Podcasts about o hamas

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Resumão Diário
JN: Rio tem operação policial mais letal da história da cidade; Israel acusa o Hamas de violar o cessar-fogo; furação mais violento do ano atinge a Jamaica

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 5:12


Rio de Janeiro, 28 de outubro, moradores da segunda maior metrópole do país são paralisados pela batalha entre policiais e o Comando Vermelho. Para impedir o cumprimento de mandados de prisão, os traficantes usaram até drones para o lançamento de bombas e armaram barricadas em diversos pontos da cidade. Mais de 80 foram presos. A ação policial mais letal da história da cidade teve dezenas de mortes confirmadas e declarações de autoridades revelaram falta de coordenação entre governos Estadual e Federal no combate ao crime. Israel acusou o Hamas de violar o cessar-fogo e ordenou novo ataque a Gaza. O furacão mais violento do ano atingiu a Jamaica. A ONU prevê redução nas emissões de gases que aquecem o planeta, mas em ritmo muito lento.

Antena Aberta
A guerra na Ucrânia e o cessar fogo entre Israel e o Hamas

Antena Aberta

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 49:50


A intervenção de Trump como mediador nos conflitos internacionais: como avalia o papel do presidente norte americano na guerra na Ucrânia e no médio oriente?

Resumão Diário
JN: Polícia identifica postos suspeitos de vender metanol que matou duas pessoas; lanchonetes são suspeitas de lavar dinheiro do PCC

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 5:29


A polícia de São Paulo identificou postos suspeitos de vender o metanol que matou duas pessoas. A Polícia Federal afirmou que duas lanchonetes lavaram mais de r$ 30 milhões do PCC. A Venezuela posicionou militares contra um possível ataque americano ao país. Na Casa Branca, Volodymyr Zelensky pediu mísseis de longo alcance para Donald Trump. O Hamas entregou a Israel o corpo de mais um refém. O IBGE retratou os brasileiros que trabalham com plataformas digitais e aplicativos de serviços. A Sociedade Brasileira de Cardiologia reduziu a meta de tolerância para o colesterol ruim.

Resumão Diário
JN: Maduro reage à autorização de Trump para realização de ações secretas na Venezuela; Hamas pede ajuda para encontrar corpos de reféns

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 5:28


O presidente da Venezuela reagiu ao sinal verde de Donald Trump para ações da CIA no país. Nicolás Maduro disse, em inglês, que não quer guerra com os Estados Unidos. Trump anunciou um encontro com o russo Vladimir Putin para discutir o conflito na Ucrânia. O Hamas alegou que depende de ajuda internacional para encontrar corpos de reféns em Gaza. Foi condenado à prisão o atropelador da triatleta Luisa Baptista. Bancos cancelaram quase 250 milhões de chaves Pix. Entraram em vigor regras novas para o Benefício de Prestação Continuada. Brigadistas tentam combater o fogo no Cerrado pelo ar.

Resumão Diário
JN: Trump autoriza operações do serviço secreto dos EUA na Venezuela; Hamas entrega mais dois corpos de reféns a Israel

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 5:31


O presidente Donald Trump autorizou operações do serviço secreto americano na Venezuela de Nicolás Maduro. O Hamas entregou mais dois corpos a Israel, mas afirmou que vai ser preciso procurar os outros reféns mortos entre os escombros, em Gaza. O homem preso 15 anos atrás pelo “crime da 113 Sul” recuperou a liberdade. O STJ anulou a condenação de Francisco Mairlon. Foi preso o sexto suspeito de participar da execução do ex-delegado-geral de São Paulo. Os Correios anunciaram um plano bilionário contra o rombo nas contas da empresa.

Ideias Feitas
O Hamas mata palestinianos: não há flotilha?

Ideias Feitas

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 5:02


Alberto Gonçalves comenta a ausência de reacções aos recentes fuzilamentos de palestinianos pelo Hamas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Médio Oriente: Os desafios para a paz entre Israel e Gaza

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 8:01


O Hamas libertou esta segunda-feira, 13 de Outubro, todos os reféns israelitas vivos da Faixa de Gaza. Em contrapartida, Israel compromete-se a libertar cerca de 2 mil prisioneiros palestinianos. A operação resulta de um acordo que pretende acabar com dois anos de guerra na Faixa de Gaza e acontece no mesmo dia em que decorre, em Charm el-Cheikh, no Egipto, a cimeira internacional dedicada ao futuro de Gaza, co-presidida pelo chefe de Estado egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, e o homólogo norte-americano, Donald Trump. Em entrevista à RFI, Vítor Gabriel Oliveira, analista político e secretário-geral da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social da Europa, admite que se trata de um dia importante para ambos os lados, defendendo que a paz continua a ser um grande desafio. O que representa esta troca de reféns e prisioneiros para a paz entre Israel e Gaza? É enorme, porque era um dia esperado há bastante tempo. Neste momento, o que temos de perceber é o que será um Estado palestiniano nos próximos meses e, depois, nos próximos anos. Qual é a perspectiva que o Estado palestiniano quer realizar? E as relações que irá ter com Israel? Mas também perceber qual é a perspectiva e qual é a expectativa de Israel, nomeadamente em relação ao Hamas. Israel veio dizer que os prisioneiros palestinianos seriam libertados a partir do momento em que todos os reféns estivessem em território israelita. É quase como se a vida dos israelitas tivesse mais importância do que a vida dos palestinianos? Trata-se de uma questão de grau de confiabilidade. Aliás, o Hamas disse várias vezes que cumpriria o acordo e depois acabou por não libertar a totalidade dos reféns. E Israel continua a atacar Gaza… Sim, continua a atacar Gaza. Esta troca resulta de um plano de Donald Trump para Gaza. A seu ver, este plano tem condições para continuar? Temos de perceber aquilo que foram as pressões diplomáticas a nível internacional, nomeadamente no reconhecimento do Estado da Palestina. Uma das premissas era que o Hamas, reconhecido como um grupo terrorista, não faria parte do futuro do Estado da Palestina. Porém, o Hamas quer participar nesse futuro e não se conhece um calendário sobre a questão da entrega de armas, se isso acontecerá na totalidade ou não. Há também, dentro do Hamas, líderes que não vêem isso com bons olhos. O Hamas disse este fim-de-semana que está fora de questão depor as armas. O que isto implica concretamente? Numa negociação diplomática, tem de haver elementos de intercessão. Esses elementos de intercessão passam por haver mais fiabilidade de forma a permitir que um acordo favorável possa vir a ser respeitado. Se os Estados Unidos e os parceiros internacionais para o reconhecimento do Estado palestiniano puseram como condição que o Hamas não participe no futuro do Estado da Palestina, mas o Hamas não depõe as armas, então voltamos a Israel, que diz: "Nós só entregamos os reféns palestinianos quando nos entregarem a totalidade", ou seja, um grau de desconfiança de parte a parte. Primeiro, porque o Hamas, no dia 7 de Outubro, fez o atentado terrorista dentro de Israel. Depois, porque Israel defende-se, perante o direito internacional, numa primeira fase, e depois ultrapassa largamente as linhas vermelhas. Benjamin Netanyahu ultrapassou várias linhas vermelhas. Isso, claro, para todos. Talvez pela pressão que teve dentro do governo, apoiado por partidos de extrema-direita. Aqui, o elemento diferenciador é o Presidente dos EUA, Donald Trump, que é realmente a pessoa com mais proximidade de Netanyahu e com mais poder sobre o primeiro-ministro israelita. O Hamas diz que está fora de questão desarmar-se e Israel diz que, se isso não acontecer, voltará a atacar Gaza. É real a possibilidade de Israel voltar a atacar Gaza? Com aquilo que me está a dizer, acho que é fácil de prever que sim. Se me pergunta se é justa ou não, numa guerra perde-se o significado de parte a parte, quando se passam todas as linhas vermelhas, tanto de um lado como do outro. Se uma parte dos países que reconheceram o Estado da Palestina colocou como condição a não interferência do Hamas e a deposição das armas e o Hamas diz que não, o Estado de Israel não pode conviver ao lado de uma organização terrorista que o pode atacar a qualquer momento. Quando se fala da governação de Gaza, fala-se da Autoridade Palestiniana. Que legitimidade tem esta entidade para governar Gaza, quando se sabe que há muitos palestinianos que continuam do lado do Hamas? Temos de começar por algum lado. Isso é a primeira questão. Neste momento, fala-se de uma força de paz internacional, com alguns países da região e com outros fora do Médio Oriente, que possam ter forças de paz nessa região. Não se sabe ainda, está-se a construir a solução de governo, de liderança. Falava-se que essa força poderia contar com Tony Blair [antigo primeiro-ministro britânico]. Um nome que foi, desde logo, criticado… É preciso ir ajustando. A administração americana tem estado a fazer o trabalho possível. Não é fácil para quem defende Israel ou quem defende o lado palestiniano. Aqui são fundamentais as intercessões e as cedências de parte a parte. Só assim se poderá resolver uma questão destas. É impossível, e tem de haver bons intermediários. Sabemos que o Egipto, o Qatar e outros intermediários estão a fazer o seu trabalho. E a Turquia… E a Turquia também teve um grande papel. Mas é importante perceber que isso leva a um aumento da confiança. Se realmente Donald Trump conseguir a pacificação naquela região, leva a um aumento da confiança entre o mundo ocidental, liderado pelos Estados Unidos, e o mundo árabe. Isso é importante para a paz a nível mundial e para a paz naquela região. É isso que está em cima da mesa na cimeira internacional dedicada ao futuro de Gaza, que decorre em Charm el-Cheikh, no Egipto, e que conta com a presença de Donald Trump e com uma série de líderes mundiais. Acredita que a paz está hoje mais próxima? Neste momento existem várias desconfianças. O Hamas diz que não vai depor as armas e Israel garante que, nesse cenário, voltará a atacar Gaza. Isto é um choque directo e leva-nos a antever que, assim que os reféns israelitas forem entregues e depois forem cumpridas as entregas dos palestinianos, poderemos partir para um novo conflito. Nesta cimeira, Donald Trump terá que conseguir evitar esse cenário. Muitos dos países que estão à volta de Israel não reconhecem o Estado de Israel. E uma das condições do plano de Gaza passa também pelo reconhecimento, por parte desses países, e o Estado palestiniano tem que reconhecer o Estado de Israel. Mas para isso precisa de haver um Estado da Palestina… A Turquia não classifica o Hamas como um grupo terrorista. Este posicionamento pode trazer implicações para estas negociações? Numa negociação, quando há intermediários, tem de haver intermediários que estão mais próximos ou menos próximos. A Turquia, ao não classificar o Hamas como um grupo terrorista, consegue mais facilmente estar do lado do Hamas e criar condições para abrir canais comunicantes, conseguindo negociar com os líderes do Hamas. Alguns deles não estão sequer em Gaza. Estão nos outros países à volta, como o Qatar. A ausência de Israel e do Hamas nesta reunião pode ser visto como um sinal negativo para o sucesso desta cimeira? Não acredito que o Hamas e Israel não tenham, pelo menos, representantes indirectos. Não é possível ter a certeza de que o acordo vai resultar. Portanto, é preciso fazer um jogo de parte a parte até chegar ao caminho final de intercessão.

Jovem Pan Maringá
Hamas liberta 20 reféns israelenses; Trump discursa no parlamento de Israel

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 65:35


O grupo Hamas libertou nesta segunda-feira (13) vinte reféns, entregues à Cruz Vermelha e depois às Forças de Defesa de Israel. A ação ocorre quase dois anos após os ataques de 7 de outubro de 2023, quando 251 pessoas foram sequestradas. Segundo o governo israelense, antes do novo acordo, 48 reféns ainda permaneciam em poder do grupo, sendo 28 já confirmados como mortos.Em troca, Israel se comprometeu a libertar cerca de dois mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados à prisão perpétua. O Hamas pediu mais tempo para localizar corpos de vítimas em cativeiro, e a Turquia anunciou uma força-tarefa para auxiliar nas buscas. A movimentação acontece durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Israel.

Resposta Pronta
Acordo de Paz. "É difícil compreender o Hamas neste momento"

Resposta Pronta

Play Episode Listen Later Oct 11, 2025 3:34


Com o acordo a ser assinado sem o Hamas, Francisco Pereira Coutinho, especialista em relações internacionais, acredita que o grupo pode estar a considerar apenas a oportunidade de recuperar os reféns.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Direto da Redação
Donald Trump anuncia acordo entre Israel e o Hamas para libertação de reféns e retirada de tropas da Faixa de Gaza

Direto da Redação

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 8:40


O Bom, o Mau e o Vilão
É preciso descaramento para apagarem o Hamas do 7 de outubro

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 6:04


Carlos Moedas (que acertou na crítica a Leitão), Ricardo Salgado (que perdeu em dois tribunais) e os que querem reescrever o 7 de outubro (e que têm um grande descaramento)são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Médio Oriente: " A paz parece estar mais difícil de se reconstruir"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 8:38


Assinalam-se dois anos do ataque do Hamas no sul de Israel, que causou mais de 1.000 mortos e cerca de 200 reféns - hoje reduzidos a 48. A resposta de Israel na Faixa de Gaza provocou, segundo o Ministério da Saúde - controlado pelo Hamas — mais de 67.000 mortos, muitos deles crianças, e deixou a população confrontada com a fome e a destruição. Esta terça-feira, 7 de Outubro, os familiares dos reféns israelitas pedem o fim da ofensiva, para que estes possam regressar a casa. O escritor e jornalista Rui Neumann fala de um grande cansaço dos israelitas face a esta guerra, sublinhando que a paz parece estar mais difícil de se reconstruir. Dois anos depois, o que pensam os israelitas desta guerra? Há um grande cansaço por parte dos israelitas relativamente à guerra. Mas a primeira preocupação geral é que este é um sentimento, independentemente do quadrante político, ou seja, seja da direita ou da esquerda. A prioridade é, antes de mais, o regresso e a libertação dos 48 reféns restantes do massacre de 7 de Outubro. Mas há um trauma muito profundo na sociedade israelita. Relativamente à tragédia humanitária que se vive em Gaza, qual é o sentimento dos israelitas? Há uma certa sensibilidade relativamente à tragédia humanitária. No entanto, para Israel, o primeiro ponto é a sua própria segurança. O que aconteceu há dois anos não pode repetir-se. Porquê? Porque as primeiras vítimas do 7 de Outubro foram a jovens israelita de tendência esquerda, que até defendia a causa palestiniana. E esses foram os primeiros alvos que estavam no famoso e dramático concerto Nova. Isto moldou-se. Podemos dizer que a população israelita se tornou muito desconfiada em relação à população palestiniana. O sentimento de ódio aumentou dos dois lados?  Não podemos dizer que há um sentimento de ódio, mas sim de uma desconfiança muito, muito grande. E sim, isso está muito patente. Quebrou-se o sentimento que existia de que seria possível estabelecer um caminho para a paz com os palestinianos, que neste momento está muito fragilizado. Estão muito céticos. Os israelitas, relativamente a se é possível construir esse caminho. A paz parece mais longe? Verdadeiramente, a paz parece estar mais difícil de se reconstruir. Sim, de um ponto de vista realista, é preciso criar mecanismos quase mais tecnocráticos para uma coexistência pacífica, mais do que para a paz. A paz é algo muito utópico. Os israelitas esperam, neste momento, uma situação de não conflito, o que é completamente diferente. Muitos israelitas deixaram o país e com o aumento dos actos anti-semitas, outros acusam o primeiro-ministro de Israel de colocar em risco a vida dos israelitas. Benjamin Netanyahu, acusado de crimes de guerra, de usar a fome como método de guerra e que, de certa forma, está actualmente refém da extrema-direita, deixou de representar os interesses dos israelitas? E faço esta pergunta quando estamos a um ano de eleições e é provável que Netanyahu continue com ambições políticas… Benjamin Netanyahu continua a ter ambições políticas, mas o 7 de Outubro foi um grande trauma, não só para além das fronteiras israelitas, mas também nas comunidades judaicas no mundo. Houve uma multiplicação de erros e indiferença, face aos alertas que foram lançados pelo Shin Bet, os serviços de informação interior, até mesmo pela inteligência militar – AMAN. Essa multiplicação de erros resultou nas proporções do massacre do Hamas, quase dando o sentimento aos judeus de que, afinal, Israel não é uma terra que protege os judeus. Por outro lado, com a ofensiva levada a cabo em Gaza e a determinação de Benjamin Netanyahu de eliminar completamente o Hamas multiplicou um militantismo fora de Israel, contra Israel e contra o chamado anti-sionismo, que entra muito na esfera do anti-semitismo. E aí, sim, muitas populações judaicas e muitas comunidades judaicas responsabilizam Benjamin Netanyahu. Quanto às suas ambições para 2026, no caso de não haver eleições antecipadas, ainda não estão garantidas. Benjamin Netanyahu poderá vir a ser julgado no futuro pelos crimes de que é acusado? Poderá vir a ser julgado em Israel, isso sim, acredito. Israel já deu provas, noutros casos, de julgar os seus próprios líderes políticos. As responsabilidades e os erros cometidos a 7 de Outubro. Começaram no Egipto as negociações entre as delegações de Israel e o Hamas, que afirmou estar disponível para iniciar a troca de reféns se Israel terminar a ofensiva em Gaza. Israel está disposto a dar este passo? Israel está disposto porque o Hamas não tem grandes vias. Em termos da ala militar, o Hamas está em praticamente derrotado. O que subsiste ainda é a ala política. E no Egipto, quem está a negociar é exactamente essa ala política que tenta, de certa forma, manter a organização à tona, embora esteja muito fragilizada. Israel está disposto a dar o passo no chamado plano Trump. É preciso dizer que o plano de Donald Trump para Gaza não é uma garantia de estabilidade para Gaza, nem para Israel e nem para a própria Cisjordânia, onde as organizações palestinianas quase que não participam nesse plano. O problema aqui é que o Hamas é, de facto, a principal organização política palestiniana em Gaza, mas não é quem detém a maior parte dos 48 reféns. Existem organizações mais radicais, como o Jihad Islâmico, que não estão dispostas a ter qualquer acordo com Israel, nem a reconhecer Israel. E, de forma quase insignificante, o FLP, que também detém reféns. O Hamas, para fazer um acordo global de rendição, que é a condição que lhe é imposta, tem que ter o alinhamento destas duas pequenas organizações. O plano de Donald Trump tem 20 pressupostos. O 19.º diz o seguinte: À medida que o processo de reconstrução de Gaza avança e o programa de reformas da Autoridade Palestiniana é fielmente executado, as condições poderão finalmente estar reunidas para o caminho credível rumo à autodeterminação e à criação de um Estado da Palestina. Benjamin Netanyahu já se veio a pôr essa possibilidade. Neste contexto actual, um Estado da Palestina é possível? Neste momento, Israel, na cena política internacional, já está muito isolado. Há vários países que ainda apoiam Israel, o primeiro, sem dúvida, os Estados Unidos. Há outros países com uma posição ambígua, como vários países europeus, que, por um lado, reconhecem o Estado da Palestina e, por outro, apoiam Israel, mas não quer isto dizer que apoiam as políticas de Benjamin Netanyahu. Mas a criação de um Estado palestiniano, neste momento, é extremamente complexa, porque antes da criação do Estado, é preciso definir que fronteira vai ter esse Estado, que governo vai ter esse Estado e quem será a autoridade. Qual é o organismo palestiniano que vai assumir essa chefia de Estado? A Autoridade Palestiniana não tem legitimidade? A Autoridade Palestiniana, neste momento, tem que se reformar completamente. Quando houve o reconhecimento do Estado da Palestina, não houve a imposição de se definir as regras do jogo para que um Estado tenha que existir, porque, senão, o que podemos estar a antecipar é a criação de um Estado quando que não tem condições para existir, e isso pode levar a uma guerra civil palestiniana. Todavia, há uma camada da população israelita que defende e considera quase inevitável a criação de um Estado palestiniano. Agora, o que ninguém compreende é quais vão ser essas regras, quais vão ser as fronteiras, a política do próprio Estado. E é aqui que também precisa de ser ouvida a população palestiniana. Principalmente a população palestiniana. Para criar um Estado palestiniano, eles têm que ter a primeira voz. São os palestinianos.

Geografia em Meia Hora
Hamas começa a negociar?

Geografia em Meia Hora

Play Episode Listen Later Oct 6, 2025 12:57


A notícia principal é o avanço crucial no cessar-fogo em Gaza, impulsionado pelo plano de paz de 20 pontos proposto pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump.O Hamas respondeu ao ultimato de Trump e concordou em libertar todos os reféns israelenses remanescentes – tanto vivos quanto mortos. O grupo também manifestou apreço pelos esforços de Trump para acabar com a guerra.O Plano e a Reação de Trump O plano de paz exige que o Hamas entregue a administração da Faixa de Gaza a um corpo de tecnocratas ou independentes palestinos. O Hamas aceitou essa transferência de administração.Donald Trump celebrou o acordo, descrevendo-o como um "dia muito especial" e "sem precedentes". Ele agradeceu abertamente às nações mediadoras, incluindo Catar, Turquia, Arábia Saudita, Egito e Jordânia, por ajudarem a unificar os esforços para acabar com a guerra e alcançar a paz no Oriente Médio.Crucialmente, Trump instruiu Israel a parar imediatamente o bombardeio de Gaza, afirmando acreditar que o Hamas está pronto para uma paz duradoura.As Condições e os Pontos de Contenção Embora o Hamas tenha aceitado partes do plano, a sua resposta constitui uma aceitação parcial, servindo como uma base inicial para negociações adicionais, e não uma aceitação completa.Os principais entraves permanecem: o Hamas não concordou com o desarmamento ou desmilitarização, que são exigências-chave de Israel. Líderes do Hamas deixaram claro que não vão depor as armas antes que a ocupação israelense termine. Além disso, o Hamas busca garantias de que Israel se retirará totalmente de Gaza.A Resposta de Israel e os Próximos Passos O gabinete do Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está se preparando para a implementação imediata da primeira fase do plano, focada na libertação dos reféns. No entanto, há relatos de que Netanyahu ficou surpreso com o entusiasmo de Trump pela resposta do Hamas, pois o lado israelense via a declaração como falha em atender a aspectos cruciais do plano.Líderes internacionais, incluindo o Reino Unido, França e Itália, saudaram a decisão do Hamas. Os próximos 72 horas foram considerados críticos, pois intensas negociações devem ocorrer para resolver as questões pendentes, como o desarmamento e a retirada militar, determinando se o acordo levará de fato ao fim da guerra. A pressão está agora sobre Netanyahu para aceitar o acordo e levar os reféns para casa.

CNN Poder
Plano de Trump avança, mas destino de Gaza é incerto

CNN Poder

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 55:50


O Hamas concordou, na sexta-feira (3), em libertar todos os reféns israelenses, vivos ou mortos, como parte do plano de paz para Gaza proposto pelos Estados Unidos. O analista de Política da CNN Caio Junqueira, a professora de Relações Internacionais do IDP Monique Sochaczewski e o professor de Ciências Militares da Eceme Sandro Teixeira Moita debatem qual será o destino da região.  

Conversas à quinta - Observador
Contra-Corrente. Trump alcançará mais do que um cessar-fogo em Gaza? — Debate

Conversas à quinta - Observador

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 78:40


Trump negociou 20 pontos de um plano de paz que já tem o acordo de vários países árabes. O Hamas ainda não aceitou, mas está sob uma enorme pressão. Terá o presidente dos EUA conseguido o impossível?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Clube dos 52
Contra-Corrente. Trump alcançará mais do que um cessar-fogo em Gaza? — Debate

Clube dos 52

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 78:40


Trump negociou 20 pontos de um plano de paz que já tem o acordo de vários países árabes. O Hamas ainda não aceitou, mas está sob uma enorme pressão. Terá o presidente dos EUA conseguido o impossível?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Trump alcançará mais do que um cessar-fogo em Gaza? — Debate

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 78:40


Trump negociou 20 pontos de um plano de paz que já tem o acordo de vários países árabes. O Hamas ainda não aceitou, mas está sob uma enorme pressão. Terá o presidente dos EUA conseguido o impossível?See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Bom, o Mau e o Vilão
O Hamas manda-nos três recados e goza connosco. Nós deixamos

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 6:49


O governo (que disse à CP para comprar mais comboios), o BE (que finalmente mudou de deputada única) e o governo (que tem de ver o Hamas a fazer o que lhe apetece) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Giro Internacional: novos protestos em Israel pressionam governo por trégua com o Hamas

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 3:09


Manifestaçõe acontecem após 15 pessoas serem mortas em um ataque a hospital. Entre os mortos, estão socorristas e jornalistas.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.

Volta ao mundo em 180 segundos
19/08: Trump aposta em duas semanas para avanço em plano de paz na Ucrânia | O Hamas aceita proposta de cessar-fogo | Lula e Noboa reforçam parceria latino-americana em encontro

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 5:13


Afirmando que o próximo passo deve ser uma reunião trilateral, Trump diz estar disposto a oferecer garantias desegurança à Ucrânia, semelhantes às da Otan, mas condicionou o apoio à aceitação de perdas territoriais por Kiev, ponto que já gera resistência. E ainda:- Diferente do último encontro entre Trump e Zelenski, desta vez houve cordialidade, risos e até piadas sobre o traje militar do ucraniano- Hamas anuncia aceitar proposta de cessar-fogo articulado por autoridades do Egito e Catar, que prevê 60 dias de trégua, libertação de prisioneiros palestinos e retorno de metade dos reféns em poder do grupo- Após encontro no Palácio do Planalto, Lula e Noboa anunciam a reabertura de uma sede da Polícia Federal em Quito para combater o crime organizado e o contrabando de armas, além de tratarem sobre outros assuntos como comércio, clima e integração regional Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Fale conosco através do redacao@mundo180segundos.com.br

the news ☕️
Israel pretende ocupar toda Gaza para derrubar o Hamas, tarifas de Trump geram prejuízo para montadoras, OpenAI lança GPT-5 e mais

the news ☕️

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 14:03


Bom dia! ☕Faça sua simulação com a Ademicon aqui.As roupas com tecido tecnológico da Insider estão aqui.No episódio de hoje:

Gabinete de Guerra
"Israel vai avançar com objetivo de acabar com o Hamas"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Aug 5, 2025 17:13


Israel conseguiu vitórias importantes ao anular grandes ameaças. António José Telo, ex-professor catedrático de História na Academia Militar, acredita que, depois de tudo, o país não vai voltar atrás.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Reconhecer o estado da Palestina prolonga a guerra

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 10:46


O governo português anunciou que pode reconhecer em Setembro o estado da Palestina, juntando-se a mais países europeus. O Hamas reagiu endurecendo posições e tornando ainda mais difícil um cessar fogoSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Entrevistas Jornal Eldorado
Quais são as chances de um cessar-fogo entre Israel e Hamas? Ouça análise de especialista

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 11:54


O Hamas disse nesta quarta-feira que concorda em libertar 10 reféns para alcançar um cessar-fogo em Gaza, mas alegou que as negociações para uma trégua são "difíceis" devido à intransigência" de Israel. O grupo palestino afirmou que as negociações de cessar-fogo em andamento têm vários pontos de atrito, entre eles o fluxo de ajuda humanitária para a população de Gaza, a retirada das forças israelenses do enclave palestino e "garantias genuínas" para um cessar-fogo permanente. Em entrevista à Rádio Eldorado, o analista de Relações Internacionais Vladimir Feijó, que é doutor em Direito Internacional, disse que o acordo parece mais próximo, mas ressaltou que é preciso considerar “o direito de retorno dos palestinos ao território”. Ele considerou “extremamente malicioso” o plano defendido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de realocação da população civil palestina em outros países.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Giro internacional: negociações indiretas entre Israel e o Hamas recomeçam no Cairo

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 3:05


O Bom, o Mau e o Vilão
Cuidado para não irmos a correr reconhecer o Hamas

O Bom, o Mau e o Vilão

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 8:15


Luís Montenegro (que impõe condições ao reconhecimento da Palestina), o PS (que é contra concorrência nos comboios) e Miguel Albuquerque (que segurou o secretário regional) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Israel e Irão entram em confronto directo e violam o direito internacional

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 14:01


O confronto directo entre Israel e o Irão marca uma viragem na longa guerra na sombra entre os dois países. Segundo o investigador do IPRI-Instituto Português de Relações Internacionais e professor do ISCET-Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo, José Pedro Teixeira Fernandes, Israel procura travar o programa nuclear iraniano, enquanto os dois países violam o direito internacional. O conflito reflecte rivalidades estratégicas profundas e agrava a instabilidade na região. RFI: Como é que chegámos a este conflito militar directo entre Israel e o Irão? José Pedro Teixeira Fernandes: É um processo que, no fundo, se tem agravado nos últimos meses ou anos. Contextualizando a conflitualidade que hoje estamos a ver importa referir o seguinte. Até há cerca de um ano, ou um ano e meio, ou até um pouco menos, o que existia era o que se chamava uma guerra na sombra. Tratava-se de confrontos não assumidos abertamente entre o Irão e Israel, ligados fundamentalmente à enorme inimizade entre os dois Estados. Esta resultava de acções e também declarações, muitas vezes bastante agressivas dos dirigentes iranianos e da reacção de Israel. Nesse contexto, houve todo um conjunto de operações, desde sabotagens a atentados. No entanto, raramente víamos ali pistas que nos permitissem afirmar abertamente a autoria. Até aí sabia-se que havia uma guerra travada na sombra, mas ambos os lados não pareciam querer subir esse patamar. Tudo se começou a alterar gradualmente a partir do ataque a Israel em 7 de Outubro, que é um ponto de viragem óbvio quando vemos o que está agora a acontecer no Médio Oriente. O Irão, com os seus aliados (desde logo o Hamas, o Hezbollah, os Houthis e grupos e milícias pró-iranianas na Síria), julgou que tinha encontrado uma situação ideal para pressionar ao máximo Israel e causar o máximo dano a Israel. E, realmente, a convicção existente início do conflito, quando recuamos a finais de 2023, era largamente, a nível internacional, de que o Irão tinha sido um dos grandes ganhadores do ataque do Hamas de 7 de Outubro e que estava numa posição de força. Os acontecimentos do ano passado vieram gradualmente a alterar essa realidade e a percepção sobre ela. Há um primeiro momento de um confronto indirecto, em Abril de 2024, na sequência de um bombardeamento feito na Síria, em Damasco, que atingiu anexos consulares iranianos. Apesar de tudo, esse primeiro bombardeamento feito directamente, que quebrou as regras anteriores porque foi assumido, foi de certa forma um prenúncio. Mas a retaliação iraniana foi pré-anunciada, o que permitiu, também, uma preparação defensiva de Israel e dos seus aliados. Houve uma acção liderada pelos Estados Unidos que ajudou à intercepção dos mísseis e drones iranianos pela primeira vez, de forma assumida,  disparados sobre Israel. A partir daí a situação continuou a agravar-se. Tivemos em Outubro de 2024 novamente um confronto directo entre os dois Estados, muito mais violento do que o primeiro. E a situação deteriorou-se ainda mais, o que nos leva até hoje. Parte disto está relacionada, certamente - e provavelmente a parte mais importante -, com a forma como Israel conseguiu largamente anular os grupos pró-iranianos na sua envolvente regional. O Hezbollah é um caso muito claro. Também a Síria, com a queda de Assad, trouxe outra transformação muito significativa. Quanto ao Hamas, provavelmente neste momento apenas tem capacidades militares residuais e não poderá montar qualquer ataque de envergadura contra Israel. Aliás, a questão em Gaza é agora fundamentalmente um drama humanitário imenso da população palestiniana, não um problema de ameaça militar a Israel. Mas, neste ambiente estratégico, onde o Irão tem um programa nuclear avançado que não só para fins pacíficos - isso parece-me  claro, apesar  do  Irão fazer um jogo ambíguo à volta do respeito pelo direito internacional -, a questão palestiniana fica, mais um vez, na sombra. Isto levou Netanyahu a ver aqui uma oportunidade estratégica para avançar com a possibilidade de eliminar ou tentar eliminar o programa nuclear do Irão. O que nos leva até hoje e esta situação crítica que estamos a ver. É evidente que esta actuação de Israel é censurável do ponto de vista do direito internacional. Mas também é censurável a posição do Irão de, no fundo, estar na teoria a respeitar a legalidade internacional mas na prática a violá-la, infringindo, desde logo, as regras do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TPI), embora de uma forma mais dissimulada. Indubitavelmente que um programa como o do Irão, com instalações nucleares subterrâneas defendidas militarmente - e outras mantidas secretas -, não é apenas para fins pacíficos. Assim, temos todo este cenário extraordinariamente crítico no Médio Oriente. Esta é uma guerra na sombra que existe há décadas, não começou na semana passada. O 7 de Outubro foi um ponto de viragem e talvez um pretexto para uma estratégia que Israel já tinha pensada, pergunto-lhe. Por que razão é que Israel vê o Irão como uma ameaça existencial? Qual é o projecto político de Benjamin Netanyahu? Porquê uma vitória não se limita ao campo de batalha? Claro, é um conflito - agora guerra aberta - com um longo e complexo historial. Penso temos aqui uma situação estratégica, como referia, estranha e curiosa ao mesmo tempo. Até 7 de Outubro e nos desenvolvimentos pelo menos imediatos, e utilizando aqui uma analogia com o xadrez, era o Irão que tinha uma estratégia de avanços no Médio Oriente e era o Irão que provavelmente imaginava poder dar, de alguma forma, uma espécie de xeque-mate a Israel, ou, pelo menos, colocar Israel numa situação particularmente aflitiva em termos de segurança e numa debilidade óbvia. Para isso, o Irão apostou numa estratégia, montada ao longo de vários anos, décadas até, de criar guardas avançadas no Líbano, no Iémen, em Gaza, na Síria e no Iraque. O que acontece é que a resposta de Israel, que também já estaria preparada, sobretudo no caso do Hezbollah, como vimos no ano passado, alterou a relação de forças existente. O que aconteceu com o Hezbollah e a forma como Israel conseguiu realmente eliminar militarmente as lideranças políticas do Hezbollah, certamente denota um plano que já existia há anos. Aí percebemos que Israel tinha feito uma preparação estratégica para esse cenário. O que parece também foi que as próprias contingências da guerra e os seus desenvolvimentos, tornaram, sobretudo o Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu - um político que era relativamente prudente na prática, apesar de fazer sempre declarações muito contundentes e também agressivas - a assumir cada vez mais riscos. E isto também se liga, certamente, com a situação interna de Israel, porque a guerra também é uma forma de o governo de Netanyahu, que assenta numa coligação com partidos radicais de direita, se manter no poder. Há uma situação permanente de emergência. O próprio Netanyahu tem casos pendentes internamente e também no Tribunal Penal Internacional, que ajudam eventualmente a tomar este tipo de medidas mais arriscadas. Quanto à inimizade dos dois Estados tem um ponto de nascimento tão antigo quanto a actual República Islâmica do Irão. Até 1979, quando o Xá estava no poder, ambos eram aliados dos Estados Unidos. As relações eram normais e até de alguma proximidade estratégica. A partir daí, a revolução islâmica no Irão, que levou o Ayatollah Khomeini ao poder, assumiu uma dimensão religiosa e ideológica, passando o Irão a ver quer os Estados Unidos, quer Israel, como os seus maiores inimigos. O Irão, tal como o conhecemos nesta versão da República Islâmica, sempre olhou para Israel como o inimigo maior no Médio Oriente. Na terminologia da sua propaganda político-religiosa, é o pequeno Satã, sendo os Estados Unidos o grande Satã. Portanto, trata-se de uma hostilidade enraizada, de tonalidades religioso-políticas, que nunca se dissipou. Pelo contrário, teve até momentos de grande acentuação, como emergir da ambição nuclear do Irão, em especial durante a presidência de Ahmadinejad.   Quanto a tentar obter armamento nuclear, até se pode compreender que, do ponto de vista de um Estado como o Irão, que é xiita e mal aceite no Médio Oriente, maioritariamente árabe e sunita, se possa sentir ameaçado na sua segurança. Há também outros Estados - estou a pensar na Índia e no Paquistão -, que seguiram o caminho nuclear à margem do TPI. Israel é um outro caso, tudo indica, de um Estado com armas nucleares, precisamente por  se sentir num ambiente hostil e rodeado de inimigos. Mas o facto do Irão construir o programa nuclear sempre com ameaças dirigidas a Israel, as quais sobretudo durante a presidência Ahmadinejad (2005-2013), eram muito explícitas agressivas, toda essa retórica constante anti-Israel,  alimentou uma ideia, correcta ou incorrecta - estamos no domínio de percepções sobre intenções, mas num ambiente de desconfiança máxima - de que um Irão nuclear seria uma ameaça existencial e de que Israel se arriscaria ao desaparecimento com um Irão com armas nucleares.  Tudo isso leva-nos também ao ponto onde estamos hoje. Segundo alguns analistas, Israel leva a cabo uma limpeza étnica em Gaza, acelera a colonização na Cisjordânia, bombardeia o Líbano e a Síria com total impunidade, e quer redesenhar as fronteiras da região. Estamos perante uma mudança de era geopolítica no Médio Oriente. E pergunto-lhe: há risco de uma guerra regional ou as potências regionais e internacionais ainda procuram evitar uma conflagração total? O risco existe, e agora acentuou-se, mas apesar de tudo até agora tem sido gerido. Mas em relação à questão que me coloca, acho nós temos de distinguir as diversas situações onde Israel está envolvido. Há casos de conflitos mais convencionais, a intervenção militar de Israel na Síria ou no Líbano, apesar de o Hezbollah não ser propriamente o Estado libanês e já ser um produto da anomalia do Líbano - um Estado que, na realidade, teoricamente tem um governo e um exército, mas, na prática, quem detinha o maior poder era o Hezbollah. Quanto à Síria, estava em guerra civil, mas Assad parecia ter reconquistado o controlo do poder no país, embora se soubesse, também que continuava uma luta interna de facções e não controlava todo o território. No final de 2024, acabou por ocorrer a queda Assad, muito pelo enfraquecimento do Hezbollah (e do Irão) e também pela diminuição da presença da Rússia no país devido à guerra na Ucrânia - aqui vê-se a interligação dos assuntos. Outra questão é Gaza. Obviamente que Gaza é um problema  maior, envolvendo o crónico conflito de Israel com os palestinianos, tendo ainda conexões com os conflitos anteriormente referidos. Gaza mistura razões objectivas de necessidades de segurança israelitas - como o ataque do Hamas de  7 de Outubro mostrou - com  ambições territoriais, nada compreensíveis ou aceitáveis. Ou seja, aí fica claramente a ideia de que Israel acabou por ir longe demais, em termos de uma operação que já nem se percebe muito bem qual é o  objectivo e valor militar, e que está a provoca uma imensa catástrofe humanitária e sofrimento dos palestinianos. É verdade, como referido, que todas estas situações têm ligação entre si, não são peças soltas ou isoladas. Mas, ao mesmo tempo, para uma adequada análise, não podemos, eu diria, “meter tudo no mesmo saco”, como se estivéssemos no mesmo plano de confrontação militar. Agora, tudo isto levou Israel e em particular Netanyahu, o governo de Netanyahu, a ver aqui uma oportunidade de reconfigurar as relações de força no Médio Oriente a seu favor. Isso parece-me claro. Libertou-se da ameaça do Hezbollah, pelo menos temporariamente, no Líbano. Quanto à Síria, está a tentar recuperar da guerra civil e tem outras preocupações maiores que não são o Estado de Israel. Além disso, Israel também eliminou grande parte das capacidades militares do exército sírio. O Hamas em Gaza está numa posição também militarmente muito fraca. Os Houthis no Iémen vão mantendo alguma capacidade de causar alguns danos e perturbação, mas também não têm o poder de infligir danos militares de envergadura a Israel. Tudo isto, conjugado com a presença de um Presidente nos Estados Unidos que é um apoiante forte do Estado de Israel, como é Donald Trump, embora se perceba, também, que não há propriamente um encaixe perfeito nas linhas de actuação de ambos no Médio Oriente, cada um tem a sua agenda própria. Mas isto levou Netanyahu, conjugando também as circunstâncias internas que referi, a assumir riscos muito mais elevados e a convencer-se de que pode reconfigurar as relações de poder no Médio Oriente à sua maneira. Esta escalada de conflito vai enfraquecer ainda mais o Hamas? O Hezbollah está mais enfraquecido. Este pode ser o golpe de misericórdia no Hamas? Pode, mas, sobretudo, mais do que enfraquecer o Hamas, eu diria que, mais uma vez, os palestinianos ficam completamente perdidos nesta conflitualidade do Médio Oriente. Um dos efeitos laterais desta guerra aberta entre o Irão e Israel foi secundarizar o problema de Gaza, bem com o as conversações que existiam ao nível internacional para levar à criação de um Estado palestiniano. Portanto, existindo um conflito militar aberto entre Israel e o Irão, ainda por cima envolvendo um programa nuclear, o problema de Gaza passa para segundo plano. Não é a primeira prioridade política da diplomacia no Médio Oriente.  O Hamas também é um perdedor, mas tudo dependerá do resultado final deste conflito entre Israel e o Irão, que ainda é incerto. Quanto Irão - apesar dos elevados danos que sofreu provocados pelos ataques israelitas -, devo aqui também dizer, está a mostrar, provavelmente, capacidades de retaliação que eventualmente terão também surpreendido os israelitas. Embora, indiscutivelmente, o audacioso ataque israelita da passada semana tenha surpreendido, e de que maneira, o Irão, pelo menos no dia inicial, pelos efeitos devastadores que teve. Mas o resultado desta guerra também é ainda incerto, não é? A ser assim, diria que, mais do que o Hamas, os palestinianos serão, mais uma vez, perdedores maiores nisto.

Em directo da redacção
"Hamas não defende a causa dos palestinianos, defende os seus interesses"

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later May 22, 2025 15:26


Israel enfrenta críticas internacionais depois de ter disparado contra diplomatas estrangeiros, gerando condenação internacional. O consultor internacional de Segurança e Defesa, João Rucha Pereira, destaca a complexidade do conflito, a responsabilidade do grupo Hamas, defende mais acção das Nações Unidas e apela a uma solução de paz duradoura. RFI: Que implicações pode ter o ataque de ontem contra diplomatas estrangeiros em Janine, na Cisjordânia, para as relações de Israel com a União Europeia e com instituições multilaterais, como é o caso, por exemplo, das Nações Unidas?João Rucha Pereira: Isso que se passou é muito grave, até porque Israel, como sabemos, tem um bom sistema de informações, tem também pessoas que são informadores que estão infiltrados, como sabemos, quer na Cisjordânia, quer na Palestina. Eu diria que teria obrigação de fazer essa triagem para que isso não acontecesse.Uma coisa é efectivamente responder ao ataque terrorista do Hamas contra Israel, que matou toda aquela gente. Outra coisa é, digamos, fazer depois esta guerra de contra-ataque indiscriminada. Muito embora eu ache que as próprias Nações Unidas também têm muita culpa nesta situação, porque efectivamente o próprio recrutamento que fizeram na Palestina, para as pessoas que trabalham para as Nações Unidas, muitos deles veio-se a comprovar que eram elementos do Hamas, e alguns deles até já se provou que colaboraram nos ataques de 7 de Outubro a Israel.Estamos a falar de situações extremamente delicadas. Por um lado, há um uso de certo modo desproporcional das forças de Israel, mas por outro lado também não tem havido uma pressão destas mesmas entidades que criticaram agora este ataque, e que na minha opinião deviam também pressionar mais o Hamas para entregar os reféns e para chegarem a um cessar-fogo, a um possível acordo de paz que não é fácil.Falou de uma guerra de contra-ataque por parte de Israel. Por que razão é que só agora muitos países europeus começaram a condenar publicamente as acções de Israel e a exigir medidas, apesar da escalada militar e humanitária em Gaza decorrer há mais de um ano e meio? Esta mudança de tom, a seu ver, reflecte uma alteração real da política ou é apenas simbólica?Às vezes também é simbólica e de conveniência; Os políticos, infelizmente, muitas vezes falam daquilo que lhes convém e não das realidades. E a verdade é que a realidade, e temos que começar, por exemplo, por toda aquela construção de túneis que o Hamas fez, que há quem diga que é semelhante em termos de comprimento ao metro de Londres, portanto, é uma enormidade. Tudo isto foi feito com dinheiro que veio das Nações Unidas, que veio de outros organismos internacionais, de doadores. Supostamente esses dinheiros deveriam ser para os palestinianos, para a sua melhoria de vida, e que efectivamente foram desviados pelo Hamas. Outra coisa que tem acontecido também, está mais que provado, é que toda a ajuda humanitária que entra em Gaza é desviada pelo Hamas. É o Hamas que faz essa distribuição, privilegiando primeiro, obviamente, as suas forças. Todos os terroristas que fazem parte do Hamas ficam com esses alimentos e depois ameaçam os jovens, sobretudo aqueles que estão na idade de se alistar no Hamas e de aderir à sua causa armada.O Hamas temos que ver duas facetas: uma faceta política, inclusivamente eles ganharam as eleições, mas depois temos a faceta militar, a faceta armada, que é a faceta terrorista, considerada por todos como tal. Mas na verdade quem adere ao Hamas muito bem, recebe comida e alimentos. Quem não adere. Ou seja, o próprio Hamas é que está a fazer destabilização do território, porque se mistura com a população civil que serve de escudo, fica com os seus alimentos, distribui as coisas como quer. As Nações Unidas deviam ter aqui um papel mais importante na distribuição. Inclusivamente sabemos que há empresas militares americanas que estão a ajudar, empresas privadas, nessa distribuição, mas não é o suficiente. O Hamas ainda está a apanhar muita coisa e daí que Israel tenha tomado a atitude de suspender a ajuda humanitária para evitar que isso chegue às mãos do Hamas. Temos aqui um problema, um binómio muito complicado, difícil de resolver, mas não vejo também a comunidade internacional tentar ajudar a resolver este problema.Há milhares de pessoas que estão a sofrer na Faixa de Gaza. Esta semana víamos a notícia de que 14.000 bebés estão em risco de vida. São notícias para alertar as pessoas da realidade? São notícias veiculadas pelo grupo Hamas para tentar pressionar de alguma forma a comunidade internacional? Sabemos que a entrada da ajuda humanitária voltou a ser possível, apesar de limitada. O que nos estava a dizer é que há obstáculos e esses obstáculos são criados pelo grupo islâmico que persiste no terreno?Também temos que ver uma coisa, estranhamente, o Hamas, neste momento, e desde que começou esta guerra e que já vai com algum tempo, eu estou a falar agora da actual, depois do ataque terrorista que eles fizeram a Israel, o Hamas tem meios de comunicação muito mais avançados do que o próprio Israel.Eles têm uma máquina de comunicação e de desinformação. Aliás, todos os números de mortos, inclusivamente destas crianças todas que eles dizem que estão a morrer de fome e tudo isso, todos estes números são fornecidos pelo Hamas. Eu duvido e não estou a dizer que não há crianças em perigo, nem estou a dizer que não há populações em perigo, não estou a dizer nada disso, até porque eu sou um defensor dos direitos humanos, também sou membro da Amnistia Internacional, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, estou sempre do lado das pessoas e do lado do ser humano.No entanto, temos que ter cuidado porque estes números são números martelados, são números sempre empolados, quer no número de mortes, quer no número de crianças. Inclusivamente eu assisti a vídeos feitos na Palestina, manobrados, digamos, pelo Hamas, em que simulavam ataques israelitas e depois: “já acabou, podem-se levantar”.Houve alguém que conseguiu filmar isso, e tive acesso a esses vídeos e, portanto, há muita coisa em que não podemos acreditar em tudo o que o Hamas diz. E quem dá a informação, quer da Palestina, quer da Cisjordânia, onde eles também já estão muito infiltrados, o próprio Hamas e também outros grupos radicais, não é só o Hamas, é a Jihad Islâmica e tudo isso. Eles empolam esses números para tentar minimizar a culpa deles, fazer de conta que Israel é que é o culpado de tudo, que querem fazer uma limpeza étnica, enfim, todas essas coisas.Na verdade, temos aqui muitas vozes da comunidade internacional a criticar. Mas depois ninguém faz nada. Eu, por acaso, fiz o meu doutoramento em resolução de conflitos internacionais e psicologia da paz, porque sou um lutador pela paz desde há muitos anos, mas não vejo ninguém a arranjar cenários de paz, de cessar-fogo, de negociações. O Qatar, que tem sido, como sabemos, um mediador, deveria fazer mais pressão sobre o Hamas. Houve até uma altura em que teve algum apoio do próprio Qatar e, portanto, aqui não há santos e pecadores. Todos têm culpas nesta situação.Muitos membros do grupo Hamas estão no Qatar?Sim, sobretudo as cúpulas. Portanto, sabemos que os altos dirigentes do Hamas vivem em hotéis de luxo no Qatar. Não são eles que vão para lá lutar nem dar a vida pela causa palestiniana. Limitam-se a ser líderes deste movimento. Vivem principescamente. Aliás, isso é apanágio dos grupos terroristas. Já me faz lembrar, quer no tempo da Al-Qaeda, quer o próprio Estado Islâmico, os líderes normalmente não se matam, não são terroristas suicidas. Nunca ouvi Bin Laden,  depois acabou por ser morto pelos americanos, dizer que se ia matar pela causa, ou algum recrutador.Eu tenho inclusivamente estudos sobre isso, fiz também o meu mestrado, que foi sobre terrorismo internacional, e portanto preocupei-me muito com essas coisas. E, na verdade, os líderes vivem principescamente no Qatar, e, portanto, não vejo ninguém a fazer pressões sobre isso.Depois, claro, isto acaba por ser lenha para a fogueira de membros do Estado israelita mais radicais, de extrema-direita, que aproveitam tudo isto para ainda envenenar mais o primeiro-ministro israelita no sentido de usar mais força, etc. Mas a verdade é que estou convencido de que, se o Hamas entregasse todos os reféns e depusesse as armas, como era uma das pretensões de Israel, Israel não teria motivos, pelo menos morais, para continuar a fazer esta invasão e esta ocupação do território.Penso que há aqui muita coisa que as pessoas muitas vezes não sabem. Fazem manifestações a favor dos palestinianos e acho muito bem, mas, de qualquer maneira, temos que perceber que todos estes problemas são causados pelo próprio Hamas. Aliás, quando houve transições em que os israelitas pediram para eles virem de norte para sul, etc., por uma questão de segurança, o Hamas não queria que eles passassem, e quem desobedecia, eles matavam-nos de imediato.O Hamas não defende a causa dos palestinianos. O Hamas defende os seus interesses como grupo terrorista. Aliás, se é possível um grupo terrorista ter uns estatutos, eles têm. Nos primeiros preâmbulos, uma das coisas que eles têm é a aniquilação do Estado de Israel. Esse é um dos objectivos do grupo: eliminar o Estado de Israel. E é nesse sentido que eles têm actuado sempre e vão continuar a actuar se não conseguirmos eliminar este grupo. Quer dizer, o terrorismo não se elimina, porque o terrorismo é uma ideia. Nós não podemos entrar na cabeça das pessoas, passar uma esponja e eliminar as ideias que eles têm. Isso não é possível.Agora, o que é possível é desmantelar o que já se fez muito nesse sentido, digamos, o braço armado do Hamas e tirar a força militar, a força terrorista, que eles ainda têm. Aliás, vê-se quando foram as entregas de reféns, todo aquele aparato que eles fizeram, com metralhadoras, com carrinhas novas. Faz muita confusão como é que entraram lá as carrinhas. A utilizarem muitas carrinhas novas. Como é que isso vai tudo parar às mãos deles?Como é que interpreta o discurso das autoridades israelitas que acusam os países ocidentais de "incitação ao ódio" depois dos ataques de ontem à noite, em que dois israelitas, foram mortos em Washington? Israel está a tentar condicionar o discurso internacional sobre a guerra em Gaza?Israel no fundo, está a fazer o mesmo que o Hamas está a fazer: está a tentar, pela via da informação e também possivelmente alguma desinformação cativar as coisas para a sua causa. E o Hamas está a fazer a mesma coisa.Mas também é verdade que, nesta terça-feira o Egipto também afirmou que tem um plano, uma proposta abrangente para reconstruir Gaza, garantindo que os palestinianos permaneçam no seu território. Isto foi uma declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros do Egipto. E também o Egipto mostrou-se muito cooperante e está disposto a cooperar com o Presidente Trump, com os Estados Unidos, para alcançar uma paz abrangente na região. Penso que também tem que haver aqui um papel dos países árabes, no sentido de se unirem todos os que querem a paz, para arranjarem soluções que sejam compatíveis com esse fim.No entanto, ao contrário disso, o Presidente Trump continua a apresentar um plano para assumir a Faixa de Gaza e quer que os países sobretudo o Egipto e a Jordânia apareçam como países receptores de palestinianos, o que eles não querem. Porque sabem que, se vão receber os palestinianos, eles nunca mais voltam, porque obviamente não vão trocar países que têm paz neste momento e que são aparentemente estáveis na região por um território como a Palestina, onde podem morrer todos os dias. E as coisas não se resolvem dessa maneira.Inclusivamente, o próprio governo israelita ofereceu dinheiro para quem quiser voluntariamente deixar a Palestina. Tem uma espécie de indemnização, enfim, de um prémio, e até ofereceu quase que um ordenado mensal para quem quiser sair e não voltar. Alguns aderiram a isso. Não sei até que ponto é que isto poderá ter algum efeito, mas a maior parte das pessoas não quer sair da sua terra, não quer sair de Gaza. E, portanto, isto é um problema extremamente complexo. Penso que a comunidade internacional e sobretudo as Nações Unidas, que deveriam ter um papel mais preponderante nesta matéria  eram quem devia estar neste momento a conduzir, digamos, a distribuição de alimentos, etc., e não permitir que o Hamas fique com as coisas todas e depois as distribua como entende. Por isso é que esta pressão de Israel, no sentido de cortar a ajuda humanitária, foi para ver se o Hamas cedia. Mas a verdade é que quem paga é o povo, não é? São os palestinianos que depois não têm alimentos, que não têm medicamentos.Muito embora a situação não seja tão grave como eles dizem. Segundo as informações que eu tenho amigos que vivem inclusivamente na Palestina, na Faixa de Gaza, na Cisjordânia, pessoas das minhas relações que me dizem que a situação também não é tão grave como o Hamas diz. Como na verdade estamos aqui também numa guerra híbrida, onde a informação e a desinformação mais a desinformação  é que pondera, temos sempre muita dificuldade em saber quem é que está a falar a verdade e como é que as coisas se passam, porque nós não estamos lá no terreno. E é muito difícil estar no terreno. Já sabemos que já morreram muitos jornalistas nesta guerra, porque, na verdade, quando há ataques quer de um lado, quer do outro os jornalistas são apanhados no fogo cruzado, e, portanto, muitos já perderam a vida. Cada vez se torna mais difícil qualquer jornalista querer fazer a cobertura deste conflito, porque o risco é um risco de vida, não é?O líder da Jordânia não rejeitou totalmente a ideia do Presidente Donald Trump. No entanto, não está disposto a ficar lá com as pessoas e nunca mais voltarem. Muito embora ele tenha feito uma acção humanitária muito importante. Houve imensas crianças palestinianas que tiveram de ser tratadas em hospitais da Jordânia porque, na realidade, os hospitais da Palestina não têm condições para fazer esses tratamentos. E, portanto, penso que isto é uma coisa de louvar embora às vezes não se fale muito nisto mas na verdade isso aconteceu.

Gabinete de Guerra
Israel sairá de Gaza? "É certo: não vai acontecer"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 11:57


Francisco Proença Garcia reflete sobre cedências - quer de Putin, quer de Netanyahu - que não verão a luz do dia. Afinal, não só Gaza tem problemas: "O Hamas, embora reduzido, não perdeu capacidade".See omnystudio.com/listener for privacy information.

Conexão Israel
#294 - Governo sobe o tom com o Hamas, Diretor de No Other Land é preso, Como funcionava o Catargate, Governo avança com o golpe autocrático, Orçamento é aprovado

Conexão Israel

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 126:14


Baal Habait Hishtaguea!....(O dono do estabelecimento enlouqueceu!). A expressão utilizada para anunciar promoções em feiras se aplica perfeitamente à realidade do país. Netanyahu e seu governo avançam no golpe para consolidar a autocracia no país.Bloco 1- Governo sobe o tom com o Hamas caso os reféns não sejam libertados.- Manifestações contra o Hamas tomam fôlego em Gaza.- Foguetes são lançados do Líbano, Hezbollah diz não ter nada a ver com o caso e presidente anuncia investigação.- General denuncia perseguição e Israel Katz, na mídia, tenta intimidar Chefe do Estado Maior. Mas Eyal Zamir não aceita.- Hamdan Ballal, diretor do filme No Other Land é agredido e preso pelo exército.- Refém libertada Ilana Gritzewsky diz ter sofrido violência de gênero no cativeiro.Bloco 2- Investigações do Catargate avançam e novas informações surgem.- Demissão de Ronen Bar é congelada pelo Supremo até julgamento do mérito mas governo recebe autorização para entrevistar candidatos.- Em mais um avanço do golpe autocrático, Governo vota moção de desconfiança para Conselheira Jurídica e mira a sua demissão.- Shin Bet está investigando Ben Gvir com o conhecimento de Netanyahu. Ben Gvir pede a prisão de Bar.- Orçamento de 2025 é aprovado com facilidade pelo governo.- Governo aprova a mudança na formação da comissão que indica juízes. Bloco 3- Palavra da semana- Dica cultural - There is another wayArtigo sobre o Catargate - https://www.ladoesquerdo.com/post/o-que-%C3%A9-o-catargatePara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠apoia.se/doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠No exterior - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠patreon.com/doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Nós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialsite - ladoesquerdo.comtwitter - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@doladoesquerdo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@joaokm⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠instagram - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠youtube - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠youtube.com/@doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Tiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #294 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.

JORNAL DA RECORD
17/03/2025 | 4ª Edição: Ataques de Israel contra o Hamas deixam ao menos 130 mortos na Faixa de Casa

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 4:45


Confira nesta edição do JR 24 Horas: A Defesa Civil de Gaza anunciou que ao menos 130 pessoas morreram durante ataques de Israel contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza. Em comunicado, a Casa Branca informou que o governo israelense consultou os Estados Unidos antes de realizar a operação. Israel diz que vai intensificar os ataques, já que o grupo se recusa a libertar todos os reféns. Esta é a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo, em janeiro. E ainda: Lula defende a regulamentação das redes sociais durante evento da OAB.  

SBS Vietnamese - SBS Việt ngữ
Trump cảnh báo Hamas đây là cơ hội cuối cùng để rời khỏi Gaza

SBS Vietnamese - SBS Việt ngữ

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 6:40


Tổng thống Mỹ Donald Trump một lần nữa đe dọa sẽ hủy diệt Hamas nếu nhóm này không trả lại toàn bộ con tin Israel ở Gaza, dù là sống hay đã chết. Nhưng như Sunil Awasthi đưa tin, đặc phái viên của ông Trump vẫn đang đàm phán trực tiếp với Hamas, đi ngược lại chính sách của Mỹ suốt nhiều thập kỷ qua.

Noticiário Nacional
09h Israel suspendeu o acordo de cessar-fogo com o Hamas

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 10:19


Ideias Feitas
"Não era só festivais gay: a USAID pagava o Hamas"

Ideias Feitas

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 5:48


Alberto Gonçalves comenta os financiamentos da USAID.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
JN: STF autoriza guardas municipais a atuarem como polícia; após perícia indicar troca de corpos, Hamas entrega a Israel corpo que diz ser da mãe sequestrada com os filhos

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Feb 22, 2025 5:29


Doze estudantes morreram no acidente entre um caminhão e um ônibus em São Paulo. O Supremo Tribunal Federal deu poder de polícia a guardas municipais de todo o país. A delação de Mauro Cid, em áudio e vídeo: o ex-ajudante de ordens contou que repassou a Jair Bolsonaro US$ 86 mil da venda de joias. Terceiro voo com imigrantes deportados dos Estados Unidos chegou ao Brasil. O Hamas entregou mais um corpo a Israel. Os terroristas afirmaram que é o da mãe sequestrada com os dois filhos pequenos. Os médicos do Papa convocaram uma entrevista. Eles declararam que Francisco não está fora de perigo, mas não corre risco imediato de morrer.

Gabinete de Guerra
Trump manda e o Hamas obedece? "Pelo contrário"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 12:08


Bruno Cardoso Reis reflete acerca da influência dos EUA numa altura em que a imagem da atual Casa Branca não é a melhor. Uma coisa é certa: Hamas só não vai ouvir Trump, como pode também ripostar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Gabinete de Guerra
A paz no Médio Oriente é possível sem o Hamas?

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 12:49


Francisco Pereira Coutinho sublinha a instabilidade do cessar-fogo no Médio Oriente numa altura em que o controlo de Gaza continua em jogo. Trump quer a paz; e Netanyahu?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
JN: Governo cobra embaixada americana sobre tratamento dado aos brasileiros deportados; Hamas diz que oito reféns que deveriam ser libertados estão mortos

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 5:31


Agentes federais prenderam quase mil estrangeiros em situação irregular nos Estados Unidos. O governo da Colômbia recuou e decidiu aceitar de volta cidadãos deportados. O Itamaraty cobrou explicações da embaixada americana para o tratamento dispensado aos brasileiros. Palestinos deslocados pela guerra começaram a voltar para casa no norte de Gaza. O Hamas anunciou que oito reféns israelenses que deveriam ser libertados estão mortos. Líderes mundiais homenagearam sobreviventes do nazismo nos 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz. Especialistas estrangeiros recomendam novos critérios para o diagnóstico da obesidade. O anúncio do sucesso da China com o desenvolvimento de inteligência artificial derrubou os preços de ações de empresas americanas e europeias de tecnologia.

JORNAL DA RECORD
16/01/2025 | 4ª Edição: Israel aceita acordo de cessar-fogo com o Hamas

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Jan 17, 2025 5:35


Confira nesta edição do JR 24 Horas: Israel aceitou, na noite desta quinta (16), o acordo de cessar-fogo com o Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou que o gabinete de segurança do país se reúna nesta sexta (17). O texto ainda deve ser votado. E ainda: PF vai investigar pessoa que compartilhou CPF de Haddad nas redes sociais. 

Gabinete de Guerra
"Se o Hamas já era bloqueio, agora é pior"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 15:37


Major-General João Vieira Borges não tem dúvidas de que será cada vez mais difícil derrotar o Hamas. Ainda, o cenário de "paz injusta" na Ucrânia não reflete também uma "guerra injusta"?See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Antagonista
Cortes do Papo - Palestinos dizem a verdade sobre o Hamas

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 23:13


O porta-voz das Forças de Defesa de Israel nascido no Brasil, Rafael Rozenszajn, compartilhouem suas redes sociais, nesta segunda-feira, depoimentos de palestinos que romperam o silênciopara responsabilizar os terroristas do Hamas por destruir a Faixa de Gaza, roubar suprimentos, sequestrar e disparar contra civis.Cenas de torturas de civis palestinos pelo Hamas também foram divulgadas pelas FDI. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Você também pode assistir ao Papo Antagonista com a apresentação de Felipe Moura Brasil na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 547 da Claro, além do SKY+.   A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual.   https://bit.ly/assinatura-black    Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!     https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.   Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.     https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...     Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.    Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

20 Minutos com Breno Altman
COMO O HAMAS E HEZBOLLAH SE DEFENDEM DE ISRAEL? - KARIME CHEAITO - PROGRAMA 20 MINUTOS

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 61:22


COMO O HAMAS E HEZBOLLAH SE DEFENDEM DE ISRAEL? - KARIME CHEAITO - PROGRAMA 20 MINUTOSJunte-se a Karime Cheaito enquanto ela descobre a verdade chocante sobre o Líbano e Israel neste programa explosivo de 20 minutos! Das agendas ocultas dos líderes mundiais aos verdadeiros motivos por trás dos conflitos, Karime não esconde nada nesta exposição reveladora. Não perca esta investigação inovadora que mudará para sempre a maneira como você pensa sobre o Oriente Médio. Prepare-se para a verdade que foi escondida de você!Receba as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp! Siga nosso canal https://omundi.news/zapSiga Opera Mundi no

SBS Samoan - SBS Samoan
Fasiotia le ta'ita'i o Hamas

SBS Samoan - SBS Samoan

Play Episode Listen Later Oct 20, 2024 6:53


Ua faamaonia e Hamas le fasiotia i se osofa'iga a vaega'au a Isara'elu o lona ta'ita'i Yahya Sinwar i le Gaza Strip.

O Antagonista
Cortes do Papo - “O Hamas está muito enfraquecido”, diz Rafael Rozenszajn

O Antagonista

Play Episode Listen Later Oct 10, 2024 27:40


No Papo Antagonista desta quarta-feira, 9, Felipe Moura Brasil entrevistou o major Rafael Rozenszajn, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, que falou sobre a marca de um ano do massacre de 7 de outubro promovido pelo grupo terrorista Hamas em Israel. Ouça à íntegra:Você também pode assistir ao Papo Antagonista na BM&C, nos  canais de TV 579 da Vivo, ou 563 da Claro, além do SKY+.  Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Noticiário Nacional
22h - O Hamas voltou a atacar Israel

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Aug 25, 2024 9:16


O Antagonista
"Israel está eliminando o Hamas", diz Alexandre Borges

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 2, 2024 5:39


O líder da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh (foto), foi eliminado em Teerã na manhã desta quarta-feira, 31 de julho. A morte foi primeiro relatada pela Press TV, do Irã, e pelo canal saudita Al-Arabiya.O Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã, braço das Forças Armadas iranianas, confirmaram a notícia.Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do  Meio-Dia em Brasília.  https://bit.ly/meiodiaoa  Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br  

Durma com essa
Os ataques de Israel para além da Palestina

Durma com essa

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 14:59


O Hamas informou nesta quarta-feira (31) que seu líder político, Ismail Haniyeh, foi morto num ataque aéreo em Teerã. O grupo extremista palestino e o Irã atribuíram o assassinato a Israel e prometeram vingança. O governo de Benjamin Netanyahu não assumiu abertamente a autoria. O Durma com Essa conta os detalhes sobre o episódio e mostra como o conflito entre Hamas e Israel tem se espalhado por outros países do Oriente Médio. O programa tem também Isadora Rupp falando sobre os protestos na Venezuela que já deixaram mortos e detidos.   Assine o podcast: Megaphone | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Outros apps (RSS) Edição de áudio Pedro Pastoriz Produção de arte Lucas Neopmann   Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

O Antagonista
Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, é assassinado em Teerã

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 12:28


O líder da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh, foi eliminado em Teerã na manhã desta quarta-feira, 31 de julho. A morte foi primeiro relatada pela Press TV, do Irã, e pelo canal saudita Al-Arabiya.O Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã, braço das Forças Armadas iranianas, confirmaram a notícia.Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do  Meio-Dia em Brasília.  https://bit.ly/meiodiaoa  Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

O Antagonista
Cortes do Papo - Hamas explora mulher refém em vídeo

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 31, 2024 16:08


O Hamas divulgou nesta sexta-feira, 31, um vídeo com a voz da refém israelense Noa Argamani, de 25 anos, sequestrada do festival de música eletrônica Nova em 7 de outubro de 2023 junto com seu namorado, Avinatan Or.Eis o que ela diz, submetida às ordens do grupo terrorista, interessado em jogar o povo israelense contra o Gabinete de Guerra, composto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu; pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant; e pelo opositor Benny Gantz:"Olá. Estou aprisionada pelas Brigadas Al-Qassam. Estou em cativeiro há mais de 237 dias e não sei até quando. Eu digo ao povo de Israel: vocês se tornaram parceiros do governo de Netanyahu, Gallant e Gantz? [...] Que milhares de mulheres e homens saiam e bloqueiem as ruas de Tel Aviv e não voltem para casa até nós [reféns] voltarmos para casa!Não coloquem seus destinos nas mãos de Netanyahu e do Gabinete de Guerra! Salvem-nos! O tempo está se esgotando.O povo precisa decidir. Não queremos morrer aqui. O tempo está se esgotando."Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam:Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:  https://bit.ly/planosdeassinatura   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

SBS Vietnamese - SBS Việt ngữ
ICC có thể phát lệnh bắt cả hai bên các lãnh đạo Hamas và Israel

SBS Vietnamese - SBS Việt ngữ

Play Episode Listen Later May 21, 2024 8:29


Trưởng Công tố viên của Tòa án Hình sự Quốc tế ICC đang xin lệnh bắt giữ các nhà lãnh đạo của cả hai bên Israel và Hamas vì cáo buộc tội ác chiến tranh. Công tố viên ICC, Karim Khan, đã đệ đơn xin lệnh bắt giữ ba thủ lĩnh Hamas, Thủ tướng Israel Benjamin Netanyahu và Bộ trưởng Quốc phòng Yoav Gallant. Ông nói rằng ông có cơ sở hợp lý để tin rằng họ phải chịu trách nhiệm về tội ác chiến tranh và tội ác chống lại loài người.