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Bissau acolhe hoje a XV cimeira da CPLP sob o lema da segurança alimentar. Em Angola, a UNITA ficou de fora da tomada de posse dos membros da CNE. Ativista diz que oposição acredita demais nas instituições. Em Moçambique, alguns membros da sociedade civil estão a ser acusados de levarem vidas no minimo, faustosas..
A Guiné-Bissau assume a presidência rotativa da CPLP.Em Angola, cresce o descontentamento popular. Está agendada uma segunda ronda de manifestações contra o aumento do custo de vida. O RADAR DW desta sexta-feira aprofundou este tema, com análise ao enredo económico que está a apertar o bolso dos cidadãos angolanos. Vamos acompanhar o essencial do programa.
Em Angola, ex-dirigente sindical na empresa de Transporte Coletivo Urbano de Luanda critica o cancelamento da greve. Em Moçambique, a desnutrição crónica está a flagelar as crianças da província de Nampula. Especialista aponta as razões. Analisamos ainda como os mais jovens estão a sofrer na pele e na mente, as consequências de manifestações violentas no Quénia.
Em Angola, faz-se o balanço dos protestos contra o aumento do preço dos combustíveis. Os organizadores acusam a polícia de violência.Comandantes da Polícia da República de Moçambique detidos por assalto em Nampula. Muhammadu Buhari: Entre elogios e críticas, o legado de um ex-Presidente.
Esta semana, destaque para a visita do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, à Casa Branca, nos Estados Unidos. São Tomé e Príncipe celebra 50 anos de independência, relembrando os desafios dos primeiros povoadores. Em Moçambique, antigos ex-responsáveis do país enfrentam investigações por violações de direitos humanos após as manifestações que ocorreram depois das eleições gerais. Em Angola, o aumento das tarifas dos táxis gera preocupação face à crise económica. O Presidente guineense, que também mantêm uma boa relação com a Rússia enalteceu as relações com os Estados Unidos deixando claro que apoia as diferentes acções diplomáticas americanas, nomeadamente no Médio oriente e no conflito entra a Rússia e a Ucrânia. Por seu lado, o presidente norte-americano, Donald Trump declarou que este fórum tinha como objectivo reforçar laços económicos, especialmente minerais estratégicos como o ouro e as terras raras, questões de segurança e promover investimentos multilaterais entre os países africanos e os Estados Unidos. Mamadu Jao, ex-director do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Guiné-Bissau (INEP), considera que a diplomacia guineense está a avançar na direcção certa e deve continuar a construir relações comerciais com outras nações. São Tomé e Príncipe assinala neste sábado 50 anos de independência. A nossa enviada especial Catarina Falcão que realizou uma série de reportagens analisou a chegada dos portugueses ao arquipélago equatorial no século XV. Armindo Ceita Espírito Santo, economista são-tomense e autor de uma obra sobre a história do país, admite as dificuldades com que se defrontaram os primeiros povoadores. Em Moçambique, o ex-ministro do Interior, foi esta quarta-feira, prestar declarações na Procuradoria-Geral da República, na sequência de uma queixa apresentada por várias organizações da sociedade civil. Tal como o antigo Comandante-Geral da Polícia, Bernardino Rafael, ouvido na passada segunda-feira, Pascoal Ronda é acusado de estar entre os responsáveis por homicídios e violações de direitos humanos cometidos pela polícia durante os protestos que se seguiram às eleições. André Mulungo, representante do Centro de democracia e direitos humanos - CDD diz que o ex-comandante-geral da polícia, Bernardino Rafael, e o antigo ministro do interior, Pascoal Ronda, devem ser responsabilizados. Segundo a plataforma ‘DECIDE' cerca de 400 pessoas foram mortas, 750 baleadas e mais de 3 mil feridas durante as manifestações que seguiram às eleições gerais de 9 de Outubro de 2024. Nesse período mais de 7 mil pessoas foram detidas. André Mulungo diz ter provas suficientes para justificar a queixa contra Bernardino Rafael e Pascal Ronda. Ainda no Moçambique, Ο MISA Moçambique exige que o Ministério da Defesa Nacional que investigue e se pronuncie sobre os actos de “tortura psicológica, intimidação e confisco temporário de material jornalístico” levados a cabo por agentes das Forças de Defesa e Segurança contra um grupo de 16 jornalistas. O acto ocorreu, na semana passada, no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado. A reportagem é de Orfeu Lisboa Em Angola o serviço de táxi aumentou nesta segunda-feira de 100 kwanzas, passando de 200 para 300 kwanzas (0,28 euros), resultado do reajustamento do preço do gasóleo. Populares discordam com a medida, por considerarem que as novas tarifas vão agravar ainda mais o custo de vida das famílias, sufocadas pela crise económica.
Moçambique propõe trocar dívida por crédito de carbono e financiamento "deve começar" pelas estradas, diz académico. Na Nigéria, líderes da oposição formam coligação para enfrentar Bola Tinubu nas eleições de 2027. Em Angola, realizada primeira telecirurgia robótica num momento histórico para a medicina africana.
Em Angola, a UNITA contesta composição da CNE. Analista reconhece que a reclamação tem fundamento. Terminou a cimeira EUA-África, com a maior potência económica do mundo a prometer investimento de mais de 100 mil milhões de dolares. No Quénia, manifestantes assinalaram um ano dos protestos antigovernamentais sangrentos com nova onda de violência policial. África despediu-se do Mundial Clubes FIFA.
Esta semana, a actualidade no continente africano ficou marcada pela crise energética em São Tomé e Príncipe e pela decisão da justiça moçambicana colocar em liberdade Ângela Leão — esposa do antigo diretor dos Serviços Secretos — e Ndambi Guebuza — filho do ex-chefe de Estado — condenados a 12 anos de prisão pelo envolvimento no caso das dívidas ocultas. A crise energética em São Tomé e Príncipe marcou a actualidade no país que chegou a ser ameaçado de apagão pela empresa Tesla STP. Na quinta-feira, a empresa turca voltou atrás e anunciou a suspensão do corte no fornecimento de energia no arquipélago e disse estar disposta a negociar com o Governo são-tomense. Ainda no país, as antigas instalações da estação de rádio da Voz da América foram oficialmente entregues ao Estado. O Governo recebeu os bens, mas ainda não anunciou qualquer plano para o futuro daquele espaço. Segundo as autoridades norte-americanas, o encerramento da estação — depois de mais de 30 anos de emissões — deve-se aos avanços tecnológicos. Em Moçambique, o Centro de Democracia e Direitos Humanos mostrou-se indignado com a decisão da Justiça de colocar em liberdade Ângela Leão — esposa do antigo diretor dos Serviços Secretos — e Ndambi Guebuza — filho do ex-chefe de Estado — condenados a 12 anos de prisão pelo envolvimento no caso das dívidas ocultas. Em Angola, mais de 40 peregrinos angolanos que se encontravam retidos em Telavive, na sequência da crise entre Israel e o Irão, regressaram esta semana a Luanda. O encerramento dos escritórios do ACNUR na capital angolana deverá agravar as vulnerabilidades dos refugiados no país, sobretudo dos congoleses e ruandeses. Em declarações à Lusa, o diretor em exercício do Serviço Jesuíta aos Refugiados, João Sebastião Samuel, antevê dias difíceis — inclusive para a própria ONG dos padres católicos — que todos os dias recebe quase dez refugiados em busca de assistência. Na Guiné-Bissau, um grupo de 50 médicos que se encontram em formação na Venezuela está a enfrentar dificuldades devido aos atrasos nos salários, que deveriam ser pagos pelo executivo. O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, alertou para a "irresponsabilidade dos pais e encarregados de educação", numa altura em que várias crianças têm desaparecido ou aparecido mortas em diferentes localidades do país. As declarações foram feitas à saída de uma audiência com a Polícia Judiciária. Bubacar Turé acrescentou ainda que, desde março deste ano, cinco crianças morreram em circunstâncias misteriosas. Em Cabo Verde, será inaugurado neste sábado o terminal de cruzeiros no Mindelo, na ilha de São Vicente. O primeiro terminal do país permitirá melhorar as condições de receção dos cruzeiros e começou a ser construído em 2022 por um consórcio luso-cabo-verdiano, formado pelas empresas Mota-Engil e Empreitel Figueiredo. O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, considera a infraestrutura um reforço da posição já assumida pela ilha de São Vicente "no segmento do turismo de cruzeiros", permitindo receber mais escalas e embarcações de maior porte. O terminal conta com instalações para turistas e um cais de 400 metros de comprimento por 20 de largura.
Irão e Israel entraram no quinto dia de conflito. Em Angola, analista afirma que a criação recente de vários partidos políticos, a 2 anos das eleições gerais, trata-se de um "negócio". Analisamos ainda a situação política na Tanzânia que está a gerar tensões, sobretudo com os países vizinhos como o Quénia. No futebol, jogou-se mais um dia do Mundial de Clubes FIFA nos EUA.
Durante a terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), a organização ambiental angolana Otchiva, representada pelo director executivo, Danilson Lunguenda, alertou para a ausência de uma legislação específica dedicada à protecção dos mangais em Angola — ecossistemas vitais para a biodiversidade marinha e o combate às alterações climáticas. Embora Angola disponha de leis ambientais e sobre biodiversidade, ainda não foi aprovada um documento legal que se dedica exclusivamente à protecção dos mangais. Para a Otchiva, esta lacuna representa um risco para a conservação destas zonas húmidas que, apesar da sua reconhecida importância, continuam expostas à degradação. “Temos a Lei de Bases do Ambiente, temos a Lei da Biodiversidade, mas não temos ainda uma lei específica para protecção dos mangais. Este também é um dos nossos grandes objectivos”, sublinhou o biólogo. Activa desde 2017, a Otchiva tem desenvolvido uma série de acções de sensibilização ambiental, reflorestação e limpeza dos ecossistemas. A organização considera os mangais “berçário e maternidade da vida marinha”, lembrando que “cerca de 80% das espécies de interesse comercial das zonas tropicais reproduzem-se nos mangais ou passam o estágio de vida nesses ecossistemas”. A pressão sobre estas zonas provém sobretudo da poluição plástica, da pesca predatória e das construções em áreas sensíveis da orla costeira. Angola tem cerca de 1.650 quilómetros de costa, dos quais entre 50% a 60% são ocupados por mangais, estendendo-se de Cabinda a Benguela. Apesar disso, a resposta institucional ainda depende largamente da mobilização da sociedade civil. Os mangais têm também um papel central na luta contra as alterações climáticas, por serem altamente eficazes na retenção de dióxido de carbono. “As florestas dos mangais absorvem e armazenam até dez vezes mais dióxido de carbono do que outras florestas”, destacou o dirigente associativo. A Otchiva tem apostado numa abordagem inclusiva, envolvendo comunidades locais, voluntários, escolas e representantes do poder político em acções de reflorestação e capacitação. “O assunto mangais já é tido como de interesse nacional e até mesmo internacional. Mas em Angola, particularmente, o governo, a academia, as instituições públicas e privadas, os estudantes, as comunidades locais, [devem realizar] um trabalho conjunto”, afirmou. Para Danilson Lunguenda, só com uma lei dedicada aos mangais será possível garantir a sua protecção efectiva e a preservação dos benefícios que estes ecossistemas oferecem às comunidades costeiras, à economia pesqueira e ao ambiente.
A Sociedade Civil angolana entregou uma proposta de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais à Assembleia Nacional. A iniciativa visa garantir maior transparência nos processos eleitorais e fortalecer o Estado de Direito Democrático no país. O jurista do movimento cívico Mudei, Jaime Domingos, avisa que se a proposta for rejeitada pelos deputados, os angolanos vão boicotar as eleições de 2027. A Sociedade Civil angolana entregou uma proposta de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais à Assembleia Nacional. Qual é o objectivo desta iniciativa?Essa lei tem uma fundamentação clara, mas, a princípio, tem a ver com a revogação, alteração e aditamento da lei que já existente, a lei 36/11. Alguns artigos dessa lei permaneceram, como foi o caso do que está previsto no artigo 8.º — números 1 e 2 — que achamos conformes, mas era necessário alterarmos os números 3, 4, 5 e 6, fazendo alguns aditamentos. Trouxemos ainda algumas novidades no que diz respeito aos meios tecnológicos. Até hoje, as actas sínteses têm sido transportadas pelo Estado e o Estado está completamente partidarizado. Então, achamos que, além da publicação das actas nas assembleias de voto e nas comissões municipais eleitorais, havia a necessidade de usarmos os meios electrónicos para filmar ou divulgar aquilo que está a acontecer em cada município e em cada assembleia de voto.Uma das propostas é a criação de um tribunal eleitoral. Qual será o papel deste tribunal?Em Angola, não temos um tribunal eleitoral, temos um Tribunal Constitucional. Sabemos que o Tribunal Constitucional é um órgão político, composto por juízes indicados pelos partidos políticos com assento parlamentar.Consideramos que, se o presidente do Tribunal Constitucional é militante do MPLA e os demais juízes também são desse partido, com os outros juízes a serem indicados pelo Conselho Superior da Magistratura e pelos partidos da oposição, a transparência está em causa, uma vez que o maior número de juízes é do partido da situação (partido no poder) que concorre também às eleições gerais.Existe a necessidade de separarmos o Tribunal Eleitoral do Tribunal Constitucional. Queremos também uma Comissão Nacional Eleitoral independente. Em Angola, os comissários da Comissão Nacional Eleitoral — provincial, municipal e distrital — são todos indicados pelos partidos políticos. Não há indivíduos apartidários, religiosos ou académicos na CNE É um organismo que tem de ser independente do ponto de vista técnico, mas que continua partidarizado.Na proposta de lei fazem ainda referência à universalidade do voto. O bilhete de identidade continua a ser um entrave para os angolanos que querem exercer o direito de voto?A emissão do bilhete de identidade é uma ginástica tremenda neste país. É pior do que sobreviver com 1 dólar por dia (...). O bilhete leva anos e temos a maior parte da juventude angolana sem bilhete de identidade. Em 2022, retiraram a imperatividade do cartão de eleitor, instituíndo o cartão de munícipe; porém, muitos cidadãos não conseguiram o cartão de munícipe e votaram com o bilhete de identidade. Todavia, para a nossa realidade, onde o sistema de justiça e de identificação é débil, a maior parte dos angolanos não tem acesso ao bilhete de identidade.E qual é a vossa proposta para resolver este problema?Para levarmos à participação colectiva dos cidadãos no sufrágio universal, é preciso que se crie acesso a esse documento eleitoral para que o cidadão, maior de idade, participe activamente nesse processo. Actualmente, o bilhete de identidade é um mecanismo para excluir os cidadão angolanod que não têm esse documento do processo eleitoral. Essa é uma situação e, depois, há a questão da acessibilidade.Refere-se ao respeito pela inclusão e diversidade?O artigo 9.º tem como epígrafe as condições especiais para pessoas com deficiência, onde inserimos alguns instrumentos que poderão facilitar a participação de todos os angolanos, independentemente da sua condição física. Estamos a falar de boletins de voto em braille. Nunca tivemos [esses bolentins], mas vamos ter de avançar a esse nível, uma vez que não podemos impedir os cidadãos -com deficiência visual- de escolherem livremente aquele que será o seu representante durante cinco anos.O que é que pretendem com a igualdade de liberdade de acesso aos meios de campanha eleitoral? Consideram que até hoje essa igualdade não existe?Até hoje isso não existe. O partido no poder, em véspera das eleições, usa os meios públicos para a própria campanha. Os meios de comunicação públicos têm um maior pendor para o candidato do partido no poder, excluindo os outros candidatos que não fazem parte do aparelho do Estado. Essa preocupação também nos levou a fazer uma proposta de lei mais ajustada, onde os partidos que foram legalizados recentemente terão o mesmo tratamento nos média públicos. Todos os partidos políticos devem concorrer em pé de igualdade e devem ter acesso às mesmas verbas disponibilizadas pelo Estado. Na véspera da campanha eleitoral, devem ter acesso aos mesmos tempos de antena, respeitando o que está previsto na Lei dos Partidos Políticos e na Lei Especial.A proposta surge como reacção à recente aprovação, no Parlamento, de alterações à lei eleitoral apresentadas pelo Governo. A sociedade civil veio dizer que estas alterações podem comprometer a lisura dos futuros pleitos e do próprio futuro político do país. Considera que é isto o que está em causa?Nos termos do artigo 167 da Constituição da República, a iniciativa legislativa advém de duas formas, Uma proposta de lei advém do Governo, do Presidente da República e um projecto de lei que advém dos deputados. No entanto, o número 5 deste mesmo artigo abre caminho para a iniciativa de grupos de cidadãos organizados. Desta forma, nós analisamos a proposta de lei do Executivo, que, por sinal, visa retirar a fixação das actas sínteses nas assembleias de voto, excluindo o cidadão ou o eleitor da festa do sufrágio universal.É uma forma de afastar a sociedade civil do processo eleitoral?É uma forma de afastar a sociedade civil e de afastar o cidadão da festa do sufrágio universal. As eleições não dizem apenas respeito aos partidos políticos; trata-se de uma festa dos cidadãos angolanos. Tendo em conta esta decisão e outras armadilhas que estão na proposta de lei do Governo que foi apresentada, decidimos avançar com essa iniciativa independente da sociedade civil. A oposição, refiro-me ao grupo parlamentar da UNITA, também avançou com um projecto de lei, mas entendemos que o projecto de lei não inspira aquilo que são as preocupações da sociedade civil.Se esta proposta não for considerada pelos deputados, que mecanismos constitucionais poderão accionar?[Nesta proposta de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais] usamos internamente todos os requisitos e cumprimos todos os procedimentos necessários. Nesta fase, aguardamos que os deputados, eleitos pelo povo, analisem o nosso pacote legislativo eleitoral para que possamos chegar a um consenso de forma a debatermos tecnicamente, na Assembleia Nacional, aquilo que é a nossa iniciativa legislativa. Se não for o for o caso...O que pretendem fazer?Vamos recorrer a mecanismos legais, accionando a não cooperação política e vamos boicotar as eleições de 2027. Se for provado que as leis que regem as eleições de 2027 não são justas — e é necessário que as leis sejam justas para termos eleições justas em 2027 — não vamos às eleições e vamos boicotá-las, usando mecanismos legais previstos na Constituição da República, na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Carta Africana dos Direitos Humanos. --
Sociedade civil moçambicana exige responsabilização de envolvidos em desfalque em receitas do gás natural. Em Angola, Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC-FAC) nega rendição de dissidentes. Encontro entre o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e Donald Trump encarado com ceticismo pelo sul-africanos.
O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, é o primeiro Papa norte-americano e analisamos o perfil do novo líder da Igreja Católica. Em Moçambique, na província de Manica, profissionais de saúde e utentes têm sido alvos de ataques dos "homens-catana". Em Angola, moradores da província do Cuando Cubango queixam-se da subida dos preços dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes.
Governo moçambicano anuncia redução do preço das portagens. Em Angola, campos minados ainda ameaçam o progresso no Corredor do Lobito. Toma posse hoje o novo chanceler alemão Friedrich Merz.
Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lidera uma comitiva brasileira em missão oficial a Angola, cumprindo uma série de agendas institucionais e visitas técnicas a propriedades rurais no país africano. Em Luanda, capital angolana, Fávaro participou de reunião na sede do Ministério da Agricultura e Florestas da República de Angola com autoridades do governo local e empresários do setor. O encontro teve como foco avaliar o ambiente de negócios para a produção agropecuária, identificar possibilidades de investimento brasileiro e ampliar a cooperação técnica voltada à segurança alimentar. O ministro ressaltou que é uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva restabelecer e fortalecer as relações diplomáticas com países parceiros, criando caminhos para o desenvolvimento conjunto e a geração de oportunidades comerciais. Durante o encontro, Fávaro ressaltou que a Embrapa impulsionará o desenvolvimento agrícola angolano, oferecendo tecnologias e estudos técnicos. O ministro também ressaltou a importância de ter bancos angolanos credenciados a bancos brasileiros que tem programas de incentivos a equipamentos e insumos produzidos no Brasil. A missão inclui ainda visitas técnicas a áreas de produção de grãos e pecuária de corte, além da Companhia de Bioenergia de Angola e do Polo Agroindustrial de Capanda. De acordo com o ministro Fávaro, a iniciativa busca estreitar o relacionamento com o setor agropecuário local e ampliar o conhecimento sobre a realidade produtiva do país africano. Com essa agenda, o Mapa reforça o compromisso do Brasil em promover o desenvolvimento agropecuário sustentável por meio da cooperação internacional e do fortalecimento das parcerias globais.
Em Moçambique, alegado líder do grupo paramilitar Naparamas, que atua em Nampula, acusa Venâncio Mondlane e a sua equipa de recrutamento do grupo para semear terror e desordem na região em troca de emprego. Em Angola, o PRA-JA denuncia ataques no Cuando Cubango durante o último mês de abril em que se celebrou a paz e a reconciliação nacional. Analisamos a negociação de paz entre a RDC e o Ruanda.
Em Angola, o Tribunal de Luanda julga esta segunda-feira oito dirigentes do Movimento dos Estudantes Angolanos, detidos no sábado durante uma marcha contra as más condições das escolas em Luanda. Vaticano começa a preparar a sucessão do Papa Francisco. Leverkusen venceu e adiou a festa de campeão do Bayern Munique. E mais um episódio da radionovela Learning by Ear - Aprender de Ouvido.
Esta semana, o governo da RD Congo e o grupo M23 divulgaram no Qatar uma declaração conjunta a favor de uma trégua. Na Guiné-Bissau, Bubacar Turé foi ouvido pela justiça para esclarecer as denuncias sobre a morte de pacientes em tratamento no centro de hemodiálise. Já em Moçambique, cinco membros du groupo paramilitar Naparamas foram abatidos pelas Forças de Defesa e Segurança. Em Cabo Verde, faltam trabalhadores. Em Angola, o país enfrenta forte taixa de mortalidade infantil devido à cólera. Neste 23 Abril de 2025, O governo congolês e o grupo antigovernamental M23, actualmente envolvidos em negociações no Qatar, publicaram pela primeira vez na quarta-feira uma declaração conjunta em que dizem querer "trabalhar em prol da conclusão de uma trégua". Uma declaração que surge após anos de conflito, sucessivas violações de cessar-fogo e fracassos nas diversas tentativas de mediação do conflito.Entrevistado por a jornalista da nossa redação Carina Branco, Sérgio Calundungo coordenador do Observatório Político e Social de Angola, analisa a situação, descartando uma boa notícia, mas descarta que nenhuma garantia foi dada por ambos os partidos que estas tréguas não possam ser violadas.Guiné-Bissau : Bubacar Turé ouvido pela justiça do país Na Guiné-Bissau, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, foi ouvido pelo Ministério Público em Bissau para esclarecer as denuncias sobre a morte de pacientes em tratamento no centro de hemodiálise do Hospital Simão Mendes, feitas em meados de abril. Após a audiência, a defesa de Turé, representada pela advogada Beatriz Furtado, informou que o seu cliente foi ouvido como denunciante, sem nenhuma medida de coação. Moçambique : Cinco membros do grupo Naparamas abatidos pela políciaNo Moçambique, o Comando-Geral da Polícia moçambicana confirmou que, na semana passada, cinco membros do grupo paramilitar Naparamas foram mortos em confrontos com as Forças de Defesa e Segurança, em Nampula. O ataque ocorreu no posto administrativo de Mutuali, onde o grupo tentou agredir as forças de Defesa com diversas armas. Cabo Verde : Falta de mão-de-obra necessita recrutar cidadãos estrangeiros segundo o GovernoEm Cabo Verde, a falta de mão-de-obra em setores como a construção civil e a agricultura tem sido um tema recorrente da actualidade. Na terça-feira, o ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, reconheceu que o país enfrenta um défice de trabalhadores e destacou a necessidade de recrutar cidadãos de outros países para superar essa carência.Angola : Cólera causa forte taixa de mortalidade infantil Angola regista a terceira maior taxa de mortalidade infantil em África por causa da cólera. As crianças menores de 10 anos são as mais afectadas, e a taxa de mortalidade cumulativa é de 10,6%. As províncias mais afectadas incluem Cuanza Sul, Zaire e Luanda.
Vários líderes mundiais lamentam morte do Papa Francisco. Que legado deixará o chefe da Igreja Católica? Em Angola, o parlamento volta a debater esta semana lei sobre eleições, mas autárquicas continuam na gaveta. Oposição critica.
Em Angola, ativistas criticam existência de casas novas vazias e vandalizadas enquanto o país atravessa crise na habitação. Neste jornal, analisamos até onde vão os interesses da Rússia na Líbia e não perca a reportagem em que a DW se infiltrou no mercado internacional do tráfico de órgãos. O Real Madrid foi eliminado pelo Arsenal e o Inter deixou para trás o Bayern Munique nos 1/4 de final.
O edil de Quelimane, Manuel de Araujo, desafia o Presidente Daniel Chapo a abrir a porta a investigações de organizações internacionais. Em Angola, jornalista alerta que a desunião da oposição apenas beneficia um partido. Analisamos o reacendimento do conflito entre o Mali e a Argélia. No futebol, Barcelona e PSG perderam, mas resistiram e seguem para as meias-finais da Liga dos Campeões.
Em Moçambique, analista questiona narrativa do governo quanto ao enfraquecimento dos grupos terroristas em Cabo Delgado. Em Angola, o Governo lançou uma consulta pública sobre a proposta de alteração da Lei da Liberdade Religiosa e de Culto. À DW, professor universitário afirma que é preciso haver regulamentação. Analisamos a guerra no Sudão que entra no terceiro ano de conflito.
Venâncio Mondlane quer criar um novo partido político. Será que isso é bom para a oposição? Habitantes das cidades de Maputo, Matola e Tete consomem ÁGUA contaminada da rede pública e privada. Em Angola, os números de casos de cólera continuam a subir, apesar das promessas do executivo.
Esta semana, em Moçambique voltou a viver ataques terroristas em Cabo Delgado, enquanto em Sofala, sete viaturas foram atacadas por homens desconhecidos. Em Angola, a queda do preço do petróleo pode impactar o Orçamento de 2025, mas a Sonangol garante o cumprimento das metas de produção. Na Guiné-Bissau, denúncias apontam mortes de pacientes por falta de hemodiálise no Hospital Simão Mendes. Em São Tomé e Príncipe, investigações contra corrupção envolvem oito ministérios. Em Moçambique, as aldeias do distrito de Ancuabe, na província de Cabo Delgado, no norte do país, foram alvo de novos ataques terroristas. Este surge numa altura de crescente violência na região, que coincide com o anúncio da Total sobre o refinanciamento do seu mega projeto no norte do país. Os ataques ocorrem após declarações de Daniel Chapo, que afirmou que os grupos armados estavam em debandada. No entanto, conforme indicado por Abdul Tavares, Coordenador Provincial para Cabo Delgado do Centro Para Democracia e Direitos Humanos, a situação continua preocupante.O ministro do Interior de Moçambique, Paulo Chachine, reconheceu a continuidade dos ataques terroristas em alguns distritos de Cabo Delgado, sinalizando uma preocupação com a segurança na região.Ainda esta semana, em Moçambique, sete viaturas foram atacadas ao longo da estrada nacional número 1, na província de Sofala, no centro do país. Um grupo de homens desconhecidos atacou as viaturas, saqueando bens dos automobilistas e passageiros, incluindo um transporte público. A polícia local, sob comando de Ernesto Madungue, iniciou investigações sobre as motivações do ataque, e garantiu que a circulação foi restabelecida de forma normal, após o controlo da situação.Angola: Impactos da guerra comercialA guerra comercial entre os Estados Unidos e a China tem levado à queda do preço do petróleo no mercado internacional, com o barril do tipo Brent cotado a 60,79 dólares, abaixo da previsão de 70 dólares considerada no Orçamento Geral do Estado de 2025, em Angola. Apesar dessa queda, a Sonangol, empresa estatal de petróleo, assegura que cumprirá as metas de produção estabelecidas pelo governo angolano, com a produção de um milhão e 98 mil barris por dia. No entanto, o presidente da Sonangol, Sebastião Martins, reconhece que os impactos da guerra comercial, especialmente no preço do petróleo, podem afectar as projecções económicas de Angola, exigindo possíveis ajustes no orçamento nacional.Guiné-Bissau: Denúncia sobre mortes por falta de cuidados em hemodiáliseNa Guiné-Bissau, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, fez uma denúncia ao revelar que todos os pacientes submetidos à hemodiálise no Hospital Simão Mendes faleceram. Embora não tenha fornecido números exactos, a denúncia destaca a falta de condições adequadas para o tratamento. A Liga já tinha alertado o governo sobre a complexidade do tratamento de hemodiálise, apontando a carência de equipamentos adequados e de profissionais qualificados para garantir a segurança dos pacientes.São Tomé e Príncipe: Operação de combate à corrupçãoEm São Tomé e Príncipe, o ministério Público conduziu uma operação denominada SAFE, Sistema de Administração Financeira do Estado, para investigar possíveis crimes de peculato, burla e associação criminosa. O Procurador-Geral da República, Kelve Nobre Carvalho, informou que oito ministérios foram alvo da investigação, com o objectivo de esclarecer eventuais práticas criminosas dentro da administração pública. A operação visa reforçar a luta contra a corrupção no país.Senegal e Angola: Fortalecimento de laços económicosPor fim, em Dacar, Senegal, decorreu o primeiro Fórum Económico entre Senegal e Angola, no âmbito da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA). O evento, que contou com a presença de mais de cem empresários dos dois países, com vista a estreitar os laços económicos e explorar novas oportunidades comerciais. A secretária de Estado do Comércio de Angola, Augusta Fortes, destacou a possibilidade de reactivar acordos comerciais bilaterais e mencionou avanços nas áreas de transportes aéreos e agricultura, como parte da agenda de cooperação futura entre os dois países.
Especialista angolano em relações internacionais diz que falta capacidade à União Africana para resolver problemas como o conflito na RDC. Em Angola, a exploração de petróleo na Bacia do Etosha-Okavango preocupa ambientalistas e defensores dos direitos humanos. Destacamos os 60 anos de existência do serviço amárico da DW e da sua influência em mais de 120 milhões de etíopes.
Venâncio Mondlane anuncia cessar da violência após encontro com o Presidente de Moçambique, Daniel Chapo. Em Angola, o gasóleo está mais caro e o aumento pode desencadear protestos, diz analista. Província moçambicana de Sofala enfrenta crise alimentar sem precedentes.
Esta semana ficou marcada pelo anúncio das “negociações directas” entre a República Democrática do Congo e o M23 que vão decorrer em Luanda, a 18 de Março. Destaque, também, para a retenção, no aeroporto da capital angolana, do político Venâncio Mondlane e de ex-Presidentes da Colômbia e do Botsuana quando se preparavam para participar numa conferência internacional sobre democracia em Benguela. Oiça aqui o resumo da semana em África. A Presidência angolana anunciou que vai acolher no dia 18 de Março, em Luanda, “negociações directas” entre as autoridades da vizinha República Democrática do Congo e o M23, no âmbito da mediação de Angola do conflito no leste da RDC. A iniciativa foi feita após uma visita do Presidente Félix Tshisekedi, que se encontrou na segunda-feira em Luanda com o seu homólogo angolano, João Lourenço.Entretanto, a SADC decidiu retirar do Leste da RDC a sua força de 1.400 soldados, após vários ataques terem causado duras baixas no contingente que deveria ajudar a manter a paz na região. Para Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, esta retirada não é surpreendente, já que os combates com o M23 levaram à morte de muitos soldados e que o Ruanda se opunha à presença desta missão na região.Esta quinta-feira, o ex-candidato presidencial de Moçambique, Venâncio Mondlane, e os ex-Presidentes da Colômbia e do Botsuana ficaram retidos no aeroporto 04 de Fevereiro, em Luanda, quando se preparavam para participar numa conferência internacional sobre democracia em Benguela, entre esta sexta-feira e domingo. A UNITA, maior partido da oposição angolana, também participa e condenou o ocorrido. Álvaro Daniel, secretário-geral da UNITA, denunciou “uma tendência velada de sabotar o evento”.A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique aplicou, na terça-feira, a medida de termo de identidade e residência a Venâncio Mondlane, num processo em que o político é acusado de incitação à violência nas manifestações pós-eleitorais, o que o impede de ficar mais de cinco dias fora de casa, devendo avisar as autoridades. À saída da audiência, Mondlane garantiu que vai continuar a actividade política normal e disse que continua sem saber de que crime é acusado. Entretanto, foi noticiado que a Polícia de Moçambique deteve, na quarta-feira, a responsável das finanças de Venâncio Mondlane. Também esta semana, o activista social Wilker Dias, diretor da Plataforma Decide, apresentou uma queixa-crime contra o ex-comandante geral da polícia e o antigo ministro do Interior de Moçambique, responsabilizando-os pelas mortes nos protestos pós-eleitorais. Desde Outubro, pelo menos 353 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, de acordo com a Plataforma Decide.Ainda em Moçambique, no início da semana, o ciclone tropical Jude deixou um rasto de destruição e pelo menos 14 mortos. O ciclone afectou as províncias da Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado, no norte, assim como Tete e Manica, no centro.Em Angola, começou esta segunda-feira, em Luanda, o julgamento dos generais Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino" e Hélder Vieira Dias "Kopelipa", personalidades ligadas ao antigo Presidente José Eduardo dos Santos. Eles são acusados da prática de vários crimes, entre eles tráfico de influências e branqueamento de capitais.Cabo Verde e Angola vão reforçar a cooperação cultural, nomeadamente na tentativa de recuperação do acervo cultural. A informação foi comunicada por Filipe Zau, ministro angolano da Cultura, que esteve no arquipélago esta semana. Outra visita a Cabo Verde foi a de Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil. Do encontro, ficou a proposta de Cabo Verde vir a ser a plataforma de comércio brasileiro na Africa Ocidental. Ainda em Cabo Verde, a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima, anunciou, que desde 28 de Janeiro não existem casos de dengue na capital e que está a ser preparada uma proposta para declarar o fim da epidemia.Por outro lado, esta quinta-feira, a Comissão Europeia anunciou um pacote de investimentos de 4,7 mil milhões de euros para a África do Sul, para projectos que apoiam a transição energética e para a produção local de vacinas. O anúncio foi feito na sessão plenária da cimeira entre a União Europeia e a África do Sul, que decorreu na Cidade do Cabo. A África do Sul é o maior parceiro comercial da UE na África subsaariana e assume, desde Dezembro e até Novembro, a presidência rotativa do G20, o grupo que reúne as maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
A DW África está de luto: Morreu o jornalista Luciano da Conceição. Em Moçambique, ativista Wilker Dias exige responsabilização criminal de Bernardino Rafael, ex-Comandante Geral da Polícia, e Pascoal Ronda, o antigo Ministro do Interior. Em Angola, partidos extraparlamentares descontentes com reeleição do Presidente da CNE.
Venâncio Mondlane acusa Procuradoria-Geral da República de parcialidade. Encerramento de sedes da RENAMO não é só um problema do partido, mas do país, diz analista. Em Angola, julgamento dos generais angolanos "Kopelipa" e "Dino" arrancou com críticas da defesa ao processo.
Sissoco Embaló marca eleições gerais para novembro. Mas a decisão não colhe consenso. Ataque à caravana de Mondlane é um aviso ao político, diz académico. Em Angola, faltam meios e condições de trabalho nos tribunais.
Carlos Barbosa, um influente membro da RENAMO e ex-apoiante de Venâncio Mondlane, conta em exlusivo à DW o dia em que sobreviveu a um ataque do alegado esquadrão da morte. Na Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira diz à DW que o país é agora um "não Estado", com o fim do mandato do Presidente Sissoco Embaló. Em Angola, reportamos as dificuldades de mobilidade dos novos gestores dos 162 municípios.
Donald Trump e Volodymyr Zelensky protagonizaram esta tarde discussão acesa frente à imprensa. Quem paga a fatura das viagens de Sissoco Embaló ao estrangeiro? Em Angola, nova juíza do Constitucional "pode marcar a diferença". Carnaval volta a invadir as ruas de Bona.
Em Angola, jornalistas despedidos pela Rádio Despertar acusam a UNITA de ter orientado a direção da rádio a impedir a criação de núcleo sindical. Assinalamos neste jornal os 140 anos da Conferência de Berlim, que dividiu e marcou o continente africano até hoje. Em entrevista exclusiva à DW, o ator e realizador luso-guineense, Welket Bungué, falou sobre os seus projetos futuros.
Ucrânia assinalou três anos da invasão russa com reforço de apoio da Europa e com vista ao fim do conflito com a Rússia mediado pelos EUA. Em Moçambique, Daniel Chapo prometeu combater as manifestações e os Naparamas. Em Angola, o silêncio do Presidente da República sobre sucessivos escândalos de corrupção está a ser questionado.
País está entre os 19 que sofrem com ampla propagação da doença, com 4.235 casos e 150 mortes até o momento; enfermeiro em comunidade remota dá exemplo de mobilização, conscientizando vizinhos e notificando infecções; OMS apoia governo em mobilização de recursos e vigilância epidemiológica.
Em Angola, o escândalo da Administração Geral Tributária sobre reembolsos fraudulentos continua por resolver. Jornalista angolano afirma que há constituição de cartéis dentro da instituição. Em Moçambique, economista afirma que as manifestações pós-eleitorais prejudicaram os cofres do Estado. Na atualidade internacional, analisamos o risco de agravemento de violêncio na Etiópia.
Os repatriamentos em massa prometidos por Donald Trump marcaram o início da semana nos países lusófonos em África. Em Angola, uma fraude fiscal de ampla escala e a vacinação contra a cólera, assim como a ruptura de Venâncio Mondlane com o Podemos, também deram o que falar. O Governo moçambicano disse estar preparado para receber os seus compatriotas, caso venham a ser deportados dos Estados Unidos da América. No entanto, para já, não houve qualquer notificação de expulsões de moçambicanos. Quanto a Angola, poderá haver algumas centenas de angolanos em situação irregular nos Estados Unidos, mas também as autoridades confirmaram que não houve qualquer notificação do outro lado do Atlântico.A Guiné-Bissau teria cerca de 50 nacionais ilegais em terras norte-americanas, no entanto, também o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Carlos Pinto Pereira, referiu que não tem qualquer indicação do seu reenvio para o país de origem.
RDC: Rebeldes apresentaram hoje novas autoridades que vão dirigir as zonas capturadas em Goma. Para discutir a situação no terreno, foram convocadas reuniões de alto nível para esta sexta-feira.Em Angola, país vizinho, há quem defenda o reforço de segurança na fronteira.Agora, tudo é culpa dos protestos em Moçambique?
Em Angola, arrancou a vacinação contra a cólera, mas que não chegará a todos. Especialista afirma que há outras vacinas e sem custos que podem ajudar todas as pessoas. Completa-se hoje 64 anos desde o início da luta armada de libertação nacional, contra o regime colonial português em Angola. Há ex-combatentes que lutam hoje para sobreviver às dificuldades financeiras.
Confirmou-se fim de relação entre o assessor de Venâncio Mondlane e o PODEMOS. Refugiados moçambicanos no Malawi começam a voltar a casa, após fim das violentas manifestações contra os resultados eleitorais em Moçambique.Em Angola, quase 50 anos depois da independência, "a guerra não acabou", diz um ex-governante.
Analisamos o sucesso da missão de paz da ONU no confronto entre a RDC e o grupo rebelde M23. Venâncio Mondlane anunciou que 18 de março substitui 3 de fevereiro como o novo dia dos heróis de Moçambique. Na Zambézia, a polícia confirmou a morte de um cidadão por decapitação. Em Angola, cidadãos denunciam a prática de doação de sangue a troco de dinheiro.
Em Angola, apela-se a inspeção mais rigorosa à Administração Geral Tributária, depois de um escândalo do desvio de mais de 7 milhões de euros. O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, quer que o novo Ministro da Justiça resgate a confiança do povo. Em Portugal, especilistas dizem que a imigração não está ligada ao aumento da criminalidade. E no futebol, arranca a 20ª jornada da Bundesliga.
Em Angola, a sociedade civil acusa o Governo do Presidente João Lourenço de ter apresentado, em Genebra, um relatório sobre os Direitos Humanos contrário à realidade do país. Em Moçambique, Paulina Chiziane conta em exlusivo à DW como ficou transtornada com os prostestos pós-eleitorais em Moçambique. Analisamos ainda o cenário imprevisível na RDC.
Em entrevista à DW, Lutero Simango, líder do MDM, defende reformas estruturais em Moçambique. Em Angola, deputado da UNITA deve ser hoje suspenso por ter usado indevidamente viatura protocolar. Africanos estão divididos com regresso de Donald Trump à Casa.
A sovietização da sociedade, os esquemas para fintar o que não funcionava e a guerra vivida pelo MPLA. Manuel Fonseca conta como viveu a Revolução em Angola — onde a mãe achou que ele tinha morrido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dia "D" para Moçambique: Daniel Chapo toma posse como Presidente. Venâncio Mondlane chama os seus apoiantes para mais protestos de rua. Em Angola, arcebispo de Saurimo denuncia intimidação por causa das suas abordagens.
Em Angola, analista político prevê que se Abel Chivukuvuku se aliar ao MPLA, será o seu fim político. Inocêncio de Brito, preso no conhecido processo dos "15 mais 2", comenta à DW o impacto do indulto presidencial no movimento cívico angolano. O MNE português apela a Venâncio Mondlane para que seja "um fator de estabilização e reconciliação nacional" ao regressar ao país na quinta-feira.
Moçambique: Técnicos do STAE reclamam subsídios em atraso e acusam o órgão eleitoral de burla. Ala militar da RENAMO submete providencia cautelar para exigir transparência na gestão do partido liderado por Ossufo Momade. Professores moçambicanos ameaçam boicotar exames especiais. Em Angola, reportamos denúncias de falsos pastores que atuam na província de Cabinda.
Venâncio Mondlane discutiu hoje a crise pós-eleitoral com os deputados do Parlamento Europeu.Organizações defensoras dos Direitos Humanos manifestam-se preocupadas com o envolvimento de crianças nos protestos.Em Angola, analistas dizem que João Lourenço sai com poder reforçado no Congresso no MPLA.
Em Angola, jornalistas irão erguer o punho hoje em Luanda em mais um protesto contra as restrições à liberdade de imprensa e de expressão. Em Moçambique, ciclone Chido já fez 15 mortos, dois em Cabo Delgado. Autoridade distrital pede resposta urgente para apoiar vítimas. As duas tendências que prometem marcar África nas próximas décadas: muita juventude e com papel mais ativo na democracia.