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Em directo da redacção
"Hamas não defende a causa dos palestinianos, defende os seus interesses"

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later May 22, 2025 15:26


Israel enfrenta críticas internacionais depois de ter disparado contra diplomatas estrangeiros, gerando condenação internacional. O consultor internacional de Segurança e Defesa, João Rucha Pereira, destaca a complexidade do conflito, a responsabilidade do grupo Hamas, defende mais acção das Nações Unidas e apela a uma solução de paz duradoura. RFI: Que implicações pode ter o ataque de ontem contra diplomatas estrangeiros em Janine, na Cisjordânia, para as relações de Israel com a União Europeia e com instituições multilaterais, como é o caso, por exemplo, das Nações Unidas?João Rucha Pereira: Isso que se passou é muito grave, até porque Israel, como sabemos, tem um bom sistema de informações, tem também pessoas que são informadores que estão infiltrados, como sabemos, quer na Cisjordânia, quer na Palestina. Eu diria que teria obrigação de fazer essa triagem para que isso não acontecesse.Uma coisa é efectivamente responder ao ataque terrorista do Hamas contra Israel, que matou toda aquela gente. Outra coisa é, digamos, fazer depois esta guerra de contra-ataque indiscriminada. Muito embora eu ache que as próprias Nações Unidas também têm muita culpa nesta situação, porque efectivamente o próprio recrutamento que fizeram na Palestina, para as pessoas que trabalham para as Nações Unidas, muitos deles veio-se a comprovar que eram elementos do Hamas, e alguns deles até já se provou que colaboraram nos ataques de 7 de Outubro a Israel.Estamos a falar de situações extremamente delicadas. Por um lado, há um uso de certo modo desproporcional das forças de Israel, mas por outro lado também não tem havido uma pressão destas mesmas entidades que criticaram agora este ataque, e que na minha opinião deviam também pressionar mais o Hamas para entregar os reféns e para chegarem a um cessar-fogo, a um possível acordo de paz que não é fácil.Falou de uma guerra de contra-ataque por parte de Israel. Por que razão é que só agora muitos países europeus começaram a condenar publicamente as acções de Israel e a exigir medidas, apesar da escalada militar e humanitária em Gaza decorrer há mais de um ano e meio? Esta mudança de tom, a seu ver, reflecte uma alteração real da política ou é apenas simbólica?Às vezes também é simbólica e de conveniência; Os políticos, infelizmente, muitas vezes falam daquilo que lhes convém e não das realidades. E a verdade é que a realidade, e temos que começar, por exemplo, por toda aquela construção de túneis que o Hamas fez, que há quem diga que é semelhante em termos de comprimento ao metro de Londres, portanto, é uma enormidade. Tudo isto foi feito com dinheiro que veio das Nações Unidas, que veio de outros organismos internacionais, de doadores. Supostamente esses dinheiros deveriam ser para os palestinianos, para a sua melhoria de vida, e que efectivamente foram desviados pelo Hamas. Outra coisa que tem acontecido também, está mais que provado, é que toda a ajuda humanitária que entra em Gaza é desviada pelo Hamas. É o Hamas que faz essa distribuição, privilegiando primeiro, obviamente, as suas forças. Todos os terroristas que fazem parte do Hamas ficam com esses alimentos e depois ameaçam os jovens, sobretudo aqueles que estão na idade de se alistar no Hamas e de aderir à sua causa armada.O Hamas temos que ver duas facetas: uma faceta política, inclusivamente eles ganharam as eleições, mas depois temos a faceta militar, a faceta armada, que é a faceta terrorista, considerada por todos como tal. Mas na verdade quem adere ao Hamas muito bem, recebe comida e alimentos. Quem não adere. Ou seja, o próprio Hamas é que está a fazer destabilização do território, porque se mistura com a população civil que serve de escudo, fica com os seus alimentos, distribui as coisas como quer. As Nações Unidas deviam ter aqui um papel mais importante na distribuição. Inclusivamente sabemos que há empresas militares americanas que estão a ajudar, empresas privadas, nessa distribuição, mas não é o suficiente. O Hamas ainda está a apanhar muita coisa e daí que Israel tenha tomado a atitude de suspender a ajuda humanitária para evitar que isso chegue às mãos do Hamas. Temos aqui um problema, um binómio muito complicado, difícil de resolver, mas não vejo também a comunidade internacional tentar ajudar a resolver este problema.Há milhares de pessoas que estão a sofrer na Faixa de Gaza. Esta semana víamos a notícia de que 14.000 bebés estão em risco de vida. São notícias para alertar as pessoas da realidade? São notícias veiculadas pelo grupo Hamas para tentar pressionar de alguma forma a comunidade internacional? Sabemos que a entrada da ajuda humanitária voltou a ser possível, apesar de limitada. O que nos estava a dizer é que há obstáculos e esses obstáculos são criados pelo grupo islâmico que persiste no terreno?Também temos que ver uma coisa, estranhamente, o Hamas, neste momento, e desde que começou esta guerra e que já vai com algum tempo, eu estou a falar agora da actual, depois do ataque terrorista que eles fizeram a Israel, o Hamas tem meios de comunicação muito mais avançados do que o próprio Israel.Eles têm uma máquina de comunicação e de desinformação. Aliás, todos os números de mortos, inclusivamente destas crianças todas que eles dizem que estão a morrer de fome e tudo isso, todos estes números são fornecidos pelo Hamas. Eu duvido e não estou a dizer que não há crianças em perigo, nem estou a dizer que não há populações em perigo, não estou a dizer nada disso, até porque eu sou um defensor dos direitos humanos, também sou membro da Amnistia Internacional, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, estou sempre do lado das pessoas e do lado do ser humano.No entanto, temos que ter cuidado porque estes números são números martelados, são números sempre empolados, quer no número de mortes, quer no número de crianças. Inclusivamente eu assisti a vídeos feitos na Palestina, manobrados, digamos, pelo Hamas, em que simulavam ataques israelitas e depois: “já acabou, podem-se levantar”.Houve alguém que conseguiu filmar isso, e tive acesso a esses vídeos e, portanto, há muita coisa em que não podemos acreditar em tudo o que o Hamas diz. E quem dá a informação, quer da Palestina, quer da Cisjordânia, onde eles também já estão muito infiltrados, o próprio Hamas e também outros grupos radicais, não é só o Hamas, é a Jihad Islâmica e tudo isso. Eles empolam esses números para tentar minimizar a culpa deles, fazer de conta que Israel é que é o culpado de tudo, que querem fazer uma limpeza étnica, enfim, todas essas coisas.Na verdade, temos aqui muitas vozes da comunidade internacional a criticar. Mas depois ninguém faz nada. Eu, por acaso, fiz o meu doutoramento em resolução de conflitos internacionais e psicologia da paz, porque sou um lutador pela paz desde há muitos anos, mas não vejo ninguém a arranjar cenários de paz, de cessar-fogo, de negociações. O Qatar, que tem sido, como sabemos, um mediador, deveria fazer mais pressão sobre o Hamas. Houve até uma altura em que teve algum apoio do próprio Qatar e, portanto, aqui não há santos e pecadores. Todos têm culpas nesta situação.Muitos membros do grupo Hamas estão no Qatar?Sim, sobretudo as cúpulas. Portanto, sabemos que os altos dirigentes do Hamas vivem em hotéis de luxo no Qatar. Não são eles que vão para lá lutar nem dar a vida pela causa palestiniana. Limitam-se a ser líderes deste movimento. Vivem principescamente. Aliás, isso é apanágio dos grupos terroristas. Já me faz lembrar, quer no tempo da Al-Qaeda, quer o próprio Estado Islâmico, os líderes normalmente não se matam, não são terroristas suicidas. Nunca ouvi Bin Laden,  depois acabou por ser morto pelos americanos, dizer que se ia matar pela causa, ou algum recrutador.Eu tenho inclusivamente estudos sobre isso, fiz também o meu mestrado, que foi sobre terrorismo internacional, e portanto preocupei-me muito com essas coisas. E, na verdade, os líderes vivem principescamente no Qatar, e, portanto, não vejo ninguém a fazer pressões sobre isso.Depois, claro, isto acaba por ser lenha para a fogueira de membros do Estado israelita mais radicais, de extrema-direita, que aproveitam tudo isto para ainda envenenar mais o primeiro-ministro israelita no sentido de usar mais força, etc. Mas a verdade é que estou convencido de que, se o Hamas entregasse todos os reféns e depusesse as armas, como era uma das pretensões de Israel, Israel não teria motivos, pelo menos morais, para continuar a fazer esta invasão e esta ocupação do território.Penso que há aqui muita coisa que as pessoas muitas vezes não sabem. Fazem manifestações a favor dos palestinianos e acho muito bem, mas, de qualquer maneira, temos que perceber que todos estes problemas são causados pelo próprio Hamas. Aliás, quando houve transições em que os israelitas pediram para eles virem de norte para sul, etc., por uma questão de segurança, o Hamas não queria que eles passassem, e quem desobedecia, eles matavam-nos de imediato.O Hamas não defende a causa dos palestinianos. O Hamas defende os seus interesses como grupo terrorista. Aliás, se é possível um grupo terrorista ter uns estatutos, eles têm. Nos primeiros preâmbulos, uma das coisas que eles têm é a aniquilação do Estado de Israel. Esse é um dos objectivos do grupo: eliminar o Estado de Israel. E é nesse sentido que eles têm actuado sempre e vão continuar a actuar se não conseguirmos eliminar este grupo. Quer dizer, o terrorismo não se elimina, porque o terrorismo é uma ideia. Nós não podemos entrar na cabeça das pessoas, passar uma esponja e eliminar as ideias que eles têm. Isso não é possível.Agora, o que é possível é desmantelar o que já se fez muito nesse sentido, digamos, o braço armado do Hamas e tirar a força militar, a força terrorista, que eles ainda têm. Aliás, vê-se quando foram as entregas de reféns, todo aquele aparato que eles fizeram, com metralhadoras, com carrinhas novas. Faz muita confusão como é que entraram lá as carrinhas. A utilizarem muitas carrinhas novas. Como é que isso vai tudo parar às mãos deles?Como é que interpreta o discurso das autoridades israelitas que acusam os países ocidentais de "incitação ao ódio" depois dos ataques de ontem à noite, em que dois israelitas, foram mortos em Washington? Israel está a tentar condicionar o discurso internacional sobre a guerra em Gaza?Israel no fundo, está a fazer o mesmo que o Hamas está a fazer: está a tentar, pela via da informação e também possivelmente alguma desinformação cativar as coisas para a sua causa. E o Hamas está a fazer a mesma coisa.Mas também é verdade que, nesta terça-feira o Egipto também afirmou que tem um plano, uma proposta abrangente para reconstruir Gaza, garantindo que os palestinianos permaneçam no seu território. Isto foi uma declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros do Egipto. E também o Egipto mostrou-se muito cooperante e está disposto a cooperar com o Presidente Trump, com os Estados Unidos, para alcançar uma paz abrangente na região. Penso que também tem que haver aqui um papel dos países árabes, no sentido de se unirem todos os que querem a paz, para arranjarem soluções que sejam compatíveis com esse fim.No entanto, ao contrário disso, o Presidente Trump continua a apresentar um plano para assumir a Faixa de Gaza e quer que os países sobretudo o Egipto e a Jordânia apareçam como países receptores de palestinianos, o que eles não querem. Porque sabem que, se vão receber os palestinianos, eles nunca mais voltam, porque obviamente não vão trocar países que têm paz neste momento e que são aparentemente estáveis na região por um território como a Palestina, onde podem morrer todos os dias. E as coisas não se resolvem dessa maneira.Inclusivamente, o próprio governo israelita ofereceu dinheiro para quem quiser voluntariamente deixar a Palestina. Tem uma espécie de indemnização, enfim, de um prémio, e até ofereceu quase que um ordenado mensal para quem quiser sair e não voltar. Alguns aderiram a isso. Não sei até que ponto é que isto poderá ter algum efeito, mas a maior parte das pessoas não quer sair da sua terra, não quer sair de Gaza. E, portanto, isto é um problema extremamente complexo. Penso que a comunidade internacional e sobretudo as Nações Unidas, que deveriam ter um papel mais preponderante nesta matéria  eram quem devia estar neste momento a conduzir, digamos, a distribuição de alimentos, etc., e não permitir que o Hamas fique com as coisas todas e depois as distribua como entende. Por isso é que esta pressão de Israel, no sentido de cortar a ajuda humanitária, foi para ver se o Hamas cedia. Mas a verdade é que quem paga é o povo, não é? São os palestinianos que depois não têm alimentos, que não têm medicamentos.Muito embora a situação não seja tão grave como eles dizem. Segundo as informações que eu tenho amigos que vivem inclusivamente na Palestina, na Faixa de Gaza, na Cisjordânia, pessoas das minhas relações que me dizem que a situação também não é tão grave como o Hamas diz. Como na verdade estamos aqui também numa guerra híbrida, onde a informação e a desinformação mais a desinformação  é que pondera, temos sempre muita dificuldade em saber quem é que está a falar a verdade e como é que as coisas se passam, porque nós não estamos lá no terreno. E é muito difícil estar no terreno. Já sabemos que já morreram muitos jornalistas nesta guerra, porque, na verdade, quando há ataques quer de um lado, quer do outro os jornalistas são apanhados no fogo cruzado, e, portanto, muitos já perderam a vida. Cada vez se torna mais difícil qualquer jornalista querer fazer a cobertura deste conflito, porque o risco é um risco de vida, não é?O líder da Jordânia não rejeitou totalmente a ideia do Presidente Donald Trump. No entanto, não está disposto a ficar lá com as pessoas e nunca mais voltarem. Muito embora ele tenha feito uma acção humanitária muito importante. Houve imensas crianças palestinianas que tiveram de ser tratadas em hospitais da Jordânia porque, na realidade, os hospitais da Palestina não têm condições para fazer esses tratamentos. E, portanto, penso que isto é uma coisa de louvar embora às vezes não se fale muito nisto mas na verdade isso aconteceu.

Gabinete de Guerra
Israel sairá de Gaza? "É certo: não vai acontecer"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 11:57


Francisco Proença Garcia reflete sobre cedências - quer de Putin, quer de Netanyahu - que não verão a luz do dia. Afinal, não só Gaza tem problemas: "O Hamas, embora reduzido, não perdeu capacidade".See omnystudio.com/listener for privacy information.

Vida em França
Israel/Gaza:"A criação de dois Estados é a solução para o conflito"

Vida em França

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 8:18


O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou recentemente que a França tenciona reconhecer a Palestina como Estado, em Junho deste ano, numa conferência de dois dias da ONU, juntamente com a Arábia Saudita, em Nova Iorque. Emmanuel Macron sublinhou que este reconhecimento permitirá à França "ser clara na luta contra aqueles que negam o direito de Israel existir". O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante uma conversa telefónica com o chefe de Estado francês, defendeu que o estabelecimento de um Estado palestiniano seria uma "recompensa para o terrorismo". O jornalista e escritor Rui Neumann defende que a criação de dois Estados é a solução para o conflito, porém admite que Emmanuel Macron procura um palco na cena da política internacional. O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou recentemente que a França tenciona reconhecer a Palestina como Estado, em Junho deste ano, numa conferência de dois dias da ONU, juntamente com a Arábia Saudita, em Nova Iorque. Que mensagem quer enviar Emmanuel Macron à comunidade internacional com este posicionamento?A política externa de Emmanuel Macron tem sofrido reveses enormes, nomeadamente no Sahel, mas também na Argélia. A França também não conseguiu obter qualquer resultado na mediação do conflito da Ucrânia com a Rússia.Emmanuel Macron está à procura de protagonismo?Emmanuel Macron tenta ter o seu palco na cena política internacional, e aqui será mais um desses casos. Avança com a possibilidade de a França reconhecer o Estado palestiniano em Junho próximo, num encontro que terá com a Arábia Saudita, em Nova Iorque, mas não apresenta modalidades concretas das condições para que o Estado palestiniano deva existir. Ainda persiste a dúvida sobre se se trata de um reconhecimento simbólico ou de um reconhecimento político.O chefe de Estado francês afirma que este reconhecimento permitirá à França "ser clara na luta contra aqueles que negam o direito de Israel existir"...Entre os 148 países que, neste momento, já reconhecem o Estado da Palestina, muitos deles não reconhecem o Estado de Israel. Portanto, não se trata unicamente dos países árabes. Não acredito que o Irão venha a reconhecer o Estado de Israel e, quanto aos países árabes, a Argélia — que apoia incondicionalmente a causa palestiniana — também dificilmente mudará de posição. Portanto, digamos, há aqui uma narrativa de Emmanuel Macron que dificilmente será aplicável.Emmanuel Macron propõe ainda que o Hamas deve ser afastado de Gaza e que a Autoridade Palestiniana deve ser reformada. Não há uma posição concreta?Não, é utópica. O Hamas nunca aceitará que lhe retirem, enquanto organização, a vertente armada. Por outro lado, o grande problema da Autoridade Palestiniana, liderada por Mahmoud Abbas, é a falta de credibilidade e de aceitação junto dos próprios palestinianos. Desde o ataque terrorista de 7 de Outubro de 2023, o Hamas ganhou popularidade e quase ultrapassou a Autoridade Palestiniana.Mas não é a essa situação que se refere Emmanuel Macron quando propõe que a Autoridade Palestiniana deve ser reformada?Emmanuel Macron, numa conversa que teve recentemente com Mahmoud Abbas, disse que era necessário afastar completamente o Hamas e reformar a Autoridade Palestiniana. Porém, a reforma começa logo com um problema: o próprio Mahmoud Abbas, que não está disposto a ceder o poder da Autoridade Palestiniana. Depois, há também outros problemas estruturais, desde a corrupção à desorganização interna, com os palestinianos a não verem a Autoridade Palestiniana como um espelho das suas próprias necessidades. Portanto, tem de haver uma remodelação completa desta Autoridade. Mas não é com o reconhecimento do Estado da Palestina que as coisas vão avançar. É aí que se insere o reconhecimento que Emmanuel Macron diz que poderá acontecer por parte da França.O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou Emmanuel Macron de cometer um grave erro ao promover o Estado da Palestina. Está cada vez mais longe a hipótese da criação de dois Estados?Não. A criação de dois Estados é a única solução para a resolução do problema. Mas é preciso escolher o momento certo para fazer os anúncios certos, e neste momento há uma guerra em curso. Israel continua a atacar o Hamas em Gaza desde os massacres de Outubro. Antes da criação do Estado palestiniano, é preciso encontrar pontos de concordância em questões fundamentais.Uma delas é a continuidade territorial, ou seja, de um Estado palestiniano. Terá de existir uma continuidade territorial de Gaza para a Cisjordânia. Mas esta continuidade deve existir de Gaza para a Cisjordânia e Israel perderá a sua continuidade territorial. Ou seja, a região do Negueve ficará separada do resto do país.Outra questão é o complexo problema da definição do estatuto de Jerusalém. Jerusalém será capital do Estado de Israel e do Estado da Palestina? Vamos regressar à configuração existente quando a Jordânia ocupava a Cisjordânia, até 1967? Há ainda outra questão: a definição das fronteiras. Houve aqui uma mutação com as implantações israelitas na Cisjordânia, que se multiplicaram e estão sempre num processo avançado, apesar das críticas da ONU e da oposição israelita ao governo de Benjamin Netanyahu.Benjamin Netanyahu é o homem que Israel precisa para representar o país nestas negociações?Os israelitas já não se revêem neste Primeiro-Ministro. Benjamin Netanyahu está envolvido em vários escândalos; acresce ainda a contestada reforma do sistema judicial e a crise económica em que Israel mergulhou.Se a França reconhecer, em Junho, o Estado da Palestina, este reconhecimento pode levar outros países a fazer o mesmo?Pessoalmente, não acredito. Acredito que Emmanuel Macron tem essa intenção, mas não creio que isso vá alterar a posição de outros países. Há países que já reconhecem o Estado da Palestina, mas o importante é perceber o que representa esse reconhecimento para a criação efectiva do Estado palestiniano. Poucos sabem responder a esta pergunta, uma vez que a Palestina, neste momento, já é membro observador da ONU e está presente em várias agências da organização.Agora, como é que os próprios palestinianos vêem este reconhecimento? Não lhes confere uma independência de facto. Há um reconhecimento formal do Estado, mas não há uma alteração concreta do estatuto dos palestinianos.Tanto que apenas uma minoria dos palestinianos defende a solução de dois Estados, tal como uma minoria dos israelitas a defende, desde o ataque de 7 de Outubro.Antes dos reconhecimentos, deveria existir uma preparação para a existência do Estado palestiniano que, neste momento, em termos administrativos, estruturais, democráticos e de liberdades individuais, ainda não existe — nem no governo que está na Cisjordânia, muito menos com a autoridade do Hamas em Gaza.

Conexão Israel
#294 - Governo sobe o tom com o Hamas, Diretor de No Other Land é preso, Como funcionava o Catargate, Governo avança com o golpe autocrático, Orçamento é aprovado

Conexão Israel

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 126:14


Baal Habait Hishtaguea!....(O dono do estabelecimento enlouqueceu!). A expressão utilizada para anunciar promoções em feiras se aplica perfeitamente à realidade do país. Netanyahu e seu governo avançam no golpe para consolidar a autocracia no país.Bloco 1- Governo sobe o tom com o Hamas caso os reféns não sejam libertados.- Manifestações contra o Hamas tomam fôlego em Gaza.- Foguetes são lançados do Líbano, Hezbollah diz não ter nada a ver com o caso e presidente anuncia investigação.- General denuncia perseguição e Israel Katz, na mídia, tenta intimidar Chefe do Estado Maior. Mas Eyal Zamir não aceita.- Hamdan Ballal, diretor do filme No Other Land é agredido e preso pelo exército.- Refém libertada Ilana Gritzewsky diz ter sofrido violência de gênero no cativeiro.Bloco 2- Investigações do Catargate avançam e novas informações surgem.- Demissão de Ronen Bar é congelada pelo Supremo até julgamento do mérito mas governo recebe autorização para entrevistar candidatos.- Em mais um avanço do golpe autocrático, Governo vota moção de desconfiança para Conselheira Jurídica e mira a sua demissão.- Shin Bet está investigando Ben Gvir com o conhecimento de Netanyahu. Ben Gvir pede a prisão de Bar.- Orçamento de 2025 é aprovado com facilidade pelo governo.- Governo aprova a mudança na formação da comissão que indica juízes. Bloco 3- Palavra da semana- Dica cultural - There is another wayArtigo sobre o Catargate - https://www.ladoesquerdo.com/post/o-que-%C3%A9-o-catargatePara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠apoia.se/doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠No exterior - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠patreon.com/doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Nós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialsite - ladoesquerdo.comtwitter - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@doladoesquerdo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@joaokm⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠instagram - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠youtube - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠youtube.com/@doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Tiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #294 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.

Convidado
“Benjamin Netanyahu está a lutar pela sua sobrevivência política”

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 20, 2025 11:46


Desde o início da semana, mais de 500 pessoas morreram nos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza. O que levou à quebra do cessar-fogo que vigorava desde 19 de Janeiro? Maria João Tomás, especialista em assuntos do Médio Oriente, diz que “Benjamin Netanyahu está a lutar pela sua sobrevivência política” e que a guerra regressou em resposta à popularidade da proposta do Egipto de reconstrução da Faixa de Gaza. A investigadora considera que a Arábia Saudita poderá ter um papel central na resolução do conflito e que “não é à lei da bomba que se acaba com o Hamas” porque o movimento simplesmente deixará de ter razão de existir quando a Palestina for reconhecida. RFI: O que aconteceu ao acordo de cessar-fogo? Maria João Tomás, professora no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa eespecialista em assuntos do Médio Oriente:“O cessar-fogo acabou e a guerra voltou. É um bocadinho aquilo que Donald Trump dizia: “O inferno vai voltar a Gaza se o Hamas não libertar os reféns”. Trump está armado em valentão e a querer que o mundo tenha medo dos Estados Unidos, é o MAGA, Make America Great Again, portanto, as intenções de Trump eram as de tornar os Estados Unidos temidos pelo mundo inteiro. Então, ameaçou o Hamas que, se não libertasse os reféns, iria fazer o inferno em Gaza - como se o inferno já não estivesse lá há muito tempo - e começou a fornecer armas a Israel muito mais do que Joe Biden tinha feito. Basicamente é o que se está a passar. É uma retaliação pelo Hamas não ter libertado e não ter feito aquilo que Trump queria que era a libertação de todos os reféns. Isto de um lado. Do outro lado, é a sobrevivência política de Netanyahu, que está sob suspeita não só de corrupção - está a ser ouvido e julgado nesse campo - como também está sob suspeita de ter sido negligente no auxílio depois do ataque de 7 de Outubro, tanto é que ele já substituiu o chefe do Shin Bet. O que Netanyahu está a fazer é lutar pela sua sobrevivência política porque sabe que enquanto estiver em guerra, não o podem tirar.”Benjamin Netanyahu está sob pressão interna. Esta quarta-feira, milhares de pessoas manifestaram contra ele em Jerusalém, acusaram-no de continuar a guerra, ignorando os reféns, e há quem peça a demissão dele. Que peso tem esta oposição interna? “Os governos caem por dentro e não por fora. Trump não sabe disso - ou se sabe esquece-se. Os governos caem de dentro, não é por imposição externa. Trump tem a mania que consegue mandar no mundo inteiro e consegue depor toda a gente que ele quer ou eleger todos aqueles que ele quer, mas as coisas não funcionam assim, eu acho que Trump está um bocadinho iludido sobre como funcionam as coisas. É por dentro que as coisas podem acontecer em Israel e a queda deste governo é por dentro, não é por imposição ou defesa de Trump que Netanyahu se vai manter no poder.”Mas não é a primeira vez que as pessoas vão para a rua manifestar contra Netanyahu…“Pois não, mas o descontentamento continua a crescer e só por aí é que as coisas podem acontecer, portanto, não é por imposição externa de manter Netanyahu no poder. Têm que ser os próprios israelitas a se revoltarem contra o governo. Não sabemos é quando ou qual o efeito que isso terá, mas que tem efeito, tem. Enquanto continuar a guerra, não se pode fazer nada e por isso Netanyahu continua a guerra que é para não haver eleições antecipadas.” O Hamas quer passar à segunda fase do acordo de cessar-fogo, está disposto a retomar as negociações, mas as suas condições são o cessar-fogo permanente, a retirada de Israel de Gaza e a reabertura de pontos de passagem para a ajuda humanitária. Do outro lado, Israel retoma em força os bombardeamentos, exige a desmilitarização de Gaza e a saída de cena do Hamas. São duas posições totalmente contrárias. Que cenários temos em cima da mesa para os próximos tempos? O que é plausível?Há aqui uma outra questão que tem a ver com essa pergunta que me está a fazer. Nós temos neste momento uma proposta do Egipto, que tem a maioria dos países árabes a concordar e muitos países europeus também, que é uma proposta de reconstrução de Gaza com supervisão dos países árabes. Eu acho que é a solução mais ajuizada e mais ponderada…”Mas não se pode fazer reconstrução com a guerra que foi retomada…“Por isso é que a guerra começou. Era isso que eu ia dizer. Ou seja, Netanyahu não gostou porque o apoio internacional é enorme - quer dentro dos países árabes, quer dos países europeus. Trump também não gostou porque tem aquele plano para fazer a “Riviera do Médio Oriente”. Andam Netanyahu e Trump a pensar como é que vão deslocar os palestinianos para um país qualquer algures em África e, portanto, o voltar da guerra é uma resposta também à proposta do Egipto, que tem o apoio de todos os países árabes e de muitos países europeus. Isto é a resposta a essa proposta, que é uma proposta muito razoável, é uma proposta muito sensata de reconstrução de Gaza e de reconhecimento de dois Estados: do Estado de Israel e do Estado da Palestina.” As negociações caíram por terra ou podem retomar? O primeiro-ministro israelita disse que as negociações iriam decorrer “debaixo de fogo”, mas elas podem retomar nestas circunstâncias? “Podem retomar, eu acho que podem. Nós já começámos a perceber como é que Trump funciona: ele cria o caos, neste caso, a guerra, para depois retomarem as negociações. De qualquer forma, isto é um falhanço enorme para Trump porque dizia que acabava com a guerra no Médio Oriente e na Ucrânia no dia seguinte, mas já estamos em dois meses e as coisas não estão fáceis, quer em Gaza, quer na Ucrânia. Tem que haver uma solução para isto. Não há maneira disto continuar. Do ponto de vista de Israel, as empresas estão a sair de lá, a situação económica é muito má, começa a haver problemas em termos de financiamento para coisas simples e básicas do dia-a-dia porque o financiamento vai todo para armas. A situação dentro de Israel é insustentável em termos económicos. Em termos políticos e sociais, também há revoltas todos os dias. Esta é uma única maneira de Netanyahu se manter no poder. Vai ter que haver uma solução porque a pressão é muito grande e há aqui um “game changing” que se chama Arábia Saudita. A Arábia Saudita está muito ciente daquilo que se está a passar e é aquele país que Trump quer para os Acordos de Abraão - aliás, razão pela qual se deu o 7 de Outubro, ou uma das razões. Para voltar às negociações dos Acordos de Abraão, a Arábia Saudita exige que seja reconhecido o Estado da Palestina.”Para quando esse reconhecimento? É ainda possível esperar esse reconhecimento? E que solução a curto prazo? “É o que eu lhe disse. A Arábia Saudita vai ser um “game changing” no meio disto tudo. Ainda ontem foi condenar os ataques de Israel na Síria. As negociações para a Ucrânia vão ser em Riade. Isto mostra o papel que a Arábia Saudita está a ter, a afirmar-se como potência regional que é, mas também como potência mundial. Trump sabe disso e está a reconhecer esse papel da Arábia Saudita.A fazer alguma coisa será por pressão dos países árabes e pressão, nomeadamente, da Arábia Saudita que Trump quer muito que esteja do seu lado. Eu, na minha opinião, acho que todo este processo vai ter que chegar a um fim porque há muita pressão internacional e não é Trump e Netanyahu que vão conseguir levar à frente as suas intenções de não reconhecer a Palestina e de deportar os palestinianos todos para um país qualquer. Há muita coisa em jogo. É esse reconhecimento por parte da Arábia Saudita que vai fazer com que todo o processo se acelere no sentido do reconhecimento da Palestina porque Trump quer a Arábia Saudita nos Acordos de Abraão e a Arábia Saudita já veio dizer que não, que só tem os Acordos de Abraão se tiver o reconhecimento da Palestina.” Esta quinta-feira de manhã, houve novos bombardeamentos, um dia depois de Israel ter anunciado a intensificação das operações militares e de ter deixado “o último aviso” aos habitantes para que o Hamas liberte os reféns e para que expulsem o Hamas do poder. O que é que pode esta população exangue - dois milhões de pessoas que deixaram as suas casas e nem sequer podem voltar porque as casas foram destruídas - o que é que esta população pode perante as ameaças e os jogos políticos? “É difícil acabar com o Hamas. O grande objectivo de Netanyahu era acabar com o Hamas e o Hamas está vivo - não sei que saúde é que tem, mas o Hamas existe ainda e até tem não sei se mais força do que tinha antes porque o massacre que estão a fazer é tão grande que qualquer pessoa que esteja envolvida e que tenha visto os seus pais e as suas famílias morrerem vai-se juntar ao Hamas. Não é assim que se acaba com o Hamas, não é à lei da bomba que se acaba com o Hamas. O Hamas acaba no dia em que houver oportunidade dos palestinianos terem uma outra oportunidade para escolher uma alternativa, ou seja, quando houver uma solução de dois Estados. Quando a Palestina for reconhecida internacionalmente, o Hamas deixa de ter razão de existir. É simples. É muito fácil. Porque com ódio se alimenta ódio. Aquilo que Israel está a fazer na Palestina é alimentar o ódio dos palestinianos em relação à Israel e, portanto, o Hamas cresce. O Hamas só desaparece no dia em que for reconhecido o Estado da Palestina e derem aos palestinianos uma outra alternativa para além do Hamas. Nesse dia, o Hamas deixa de ter razão de existir e desaparece.”E se o governo de Benjamin Netanyahu e Benjamin Netanyahu caírem? “Aí, podia ser que as coisas acelerassem um bocadinho o processo, mas eu duvido. Para já, eu duvido porque ele vai continuar a guerra e a perpetuar-se no poder o tempo que conseguir.”Mesmo que a população continue na rua?“Mesmo que a população continue na rua. Ele é capaz de fazer aquilo que Trump está a fazer, que é ignorar o poder judicial. Trump já tem uma série de juízes a anularem as suas ordens executivas e ele diz: “Quem manda aqui sou eu”. Netanyahu já tentou fazer isso e é a única maneira de se perpetuar no poder e acabar com o poder judicial em Israel que não tem Constituição. Israel não tem Constituição, o único árbitro que existe em relação à eleição do primeiro-ministro e às decisões que se tomam no Knesset é o poder judicial. Ora, Netanyahu já tentou acabar com ele. Se realmente conseguir acabar com o poder judicial, aí temos Netanyahu no poder para não ser julgado e para não ir preso. E aí vai perpetuar a guerra, que é o que eu acho que ele quer.”

JORNAL DA RECORD
17/03/2025 | 4ª Edição: Ataques de Israel contra o Hamas deixam ao menos 130 mortos na Faixa de Casa

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Mar 18, 2025 4:45


Confira nesta edição do JR 24 Horas: A Defesa Civil de Gaza anunciou que ao menos 130 pessoas morreram durante ataques de Israel contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza. Em comunicado, a Casa Branca informou que o governo israelense consultou os Estados Unidos antes de realizar a operação. Israel diz que vai intensificar os ataques, já que o grupo se recusa a libertar todos os reféns. Esta é a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo, em janeiro. E ainda: Lula defende a regulamentação das redes sociais durante evento da OAB.  

SBS Vietnamese - SBS Việt ngữ
Trump cảnh báo Hamas đây là cơ hội cuối cùng để rời khỏi Gaza

SBS Vietnamese - SBS Việt ngữ

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 6:40


Tổng thống Mỹ Donald Trump một lần nữa đe dọa sẽ hủy diệt Hamas nếu nhóm này không trả lại toàn bộ con tin Israel ở Gaza, dù là sống hay đã chết. Nhưng như Sunil Awasthi đưa tin, đặc phái viên của ông Trump vẫn đang đàm phán trực tiếp với Hamas, đi ngược lại chính sách của Mỹ suốt nhiều thập kỷ qua.

Convidado
Plano egípcio para Gaza: "Estamos reféns de uma política norte-americana muito agressiva"

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 17:44


Reunidos ontem em cimeira no Cairo, os países da Liga Árabe adoptaram um plano de reconstrução da Faixa de Gaza orçado em 53 mil milhões de Dólares sobre 5 anos prevendo a permanência dos habitantes do enclave no seu território e a instalação de um poder interino de tecnocratas para gerir o processo. No âmbito deste plano que se apresenta como uma alternativa àquele que foi preconizado pelos Estados Unidos, prevê-se uma primeira fase de seis meses incidindo sobre a remoção de detritos e explosivos, sendo que num período ulterior, antevê-se a construção de infraestruturas essenciais bem como habitações permanentes e, em seguida, um porto comercial, hotéis e um aeroporto.Este plano apoiado firmemente pela ONU, mas igualmente pelo Hamas e a Alta Autoridade Palestiniana, foi rejeitado por Israel que exige o desarmamento imediato do Hamas e não vê o executivo de Mahmud Abbas como um parceiro de confiança.Outro ponto de incerteza é o financiamento deste plano, refere Ivo Sobral, coordenador de Mestrado de Relações Internacionais na Universidade de Abu Dhabi.RFI: quem poderia financiar este plano de reconstrução a seu ver?Ivo Sobral: O problema básico é que o Egipto, quase involuntariamente, está a apontar para os países do Golfo, ou seja, a Arábia Saudita, o Bahrein, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, assim como o Kuwait para pagar este enorme investimento, os cerca de 50 biliões de Euros que estão na mesa. Obviamente, estes países apoiaram, estão a aceitar o plano como uma evolução positiva para Gaza, mas ainda não confirmaram efectivamente que iriam pagar este enorme plano. O próprio Egipto, por exemplo, apesar de ser um dos países mais importantes do Médio Oriente, não tem a capacidade económica para avançar para um plano destes. Na economia do Egipto existem enormes problemas estruturais, uma inflação galopante e o próprio Egito está dependente de pacotes financeiros de ajuda dos países do Golfo. Portanto, o Egipto, por si só, não poderia de nenhuma maneira sequer apoiar este plano economicamente, assim como outros países. A própria Jordânia, que já também confirmou o apoio a este plano, está numa capacidade completamente impossível para suportar este plano economicamente, porque a própria Jordânia também depende de pacotes financeiros do Golfo para continuar a manter-se e a sobreviver no Médio Oriente economicamente.RFI: Este plano também tem o apoio do próprio Hamas e também da Autoridade Palestiniana, que diz-se pronta a desempenhar o seu papel na Faixa de Gaza.Ivo Sobral: Exactamente. Há aqui um factor interessante, uma nomenclatura bastante curiosa para encontrar no Médio Oriente, que é a designação de "tecnocracia". Ou seja, o Egito está a propor um governo constituído por tecnocratas de origem palestiniana, em particular da Autoridade Palestiniana para fazer a gestão da infraestrutura, da logística de Gaza. Portanto, é aqui algo novo, um modelo sui generis. Nunca se ouviu falar sequer esta nomenclatura aqui para o Médio Oriente. Mas depende de figuras palestinianas que iriam fazer essa mesma gestão de Gaza. O Hamas já concordou, apesar de manter alguma exigências relativamente ao próprio desarmamento do Hamas. Ou seja, o Egipto ainda não providenciou detalhes nenhuns neste plano relativamente ao que vai acontecer com o Hamas. Portanto, isso é uma questão que continua em aberto.RFI: No seu discurso, o Presidente egípcio também lançou uma achega ao presidente Trump. Disse que ele acha que "ele é perfeitamente capaz de conduzir o processo de paz". E, aliás, esse plano não parece ser completamente incompatível com o plano previsto por Donald Trump que quer fazer uma "Riviera no Médio Oriente".Ivo Sobral: Sim, o Egipto aqui é muito cauteloso como sempre, tentando jogar com todos os ângulos desta situação. O Egipto não pode hostilizar os Estados Unidos porque está na dependência económica e militar directa dos Estados Unidos, assim como de outros países, e, portanto, está aqui muito cautelosamente, a não fechar a porta aos Estados Unidos. E, ao mesmo tempo, está a tentar apelar para esta espécie de orgulho árabe, esta noção de identidade árabe, onde seriam os árabes a preparar um plano para reconstruir Gaza. Para Sissi, o Presidente do Egipto, é fundamental conseguir fazer isto internamente e externamente. O Egipto está muito interessado que este plano vá avante, apesar de o Egipto também ter os seus problemas internos económicos, mas poderá também ser inclusive, uma boa oportunidade para o Egipto. Portanto, esta logística de todas estas máquinas, estes produtos, tudo o que seja necessário para construir, inevitavelmente terão que vir do lado do Egipto para entrar em Gaza. Portanto, também é uma oportunidade para o Egipto em termos económicos.RFI: Facto curioso, nesta reunião não estava o Príncipe herdeiro da Arábia Saudita. Isto significa alguma coisa?Ivo Sobral: Não estava quase nenhum líder importante do Golfo. Foram todos representados quase ao nível dos seus "vices" e, assim como de outras entidades governamentais secundárias. Isso não quer dizer que não existe o apoio da Arábia Saudita ou de outro país do Golfo. Agora, obviamente, os países do Golfo estão muito cautelosos. Estamos numa situação bastante sensível em termos de política internacional por causa da nova presidência americana. E ninguém quer aqui correr riscos de irritar o Presidente Trump numa situação tão delicada. Neste momento, a Arábia Saudita está envolvida também no processo de negociação entre os Estados Unidos e a Rússia. A Arábia Saudita tem outras prerrogativas também activas para a sua diplomacia.RFI: O Egipto agora está de olhos postos sobre a cimeira na sexta-feira dos países islâmicos. Julga que isto pode marcar um novo patamar?Ivo Sobral: Poderá. Mas existem muitas incongruências neste plano. Países que não são árabes, mas terão obviamente interesse em tudo o que está a acontecer em Gaza, em particular a Turquia e o Irão estarão presentes nessa mesma conferência. Mas o jogo aqui é árabe, sem dúvida. Portanto, tudo o que poderá acontecer nessa mesma cimeira terá, no fundo, pouco interesse para o que acontecerá em Gaza. Provavelmente existirá uma oportunidade para estes mesmos dois países, a Turquia, o Irão manifestarem o interesse em recuperarem, em reconstruir Gaza. Provavelmente, inclusive poderão preparar algum pacote financeiro de ajuda. Mas, politicamente, o Egipto, se este plano for para a frente ou alguma versão futura deste plano, terá a totalidade dos dividendos políticos deste plano. Portanto, só gostava de dizer que se calhar o elefante da loja, que é Israel, não apoia este plano porque critica que não existe nenhuma denominação, nem nenhuma característica do plano que fale do desarmamento do Hamas. Portanto, há aqui um problema que Israel é bastante crítico em relação a este plano, porque há aqui disputas muito grandes relativamente ao Hamas. Uns dizem que foi desarmado, outros dizem que foi parcialmente desarmado. Poderá ser totalmente desarmado no futuro, mas não existe nenhum plano específico que enquadre este desarmamento do Hamas. Israel insiste muito no desarmamento imediato do Hamas e a maioria dos países árabes, em particular a Jordânia e o Egipto, falam num processo que progressivamente irá desarmar. Mas já existe aqui um contraste bastante grave.RFI: Israel diz que é contra este projecto, lá está, porque quer aniquilar o Hamas e também porque considera que a Alta Autoridade Palestiniana é corrupta. O que acha desse cálculo de Israel de rejeitar tudo em bloco?Ivo Sobral: Em Israel, neste momento, a visão proposta por Israel é mostrar que tanto Gaza como o West Bank (a Cisjordânia) é tudo basicamente igual. Portanto, há aqui um desejo de unificar estas duas partes e demonstrar que as duas são incompatíveis com os desígnios de Israel. Quando Israel aponta muitos deste pensamento como o que aconteceu em Gaza anteriormente nos últimos dez anos, onde todas as outras forças políticas que existiam em Gaza foram completamente aniquiladas pelo Hamas. O Hamas provou ser sempre mais forte que qualquer força ou outra força política palestiniana. E, basicamente, Israel não acredita que um processo de desarmamento do Hamas possa sequer ser feito por outros palestinianos. Portanto, há aqui uma clara incompatibilidade relativamente a isto. E isso é algo que Benjamin Netanyahu já confirmou várias vezes nos seus discursos e é aqui um grave problema para o futuro de Gaza. Portanto, choca aqui muito com este plano egípcio que mete todo o ênfase num alegado conselho de tecnocratas de "sábios" palestinianos que, independentemente iriam fazer a gestão de Gaza e -não se sabe como- trabalhar na questão do desarmamento do Hamas. Portanto, aqui, de facto, Israel, apesar da generalização, aponta para um grave problema que ainda não foi sequer mencionado pelo Egito neste plano.RFI: O cessar-fogo, que está em vigor desde 19 de Janeiro, está neste momento por um fio. A primeira fase terminou oficialmente no dia 1 de Março. Era suposto começar nessa data a segunda fase, que é marcada por um cessar-fogo permanente e a entrega dos últimos reféns. Isto não aconteceu porque, entretanto, não houve sequer negociações e Israel quer prolongar a primeira fase e não entrar nessa segunda fase mais decisiva. Porquê a seu ver?Ivo Sobral: Para já, toda a operação de Gaza em si, toda a teatralização que foi feita pelo Hamas, a entrega dos corpos dos reféns, assim como os reféns em si, provocou bastante mal-estar no governo de coligação do primeiro-ministro Netanyahu. Os conservadores criticaram Netanyahu por aceitar um acordo em que se estaria a usar israelitas para promover politicamente o Hamas, assim como a toda esta questão actual, porque todas as fronteiras de Gaza foram abertas. Entrou e começou a entrar já a ajuda alimentar, assim como muitas máquinas e material de construção. Isso já foi apontado imediatamente pelos israelitas como uma situação em que se deve verificar exactamente onde vai ser utilizada esta maquinaria e estes materiais de construção. Há aqui uma desconfiança mútua inevitável para uma situação tão grave como esta, onde Israel basicamente não pode confiar nunca no Hamas. E igualmente, o Hamas não pode confiar no que Israel está a fazer aqui. Há uma quebra óbvia para as duas facções. Neste momento há uma paralisia normal. Eu recordo também aqui que estamos no momento do Ramadão e o Ramadão é um momento crucial que Israel pode utilizar ulteriormente. Há aqui muita ajuda alimentar, inclusive aqui dos Emiratos, que foi direccionada para Gaza, portanto, centenas de milhares de toneladas de alimentos que simplesmente agora não vão entrar em Gaza. Está aqui outra possibilidade para Israel para pressionar ulteriormente o Hamas e a população, porque basicamente o Ramadão é uma festa mais importante para todos os muçulmanos. E Israel pode usar esta falta de alimentos, toda esta questão logística, como ulteriormente uma forma de pressão sobre o Hamas e sobre a população de Gaza. Portanto, há aqui uma série de jogos que estão a acontecer para terem o melhor acordo possível onde Israel possa ter mais reféns, assim como o Hamas do outro lado, está a tentar ser o mais duro possível para não libertar reféns e ter o máximo dos seus prisioneiros que ainda estão nas prisões em Israel, assim como outros factores.RFI: A seu ver, qual é o futuro imediato do processo de paz? Para já, essa trégua e a mais longo prazo, esse plano que foi apresentado ontem?Ivo Sobral: É muito difícil fazer previsões neste momento em todo o mundo em termos de relações internacionais. Há aqui um factor novo, que é uns Estados Unidos bastante instáveis politicamente e que impõem de uma maneira bastante agressiva os seus pontos de vistas em todo o mundo. Especialistas em relações internacionais começam a ter que repensar o que pode realmente acontecer e, em particular no Médio Oriente, em Gaza, onde temos jogadores como Israel ou o Egipto, assim como todo um outro grupo de países árabes com muitas opiniões diversas. Há aqui uma espécie de repetição do que aconteceu nos anos 70, em particular antes dos acordos de Camp David com o Egipto e os Estados Unidos, onde o mundo árabe era basicamente um caos e que existiam muitas forças que lutavam entre si e que somente nos Estados Unidos, mais agressivo, mais focalizado em encontrar uma solução, naquele tempo, em 78/79, conseguiu consolidar este acordo de paz entre Israel e o Egipto. Neste momento, infelizmente, eu creio que estamos reféns de uma política norte-americana muito agressiva, que tem uma série de peças no tabuleiro de xadrez que é o Médio Oriente, e que temos a impressão que os próprios Estados Unidos não sabem o que vão fazer com estas mesmas peças. E temos que aguardar. Muitas coisas estão a acontecer contemporaneamente, cimeiras americanas e russas na Arábia Saudita, reuniões entre Israel, os Estados Unidos ao mais alto nível, e o mundo árabe observa tudo o que está a acontecer com uma grande preocupação, como é óbvio. E a maioria destas capitais árabes está chocada com o que está a acontecer e basicamente espera pelo que os Estados Unidos vão fazer e propor quase unilateralmente, para reagir. Este plano egípcio para Gaza é uma tentativa de fugir a esta imposição. Mas o Egipto não tem, como eu disse anteriormente, capacidade financeira para sequer providenciar 5% destes 50 biliões de Euros propostos. E está totalmente dependente da boa vontade dos outros países do Golfo, que somente estes têm a capacidade financeira abundante para suportar este plano para Gaza. Mas obviamente, estes países do Golfo irão esperar por Donald Trump em relação ao que ele propõe para Gaza.

Noticiário Nacional
09h Israel suspendeu o acordo de cessar-fogo com o Hamas

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 10:19


Ideias Feitas
"Não era só festivais gay: a USAID pagava o Hamas"

Ideias Feitas

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 5:48


Alberto Gonçalves comenta os financiamentos da USAID.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
JN: STF autoriza guardas municipais a atuarem como polícia; após perícia indicar troca de corpos, Hamas entrega a Israel corpo que diz ser da mãe sequestrada com os filhos

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Feb 22, 2025 5:29


Doze estudantes morreram no acidente entre um caminhão e um ônibus em São Paulo. O Supremo Tribunal Federal deu poder de polícia a guardas municipais de todo o país. A delação de Mauro Cid, em áudio e vídeo: o ex-ajudante de ordens contou que repassou a Jair Bolsonaro US$ 86 mil da venda de joias. Terceiro voo com imigrantes deportados dos Estados Unidos chegou ao Brasil. O Hamas entregou mais um corpo a Israel. Os terroristas afirmaram que é o da mãe sequestrada com os dois filhos pequenos. Os médicos do Papa convocaram uma entrevista. Eles declararam que Francisco não está fora de perigo, mas não corre risco imediato de morrer.

Volta ao mundo em 180 segundos
12/02: Mundo responde taxação dos Estados Unidos | Israel ameaça terminar trégua com o Hamas | Zelensky admite negociar "troca de territórios" com a Rússia

Volta ao mundo em 180 segundos

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 3:28


Analistas preveem uma queda nos preços de aço e alumínio devido ao aumento na oferta global dessas matéiras-primas por causa de uma menor demanda dos Estados Unidos. E mais:- Netanyahu adverte que se o Hamas não devolver reféns até ao meio-dia de sábado, o cessar-fogo termina e as forças de defesa de Israel voltarão aos combates- Apesar de elogiar postura de Zelensky, Kremlin insiste que qualquer negociação de paz passa pela rendição da Ucrânia e o reconhecimento das anexações russas- Animação chinesa "Ne Zha 2" arrecada o equivalente a quase 7 bilhões de reais em 8 dias Sigam a gente nas redes sociais Instagrammundo_180_segundos e LinkedinMundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivoYoutube,Instagram ouLinkedin

Ecovicentino.it - AudioNotizie
M.O., Hamas rinvia il rilascio degli ostaggi. Trump: “Nessun diritto dei palestinesi a tornare a Gaza”

Ecovicentino.it - AudioNotizie

Play Episode Listen Later Feb 10, 2025 1:39


Il prossimo scambio di ostaggi-detenuti tra Hamas ed Israele è rinviato a tempo indeterminato. Lo ha fatto sapere il movimento militante islamico, accusando Israele di non aver rispettato i termini del cessate il fuoco.

Gabinete de Guerra
Trump manda e o Hamas obedece? "Pelo contrário"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 12:08


Bruno Cardoso Reis reflete acerca da influência dos EUA numa altura em que a imagem da atual Casa Branca não é a melhor. Uma coisa é certa: Hamas só não vai ouvir Trump, como pode também ripostar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Gabinete de Guerra
A paz no Médio Oriente é possível sem o Hamas?

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 12:49


Francisco Pereira Coutinho sublinha a instabilidade do cessar-fogo no Médio Oriente numa altura em que o controlo de Gaza continua em jogo. Trump quer a paz; e Netanyahu?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Resumão Diário
JN: Governo cobra embaixada americana sobre tratamento dado aos brasileiros deportados; Hamas diz que oito reféns que deveriam ser libertados estão mortos

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 5:31


Agentes federais prenderam quase mil estrangeiros em situação irregular nos Estados Unidos. O governo da Colômbia recuou e decidiu aceitar de volta cidadãos deportados. O Itamaraty cobrou explicações da embaixada americana para o tratamento dispensado aos brasileiros. Palestinos deslocados pela guerra começaram a voltar para casa no norte de Gaza. O Hamas anunciou que oito reféns israelenses que deveriam ser libertados estão mortos. Líderes mundiais homenagearam sobreviventes do nazismo nos 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz. Especialistas estrangeiros recomendam novos critérios para o diagnóstico da obesidade. O anúncio do sucesso da China com o desenvolvimento de inteligência artificial derrubou os preços de ações de empresas americanas e europeias de tecnologia.

Palavra Aberta
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas e influência de Trump no acordo de libertação de reféns

Palavra Aberta

Play Episode Listen Later Jan 25, 2025 23:06


A libertação de reféns do Hamas e prisioneiros de Israel marcou a primeira semana do cessar-fogo na faixa de Gaza. O grupo extremista libertou três reféns israelenses, enquanto Israel libertou 90 palestinos. E neste sábado (25), há a expectativa da libertação de mais reféns.A primeira etapa da trégua começou há uma semana, depois de 15 meses da guerra e a expectativa é que, no total, 33 reféns israelenses e 900 prisioneiros palestinos sejam entregues. O acordo, intermediado pelos Estados Unidos e pelo Catar, é dividido em três fases.Enquanto isso, militares de Israel devem recuar, afastando-se das áreas mais povoadas de Gaza para permitir que palestinos voltem para casa. Além disso, está prevista a entrada diária de centenas de caminhões de ajuda humanitária no território palestino. O Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e levando 251 de volta para Gaza como reféns.O ataque desencadeou uma enorme ofensiva israelense em Gaza, durante a qual mais de 46.800 palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.Para falar sobre os próximos passos deste “tratado de paz” o Palavra Aberta recebe o professor de Geopolítica da Academia da Polícia Militar de Minas Gerais e Diretor do Instituto de Ciências Sociais da PUC Minas, Danny Zahreddine. Além dele, o doutor em ciência política (UFPE) e gerente de conteúdo da StandWithUs Brasil e integrante do The Philos Project – dedicado a acompanhar a situação no Oriente Médio, Igor Sabino. Sobre o podcastO podcast Palavra Aberta vai ao ar todos os sábados, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios anteriores nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas. 

Convidado
“Israel mantém pressão para tirar partido das negociações que vão ser difíceis”

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 8:24


Depois da trégua em Gaza, Israel lançou uma operação na Cisjordânia. Pelo menos oito pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas num ataque israelita ao campo de refugiados de Jenin. Kamel Abu Rab, governador de Jenin, fala em "invasão" do campo de refugiados. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirma que se tratou de uma operação antiterrorista contra o "eixo iraniano". Vítor Ramon Fernandes, professor auxiliar na Universidade Lusíada de Lisboa e professor adjunto da Sciences Po Aix en Provence, afirma que devido à fragilidade do cessar-fogo, Israel está a manter pressão para tirar partido das negociações que vão ser extremamente difíceis.  O que procura o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com esta operação na Cisjordânia?Toda a questão palestiniana é uma questão que continua a ser importante para Israel. Ou seja, no sentido de manter a pressão e também tirar partido da posição de força, em que Israel se considera, para as negociações que vão ser extremamente difíceis. Estamos na presença de um cessar-fogo em Gaza, que não é na Cisjordânia, extremamente frágil. Vamos ver como é que termina toda esta situação.Benjamin Netanyahu pode estar também a tentar salvaguardar a coligação, que o mantém no poder, após a saída dos três ministros da extrema-direita?Esse aspecto é muito importante. Está ligado a toda esta questão, não só da Cisjordânia, mas mesmo da Faixa de Gaza. Muito do que vai acontecer, relativamente à primeira fase do acordo de cessar-fogo, vai depender da política interna de Israel.O primeiro-ministro israelita tem de facto aqui umas fragilidades internas. Por um lado, há uma ameaça por parte da coligação dos elementos mais extremistas, já tivemos aqui a demissão de três ministros, que ainda não põem em causa a manutenção do Governo, mas a prazo pode acontecer. Por outro lado, isto é uma forma do primeiro-ministro, no fundo, demonstrar que está a pôr uma pressão na questão de Gaza e da Palestina, mostrando-se de alguma forma fiel aos elementos da coligação e às suas preocupações.Em Telavive, quatro pessoas ficaram feridas num ataque com uma arma branca nesta terça-feira, 21 de Janeiro. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar preocupado e pediu a Israel para exercer a máxima contenção, usando a força letal apenas quando for absolutamente inevitável para proteger vidas. Estes episódios, na Cisjordânia e em Telavive, podem pôr em causa o cessar-fogo?Claramente. O cessar-fogo já está muito frágil, não só pelas questões ligadas a Gaza, mas todos estes elementos - que acabou de referir- são elementos adicionais. A primeira fase do acordo de cessar-fogo tem uma parte muito importante que tem a ver com a retirada das tropas de Israel de Gaza. Este vai ser um elemento fundamental. Porque, de facto, neste momento, temos um Hamas enfraquecido, mas que não está acabado. O Hamas vai aprovisionar-se e a retirada de tropas israelitas pode, de alguma, forma facilitar isto, em particular na parte sul de Gaza.Relativamente à retirada das tropas israelitas de Gaza, porque não acredito na retirada do corredor de Filadélfia [exigências dos palestinianos] isso colocaria em causa e fragilizaria os objectivos estratégicos de Israel. Israel nunca vai abandonar estes objectivos e de certeza que vai ter a mesma postura no que se refere a Gaza. Porém, estes factores podem, com toda a probabilidade, pôr em causa o cessar-fogo e o acordo está na primeira fase. Ainda não chegamos à segunda.Todos os acontecimentos que se passem no interior de Israel, no fundo, são elementos que são mais próximos ao povo israelita e, portanto, que dão a justificação ao Governo de Israel e ao primeiro-ministro para que se tomem determinadas acções. A questão da política interna e das acções que ocorrem em Israel é também determinante para o que venha a acontecer no futuro, relativamente a este acordo.Até mesmo na libertação de reféns. O Hamas vai libertar quatro reféns israelitas, no próximo sábado, na segunda troca de prisioneiros com Israel, ao abrigo do acordo de tréguas. Há aqui uma questão que eu gostaria de abordar. Nas imagens divulgadas vimos os reféns israelitas, mas não vimos o estado de saúde em que estão os prisioneiros que estavam nas mãos de Israel…Foi uma opção de imagens dos media israelitas. Tivemos uma aposta nas imagens dos reféns israelitas, porque o que está relacionado com os ataques de 7 de Outubro é a tomada de reféns, para além dos mortos, naturalmente. A libertação de prisioneiros palestinianos, que são numa proporção muito maior, leva menos atenção. São pessoas que estão lá, alguns deles há anos. De alguma forma, é pena porque seria também interessante ver o estado em que estão os prisioneiros palestinianos. Certamente não estão em muito bom estado, não deve ser muito agradável passar cinco, dez às vezes 15 anos numa prisão israelita, sendo tido como terroristas. E não esqueçamos que muitos desses prisioneiros não são só supostamente combatentes. Muitos deles são mulheres e às vezes crianças ou jovens.Após 15 meses de guerra contra Israel em Gaza, o Hamas está longe de ser erradicado. Benjamin Netanyahu tinha prometido destruir o Hamas. Netanyahu falhou?O Hamas não foi destruído, mas está enfraquecido, naturalmente. Uma das questões fundamentais que se coloca aqui - que está relacionada também com as questões que referi - é a retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza, em particular, da parte sul e do corredor de Filadélfia. O Hamas vai ter que se aprovisionar e, portanto, este aspecto é fundamental. Porquê? Porque o Hamas - neste momento - não quer dar parte fraca. Eles até apareceram com uniformes novos e muito bem equipados [na troca dos reféns israelitas]Até em termos bélicos, o Hamas apareceu reforçado…Exactamente. Portanto, querem mostrar que estão aqui, que não acabaram e que querem ser tidos em consideração nas negociações. Agora vamos ver como é que as coisas acontecem. O Hamas é mais do que um grupo militar. É uma ideia, um movimento que tem o apoio, como nós sabemos, da Irmandade Muçulmana. Está aqui uma tensão e um conflito que perdurará certamente.No entanto, é preciso ter em consideração que há uma questão  fundamental que é a Cisjordânia e que não se pode pensar em paz na região, sem haver um tratamento adequado - para além de Gaza. A questão da Cisjordânia tem de ser acautelada, tem que ser tida em consideração. Aquilo que têm sido os colonatos israelitas e a situação em que está Cisjordânia. Tudo isto tem de se enquadrar para pôr termo a isto, se é que é possível. É urgente uma discussão séria sobre as questões relacionadas com a autonomia palestiniana.A solução de dois Estados?Não sei se passa pela criação de dois Estados. Eu não sou crente na situação dos dois Estados. A maior parte da comunidade internacional pensa que essa é a solução, nomeadamente a União Europeia. Eu tenho grandes dificuldades em ver a possibilidade da existência de uma solução de dois Estados, porque Israel, enfim, não tem muita vontade nisto. Não é só este Governo.Não sou um crente nessa solução, mas tem que haver alguma solução séria e que seja aceite por ambas as partes. Agora, a autonomia é uma parte que não pode ser deixada de lado em qualquer acordo de paz e em qualquer cessar-fogo, para que seja durável ou tenha a possibilidade de ser durável. 

Leste Oeste de Nuno Rogeiro
“Se Israel não cumprir o cessar-fogo deixa de se apoiada pelos EUA, se o Hamas trair o acordo deixa de existir”

Leste Oeste de Nuno Rogeiro

Play Episode Listen Later Jan 19, 2025 55:43


Há acordo ao fundo do túnel no Médio Oriente, o cessar-fogo em Gaza está a ser cumprido e já foram libertadas as primeiras três reféns. “Os EUA estarem de alma e coração com o cessar-fogo é muito importante”, acredita Nuno Rogeiro. Com a tomada de posse de Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira, dia 20, o comentador analisa ainda alguns membros da administração que começam a ser escrutinados. As incertezas sobre a política externa americana faz também com que a NATO comece a tomar a iniciativa quanto à defesa da Ucrânia, que continua a atacar pontos estratégicos da Rússia. Na Síria, após a queda de Bashar al-Assad, o mundo ainda tenta perceber que regime vai ser construído no país. Ouça a análise de Nuno Rogeiro no Leste/Oeste em podcast, emitido na SIC Notícias a 19 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

JORNAL DA RECORD
16/01/2025 | 4ª Edição: Israel aceita acordo de cessar-fogo com o Hamas

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Jan 17, 2025 5:35


Confira nesta edição do JR 24 Horas: Israel aceitou, na noite desta quinta (16), o acordo de cessar-fogo com o Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou que o gabinete de segurança do país se reúna nesta sexta (17). O texto ainda deve ser votado. E ainda: PF vai investigar pessoa que compartilhou CPF de Haddad nas redes sociais. 

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Entenda o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jan 16, 2025 4:01


Um ano e três meses depois, Israel e o grupo extremista Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo governo do Catar, um dos intermediadores do conflito, junto com Egito e Estados Unidos.

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Acordo entre Israel e o Hamas nunca esteve tão próximo

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Jan 15, 2025 5:00


Gabinete de Guerra
"Se o Hamas já era bloqueio, agora é pior"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 15:37


Major-General João Vieira Borges não tem dúvidas de que será cada vez mais difícil derrotar o Hamas. Ainda, o cenário de "paz injusta" na Ucrânia não reflete também uma "guerra injusta"?See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Antagonista
Cortes do Papo - Palestinos dizem a verdade sobre o Hamas

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 23:13


O porta-voz das Forças de Defesa de Israel nascido no Brasil, Rafael Rozenszajn, compartilhouem suas redes sociais, nesta segunda-feira, depoimentos de palestinos que romperam o silênciopara responsabilizar os terroristas do Hamas por destruir a Faixa de Gaza, roubar suprimentos, sequestrar e disparar contra civis.Cenas de torturas de civis palestinos pelo Hamas também foram divulgadas pelas FDI. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Você também pode assistir ao Papo Antagonista com a apresentação de Felipe Moura Brasil na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 547 da Claro, além do SKY+.   A melhor oferta do ano, confira os descontos da Black na assinatura do combo anual.   https://bit.ly/assinatura-black    Siga O Antagonista no X, nos ajude a chegar nos 2 milhões de seguidores!     https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.   Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.     https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...     Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.    Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

20 Minutos com Breno Altman
COMO O HAMAS E HEZBOLLAH SE DEFENDEM DE ISRAEL? - KARIME CHEAITO - PROGRAMA 20 MINUTOS

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 61:22


COMO O HAMAS E HEZBOLLAH SE DEFENDEM DE ISRAEL? - KARIME CHEAITO - PROGRAMA 20 MINUTOSJunte-se a Karime Cheaito enquanto ela descobre a verdade chocante sobre o Líbano e Israel neste programa explosivo de 20 minutos! Das agendas ocultas dos líderes mundiais aos verdadeiros motivos por trás dos conflitos, Karime não esconde nada nesta exposição reveladora. Não perca esta investigação inovadora que mudará para sempre a maneira como você pensa sobre o Oriente Médio. Prepare-se para a verdade que foi escondida de você!Receba as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp! Siga nosso canal https://omundi.news/zapSiga Opera Mundi no

SBS Samoan - SBS Samoan
Fasiotia le ta'ita'i o Hamas

SBS Samoan - SBS Samoan

Play Episode Listen Later Oct 20, 2024 6:53


Ua faamaonia e Hamas le fasiotia i se osofa'iga a vaega'au a Isara'elu o lona ta'ita'i Yahya Sinwar i le Gaza Strip.

O Antagonista
Cortes do Papo - “O Hamas está muito enfraquecido”, diz Rafael Rozenszajn

O Antagonista

Play Episode Listen Later Oct 10, 2024 27:40


No Papo Antagonista desta quarta-feira, 9, Felipe Moura Brasil entrevistou o major Rafael Rozenszajn, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, que falou sobre a marca de um ano do massacre de 7 de outubro promovido pelo grupo terrorista Hamas em Israel. Ouça à íntegra:Você também pode assistir ao Papo Antagonista na BM&C, nos  canais de TV 579 da Vivo, ou 563 da Claro, além do SKY+.  Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista  https://bit.ly/papoantagonista  Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Momento Agrícola
2024.09.14-2 A SEMA, o HAMAS e o ANÃO

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Sep 14, 2024 12:20


Ricardo Arioli analisa a perda de direitos dos produtores em função da demora nas análises dos Cadastros Ambientais Rurais.

A História do Dia
Israel e o Hamas querem mesmo um cessar-fogo?

A História do Dia

Play Episode Listen Later Sep 3, 2024 18:59


Depois da morte de seis reféns, Estados Unidos dizem que Israel não faz o suficiente para um cessar-fogo. Mas Netanyahu diz que não vai cair na "armadilha" do Hamas. A análise de Ana Santos Pinto.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
22h - O Hamas voltou a atacar Israel

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Aug 25, 2024 9:16


Gabinete de Guerra
Paz sem o Hamas? Sim, se controlar Gaza

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Aug 17, 2024 15:07


Ana Miguel dos Santos sublinha a ausência do Hamas na negociação do cessar-fogo: afinal, como poderá haver paz? Ainda, os mais recentes ataques ucranianos estão a envergonhar o Kremlin.See omnystudio.com/listener for privacy information.

JORNAL DA RECORD
06/08/2024 | 4ª Edição: Hamas nomeia novo líder político após morte do antecessor

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Aug 7, 2024 7:14


O Hamas anunciou, nesta terça (6), o novo líder político do grupo terrorista, uma semana depois do antecessor ter sido morto no Irã. Foi um dos mentores dos ataques de 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas em Israel. Na prática, o extremista já exercia papel de comando do Hamas. Veja também nesta edição do JR 24 Horas: governo amplia atendimento do Ligue 180, com foco para mulheres vítimas de violência.

O Antagonista
"Israel está eliminando o Hamas", diz Alexandre Borges

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 2, 2024 5:39


O líder da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh (foto), foi eliminado em Teerã na manhã desta quarta-feira, 31 de julho. A morte foi primeiro relatada pela Press TV, do Irã, e pelo canal saudita Al-Arabiya.O Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã, braço das Forças Armadas iranianas, confirmaram a notícia.Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do  Meio-Dia em Brasília.  https://bit.ly/meiodiaoa  Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br  

Durma com essa
Os ataques de Israel para além da Palestina

Durma com essa

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 14:59


O Hamas informou nesta quarta-feira (31) que seu líder político, Ismail Haniyeh, foi morto num ataque aéreo em Teerã. O grupo extremista palestino e o Irã atribuíram o assassinato a Israel e prometeram vingança. O governo de Benjamin Netanyahu não assumiu abertamente a autoria. O Durma com Essa conta os detalhes sobre o episódio e mostra como o conflito entre Hamas e Israel tem se espalhado por outros países do Oriente Médio. O programa tem também Isadora Rupp falando sobre os protestos na Venezuela que já deixaram mortos e detidos.   Assine o podcast: Megaphone | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Outros apps (RSS) Edição de áudio Pedro Pastoriz Produção de arte Lucas Neopmann   Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

O Antagonista
Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, é assassinado em Teerã

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 12:28


O líder da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh, foi eliminado em Teerã na manhã desta quarta-feira, 31 de julho. A morte foi primeiro relatada pela Press TV, do Irã, e pelo canal saudita Al-Arabiya.O Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã, braço das Forças Armadas iranianas, confirmaram a notícia.Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do  Meio-Dia em Brasília.  https://bit.ly/meiodiaoa  Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

No pé do ouvido
Palestino é deportado por suposta ligação com o Hamas

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later Jun 24, 2024 24:10


A Justiça Federal em São Paulo autorizou, no domingo, a extradição do palestino Muslim Abuumar, que veio ao Brasil com a esposa, o filho e a sogra. Eles desembarcaram em São Paulo na sexta-feira, mas logo foram abordados e retidos pela Polícia Federal do aeroporto de Guarulhos, por suspeita de que o pai seja da frente internacional do Hamas. De acordo com a decisão, o nome de Abuumar consta em lista de terroristas internacionais. Segundo a defesa, Muslim foi interrogado sem direito a tradutor ou contato com um advogado. O episódio de hoje também traz a decisão do STF que pode encerrar mandatos na Câmara e o fim da greve dos professores universitários. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
22h Ataques intensos contra o Hamas vão acabar diz PM israelita

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 23, 2024 4:43


Noticiário Nacional
21h PM israelita diz que vai acabar com ataques contra o Hamas

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 23, 2024 6:38


O Antagonista
Cortes do Papo - Hamas explora mulher refém em vídeo

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 31, 2024 16:08


O Hamas divulgou nesta sexta-feira, 31, um vídeo com a voz da refém israelense Noa Argamani, de 25 anos, sequestrada do festival de música eletrônica Nova em 7 de outubro de 2023 junto com seu namorado, Avinatan Or.Eis o que ela diz, submetida às ordens do grupo terrorista, interessado em jogar o povo israelense contra o Gabinete de Guerra, composto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu; pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant; e pelo opositor Benny Gantz:"Olá. Estou aprisionada pelas Brigadas Al-Qassam. Estou em cativeiro há mais de 237 dias e não sei até quando. Eu digo ao povo de Israel: vocês se tornaram parceiros do governo de Netanyahu, Gallant e Gantz? [...] Que milhares de mulheres e homens saiam e bloqueiem as ruas de Tel Aviv e não voltem para casa até nós [reféns] voltarmos para casa!Não coloquem seus destinos nas mãos de Netanyahu e do Gabinete de Guerra! Salvem-nos! O tempo está se esgotando.O povo precisa decidir. Não queremos morrer aqui. O tempo está se esgotando."Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam:Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante:  https://bit.ly/planosdeassinatura   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.   https://whatsapp.com/channel/0029Va2S...   Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast.  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

Noticiário Nacional
21h Joe Biden parece forçar Israel a negociar a paz com o Hamas.

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later May 31, 2024 11:52


Noticiário Nacional
22h Joe Biden força Israel a negociar a paz com o Hamas.

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later May 31, 2024 12:23


SBS Vietnamese - SBS Việt ngữ
ICC có thể phát lệnh bắt cả hai bên các lãnh đạo Hamas và Israel

SBS Vietnamese - SBS Việt ngữ

Play Episode Listen Later May 21, 2024 8:29


Trưởng Công tố viên của Tòa án Hình sự Quốc tế ICC đang xin lệnh bắt giữ các nhà lãnh đạo của cả hai bên Israel và Hamas vì cáo buộc tội ác chiến tranh. Công tố viên ICC, Karim Khan, đã đệ đơn xin lệnh bắt giữ ba thủ lĩnh Hamas, Thủ tướng Israel Benjamin Netanyahu và Bộ trưởng Quốc phòng Yoav Gallant. Ông nói rằng ông có cơ sở hợp lý để tin rằng họ phải chịu trách nhiệm về tội ác chiến tranh và tội ác chống lại loài người.

Geopolítica com o Paulo Filho
Seis meses de guerra entre Israel e o Hamas

Geopolítica com o Paulo Filho

Play Episode Listen Later Apr 8, 2024 8:39


No episódio de hoje, analiso os seis meses de guerra entre Israel e o Hamas. Se você acha nosso trabalho relevante e reconhece as horas dedicadas à pesquisa e formulação de todo o conteúdo, você pode se tornar apoiador do blog. Veja como em https://paulofilho.net.br/apoieoblog/ Não deixe acompanhar o Blog do Paulo Filho, em http://www.paulofilho.net.br e de nos seguir nas redes sociais: Receba notificações diárias sobre assuntos estratégicos e geopolíticos no Telegram - https://t.me/+IXY-lux3x3A1ZGNh Siga-nos no Twitter - https://twitter.com/PauloFilho_90 Siga-nos no Linkedin - https://www.linkedin.com/in/paulo-filho-a5122218/ Siga-nos no Instagram - https://www.instagram.com/blogdopaulofilho Inscreva-se no canal do Youtube - https://www.youtube.com/paulofil Conheça os livros que indico na minha lista de desejos da Amazon - https://amzn.to/351TTGK

Noticiário Nacional
01H Seis meses desde o início da guerra entre Israel e o Hamas

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Apr 7, 2024 8:26


O Antagonista
Guerra contra o Hamas: negociações para a libertação de reféns

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 21, 2023 9:39


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O Antagonista
Conselho de Segurança da ONU aprova resolução sobre a guerra de Israel contra o Hamas

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 16, 2023 7:46


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O Antagonista
Embaixador de Israel: "Hamas atrasa saída dos brasileiros de Gaza"

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 8, 2023 1:36


O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine​ (foto), afirmou em vídeo divulgado nesta quarta-feira (8) que o Hamas é responsável pelo atraso na saída de cidadãos brasileiros da Faixa de Gaza. “O Hamas é o único fator atrasando a saída de brasileiros da Faixa de Gaza por seus próprios interesses”, disse Zonshine. “Tem que lembrar que estamos em guerra total contra uma organização terrorista que espalha desinformação para continuar criando terror”, acrescentou. O embaixador também afirmou que o “Estado de Israel não possui interesse em atrasar a saída dos brasileiros ou de estrangeiros de qualquer outra nacionalidade”. Ele também lembrou que a cota para saída de Gaza é determinada pelo Egito. Algumas centenas podem sair a cada dia. Os brasileiros que aguardam a repatriação na Faixa de Gaza foram informados pela embaixada brasileira que a saída do território palestino será realizada na quinta-feira, 9. De acordo com informações obtidas pela CNN Brasil, a mensagem enviada pela diplomacia alerta os cidadãos sobre a mudança de planos e adia todas as atividades programadas para hoje. “Queridos (as), os responsáveis dos países envolvidos na evacuação avisaram às nossas embaixadas que a saída será realizada na quinta-feira, e não amanhã (quarta-feira). Tudo o que foi programado para amanhã cedo fica, então, adiado para quinta. Boa noite”, diz a mensagem. O Antagonista está no top 3 do prêmio IBest na categoria Canal de Política.  Contamos com o seu voto e sua ajuda na divulgação.  https://app.premioibest.com/votacao/canal-de-politica Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp.  Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo... e muito mais.  Link do canal:  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Assine o combo O Antagonista + Crusoé:  https://assine.oantagonista.com/ Siga O Antagonista nas redes sociais e cadastre-se para receber nossa newsletter:  https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.com.br  |  www.crusoe.com.br

O Antagonista
"Quem governa a Faixa de Gaza é o Hamas", diz o deputado Abílio Brunini em audiência na Câmara, para protestos de parte dos participantes da reunião.

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 7, 2023 2:14


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O Antagonista
Guerra contra o Hamas chega ao seu 27º dia

O Antagonista

Play Episode Listen Later Nov 2, 2023 22:38


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Durma com essa
O governo de emergência de Israel contra o Hamas

Durma com essa

Play Episode Listen Later Oct 11, 2023 13:50


Benjamin Netanyahu anunciou nesta quarta-feira (11) a criação de um governo de emergência em Israel, com apoio da oposição. Com isso, o Parlamento transfere poderes para o Executivo. O objetivo é agilizar o esforço de guerra contra o Hamas, grupo extremista que atacou o país no fim de semana. O Durma com Essa explica como a medida se insere na coalizão ultradireitista do primeiro-ministro, num momento de bombardeios constantes sobre a Faixa de Gaza. O programa traz também Mariana Vick falando sobre as ameaças ao povo Xokleng, que sofre com as chuvas em Santa Catarina.Conheça nossos descontos de 60% para assinar o Nexo com o Google. É por tempo limitado!Assine o podcast: Spreaker | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Outros apps (RSS)Edição de áudio Pedro Pastoriz