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En la sabana
Sánchez y la carta anti OTAN: por qué se opone a subir el gasto militar

En la sabana

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 14:07


La operación “Escudo Naranja” ha desplegado un importante dispositivo de seguridad en las calles de La Haya con vistas a la cumbre internacional que arranca el próximo martes 24 de junio.Pedro Sánchez acude a esta cita con una postura que ya ha generado tensiones: se niega a elevar el gasto militar al 5 % del PIB, una cifra que ha sido exigida por Donald Trump y respaldada por varios aliados dentro de la OTAN.Esta negativaha abierto un nuevo capítulo en la política exterior del Gobierno español y ha generado inquietud entre sus socios internacionales. En el capítulo de hoy, ahondamos en las claves que se esconden tras este "no" de Sánchez, un gesto que busca marcar perfil propio en un contexto geopolítico cada vez más tenso.Juan Sanhermelando, corresponsal de EL ESPAÑOL en Bruselas, nos explica cómo se está viviendo este pulso en Europa.Brais Cedeira, reportero de Interior en EL ESPAÑOL, nos cuenta qué opinan los altos mandos militares sobre la carta enviada por Pedro Sánchez. Finalmente, abordamos la cuestión económica de fondo. En el caso de que España rectificara y quisiera aumentar el gasto en defensa, ¿sería viable sin la aprobación de los Presupuestos Generales del Estado? Arturo Criado, subirector de EL ESPAÑOL, nos lo expica.

VG Daily - By VectorGlobal
Especial #11: La Fed sorprende con proyecciones más pesimistas

VG Daily - By VectorGlobal

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 21:03


En el episodio de hoy de VG Daily, Andre Dos Santos y Eugenio Garibay analizaron a fondo la más reciente reunión de política monetaria de la Reserva Federal. Discutieron cómo la Fed decidió mantener las tasas de interés sin cambios, reflejando una postura cautelosa ante un entorno económico marcado por menor crecimiento y una inflación que se reduce más lentamente de lo esperado.Durante la conversación, se abordaron las nuevas proyecciones económicas del FOMC, destacando la revisión a la baja en el crecimiento del PIB y el ajuste al alza en las expectativas de inflación, lo que sugiere un escenario de stagflación moderada para los próximos años. Andre y Eugenio también comentaron el aumento en el número de miembros de la Fed que prefieren no realizar recortes de tasas en 2025, señalando una mayor división dentro del comité y un giro más hawkish en la política monetaria.

Hora 25
El análisis de Xavier Vidal-Folch | Un 5% sin cálculo serio

Hora 25

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 1:58


Xavier Vidal-Folch reflexiona sobre la negación de España para aumentar su gasto en defensa hasta el 5% del PIB

24 horas
Ester Muñoz (PP): "La moción de censura es necesaria, pero los socios necesitan aprovecharse de los últimos coletazos de Sánchez"

24 horas

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 11:03


Ester Muñoz, vicesecretaria de Sanidad y Educación del PP, ha asegurado en el informativo 24 horas de RNE que la moción de censura es "más necesaria que nunca", pero que les faltan cuatro votos para que la iniciativa salga adelante: "Los socios de Sánchez, como han dicho, necesitan aprovecharse de sus últimos coletazos", ha dicho. En respuesta a si pondría la mano por Miguel Tellado, Muñoz ha insistido en que "la Guardia Civil acreditó que esas conversaciones de las que hablaba Koldo en las que había quedado con Tellado son mentira" y ha añadido que "Tellado estaba en el Senado y en una manifestación del Partido Popular." Además, hoy el diputado popular Bibiano Serrano ha dicho en el Asamblea de Extremadura que "lo malo de la prostitución es pagarlo con fondos públicos" y sobre ello, Ester Muñoz ha recalcado que le parecería raro que "no se vea que es un problema dedicar fondos públicos a que ministros socialistas contraten prostitutas."El PP defiende que España cumpla con ese 5% del PIB en Defensa y pide a Pedro Sánchez negociar los plazos para alcanzar ese objetivo que reclama EE.UU. y el secretario general de la OTAN. "España tiene que cumplir con sus socios, que son la OTAN y la Comisión Europea, y no podemos estar a las manos de los socios de Sánchez que nos impide estar en ese marco", ha dicho.Escuchar audio

Diplomatas
“Se a derrota do Irão for decisiva, a queda do regime é inevitável”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Jun 18, 2025 37:44


Na sequência do pior ataque sofrido pelo Irão em 40 anos, às mãos de Israel, o episódio desta semana do podcast Diplomatas (PÚBLICO e IPRI-NOVA) foca-se no conflito directo entre duas das principais potências do Médio Oriente, na forma como ele é entendido pelos líderes políticos de ambas as partes e na potencial resposta dos Estados Unidos a mais um eixo de instabilidade na região. Teresa de Sousa sublinha que, “ao contrário da guerra em Gaza, que se prolonga e que atinge níveis de violência contra os palestinianos absolutamente desumanos e intoleráveis”, a “obsessão” de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, com o Irão, reúne apoio popular em Israel. Com Donald Trump a garantir que os EUA não querem, “por enquanto”, “matar” o Guia Supremo da República Islâmica, Ali Khamenei, mas sem excluir uma potencial participação norte-americana no conflito, ao lado de Israel, a jornalista lembra que só os EUA é que têm capacidade para desmantelar o programa nuclear iraniano através de meios militares. Noutra linha de raciocínio, o investigador Carlos Gaspar acredita que “se a derrota do Irão for decisiva, a queda do regime é inevitável”, até, argumenta, tendo em conta o facto de Israel estar a “decapitar o centro de decisão militar” iraniano, criando “um vazio do poder à volta” de Khamenei. Do Médio Oriente passamos para Kananaskis, no Canadá, palco da cimeira do G7, que só contou com Trump no primeiro dia, não permitindo novo encontro com Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia. Tirando o “número” protagonizado pelo líder norte-americano, Carlos Gaspar salienta o “parágrafo particularmente crítico em relação à China” na declaração do primeiro-ministro canadiano e anfitrião do encontro, Mark Carney, e Teresa de Sousa, fazendo a ponte para a cimeira da próxima semana da NATO em Haia, nos Países Baixos, sublinha que “Trump tem um profundo desprezo por qualquer organização multilateral”. Ainda sobre a exigência dos EUA de pôr os Estados-membros da Aliança Atlântica a fixarem as respectivas despesas militares na ordem dos 5% do PIB, Carlos Gaspar olha para a promessa de Luís Montenegro de antecipar a chegada de Portugal aos 2% e defende uma mudança de postura. “É indispensável que as autoridades portuguesas – assim com as autoridades espanholas e italianas – tomem a sério a questão da defesa nacional e da defesa europeia, e deixem de fazer figuras ridículas”, critica o investigador. “Não basta os 3,5% ou os 2%; é preciso demonstrar que Portugal é um produtor de segurança internacional.” Texto de António Saraiva Lima​See omnystudio.com/listener for privacy information.

Debate da Super Manhã
Desenvolvimento de Pernambuco

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 48:23


Debate da super manhã: Marcado por um crescimento econômico acelerado, com destaque para o aumento do PIB e da renda das famílias. O desenvolvimento de Pernambuco se destaca pela diversificação econômica, com setores como a agricultura, a indústria e os serviços. No debate desta segunda-feira (16), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre a mobilidade, as estradas, a indústria, a produtividade e como projetar ainda mais o setor econômico do estado. Participam o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), André Teixeira Filho, do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), Adriano Lucena, e da gerente de Políticas Públicas do Sebrae Pernambuco, Priscila Lapa.

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Dados de hoje são alento, mas vem aí o Copom; indicadores parecem melhorar humor da população"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 19:56


O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, cresceu 0,16% em abril, na comparação com março e na série com ajuste sazonal, informou a autarquia nesta segunda-feira, 16. O resultado ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de alta de 0,10%. As estimativas iam de queda de 0,40% a crescimento de 0,40%. "A gente sempre está tendo previsões que surpreendem positivamente por estarem sendo melhores que as originais. O presidente Lula sempre fala que o ano começa com previsões pessimistas e vai melhorando e o Brasil tem conseguido crescimentos de até 3%, que são bem robustos. É uma notícia boa para o presidente, para o Brasil e para a inflação. Dados de hoje são alento, mas vem aí o novo Copom, para definir taxa de juros, então vamos ver como o Banco Central avalia estes indicadores que parecem melhorar humores da população. Cada dia com sua agonia", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

DeepTechs
La Deep Tech doit sortir des labos

DeepTechs

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 35:50


Dans cet épisode de DeepTech, Alexandre Bounouh, directeur général du CEA List et président du Réseau Carnot, revient sur le rôle central que joue la recherche publique dans la compétitivité industrielle française. Le CEA List, c'est 1 000 ingénieurs-chercheurs, un budget de 140 millions d'euros, dont seulement 20 millions de subventions publiques, avec un modèle économique fondé sur la contractualisation avec l'industrie. Son fonctionnement, partagé par les 39 instituts labellisés Carnot, s'inspire du modèle allemand des instituts Fraunhofer.Ce réseau, qui regroupe 35 000 chercheurs, génère 600 millions d'euros de contrats annuels et a permis la création de plus de 1 800 start-up depuis 2006. Preuve, selon Alexandre Bounouh, que « l'investissement de l'État dans la recherche publique irrigue efficacement l'innovation privée ».Il alerte toutefois sur le retard français : le financement R&D des entreprises stagne à 1,4 % du PIB, loin des 3 % de l'Allemagne. Pour lui, un changement culturel est nécessaire : « L'innovation ne doit plus être vue comme un centre de coût, mais comme un levier stratégique. » Il défend une recherche tournée vers les usages, tout en anticipant les ruptures à venir. IA post-deep learning, cloud distribué ou encore quantique : le CEA List investit à long terme. « On doit échouer parfois, mais on a le devoir d'essayer. » Un état d'esprit qui continue d'attirer les talents, motivés par le sens des projets et leur impact. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.

Le Nouvel Esprit Public
Comment répartir l'effort du désendettement ? / Trump contre la Californie

Le Nouvel Esprit Public

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 64:51


Vous aimez notre peau de caste ? Soutenez-nous ! https://www.lenouvelespritpublic.fr/abonnementUne émission de Philippe Meyer, enregistrée en public à l'École alsacienne le 15 juin 2025.Avec cette semaine :Antoine Foucher, spécialiste des questions sociales, auteur de Sortir du travail qui ne paie plus.Lucile Schmid, vice-présidente de La Fabrique écologique et membre du comité de rédaction de la revue Esprit.Richard Werly, correspondant à Paris du quotidien helvétique en ligne Blick.Lionel Zinsou, ancien Premier ministre du Bénin et président de la fondation Terra Nova.COMMENT RÉPARTIR L'EFFORT DU DÉSENDETTEMENT ?Visant un déficit à 4,6 % du PIB l'année prochaine, au lieu de 5,4 % cette année, le gouvernement entend serrer la vis budgétaire, avec un effort de 40 milliards d'euros en 2026. La répartition de cet effort devrait être précisée à la mi-juillet. Dans ce contexte budgétaire alarmant, et quatre mois après avoir été votée par une large majorité de députés, la proposition de loi des Ecologistes visant à instaurer un impôt plancher de 2 % sur le patrimoine des ultra-riches, dite « taxe Zucman » a été rejetée jeudi par le Sénat par 188 voix contre 129 voix.Aux côtés de deux économistes français reconnus internationalement - Olivier Blanchard, ancien chef économiste du Fonds monétaire international et Jean Pisani-Ferry, architecte du programme économique d'Emmanuel Macron en 2017 -, Gabriel Zucman a défendu mercredi dans Le Monde ce mécanisme pour rétablir le « principe constitutionnel d'égalité devant l'impôt ». « Nous partageons le constat que les plus riches ne contribuent pas aujourd'hui à hauteur de ce qui est demandé aux autres catégories sociales, et que le mécanisme voté à l'Assemblée est le plus efficace pour remédier à cette situation. » L'Institut des politiques publiques, fondé sur de nouvelles données administratives, a établi que les plus grandes fortunes payent dans l'ensemble très peu d'impôts sur le revenu, car elles peuvent le contourner – légalement – grâce à diverses techniques d'optimisation, comme l'utilisation de sociétés holdings. En conséquence, alors que l'ensemble des Français acquittent environ 50 % de leurs revenus en impôts et cotisations sociales, tous prélèvements compris, ce chiffre tombe à 27 % pour les milliardaires, soit presque deux fois moins. Le dispositif voté à l'Assemblée ne concerne que les fortunes d'au moins 100 millions d'euros, soit environ 1.800 foyers fiscaux. Il rapporterait entre 15 et 25 milliards d'euros.Le gouvernement est opposé à la taxe Zucman. « Une telle contribution serait à la fois confiscatoire et inefficace », a tranché la ministre des comptes publics, Amélie de Montchalin, en février. « Confiscatoire », parce qu'elle est trop élevée : sans mécanisme de plafonnement, la proposition pourrait être censurée par le Conseil constitutionnel, met aussi en garde la commission des finances du Sénat. « Inefficace », dans la mesure où elle pousserait, de façon « catastrophique », les contribuables visés à fuir la France. Pour relativiser l'argument, Gabriel Zucman s'appuie sur des études qui tendent à démontrer que, lorsqu'un impôt sur la fortune est créé, le nombre de départs à l'étranger pour y échapper est marginal.Cette taxe pourrait revenir au budget 2026 à l'automne. Gabriel Zucmanrappelle que l'impôt sur le revenu, voté en 1909 par la Chambre des députés a attendu 1914 pour que le Sénat, déjà dominé par la droite conservatrice, finisse par l'adopter.TRUMP CONTRE LA CALIFORNIE Après des heurts à Los Angeles sur fond d'expulsions d'immigrés en situation irrégulière le président américain a envoyé le 7 juin la garde nationale dans la ville, contre l'avis des autorités locales. Désormais, 4.800 membres de la garde nationale de Californie et marines se trouvent déployés autour des bâtiments fédéraux, pour apporter leur soutien à la police locale et aux agents de l'ICE, l'agence chargée de l'immigration. Officiellement, il s'agit de protéger bâtiments et agents fédéraux. En s'en prenant au « Golden State », Le choix de cibler la Californie n'a rien d'anodin. « Le déploiement sans fondement de la garde nationale par l'administration Trump est manifestement une mesure de rétorsion contre la Californie, bastion des communautés immigrées, et s'apparente à une déclaration de guerre à l'égard de tous les Californiens », a dénoncé l'ACLU, influente organisation de défense des libertés civiles.Depuis son retour à la Maison Blanche, soutenu par un Congrès à majorité conservatrice, la confrontation s'est envenimée. Véhicules électriques, protection des transgenres, gestion de l'eau : aucun domaine n'échappe à la croisade. Plus que jamais ciblée, la Californie riposte dans l'arène judiciaire. Lors du premier mandat de Trump, l'État avait intenté plus de 120 recours contre son administration, en majorité remportés, se dressant notamment contre le décret anti-immigration Muslim Ban, le démantèlement des protections des jeunes sans papiers et la sortie de l'accord de Paris sur le climat. Depuis janvier, le rythme s'est accéléré. Seule ou alliée à d'autres États, la Californie a déjà déposé plus d'une vingtaine de recours : contre la remise en cause du droit du sol, contre l'accès du Doge (le département de l'Efficacité gouvernementale) au système de paiement du Trésor, contre les coupes dans la recherche médicale ou contre l'augmentation des droits de douane. Sur le plan économique, l'escalade commerciale avec la Chine menace lourdement l'État de la côte ouest, dont les ports jouent un rôle majeur dans les importations venues d'Asie.Sur le sujet central de l'immigration, la « résistance » californienne passe aussi par la loi. Fin 2017, malgré les menaces répétées de l'administration Trump, les élus de l'État avaient adopté une loi limitant strictement la coopération entre polices locales et agents fédéraux chargés des expulsions. Surnommée « loi sur les valeurs californiennes », cette législation a fait de l'Étatle premier « sanctuaire » du pays pour les immigrés sans papiers. Validée en 2019 par la justice, elle reste une épine dans le pied de l'administration Trump, qui accuse la Californie d'entraver sa politique migratoire.Jeudi, le sénateur Padilla, successeur de Kamala Harris, a été arrêté et menotté pour avoir interrompu la conférence de presse de Kristi Noem, Secrétaire à la sécurité intérieure et vigoureuse promotrice des lois anti-immigrés. Samedi, de grandes manifestations ont été organisées pour s'opposer la politique du président républicain, tandis que la présidente démocrate de la chambre des représentants du Minnesota était assassinée.Chaque semaine, Philippe Meyer anime une conversation d'analyse politique, argumentée et courtoise, sur des thèmes nationaux et internationaux liés à l'actualité. Pour en savoir plus : www.lenouvelespritpublic.frDistribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.

Noticias de América
Se agudiza la crisis económica en Bolivia

Noticias de América

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 2:25


La crisis económica en Bolivia no para de aumentar. En la Paz, la población hace largas esperas desde la madrugada para obtener, con suerte, algunos de los alimentos de la canasta básica. En 2015, Bolivia empezó a sufrir un déficit causado por la escasez de dólares y la caída de exportaciones de gas, y el exceso de gasto público acabó con las reservas del Banco Central de Bolivia en 2023, lo que ha derivado en la situación actual. “El Banco Central se quedó sin reservas y se mantuvo financiando el déficit del gobierno. Pero ya no tenía suficientes reservas para recoger el exceso de liquidez. Hay un crecimiento de la emisión muy grande y eso está generando presiones inflacionarias. Pero por otro lado, al terminarse las reservas del Banco Central, el gobierno no pudo financiar las importaciones de hidrocarburos”, explicó a RFI Luis Carlos Jemio, exministro de Hacienda de Bolivia. En medio de este caos, los seguidores del expresidente Evo Morales han generado bloqueos en las carreteras, y reclaman la renuncia del presidente Luis Arce. Algo que ha agravado la escasez de alimentos y medicamentos. “Tienen la posibilidad de bloquear una parte céntrica del país y con eso impedir el paso de productos. Los camiones cargados de alimentos que se producen en el oriente del país no llegan a los mercados del occidente”, agregó Jemio. Actualmente, la inflación alcanza el 18,4 % interanual, la cifra más alta en los últimos 17 años. Una situación que para el experto en economía, requiere medidas drásticas. “Hay que reducir el déficit fiscal.Lo que más está contribuyendo a ese déficit es el subsidio a los carburantes. Hay que quitar ese subsidio, pero eso tiene un costo social muy fuerte. Ese tipo de políticas crea mucho rechazo”, agregó el experto. Esta no es la primera vez que Bolivia hace frente a una crisis de esta magnitud. En los años 80, el país andino sufrió un colapso cambiario que desembocó en altas tasas de desempleo y una caída del 6,6 % del PIB. Una crisis que pasó a la historia como el primer caso de hiperinflación de América Latina.

Afrique Économie
«Tchad Connexion 2030» : le nouveau plan national de développement pour moderniser le pays

Afrique Économie

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 2:22


Au Tchad, le plan national de développement vient d'être adopté en Conseil des ministres. Baptisé Tchad Connexion 2030, ce plan entend mobiliser 30 milliards de dollars publics et privés pour désenclaver le pays et diversifier l'économie tchadienne, encore très agricole et pétrolière. Il s'agit d'atteindre 8% de croissance dans cinq ans, alors que l'extrême pauvreté, qui atteint plus de 40% de la population tchadienne, s'est encore aggravée cette année. Le plan, baptisé Tchad Connexion 2030, souhaite mettre en valeur la position centrale du Tchad en Afrique, en faire un nœud logistique. « Tous les grands corridors africains, du nord au sud, de l'est à l'ouest, transitent par le Tchad, souligne le ministre tchadien des Finances, Tahir Hamid Nguilin, qui a participé à la définition de ce plan. Le terme connexion ici marque la volonté de nous positionner comme un hub logistique, mettre en place l'ensemble des moyens nécessaires à ce que la navigabilité sur le lac Tchad soit effective avec des ferries, des ports, des débarcadères… » Faciliter la transformation des produits agricoles et miniers Électrifier à 90% les zones urbaines et à 60% l'ensemble du pays, fournir de l'eau à 11 millions de personnes supplémentaires…, le plan prévoit aussi de doubler la scolarisation en primaire grâce à l'ouverture de l'enseignement au secteur privé, qui est également attendu, souligne le ministre, dans le secteur de l'or et de la transformation industrielle des produits de base. « Nous voulons que le secteur privé, avec des licences, avec des conditions financières, des facilités fiscales et douanières sans pareil, puisse investir et connecter à l'énergie notre population et passer à l'industrialisation et à une transformation plus poussée de nos matières qui sont les mines, les produits agricoles, les produits d'élevage, l'arachide, le sésame, la gomme arabique et des produits de niche comme la spiruline. » Un atout, le faible endettement du Tchad Ce plan de 30 milliards de dollars élaboré par les autorités de Ndjamena, en collaboration avec la banque Rothschild et le cabinet Roland Berger, est très ambitieux, mais le Tchad a un atout : son très faible endettement. « C'est ambitieux et on voit malheureusement souvent de ce genre de plans publiés par les ministères sans que ce soit vraiment suivi d'effet, observe Charles Bouessel, analyste Afrique centrale chez International Crisis Group. Mais un des rares points positifs pour le Tchad, c'est qu'il a des capacités de financement bien supérieures aux autres pays de la CEMAC parce que sa dette équivaut à seulement 30% de son PIB, ce qui est trois fois plus faible que le Congo par exemple. » Le Tchad est sorti de la période compliquée du remboursement de prêt contre des barils à Glencore, ce qui lui permet de profiter davantage de ses revenus pétroliers. Le FMI soutient son plan avec sa facilité élargie de crédit. Mais le défi du développement est gigantesque, avec un demi-million de Tchadiens supplémentaires plongés dans l'extrême pauvreté, depuis les inondations.

Noticias de América
Se agudiza la crisis económica en Bolivia

Noticias de América

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 2:25


La crisis económica en Bolivia no para de aumentar. En la Paz, la población hace largas esperas desde la madrugada para obtener, con suerte, algunos de los alimentos de la canasta básica. En 2015, Bolivia empezó a sufrir un déficit causado por la escasez de dólares y la caída de exportaciones de gas, y el exceso de gasto público acabó con las reservas del Banco Central de Bolivia en 2023, lo que ha derivado en la situación actual. “El Banco Central se quedó sin reservas y se mantuvo financiando el déficit del gobierno. Pero ya no tenía suficientes reservas para recoger el exceso de liquidez. Hay un crecimiento de la emisión muy grande y eso está generando presiones inflacionarias. Pero por otro lado, al terminarse las reservas del Banco Central, el gobierno no pudo financiar las importaciones de hidrocarburos”, explicó a RFI Luis Carlos Jemio, exministro de Hacienda de Bolivia. En medio de este caos, los seguidores del expresidente Evo Morales han generado bloqueos en las carreteras, y reclaman la renuncia del presidente Luis Arce. Algo que ha agravado la escasez de alimentos y medicamentos. “Tienen la posibilidad de bloquear una parte céntrica del país y con eso impedir el paso de productos. Los camiones cargados de alimentos que se producen en el oriente del país no llegan a los mercados del occidente”, agregó Jemio. Actualmente, la inflación alcanza el 18,4 % interanual, la cifra más alta en los últimos 17 años. Una situación que para el experto en economía, requiere medidas drásticas. “Hay que reducir el déficit fiscal.Lo que más está contribuyendo a ese déficit es el subsidio a los carburantes. Hay que quitar ese subsidio, pero eso tiene un costo social muy fuerte. Ese tipo de políticas crea mucho rechazo”, agregó el experto. Esta no es la primera vez que Bolivia hace frente a una crisis de esta magnitud. En los años 80, el país andino sufrió un colapso cambiario que desembocó en altas tasas de desempleo y una caída del 6,6 % del PIB. Una crisis que pasó a la historia como el primer caso de hiperinflación de América Latina.

El Podcast de Marc Vidal

Este vídeo está apadrinado por la plataforma de inversión Trade Republic. Infórmate aquí y así sabrán que vas de mi parte: https://trade.re/marc_junioEspaña alcanza un récord histórico de deuda pública: 1,66 billones de euros, equivalente al 103,5% del PIB. Cada español debe indirectamente 35.000 euros, mientras el país gasta 115 millones diarios solo en intereses de la deuda. Este análisis revela cómo la inacción política, los maquillajes contables y la gestión irresponsable de gobiernos sucesivos han llevado a España a una situación insostenible que afecta directamente al bolsillo de todos los ciudadanos: inflación, precariedad laboral, menos inversión pública y mayores impuestos futuros.Conviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/el-podcast-de-marc-vidal--5231699/support.

Demain vous appartient
#79 Jacques Huybrechts et Cécile Thueux : Nature = Futur

Demain vous appartient

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 49:46


Dans ce 79ème épisode, Claire Perset reçoit Jacques Huybrechts, Président fondateur de l'Université de la Terre, inaugurée en 2005 à l'UNESCO, et Cécile Thueux, coordinatrice du collectif « Tous Dehors », dont l'objectif est de mettre en lumière l'importance et l'urgence de rééquilibrer notre relation à la nature pour préserver notre avenir. À travers ce regard croisé, ils évoquent les bienfaits des promenades dans la nature sur la prévention des maladies cardiovasculaires, mais aussi sur le sentiment de bien-être et la santé mentale. Ils nous donnent des conseils pour permettre à chacun d'entre nous, même les citadins, de profiter de la nature chaque jour. Ils rappellent également l'importance du rôle des entreprises dans le défi climatique, alors même que 55 % du PIB mondial dépend de la nature et que les trois quarts des entreprises européennes dépendent du vivant. En préservant la nature, nous sauvegardons une partie de nous-mêmes.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.

De puertas al campo
Visitamos MercoFraga para repasar cómo ha comenzado la campaña de fruta de hueso en Aragón

De puertas al campo

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 88:57


La cosecha de fruta de hueso se presenta esta campaña en Aragón con una producción que puede rondar las 650.000 toneladas. Tras unos años regulares o malos por la sequía, en 2025 las previsiones son más optimistas. La disponibilidad de agua para el riego augura este año una buena cosecha a falta de comprobar los efectos de las granizadas caídas en los primeros días de mayo que ocasionaron daños en amplias zonas de Aragón, alcanzando también a los frutales. El sector de la fruta genera en esta comunidad unos ingresos de unos 590 millones de euros al año, lo que representa el 7,6% de la producción final agraria y supone el 0,3% del PIB. Aragón exporta unas 165.000 toneladas de fruta, principalmente nectarina y melocotón seguidos de cereza, albaricoque y manzana a países de Europa como Alemania, Suiza o Austria.

Olivier Roland Radio
Notre sécu sociale est la meilleure au monde : la France vous MENT

Olivier Roland Radio

Play Episode Listen Later Jun 14, 2025 9:51


Voici pourquoi la Sécurité sociale française vous fait perdre jusqu'à 600€ par mois. À Londres, les soins sont gratuits et les cotisations deux fois moins élevées. À Dubaï ? Encore plus avantageux. Ce que le gouvernement ne vous dit pas sur notre système de santé va vous surprendre. Ressources : Simulateur de revenus de l'URSSAF (attention les chiffres données dans cette vidéo sont valables pour 2025) En 2017, Marisol Touraine La ministre des Affaires sociales, avait promis la fin du trou de la sécu Voici la part de dépenses de santé dans le PIB en France Et ici les dépenses sociales tout secteur confondu On peut même voir en fait que la France est le pays de l'OCDE qui dépense la plus grande partie de son PIB en dépenses sociales Article récent sur le trou de la Sécu, avec graphique

En Perspectiva
Análisis Económico Exante - Economía uruguaya cració 3,4% en el primer trimestre frente a un año atrás

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 8:55


¿Cuáles fueron los aspectos más salientes de este nuevo dato de PIB? Análisis del economista Luciano Magnífico.

Noticentro
Protección Civil alerta por fuertes lluvias en la CDMX este jueves

Noticentro

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 1:43


Chapultepec será el primer bosque urbano libre de plásticos Trabajo doméstico no remunerado representa el 25% del PIBCristina Fernández pide cumplir condena en casa por fraudeMás información en nuestro podcast

Le Devoir
Le Canada peut-il assurer sa souveraineté militaire? | Entrevue

Le Devoir

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 20:17


Le premier ministre canadien, Mark Carney, a annoncé un investissement majeur de 9 milliards de dollars qui doit permettre au Canada d'atteindre sa cible de consacrer 2 % de son PIB aux dépenses militaires d'ici la fin de l'année. Cette hausse vise notamment à réduire la dépendance du pays envers les États-Unis et à assurer la souveraineté du Canada. Mais comment cet investissement se traduira-t-il concrètement? Le professeur titulaire et directeur du Département de science politique à l'UQAM, Justin Massie, nous éclaire.

C dans l'air
Agnès Verdier-Molinié - Dette: la France bientôt sous tutelle du FMI?

C dans l'air

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 11:37


C dans l'air l'invitée du 10 juin 2025 avec Agnès Verdier-Molinié, directrice de la Fondation l'Ifrap, et auteure de Face au mur, publié aux éditions de l'Observatoire. Le gouvernement de François Bayrou cherche les 40 milliards d'euros nécessaires pour ramener le déficit public à 4,6% du PIB en 2026. Le ministre de l'Economie Eric Lombard table sur une réduction radicale des dépenses, "sans hausse globale des impôts". Il a indiqué qu'il fallait "qu'on engage la baisse du nombre de fonctionnaires", sans toutefois donner des précisions chiffrées. La piste d'une "année blanche" a également été envisagée. En clair, un gel budgétaire, sans ajustement sur l'inflation, qui selon le quotidien les Echos, permettrait de rapporter "15 à 25 milliards d'euros".Ce matin, Amélie de Montchalin, ministre chargée des Comptes publics, était l'invitée de RT. Elle a indiqué qu'il fallait "prendre des décisions historiques" car "il y a un risque de tutelle des institutions internationales et de nos créanciers".Agnès Verdier-Molinié, directrice de la fondation Ifrap, et auteure de Face au mur , aux éditions de l'Observatoire, nous expliquera le plan de sa fondation pour faire des économies budgétaires, et nous donnera son avis sur le risque de mise sous tutelle de la France par le FMI.

Money Talks: El otro lado de la moneda
¿Cuál es la situación de la economía mexicana y cómo puede crecer más?

Money Talks: El otro lado de la moneda

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 60:56


Conversamos con Arnulfo Rodríguez Hernández, economista principal de análisis macroeconómico en BBVA en México. Nos cuenta sobre la situación de la economía mexicana, sus perspectivas, y cómo aumentar el crecimiento potencial y observado del país. Distribuido por Genuina Media

Pamela Cerdeira
MVS Noticias Con Pamela Cerdeira 10 Junio 25

Pamela Cerdeira

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 87:18


Los Ángeles vs Trump: 'El sueño americano ya no existe para nosotros': migrante en EU, 'Los migrantes generan 2.6 billones de dólares del PIB estadounidense': Paris LezamaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

À la une
Augmentation des dépenses militaires au Canada

À la une

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 22:58


Le premier ministre Mark Carney veut que les dépenses militaires atteignent la cible de 2 % du PIB fixée par l'OTAN dès cette année.

Lenglet-Co
L'ECO & YOU - Quel est le poids économique de la mer pour la France ?

Lenglet-Co

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 3:27


La conférence des Nations unies sur l'Océan se tient à Nice. Quel est le poids économique de la mer dans notre PIB ? La France est la deuxième zone économique mondiale avec 10 millions de kilomètres carrés de littoral et d'espace maritime. C'est colossal et c'est grâce à tous les territoires ultra-marins puisqu'ils représentent 96% de cette surface. Ecoutez L'angle éco de Martial You du 09 juin 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.

Choses à Savoir ÉCONOMIE
Pourquoi le gouvernement envisage-t-il une “année blanche” ?

Choses à Savoir ÉCONOMIE

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 2:21


Face à la pression des déficits, le gouvernement envisage l'option radicale d'une « année blanche » en 2026. L'idée consiste à geler partiellement ou totalement les dépenses publiques, sans suivre l'évolution de l'inflation. Sur le papier, c'est simple : les dépenses de l'année précédente sont reconduites, mais leur pouvoir d'achat réel diminue.Concrètement, cela toucherait trois grands axes :Les prestations sociales (retraites, allocations familiales, aides au logement...) : elles ne seraient pas revalorisées en fonction de l'inflation, ce qui représenterait une économie de plusieurs milliards d'euros – soit environ 3 milliards sur les retraites et 1,5 milliard pour les autres prestations.Les dotations de l'État aux collectivités locales, mais aussi les budgets des ministères : si tout est gelé, la masse totale reste la même, mais les prix ayant augmenté, les collectivités et ministères disposeraient d'un pouvoir de dépense réduit.Les recettes fiscales : en gelant les barèmes de l'impôt, de la CSG ou de la TVA contrairement à l'inflation, le gouvernement récupérerait mécaniquement plus d'argent. Par exemple, la stagnation du barème de l'impôt sur le revenu pourrait rapporter près de 2,8 milliards d'euros.Sur le plan strictement budgétaire, le calcul est simple : quelques dizaines de milliards d'économies potentielles, ce qui permettrait de s'approcher d'un déficit de 4,6 % du PIB en 2026, contre 5,1 % attendus. D'autres études évoquent jusqu'à 15–25 milliards d'économies.Pour autant, ce dispositif suscite de nombreuses réserves :Impact social : geler les prestations revient à les dévaluer, ce qui pèse davantage sur les ménages modestes. La moindre revalorisation a un impact réel pour les retraités ou allocataires.Effets récessifs : en réduisant le pouvoir d'achat, surtout dans les classes moyennes et populaires, le gouvernement risquerait de freiner la consommation et donc la croissance.Injustice fiscale : l'"année blanche fiscale" fait basculer des contribuables vers une tranche supérieure, sans augmentation de valeur réelle de revenu — une forme de hausse d'impôt déguisée.Critiques institutionnelles : le président de la Cour des comptes, Pierre Moscovici, y voit un palliatif ponctuel qu'il préférerait substituer à des réformes structurelles et durables.Autre limite : le gel budgétaire ne s'appliquera probablement pas uniformément. Certains secteurs prioritaires (ex : Défense, Recherche) ont déjà des budgets programmés pluriannuellement, difficiles à figer.En résumé : l'année blanche, c'est l'option rapide et radicale, utile pour gagner du temps et alléger le déficit à court terme. Mais elle demeure symboliquement lourde : elle compresse le pouvoir d'achat, amplifie les inégalités, ralentit l'activité et retarde des réformes nécessaires. Le gouvernement doit annoncer un plan d'ensemble cohérent avec ces enjeux avant la mi-juillet. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.

Capital
Invertir en un entorno geopolítico cambiante y complicado con Aberdeen y Santander Asset Management

Capital

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 21:19


Con Álvaro Antón, Country Head Para Iberia de Aberdeen y Jacobo Ortega, responsable de Inversiones de SAM para Europa analizamos cómo funcionan las inversiones en un entorno geopolítico incierto. “Creemos que esta debilidad de los indicadores adelantados se irán poco a poco trasladándose al Hard Data”, asegura Jacobo Ortega. El experto apunta que el dato de empleo americano “aunque estuvo en línea con lo esperado sí que tuvo una revisión a la baja en cuanto a los meses anteriores”. Eso sí, el invitado deja claro que no prevén “ninguna recesión” pero no van a ver “los crecimientos del 23 y el 24”. Álvaro Antón se muestra en línea con lo que opina el responsable de Inversiones de SAM para Europa. Apuntan que desde Aberdeen piensan que “la tendencia está siendo muy positiva” y está a favor de la “diversificación”. El experto opina que no tiene mucho sentido que “Estados Unidos supusiera el 75% del índice MSCI World cuando su PIB ha bajado del 40% al 25% desde los años sesenta hasta el día de hoy”. Para él no se ve que “hay tanta inflación en el peso del Índice cuando no va acompañado del PIB”. Desde el punto de vista de la compañía “hay que diversificar desde el punto de vista geográfico” y darle más peso a Europa, que es “una puerta de los mercados emergentes”. ¿Cómo ven los dos expertos los resultados empresariales que hemos visto en el primer trimestre? Álvaro Antón opina que “las expectativas de mercado decían que veníamos de resultados muy buenos y que el primer trimestre iba a ser muy malo pero claramente los resultados apoyan las valoraciones de la compañías”. Desde Aberdeen, insisten en que veremos “claros ganadores y claros perdedores, por lo que hay que tener diversificación y calidad de la compañía”. ¿Cuál es la estrategia con las carteras? Jacobo Ortega piensa que “el cliente tiene que perfilar cuál es su horizonte de inversión y su nivel de riesgo aceptado”.

JORNAL DA RECORD
09/06/2025 | Edição Exclusiva: Mercado financeiro volta a reduzir projeção de inflação para o ano

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 3:59


Confira nesta edição do JR 24 Horas: O mercado financeiro voltou a reduzir a projeção de inflação do ano. Segundo os dados divulgados nesta segunda (9) pelo Boletim Focus do Banco Central, a expectativa de alta do IPCA passou de 5,46 para 5,44% este ano. A projeção do PIB, que é a soma de todos os serviços e bens produzidos no país, também foi revisada para cima e passou de 2,13 para 2,18% de crescimento em 2025. E ainda: São Paulo inicia vacinação contra gripe em estações e terminais a partir desta segunda (9).

Maintenant, vous savez
Qu'est-ce que la règle des 60%, pour faire des économies d'énergie ?

Maintenant, vous savez

Play Episode Listen Later Jun 8, 2025 5:07


En 2020, le poids du secteur énergétique en France représentait 2% de notre PIB selon le Service des données et études statistiques. Pour être un peu plus parlant, cela équivaut environ à 25 milliards d'euros. En clair, les ménages français dépensent en moyenne entre 1500 et 1600 euros pour leur apports énergétique annuel. Et d'après l'Ademe, l'organisme gouvernemental pour la mesure énergétique, c'est le réfrigérateur qui fait monter la note... A lui seul, il représente près de 20% de la consommation annuelle d'électricité d'un foyer. Autant dire que faire des économies sur une telle somme semble indispensable. Pourquoi est-ce que le réfrigérateur consomme autant ? Comment baisser la consommation de son réfrigérateur ? Et il existe d'autres astuces ? Ecoutez la suite de cet épisode de "Maintenant vous savez" Un podcast Bababam Originals, écrit et réalisé par Samuel Lumbroso. À écouter aussi : ⁠Les ventes privées en ligne sont-elles réellement avantageuses ?⁠ ⁠Qu'est-ce que la méthode SMART, pour combattre le stress ?⁠ ⁠“Littéralement n'importe qui d'autre” : qui est cet étrange candidat à la présidentielle américaine ?⁠ Retrouvez tous les épisodes de ⁠"Maintenant vous savez".⁠ Suivez Bababam sur ⁠Instagram⁠. Première diffusion le 22/04/2024 Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Revue de presse française
À la Une: l'enlisement de la guerre à Gaza

Revue de presse française

Play Episode Listen Later Jun 8, 2025 5:27


La guerre à Gaza est notamment subie par les enfants palestiniens, population qui représente la moitié des Gazaouis et à laquelle s'intéresse Politis cette semaine, avec ce titre « l'Enfance assassinée ».Il y a d'abord ce témoignage de Bilal, 15 ans. « Le jeune garçon est trop maigre pour son âge. Trop fatigué également. Parce que les adolescents sont considérés comme plus agiles, plus résistants, chaque jour, ils parcourent des kilomètres au milieu des tentes et des ruines pour trouver des aliments, de l'eau ou de quoi faire du feu. » La survie a désormais totalement pris le pas sur l'éducation dans ce territoire où le taux d'analphabétisme était déjà parmi les plus faibles au monde avant la guerre : autour de 2 %, selon l'Unicef. Depuis, neuf écoles sur dix ont été rayées de la carte, soupire Politis. « Un éducide », enchérit le chercheur Ziad Majed, pour qui les attaques israéliennes montrent une volonté d'en finir avec le système éducatif. « On m'a volé ma vie », souffle Rihab, 15 ans également, qui rêvait d'université.« On m'a volé cette joie » fulmine pour sa part Hala dans le dossier du Point intitulé « Où va Israël ? » et qui revient aussi sur le sort des Gazaouis. À 23 ans, la jeune femme a fini par obtenir une licence de littérature sous les bombes,« et remplit ses journées de lecture, d'écriture et de musique pour ne pas sombrer ».La « guerre sans fin » de Benyamin NetanyahouLe Point grogne devant cette « fuite en avant personnelle » de Benyamin Netanyahou, le premier ministre israélien s'enfermant dans une réalité parallèle, pensant ainsi qu' « une majorité immense [d'Israéliens] dit, Bibi n'arrêtez pas! », alors que la population rejette grandement la politique de son gouvernement. « Les sondages qui donnent sa coalition perdante au prochain scrutin ? Truqués et fabriqués de toutes pièces. »Interrogé par l'hebdo, l'ancien chef des renseignements de l'armée israélienne Tamir Hayman confie que « l'idée d'une victoire totale est illusoire ». « Sur le plan politique, explique-t-il, la raison pour laquelle l'exécutif ne veut pas la fin de la guerre, c'est qu'elle entrainera l'organisation de nouvelles élections qui aboutiront à la chute de la coalition gouvernementale de Benyamin Netanyahou. »Emmanuel Macron prend de la distance avec la politique d'Israël à GazaUne « trajectoire sinueuse » tracée par le président français que raconte Le Nouvel Obs avec notamment cette infographie qui tente d'établir une corrélation entre l'évolution du discours d'Emmanuel Macron sur ce conflit et celle du nombre de morts à Gaza.« Il sert du "dear Bibi" », (cher Bibi), cher Benyamin Netanyahou donc, « alors que 6 000 personnes ont déjà été tuées à Gaza », puis évoque une coalition anti-Hamas « dont il n'a parlé à personne ». Des ambassadeurs français dénoncent dans une note interne « le virage pro-israélien du président. »Puis la sémantique change à l'autonome dernier. Emmanuel Macron prend aussi conscience qu'une reconnaissance de l'État de Palestine lui « permettrait de laisser une trace dans l'Histoire ». Désormais, « il s'est engagé trop loin pour reculer, estime le chercheur Jean-Paul Chagnoleau, si la séquence qu'il a enclenchée n'aboutit pas, sa parole disparaitra. »La protection des océans, sujet de préoccupation internationaleAvec l'ouverture lundi de la conférence des Nations unies sur l'océan à Nice, Emmanuel Macron lance un appel à la « remobilisation sur l'écologie » dans plusieurs titres, dont Le Parisien Dimanche. Le dirigeant français « a connu des marées hautes et des marées basses », tente le journal de la capitale, mais estime « ne pas avoir de leçon d'écologie à recevoir. »Dans le sud-est de la France, « entouré d'une cinquantaine de chef d'États, il n'y en a jamais eu autant se félicite-t-il », il ratifiera un texte sur l'interdiction de la pêche illégale, et plaidera pour un renforcement des aires marines protégées et un moratoire d'exploitation des grands fonds marins.Des abysses convoitésLe Nouvel Obs part d'un exemple, celui de Gerard Barron, « sulfureux chef d'entreprise australien » à la tête d'un empire minier. Pour le « Elon Musk des abysses » comme il est surnommé, « l'horizon s'est subitement éclairci avec l'arrivée au pouvoir de Donald Trump », le président américain ayant signé en mars un décret autorisant l'extraction de minéraux jusque dans les eaux internationales.C'est même « une nouvelle ruée vers l'or », jubile une agence aux mains de l'administration Trump, qui pourrait doper le PIB de 300 milliards de dollars et créer 100 000 emplois en 10 ans. Également intéressée, « la Chine multiplie aussi les campagnes exploratoires dans le Pacifique », souligne l'Express qui dédie aussi ses pages Géopolitique à la « guerre des abysses. »« Un terrain qui par son opacité favorise les modes d'actions offensifs » décrypte encore l'Express, notant que l'armée de la France, pays « qui possède l'un des plus grands domaines maritimes avec ses territoires d'outre-mer », se dote d'outils de surveillance de pointe, comme ce drone pouvant plonger à 6 000 mètres de profondeur.Inquiétude des défenseurs de l'environnementSauf l'exploitation du cobalt, cuivre et autres manganèses sous-marins, ce n'est « pas sûr que Mère Nature s'en réjouisse » grince Le Nouvel Obs. L'océan joue « un rôle crucial de régulation du climat », avec un quart de nos émissions de CO2 captées chaque année.Le chercheur Bruno David craint qu'« une fois remués, les sédiments qui tapissent les fonds des mers ne relarguent dans l'atmosphère le CO2 stocké ». Sans oublier la « vie foisonnante » abritée par les fonds marins et qui risque d'être grandement perturbée.

Agro Resenha Podcast
ARP#392 - O potencial transformador da irrigação na agricultura

Agro Resenha Podcast

Play Episode Listen Later Jun 8, 2025 33:21


Neste episódio, conversamos com Rodrigo Parada, Co-CEO da Bauer do Brasil. Rodrigo compartilha sua jornada de engenheiro mecânico vindo do setor de energia para o agronegócio, revelando como sua perspectiva externa impulsionou a inovação na Bauer e o fez se apaixonar pelo setor, especialmente pela forma de fazer negócios e os relacionamentos construídos. Exploramos o vasto potencial da irrigação no Brasil, destacando como ela pode dobrar a produtividade, quadruplicar lucros e valorizar propriedades, além de ser uma garantia contra eventos climáticos adversos. Rodrigo aborda os desafios como a distribuição de energia e os mitos ambientais sobre o uso da água, explicando como a irrigação é uma solução sustentável e inteligente que contribui significativamente para o PIB brasileiro e o desenvolvimento regional, gerando empregos e prosperidade para toda a comunidade. Este episódio foi gravado na Agrishow, a maior feira do agronegócio da América Latina, diretamente do estande do Grupo Piccin. PARCEIROS DESTE EPISÓDIO Este episódio foi trazido até você pela SCADIAgro! A SCADIAgro trabalha diariamente com o compromisso de garantir aos produtores rurais as informações que tornem a gestão econômica e fiscal de suas propriedades mais sustentável e eficiente. Com mais de 30 anos no mercado, a empresa desenvolve soluções de gestão para produtores rurais espalhados pelo Brasil através de seu software. SCADIAgro: Simplificando a Gestão para o Produtor Rural Site: https://scadiagro.com.br/Podcast Gestão Rural: https://open.spotify.com/show/7cSnKbi7Ad3bcZV9nExfMi?si=766354cb313f4785Instagram: https://www.instagram.com/scadiagro/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/scadiagroYouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQxErIaU0zBkCAmFqkMohcQ Este episódio também foi trazido até você pela Nutripura Nutrição e Pastagem! A Nutripura, que tem como base valores como honestidade, qualidade e inovação nos produtos e excelência no atendimento, atua há mais de 20 anos no segmento pecuário, oferecendo os melhores produtos e serviços aos pecuaristas. Fique ligado nos artigos que saem no Blog Canivete e no podcast CaniveteCast! Com certeza é o melhor conteúdo sobre pecuária que você irá encontrar na internet. Nutripura: O produto certo, na hora certa. Site: http://www.nutripura.com.brBlog Canivete: https://www.nutripura.com.br/pub/blog-canivete/Instagram: https://www.instagram.com/nutripura/Facebook: https://www.facebook.com/Nutripura/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/nutripura/YouTube: https://www.youtube.com/user/TvNutripura Este episódio também foi trazido até você pelo Grupo Piccin! O Grupo Piccin, que hoje contempla o foco de trabalho em equipamentos, componentes e inovação, começou com o trabalho de um homem, Santo Piccin. Com a evolução da agricultura, os desafios se tornaram mais complexos, exigindo a utilização de implementos agrícolas mais eficientes. Grupo Piccin: excelente em produzir o melhor para o campo. Site: https://piccin.com.br/Instagram: https://www.instagram.com/grupopiccinFacebook: https://www.facebook.com/grupopiccinLinkedIn: https://www.linkedin.com/company/piccin-máquinas-agrícolas-ltdaYouTube: https://www.youtube.com/channel/UCk4BdnkZnq7gObUiR0XQR7g INTERAJA COM O AGRO RESENHAInstagram: http://www.instagram.com/agroresenhaTwitter: http://www.twitter.com/agroresenhaFacebook: http://www.facebook.com/agroresenhaYouTube: https://www.youtube.com/agroresenhaCanal do Telegram: https://t.me/agroresenhaCanal do WhatsApp: https://bit.ly/arp-zap-01 E-MAILSe você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br QUERO PATROCINARSe você deseja posicionar sua marca junto ao Agro Resenha Podcast, envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br FICHA TÉCNICAApresentação: Paulo OzakiProdução: Agro ResenhaConvidado: Rodrigo ParadaEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Grand reportage
«Le supplément du samedi» du 7 juin 2025

Grand reportage

Play Episode Listen Later Jun 7, 2025 48:30


Dans le supplément de ce samedi, en première partie, l'océan. Le premier grand sommet international sous l'égide de l'ONU lui est consacré. Ce sera la semaine prochaine à Nice, en France. Et déjà, cette semaine, scientifiques et société civile se sont penchés sur cette immensité de bleu dont la souffrance a plus d'un impact sur l'ensemble de la population mondiale. 2 semaines d'intenses travaux pour parler de changement climatique, de pêche, de pollution, d'exploitation des grands fonds entre autres... Grand reportage sur ce thème nous transportera la semaine prochaine en Afrique et en Océanie. Aujourd'hui direction la France, peut-on contrer la montée du niveau des mers, non pas à grands renforts de digues mais grâce à des solutions beaucoup plus naturelles. Réponse, plutôt oui, en métropole et aux Antilles... En deuxième partie, direction la Turquie qui est devenue une terre d'asile pour certains Français à la recherche d'éthique islamique, nous les retrouvons à Alanya. Face à la montée des eaux, la nature peut nous rendre serviceD'ici la fin du siècle, les scientifiques estiment que le niveau des mers pourrait augmenter d'1 mètre à cause du réchauffement climatique.11% de la population et 14% du PIB mondial pourraient ainsi prendre l'eau. Des centaines de km de digues et de barrières ont été construites.Mais pour faire barrage, d'autres territoires optent plutôt pour des solutions plus naturelles. Exemple en France.Un Grand reportage de Jeanne Richard qui s'entretient avec Jacques Allix.Alanya, le refuge turc des musulmans qui ont choisi de quitter la FranceGrand reportage nous emmène aujourd'hui en Turquie, à la rencontre de ces Français de confession musulmane qui ont choisi de quitter la France. Ils se sont installés à Alanya, station balnéaire du sud du pays, connue pour ses plages de sable banc et son eau cristalline. Et plus précisément dans des résidences francophones dites résidences islamiques. Cette initiative est unique en Turquie.Les résidences ont été conçues de manière à respecter l'éthique islamique, avec une piscine réservée aux femmes, un spa et une salle de sport séparés en fonction du sexe, ou encore un accès direct à la mosquée d'à côté.Sur le papier, tout cela promet de pouvoir vivre sa foi loin des controverses liées à l'islam.Mais sur place, ces Français font face à quelques difficultés…Un Grand reportage de Manon Chapelain qui s'entretient avec Jacques Allix.

Journal d'Haïti et des Amériques
France-Haïti: l'Assemblée nationale reconnaît l'injustice de la double dette imposée à Haïti

Journal d'Haïti et des Amériques

Play Episode Listen Later Jun 6, 2025 30:00


En France, l'Assemblée nationale a adopté ce jeudi (5 juin 2025) une résolution, appelant à étudier le processus de réparation de la double dette imposée à Haïti, il y a 200 ans. Ce texte n'est pas contraignant, les élus ont surtout exprimé le vœu d'une reconnaissance par la France des conséquences de cette double dette sur le développement de son ancienne colonie. Au moment où Haïti traverse une crise sécuritaire et humanitaire dévastatrice. Le 1er janvier 1804, suite à leur victoire militaire contre les colons français, les Haïtiens proclament leur indépendance. 21 ans plus tard, un émissaire du roi Charles X accompagné d'une flottille militaire arrive à Port-au-Prince. Le message est clair : si elles veulent éviter la guerre, les autorités haïtiennes doivent dédommager les anciens propriétaires de terres et d'esclaves. Dans l'impossibilité de payer la somme seul, le gouvernement haïtien finit par s'endetter à des taux élevés auprès de banques françaises. C'est ce que les historiens appellent la « double dette ». Selon une enquête du New York Times, les paiements à la France ont coûté à Haïti entre 20 et 108 milliards d'euros. Ils ont également été le début de la main mise financières française puis américaine sur Haïti.Le président français Emmanuel Macron a appelé le 17 avril 2025 à mener un travail historique sur cette question. Jeudi (5 juin 2025), l'Assemblée nationale a donc voté une résolution invitant le gouvernement français à « à étudier un processus de restitution de la double dette ».Durant les débats à l'Assemblée nationale, des élus de tout bord ont souligné la violence de cette double dette. « C'est l'un des paradoxes les plus douloureux de l'histoire a défendu Pierre Henriet député Horizon. Celui d'un peuple d'esclaves affranchis qui a dû payer une indemnité exorbitante à ses anciens maîtres pour être reconnu comme nation souveraine. »Une dette qu'Haïti n'a fini de rembourser qu'en 1952. Pour Gabrielle Cathala de la France Insoumise, la France est donc clairement responsable de la situation économique actuelle du pays. « Sans la double dette, les économistes ont calculé qu'Haïti aurait le même PIB que sa voisine la République dominicaine. Cela signifie que la France coloniale a contribué à diviser par six le PIB d'Haïti. Seule voix discordante, celle du Rassemblement National qui votera contre cette résolution. Emeric Salmon est l'un de ses élus prévient « des risques de précédents dangereux. D'autres Nations pourraient exiger des réparations pour des faits historiques similaires, menaçant l'équilibre diplomatique et économique mondial ».Ce texte, largement adopté, invite le gouvernement à prendre en considération les demandes de remboursements haïtiennes. La majorité des députés ont malgré tout écarté l'idée d'un chèque en blanc. Ils plaident davantage pour un accompagnement des institutions du pays.Le silence des autorités haïtiennesCe vote a conclu une journée riche en rebondissements jeudi en Haïti. Une journée qui met en exergue l'absence de gestion interne du pays soulève le Nouvelliste dans son éditorial alors que «les États-Unis, la République dominicaine et la France gèrent le cas Haïti à leur façon».Il y a d'abord eu «l'énorme coup de massue américain» avec l'annonce du Travel ban. Des «mesures migratoires restrictives» imposées notamment à Haïti. Aucune autorité américaine ne s'est prononcée sur les détails pratiques induits par la décision du président Donald Trump regrette l'éditorialiste.Puis vers midi, émerge une lettre signée du président dominicain et de tous ses prédécesseurs, « un soutien sans équivoque pour que la Mission Multinationale d'Appui à la Sécurité devienne une vraie mission des Nations unies », comme l'a proposé le secrétaire général de l'ONU, il y a quelque mois. Le rédacteur en chef du Nouvelliste note une fois de plus le silence des autorités haïtiennes alors que cela serait dans l'intérêt de leur pays.En fin de journée, les Haïtiens ont appris le vote de l'Assemblée nationale française sur la dette haïtienne.Une fois de plus, une décision de l'extérieur qui met en évidence l'absence des autorités haïtiennes, souligne Franz Duval. La réflexion a été officiellement lancée, il y a un mois et demi, après la prise de parole du président français demandant un travail en collaboration entre les deux pays, depuis les Haïtiens attendent une position précise de leur gouvernement sur la question et la nomination formelle des membres devant faire partie de la commission binationale qui doit se pencher sur la double dette.«Alors que nos chefs sont perdus dans la gestion de leur privilège, la France, la République dominicaine et les États-Unis ont une politique envers Haïti et prennent des décisions», conclue le Nouvelliste.Ayibopost enquête sur les pratiques d'extorsion des cartes d'identitéLe journaliste Junior Legrand du média haïtien Ayibopost revient pour RFI sur son enquête consacrée à des pratiques d'extorsion sur des cartes d'identité. Elles sont gratuites en principe, mais bien souvent les citoyens doivent payer des frais aux agents pouvant s'élever à plusieurs milliers de gourdes. Face à cette escroquerie, certains Haïtiens n'ont pas de carte d'identité. Une situation qui impacte l'accès à l'emploi notamment, mais qui peut également être dangereuse. L'insécurité et la violence poussent de nombreux habitants à fuir, des déplacements d'autant plus risqués sans pièce d'identité. Le show du divorce Trump-Musk Sans grande surprise aux États-Unis, la presse concentre ses Unes sur la fin de la romance entre Donald Trump et Elon Musk.  Le président des États-Unis a menacé de rompre les contrats publics conclus avec les entreprises de l'homme le plus riche du monde. Donald Trump assure notamment qu'Elon Musk est devenu fou à cause d'une décision défavorable aux véhicules électriques :« Je suis très déçu car Elon connaissait les rouages de ce projet de loi mieux que la quasi-totalité des personnes assises ici. Mieux que vous tous. Il savait tout à ce sujet. Elle ne lui posait aucun problème. Tout à coup, il a eu un problème et il ne l'a développé que lorsqu'il a découvert que nous allions devoir réduire le mandat des véhicules électriques, parce que cela représente des milliards et des milliards de dollars. je suis très déçu par Elon. Je l'ai beaucoup aidé. »Tout est fait pour nourrir le spectacle, note le New York Times qui parle d'un renversement de situation à couper le souffle. Le Washington Post soulève qu'après avoir utilisé son réseau social X pour développer la popularité de Donald Trump, Elon Musk l'utilise maintenant pour le détruire. Les outils sont les mêmes : remarques désobligeantes, allégations explosives et moqueuses exposées à ses 220 millions d'abonnés. Cette fois, la cible est Trump lui-même et non pas ses détracteurs. De son côté, Politico annonce les signes d'une trêve. Un appel serait prévu aujourd'hui entre le patron de Tesla et le président américain. Il a depuis été reporté. Au Panama, une mouche pour le recyclage des déchets organiquesNotre correspondant au Panama, Grégoire Pourtier, nous présente ce vendredi les recherches d'une équipe de scientifiques qui prône l'utilisation de la Mouche Soldat Noire pour recycler les déchets organiques. Comme beaucoup d'autres, le petit pays d'Amérique centrale est confronté depuis des années à un problème structurel pour la gestion de ses déchets. Ils s'accumulent notamment dans une immense décharge en bordure de la capitale, provoquant l'an passé des incendies gigantesques et très toxiques. Grégoire Pourtier s'est rendu dans le laboratoire du Smithsonian, à Panama City.Chaque jour, Braulio Bonilla y reçoit plusieurs kilos de déchets organiques provenant d'un marché, d'un restaurant. En quelques jours de travail, grâce à la Mouche Soldat Noire, il va les faire disparaître.«Je vais d'abord broyer les déchets, explique-t-il. Nous remplissons ensuite des sacs zip-lock avec toute cette matière organique qui va nous servir à nourrir les larves.” La tâche n'est pas des plus agréable, mais le processus permet de donner de la valeur à ces détritus organiques.« Au Panama, la question des ordures est très mal perçue, constate le scientifique. Alors avec ce projet, nous essayons de sensibiliser un peu les gens : leur montrer qu'on peut valoriser ses déchets d'une manière utile et écologique, et que ce n'est pas simplement de la poubelle. Si nous arrivons à faire comprendre ce concept, un grand progrès pourrait être accompli, que ce soit en ville ou à la campagne, ici au Panama.»Les déchets broyés vont désormais nourrir des larves de mouches. Dans une petite pièce du laboratoire, sont entreposées de nombreuses boîtes, chacune est datée. « Dans chaque caisse, nous mettons 3 kilos de matière organique, 3 grammes d'œufs de la mouche, explique le scientifique Gilberto Bolaños. En 18 jours, nous obtenons plus de deux kilos et demi de larves. Une partie de cette production servira de nourriture pour les animaux — poules, canards, cochons, crevettes, poissons tilapias — et une autre sera envoyée pour des accouplements dans nos Love cage, les cages de l'amour, pour qu'elles accomplissent leur cycle de reproduction. »Cercle vertueux, le cycle de traitement des déchets organiques peut ainsi se perpétuer lui aussi. Les entomologistes Yves Basset et Greg Lamarre, associés à l'Institut Smithsonian au Panama, espèrent le voir se déployer sur des exploitations agricoles ou des petites communes. Les tentatives de production industrielles n'ayant pas encore réussi à s'imposer sur un marché de plus grande échelle.

7 milliards de voisins
Comment les femmes peuvent développer l'économie ?

7 milliards de voisins

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 48:29


À l'échelle mondiale, 89% des chefs d'État sont des hommes, 85% des terres sont détenues par les hommes, 94% des CEO des plus grandes entreprises sont aussi des hommes, alors que 14 des 15 milliardaires les plus riches du monde sont... encore des hommes. Les femmes sont encore exclues de nombreux domaines économiques dans le monde : sport, cinéma, gastronomie, même l'extrême majorité des chefs d'orchestre sont des hommes. À croire que le monde fonctionne sans une moitié de l'humanité. Pourtant dans de nombreuses régions d'Afrique de l'Ouest et Centrale, les femmes représentent 70% de la main-d'œuvre agricole. Plusieurs études ont également démontré qu'investir en faveur des femmes bénéficierait à toute la société. Réduire les écarts d'emploi entre hommes et femmes permettrait, par exemple, d'augmenter le PIB par habitant de 20% dans toutes les régions du monde, selon l'ONU. Alors que le monde connaît de graves crises économiques, climatiques, politiques, ne faudrait-il pas installer les femmes aux manettes ? Comment changer de logiciels pour plus de parité dans les prises de décisions ?  Avec : • Sefora Kodjo, présidente de la Fondation Sephis pour l'autonomisation des femmes à Abidjan, Côte d'Ivoire• Marie Eloy, présidente de Femmes des Territoires, le réseau d'entraide pour créer son entreprise, de Bouge ta Boite, le réseau business et sororité pour entrepreneuses aguerries, et de Bouge ton Groupe, pour accélérer la mixité dans les organisations. Autrice de Les femmes sauveront-elles le monde ? (Éditions Eyrolles, 2025).  En fin d'émission, la rubrique Mondoblog chez les voisins avec Alaa Khzam.• Siata Traoré, depuis la Côte d'Ivoire, interroge les tabous autour du divorce et la stigmatisation des femmes qui font ce choix• Thierry Didier Kuicheu rend hommage à son pays, le Cameroun, à travers ses paysages, sa cuisine et sa culture• Emmanuel Codjo, au Bénin, raconte le retour du Kataklè, siège royal du roi Béhanzin, symbole de mémoire et de souveraineté retrouvée.  Programmation musicale :► Get Wise – Wiyaala► Kuduro - Africa Express.

Hoy por Hoy
Hoy por Hoy | Noticias | Gasto militar, el pendrive de la discordia y una dimisión tardía

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 157:42


Los ministros de Defensa de la OTAN estudian elevar el gasto militar al 5% del PIB, como exige la administración Trump. El PSOE lleva a la Fiscalía el pendrive de Leire Díez, cuya comparecencia ante los medios propició un nuevo reclamo de elecciones por parte del Feijóo. Y el conselleiro do Mar gallego dimite meses después de ser denunciado por una agresión sexual a la presentadora Paloma Lago.

Hoy por Hoy
El Abierto | El esperpento de la comparecencia de Leire Díez y el gasto militar hasta el 5%

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 67:19


Con Eduardo Madina, Elisa de la Nuez y Carlos Sánchez. El PSOE lleva a la Fiscalía el pendrive de Leire Díez. La exmilitante desvincula al partido de sus maniobras contra la UCO, dice que investigaciones personales. Feijóo habla de un teatro bochornoso y exige elecciones ante la agonía del Gobierno. Pedro Sánchez propone un pacto de estado para blindar la vivienda protegida y triplicar las inversiones. El presidente se lo ha comunicado por carta a las comunidades, con las que se reúne mañana en la Conferencia de Presidentes. Hoy los ministros de defensa de la OTAN se reúnen en Bruselas después de que Estados Unidos exija elevar el gasto en defensa al 5% del PIB. Washington espera el compromiso de los aliados, incluida España; que pide mantener el gasto en el 2%.

7 milliards de voisins
Comment les femmes peuvent développer l'économie ?

7 milliards de voisins

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 48:29


À l'échelle mondiale, 89% des chefs d'État sont des hommes, 85% des terres sont détenues par les hommes, 94% des CEO des plus grandes entreprises sont aussi des hommes, alors que 14 des 15 milliardaires les plus riches du monde sont... encore des hommes. Les femmes sont encore exclues de nombreux domaines économiques dans le monde : sport, cinéma, gastronomie, même l'extrême majorité des chefs d'orchestre sont des hommes. À croire que le monde fonctionne sans une moitié de l'humanité. Pourtant dans de nombreuses régions d'Afrique de l'Ouest et Centrale, les femmes représentent 70% de la main-d'œuvre agricole. Plusieurs études ont également démontré qu'investir en faveur des femmes bénéficierait à toute la société. Réduire les écarts d'emploi entre hommes et femmes permettrait, par exemple, d'augmenter le PIB par habitant de 20% dans toutes les régions du monde, selon l'ONU. Alors que le monde connaît de graves crises économiques, climatiques, politiques, ne faudrait-il pas installer les femmes aux manettes ? Comment changer de logiciels pour plus de parité dans les prises de décisions ?  Avec : • Sefora Kodjo, présidente de la Fondation Sephis pour l'autonomisation des femmes à Abidjan, Côte d'Ivoire• Marie Eloy, présidente de Femmes des Territoires, le réseau d'entraide pour créer son entreprise, de Bouge ta Boite, le réseau business et sororité pour entrepreneuses aguerries, et de Bouge ton Groupe, pour accélérer la mixité dans les organisations. Autrice de Les femmes sauveront-elles le monde ? (Éditions Eyrolles, 2025).  En fin d'émission, la rubrique Mondoblog chez les voisins avec Alaa Khzam.• Siata Traoré, depuis la Côte d'Ivoire, interroge les tabous autour du divorce et la stigmatisation des femmes qui font ce choix• Thierry Didier Kuicheu rend hommage à son pays, le Cameroun, à travers ses paysages, sa cuisine et sa culture• Emmanuel Codjo, au Bénin, raconte le retour du Kataklè, siège royal du roi Béhanzin, symbole de mémoire et de souveraineté retrouvée.  Programmation musicale :► Get Wise – Wiyaala► Kuduro - Africa Express.

El podcast de El Club de Inversión

El podcast de El Club de Inversión

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 24:46 Transcription Available


https://bit.ly/informe-ytInforme exclusivo para suscriptores, con contenido exclusivo que solo verás ahí

Aujourd'hui l'économie
Corée du Sud: Lee Jae-myung face aux défis d'une économie fragilisée

Aujourd'hui l'économie

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 3:05


Investi dans un contexte politique tendu, le nouveau président sud-coréen Lee Jae-myung hérite d'un pays en pleine tourmente. Entre crise économique, tensions commerciales internationales et difficultés démographiques, les chantiers prioritaires ne manquent pas. Décryptage. L'élection de Lee Jae-myung intervient au terme de plusieurs semaines de crise politique profonde, provoquée par la destitution de l'ancien président Yoon Suk-yeol. Ce dernier avait tenté sans succès d'imposer la loi martiale, plongeant le pays dans une instabilité institutionnelle majeure. Sur le plan économique, les effets se font déjà sentir. Le PIB sud-coréen s'est contracté de 0,2 % au premier trimestre 2025, une première depuis la pandémie de Covid-19. Le won a perdu 14 % de sa valeur face au dollar et les investisseurs étrangers ont fui massivement, retirant plus de sept milliards de dollars du pays. Autant de signaux alarmants auxquels le nouveau président doit rapidement répondre.À lire aussiCorée du Sud: une crise politique aux accents économiquesUne stratégie industrielle sous pressionPour soutenir l'économie, un plan de relance de 45 000 milliards de wons (soit 2,8 % du PIB) a été lancé par le gouvernement intérimaire. Il vise en priorité les petites et moyennes entreprises exportatrices, un pilier de la croissance sud-coréenne. En effet, selon le Fonds monétaire international, plus de la moitié de la richesse nationale repose sur les exportations. Mais ce modèle, longtemps porté par les géants industriels tels que Samsung, Hyundai ou LG, montre aujourd'hui ses limites. La guerre commerciale relancée par l'administration Trump, notamment avec de nouvelles taxes sur les semi-conducteurs (qui représentaient une exportation sur cinq en 2024), pourrait coûter jusqu'à 2,3 points de PIB à la Corée du Sud cette année. Face au découplage entre la Chine et les États-Unis, Lee Jae-myung pourrait accélérer la diversification des partenariats économiques du pays, y compris vers le Japon.À lire aussiCorée du Sud: le nouveau président Lee Jae-myung prête serment et veut «panser les plaies» avec le NordLe défi démographique : une urgence silencieuseAu-delà de l'économie immédiate, Lee Jae-myung devra affronter une autre menace à long terme : le vieillissement accéléré de la population. Le taux de fécondité sud-coréen est tombé à 0,75 enfant par femme, l'un des plus bas au monde. Si cette tendance se maintient, la population active pourrait diminuer de moitié d'ici 2070, compromettant le financement du système de retraite et la capacité de production du pays. C'est donc à la croisée des chemins que se trouve le nouveau président. Restaurer la confiance des citoyens comme des investisseurs, rééquilibrer le modèle économique, tout en assurant une meilleure cohésion sociale, voilà le triple défi qui l'attend. L'avenir de la Corée du Sud en dépend.À lire aussiCorée du Sud: de l'usine à la présidence, l'ascension de Lee Jae-myung

Rádio PT
BOLETIM | Parlamentares petistas exaltam resultados da economia

Rádio PT

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 3:32


Além do crescimento do PIB, a consultoria apontou crescimento de 16,6% na venda de veículos na comparação com maio de 2024. Presidente Lula e senadores do PT comemoraram os resultados.  Sonoras:

La ContraCrónica
El puercoespín taiwanés

La ContraCrónica

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 49:25


La semana pasada se celebró en Singapur el Diálogo Shangri-La, la principal cumbre de seguridad y defensa en Asia. El secretario de Defensa de EEUU, Pete Hegseth, aprovechó para advertir que cualquier intento de China de tomar Taiwán por la fuerza tendría consecuencias devastadoras. Sus palabras buscaban tranquilizar a los aliados asiáticos, preocupados por el compromiso de estadounidense especialmente tras los aranceles impuestos por Donald Trump a países como Japón, Corea del Sur y Taiwán. Estos aranceles generaron dudas en Taiwán sobre si EEUU respondería a una invasión china. Hegseth fue claro: China representa una amenaza “inminente” para Taiwán, y EEUU prioriza la disuasión para evitar un conflicto, pero que están preparados para luchar y ganar si es necesario. Hegseth insistió que la región del Indo-Pacífico es prioritaria en términos estratégicos y que no abandonarían a sus aliados. Eso sí, no detalló cómo respondería a una agresión china, pero dijo confiar en que China no invadirá Taiwán durante el mandato de Trump. Eran muchos los que esperaban algo así, pero, a pesar del discurso del secretario de Defensa, los aliados asiáticos siguen inquietos. Los aranceles y la reorganización militar de EEUU, que ha reducido ligeramente su presencia en la región, provocan incertidumbre sobre su compromiso a largo plazo. El riesgo de conflicto, ya sea por Taiwán o por las continuas disputas en el Mar de China Meridional, preocupa a los estrategas estadounidenses. China posee la armada más grande del mundo y un arsenal de misiles diseñado para dominar el Pacífico. Taiwán es una presa de pequeño tamaño y muy cercana a sus costas, un brazo de mar que en su parte más estrecha tiene solo 150 kilómetros de anchura. Taiwán se ha puesto a modernizar su ejército ante una posible invasión. El nuevo Gobierno del presidente Lai Ching-te ha adoptado la “estrategia del puercoespín”, con la idea de convertir cualquier intentona china de invadir la isla en una operación insostenible en el tiempo. Lai Ching-te ha promovido una serie de reformas, entre las que se encuentran extender el servicio militar obligatorio a un año de duración y aumentar el número de ejercicios militares. El gasto en defensa también se ha incrementado. Lo han colocado ya en el 2,5% sobre el PIB, con planes de alcanzar el 3% en pocos años. Junto a eso el Gobierno ha puesto en marcha una serie de iniciativas destinadas a desarrollar sus propias armas de alta tecnología y alcanzar la independencia energética. Esto último es algo especialmente complicado ya que Taiwán importa el 95% del gas y el petróleo que consume. La sociedad taiwanesa también se prepara. Se está promoviendo activamente una identidad nacional distinta a la china, y se ha creado un ejército de reserva de un millón y medio de efectivos compuesto por veteranos. Pero es mucho el camino que les queda por recorrer. El gasto en defensa, aunque está creciendo, sigue siendo insuficiente, y las reservas de gas actualmente sólo garantizan el suministro para ocho días. La amenaza china está ahí. Xi Jinping considera que se debe acometer la reunificación nacional cuanto antes y no elimina hacerlo por la fuerza. Los ejercicios militares son continuos y han hecho hasta simulacros de bloqueo de la isla. La cuestión les urge, pero parece que han encontrado un modo de disuadir con éxito algo que creen inevitable. En La ContraRéplica: 0:00 Introducción 3:58 El puercoespín taiwanés 32:12 La economía de guerra rusa 36:25 La UE y China 44:06 Por qué los bares están llenos · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Contra la Revolución Francesa”… https://amzn.to/4aF0LpZ · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #taiwan #china Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Passando a Limpo
Redução de mortes violentas em Pernambuco

Passando a Limpo

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 28:16


Passando a Limpo: Nesta segunda-feira (02), Igor Maciel e a bancada do programa conversam com o Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, sobre a redução de mortes violentas intencionais em maio. O economista Edgard Leonardo repercute o déficit das estatais. O Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (FAEPE), Pio Guerra, fala sobre a dependência do PIB pelo agro.

Grand reportage
Face à la montée des eaux, la nature peut nous rendre service

Grand reportage

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 19:30


L'océan est menacé. La semaine prochaine, se tiendra à Nice, le sommet de l'ONU, consacré aux mers et aux océans. Dès aujourd'hui, se retrouvent sur cette côte méditerranéenne française : société civile et experts. Durant cette quinzaine, nous vous proposons 4 Grands reportages sur ce qui fait le bleu de notre planète. La mer y monte, de plus en plus vite, et partout. D'ici la fin du siècle, les scientifiques estiment que le niveau des mers pourrait augmenter d'1 mètre à cause du réchauffement climatique. 11% de la population et 14% du PIB mondial pourraient ainsi prendre l'eau. Des  centaines de km de digues et de barrières ont été construites.Mais pour faire barrage, d'autres territoires optent plutôt pour des solutions plus naturelles. Exemple en France.«Face à la montée des eaux, la nature peut nous rendre service», un Grand reportage de Jeanne Richard.

TV 247
Bom dia 247_ Pibão de Lula surpreende mais uma vez _31_5_25_ (1)

TV 247

Play Episode Listen Later Jun 1, 2025 91:49


Bom dia 247_ Pibão de Lula surpreende mais uma vez _31_5_25_ (1) by TV 247

Noticentro
El costo de enfermedades representa el 3.6% del PIB

Noticentro

Play Episode Listen Later Jun 1, 2025 1:37


Detienen cargamento irregular de 13 bovinos en Chiapas Alvin es ciclón postropicalAl menos 150 muertos en Nigeria por severas inundacionesMás información en nuestro Podcast

Do Zero ao Topo
DIATV: de um estúdio improvisado até a emissora digital dos influencers que fatura milhões - #230

Do Zero ao Topo

Play Episode Listen Later May 30, 2025 63:46


Garante seu acesso ao curso gratuito para empreendedores: https://bit.ly/43UoOAwO ecossistema criativo do YouTube contribuiu com mais de R$ 4.46 bilhões para o PIB do Brasil em 2023. E a tendência é que esse número aumente, acompanhando o número crescente de pessoas que preferem assistir vídeos do Youtube na televisão de casa. Foi apostando nessa tendência que o Rafael Dias, criou a DiaTV, uma emissora voltada para o público jovem que funciona pela internet com grade feita exclusivamente por influenciadores como a Blogueirinha. O Rafa começou a carreira nele no mundo do audiovisual e trabalhava na MTV quando percebeu a ascensão dos criadores de conteúdo. Ele veio contar essa história de sucesso. 

Reportage International
La Pologne veut investir dans la rénovation et la construction d'abris antiaériens

Reportage International

Play Episode Listen Later May 30, 2025 2:30


En Pologne, alors que le second tour des élections présidentielles se déroule ce dimanche 1er juin, la question de la sécurité est dans tous les esprits. Les petites villes polonaises aussi investissent dans ce domaine, notamment en construisant des abris antiaériens pour se préparer au risque d'une guerre.  De notre envoyée spéciale à VarsovieKrystyna Gucewicz est écrivaine. Elle est née à Mińsk Mazowiecki, juste après la fin de la Seconde Guerre mondiale. Selon elle, cette ville disgracieuse située à 45 kilomètres à l'est de Varsovie « est une ville de passage » à tous celles et ceux qui rêvent de monter à la capitale.Enfant, Krystyna jouait avec des amis à la guerre dans les rues de sa ville natale. Mais des abris ici ? « Jamais entendu parler... Secret défense, sans doute. Comme tout ce qui touchait au domaine public sous le communisme, y compris les cartes géographiques. Je dois dire que vous êtes la première à m'en parler. Est-ce qu'on a besoin de ces abris ? À l'heure actuelle, cela ne se discute pas ! », conclut la femme aux cheveux rouge vif.Barbara, propriétaire d'un point photo, abonde : « Notre ville abrite une base aérienne avec un escadron du 1er régiment d'aviation de chasse. Ils sont là pour défendre Varsovie. Si la Russie attaque, cette base sera la première à être visée. Alors, les abris ? Parlons-en, Monsieur le Maire ».Les villes rénovent à tour de brasMarcin Jakubowski, le maire de cette ville de 30 000 habitants, tient un discours rassurant à l'égard de ses administrés. C'est sous un immeuble d'habitation dans le centre-ville qu'il nous a donné rendez-vous : « Nous sommes dans un abri antiaérien d'une capacité de 55 personnes, construit dans les années 1950. Nous avons franchi cette double porte étanche. Ce que vous entendez, c'est la pompe à air. Voici des stocks d'instruments de mesure et de communication, comme la radio. Les murs de 2 mètres d'épaisseur laissent passer le réseau mobile et protègent contre une attaque chimique. L'endroit est équipé d'un réservoir d'eau potable et d'une voie d'évacuation. Mais la guerre en Ukraine nous a appris que les lieux les mieux adaptées à la protection des civils sont les parkings souterrains ou les stations de métro. »La Pologne n'est, certes, pas en état de guerre, martèle le maire, mais les autorités ayant averti à plusieurs reprises que le pays devait s'y préparer. Dès le début de l'année, différentes institutions d'État ont entrepris l'inspection, le contrôle et la rénovation des abris antiaériens pour protéger la population. Un enjeu pour le budget des collectivités locales, mais qui répond à l'inquiétude de leurs habitants.Construire des infrastructures dites « à double usage  », adapter tous types de lieux qui peuvent servir de refuge est un vrai défi pour la ville de Mińsk Mazowiecki, soupire Marek Heller, colonel de l'armée de l'air à la réserve et chef de la cellule de crise locale : « Pour que les gens se sentent en sécurité, il faut intégrer la notion de danger dans la stratégie nationale. Et celui-ci est réel. Planifier ces travaux engendre des dépenses, mais il faut que l'on soit prêt pour y faire face. »Les investissements massifs pour protéger la populationLa Pologne compte débourser plus de 2 milliards d'euros par an pour la construction d'abris, soit 0,3% du PIB polonais. Un plan national sous l'égide de l'Agence gouvernementale de réserves stratégiques devrait être déployé sur tout le territoire dès l'été prochain.Mais le pays devra accélérer la cadence s'il veut égaler en la matière la Finlande et la Suède, qui, elles aussi, redoutent une possible offensive russe. En effet, les autorités suédoises ont réactivé leur concept de « défense totale » en 2015 et intensifié cet effort après l'invasion russe de l'Ukraine en 2022.À lire aussiPologne : la difficile croissance des start-up de l'industrie d'armement

Expansión Daily: Lo que hay que saber
Trump ignoró alertas; déficit comercial se dispara a nivel récord con aranceles

Expansión Daily: Lo que hay que saber

Play Episode Listen Later May 29, 2025 27:57


Banxico baja pronóstico del PIB de este año y advierte que puede caer más, el déficit comercial de Estados Unidos se dispara a nivel récord por los aranceles y una clínica de la UNAM puede ayudarte a dormir mejor, con Gonzalo Soto y Alberto Verdusco-> LIVE: ¿Cómo votar en la elección judicial?00:00 Introducción02:30 Banxico baja pronóstico del PIB a 0.1% este año con posibilidad de caída de 0.5%11:48 Déficit comercial se dispara a nivel récord con aranceles20:51 Ni alemanes ni estadounidenses, los mexicanos prefieren los autos japoneses24:42 ¿Problemas al dormir? La Clínica de la UNAM puede atender tus trastornos

Imagen Empresarial
Imagen Empresarial 26 may 25

Imagen Empresarial

Play Episode Listen Later May 26, 2025 47:21


Podcast del programa Imagen Empresarial transmitido originalmente el 26 de mayo del 2025. Conduce Rodrigo Pacheco. Los entrevistados de hoy: Entrevista: Kevin Louis Castro, analista económico en Monex Tema: La semana pasada el INEGI confirmó que el PIB creció 0.2% trimestral en el 1T-25, evitando la famosa recesión técnica. ¿Cómo interpretan este dato? ¿Ustedes esperan recesión para este año al igual que varios bancos y corredurías? También el pasado jueves tuvimos cifras de inflación de la primera quincena de mayo, en donde vimos que la inflación repuntó de manera importante y superó el rango de variabilidad de Banxico. ¿Siguen esperando que Banxico recorte la tasa tras este dato o creen que el banco central será cauteloso? Bajo este entorno de bajo crecimiento económico y la posible revisión anticipada del T-MEC, ¿cómo creen que influya esto en el tipo de cambio para el cierre del año? Entrevista: Beata Wojna, profesora de relaciones internacionales, Tecnológico de Monterrey; ex embajadora de Polonia en México y Centroamérica Tema: Aranceles y relaciones internacionales

Génération Do It Yourself
#472 - Jean-Marc Jancovici - The Shift Project, Carbone4 - L'Europe est dans la seringue : ce qui doit changer dans les 10 prochaines années

Génération Do It Yourself

Play Episode Listen Later May 25, 2025 171:43


La fin de l'abondance énergétique a déjà commencé.Le déclin de l'Europe est acté pour beaucoup. Mais rares sont ceux qui en comprennent la cause profonde : une crise énergétique systémique.Jean-Marc Jancovici tire la sonnette d'alarme depuis 20 ans. Et cette fois, l'échéance est claire : 2027 ou rien.Avec son cabinet Carbone4 et son think tank The Shift Project, il coordonne un plan d'action concret pour transformer la France “dans la joie et la bonne humeur”.Plus de 30 000 “Shifters” sont engagés pour repenser et mettre en place les actions pour initier le changement tous les secteurs de la société.Résultat : en une semaine, avec une campagne Ulule, ils ont levé plus de 1,7 million d'euros pour influencer l'élection présidentielle.Pour Jean-Marc Jancovici, le changement ne viendra pas des sommets politiques, mais de la société civile.Et il y a urgence à clarifier un malentendu fondamental : non, énergie et électricité, ce n'est pas la même chose.La France a du nucléaire, certes — mais il est en retard, surtout face à la Chine. Et pendant ce temps, l'Europe importe 97 % de son pétrole et 90 % de son gaz. Autrement dit : on est totalement dépendants.Or dans un monde aux ressources limitées que se passera-t-il lorsque la Chine, la Russie et les États-Unis n'en auront plus en quantité suffisante pour exporter ?“C'est une course contre la montre”, les calculs estiment que la bascule aura lieu en 2030… dans 5 ans !Et après ? Sobriété forcée. Crise économique. Fin de certains acquis sociaux. Réduction massive des transports.Un changement de modèle qu'on le veuille ou non.Alors une vraie question se pose : dans quel monde voulons-nous vivre ?Un échange dense, passionnant et nuancé, pour comprendre où l'on va et pourquoi il est nécessaire de s'y préparer dès maintenant.TIMELINE:00:14:25 : Pourquoi Jancovici n'est pas éco-anxieux00:10:21 : Comprendre pourquoi l'énergie est la pierre angulaire de notre civilisation00:22:04 : Carbone4 et clarification sur le capitalisme00:31:15 : La corrélation entre le PIB ‘réel' et les tonnes chargées dans les trains : l'hypothèse Roosevelt00:39:47 : Le pétrole et la dépendance aux fournisseurs d'énergie étrangers00:51:17 : La réalité derrière les panneaux solaires00:59:25 : Comment la Chine nous rattrape sur le nucléaire01:06:24 : Les conséquences de la contrainte énergétique : trajets en avion, tourisme, production industrielle01:21:03 : Les mystères du combat politique01:34:13 : L'illusion de la “croissance verte”01:43:59 : IA vs la réalité énergétique : pourquoi jouer à un jeu auquel on a déjà perdu01:56:12 : L'hégémonie américaine et le problème des réseaux sociaux02:05:41 : Décarboner "dans la joie et la bonne humeur"02:18:16 : La campagne Ulule pour préparer 202702:37:52 : Ce qu'on peut faire à l'échelle individuelleLes anciens épisodes de GDIY mentionnés : #263 - Jean-Marc Jancovici - Carbone 4 - Décroissance, nucléaire, innovation : agir sous la contrainte ou par cas de conscience ?#401 - Emmanuel Macron - Président de la République - Les décisions les plus lourdes se prennent seul#327 - Laurent Alexandre - Auteur - ChatGPT & IA : “Dans 6 mois, il sera trop tard pour s'y intéresser”#426 - Thomas Clozel - Owkin - Comment casser Big Pharma grâce à l'IANous avons parlé de :The Shift projectCampagne Ulule : Décarbonons la France !The ShiftersCarbone4Le passage récent de Jean-Marc Jancovici chez QuotidienEmmanuel Todd (historien)What MattersVEJAAurélien Bigot (temps de déplacement constant)Yves Cochet (homme politique et universitaire)Grande Consultation des AgriculteursDécarbonons le sport (rapport)Les recommandations de lecture :Le Monde sans fin, miracle énergétique et dérive climatiqueLe Prince de MachiavelAlgocratie: Vivre libre à l'heure des algorithmesLa Défaite de l'OccidentÊtre un chêne: sous l'écorce de QuercusLes Fantômes de la nuit: Des chauves-souris et des hommesLa troisième révolution énergétique (Anne Lauvergeon)Vous pouvez contacter Jean-Marc sur LinkedIn et sur Instagram.Vous souhaitez sponsoriser Génération Do It Yourself ou nous proposer un partenariat ?Contactez mon label Orso Media via ce formulaire.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.

Grand reportage
«Le supplément du dimanche» du 25 mai 2025

Grand reportage

Play Episode Listen Later May 25, 2025 48:30


Dans le supplément de ce dimanche, en première partie, direction l'est de l'Europe. Chaque jour, la Russie est à l'offensive contre l'Ukraine. Missiles, drones, artillerie, le nombre des victimes, le plus souvent des civils, ne cesse d'augmenter et pour l'Europe, le risque d'une extension du conflit au-delà de l'Ukraine est très prégnant. L'Estonie est déjà en position défensive, mais pour s'armer, il faut de l'argent,  la part du PIB réservée à l'armement va donc passer de 3 à 5%. En seconde partie, direction le Cameroun, à Buea, dans l'ouest du pays non loin de la zone côtière, dans l'une des 2 régions anglophones. Buea tangente la zone chaude du conflit séparatiste.   Estonie : la Défense à tout prix C'est une ex-République de l'URSS située au nord de l'Europe : l'Estonie, l'un des trois pays baltes vit avec la crainte de subir à son tour une attaque de son grand voisin russe. Le pays qui dépense déjà beaucoup pour sa défense - plus de 3% de son PIB - a décidé d'aller encore plus loin. Dès l'année prochaine, le pays va consacrer plus de 5% de son PIB à la défense. C'est d'après le gouvernement, le prix à payer pour assurer sa sécurité, tout en gardant le soutien de l'allié américain.Un Grand Reportage de Nicolas Feldmann qui s'entretient avec Jacques Allix.Buea, les échos d'une crise oubliée au Cameroun anglophone Au Cameroun, les autorités viennent de célébrer (le 20 mai) la Fête de l'Unité nationale. Mais dans les deux régions à majorité anglophone du pays, le Nord-Ouest et le Sud-Ouest, la violence est toujours une réalité, huit ans après le début de la lutte armée. Face à face : groupes séparatistes réclamant l'indépendance du Cameroun anglophone et forces gouvernementales. En 8 ans, la nature de la crise a changé. Les mouvements armés se sont fragmentés. Le front s'est dilué en diverses zones d'insécurité.Les civils restant les premières victimes.L'impact est réel, même dans les zones calmes des régions anglophones.En cette année électorale au Cameroun, Amélie Tulet s'est rendue fin février 2025 à Buea, capitale du Sud-Ouest, relativement sûre et terre d'accueil de nombreux déplacés. La population y souffre de la crise en termes de santé, de sécurité, ou d'économie.Un Grand reportage d'Amélie Tulet, avec Alphonse Tebeck. Entretien avec Jacques Allix.