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O "Ulrich Responde" é uma série de vídeos onde respondo perguntas enviadas por membros do canal e seguidores, abordando temas de economia, finanças e investimentos. Oferecemos uma análise profunda, trazendo informações para quem quer entender melhor a economia e tomar decisões financeiras mais informadas.00:00 - Hoje no Ulrich Responde...01:01 - Como proteger o valor investido nos EUA da desvalorização do dólar?04:28 - Qual a vantagem de se expor em stablecoin?06:42 - Por que culpam os empreendedores da inflação?08:19 - O Bitcoin se valoriza em um cenário de inflação?10:05 - O Brexit americano?11:56 - Não é melhor desregulamentar a indústria interna invés de guerra tarifária?13:50 - Direita em euforia com 202617:12 - ETFs de Bitcoin são uma boa solução?18:13 - Brasil se mantendo longe de conflitos pode se desenvolver?19:27 - Vou morar na Italia, mando todo o meu dinheiro para lá?22:32 - Selic 15% é o pico? O que vem depois?24:22 - Trump está perdendo popularidade?25:49 - Como a China controla a taxa de câmbio?26:43 - Na próxima recessão o dólar pode se desvalorizar?29:52 - Os pequenos empresários vão resistir?30:46 - Cisne negro chegando?31:08 - Mais uma recomendação de filme31:49 - Qual a jogada entre a MGX e a Binance?32:34 - Trump vai forçar o Fed a cortar juros?32:47 - Como perder o medo de empreender?33:40 - O que você lê além de economia e investimentos?
Empreendedora desde criança, Flavia Araujo-Rankin é movida a novos projetos. Assim pretende mudar o mundo. Recentemente, lançou-se no maior empreendimento de sua vida. É dona de um laboratório de exames clínicos em franco crescimento no Reino Unido. Com mais de cem pontos de coleta e centenas de milhares de clientes, o London Medical Laboratory é um bom negócio, não resta dúvida, sobretudo num país em que o sistema nacional de saúde pública está em crise. Mas é também fruto da curiosidade desta pernambucana e de sua vontade de fazer sempre mais. Vivian Oswald, correspondente da RFI em LondresAinda jovem montou uma banca para vender bobagens em frente de sua casa, trabalhou como palhaça, abriu uma loja de decoração de festas. Também se virou para arrecadar fundos para orfanatos no Recife, sua cidade natal, morou por seis meses no Maraã, município em plena floresta amazônica, onde foi voluntária em um hospital, assim como, mais tarde, em uma instituição especializada em tratamentos de câncer na capital pernambucana, onde aprendeu a cuidar dos pacientes. A ideia de sua empresa surgiu pouco depois de descobrir que a filha de três anos tinha diabetes tipo 1. Inconformada, Flavia foi estudar ciências médicas para entender como poderia tornar a vida da menina mais fácil. Começou a levantar fundos para pesquisa sobre a doença. Pensou em abrir uma clínica só para diabéticos, com tudo o que é necessário, desde exames frequentes, podólogos e outros serviços. Tudo em um mesmo lugar. Até que ela e o marido, clínico geral, se deram conta de que as pessoas de modo geral não faziam exames periódicos. Com as longas filas no sistema de saúde no Reino Unido, onde mora há 25 anos, e os preços altos de quem recorre à medicina privada no país, era a oportunidade de oferecerem à população a possibilidade se testar de maneira rápida e simples.“Resolvemos montar o laboratório achando que seria só mais um outro empreendimento. Foi super difícil por causa dos regulamentos”. Hoje temos todas as licenças necessárias para trabalhar como laboratório de análises clínicas. Foi um crescimento e um aprendizado enormes”, conta em entrevista à RFI.A iniciativa começou com um espaço pequeno, um cientista e um contador. Investiram na novidade. Abriram um curso de flobotomia, foram atrás das farmácias, que vinham perdendo clientes para a internet e tinham espaço físico disponível. Treinaram os farmacêuticos. Esses estabelecimentos não pagavam nada por isso, mas acabavam por se tornar uma espécie de franquia do laboratório, que ficaria a cargo das análises. Foi uma visão de futuro.Hoje, o laboratório vende seus kits em farmácias, no aplicativo das clínicas nacionais da família e em uma grande loja de produtos médicos britânica. Faz todos os tipos de exames clínicos de sangue, doenças sexualmente transmissíveis e de Covid. A empresa desenvolveu uma metodologia mais simples para fazer seus testes. Qualquer um pode acompanhar seus indicadores sem a burocracia de esperar atendimento médico. Pode também, a partir dos resultados, recorrer a ajuda médica.O salto do laboratório aconteceu durante a época da Covid, quando o trabalho foi incessante e a empresa chegou a contar com 350 funcionários. O Brexit e a pandemia trataram de reduzir ainda mais a mão-de-obra disponível na área médica do Reino Unido. Era preciso agilidade.Flavia lembra que há 16 milhões de diabéticos não diagnosticados no Brasil. Ela tem ideias para o país, projetos para agilizar a realização de testes. Não quer vender laboratórios, mas criar a conscientização de que exames periódicos podem salvar vidas.A trajetória da executiva foi longa. Enfrentou preconceitos por ser mulher e estrangeira no Reino Unido. Até mesmo dentro da sua própria empresa.“Ainda existem esses fatores salariais, de inclusão. Imaginei que, aqui na Inglaterra, não existiriam, por se tratar de país de primeiro mundo. Meu esposo também não imaginava que houvesse tanta discriminação até trabalhar junto comigo. Não só pelo fato de ser mulher, mas estrangeira, pelo fato de o inglês não ser meu primeiro idioma, por eu ser da América do Sul”, diz.Mas nada disso abalou a empresária, que conhece bem os percalços do empreendedorismo."Empreendi em várias áreas. Foram aprendizados tremendos. Alguns empreendimentos deram um pouco certo, outros deram muito errado, outros deram muito certo. É assim a vida do empreendedor. A gente aprende não só com o nosso sucesso, mas com as nossas falhas e o nosso fracasso”, destaca.A filha cresceu e é motivo de orgulho. Aos 18 anos está fazendo faculdade de ciências médicas.
Empreendedora desde criança, Flavia Araujo-Rankin é movida a novos projetos. Assim pretende mudar o mundo. Recentemente, lançou-se no maior empreendimento de sua vida. É dona de um laboratório de exames clínicos em franco crescimento no Reino Unido. Com mais de cem pontos de coleta e centenas de milhares de clientes, o London Medical Laboratory é um bom negócio, não resta dúvida, sobretudo num país em que o sistema nacional de saúde pública está em crise. Mas é também fruto da curiosidade desta pernambucana e de sua vontade de fazer sempre mais. Vivian Oswald, correspondente da RFI em LondresAinda jovem montou uma banca para vender bobagens em frente de sua casa, trabalhou como palhaça, abriu uma loja de decoração de festas. Também se virou para arrecadar fundos para orfanatos no Recife, sua cidade natal, morou por seis meses no Maraã, município em plena floresta amazônica, onde foi voluntária em um hospital, assim como, mais tarde, em uma instituição especializada em tratamentos de câncer na capital pernambucana, onde aprendeu a cuidar dos pacientes. A ideia de sua empresa surgiu pouco depois de descobrir que a filha de três anos tinha diabetes tipo 1. Inconformada, Flavia foi estudar ciências médicas para entender como poderia tornar a vida da menina mais fácil. Começou a levantar fundos para pesquisa sobre a doença. Pensou em abrir uma clínica só para diabéticos, com tudo o que é necessário, desde exames frequentes, podólogos e outros serviços. Tudo em um mesmo lugar. Até que ela e o marido, clínico geral, se deram conta de que as pessoas de modo geral não faziam exames periódicos. Com as longas filas no sistema de saúde no Reino Unido, onde mora há 25 anos, e os preços altos de quem recorre à medicina privada no país, era a oportunidade de oferecerem à população a possibilidade se testar de maneira rápida e simples.“Resolvemos montar o laboratório achando que seria só mais um outro empreendimento. Foi super difícil por causa dos regulamentos”. Hoje temos todas as licenças necessárias para trabalhar como laboratório de análises clínicas. Foi um crescimento e um aprendizado enormes”, conta em entrevista à RFI.A iniciativa começou com um espaço pequeno, um cientista e um contador. Investiram na novidade. Abriram um curso de flobotomia, foram atrás das farmácias, que vinham perdendo clientes para a internet e tinham espaço físico disponível. Treinaram os farmacêuticos. Esses estabelecimentos não pagavam nada por isso, mas acabavam por se tornar uma espécie de franquia do laboratório, que ficaria a cargo das análises. Foi uma visão de futuro.Hoje, o laboratório vende seus kits em farmácias, no aplicativo das clínicas nacionais da família e em uma grande loja de produtos médicos britânica. Faz todos os tipos de exames clínicos de sangue, doenças sexualmente transmissíveis e de Covid. A empresa desenvolveu uma metodologia mais simples para fazer seus testes. Qualquer um pode acompanhar seus indicadores sem a burocracia de esperar atendimento médico. Pode também, a partir dos resultados, recorrer a ajuda médica.O salto do laboratório aconteceu durante a época da Covid, quando o trabalho foi incessante e a empresa chegou a contar com 350 funcionários. O Brexit e a pandemia trataram de reduzir ainda mais a mão-de-obra disponível na área médica do Reino Unido. Era preciso agilidade.Flavia lembra que há 16 milhões de diabéticos não diagnosticados no Brasil. Ela tem ideias para o país, projetos para agilizar a realização de testes. Não quer vender laboratórios, mas criar a conscientização de que exames periódicos podem salvar vidas.A trajetória da executiva foi longa. Enfrentou preconceitos por ser mulher e estrangeira no Reino Unido. Até mesmo dentro da sua própria empresa.“Ainda existem esses fatores salariais, de inclusão. Imaginei que, aqui na Inglaterra, não existiriam, por se tratar de país de primeiro mundo. Meu esposo também não imaginava que houvesse tanta discriminação até trabalhar junto comigo. Não só pelo fato de ser mulher, mas estrangeira, pelo fato de o inglês não ser meu primeiro idioma, por eu ser da América do Sul”, diz.Mas nada disso abalou a empresária, que conhece bem os percalços do empreendedorismo."Empreendi em várias áreas. Foram aprendizados tremendos. Alguns empreendimentos deram um pouco certo, outros deram muito errado, outros deram muito certo. É assim a vida do empreendedor. A gente aprende não só com o nosso sucesso, mas com as nossas falhas e o nosso fracasso”, destaca.A filha cresceu e é motivo de orgulho. Aos 18 anos está fazendo faculdade de ciências médicas.
As imagens da França que correram o mundo nos últimos meses não foram das mais positivas, com repetidas greves em diversos setores, quebradeira nas ruas e tensão social. Mas aos olhos das empresas estrangeiras, as vantagens de investir no país ainda permanecem superiores aos contratempos: pelo quarto ano consecutivo, a França foi o país que mais atraiu investimentos estrangeiros na Europa. Conforme um relatório da consultoria EY divulgado em maio, 1259 projetos foram implementados em território francês em 2022, à frente do Reino Unido, com 929, e da Alemanha, com 832. O Brexit favoreceu a França como polo atrativo empresarial na Europa, mas está longe de ser a única explicação para o fenômeno, segundo o economista Eric Heyer, diretor do departamento de Análises e Previsões do Observatório Francês da Conjuntura Econômica (OFCE). Ele elenca ainda a posição geográfica central no mercado europeu, as infraestruturas impecáveis, o nível elevado de produtividade e as políticas para beneficiar a oferta – ou seja, as empresas.“Quando o investidor chega, ele pode pagar mais caro pela mão de obra, afinal a carga tributária do trabalho é alta, mas você também terá trabalhadores produtivos. E desde 2013, há também uma verdadeira virada do discurso político na França a favor dos negócios, com a adoção de políticas públicas para baixar o custo do trabalho, flexibilizar o mercado de trabalho e promover a formação ao longo da carreira”, explica. “Para empregados com salários baixos, em torno do mínimo, eles podem ser subsidiados pelo Estado. A empresa não paga os encargos sociais nestes casos. Fica muito vantajoso para a empresa”, complementa o professor-associado da Neoma School of Business Gabriel Gimenez-Roche. “Outro ponto é o crédit recherche (crédito de pesquisa): se a empresa investe em pesquisa e desenvolvimento, ela tem descontos por meio de créditos fiscais, o que faz com que a França tenha muito desenvolvimento de pesquisas. Entretanto, os produtos acabam não sendo finalizados na França, porque em geral há melhores condições para fazê-los em outro país”, pondera.Gimenez-Roche ressalta que o país abriga algumas das escolas superiores de engenharia e comércio mais respeitadas do mundo, que têm se transformado em polos de atração de negócios. Mas os investimentos não ocorrem nas áreas de decisão – se concentram na produção, e não na abertura de sedes ou filiais estratégicas, o que pode simbolizar o receio da instabilidade social no país.Pouco impacto no empregoO professor lembra que, desde que assumiu, em 2017, o governo do presidente Emmanuel Macron adotou vantagens fiscais para a abertura de start ups e promoção do retorno das empresas francesas ao país, após um intenso processo de transferência da produção para lugares mais baratos, a partir dos anos 2000. “Macron baixou o imposto de base para as empresas, que era de 33%, e visa chegar a no máximo 28%, sendo que 25% seria o ideal, para ficar na média da União Europeia e da OCDE. Ele começou a acabar com impostos que eram excepcionais daqui, como o imposto sobre a produção, não ligados à receita da empresa”, salienta. “Isso fazia com que pouco importasse se a empresa tinha prejuízos, ela tinha que pagar certos impostos.” Eric Heyer destaca ainda que, se por um lado, os números do relatório da EY confirmam o maior dinamismo da economia na França, eles não se refletem em aumento significativo de empregos para os franceses: cada projeto criou em média 33 vagas no país, contra 58 ou 59 no Reino Unido ou na Alemanha. “Se olharmos os ganhos para os franceses, podemos pensar que estar nessa posição vai criar muitos empregos, mas não é o caso. Percebemos que a maioria dos projetos são pequenos, mas são os grandes que abrem vagas de empregos”, aponta. “Agora, a transição ecológica poderá, talvez, atrair grandes projetos para a França, de perfil mais industrial”, sinaliza.
Existe erosão no eixo-franco alemão? O Brexit veio pressioná-lo? Qual o impacto nesse eixo da saída de Merkel e da possível chegada de Le Pen ao poder? Com esta, haverá um Frexit ou "apenas" uma corrosão da UE por dentro? Será isto uma vitória de Putin? A estratégia negocial de Macron foi um erro? Há crimes de guerra e genocídio na Ucrânia? Teremos julgamentos? Acabou a dicotomia esquerda vs direita?
⭐ União Europeia ⭐ Existe livre circulação de pessoas na União Europeia? O Euro flopou? O Brexit é o início do fim desse bloco? Essas e muitas outras perguntas a gente vai responder agora. Recentemente, na abertura do Fórum da Paz, presidente francês afirma que sistema político global está à beira de uma "crise sem precedentes" e defende "cooperação equilibrada" entre nações para solucionar problemas atuais. Ao discursar para cerca de 30 chefes de Estado e de governo, Macron defendeu o multilateralismo e "uma cooperação equilibrada" entre as nações. Em uma aparente referência à política externa dos Estados Unidos, que não enviou representantes ao fórum, o presidente francês disse que a "tentação do unilateralismo" é "muito arriscada". "Tentamos essa opção no passado. Ela leva à guerra. Nacionalismo é guerra", ressaltou Macron, acrescentando que "a não cooperação destrói tudo o que foi erguido nos últimos anos". Me siga no @vitingeo e @terranegrabrasil no Instagram!
A pandemia da Covid-19 marcou o ano que passou, mas a Europa também enfrentou muitos outros desafios. O ano de 2021 selou o fim de um conturbado casamento. Quando o Big Ben soou as 12 badaladas, no dia 31 de dezembro 2020, após cinco anos do referendo do Brexit e de longas negociações, o divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia finalmente saiu do papel. Ana Carolina Peliz Mas depois da separação, começaram as brigas, afinal 48 anos de união não acabam facilmente. O Brexit trouxe à tona velhas rivalidades, até então controladas para manter as aparências. Os motivos de discórdia entre o Reino Unido e seus velhos parceiros, foram muitos, principalmente com a França: licenças de pesca, imigração… Este último foi, provavelmente, um dos capítulos mais sombrios de 2021. Imigração Vítimas de conflitos em seus países, milhares de pessoas arriscaram novamente suas vidas este ano para conseguir chegar à Europa, onde foram usados como arma de barganha em crises diplomáticas. Em maio, a Espanha interpretou como gesto político a entrada de 8.000 migrantes em Ceuta, vindos do Marrocos, agravando as tensões entre Madri e Rabat. En novembro, a União Europeia acusou o presidente bielorrusso Alexandre Lukachenko de usar seres humanos, na Fronteira com a Polônia, para se vingar das sanções ocidentais adotadas para denunciar a política de repressão de Belarus contra a oposição, após as eleições presidenciais de 2020. Enquanto isso, milhares de homens, mulheres e crianças, vindos da Síria, do Afeganistão e do Iêmen ainda esperam, em um limbo entre as fronteiras, nas bordas da Europa, no frio glacial, pelo direito a uma vida melhor. Ainda em novembro, 27 pessoas morreram afogadas tentando chegar à Inglaterra em um bote inflável, em uma das maiores tragédias da história do Canal da Mancha. Enquanto França e Reino Unido se acusam mutuamente e procuram responsáveis, centenas de migrantes continuam tentando diariamente atravessar as águas geladas que separam os dois países. Rixas adormecidas 2021 também foi o ano em que rixas adormecidas voltaram a se manifestar entre a Europa e velhos aliados. Uma compra de submarinos da Austrália quase fez naufragar a amizade entre Estados Unidos e França criando uma crise diplomática sem precedentes. A Rússia também voltou a assombrar o ocidente. Começou o ano mandando o opositor de Vladimir Putin, Alexei Navalny, para uma prisão na Sibéria, em fevereiro, causando novas tensões com os países europeus, e fecha 2021 sob acusações de planejar invadir a Ucrânia. No meio tempo, Putin apoiou o governo autoritário de Alexander Lukachenko, de Belarus, sufocou vozes discordantes e perseguiu jornalistas como nos bons e velhos tempos da antiga União Soviética. Liberdade de imprensa Mas as vozes dos que lutam pela liberdade também foram ouvidas. O Prêmio Nobel da Paz de 2021 foi atribuído a dois jornalistas, Maria Ressa, das Filipinas e Dmitry Muratov, da Rússia, consagrando o combate dos dois profissionais pela liberdade de expressão. Ano delas 2021 também foi o ano das mulheres. Na política francesa, os três principais partidos escolheram mulheres como candidatas às presidenciais de 2022: Anne Hidalgo, no Partido Socialista, Marine Le Pen do Reagrupamento nacional, e finalmente, o mais importante partido de direita francês, Os Republicanos, terá uma mulher, Valérie Pécresse, para representá-lo pela primeira vez na história. Também pela primeira vez na história da Suécia, uma mulher, Magdalena Anderson, foi escolhida para dirigir o governo. Na cultura, em uma edição especial do festival de Cannes, realizado em julho, após a anulação do evento em 2020, um júri majoritariamente feminino, premiou a diretora francesa Julia Ducournau com a palma de Ouro pelo filme Titane. Ela foi a segunda mulher a receber o prêmio nos 74 anos do festival. Também foi em 2021 que, pela primeira vez, uma mulher negra entrou no Panteão: a franco americana Josephine Baker. Símbolo da resistência francesa na Segunda Guerra Mundial, a artista e militante antirracista marcou época e espíritos, a ponto de ser acolhida no monumento onde repousam os restos mortais de personalidades que marcaram a história da França. Adeus à Merkel Mas 2021 também foi o ano de dizer adeus à Angela Merkel. A chanceler se despediu do poder após 18 anos no comando da Alemanha e com uma popularidade intacta. Os alemães foram às urnas, em setembro, e decidiram por um parlamento mais feminino, mais jovem e mais diverso. Para liderar uma coalizão entre ecologistas e sociais democratas, o novo chanceler alemão Olaf Scholz tem o desafio de fazer as transições tecnológica e ecológica da Alemanha. Catástrofes surrealistas Em 2021, a crise climática mostrou suas consequências. Enquanto Turquia e Grécia enfrentavam temperaturas altíssimas, em julho, Alemanha e Bélgica sofriam com chuvas e inundações. No oeste da Alemanha, os rios transbordaram e levaram com eles árvores, casas, estradas, e 165 vidas. Centenas de pessoas ficaram feridas e desabrigadas na maior economia da Europa. "Surrealista"! Foi como Angela Merkel descreveu a devastação. O clima estava mandando uma mensagem clara aos líderes do mundo. Caso a linguagem da natureza não fosse compreendida, a ciência também alertou. Os especialistas do Painel sobre mudanças climáticas da ONU, o IPCC, revelaram, em agosto, um cenário catastrófico de mais tragédias, caso o aquecimento do planeta ultrapassasse 1,5 grau Celsius. Mais uma vez, eles denunciaram a inação dos governos diante da crise climática. Encontro perdido Para resolver essa questão, o mundo tinha um encontro marcado em 2021. Atrasada por um ano, devido à pandemia, a Conferência do Clima da ONU, reuniu 120 chefes de estado e de governo para definir os caminhos para enfrentar a crise climática, seis anos depois de terem assinado o Acordo de Paris, na Cop 21. A reunião deveria permitir a obtenção de um compromisso mais ambicioso para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e destinar bilhões de dólares para financiar o clima, além de finalizar as regras para a implantação do Acordo de Paris. As expectativas eram imensas. Pela primeira vez na história das COPs, jovens do mundo inteiro foram convidados para sentar à mesa de discussões. A tão esperada "conferência da última chance" deixou mais dúvidas sobre o futuro do que respostas. Como previa Greta Thunberg, foi muito blá, blá, blá, mas o Pacto de Glasgow, documento produzido ao fim da conferência deixou muito a desejar e foi vago sobre as medidas que seriam tomadas para atingir a tal neutralidade carbono. Adeus a Belmondo 2021 também foi o ano em que o mundo deu adeus ao símbolo de toda uma geração do cinema francês. Jean Paul Belmondo nos deixou e foi homenageado na França com honras de chefe de Estado. Também foi o ano de voltar ao passado para tentar curar as feridas. Após seis anos dos ataques terroristas de Paris, que deixaram 130 mortos e mais de 400 feridos, foi aberto, em setembro, o processo dos atentados do 13 de Novembro. Dos dez suspeitos de comandar os ataques do Estádio da França, dos restaurantes e do Bataclan, apenas um jihadista está presente no banco dos acusados. Os outros morreram durante os ataques. Familiares das vitimas e sobreviventes tentam lidar com um luto até agora quase impossível. Entre a resolução dos conflitos internos e externos, a Europa tem muitos questões a serem resolvidas no ano que vem. Mas quando o relógio marcar a meia noite de 31 de dezembro de 2021, com uma parte dos europeus ainda vivendo com restrições sanitárias dois anos após o início da pandemia de Covid-19, restaurar os ânimos dos países será, sem dúvida, o maior desafio europeu para 2022. Para ouvir a restrospectiva, clique no link acima
Pouco mais da metade das festas corporativas de confraternização de fim de ano foram canceladas no Reino Unido e o aumento do número de contaminações diárias por Covid-19 pode levar o governo a adotar novas restrições. O Brexit também ameaça os festejos, pois a falta de mão de obra pode prejudicar entregas de presentes e esvaziar as prateleiras dos supermercados. O Linha Direta é uma parceria da Agência Radioweb com a Rádio França Internacional.
No Reino Unido a falta de gasolina está a gerar caos e a pôr em causa o Brexit. A crónica de Francisco Sena Santos
Londres é bom para morar se quiser fazer sobrar dinheiro? O Brexit está sendo bom para o Brasileiro que mora na Inglaterra? O COVID está afetando a economia britânica? É possível morar no Brasil e receber em Libras? Tudo isso e mais um pouco nessa conversa bem cheio de assuntos interessantes. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app --- Send in a voice message: https://anchor.fm/imigranteinvestidor/message Support this podcast: https://anchor.fm/imigranteinvestidor/support
No dia 27 de abril, a Fundação Alexandre de Gusmão promoveu a conferência do Chefe da Divisão de Europa I do Itamaraty, Secretário Marcus Vinicius Moreira, sobre o Brexit e as relações Brasil-Reino Unido. A palestra integra o ciclo de conferências sobre a nova política externa brasileira – um evento realizado pelo Ministério das Relações Exteriores e a FUNAG em parceria com a Federação das Indústrias de Minas Gerais.
Edição de 29 de Abril 2021
Está ratificado pelo Parlamento Europeu o acordo que vai regular as relações entre o Reino Unido e a União. Paulo Sande explica o que se segue e as dificuldades que ainda persistem. See omnystudio.com/listener for privacy information.
In the last decade for many Eastern European Roma, the UK has become a safe place. Fleeing from discrimination, segregation, extreme poverty and racism, many Romani families have saught a better life there, around two hundred and thousand people to be precise.After Brexit, they have become at risk of losing their right of residence. Some members of the community lack the documentation and digital skills necessary to apply for the EU Settlement Scheme known as the EUSS. The application can ONLY be done online. Sounds easy right? Not at all. For many Romani migrants this is simply impossible without extra help. Meanwhile the pandemic rages in the UK and the clock is ticking with only a few months left until the deadline JUNE 30, 2021.In this episode of the Romani Tea Room representatives of Luton Roma Trust, local NGO in the UK will tell us why thousands of Romani migrants loose asylums in post-Brexit UK.In the second part, we will discuss if Britain is a safe place for Roma or not. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Representando 7% do PIB britânico, o distrito financeiro de Londres ficou fora do acordo sobre o Brexit. Saiba quais podem ser os impactos na "city" da capital do Reino Unido. Uma parceria da Agência Radioweb com a Rádio França Internacional.
Chegou a última parte da Retrospectiva de 2020 do Alvorada! No episódio de hoje nós conversamos sobre o quarto, e último, trimestre do ano. Falando sobre a guerra no Cáucaso entre Armênia e Azerbaijão, em Outubro; o apagão no Amapá, em Novembro; e o Brexit e as vacinas, em Dezembro. Contando, como sempre, com a participação de Gustavo Machado.
O divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia foi mais inglês que britânico. E o problema acrescido para a maioria de Boris Johnson: agora já não dá para culpar a burocracia de Bruxelas pelos males
Luiz Felipe Alencastro, professor da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP). A efetivação do Brexit constitui uma ruptura na história do Reino do Unido e da Europa. Quais serão as consequências no Reino Unido, na União Europeia, no Mercosul e no Brasil?
Após quase cinco décadas o Reino Unido vai retomar os controles de suas próprias leis, fronteiras e economia. Entenda o que muda na vida dos britânicos com o acordo. Uma parceria da Agência Radioweb com a Rádio França Internacional.
O Reino Unido está a apenas alguns dias do prazo final do Brexit e, se o desabastecimento já era uma preocupação para os britânicos, uma nova cepa do coronavírus, que vem se espalhando pelo sul da ilha, torna o país ainda mais isolado do continente europeu. A coluna é do prof. Tanguy Baghdadi. Nessa terça, dia 22 de dezembro, tem a retrospectiva 2020 do Petit Journal! Pra assistir ao vivo, acesse petitcursos.com.br! E pra se tornar nosso apoiador, acesse a aba "Apoie o Petit" do nosso site: www.petitjournal.com.br
Quando faltam exatamente duas semanas para o Reino Unido deixar a União Europeia, celebram-se os 250 anos do nascimento de Ludwig Van Beethoven. Da última sinfonia que o compositor alemão escreveu, estando já totalmente surdo, saiu aquele que é, desde 1985, o Hino da UE. O dia 1 de janeiro é a data marcada para a separação, mas Londres e Bruxelas não conseguem fechar um acordo See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 16 Dezembro 2020
Entrevista com Luís Cassiano Neves, especialista sobre direito desportivo, sobre implicações do Brexit na Premier League e impacto que pode ter para Portugal. O caso de racismo num jogo da Champions. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Ibovespa fechou em leve alta nesta terça-feira, depois de subir até 114.381 pontos pela manhã. É a segunda vez em que o benchmark atinge esse patamar, mas devolve os ganhos à tarde depois de notícias sobre as discussões fiscais no Congresso – ontem, foi a vez da entrega da PEC Emergencial.
Com o ano já acabando e as negociações para um acordo comercial entre Reino Unido e União Européia patinando, o que resta para ser definido? Saiba mais no programa de hoje. Acesso o nosso canal no Telegram bit.ly/telegram-bolha
De cara a la próxima semana, más allá de los relevantes datos macro que conoceremos, estaremos pendientes de varias referencias importantes, destacando las primeras cifras de consumo navideño, las negociaciones del Brexit y la reunión OPEP+. El Black Friday, seguido del Cyber Monday, darán el pistoletazo de salida a la temporada de consumo navideño, lo que nos dará una buena idea de la predisposición del consumidor a gastar (recordamos que el consumo supone 2/3 del PIB en las economías desarrolladas) en el actual entorno de incertidumbre a corto plazo sobre la evolución de la pandemia y por derivada de su impacto en la economía, y a la espera de que en el medio plazo haya acceso global a vacunas.
Olha nós aí com a Rapidinha acontecendo. Mesmo esquema de notícias rápidas, mas com muito mais liberdade. Vamos estrear a Rapidinha com um tema que anda meio ofuscado na imprensa. Dezembro está aí na porta. Como está o Brexit?
Edição de 20 de Outubro 2020
Kate Crocket yn trafod datblygiadau Brexit yng nghwmni Vaughan Roderick, Dr.Carol Bell a'r Athro Richard Wyn Jones.
#podcast #brexit #ue O Brexit é uma narrativa complexa e que não começou em 2016, mas sim logo em 1973, no ano de adesão do Reino Unido à então CEE. Neste episódio essa viagem será feita, porque para entendermos as decisões do presente, com vista o futuro, as respostas costumam estar no passado. O Brexit monopolizou a agenda política interna, o que foi a razão do sucesso da eleição de Boris Johnson, com o melhor resultado, uma questão europeia rapidamente passou a nacional e vice-versa. Mas valerá a pena essa factura? Que consequências irá ter esta decisão do Reino Unido? A Escócia vai ser independente? O projecto europeu sai fragilizado? Ou simplesmente precisamos de pensar todos um pouco mais nele? Segue nas Redes Sociais e partilha! Até lá... tenham Boas Conversas!
Em “Encontros e Encontrões de Portugal no Mundo”, o jornalista Leonídio Paulo Ferreira traz mais histórias curiosas de portugueses que se fizeram notar noutras paragens dos 5 continentes.
Ouça as principais notícias deste sábado (21/12/19) no jornal O Estado de S. PauloSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Parlamento britânico rejeita cronograma acelerado proposto por Johnson para o Brexit Parlamentares aceitaram discutir WAB, documento de 110 páginas com as leis que permitem a implementação do acordo do primeiro-ministro, caso ele seja aprovado. Mas prazo proposto por Johnson para discussão e votação era de apenas três dias, e foi rejeitado. O Parlamento britânico rejeitou, nesta terça-feira (22), um cronograma proposto pelo primeiro-ministro Boris Johnson que poderia acelerar a saída do Reino Unido da União Europeia. O premiê queria que o Parlamento discutisse e aprovasse até quinta-feira desta semana um documento de 110 páginas com as leis que permitem a implementação de seu acordo que ele conseguiu com a União Europeia, caso ele seja aprovado pelos parlamentares. Mas o cronograma foi derrubado por um placar de 322 votos contra a 308 favor. Momentos antes, Johnson obteve aprovação para debater sua legislação proposta para o Brexit em uma segunda leitura, o que poderia ser considerado um primeiro passo para que o Parlamento aceite seu acordo e sua primeira vitória desde que assumiu o cargo. Os parlamentares votaram por 329 a 299 a favor de seu pedido. O documento em questão é chamado de Withdrawal Agreement Bill (WAB), ou Lei de Acordo de Retirada. O Parlamento já barrou a votação do acordo de Johnson uma vez, em uma sessão extraordinária no sábado, o que obrigou o primeiro-ministro a pedir uma nova extensão do prazo do Brexit, para 31 de janeiro de 2020. No entanto, o primeiro-ministro é contra o adiamento, e se recusou a assinar o documento, além de enviar junto outra carta, endereçada a cada um dos membros da União Europeia. O texto tem a mensagem de que o adiamento seria "profundamente corrosivo", e "prejudicaria os interesses do Reino Unido e de nossos parceiros da UE", acompanhado de um pedido para que os líderes da União Europeia convençam os parlamentares britânicos a aprovarem seu acordo. 'Em pausa' Antes da votação desta terça, o jornal "Financial Times" disse que Johnson estaria disposto a aceitar um atraso de até dez dias em relação ao prazo de 31 de outubro para a saída da União Europeia, mas "de forma alguma" queria a data de 31 de janeiro, proposta na carta enviada ao bloco no sábado. Outros veículos de imprensa britânicos noticiaram ainda que o primeiro-ministro ameaçava retirar seu projeto de pauta e tentar forçar a realização de uma nova eleição geral ainda este ano, antes do Natal, caso perdesse a votação desta terça. Mas, após a sessão do Parlamento, Johnson disse aos membros da Câmara dos Comuns que seu governo deixaria a WAB "em pausa" até que a União Europeia chegue a uma decisão sobre uma extensão do prazo do Brexit, segundo a BBC. Source: G1 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://anchor.fm/learnportugueseonline/support
Neste episódio do P24 a correspondente do PÚBLICO nas instituições europeias, Rita Siza, conta-nos o que muda no novo acordo para o Brexit conseguido esta quinta-feira.
Confira os destaques internacionais desta quarta-feira (16/10/19) no EstadãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No dia em que Theresa May deixa oficialmente do cargo de primeira-ministra, neste P24, percebemos o que significa a ascensão de Boris Johnson a líder do Partido Conservador, no Reino Unido. Ouvimos o jornalista António Saraiva Lima sobre o percurso e desafios do novo ocupante do número 10 de Downing Street, no caminho do “Leave”. Subscreva o P24 e, antes de tudo, tenha o PÚBLICO nos seus ouvidos logo de manhã. O P24 está disponível no iTunes, SoundCloud, Spotify e nas aplicações para podcasts. Descubra outros programas em publico.pt/podcasts.
A conversa com o jornalista António Saraiva Lima sobre o processo de sucessão no Partido Conservador britânico. Subscreva o P24 e, antes de tudo, tenha o PÚBLICO nos seus ouvidos logo de manhã. O P24 está disponível no iTunes, SoundCloud, Spotify e nas aplicações para podcasts. Descubra outros programas em publico.pt/podcasts.
Não haverá renegociação de acordo do Brexit, diz UE aos britânicos Brexit está completamente indefinido depois que May anunciou sua renúncia, provocando uma disputa de liderança no Partido Conservador A União Europeia (UE) não renegociará o acordo do Brexit definido com a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, nessa terça-feira (28), enquanto crescem os temores de que o sucessor de May possa iniciar um confronto com o bloco. O Brexit está completamente indefinido depois que May anunciou sua renúncia, provocando uma disputa de liderança no Partido Conservador, que poderá levar ao poder um novo primeiro-ministro que busque uma ruptura mais decisiva com a UE. Um dos candidatos, o secretário de Relações Exteriores, Jeremy Hunt, disse que buscar um Brexit sem acordo seria um "suicídio político", uma reprimenda ao favorito, Boris Johnson, que disse na semana passada que o Reino Unido deveria deixar a UE com ou sem acordo até o fim de outubro. Hunt, que votou para permanecer na UE no referendo de 2016 mas agora aceita o Brexit, disse que tentaria buscar um novo acordo que tiraria o Reino Unido da união alfandegária com a Europa, "respeitando preocupações legítimas" sobre a fronteira com a Irlanda. A UE, no entanto, afirmou que não haverá renegociação. "Terei uma reunião breve com Theresa May, mas sou claro: não haverá renegociação", observou Juncker antes de um encontro de líderes da UE em Bruxelas. O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse acreditar que o risco de o Reino Unido sair do bloco sem um acordo de divórcio está crescendo. "Bem, há um risco crescente de não acordo. Há possibilidade de que o novo primeiro-ministro possa vir a repudiar o acordo de retirada", afirmou a jornalistas. Qualquer que seja o sucessor de May, ele terá de aceitar que o acordo de divórcio do Brexit acertado por ela não será ratificado pelo atual Parlamento britânico. Além disso, uma solução para a questão da fronteira com a Irlanda, que incomoda a muitos parlamentares, deve ser encontrada. Muitos apoiadores do Brexit rejeitaram o acordo de May por causa do mecanismo "backstop", que requer que o Reino Unido adote algumas das regras da UE indefinidamente, a não ser que um futuro acordo seja atingido para manter aberta a fronteira terrestre entre Irlanda do Norte e Irlanda. Sob as leis em vigência atualmente, o Reino Unido deixará a União Europeia automaticamente no dia 31 de outubro mesmo sem acordo, a não ser que o Parlamento aprove algum antes disso, a UE ofereça uma extensão do prazo, ou o governo revogue sua decisão de deixar o bloco. Fonte: Último Segundo - iG --- Send in a voice message: https://anchor.fm/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://anchor.fm/learnportugueseonline/support
Parlamento britânico proíbe que Brexit aconteça sem acordo Acordo aprovado por apenas um voto de diferença deve fazer com que Theresa May peça mais um adiamento de saída para a União Europeia O Parlamento do Reino Unido decidiu nesta quarta-feira (3) que o Brexit não poderá acontecer sem um acordo. A decisão se deu por apenas um voto de diferença – foram 313 votos à favor e 312 contra. A proposta ainda precisa ser votada pela Câmara dos Lordes, onde deve ser ratificada. Com a aprovação, a primeira-ministra Theresa May deve ser obrigada a pedir para a União Europeia uma nova extensão de prazo para o Brexit, alternativa que já foi defendida pela própria May. Para honrar o combinado atual, os britânicos devem apresentar uma proposta de acordo até o dia 12 de abril, o que é improvável de acontecer, uma vez que diversas sugestões já foram rejeitadas. Os europeus, no entanto, podem não aceitar o novo pedido. Na ocasião do primeiro adiamento – a data original da saída era 29 de março –, o bloco exigiu como contraparte a apresentação de um projeto concreto de acordo. Neste cenário, sem a apresentação do mesmo, o Reino Unido poderia sair sem fazer um acordo, justamente o que foi bloqueado pelo Parlamento nesta quarta. Também na sessão de ontem da Câmara dos Comuns, os representantes tentaram votar uma medida que permitiria a Theresa May negociar o acordo de saída direto com a União Europeia, sem a necessidade da chancela do Parlamento. O projeto, porém, sofreu uma derrota acachapante, por 180 votos de diferença. A relação entre a primeira-ministra e os parlamentares está desgastada e alguns chegam a pedir a renúncia de May. Ela afirmou que sairá do poder após a resolução da novela que se tornou o processo de deixar o grupo. O Brexit vem sendo negociado desde 2016, quando um referendo popular decidiu pela saída da União Europeia. Deixar o grupo abruptamente, no entanto, traria inúmeras complicações econômicas e sociais, já que romperia com a atual integração. Source: Último Segundo - iG --- Send in a voice message: https://anchor.fm/learnportugueseonline/message Support this podcast: https://anchor.fm/learnportugueseonline/support
Edição de 16 de janeiro 2019
Edição de 14 de novembro 2018
Edição de 17 de junho 2016