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Esta semana , o Presidente Daniel Chapo cumpriu 100 dias no poder numa altura em que Moçambique atravessa múltiplas crises. O dia do trabalhador foi assinalado em diferentes países lusófonos, com os trabalhadores a pedirem salários mais elevados e melhores condições de trabalho. Em Moçambique, um relatório recente revela que a água pública apresenta altos níveis de contaminação, pondo em risco a saúde dos cidadãos que a consomem. O problema, de dimensão nacional mas com especial incidência nos municípios de Maputo, Matola e Tete, resultou em vómitos, diarreias, alastramento da cólera e até mesmo em óbitos, de acordo o Observatório Cidadão para a Saúde, como explicou António Mathe, coordenador do Observatório do Cidadão para a Saúde.No dia 30 de Abril, Daniel Chapo cumpriu cem dias no poder em Moçambique. Um primeiro momento de balanço para o Presidente moçambicano que considerou nesta segunda-feira ter feito "omeletes sem ovos", ao ter iniciado o pagamento de alguns salários em falta na função pública e ter encaminhado um diálogo com a oposição. Os desafios são enormes, segundo Arcénio Cuco, professor em Ciências políticas da Universidade Rovuma, em Nampula, disse em entrevista a Liliana Henriques.As celebrações do 1º de Maio em Moçambique ficaram marcadas pelos baixos salários e a precariedade laboral que preocupa a classe operária em Moçambique, como relatou o nosso correspondente Orfeu Lisboa.Guiné-BissauO número de pessoas em situação de insegurança alimentar na Guiné-Bissau aumentou nos últimos 12 meses. A conclusão foi apurada numa análise do PAM (Programa Alimentar Mundial) validada na reunião do mecanismo regional de prevenção e gestão de crise alimentar. Mussá Baldé, correspondente em Bissau tem mais detalhes.Durante todo o mês de Maio, Bissau é palco da primeira bienal de Arte e Cultura organizada por um grupo de cidadãos guineenses e estrangeiros, coordenados pelo sociólogo e activista Miguel de Barros, sob o lema: “Mandjuandadi: Identidades em Liberdade”. Este evento que vai mostrar as capacidades criativas e artísticas das diversas comunidades do país, vai reunir mais de 50 convidados internacionais em torno de cerca de 60 actividades. A abertura coube exactamente a Miguel de Barros.A Guiné-Bissau é o país da África lusófona mais mal classificado no ranking da liberdade de imprensa dos Reporteres sem Fronteiras que foi divulgado na sexta-feira. Numa lista de 180 paises, a Guiné-Bissau aparece na posição numero 110. Indira Baldé, a presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação da Guiné-Bissau, em entrevista a Carina Branco reconheceu que o país está cada vez mais a regredir na liberdade de imprensa.Cabo VerdeEm Cabo Verde, o início oficial das comemorações dos 50 anos da independência está a suscitar uma troca de acusações entre os dois principais partidos, o MPD e o PAICV. O nosso correspondente Odair Santos seguiu esta situação.AngolaEm Angola, nas comemorações do 1º de Maio, os sindicatos descreveram dias difíceis dos trabalhadores devido à pobreza no país. Francisco Paulo tem mais informações.Ainda no âmbito do dia internacional da Liberdade de Imprensa que se assinala neste sábado, a Policia Nacional angolana admitiu num encontro com jornalistas haver excessos da sua actuação contra os profissionais da comunicação social durante protestos e outros actos públicos realizados pelo país adentro. Francisco Paulo fez-nos o relato deste encontro.
Sejam bem-vindos a mais uma Semana em África. A actualidade desta semana ficou marcada por uma situação económico-social tensa em São Tomé e Príncipe. Desde logo porque o governo anunciou que o aeroporto internacional da capital vai começar a ser privatizado pela empresa turca FB Group por um período de 49 anos. O ministro das Infraestruturas, José Carvalho de Rio, considera que o projecto vai trazer uma nova dinâmica à economia nacional. Já o líder do principal partido de oposição, o MLSTP-PSD, Jorge Bom Jesus, fala em “falta de transparência” e defende existirem “dúvidas”, defendendo que a privatização do aeroporto internacional deve ser escrutinada pelos órgãos de soberania e sociedade civil.Entretanto, ainda sobre São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, criticou a falta de acordo com o Fundo Monetário Internacional. O líder da oposição defende que o país está “em colapso económico” pela falta de acordo com este organismo, apontando o dedo à “irresponsabilidade” do executivo.Na actualidade moçambicana, a Comissão Nacional de Eleições está com um défice orçamental para custear, na íntegra, as eleições gerais marcadas para o dia 9 de Outubro, avaliadas em cerca de 300 milhões de dólares. A informação foi avançada pelo respectivo porta-voz do órgão de gestão e administração eleitoral, Paulo Cuinica.Na Guiné-Bissau, esta quinta-feira, a Justiça libertou dois dos detidos acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. Os advogados de defesa dos acusados continuam a exigir o cumprimento de ordens de libertação que o Juiz de Instrução Criminal emitiu, em Junho de 2022, a favor de 17 dos 50 detidos. O Tribunal Militar Regional de Bissau começou o julgamento de 25 pessoas, mas desde 4 de Junho tem vindo a suspender as sessões e ainda não se conhece uma data para a retoma dos trabalhos. Mussá Baldé tem mais pormenores.Em Angola, o Governo, associações empresariais e as Centrais Sindicais chegaram a acordo nesta quarta-feira, 12 de Junho, para o estabelecimento do salário mínimo nacional na ordem dos 100 mil kwanzas, cerca de 100 euros. Avelino Miguel tem mais pormenores.Em Cabo Verde, o Presidente José Maria Neves, convidou, esta sexta-feira, o Papa Francisco, para visitar o país, no âmbito das comemorações dos 500 anos da diocese de Santiago. José Maria Neves foi nesta sexta-feira, recebido pelo Sumo Pontífice e ambos falaram sobre mudanças climáticas, conflitos armados em África, a necessidade de se construir “uma rota para a paz” e de se criarem condições internas para se evitar que as pessoas sejam obrigadas a emigrar. Odair Santos tem mais pormenores.Em França, começou, esta sexta-feira, aqui em Paris a conferência do IDC, Internacional democrata centrista, nomeadamente a sua componente para África. Adalberto Costa Júnior é o presidente da UNITA, maior força da oposição angolana.Ainda neste evento, Patrice Trovoada, primeiro-ministro são tomense e líder da ADI, partido no poder, estima que o acordo militar firmado com a Rússia não entra em choque com a postura da IDC, no que diz respeito à condenação da invasão russa da Ucrânia.É o ponto final desta Semana em África. Obrigada por ter estado na nossa companhia. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana.
A moratória aos créditos bancários em Cabo Verde, aplicada desde Abril devido à pandemia de covid-19 prevista para terminar a 31 de Dezembro desde ano, vai ser prorrogada até o terceiro trimestre de 2021. Este foi um caso comentado à reportagem de Odair Santos por Jorge Maurício, presidente da Câmara de comércio do Barlavento cabo-verdiano. O anúncio foi feito pelo vice-primeiro ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, durante a discussão na Assembleia Nacional da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021. Em entrevista à RFI, o novo presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, Jorge Maurício, disse que a medida do governo de estender a moratória aos créditos bancários vai possibilitar às empresas ganharem mais liquidez. Ainda para enfrentar a maior recessão económica da história de Cabo Verde independente, devido à crise provocada pela pandemia de covid-19, o governo anunciou o alargamento do lay-off simplificado até março do próximo ano. O presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, Jorge Maurício, disse à RFI que a agremiação empresarial do norte de Cabo Verde já apresentou algumas propostas ao governo para a medida de suporte ao emprego. Jorge Maurício que foi eleito em Setembro como novo presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, mas empossado há uma semana no cargo aponta o relançamento da economia após a crise pandémica da COVID-19, a sobrevivência das empresas e a manutenção dos postos de trabalho como algumas das prioridades do seu mandato, mas sobretudo quer a agremiação empresarial seja o suporte das empresas do norte de Cabo Verde.
Os artistas cearenses Robézio Marqs e Tereza Dequinta, fazem parte do Acidum, um projeto que recria a arte urbana por meio de intervenções artísticas. O Acidum Project foi criado em 2006, em Fortaleza (CE). A dupla de artistas vem mostrando seu trabalho na Alemanha, Holanda, França, Estados Unidos e Canadá. Em Cabo Verde, no continente africano, Robézio Marqs e Tereza Dequinta atuam desde 2013 nas duas principais cidades do país, Praia e Mindelo. Odair Santos, correspondente da RFI, em Cabo Verde A dupla faz as chamadas "ações de rua" desde 2013 em Cabo Verde. "No ano passado pintamos a Embaixada do Brasil. Esta também foi a primeira vez que a gente veio a Mindelo, onde fizemos o laboratório rasta, um projeto da área de educação sobre artes urbanas", explicou Robézio, que voltou neste ano com Tereza para aumentar a pintura do muro da Embaixada do Brasil e participar do Festival de Literatura Morabeza. "Pintamos um muro em homenagem ao poeta cabo-verdiano, Jorge Barbosa, e uma parede na cidade do Mindelo sobre os 100 anos do torpedeamento dos dois navios brasileiros na Primeira Guerra", conta. Na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, Robézio Marqs e Tereza Dequinta pintaram as paredes da Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo, conhecida como ALAIM - um espaço aberto de formação permanente em diferentes áreas artísticas, dirigido por uma atriz brasileira residente em Cabo Verde. A parceria com a Academia Livre de Artes Integradas do Mindelo existe desde de 2016. Robézio Marqs disse que, este ano, também reproduziu em pinturas alguns espetáculos apresentados no local. "Escolhemos fotos de alguns espetáculos e os reproduzimos com nossos traços e o realismo fantástico que trabalhamos", diz. Tereza Dequinta disse que na breve passagem pelo Festival Internacional Graffiti na ilha de São Vicente, que acontece até este domingo (26), pintaram duas das 16 casas colocadas à disposição de artistas de Cabo Verde, Portugal, Brasil, Grécia, Espanha, França e Itália. A dupla também destacou a relação de afeto que se criou com o país africano."É uma relação de afeto, de descoberta e de inspiração. A gente se sente familiarizado com algumas coisas daqui, muito parecidas com o Brasil, principalmente da região do sertão. Há a preocupação em receber bem, um esforço do povo." Para a artista Tereza Dequinta a relação criada com as pessoas em CaboVerde é um reconhecimento do trabalho feito nas ilhas de Santiago e São Vicente. "Fizemos muitos amigos. Toda a vez que a gente volta reencontramos as pessoas."
O Festival Internacional de Teatro do Mindelo, Mindelact é considerado o maior evento de artes cénicas da África Ocidental. Ele acontece todos os anos na ilha de São Vicente, em Cabo Verde, e este ano contou com a maior delegação de artistas e companhias de teatro do Brasil. Ao todo, sete grupos brasileiros se apresentaram este ano no evento que terminou neste sábado (11). Odair Santos, correspondente da RFI em Cabo Verde A 23ª edição do Festival Internacional de Teatro Mindelact contou com a participação do grupo de Teatro Caixa Preta, do Núcleo Vinicius Piedade e Companhia, do Desvio Coletivo, do Grupo Dragão 7, da Companhia Satyrus, da Palavra Z Produções Teatrais e da contadora de histórias, Clara Haddad, Alguns dos artistas brasileiros que participaram do evento partilharam as suas experiências com a RFI Brasil, na cidade do Mindelo. Para a diretora do grupo Desvio Coletivo, Priscilla Toscano, foi “muito importante” para ela e, principalmente, para o grupo, essa participação. “É a primeira vez do 'Desvio Coletivo' num país africano. A gente tem feito a peça 'Cegos' há quase seis anos e o objetivo é realizar o máximo de cidades possíveis. Recentemente, a gente esteve na Ásia e pra gente, no mesmo ano, poder vir e fazer a África é muito importante" explica Priscilla. O ator brasileiro Vinicius Piedade, do Núcleo Vinicius Piedade e Cia, apresentou no festival o drama 'Cárcere' que é uma reflexão sobre a liberdade. A peça conta a história de um personagem que é privado de sua liberdade e de seu piano. De acordo com Vinicius Piedade, o Brasil tem uma relação direta com a África e "para nós é extremamente relevante ter esse contato direto com os nossos irmãos africanos". O ator afirma que a relação entre Brasil e Cabo Verde "é muito natural" porque "qualquer brasileiro que vem pra cá vai se sentir em casa, o que certamente não vai acontecer no Senegal, que é mais perto de Cabo Verde no continente". Brasileiroes conhecendo brasileiros em Cabo Verde Por sua vez, o ator Júnior Lima, que faz parte do grupo Dragão 7 que promove no Brasil um festival de teatro onde se dá a troca de experiência entre artistas e companhias de teatro do Brasil e dos países africanos de língua portuguesa, destaca o fato do Mindelact impulsionar o intercâmbio teatral. Junior Lima cita, como exemplo, o fato de poder conhecer o trabalho dos colegas que vem, como ele, de São Paulo: "Uma oportunidade única de encontrar e conhecer pessoas que mesmo lá na cidade de São Paulo a gente não tem acesso. Eu antes de vir pra cá não conhecia o trabalho do 'Desvio Coletivo' e do Vinicius Piedade e foi aqui, graças ao Mindelact que a gente pôde se cruzar e conhecer". Júnior Lima disse que cada relação que teve em Cabo Verde foi muito rica e que "o pessoal cabo-verdiano é de fato muito afetuoso, que para você na rua, que quer saber de onde você veio, o que faz na vida e a que se dedica para te conhecer ". O ator do grupo Dragão 7 afirma que “para além do intercâmbio artístico, (a experiência) foi de trocas humanas e muitos especiais". União linguística Já o ator Bruno Mariozz, da Palavra Z Produções Teatrais do Rio de Janeiro, o Festival Internacional de Teatro do Mindelo reforça a união linguística entre o Brasil e Cabo Verde. “Eu acho que o Mindelact reforça esse conceito e troca da nossa língua. Apesar de alguns sotaques e palavras diferentes, a gente se une através da língua", ressalta Bruno Mariozz. Mais de 30 companhias de teatro de 12 países realizaram 50 espetáculos, em 12 palcos diferentes, do Mindelact. Oito dessas apresentações foram encenadas por companhias de teatro brasileiras.
A atriz e diretora brasileira Chica Carelli, do Teatro Vila Velha, da Bahia, está em Cabo Verde para participar do projeto "K Cena", iniciativa cultural cujo objetivo é valorizar a língua portuguesa e o teatro como veículos para o desenvolvimento da identidade lusófona. Ela apresenta a peça “Somos Todos Ubu”, um espetáculo resultante da sua residência artística na cidade de Mindelo. Odair Santos, de Cabo Verde para a RFI Chica, que também é uma das fundadoras do Teatro Olodum na Bahia, trabalha com os alunos do 16º curso de teatro do Centro Cultural Português na ilha de São Vicente, em Cabo Verde. A atriz brasileira afirma que essa experiência é um desafio. "Tem sido uma aventura, eu vim aqui sem conhecer o país nem as pessoas, nesse projeto de intercâmbio importante, e tem sido muito desafiador", disse. "As pessoas são muito acolhedoras, o que favorece a construção da peça." Ema conta que a montagem de “Somos Todos Ubu”, que estreia no “Mês do Teatro em Cabo Verde”, em março, foi inspirada em dois textos "Ubu Rei", de Alfred Jarry, e "O Rinoceronte", de Eugène Ionesco. "Ainda fizemos a loucura de juntar esses dois textos", comenta. Ela explica, sorridente, que "está sendo muito fácil trabalhar com os atores cabo-verdianos, porque eles são muito disponíveis e estavam abertos para propostas e foram descobrindo junto comigo o texto". Longa carreira teatral Chica Carelli tem 37 anos de carreira teatral e faz nessa peça uma analogia com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, personagem, segundo ela, “grotesco”. "Um cara sem escrúpulos que vem e usurpa o poder do rei, ocupa o lugar dele e começa a criar leis absurdas, com impostos impossíveis e soluções loucas. E a gente associa muito esse personagem grotesco ao Donald Trump e, ao mesmo tempo, a gente reflete: mas esse cara só está no poder porque alguém o colocou lá", conta. Para ela, a cultura africana tem influenciado pouco a pouco o teatro brasileiro. Ela cita como exemplo o Festival de Teatro " A Cena Tá Preta", que acontece em Salvador. "É uma coisa que está crescendo, esse teatro que coloca as raízes africanas no palco. Mas, evidentemente, não chega a 20% da produção teatral", disse. Mas, apesar de ver alguns avanços, a atriz acredita que o negro ainda não é muito presente no teatro e na TV brasileira. Chica cita as novelas brasileiras que são exibidas em Cabo Verde e Angola, nas quais há poucos atores negros. "O negro não se vê retratado. Eu acho que é uma coisa que está em evolução, mas ainda está longe do que seria necessário", desabafa. Uma das alunas do 16º Curso de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo, Lisa, disse à RFI que "é uma experiência incrível e uma honra fazer parte do projeto" que resultou na peça “Somos Todos Ubu”.
Na ilha de São Vicente, em Cabo Verde, o governo brasileiro construiu no Centro de Instrução Militar Zeca Santos em Morro Branco, um espaço de formação para militares chamado de “Sala Brasil”. A infraestrutura recebeu um investimento de mais de € 8 mil (R$ 26 mil) e tem capacidade para acolher 50 alunos. Odair Santos, correspondente da RFI em Cabo Verde O diretor do centro, o capitão Júlio Sancha, disse à RFI que a sala de instrução vai ajudar na formação de membros das Forças Armadas cabo-verdianas. “No local serão formados soldados, cabos e os sargentos", disse. “Fazia falta uma sala com essa capacidade aqui. Devido às dificuldades que enfrentamos, demoramos para ter um local desse nível” disse o capitão, reiterando que o centro poderá formar 800 militares por ano. As atividades práticas no centro de instrução militar acontecem no pátio e nos campos. Já as aulas teóricas, que começarão em abril, serão realizadas na "Sala Brasil". “As primeiras formações serão para polícia e comunicação militar”, indicou Sancha. Para o embaixador do Brasil em Cabo Verde, José Carlos de Araújo Leitão, a "Sala Brasil" vai servir de modelo a outras infraestruturas para capacitação de militares no arquipélago. O centro foi construído após uma visita do então chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa do Brasil, General Menandro Garcia de Freitas, em novembro de 2015, que viu a possibilidade do Brasil construir um local de instrução em Cabo Verde. A cooperação militar entre Cabo Verde e o Brasil é importante. As parcerias acontecem sobretudo entre a Marinha Brasileira e a Guarda Costeira de Cabo Verde, onde o Brasil presta assessoria militar.
Odair Santos, correspondente em Cabo Verde, deu-nos a partir da Ilha de S. Vicente, de onde era natural o poeta Corsino Fortes as primeiras reacções à morte do poeta cabo-verdiano, falecido hoje no Mindelo, muitas são jà as reacções ao seu desaparecimento, a começar pelo Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.