Podcasts about principalmente

  • 964PODCASTS
  • 1,443EPISODES
  • 33mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • May 19, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about principalmente

Latest podcast episodes about principalmente

Zafarrancho Vilima
Almadenejos, Ciudad Real - La España Barbaciada 371

Zafarrancho Vilima

Play Episode Listen Later May 19, 2025 20:24


Dejamos atrás Peñalsordo en Badajoz para volver a tierras de Ciudad Real, y tras solo 46 kms por la EX-233/CM-4200, hacia el este llegamos a la localidad Ciudadrealeña de Almadenejos. Es una localidad situada en el llamado valle de la Alcudia, cerca de Almadén y muy cerca ya de la provincia de Córdoba. Cuenta con 393 habitantes, y su gentilicio es almadenejense. Como vemos es un gentilicio neutre, algo que era de esperar por que si alcalde es Pepillo Hidalgo Renato de Podemos. Podríamos decir que Almadenejos es Venezuela. A pesar de estar situada en la antigua calzada romana que unía Chillón con Fontanosas…y esto te lo cuenta Wikipedia como si Chillón y Fontanosas fuesen Nueva York y Chicago. EL origen de la población parece ligado a las explotaciones mineras, y es un municipio relativamente nuevo, ya que su origen está situado en el siglo XVII con el descubrimiento y explotación de la llamada mina de Concepción Vieja, que generó varias chozas de la gente que trabajaba en ellas, donde se resguardaban cuando llegaba una Dana. Mazón tampoco estuvo allí. Con la regularización de las faenas mientras, se construyeron almacenes, edificios de servicios y finalmente viviendas para la gente que trabajaba allí y sus familias. Y ese es el origen de Almadenejos. La toponimia no la he encontrado en ningún lado, pero si me la invento creo que voy a fallar poco. La población más cercana, y a la que perteneció hasta 1835 es Almadén, así que está claro que el origen del nombre es esa población. Al ser tan nuevo este municipio aquí no podemos hablar ni de Pedro I el cruel, ni de Alfonso X el sabio ni de su hijo Alfonso XI el menos sabio. El municipio como era en origen un lugar donde vivían los mineros creció sin ninguna planificación urbanística, como Marbella. Más tarde se descubrieron nuevas minas como la de Gilobreros, también conocida como Nueva Concepción. La Vieja Concepción se agotó en 1800. Principalmente lo que se extraía de esas minas era Mercurio. Hoy día las minas están abandonadas tras su agotamiento. Su patrimonio está relacionado con el pasado minero, con el Baritel de San Carlos, un edificio circular donde se situaba un torno de madera con el cual se extraía el mineral. Es un edificio circular de 16 lados. Por supuesto se conservan muchos Hornos de Mercurio, donde se introducía el material para sacar el propio mercurio. Debió ser una población nada tóxica, para nada. Hay un muralla del siglo XVIII que rodea totalmente la población, que contaba con 4 puertas de las que hoy solo se conserva la llamada de Almadén. Sus fiestas principales son el primer domingo de octubre con la Santísima Virgen del Rosario (aquí perdieron la oportunidad de que fuese la virgen de la Concepción) y a primeros de Agosto se celebra la feria del Emigrante. Como dato, buscando sitios a los que llamar, ví la Estación de Servicio Cepsa, con un 1 en Google Maps. La razón son los dos siguientes comentarios: Me pegué 3 km caminando ida y vuelta desde la estación para descubrir no solo que no había gasolinera si no que además me habían robado los calzoncillos que llevaba en el equipaje. En esta dirección no existe ninguna gasolinera

Máquina do Esporte
A fundação do Desimpedidos, direitos de transmissão e o futuro da mídia esportiva, com André Barros

Máquina do Esporte

Play Episode Listen Later May 13, 2025 59:36


O Maquinistas dessa semana discute a fundação dos Desimpedidos, direitos de transmissão e o futuro da mídia esportiva, com André Barros. André é um dos fundadores do canal Desimpedidos, de grande sucesso no YouTube, já foi empresário de jogadores, mas decidiu mudar de rumo e ir "para o outro lado do balcão" se aventurar no mundo da comunicação. Anos depois, consolidou uma carreira de muito sucesso na mídia esportiva. Mais recentemente, tornou-se Co-CEO da Ola Sports, empresa hoje responsável pela transmissão da série B do campeonato brasileiro junto ao Desimpedidos. Ao longo do episódio André comenta a fundação e o sucesso do canal Desimpedidos, e de como essa ideia surgiu junto ao jogador de futebol Kaká. O convidado também compartilha sua visão do crescente mercado dos direitos de transmissão de eventos esportivos. Principalmente de como esses direitos podem ser aproveitados de diferentes maneiras pelos diferentes meios de comunicação hoje atuantes no meio digital. André discute os desafios do meio da comunicação e da mídia esportiva, o potencial dos influenciadores, o futuro deste mercado e coloca o objetivo de seu trabalho na Ola Sports como, acima de tudo "cada vez mais aproximar o futebol do torcedor que está se afastando do futebol."00:00 Como se diferenciar no mercado através dos direitos de transmissão02:24 A visão e o trabalho de André Barros na comunicaçao esportiva03:50 A fundação do Desimpedidos04:52 A composição da holding de 7 empresas da qual participa a Ola Sports06:37 Existe a possibilidade de um novo Desimpedidos ?07:50 A importância de aproximar o torcedor do futebol09:05 Qual vai ser o caminho da indústria da comunicação no esporte?10:40 Como se diferenciar no mundo dos "creators” através dos direitos de transmissão de eventos esportivos13:30 O investimento e o retorno dos direitos de transmissão15:58 Por que André Barros deixou de ser empresário de futebol18:10 A ideia inicial da criação dos Desimpedidos20:25 A importância do "feeling”, "timing”e das conexões no mundo dos negócios25:48 O mercado de direitos de transmissão29:50 O mercado de influenciadores e como a influência vende34:30 A nova forma consumo das novas gerações com a Kings League39:00 O trabalho do atleta como uma mídia43:00 A inteligência artificial no futuro da mídia esportiva48:00 Como combinar a expertise de diferentes empresas numa campanha51:20 Como atrair a geração Z52:34 Momento Gheorge

Pergunta Simples
O que se faz na primeira hora de uma crise? Mariana Victorino

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later May 7, 2025 48:33


Na segunda-feira em que Portugal ficou sem eletricidade durante várias horas, muitos portugueses fizeram a mesma pergunta: “O que se passa?” E ficaram sem resposta. Sem redes sociais, sem tv, sem telemóvel. Sobrou a rádio. Sempre no ar. A velhinha rádio provou que está pronta para responder à emergência. E isso é uma boa notícia. A crise desta segunda-feira tem uma vertente técnica, sobre o que aconteceu, como se recuperou e como se previne o futuro. E outra, mais importante para o programa, de comunicação. Como se comunica durante um evento inesperado e com potencial para provocar disrupção. O apagão iluminou vulnerabilidades, como sempre acontece nas crises., mas também nos oferece um ponto de partida: como se deve comunicar quando acontece o inesperado? Que papel têm os líderes, as empresas e os media? E o que significa, afinal, estar preparado para uma crise? Convidei a especialista em comunicação de crise Mariana Victorino, professora na Universidade Católica, que lembra: “A crise não começa quando algo corre mal. Começa quando ninguém sabe o que dizer.” Uma crise não é somente um problema técnico. É um momento de exceção, onde há risco para a segurança, para a reputação ou para a confiança numa organização ou país. Pode ser um apagão, um acidente, uma falha grave de serviço ou até uma polémica pública. E numa crise, o tempo conta. Há uma ideia chave em comunicação de crise: a golden hour - a hora de ouro — a primeira hora. É nesse intervalo que se decide muito do que virá depois: a confiança, a perceção pública, o tom da resposta. Para Mariana Victorino, há três ingredientes essenciais para qualquer resposta inicial: 1. Reconhecer o problema — mesmo sem admitir culpa;2. Expressar empatia — sobretudo se houver pessoas afetadas;3. Explicar o que está a ser feito — mesmo que seja apenas “estamos a recolher informação”. Quem deve comunicar? Depende. Mas alguém deve. A comunicação de crise exige que haja uma estrutura definida, com papéis claros: quem decide, quem coordena, quem comunica. Idealmente, o líder toma decisões e pode ser a cara pública em momentos-chave. Mas a figura do porta-voz — preparado, humano, credível — é central. Esse porta-voz deve conhecer os media, os públicos, os canais. E deve conseguir manter a calma, reconhecer a realidade e inspirar confiança. Fundamental é a preparação previa. Preparar antes, agir durante, aprender depois. A comunicação de crise começa muito antes da crise. Implica treino, simulações, planos escritos e revistos, mensagens preparadas para diferentes cenários — e sobretudo uma cultura de responsabilidade e transparência. Também é importante saber onde e como comunicar. Durante o apagão, por exemplo, muitos canais digitais falharam — mas a rádio manteve-se no ar. Era aqui que se se poderia ter investido mais. E depois da crise? Avaliar. Aprender. Ajustar procedimentos. E comunicar também a recuperação. A boa notícia: é possível fazer melhor A conversa com Mariana Victorino é clara: não é preciso adivinhar o futuro. Mas é preciso treinar o presente: preparar equipas, alinhar mensagens, construir confiança com o público — antes que a crise nos obrigue a improvisar. E é possível fazê-lo bem. E aproveitar a luz para prevenir a sombra. Talvez este apagão, que durou entre o pico da do meio-dia até ao fim da hora do busco fusco , tenha vindo para nos avisar que temos de estar preparados e de comunicar melhor. Principalmente quando algo corre mal. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO 00:00:00:00 - 00:00:02:14 Viva Mariana Vitorino! 00:00:02:14 - 00:00:40:13 Possa tentar que, como uma especialista em crises, acho que sim. Essa Santa Bárbara bom formalmente doutorada em Ciências da Comunicação Pública Católica Portuguesa e professora na Faculdade de Ciências Humanas, especialista em Comunicação Estratégica e em Comunicação de Crise. Ligam me muitas vezes quando quando estão em dificuldades.

Noticentro
Ya están en Roma los 133 cardenales que elegirán al nuevo Papa

Noticentro

Play Episode Listen Later May 5, 2025 1:53


Menores migran principalmente para buscar la reunificación familiarSEP simplifica el trámite para la cédula profesionalImpulsará la CFE industria eléctrica manufacturera nacionalMás información en nuestro Podcast

6AM Hoy por Hoy
Hay 4 focos de Fiebre Amarilla; afecta principalmente zonas rurales: Secretaria de Salud Tolima

6AM Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 3:22


Ingrid Katherine Rengifo, secretaria de Salud de Tolima, estuvo en 6AM para hablar de la evolución de la Fiebre Amarilla en este departamento.

Hola SEO |
Cómo exprimir Substack [4 HACKS]

Hola SEO |

Play Episode Listen Later Apr 20, 2025 16:48


Substack está en boca de todos.Su facilidad de uso y, sobre todo, sus mecánicas para hacer crecer tu lista (recomendaciones, Notes, red interna...) son un caramelito muy apetecible si eres creador.Es brutal para los que empiezan, y si comienzas a explorar todas las posibilidades técnicas que ofrece, en un momento tienes instalada la APP, creado un podcast, vídeos y si te descuidas, una membresía de pago con su chat y tal.Substack no quiere que salgas de Substack.Como cualquier red social que se precie, están transformando sus mecanismos principales para aumentar el tiempo en su APP y generar un ecosistema de contenido más cerrado donde el email cada vez tenga menos peso.La pregunta entonces es:¿Puedes aprovechar todo el potencial de crecimiento de Substack sin sacrificar aspectos clave como la segmentación, automatizaciones y evitar terminar con una audiencia poco alineada?La respuesta es sí.Y hoy te comparto la estrategia que estoy siguiendo (y testeando) para que exprimas Substack sin morir en el intento:¿Estás suscrito?1. Publica en Substack SIEMPRE, pero NO envíes desde allíAquí va la estrategia clave: publica todas tus entradas en Substack para que sirvan como archivo público y accesible, pero gestiona el envío principal de tus correos con una herramienta externa.* Usa Substack como tu CMS y tu escaparate público: Publica aquí cada entrada. Esto te beneficia a nivel SEO por tener un archivo online que se indexa en Google y también obtienes la posible visibilidad dentro de la red Substack.* Utiliza un gestor de email externo: ¿Por qué? Principalmente por el control sobre la entregabilidad y las funcionalidades avanzadas. Las plataformas especializadas en email marketing suelen ofrecer más garantías y opciones especiales como automatizaciones o segmentos.Yo personalmente uso Flodesk. Me decanté por ella por sus automatizaciones y su simplicidad de uso, algo que valoro mucho. Me permite crear correos visualmente atractivos sin complicaciones y mantener un control más directo sobre la entrega. Tienes un post donde la analizo.Si quieres echarle un vistazo y probar Flodesk, puedes hacerlo a través de este enlace con un 50% de descuento el primer año.Gestionar dos plataformas requiere un pequeño esfuerzo extra, sí, pero para mí, el control que ganas sobre tu activo más importante (la lista y su comunicación directa) compensa con creces.2. Acuerdos de Recomendación: privados y con FocoLa función de recomendaciones de Substack puede atraer muchos suscriptores... pero también muchos que no tienen ni idea de qué va tu contenido.Crecer por crecer no te sirve si la audiencia no está interesada.Una estrategia más PRO es crear acuerdos de recomendación privados.* Busca calidad, no cantidad: Identifica a 3 creadores de contenido con temáticas muy afines a la tuya y audiencias similares. Que sean proyectos que realmente respetes y cuyo contenido consumirías, y lo más importante, proyectos que crezcan.* Propón un acuerdo directo: Habla con ellos y recomendaros mutuamente en el sistema de recomendaciones que tiene Substack. Es muy importante que sean solo 3 porque es el número máximo de recomendaciones que promueve Substack en el proceso de suscripción.3. Substack Notes: útiles, sí, pero con estrategiaLa tentación con "Notes" es usarlo como un mini-Twitter para hablar de todo un poco y ganar exposición genérica. ¡Error!Mola ver los likes, comentarios y repost, pero no tengo claro que esto te traiga suscriptores a tu lista y menos que sean de calidad.Usa Notes, pero que tengan relación directa con el contenido de tu newsletter.* Comparte una idea clave de tu último post* Lanza una pregunta sobre tu temática principal* Crea pequeños post que expandan un concepto que tratasCada Note debe ser una mini-píldora que refuerce tu autoridad en tu nicho y atraiga hacia tu contenido principal.4. 2 Hipótesis finales: ¿Monetizar Ayuda al Alcance? ¿Hablar bien de Substack ayuda?Y aquí una reflexión personal, una intuición basada en observar cómo funcionan estas plataformas: Tengo la sensación de que explorar las vías de monetización de Substack (activar las suscripciones de pago) podría darle una señal positiva a la plataforma.No puedo asegurarlo, pero es posible que Substack dé un sutil empujón en visibilidad y alcance interno a aquellos creadores que demuestran un compromiso mayor con la plataforma, y activar opciones de pago es una señal de ello. Es algo a considerar y, sobre todo, a experimentar.¿Has notado algo parecido?Por último:* Hablar bien de Substack le gusta a Substack* Explicar cosas de Substack le gusta a Substack* Hablar de crecimiento y éxito gracias a Substack, le gusta a SubstackParece que tenemos un algoritmo que se activa cuando se menciona Substack y mide el sentimiento de los textos.No tengo pruebas, pero tampoco dudas.RecomendacionesEsta semanita, 3 cosas chulas:* Estoy empezando a usar una herramienta para programar redes sociales que pillé en AppSumo RobinReach. Todavía estoy en fase de configuración y demás pero tiene buena pinta. Os iré contando.* Sigo explorando Google Gemini 2.5 Pro: muy potente en razonamiento, también estoy viendo sus "GEMs" lo que serían proyectos en Claude, pero sigue sin darme buenos resultados en generación de texto.* Sesión Folamour muy de domingo. Qué estoy haciendoEsta semana ha sido cortita con solo 3 días de faena y he tenido tiempo de trabajar en cositas que tenía pendiente para FailAgain.Lo primero he creado una secuencia de bienvenida para todos los que se suscriben por correo electrónico.Por fin, 4 correos donde me presento, cuento qué puedo ayudar, propongo unas ideas y presento la comunidad de Factoría Creativa.He mostrado todo el proceso a los miembros en un vídeo para que puedan ver cómo juntar Substack y Flodesk con una secuencia de bienvenida.Recuerda que Factoría Creativa es un espacio donde compartir con otros creadores tus proyectos y retos en el que además te comparto recursos extra que no puedes ver en la newsletter.Puedes entrar en la comunidad con un solo pago y acceso vitalicio.Te dejo el link aquí.Además de todo lo anterior, estoy regrabando el curso de "Transforma tu proyecto" y va a ser un buen cambio.He actualizado el nombre incluso y a partir de ahora se llamará "Creador Pro" porque es una formación que precisamente lo que permite es pasar de un nivel inicial de creador de contenido, a un nivel Profesional.Esta formación está disponible para todos los miembros de la comunidad.Todavía quedan unas plazas para miembros fundadores, así que entra hoy al mejor precio y con un pago vitalicio.PDEstos días de "vacaciones" se me han hecho cortísimos.¿Cómo ha sido para vosotros?Yo recuerdo el miércoles con un pedazo de puente por delante y ahora ya todo está listo para sentencia.En la sección anterior te he contado todo lo que estoy haciendo, pero me han quedado fuera unas cuantas tareas:* Grabar 2 vídeos de YouTube que tengo escritos* Formatear el PC que ando con problemas* Revisar una idea de contenido para Instagram* Terminar una web que tengo a medias…Siempre igual, la realidad pasándonos por encima.Un abrazote y buena semana :) This is a public episode. If you would like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.guitermo.com

Noticias de América
CELAC: Una Latinoamérica desalineada busca mayor consenso posible ante medidas de Trump

Noticias de América

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 2:37


La IX Cumbre de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños, la CELAC, concluyó este 9 de abril en Tegucigalpa. Mandatarios y representantes de la región llamaron a fortalecer la integración regional en medio de la guerra arancelaria de Estados Unidos y China. "No podemos seguir caminando separados cuando el mundo se reorganiza sin nosotros": al entregar la presidencia pro tempore de la CELAC a Colombia para el proximo año, la presidenta de Honduras, Xiomara Castro, llamó a Latinoamerica a unir fuerzas mientras al mismo tiempo, Donald Trump redibujaba una vez más el mapa comercial global, esta vez congelando las tarifas por 90 dias para todos menos para China.Divisiones internasLatinoamérica mira con incertidumbre a su vecino del norte que cada día impone nuevas reglas comerciales. Pero sobre todo, con preocupación por temas de migración y deportaciones. Y en este contexto geopolítico complejo, el bloque no se encuentra en su momento de mayor cohesión.De los 33 mandatarios convocados para la cumbre de la CELAC, solo 11 dieron el presente a la cita. Principalmente, dirigentes de izquierda como Lula, Petro, Díaz Canel, Orsi y Sheinbaum, mientras que otros países enviaron a cancilleres u otros funcionarios.La Doctora Daniela Castro Alquicira, secretaria académica del posgrado en Estudios Latinoamericanos de la Universidad Nacional Autónoma de México, explica por qué aún cuestan los esfuerzos para lograr una postura regional sólida: “Esto tiene que ver, yo creo, con la división al interior de América Latina. Por un lado, gobiernos de izquierda, gobiernos progresistas, como es el caso de México, de Honduras, de Brasil, de Colombia, pero también tenemos figuras como Bukele [El Salvador] y Milei, el presidente de Argentina, también el presidente de Panamá [José Raúl Mulino], que lo que han hecho es cooperar con Estados Unidos, especialmente con el tema de la migración. Entonces, sí, yo creo que esta poca asistencia por parte de los Estados también responde a diversas estrategias nacionales para enfrentar este tema de los aranceles y la migración”. Necesidad de integración económicaCastro Alquicira también resalta que, de todas formas, fue clave la presencia de pesos pesados de la región como México, Brasil y Colombia: “Creo que hay una conciencia crítica dentro de estos tres personajes, Claudia Sheinbaum, Lula y Gustavo Petro, del momento histórico en el que estamos viviendo y de la importancia de este tipo de reuniones. Claudia lleva una propuesta justamente para integrar económicamente la región, que creo que en estos momentos es clave”. “América Latina lleva mucho tiempo mirando al exterior. Diversos esfuerzos de integración económica latinoamericana han fracasado por esta visión siempre externa. Creo que es muy importante ahora empezar a mirar no solamente hacia el interior de los países, sino también al interior de nuestra propia región para salir de estos problemas”, concluye. Por otro lado, el bloque comunicó que el 9 y 10 de noviembre se celebrará la cuarta cumbre entre los dirigentes de los 27 Estados miembros de la Unión Europea y los 33 de la CELAC.

Noticias de América
CELAC: Una Latinoamérica desalineada busca mayor consenso posible ante medidas de Trump

Noticias de América

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 2:37


La IX Cumbre de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños, la CELAC, concluyó este 9 de abril en Tegucigalpa. Mandatarios y representantes de la región llamaron a fortalecer la integración regional en medio de la guerra arancelaria de Estados Unidos y China. "No podemos seguir caminando separados cuando el mundo se reorganiza sin nosotros": al entregar la presidencia pro tempore de la CELAC a Colombia para el proximo año, la presidenta de Honduras, Xiomara Castro, llamó a Latinoamerica a unir fuerzas mientras al mismo tiempo, Donald Trump redibujaba una vez más el mapa comercial global, esta vez congelando las tarifas por 90 dias para todos menos para China.Divisiones internasLatinoamérica mira con incertidumbre a su vecino del norte que cada día impone nuevas reglas comerciales. Pero sobre todo, con preocupación por temas de migración y deportaciones. Y en este contexto geopolítico complejo, el bloque no se encuentra en su momento de mayor cohesión.De los 33 mandatarios convocados para la cumbre de la CELAC, solo 11 dieron el presente a la cita. Principalmente, dirigentes de izquierda como Lula, Petro, Díaz Canel, Orsi y Sheinbaum, mientras que otros países enviaron a cancilleres u otros funcionarios.La Doctora Daniela Castro Alquicira, secretaria académica del posgrado en Estudios Latinoamericanos de la Universidad Nacional Autónoma de México, explica por qué aún cuestan los esfuerzos para lograr una postura regional sólida: “Esto tiene que ver, yo creo, con la división al interior de América Latina. Por un lado, gobiernos de izquierda, gobiernos progresistas, como es el caso de México, de Honduras, de Brasil, de Colombia, pero también tenemos figuras como Bukele [El Salvador] y Milei, el presidente de Argentina, también el presidente de Panamá [José Raúl Mulino], que lo que han hecho es cooperar con Estados Unidos, especialmente con el tema de la migración. Entonces, sí, yo creo que esta poca asistencia por parte de los Estados también responde a diversas estrategias nacionales para enfrentar este tema de los aranceles y la migración”. Necesidad de integración económicaCastro Alquicira también resalta que, de todas formas, fue clave la presencia de pesos pesados de la región como México, Brasil y Colombia: “Creo que hay una conciencia crítica dentro de estos tres personajes, Claudia Sheinbaum, Lula y Gustavo Petro, del momento histórico en el que estamos viviendo y de la importancia de este tipo de reuniones. Claudia lleva una propuesta justamente para integrar económicamente la región, que creo que en estos momentos es clave”. “América Latina lleva mucho tiempo mirando al exterior. Diversos esfuerzos de integración económica latinoamericana han fracasado por esta visión siempre externa. Creo que es muy importante ahora empezar a mirar no solamente hacia el interior de los países, sino también al interior de nuestra propia región para salir de estos problemas”, concluye. Por otro lado, el bloque comunicó que el 9 y 10 de noviembre se celebrará la cuarta cumbre entre los dirigentes de los 27 Estados miembros de la Unión Europea y los 33 de la CELAC.

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Terezinha Malaquias - MODELO VIVO | 100 Poetas Vivos

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Apr 4, 2025 1:18


Poeta, escritora e multiartista. Trabalha com diversas linguagens artísticas além do texto. Principalmente com fotografia, vídeo, performance. Pesquisa os temas ancestralidade, mulher, violência, racismo. Escreveu e publicou nove livros. Poemas, crônicas, contos e infantojuvenil. Mora na Alemanha desde 2008. @terezinhamalaquias

The Bull - Il tuo podcast di finanza personale
200. Ben Carlson: Investire è principalmente questione di buon senso (e pazienza)

The Bull - Il tuo podcast di finanza personale

Play Episode Listen Later Mar 30, 2025 48:03


Un grande ospite per l'appuntamento #200 di The Bull: Ben Carlson, Director of Institutional Asset Management presso RWM e una delle voci più note e autorevoli nel panorama della finanza personale negli Stati Uniti. Con Ben abbiamo parlato del buon senso alla base dell'investimento, di diversificazione, di fattori, del senso ultimo del denaro e altro ancora. =============================================== Investi con Fineco, 60 trade gratis nei primi tre mesi con il codice TRD060-TB Investi con Scalable in azioni e ETF a prezzi imbattibili. Naviga in totale sicurezza con NordVPN. Turtleneck: l'Assicurazione sulla Vita semplice e conveniente Migliaia di audiolibri riassunti in 15 minuti con 4Books. I link sono sponsorizzati e l'Autore potrebbe percepire una commissione. =============================================== ATTENZIONE: I contenuti di questo canale hanno esclusivamente finalità di informare e intrattenere. Le informazioni fornite sul canale hanno valore indicativo e non sono complete circa le caratteristiche dei prodotti menzionati. Chiunque ne faccia uso per fini diversi da quelli puramente informativi cui sono destinati, se ne assume la piena responsabilità. Tutti i riferimenti a singoli strumenti finanziari non devono essere intesi come attività di consulenza in materia di investimenti, né come invito all'acquisto dei prodotti o servizi menzionati. Investire comporta il rischio di perdere il proprio capitale. Investi solo se sei consapevole dei rischi che stai correndo. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Família Hoje
Meu relacionamento com minha filha de 10 anos está cada vez pior

Família Hoje

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 6:18


Episódio do dia 24/03/2025, com o tema: Meu relacionamento com minha filha de 10 anos está cada vez pior. Apresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues Nenhum relacionamento familiar é perfeito. Mas nem por isso a esperança deve ser vencida pelo desânimo. Principalmente, no rico relacionamento entre uma mãe e sua bela filhinha de 10 anos. See omnystudio.com/listener for privacy information.

YORDI EN EXA
¿Qué paso en el 2017 en la industria del entretenimiento principalmente en el cine?

YORDI EN EXA

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 3:58


Nace una de las mejores películas jamas hechas basada en las creencias mexicanas.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Fondos de Inversión y Valores
250. Como desarrollo mi trabajo 2025

Fondos de Inversión y Valores

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 24:56


En el capítulo de esta semana y en base a las muchas preguntas que recibo sobre como es mi forma de trabajar, he considerado oportuno hacer este capítulo explicando en detalle este asunto. Principalmente lo hago por 2 motivos: 1º Me liberará espacio pues esto mismo lo cuento a diario, de esta manera todos podréis escuchar esto y a partir de todas las preguntas/respuestas que voy tratando en el Podcast, cuestiones adicionales a estas encantando de resolverlas, con una llamada telefónica. 2º Dar visibilidad a mi trabajo, pues entiendo por la forma que tenéis de preguntar que esto de contratar los servicios de un asesor, puede llevar cierto riesgo, y nada mas lejos de la realidad, pues esta operativa esta extraordinariamente regulada, y los fondos del cliente siempre tienen que estar a su nombre, el asesor solo recomienda que es lo mejor en cada momento. 3º Como es la remuneración de un asesor. Podéis verificar la reseñas actuales en Google en el siguiente enlace: https://www.google.com/search?q=Eusebio+G%C3%B3mez%2C+Agente+Bankinter%2C+Calle+Mayor%2C+San+Sebasti%C3%A1n+de+los+Reyes&sca_esv=d90a51759e2b0159&sxsrf=AHTn8zqXHOuS8I5lNd6KNZx6gr7voqXLJA%3A1742486315600&ei=KzvcZ9qNJMOE9u8PiLGM2Aw&oq=eusebio+gomez+agente+&gs_lp=Egxnd3Mtd2l6LXNlcnAiFWV1c2ViaW8gZ29tZXogYWdlbnRlICoCCAAyAhAmMggQABiABBiiBDIIEAAYgAQYogQyCBAAGIAEGKIEMggQABiABBiiBDIFEAAY7wVInjlQ7gVY3SBwAXgAkAEAmAGmAaABwhOqAQQxLjIxuAEByAEA-AEBmAIOoALWDMICCBAAGIAEGLADwgILEAAYgAQYsAMYogTCAgoQIxiABBgnGIoFwgIGEAAYFhgemAMAiAYBkAYFkgcEMS4xM6AH01-yBwQwLjEzuAfMDA&sclient=gws-wiz-serp Para cualquier consulta o comentario sobre este Podcast puedes enviarme un email a : eusgomez@gmail.com. Si te ha gustado el programa te agradezco le des un like en la aplicación donde lo estés escuchando para que de esta manera este contenido informativo y divulgativo pueda llegar a mas gente.

Bitácora de negocios
Francisco González asegura que los aranceles afectan principalmente al bolsillo de los estadounidenses

Bitácora de negocios

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 5:29


Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Bitácora de Negocios con Mario Maldonado
Francisco González asegura que los aranceles afectan principalmente al bolsillo de los estadounidenses

Bitácora de Negocios con Mario Maldonado

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 5:29


Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Brasil-Mundo
Conduzidas por sambistas argentinos, rodas de samba do Brasil viram fenômeno musical em Buenos Aires

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 7:57


Na Argentina, um fenômeno ganha força, sobretudo nesta época do ano: rodas de samba, típicas do Brasil, multiplicam-se pelo país. Já são 38 rodas, todas conduzidas por argentinos que cantam em português como se estivessem no Brasil. As apresentações acontecem também em bairros de Buenos Aires considerados berços do tango. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos AiresArgentina. Buenos Aires. Samba. Quem acha que há algum erro nessa sequência, é porque não conhece um movimento que tem ganho, ano a ano, mais e mais adeptos: em toda a todo o país, já são 38 rodas de samba, metade delas em Buenos Aires.“Hoje podemos dizer que o movimento do samba em Buenos Aires é muito importante, e uma coisa notável é que a maioria das rodas de samba é conduzida por argentinos que gostaram de samba, que tiveram a oportunidade de entrar em contato com o ritmo”, explica à RFI Guillermo Schneider, integrante de duas rodas de samba, a “Bom Malandro” e a “Malandragem”, a primeira de argentinos, formada há 25 anos.Guillermo, já rebatizado Guilherme pelos amigos brasileiros, comete um pequeno erro: absolutamente todas as rodas de samba – em bom português – são lideradas por argentinos, assim como a grande maioria dos músicos. No público, os  frequentadores conhecem as letras e têm samba no pé.“Eu estava de viagem pelo Brasil quando escutei, pela primeira vez, um grupo de três pessoas tocando samba ao vivo. Eu nem sabia o que era. Eu fiquei apaixonado. Me aproximei e lhes perguntei o que estavam fazendo. Quando me responderam que faziam samba, pensei que queria aprender", recorda Guilherme, sobre a sua viagem a Porto Seguro, em 1998. "Voltei a Buenos Aires e comecei a estudar. Com o passar do tempo, muitas pessoas que assistiam o nosso samba começaram a formar os seus próprios grupos, e colegas meus, professores de música, passaram o conhecimento adiante para muita gente”, descreve.Mestre RenatoPor trás de tantos músicos argentinos dedicados ao samba, há um brasileiro. O carioca Renato dos Santos chegou a Buenos Aires em 1992 e foi o primeiro brasileiro a revelar aos argentinos como fazer. Na época, não havia rodas conduzidas por argentinos. Hoje, não há mais brasileiros liderando rodas.Renato também foi mestre de Guilherme e continua a ensinar os truques. “Fui o primeiro brasileiro que inventou de dar oportunidade aos músicos argentinos para tocarem. Mas eu não gosto de falar isso, porque eu ensino, mas não sou professor teórico. Não me considero professor deles, mas fui considerado assim por eles", indica Renato à RFI. "Eu explicava: ‘não, esse instrumento se toca assim'. Outra coisa que eu fazia era o ritmo. Um, dois. Marcava o tempo para eles. Em vez de tocar assim, mostrava o ritmo e o tempo, coordenados”, recorda.Hoje, Renato dos Santos é o convidado ilustre de qualquer roda de samba em Buenos Aires. Considerado uma eminência do gênero, é chamado ao palco. Quando aparece entre o público, uma roda de sambistas o cerca.“Eles me fazem chorar. Muitas vezes, estão tocando em lugares importantes. Apareço como cliente, mas não me deixam pagar. Mas eu lhes digo que o que aprenderam comigo já passou. O pessoal não aceita”, emociona-se Renato.O samba e o TangoNão é a canção homônima de Caetano Veloso, mas poderia inspirar outra. Nesse movimento de argentinos que entram num mundo tipicamente brasileiro, como o do samba, existe outra curiosidade: várias apresentações dessas rodas de samba acontecem em bairros historicamente ligados ao tango. É quando a queixa do bandoneon vira o choro da cuíca.Nessa fusão cultural dos dois ambientes, algumas rodas de samba acontecem, por exemplo, a poucos metros da casa onde morou o mítico Carlos Gardel, ao lado de espaços de referência do tango e perto de salões da típica dança argentina. No Centro Cultural Macedônia, num dia se dança tango, no dia seguinte, samba. Esse é um dos palcos do Samba na Calçada, a mais raiz de todas as rodas na Argentina.O líder do Samba na Calçada é o argentino Cristian Mansilla, que bem podia ter estudado o bandoneon do tango, mas preferiu a percussão e cavaquinho do samba.“Tem um paralelismo entre o samba e o tango com base na sofrência. A sofrência na poesia é muito parecida tanto no samba, quanto no tango. A diferença está na música, na forma de lidar com essa sofrência. O tango é uma sofrência de morrer e a música acompanha esse sentimento”, aponta Cristian à RFI.“Já no samba as letras também têm essa sofrência, mas a música é para frente, do tipo ‘levanta, sacode a poeira e dá volta por cima'”, compara.Leia tambémFenasamba e Federação de Carnaval de Paris assinam parceria para promover samba e carnaval na FrançaEnergia vitalMas o que leva um argentino a escolher um ritmo brasileiro, tão distante da própria cultura? “O samba me escolheu”, corrige Cristian. “Foi o samba que me escolheu porque eu sempre ouvi muita música, mas o samba me pegou para eu ficar colado nesse movimento, os instrumentos, a música, a harmonia, a poesia. Isso só me acontece com o samba. Escuto muitos outros gêneros de música, mas, quando escuto o samba, sinto uma coisa batendo aqui no peito que não acontece com nenhuma outra música. Chega a arrepiar”, desabafa Cristian.Laura Peirano tornou-se cantora de samba há três anos, quando formou o grupo Quintal do Galo. Ao falar sobre samba, a argentina abre um imenso sorriso para explicar as razões para a sua decisão.“Principalmente, essa energia que acontece nas rodas de samba, de cantar no formato de roda. Não temos isso aqui na Argentina. No folclore argentino ou no tango, essa energia de cantar em roda é como se fosse um coração, batendo o tempo todo com todas as pessoas ao mesmo ritmo, como um coração gigante”, descreve Laura à RFI.“Na roda de samba, você só precisa caminhar, bater a palma da mão e já está dançando. Todos os sambas têm o ‘laialaiá'. Você pode cantar sem saber a letra toda. Então, é muito mais democrático”, considera. “Essa felicidade do samba é um antídoto para este mundo que tem pego fogo e no qual tentamos sobreviver diante de muitas coisas tristes”, observa Laura.Nível altoE, afinal, as rodas de samba conduzidas por argentinos deixam a desejar ou o nível é alto como no Brasil? Para tirar essa dúvida, o mestre que ensinou a todos, Renato dos Santos, tem a resposta:“São de alta qualidade. As rodas de samba são excepcionais. Você até acha que está no Brasil", constata. "Inclusive tem grupos aqui em Buenos Aires que gravam os seus discos no Rio de Janeiro”, conta Renato.O aluno pioneiro, Guillermo Schneider, naturaliza a universalidade do samba: “Em todo o lugar do mundo, tem alguém que gosta de samba. Em todo lugar da Argentina, tem alguém que gosta de samba. Por quê? Porque o samba não tem fronteira. É um estilo que fala do povo, fala das pessoas, do coração das pessoas", salienta. "Você não tem que falar com o psicólogo do compositor porque ele escreve simples. Ele escreve direto. Ele conta a história da sua vida, conta o seu dia-a-dia. Ele conta o que é a vida no Brasil no morro e, hoje em dia, no asfalto”, conclui Guilherme.

Gamification
Una buena negociación no es solo hablar, es principalmente escuchar.

Gamification

Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 0:18


Una buena negociación no es solo hablar, es principalmente escuchar.Prestá atención a lo que la otra parte necesita y quiere.La escucha activa te permite encontrar puntos en común y áreas donde podés ofrecer valor.¿Mi consejo? Nunca subestimes el poder de escuchar, porque entender es la mitad de negociar.#Negociación #capacitacionesgamifica #nordelta

Brasil-Mundo
Conduzidas por sambistas argentinos, rodas de samba do Brasil viram fenômeno musical em Buenos Aires

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 7:57


Na Argentina, um fenômeno ganha força, sobretudo nesta época do ano: rodas de samba, típicas do Brasil, multiplicam-se pelo país. Já são 38 rodas, todas conduzidas por argentinos que cantam em português como se estivessem no Brasil. As apresentações acontecem também em bairros de Buenos Aires considerados berços do tango. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos AiresArgentina. Buenos Aires. Samba. Quem acha que há algum erro nessa sequência, é porque não conhece um movimento que tem ganho, ano a ano, mais e mais adeptos: em toda a todo o país, já são 38 rodas de samba, metade delas em Buenos Aires.“Hoje podemos dizer que o movimento do samba em Buenos Aires é muito importante, e uma coisa notável é que a maioria das rodas de samba é conduzida por argentinos que gostaram de samba, que tiveram a oportunidade de entrar em contato com o ritmo”, explica à RFI Guillermo Schneider, integrante de duas rodas de samba, a “Bom Malandro” e a “Malandragem”, a primeira de argentinos, formada há 25 anos.Guillermo, já rebatizado Guilherme pelos amigos brasileiros, comete um pequeno erro: absolutamente todas as rodas de samba – em bom português – são lideradas por argentinos, assim como a grande maioria dos músicos. No público, os  frequentadores conhecem as letras e têm samba no pé.“Eu estava de viagem pelo Brasil quando escutei, pela primeira vez, um grupo de três pessoas tocando samba ao vivo. Eu nem sabia o que era. Eu fiquei apaixonado. Me aproximei e lhes perguntei o que estavam fazendo. Quando me responderam que faziam samba, pensei que queria aprender", recorda Guilherme, sobre a sua viagem a Porto Seguro, em 1998. "Voltei a Buenos Aires e comecei a estudar. Com o passar do tempo, muitas pessoas que assistiam o nosso samba começaram a formar os seus próprios grupos, e colegas meus, professores de música, passaram o conhecimento adiante para muita gente”, descreve.Mestre RenatoPor trás de tantos músicos argentinos dedicados ao samba, há um brasileiro. O carioca Renato dos Santos chegou a Buenos Aires em 1992 e foi o primeiro brasileiro a revelar aos argentinos como fazer. Na época, não havia rodas conduzidas por argentinos. Hoje, não há mais brasileiros liderando rodas.Renato também foi mestre de Guilherme e continua a ensinar os truques. “Fui o primeiro brasileiro que inventou de dar oportunidade aos músicos argentinos para tocarem. Mas eu não gosto de falar isso, porque eu ensino, mas não sou professor teórico. Não me considero professor deles, mas fui considerado assim por eles", indica Renato à RFI. "Eu explicava: ‘não, esse instrumento se toca assim'. Outra coisa que eu fazia era o ritmo. Um, dois. Marcava o tempo para eles. Em vez de tocar assim, mostrava o ritmo e o tempo, coordenados”, recorda.Hoje, Renato dos Santos é o convidado ilustre de qualquer roda de samba em Buenos Aires. Considerado uma eminência do gênero, é chamado ao palco. Quando aparece entre o público, uma roda de sambistas o cerca.“Eles me fazem chorar. Muitas vezes, estão tocando em lugares importantes. Apareço como cliente, mas não me deixam pagar. Mas eu lhes digo que o que aprenderam comigo já passou. O pessoal não aceita”, emociona-se Renato.O samba e o TangoNão é a canção homônima de Caetano Veloso, mas poderia inspirar outra. Nesse movimento de argentinos que entram num mundo tipicamente brasileiro, como o do samba, existe outra curiosidade: várias apresentações dessas rodas de samba acontecem em bairros historicamente ligados ao tango. É quando a queixa do bandoneon vira o choro da cuíca.Nessa fusão cultural dos dois ambientes, algumas rodas de samba acontecem, por exemplo, a poucos metros da casa onde morou o mítico Carlos Gardel, ao lado de espaços de referência do tango e perto de salões da típica dança argentina. No Centro Cultural Macedônia, num dia se dança tango, no dia seguinte, samba. Esse é um dos palcos do Samba na Calçada, a mais raiz de todas as rodas na Argentina.O líder do Samba na Calçada é o argentino Cristian Mansilla, que bem podia ter estudado o bandoneon do tango, mas preferiu a percussão e cavaquinho do samba.“Tem um paralelismo entre o samba e o tango com base na sofrência. A sofrência na poesia é muito parecida tanto no samba, quanto no tango. A diferença está na música, na forma de lidar com essa sofrência. O tango é uma sofrência de morrer e a música acompanha esse sentimento”, aponta Cristian à RFI.“Já no samba as letras também têm essa sofrência, mas a música é para frente, do tipo ‘levanta, sacode a poeira e dá volta por cima'”, compara.Leia tambémFenasamba e Federação de Carnaval de Paris assinam parceria para promover samba e carnaval na FrançaEnergia vitalMas o que leva um argentino a escolher um ritmo brasileiro, tão distante da própria cultura? “O samba me escolheu”, corrige Cristian. “Foi o samba que me escolheu porque eu sempre ouvi muita música, mas o samba me pegou para eu ficar colado nesse movimento, os instrumentos, a música, a harmonia, a poesia. Isso só me acontece com o samba. Escuto muitos outros gêneros de música, mas, quando escuto o samba, sinto uma coisa batendo aqui no peito que não acontece com nenhuma outra música. Chega a arrepiar”, desabafa Cristian.Laura Peirano tornou-se cantora de samba há três anos, quando formou o grupo Quintal do Galo. Ao falar sobre samba, a argentina abre um imenso sorriso para explicar as razões para a sua decisão.“Principalmente, essa energia que acontece nas rodas de samba, de cantar no formato de roda. Não temos isso aqui na Argentina. No folclore argentino ou no tango, essa energia de cantar em roda é como se fosse um coração, batendo o tempo todo com todas as pessoas ao mesmo ritmo, como um coração gigante”, descreve Laura à RFI.“Na roda de samba, você só precisa caminhar, bater a palma da mão e já está dançando. Todos os sambas têm o ‘laialaiá'. Você pode cantar sem saber a letra toda. Então, é muito mais democrático”, considera. “Essa felicidade do samba é um antídoto para este mundo que tem pego fogo e no qual tentamos sobreviver diante de muitas coisas tristes”, observa Laura.Nível altoE, afinal, as rodas de samba conduzidas por argentinos deixam a desejar ou o nível é alto como no Brasil? Para tirar essa dúvida, o mestre que ensinou a todos, Renato dos Santos, tem a resposta:“São de alta qualidade. As rodas de samba são excepcionais. Você até acha que está no Brasil", constata. "Inclusive tem grupos aqui em Buenos Aires que gravam os seus discos no Rio de Janeiro”, conta Renato.O aluno pioneiro, Guillermo Schneider, naturaliza a universalidade do samba: “Em todo o lugar do mundo, tem alguém que gosta de samba. Em todo lugar da Argentina, tem alguém que gosta de samba. Por quê? Porque o samba não tem fronteira. É um estilo que fala do povo, fala das pessoas, do coração das pessoas", salienta. "Você não tem que falar com o psicólogo do compositor porque ele escreve simples. Ele escreve direto. Ele conta a história da sua vida, conta o seu dia-a-dia. Ele conta o que é a vida no Brasil no morro e, hoje em dia, no asfalto”, conclui Guilherme.

SER Deportivos
SER Deportivos | El Madrid se encamina a la final de Copa (27/02/2025)

SER Deportivos

Play Episode Listen Later Feb 27, 2025 56:00


El Real Madrid venció a la Real Sociedad por cero a uno en la ida de las semifinales de la Copa del Rey. Tomas Roncero, Roberto Ramajo y Javier Herráez analizan todo lo que dejó este enfrentamiento. Principalmente la lesión de Dani Ceballos, que se perderá alrededor de dos meses de competición. Al mismo tiempo, el Atlético de Madrid también ha publicado el parte médico en el que conforman la lesión muscular de César Azpilicueta. A su vez, repasamos la salida de Angileri del Getafe y la previa del Real Valladolid - Las Palmas. Aprovechamos para charlar con Allan Nyom, el jugador del Getafe. Y fuera del fútbol, hay un Real Madrid - Barcelona en la Euroliga. Ya está todo listo para que comience la temporada del motor. Charlamos con José Manuel Calderón sobre la actualidad de la NBA.

Urbana Play Noticias
Patricia Bullrich defiende el accionar del presidente en la Corte Suprema: Audios del 26 de febrero por Urbana Play

Urbana Play Noticias

Play Episode Listen Later Feb 26, 2025 14:32


Patricia Bullrich en LN+ con Luis Majul, afirmó: "El gobierno no puede pasar un año más con una Corte de 3 miembros que puede tener un problema cualquiera de esos miembros y no estar en condiciones de ejercer su función y la Corte queda así porque en esta circunstancia, llevándolo al extremo podríamos llegar a una corte con cero miembros." Asimismo expresó: "Los que están diciendo que el presidente se excede y es un monarca no conocen la Constitución nacional, no la han leído. Si un miembro de la Corte no es elegido de acuerdo a la forma en que tiene que ser elegido, por los ⅔ del Senado, entonces el presidente podrá nombrarlo en comisión por el tiempo que dure la legislatura. En este caso hasta el 30 de noviembre. Eso es letra de la Constitución."Victoria Villarruel en una charla en el Senado realizada en agosto del año pasado, afirmó: "No estoy de acuerdo con la candidatura del juez Lijo. Principalmente por razones prácticas, está en la banca de una mujer. Hay mujeres brillantes y me hubiese gustado que la candidata sea mujer. En segundo término es un juez que ha lesionado mucho los vínculos a raíz de su candidatura. Ha partido mucho a la sociedad su candidatura."Miguel Ángel Pichetto en Cenital, afirmó: "Si tuvieras que cambiar la agenda política para que la mirada sea dirigida al proceso de la Corte y correr el tema Libra que es un tema que repercute a nivel internacional me parece que es una buena jugada."Horacio Rodríguez Larreta en Radio Con Vos, se refirió a la gestión de Jorge Macri, y afirmó: "Encuentro que la ciudad no está bien, encuentro lo que encontramos todos. El Rey está desnudo, la gente me dice que la ciudad está sucia. El tema de la limpieza sale por todos lados, no hay obras significativas. Llaman y no le contestan, no resuelven los problemas. El escape de presos a la gente da miedo. No está bien la Ciudad."Noticias del miércoles 26 de febrero por María O'Donnell y el equipo de De Acá en Más por Urbana Play 104.3 FM

Artes
"Como resistir em espaços de extrema opressão?"

Artes

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 18:05


A artista Mónica de Miranda apresenta o projecto "Como se no mundo não houvesse Oeste" na 16.ª Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. A obra explora a queda do império português e as ruínas coloniais, inspirada no caderno de campo do antropólogo angolano Augusto Visita. Inclui um filme sobre o deserto do Namibe e um sistema cosmológico centrado na natureza e luz, abordando a planta welwitschia, símbolo de resistência. "Como resistir em espaços de opressão, no passado e no presente?", questiona a artista. RFI: Na sua obra "Como se no mundo não houvesse Oeste", estabelece uma relação entre o passado colonial e o presente cultural?Mónica de Miranda: Sim, o próprio trabalho reflecte como é que seria se nós pensássemos num espaço diferente. Ou seja, como poderíamos repensar o nosso lugar no mundo se não tivéssemos o Ocidente. Como esse tempo colonial ele repete-se ainda porque o tempo é cíclico. A partir das reflexões do próprio antropólogo Augusto Zita, tenta pensar como o passado ainda nos afecta hoje. O tempo não é linear e como esse passado colonial e a relação com as hegemonias ocidentais marcaram as nossas paisagens, o nosso tempo, o nosso corpo e de como Augusto Zita, enquanto antropólogo, estudava outras formas de conhecimento para entender o seu lugar no mundo.. Formas de cosmologia indígena angolana, e ele consultava para compreender a história, utilizando as plantas como arquivos vivos, como a welwitschia.Há um caderno de campo que foi partilhado comigo pelo músico angolano Victor Gama, mas nunca foi publicado. Nesse caderno, Augusto Zita faz uma análise da ocupação colonial no território da costa sudoeste de Angola, executando um projecto de investigação que utiliza métodos científicos não ocidentais. Então, como é que nos podemos orientamos no mundo se não tivessemos o Ocidente e este projecto questiona toda a construção do espaço, do tempo histórico e das hegemonias culturais.Como é que esta descoberta e este estudo deste material influenciam e inspiram a sua criação artística?Eu tento sempre contactar com escritores e outros pensadores de outros tempos, e têm sido grandes referências na minha obra. Desde escritores angolanos como Rui Duarte de Carvalho, que também é uma referência fundamental deste trabalho e toda a relação de reflexão antropológica que teve nas práticas indígenas nesta região também.Tal como  Augusto Zita são sempre sempre o pensamento e a reflexão de outros artistas, escritores, pensadores, sociólogos do passado que sempre serviram de reflexão para a criação da minha obra. O Augusto Zita, o que me fascinou foi a sua ligação a conhecimentos ancestrais, cosmológicos e como é que ele consultava as antigas plantas: as welwitschias, as mirabilis, onde elas localmente são consideradas entidades sagradas que ligam o terrestre ao divino, um submundo ao mundo terreste e ao mundo mais celestial, e guardam em si - o próprio Augusto Sita usava a planta de uma forma divinatória, que são originárias também da relação de sistemas angolanos - partir também da relação com esta planta. Na verdade esta planta é como se fosse um arquivo vivo da história angolana. E no caderno do Augusto Zito ele vai conversando com a planta. No filme a história da viagem do Augusto visita ao longo de vários cais no Namibe, no sudoeste de Angola, onde ele vai vendo várias ruínas de ocupações portuguesas na Baía dos Tigres, que foi uma antiga aldeia piscatória fundada por portugueses do Algarve que está completamente abandonada. Começa a ser comida pela areia. Ou seja, toda essa memória colonial que vai desaparecendo e o próprio Augusto visita teve um olhar oposto ao olhar do antropólogo sobre culturas indígenas. Ele estudava a ocupação colonial e a partir também do conhecimento das espécies que o rodeavam, dos seres não humanos, as plantas. A partir desta planta, que são plantas que em si elas são símbolos da resistência, num lugar onde nada se mantém vivo, porque é um lugar de seca extrema, em raízes de 30 metros de profundidade e conseguem ir buscar água e demoram dois milímetros a crescer anualmente. Ou seja, algumas das plantas que nós encontramos tinham 3000 anos. Por isso são são consideradas sagradas.Foi, na verdade a planta a grande protagonista no no livro do Augusto Zita e também no filme que está agora patente na Bienal de Sharjah. De certa forma, olha-se também no filme para esse tempo não linear: Como é que a história se vai repetindo, mas também trazendo uma reflexão do tempo ,da cosmologia angolana Bakongo, ou seja, a noção cíclica, onde o tempo não tem começo nem fim, segue os movimentos do Sol, da Terra e da Luz -Onde a visão do mundo é baseada em ciclos de luz e escuridão entre o amanhecer, a morte e a vida. O próprio Augusto tinha uma teoria que era a teoria do tempo escuro, onde ele considerava a luz como uma nova dimensão. Isto leva-nos a uma reflexão e a viagem no meu filme, é feita a partir de uma personagem que ela faz a reconfiguração do diário do Augusto Zita. Mas ela é uma jovem mulher antropóloga, que vai fazendo a viagem que Augusto Zita fez ao longo do deserto. E vai encontrando minas coloniais e vai tendo várias conversas com o mundo que a rodeia. Ela em si também nos chama a um outro tempo; que é o tempo feminino e estes tempos que são cíclicos do passado com as memórias de vários arquivos que se vão ver nos filmes que ela vai tendo várias conversas para além da planta com o fogo, onde vai atirando ao fogo vários documentos da PIDE, que se transformam em assombrações e que nos revelam esse tempo colonial e as suas feridas. Mas também vai tendo conversas com a terra, onde nos vai revelando um tempo mais profundo.Depois, o próprio filme vai viajando a partir de um tempo presente, no sentido em que se vai questionando como é que estas ruínas coloniais fazem parte da paisagem contemporânea do deserto e como a natureza tem um poder de regeneração e de apagar o que já não é necessário e está em desuso. E vai nos também indicando um tempo futuro dos seus sonhos e da sua imaginação. Acaba por ser uma história que se vai contando a partir de uma fabulação crítica, de se conseguir contar a história a partir de um outro lugar que não um lugar do conhecimento dominante hegemónico ocidental.A relação de Augusto Zita com a welwitschia. O significado que essa planta tem no contexto do colonialismo é o da resistência cultural das populações locais. Como encontra o meio termo para trabalhar a história colonial de forma sensível e ao mesmo tempo crítica?O Augusto Visita faz uma reflexão histórica a partir da welwitschia, como um símbolo de resistência às várias ocupações coloniais no território e propõe um espaço de reflexão a partir de uma reflexão poética feminina de também dos actuais sistemas extrativistas de poder, tanto actuais como passados, como se insere o regime colonial e estabelece como é que a natureza, o corpo e a terra e os corpos humanos foram recursos a ser explorados e propõem uma nova epistemologia baseada em conhecimentos indígenas da região. A própria pesquisa do Augusto Zita também tem um paralelo com a ideias do Amilcar Cabral à volta do solo propõe este solo na sua materialidade, que é uma entidade que está sempre em constante transformação e ajuda-nos a partir do seu diário e da sua teoria, à volta do tempo e da luz e do espaço que compõe o seu universo social e cultural. A ligação entre o corpo humano e o corpo natureza e traz para uma reflexão. O Amilcar Cabral já tinha escrito no seu livro de Defesa da Natureza, a integração da terra, que é um elemento fundamental para os processos de libertação. E aqui também na história do Augusto, visito a terra como um espaço de autodescoberta.Depois, no filme onde a jovem antropóloga vai numa viagem para se encontrar a si própria, há uma construção também das suas próprias ecologias de cuidado. E como é que o solo, a terra e as fronteiras se conectam com a política do corpo. E o corpo, aqui entende se como um ser que está em constante movimento e transição e que se relaciona com todos os elementos da natureza; como a terra, a água e o fogo. Arquivos vivos que nos vão contando a nossa história.A escolha do deserto do Namibe como cenário central para o seu trabalho parece estar ligada ao tema da resistência. O que o deserto representa para si, tanto em termos de estética quanto de simbolismo cultural?Principalmente nesta abordagem, a partir da reflexão de Auguso Zita e da sua relação com a planta, acho que o elemento fundamental de reflexão aqui é como a welwitschia consegue sobreviver num espaço de extrema escassez. E isso, em si é uma metáfora para como é que podemos resistir em espaços de extrema opressão, tanto no passado, a partir da opressão colonial, mas também no presente, a partir da opressão extractivista e capitalista e todas as desigualdades ainda presentes. É um reflexo de todo um legado colonial. E a welwitschia em si é esse símbolo de resistência e é a protagonista da história. E aí o interesse de reflectir esse meio ambiente e de como é possível haver um espaço de auto-determinação e de conexão a vários corpos. Esse corpo que penetra a terra e que entra num tempo mais profundo, num submundo e que nos faz pensar também nessas várias camadas do tempo. Depois esse tempo que é necessário para nos fazermos um corpo resistente como a welwitschia, que demora tanto tempo a crescer, mas que vai permanecendo uma vigilante e uma testemunha da própria história, com muitos tempos e muitas transformações. Ou seja, ela acaba por ser mais antiga do que a própria história porque ela ou questiona quem é que escreve a história ou a história que nós conhecemos nos livros. Ela tem uma outra história que não foi escrita.No seu projecto, "Como se no mundo não houvesse Oeste", há uma profunda conexão entre história, cultura e geografia. Parece um processo complexo e muito reflectido. Quanto tempo demora para se construir um projecto como este? Imagino que seja um processo ideológico de muitos anos...Eu costumo dizer que eu gosto de ouvir histórias e gosto de as contar. Mas antes de as contar, eu costumo tentar ouvir as histórias que os espaços têm para me contar. E então esse tempo não se contabiliza porque tem a ver com referências biográficas e e lugares que ocupo social e culturalmente. Os espaços vão me dando as histórias que vou contando. Depois, o processo de produção e de realização de filmes e de exposições, geralmente são processos de investigação que demoram algum tempo. Todos os meus projectos demoram por volta de um a dois anos porque tenho muitas referências literárias, históricas e trabalho geralmente com uma equipa alargada de pessoas, principalmente na construção do filme. Em específico, este filme na sua execução, o filme em si, com uma equipa de produção de cinema -filmámos em 15 dias, mas todo o processo de elaboração de guião ou várias etapas na escrita. Contei também com a colaboração do Ondjaki.Nos textos vamos encontrando à volta de imagens que eu vou fazendo, dos lugares que vou encontrando e que têm estas histórias e vou indicando essas histórias. Ou seja, houve um processo de estar nos locais, fotografar esse espaço e depois, a partir das imagens desses lugares, vou construindo o próprio argumento. Ou seja, o argumento não começa num espaço imaginário, mas começa num espaço real e o próprio espaço real me vai dando uma história que depois vou imaginando em colaboração com outros artistas, com escritores. Tem bastantes camadas e não é uma coisa instantânea. É uma coisa que é um processo que vou encontrando a própria linguagem do trabalho, a própria história. Ela vai- se construindo em colectivo e de uma forma que eu vou encontrando a história. Mais do que ir escrevendo a história, vou encontrando a história e há vários pontos que me vão situando nessa história. E na verdade, acabo por ser um canal para contar a história.Vivemo num tempo acelerado como o de hoje, é preciso tempo para a reflexão, tanto para quem cria quanto para quem vê?Sim, cada vez mais o tempo encurtou o espaço em que nós vivemos, mas também acabamos por não estar por inteiro num espaço. Temos a percepção que podemos estar em muitos lugares ao mesmo tempo e isso acaba por nos criar uma nova dimensão que nos tira, de certa forma, o silêncio de conseguir escutar. Estes espaços que têm estas múltiplas histórias. E é preciso às vezes parar o tempo, esse tempo acelerado contemporâneo em que vivemos na era digital e começar a entender um tempo mais profundo a partir de um espaço de silêncio. Desta forma, o meu trabalho tenta encontrar esse tempo de silêncio e esse tempo mais de um lugar mais feminino que se contrapõe. Esse tempo mais extractivista, acelerado, dominante, fálico. Temos que encontrar esse tempo mais cíclico do nosso próprio corpo como mulher; que tem um tempo para parar, tem um tempo de dor, tem um tempo de regeneração e tem um ciclo. Um ciclo ligado tambem a ciclos da própria noite e do dia, ciclos anuais, ciclos mensais que o nosso corpo tem e a terra está ligado esse próprio ciclo.

Convidado
Josefa Sacko será uma "mais valia" para a presidência angolana da União Africana

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 9:23


João Lourenço não estará sozinho para liderar a União Africana. Ao seu lado e para o aconselhar, terá Josefa Sacko, até agora comissária da Agricultura e do Ambiente da União Africana que terminou o seu mandato de oito anos. Em entrevista à RFI, a comissária angolana diz-se satisfeita do seu legado e tem o sentimento de dever cumprido. Josefa Sacko terminou esta semana as suas funções como comissária da Agricultura e do Ambiente da União Africana, após oito anos de mandato. Em entrevista à RFI, a comissária angolana falou sobre o seu legado com a estratégia de Kampala e como o seu sucesso vai depender da vontade política dos governos africanos e de como espera ser uma mais-valia para a presidência angolana da União Africana."Eu sou angolana. Vou continuar a trabalhar junto do meu governo porque como eu conheço a casa, vai ser uma mais-valia para a presidência do meu Presidente. Principalmente no que diz respeito ao meu departamento. [...] O papel que eu vou ter, o meu governo é que sabe. Eles é que sabem onde é que vão pôr", indicou a antiga comissária.A estratégia de Kampala, assinada recentemente pelos líderes africanos, para o desenvolvimento da agricultura em África, para além de querer aumentar a produção do continente, quer também um investimnento de 100 mil milhões de dólares nos próximos 10 anos. Um objectivo que Josefa Sacko considera possível, caso os Governos e também o sector privado se empenhem neste objectivo."Nesta nova estratégia, também incluímos o sector privado, porque a agricultura é um negócio. A agricultura não é um um programa humanitário para dar de comer às pessoas, tem uma componente socio-económica muito importante. Portanto, o sector privado tem que estar nisto. claro que isto carece de boas políticas públicas a nível nacional, porque aqui nós só elaboramos aos quadros legais os quadros legais. Agora, a nível dos países, a questão está aí. tem de haver vontade política", disse a representante angolana.O seu lugar vai agora ser ocupado por Moses Vilakati, antigo ministro do Essuatíni, eleito durante o Conselho Executivoda União Africana que decorreu na semana passada.

BBC Lê
Por que o mar é salgado se é alimentado principalmente por rios de água doce?

BBC Lê

Play Episode Listen Later Jan 11, 2025 7:21


A resposta está em complexos processos naturais que moldaram o nosso planeta durante milhões de anos.

La Opinión Hoy
Armamento para los cárteles mexicanos es traficado principalmente desde EE.UU.

La Opinión Hoy

Play Episode Listen Later Jan 9, 2025 6:56


La mayoría de los traficantes son hombres blancos y estadounidenses, reporta ATF; los equipos se venden principalmente a los cárteles de Sinaloa y CJNG.

Rádio da Costureira
228 - Crochê: oportunidade de começar o ano com pé direito com Anielle de Lima

Rádio da Costureira

Play Episode Listen Later Dec 13, 2024 63:45


Neste episódio você vai ver um lado do crochê que talvez você nunca tinha visto. A Anielle de Lima é especialista em crochê e vai compartilhar com a gente como o crochê pode transformar vidas, seja como uma fonte de renda ou uma prática terapêutica que traz mais bem-estar e propósito. Ela teve sua vida transformada apenas por saber crochê. Alguns anos atrás quando ela passou por uma cirurgia e ficou de cama, foi o crochê que a ajudou a manter a saúde mental e ocupar o tempo. Depois, quando ela e o marido estavam desempregados, foi porque os dois sabiam fazer crochê, que eles conseguiram se reerguer financeiramente. E de lá pra cá, a Anielle vive de fazer e ensinar crochê. Principalmente para pessoas que querem mudar de vida. Seja porque estão em uma crise financeira, porque estão depressivas... O crochê é a resposta! Você pode fazer desde itens de decoração, até acessórios e roupas de crochê. Não tem limite para criar! Na entrevista, além de contar quais as vantagens e oportunidades que esse artesanato oferece, você também vai aprender dicas sobre como precificar e divulgar o seu trabalho. Além disso, também contamos com detalhes uma super novidade: em Janeiro teremos um Curso de Crochê com a professora Anielle na Escola de Moda Online da Maximus!

Notícias Agrícolas - Podcasts
Soja acumula 27% de alta em reais por saca em 2024, apoiada principalmente no avanço histórico do dólar

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Dec 11, 2024 35:06


Moeda americana subiu mais de 20% ao longo do ano, anulando boa parte do tombo de 21% que os futuros da soja registraram em 2024 em Chicago, reflexo essencial da oferta robusta. Demanda é crescente, porém, insuficiente para evitar pressão sobre as cotações na CBOT.

DioCast - The Open Way of Thinking
Windows 10 vai acabar! O que fazer depois do fim do suporte?

DioCast - The Open Way of Thinking

Play Episode Listen Later Nov 28, 2024 102:04


Neste episódio do Diocast vamos comentar o fatídico encerramento do suporte ao Windows 10, que a partir de 2025 terá seu ciclo de vida encerrado pela Microsoft. O que significa que o sistema operacional não receberá mais atualizações de segurança ou suporte técnico. Embora isso seja preocupante para os usuários domésticos e corporativos que ainda utilizam o Windows 10, não é obrigatório migrar para o Windows 11. Principalmente devido às exigências de hardware e os recursos embutidos de inteligência artificial como o Copilot e o Recall que estão sendo bastante criticados. No entanto, mesmo que não seja obrigatório migrar para o Windows 11 é altamente recomendável que os usuários usem sistemas atualizados e que recebam correções de segurança ativamente para evitar expor sua máquina a riscos de segurança e vulnerabilidades. Se você decidir não migrar para o Windows 11, existem outras opções disponíveis. Uma delas é aproveitar o tempo de suporte estendido do Windows 10 (que será pago) e a outra opção é mudar para um sistema operacional baseado em Linux, como Ubuntu, Fedora ou Linux Mint. Além desses sistemas operacionais serem gratuitos, alguns deles oferecem suporte de longo prazo, o que significa que eles serão mantidos atualizados com patches de segurança por um período que pode chegar há mais de 10 anos. As distribuições Linux são altamente customizáveis e oferecem uma ampla gama de aplicativos e ferramentas para atender às necessidades dos usuários. É claro que uma migração desse tipo não é simples e embora a maioria das aplicações mais populares esteja disponível no Linux, alguns aplicativos proprietários podem não ser compatíveis ou exigir uma versão diferente do software. --- ✅ Conheça o Speak: https://bit.ly/3V7Uduv --- Deixe seu comentário, ele pode ser lido no próximo programa. https://diolinux.com.br/podcast/windows-10-vai-acabar.html

Empieza en ti
Cómo ser positivo sin caer en lo tóxico para manifestar lo que deseamos Ft Stephanie Rodriguez Ep 91

Empieza en ti

Play Episode Listen Later Nov 25, 2024 79:59


Principalmente hablamos sobre la positividad tóxica, sobre esa actitud excesivamente optimista que puede llegar a invalidar o minimizar las emociones negativas. También tocaremos otros temas para ayudar a encontrar un equilibrio y cómo aprender a manifestar estando en este balance. Escucharás sobre: Cómo podemos manifestar nuestros sueños. Cómo formar el hábito de soñar en grande. Cómo decir sí cuando te da miedo algo. Cómo dejar de hablar o hacer cosas solo por encajar con los demás. Cómo manejar la incertidumbre. Qué hacer para romper barreras o creencias. Qué son las Cartas al Universo. La importancia de agradecer. Permítete reconocer o aceptar los desafíos y también mantener una perspectiva positiva para así lograr absolutamente todo lo que te propongas.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Soja tem cenário de sustentação em Chicago agora, principalmente por força da demanda

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 20:50


Soja encerra semana com leves ganhos em Chicago e retomando os US$ 10 no contrato maio

Como Assim
“Cleantok”. Como o TikTok tornou a limpeza irresistível #ComoAssim

Como Assim

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 26:22


Há quem encontre prazer no som de uma esponja a ser espremida ou no brilho de um chão acabado de lavar. Outros deliciam-se com o antes e depois de espaços desorganizados que se transformam em lugares imaculados. Despensas normais transformam-se numa espécie de loja de snacks – espaços dignos de figurar num catálogo. Principalmente desde o início da pandemia de covid-19, o “Cleantok” explodiu, primeiro no TikTok e depois nas outras redes sociais. Com mais de 150 mil milhões de visualizações, esta comunidade viral tornou a limpeza e organização um fenómeno cultural. Tarefas banais como esfregar o chão ou organizar despensas tornaram-se cativantes. Mas porque gostamos tanto de assistir a estes vídeos? E será que essa obsessão pela perfeição pode trazer mais stress do que tranquilidade? Neste episódio do #ComoAssim, exploramos o mundo do “Cleantok”. Ouvimos Joana Tavares, criadora de conteúdos de limpeza e organização na página Joana at Home, os investigadores Alexandre Duarte e Patrícia Dias, especialistas em marketing e publicidade digital, e ainda o psicólogo e terapeuta cognitivo-comportamental Fernando Lima Magalhães. Nos últimos anos, a limpeza deixou de ser apenas uma tarefa doméstica e tornou-se uma sensação online. No “Cleantok”, uma comunidade viral no TikTok com mais de 150 mil milhões de visualizações, vídeos que mostram o antes e o depois de espaços limpos, sons relaxantes e organização impecável conquistaram milhões de seguidores. Este episódio do #ComoAssim mergulha no fenómeno que transformou uma actividade banal em conteúdo irresistível. Vamos entender por que razão esses vídeos são tão satisfatórios, ouvir especialistas sobre os impactos psicológicos e explorar os perigos por trás da obsessão pela casa perfeita. Afinal, o “Cleantok” é apenas entretenimento ou reflecte algo mais profundo sobre o nosso comportamento nas redes? Siga o podcast #ComoAssim e receba cada episódio todas as quintas-feiras às 16h no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts. ​Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Próximos 7 dias serão de chuvas em SP, MG, MS, GO e principalmente MT

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 23:42


Umidade também chega ao Matopiba e pode haver chuvas

Enfoque internacional
España: "los militares" llegaron a Paiporta, vestidos de paisanos y armados con escobas

Enfoque internacional

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 2:42


48 horas antes de que el presidente Pedro Sánchez anunciara “el mayor despliegue en España de militares y policías en tiempos de paz”, un ejército ciudadano había llegado a los municipios de Valencia devastados por la riada. Principalmente a Paiporta, hundido en el fango y el caos.   Un reportaje de nuestra enviada especial Angélica PérezArmados de palas y escobas, centenares de personas caminan por la carretera que lleva a Paiporta. Aunque vienen de localidades aledañas sienten que se dirigen a otro planeta, el del horror en el que quedaron atrapados sus vecinos.  “Donde nosotros vivimos está todo perfecto. Es que te pones a ver las imágenes y parece surrealista”, dice Olaz Ramírez, quien vive a solo 20 minutos en coche de Paiporta. “Es que parece que fuera otra ciudad u otro país, es que no tiene nada que ver con nosotros”. Olaz Ramírez va con su marido y sus tres niños de diez, ocho y cinco años y cuenta que “ellos quisieron ayudar y quisieron ver esto también y valorar lo que tenemos”. En la subida del puente de San Marcelino que une a la ciudad capital con los municipios del sur, hay un peaje solidario. No se paga, se recibe. “¿Puede llevar aunque sea una leche o agua, o algo en la mano?”, pregunta uno de los voluntarios. “¿Puedes llevar cosas para ayudar a la gente?”, pregunta también Adrián, quien tiene 9 años y con algunos adultos reparten a los voluntarios que pasan, víveres que la gente dona para los damnificados. El tiene claro porqué está allí: “ha habido una inundación en muchos pueblos. Van a ir a dar comida y bebida porque hay gente que se ha quedado sin casa”. Al llegar a Paiporta, la imagen es de una tierra arrasada por un tsunami. Toneladas de lodo y de trastos. Montañas de autos arrastrado por el río. En cada calle, cientos de voluntarios ayudan a los habitantes a barrer la vorágine que dejó la Dana. Yasmina y Vicente Gómez son unos de ellos y coinciden en que ahora, sin máquinas, es poco lo que podrán lograr sus manos. “Es verdad que ahora todo lo que hemos ayudado es a sacar barro, ya son solo los camiones los que tienen que entrar a quitar todo lo que hay, ya la marea humana que hay tampoco hace mucho”, indicó Yasmina.  Mauricio también piensa que “hasta que no vengan las máquinas, aquí la gente puede hacer poco ya”. Con el sabor amargo del abandono estatal, los sobrevivientes de Paiporta agradecen infinitamente esa marea humana que vino a socorrerlos. Vicente Cascales vive en un edificio cuyos parqueaderos subterráneos y primera planta quedaron anegados en cosas de minutos. “Gracias a otro vecino que también estaba sacando el coche, logramos entre 3 personas salvarnos la vida. Esto no tiene palabras y esto va a costar mucho. Y aquí ha habido una ayuda solidaria que no vamos a poder agradecer ni con palabras, ni con dinero, ni con gestos”, indicó. Antonio Maroto, es un pensionado. Su mujer lo arrancó de las aguas por el brazo cuando bajó al garaje a rescatar su bicicleta.   “Hoy han pasado por aquí 40 chicos, 50 chicos jóvenes con pala. Todo lo que ves es en función de voluntarios. El único que ha fallado aquí es el gobierno, en sus previsiones meteorológicas y de aviso a la gente", aseguró. Cae la noche, embarrados hasta las pestañas los voluntarios se van de Paiporta convencidos de que hicieron lo que había que hacer. 

New Books Network en español
Producción y consumo en hogares rurales pobres a finales de la era preindustrial (nordeste de Cataluña, 1750-1807)

New Books Network en español

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 27:50


El objetivo de este artículo, publicado en la revista Historia Agraria (núm.93, 2024, pp.1-30), es examinar la producción y el consumo en hogares rurales pobres de la Cataluña nororiental durante la segunda mitad del siglo XVIII. Utilizando una base de datos de inventarios post-mortem, se ha establecido en primer lugar un criterio para determinar cuáles podían corresponder a hogares humildes, para posteriormente analizarlos en profundidad. Los resultados sugieren que, hacía finales de la era preindustrial, estas unidades domésticas se caracterizaban por un limitado y disminuido acceso a la tierra, dedicarse a pocas actividades productivas en el seno del hogar y, sin embargo, estar mejorando sus pautas de consumo. Principalmente, incorporaron nuevos artículos relacionados con los hábitos alimentarios, tales como cucharas, tenedores y servilletas. Esta aparente contradicción entre producción y consumo se discute en relación con los debates historiográficos sobre la «revolución industriosa» y la «revolución del consumo». Josep Mas-Ferrer doctor desde septiembre de 2023 por la Universidad de Girona, con una tesis que consistió en un estudio de caso sobre las desigualdades socioeconómicas a finales de la era preindustrial en una comarca rural de la Provincia de Girona. Actualmente pendiente de incorporarme en la Universidad de Barcelona con un contrato posdoctoral Juan de la Cierva. Ámbito de investigación: la historia social y económica de las sociedades rurales en los siglos XVIII y XIX, especialmente temas relacionados con la desigualdad económica, la movilidad social, la economía doméstica y el acceso a la tierra y las formas de trabajarla. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Embolada
Embolada #318 - Dentro de fora de futebol, a vida de Itamar Schulle

Embolada

Play Episode Listen Later Oct 11, 2024 68:29


O técnico Itamar Schulle vive um ano de 2024 atípico e de grandes conquistas. Atípico porque treinou o Santa Cruz, transferiu-se para o Retrô, e voltou para o Tricolor. E de conquistas porque garantiu todos os objetivos propostos e ainda foi campeão brasileiro da Série D. No fim desta temporada memorável, o treinador é o convidado do quadro Carona do GE. O papo, conduzido pelo apresentador Tiago Medeiros, percorre por futebol, mas traz à luz detalhes pouco conhecidos da vida pessoal do Tio Chico. Principalmente relacionados à família dele. Escute nesta edição do Embolada.

The Frye Show
#294: Mario Chamorro – Felicidad, Coursera, Jbalvin, Burnout & un Sabático.

The Frye Show

Play Episode Listen Later Sep 11, 2024 121:57


The Frye Show
#293: José Duarte – Director & Partner de Tell & Easydataviz – Pensamiento Visual y Visualización de Datos

The Frye Show

Play Episode Listen Later Sep 6, 2024 107:39


"Aprender a decir, “Yo no sé.” En ese momento “Yo no sé” es una invitación a buscar información y encontrar cosas nuevas.” – José Duarte (

The Frye Show
#292: The Frye Show - Lo Mejor de Julio

The Frye Show

Play Episode Listen Later Aug 30, 2024 24:53


“No importa cuál sea tu habilidad, el esfuerzo es lo que la enciende y la convierte en un logro” - Carol S. Dweck ( 

NerdCast
NerdCast 945 - World of Warcraft: 20 anos de jogatina

NerdCast

Play Episode Listen Later Aug 16, 2024 99:54


LEROYYYYY JENKINSSS!!! Sim Nerds, hoje vamos falar sobre os 20 anos de um dos MMO's mais icônicos de todos os tempos! World of Warcraft Siga a página do Instagram: https://jovemnerd.page.link/Instagram_World_of_Warcraft_NerdCast Inscreva-se no canal do Youtube: https://jovemnerd.page.link/Youtube_World_of_Warcraft_NerdCast Estante Virtual Descubra sua nova leitura na Estante Virtual: https://jovemnerd.page.link/Estante_Virtual_Campanha_Descubra_NerdCast OZOB: A CYBERPUNK BOARD GAME Campanha Internacional - Acesse a página, clique em “Follow” e nos ajude a destacar o jogo: https://jovemnerd.page.link/Ozob_BoardGame_INT_NerdCast Campanha Nacional: https://jovemnerd.page.link/Ozob_BoardGame_BR_NerdCast PEDIDOS DE DOAÇÃO Pedido de Doação para Emerson de Abreu, número do paciente: 4239548 Local: *O paciente encontra-se em Sorocaba mas a doação deve feita de São Paulo, sendo protocolos do hospital* - Doação para NotreCare Sorocaba - Sorocaba/ SP - Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 46 (14o andar) - Vila Nova Conceição - São Paulo/SP. Contato: (11) 97129-3655 / (11) 3170-0229 Pedido de doação para Rita de Cássia Anzelotti, matrícula do paciente: 1489415 Local: Banco de Sangue do HSPE de São Paulo: Rua Pedro de Toledo, nº 1800 - Vila Clementino - São Paulo. Próximo à estação de metrô AACD-Servidor (Linha 5 - Lilás). Pedido de doação para Helena Coelho Oliveira de 7 anos. Principalmente os tipos sanguíneos A- e O- . Local: Hospital Infantil Darcy Vargas - Rua Dr. Seráfico de Assis Carvalho, 34 - Morumbi e Hospital das Clínicas FMUSP- Local: R. Dr. Ovídio Pires de Campos, 225 - Cerqueira César, São Paulo - SP, 05403-010 CONFIRA OS OUTROS CANAIS DO JOVEM NERD  E-MAILS Mande suas críticas, elogios, sugestões e caneladas para nerdcast@jovemnerd.com.br APP JOVEM NERD: Google Play Store |  Apple App Store ARTE DA VITRINE: Randall Random Baixe a versão Wallpaper da vitrine EDIÇÃO COMPLETA POR RADIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA

The Frye Show
#289: Juana Ramírez – Fundadora & CEO SOHIN – La Felicidad Entre Vivir y Morir (Remaster)

The Frye Show

Play Episode Listen Later Aug 16, 2024 80:29


"Tu única opción es apasionarte por tu vida y contagiar a los demás con esa pasión, sin importar las circunstancias.” – Juana Ramirez (

Historia de Aragón
La cara B de los Juegos Olímpicos

Historia de Aragón

Play Episode Listen Later Aug 8, 2024 13:05


Nuestro periodista y librero de confianza, Alberto Baeyens, nos trae los salseos del momento. Principalmente, esa parte de los JJOO que no se muestran en los telediarios o en los periódicos, y que han hecho eco en las redes sociales.

The Frye Show
#284: Dylan Rosemberg - Founder & CEO Growth Rockstar - Fundamentos de Growth con un Rockstar en Growth

The Frye Show

Play Episode Listen Later Jul 11, 2024 50:08


"Growth no es marketing digital ni trucos para conseguir clientes. Growth es la manera de crecer empresas y productos mediante estrategias, tácticas y experimentación.” – Dylan Rosemberg (

The Frye Show
#283: Julio Correal – Guns N Roses, Gustavo Cerati, y Manu Chao (Remaster)

The Frye Show

Play Episode Listen Later Jun 27, 2024 143:52


The Frye Show
#282: The Frye Show - Lo Mejor de Mayo

The Frye Show

Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 39:31


“Expresarse en el mundo y creatividad son lo mismo. Puede que no sea posible saber quién eres sin expresarlo de alguna manera.” - Rick Rubin( 

The Frye Show
#281: Santiago Cortes Calle – Cofunder de Naranja Media - Vivir De La Creatividad Creando Un Negocio Gigante De Podcasts

The Frye Show

Play Episode Listen Later Jun 20, 2024 151:33


"Las 10,000 horas deben ir acompañadas de conocimiento de negocios, o tu arte te frustrará y se convertirá en tu demonio si no aprendes a vivir de él.” – Santiago Cortes Calle (

Consejo Financiero
Episodio 316 - Dietas,

Consejo Financiero

Play Episode Listen Later Jun 19, 2024 15:45


Las cifras sobre obesidad en el mundo son realmente preocupantes. Imáginate que según la OMS, desde 1990 a hoy la obesidad en el mundo se ha duplicado en adultos y cuadruplicado entre los adolescentes, llevando a que en el 2022 una de cada 8 personas sean obesas, proporción que equivale a 2,500 millones de personas en el mundo y que adicionalmente, más de 390 millones de niños y adolescentes entre los 5 a 19 años también tienen presenten problemas de sobrepeso. Esta situación se ha convertido en un problema de salud pública sin precedentes, que está llevando a los sistemas de salud a colapsar, por cuenta de las enfermedades que esto causa. Bueno ¿y a que se debe estas cifras tan alarmantes? Principalmente a lo que los expertos llaman un entorno “obesogénico” es decir, un ambiente que promueve el aumento de peso debido a la disponibilidad y el marketing de alimentos poco o nada saludables, como los alimentos ultraprocesados, sumado a un estilo de vida acelerado y sumamente sedentario. Bueno, pues esto ha hecho que la industria de la dietética y la nutrición se haya vuelto multimillonaria, con el ofrecimiento de cientos de tratamientos, pastillas y dietas aparentemente milagrosas para bajar de peso. El problema es que todas estas dietas y soluciones milagrosas no funcionan a la larga, por diferentes factores que veremos a continuación. Bueno, pues el asunto es que con los problemas financieros pasa lo mismo que con las dietas. Hay una cantidad de soluciones milagrosas ofrecidas por gurús que tampoco sirven a largo plazo y en este episodio veremos el secreto, que la verdad no es un secreto, que nos da la fórmula no sólo para bajar de peso sino para solucionar nuestros problemas financieros de forma permanente ¡Empezamos! Y si quieres transformar tus finanzas personales saliendo de deudas, construyendo riqueza y vivir como quisieras, toma ya mi curso Online "Los 10 pasos de la Transformación Financiera" a un precio más que bueno: ¡$1 USD por lección! Para darle un vistazo y si te interesa comprar el curso, ve a: https://consejofinanciero.com/cursofinanzas/

The Frye Show
#280: Daniel Pastrán – Head of Creator Partnership Beek - Crónicas de un Maestro de las Ventas

The Frye Show

Play Episode Listen Later Jun 13, 2024 104:21


"Cuando tu propósito es grande, trabajar duro, ser disciplinado y mantener una buena actitud no te pesa. Esa dedicación te permite destacar y alcanzar tus metas.” – Daniel Pastrán (

The Frye Show
#279: The Frye Show - Lo Mejor de Abril

The Frye Show

Play Episode Listen Later May 29, 2024 46:06


“La diferencia entre ser mediocre y mágico es a menudo la diferencia entre dejar que las personas asuman riesgos creativos y exigirles responsabilidades demasiado estrictas. La rendición de cuentas es importante, pero no es lo único importante.” - Ben Horowitz ( 

The Frye Show
#278: Carlos Alberto Londoño – Presidente de Helados Popsy - Las Fabulosas Historias Detrás de Helados Popsy

The Frye Show

Play Episode Listen Later May 22, 2024 86:37


"En toda crisis hay una enorme oportunidad. Si sabes leer las circunstancias, pensar en soluciones para las personas y hacer las cosas de manera distinta, puedes encontrar una gran oportunidad para hacer crecer tu compañía.” – Carlos Londoño (