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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se colocou como negociador no caso da taxação anunciada por Trump. Tarcísio escreveu em suas redes sociais: “Acabo de me reunir com Gabriel Escobar, Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, em Brasília. Conversamos sobre as consequências da tarifa para a indústria e agro brasileiro e também o reflexo disso para as empresas americanas. Vamos abrir diálogo com as empresas paulistas, lastreado em dados e argumentos consolidados, para buscar soluções efetivas. É preciso negociar. Narrativas não resolverão o problema. A responsabilidade é de quem governa.” Felipe Moura Brasil e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
A última quarta-feira (9) inaugurou uma fase de incertezas nas relações entre os Estados Unidos e o Brasil. Começou com um posicionamento oficial da diplomacia americana: a Embaixada do país divulgou uma nota reforçando a posição do presidente Donald Trump em defesa de Jair Bolsonaro, alegando que o ex-presidente seria vítima de “perseguição política”. O Itamaraty reagiu imediatamente e convocou o encarregado de negócios americano para prestar esclarecimentos – os EUA não têm embaixador no Brasil desde a posse de Trump, em janeiro. A tensão aumentou quando o presidente americano disse que o “Brasil não tem sido bom” para os EUA e ameaçou impor novas tarifas. E a crise se estabeleceu de vez quando o governo dos Estados Unidos enviou ao presidente Lula uma carta anunciando a taxação de todos os produtos brasileiros em 50% a partir de 1º de agosto. E o principal motivo não é comercial, mas político: críticas à ação do Supremo Tribunal Federal e nova defesa a Bolsonaro. Neste episódio, Julia Duailibi conversa com o economista Daniel Sousa, comentarista da GloboNews, professor do Ibmec e criador do podcast Petit Journal, sobre as consequências imediatas para a economia brasileira e quais setores serão mais prejudicados caso as tarifas realmente sejam aplicadas. Participa deste episódio também Carlos Gustavo Poggio, professor de ciência política do Berea College, no Kentucky (EUA). Ele explica quais são os interesses de Trump por trás do tarifaço e o grau da gravidade de envolver alinhamento ideológico com política comercial e equipamentos diplomáticos.
Na terceira deste boletim você confere:- Embaixada dos Estados Unidos no Brasil afirma que redes sociais de candidatos à vistos de estudante serão monitoradas;- Projeto enviado ao Congresso Nacional prevê aumento de pena para furtos de celulares;- Anac afirma que Voepass fez mais de 2 mil voos com aviões sem manutenção adequada.O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Maju Blanes, do curso de JornalismoEscute agora!
Trump diz que Irã e Israel violaram cessar-fogo e exige que Netanyahu não volte a bombardear Teerã. ‘Embaixada estava sem condições de transportar', conta brasileiro que fugiu do Irã. Por que o resgate da brasileira que caiu em trilha na Indonésia está demorando tanto. Onda de frio derruba temperaturas no Centro-Sul; áreas serranas do RS e SC podem ter neve nesta terça. Botafogo e Palmeiras confirmam vaga e vão se enfrentar nas oitavas da Copa do Mundo de Clubes.
‘Embaixada estava sem condições de transportar', conta brasileiro que fugiu do Irã em meio a conflito com Israel. Banheiro químico, aromatizador, colchão inflável: por dentro do B-2 Spirit, avião 'invisível' que os EUA usaram para atacar o Irã; INFOGRÁFICO. PCC é mapeado em 28 países, se infiltra em presídios no exterior para recrutar novos membros e expande tráfico de drogas e armas. Polícia faz operação contra acusados de aplicar golpes para desviar salários de jogadores de futebol da série A. Fraudes no INSS: governo deve apresentar no STF nesta terça calendário da devolução de dinheiro descontado ilegalmente.
Todas as manhãs, acompanhe o Momento Mercado e comece o dia muito bem informado. É um conteúdo rico, com linguagem leve, que traz o fechamento de mercado do dia anterior e os principais destaques do dia atual. Siga nosso canal e acompanhe nossos conteúdos diários! #MomentoMercado #MorningCall #Bradesco #Investimentos #MercadoFinanceiro #Economia #RendaVariavel #Acoes #Ibovespa #Cambio #DolarSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Um avião com 242 pessoas a bordo caiu na Índia nesta quinta. O incidente ocorreu próximo ao aeroporto da cidade de Ahmedabad, no oeste do país. O voo era operado pela Air India e tinha como destino o aeroporto de Gatwick, em Londres, no Reino Unido. Ainda não há informações sobre mortos e feridos.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
A estreia europeia do SXSW London transformou Shoreditch em um laboratório efervescente de ideias, onde tecnologia, cultura pop e urgência climática se cruzam em “beautiful collisions” — e foi exatamente nesse cenário que gravamos um episódio extraordinário do Arena de Ideias.No palco, a pauta climática ganhou protagonismo absoluto, com debates que ligam IA regenerativa às soluções baseadas na floresta amazônica.Para mergulhar nessa convergência, convidamos Almir Suruí, líder do povo Paiter Suruí e ativista internacional pela Amazônia e pelos direitos dos povos originários, e Fernando Bastos, diplomata que coordena a seção de Clima e Energia da Embaixada do Brasil em Londres e articula a agenda verde Brasil-Reino Unido rumo à COP30.Gravado in loco no SXSW London 2025, este episódio mostra por que reputação, hoje, exige escutar quem preserva o planeta há milênios — e como tecnologia, finanças verdes e saberes originários podem (e devem) caminhar juntos.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu um comunicado que alerta viajantes americanos sobre o risco de sequestro no país. A orientação também cita outros crimes violentos, como assassinato e roubo à mão armada. Segundo o governo americano, o crime organizado é generalizado no Brasil e está associado ao narcotráfico. O Itamaraty não se manifestou até o fim da tarde de sexta-feira.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Confira na edição do Jornal da Record News desta quinta-feira (22): reembolso a vítimas da fraude do INSS pode chegar a R$ 1 bilhão. Dois funcionários da embaixada de Israel morrem baleados em Washington, nos EUA. E mais: comissão aprova anistia para ex-presidente Dilma Rousseff.
Trump proibiu Harvard de matricular novos estudantes internacionais. Além disso, os quase 6.800 estrangeiros atualmente em Harvard vão ser obrigados a mudar de universidade ou perderão o direito de permanecer no país. Tem ainda:- Foi preso o acusado de assassinar dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington- Segundo a ONU, cerca de 90 caminhões com alimentos e suprimentos finalmente puderam chegar à população da Faixa de Gaza- China acusa a União Europeia de ceder à pressão dos Estados Unidos e da Ucrânia e afirma que pretende ampliar o seu comércio com a Rússia Notícias em tempo real nas redes sociais Instagram @mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Fale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
O programa Meio-Dia em Brasília desta quinta-feira, 22, fala sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição para mandatos ao Poder Executivo e centraliza as eleições a cada cinco anos.O jornal também falará sobre os novos depoimentos no Supremo Tribunal Federal relacionados à ação penal instaurada contra Jair Bolsonaro por participação em um plano golpista e a respeito do atestado nos Estados Unidos que vitimou um casal de funcionários da Embaixada de Israel.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: meio-dia ( https://bit.ly/promo2anos-meiodia) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05
Veja nesta edição que dois funcionários da embaixada de Israel morreram baleados em Washington, nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, e o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apontaram o antissemitismo como motivação do crime.
Dois funcionários da Embaixada de Israel morrem baleados em frente ao Museu Judaico de Washington, capital dos EUA. CPI das Bets convoca influenciador Carlinhos Maia e pede análise de finanças de Virgínia Fonseca. Entenda em 5 pontos o que pode mudar com a PEC da Reeleição. Senado aprova lei com novas regras para licenciamento ambiental. ChatGPT terá versão física? Por que a OpenAI comprou startup do criador do visual do iPhone. G1 já viu duas estreias no cinema, "Lilo & Stich" e "Missão Impossível: O acerto final".
Na primeira edição deste boletim você confere:- Funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos morrem em ataque em Washington;- Sede da CIA sofre tentativa de invasão; - Dilma Rousseff é reconhecida como anistiada política por Comissão. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Beatriz Martins, do curso de JornalismoEscute agora!
A Embaixada dos EUA em Brasília tornou pública a oferta de uma recompensa de até R$ 10 milhões para quem fornecer informações sobre “mecanismos financeiros Hezbollah na área da Tríplice Fronteira". O texto pede que o informante “entre em contato” com o serviço de segurança do Departamento de Estado americano e afirma: ”você pode se qualificar para uma recompensa e relocação". "Há toda uma questão diplomática e militar envolvida nesta decisão. Isso mostra como relações dos governos Lula e Trump estão indo mal. É tanto um mal-estar que Brasil, Argentina e Paraguai - estes, aliados dos norte-americanos -, foram na mesma linha, de cobrar explicações. É uma discussão de muitos anos e Brasil está sempre monitorando, mas chegar alguém de fora e oferecer dinheiro é muito ruim", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Embaixada dos EUA em Brasília tornou pública a oferta de uma recompensa de até R$ 10 milhões para quem fornecer informações sobre “mecanismos financeiros Hezbollah na área da Tríplice Fronteira". O texto pede que o informante “entre em contato” com o serviço de segurança do Departamento de Estado americano e afirma: ”você pode se qualificar para uma recompensa e relocação". "Há toda uma questão diplomática e militar envolvida nesta decisão. Isso mostra como relações dos governos Lula e Trump estão indo mal. É tanto um mal-estar que Brasil, Argentina e Paraguai - estes, aliados dos norte-americanos -, foram na mesma linha, de cobrar explicações. É uma discussão de muitos anos e Brasil está sempre monitorando, mas chegar alguém de fora e oferecer dinheiro é muito ruim", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Venezuelanos asilados na embaixada argentina de Caracas cobraram ações do governo Lula, responsável por custodiar o prédio na capital venezuelana desde agosto de 2024.Em carta pública, divulgada pelo Comando ConVzla, os cinco opositores do ditador Nicolás Maduro afirmam que o Brasil não discutiu até agora uma solução para a saída segura deles da Venezuela. Os opositores de Maduro também dizem para Lula que a "luta pelos direitos humanos não pode estar subordinada a conveniências políticas”. Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. “Atenção você que é leitor de O Antagonista e Crusoé e ainda não é nosso assinante. Estamos chegando na reta final da promoção de 30% de desconto para novas assinaturas de 2 anos. Clique agora no link e faça como Carmelina Dias e Felipe Coelho, que agora usufruem do acesso integral ao conteúdo de O Antagonista e Crusoé em uma navegação livre de anúncios invasivos. Apoie o jornalismo independente. Assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) Desconto de 30% aplicado sobre os valores vigentes do Combo anual | Promoção não cumulativa com outras campanhas vigentes.
Hergo Muhondo, ou simplesmente Hergo para usar o seu nome artístico, é o convidado hoje do magazine artes. Nascido em 1998, no Rangel, distrito de Luanda, em Angola, este jovem pintor, que tem como mestre Guizef Guilherme, acaba de ganhar o primeiro prémio de artes plásticas atribuído pela Embaixada de Espanha em Angola. Hergo participa em concursos desde a escola primária, tendo obtido reconhecimento nacional em 2015. O misticismo, o invisível e a religião são os vectores da arte de Hergo.Perceptível no resultado final das suas obras, este mistério também faz parte do processo criativo do artista desde o atelier. Num século cada vez mais desumanizado, em que a inteligência artificial ganha terreno e substitui as emoções por dados digitais, ganhar a vida como artista está a tornar-se mais difícil, mas para Hergo “a mão humana não pode ser substituída”, seja por dados ou por máquinas.Acho que uma obra-prima, uma coisa feita com as mãos e a mente é sempre diferente de uma coisa feita digitalmente. Isso vê-se, se tiveres uma fotografia feita por um fotógrafo famoso e fizeres uma pintura com a mesma referência, há muita diferença. Acho que o valor está mais na pintura, porque o artista não usa materiais, ele usa a alma dele, o interior dele. Coloca tudo na obra. E isso é notável pelo trabalho. O mundo, está cada vez mais moderno. As coisas estão a mudar. Mas a pintura não morre, independentemente do que aconteça, das mudanças da era digital. Acho que a pintura nunca morre. Depois de inúmeras exposições colectivas, Hergo concentra-se agora na sua primeira exposição individual, que terá lugar em Setembro, na ilha de Luanda. Chamada “Olhares que falam” mais uma vez, Hergo colocará o invisível e a emoção no centro do seu trabalho.
Mais de meio século depois da publicação do livro que abalou a ditadura portuguesa, “Novas Cartas Portuguesas”, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, há uma nova edição em francês. “Nouvelles Lettres Portugaises” é uma tradução de Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levécot e espera fazer redescobrir a intemporalidade de uma obra que foi revolucionária. A RFI conversou com Agnès Levécot neste programa. “Eu acho que, naquela altura, em Portugal, não era nada estranho que este livro tivesse esse efeito de bomba”, contava à RFI, há um pouco mais de um ano, Maria Teresa Horta, uma das autoras das “Novas Cartas Portuguesas”, que nos recebeu, em sua casa, em Lisboa, nas vésperas dos 50 anos da Revolução dos Cravos e que nos deixou em Fevereiro de 2025, aos 87 anos.A obra de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, publicada em 1972, foi uma revolução literária e feminista que denunciou ao mundo o regime fascista português, o colonialismo, o racismo, o machismo, a violência sobre as mulheres, ao mesmo tempo que subvertiam as noções de autoria e de género na literatura.A ditadura do Estado Novo considerou o livro como “insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública”, abrindo um processo judicial contra as escritoras que ficaram ameaçadas com uma pena entre seis meses a dois anos de prisão. Seguiu-se uma onda de solidariedade internacional e o livro chegou a todo o mundo, incluindo a França, onde em 1974 é publicada a tradução de Monique Wittig e Evelyne Le Garrec.Mais de meio século depois, e perante uma edição há muito esgotada, surge agora nova tradução, “Nouvelles Lettres Portugaises”, de Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levécot, editado pela Ypsilon, que chega às livrarias francesas a 7 de Maio e que é apresentada esta sexta-feira, 25 de Abril, em Paris.Fomos conversar com Agnès Levécot para perceber “o que podem [ainda] as palavras” das Três Marias.“Essa é uma pergunta complicada porque as próprias escritoras, as três, no fim do livro, ainda fazem a pergunta. Realmente um dos aspectos literários desta obra é o questionamento do acto da escrita e até ao fim, nas últimas cartas, elas continuam a pôr a questão ‘o que podem as palavras?' Quanto a nós, como tradutoras, chegámos à conclusão também que todos os aspectos políticos e históricos que são denunciados nas cartas continuam actuais. Esse é o problema. A questão do colonialismo continua actual. A questão da repressão continua. A questão feminista também. Estamos a ver, no mundo actual, um retrocesso em relação a esse aspecto. Portanto, continua completamente actual”, explica Agnès Levécot.Em plena ditadura, “Novas Cartas Portuguesas” era uma obra literária inédita que esbatia noções de autoria e de género e que era assinada colectivamente por três autoras que escreviam, sem tabus, sobre o corpo, o desejo, mas também sobre a violência de que eram vítimas as mulheres. Denunciavam, ainda, a guerra colonial, a pobreza, a emigração, a violação sexual, o incesto, o aborto clandestino. O livro era, assim, um perigo para o regime repressivo, retrógrado e fascista português. Pouco após o seu lançamento, em 1972, os exemplares foram recolhidos pela censura e o Estado português movia um processo judicial contra as “Três Marias”. Perante as ameaças de prisão e a tentativa de silenciamento das autoras, nasce um movimento de solidariedade internacional. Meses depois de ter sido publicado, em 1972, o livro chega às mãos da escritora francesa Christiane Rochefort e, através dela, ao grupo feminista Movimento de Libertação das Mulheres. Seguem-se várias acções de luta, nomeadamente em França, e que envolvem nomes como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras. Há distribuição de panfletos, recolha de assinaturas para um abaixo-assinado entregue na Embaixada de Portugal em Paris e uma procissão de velas diante da Catedral de Notre-Dame. Outro momento emblemático é a leitura-espectáculo “La Nuit des Femmes”, a 21 de Outubro de 1973, no Palais de Chaillot, em Paris, que deu origem ao documentário “Les Trois Portugaises”, de Delphine Seyrig (1974).“Monique Wittig e Evelyne Le Garrec pegaram no texto e fizeram uma primeira tradução que foi publicada em 1974. Entretanto, tinha havido excertos traduzidos para artigos e espectáculos porque houve uma série de espectáculos e movimentações de apoio às Três Marias quando estavam no julgamento. Houve uma noite que ficou muito famosa que foi ‘La Nuit des Femmes' em que leram alguns excertos”, relembra Agnès Levécot, sublinhando que “o aspecto literário quase não foi abordado na altura”.O aspecto literário é precisamente “uma coisa fora do comum”, acrescenta a especialista em literatura lusófona. Três mulheres escrevem colectivamente uma obra literária e política, depois de terem publicado livros que não agradaram à ditadura patriarcal portuguesa. Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno tinham lançado, em anos anteriores, livros que denunciavam a opressão e a secundarização da mulher: Maina Mendes (1969) e Os Legítimos Superiores (1970). Em 1971, Maria Teresa Horta também publicava Minha Senhora de Mim e escrevia abertamente sobre o desejo, algo considerado escandaloso pelos fascistas.“São três mulheres que já eram escritoras, que já tinham publicado obras bastante feministas, que se juntaram e decidiram escrever um livro a três. Começaram a reunir-se todas as semanas num restaurante em Lisboa. Todas as semanas traziam um texto que elas tinham escrito e trocavam ideias a propósito dos textos, mas não os modificavam. A certa altura, começaram a pensar na figura de Mariana Alcoforado, a religiosa portuguesa, e começaram a escrever cartas. Globalmente, são chamadas cartas, mas não são só cartas, tem vários géneros: poesia, ensaios, supostos artigos de jornal, textos teóricos... Elas escreveram cartas a uma Mariana, mas são as descendentes de Mariana, ou seja, as várias Marianas que vieram depois. Portanto, têm cartas de vários séculos a acompanhar o percurso de uma suposta Mariana”, acrescenta Agnès Levécot.No posfácio de “Nouvelles Lettres Portugaises”, Agnès Levecot e Ilda Mendes dos Santos recordam, justamente, a importância da figura de Mariana Alcoforado, suposta autora das “Cartas Portuguesas”, de 1669, “apresentada por alguns como o arquétipo da mulher portuguesa” e a partir da qual “as Três Marias trabalham a questão da autoridade e do poder, o exercício da violência e da dominação, assim como, o poder da palavra”.Agnès Levecot, que já tinha participado no livroNovas Caras Portuguesas entre Portugal e o Mundo, que foi publicado depois de uma pesquisa internacional sobre a recepção das "Novas Cartas Portuguesas" no mundo, foi convidada por llda Mendes dos Santos para se juntar a ela na tarefa de traduzir a obra. “As principais dificuldades estavam no facto de serem textos completamente diferentes do ponto de vista do género, da tonalidade, da língua usada. Portanto, temos textos a imitar o estilo do século XVII ou XVIII, e aí a Ilda teve um papel muito importante porque ela trabalha muito sobre esses séculos. Foi sobretudo adaptar-se, tentar encontrar um estilo para cada momento e cada época. Depois, nós íamos oferecer uma tradução francesa a franceses e forçosamente tínhamos que encontrar uma maneira de passar certos elementos históricos, geográficos, políticos para o público francês perceber, porque são textos que estão muito impregnados de referências intertextuais portuguesas e internacionais de textos muito conhecidos e outros muito menos conhecidos, mas bem conhecidos dos portugueses. Referências políticas, nomes também, ou seja, elementos que nos levaram a acrescentar 200 e tal notas no fim do livro”, acrescenta.“Nouvelles Lettres Portugaises” chega às livrarias francesas a 7 de Maio e é apresentada esta sexta-feira, 25 de Abril, na livraria Les Nouveautés, em Paris. Uma data simbólica para Agnès Levécot que estava em Portugal no 25 de Abril de 1974 e ainda guarda, em casa, um cravo desses tempos revolucionários que marcariam, para sempre, o seu percurso pessoal e profissional.
O governo Lula concedeu asilo político à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, que entrou na Embaixada do Brasil, em Lima, na terça, 15. Ela e o marido, Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro, no caso envolvendo o recebimento de propina da Odebrecht e da Venezuela.Também ontem, a presidente do Peru, Dina Boluarte, concedeu um salvo-conduto a Nadine Heredia e a seu filho mais novo, Samin, permitindo que a ex-primeira-dama deixasse a embaixada brasileira em Lima e viajasse ao Brasil.Na tarde desta quarta, 16, o Itamaraty confirmou a concessão de asilo diplomático para a ex-primeira-dama do Peru, que chegou ao Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira, FAB.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber as notificações. #PapoAntagonista Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual. Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas.
Antes mesmo de começar sua residência artística na Ópera de Paris e se tornar a primeira mulher brasileira a integrar a academia da prestigiada instituição, em setembro, Lorena Pires, 25 anos, estreou no palco da tradicional Ópera Bastilha, no recital "Mélodies françaises et Melodias Brasileiras", apresentado na quarta-feira (9). Ela cantou Villa-Lobos ao lado de outros artistas que levaram o público parisiense pela primeira vez a um concerto contendo obras de compositores brasileiros. Luiza Ramos, de Paris “É o sonho de qualquer cantor estar na Ópera de Paris. Eu cantei Villa-Lobos, Nepomuceno e terminei com a Bachianas Brasileiras. O público recebeu muito calorosamente”, contou ela.Além de Lorena, dois brasileiros membros da Academia da Ópera de Paris, Ramon Theobald (pianista e maestro) e Luis Felipe (baixo-barítono), além da cantora lírica brasileira Juliana Kreling, participaram do recital "Mélodies françaises et Melodias Brasileiras".“Acho que ainda não caiu minha ficha, parece que foi coisa da minha cabeça”, disse a jovem à RFI após a apresentação que faz parte da Temporada França-Brasil 2025. Ela voltou a se apresentar em Paris na sexta-feira (11), em um concerto na Embaixada do Brasil.Lorena retorna agora ao Espírito Santo para se preparar para outra etapa: uma residência artística inédita de dois anos na Ópera de Paris, que começa em setembro.Pioneira na Academia da Ópera de ParisLorena detalha que realizou dois processos diferentes, mas explica que uma oportunidade conectou a outra. Em agosto do ano passado, ela participou de uma seleção para cantar neste concerto da Temporada França-Brasil 2025 e passou. Com isso, ela veio a primeira vez a Paris em dezembro de 2024 para fazer aulas e ensaios no âmbito do projeto de intercâmbio entre os dois países.Diante desta oportunidade, concorreu presencialmente em audições para integrar a tradicional Academia da Ópera de Paris. A instituição, que todos os anos abre vagas para jovens talentos de todo o mundo, informou em fevereiro deste ano que a jovem capixaba havia conquistado a desejada vaga para se profissionalizar na Academia francesa. Leia tambémConheça os destaques da programação oficial do Ano do Brasil na França em 2025Lorena se formou ano passado em Canto Erudito na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) e sempre morou com os pais. Ela revela grande entusiasmo em mudar-se para a "Cidade Luz" com um contrato que permitirá seu aperfeiçoamento como cantora, sendo a primeira mulher brasileira a frequentar a Academia da Ópera de Paris. “Eu acho que é um privilégio muito grande, mas uma responsabilidade muito grande também”, acredita.“Eu nunca me imaginei nessa posição de ir na frente e ser exemplo para outras pessoas. Eu recebo mensagens de cantores dizendo: ‘eu quero a mesma coisa que você', ‘como você está conseguindo?', ‘você me inspira', mas eu nunca pensei em estar nessa posição. Até hoje eu tenho as minhas referências e eu agora me vejo sendo referência para pessoas da minha idade e pessoas que se parecem comigo, o que é muito surreal”, aponta a jovem. Origens, preconceito e religiosidade Lorena descreve sua raiz familiar como muito simples e que “nunca foi algo possível e imaginável” para seus pais chegar até uma instituição internacional para ser cantora lírica. “Até hoje não consigo acreditar que tudo isso está acontecendo, ainda mais vindo da família que eu venho”, enfatiza a soprano, filha de costureira e motorista de ônibus, natural de Vitória (ES), mas com raízes de sua ancestralidade nos quilombos do sul da Bahia, estado natal de seu pai.Lorena admite que sofreu preconceitos por suas origens na sua trajetória musical, enfrentou racismo, intolerância religiosa e chegou a ter vergonha de falar que seu sonho era ser cantora quando mais nova. Mas sua religiosidade, sua determinação e seu talento a fizeram perseverar e ultrapassar os obstáculos.“Está todo o mundo muito feliz lá no Brasil, todos queriam estar aqui, estou com saudades da família, da minha mãe e do meu pai. Todos os dias eu acordo e agradeço por estar aqui, pois não foi fácil chegar em um local desses (...). Eu acho que ter consciência de quem sou me forma quem eu sou enquanto cantora e, para mim, a questão da espiritualidade é muito forte”, diz ela.Carreira, sonhos e sincronicidadeA soprano começou a cantar com 16 anos, mas só em 2018 se encantou pelo canto erudito. Ela descreve que pulou o caminho comum aos cantores de fora do eixo Rio-São Paulo, que seria morar em uma das capitais para se desenvolver na carreira nacionalmente. O diferencial dela foi vencer concursos de destaque que a ajudaram a ter visibilidade na sua área.Para ela, o concurso Joaquina Lapinha, em São Paulo, porta que a permitiu se apresentar no Teatro Municipal no Estado paulista, foi o mais importante da sua carreira até agora.“O Joaquina Lapinha que ganhei em 2023 foi o concurso que me deu visibilidade, é um concurso voltado para cantores pretos, pardos e indígenas. Eu fiquei em primeiro lugar, com 23 anos, e fui uma das vencedoras mais novas (...). Esse concurso foi um divisor de águas, a partir dele eu conheci vários cantores e brasileiros que sempre admirei e as coisas foram se desenrolando”, explica Lorena que chegou a fazer naquela época uma primeira seleção para cantar no concerto da Ópera Bastilha de quarta-feira da Temporada França-Brasil 2025.“Eu sabia que eu queria ir para fora do país, mas nunca tive o sonho de vir para a Ópera de Paris. Mas antes do concurso eu pesquisei sobre Maria D'Aparecida. Logo depois, no concurso [Joaquina Lapinha], o prêmio que eu ganhei, levava o nome dela”, diz.Lorena destaca a coincidência fazendo referência à cantora que foi a primeira cantora e mulher negra brasileira a se apresentar na Ópera de Paris, em 1966. Também de origem simples, Maria D'Aparecida sofreu racismo no Brasil e morou em Paris até sua morte, em 2017.“Para mim é muito forte isso, pois eu estava escrevendo sobre essa mulher e conheci muitas pessoas através da pesquisa sobre ela. É uma sincronicidade muito forte. Eu não brinco com o destino não!”, relata, bem humorada.“Infelizmente para viver de [cantar] ópera no Brasil é completamente impossível. No Brasil não temos uma estrutura sólida. A cultura no Brasil fica sempre numa corda bamba”, lamenta a jovem cantora lírica.
Antes mesmo de começar sua residência artística na Ópera de Paris e se tornar a primeira mulher brasileira a integrar a academia da prestigiada instituição, em setembro, Lorena Pires, 25 anos, estreou no palco da tradicional Ópera Bastilha, no recital "Mélodies françaises et Melodias Brasileiras", apresentado na quarta-feira (9). Ela cantou Villa-Lobos ao lado de outros artistas que levaram o público parisiense pela primeira vez a um concerto contendo obras de compositores brasileiros. Luiza Ramos, de Paris “É o sonho de qualquer cantor estar na Ópera de Paris. Eu cantei Villa-Lobos, Nepomuceno e terminei com a Bachianas Brasileiras. O público recebeu muito calorosamente”, contou ela.Além de Lorena, dois brasileiros membros da Academia da Ópera de Paris, Ramon Theobald (pianista e maestro) e Luis Felipe (baixo-barítono), além da cantora lírica brasileira Juliana Kreling, participaram do recital "Mélodies françaises et Melodias Brasileiras".“Acho que ainda não caiu minha ficha, parece que foi coisa da minha cabeça”, disse a jovem à RFI após a apresentação que faz parte da Temporada França-Brasil 2025. Ela voltou a se apresentar em Paris na sexta-feira (11), em um concerto na Embaixada do Brasil.Lorena retorna agora ao Espírito Santo para se preparar para outra etapa: uma residência artística inédita de dois anos na Ópera de Paris, que começa em setembro.Pioneira na Academia da Ópera de ParisLorena detalha que realizou dois processos diferentes, mas explica que uma oportunidade conectou a outra. Em agosto do ano passado, ela participou de uma seleção para cantar neste concerto da Temporada França-Brasil 2025 e passou. Com isso, ela veio a primeira vez a Paris em dezembro de 2024 para fazer aulas e ensaios no âmbito do projeto de intercâmbio entre os dois países.Diante desta oportunidade, concorreu presencialmente em audições para integrar a tradicional Academia da Ópera de Paris. A instituição, que todos os anos abre vagas para jovens talentos de todo o mundo, informou em fevereiro deste ano que a jovem capixaba havia conquistado a desejada vaga para se profissionalizar na Academia francesa. Leia tambémConheça os destaques da programação oficial do Ano do Brasil na França em 2025Lorena se formou ano passado em Canto Erudito na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) e sempre morou com os pais. Ela revela grande entusiasmo em mudar-se para a "Cidade Luz" com um contrato que permitirá seu aperfeiçoamento como cantora, sendo a primeira mulher brasileira a frequentar a Academia da Ópera de Paris. “Eu acho que é um privilégio muito grande, mas uma responsabilidade muito grande também”, acredita.“Eu nunca me imaginei nessa posição de ir na frente e ser exemplo para outras pessoas. Eu recebo mensagens de cantores dizendo: ‘eu quero a mesma coisa que você', ‘como você está conseguindo?', ‘você me inspira', mas eu nunca pensei em estar nessa posição. Até hoje eu tenho as minhas referências e eu agora me vejo sendo referência para pessoas da minha idade e pessoas que se parecem comigo, o que é muito surreal”, aponta a jovem. Origens, preconceito e religiosidade Lorena descreve sua raiz familiar como muito simples e que “nunca foi algo possível e imaginável” para seus pais chegar até uma instituição internacional para ser cantora lírica. “Até hoje não consigo acreditar que tudo isso está acontecendo, ainda mais vindo da família que eu venho”, enfatiza a soprano, filha de costureira e motorista de ônibus, natural de Vitória (ES), mas com raízes de sua ancestralidade nos quilombos do sul da Bahia, estado natal de seu pai.Lorena admite que sofreu preconceitos por suas origens na sua trajetória musical, enfrentou racismo, intolerância religiosa e chegou a ter vergonha de falar que seu sonho era ser cantora quando mais nova. Mas sua religiosidade, sua determinação e seu talento a fizeram perseverar e ultrapassar os obstáculos.“Está todo o mundo muito feliz lá no Brasil, todos queriam estar aqui, estou com saudades da família, da minha mãe e do meu pai. Todos os dias eu acordo e agradeço por estar aqui, pois não foi fácil chegar em um local desses (...). Eu acho que ter consciência de quem sou me forma quem eu sou enquanto cantora e, para mim, a questão da espiritualidade é muito forte”, diz ela.Carreira, sonhos e sincronicidadeA soprano começou a cantar com 16 anos, mas só em 2018 se encantou pelo canto erudito. Ela descreve que pulou o caminho comum aos cantores de fora do eixo Rio-São Paulo, que seria morar em uma das capitais para se desenvolver na carreira nacionalmente. O diferencial dela foi vencer concursos de destaque que a ajudaram a ter visibilidade na sua área.Para ela, o concurso Joaquina Lapinha, em São Paulo, porta que a permitiu se apresentar no Teatro Municipal no Estado paulista, foi o mais importante da sua carreira até agora.“O Joaquina Lapinha que ganhei em 2023 foi o concurso que me deu visibilidade, é um concurso voltado para cantores pretos, pardos e indígenas. Eu fiquei em primeiro lugar, com 23 anos, e fui uma das vencedoras mais novas (...). Esse concurso foi um divisor de águas, a partir dele eu conheci vários cantores e brasileiros que sempre admirei e as coisas foram se desenrolando”, explica Lorena que chegou a fazer naquela época uma primeira seleção para cantar no concerto da Ópera Bastilha de quarta-feira da Temporada França-Brasil 2025.“Eu sabia que eu queria ir para fora do país, mas nunca tive o sonho de vir para a Ópera de Paris. Mas antes do concurso eu pesquisei sobre Maria D'Aparecida. Logo depois, no concurso [Joaquina Lapinha], o prêmio que eu ganhei, levava o nome dela”, diz.Lorena destaca a coincidência fazendo referência à cantora que foi a primeira cantora e mulher negra brasileira a se apresentar na Ópera de Paris, em 1966. Também de origem simples, Maria D'Aparecida sofreu racismo no Brasil e morou em Paris até sua morte, em 2017.“Para mim é muito forte isso, pois eu estava escrevendo sobre essa mulher e conheci muitas pessoas através da pesquisa sobre ela. É uma sincronicidade muito forte. Eu não brinco com o destino não!”, relata, bem humorada.“Infelizmente para viver de [cantar] ópera no Brasil é completamente impossível. No Brasil não temos uma estrutura sólida. A cultura no Brasil fica sempre numa corda bamba”, lamenta a jovem cantora lírica.
Embaixada norte-americana em Lisboa enviou inquérito a instituições nacionais sobre políticas de igualdade e inclusão, mas também sobre relações com a China. Dias antes tinha avisado que terminavam os apoios a faculdades que tinham em curso o programa “American Corner”, que promovem a interação entre o público local e os EUA, através de workshops, palestras ou orientação para quem quer estudar no país. Neste episódio, conversamos com a jornalista Isabel Leiria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Festival do Livro de Paris está de volta ao icônico espaço parisiense do Grand Palais em 2025, com a presença de 450 editoras internacionais e cerca de 1.200 autores, consolidando-se como o grande encontro literário do ano na capital francesa até domingo (13). O Brasil marca presença no evento, a principal vitrine do setor na França, com diversos autores, lançamentos, artistas, tradutores e uma programação diversificada, apoiada pelo Ministério da Cultura e a Embaixada do Brasil em Paris. Destaque na temporada cruzada Brasil-França deste ano, a abertura do estande brasileiro nesta sexta-feira (11) contou com a presença do embaixador brasileiro em Paris, Ricardo Neiva Tavares, e do diretor para o Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura, Jéferson Assumção, entre artistas, tradutores e escritores. Em sua participação no Festival do Livro de Paris, Assumção abordou temas cruciais para o desenvolvimento do setor no país. Em entrevista à RFI, ele destacou a importância da Lei nº13.696, que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita. Segundo o representante do Ministério da Cultura, o texto traz um elemento inovador ao enfatizar o desenvolvimento da escrita como porta de entrada para o universo da leitura e como forma de estimular o interesse pela literatura."A construção do novo Plano Nacional do Livro e Leitura, voltado para o período de 2025 a 2035, está em andamento e envolve uma articulação entre políticas de cultura, educação e outras áreas do governo, além da participação ativa da sociedade. Afinal, esse plano é também um pacto coletivo pela leitura, com o objetivo de ampliar o número de leitores no país e fortalecer a economia do livro de forma descentralizada", destacou. "Bibliodiversidade"Segundo ele, "o plano valoriza a bibliodiversidade, o desenvolvimento regional, o fortalecimento de bibliotecas, editoras e circuitos literários". "Essa ideia vai além da economia — porque se trata também de uma política de cidadania e de valorização simbólica, estética e criativa. A literatura, nesse contexto, ocupa um papel central, pois estabelece conexões com outras linguagens artísticas, como o cinema, o teatro, a música e as artes visuais", ressaltou Jéferson Assumção.Parceria com a França"A França sempre foi uma parceira importante do Brasil, e essa relação histórica facilita o diálogo sobre políticas de leitura", destaca Assumção. "Recentemente, estivemos no estande do Brasil conversando com representantes do sistema de bibliotecas públicas de Paris, buscando trocar experiências e aprender mutuamente. No Brasil, o fortalecimento das bibliotecas públicas é um grande desafio, tanto em termos quantitativos — com a necessidade de abrir e reabrir unidades — quanto qualitativos", diz.Clarice LispectorA atriz Maria Fernanda Cândido, uma das atrações do estande brasileiro durante o Festival do Livro de Paris de 2025, falou sobre sua participação no evento. "Eu vou ler três textos do livro A Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector", esclareceu. "Especificamente, 'As Águas do Mundo', 'Uma História de Tanto Amor' e 'Felicidade Clandestina', que dá título ao livro", contou."Em 2024, fui convidada para transformar esse livro em um audiobook. Nós fizemos a gravação e, no início de 2025, ele foi lançado. Então, a partir de agora, tenho a honra de fazer parte da biblioteca de vozes aqui da França", comemorou a atriz brasileira.Ela também falou sobre as trocas literárias possíveis entre os dois países nesta temporada cruzada de 2025."Eu sempre percebi a França e o Brasil como culturas muito complementares. Acho que eles têm algo importante para a gente, que não temos, e nós temos algo muito importante para eles. Essa troca de olhares tem sido muito importante para ambos os países, e eu acho que esses centros de produção que a periferia acabou se tornando no Brasil são extremamente interessantes e têm muito a contribuir com a cultura e a literatura francesa", finalizou Maria Fernanda.Periferias como centros de produção"A França tem um forte interesse pelas bibliotecas, inclusive nas periferias, e discutimos como essas instituições podem se conectar com as especificidades culturais desses territórios. As periferias, cada vez mais, devem ser reconhecidas como centros de produção literária e cultural. Esse intercâmbio é fundamental para pensar políticas de leitura mais inclusivas e eficazes", conclui o representante do Ministério da Cultura do Brasil.O embaixador brasileiro em Paris, Ricardo Neiva Tavares, destacou a importância estratégica do evento para a promoção da literatura brasileira no exterior. Segundo ele, a presença do país no festival representa uma oportunidade valiosa de ampliar a divulgação de autores nacionais, tanto por meio de edições publicadas no Brasil quanto em território francês.Neiva ressaltou que a iniciativa integra uma programação mais ampla, "composta por cerca de 300 eventos culturais organizados ao longo do ano, visando intensificar os laços entre Brasil e França". “É um marco significativo nesse esforço contínuo de aproximação e de fortalecimento da cooperação entre os dois países”, afirmou.A periferia brasileira em ParisEm entrevista à RFI durante o Festival do Livro de Paris, Michele Teles, fundadora da editora BR Marginalia, apresentou sua iniciativa focada na literatura marginal e periférica afro-brasileira. A editora independente, que reside em Marselha, no sul da França, onde a editora nasceu, destacou o lançamento do primeiro livro da BR Marginalia: uma tradução de Wesley Barbosa, escritor periférico de São Paulo.“Nossa periferia, nossos quilombos e nossos povos indígenas têm muito a ensinar ao continente europeu”, afirmou Teles, destacando o valor cultural e a riqueza dos saberes produzidos fora dos grandes centros urbanos. A participação da editora no festival reforça o compromisso com uma literatura plural, diversa e conectada com as raízes do Brasil profundo, ainda segundo Nichelle Teles.Dramaturgia e literatura brasileiras em ParisPresente na abertura do festival em Paris, o ator e diretor de teatro Alan Castelo falou sobre sua participação no evento. "Os textos de teatro que apresentamos aqui na França não são apenas palavras no papel, mas obras que ganharam corpo e voz no Brasil, com temporadas e apresentações reais", explicou.A proposta, segundo ele, vai além de simplesmente mostrar os textos: também é uma oportunidade de compartilhar o histórico por trás de cada obra. "Apresentamos não só a dramaturgia, mas o contexto histórico em que ela foi criada e vivida, incluindo as montagens realizadas e os artistas envolvidos", completou.O Festival do Livro de Paris fica em cartaz no Grand Palais, na capital francesa, até o dia 13 de abril de 2025, como parte da programação cultural da temporada cruzada do Ano do Brasil na França.
Na primeira edição deste boletim você confere:União Europeia interrompe retaliação após Trump congelar tarifas por 90 dias; Embaixada americana diz que vai deportar aquele que tiver visto e descumprir lei migratória; Após fim do cessar-fogo, máquinas de Israel trabalham em Gaza. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Beatriz Martins, do curso de Jornalismo.Escute agora!
Fala Carlão conversa com Elchin Amirbayov, uma das figuras mais influentes da diplomacia do Azerbaijão, direto da Embaixada do país em Brasília, durante a celebração do Novruz Bayrami – a festa tradicional que simboliza a chegada da primavera e a renovação dos ciclos. Assessor Especial da Presidência da República do Azerbaijão, Elchin tem papel central nas relações exteriores do país e compartilhou conosco o profundo significado dessa celebração, reconhecida internacionalmente como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Durante o bate-papo, ele reforçou a importância da aproximação entre Azerbaijão e Brasil, destacando as oportunidades diplomáticas, comerciais e culturais entre as duas nações. Com uma visão estratégica e ampla do cenário internacional, Elchin deu uma verdadeira aula sobre cooperação global, tradição e futuro. Uma entrevista com quem faz diferença nos bastidores da política mundial. Fala aí, Elchin!
Fala Carlão conversa com Rashad Novrus, Embaixador do Azerbaijão, direto da Embaixada do país em Brasília, durante a celebração do Novruz Bayrami — uma das datas mais simbólicas da cultura azeri. Durante o encontro, o embaixador ressaltou a importância do evento, que reuniu convidados ilustres em torno de uma tradição milenar. O Novruz, celebrado ao longo de 13 dias, marca a chegada da primavera e representa renovação, esperança e recomeço. Rashad também compartilhou suas impressões sobre o Brasil, onde está há dois anos e meio, e destacou o potencial de aprofundar as relações diplomáticas, culturais e comerciais entre os dois países. Fala aí, Rashad!
Fala Carlão conversa com Nelsinho Trad, Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); Manuel Montenegro, Embaixador do Brasil no Azerbaijão; Claudio Cajado, Deputado Federal; e Heraldo Luiz Rodrigues, Secretário de Produtos da Defesa, direto da Embaixada do Azerbaijão em Brasília. O bate-papo aconteceu durante a celebração do Novruz Bayrami, uma tradicional festa que marca o início da primavera e simboliza renovação e prosperidade na cultura azerbaijana. A conversa girou em torno da importância desse momento diplomático e cultural, destacando a crescente aproximação entre Brasil e Azerbaijão, as expectativas em torno da COP29, sediada em Baku, e os preparativos para a COP30, que acontecerá em Belém do Pará. Fala aí, amigos!
Mapeamento dos portugueses em dificuldades e soluções. Conversamos com Paulo Valor, adido social da Embaixada de Portugal em Pretória e Vasco Pinto de Abreu, conselheiro das comunidades. Edição Paula Machado.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (27/02/2025): Em publicação no X (o antigo Twitter), o Departamento de Estado dos EUA chamou de “censura” o bloqueio de redes sociais americanas pelo Brasil. O órgão afirmou que tais medidas são “incompatíveis com os valores democráticos”. A postagem foi compartilhada pela Embaixada dos EUA em Brasília. “O respeito à soberania é uma via de mão dupla com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil”, afirma o texto. Apesar de não citar Alexandre de Moraes, a manifestação faz referência implícita à decisão do ministro do STF de bloquear a plataforma Rumble. A Trump Media e a Rumble processaram Moraes nos EUA, acusando-o de violar a soberania americana. A ação tramita em tribunal federal da Flórida. Em reação, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro rejeita “qualquer tentativa de politizar decisões judiciais” e que a manifestação do Departamento de Estado “distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal”. E mais: Economia: Com inflação e juro em alta, bancos projetam menos crédito em 2025 Metrópole: Número de pessoas com ensino superior completo no Brasil triplica em 22 anos Internacional: Trump rejeita garantir segurança da Ucrânia em troca de explorar minerais Política: Dino dá aval a plano do Congresso e do governo e libera parte de emendasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
*) Houve, nos últimos dias, uma escalada de críticas internacionais, especialmente nos Estados Unidos, às ações do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Mais do que críticas: há disputas judiciais. Por exemplo: o Tribunal Distrital Federal dos Estados Unidos na Flórida afirmou, em decisão divulgada nesta terça-feira (25) que a plataforma de vídeos Rumble e a Trump Media, empresa do presidente Donald Trump, não são obrigadas a cumprir ordens expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes.Houve ainda uma publicação do Departamento de Estado norte-americano, repostada pela Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, com críticas a decisões judiciais do STF envolvendo empresas americanas.O Brasil reagiu e pode até escalar a crise. Teve nota oficial do Itamaraty, dizendo que o Departamento de Estado do país "distorce o sentido" de decisões do STF. Este episódio do podcast 15 Minutos analisa a escalada internacional de críticas a Alexandre de Moraes. O convidado para falar do assunto é o Silvio Ribas, da equipe de República da Gazeta do Povo.
Trump anuncia ‘tarifas recíprocas’ e etanol brasileiro é citado como exemplo. Desvio de emendas parlamentares no RS tinha ‘contrato de propina’ e taxa de 6%. Ao lado de Lula, Alcolumbre diz que preservação é decidida por ‘filhos do Amapá’. Estudo sugere que Ozempic pode ajudar a reduzir consumo de álcool. ESO revela imagem de ‘berçário’ de estrelas no espaço. Embaixada em Berlim repudia livro que retrata brasileiro como menino que come lixo. Apple apresenta novo iPhone SE em 19 de fevereiro. Festival de Cinema de Berlim tem Brasil em destaque e Tilda Swinton faz discurso político. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Agentes federais prenderam quase mil estrangeiros em situação irregular nos Estados Unidos. O governo da Colômbia recuou e decidiu aceitar de volta cidadãos deportados. O Itamaraty cobrou explicações da embaixada americana para o tratamento dispensado aos brasileiros. Palestinos deslocados pela guerra começaram a voltar para casa no norte de Gaza. O Hamas anunciou que oito reféns israelenses que deveriam ser libertados estão mortos. Líderes mundiais homenagearam sobreviventes do nazismo nos 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz. Especialistas estrangeiros recomendam novos critérios para o diagnóstico da obesidade. O anúncio do sucesso da China com o desenvolvimento de inteligência artificial derrubou os preços de ações de empresas americanas e europeias de tecnologia.
Nos últimos dias, Madri tem respirado turismo. Entre 22 e 26 de janeiro, a capital espanhola sediou a 45ª edição da Feira Internacional de Turismo, a Fitur. Este ano, o Brasil foi escolhido como país sócio do evento, recebendo destaque internacional. A feira reuniu 884 expositores, 9.500 empresas e representantes de mais de 100 países. Mais de 250 mil pessoas compareceram, entre profissionais do setor e visitantes. Marcelo Freixo, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), celebrou a parceria com a Espanha neste que é considerado um dos maiores eventos turísticos do mundo. “O Brasil volta para o cenário mundial”, segundo Freixo, dialogando sobre questões como responsabilidade climática, democracia e o combate à fome. Para o presidente da Embratur, é “muito importante” que essas questões fundamentais tenham um “reflexo no Brasil do turismo, o Brasil que recebe o mundo inteiro para conhecê-lo”.Freixo ressaltou ainda a imensa diversidade do Brasil, um país com 6 biomas, que vai muito além de “sol e praia” e que é profundamente plural também em termos culturais. “É isso que a gente apresenta nas feiras, é isso que a gente vem apresentar aqui na Espanha”, pontua.Potência a explorarToda a diversidade que o país possui tem potencial para virar atrativo turístico, segundo o presidente. E, para colher frutos nesse sentido, a Embratur, além de dialogar com as companhias aéreas em busca de aumentar a conexão do Brasil com o mundo, tem trabalhado para uma maior relação com as agências de viagem.Marcelo Freixo explica que foi lançada uma plataforma – em inglês e espanhol –, na qual os trabalhadores do setor turístico na Espanha poderão entrar para compreender melhor os destinos brasileiros e, assim, ter mais ferramentas para vender o país como uma boa opção para os viajantes. “Esse mundo das agências, que é quem na verdade organiza a ida dos turistas para os seus destinos, é um foco muito importante pra gente agora”, destacou.Guia de investimentosOutro produto lançado em Madri durante os dias de Fitur foi o guia Tourism Doing Business: Investindo no Brasil, elaborado pela ONU Turismo e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) em colaboração com o Ministério do Turismo brasileiro. A publicação tem como objetivo “explorar as diversas oportunidades e facilidades de investimento disponíveis no setor turístico e ressaltar as principais qualidades que fazem do país um destino turístico atrativo”, como é possível ler na introdução do material.Como cinco aspectos mais relevantes para investir no Brasil, o texto elenca: “a diversidade da economia e o potencial de crescimento”; “a inovação e a tecnologia como motor de crescimento”; “a infraestrutura e a conectividade”; “a diversidade cultural e o talento competitivo” e a “abundância de recursos naturais e biodiversidade”.Na última quinta-feira (23), houve evento para apresentar o guia na Embaixada do Brasil em Madri. O embaixador Orlando Leite Ribeiro destacou que a iniciativa tem um propósito bem definido: “Não estamos aqui só buscando turistas. A presença do Brasil na feira visa também atrair investimentos. A Espanha já é o segundo maior investidor no Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos, mas no setor de turismo ainda é um pouco tímida”.Presidência do Conselho Executivo da ONU TurismoDurante os dias de Fitur, o ministro brasileiro do Turismo, Celso Sabino, cumpriu uma agenda intensa em Madri. Além de participar de diversos eventos conectados diretamente à feira, no último dia 23, ele assumiu a presidência do Conselho Executivo da ONU Turismo – a agência das Nações Unidas que promove o turismo sustentável e acessível para todos. O ministro destacou que o feito representa um marco histórico, já que é “a primeira vez na história dessa entidade, que tem 50 anos, que um brasileiro ocupa esse posto”.Sabino explicou ainda que a ONU Turismo promove um “debate em altíssimo nível” sobre temas como: o avanço do Turismo de forma responsável; a promoção, qualificação e capacitação profissional do setor; a promoção de novos destinos e a sustentabilidade como um todo. “E o conselho executivo da ONU Turismo é o órgão responsável por organizar a pauta, marcar as reuniões, definir as prioridades que serão levadas à assembleia geral”, continuou. “Tenho certeza que o Brasil vai agarrar essa oportunidade com unhas e dentes”.Segundo os dados da Embratur, em 2024, o Brasil bateu um recorde no número de visitantes internacionais. O país alcançou a marca de 6.657.377 turistas estrangeiros, obtendo um crescimento de 12,6% em comparação com 2023. E 2025, segundo Celso Sabino, deve ser mais um grande ano para o turismo brasileiro.“No ano passado, nós tivemos a presidência do G20, esse ano nós vamos ter a presença dos BRICS, vamos ter a Cop30 e, em 2027, vamos sediar o mundial de futebol feminino,”, destaca o ministro, enfatizando que cada um desses eventos contribui para o cenário de ascensão que o Brasil está vivenciando.“Mas o fato é que nós viemos numa tendência”, pondera. “Superamos em 2024, por exemplo, marcas de quando o Brasil sediou as Olimpíadas, de quando o Brasil sediou a Copa do Mundo. O ano de 2024 foi bem melhor do que esses anos, inclusive”. Para o chefe do Ministério do Turismo, o objetivo é alcançar a marca dos 7 milhões de turistas estrangeiros visitando o Brasil, em 2025, e ultrapassar a marca de mais de 300 milhões de viagens domésticas de “brasileiro fazendo turismo dentro do Brasil”.Ainda de acordo com a Embratur, mais de 1,4 milhão de turistas europeus desembarcaram no Brasil em 2024, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Desses, 128 mil viajaram da Espanha, representando uma alta de 12% em comparação a 2023. Já existem voos diretos ligando Madri e Barcelona a grandes cidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, Salvador também tem ligação direta com a Espanha, com voos sem escalas a partir de Madri.Estados representadosA Bahia é um dos estados com estande próprio na Fitur. No espaço, uma baiana tradicional atrai todos os olhares. É Lucicleide Nascimento, que participa da feira há mais de 20 anos e encanta os visitantes com sua simpatia e traje típico, gerando grandes filas. São pessoas que querem tirar fotos, conversar e até fazer pedidos, já que a baiana também distribui as famosas fitinhas do Senhor do Bonfim. A gastronomia da Bahia, com seus sabores inconfundíveis, é outro trunfo para chamar a atenção de quem passa pelo estande.“Tem uma degustação de cachaça, uma cachaça muito boa que é produzida na Bahia. E mais tarde vai ter o acarajé. O acarajé é um patrimônio imaterial, então todas as feiras que a gente vai que a gente faz a divulgação da gastronomia baiana”, Lucicleide Nascimento relata orgulhosa.O Paraná também está representado com um espaço exclusivo na Fitur. É a primeira vez do estado com estrutura própria. A estreia acontece num momento em que o governo está investindo fortemente no setor de viagens, segundo conta Eduardo Aguiar, diretor de promoção comercial do Viaje Paraná.Ele destaca que o destino prioritário da promoção turística do estado durante o evento é uma cidade que está em evidência: “A gente quer reforçar especialmente a presença de Foz do Iguaçu. (...) (O município) foi eleito agora pelo TripAdvisor como principal destino da América do Sul, então é um destino que a gente quer reforçar bastante aqui na Europa”.Em frente ao estande do Paraná, está o espaço reservado a Pernambuco. Multicolorido e com a presença de uma dançarina de frevo e da La Ursa – personagem típica do carnaval pernambucano – a área exibe cultura por todas as partes. Afinal, o patrimônio cultural do estado é um fator que diferencia Pernambuco dos outros territórios nordestinos, também cheios de belas paisagens. Pelo menos é isso que afirma Eduardo Loyo, presidente da empresa de turismo de Pernambuco (Empetur).Loyo explica também que a viagem a Madri tem como objetivo promover parcerias estratégicas, focadas em operadores de viagens espanhóis. “A gente já tem um trabalho semelhante a esse em Portugal e muito forte na América do Sul e quer expandir aqui também para o mercado espanhol e tendo em vista que algumas novas conexões, Pernambuco – Madri, em breve podem ser anunciadas”, estima o presidente da Empetur.Outro estado que também está representado por um estande exclusivo é o Rio Grande do Norte. Na “prateleira” da ativação montada na Fitur, se destacam cinco destinos. Três clássicos – Natal, Pipa e São Miguel do Gostoso – e outros que são apresentados como novidade: Galinhos e o Geoparque Seridó.Reconhecendo que o Rio Grande do Norte não está entre os destinos brasileiros mais famosos, Raoni Fernandes, presidente da Emprotur, a Empresa Potiguar de Promoção Turística, afirma que o estado está focando em ações para aumentar a conectividade aérea com a Europa.Fernandes também destaca a sustentabilidade e o ecoturismo como atrativos. “Toda a energia que está dentro da rede de distribuição do Rio Grande do Norte é limpa e sustentável. Além disso, nós temos 11 unidades de conservação ambiental e quase todos os produtos turísticos do Rio Grande do Norte estão em áreas de conservação ambiental”, pontua.Segundo o presidente da Emprotur, o tema das áreas de conservação ambiental é um dos que mais pontuam, que mais valorizam a pontuação no crédito de carbono. Por isso, ele diz que a intenção, na feira, é mostrar ao europeu que ele está indo para um destino que se preocupa com a descarbonização do planeta.No estande do Ceará, o artesanato mostra a cara do estado para quem passa pela Fitur. Detalhes em palha, em madeira e no couro – inconfundivelmente trabalhado por Espedito Seleiro – se unem a imagens praianas que acompanham um paisagismo feito com base na vegetação cearense.Há mais de 10 anos participando com estande próprio da Feira Internacional de Turismo, o Ceará está focado, em 2025, em apresentar destinos consolidados – como Fortaleza, Jericoacoara e Canoa Quebrada – e opções turísticas em ascensão como é o caso de Icaraizinho, Taíba e Fortim. Além disso, existe o objetivo de interiorizar o turismo, como explica Thiago Marques, coordenador de marketing da promoção turística do estado.“O Ceará não é só praia, a gente também tem a zona de serras, que é muito interessante, e o sul do estado que já é bem forte na parte de turismo cultural, turismo religioso e ecoturismo também. Então tudo isso a gente tenta trazer aqui nesse estande, a casa do Ceará na Fitur, para as pessoas poderem conhecer um pouquinho mais”, enumera o representante cearense.Maricá, Rio de JaneiroEm meio a tantos estados com estandes próprios na Fitur, está uma cidade. Maricá, localizada a 60km do Rio de Janeiro, também tem um espaço exclusivo para mostrar as belezas naturais e a gastronomia local. O secretário municipal de turismo, José Alexandre Almeida, explica que Maricá tem investido na estrutura do aeroporto, criado há 5 anos, visando melhorar a conectividade com outros destinos.Novos atrativos turísticos também estão sendo idealizados pelo prefeito da cidade, como comenta o secretário: “Ele quer trazer os teleféricos, os parques temáticos. A cidade está conversando aqui com o Puy du Fou, aqui pertinho, em Toledo, para ter uma filial do Puy du Fou no Brasil, em Maricá”. A ideia, segundo ele, é poder “se aliar a marca poderosa que já é o Rio de Janeiro”.Representação interregionalAlém dos estandes exclusivos de cada estado ou cidade, está o enorme espaço de 308 m², montado pela Embratur. Nele, trabalham 37 expositores das cinco regiões do Brasil. Definido como uma “vitrine para a riqueza cultural e as oportunidades de negócios”, o lugar é palco de rodadas de negociação e apresentações ligadas à cultura e à gastronomia do país.Uma das atividades realizadas na edição de 2025 foi a preparação de um prato típico do Maranhão, o camarão no abacaxi. A receita, cujo resultado foi servido para degustação, foi executada pela chef Sarah Lima. Para ela, representar o país diante de um público tão amplo, é “um prazer muito grande”. A missão de levar a gastronomia brasileira mundo afora já foi cumprida por ela, além da Espanha, em países como a França e a Alemanha.Na hora de escolher as delícias que irá reproduzir no palco, ela pensa em gerar interesse e desejo. “A gente busca trazer realmente os sabores do Brasil com receitas que são típicas, fáceis de realizar e que as pessoas tenham vontade de vir ao Brasil descobrir”, compartilha.Ainda como parte da programação do estande da Embratur, visitantes da área Brasil puderam viver uma experiência de realidade virtual de imersão na Amazônia, com uma visão de 360° das belezas únicas da região. Elsa Hernández, que tem uma empresa de turismo no México, ficou encantada com o que viu.“É uma experiência única porque, eu digo a você, é como se você estivesse lá na água. Você está tocando a natureza. Muito, muito bonito. É uma experiência muito bonita, e acho que vale muito a pena tê-la ao vivo” resume.
No salão amarelo da Embaixada do Brasil em Madri, dezenas de convidados, brasileiros e espanhóis, se reuniram para provar alguns dos sabores típicos do Pantanal. A carta incluía chipa, sopa paraguaia, caldo de peixe, trouxinha de peixe, arroz carreteiro e doce de leite com queijo, além de uma bebida à base de erva-mate. O menu foi assinado pelo chef Paulo Machado, que viajou à Espanha para apresentar a versão em espanhol do seu livro “Cozinha Pantaneira”. Ana Beatriz Farias, correspondente da RFI em MadriA publicação “La cocina del Pantanal” é dividida em capítulos que se dedicam às diferentes facetas da gastronomia praticada na região: comida de comitiva, de festa, de fazenda, de “mercadão”, de cidade e comida indígena, como explica o chef Paulo Machado.“A gente resolveu dar essa separada para a pessoa achar gostoso de ler, de entender. ‘Ah, eu tô numa fazenda, vou procurar isso', ‘eu tô numa cidade, eu vou procurar esse ingrediente, essa técnica'. O livro tem uma explicação bem detalhada sobre a história de cada prato e isso também é muito gostoso de ler”, revela o brasileiro.A história do que se cozinha nos territórios pantaneiros se mistura com a própria vida do autor sul-mato-grossense e se reflete em páginas recheadas de textos explicativos, fotos e receitas para que o leitor também possa “cozinhar o Pantanal”, como sugere Paulo. Ele conta que publicar o livro em espanhol é uma tentativa de aproximar o mundo hispanófono dessa culinária tão expressiva.“A gente sentiu essa necessidade de traduzir esse livro para poder falar com o público paraguaio, boliviano, espanhol, argentino. Todos os países latino-americanos que têm interesse em conhecer mais a região. A cozinha peruana me inspirou muito nisso, porque existem muitos livros de vários assuntos. Por que não a gente fazer o nosso livro em espanhol? Quem sabe o próximo sai em inglês ou em chinês”, devaneia o chef, já se projetando em outras oportunidades. Ultrapassando fronteirasA vontade que existe hoje de levar o Pantanal para o mundo cresceu depois que Paulo Machado saiu pelo mundo para expandir seus horizontes. Ele conta que esteve na França, estudando no Instituto Paul Bocuse, e também no País Basco, no norte da Espanha, onde estagiou num renomado restaurante com três estrelas no guia Michelin. Ao voltar para o Brasil, se reconectou com suas raízes e percebeu que tinha que fazer algo a partir dessas experiências.“Eu tive aquela vocação de falar: ‘Espera aí, eu tenho que olhar a cozinha do Pantanal, a cozinha da minha região', e comecei um trabalho que foi incrível, com pesquisa", recorda. O ponto de partida foram as buscas feitas no Centro de Pesquisas em Gastronomia Brasileira, no núcleo de cozinha pantaneira.“Esse foi o embrião do meu mestrado, que foi sobre a comensalidade no Pantanal", relembra o chef. Na sequência vieram a edição brasileira do livro e a tradução em espanhol, que retraçam toda a trajetória de Machado com cozinha raiz, cozinha caipira, cozinha feminina e cozinha pantaneira.A documentação do Pantanal como projetoA ficha técnica do livro “La cocina del Pantanal” é extensa e conta com nomes como Cristiana Couto, responsável por pesquisa e texto, e Luna Garcia, que assina a fotografia. A realização da publicação ficou a cargo da Documenta Pantanal, uma iniciativa criada por Mônica Guimarães e Teresa Bracher para conectar profissionais de áreas diversas, ambientalistas e ONGs para defender o bioma e sensibilizar o público sobre suas urgências. Mônica veio à capital espanhola acompanhar o autor.Produtora de um festival internacional de documentários chamado ‘É Tudo Verdade', Mônica contou à RFI que conheceu Teresa, dona de terras no Pantanal, "uma conservacionista de carteirinha e educadora social", quando foi procurada por ela para tratar de um assunto específico: o assoreamento dos rios na região, sobretudo do rio Taquari. "Eu fui até o local com o Jorge Bodansky, que é um grande documentarista, fui produzindo o filme, e daí para frente a gente nunca mais parou”, recorda Mônica. O assoreamento do rio Taquari é considerado como o maior desastre ambiental do Pantanal. Depois do documentário, vieram outros filmes, livros e campanhas. O objetivo principal da Documenta Pantanal é proteger a região que acolhe o bioma pantaneiro e difundir as riquezas originárias desses territórios. Este trabalho, desde o início, chegou ao público internacional.“Esse primeiro documentário que o Jorge Bodansky e o [João] Farkas dirigiram, que chama ‘Ruivaldo, o homem que salvou a Terra', foi lançado em Bruxelas exatamente para começar a berrar", recorda Mônica. A equipe queria mostrar que o Pantanal estava secando, apesar de ser a maior planície alagada do mundo. "Foi interessantíssimo a visibilidade que isso trouxe, e agora também para os brasileiros", pontua, ressaltando a importância de fazer o Brasil também enxergar o bioma.Planos futurosA Documenta Pantanal já tem planos futuros para mais ações pela Europa. A exposição “Água Pantanal Fogo”, que esteve no Instituto Tomi Ohtake, em São Paulo, no início de 2024, deve viajar para Alemanha e Portugal. A mostra conta com fotos de Lalo de Almeida e Luciano Candisani e tem curadoria de Eder Chiodetto.“Nós fizemos essa exposição e foi um boom de gente. Quinze mil pessoas foram ao espaço, em menos de dois meses", ressalta Mônica. Com este sucesso em São Paulo, vieram os convites para levar a exposição ao Museu Marítimo de Hamburgo e ao Museu de História Natural em Lisboa. "Em 2025, no primeiro semestre, a Documenta Pantanal vai estar aqui na Europa”, celebra Mônica Guimarães.
Brasil decide esvaziar embaixada em Damasco, na Síria. Rússia concedeu asilo político a Assad, diz Kremlin. Criminosos armados com explosivos assaltam pedágio e fazem reféns em rodovia de SP. Fotos de vítimas assassinadas por policiais são encontradas em computador de PM preso por simular confrontos. 2024 é o ano mais quente já visto na Terra, segundo observatório europeu.
O governo federal cobra uma retratação formal do Carrefour sobre as declarações do CEO da empresa que pede veto à compra de carne produzida pelos países do Mercosul. A repercussão chegou até ao presidente da Câmara dos Deputados. Arthur Lira criticou a medida anunciada pela rede de supermercados francesa de suspender a compra de carne de países do Mercosul, que chamou de "protecionismo exagerado". O ministro da agricultura Carlos Fávaro voltou a falar com o jornalismo da RECORD sobre o assunto e disse que a embaixada francesa vai mediar a retratação por parte da empresa. Veja também nesta edição do JR 24 Horas: ex-presidente Jair Bolsonaro nega participação em suposto plano de golpe de Estado.
Os Estados Unidos fecharam a embaixada do país em Kiev, capital da Ucrânia, depois que autoridades receberam informações sobre um possível ataque aéreo. Cidadãos americanos foram orientados para que procurassem abrigo na cidade caso fosse emitido alerta. E ainda: Mauro Cid é intimado a prestar esclarecimentos sobre plano de golpe de Estado, que previa o assassinato de autoridades.
A Polícia Federal fez nesta quarta (25) uma megaoperação de combate à pedofilia em todos os estados e no Distrito Federal. A polícia já prendeu 61 suspeitos de abuso sexual de crianças e adolescentes. Ao todo, 750 agentes cumprem 141 mandados de busca e apreensão. A operação terabyte conta com o apoio da Agência de Investigação Interna, da Embaixada dos Estados Unidos. E ainda: Dirigível do São Paulo cai sobre casas em Osasco.
Tema de abertura de Claudio Zaidan no programa Bandeirantes Acontece.
Confira nesta edição do Jornal da Record: Rodovias no Sudeste registram os maiores índices de roubo de carga no país. Maduro revoga permissão dada ao Brasil para assumir custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela. Desfile de 7 de Setembro em Brasília (DF) é assistido por 30 mil pessoas. Em protesto na Avenida Paulista, Bolsonaro defende liberdade de presos pelos atos de 8 de janeiro.
Os destaques dessa segunda-feira (05) no Morning Show: Tensão e repressão contra oposição aumentam a cada dia na Venezuela. ONG aponta derrota de Maduro em contagem paralela na Venezuela e mostra oposição com 4 milhões de votos de vantagem. Qual a situação dos protestos contra Maduro? Entenda com Carlos José Leon, cientista político venezuelano. Brasil e Chile divergem sobre Venezuela. Governo avalia enviar Mauro Vieira à Caracas. Tensão no Líbano: Embaixada do Brasil recomenda que brasileiros deixem o país. Bom dia pra quem? Bolsas despencam e dólar dispara. Temor de recessão nos EUA afetam mercado; o economista Jason Vieira explica. Mais uma pessoa morre em acidente envolvendo Porsche. Caso aconteceu no Rio de Janeiro e influenciador é suspeito. Sobrinho de Marcola pode estar entre foragidos de penitenciária no Ceará. Paris 2024: Rebeca Andrade é ouro no solo e se torna maior medalhista olímpica na história do Brasil. Medina e Tati Weston-Webb disputam semifinais do surfe em Paris; Giovanni Chacon comenta. Fábio Porchat e Beltrão, apresentador da Cazé TV, são alvos de críticas após falas polêmicas. Tom Cruise procura ‘mulher ideal' para começar uma nova família. Ator é conhecido por ser pai ausente; Lígia Mendes e a psicóloga Larissa Fonseca comentam. Você sabe o que significa ‘hecatombe'? Essas e outras notícias você confere nessa edição do Morning Show, a revista radiofônica da Jovem Pan.
Depois de Zeus impor, com seus raios, uma franca vantagem aos troianos, os gregos recuam aterrorizados. Agamênon, perdido, cogita encerrar a guerra e voltar para casa. Mas os guerreiros de elite rejeitam a ideia e criticam duramente sua postura orgulhosa, que fez com que Aquiles se afastasse da batalha. Neste momento, os gregos decidem enviar uma embaixada a Aquiles, implorando por sua volta e oferecendo os mais valiosos presentes. Apoiar o podcast e acessar o material exclusivo: https://noitesgregas.com.br/apoiar
Matias Pinto e Sylvia Colombo tratam da invasão da embaixada do México pela polícia equatoriana, entre outras notícias da nossa quebrada latino-americana.O querido Jeff Nascimento nos dá mais uma aula de Direito Internacional relacionado à essa crise diplomática.Já o Filipe Figueiredo, com 7 horas de fuso de diferença, se junta ao Matias em uma volta pela bacia do Pacífico, repercutindo a visita de estado do Japão à Washington.
“Algum crime nisso?”, respondeu Jair Bolsonaro ao ser questionado por jornalistas sobre a revelação de que havia passado duas noites de fevereiro na embaixada da Hungria em Brasília. A estadia inusitada foi revelada pelo jornal americano The New York Times e levantou suspeitas, já que dias antes o ex-presidente havia sido alvo de uma operação da Polícia Federal em que teve o passaporte apreendido. A PF resolveu apurar se Bolsonaro desrespeitou medidas cautelares impostas pelo STF – investigado por uma tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente está proibido de deixar o Brasil. Para entender se o ex-presidente descumpriu ou não a ordem do Supremo e as possíveis implicações deste ato, Natuza Nery conversa com o advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho e com a professora da Faculdade de Direito da USP Maristela Basso. Com visões diferentes sobre o tema, Augusto de Arruda Botelho e Maristela Basso discorrem sobre as implicações da estadia do ex-presidente na embaixada e analisam as consequências políticas de uma possível prisão preventiva.