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Baseada em Plescop, uma pequena cidade na Bretanha, a equipe da start-up francesa Ergotech, formada por fisioterapeutas, osteopatas e outros profissionais da saúde, cria objetos sob medida para evitar os problemas de saúde relacionados ao trabalho. Ela é dirigida pelo empresário francês Kévin Le Texier, que entrou no ramo por acaso, após um estágio em uma empresa que fabricava equipamentos médicos. “Um médico do Trabalho me ligou para saber se podíamos criar produtos para pessoas que tinham dores nas costas enquanto dirigiam. Na época não havia nada assim no mercado, e esse continua sendo o caso hoje”, explicou Le Texier à RFI.Para a criação do seu primeiro projeto, ele seguiu um plano específico e foi assessorado por um médico do Trabalho. Le Texier analisou quais eram as limitações e as dificuldades que um motorista profissional, que se queixava de dores nas costas, enfrentava quando estava dirigindo.Em seguida, a empresa criou vários protótipos, até chegar a uma solução que finalmente resolveu o problema do paciente. “Como esse não era o público-alvo da empresa onde eu fazia o estágio, eles me perguntaram se eu estaria interessado em atender a esse tipo de demanda", conta.Como a ideia deu certo, Kévin foi solicitado para outros projetos dentro da mesma empresa para aliviar tendinites – uma das mais comuns é síndrome do canal cárpico, que comprime o nervo mediano que passa no túnel desse canal, no pulso, diminuindo a vascularização.A doença provoca dormência das mãos e dos dedos, que piora à noite, além da perda de força no polegar, dificultando os movimentos no dia a dia, como o uso do mouse. Este é um mercado em plena expansão com o envelhecimento dos assalariados que continuam na ativa. Segundo dados do Instituto de Estatística e Estudos Econômicos, atualmente 15 milhões de franceses têm mais de 60 anos. Em 2030, a expectativa é que eles sejam 20 milhões e que cheguem a 24 milhões em 2060. As reformas da Previdência adotadas em diferentes países do mundo, incluindo o Brasil, fazem com que os maiores de 60 anos devam trabalhar cada vez mais tempo antes de se aposentar. Na França, a idade mínima para ter o benefício recentemente passou para 64 anos para quem nasceu a partir de janeiro de 1968. Estatisticamente, quanto mais a população envelhece e continua trabalhando, mais ela adoece. Catálogo de produtos testadosApós essa primeira experiência, o empresário francês passou a se interessar cada vez mais pela SMT (Síndrome da Miosite Tensional), que pode ocorrer quando o paciente passa, por exemplo, muitas horas sentado em frente ao computador no escritório.A inflamação pode causar dor, desconforto, fraqueza e dificuldade na realização de alguns movimentos que dependem do músculo afetado. Em alguns casos, pode até mesmo gerar manifestações em outros órgãos. Em 2012, a empresa em que o francês trabalhava faliu e ele decidiu adquiri-la. Foi assim que nasceu a Ergotech. “Tudo aconteceu um pouco por acaso”, contaHoje a start-up é referência na fabricação de material para prevenir essas doenças. Muitos dos objetos concebidos e testados individualmente para os pacientes agora integram um catálogo de equipamentos para prevenir e tratar os problemas.Kévin Le Texier ressalta que as soluções não estão totalmente relacionadas ao conceito de ergonomia. Segundo ele, nesse caso é o ambiente de trabalho que se adapta ao paciente, sem personalização do espaço em função de suas patologias.Por hora, os produtos da empresa estão apenas disponíveis na França, mas a ideia é expandir o mercado na Europa e, em um futuro próximo, outros países.
Preconceito com o tema saude mental, especialmente no trabalho, aumentou muito após a pandemia. O desconhecimento da população sobre o assunto saúde mental pode ser a principal causa de preconceito com a saúde mental. A depressão é altamente prevalente na população. Há algum tempo a depressão não era conhecida pela medicina inclusive se a parte psíquica e orgânica andavam juntas e dessa forma havia grnade desconhecimento sobre o tema. As medicações para depressão são recentes o que fazia com que a população negasse a existência da depressão. Hoje a medicina conhece as vias neurais da depressão, parte da fisiopatologia da depressão, conhecimento das vias responsáveis pela alegria e tristeza. Na pandemia o trabalho foi para casa o que tornou a sociedade mais ansiosa pois o trabalho e a conexão com as redes sociais passou a ser longa suprimindo os momentos de relaxamento. Estatisticamente as mulheres ficaram muito mais sobrecarregadas no trabalho em casa. Além disso, houve que no engajamento por perda da corporeidade, ou seja, numa reunião com pessoas no home office você não consegue saber se a pessoa esta engajado ou não quando uma câmera esta desligada por exemplo. Em resumo houve perda da separação entre trabalho e lazer em casas. Os índices apontam que em casa não há desconexão adequada do trabalho para momentos de relaxamento. No setor ao presencial muitas pessoas se sentiram ansiosas por conta da ausência de filtro na aparência (ausência da corporeidade) ou "encarar" uma reunião presencial. Nesses casos a empresa tem que entender a saúde mental dos funcionários através de programas onde as pessoas possam fazer terapias ou outros programas que levem as pessoas a entender a si e os seus limites. A geração Z não tem como atrativo o salario e sim o que a empresa tem a oferecer para vida dele, isto é, para qualidade da vida. Atualmente as empresas tem que olhar para pessoa sob risco de perder os talentos que trabalha la. Por outro lado, é uma geração que é mais ansiosa e com o conhecimento mais superficial por conta das redes sociais. Esta geração prefere o trabalho híbrido, parte home office, parte na empresa. O engajamento desta geração ocorre desde que haja objetivos claros com eles. Ainda exigem plano de carreira claro, planos de diversidade, responsabilidade social e ambiental. Importante ressaltar que a opção de consumo, ou seja, a nova geração olha para diversidade da empresa. O ideal em uma empresa hoje é ter equipes mistas com a geração Y que ensine a geração Z a ter comprometimento com o trabalho e a geração Z que ensine a geração Y a trabalhar sem comprometer a saúde física e mental. Hoje há empresas com planos de contratar as pessoas com 50 mais para mesclar os propósitos dentro das empresas. A nova pandemia será o Burnout (stress por excesso de trabalho); estima-se que até 2040 serão gastos ao redor de 40 bilhões de dólares ao redor do mundo com essa doença. Com o surgimento da smart phone a rede de comparação entre as pessoas passou a ser infinita e isso contamina as pessoas o que as torna ansiosas. Para evitar esse tipo de contaminação é necessário ter objetivos claros. As pessoas podem tender a ter problemas pessoas e hoje as empresas tendem a ter canais de feedback para ouvir as pessoas a fim de detectar precocemente esses problemas e alinhar as expectativa da pessoas com a empresa e vice-versa. A parte ergonomica é importante também para o desempenho dos funcionários. A atividade física também agrega muitos benefícios no rendimento dos funcionários além da reaproximação do coletivo. A melhora do estado mental aumenta o senso de pertencimento do funcionário pela empresa. A crença da empresa que ve com preconceito o funcionário com problemas mentais é limitante. Empresas que investem na diversidade podem aumentar em até 30% seu lucro. #saudemental #saúdemental #depressão
Neste episódio da série Doses de Atualização os especialistas Marcos Almeida Matos e Jung Ho Kim debatem o tema: "Diferenças entre clinicamente significante e estatisticamente significante".
Estatisticamente, Galo ficará em posição na tabela do Brasileiro que o levará à edição de 2022 do torneio continental; na pior das hipóteses, clube de Cuca só pode terminar em sétimo lugar.Será a oitava participação do clube mineiro na maior competição interclubes da América do Sul, isso nas últimas 10 edições da Libertadores.
Bem vindos hóspedes, à Estalagem Nerd ! Nesse episódio, trazemos até vocês, Estatisticamente Falando !Trazemos estatísticas importantes, que podem salvar sua vida, como a chance de morrer atingido por um coco! • Todos os Links •• Todos os Links 2 • • Livro Estalagem Invernal • • TWITCH • • CATARSE • • YouTube • Instagram • Twitter • Spotify • Grupo Telegram “Bem vindos Hóspedes” • Grupo WhatsApp • Facebook • E um agradecimento especial aos nossos lindos Apoiadores que tornaram esse episódio possível: Danilo Euripedes da Silva, Reinaldo Elias Silva, Alan Jefferson, Eduardo Vasconcelos, Ian Casas, William Baptista da Silva, Marcio Depaula, Fabiano Mattiazzi, João Rafael Marcelino, João Pedro dos Santos, Eric Cavallari, Lucas Paulo Guimarães, André Moreira Russo, Matheus Vicioli dos Santos, Erly Cristiano, Rodrigo J. Souza.
Único pesquisador brasileiro do Institute for Security Studies, Gustavo de Carvalho, 37 anos, vive há 12 anos na África do Sul. Ele diz que, ao contrário do que talvez possa parecer, o trabalho do especialista em missões de paz no continente africano não é perigoso – e afirma que os brasileiros deveriam aprender mais sobre a África para poderem ir além dos estereótipos. O pesquisador, nascido e criado em Brasília, já esteve em 27 países do continente e diz que se sente mais seguro em Pretória do que em algumas capitais brasileiras. Carvalho lembra que não há conflitos armados onde ele vive – há, sim, violência urbana, como a que todos os brasileiros das grandes centros também experimentam. “Estatisticamente, cidades sul-africanas são tão violentas quanto cidades brasileiras. Não entendo como brasileiros, às vezes, ficam com essa paranoia com a África do Sul. Vivemos uma realidade muito parecida”, observa. Mas nem todos os parentes e amigos dele se convenceram disso ainda. Gustavo já perdeu a conta de quantas vezes o perguntaram, em tom de espanto, “o que ele está fazendo na África”. O pesquisador pisou no continente pela primeira vez em 2007 para fazer um estágio de oito meses em uma organização internacional, em apoio à União Africana. Dos 10 conflitos mais preocupantes do mundo, três estão na África Pós-graduado em Estudos Africanos pela universidade de Oxford, em 2008 ele viveu cerca de 2 meses em Burundi para uma pesquisa sobre o papel das Nações Unidas e da União Africana no país. As notícias sobre conflitos dentro da capital causavam preocupação na família. “Eu falava: mãe, a possibilidade de algo acontecer comigo aqui é, talvez, menor do que eu ser vítima de violência nas ruas de uma cidade brasileira”, contou. “Falta de conhecimento gera medo.” É fato que há conflitos em andamento no continente causando mortes e fazendo milhares de pessoas se tornarem refugiadas nos próprios países ou nos vizinhos, assim como em outras partes do planeta. O ACLED, projeto que monitora conflitos armados pelo mundo, divulgou no início do mês uma lista com os 10 conflitos considerados mais preocupantes em 2021. Na relação, aparecem três no continente africano: os que ocorrem no Sahel, em Moçambique e na Etiópia, país onde fica a sede da União Africana e para o qual o pesquisador viajava com frequência até antes da pandemia. O brasileiro acaba de começar a cursar doutorado em Administração na Universidade da Cidade do Cabo. Ele disse que normalmente causa espanto alguém destacar, no Brasil, estudos nas universidades africanas – resultado do grande desconhecimento sobre o continente, na visão do pesquisador. “Se no dia a dia já não conhecemos muito o continente, obviamente se você falar que uma universidade no Egito ou da África do Sul esteja entre as 200 melhores do mundo, sempre será uma surpresa”, disse. Combate à Covid-19 A pandemia mudou bastante a rotina de Carvalho nos últimos meses. Os seminários que organiza agora são virtuais, assim como as inúmeras reuniões com pessoas de diferentes partes do continente. Enquanto trabalha de casa, o brasileiro não vê a hora de poder se vacinar contra o novo coronavírus. Na avaliação dele, governos africanos tomaram medidas necessárias e na hora certa. “Tivemos o lockdown muito cedo, o que de certa forma conseguiu segurar um pouco a situação, até que o sistema de saúde pudesse comportar o maior número de casos. Mas o sistema de saúde aqui nunca entrou em colapso”, ressalta, destacando como exemplos a África do Sul e a Etiópia. Carvalho defende ser necessário incluir mais conteúdo sobre o continente africano na educação básica no Brasil. “O entendimento que a gente tem do continente é extremamente limitado, às vezes até estereotipado. Essa falta de conhecimento que se tem no Brasil é, para mim, uma ignorância da nossa própria história”, salienta. Ele destaca que em Moçambique e em Angola, principalmente, as pessoas são muito bem informadas sobre o noticiário brasileiro. “O continente africano vê o Brasil de uma forma muito positiva. É até vergonhoso o pouco que a gente sabe sobre o continente”, conclui. E o distanciamento entre o Brasil e a África se acentua cada vez mais, nota o pesquisador. Ele lembra que, nos anos 2000, a mudança de postura da diplomacia brasileira em relação aos africanos gerou grande expectativa. “Foi uma época em que o Brasil começou a expandir muito suas relações governamentais com o continente. Embaixadas foram abertas, existia um processo de cooperação técnica com países africanos", relembra. "Na época, ter o Brasil como um líder gerou muitas expectativas, que foram frustradas, e não só pela mudança de direcionamento de foco de política externa brasileira. Quando essa interação não se prolonga, ou não é tão sustentada como se espera, gera uma frustração”, sublinha. Mas Carvalho considera que o Brasil não poderá ignorar a África por muito mais tempo, principalmente se quiser conquistar uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, em 2022. “Mais de 50% das questões discutidas e boa parte das resoluções do Conselho de Segurança são sobre a África. Se for, e quando for eleito, vai ter que trabalhar com uma grande quantidade de temas africanos”, diz. Um dos grandes desejos do pesquisador é ver ainda o Brasil reproduzir no continente africano o que fez no Haiti, país caribenho onde a missão de paz brasileira atuou por 13 anos para restaurar a ordem. “Na África, o Brasil pode entender um pouco mais da sua capacidade como ator em desenvolvimento e as suas respostas dentro das Nações Unidas e outros organismos internacionais”, afirma. A experiência de vida e profissional do pesquisador o faz concluir que, além das estreitas ligações históricas, o Brasil e o continente africano estão mais próximos do que muitos brasileiros pensam. “A gente tende a olhar muito para os países desenvolvidos, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, e a gente olha muito pouco para o lado, para quem está numa situação semelhante à nossa”, analisa.
Estatisticamente a maioria das resoluções de ano novo fica pelo caminho. Neste episódio desvendamos um truque que nos permite ter uma maior probabilidade de atingirmos um objectivo e que coincidentemente é o mesmo que fez com que o podcast Casa Trabalho Casa visse a luz do dia: ter um accountability partner. Notas do episódio:Como Começar um Podcast - artigo no Licenciado. E Agora? que a Rute menciona no episódio e que esteve na génese do Casa Trabalho Casa.Focusmate - serviço que connecta parceiros de produtividade via zoom para trabalharem simultaneamente numa sessão altamente focada.Segue-nos nas redes sociais: LinkedIn | Twitter | Facebook
Há alguns anos, a cidade de Toronto vinha sofrendo com desaparecimentos misteriosos, principalmente entre os anos de 2010 e 2017. Na verdade, há quem diga que eles não começaram em 2010, mas nos anos 70! Estatisticamente, a maioria dos serial killers iniciam a sua "carreira" no crime ainda jovens, mas o que dizer sobre Bruce McArthur? Siga o Fábrica, dê o play e descubra! Gostaria de nos enviar uma mensagem de voz? Então acesse o nosso Instagram @podcastfábricadecrimes e nos envie um áudio. Só será publicado com a sua autorização e nós vamos AMAR! Fontes: https://globalnews.ca/news/4021581/toronto-historian-says-alleged-serial-murderer-bruce-mcarthur-couldve-been-killing-since-1970s/ https://www.seetorontonow.com/explore-toronto/neighbourhoods/the-gay-village/ https://toronto.ctvnews.ca/court-documents-indicate-mcarthur-was-at-low-risk-to-reoffend-after-2003-assault-trial-1.3991908 - crime de 2003 pipe metal https://nationalpost.com/feature/bruce-mcarthur-small-town-sock-salesman-to-accused-serial-killer https://globalnews.ca/news/4937703/bruce-mcarthur-sentence-parole/ --- Send in a voice message: https://anchor.fm/fabricadecrimes/message
Em uma sociedade que se pauta em microviolências cotidianas, falar sobre assédio sexual na infância é ponto de partida necessário para pensarmos as múltiplas violências vividas e socialmente consentidas que desembocam diretamente nos corpos e subjetividades femininas. No dia 8 de março, trouxemos a pesquisadora Irlena Malheiros para conversarmos sobre sua trajetória acadêmica e nos fazer refletir sobre as violências concretas e simbólicas a que as mulheres são expostas desde a sua infância. Estatisticamente (e não só), o número de meninas abusadas sexualmente é sempre superior. O abuso que desemboca em outras questões sociais que se intercalam as sofrimentos, muitas vezes silenciados, não só pela sociedade, mas pelo Estado também. No mês que se tornou símbolo da luta das mulheres, tocar em feridas históricas de nossa formação familiar e social, se faz necessário para fortalecer nossa reflexão sobre que sociedade queremos e estamos construindo. A violência contra a mulher, especialmente a doméstica, parece uma marca, chaga social que se carrega desde a primeira infância e como pesquisadoras, não nos calaremos diante das opressões. Nossas pesquisas são gritos, são denuncias, mas são também possibilidades de superação desta realidade de disputas que teima em nos silenciar, mas não nos calaremos! Você nos encontra no Instagram @elaspesquisam e no Twitter @PodcastElas e nosso e-mail é elaspesquisampodcast@gmail.com.
O governo federal anunciou ontem uma medida provisória que vai possibilitar o saque anual das contas ativas e inativas do FGTS - o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Com as mudanças o governo projeta liberar 40 bilhões de reais entre setembro deste ano e março de 2020. Com o anúncio da liberação do saque do FGTS nós tivemos mais um episódio de "jogar dinheiro de helicóptero" na economia. A economia não está crescendo como esperado, assim como o Temer fez a algum tempo atrás, o governo atual acabou permitindo o saque da conta inativa do FGTS. Parece que o novo governo deu um passo parecido, mas não igual. Há um encaixe melhor nas medidas que foram anunciadas ontem, que na verdade são 4. Se você não entendeu muito bem o que significam essas 4 medidas anunciadas pelo governo, ou quer entender melhor como isso vai funcionar na prática, leia este post até o final para entender tudo! Como funcionava antes O FGTS (ou Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) funciona mais ou menos como um amparo caso o empregado necessite, como em caso de demissão sem justa causa. Na prática, o empregador deposita o valor de 8% da remuneração bruta do empregado, todos os meses. Caso haja demissão, em algumas hipóteses de encerramento da relação de emprego, o empregado pode simplesmente fazer o saque. Veja alguns posts nossos sobre a distribuição do lucro do FGTS de 2016 e 2017 . Hipóteses de saque FGTS As hipóteses de saque são várias, como listado abaixo, de acordo com o site do FGTS: 1) Na demissão, feita pelo empregador, sem justa causa; 2) Na rescisão por acordo (a partir de 11/11/2017 - Lei nº 13.467/2017 - Reforma Trabalhista); 3) No término do contrato por prazo determinado; 4) Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho - inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário; 5) Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior; 6) Na aposentadoria; 7) No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural previsto no Decreto n. 5.113/2004, que tenha atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do Governo Federal; 8) Na suspensão do Trabalho Avulso; 9) No falecimento do trabalhador; 10) Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos; 11) Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV; 12) Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna - câncer; 13) Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave; 14) Quando a conta permanecer sem depósito por 03 (três) anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido até 13/07/90, inclusive; 15) Quando o trabalhador permanecer por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime do FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90, inclusive, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta; 16) Na amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio; 17) Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional; 18) Na aquisição de Órtese e/ou Prótese não relacionadas ao ato cirúrgico e constantes na Tabela de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção – OPM, do Sistema Único de Saúde – SUS, para promoção de acessibilidade e inclusão social. A partir de agora, entretanto, o governo anunciou 4 novas medidas relativas ao FGTS. Sendo assim, acrescentam hipóteses a essas que já existiam. Vamos entender que medidas são essas? 1º medida - saque FGTS imediato O cronograma com todas as datas será anunciado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil dia 05 de agosto. Mas o saque imediato deve acontecer entre os meses de setembro a março. O saque deverá ser de até R$500,00 no máximo por conta FGTS, PIS e PASEP, na conta ativa ou inativa. Ou seja, você pode ter uma conta ativa, que é aquela pela qual você está contribuindo mensalmente. Assim, se você é empregado, todo mês está contribuindo com 8% do seu salário. A boa notícia é que a possibilidade de saque de até R$500,00 passará a valer não só para quem tem conta inativa (aquelas que estavam sem movimentação a mais de 3 anos), mas para qualquer pessoa que tiver uma conta de FGTS. Cuidado: é importante conferir se o dinheiro está sendo depositado na sua conta, ou seja, se o empregador está fazendo o repasse para a conta do trabalho do FGTS. Não deixe de ter atenção a isso! Você pode ter acesso facilmente a sua conta através de aplicativo do FGTS, da Caixa. Se você é correntista do banco, fica ainda mais fácil: é só verificar se os depósitos realmente têm sido feitos corretamente na sua conta. O governo anunciou que são cerca de 260 milhões de contas ativas e inativas no país. É importante lembrar que você pode ter mais de uma conta de FGTS! Inclusive, pode acumular com PIS ou com PASEP, isso porque para cada combinação de empregado e emprego se abre uma nova conta. Não se esqueça: os saques serão feitos de setembro a março. Os detalhes serão divulgados no dia 5 de agosto pela Caixa Econômica. Idosos terão prioridade e quem tiver cartão cidadão poderá fazer o saque em um caixa automático! Aquecendo a economia O objetivo do governo é aquecer a economia com o valor dos saques. Fontes oficiais afirmaram que as pessoas podem utilizar esse dinheiro para pagar dívidas. Mas se o dinheiro for gasto para pagar dívidas podemos realmente falar em um reaquecimento da economia? Estatisticamente, 37% das pessoas que estão endividadas no Brasil devem menos de R$500,00. Ou seja mais de ⅓ dos 64 milhões de negativados no Brasil poderia colocar a mão nesse dinheiro e usá-lo imediatamente para quitar a dívida e ficarem livres da negativação. Isso significa que as pessoas poderão ter acesso a crédito. Além disso, passam a ter disposição mental para se aventurarem a consumir e fazer gastos que não fariam na situação de negativação. Então, é razoável supor um impacto na economia com essa mudança. O secretário de planejamento fez uma conta que, no ano de 2020, isso vai gerar um impacto de 0,35% no PIB. 2º medida - Aumento da rentabilidade das contas do FGTS A lei do FGTS prevê que o saldo depositado no fundo renda TR (taxa referencial, que hoje em dia está em 0) mais 3% ao ano. Essa rentabilidade permanece mesmo com as novas medidas. Anualmente se devolvia aos cotistas do FGTS (ou seja, nós cidadãos que temos conta no FGTS) 50% do lucro do fundo. O rendimento é de TR + 3% para quem põe dinheiro lá. Esse rendimento acaba financiando, por exemplo, a construção civil como o programa Minha Casa Minha Vida. É óbvio que esses contratos de financiamento imobiliário rendem mais que TR + 3%, o que significa que o fundo de fato dá lucro, que é de bilhões de reais todo ano. A partir de 2016 passou-se a distribuir 50% desse lucro de volta para os cidadãos. E, o que foi anunciado como aumento da rentabilidade dessas contas pelo governo, transformou essa distribuição de lucros do FGTS de 50% para 100%. Ou seja, dobrou a distribuição de lucro: ela agora será integral. Todo o lucro do fundo vai ser distribuído de volta anualmente aos cidadãos que têm conta ali. Isso pode realmente fazer com que, enfim, o dinheiro que está no FGTS passe a ser uma aplicação vantajosa. Especialmente quando comparamos com a SELIC que hoje está por volta de 6,5%. Então, se continuar nesse cenário, aquela máxima de que o dinheiro no FGTS não rende nada, de que é melhor sacá-lo o quanto antes for possível, seja para fazer amortização de financiamento imobiliário, por exemplo, ou para fazer outros gastos, pode não ser mais verdade. 3ª medida - Saque-aniversário FGTS Além das 18 hipóteses de saque que já estavam previstas, agora é possível contar com mais uma, a do saque-aniversário. Nesse caso, você poderia fazer o seu saque em um dia determinado, no primeiro dia do mês do seu aniversário. TABELA Se você optar pelo saque aniversário, é preciso comunicar essa intenção à Caixa Econômica Federal ainda em outubro deste ano. Feito isso, você passaria a estar nesse novo modelo de saque. Entretanto, é importante ressaltar que quando você escolhe migrar tem uma desvantagem: se for demitido sem ser por justa causa, você perde o direito de sacar todo o seu saldo do fundo de garantia, já que você migrou do modelo antigo, conhecido como saque rescisão, para o novo, conhecido como o saque aniversário. Então vale a pena fazer o saque do FGTS? Sacar o dinheiro do FGTS, principalmente para os endividados, vale bastante a pena, principalmente se for para resolver a sua situação financeira, ou seja, se você estiver com dívidas caras. Algumas aplicações pagam mais que o FGTS (que é a TR +3%), e mesmo com a distribuição de 100% pode valer a pena migrar esse dinheiro e investir. Para quem tem o financiamento imobiliário geralmente vale a pena, porque os custos imobiliários são mais altos do que a rentabilidade, mesmo com a distribuição de 100 % dos lucros. Para sacar a decisão é mais tranquila, agora para migrar para o saque aniversário deve-se pensar. Para quem tem pouco dinheiro no FGTS, vale a pena porque os percentuais são maiores. Mas é importante que você considere a possibilidade de demissão e, nesse caso, sua previsibilidade financeira será menor. Portanto, antes de tomar qualquer decisão, considere todas as hipóteses, faça a conta, e veja se vale a pena, considerando não só aquela opção que te trará maior rendimento, mas aquela que também te trará tranquilidade, certo? 4ª medida - Empréstimo consignado com FGTS em garantia Existe a possibilidade de você obter um crédito consignado com garantia no saldo que você tem de FGTS. Nesse caso, o importante é que este saldo será para quem precisa, ou seja, seu uso pode ser interessante para quem quer renegociar dívida, quer sair do cheque especial, ou até mesmo sair do rotativo do cartão de crédito. Nessas hipóteses de dívida cara, obter um crédito consignado com essa garantia pode ser uma alternativa mais barata para o seu bolso. Principalmente considerando que, hoje em dia, o crédito consignado está muito restrito ainda a pensionistas do INSS, aposentados, pessoas que recebem algum tipo de benefício e a funcionários públicos. Por isso, usar o FGTS como garantia é uma maneira de popularizar esse crédito junto ao público de empregados da iniciativa privada. Quer saber mais sobre o seu saldo FGTS? Para consultar o seu saldo você pode entrar no site da Caixa, informar o número do PIS (aquele que está na carteira de trabalho) e fazer um cadastro para consultar o seu saldo. Outras possibilidades para consultar seu saldo são: através do aplicativo do FGTS, nos terminais de autoatendimento nas agências da Caixa, ou usando o Cartão Cidadão e internet banking da Caixa.
Q1. Apresentando o calendário da temporada regular 2018-19 do Layup, o melhor, mais prático e completo que você vai encontrar na internet! Q2. O progresso da NBA para construir um calendário mais justo e que, pelo menos em tese, reduz as chances de contusões. INTERVALO: No quadro ENEM da NBA, três testes sobre o Detroit Pistons. Q3. Estatisticamente, os times que começam a fase regular somando vitórias têm mais chances de chegar aos playoffs. Considerando-se essa realidade, algumas franquias podem agradecer ao calendário, enquanto outras não devem estar nada satisfeitas. Q4. Steve Ballmer, proprietário do Los Angeles Clippers, prometeu que a franquia não vai praticar o tanking para reconstruir o seu elenco. (ep. 106)
Alô, alô! Está estatisticamente comprovado que dados estatísticos são usados a todo momento em nossa sociedade, mas será que sabemos como eles são gerados ou o que significam? Neste episódio Arnoni, Caramelo e Gollum recebem Murillo Rodrigues para discutir um pouco sobre os usos destes dados em nosso cotidiano e como eles podem ser usados de maneira equivocada. Mostram também […] The post #024 Estatisticamente comprovado appeared first on Alô, Ciência?.