Programa semanal sobre temas da atualidade com a presença de correspondentes da imprensa internacional em Lisboa. Apresentação de Paulo Dentinho. Mundo sem Muros é a versão radiofónica do programa com o mesmo nome da RTP 3.
RTP - Rádio e Televisão de Portugal - RDP Internacional
A guerra na Ucrânia e as suas consequências voltaram a pairar sobre a Cimeira da NATO, organização que fez 75 anos. Para já a Kiev sobrou-lhe a continuação de um apoio militar e de uma via irreversível para uma integração no clube militar ocidental, mas só depois do fim da guerra.
Estava anunciada e confirmou-se a vitória dos trabalhistas no Reino Unido foi esmagadora.
Biden/Trump, um debate, estreia quase oficial para uma eleição que terá impacto planetário. Não há um candidato condenado por acusações criminais e responsável por uma tentativa de golpe de estado, no outro um homem a expor receios quanto às suas capacidades físicas e cognitivas.
A UE vive tempos incertos, a distribuição de altos cargos entre eles o de António Costa que se esperava uma mera formalidade, está num impasse.
A democracia está a dar sinais de vitalidade em vários continentes, a expressão da liberdade de voto fez-se e faz-se sentir na América Central, em África, na Ásia e na Europa.
Culpado, Donald Trump juntou agora ao estatuto de antigo presidente, homem de negócios e candidato à Casa Branca, o de criminoso.
Um turbilhão jurídico, político ou diplomata juntou-se ao conflito e à tragédia em curso na faixa de Gaza.
Vladimir Putin visita Xi Jinping no 75º. aniversário das relações diplomáticas entre os dois países, um novo teste à sua parceria sem limites, uma das consequências geopolíticas mais importantes da guerra na Ucrânia.
Ataques contra imigrantes no Porto trouxeram a debate várias questões, desde logo a motivação racista do grupo atacante, a sua alegada pertence a uma organização da extrema-direita nazi.
A situação na faixa de Gaza levou a protestos generalizados nas universidades norte-americanas, deixando as autoridades divididas entre a exigência de policiamento, a liberdade de expressão e os excessos anti-semitas.
Israel e Irão estão agora frente a frente com o risco de uma enorme guerra no próximo Oriente a somar ao conflito e carnificina em curso na Faixa de Gaza.
Esta semana a proteção climática passou a ser um direito humano. A condenação da Suiça por ter falhado aos seus cidadãos, no que é a proteção contra as alterações climáticas diz respeito, tornou-se num marco jurídico internacional.
O novo executivo português de centro-direita tomou posse esta semana com apoio minoritário no Parlamento, as condições para a governabilidade são muito difíceis.
A proximidade das eleições europeias está a condicionar decisões de Bruxelas sobre ajuda à Ucrânia.
Estamos em plenas eleições presidenciais russas, elas decorrem este fim de semana embora haja quatro candidatos o resultado é indiscutível. A reeleição de Vladimir Putin não está em dúvida, há apenas uma ligeira incerteza quanto ao número de votos, mas serão certamente acima dos 75% para Putin evidentemente.
Hoje é o dia de reflexão, aquele onde não é possível haver em noticiário algum a mínima sombra de atividade política, algo que possa ser percecionado ainda que levemente como campanha eleitoral.
Estamos em então plena campanha eleitoral, eles são os tempos de antena, as arruadas, os comícios com a sua variante de almoço e jantar, os cartazes , as notícias, as sondagen.
Estamos então em plena campanha eleitoral, eles são os tempos de antena, as arruadas, os comícios com a sua variante de almoço e jantar, os cartazes , as notícias, as sondagens.
A morte de Alexei Navalny, o mais conhecido opositor russo expõe como nunca o regime de Vladimir Putin.
A pré campanha eleitoral portuguesa já aí está em todo o seu esplendor. Eles são as entrevistas, as sondagens, os debates mais esclarecedores uns do que outros, mais civilizados uns do que outros, mas também os comícios, as ações de rua, as palavras de ordem e essa tentativa permanente de imposição de narrativas.
A raiva dos agricultores espalhou-se por toda a Europa nem Portugal escapou, está a tornar-se uma enorme dor de cabeça para os dirigentes da UE. Houve estradas bloqueadas, marchas sobre as cidades. A crispação tem motivações diversas mas com a crise energética e a guerra na Ucrânia em pano de fundo.
O momento político em Portugal. Trump quase nomeado, ainda no início das primárias republicanas. Nova lei da imigração francesa chumbada pelo Conselho Constitucional. O Dia da República na Índia.
O destino da Ucrânia regressa aos holofotes mediáticos e à agenda internacional, a UE anuncia um acordo para abertura de negociações em vista à sua adesão ao bloco europeu. A Hungria era contra mas ao abster-se acabou por dar luz verde ao processo, é uma má notícia para Moscovo. Afinal horas antes Putin reafirmava os objetivos russos na sua conferência de imprensa de fim de ano, a desmilitarização do país vizinho e a sua neutralidade, obtida pela via negocial ou pela força. Reivindicou ainda a cidade histórica de Odessa, o que privaria a Ucrânia de acesso ao mar.
Após um mês e meio de tragédias a sobreporem-se, Hamas e Israel chegam acordo para um cessar fogo temporário. A libertação de alguns reféns em troca da liberdade para alguns prisioneiros palestinianos, são 50 mulheres e crianças de um lado contra 150 do outro.
A imagem internacional de Portugal caiu nas ruas da amargura, o jornal britânico The Times refere que Primeiro-Ministro português se demite devido a escândalo de corrupção o alemão Freitag tem por chamada, Portugal, hidrogénio, lítio, corrupção, o italiano La Republica conta que Costa, o farol dos socialistas europeus se demite.
Depois de uma campanha aérea e um dilúvio de bombas, Israel iniciou o ataque terrestre à Faixa de Gaza, uma invasão que não disse o seu nome. Como se não o dizendo, evitasse alargar o conflito a outras áreas onde ameaça sobe de tom ou seja em Teerão ou no poderoso Hezbollah libanês. Os binacionais puderam sair finalmente do enclave palestiniano, território que a UNICEF refere como sendo um cemitério de crianças e onde a ONU admite cenários de crimes de guerra.
A somar à guerra e às suas vítimas num e noutro lado há um combate de palavras e de números. Israel reage contra o Secretário-Geral da ONU e exige a sua demissão, Guterres tinha apelado um cessar fogo, Israel e os Estados Unidos rejeitaram rapidamente. Quando não ainda o terrorismo do Hamas exigiu a libertação dos reféns, mas referiu que os palestinianos sofrem há décadas ocupação e opressão.
A causa palestiniana regressou ao topo da agenda internacional de forma inesperada e com uma brutalidade e um horror sem precedentes. O Hamas rompeu o cerco israelita na Faixa de Gaza, matou e massacrou indiscriminadamente crianças, mulheres, homens de todas as idades, por vezes famílias inteiras e raptou ainda dezenas de pessoas levando-as para o seu território usadas agora como escudos humanos.
A posição unida do Ocidente contra a guerra da Rússia na Ucrânia dá sinais de fissuras. A eleição de um candidato pró-russo na Eslováquia, a retirada da ajuda financeira americana a Kiev são disso exemplo e já lá iremos a um e a outro desses assuntos. A verdade é que ambos se juntam à incapacidade ocidental e alargar aos países chamado sul global a aliança contra Moscovo, alia-se ainda uma lenta ofensiva ucraniana e tudo isso contribui para um certo cansaço das opiniões públicas após mais de um ano e meio de combates.
Era uma esperança efémera mas a direita espanhola levou-a até ao fim procurando aprovação do seu governo no parlamento sem sucesso. Feijó que de facto venceu as eleições de julho passado, sabia que as suas chances eram mínimas senão impossíveis. Tinha o apoio dos deputados da extrema direita do Vox é certo, mas ainda assim insuficiente.
A reunião magna das Nações Unidas revelou a debilidade da organização perante a crescente multipolaridade do mundo, houve mesmo ausências significativas, Macron, Rishi Sunak, Xi Jinping, Modi e Vladimir Putin.
A União Europeia está bem e recomenda-se, poderia ser o resumo do último estado da União de Ursula Von Der Leyen. A Presidente da Comissão defendeu o balanço da sua presidência e os desafios pelos quais passou, com destaque para a pandemia de Covid e a guerra na Ucrânia.
Em Portugal avaliou-se o estado do país quando o governo entrou no parlamento, trazia bons números da economia, das contas públicas e do desemprego, mas não só a dívida portuguesa foi reduzida, os salários aumentaram e o investimento externo bateu recordes. Para o governo, o futuro do país parece passar sobretudo pelo controlo do défice e da dívida.
A deceção de Zelensky e a reviravolta de Erdogan marcaram a Cimeira da Nato em Vilnius. Apesar da semântica de uma Ucrânia mais próxima da Nato, ela não obteve muito mais do que as intenções de há 15 anos em Bucareste, um convite quando os aliados concordarem e as condições forem cumpridas, dito de outro modo, quando respeitar padrões sobre a democracia e integração militar.
O relatório preliminar da comissão de inquérito à TAP foi conhecido, elaborado e apresentado por uma deputada do PS é um documento longo, apesar disso está marcado por lacunas e ambições. Ignora por exemplo, o episódio no Ministério de João Galamba, com a demissão de um assessor, ameaças físicas e o envolvimento dos serviços secretos.
A morte de um jovem pela polícia, foi detonador de noites de violência em várias cidades francesas. Foram vandalizados edifícios, escolas, bibliotecas, mas também lojas, transportes públicos e carros particulares.
Dois dias para combater a pobreza no mundo e as alterações climáticas é manifestamente pouco face à magnitude do problema, mas foi exatamente o que aconteceu em Paris com vários Chefes de Estado e de Governo a constatarem como essas duas urgências estão relacionadas.
O mar voltou a encher-se de cadáveres de migrantes afogados na proximidade da Grécia, após o naufrágio do barco onde se encontravam. Algumas ONGS acusam a Agência Europeia Frontex de não ter socorrido a embarcação.
A capa deste livro, o livro branco do serviço público de rádio e televisão foi gerada através da inteligência artificial. Isto significa desde logo, que foi possível prescindir do trabalho de um ser humano e dos encargos financeiros dele decorrentes. É um mero exemplo do que aí vem, que suscita inúmeras questões e com milhões de empregos a estarem em causa, por exemplo.
Faz ideia da quantidade de plástico que ingere por semana? É algo equivalente a 5 gramas, mais ou menos um cartão de crédito ou de cidadão se quiser.
Racismo no futebol aconteceu mais uma vez, agora com o internacional brasileiro, Vinícius Júnior, jogador do Real Madrid, durante uma partida em Valência. Aos insultos protestou para acabar por ser expulso do terreno do jogo, A justiça espanhola abriu depois uma investigação aos alegados crimes de ódio e sete pessoas foram detidas.
O caso do Ministério das Infraestruturas continua a ensombrar o Governo Português. O despedimento de um assessor, por telefone, tornou-se no epicentro de versões contraditórias sobre o que se passou no gabinete de João Galamba e do papel de todos os que lá se encontravam, na noite dos factos.