Economias

Follow Economias
Share on
Copy link to clipboard

Uma vez por semana, os temas que marcam a economia e o mundo são passados a pente fino.

Rfi - Lígia ANJOS


    • Apr 30, 2021 LATEST EPISODE
    • weekly NEW EPISODES
    • 8m AVG DURATION
    • 71 EPISODES


    Search for episodes from Economias with a specific topic:

    Latest episodes from Economias

    Economias - Marcelo Moledo: «Construção civil está numa situação melhor, apesar da pandemia»

    Play Episode Listen Later Apr 30, 2021 13:15


    A França vai iniciar o processo de desconfinamento na segunda-feira, 3 de Maio, no entanto o mesmo será progressivo e certos sectores, como a cultura e a restauração, ainda vão ter de esperar, aumentando ainda as dificuldades financeiras para determinados negócios. A construção civil vive uma situação bem diferente. Se durante o primeiro confinamento em Março de 2020, as autoridades tinham encerrado todas as actividades, rapidamente o Governo libertou os empregados que trabalham nas obras públicas e privadas. A procura caiu durante o ano de 2020 e o número de obras acabou por se reduzir. No entanto 2021 aparece como um ano de retoma e o sector está a tentar recuperar o ritmo que tinha antes da pandemia de Covid-19. Marcelo Moledo, arquitecto português que trabalha em França há vários anos, tendo duas empresas, uma em território francês e outra em Portugal, admitiu que os clientes com meios financeiros preferem apostar no sector imobiliário, na construção ou restauração de vivendas, do que deixar o dinheiro parado no banco. O empresário português assegura, apesar da retoma em 2021, que o ano passado foi um ano difícil e teria sido caótico se a construção civil tivesse encerrado como empresas de outros sectores. Marcelo Moledo, arquitecto português, originário de Viana do Castelo, e que vive no Sul da França onde se instalou com a mulher e as duas filhas. O Governo gaulês prometeu abrir novamente os sectores que mais sofrem do confinamento se, e apenas se, a situação sanitária melhorar. O território francês, apesar do terceiro confinamento e do recolher obrigatório em vigor desde o mês de Outubro de 2020, continua a ter uma média de 30 mil novos casos de Covid-19 todos os dias, e cerca de 300 mortos diários.

    Economias - SuperLiga, Super Fiasco? A corrida aos milhões no futebol

    Play Episode Listen Later Apr 23, 2021 10:58


    O bolo é apetecível e tem vários sabores, chama-se o futebol. Há largos anos que a maior competição de clubes europeus, a Liga dos Campeões, é dirigida pela UEFA, organismo que gere o futebol na Europa. O formato já mudou várias vezes, passando, no início, dos vencedores dos campeonatos à integração de outras equipas segundo a classificação do país na UEFA. Por exemplo, a Espanha ou ainda a Inglaterra têm quatro clubes assegurados na prova milionária enquanto Portugal tem apenas dois. Esse formato vai novamente evoluir. Acaba-se a fase de grupos, e entra-se na era de um campeonato com 36 equipas, em que cada uma terá de realizar dez jogos, cinco em casa e cinco fora. Este novo formato foi anunciado na segunda-feira, um dia após o lançamento da SuperLiga. Essa nova competição ia ter 12 clubes fundadores - Real Madrid, Atlético Madrid, FC Barcelona, Inter de Milão, AC Milan, Juventus, Chelsea, Liverpool, Arsenal, Tottenham, Manchester United e Manchester City -, mais três outras equipas permanentes e mais cinco clubes convidados. O objectivo? Ter mais receitas para partilhar entre os clubes. As equipas da SuperLiga poderiam partilhar 3,5 mil milhões de euros no início, podendo atingir rapidamente os 5 mil milhões, enquanto a Liga dos Campeões atribui aos clubes 2,7 mil milhões de euros. Esta corrida ao poder e aos milhões do futebol acabou por ser curta. Os adeptos, os dirigentes, os futebolistas e até mesmo os Governos revoltaram-se contra a competição vista como uma prova feita para os ricos deixando de lado inúmeros clubes e países com um certo historial na Liga dos Campeões, como Portugal que, com Benfica e FC Porto, tem 4 Ligas dos Campeões, dois troféus cada um. Perante a revolta, as manifestações dos adeptos na Inglaterra, com violências à mistura, os seis clubes ingleses, coluna vertebral do projecto, abandonaram em menos de 48 horas. Seguiram-se Atlético Madrid, Inter de Milão e AC Milan. Apenas Juventus, Real Madrid e FC Barcelona mantêm-se num projecto que está agora em ‘stand-by’. Um fiasco total, mas a ideia foi lançada.  Diogo Luís, economista e antigo futebolista, analisou esta situação, afirmando que a SuperLiga era uma aberração que foi mal preparada, mas sublinhando também que a UEFA terá de rever os prémios atribuídos para evitar uma nova revolta dos clubes nos próximos anos. Diogo Luís, economista, que trabalha na Golden Wealth Management, e antigo lateral esquerdo, foi formado no SL Benfica, ele que representou também o Alverca, o Beira-Mar, a Naval 1.º de Maio, o Estoril e o Leixões em Portugal.

    Economias - Agricultores queixam-se da dificuldade de acesso ao crédito

    Play Episode Listen Later Apr 14, 2021 5:19


    A agricultura representa 32% do Produto Interno Bruto (PIB) africano. Um continente que alberga 79% das terras aráveis não cultivadas e onde 69% da população trabalha na agricultura. Para debater os desafios e oportunidades do Agro-negócio a Escola de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade de Cabo Verde, em parceria com o Centro de Estudos Africanos para Desenvolvimento e Inovação, organizou o 1º Fórum Virtual do Agro-negócio nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, sob lema "Pensar o Agro-negócio nos PALOP, o Presente e o Futuro". A participar neste fórum esteve Jaime Boles Gomes, presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné Bissau, que denunciou a falta de acesso ao crédito para financiar a actividade no seu país. Abel da Silva Bom Jesus agricultor de São Tomé e Príncipe também foi um dos oradores. Um exemplo de motivação que conta com mais de vinte anos de experiência no sector. O maior produtor de ananás do país sublinhou o desinvestimento feito no sector pelo governo do seu país.

    Economias - Guiné-Bissau: começou campanha de comercialização da castanha de caju

    Play Episode Listen Later Apr 9, 2021 9:43


    Na Guiné-Bissau começou a 7 de abril a campanha de comercialização da castanha de caju, o principal produto de exportação do país e motor da sua economia, do qual depende directa ou indirectamente mais de 80% da população. O governo estabeleceu o preço de base mínimo a 360 FCFA por kg (0,54i€) e uma base tributária de cerca de 723€ por tonelada. Para o economista Aliu Soares Cassamá o preço é razoável, mas critica as sobre-taxas aplicadas, que penalizam os operadores económicos locais e considera que até ao momento não foi dada a devida atenção ao sector, que deveria industrializar-se.  Na Guiné-Bissau, o governo estabeleceu para a campanha de comercialização da castanha de caju em 2021 o preço mínimo de base a360 FCFA por kg (0,54 euros) e uma base tributária de cerca de cerca de 723 euros por tonelada, sendo que os principais compradores são a  Índia, China, Vietnam e Mauritânia.  Pelo segundo ano consecutivo a campanha é afectada pela pandemia da Covid-19 e suas restrições nacionais e a nível mundial. Em 2020 o preço estabelecido pelo governo de 350 FCFA/kg mas aumentou e chegou a atingir 550 FCFA no final da campanha. Foram exportadas 154 mil toneladas, menos 20% do que em 2019 (195 mil de toneladas) quando a média normal era de 200 mil toneladas, o equivalente a 8% da produçao mundial de caju. Por ordem do governo o dinheiro do caju é gerido por bancos comerciais, no âmbito do Fundo de Promoção de Investimento Industrial e não beneficia em nada os agricultores e operadores económicos, que não têm apoios.

    Economias - Que impacto económico pode ter a suspensão das actividades da Total em Palma ?

    Play Episode Listen Later Apr 2, 2021 10:27


    No passado dia 24 de Março, a localidade de Palma, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, foi atacada por insurgentes que causaram inúmeras vitimas e levaram milhares de habitantes a fugir da violência. Para além do pesado balanço humano, os ataques recorrentes desde 2017 naquela zona têm estado igualmente a ter um impacto negativo na economia local, designadamente com uma nova suspensão das actividades da empresa francesa Total que lidera em Palma a implementação daquele que é considerado o maior empreendimento para a exploração de gás natural a nível de África. Antes mesmo de encetar as suas actividades, a Total e os seus parceiros já tinham injectado alguma liquidez a nível local. Com a suspensão do projecto por alguns meses senão mesmo anos -conforme encara a petrolífera francesa- são vários sectores que ficam sem perspectivas. Este é o receio de Gulamo Aboobakar, presidente do Conselho Empresarial Provincial de Cabo Delgado, que ao recordar que "são muitos milhões envolvidos e são vidas humanas em jogo", considera que "sem segurança, nada será possível". Este é também o imperativo formulado por Tiago Dionísio, economista-chefe da consultora Eaglestone em Lisboa. Ao referir-se ao impacto da suspensão do projecto liderado pela Total, um projecto que pesa 60 biliões de Dólares e que prevê o arranque da extracção do gás natural de Palma a partir de 2024, com previsões de receitas da ordem dos 96 biliões de Dólares nos próximos 25 anos, Tiago Dionísio considera que está em jogo a própria capacidade de Moçambique respeitar os seus compromissos internacionais, sendo que a sua economia continua fortemente abalada pela crise das "dívidas ocultas".

    Economias - Moçambique: preço do pão aumenta a 1 de abril

    Play Episode Listen Later Mar 26, 2021 14:41


    A Associação Moçambicana de Panificadores - AMOPÃO - anunciou a 23 de março o aumento do preço do pão a partir de 1 de abril, devido ao aumento de 24% desde outubro de 2020 do preço da matéria prima, a farinha de trigo, o que levou à crise no sector com encerramentos de panificadoras, prejuízos e dívidas acumuladas. Tal faz ressurgir o espectro das revoltas da fome dos anos 2008, 2010 e 2012, como refere Mouzinho Nicols, presidente da Associação de Defesa do Consumidor de Moçambique - ADECOM, para quem a população já está no "sufoco".

    Economias - França: Lourdes perdeu 92% da actividade em 2020

    Play Episode Listen Later Mar 17, 2021 11:33


    Os trabalhadores sazonais de Lourdes pedem um “ano branco” ao executivo. Querem que o governo francês prolongue por, pelo menos, mais um ano os direitos adquiridos de fundo desemprego. Sem turistas e com uma perda de 92% da actividade, a situação na segunda cidade francesa com maior capacidade de alojamento é catastrófica. Os primeiros a pagar a factura são os trabalhadores sazonais. Devido à pandemia, a maioria não trabalha desde Outubro de 2019, uma vez que em 2020 não renovou o contrato de trabalho. Dos 2600 trabalhadores sazonais de Lourdes cerca de 600 são portugueses. Lourdes é o quarto santuário católico mais visitado do mundo, com mais de 6 milhões de peregrinos por ano. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INSEE), entre Julho e Agosto do ano passado, meses onde normalmente a ocupação hoteleira em Lourdes atinge a capacidade máxima, os hotéis apenas registaram 105.000 dormidas, ou seja 16% do volume registado em 2019. A cidade mariana é extremamente dependente dos peregrinos estrangeiros, que representam dois terços das reservas neste período e também das peregrinações de grupos. Com as anulações em catadupa, a maior parte dos hotéis acabou por nem sequer abrir as portas. Neste contexto, o INSEE refere uma queda de 92% das dormidas dos clientes não residentes. A cidade de perto de 15.000 habitantes vive essencialmente do turismo religioso e conta com 9.800 quartos, 200 hotéis e 140 lojas de objectos religiosos e recordações. A restauração e a hotelaria representam 350 milhões de euros por ano em Lourdes. Cidade onde a economia depende a 80% do turismo. Para tentar responder à precária situação que vivem os trabalhadores sazonais, foi criada, já depois do início da pandemia, a Associação dos Trabalhadores Sazonais de Lourdes e da Vallée (ASLV). Ao microfone da RFI, Manuela Gonçalves, vice-presidente da Associação dos Trabalhadores Sazonais de Lourdes, relatou “uma situação crítica. Estamos parados há mais de um ano. Há pessoas que já perderam os direitos de desemprego e outras que estão prestes a perdê-los. Temos agregados familiares (por exemplo um casal com dois ou três filhos) [a viver] com um subsídio de desemprego. Temos pessoas a receber o RSA [Rendimento de Solidariedade Activa]. (…) E este ano ninguém tem certeza se vamos poder ou não trabalhar”. “A nossa batalha sempre foi o “ano branco”, ou seja, nós continuávamos a receber o  [subsídio de] desemprego mas não nos retiravam os direitos. Porque fomos impedidos de trabalhar. A culpa não é do Estado, mas também não é nossa”, acrescentou a portuguesa que trabalha há dois anos na cidade mariana.  "Queremos um estatuto para os trabalhadores sazonais, não temos nada que salvaguarde os nossos direitos. O que todos nós desejamos não são ajudas, desejamos trabalhar", concluiu Manuela Gonçalves. Em instalações cedidas pela autarquia local a ASLV abriu um banco alimentar para colmatar os 'frigoríficos vazios’ de várias famílias. Todavia, os pedidos de ajuda são cada vez mais numerosos e a situação tende a piorar nos próximos meses. Os profissionais do turismo consideram que o “regresso à normalidade” em Lourdes não deve acontecer antes de 2022/2023. O santuário mariano tem dois períodos fortes por ano, o primeiro é na segunda semana de Fevereiro, para assinalar aparições da Virgem Maria e, posteriormente, de Abril-Outubro/Novembro. De acordo com a Igreja Católica, em 1858, a Virgem Maria apareceu 18 vezes à jovem de 14 anos Bernardette Soubirous, na gruta de Massabielle.        

    Economias - Paris: Airbnb afunda com pandemia

    Play Episode Listen Later Mar 12, 2021 9:31


    Na capital francesa existem mais de 35.000 anncios de alojamento na plataforma Airbnb. Sem turistas, muitos proprietários viram-se forçados a apostar em novas estratégias de arrendamento para para não terem que vender os bens. O mercado imobiliário francês teve de se adaptar à pandemia, tanto na procura como na oferta. José Pinto, agente imobiliário em Paris, descreve um aumento significativo de apartamentos mobilados a entrar no mercado imobiliário no último ano, reflexo da falta de turistas. O teletrabalho também criou mudanças no sector, que levou as empresas a se adaptarem a espaços mais pequenos. "Há milhares de metros quadrados a ficarem vazios com empresas a abandonarem os espaços, sobretudo em La Defense", afirmou o gestor imobiliário português.

    Economias - Cabo Verde Airlines vai poder voltar a voar, em que condições ?

    Play Episode Listen Later Mar 5, 2021 6:50


    O governo cabo-verdiano anunciou que os accionistas de referência da Cabo Verde Airlines - Loftleidir Cabo Verde do grupo Icelandair e Estado de Cabo Verde, chegaram a acordo para que a companhia aérea retome as operações. O novo acordo incluiu o quarto aval do Estado para um empréstimo de quatro milhões de euros para a Cabo Verde Airlines, válido por sete anos. De novembro do ano passado até o último aval, publicado no Boletim Oficial da passada segunda-feira, 01 de Março, já somam mais de sete milhões de euros. Conversámos com o empresário cabo-verdiano Marco Bento da área das telecomunicações, tecnologias, financeira, restauração e comércio a retalho, vestuário e calçado. Este é a favor do novo acordo entre os accionistas de referência da Cabo Verde Airlines  desde que permita à companhia voltar a voar de diferentes pontos do arquipélago para o exterior.

    Economias - Cabo Verde: Reciclar é “o negócio do futuro”

    Play Episode Listen Later Feb 24, 2021 10:15


    E se o “negócio do futuro” fosse salvar o meio ambiente? É nisso que acreditam os cabo-verdianos Deritson de Pina e Alex Mascarenhas, de 26 e 29 anos, que criaram a empresa eco-responsável Biodosa. A start-up transforma óleo de cozinha em sabões e detergentes e, no futuro, quer criar biodiesel e gás natural a partir de outros resíduos. Nada se perde e tudo se transforma num negócio que começou numa garagem, que já transformou 7,5 toneladas de óleo de fritura em sabão e detergente e que é descrito por Deritson de Pina como “bem viável”. Oiça aqui a entrevista.

    Economias - Os desafios de Okonjo-Iweala na liderança da OMC

    Play Episode Listen Later Feb 19, 2021 6:05


    A nigeriana Nogozi Okonjo-Iweala é a nova directora da Organização Mundial do Comércio, a ex-ministra das Finanças chega à liderança da OMC numa altura em que a organização está desacreditada. A guerra comercial entre os Estado Unidos e a China, os acordos regionais e o proteccionismo inteligente paralisaram a organização que procura agora recuperar a credibilidade do passado. Em entrevista à RFI, o economista guineense Carlos Lopes, professor na Universidade sul-africana do Cabo, acredita "nas capacidades de negociação e persuasão" de Nogozi Okonjo-Iweala, no entanto reconhece que a Organização Mundial do Comércio vive uma crise profunda "exacerbada pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China".

    Economias - Novo confinamento asfixia PME portuguesas

    Play Episode Listen Later Feb 12, 2021 7:50


    O primeiro-ministro português considerou que o actual confinamento está a produzir resultados contra a Covid-19, mas é necessário prolongá-lo para continuar a reduzir os níveis da pandemia. O ministro de Estado de das Finanças, João Leão, garantiu que as medidas de apoio às empresas e ao emprego no âmbito da luta contra Covid-19 se vão manter. "Do lado do governo queremos deixar uma mensagem muito forte de apoio e compromisso às empresas e aos trabalhadores que veem a sua atividade condicionada pela pandemia: a garantia que as medidas de apoio às empresas e ao emprego - como o lay-off e outras - se vão manter enquanto durar a pandemia e a actividade económica estiver condicionada, custe o que custar", afirmou João Leão. O tecido empresarial português é composto por 90% de pequenas e médias empresas. Do sector da indústria mobiliário ao vestuário, passando pelo turismo, existem empresas em risco de insolvência como alerta Gualter Morgado, director executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA).

    Economias - Angola: OGE 2021 vai agravar pobreza, desemprego e desigualdades

    Play Episode Listen Later Feb 5, 2021 13:57


    Em Angola o orçamento geral do Estado para 2021 que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021, prevê de cerca de 15 milhões de kwanzas em despesas e igual montante em receitas, dos quais 52,5% são para o pagamento da divida pùblica, externa e interna e apenas 5,6% são alocados à saúde e 6,8% à educação. O activista social Rafael Morais, considera que com a pandemia da Covid-19 em pano de fundo, este OGE vai agravar a pobreza, o desemprego e as desigualdes. A economia angolana não regista crescimento desde 2016, o PIB teve um recuo acumulado de 9%, a pobreza aumenta e com ela a fome e segundo dados oficiais da Direcção Nacional de Saúde Pública, "duas crianças menores de cinco anos morrem de fome a cada hora em Angola" e segundo a UNICEF 46 pessoas morrem diariamente por desnutrição. O Orçamento Geral do Estado para 2021, aprovado a 14 de dezembro pelos deputados do MPLA e da FNLA, com votos contra da Unita e CASA-CE e a abstenção do PRS, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021 é de 14,7 mil milhões de kwanzas em despesas e igual montante em receitas, o que representa mais 9,9% do que o anterior, calculado com o barril de petróleo a 50 dólares e agora a 39 dólares. As necessidades líquidas estão avaliadas em 1. 706,8 mil milhões de Kwanzas ou 4,1% do PIB, montante a ser obtido através de financiamento interno ou externo, bem como pela venda de activos. As necessidades brutas de financiamento para o OGE estão estimadas em 6.862,8 mil milhões de kwanzas, o que representa 16,3% do PIB, uma redução de 6,4 pontos percentuais em relação ao de 2020. O pagamento da divida pública externa (25,7%) e interna (26,7%) representa quase 52,5% do OGE 2021 e Angola vai ter que recorrer ao exterior para o financiar, entre outros com vendas de activos, previstas pelo programa privatizações anunciado pelo Presidente João Lourenço, que pretende, entre outros, privatizar 30% da Sonangol em 2021. Aos sectores da defesa, segurança e ordem pública e aos serviços públicos gerais são atribuidos 21% do OGE. Em contrapartida, ao sector da protecção social – vital para combater a crise social – será canalizado um montante de apenas 560 mil milhões de kwanzas. O sector da educação, com 6,8% do OGE a variação real é de menos 5%  em relação ao valor orçamentado em 2020 e não inclui qualquer rubrica dedicada explicitamente a medidas de biossegurança, em contexto da pandemia da Covid-19. "A única novidade, neste capítulo, é a introdução do Programa de Educação em Situação de Emergência, com uma dotação de mais de 1000 milhões de kwanzas, mas este programa carece de informação, o que ajuda à opacidade, mas não a transparência”, segundo as ONGs OPSA e ADRA. "Na verdade”, conclui a análise das ONGs ADRA e OPSA, "Angola enfrenta esta crise extraordinária com medidas ordinárias”, ou seja, a proposta "não contempla as medidas excepcionais” que o contexto impõe.        

    Economias - Angola: Isabel dos Santos "não vai pagar a multa" infligida em Paris à Vidatel

    Play Episode Listen Later Jan 29, 2021 12:10


    O jornalista angolano William Tonet, director do jornal Folha 8, professor universitário de direito e membro do Tribunal Arbitral Internacional, com sede no Brasil, considera que Isabel dos Santos e a sua empresa Vidatel, vão contestar de novo a condenação proferida a 26 de janeiro em Paris pelo Tribunal Arbitral da Câmara Internacional de Comércio, que condenou a Vidatel a pagar à PT Ventures 339,4 milhões de dólares, acrescidos de 364 mil de despesas judiciais, mas o jurista pensa que ela jamais vai pagar, porque os seus bens estão sob arresto judicial em Angola e Portugal.

    Economias - Covid-19 e os dias de angústia em Manaus, Estado brasileiro do Amazonas

    Play Episode Listen Later Jan 22, 2021 5:10


    No estado brasileiro do Amazonas, a segunda onda de Covid-19 provocou um colapso sanitário, agravado por uma falta de oxigénio nos hospitais. Os casos de reinfecção multiplicam-se  e a nova variante do virus descoberta na região preocupa os epidemiologistas.    As ambulâncias não páram  de chegar ao Hospital 28 de Agosto em Manaus. Na porta das urgências ficam muitas famílias  de doentes com Covid-19, a aguardar  noticias dos pacientes internados. Apesar da superlotação, Alexandre conseguiu que a sua filha de 24 anos fosse atendida.  Muitos têm que cuidar dos familiares doentes em casa. A complicar o cenário Manaus sofre há uma semana de uma falta de oxigénio. Morreram 100 pessoas asfixiadas no ultimo dia 14 de janeiro, segundo relatos dos profissionais de saúde. Este colapso sanitário tem várias causas. Manaus foi uma das cidades mais atingidas pela pandemia no mundo. A alta circulação do virus pode ter favorecido o surgimento de uma nova estirpe detectada por pesquisadores no Amazonas. Mário Viana, presidente do sindicato de médicos do Estado, descreve um cenário de guerra :  O sistema de saúde da cidade fica saturado porque é a única do Estado que dispõe de unidades de cuidados intensivos. Em Iranduba, a uns trinta quilómetros de Manaus, quinze dias depois do Natal, 90 % das camas do pequeno hospital ficaram ocupadas, e sem oxigénio suficiente. A autarquia decidiu impor um recolher obrigatório das duas da tarde até às seis da manhã.  Génesis, cabeleireiro, concorda com esta medida.  Uma patrulha da guarda municipal chefiada pelo capitão Araujo fiscaliza o cumprimento do recolher obrigatório.  Num país onde nunca houve confinamento, ainda é difícil para alguns entender essai ordem de ficar em casa. O ministério da Saude brasileiro já confirmou um caso de reinfecçao pela nova estirpe de Covid-19 no Estado  do Amazonas, e os especialistas apontam que o Estado  deve ser prioritário no plano de vacinação. Recebeu no início da semana um pouco mais de 280 000 doses do governo federal, uma quantidade insuficiente para atender todo o público alvo da primera fase.  

    Economias - Guiné-Bissau: nova greve geral da Função Pública a partir de 18 de janeiro

    Play Episode Listen Later Jan 14, 2021 13:49


    Na Guiné-Bissau depois da greve geral da Função Pública entre 4 e 8 de janeiro, a UNTG, principal central sindical do país, convocou uma nova greve para os dias 18, 19, 21 e 22 de janeiro - 20 é feriado, para assinalar o assassínio de Amílcar Cabral - exigindo que o Presidente Umaro Sissoco Embaló vete o OGE para 2021, que entre outros, prevê aumento de impostos e aumento dos subsídios aos governantes e deputados e cumpra o memorando de entendimento assinado em novembro de 2020. As reivindicações dos trabalhadores mantêm-se as mesmas, como refere Júlio Mendonça, secretário-geral da UNTG.

    Economias - Vantagens e desvantagens da área de livre comércio africana

    Play Episode Listen Later Jan 8, 2021 12:13


    Quais são as vantagens, desvantagens e em que consiste a Área Continental de Comércio Livre Africano que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2021? O economista moçambicano João Mosca, investigador do Observatório do Meio Rural, explica os meandros deste mercado comum que pretende juntar 1,3 mil milhões de pessoas num bloco económico avaliado em mais de 3 mil milhões de dólares. 

    Economias - Covid-19: “A pandemia da pobreza” em França

    Play Episode Listen Later Dec 25, 2020 9:51


    A crise sanitária acentuou “a pandemia da pobreza” e criou milhões de “novos pobres” em todo o mundo, nomeadamente em França. Oiça aqui um retrato social e económico de França em plena pandemia de Covid-19 com a economista Cristina Semblano. A França é um dos países mais ricos do mundo mas não conseguiu impedir que mais de um milhão de franceses caíssem na pobreza até ao final deste ano, juntando-se aos já existentes 9,3 milhões. Em Paris, há estudantes universitários a passar fome e pessoas que só comem uma refeição por dia. Neste programa, debruçamo-nos sobre a situação social e económica da França, com a economista Cristina Semblano. “É um dos sintomas muito importantes. Podemos falar até na pandemia da pobreza”, começa por considerar Cristina Semblano, ressalvando que “a pobreza não foi provocada pelo coronavírus nem pelas medidas sanitárias decorrentes do coronavírus”, mas que foi simplesmente “amplificada” porque “já existia uma extensa pobreza e desigualdades na repartição do rendimento antes desta pandemia”. Porém, a situação foi agravada e fala-se cada vez mais nos “novos pobres” vítimas colaterais da pandemia da Covid-19. Pela primeira vez em 20 anos, a pobreza extrema vai aumentar este ano. De acordo com um relatório do Banco Mundial publicado em Outubro, entre 88 milhões e 115 milhões de pessoas vão passar a fazer parte deste patamar em que se vive com menos de 1,90 dólares por dia (1,62 euros). Em função do nível da recessão, o número total de pessoas a viver na miséria em 2021 poderá ser de 150 milhões. “É evidente que esta pandemia e a forma como ela foi gerida vai provocar novos pobres”, resume a economista. Em França, 2,2 milhões de pessoas vivem com menos de 708 euros por mês, algo que para o Observatório francês das Desigualdades é “uma miséria” tendo em conta que se trata de “um dos países mais ricos do mundo”. Em 2018, a França tinha 9,3 milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza e as associações de caridade avisam que o número pode subir em um milhão até ao final do 2020. O PIB deve cair 10% este ano e, em termos de emprego, em Setembro o número de desempregados aumentou 360 mil e até ao fim do ano o aumento deve situar-se entre 800 mil a 900 mil. “Há novos pobres que são pessoas que a pandemia arrastou para a pobreza. São pessoas que afirmam só comer uma refeição por dia. Os pedidos de ajuda alimentar explodiram, a distribuição de ajuda alimentar também tem aumentado muito”, acrescentou. Nas cidades, a pobreza é mais visível e “atinge particularmente os jovens”, como jovens trabalhadores e estudantes que tinham trabalhos precários ou não declarados que desapareceram com as restrições causadas pela pandemia. “Aqui na Cidade Universitária de Paris que está a um quilómetro de minha casa, há estudantes com fome que recorrem às ajudas alimentares do Socorro Popular e outras associações.” Para Cristina Semblano, em vez do plano de retoma económica de cem mil milhões de euros se basear nas “ajudas públicas às empresas” em França, este deveria antes direccionar-se para ajudar as famílias e para os mais vulneráveis. “Esta pandemia veio mostrar todas as deficiências estruturais destes países governados pelo neoliberalismo. Apesar disso, a linha continua a ser a mesma e se continuar a mesma é evidente que o número de pobres, o número de pessoas precárias, a incerteza da situação das pessoas vai ser cada vez maior", alerta a economista que ensina na Universidade Paris 3 Panthéon Sorbonne.  

    Economias - Moratória aos créditos bancários em Cabo Verde prorrogada até 2021

    Play Episode Listen Later Dec 18, 2020 6:39


    A moratória aos créditos bancários em Cabo Verde, aplicada desde Abril devido à pandemia de covid-19 prevista para terminar a 31 de Dezembro desde ano, vai ser prorrogada até o terceiro trimestre de 2021. Este foi um caso comentado à reportagem de Odair Santos por Jorge Maurício, presidente da Câmara de comércio do Barlavento cabo-verdiano. O anúncio foi feito pelo vice-primeiro ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, durante a discussão na Assembleia Nacional da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021. Em entrevista à RFI, o novo presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, Jorge Maurício, disse que a medida do governo de estender a moratória aos créditos bancários vai possibilitar às empresas ganharem mais liquidez. Ainda para enfrentar a maior recessão económica da história de Cabo Verde independente, devido à crise provocada pela pandemia de covid-19, o governo anunciou o alargamento do lay-off simplificado até março do próximo ano. O presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, Jorge Maurício, disse à RFI que a agremiação empresarial do norte de Cabo Verde já apresentou algumas propostas ao governo para a medida de suporte ao emprego. Jorge Maurício que foi  eleito em Setembro como novo presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, mas empossado há uma semana no cargo aponta o relançamento da economia após a crise pandémica da COVID-19, a sobrevivência das empresas e a manutenção dos postos de trabalho como algumas das prioridades do seu mandato, mas sobretudo quer a agremiação empresarial seja o suporte das empresas do norte de Cabo Verde.

    Economias - Mudança à vista no porto de Bissau

    Play Episode Listen Later Dec 11, 2020 6:13


    Em condições normais o porto comercial de Bissau costumava receber pelo menos 8 navios de transporte de mercadoria importada para a Guiné-Bissau. Mas, dadas as circunstâncias motivadas em parte pela pandemia da Covid-19, mas sobretudo dado ao facto de o porto estar sem dragagem há mais de 40 anos, com uma quantidade considerável de lixo submerso, se chegarem agora ao porto três navios por mês "já é muito". Quem fez estas revelações à RFI é o director da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Felix Nandungê. Com o apoio financeiro do BOAD (Banco de Desenvolvimento da África Ocidental), o Governo guineense conseguiu um financiamento de 15 mil milhões de francos CFA para os trabalhos de limpeza, dragagem e sinalização de vias de acesso marítimo ao porto. Os trabalhos já iniciaram com uma empresa portuguesa, mas vão se intensificar em Janeiro rumo à dragagem do porto.

    Economias - Turismo: "Cabo Verde continua a ser um destino seguro"

    Play Episode Listen Later Dec 4, 2020 7:29


    A Cabo Verde Connect Services realizou, esta semana, um voo inaugural entre Lisboa e a cidade da Praia, que terá uma frequência semanal. A empresa anunciou ainda a ligação entre Boston e cidade da Praia, retomando outros voos para São Vicente e a ilha do Sal.  Mário Sanches, presidente da Associação das Agências de Viagens e Turismo de Cabo Verde, considera que esta retoma é uma boa notícia para o arquipélago e representa mais uma alternativa de negócio para as agências de viagens do país.  Cabo Verde apresentou, há cerca de um mês, um programa para relançar o sector do turismo no país, afectado pela pandemia de covid-19. Mário Sanches descreve as principais linhas condutoras deste projecto que pretende mostrar que Cabo Verde continua a ser um destino seguro.  

    Economias - Sustenta promete mudar desenvolvimento agrícola e rural de Moçambique

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2020 8:55


    O projecto Sustenta é o mais recente “programa nacional de integração da agricultura familiar em cadeias de valor produtivas" em Moçambique. As autoridades garantem que 200 mil pequenos produtores e cerca de 3.750 produtores semi-comerciais se inscreveram para beneficiar do projecto alargado este ano a nível nacional. O Projecto Sustenta é o mais recente “programa nacional de integração da agricultura familiar em cadeias de valor produtivas, que tem como objectivo melhorar a qualidade de vida dos agregados familiares rurais através da promoção de agricultura sustentável (social, económica e ambiental)”. Definição do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.  Foi lançado em 2017, na província da Zambézia com um apoio inicial de 16 mil milhões de meticais (192 milhões de euros) do Banco Mundial. O Sustenta é agora alargado a nível nacional e o personagem principal da campanha agrária 2020-2021. As autoridades garantem que 200 mil pequenos produtores e cerca de 3.750 produtores semi-comerciais se inscreveram para beneficiar do projecto. Sobre a fase-piloto, o Governo salienta que beneficiou cerca de 10.000 pequenos agricultores e semi-comerciais nas províncias de Zambézia e Nampula. As famílias viram a sua produção média anual aumentar de 760kgs por hectare para 1.200kgs por hectare na cultura do milho e de 550kgs para cerca de 950kgs por hectare no gergelim. João Mosca, especialista em economia agrária e sociologia rural, sublinha tratar-se “de um projecto de grandes dimensões” que se for concretizado da forma como está idealizado mostra uma mudança “fundamental de paradigma e de modelo de desenvolvimento agrícola e rural”. Uma das críticas apontadas ao Sustenta prende-se com a ausência de uma avaliação independente da primeira fase de implementação do projecto. O também director e investigador do Observatório do Meio Rural sublinha que a ausência desse estudo se deve à pandemia da covid-19. “O Observatório do Meio Rural, em 2019, tinha planificado fazer uma avaliação profunda com diferentes indicadores sobre o Sustenta na alta Zambézia e em Nampula. Isso não aconteceu devido à pandemia [da covid-19]”. Facto pelo qual não é possível ter uma avaliação fundamentada da fase-piloto.  “Neste momento existe muito subjectivismo, muita política no meio do assunto, muitos a favor e muitos contra (...) há suspeições, hipóteses de corrupção e a velha história de que projectos dentro da agricultura sempre falharam”, sustenta João Mosca. Para acompanhar de perto esses conjunto de riscos e obstáculos “que têm de ser resolvidos caso a caso”, o economista moçambicano acrescenta que o Observatório do Meio Rural vai avaliar e monitorar amiúde o desenvolvimento do projecto, de forma “independente do Ministério da Agricultura para tentar fazer com que o Sustenta seja, pelo menos, melhor” que outros projectos do passado.    

    Economias - G20 virtual e sem grandes ambições

    Play Episode Listen Later Nov 19, 2020 10:07


    A Arábia Saudita organiza, este fim-de-semana, a Cimeira do G20, numa altura em que os líderes mundiais devem encontrar respostas eficazes para relançar a economia global, enfraquecida pela pandemia da Covid-19. O Fundo Monetário Internacional exortou os países do G20 a eliminar as restrições comerciais, postas em prática nos últimos anos, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que a suspensão da dívida seja prolongada até ao final de 2021.  O economista Carlos Lopes afirma que as expectativas deste encontro não são muito altas, porque o G20 não está a ser capaz de dar "o tom" para a governação mundial. 

    Economias - Eficácia de vacina impulsiona mercados internacionais

    Play Episode Listen Later Nov 13, 2020 6:35


    Os negociadores do Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia chegaram esta semana a um acordo sobre o próximo quadro financeiro plurianual de 2021 a 2027 e programas de resposta à crise pandémica. As bolsas dispararam esta semana, com Wall Street a subir a níveis recorde, depois do anúncio de que uma vacina em desenvolvimento pela Pfizer e a parceira alemã BioNTech apresenta uma eficácia de 90% na prevenção do novo coronavírus. A presidência alemã da União Europeia chegou a acordo com eurodeputados sobre os montantes do próximo orçamento comunitário com um reforço de 15 mil milhões de euros para financiar programas europeus. "São necessárias medidas comunitárias"; lembra o professor Catedrático jubilado da Faculdade de Economia – Universidade de Coimbra, João Sousa Andrade.

    Economias - Guiné-Bissau: Operadores turísticos pedem apoio para evitar despedimentos

    Play Episode Listen Later Nov 6, 2020 6:19


    O sector do turismo na Guiné-Bissau é um dos mais afectados pela pandemia da covid-19. A Associação de Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau pede ao Governo medidas para apoiar as empresas e apela à criação de uma comissão para evitar o despedimento massivo de trabalhadores.   Desde Março que as unidades hoteleiras “estão fechadas quase a 100%”, sublinha Rui Carvalho, vice-presidente da ASOPTS-GB para os grandes hotéis e agências de viagem.  A Associação de Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau alerta que 62% dos funcionários do sector encontram-se com o contrato de trabalho suspenso, além dos milhões de prejuízo: “num universo de 118 operadores turísticos do país, dos 1.346 funcionários empregados, 828 estariam com os contratos de trabalho suspensos”. Rui Carvalho acrescenta ainda que segundo um levantamento realizado pela ASOPTS-GB as empresas, em sete meses, acumularam mais de 3.3 mil milhões de francos CFA de prejuízo.  

    associa cfa governo guin bissau rui carvalho desde mar
    Economias - EUA: Economia e gestão da Covid-19 no centro da campanha presidencial

    Play Episode Listen Later Oct 30, 2020 9:17


    A economia e a gestão da pandemia de Covid-19 estiveram no centro da campanha do Presidente norte-americano e do democrata, Joe Biden, nos discursos proferidos esta quinta-feira na Florida. A faltarem cinco dias das eleições presidenciais, continua a não haver consenso quanto ao plano de apoio à economia dos Estados Unidos da América (EUA). Mesmo que o acordo seja alcançado nos próximos dias, o plano exige uma envergadura de semanas ou até meses para ser accionado de forma a fornecer ajuda concreta às empresas e famílias norte-americanas em dificuldades devido à crise sanitária. "Não haverá acordo antes das eleições", aponta o investigador português na universidade da Flórida, nos Estados Unidos, João Pedro Ferreira. Este ano, a maior economia do mundo sofreu a maior contracção desde a Grande Depressão. A pandemia quase congelou toda a actividade económica, reduziu a procura, o consumo e o crescimento económico e afectou de forma decisiva a eleição presidencial. Em Setembro, os EUA registavam 12,5 milhões de desempregados. "A escolha é simples, é uma escolha entre um pesadelo socialista e o sonho americano. Sob a minha liderança, teremos uma vacina segura e eficaz antes do final do ano. Vamos derrotar rapidamente o vírus da China, acabar com a pandemia, restabelecer o comércio com os nossos principais parceiros e alcançar um nível de crescimento económico sem precedentes", Donald Trump, Presidente dos EUA Várias sondagens indicam que 46% dos americanos enfrentam graves problemas financeiros. "Noventa e uma das 500 maiores empresas do mundo da lista da revista Fortune não pagam impostos. Quantos de vocês pagam zero de impostos? E até mesmo os rendimentos dos bilionários têm uma taxa de impostos mais baixa do que o salário de um canalizador", Joe Biden, Candidato à presidência dos EUA  

    Economias - Justiça americana ataca Google, acusada de violar lei anti-trust

    Play Episode Listen Later Oct 23, 2020 11:58


    Neste magazine de Economias, focamos o nosso olhar sobre a Google, gigante da internet que só no primeiro trimestre deste ano gerou mais de 41 mil milhões de dólares de receitas e que se tem imposto como "o" motor de pesquisa que encontramos praticamente de forma automática inserido nos computadores e nos smartphones. Esta posição dominante coloca um problema à justiça americana que na passada terça-feira anunciou o lançamento de uma acção contra a empresa, acusada de violar a lei contra o monopólio, sendo que 11 estados também entraram em cruzada contra a empresa suspeita de concorrência desleal, um dos argumentos sendo nomeadamente que a Google se aproveitaria dos acordos de distribuição com os seus parceiros para ficar em posição dianteira quando os utentes navegam na internet.   Este caso que não é o primeiro do género, já que a Microsoft tinha enfrentado uma situação semelhante em 1998, é uma autêntica bomba num universo onde o modelo económico de gigantes como a Google, Facebook e Amazon tem vindo a impor-se cada vez mais.   Em entrevista com a RFI, Guilherme Marques da Fonseca, economista especializado em estratégia e inovação, dá conta da dimensão deste caso e do que está em jogo.  

    Economias - Os clubes franceses de futebol podem estar à beira da falência

    Play Episode Listen Later Oct 16, 2020 13:31


    O futebol francês está a viver um período complicado em termos financeiros. A empresa MediaPro, que adquiriu quase a totalidade dos direitos televisivos da primeira e segunda divisão por 814 milhões de euros, 780 para a Ligue 1 e 34 para a Ligue 2, recusou pagar a segunda prestação no início do mês de Outubro que se cifrava em 172 milhões. A liga francesa, e por consequência os clubes da Ligue 1 e da Ligue 2, ficaram sem essas receitas previstas nos orçamentos das equipas gaulesas. A situação piorou com o facto da empresa hispano-chinesa MediaPro ter pedido uma renegociação com a Liga para baixar o preço anual, algo que a liga de futebol profissional recusou. Até ser encontrada uma solução, a MediaPro não vai pagar as próximas prestações, a Liga francesa teve de pedir um empréstimo de cerca de 120 milhões para os clubes não ficarem em dificuldades, e a justiça entrou agora em jogo visto que tanto a Liga como a empresa hispano-chinesa decidiu pedir a ajuda dos tribunais. A MediaPro, que pagou para difundir 8 jogos de Ligue 1 e também oito de Ligue 2, admitiu que a pandemia de Covid-19 provocou estragos na sua própria economia, visto que a empresa produz filmes e compra direitos televisivos de eventos desportivos, isto além de não ter atingido um número de assinaturas satisfatório, menos de 500 mil assinantes em cerca de dois meses de existência, isto quando o ponto de equilíbrio seria de 3,5 milhões de assinantes a longo prazo. Esta situação poderá provocar um sismo no mundo do futebol francês e pôr em dificuldade vários clubes cujo orçamento conta com cada cêntimo previsto pelo acordo inicial com a MediaPro. Para Lucídio Ribeiro, CEO da empresa DCI Sport, agência de marketing desportivo e agente de futebol, admitiu que os clubes franceses podem ter problemas financeiros, mas também lembrou que a pandemia de Covid-19 afectou todas as empresas, inclusive a MediaPro. Lucídio Ribeiro, director da empresa DCI Sport, agência de marketing desportivo baseada em Lisboa e fundada em 1987. De notar que a terceira prestação, de cerca de 150 milhões de euros, deverá ser paga a 5 de Dezembro se a situação for resolvida. A Liga francesa de futebol tem três soluções concretamente: renegociar o preço com a MediaPro, esperar que a empresa hispano-chinesa acabe por pagar o valor inicialmente definido, ou romper o contrato, realizando assim um novo concurso para vender novamente os direitos televisivos.  

    Economias - O peso da “incerteza” na economia mundial em tempos de covid-19

    Play Episode Listen Later Oct 8, 2020 10:00


    A Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário Internacional foram, esta semana, mais optimistas quanto ao impacto económico da pandemia de covid-19. A OMC disse que o choque da pandemia sobre o comércio mundial deverá ser menos importante que o previsto, mas a retoma será mais lenta. O FMI também considerou que a recessão global em 2020 será menos severa que o previsto inicialmente. Optimismo cauteloso para afastar a incerteza quando a pandemia ainda não está controlada? As respostas com o economista Nuno Teles. Em Abril, a Organização Mundial do Comércio(OMC)  esperava uma queda de 12,9% do volume das trocas comerciais em 2020, mas reviu esse valor para 9,2% nas previsões publicadas esta terça-feira. No entanto, a retoma será mais lenta devido à conjuntura económica incerta e o comércio mundial só deve voltar aos níveis de antes da pandemia em 2022. Por outro lado, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou, esta semana, que arecessão global em 2020 gerada pela pandemia do novo coronavírus será menos severa que o previsto inicialmente, mas que o caminho para a recuperação vai ser "longo, desigual e incerto". Para Nuno Teles, professor de Economia na Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia, no Brasil, é preciso ler com cautela estas previsões que ainda estão envoltas em plena incerteza sobre o controlo da pandemia. “É uma boa notícia embora estas previsões estejam envolvidas em muita incerteza sobre o impacto da pandemia na crise. Estas revisões, quer da OMC quer do FMI, são pequenas revisões para o lado positivo. Na verdade, a crise como ela está a ser apresentada hoje continua a ser muito profunda e das quebras de produto mais profundas da história desde que há estatísticas sobre elas”, explica o economista. Nuno Teles sublinha que “a pandemia não está controlada nem ainda acabou”, pelo que “os efeitos de confinamento e de incerteza nas decisões de consumo, produção e investimento são muito elevados”. “Isso obviamente tem um impacto de retracção da actividade económica. Não é só a retracção causada pelo confinamento, por estes novos ‘lockdowns’ que estamos a assistir mas, sobretudo, toda a incerteza envolvida. Quem é que hoje vai investir num novo projecto neste cenário? Boa parte da cautela que é preciso ter com as previsões vem deste lado da incerteza radical.” O professor de Economia destaca, também, que “estas previsões – agora um pouco menos negativas – estão muito relacionadas com a acção pronta que os Estados tiveram para contrabalançar os efeitos da crise” porque “os Estados abriram os cordoes à bolsa”. Porém, Nuno Teles tem algumas dúvidas que estes esforços orçamentais dos Estados sejam mantidos, ainda que seja o que o FMI agora recomenda e ainda que depois o FMI se manifeste “muito preocupado com a disciplina orçamental”. Esta semana, um relatório do Banco Mundial alertou que a pandemia precipitou entre 88 e 115 milhões de pessoas na pobreza extrema, ou seja 1,90 dólares por dia, o preço de um café em varias cidades. Este é o pior revés na redução da pobreza em décadas, depois de quase um quarto de século de declínio constante da pobreza no mundo. “A pandemia tem afectado sobretudo populações mais vulneráveis. Quem trabalha na economia informal, quem tem vínculos precários foram os primeiros as perder as fontes de rendimento. Isso obviamente dá conta dessa desigualdade dos efeitos da crise. As populações dos países mais pobres caem agora numa situação de miséria, estes países não têm os mesmos esquemas de apoio público que os países mais ricos”, explica o economista. Oiça a entrevista completa neste programa ECONOMIAS.

    Economias - João Zilhão: «Roland-Garros ganha dezenas de milhões de euros em direitos televisivos»

    Play Episode Listen Later Oct 2, 2020 13:44


    O torneio parisiense de ténis, Roland-Garros, decorre na capital francesa desde 27 de Setembro. A prova, que deveria decorrer de 24 de Maio a 7 de Junho foi adiada devido à pandemia de Covid-19, vai terminar a 11 de Outubro. A Federação Francesa de ténis decidiu organizar Roland-Garros isto apesar das restrições devido à Covid-19. A principal dificuldade sendo a limitação do número de espectadores. A organização apontou para um número acima das 5000 pessoas se as condições sanitárias melhorassem, no entanto pioraram. O Governo gaulês decidiu limitar a 1000 espectadores a lotação do complexo de Roland-Garros. Apesar dessas adversidades, o torneio realiza-se e é importante para os cofres da Federação Francesa de ténis, visto que Roland-Garros representou em 2019 cerca de 260 milhões de euros, inclusive 40% relativos aos direitos televisivos. Isto significa que mesmo sem uma boa parte das receitas devido à bilheteira, no mínimo os organizadores têm mais de 100 milhões de receitas no que diz respeito aos direitos televisivos. Para João Zilhão, director do torneio português Millennium Estoril Open, a pandemia vai prejudicar o ténis e provas como a portuguesa, que não se realizou devido à Covid-19, mas Roland-Garros e os torneios do Grand Slam, apesar de não terem as mesmas receitas, não estão em perigo economicamente. João Zilhão, director do torneio português Millennium Estoril Open, que já aponta as baterias para 2021, se as condições sanitárias forem favoráveis.

    Economias - Fernando Ladeiro Marques: «MaMA vai realizar-se apesar das dificuldades na indústria da música»

    Play Episode Listen Later Sep 25, 2020 12:01


    Devido à pandemia de Covid-19, o Governo francês tem imposto várias restrições e não tem sido fácil tanto para as actividades culturais, bem como para as desportivas, ou ainda para a restauração. Os bares e os restaurantes vão ter de fechar as portas em certas cidades, eventos desportivos vão ter de diminuir a capacidade de acolhimento, passando de 5000 espectadores a apenas 1000, enquanto alguns festivais ou salas de espetáculos vão ter de reduzir drasticamente o número de lugares disponíveis para o público. No sector da música, estas restrições têm ditado o adiamento ou o cancelamento de vários concertos e festivais, que preferem pensar em 2021 para uma verdadeira retoma se as condições financeiras assim o permitirem. O festival MaMA, que existe desde 2010, vai realizar-se de 14 a 16 de Outubro, no entanto este ano não haverá público presente nas salas. O festival musical dedicado aos profissionais, mas que também abre as suas portas ao público durante os concertos em várias salas em Paris, vai apenas receber os profissionais. A pandemia limita o número de salas e de  lugares disponíveis, e o número de artistas e staff que poderiam viajar até Paris. Para Fernando Ladeiro Marques, director do MaMA, o importante é organizar o evento, mesmo se não houver o benefício financeiro habitual. O festival é um lugar de partilha entre profissionais que vai também trazer possíveis soluções para reduzir o impacto da pandemia nas finanças dos artistas e produtores. O director português do MaMA explicou-nos as dificuldades pelas quais a indústria da música vai passar, e divulgou-nos o programa desta edição 2020. O festival MaMA vai realizar-se de 14 a 16 de Outubro em Paris, a capital francesa.

    Economias - Òdàrà quer centralizar empresas e eventos africanos em Portugal

    Play Episode Listen Later Sep 18, 2020 5:35


    Da dificuldade de encontrar negócios com identidade africana, nasceu neste mês de Setembro a Òdàrà, uma plataforma digital que centraliza empresas e eventos africanos em Portugal. O guineense Onésio Intumbo é o autor da plataforma. Chama-se Òdàrà, nome que veio das divindades africanas, um orixá que tem relação estreita com comerciantes, pessoas que queiram iniciar negócios. Òdàrà é uma plataforma digital, online desde o início de Setembro, que pretende centralizar num mesmo espaço virtual empresas, marcas, negócios e eventos com ADN africano. O projecto é da autoria do guineense Onésio Intumbo, que desde os 12 anos vive em Coimbra. “A plataforma foi concretizada durante o período de confinamento”, mas a ideia era antiga, “por causa dos desafios que uma cidade como Coimbra sempre apresentou em relação a produtos e serviços” direccionados para o público africano.   Confira aqui a entrevista.   

    Economias - Delmino Pereira: «O ciclismo vai passar por dificuldades económicas»

    Play Episode Listen Later Sep 11, 2020 11:16


    As actividades desportivas têm retomado em França no entanto a polémica nunca está muito longe. A Volta a França que já decorre há quase duas semanas esteve no centro das atenções do Presidente da Câmara Municipal da Cidade de Lyon, Grégory Doucet, que acusou o 'Tour' de ser 'machista e poluente’, isto antes da corrida passar na sua cidade a 12 de Setembro. No entanto a prova francesa de ciclismo era imprescindível e continuará a realizar-se apesar das polémicas e da pandemia de Covid-19, isto por uma questão principalmente económica. A RFI entrevistou o Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, sobre este ponto crucial da economia da modalidade. Também abordamos a realização da Volta a Portugal, que tem sido um caso complicado. A prova deveria ser organizada por uma sociedade que tem os direitos da prova, no entanto face à crise do novo coronavírus, decidiu realizar a Volta de… 2021. A Federação, para quem esta prova é imprescindível, decidiu com os seus meios económicos organizar a corrida deste ano. Delmino Pereira começou por nos explicar a importância do ’Tour’ para a modalidade e afirmou que o ciclismo, na sua generalidade, pode resistir a este tipo de situações como a pandemia de Covid-19. Delmino Pereira, antigo corredor e actualmente Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo. De notar que a Volta a Portugal vai decorrer de 27 de Setembro a 5 de Outubro.    

    Economias - Cabo Verde/Covid-19: guias turísticos "desamparados" em sufoco económico

    Play Episode Listen Later Sep 4, 2020 6:30


    Em Cabo Verde o turismo, pedra basilar da economia, que representa 25% do PIB, é fortemente afectado pela pandemia da Covid-19. Os cerca de 1000  guias turisticos estão praticamente sem emprego desde Março e organizaram pela primeira vez uma manifestaçao colectiva em 3 ilhas a 31 de Agosto, para reclamar subsidios, recusando o que consideram chantagem do governo, que os quer obrigar a frequentar uma formação paga de três meses, "apenas para distrair", considera Sónia Ferro, guia turística em S. Vicente há 20 anos, que começa por dizer que a classe se sente "desamparada" e apela o governo à "sensatez".

    Economias - Angola deixa de alocar divisas estrangeiras para importações

    Play Episode Listen Later Aug 28, 2020 6:23


    O governo angolano vai deixar de alocar divisas estrangeiras para importar um conjunto de produtos, cuja produção garanta a procura interna. "A economia não se faz por decreto", afirma o economista e investigador angolano Francisco Paulo, que destaca ainda o facto de Angola ter uma produção nacional "relevante em água mineral, refrigerantes produtos feitos em plástico". "Angola precisa de uma cadeia de logística para resolver com os problemas dos empresários, que não conseguir vender os produtos em todo o país", descreve. O governo angolano lançou um Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade (PAPE) através do quel prevê criar 83.500 empregos até 2021. O foco deste plano é a criação de empregos para jovens angolanos, em resposta aos elevados número de desemprego jovem. "50% dos jovens estão no desemprego", lembra o economista que defende fontes de rendimento continuos para não alimentar o emprego informal.  

    Economias - Salão do Imobiliário Português 100% online

    Play Episode Listen Later Aug 14, 2020 6:45


    O InPortugal-Salão do Imobiliário e Investimento decorre de 22 a 24 de Setembro e tem este ano uma edição inteiramente virtual. A pandemia da Covid-19 levou os responsáveis a acelerar a digitalização do evento e adoptar uma solução tecnológica que permite o contacto directo entre o expositor e o visitante. Ricardo Simões, director do salão, afirma que sentiram necessidade de inovar para se adaptarem ao contexto actual. 

    Economias - Covid-19: África vai perder 40 mil milhões dólares

    Play Episode Listen Later Aug 14, 2020 5:48


    O número de infectados pelo novo coronavírus não pára de aumentar em todo o mundo e com esse aumento multiplicam-se as consequências da pandemia, ora na saúde ora na economia. Ao nível económico os sinais da “catástrofe” reflectem-se essencialmente nas “populações mais vulneráveis, nas mulheres, nos jovens, nas empresas. Vão acontecer muitas falências”. As palavras são do economista guineense Paulo Gomes. O membro do Conselho de Administração do Fundo Especial da União Africana para Luta Contra a Covid-19 sublinha que a crise vai retirar da economia africana “qualquer coisa como 40 mil milhões de dólares” e que África vai precisar de, pelo menos, 100 mil milhões de dólares para o relance e reabilitação das economias. O ex-administrador do Banco Mundial e antigo candidato à presidência da Guiné-Bissau, lamenta ainda a falta de uma liderança mundial para fazer face à crise.  

    Economias - Covid 19: Uma “crise sem fim à vista” para os transportes moçambicanos

    Play Episode Listen Later Aug 7, 2020 5:25


    Em Moçambique o sector dos transportes é um dos mais afectados pela pandemia da Covid-19. A Federação Moçambicana das Associações de Transportes Rodoviários - FEMATRO - fala numa redução de 40% no volume de passageiros devido às medidas de restrição impostas aos transportadores. À diminuição de passageiros soma-se a consequente diminuição da receita, além da necessidade de desinfecção e pulverização dos veículos. Uma “crise sem fim à vista” nas palavras da FEMATRO. Neste magazine Economias Castigo Nhamane, presidente da Federação Moçambicana das Associações de Transportes Rodoviários, dá-nos conta do “sufoco financeiro” em que se encontram as empresas de transporte rodoviário em Moçambique.  

    Economias - Daniel Alfarela: «Covid-19 deitou abaixo projectos de muitas pequenas e médias empresas»

    Play Episode Listen Later Jul 30, 2020 13:42


    A pandemia de Covid-19 tem provocado uma crise económica um pouco por todo o mundo visto que, com o confinamento e a suspensão de várias actividades, a economia dos países e das empresas tem sofrido. Em França por exemplo a falta de turistas e a abertura tardia de bares, cafés e restaurantes, provocaram dificuldades financeiras extremas a certas empresas, aliás já houve algumas que tiveram de fechar as portas, provocando o desemprego precoce de pessoas que pensavam ter um emprego seguro. As companhias aéreas, ferroviárias ou de autocarros despedem empregados ou até fecham as portas como a Eurolines, empresa que fazia entre outras a ligação França-Portugal, acabou em liquidação judiciária. Os meios de comunicação também não escapam a estes problemas financeiros. Vários jornais, rádios ou ainda canais televisivos despediram ou reduziram os custos. É o caso de Vrai TV, a televisão da verdade, criada pelo fotógrafo português Daniel Alfarela, que está em grandes dificuldades. Problemas que já estavam presentes devido à falta de patrocinadores, mas que foram acentuados pela pandemia de Covid-19. A RFI falou com o criador deste meio de comunicação, Daniel Alfarela, que nos revelou quais são as dificuldades que encontra o canal televisivo, começando por nos explicar o conceito de Vrai TV. Chegamos ao fim deste magazine. Voltamos na próxima semana.

    Economias - “A pandemia está a deixar Moçambique de rastos”

    Play Episode Listen Later Jul 22, 2020 12:27


    “A pandemia está a deixar Moçambique de rastos”, alerta Régio Conrado, investigador doutorando no Instituto de Estudos Políticos de Bordéus. O cenário é ainda pior no norte do país que enfrenta há dois anos e meio ataques islamistas que já fizeram pelo menos mil mortos e 250 mil deslocados. O que deve o Estado fazer, como ajudar as populações e qual é o retrato económico de Moçambique em plena pandemia de Covid-19? As respostas neste programa com Régio Conrado.  A FAO e o PAM alertaram que Moçambique é um dos países que deverá enfrentar a pior crise alimentar das últimas gerações. De facto, “a pandemia está a deixar o país de rastos”, alerta Régio Conrado, investigador doutorando no Instituto de Estudos Políticos de Bordéus. "A pandemia, no contexto moçambicano, está a criar situações profundamente graves. Como sabe, em Moçambique, 80% das pessoas trabalham no sector informal, 47% das pessoas vivem abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de um dólar. Com a pandemia, em que se impõem medidas restritivas, as pessoas não podem simplesmente ir para a rua e venderem. Na província de Cabo Delgado, há uma percepção que a pandemia não é a coisa mais grave porque sabemos muito bem o que está a acontecer lá. Para o resto do país, obviamente que a pandemia está a deixar o país de rastos", descreveu o investigador. O cenário é, de facto, ainda mais complicado no norte do país que enfrenta há dois anos e meio ataques islamistas que já fizeram pelo menos mil mortos e 250 mil deslocados. "Eles vivem sobretudo do comércio informal. A insurreição militar islamista desestrutura o pequeno comércio, desestrutura o comércio informal, desestrutura a produção campesina e impacta as famílias que dependem deste tipo de produções. O segundo ponto que temos é que a província depende, em grande medida, da pesca e sabemos que hoje os insurrectos também assassinam pessoas na costa, no mar, o que impede que os pescadores possam continuar com as suas actividades pesqueiras. Por outro lado, grande parte dos provincianos de Cabo Delgado dependiam dos seus trabalhos nas instâncias turísticas. Obviamente que hoje, com esta insurreição militar, há muitas instâncias turísticas que estão fechadas. De forma geral, a questão económica da província hoje está praticamente destruída", continuou. Face à situação de "total alarme" em que vivem milhares de deslocados, com "muitos a passar situações de fome grave",  Régio Conrado explicou que a sobrevivência destas pessoas passa pela interfamiliaridade, pela ajuda de grupos humanitários internos de Moçambique, como o movimento chamado "Eu Também Sou de Cabo Delgado" que distribui alimentos, a Comunidade de Santo Egídio, a Igreja Católica, a Cruz Vermelha, etc. Porém, face à falta de capacidade financeira e de stocks de alimentos, o Estado deveria reconhecer "que estamos em situação de guerra e de urgência humanitária" para que organizações internacionais pudessem entrar na região e levar ajuda. Por outro lado, "o Estado tem que fazer um grande investimento financeiro" para ajudar as pessoas que estão deslocadas. Até porque "a pandemia demonstrou a incapacidade do Estado de prover serviços sociais às suas populações, portanto alimentá-las e protegê-las do desemprego, da miséria, da míngua e de outros aspectos profundamente graves do ponto de vista social e financeiro". "Para resumir, a questão da pandemia é gravíssima num contexto de um país profundamente pobre e sem instituições fortes  e eficientes", concluiu Régio Conrado.

    Economias - Alves da Rocha: “Novas notas do Kwanza são um procedimento normal”

    Play Episode Listen Later Jul 17, 2020 11:17


    As novas notas do Kwanza vão entrar em circulação a partir de 30 de Julho substituindo as antigas, tendo os mesmos valores faciais. Aliás a série de 2020 vai circular ao mesmo tempo que a actual “série de 2012”, isto até à sua substituição completa no mercado. José de Lima Massano, governador do Banco Nacional de Angola, disse que a introdução das novas notas do kwanza não trará motivos para pânico no mercado de bens e de serviços, acrescentando que as novas notas contêm elementos de segurança, de modernidade e de durabilidade. Para o economista Alves da Rocha, director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola, são procedimentos normais e não haverá nenhum impacto nos mercados porque o valor facial das notas mantém-se igual. O economista adiantou ainda que 2020 será novamente um ano de recessão para Angola, mas isto é devido à dependência do país pelo petróleo e claro à pandemia de Covid-19 que não ajudou o país lusófono em termos económicos. Recorde-se que as novas notas do Kwanza vão entrar em circulação a partir de 30 de Julho. Um lançamento faseado com a nota de 200 kwanzas a ser a primeira introduzida no mercado.      

    Economias - 45 anos de Independência de São Tomé e Príncipe em plena crise do coronavírus

    Play Episode Listen Later Jul 10, 2020 6:57


    Neste Domingo, São Tomé e Príncipe comemora 45 anos de independência, um aniversário que celebra num contexto particular devido à crise desencadeada pela pandemia de coronavírus. O arquipélago tem vivido numa quase total clausura no intuito de estancar a progressão da doença no seu território que conta com um pouco mais de 211 mil habitantes. Numa altura em que as autoridades sanitárias estão a braços com mais de 700 casos de covid-19, dos quais resultaram mais de uma dezena de mortes, o país vê a sua actividade económica paralisada, uma das principais sendo o turismo, actualmente no ponto morto. Perante esta situação, o governo entregou esta semana ao parlamento um orçamento rectificativo revisto em baixa avaliado em 130 milhões de Euros e que coloca na dianteira das suas prioridades a saúde e, em particular, a luta contra a pandemia. Em entrevista à RFI, o sociólogo são-tomense Olívio Diogo analisou connosco o contexto vivenciado pelo seu país.  

    Economias - Cabo-verdiano quer alavancar agricultura e reflorestação com drones

    Play Episode Listen Later Jul 3, 2020 12:31


    O cabo-verdiano Érico Pinheiro Fortes, de 31 anos, criou drones que podem ser usados na agricultura e reflorestação em Cabo Verde, mas também no apoio médico em zonas remotas. O projecto é apresentado como uma alavanca para poupar tempo, dinheiro e recursos aos particulares e ao próprio Estado. Érico Pinheiro Fortes cruzou tecnologia com economia e tirou o seu sonho do domínio conceptual para o apresentar os seus drones ao secretário de Estado para Inovação e Formação Profissional de Cabo Verde. Para já, só houve “alguma conversa”, mas o governante mostrou-se “muito interessado”. E os argumentos não faltam, elenca o jovem de 31 anos. Para começar, os drones que ele criou podem ser usados na agricultura e na reflorestação em Cabo Verde, mas também no apoio médico em zonas remotas.  Por enquanto, nenhum dos equipamentos está a ser operado, mas Érico Pinheiro Fortes tem feito vários testes e continua a trabalhar para a sua operacionalização. “Eu acredito que realmente seria uma mais-valia para Cabo Verde porque imaginemos que esses drones são adquiridos pelo Estado. O mesmo drone que é capaz de fazer a pulverização, agora no contexto da pandemia pode fazer pulverização remota - o técnico não precisa de deslocar-se nem estar fisicamente presente no local para fazer a desinfecção. Depois, utiliza-se na agricultura, na disseminação de sementes, no processo de reflorestação acedendo às áreas remotas, mas também podem ser usados para patrulhamento. Acredito que seria uma mais-valia principalmente na poupança de recursos. Vamos supor a reflorestação numa área bem grande, de alguns hectares. Aquele trabalho feito por pessoas poderia levar, se calhar, semanas ou até meses e com drones isso pode ser feito numa questão de horas ou dias. Sem falar da dificuldade de conseguir mão-de-obra para o trabalho”, descreve. Os drones são guiados por GPS, têm um mecanismo robótico que pode lançar sementes, mas também transportar medicamentos ou outros bens, e “podem ser controlados manualmente ou de forma autónoma através de um programa de computador”. A vantagem é chegar a zonas remotas, de difícil acesso, e até atrair jovens para o sector da agricultura. Depois de ter concluído a licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores em Cabo Verde, Érico Pinheiro Fortes ganhou uma bolsa de estudos para a Bridgewater State University, em Massachussets, nos Estados Unidos. No final do curso de Ciências de Computadores, ele decidiu apresentar como projecto “algo que poderia ajudar” Cabo Verde. Numa conversa com o tio sobre o avô agricultor, que devido à idade já não consegue deslocar-se facilmente para o campo, teve a ideia: “E se ele conseguisse semear e patrulhar os seu terreno a partir de casa?”. Resultado: começou a construir drones para a agricultura. Por enquanto, o também professor na Universidade de Cabo Verde apenas tem quatro drones: o protótipo que construiu nos Estados Unidos, dois de fibra de carbono, mais leves e resistentes, e um quarto feito a partir da impressão 3D. Ainda que esteja apenas na fase de testes, Érico acredita que os seus drones vão poder fazer viagens de longa distância. O maior de fibra de carbono tem uma envergadura de 95 centímetros e uma altura de 50 centímetros e pode transportar até cinco quilos, o mais pequeno tem uma envergadura de 68 centímetros, uma altura de 30 centímetros e pode transportar até dois quilos. Em 2018, o informático teve uma ajuda de empreendedorismo da Fundação Tony Elumelu e criou a empresa sua empresa, “PrimeBotics”. Com esse financiamento, também comprou impressoras 3D e vai “tentando avançar na medida” das suas possibilidades. Até porque é professor e só pode trabalhar nos drones nos tempos livres e a pandemia de covid-19 provocou atrasos na entrega de equipamentos. “É o meu sonho e uma forma de dar um pouquinho de mim, de contribuir um pouco para o meu país que tanto precisa. E nós, realmente, precisamos de soluções que sejam criadas aqui dentro, não temos que esperar por soluções que venham de fora. Nós temos a capacidade de fazer isso. Há muitas pessoas que também têm vários projectos interessantes. Eu acredito que sim, que nós podemos construir soluções para Cabo Verde, África e não só. Sim, eu acredito no projecto”, conclui.

    Economias - Cabo Verde: Agências de Viagem aplaudem prolongamento do “lay off” simplificado

    Play Episode Listen Later Jun 26, 2020 4:40


    A Associação das Agências de Viagem e Turismo de Cabo Verde aplaude o prolongamento do “lay off” simplificado no sector até Setembro, mas lembra que a medida deve ser acompanhada de outros incentivos. O Turismo garante 25% do Produto Interno Bruto do arquipélago. A RFI ouviu Carlos Albino Santos (Bino Santos), vice-presidente da Associação das Agências de Viagem e Turismo de Cabo Verde.

    Economias - Brasil, um gigante com pés de barro à espera da recuperação

    Play Episode Listen Later Jun 18, 2020 5:44


    Pierre Le Duff, correspondente no Brasil, efectuou uma reportagem sobre o gigante sul-americano em tempos de desconfinamento numa altura em que o país é ainda duramente afectado pela pandemia de Covid-19. Entre recessão e esperança da retoma da economia o maior Estado de língua portuguesa vive momentos difíceis. Em todo o Brasil, os governos dos estados e as autarcas estão a levantar  pouco a pouco as medidas restritivas devido à pandemia. Algumas lojas estão fechadas há três meses. No Rio de Janeiro, as feiras livres continuaram a acontecer em Copacabana, o bairro da cidade com mais casos registados, e mais mortes da Covid-19. Maria José vende hortaliças. Mesmo trabalhando, sente o efeito da pandemia no bolso. A percentagem da população brasileira endividada passou de 38 % antes da pandemia, para 53 % agora. Maria José pediu uma ajuda de emergência de 600 reais por mês, concedida pelo governo aos trabalhadores autónomos, informais e sem rendimentos fixos . Mas conseguir receber o dinheiro tornou-se para muitos um caminho cheio de obstáculos. 40 % dos brasileiros já tiveram perda total ou parcial de rendimentos durante a pandemia. Na última semana de maio, 28,6 milhões estavam sem ocupação. A economia poderia ficar parada por ainda mais tempo, devido  às incertezas da pandemia. Então a ajuda de emergência  passou de três a cinco meses. Thiago de Aragão é director de estratégia da consultoria Arko Advice, assessora de fundos estrangeiros sobre investimentos no Brasil e na Argentina. Ele alega que essas medidas são necessárias, embora contrárias  à doutrina adoptada até então pelo ministro da economia Paulo Guedes. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia prevê uma retoma mais lenta no Brasil que em 90 % dos países. Aponta que o Produto Interno Bruto do Brasil poderia cair 1,6 % no biénio 2020 – 2021, o pior resultado na América do Sul depois da Venezuela. A gestão da crise sanitária e também os conflitos políticos internos geram muita incerteza junto dos investidores estrangeiros. Nesse cenário sombrio, Thiago de Aragão vê motivos do optimismo a longo prazo. Segundo ele, os fundamentos da economia brasileira são mais sólidos do que nos outros países da região

    Economias - São Tomé e Príncipe tem de voltar às raízes

    Play Episode Listen Later Jun 12, 2020 5:12


    A pandemia do novo coronavírus provocou um verdadeiro tsunami na economia mundial e está a deixar marcas desastrosas em São Tomé e Príncipe. De acordo com a Comissão Económica das Nações Unidas para África, a economia do país poderá enfrentar uma quebra de 34,2% na actividade económica com a redução no turismo devido à Covid-19. O economista Zeferino Ceita defende que chegou o momento de diversificar a economia do país e de se apostar no sector da agrícola.

    Economias - “A bicicleta é a vencedora da crise sanitária”

    Play Episode Listen Later Jun 3, 2020 8:14


    O governo francês anunciou a criação de um fundo de 60 milhões de euros para pôr as pessoas a pedalar. O objectivo é evitar engarrafamentos nas estradas e travar um afluxo intenso nos transportes públicos em tempos de pandemia de Covid-19. “A bicicleta é a vencedora da crise sanitária” e “tornou-se na rainha de Paris”, considera Hermano Sanches Ruivo, vereador-executivo na Câmara da capital francesa. O governo francês anunciou a criação de um fundo de 60 milhões de euros para pôr as pessoas a pedalar. O dinheiro vai ser distribuído em ajudas de 50 euros para reparar uma bicicleta antiga, entre 500 a 600 euros para ajudar a comprar uma bicicleta eléctrica, vai haver formações para pedalar de forma segura, formações para manutenção e reparação de bicicletas e ajudas para criar mais ciclovias. De acordo com a ministra dos Transportes, mais de 70.000 bicicletas foram reparadas até agora e o objetivo é fazer subir esse número para um milhão até ao final do ano. O objetivo é evitar engarrafamentos nas estradas e travar um afluxo intenso nos transportes públicos em tempos de pandemia de Covid-19. Entre distanciamento social e consciencialização ecológica, este meio de transporte volta a invadir as ruas de Paris e a redinamizar financeiramente todo o sector. Um negócio sobre rodas.  “A bicicleta é a vencedora da crise sanitária” e “tornou-se na rainha de Paris”, explica Hermano Sanches Ruivo, vereador-executivo na Câmara Municipal de Paris. Uma entrevista para ouvir neste programa ECONOMIAS.  

    Economias - "Este é o momento de diversificar a actividade produtiva do Cabo Verde"

    Play Episode Listen Later May 29, 2020 5:43


      A crise económica provocada pela pandemia da Covid -19 não conhece limites nem fronteiras. O confinamento imposto pelos vários países, para proteger a população, começa agora a manifestar-se com o aumento da taxa de desemprego e a contracção do Produto Interno Bruto, factores que podem ditar a pior recessão da história moderna. Em Cabo Verde, o executivo adoptou várias medidas de apoio às empresas e reforçou o fundo do programa Fomento ao Micro empreendedorismo numa tentativa de minimizar os impactos da crise económica do país. Medidas fundamentais para Belarmino Lucas, presidente da câmara de Comercio de Barlavento, que defende que este é o momento de se diversificar a actividade produtiva do país.

    Economias - América latina: "a destruição económica do confinamento é uma hecatombe"

    Play Episode Listen Later May 20, 2020 9:28


    O novo coronavírus está a provocar uma queda histórica de 5.3% do Produto Interno Bruto (PIB) na economia da América latina e do Caribe em 2020, que pode conduzir a uma das piores crises sociais da região nas últimas décadas. Entre os países sul-americanos com maior impacto económico está a Venezuela, onde se estima que o PIB caia 18% este ano. Também o Equador, o México e a Argentina vão enfrentar uma contracção de 6.5% do PIB. "Os Presidentes das três grandes potências americanas Brasil, Estados Unidos e México tiveram uma primeira posição de negação face a esta crise sanitária", lembra o especialista em assuntos latino-americanos no Instituto de Ciências Sociais em Lisboa, Andrés Malamud. "A destruição económica que produz o confinamento é uma hecatombe", afirma o académico. "É possível que exista um protesto político relevante na Europa com uma explosão nas urnas e viragens à direita, quanto à América latina a explosão será feira através de manifestações na rua", aponta Andrés Malamud.  

    Economias - Diogo Luís: «Futebol é uma indústria e tem de arriscar na retoma»

    Play Episode Listen Later May 15, 2020 11:53


    O mundo desportivo tem sofrido devido à pandemia de Covid-19, visto que os eventos foram suspensos, adiados ou cancelados, o que significa perdas de receitas gigantescas para certas modalidades. Clubes de futebol, equipas ciclistas, ou até organizações de eventos ligados ao desporto, entre outros, podem perder milhões ou até terem de cessar definitivamente as actividades. O mundo do futebol, que move milhões de euros em todo o planeta, tem tomado decisões díspares sobre o resto da temporada 2019/2020. Na Europa por exemplo, França e Holanda decidiram encerrar as respectivas épocas, enquanto Itália, Inglaterra e Espanha tentaram encontrar soluções para a retoma das ligas. Isto sem falar de Portugal e da Alemanha onde a retoma dos campeonatos foi decidida: a liga alemã começa a 16 de Maio e a portuguesa regressa aos relvados a 4 de Junho. Para Diogo Luís, economista e antigo futebolista, as consequências económicas podem ser dramáticas para certos campeonatos, inclusive o português, e admite que a retoma de competições como a Liga dos Campeões ou ainda a Bundesliga seria uma mensagem forte mostrando o poderio do futebol.     Diogo Luís, economista português e antigo futebolista, representou entre outros clubes o Benfica durante a carreira. De notar que a Bundesliga retoma neste sábado 16 de Maio quando faltam nove jornadas para o fim do campeonato.

    Economias - Covid-19: Os desafios económicos da Europa

    Play Episode Listen Later May 8, 2020 5:48


    A pandemia do novo coronavírus veio mostrar a fragilidade das cadeias de distribuição e o nível de dependência externa. Durante a crise sanitária muitos países europeus viram-se privados de equipamentos básicos de suporte de vida, como as máscaras de protecção e os respiradores. Face a esta realidade, muitos especialistas defendem que chegou o momento de se pensar numa reindustrialização verde e numa relocalização da base produtiva, iniciativas que poderiam ser financiadas através da anulação parcial das dívidas públicas europeias. Em entrevista à RFI, o economista José Castro Caldas reconhece que se trata de uma missão impossível, tendo em conta os tratados europeus, contudo lembra que é preciso encontrar uma solução para acabar com os níveis de dependência do exterior.

    Claim Economias

    In order to claim this podcast we'll send an email to with a verification link. Simply click the link and you will be able to edit tags, request a refresh, and other features to take control of your podcast page!

    Claim Cancel