POPULARITY
Categories
Hipótesis sobre nuestros límites morales. A qué precio nos compran. ECDQEMSD podcast episodio 6053 Cuál es tu Precio? Conducen: El Pirata y El Sr. Lagartija https://canaltrans.com Noticias del Mundo: Trump va contra estudiantes extranjeros - Harvard aguanta los ataques del gobierno - Bombardeos rusos en Ucrania - Marcha en Bolivia - Carlos III y la soberanía - Britney Spears nos hace mejores - Las Muñequitas Elizabeth Historias Desintegradas: Trabajos geniales - Objetivos anuales - Carreteras de Canadá - Una carga misteriosa - Llegaron los rusos - Fui la niña del panteón - Un lugar agradable - Aparatos extintos - El Fax se sigue utilizando - Miles de números - De línea a celular - Toluca La Bella - Hamburguesas para todos - Celebra Bucaramanga - A los perros raza perro - Nutrición responsable - Pach Adams y más... En Caso De Que El Mundo Se Desintegre - Podcast no tiene publicidad, sponsors ni organizaciones que aporten para mantenerlo al aire. Solo el sistema cooperativo de los que aportan a través de las suscripciones hacen posible que todo esto siga siendo una realidad. Gracias Dragones Dorados!! NO AI: ECDQEMSD Podcast no utiliza ninguna inteligencia artificial de manera directa para su realización. Diseño, guionado, música, edición y voces son de nuestra completa intervención humana.
O artista fala sobre o ABC, fase pós-Exaltasamba, impacto do álcool, perda de 50kg, reencontro com Angola e o envelhecer “Aos 55 anos, encaro a finitude como algo inevitável. A certeza é que a gente vai permanecer de alguma forma, seja através dos filhos, da obra, dos frutos que deixamos. Quando pensamos assim, a morte deixa de ser um tabu", diz Péricles. Dono de uma das vozes mais marcantes do samba e do pagode brasileiros, ele bateu um papo sincero com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, que vai muito além da música, Péricles fala sobre saúde, paternidade, racismo, espiritualidade, reinvenção e legado – sempre com a generosidade de quem não tem medo de se mostrar por inteiro. O artista também relembra sua infância no ABC paulista e divide momentos delicados como o impacto do álcool em sua vida. “A bebida por muito tempo foi uma fuga. Mas não dá pra você se esconder nisso durante muito tempo porque a vida segue e você tem que continuar, senão fica para trás”, afirma. O músico também compartilha a experiência emocionante de uma viagem a Angola – um reencontro com suas raízes: “Era como se as pessoas fossem meus primos, meus irmãos. Minha família veio de Angola, é algo que mexe muito com a gente. Mas aqui é o meu lugar, foi onde eu nasci. E é aqui que eu tenho que fazer a minha revolução." [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/05/682f838d07b3b/pericles-cantor-samba-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Rodolfo Magalhãe / Divulgação; LEGEND=Péricles; ALT_TEXT=Péricles] Você já falou sobre a importância de parar para se cuidar. Quando isso virou uma urgência para você? Péricles. Eu precisava parar para poder me cuidar. A gente entrou numa... como é que eu posso dizer... a gente estava no olho do furacão, emendando um trabalho no outro, e eu não conseguia parar. Quando a Maria Helena nasceu, eu entendi que precisava ter saúde para cuidar dela. Como foi passar por isso durante a pandemia? Eu peguei Covid, como várias outras pessoas. Na primeira vez, fiquei 20 dias isolado, sem falar com ninguém. Assim que melhorei, minha esposa ficou mais 15 dias isolada. E tudo isso aconteceu bem na época do nascimento da nossa filha. Foi aí que você decidiu mudar de vida? Sim. Foi nesse momento que a gente reciclou as ideias. Comecei a me cuidar mais, com acompanhamento médico. E aprendi que não existe fórmula mágica: alimentação, exercício e cuidado médico. Esse é o tripé. Não conheço outra forma de vencer. Você cresceu no ABC paulista. Como foi esse ambiente na sua formação? Fui criado num bairro perto de várias saídas do ABC para São Paulo. Tinha de tudo: espanhóis, italianos, nordestinos, negros. E a gente era criado igual. Só anos depois fui entender o que era o preconceito. Na infância, isso não existia pra gente. Você já falou abertamente sobre o álcool. Como foi esse processo? Bebi muito. Durante um tempo, a bebida foi uma fuga. Mas a verdade é que isso não funciona. Quando você começa a perder rendimento, percebe que essa fuga não resolve. Você acorda todo dia e a vida continua. Se você não continua também, fica pra trás.
“Fui elegido sin ningún mérito y, con temor y temblor, vengo a ustedes como un hermano que desea hacerse siervo de su fe y de su alegría”. Así lo afirmó León XIV en su homilía de la Misa de inicio de su pontificado, este 18 de mayo por la mañana en la Plaza de San Pedro. El Santo Padre expresó su deseo de una Iglesia unida, que sea fermento para un mundo reconciliado. Al finalizar la Misa, antes de la oración del Regina Coeli, el Papa reiteró su llamado a orar a la Virgen para que interceda por el don de la paz.
Filipenses 3:5 (NTV) Fui circuncidado cuando tenía ocho días de vida. Soy un ciudadano de Israel de pura cepa y miembro de la tribu de Benjamín, ¡un verdadero hebreo como no ha habido otro! Fui miembro de los fariseos, quienes exigen la obediencia más estricta a la ley judía.
Nesse episódio Juliana Amador conversa com Fabíola Machado, Cantora, compositora, produtora, escritora e voz da ancestralidade. Ela que vem trilhando uma trajetória potente na música brasileira há mais de uma década, com um trabalho profundamente conectado às matrizes africanas, à cultura popular e à força das mulheres negras.Fabíola é uma das fundadoras dos grupos Moça Prosa, movimento de mulheres que fazem samba, e Grupo Awurê, coletivo que pesquisa e reverencia os ritmos afro-brasileiros e que, desde 2023, é reconhecido como Patrimônio Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Em breve, Fabíola lança seu primeiro álbum solo! Esse programa é completamente independente e precisa muito da colaboração de vcs para seguir nessa luta incansável, vem apoiar a gente para ampliar as vozes de diversas mulheres. ✅ APOIA-SE: https://apoia.se/sentadireitogarota ✅ FACEBOOK: https://www.facebook.com/profile.php?id=61558474657149 ✅ INSTAGRAM: https://www.instagram.com/sentadireitogarota/?hl=pt ✅ TIKTOK: https://www.tiktok.com/@sentadireitogarota?_t=8nYG2q5V72L&_r=1 ✅ @sentadireitogarota ✅ @jujuamador ✅ @fabiolamachadoreal 00:00:32 Apresentação da Fabíola 00:01:18 Fui criada dentro de Terreiro 00:02:13 Fui mãe de gêmeos aso 20 anos 00:02:44 Preciso fazer alguma coisa que me dê prazer 00:03:31 A música me resgatou 00:04:14 Samba de Moça Prosa 00:06:01 O samba na rua determinou uma mudança na nossa vida 00:07:38 A gente não vai cantar nenhuma música que diminua a mulher 00:08:02 Mulher que sofre violência doméstica não acha graça nenhuma de ouvir isso num samba 00:08:56 O homem preto cresce com um pandeiro na mão, a mulher não 00:11:09 Nossa roda cresceu e tivemos que sair da Pedra do Sal 00:14:14 O Samba de Moça Prosa é mais que uma roda, é um movimento para mulheres 00:16:14 Piseiro de Clementina 00:17:57 O Grupo Awurê 00:19:13 Samba de Macumba 00:21:08 As pessoas esperavam uma roda de samba mas foi um ritual 00:24:44 O sonho tem que caber na planilha 00:25:57 A Rota do Samba de Roda 00:27:36 Tudo se transforma 00:28:36 Primeiro disco do Moça Prosa: Meu jeito 00:31:00 Primeiro disco do Awarê 00:31:34 Saudades do quintal 00:32:37 Awarê e Moça Prosa na Colômbia 00:35:09 O Awarê é um sonho de criança 00:36:10 Sonho de criança 00:37:36 Eu já alcancei o meu sonho 00:39:56 Ele manda na mata 00:40:44 Disco solo #candomblé #umbanda #orixas #macumba #macumbeira #culturaafro #culturaafricana #culturaafrobrasileira #podcastfeminista #lugardemulheréondeelaquiser #sentadireitogarota #lutecomoumagarota #feminismo #fortecomoumamãe#podcast #podcastbrasil #videocasting #videocast #PodcastFeminista #Feminismo #Antirracismo #FeminismoInterseccional #empoderamentofeminino #MulheresPodcasters #PodcastsDeEsquerda #JustiçaSocial #IgualdadeDeGênero #ResistênciaFeminista #MovimentosSociais #Diversidade #Inclusão #EquidadeRacial #VozesFemininas #MulheresNoPodcast #LutaAntirracista #PolíticaDeEsquerda #FeministasUnidas #HistóriasDeMulheres #Feminismo #Antirracismo #FeminismoInterseccional #JustiçaSocial #empoderamentofeminino #DireitosDasMulheres #IgualdadeDeGênero #LutaAntirracista #PolíticaDeEsquerda #MovimentosSociais #Diversidade #Inclusão #EquidadeRacial #FeministasUnidas #ResistênciaFeminista #fofoca #fofocas #fofocasdosfamosos Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Neste episódio eu trago a minha participação no episódio 23 da segunda temporada do @Podcast.BusinessConnections.;Fui entrevistado pelo Sidney Botelho. falamos sobre:Como liderar com autenticidade e conexão emocional;A importância da escuta ativa e da vulnerabilidade na liderança;O papel das hard skills no início da carreira e como as soft skills se tornam fundamentais nos cargos mais altos;Os desafios e aprendizados de liderar líderes em empresas multinacionais;A transição de executivo para mentor e formador de líderes;Como manter a serenidade em meio à pressão corporativa;O valor do aprendizado contínuo e do planejamento de carreira a longo prazo.Também fala sobre minha atuação como palestrante, professor de MBA e produtor de conteúdo focado em autoconhecimento e performance. Procurei mostrar com clareza, que o verdadeiro diferencial dos líderes do futuro será a capacidade de inspirar, formar conexões genuínas e multiplicar conhecimento.
A gente vive acelerando. Empreende, fecha job, roda campanha, posta no Instagram… e esquece de se escutar. A verdade é: você pode ter um cliente gringo, um currículo bonito e até um podcast nos EUA. Mas se sua cabeça tá no automático e seu corpo no limite, não tem sucesso que segure a onda.No meio de uma viagem aos EUA, fui convidado para participar de um bate-papo que começou despretensioso, mas virou uma verdadeira cápsula do tempo sobre jornada, crescimento profissional e — o mais importante — como criar ponte entre culturas usando conteúdo digital.Em fevereiro de 2025, enquanto o Brasil fervia no Carnaval, eu tava em New Jersey gravando meu primeiro podcast em inglês. Fui convidado por Juliana Allocca pra uma conversa profunda, despretensiosa e cheia de serendipidades — que virou um espelho da minha trajetória.De designer no Espírito Santo tentando sobreviver a um colapso financeiro em 2015, a parceiro do Gary Vee ajudando a expandir o conteúdo dele pro Brasil, Angola e Portugal. De burnout e 40kg acima do peso, a handstand no hotel de Manhattan com quase 100kg equilibrados nos braços. De Facebook a podcast nos States.A virada? Foi quando eu entendi que sucesso não é gritar mais alto, é ouvir mais fundo.3 Lições que Extraí Desse Podcast1. A Oportunidade Ama o Improviso“Era sexta de Carnaval, e eu só queria ver um filme. Abri o Facebook e comentei num post do Gary Vee. Horas depois, o Sid da equipe dele me respondeu. Boom. Quatro anos de parceria nasceram ali.”Você não precisa de um plano de negócios de 12 páginas. Precisa estar presente e disponível quando o universo te cutuca.2. Autenticidade Não É Estilo. É Energia.Durante o episódio, falamos sobre ansiedade, redes sociais, comparação tóxica e como o marketing perfeito só mostra vitrine, não bastidor.“Você vê o amigo na Europa. Mas não vê o parcelamento. Vê o carro novo. Mas não vê o burnout.”Mostre também suas falhas, porque isso desarma os julgamentos e conecta no real. Como diria Eminem em 8 Mile, se você já contou tudo de errado em você, o outro não tem mais arma.3. Jiu-Jitsu e Marketing Têm o Mesmo Segredo: Resistência com Técnica“Às vezes, a vida é o cara de 120kg montado no seu peito tentando te finalizar. Mas você ouve alguém na beira do tatame gritar: ‘Não desiste!' E, do nada, vem força.”Você não precisa vencer toda hora. Precisa não desistir até virar o jogo. Seja com clientes, com seu corpo ou com sua alma criativa.
A exposição “Este quarto parece uma República!”, da artista angolana Sandra Poulson, está patente no museu MoMA PS1, em Nova Iorque, desde 24 de Abril até 6 de Outubro. A mostra reúne várias esculturas que remetem para o imaginário do dia-a-dia angolano e para a forma como o universo doméstico é contaminado por símbolos do exterior, sejam de Angola ou frutos da globalização. As obras compõem uma instalação polissémica e foram construídas essencialmente a partir de peças de mobiliário encontrado nas ruas de Amesterdão. “Este quarto parece uma República!” é o título inspirado das memórias familiares e do quarto da artista onde começou uma certa "criação da consciência política no espaço doméstico e também no seio familiar". A "politização do espaço doméstico" e a forma como os símbolos do exterior entram, "como cavalos de Tróia", dentro de casa é a principal linha de força desta primeira exposição de Sandra Poulson no MoMA PS1, em Nova Iorque. Sandra Poulson nasceu em 1995, em Angola, é formada em moda pelo Royal College of Art e pela Central Saint Martins, em Londres, e actualmente é artista residente na prestigiada Rijksakademie van beeldende kunsten, na Holanda. Participou na 60.ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia (2024), no Biennale College Art, na Trienal de Arquitectura de Sharjah, na Bold Tendencies (Londres) e no Pavilhão Britânico na Bienal de Arquitectura de Veneza (2023). Esta é a primeira vez que expõe no museu MoMA PS1, em Nova Iorque, e falou com a RFI sobre as obras que apresenta.RFI: O que conta a exposição “Este quarto parece uma República?”Sandra Poulson, Artista: “A exposição chama-se ‘Este quarto parece uma República!' e vai buscar uma frase que o meu pai costumava dizer quando entrava no nosso quarto em Luanda, que eu partilhava com os meus irmãos. Era, no fundo, uma repreensão sobre o quarto estar muito desarrumado e é uma frase que eu ouvi desde muito nova e que realmente eu não percebia até perceber que o denominador comum de todas as vezes que o meu pai dizia essa frase, era que realmente o quarto estava desarrumado. Eventualmente, eu começo a pensar nisso em relação a esta ideia de criação da consciência política no espaço doméstico e também no seio familiar. Na altura, Angola ainda estava em guerra civil. Esta criação de consciência começa muito cedo e começa nesse espaço muito íntimo. Ao mesmo tempo, também nesse espaço íntimo há uma série de objectos que são indicadores semióticos, que também alteram o ‘status quo' do corpo e que orientam, de certa forma, a consciência social. Então, eu começo a olhar particularmente para t-shirts e objectos de propaganda que são distribuídos gratuitamente, mas como se fossem quase cavalos de Tróia.” Fale-nos desses cavalos de Tróia. Que elementos estão representados na instalação? “A maior parte dos elementos são objectos de mobiliário encontrados todos em Amsterdão, que é onde eu vivo neste momento, onde estou a fazer uma residência na Rijksakademie. Alguns deles são mobiliário encontrado na rua, outros são coisas que comprei a pessoas individuais, mas quase tudo são objectos de mobiliário encontrados e intervencionados por mim e também há algumas peças completamente novas, feitas com madeira já existente.Todas as obras são feitas em madeira, alguma dela data do século XVIII, XIX e até, na verdade, dos anos 2000. Quase tudo é feito com espécies de madeira tropical que entra na Holanda através da exploração económica e de recursos. Essa madeira entra na Holanda e depois essas peças de mobiliário são feitas e são consideradas mobiliário holandês, mas são feitas com madeira tropical. A obra tem interesse na reclamação desse material como um caso de estudo e também não se saber exactamente em que momento é que aquela espécie entra no país.”A madeira tem também um significado político de expropriação? “Sim, sem dúvida. A madeira foi um dos grandes materiais exportados a partir de Angola, como o café, como o algodão e foi um material muito importante, ainda é um material importante, mesmo localmente. Na verdade, o meu interesse em madeira começa visitando um mercado em Luanda que é o mercado do Kikolo e trabalhando com um atelier a céu aberto de carpintaria, em que o mobiliário é feito por jovens e por tamanho. Na verdade, é mais barato comprar uma cama feita em Luanda por tamanho do que uma cama importada, se calhar, de muito menos qualidade por causa dos custos dessa relação com o exterior.” Na exposição, também tem uma t-shirt onde o perfil de um homem está recortado e lê-se “candidato a Presidente da República de Angola”. O negativo desse retrato está junto a um móvel às avessas. Há um significado particular? “Sim, essa escultura tem referência àquilo que é uma das t-shirts de propaganda mais disseminadas nos últimos anos no país e que é uma t-shirt que muitos angolanos têm em casa e que foi distribuída nas duas últimas eleições. É uma referência directa à disseminação da imagem do Presidente e também da possibilidade dessa imagem existir outra vez nesse espaço de intimidade. Muitas vezes estas t-shirts são feitas com algodão de muito boa qualidade e têm um tamanho largo e são t-shirts utilizadas para dormir. São t-shirts não só com a imagem relativamente a partidos políticos, mas a bancos, a organizações como a União Europeia, a petrolíferas e outras organizações normalmente do exterior que se tentam impor semioticamente no país. Esse é um dos exemplos de um objecto altamente disseminado e, naturalmente, com muito valor corrente.” Outra peça curiosa é “O Clube de Agricultores Familiares de Cabinda”, um pedaço de madeira suspenso com as estrelas da bandeira da União Europeia gravadas e com tudo a fazer sombra no chão. Mais uma vez temos aqui um significado político?“Sim, claro. ‘O Clube de Agricultores Familiares de Cabinda' foi uma iniciativa que, a certa altura, em 2013, recebeu algum dinheiro da União Europeia e essa obra tem um outline de um pólo. É também directamente uma referência a uma t-shirt utilizada pelo Clube de Agricultores em Cabinda. Cabinda é outra vez uma espécie de Cavalo de Tróia que foi dado a Portugal quando Portugal e a Bélgica negociavam quem dominaria a entrada do rio Congo que era muito importante para o transporte forçado de pessoas africanas escravizadas. Leopoldville ganhou essa disputa e, em compensação, foi decidido que Portugal receberia este território de Cabinda que está fisicamente separado de Angola. O que na Conferência do Congo não se sabia é que quase 100 anos mais tarde, em 1956, é descoberta em Cabinda uma das maiores reservas de petróleo do continente. Então, essa obra interessa-se nessa presença da União Europeia altamente semiótica, através de uma campanha de marketing que se esconde por trás dessa ajuda aos agricultores e dessa presença muito física.”Qual é o fio condutor que une as obras da exposição? “Eu penso que o fio condutor será esse estudo quase histórico ou arqueológico de diferentes casos de estudo que se vão repetindo e de uma proposta para nós percebermos como é que nós estamos a lidar com estes símbolos que nos rodeiam, como é que nós somos influenciados por estas coisas materiais que parecem não activas, mas que, na verdade, são muito activas. O fio condutor não deve ser uma narrativa fechada, mas é uma tentativa de colocar algumas perspectivas possivelmente factuais, perto umas das outras, para suscitar pensamento.” Mais uma vez, a sua arte é política também... “Além de muitas coisas, eu acho que é inevitável, com a História e as histórias que são transportadas através do tempo, através dos nossos corpos, através das nossas experiências e, particularmente, com as minhas - tanto a minha relação com Angola, com o meu país, com Luanda, a cidade em que eu cresci, mas também as minhas relações macro igualmente históricas e profundas, por exemplo, a relação com Portugal. É inevitável o corpo despolitizar-se. Não tenho muito interesse em etiquetas, mas a obra é, sim, política.”O que representa para si ter uma exposição individual no MoMA PS1?“É a minha primeira individual no MoMA PS1, mas também é o meu primeiro show num museu. É um marco importante, é um momento importante. A conversa com uma instituição é diferente de expor num contexto de uma galeria comercial ou de uma feira. A abrangência da exposição é completamente diferente, o PS1 é visitado por volta de 200.000 pessoas por ano e a exposição fica entre Abril e Outubro. O acesso que a obra tem é completamente diferente e eu já consigo sentir isso no feedback, nas pessoas que têm acedido e que têm entrado em contacto, mas também a nível do acesso de imprensa que tem a exposição. No fundo, tem a ver muito com números, mas também com a audiência que tem acesso, que é uma mistura de profissionais, mas também do público em geral.”Quer falar-nos um pouco do seu percurso?“Cresci em Luanda e saí com 18 anos. Fui para Lisboa, estudei Moda na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa. Daí vou para Londres, em que estudei também moda - bacharelato e mestrado - em Central Saint Martins e depois no Royal College of Arts. Agora vivo em Amsterdão e estou a fazer uma residência artística de dois anos. O percurso foi muito marcado por ter estudado moda, mas também por ter percebido que aquele espaço académico não deveria delimitar a forma com que eu queria trabalhar e o que eu me interessava fazer. Ainda assim, a minha obra começou muito com essa relação com o corpo - inicialmente eram peças de roupa, mas depois começo a interessar-me mais e a pensar que as coisas que alteram o ‘status quo' do corpo poderiam ser outras coisas: a cidade, o pó, a história, a politização do espaço doméstico.”
Em busca do heptacampeonato! Assim chega o Brasil para a Copa do Mundo de Futebol de Areia, disputada neste mês de maio, no arquipélago das ilhas Seychelles, na costa leste da África. Apontada como uma das favoritas, a seleção chegou com o moral lá em cima, já que venceu a última edição do torneio, no ano passado. Renan Tolentino, em ParisO Brasil estreou no torneio na sexta (2) com o pé direito, vencendo El Salvador por 3 a 1. Para tentar conquistar a sétima estrela, o Brasil manteve a base campeã em 2024, em Dubai, com oito atletas entre os 12 convocados pelo técnico Marco Octavio. Mas conta também com o retorno de alguns nomes experientes, como o pivô Lucão, autor de um gol na estreia, vencedor do mundial com a seleção em 2017. O jogador reconhece o favoritismo da equipe, mas afasta qualquer tipo de pressão.“A preparação foi uma das melhores que eu já tive oportunidade de participar. A CBF deu condições plenas para a gente durante 20 dias se preparar no Rio, em Copacabana. Tenho certeza que vamos fazer um belo Mundial", disse Lucão à RFI.Para o pivô, chegar nas Seychelles como favoritos é natural e não acrescenta pressão ao grupo. "Eu acho que esse torneio vai ser muito importante para gente continuar essa caminhada”, aponta Lucão, destacando que os jogadores estão tranquilos.O Mundial de Futebol de Areia começou na última quinta-feira, 1° de maio, e vai até o próximo domingo, dia 11, em Vitória, capital de Seychelles. Ao todo, 16 equipes disputam a competição, divididas em quatro chaves. O Brasil está no grupo D, ao lado de El Salvador, Omã e Itália, que foi vice-campeã em 2024, perdendo a final justamente para a seleção brasileira.“É um grupo bem forte. A Itália chegou à final no ano passado, em 2024, contra o Brasil. Omã é um adversário que a gente já enfrentou umas três ou quatro vezes. El Salvador a gente conhece um pouco também. Eles têm uma escola sólida, um time muito bom”, avalia Lucão.Na estreia contra El Salvador, Lucão deixou sua pegada na areia com um gol; completaram o placar Rodrigo e Thanger, de bicicleta. Heber Ramos descontou para o time adversário. A seleção foca agora na Itália, próximo oponente.“A Itália está se renovando, com novos jogadores, e acho que eles estão fazendo um belo trabalho também. Na minha visão é uma das favoritas para o Mundial, mas espero que o Brasil chegue bem para esse segundo jogo e ganhe”, projeta o pivô.Campeão no esporte e na vida Aos 33 anos e com uma carreira vitoriosa, o jogador olha para trás com carinho e motivado para colocar a sua experiência a serviço da seleção brasileira, dentro e fora da quadra de areia.“O ano de 2017 foi mágico para a seleção. Voltamos a ser campeões, ainda mais com o penta”, Lucão, pivô do Brasil.Para alcançar o sucesso no esporte, Lucão teve que driblar muitos adversários duros na vida. Antes de se tornar jogador profissional aos 20 anos, ele trilhou caminhos tortuosos, chegando a ser atraído pela criminalidade na adolescência. Foi justamente no futebol de areia que ele encontrou uma saída.“Minha trajetória foi difícil. Meu pai não me registrou e perdi ele com cinco ou seis anos, não me lembro muito bem. Também perdi minha mãe precocemente, aos 18 anos. Com 19, eu fazia muita besteira, tinha uma vida difícil, e onde eu morava a única oportunidade que eu via era entrar no caminho errado. Mas, graças a Deus, eu tive cabeça e mudei de vida com o beach soccer, que me proporcionou bastante coisa, me ensinou muito. Fui feliz em seguir o caminho do esporte, que me abriu várias portas e sou muito agradecido ao beach soccer”, recorda.A vida do carioca mudou completamente quando duas lendas do futebol de areia cruzaram seu caminho nas praias do Rio de Janeiro: Júnior Negão e Benjamin, ex-jogadores da seleção brasileira.“Quem foi meu espelho quando eu era moleque foi o Benjamin, que me deu treino quando eu era garoto e não tinha expectativa nenhuma, só ia para treinar como diversão”, relembra Lucão.“Quando eu já tinha 19 para 20 anos, participei de um jogo em Copacabana e o Júnior Negão estava lá (como olheiro). Fiz dois gols na final, ele gostou e me chamou para jogar no Vasco. Sou muito grato a ele, pela oportunidade e pela minha vida também”, conta o jogador.Reencontro com a ItáliaO Brasil de Lucão e companhia encara a Itália neste domingo, às 12h (de Brasília), pela segunda rodada do grupo D. A partida será na Paradise Arena, em Vitória, capital de Seychelles. A torcida é para que o jogador e a seleção possam repetir os feitos dos anos anteriores e levar o hepta para casa.“O torcedor brasileiro pode esperar que a gente chegue bem para esse Mundial, bem preparado, com a cabeça no lugar. Todos bem-dispostos para fazer o nosso melhor”, conclui o pivô.
Fui a la Antigua Guatemala para ver una competencia de ciclismo, pero terminé aprovechando el tiempo para saludar a las amistades. Dar y recibir un abrazo de excompañeros de trabajo es muy bonito. De eso y de algunas cosas de cómo me llevo con La Antigua Guatemala les hablo en este episodio de Puente Levadizo grabado en el Día del Trabajo 1 de mayo. ¡Gracias por la compañía!
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde quieres ir de vacaciones? / Este año quiero visitar India. / ¿Fuiste a Egipto el año pasado? / Fui por una semana. / Visité Roma la semana pasada. / ¿Cuánto tiempo estuviste allí? / Pasé tres semanas en Nueva York en el verano. / Necesito vacaciones.
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde quieres ir de vacaciones? / Este año quiero visitar India. / ¿Fuiste a Egipto el año pasado? / Fui por una semana. / Visité Roma la semana pasada. / ¿Cuánto tiempo estuviste allí? / Pasé tres semanas en Nueva York en el verano. / Necesito vacaciones.
Não é de hoje que a humanidade procura maneiras de se refrescar com alimentos gostosos, a gente sabe. Mas como as pessoas faziam pra comer um bom sorvetinho na época em que ainda não existia energia elétrica — aliás, e quando não tinham inventado refrigeração? Quando, onde e como surgiram os sorvetes?O episódio de hoje nasceu dos pedidos de dois ouvintes: a Anna Julia, de Minas Gerais, que perguntou sobre a origem dessa sobremesa gelada que o mundo (quase) todo ama, e o Andrey, da Bahia, detalhou mais ainda a curiosidade: quer saber como era feito o sorvete entre os séculos 16 e 19. Fui pesquisar (demorei e deu trabalho, fiquem sabendo desde já) e trouxe um monte de coisa legal sobre o tema pra vocês, pessoal! Então, ouçam e mandem pros amigos, combinado? ============================APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho.Edição dos episódios em vídeo: André Glasnerhttp://instagram.com/andreglasnerDireção de arte: Dorien Barrettohttps://www.instagram.com/dorienbarretto66/Fotografia: Daniela Tovianskyhttps://www.instagram.com/dtoviansky/Narração da vinheta: Mônica Marlihttps://www.instagram.com/monicamarli/Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendapodcasthttp://instagram.com/alvarolemeComercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br============================Quer saber mais? Confira as fontes consultadas para este episódio- A história do sorveteSuperinteressante- Como surgiu o sorvete?Terra- Sorvete: conheça a história dessa delícia geladaRevista Camboriú - História do sorveteGelatologia- A evolução do sorveteSIP/UFLA
La línea de la belleza es una novela de formación invertida, donde Alan Hollinghurst muestra cómo el gusto estético no inmuniza contra la brutalidad histórica. Entre Henry James y American Psycho, retrata una generación que bailó sobre el abismo con zapatos Church's. Como dice Nick: "Fui feliz en el corazón del monstruo, y esa es mi culpa imperdonable."AVISO LEGAL: Los cuentos, poemas, fragmentos de novelas, ensayos y todo contenido literario que aparece en Crónicas Lunares di Sun podrían estar protegidos por derecho de autor (copyright). Si por alguna razón los propietarios no están conformes con el uso de ellos por favor escribirnos al correo electrónico cronicaslunares.sun@hotmail.com y nos encargaremos de borrarlo inmediatamente. Si te gusta lo que escuchas y deseas apoyarnos puedes dejar tu donación en PayPal, ahí nos encuentras como @IrvingSun https://paypal.me/IrvingSun?country.x=MX&locale.x=es_XC Síguenos en: Telegram: Crónicas Lunares di Sun Crónicas Lunares di Sun - YouTube https://t.me/joinchat/QFjDxu9fqR8uf3eR https://www.facebook.com/cronicalunar/?modal=admin_todo_tour Crónicas Lunares (@cronicaslunares.sun) • Fotos y videos de Instagram https://twitter.com/isun_g1 https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy9lODVmOWY0L3BvZGNhc3QvcnNz https://open.spotify.com/show/4x2gFdKw3FeoaAORteQomp https://mx.ivoox.com/es/s_p2_759303_1.html https://tunein.com/user/gnivrinavi/favorites
S26 EP100 Entre Amigos, tú y yo, y Radio Nueva Vida.En este episodio cubrimos:- Pregunta del Día: ¿Cómo me llamo? Fui profetisa y juez de Israel, envié a Barac a luchar contra Sísara- Caja de Herramientas: el Mes Nacional de Excavación Segura- Capsula del Tiempo: 1916 - Comienza el Levantamiento de Pascua- Verso del Día: Efesios 6:4- Chispa de Ánimo: Dios es mi consuelo
En Mateo 13:44-46, Jesús nos habla del Reino de los Cielos con dos poderosas parábolas: «Además, el reino de los cielos es semejante a un tesoro escondido en un campo, el cual un hombre halla y lo esconde de nuevo, y gozoso por ello, va y vende todo lo que tiene y compra aquel campo. También, el reino de los cielos es semejante a un mercader que busca buenas perlas, que habiendo hallado una perla preciosa, fue y vendió todo lo que tenía y la compró.» Evidentemente, el reino del que está hablando no es un sistema, sino que es el mismo Señor. Aquí Jesús menciona dos tipos de personas: el que halla el tesoro y el que busca la perla preciosa. Muchas veces los cristianos somos buscadores, porque sabemos que hay algo más allá, algo mejor. La búsqueda de Dios es la esencia de la fe, pues la Biblia nos dice en Jeremías 29:13: «Me buscaréis y me hallaréis, porque me buscaréis de todo vuestro corazón.» Jesús mismo dijo en Juan 7:17: «Si alguien quiere conocer si lo que hablo es de Dios, sabrá.» Quien busca la verdad, se encuentra con el Señor. Sin embargo, también hay quienes no buscan a Dios, pero aun así son hallados por Él. Como dice Isaías 65:1: «Fui hallado de los que no me buscaban.» ¿Sigues a Dios por Quién Es o por Sus Beneficios? En Juan 6:26-27, Jesús reprocha a aquellos que lo seguían solo por los milagros materiales: «De cierto, de cierto os digo que me buscáis, no porque habéis visto las señales, sino porque comisteis el pan y os saciasteis. Trabajad no por la comida que perece, sino por la comida que a vida eterna permanece.» Muchas personas buscan en Dios solo lo que Él puede darles: sanidad, prosperidad, estabilidad. Sin embargo, el propósito principal no debe ser recibir bendiciones, sino conocer al Señor. Como dice Mateo 6:33: «Buscad primeramente el reino de Dios y su justicia, y todas estas cosas os serán añadidas.» No debemos usar a Dios como un medio para obtener cosas materiales, sino entender que Su presencia es suficiente. Como dijo Moisés en Éxodo 33:15: «Si tu presencia no ha de ir conmigo, no nos saques de aquí.» ¿Has Encontrado a Cristo o Solo Tienes la Religión? Muchas personas asisten a la iglesia, pero no han tenido un encuentro real con Jesús. Se quedan con las formas y la tradición, pero no han experimentado la presencia de Dios. Como dice 1 Corintios 15:34: «Para vergüenza vuestra lo digo: algunos no conocen a Dios.» Es como el hombre que se come la cáscara del plátano y tira lo mejor. Así, algunos se aferran a la religión y no llegan a conocer verdaderamente al Señor. Permanecer en Cristo Jesús preguntó a sus discípulos en Juan 6:67-69: «¿Queréis acaso iros también vosotros?» Simón Pedro le respondió: «Señor, ¿a quién iremos? Tú tienes palabras de vida eterna.» Después de haber probado la bondad de Dios, ¿cómo podríamos alejarnos de Él? La verdadera fe no se basa en las circunstancias, sino en la relación con Dios. Como dice Filipenses 1:21: «Porque para mí el vivir es Cristo, y el morir es ganancia.» La iglesia de Laodicea pensaba que tenía todo, pero Jesús les dijo en Apocalipsis 3:17-20: «Tú dices: ‘Soy rico, me he enriquecido y de nada tengo necesidad’. Pero no sabes que eres un desventurado, miserable, pobre, ciego y desnudo. He aquí, yo estoy a la puerta y llamo; si alguno oye mi voz y abre la puerta, entraré a él y cenaré con él y él conmigo.» ¿Dónde está Jesús en tu vida? ¿Dentro o fuera de tu corazón? Una Relación Basada en el Amor Cuando buscamos a Dios solo para resolver problemas, nos apartamos de Él cuando todo va bien. Pero el llamado de Jesús es a una relación de amor. Moisés entendió esto cuando dijo en Números 14:8: «Si Jehová se agrada de nosotros, Él nos llevará a esta tierra.» Pablo también expresó su amor por Cristo en Romanos 8:38-39: «Por lo cual estoy seguro de que ni la muerte, ni la vida, ni ángeles, ni principados, ni potestades, ni lo presente, ni lo por venir, ni lo alto, ni lo profundo, ni ninguna otra cosa creada nos podrá separar del amor de Dios, que es en Cristo Jesús, Señor nuestro.»
Audio Devocional "Crezcamos de Fe en Fe" - Ministerios Kenneth Copeland
«Descarguen en él todas sus angustias, porque él tiene cuidado de ustedes». (1 Pedro 5:7) ¿Sabes lo que es enfrentar un problema tan grande que parecería una irresponsabilidad no preocuparse por éste? Quizás no haya nada que puedas hacer, pero sientes que necesitas, por lo menos, estar preocupado. Después de todo, ¡alguien debe hacerlo!…, y no hay nadie que esté ofreciéndose como voluntario para ese trabajo. Recuerdo que una vez me sentí exactamente de esa manera. Tenía una serie de reuniones en Ruston, Louisiana. Acababa de descubrir que nuestro presupuesto tenía un déficit de $900 dólares, y en esos días esa cantidad me parecían como ¡9 millones! El diablo atacaba mi mente diciéndome que nadie se preocupaba por mí o por mi ministerio, y me decía que yo estaba enfrentando ese problema solo. Pero en lugar de rendirme ante esos pensamientos, tomé mi Biblia y busqué cada pasaje de la Palabra de Dios que me garantizaba que todo lo que necesitaba ya había sido suplido. Luego, le entregué la preocupación de esos gastos a Dios. Le prometí que con el Espíritu Santo como mi ayudador, no tocaría ese problema con mis pensamientos otra vez. Ésa no fue una promesa fácil de cumplir. Quería preocuparme. Fui al patio del hotel donde me hospedaba y caminé alrededor de la piscina. Cada vez que pensaba en el problema, declaraba en voz alta: No, yo ya le entregué esa preocupación al Señor. No pensaré en eso. El presupuesto está en las manos de Dios. Un rato más tarde, un hombre llegó a la entrada del hotel y comenzó a tocar la bocina del automóvil. Traté de no hacerle caso porque no me gusta que me interrumpan cuando estoy orando, pero él sacó su cabeza por la ventana y gritó: “¡Ven aquí!”. Lo dijo con tanta autoridad que obedecí. Me dijo: “Hermano Copeland, siento molestarlo, pero tengo otro compromiso esta noche y llegaré tarde a la reunión. No quería perderme la ofrenda”. Entonces me entregó un cheque. Cuando regresé a mi habitación y vi el cheque, era por 500 dólares. Con la ofrenda que se recogió en la reunión de esa noche completé la cantidad que necesitaba para cubrir el presupuesto. ¿Te gustaría tener a gente persiguiéndote para suplir lo que necesitas? Entonces la próxima vez que tengas un problema, entrégaselo a Dios. Deja que Él se haga cargo del asunto. Él se ha ofrecido como voluntario para ese trabajo. Tú puedes confiar en que Él lo hará bien. Después de todo, Dios de verdad cuida de ti. Lectura bíblica: Salmos 37:1-11 © 1997 – 2019 Eagle Mountain International Church Inc., también conocida como Ministerios Kenneth Copeland / Kenneth Copeland Ministries. Todos los derechos reservados.
Fui a um casamento, e acabei The Office, e por incrível que pareça, foram esses dois eventos que geraram o título deste episódio. Espero que tenham/estejam a ter uma boa Páscoa!| músicas: Ana Bacalhau - Por Nos Darem Tanto | Terno Rei - Viver de Amor | Bon Iver - AWARDS SEASON | Ledher Blue - Craic || novo jingle : Lough Errill by https://app.sessions.blue/browse/track/222801 Blue Dot Sessions || Obrigado aos patronos: @teixeirasilvaa | @o_joseglopes | @_joaomsilva_ | @eduardo_andre_silva | João Ferreira || O HABITAT NATURAL DA MÚSICA:| SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/6bnGj0gzycHyLXXRhR3LRC?si=38feceb76b1948c8 || APPLE PODCASTS: https://podcasts.apple.com/ca/podcast/o-habitat-natural-da-m%C3%BAsica/id1598561980 || PERSONAS:| SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/7uGCHJj3mcZgo3BC4E98LS?si=sDpCDH6bRRWPurFyKeKAyQ&dl_branch=1&nd=1 || APPLE PODCASTS: https://podcasts.apple.com/us/podcast/personas/id1587488000 || PRÉ_CONCEITO:| SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/7G0FdzIPuzahmk22NnQxAe?si=HYBEdZASSeWtm27eAEZtFg&nd=1 || APPLE PODCASTS: https://podcasts.apple.com/pt/podcast/pr%C3%A9-conceito/id1527672333 || VINTE e SEIS:| SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/2BX3uYVrBlEetAs4MCkaSW?si=pz2kuv8uRbi9bPf8mQ3X_g&nd=1 || APPLE PODCASTS: https://podcasts.apple.com/us/podcast/vinte-e-seis/id1479865138 || FRACTURA EXPOSTA:| SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/6TDwOuybTArgNKhB42cs0j?si=msGtCN17T3iD8yG4WkzPyw&nd=1 || APPLE PODCASTS: https://podcasts.apple.com/pt/podcast/fractura-exposta/id1539978398 || Torna-te patrono em: https://www.patreon.com/oPutoDeBarba |
Konnichiwa, ninja.¿Alguna vez te han dicho que no tienes ni idea solo por dar tu opinión?Pues a mí sí. La semana pasada.Carias veces. Y me calenté, hice un hilo en Threads y ahora te lo cuento por aquí también.Resulta que la lié (otra vez) por decir que la fotografía depende más del ojo que de la cámara. Que si un fotógrafo va a una boda con un iPhone, y su trabajo mola, ¿qué más da? (generalizando mucho, ojo).Y boom. Explosión.Que si “qué sabrás tú”.Que si “respeta el arte”.Que si “por tu culpa el mundo se va a la mierda”.Dramita máximo en una red que cada vez se parece más a Twitter y me dan ganas de quemar el ordenador.Y oye, a mí me encanta debatir. Si me hablas con respeto, charlamos. Si me das un buen argumento, incluso te doy la razón. Pero si vienes con insultos… pues toma hilo, y ahora también pódcast y newsletter.Así que aquí van unas cuantas cosas que igual no sabías de mí, y que explican por qué opino lo que opino:1️⃣ Fui de los primeros en montar un fanzine digital en España.Se llamaba LOL Fanzine, lo lancé en 2009, era gratis y lleno de cómics, ilustración y hasta fotografía.Lo maquetaba, lo diseñaba, lo promocionaba. Todo por amor al arte. Literal.Y no cobré ni un euro. A veces incluso perdía dinero.¿Por qué lo hacía? Porque creía en ello.2️⃣ He apoyado a ilustradores, con nombre y apellido (aunque aquí no los doy).Una ex mía empezó a dibujar cuando estábamos juntos. La animé a dejar su curro y apostar por ello. Ahora vive de ilustrar.Conozco gente que apoyé en el fanzine que te he dicho antes cuando no los conocía ni el tato y ahora publican con editoriales grandes.He trabajado en un estudio de animación, rodeado de artistas.Y hasta he colaborado puntualmente con una marca de tabletas gráficas.Así que no me vengas con que odio a los artistas, porque seguramente los he apoyado más que tú.3️⃣ La fotografía me flipa desde el año 99.Mi padre me trajo una cámara digital de EE.UU. y desde entonces no he parado.Monté BCN Camera Club (que lo he cerrado recientemente para centrarme en otras cosas), doy talleres de fotografía con iPhone, y tengo un libro publicado como fotógrafo: Acordes de guitarra flamenca para Dummies. No pasaré a la historia como el mejor fotógrafo, pero ahí está
Fui até Rolante (RS) para conhecer a cidade mais bitcoinizada do Brasil. Lá, centenas de estabelecimentos já aceitam Bitcoin como forma de pagamento. Neste vídeo, mostro como comerciantes, empresários e moradores estão usando a moeda no dia a dia — tanto como meio de troca quanto como investimento. Um experimento real de adoção do Bitcoin, direto do interior do Brasil.
Varios dirigentes y sectores de la oposición reclamaron ayer la renuncia de la ministra de Vivienda, Cecilia Cairo, luego de que se confirmara que la jerarca no tiene regularizada su casa y que por esa razón no pagó los impuestos correspondientes en las dos últimas décadas. La novedad fue revelada en el programa La Pecera, que conduce Ignacio Álvarez en Azul FM. La propia ministra reconoció la situación en diálogo con el conductor del espacio y profundizó en sus explicaciones más tarde en una rueda de prensa que ella convocó justamente en su propiedad, ubicada en Pajas Blancas. Mientras mostraba el lugar a los periodistas, Cairo dijo que ella se instaló en ese terreno, que pertenecía a su padre, en el año 2002, luego de que le remataran su casa anterior y cuando tenía un hijo de dos años. Según su relato, en el predio, donde originalmente había un galpón, ella misma construyó su vivienda. Hoy en el inmueble hay cuatro casas y un contenedor, donde viven también sus hijos con sus familias y la expareja del padre de sus hijos, a quien considera una hermana. Pese a la acumulación de esas construcciones, Cairo paga la Contribución Inmobiliaria correspondiente a un terreno baldío. Además, desde el 2004 solamente pagó dos cuotas del Impuesto de Primaria, por un total de $ 89. Y no abonó los tributos y cargas sociales correspondientes a la obra y las mejoras. Durante la rueda de prensa, la ministra Cairo alegó que no cometió ningún delito y adelantó que regularizará la situación. De todos modos, pidió disculpas y explicó que no realizó los trámites debidos porque en su vida había priorizado el cuidado de sus hijos y la militancia social. "Fui construyendo cada uno de los espacios como podía. Es verdad que tuve muchísimas prioridades, entre ellas ayudar a mis hijos a que pudieran tener una salida. Y capaz que toda esa ayuda que di durante tanto tiempo hizo que hoy yo sea ministra de Vivienda, porque sé lo que le pasa a la gente para poder construirse su lugar. Yo quiero agradecerle a Nacho Álvarez, de verdad lo digo, porque en definitiva cuando me llamó me parecía de lo más natural lo que me había pasado. Y no dimensioné que no había pagado un impuesto, que no había regularizado las construcciones". Cairo agregó que no sabe cuánto suman sus adeudos con la intendencia, la DGI y el BPS aunque supone que se trata de una cifra alta, que enfrentará, si es necesario, pidiéndo un crédito. De todos modos informó que para iniciar la regularización “los compañeros” le consiguieron ayer mismo a varios arquitectos que colaborarán con ella en la realización de los planos. Por su lado, su sector, el MPP, publicó en redes sociales un comunicado en el que califica a Cairo de “militante incansable” y destaca que su objetivo como ministra es “que todos nuestros compatriotas” puedan “tener una casa digna”. El texto resalta que la jerarca pidió disculpas y se comprometió a subsanar “un asunto que es personal”. Y luego indica: “Para nosotros la ética debe ser un pilar fundamental de nuestro accionar; reconocer un error y corregirlo habla de ello”. Sin embargo, varios referentes de la oposición, entre ellos la senadora Graciela Bianchi del Partido Nacional, pidieron su renuncia. Lo mismo hizo la bancada parlamentaria del sector Unir para Crecer del Partido Colorado. “Si la autoridad máxima” en materia de vivienda “decide ignorar las leyes, pierde legitimidad para exigir su cumplimiento al resto de la ciudadanía”, dice un comunicado difundido por ese sector. Por eso solicita la dimisión de Cairo y adelanta que en caso de que ello no ocurra promoverá su interpelación. La Tertulia de los Miércoles con Martín Couto, Casilda Echevarría, Eleonora Navatta y María Eugenia Roselló.
Varios dirigentes y sectores de la oposición reclamaron ayer la renuncia de la ministra de Vivienda, Cecilia Cairo, luego de que se confirmara que la jerarca no tiene regularizada su casa y que por esa razón no pagó los impuestos correspondientes en las dos últimas décadas. La novedad fue revelada en el programa La Pecera, que conduce Ignacio Álvarez en Azul FM. La propia ministra reconoció la situación en diálogo con el conductor del espacio y profundizó en sus explicaciones más tarde en una rueda de prensa que ella convocó justamente en su propiedad, ubicada en Pajas Blancas. Mientras mostraba el lugar a los periodistas, Cairo dijo que ella se instaló en ese terreno, que pertenecía a su padre, en el año 2002, luego de que le remataran su casa anterior y cuando tenía un hijo de dos años. Según su relato, en el predio, donde originalmente había un galpón, ella misma construyó su vivienda. Hoy en el inmueble hay cuatro casas y un contenedor, donde viven también sus hijos con sus familias y la ex pareja del padre de sus hijos, a quien considera una hermana. Pese a la acumulación de esas construcciones, Cairo paga la Contribución Inmobiliaria correspondiente a un terreno baldío. Además, desde el 2004 solamente pagó dos cuotas del Impuesto de Primaria, por un total de $ 89. Y no abonó los tributos y cargas sociales correspondientes a la obra y las mejoras. Durante la rueda de prensa, la ministra Cairo alegó que no cometió ningún delito y adelantó que regularizará la situación. También dijo que habló del tema con el presidente Yamandú Orsi, y que no piensa renunciar a su cargo. De todos modos, pidió disculpas y explicó que no realizó los trámites debidos porque en su vida había priorizado el cuidado de sus hijos y la militancia social. “Fui construyendo cada uno de los espacios como podía. Es verdad que tuve muchísimas prioridades, entre ellas ayudar a mis hijos a que pudieran tener una salida. Y capaz que toda esa ayuda que di durante tanto tiempo hizo que hoy yo sea ministra de Vivienda, porque sé lo que le pasa a la gente para poder construirse su lugar. Yo quiero agradecerle a Nacho Álvarez, de verdad lo digo, porque en definitiva cuando me llamó me parecía de lo más natural lo que me había pasado. Y no dimensioné que no había pagado un impuesto, que no había regularizado las construcciones”. Cairo agregó que no sabe cuánto suman sus adeudos con la intendencia, la DGI y el BPS aunque supone que se trata de una cifra alta, que enfrentará, si es necesario, pidiéndo un crédito. De todos modos informó que para iniciar la regularización “los compañeros” le consiguieron ayer mismo a varios arquitectos que colaborarán con ella en la realización de los planos. Conversamos En Perspectiva con el presidente del Frente Amplio, Fernando Pereira.
Bienvenidos a esta hermosa segunda temporada! Fui al cine a ver Better man, una biopic de Robbie Williams, y fue una muy grata sorpresa. No tuve mejor idea que investigar más sobre él, su historia, y me encontré con algo tan mágico y maravilloso que no podía guardármelo solo para mí. Puse mi alma en este video y espero que lo disfruten mucho. Desde ya gracias!
[Thriller] Resenha do livro "The interview", de C. M. Ewan. O texto escrito está nesse link.Imagine que você vai fazer uma entrevista que é para o emprego dos seus sonhos: salário maravilhoso, descrição da função perfeita para a sua experiência, ambiente bacana...Só que o entrevistador começa a fazer umas perguntas estranhas. A coisa vai escalando e você se vê presa no 13. andar de um prédio comercial quase vazio numa sexta-feira à noite.Sua vida nunca mais será a mesma depois dessa experiência.Vem ouvir...Fui procurar e fiquei chocada com o tanto de livros chamados “A entrevista” que existem na Amazon do Brasil. Infelizmente, não tem nenhum dos livros desse autor traduzidos para o português, mas achei a versão em inglês e em alemão. Divirta-se!!!Lembrando que você pode ouvir todos os episódios, fazer buscas, comentar e comprar o livro nesse link: www.minhaestantecolorida.com
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde quieres ir de vacaciones? / Este año quiero visitar India. / ¿Fuiste a Egipto el año pasado? / Fui por una semana. / Visité Roma la semana pasada. / ¿Cuánto tiempo estuviste allí? / Pasé tres semanas en Nueva York en el verano. / Necesito vacaciones.
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde quieres ir de vacaciones? / Este año quiero visitar India. / ¿Fuiste a Egipto el año pasado? / Fui por una semana. / Visité Roma la semana pasada. / ¿Cuánto tiempo estuviste allí? / Pasé tres semanas en Nueva York en el verano. / Necesito vacaciones.
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde quieres ir de vacaciones? / Este año quiero visitar India. / ¿Fuiste a Egipto el año pasado? / Fui por una semana. / Visité Roma la semana pasada. / ¿Cuánto tiempo estuviste allí? / Pasé tres semanas en Nueva York en el verano. / Necesito vacaciones.
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde quieres ir de vacaciones? / Este año quiero visitar India. / ¿Fuiste a Egipto el año pasado? / Fui por una semana. / Visité Roma la semana pasada. / ¿Cuánto tiempo estuviste allí? / Pasé tres semanas en Nueva York en el verano. / Necesito vacaciones.
O peso da perda da mãe marcou o ator, que lapidou sua leveza no humor, ganhou projeção no Porta dos Fundos e agora se destaca em "Vale Tudo" No ar no remake de “Vale Tudo”, na TV Globo, Luis Lobianco já interpretava diversos papéis desde pequeno, imaginando-se caçador ou cirurgião plástico. Foi no teatro que ele encontrou um lugar de cura quando a perda da mãe marcou profundamente sua infância. "Fui precoce em muitos sentidos, mas também fiquei uma criança eterna, precisando de colo, de amor", diz o ator e humorista. "É uma reconstrução mesmo — de identidade, de autoestima, de se perceber no mundo com esse buraco." Em um papo com Paulo Lima no Trip FM desta sexta-feira (4), Luis relembra sua trajetória pessoal e artística, revelando bastidores do Porta dos Fundos, produtora que o projetou nacionalmente. “O Porta era um grupo de pessoas inadequadas para o mercado. Ninguém imaginava que ia virar o que virou”, conta. Entre risos, memórias e reflexões, ele também reforçou o compromisso de usar sua visibilidade na luta contra a discriminação: "Comecei a construir a minha sexualidade, a entender o que eu era, o que eu gostava, só quando eu saí da escola. É tão injusto largar tão atrás... Um desejo que eu tenho é que crianças e adolescentes possam se expressar livremente, porque isso é um grande adianto na vida, na autoestima, na construção da identidade." O programa fica disponível no Spotify e no site da Trip! [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/04/67eeff53f2456/luis-lobianco-ator-vale-tudo-globo-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Luis Lobianco; ALT_TEXT=Luis Lobianco] Trip. De que forma a perda da sua mãe impactou sua infância e autoestima? Com a morte da minha mãe, eu fui uma criança precoce em muitos sentidos. Sei lá, oito anos, eu ia sozinho pra escola, pagava conta no banco. Por outro lado, paralelo a isso, também ficou uma criança eterna, precisando de colo, precisando de amor, querendo que alguém pegue no colo. O mais duro é que você perde completamente a sua autoestima, porque você imagina: você está na escola, todo mundo tem mãe, você não tem. Eu tinha muita vergonha de falar que eu não tinha mãe quando era criança. Eu não falava, sabe? Eu evitava esse assunto. Porque é uma reconstrução mesmo, de identidade, de autoestima, de se perceber no mundo com esse buraco, né? Para onde vai esse luto que se cria na cabeça da criança? Que sinapse que faz ali que depois você não consegue desfazer nunca mais, entendeu? Como foi a sua vivência afetiva e o processo de descoberta da sexualidade na adolescência? Eu não tinha uma vivência que os meus outros amigos e amigas tinham de ter um namorado, uma namorada, ficar apaixonado, escrever no diário. Todo mundo quer um momento dessa descoberta, mas é muito cruel que a gente não podia expressar isso de forma alguma. Eu comecei a construir isso, a minha sexualidade, entender o que eu era, o que eu gostava, quando eu saio da escola. Mas olha só que droga largar tão atrás. É tão injusto. Um desejo que eu tenho é que crianças e adolescentes possam se expressar livremente quando for o momento de ter as primeiras sensações da sexualidade, da orientação, do gênero. Porque isso é um grande adianto na vida, entendeu? É um grande adianto na autoestima, na construção da identidade. Como foi o início da sua trajetória no Porta dos Fundos e o impacto do grupo na sua carreira? Em 2012, YouTube era tudo mato. Fui convidado para o Porta e pensei: 'Olha mais um grupo se reunindo para fazer uma coisa sem dinheiro'. Quase que eu não fui. O Porta era um grupo de pessoas inadequadas para o mercado, porque o mercado não absorvia e não investia nesses atores, autores, diretores, ideias e nesse humor. A gente se juntou para fazer algo que fazia sentido para a gente. O humor, até pela possibilidade do improviso, são palcos mais generosos. Ninguém imaginava que ia virar o que virou. O Porta estreou e, em poucos dias, todas as TVs estavam ligando com convites. Finalmente consegui entrar na bolha do audiovisual. Você acredita que a arte tem um papel de cura? A gente teve um belo demonstrativo aí, na pandemia, do que a arte pode fazer pelas pessoas. A arte no sentido de cura mesmo. E ouvi algumas vezes coisas do tipo: ‘eu pensei em me matar, mas eu assisti o programa, eu vi uma cena, eu vi isso e aí eu ri e aí eu vi que a vida vale a pena'. A gente sabe onde a gente encontra cura. A gente só tem que ceder menos ao medo e ao ódio. E aí a gente tem alguma chance.
Fui passear a Badajoz e bebi uma bica (vejam bem). This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.pilhadelivros.pt/subscribe
Hoje falo sobre um casting que fui fazer para um filme e sobre medos irracionais——————————————————00:00 - Introdução01:02 - Fui fazer um casting10:00 - Sobre medos irracionais23:06 - Conclusão
"Fui al concierto de CALLE 24 y después me firmo" - EDDY | Agushto Papá
A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema. Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé. E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar. E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí". Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha. Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?". [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas. O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso. [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa. Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?". [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele.
Do ativismo feminista e pró-democracia em Joinville, Santa Catarina, à capa comemorativa dos 100 anos da revista The New Yorker, a jornada de Camila Rosa é marcada por resiliência, talento e uma forte identidade visual. Ela se instalou definitivamente em Nova York em 2024, mas a relação com a cidade remonta a 2014, quando começou a explorar novas oportunidades na cena artística internacional. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York"Sempre quis ilustrar para a The New Yorker, mas nunca imaginei que minha estreia seria logo em uma capa", conta Camila. Seu primeiro contato com a publicação ocorreu em 2023, quando a revista a convidou para desenvolver esboços para uma possível capa comemorativa dos 98 anos da publicação. O projeto não foi adiante, mas o interesse permaneceu. Um ano depois, Camila decidiu retomar o contato e, em junho de 2024, enviou um e-mail à editora. A resposta veio em dezembro: "Vamos retomar". O processo foi rápido, com ajustes e definição de cores até que, finalmente, a confirmação chegou: sua ilustração faria parte da histórica edição do centenário da revista.A capa comemorativa teve seis versões, sendo a original de 1925 acompanhada por outras cinco ilustrações contemporâneas. A obra de Camila Rosa foi uma das selecionadas para circular na edição especial e traz um olhar singular e representativo sobre a figura feminina.O ativismo como raiz do trabalhoA trajetória de Camila Rosa na arte tem suas origens no movimento punk e na cultura alternativa de sua cidade natal. Desde muito jovem, participava de eventos onde se discutiam feminismo, direitos das mulheres e questões sociais através de zines e manifestações. "Foi meu primeiro contato com a política e com a necessidade de expressão", lembra.Mesmo sem seguir uma militância formal na fase adulta, sua produção artística manteve-se como um espaço de discussão e representação. "Meu trabalho é minha forma de continuar falando sobre aquilo em que acredito", afirma.A descoberta da identidade latina"Eu nunca tinha parado para pensar sobre ser latina até vir para os Estados Unidos", conta. A experiência de morar em Nova York a fez perceber diferenças culturais e estéticas entre seu trabalho e a produção americana. "Passei a olhar mais para o Brasil, para outras regiões da América Latina e para a comunidade latina daqui", explica.Seu estilo passou a refletir mais diretamente essa identidade. "As mulheres que desenho têm traços latinos, uma força e uma expressão que remetem às pessoas que vejo ao meu redor. Isso aconteceu naturalmente, sem ser algo calculado."Murais e arte urbanaAlém das ilustrações editoriais, Camila também se destaca na street art. Influenciada por amigos da cena do grafite em Joinville, iniciou-se na arte urbana por meio de coletivos de lambe-lambe e posteriormente expandiu para murais de grande escala."A rua tem essa questão do acesso, qualquer um pode ver. É diferente de uma galeria. Fico feliz em ver meu trabalho em formatos grandes e acessíveis", diz. Entre suas obras, destaca-se um mural de 20 metros no Rio de Janeiro, de 2021, e projetos no Brooklyn, em Nova York, onde já participou de iniciativas como o Underhill Walls e Washington Walls. Capas de livrosCamila também tem uma trajetória significativa na ilustração de capas de livros. Um dos projetos de maior sucesso foi a capa de Daughters of Latin America: An International Anthology of Writing by Latine Women, de Sandra Guzmán. A editora HarperCollins identificou seu trabalho e entrou em contato diretamente para utilizar uma ilustração já existente. "Eu já tinha essa ilustração, e eles olharam e falaram: 'A gente queria usar essa ilustração na capa desse livro.' Eu finalizei e mandei para eles, e depois de um ano, quando foi sair, a autora veio falar comigo. Ela disse: 'Camila, a gente vai ter o lançamento do livro, eu queria muito te conhecer.' Fui conhecê-la pessoalmente, super querida."Outro projeto marcante foi o livro 5 Júlias, de Matheus Souza, publicado em 2019. Neste caso, Camila não fez a capa, mas ilustrou partes internas do livro. Ela também colaborou com a coleção Rebel Girls, uma iniciativa europeia traduzida para diversas línguas, que celebra histórias de mulheres inspiradoras ao redor do mundo.Além disso,Camila ilustrou o livro infantil Pelé, escrito por Maria Isabel Sánchez Vegara, parte da coleção Little People, Big Dreams. Essa série, originalmente espanhola, traz biografias ilustradas de personalidades influentes, tornando suas histórias acessíveis para crianças de todas as idades.Seu trabalho com capas e ilustrações de livros reflete seu compromisso em contar histórias visuais que ampliam narrativas sobre identidade, diversidade e representatividade.O impacto da sua trajetóriaPara Camila, ilustrar uma edição histórica da The New Yorker é um marco significativo. "Talvez seja o trabalho mais importante que fiz. É uma revista de 100 anos que ainda preserva a arte da ilustração, algo raro no mundo editorial. Chegar até aqui significa muito para mim como artista."Entre a militância, a identidade e a arte, Camila Rosa segue transformando espaços e narrativas, levando sua voz e suas cores a novos horizontes.
Na Argentina, um fenômeno ganha força, sobretudo nesta época do ano: rodas de samba, típicas do Brasil, multiplicam-se pelo país. Já são 38 rodas, todas conduzidas por argentinos que cantam em português como se estivessem no Brasil. As apresentações acontecem também em bairros de Buenos Aires considerados berços do tango. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos AiresArgentina. Buenos Aires. Samba. Quem acha que há algum erro nessa sequência, é porque não conhece um movimento que tem ganho, ano a ano, mais e mais adeptos: em toda a todo o país, já são 38 rodas de samba, metade delas em Buenos Aires.“Hoje podemos dizer que o movimento do samba em Buenos Aires é muito importante, e uma coisa notável é que a maioria das rodas de samba é conduzida por argentinos que gostaram de samba, que tiveram a oportunidade de entrar em contato com o ritmo”, explica à RFI Guillermo Schneider, integrante de duas rodas de samba, a “Bom Malandro” e a “Malandragem”, a primeira de argentinos, formada há 25 anos.Guillermo, já rebatizado Guilherme pelos amigos brasileiros, comete um pequeno erro: absolutamente todas as rodas de samba – em bom português – são lideradas por argentinos, assim como a grande maioria dos músicos. No público, os frequentadores conhecem as letras e têm samba no pé.“Eu estava de viagem pelo Brasil quando escutei, pela primeira vez, um grupo de três pessoas tocando samba ao vivo. Eu nem sabia o que era. Eu fiquei apaixonado. Me aproximei e lhes perguntei o que estavam fazendo. Quando me responderam que faziam samba, pensei que queria aprender", recorda Guilherme, sobre a sua viagem a Porto Seguro, em 1998. "Voltei a Buenos Aires e comecei a estudar. Com o passar do tempo, muitas pessoas que assistiam o nosso samba começaram a formar os seus próprios grupos, e colegas meus, professores de música, passaram o conhecimento adiante para muita gente”, descreve.Mestre RenatoPor trás de tantos músicos argentinos dedicados ao samba, há um brasileiro. O carioca Renato dos Santos chegou a Buenos Aires em 1992 e foi o primeiro brasileiro a revelar aos argentinos como fazer. Na época, não havia rodas conduzidas por argentinos. Hoje, não há mais brasileiros liderando rodas.Renato também foi mestre de Guilherme e continua a ensinar os truques. “Fui o primeiro brasileiro que inventou de dar oportunidade aos músicos argentinos para tocarem. Mas eu não gosto de falar isso, porque eu ensino, mas não sou professor teórico. Não me considero professor deles, mas fui considerado assim por eles", indica Renato à RFI. "Eu explicava: ‘não, esse instrumento se toca assim'. Outra coisa que eu fazia era o ritmo. Um, dois. Marcava o tempo para eles. Em vez de tocar assim, mostrava o ritmo e o tempo, coordenados”, recorda.Hoje, Renato dos Santos é o convidado ilustre de qualquer roda de samba em Buenos Aires. Considerado uma eminência do gênero, é chamado ao palco. Quando aparece entre o público, uma roda de sambistas o cerca.“Eles me fazem chorar. Muitas vezes, estão tocando em lugares importantes. Apareço como cliente, mas não me deixam pagar. Mas eu lhes digo que o que aprenderam comigo já passou. O pessoal não aceita”, emociona-se Renato.O samba e o TangoNão é a canção homônima de Caetano Veloso, mas poderia inspirar outra. Nesse movimento de argentinos que entram num mundo tipicamente brasileiro, como o do samba, existe outra curiosidade: várias apresentações dessas rodas de samba acontecem em bairros historicamente ligados ao tango. É quando a queixa do bandoneon vira o choro da cuíca.Nessa fusão cultural dos dois ambientes, algumas rodas de samba acontecem, por exemplo, a poucos metros da casa onde morou o mítico Carlos Gardel, ao lado de espaços de referência do tango e perto de salões da típica dança argentina. No Centro Cultural Macedônia, num dia se dança tango, no dia seguinte, samba. Esse é um dos palcos do Samba na Calçada, a mais raiz de todas as rodas na Argentina.O líder do Samba na Calçada é o argentino Cristian Mansilla, que bem podia ter estudado o bandoneon do tango, mas preferiu a percussão e cavaquinho do samba.“Tem um paralelismo entre o samba e o tango com base na sofrência. A sofrência na poesia é muito parecida tanto no samba, quanto no tango. A diferença está na música, na forma de lidar com essa sofrência. O tango é uma sofrência de morrer e a música acompanha esse sentimento”, aponta Cristian à RFI.“Já no samba as letras também têm essa sofrência, mas a música é para frente, do tipo ‘levanta, sacode a poeira e dá volta por cima'”, compara.Leia tambémFenasamba e Federação de Carnaval de Paris assinam parceria para promover samba e carnaval na FrançaEnergia vitalMas o que leva um argentino a escolher um ritmo brasileiro, tão distante da própria cultura? “O samba me escolheu”, corrige Cristian. “Foi o samba que me escolheu porque eu sempre ouvi muita música, mas o samba me pegou para eu ficar colado nesse movimento, os instrumentos, a música, a harmonia, a poesia. Isso só me acontece com o samba. Escuto muitos outros gêneros de música, mas, quando escuto o samba, sinto uma coisa batendo aqui no peito que não acontece com nenhuma outra música. Chega a arrepiar”, desabafa Cristian.Laura Peirano tornou-se cantora de samba há três anos, quando formou o grupo Quintal do Galo. Ao falar sobre samba, a argentina abre um imenso sorriso para explicar as razões para a sua decisão.“Principalmente, essa energia que acontece nas rodas de samba, de cantar no formato de roda. Não temos isso aqui na Argentina. No folclore argentino ou no tango, essa energia de cantar em roda é como se fosse um coração, batendo o tempo todo com todas as pessoas ao mesmo ritmo, como um coração gigante”, descreve Laura à RFI.“Na roda de samba, você só precisa caminhar, bater a palma da mão e já está dançando. Todos os sambas têm o ‘laialaiá'. Você pode cantar sem saber a letra toda. Então, é muito mais democrático”, considera. “Essa felicidade do samba é um antídoto para este mundo que tem pego fogo e no qual tentamos sobreviver diante de muitas coisas tristes”, observa Laura.Nível altoE, afinal, as rodas de samba conduzidas por argentinos deixam a desejar ou o nível é alto como no Brasil? Para tirar essa dúvida, o mestre que ensinou a todos, Renato dos Santos, tem a resposta:“São de alta qualidade. As rodas de samba são excepcionais. Você até acha que está no Brasil", constata. "Inclusive tem grupos aqui em Buenos Aires que gravam os seus discos no Rio de Janeiro”, conta Renato.O aluno pioneiro, Guillermo Schneider, naturaliza a universalidade do samba: “Em todo o lugar do mundo, tem alguém que gosta de samba. Em todo lugar da Argentina, tem alguém que gosta de samba. Por quê? Porque o samba não tem fronteira. É um estilo que fala do povo, fala das pessoas, do coração das pessoas", salienta. "Você não tem que falar com o psicólogo do compositor porque ele escreve simples. Ele escreve direto. Ele conta a história da sua vida, conta o seu dia-a-dia. Ele conta o que é a vida no Brasil no morro e, hoje em dia, no asfalto”, conclui Guilherme.
Ator do sucesso da Netflix fala sobre sua trajetória e os desafios de representar a periferia no audiovisual “A gente tem que construir um novo jeito de pensar pessoas periféricas dentro do audiovisual", diz Christian Malheiros. “O cinema nacional tira a alma desses personagens, os torna pessoas sem empatia. É muito cruel, cretino. Meu trabalho vai na contramão. O meu personagem sente, tem medo, tem dois filhos. Não é e não pode ser um psicopata. O que fez ele chegar nessa situação?”. Com a chegada da quinta e última temporada da série "Sintonia", o ator que interpreta o Nando trocou uma ideia com o Trip FM sobre a responsabilidade e o significado de dar vida a personagens periféricos. “É fácil me taxarem como preto, favelado e sempre cair nessa caixinha. Não tenho problema em fazer outro bandido, são histórias que precisam ser contadas no cinema. Mas só tem isso pra mim? Por fazer personagens periféricos, as pessoas acham que é o que eu sou. Sou isso e muitas outras coisas", diz. “É uma linha tênue. Por eu ter perdido amigos e primos para o crime, me dá uma consciência do que estou retratando, de qual é esse sentimento, essa dor. Eu tenho uma responsabilidade social de retratar isso de forma digna.” Desde sua estreia no aclamado "Sócrates" (2019) — que lhe rendeu o prêmio APCA de melhor ator — até o estrondoso sucesso em "Sintonia", Malheiros se consolidou como um dos grandes nomes da nova geração de atores brasileiros. A produção, que em 2023 alcançou o topo do ranking global de séries de língua não inglesa mais assistidas da Netflix, chamou atenção pela Num papo com Paulo Lima, o ator também falou sobre sua própria história, sua família e como sua infância influenciou a forma como enxerga o mundo. “Uma figura paterna fez falta, mas eu fui forjado em uma educação feminina. E por isso eu sou muito grato. Fui educado para saber como tratar bem uma mulher, saber o seu valor e que ela é muito mais forte do que o homem: trabalha na rua, faz o serviço de casa, trabalha três vezes mais.” Sobre conquistas materiais, Christian destacou a importância de garantir estabilidade para si e sua família. “Pra quem é de periferia, ter um teto e um carro é uma demonstração de que você está tranquilo na vida. O resto é lucro. Minha mãe sempre me falou para ter o ‘meu teto'. Morar de aluguel e investir o dinheiro, do lugar onde eu vim, é balela. Morar de aluguel é desesperador.” Quer saber o que mais rolou nessa conversa? O programa fica disponível no play aqui em cima e no Spotify [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/02/67c0d86cca8a0/christian-malheiros-sintonia-serie-netflix-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Christian Malheiros; ALT_TEXT=Christian Malheiros]
En el programa de hoy, Jason Frenn responde a las preguntas de la audencia: 1-888-727-84241. "¿Cómo podemos motivar a los hombres a participar más activamente en la vida de la iglesia?"2. "¿Es posible recibir un sueño o visión sobre el rapto?"3. "¿Puede un cristiano ser afectado por la brujería, y cómo debe responder ante esto?"4. "Si he recibido una palabra profética, ¿debo permanecer en una relación fuera del matrimonio?"5. "Fui predicador, pero caí en el alcoholismo. ¿Aún hay esperanza para mí?"6. "¿Podré reconocer a mi esposo en el cielo?"7. "¿Debería mi nieto continuar su relación con su novia actual?"
Encuentros Iberoamericanos para jovenes adultos. "Transformarse para transformar el mundo"Comunidad de Cristianos. Es un espacio creado para acompañar a los jovenes de la mano de dos sacerdotes Manuel Toro y Nicolás Martín.Manuel Toro.Nacido en Medellín Colombia en 1978. Sin estudios universitarios se dedica a la construcción orgánica y a aprender directamente con los pueblos originarios de America acerca de sus tradiciones espirituales culturales. Impulsando también movimientos religiosos tradicionales en los que ejerció como sacerdote.A los 33 años decide cambiar su destino radicalmente y estudia primero en el seminario de la Comunidad de Cristianos en EEUU y luego en Alemania. Es consagrado sacerdore de la Comunidad de Cristianos en 2020 y empieza a trabajar una temporada corta en Alemania para luego continuar su trabajo en España donde se encuentra activo en el presente.Nicolás Martín, formado en música, dirección coral y orquestal, maestro de música de los tres septenios, trabajó cerca de 16 años como maestro en primer septenio, me formó en pedagogía Waldorf, trabajé con educación especial en los tres niveles también durante el mismo tiempo, fue director de orquesta durante 14 años, me formé en Antroposofía desde mis 15 o 16 años, Fui director de un seminario de formación de maestros durante 6 años, coordino grupos de estudio de Antroposofía de diversos temas y grupos de estudio de los Evangelios. Es sacerdote de la Comunidad de Cristianos desde hace casi dos años y vive en Neuquén, Patagonia argentina. INFORMES DE LOS ENCUENTROS EN: 4intiruna3@gmail.com,manueltoro8a@gmail.com.
Fui seleccionado para hacer un viaje misterioso a la Antártida, no sabía que todos íbamos a ser parte de un engaño...
En este mensaje tratamos el caso de un hombre que «descargó su conciencia» de manera anónima en nuestro sitio www.conciencia.net y nos autorizó a que lo citáramos, como sigue: «Cuando yo estaba en kínder, un día en la escuela una niñita de mi clase no logró llegar a tiempo al servicio sanitario y se orinó en su ropa. La niña comenzó a llorar, y yo me reí y me burlé de ella.... Fui sumamente cruel con ella. »Ahora... soy adulto, graduado de la universidad. Al pensar en lo que hice cuando niño, siento remordimiento. Tengo un gran peso en mi conciencia.... ¿Cómo pude ser tan insensible y cruel?... Quisiera devolver el tiempo y deshacer lo que hice.... »Mi conciencia me atormenta, y no he logrado perdonarme. ¿Hay algún consejo para mí?» Este es el consejo que le dio mi esposa: «Estimado amigo: »¡Cuánto sentimos que haya estado sufriendo ese tormento! Como suele suceder con lo que se recuerda, su mente está mezclando sus recuerdos con una suposición equivocada de lo que usted ha hecho. »Usted está suponiendo que, cuando niño, tenía la capacidad de pensar y razonar como adulto. Eso no tiene nada de cierto. Desde la época del apóstol Pablo, que vivió durante el primer siglo, se comprendía que el desarrollo físico y mental de los niños no es igual al de los adultos. Él escribió: “Cuando yo era niño, hablaba, pensaba y razonaba como un niño; pero al hacerme hombre, dejé atrás lo que era propio de un niño.”1 »En esta era moderna, Jean Piaget, el reconocido psicólogo del siglo veinte, elaboró una teoría del desarrollo cognitivo bien acogida por los especialistas del desarrollo infantil. Parte de su teoría es que los niños desde los dos hasta los siete años aproximadamente se encuentran en lo que se conoce como la etapa preoperacional.2 Al comienzo de esa etapa los niños son completamente egocéntricos y no tienen la capacidad mental para ponerse en el lugar de ninguna otra persona. Su cerebro se está desarrollando a medida que crecen, así que están apenas comenzando a poder ver las cosas desde perspectivas distintas de la suya. »... Algunos niños bien pueden imitar el habla y el comportamiento que han oído y visto de sus amigos, de sus hermanos y de sus padres. Sin embargo, no tienen la capacidad de comprender cuándo es apropiada o inapropiada cierta expresión o conducta. Y no pueden comprender que sus palabras y sus acciones tienen consecuencias. »Cuando usted se juzga culpable por lo que dijo e hizo mientras estaba en kínder, con eso está ignorando esos principios del desarrollo infantil. Aunque es encomiable sentir remordimiento por lo que hizo y desear haber actuado de otra manera, no es saludable rumiar sobre esos pensamientos. Confiésele más bien a Dios en oración esos pecados junto con otros que usted haya cometido. San Pablo nos asegura que, luego de confesarlos, ya no pesa ninguna condena sobre los que pertenecemos a Cristo Jesús.»3 Con eso termina lo que recomienda Linda, mi esposa. El consejo completo se puede leer si se ingresa en el sitio www.conciencia.net y se pulsa la pestaña que dice: «Casos», y luego se busca el Caso 830. Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 1Co 13:11 (DHH) 2 Adrián Triglia, «Las 4 etapas del desarrollo cognitivo de Jean Piaget: Un resumen sobre la teoría del psicólogo suizo», Psicología y Mente, 16 febrero 2024 En línea 14 julio 2024. 3 Ro 8:1
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde estabas ayer? / Fui a una fiesta. / Estaba en el cine junto a un amigo. / Me encontré con unos amigos. / Me encontré con amigos en la cafetería. / Estaba en el campo.
durée : 00:45:56 - La 20e heure - par : Eva Bester - Césarisée à deux reprises, l'actrice Élodie Bouchez s'exprime aussi souvent sur les plateaux de théâtre. Elle incarne actuellement Helena dans "Le Songe d'une nuit d'été" de Shakespeare au Théâtre de la ville, et sera à l'affiche de "Dis-moi juste que tu m'aimes" d'Anne Le Ny le 19 février au cinéma
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde estabas ayer? / Fui a una fiesta. / Estaba en el cine junto a un amigo. / Me encontré con unos amigos. / Me encontré con amigos en la cafetería. / Estaba en el campo.
En esta lección aprenderás las siguientes frases: ¿Dónde estabas ayer? / Fui a una fiesta. / Estaba en el cine junto a un amigo. / Me encontré con unos amigos. / Me encontré con amigos en la cafetería. / Estaba en el campo.
Álvaro Soto es antropólogo y ha sido director de Parques Nacionales, director del Instituto Colombiano de Antropología y decano de antropología de la Universidad de los Andes. Libros mencionados: La voragine - Jose Eustasio Rivero (https://bukz.co/products/la-voragine-2?_pos=4&_sid=66978b816&_ss=r) La ciudad perdida de los Tayrona - Alvaro Soto The River of Doubt: Theodore Roosevelt - Candince Miller (https://amzn.to/4h0AxSc) Recibe mi newsletter: https://acevedoandres.com/newsletter/ Capítulos: 00:00 Intro 03:10 Mi trayectoria académica 13:31 Conocer a la Colombia rural 19:10 Empezar a estudiar antropología 23:10 “Mi licencia de aviación es una de las más antiguas del país” 25:44 El año 69 en California 31:23 Para hacer mi tesis en la costa de Colombia les pedí un Jeep y me tocó comprar un avión 39:15 La creencia de las brujas en Barú 45:38 Mis dos puestos: La Universidad de los Andes y el Instituto de Antropología 55:49 Descubrir ciudad perdida 01:06:54 El proceso de restauración de Ciudad Perdida 01:12:06 ¿Qué fue lo más sorprendente de Ciudad Perdida? 01:17:11 ¿Cómo saber que habían panales de abejas? 01:20:59 “Los Taironas aguantaron 100 años de conquista” 01:24:37 “No hay conexión entre el presente y el remoto pasado” 01:31:00 Lo más especial de mi trabajo como antropólogo 01:33:35 Mis expediciones fluviales 01:41:10 Fui al Tíbet para saber qué significa Om Mani Padme Hum 01:46:49 La razón de mis expediciones 01:54:45 Los riesgos de las expediciones 01:59:17 Lo que está pasando realmente en la Amazonia 02:06:06 Sueños pendientes Apoyar Atemporal en Patreon: https://www.patreon.com/Atemporalpodcast
¿NUEVO AÑO NUEVO YO? ¿qué vas a hacer diferente este 2025? Cómo avanzar sin verme urgido Me fue infiel y volvió Fui infiel y me arrepiento ¿qué hago? Apoya a este canal
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1=======================================================================DECIDETE HOYDevoción Matutina para Jóvenes 2024Narrado por: Daniel RamosDesde: Connecticut, Estados Unidos===================|| www.drministries.org ||===================19 DE DICIEMBREEL PODER DE UNA CARTA«El necio desprecia la corrección de su padre; el que la atiende, demuestra inteligencia»(Proverbios 15: 5). Eran aproximadamente las nueve de la mañana del 28 de enero de 1872 cuando el pastor J. N. Loughborough cerró la puerta de su habitación en San Francisco y se encaminó hacia la iglesia. Había pasado la mayor parte de la noche anterior orando por su amigo y compañero de trabajo, el evangelista M. E. Cornell. Ese día iban a disciplinar al hermano Cornell. El pastor Loughborough había intentado mostrarle su error, pero el hermano Cornell persistía en afirmar que tenía derecho a hacer lo que mejor le parecía. Este conflicto preocupaba al pastor Loughborough, pues temía que la iglesia se dividiera en dos facciones debido a este problema. Al llegar a la calle, el pastor Loughborough se sorprendió al encontrar al hermano Comen llorando. — Yo no voy a ir a la reunión —le dijo.— ¿Cómo? ¿No vas a ir a la reunión en la que se tratará tu caso? —le preguntó el pastor desconcertado.— Lo sé —respondió el hermano Cornell—. Reconozco que he estado equivocado. Aquí está la carta en la que confieso mi error, la he escrito yo mismo. Por favor, léela ante la congregación.— ¿Y qué te hizo cambiar de esa manera? —le preguntó el pastor.— Fui al correo anoche —explicó el hermano Cornell—. Encontré una carta de la señora White. Léela y avisa a la gente que la acepto como testimonio de Dios y que me arrepiento. Cuando se leyó la carta de Elena G. de White, todos se asombraron de que hubiera llegado en un momento tan oportuno. Aquel 18 de enero, la señora White despertó con la certeza de que debía escribir de inmediato al hermano Cornell. Sin perder tiempo, redactó la carta y envió a su hijo Edson al correo para que la colocara en el saco de correspondencia del primer envío del día. Nueve días después, la carta llegó a San Francisco cuando más se necesitaba. El hermano Cornell, humildemente, aceptó la reprensión por su conducta errónea. Y tú, ¿cómo reaccionas cuando recibes una corrección de parte de Dios o de alguien que quiere tu bien? ¿Te resistes o la aceptas con humildad?
NOTAS DE ELENAMaterial complementario de la escuela Sabática para adultosNarrado por: Patty CuyanDesde: Californica USASÁBADO DE TARDE, 07 DE DICIEMBREEL PADRE, EL HIJO Y EL ESPÍRITULa naturaleza del Espíritu Santo es un misterio. Los hombres no pueden explicarla, porque el Señor no se la ha revelado. Los hombres de conceptos fantásticos pueden reunir pasajes de las Escrituras y darles interpretación humana; pero la aceptación de esos conceptos no fortalecerá a la iglesia. En cuanto a estos misterios, demasiado profundos para el entendimiento humano, el silencio es oro. El oficio del Espíritu Santo se especifica claramente en las palabras de Cristo: "Cuando él viniere redargüirá al mundo de pecado, y de justicia, y de juicio". Juan 16:8. Es el Espíritu Santo el que convence de pecado. Si el pecador responde a la influencia vivificadora del Espíritu, será inducido a arrepentirse y a comprender la importancia de obedecer los requerimientos divinos. Al pecador arrepentido, que tiene hambre y sed de justicia, el Espíritu Santo le revela el Cordero de Dios que quita el pecado del mundo. "Tomará de lo mío, y os lo hará saber", dijo Cristo. "El os enseñará todas las cosas, y os recordará todas las cosas que os he dicho". Juan I6:14; 14:26 (Los hechos de los apóstoles, pp. 42, 43). La Palabra de Dios —la verdad— es el medio por el cual Dios manifiesta su Espíritu y su poder. La obediencia a ella produce fruto de la calidad requerida; "amor no fingido de los hermanos" (V.M.). Este amor es de origen celestial y conduce a móviles elevados y acciones abnegadas. Cuando la verdad llega a ser un principio permanente en nuestra vida, el alma renace, "no de simiente corruptible, sino de incorruptible, por la palabra de Dios, que vive y permanece para siempre". Este nuevo nacimiento es el resultado de haber recibido a Cristo como la Palabra de Dios. Cuando las verdades divinas son impresas sobre el corazón por el Espíritu Santo, se despiertan nuevos sentimientos, y las energías hasta entonces latentes son despertadas para cooperar con Dios (Los hechos de los apóstoles, pp. 414, 415). Fui trasladada al tiempo en que Jesús había de asumir la naturaleza del hombre, humillarse a sí mismo como hombre, y sufrir las tentaciones de Satanás. Su nacimiento no revistió pompa humana. Nació en un establo y tuvo por cuna un pesebre; sin embargo, su nacimiento recibió muchísimo más honor que el de cualquiera de los hijos de los hombres. Ángeles del cielo anunciaron a los pastores el advenimiento de Jesús, y la luz y la gloria de Dios acompañaron su testimonio. La hueste celestial tañó sus arpas y glorificó a Dios. Triunfalmente pregonó el advenimiento del Hijo de Dios a un mundo caído para cumplir la obra de redención, y por su muerte dar paz, felicidad y vida eterna al hombre. Dios honró el advenimiento de su Hijo. Los ángeles le adoraron. Ángeles de Dios se cernieron sobre la escena de su bautismo; el Espíritu Santo descendió en forma de paloma y se posó sobre él; y cuando la gente, grandemente asombrada, fijó en él sus ojos, se oyó la voz del Padre que, bajando del cielo, decía: "Tú eres mi Hijo amado; en ti tengo complacencia" (Primeros escritos, p. 153).
Nervios, inseguridad, tensión. Fui invitado a un lugar elegante y no quiero arruinarlo. Qué hacer y qué no ECDQEMSD podcast episodio 5927 Lugares Elegantes Conducen: El Pirata y El Sr. Lagartija https://canaltrans.com Noticias del Mundo: Hijo, estás perdonado - Biden aplica indulto a su hijo Hunter - Escándalo diplomático entre Canadá y México - Nueva arma rusa - Satélites vulnerables - Cargamento Veracruz Camerún - El chino y la banana Historias Desintegradas: Un restaurante fino - La incomodidad de la falta de costumbre - Reglas de etiqueta - La chica del violín - El sommelier - Más remedios caseros - Higiene dental - El economista Kenneth Arrow - Teorías sobre una elección - Democracia qué tan representativa - Prácticas de la Universidad - Día del Medico - A puro candombe - Euskararen Internazioarteko Eguna - La fiesta de Ozzy Osbourne y más... https://www.canaltrans.com/ecdqemsd_podcast_2024/5927_lugares_elegantes.html En Caso De Que El Mundo Se Desintegre - Podcast no tiene publicidad, sponsors ni organizaciones que aporten para mantenerlo al aire. Solo el sistema cooperativo de los que aportan a través de las suscripciones hacen posible que todo esto siga siendo una realidad. Gracias Dragones Dorados!! NO AI: ECDQEMSD Podcast no utiliza ninguna inteligencia artificial de manera directa para su realización. Diseño, guionado, música, edición y voces son de nuestra completa intervención humana.