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Hoy les platico de por qué tenemos tan poca tolerancia a la pérdida de dinero pero podemos aguantar mucho tiempo dejando de ganar.
¡Bienvenid@s a un nuevo episodio de Ad Propositum!En esta ocasión abrimos un espacio íntimo y honesto para hablar de una de las experiencias emocionales más universales y profundas: la pérdida de un amor.Cuando una relación termina, no solo se va una persona: se rompe una idea de futuro, una identidad compartida y una forma de sentirnos acompañados. En este episodio reflexionamos sobre el dolor emocional que deja una ruptura y cómo comprenderlo puede ser el primer paso hacia la sanación.En este episodio conversamos sobre:1. ¿Por qué una ruptura puede doler tanto a nivel emocional y físico.2. ¿Qué parte de nosotros se ve más afectada cuando perdemos un amor?3¿Cómo transitar el duelo amoroso sin negarlo ni quedarnos atrapados en él?Un episodio para sentir, comprender y comenzar a soltar con mayor conciencia y compasión.Síguenos en nuestras redes:Instagram: https://www.instagram.com/adpropositum TikTok: https://www.tiktok.com/@adpropositum Instagram: https://www.instagram.com/efrenmartinezo TikTok: https://www.tiktok.com/@efren1martinez Hosted by Simplecast, an AdsWizz company. See pcm.adswizz.com for information about our collection and use of personal data for advertising.
O medo de errar já te custou quanto tempo? Meses planejando. Ajustando. Refazendo. E nada no ar.Ouça até o final, nesse episódio, eu te mostro por que lançar inseguro é, muitas vezes, a única forma de criar um produto que realmente funciona. E como essa decisão muda completamente o jogo no digital.Aproveite a Black do Ladeira:http://vtsd.com.br/quero-bf-ladeira-ep400 Me siga no Instagram:https://bit.ly/Insta-Leandro-LadeiraConheça o canal principal:https://bit.ly/Canal-Metodo-VTSDOuça nosso podcast:https://bit.ly/Podcast-do-Ladeira-no-Spotify
O erro “inofensivo” que custa caro demais.
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En este episodio del Podcast de Entrenamiento de Fit Generation charlamos con Javier Calvo, graduado en CAFYD y experto en entrenamiento de carrera. Hablamos de cómo el cardio puede ayudarte a vivir más y mejor, pasar menos hambre en definición y ganar músculo de forma más limpia. Además, aprenderás cómo empezar desde cero y cómo programarlo con tu rutina de fuerza para no perder masa muscular. ➡️ Instagram del invitado (Javier): https://www.instagram.com/javiercalvo.run/
A Comissão Europeia dá um passo atrás nas normas e os carros já não terão de ser 100% elétricos a partir de 2035. Afinal de quem é a culpa? É realismo, culpa dos equilíbrios políticos ou da Alemanha?See omnystudio.com/listener for privacy information.
La senadora María Fernanda Cabal anunció que se unirá a la candidata del Centro Democrático Paloma Valencia en coyuntura compleja: “soy equilibrada, acompañaré a Valencia”.
Quando a comunicação deixa de ser talento e passa a ser trabalho Há pessoas que parecem ter nascido com presença. Quando falam, o silêncio organiza-se à volta delas. Quando entram numa sala, sentimos qualquer coisa mudar. A tentação é chamar a isso carisma. Ou talento. Ou dom. A conversa com Diogo Infante desmonta essa ideia logo à partida. Antes da presença houve timidez. Antes da voz segura houve dificuldade em falar. Antes do palco houve desajuste, deslocação, a sensação de não pertencer completamente ao sítio onde se estava. O teatro não surgiu como ambição, mas como solução. Uma forma de aprender a comunicar quando comunicar não era natural. Um lugar onde a palavra podia ser ensaiada, onde o corpo podia ganhar confiança, onde o erro não era um fim — era parte do processo. Talvez por isso a noção de presença apareça nesta conversa de forma tão concreta. Não como algo abstrato, mas como um estado físico e relacional. Presença é perceber se o outro está connosco. Presença é sentir quando uma frase chega — ou quando cai no vazio. E esse vazio, quando acontece, dói. Não por vaidade. Mas porque revela uma falha de ligação. Há um momento particularmente revelador: quando fala do silêncio do público. Não o silêncio atento, mas aquele silêncio inesperado, quando uma deixa cómica não provoca riso. “Aquilo dói na alma”, diz. E nessa frase está tudo o que importa saber sobre comunicação: falar é sempre um risco. O outro não é cenário. É parte ativa do que está a acontecer. A conversa avança e entra na exposição pública. Aqui, Diogo Infante faz uma distinção interessante: entre a pessoa privada e a figura pública. Não como máscara, mas como responsabilidade. Há um “chip” que se ativa — uma disciplina interna que permite aguentar expectativas, projeções, rótulos. A maturidade está em não confundir esse papel com a verdade interior. É uma ideia útil num tempo em que confundimos visibilidade com autenticidade. Falamos também de televisão, cinema, teatro. Dos ritmos diferentes. Das exigências técnicas. Mas a ideia central mantém-se: a verdade não depende do meio. Depende da intenção. Comunicar para milhões não dispensa rigor. Simplificar não é empobrecer. Outro ponto forte da conversa é a vulnerabilidade. Num espaço público cada vez mais dominado por certezas rápidas e discursos blindados, assumir fragilidade continua a ser um gesto arriscado. Mas aqui a vulnerabilidade surge como força tranquila. Como forma de aproximação. Como autoridade que não precisa de se impor. Quando a conversa entra no território da família, tudo ganha outra densidade. Dizer “amo-te”. Pedir desculpa. Estar disponível. A comunicação íntima aparece como o verdadeiro teste. Se falhamos aí, o resto é técnica. E só técnica não chega. No plano mais largo, surge a pergunta maior: para que serve a arte num tempo acelerado, ruidoso, polarizado? A resposta não vem em tom grandioso. Vem simples: para nos salvar. Não salvar o mundo. Salvar-nos a nós. Da pressa. Do cinismo. Da incapacidade de escutar. No fim, fica uma conclusão exigente: a presença não é talento — é trabalho. A comunicação não é performance — é relação. E a verdade, quando existe, dá sempre algum trabalho a dizer. Talvez seja por isso que esta conversa não é apenas sobre teatro. É sobre como falamos, como ouvimos e como estamos uns com os outros. E isso, hoje, é tudo menos simples. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:00 Abertura do Episódio e a Angústia do Impostor Muitos de nós temos o síndroma de um impostor. Achamos sempre que que somos uma fraude, que na verdade, estamos só a replicar uma mentira. Não estamos a ser suficientemente verdadeiros ou estamos a repetir um padrão de comportamento que já fizemos. Achamos sempre que não estamos à altura do desafio. 0:15 É muito doloroso. É por isso que as pessoas acham que isso ser ator é. É maravilhoso, mas é um processo de grande angústia, angústia criativa, porque estamos perante a expetativa. Tu já estás a pensar aí, a peça do do clube dos poetas mortos, e eu e eu começo a pensar, AI, meu Deus, se aquilo for uma merda, o que é que eu faço, não é? 0:44 Pessoa 2 Ora, digam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje conversamos com alguém que encontrou no palco não apenas uma profissão, mas uma espécie de casa interior. Diogo Infante contou me que na infância começou pela timidez e pelo desajuste, por aquela sensação de ser observado, de ser o lisboeta gozado no Algarve, de não ter ainda um lugar onde a voz encaixasse e que foi o teatro que lhe deu essa linguagem, a presença e, nas palavras dele, uma forma de se adaptar ao mundo. 1:13 À medida que foi crescendo como artista, veio uma outra descoberta. É de que existe um chip, uma espécie de mecanismo, um parafuso que se ativa quando ele entra no modo figura pública. Um mecanismo de responsabilidade, de expectativa e, às vezes, de peso. 1:30 Mas o mais interessante veio quando falou do silêncio do público, do que acontece quando diz uma frase que ele sabe que devia provocar o riso. E ninguém reage. Esta frase diz tudo sobre a comunicação. O público não é cenário, é organismo vivo, é uma reação em tempo real, é a energia que mexe connosco. 1:48 E é essa conversão entre a técnica e a vida, palco, intimidade, presença e vulnerabilidade que atravessa a conversa de hoje. Falamos do medo de falhar, daquele perfeccionismo que vive colado na pele dos artistas e que o Diogo conhece tão bem. Falamos da comunicação dentro de casa, da importância de dizer. 2:06 Gosto de ti ao filho do valor de pedir desculpa do que se aprende ao representar os outros e do que se perde quando acreditamos demasiado na imagem que o público tem de nós. E falamos dessa ideia luminosa que ele repete com ternura. A arte no fim existe para nos salvar da dureza do mundo, da dureza dos outros e, às vezes, da dureza que guardamos para nós próprios. 2:28 Esta é, portanto, uma conversa sobre teatro, mas não só. É, sobretudo uma conversa sobre. Comunicação humana sobre como nos mostramos, como nos escondemos, como nos ouvimos e como nos reconstruímos. Se eu gostar desta conversa, partilhe, deixe o comentário e volte na próxima semana. 2:44 E agora, minhas senhoras e meus senhores. Diogo Infante, Diogo Infante, ponto. Não tem mais nada para dizer. UI é só isto, Diogo Infante. 2:56 Como a Timidez Moldou o Caminho para o Palco Diogo Infante, ator, encenador. Quando eu disse que que IA conversar contigo, que IA ter o privilégio de conversar contigo, uma minha amiga disse, Ah, diz lhe que eu gostei muito do do sirano de bergerak. E eu pensei, mas isso já passou algum tempo? Sim, sim, mas eu continuo. Adorei aquela peça, deixar a marca das pessoas. 3:13 É isso que tu fazes todos os dias. 3:15 Pessoa 1 É isso que eu tento, se consigo umas vezes mais, outras vezes menos, antes mais. Olá, como estás? Muito obrigado por este convite. Sim, eu, eu, eu tento comunicar. Se é esse o tema. Acho que percebi cedo que tinha dificuldade em comunicar. 3:35 Era muito tímido, tinha dificuldade em em em fazer me ouvir, tu sabes. 3:41 Pessoa 2 Que ninguém acredita nisso? 3:42 Pessoa 1 Mas é verdade, é verdade, é absolutamente verdade. 3:44 Pessoa 2 Como é que é isso? Como é que tu tens? Como é que tu tens? 3:47 Pessoa 1 Dificuldade porque era talvez filho único, porque fui muito cedo para o Algarve e era um meio que me era estranho com um. Um linguajar diferente e eu sentia me deslocado. Eu tinha para aí 11 anos e no início foi difícil e eles olhavam, achavam que eu era Beto e não era nada Beto. 4:03 E falava a lisboeta, e eles gozavam comigo e depois, à medida, fui crescendo. Foi uma adaptação e percebi que representar era algo natural em mim, porque era uma forma de me adaptar ao meio e de conseguir encontrar plataformas de comunicação. 4:20 E quando finalmente expressei que queria ser ator, a minha mãe sorriu porque pensou, estás lixado e pronto. E vim para o conservatório EE. Foi. Foi me natural representar, ou seja, esta ideia de eu assumir um Alter Ego que não sou eu é me fácil. 4:42 Às vezes é mais difícil ser eu própria. 4:45 Pessoa 2 Tu criaste uma capa no fundo que resolve o teu problema, que pelo menos que tu imaginavas como sendo 11 não comunicador, não era um mau comunicador, um não comunicador 11 alguém que tem timidez para para conseguir falar e então toca a pôr a capa de super herói e eu vou superar. 5:00 Todavia, quando eu vejo os teus trabalhos, a última coisa do mundo que o se me ocorre é que tu estás a fingir, porque é que ele tresanda à verdade? Bom, esse é o truque. 5:11 Pessoa 1 Não é? É acreditarmos tão tanto na mentira que ela se torna verdade. Estou a brincar, claro, mas hoje em dia acho que já ultrapassei a minha timidez, mas sempre que tenho que estar aqui, por exemplo, ou tenho que assumir uma persona pública, eu meto um chip. 5:27 É o Diogo Infante que está a falar, não é o Diogo, é o Diogo Infante, é a figura, é pessoa com responsabilidade, com uma carreira, diretor de um teatro que tem. Há uma expectativa, não é? 5:37 Pessoa 2 Isso pesa? 5:38 Pessoa 1 Claro que pesa, claro que pesa. Eu quero dizer a coisa certa. Quer? Quer corresponder às expectativas? Não quer desiludir? Quer que gostem de mim? Bem, isso parece uma terapia. 5:46 Pessoa 2 Estamos todos a fazer isso, não é um. 5:47 Pessoa 1 Bocadinho, acho que sim, então. 5:49 Pessoa 2 E quando é que tu és, Diogo? Só Diogo. 5:51 Pessoa 1 Bom, olha, quando acordo, quando lá ando lá por casa e digo umas asneiras. E quando me desanco com os cães e quando me desanco com o meu filho e não estou a brincar. Ou seja, eu acho que sou eu quando baixo A guarda, quando estou muito à vontade, quando estou rodeado de pessoas que me querem bem, os amigos, a família. 6:08 Não quero com isto dizer que eu seja uma construção. Eu digamos que tornei me uma versão mais polida de mim próprio, porque tenho que passar uma impressão. Tenho que comunicar EE quero controlar o veículo da comunicação. 6:23 Pessoa 2 E controlar a narrativa? Imagino que sim. 6:25 Desafios de Interpretar um Ícone e a Pressão Artística Estás agora, neste exato momento, disse me um passarinho azul a preparar uma peça cujo o título é. O clube dos poetas mortos, ou pelo menos é inspirado nos clubes dos poetas mortos. Não sei se é este o título, é mesmo esse o título? 6:38 Pessoa 1 É o título. 6:39 Pessoa 2 E tu és o professora. 6:40 Pessoa 1 Vou ser o professor ainda. 6:43 Pessoa 2 Há bilhetes para isso? 6:44 Pessoa 1 Sim, o espetáculo só vai estrear no final de abril. Portanto, mas está a voar. Os bilhetes estão a voar a. 6:50 Pessoa 2 Verdade. Como é que é isso? Como é que como é que tu fazes essa personagem mítica do. Do professor que inspira os seus alunos para sair da banalidade e que o sonho é, no fundo, infinito e que devemos conquistá lo? 7:03 Pessoa 1 Olha, eu eu sinto muita empatia por essa personagem, porque eu tento fazer isso na minha esfera de trabalho diária no seja no teatro, seja na televisão. Eu eu acho que é quase uma obrigação. E hoje em dia. Esta mensagem que o filme integra incorpora talvez faça mais sentido do que nunca, num momento em que estamos a assistir a comportamentos extremados na nossa sociedade, em que estamos a regredir relativamente a algumas conquistas EE direitos adquiridos e portanto, esta ideia de não sigas não sejas mais um não sigas, não sejas 11 Carneirinho no meio da manada. 7:43 Assume, te vive a tua verdade faz todo o sentido. E o personagem é tão inspiradora aqui, a dificuldade se quiseres é distanciar me da interpretação icónica do do do Kevin, não é Kevin, AI meu Deus, do Robin Williams, do Robin Williams, coitadinho. 8:00 EE encontrar a personagem em mim, portanto, tenho que fazer a minha própria versão. 8:04 Pessoa 2 Como é que isso se faz? Tu reescreves o texto que te pegas no texto? 8:07 Pessoa 1 Não, não, não. 8:08 Pessoa 2 Não, o texto é aquele. 8:09 Pessoa 1 Não o texto Oo filme faz 30 anos. EOO, argumentista para celebrar os 30 anos, fez uma versão para teatro. Normalmente há peças de teatro que dão filmes. Aqui foi ao contrário, ele próprio escreveu o guião, neste caso, a peça para teatro e Ela Foi feita nos Estados Unidos, em Washington, já foi feita em Paris e Lisboa. 8:30 Vai ser o terceiro país onde ela vai ser interpretada e já teve, já fizemos audições, já temos um elenco de miúdos fantástico e o espetáculo está em preparação e nem sequer estamos em ensaios. Mas a verdade é que já está a gerar imensa expetativa e imensa procura. 8:44 Pessoa 2 Como é que se prepara o que é que até porque tu tens que tocar estes instrumentos todos, não é? Quer dizer, tens, tens que tocar OOO instrumento de de encenador Oo de fazer o casting. Imagino que tenhas também esse tenhas aí uma mão nisso de de ator EE tu dizes me, que já está em preparação, mas ainda não começaram os ensaios. 9:02 Pessoa 1 Os ensaios ainda não começaram, é só só estreia em em abril do ano que vem e. 9:05 Pessoa 2 Começa se a ensaiar quando? 9:06 Pessoa 1 2 meses antes? Neste momento, o que está em preparação foi as audições, foi feito um cartaz, entretanto, já tivemos reuniões com o cenógrafo, com o figurinista, com está se a preparar toda a logística para depois o espetáculo seja montado no fundo é juntar as peças. 9:22 A parte dos ensaios propriamente dita acaba por ser mais divertido para os atores. Mas eu não vou encenar o espetáculo, vou apenas representar, quem vai encenar é o Elder Gamboa. Antes disso, vou eu encenar um espetáculo que começo os ensaios para a semana que é a gaivota do shakhov. 9:37 Que vamos estrear, entretanto, No No Trindade. Com quem? Com o Alexandre lencastre a fazer AA arcadina. Porque está de volta. Está de volta, claro. O teatro, sim, sim. 9:45 Pessoa 2 Bem, isso é 111 grande, uma grande sorte. 9:49 Pessoa 1 Sobretudo depois dela, há 30 anos atrás, ter feito a Nina, que é outro personagem icónico da gaivota, bastante mais novo, a jovem atriz. E ela agora vai fazer a Diva do teatro a arcadina num numa interpretação que eu tenho a certeza que vai ser memorável. 10:03 Pessoa 2 Como é que se encena uma Diva? Como é que se ajudam? 10:05 Pessoa 1 Com muito amor, com muito amor. Não se ensina nada, não é porque ela sabe tudo. Mas é no fundo, instigando, instigando confiança, apoio, dando ânimo. Porque os atores, seja Alexandre ou outro, qualquer grande ator tem muitas dúvidas, tem muitas angústias. 10:24 Pessoa 2 Precisa de mimo? 10:25 Pessoa 1 Sim, muito, até porque nós somos assaltados por. Muitos de nós temos o síndroma de um impetor. Achamos sempre que que somos uma fraude, que na verdade estamos só a replicar uma mentira, não estamos a ser suficientemente verdadeiros ou estamos a repetir um padrão de comportamento que já fizemos. 10:42 Achamos sempre que não estamos à altura do desafio. Eu trabalhei com o Eunice Muñoz e ela também tinha dúvidas, ela também se questionava e, portanto, todos nós passamos por esse processo. Mas isso é doloroso ou não é muito doloroso? É por isso que as pessoas acham que isso ser ator é. É maravilhoso, mas é um processo de grande angústia, angústia criativa, porque estamos perante a expectativa. 11:03 Tu já estás a pensar aí, a peça do do clube dos poetas mortos já está cá em cima. E eu começo a pensar, AI, meu Deus, se aquilo for uma merda, o que é que eu faço? 11:09 Pessoa 2 Não é, mas, mas, mas, mas é legítimo, não é? Quer dizer, repara, eu vi o filme, adorei o filme, claro, eu vejo te a ti. Eu gosto muito do teu trabalho. Juntar estas 2 coisas. Eu digo, não, não pode falhar. 11:19 Pessoa 1 É evidente que não é inocente AA junção desses fatores, mas isso não alivia a responsabilidade que eu sinto nos ombros, eu? E Alexandra e outros atores que têm sentem esse peso. 11:29 Pessoa 2 Mas tu, quando as pessoas entram no teatro, tu já estás ali a ganhar 10 zero. Quer dizer isto, isto não, não é um processo. Virgem eu, não, eu, eu, eu, eu, eu já, eu sentei, me na minha, no meu lugar do teatro, com essa expectativa, mas. Mas. Mas também tem um lado bom que, é claro, tens créditos, claro. 11:47 Pessoa 1 Obviamente, e. E estes anos todos de trabalho e de reconhecimento, dão nos essa, esse crédito e essa confiança. O público compra muitas vezes o bilhete sem saber o que vai. Confia nas nossas escolhas. EE, essa pressão é boa. E repare, eu muitas vezes comparo nos a atletas de alta competição. 12:04 Nós temos que ter aquela performance naquele momento, naquele segundo. É agora que toca, dá o gong e vai. EEE tens que o que é que? 12:13 Pessoa 2 Se sente nesse nesse momento? 12:14 Pessoa 1 Um choque de adrenalina brutal é das coisas que mais nos faz sentir vivos, o momento, a responsabilidade. Mas também bebemos dessa adrenalina e alimentamo nos para poder encarar um espetáculo com 2 horas e chegar ao fim com uma energia vital brutal e o público sair de lá arrebatado preferencialmente. 12:32 Pessoa 2 E não se cansasse no fim. 12:34 Pessoa 1 Passado 1 hora, quando aquilo começa a baixar e chegas a casa. E Tomas um copo de vinho e olhas assim para a televisão e aí dá a quebra. 12:41 Pessoa 2 E que e dói te músculos, dói ou não? 12:43 Pessoa 1 Não, às vezes dói mais a alma, Oo músculo da. 12:46 Pessoa 2 Calma, porquê? 12:47 Pessoa 1 Porque falhaste naquela frase? Porque hesitaste a respiração? Porque não deste a deixa se calhar no timing certo? Nós somos muito críticos. Eu acho que todas as pessoas que têm uma responsabilidade pública, não é? 12:59 A Dinâmica com o Público e Diferenças de Meio Se tu fizeres uma apresentação e te enganares, vais. 13:01 Pessoa 2 É uma, é uma. 13:02 Pessoa 1 Dor é uma dor, sim. Lá está é a mesma coisa. É uma. 13:04 Pessoa 2 Dor, mas é tu és muito perfeccionista na. 13:06 Pessoa 1 Muito, muito, muito. É por isso que eu trabalho com muita antecedência. Sou muito chato. Quero o quero garantir que tudo está preparado para quando o momento, se der, não há. Não há falhas, EEEE. 13:17 Pessoa 2 E esse diálogo com o público, porque tu estás em cima de um palco, mas tu estás a respirar com o mesmo público. Como é que é? Como é que é essa comunicação? Porque ela não flui só. Do palco para o lado de cá, não é? Quer dizer. Para o outro lado também também a maneira como nós nos rimos, como como aplaudimos, como nos distraímos, sim. 13:36 Pessoa 1 Sim, tudo interfere. E é por isso que nós dizemos, cada cada dia é um dia diferente. Cada espetáculo é diferente conforme o público. O público muda e é o público. Esse coletivo, naquele dia, forma uma espécie de um organismo. Como pulsar próprio com uma respiração própria, umas vezes são mais agitados, outras vezes são mais calmos, umas vezes são mais reativos, outras vezes são mais introspectivos e eles emanam uma energia e nós estando no palco, sentimo la mas mas física é palpável, é algo que dizemos bem, isto hoje UI não estão a sentir e às vezes é uma carga. 14:09 Pessoa 2 Mas isso é uma angústia, essa que deve ser uma angústia. 14:11 Pessoa 1 Sim, às vezes é boa, às vezes é. É uma expectativa. 14:14 Pessoa 2 Boa agora é que vai ser agora é que eu vos vou mostrar. 14:17 Pessoa 1 Que nós começamos logo por sentir Oo bruá na sala antes do espetáculo começar. A Carmen de Loures dizia me, quando eles falam muito é porque vêm para gostar. Se um público estiver muito calado, muito silencioso. UI. Isto hoje eles vêm para para cortar na casa. 14:31 Pessoa 2 Hoje vai ser difícil, hoje é o tipo júri do do festival da canção e, portanto, tem que ser. 14:34 Pessoa 1 Conquistado profissional está muito habituado. EEE apropria. Se EE absorve essas energias e transforma as sejam elas boas ou más. Agora nós não somos indiferentes a elas e às vezes isso contamina. Eu já parei um espetáculo mais do que uma vez para pedir às pessoas. 14:50 Se acalmarem, ou para deixarem de olhar para o telemóvel ou ou para deixarem de escrever já. 14:55 Pessoa 2 Isso é uma falta de respeito também, não é bom. 14:56 Pessoa 1 Infelizmente, é um prato desde que há 20 anos, apareceram os telemóveis e agora com os com os smartphones, para além dos toques, as luzes, as pessoas escrevem. 15:05 Pessoa 2 Tu vês na cara das pessoas? 15:06 Pessoa 1 Claro, no meio de uma plateia, às escutas acendes, um telemóvel é um é um. É um clarão não só incomodativo para nós, mas como também é incomodativo para todos os outros que estão à volta, não é? É evidente que há toda uma lógica. Nós anunciamos no anúncio de sala, pedimos encarecidamente, explicamos os anúncios, até que testa um bocadinho cada maiores e mas invariavelmente acontece. 15:26 Mas é uma, vai se ir tocando? É um, é um processo. 15:29 Pessoa 2 Olha, fazer isto no teatro. Tu tens pessoas à tua frente e, portanto, tu consegues. Ouvi Los. Tu consegues interagir com eles. Tu sabes seguramente. Táticas e técnicas para ora para desposterizar, ora para aumentar o interesse, enfim, ora para os acalmar. 15:47 Se aquilo estiver muito, muito complicado. A tua outra experiência é das telenovelas, onde tu também apareces muito apareces, como como como um das personagens principais. Aí não há público e aquilo é suspeito. 16:04 Uma carga de trabalhos muito grande, uma carga de trabalho muito grande para para fazer cena, pôr cena, para a cena, pôr cena, pôr cena. Como? Como é que é essa experiência aí? Bom, é menos criativa. 16:14 Pessoa 1 São técnicas diferentes, ou seja, na essência, tudo é representar, não é? Quando estamos num palco, é evidente, tu tens essa consciência que estás perante uma plateia? EE, há uma relação viva, dinâmica, EEE, que tu, da qual tu tens a responsabilidade de tentar controlar. 16:31 Em televisão ou em cinema, é diferente, porque o há o corte, há, há o take, podes repetir, podes fazer um pick up. EE no fundo, o que é que é um picape? O picape é. Se estás a fazer uma cena e há um engano, vamos pegar ali. EE vais e. 16:45 Pessoa 2 Depois dá para montar. 16:45 Pessoa 1 Sim, porque depois as templeiras de corte e, portanto, podemos ir salvar a cena com pick up. Normalmente o que se diz é tens que olhar a pensar na Câmara como o público. Eles estão a ver te a através da lente, mas tu? 17:00 Pessoa 2 Relacionas te com a lente com a Câmara, não. 17:01 Pessoa 1 Diretamente. Mas tu sabes que ela está ali. Eu também. Eu também não olho para o público quando estou no palco ou tento. Mas eu sei que eles estão lá, portanto, essa consciência permanente que está ali, um interlocutor que está, mas. 17:13 Pessoa 2 Não é frio, lá está a Câmara, é uma coisa fria. 17:15 Pessoa 1 É, é, mas ao mesmo tempo bom, há os camerman. Há toda uma equipa que está ali a acompanhar te e tu imaginas sempre que há uma grande intimidade, porque efetivamente a Câmara permite essa proximidade. E, portanto, tu adequas Oo teu registo, quer de voz, quer até de expressão, a um plano que é necessariamente mais próximo. 17:35 No teatro, tens aquela amplitude toda e, portanto, tens. Sabes que tens que projetar a voz? O gesto tem que ser mais amplo. A energia com que pões nas frases tem que chegar à à velhinha que é surda, que está na última fila, na. 17:46 Pessoa 2 Televisão? Não. Na televisão, não muito. 17:48 Pessoa 1 Ampliada na televisão, tu trabalhas para um plano médio apertado e, portanto, tens é que ser mais subtil, tens que conter mais em em termos de traços gerais, é isto. 17:55 Pessoa 2 Porque senão se tu fizeres, fores mais histriónico ou falares mais alto do que ficas. 17:58 Pessoa 1 Esquisito não é? Fica muito, super expressivo. EE fica, lá está. Fica muito teatral. Não é do mau sentido. 18:04 Pessoa 2 E o que é EEE? É as telenovelas, tanto quanto eu consigo perceber elas. Estão a ser escritas ao mesmo tempo que vocês estão a representar? Não necessariamente. Não necessariamente pode. Portanto, podes ser o guião. 18:12 Pessoa 1 Todo sim, há. Sim, há guiões que já estão acabados e, portanto, às às vezes são adaptações de outros formatos que se importam, outras vezes são abertas, ou seja, estão a ser escritas à medida que estão a ser feitas, às vezes com uma frente de 101520 episódios e, portanto, tu próprio não sabes para onde é que aquilo vai. 18:28 Ritmo Intenso das Novelas e a Eternidade de Shakespeare E conforme e se estiver no ar, então. Pode haver até 111 dinâmica com o público. O público está a gostar muito daquele casal. Lá está a gostar muito daquele conflito e isso é explorado. 18:38 Pessoa 2 Vamos pôr mais fermento aqui, vamos pôr, criar mais cenas depois. 18:41 Pessoa 1 Varia, varia. 18:42 Pessoa 2 Estás a gravar o quê agora? 18:43 Pessoa 1 Neste momento, estou AA gravar uma novela na TVI que se chama amor à prova e é um lá está é uma adaptação de um formato chileno ou venezuelano, portanto, adaptado à realidade portuguesa. 19:00 É, é mais pequena do que habitualmente. Tem apenas 100 episódios, apenas 100 apenas. Mas efetivamente tem uma carga de gravação muito intensa. Nós chegamos, eu gravo tranquilamente 12 cenas de só da parte da manhã. 19:13 Pessoa 2 12 cenas só. 19:14 Pessoa 1 Em 3. 19:14 Pessoa 2 Horas e 1 e 1 cena normalmente demora quê 2 minutos? 19:17 Pessoa 1 5 minutos. A cena pode ter 223 páginas, portanto estamos a falar de 234 minutos. Mas multiplicas isto por 10. Estás a ver, não? 19:25 Pessoa 2 É só para decorar o texto, como é que? 19:26 Pessoa 1 Sim. 19:27 Pessoa 2 Como é que eu? 19:27 Pessoa 1 Eu decoro na hora. 19:29 Pessoa 2 Na hora, como é que? 19:30 Pessoa 1 Isso se faz? 19:31 Pessoa 2 Espera lá. Isto aqui vai ser uma ótima explicação para os alunos do secundário, que é. Como é que se decora na hora, é? 19:36 Pessoa 1 Diferente é uma coisa, é decorares 11 conteúdos em que tens que dominar a matéria e saber do que é que estás a falar ali. O que eu faço é, eu leio a cena na véspera para perceber o que é que se passa e quando chego lá, passo com o colega, Bora lá e em vez de decorar as palavras, eu decoro as ideias. 19:51 Pessoa 2 O sentido, o sentido. 19:53 Pessoa 1 Que é, se eu souber o que estou a dizer, é mais fácil replicar, e mesmo que eu não diga aquela palavra, digo outra, parecida. E a coisa dá se. 20:00 Pessoa 2 E os realizadores não são muito aborrecidos, não querem, não é? 20:03 Pessoa 1 Shakespeare não é, não é, não é propriamente mulher. Portanto, o que interessa aqui é. Lá está a semelhança, a verdade, a fluidez e a sinceridade. EE se ficares muito agarrada à palavra, porque aquela que. 20:15 Pessoa 2 Pronto, vai soar a falso, vai soar péssima. Olha o que é que Shakespeare tem de interessante e de extraordinária para continuarmos todos AA ver e a e a gostar daquilo que os atores a fazerem. 20:25 Pessoa 1 Ele é um génio. Ele conseguiu captar na sua obra de 30 e tal peças mais não sei quantos contos, mais poemas mais. Eu diria que o essencial da natureza humana. Considerando que ele escreveu no século 15, é incrível pensar que ele tem esta esta capacidade de de de nos identificar e perpetuar. 20:51 E eu acho que estão estão está lá tudo. A Shakespeare ensina a ser, ensina a humanidade, mas. 20:58 Pessoa 2 Aquilo que é extraordinário é que depois aquele texto parece muito simples, bom, muito, muito simples, no sentido em que eu entendo aquilo. O que é que ele está a? 21:06 Pessoa 1 Dizer isso é um trabalho difícil, difícil. 21:09 Pessoa 2 Fazer o mais fácil ou mais? 21:10 Pessoa 1 Difícil? Exatamente no original. Em em inglês, o texto é inverso e, portanto, e usa uma série de terminologia que já está em desuso. Portanto, os próprios ingleses têm dificuldade muitas vezes. Em acompanhar aquilo que é dito, eles percebem o sentido mais do que todas as palavras. 21:29 Pessoa 2 E como é que tu fazes para para? 21:30 Pessoa 1 Para quando é pensar nisso, o que acontece é, há várias abordagens à tradução. Há uns que são mais académicos e que tentam ser fiéis ao verso EEE, à estrutura EEE. As traduções ficam muito pouco dizíveis. E depois há alguns tradutores, felizmente, que se. 21:49 Traduzem em prosa, portanto, EE tentam é captar AA ideia e menos AO verso, e então torna se mais fluido em português. Na tradução tu podes simplificar para facilitar o entendimento. 22:00 Pessoa 2 Fica lá a poesia no fundo, sempre sem, sem aparecer necessariamente inverso. 22:04 Pessoa 1 Sempre que é necessário, até se pode ir ir buscar um verso ou outro. Mas a prosa é poética também. EEEA essência do texto não se perde. 22:13 O Que Distingue a Presença e o Talento Bruto Olha o que é. 22:13 Pessoa 2 Que distingue? A presença, aquilo que nós sentimos como uma presença ali de uma mera performance. Há bocadinho que estavas a falar aqui do do síndrome do impostor. Que que que é essa nossa relação com a verdade? De de, do, do que é, da da, de quem está a fingir ou de quem está a interpretar uma verdade, apesar de estar a ser teatralizada? 22:33 Como é que se treina, no fundo, uma voz para dizer a verdade? 22:37 Pessoa 1 Não sei, sinceramente, não sei. Ainda me debato com isso. Não tanto no meu próprio processo, mas, sobretudo quando estou a dirigir atores e quando estou a tentar explicar como é que se consegue chegar lá. O que tenha testemunhado ao longo dos anos é que há pessoas que entram num palco sem abrir a boca e algo acontece. 22:56 Elas transportam uma energia. 11, confiança. 11. Aura. 23:01 Pessoa 2 O que é que é isso? Algo acontece? 23:05 Pessoa 1 Chama a tua atenção. Tu queres olhar para aquela pessoa? Tu precisas de olhar para aquela pessoa. E ela ainda não abriu sequer a boca. E isso é muito claro. Por exemplo, quando estou a fazer audições, estou a fazer audições em teatro, tens 20 atores a fazer o mesmo texto e há um ou 2 de repente. 23:20 Pessoa 2 Brilha. 23:20 Pessoa 1 Brilha. Às vezes é. É a maneira como se proporiam do texto, como o tornam seu, como conseguem escavar uma leitura muito original. Outras vezes é meramente 11 atitude, uma postura. 23:35 E isto não se codifica porque é é muito difícil de EE, nem sempre acontece, ou seja, o mesmo ator. Noutro contexto, se calhar pode não ter o mesmo efeito ou com as mesmas pessoas, mas as pessoas que normalmente são brilhantes. 23:51 Olha, há pouco falávamos da Alexandra. A Alexandra é uma atriz para quem a conhece bem, muito insegura, com muitos anseios, muitos temores. Mas lembro me quando fizemos o quem tem medo de Virgínia woolf? Também no teatro da Trindade. Há 8 anos atrás, quando era hora de entrar, nós entrávamos os 2 em cena na nossa casa. 24:13 Fora de cena, Alexandre estava a dizer, não quero, não quero, não quero, tenho medo, tenho medo, tenho medo de ir assim, Ah, não quero depois entrava e mal ela entrava, explodia algo acontecia, era incrível, ela mudava, ela mudava assim de um do dia para a noite. EE aquilo que era um temor, ela transformava numa arma. 24:30 Pessoa 2 Transformar uma fragilidade numa força. 24:32 Pessoa 1 Sim, claro, Oo meu medo? Há há pessoas que com o medo, atacam, não é? E portanto, é. Eu acho que é isso que ela fazia e que ela faz, que é quando tem temor, ela vai para cima de um palco e seduz. EE abraça, nos abraça, nos com o público. 24:46 Pessoa 2 Arrebata nos no fundo, arrebata nos e leva nos quando ela quiserem. 24:49 Pessoa 1 E algo não, não se explica. Tu podes tentar dizer e um ator vê lá, se consegues fazer isto. Mas isto às vezes é inato. 24:56 Pessoa 2 É, não dá para treinar. 24:57 Pessoa 1 É uma natureza? Não. O que dá para treinar é todo o lado técnico. É a postura, é a maneira como lanças, a voz, a maneira como. Como tu atacas uma cena, a energia que colocas, a vitalidade, e isso trabalha se agora, depois de fatores que nos escapam, muitas vezes é, é o subtexto, não é, é aquilo que não é dito, é, é, é uma essência, é uma natureza. 25:16 Porque é que numa multidão nós passamos por 50 pessoas e há uma a quem, onde, onde o nosso olhar pára e não é necessariamente porque é mais bonito, é qualquer coisa que nos faz olhar para aquela. 25:27 Pessoa 2 Pessoa é um fator x, é um carisma. 25:28 Pessoa 1 Sim, claro, claro. Qualquer coisa que impacta a toca comove. 25:35 Pessoa 2 E nós conseguimos correlacionarmos logo com essa pessoa, apesar de não a conhecermos, apesar. 25:38 Pessoa 1 Eu diria que sim. Eu, eu sou. Eu adoro talento. Sou muito sensível ao. 25:44 Pessoa 2 Talento, não é? 25:45 Pessoa 1 Certo, mas digamos que eu estou treinado por via da da minha profissão para ver talento. E quando eu vejo o talento no seu estado bruto, como um Diamante é, é normalmente é muito comovente. Porque tu vês todo o potencial e a pessoa às vezes só está só, só é e tu dizes me meu Deus, como é que esta pessoa às vezes eu vejo jovens atores acabaram de sair do conservatório, pisa, vão para cima de um palco, uma maturidade, uma energia, uma luz e eu disse, como é que se ensina isto? 26:18 Onde é que tu estás, onde é que tu aprendeste isto e não se aprendeu? Eles trazem com eles, trazem da vida, trazem de outra, não sei de. 26:24 Pessoa 2 Outras vidas há bocadinho falavas da Eunice. Ou ou o Rui de Carvalho, por exemplo. Oo que é que o que é que estes 2 atores que juntam longevidade EE lá está e essas coisas todas, o que é que eles têm de verdadeiramente especial? 26:39 Pessoa 1 Ah, olha, eu, Rui, conheço menos. Bem, eu trabalhei muito com a Eunice e com a Carmen de Loures. O que o que eu sinto é é uma entrega total AAA, uma arte que amam eles amam aquilo que fazem. 26:56 E há um sentido de ética e de paixão, de rigor e profissionalismo, tudo isso. Mas depois há algo que é transcendente, que é é a maneira como como estão Oo Rui conta se que no início da sua carreira sofreu muito nas mãos do ribeirinho que o maltratava e que o dirigiu e o isso. 27:16 E o Rui é um ator que se foi construindo, foi foi dominando 11 técnica e uma. E uma presença invulgar por causa da escultura sim, a inicia Carmen. A história é diferente. A Carmen era uma mulher de uma beleza plácida, começou por fazer cinema, a Eunice mal apareceu com miúda 18 anos, era logo um furacão toda a gente não falava de outra coisa no conservatório, ela já era a melhor aluna nota 19 aos 12 anos, quando estreou No No teatro nacional, dona Maria segunda, perceberam logo que ela era um bicho de palco. 27:51 Pessoa 2 Saiam da frente. 27:51 Pessoa 1 E saiam da frente. E pronto, EE foi assim até à sua morte, aos 94. 27:55 Pessoa 2 Anos e há agora novas das destas novas geração? Já há, há há atrizes e atores que tenham também. 28:01 Pessoa 1 Isso assim, há gente muito boa, há gente muito boa. 28:03 Pessoa 2 O que é que tu fazes com essas? 28:04 Pessoa 1 Epifanias para ti, guardo as registo verbalizo. 28:10 Pessoa 2 És mais exigente com eles? 28:11 Pessoa 1 Não, não, não. Eu tento é aprender. Aprender, sim. Ou seja, porque eles têm uma frescura e têm um olhar tão novo perante situações que, para mim, já são recorrentes. E eu penso. Como é que eu nunca vi isto antes? Como é que eu nunca olhei para isto desta maneira? 28:25 Pessoa 2 Eles trazem uma frescura do ponto de vista, sim. 28:27 Pessoa 1 E. 28:28 Pessoa 2 Isso também e isso ensina te. 28:29 Pessoa 1 Há uma audácia, não tem Nada a Perder. Arriscam sem medo. E isso aprende se claro que sim. 28:35 Pessoa 2 Isso é absolutamente EE pode se estimular ou, pelo contrário, esvaziar. 28:39 Pessoa 1 Bom, sim, tu podes fazer todo um trabalho psicológico, pois que os demova. Espero bem que não. Isso seria de uma enorme crueldade. O que eu tento fazer é fomentar, alimentar, beber e estimular EE, aprender. 28:52 Pessoa 2 Olha, estamos no momento das redes sociais, onde? Temos coisas muito interessantes, como a propagação da mensagem, como a proximidade. Imagino que até para a promoção do teu trabalho as coisas sejam mais fáceis. Mas, por outro lado, temos tudo, todo o lixo que vem por aí, não é o ruído, a toxicidade, a pressão para se ter uma opinião, sobretudo, e sou contrário anão aceitação da opinião do outro. 29:17 Navegar o Digital e Lições da Comunicação Familiar Como é que? Como é que tu vais gerindo isto? 29:20 Pessoa 1 Tento gerir com alguma prudência, alguma parcimónia. Tento não, não. Não viver totalmente dependente destas plataformas e desta esta necessidade de extravasar opiniões a torto e direito ou até dispor uma intimidade. 29:36 Eu sempre fui recatado e, portanto, sou muito criterioso naquilo. 29:40 Pessoa 2 Que como é que te protege, lá está? 29:42 Pessoa 1 Com critério, com selecionando bem aquilo que me interessa partilhar e faço com parcimónia. É sobretudo isto. É sobretudo um instrumento de trabalho. De há uns anos para cá, eu sinto que tornei me mais. 29:58 Não diria acessível, mas tive mais vontade de partilhar alguns aspetos da minha vida. 30:04 Pessoa 2 O que é que mudou quando foste pai? Sim, isso foi muito público. Adotaste uma criança, agora um homem. 30:11 Pessoa 1 Desde que fui pai Oo meu olhar mudou necessariamente EEE. Portanto, as escolhas. Todas as escolhas que fiz. Pensava sempre também nele e naquilo que eu acho que poderia ser bom para ele. Mas, portanto, tento não não ficar escravo nem nem nem pôr me a jeito para me magoar, fruto de qualquer reação da bisbilhotice, da bisbilhotice ou dos comentários ou do que for AA verdade é que tenho tido sorte. 30:40 Bom, eu também não ando sempre AA ver tudo o que escrevem, mas normalmente tenho reações muito positivas e. Muito agradáveis àquilo que publico, seja pessoal ou profissional, mas tento não levar nada disto muito a Sério porque acho perverso. 30:57 Pessoa 2 Olha, eu não quero entrar muito na tua intimidade, mas tenho uma curiosidade só na tua relação com o teu filho. Como é que são os diálogos? Porque isso interessa me tu, tu que és 11 cativador de de jovens talentos no mundo. Quando ele apareceu na tua vida, como é que foi? 31:13 O que é que, o que é que, como é que, como é que é esse, como é que é esse diálogo? Com, com, com uma, com uma pessoa que já que tem capacidade de pensar e de dizer e de desafiar. 31:25 Pessoa 1 Olha, eu basicamente repliquei o modelo de educação e que tive na minha vida e que implicava essencialmente 2 coisas, uma muito amor, muito amor. Todos os dias, agora menos, mas todos os dias lhe dizia que o amava e todos os dias falamos ao telefone. 31:46 Quando não estamos fisicamente perto, falamos, falamos várias vezes ao dia e a segunda coisa é precisamente isso, é a comunicação, é proximidade, é para o bem, para o mal. Eu disse, lhe tu podes me podes me contar tudo, podes falar comigo de tudo e, portanto, eu também promovo isso que é, falo com ele, se mesmo que se estou chateado, se discordo, promovo um diálogo, vamos tentar perceber porque é que o que é que está mal ou o que é que está bem? 32:11 O que é que tu achas? O que é que eu acho? E isso criou, entre nós 11, franqueza que me parece saudável e que nos permite falar de assuntos que possam ser mais ou menos delicados, mais ou menos sensíveis, sempre com a certeza que queremos Oo bem e o melhor do outro. 32:26 Pessoa 2 Que é uma definição de amor. Mas como qualquer pai e filho, deve haver momentos em que vocês socam. Sim, tem pontos de vista completamente radicais, mas uma. 32:32 Pessoa 1 Uma coisa que eu aprendi com o meu filho foi a pedir desculpa, ou seja, aprendeste com ele porque ele tinha dificuldade em fazê lo ele pequenino. Ficava muito nervoso, se fazia uma asneira e eu percebi, OK, se tu não consegues. 32:50 Então eu comecei a pedir desculpa quando errava ou quando fazia alguma coisa mal. E como quem para lhe dizer não faz mal nenhum, assumir que falhamos ou ou ou que estamos arrependidos ou que queremos melhorar. E foi um processo EE. Eu hoje também peço mais vezes desculpa e ele falo já de uma forma muito mais tranquila, já sem dramas sem, mas não os nossos confrontos. 33:11 São muito desta natureza. Eu às vezes sou mais impulsivo, emocional, EEE. Depois ele olha assim para mim e diz, porque é que estás a falar assim e tens razão? Desculpa, estou irritado, mas tens que perceber isto, tens razão, pá, eu percebo também peço desculpa, mas tens que perceber que eu pensei assim e a minha ideia foi esta, disse, é OK, então vá, está cá, um abraço e vamos. 33:29 Pessoa 2 Portanto, tenho um efeito calmante em ti, no. 33:31 Pessoa 1 Fundo sim, absolutamente. EE agora já está numa fase em que se é 11 jovem adulto. Tem 22 anos e já posso falar com ele de outras coisas. Posso falar das minhas angústias, dos meus sonhos, das minhas ambições. Ele dá me conselhos. Ele vai ver tudo o que eu faço. 33:46 Ele gosta muito de teatro e, portanto, tem um olhar crítico, tem um olhar sustentado, tem opiniões formadas. É muito giro falar de política, falar de do que, do que seja. 33:56 Pessoa 2 O que é o maravilhoso da da vida? 33:58 Enfrentar Desafios Sociais e o Sonho de Salvar Olha, estamos num tempo em que a ética, a responsabilidade e a empatia parece que tiraram férias durante algum tempo. Coisas que nós considerávamos como normais, nomeadamente direitos civis, coisas que são normais e banais, parecem agora estar sob ameaça. 34:14 O que é que fazemos a isto? Ignoramos ou combatemos? Com toda a formação, tenho sempre essa dúvida que é quando quando alguém defende alguma coisa completamente absurda e que nós temos a sensação de que não faz sentido. 34:28 Pessoa 1 Eu, eu percebo a pergunta, podemos dar? 34:29 Pessoa 2 Gás. 34:30 Pessoa 1 Porque às vezes sinto que quanto mais combatemos ou quanto mais damos visibilidade a esse tipo de posturas e. 34:35 Pessoa 2 Estamos a ajudar, não é? 34:36 Pessoa 1 Exatamente, estamos AAA divulgá las a fomentá las. Às vezes é evidente que ignorar silenciosamente também não é uma boa política. Eu acho que temos que encarar isto enquanto sociedade, enquanto coletivo, enquanto e perceber quais é que são os limites. Oo que é que é razoável. 34:53 Vivendo nós em democracia e admitindo que há pessoas com opiniões diferentes e respeitando essa diferença. Ainda assim há limites. Há limites para aquilo que é passível de ser dito quando isso incita o crime, a violência, o ódio. 35:10 AA os extremismos. EE portanto, eu acho que temos que olhar para os políticos que têm responsabilidade legislativa. Temos que olhar para a justiça. Que seja mais eficaz, seja mais célere. Quando assistimos na própria casa da democracia, no parlamento, a comportamentos, bom que não se não aceitaríamos numa escola, por exemplo, então algo que está profundamente mal e isso tem que ser balizado. 35:35 Pessoa 2 Olha, EE, quando essas discussões começam a contaminar a nossa bolha, dos nossos amigos, que nós até dizemos, mas porque é que tu estás a dizer 11? Coisa daquele passa um efeito de contágio, não é? É como os. 35:47 Pessoa 1 Vírus com os amigos. 35:50 Pessoa 2 Amigos ou próximos? 35:51 Pessoa 1 Eu. 35:51 Pessoa 2 Vou não vou largar um bocadinho o. 35:52 Pessoa 1 Círculo eu quero acreditar que o que as a escolha a minha escolha de amigos. 35:57 Pessoa 2 Te protege. 35:58 Pessoa 1 Protege me. Mas se ouvir pessoas a dizerem coisas que a mim me agridem, porque são absolutamente idiotas, eu não vou entrar nesse, nesse, nesse, nessa discussão, nesse diálogo. Não vou gastar essa energia. Um amigo SIM. 1 conhecido não. 36:14 Pessoa 2 Pois deixas deixas passar, olha, há bocadinho estavas a falar dos teus, dos teus medos, das tuas vulnerabilidades que vem de onde, que, que tipo de medos são? 36:23 Pessoa 1 Esses os normais, ou como qualquer pessoa, o medo de morrer, o medo de falhar, o medo de desiludir, o medo de sofrer, o medo de não ser suficiente, o medo de. São muitos, mas é assim, eu, eu, eles existem. 36:40 Mas eu não sou uma pessoa medrosa. Eu não sou um pessimista da entende. 36:44 Pessoa 2 Que és um otimista? 36:45 Pessoa 1 Sim, sim, eu, eu, eu vejo o copo meio cheio. Eu, eu não me escudo a uma luta, a um embate. Eu posso tremer, mas vou, eu vou lá, eu vou à eu vou à luta. 36:57 Pessoa 2 Então, EE do lado otimista, do lado solar, onde é que? Onde é que estão os teus sonhos? O que é que, o que é que tu, o que é que tu projetas como? OK, aqui eu tenho que pôr mesmo as minhas fichas e que isto tem que acontecer mesmo. 37:07 Pessoa 1 Bom, eu estou numa fase. Da minha vida, em que eu o que procuro é acolher um bocadinho, os frutos daquilo que semeai ao longo da vida. 37:15 Pessoa 2 O que já acontece, o que já acontece? 37:17 Pessoa 1 E, portanto, os meus sonhos agora são, se calhar, de outra natureza. Já não tenho ambições profissionais, não quero ir para Hollywood, não quero ganhar um óscar. Não, não, não, porque isso implicava uma outra vida que eu não tenho. Já não tenho e não tenho nem energia, nem vontade. 37:33 Adoro o meu país, adoro viver aqui. Tenho 111, carreira longa, já fiz muita coisa. Sinto me muito reconhecido pelo meu trabalho. Sinto que tenho um espaço de ação, de intervenção, tenho responsabilidades. Portanto, eu, eu, no essencial, sinto me um privilegiado. 37:51 Os meus sonhos são em garantir que a minha família está bem, saudável, que tenho condições para poder continuar a trabalhar e a fazer os textos que. Gosto que quero trabalhar me e relacionar me com os públicos que me acompanham há muitos anos. 38:07 Este trabalho tem vindo a desenvolver há 8 anos no Trindade, que me deixa cheio de de orgulho. 38:12 Pessoa 2 Que é um teatro especial, não? 38:13 Pessoa 1 É. É muito especial. Não só porque foi lá que me estreei como encenador há muitos, muitos anos. Mas tem 11. Bom, é um belíssimo exemplo. Do teatro palco à italiana, neste país muitíssimo bem preservado. E depois tem 11. Relação plateia, palco fantástica. 38:29 E tenho me permitido levar a cena espetáculos de que tenho muito orgulho. É uma proximidade também? Sim, sim, também essa proximidade física, energética, EE é um teatro onde me sinto bem e sinto me acarinhado. Sinto, me sinto me em casa. 38:42 Pessoa 2 Exatamente, há bocadinho usavas a palavra casa. Disseram me que tu cuidas de todos os detalhes que vão desde a bilheteira, no sentido de quem é que é? A pessoa que acolhe na bilheteira, a pessoa que leva as pessoas até até se sentar isto tudo isto faz parte do espetáculo. 39:00 Pessoa 1 Sim. Ou seja, eu diria que um projeto artístico, que foi isso que eu desenhei para a Trindade não se esgota apenas na programação. É um conceito. Que é um conceito de fruição. É uma experiência que começa desde que a gente liga para o para o Trindade a pedir uma informação, desde que compramos um bilhete. 39:16 Como somos, a maneira como somos recebidos na sala, como somos acolhidos no fundo, eu trato Oo Trindade e este projeto como uma empresa cultural que tem que ter uma relação privilegiada com o seu público, tem que acarinhar os seus funcionários e que tem que ter resultados. 39:32 E, portanto, eu não acho que seja nada de novo, de nem transcendente, é apenas um cuidado que eu imprimo em todas as Vertentes que têm que ver com o espetáculo, seja no palco ou fora dele. 39:42 Pessoa 2 Que é isso que nos faz depois sentir bem num determinado sítio e acolhidos. 39:44 Pessoa 1 É o que eu desejo. É assim que eu gosto, é assim que eu me sinto quando eu me sinto bem num num sítio, num espaço, enquanto utente público, seja o que for, eu volto. E é isso que eu quero proporcionar, proporcionar às pessoas com autoridade. 39:55 Pessoa 2 Olha, o que é que a arte pode fazer por nós? Por estes tempos mais conturbados. 39:59 Pessoa 1 Olha, se eu tivesse que reduzir uma única palavra, diria salvar nos. 40:02 Pessoa 2 Assim, logo uma coisa simples. 40:04 Pessoa 1 Simples, porque, na verdade, para que é que vivemos? Não é? Não pode ser só para comer e para procriar e para. Ou seja. 40:11 Pessoa 2 Fazem os animais. 40:12 Pessoa 1 Pronto, exatamente, quer dizer. 40:13 Pessoa 2 Os animais, mas os outros? 40:14 Pessoa 1 Distinguem nos não é. A arte eleva, nos eleva nos a um nível de sofisticação intelectual, espiritual. É É Ela que nos permite. Encarar OA vida OA essência da vida, o sentido da vida EE podermos ao mesmo tempo mergulhar em nós próprios, os nossos sentimentos, na nossa história. 40:34 Portanto, eu acho que esse legado é algo essencial. Acho que todas as pessoas que de uma forma ou de outra têm um contacto com expressões artísticas, eles não têm que ser artistas, mas as pessoas que na vida têm contacto com experiências artísticas. 40:50 São necessariamente mais felizes, mais completas, mais preenchidas. 40:54 Pessoa 2 Mas estamos numa cidade onde gastamos AA vida e a formação dos nossos, das nossas crianças, mais a ter matemática e física e afins do que ir ao teatro, ver uma exposição, ir passear no parque. 41:07 Pessoa 1 Isso é outra discussão, não é? Ou seja. 41:08 Pessoa 2 A nossa matriz está a criar na realidade autómatos e não e não. 41:13 Pessoa 1 Certo, é por isso que já há muitos métodos a serem desenvolvidos e explorados de ensino. Que não passam necessariamente por essa essa compilação de conhecimento, essa aquisição, essa quantificação de de conhecimento que depois, na verdade fica muito pouco, não é quantos nós nos lembramos das coisas que aprendemos na escola? 41:31 Já nem dos rios eu me lembro, entre entre outras coisas. Matemática nem pensar. Felizmente temos as calculadoras, mas o que eu quero dizer é, sabem, matemática é evidente. Eu acho que a educação pela arte podia ser um caminho muito interessante. 41:48 Ou seja, pôr precocemente jovens em contacto com as expressões artísticas ajuda não só a desenvolver a fruição e o sentido crítico, mas e o sentido estético, mas também a desenvolver competências do ponto de vista da imaginação, da criatividade, que são coisas que nós podemos usar em todas as áreas da nossa existência. 42:07 E isso torna nos seres mais sensíveis, mais atentos, mais empáticos e menos e mais generosos também. 42:14 Ferramentas Essenciais para uma Comunicação Eficaz Olha, eu quero aprender. Quero tomar a tua experiência, aprender EE, partilhar com quem nos ouve. O que é que nós precisamos de fazer para nos tornarmos melhores comunicadores? Tu tens uma caixa cheia de ferramentas para nos para, para nos ajudar a comunicar melhor. 42:32 O que é que nós podemos fazer? Vamos, vamos lá. Podemos fazer 11 lista ou ou ou ir ou ir por um caminho para nos tornar melhores comunicadores. 42:40 Pessoa 1 Olha, eu, eu não tenho isto sistematizado, não é? Mas eu diria. 42:44 Pessoa 2 Também não precisamos de todas. Pronto, isso são 2. Quer dizer, podemos começar pela voz, por exemplo. 42:47 Pessoa 1 Eu diria que para para comunicarmos melhor, é muito importante começar por saber o que é que queremos dizer, o que é que queremos comunicar? O problema é que se as pessoas não têm bem a certeza do que querem comunicar. 43:00 Pessoa 2 Sai propaganda, sai propaganda. 43:02 Pessoa 1 Ou sai, envie usado. Não é ou, ou a comunicação perde. Se algures eu, eu começaria por aí, que é termos convicções, termos valores, termos opiniões estruturadas. Vai facilitar. Depois eu diria sermos económicos, concisos. 43:18 Pessoa 2 Não gastar, não gastar o tempo da Malta. 43:20 Pessoa 1 Nem o tempo da Malta, nem a voz, nem nem nem nem o vocabulário. Porque às vezes diz se muita coisa para, às vezes é uma coisa tão simples, não é? Portanto, eu acho que a simplicidade é um bom artifício. 43:30 Pessoa 2 Estamos a falar e à procura do que vamos a dizer. 43:32 Pessoa 1 Exatamente. 43:34 Pessoa 2 Dá, me dá me um sujeito, dá me dá, me dá me um predicado que é para a gente conseguir perceber do que é que estás a. 43:40 Pessoa 1 Falar shakhov já defendia isso. Ser conciso é muito importante. Bom se estivermos a falar da comunicação oral. A articulação é fundamental, não é? Ou seja, porque quando a gente. 43:53 Pessoa 2 Ninguém entende nada. 43:54 Pessoa 1 Entende nada. Portanto, eu acho que falam para dentro a capacidade de falar para fora no sentido de comunicar EEE. Porque nós quando falamos, não falamos só com a voz. Para além de falarmos com a voz de lançarmos as palavras de as articularmos, depois falamos com a energia que pomos na. 44:11 Pessoa 2 E lá está a nossa caixa pulmonar também, não é? 44:13 Pessoa 1 Torácica, EE as nossas expressão. EEE aquilo que não dizemos também é muito importante, não é toda o toda a linguagem que fica. 44:20 Pessoa 2 Isso aprendemos logo com as mães quando elas estão zangadas. 44:22 Pessoa 1 Connosco e não, não precisam de muito. 44:26 Pessoa 2 Não é? 44:27 Pessoa 1 E depois, eu acho que sermos sinceros também ajuda. 44:29 Pessoa 2 Não é sempre? 44:31 Pessoa 1 Bom. 44:31 Pessoa 2 Ou uma mentirinha piedosa também pode caber neste neste. 44:35 Pessoa 1 Se a intenção é que ela pessoa perceba, tens é que. 44:38 Pessoa 2 Circular não é? Olha, e a arte de escutar, porque isto de dizer depois de pensar ou não pode ser uma coisa mais visceral, a arte de ouvir. 44:48 Pessoa 1 Olha, no teatro é fundamental. Aliás, na arte de representação, há mesmo workshops que se chama escuta ouvir, saber ouvir. 44:56 Pessoa 2 Como é que se ensina isso? 44:57 Pessoa 1 Ouvindo. Que é que é? O que é que acontece? Muitas vezes um ator sabe as suas falas, não é? EE sabe a tua deixa e só está à espera da deixa para dizer a dele, portanto, tu dizes chapéu a chapéu é a minha deixa. 45:11 Pessoa 2 Isso fica artificial, não é claro. 45:13 Pessoa 1 Fica. Tu estás à espera da deixa. Mas se tu estiveres a ouvir tudo aquilo que tu estás a dizer, tem um sentido EOAAA. Minha fala é uma reação à tua. 45:22 Pessoa 2 E tu entras no comboio? 45:23 Pessoa 1 Obviamente, tens que ouvir, tens que ouvir, tens que processar e tens que integrar. E isso tudo tem tempos e às vezes OAA, Malta nova, muitas vezes com a ansiedade. Precipita um bocadinho e tu dizes. Calma, calma, ouve, ouve o que ele está a dizer, ouve, ouves, retens. 45:39 Ah, e reages. E isso pressupõe um tempo, pressupõe uma respiração, pressupõe jogo, jogo. 45:44 Pessoa 2 O timing conta. 45:45 Pessoa 1 Muito. Timing é tudo. Timing é tudo em em representação, em comédia. Então é fundamental, se tu falhas o timing, a piada já foi. A maneira como lança se aquele tempo de suspensão. 45:56 Pessoa 2 Há uma aceleração, há uma suspensão e depois consegues fazer que a piada aconteça. 46:01 Pessoa 1 Em em teoria, sim, mas é uma coisa que se sente mais do que se explica, não é? É aqui, cuidado, estás a correr, estás a assim, não tem graça. Tens que tens que fazer o punchline, tens que fazer a chamada e depois lanças a eu estou te a ouvir. 46:12 Pessoa 2 Estou a pensar no ralo solnado lá está que que, independentemente do texto e tudo o que fosse, havia não só maneira de dizer, mas depois também aquela tu quase antecipavas que ali IA acontecer alguma. Coisa e ele trocava te as. 46:24 Pessoa 1 Voltas e tu? 46:25 Pessoa 2 Ias tu ias te embora logo rapidamente, o que é que te falta fazer? 46:30 Pessoa 1 Olha bom o jantar. 46:33 Pessoa 2 Logo tu cozinhas. 46:35 Pessoa 1 Pouco, felizmente, tenho. Tenho em casa quem cozinho muito bem, mas. 46:38 Pessoa 2 Gostas de comer. 46:39 Pessoa 1 Eu gosto muito de comer, pronto. Gosto da sou, sou, sou. Sou um bom garfo. Não sei. Não sei se me falta fazer assim tanta coisa. Eu tenho 11 gaveta cheia de peças que quero fazer. Gostava de fazer um bocadinho mais de cinema, mas é algo que não depende só de mim. 46:55 Pessoa 2 É difícil fazer cinema em Portugal, não é? É fazer no sentido de produzir. 46:59 Pessoa 1 Sim, é muito, é muito difícil, não é porque. 47:00 Pessoa 2 É caro? 47:01 Pessoa 1 É muito caro, não é? Um filme custará à volta de meio milhão, meio milhão de euros, pelo menos. E. 47:08 Pessoa 2 Depois, depende do que é que se venda daquele filme, não é? 47:10 Pessoa 1 Nem tanto, porque não há. Não temos indústria, portanto, este dinheiro é, é. São apoios do estado. Muitas vezes ARTP também participa. Às vezes vêm da Europa, da euro imagens ou de outros organismos que consegues uma co produção, mas eu não tenho capacidade nem tempo para montar esse tipo de coisas. 47:29 Estou aqui empenhado em tentar escrever uma série que propusemos. De resto, ou ou o ica, para ver se conseguimos desenvolver uma ideia. Portanto, eu gostava também de realizar. É uma coisa que já fiz, já já realizei uma curta metragem, mas gostava de realizar a uma série a uma longa metragem. 47:47 No fundo, é um prolongamento natural do facto de eu já ensinar os espetáculos há muitos anos. 47:51 Pessoa 2 E mesmo com com os netflixs desta vida e afins, esse processo não se tornou melhor? Quer dizer, houve o rabo de peixe, obviamente. 47:56 Pessoa 1 É muito competitivo, há muita gente boa a competir por esse nicho e, portanto, para alguém como eu, que vem da área mais do teatro. 48:03 Pessoa 2 E o mercado é pequeno, é muito. 48:05 Pessoa 1 Eficiente, mas eu não, eu não, não vou desistir e se surgir a oportunidade, falo way, mas perguntavas me o que é que eu gostava de fazer? Gostava ainda de realizar um filme ou uma série. 48:14 Pessoa 2 Diogo Infante, muito obrigado. Estou obviamente ansioso e com uma elevadíssima expetativa. Desculpa, como já aqui cá em cima, para para ver esse professor do clube dos poetas mortos. Não sei o que é que vais fazer da tua vida, mas mas isto está a correr bem. 48:32 Pessoa 1 Não vai correr bem? 48:33 As Seis Lições Essenciais para uma Melhor Comunicação Quantos espetáculos é que é que é que são, quantas? Quantas? Então, eu fico sempre frustrado quando aparece um grande espetáculo. Que que eu às vezes que eu tenho a sorte de ir ver. E me dizem isto agora só tem mais mais 3, 3 sessões e eu digo, mas por? 48:48 Pessoa 1 Nós, no Trindade, é ponto, assente. Não fazermos espetáculos menos de 2 meses e meio. Mínimo que luxo. Sim, a gavolta vai estar 2 meses e meio em cena, mas o clube dos poetas mortos. Vai estar bastante mais. 49:00 Pessoa 2 Há conversas que nos deixam marca e esta é uma delas, o Diogo Infante lembro nos que comunicar não é despejar palavras, é estar inteiro, é estar presente, é saber escutar. Mostrou me que a presença não é talento, é uma construção e que a vulnerabilidade, quando não é usada como arma, torna se uma força e que a verdade vive sempre na tensão entre técnica e alma. 49:19 Aqui ficam as lições que eu tirei desta conversa, 5 lições principais a primeira é que a presença constrói se todos fomos tímidos de algum momento. A diferença está no trabalho que fazemos para lidar com isso e para ultrapassar essa timidez e para reforçar a presença. 49:35 A segunda é que a vulnerabilidade é um ativo e não um risco. Quando alguém assume fragilidade com clareza, cria proximidade e não fraqueza. A terceira lição é que a comunicação começa sempre na escuta. Diogo mostrou isso sempre. Escutar é parte da presença, escutar é parte da ética, escutar é parte do ofício quarto. 49:55 A expetativa pesa, mas pode ser transformada. O chip público pode ser disciplina, sem deixar de ser a verdade. A quinta é que, em família, comunicar é amar, é dizer gosto de ti, é pedir desculpa, é estudar o tom e tudo isso molda vínculos. 50:12 A sexta pode ser a arte. A arte salva porque nos baixa, a guarda, porque nos dá um espelho, porque nos dá respiração, e a sétima é que a verdade implica sempre risco e ainda assim. É sempre melhor do que viver dentro do papel. Errado. 50:27 Obrigado ao Diogo Infante pela generosidade, pela coragem desta conversa e obrigado a quem nos está a escutar. Se este episódio vos compartilhem com alguém que precisa de comunicar melhor ou simplesmente ouvir uma boa conversa, podem seguir o pergunta simples, no YouTube, no Spotify, no Apple podcast e em perguntasimples.com e até para a semana.
¿Te imaginas un asistente integrado en WordPress que bosqueje tus ideas, organice la estructura de tus posts y pula tus párrafos sin borrar tu voz única? En este episodio descubrirás cómo la nueva función de IA de WordPress te libera de tareas repetitivas y te permite dedicar más tiempo a escuchar a tu audiencia. Con ejemplos sencillos y cercanos, veremos cómo evitar que la tecnología apague la chispa humana y, por el contrario, potencie tu creatividad y claridad.Además, te contaremos la historia de una empresa de talleres creativos que, con solo tres pilares de contenido y una automatización ligera de correos, convirtió cada artículo en un mini curso práctico y multiplicó sus suscriptores. ¿Quieres saber los pasos exactos para definir tu nicho, planificar un calendario realista y usar la IA como tu mejor aliada sin perder el toque personal? Quédate para conocer la acción única que puedes poner en marcha hoy y empezar a ver resultados de inmediato.Conviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/triunfa-con-tu-blog-marketing-online--2111080/support.Newsletter Marketing Radical: https://marketingradical.substack.com/welcomeNewsletter Negocios con IA: https://negociosconia.substack.com/welcomeMis Libros: https://borjagiron.com/librosSysteme Gratis: https://borjagiron.com/systemeSysteme 30% dto: https://borjagiron.com/systeme30Manychat Gratis: https://borjagiron.com/manychatMetricool 30 días Gratis Plan Premium (Usa cupón BORJA30): https://borjagiron.com/metricoolNoticias Redes Sociales: https://redessocialeshoy.comNoticias IA: https://inteligenciaartificialhoy.comClub: https://triunfers.com
Cuidar dos mais velhos é amor. Mas anular sua vida não é amor – é lealdade cega.Neste episódio, falamos sobre o equilíbrio entre cuidar dos pais e manter sua própria individualidade.Entre presença e culpa.Entre amor e sobrecarga.
Dime qué piensas del episodio.Alfredo Harp es una de las figuras más influyentes —y más discretas— de México.Fundó Accival, fue pieza clave en la compra y transformación de Banamex, ha impulsado algunos de los proyectos culturales más importantes del país y, por supuesto, ha dedicado su vida a fortalecer al deporte mexicano.Hoy conoceremos al hombre detrás de los logros. Sus decisiones, sus miedos, sus aprendizajes, las lecciones que heredó de su familia, y su visión del país al que ha entregado su vida.Por favor ayúdame y sigue Cracks Podcast en YouTube aquí."La mejor inversión está en México.”- Alfredo HarpComparte esta frase en TwitterEste episodio es presentado por Eight Sleep, la compañía que está revolucionando la tecnología del sueño y por Rocket Closet, el servicio que ha cambiado por completo la manera en que viajo para esquiar.Qué puedes aprender hoyCómo detectar oportunidades ocultas antes que nadieCómo convertir tu éxito en impacto realCómo convertir una infancia difícil en una mentalidad de abundancia*Este año he dormido mejor que nunca… Y no, no tuve que cambiar mi colchón.Eight Sleep creó el Pod, una funda inteligente que colocas sobre tu colchón actual y que transforma por completo tu descanso.La nueva versión, Pod 5 Ultra regula automáticamente tu temperatura durante la noche, para que duermas más profundo, sin interrupciones… y despiertes con más energía, foco y claridad mental.Cada lado de la cama tiene su propia temperatura —desde 12º hasta 43º—, así que si tú tienes calor y tu pareja frío, cada quien duerme como quiere.Y si roncas, el Pod lo detecta y ajusta ligeramente tu posición para que dejes de hacerlo… sin despertarte.Ahora también tienen una blanket y funda de almohada con control de temperatura. Aprovecha el descuento más grande del año del 10 de noviembre al 1 de diciembre:Entra a eightsleep.com/osotrava y usa mi código OSOTRAVA para obtener hasta $8,000 MXN de descuento en el Pod 5 Ultra.*Rocket Closet es el servicio que ha cambiado por completo la manera en que viajo para esquiar.Rocket Closet almacena tu equipo en instalaciones seguras y climatizadas en las principales estaciones de esquí de Colorado y Utah. A través de su app, puedes programar la entrega de tu equipo directamente en tu destino y recibirlo puntualmente.Rocket Closet te ofrece 50% de descuento en tu primer año usando el código OSOTRAVA en www.rocketcloset.com. Ve el episodio en Youtube
Criar actualmente significa hacerlo con prisas, con culpa, con una carga mental desbordada y, demasiadas veces, sin apoyo. Muchas madres sienten que viven en piloto automático, intentando sostener.En este episodio del Podcast del Club de Malasmadres, Laura Baena conversa con la Doctora María Velasco, psiquiatra y autora de Criar con salud mental, para entender qué significa realmente acompañar a nuestros hijos e hijas cuando el sistema no acompaña a las madres.Hablamos de culpa, de autoexigencia, de agotamiento, de heridas de infancia que se activan cuando somos madres, de lo que necesitan de verdad los niños y niñas, y de cómo cuidarnos para poder cuidar.Un episodio necesario sobre el reto más grande de nuestra generación: criar con salud mental.*Podéis seguir a Malasmadres en:Facebook (https://www.facebook.com/malasmadres) Instagram (https://www.instagram.com/malasmadres)Twitter (https://twitter.com/malasmadres)Youtube (https://www.youtube.com/Malasmadres)Y en nuestra web (https://clubdemalasmadres.com/)*Podéis seguir a Doctora María Velasco en:Instagram (https://www.instagram.com/dramariavelasco/)Youtube (https://www.youtube.com/@dramariavelasco)Web (https://dramariavelasco.com/contacto/)
Link promocional para audiência do Narrativas. Beway Idiomas: https://mkt.bewayidiomas.com.br/?a=16517723 Narrativas analisa os acontecimentos do Brasil e do mundo sob diferentes perspectivas. Com apresentação de #MadeleineLacsko, o programa desmonta discursos, expõe fake news e discute os impactos das narrativas na sociedade. Abordando temas como geopolítica, comunicação e mídia, traz uma visão aprofundada e esclarecedora sobre o mundo atual. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 17h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Narrativas https://bit.ly/narrativasoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Neste episódio do Passa no RH, Mariana Uebel, CEO da Grou, conversa com Fernando De Vicenzo, General Manager da Cornerstone, sobre o impacto da Inteligência Artificial nas carreiras e no mercado de trabalho. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -Conheça também nossas tecnologias para gestão de pessoas:https://grougp.com.br/Conheça nossa plataforma de educação continuada:https://grouacademy.com.br/✅ Gostou desse episódio?- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -✍️ Deixe seu comentário
Vítor Gabriel Oliveira considera "inevitáveis" cedências da Ucrânia, sob pressão dos EUA e da Rússia. Alerta também para riscos nas garantias de segurança e para acordo "frágil".See omnystudio.com/listener for privacy information.
¿Vives con miedo constante a que te abandonen, te aferras desesperadamente a relaciones aunque te lastimen y tu necesidad de aprobación externa controla cada decisión que tomas?
Tema: Coragem da fé Palestrante: Wagner Alberto "[...] aqueles que se houverem arreceado de se confessarem discípulos da verdade não são dignos de se ver admitidos no Reino da Verdade. Perderão as vantagens da fé que alimentem, porque se trata de uma fé egoísta que eles guardam para si, ocultando-a para que não lhes traga prejuízo neste mundo, ao passo que aqueles que, pondo a verdade acima de seus interesses materiais, a proclamam abertamente, trabalham pelo seu próprio futuro e pelo dos outros." Allan Kardec O Evangelho segundo o Espiritismo - Capítulo XIV - item 15. Referência: O Evangelho segundo o Espiritismo Allan Kardec Palestra realizada em 21/11/2025.
O contrato da Libra com a Globo voltou ao debate após a confirmação de mais clubes do grupo na Série A. O problema é simples e grave: o acordo não prevê aumento do valor global quando cresce o número de participantes, o que pode reduzir a fatia do Flamengo, principal gerador de audiência do país. Neste vídeo, explico por que esse contrato é falho, como a situação já havia sido alertada em 2024 e por que confiar em renegociação é um risco real para os clubes.QUER FALAR E INTERAGIR CONOSCO?: CONTATO I contato@serflamengo.com.br SITE I serflamengo.com.brTWITTER I @BlogSerFlamengoINSTAGRAM I @BlogSerFlamengo#Flamengo #NotíciasDoFlamengo #Libra
Caen nueve presuntos extorsionadores en Durango Palacio Postal ofrecerá conciertos de villancicos Taxco, tradición viva de la plata en México Más información en nuestro podcast
¿También sientes que diciembre llega con el corazón medio abierto, medio cansadito y con una sensibilidad distinta en el aire?Diciembre tiene esta mezcla muy particular: ilumina lo más bonito de ti, pero también amplifica lo que has guardado por meses. A veces quieres estar con el mundo, y otras quisieras esconderte bajo una manta. Y está bien. Es parte de la danza emocional que esta época despierta.A mí también me pasa. Hay años en los que mi corazón se siente enorme y expansivo, y otros en los que está más tímido, más sensible, más selectivo. Y eso también es sabiduría interna.Por eso, en este episodio hablamos de cómo abrir el corazón sin perder tu centro, sin agotarte, sin regalar tu energía de más, sin cargar con las expectativas de otros… Y sobre todo, sin traicionarte a ti misma. Aquí la congruencia es nuestra guía.Aprende a honrar tu energía y a vivir estas festividades desde la autenticidad y el equilibrio.EN ESTE EPISODIO¿Cuál es la energía del espíritu de la navidad?El problema: Abrimos el corazón y ...La clave para mantener el control este mes.Práctica de apertura de corazón.Suscríbete descargando tu regalo de Intuición AQUÍ.Inscríbete y DESCARGA tu regalo de Intuición o de emociones AQUÍ. Tu eliges cuál. ME ENCUENTRAS ENInstagram Web Alkimia Web Marcela Hede YouTube Facebook
Jeremías 29:11
Conviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/el-mananero-radio--3086101/support.
Dámaris Morales, mentora estudiantil y locutora en Tec Sounds Radio, conversa con Rosalinda Ballesteros y Luis Raúl Domínguez sobre por qué las fiestas decembrinas pueden generar más estrés que alegría. Hablan del cansancio emocional, la presión por cumplir con todos y las tensiones familiares que suelen surgir. Dámaris comparte cómo poner límites, priorizar lo que realmente importa y vivir estas fechas con más calma, autenticidad y paz.
"Este devocional es una iniciativa de la Iglesia Adventista del Séptimo Día en Keene, Texas, diseñado para fortalecer tu espíritu y renovar tu fe cada día. A través de reflexiones sencillas pero profundas, encontrarás ánimo para enfrentar los retos diarios con confianza y esperanza. Cada mensaje te invita a recordar las promesas de Dios y a disfrutar de momentos íntimos y transformadores “A solas con Jesús”. Directora: Nancy Rodríguez Referencia: ""A solas con Jesús"" (1998) | Pr. Alejandro Bullón Lector: Antonia Román Redes Sociales: @AdventistaDeKeene Website: https://www.keenehsda.org Créditos de la Música: ""Emotional"" | Autor: AlexBird ¡Dios le bendiga!
Vítor Gabriel Oliveira afirma que Ucrânia na NATO poderá estar fora de questão e que vitória pode passar por "porta aberta" na UE. No Médio Oriente, há novo momento de apoio dos EUA a Netanyahu?See omnystudio.com/listener for privacy information.
2 Timoteo 3:13 “Mas los malos hombres y los engañadores irán de mal en peor, engañando y siendo engañados”.Al principio el hombre, un ser tripartito era una sola unidad, con la caída de hombre se rompe la unidad y comienza a desarrollar su carácter con base en sus emociones, sus sentimientos y su conocimiento. De todo lo que el hombre recibe a través de sus vivencias y sus experiencias en todas las áreas de su vida, lo aleja cada vez más y más del carácter de Dios.Uno de las consecuencias de alejarse cada vez más del carácter de Dios es el impregnarse del carácter malsano o comúnmente llamado “Mal genio”, a menudo pensamos que el mal genio es una explosión, algo que estalla hacia afuera y arrasa con todo a su paso. Pero la realidad es más profunda y dolorosa: el mal genio es, ante todo, una implosión. El daño real comienza adentro, devastando el alma de la persona iracunda mucho antes de que toque a los demás. La primera víctima de la ira siempre somos nosotros mismos.Para entender esto, imaginemos la figura de un caballo. El maestro de sabiduría lo ilustra perfectamente en Proverbios 29:11 “El necio da rienda suelta a su ira, pero el sabio la reprime”, esa «rienda» es la conexión vital entre el jinete y el caballo; si se suelta, el animal pierde el freno, se desboca y corre sin dirección. Aunque hoy en día está de moda decir que no debemos reprimir nada y que debemos ser libres como caballos salvajes, la verdad es que un caballo indómito solo sirve para verlo de lejos en una fotografía. Tenerlo cerca es peligroso.Cuando perdemos el freno, empezamos a soltar palabras hirientes desde lo más profundo del ser., es una situación trágica que la Biblia describe en Proverbios 29:20: “¿Ves a un hombre precipitado en sus palabras? Más esperanza hay para el necio que para él”. Así que, cuando vemos a alguien estallar por situaciones pequeñas como… (coloca un ejemplo cotidiano: Perder su lugar en la fila del cajero, alguien que le atraviese el carro, etc) debemos preguntarnos cuánto dolor y amargura hay acumulado en el interior de la persona. Esas palabras hirientes no son culpa de las circunstancias, sino de un corazón que ha perdido la rienda.El desafío es grande porque no estamos solos; vivimos en una sociedad de gente que agita el ambiente. Lo dice Proverbios 29:8: “Los provocadores agitan la ciudad, pero los sabios se alejan de la ira”. Nuestras ciudades parecen estar en llamas, llenas de gente que avanza a gritos y empujones, como si esa fuera la única manera de sobrevivir. Es fácil pensar que debemos unirnos a ellos, ya que si no gritamos también, nos aplastarán.Sin embargo, hay una advertencia muy clara sobre con quién nos juntamos, Proverbios 22:24-25 dice: “No te asocies con el hombre iracundo, ni andes con el hombre violento, no sea que aprendas sus maneras y tiendas lazos para ti mismo”, si caminamos con los violentos, terminaremos aprendiendo sus mañas y quedaremos atrapados en su misma red de amargura.En lugar de eso, la verdadera sabiduría está en mirar el ejemplo de Jesucristo. Él conoce perfectamente la presión de esta sociedad que nos agita, y vino precisamente para ofrecernos un intercambio, Mateo 11:29: “Llevad mi yugo sobre vosotros, y aprended de mí, que soy manso y humilde de corazón; y hallaréis descanso para vuestras almas”.El apóstol Pablo entendió esto perfectamente, estando prisionero, y sabiendo que el carácter se prueba en la dificultad, nos dejó este consejo vital en Filipenses 2:5: “Haya, pues, en vosotros este sentir que hubo también en Cristo Jesús”. Esa es la meta final: no dejar que la sociedad dicte nuestras reacciones, sino permitir que el carácter de Cristo tome las riendas de nuestra vida.El Carácter de Cristo es el fin último de todo cristiano. Es el punto máximo en el crecimiento espiritual, por lo tanto desarrollar el carácter de Cristo es la tarea más importante de la vida, cristiana, es la única cosa que nos va a identificar con El en todo momento y en todo lugar, Jesús lo dejó bien claro en el sermón del monte, Mateo 5:3-11, en que la recompensa eterna en el Cielo estará basada en el carácter que desarrollamos y demostramos aquí en la tierra, por tal razón, el objetivo de toda nuestra enseñanza no es llenar al pueblo de Dios de información y conocimiento sino el cambiar vidas.El carácter nunca se construye en un salón de clases o en el salón de la iglesia, el carácter se construye en la vida diaria, cuando entendemos cómo Dios anhela desarrollar nuestro carácter y el de nuestra familia a Su imagen y semejanza, el desarrollo del carácter siempre involucra una decisión, cuando tomamos la decisión correcta, nuestro carácter crece más como el de Cristo.Observemos Gálatas 5:22-23 “Mas el fruto del Espíritu es amor, gozo, paz, paciencia, benignidad, bondad, fe, mansedumbre, templanza; contra tales cosas no hay ley”. El fruto del Espíritu es una imagen perfecta de Cristo, Él encarnó las nueve cualidades. Si vas a desarrollar el carácter de Cristo, debes tener estas cualidades en tu vida.Romanos 8:29-30 “Porque a los que antes conoció, también los predestinó para que fuesen hechos conformes a la imagen de su Hijo, para que él sea el primogénito entre muchos hermanos. Y a los que predestinó, a estos también llamó; y a los que llamó, a estos también justificó; y a los que justificó, a estos también glorificó”. El término carácter viene de la palabra griega “charazo” y se refiere a lo que esta esculpido en piedra o en acero y que le da una determinada forma de ser a aquello en lo que está grabado. El carácter es lo que uno es, no lo que aparenta ser, o los demás creen que es. ¿Como podemos conocer Su carácter?, El conocimiento teórico se convierte en algo espurio, superficial, por tal motivo es necesario tener una experiencia personal e intima con Dios, cuando te conviertes a él, cuando le entregas tu vida a Él y comienzas a tener una relación espiritual, esa relación a la cual hemos llamado #CotidianidadConÉl, es la mejor manera de llegar a conocer Su carácter.Observemos los atributos que describen a Dios: Es espíritu, invisible, inmutable, omnisciente, lleno de sabiduría, veraz, fiel, bondadoso, misericordioso, lleno de amor, santo, justo, celoso, tardo para la ira, su voluntad en medio de aquel que lo anhela, omnipotente, perfecto, hermoso.La Biblia dice que Dios es espíritu, Juan 4:24 “Dios es Espíritu; y los que le adoran, en espíritu y en verdad es necesario que adoren”, por lo tanto llegar a conocer a Dios es más difícil que llegar a conocer a un ser humano, así que si todavía estamos en duda sobre el carácter de Dios, podemos fijarnos en la vida de Jesús. Cuando sabemos quien es Jesús, sabemos cómo es Dios.Es digno de confianza. Si llegamos a conocer quién es Dios, no necesitamos tener miedo de que él será diferente mañana, Hebreos 13:8 lo describe como el principio y el fin, el Alfa y la Omega y se resume como “Jesucristo es el mismo ayer, hoy y siempre”.Es amor, 1ª Juan 4:8. Jesús es la encarnación perfecta del amor de Su Padre. Porque fue Dios quien dio a su Hijo único, para que todo aquel que en él cree no se pierda, sino que tenga vida eterna, Juan 3:16.Es justo. “Dios de verdad, y sin ninguna iniquidad, justo y recto es él”, Deuteronomio 32:4. Él ama la verdad y la justicia, y odia la mentira y la injusticia.Es santo. Isaías 6:3 dice: “Santo, santo, santo es el Señor de los ejércitos; toda la tierra está llena de su gloria! “.Es misericordioso. Éxodo 34:6-7 “Y pasando Jehová por delante de él, proclamó: ¡Jehová! ¡Jehová! fuerte, misericordioso y piadoso; tardo para la ira, y grande en misericordia y verdad; que guarda misericordia a millares, que per...
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El director de Mas de uno ha destacado la decision de RTVE de no participar en la proxima edicion de Eurovision por la presencia de Israel y el encuentro bilateral entre Espana y Marruecos.
HOJE TEREMOS MAIS UM FALA GLAUBER REACT, #012QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
pauliina Rubio y su residenciaDua Lipa un éxitoDemanda contra Fátima BoschMelenie no apoya a Alicia Villarreal
Si buscas un destino que combine historia, exotismo auténtico y paisajes inolvidables, Jaisalmer es uno de los lugares que más justifican un viaje al norte de India.Gracias por estar aquí —¡ya superamos los 1,200 episodios y el millón de escuchas! Es pura magia gracias a ti, y me encanta compartirla.✈️ Recuerda, en mi web www.cesarsar.com propongo algunos viajes conmigo a diferentes lugares del mundo. Vámonos! Por qué este podcast es mío, pero también es tuyo, he creado una sección en mi web de descuentos donde he negociado con diversas empresas interesantes, beneficios para todos. Tanto en seguros de Viaje como en tarjetas eSIM y otros. Descuentos - César Sar | El Turista⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ Aún no monetizo automáticamente para no interrumpir nuestra charla, pero te pido una mano: dame 5 estrellas y una reseña rápida —¡30 segundos que me impulsan mucho!
Las declaraciones se producen un día después de conocerse que las negociaciones de alto nivel entre Estados Unidos y Rusia para poner fin a la guerra en Ucrania no arrojaron resultados concretos.
O Papo comenta a final da Libertadores e nossa relação com o fanatismo - nosso e dos outros. Também fala sobre homens açucarados e sobre ir a eventos só para reclamar.
01-12-25 - Apos Palmeiras Perder a Libertadores Para o Flamengo - Programa Nr 6955
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No seu trabalho existem padrões antigos que não fazem muito sentido, mas que ninguém muda?O que fazer? Como consertar padrões ineficientes, sem brigar com ninguém?Neste episódio, inspirado em um artigo científico sugerido por uma sócia do Slide-se, eu conto como transformamos o processo de Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos de Biomedicina da São Camilo e criamos algo que realmente nos dá orgulho!
En este episodio de Villa Alegría con Clau hablamos de algo que ya no estamos dispuestos a negociar y es que nos hagan perder el tiempo. Desde las citas que nunca llegan a nada, hasta los proyectos que se quedan en promesas vacías, las amistades que jalan energía y la gente que no respeta ni cinco minutos de tu día, porque al final, el tiempo es lo único que no regresa. Cada domingo hay episodio nuevo: Un domingo subimos uno nuevo… y al siguiente, revivimos uno de los originales. Suscríbete al canal para no perderte ningún episodio. También estamos en Spotify, Apple Podcasts y más. Instagram de Héctor → https://www.instagram.com/benshorts/ Instagram de Claudia → https://www.instagram.com/claudiaghdz/ Únete a mi comunidad de WhatsApp → https://chat.whatsapp.com/FpSglwTz8R14obZWYeN0sj?mode=ac_t Heeey :) entra al grupo para mandarte notas de voz → https://www.instagram.com/channel/AbaRWwq2XqJviWJt/ Campañas y colaboraciones → hola@benshorts.com Grupo secreto Isla Benshortiana → https://www.facebook.com/groups/1115595465251478/ Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Perder duele el doble que ganar. No es emocional… es neurológico.Dale play y descubrí cómo este sesgo silencioso afecta tus decisiones, tu dinero y tu crecimiento.No se trata de cuánto tienes, se trata de cómo piensas.
Hay gente que manda dinero a su país para que le construyan la casita y cuando se dan cuenta no tienen ni el dinero, ni la construcción. Mantente al día con los últimos de 'El Bueno, la Mala y el Feo'. ¡Suscríbete para no perderte ningún episodio!Ayúdanos a crecer dejándonos un review ¡Tu opinión es muy importante para nosotros!¿Conoces a alguien que amaría este episodio? ¡Compárteselo por WhatsApp, por texto, por Facebook, y ayúdanos a correr la voz!Escúchanos en Uforia App, Apple Podcasts, Spotify, y el canal de YouTube de Uforia Podcasts, o donde sea que escuchas tus podcasts.'El Bueno, la Mala y el Feo' es un podcast de Uforia Podcasts, la plataforma de audio de TelevisaUnivision.
¿Sabías que hay coches con etiqueta CERO que contaminan más que uno con etiqueta C? ¿Y que esa etiqueta CERO puede tener los días contados? Hoy en GH analizamos el ciclo de vida COMPLETO (fabricación, uso y reciclaje) de un coche con datos reales. Comparamos 4 versiones de un SUV (Gasolina, Híbrido, PHEV y Eléctrico) en un uso de 10 años y 150.000 km. El veredicto de nuestra "Pizarra Hermética" te va a sorprender. FASE 1: LA FABRICACIÓN: La "Deuda de Carbono". Aquí empieza la sorpresa. Fabricar un coche de gasolina genera unas 14 toneladas de CO2. Fabricar su equivalente eléctrico (basado en datos de Volvo) genera 25 toneladas. ¡Casi un 80% más! El culpable es la batería, por la enorme energía necesaria para extraer el litio, cobalto y níquel. El coche eléctrico sale de fábrica con una gran "deuda de carbono" y, además, con un precio de compra mucho más alto. FASE 2: EL USO A 10 AÑOS: Ahorro vs. Riesgo Catastrófico) Durante su uso, el eléctrico es imbatible en el día a día. Recargarlo es mucho más barato que repostar gasolina (aprox. 2,70 € vs 10,15 € cada 100 km). PERO... ¿qué pasa en el año 9 y 10? La garantía media de la batería es de 8 años. Un coche de gasolina de 10 años tendrá gastos previsibles (quizá 1.000 € o 2.000 €). Un coche eléctrico fuera de garantía se enfrenta a una "espada de Damocles" financiera: un fallo de batería puede costar 10.000 €, 15.000 € o incluso 20.000 €. Esa única factura anula de golpe todo el ahorro de la década. Este riesgo destruye el Coste Total de Propiedad (TCO). ¿Quién compra un coche eléctrico de 10 años fuera de garantía? El mercado de segunda mano penaliza esta incertidumbre y el valor de reventa se desploma. LA TRAMPA DE LOS PHEV Y LAS ETIQUETAS DGT El otro gran mito: los Híbridos Enchufables (PHEV) y su consumo de 1,5 L/100km. Es una fantasía de laboratorio que solo se cumple si lo cargas a diario. La UE lo sabe y, desde 2025, cambiará las reglas (Factor de Utilidad) basándose en el USO REAL (la gente no los carga). Consecuencias: El CO2 homologado de los PHEV se multiplicará. Perderán el acceso a ayudas (MOVES) y pagarán más Impuesto de Matriculación. Esto impacta de lleno en las etiquetas de la DGT. El sistema actual es un coladero. Se espera que los Mild-Hybrid (MHEV) pierdan la etiqueta ECO y los PHEV pierdan la CERO (salvo los de gran autonomía). Aunque la DGT dice que no será retroactivo, la inseguridad jurídica para los coches ya vendidos es enorme. EL VEREDICTO FINAL Tenemos dos veredictos: 1. Veredicto Medioambiental (Total a 150.000 km) (De menos a más contaminante) Eléctrico (BEV): ~32,5 t CO2 (Gana si se carga con energía limpia). Híbrido Convencional (HEV). Gasolina: ~39 t CO2. Híbrido Enchufable (PHEV): El PEOR de todos si no se carga, superando al gasolina. 2. Veredicto Económico (Riesgo a 10 años) (De más a menos recomendable financieramente) Gasolina: El más predecible. Coste bajo, mantenimiento conocido y sin "facturas-bomba". Híbrido Convencional (HEV): Muy fiable. Híbrido Enchufable (PHEV): Doble riesgo (térmico + batería) y futuro legal incierto. Eléctrico (BEV): El más arriesgado. El ahorro diario queda anulado por el riesgo de la batería post-garantía. La película a 10 años vista es muy diferente a la que nos cuentan. ¿Estás de acuerdo con este análisis? ¿Cuál es tu experiencia? Déjanos tu opinión en los comentarios.
Vianey Esquinca, Periodista y columnista de Excelsior
Las fiestas pueden ser hermosas… pero también pueden ser emocionalmente complejas.Mientras las luces brillan, también aparecen el cansancio, la presión, los conflictos, los recuerdos, las expectativas… y las famosas sillas vacías que duelen más en diciembre.En este episodio converso con mi esposo, Nisim Estrada, psicoterapeuta, sobre cómo navegar esta temporada con gracia, límites, gratitud y paz emocional.Hablamos de todo lo que nadie se anima a decir… pero todos sentimos: • La presión de tener la foto perfecta • Los conflictos que resurgen cada diciembre • Cómo poner límites sin culpa • El estrés económico • La nostalgia, el duelo y esas sillas vacías que hacen ruido en el alma • El cansancio de padres y madres • Y cómo volver al sentido espiritual de esta épocaUn episodio honesto, práctico y lleno de esperanza para que puedas vivir estas fiestas con menos ansiedad y más paz.
No te pierdas los directos de lunes a viernes 10 pm Transmitiendo desde Cd Mante Si quieres hacer tu Donación PayPal: julio_azuara@hotmail.com COMPRA MIS LIBROS AQUI: HISTORIAS DE SUCESOS PARANORMALES PARA LEER EN EL BAÑO: https://a.co/d/c0aMiuw LA CASA GRIS: https://a.co/d/2KGSTUq UNA OPORTUNIDAD: https://a.co/d/53ykau0 EL SALTO: https://a.co/d/5XM3vtY EL BOLAS DE ORO: https://a.co/d/fR0i0SI ⭐️ Únete a nuestras Redes Sociales ⭐️
En este episodio me senté con Roberto Martínez para hablar de creatividad, éxito y las crisis que todos enfrentamos cuando la vida nos exige reinventarnos. Conversamos sobre el precio real de perseguir metas, la presión de mantenerse relevante, el burnout creativo y cómo encontrar propósito en medio del ruido.
Se eu tivesse agora barriga pra perder... aquela protuberância chata que aparece na camisa, no vestido, te faz se sentir mais gordo do que na verdade é, aquela coisa chata mesmo que todos nós sabemos o que é... aqui está exatamente o que eu faria pra resolver isso RÁPIDO no curto prazo e também no longo... Eu vou compartilhar contigo uma estratégia de 2 etapas simples e muito eficaz com 5 passos cada uma pra fazer isso acontecer sem sofrer no processo, sem suar a toa e muito menos, sem passar fome ou vontade, simplesmente usando de boa ciência, experiência e bom senso.. Vem comigo!