Podcasts about Culpa

  • 3,394PODCASTS
  • 7,174EPISODES
  • 38mAVG DURATION
  • 2DAILY NEW EPISODES
  • Dec 5, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Culpa

Show all podcasts related to culpa

Latest podcast episodes about Culpa

Por el Placer de Vivir con el Dr. Cesar Lozano
La pasión que se fue por culpa de la especulación

Por el Placer de Vivir con el Dr. Cesar Lozano

Play Episode Listen Later Dec 5, 2025 7:33


Nuestra oyente siente que su vida sexual va en picada y esto la preocupa porque afirma que su marido ya no la ama. ¿Qué le recomendó el Dr. César Lozano?Es tiempo de agradecer y disfrutar la Navidad escuchando Por el Placer de Vivir con el Dr. César Lozano. Disponible en Uforia App, Apple Podcasts, Spotify, ViX y el canal de YouTube de Uforia Podcasts.¿Cómo te sentiste al escuchar este Episodio? Déjanos tus comentarios, suscríbete y cuéntanos cuáles otros temas te gustaría escuchar en #porelplacerdevivir 

La W Radio con Julio Sánchez Cristo
Pide perdón, pero no admite culpa: ex MinJusticia de Israel por solicitud de indulto a Netanyahu

La W Radio con Julio Sánchez Cristo

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 10:00 Transcription Available


Cápsulas Gerenciales
2025.12.01 No es lo mismo culpa que responsabilidad

Cápsulas Gerenciales

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 3:52


2025.12.01 No es lo mismo culpa que responsabilidadNo es lo mismo culpa que responsabilidadEsta semana estamos compartiendo 5 pares de palabras que suenan parecidas pero son muy diferentes, y reflexionando sobre cómo esas diferencias encierran lecciones valiosas.Busca Cápsulas Gerenciales en tu plataforma de podcast favorita, y descubre en la cápsula de hoy la diferencia entre culpa y responsabilidad.#cápsulasgerenciales #capsulasgerenciales #desarrollopersonalholistico #mejorcadadia #inspiracionyexito

Sale el Sol
Gaby Ramírez llega ENOJADA con Mauricio Mancera por culpa de la GRIPA!

Sale el Sol

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 7:43


¡#GabyRamírez llega ENOJADA con #MauricioMancera por culpa de la GRIPA! ¿Cuál fue tu momento favorito?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Amorosidade Estrela da Manhã
A VONTADE DÁ E PASSA. E QUANDO PASSA, ÀS VEZES, DÁ VONTADE DE NEM TER TIDO VONTADE ∙ SE TIVEREM ANSEIOS, VÃO TER CULPA. PORQUE NÃO VÃO ALCANÇAR O QUE DESEJAM. PORQUE O UNIVERSO NÃO VAI SE CONFIGURAR

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 3:32


Oxigênio
#206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

Podcast de La Hora de Walter
05 26-11-25 LHDW Varios jugadores del Barça señalados: Araujo y su expulsión, Kounde o De Jong. ¿Culpa del entrenador?

Podcast de La Hora de Walter

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 18:10


05 26-11-25 LHDW Varios jugadores del Barça señalados: Araujo y su expulsión, Kounde o De Jong. ¿Culpa del entrenador?, han sido varios los futbolistas que no han estado bien

Violeta Martinez- AUTOESTIMA FEMENINA
¿Qué hacer cuando te culpa por su infidelidad? - Violeta Martinez

Violeta Martinez- AUTOESTIMA FEMENINA

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 14:33


Cuando tu pareja te culpa por su infidelidad es un sentimiento confuso y doloroso que muchas personas experimentanEn este video hablamos sobre como identificar la manipulación después de una infidelidad y cómo enfrentarlo0:00 Intro0:57 El juego de la culpa2:10 ¿Por qué te culpa por su infidelidad?2:53 Destruye la manipulación en tu relación5:07 Recupera la narrativa y destruye la culpabilidad 6:02 ¿Cómo cambiar la narrativa de culpabilidad?6:10 Validación7:20 Pon limites firmes y claros al infiel8:13 Afirma tu verdad9:24 ¿Qué camino tomar?Proximo evento de journaling - https://violetamartinez.com/journaling-con-violeta-2/

Podcast de La Hora de Walter
05 26-11-25 LHDW Varios jugadores del Barça señalados: Araujo y su expulsión, Kounde o De Jong. ¿Culpa del entrenador?

Podcast de La Hora de Walter

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 18:10


05 26-11-25 LHDW Varios jugadores del Barça señalados: Araujo y su expulsión, Kounde o De Jong. ¿Culpa del entrenador?, han sido varios los futbolistas que no han estado bien

Reflexión para Hoy
Problemas, culpa, responsabilidad - RPH 4586

Reflexión para Hoy

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 2:56 Transcription Available


ORGASMICA
EP 87 La Verdad del Placer Femenino: Culpa, Tantra y Libertad Sexual | Mariana Michel

ORGASMICA

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 56:34


En este episodio de Orgásmica, Mariana Michel sexóloga, psicóloga y estudiante de doctorado en sexualidad y derechos humanos nos guía a través de un viaje íntimo, honesto y profundamente humano sobre el placer, la culpa, la educación sexual y la libertad.Exploramos cómo la represión desde la infancia moldea nuestra relación con el deseo, por qué tantas mujeres viven su sexualidad desde el miedo o la vergüenza, y cómo podemos reconstruir una conexión consciente con el cuerpo. Mariana profundiza en el tantra, los orgasmos energéticos, la comunicación emocional y sexual en pareja, la maternidad como identidad completa (y no asexual) y la importancia de educar a niños y adolescentes desde un espacio seguro, sin trauma y sin exceso de información.También desmontamos mitos heredados por generaciones: desde Freud y la satanización del clítoris, hasta la pornografía moderna y la mala educación sexual que todavía afecta a adultos y parejas hoy. Hablamos de fantasías, fetiches, autoexploración, límites, deseo, dopamina, monotonía y cómo recuperar la capacidad de sentir placer sin culpa.Este episodio es una invitación a rebelarnos con conciencia, a cuestionar lo aprendido y a construir una vida sexual auténtica, libre, informada y profundamente nuestra.Si este episodio te aportó valor, compártelo con alguien que también necesita escucharlo.Déjanos tu review ★★★★★, comenta tu parte favorita y suscríbete para seguir expandiendo la conversación sobre sexualidad consciente, placer y libertad. Tu participación hace crecer esta comunidad.Mariana Michel: https://www.instagram.com/marianagmichel/

Igreja RIO
LÁGRIMAS E LOUVOR | Perdão Na Culpa | Salmo 32

Igreja RIO

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 57:26


Ministração Pr Tomas SouzaSiga-nos em todas redes sociaisInstagram ⁠⁠⁠⁠⁠⁠@igrejaRIO⁠⁠⁠⁠⁠⁠Youtube - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠@IgrejaRIO⁠⁠⁠⁠⁠⁠Facebook - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠Igreja RIO⁠⁠⁠⁠⁠⁠Acesse nosso site⁠⁠⁠⁠⁠ ⁠IgrejaRIO⁠⁠⁠⁠⁠⁠E fique por dentro de como esse RIO flui!

Podcast de La Hora de Walter
06 24-11-25 LHDW ¿Come el turrón Xabi Alonso?, Decepción del madridismo. Dosis de culpa de Florentino Pérez

Podcast de La Hora de Walter

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 26:25


06 24-11-25 LHDW ¿Come el turrón Xabi Alonso?, Decepción del madridismo. Dosis de culpa de Florentino Pérez que no ha fichado ningún centrocampista

Boletim Folha
Bolsonaro tem prisão mantida e culpa remédios e alucinação por ter mexido em tornozeleira

Boletim Folha

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 5:27


Lula diz que consenso da COP30 foi difícil e país promete mapa do caminho no futuro. E PF cumpre mandado de busca contra suspeita de fraude no Enem.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícia no Seu Tempo
Bolsonaro culpa ‘paranoia' por mexer em tornozeleira e tem a prisão mantida

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 8:20


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (24/11/2025): O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ontem, durante audiência de custódia, que a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica foi motivada por “paranoia” provocada pelo uso de remédios psiquiátricos. Ele afirmou à juíza Luciana Sorrentino, auxiliar no gabinete de Alexandre de Moraes, que “estava com alucinação” de que havia uma escuta no equipamento. Ele negou intenção de fugir e alegou que a vigília convocada pelo filho Flávio não teria “possibilidade de criar qualquer tumulto”. A juíza manteve a prisão preventiva. A defesa do ex-presidente alegou “confusão mental” e pediu a volta dele para a prisão domiciliar. E mais: Política: Supremo deve negar nova prisão domiciliar Economia: Custo com MP do Setor Elétrico equivale a metade da renúncia da isenção do IR Metrópole: Moradores do Campo Belo querem barrar novos prédios altos Internacional: Israel diz ter matado chefe do Hezbollah em ataque a BeiruteSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Ràdio Maricel de Sitges
ESPORTS: la UE Sitges tampoc suma davant La Rapitenca. El Bàsquet Sitges cau a El Prat per culpa d'un mal darrer quart i el CP Subur Sitges no falla en la seva visita a la pista del cuer

Ràdio Maricel de Sitges

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025


La UE Sitges allarga el seu mal moment amb la quarta derrota consecutiva i queda, ara mateix, a només tres punts del descens. El Bàsquet perd Sitges, per culpa d'un mal darrer quart, acaba perdent contra el Prat B i el CP Subur Sitges s'endú els tres punts en la seva visita a la pista del Reus Ploms. Laura Pérez, del Club Gimnnàstica Rítmica Sitges-Garraf, fa una valoració molt positiva de la participació de l'equip juvenil en el Campionat d'Espanya Base que s'ha disputat a Castelló aquest darrer cap de setmana. L'entrada ESPORTS: la UE Sitges tampoc suma davant La Rapitenca. El Bàsquet Sitges cau a El Prat per culpa d’un mal darrer quart i el CP Subur Sitges no falla en la seva visita a la pista del cuer ha aparegut primer a Radio Maricel.

Esports – Ràdio Maricel de Sitges. 107.8 FM
ESPORTS: la UE Sitges tampoc suma davant La Rapitenca. El Bàsquet Sitges cau a El Prat per culpa d'un mal darrer quart i el CP Subur Sitges no falla en la seva visita a la pista del cuer

Esports – Ràdio Maricel de Sitges. 107.8 FM

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025


La UE Sitges allarga el seu mal moment amb la quarta derrota consecutiva i queda, ara mateix, a només tres punts del descens. El Bàsquet perd Sitges, per culpa d'un mal darrer quart, acaba perdent contra el Prat B i el CP Subur Sitges s'endú els tres punts en la seva visita a la pista del Reus Ploms. Laura Pérez, del Club Gimnnàstica Rítmica Sitges-Garraf, fa una valoració molt positiva de la participació de l'equip juvenil en el Campionat d'Espanya Base que s'ha disputat a Castelló aquest darrer cap de setmana. L'entrada ESPORTS: la UE Sitges tampoc suma davant La Rapitenca. El Bàsquet Sitges cau a El Prat per culpa d’un mal darrer quart i el CP Subur Sitges no falla en la seva visita a la pista del cuer ha aparegut primer a Radio Maricel.

Atualpa - Palestra Pública
O tormento da culpa - palestra: 24/11/2025

Atualpa - Palestra Pública

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 57:59


Prisco, Marco. O tormento da culpa. Reformador. Brasília, ano 142, n. 2341, p. 11-12, abr. 2024. Obras básicas e complementares da Doutrina Espírita. (live no YouTube). Palestrante: Roberto Versiani

Podcast de La Hora de Walter
06 24-11-25 LHDW ¿Come el turrón Xabi Alonso?, Decepción del madridismo. Dosis de culpa de Florentino Pérez

Podcast de La Hora de Walter

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 26:25


06 24-11-25 LHDW ¿Come el turrón Xabi Alonso?, Decepción del madridismo. Dosis de culpa de Florentino Pérez que no ha fichado ningún centrocampista

Adiós Adicción
La trampa del control

Adiós Adicción

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 13:58 Transcription Available


En este episodio hablo de ese momento incómodo después de dejar de beber, cuando ya no estás usando, pero sigues tenso, rígido, controlando todo para no sentir lo que se mueve por dentro.Te cuento cómo la “moderación” me engañó, qué se esconde detrás de esa necesidad de perfección y qué significa realmente rendirse sin caerse. También hablamos del cuerpo, del miedo, de la culpa heredada… y de esos microgestos que ayudan a soltar sin perderte.Si estás en recuperación, si vives con alguien que lo está, o si solo quieres entender mejor cómo funciona esta parte del proceso… este episodio es para ti.Si este episodio resonó contigo, recuerda que no estás solo. Puedes escribirme a gregory@adiosadiccion.com o dejar tus comentarios en Spotify y en YouTube.Claridad Sobria es un podcast de Adiós Adicción – progreso, no perfección.

Capital
Ignacio Vacchiano: “La caída del mercado no es por culpa de Nvidia

Capital

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 8:09


Ignacio Vacchiano, country manager en Iberia de Leverage Shares, analiza el momento del mercado. En la sesión del jueves vimos fuertes caídas en los índices, arrastrados por el comportamiento de las tecnológicas y sobre todo de Nvidia. Llegó a subir casi un 6% en las operaciones posteriores al cierre, cayó más de un 3% al final de la sesión. Al mercado le preocupa sus cuentas por cobrar y los acuerdos que hay entre las grandes corporaciones, ya que para algunos tienen un carácter especulativo. “La caída del mercado no es por culpa de Nvidia”, asegura el invitado. Además, destaca que sus cuentas lo que implica es “cuánta demanda hay de la demanda de la inteligencia artificial y que convicción tienen sus clientes”. El miedo a la burbuja sigue latente. A pesar de ello, el analista destaca que “hay burbuja o ciertas valoraciones exageradas en muchos valores”. Uno de estos valores es Oracle, ya que su deuda neta se sitúa en 2,5 veces su ebitda. Después de dos meses de su acuerdo con Open AI, ha perdido en Bolsa más de 315.000 millones de dólares. A pesar de esto, el experto piensa que es más importante “seleccionar qué valores o sectores queremos estar y lo hemos visto”. Pone el ejemplo de Warren Buffet, que ha adquirido una participación de 4.900 millones de dólares en Alphabet el trimestre pasado. En el mercado también pesa el informe de empleo de septiembre, que sorprendió de forma positiva con la creación de 119.000 nuevos puestos de trabajo. Esto complica la decisión de tipos de la Reserva Federal, ya que da la razón a los miembros que quieren apostar por no bajar los tipos en la próxima reunión de diciembre. “Cada vez va a haber más disensión dentro de la Fed para poder bajar esos tipos como quiere Trump”, asegura el country manager en Iberia de Leverage Shares.

Milenio Opinión
Sarai Aguilar. Hipersexualización de las infancias: no todo es culpa de Shein o Temu

Milenio Opinión

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 3:10


La pornografía y la trata sexual infantil constituyen delitos crecientes facilitados por la inmediatez de las comunicaciones y tendencia a “adultizar” a menores de edad como influencers

Amorosidade Estrela da Manhã
“TUDO ESTÁ PERFEITO!”. SE VOCÊ TIVER QUALQUER VÍRGULA OU PONTO AQUÉM DISSO, SUCUMBIU. (À CULPA, AO JULGAMENTO, AO SOFRIMENTO, AO TEM QUE MUDAR, A INFELICIDADE)

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 21, 2025 2:57


En Cabina con Laura G
Laura G en La Mejor - Golpean a vocalista de la arrolladora por culpa de una fan

En Cabina con Laura G

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 34:01


Nueva Teresa de telenovelas. ¿Quién es? Christian Nodal libra proceso en CDMX. Golpean a vocalista de la arrolladora por culpa de una fan. See omnystudio.com/listener for privacy information.

PR Racing Sports
ALPINE CULPA A CADILLAC DE POR SU FRACASO

PR Racing Sports

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 16:45


HABLANDO ACELERAO, EN ESTE PODCAST TE PONDRÁS AL DÍA DE TODO LO QUE ESTÁ SUCEDIENDO EN LA FÓRMULA 1 Y MOTORSPORTS.Síguenos en instagram @puertoricoracingsportsBUSCA NUESTRA TIENDA www.prracingshop.com Busca nuestro website de noticias www.prrsnews.comModelos a escala www.topdiecaststore.comMercancia de F1 con @oteromotorsports Auspiciado por :High Category, los mejores productos para el cuidado de tu auto.Síguelos en instagram @highcategory#f1 #cadillac #podcast

El podcast de Úrsula Campos
Cómo ESTUDIAR sin CULPA con la NEUROEDUCADORA ELVIRA PEREJÓN

El podcast de Úrsula Campos

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 60:58


Hoy entrevisto a Elvira Perejón, neuroeducadora autora del libro Educar con cerebro y una de las fundadoras de Educación Incondicional. Puedes seguirnos aquí: INVITADA:   / educacionincondicional   ENTREVISTADORA:   / ursula_campos33 ⁠⁠ ⁠Y si estás opositando, descarga GRATIS nuestra Guía de organización

Dos Cabras Locas
¿Por qué el sexo nos sigue fallando? Placer, culpa y conversación ft. La Boca Mojada

Dos Cabras Locas

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 46:30


Esta semana en 2CL le traemos a una sexologa mas conocida como La Boca Mojada en redes para tener una conversación sobre el sexo. ¿Por que muchas mujeres se sienten infelices con el sexo que tienen? ¿Puede el sexo casual empoderar? Esto y mucho más!Link a las redes de Helena para que la conozcan: https://www.instagram.com/labocamojada/00:00 Intro01:00 ¿Se puede realmente tener sexo casual? 04:00 ¿El sexo casual es empoderamiento ? 06:00 Expectativa Vs. Religad en el sexo12:00 ¿Por que se da la desconexión sexual en la mujer?17:00 Tips para llega a un orgasmo22:00 Mitos o creencias sobre el sexo24:00 Fantasias sexuales mas juzgadas(Podcast mencionado: https://open.spotify.com/episode/343n5n6iOfa8SkB5X8zx57?si=344dbe3aff7148c2 )32:00 ¿El porn0 mejora la vida sexual?39:00 ¿El buen sexo te nutre?

Club de Malasmadres
Toni Acosta: culpa, maternidad y segundas oportunidades

Club de Malasmadres

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 74:39 Transcription Available


Hay mujeres que inspiran porque se muestran tal y como son. Con humor, con fuerza, con contradicciones, con verdad. Y Toni Acosta es una de ellas. Actriz, guionista, madre, hija, amiga… y una mujer que ha aprendido a reírse de sí misma incluso en los momentos difíciles. En este episodio del Podcast del Club de Malasmadres, Laura Baena conversa con Toni sobre culpa, maternidad, conciliación y reinvención, pero también sobre cómo cambia la mirada cuando los hijos crecen y aprendes a soltar.Toni habla de su obra “Una madre de película”, que emociona y te deja con ganas de llamar a tu madre, y de su libro “Un caracol en mi armario”, donde escribe con humor y ternura sobre la adolescencia, la identidad y el amor incondicional.*Podéis seguir a Malasmadres en:Facebook (https://www.facebook.com/malasmadres) Instagram (https://www.instagram.com/malasmadres/)Twitter (https://twitter.com/malasmadres)Youtube (https://www.youtube.com/Malasmadres)Y en nuestra web (https://clubdemalasmadres.com/)*Podéis seguir a Toni Acosta en:Instagram (https://www.instagram.com/acostatoni)

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. Em 2025, a culpa da pobreza em Angola é de Portugal?

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 6:20


Ou alargando a outros continentes também são os portugueses culpados do analfabetismo no Brasil como defende Lula?... A quem interessa a exploração desta culpa eterna e colectiva?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Clube dos 52
Contra-Corrente. Em 2025, a culpa da pobreza em Angola é de Portugal?

Clube dos 52

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 6:20


Ou alargando a outros continentes também são os portugueses culpados do analfabetismo no Brasil como defende Lula?... A quem interessa a exploração desta culpa eterna e colectiva?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Em 2025, a culpa da pobreza em Angola é de Portugal?

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Nov 17, 2025 6:20


Ou alargando a outros continentes também são os portugueses culpados do analfabetismo no Brasil como defende Lula?... A quem interessa a exploração desta culpa eterna e colectiva?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Abejorro Media
#ElDailyDiario #548 - 12/11/25: 4T culpa de su muerte a Carlos Manzo

Abejorro Media

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 30:42


◉ Búscanos en todas las redes sociales como abejorromedia 

Todo es Rock And Roll Podcast
Todo es culpa del LAG #10

Todo es Rock And Roll Podcast

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 23:05


Lebana vuelve con su espacio de comentario videojueguil, habla de sus experiencias con Keeper, Borderlands 4, Power Wash Simulator 2 y varios más.

Es Noticia
Es Noticia: Sánchez culpa a otros de los problemas de España y criminaliza a la oposición

Es Noticia

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 58:16


Juan Pablo Polvorinos repasa la actualidad centrada en cómo el PSOE no denunciará a su fontanera mientras Sánchez implora ayuda en el Congreso.

Sanando Ando
110. Darme sin Culpa

Sanando Ando

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 20:24


Este es el episodio del fin de la temporada! Una verdadera oportunidad para analizar desde qué lugar estoy dando y si estoy llenando mi vasija dándome lo que necesito primero, para poder estar en la mejor disposición para dar. Gracias por escucharnos, nos vemos en la próxima temporada, porque seguimos sanando!

Gabinete de Guerra
A culpa deste "remexer nuclear" é de Trump?

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 9:06


Francisco Pereira Coutinho, especialista em Direito Internacional, admite que a responsabilidade desta "crise" nuclear é de Trump que despoletou este "jogo" com base em mentiras.See omnystudio.com/listener for privacy information.

El Gordo y La Flaca
Cazzu habría tenido que mudarse... por culpa de Nodal

El Gordo y La Flaca

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 28:02


Cientos de vuelos han sido cancelados alrededor del país debido al cierre de gobierno.Ángel del Villar está poniendo todo en orden porque el 01 de diciembre se presentará en prisión para cumplir una condena de 4 años.Chayanne llegó a Puerto Rico luego de 6 años de ausencia para cerrar su gira. Hablamos con él sobre todo lo que tiene preparado. 

The Lawfare Podcast
Rational Security: The “Wea Culpa” Edition

The Lawfare Podcast

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 74:26


This week, Scott sat down with co-hosts emeritus Benjamin Wittes and Alan Rozenshtein, and Senior Editor Kate Klonick, to talk through the week's big national security news stories, including:“Cracks in the Foundation.” The conservative Heritage Foundation—and the broader conservative movement it plays a central role in—has been going through a very public crisis over the past week after its president, Kevin Roberts, came to the defense of right-wing commentator Tucker Carlson after Carlson chose to host white nationalist Nick Fuentes on his podcast. This has led to resignations at the Heritage Foundation, condemnation by certain figures on the right, and a pseudo apology by Roberts. It has also led to a little bit of a reckoning over how some on the right, and to some extent Americans more broadly, have dealt with accusations of anti-Semitism, its relationship to various policy questions, as well as hate speech and other political perspectives. What should we be making of this crisis and what does it tell us about the different policy aspects that intersect with this question of anti-Semitism?“Turning Back the Clock.” Treasury Secretary Scott Bessent promised that President Trump and Chinese President Xi Jinping would “consummate” a TikTok deal at their face-to-face last week. But no details have emerged to date. What should we make of this apparent hold-up—and of the TikTok saga altogether? “A Foe By Any Other Name.” As the Trump administration has continued its military campaign against narcotics traffickers in the Caribbean and eastern Pacific, U.S. officials have continued to draw parallels between current policies and the Global War on Terrorism, calling detainees “unlawful enemy combatants” and the groups being targeted “designated terrorist organizations.” “If you are a narco-terrorist…,” Secretary of Defense Pete Hegseth recently tweeted in relation to one of the strikes, “we will treat you like we treat Al-Qaeda.” But how accurate are these parallels, and why is the Trump administration deploying them in this way?In object lessons, Ben brings you a little announcement that is shorter than this sentence—you're just going to have to listen to find out. Alan, hungry for more genre fiction, is diving into The Divine Cities trilogy, starting with “City of Stairs,” by Robert Jackson Bennett. Scott is going out of this world with what he calls “the nerdiest object lesson” he's ever brought to RatSec: Pioneer, a tabletop role-playing game that has “launched” on Kickstarter. And Kate, not to be outdone in nerdom, displays maybe the mathiest vegetable: the beautiful romanesco.To receive ad-free podcasts, become a Lawfare Material Supporter at www.patreon.com/lawfare. You can also support Lawfare by making a one-time donation at https://givebutter.com/lawfare-institute.Support this show http://supporter.acast.com/lawfare. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Rational Security
The “Wea Culpa” Edition

Rational Security

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 74:26


This week, Scott sat down with co-hosts emeritus Benjamin Wittes and Alan Rozenshtein, and Senior Editor Kate Klonick, to talk through the week's big national security news stories, including:“Cracks in the Foundation.” The conservative Heritage Foundation—and the broader conservative movement it plays a central role in—has been going through a very public crisis over the past week after its president, Kevin Roberts, came to the defense of right-wing commentator Tucker Carlson after Carlson chose to host white nationalist Nick Fuentes on his podcast. This has led to resignations at the Heritage Foundation, condemnation by certain figures on the right, and a pseudo apology by Roberts. It has also led to a little bit of a reckoning over how some on the right, and to some extent Americans more broadly, have dealt with accusations of anti-Semitism, its relationship to various policy questions, as well as hate speech and other political perspectives. What should we be making of this crisis and what does it tell us about the different policy aspects that intersect with this question of anti-Semitism?“Turning Back the Clock.” Treasury Secretary Scott Bessent promised that President Trump and Chinese President Xi Jinping would “consummate” a TikTok deal at their face-to-face last week. But no details have emerged to date. What should we make of this apparent hold-up—and of the TikTok saga altogether? “A Foe By Any Other Name.” As the Trump administration has continued its military campaign against narcotics traffickers in the Caribbean and eastern Pacific, U.S. officials have continued to draw parallels between current policies and the Global War on Terrorism, calling detainees “unlawful enemy combatants” and the groups being targeted “designated terrorist organizations.” “If you are a narco-terrorist…,” Secretary of Defense Pete Hegseth recently tweeted in relation to one of the strikes, “we will treat you like we treat Al-Qaeda.” But how accurate are these parallels, and why is the Trump administration deploying them in this way?In object lessons, Ben brings you a little announcement that is shorter than this sentence—you're just going to have to listen to find out. Alan, hungry for more genre fiction, is diving into The Divine Cities trilogy, starting with “City of Stairs,” by Robert Jackson Bennett. Scott is going out of this world with what he calls “the nerdiest object lesson” he's ever brought to RatSec: Pioneer, a tabletop role-playing game that has “launched” on Kickstarter. And Kate, not to be outdone in nerdom, displays maybe the mathiest vegetable: the beautiful romanesco.To receive ad-free podcasts, become a Lawfare Material Supporter at www.patreon.com/lawfare. You can also support Lawfare by making a one-time donation at https://givebutter.com/lawfare-institute. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Noticiário Nacional
17h Paulo Raimundo culpa a direita pelo estado do SNS

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 5:33


Ticaracaticast
EP 672 - FABIANO CAMBOTA E GUILHERME ARAÚJO

Ticaracaticast

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 162:55


Fabiano Cambota é humorista, músico, compositor e apresentador. À frente da banda "Pedra Letícia" e do programa "A Culpa é do Cabral" ele é uma das vozes mais carismáticas do humor e da música brasileira.Guilherme Araújo é referência na produção de shows de Stand Up no Brasil. Do documentário “Produzindo Risos” ao livro “Bora Produzir”, ele transforma experiência em conhecimento formando novos produtores e fortalecendo os bastidores do humor. Juntos eles comandam o programa "Ah, cala boca!" e formam uma dupla de amigos que tem muita história pra contar.

Por el Placer de Vivir con el Dr. Cesar Lozano
El dinero no es malo: cómo atraer prosperidad sin culpa

Por el Placer de Vivir con el Dr. Cesar Lozano

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 15:55


En el episodio de hoy de Por el Placer de Vivir, el Dr.César Lozano nos invita a mirar de frente nuestra relación con el dinero, sí, ese tema que a veces nos incomoda, nos bloquea o nos obsesiona, acompañado por Martita Oliveira, sanadora energética y experta en manifestaciones, descubriremos cómo los pensamientos negativos y las creencias que heredamos como: "el dinero se sufre”, “los ricos son malos”, pueden estar saboteando nuestra prosperidad.Hablaremos de energía, abundancia y hasta del color de la cartera ideal para atraer dinero. Desde la “cajita de prosperidad” hasta el poder del agradecimiento, este episodio es una mezcla entre espiritualidad práctica y coaching financiero con mucho humor. 

¿Y Hoy? ¿QUÉ?
Soltar sin culpa

¿Y Hoy? ¿QUÉ?

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 6:52


¿Y si soltar fuera justo lo que necesitabas para encontrarte otra vez? Este episodio es para quienes cargan culpas por dejar ir… y hoy necesitan paz.

En Casa de Herrero
Las noticias de Herrero: La cara B de las apps para ponerse en forma: más culpa que motivación

En Casa de Herrero

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 30:05


Luis Herrero entrevista a Maribel Gámez, psicóloga y psicopedagoga experta en Inteligencia Artificial y Salud Mental.

MAL DORMIDAS
"Voy a hacer el ridículo... y no me inporta" Pau Faría

MAL DORMIDAS

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 37:29


¿Qué pasa cuando la improvisación teatral se cruza con maternidad, culpa, empoderamiento y carrera artística? En este episodio de Maldormidas, recibimos a Pau Faría (soypaufa), improvisadora y formadora argentina con más de 20 años de escenario, para hablar de crear en el vacío, el famoso “decir que sí”, escuchar activamente y confiar… dentro y fuera del teatro.00:00 - Pau Faría en Mal Dormidas 01:28 - Viajes por trabajo, hijos y culpa anticipada03:52 - Maternidad a distancia: ansiedad, pediatra y logística06:14 - Miedos irracionales y acuerdos de pareja al viajar07:31 - Culpa materna: cultura, biología y debate honesto09:23 - Ser mamá deseante: deseo propio y ejemplo a los hijos10:34 - Formato “12”: juego, competencia y conducción11:27 - ¿Qué es improvisar? Crear en el vacío y en equipo13:36 - Reglas de la impro: confiar, decir que sí y aceptar16:22 - Escucha activa: construir con lo que pasa en escena17:49 - La impro como flexibilidad y alegría de la infancia18:52 - 20 años de grupo: roles, química y terapia de equipo20:22 - Anécdotas extremas: función en isla y marcas22:24 - Reírse de una misma: vulnerabilidad y cercanía23:09 - Formación actoral, desaprender y disfrutar el escenario26:53 - Empoderarse pasando vergüenza: soltar el control31:03 - Puerperio, creatividad y la vuelta a escribir35:07 - Formación online, comunidad global y YouTube37:06 - ¿Lo mejor ya pasó?Hablamos de viajar por trabajo dejando hijos en casa, de esa culpa que aprieta antes de subir al avión, de cómo reírse de una misma desarma mandatos y libera creatividad. Pau comparte reglas prácticas de la impro aplicables a la vida y al trabajo: construir en equipo, aceptar la propuesta del otro, complementar el personaje y priorizar la escucha. También cuenta anécdotas de shows corporativos, festivales, y esa función rarísima “en una isla para cuatro personas y un perro” que solo la impro te regala.Además, recorremos su camino como docente, su formato “12”, la formación online que nació en pandemia y por qué YouTube es un espacio más noble para aprender y crear comunidad. Si te interesa la improvisación, la comedia, el desarrollo personal o liderar equipos más creativos, este episodio es para vos.Deja en comentarios: ¿qué regla de la impro vas a aplicar esta semana?

El Ritmo de la Mañana
Cuando tu jefe te llama la atención… ¡por culpa de tu compañero!

El Ritmo de la Mañana

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 11:47 Transcription Available


El Podcast de Marco Antonio Regil
396.- Ansiedad, culpa y límites sanos - Paco de Miguel, Dani Valle, y la Dra. Narda Torres

El Podcast de Marco Antonio Regil

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 87:54


¿Hasta dónde llega el costo de decirle “sí” a todo?  Entre ansiedad, culpa y burnout descubrimos lo que pasa cuando no ponemos límites. En este episodio, Paco de Miguel, divertido y sin filtros, Daniel Valle, que sabe lo que es reinventarse frente a millones, y la psicóloga Narda Torres,  nos ayuda a entender el trasfondo emocional y cómo aprender a decir NO sin sentir culpa. Porque cuando aprendes a poner límites y a escucharte, también desbloqueas la fuerza que necesitas para ir tras lo que realmente deseas. Y justo de eso se trata mi Masterclass “Descubre tu potencial y alcanza tus sueños” ✨, un espacio diseñado para que dejes atrás la culpa, te reconcilies contigo y conectes con la claridad y la energía que necesitas para crear la vida que sueñas.Inscríbete aquí: