Podcasts about companhia

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O Assunto
Carteira de motorista sem autoescola

O Assunto

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 31:35


Convidados: Paulo Cesar Marques da Silva, doutor em Estudos de Transporte pela Universidade de Londres; e David Duarte Lima, doutor em segurança de trânsito pela Universidade Livre de Bruxelas. 127 milhões de veículos. Este é o número da frota brasileira, segundo cálculos do Ministério dos Transportes. Parte desta frota está nas mãos de 20 milhões de brasileiros que não têm carteira de habilitação. A Secretaria Nacional de Trânsito diz que 50,4% dos donos de moto não estão habilitados – cerca de 16,5 milhões de motoristas. O país registrou 34,8 mil mortes no trânsito em 2023, segundo dados do Atlas da Violência, divulgado em maio pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Somos o terceiro país no ranking de mortes no trânsito, atrás apenas da China e da Índia. É neste contexto que o presidente Lula deu aval para o fim da obrigatoriedade de autoescola para tirar a Carteira Nacional de Habilitação. Uma consulta pública sobre o tema foi aberta na quinta-feira (2) para discutir o tema. O governo alega que o custo elevado para tirar a CNH – entre R$ 3 mil e R$ 4 mil – tem levado milhões de brasileiros a dirigir sem carteira de motorista. Para explicar os prós e os contras dessa ideia, Natuza Nery conversa com dois especialistas em trânsito. Primeiro, ela ouve Paulo Cesar Marques da Silva, doutor em Estudos de Transporte pela Universidade de Londres e professor da UnB. É ele quem aponta os pontos positivos do fim da obrigatoriedade de autoescolas no país. “O que tem sido observado é uma fuga do processo de habilitação”, diz Paulo, que já trabalhou como engenheiro de tráfego da Prefeitura de Salvador e na Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro. Depois, quem fala é David Duarte Lima, doutor em segurança de trânsito pela Universidade Livre de Bruxelas. Ele expõe os argumentos contra o fim das autoescolas. Para ele, o fim da obrigatoriedade "pode tirar do candidato à habilitação a possibilidade de adquirir conhecimentos de forma mais concreta, sólida e estruturada”.

Freud Que Eu Te Escuto
Prefácios e Textos Breves (1923-1925)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 19:56


Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, apresento uma coletânea de pequenos escritos de Freud, que vão desde prefácios a livros de colegas até cartas pessoais e declarações ocasionais.Textos lidos neste episódio:Prólogo ao relatório sobre a Policlínica Psicanalítica de Berlim, de Max EitingonCarta a Luis López-Ballesteros y de TorresCarta a Fritz WittelsDeclaração sobre CharcotPrólogo a A Juventude Abandonada, de August AichhornObituário de Joseph BreuerExcerto de uma carta sobre o judaísmoMensagem na inauguração da Universidade Hebraica de JerusalémFreud escreve, ao recordar seu mestre em Paris:“Entre muitos ensinamentos que, no passado, em 1886, me foram prodigalizados por Charcot na Salpêtrière, dois me deixaram uma impressão bastante profunda: que não devemos nos cansar de sempre considerar novamente os mesmos problemas e que não devemos nos preocupar com a oposição geral, se trabalhamos com honestidade.”Em outro momento, refletindo sobre a educação de crianças desamparadas, ele afirma:“Se educador aprendeu a análise mediante a experiência em sua própria pessoa e está em condição de aplicá-la a casos fronteiriços, então se deve permitir a ele o exercício da psicanálise e não lhe pôr nisso obstáculos por motivos mesquinhos.”E, em tom autobiográfico, a propósito de Breuer, escreve:“Ele disse naquele momento: ‘acho que é a coisa mais importante que nós dois teremos a comunicar ao mundo'.”Reunidos, esses textos revelam um Freud íntimo, memorialista e também comprometido com o futuro da psicanálise, seja na formação de novos analistas, na educação, ou na fundação de instituições.

Economia dia a dia
Bilhetes comprados, voos cancelados: o que aconteceu à companhia islandesa Play?

Economia dia a dia

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 3:45


Mais de 1.700 passageiros foram apanhados de surpresa pelo colapso da companhia aérea islandesa Play, que cancelou todos os voos esta segunda-feiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Freud Que Eu Te Escuto
Josef Popper-Lynkeus e a Teoria dos Sonhos (1923)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 7:12


Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, Freud reflete sobre a questão da originalidade científica e reconhece como algumas de suas ideias fundamentais sobre os sonhos já haviam sido intuídas por outros pensadores. Em especial, ele destaca a obra de Josef Popper-Lynkeus, que, de forma independente, antecipou aspectos centrais da noção de censura onírica.Freud escreve:“Partindo do caráter estranho, confuso e insensato que apresentam muitos sonhos, ocorreu-me que o sonho tem de ser assim porque nele luta por exprimir-se algo que tem contra si a resistência de outros poderes da psique. (...) Chamei de censura onírica o poder psíquico que leva em conta essa contradição interior e deforma os impulsos instintuais primitivos do sonho.”E completa:“Mas justamente essa parte essencial de minha Teoria dos Sonhos foi descoberta por Popper-Lynkeus de forma independente.”Neste texto breve, mas revelador, Freud reconhece a importância da “pureza e limpidez moral” do pensador austríaco, ao mesmo tempo em que reafirma a centralidade da censura onírica como chave para compreender a deformação dos conteúdos inconscientes nos sonhos.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.

Freud Que Eu Te Escuto
Alguns Complementos à Interpretação dos Sonhos (1925)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 28, 2025 26:08


Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, Freud retorna ao tema dos sonhos mais de duas décadas após a publicação de A Interpretação dos Sonhos, oferecendo acréscimos e reflexões que ampliam a teoria original. Ele discute os limites da interpretabilidade, a responsabilidade moral pelo conteúdo onírico e até a relação dos sonhos com o chamado “ocultismo”, em especial os sonhos proféticos e a telepatia.Freud escreve:“É claro que a pessoa tem de se considerar responsável pelos impulsos maus de seus sonhos. Que outra atitude se poderia ter para com eles? Se o conteúdo onírico, corretamente entendido, não é inspirado por outros espíritos, então é parte do meu ser.”E ainda:“Se frequentemente sucede o contrário, se lembramos dos sonhos até durante anos e decênios, isso sempre significa uma irrupção do inconsciente reprimido no eu normal.”Neste texto, Freud reforça que o sonho não é um enigma isolado, mas uma formação psíquica passível de interpretação, embora nem sempre a análise consiga alcançar toda a sua extensão. Ao mesmo tempo, ele convida a pensar sobre a moralidade dos desejos revelados nos sonhos e não hesita em se aproximar de temas polêmicos, como a telepatia, sempre a partir do olhar psicanalítico.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.

Freud Que Eu Te Escuto
Observações sobre a Teoria e a Prática da Interpretação dos Sonhos (1923)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 27, 2025 27:09


Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, Freud retoma o tema dos sonhos vinte e três anos após a publicação de A Interpretação dos Sonhos. O texto reúne ajustes e aprofundamentos de sua técnica, mostrando a importância de considerar tanto as resistências quanto os diferentes caminhos que um sonho pode tomar dentro da análise.Freud escreve:“Sendo elevada a pressão, podemos chegar a saber de que coisas o sonho trata, mas não descobrimos o que diz acerca dessas coisas. É como se atentássemos para uma conversa distante ou voz muito baixa.”E ainda:“Com facilidade nos esquecemos de que, em geral, o sonho é apenas um pensamento como qualquer outro, possibilitado pelo relaxamento da censura e pelo reforço inconsciente, deformado pela interferência da censura e pela elaboração onírica.”Neste artigo, Freud discute as diferentes técnicas de interpretação, a distinção entre sonhos “de cima” e “de baixo”, os sonhos de convalescença, os sonhos confirmadores e até os chamados sonhos de castigo. Ele mostra como o material onírico pode ser tanto um aliado no processo terapêutico quanto um campo de resistência, sempre exigindo a escuta atenta e a delicadeza do analista.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.

Freud Que Eu Te Escuto
Algumas Consequências Psíquicas da Diferença Anatômica entre os Sexos (1925)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 24:11


Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, entramos em um dos textos mais delicados e controversos de Freud, escrito em 1925. Aqui, ele se volta para a infância, para o primeiro florescimento da vida sexual, e busca compreender como a diferença anatômica entre os sexos determina caminhos psíquicos diversos.Freud investiga o desenvolvimento do complexo de Édipo no menino e na menina, destacando o papel decisivo do complexo de castração. Para o menino, a ameaça de castração dissolve a posição edípica; para a menina, a experiência da falta é justamente o que introduz e possibilita o Édipo. É nesse ponto que ele formula uma das passagens mais célebres do texto:“Enquanto o complexo de Édipo do menino sucumbe ao complexo de castração, o da menina é possibilitado e introduzido pelo complexo de castração.”A partir dessa diferença estrutural, Freud descreve como a menina se afasta da mãe, toma o pai como objeto amoroso e passa a desejar, em lugar do pênis, a criança:“A menina abandona o desejo de possuir o pênis para substituí-lo pelo desejo de ter uma criança e, com essa intenção, toma o pai por objeto amoroso. A mãe se torna objeto de ciúme. A menina se tornou uma pequena mulher.”O artigo revela como, para Freud, a feminilidade e a masculinidade não são pontos de partida, mas destinos psíquicos atravessados por perdas, substituições e identificações. Trata-se de um texto fundamental para compreender tanto a teoria psicanalítica quanto os debates que ainda hoje ecoam em torno da diferença sexual e de suas consequências na subjetividade.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.

Livros que amamos - histórias para crianças

Orion é um menino alegre, inteligente e muito amado pelos pais, Paulo e Pedro. As mãos deles o encheram de carinho desde o primeiro abraço em um orfanato. Em todas as situações, eram essas mãos que o orientavam e o apoiavam.  Um dia, a professora de Orion, dona Glorinha, sugeriu aos alunos que fizessem um trabalho escolar, e ele, animado, escolheu as mãos para tema de sua pesquisa. Porém, antes da apresentação, o menino foi surpreendido por comentários maldosos sobre sua família. Foi nesse momento que ele precisou encontrar, dentro de si, todo o amor e afeto recebido pelas mãos de seus pais e pela professora para construir sua confiança, autoestima e superar o preconceito. Uma história surpreendente de Kiusam de Oliveira e lindamente ilustrada por Natália Gregorini sobre a importância do amor nas relações como forma de combate à intolerância. Publicado pela editora Companhia das Letrinhas. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/3Ir12nXSe vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!

Freud Que Eu Te Escuto
As Resistências à Psicanálise (1925)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 24:08


Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, leio o artigo “As resistências à psicanálise” (1925), presente no Volume 16 das Obras Completas de Sigmund Freud, publicado pela Companhia das Letras, em tradução de Paulo César de Sousa.Freud escreve:“É sabido que, frequentemente, na história da investigação científica, as novidades foram recebidas com intensa e obstinada resistência, e o curso posterior dos eventos demonstrou que ela era injusta, que a inovação era importante e valiosa.”E ainda:“As poderosas resistências à psicanálise não eram de natureza intelectual, mas se originavam de fontes afetivas. Isso explicava tanto sua passionalidade como sua indigência lógica.”Neste texto, Freud examina a hostilidade que sua teoria encontrou tanto na medicina quanto na filosofia, revelando como o inconsciente, a sexualidade infantil e o complexo de Édipo tocaram em pontos sensíveis da cultura e despertaram paixões além da razão.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.

Freud Que Eu Te Escuto
O Problema do Masoquismo (1924)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 27:44


Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, leio o artigo “O Problema Econômico do Masoquismo” (1924), presente no Volume 16 das Obras Completas de Sigmund Freud, publicado pela Companhia das Letras em tradução de Paulo César de Sousa.Freud escreve:“Se a dor e o desprazer podem já não ser advertências, mas objetivos em si mesmos, o princípio do prazer é paralisado. O guardião de nossa vida psíquica é como que narcotizado.”E ainda:“O verdadeiro masoquista sempre oferece a face quando vê a perspectiva de receber uma bofetada.”Ao longo do texto, Freud percorre as três formas do masoquismo — erógeno, feminino e moral — e investiga sua articulação com os instintos de vida e de morte, além de sua íntima ligação com a culpa inconsciente e o supereu.✨ Se você gosta deste projeto, apoie seguindo o podcast, deixando sua avaliação e compartilhando com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.

Governo do Estado de São Paulo
Boletim: Governo de SP entrega 522 apartamentos do Casa Paulista em Embu - 24.09.2025

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 2:16


O Governo de São Paulo entregou as chaves de 522 apartamentos viabilizados pelo programa Casa Paulista nesta quarta-feira (24) em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo. Os imóveis foram financiados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), por meio da modalidade Carta de Crédito Associativo (CCA), em um investimento de R$ 94 milhões.

Podcast Página Cinco
#203 – A escrita em tempo de inteligência artificial: papo com Sérgio Rodrigues

Podcast Página Cinco

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 51:10


“Escrever é Humano – Como Dar Vida à Sua Escrita em Tempos de Robôs”. É esse o título do novo livro de Sérgio Rodrigues, consagrado pelo romance “O Drible” e também autor de obras como “A Vida Futura” e “Elza, A Garota”. Também jornalista, há muito tempo que Sérgio é presença frequente na imprensa. Hoje tem uma coluna na Folha sobre a língua portuguesa. Antes, tocava o Todoprosa, blog de literatura que foi referência para muita gente. E eu faço parte dessa gente. Publicado pela Companhia das Letras, em “Escrever é Humano” Sérgio reflete sobre o ato da escrita enquanto lembra algumas passagens de sua vida. Também discute os meandros dessa atividade tão cheia de sutilezas e dá algumas dicas àqueles que pretendem ser escritor. Uma delas: “existe a opção de desistir? Se existir, agarre-a”. É um livro que dialoga com esse momento em que a inteligência artificial passa a fazer parte de nossas vidas. Como isso já impacta e seguirá impactando na escrita? E na leitura? São questões que estão tanto no livro de Sérgio quanto no papo que batemos. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/

Freud Que Eu Te Escuto
Prefácios e Textos Breves (1920 - 1922)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 28:32


Neste episódio, apresento um conjunto de escritos curtos de Freud, produzidos entre 1920 e 1922, que, embora breves, carregam enorme densidade e variedade. São textos que se movem entre a técnica psicanalítica, notas biográficas, reflexões conceituais e interpretações de símbolos culturais.Os escritos reunidos são:Contribuição à pré-história da técnica psicanalítica – onde Freud remonta a antecedentes curiosos da livre associação, mostrando como a prática da escrita espontânea e do pensamento livre já surgia em outros contextos antes de ser formalizada pela psicanálise.A associação de ideias de uma garota de quatro anos – uma observação clínica delicada e surpreendente, na qual Freud destaca a capacidade simbólica das crianças pequenas e a forma precoce como utilizam substituições e analogias.O Dr. Anton von Freund – um texto memorial que homenageia o amigo e colaborador, ressaltando seu empenho em criar uma clínica psicanalítica acessível aos mais pobres e a importância de sua atuação institucional.Prefácio a Addresses on Psychoanalysis, de James J. Putnam – reconhecimento à contribuição do neurologista americano, um dos primeiros defensores da psicanálise nos Estados Unidos, sublinhando sua ética e coragem diante das resistências da época.Apresentação de The Psychology of Day-Dreams, de J. Varendonck – onde Freud ressalta a importância do estudo do devaneio como via de acesso ao inconsciente, aproximando-o dos sonhos e atos falhos.Prefácio a O Método Psicanalítico, de Raymond de Saussure – um breve texto de legitimação e encorajamento a um jovem autor, que buscava esclarecer equívocos recorrentes sobre a psicanálise na França.Algumas palavras sobre o inconsciente – uma síntese clara da concepção freudiana do inconsciente, distinguindo-o do pré-consciente e destacando a resistência e a culpa inconsciente como provas de sua atuação.A cabeça da Medusa – talvez o mais literário desses textos, em que Freud interpreta o mito da Medusa como metáfora do horror à castração, mostrando como imagens míticas podem condensar afetos inconscientes universais.“Decapitar é igual a castrar. O horror à Medusa é, portanto, horror à castração, ligado à visão de algo.”Apesar de curtos, esses escritos revelam a amplitude da psicanálise: da investigação clínica à mitologia, da homenagem aos colegas à crítica cultural. São pequenas janelas que permitem ver como Freud pensava, escrevia e dialogava com seu tempo – sempre trazendo o inconsciente para o centro da cena.

Desculpa o Audio Longo
#128 - Companhia viva em tempos de morte

Desculpa o Audio Longo

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 71:53


No episódio de hoje, conversamos sobre como ser e receber companhia viva, especialmente em momentos de sofrimento, e sobre a beleza e os desafios do contato íntimo com o outro.Essa conversa cheia de vida aconteceu com a Ana Luísa Guimarães, que é psicóloga formada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP, mestre em Psicologia em Saúde e Desenvolvimento pela mesma faculdade e especialista em Psicologia Hospitalar pelo Hospital da Clínicas de São Paulo - USP. Ela atua na clínica psicanalítica com atendimentos em diferentes faixas etárias, além de ser supervisora e membro integrante da diretoria do Instituto de Estudos Psicanalíticos (IEP). Arrisca uns passos de dança de vez em quando.Nosso tempo com ela foi de pura companhia. Vem viver isso com a gente! É só dar o play!Quer estar por dentro de todos os eventos, cursos e muito mais que o IEP realiza? Entre no @iep_rp e fique por dentro.Quer fazer inscrição para a Quinta edição da Jornada de Psicanálise da USP de Ribeirão Preto? Entre no @jornadadepsicanaliseusprp e saiba mais.Styling: @cordui.ferborgesTenha sua marca registrada pela @sabiamarcasepatentes . Com o cupom AudioLongoSabiá10 você tem 10% de desconto!Apoie o Desculpa o Áudio Longo: www.catarse.me/desculpaoaudiolongo ou PIX: desculpaoaudiolongo@gmail.com

Podcast do PublishNews
388 - Tendências do Marketing: Branding, Influência e o Poder do H2H

Podcast do PublishNews

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 54:58


No podcast do PublishNews desta semana, voltamos ao 4º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos em uma das mesas mais relevantes: Tendências de Marketing, e o painel conta com Cristiano Amaral, professor da ESPM; Luciana Fracchetta, Gerente de Marketing de Conteúdo na Companhia das Letras; e Bruno Zolotar, Diretor Comercial e de Marketing na Editora Rocco. A mediação será de Daniel Lameira, Fundador da Seiva e do curso Vida do Livro.A conversa explora as transformações no marketing ao longo da última década, destacando a importância do relacionamento humano, a revolução das redes sociais, e os desafios enfrentados pelas editoras. Os participantes discutem a construção de marcas, a influência dos autores como marcas, e o papel dos influenciadores no marketing editorial. Além disso, enfatizam a necessidade de formação e estudo em marketing para profissionais do setor.Este é um episódio 388 do Podcast do PublishNews do dia 9 de setembro de 2025 gravado no 4º EEDLG.  E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok. Todos os dias com novos conteúdos para você. Ah, e um lembrete importante, o Podcast estará toda terça-feira no seu tocador de podcast, como Spotify e também no youtube! E agora:  Daniel Lameira, Luciana Fracchetta, e Bruno Zolotar e Cristiano AmaralEste podcast é um oferecimento da MVB América Latina! Onde a inovação e tecnologia impulsionam o mercado do livro. Com a Pubnet, você ganha eficiência, agilidade e segurança em cada pedido.E quando o assunto é metadados… metadados é com Metabooks!Porque, no fim das contas, o propósito da MVB é um só: levar os livros até os leitores! https://pt.mvb-online.com/Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.bre também com o apoio da CBLA Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br

Freud Que Eu Te Escuto
Psicanálise e Telepatia (1921)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 39:04


Neste episódio, lemos um dos textos mais singulares de Freud: “Psicanálise e Telepatia”, escrito em 1921 mas publicado apenas em 1941, já após a morte do autor. Freud não o destinara à publicação — apresentou-o apenas a um círculo íntimo de colaboradores. Quando veio a público, foi sob este título, com cortes que preservavam a identidade de pacientes.“Não é seguro que o maior interesse pelo ocultismo envolva perigo para a psicanálise. Pelo contrário, seria de esperar simpatia entre aquele e esta. (…) A psicanálise não tem interesse em defender a autoridade da ciência com o próprio sacrifício. Ela mesma se acha em oposição a tudo o que é limitado convencionalmente.”O texto traz a tensão entre psicanálise e ocultismo, em um tempo marcado pela crise de valores após a Primeira Guerra Mundial. Freud relata casos em que profecias, médiuns e experiências ditas “ocultas” aparecem, interpretando-os como formações ligadas ao desejo inconsciente e à transmissão psíquica, e não a poderes sobrenaturais.“Vejo apenas uma forma de escapar à conclusão imposta por esse caso. (…) É possível que a paciente tenha desenvolvido uma paramnésia, introduzindo detalhes significativos a partir de seu inconsciente. Então, desapareceria o fato que nos impõe tão sérias conclusões.”Entre ceticismo e fascínio, Freud revela sua ambivalência diante desses fenômenos, mas nunca deixa de reafirmar a psicanálise como método de investigação rigorosa do inconsciente.

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio (1923) - Partes IV e V

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 27:54


Neste episódio, concluímos a leitura de “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923), acompanhando as duas últimas partes do caso clínico do pintor Christoph Heitzman. Freud examina as contradições nos relatos sobre os dois pactos com o demônio — um escrito com tinta, outro com sangue — e mostra como a trama revela mais sobre a neurose do que sobre a demonologia.“Talvez Heitzman fosse apenas um pobre diabo que não tinha sorte. Talvez fosse muito canhestro ou pouco talentoso para manter a si próprio, desses tipos conhecidos como eternos bebês, que não conseguem se libertar da feliz situação de apego ao seio materno.”Freud analisa como o pintor oscilava entre fantasias de prazer, visões ascéticas e punições, até encontrar alívio ao ingressar na vida religiosa. No fundo, a neurose revela a luta entre dependência, desejo e autoconservação.“Na história de sua doença, ele percorreu o caminho que levou do pai, através do demônio como pai substituto, até os piedosos padres da Igreja.”Com este episódio, encerramos a leitura de um dos textos mais singulares de Freud, onde melancolia, religião, neurose e fantasia se entrelaçam, iluminando como a psicanálise ressignifica fenômenos outrora atribuídos ao sobrenatural.

Rádio Cruz de Malta FM 89,9
Polícia Militar dá início à operação Trânsito Seguro com foco em abordagens a motocicletas

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 9:50


A Polícia Militar iniciou, no último dia 10, a Operação Trânsito Seguro, voltada à fiscalização de motocicletas em municípios da região. A ação segue até o fim de setembro e abrange Urussanga, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Orleans e Lauro Müller. O objetivo é reduzir infrações e aumentar a segurança viária, coibindo práticas que colocam em risco condutores e comunidade, como manobras perigosas, perturbação do sossego com escapamentos adulterados, ausência de equipamentos obrigatórios e irregularidades na documentação. Durante o período, a Polícia Militar vai montar barreiras em pontos estratégicos e intensificar as abordagens no patrulhamento diário. Além da fiscalização, a operação tem caráter preventivo e educativo, com orientações a motociclistas sobre a importância do respeito às normas de trânsito e do uso de equipamentos de proteção. A comunidade também pode contribuir ativamente, seja respeitando as regras de circulação, seja comunicando situações suspeitas pelo telefone 190. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias nesta segunda-feira (15), o Capitão PM Valdir Cristóvão de Oliveira Júnior, comandante da 2ª Companhia do 29º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Urussanga, destacou a relevância da iniciativa. Segundo ele, a operação busca não apenas fiscalizar, mas também conscientizar, reforçando a segurança de todos que utilizam as vias da região.

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio (1923) - Prefácio e Partes I e II

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 20:19


Neste episódio, damos início à leitura de um texto raro e instigante de Freud: “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923). A partir da história do pintor Christoph Heisterman, que acreditava ter firmado um pacto com o diabo, Freud mostra como experiências tidas como possessões demoníacas podem ser compreendidas como manifestações neuróticas.“As possessões correspondem a nossas neuroses, para cuja explicação novamente recorremos a poderes psíquicos. Os demônios são para nós desejos maus, rejeitados, derivados de impulsos instintuais reprimidos.”Entre visões, convulsões e pactos escritos com tinta e sangue, o caso revela um fundo psíquico de melancolia e perda paterna, que conduz o pintor ao desespero e à busca de substituição simbólica pelo demônio.“Alguém que sucumbiu à melancolia em virtude da morte do pai deve ter amado esse pai. É muito singular, então, que essa pessoa tenha a ideia de tomar o pai amado sob a forma do demônio.”Este episódio traz a leitura do Prefácio e das duas primeiras partes do texto, onde Freud aproxima demonologia e psicanálise, revelando como sintomas e crenças antigas se traduzem, sob novas roupagens, em estruturas neuróticas.

Freud Que Eu Te Escuto
Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio (1923) - Parte III

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 14, 2025 22:17


Neste episódio, seguimos com a leitura de “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923), chegando à terceira parte do texto. Freud aprofunda a interpretação do pacto demoníaco firmado pelo pintor Christoph Heitzman, explorando a figura do demônio como sucedâneo do pai e revelando a ambivalência fundamental dessa relação.“Retornamos então à hipótese de que o demônio com que o pintor se compromete é um substituto direto do pai. (…) Nunca se viu tão claramente como em nosso pintor neurótico do século XVII que o demônio é uma cópia do pai e pode se apresentar como sucedâneo dele.”A análise mostra como o luto pela morte do pai se mistura a sentimentos de hostilidade, desejo e nostalgia, dando origem a fantasias de gravidez, temor da castração e representações demoníacas com traços femininos. Freud articula ainda essas descobertas com casos posteriores, como o de Daniel Paul Schreber, em sua famosa autobiografia.“Dificilmente alguma outra constatação da psicanálise sobre a vida psíquica das crianças parece tão chocante quanto a atitude feminina diante do pai e a fantasia de gravidez dela resultante.”Este episódio traz uma das análises mais ousadas de Freud, onde religião, neurose e fantasia inconsciente se entrelaçam para revelar as raízes psíquicas das crenças demonológicas.

Freud Que Eu Te Escuto
Sonho e Telepatia (1922) - parte II

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 28:56


Neste episódio, damos continuidade à leitura do artigo "Sonho e Telepatia" (1922), chegando à sua segunda e última parte. Aqui, Freud apresenta um caso clínico marcado por sonhos recorrentes, visões e experiências que a paciente associava a fenômenos telepáticos.“Não é difícil entender o sonho que essa senhora nos pede para interpretar. Trata-se de um sonho de salvação da água, ou seja, um típico sonho de nascimento.”A análise revela como essas experiências se entrelaçam ao complexo de Édipo, à relação com o pai e à rivalidade com a mãe, mostrando que a psicanálise ilumina os fenômenos ditos ocultos ao trazê-los para o campo dos desejos inconscientes e das formações simbólicas.“A telepatia nada tem a ver com a natureza do sonho. Também não pode aprofundar nossa compreensão analítica do sonho. Por outro lado, a psicanálise pode fazer avançar o estudo da telepatia, tornando mais inteligíveis algumas obscuridades desses fenômenos.”Encerramos, assim, a leitura de um dos textos mais instigantes de Freud, no qual a fronteira entre sonho, desejo e telepatia se mostra ao mesmo tempo enigmática e reveladora.

Economia dia a dia
TAP só para gigantes: quem ficará com a companhia aérea portuguesa?

Economia dia a dia

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 16:43


O processo de privatização da TAP entrou numa nova fase com regras que deixam claro que só gigantes da aviação podem liderar consórcios interessados. Quem terá condições para convencer o Governo português? A análise deste tema foi feita pela jornalista da secção de Economia do Expresso Anabela CamposSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Freud Que Eu Te Escuto
Sonho e Telepatia (1922) - parte I

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 27:46


Neste episódio, mergulhamos na primeira parte do artigo "Sonho e Telepatia" (1922), em que Freud aborda com rigor científico um tema que sempre despertou fascínio: a relação entre os sonhos e os chamados fenômenos telepáticos.“Os senhores nada aprenderão nessa conferência sobre o enigma da telepatia, nem mesmo poderão concluir se creio ou não na existência de uma telepatia. Eu me propus aqui a tarefa bem modesta de investigar a relação das ocorrências telepáticas, qualquer que seja sua origem, com o sonho, ou mais precisamente, com a nossa teoria do sonho.”Com exemplos pessoais e relatos clínicos, Freud questiona se o vínculo entre telepatia e sonho é real ou apenas fruto do desejo inconsciente, mostrando que, ainda que sonhos telepáticos existissem, nada alteraria a teoria dos sonhos que ele havia construído.“Uma mensagem telepática, se for realmente reconhecida como tal, nada pode alterar na formação do sonho. A telepatia nada tem a ver com a natureza do sonho.”Este episódio traz a leitura integral desse texto, preservando o estilo e a força reflexiva de Freud, e convidando você a pensar sobre os limites entre o inconsciente, o acaso e o desejo.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre Alguns Mecanismos Neuróticos no Ciúme, na Paranóia e na Homossexualidade (1922)

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 25:36


Neste episódio do Freud que eu te escuto, leio o artigo “Sobre alguns mecanismos neuróticos no ciúme, na paranoia e na homossexualidade” (1922), de Sigmund Freud.Freud investiga as camadas do ciúme — do normal ao delirante —, a relação entre paranoia e impulsos homossexuais reprimidos, e os processos psíquicos envolvidos na escolha de objeto. Ao longo da leitura, encontramos passagens como:“O ciúme anormalmente intenso mostra-se constituído de três camadas: competitivo ou normal, projetado e delirante.”“O ciúme delirante corresponde a uma homossexualidade desandada e justificadamente toma seu lugar entre as formas clássicas da paranoia.”Um mergulho na complexidade dos afetos, da ambivalência e das defesas inconscientes, revelando como os mecanismos psíquicos se articulam no ciúme, na paranoia e na homossexualidade.

Gama Revista
Lilia Schwarcz: soberania e nacionalismo

Gama Revista

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 28:18


Como a ideia de soberania se conecta com uma identidade nacional, com uma essência compartilhada por uma maioria e que poderia ajudar a definir um país? "O imaginário é o fermento do nacionalismo. Trata-se de conceber uma história, de conceber um passado, uma essência nacional expressa pela cultura, pelos valores", diz Lilia Schwarcz, entrevistada deste episódio do Podcast da Semana, da Gama. "E o outro lado do espelho do nacionalismo é a soberania. Você exalta a construção e uma cultura particular, de uma cultura própria que unificaria todos os estados e passa por cima das especificidades."Na conversa com Gama, a historiadora e antropóloga volta na história do Brasil para explicar como e quando começamos a forjar essa identidade nacional. Ela mostra também como a ideia de soberania foi se modificando. Se antes era relacionada principalmente ao território, hoje podemos falar até de uma soberania virtual.Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da USP e Global Scholar na Universidade de Princeton e laureada por diversas vezes com o Prêmio Jabuti. É autora de, entre outros livros, de "Brasil: uma biografia" (com Heloisa Murgel Starling; Companhia das Letras, 2015), "Lima Barreto: triste visionário" (Companhia das Letras, 2017) e "Sobre o Autoritarismo Brasileiro" (Companhia das Letras, 2019).Neste episódio, Schwarcz explica ainda por que a soberania permanece uma ideia utópica, aponta as principais frentes em que o Brasil tem dificuldade de se firmar como um país soberano e destaca o caráter inédito do julgamento de militares e de Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos de 8 de janeiro de 2023. "Com isso, você derruba essa imagem de que o exército é sempre esse órgão racional, esse órgão que nos defende, que nos protege, quando a história demonstra o oposto", diz a Gama.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

Desculpa o Audio Longo
#127 - A face humana de uma trilogia involuntária

Desculpa o Audio Longo

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 50:43


No episódio de hoje conversamos sobre a nossa humanidade tão bem retratada nos livros da escritora Aline Bei. Para tanto, nada melhor que conversar com a própria Aline! Aline Bei é formada em Letras pela PUC-SP, em Artes Cênicas pelo Teatro Escola Célia-Helena e pós-graduada em Escritas Performáticas pela PUC-RIO. O peso do pássaro morto, finalista do prêmio Rio de Literatura e vencedor do prêmio São Paulo de Literatura e do prêmio Toca, é o seu primeiro livro. Foi traduzido para o francês pela editora Aldeia em 2022 e adaptado para o Teatro por Helena Cerello, com direção de Nelson Baskerville.Em 2021 lançou seu segundo livro, Pequena Coreografia do Adeus, pela Companhia das Letras. O romance foi finalista do prêmio Jabuti e do prêmio São Paulo de Literatura e já vendeu mais de 140 mil cópias. Está sendo adaptado para o teatro por Tarcila Tanhã, foi adaptado para uma videodança por Georgia Palomino e Suzane Rossan e será adaptado para um espetáculo de Flamenco por Elissandro Aquino. As obras estão com os direitos reservados para o cinema.Em julho de 2025 lançou seu novo romance pela Companhia das Letras, Uma delicada coleção de ausência.Que currículo, não? Dê o play, que temos certeza que vocês vão amar essa conversa!Quer estar por dentro de todos os eventos, cursos e muito mais que o IEP realiza? Entre no @iep_rp e fique por dentro.Quer fazer inscrição para a Quinta edição da Jornada de Psicanálise da USP de Ribeirão Preto? Entre no @jornadadepsicanaliseusprp e saiba mais.Styling: @cordui.ferborgesTenha sua marca registrada pela @sabiamarcasepatentes . Com o cupom AudioLongoSabiá10 você tem 10% de desconto!Apoie o Desculpa o Áudio Longo: www.catarse.me/desculpaoaudiolongo ou PIX: desculpaoaudiolongo@gmail.com

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça
Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaca 384 | Companhia Club (Covilha) Portugal

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025 60:02


On episode 384 we go to one of the best Portuguese clubs, Companhia Club, in Covilha.Featuring an impressive Funktion One sound system and carefully designed acoustic treatment, Companhia is one of Portugal´s reference electronic dance clubs.Carlos Manaça visited Companhia with his son Gui Manaça last August 9th.This is the first hour of his Tech House set. Check Chris Campos, Love Yue, Deecee and Quim “6am In The 6ix EP” out now.linktr.ee/magnarecordingsMore info athttps://linktr.ee/carlosmanacahttps://linktr.ee/magnarecordingshttps://music.beepd.co/card/carlosmanaca 

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça
Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaca 384 | Companhia Club (Covilha) Portugal

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025 60:02


On episode 384 we go to one of the best Portuguese clubs, Companhia Club, in Covilha.Featuring an impressive Funktion One sound system and carefully designed acoustic treatment, Companhia is one of Portugal´s reference electronic dance clubs.Carlos Manaça visited Companhia with his son Gui Manaça last August 9th.This is the first hour of his Tech House set. Check Chris Campos, Love Yue, Deecee and Quim “6am In The 6ix EP” out now.linktr.ee/magnarecordingsMore info athttps://linktr.ee/carlosmanacahttps://linktr.ee/magnarecordingshttps://music.beepd.co/card/carlosmanaca 

Cinefilia & Companhia
So long, farewell, auf Wiedersehen, good bye

Cinefilia & Companhia

Play Episode Listen Later Aug 26, 2025 8:06


Este rápido episódio tem como objetivo dar uma satisfação para nosso público, que não tem recebido episódios nos últimos tempos. Assim como as crianças Von Trapp, o Cinefilia & Companhia vai se recolher, adormecer... e, quem sabe, ressurgirá em algum momento. Mas a gratidão é imensa, assim como o amor pelo cinema que sempre demonstramos. Obrigado, pessoal. Até breve.

Artes
Companhia portuguesa A Nariguda levou "humor universal" ao Festival de Teatro de Aurillac

Artes

Play Episode Listen Later Aug 24, 2025 7:32


Milhares de pessoas encheram diariamente a cidade francesa de Aurillac durante o Festival Internacional de Teatro de Rua, que terminou este sábado. À margem do programa oficial com 19 companhias convidadas, foram 640 as “companhias de passagem” que apresentaram os seus espectáculos gratuitamente, o que constituiu um desafio financeiro para a maior parte delas. Nesta entrevista, vamos conhecer a experiência da companhia portuguesa A Nariguda, que actuou pela primeira vez em Aurillac. RFI: Como é que nos descrevem a peça que trouxeram ao Festival de Aurillac? Eva Ribeiro: “A Aparição é um espectáculo que pretende provocar o riso, mas também provocar emoções e provocar uma relação de grande cumplicidade com o público. É um espectáculo que aborda o tema da fé, das religiões, mas de uma forma muito absurda, e utiliza as linguagens do clown. Tem esta relação de grande cumplicidade com o público, mas também da comédia física e do humor absurdo. É um trabalho que foi dirigido pelo belga Tom Roos há seis anos e, desde então, já temos circulado por várias salas e festivais.” Incluindo no estrangeiro? Rafa Santos: “Sim, incluindo no estrangeiro. Aqui em França também.” Eva Ribeiro: “Estivemos em Grenoble em Maio, e o espectáculo já foi apresentado várias vezes em Espanha, em vários festivais, e também no Brasil, em festivais e mostras internacionais.” Como é que o público deste festival vos tratou? Como é que reagiu ao espectáculo? Eva Ribeiro: “Tivemos experiências diferentes. Nos três dias em que apresentámos, no primeiro dia, tivemos um público muito participativo, muito numeroso também, e nos outros dois dias foi um público mais tímido, talvez devido ao local que era um local um bocadinho ingrato. Nós trabalhamos com o silêncio e gostamos de trabalhar o incómodo que nasce desse silêncio. Talvez o espaço não tenha sido o mais feliz, mas tivemos muito bons retornos das pessoas que assistiram e isso foi muito positivo. Foi muito bom. Realmente é um espetáculo que quer abordar a fé e o amor, mas também o humor universal.” As pessoas riem imenso, muito mesmo com a personagem da Rafa… Rafa Santos: “As pessoas recebem das duas. Eu tenho um apontamento aqui, ela tem um apontamento ali e isso é que é uma dinâmica.” Eva Ribeiro: “Uma dinâmica clássica, é o que chamamos “o branco e o Augusto”, a autoridade e aquela que quebra a norma. Então, nesta dupla, nós decidimos explorar essas relações clássicas de palhaçaria, que vêm até do circo tradicional, mas trazendo primeiro para o universo feminino, o que é uma apropriação de gags clássicas e sketches clássicas do circo, e depois também para uma linguagem contemporânea. Mas baseia-se muito nessa relação de autoridade que eu represento, a seriedade, a norma, o social. E a personagem da Rafa representa o quebrar da norma, o extravasar, o ir mais longe. E, claro, o público adora isso e libertar-se com isso. Nós adoramos realmente esta dinâmica por causa desse efeito que produz, essa liberação também, porque nós precisamos de rir destas normas sociais em que vivemos.” Como é que correu? Financeiramente valeu a pena? Eva Ribeiro: “É muito complicado avaliar porque realmente é um festival que não oferece as condições a que nós estamos habituadas. Nós somos uma companhia profissional e, realmente, para nós é uma aposta. É vir aqui, mostrar o trabalho, e também na esperança de que esse retorno venha posteriormente, não é? Já nos aconteceu em outras ocasiões, mas realmente é uma pena que não sejam dadas um pouco melhores condições às companhias.” Que tipo de condições? Eva Ribeiro: “Condições básicas, alojamento, alimentação, pagamento de deslocações. Normalmente esse é o básico que a gente pede é não ter que pagar para trabalhar. E neste festival nós tivemos que pagar para trabalhar. E isso é um pouco um sinónimo de precariedade quando nós nos queremos afastar dessa condição. Mas infelizmente o festival não suporta esses custos nem tão pouco de cachê.  Normalmente, estes festivais, pelo menos, conseguem assegurar estas condições básicas que é a alimentação, estadia e deslocação, e aqui não acontece isso. Dependemos muito do ‘chapéu'. O nosso espectáculo não é pensado para massas, não gere uma grande massa de pessoas e as pessoas também estão um pouco sobrecarregadas porque há muitas coisas para ver.” Rafa Santos: “A toda a hora, em todos os sítios, em todas as ruas, cantos e esquinas há coisas a acontecer, mesmo quando sobrepõem os espectáculos na mesma rua.” Eva Ribeiro: “Por isso é que  a remuneração não é muito alta. Nós também programamos um festival em Lisboa, então eu vinha com esse espírito duplo, que é de ver coisas para também possivelmente programar e quero desfrutar do festival e queremos também apresentar o nosso trabalho.” Qual é o festival que programa em Lisboa? Conseguiu fazer contactos aqui? “O festival chama-se Mostra Gargalhadas na Lua, é organizado com A Nariguda e a Lua Cheia - Teatro para todos. É um festival que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de Carnide e também da Direcção Geral das Artes. Portanto, é um festival onde nós conseguimos, de forma profissional, trazer as companhias. Organizamos workshops, conversas e várias actividades ligadas ao universo do clown e da comicidade, e também das artes de rua. Este festival foi muito bom para vermos algumas coisas, ficámos com alguns contactos e penso que algumas das companhias, um ou dois espectáculos que assistimos vamos poder vê-los em Lisboa. Não, até porque esse não é o objectivo. O objectivo é realmente criar uma mostra internacional para o público de Lisboa, para o público de Portugal e temos pessoas a vir de todos os lados do país para a mostra e até de outros países. Mas acolher bem as companhias, temos uma vintena de companhias todos os anos e tratamos aquelas companhias como família durante aquela semana em que acontece o festival.”

Em directo da redacção
Companhia portuguesa A Nariguda levou "humor universal" ao Festival de Teatro de Aurillac

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Aug 24, 2025 7:32


Milhares de pessoas encheram diariamente a cidade francesa de Aurillac durante o Festival Internacional de Teatro de Rua, que terminou este sábado. À margem do programa oficial com 19 companhias convidadas, foram 640 as “companhias de passagem” que apresentaram os seus espectáculos gratuitamente, o que constituiu um desafio financeiro para a maior parte delas. Nesta entrevista, vamos conhecer a experiência da companhia portuguesa A Nariguda, que actuou pela primeira vez em Aurillac. RFI: Como é que nos descrevem a peça que trouxeram ao Festival de Aurillac? Eva Ribeiro: “A Aparição é um espectáculo que pretende provocar o riso, mas também provocar emoções e provocar uma relação de grande cumplicidade com o público. É um espectáculo que aborda o tema da fé, das religiões, mas de uma forma muito absurda, e utiliza as linguagens do clown. Tem esta relação de grande cumplicidade com o público, mas também da comédia física e do humor absurdo. É um trabalho que foi dirigido pelo belga Tom Roos há seis anos e, desde então, já temos circulado por várias salas e festivais.” Incluindo no estrangeiro? Rafa Santos: “Sim, incluindo no estrangeiro. Aqui em França também.” Eva Ribeiro: “Estivemos em Grenoble em Maio, e o espectáculo já foi apresentado várias vezes em Espanha, em vários festivais, e também no Brasil, em festivais e mostras internacionais.” Como é que o público deste festival vos tratou? Como é que reagiu ao espectáculo? Eva Ribeiro: “Tivemos experiências diferentes. Nos três dias em que apresentámos, no primeiro dia, tivemos um público muito participativo, muito numeroso também, e nos outros dois dias foi um público mais tímido, talvez devido ao local que era um local um bocadinho ingrato. Nós trabalhamos com o silêncio e gostamos de trabalhar o incómodo que nasce desse silêncio. Talvez o espaço não tenha sido o mais feliz, mas tivemos muito bons retornos das pessoas que assistiram e isso foi muito positivo. Foi muito bom. Realmente é um espetáculo que quer abordar a fé e o amor, mas também o humor universal.” As pessoas riem imenso, muito mesmo com a personagem da Rafa… Rafa Santos: “As pessoas recebem das duas. Eu tenho um apontamento aqui, ela tem um apontamento ali e isso é que é uma dinâmica.” Eva Ribeiro: “Uma dinâmica clássica, é o que chamamos “o branco e o Augusto”, a autoridade e aquela que quebra a norma. Então, nesta dupla, nós decidimos explorar essas relações clássicas de palhaçaria, que vêm até do circo tradicional, mas trazendo primeiro para o universo feminino, o que é uma apropriação de gags clássicas e sketches clássicas do circo, e depois também para uma linguagem contemporânea. Mas baseia-se muito nessa relação de autoridade que eu represento, a seriedade, a norma, o social. E a personagem da Rafa representa o quebrar da norma, o extravasar, o ir mais longe. E, claro, o público adora isso e libertar-se com isso. Nós adoramos realmente esta dinâmica por causa desse efeito que produz, essa liberação também, porque nós precisamos de rir destas normas sociais em que vivemos.” Como é que correu? Financeiramente valeu a pena? Eva Ribeiro: “É muito complicado avaliar porque realmente é um festival que não oferece as condições a que nós estamos habituadas. Nós somos uma companhia profissional e, realmente, para nós é uma aposta. É vir aqui, mostrar o trabalho, e também na esperança de que esse retorno venha posteriormente, não é? Já nos aconteceu em outras ocasiões, mas realmente é uma pena que não sejam dadas um pouco melhores condições às companhias.” Que tipo de condições? Eva Ribeiro: “Condições básicas, alojamento, alimentação, pagamento de deslocações. Normalmente esse é o básico que a gente pede é não ter que pagar para trabalhar. E neste festival nós tivemos que pagar para trabalhar. E isso é um pouco um sinónimo de precariedade quando nós nos queremos afastar dessa condição. Mas infelizmente o festival não suporta esses custos nem tão pouco de cachê.  Normalmente, estes festivais, pelo menos, conseguem assegurar estas condições básicas que é a alimentação, estadia e deslocação, e aqui não acontece isso. Dependemos muito do ‘chapéu'. O nosso espectáculo não é pensado para massas, não gere uma grande massa de pessoas e as pessoas também estão um pouco sobrecarregadas porque há muitas coisas para ver.” Rafa Santos: “A toda a hora, em todos os sítios, em todas as ruas, cantos e esquinas há coisas a acontecer, mesmo quando sobrepõem os espectáculos na mesma rua.” Eva Ribeiro: “Por isso é que  a remuneração não é muito alta. Nós também programamos um festival em Lisboa, então eu vinha com esse espírito duplo, que é de ver coisas para também possivelmente programar e quero desfrutar do festival e queremos também apresentar o nosso trabalho.” Qual é o festival que programa em Lisboa? Conseguiu fazer contactos aqui? “O festival chama-se Mostra Gargalhadas na Lua, é organizado com A Nariguda e a Lua Cheia - Teatro para todos. É um festival que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de Carnide e também da Direcção Geral das Artes. Portanto, é um festival onde nós conseguimos, de forma profissional, trazer as companhias. Organizamos workshops, conversas e várias actividades ligadas ao universo do clown e da comicidade, e também das artes de rua. Este festival foi muito bom para vermos algumas coisas, ficámos com alguns contactos e penso que algumas das companhias, um ou dois espectáculos que assistimos vamos poder vê-los em Lisboa. Não, até porque esse não é o objectivo. O objectivo é realmente criar uma mostra internacional para o público de Lisboa, para o público de Portugal e temos pessoas a vir de todos os lados do país para a mostra e até de outros países. Mas acolher bem as companhias, temos uma vintena de companhias todos os anos e tratamos aquelas companhias como família durante aquela semana em que acontece o festival.”

Livros que amamos - histórias para crianças

O goleiro Bilô-Bilô era de uma incompetência espantosa debaixo das traves. Jogava num time fuleiro e colecionava apelidos vexaminosos: Mão-Furada, Mão-Podre, Rei-do-Galinheiro. A bola Fura-Redes, por sua vez, era a alegria dos artilheiros. Fazia gols olímpicos, de letra, de bicicleta, de folha-seca. E seus apelidos eram aclamadores: Esfera Mágica, Pelota Invencível e Redonda Infernal. Nesta narrativa infantil, escrita em 1984, Jorge Amado conta como dois personagens que costumam viver às turras podem se apaixonar. Aqui, a imparcial Fura-Redes encontra o desastrado Bilô-Bilô, e passa a viver um dilema: terá a ousadia de impedir o milésimo gol do Rei do Futebol para aninhar-se nos braços do amado? Para ilustrar essa história bem-humorada e romântica, a edição traz desenhos do artista gráfico Kiko Farkas. Publicado pela editora Companhia das Letrinhas. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/45qQfD1 Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!

Colunistas Eldorado Estadão
Mulheres Reais #162 Bianca Santana: “Trabalho doméstico não é punição, é aprendizado para a vida”

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 13:12


Ensinar crianças a dividir as tarefas de casa não é só aliviar a carga das mulheres, mas formar pessoas mais responsáveis e empáticas. Essa é a proposta da jornalista e doutora em Ciência da Informação Bianca Santana, coautora do livro "Quem limpa?" (Companhia das Letrinhas), escrito com Ana Cardoso. “O cuidado é parte da vida. E cuidar da casa é também um jeito de educar para a autonomia”, afirma. Mãe de três adolescentes, Bianca conta que a divisão de tarefas em sua casa começou na infância dos filhos e foi um esforço construído com diálogo e repetição. Filha e neta de empregadas domésticas, ela lembra que o trabalho doméstico sempre foi um tema delicado e político em sua trajetória. “Em países como o Brasil, essas tarefas são delegadas a quem ganha menos. Romper esse ciclo passa por ensinar desde cedo que cuidar é um valor coletivo.” Para Bianca, o trabalho doméstico deve ser visto como parte da educação, não como punição. “Fritar um ovo ou limpar o banheiro também são habilidades para a vida. Se ensinarmos isso agora, teremos adultos mais conscientes depois.” O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.

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Freud Que Eu Te Escuto
Sobre a Psicogênese de um Caso de Homossexualidade Feminina (1920) - IV

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 24, 2025 13:12


Chegamos à quarta e última parte do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina, publicado por Freud em 1920. Neste encerramento, Freud retoma os elementos centrais da análise e se arrisca em reflexões mais amplas sobre os limites da etiologia psíquica, as formas de classificação da homossexualidade e a relação entre herança, aquisição e bissexualidade originária.O que parecia, no início, um caso de homossexualidade adquirida após uma frustração edípica, revela-se mais complexo à medida que a análise se aprofunda. A jovem já manifestava tendências homossexuais desde cedo, e sua libido sempre correu em duas correntes, uma delas, fortemente identificada à figura materna e à posição masculina.“Durante alguns anos na escola, foi apaixonada por uma professora severa e pouco acessível, óbvio substituto da mãe. [...] Desde muito cedo, a sua libido fluiu em duas correntes, e delas a mais superficial pode ser facilmente homossexual.”Freud adverte que não se deve atribuir valor excessivo às classificações simplificadas. A experiência clínica mostra que características físicas, psíquicas e de escolha de objeto podem coexistir em configurações múltiplas, desconectadas da rigidez binária tradicional.“Uma alma feminina destinada a amar os homens que infelizmente está no corpo de um homem, ou uma alma masculina atraída pelas mulheres, mas aprisionada no corpo feminino – isso é uma ilusão simplificadora. [...] Lidamos com três séries de características [...] que nos diferentes indivíduos se acham em permutações variáveis.”Em vez de reduzir o fenômeno à ideia de um “terceiro sexo” ou à fantasia de um corpo errado, Freud propõe que todos carregamos graus variáveis de bissexualidade latente, com predominâncias contingentes e dinâmicas. E se a psicanálise não resolve a homossexualidade, ao menos ilumina os caminhos inconscientes que conduzem à escolha amorosa, seja ela qual for.Neste episódio, também se discutem os limites da análise na transformação de estruturas libidinais fixadas, especialmente quando comparadas a intervenções biológicas, como as experimentações de Steinach. Freud é claro:“A psicanálise não pode esclarecer a essência do que é chamado masculino ou feminino. [...] Ela adota os dois conceitos e os toma por base de seus trabalhos. Se procura examiná-los mais, a masculinidade se dissolve em atividade e a feminilidade em passividade – o que é pouco.”O episódio fecha este ciclo de leitura com a mesma honestidade crítica com que começou: sem promessas fáceis, mas com um mergulho profundo nas camadas do desejo, da identidade e da resistência. Freud não nos entrega uma resposta, mas nos ensina a escutar, inclusive o que o sujeito não sabe que sente, ou não pode ainda nomear.A leitura segue baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Sousa.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre a Psicogênese de um Caso de Homossexualidade Feminina (1920) - II

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 11:47


Dando sequência à leitura do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina (1920), Freud nos conduz, nesta segunda parte, à trajetória libidinal da jovem analisada, reconstruindo os caminhos psíquicos que a levaram de um desejo materno intenso a uma escolha amorosa que desafiava as convenções de sua época e os nervos de seus pais.A análise revela um enredo denso de afetos, rivalidades e reorganizações do desejo. O nascimento de um irmão mais novo, quando a paciente tinha 16 anos, marca um ponto de inflexão: ela queria um filho, queria o pai como parceiro simbólico, mas viu a mãe, sua rival inconsciente, dar à luz esse filho em seu lugar. A frustração se transforma em revolta, e o desejo toma outra direção. Como escreve Freud:“Revoltada e amargurada, voltou as costas ao pai, aos homens em geral. Após esse primeiro grande malogro, ela rejeitou sua feminilidade e pôs-se a buscar uma outra colocação para sua libido.”Em vez de desejar ser amada por um homem, ela se torna o homem — no plano psíquico — e escolhe, como objeto de amor, uma figura feminina que reunia traços da mãe e do irmão: “bela, austera, rude e idealizada”. A escolha amorosa é, assim, ao mesmo tempo um gesto de compensação, vingança e reorganização simbólica.Freud reconhece que a análise não avançou profundamente, mas ainda assim delineia hipóteses complexas, sem reduzir o tema a uma moralização. Há, novamente, o cuidado em não tratar a homossexualidade como um desvio ético, mas como uma forma legítima de configuração psíquica. Ao analisar a dinâmica familiar, ele escreve:“Ela converteu-se em homem e tomou a mãe — em vez do pai — como objeto de amor. [...] Tornando-se homossexual, deixando para a mãe os homens, pondo-se de lado por assim dizer, a garota tirava do caminho algo que até então fora parcialmente responsável pelo desfavor da mãe.”Esse episódio também aprofunda conceitos fundamentais da teoria freudiana, como o Complexo de Édipo, a bissexualidade originária, o recalque, a identificação, a formação dos sintomas e a importância das frustrações precoces. Freud mostra como o inconsciente encontra vias inesperadas para expressar afetos interditos e reviver conflitos mal resolvidos da infância.Nesta segunda parte, a escuta de Freud segue firme e surpreendentemente lúcida, mesmo diante das limitações de sua época. A leitura é baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Sousa.Se você ainda não ouviu a Parte 1, ela está no feed. E se quiser acompanhar as próximas, não esqueça de seguir o podcast.Aproveite para conhecer também meu outro projeto, Suficientemente Winnicott, com leituras e reflexões a partir da obra de Donald Winnicott. Os links estão na descrição.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre a Psicogênese de um Caso de Homossexualidade Feminina (1920) - III

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 17:21


Neste episódio, seguimos com a terceira parte da leitura do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina (1920), no qual Freud se aprofunda nos mecanismos inconscientes que organizam o desejo da jovem analisada e, com isso, ilumina a complexidade da sexualidade humana em geral.Aqui, Freud descreve o estilo amoroso da paciente: apaixonada, contida, reverente, assumindo a posição masculina de adoração idealizada. Sua relação com a amada é atravessada por fantasia, recuo sensual e devoção sem exigência. Mesmo diante da má reputação da mulher que ama, a jovem insiste, como se fosse justamente esse traço que conferisse dignidade ao gesto de amá-la.“A moça adotou o tipo masculino de amor. Sua humildade e sua terno despretenção, que pouco espera e nada pede. A felicidade, quando lhe era permitido acompanhar um pouco a dama, beijar-lhe a mão de despedida.”Freud observa que esse amor exaltado ecoa uma configuração edípica precoce e frustrada: o desejo pelo pai, a rivalidade com a mãe, o sonho de ter um filho que é negado simbolicamente quando a mãe engravida novamente. A tentativa de suicídio da jovem, longe de ser mero desespero, é lida como expressão simbólica de múltiplas forças psíquicas: desejo, culpa, autopunição, vingança.“Talvez ninguém encontre a energia psíquica para se matar, se primeiro não estiver matando também um objeto com o qual se identificou.”Nesta parte, Freud introduz o que chama de “sonhos mentirosos”: formações oníricas que, apesar de parecerem otimistas, surgem com a função inconsciente de enganar o analista — e, assim, proteger a posição subjetiva da paciente. Ao identificar esses sonhos como produto da mesma estrutura que a fazia enganar o pai, Freud conecta a transferência ao cerne do conflito:“As duas intenções, enganar o pai e agradar ao pai, vêm do mesmo complexo.”O episódio também toca na resistência analítica: a paciente colabora, fala, entende, mas não se transforma. A resistência não grita, mas silencia e segura. Freud reconhece o limite do processo e sugere, com elegância e precisão, que talvez uma analista mulher pudesse abrir novas vias de elaboração.Além disso, o texto oferece uma das passagens mais poéticas e profundamente humanas de toda a obra freudiana — quando ele se curva, admirado, diante do fato de que muitas vezes não sabemos o que sentimos, ou só descobrimos tardiamente o quanto algo nos afetou:“Vemo-nos assim obrigados a dar razão aos poetas que gostam de nos retratar pessoas que amam sem o saber, ou que não sabem se amam, ou que acreditam odiar e na realidade amam.”A leitura segue baseada na edição da Companhia das Letras, com tradução de Paulo César de Souza. Se você ainda não ouviu os episódios anteriores, eles estão disponíveis no feed.

Freud Que Eu Te Escuto
Sobre a Psicogênese de um Caso de Homossexualidade Feminina (1920) - I

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 20:03


Neste episódio do Freud que eu te escuto, você ouve a primeira parte do artigo Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina, publicado por Freud em 1920. O texto narra e analisa, com notável rigor clínico, o caso de uma jovem de 18 anos que desenvolve uma paixão intensa por uma mulher mais velha, gerando conflito familiar, tentativa de suicídio e, posteriormente, a busca por tratamento psicanalítico.O artigo é um dos mais delicados e controversos de Freud. Lido hoje, mais de um século depois, seus trechos podem soar como impregnados de preconceito. No entanto, é preciso contextualizá-lo com cuidado: embora use termos e expressões da época (alguns dos quais hoje seriam inaceitáveis), Freud caminha, em muitos momentos, na contramão do moralismo e da intolerância que marcavam sua sociedade.Longe de tratar a homossexualidade como algo a ser punido ou corrigido a qualquer custo, Freud mostra-se cético diante da pretensão dos pais em “curar” a filha. Ele reconhece que seu papel não é atender ao desejo normativo da família, mas entender a verdade psíquica da jovem.Como ele mesmo escreve, com ironia e lucidez:“Sucede também que um casal de pais queira curar o filho nervoso e desobediente, esperando que o médico lhes devolva um problema, mas que possa lhes dar alegria. O médico talvez obtenha a cura desse filho, mas, após o restabelecimento, ele toma seu próprio caminho com a maior decisão – e os pais ficam mais insatisfeitos do que antes.”Freud também questiona a eficácia de tratamentos voltados à mudança da orientação sexual e deixa claro que essa não é uma tarefa simples, nem sempre desejável, tampouco eticamente justificável:“Esse trabalho — eliminar a inversão genital ou homossexualidade — nunca me pareceu fácil. Constatei, isso sim, que apenas em circunstâncias muito favoráveis ele é bem-sucedido. E, mesmo então, o êxito consistiu essencialmente em liberar à pessoa restrita à homossexualidade o caminho obstruído até então para o sexo oposto. Ou seja, restaurar sua plena função bissexual.”Freud não propõe uma “cura” para a homossexualidade, mas sim a abertura de caminhos internos para que o sujeito possa lidar com suas escolhas afetivas e sexuais com maior liberdade e consciência, ainda que essas escolhas não coincidam com as expectativas familiares ou sociais.Neste episódio, convido você a escutar a leitura dessa primeira parte do artigo com ouvidos atentos e críticos, lembrando que o texto reflete não só os limites do tempo em que foi escrito, mas também avanços importantes em direção a uma compreensão mais complexa da sexualidade humana.A leitura é baseada na edição da Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza. Nos próximos episódios, seguiremos com as demais partes do artigo, mergulhando mais profundamente na análise do caso.

Gama Revista
Aline Bei: criar uma avó literária

Gama Revista

Play Episode Listen Later Jul 20, 2025 31:25


Aline Bei é uma escritora, mas é também uma febre. Com um estilo de prosa poética bem marcado, seu texto é recorrentemente usado em citações na internet e seus leitores são do tipo que não conseguem largar os livros, devorados em pouco tempo. No centro de seu novo livro, “Uma Delicada Coleção de Ausências”, que acaba de ser lançado pela Companhia das Letras, está a relação de uma neta com a avó que a criou. É sobre esse tema, os avós, e o livro que falamos com Aline Bei nesta edição do Podcast da Semana.“Comecei a escrever o livro a partir da inquietação inicial de uma relação de uma avó e uma neta, uma relação que tivesse sempre essa questão de um tempo que não se une, uma distância que nunca vai se curar”, conta Bei na entrevista a Gama. “Alguma coisa de duas mulheres em pontas tão diferentes da vida, que desejam um tanto estar mais perto, mas que tem essa questão geracional que, em alguma medida, as separa.”Nascida em São Paulo, em 1987, Bei é formada em letras pela PUC de São Paulo e em artes cênicas pelo Célia Helena Centro de Artes e Educação. Fez ainda pós-graduação em escritas performáticas pela PUC do Rio. É autora de três romances, que involuntariamente formaram uma trilogia: “O Peso do Pássaro Morto”, vencedor do prêmio São Paulo de Literatura (2017); “Pequena Coreografia do Adeus”, finalista do prêmio Jabuti (2022); e “Uma Delicada Coleção de Ausências”, lançado neste ano. Os três fazem parte do catálogo da Companhia das Letras.“Eu sou uma grande curiosa das humanidades. Então, eu adoro construir personagens com camadas que são complexas, que vão trazer pontos de vista que, às vezes, inclusive, se contradiz”, afirma na entrevista.Nesta edição do podcast da semana, Bei conta sobre como criou a personagem da avó do seu livro mais recente, quais as referências que usou para conceber essa avó literária — de Doris Lessing a Agnès Varda —, e sobre como prefere imaginar a usar a sua própria vida para criar suas histórias. "O modo como eu escrevo sempre descolada da minha biografia, isso não quer dizer que eu não use emoções, porque não são muito as coisas que me aconteceram, mas o modo como eu absorvi as coisas que me aconteceram me aproximam às vezes das minhas personagens."A escritora também fala sobre a proximidade com os leitores, sobre como recebe as críticas e o que espera de sua hipotética versão avó.

Dj Luciano - Podcast
Summer Time 2025

Dj Luciano - Podcast

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 117:56


DJ Luciano & MC Dany présentent: Summer Time 2025 Le mix qui va t'accompagner tout ton été ! Avec la participation de "Petite Abelha" tracklist: 1. Intro feat. Petite Abelha 2. Keblack & Guy2bezbar - Melrose Place (Vielo) 3. Gims & Werenoi - Piano 4. MC Menor & Landy - Coachella (Alexkartel) 5. Gims - Appelle Ta Copine 6. PLL - Mondialité (Kevin Llofel) 7. Triangle Des Bermudes - Charger (Yaniss & Gqom) 8. Burna Boy & Travis Scott- Tatata (Da Phonk) 9. Lomiiel - Pa Que Lo Bailes (Bailalo Rocky) 10. Meryl - Dembow Martinica 11. Meryl - Jet Ski 12. Bamby & Maureen - Chic 13. Damso & Kalash - Alpha 14. K-Rosif - Piraterie 15. Tiitof, Skunk & Leto - Mwen An Sa 16. Molly, Shenseaa & Vybz Kartel - Shake it to the max 17. Slayer FIJI - Pump It (Limitlezz) 18. Puri - Chula 19. Dopeman & Madrik - Jump Around 20. Aleo - Fever x Not Like Us 21. Kybba & Sean Paul & Ryan Castro - Ba ba bad (Latin Remix) 22. Daddy Yankee - Rompe (Sleazy Stereo) 23. El Alfa - Este (Reggaeton Hits) 24. Bad Bunny - Voy Llevarte Pa PR (Wilmer Duran edit) 25. Karol G - Latina Foreva 26. Tokischa - Miami 27. Bad Bunny - Nuevayol (Onderkoffer) 28. Fantomel - Dame Un Grrr 29. Dystinct & J Balvin - Como tu 30. Beele - No Tiene Sentido 31. Karol G & Feid - Verano Rosa 32. El Alfa - WO 33. Johnny 500 - Magalenha 34. DJ Malvado & Dody - Mussulo 35. TR - Baby eu tava na rua de agua 36. MC Colin - Papo de sumiço 37. El Alfa - Sientate (Tokyo Drift) 38. Smoothies & J Balvin - Dientes 39. Bad Bunny - Cafe con ron (Satisfaction) 40. Yailin - Bing Bong X Chapa 41. DJ Tutuss & Meryl - Soukoukou 42. DJ Leska & Shannon - Capitaine 43. Bad Bunny - DTMF 44. Nicky Jam & Beele - Hiekka 45. Candelita & Pitbull - OMG (Da Phonk) 46. Yandel & Farruko - Old School (Luis R) 47. Paulo Londra & Wisin - Flashbacks (Underblasth) 48. Fuerza Regida & Anuel AA - Lokita 49. Blessd & Anuel AA - Mirame 50. Lucas LM & Ze Felipe - Foguenta 51. MC Xangai - Menina do job 52. Pedro Sampaio & J Balvin - Perversa 53. Anitta & MC Danny - Sei que tu me odeia 54. Companhia do kaprixxo - Me Leva 55. Luan Perreira - Não era love 56. DG - Mae Solteira (John Diaz) 57. Marina G - Eu vou 58. DJ Axx & MC DY - Melissa 59. Fariana & Farruko - Ven Ven 60. Joe Dwet File - 4 Kampé 61. Youka & Jungeli - Dingue 62. Zeg P, Joe & Anitta - Tout Gacher 63. Kelyan Muller - Hawai 64. David Moka - Volvere

451 MHz
#148 Conexão afro-atlântica — Cuti e Mário Lúcio Sousa

451 MHz

Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 62:42


Do que falamos quando falamos de literatura negra? Neste episódio, o escritor paulista Cuti e o autor cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa travam um rico debate sobre os significados por trás do termo e as controvérsias em torno de seu uso no Brasil e na África. Cuti fala da sua antologia poética Ritmo Humanegrítico (Companhia das Letras) e Sousa, do seu romance O Livro Que Me Escreveu (Solisluna), que acaba de ser lançado no Brasil. A conversa, mediada por Paulo Werneck durante A Feira do Livro 2025, trata ainda da influência da música e da oralidade em seus escritos. O episódio foi realizado com apoio do Ministério da Cultura e tem apresentação exclusiva da Petrobras. Seja um Ouvinte Entusiasta e apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451  

Freud Que Eu Te Escuto
Contribuições à História do Movimento Psicanalítico - III

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 57:31


Neste episódio, leio a terceira e última parte do artigo em que Freud analisa o surgimento e os primeiros conflitos do movimento psicanalítico. Aqui, ele traça fronteiras entre sua teoria e as ideias de Adler e Jung, defendendo o papel central da sexualidade e do inconsciente no funcionamento psíquico.Você vai entender:Por que Freud rompeu com seus antigos colaboradoresO que está em jogo na disputa entre pulsão sexual e "forças do ego"Como o inconsciente freudiano se distingue de outras abordagens psicológicasUma leitura fundamental para quem deseja compreender a essência da psicanálise, suas rupturas e sua ética.Se você é estudante, analista, curioso ou apenas quer pensar mais fundo sobre o ser humano, este episódio é pra você.Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Livros que amamos - histórias para crianças

Celeste é uma das skatistas mais radicais das redondezas! Ela só faz manobras incríveis enquanto desce as ruas. E, agora que o parque da cidade ganhou uma nova pista incrível, ela não vê a hora de dar rolê por lá também. Mas alguns tropeços e tombos vão desequilibrar a confiança de Celeste. Até que uma dupla de skatistas tão radicais quanto ela aparece em seu caminho para dar uma mão e ajudar essa skatista incrível a recuperar a coragem de que precisa para seguir treinando e, acima de tudo, se divertindo. Rachel Katstaller aproveita seus conhecimentos de skatista para narrar uma história carismática sobre a união da comunidade do skate e homenagear esse esporte que vem conquistando cada vez mais brasileiros de todas as idades (especialmente as crianças!). Além da história de Celeste, ao final do livro os leitores também vão encontrar um glossário e imagens ilustrativas que explicam cada manobra citada na obra. Escrito e ilustrado por Rachel Katstaller, traduzido por Ligia Azevedo e publicado no Brasil pela editora Companhia das Letrinhas. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/3ZFYvMi Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!

Freud Que Eu Te Escuto
Contribuições à História do Movimento Psicanalítico - II

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 39:08


Neste episódio do Freud que eu te escuto, leio a segunda parte do artigo “Contribuição à História do Movimento Psicanalítico” (1914), onde Sigmund Freud revisita os bastidores do nascimento da psicanálise.Ele narra encontros em Viena, trocas intensas com Jung, parcerias com Bleuler, disputas teóricas, traições e os primeiros passos rumo à institucionalização do movimento psicanalítico.Para quem estuda psicologia, atua na clínica psicanalítica, ou deseja compreender melhor os desafios que moldaram a teoria do inconsciente, esse episódio traz uma aula viva — repleta de afeto, crítica e memória.Ouça agora, compartilhe com colegas ou pacientes interessados, e siga o podcast Freud que eu te escuto para não perder os próximos episódios sobre neuroses, resistências e os caminhos do desejo.Esse artigo se encontra no volume 11 das Obras Completas de Freud da Companhia das Letras, na tradução de Paulo César de Souza.

Freud Que Eu Te Escuto
Contribuições à História do Movimento Psicanalítico (1914) - I

Freud Que Eu Te Escuto

Play Episode Listen Later Jul 9, 2025 39:09


Como nasce uma ideia revolucionária — e por que ela incomoda tanto?Neste episódio do Freud que eu te escuto, leio a primeira parte do artigo “Contribuição à História do Movimento Psicanalítico” (1914), em que Sigmund Freud revisita as origens da psicanálise, as rupturas com Breuer, a teoria do recalque, a sexualidade infantil e as resistências que enfrentou — inclusive entre colegas e instituições.Aqui, Freud fala de si com rara franqueza: o isolamento inicial, o silêncio das universidades, a rejeição dos pares, e também o entusiasmo pela descoberta do inconsciente, da transferência, do sonho e da repressão. É um texto fundamental para quem quer compreender o nascimento da clínica psicanalítica, não apenas como método, mas como experiência existencial.

451 MHz
#144 Filhas, mães, avós – Aline Bei e Bruna Dantas Lobato

451 MHz

Play Episode Listen Later Jul 6, 2025 75:16


Histórias que dão voz e protagonismo às mulheres e investigam as relações delas em família são traços em comum na escrita de Aline Bei e Bruna Dantas Lobato, as convidadas deste episódio. A paulistana Bei explora os conflitos entre quatro gerações de mulheres em seu terceiro romance, Uma Delicada Coleção de Ausências, enquanto Lobato se volta para os laços entre mãe e filha em Horas Azuis, estreia no gênero da premiada tradutora potiguar radicada nos Estados Unidos. Em uma conversa com a jornalista e pesquisadora Paula Jacob, que aconteceu no dia 15 de junho, durante A Feira do Livro 2025, as escritoras falam da presença de filhas, mães e avós em seus livros, recém-publicados pela Companhia das Letras, e ainda da tensão, no caso de Lobato, que é viver hoje nos EUA como imigrante. O episódio foi realizado com apoio do Ministério da Cultura e tem apresentação exclusiva da Petrobras. Seja um Ouvinte Entusiasta e apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451

Gama Revista
Gregório Duvivier: investigar palavras

Gama Revista

Play Episode Listen Later Jul 6, 2025 25:54


Quanta história uma única palavra carrega, há quantos milhões de anos ela começou a ser usada e por que, do nada, uma palavra se torna desgastada, perde a força, perde o charme, ninguém aguenta mais ouvir falar dela? Esses e outros questionamentos estão na cabeça de Gregório Duvivier e conduzem a peça “O Céu da Língua", que investiga a origem das palavras de língua portuguesa e já foi exibida nas principais capitais do país, e também em Portugal. O espetáculo segue em cartaz."As palavras são um prazer gratuito, lúdico e que une gerações. Todo ser humano que eu conheço gosta de brincar com as palavras", diz o convidado deste episódio do Podcast da Semana, da Gama.Duvivier, 39, é ator, escritor, poeta, roteirista, humorista, um dos criadores dos programas "Porta dos Fundos"e "Greg News". Entre outros projetos, é autor de livros como "A Partir de Amanhã eu Juro que a Vida Vai ser Agora" (7 Letras, 2008); "Ligue os Pontos: poemas de amor e big bang" e "Put some Farofa"(Companhia das Letras, 2013 e 2014 ).Na conversa com Gama, o carioca lista as coisas que ele ama e odeia na poesia e no teatro, conta foi chegar a um formato de peça que reunisse todos os seus interesses e fala do futuro da escrita em tempos de Inteligência Artificial. "A Inteligência Artificial me deprime profundamente, sobretudo a maneira como ela lida com linguagem. Ela produz textos que para mim são o exemplo do que tem de pior em geral -- que é aquele suco de obviedade, um processador de tudo que já foi dito", afirma.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

DW em Português para África | Deutsche Welle
30 de Junho de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 30, 2025 20:00


Moçambique: Companhia aérea nacional (LAM) está em situação embaraçosa num caso de conflito de interesses. ACNUR alerta para o agravamento da crise humanitária na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Porque é que tantos talentos africanos ficam à porta de entrada na Alemanha? Conheça a resposta.

Livros que amamos - histórias para crianças

O garoto deste livro não está satisfeito com a sua girafa. Ele deseja “uma girafa e tanto”. E, a partir daí, passa acrescentar no animal tudo que vê pela frente: um chapéu barato onde mora um rato, um sapato com uma sola que fica grudada de cola... Mas será que essa tralha toda vai deixá-lo feliz? Neste jogo acumulativo de rimas, o autor convida o leitor a refletir sobre a sociedade de consumo em que vivemos. Escrito e ilustrado por Shel Silverstein, traduzido por Ivo Barroso e publicado no Brasil pela editora Companhia das Letrinhas.  Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: ⁠⁠https://amzn.to/4kfbEUK Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!

Santa Zuera
272 - As carmelitas de Compiègne - Santa Zuera

Santa Zuera

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 149:13


E aiiiiiii Diooooovens!! No episódio de hoje, vamos falar sobre a história das Irmãs Carmelitas de Compiègne, toda a trajetória dessas mulheres de fé que enfrentaram o terror da Revolução Francesa com coragem, entrega e amor a Deus até o martírio. Um testemunho impressionante de fidelidade que nos inspira profundamente! E não para por aí! Vamos também compartilhar com vocês uma experiência muito especial: recentemente participamos do musical "O Canto das Carmelitas", apresentado pela Companhia de Cultura e Arte da Arquidiocese de Brasília. Esse espetáculo emocionante dá vida à história das carmelitas de Compiègne, baseado na obra literária que inspirou a montagem. Uma verdadeira catequese em forma de arte! Então se você curte história, fé, e ama ver a beleza do Evangelho sendo transmitida de forma criativa e tocante, esse episódio é pra você! Aperte o play, compartilhe com os amigos e venha mergulhar com a gente nessa jornada de fé, arte e martírio! ►Grupo de avisos do Santa Zuera: https://chat.whatsapp.com/KHfZ905nDG5DzIjE5MnId2 ►Venha participar do Jubileu conosco: https://api.whatsapp.com/send?phone=5562998515852&text=Oi!%20Gostaria%20de%20saber%20mais%20sobre%20a%20peregrina%C3%A7%C3%A3o%20para%20o%20Jubileu%20com%20o%20Santa%20Carona ► Se inscreva para saber das novidades sobre o VOX FIDEI: https://encr.pw/9gZW1 ►Nos siga em nosso INSTAGRAM: @santazuera.sc ►Quer nos ajudar a manter este apostolado? Doe em nosso PIX: santazuera.sc@gmail.com, ou Doe pelo Tipai QR code na tela, ou Doe pelo super chat ►Acesse a Livraria do Santa Carona, livros com atá 40% off https://livrariasantacarona.com.br/ ► INSCREVA-SE https://www.youtube.com/channel/UCnU02kDpjAQSZUpk_ZvAICg/join ► PEGUE CARONA COM A GENTE! Youtube: https://www.youtube.com/user/santacarona Discord: https://discord.com/invite/kuFyRma Instagram: http://instagram.com/santacarona​ Twitter: http://twitter.com/santacarona​ ► IMPORTANTE Nós podemos ler o seu e-mail, então o envie para: santazuera.sc@gmail.com Parcerias: https://bit.ly/sc_parcerias​ ► CRÉDITOS Roteiro: Gustavo Sobreira Apresentação: Guilherme Cadoiss Podcasters: Carlos Neiva | Guilherme Cadoiss Convidados: Companhia Cultural e Artística da Arquidiocese de Brasília Coordenação: Gustavo Sobreira Transmissão e finalização: MB StudioRoom