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No episódio de hoje, Vanessa compartilha sua jornada de transformação: de alguém que dizia com convicção que não queria ter filhos, até o momento em que decidiu que era hora de ser mãe. Ela fala sobre os medos, as inseguranças e tudo que envolveu essa mudança de perspectiva. Contou como foi conversar com o João sobre essa nova fase, a decisão de tentar engravidar e como viveu a segunda gestação. Um relato sincero e emocionante sobre como a maternidade, que antes parecia distante, hoje é parte essencial da vida dela — e, sem dúvidas, a melhor escolha que já fez.Ter a VIDA SOB CONTROLE é ter liberdade para realizar sonhos, reconhecer que você é o responsável por sua vida e saber que o que aconteceu no seu passado não define o seu futuro.Vanessa: http://instagram.com/vanessalino_João: http://instagram.com/joaogzanella
"Algo nos dizia 'ele vai ser Papa'". Em Chiclayo recordam o cardeal Prevostc81af3b7-f32f-f0
Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.
Fernando Mendes reconhece em Aurélio Pereira uma visão muito futurista do que é o típico jogador de futebol. "Tinha um 'olhómetro'". Assinala a sua partida como um dia triste para o futebol mundial.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este tipo masturba-se à sombra de uma árvore de que não sabe o nome, é espiado também desde um ninho qualquer por pássaros sem uma espécie que pudesse distinguir das demais, tem diante de si uns quantos cadáveres, rostos familiares dos filmes, das revistas, corpos que a sua fantasia se entretém a compor e decompor, enquanto procura um ângulo que o satisfaça. Em tempos escrevia umas coisas, foi publicado, tinha boas relações, e não demorou a ver-se como uma pequena vedeta no circuito, mas em breve já lhe parecia que arrastava o seu caixão atrás de si, pelas conversas que tinha, o tipo de preocupações e ansiedades que eram tão comuns, isto naquele país de fechaduras complicadas, com um trajecto que se perde por ali, enquanto tudo enferruja, entre os que tentavam garantir-se e construir a sua zona de privilégio. Cansou-se daquela correria, começando a preferir as páginas dos eruditos, tentando passar à clandestinidade, e, se possível, integrar o grupo dos escritores mais atacados pelos colegas, preparados para divisar, nas florestas dos textos, a sombra ominosa do deus a quem pretendiam barrar o caminho. Dedicou-se a períodos de ausência, cultivou os mistérios, mas já se sabe como é só por breve tempo que suporta o homem a plenitude divina, e voltou-lhe a apetecer que todos tivessem notícia dele. Acontece que, entretanto, se habituara a registar os devaneios, e por mais que se esforçasse não conseguia ele mesmo fazer sentido daquilo que se lhe impunha, acabando sempre as suas derivas ou divagações por se extinguirem demasiado cedo. Como se a escrita o recusasse. Virou-se para os versos, naturalmente. Passou a dormir no tal caixão. “Está-se bem no teu caixão de aço, poeta./ De que é que te escondes. Tens medo dos versos./ Não te preocupes. Ao menos não mentem./ Fazem o trabalho deles como a gente faz o nosso./ E talvez tivesses amor a mais por ti próprio/ E pelo teu trabalho. Eu cá trabalho por dinheiro./ O meu prazer é depois do trabalho, cerveja e mulheres./ Agora trata-se de esquecer o que representavas para eles/ Para cada um deles, poeta. A morte paga a pronto.” Andava cheio de vozes, não sabia onde começava ele ou uns versos de Heiner Müller como esses aí em cima. Dizia a quem estivesse disposto a aturá-lo que andava a semear fantasmas, fingia-se bêbado, meio louco, sempre num transe marado, vagabundo e sei lá que mais, pedia dinheiro para comprar palavras, tinha uma tabela, preços, e de tanto as medir começou a usá-las para fins maliciosos, andava por aí já podre de inimigos, aparecendo à porta duns e dumas, arranjando problemas, fazendo ameaças, deixava-lhes cartas que exibiam um grau de paciência demoníaca, recortando frases, às vezes palavras ou até letras das revistas, já se dizia um fabricante de trovões, em vez de livros queria submergir a cidade numa imensa tempestade… “Mas de mim eles vão dizer Ele/ Fez propostas Não as/ aceitámos. Porque é que havíamos de o fazer./ É isto que deve ficar escrito na minha sepultura e/ Que os pássaros lhe caguem em cima e/ Que as ervas cresçam no meu nome/ Escrito na pedra Por todos/ Quero ser esquecido um rastro na areia.” Mas antes disso, podia despedir-se, armar um estardalhaço como aquela cidade não supunha já que fosse possível de um literato, mesmo um proscrito. Havia de regressar aos jornais do inimigo, uma última vez, antes que fosse tão má ideia nomeá-lo como noticiar suicídios. “Para quem escrevemos/ Senão para os mortos omniscientes no pó”… A imortalidade começava então a parecer-lhe um castigo que não se deve desejar a ninguém. Passou a acreditar que os verdadeiros poetas fazem de tudo para ser esquecidos, para cercar de nojo mesmo os seus mais delirantemente belos tumultos juvenis, e pela aspereza, por confidências venenosas, compram os seus versos mais delicados de volta, garantindo que a sua divina rudeza os torna insuportáveis para a memória dos que só querem encher mais não sei quantas páginas com as suas próprias inanidades sonantes. “Porquê escrevê-lo, apenas porque as massas o querem ler?” É sempre música aquilo que mais se ouve nos períodos de acentuado declínio. “Quando já tudo foi dito, as vozes soam doces”, garante Müller. Mas e se ainda nada foi dito, e se há muito tempo ninguém diz nada, não se desencadeiam então esses períodos em que a coisa mais estranha que pode soar nesta terra seja uma voz humana? Não estamos esquecidos dos elementos que implantam dentro de nós a vertigem, antecipando na carne todos os elementos da queda. Os verdadeiros poetas são perseguidos, a sua atenção torna-os atreitos a depararem-se com acidentes em toda a parte, são esses anjos desditosos, caíram tantas vezes que quebraram todos os ossos dentro da cabeça, e só lhes é dado reconhecer em cada detalhe aquilo que se aproxima, o tal desfecho. Neste episódio Rui Nunes veio incitar-nos a abrirmos mão daquilo que já julgamos saber, veio desequilibrar-nos e à arrogância com que disputamos as ficções do mundo conhecido, para nos devolver à sua outra face, a do desconhecido. Veio lembrar-nos da força do desamparo, do desinteresse pelas tenebrosas sequências ou consequências de uma urdidura que nos precede e sufoca desde sempre. Ele diria apenas: “volto ao trabalho de escrever a deserção, embora me não doa como antigamente (…) lutar com as palavras, progredir/ pelo interior desta guerra até chegar/ à palavra única da perda, esmagá-la/ contra mim, obrigar-me a dizer/ o seu corpo dizimado./ O caos/ Os cacos”.
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Já passaram 33 anos desde o dia que mudou radicalmente as fundações do futebol inglês. Em 1992, neste mês de fevereiro, a Football Association formalizou a criação da Premier League e nada voltou a ser como antes em Inglaterra. O DESTINO: SAUDADE volta a essa edição inaugural e histórica, com Rui Miguel Tovar a recuperar nomes surpreendentes de jogadores e clubes. «Imagina, o Norwich foi terceiro e acabou no pódio.» Outros tempos.
Josep é um garoto de seis anos, sua mãe sempre muito cuidadosa nunca o deixava brincar com as outras crianças. Ele não podia correr, andar de bicicleta, comer besteira, brincar de pique ou fazer qualquer coisa que sua mãe achasse perigoso. O garoto sempre ficava da janela do seu quarto olhando todo mundo se divertir, mas nunca de fato havia brincado com elas. Por ser cuidadosa demais, Martha, mãe do garoto, preferia que suas aulas fossem particulares e em casa. Até que um dia Josep resolveu se aventurar. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Herica Freitas ▬ Narração: Vinicius Watzl. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, "A casa do fim da rua", um conto de terror. Martha era uma mulher jovem, teve seu primeiro filho aos 22 anos. Seu parto fora complicado, deixando o jovem Josep por meses no hospital. O pai do menino quase nunca estava presente, sempre viajando a trabalho, não estava perto para ajudar a mulher nos dias de crise. O homem costumava vir em casa uma vez a cada seis meses, o que dificultava a comunicação com sua esposa. Alguns anos se passaram e o casamento acabou. Martha agora vivia sozinha com o filho e sua eterna crise de pânico. — Bom dia meu príncipe! — disse a mulher de longos cabelos loiros. — Bom dia mamãe. — respondeu o pequeno garotinho. — Feliz aniversário! — Martha disse colocando um bolo sobre o colo do filho. — Já é hoje, mami? — ele perguntou olhando a vela acesa sobre o bolo roxo. — Sim, hoje você está fazendo seis anos. Resolvi fazer um bolo de beterraba para comemorar. — Queria que fosse chocolate. — o garoto disse emburrado. — Adoro comer coisas gostosas. — Mas isso é muito gostoso. Fiz com tanto carinho. — respondeu a mulher. — Já sei, que tal eu ir até a venda e te trazer um caramelo? — JURA? — deu um salto da cama que quase derrubou o bolo. — Sim, posso te dar um caramelo de aniversário. — respondeu a mulher afetiva. — OBA! Josep era um garoto de seis anos, pele negra, cabelo escuro e olhos verdes que se destacavam em tons de folha seca e caramelo. Sua fisionomia, entretanto, era de um garoto de quatro anos, devido às complicações que tivera nos primeiros meses de vida. Depois de muitas cirurgias e correções, o garoto ficou debilitado, mas ao longo dos anos foi se recuperando com o tratamento e com o cuidado de sua mãe. Ele se sentia forte e saudável, mas mesmo assim Martha não o deixava fazer nada que julgasse perigoso. Diziam que ela era louca, outros falavam que foi a depressão pós-parto que a fez ficar assim. Alguns vizinhos fofocavam que a separação causou todo esse estresse, mas nada era de fato comprovado. Martha era uma mulher saudável mentalmente, se dizia cuidadosa com seu filho, apenas. Nesse dia em especial, Martha precisou sair para comprar o presente que o filho tanto queria, o caramelo. A mulher nunca o deixava comer comidas processadas, doces ou frituras, tudo era saudável e nutritivo. Para o incômodo da jovem mãe, a babá de Josep não havia chegado, forçando-a a deixar o garoto sozinho por algum tempo. Depois de pensar bastante sobre o que faria, decidiu dar um voto de confiança ao filho. Martha decidiu ir até o mercado, deixando o garoto avisado sobre os perigos de ficar sozinho. — Eu já sei, mamãe: não ligar o gás, não ligar o fogão, não ir ao portão, não falar com ninguém… A lista de coisas que o garoto não podia fazer, se impressa, com certeza seria maior do que sua própria altura. — Te vejo em em breve. — A mulher disse para si mesma apreensiva trancando o portão enquanto olhava para seu filho da janela da sala. Da janela, o jovem Josep dava tchauzinhos para sua mãe, sorrindo. — O que eu vou fazer agora? — Dizia o garoto a si mesmo enquanto andava pela casa. — O que será que tem na geladeira? De repente a mami comprou alguma coisa para o meu aniversário e não me contou. Enquanto corria para a cozinha, Josep foi surpreendido ao olhar para a janela que ficava ao lado da porta dos fundos e ...
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,21-25 Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21 "Quem é que traz uma lâmpada para colocá-Ia debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a coloca num candeeiro? 22 Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça". 24 Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,21-25 Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21 "Quem é que traz uma lâmpada para colocá-Ia debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a coloca num candeeiro? 22 Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça". 24 Jesus dizia ainda: "Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25 Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem". Palavra da Salvação.: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25 Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem". Palavra da Salvação.
Longe, mas perto: BE e Chega mordem a língua. O partido de Ventura quer combater o crime, menos quando é praticado em part-time; já o BE diz-se inclusivo, mas não com os próprios trabalhadores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
devocional Lucas leitura bíblica Quando Isabel estava grávida de seis meses, Deus mandou o anjo Gabriel a Nazaré, na província da Galileia, para falar com uma virgem chamada Maria que estava noiva de José, descendente do rei David. O anjo aproximou-se dela e disse-lhe: «Eu te saúdo, ó escolhida de Deus. O Senhor está contigo.» Maria ficou perturbada com estas palavras e perguntava a si própria o que queria dizer aquela saudação. Então o anjo continuou: «Não tenhas medo, Maria, pois foste abençoada por Deus. Ficarás grávida e terás um filho, a quem vais pôr o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado o Filho do Deus altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono do seu antepassado David. Governará para sempre os descendentes de Jacob e o seu reinado não terá fim.» Maria perguntou então ao anjo: «Como é que isso pode ser, se nunca tive marido?» O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Deus altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o que vai nascer é santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel vai ter um filho, apesar da sua muita idade. Dizia-se que era estéril, mas já está no sexto mês. É que para Deus não há nada impossível.» Maria disse então: «Eu sou a serva do Senhor. Cumpra-se em mim a tua palavra.» E o anjo retirou-se. Lucas 1.26-38 devocional Todas as vidas são especiais, ainda que nenhuma seja merecedora do terno cuidado de Deus. Acontece que, à semelhança daquela que veio a dar Jesus à luz, cada um de nós é surpreendentemente abarcado pelo Seu plano. Ele deseja que saibamos que está connosco e que nos separou para um relacionamento especial. Por muito estranho que possa parecer Deus tanto usa pessoas que nos são próximas como circunstância atípicas para no-lo demonstrar. Se é certo que normalmente ficamos surpreendidos e amedrontados por Deus nos envolver em algo grandioso, até pela consciência que temos da nossa pequenez, é igualmente verdade que Ele nos sossega de imediato. Tal como Maria, somos desafiados a acolher Jesus e a dá-l'O a conhecer ao mundo. As impossibilidades que fervilham na nossa mente são desfeitas pela garantia de que o Espírito Santo nos capacitará. Sim, “para Deus não há nada impossível.” E a melhor forma de demonstrar que cremos nisso é concretizando diariamente a oração: “Cumpra-se em mim a Tua palavra.” - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Da a ti próprio espaço para processar as tuas notas e oração e sai só quando se sentires preparado.
Pedro Nuno Santos farta-se de reconhecer o caos, mas esquece-se de culpabilizar o próprio partido. O líder do PS quer fazer oposição, mas à sua maneira; afinal o que sabe a direita? Nada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Bom dia, Irmãos Graça e Paz! Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lucas 9.23 Primeira Igreja Presbiteriana da Arniqueira www.1ipar.com Entre em contato conosco 1iparniqueiras@gmail.com Faça nos uma visita SHA Conjunto 3 Chácara 47A Arniqueira Brasília DF maps.app.goo.gl/iQSRtWrk9Hy6eaUT6 YouTube https://youtube.com/@primeiraigrejapresbiterian1958 Contribua Ore e ajude esta obra! Pix 40222748 000153 (CNPJ) Banco do Brasil Conta Corrente 51214-1 Agência 2901-7 Que Deus abençoe você! Porque de tal manera amó Dios al mundo, que ha dado á su Hijo unigénito, para que todo aquel que en él cree, no se pierda, mas tenga vida eterna. Juan 3:16 For God so loved the world, that he gave his only begotten Son, that whoever believes in him should not perish, but have everlasting life. John 3:16 ¹⁶ Ибо так возлюбил Бог мир , что отдал Сына Своего Единородного , дабы всякий верующий в Него , не погиб , но имел жизнь вечную . João 3:16 Car Dieu a tellement aimé le monde, qu'il a donné son Fils unique; afin que tout homme qui croit en lui ne périsse point, mais qu'il ait la vie éternelle. João 3:16 ¹⁶ Want so lief het God die wêreld gehad, dat Hy sy eniggebore Seun gegee het, sodat elkeen wat in Hom glo, nie verlore mag gaan nie, maar die ewige lewe kan hê. João 3:16¹⁷ Tanrı, Oğlunu dünyayı yargılamak için göndermedi, dünya Onun aracılığıyla kurtulsun diye gönderdi. João 3:17¹⁶ 하나님이 세상을 이처럼 사랑하사 독생자를 주셨으니 이는 저를 믿는 자마다 멸망치 않고 영생을 얻게 하려 하심이니라 João 3:16
Dizia a AD que a intenção inicial do Governo teria um impacto de 500 milhões de euros, mas projeções apontam para um resultado muito diferente: 841 milhões de euros, quase 70% a mais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Dual Sessions, Maria Telles, Luana Sâo Carlos, Celso Mendes & Lua, Groove da Praia & Josi, Marisa Rossi, Arnaud Rodrigues, Elza Soares, Noriel Vilela, Toni Tornado, Golden Boys, Bebeto, Vera Lúcia, Sílvio César, Evinha y Tatarue.Escuchar audio
Anderson Sampaio - #PabloMarçal , que dizia que lutaria sempre contra o Comunismo, agora quer ver #Boulos eleito. Veja o vídeo na íntegra: https://youtu.be/feQGIrzznP8
Já dizia o filósofo... No YouTube: https://youtu.be/ZXeJK7qI-AY
Disse o Senhor a Gideão: É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas nas suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou. Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. (Jz 7.2-3)O propósito de Deus para seu povo em todas as épocas é que possamos depender inteiramente dele. Quando Deus o chamou para salvar os israelitas, Gideão encarou uma tarefa esmagadora: seu exército teve de enfrentar os midianitas. Dizia-se que seu exército era tão avassalador quanto os gafanhotos, e “seus camelos [eram uma] multidão inumerável como a areia que há na praia do mar” (Jz 7.12). O exército de 32 mil homens de Gideão empalideceu em comparação.E então o Senhor lhe disse: “É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas nas suas mãos”. E assim 22 mil deixaram o exército. Sem dúvida, Gideão estava fazendo as contas e perguntando-se como ele poderia equiparar estrategicamente força com força com ainda menos soldados. O que ele não sabia era que estava prestes a aprender a necessidade da fraqueza.Deus está sempre trabalhando em nossas circunstâncias para nos levar a uma maior dependência dele e a um louvor mais profundo por seu resgate. Na vida de Gideão, como em nossa própria vida hoje, Deus não deixou dúvidas de que só ele é Deus. Sua glória não será compartilhada ou roubada por mais ninguém. Simplificando, Deus é totalmente justo; nós não somos. Tanto naquela época quanto agora, ele nos ajuda a ver a necessidade de reconhecer humildemente nossa fraqueza para magnificar a sua grandeza. A verdade é que nosso orgulho é mais feio quando emerge como orgulho espiritual — quando começamos a nos vangloriar de nossas experiências com Deus ou de nossos sucessos para Deus. Essa era a tendência dos “superapóstolos” a quem Paulo se referiu em 2 Coríntios 12.11 (A21); eles pareciam tão poderosos, cheios de histórias para contar sobre como estavam cheios do poder do Espírito. Paulo, porém, simplesmente respondeu: “Mas, mesmo que quisesse gloriar-me, eu não seria louco, porque estaria dizendo a verdade. No entanto, abstenho-me de fazê-lo, para que ninguém pense de mim além do que em mim vê ou de mim ouve” (v. 6 A21). Ele entendeu que humildade, fraqueza e inadequação são fundamentais para a utilidade no Reino de Deus.É por isso que Deus reduziu ainda mais o exército de Gideão a meros 300 (Jz 7.7). Ele iria realizar seu plano com tão poucas pessoas, que, quando a vitória chegasse, todos saberiam a fonte da vitória. E, na bondade de Deus, ele ainda faz isso por nós hoje. Ele nos lembra que aqueles que são mais úteis ao seu plano e propósito são aqueles que, aos olhos do mundo, não estão à altura da tarefa — porque então fica claro que é obra dele, e não dos outros. Esta é uma má notícia para você, se quiser manter seu orgulho e autodependência. É uma má notícia para você, se gostaria de receber elogios. É, no entanto, uma notícia incrível para você, caso saiba que é inadequado para as tarefas que Deus coloca diante de você. Você se sente totalmente mal equipado para lidar com qual das coisas que está enfrentando? Dependa dele, siga em frente em obediência, e você descobrirá que o poder de Deus é exibido em sua fraqueza (2Co 12.9-10) — e você o louvará ainda mais.
Tesão sem limites para o século 21!!! Juntamos 64 senhoras com mais de 50 anos pra eleger, de maneira definitiva em 2024, quem é a velha mais gostosa em atividade! Vamos dar um chega pra lá no etarismo e mostrar todo nosso suporte às senhouras que não deixaram o tempo lhes tirar o sorriso do rosto nem o brilho do topete. Fizemos aqui uma seleção criteriosa de brasileiras, gringas, cantoras, atrizes, modelos, apresentadoras, estrelas absolutas e semi-anônimas, pra cobrirmos todo espectro e te provar que enquanto há vida há esperança. Não concordou com algum parecer dos nossos jurados? Achou que ficou faltando algum nome? Pois então entra AGORA no nosso grupo de Telegram e contra pra gente. Entra também lá no nosso Instagram, por que não?? Nesse episódio: Os áureos tempos do cingarro; Devemos rever a etiqueta dos vapes? Pra que servem os sabores doces em drogas? Pinto também sente nostalgia? Dizia eu que aritmética... Exóticas belezas exóticas; Beleza é agressão? ...e muito mas muito mais!!! Host: Scheid, o CEO. Jurados: Farinhaki, Punk Willians, Roqueiro Caio e General Marciel.
Há 200 anos, a 30 de abril de 1824, o infante D. Miguel mandou prender algumas das mais destacadas personalidades do reino. Dizia querer proteger a “reinante Casa de Bragança”. Só que o rei discordou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
ELENA DANAAN & NAÇÕES ESTELARES NOTÍCIAS EPISÓDIO 30 | Simone Skavrouski YouTube Simone Skavrouski Elena Danaan é uma arqueóloga de campo que passou muitos anos trabalhando no Egito e na França. Xamã hereditária, ela também estudou espiritualidade pagã, magia e alquimia. Ela foi treinada e ordenada como druida. Contatada extraterrestre desde a infância, Elena Danaan tornou-se emissária da Federação Galáctica dos Mundos. Seus best-sellers mundiais "A Gift From The Stars", "We Will Never Let You Down" e "The Seeders" marcaram nossos tempos e inspiraram milhões de pessoas. Nascida em Marselha, sul da França, filha de pai grego (o jogador de futebol profissional Adonis "Tony" Zacharias) e de mãe franco-gotelandesa (Christiane Pallu-Danaan), Elena cresceu como uma criança muito psíquica, estranha ao seu ambiente. Talentosa em todos os tipos de expressões artísticas, altamente intuitiva e dotada de capacidades extra-sensoriais, ela sabia desde o início que não se enquadrava numa sociedade crítica e tacanha. Muito cedo, Elena começou a devorar livros sobre ciências e paranormalidade, apesar do bullying de seus colegas de escola. Ela sempre soube que não era daqui.Elena sempre foi atraída pelas estrelas, passando horas olhando para o céu em busca de um lar. Ela desenvolveu uma paixão pela Astrofísica e pelas ciências, numa busca pessoal pela verdade.Elena Herdou duas fortes linhagens de sua mãe biológica: a linhagem real Madalena de seu avô francês e a linha Saami-Nórdica de sua avó gotlandesa, Marie Danaan, de quem ela mudou seu nome após a morte de seu pai, tornando-se legalmente Elena Danaan para abraçar esta herança genética como um caminho espiritual. Elena foi treinada desde tenra idade para o trabalho energético e adivinhação por meio de Tarôs e Runas. Este treinamento foi ministrado por sua avó, Marie Danaan, verdadeira vidente e xamanka "Vølve" .Este apelido, "Danaan", dado pela sua avó materna, tal como era suportado pelas mulheres sábias da linhagem Gotland da sua família, provém da mítica ilha no meio do Mar Báltico, Gotland. Dizia-se que era povoado por uma raça mágica de seres, que deu aos Tuatha De Dannan as ferramentas encantadas para lutar contra os Escuros. É daí que vem a herança xamânica de Elena, explicando sua habilidade natural de viajar com segurança e facilidade através de dimensões e reinos de Consciência.Esta herança de viajante interdimensional não veio apenas de seus ancestrais Xamãs Gotlandeses, mas também do povo das estrelas. Na verdade, a avó de Elena, Marie, foi levada a bordo de um navio do Conselho dos Cinco quando era jovem, onde foi inseminada com o material genético de um ser chamado Annax, um dos Cinco que representa a raça Egaroth de Alnilam. O objetivo deste projeto era criar o recipiente certo, adequado para a alma específica que estava por vir. Ainda não era hora de Elena nascer, pois o mundo não estava preparado para a missão que ela precisava cumprir. Assim, o fruto da união dos Tuatha de Dannan e das linhagens reais Egaroth foi depositado no ventre da filha de Marie: a mãe de Elena. Esta é a razão pela qual Elena chama Annax de seu “Pai Estrela”.
“Ressonância em Espiral” foi rodado na aldeia de Malafo na Guiné-Bissau, o filme é da autoria de Filipa César e Marinho de Pina. A longa metragem foi apresentada esta quinta-feira, 28 de Março, em Paris, no festival Cinéma do Réel, um certame dedicado ao documentário. RFI: “Ressonância em Espiral” acompanha momentos da vida diária da população da aldeia de Malafo, na Guiné Bissau, onde se está a construir um projecto colectivo. A mediateca 'Abotcha', em balanta significa 'no chão', arquiva documentos históricos que se vêem e ouvem ao longo do documentário. De onde surgiu a ideia de acompanhar a construção deste projecto?O filme é menos sobre a construção, mas sobre as construtoras e sobre as mulheres porque vamos dizer que a terra é uma mulher. O feminino é o centro do filme, o nascimento, o útero de onde vem tudo. As ideias nascem de algum sítio ou o projecto-sonho nasce de algum sítio. Ali está centrado também essa ideia do tempo e da circularidade, a espiraldade. Tentámos explorar essa ideia no filme, a par de outros processos também que acontecem na vida diária e que afectam a vida das pessoas, da comunidade, do mundo de uma certa forma porque as intempéries que o ser humano enfrenta podem ser diferentes, dependendo do sítio e contexto, mas acabam por convergir sempre para aquele mesmo ponto de desestabilizar as relações humanas. É um dos aspetos do filme como sonhar para contrariar a entropia?Porquê este filme e este projeto, como é que surge esta ideia de tudo acontecer nesta aldeia guineense?O filme é só uma parcela e representa só uma ínfima parte disto. O trabalho que temos feito em Malafo, eu costumo dizer, é resultado de encontros, de convergências e de coincidências. É a história, por exemplo, Amílcar Cabral organizou a luta armada, lutou para libertar a Guiné-Bissau. Já que em Portugal se celebram 50 anos de 25 de Abril, a luta organizada por Amílcar Cabral influenciou bastante a Revolução de Abril, ou seja, não aconteceria a Revolução de Abril, não fosse a luta de Amílcar Cabral.Amílcar Cabral começou a sua luta há muito tempo em 59 começou a luta armada, mas já tinha começado antes. Sana Na N'Hada foi parar à luta por diversas razões e ele foi estudar cinema a Cuba, através de Amílcar Cabral. Ele filmou e foi um dos pioneiros do cinema guineense, ele e outros três companheiros. Sana Na N'Hada começou a filmar e a criar a ideia de sonoteca, de gravar esses materiais e de ter esses arquivos. Ali, naquele espaço, houve uma senhor que teve a ideia de criar uma escola para a sua aldeia. Eu fui ver um filme da Filipa e Sana a Berlim e acabei por me cruzar com eles. Também tinha uma ideia de criar uma biblioteca na minha aldeia. São muitos sonhos similares que acabaram por convergir neste trabalho. Como esta escola em Malafo nasceu depois de 74, eles tinham a escola e a escola foi construída pela comunidade e é gerida pela comunidade. Eles queriam uma biblioteca e nós queríamos fazer uma mediateca, então foi o casamento perfeito. Há convergências de intenções e de vontades e são várias histórias que se convergem no mesmo ponto e várias histórias que tencionam olhar para o depois, cada um à sua maneira, mas numa ideia de comungar tudo. E isso é que temos estado a trabalhar lá, como o Sana fala no filme de concertação, dos métodos de concertação: Não tomar uma decisão sozinho, mas tomar em conjunto e tentar beneficiar o máximo das pessoas, tomando essa decisão sem criar rupturas na comunidade e na estrutura social comunitária.O que o Sana diz é que não interessa implementar uma novidade pela novidade em si, mas implementar alguma coisa que seja uma escolha e uma vontade de quem vive nesta aldeia?Sim, é mesmo por aí. Por exemplo, nós temos concertações de espaços diferentes. Quando trabalhamos juntos eu, a Filipa, o Sana, o Sulejmani e o Braima discutimos primeiro a nossa visão e o que desejamos e o que temos para levar para lá. Eles também discutem o que têm, o que querem e depois primeiro fazemos uma reunião para verificar as possibilidades. O que nós pensamos, se é possível, o que eles pensam se é possível. Também costumamos fazer uma coisa que é sessão de sonhos em que todos atiram para a parede, o bar, o que quiser.E que sonhos são esses?Por exemplo, a primeira sessão de sonhos que fizemos tinha um miúdo, com os seus 20, que queria prédios enormes, estradas alcatroadas e coisas assim do género. Aquelas pontes que se vêem nos filmes americanos e tinha uma senhora que queria mais árvores, mais palmeiras. Ela aparece no filme mesmo na horta. Ela queria mais palmeiras porque as palmeiras andam a desaparecer e naquela aldeia as palmeiras fazem mais sentido do que os prédios. As palmeiras fazem mais falta do que prédios. Depois dessa sessão de sonhos, plantámos mais de 270 árvores, mas ainda não construímos nenhum prédio alto. Temos a mediateca, mas o padrão do sonho é diferente.No filme, dizem, a dada altura, 'Faz falta haver mais árvores' e que 'Ao longo dos últimos 50 anos se têm cortado árvores porque elas sujam as ruas'?Sim, é que temos andado a cortar muitas árvores na Guiné, indiscriminadamente, porque a cidade está a expandir-se na Guiné-Bissau, particularmente, a cidade está a expandir-se descontroladamente. Então corta-se tudo, cortam as árvores, não criam áreas específicas de verde para plantar casas e as árvores que estavam na rua andam a ser cortadas. Ultimamente, andaram a cortar mangas nas ruas de Bissau. Se é porque sujam não sei. Desde 2011 houve cortes de madeira indiscriminadas, madeira a ser enviada para a China para não sei onde. Florestas inteiras derrubadas e com árvores que levam 40, 50 anos a terem toda a sua magnificência estabelecida. Na obra que fizemos também cortámos três árvores para fazer a madeira para casa, mas a população tem uma forma de identificar árvores porque o solo é muito duro, algumas não fixam raízes profundamente e eles identificam as árvores mais periclitantes que podem cair com o vento e cortam essas para construir. Entretanto, vamos plantar mais para compensar aquelas que cortámos. Então temos estado a plantar cada vez mais, a ver se daqui a 50 anos possamos dizer "Olha lá, cortámos três, mas..."Plantámos 500"?Yes!No filme ouvem-se gravações de Amilcar Cabral bem como da antiga combatente do PAIGC, Carmen Pereira, que falam sobre a questão do feminismo. A questão do feminismo e do sonho de igualdade entre homens e mulheres era um dos sonhos de Amílcar Cabral. No filme, vemos mulheres a ouvir estas gravações de há mais de 50 anos, Vêmo-las a falar com grande convicção; a dizer o quanto elas trabalham, são elas quase que sustentam aquele país e que fazem andar a Guiné-Bissau para a frente. O que é que resta deste sonho de igualdade, existe igualdade?Não, o sonho continua por realizar. O que está diferente é que cada vez mais mulheres sabem que esse sonho é preciso construir e que todos temos que ter parte nisso, tanto homens como mulheres. É triste ver e ouvir a senhora falar porque depois de 50 anos a situação não melhorou em nada. O que ela diz e repete é o que o Cabral fala também na sua gravação e a Carmen Pereira; a situação não melhorou. As mulheres têm que trabalhar ainda o dobro para conseguir metade do que os homens fazem e muitas vezes os homens nem trabalham. São as mulheres que sustentam a economia real da Guiné-Bissau e não estou a falar dessa economia de mercado que só certos iluminados conhecem, que é jogar na banca e não sei quantas, mas aquela que põe pão na mesa, que põe as crianças na escola, que põe o país a existir, ainda são as mulheres que fazem essa economia.Perceber que mesmo durante uma luta colonial, onde supostamente o inimigo era o colonialista, Cabral sabia que não... sabia que tínhamos um sistema opressor do patriarcado, que também devia ser destruído junto com o sistema colonialista e mesmo tendo ali os seus companheiros, a maior parte eram homens, boa parte ainda defendia esse sistema que continua a existir porque depois da luta não se fez muito para mudar. Ele falava com os seus companheiros porque sabia a mentalidade que tinha e que era preciso lutar para estabelecer essa igualdade.Como é que se pode chegar a uma igualdade?Primeiro, acho que precisamos de ter consciência enquanto homem dos nossos privilégios e de como, ao tentar manter os nossos privilégios, estamos a criar opressão. Porque os privilégios só existem quando faltam direitos a outras pessoas. De outra forma não seriam privilégios, seria o normal. Temos que saber abrir mão dos nossos privilégios. O Cabral falava do suicídio da classe. Dizia que as pessoas que podiam dirigir o país depois da independência seria a pequena burguesia porque conhecem o aparelho. Entretanto, se não suicidassem a sua classe e trabalhassem para o povo, iam ser só os novos colonialistas vestidos com outra cor e foi o que aconteceu porque a burguesia tomou o poder e manteve todo o sistema colonialista a acontecer. Trocámos a bandeira, tirámos a de Portugal, erguemos uma Guiné-Bissau, trocámos o nome do país, mas o sistema continua a ser o mesmo. É preciso suicidar a classe, suicidar os privilégios e tentar ser mais comunitarialista possível.Há uma parte em que vocês retomam naquela espécie de pântano, em que estão mergulhados em várias posições e falam de humanismo, de humildade e dessa questão de suicídio de uma classe.'Acotcha' significa no chão, a filosofia de trabalharmos nesse espaço é uma ideia de horizontalização dos saberes. É descer para o chão, porque muitas vezes o problema é pensar que determinados saberes são melhores do que outros, quando é muito necessário entender sempre os contextos e os tempos. Estávamos ali a discutir a questão de precisávamos de ser humildes e escolhemos aquele lugar porque na lama e brincarmos que é o útero da terra. Estamos ali no útero e sentimo-nos confortáveis para discutir questões muito, muito pesadas.Confortáveis, mas também existe ali um desconforto nalgumas posições.Sim, definitivamente, porque mesmo o nosso trabalho não é linear e não é fácil, é cheio de contradições. Mesmo cheio dessas contradições temos que criar um espaço seguro. Mas criar um espaço seguro não é também só deitar ali... É desconfortável também.Existe um espaço seguro?Não sei, mas queremos crer que em determinados momentos conseguimos esses espaços seguros e os espaços moldam-se também, mas o facto de conseguirmos, em determinada altura esse espaço seguro, usarmos a segurança que o espaço provém para falarmos de alguma coisa ou para dirigirmo-nos a alguma questão. Por exemplo, durante aquela apresentação em que ouvimos o Cabral a falar e que aquela senhora falou, estavam muitos homens, alguns homens, não muitos porque geralmente não participam na coisa das mulheres. Estavam alguns homens ali, mas as mulheres sentiram se à vontade para falar disso e alguns homens sentiram-se incomodados e foram-se embora. Naquele instante conseguimos um espaço seguro e, por exemplo, o espaço que temos também ali que construímos, na mediateca é muito usado pelas crianças; uma prática que aprendemos agora e que fazemos muitas vezes são sessões de dormir, sessões de sono depois do almoço porque tinha um miúdo que ia sempre lá depois do almoço fazer uma sesta. Então começámos a fazer a sesta com ele. Nessa parte das mulheres chegámos a fazer uma sessão porque elas trabalham o tempo todo. Foi assim 40 minutos só deitadas a dormir e dormiram profundamente...Isso fez também no documentário...No documentário vê-se algumas assim relaxadas, a dormir, porque no documentário a forma como está montada parece que estava a ouvir Amílcar Cabral. Algumas ouviram e adormeceram, mas foi mesmo assim uma música lenta, suave, todo mundo a dormir.A primeira pergunta tinha a ver com a construção do tempo, mas talvez terá sido mais a questão de desconstruir o tempo e desconstruir estigmas sociais?Não há nenhuma verdade para nenhuma comunidade. As comunidades são feitas de pessoas e como disse, nós fizemos essa sessão de sonhos cada um desejava algumas coisas, coisas diferentes. O que fazemos é ir no mais possível, exequível. As verdades são sempre múltiplas, ainda mais quando muitas vontades têm que convergir para criar uma coisa em comum. Mesmo entre nós, a Filipa e o Sana que falámos mais constantemente porque não vivemos na aldeia, temos visões diferentes e temos forma de achar que chegamos lá também diferente. A diferença não é um problema. A diferença nunca foi um problema. É uma força até quando essa diferença consegue comunicar-se, cria uma força muito mais sólida do que pensar, que é diferente.O problema da humanidade hoje é isso não queremos cá os árabes porque são diferentes e vêm estragar a nossa cultura, como dizem aqui, por exemplo, em francês. Eu até admiro porque eu costumo dizer; os europeus acham que a sua cultura é superior, é a melhor cultura do mundo. Porque é que estão tão com medo de outro que virem destruir essa cultura superior? Se é tão superior assim, provavelmente deviam ficar contentes que os outros venham cá aprender essa cultura superior.Essa leitura é europeia?E essa é a questão. E a verdade é que o conhecimento está muito bitolado pela visão europeia. A nossa ideia é fazer horizontalização dos saberes porque muitas vezes as epistemologias são sempre determinadas cá nas universidades europeias, mesmo por africanos. Nós estudamos cá e enchemos a cabeça toda dessa visão e reproduzimos à nossa maneira lá. Então, enquanto continuamos a falar da universidade como se fosse um universo, vemos que quem controla a universidade, a Europa e o Ocidente e vamos continuar a manter a hegemonia do pensamento europeu ou da visão europeia das coisas. Por isso falamos da diversidade, pluridiversidades. Há várias formas de saberes e várias formas de fazer o saber acontecer ou transmitir os saberes.Marinho Pina também é contador de histórias, vamos acabar esta entrevista com uma história?Era uma vez um miúdo que estava sempre a correr porque queria acabar uma casa e não parava para fazer mais nada, só corria para ir buscar lenha e buscar paus e buscar água. Precisava de acabar a casa e sempre que ia a algum sítio conhecia novas pessoas.-Olha, é preciso de pausa: senta-te aqui connosco.-Não, eu tenho que acabar a minha casa.Encontrava pessoas, mas não chegava a conhecer pessoas, porque o que lhe interessava era a sua casa. E depois de muito trabalho e de muita correria, conseguiu ter a sua casa finalmente. Era uma casa maravilhosa, mesmo sólida, com tudo o que era necessário, com tudo o que aprendeu de muitas partes e de gente com quem cruzava e com quem não falava, só tirava. Quando acabou a casa, estava sozinho em casa e queria que fossem visitar a casa, mas nunca teve tempo para criar relações e as outras pessoas. Vamos criar um final feliz. [Todos] acabaram por perdoá-lo.
Annie Dine | XPAND: Elena Danaan - Entrevista Internacional legendada Demis Viana e convidados conversam sobre a transição planetária e o novos paradigmas de 5ª densidade Elena Danaan é uma arqueóloga de campo que passou muitos anos trabalhando no Egito e na França. Xamã hereditária, ela também estudou espiritualidade pagã, magia e alquimia. Ela foi treinada e ordenada como druida. Contatada extraterrestre desde a infância, Elena Danaan tornou-se emissária da Federação Galáctica dos Mundos. Seus best-sellers mundiais "A Gift From The Stars", "We Will Never Let You Down" e "The Seeders" marcaram nossos tempos e inspiraram milhões de pessoas. Nascida em Marselha, sul da França, filha de pai grego (o jogador de futebol profissional Adonis "Tony" Zacharias) e de mãe franco-gotelandesa (Christiane Pallu-Danaan), Elena cresceu como uma criança muito psíquica, estranha ao seu ambiente. Talentosa em todos os tipos de expressões artísticas, altamente intuitiva e dotada de capacidades extra-sensoriais, ela sabia desde o início que não se enquadrava numa sociedade crítica e tacanha. Muito cedo, Elena começou a devorar livros sobre ciências e paranormalidade, apesar do bullying de seus colegas de escola. Ela sempre soube que não era daqui.Elena sempre foi atraída pelas estrelas, passando horas olhando para o céu em busca de um lar. Ela desenvolveu uma paixão pela Astrofísica e pelas ciências, numa busca pessoal pela verdade.Elena Herdou duas fortes linhagens de sua mãe biológica: linhagem real Madalena de seu avô francês e linhagem Saami-Nórdica de sua avó gotlandesa, Marie Danaan, de quem ela mudou seu nome após a morte de seu pai, tornando-se legalmente Elena Danaan para abraçar esta herança genética como um caminho espiritual. Elena foi treinada desde tenra idade para o trabalho energético e adivinhação por meio de Tarôs e Runas. Este treinamento foi ministrado por sua avó, Marie Danaan, verdadeira vidente e xamanka "Vølve" .Este apelido, "Danaan", dado pela sua avó materna, tal como era suportado pelas mulheres sábias da linhagem Gotland da sua família, provém da mítica ilha no meio do Mar Báltico, Gotland. Dizia-se que era povoado por uma raça mágica de seres, que deu aos Tuatha De Dannan as ferramentas encantadas para lutar contra os Escuros. É daí que vem a herança xamânica de Elena, explicando sua habilidade natural de viajar com segurança e facilidade através de dimensões e reinos de Consciência. Esta herança de viajante interdimensional não veio apenas de seus ancestrais Xamãs Gotlandeses, mas também do povo das estrelas. Na verdade, a avó de Elena, Marie, foi levada a bordo de um navio do Conselho dos Cinco quando era jovem, onde foi inseminada com o material genético de um ser chamado Annax, um dos Cinco que representa a raça Egaroth de Alnilam. O objetivo deste projeto era criar o recipiente certo, adequado para a alma específica que estava por vir. Ainda não era hora de Elena nascer, pois o mundo não estava preparado para a missão que ela precisava cumprir. Assim, o fruto da união dos Tuatha de Dannan e das linhagens reais Egaroth foi depositado no ventre da filha de Marie: a mãe de Elena. Esta é a razão pela qual Elena chama Annax de seu “Pai Estrela”.
… “bebê que faz bebê não é mais bebê!” --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/fabiotr/message
Estreou há dias no festival de cinema de Roterdão o documentário "Mário"sobre a figura do líder de libertação angolano Mário Pinto de Andrade. Realizado pelo americano Billy Woodberry, realizador pertencente ao 'LA Rebellion', movimento de jovens cineastas afro-americanos que tem procurado dar relevo à comunidade negra americana, este filme centra-se essencialmente sobre o percurso político de Mário Pinto de Andrade. Nascido em Agosto de 1928 no norte de Angola, Mário Pinto de Andrade, faz os seus estudos primários e secundários em Luanda, antes de seguir para Lisboa em 1948 para, designadamente filologia clássica. É nestas circunstâncias, na casa dos Estudantes do Império, que vai travar conhecimento com estudantes e intelectuais de outras partes de África lusófona, nomeadamente Amílcar Cabral e Eduardo Mondlane. Com eles participa nas actividades culturais relacionadas com África, tendo sido um dos fundadores, em 1951, do Centro de Estudos Africanos.Em 1954, parte rumo a Paris para estudar a sociologia na Sorbonne. Muito activo tanto política como culturalmente, é em Paris que vai conhecer Léopold Sédar Senghor e Nelson Mandela. é também nessa altura que conhece a sua futura mulher, a cineasta de origem antilhesa Sarah Maldoror, considerada a pioneira do cinema africano.Independentista, envolvido na organização dos encontros dos movimentos de libertação que decorreram durante os anos de luta, primeiro presidente do movimento que contribuiu para fundar, o MPLA, Mário Pinto de Andrade, foi cedo posto de parte da direcção desse partido, palco de divisões internas, bem antes da independência. Mário Pinto de Andrade não deixa contudo o activismo e será, nomeadamente ministro da cultura do primeiro executivo pós-independência da Guiné-Bissau. Antes de morrer em Londres, em 1990, vai igualmente envidar esforços para se alcançar a paz no seu país.É esta história, o percurso de uma figura muito densa, que se conta no filme "Mário", com o testemunho que pessoas que o conheceram de perto, com arquivos e com o fio condutor de uma entrevista concedida nos anos 80 à jornalista portuguesa Diana Andringa.Teresa Gusmão, produtora associada, ligada à produtora portuguesa "divina comédia" que tornou este filme possível, contou à RFI a génese deste projecto."A verdadeira génese é a participação de Billy Woodberry num programa de cinema português com os arquivos do 'Harvard Film Archive', um programa chamado 'Harvard na Gulbenkian' que em 2014 foi produzido pelo produtor deste filme, o Alexandre Santos, e onde os filmes da 'LA Rebellion' foram convidados, nomeadamente o do Billy Woodberry 'Bless Their Little Hearts'. Ele já tinha alguma relação com Portugal, tinha visitado e desde a altura desse movimento, nos anos 80 em que fez este filme, que ele lia sobre as lutas de libertação de Portugal, sobretudo sobre Amílcar Cabral e um poeta angolano chamado Mário Pinto de Andrade. Ele entretanto decidiu encetar em Portugal esse projecto" conta Teresa Gusmão que participou activamente na elaboração do filme.O filme foi construído designadamente com os testemunhos de quem lutou, foi amigo e íntimo de Mário Pinto de Andrade. Henda Ducados, uma das duas filhas de Mário Pinto de Andrade e de Sarah Maldoror, falou do pai neste documentário e disse à RFI o que achou do resultado do filme."Eu achei o filme muito interessante. O filme surpreendeu-me pelo facto de ouvir a história na primeira pessoa, quando é o o próprio Mário que conta a história dos seus pais, alguns acontecimentos históricos, é um filme que para mim é carregado de emoções. A única coisa que lamento um pouco é que é um filme que destaca principalmente a dimensão política. Não destaca suficientemente a dimensão cultural e intelectual", diz Henda Ducados.Questionada sobre este aspecto, Teresa Gusmão explica a opção de o filme se focar sobretudo no perfil político de Mário Pinto de Andrade."Todas as notas que ele tem em relação a todos os documentos ou dos artigos que publicou e que coleccionou, têm o cuidado de ficar organizados por temas por cronologia e com um rigor de interpretação. E ele, ele Mário Pinto de Andrade, privilegia esta questão política" refere a produtora associada.Também presente no filme, o economista guineense Carlos Lopes dá conta da importância que Mário Pinto de Andrade teve na sua vida. Então jovem estudante, Carlos Lopes conheceu-o quando ele se tornou ministro da cultura na Guiné-Bissau, no final dos anos 70, antes do golpe de 1980."Foi a primeira pessoa com quem trabalhei. Eu estava numa situação de não poder continuar mais os estudos na Guiné-Bissau (...) Não havia universidade, eu queria continuar a aprender e, por um conjunto de circunstâncias, o meu pai tinha participado na ajuda à luta de libertação nacional, acabou por ser preso pela PIDE, quando saiu, tinha uns amigos muito próximos na direcção superior do PAIGC que frequentavam a casa (...) e um em particular, o comandante 'Gazela', que disse que me ia apresentar um angolano que era uma figura intelectual e que provavelmente poderia fazer alguma coisa por mim" conta Carlos Lopes ao recordar a época em que Mário Pinto de Andrade, então a residir na Guiné-Bissau, lhe pediu para organizar a sua biblioteca."Fiquei sob a asa dele e foi ele que depois conseguiu uma bolsa para eu ir estudar para a Suíça. Fiquei com essa dívida moral, em dívida também emocional para com ele, mas o mais importante é que ele me ensinou toda a gramática do pan-africanismo, introduziu-me nos métodos de pesquisa e foi através dos ensinamentos de Mário Pinto de Andrade que eu conheci Amílcar Cabral no detalhe, porque ele era o seu biógrafo e também o seu alter-ego, e passei um grande estudioso da obra de Cabral que influencia tudo o que faço até hoje", recorda o economista guineense.É também a dimensão intelectual de Mário Pinto de Andrade que sobressai na memória de Henda Ducados que em 30 anos de vida em Angola, tem trabalhado activamente para que o pai seja lembrado na história do seu país, nomeadamente através da estrutura que fundou com a irmã, Annouchka de Andrade, a Associação dos Amigos de Sarah Maldoror e Mário de Andrade."O legado principal (dos dois) para mim é o amor às belas letras, a humildade, a emancipação cultural. Dizia que tudo passa pela leitura. é isso que tento transmitir à minha filha. O segundo legado também são os arquivos porque, olhando bem, nós temos um acervo fantástico, preservado, estruturado, tanto do lado da Sarah Maldoror, como do lado de Mário Pinto de Andrade, que está disponível obviamente, mas que está a ser utilizado pelas universidades. Temos algo para partilhar", diz Henda Ducados ao evocar as diversas iniciativas que organiza com a associação que coordena juntamente com a irmã, no sentido de dar a conhecer a vida e obra dos pais, Sarah Maldoror e Mário Pinto de Andrade.Ao considerar que a figura do pai e o seu contributo para a história de Angola têm vindo paulatinamente a ser reconhecidos, Henda Ducados constata todavia que ainda "há um grande caminho a percorrer, mesmo se houve bastantes melhorias, uma maior abertura, mas tudo isso é um processo".
Dizia-se “quanto mais me bates mais eu gosto de ti”. Hoje, na democracia portuguesa, podíamos dizer que quanto mais votamos mais gostamos de democracia. Mas será que é isso? Falamos de consciência política
31JAN2024 COR LITÚRGICA: BRANCO São João Bosco, presbítero - Memória | Quarta-feira Evangelho (Mc 6,1-6) — Aleluia, Aleluia, Aleluia. — Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem. (Jo 10,27) — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos. — Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 1 Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2 Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3 Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele. 4 Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5 E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6 E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pe-jose-vicente/message
"Dizia eu: Senhor, tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra Ti." Salmos 41:4
Bom dia, Irmãos Graça e Paz! Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Lucas 3:7 Primeira Igreja Presbiteriana da Arniqueira www.1ipar.com Entre em contato conosco 1iparniqueiras@gmail.com Faça nos uma visita SHA Conjunto 3 Chácara 47A Arniqueira Brasília DF maps.app.goo.gl/iQSRtWrk9Hy6eaUT6 YouTube https://youtube.com/@primeiraigrejapresbiterian1958 Contribua Ore e ajude esta obra! Pix 40222748 000153 (CNPJ) Banco do Brasil Conta Corrente 51214-1 Agência 2901-7 Que Deus abençoe você! Porque de tal manera amó Dios al mundo, que ha dado á su Hijo unigénito, para que todo aquel que en él cree, no se pierda, mas tenga vida eterna. Juan 3:16 For God so loved the world, that he gave his only begotten Son, that whoever believes in him should not perish, but have everlasting life. John 3:16 ¹⁶ Ибо так возлюбил Бог мир , что отдал Сына Своего Единородного , дабы всякий верующий в Него , не погиб , но имел жизнь вечную . João 3:16 Car Dieu a tellement aimé le monde, qu'il a donné son Fils unique; afin que tout homme qui croit en lui ne périsse point, mais qu'il ait la vie éternelle. João 3:16 ¹⁶ 하나님이 세상을 이처럼 사랑하사 독생자를 주셨으니 이는 저를 믿는 자마다 멸망치 않고 영생을 얻게 하려 하심이니라 João 3:16¹⁷ Tanrı, Oğlunu dünyayı yargılamak için göndermedi, dünya Onun aracılığıyla kurtulsun diye gönderdi. João 3:17
"Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.Porque de dia e de noite a Tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-Te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e Tu perdoaste a maldade do meu pecado." Salmos 32:3-5
"Dizia eu: Senhor, tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra Ti." Salmos 41:4 "...o que Me achar, achará a vida, e alcançará o favor do SENHOR.Mas o que pecar contra Mim violentará a sua própria alma; todos os que Me odeiam amam a morte." Provérbios 8:35-36
Dizia-se que queriam um confronto tranquilo mas Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro tiraram as luvas logo nas primeiras trocas de argumentos. Afinal o que está em jogo na luta pela sucessão no PS?See omnystudio.com/listener for privacy information.
A pesquisadora brasileira e professora emérita da Universidade de São Paulo (USP), Angelita Habr-Gama, foi incentivada por professores a não seguir carreira na área de cirurgia, ouviu pacientes se recusar a serem operados por uma mulher jovem e, pela família, deveria mesmo era seguir a carreira do magistério. A paraense de origem libanesa deu de ombros e seguiu o que define como ‘vocação'. Considerada em 2022 pela Universidade Stanford como uma das cientistas mais influentes do mundo, a gastroenterologista está prestes a receber outra condecoração: a prestigiosa medalha Bigelow, oferecida pela tradicional Sociedade de Cirurgia de Boston. “Já operei hoje de manhã. Comecei cedinho, antes das 7 horas, para estar pronta para essa entrevista”, revelou a médica que não tem planos de parar de atuar. A médica traçou uma trajetória de sucesso e é referência mundial na especialidade em que atua, a coloproctologia, que estuda as doenças do intestino grosso, do reto e ânus. Em 1952, aos 19 anos, entrou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde alcançou o topo da carreira na docência, como professora titular de cirurgia, por uma carreira marcada pela formação altamente especializada e pela excelência no ensino, na pesquisa e na extensão. Pioneira, a doutora Angelita foi a primeira mulher residente de cirurgia do Hospital das Clínicas (HC), anos mais tarde criou a disciplina de Coloproctologia na unidade, e foi a primeira a chefiar os departamentos de Cirurgia e Gastroenterologia da FMUSP. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A pesquisadora brasileira e professora emérita da Universidade de São Paulo (USP), Angelita Habr-Gama, foi incentivada por professores a não seguir carreira na área de cirurgia, ouviu pacientes se recusarem a serem operados por uma mulher jovem e, pela família, deveria mesmo era seguir a carreira do magistério. A paraense de origem libanesa deu de ombros e seguiu o que define como ‘vocação'. Considerada em 2022 pela Universidade Stanford como uma das cientistas mais influentes do mundo, a gastroenterologista recebeu outra condecoração: a prestigiosa medalha Bigelow, oferecida pela tradicional Sociedade de Cirurgia de Boston. “Já operei hoje de manhã. Comecei cedinho, antes das 7 horas, para estar pronta para essa entrevista”, revelou a médica que não tem planos de parar de atuar. Ela traçou uma trajetória de sucesso e é referência mundial na especialidade em que atua, a coloproctologia, que estuda as doenças do intestino grosso, do reto e ânus. Em 1952, aos 19 anos, entrou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde alcançou o topo da carreira na docência, como professora titular de cirurgia, por uma carreira marcada pela formação altamente especializada e pela excelência no ensino, na pesquisa e na extensão. Pioneira, a doutora Angelita foi a primeira mulher residente de cirurgia do Hospital das Clínicas (HC), anos mais tarde criou a disciplina de Coloproctologia na unidade, e foi a primeira a chefiar os departamentos de Cirurgia e Gastroenterologia da FMUSP.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, a convidada é a médica dentista Ana Paula Macedo, que fez parte da primeira turma do curso de Medicina Dentária e é atualmente a cédula nº12 da Ordem dos Médicos Dentistas. Em conversa com a colega Catarina Cortez, Ana Paula Macedo aborda os vários anos passados em Angola, onde nasceu, e não esconde o “trauma” que era ir ao médico dentista. Ao longo do episódio, recorda a mudança para Portugal após a descolonização, já como estudante de Medicina, assim como a transferência para o curso de Medicina Dentária e o papel que Nuno Grande, fundador do ICBAS - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, teve na sua decisão. Na altura, relata, a carreira de médico dentista não era muito valorizada. “Dizia-se que só quem era mau médico é que ia para medicina dentária”, revela. Ana Paula Macedo, especialista em Odontopediatria, fala ainda da experiência na Noruega, onde tirou uma Pós-Graduação em Ortodontia, e do “hobby” como docente na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta sexta-feira (01/09/2023): Quarenta dias antes de a crise da Americanas vir a público, executivos falaram numa reunião, em 2 de dezembro de 2022, num corte de pelo menos R$ 1 bilhão em investimentos da varejista previstos para 2023. A ata do encontro revela o uso de termos como “não podemos ter a queima de caixa que estamos tendo” e “gastamos todo o dinheiro e temos de ir à guerra”. O documento diz ainda que o corte deveria ser feito de “forma inteligente”. O economista Sergio Rial, que depois viria a ser CEO da empresa, participou da reunião. Em 11 de janeiro, a Americanas divulgaria fato relevante admitindo rombo de cerca de R$ 20 bilhões em razão de “inconsistências contábeis”. Rial nega que conhecesse essa situação antes de virar CEO. E mais: Política: Sob pressão do PT e do governo Lula, Zanin vota contra o marco temporal Economia: Governo prevê superávit de R$ 2,8 bi Metrópole: Condomínios usam até IA para se proteger de arrastões Internacional: Ataques com carros-bomba e granadas apavoram Equador Caderno 2: Uma história bem contada das Tartarugas NinjaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Filho de um funcionário da CP e de uma costureira, ainda hoje não sabe nadar devido a um trauma pelo qual passou ainda menino, tinha quatro anos. Regressa aos seus dias de infância com o saudosismo dos dias intermináveis em que jogava a barra e com o peão, da amizade "genuína" entre as pessoas e do dinheiro que se fazia esticar para se encontrar comida em cima da mesa. Estudou até à quarta classe e com 11 anos apenas lançou-se à vida. Ganhava, em dinheiro de hoje, 50 cêntimos por mês. Foi litógrafo e um faz tudo. Até jogador de futebol. E bom. Dizia, quem o conhecia, que ficou por se fazer um grande jogador de futebol. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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"Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado." Salmos 32:3-5
“Welcome to London, darling!" Dizia a voz de Vivienne Westwood na cabeça da Ana Travagin, quando ela se mudou para a Inglaterra. Chegando lá, ela descobriu uma nova Londres, uma nova Ana e, finalmente, abraçou a transição de carreira. A Ana é costureira, especialista em upcycling na marca japonesa Uniqlo, designer de moda freelancer e produtora de moda. Se interessou? Então pegue sua mochila e venha viajar pela trajetória da Ana! CONVIDADO | Ana Travagin @atravagin
“Dizia eu: Senhor, tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra Ti.” Salmos 41:4 "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os Teus estatutos." Salmos 119:71
To purchase the guide for this episode, follow this link: https://sowl.co/nrR4N (special launch price until 12/14/2022) And here is the monologue for your benefit: Minha filha está muito mudada, e não sei se acho isso bom ou ruim. Antes, ela era muito preguiçosa. Morava — e ainda mora — comigo porque estava indo para a faculdade, mas o hábito dela sempre foi o mesmo. Ela se acordava perto de meio-dia e, quando se levantava, ia direto para o computador. A gente se preocupava com ela porque hoje em dia os jovens não têm muita resiliência para segurar o rojão, e minha filha não parecia ser do tipo que ia ser alguém na vida. Nem um macarrão ela sabia fazer! Mas as coisas ficaram diferentes com a chegada de um novo vizinho. Era o Adriano, um bricoleiro que tinha minha idade e com quem minha filha tinha desenvolvido uma amizade próxima... demais. E agora ela mudou. Está querendo fazer trabalhos manuais. Um dia desses chegou em casa com uma caixa de ferramentas e outros materiais. Tinha ido a uma loja de construção. A primeira coisa que ela fez foi dar um jeito no encanamento do banheiro para consertarum vazamento antigo. Fiquei com o pé atrás – nunca a conheci pegando no batente. Mas resolvi dar uma chance. E não é que ela consertou? E aí ficou andando pela casa. Dizia que a gente precisava de uma reforma. Embora ela não conseguisse fazer tudo – ainda precisava que o Adriano lhe ensinasse um pouco mais – ia passar um pente-fino na casa para ver o que podia ir adiantando. No jardim, disse que precisava de umas ferragens, uma pá e uma enxada para capinar. Ia preparar um canteirinho para as flores de que a mãe dela tanto gostava em vida. Ia ficar lindo. Na garagem, pegou uma furadeira, uma serra, umas tábuas e um monte de prego e martelo – disse que ia construir uma estante para a gente guardar as peças do carro e deixar tudo mais organizado. Nos quartos, ela planejava pintarcom tinta antimofo, porque ficava muito úmido na época de chuva. Até trouxe umas amostras para que eu escolhesse a cor, e já tinha comprado pincéis e estopa para começar o trabalho. E andava para cima e para baixo, ora com uma chave de fenda, ora com um alicate, fazendo algum reparo ou dando acabamento em algum serviço que tinha começado. A amizade dela com o Adriano foi o estopim dessa mudança, mas acho que aí tem coisa. E estou com medo. O Adriano é quase vinte anos mais velho que ela, mas tem sido uma influência tão boa para minha filha. Agora estou entre a cruz e a caldeirinha. Será que ponho fim a essa amizade e trago de volta minha filha preguiçosa ou deixo a coisa rolar e ver até onde vai? Não sei, mas vou esperar até que ela reforme a varanda para tomar uma decisão. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/portuguesewitheli/message
Tornou-se conhecida enquanto deputada do PS, entre 2005 e 2009, mas nos últimos anos, após superar uma grande depressão, tem-se dedicado a alertar a opinião pública para a urgência dos cuidados das doenças mentais. "O Governo ainda não encarou este tema com a seriedade que merece. Estima-se que pelo menos 40% das pessoas com sintomas de problemas mentais não tenham resposta médica. A pandemia da saúde mental é tão grande que ignorá-la é maluquice!" Atualmente a trabalhar como consultora de comunicação digital, Marta Rebelo recorda nesta conversa as várias discriminações que sofreu no Parlamento, e afirma que tem um “desamor à carneirada” e ao “preconceito mansinho à portuguesa”. A propósito da reportagem de investigação da SIC “Quando o ódio veste farda”, deixa o recado: "Os poderes públicos estão a falhar na seleção e formação das pessoas para as forças de segurança. Não acho normal que uma pessoa racista seja polícia. Um polícia tem a função de manter a segurança de todos os portugueses, com neutralidade. E alguns comportam-se como bandidos".” See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ana Cristina Siqueira Valle, ex de Jair Bolsonaro e mãe de Jair Renan, declarou à Justiça Eleitoral mansão avaliada em R$ 3,2 milhões localizada no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O imóvel foi alvo de várias matérias na imprensa. Candidata a deputada distrital, Cristina dizia morar de aluguel e que a casa pertencia ao corretor Geraldo Antonio Machado, que vive numa cidade satélite do Distrito Federal. Na declaração de bens ao TSE, ela atribui ao imóvel o valor de R$ 829 mil. Machado, que ainda consta no cartório como proprietário, declarou ter pago R$ 2,9 milhões. A candidata ainda não se manifestou. A mansão fica próxima à de Flávio Bolsonaro. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
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A obsessão é uma infestação da alma, semelhante à infecção do corpo carnal produzida por vírus e bactérias. A alma é o Espírito, enquanto encarnado. Morto o corpo, a alma liberta-se e reassume a condição livre de Espírito. Dessa maneira, no espiritismo não existe a chamada alma de outro mundo. O Espírito encarnado torna-se alma de um corpo. Dizia o Padre Vieira em seus sermões: "Quereis ver o que é alma? Olhai um corpo sem alma." Sai a alma do corpo e só temos o cadáver, mas, enquanto se acha no corpo, encarnada, a alma está sujeita à infestação produzida por Espíritos inferiores. Este trabalho fala sobre a obsessão e suas implicações, sobretudo acerca de seu tratamento e união da psiquiatria e do espiritismo. Faz também um estudo do passe, suas origens, aplicações e efeitos, além da doutrinação: sua psicologia, os recém-desencarnados e a teledoutrinação. Com rápida leitura inicial do sumário, o audiolivro inicia seu desenvolvimento no terceiro minuto. Autor: José Herculano Pires Narrador: Luiz Armando de Freitas Ferreira Editora: Pandéia
No ano 1999, toda a gente viveu em Portugal ao ritmo de Timor. Dizia-se então Timor Lorosae. Duas décadas depois eis que ressurgem alguns dos heróis de então.
Conversa com o Humorista obstinado Joca Silva. Falou-se um bocadinho de tudo, mas quando estes dois se juntam, praticamente só se fala de humor. São mais duas horas de conversa porque, claramente, são duas pessoas que não têm travão. Ouve ou vê que ficou giro redes sociais: jocahumor canal Youtube: 3o esquerdo