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Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Quem vai garantir a paz em Gaza? Neste vídeo, explico o que mudou após o acordo e por que a questão segue em aberto: dos EUA instalando um centro de coordenação civil-militar em Kiryat Gat — perto o bastante para operar, longe o bastante para não parecer ocupação — às conversas sobre uma Força Internacional de Estabilização (ISF) que teria de conciliar três missões que raramente combinam: pacificação, reconstrução e contenção do Hamas. Mostro os dilemas centrais: ninguém quer combater o Hamas; Israel rejeita “presenças sem poder”; EUA, França e Reino Unido falam em força multinacional armada; Egito e Jordânia preferem treinar e policiar; Catar e Turquia pesam seu papel de mediadores e aliados; europeus dividem posições; Indonésia acena com tropas, mas tudo fica condicionado ao desarmamento — improvável — do Hamas. Analiso ainda propostas de “duas zonas” em Gaza, as exigências de segurança de Israel, o cálculo político dos países árabes e o risco de reativar o conflito com ataques aéreos se o grupo não entregar as armas. No fim, deixo o veredito: sem um mecanismo crível de desarmamento, uma autoridade palestina legítima e uma coalizão disposta a assumir riscos reais, a ISF permanece no papel e o próximo ciclo de violência continua à espreita. Comente: que arranjo você considera viável — e quem toparia pagar o custo político e militar?
#566 - Mensagem Culto de Adoração - Missionário João (Egito) 16/11/2025 by CCZSBH
Mensagem gravada em 09/11/2025Pastor Rodrigo FreitasMesmo quando os olhos não veem1 Coríntios 2:6-10 NVI[6] Entretanto, falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos desta era, que estão sendo reduzidos a nada. [7] Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória. [8] Nenhum dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. [9] Todavia, como está escrito: “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam”; [10] mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito. O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus.https://bible.com/bible/129/1co.2.6-10.NVIGênesis 39:1-4 NVI[1] José havia sido levado para o Egito, onde o egípcio Potifar, oficial do faraó e capitão da guarda, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá. [2] O Senhor estava com José, de modo que este prosperou e passou a morar na casa do seu senhor egípcio. [3] Quando este percebeu que o Senhor estava com ele e que o fazia prosperar em tudo o que realizava, [4] agradou-se de José e tornou-o administrador de seus bens. Potifar deixou a seu cuidado a sua casa e lhe confiou tudo o que possuía.https://bible.com/bible/129/gen.39.1-4.NVI#Jesus #igreja #honra #transformação #Jesus #ressurreição #PalavraDeDeus #DeusPai #EspiritoSanto #PAI #Mensagem #Pregação #Sermão #p4 #p4church #onLine--Curta, compartilhe e inscreva-se para ficar atualizado com os nossos conteúdos!Para saber mais sobre nossa igreja:Site: https://igrejaprojeto4.com.br/Faça seu pedido de Oração: https://igrejaprojeto4.com.br/pedidosFacebook: https://www.facebook.com/p4church/Instagram: https://www.instagram.com/igrejaprojeto4/Podcast: https://igrejaprojeto4.com.br/p4cast/Youtube: https://www.youtube.com/@IgrejaProjeto4Culto online todos os domingos no YouTube!
"Assim diz o Senhor: Que injustiça acharam vossos pais em Mim, para se afastarem de Mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?E não disseram: Onde está o Senhor, que nos fez subir da terra do Egito, que nos guiou através do deserto, por uma terra árida, e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra pela qual ninguém transitava, e na qual não morava homem algum?E Eu vos introduzi numa terra fértil, para comerdes o seu fruto e o seu bem; mas quando nela entrastes contaminastes a Minha terra, e da Minha herança fizestes uma abominação." Jeremias 2:5-7
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalNão endureça o seu coraçãoEntão vemos que eles não puderam entrar por causa da incredulidade. (Hebreus 3.19)Ainda que o povo de Israel tenha visto as águas do Mar Vermelho se abrirem e eles tenham andado sobre a terra seca, no momento em que tiveram sede, o coração deles foi duro contra Deus e eles não confiaram no cuidado de Deus por eles. Clamaram contra Deus e disseram que a vida no Egito era melhor.Este versículo está escrito para prevenir isso. Oh, quantos cristãos professos começam bem com Deus. Eles ouvem que os seus pecados podem ser perdoados e que podem escapar do inferno e ir para o céu. E eles dizem: “O que eu tenho a perder? Vou crer”.Mas, então, dentro de uma semana, um mês, um ano ou dez anos, a provação vem — uma temporada de nenhuma água no deserto. Há um fastio do maná e de modo sutil um desejo crescente pelos prazeres passageiros do Egito, como Números 11.5-6 diz: “Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná”.Essa é uma condição terrível para se estar — não estar mais interessado em Cristo, em sua palavra, na oração, no culto, nas missões e em viver para a glória de Deus, e considerar todos os prazeres fugazes deste mundo como mais atraentes do que as coisas do Espírito.Se essa é a sua situação, eu rogo que você ouça o Espírito Santo falando neste texto. Preste atenção à palavra de Deus. Não endureça o seu coração. Conscientize-se do engano do pecado. Considere a Jesus, o apóstolo e sumo sacerdote da nossa grande confissão, e mantenha firme a sua confiança e esperança nele.E se você nunca começou bem com Deus, então ponha a sua esperança nele. Converta-se do pecado e da autossuficiência e coloque a sua confiança em um grande Salvador. Essas coisas estão escritas para que você possa crer, perseverar e ter vida.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Vamos viajar para o Egito com as moçambicanas Chelsea e sua mãe Dona Ermelinda.Elas foram para o Egito com o coletivo Bitonga Travel e conta a experiência vivida. Se você quer conhecer o destino, simbora com a gente!Ouça nosso episódio novo!Convidadas: Chelsea e ErmelindaInstagram @chelsea_zualoHoyo Hoyo nossos contatos: Nosso site:www.bitongatravel.com.br/Instagram @bitongatravelInstagram @bydaniromaoInstagram @rebeccaalatheia
Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você escuta essas e outras notícias: Em visita ao Pará, Lula inaugura ampliação de porto e aeroporto e faz promessas aos indígenas. Pesquisadores registram pela primeira vez rompimento de placa tectônica. Tumba do faraó Tutancâmon é exibida por inteiro pela primeira vez em novo museu do Egito. Meta corta suporte do WhatsApp a dezenas de modelos de celular antigos. E Guns N’ Roses será atração principal do festival Monsters of Rock 2026. Para saber mais sobre as iniciativas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), apresentadas na editoria Energia da Evolução, visite alemdasuperficie.org. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aprofunde sua devoção a Deus em fiel.in/devocionalO sentido do sofrimento[Moisés] considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. (Hebreus 11.26)Não escolhemos o sofrimento simplesmente porque somos ordenados, mas porque aquele que nos ordena o apresenta como o caminho para a alegria eterna.Ele nos indica a obediência do sofrimento não para demonstrar a força da nossa devoção ao dever, ou para revelar o vigor da nossa determinação moral, ou para verificar os limites da nossa tolerância à dor, mas para manifestar, na fé semelhante à de uma criança, a infinita preciosidade das suas promessas que nos satisfazem completamente.Moisés preferiu “ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado... porque contemplava o galardão” (Hebreus 11.25-26). Logo, a sua obediência glorificou o Deus da graça, não a decisão de sofrer.Essa é a essência do Hedonismo Cristão. Na busca da alegria através do sofrimento, engrandecemos o valor da Fonte totalmente satisfatória da nossa alegria. O próprio Deus brilha ainda mais no fim do nosso túnel de dor.Se não manifestamos que ele é o objetivo e o fundamento da nossa alegria no sofrimento, então o próprio sentido do nosso sofrimento será perdido.O sentido é esse: Deus é lucro. Deus é lucro. Deus é lucro.O fim principal do homem é glorificar a Deus. E é mais verdadeiro no sofrimento do que em qualquer outra circunstância que Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nele.--Devocional Alegria Inabalável, por John Piper | Editora Fiel.Conteúdo oferecido em parceria entre Desiring God e Ministério Fiel.
Cessar-fogo ou guerra com menos intensidade? Situação degrada na Cisjordânia e governo continua avançando com o golpe autocrático.Bloco 1- Egito envia auxílio para ajudar o Hamas a encontrar corpos em Gaza.- Hamas envia restos mortais de refém cujo corpo já havia sido devolvido.- Ataques voltam de ambos os lados. Um soldado e mais de 100 palestinos são mortos.- Netanyahu manda não avançar com a lei da anexação da Cisjordânia.Bloco 2- Yair Lapid diz que vai apresentar retirando direito a voto de quem não se alistar ao exército.- Comissão de Segurança e Exterior vaza rascunho da lei de alistamento. Ultra-ortodoxos aprovam.- Juiz da Suprema Corte diz que há déficit de soldados e que coerção policial deve aumentar.- Knesset aprova em leitura preliminar, por 61 votos a favor e 46 contra, a proposta de lei que visa dividir o cargo de Procurador-Geral de Israel.- Vazamento de vídeo de soldados torturando prisioneiros palestinos gera afastamento de Chefe da Procuradoria do Exército.Bloco 3- Palavra da semana- Dica cultural - https://k-larevue.com/k-brasil-dossie-eva-illouz/- Correio dos ouvintesPara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNossa página: ladoesquerdo.comNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #325 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Faaaaaala Santidade!Você conhece a história de Santo Atanásio de Alexandria?Santo Atanásio foi um dos maiores defensores da fé cristã nos primeiros séculos da Igreja. Nascido em Alexandria, no Egito, por volta do ano 296, ele cresceu em meio a um tempo turbulento, em que a fé ainda enfrentava perseguições e muitas heresias. Mesmo jovem, destacou-se por sua inteligência e firmeza na defesa da verdade. Tornou-se bispo de Alexandria e enfrentou com coragem os poderosos do seu tempo, sem jamais trair o Evangelho.Atanásio foi um verdadeiro guerreiro espiritual. Ele lutou contra a heresia do arianismo, que negava a divindade de Cristo, e foi exilado cinco vezes por causa disso! Mesmo perseguido e caluniado, nunca desistiu de proclamar que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Seu lema era a fidelidade absoluta à verdade revelada, mesmo que o mundo inteiro estivesse contra ele. Por isso, a Igreja o chama de “Pai da Ortodoxia”.Se você curte histórias de coragem, sabedoria e fé inabalável, então esse episódio é pra você! Vamos juntos conhecer mais sobre esse homem que foi exemplo de constância e amor à verdade. 《"Os que permanecem firmes na fé não estão sozinhos, pois Cristo permanece com eles."》Acompanhe conosco, aprenda com a história de Santo Atanásio e compartilhe com os amigos! Esperamos um dia ter um episódio aqui sobre você também.=====REFERÊNCIAS E INDICAÇÕES=======Link do episódio sobre heresias que foi citado.https://open.spotify.com/episode/4bbpnv9BwkW0uTDeHb8ymlhttps://www.youtube.com/watch?v=13aGp1DMYIk&pp=ygUPc2FudG8gYXRhbsOhc2lvhttps://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2007/documents/hf_ben-xvi_aud_20070620.htmlhttps://www.youtube.com/watch?v=rC6NfOj5Klg&pp=ygUPc2FudG8gYXRhbsOhc2lvhttps://www.youtube.com/watch?v=vFhVE7n-iSI&pp=ygUPc2FudG8gYXRhbsOhc2lvObs: links acessíveis na data de publicação desse episódio.=============CONTATOS===============Instagram: @sopelamisericordiaFacebook: /sopelamisericordiaE-mail: sopelamisericordia7@gmail.comSite: www.sopelamisericordia.com.brYoutube: @sopelamisericordia
Thiago Menezes é o único dançarino brasileiro e latino-americano na temporada do clássico Aida, na Ópera de Paris, em cartaz até 4 de novembro. Ele começou sua carreira ainda criança no subúrbio do Rio de Janeiro, passou por companhias de dança, se formou como ator e viveu intensas experiências profissionais. Desde 2016, o carioca fixou residência na França, onde atuou por várias companhias de teatro e dança e, agora, alcança seu ápice profissional aos 38 anos, ao passar pela entrada de artistas da consagrada Ópera Bastille. Thiago sempre se percebeu como artista: “Eu sempre quis dançar, desde pequeno. Sempre quis fazer algo com arte. Eu amava o mundo da televisão. Lembro de muito pequeno já ver os programas infantis e querer estar ali dentro”, recorda. Criado no bairro de Quintino, aos 16 anos Thiago precisou trabalhar para apoiar sua família, mas conseguiu continuar sonhando com a carreira de artista. “Eu comecei a fazer cursos de teatro, de dança. Tudo com bolsa, porque eu não podia pagar. Era uma época em que não tinha muito meninos e os cursos davam bolsa para homens”, explica. Ele passou por inúmeras escolas de dança como o Centro de Dança Rio, no Méier, a Cia Nós da Dança, a Petite Danse, e se tornou ator na Escola de Teatro da Faetec, no Rio, antes de fazer seu caminho no exterior. No entanto, o bailarino e ator considera as ruas do Rio de Janeiro como o lugar que o moldou para ser hoje um artista “plural”. “Eu tive a experiência da rua, das companhias de dança, o que me formou como artista, a ter disciplina e ideia de grupo. Mas sou um bailarino de danças urbanas, de jazz que vem do subúrbio do Rio de Janeiro. Eu ensaiava no MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro) ou no baile do viaduto de Madureira. A gente ia se formar ali na rua. Dos bailarinos que conheço que estão no Brasil ou no mundo, a gente teve essa pluralidade de formação”, aponta. Carreira entre Brasil e França Mas as poucas oportunidades para artistas e dançarinos negros na TV e teatro fizeram com que Thiago, que sentia sua carreira estagnada no Brasil, olhasse para fora no ano de 2012. “Surgiu uma audição para vir para o circo na França como bailarino. A base do circo era em Toulouse, mas a gente viajava. Eu conheci a França inteira, gente!", relembra o carioca. "Fiquei um ano aqui, não quis renovar o contrato, quis voltar para o Brasil”, disse em entrevista à RFI. Durante esse breve retorno ao Brasil, Thiago Menezes fez teatro, participação em novela e até musicais, e permaneceu alguns anos trabalhando com o grupo Nós do Morro. Mas em 2016 decidiu voltar à França visando construir uma carreira sólida na dança. Dez anos de carreira na França O artista destaca que não poderia haver melhor momento para estar trabalhando em uma das instituições mais importantes do cenário cultural europeu e mundial. “Aida é uma das minhas óperas preferidas e é um sonho realizar esta ópera agora, porque faz 10 anos que estou aqui. Comemorar os 10 anos fazendo uma ópera na Ópera de Paris”, celebra Thiago. Aida é uma obra clássica italiana criada em 1871 por Giuseppe Verdi. Com mais de 3 horas e meia de duração, entre cenas épicas, árias e a famosa marcha triunfal, a ópera conta a história de uma princesa etíope escravizada no Egito, que enfrenta a rivalidade de Amneris, filha do faraó, que ama o mesmo homem que ela, Radamés. Thiago Menezes detalhou o processo para conquistar sua vaga no espetáculo que está em cartaz até o dia 4 de novembro na Ópera de Paris: “Fiz uma audição com mais de 60 pessoas, bem complicada. A gente teve várias fases, mas começou com a dança porque eles precisavam de bailarinos de universos diferentes. Desde acrobatas, dançarinos de hip hop, balé clássico, contemporâneo e jazz. Foram cinco horas de audição”, explica. Apesar da seleção intensa, que também contou com uma fase de testes de interpretação, Thiago revela que teve um pressentimento positivo sobre conseguir a oportunidade. “Nesse dia eu falei: 'Eu vou pegar!'. Joguei para o universo. Recebi a resposta por e-mail uma semana depois, e fiquei muito feliz. Estou muito feliz!”, festeja. Representando o Brasil Para Thiago, o caminho para chegar onde está sempre foi solitário, enquanto único brasileiro em diversas produções das quais já participou. Entretanto, ele se mostra esperançoso para um futuro com mais jovens sonhadores dos subúrbios sonhando alto e chegando longe. “Eu fico muito orgulhoso de ser o único brasileiro nessa produção, em mais de cem pessoas, sem contar a parte técnica, numa ópera desse tamanho. Eu fui muitas vezes o único latino-americano e único brasileiro em vários projetos. Infelizmente ainda é a minha realidade. Eu gostaria que houvesse mais brasileiros, mas vai ter. Isso vai acontecer!”, projeta Thiago Menezes. “Ser o único brasileiro é trazer essa leveza que a gente tem, trazer também o riso, levar a galera para ir comer comida brasileira, levar a galera para um samba depois do palco. Acho que a gente também é conhecido pela nossa alegria, pela nossa espontaneidade. Eu trago não só eu, Thiago, mas o Brasil comigo nessa leveza e alegria que a gente tem e que a gente emana muito para o mundo!”, aposta o bailarino.
Após dois anos de guerra, o inesperado aconteceu: o Hamas confirmou oficialmente o fim do conflito contra Israel e aceitou um acordo de paz mediado pelos Estados Unidos, com base no plano de 20 pontos proposto por Donald Trump. Pela primeira vez desde o massacre de 7 de outubro de 2023, todos os reféns israelenses foram libertados. Jovens e idosos voltaram para casa após centenas de dias em cativeiro. O acordo — costurado nos bastidores por EUA, Catar, Egito e Turquia — prevê cessar-fogo, recuo militar de Israel e a criação de uma nova autoridade palestina para administrar Gaza sem o controle direto do Hamas. Enquanto o mundo celebra, líderes internacionais destacam o impacto do pacto histórico: Guterres, Macron, Milei e Lula reagiram ao anúncio. Mas analistas alertam: será o início de uma paz duradoura ou apenas uma pausa estratégica?
Gaza não é mais a principal frente de batalha do governo Netanyahu. Com o cessar-fogo, os canhões da coalizão são apontados para o que restou da democracia no país.Bloco 1- Cessar-fogo frágil com violações.- Polêmica dos corpos dos reféns: 13 corpos de reféns ainda estão em Gaza.- Países da região começam a debater força em Gaza e Egito toma a frente.- EUA admitem plano de reconstrução de Gaza começando por onde o exército ocupa.- Em entrevista, Jared Kushner diz que ataque ao Hamas no Catar foi ponto de inflexão para imposição do fim da guerra.Bloco 2- Em disputa de narrativa, governo muda nome da guerra.- Novo chefe do Shin Bet, David Zini, já sofre acusações.- Chefe da polícia não deixa que ultraortodoxos desertores sejam presos.- Governo avança com golpe autocrático, ataca o judiciário e até o presidente Herzog elevou o tom.Bloco 3- Palavra da semana- Dica cultural- Correio dos ouvintesPara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNossa página: ladoesquerdo.comNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #324 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
(00:00:00) Xadrez Verbal #438 Protestos em Madagascar (00:04:40) Giro de Notícias #01 (00:24:05) Coluna Aberta #01: entrevista com o embaixador Alessandro Candeas (01:35:40) Coluna Aberta #02: Oriente Médio (02:19:55) Efemérides: A Semana na História (02:24:50) Match: América Latina (03:38:30) Xeque: África (04:14:05) Gambito da Dama: Nobel de Economia (04:23:50) Giro de Notícias #02 (04:42:45) Peões da Semana (04:43:50) Sétimo Selo (04:54:05) Música de Encerramento Realizamos uma entrevista exclusiva com o embaixador Alessandro Candeas, embaixador brasileiro na Palestina de 2020 a 2024.No mais, a bandeira do pirata que estica de One Piece continua presente em protestos pelo Mundo, dessa vez em Madagascar e trataremos da conjuntura política da ilha africana, além da queda do presidente Andry Rajoelina.Também demos aquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana, com destaque para o pedido de demissão do chefe militar nos EUA na região e os protestos no Equador e Peru.Por fim, a professora Vivian Almeida repercute os laureados com o Nobel de Economia!Aproveite o Guia do Mochileiro Tech da Alura: https://alura.tv/xadrezverbal-guia-2025Campanha e comunicado sobre nosso amigo Pirulla: https://www.pirulla.com.br/
No 3 em 1 desta sexta-feira (17), o destaque foi a agenda do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (17), logo após retornar de seu encontro em Washington com o secretário de Estado americano, Marco Rubio. A reunião deve tratar de temas como o tarifaço do governo de Donald Trump. Reportagem de Igor Damasceno. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a reabertura do inquérito que investiga a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Polícia Federal. A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Reportagem de Janaína Camelo. As estatais brasileiras registraram um déficit recorde de R$ 8,3 bilhões, o maior da série histórica. O resultado negativo, impulsionado principalmente pelo rombo nos Correios, reacendeu o debate sobre a eficiência da gestão pública no país. Reportagem de Matheus Dias. O grupo terrorista Hamas se comprometeu a devolver os corpos de reféns israelenses mortos em Gaza. Em comunicado, o grupo pediu que Egito, Turquia e Catar pressionem Israel. O gesto marca uma nova etapa nas complexas negociações pós-guerra. Reportagem de Luca Bassani. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
LEITURA BÍBLICA DO DIA: ÊXODO 4:1-5 PLANO DE LEITURA ANUAL: ISAÍAS 47–49; 1 TESSALONICENSES 4 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Kizombo refletia sobre si mesmo: “O que eu consegui?”. A resposta veio: “não muito”. De volta à sua terra natal, trabalhando na escola que seu pai começara na floresta, ele tentava escrever a poderosa história de seu pai sobre como ele tinha sobrevivido a duas guerras civis. “Quem sou eu para tentar fazer tudo isso?”. As dúvidas dele pareciam-se com as de Moisés. Deus tinha acabado de confiar uma missão a Moisés: “Agora vá, pois eu o envio ao faraó. Você deve tirar meu povo, Israel, do Egito” (ÊXODO 3:10). Ele respondeu: “Quem sou eu”? (v.11). Depois de desculpas esfarrapadas, Deus perguntou a Moisés: “O que você tem na mão?” (4:2). Era uma vara. Sob a direção de Deus, Moisés a jogou no chão e ela se transformou em cobra. Contra seus instintos, Moisés a pegou, e, novamente, ela tornou-se uma vara (v.4). Com Deus, Moisés podia enfrentar o Faraó. Ele tinha literalmente um dos “deuses” do Egito, a cobra, em suas mãos. Os deuses do Egito não eram uma ameaça para o Deus verdadeiro. Kizombo pensou em Moisés e sentiu Deus lhe responder: “Você tem a mim e a Minha Palavra”. Ele também pensou nos amigos encorajando-o a escrever a história de seu pai, para que outros aprendessem sobre o poder de Deus na vida dele. Ele não estava só. Por nossa conta, nossos esforços são inadequados. No entanto, servimos a Deus e Ele diz: “Estarei com você” (3:12). Por: TIM GUSTAFSON
13.10.25: Volta dos reféns, Fim da Guerra, Trump no Knesset e Cúpula da Paz no Egito. Um dia que vai ficar na memória. Bloco 1- Fim da guerra: reféns vivos libertados e 9 corpos de reféns devolvidos e 2000 prisioneiros libertados.- Trump no Knesset.- Cúpula da Paz em Sharm el-Sheikh.Bloco 2- Palavra da semana- Dica cultural- Correio dos ouvintesPara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNossa página: ladoesquerdo.comNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #323 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Depois de 738 dias, os vinte reféns israelenses sequestrados no dia 7 de outubro de 2023 voltaram para casa. A libertação faz parte do acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e o Hamas no Egito, com mediação dos Estados Unidos, Catar e Turquia. Em troca, Israel libertou quase dois mil prisioneiros palestinos, entre eles 250 condenados à prisão perpétua. Esse momento encerra a guerra mais longa da história recente de Israel, mas também abre uma nova fase de incertezas e desafios, tanto políticos quanto emocionais.Essa volta dos reféns não encerra apenas um capítulo, ela expõe uma fratura que atravessa todo o país. Porque Israel não está voltando ao que era antes do 7 de outubro. Está voltando para um lugar desconhecido, onde a confiança virou dúvida e onde a palavra “segurança” já não significa o mesmo. Há quem veja nesse acordo uma vitória humanitária. Há quem veja uma capitulação política. E no meio disso, estão as famílias das vítimas israelenses e também das palestinas, tentando entender o que fazer com esse retorno tão tardio. A pergunta agora não é só “quem voltou?”, mas “quem somos depois disso?”.Para falar sobre esse tema, a gente conversa hoje com Daniela Kresch, jornalista e correspondente do IBI em Israel, país onde ela reside há mais de duas décadas, testemunha direta desse processo.
Convidados: Murilo Salviano, correspondente da TV Globo na Europa e enviado especial ao Oriente Médio. Ele conversa com Natuza Nery direto de Jerusalém. E Hussein Ali Kalout, cientista político, pesquisador da Universidade Harvard e conselheiro do CEBRI, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais. O dia 13 de outubro de 2025 marcou a libertação dos últimos 20 reféns israelenses que ainda eram mantidos vivos pelo grupo terrorista Hamas. Nesta segunda-feira, eles foram soltos após mais de 700 dias de cativeiro – ainda há expectativa para a devolução dos corpos de outros mais 20 reféns mortos. A libertação é parte do acordo que fez Israel liberar quase 2 mil presos palestinos. No mesmo dia, o presidente dos EUA, Donald Trump, discursou no parlamento de Israel e falou em “fim da era do terror e da morte”. Depois, Trump embarcou para o Egito, onde assinou um cessar-fogo para Gaza junto com outros líderes árabes - sem representantes de Israel e do Hamas. O plano dá início a uma nova fase para um plano de paz na região e a reconstrução de Gaza depois de dois anos de uma guerra que matou mais de 60 mil palestinos. Trump afirmou que a segunda etapa do acordo já começou. Enviado especial da Globo para o Oriente Médio, o correspondente Murilo Salviano relata a Natuza Nery o que viu no dia considerado histórico pelos dois lados do conflito. Direto de Jerusalém, Murilo conta como o momento é de “alívio” para israelenses e palestinos. Ele descreve a situação em Israel e o que ouviu de palestinos sobre a promessa de pausa neste conflito histórico. Depois, Natuza conversa com Hussein Ali Kalout, cientista político e conselheiro do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais). Kalout, que também é pesquisador da Universidade Harvard, analisa o acordo anunciado por Trump – e os significados de o texto ter sido assinado com outros líderes árabes, sem a presença de Netanyahu e do Hamas. Ele explica qual é o grande desafio para a reconstrução da Faixa de Gaza, onde itens básicos, como água e comida, são escassos para uma população devastada pela guerra.
Confira no Morning Show desta terça-feira (14): Líderes de diversos países se reuniram no Egito nesta segunda-feira (13) para assinar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar do marco diplomático, Israel e o grupo Hamas não participaram da cerimônia. O documento, que simboliza a primeira fase do plano de paz, prevê agora uma nova etapa voltada à reconstrução de Gaza e à definição da governança local. O texto, no entanto, não menciona a criação de um Estado palestino. Reportagem: Eliseu Caetano. O Instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta terça-feira (14) um novo levantamento sobre o cenário político em São Paulo para as eleições de 2026. Segundo os dados, Tarcísio de Freitas aparece na liderança com 18,6% das intenções de voto, seguido por Geraldo Alckmin (2,0%) e Fernando Haddad (1,5%). Outros nomes citados foram Ricardo Nunes (1,4%), Márcio França (1,3%), Guilherme Boulos (1,1%), Erika Hilton (0,4%) e Capitão Derrite (0,2%). O estudo ainda mostra que 66,4% dos entrevistados permanecem indecisos ou preferiram não declarar voto, enquanto 6,1% afirmaram que votariam em branco ou nulo. A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (14) a Operação Poison Source, que mira uma quadrilha responsável pela produção e venda de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. A ação mobiliza 150 policiais civis que cumprem 20 mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo São Paulo, Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.
Antes da Cimeira do Egito, Donald Trump falou no Parlamento de Israel. Além do fim da guerra, defendeu que é o fim do terror e o início da fé e da esperança. A Madalena Moreira é a convidada. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você escuta essas e outras notícias: Pacto foi firmado no Egito na presença de líderes europeus e árabes, mas sem partes envolvidas diretamente no conflito. Governo começa a demitir indicados de parlamentares que votaram contra MP alternativa ao IOF. OMS alerta que resistência de bactérias a antibióticos cresceu 40% em menos de uma década. E todas as canções do novo álbum de Taylor Swift ocupam o topo da parada da “Billboard”. PeerBR é a maior fintech de investimentos em crédito privado regulada pela CVM, que traz como missão disponibilizar ativos inovadores, sem taxas de administração ou burocracias. Saiba mais em https://bit.ly/3UTAM8j See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os terroristas do Hamas devolveram às famílias de Israel os 20 reféns que sobreviveram a mais de 700 dias de cativeiro. Outros 28 estão mortos. No plano proposto pelos Estados Unidos, o governo israelense libertou quase dois mil prisioneiros palestinos. Trump foi para o Egito para discutir com líderes árabes e europeus a reconstrução da Faixa de Gaza depois de dois anos de guerra. Sem representantes de Israel e do Hamas, o presidente americano assinou o cessar-fogo e afirmou que a segunda etapa do acordo já havia começado. O Papa Leão XIV recebeu o presidente Lula no Vaticano. O Nobel de Economia premiou pesquisadores que estudaram o poder da inovação para o crescimento.
Após 738 dias em cativeiro, o grupo terrorista Hamas libertou 20 reféns israelenses, em uma operação mediada por Egito, Catar e Estados Unidos.As vítimas foram entregues à Cruz Vermelha e depois ao Exército de Israel. A libertação marca o início de uma nova fase do cessar-fogo, mas analistas alertam que o processo de pacificação ainda está longe do fim.As famílias dos reféns viveram momentos de grande emoção nos reencontros. O programa debate se a libertação representa, de fato, o fim da guerra em Gaza ou apenas o começo de um novo capítulo no conflito.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Secretário-geral participa de encontro de líderes no Egito; Guterres afirma que fim dos combates representa esperança para povos de Gaza e de Israel após meses de destruição; equipes da ONU relatam entrada de 190 mil toneladas de alimentos, itens de abrigo, medicamentos e outros suprimentos após autorização de Israel.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Milhares de pessoas se reuniram na praça dos Reféns, em Israel, para celebrar o momento histórico da chegada dos 20 reféns liberados pelo grupo terrorista Hamas graças ao novo acordo de cessar-fogo. O local ganhou esse nome por ser palco de manifestações semanais de familiares dos sequestrados. Depois de mais de dois anos de guerra, os reféns finalmente voltaram para casa. E ainda: Trump assina acordo de cessar-fogo em Gaza em encontro com líderes mundiais no Egito.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (13/10/2025): Militares do Exército fizeram obras de terraplenagem para facilitar a instalação do acampamento golpista na frente do QG em Brasília, no fim de 2022, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. A movimentação de uma retroescavadeira e de um caminhão da Força foi registrada em vídeos obtidos por Aguirre Talento. A informação ainda não havia aparecido nas investigações do caso. Os registros, feitos pelo jornalista Wellington Macedo, integrante do acampamento e preso preventivamente por ordem do STF, indicam que os militares tiveram participação mais ativa no acampamento do que mostraram as investigações da Polícia Federal. Procurado, o Exército afirmou que a ação foi necessária para realizar a manutenção do local e corrigir o acúmulo de lama. E mais: Economia: Dívidas e crise fiscal deixam economia global em alerta Internacional: Hamas exige soltura de líderes horas antes de iniciar libertação de reféns Metrópole: Plano Clima desagrada ao agro e cria mais tensão pré-COPSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (10/10/2025): Israelenses e palestinos celebraram simultaneamente ontem a concretização de um acordo que prevê o fim de dois anos de guerra em Gaza. O governo de Israel e o grupo terrorista Hamas se comprometeram a seguir o plano proposto por Donald Trump. O presidente americano deve embarcar no domingo à região para selar o acordo, que prevê a libertação em até 72 horas de 20 reféns e a devolução dos corpos de 28. Eles foram capturados no atentado terrorista do Hamas que matou 1,2 mil em 7 de outubro de 2023. Em troca, serão soltos cerca de 2 mil presos palestinos: 250 condenados à prisão perpétua e outros 1,7 mil detidos. Mais de 67 mil palestinos morreram nos bombardeios de Israel durante o conflito. A desconfiança mútua não se dissipou. Os EUA enviarão 200 soldados para garantir que não haverá violações. Eles atuarão em conjunto com militares de Catar, Egito, Turquia e Emirados Árabes. Os americanos têm ordem expressa de não operar dentro de Gaza. E mais: Economia: Após Câmara derrubar MP do IOF, Lula fala em elevar tributo de fintechs Política: Barroso confirma saída antecipada e Lula pode fazer nova indicação ao STF Metrópole: Em 1º texto como papa, Leão convida a cuidar dos pobres See omnystudio.com/listener for privacy information.
No 3 em 1 desta quinta-feira (09), o destaque foi a revelação do presidente Lula (PT) de que o secretário de Estado americano, Marco Rubio, telefonou para o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Segundo Lula, "o Brasil não quer briga com os EUA, quer paz e amor". O Itamaraty confirmou a informação em nota oficial, em mais um passo na reaproximação entre os dois países. Reportagem: Eliseu Caetano. Após o Congresso rejeitar a Medida Provisória do IOF, o presidente Lula voltou a defender o aumento de impostos para fintechs. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que apresentará alternativas e que cortes de emendas podem ocorrer para compensar a perda de arrecadação. Reportagem: André Anelli e Victoria Abel. O Centrão afirmou que o governo precisa moderar o tom de suas falas e ações. A mensagem veio um dia após a derrubada da Medida Provisória do IOF, uma derrota significativa para a equipe econômica. Reportagem: Victoria Abel. Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do Hamas, declarou nesta quinta-feira (09) o fim da guerra com Israel e o estabelecimento de um cessar-fogo permanente. Segundo ele, a decisão foi tomada após tratativas no Egito e garantias de mediadores e dos Estados Unidos. Reportagem: Luca Bassani. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quinta-feira (09): O Congresso Nacional derrubou nesta quarta-feira (08) a Medida Provisória 1.303/2025, que previa o aumento do IOF. Com a decisão, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará de arrecadar R$ 31,4 bilhões entre 2025 e 2026, o que deve gerar impacto significativo no orçamento federal. O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) comentou o assunto. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou acertada a decisão do Congresso de rejeitar a Medida Provisória que tratava da elevação do IOF. Reportagem: Marcelo Mattos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que amplia a tarifa social de energia elétrica para famílias inscritas no Cadastro Único e com consumo de até 80 kWh por mês. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, após a aprovação da proposta pelo Congresso no mês passado. Reportagem: André Anelli. O Ministério da Saúde recebe nesta quinta-feira (09) um lote com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol, usado no tratamento de intoxicações por metanol, substância encontrada em bebidas alcoólicas adulteradas. Reportagem: Danúbia Braga. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado iniciou nesta quarta-feira (08) a discussão da PEC que propõe o fim da escala de trabalho 6x1 (seis dias de trabalho por um de descanso). Reportagem: Rany Veloso. Comentário: Thulio Nassa. O ex-presidente Donald Trump afirmou que poderá visitar a Faixa de Gaza no próximo sábado (11), caso seja fechado um acordo de paz entre Israel e o grupo Hamas. As negociações estão ocorrendo no Egito. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Em Angola, agentes da polícia têm 90 dias para remover tatuagens visíveis ou arriscam cortes salariais. Trump anuncia viagem ao Egito para assinar acordo de paz em Gaza. Cessar-fogo em Gaza recebido com entusiasmo em todo o mundo.No futebol, Moçambique perde em casa e falha o acesso ao play-off rumo ao Mundial 2026.
Secretário-geral saudou anúncio de aprovação do acordo mediado por Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia; ele ressaltou expectativa com libertação digna de todos os reféns, ampliação da ajuda humanitária e cessar-fogo permanente.
Secretário-geral saudou anúncio de aprovação do acordo mediado por Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia; ele ressaltou expectativa com libertação digna de todos os reféns, ampliação da ajuda humanitária e cessar-fogo permanente.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (09/10/2025): Em derrota para o governo, a Câmara dos Deputados derrubou ontem a Medida Provisória (MP) 1303, com propostas de arrecadação alternativas ao aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Em votação, 251 deputados, contra 193, votaram a favor da retirada da pauta da MP, que precisava ser aprovada até ontem para não perder validade. O governo contava com a medida para arrecadar R$ 20,9 bilhões a mais em 2026, ano eleitoral. O “buraco” no Orçamento do próximo ano pode chegar a R$ 35 bilhões, porque o Executivo, com a MP, planejava também economizar cerca de R$ 15 bilhões. Governistas atribuíram a derrota a movimentação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, potencial rival do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Palácio do Planalto. Tarcísio nega ter articulado a derrubada da MP. E mais: Internacional: Israel e Hamas aceitam cessar-fogo e troca de reféns por prisioneiro Metrópole: Mulher morre em desabamento de mezanino de restaurante da Bela Vista Política: Encontro com Trump dá força a Lula e rejeição à anistia cresce, diz Quaest Caderno 2: Trio leva Nobel por nova rede molecularSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (08/10/2025): A medida provisória (MP) com alternativas de arrecadação a um aumento maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi aprovada em comissão mista do Congresso por 13 votos a 12. Para não perder a validade, a MP precisa ser aprovada hoje nos plenários da Câmara e do Senado e ter sanção presidencial. A proposta original do Ministério da Fazenda gerava cerca de R$ 10 bilhões em arrecadação neste ano e R$ 20 bilhões em 2026. O texto, porém, foi esvaziado após pressão de setores afetados. O governo desistiu de elevar de 12% para 18% a tributação das bets. Segundo o relator da MP, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), as alterações reduzem em R$ 3 bilhões a estimativa de arrecadação em 2026. Especialistas, porém, apontam que a queda pode ser maior. E mais: Economia: FGTS deve ser liberado para compra de imóvel de até R$ 2 milhões Internacional: Enviados de EUA e Catar chegam ao Egito para diálogo com Hamas e Israel Metrópole: Arrastão em prédio na Barra Funda tem roubo de R$ 2 milhões e 17 refénsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta terça-feira (07): O estado de São Paulo registrou a 3ª morte por intoxicação por metanol. Bruna Araújo, de 30 anos, não resistiu após ficar internada em estado grave. Ela havia consumido vodca com suco. Segundo o Ministério da Saúde, outros 11 óbitos seguem em investigação. Reportagem: Misael Mainetti. A crise de envenenamento por metanol afetou diretamente o mercado de bebidas alcoólicas e comprometeu a lucratividade de bares e restaurantes. Além disso, consumidores têm optado por bebidas enlatadas enquanto não há uma solução definitiva para a crise. Reportagem: Daniel Lian. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), para discutir a medida provisória que altera o IOF. A proposta faz parte dos esforços do governo para manter as contas públicas dentro da meta fiscal. Reportagem: Rany Veloso. A Justiça do Rio de Janeiro condenou os ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, além do ex-secretário Hudson Braga, por atos de improbidade administrativa que resultaram em enriquecimento ilícito e danos ao Tesouro público. Reportagem: Rodrigo Viga. Autoridades de Israel e do Hamas se reuniram no Egito nesta segunda-feira (06) para debater um possível cessar-fogo em Gaza. A expectativa é que, nos próximos dias, sejam cumpridos os dois primeiros pontos do plano de paz apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump: a repatriação dos corpos de reféns mortos e a libertação dos que seguem vivos. Reportagem: Luca Bassani. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Anúncios barulhentos na Netflix, HBO, YouTube e Prime Video serão proibidos, mas como isso vai funcionar? Já chegou no Brasil?; ChatGPT agora pode mexer em outros apps e até escolher músicas no Spotify; Nvidia, a AMD e até a OpenAI se unem na briga colossal; Waze finalmente libera funções muito pedidas peloi público e confira: Egito reabre tumba de Amenhotep III após mais de 20 anos de reforma.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta terça-feira (07/10/2025): Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos EUA, Donald Trump, conversaram ontem por 30 minutos e iniciaram um processo de negociação. Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras. Segundo o Planalto, o presidente brasileiro recebeu a ligação de Trump e os dois trocaram telefones para estabelecer via direta de comunicação. Os líderes dos dois países também concordaram em “encontrar-se pessoalmente em breve”. Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações. E mais: Economia: Exportações aos EUA caem de novo; vendas para China sobem Internacional: Sob pressão de Trump, Israel e Hamas se reúnem no Egito Metrópole: SP vai fiscalizar gráficas e quer criar selo de segurançaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta segunda-feira (06): As delegações de Israel e Hamas vão se reunir nesta segunda-feira (06) no Cairo, capital do Egito, para negociar um possível acordo de paz. O encontro acontece em meio à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem cobrado avanços no diálogo entre as partes. Roberto Motta e Thulio Nassa comentaram. Reportagem: Eliseu Caetano. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que irá concorrer à reeleição em 2026, descartando qualquer projeto presidencial. A decisão animou outros nomes da direita, como Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG), que já se articulam como pré-candidatos ao Planalto, movimentando o cenário político para as eleições de 2026. Reportagem: Beatriz Manfredini. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou neste domingo que o senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, não atua como porta-voz do ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração surge em meio a especulações sobre uma possível chapa presidencial para 2026, encabeçada por Tarcísio de Freitas, com Nogueira como vice. Reportagem: Igor Damasceno. O Ministério da Saúde instituiu a “Sala de Situação Nacional – Intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica”, com caráter temporário e colegiado. A medida visa monitorar de forma contínua os casos e coordenar respostas do SUS diante do aumento de intoxicações por bebidas adulteradas em todo o país. Reportagem: Danúbia Braga. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Negociações no Egito sobre um acordo de paz em Gaza são o mais perto de negociações diretas entre Israel e o Hamas. A análise de Bruno Cardoso Reis: "Objetivos estão mais perto de serem alcançados".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você já percebeu que os maiores sofrimentos da vida escondem uma lição profunda?A história de José não é apenas sobre inveja, traição e dor. É sobre despertar. Cada queda, cada perda e cada injustiça traziam em si uma energia customizada para o crescimento da alma. O poço, a prisão, o Egito… nada foi castigo. Tudo foi caminho.Neste episódio, exploramos como José representa a jornada da consciência: da escuridão do ego à luz do perdão. Um lembrete poderoso de que você não está sendo punido — está sendo chamado a despertar.Assista até o fim e descubra por que o verdadeiro poder não está no controle externo, mas na transformação interna.Curta, comente, compartilhe e inscreva-se para seguir com a gente nessa Jornada Espiritual.
Muito antes da unificação sob os primeiros faraós, o Egito já passava por mudanças profundas em sua organização social e política. Nas comunidades que se desenvolveram ao longo do vale do Nilo, surgiam práticas agrícolas mais sofisticadas, o fortalecimento de elites regionais, a ampliação do comércio e as primeiras manifestações religiosas e artísticas que viriam a marcar a cultura egípcia. Nesse contexto, aparecem também os primeiros líderes locais e símbolos de poder que antecedem a chamada Dinastia Zero, momento em que as bases do Estado egípcio começavam a se consolidar. Convidamos Márcia Jamille para discutir essas origens do Egito Antigo e refletir sobre como elas ajudam a entender o nascimento de uma das civilizações mais marcantes da história.Campanha “Descobrindo os Segredos do Egito Antigo” no Catarse CLICANDO AQUISérie (em produção) “Descobrindo o Egito Antigo: Entenda a Antiga Civilização dos Faraós!” CLICANDO AQUIAdquira o curso História: da pesquisa à escrita por apenas R$ 49,90 CLICANDO AQUIAdquira o curso A Operação Historiográfica para Michel de Certeau por apenas R$ 24,90 CLICANDO AQUIAdquira o curso O ofício do historiador para Marc Bloch por apenas R$ 29,90 CLICANDO AQUIColabore com nosso trabalho em apoia.se/obrigahistoriaMês do cliente! Com nosso cupom e os descontos do site seu desconto pode chegar a até 50%! Use o cupom HISTORIAFM para 15% de desconto, ou acesse o site pelo link https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFM #insiderstore
LEITURA BÍBLICA DO DIA: DEUTERONÔMIO 10:17-20 PLANO DE LEITURA ANUAL: PROVÉRBIOS 16–18; 2 CORÍNTIOS 6 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Ao fugir da guerra, milhares de ucranianos chegaram à Berlim e se depararam com uma surpresa: famílias alemãs segurando cartazes oferecendo refúgio em suas casas. “Posso hospedar duas pessoas!” e “Quarto grande [disponível]”, diziam alguns. Ao ser questionada sobre o motivo de oferecer hospitalidade a estranhos, uma mulher disse que sua mãe precisou de refúgio quando fugiu dos nazistas e ela queria ajudar outros também. No livro de Deuteronômio, Deus convoca os israelitas a cuidar dos que estão longe de sua terra natal. Por quê? Porque Ele ama o órfão, a viúva e o estrangeiro (v.18), e porque os israelitas sabiam o que significava estar vulnerável: “pois, em outros tempos, [tinham sido] estrangeiros na terra do Egito” (v.19). A empatia deveria motivá-los ao cuidado com eles. Mas há um outro lado também. Quando a viúva de Sarepta acolheu Elias como estrangeiro em sua casa, foi abençoada (1 REIS 17:9-24). Abraão foi abençoado por seus três visitantes estrangeiros (GÊNESIS 18:1-15). Muitas vezes, Deus usa a hospitalidade para abençoar o anfitrião, não somente o hóspede. Acolher estranhos em casa é difícil, mas essas famílias alemãs talvez sejam as verdadeiramente beneficiadas. Quando acolhemos os vulneráveis com a empatia de Deus, podemos nos surpreender com as dádivas que Ele nos dá por meio deles. Por: SHERIDAN VOYSEY
Mensagem do dia 03 de Agosto de 2025 por Robinson Jacintho O Egito que mora em nós |Êxodo 16:1-4 www.ibab.com.br Nos acompanhe nas redes sociais www.instagram.com/oficialibab www.facebook.com/oficialibab www.twitter.com/oficialibab