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Podcast da #RotinaDeSucesso
Noite de Avivamento

Podcast da #RotinaDeSucesso

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 34:10


Tivemos um momento único na igreja do Senhor!Um tempo de oração com convicção de resposta, porque sabemos em quem confiamos, sabemos que temos um bom Pai, mas infelizmente…A gravação do áudio cortou

Somos Liverpool
#218 A alegria durou pouco. Nova derrota.

Somos Liverpool

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 74:22


E chegamos, graças à vocês, em nossa sexta temporada do Podcast! O podcast onde você tem as melhores análises sobre o Liverpool na rede!E na partida diante do Brentford, nova derrota. A situação se mostrou desfavorável com cinco minutos de jogo. O Liverpool sai atrás no placar e joga mal.Se contra o Eintracht o Slot pareceu encontrar o time, contra o Brentford, ele volta atrás, repete os erros anteriores e o Liverpool sofre nova derrota na Premier League.Tivemos a volta do nosso camarada Rodrigo, que trouxe pontos relevantes à discussão sobre o momento da equipe.Uma semana com um confronto complexo, diante do Crystal Palace e depois, pela PL, contra os Villains.Sigam a Somos Liverpool pelo Youtube, http://www.youtube.com/@SomosLiverpool e nos ajude a conectar ainda mais a comunidade de torcedores do Liverpool!E agora estamos presentes no Youtube! Não deixe de nos seguir por lá também!Não nos deixe caminhar sozinho e vem junto nesse play!

Galiza...algo máis
Galiza...Algo Máis (25-10-25)

Galiza...algo máis

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 55:02


Programa emitido o sábado 25 de outubro de 2025. Tivemos un programa coas novas, a fresadora, cultura, deporte e música de The Rapants e Zeltia Irevire.

Dunamis Hangout
Como Escolher a Pessoa Certa? Com Jefferson e Suellen | EP. 123

Dunamis Hangout

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 51:53


Descrição: Já está no ar o segundo episódio da série gravada na Dunamis Conference 25! Tivemos uma conversa com Jefferson e Suellen sobre como cultivar relacionamentos.Confira o episódio completo e compartilhe com seus amigos e familiares!

Reportagem
Na Sorbonne, Janja admite ansiedade com COP30 e reforça compromisso do Brasil com agenda ambiental

Reportagem

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 4:51


Em mais um dia de compromissos em Paris, a primeira-dama Janja Lula da Silva participou, nesta terça-feira (21), do seminário Diálogos Transatlânticos, realizado pela associação Autres Brésils na Universidade Sorbonne. O evento teve como objetivo promover o debate sobre estratégias de transformação ecológica, abordando temas como transição energética, educação ambiental e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborados pela ONU. Tatiana Ávila, da RFI em Paris Em seu discurso de abertura, a primeira-dama, que é embaixadora dos ODS no Brasil e enviada especial para Mulheres na COP30, admitiu estar nervosa com a proximidade do evento, que começa no próximo dia 10 de novembro, em Belém, no Pará. Ela falou à RFI sobre suas expectativas: “Estou nervosa porque é um evento muito importante não só para o Brasil, mas para a humanidade. É o momento em que a gente precisa virar a chave, para realmente buscar soluções para as mudanças climáticas e para que o impacto seja efetivamente reduzido. Para que a gente possa ter uma redução da temperatura do planeta de forma mais consistente, o que ainda não conseguimos. E é o Brasil que está recebendo, então, como todo evento, a gente tem momentos de ansiedade. Mas, como diz o meu marido, vai dar tudo certo e vai ser a melhor COP que já aconteceu”, disse. Janja também comentou a recente liberação para pesquisas de exploração de petróleo em alto-mar na região amazônica, decisão amplamente criticada por especialistas, principalmente às vésperas da conferência sobre mudanças climáticas. Para ela, é preciso confiar no trabalho que vem sendo realizado pelos ministérios envolvidos: “Acho que há um trabalho muito grande do Ministério do Meio Ambiente e do de Minas e Energia para que se tenha segurança nessa pesquisa. Ainda não é exploração, são pesquisas que vão ser feitas. Não podemos negar a importância que os combustíveis fósseis têm para o desenvolvimento do país. Mas, em paralelo a isso, o governo tem trabalhado fortemente numa transição energética justa. Temos caminhado e temos propostas importantes conduzidas pelo ministro Haddad e pela ministra Marina Silva na questão da transição energética”, opinou. Enviada especial para Mulheres Durante o seminário, ao comentar as ações que vem realizando como enviada especial para Mulheres na COP30, a primeira-dama falou sobre o contato que tem tido com comunidades periféricas e ribeirinhas, e sobre a conscientização desses grupos quanto à proteção do meio ambiente. Ela afirmou, inclusive, ter convidado a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, para participar do evento e realizar, com ela, uma visita a essas comunidades no Pará. Por ora, Janja ainda aguarda a confirmação da esposa de Emmanuel Macron. Deputada reprova governo francês Além de abrir o encontro, Janja participou também de um dos painéis, que discutiu a agenda mundial e a mobilização popular diante da crise ambiental. Integraram o debate a deputada francesa Aurélie Trouvé, do partido A França Insubmissa (esquerda radical), a doutoranda indígena Rossandra Cabreira e o secretário-executivo da Presidência da República, Lavito Bacarissa. A deputada francesa criticou o posicionamento do governo do país no tratamento das questões climáticas. Segundo ela, o presidente Emmanuel Macron está cada vez mais próximo da extrema direita, grupo político que, de acordo com ela, tem dois inimigos: “os estrangeiros e o meio ambiente”. “Hoje, a França já não é capaz de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Em 2025, há uma estagnação dessas emissões, quando, na verdade, seria necessário reduzi-las drasticamente”, declarou. Críticas ao governo Bolsonaro e solidariedade ao povo palestino Ao longo do painel, Janja também criticou as ações de “retrocesso do governo passado”. Segundo ela, “se não fosse a sociedade civil e a academia, teríamos tido retrocessos significativos. Tivemos retrocessos, mas a sociedade civil conseguiu ‘segurar a onda'”, afirmou. A primeira-dama ainda falou sobre o uso da fome como arma de guerra e prestou solidariedade ao povo palestino: “Que esse acordo de paz realmente aconteça para que a gente não testemunhe mais os horrores da fome e de crianças assassinadas”, disse. Após o encontro na Sorbonne, Janja seguiu para a Indonésia, onde se encontra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita de Estado pela Ásia. Participaram ainda do evento o embaixador do Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, o comissário da Temporada Brasil-França, Emílio Kalil, o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, além de especialistas, pesquisadores, representantes da sociedade civil, jornalistas e estudantes universitários do Brasil e da França.

Dunamis Hangout
Como Cultivar um Lugar para a Presença de Deus? Com Paulo Vicente | EP. 122

Dunamis Hangout

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 59:23


Já está no ar o primeiro episódio da série gravada na Dunamis Conference 25! Tivemos uma conversa com Paulo Vicente sobre como cultivar a presença de Deus.Confira o episódio completo e compartilhe com seus amigos e familiares!

Convidado
“Angola não respeita os direitos humanos”

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 5:59


Angola foi eleita, nesta terça-feira, 14 de Outubro, membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o triénio 2026-2028, durante a 18.ª reunião plenária da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. O país obteve 179 votos favoráveis e três abstenções, alcançando a quarta presença no órgão composto por 47 Estados-membros. As autoridades angolanas referem que esta eleição resulta do “reconhecimento dos avanços institucionais e do compromisso do país com a dignidade humana”, comprometendo-se a reforçar os mecanismos multilaterais e proteger os direitos das pessoas mais vulneráveis. David Boio, sociólogo angolano, mostrou-se surpreso com a eleição de Angola para esta organização e diz que "o país não respeita os direitos humanos". Angola foi eleita, nesta terça-feira, 14 de Outubro, membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o triénio 2026-2028, durante a 18.ª reunião plenária da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. O que representa esta eleição para o país e para os angolanos? Talvez, para o Governo, seja uma boa notícia em termos de imagem. Mas para o país, não. Porque o mais importante para o país não é Angola ser eleita para este tipo de organizações, mas sim que houvesse, de facto, respeito pelos direitos humanos e que as pessoas vivessem num país onde estes são efectivamente respeitados. E não é esse o caso. Qual será o papel de Angola enquanto membro deste Conselho? Eu não faço ideia de qual deve ser, ou qual poderá ser, o papel de um país que não respeita os direitos humanos numa organização como essa. É uma contradição. A eleição ocorre num momento em que o país enfrenta críticas internas e internacionais pela deterioração das liberdades civis e pela descida significativa em indicadores globais de direitos humanos e democracia. Esta eleição mostra que a ONU já não tem em conta estes indicadores quando se trata de eleger um país para integrar a comissão dos direitos humanos? Sim, penso que sim. A própria ONU também tem estado sob uma série de críticas. Questiona-se o papel do Conselho de Segurança da ONU, se ainda faz sentido tal como está hoje, no século XXI. Cinquenta anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, a própria organização encontra-se, infelizmente, num contexto de descredibilização. E nomear um país que não respeita os direitos humanos para um órgão como este vem, mais ou menos, solidificar a ideia de que a ONU é, cada vez mais, uma organização não credível. De acordo com o World Human Rights Index, Angola caiu várias posições devido a restrições à liberdade de imprensa, detenções arbitrárias, censura e repressão a manifestações pacíficas. Esta nomeação poderá, de alguma forma, exercer pressão sobre as autoridades? [As autoridades] não vão, de forma alguma, recuar na sua natureza autoritária por causa desta nomeação. Esse tipo de nomeação apenas legitima, internacionalmente, a forma autocrática como governam. O Governo não vai mudar por estar num órgão das Nações Unidas. Por isso é que eu disse que o estranho é, de facto, Angola ser eleita, ou algo do género, por essa organização. No passado mês de Julho, o Conselho de Direitos Humanos da ONU reconheceu progressos em Angola, mas fez recomendações, nomeadamente quanto à actuação das Forças Armadas. Era também nesse sentido que lhe fazia a pergunta: o país poderá vir a respeitar essas recomendações? Não vai. Teria de existir algo mais profundo, uma mudança da natureza do regime. O Governo angolano actual não faz, nem tem feito, nada nesse sentido. Aliás, aproximamo-nos de um período eleitoral e aquilo que se espera é que o Governo se feche ainda mais, ou seja, que a sua natureza autocrática se aprofunde. O país está a viver uma profunda crise económica, com muita insatisfação da população, e a forma como o Governo lida com essas questões é sempre com o braço mais forte, e não com liberalização. Seria contra a natureza do regime. É também esta a posição dos activistas, que consideram que a nomeação de Angola contrasta com a realidade vivida no país. Um grupo de cidadãos da sociedade civil está a organizar uma vigília pela libertação dos presos políticos, marcada para sexta-feira, 17 de Outubro. É também este o seu sentimento – que a nomeação de Angola contrasta com a realidade do país? Mais do que um sentimento, é mesmo uma observação. Teremos de ter um outro regime. Enquanto o país continuar a ser governado por este regime do MPLA, que prefere o exercício autoritário do poder, a situação não vai mudar. A única coisa que fazem é recorrer a estas instituições para criar uma imagem de legitimidade internacional. Mas, localmente, internamente, as coisas não mudam. Aliás, estas organizações, ou, neste caso, as Nações Unidas, acabam por chancelar a natureza autoritária do regime. Isso não contribuirá positivamente para a situação dos direitos humanos internos. Não vai – e nós sabemos, infelizmente, que estas organizações têm estas particularidades de hipocrisia. Mas, para o país, nada mudará. Tivemos pessoas que foram mortas. Como é que um país, onde as forças policiais assassinaram várias pessoas e onde há presos políticos, pode ser eleito para esta organização? Isso diz mais sobre as Nações Unidas do que sobre Angola.

Artes
50 anos das independências: "Há uma pluralidade e não uma monocultura histórica que querem 'vender'"

Artes

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 24:44


Neste ano em que são assinalados os 50 anos das independências de Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e de Angola, debruçamo-nos sobre a reflexão que estas celebrações têm ocasionado ao longo das diversas iniciativas que têm sido organizadas nestes últimos meses em Portugal e nos países de África Lusófona. Estas comemorações coincidem, em Portugal, com um momento político de crescente crispação à direita, nomeadamente com a nova lei de nacionalidade que torna mais complexo o acesso à cidadania portuguesa, enquanto nos países de África Lusófona, o balanço dos últimos 50 anos é feito de contrastes, entre as narrativas dominantes e o surgimento de olhares críticos. Foi sobre este momento particular que conversamos com Sheila Khan, socióloga, investigadora e professora na Universidade Lusófona do Porto, especializada nas questões do pós-colonialismo e cidadania no espaço lusófono. Ao considerar que ainda permanece muito por fazer, a estudiosa coloca em destaque o dinamismo das novas gerações dos afro-descendentes em Portugal que têm impulsionado questionamentos e novos ângulos de análise do legado comum de Portugal e África. RFI: Neste ano em que se comemoram os 50 anos das independências de vários países de África Lusófona, em que estado está a reflexão sobre a história colonial em Portugal? Sheila Khan: O estado ainda está muito incompleto, embora já tenhamos muitos avanços. Existem muitos estudiosos que vieram das ex-colónias africanas portuguesas e que fizeram dos seus percursos, quer biográficos, quer académicos, compromissos de memória, de investigação e de uma cidadania maior, isto é, estiveram sempre ligados a partir do espaço português e também europeu. As suas vivências familiares e aos seus países originais, alguns de nascimento, mas outros também de originalidade em termos de família, trouxeram sempre esse pensamento para o seu percurso académico, para a sua investigação, para os seus desafios e também, acima de tudo, para esta interpelação perante vários pactos que são pactos que vão evoluindo ao longo do tempo na sociedade portuguesa. E eu refiro-me aos pactos de silêncio. E era importante aqui sermos muito cuidadosos, porque estes silêncios não foram os mesmos. A sua densidade e a sua especificidade não foi a mesma. Os anos 70 e os anos 80 não são os anos de hoje. Hoje há uma maior visibilidade, uma maior projecção e até um maior espaço de interacção com a esfera pública. Vemos efectivamente várias comemorações. Eu estive recentemente, a semana passada até, na Fundação Calouste Gulbenkian, onde foi organizada pela professora Ana Mafalda Leite e pelo professor Lucílio Manjate, uma iniciativa que foi dedicada aos 50 anos da literatura moçambicana. Isto significa que o espaço público de interacção, de pensamento e de produção do saber histórico entre Portugal e as suas ex-colónias e os legados coloniais tem sido maior e tem sido mais mediatizado e projectado também para fora das academias. E também é preciso não esquecer que nesta janela temporal, que é um caminho também temporal, temos aqui outros sujeitos sociológicos que eu chamaria de sujeitos afro-descendentes diaspórica que são pessoas que ou nasceram em África e vieram de lá muito pequeninos ou então já nasceram aqui, foram formados e educados no espaço português europeu, mas continuam pela partilha e pela relação que têm com os seus familiares, assumem-se como uma espécie de cumpridores e de curadores de uma determinada memória e de um compromisso de memória. E também eles têm feito um trabalho muito importante. Eu chamaria até de vibrante. Neste momento estamos a viver uma altura muito vibrante em termos desta interpelação e destes contributos, vários dos afro-descendentes, interpelando a historicidade portuguesa, interpelando os seus silêncios, interpelando acima de tudo, esta ideia de que a história da democracia portuguesa, tal como a história das independências africanas, tem de ser muito maior, tem que ser muito mais representativa e eles têm um papel a desempenhar na redefinição, na reinterpretação dessas várias histórias. E as manifestações artísticas têm sido infinitamente ricas e infinitamente partilhadas no espaço público. Eu vou citar aqui um exemplo actual, mas é um exemplo que já vem sido construído de uma forma lenta, mas de uma forma robusta e sólida. Começamos lá atrás com o Joaquim Arenas, escritor cabo-verdiano. Depois tivemos, obviamente, o grande "boom" da literatura dos retornados. Tivemos a Isabela Figueiredo e a Dulce Maria Cardoso. Mas, curiosamente, temos aqui um momento excepcional, com várias vozes, nomeadamente a Djamila Pereira de Almeida, a Luísa Semedo, a Gisela Casimiro e hoje temos uma figura que ninguém consegue escapar a ela, que é o Dino D'Santiago, que está a ser uma voz muito representativa dessas outras histórias silenciadas, desses outros pactos de silêncio, quer familiar, quer público, e que estão a vir à superfície da luz e que têm convidado diferentes experiências humanas, sociais e culturais, identitários e geracionais para pensar o estado da arte da maturidade portuguesa e também o estado da arte da maturidade dos países africanos, hoje independentes. Dino D'Santiago, como afro-descendente, tem feito do seu percurso musical também um aqueduto, uma ferramenta de inspiração e de outro tipo de pensamento. Criou uma ópera que é o "Adilson", em que vai efectivamente colocar o dedo em pontos cruciais e que ainda magoam esta ideia de cidadania portuguesa. Portanto, o "Adilson" é a história baseada numa pessoa real que, mesmo tendo crescido e vivido décadas em Portugal, continua sem lhe ser reconhecida a cidadania portuguesa. Mas também agora publicou um livro, "Cicatrizes", que tem percorrido e está a viajar pelo país e está inclusivamente a ser falado, discutido, debatido em pontos importantes e em pontos descentralizados do país. Isto é um caminho lento, mas está a ser um caminho, a meu ver, robusto, sólido e, acima de tudo, um caminho que se espelha nesta ideia de que é preciso que haja uma cidadania representativa, uma cidadania clarividente das muitas histórias dentro das histórias oficiais que estes muitos países ex-colonizados e colonizadores nos quiseram de alguma forma "vender" e de alguma forma manipular as nossas mentes. Acho que este é um momento extraordinário, embora citando Samora Machel, "a luta continua" e vai ter de continuar, porque há muitas questões, muitos assuntos e nós viemos agora com este debate sobre a lei da nacionalidade. Isto vai espicaçar, isto vai magoar, isto vai desafiar muitas sensibilidades, umas que vão no sentido da fraternidade e da hospitalidade e da solidariedade. Mas estamos num contexto que se vai defender essas outras sensibilidades que querem o fechamento, o controlo, a vigilância e, acima de tudo, o discurso da desconfiança, da suspeita e da instabilidade desse outro no tecido social português. RFI: Antes de abordarmos a questão política, queria ainda voltar um pouco atrás. Estava a falar da expressividade das vozes de afro-descendentes na sociedade portuguesa em termos culturais e nomeadamente, na literatura e na música. Qual é essa expressividade numa cultura, digamos assim, mais popular, como, por exemplo, o cinema, as ficções que nós vemos na televisão? Como é que é representado o afro-descendente ou simplesmente a África lusófona? Sheila Khan: Penso que ainda estamos muito aquém daquilo que se poderia falar, de uma representatividade. Nós temos uma representatividade, se me permite, a expressão, muito anoréctica. A RDP África e RDP África efectivamente fazem um trabalho excepcional, assim como a RFI. Em Portugal, os meios de comunicação ainda continuam muito esquecidos ou distraídos desta riqueza sociológica, cultural, identitária e, acima de tudo, geracional. Porque estamos a esquecer que muitos destes contributos que estão a emergir dos afro-descendentes e de gente jovem, embora uma juventude muitas vezes nela já madura, de 30, 40 ou 50 anos, mas a verdade é que os que aparecem é que são nivelados para um estatuto mais visível. São pessoas que já têm uma projecção muitas vezes internacional. Eu falo, por exemplo, dos Calema. Falo, por exemplo, Dino D'Santiago. Falo, por exemplo, da Selma Uamusse. Mas também há muitos outros aqui à volta que têm feito trabalhos muito importantes, mas que não conseguem entrar neste "mainstream". Mas também esse "mainstream" comunicacional ou dos meios de comunicação, também é verdade, não os convida a estar presentes em debates, em espaços de reflexão pública, no espaço da cidadania comunicativa. Portanto, continuamos ainda muito ancorados a meios de comunicação, cujo carácter e personalidade é muito virado para a relação das diásporas africanas e populações africanas. E volto a repetir a RTP África e RDP África. Mas os outros meios de comunicação ainda não têm a representatividade que nos pudesse animar e estimular. Porque, como diz bem o ditado popular "uma andorinha não faz a primavera". Como dizia recentemente numa entrevista o rapper General D, "não é por termos uma pessoa afro-descendente nos partidos políticos principais da sociedade portuguesa que devemos aplaudir e celebrar a representatividade". A representatividade requer uma metodologia da igualdade, de algum equilíbrio na presença daqueles que são convidados a estar para um determinado compromisso, para uma determinada função e papel e, portanto, nos meios de comunicação, neste momento, esse compromisso é ainda muito frágil, muito volátil e, acima de tudo, eu diria profundamente e lamentavelmente desequilibrado. RFI: O que é que diz o momento político que se vive em Portugal sobre o estado da reflexão da sociedade portuguesa relativamente à sua relação com África, com os afro-descendentes e com a sua história comum? Estou a pensar, designadamente naquilo que estava a referir, a lei da nacionalidade, mas também o grau de participação dos afro-descendentes, por exemplo, em termos de candidatos para eleições, etc. Sheila Khan: Este momento político, e ainda bem que faz essa pergunta, porque vivo e habito nesse momento político, como tantos outros de nós, é um momento político que demonstra alguma secura e alguma falta de imaginação sociológica e histórica perante um legado extenso, infinito, de várias narrativas e de várias histórias e, acima de tudo, dos contributos destas antigas colónias e dos contributos das suas populações para a maturidade, para o crescimento de Portugal. E, portanto, eu acho que este contexto político hoje é um contexto que eu não chamaria de "distraído", acho que é muito pouco. Eu chamaria de muito pouco formado eticamente, moral e historicamente mal formado perante estas populações. E esta lei da nacionalidade, que depois põe toda a gente no mesmo saco, demonstra exactamente essa falta de imaginação, de sensibilidade e acima de tudo, de reconhecimento destas populações, porque estamos também armadilhados ou caímos na armadilha de não perceber os muitos "outros" que vêm de diferentes contextos, contextos que nos aproximam, que nos tornam fraternais e contextos que nos distanciam e, portanto, pomos todos no mesmo saco. Nivelamos todas estas pessoas na mesma categoria de "estrangeiro" e "estranho", um "outro" que vem provocar turbulências, instabilidade e insegurança e perdemos um pouco o compromisso perante também aquilo que as instituições nos vêm devolver. É que, estatisticamente, estes "outros" que estão a ser aqui rotulados como agentes potenciais de instabilidade e insegurança têm contribuído para o tecido da Segurança Social. E a pergunta é: como é que um país que se fez a partir de outros países e da relação com outros países -e não foram apenas os países africanos- não consegue hoje compreender e reconhecer esta ideia de que verdadeiramente somos maiores e nobremente maiores, incluindo em nós outras vozes, outras narrativas e reconhecendo-as como nossas. E, portanto, este tipo de contexto político denota, acima de tudo, uma imaturidade. Uma infantilidade histórica. E, finalmente, uma certa arrogância, quase que muito pouco sólida. Porque às vezes há pessoas arrogantes que têm argumentos. Mas esta é uma arrogância pouco fundamentada, pouco estruturada em dados concretos. E depois temos efectivamente, por detrás dos políticos, também temos cidadãos cuja formação e percepção do mundo também não vêm de todo contribuir para esta ideia de uma cidadania maior, muito mais nobre e rica. Bem pelo contrário. É que esquecemo-nos que por detrás dos políticos e por detrás dos governantes, há cidadãos que se formaram, que estudaram, que pertencem a famílias, a grupos e comunidades. E eles trazem também para o espaço da política todas essas percepções, estereótipos, preconceitos que, de alguma forma e infelizmente, porque o contexto também europeu, é o contexto global, assim o favorece. E retomando um pouco a segunda pergunta que me fez, é inevitável a necessidade de uma acção e de um pensamento vibrante, activo, cívico e atento das comunidades afro-descendentes. RFI: Vamos agora fazer um pouco o caminho inverso. Nós falamos do contexto português. Como é que é na África lusófona? Em termos de narrativa, o que é que predomina? Há também essa vitalidade para contar outros lados da história que até agora não tinham sido explorados, pelo menos em Portugal? Sheila Khan: Essa é uma pergunta que se nos liga tanto uns e outros, porque assim como as comunidades diaspóricas e os afro-descendentes e outras populações estão a combater e a refutar e a incomodar a História, também em África o mesmo acontece, nomeadamente na África lusófona, porque nós vemos que, e é preciso não esquecer que o factor demográfico tem aqui uma influência profundíssima e importante, que é os jovens estão a reivindicar a responsabilidade dos seus governantes, porque é preciso não ignorar o seguinte: havia no tempo das independências, a promessa de uma melhoria de vida, de igualdade, de estabilidade, de fraternidade. O que nós vemos nos nossos países lusófonos é que isso não aconteceu e, portanto, tal como estes outros que são os nossos na diáspora, os africanos no continente africano também estão eles a incomodar uma determinada história que foi feita, que é a história de uma determinada hegemonia africana, em que os governantes mantêm-se quase que numa perpetuidade no poder. Basta olhar para Moçambique, para Angola, a Frelimo e o MPLA e, portanto, toda esta cidadania que tem por detrás esta vitalidade de uma demografia jovem está também a incomodar as histórias e as narrativas oficiais destas nações independentes. Basta olhar também para a instabilidade política e não só política que estamos a testemunhar na Guiné-Bissau e com a aproximação das eleições, acho que estamos todos muito preocupados com tudo o que está a acontecer e o que aconteceu recentemente com o ex-presidente da Liga dos Direitos Humanos, que foi espancado, que foi brutalmente violentado. Mas podemos também olhar para outra situação de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde. E aqui é importante distinguir isto. Cabo Verde aparece sempre nos rankings internacionais, no que toca a direitos humanos, uma boa governação, é sempre o país da lusofonia que aparece bem melhor. Mas não quero distanciar-me e não quero esquecer a sua pergunta e dizer que, tal como nós, aqui no espaço português e europeu, estamos a querer incomodar a história que traz consigo silêncios, esquecimentos, também os nossos países independentes estão a ser incomodados por esta cidadania activa pró-activa, porque eles também se esqueceram de incluir na história pós-independência muitas outras histórias que foram necessárias, que contribuíram para as independências. Acima de tudo, esqueceram-se dos grandes projectos de igualdade social, igualdade económica e o que nós vemos hoje nos nossos países é o contrário, o oposto de tudo isto que foi prometido e, portanto, de alguma forma, embora com esta distância enormíssima em termos de quilómetros, há uma fraternidade e há uma solidariedade e há uma empatia e uma consciência de ambos os lados. Há a urgência e a premência de incomodar a história e incomodar a hegemonia de uma história que se quer fazer autoritária, que se quer fazer ignorante da diversidade, da riqueza e dos contributos maiores que vêm de uma cidadania representativa e representada no espaço da esfera pública e política destes vários países e diferentes continentes. RFI: Neste ano em que se comemoram os 50 anos das independências de vários países da África lusófona, sente que todas as reflexões que tem havido ao longo destes meses e que ainda vão acontecer até ao final do ano servem para fazer avançar o debate? Sente que há algum contributo maior que emergiu ao longo destes últimos meses? Sheila Khan: Eu penso que as pessoas estão sedentas de debate. As pessoas querem sair dos seus espaços domésticos e estão sedentas de debate. E isso vê-se não só ao nível das redes sociais, mas também se vê ao nível dos múltiplos eventos e actividades que foram feitos. A pergunta é: quantidade e qualidade? Aqui eu vou dizer que sim. Porquê? Porque a qualidade é diversa. Já não estamos fechados num discurso académico. Nestes vários eventos que eu tenho acompanhado, uns à distância e outros presencialmente, o que nós vemos é uma miríade muito rica de gentes de diferentes formações e diferentes enquadramentos. Escritores, investigadores, jornalistas, activistas, pessoas que trabalham para organizações não-governamentais e todos eles acham, e pelo menos é isto que eu tenho sentido e escutado, uma vontade de se ouvirem, de partilhar. Porque as pessoas começam a perceber que sozinhas não vão chegar a lado nenhum e que a solidão não traz contributos a ninguém e que é verdadeiramente importante, à luz daquilo que eu disse, esta ideia de incomodar a história, que é preciso conversar, debater e acima de tudo, trazer para o espaço, para a mesa do diálogo, a presença, muitas vezes ausente de muitas experiências, de muitas narrativas, emoções e memórias que são cruciais para se compreender porque é que as nossas sociedades não evoluem e percebemos isso quando estamos a debater os caminhos da literatura moçambicana. Nós temos ali como convidados não só escritores, mas temos antropólogos, sociólogos, politólogos, pessoas de vários enquadramentos da arte. E, portanto, isso tem um significado muito importante. A diversidade tem de estar presente para a construção de uma maturidade histórica política dos nossos países. E para terminar, dizer que há uma consciência clara, muito bem articulada, que as histórias dos nossos países não são totalmente cumpridas. Se não forem, e se não estiverem entrelaçadas, não há como compreender Portugal sem a sua experiência e todo o seu caminho imperial e colonial. Mas também não há como compreender e enquadrar um conhecimento mais cuidadoso e rigoroso das nossas ex-colónias, se não as relacionarmos com Portugal, porque, efectivamente há uma relação umbilical, histórica, geracional, que se transmite e que circula nos vários meridianos, que é a palavra "legado". Nós estamos constantemente a debater os "legados coloniais", as "heranças coloniais", porque nós ainda não fizemos o luto. E o luto requer conhecimento e requer o entendimento que nós somos múltiplos. Há uma pluralidade e não uma monocultura histórica que nos querem "vender". Nós estamos a incomodar a história refutando essa ideia.

As Cunhãs
Episódio 264 - 2026 já chegou: PSB mostra força, oposição amplia ataques, e "ressurreição" do Raimundo do Queijo vira ato político

As Cunhãs

Play Episode Listen Later Oct 8, 2025 70:10


As movimentações políticas com vistas às eleições de 2026 estão a mil por hora e, claro, ouvintes d'As Cunhãs têm que ficar por dentro de tudo e mais um pouco, para acompanhar de pertinho tudo o que está acontecendo. A começar pela big festa de filiação ao PSB realizada na semana passada, sobretudo para receber o ex-PL Acilon Gonçalves e seus aliados. Mais do que celebrar novos filiados, porém, o evento serviu para lançar a candidatura ao Senado do hoje deputado federal Junior Mano (PSB), nome defendido com veemência pelo senador Cid Gomes, que não deve se candidatar à reeleição. Tivemos uma testemunha ocular no evento do PSB, a Inês Aparecida, que detalhou tudo ao longo do episódio. Também falamos de algumas movimentações da oposição, apesar de o jogo político continuar muito aberto e repleto de possibilidades.E teve muito mais assunto: o "causo" da "morte" e da "ressurreição" do comerciante Raimundo do Queijo, promovida por vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza, que ensejou um baita ato político no último final de semana na capital cearense; a deputada federal cearense, Luizianne Lins (PT), presa em Israel ao participar da Flotilha da Liberdade (quando gravamos, na segunda-feira, ela ainda seguia sob o poder do exército israelense, mas nesta terça, dia 7, ela e os demais brasileiros foram libertados, ainda bem!); a conversa entre Trump e Lula e os desdobramentos disso tanto para a diplomacia brasileira, como para os bolsonaristas; e outras cositas más. Pois bora ouvir? Para apoiar o podcast: apoia.se/ascunhaspodcast; PIX para a chave ascunhaspodcast@gmail.com; ou pelo Orelo.cc/ascunhasProdução: Inês Aparecida, Hébely Rebouças e Kamila FernandesEstúdio de gravação: Pro ProduçõesApoio nas redes sociais: Ponto IndieTrilha sonora: Barruada Gagá (Breculê)

Pre-Bet Show - Betano.pt
TOP SELEÇÕES, TOP CRAQUES ⭐ (E MESSI E RONALDO FICARAM DE FORA!) | Pre-Bet Show Betano nº152

Pre-Bet Show - Betano.pt

Play Episode Listen Later Oct 7, 2025 56:00


Pausa para seleções? Ok, mas o Pre-Bet Show Betano continua e com muito para discutir. Analisámos o Clássico (e houve muito a dizer) e falámos também sobre o jogo entre Sporting e Braga. Tivemos tempo ainda para falar do Nuno Mendes (não dá para fugir) e a nova vida de João Félix.Quase a terminar o episódio, uma dinâmica que promete dar muito que falar

Rebatida Podcast
Rebatida Podcast 369 – Que venham as séries divisionais!

Rebatida Podcast

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 72:26


Diga lá, fã de baseball! Os duelos de Wild Card foram intensos, hein?! Tivemos favoritismos sendo confirmados, mas também algumas pequenas surpresas... No episódio 369 do nosso amado Rebatida Podcast, passamos por todos os duelos de Wild Card no calor do momento, inclusive analisando o jogo 3 de Yankees x Red Sox em tempo real. Chegue mais com Guilherme Mitre (@rayscastbrasil), Cláudio Nascimento e João Oliveira (@MilbBrasil), que falaram também do nosso bolão de playoffs que está distribuindo prêmios sensacionais! Quer saber como participar? É só dar o play, aumentar o volume e relaxar... Aproveite e compartilhe o Rebatida Podcast com seus amigos!https://nflgpi.prf.hn/click/camref:1100l3TDSd/ar:FNNPodcasts Assine o feed e não perca nenhum episódio! https://fumblenanet.com.br/feed/rebatida Siga-nos no X: @RebatidaPodcast | @MilbBrasil | @SomosFNNSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Desculpa o Audio Longo
#129 - Sobre viver a(o) tempo

Desculpa o Audio Longo

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 73:36


No episódio de hoje não só conversamos sobre o tempo e seus variados sentidos, mas aproveitamos o tempo que tivemos juntos da melhor forma que nos foi possível: suportando os desconfortos, fazendo associações e reforçando a importância dos encontros. Tivemos como convidado de prosa e poesia o querido Frederico Oliveira, que é professor, poeta e escritor. Publicou dois livros de não ficção pela Universidade de Uberaba e quatro livros de poemas — Numa conversa com a dor eu sorri, Trinta (em coautoria), A escuridão fez a vela e Caixa de Fósforo. É articulista do Jornal da Manhã, onde assina semanalmente artigos e crônicas que entrelaçam filosofia, literatura e análise do contemporâneo. Fundou a "Escola de Ideias" e é sócio do selo #poeCia. Atualmente leciona ciências humanas e literatura em escolas particulares de Uberaba e prepara o lançamento de seu próximo livro, Medida do Possível.Dê o play e vem viver esse tempo com a gente!Quer estar por dentro de todos os eventos, cursos e muitomais que o IEP realiza? Entre no @iep_rp e conheça mais.Quer fazer inscrição para a Quinta edição da Jornada dePsicanálise da USP de Ribeirão Preto? Entre no @jornadadepsicanaliseusprp esaiba mais.Styling: @cordui.ferborgesTenha sua marca registrada pela @sabiamarcasepatentes . Como cupom AudioLongoSabiá10 você tem 10% de desconto! Apoie o Desculpa o Áudio Longo:www.catarse.me/desculpaoaudiolongo ou PIX: desculpaoaudiolongo@gmail.com

Vai Logar Hoje?
Episódio 222 #Review - State of RAGE!

Vai Logar Hoje?

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 81:45


Dan Oliveira e André Custódio estão de volta com mais um giro pelas principais notícias do mundo dos games!O mês de Setembro foi bem movimentado! Tivemos o Nintendo Direct que trouxe o anúncio de um novo filme do Mario em comemoração aos 40 anos do personagem, enquanto o State of Play finalmente revelou novidades empolgantes sobre Wolverine junto com a sua data de lançamento. Também comentamos os Lançamentos do Mês, trazendo bons jogos, inclusive para os catálogos de serviço.E como não poderia faltar, teve muito RAGE contra empresas e jogos que não entregaram o que prometiam.E ai, vai se irritar com a gente hoje?CAPÍTULOS00:00:00 – Introdução00:01:39 – Nintendo Direct: e os 40 anos do Mario?00:13:45 – Deixa os meninos lucrarem00:20:03 – Xbox aumenta o preço (de novo)00:22:14 – Troca-troca de exclusivos00:29:11 – Lançamentos do mês00:45:05 – Jogos do catálogo00:47:50 – Finalmente um bom evento da Sony01:15:00 – Logando com os ouvintes01:18:37 – O fim do rageLINKS DO VLH⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠​⁠⁠⁠⁠⁠Apoia.se⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ | ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Youtube⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ | ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Instagram⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ | ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Xwitter⁠⁠⁠⁠⁠​⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Contato: vailogarhoje@outlook.com​Apoie o Vai Logar Hoje e tenha acesso à episódios exclusivos e sorteios mensais!!

Derivado Cast
ALIEN: EARTH EP #8: A REVOLTA DOS HÍBRIDOS COM GOOD NERD

Derivado Cast

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 20:59


ACABOU! Chega ao fim a primeira temporada da série Alien: Earth e essa aqui é o melhor bate-papo da internet. Muito bem-vindo a Alien: Earth Ep #8: A Revolta dos Híbridos com Good Nerd. É isso mesmo, para o season finale nosso querido amigo Pedro Good Nerd chegou com tudo e agora é hora de entender como fica a Wendy lá na Terra do Nunca, que já tem dois Xenomorfos e algumas outras criaturas hostis. Tivemos o aguardado confronto entre o Sintético Kirsh e o Ciborgue Morrow, além da cruel realidade que o Boy Kavalier teve que digerir. Vem com a gente descobrir o que o Noah Hawley preparou para gente nesta conclusão. Alien: Earth Ep #8: A Revolta dos Híbridos com Good Nerd.

Shutdown - Tecnologia e Negócios
Novos óculos da Meta (Zuck nailed it!)

Shutdown - Tecnologia e Negócios

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 60:01


Website pessoal + Blog: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://feta.blog⁠⁠⁠⁠⁠⁠Episódio especial: ⁠⁠⁠⁠https://youtu.be/-YMdo4oVXOoNesta semana voltamos ao formato habitual de comentário da atualidade tecnológica. Tivemos uma série de notícias esta semana sobre casos judiciais que tiveram avanços:O caso da Google - não vai ter de vender o Chrome nem o Android mas tem de cumprir com alguns requisitos e a razão é surpreendente.O caso do TikTok parece ter um final à vista, mas o algoritmo pode sofrer. Por fim, falamos do que, na minha opinião, poderá o ser momento chave para a Meta conseguir ganhar terreno como nova plataforma de computação: os óculos. Falamos sobre tudo o que eles são capazes as consequências.Entre outros temasLinks: Google: https://www.theverge.com/policy/717087/google-search-remedies-ruling-chrome & https://www.economist.com/business/2025/09/03/google-and-apple-dodge-an-antitrust-bulletMeta: https://www.youtube.com/watch?v=23FyskyFoP8TikTok: https://apnews.com/article/trump-tiktok-china-d5d8a1d56b5185778536874d7fc1ee62 & https://www.bbc.com/news/articles/c4gj7mlg9vdoOpenAI Nvidia: https://www.wsj.com/business/openai-oracle-sign-300-billion-computing-deal-among-biggest-in-history-ff27c8feNvidia e UK: https://techfundingnews.com/nvidia-2-billion-ai-foundry-uk-wayve-revolut/

O Assunto
O diário do julgamento de Bolsonaro – parte 5: a condenação

O Assunto

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 49:43


Convidados: Reynaldo Turollo Jr, repórter do g1 em Brasília, Gustavo Binenbojm , prof. Faculdade de Direito da UERJ, e Oscar Vilhena, prof. Faculdade de Direito da FGV-SP. Pela primeira vez na história, um ex-presidente é condenado por crimes contra a democracia. Por 4 votos a 1, a 1ª Turma do STF condenou Jair Bolsonaro, e outros 7 réus por 5 crimes. A pena imposta ao ex-presidente é de 27 anos e 3 meses de prisão. Além de Bolsonaro, foram condenados Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro e candidato a vice na chapa derrotada). Neste episódio, Natuza Nery recebe três convidados: Reynaldo Turollo Jr, repórter do g1 em Brasília, Gustavo Binenbojm , prof. Faculdade de Direito da UERJ, e Oscar Vilhena, prof. Faculdade de Direito da FGV-SP. Repórter do g1 que acompanhou de dentro do STF todas as sessões do julgamento, Turollo explica como foram os votos que levaram à condenação de Bolsonaro e dos outros réus. Ele relata o clima entre os ministros no dia seguinte ao voto de Luiz Fux - único dos magistrados a pedir a absolvição do ex-presidente. Ele conta como foi feita a definição das penas e o que acontece a partir de agora. Quem desenha os significados políticos e históricos da condenação é Oscar Vilhena. “Tivemos a prevalência da lei sob a barbárie”, diz o professor. Vilhena analisa as pressões internas por anistia e a ameaça externa vinda dos EUA – Donald Trump chamou a condenação de “terrível” e o secretário de Estado americano prometeu resposta à decisão. O professor conclui: “a partir de hoje, quem tem compromisso com a democracia tem que estar mais atento do que nunca”. Depois, Natuza Nery recebe Gustavo Binenbojm para falar dos argumentos jurídicos apresentados por Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. É ele quem sinaliza como os quatro ministros que votaram pela condenação, analisaram “o filme” golpista, enquanto Fux apontou fatos isolados para justificar seu pedido de absolvição.

Z2 Talks
Z2 | RUN THE NEWS! | 5th Ave Mile e Running Nerd no Banheiro? | W36

Z2 Talks

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 31:59


SAI DE BAIXO QUE TA CHOVENDO NOTÍCIA!! Tivemos o 5th Avenue Mile, Campeonato de Atletismo Brasileiro da Caixa, um Inforunning transbordando informação e uma... Pausa pro toalete??? É meus amigos, se alimentem direitinho pra não terem que parar no meio de prova. Sem mais delongas... RUN THE NEWS!---------------------------------------------Matheus Caseirohttps://www.instagram.com/matchupsz2Victor Castello Brancohttps://www.instagram.com/victorcastellobrancoz2Ricardo Favorettohttps://www.instagram.com/rifavoretto---------------------------------------------00:00 Intro00:50 5th Ave Mile06:59 Campeonato Brasileiro Caixa08:34 Running Nerd Toto16:21 Inforunning28:03 Treino da Semana30:27 Cupom e Outro31:25 Bloopers---------------------------------------------#running #corrida #runthenews #news #maratona #noticias #runningnerd #z2performance #z2talks #alwayschasing

Atletas LowCarb
AÇÚCAR: O NOVO CIGARRO QUE A INDÚSTRIA ESCONDE DE VOCÊ - Episódio #965

Atletas LowCarb

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 48:20


Olá, seja muito bem-vindo a mais um episódio do Podcast Atletas LowCarb.Eu sou André Burgos e hoje você vai acompanhar um bate-papo que foi simplesmente transformador.Essa conversa nasceu de uma live intensa, que agora se tornou o episódio #965 do nosso podcast. Tivemos a participação incrível de convidados que trouxeram informações riquíssimas, experiências práticas e reflexões que realmente podem mudar a forma como você enxerga a sua saúde, a sua alimentação e até mesmo sua motivação no dia a dia.Eu garanto que este episódio vai te entregar muito mais do que conteúdo técnico: vai te inspirar a colocar em prática novos hábitos e a enxergar que conquistar saúde e performance é um caminho totalmente possível.Então, aumenta o volume e vem com a gente para mergulhar nesse conteúdo que já impactou tantas pessoas.:: Programa Atletas LowCarb:https://www.atletaslowcarb.com.br/programa-alc/Siga-nos nas redes sociais:Instagram:@atletaslowcarbFacebook:https://www.facebook.com/atletaslowcarb/Site:http://www.atletaslowcarb.com.br

Convidado
Julgamento de Jair Bolsonaro no Brasil : « Uma demonstração de prevalência da democracia »

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 9:01


O julgamento final do ex-Presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado, decorrerá entre os dias 2 e 12 de setembro. Um momento histórico para o gigante sul-americano, que até agora nunca tinha conseguido punir um golpe de Estado militar e, para além disso, resiste às pressões políticas do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ex-Presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, é acusado de ter liderado uma « organização criminosa armada » que conspirou para a sua manutenção no poder. O seu julgamento está previsto para arrancar a 2 de Setembro. Ele arrisca-se a cumprir mais de quarenta anos de prisão. As repercussões políticas são de grande alcance, em particular tendo em conta as pressões políticas do chefe de Estado norte-americano Donald Trump, que apoia Jair Bolsonaro. O politólogo Christian Lynch, especialista do bolsonarismo e autor, em 2022, do livro « O Populismo Reacionário: Ascensão e Legado do Bolsonarismo », recebe-nos em sua casa, no Rio de Janeiro, para explicar de que forma o Brasil defende a sua democracia. Boa tarde, Christian Lynch. Para começar: em que sentido este julgamento é histórico no Brasil, e qual é o papel decisivo do Supremo Tribunal Federal? No Brasil, como em vários outros países, não apenas na América Latina, mas também na Europa, o processo de construção do Estado de Direito democrático foi longo e complexo. Houve inúmeras rupturas institucionais. Tivemos golpes de Estado em 1889, em 1930, em 1937 e em 1945. Ao longo da história brasileira, o que se observou nesse tipo de disputa foi que os militares sempre saíram vitoriosos. Eles constantemente se atribuíram o papel de poder moderador. Isso só começou a mudar com o fim da ditadura militar, em 1985. A Constituição de 1988 foi construída de forma deliberada para criar uma série de salvaguardas contra o retorno de regimes autoritários e contra essa ideia de que os militares seriam uma espécie de poder moderador. O julgamento é histórico por esse motivo. Houve uma tentativa de golpe de Estado, como outras que marcaram a história brasileira, porém, desta vez, foi uma tentativa fracassada. E, pela primeira vez, estamos julgando e processando os responsáveis por essa tentativa. Trata-se de uma demonstração da prevalência do civilismo e da democracia, das instituições democráticas, frente a mais uma tentativa de golpe protagonizada, novamente, por sectores militares. Nesse sentido, não há dúvida de que se trata de um julgamento histórico. Apesar do afastamento de uma parte da direita brasileira de Jair Bolsonaro, continuam hoje a existir apoios políticos e cidadãos ao ex-presidente? Sem dúvida. A extrema-direita é um fenómeno global. Ela sempre existiu, mas a última vez que ela existiu foi há 80 anos, desde o final da Segunda Guerra Mundial, em que ela tinha desaparecido como força relevante dentro do debate político. Mesmo as forças que apoiaram golpes de Estado não se apresentavam como de extrema-direita. Em cada parte do mundo, a extrema-direita assume características próprias. Na Europa, ela se alimenta do declínio geopolítico, da questão migratória e da sensação de perda de identidade, essa ideia de que a Europa já não é mais o centro do mundo. Nos Estados Unidos, há também uma percepção de decadência. No Brasil, essa sensação de decadência não existe, por vários motivos. Talvez o país nunca tenha estado tão bem historicamente. O que ocorre é que a extrema-direita surge como reacção precisamente à consolidação da democracia e ao aparecimento de novos actores, setores antes subalternizados, pessoas que não tinham visibilidade até os anos 1990 ou 1994. Observamos o surgimento de contingentes da população negra, a emancipação das mulheres... O que vemos é uma espécie de revolta por parte daqueles que sempre exerceram o poder, desde o período colonial, sectores que se consideravam os legítimos detentores do mando. E é por isso que falam tanto em nome da liberdade: trata-se da liberdade de rejeitar a democracia para manter o controle. É a liberdade do senhor, do dominador, que não quer abrir mão da sua posição. O Brasil, sob a presidência de Lula, mostrou-se intransigente face às pressões de Donald Trump, que condicionou a retirada das sobretaxas a uma amnistia para Jair Bolsonaro. A reacção do Brasil, ao proteger a sua soberania e a sua democracia, poderá servir de inspiração a outros países? Não sei se pode servir propriamente de inspiração, porque estamos na América Latina e cada país reage de maneira diferente. O que me parece inédito, no caso brasileiro, é a resistência diante de um ataque frontal por parte do imperialismo norte-americano, esse que considera a América Latina como seu quintal. Além disso, o Brasil já não se vê mais como um país pequeno, pobre e indefeso. Claro que sempre sempre tem quem queira vender o país. A extrema-direita, naturalmente, aceita esse projecto colonizador dos Estados Unidos. Querem ser satélites. Há um sector da direita latino-americana que gostaria que a América Latina se tornasse um grande Porto Rico, ou um Panamá gigante, e acredita que o modelo ideal de civilização seja a Flórida. A Polícia Federal encontrou no telefone de Jair Bolsonaro uma longa carta, não assinada, solicitando asilo político à Argentina de Javier Milei. Uma possível aliança à escala mundial entre dirigentes de extrema-direita deve-nos preocupar em relação à protecção das democracias? Sem dúvida. Assim como no passado existia a internacional comunista, hoje temos a internacional reacionária, a internacional fascista, a internacional ultradireitista. Esses grupos se encontram em conferências conservadoras, trocam experiências, técnicas, financiamento, referências ideológicas. O objectivo deles é derrubar as democracias do mundo todo. Para a extrema-direita, não apenas os regimes autoritários de esquerda são ditaduras: a própria democracia liberal também é percebida como tal. De certo modo, como no passado, esses grupos até admiram mais os grandes ditadores de esquerda do que os modelos democráticos liberais. Para o fascismo e o nazismo, a democracia liberal é fraca, decadente, desprovida de vigor ou virilidade. Devemos, sim, temer essa internacional reacionária. Milei faz parte desse movimento. Embora não possamos classificá-lo como fascista, ele integra uma ultradireita neoliberal autoritária, que adota as mesmas estratégias: manipulação de redes sociais, uso de Big Techs, difusão de fake news. A ideia é reconfigurar a realidade por meio dessas ferramentas. Não é por acaso, portanto, que Bolsonaro tenha cogitado pedir asilo político a Milei. A influência determinante do pastor Silas Malafaia sobre Jair Bolsonaro foi revelada no mesmo relatório da Polícia Federal. Por que ele o defende tão intensamente, e qual é o peso da igreja evangélica na difusão de ideias de extrema-direita e antidemocráticas? O eleitorado evangélico no Brasil não é todo reaccionário. Há, evidentemente, evangélicos com posicionamentos democráticos. No entanto, é nesse público que se concentra o maior apoio ao pensamento reaccionário. E é importante esclarecer o que chamamos aqui de “reaccionário”. Não se trata de um insulto. Reaccionário, neste contexto, é aquele que defende uma ideologia de extrema-direita segundo a qual a única política legítima é a que se submete à religião. Trata-se de uma visão quase teocrática de governo. Toda política só é considerada válida se expressar a vontade de Deus e for sancionada por autoridades religiosas, padres, pastores, como sendo de origem divina. Sob essa óptica, entende-se a centralidade ideológica de Malafaia. Ele defende um governo teocrático, anti-laico, anti-republicano, patrimonialista, que é identificado com o Jair Bolsonaro. Malafaia é fundamental porque lidera o sector mais radicalizado, esse sector que quer um golpe de Estado, que acredita que o Brasil está debaixo de uma ditadura de judiciário, de uma ditadura do demónio. Porque, em última análise, eles acham que um governo que não é de extrema direita é um governo demoníaco. Claro que também há interesses mais financeiros e políticos. Mas, poderíamos dizer que, assim como o filé mignon é a parte mais nobre da carne, o “filé mignon” do discurso reacionário bolsonarista está concentrado no sector mais fanatizado das igrejas evangélicas. Fanny Breuneval, Rio de Janeiro, RFI

Pre-Bet Show - Betano.pt
SPORTING E FC PORTO EM PONTO REBUÇADO

Pre-Bet Show - Betano.pt

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 52:39


Holofotes virados para o grande clássico Betano entre Sporting e FC Porto! Escolhemos o XI combinado das duas equipas e apontamos quem poderão ser os jogadores a fazer a diferença em Alvalade. Ainda no Clássico, fizemos uma rápida comparação entre Froholdt e Hjulmand. Tivemos tempo ainda para prever o jogo entre Benfica e Fenerbahçe de Mourinho da segunda mão dos playoffs da Liga dos Campeões e revelámos quem são os principais favoritos a vencer as 7 principais ligas europeias. Motivos mais do que suficientes para não perderes este episódio.

Podcast Amassando o Aro
Amassando o Aro 429

Podcast Amassando o Aro

Play Episode Listen Later Aug 23, 2025 66:35


É edição de campeão. E claro, não é pelo título da formidável copa latina. Tivemos campeãs na LBF e também levamos a Globl Jam. Pode parecer que o mundo do basquete está um pouco mais parado, mas não foi assim não. No Brasil já estamos com o paulista masculino de basquete rolando com algumas das principais equipes da NBB já em quadra. E mais, temos um time campeão na LBF. O Sesi Araraquara ganhou as duas partidas fora de casa e trouxe os jogos para o Sesi Vila Leopoldina. E conseguiram transformar um ginásio longe de Araraquara como sua casa. Os jogos ficaram cheios e a torcida estava muito animada. E teve torcida visitante sim. No primeiro jogo em São Paulo o Sampaio conseguiu quebrar a defesa do Sesi e venceu, levando a final para um jogo 4 e sonhando em trazer a série de volta para o Maranhão. Mas não deu. O Sesi voltou muito melhor no intervalo do quarto jogo, abriu e podia até ter aberto mais. Foram novamente campeãs e com muito mérito. A gente esteve lá neste jogo e pudemos ver alguns nomes muito prováveis de serem chamadas para a seleção nos próximos anos em quadra. Valeu muito a pena e é recomendação para todo mundo. Já a seleção brasileira masculina começou o preparo para a Copa América (Americup) com um torneio amistoso, a copa Latina, com Argentina e Uruguai. Acabamos tendo apenas dois jogos e ganhamos do Uruguai na final. Foi bom para começar a aquecer a equipe para o campeonato que começa agora dia 23. No sub 23, também levamos o campeonato do Globl Jam. E vencendo os EUA na final. Na WNBA a nossa Kamilla Cardoso continua brilhando muito, apesar do Chicago já estar fora de qualquer chance de chegar aos playoffs. Enquanto isso na NBA precisamos falar da aposentadoria do John Wall. E teve muita participação do pessoal que estava assistindo a live para ajudar a gente com a pauta! Então vem com a gente e se diverte também.

Podcast JR Entrevista
Em 100 anos, projeto estará marcado positivamente, diz relator do PL da adultização

Podcast JR Entrevista

Play Episode Listen Later Aug 21, 2025 29:46


O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (20) é o deputado federal Jadyel Alencar (Republicanos-PI). Ao jornalista Thiago Nolasco, ele fala sobre o processo de elaboração do projeto de lei 2.628/2022, do qual é relator. Conhecido como PL da "adultização", o texto dispõe sobre a proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais. Jadyel Alencar conta que recebeu o PL em 30 de abril deste ano e, de lá para cá, participou de 53 reuniões com especialistas, representantes das plataformas digitais, dos Três Poderes, membros do Ministério Público e a sociedade civil organizada, com o objetivo de aprimorar o projeto. “Foi realmente muito bem construído, um texto que nós entregamos maduro. Tivemos o cuidado em cada palavra, em cada linha, para não deixar nada que possa trazer censura, vedação, liberdade de expressão”, salienta. O deputado ressalta que, apesar de ter um caráter suprapartidário, o PL é questionado pela oposição — que alega risco de censura. “O deputado Nicolas e o PL [Partido Liberal], por exemplo, têm um receio grande da Autoridade Nacional, mas nós fizemos questão de, tecnicamente, explicar o que é isto ao PL e ao deputado Nicolas”, afirma. A Autoridade Nacional, de acordo com o relator, seria um agente de fiscalização do ambiente digital. “Pode ser uma agência, uma autoridade nacional de verificação de conteúdos nocivos. Por exemplo, uma pessoa civil verifica que, em uma plataforma, há um conteúdo direcionado à pedofilia. Então, a Autoridade Nacional verifica o conteúdo e faz um indicativo para que a plataforma tire do ar. Se ela não remover, a autoridade notifica. E vai aumentando o nível de sanções”, explica. Outras medidas contidas no projeto de lei referem-se à obrigatoriedade de haver canais de denúncias em português e à presença no Brasil de um responsável legal pelas plataformas estrangeiras. “Daqui a 100 anos, 200 anos, esse projeto estará marcado positivamente. Ele traz um regramento claro para que as crianças possam estar na rede, mas protegidas da pedofilia, adultização, automutilação, publicidade de jogos de azar”, conclui o deputado.O JR Entrevista também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

Rede Geek podcasts
Conversa Com Gigantes - Carlos Eduardo Sedeh da Samm

Rede Geek podcasts

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 64:19


Tivemos o prazer de receber Carlos Eduardo Sedeh, CEO da Megatelecom, que recentemente integrou a prestadora Samm e construiu uma estrutura de fibra óptica com mais de 7 mil km, cobrindo 161 municípios. Sob sua liderança, a empresa se transformou em um verdadeiro hub de conectividade e data center edge B2B. Além de liderar o setor, o Carlos é vice-presidente da TelComp, influenciando políticas públicas essenciais para o mercado de telecom. Neste episódio, vamos entender como a Samm está conduzindo a expansão regional, integrando tecnologia de ponta (como a parceria com a Equinix), e desenhando um futuro de alta performance para o setor.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Xtra Podcast
#444 - Brasil! Mostra teu Snatch Game! (ft. Arthur Ferreira e Pedro Pereira) | Drag Race Brasil 2025: EP04-05

Xtra Podcast

Play Episode Listen Later Aug 9, 2025 63:39


O que será que achamos dos Episódios 04 e 05 da segunda temporada do Drag Race Brasil? Tivemos o melhor lipsync da nossa franquia, boas passarelas, um Snatch Game controverso, análises, destaques e mais! Vem ouvir para concordar - ou não - com a gente! ;) | Essa semana, nossos convidados são nossos amigos Arthur Ferreira e Pedro Pereira.Redes Sociais: Instagram (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@xtrapodcast⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@ricardolscosta⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@camponeusa⁠⁠ e ⁠⁠@thatoneluisa⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠), Twitter: (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@xtrapodcastbr⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@rapidoricardo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠@camponeusa⁠⁠ e ⁠⁠@thatoneluisa⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠) e BlueSky (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@xtrapodcast⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠)Convidados: Twitter (@tutudfeijaoo e @fadinhadecura) e Instagram (@tutudfeijao e @pedro_badabeis)E-mail para contato: xtrapodcast@gmail.com

Ministério de Música Católica Crux Sacra

Neste episódio especial do Crux Sacra, celebramos o Domingo com fé, comunhão e partilha. A liturgia nos convida a refletir sobre a verdadeira riqueza: não aquilo que se acumula, mas o que se entrega por amor!

Convidado
Cabo Delgado: "Populações têm de escolher entre morrer na guerra ou morrer de fome"

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 1, 2025 12:41


A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, enfrenta uma intensificação dos ataques atribuídos a grupos terroristas, agravando a crise humanitária na região. Desde o início do ano, cerca de 47 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, de acordo com uma ONG local, numa fuga motivada pela violência, pela fome e pelos desastres naturais. A situação preocupa autoridades e organizações, e a assistência internacional revela-se insuficiente. Ponto da situação com Abdul Tavares, do Centro para a Democracia e Direitos Humanos.   Cabo Delgado, no norte de Moçambique, vive uma nova vaga de violência, com recorrentes ataques imputados a grupos terroristas que levam à fuga das populações já ressentidas com a fome, a seca e os desastres naturais. Desde o início do ano, cerca de 47 000 pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, de acordo com um recente relatório da ONG Instituto de Psicologia Paz de Moçambique. A maioria dos deslocados concentra-se no distrito de Chiúre, que acolhe  42 411 pessoas, de acordo com a ONG, e nos distritos de Muidumbe e Ancuabe. Presente em Cabo Delgado, Abdul Tavares, do Centro para a Democracia e Direitos Humanos, recorda que a ONU disse que "Moçambique vive a terceira crise mais negligenciada do mundo". "Moçambique, sobretudo a província de Cabo Delgado, tem a terceira maior crise a nível mundial, a crise mais negligenciada. E é o que nós vemos na província, sobretudo quando vamos para os campos de deslocados que hoje em dia vivem a sua sorte. Nestes últimos dois, três meses iniciou uma nova onda de ataques esporádicos por parte dos extremistas violentos. Tivemos ataques na zona de Mocímboa da Praia e Palma. Temos reiteradamente ataques na Estrada Nacional 380, em que os extremistas atacam viaturas, incluindo recentemente atacaram uma ambulância do Serviço Distrital de Saúde. No caso das viaturas particulares, exigem resgates e no caso das ambulâncias, retiram medicamentos e outros instrumentos de saúde. Recentemente tivemos também os ataques na localidade de Chiúre-Velho, o que criou uma nova onda de deslocados internos. Mais de 13 000 pessoas deslocaram-se para a sede do distrito de Chiúre... E isto acontece num contexto em que a ajuda humanitária reduziu drasticamente, com a retirada de financiamento das organizações internacionais, sobretudo devido à saída dos Estados Unidos." Que tropas e contingentes se encontram no terreno a combater os insurgentes? Face a estes factos, o ministro da Defesa, Cristóvão Chume, admitiu preocupação, a 31 de Julho, reconhecendo o alastramento dos ataques para "fora do centro de gravidade que as autoridades vinham assinalando" e admitindo que "nem sempre será possível evitar-se que situações como estas voltem a acontecer".  "Faz sentido o ministro ter falado nesses termos. E as organizações da sociedade civil, particularmente o CDD, sempre foi alertando sobre o risco que representa a saída da SAMIM [contingente militar da Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique].  Houve a entrada de um novo efectivo por parte de Moçambique, mas não foi suficiente para fechar a zona tampão que compreendia a zona de Macomia. Os insurgentes têm esta capacidade de andar pela mata e chegar a zonas em que é difícil acompanhar os seus movimentos." A SAMIM retirou-se oficialmente a 4 de Julho de 2024. Recentemente, a União Europeia prolongou até 2026 a missão de treino militar destinada às tropas moçambicanas e continuam, presentes no terreno, para além das tropas moçambicanas, contingentes do Ruanda, e também da Tanzânia.  Mas a resposta militar em Cabo Delgado "continua envolta em segredos", e como refere Abdul Tavares, "não se sabe" porque é que a União Europeia optou por financiar o contingente ruandês em Cabo Delgado, em vez de financiar directamente o exército moçambicano.  "Quase toda a resposta militar em Cabo Delgado continua envolta em segredos. É preocupação de todos saber porque é que a UE financia as tropas ruandesas, não as moçambicanas. Mesmo nós, organizações da sociedade civil, não temos respostas concretas em relação a esta escolha da União Europeia. Para além das tropas ruandesas e moçambicanas, há também a presença das tropas da Tanzânia. O Governo moçambicano tem um memorando com a Tanzânia em matéria de apoio bilateral. E eles ainda continuam activos, não directamente na linha de frente, mas a apoiar de alguma forma nas zonas de conflito." "O maior interesse sempre foi criar zonas-tampão à volta dos projectos das multinacionais" Em 2024, morreram 349 pessoas em ataques de grupos extremistas islâmicos no norte de Moçambique, um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo o Centro de Estudos Estratégicos de África (ACSS). Fica uma questão: como explicar as declarações das autoridades que, até recentemente, relativizavam a situação em Cabo Delgado? Recentemente, o Presidente Daniel Chapo apelou a empresa petrolífera francesa Total Energies a retomar o projecto de exploração de gás natural liquefeito, na península de Afungi, em Cabo Delgado. "O maior interesse em termos de posicionamento das tropas, sempre foi fazer o tampão da zona onde os grandes projectos multinacionais, sobretudo de gás, estão a operar.  Então a resposta do governo moçambicano (o anterior e o actual) sempre foi para tranquilizar os investidores internacionais, para passar uma imagem de que está tudo bem. Mas no terreno sempre houve um e outro incidente que colocava em causa esta narrativa. Por exemplo, não era efectivo o regresso das pessoas deslocadas das suas zonas de origem, assim como não se consegue assegurar a circulação de mercadorias através da estrada 380 que liga ao norte de Cabo Delgado."  Quanto ao perfil dos insurgentes, de acordo com Centro de Estudos Estratégicos de África, trata-se de um grupo afiliado ao grupo extremista Estado Islâmico. Chamado Ahlu-Sunnah wal Jama`a (ASWJ), o movimento terá sido criado por um grupo de paramilitares na Somália. Foram eles que reivindicaram, nas suas redes sociais, o recente ataque em Chiúre, a 24 de Julho. Mas, em Cabo Delgado, persistem dúvidas à volta da identidade dos grupos terroristas, sabendo-se apenas, como aponta Abdul Tavares, que a maioria deles são moçambicanos. "Hoje já deveríamos estar mais ou menos esclarecidos em relação a esta questão, mas penso que as dúvidas acabam aumentando. A percepção que se tem é de que é um grupo organizado, na sua maioria composto por jovens locais, jovens moçambicanos. Pode haver uma ou outra liderança internacional, mas eles aproveitam-se da existência de esses grupos a nível internacional e fazem propaganda para merecer um determinado apoio por parte desses grupos. Então é extremamente difícil imputar-lhes uma identidade específica. O que se sabe é que este grupo tem tentáculos internacionais." Que objectivos perseguem os grupos terroristas em Cabo Delgado? Ainda de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos de África, estes grupos terroristas afiliados ao Estado Islâmico perseguem o objectivo de "alargar o conflito, deslocando-se para o interior e para áreas mais rurais". Mas, de acordo com Abdul Tavares, não se observa uma clara intenção em conquistar novos territórios. "A ambição até pode existir, mas não nos parece que haja esta capacidade. Pelo menos por enquanto. A província de Cabo Delgado é extremamente vasta e ocupá-la significa aumentar de forma significativa o número de combatentes. E é também difícil conquistar um espaço dentro das comunidades de outros distritos.  Por exemplo, para distritos como Mocímboa da Praia ou Palma, os insurgentes precisaram de um tempo de preparação, de treinamento e de presença. Lá, os combatentes são originários dali do distrito. São jovens conhecidos, que eram comerciantes, etc. Tinham uma ligação com a terra que depois foram atacar, e onde se foram acantonar. E não nos parece fácil que um grupo que está acostumado a viver na zona norte de Cabo Delgado tenha esta mesma facilidade na zona centro, por exemplo. O alastramento do conflito para zonas mais recuadas pode significar que procuram recursos para alimentar a própria guerra e não necessariamente que eles procurem se instalar noutras zonas. Não nos parece que seja isso. Parece que o objectivo seja também o de comprometer, talvez, o regresso dos investimentos internacionais." "Deslocados actualmente escolhem entre morrer de fome ou morrer da guerra" Desde o início do ano, 47 000 pessoas foram obrigadas a deslocar-se e totalizam-se, desde o início dos ataques em 2017, mais de 1 milhão de deslocados, segundo a ONU, devido também aos desastres naturais e às secas recorrentes. Para onde vão estas pessoas? Muitos centros de acolhimento deixaram de ter ajuda alimentar, devido ao contexto internacional, explica Abdul Tavares, pelo que resta aos deslocados a dura escolha entre partir ou ficar em zonas inseguras, mas onde existem alimentos.     "Antes, as pessoas iam para centros de acolhimento de deslocados. Os centros eram locais seguros porque as agências das Nações Unidas, sobretudo o Programa Alimentar Mundial (PAM), estavam no terreno e ofereciam comida, senhas... Isto ajudava na sobrevivência de muitas famílias deslocadas.  Hoje, com a retirada do PAM, essas pessoas começaram a repensar entre ficar nos centros de acolhimento e morrer de fome ou voltar para os seus distritos para fazer a sua machamba e morrer da guerra. Os centros de acolhimento já não têm alimentação, nem água, nem conseguem garantir o acesso a cuidados básicos. Estamos a falar de pessoas que têm problemas psicossociais porque viveram a guerra, viram seus familiares a serem decapitados, viram suas casas a serem queimadas. Estes, preferem ficar numa zona segura em termos de conflito, preferem morrer de fome do que da guerra. E outros preferiram morrer da guerra do que da fome."

Passaporte Orlando
Passaporte Orlando Ep. 252 - Disney Abu Dhabi e Notícias de Julho/2025

Passaporte Orlando

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 167:29


Olá amigos! Vamos lá para mais um episódio de notícias com tudo que rolou nos últimos meses e as próximas novidades dos parques de Orlando. Tivemos muitas notícias e acontecimentos para os amantes de parques temáticos, como o anúncio de um novo parque Disney em Abu Dhabi, fechamentos de atrações clássicas do Magic Kingdom pra […]

Convidado
Expedição científica revela biodiversidade desconhecida nos Bijagós

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 20:34


A investigação no arquipélago da Guiné-Bissau permitiu conhecer uma biodiversidade local rica e até então desconhecida, mas também mostra a presença alarmante de espécies não nativas num dos ecossistemas mais intactos da África Ocidental. O trabalho liderado equipa do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), em portugal, em colaboração com as instituições locais da Guiné-Bissau, Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), e o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Oceanográfica (INIPO), documentou, em 2023, 28 novos registos de invertebrados marinhos no arquipélago de Bijagós, incluindo seis espécies nunca antes observadas no Atlântico Oriental e encontrou duas novas espécies de camarão endémicas da região: a Periclimenes africanus e uma segunda, ainda não descrita, do género Palaemon. A expedição científica envolveu comunidades piscatórias e foi também elemento dinamizador da formação de técnicos locais. Em entrevista à RFI, Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR, refere que o sucesso da missão só foi possível graças à excelente colaboração das equipas de Portugal e da Guiné-Bissau. Ester Serrão começa por descrever o valor da biodiversidade dos Bijagós, facto que fez com que o arquipélago tenha sido classificado pela UNESCO como Património Mundial Natural. Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR: Em termos de natureza, é extraordinária. É uma zona onde os ecossistemas são geridos por entidades oficiais em grande estreita colaboração e dependente das pessoas que vivem nos Bijagós, que têm as suas próprias regulamentações, as suas próprias tradições e, portanto, toda a utilização da natureza é, desde há muito tempo, feita de uma forma muito integrada entre as pessoas que lá vivem e, em algumas zonas, nem sequer há pessoas, porque são muitas, muitas ilhas e, portanto, eles gerem certas ilhas mesmo como reservas que eles próprios criam devido a suas tradições e a considerarem que certas zonas, por exemplo, são sagradas, etc. Para além da riqueza natural que esta zona tem, por ser uma arquipélago com tantas ilhas e com tanta riqueza que vem da sua localização privilegiada e da situação, com umas ilhas mais próximas da zona de grandes rios, de grandes mangais e outras mais longínquas, mais afastadas, com águas mais transparentes, tudo isto, são zonas de poucas profundidades, etc. Toda esta situação geológica, oceanográfica e climática cria ecossistemas muito ricos. Para além disso, a gestão pelas pessoas não tem sido um foco de destruição significativo como tem sido muito mais noutras zonas vizinhas, digamos, e, portanto, recebeu este reconhecimento muito merecido de ser Património Mundial Natural. RFI: Esteve a coordenar um projecto nos Bijagós, quais os objectivos deste projecto quando se propôs avançar com esta investigação? Ester Serrão: O programa é para toda a costa atlântica de África. Os Bijagós é um dos locais particulares onde focámos mais atenção e o objectivo era conhecer a distribuição das espécies, que espécies existem, a composição das espécies marinhas menos conhecidas. Há muitos outros estudos, programas e projectos de outras entidades e de outros países sobre, principalmente, espécies mais carismáticas, como aves, como tartarugas, como mamíferos marinhos, até peixe. Nós focámos mais em aspectos da biodiversidade, então, complementares aos que se conheciam, pouco conhecidos, como o que chamamos genericamente florestas marinhas, que podem ser florestas animais, como os corais, as esponjas e outros grupos de invertebrados com os nomes difíceis de as pessoas conhecerem, e também grandes macroalgas, plantas marinhas, portanto, este tipo de biodiversidade que está debaixo da superfície do mar e que, normalmente, as pessoas não conhecem, porque só indo para debaixo do mar é que as conseguem ver, quanto muito na maré muito baixa. Mas, também, tivemos por objectivo dar a conhecer a informação toda que já existe, mas que não está facilmente disponível ao público, porque houve já muitos projectos, muitos estudos, etc., que estão publicados, por exemplo, em artigos científicos, ou em teses, ou em relatórios de projectos, e toda essa informação, se as entidades locais quiserem utilizá-la para a gestão, ou, por exemplo, para o dossiê da candidatura ao património mundial, era difícil chegar a toda esta informação. O que fizemos foi, penso, uma contribuição muito útil para a gestão, para a ciência, para os cidadãos, foi pôr a informação toda disponível, foi recolher a informação que existe em portais, em publicações, em relatórios, muitas vezes não publicada, nos dossiês, nas prateleiras, e juntar toda essa informação, colocá-la toda numa base de dados única, e disponibilizá-la num portal de utilização livre, gratuito, e qualquer pessoa pode ir lá, recolher os dados, ver os mapas de distribuição das espécies, etc. Por exemplo, no caso dos Bijagós, isto teve muita utilidade o dossiê, porque, quando perguntaram às entidades de conservação e gestão da natureza da Guiné-Bissau, quais são as espécies que existem dentro da zona a proteger, da zona a designar, comparativamente com fora, nós tínhamos recolhido neste projecto já essa informação toda. Tínhamos as coordenadas geográficas onde já tinham sido avistadas cada espécie, e toda a informação e todos os estudos tinham sido feitos anteriormente. Portanto, estamos a desenvolver este programa, não só para os Bijagós, como estamos a tentar desenvolver isto para toda a costa atlântica da África.   RFI: Este foi um trabalho realizado não só com gente que a acompanhou daqui da Universidade do Algarve, também envolveu investigadores da Guiné-Bissau e a comunidade local. Ester Serrão: A comunidade local é essencial, não se podia fazer este trabalho sem a comunidade local. O programa inteiro foi, logo de início, planeado com entidades locais. Foram, primeiro, feitas conversas e inquéritos sobre quais são as vossas necessidades, em que é que gostariam de ter mais formação ou mais apoio do ponto de vista científico, e depois desenvolvemos este programa, tanto para recolher informação em falta, como para fazer capacitação, ou seja, para melhorar o conhecimento em certas metodologias que poderiam ser úteis a quem já é profissional nestas instituições, mas que gostaria de melhorar a sua formação, por exemplo, em sistemas de informação geográfica, ou em estatística, ou em outras técnicas ou outros conhecimentos. E, portanto, em colaboração com as entidades locais, definimos quais eram as lacunas de conhecimento e estabelecemos o mestrado profissional para profissionais apenas, para pessoas que já trabalhavam, pelo menos, há cinco anos, por exemplo, nos institutos da pesca, nos institutos da conservação de natureza, em organizações não-governamentais, etc. Tivemos vários tipos de estudantes que vieram trabalhar neste programa, recolher também os dados e informação e integrá-los e levá-los de volta para os seus países. Portanto, as campanhas foram planeadas com as entidades locais e com estudantes para contribuir para as suas teses e para a informação que as entidades locais necessitavam. E depois, as campanhas locais foram organizadas com eles. Planeámos conjuntamente onde é que deveríamos ir fazer as amostragens, quais eram os sítios mais importantes, o que é que deveríamos ir estudar, e, portanto, o seu conhecimento local era indispensável. Nós fizemos um conhecimento complementar ao que eles já tinham, Acaba por ser uma sinergia, um daqueles casos em que o todo é mais do que só uma das partes isoladas. No caso dos Bijagós, por exemplo, a maior parte do trabalho foi desenvolvido com o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, que fazem um trabalho excelente na zona, com os recursos que têm, fazem um trabalho excelente, são exemplares, de facto. RFI: Foi recentemente publicado o resultado desta investigação. Quais são as descobertas mais assinaláveis, de maior relevo, que este vosso trabalho veio a revelar? Ester Serrão: A biodiversidade subaquática, a biodiversidade que fica debaixo da superfície do mar e que não é visível facilmente a qualquer um, tem muitas espécies e muitos habitais que não eram conhecidos anteriormente. O que foi mais surpreendente, que os próprios colaboradores, os outros biólogos das entidades locais nos diziam que ficavam surpreendidos, é que como nós íamos a mergulho com o escafandro autónomo, podíamos passar muito tempo dentro de água, olhar para o fundo e encontrar espécies que só se encontram estando ali, com cuidadinho, a olhar para o fundo e a ver, “ah! está aqui esta no meio das outras”, etc. Portanto, descobrimos florestas de corais, alguns corais que parecem árvores, porque são as que nós chamamos as gorgónias, os corais moles, muito ramificados, uns cor-de-rosa, outros amarelos, outros roxos, muitas cores, muito bonitas estas florestas de gorgónias, que não se conheciam, não estavam registadas para os Bijagós. Por exemplo, de corais e esponjas, muitas esponjas, também muito coloridas e grandes e ramificadas, que também parecem florestas. Muitas macroalgas, grandes florestas de grandes algas, vermelhas, castanhas, verdes. Pradarias marinhas, são umas plantas marinhas que até não são de grandes dimensões, nos Bijagós só existe uma espécie tropical que até é bastante pequena, mas que afinal está muito mais espalhada, existe em várias ilhas e em vários locais, muito mais do que se sabia anteriormente. Portanto, a descoberta e a cartografia da localização deste tipo de ecossistemas foi uma grande novidade e acho que é importante para chamar a atenção da riqueza dos Bijagós, que para além de tudo o que já se conhecia, que é uma riqueza extraordinária, o que terá sido talvez a maior novidade foi o nosso foco nestas outras espécies que normalmente têm menos atenção. RFI: Estamos a falar do lado revelador, mais positivo, que este projecto trouxe à tona, mas se calhar depois também poderá haver aspectos menos positivos, com os quais também se depararam. Possíveis espécies invasoras, possíveis efeitos de poluição, de alterações climáticas? Ester Serrão: Hoje em dia, tanto as alterações climáticas como as espécies invasoras são um problema global, que infelizmente afecta especialmente os países que pouco contribuem para o problema. Muitas vezes são os países menos desenvolvidos que mais natureza têm e que têm mais a perder com estes efeitos globais, que não foram criados tanto por eles, porque são criados mais por países mais industrializados, que já destruíram mais a sua natureza. Mas, então, no caso das espécies invasoras, acabamos por descobrir um grande número destas espécies invasoras que são invertebrados, agarrados às rochas e que competem com outras espécies que também necessitam do espaço nas rochas para se agarrarem, que são nativas. Tal como se nós pensarmos no meio terrestre, toda a gente compreende a competição pelo espaço de certas espécies. Por exemplo, nas plantas, o chorão, que é uma espécie que invade muitas áreas e não deixa que outras plantas se instalem, cobre tudo. Dentro do mar, podem pensar no mesmo aspecto, no mesmo problema, há rochas que ficam cobertas por espécies que são invasoras, que não são da zona e que impedem as espécies naturais nativas da zona de encontrar espaço para se instalar, enquanto elas se reproduzem têm umas pequenas larvas que têm que se agarrar às rochas para originar o próximo coral, por exemplo, ou a próxima esponja, e que se estiver tudo coberto por uma espécie invasora já não se podem instalar. Muitos destes grupos têm uns nomes até pouco conhecidos das pessoas, como há uns briozoários, umas ascídias, outros grupos próximos dos corais, e que foram descobertos com abundância inesperada nesta zona, que é tão natural, não estamos à espera de encontrar tanta espécie invasora. Ora, como é que isso acontece? A maior parte destas espécies vem de zonas longínquas, a zona nativa não é mesmo ali perto, por isso é que são espécies exóticas. Vêm ou do Indo-Pacífico, algumas poderão ter vindo do outro lado do Atlântico, ou vêm todas do Indo-Pacífico e acabam por entrar ou de um lado do Atlântico ou do outro, e, portanto, a origem mais provável é o tráfego marítimo, a circulação de grandes navios, tanto de mercantis como até de pescas, que vêm não para dentro dos Bijagós, não há grandes navios, é uma zona muito baixa, mas ao longo de toda a costa atlântica da África, a circulação de navios é uma coisa enorme. Portanto, podem trazer espécies ou agarradas aos cascos ou nas águas de lastro, que são águas que enchem os porões num determinado sítio e depois largam num outro sítio diferente, e lavam as larvas e tudo o que estiver na água e vai se agarrar ao fundo. Portanto, podem essas espécies depois serem introduzidas, por exemplo, no Senegal, que é mesmo ali ao lado, e depois, através de pequenos objectos flutuantes ou agarradas aos cascos dos barcos mais pequenos, das canoas, etc., acabam por se ir espalhando e chegando mesmo aos Bijagós. Nas nossas amostragens, muitas espécies foram amostradas, que foram depois sequenciadas com o ADN para encontrar, para verificar qual o nome da espécie, através de métodos moleculares, que são métodos que permitem, de forma mais eficaz, ter a certeza que aquela espécie não é exactamente a mesma que outra muito parecida morfologicamente, mas que a sequência do ADN é diferente. As mais fáceis e mais rápidas de identificar foram as exóticas, porque aquela sequência já existia na base de dados, exactamente a mesma sequência daquela espécie já existia na base de dados, por exemplo, do Indo-Pacífico. Dizemos, isto é a mesma espécie do Indo-Pacífico que está aqui, ou a mesma espécie que existe nas Caraíbas, e não se sabia que estava aqui deste lado do Atlântico, não se sabia que existia em África. Afinal, algumas espécies são registos novos para a costa de África, e que provavelmente estão nos outros países todos da costa de África. Mas ainda não foram encontradas, porquê? Porque ainda não foi feita essa amostragem, que só se encontram se andarmos, de facto, nas rochas, como neste caso, andámos em mergulho, portanto, com atenção às rochas, a apanhar todas as pequenas espécies que eram diferentes umas das outras. É a mesma amostragem indicada e depois a sequenciação para verificar, de facto, é uma espécie que não é endémica dali. Há muitas outras espécies que ainda não foram identificadas e que não estavam directamente já presentes nas bases de dados, e portanto, elas podem vir a ser mesmo espécies novas, ainda não conhecidas para a zona. Mas a quantidade de espécies invasoras é um problema, porque algumas delas espalham-se bastante, têm uma grande cobertura, quando cobrem as rochas, de forma muito contínua e não deixam espaço para as outras espécies se instalarem. E ficamos a pensar como é que teria sido esta zona, como é que teriam sido os Bijagós antes destas espécies invasoras chegarem lá. Porque agora vemos que elas são muito abundantes e que ocorrem por todo lado. Algumas cobrem mesmo zonas muito significativas, onde anteriormente teriam estado espécies nativas e, portanto, pensamos, já chegámos um bocadinho tarde, gostaríamos de ter tido uma baseline, uma linha de base, do que é que teria sido o estado dos Bijagós, antes destas espécies invasoras todas terem colonizado estas zonas. Já fizeram alguma alteração, certamente, mas nunca vamos saber o que é, porque foi no passado e não ficou registado. RFI: O resultado desta investigação foi recentemente publicado. Depois deste resultado publicado, a investigação continua? Ester Serrão: Exacto. Este trabalho todo fazia parte da tese de mestrado de um aluno, profissional do Instituto das Pescas da Guiné-Bissau, o Felipe Nhanque. Portanto, fazia parte do mestrado profissional que criámos no Programa MarÁfrica e, com estes dados, criou-se um portal que disponibiliza os dados todos que foram recolhidos, não só nas nossas campanhas, como todos os que já existiam de todas as fontes anteriores, desde 1800 e tal. Está tudo, agora, disponível ao público. Portanto, ele, como foi formado nesta área, continua a procurar mais informação e a entregá-la para o portal. O portal é actualizado mensalmente, com toda a informação nova que existe, é o portal Mar África. Se procurarem Mar África, encontram o portal. Tem bases de dados para os Bijagós, para o Parque Nacional do Banco d'Arguin naMauritânia, para as áreas marinhas protegidas de Cabo Verde, para a zona de transição entre a Namíbia e Angola, a zona do Cunene, que é muito rica também. As primeiras zonas de foco são zonas especialmente ricas em biodiversidade, que colocámos os dados todos que foram recolhidos já disponíveis. E, portanto, continua a haver mais campanhas, nós próprios vamos continuar a ir lá, fazer mais campanhas em colaboração com as mesmas entidades e os mesmos investigadores para continuar a ajudar. Eles próprios foram equipados com este equipamento de mergulho, por exemplo, e também fizemos formação e continua a ser feita na parte da identificação molecular das espécies P ortanto, eles podem continuar por si só, mas nós também continuamos a colaborar. O programa continua em termos de uma colaboração contínua e sempre que há oportunidade fazemos mais algumas campanhas para complementar o trabalho e para continuar. Portanto, por um lado, continua de forma automática, todos os meses é actualizado o portal, com a informação nova que existe e, por outro lado, mais campanhas e mais trabalho de campo e mais colaboração do ponto de vista de reuniões directas e conversas directas. Estamos sempre em contacto, porque criámos uma rede, que não foi só para naquele momento fazer aquilo e terminar. Criámos uma rede de contactos que ficam para o futuro, porque muitas vezes eles contactam-nos e precisamos saber isto ou precisamos saber aquilo ou precisamos de ajuda nisto e nós fazemos o melhor possível, porque estão sempre disponíveis. Mas eles próprios já têm, por sua iniciativa, com os laboratórios mais equipados, os conhecimentos para fazer as coisas. Os complementos de informação que nós tentámos atribuir já estão disponíveis lá, cada vez precisam menos de nós, mas nós continuamos a querer sempre colaborar porque, de facto, é uma colaboração fascinante e que nós também apreciamos muito. RFI: Há diferentes iniciativas, diferentes programas de diferentes países que trabalham sobre a costa ocidental de África. Como é que o MarÁfrica pode contribuir, pode ser diferente em relação a esses outros programas, a esses outros projectos? Ester Serrão: Fundamentalmente importante e uma grande, grande contribuição que eu acho que tivemos com este programa e continua sempre, porque é permanentemente atualizado, é o portal de dados de biodiversidade, porque o acesso à informação é algo muito importante. A informação pode existir, mas se as pessoas não têm acesso fácil e acessível, acaba por não ser utilizada, o que acontece com imensos estudos. Há programas na costa atlântica de África, por exemplo, da União Europeia, da França, da Alemanha, da Holanda, etc., imensos, desde há décadas que há estudos e programas e projectos que recolhem informação e deixam um relatório, que fazem publicações científicas, fazem teses, etc., mas quando as entidades locais querem utilizar a informação para os seus fins de gestão, para definir quais são as áreas em que se pode fazer, por exemplo, uma determinada actividade, ou não se deve fazer outra porque se vai destruir algo, toda essa informação, apesar de ela existir, porque houve estudos que recolheram informação, não está facilmente disponível. Então, ao perceber isso, percebemos que é necessário disponibilizar a informação de forma livre, de forma compatível, porque cada estudo utiliza a sua forma de colocar os dados. E não só não estão acessíveis, como não são standardizados, não estão comparáveis uns com os outros. Não só entre países, cada um tem as suas formas de guardar dados, como, mesmo dentro de cada país, cada instituição tem alguns dados, outros têm outros, e muitas vezes, quem tem os dados e a informação são os investigadores que fizeram os estudos e que ou têm no seu computador, ou têm numa publicação, mas não estão numa base de dados em que se possam ser acessíveis. O que se vê é só um gráfico, ou um resultado, já com tudo integrado. Os dados de base são muito úteis, muito importantes, e nós percebemos que existiam imensos dados, imensa informação que foi recolhida, e que se for, se não se perder, se não se deixar que aquilo desapareça nos computadores, não sei onde, ou que fique em PDFs, ou que fiquem, em outras formas, pouco acessíveis. Portanto, não só recolhemos a informação como foi toda transformada, editada, para estar num formato compatível, portanto, todos os dados de todas as fontes foram transformados para um formato comum, e agora, estando num formato comum, consegue-se ir às bases de dados do Mar África e ver qual a distribuição de cada espécie, quando e onde é que já foi observada cada espécie, e assim perceber, por exemplo, em relação às alterações climáticas, quais são as distribuições das espécies actuais, quais foram os registos dessas espécies no passado, e depois usar esses dados até para prever quais serão as distribuições das espécies no futuro. Porque um dos objectivos é, por exemplo, se percebermos que uma espécie está no seu limite sul de distribuição, por exemplo, nos Bijagós, e não vai mais para sul, e que é possível, por exemplo, nas corvinas, é uma espécie com interesse comercial enorme da espécie que é apanhada em Portugal, chegam lá no limite sul, mas cada vez há menos, se calhar com alterações climáticas e as alterações ambientais está-se a ver que cada vez há menos, portanto, se calhar, é importante as entidades saberem que investir na pesca da corvina não é, se calhar, algo importante, isto é só para dar um exemplo de uma espécie que sabemos que é muito importante em alguns sítios, mas que no futuro a sua distribuição pode ser alterada. Portanto, o conhecer a distribuição actual das espécies permite não só planear como é que se faz a gestão hoje, nos ecossistemas que temos, e também permite fazer previsões de qual será a distribuição dos ecossistemas daqui a 50 anos, e fazemos hoje o planeamento da gestão costeira, já a pensar como é que as coisas vão ser daqui a 50 anos, ou daqui a 100 anos, porque já existem dados e modelos que nos permitem fazer essas previsões. É por isso que, por exemplo, na própria formação do Mestrado do Mar África, também tínhamos uma disciplina que era fazer modelos de previsão da distribuição das espécies no futuro, para que também possam integrar isso na sua própria actividade de gestão. Descubram aqui algumas das espécies existentes no mar do Bijagós: Link do Projecto MarAfrica : https://ccmar.ualg.pt/project/marafrica-network-monitoring-integrating-and-assessing-marine-biodiversity-data-along-west 

Xtra Podcast
#440 - Drags de papel e treta de Girlband! | Drag Race Brasil 2025: EP02-03

Xtra Podcast

Play Episode Listen Later Jul 26, 2025 33:49


O que será que achamos dos Episódios 02 e 03 da segunda temporada do Drag Race Brasil? Tivemos desfile de papel, disputa entre girlbands, treta entre participantes, análises, destaques e mais! Vem ouvir para concordar - ou não - com a gente! ;)Redes Sociais: Instagram (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@xtrapodcast⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@ricardolscosta⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@camponeusa⁠ e ⁠@thatoneluisa⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠), Twitter: (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@xtrapodcastbr⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@rapidoricardo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠@camponeusa⁠ e ⁠@thatoneluisa⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠) e BlueSky (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@xtrapodcast⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠)E-mail para contato: xtrapodcast@gmail.com

Café debug seu podcast de tecnologia
#167 Threads, Paralelismo e SO na Prática para Devs

Café debug seu podcast de tecnologia

Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 67:56


Neste episódio técnico, mergulhamos nos conceitos fundamentais de Sistema Operacional que todo desenvolvedor deveria dominar. Com insights práticos e exemplos reais, discutimos sobre threads, paralelismo e alguns conceitos importantes para você que é desenvolvedor(a) sobre S.O. e o que isso impacta no desenvolvimento de sistemas. Tivemos a participação do Vinicios Cararine. Assuntos abordados no tema Introdução ao convidado Por que Devs precisam entender de Sistema Operacional Casos reais: apps lentos ou instáveis por ignorar conceitos de S.O. O que é uma thread Context switching: custos e impacto no desempenho Thread pools: quando usar e como configurar Paralelismo vs Concorrência - diferença, múltiplos cores vs. tempo compartilhado exemplos em linguagens (Go, Rust, Java) Quando usar multi-threading (ex.: servidores web) Quando evitar threads (ex.: tasks I/O-bound); Async/Await sob a perspectiva do SO. Links úteis Nosso Discord: https://discord.com/invite/hGpFPsV2gB Café Debug globalhttps://open.spotify.com/show/3S1OK2ecjZj7zoaZ34bFkP?si=ae09a6a1796a4587 Patrocinadora do programa https://king.host/ https://www.mongodb.com/products/tools/compass The Linux Kernel documentation https://www.kernel.org/doc/html/latest/ Operating System https://pages.cs.wisc.edu/~remzi/OSTEP/ Why Are Threads Needed On Single-Core Processors https://www.youtube.com/watch?v=M9HHWFp84f0 Livro Sistemas Operacionais Modernos - https://www.amazon.com.br/Sistemas-Operacionais-Modernos-Andrew-Tanenbaum/dp/8582606168/?_encoding=UTF8&pd_rd_w=wRcRl&content-id=amzn1.sym.454738cc-1d38-49bf-ab88-1bd74f2484a1%3Aamzn1.symc.abfa8731-fff2-4177-9d31-bf48857c2263&pf_rd_p=454738cc-1d38-49bf-ab88-1bd74f2484a1&pf_rd_r=K22XK4M0NPBDZ5XZRB5E&pd_rd_wg=P0TkT&pd_rd_r=be39ae3f-29cf-4b24-b82c-9cecafa25f60&ref_=pd_hp_d_btf_ci_mcx_mr_ca_id_hp_d Participantes Jéssica Nathany (Software Developer e host)LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/jessica-nathany-carvalho-freitas-38260868/ Weslley Fratini (Software Developer e co-host)LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/weslley-fratini/ Vinicios Cararine (Software Engineer na Splitcare)Linkedin: https://www.linkedin.com/in/vinicios-cararine/ Edição: Thiago Carvalhohttps://www.linkedin.com/in/thi-agocarvalho/ Dúvidas, sugestões ou anúncios envie para: debugcafe@gmail.comSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Coffee Break
143: Jorge Barreto Xavier: Cultura, Diplomacia e Europa em debate

Coffee Break

Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 31:12


O convidado de hoje é Jorge Barreto Xavier, atual Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Paris e Diretor do Camões – Centro Cultural Português na capital francesa.Ao longo da sua carreira, Barreto Xavier passou pela criação artística, pela gestão cultural e pela política pública — incluindo um mandato como Secretário de Estado da Cultura entre 2012 e 2015.Tivemos esta conversa durante a sua participação no seminário internacional “Redes Culturais num mundo em mudança”, que aconteceu a 9 de julho em Santa Maria da Feira, para discutir o papel da cultura na Europa contemporânea.Falámos sobre diplomacia cultural, representação institucional, redes de cooperação, e sobre os desafios colocados pela diversidade, pela memória histórica e pelo pensamento crítico na construção do discurso cultural europeu.Convido-te então a fazer uma pausa, pegar num café — ou no que quiseres — e ouvir esta conversa com Jorge Barreto Xavier.RecursosMr Bird  (autor da música)Nicolás Fabian (autor do design)Subscreve no SpotifySubscreve na Apple Podcasts

Bate Pé
Episódio especial com Ivandro - Sorte ou trabalho? Paternidade, Ataque de pânico no parto, Novo albúm, Melhor artista para almoçar

Bate Pé

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 46:22


Este podcast tem o apoio de Activobank. Tivemos a oportunidade de falar com o Ivandro no lançamento do novo album "Amanheceu" e ainda de o ouvir cantar uma das músicas do álbum. Se soa perfeito? SIM! Como bons batanetes que somos claro que lhe perguntamos tudo sobre comidas favoritas, como é ser Pai e o que mudou nele, e aquele ataque de panico que toda a gente tem no dia do parto. Uma conversa sobre sorte, trabalhar no que gostamos e de fazer a diferença.

Donos da Razão
#316 - Tivemos uma DR no meio da mudança

Donos da Razão

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 44:26


Temos uma novidade: estamos mudando de casa. No meio da nossa arrumação encontramos um jogo de cartas para casal e resolvemos usá-lo pela primeira vez no episódio.

Flow Games
PLAYSTATION 6 e o APLICATIVO DE GTA 6 - #FGN #184

Flow Games

Play Episode Listen Later Jul 5, 2025 172:56


Mark Cerny, o arquiteto do PlayStation fez vários comentários sobre o futuro, a parceria com a AMD e novas tecnologias já para o PS5 Pro. E a prioridade total é para o PlayStation 6 - mas este ainda está um pouco longe. Tivemos também os rumores de um app para GTA 6 que promete mudar dramaticamente a experiência do jogo. Será?

MotherChip - Overloadr
MotherChip #528 - Os eventos de meio do ano e os jogos que se destacaram

MotherChip - Overloadr

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 170:40


Os eventos do meio do ano acabaram. Tivemos a Summer Game Fest, State of Play e Xbox Showcase junto de outras transmissões, como PC Gaming SHoow, Days of the Devs e Latin America Games Showcase. Foi uma batelada de jogos e aqui nesta edição a gente destacou os que mais nos chamaram a atenção, junto de impressões gerais dos eventos.Participantes:Jeje PinheiroHeitor De PaolaAssuntos abordados:04:00 - Impressões dos eventos de meio do ano10:00 - Resident Evil Requiem34:00 - Mudang: Two Hearts36:00 - Final Fantasy Tactics: The Ivalice Chronicles43:00 - Phase Zero45:00 - Lego Voyagers48:00 - At Fate's End50:00 - Felt That: Boxing53:00 - Acts of Blood56:00 - Into the Unwell58:00 - Love Eternal1:01:00 - Relooted1:04:00 - There Are No Ghosts At the Grand1:08:00 - Tire Boy1:11:00 - Hirogami1:16:00 - Big Walk1:19:00 - Eagle Knight Paradox1:22:00 - The Requiem of Shadows1:24:00 - Keeper1:29:00 - Desktop Explorer1:32:00 - Hela1:36:00 - Clockwork Revolution1:41:00 min - Tenet of the Spark1:45:00 - Crisol Theather of Idols1:46:00 - No I'm Not a Human1:50:00 - Your Virtous and Holy Heretic1:52:00 - Is this Seat Taken1:55:00 - My Arms Are Longer Now1:57:00 - Bloodstained the Scarlet Engagement2:01:00 - Dimhaven The Lost Source2:05:00 - Nioh 32:08:00 - Ground Zero2:10:00 - Persona 4 Revival2:16:00 - Sacrifire2:19:00 - Sonic Crossworld2:24:00 - Pragmata2:30:00 - The Bureau of Fantastical and Arcane Affairs2:32:00 - Am I Nima2:33:00 - Prison of Husks2:36:00 - Ministry of OrderLinks citados:- Camise do Overloadr n'As BaratasVai comprar jogos na Nuuvem? Use o link de afiliado do Overloadr!Use nosso link de filiado ao fazer compras na Amazon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

NBA das Mina
Jogo 2

NBA das Mina

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 39:08


Tivemos uma aula de OKC no jogo 2 para empatar a série e muitos pontos que podem aparecer como ajustes no jogo 3. Com a série empatada, a final chega em Indianápolis, cidade que não recebe um jogo de finais há praticamente 25 anos. O que pode acontecer nesse jogo 3? Vem ouvir!

Flow
DEU RUIM NO ESTÚDIO DO FLOW! Tivemos que ir no Petry

Flow

Play Episode Listen Later May 13, 2025 122:07


Papo profundo e filosófico com Arthur Petry sobre trabalhar com internet, universo, vida e religião.

Expresso - Comissão Política
Fernando Medina: “Em 40 anos só tivemos 6 governos que concluíram o seu mandato. Isso explica a nossa dificuldade em enfrentar grupos corporativos”

Expresso - Comissão Política

Play Episode Listen Later May 5, 2025 54:04


Há escassa cultura de avaliação das políticas, dificuldade em cortar despesa ou reorganizar setores como o SNS. E é preciso, alerta Fernando Medina, porque é “um mau serviço ao Estado social” estar só a acrescentar peças, sem revistar o que existe. A instabilidade política não ajuda. Foi ministro no último Governo de António Costa, mas já tinha estado em outros governos, noutras pastas. E, em funções, diz ter lutando contra a acumulação de poder no Ministério das Finanças, com alguma frustração: “Consegui pequenas mudanças, mas não consegui alterar a dinâmica de fundo”. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Rebelião Saudável
Reunião da Rebelião: Iodo e Lugol

Podcast Rebelião Saudável

Play Episode Listen Later Apr 16, 2025 76:15


A Rebelião Saudável nasceu da união de diversos profissionais de saúde que pensam diferente e cujo foco é promover saúde e bem estar, com comida de verdade e sem medicamentos.Semanalmente a Rebelião se reune no app Telegram para discussão de tópicos importantes relacionados a Nutrição Humana e Qualidade de vida. Nessa semana, conversamos conversamos sobre Iodo e Lugol. Tivemos participação especial da Fernanda Anders (@cetogenica.portugal).Fernanda possui um protocolo especial que pode ser adquirido aqui: Https://cetogenicaintuitiva.my.canva.site/o-nutriente-incompreendido

Podcast Rebelião Saudável
Reunião da Rebelião: Colesterol Alto sem Placas?

Podcast Rebelião Saudável

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 54:00


A Rebelião Saudável nasceu da união de diversos profissionais de saúde que pensam diferente e cujo foco é promover saúde e bem estar, com comida de verdade e sem medicamentos.Semanalmente a Rebelião se reune no app Telegram para discussão de tópicos importantes relacionados a Nutrição Humana e Qualidade de vida. Nessa semana, conversamos conversamos sobre Hierrespondedores: É Possível ter Colesterol alto e não ter Placas de Aterosclerose? Tivemos participação especial do Dr. Ricardo Ferreira!O estudo que serviu de base para nosso papo foi: Soto-Mota, A, Norwitz, N, Manubolu, V. et al. Plaque Begets Plaque, ApoB Does Not: Longitudinal Data From the KETO-CTA Trial. JACC Adv. null2025, 0 (0) .https://doi.org/10.1016/j.jacadv.2025.101686

Foodness Talks
Silvana Abramovay - Solidão no Topo - #239

Foodness Talks

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 59:35


Se empreender já é solitário hoje, imagine isso há 40 anos atrás e criando a primeira rede de franquias de alimentação no Brasil!Tomar decisões olhando somente pra dentro sem referencias externas, pesquisas tendo que ser feitas in loco e uma rede de apoio muito pequena no que dizia respeito a ser uma mulher na primeira cadeira.Hoje novos formatos de negocio, acesso a pesquisas e tendencias em 1 clique, grupos de estudo, mentorias e troca com outros empresários facilitaram bastante mas a solidão é uma dor recorrente no meio do empreendedorismo.Tivemos um papo super bacana com a Silvana Abramovay, co-fundadora da doceira Amor aos Pedaços sobre o tema.Vem ouvir e conta com a gente pra não estar sozinho!

Mais Coisa Menos Coisa
EP50 - Falar na terceira pessoa, Trabalhos que já tivemos, Atendimento ao público, Ter falta de noção

Mais Coisa Menos Coisa

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 62:58


1 ano de podcast! Quem diria? Ninguém. E para isso, temos uma nova capa para celebrar. Mas a cara de entediado do Daniel continua a mesma (porque há coisas que não mudam). Começamos este episódio a falar de seres estranhos que falam de si na terceira pessoa e depois passamos para o dinheiro mais bem gasto: escape rooms! Pelo meio falamos de todos os trabalhos que já tivemos, inclusive dos que gostamos mais e menos e de como isso nos ajudou a crescer. Acabamos com coisas assustadoras. Fiquem desse lado (:

Atletas LowCarb
#524 - JEJUM + EXERCÍCIO: A VERDADE SOBRE GLICOSE E CETOSE! - CONSULTORIA GRATUITA

Atletas LowCarb

Play Episode Listen Later Mar 23, 2025 117:14


A live de hoje foi incrível! Tivemos uma aula completa sobre os impactos do jejum e do exercício físico nos níveis de glicose e cetose, com muitos insights e esclarecimentos importantes. No final, reservei um momento especial para responder às perguntas enviadas ao vivo, oferecendo dicas práticas que podem transformar a sua jornada de saúde e bem-estar.Se você não conseguiu assistir ao vivo, não perca a oportunidade de conferir o conteúdo completo. Tenho certeza de que você vai sair mais motivado e bem informado!:::::: Seja Membro e Receba Aulas e Conteúdos Exclusivos :::::https://www.youtube.com/channel/UCgeSWvdpxC7Ckc77h_xgmtg/join::::: ONDE COMPRAR O LIVRO GORDURA SEM MEDO :::::::Versão capa Dura: https://amzn.to/4hH5wTUVersão para Kindle: https://amzn.to/4158Y3r:::: GLICOSÍMETROhttps://amzn.to/3Zy5AhZ:::: GRUPO VIP NO WHATSAPP ::::https://chat.whatsapp.com/L9Los9HHdmP5Pf09O4i7HKEntre em meu Canal do Telegram:https://t.me/canalandreburgosInscreva-se em nosso canalhttp://goo.gl/Ot3z2rSaiba mais sobre o Método Protagonista em: https://escoladoprotagonista.com.br/ofertaPrograma Atletas LowCarb:https://atletaslowcarb.com.br/programa-alc/Me siga no Instagramhttps://www.instagram.com/andreburgos/

Passaporte Orlando
Passaporte Orlando Ep. 243 - Exclusivo: Por dentro do Epic Universe

Passaporte Orlando

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 98:52


Olá amigos! Estamos muito empolgados em compartilhar com vocês este episódio, por que se o hype para o Epic Universe já não estava alto, agora vai subir para os céus! Tivemos o enorme prazer de conversar exclusivamente com nossa amiga Chrissie Tavares, que está atualmente em treinamento para trabalhar dentro do Epic Universe, e já […]

MotherChip - Overloadr
Notícias da Nave Mãe #275 - Fim do Multiversus, a situação na WB Games, demissões na BioWare

MotherChip - Overloadr

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 76:26


Tivemos uma semana de hiato por motivos de saúde, mas voltamos com algumas notícias acumuladas dessas duas semanas. Infelizmente, o grosso dos eventos foi de demissões e fechamento de estúdios, mostrando que aquilo que observamos nos últimos dois anos ainda está longe de acabar.Participantes:Guilherme JacobsHeitor De PaolaAssuntos abordados:04:00 - Demissões na BioWare19:00 - Ubisoft fecha estúdios e anuncia demissões25:00 - Phoenix Labs anuncia quarta rodada de demissões em menos de um ano33:00 - Marvel Snap agora tem uma nova distribuidora35:00 - Multiversus será encerrado42:00 - A situação na WB Games52:00 - Rápidas e curtasVenha fazer parte do Discord do Overloadr! Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Trivela
Meiocampo #101 Os classificados e ameaçados na Champions

Trivela

Play Episode Listen Later Jan 24, 2025 62:13


Tivemos a penúltima rodada da Champions League no meio de semana e falamos sobre quem já se garantiu e quem ainda está ameaçado. E tem gente grande na berlinda. Também demos uma passada pela Europa League, com os principais destaques.INSCREVA-SE NA NEWSLETTER! Toda sexta-feira diretamente no seu e-mail: https://newsletter.meiocampo.net/SEJA MEMBRO! Seu apoio é fundamental para que o Meiocampo continue existindo e possa fazer mais. Seja membro aqui pelo Youtube! Se você ouve via podcast, clique no link na descrição para ser membro: https://www.youtube.com/channel/UCSKkF7ziXfmfjMxe9uhVyHw/joinConheça o canal do Bruno Bonsanti sobre Football Manager: https://www.youtube.com/@BonsaFMConheça o canal do Felipe Lobo sobre games: https://www.youtube.com/@Proxima_Fase

Empiricus Puro Malte
PODCA$T #78 - Commodities em 2025: Petróleo, Dólar e os Impactos da Economia Global

Empiricus Puro Malte

Play Episode Listen Later Jan 16, 2025 53:33


Este é o septuagésimo oitavo episódio do Empiricus Podca$t, que tem como objetivo falar de tudo que está acontecendo no mundo dos investimentos de forma descomplicada. Nessa edição do programa Larissa Quaresma e João Piccioni, recebem Jean Miranda, analista de commodities do BTG Pactual, para bater um papo sobre as coisas mais relevantes do mercado financeiro. Confira os destaques:

Renascença - As Três da Manhã
Resumo de 08 de Janeiro de 2025

Renascença - As Três da Manhã

Play Episode Listen Later Jan 8, 2025 68:06


Tivemos a estilista Fátima Lopes em estúdio, como Quarta da Manhã, "recebemos" José Cid no Extremamente Desagradável e o Explicador elucida-nos sobre Donald Trump e a sua vontade de invadir territórios que não pertencem aos Estados Unidos.

OpExCAST
Pauta Secreta #254 - Copos da Amizade! - Capítulo 1135

OpExCAST

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 69:06


Começamos oficialmente o ano de 2025 (não o 2025 francês)! Tivemos muitos situações armadas neste capítulo. Vejamos onde isso nos levará! Não esqueçam de comentar e compartilhar o Pauta Secreta o/

99Vidas - Nostalgia e Videogames
99Vidas 631 – Meu Videogame Favorito (PlayStation)

99Vidas - Nostalgia e Videogames

Play Episode Listen Later Aug 17, 2024 100:05


Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho conversam os consoles e portáteis de PlayStation. Para muitos, esses consoles não são apenas videogames, mas portais para memórias preciosas, momentos de pura diversão e descoberta que marcaram a infância e a adolescência de muita gente! Desde o lançamento do primeiro PlayStation em 1994, ele se tornou sinônimo de inovação e qualidade. Quem cresceu jogando no PlayStation 1 lembra-se do som icônico da inicialização, que já gerava expectativa e emoção antes mesmo do jogo começar. Títulos como "Crash Bandicoot", "Final Fantasy VII", "Resident Evil" e "Metal Gear Solid" não foram apenas jogos; eles foram aventuras épicas que nos transportavam para mundos novos, cheios de desafios e histórias envolventes. E quando chegou a pirataria? Tudo mudou!!! TivemoS acesso a praticamente a bibiloteca inteira do PS1!! Em seguida vieram as gerações PlayStation 2, PlayStation 3, PlayStation 4 e PlayStation 5, além dos portáteis PSP e PS Vita.  Mas a pergunta é: qual o melhor videogame de PlayStation? Essa é mais uma edição da nossa série Meu Videogame Favorito!! Quer ver as fotos e links comentados no podcast? 99vidas.com.br = IMERSÃO ALURA | Quer fazer aulas gratuitas de programação? Esse é mais um Imersão Dev com Gemini! FAÇA A SUA INSCRIÇÃO!!!!! http://alura.tv/99vidas-imersao-dev-google