POPULARITY
Criado em 2016, o Festival Latinograff, de Toulouse, nasceu com a proposta de aproximar artistas da América Latina e da Europa por meio de intercâmbios no universo do grafite e da arte urbana. “Trabalhamos com o Brasil, o Chile, o México, o Uruguai, o Equador e o Peru”, explicou Daniel Virguez, coordenador-geral do projeto à RFI. “Do lado francês, já realizamos várias trocas, e nosso objetivo é também levar artistas franceses ao Brasil para que conheçam de perto a realidade do street art latino-americano”, especificou o organizador. A edição de 2025 ganha um sentido especial ao integrar a programação oficial da temporada cultural cruzada. Para marcar o Ano França-Brasil, três artistas brasileiros foram convidados a participar do evento: Paula Plim, que inaugurou uma exposição em Toulouse, e a dupla Dinho Bento e o carioca Heitor Corrêa – padrinho do festival francês em 2025 –, autores de murais espalhados pela cidade. Paula Plim, aliás, já havia deixado sua marca no início do ano com um mural no cinema Le Cratère, um dos polos culturais da capital da região francesa da Occitânia. “Comecei no Brasil. Depois disso, participei de muitos festivais de arte urbana em diversos lugares do mundo”, conta Plim, que tem formação em artes visuais e publicidade. “O meu trabalho traz muitas referências da arte naïf, de artesanatos típicos de diversos lugares do mundo, do folclore de outros povos. Acho que isso pode ser conferido na linguagem dos meus trabalhos pelo aspecto sintético, colorido e não realista”, explica a artista gaúcha. “O Brasil é um país muito grande, com muitos Brasis dentro dele. Isso dá uma riqueza visual enorme. Quando comecei a pintar, em 2002, a cena de arte urbana estava explodindo. Logo surgiram várias galerias dedicadas ao gênero, e o trabalho brasileiro ganhou destaque pelo uso das cores, pela criatividade e pela nossa maneira de resolver as coisas com o famoso jeitinho – a gambiarra que, no fim, sempre dá certo”, acredita Paula Plim. A selva renasce O tema deste ano, “A selva renasce”, reúne cinco artistas internacionais convidados a criar murais que dialogam com a ideia de natureza, memória e sobrevivência. Cada um traz sua própria leitura do conceito, explorando caminhos que vão do literal ao lúdico, do figurativo ao abstrato. Heitor Corrêa escolheu transformar a parede em uma homenagem ao Brasil, representando a arara-azul, símbolo do Pantanal e espécie ameaçada de extinção: “Quis trazer essa ave como uma entidade, quase uma evocação espiritual. Ela representa não só a riqueza natural que precisamos proteger, mas também uma celebração daquilo que é nosso por raiz e origem. É um tributo ao Brasil e ao Ano França-Brasil.” Já o mineiro Dinho Bento, vindo de Mariana (MG), imprime em sua obra as marcas da degradação ambiental provocada pela mineração em sua região natal. Sua pintura em Toulouse reúne animais como a harpia, maior ave de rapina do Brasil, e a cobra-coral, espécie emblemática da fauna brasileira. “Cresci vendo a paisagem de Minas se transformar, muitas nascentes desaparecerem e espécies sumirem, por causa das mineradoras”, disse o artista. “Minha arte nasce desse impacto. Trabalho com símbolos de renascimento, como se cada mural fosse um chamado para que a natureza ressurja”, afirmou. Ano cultural vai da França ao Brasil Em setembro, será a vez dos franceses desembarcarem no Brasil, conta Virguez. “Dois artistas parisienses, Lycea e Takir, participarão de atividades no Rio de Janeiro, em Paraty e em Itaperuna, onde ocorrerá o Festival Graffite, um dos encontros mais relevantes da cena de arte urbana no interior fluminense”, destacou. “Com esse movimento de ida e volta, o Latinograff de Toulouse reforça sua vocação de ponte cultural entre a Europa e a América Latina, unindo linguagens, cores e olhares em torno do grafite como expressão global”, disse o curador da mostra no sudoeste da França. Com obras que misturam denúncia, espiritualidade e celebração, os artistas brasileiros conquistam espaço em um dos festivais de arte urbana mais relevantes da Europa. O Latinograff segue em cartaz em Toulouse até 30 de agosto e desembarca no Brasil entre 11 e 28 de setembro, com edições em Ouro Preto (MG) e no Rio de Janeiro.
In this episode of the Canary Cast, Florian Hagenbuch, Co-Founder and General partner at Canary, sits down with Jose Gedeon, co-founder and CEO of Cobre, a Colombian fintech building the real-time B2B payments and cross-border infrastructure powering finance teams across Latin America. From his early fascination with M-Pesa’s case at the University of Pennsylvania, to failed attempts at building his own mobile money business in Colombia, a stint as a consultant at McKinsey New York, and a role at Oyo in Mexico, José shares how each chapter of his journey shaped the vision for Cobre. What started as white-label wallets for meal vouchers during the pandemic evolved into Colombia’s leading real-time B2B payments platform, now expanding rapidly into Mexico and cross-border flows. During the episode, José reflects on the unique challenges of scaling a fintech in LatAm, the pivotal customer moments that unlocked entirely new business lines, and the ambition of turning Cobre into the default infrastructure for payments across the region. In this episode, we dive into: From White-Label Wallets to Infrastructure: How Cobre pivoted from building digital wallets for meal vouchers into real-time B2B payments and treasury management. Cross-Border Breakthroughs: The customer emergency that sparked Cobre’s cross-border product and how it led to a new revenue line. The Role of Stablecoins: Why stablecoins are becoming increasingly relevant in illiquid or high-cost currency corridors like Colombia, Turkey, and Argentina. Scaling in Mexico: How Cobre reached $100M in monthly volume in only 8 months in Mexico—10x faster than in Colombia. Vision for the Future: Why Jose believes it’s still “day zero” for Cobre and how the company aims to become the de facto B2B payment infrastructure for LatAm. Founder Lessons: Biggest mistakes, wins, and the cultural values that define the Cobre team. Whether you’re a founder, operator, or fintech enthusiast, this episode offers a masterclass in product pivots, client-focused culture, scaling infrastructure in emerging markets, and building with ambition in one of the most dynamic regions in the world. Tune in to hear how Cobre is not only modernizing payments in Colombia and Mexico, but also shaping the future of financial infrastructure across Latin America. Guest: Jose GedeonJose is the co-founder and CEO of Cobre, a fintech modernizing B2B payments and cross-border infrastructure in Latin America. Cobre moves billions annually, already processing ~3% of Colombia’s GDP, and recently raised its Series B led by Oak HC/FT, with participation from Canary and other global investors. Follow Jose on LinkedIn Host: Florian HagenbuchFlorian is the co-founder and General Partner at Canary, a leading early-stage investment firm in Brazil and Latin America. Canary has invested in more than 130 companies since its founding in 2017. Previously, Florian founded Loft, a company that digitized and transformed the home buying experience in Brazil, bringing transparency, liquidity, and credit to millions of Brazilians. Before that, Florian also co-founded Printi, the leading online printing marketplace in Latin America. Follow Florian on LinkedInHighlights:00:55 – 07:30 | Jose's Background & Early Influences07:30 – 08:08 | The Impact of COVID on Colombia's Financial Digitization08:10 – 11:07 | University Years, Early Attempts & Lessons Learned11:16 – 14:47 | Corporate Finance Pain Points Cobre Set Out to Solve & the First Iteration: White-Label Wallets14:55 – 16:11 | Cobre's First Business Model and Learnings on Pricing Power and Revenue Potential16:20 – 18:57 | Pivot to Real-Time B2B Payments and Building Colombia's First and Only Real-Time B2B Payment Infrastructure19:00 – 21:00 | Bre-B, the "PIX" of Colombia21:02 – 26:19 | Expansion into Cross-Border Payments and Different Customer Bases26:20 – 28:54 | Money Corridors in Colombia29:00 – 32:22 | Stablecoins & Tech Stack in Cross-Border Payments33:00 – 36:00 | Expansion to Mexico & Early Learnings 36:00 – 37:00 | Key Numbers, Scale & Vision37:00 – 43:07 | Future Plans and Raising Successful Venture Rounds43:08 – 47:40 | Founder Lessons & Culture47:40 – 52:12 | Conclusion: Recommended Content for ListenersRecommended Content: 1. Elon Musk biography by Walter Isaacson2. The World for Sale by Javier Blas and Jack Farchy3. Read, Write, Own by Chris DixonTranscrição do Episódio em Português: Hoje, estamos movimentando cerca de 3% do PIB da Colômbia dentro da Cobre.É um número muito grande.Mas, ao mesmo tempo, também é pequeno.Copo meio cheio, copo meio vazio.Isso nos dá bastante espaço para crescer. Agora, mudando para o inglês, para facilitar um pouco para você.José, muito obrigado por estar aqui. Agradeço por dedicar seu tempo. Estou muito animado para conversar com você. Como contexto, o José é cofundador e CEO da Cobre, uma fintech colombiana que está se expandindo para o México. Vocês rapidamente se tornaram uma das principais plataformas de pagamentos B2B em tempo real e de gestão de tesouraria corporativa na Colômbia — e, em breve, também no México. Sob sua liderança, muitas coisas empolgantes aconteceram. Vocês já escalam para centenas de empresas nesses dois países. Estão movimentando algo em torno de 18 bilhões em volume anual em folha de pagamento e pagamentos a fornecedores.E, o mais importante, estão se tornando uma camada crítica de infraestrutura para times financeiros modernos na região. Estou muito animado com este episódio, em mergulhar na sua jornada empreendedora, José, como a Cobre está modernizando os pagamentos corporativos, o cenário fintech na América Latina de forma mais ampla e, claro, a visão que você tem para o futuro da companhia. José, obrigado por se juntar a nós. É um prazer enorme ter você aqui hoje. José:Florian, o prazer é meu. A Canary foi a primeira firma de venture capital que acreditou na Cobre — e também o primeiro investimento de vocês fora do Brasil. Na época, nós até dissemos ao Marcos que expandiríamos para o Brasil… ainda não aconteceu.Mas tem sido uma ótima história até aqui, e vocês têm sido apoiadores incríveis. Obrigado. Florian:Sim, lembro bem disso. Inclusive, naquela época vocês tinham outro nome, não era? Acho que era “Pexto”, se não me engano.As coisas mudam, mas estamos felizes que deu certo. José, talvez possamos começar um pouco falando do seu histórico e da sua trajetória pessoal. Pode nos contar sobre sua origem e o que você fazia antes de empreender? José:Claro. Eu nasci e cresci em uma cidade pequena da Colômbia chamada Cartagena. Hoje é turística e bastante conhecida, mas, quando eu crescia lá, era apenas um destino nacional, relativamente pequeno. Eu, inclusive, nasci em Barranquilla porque minha mãe era de lá — que é ainda menor.De Barranquilla vêm muitas coisas conhecidas: Shakira, a Avianca (nossa companhia aérea nacional), e as últimas duas empresas colombianas que abriram capital nos EUA também são de lá.É uma cidade muito empreendedora. Talvez um bom precedente para a Cobre, não é? Venho de uma família de imigrantes libaneses — extremamente trabalhadores e empreendedores. Cresci aprendendo, por osmose, o que significava ser um empresario. Homens e mulheres da minha família sempre fundaram e até hoje administram empresas. Era um ambiente muito natural para acabar trilhando o caminho que trilhei. Depois tive o privilégio de estudar na Universidade da Pensilvânia. Meu primo Felipe — hoje cofundador da Cobre — estudava lá um ano antes de mim. Eu nunca achei que conseguiria entrar, mas consegui, e fui para a Penn cursar a graduação. No meu primeiro ano, li um business case sobre a M-Pesa, considerada precursora do dinheiro móvel — e, por consequência, de boa parte do que chamamos hoje de fintech: Zelle, Venmo, Paytm, GCash…A ideia original surgiu da M-Pesa, um serviço criado pela Vodafone que permitia às pessoas enviar dinheiro via SMS. Hoje, algo como 20% do PIB do Quênia transita pela M-Pesa. É completamente ubíquo. Inspirado nisso, tentei várias vezes criar algo parecido na Colômbia durante meus verões na Penn, mas obviamente falhei — afinal, eu não era uma empresa de telecomunicações. Ainda assim, essa experiência me mostrou como uma infraestrutura de pagamentos em tempo real poderia transformar a vida de milhões de pessoas e empresas. Ao me formar, voltei para a Colômbia para tentar de novo. E falhei mais uma vez. Foi aí que percebi: “o problema sou eu, preciso aprender a construir empresas de verdade”. Então fui trabalhar na McKinsey em Nova York. Passei um ano e meio lá e tive como cliente uma das maiores gestoras de venture capital do mundo. Eu era apenas analista júnior na equipe, mas aprendi muito sobre como os VCs pensam. Isso me levou a largar o emprego em Nova York e me mudar para a Cidade do México, para trabalhar na Oyo Rooms, um dos grandes unicórnios da Índia. A ideia era aprender mais sobre startups de hiperescala do que eu aprenderia ficando na consultoria. Fiquei um ano e meio na Oyo — até a pandemia começar. Com a COVID, percebi: “este é o momento certo para digitalizar pagamentos na Colômbia”. As empresas estavam forçadas a mudar. E foi quando decidi voltar a Bogotá, em junho de 2020, para tentar mais uma vez. E agora, cá estamos. Florian:Muito interessante. Não sabia de todas essas tentativas que não deram certo antes.Aliás, eu também estudei na Penn, me formei em 2010. Você foi alguns anos depois, certo? José:Sim, me formei em 2018. E naquela época, o ambiente ainda era mais voltado para carreiras tradicionais. A maioria queria ir para consultoria, bancos de investimento ou fundos. Eu era um dos poucos insistindo em empreender já na graduação. Participei até de competições de startups do MBA, porque não havia para undergrad. (continua na mesma estrutura — alternando Florian / José, até o final da conversa que você compartilhou).
A história de Maria Piedade poderia ser mais uma entre tantas de talentos que surgem e se perdem no tempo. No entanto, sua trajetória de 91 anos, marcada por um sonho musical que foi adiado por sete décadas, se tornou uma fonte de inspiração. O lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, com canções que interpretava na juventude, é a prova de que a paixão pela música nunca se apagou. “Eu nunca pensei nisso. Foram meus netos que decidiram me lançar agora, com 91 anos. Fiquei surpresa, agradecida, e a perspectiva foi enorme, porque as pessoas me aplaudiram, se manifestaram, me cumprimentando. É algo que passa e está passando na minha vida agora, depois de velha”, contou Maria Piedade, em entrevista ao Mulheres Reais. A cantora recorda com emoção o início da carreira: após concluir o magistério em Itapetininga, decidiu se mudar para São Paulo para estudar canto orfeônico e, ao participar do concurso da Rádio Nacional, superou 300 concorrentes e se tornou a “estrela do Quarto Centenário”. Apesar do reconhecimento, optou por interromper a carreira para constituir família, casando-se e dedicando-se à vida doméstica. “Naquela época, não dava para conciliar a família com a carreira. Vi que o ambiente das rádios não era adequado para uma jovem casada. Então, decidi voltar para Itapetininga e viver minha vida”, explicou. O álbum recém-lançado resgata o repertório que a consagrou na década de 1950. Segundo a neta, Bruna Caram, cantora e empresária, a obra reflete não apenas a carreira de Maria Piedade, mas a influência da matriarca sobre gerações inteiras da família: “Ela moveu a família toda em direção à música. Cresci achando que toda casa tinha um piano, tamanha era a musicalidade ao redor dela”, relembra Bruna. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sou canhota — e isso é muito mais do que uma preferência de mão.Cresci a adaptar-me a um mundo feito para destros: tesouras, utensílios, cadernos, bancos escolares… Tudo exigia um novo jeito, um novo olhar.Mas ser canhota também me ensinou a ver o mundo de forma criativa, a desenvolver uma sensibilidade especial e a escrever não só com a esquerda, mas com o coração.Neste episódio, partilho o poema Ser Canhota e convido-te a celebrar o que te torna único(a).
Nesta edição do podcast do Caixa, Weslley Fonseca recebe a cantora ANA NÓBREGA.
A convivência entre os moradores de Montmartre e os turistas, cada vez mais numerosos no bairro parisiense onde vivem cerca de 27 mil pessoas, tem se tornado problemática nos últimos meses. Nas fachadas de alguns prédios, surgem mensagens como: "Deixem os moradores viverem". Com seus jardins escondidos, moinhos, vinhedos e a Basílica de Sacré-Cœur — o monumento mais visitado da França em 2024 —, a fotogênica Montmartre começa a sentir os impactos do turismo excessivo. Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris O temor é que o bairro perca sua vida cotidiana. A franco-brasileira Dgiorgia Saurin acompanhou essa transformação. “Cresci em Montmartre, é o meu bairro do coração”, conta. “Vi as mudanças ao longo da minha vida, especialmente nos últimos dez anos”, continua. “O bairro ficou mais chique e turístico. Antes era mais popular. Quando meus pais chegaram, a gentrificação já começava, mas agora virou uma Disneylândia de Paris dentro de Paris”, compara. Com a mudança do público, sorveterias e lojas de souvenirs vêm gradualmente substituindo os serviços e o comércio de bairro, lamenta Caroline Lamour, fotógrafa e moradora de Montmartre. “Antes havia lojas de bairro, açougues, padarias, etc. Mas agora, aqui em Montmartre, só restaram restaurantes”, afirma. “Os pequenos comércios estão fechando um após o outro, dando lugar a lojas que vendem produtos importados chineses”, observa. Segundo a moradora, “desde os Jogos Olímpicos, houve um aumento enorme no turismo, o que faz com que, em certos períodos, haja tantos turistas que a gente mal consegue circular”. Empurrando um carrinho de gêmeos e segurando uma menina pequena pela mão, Delphine, babá e também moradora de Montmartre, confirma: há gente demais. “São ônibus inteiros que desembarcam. As pessoas nem deixam você passar, é impressionante. A gente evita o bairro quando pode”, explica. “Os turistas são bem-vindos, mas é preciso respeitar quem mora aqui”, exige. Subimos a ladeira para a famosa Basílica de Sacré-Cœur ao lado de Felipe, que acompanhava um grupo de brasileiros. "Pelo que eu vejo aqui, acredito que haja sim um fluxo grande, maior do que a capacidade do local em relação à quantidade de pessoas, principalmente nas ruas perto das estações de Anvers e Pigalle e obviamente na Sacré-Cœur", ele descreve. "Além disso, o comércio local acabou se tornando muito turístico", completa. Outro sinal de alerta foi o fechamento de 20 turmas em escolas públicas, no ano passado, por falta de alunos. Pequenos veículos transportam os turistas no bairro, onde é preciso dirigir com atenção, nas ruelas tomadas por visitantes de todo o mundo, que vasculham as lojas de lembrancinhas. A circulação é delicada. "É muito difícil porque há muita gente, você pode rodar com a caminhonete em certos lugares, tem que ir bem devagar, não é fácil", diz o entregador Moussa. Em entrevista à RFI, ele conta que "todo dia é assim". Problema de moradia Como consequência da alta procura por Montmartre, um levantamento mostra que, em dez anos, os preços dos imóveis dispararam, variando entre € 12 mil e € 15 mil por metro quadrado — o que equivalente a cerca de R$ 80 mil por metro quadrado. Os aluguéis de longa duração praticamente desapareceram. Entre maio de 2019 e maio de 2025, o número de anúncios ativos no Airbnb aumentou 36%, segundo dados da empresa AirDNA. Montmartre se beneficia do aumento de 20% no número de turistas estrangeiros em Paris entre 2014 e 2024, de acordo com dados do Choose Paris Region. Só no ano passado, a capital francesa recebeu 22,6 milhões de visitantes internacionais. E 2025 promete ser um ano recorde. O turismo excessivo em Montmartre se tornou também uma questão política. Moradores temem a possível descaracterização de um bairro inteiro, com sua história e seu patrimônio. O exemplo a ser evitado, segundo muitos, é o bairro português de Alfama, que teria atingido um nível de saturação turística. William Gomes, brasileiro que vive em Portugal e visitava Montmartre, diz entender o receio dos parisienses. “Alfama é um lugar muito turístico em Lisboa. É bonito, sim. A questão é que o turismo atrai pessoas que nem sempre respeitam a cultura local”, acredita. “O morador não consegue entrar ou sair com o carro. Muitas vezes, há odores desagradáveis na porta de casa. Toda região turística tem essa complexidade”, avalia o brasileiro. A prefeitura reconhece que os aluguéis em Montmartre subiram, como em toda a capital francesa, mas admite que há um problema de oferta de moradia. Segundo Jean Philippe Daviaud, prefeito adjunto do 18º distrito de Paris, em entrevista à RFI, a cidade utiliza os instrumentos legais disponíveis para corrigir distorções. “A posição de Paris é clara: somos contra o Airbnb”, afirma, acrescentando outro ponto: “A cobrança de impostos sobre aluguéis de curta duração era, antes, mais vantajosa do que a de longa duração. Isso mudou: os valores foram alinhados. O número de dias permitidos para locação turística caiu de 120 para 80 por ano”, explica. Quanto ao fechamento de lojas essenciais no bairro, a prefeitura responsabiliza os proprietários de imóveis comerciais. “Nesse ponto, culpo os proprietários privados, que só pensam no lucro, sem se importar com a qualidade do comércio que vai se instalar, desde que o aluguel seja alto”, lamenta. “Nos imóveis administrados pela prefeitura, como os que ficam no térreo de moradias populares, somos nós que decidimos — e, nesses casos, priorizamos a diversidade comercial”, conclui. "Efeito Instagram" Para a prefeitura de Paris, a comparação com a Disneylândia não se aplica, já que Montmartre não possui uma decoração artificial, mas sim uma história autêntica. Segundo as autoridades locais, a preocupação dos moradores com o turismo não é nova. No entanto, a prefeitura reconhece que o número de visitantes aumentou nos últimos anos, em um bairro pequeno. Após os atentados terroristas de 2015 e a pandemia de Covid-19 em 2020, os moradores haviam se acostumado à queda na frequência. “Hoje, não temos uma explosão de turismo, mas sim o retorno ao que era antes do confinamento”, compara Jean Philippe Daviaud. “Montmartre é vítima do efeito Instagram. As pessoas se fotografam em frente a certos estabelecimentos e monumentos e publicam as imagens imediatamente, como prova de que estiveram ali”, observa. O desafio é conciliar o turismo com o bem-estar dos moradores de Montmartre.
We discuss glamour magic, Hades, and how these tie in with traditional astrology with our guest, Angelica Cresci. You can find Austins house line with traditional, hand crafted, genuine, and qaulity magical formulas such as Oils, Self-Igniting Incense Powders, Perfumes, Washes, and genuine Materia Magica here
Acaba de editar “Amanheceu”, o segundo álbum, e vem ao Posto Emissor apresentá-lo. Ivandro recorda o primeiro concerto de sempre, na escola secundária de Algueirão-Mem Martins e um encontro fortuito com Seu Jorge em Angola. Fala também da amizade de infância com Julinho KSD e os desafios da paternidade. No 246º podcast da BLITZ, fazemos um balanço do festival NOS Alive e trazemos novidades de Tim e Trovante.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eu quase me casei com uma mulher... mesmo sabendo, desde sempre, que era gay. Cresci num lar religioso, com uma mãe narcisista, e passei anos lutando contra quem eu era. Esse episódio é um mergulho profundo em como a culpa, o medo e o desejo de agradar moldaram minha vida. Mas também é sobre libertação — e sobre como a verdade sempre encontra um jeito de sair. Se você é gay, foi uma criança dos anos 90, ou cresceu tentando ser o que esperavam de você… essa conversa é sua também.
Ti piace sentirti a disagio? No, ovviamente. Ma senza quel disagio, non si cresce. In questa puntata esploriamo cosa significa davvero uscire dalla zona di comfort: le fasi che attraversiamo, le scuse che ci raccontiamo, e perché quel malessere iniziale è il primo segnale che stai facendo un passo nella direzione giusta. Parliamo di paura, apprendimento, crescita. E di come il vero cambiamento inizi proprio quando smettiamo di evitarlo. - Un piccolo gesto per un grande cambiamento: il 5x1000 per il WWF Ogni firma può ricostruire il futuro della natura. -
In this episode, I chat with Angelica Cresci — occultist, content creator, writer, and astrologer — about Phantom of the Paradise (1974) and its portrayal of the mental anguish of artists, and selling your soul to get noticed as a creative. Mental Health is Horrifying is hosted by Candis Green, Registered Psychotherapist and owner of Many Moons Therapy...............................................................Show Notes:About Angelica CresciAngelica Cresci is an occultist, content creator, writer, and astrologer based in Salem, MA. Angelica has been a Hades devotee for nearly a decade and specializes in glamour, Hellenistic mythic astrology, and chthonic magick. She has a BA in Creative Writing from Salem State University and is the host of Diaries of a Witch Podcast. When she's not staring at the stars, making content, or teaching, she spends her time writing. Website: https://www.angelicacresci.com/ Instagram: https://www.instagram.com/angelicascresci Diaries of a Witch Podcast on YouTube: https://www.youtube.com/@AngelicaCresci/podcasts Patreon: https://www.patreon.com/c/angelicacresci/ Want to work together? I offer 1:1 psychotherapy (virtually across Ontario, and in-person in Toronto), along with tarot, horror, and dreamwork services, but individually and through my group program, the Final Girls Club. Visit my website to learn more.Podcast artwork by Chloe Hurst at Contempo Mint
Especialista em direito canábico, o advogado Emílio Figueiredo fala sobre os avanços da última década, criminalização e o futuro verde Reconhecido como uma das maiores autoridades do país em casos que envolvem a liberação do cultivo da cannabis para fins medicinais, o advogado Emílio Figueiredo é o convidado do Trip FM. Com um olhar profundo, apaixonado e pessoal sobre o chamado “direito canábico”, Emílio une militância e experiência jurídica em uma causa que, para ele, começou em casa. “Cresci sentindo o cheiro da cannabis, reconhecendo no olhar do meu pai quando ele estava mais leve, paciente, amoroso, pronto pra brincar. É esse o efeito da cannabis: ela traz leveza, bem-estar. O uso recreativo não é algo vazio, ele ajuda o corpo a reencontrar seu equilíbrio”, diz. O despertar para o ativismo veio no início da faculdade de Direito, quando o pai enfrentou um câncer de estômago em 2000 e foi orientado por um oncologista a recorrer à cannabis para suportar os efeitos da quimioterapia. Usuário e cultivador doméstico da cannabis, Emílio denuncia a violência contra as periferias e a população preta no Brasil no contexto da guerra às drogas e defende a regulamentação como ferramenta de justiça social: “A maior parte do dinheiro da produção e consumo ainda circula no mercado ilegal. O Estado se recusa a regulamentar, quando poderia usar isso como caminho para a paz social." Além dos aspectos jurídicos, Emílio destaca o crescimento do ecossistema canábico no Brasil, que inclui empresas, pesquisadores, advogados, médicos e diversos profissionais especializados no ramo. De olho na crise climática, o advogado também chama atenção para o potencial sustentável da planta: “Todo mundo fala da ‘verdinha', mas a indústria da cannabis precisa ser verde de verdade, não só no marketing. Ela tem um grande potencial ecológico", afirma. "Muito antes dos usos medicinal ou recreativo, já servia como matéria-prima para cordas, roupas, papel e alimentos. Hoje já se fala até em bateria feita de maconha. A gente tem a chance de criar uma nova matriz produtiva, útil pra humanidade e que não jogue o planeta no lixo.” Você pode ouvir esse papo completo no play aqui em cima e no Spotify ou ler um trechinho abaixo. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/06/684c76ca37477/emilio-figueiredo-maconha-cannabis-plantio-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Doutor Cannabis: Emílio Figueiredo; ALT_TEXT=Doutor Cannabis: Emílio Figueiredo] Como surgiu sua relação com a cannabis? Emílio Figueiredo. A cannabis sempre foi algo familiar pra mim porque meu pai usava. Cresci sentindo o cheiro, reconhecendo no olhar dele quando estava mais leve, paciente, amoroso — pronto pra brincar. É esse o efeito da cannabis: ela traz leveza, bem-estar. O uso recreativo da cannabis não é algo vazio, ele ajuda o corpo a reencontrar seu equilíbrio. Você sente que houve mudanças no debate sobre a maconha no Brasil? Juridicamente, o cenário mudou muito. Há 15 anos, não era possível falar publicamente sobre cannabis sem o risco de ser acusado de apologia ao crime. A gente não podia criticar a proibição nem defender a legalização como um caminho possível. Hoje, milhares de pessoas são autorizadas a cultivar cannabis para uso medicinal sem serem consideradas criminosas. A luta é para que isso passe a ser um direito de todos. Como você vê a relação entre a criminalização da cannabis e a violência no Brasil? A violência de Estado contra as periferias, contra a população preta e pobre, sempre foi a marca da questão da cannabis no Brasil. E o mais grave é que seguimos sem perspectiva de mudança. Não há reparação histórica, não há justiça de transição, não há um pacto de paz para a sociedade. Você acredita que o mercado canábico está se consolidando no Brasil? Sem dúvida. O negócio da cannabis no Brasil tomou uma proporção enorme. Tem empresa surgindo, muita pesquisa científica rolando, médicos prescrevendo — e outros profissionais, como dentistas, veterinários, biomédicos, fisioterapeutas, lutando para prescrever. Centenas de advogados atuam com processos relacionados à cannabis, tem contadores, produtores de evento, despachantes e até agências de emprego especializados no mercado canábico. É um ecossistema inteiro se formando. E no contexto ambiental? A cannabis pode ter um papel relevante? Todo mundo fala da ‘verdinha', mas, diante da crise climática, a indústria da cannabis precisa ser verde de verdade, não só no marketing. Ela tem um grande potencial ecológico. Muito antes dos usos medicinal ou recreativo, já servia como matéria-prima para cordas, roupas, papel e alimentos. Hoje já se fala até em bateria feita de maconha. A gente tem a chance de criar uma nova matriz produtiva, útil pra humanidade e que não jogue o planeta no lixo.
Confessa que a música quase ficou pelo caminho, mas garante que acabou por falar mais alto. Neta de Carlos do Carmo, Matilda assume-se uma "eterna apaixonada" de R&B e hip hop.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confessa que a música quase ficou pelo caminho, mas garante que acabou por falar mais alto. Neta de Carlos do Carmo, Matilda assume-se uma "eterna apaixonada" de R&B e hip hop.See omnystudio.com/listener for privacy information.
The June 2025 podcast explores Patient education related to Nutrition Support and interviews Dr. Gail Cresci, Professor of Medicine in the Cleveland Clinic Lerner College of Medicine of the Case Western Reserve University, and Staff in the Departments of Gastroenterology, Hepatology and Nutrition and Inflammation & Immunity at the Cleveland Clinic in Cleveland, OH. Dr. Cresci discusses the components of enteral nutrition and how these ingredients impact the gut microbiome. She presents the findings of her paper titled, “Understanding How Foods and Enteral Feedings Influence the Gut Microbiome” which reviews over 10,000 papers including both in vitro and in vivo studies to provide a great overview of the field. Business Corporate by Alex Menco | alexmenco.net Music promoted by www.free-stock-music.com Creative Commons Attribution 3.0 Unported License creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.en_US June 2025
A exposição “Este quarto parece uma República!”, da artista angolana Sandra Poulson, está patente no museu MoMA PS1, em Nova Iorque, desde 24 de Abril até 6 de Outubro. A mostra reúne várias esculturas que remetem para o imaginário do dia-a-dia angolano e para a forma como o universo doméstico é contaminado por símbolos do exterior, sejam de Angola ou frutos da globalização. As obras compõem uma instalação polissémica e foram construídas essencialmente a partir de peças de mobiliário encontrado nas ruas de Amesterdão. “Este quarto parece uma República!” é o título inspirado das memórias familiares e do quarto da artista onde começou uma certa "criação da consciência política no espaço doméstico e também no seio familiar". A "politização do espaço doméstico" e a forma como os símbolos do exterior entram, "como cavalos de Tróia", dentro de casa é a principal linha de força desta primeira exposição de Sandra Poulson no MoMA PS1, em Nova Iorque. Sandra Poulson nasceu em 1995, em Angola, é formada em moda pelo Royal College of Art e pela Central Saint Martins, em Londres, e actualmente é artista residente na prestigiada Rijksakademie van beeldende kunsten, na Holanda. Participou na 60.ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia (2024), no Biennale College Art, na Trienal de Arquitectura de Sharjah, na Bold Tendencies (Londres) e no Pavilhão Britânico na Bienal de Arquitectura de Veneza (2023). Esta é a primeira vez que expõe no museu MoMA PS1, em Nova Iorque, e falou com a RFI sobre as obras que apresenta.RFI: O que conta a exposição “Este quarto parece uma República?”Sandra Poulson, Artista: “A exposição chama-se ‘Este quarto parece uma República!' e vai buscar uma frase que o meu pai costumava dizer quando entrava no nosso quarto em Luanda, que eu partilhava com os meus irmãos. Era, no fundo, uma repreensão sobre o quarto estar muito desarrumado e é uma frase que eu ouvi desde muito nova e que realmente eu não percebia até perceber que o denominador comum de todas as vezes que o meu pai dizia essa frase, era que realmente o quarto estava desarrumado. Eventualmente, eu começo a pensar nisso em relação a esta ideia de criação da consciência política no espaço doméstico e também no seio familiar. Na altura, Angola ainda estava em guerra civil. Esta criação de consciência começa muito cedo e começa nesse espaço muito íntimo. Ao mesmo tempo, também nesse espaço íntimo há uma série de objectos que são indicadores semióticos, que também alteram o ‘status quo' do corpo e que orientam, de certa forma, a consciência social. Então, eu começo a olhar particularmente para t-shirts e objectos de propaganda que são distribuídos gratuitamente, mas como se fossem quase cavalos de Tróia.” Fale-nos desses cavalos de Tróia. Que elementos estão representados na instalação? “A maior parte dos elementos são objectos de mobiliário encontrados todos em Amsterdão, que é onde eu vivo neste momento, onde estou a fazer uma residência na Rijksakademie. Alguns deles são mobiliário encontrado na rua, outros são coisas que comprei a pessoas individuais, mas quase tudo são objectos de mobiliário encontrados e intervencionados por mim e também há algumas peças completamente novas, feitas com madeira já existente.Todas as obras são feitas em madeira, alguma dela data do século XVIII, XIX e até, na verdade, dos anos 2000. Quase tudo é feito com espécies de madeira tropical que entra na Holanda através da exploração económica e de recursos. Essa madeira entra na Holanda e depois essas peças de mobiliário são feitas e são consideradas mobiliário holandês, mas são feitas com madeira tropical. A obra tem interesse na reclamação desse material como um caso de estudo e também não se saber exactamente em que momento é que aquela espécie entra no país.”A madeira tem também um significado político de expropriação? “Sim, sem dúvida. A madeira foi um dos grandes materiais exportados a partir de Angola, como o café, como o algodão e foi um material muito importante, ainda é um material importante, mesmo localmente. Na verdade, o meu interesse em madeira começa visitando um mercado em Luanda que é o mercado do Kikolo e trabalhando com um atelier a céu aberto de carpintaria, em que o mobiliário é feito por jovens e por tamanho. Na verdade, é mais barato comprar uma cama feita em Luanda por tamanho do que uma cama importada, se calhar, de muito menos qualidade por causa dos custos dessa relação com o exterior.” Na exposição, também tem uma t-shirt onde o perfil de um homem está recortado e lê-se “candidato a Presidente da República de Angola”. O negativo desse retrato está junto a um móvel às avessas. Há um significado particular? “Sim, essa escultura tem referência àquilo que é uma das t-shirts de propaganda mais disseminadas nos últimos anos no país e que é uma t-shirt que muitos angolanos têm em casa e que foi distribuída nas duas últimas eleições. É uma referência directa à disseminação da imagem do Presidente e também da possibilidade dessa imagem existir outra vez nesse espaço de intimidade. Muitas vezes estas t-shirts são feitas com algodão de muito boa qualidade e têm um tamanho largo e são t-shirts utilizadas para dormir. São t-shirts não só com a imagem relativamente a partidos políticos, mas a bancos, a organizações como a União Europeia, a petrolíferas e outras organizações normalmente do exterior que se tentam impor semioticamente no país. Esse é um dos exemplos de um objecto altamente disseminado e, naturalmente, com muito valor corrente.” Outra peça curiosa é “O Clube de Agricultores Familiares de Cabinda”, um pedaço de madeira suspenso com as estrelas da bandeira da União Europeia gravadas e com tudo a fazer sombra no chão. Mais uma vez temos aqui um significado político?“Sim, claro. ‘O Clube de Agricultores Familiares de Cabinda' foi uma iniciativa que, a certa altura, em 2013, recebeu algum dinheiro da União Europeia e essa obra tem um outline de um pólo. É também directamente uma referência a uma t-shirt utilizada pelo Clube de Agricultores em Cabinda. Cabinda é outra vez uma espécie de Cavalo de Tróia que foi dado a Portugal quando Portugal e a Bélgica negociavam quem dominaria a entrada do rio Congo que era muito importante para o transporte forçado de pessoas africanas escravizadas. Leopoldville ganhou essa disputa e, em compensação, foi decidido que Portugal receberia este território de Cabinda que está fisicamente separado de Angola. O que na Conferência do Congo não se sabia é que quase 100 anos mais tarde, em 1956, é descoberta em Cabinda uma das maiores reservas de petróleo do continente. Então, essa obra interessa-se nessa presença da União Europeia altamente semiótica, através de uma campanha de marketing que se esconde por trás dessa ajuda aos agricultores e dessa presença muito física.”Qual é o fio condutor que une as obras da exposição? “Eu penso que o fio condutor será esse estudo quase histórico ou arqueológico de diferentes casos de estudo que se vão repetindo e de uma proposta para nós percebermos como é que nós estamos a lidar com estes símbolos que nos rodeiam, como é que nós somos influenciados por estas coisas materiais que parecem não activas, mas que, na verdade, são muito activas. O fio condutor não deve ser uma narrativa fechada, mas é uma tentativa de colocar algumas perspectivas possivelmente factuais, perto umas das outras, para suscitar pensamento.” Mais uma vez, a sua arte é política também... “Além de muitas coisas, eu acho que é inevitável, com a História e as histórias que são transportadas através do tempo, através dos nossos corpos, através das nossas experiências e, particularmente, com as minhas - tanto a minha relação com Angola, com o meu país, com Luanda, a cidade em que eu cresci, mas também as minhas relações macro igualmente históricas e profundas, por exemplo, a relação com Portugal. É inevitável o corpo despolitizar-se. Não tenho muito interesse em etiquetas, mas a obra é, sim, política.”O que representa para si ter uma exposição individual no MoMA PS1?“É a minha primeira individual no MoMA PS1, mas também é o meu primeiro show num museu. É um marco importante, é um momento importante. A conversa com uma instituição é diferente de expor num contexto de uma galeria comercial ou de uma feira. A abrangência da exposição é completamente diferente, o PS1 é visitado por volta de 200.000 pessoas por ano e a exposição fica entre Abril e Outubro. O acesso que a obra tem é completamente diferente e eu já consigo sentir isso no feedback, nas pessoas que têm acedido e que têm entrado em contacto, mas também a nível do acesso de imprensa que tem a exposição. No fundo, tem a ver muito com números, mas também com a audiência que tem acesso, que é uma mistura de profissionais, mas também do público em geral.”Quer falar-nos um pouco do seu percurso?“Cresci em Luanda e saí com 18 anos. Fui para Lisboa, estudei Moda na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa. Daí vou para Londres, em que estudei também moda - bacharelato e mestrado - em Central Saint Martins e depois no Royal College of Arts. Agora vivo em Amsterdão e estou a fazer uma residência artística de dois anos. O percurso foi muito marcado por ter estudado moda, mas também por ter percebido que aquele espaço académico não deveria delimitar a forma com que eu queria trabalhar e o que eu me interessava fazer. Ainda assim, a minha obra começou muito com essa relação com o corpo - inicialmente eram peças de roupa, mas depois começo a interessar-me mais e a pensar que as coisas que alteram o ‘status quo' do corpo poderiam ser outras coisas: a cidade, o pó, a história, a politização do espaço doméstico.”
In questo episodio ti racconto di un tema molto ricorrente: l'ansia per il futuro, lasciandoti 10 dei miei punti fermi su cui puoi riflettere se stai affrontando questa situazione.(00:00:00) Da dove nasce la mia riflessione sull'ansia per il futuro(00:02:59) Concentrati su ciò che puoi controllareNon posso influenzare ciò che accade attorno a me, quello che posso fare è decidere come reagire a questi eventi, come gestire le mie emozioni, come organizzare le mie giornate.(00:03:57) Ricorda la tua missione e metti il focus sulla tua esperienzaIl mio compito è aiutare le persone a crescere più rapidamente, rendendo la psicologia accessibile a tutti. Qui posso fare la differenza, non importa se c'è una pandemia o una crisi economica, questo rimane il mio focus.(00:04:25) Concentrati sulle cose che non cambianoAlcune cose restano costanti: l'importanza delle relazioni autentiche, il valore del lavoro ben fatto, il potere della gentilezza, la necessità di studiare per imparare cose nuove: dedicare energie a queste costanti sarà sempre una buona idea.(00:05:23) Scrivi un diarioLa scrittura è uno strumento potente per aumentare la consapevolezza, che ti permette di creare una tua mappa interiore, del tuo percorso interiore.(00:06:10) Coltiva il dubbioL'apertura al dubbio non è debolezza, ma saggezza. Permette di rimanere curioso e di continuare a imparare nei periodi di grande cambiamento. Le persone che hanno sempre ragione (o credono di averla…) difficilmente imparano qualcosa di nuovo.(00:06:52) Rifiuta il cinismoIo piuttosto di cedere al cinismo, scelgo di mantenere la speranza e di vedere opportunità anche nelle difficoltà. Non per ingenuità, ma per scelta consapevole.(00:07:46) Tratta bene le personeComunque vada il futuro, so che la gentilezza non è mai tempo sprecato e porterà sempre valore.(00:08:12) Cresci bene i tuoi figliNon posso controllare il mondo in cui cresceranno i miei tre figli, ma posso influenzare come li preparo ad affrontarlo. In particolare, posso mostrare loro attraverso l'esempio come si affrontano le sfide.(00:08:48) Porta il tuo contributo alla comunitàNon posso risolvere tutti i problemi del mondo, ma con i miei contenuti divulgativi gratuiti e con il valore che le aziende che ho creato portano, posso fare la differenza nella vita di qualcuno, oggi.(00:09:38) Fai anche cose difficiliLe difficoltà costruiscono resilienza, e la resilienza è ciò che ci serve per affrontare l'incertezza e l'ansia e aiutano a prepararsi al futuro.Scrivimi nei commenti come tu ti prepari al futuro. Ti leggo e ti rispondo.Se questa riflessione ti è interessata, iscriviti alla mia newsletter qui: https://www.psicologo-milano.it/newsletter/#futuro #affrontarecambiamenti #lucamazzucchelli #psicologia #crescitapersonale
“Ma quando cresci?” è la frase che spesso ci sentiamo dire quando i nostri comportamenti sembrano inappropriati, infantili o non conformi alle aspettative sociali e familiari. In questo episodio esploriamo il significato profondo di questa domanda e riflettiamo sul concetto di maturità emotiva: che cosa vuol dire davvero essere maturi? È una questione di età, responsabilità o piuttosto di capacità di gestire emozioni, relazioni e conflitti con equilibrio e consapevolezza?Analizzeremo insieme come certe dinamiche familiari, relazionali o lavorative ci portino a regredire a comportamenti infantili, come lamentele, ripicche, gelosie o impulsività. Approfondiremo il perché ciò accade, quali ferite del passato riemergono in quei momenti e quali bisogni inespressi stiamo cercando di comunicare attraverso queste dinamiche. Scopriremo anche quanto l'idea di crescita personale e maturità sia diversa per ciascuno, e perché giudicare sé stessi o gli altri con superficialità non faccia altro che ostacolare il percorso di consapevolezza.Infine, questo episodio offrirà strumenti pratici per coltivare la propria maturità emotiva senza perdere spontaneità e autenticità. Impareremo come mantenere vive la curiosità, la leggerezza e la gioia tipiche dell'infanzia, integrandole in una visione più adulta e consapevole della vita, e trasformando così una provocazione (“ma quando cresci?”) in una preziosa occasione di crescita interiore.Iscriviti al #podcast, commenta e condividi con i tuoi amici le #puntate di #thebigfatvoice, seguiti sui #social, rimani in contatto e buon ascolto!Visita il sito www.mbgvoice.com Segui la pagina Facebook https://www.facebook.com/mbgvoicereal Segui il profilo Instagram https://www.instagram.com/magabecco Puoi metterti in contatto con Massimiliano scrivendo a info@mbgvoice.comFai girare la voce… o meglio… fai girare #thebigfatvoiceMusica originale by #audiio @helloaudiio www.audiio.com
** Le iscrizioni stanno per chiudere: https://corsi.mammasuperhero.com/cresciIl respectful parenting può davvero cambiare le dinamiche familiari e questo episodio lo dimostra. Parleremo apertamente del perché è difficile cambiare, delle paure più comuni che bloccano i genitori dal mettere in pratica un approccio educativo empatico, senza urla né punizioni, e scoprirai come superarle con esempi reali e concreti.Poi, ascolterai testimonianze di genitori come te che hanno scelto di cambiare metodo educativo, abbandonando schemi autoritari e conflitti quotidiani per creare relazioni serene, connessioni autentiche e crescita personale.Regolazione emotiva, comunicazione non violenta, limiti chiari e coerenti: ascolta storie vere di famiglie che hanno trovato serenità grazie al respectful parenting e scopri perché questo percorso potrebbe essere esattamente ciò che serve anche a te.Se ti stai chiedendo "potrebbe funzionare anche con mio figlio?", premi play e lasciati ispirare dalle trasformazioni possibili quando si sceglie consapevolmente la strada del rispetto, della calma e dell'empatia.Vuoi iniziare il tuo percorso oggi? Non perdere tempo: le iscrizioni al corso "Cresci con il respectful parenting" stanno per chiudere! Iscriviti ora: https://corsi.mammasuperhero.com/cresciPerché scegliere il coaching?Forse hai già letto molti libri e seguiti altri corsi, ma diventare il genitore che vorresti è ancora un sogno lontano. L'obiettivo del coaching è quello osservare le tue reazioni e abitudini specifiche nella relazione con tuo figlio, individuare lacune e nodi nella relazione e creare nuove "strade" per affrontare quei problemi ricorrenti, trasformando la sofferenza causata dalla disconnessione in sintonia e armonia con tuo figlio.
Prestes a editar “Lado B”, o novo álbum, Blaya regressa ao Posto Emissor para se reapresentar numa conversa sobre o “amor-ódio” com o sucesso ‘Faz Gostoso’, os tempos loucos dos Buraka Som Sistema ou o dia em que conheceu Madonna. No 230ª episódio do podcast da BLITZ, falamos ainda da visita-relâmpago dos U2 a Lisboa, do processo que opõe Anjos e Joana Marques e do novo álbum de Rão Kyao.See omnystudio.com/listener for privacy information.
** Iscrizioni aperte “Cresci con il respectful parenting”: https://mammasuperhero.mykajabi.com/cresciTi senti inadeguato come genitore? Ti capisco.Ogni giorno affronti pianti, capricci, lotte di potere. Ti sforzi di fare la cosa giusta, ma nulla sembra funzionare. Ti senti esausta, frustrata, sopraffatta dalla pressione di dover sempre sapere come gestire tuo figlio.Ma voglio dirti una cosa importante: il problema non sei tu. Sono gli strumenti che stai usando.In questo episodio scoprirai:Gli attrezzi inadeguati che stai provando a usare nel tuo ruolo di genitoreIl divario tra il problema e la soluzioneGli strumenti efficaci per il lavoroUna mia testimonianza personaleSe vuoi mettere a tacere il senso di inadeguatezza una volta e per tutte e iniziare a costruire una relazione più serena con tuo figlio, premi play e ascolta fino alla fine.Non perderti la possibilità di partecipare al corso sul respectful parenting, i posti per il coaching individuale e di gruppo sono limitati!Iscriviti qui: https://mammasuperhero.mykajabi.com/cresci
Cresci vendo várias pessoas da minha família conversarem com plantas — eu mesmo já fiz isso, na época em que tentei (sem sucesso) criar algumas. Não tem nada de errado nem de condenável nisso, e nem é a proposta do podcast avaliar coisas assim. Porém, cabe a pergunta: será que os vegetais são capazes de ouvir? Com isso em mente, fui pesquisar que experimentos científicos foram feitos e encontrei muita coisa legal. Não vou contar aqui, não, mas adianto que o episódio contém várias infos interessantes. Ouça e, se gostar, compartilhe!============================Converse com a nossa patrocinadora, a consultoria RiverWay Solutions: - Quero saber sobre o seguro-viagem da RiverwaySiga a Riverway no Instagram: https://www.instagram.com/riverwaysolutions/============================APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho.Edição dos episódios em vídeo: André Glasnerhttp://instagram.com/andreglasnerDireção de arte: Dorien Barrettohttps://www.instagram.com/dorienbarretto66/Fotografia: Daniela Tovianskyhttps://www.instagram.com/dtoviansky/Narração da vinheta: Mônica Marlihttps://www.instagram.com/monicamarli/Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendapodcasthttp://instagram.com/alvarolemeComercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br============================Quer saber mais? Confira as fontes que consultei enquanto criava o episódio- Será que as plantas ouvem?Por Tatiane Cunha, Unicamp, Blog Descascando a Ciência- Plantas podem ver, ouvir, cheirar e até reagir?Por Josh Gabbatiss, BBC Earth- Plantas ‘falam'? Estudo indica que elas emitem sons quando estão estressadasO Estado de S. Paulo- Planta sente dor?Por Giovana Marchetti, Superinteressante
Today I chat with Angelica about her journey with deity work and glamour magick! Angelica Cresci is an occult educator, tarot reader, and Hades Priestess living in Salem, MA. She hosts the Diaries of a Witch Podcast, a weekly show dedicated to demistifying magick. Angelica's website: https://www.angelicacresci.com/Angelica's IG: https://www.instagram.com/angelicascresci/OTD website: https://www.openingthedoorpodcast.com/OTD book recs: https://bookshop.org/shop/openingthedoor
-------------------------------------------------------------------REDES DO DCAST:
Depois de se tornar um dos produtores mais requisitados do hip-hop nacional, Mizzy Miles estreia-se no Posto Emissor para falar do primeiro álbum, “Fim do Nada”, do uísque que bebeu com o ator Pepê Rapazote ou da ambição de triunfar a nível internacional. Neste novo episódio, falamos do regresso de Kendrick Lamar a Portugal, dos desvarios de Kanye West e da atuação dos Bandidos do Cante no palco da BLITZ.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O cantor Nininho Vaz Maia partilha a sua história de vida, refletindo sobre autoconfiança, sucesso e as memórias da sua infância num bairro desafiador, a Picheleira, chegando mesmo a descrever o seu dia-a-dia daqueles tempos sem rodeios. Nininho discute a importância da evolução pessoal e a luta contra a negatividade enquanto reflete o seu caminho até chegar onde está e o exemplo que quer dar aos seus filhos e aos jovens. A entrevista foi exibida na SIC a 4 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Selma Uamusse é sempre um acontecimento quando sobe a palco. Ela é um abanão musical, um caso sério de atitude, garra e performance-trovoada, que se agiganta todas as vezes que solta o seu belo vozeirão. Uma voz que vai a todos os lugares que Selma quer, de Moçambique a Portugal, da electrónica de Moullinex ao clássico da pianista Maria João Pires, ao hip hop de Valete, ao indie rock de Samuel Úria, ao neoclássico de Rodrigo Leão, ao rock n´ roll de The Legendary Tigerman ou ao universo africano de BATIDA. Autora de 2 discos em nome próprio, Mati (2018) e Liwoningo (2020), Selma está a preparar o seu disco “mais íntimo”, que conta a sua história. E aqui revela um pouco sobre ele e o que a move na música e na sua vida. Ouçam-na na primeira parte desta conversa com Bernardo Mendonça See omnystudio.com/listener for privacy information.
Da WarpZone ao RETROCON: Empreendedorismo Retrô | #podcast #empreendedorismo #podcastbrasil 00:00:00 - Preparação 00:15:50 - Início 00:20:30 - Quais coleções você tem? 00:24:30 - Curiosidade sobre a Nintendo World 1 00:26:39 - Primeira revista licenciada pela Nintendo no Brasil 00:27:42 - Como as revistas faziam detonados 00:28:56 - Disputa mano a mano dos anos 90 00:29:52 - Consoles que eu tive 00:31:50 - Quando a coleção se tornou negócio? 00:34:45 - Cresci com a pirataria 00:35:30 - Fita grande e fita pequena 00:38:23 - Quando videogame virou negócio? 00:40:15 - 40 mil exemplares por mês 00:44:22 - Como a WarpZone vende livros e revistas? 00:46:53 - A comunidade faz a WarpZone 00:50:07 - Linha editorial da WarpZone 00:52:28 - WarpZone evoluiu com a comunidade 00:55:25 - O quanto foi paixão e o quanto deu lucro? 00:58:38 - O poder da comunidade WarpZone 01:02:33 - Jornalismo arqueológico e comunidade 01:05:04 - Como a WarpZone decide o que produzir? 01:05:58 - Os projetos sempre atrasam 01:08:33 - O caso Neo Geo do Brasil 01:11:01 - Novo projeto "WarpZone para..." 01:12:45 - Criação da Casa do Videogame 01:14:46 - Como nasce a RETROCON? 01:20:00 - Mais de 600 influenciadores na RETROCON 01:22:32 - Como é fazer um evento? 01:25:47 - 1000 ingressos vendidos pela confiança que a comunidade tem na RETROCON 01:27:10 - Como foi planejar tudo isso? 01:28:40 - Como foi passar pela pandemia? 01:31:25 - Um perrengue na trajetória 01:32:15 - Desafios e futuro dos negócios 01:34:22 - Uma mensagem final e dica de livro
Anderson tinha 3 anos quando começou a passar longos períodos internado em um hospital. A rotina era marcada por procedimentos médicos, exames e a solidão. Naquela época, não era permitido acompanhantes, mesmo com crianças, então quando as visitas da mãe terminavam, Anderson ficava sozinho. Sem acompanhante, sem uma distração que o tirasse do peso do que estava vivendo ali. Era um quarto vazio e muito silêncio. Anderson olhava para o teto e esperava a hora passar. Na época, as internações pediátricas não tinham palhaços, visitas inesperadas que mudassem o clima pesado. Era só ele, uma criança tentando entender aquele universo sem nenhum suporte além das visitas diárias da mãe e o possível que a equipe médica tentava fazer. Já adulto, ele conheceu o trabalho dos @doutoresdaalegria, um grupo de palhaços que visita hospitais para aliviar a tensão dos pacientes. Ele se reconheceu naquele trabalho, achou que talvez fosse sua vez de fazer pelo outro o que ele tanto sentiu falta. Fez o curso de palhaço e começou a atuar no Recife. Lá, ele aprendeu a colocar o nariz vermelho e a entrar nos quartos sem saber ao certo o que esperar — apenas que estava ali para oferecer algo que ele mesmo nunca teve. Quando Anderson voltou a São Paulo, foi designado justamente para o hospital onde passou a infância internado. Andando pelos corredores, ele reconheceu os espaços e lembrou das horas que passava ali sozinho. Voltar ali foi como ver a própria história de outro ângulo. Agora, ao entrar nos quartos, ele se vê naquela criança que ele foi um dia, no olhar assustado das crianças que ele encontra. Hoje, Anderson sabe que o que ele faz não apaga o que ele passou, mas ele percebe que essa experiência também lhe deu algo: uma compreensão verdadeira do que significa estar ali, esperando alguém que traga algo além de remédios. Ele é a presença que um dia ele mesmo quis ter. E cada sorriso que provoca é, ao mesmo tempo, para as crianças e para o menino que ele foi. A história do Anderson tá disponível no site historiasdeterapia.com/historias. O projeto Doutores da Alegria já ajudou mais de 2,5 milhões de pessoas em seus 30 anos de existência, mas devido ao número insuficiente de doações, as atividades nos hospitais de Pernambuco e Rio de Janeiro e em 80% das unidades de saúde de São Paulo foram interrompidas. Para que o projeto continue levando alegria, faça uma doação pelo pix socios@doutoresdaalegria.org.br ou pelo site doutoresdaalegria.org.br. #EspalheAlegria Compre o livro do ter.a.pia "A história do outro muda a gente" e se emocione com as histórias : https://amzn.to/3CGZkc5 Tenha acesso a histórias e conteúdos exclusivos do canal, seja um apoiador http://apoia.se/historiasdeterapia
Na minha infância eu fiz muito troca-troca. Cresci e fui trabalhar com um homem mais velho, que um dia ficou me perguntando como eram essas brincadeiras.
Cadastre-se e comece agora na Hotmart. É de graça! https://hotm.art/jugoes Você já se comparou a alguém que ama, sentindo que precisa ser forte como essa pessoa? Cresci admirando minha mãe, uma das mulheres mais fortes que conheço, e por muito tempo tentei ser como ela. Mas ao longo da minha jornada, percebi que minha força não precisa ser igual à dela, nem à de ninguém. Neste episódio, convido você a refletir sobre sua própria força e a importância de honrar quem veio antes de nós, sem nos colocarmos como menos. Deixe suas emoções fluírem e descubra seu jeito único de ser forte. Ouça agora e comece a se libertar das comparações, abraçando sua verdadeira essência. publicidade
As a deeply dedicated follower and daughter of Hades, I appreciate when I meet a fellow death witch and devotee to the King of the Underworld. Chthonic deities and death witchcraft can be just as misunderstood by other witches and practitioners, let alone muggles. When I started following Angelica Cresci on Instagram, I was so happy to find someone who views and approaches the concept of death magick and Hades worship so similarly to my own experience!
** Iscrizioni aperte ancora per pochi giorni: Cresci con il respectful parentingVieni a scoprire tutti i dettagli e riserva il tuo posto: https://corsi.mammasuperhero.com/cresci Hai mai avuto la sensazione di essere bloccato davanti a un problema che sembra insormontabile? Come se nella tua genitorialità, carriera o vita personale ci fosse un grande ostacolo, un masso immenso che ti impedisce di andare avanti? In questo episodio, esploreremo perché a volte restiamo fermi di fronte a queste difficoltà, incapaci di vedere soluzioni o strumenti già presenti nelle nostre vite. Imparerai a riconoscere quei blocchi mentali e pratici che ostacolano la tua crescita come genitore e come trasformare la tua prospettiva per vedere nuove possibilità. Scopriremo insieme che spesso la chiave per superare questi ostacoli non è avere più forza, ma sviluppare una visione più chiara e strumenti giusti per affrontare il percorso. Se ti senti in stallo, questo episodio ti aiuterà a riflettere e a fare il primo passo verso un cambiamento significativo. ** Le iscrizioni al nuovissimo corso sul respectful parenting sono aperte solo per qualche giorno! Info e dettagli qui: https://corsi.mammasuperhero.com/cresci
** Iscrizioni aperte al nuovo corso: Cresci con il respectful parentingVieni a scoprire tutti i dettagli e riserva il tuo posto: https://corsi.mammasuperhero.com/cresci Torna un episodio sull'argomento più amato dagli ascoltatori di questo podcast: la rabbia. Come si gestisce la rabbia di un bambino? E la propria? Sono domande legittime, dato che molti di noi non hanno chiaro cosa è la rabbia, a cosa serve e cosa fare quando si prova. In questo episodio vediamo: I fraintendimenti e i falsi miti sulla rabbia dei bambini Che cosa è veramente la rabbia Cosa possiamo fare per evitarne le conseguenze distruttive, sul momento e anche giocando d'anticipo E per finire ho raccolto una serie di domande interessanti che i miei follower mi hanno lasciato su Instagram. Tra gli argomenti trattati: Come posso fare quando mio figlio si arrabbia? La rabbia è genetica? Mio figlio scatta per il nulla e non sa nemmeno perché è arrabbiato! Metti play e aggiungi un altro mattoncino alle tue conoscenze sulla rabbia. ** Le iscrizioni al nuovissimo corso sul respectful parenting sono aperte solo per qualche giorno! Info e dettagli qui: https://corsi.mammasuperhero.com/cresci
Diaries of A Witch with Angelica Cresci: Witchcraft, Deity Work & Divination
In this solo episode, Angelica @angelicascresci shares her magickal experiences traveling as a witch, how she maintains her deity practices on the road, and important tips for fellow traveling witches. Angelica discusses the importance of setting intentions while traveling, what magical tools to bring along, how her 2020 cross-country journey helped her manifest her career goals, and so much more! Find Angelica @angelicascresci on Instagram. Want to learn more about applying chaos magick and fun to your practice? Join the Stars Court Tier of the Palace Coven to catch my upcoming class, Sweeten your Magick, held live on Tuesday, August 6th at 7pm EST? You can also grab a one-time ticket to the Sweeten Your Magick Workshop here! (replay will also be available) My Glamour Magick Mastery Program: Rule the Room! Learn more HERE. As mentioned in the episode, you can learn more about my pre-recorded program Of The Heart HERE. Join the Palace Coven, Angelica's membership group for all upcoming events and classes including the Witchcraft & Deity Work Q&A Calls, Astrology Livesteams and more. JOIN THE PALACE COVEN - HERE angelicacresci.com
Diaries of A Witch with Angelica Cresci: Witchcraft, Deity Work & Divination
In this solo episode, Angelica @angelicascresci dives into the importance of having fun in your magickal practice, how passion and excitement can evolve your witchcraft practice, embracing chaos magick and trial and error to determine what works (or doesn't work) for you as a witch, tips for approaching everyday life with a magickal mindset and so much! Find Angelica @angelicascresci on Instagram. Want to learn more about applying chaos magick and fun to your practice? Join the Stars Court Tier of the Palace Coven to catch my upcoming class, Making Your Magickal Practice More Fun, held live on Tuesday, August 6th at 7pm EST! Only interested in buying a ticket to this one-off class? Grab it here! (replay will also be available) Have the itch to learn about all things glamour magick? Then join us in my Glamour Magick Mastery Program: Rule the Room! Learn more HERE. Join the Palace Coven, Angelica's membership group for all upcoming events and classes including the Witchcraft & Deity Work Q&A Calls, Astrology Livesteams and more. JOIN THE PALACE COVEN - HERE angelicacresci.com
Combien coûtent les violences sexuelles ? Une question tabou. Pourtant, vivre des violences sexuelles, c'est souvent en payer le prix toute sa vie. Et faire face à une multitude de questions : comment payer ses frais d'avocat ? Faut-il relancer sa procédure après le classement sans suite d'une plainte, combien ça va coûter ? Journaliste, Virginie Cresci publie "Le prix des larmes : le coût caché des violences sexuelles" aux éditions Grasset. Ecoutez L'invité d'Yves Calvi avec Yves Calvi du 24 avril 2024
Combien coûtent les violences sexuelles ? Une question tabou. Pourtant, vivre des violences sexuelles, c'est souvent en payer le prix toute sa vie. Et faire face à une multitude de questions : comment payer ses frais d'avocat ? Faut-il relancer sa procédure après le classement sans suite d'une plainte, combien ça va coûter ? Journaliste, Virginie Cresci publie "Le prix des larmes : le coût caché des violences sexuelles" aux éditions Grasset. Ecoutez L'invité d'Yves Calvi avec Yves Calvi du 24 avril 2024
O cantor e músico português Fernando Correia Marques é conhecido pelos êxitos da música popular “O Burrito”, “Carlitos, Carlitos” e “Sei Que Vou Sobreviver”. Ter crescido sem pai e em Moçambique, um sítio de “grande liberdade”, foi o passado que lhe serviu de inspiração para escrever as suas letras e definir a sua carreira. Neste Alta Definição, recorda a morte do pais e os primeiros anos em Portugal, que na altura ainda estava em ditadura. Ouça o programa de Daniel Oliveira em podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
☕️ No Morning Call de hoje, Henrique Esteter analisa a abertura de correção dos índices futuros de NY.O petróleo volta a negociar acima dos US$ 80, enquanto o minério de ferro também avança.*Dentre os principais destaques: *(i) Depois de quase ser suspensa, assembleia de credores aprova plano de recuperação da Americanas;(ii) Enjoei adquire 25% da rede Cresci e Perdi por R$ 30 milhões;(iii) Companhias alteram logística após ataques no Mar Vermelho elevarem frete.
Welcome to The Violet Vulture! Today's conversation features the incomparable Angelica Cresci (she/her). In this episode, we'll get into the following and then some: The limitations of pop astrology and how to work through healing your relationship to your "bad placements" The importance of using storytelling, myths, and historical context in reviewing where beliefs around witchcraft and deities came from and how the narrative has already started to evolve Why we shouldn't be so afraid of Hades How Angelica has grown as a result of her deity work and what has changed about the practice over time We dig into what manifestation is (and isn't) and where to even begin with the practice Angelica offers plenty of advice and insight into what avenues to explore as a new or discerning witch If you're ready to ditch wishing and revisit your old notions around spells, deities, and manifestation, this one is for you. Angelica's Website. Angelica's Instagram. Angelica's podcast, Diaries of a Witch. My website Instagram: @la_soy_emmy Email: emmy@soyemmy.com Support my work by joining my Patreon! The Spooky Sentinel on Substack. Shop Lively Ghosts with my affiliate link. Wanna support my work? Buy me a Ko-Fi. Music: https://www.purple-planet.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/soy-emmy/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/soy-emmy/support
When you were a kid, obsessed with the Greek Pantheon and/or the Percy Jackson series, did you ever wonder what it would be like to have been a devotee of one of those deities? Working with them intimately, speaking with them daily, feeling their presence? Today's guest, Angelica Cresci, is an actual, real life devotee and priestess of Hades. She is a practicing witch. She is a Hellenic astrology and a tarot reader. She is basically a very cool witchy bitch with a lot of incredible experience for us all to learn from. Whether you're interested in finding your way into deity worship, or you're just an average Thinker who's curious about the whole thing- this is the episode for you, friends. I hope you enjoy!For more on the episode or to find Angelica, click here!find us on patreon.This show is part of the Spreaker Prime Network, if you are interested in advertising on this podcast, contact us at https://www.spreaker.com/show/5806483/advertisement
Andrew Cresci is the Hitting Coach for the Houston Astro. Focusing on the development pathway, Andrew's role is to develop players ball striking ability with the aim of them having success ready for Major League progression.Michael Wright and Andrew Cresci had a wide-ranging conversation covering various topics related to sports coaching and player development. The conversation also touched on the evaluation process for baseball talent and development, including the challenges of identifying talent in different competition levels and the importance of player development. They discussed the differences between scouting in the United States and internationally, as well as the strategies used by different organizations to identify and develop talent. They also explored the challenges and pitfalls of youth development in sports, particularly in baseball and football, and advocated for a shift in priorities towards the development of well-rounded individuals who enjoy sports for the sake of the experience.Michael and Andrew also delved into the topic of what makes a good hitter, discussing the importance of output ceiling, bat-ball skills, and decision-making. They explored the challenges of measuring these skills and emphasized the importance of finding good coaches who have the interest of the children at heart and can help players develop their skills to reach their potential. Finally, they discussed the role of data in baseball coaching, particularly in player development, and the importance of focusing on the process and identifying areas of improvement, rather than just the outcome.Show notesEvaluating Baseball Talent and DevelopmentAndrew Cresci, a minor league coach for the Houston Astros, explains the evaluation process for baseball talent and development, including scouting, player projection, and the challenges of identifying talent in different competition levels. He also discusses the importance of player development and the success of the Houston Astros in scouting and player development.Youth Development in SportsAndrew Cresci and Michael Wright discuss the issue of youth development in sports, particularly in the United States and Europe. They agree that the focus should be on positive experiences and skill development rather than the unrealistic goal of becoming a professional athlete. They also discuss the challenges of pay-to-play models and the vested interests of some academies.Characteristics of a Good Hitter and Measuring Them:Michael and Andrew delve into the specifics of what makes a good hitter, including the importance of output ceiling, bat-ball skills, and decision-making. They also touch on the challenges of measuring these skills and how they vary depending on the environment and competition level, with baseball being a reactive sport.Using Data in Baseball CoachingMichael Wright and Andrew Cresci discuss the challenges of using data in baseball coaching, including the need to balance data-driven models with real-life player development. They explore how coaches can use data to identify weaknesses in players and create personalized programs to help them improve. They also discuss the importance of communication and minimizing the difficulty of the task at hand for players.Understanding Success in Baseball MetricsAndrew Cresci emphasizes the importance of understanding success beyond just box score stats and how metrics can help players and coaches identify areas of improvement. He also discusses the role of luck and randomness in baseball and how it can affect a player's success. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
It's episode one of our multi-part dive into the history and utility of the Comment Section. Where they came from, what they were seen as in the early days of the internet, the emergence of the maxim 'never read the comments', right up until very recently where news orgs are deciding to kill off comments sections entirely due to harassment and threats of violence being frequent. Joining us for part 1 of this journey is Elena Cresci, national muay thai champion, video editor and journalist. But first, just what in the hell is going on with male fitness influencers these days? -------- This show is supported by Patreon. Sign up for as little as $5 a month to gain access to a new bonus episode every week, and our entire backlog of bonus episodes! Thats https://www.patreon.com/10kpostspodcast -------- Ten Thousand Posts is a show about how everything is posting. It's hosted by Hussein (@HKesvani), Phoebe (@PRHRoy) and produced by Devon (@Devon_onEarth).
Chatting today with special guest, Angelica Cresci, a professional witch based in Salem, MA. We're talking about life in Salem, starting a witch business, underworld deities (particularly Hades) and more! --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app --- Send in a voice message: https://anchor.fm/witch-wednesdays/message Support this podcast: https://anchor.fm/witch-wednesdays/support