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O Governo de São Paulo entregou nesta sexta-feira (31), na região administrativa de Campinas, 240 moradias do programa Casa Paulista. Os empreendimentos em Artur Nogueira e Santa Bárbara D'Oeste foram construídos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), com investimento estadual de aproximadamente R$ 52 milhões.
Uivos, esturros, e folclore nacional. No primeiro ato: Um grito misterioso rasga a noite. Por Flora Thomson-DeVeaux e Paula Scarpin. No segundo ato: Um lobisomem à solta em Várzea Paulista. Por Bia Guimarães. Além de ouvir os episódios do Rádio Novelo Apresenta antecipadamente, os membros do Clube da Novelo tem acesso a uma newsletter especial, a eventos com membros da nossa equipe – e aos episódios de Avestruz Master uma semana antes. Quem assinar o plano anual ganha de brinde uma bolsa da Novelo feita só pra membros. Assine em radionovelo.com.br/clube Acompanhe a Rádio Novelo no Instagram: https://www.instagram.com/radionovelo/ Siga a Rádio Novelo no TikTok: https://www.tiktok.com/ Se você é fã do Mano a Mano, a nossa parceira Companhia das Letras tem um lançamento que é a sua cara: o podcast virou livro! E os ouvintes Novelo ganham 10% de desconto na edição física e no e-book aplicando o cupom MANO10 na Amazon. Mas voa, que é só até o dia 10 de novembro. https://amzn.to/3WYeyTy Nos corredores de uma COP, nem tudo funciona em prol de soluções para a crise climática. Lobistas também circulam para frear os avanços mais urgentes nesse enfrentamento. Nossa parceira Transparência Internacional trabalha pela abertura de dados e esclarecimento de vínculos nessas negociações. Saiba como apoiar essa iniciativa em https://transparenciainternacional.org.br Palavras-chave: corujinha-do-mato, Megascops choliba, coruja, mitologia, folclore, terror. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Nesta edição do Viaje na CBN, o comentarista Edson Ruy traz como destaque a informação que, pelo segundo ano consecutivo, a Emirates Airlines conquistou o título de melhor companhia aérea internacional, reconhecida pelo luxo, elegância e serviço de alta qualidade. A distinção foi concedida no segundo Verified Air Travel Awards, promovido pelo Forbes Travel Guide, e divulgado na última semana, que avalia empresas com base em avaliações de viajantes experientes e especialistas do setor.Reportagem de "O Globo" traz também que o Aeroporto Changi, em Cingapura, foi eleito o melhor aeroporto internacional. Conhecido por suas atrações únicas, como o jardim de borboletas, piscina na cobertura, labirinto de sebes e o Rain Vortex, a cachoeira interna mais alta do mundo com 40 metros, o terminal combina entretenimento e conforto para transformar a espera em uma experiência memorável. Changi também recebeu o prêmio de melhor restaurante de aeroporto da Forbes.Nos Estados Unidos, a Delta Air Lines foi reconhecida como a melhor companhia aérea do país, enquanto a JSX se destacou como a melhor empresa de pequeno porte. O Aeroporto LaGuardia, em Nova York, recebeu o título de melhor aeroporto dos EUA, mostrando que excelência pode ser encontrada em diferentes escalas e perfis de viagem. Ouça a conversa completa!
O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu início nesta sexta-feira (24) ao último dia de Caravana 3D na região administrativa de São José do Rio Preto com a entrega das chaves de 80 moradias em Américo de Campos pelo programa Casa Paulista. Os imóveis do Conjunto Habitacional Prefeito Carlos Roberto Achilles foram construídos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), com investimento de R$ 15,1 milhões.
A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) anunciou que aplicará um desconto de 4,21% nas tarifas de água e esgoto em todo o estado. A medida começa a valer a partir das leituras realizadas em dezembro de 2025, o que significa que os consumidores sentirão a redução nas faturas com vencimento em janeiro de 2026. Segundo a empresa, os usuários serão informados oficialmente sobre a mudança por meio de comunicados nas faturas enviadas a partir de novembro de 2025. A iniciativa foi autorizada pelas Agências Reguladoras que acompanham a operação da CASAN. De acordo com a Companhia, o desconto decorre do reequilíbrio econômico-financeiro obtido após o período em que, devido à Lei Estadual 18.025/2020, os reajustes anuais ficaram suspensos durante a pandemia. Com a normalização dos índices e a recuperação gradual da receita, foi possível aplicar a redução nas tarifas. O presidente da CASAN, Edson Moritz, explicou os detalhes da medida em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias, nesta segunda-feira (27). Ele destacou que o desconto é resultado de uma gestão equilibrada e voltada à sustentabilidade financeira da Companhia, sem comprometer a qualidade dos serviços prestados à população. Ouça a entrevista completa no Cruz de Malta Notícias.
Neste episódio, apresento a leitura dos Textos Breves (1937–1938) — os últimos escritos de Freud, marcados por lucidez, ironia e uma serenidade trágica diante do fim da vida e da ascensão da barbárie na Europa.Esses textos reúnem reflexões pessoais, anotações teóricas e observações políticas, revelando o Freud mais humano e mais direto, já consciente da proximidade da morte e do colapso da civilização que tanto analisara.Entre os textos lidos estão:Lou Andreas-Salomé (1861–1937) – necrológio comovente dedicado à amiga, escritora e psicanalista, onde Freud celebra sua autenticidade e força interior.Conclusões, Ideias, Problemas – fragmentos de pensamentos de 1937, breves anotações que tocam temas como a inveja do pênis, a origem da culpa, o misticismo e a estrutura do aparelho psíquico.Um Comentário sobre o Antissemitismo – texto de notável coragem, em que Freud ironiza o moralismo cristão e denuncia a hipocrisia das condenações superficiais ao ódio contra os judeus.O Antissemitismo na Inglaterra – sua última carta publicada, escrita já exilado em Londres, para o editor da Time and Tide, onde reflete sobre a perda da pátria e o silêncio digno diante da violência e da injustiça.Freud segue agudo, indignado e espiritualmente livre. Mesmo em meio ao exílio e à doença, permanece fiel ao pensamento crítico e à coragem intelectual que moldaram todo o século XX.
NESTA EDIÇÃO. Os motivos que levaram a Eletrobras a mudar de nome para Axia Energia. Petrobras pede para perfurar mais poços na Bacia da Foz do Amazonas, enquanto ambientalistas judicializam licença ambiental. A alta do preço do barril de petróleo, com as novas sanções contra a Rússia. Brasil e Indonésia assinam memorando para cooperação em energia e mineração.
Neste episódio, apresento a leitura dos Prefácios e Textos Breves (1930–1936) — um conjunto de escritos que, embora curtos, revelam um Freud maduro, atento ao mundo e às pessoas, oscilando entre o rigor científico e a ternura pessoal.São textos de circunstância, cartas, apresentações e reflexões que mostram o psicanalista em seu convívio com discípulos, amigos e instituições. Entre eles estão:Apresentação de The Medical Review of Reviews – observações sobre a recepção da psicanálise nos Estados Unidos, com seu tom crítico e irônico.Prólogo a Dez Anos do Instituto Psicanalítico de Berlim – homenagem à criação do instituto e à dedicação de Max Eitingon.O Parecer no Processo Halsmann – comentário sobre o uso indevido do complexo de Édipo como argumento jurídico.Apresentação de Elementos di Psicoanalisi, de Edoardo Weiss – reconhecimento do rigor e clareza do discípulo italiano.Excerto de uma Carta a Georg Fuchs – reflexão amarga sobre a “brutalidade da civilização” e a impossibilidade de reformá-la sem recursos morais e econômicos.Carta ao Prefeito da Cidade de Príbor – um agradecimento emocionado pela placa em sua casa natal, onde ele relembra a “criança feliz de Freiberg”.Apresentação de Teoria Geral das Neuroses sobre Base Psicanalítica, de Hermann Nunberg – elogio à profundidade e à consistência teórica da obra.Prólogo ao Dicionário de Psicanálise, de Richard Sterba – incentivo ao esforço acadêmico e ao trabalho de precisão conceitual.Sándor Ferenczi (1873–1933) – homenagem ao amigo e parceiro de ideias, reconhecendo sua genialidade e o afastamento final.Prólogo a Edgar Poe: Estudo Psicanalítico, de Marie Bonaparte – valorização do olhar psicanalítico sobre a arte e o gênio criativo.A Thomas Mann em seu 60o Aniversário – breve mensagem de admiração e respeito ético, recusando o elogio exagerado.A Sutileza de um Ato Falho – análise de um pequeno erro de escrita que revela, com humor, a complexidade dos processos psíquicos cotidianos.Um compêndio delicado e multifacetado — entre a despedida e o legado — em que Freud escreve menos como o fundador da psicanálise e mais como um homem diante do tempo, da cultura e da memória.
Nesta carta, a Letícia fala sobre a necessidade de aceitar as partes difíceis da vida e quem pode ajudar...Logo: Carolina Lino Sonoplastia: Miguel MartinsJingle: Jéssica Oliveira
Neste episódio, leio Sobre a Sexualidade Feminina (1931), um dos textos mais complexos e fascinantes de Freud — e também um dos mais discutidos até hoje. Nele, Freud aprofunda as diferenças entre o desenvolvimento sexual masculino e feminino, questionando a universalidade do complexo de Édipo e revelando o papel decisivo da fase pré-edípica, marcada pela ligação intensa da menina à mãe.Freud afirma: “Foi necessário admitir a possibilidade de que certo número de mulheres se detém na ligação original com a mãe e jamais se volta realmente para o homem.” Essa constatação o leva a rever uma de suas próprias teses centrais: a de que o complexo de Édipo seria o núcleo de todas as neuroses.A partir dessa virada teórica, ele descreve com precisão a transição da menina da mãe para o pai, o papel do complexo de castração, as três possíveis direções do desenvolvimento feminino — renúncia, persistência da masculinidade, ou realização da feminilidade — e a ambivalência entre amor e hostilidade que permeia as relações entre mãe e filha.Freud reconhece que a feminilidade emerge não como simples espelho da masculinidade, mas como um percurso próprio, cheio de rupturas e regressões. “A fase de exclusiva ligação à mãe assume na mulher uma importância bem maior do que no homem”, escreve, propondo uma leitura que se tornaria fundadora para toda a psicanálise posterior sobre o feminino.Um texto denso, histórico e corajoso — onde Freud se aproxima da sombra e da complexidade do que chama de “mistério da feminilidade”.
Passagens Complementares:Eclesiástico 11,18-19I Timóteo 6,7-8Apocalipse 14,13
A literatura ganha novas formas nesta edição do Ensaio Geral. A Companhia Nacional de Bailado está a dançar “Os Maias”, de Eça de Queirós, e a Companhia de Teatro O Bando encerra a celebração dos seus 50 anos com uma peça dedicada à obra da escritora Agustina Bessa-Luís. Assistimos à segunda temporada da série “Rabo de Peixe” falamos com o autor Bernardo Carvalho. Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura (CNC), partilha as suas sugestões semanais.
Neste episódio, apresento a leitura de Um Distúrbio de Memória na Acrópole (1936), a célebre carta de Freud ao escritor Romain Rolland, escrita quando Freud já estava idoso e fragilizado, mas ainda capaz de transformar uma lembrança pessoal em uma profunda reflexão psicanalítica.Ele narra uma viagem a Atenas, feita com o irmão, e o estranho sentimento que o tomou ao subir à Acrópole: “Então tudo isso existiu realmente, tal como aprendemos na escola.” — um pensamento banal à primeira vista, mas que se revela, sob análise, uma chave para o inconsciente.Freud investiga o episódio como se fosse um de seus pacientes, transformando o próprio espanto em objeto de estudo. Descobre ali um conflito interno entre prazer e culpa — a sensação de “ter ido longe demais”, de ter superado o pai e transgredido um interdito antigo. “Há algo errado nisso, algo proibido desde sempre. É como se o essencial do êxito fosse chegar mais longe que o pai.”O texto é um dos últimos em que Freud fala de si com tanta lucidez e humanidade. Nele, encontramos o teórico e o homem, o cientista e o filho — reunidos na lembrança de um instante em que o real e o simbólico se confundem sob o sol da Acrópole.
A literatura ganha novas formas nesta edição do Ensaio Geral. A Companhia Nacional de Bailado está a dançar “Os Maias”, de Eça de Queirós, e a Companhia de Teatro O Bando encerra a celebração dos seus 50 anos com uma peça dedicada à obra da escritora Agustina Bessa-Luís. Assistimos à segunda temporada da série “Rabo de Peixe” falamos com o autor Bernardo Carvalho. Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura (CNC), partilha as suas sugestões semanais.
Pela sua obra envolvente e visionária que, em meio ao terror apocalíptico, reafirma a força da arte. Por esse motivo que a Academia Sueca escolheu o húngaro László Krasznahorkai como vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2025. Assim que o prêmio foi anunciado, a Companhia das Letras correu para informar que em breve lançará dois novos romances de László por aqui: "O Retorno do Barão Wenckheim" e “Herscht 07769”, este apresentado como um romance monumental de mais de 400 páginas escrito em uma só frase. Apenas um livro do húngaro já está disponível em nossas livrarias: “Sátántangó”, original de 1985 que nos chegou em 2022 com tradução de Paulo Schiller. Não virou best-seller, longe disso, mas é um romance que conquistou um punhado de bons leitores. Leitor de respeito que admira demais a obra de László é Lucas Lazzaretti, que já leu boa parte dos livros do cara. Lucas é doutor em filosofia, tradutor e escritor, autor de ficções como o ótimo “Saturno Translada”, publicado pela 7Letras. Muita gente o conhece pela faceta de crítico literário graças a resenhas publicadas no canal Livrada! Lucas é o convidado desse papo sobre a obra de László Krasznahorkai, um autor que, pelo visto, merece ser descoberto por mais leitores brasileiros. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/
O prefeito de Treviso, Luciano Miotelli, participou de uma reunião com o comandante da 2ª Companhia do 1° Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv), capitão Elton Garcia, para tratar sobre a segurança na SC-446, especialmente no trecho que corta a comunidade de Volta Redonda, onde o adolescente Éder Luiz Brol Filho, de 13 anos, morreu atropelado no último dia 29 de setembro. Durante o encontro, o capitão Elton Garcia anunciou que a Polícia Militar Rodoviária vai intensificar as ações de fiscalização no local. Segundo ele, a decisão foi tomada após estudos técnicos e levantamentos estatísticos que apontaram a necessidade de reforçar a presença policial e as medidas preventivas na rodovia. Além da reunião com a PMRv, o prefeito Luciano Miotelli esteve também na Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIE), na última terça-feira, onde apresentou solicitações e sugestões para buscar soluções que aumentem a segurança na SC-446. Entre os pedidos estão melhorias na sinalização, redutores de velocidade e reforço na iluminação da via. Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira (16), o prefeito comentou os resultados das reuniões e reforçou o compromisso da administração municipal com a segurança da população. As medidas devem ser implementadas de forma gradativa, com o objetivo de reduzir acidentes e proteger pedestres e motoristas que utilizam diariamente a rodovia estadual.
Adriana Moreira conta detalhes de uma pesquisa que mostra que a prática de atividades cotidianas na companhia de alguém traz mais felicidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, apresento a leitura de Meu Contato com Josef Popper-Lynkeus (1932), texto em que Freud revisita as origens da psicanálise e reflete sobre seu encontro intelectual — ainda que nunca pessoal — com o pensador austríaco Josef Popper-Lynkeus.Freud rememora o momento de nascimento de A Interpretação dos Sonhos e descreve, com rara franqueza, a busca por compreender os distúrbios psíquicos que a medicina de sua época não sabia tratar. “Era preciso buscar novos caminhos. E como era possível ajudar os doentes se nada se compreendia dos seus males?” — escreve ele, explicando como a investigação dos sonhos se tornou uma via para a alma.Ao descobrir, anos mais tarde, a obra Fantasias de um Realista, de Popper-Lynkeus, Freud encontra nela uma surpreendente afinidade: o autor descreve um homem cujos sonhos nunca eram absurdos — alguém “não dividido”, em harmonia interior. Freud reconhece ali uma formulação intuitiva da própria teoria da deformação onírica: “A deformação era um compromisso, resultado do conflito entre pensamento e sentimento.”Em Popper, Freud vê um ideal humano — íntegro, ético, livre de falsidade — e, ao mesmo tempo, um espelho do que a psicanálise busca compreender: o equilíbrio entre instinto e cultura, entre desejo e repressão. Com ternura e melancolia, confessa: “Adiei uma visita até que foi tarde demais, e pude apenas cumprimentar seu busto no parque de nossa prefeitura.”Um texto tocante, entre a lembrança e a admiração, em que Freud fala tanto de Popper quanto de si mesmo.
O Governo de São Paulo concluiu nesta terça-feira (14) mais uma etapa do Residencial Reserva Raposo, na zona oeste da capital, com a entrega de unidades habitacionais no Condomínio Beija-Flor. Os 350 apartamentos entregues foram financiados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), por meio da modalidade Carta de Crédito Associativo (CCA). Foram contempladas famílias com renda de até cinco salários-mínimos, sendo que 65% delas têm vencimentos de até dois salários-mínimos. O investimento estadual foi de R$ 63 milhões.
Neste episódio, apresento a leitura de Por que a Guerra?, a famosa correspondência entre Sigmund Freud e Albert Einstein, escrita em 1932 a convite da Liga das Nações. Nela, dois dos maiores pensadores do século XX dialogam sobre uma das questões mais urgentes e dolorosas da humanidade: será possível livrar os homens da fatalidade da guerra?Einstein pergunta, com angústia racional: “Há alguma forma de libertar a humanidade da ameaça da guerra?” — e Freud responde com a serenidade de quem conhece o terreno obscuro da alma: “Direito e violência são, na verdade, a mesma coisa; o direito é apenas a violência de uma comunidade organizada.”Ao longo da carta, Freud percorre temas como a origem da agressividade, o instinto de morte, o papel da cultura e a difícil transformação da violência em laço social. “Tudo o que produz laços emocionais entre as pessoas tem efeito contrário à guerra”, escreve, antecipando o que hoje chamaríamos de educação emocional e ética coletiva.Com lucidez e desalento, Freud reconhece que o fim das guerras dependeria não de tratados, mas de um amadurecimento interno da humanidade: “A guerra contraria de forma gritante as atitudes psíquicas que o processo cultural nos impõe. Simplesmente não mais a suportamos.”Este é um dos textos mais comoventes e visionários de Freud — um apelo à razão e à empatia, escrito às vésperas da Segunda Guerra Mundial.
Neste episódio, apresento a leitura de O Prêmio Goethe (1930), composto pela Carta ao Dr. Alphonse Paquet e pelo Discurso na Casa de Goethe, em Frankfurt — textos em que Freud reflete sobre sua relação com Goethe, a psicanálise e o lugar do pensamento científico diante da arte e da genialidade.Em tom ao mesmo tempo comovido e lúcido, Freud confessa: “Como até agora não fui mimado por homenagens públicas, arranjei-me de modo a poder passar sem elas.” No entanto, deixa transparecer a alegria genuína de receber o prêmio que leva o nome do homem que mais admirava entre os escritores alemães.Em seu discurso, lê-se o tributo de um pensador ao outro: Freud aproxima Goethe de Leonardo da Vinci e reconhece em ambos o impulso de compreender as forças que movem a alma humana. “O trabalho de minha vida teve uma única meta: observar os distúrbios mais sutis das funções psíquicas de pessoas sãs e doentes.”Ele reconhece em Goethe um precursor das ideias psicanalíticas — alguém que, muito antes de Freud, intuía os vínculos inconscientes, a força dos afetos primordiais e o papel dos sonhos: “Aquilo que não sabido ou não pensado pelos homens no labirinto do peito vaga durante a noite.”Mais que uma homenagem, o texto é um diálogo entre dois gigantes — um poeta e um analista — sobre o enigma da criação, da culpa e da condição humana.
Neste episódio, leio uma coletânea de escritos curtos de Freud, produzidos entre 1926 e 1929. São textos de ocasião, homenagens, discursos e reflexões rápidas que, embora menos conhecidos, revelam muito da sua voz pessoal, de suas amizades e da forma como articulava ciência, cultura e vida.Entre eles estão:Carl Abraham, 1877–1925 – homenagem emocionada ao amigo e colaborador, falecido precocemente.A Romain Rolland, no 60o aniversário – carta que combina admiração e reconhecimento pelo trabalho e pela humanidade de Rolland.Discurso na Sociedade Filhos da Aliança – em que Freud fala sobre sua relação com o judaísmo e sobre a importância de pertencimento.Apresentação de artigo de E. Pickworth Farrow – breve introdução que sublinha a relevância do texto de um colega.A Ernest Jones, no 50o aniversário – mensagem que relembra a trajetória e a contribuição de um dos maiores divulgadores da psicanálise.Carta sobre alguns sonhos de Descartes – reflexão curiosa sobre sonhos do filósofo, distinguindo o que se pode ler como expressão consciente e inconsciente.Textos curtos, mas que revelam um Freud humano, em diálogo constante com seus pares, ora íntimo e afetuoso, ora preciso e científico. Um mergulho em registros que nem sempre chegam ao grande público, mas que ajudam a compreender a dimensão viva de sua obra.
Neste episódio do Freud Que Eu Te Escuto, lemos um dos textos mais instigantes do volume tardio de Freud: Dostoiévski e o Parricídio (1928). Nele, Freud mergulha na complexa personalidade de Dostoiévski, entre o escritor genial, o moralista contraditório, o pecador e o neurótico.Freud questiona: “Como devemos nos orientar nessa desconcertante complexidade?” e aponta que, se como escritor Dostoiévski alcançou alturas próximas a Shakespeare, como moralista acabou por se submeter às autoridades seculares e espirituais, desperdiçando a chance de se tornar libertador dos homens.Um dos pontos centrais do ensaio é a relação entre os ataques epilépticos do autor e a neurose, compreendida a partir do assassinato do pai e do sentimento de culpa que o acompanha. Freud afirma: “O parricídio é o crime principal e primordial, tanto da humanidade como do indivíduo. É, de todo modo, a fonte principal do sentimento de culpa.”No texto, vemos também a articulação entre o complexo de Édipo, a bissexualidade latente, a formação do supereu e a necessidade de punição. Para Freud, “Todo castigo é, no fundo, a castração, e, como tal, realização da velha atitude passiva para com o pai.”Dostoiévski aparece, assim, como alguém dilacerado entre genialidade literária e compulsões destrutivas, entre amor desmedido e culpa esmagadora, entre a busca de redenção e a submissão à autoridade.Prepare-se para uma leitura densa e fascinante, em que literatura, psicanálise e tragédia pessoal se entrelaçam.
Neste episódio, apresento a leitura da Carta a Theodor Reik, escrita por Freud em 14 de abril de 1929. Trata-se de um documento curto, mas revelador, em que Freud deixa transparecer tanto sua relutância em escrever quanto suas percepções críticas a respeito da ética, da psicanálise e até mesmo de Dostoiévski.Ele reconhece a natureza provisória e até “descuidada” do texto, confessando: “Agora só escrevo com relutância. Certamente você notou essa característica.” Ainda assim, a carta oferece passagens valiosas sobre a luta contra a masturbação, o sentimento de culpa e o vínculo entre neurose e compulsão.Freud também faz observações pessoais e incisivas, como quando afirma: “Com toda a minha admiração pela intensidade e superioridade, eu não gosto de Dostoiévski. Minha paciência com naturezas patológicas se esgota na análise delas.”Além disso, dialoga com Reik sobre visões da ética — a objetiva e a subjetiva — e sobre sua postura diante do futuro da humanidade. Apesar de reconhecer o pessimismo de seu interlocutor, Freud mantém uma réstia de abertura: “Apenas a pesquisa científica deve ser isenta de pressupostos. Nos outros tipos de reflexão, não se pode evitar a escolha de ponto de vista.”Um texto breve, mas carregado de densidade, que mostra um Freud humano, crítico e, de certo modo, cansado.
On this week's episode we have a very special back 2 back.Carlos Manaca and Gui Manaca played last August at one of the best Portuguese clubs, Companhia Club in Covilhã (Portugal) and ended the event with a surprise back 2 back which is on the second half of episode 389. More info athttps://www.instagram.com/guimanacahttps://soundcloud.com/guillerme-manaca-16835264https://linktr.ee/carlosmanacahttps://linktr.ee/magnarecordingshttps://music.beepd.co/card/carlosmanaca
Convidados: Paulo Cesar Marques da Silva, doutor em Estudos de Transporte pela Universidade de Londres; e David Duarte Lima, doutor em segurança de trânsito pela Universidade Livre de Bruxelas. 127 milhões de veículos. Este é o número da frota brasileira, segundo cálculos do Ministério dos Transportes. Parte desta frota está nas mãos de 20 milhões de brasileiros que não têm carteira de habilitação. A Secretaria Nacional de Trânsito diz que 50,4% dos donos de moto não estão habilitados – cerca de 16,5 milhões de motoristas. O país registrou 34,8 mil mortes no trânsito em 2023, segundo dados do Atlas da Violência, divulgado em maio pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Somos o terceiro país no ranking de mortes no trânsito, atrás apenas da China e da Índia. É neste contexto que o presidente Lula deu aval para o fim da obrigatoriedade de autoescola para tirar a Carteira Nacional de Habilitação. Uma consulta pública sobre o tema foi aberta na quinta-feira (2) para discutir o tema. O governo alega que o custo elevado para tirar a CNH – entre R$ 3 mil e R$ 4 mil – tem levado milhões de brasileiros a dirigir sem carteira de motorista. Para explicar os prós e os contras dessa ideia, Natuza Nery conversa com dois especialistas em trânsito. Primeiro, ela ouve Paulo Cesar Marques da Silva, doutor em Estudos de Transporte pela Universidade de Londres e professor da UnB. É ele quem aponta os pontos positivos do fim da obrigatoriedade de autoescolas no país. “O que tem sido observado é uma fuga do processo de habilitação”, diz Paulo, que já trabalhou como engenheiro de tráfego da Prefeitura de Salvador e na Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro. Depois, quem fala é David Duarte Lima, doutor em segurança de trânsito pela Universidade Livre de Bruxelas. Ele expõe os argumentos contra o fim das autoescolas. Para ele, o fim da obrigatoriedade "pode tirar do candidato à habilitação a possibilidade de adquirir conhecimentos de forma mais concreta, sólida e estruturada”.
Rosa Montero, Javier Cercas, Dulce Maria Cardoso, Juan Gabriel Vásquez, Bernardo Carvalho, Valter Hugo Mãe, Mia Couto, Milton Hatoum, Tatiana Salem Levy e Djaimilia Pereira de Almeida. Foi com esse admirável time de autores que o jornalista Ricardo Viel se encontrou para, mais do que entrevistas, bater longos papos. Ricardo queria conhecer melhor essas pessoas, compreender como elas lidavam com a escrita, o que pensavam de assuntos caros ao mundo literário. Uma pergunta recorrente: a literatura serve para algo? Agora essas conversas profundas chegam aos leitores no livro “Sobre a Ficção – Conversas com Romancistas”, publicado pela Companhia das Letras. Diretor de comunicação da Fundação José Saramago, Ricardo é brasileiro, mas vive desde 2013 em Lisboa. Ele é também autor de “Um País Levantado em Alegria”, “Simuladores de Vuelo” e “La Revolución Amable”, além de ser um dos organizadores de “Com o Mar por Meio”, que reúne cartas trocadas entre Jorge Amado e Saramago, e um dos editores de “Saramago: Os Seus Nomes”. É com Ricardo o papo desta edição do podcast. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/
Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, apresento uma coletânea de pequenos escritos de Freud, que vão desde prefácios a livros de colegas até cartas pessoais e declarações ocasionais.Textos lidos neste episódio:Prólogo ao relatório sobre a Policlínica Psicanalítica de Berlim, de Max EitingonCarta a Luis López-Ballesteros y de TorresCarta a Fritz WittelsDeclaração sobre CharcotPrólogo a A Juventude Abandonada, de August AichhornObituário de Joseph BreuerExcerto de uma carta sobre o judaísmoMensagem na inauguração da Universidade Hebraica de JerusalémFreud escreve, ao recordar seu mestre em Paris:“Entre muitos ensinamentos que, no passado, em 1886, me foram prodigalizados por Charcot na Salpêtrière, dois me deixaram uma impressão bastante profunda: que não devemos nos cansar de sempre considerar novamente os mesmos problemas e que não devemos nos preocupar com a oposição geral, se trabalhamos com honestidade.”Em outro momento, refletindo sobre a educação de crianças desamparadas, ele afirma:“Se educador aprendeu a análise mediante a experiência em sua própria pessoa e está em condição de aplicá-la a casos fronteiriços, então se deve permitir a ele o exercício da psicanálise e não lhe pôr nisso obstáculos por motivos mesquinhos.”E, em tom autobiográfico, a propósito de Breuer, escreve:“Ele disse naquele momento: ‘acho que é a coisa mais importante que nós dois teremos a comunicar ao mundo'.”Reunidos, esses textos revelam um Freud íntimo, memorialista e também comprometido com o futuro da psicanálise, seja na formação de novos analistas, na educação, ou na fundação de instituições.
Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, Freud reflete sobre a questão da originalidade científica e reconhece como algumas de suas ideias fundamentais sobre os sonhos já haviam sido intuídas por outros pensadores. Em especial, ele destaca a obra de Josef Popper-Lynkeus, que, de forma independente, antecipou aspectos centrais da noção de censura onírica.Freud escreve:“Partindo do caráter estranho, confuso e insensato que apresentam muitos sonhos, ocorreu-me que o sonho tem de ser assim porque nele luta por exprimir-se algo que tem contra si a resistência de outros poderes da psique. (...) Chamei de censura onírica o poder psíquico que leva em conta essa contradição interior e deforma os impulsos instintuais primitivos do sonho.”E completa:“Mas justamente essa parte essencial de minha Teoria dos Sonhos foi descoberta por Popper-Lynkeus de forma independente.”Neste texto breve, mas revelador, Freud reconhece a importância da “pureza e limpidez moral” do pensador austríaco, ao mesmo tempo em que reafirma a centralidade da censura onírica como chave para compreender a deformação dos conteúdos inconscientes nos sonhos.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.
Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, Freud retorna ao tema dos sonhos mais de duas décadas após a publicação de A Interpretação dos Sonhos, oferecendo acréscimos e reflexões que ampliam a teoria original. Ele discute os limites da interpretabilidade, a responsabilidade moral pelo conteúdo onírico e até a relação dos sonhos com o chamado “ocultismo”, em especial os sonhos proféticos e a telepatia.Freud escreve:“É claro que a pessoa tem de se considerar responsável pelos impulsos maus de seus sonhos. Que outra atitude se poderia ter para com eles? Se o conteúdo onírico, corretamente entendido, não é inspirado por outros espíritos, então é parte do meu ser.”E ainda:“Se frequentemente sucede o contrário, se lembramos dos sonhos até durante anos e decênios, isso sempre significa uma irrupção do inconsciente reprimido no eu normal.”Neste texto, Freud reforça que o sonho não é um enigma isolado, mas uma formação psíquica passível de interpretação, embora nem sempre a análise consiga alcançar toda a sua extensão. Ao mesmo tempo, ele convida a pensar sobre a moralidade dos desejos revelados nos sonhos e não hesita em se aproximar de temas polêmicos, como a telepatia, sempre a partir do olhar psicanalítico.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.
Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, Freud retoma o tema dos sonhos vinte e três anos após a publicação de A Interpretação dos Sonhos. O texto reúne ajustes e aprofundamentos de sua técnica, mostrando a importância de considerar tanto as resistências quanto os diferentes caminhos que um sonho pode tomar dentro da análise.Freud escreve:“Sendo elevada a pressão, podemos chegar a saber de que coisas o sonho trata, mas não descobrimos o que diz acerca dessas coisas. É como se atentássemos para uma conversa distante ou voz muito baixa.”E ainda:“Com facilidade nos esquecemos de que, em geral, o sonho é apenas um pensamento como qualquer outro, possibilitado pelo relaxamento da censura e pelo reforço inconsciente, deformado pela interferência da censura e pela elaboração onírica.”Neste artigo, Freud discute as diferentes técnicas de interpretação, a distinção entre sonhos “de cima” e “de baixo”, os sonhos de convalescença, os sonhos confirmadores e até os chamados sonhos de castigo. Ele mostra como o material onírico pode ser tanto um aliado no processo terapêutico quanto um campo de resistência, sempre exigindo a escuta atenta e a delicadeza do analista.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.
Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, entramos em um dos textos mais delicados e controversos de Freud, escrito em 1925. Aqui, ele se volta para a infância, para o primeiro florescimento da vida sexual, e busca compreender como a diferença anatômica entre os sexos determina caminhos psíquicos diversos.Freud investiga o desenvolvimento do complexo de Édipo no menino e na menina, destacando o papel decisivo do complexo de castração. Para o menino, a ameaça de castração dissolve a posição edípica; para a menina, a experiência da falta é justamente o que introduz e possibilita o Édipo. É nesse ponto que ele formula uma das passagens mais célebres do texto:“Enquanto o complexo de Édipo do menino sucumbe ao complexo de castração, o da menina é possibilitado e introduzido pelo complexo de castração.”A partir dessa diferença estrutural, Freud descreve como a menina se afasta da mãe, toma o pai como objeto amoroso e passa a desejar, em lugar do pênis, a criança:“A menina abandona o desejo de possuir o pênis para substituí-lo pelo desejo de ter uma criança e, com essa intenção, toma o pai por objeto amoroso. A mãe se torna objeto de ciúme. A menina se tornou uma pequena mulher.”O artigo revela como, para Freud, a feminilidade e a masculinidade não são pontos de partida, mas destinos psíquicos atravessados por perdas, substituições e identificações. Trata-se de um texto fundamental para compreender tanto a teoria psicanalítica quanto os debates que ainda hoje ecoam em torno da diferença sexual e de suas consequências na subjetividade.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.
Orion é um menino alegre, inteligente e muito amado pelos pais, Paulo e Pedro. As mãos deles o encheram de carinho desde o primeiro abraço em um orfanato. Em todas as situações, eram essas mãos que o orientavam e o apoiavam. Um dia, a professora de Orion, dona Glorinha, sugeriu aos alunos que fizessem um trabalho escolar, e ele, animado, escolheu as mãos para tema de sua pesquisa. Porém, antes da apresentação, o menino foi surpreendido por comentários maldosos sobre sua família. Foi nesse momento que ele precisou encontrar, dentro de si, todo o amor e afeto recebido pelas mãos de seus pais e pela professora para construir sua confiança, autoestima e superar o preconceito. Uma história surpreendente de Kiusam de Oliveira e lindamente ilustrada por Natália Gregorini sobre a importância do amor nas relações como forma de combate à intolerância. Publicado pela editora Companhia das Letrinhas. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/3Ir12nXSe vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!
Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, leio o artigo “As resistências à psicanálise” (1925), presente no Volume 16 das Obras Completas de Sigmund Freud, publicado pela Companhia das Letras, em tradução de Paulo César de Sousa.Freud escreve:“É sabido que, frequentemente, na história da investigação científica, as novidades foram recebidas com intensa e obstinada resistência, e o curso posterior dos eventos demonstrou que ela era injusta, que a inovação era importante e valiosa.”E ainda:“As poderosas resistências à psicanálise não eram de natureza intelectual, mas se originavam de fontes afetivas. Isso explicava tanto sua passionalidade como sua indigência lógica.”Neste texto, Freud examina a hostilidade que sua teoria encontrou tanto na medicina quanto na filosofia, revelando como o inconsciente, a sexualidade infantil e o complexo de Édipo tocaram em pontos sensíveis da cultura e despertaram paixões além da razão.✨ Apoie este projeto: siga o podcast, avalie e compartilhe com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.
Neste episódio de Freud Que Eu Te Escuto, leio o artigo “O Problema Econômico do Masoquismo” (1924), presente no Volume 16 das Obras Completas de Sigmund Freud, publicado pela Companhia das Letras em tradução de Paulo César de Sousa.Freud escreve:“Se a dor e o desprazer podem já não ser advertências, mas objetivos em si mesmos, o princípio do prazer é paralisado. O guardião de nossa vida psíquica é como que narcotizado.”E ainda:“O verdadeiro masoquista sempre oferece a face quando vê a perspectiva de receber uma bofetada.”Ao longo do texto, Freud percorre as três formas do masoquismo — erógeno, feminino e moral — e investiga sua articulação com os instintos de vida e de morte, além de sua íntima ligação com a culpa inconsciente e o supereu.✨ Se você gosta deste projeto, apoie seguindo o podcast, deixando sua avaliação e compartilhando com quem também se interessa por Freud e pela psicanálise.
“Escrever é Humano – Como Dar Vida à Sua Escrita em Tempos de Robôs”. É esse o título do novo livro de Sérgio Rodrigues, consagrado pelo romance “O Drible” e também autor de obras como “A Vida Futura” e “Elza, A Garota”. Também jornalista, há muito tempo que Sérgio é presença frequente na imprensa. Hoje tem uma coluna na Folha sobre a língua portuguesa. Antes, tocava o Todoprosa, blog de literatura que foi referência para muita gente. E eu faço parte dessa gente. Publicado pela Companhia das Letras, em “Escrever é Humano” Sérgio reflete sobre o ato da escrita enquanto lembra algumas passagens de sua vida. Também discute os meandros dessa atividade tão cheia de sutilezas e dá algumas dicas àqueles que pretendem ser escritor. Uma delas: “existe a opção de desistir? Se existir, agarre-a”. É um livro que dialoga com esse momento em que a inteligência artificial passa a fazer parte de nossas vidas. Como isso já impacta e seguirá impactando na escrita? E na leitura? São questões que estão tanto no livro de Sérgio quanto no papo que batemos. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/
Neste episódio, apresento um conjunto de escritos curtos de Freud, produzidos entre 1920 e 1922, que, embora breves, carregam enorme densidade e variedade. São textos que se movem entre a técnica psicanalítica, notas biográficas, reflexões conceituais e interpretações de símbolos culturais.Os escritos reunidos são:Contribuição à pré-história da técnica psicanalítica – onde Freud remonta a antecedentes curiosos da livre associação, mostrando como a prática da escrita espontânea e do pensamento livre já surgia em outros contextos antes de ser formalizada pela psicanálise.A associação de ideias de uma garota de quatro anos – uma observação clínica delicada e surpreendente, na qual Freud destaca a capacidade simbólica das crianças pequenas e a forma precoce como utilizam substituições e analogias.O Dr. Anton von Freund – um texto memorial que homenageia o amigo e colaborador, ressaltando seu empenho em criar uma clínica psicanalítica acessível aos mais pobres e a importância de sua atuação institucional.Prefácio a Addresses on Psychoanalysis, de James J. Putnam – reconhecimento à contribuição do neurologista americano, um dos primeiros defensores da psicanálise nos Estados Unidos, sublinhando sua ética e coragem diante das resistências da época.Apresentação de The Psychology of Day-Dreams, de J. Varendonck – onde Freud ressalta a importância do estudo do devaneio como via de acesso ao inconsciente, aproximando-o dos sonhos e atos falhos.Prefácio a O Método Psicanalítico, de Raymond de Saussure – um breve texto de legitimação e encorajamento a um jovem autor, que buscava esclarecer equívocos recorrentes sobre a psicanálise na França.Algumas palavras sobre o inconsciente – uma síntese clara da concepção freudiana do inconsciente, distinguindo-o do pré-consciente e destacando a resistência e a culpa inconsciente como provas de sua atuação.A cabeça da Medusa – talvez o mais literário desses textos, em que Freud interpreta o mito da Medusa como metáfora do horror à castração, mostrando como imagens míticas podem condensar afetos inconscientes universais.“Decapitar é igual a castrar. O horror à Medusa é, portanto, horror à castração, ligado à visão de algo.”Apesar de curtos, esses escritos revelam a amplitude da psicanálise: da investigação clínica à mitologia, da homenagem aos colegas à crítica cultural. São pequenas janelas que permitem ver como Freud pensava, escrevia e dialogava com seu tempo – sempre trazendo o inconsciente para o centro da cena.
Neste episódio, lemos um dos textos mais singulares de Freud: “Psicanálise e Telepatia”, escrito em 1921 mas publicado apenas em 1941, já após a morte do autor. Freud não o destinara à publicação — apresentou-o apenas a um círculo íntimo de colaboradores. Quando veio a público, foi sob este título, com cortes que preservavam a identidade de pacientes.“Não é seguro que o maior interesse pelo ocultismo envolva perigo para a psicanálise. Pelo contrário, seria de esperar simpatia entre aquele e esta. (…) A psicanálise não tem interesse em defender a autoridade da ciência com o próprio sacrifício. Ela mesma se acha em oposição a tudo o que é limitado convencionalmente.”O texto traz a tensão entre psicanálise e ocultismo, em um tempo marcado pela crise de valores após a Primeira Guerra Mundial. Freud relata casos em que profecias, médiuns e experiências ditas “ocultas” aparecem, interpretando-os como formações ligadas ao desejo inconsciente e à transmissão psíquica, e não a poderes sobrenaturais.“Vejo apenas uma forma de escapar à conclusão imposta por esse caso. (…) É possível que a paciente tenha desenvolvido uma paramnésia, introduzindo detalhes significativos a partir de seu inconsciente. Então, desapareceria o fato que nos impõe tão sérias conclusões.”Entre ceticismo e fascínio, Freud revela sua ambivalência diante desses fenômenos, mas nunca deixa de reafirmar a psicanálise como método de investigação rigorosa do inconsciente.
No podcast do PublishNews desta semana, voltamos ao 4º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos em uma das mesas mais relevantes: Tendências de Marketing, e o painel conta com Cristiano Amaral, professor da ESPM; Luciana Fracchetta, Gerente de Marketing de Conteúdo na Companhia das Letras; e Bruno Zolotar, Diretor Comercial e de Marketing na Editora Rocco. A mediação será de Daniel Lameira, Fundador da Seiva e do curso Vida do Livro.A conversa explora as transformações no marketing ao longo da última década, destacando a importância do relacionamento humano, a revolução das redes sociais, e os desafios enfrentados pelas editoras. Os participantes discutem a construção de marcas, a influência dos autores como marcas, e o papel dos influenciadores no marketing editorial. Além disso, enfatizam a necessidade de formação e estudo em marketing para profissionais do setor.Este é um episódio 388 do Podcast do PublishNews do dia 9 de setembro de 2025 gravado no 4º EEDLG. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter, nos seguir nas redes sociais: Instagram, Linkedin, YouTube, Facebook e TikTok. Todos os dias com novos conteúdos para você. Ah, e um lembrete importante, o Podcast estará toda terça-feira no seu tocador de podcast, como Spotify e também no youtube! E agora: Daniel Lameira, Luciana Fracchetta, e Bruno Zolotar e Cristiano AmaralEste podcast é um oferecimento da MVB América Latina! Onde a inovação e tecnologia impulsionam o mercado do livro. Com a Pubnet, você ganha eficiência, agilidade e segurança em cada pedido.E quando o assunto é metadados… metadados é com Metabooks!Porque, no fim das contas, o propósito da MVB é um só: levar os livros até os leitores! https://pt.mvb-online.com/Já ouviu falar em POD, impressão sob demanda? Nossos parceiros da UmLivro são referência dessa tecnologia no Brasil, que permite vender primeiro e imprimir depois; reduzindo custos com estoque, armazenamento e distribuição. Com o POD da UmLivro, você disponibiliza 100% do seu catálogo sem perder nenhuma venda. http://umlivro.com.bre também com o apoio da CBLA Câmara Brasileira do Livro representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor e atua para promover o acesso ao livro e a democratização da leitura no Brasil. É a Agência Brasileira do ISBN e possui uma plataforma digital que oferece serviços como: ISBN, Código de Barras, Ficha Catalográfica, Registro de Direito Autoral e Carta de Exclusividade. https://cbl.org.br
Neste episódio, concluímos a leitura de “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923), acompanhando as duas últimas partes do caso clínico do pintor Christoph Heitzman. Freud examina as contradições nos relatos sobre os dois pactos com o demônio — um escrito com tinta, outro com sangue — e mostra como a trama revela mais sobre a neurose do que sobre a demonologia.“Talvez Heitzman fosse apenas um pobre diabo que não tinha sorte. Talvez fosse muito canhestro ou pouco talentoso para manter a si próprio, desses tipos conhecidos como eternos bebês, que não conseguem se libertar da feliz situação de apego ao seio materno.”Freud analisa como o pintor oscilava entre fantasias de prazer, visões ascéticas e punições, até encontrar alívio ao ingressar na vida religiosa. No fundo, a neurose revela a luta entre dependência, desejo e autoconservação.“Na história de sua doença, ele percorreu o caminho que levou do pai, através do demônio como pai substituto, até os piedosos padres da Igreja.”Com este episódio, encerramos a leitura de um dos textos mais singulares de Freud, onde melancolia, religião, neurose e fantasia se entrelaçam, iluminando como a psicanálise ressignifica fenômenos outrora atribuídos ao sobrenatural.
Neste episódio, seguimos com a leitura de “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923), chegando à terceira parte do texto. Freud aprofunda a interpretação do pacto demoníaco firmado pelo pintor Christoph Heitzman, explorando a figura do demônio como sucedâneo do pai e revelando a ambivalência fundamental dessa relação.“Retornamos então à hipótese de que o demônio com que o pintor se compromete é um substituto direto do pai. (…) Nunca se viu tão claramente como em nosso pintor neurótico do século XVII que o demônio é uma cópia do pai e pode se apresentar como sucedâneo dele.”A análise mostra como o luto pela morte do pai se mistura a sentimentos de hostilidade, desejo e nostalgia, dando origem a fantasias de gravidez, temor da castração e representações demoníacas com traços femininos. Freud articula ainda essas descobertas com casos posteriores, como o de Daniel Paul Schreber, em sua famosa autobiografia.“Dificilmente alguma outra constatação da psicanálise sobre a vida psíquica das crianças parece tão chocante quanto a atitude feminina diante do pai e a fantasia de gravidez dela resultante.”Este episódio traz uma das análises mais ousadas de Freud, onde religião, neurose e fantasia inconsciente se entrelaçam para revelar as raízes psíquicas das crenças demonológicas.
Neste episódio, damos início à leitura de um texto raro e instigante de Freud: “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923). A partir da história do pintor Christoph Heisterman, que acreditava ter firmado um pacto com o diabo, Freud mostra como experiências tidas como possessões demoníacas podem ser compreendidas como manifestações neuróticas.“As possessões correspondem a nossas neuroses, para cuja explicação novamente recorremos a poderes psíquicos. Os demônios são para nós desejos maus, rejeitados, derivados de impulsos instintuais reprimidos.”Entre visões, convulsões e pactos escritos com tinta e sangue, o caso revela um fundo psíquico de melancolia e perda paterna, que conduz o pintor ao desespero e à busca de substituição simbólica pelo demônio.“Alguém que sucumbiu à melancolia em virtude da morte do pai deve ter amado esse pai. É muito singular, então, que essa pessoa tenha a ideia de tomar o pai amado sob a forma do demônio.”Este episódio traz a leitura do Prefácio e das duas primeiras partes do texto, onde Freud aproxima demonologia e psicanálise, revelando como sintomas e crenças antigas se traduzem, sob novas roupagens, em estruturas neuróticas.
Neste episódio, damos continuidade à leitura do artigo "Sonho e Telepatia" (1922), chegando à sua segunda e última parte. Aqui, Freud apresenta um caso clínico marcado por sonhos recorrentes, visões e experiências que a paciente associava a fenômenos telepáticos.“Não é difícil entender o sonho que essa senhora nos pede para interpretar. Trata-se de um sonho de salvação da água, ou seja, um típico sonho de nascimento.”A análise revela como essas experiências se entrelaçam ao complexo de Édipo, à relação com o pai e à rivalidade com a mãe, mostrando que a psicanálise ilumina os fenômenos ditos ocultos ao trazê-los para o campo dos desejos inconscientes e das formações simbólicas.“A telepatia nada tem a ver com a natureza do sonho. Também não pode aprofundar nossa compreensão analítica do sonho. Por outro lado, a psicanálise pode fazer avançar o estudo da telepatia, tornando mais inteligíveis algumas obscuridades desses fenômenos.”Encerramos, assim, a leitura de um dos textos mais instigantes de Freud, no qual a fronteira entre sonho, desejo e telepatia se mostra ao mesmo tempo enigmática e reveladora.
Neste episódio, mergulhamos na primeira parte do artigo "Sonho e Telepatia" (1922), em que Freud aborda com rigor científico um tema que sempre despertou fascínio: a relação entre os sonhos e os chamados fenômenos telepáticos.“Os senhores nada aprenderão nessa conferência sobre o enigma da telepatia, nem mesmo poderão concluir se creio ou não na existência de uma telepatia. Eu me propus aqui a tarefa bem modesta de investigar a relação das ocorrências telepáticas, qualquer que seja sua origem, com o sonho, ou mais precisamente, com a nossa teoria do sonho.”Com exemplos pessoais e relatos clínicos, Freud questiona se o vínculo entre telepatia e sonho é real ou apenas fruto do desejo inconsciente, mostrando que, ainda que sonhos telepáticos existissem, nada alteraria a teoria dos sonhos que ele havia construído.“Uma mensagem telepática, se for realmente reconhecida como tal, nada pode alterar na formação do sonho. A telepatia nada tem a ver com a natureza do sonho.”Este episódio traz a leitura integral desse texto, preservando o estilo e a força reflexiva de Freud, e convidando você a pensar sobre os limites entre o inconsciente, o acaso e o desejo.
Neste episódio do Freud que eu te escuto, leio o artigo “Sobre alguns mecanismos neuróticos no ciúme, na paranoia e na homossexualidade” (1922), de Sigmund Freud.Freud investiga as camadas do ciúme — do normal ao delirante —, a relação entre paranoia e impulsos homossexuais reprimidos, e os processos psíquicos envolvidos na escolha de objeto. Ao longo da leitura, encontramos passagens como:“O ciúme anormalmente intenso mostra-se constituído de três camadas: competitivo ou normal, projetado e delirante.”“O ciúme delirante corresponde a uma homossexualidade desandada e justificadamente toma seu lugar entre as formas clássicas da paranoia.”Um mergulho na complexidade dos afetos, da ambivalência e das defesas inconscientes, revelando como os mecanismos psíquicos se articulam no ciúme, na paranoia e na homossexualidade.
Como a ideia de soberania se conecta com uma identidade nacional, com uma essência compartilhada por uma maioria e que poderia ajudar a definir um país? "O imaginário é o fermento do nacionalismo. Trata-se de conceber uma história, de conceber um passado, uma essência nacional expressa pela cultura, pelos valores", diz Lilia Schwarcz, entrevistada deste episódio do Podcast da Semana, da Gama. "E o outro lado do espelho do nacionalismo é a soberania. Você exalta a construção e uma cultura particular, de uma cultura própria que unificaria todos os estados e passa por cima das especificidades."Na conversa com Gama, a historiadora e antropóloga volta na história do Brasil para explicar como e quando começamos a forjar essa identidade nacional. Ela mostra também como a ideia de soberania foi se modificando. Se antes era relacionada principalmente ao território, hoje podemos falar até de uma soberania virtual.Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da USP e Global Scholar na Universidade de Princeton e laureada por diversas vezes com o Prêmio Jabuti. É autora de, entre outros livros, de "Brasil: uma biografia" (com Heloisa Murgel Starling; Companhia das Letras, 2015), "Lima Barreto: triste visionário" (Companhia das Letras, 2017) e "Sobre o Autoritarismo Brasileiro" (Companhia das Letras, 2019).Neste episódio, Schwarcz explica ainda por que a soberania permanece uma ideia utópica, aponta as principais frentes em que o Brasil tem dificuldade de se firmar como um país soberano e destaca o caráter inédito do julgamento de militares e de Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos de 8 de janeiro de 2023. "Com isso, você derruba essa imagem de que o exército é sempre esse órgão racional, esse órgão que nos defende, que nos protege, quando a história demonstra o oposto", diz a Gama.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
On episode 384 we go to one of the best Portuguese clubs, Companhia Club, in Covilha.Featuring an impressive Funktion One sound system and carefully designed acoustic treatment, Companhia is one of Portugal´s reference electronic dance clubs.Carlos Manaça visited Companhia with his son Gui Manaça last August 9th.This is the first hour of his Tech House set. Check Chris Campos, Love Yue, Deecee and Quim “6am In The 6ix EP” out now.linktr.ee/magnarecordingsMore info athttps://linktr.ee/carlosmanacahttps://linktr.ee/magnarecordingshttps://music.beepd.co/card/carlosmanaca
On episode 384 we go to one of the best Portuguese clubs, Companhia Club, in Covilha.Featuring an impressive Funktion One sound system and carefully designed acoustic treatment, Companhia is one of Portugal´s reference electronic dance clubs.Carlos Manaça visited Companhia with his son Gui Manaça last August 9th.This is the first hour of his Tech House set. Check Chris Campos, Love Yue, Deecee and Quim “6am In The 6ix EP” out now.linktr.ee/magnarecordingsMore info athttps://linktr.ee/carlosmanacahttps://linktr.ee/magnarecordingshttps://music.beepd.co/card/carlosmanaca
O goleiro Bilô-Bilô era de uma incompetência espantosa debaixo das traves. Jogava num time fuleiro e colecionava apelidos vexaminosos: Mão-Furada, Mão-Podre, Rei-do-Galinheiro. A bola Fura-Redes, por sua vez, era a alegria dos artilheiros. Fazia gols olímpicos, de letra, de bicicleta, de folha-seca. E seus apelidos eram aclamadores: Esfera Mágica, Pelota Invencível e Redonda Infernal. Nesta narrativa infantil, escrita em 1984, Jorge Amado conta como dois personagens que costumam viver às turras podem se apaixonar. Aqui, a imparcial Fura-Redes encontra o desastrado Bilô-Bilô, e passa a viver um dilema: terá a ousadia de impedir o milésimo gol do Rei do Futebol para aninhar-se nos braços do amado? Para ilustrar essa história bem-humorada e romântica, a edição traz desenhos do artista gráfico Kiko Farkas. Publicado pela editora Companhia das Letrinhas. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/45qQfD1 Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!