Republic on the west coast of Southern Africa
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Em Moçambique, Fórum de Monitoria e Orçamento questiona que ativos o Estado já recuperou no caso dívidas ocultas. Na província angolana de Cabinda, cidadãos contestam fim dos subsídios à tarifa área na rota Luanda-Cabinda. Neste jornal registamos ainda o dia mundial do refugiado, com foco na África Ocidental e Austral. E no futebol, houve surpresas no Mundial de Clubes FIFA.
Hoje não perca o regresso do RADAR DW na emissão desta noite! Acompanhamos ainda os desenvolvimentos no Médio Oriente e as libertações condicionais no processo das "dívidas ocultas" em Moçambique.
Em entrevista à DW, consultor moçambicano considera preocupante o estender do conflito na RDC e a insegurança em Cabo Delgado. Em Moçambique, na provincia do Niassa, são muitas as pessoas que ainda correm do risco da quebra de montanha para sobreviver e sustentar as famílias. Analisamos ainda o silêncio do Hezbollah enquanto o seu aliado, Irão, está em conflito com Israel.
When a bomb goes off on a south Florida street, it bears all the hallmarks of a Cuban expert. Castroland is going international. As exiles flock to Miami, Fidel sets off on a globe-trotting mission - meeting Colonel Gaddafi in Libya and dispatching troops to Angola. But back at home, not everything is rosy. And when a bus driver rams his vehicle through the gates of an embassy, Castro will encounter a problem unlike any he's ever faced before… A Noiser podcast production. Narrated by Paul McGann. Featuring Michael Bustamante, Nicholas Griffin, Peter Kornbluh, Orlando Luis Pardo Lazo, Rogelio Martinez, Rick Morales. This is Part 8 of 10. Written by Edward White | Produced by Ed Baranski and Edward White | Exec produced by Joel Duddell | Sound supervisor: Tom Pink | Sound design & audio editing by George Tapp | Assembly editing by Dorry Macaulay, Anisha Deva | Compositions by Oliver Baines, Dorry Macaulay, Tom Pink | Mix & mastering: Cian Ryan-Morgan | Recording engineer: Joseph McGann. Get every episode of Real Dictators a week early with Noiser+. You'll also get ad-free listening, bonus material and early access to shows across the Noiser podcast network. Click the subscription banner at the top of the feed to get started. Or go to noiser.com/subscriptions Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Irão e Israel entraram no quinto dia de conflito. Em Angola, analista afirma que a criação recente de vários partidos políticos, a 2 anos das eleições gerais, trata-se de um "negócio". Analisamos ainda a situação política na Tanzânia que está a gerar tensões, sobretudo com os países vizinhos como o Quénia. No futebol, jogou-se mais um dia do Mundial de Clubes FIFA nos EUA.
Emissão Vespertina Fim de Semana - Voz da América. Subscreva o serviço de Podcast da Voz da América
Ao sábado discutimos em profundidade um assunto em debate em Angola durante a semana, revimos as melhores reportagens da semana. E as notícias do dia. Horário: Sáb-Dom Hora UTC: 1700 Duração: 60 min
Reporter Bernard Smith and Editor Katy Reckdahl break down a new program that provides tablets to incarcerated individuals. And a recent ruling to protect Angola's Farm Line workers. The post Behind The Lens episode 274: ‘Human decency' appeared first on The Lens.
Acidentes de trabalho preocupam a classe trabalhadora na província angolana do Cuanza Sul. "Crise nas Linhas Aéreas de Moçambique é um problema político", diz analista. Pelo menos 78 pessoas morreram devido às inundações na África do Sul.
Todos os países lusófonos em África marcaram presença na 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, onde mostraram os seus avanços na acção para a preservação dos mares. Esta semana ficou marcada pela 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, que decorreu na cidade francesa de Nice e onde estiveram presentes todos os países africanos de língua portuguesa. A jornalista Cristiana Soares este neste evento e entrevistou vários intervenientes lusófonos Em França, Angola reafirmou o seu compromisso com a protecção dos oceanos e a mitigação das alterações climáticas. A ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, avançou ainda que o processo de criação da primeira área de conservação marinha do país “está numa fase avançada", quase concluído. Também a ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos de Angola, Carmen Sacramento dos Santos esteve em Nice e alertou para os perigos da pesca ilegal, admitindo que fiscalizar os 1.650 km da costa angolana é um desafio devido à falta de meios. O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, proferiu um discurso na abertura desta cimeira admitiu que a humanidade está confrontada com um desafio existencial, a preservação da integridade dos oceanos. Os oceanos têm um lugar central na Guiné-Bissau, lembrou o ministro do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática guineense, Viriato Cassamá, mas o país também tem levado a cabo outros esforços ambientais, nomeadamente de preservação das florestas, dando-lhe créditos de carbono, resultado de um projecto iniciado em 2006 para quantificar o carbono armazenado nas florestas nacionais. A ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável de São Tomé e Príncipe, Nilda Borges da Mata, também esteve em Nice e não só anunciou a recém criação de oito áreas marinhas protegidas, como falou sobre a importância de o país passar a sediar o secretariado da Economia Azul da CEEAC. Cabo Verde também se afirmou nesta cimeira, com o Ministro do Mar, Jorge Santos, a defender a criação de centros de excelência nos países lusófonos insulares para uma liderança partilhada e sustentável da economia azul. Guiné-Bissau Esta semana, os sindicatos queriam paralisar a educação e a saúde na Guiné-Bissau, com uma greve que durava desde segunda-feira. No entanto, para substituir os profissionais de saúde em greve, foram destacados militares, algo que desagradou a central sindical Frente Social, como denunciou Yoyo João Correia, porta-voz da Frente social, em declarações a Miguel Martins. Poucos dias depois, o Presidente Umaro Sissoco Embaló declarou ter sido ele a decidir esta substituição como nos relatou o nosso correspondente Mussá Baldé. São Tomé Em São Tomé e Príncipe arrancaram esta semana oficialmente as celebrações dos 50 anos da Independência do país, com o Presidente, Carlos Vilas Novas, a traçar as suas prioridades a partir da ilha do Príncipe, como nos relatou Maximino Carlos. Cabo Verde Em Cabo Verde, o governo vai regularizar as dívidas dos estudantes para com as universidades no último ano da licenciatura. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia, como nos explicou Odair Santos Angola Em Angola, o Governo vai contratar mais de mil médicos cubanos para reforçar a capacidade de resposta do sector da saúde, confrontado com a falta de recursos humanos especializados. Avelino Miguel deu-nos mais detalhes a partir de Luanda.
Angola: Delegação do grupo parlamentar da UNITA foi atacada nesta quarta-feira, no município da Galanga, província do Huambo. Moçambique quer negociar acordo de comércio livre com os Estados Unidos da América. Celebra-se hoje o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil: África Subsaariana continua a ter o maior número de trabalhadores menores de idade.
-El Gobierno estafa a los médicos que vuelven de misión en Angola: les da MLC en lugar de dólares. -“La experiencia de una brigada médica es traumatizante”, dice doctora cubana en conferencia en Washington. -FEU conforma grupo "multidisciplinario" para buscar "nuevas" soluciones al tarifazo.
Rattle Bones "Terminal Romance" www.rattlebonespgh.comThe Gentlemen Rogues "Half Empty, Half Fool" - www.gentlemenrogues.com/Hywater "Hindsight" www.hywaterbband.com Calgolla "Puppeteer" - Iter Arsenic Kitchen "I Write Sins Not Tragedies" (Panic! At The Disco cover) Taxi Girls "Rainy" KRÖNA "Take 'Em All" - **************************Putumayo: Groove AfricaGroove Africa is a genre-spanning collection of contemporary African sounds, with a strong emphasis on the vibrant Afrobeats scene of Nigeria and West Africa. Featuring 10 tracks by rising artists from across the continent—including Kenya, Guinea, Angola, and Ethiopia—the album captures a dynamic moment in global music culture. This release offers a curated glimpse into Africa's modern grooves, designed for both longtime fans and new listeners alike.NOANDA with Feven Yoseph (Germany/Ethiopia) "Libe"KO'RE (Nigeria) "SHAYE"Gift OFA (Nigeria) "Majo" *****************************Ringo Starr "Rosetta" (with Larkin Poe) - Look Up www.ringostarr.com West Of Texas "I Only Listen To Heartbreak Songs" - Hot Motel Nights www.westoftexxas.com Michelle d'Amour & The Love Dealers "Hot Mess" - Hot Mess www.michelledamourandthelovedealers.comLil Red and The Rooster "Same Old Blues" www.lilredrecords.com Ever More Nest "My Story" - Out Here Npw www.evermorenest.com Adam Wedd "Shipwrecks" Angela Saini "Puzzle Piece" www.angelasaini.com Gordie Tentrees & Jaxon Haldane "Arcata" - Double Takes www.gordietentrees.com Elisa Thorn "The Garden" - xiik www.elisaathorn.com Bex Burch 'Before You're Ready" - There Is Only Love And Fear www.bexburch.com *************************Closing music: Geoffrey Armes "Vrikshashana (The Tree)" - Spirit Dwelling Running time: 4 hours, 2 minutes I hold deed to this audio's usage, which is free to share with specific attribution, non-commercial and non-derivation rules.https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
A pesca ilegal é “um flagelo a nível mundial” e fiscalizar os 1.650 km da costa angolana é um desafio devido à falta de meios, admitiu em entrevista à RFI a ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos de Angola, Carmen Sacramento dos Santos. Para combater esta ameaça, a ministra, que participou na 3ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), reforçou a necessidade de unir fiscalização rigorosa, educação e tecnologia. Na 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), que decorre esta semana em Nice, França, Angola reafirmou o seu compromisso com a protecção dos ecossistemas marinhos e a gestão sustentável dos recursos. A ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos, Carmen dos Santos, destacou a necessidade de reorientar as políticas públicas, com foco na redução da pesca extractiva e no aumento da aquicultura, promovendo soluções que integrem as dimensões social, económica e ambiental das comunidades costeiras. Trazemos uma mensagem de comprometimento com a sustentabilidade, de comprometimento com os objectivos da Década dos Oceanos, que nos permitem reorientar as nossas políticas públicas para que efectivamente haja uma pesca sustentável, redução da pesca extractiva e que haja o aumento da aquacultura. Este ministério tutela não só a pesca, como os recursos marinhos e isto implica para nós um compromisso enorme de garantir que efectivamente as comunidades costeiras possam ter acesso à pesca e possam ter acesso à aquacultura. Sempre olhando para as suas necessidades do ponto de vista social, do ponto de vista económico, mas acima de tudo, do ponto de vista ambiental. A pesca ilegal continua a ser uma das maiores preocupações para o sector em Angola. “É um flagelo a nível mundial”, reconheceu a ministra, referindo-se não apenas à actuação de embarcações não autorizadas, mas também à falta de documentação e regulamentação eficazes. Na nossa extensão de costa de 1650 km não temos os meios suficientes para que este combate possa ser feito no lugar certo. Muitas das vezes as embarcações que temos estão a norte e eles fazem [pesca ilegal] a sul. Portanto, nós agora estamos com um projecto para dotar a fiscalização de mais meios, permitindo que se faça essa vigilância. Para colmatar essas dificuldades, Angola tem vindo a apostar no investimento tecnológico e na cooperação internacional. Um dos destaques é a parceria com a SADC (Comunidade para o desenvolvimento da África Austral), que facilita a vigilância marítima através de sistemas por satélite, além da subscrição junto da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) do programa "Estado Porto" e do Blue Justice da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), que incorpora ferramentas de software e monitorização global. Entre os instrumentos de apoio à gestão sustentável, Angola tem o navio científico Baía Farta, apresentado como símbolo do compromisso do país com a investigação marinha. O projecto, iniciado em 2014, é desde o ano passado uma realidade operacional. A nossa costa é longa e nós precisamos de ter informações científicas para o nosso processo de gestão. Queremos fazer uma gestão sustentável e isso só é possível se tivermos uma abordagem baseada no ecossistema. Só se faz isso através de estudos próprios. Temos um navio com valências científicas muito idênticas à do navio [norueguês] Fridtjof Nansen. A Noruega, há uns anos, fez um acordo com a FAO para os cruzeiros ao longo da costa e nós vamos fazer cruzeiros equiparados para alinhar as metodologias e, portanto, os dados poderem ser interoperáveis. Carmen Sacramento dos Santos defende ainda a literacia oceânica para fazer a ponte entre o mar e as populações. A ministra destacou o papel da educação na construção de uma nova relação entre os angolanos e o oceano e explicou que o executivo tem desenvolvido o programa Escolas Azuis, que já está a trabalhar com professores em várias regiões Estamos responsáveis por aumentar a literacia no país sobre os oceanos. Temos a missão de explicar o que é o mar, de trazer os conceitos, de dar a conhecer e de fazer viver o mar o mais longe da costa. Na perspectiva de dizer às populações mais longe da costa, que estão no Leste, o que é o mar e permitindo que elas saibam e vivam o mar. É o nosso mote para que efectivamente o currículo azul seja o “driver” entre o mar e as pessoas.
Em Angola: A corrida à liderança do MPLA já mexe nos bastidores. Faltam reagentes no maior hospital do Cuanza Sul e utentes pedem demissão da ministra da Saúde. Milhares de pessoas tomam várias cidades americanas em protesto contra a política anti-imigração de Donald Trump.
Angola reafirmou o seu compromisso com a protecção dos oceanos e a mitigação das alterações climáticas durante a 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), que decorre até sexta-feira, 13 de Junho, em Nice, França. A ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, avançou ainda que o processo de criação da primeira área de conservação marinha do país “está numa fase avançada, quase concluído. Falta a consulta pública e posterior aprovação em Conselho de Ministros”. A participar na 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), que decorre até sexta-feira, em Nice, a ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, reforçou o apoio do país aos temas centrais da conferência: biodiversidade marinha, poluição por plásticos e o Tratado sobre a Biodiversidade em Áreas Fora da Jurisdição Nacional (Tratado BBNJ). A costa angolana, com seus 1.650 km de extensão entre Cabinda e Namibe, enfrenta crescentes desafios ambientais. Segundo a ministra do Ambiente de Angola, a subida do nível do mar e a acidificação das águas são consequências directas das alterações climáticas que já afectam a região. Fora da zona costeira, o sul do país sofre com secas severas, particularmente nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe. Para combater a escassez hídrica, o Governo implementou projectos de captação e canalização de água, essenciais para abastecimento humano e agro-pecuário. Fizemos um grande esforço para levar água ao Cunene e já começámos intervenções similares no Namibe, com planos futuros para a Huíla. A vida das comunidades depende disso. Angola está a implementar um Plano de Ordenamento da Orla Costeira que visa uma gestão integrada e sustentável do litoral. Em paralelo, está em curso um Plano de Eliminação Progressiva dos Plásticos de Uso Único, aprovado por despacho presidencial, com acções de curto, médio e longo prazo, que passam pela promoção de sacos reutilizáveis, a substituição de embalagens plásticas por materiais biodegradáveis e campanhas de sensibilização junto da indústria e da população. Criámos um plano de eliminação progressiva do plástico, com enfoque no curto prazo. Iniciámos uma campanha de sensibilização para preparar a indústria e a sociedade para esta transição ecológica. Entre as medidas práticas estão o aumento da espessura dos sacos plásticos, o estímulo ao uso de materiais biodegradáveis e a substituição de copos, palhinhas e cotonetes por alternativas sustentáveis. Além disso, os sacos plásticos nos supermercados vão começar a ser pagos, para incentivar o uso consciente. Ao pagar pelo saco, a população começa a levar o seu saco de casa. Já vemos sacos de pano nas padarias de algumas províncias. Isto também cria oportunidade para a economia local. (...) Estamos a preparar o sector produtivo para essa transição, garantindo tempo e condições para a adaptação. A prioridade, neste momento, é a sensibilização e a introdução de alternativas viáveis. Primeira área de conservação marinha Um dos marcos mais relevantes para Angola é a criação da primeira área de conservação marinha do país, na Baía dos Tigres, província do Namibe. A zona, agora transformada numa ilha devido à erosão costeira, combina características de deserto e mar. O documento visa estabelecer regras claras para restringir a pesca e regular o turismo na Baía dos Tigres, protegendo os ecossistemas vulneráveis da região. A Baía dos Tigres é uma área única, entre o deserto e o mar. O processo está numa fase avançada, quase concluído. Falta a consulta pública e posterior aprovação em Conselho de Ministros. A ciência precede a política. Só após os estudos é que criamos o decreto que estabelece as balizas da protecção.
"Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso. Michel testemunha as torturas, fuzilamentos, trabalhos forçados, as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso e viveu as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). Michel, que em 1977 era militar do MPLA, fez parte dos milhares de prisioneiros, condenados sem julgamento, que foram enviados para o “campo de concentração”, “campo da morte”, o campo de Calunda. O livro "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" foi recentemente reeditado em Portugal pela Perfil Criativo. Em entrevista à RFI, Michel, que considera que a reconciliação entre angolanos ainda está por fazer, começa por lembrar o choque que teve ao chegar ao campo. Os amigos de Luanda, que pensava que estariam mortos, estavam ali, vivos, mas o aspecto de farrapos humanos, doentes, cadavéricos, com lêndeas e cabelo a cair, eram marcas das condições desumanas do campo da morte. Michel: Quando eu vi, o Manél está vivo! Eu pensava que o gajo estava já morto, afinal ele está vivo. Mas ele estava em mau estado, com lêndeas, anémico, muito magro. Ele disse-me: "Vocês estão aqui e recebemos ordens. Nós não podemos comunicar com vocês." A segurança lá, o DISA. Então, o campo é novo, não tem condições nenhumas, meteram-nos aqui como se fossemos farrapos. Então, começámos mesmo a dormir ao relento. Isto estou a resumir, no livro está tudo. Veio esse primeiro grupo no dia 26 de agosto. Depois veio o segundo no dia 30 ou 31. E depois veio... depois veio o último grupo no dia 3. Este último grupo, dia 3, é que fez o número para eles realizarem o comício satânico para fazerem um fuzilamento em hasta pública, com a população lá, assistindo. Terrível, nunca vi uma coisa assim. Nós fomos obrigados a assistir ao fuzilamento de dois rapazes. Um deles até chamava-se António Ambrige. Jovem, só 18 anos. Estou a ver como se fosse agora. E depois tiraram mais um miúdo. No dia antes nós fomos à Tonga, inculparam-lhe que ele ia fugir. Mas aquilo era uma farsa. Inventaram aquilo. Eles já tinham planificado o fuzilamento para incutir o medo no grosso de toda a malta que estava ali no campo. É uma estratégia que eles tinam montado. De tal forma que nós assistimos, horrorizados. Para nós pensarmos que não vamos sair daqui vivos. No comício, esteve presente o administrador comunal daquela região. Um gajo muito tribalista, o gajo que mais incitava ao ódio ali, naquele comício. E as populações (vieram), pediram a toda a população dos bairros (para vir ver). Estavam ali, concentrados. Todo o mundo assistiu. Tanto mais que naquele fuzilamento, a população também não embalou. Era visível no rosto dos populares a revolta e a reprovação do que eles estavam a assistir. Muitos até não quiseram assistir. Uns até choravam. Por toda essa peripécia que a gente viveu, é que me levou a escrever o livro. Eu disse logo. Por todo este clima de terror que nós estamos aqui a viver. Nunca me passou pela cabeça que o MPLA fosse capaz de criar um campo desta dimensão, nem a PIDE na época colonial. Aquilo era terror autêntico. Nós chegámos lá no dia 26 e tiveram que nos evacuar no dia 17 de outubro. Se continuasse mais tempo não sobraria ninguém. Porque depois surgiram muitas doenças. Por quê? Porque chovia muito. Não havia casas suficientes. Alimentação não havia. Trabalhos forçados, torturas, pancadarias, fuzilamentos. Olha, eu vou só lhe dizer um caso que aconteceu. No dia em que eu fiz 22 anos, no dia 26 de setembro, eu não fui à Tonga. Tonga é lá a roça onde se ia para fazer trabalhos forçados. Eu não fui. Simulei qualquer coisa e fiquei mesmo lá, no campo. Até havia mais benefício em ir à Tonga, porque lá tem água. No campo, nem água tinha. A água era de um tanque. Você nem água tinha para beber. A situação era tão grave no campo que você nem água tinha. Portanto, era melhor ir para a tonga,porque lá tem os rios. Tomas um banho, bebes água à vontade. E quando chegas (ao campo) tens o papo cheio, já não tem necessidade de beber água. Então, eu não fui mesmo, disse não vou. Então, fui à caserna de um indivíduo chamado Jerónimo. Ainda está vivo. E eu disse: "Oh, Jerônimo, eu, hoje, fiz 22 anos. Aí o gajo disse assim: "Epá, você fez 22 anos! Hoje tens que te aventurar e ir lá na bicha, para ver se comes qualquer coisa." Pronto, a bicha (a fila que se formava para receber uma ração) era terrível. Não se conseguia receber comida, porque a cozinha era única e o número de prisioneiros era muito. Aquilo era uma luta tão grande para conseguir uma migalha de comida que nem todos recebiam. Só os mais fortes é que conseguiam. Eu não conseguia mesmo, não conseguia. Por isso eu vim de lá (do campo) com mazelas. Cheguei a ficar quatro dias sem comer mesmo nada. Então, o que é que eu fazia? Recolhia as escamas de peixe que estavam no chão junto da cozinha. Depois acendia um fogareiro numa lata e tomava aquele molho com sal para mitigar a fome. Mas nesse dia, esse meu amigo Jerónimo disse, "Epá, tens que ir à bicha. Vai! faz alguma coisa! Já não vais fazer mais outro aniversário aqui. Porque aqui nós estamos todos condenados à morte. Então, nesse dia eu tentei ir à bicha. Não é que, por meu azar, e isso está tudo em livro, não é que, por meu azar, nesse dia, também o próprio chefe do campo decidiu ir à bicha para acompanhar o comportamento (dos prisoneiros) e ver como estava a ser distribuída a refeição. Eu estava naquela confusão, para ver se conseguia festejar o aniversário pelo menos comendo alguma coisa. E aquele gajo, de um momento para o outro, disse: "mas que brincadeira é essa? Vocês estão-me enervando. Eu mato já um gajo!" Eu até pensei que ele estivesse a intimidar para que a gente se organizasse melhor. O gajo saca da pistola... Epá, eu nunca tinha visto uma coisa assim. Saca da pistola... Epá, prime o gatilho (com a arma) na testa de um gajo... Epá! De um gajo aleatoriamente. Pumm! Epá, antes dele fazer esse disparo, eu vi o gajo. Eu fiquei com medo. Eu vi o gajo e saí da bicha. Logo que o gajo faz o tiro, Epá, eu... O sangue a jorrar, a bicha se desfez toda, … todo o mundo disperso. Fui para a caserna. Então, disse logo: Epá, isto aqui é mau sinal. Então hoje mesmo que eu faço o aniversário e me acontece uma coisa dessa. Então, é porque já não vou sobreviver. Mas jurei comigo mesmo, se algum dia eu sobreviver, eu vou escrever um livro para relatar todas essas situações que eu estou a viver. É essa a razão que me levou a escrever o livro. RFI: Sobre este drama do 27 de maio de 1977, o Michel já escreveu outros livros, estou-me a lembrar do livro O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio de 1977. Este é um relato de todos os factos que eu vivi, senti na carne e na alma, o que me levou a escrever o livro. Mas, como cidadão que eu sou, com alguma formação que eu tenho, quis ir ao fundo do que realmente esteve na base deste processo. Contrariamente ao que muita gente pensa, é um livro polémico, porque são ideias minhas. Eu fiz uma incursão, fiz uma investigação e fiz uma reflexão. Porquê aquela sangria toda? Tem matérias muito complexas, que tem a ver com a realidade própria do meu país, cujo cerne cai exactamente no racismo. Por isso eu escrevi O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio. Agora, as pessoas lêem. Podem concordar com o que está lá ou não concordar. É o que eu fiz. Esta é uma reflexão pessoal, a minha análise, a minha opinião sobre o que esteve na base do 27,com a qual as pessoas não são obrigadas a concordar. É uma questão de liberdade. Eu penso que o que esteve na base daquela tragédia é aquilo que está no livro que eu escrevi. Agora as pessoas podem concordar. O que o faz ter a opinião de que terá sido o racismo? Ah! aí está o problema! Porque é muito difícil dizê-lo, mas é o que aconteceu. Porque os factos são factos. Quem dirigiu a repressão em Angola foram mestiços. Foram maioritariamente mestiços. São mestiços que planificaram isso. Para mim, são mestiços. E quem viveu em Angola sabe a realidade, sabe que é isso que se passou. Agora, usaram o Presidente Neto, como escudo. Instrumentalizaram o Presidente Neto. Agora, se ele se deu conta, isso é um problema dele. Mas penso que ele deu-se conta. Por quê? Porque eu tive um encontro com a dona Maria Eugénia, viúva do Presidente Neto. Tive uma reunião com ela em 2011, a pedido dela. Esta reunião foi intermediada pelo antigo primeiro-ministro Marcolino Mouco. Um encontro muito frutífero. Ela foi com o meu livro, a primeira versão. Foi com o meu livro para me fazer perguntas. Fez uma série de perguntas e eu respondi. E ela, no fim, diz assim, "coitadinho, o homenzinho, fizeram tudo sem ele saber e o homem sofreu até morrer". No encontro que ela teve comigo, estava ela, esteve um indivíduo chamado Amarildo Vieira Dias e estava a filha, a doutora Irene Neto. Se elas ouvirem, podem confirmar, em 2011. Eu tenho uma grande admiração pelo Presidente Neto, mas não posso perdoar o que ele fez. Então, aquela ideia de uma divisão entre nitistas e netistas faz sentido ou não? Não faz sentido. Isso está no livro que eu escrevi. Na minha perspectiva, aquilo é um falso problema. Eles manipularam de tal forma o Presidente Neto para influenciar a opinião pública nacional e internacional de que a luta do Nito (Alves) era contra o (Agostinho) Neto. Mas não, não é verdade. É falso dizer que havia netismo e nitismo, como se o Nito fosse adversário do Neto. Não, é mentira! Isto não é verdade. A verdade é que o Neto, naquela altura, naquela conjuntura,era uma peça fundamental e qualquer uma das alas queria tê-lo do seu lado. E venceu a área que tinha o Neto do seu lado. Porque o Neto, na altura decisiva da contenda, bandeou-se para o lado da ala que reprimiu. É por isso que eu disse que o problema resvala no racismo. Não vale a pena escondermos. Quem são os gajos que dirigiram a repressão? Lúcio Lara, Igo Carreira, Onambwé, Costa Andrade "Ndunduma", Hermínio Escórcio, todos eram mestiços!. Para quê esconder? É verdade que tinha lá uns pretinhos, mas não tinham aquilo que se chama o domínio do facto. Quem dirigiu a repressão são essas gentes. Isto eu não escondo. É uma realidade. Os factos são factos. E todo mundo sabe disso. Agora, as pessoas podem não concordar comigo. Eu sempre disse, e neste meu livro está lá, o problema do 27 de maio não é ideológico, na minha perspectiva. O problema do 27 de maio é político, é profundo. Já vem da essência do próprio MPLA. Quem fundou o MPLA? Isto não vale a pena esconder. É a minha perspectiva. Eu sou um homem livre. Exprimo aquilo que penso. Agora, posso estar errado, mas têm que me provar o contrário. No campo onde esteve preso, havia pessoas que morriam por causa dos maus-tratos, mas uma grande parte dos mortos era por causa da doença. Sim, a maior parte que morreu no campo, está no livro, era por doenças. Havia um ou outro... Tortura havia ali. (Mesmo sobre) Aqueles gajos, indivíduos que iam roubar mandioca. Chegou uma altura em que a situação estava de tal forma insustentável... O ser humano tem instinto de sobrevivência... Começaram a ir para as lavras roubar as mandiocas. Quando voltavam, aquilo era uma tortura que não era brincadeira. Eram postos nus, e o chefe do campo, com a mulher a assistir, pegava num cacete e batia no pénis. O pénis ali a inchar e a sangrar. Todo mundo a ver, ele nu. Aquilo não era coisa de brincadeira. É o que me levou a escrever o livro. Eu dizia assim: Epá, eu nunca vi uma coisa dessa. Epá, mas é mesmo o MPLA que está a fazer isso? O MPLA vai criar um campo destes? O MPLA que diz que é o povo, e o povo é o MPLA, vai-lhe dar na cabeça para criar um campo desta magnitude? Por isso é que esse tipo de coisas que estão aí a fazer, isso não é reconciliação. Isso não é reconciliação, não é nada. Pela gravidade do assunto, é um assunto que tem que ser bem... Não é só vir com um papelzinho, olha, peço desculpa. Não, aquilo é formal. É um bom passo. Mas agora tem que ir ao fundo do problema. Tem de haver responsabilização política. Pode não ser criminal, ninguém precisa disso. Mas responsabilização política tem de haver. Só assim poderá haver reconciliação. Caso contrário, não há. É assim no Chile, é assim no Brasil. É assim aqui. Aqui, os da PIDE têm mais espaço aqui? Os gajos que fizeram a PIDE aqui têm espaço? Não pode. São cidadãos, vivem ali, mas não tem possibilidade nenhuma de aparecer. Nós em Angola, não. Estão a condecorar até verdugos. Os próprios gajos que mataram, os algozes, estão a ser condecorados. Isto é sério? É assim que se faz? É um prémio pelas matanças que levaram a cabo? Em vez de se criar uma comissão da verdade para se explorar bem, se determinar bem as responsabilidades, e para que uma situação do género não se volte a repetir, estão a ser condecorados. Isto é sério? Por amor de Deus, pá! Só no meu país. Mas eu, como sobrevivente, como angolano que dei o meu melhor nesse país, vou lutar até as últimas consequências. Ainda que me matem. Se quisermos uma verdadeira reconciliação nacional, teremos que ir buscar as causas profundas que estiveram na base disso. O que é que sugeria para que, realmente, essa reconciliação nacional acontecesse? O que eu proponho é a criação de uma comissão da verdade, até podem chamar outro nome qualquer, para primeiro descobrir quem foram os indivíduos que assassinaram aqueles comandantes que apareceram no dia 21 nas Barrocas do Sabizanga. Esse é o ponto de partida. Porque é a partir dali, deste facto bárbaro, que o Presidente Neto veio a público dizer que não perdia tempo com os julgamentos. Não haverá perdão nem... Isso vem em letras grossas. Aliás, escritas pomposamente pelo Costa Andrade "Ndunduma". Que depois inventou mais uma outra célebre frase, "É preciso bater no ferro quente", numa alusão para instigar a matança que já estava a ser levada a cabo. Em função desta frase do Presidente Neto, "Não vamos perder tempo com os julgamentos". Por quê? Por causa daqueles comandantes. Então é preciso saber quem foram as pessoas que assassinaram aqueles comandantes. Foram os fraccionistas? Duvido muito. Até por uma questão de lógica. Se o golpe falhou às 11 horas, mais ou menos às 11 horas, 11 e meia, já as tropas cubanas tomaram a cidade toda. E os próprios fraccionistas já estavam em demandada. Como é que tiveram tempo, durante a noite, para assassinar, meter num carro, numa Kombi, e ir meter (os corpos) alí nas barrocas? Por amor de Deus, pá! Isso é uma questão de lógica. Tem de haver alguma estratégia. Agora, temos que saber quem foram. A gente sabe quem são. A gente sabe! Mas a minha opinião vale o que vale. Por isso é que tem, mesmo, que haver uma comissão da verdade. Olha, se lerem o livro do Nito Alves, nesse livro, tem lá muita carga ideológica. Purga e aquela carga ideológica está lá. E vão às informações que o livro tem. Há uma página 172 ou 173, está lá tudo. Aquelas reuniões que eram levadas a cabo na casa do Júlio de Almeida, era reunião de quê? Era para fazer o quê? Está lá tudo. Matrículas todas, as pessoas que iam lá frequentar. Vamos lá, só ver. Ali temos um bom ponto de partida. Agora, se querem que as pessoas todas que estavam envolvidas nesse processo trágico, morram todas para depois não serem responsabilizadas, isto não é reconciliação. Com toda sinceridade, não é! Qual é o impacto que o drama do 27 de Maio de 1977 ainda tem, nos dias de hoje, na sociedade angolana? Basta ver o país como está. Tão simples quanto isso. Isso não é uma questão de romantismo, é uma questão de realismo. O MPLA inflectiu para um rumo depois do 27 de Maio. O MPLA não é mais o mesmo. E a prova está ali, hoje, no que temos. Que MPLA temos hoje? Que MPLA temos hoje? Os melhores patriotas que o MPLA teve na sua vida são aqueles que foram trucidados no 27 de Maio. Não me venham lá com outras teorias. São esses que foram mortos no 27 de Maio. Hoje só temos aí os escroques! Indivíduos mais ligados para a riqueza. Não é?! Todos eles são ricos. São milionários. Têm casa aqui, dupla nacionalidade. Todos eles. Que patriotismo é esse? Eles é que andaram a instigar esses miúdos todos a virem para aqui. Porque copiam. Um verdadeiro patriota pensa no seu país! Investe lá! Mas eles todos vêm aqui e morrem aqui. Depois é que vão lá ser enterrados. Ou não é? Esse é patriotismo de quê? Podem ser tudo menos patriotas. Se é que têm noção do que significa patriotismo? Portanto, este é o impacto do 27 de Maio. O MPLA está completamente descaracterizado porque os melhores quadros que eles tiveram, os melhores patriotas, são esses que foram mortos no 27 de maio. Nisso não tenho dúvidas. Mesmo as pessoas que participaram nesta repressão têm noção disso, reconhecem. Hoje O MPLA está descaracterizado. Isto não é romantismo do Michel, não, é um facto. Está aí, palpável. Olha como é que o MPLA está hoje, completamente desacreditado. Acha que ainda é possível com o MPLA no poder alcançar essa verdade que o Michel defende, que o Michel procura? Eu acredito no ser humano. É uma questão de vontade política. Ainda é possível, vão a tempo. Mas se não for possível, vão ser forçados a fazê-lo. A reconciliação só pode passar por este caminho. Olha, é uma questão de filosofia de vida, Luís Guita. A filosofia de vida nos ensina que não se constrói um edifício a partir do tecto. Os edifícios se constroem a partir da base. O que é que se faz primeiro? Criam-se os alicerces. Depois, criam-se os pilares para sustentar o edifício. Olha, a CIVICOP está a fazer exactamente o contrário. Está a começar por cima para depois terminar em baixo. Não se dá certidão. Certidões, ossadas, é um processo que vai culminar lá. Depois até se pode erigir um monumento. Mas primeiro temos que ir às raízes, àquilo que esteve na base do 27. O que é que deu para matarem tanta gente? Isso é que é fundamental. Se a gente discutir isso, chamar as pessoas à razão, confessarem ali na comissão o que é que fizeram, porquê que fizeram, o caso morre aí. Nós estamos todos disponíveis para perdoar. Sem isso, nada feito. Está a acontecer a reedição do livro "Nuvem Negra", que o Michel escreveu sobre o drama do 27 de Maio de 1977. No poder, em Angola, já está a chegar uma nova geração, pessoas que, algumas, ainda nem sequer tinham nascido quando isto aconteceu. Qual a importância que este tema seja também dado a conhecer com profundidade a essa nova geração? Por isso é que se escreveu o livro. É para que eles leiam. Vão ler o que eu escrevi, vão ler a opinião das outras pessoas que também escreveram, porque não serei o único que escreveu sobre esta matéria, e eles próprios, depois, vão chegar a uma conclusão. Eu estou a deixar aqui um registo, é um legado. No fim do texto está lá escrito: "Para que as gerações vindouras saibam o que é que se passou. Para que não se silencie e casos do género não se repitam". Agora, eu não estou a dizer à juventude que eles têm que abraçar aquilo que está lá escrito. Não, isso é uma ferramenta de apoio para que eles reflitam sobre o que é que se passou neste país. Para que coisas do género não voltem a acontecer. O que eu quero é que se faça a justiça e que o governo angolano pense, repense, que leia o sinal do tempo. Vai a tempo de inflectir o rumo que ele está a seguir com este processo de 27? Porque o processo de 27 não morre assim. É a verdade. De resto, eu sinto-me bem e sou agradecido, mais uma vez, à RFI por me entrevistar, porque eu nunca tive espaço lá em Angola, é um pouco difícil, senão nas rádios privadas. Nas rádios públicas nem é pensado passar isto, porque eles não fazem, por razões óbvias. O livro termina mesmo com uma frase que é "Que se faça justiça". Quem julga? Essa justiça não é a justiça formal dos tribunais, é a justiça do povo, da juventude, da geração que está para vir. Aliás, uma das passagens deste livro do Michel faz referência ao povo e à maneira como o povo olhou para vós, prisioneiros, no momento em que estavam no Luau... Sim!! ... e escreveu, "até ao anoitecer, as velhas, e mesmo os jovens camponeses, traziam produtos das suas lavras como mandioca, tomate, cebola, batata e ervas. Foi um gesto de profunda sensibilidade e solidariedade que me marcou profundamente e que jamais esquecerei. Este comportamento, por parte do povo, desde o campo, até nesse dia, no Luau, ajudou-me a consolidar o princípio segundo o qual Os povos nunca são maus". Sim! Os povos nunca são maus! Maus são os políticos. Os povos nunca são maus, ó Luís. Os povos nunca são maus. É exactamente pela vivência que eu tive. Esta vivência dramática que me marcou para toda a vida. Eu estou a fazer 70 anos. Mais um ano ou dois anos, você vai ouvir dizer ... e pensar ... entrevistei aquele jovem, já foi. Mas eu deixo esse registo para a eternidade. Morro eu, mas o meu livro não. As minhas ideias vão ficar sempre. Por causa disso, os povos nunca são maus. Eu nunca digo que o povo português é mau. Nem digo que o povo russo é mau. Não! Maus são os políticos que se servem dos povos para gizar um projecto que não é aquele que o povo quer. Isto é que é verdade!
Qual o rumo da oposição angolana? Será que a cisão na Frente Patriótica Unida (FPU) facilitará a continuidade das vitórias do MPLA em futuras eleições?
Fr. Brad shares how St. Paul — and two unexpected heroes in Angola prison — show us what it really means to bloom where you're planted.Morning Offering, June 7, 2025Every morning, join Father Brad as he begins the day with prayer and reflection. In a few short minutes, Father Brad guides you in prayer, shares a brief reflection grounding your day in the Church's rhythm of feast days and liturgy, and provides you with the encouragement necessary to go forward with peace and strength. Disclaimer: The ads shown before, during, or after this video have no affiliation with Morning Offering and are controlled by YouTubeLet us do as the saints urge and begin our days in prayer together so as a community of believers we may join the Psalmist in saying, “In the morning, Lord, you hear my voice; in the morning I lay my requests before you and wait expectantly.” (Psalm 5:3-4)________________
Emissão Vespertina Fim de Semana - Voz da América. Subscreva o serviço de Podcast da Voz da América
Ao sábado discutimos em profundidade um assunto em debate em Angola durante a semana, revimos as melhores reportagens da semana. E as notícias do dia. Horário: Sáb-Dom Hora UTC: 1700 Duração: 60 min
Acusações de Ossufo Momade a ex-candidatos à presidência da RENAMO “soaram mal” dentro do partido, diz Manuel Bissopo. Governo moçambicano pediu paciência a professores e médicos, prometendo que vai pagar as horas extra em falta. Generais angolanos acusam Manuel Vicente em julgamento sobre corrupção.
This episode explores the diplomatic strategies of Lusophone African liberation movements at the United Nations. We speak with Maria de Costa to discuss how movements in Angola, Mozambique and Guinea-Bissau built international alliances and shaped their political identities to push for independence.Host: Kwame AppaframProducer: Florence AllenLooking to make the most of Oxford's world-leading professors, we decided to set up a platform to interview these academics on the niche, weird and wonderful from their subjects. We aim to create thought-provoking and easily digestible podcast episodes, made for anyone with an interest in the world around them, and to facilitate university access and outreach for students aspiring to Oxford or Cambridge. To learn more about OxPods, visit our website www.oxpods.co.uk, or follow us on socials @ox.pods. If you would like an audio transcription of this episode, please do not hesitate to get in touch with us.OxPods is made possible through the support of our generous benefactors. Special thanks to: St Peter's College JCR, Jesus College JCR & Lady Margaret Hall JCR for supporting us in 2024.OxPods © 2023 by OxPods is licensed under CC BY-NC-ND 4.0
This week we look back at the Caf Champions League, with Pyramids of Egypt the champions of Africa for the first time.We also talk about the Uefa Champions League final and ask whether PSG's Moroccan right-back Achraf Hakmi is the leading contender for the African Footballer of the Year award.And Stuart looks back and analyses the competition.Also we head to Angola – the nation that rose highest on the world rankings last year, and we hear from coach Pedro Goncalves.
Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recapitulamos as principais notícias da semana no continente africano. Esta semana, na Guiné-Bissau, o ex-comandante geral da Guarda Nacional, o coronel Victor Tchongo, foi condenado a nove anos de prisão e à expulsão das Forças Armadas. Em causa, crimes de desobediência e sequestro, devido ao seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado de Dezembro de 2023. Ainda sobre este caso, o advogado do coronel Victor Tchongo, Augusto Nansambé, disse em entrevista à RFI, que não ficou provado que o seu cliente tivesse sequestrado quaisquer ex-governantes, crime do qual foi acusado.Ainda na Guiné-Bissau, três sindicatos de magistrados levaram a cabo uma greve de três dias, depois de meses de negociações infrutíferas com o governo. De acordo com Henrique Augusto Pinhel, porta-voz da comissão negocial, as reivindicações, que foram entregues em março, não obtiveram resposta positiva, apesar de quatro rondas negociais. Mussá Baldé tem os detalhes.Passamos agora para Angola. A Itália decidiu abrir os cordões à bolsa, com a adesão ao plano Mattei para África, em janeiro deste ano, encaixando mais de 300 milhões de dólares para construção de infra-estruturas para o corredor do Lobito, em Benguela. Luanda junta-se a quatro novos países africanos, designadamente, Gana, Tanzânia, Senegal e Mauritânia. O novo representante italiano em Angola, Marco Ricci, anunciou a inclusão de Luanda ao Plano Mattei, que visa impulsionar o comércio e o desenvolvimento económico de toda a África. O acto formal de adesão de Angola aconteceu, há seis meses, segundo o embaixador.Em Moçambique, esta semana, o Presidente da Renamo fez a sua primeira aparição pública, em mais de 3 meses, depois de episódios como a invasão de delegações do seu partido, perpetrada por opositores que contestam a sua liderança. Ossufo Momade alega que ocupação da sede e o encerramento de delegações é uma grosseira afronta ao seu movimento. Ouça aqui as suas declarações.Ainda em Moçambique, 25.000 pessoas foram recentemente obrigadas a sair de regiões que até agora estavam salvaguardadas face aos ataques terroristas em Cabo Delgado, comprovando não só o aumento da violência nesta província, mas o alargamento da acção dos terroristas a novas áreas. Em entrevista à RFI, Isadora Zoni, oficial de comunicação do ACNUR em Pemba, dá conta da situação no terreno e da necessidade de recolher fundos para ajudar 5,2 milhões de pessoas em todo o país.Chegamos assim ao fim do magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá, fique bem.
Boise State assistant basketball coach Mike Burns joins Prater and Mallory for a conversation about new PG Aginaldo Neto - a native of Angola, who joined the NBA Academy Africa in Senegal and most recently played for a high-level prep academy in the Phoenix area. The 19-year-old Neto (6-1, 185 pounds) signed with Boise State this week after a 18-month recruiting process and joins the team next week for the summer condition program.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No norte de Angola, PRA-JA atrai e soma militantes de outros partidos. Chanceler alemão, Friedrich Merz, reúne-se com Donald Trump em Washington. Na ONU, EUA vetam resolução que exigia um cessar-fogo em Gaza e o levantamento de todas as restrições à entrada de ajuda humanitária.
Boise State assistant basketball coach Mike Burns joins Prater and Mallory for a conversation about new PG Aginaldo Neto - a native of Angola, who joined the NBA Academy Africa in Senegal and most recently played for a high-level prep academy in the Phoenix area. The 19-year-old Neto (6-1, 185 pounds) signed with Boise State this week after a 18-month recruiting process and joins the team next week for the summer condition program.See omnystudio.com/listener for privacy information.
BRONCO FOCUS EVERY MONDAY-THURSDAY AT 3:45 P.M.: Bob Behler, the voice of Boise State athletics, joins Prater to share the story of basketball's new point guard. Aginaldo Neto (6-1, 185 pounds) joins the Broncos having played for NBA Academy Africa and the Angola national team. Most recently, the 19-year-old played for Bella Vista Prep in Phoenix.
BRONCO FOCUS EVERY MONDAY-THURSDAY AT 3:45 P.M.: Bob Behler, the voice of Boise State athletics, joins Prater to share the story of basketball's new point guard. Aginaldo Neto (6-1, 185 pounds) joins the Broncos having played for NBA Academy Africa and the Angola national team. Most recently, the 19-year-old played for Bella Vista Prep in Phoenix.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Após agressões a deputado, UNITA diz que está a "estudar" MPLA. Relatório sobre assalto ao quartel das Forças Armadas de São Tomé é "claro" quanto à responsabilização dos atos, diz analista. Viagem de Joseph Kabila ao leste da RDC agrava tensão política no país.
BRONCO FOCUS EVERY MONDAY-THURSDAY AT 3:45 P.M.: Bob Behler, the voice of Boise State athletics, joins Prater to share the story of basketball's new point guard. Aginaldo Neto (6-1, 185 pounds) joins the Broncos having played for NBA Academy Africa and the Angola national team. Most recently, the 19-year-old played for Bella Vista Prep in Phoenix.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Have you drifted from your original calling? In this soul-stirring episode, we confront the subtle danger of replacing kingdom passion with professional ambition. The message cuts straight to the heart: many ministry leaders have forgotten their "why," causing frustration, disillusionment, and vulnerability to temptation."A focused man never fell into adultery. A focused woman never fell into perversion." This powerful truth reveals how our spiritual casualties often begin not with sin but with distraction—meditating on disappointments rather than divine purpose. The passionate appeal to reimagine your original vision will rekindle the fire that first drew you to ministry.The most challenging revelation? No one "graduates" from soul-winning responsibilities. Your gifts, position, and organizational standing don't exempt you from the fundamental mission of reaching souls. While the world offers superior entertainment and systems, the kingdom offers transformation—and that remains our singular focus.Throughout this episode, you'll feel the prophetic urgency to realign with heaven's priorities. It's time to shed the professional veneer that has replaced genuine apostolic passion. Whether you're a seasoned minister or new believer, this message will restore clarity to your spiritual purpose.Ready to rediscover your "why"? Join us for this transformative encounter, and learn about our upcoming crusades in the Philippines and Angola. Your spiritual realignment begins with remembering what stirred your heart when you first said "yes" to God's call.We love to hear from our listeners! Thank you! https://www.amazon.com/dp/1639030158?ref_=cm_sw_r_cp_ud_dp_VZBSV9T4GT4AMRWEWXJE&skipTwisterOG=1 Support the show https://www.youtube.com/@charlesgrobinette https://www.instagram.com/charles.g.robinette/ https://author.amazon.com/books https://radicallyapostolic-merch.com www.charlesgrobinette.com
Filomeno Vieira Lopes defende "pacto de regime" para afastar MPLA do poder. Coligação com UNITA beneficia Bloco Democrático, diz analista. População afetada pelas cheias na Nigéria desespera por ajuda.
Since 1965, the Louisiana State Penitentiary, also known as Angola, has held an incredibly popular public event known as the Prison Rodeo where incarcerated men participate for cash prizes in contests so dangerous they have been banned from the professional rodeo circuit. Adam Mahoney is a reporter at Capital B and the author of a recent article titled The Wildest Show in the South: Spectacle and Suffering at America's Biggest Prison. For this episode, Adam discusses with me the surreal reality of the Angola prison rodeo and his experience attending, gives me a background on the dark history of the penitentiary itself, and tells me the various perspectives of those involved in this shocking and deeply American spectacle. Read more of Adam's work at capitalbnews.org Or follow him on Twitter @AdamLMahoney Leave us a message on the Urban Legends Hotline at americanhysteria.com Become a Patron to support our show and get early ad-free episodes and bonus content Or subscribe to American Hysteria on Apple Podcasts Producer and Editor: Miranda Zickler Associate Producer: Riley Swedelius-Smith Hosted by Chelsey Weber-Smith Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Angola: Inicia julgamento de generais próximos do ex-PR JES, mas as expetativas não são boas. Moçambique: Fraude eleitoral dentro do PODEMOS faz candidato recorrer à justiça. Tabela Salarial Única (TSU) volta para cima da mesa com promessas de revisão. Antiga chefe da diplomacia alemã eleita presidente da Assembleia-Geral da ONU.
Continuam investigações às causas da explosão do bloco 14 em Cabinda. Analistas ouvidos pela DW exigem responsabilização. Imposto sobre remessas aprovado nos Estados Unidos com forte impacto em África. Learning By Ear- Aprender de Ouvido.
Angel Studios https://Angel.com/ToddBecome a Premium Angel Studios Guild member to watch The King of Kings, stream all fan-curated shows and movies, and get 2 free tickets to every Angel Studios theatrical release. Alan's Soaps https://www.AlansArtisanSoaps.comUse coupon code TODD to save an additional 10% off the bundle price.Bioptimizers https://Bioptimizers.com/toddEnter promo code TODD to get 10% off your order of MassZymes today.Bizable https://GoBizable.comUntie your business exposure from your personal exposure with BiZABLE. Schedule your FREE consultation at GoBizAble.com today. Bonefrog https://BonefrogCoffee.com/toddThe new GOLDEN AGE is here! Use code TODD at checkout to receive 10% off your first purchase and 15% on subscriptions.Bulwark Capital https://KnowYourRiskPodcast.comBe confident in your portfolio with Bulwark! Schedule your free Know Your Risk Portfolio review. go to KnowYourRiskPodcast.com today.Renue Healthcare https://Renue.Healthcare/ToddYour journey to a better life starts at Renue Healthcare. Visit https://Renue.Healthcare/ToddLISTEN and SUBSCRIBE at:The Todd Herman Show - Podcast - Apple PodcastsThe Todd Herman Show | Podcast on SpotifyWATCH and SUBSCRIBE at: Todd Herman - The Todd Herman Show - YouTubeIs a country's wealth solely determined by its natural resources? Is Harvard already in financial problems? Can people be considered destructive assets? Zach Abraham Joins...Episode Links:Countries are not rich in proportion to their natural resources. If they were, Russia would now be the richest country in the world. Angola would be very rich, and there are many other countries which have a lot of natural resources but they have not had an enterprise economy to develop those resources.Starbucks employees are now threatening to take “escalating action” and claim the new Starbucks dress code is illegal"One thing I believe is that the private equity, venture capital and real estate portfolios are mismarked" -- Ackman on Harvard and Yale endowment's exposure to private equity and VC. One of the best clips I have seen, from his recent interview at University of AustinCredit scores are plunging for millions now that the Trump admin has resumed collection on defaulted student-loan payments. Countless borrowers are suddenly being rejected for car and housing loans. "This is the start of something big and we need to be paying attention."
Inundações na Nigéria fazem mais de 100 mortos. Ex-guerrilheiros da RENAMO denunciam abusos e violência policial. Formalização do PRA-JA Servir Angola foi "jogada de mestre" do MPLA, diz analista. Ativista Rafael Marques recusa condecoração da Presidência angolana.
Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recordamos os principais acontecimentos que marcaram a semana no continente africano. Esta semana, em Moçambique, os guerrilheiros da Renamo exigem a destituição de Ossufo Momade de presidente desta formação política da oposição. Esta posição é vincada pelo porta-voz do grupo, que escapou a uma acção da Unidade de Intervenção Rápida que invadiu e deteve os ex-combatentes que ocupavam a sede nacional do partido e o gabinete da perdiz.Entretanto, os desmobilizados do Partido Renamo que estiveram detidos, na 18a esquadra desde quarta-feira, fizeram-se presentes, esta sexta-feira, para uma audiência no Tribunal Judicial da cidade de Maputo. Contudo, a sessão não aconteceu porque o tribunal não estava informado segundo o porta- voz do grupo, Edgar Silva.Na Guiné-Bissau, o Presidente da República deu posse, esta semana, aos novos dirigentes do Supremo Tribunal de Justiça. Trata-se de Arafam Mané, presidente, e João Mendes Pereira, vice-presidente. Aos dois, Umaro Sissoco Embaló pediu que ajudassem a mudar o sector da Justiça guineense. Ainda na Guiné-Bissau, pelo menos 3 pessoas foram detidas durante uma manifestação no passado domingo, Dia de África. Os jovens queriam sair às ruas de Bissau para se manifestar contra o que dizem ser as limitações das liberdades fundamentais e também os atropelos à Constituição no país. O Coordenador da Frente Popular, Armando Lona, denunciou a repressão sistemática e a tortura a que foram sujeitos estes detidos. Entretanto, os jovens foram libertados, depois de 48 horas na prisão.Em São Tomé e Príncipe, a Comunidade Económica dos Estados da África Central concluiu não haver “provas sérias e convincentes” da tentativa de golpe de Estado no país, em 2022. Em entrevista a Neidy Ribeiro, o analista político Olívio Diogo comenta o relatório, aponta possíveis manipulações políticas, e defende reformas profundas na justiça e nas Forças Armadas de STP para assegurar responsabilidade e justiça às vítimas.Este relatório, revelado no domingo pelo governo, alimenta o debate no arquipélago: a comunidade regional alegou não haver provas da existência de uma tentativa de golpe de Estado. O MLSTP, na oposição, através de Américo Barros, o seu presidente leu um comunicado nesta quinta-feira alegando que os acontecimentos de 25 de Novembro de 2022 que se traduziram em 4 mortos no quartel da capital, foram uma encenação e apela a que os responsáveis se coloquem à disposição da justiça.Por outro lado a ADI, partido no poder, por intermédio do seu porta-voz Alexandre Guadalupe leu também um comunicado nesta quinta-feira descartando qualquer responsabilidade no ocorrido e denunciou a suposta campanha contra o partido.Em Cabo Verde, o actual presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, venceu as eleições diretas internas realizadas domingo com mais de 62% dos votos dos militantes, obtendo 7.770 votos e tornou-se o novo presidente do PAICV. Na sua declaração de vitória, Francisco Carvalho agradeceu a todos os militantes do partido, tanto aos que votaram na sua lista, como também àqueles que votaram nas listas concorrentes, prometendo trabalhar para unir o partidoAinda em Cabo Verde, a TACV - Cabo Verde Airlines retomou esta semana os voos internacionais cancelados devido à greve de cinco dias dos pilotos. Paralisação que terminou às zero horas de hoje, mas os pilotos estão a ser acusados de desobediência à requisição civil.E é o ponto final neste magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá. Fique bem.
This week on the World of Sharks podcast we are meeting Ana Lúcia Furtado Soares, founder of the Angola Elasmo Project - a grassroots initiative focussed on the research and conservation of sharks and rays along the Angolan coast – to discuss the joys and challenges of building a project from scratch, working with data-poor fisheries and the importance of empowering local voices. Shownotes: www.saveourseas.com/worldofsharks/podcast You can follow the Angola Elasmo Project on Instagram (angola.elasmoproject) and find out more about the project here: https://saveourseas.com/project/documenting-shark-diversity-and-fisheries- in-angola/ https://saveourseas.com/project/the-angola-elasmo-project/ https://saveourseas.com/project-leader/ana-lucia-furtado-soares/ You can find out more about the Save Our Seas Foundation on instagram (@saveourseasfoundation), Facebook (Save Our Seas Foundation), Bluesky (@saveourseas.bsky.social) or by heading to www.saveourseas.com.
As convidadas do programa Pânico dessa quarta-feira (28) são Madeleine Lacsko e Dani Freixo.Madeleine LacskoMadeleine Lacsko é jornalista, palestrante e consultora de risco reputacional. Atua como colunista em O Antagonista, Gazeta do Povo e UOL News. Apresenta o podcast PodFalar, sobre liberdade de expressão. É sócia da Gonew, edTech de lifelong learning.Faz parte do conselho do Instituto Monitor da Democracia e está fundando o Instituto Direito de Fala, pela Liberdade de Expressão. É autora do livro Cancelando o Cancelamento - como o identitarismo da militância tabajara ameaça a democracia.Trabalhou nas Rádios Trianon e Jovem Pan. Foi consultora do Unicef na erradicação da pólio em Angola, assessora do STF e da Alesp, diretora de comunicação da Change.org e assessora de marketing da CCR.Redes Sociais: Instagram: https://www.instagram.com/madeleinelacsko/X: https://x.com/madeleinelacskoYouTube: https://www.youtube.com/@podfalarmadeleinelacskoDani FreixoDaniella Freixo é psicóloga infantil com especialização em Psicologia Analítica de Jung e formação pela DEP em Transpessoal. Busca em seus conteúdos ensinar como é possível educar crianças com direção, acolhimento, responsabilidade, respeito e autonomia.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/daniellafreixo/
Angola: Sociedade civil não está surpresa com a existência de crianças angolanas mendigando na Namíbia. Em Cabo Delgado: ONG preocupada com o alastramento da insurgência para regiões antes consideradas estáveis. ONU critica plano de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza usado pela Fundação apoiada pelos EUA.
Médicos residentes do Hospital Central de Maputo anunciam paralização das horas extraordinárias. Será o pedido de desculpas de João Lourenço sobre os acontecimentos de 27 de Maio genuíno? Josehp Kabila está em Goma, depois do Senado ter lhe retirado a imunidade.
Rutura da FPU em Angola reflete fragilidade dos líderes da oposição, diz analista. Em Moçambique, SERNIC passa a ser tutelado pela Procuradoria-Geral da República. PODEMOS volta a votar a eleição do secretário-geral em meados de junho. Na Guiné-Bissau, não há notícias sobre os quatro ativistas detidos no fim de semana.
Cidadãos angolanos criticam a construção do aeroporto internacional de Mbanza Congo. ONU pode decidir esta semana sobre o embargo de armas no Sudão do Sul. Learning By Ear- Aprender de Ouvido.
Kate Adie presents stories from Turkey, the South China Sea, Ukraine, the US and Angola.Outlawed Kurdish group the PKK, which has waged a 40-year insurgency against Turkey, has announced it's disbanding. More than 40,000 people were killed during its fight for an independent Kurdish state - now the group says the Kurdish issue 'can be resolved through democratic politics'. Orla Guerin reports from Diyarbakir, in the Kurdish heartland.In the South China Sea, the tiny island of Pagasa is at the centre of a dispute between the Philippines and China. For the past 10 years, China has been expanding its presence in the region - but the Philippines is one of the few southeast Asian countries to stand its ground. Jonathan Head gained rare access to the island.Over the last decade, the Ukrainian Orthodox church gradually distanced itself from the Moscow Patriarchate, until it formally severed ties in 2022. But some priests and parishioners are reluctant to give up the traditions that were so familiar to them. Nick Sturdee reports from Western Ukraine.In Arizona, we meet the Native American 'knowledge keepers', who are now willing to share some of their secrets, as part of a cultural project which is uniting some of the major tribes, including the Navajo, the Hopi and the Apache nations. Stephanie Theobald went to find out more about their vision.Angolan president, João Lourenço, has made it his mission to claw back millions of dollars stolen by corrupt past leaders. At the National Currency Museum in the capital Luanda, Rob Crossan reflects on the meaning of money - asking where has it all gone?Series Producer: Serena Tarling Production Coordinators: Sophie Hill & Katie Morrison Editor: Richard Fenton-Smith
Bom dia 247_ Brasil e Angola_ uma aliança estratégica _24_5_25_ by TV 247
The National Weather Service calls for rain today with a high near 52. Overnight brings scattered showers with a low around 45. In news, a Buffalo man was charged with fatally stabbing his sister. Another Buffalo man was sentenced for a fatal 2024 shooting. An Angola man was sentenced for a DWI crash that took the life of 8-year-old. And a Tonawanda woman was arrested after a chase through Niagara Falls streets. In Sports, the Bisons and Lehigh Valley Iron Pigs were postponed Thursday. They'll make the game up on Saturday as part of a double header. Finally, it's Friday and there's a lot do throughout Western New York. See some of our faves at All WNY dot com.
O artista fala sobre o ABC, fase pós-Exaltasamba, impacto do álcool, perda de 50kg, reencontro com Angola e o envelhecer “Aos 55 anos, encaro a finitude como algo inevitável. A certeza é que a gente vai permanecer de alguma forma, seja através dos filhos, da obra, dos frutos que deixamos. Quando pensamos assim, a morte deixa de ser um tabu", diz Péricles. Dono de uma das vozes mais marcantes do samba e do pagode brasileiros, ele bateu um papo sincero com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, que vai muito além da música, Péricles fala sobre saúde, paternidade, racismo, espiritualidade, reinvenção e legado – sempre com a generosidade de quem não tem medo de se mostrar por inteiro. O artista também relembra sua infância no ABC paulista e divide momentos delicados como o impacto do álcool em sua vida. “A bebida por muito tempo foi uma fuga. Mas não dá pra você se esconder nisso durante muito tempo porque a vida segue e você tem que continuar, senão fica para trás”, afirma. O músico também compartilha a experiência emocionante de uma viagem a Angola – um reencontro com suas raízes: “Era como se as pessoas fossem meus primos, meus irmãos. Minha família veio de Angola, é algo que mexe muito com a gente. Mas aqui é o meu lugar, foi onde eu nasci. E é aqui que eu tenho que fazer a minha revolução." [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/05/682f838d07b3b/pericles-cantor-samba-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Rodolfo Magalhãe / Divulgação; LEGEND=Péricles; ALT_TEXT=Péricles] Você já falou sobre a importância de parar para se cuidar. Quando isso virou uma urgência para você? Péricles. Eu precisava parar para poder me cuidar. A gente entrou numa... como é que eu posso dizer... a gente estava no olho do furacão, emendando um trabalho no outro, e eu não conseguia parar. Quando a Maria Helena nasceu, eu entendi que precisava ter saúde para cuidar dela. Como foi passar por isso durante a pandemia? Eu peguei Covid, como várias outras pessoas. Na primeira vez, fiquei 20 dias isolado, sem falar com ninguém. Assim que melhorei, minha esposa ficou mais 15 dias isolada. E tudo isso aconteceu bem na época do nascimento da nossa filha. Foi aí que você decidiu mudar de vida? Sim. Foi nesse momento que a gente reciclou as ideias. Comecei a me cuidar mais, com acompanhamento médico. E aprendi que não existe fórmula mágica: alimentação, exercício e cuidado médico. Esse é o tripé. Não conheço outra forma de vencer. Você cresceu no ABC paulista. Como foi esse ambiente na sua formação? Fui criado num bairro perto de várias saídas do ABC para São Paulo. Tinha de tudo: espanhóis, italianos, nordestinos, negros. E a gente era criado igual. Só anos depois fui entender o que era o preconceito. Na infância, isso não existia pra gente. Você já falou abertamente sobre o álcool. Como foi esse processo? Bebi muito. Durante um tempo, a bebida foi uma fuga. Mas a verdade é que isso não funciona. Quando você começa a perder rendimento, percebe que essa fuga não resolve. Você acorda todo dia e a vida continua. Se você não continua também, fica pra trás.
This week's new story is a bit of an Italian mashup. A little Rapunzel, a bit of Beauty and the Beast, and a dash of Baba Yaga. I do hope you enjoy it! Host Dan Scholz Find out where to subscribe to The Folktale Project at http://folktaleproject.com/subscribe Help keep The Folktale Project going by becoming a supporter on Patreon at https://www.patreon.com/join/folktaleproject