Pitoresca

Poucas coisas me deixam satisfeita por muito tempo. Por mais que a dimensão das pequenas conquistas me faça muito feliz, eu diria que o meu parâmetro nem é grandeza, tem mais a ver com as novas conquistas mesmo. Pisar em um novo território e de alguma forma me sentir ocupando o espaço que eu desejei é o meu tipo de imensidão favorita, seja do tamanho que for. Eu nomearia esse ímpeto contínuo como ambição mas a palavra não me soa muito bem, então talvez possamos começar a conversa falando sobre essa mania de desejar um novo degrau que costuma impulsionar as nossas carreiras.

Estava na minha lista de sonhos ter uma loja um dia. Um espaço físico com a cara da minha marca, aconchegante, acolhedor, um oásis para quem desejasse fazer uma visita. Imaginei até ter um café. igual aqueles pitorescos de Paris sabe. E aí quem em 2017 me lancei nessa aventura e fundei a Loja AM. Eu só não imaginava todos os capítulos que me aguardavam depois desse check na listinha da sonhadora. Mais que um lado B, esse episódio será um abecedário inteiro de quem escolheu corajosamente empreender uma loja própria e eu não poderia fazer isso sozinha. Convidei uma outra artista corajosa e incrível pra chorar essa pitanga comigo. Links citados neste ep: https://bravagaleria.com https://www.instagram.com/bravagaleria https://juamora.com https://www.instagram.com/ajuamora

Do latim valente; humana que vai lá e faz. Não sei o que você sente ao ouvir essa palavra mas eu gosto, de verdade. Talvez por admirar um tanto de mulher "braba" e me sentir orgulhosa quando me dou conta que sou uma delas também. Inaugurei a Brava Galeria, agora é real! https://bravagaleria.com https://www.instagram.com/molamanda https://www.instagram.com/_parisberlin

Me lembro de correr atrás do tempo desde bem nova e cometer a ingenuidade de tentar antecipar o futuro. Na adolescência ouvi incontáveis vezes que uma jovem responsável pensa sempre lá na frente e se dedica no presente para planejar um futuro brilhante. Viver no depois virou minha especialidade, fiz escola. Acontece que hoje, já adulta, eu, a Teté e mais um mundo de gente está tentando viver no tempo natural das coisas. Quase como um reencontro do que um dia já fomos - porque esse sim é o tempo certo de sentir a vida acontecer. Será nossa vida contemporânea cabe no ritmo natural das coisas?

Tenho a sensação que a gente se acostuma a associar a mudança sempre ao crescimento, à expansão, essa coisa pra fora que deve se espalhar cada vez mais aos quatro ventos mundo afora e internet adentro. Mas será que mudar também não pode ser sobre um processo de recolher-se? Considero que hoje vivo uma reinvenção introspectiva, cada vez mais interessada em priorizar como eu quero me sentir em contraponto a como eu quero que as pessoas me percebam. Afinal de contas, dá pra construir nosso próprio território com limites bem estabelecidos sem precisar ceder à elasticidade de ocupar novos espaços profissionais o tempo todo?

Mudar um tanto de coisa a gente até sabe que pode, mas acessar essa liberdade nem sempre é o que escolhemos. Envolve encerrar ciclos e as vezes despedir de tantas outras coisas que também gostávamos. Mas a gente arrisca, porque somos dessas. Taí mais uma matéria que poderíamos aprender na escola: nem tudo é estático, fluir na vida adulta é como reencontrar a criança que também somos. O Pitoresca Podcast está de volta e hoje vamos conversar sobre nossos anseios de fazer mudanças respeitando quem desejamos ser, agora. Links citados no episódio: https://www.instagram.com/loja.am *dia 13/10 seremos @bravagaleria https://www.instagram.com/_parisberlin http://amandamol.com.br/newsletter https://www.instagram.com/sollidopersonalcare

Se você curte o Pitoresca, você precisa ouvir isso até o fim. Um desabafo aberto, sincero e necessário de 10 minutinhos.

Faz pouco mais de uma semana que a gente abraçou e trocou ideias com uma parte das nossas ouvintes em Varginha e foi TÃO TÃO legal que resolvemos puxar uma perninha da prosa pra cá. Se teve um momento em que o caldo do Encontrinho Pitoresca ferveu de vez foi quando surgiu a faísca polêmica sobre a pressão que a gente sente de ter que se colocar como autoridade na internet, criando conteúdo e colocando o rostinho pra jogo como condição para fazer o nosso CNPJ rodar. Instagram, comparação, negócios, marca pessoal, reconhecimento… Coloca tudo isso na sacolinha, chacoalha e tcharam! Temos um papo, bora?

Leitura de um trecho e comentário sobre o livro Planícies de Federico Falco.

Sentir culpa por quase tudo é só mais uma das dores contemporâneas que colecionamos sem perceber. Um belo dia chega a hora de olhar de perto certos padrões e tentar entender porque afinal carregamos tanto peso na nossa mochila já bem pesadinha. Escolhemos ser autônomas e donas da própria firma, então será que tudo que não dá certo a culpa é sempre nossa? Quais culpas herdei e quais coleciono por pura programação? Quais delas já posso colocar de lado pra dar espaço pra aquele tal alívio que tanto merecemos? Sim, eu me sinto culpada por mais coisas que gostaria e talvez a gente precise falar disso.

13/07 Abertura da nova série: amandamol.com.br/galeria ✨

Estratégia é palavra que ganhou protagonismo nas falas de marketing nos últimos tempos. No meio desse bolo a gente seguia colocando intuição, um pouco de fé e as vezes até desespero. Algumas coisas funcionaram - viva, binguei. Outras rolaram ladeira abaixo trazendo aquele saborzinho de frustração. Hoje parece estar cada vez mais complexo usar a nossa receita de bolso pra fazer certas coisas darem certo. Bingo ou estratégia, em qual cartela apostar?

”porque pelo que eu entendi, em minha vida inteirinha, para umas coisas serei grande, para outras pequenininha.” Li esse trecho da Beatriz Meirelles talvez aos 7 ou 8 anos e nunca me esqueci do enredo de “Grande ou pequena?”. parece que esta constante reafirmação da grandeza nunca me abandona, a prematuridade me ronda antes mesmo de poder preencher dois dígitos nos anos de existência. prematura, cheguei cedo nas responsabilidades, grande demais pra ceder ao parque de diversões que é submeter-se ao experimentar. daí o encolher tantas vezes que me coube, eu estava tentando.

Você tem um tempinho hoje ou tá corrido? Tá corrido por que você está investindo seu tempo em ganhar mais dinheiro? ou por que você está desfrutando do dinheiro que ganhou pra ter mais tempo livre ocupado pelo que você quiser? Será que dá pra ter as coisas que a gente gosta, as experiências que a gente quer viver, e ainda ter tempo de sobra também? Em que momento foi que a balança despencou pro lado do dinheiro e ficou capenga pro tempo? Essa relação tem mesmo que ser inversamente proporcional? Em que momento a conta fecha?

Esse é um dos meus temas de milhões e já vou dizer logo de cara: sinto que empreender no interior há 11 fez com que meu trabalho tivesse um ingrediente diferente. Leia esse texto no blog: https://amandamol.com.br/blog ✨

Entenda, a empreendedora brasileira está sempre em apuros… Mas tem algumas ocasiões que, sinceramente, são de cair o queixo! Hoje vamos travar um duelo de causos sobre momentos que a gente não queria ser a gente (ou seja, que a empreendedora queria ser CLT) e já sabemos que não haverá uma vencedora porque se a gente já se sente uma perdedora quando a coisa está acontecendo, imagina quando a gente para pra contar a história…

É, talvez esse tipo de vida que eu levo não seja assim algo tão simples de engolir para algumas pessoas, mas eu prefiro me preocupar em preencher o meu corpo de coragem para recuperar o ar diante de uma nova aventura do que poder encher o peito pra dizer que atendi as expectativas deles. Lido com isso daqui de onde estou. Onde devo estar eu?

Seja uma APOIADORA Pitoresca de Carteirinha apoia.se/pitoresca - Ninguém nos avisou sobre muitas coisas que sentiríamos nessa trajetória de empreender e construir uma carreira com a nossa vibe. Arrisco dizer que por saber de onde viemos e descobrir num divã em tempo real, em pleno podcast, o quanto temos dos nossos pais comerciantes em nossas veias, seguimos fortes e certas de que é isso mesmo que a gente quer fazer! Passamos pela conversa de um milhão - grana e planejamento - dois pilares essenciais da construção de uma marca saudável com grandes chances de durar. E agora, diante do último episódio da série Trajetórias, encerramos com: a solidão da dona da firma. O quanto a liberdade de desenhar nossas carreiras também nos faz sentir sozinhas em tantos momentos.

Rotina e planejamento são temas que despertam muito interesse ao longo da minha caminhada até aqui, que eu chamo de "é só o começo". Mas ainda neste começo dos 10 primeiros anos, sinto que essa pauta é um dos meus pontos fortes: desvendar como planejamento e organização de tarefas pode jogar a meu favor, me ajudando a realizar ideias de uma forma sustentável e me mantendo ativa dentro do meu nível de produtividade da vez. Leia esse episódio: amandamol.com.br/blog✨

Seja uma apoiadora Pitoresca de Carteirinha apoia.se/pitoresca - Minha rotina, minhas regras. Bora começar essa conversa com um mantra sem mistério partindo do princípio de que fórmulas ou receita de bolo definitivamente não é o que você está prestes a ouvir - por aqui a gente tá mais pra banda de metáforas como tijolinho por tijolinho ou o famigerado nadando contra a maré. Quando o assunto é carreira podemos te contar com convicção que muita coisa muda ao longo do tempo, isso inclui virar tudo do avesso e de cabeça pra baixo… mas se tem uma coisa em comum nas nossas TRAJETÓRIAS em busca de uma rotina e um planejamento redondinhos é que estaremos eternamente alternando entre picos com um quê de UAU, SOU UM TALENTO DESPERDIÇADO e fundos do poço com pitadas de ALGUÉM ME RESGATA POR FAVOR? Então, vem tranquila, Pitoresca, que essa conversa reserva algumas dicas mas também muitos pedidos de socorro típicos de empreendedoras que adoram viver em apuros.

Seja uma Pitoresca de Carteirinha: apoia.se/pitoresca - É papo tabu, é espalha rodinha, é assunto de gente grande mas muuuita gente grande corre quando a conversa é sobre isso. Todo mundo sabe que é necessário dinheiro para empreender o rolê que a gente sonha, ainda mais sozinha e ainda mais escolhendo ser um pequeno negócio saudável. Nesse episódio vamos conversar sobre qual a relação que cultivamos com as finanças da firma, o que a gente aprendeu na trajetória até aqui e pode ajudar mais gente e como enxergamos a grana em nossas vidas. E aí, tá liberado gostar de dinheiro?

Inspiração. Já chamei de sopro dos ventos, de mensagem silenciosa pelas manhãs, de silêncio íntimo pra tentar perceber o que não estou conseguindo ver. Leia este texto no https://amandamol.com.br/blog ✨

Seja uma apoiadora Pitoresca de Carteirinha: apoia.se/pitoresca Ouvir da boca dos meus pais a palavra empreendedorismo é um acontecimento muito recente. Até pouco tempo eles se intitulavam autônomos e isso me soava bem estranho. Só ficou pior quando eu olhei pra mim e percebi que quase inconscientemente eu havia feito uma escolha semelhante: trabalhar por conta própria, criar meu próprio negócio, praticamente inventar a carreira que eu queria com os critérios que eu bem entendesse e adivinha? Ter autonomia. Empreendedorismo e família: hoje a gente vai te contar como essas pontas se conectam na nossa TRAJETÓRIA.

Eu vivo dizendo que jogar os meus planos para o universo e para as pessoas geralmente ajuda a acelerar o meu caminho até esses objetivos. No meu caso é assim: se eu quero, eu falo. Espalho mesmo pros quatro cantos, esbanjo tanta confiança que as pessoas nem costumam notar que muitas vezes eu estou na casinha zero do tabuleiro. Seguirei gritando aos ventos e mantendo na bio do Instagram o título de escritora que tanto almejo, não porque escrever seja o verbo que eu mais conjugue e, sim porque percebo na escrita a minha missão mais dolorida. Desde o princípio do meu flerte com as palavras, sussurra no meu ouvido uma voz branda que por algum motivo me faz acreditar na demora desse grito em específico. Acostumada com um ritmo regido por estalar de dedos e piscar de olhos, me anseia saber que... (Para continuar lendo enquanto escuta: https://imensa.cc/grito-que-escrevo/)

Seja uma apoiadora Pitoresca de Carteirinha: apoia.se/pitoresca Somos um podcast de carreira e trajetória empreendedora e compartilhamos o que está atrás dos stories e não caberia em um feed de rede social. Criadas no interior, sempre nos sentimos meio diferentonas (digamos, pitorescas) e com uma vontade imensa de desenhar nossa própria carreira do nosso jeitinho! O Podcast nasceu em janeiro de 2020 e em pouco tempo descobrimos que não estávamos sozinhas e que “não era só com a gente” – existiam muitas mulheres buscando esses diálogos e de alguma forma, esse respiro. Hoje vamos inaugurar mais uma série do podcast - Trajetórias - compartilhando o que os stories não mostraram durante a construção das nossas carreiras até este exato instante. Para além do que nos trouxe até aqui, nos interessa conversar sobre as ferramentas que temos na mão pra continuar seguindo em frente, encontrando o equilíbrio entre trabalhar e não surtar.

A primeira vez que a palavra artista me chamou atenção foi na aula de artesanato que fui matriculada aos 10 anos, da inesquecível Tia Vera. Ela era uma senhora formidável que rapidamente se tornava ídola de todos os seus alunos, era impossível não amar uma criatura que sabia fazer tantas coisas e tinha um jeito doce ensinar. Leia esse post no blog: https://amandamol.com.br/escritos/artista ✨

Bem na minha vez de tirar carteira de habilitação iam 2 examinadores no carro. Bem na minha vez de casar teve pandemia. Bem na minha vez de construir uma casa o ferro custa o dobro do preço. Bem na minha vez de viajar pra europa tá tendo guerra. Bem na minha vez de assumir minhas contas a inflação explodiu. Ai, cara, bem na minha vez eu só queria não ser eu, ou pelo menos não queria ser adulta. Síndrome de perseguição também conhecida como ficha que acabou de cair - me conta, é só comigo?

Daqui o que se vê é um corpo. Matéria concreta de natureza inóspita a se tatear como se fosse perigo passear sem mapa. Não dá pra se ocupar de outro canto primeiro senão da face. Farejo uma metade minha, a outra também. À minha referência na porção direita, ou na face esquerda de quem me vê, parece que vivo há mais tempo, que a gravidade soprou contra o empuxo e me puxou a sobrancelha, o lábio e as bochechas com mais vontade, tão pra dentro que apontou pra baixo. Encontro meu eixo... (Continuar lendo enquanto escuta https://imensa.cc/meu-corpo-natureza-inospita/)

Ninguém é o que parece ser, ufa, que bom, esse é um dos nossos alívios por aqui. Todo mundo tem segredos, daqueles que estão escondidos nas páginas de um diário, a sete chaves, num bilhete para um melhor amigo ou até mesmo só pra você. A gente sempre acha que conhece o outro pelo que ele fala, faz, ou parece ser - mas a verdade puríssima dessa vida é que a gente não conhece nada nem ninguém. E podemos provar quer ver? Garanto que por essa você não esperava: 2 Pitorescas, 10 segredos. Hoje vamos te confidenciar 10 coisas sobre nós que tenho certeza que você não sabia. Mas ó é segredo tá, xiu, deixa baixo.

Paris Berlin. o nome despretensioso que colocamos na obra da nossa casa para inspirar as referências que ela teria e um pouco da personalidade de cada um de nós dois - eu, Paris, Thales, Berlin. A gente só queria fazer da experiência de construir algo menos chato, cinza e estressante. Leia esse episódio no blog: https://amandamol.com.br/escritos/parisberlin ✨

Qual o lugar que o meu corpo ocupa na minha própria existência? Se você vem aqui a cada quinze dias para nos ouvir falar muuuito sobre as nossas cabecinhas pensantes, ora ansiosas, ora criativas, ora apenas na tentativa de ser alguém mais legal com a gente mesma e com quem nos cerca, saiba que esse é um bom momento pra gente dividir com vocês pelo menos um primeiro capítulo sobre a nossa relação com os nossos próprios corpos. Com honestidade e coração aberto, esta vai ser uma daquelas conversas sobre um tantão de coisas que manifestamos à flor da pele, com gosto de suor, de dor, de deleite, entusiasmo e tudo que dá pra sentir de fora pra dentro e de dentro pra fora desse nosso templo.

Pra ler enquanto ouve: https://sejaimensa.com.br/boca-cheia-e-coracao-vazio/

A gente inaugurou nosso podcast em janeiro de 2020 com o seguinte episódio: tá corrido mas dá tempo. E este ainda é o nosso episódio mais ouvido nestes dois anos de trajetória falante por aqui! Aí eu outubro de 2020 gravamos o tá corrido mas dá tempo 2.0, compartilhando nossas impressões atualizadas sobre esse status de vida que ainda insistia em nos perseguir. Hoje estamos aqui para conversar sobre a sua versão 3.0: tá corrido mas dessa vez não vai dar tempo - fincando a bandeira do modo que estamos lidando com as mudanças e as transformações que andam borbulhando aqui dentro. Signo de siricutico, com ascendente em "cansei "e Lua em "tô mudando tudo afinal mereço", estamos prontas pra assumir que vai dar tempo de fazer menos coisas agora. E a melhor parte: novas coisas.

de chuva forte de avião de tudo que parece não ter os pés no chão (…) ler poema completo no blog: https://amandamol.com.br/escritos/medo ✨

Imagino aqui na minha cabeça que decidir ser outra coisa ou fazer outra coisa da vida é como disparar o nosso foguetinho rumo a um espaço desconhecido fundamentando-se em um único motivo: não queremos mais estar onde estamos hoje, bj tchau. Esse impulso costuma arremessar a gente para algum lugar distante, no entanto, isso ainda não significa que estamos exatamente no rumo certo... Ainda é preciso desligar o piloto automático, mapear em que lugar fica esse LÁ onde queremos chegar, estudar as rotas, definir um bom plano e traçar uma boa trilha até esse destino! Ufa! Penso que para engrenar uma transição de carreira ou para colocar um projetinho paralelo no mundo, rola toda uma tensão misturada com entusiasmo que pode confundir mais do que estimular esse desejo pela novidade. Continuamos enlouquecidamente intuitivas, mas queremos um plano pra colocar e tirar um projeto do papel e criar a vida que a gente quer sem pirar o cabeção e mantendo o coração tranquilo. Será que dá?

Cresci me vendo ser obrigada a anular toda e qualquer porção de mágica que penetrasse as fendas da minha existência. Mágica, imaginação e ilusão eram, assim, devaneios que não mereciam habitar as minhas possibilidades, como se a realidade, exatamente como ela se colocasse à minha frente, já me bastasse como perspectiva e horizonte. Fui me fazendo em doses generosas de realidade, mas o fato é de certa forma brusco, permanente e urgentemente encharcado de limites e ressalvas. Fui me desfazendo. Desde esse momento em que me fiz determinar que tanto pé no chão e olho aberto significava solidez, foi dali em diante que escorri. Continue lendo em http://sejaimensa.com.br/blog/

Nos últimos tempos muitas coisas mudaram em nós, mas não tenho dúvida de que a transformação principal foi: agora somos mulheres casadas. Há tantos significados acumulados ao longo dos séculos sobre o que significa casar pra uma mulher, que estamos aqui, cavando um episódio todinho pra contar como tem sido viver essa experiência pra gente. Acho que ninguém duvida que não foi pra seguir modelos prontos que resolvemos brincar de casinha né? E falar sobre esse assunto vai ser pauta recorrente por aqui, porque se tem uma coisa que apostamos fortemente é que a vida dois pode sim ter o nosso mood, o nosso filtro, a nossa vibe. Mas sem foto de casal no avatar. Rs

é hora de pausar seria um ótimo bordão de despedida dos Teletubbies versão adulta, e tenho absoluta certeza que já assistiu pelo menos uma vez esse programa de TV. Leia esse texto no blog: https://amandamol.com.br/escritos/a-tal-da-pausa ✨

Então é Natal e o que você vai fazer ano que veeeeem? 2022 vem aí e, eu não sei você, mas tudo indica que eu vou seguir na mesma ladainha do “amo o que eu faço mas tenho problemas com isso”. A escolha que me resta é: me acomodo aqui e convivo com as raivas que eu já conheço ou encaro um cenário diferente pra descobrir os novos perrengues que a vida pode se encarregar de me apresentar? Trabalho é a pauta da vez e eu posso começar bem afirmando o seguinte: trabalhar dá trabalho. Ops, licença poética pra piada sem graça em dezembro.

Um poema que cutuca. Leia o texto completo no blog: https://sejaimensa.com.br/224234-2/

Falar que nossos dias estão abarrotados de ruídos e distrações já parece um dos assuntos mais redundantes dos últimos tempos. E mesmo repassando essa pauta a gente segue, de segunda a segunda, achando normalzão responder 58 mensagens ao mesmo tempo, pegar jobs que não tem nada a ver com nosso rolê por não saber dizer não, criar mais uma lacuna na nossa falta de tempo pra atender expectativas externas - afinal tá corrido mas sempre dá tempo de agradar mais uma pessoa no meio de uma quinta-feira. Dias atrás me dei conta que trabalhei uma manhã toda em demandas que não eram minhas mas que brotaram na tela do meu telefone e na minha caixa de email e de alguma forma me senti obrigada a responder ou me envolver. Essa demanda afinal é minha ou sua? O que tá acontecendo que eu não caibo mais na minha própria pauta? Esse episódio é o fim da era de abraçar demandas que não são nossas, acho que já chega.

Lembrar de descansar deveria ser um post it recorrente assim como a nossa mãe nos lembra de levar o casaco porque está frio lá fora. E quando a minha mãe fala isso, mesmo derretendo, eu ainda pego o casaco. Porque não faço o mesmo quando lembro que preciso descansar? Leia no blog: https://amandamol.com.br/escritos/esqueci-como-descansa ✨

Tem um lugarzinho de desconforto quando somos o centro das atenções. Na hora do parabéns, no dia de falar em público, no eventinho que vai rolar um minuto de holofote, na conversa de família em que o tema da vez é você, na noiva que tem toda a atenção direcionada para si, na filha única, na não filha única também, na hora que dizem nosso nome em voz alta. Sim, a gente adora a autonomia de tomar decisões e poder ser quem somos, livremente. Mas sim, a gente também tem quer entender quais estrelinhas realmente precisamos e queremos carregar. O episódio de hoje é sobre a complexidade nada sutil que é assumir o protagonismo.

Leia enquanto ouve: https://sejaimensa.com.br/224209-2/ Fazer algo novo nascer em mim enquanto a vida acontece tem sido o meu maior desafio. Embora as pessoas acreditem que o meu maior dilema agora é administrar um casamento recém nascido, eu juro que somos dois bem resolvidos quando o assunto é a gente. Mas preciso te dizer que esse texto ainda vai arrastar um pouco a nossa versão casal. A minha atual questão é uma coisa que eu não imaginava que teria em comum com o João tão cedo... com tudo que cabe, Stéfany.

Eu não acreditava em portais até atravessar um. A sensação que eu tenho é que esse tipo de travessia não nos transforma, é como se elas de certa forma apenas nos revelassem uma desconhecida (e quase sempre pitoresca) parte da gente que mexe intensamente com a forma como somos ou queremos ser reconhecidos no mundo.

Assim como um quebra-cabeças, uma hora chega no final.

Um casamento um tanto quanto pitoresco. Um episódio para satisfazer as curiosas e o nosso coração que não consegue se desligar das lembranças da Bahia.

Sobre pausa, fôlego e nossas novas versões.

Liberdade e companhia.

Esse é o nosso último episódio de uma série que nasceu espontaneamente a partir dos nossos próprios desconfortos e questionamentos sobre o modo que estamos nos relacionando com o Instagram. Contamos que essa série seria como um divã pra nós né? E foi:  trouxe um bocado insights frescos e diferentes formas de pensar com a troca tão preciosa que tivemos com as convidadas. Não existe uma receita e sim a decisão de nos apropriarmos ou não da liberdade para ser quem quisermos num feed, reels, stories, lives ou igtv - ainda assim isso tudo é só um recortezinho do que é a vida real e essa é a parte mais importante de lembrar. E hoje pra fechar nossa série - Pitorescas, preparem esses coraçõeszinhos porque eu ainda não tô acreditando, confesso - trouxemos uma mulher potente (e sei que vocês também amam) que sabe muito bem se apropriar dessa liberdade que citamos na intro do seu modo, com uma força e autenticidade que admiramos verdadeiramente. E ela já faz isso há muuuuito tempo desde que o instagram era mato. É ela, a maravilhosa Carla Lemos ou @carlinha!

Cultivo uma superstição íntima que agora eu vou compartilhar: imagino que a página de um livro é sempre aberta no dia exato que se encaixa, basicamente chego naquela página quando aquelas palavras precisam ser lidas. Ler este texto no blog: https://amandamol.com.br/blog ✨