõe a canção e ele escreve a partitura; ela imagina, ele da conselhos . Sem ele, a peça fica escrita na imaginação, mas nunca e escrita e nunca e representada.
Nesse episódio Clarissa fala sobre a mulher medial como a mulher perspicaz . Ela ouve coisas, sabe coisas, pressente o que vira a seguir. Para a mulher moderna, a faca, simboliza o insight, sua disposição de eliminar o que e supérfluo, de criar finais nítidos e abrir novos começos. Procuramos canto sagrado e poesias. E a solidão e prazerosa para a mulher. Essa prática da solidão voluntária foi perdida mas, precisa ser reencontrada. Só precisamos eliminar as distrações para obtermos essa solidão.
Nessa leitura fascinante, debruçaremos sobre o silêncio na psicanálise e suas subjetividades. Sua importância. Estabelecer a distinção entre silêncio estrutural e o de uma palavra não dita. Quais os três tipos de silêncio, como a técnica do desenho na infância contribuí para a clínica do silêncio. A dificuldade para o analisando de praticar a associação livre. E a coragem que ele precisa ter para tornar o impossível, possível. Suas resistências. O analista não escuta somente o que está nas palavras, ele escuta tbm o que as palavras não dizem. O que e mais importante e detectar o que o discurso esconde e o que o silêncio revela.
Nesse episódio temos um apanhado do discurso da histérica, de identificação com o sujeito, objeto- causa . A autora traz o sonho que Freud interpretou da Bela Açougueira, e sua significação para nossos dias. Temos a função significante/ significado presente. Gozo , fálico e não-todo. Afinal , o que quer a mulher? Gozar. Ser eleita "uma" de um homem. Ela toma emprestado o "um" do Outro, para se certificar de não ser apenas um sujeito qualquer- o que ela é, a partir do momento em que é ser falante, sujeito do - , mas, ser, além disso, identificada como uma mulher escolhida.
Terminamos o texto luto e melancolia com afirmação que representação de coisa inconsciente do objeto é abandonada pela libido. A execução desse recolhimento da libido não pode ser um processo momentâneo,mas, como no luto, certamente o processo lento,que avança pouco a pouco. A melancolia como sabemos tem como conteúdo algo mais do que o luto normal nela a relação com o objeto não é nada simples e se torna complicada pelo conceito de ambivalência. Assim como o luto leva o Eu a renunciar ao objeto, declarando-o morto e oferecendo-lhe o prêmio de continuar a viver, tbm cada uma das batalhas de ambivalência afrouxa a fixação da libido no objeto, desvalorizando- o, rebaixando-o e matando-o. No texto seguinte, Freud traz o conceito de sadismo e masoquismo. Fantasia de prazer associado ao apanhar ou bater. Há uma satisfação autoerotica na infância. Esse componente sexual que se separou prematuramente do sádico, será o originado da neurose obsessiva.
Nesse episódio, Clarissa fala do retorno da Mulher Selvagem a seu lar. A seu psíquico natural e selvagem. O resgate e o retorno são objetivos a serem atingidos. Quando começamos a definhar, tentamos caminhar todas tortas para dar a impressão de que estamos cuidando de tudo, que tudo está bem e em perfeita ordem. Quer seja a pele da alma que nos falte, quer seja a pele criada pela cultura que nos sirva, ficamos aleijados quando fingimos que nas disso ocorre. Quando agimos assim, a vida se encolhe e o preço que pagamos e muito alto. E realmente difícil ceder, renunciar a tudo com que se esteve ocupada e simplesmente ir embora. Existem alguns motivos para a mulher ficar dividida. Ela não está acostumada a ver outros remando o barco para ela. Essa é uma armadilha que nos e imposta pela cultura, especialmente as pressões no sentido de que provemos que não estamos por aí, sem fazer nada, se divertindo , mas, que temos um valor resgatavel. E preciso que a mulher evite as armadilhas e tenham coragem para dar um basta. Isso é indispensável.
Nesse Cap. Clarissa Pinkola fala da pele de fica, pele da alma. A perda do sentido como iniciação fala das fases matrilineares da Mulher e do perigo que ocorre quando alguém não iniciado quer iniciar alguém em sua feminilidade. Em"a perda da pele" Fala que toda mulher afastada do lar da sua alma acaba se cansando. Os ciclos de idas e vindas reflete dentro da Mulher. Mesmo que essas fases não ocorram em ordem cronológica, somos atravessadas por elas. O amor frustrante e arrasador e as vezes ficamos presos em um ciclo de relacionamento abusivo pq não achamos a nossa pele. A pele da foca.
Nesse capítulo, Clarissa Pinkola, fala da Mulher tentar se adaptar ao seu meio. Isso trivializa o seu esplendor. Ela se torna o arquétipo para alguém na teoria junguiana. Para a psicanálise, ele se torna o desejo do desejo do Outro. Nessa dependência compensatória dos excessos, a velha senhora da psique desempenha um papel importantíssimo. A dependência e a ferocidade estão relacionadas. Sua tentativa de retirar os sapatos, foi tarde demais. A recuperação dos instintos feridos e a cura do instinto ferido estão realmente ao nosso alcance, pois tudo volta quando a mulher presta mais atenção, ouvindo, olhando e pressentindo o mundo ao seu redor e, depois, agindo como vê os outros agindo, com competência, eficácia e dedicação.
Nesse episódio, Colette fala da mulher e sua inscrição como o Outro Sexo. A referência de Lacan "A mulher não existe" e a referência de Freud" O que quer a mulher" são tratadas nesse capítulo. Quais as diferenças no entendimento da feminilidade entre Freud e Lacan? São diferenças a serem consideradas pelo leitor. Como O desejo é inscrito no ISC feminino? A mulher vista como o mais-de-gozar. O falo feminino e retratado por Colette Soler. A relação sexual feminina e gozo sexual da Mulher. Seu desejo sendo interpretado e a declaração que a mulher não é a mãe.
Nesse episódio, vemos as consequências que a Mulher Selvagem enfrenta por esta presa como numa jaula, em um cativeiro. A atividade lúdica é a artéria central, o cerne, o bulbo central da vida criativa. Vemos quais os riscos quando a Mulher Selvagem esconde sua vida criativa. Que quando esconde sua vida interior, nada funciona. A tentativa de ser doméstica, de ser Boa, recatada é um aprisionamento feminino que faz mal àquela que se submete .
Nesse episódio lemos um texto de Freud de 1915 Comunicação de um caso de paranoia que contradiz a teoria psicanalítica, onde Freud fala de uma paranoia que uma jovem tem. A relação que essa paranoia tem com o complexo de Edipo, consciência moral e fixação. Próximo texto, Luto e melancolia (1917) que faz parte do conjunto de 12 títulos proposto por Freud para compor a metapsicologia. Ele traz o conceito de melancolia e de luto. Traz um plano dos processos psíquicos, uma relação mais profunda, das diferenças e singularidades entre luto e melancolia. Fala da ligação ou relação do objeto. " A sombra do objeto caiu sobre o Eu, que agora pode ser julgado por uma instância especial, como um objeto, como o objeto amado. " Freud
Nesse episódio, Clarissa fala da Mulher braba. Aquela que viveu num estado psíquico natural e depois se tornou cativa passando a ser excessivamente domesticada e aborrecida por seus instintos próprios. Ela tem uma fome extrema por algo profundo e muitas vezes,pode ingerir qualquer veneno disfarcado na ponta de uma flecha, na crença que isso era o que ela realmente ansiava. Foi O que aconteceu com a garota que calçou os sapatos vermelhos. Ela tinha a criatividade nas suas mãos, mas, abandonou e aceitou pela cultura uma nova coisa. Sapatos vermelhos novos, que a fizeram chegar no fundo do poço até que seus pés precisaram ser amputados. Aceitou um placebo só para acalmar seu coração. Preciso disso. Como uma mulher faminta, não pensa, só age e se torna inconsequente, foi assim com a garota.
Nesse Cap. Colette Soler novo a com uma análise de Anna O destacando as diferenças entre ambas personalidades. Depois declara como o feminino responderão Edipo. Declara que o ICS não conhece a biologia e em matéria de vida, so abriga o despedacamento das pulsões. Sua famosa frase: O que quer a mulher?" é trazida e mostrada que o Edipo produz o homem, não a mulher. A mulher não ex- iste . Que quer essa mulher? Ela já tem marido e filhos. Isso não basta? Ela quer a liberdade de poder ser quem ela desejar ser. Qual a marca da mulher? Por ser o Outro sexo , e está inserida no não todo-fálico ela quer ser vista. Para a mulher, so existem duas opcoes: Santa ou puta. Qual o lugar da fantasia no feminino?
Nesse Cap. Clarissa fala do corpo feminino. Declara que o corpo fala e que não há pq odiar e se envergonhar do corpo que cada mulher possui. O corpo e que anima a alma, que ajuda a adaptar- se a vida concreta, que analisa e traduz, que fornece o papel em branco, a tinta e a pena com a qual escrevemos nossas vidas.
Nesse episódio lemos algumas cartas de Freud a Fliess, incluindo a carta onde ele abandona a sua teoria. Não acreditando nem mais na sua neurose. No texto, sobre o sentido antiético das palavras primitivas, Freud traz o texto de referência de K. Abel para mostrar como entender a linguística pode nos ajudar a compreender o sonho. O próximo texto, Sobre tipo neuróticos de adoecimento de 1912, Freud traz a libido reprimida como fator crucial de adoecimento neurótico e para isso, traz 4 motivos. Fala sobre a culpa do neurótico obsessivo, fala das três formas de desejo: os realizáveis, não no momento e os irrealizaveis. Fala como é prejudicial não abrir mão da castração. Como a repressão da libido torna-se patogênica.
Nesse episódio, lemos duas cartas de Freud, endereçadas a Fliess de 1° de Janeiro de 1896 onde há a diferença entre neurose, psicose e histeria. Recalque moral e a indicação que quando a libido está intensa, a repugnância não é sentida e a moralidade e superada. Fala só adoecimento da neurose ,e sua fórmula como sintoma sendo: desprazer- prazer- recalcamento. A libido atual insatisfeita utiliza- se do desprazer para despertar a descriminação recalcada. Trata a Histeria como passividade por isso, mais feminina, e a Obsessiva como atividade, por isso, mais evidenciada no masculino. Na segunda carta, Freud trata do cálculo matemático para cientifizar sua teoria, mas a frase final e a melhor. Gostaria de parafrasear: " Eles são um bando de idiotas, e deveriam nos deixar em paz. "
Nesse episódio, Clarissa fala das mas companhias e como o isolamento afeta a mulher selvagem. Se a mulher parar para examinar seu coração, ela veria nele uma necessidade de que suas habilidades, seus dons e suas limitações fossem de se iludir com a ideia de que um pequeno paliativo irá consertar a perna quebrada. O patinho feio começa desengonçado, como um pateta. Depois ele se encontra, encontra o seu lugar. Qual o seu lugar? Aja como o patinho. Siga em frente, supere tudo com a luta. Apanhe logo a caneta, escreva. Pare de resmungar. Fala da síndrome do zigoto errado. Não vou falar, pois é extremamente importante. E desejo aguçar sua curiosidade.
Nesse episódio, temos a introdução do livro Da Autêntica. Neurose, psicose e perversao e começamos com a carta de Freud ela Fliess, em 24 d janeiro de 1895. Nessa carta, Freud faz uma descrição da paranoia, histeria, neurose obsessiva. Descendo como paranoia crônica, como um modo patológico de defesa. Fala sobre o recalque como mecanismo de defesa. Aceito oque de dentro, mas, o que vem do externo, posso recusar . Dessa forma, o julgamento , a descriminação e afastado do Eu. A neurose obsessiva não admitindo o erro.
Nesse Cap. Žižek mostra que atitude perversa de adotar a posição de pura detrimento da vontade do grande outro é esta: Não é minha responsabilidade, não sou realmente eu que estou fazendo isso, sou apenas um instrumento da Necessidade histórica superior. O gozo obsceno dessa situação vem do fato de que eu me concebo como desculpado pelo que estou fazendo. Isso fez com que vários políticos usassem de sua perversão para matar na Alemanha nazista. O perverso desloca para o Outro. No perverso, a verdade da própria mentira a verdade que é proferida no próprio ato de mentir e através dele a falsidade do perverso reside em seu próprio ego Incondicional a verdade em sua recusa dá ouvidos a verdade da pessoa. Numa mentira em bem o quê está o quê bem acaba, Shakespeare forneceu o Insight surpreendente do emaranhado de Verdades e Mentiras. O perverso em sua aparência mais pura não ocorre quando temos uma tela enganosa para ocultar uma transgressão mas quando fingimos que há uma transgressão a ocultar. Nesse sentido, a própria fantasia é uma aparência para Lacan, ela não é primariamente a máscara que oculta o real sobre si, mas sim a fantasia do que está escondido atrás da máscara nesse capítulo Žižek fala sobre o falo feminino.
Nesse Cap. Clarissa Pinkola fala dos vários tipos de mães e como o sujeito pode sentir- se fora da sua família como na história do Patinho feio. O patinho feio tem vários significados: mas, cada uma cercada de ďiferemtes enfeites e franjas que refletem o meio cultural da história bem como o talento poético de cada narrador. O patinho feio simboliza a natureza selvagem que, quando forçada a enfrentar circunstâncias pouco propícias, luta instintivamente para continuar viva apesar de tudo. A estória é cercada de aceitação e reconhecimento psíquico, a pessoa sente a vida e a força como nunca sentiu antes. Descobrir com certeza qual é a sua verdadeira família psíquica, proporciona ao indivíduo a vitalidade e a sensação de pertencer a um todo.
Nessa parte final belíssima, Clarissa declara o que significa amar. Para fazer amor, precisamos dançar. Conhecer os passos do parceiro e essencial. Dançamos com a morte, Amar e aprender os passos, fazer amor, é dançar a dança. Sem o conhecimento dessa dança, temos a tendência, de trocar de parceiros, corremos riscos desnecessários. É o jeito do tolo de solucionar o problema. Para amar, exige confiança. Como mulher, as vezes é difícil, pois há uma rejeição e por isso, vivemos exilada. A mulher exige a lágrima, o sentimento é o coração do parceiro.
Desse capítulo Žižek trata da leitura de Dostoiévski que diz que se Deus não existe, tudo e permitido. Ele fala que é melhor ter um Pai autoritário, do que um permissivo que priva sua liberdade interior e prescreve não só o q vc deve fazer, como o que vc deve querer fazer. Para o analista: não é suficiente convencer o paciente sobre a verdade ICS de seus sintomas, o próprio ICS deve ser levado a assumir essa verdade. Fala da ameaça do gozo excessivo presente na internet e nas crianças.
Nesse episódio, Žižek começa a declaração que o Superereu nos forca a gozar. Ele é o imperativo do gozo. Para Lacan, gozar não é uma maneira de seguir nossas tendências espontâneas, é o que fazemos com o tipo de dever ético estranho e distorcido. Trás a diferença entre o ideal do eu, o eu ideal e o Supereu. Como isso se relaciona com a tríade simbólico-real-imaginário? Como O analista age na clínica com seu analisante?
Nesse episódio Clarissa fala do teste do pretendente. Declara que se for ao amor que estivermos nos dedicando, mesmo que assustados, estaremos dispostos a desembaraçar a linha dos ossos da natureza da morte. Para amar, tocamos na mulher primitiva e não-tão-bela, decifrando para nós mesmos o sentido da natureza da vida-morte-vida, devolvendo-lhe o estado natural , permitindo que volte a viver. Declara que, não é a partir do ego que amamos o outro, mas, sim, do fundo da alma selvagem.
Nesse episódio, Freud faz um resumo do texto onde ele reafirma que a sexualidade infantil e perversa e polimorfa, que os homossexuais até então chamados de inversos não nasceram assim, tirando assim do conceito de hereditariedade. O objeto de desejo é que nos dita sexualmente . Nos lembra as fases da sexualidade. Sadismo e masoquismo.
Nesse episódio, Žižek esboça a libido, pulsão, objeto a e real. Cada palavra tem um peso , e como isso se adequa a pulsao?Como o conceito de Freud de pulsao e entendido por Lacan? Como o real em Lacan e trazido na frase, não ha relação sexual? Sonhos, atos falhos e chiste. Desejo. Se surpreendam com esse maravilhoso texto
Nesse episódio, Freud trata da sexualidade feminina e como a excitação se dá. Declara que o objeto da libido e perverso e polimorfa. Fala da sexualidade na primeira infância e como se da na vivência de satisfação.
Nesse episódio Clarissa fala da Mulher- esqueleto num arquétipo de vida-morte- vida. Fala sobre o amor e como se desenvolve. A união de dois seres e mágica em si mesmo. Mas, para o amor acontecer precisa ter a morte. O que deve morrer? As ilusões, as expectativas, a voracidade de querer tudo, de querer que tudo seja lindo. Querer transformar o outro no seu desejo. O amor tem seu custo. Exige coragem. Como acontece? Ouça nesse episódio
Nesse episódio, Žižek fala do Outro como absoluto. Não um Outro onipotente, mas, o Outro como o inominável. A terceira pessoa entre a relação. O senhor não é senhor nem da sua própria casa. Fala da alteridade radical do sujeito estabelecida no muro da linguagem. Che vuoi? O que vc quer? A fórmula de Lacan e ambígua. É como o Outro que ele deseja. O que eu desejo é predeterminado pelo grande Outro. O desejo do homem é o desejo do Outro. O outro não só se dirige a mim como enigmático, ele tbm me confronta com o fato devo que eu mesmo não sei o que desejo, o enigma do meu próprio desejo. O Che vuoi? de Lacan pergunta: o que o incomoda?
Nesse episódio, Freud fala da atividade da zona anal, as fases pre- genitais, oral e anal. A masturbação infantil e a propriamente dita que acontece na puberdade, trata da masturbação do lactente e seu retorno. A criança declarada com a sexualidade polimorfa e perversa e como isso prossegue na neurose. O enigma da Esfinge e como a criança se vê nele. Complexo de castração na menina e no menino. A organização sexual dividida em oral, anal, latente, fálica. Escolha de objeto do desejo desde a infância. E fala das fontes da sexualidade infantil.
Nesse capítulo,Žižek, fala sobre o sujeito suposto saber de Lacan, como a religião aliena o sujeito e reforma divertida trata de assuntos pertinentes ao nosso tempo . Quem sou eu? O que realmente quero? Existe garantia para o desejo do Outro?
Nesse episódio Žižek, fala do centenário da Psicanálise, lembrando que sua comemoração foi seguida do Livro Negro da Psicanálise. Que ela passa por diversos atravessamentos de que para alguns impossibilita a psicanálise. No entanto, vemos através dos olhos de Lacan, o seu retorno a Freud, numa luta constante de não deixá-la morrer. Vemos o que para Lacan significa ICS, recalque e o Grande Outro. Como sociólogo, sua visão de Lacan é livre. Passa pelo teatro, TV arte, política. Descreve o Imaginário, Real e o Simbólico de forma simples e clara aos leitores.