Podcasts about cabo verde

Country off the coast of Senegal

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cabo verde

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Semana em África
Presidente angolano em visita oficial a Portugal

Semana em África

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 10:28


Neste programa, retomamos alguns dos assuntos africanos que abordámos nos nossos noticiários, como a visita do Presidente de Angola a Portugal, a promessa de cessar-fogo na RDC e as acusações do Ministério Público contra o líder da oposição moçambicana Venâncio Mondlane. O ministro do Interior da República Democrática do Congo disse que o país está "perto" da paz, em referência ao acordo assinado, no sábado passado, com o grupo armado M23. Sérgio Calundungo, coordenador do Observatório Político e Social de Angola, olha com prudência para o texto assinado em Doha, no Qatar. O Presidente angolano, João Lourenço, está em visita oficial dias a Portugal. A viagem coincide com o debate à volta da recente aprovação no parlamento português de novas disposições da lei de estrangeiros e João Lourenço admitiu que existe “algum incómodo”. Porém, esta sexta-feira, em Lisboa, João Lourenço disse que as relações entre Angola e Portugal nunca estiveram a um nível tão alto e que o objectivo é melhorar. Entretanto, o Tribunal de Comarca de Luanda decretou a prisão preventiva para Osvaldo Caholo, co-organizador das manifestações contra o aumento dos combustíveis. O activista foi detido há uma semana, em casa. Em Moçambique, na terça-feira, o Ministério Público acusou o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane de cinco crimes, incluindo o de "incitação ao terrorismo", no âmbito dos protestos que marcaram o país depois das eleições gerais de 9 de Outubro. O Governo garantiu que não há ingerência do poder executivo nos tribunais, mas para o activista moçambicano Wilker Dias "o mais provável que tentem retirar Venâncio Mondlane de cena". Em Cabo Delgado, no norte do país, em resposta a novos ataques, o governador Valige Tauabo anunciou a reintrodução de escoltas militares ao longo da Estrada Nacional Número 380. No centro de Moçambique, a cidade de Mocuba, na província da Zambézia, vai acolher a futura sede do parlamento. A decisão foi anunciada pelo Presidente da República, Daniel Chapo, para quem a intenção responde à visão de descentralização das instituições governamentais. Também no centro de Moçambique, desde Janeiro foram registados 46 mil casos de turberculose, com enfoque para as províncias da Zambézia, Sofala e Tete. Os dados foram revelados pela directora do programa nacional de combate à tuberculose, Benedita José.  Na Guiné-Bissau, para reivindicar 18 meses de salários em atraso e melhoria de condições laborais, os técnicos do sector da saúde estiveram esta semana em greve. Em Cabo Verde, com a nova Maternidade e Pediatria, a ilha de São Vicente passa a contar com a unidade hospitalar mais moderna do país. O empreendimento da saúde, avaliado em 1,2 milhões de contos, cerca de 11 milhões de euros, é financiado e construído pela República Popular da China. Na cultura, Cabo Verde perdeu o artista Kiki Lima. O pintor e compositor, de 72 anos, morreu na madrugada de domingo e foi um dos mais aclamados pintores do país. Em Abril de 2022, Kiki Lima contou à RFI que “sempre” retratou o povo de Cabo Verde.

Hoy empieza todo 2
Hoy empieza todo 2 - ¡Santiago y abre los oídos! - 25/07/25

Hoy empieza todo 2

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 118:36


En Hoy Empieza Todo 2 te dedicamos este programa especial coincidiendo con el día de Santiago para poner la banda sonora a tu jornada. Si estás librando, genial. Y si no te ha tocado festivo, no te preocupes. Te proponemos dar una vuelta por las músicas de Santiago. De Chile, Cuba, el Estero, Compostela y Cabo Verde. Y, por supuesto, Auserón (pero no será el único).Escuchar audio

Convidado
Protecção dos oceanos: países lusófonos insulares promovem centros de ciência marinha

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 25, 2025 8:17


Os pequenos Estados insulares de língua portuguesa - Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste - defendem a criação de centros de excelência em ciência marinha. A iniciativa, impulsionada por desafios comuns, representa uma estratégia de soberania científica, cooperação regional e valorização do conhecimento local. Para o ministro do Mar de Cabo Verde, Jorge Santos, esta é uma “iniciativa importante dos SIDS lusófonos — Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, que tem uma vasta área de ilhas importantes, mas também é extensiva a Timor-Leste”, que deve assumir-se como rede regional de investigação oceanográfica, protecção da biodiversidade e gestão de áreas marinhas protegidas. O governante sublinha que estes centros, além de permitirem a investigação oceanográfica, devem servir para fixar os dados recolhidos: “Estamos na era dos dados, e os dados têm um custo e um valor. Precisamos liderar esse processo”. O ministro acrescenta que a ciência deve ser estratégica e inclusiva, com “complementaridade e autenticidade nas parcerias”. A necessidade de apropriação do conhecimento também foi destacada por Nilda Borges da Mata, ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável de São Tomé e Príncipe: “Hoje, os investigadores vão ao país, fazem os seus estudos e levam os dados. E nós, quando precisamos, não os temos”. A ministra sublinhou a carência de estruturas locais, o risco de perda de soberania sobre os próprios dados nacionais e lembrou a necessidade de capacitação técnica: “É fundamental termos essas estruturas nos nossos países, mas temos que trabalhar na capacitação dos nossos técnicos e trabalhar com a comunidade local que directamente tem no mar o seu rendimento”, acrescentando que sem estruturas nacionais, os países continuam dependentes de consultores externos, muitas vezes desconectados da realidade local.   Por seu lado, a coordenadora residente das Nações Unidas em Cabo Verde, Patrícia Portela de Souza, reforçou o papel da ciência como base para decisões políticas mais eficazes. “No evento liderado por Cabo Verde para criar os centros de excelência nos países lusófonos em África, serve justamente para apoiar os decisores políticos com dados para que as políticas sejam cada vez melhores, mais focalizadas e cada vez mais beneficiem as pessoas que mais precisam.” Todavia, a professora universitária Corrine Almeida alerta para a necessidade de alinhar a ciência com as realidades locais. Muitas vezes a ciência que se faz é completamente desconectada da realidade das pessoas que vivem nas comunidades. Não está devidamente alinhado.” Segundo a investigadora cabo-verdiana, as colaborações científicas muitas vezes nascem de iniciativas externas que nem sempre reflectem as prioridades nacionais. “É extremamente importante procurar saber junto às populações quais são as questões essenciais que têm e que precisam ser respondidas. Isso tem muito a ver com as actividades e com a sua interacção com o mar.” As entrevistas foram realizadas à margem da 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, que teve lugar em Nice, França, entre os dias 9 e 13 de Junho de 2025.

Boogie Chitz
100 Various Artists - Space Echo - The Mystery Behind the Cosmic Sound of Cabo Verde Finally Revealed! (2016 comp)

Boogie Chitz

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 42:22


Fifteen track gift from Analog Africa proving that you can't spell Funaná without F-U-N. Bemba Restrepo's discovery on the shores of São Nicolau adds an extra jolt of weirdness to the traditional sounds of Cabo Verde.

Kalimba
CABO VERDE - 50 anos de independência

Kalimba

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025


DW em Português para África | Deutsche Welle
18 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 20:00


Bissau acolhe hoje a XV cimeira da CPLP sob o lema da segurança alimentar. Em Angola, a UNITA ficou de fora da tomada de posse dos membros da CNE. Ativista diz que oposição acredita demais nas instituições. Em Moçambique, alguns membros da sociedade civil estão a ser acusados de levarem vidas no minimo, faustosas..

Geração Digital
Nelson Varela, co-fundador do NhaBex

Geração Digital

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 14:16


O sistema de gestão de atendimento criado há quase uma década em Cabo Verde entra agora numa fase de internacionalização

DW em Português para África | Deutsche Welle
17 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 20:00


Em Angola, ex-dirigente sindical na empresa de Transporte Coletivo Urbano de Luanda critica o cancelamento da greve. Em Moçambique, a desnutrição crónica está a flagelar as crianças da província de Nampula. Especialista aponta as razões. Analisamos ainda como os mais jovens estão a sofrer na pele e na mente, as consequências de manifestações violentas no Quénia.

DW em Português para África | Deutsche Welle
15 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 15, 2025 20:00


Em Moçambique, os ex-guerrilheiros da RENAMO perderam a paciência com Ossufo Momade e anunciam o fecho de todas as sedes. Críticos do projeto agrícola Sustenta denunciam intimidações e ameaças de morte. Analisamos a situação política na Tunísia, com o Presidente a levar avante uma grande repressão política contra a oposição.

TEATRA
Carlão | #135

TEATRA

Play Episode Listen Later Jul 15, 2025 55:59


Carlão é o convidado do novo episódio do TEATRA. O músico, bem conhecido do público português, conversa com Mariana Maia de Oliveira sobre a passagem do tempo, a propósito dos seus (quase) cinquenta anos, e como tanta coisa mudou nas últimas décadas, sobre como consumimos e escutamos música, sobre a escrita de canções (quase terapêutica), a parentalidade e os desafios que ela hoje levanta. Numa viagem pela vida e carreira do músico, há 1 hora de conversa para descobrir. Sugestão cultural:

Fact Check
Em Cabo Verde só se fala português?

Fact Check

Play Episode Listen Later Jul 13, 2025 17:19


Sabia que a palavra revolução começou por se aplicar ao movimento dos corpos celestes? Cabo Verde celebra 50 anos de independência e o Marco Neves quis esclarecer mitos associados à língua e ao país. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Mayra Andrade canta o mundo no Festival de Avignon

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 13, 2025 19:24


Mayra Andrade subiu este sábado, 12 de Julho, ao palco do Palácio dos Papas, no festival de Avignon, num concerto marcado por beleza, urgência e consciência social. A cantora cabo-verdiana evocou temas como justiça, identidade e herança cabo-verdiana. ReEncanto celebrou os 50 anos da independência de Cabo Verde e reflectiu sobre o papel da arte como escuta e resistência. Num concerto intimista no pátio de honra do Palácio dos Papas, no festival Avignon, Mayra Andrade levou o coração de Cabo Verde, a voz das entranhas e a consciência do mundo a ecoar entre as pedras. Entre a sua filha na plateia e o grito por justiça em palco, a cantora cabo-verdiana ofereceu um momento de beleza e urgência: “Se não a cantar, não contribuo para o diálogo”, confessou. O pátio de honra do Palácio dos Papas tem o peso das coisas eternas, mas este sábado foi o presente que se fez ouvir. Mayra Andrade subiu ao palco com a simplicidade de quem não tem nada a provar, mas tudo a oferecer: “Antes de subir ao palco, alinho-me com o porquê de eu cantar. Agradeço ao universo pela oportunidade de partilhar quem eu sou, de contar o tempo no qual estamos”. Havia beleza e sombra no ar, como se cada nota tivesse de atravessar a consciência antes de tocar o ouvido. “Teria sido mais bonito se esta canção já não fizesse sentido. Mas se não a canto, não estou a contribuir para o diálogo. Um diálogo que é não fechar os olhos à injustiça, ao genocídio, ao absurdo”, afirma em palco antes de cantar "Konsiénsia", do álbum Stória, Stória de 2009. “A consciência que dorme não muda o mundo”, defende Mayra Andrade, num murmúrio que se espalhou pelo pátio. Cantar é, para ela, uma forma de escuta. “Sim, sem dúvida. Cantar é dar eco à vida. É ser antena. É captar o que acontece à nossa volta, o que vem no ar, o que a gente observa, o que a gente quer denunciar, o que se quer partilhar”, partilha. Na sua voz, há uma memória antiga e um apelo novo: “Canto sempre das minhas entranhas. A minha voz vem do meu útero, das minhas vísceras. É uma ponte entre o céu e a terra. E eu, no meio, sou atravessada por esse espírito criativo que me usa como vetor de mensagens, emoções e histórias”, descreve. “Quero acreditar que quando somos genuínos, conseguimos tocar as pessoas. A minha música é feita numa língua que 99,99% das pessoas no mundo não entendem. O crioulo é falado por poucos, mas traz uma musicalidade, um ritmo, uma herança muito antiga. É um idioma do mundo”, acrescenta a cantora cabo-verdiana. Quando canta em crioulo, não é apenas identidade, é chão. “Cantar em crioulo é cantar com todo o meu ser. Tem uma coisa muito raiz. Depois posso cantar em francês, inglês, espanhol, português, que também é a minha língua, mas o crioulo vem da terra de onde eu venho”, lembra. A sua participação no festival coincide com os 50 anos da independência de Cabo Verde, poucos dias depois de Marlène Monteiro Freitas ter aberto o festival com dança, com NÔT. “Estamos todos a celebrar. Eu faço parte de uma constelação de artistas cabo-verdianos muito orgulhosos de o ser e sedentos de partilhar a nossa cultura com o mundo”, defende. O concerto reEncanto é também autobiográfico. Um gesto artístico e íntimo: "É o fechar de um ciclo, a abertura de um novo. É redescobrir a minha voz. Algumas canções foram compostas há mais de vinte anos, outras são recentes. E é tremendo perceber como ainda fazem sentido. Talvez mais do que nunca”. Essa permanência do sentido revela outra inquietação, “muitas foram escritas em contextos políticos e sociais diferentes, mas hoje continuam a ecoar. A violência, a injustiça, o absurdo, o genocídio, a apatia, a indiferença... Tudo isso me preocupa”, sublinha. No fim do concerto, o agradecimento foi dirigido ao festival de Avignon e ao seu director, Tiago Rodrigues: “Vivi catorze anos em França. Já não vivo aqui há dez. Voltar para cantar neste espaço, neste festival, é algo que nunca vou esquecer". Cabo Verde esteve presente em cada sílaba, como ponto de partida de uma voz que canta o mundo. “Sou uma cabo-verdiana no mundo. E como a Marlène Monteiro Freitas, é difícil pôr-me numa caixinha. Porque nós somos isso: movimento, mistura, herança e futuro”.

DW em Português para África | Deutsche Welle
11 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 20:00


Angola prepara-se para manifestação contra o aumento dos preços dos combustíveis e táxis. Jurista deixa um desafio às autoridades. Em Moçambique, extensionistas do Sustenta denunciam atrasos no pagamento dos salários e ausência de direitos laborais. Analisamos ainda como o futebol na República Democrática do Congo pode ajudar a unir o país.

Semana em África
São Tomé e Príncipe assinala 50 anos de independência

Semana em África

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 10:32


Esta semana, destaque para a visita do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, à Casa Branca, nos Estados Unidos. São Tomé e Príncipe celebra 50 anos de independência, relembrando os desafios dos primeiros povoadores. Em Moçambique, antigos ex-responsáveis  do país enfrentam investigações por violações de direitos humanos após as manifestações que ocorreram depois das eleições gerais. Em Angola, o aumento das tarifas dos táxis gera preocupação face à crise económica. O Presidente guineense, que também mantêm uma boa relação com a Rússia enalteceu as relações com os Estados Unidos deixando claro que apoia as diferentes acções diplomáticas americanas, nomeadamente no Médio oriente e no conflito entra a Rússia e a Ucrânia. Por seu lado, o presidente norte-americano, Donald Trump declarou que este fórum tinha como objectivo reforçar laços económicos, especialmente minerais estratégicos como o ouro e as terras raras, questões de segurança e promover investimentos multilaterais entre os países africanos e os Estados Unidos. Mamadu Jao, ex-director do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Guiné-Bissau (INEP), considera que a diplomacia guineense está a avançar na direcção certa e deve continuar a construir relações comerciais com outras nações. São Tomé e Príncipe assinala neste sábado 50 anos de independência. A nossa enviada especial Catarina Falcão que realizou uma série de reportagens analisou a chegada dos portugueses ao arquipélago equatorial no século XV. Armindo Ceita Espírito Santo, economista são-tomense e autor de uma obra sobre a história do país, admite as dificuldades com que se defrontaram os primeiros povoadores. Em Moçambique, o ex-ministro do Interior, foi esta quarta-feira, prestar declarações na Procuradoria-Geral da República, na sequência de uma queixa apresentada por várias organizações da sociedade civil. Tal como o antigo Comandante-Geral da Polícia, Bernardino Rafael, ouvido na passada segunda-feira, Pascoal Ronda é acusado de estar entre os responsáveis por homicídios e violações de direitos humanos cometidos pela polícia durante os protestos que se seguiram às eleições. André Mulungo, representante do Centro de democracia e direitos humanos - CDD diz que o ex-comandante-geral da polícia, Bernardino Rafael, e o antigo ministro do interior, Pascoal Ronda, devem ser responsabilizados. Segundo a plataforma ‘DECIDE' cerca de 400 pessoas foram mortas, 750 baleadas e mais de 3 mil feridas durante as manifestações que seguiram às eleições gerais de 9 de Outubro de 2024. Nesse período mais de 7 mil pessoas foram detidas. André Mulungo diz ter provas suficientes para justificar a queixa contra Bernardino Rafael e Pascal Ronda. Ainda no Moçambique, Ο MISA Moçambique exige que o Ministério da Defesa Nacional que investigue e se pronuncie sobre os actos de “tortura psicológica, intimidação e confisco temporário de material jornalístico” levados a cabo por agentes das Forças de Defesa e Segurança contra um grupo de 16 jornalistas. O acto ocorreu, na semana passada, no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado. A reportagem é de Orfeu Lisboa Em Angola o serviço de táxi aumentou nesta segunda-feira de 100 kwanzas, passando de 200 para 300 kwanzas (0,28 euros), resultado do reajustamento do preço do gasóleo. Populares discordam com a medida, por considerarem que as novas tarifas vão agravar ainda mais o custo de vida das famílias, sufocadas pela crise económica.

DW em Português para África | Deutsche Welle
10 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 20:00


Donald Trump almoçou na Casa Branca com cinco líderes africanos entre sorrisos, elogios e promessas. Em Moçambique, a estrada Mueda–Negomano, no norte do país, está a transformar a ligação com a Tanzânia e a impulsionar o comércio regional. Analisamos ainda a visão da União Africana para uma circulação sem restrições em todo o continente que está a enfrentar vários obstáculos.

Vida em França
Joãozinho Costa em Avignon: "A Guiné-Bissau está sempre comigo em palco"

Vida em França

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 8:20


O bailarino guineense Joãozinho Costa sobe ao mítico palco do Palácio dos Papas com NÔT, de Marlène Monteiro Freitas. Pela primeira vez em 79 edições, o festival de Avignon, o abriu com dança. Em cena, a pulsação é contínua, o corpo é total e a Guiné-Bissau está presente em cada gesto de Joãozinho Costa. No Festival de Avignon, o corpo fala, ou melhor: o corpo convoca e revela. Em NÔT, da coreógrafa cabo-verdiana Marlène Monteiro Freitas, a linguagem é feita de carne, músculo e ritmo. Entre os oito intérpretes está Joãozinho Costa, bailarino guineense, que descreve o espectáculo como “uma história de As Mil e Uma Noites contada com energia, com tudo aquilo que o corpo tem para oferecer”. “É a pulsação, não é?”, começa por explicar. “A vontade de contar essa história As Mil e Uma Noites… tentar passar de uma forma mais energética possível toda a mensagem através da linguagem corporal e de todos os movimentos coreográficos que nós temos trabalhado”. Em palco, não se entra de leve e “cada noite de espectáculo é para ser mais emocionante e marcante, para os espectadores e para nós também”, conta. Este ano, pela primeira vez, em 79 edições, o Festival de Avignon foi inaugurado com dança. NÔT abriu o festival no dia 5 de Julho, coincidindo, como Joãozinho Costa sublinha, com uma data simbólica: “Se não me engano, o dia 5 de Julho também foi a comemoração da independência de Cabo Verde. Isso torna tudo ainda mais fantástico. A presença da Marlène na abertura do festival torna o nome dela ainda mais aclamado e mostra que o seu trabalho é válido para qualquer palco e qualquer momento”. No monumental Palácio dos Papas, onde a arquitectura parece amplificar os movimentos e o som de cada gesto, Joãozinho descreve uma atmosfera distinta: “Sente-se uma energia completamente diferente dos outros palcos. Mesmo vazio, sente-se uma energia arrebatadora.” E acrescenta: “É um palco magnífico. Estar aqui é como estar em casa. A equipa técnica é magnífica, e isso deixa-nos ainda mais confortáveis”, partilha. A cumplicidade entre os intérpretes, que o público não tarda a perceber, vem de bastidores: “Estamos prontos para o colega e prontos para o espectáculo. Estamos com os sentidos completamente ligados”. Segundo o bailarino, esse estado de atenção constante é também uma transformação pessoal: “Trabalhar com a Marlène é entrar num outro mundo, um mundo que obriga a descobrirmo-nos dentro dele e a forma como ela pensa coisas transforma-nos”. Essa transformação faz-se através da minúcia. “Temos de prestar atenção às coisas mais pequenas. Gestos minúsculos também contam. Até a expressão do olhar conta”, sublinha. E aqui, a exigência aproxima-se da de um atleta: “Eu comparo o trabalho da Marlène ao dos atletas de alta competição. Os sentidos têm de estar todos activados. E como vim do futebol, isso ajuda-me. É preciso estar sempre em alerta. É um estado físico e mental”. Nesse estado, Joãozinho Costa carrega o peso e a leveza do seu país: “A Guiné-Bissau está sempre comigo e acho que nunca poderá estar ausente. Só o facto de eu existir já traz a Guiné comigo”. Os seus movimentos não são neutros: “Têm um tom que vem do Gumbé, do Dina, trazem uma maneira de estar que é diferente dos outros intérpretes”. E essa diferença não separa, antes acrescenta: “Acho que isso enriquece o trabalho e complementa a narrativa que a Marlène quer passar”. Mas Avignon não é um lugar fácil: “O público aqui é bastante exigente. É o primeiro público em que sentimos, de forma clara, o que estão a sentir durante o espectáculo”. E quando o espectáculo não os conquista? “Há público que sai. E nós sentimos essa energia. É impossível esconder. O espaço é tão grande que tudo se vê e tudo se ouve”, descreve. Ainda assim, a deserção não desanima, antes pelo contrário: “Quando sentimos que alguém sai porque não está a gostar, isso dá-nos uma posição mais confortável para continuar a pressionar a boa energia. É quase como pensar: ‘Se eu estava a perder bateria, então deixa-me agora pressionar aqui mais um bocadinho, para ver se a bateria aguenta mais um tempo'”. Para Joãozinho Costa, o que o público vê tudo: “Vêem a nossa cumplicidade em cena. Aquilo que está nos bastidores está também no palco. E isso sente-se. Acho que não há nada a esconder”. Essa transparência é total e a entrega é plena: “Estamos ali, corpo e alma, sentidos ligados, prontos para dar”. E quando lhe pedem que resuma tudo numa só palavra: o Festival, a cidade, a experiência, Joãozinho não hesita muito: “Diversidade. Diversidade no seu máximo esplendor”. É isso que sobe a palco com ele: a vibração de um corpo que escuta, a memória de uma terra que nunca o abandona, a coragem de expor tudo perante dois mil olhares. Em NÔT, como no próprio festival, não há lugar para o meio termo. Ou se gosta, ou não se gosta, mas o que se vê ali não é apenas dança é o corpo como linguagem e o gesto como território.

Conference of the Birds Podcast
Conference of the Birds, 6-20-25

Conference of the Birds Podcast

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 179:41


THIS WEEK's BIRDS: Jewish music from Iraq (Hakki Obadia); Md After Hussain; Colombian Cumbia from Lisandro Meza; Papa Brandao Y Su Ejecutivos & more from Panama; piano trios from  Paul Bley & Myra Melford; Daniel Carter, Roy S. Campbell Jr.  & William Parker (I,.e, Other Dimensions in Music); vintage Fairuz; new guitar music from Ayman Fanous & Joe Morris; new music from Immanuel Wilkins;  Lusophonia: Titina, Teofilo Chantre (from Cabo Verde), Adriana Calcanhotto, Elza Soares (from Brazil); Eastern European song from DakhaBrakha; African rock from Bikambi n'Kela; Gordon Koang (South Sudanese pop in exile);  Faisal Abdullah (Khaliji song from Kuwait); Palestinian composer Tamer Abu Ghazaleh; and as ever, lots of mumbling and so much, much more. Catch the BIRDS live on Friday nights, 9:00pm-MIDNIGHT (EST), in Central New York on WRFI, 88.1 FM Ithaca/ 88.5 FM Odessa;. and WORLDWIDE online via our MUSIC PLAYER at WRFI.ORG. 24/7 via PODBEAN: https://conferenceofthebirds.podbean.com via iTUNES: https://podcasts.apple.com/us/podcast/conference-of-the-birds-podcast/id478688580 Also available at podomatic, Internet Archive, podtail, iheart Radio, and elsewhere. Always FREE of charge to listen to the radio program and free also to stream, download, and subscribe to the podcast online: PLAYLIST at SPINITRON: https://spinitron.com/WRFI/pl/20824617/Conference-of-the-Bird and via the Conference of the Birds page at www.WRFI.ORG https://www.wrfi.org/wrfiprograms/conferenceofthebirds/  Join us on Facebook: https://www.facebook.com/groups/conferenceofthebirds/?ref=bookmarks Find WRFI on Radio Garden: http://radio.garden/visit/ithaca-ny/aqh8OGBR

Convidado
Tiago Rodrigues estreia A Distância: um pai na Terra e uma filha em Marte

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 10:12


O autor e encenador Tiago Rodrigues estreou esta segunda-feira A Distância no Festival de Avignon. Entre a Terra e Marte, a peça fala do amor e da distância entre um pai e uma filha. Uma ficção científica íntima, com o coração sempre ligado, mesmo a anos-luz. Tiago Rodrigues transforma o futuro em palco para reflectir sobre herança, memória e esperança. Estamos em 2077. A Terra arde, afogada nas consequências da crise climática, e uma parte da humanidade fugiu para o planeta Marte. O que resiste, ainda, entre um pai que ficou e uma filha que partiu? Em A Distância, Tiago Rodrigues constrói uma ficção científica do íntimo, “uma miniatura perdida na imensidão do cosmos”, como se lê na sinopse, e como se escuta, em cada frase do encenador, também director do festival de teatro de Avignon. “Quis falar do futuro e da relação entre gerações. Quis perceber o que acontece a um amor, como o de um pai por uma filha, quando há uma distância. Não uma distância de quilómetros, mas uma longa, longa, longa, longa distância entre dois planetas”, diz Tiago Rodrigues. A peça, protagonizada por Adama Diop e Alison Dechamps, gira como dois corpos celestes em órbita: ora se encontram, ora se perdem. Tiago Rodrigues não esconde que a ideia tem raízes pessoais: “Emigrei para França há três anos, mas a minha filha continua os seus estudos em Portugal. Temos uma relação de amor à distância. Esta peça toca-me porque parte também dessa realidade”, partilha. No palco, a distância não é apenas física, é sobretudo uma questão de tempo, de memória, de esperança ameaçada. “A peça fala da transmissão. Que planeta vão herdar as próximas gerações? E o que é que isso faz ao amor, à ideia de esperança, à memória?”, questiona o autor. Há na peça um certo desespero sereno, um aceno à impotência, mas também uma vontade de escuta. “Julgo que hoje já começamos a ter uma geração de jovens que pensa que vai viver pior que os seus antepassados. Isso é novo, é tremendo. E o que é que isso faz à esperança? Talvez nos leve a esquecer tudo, a começar de novo em Marte. Não é a minha proposta para o futuro, mas é um cenário que já nos habita”, desenvolve. Se A Distância traça linhas ténues entre planetas, o Festival de Avignon, que Tiago Rodrigues dirige desde 2023, propõe outras ligações improváveis; entre línguas, estéticas, histórias e geografias. Este ano, o festival abriu com um gesto que é também um manifesto: Marlene Monteiro Freitas, cabo-verdiana, fez dançar no Palácio dos Papas, no mesmo dia em que se celebraram os 50 anos da independência de Cabo Verde. “É um gesto de risco, mas compensado por um espetáculo sublime. Pela primeira vez, uma cabo-verdiana abre o festival e acontece no dia em que se celebram os 50 anos da independência de Cabo Verde. Uma coincidência poética, histórica. Essa cabo-verdiana é convidada por um português que é o primeiro estrangeiro a dirigir o festival de Avignon”, explica Tiago Rodrigues. Nesta edição, a língua árabe é convidada como “língua mundo”. Uma escolha com peso político, feita num tempo em que tantas das geografias onde ela se fala vivem em exílio, guerra ou luto. “A razão principal para convidarmos a língua árabe é a sua riqueza e diversidade. Mas claro que sabemos que ela carrega também complexidades políticas. E queremos lidar com essas complexidades com aquilo que o festival faz melhor: criar espaços de escuta, de diálogo, de pensamento”, sublinha o seu director. Escutar, acolher, debater. Fazer do teatro um lugar de confronto e, sim, de utopia. Tiago acredita nisso. “Em Avinhão, a utopia é palpável. As pessoas não dizem que vêm ao festival. Dizem que fazem Avingon”, acrescenta. E fazem-no aos milhares: “Este ano temos números de público absolutamente record. Isso diz muito sobre a fome que temos de diversidade, de descoberta, de formas novas de pensar o mundo". No meio de tudo isto, A Distância estreia entre a Terra e Marte, entre o amor e o silêncio, entre o que se perdeu e o que insiste em permanecer. No centro deste palco político e poético, Tiago Rodrigues apresenta um teatro de ciência íntima, que escava o futuro para tentar escutar o presente. Durante a peça, há uma música que regressa, "Sonhos" de Caetano Veloso. É a favorita do pai e da filha e é por ela que se reconhecem, é com ela que se lembram. Como se, mesmo a anos-luz de distância, ainda existisse um lugar comum onde pousar o ouvido. “Parti da ideia de que a comunicação não se quebra, forma-se”, diz o encenador. E no seu teatro, mesmo quando a linha parece frágil, há sempre alguém do outro lado.

Convidado
Entre o que se diz e o que se cala começa a dança de Marlene Monteiro Freitas

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 6, 2025 11:11


No Pátio de Honra do Palácio dos Papas, um lugar de pedra, de História, de poder antigo. É aqui que, todos os verões, o Festival de Avignon tenta reinventar o teatro como se se tratasse de um levantamento. Este ano, o sopro inaugural, aquele que dá início a tudo, foi confiado à coreógrafa cabo-verdiana Marlène Monteiro Freitas, figura indomável da dança contemporânea, cuja obra não cabe em nenhuma categoria senão na da possessão poética. Na noite de sábado, 5 de Julho, o espectáculo NÔT rasgou a ordem do Pátio de Honra do Palácio dos Papas. A coreógrafa cabo-verdiana, Marlène Monteiro Freitas, abriu a 79.ª edição do Festival de Avignon. Por entre grades brancas, lençóis manchados de vermelho e corpos disformes que dançam como se estivessem possuídos, a coreógrafa trouxe o caos como gesto inaugural ao maior festival de teatro francês. “A peça teve, nestas últimas semanas, de lutar pela sua sobrevivência e talvez pela sua independência”, começa por nos contar, acrescentando que a obra “demorou bastante tempo a falar-nos. Acho que isso tem a ver com o diálogo e com a arquitectura deste espaço. Foi uma luta até ao fim". O que nos diz NÔT? Talvez nada que possa ser traduzido em palavras. Talvez tudo o que o corpo, o som e o silêncio podem dizer quando as palavras já não sabem o que dizer. O título, ambíguo, evoca a “noite” em crioulo cabo-verdiano, mas também o “not” em inglês: negação, interrupção, desobediência. Nada parece ser inocente aqui, nem gratuito. “Quando comecei a trabalhar nas Mil e Umas Noites pensei que teríamos que criar um diálogo com essa obra. A ideia da noite impôs-se", lembra. A noite como território instável, onde a imaginação e o medo se confundem: “Há ideias que nos parecem boas à noite e de manhã já não são. Há dores que aumentam, há exageros. E depois há os sonhos, que são uma espécie de trilha que não controlamos”. Entre o que se diz e o que se cala começa a dança Inspirada nas Mil e Uma Noites, NÔT não é uma adaptação é uma reescrita sem palavras. “A própria obra é uma força entre o oral e o escrito. Há uma certa mobilidade que existe no oral e que na escrita se torna mais fixa”, sublinha a coreógrafa. Essa tensão entre o fixo e fluidez marca o trabalho de Marlène Monteiro Freitas: “Estamos sempre em diálogo entre algo fixo e algo móvel”. A cenografia é composta de grelhas metálicas, camas desalinhadas, pequenas cadeiras que desenham o espaço sem nunca oferecer estabilidade. A composição visual, por vezes hipnótica, por vezes grotesca, serve de espelho ao corpo: fragmentado e, por vezes, reduzido a marioneta de si mesmo: “É um desafio muito grande fazer um espetáculo neste palco”, admite. Em cena, oito intérpretes: músicos-dançarinos-figuras grotescas que se mascaram, que se duplicam, que se deformam. Em certos momentos, todos parecem encarnar, distorcidamente uma Shéhérazade mecânica, a lendária rainha persa e narradora dos contos de As Mil e Uma Noites. O vermelho, omnipresente, insinua-se como sangue e memória. O espetáculo apresenta-se todas as noites a um público de 2.000 pessoas, muitas das quais vieram apenas “ver um espetáculo no Pátio de Honra” e Marlène Monteiro Freitas reconhece o confronto: “Com certeza que muita gente não sabe ao que vem. Talvez encontrem o nosso trabalho por acaso”. Mas é nesse acaso que reside também a força do que se cria ao vivo. O fascínio pela obra original as Mil e Uma Noites não nasce de uma tentativa de domínio, mas de espanto. “O meu contacto com a obra aconteceu muito cedo, na adolescência… Depois nunca mais pensei nela”. Ao voltar a ela, Marlène encontrou algo que ressoava com o seu próprio processo criativo: “Uma obra com várias versões, vários autores, onde nem sempre se sabe quem escreveu o quê. Uma espécie de livro estrangeiro, sempre em potência”. Essa ideia de potência, de texto que se reescreve a cada leitura, é o coração de NÔT. Há fragmentos que colidem: entre o ritmo de Stravinsky ao de Prince, gritos, ruídos, movimentos que se repetem. NÔT estreou no dia em que se assinalaram os 50 anos da independência de Cabo Verde. “Confesso que, quando me apercebi disso tudo, achei um acaso incrível. Pensei: se calhar vamos ter alguma sorte. Nos últimos dias pouco pensei nisso porque é um desafio muito grande fazer um espetáculo neste palco. A peça teve nestas últimas semanas a lutar pela sua sobrevivência e talvez pela sua independência", concluiu. Com esta estreia mundial de NÔT, o Festival de Avignon abriu-se àquilo que não se explica: à estranheza, à violência poética, à radicalidade de corpos em luta. A escolha do director do festival, Tiago Rodrigues, para abrir com NÔT não foi apenas ousada, mas foi política. Começar com o incompreensível é uma forma de dizer que o teatro, hoje, precisa menos de respostas e mais de perguntas que nos deixem inquietos.

DW em Português para África | Deutsche Welle
4 de Julho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 20:00


Assassinatos de agentes das forças de segurança preocupam Moçambique. Em Lisboa, Daniel Chapo enaltece relações entre Moçambique e Portugal. Cabo Verde comemora amanhã 50 anos de independência.

Semana em África
Semana em que Cabo Verde assinala 50 anos de independência

Semana em África

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 8:26


Destaque neste magazine Semana em África para a quarta conferência da ONU sobre o financiamento do desenvolvimento, que decorreu esta semana em Sevilha, Espanha, para os 50 anos da independência de Cabo Verde e para as condenações que se multiplicam na Argélia. Confira aqui estes e outros temas em destaque no magazine Semana em África, espaço onde fazemos um apanhado das notícias africanas que marcaram as nossas antenas. Destaque neste magazine Semana em África para a quarta conferência da ONU sobre o financiamento do desenvolvimento, que decorreu esta semana em Sevilha, Espanha, e onde os líderes da África Lusófona apontaram a dívida como principal freio ao desenvolvimento dos países. Em Cabo Verde este sábado é dia de festa, dia dos 50 anos da independência. Ao longo da semana fomos difundindo uma série de reportagens sobre este tema, que pode ler e ouvir aqui. Por outro lado, da Argélia as noticias da condenação a sete anos de prisão pelo tribunal de Tizi Ouzou do jornalista francês Christophe Gleizes, acusado de "apologia ao terrorismo" e de "posse de publicações com fins de propaganda prejudiciais ao interesse nacional". E a confirmação da sentença de primeira instância contra o escritor franco-argelino, Boualem Sansal, que foi condenado a cinco anos de prisão por ‘ameaças à unidade nacional'. Confira aqui estes e outros temas em destaque no magazine Semana em África, espaço onde fizemos um apanhado das notícias africanas que marcaram as nossas antenas.

E o Resto é História
Os 50 anos da independência de Cabo Verde

E o Resto é História

Play Episode Listen Later Jul 2, 2025 49:31


No dia 5 de Julho de 1975, faz agora 50 anos, deu-se a independência de Cabo Verde. Mas o sonho de Amílcar Cabral, de manter Cabo Verde e a Guiné unidos através do PAIGC, esfumou-se rapidamenteSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Descolonização ainda divide e magoa 50 anos depois

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Jul 2, 2025 6:21


Uma sondagem divulgada ontem, quando passam exactamente 50 anos sobre as independências de Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, ainda mostra um Portugal dividido e magoado com descolonização.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Contra-Corrente
Portugal ainda está magoado com a descolonização? — Debate

Contra-Corrente

Play Episode Listen Later Jul 2, 2025 99:34


50 anos depois da independência de Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, mantém-se a eterna questão: poderia a história ter tido outro desfecho? Haverá lugar para um “Portugal pluricontinental”?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Portugueses no Mundo
Portugueses no Mundo - programa

Portugueses no Mundo

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 63:54


Na semana em que Cabo Verde celebra 50 anos de independência, conversamos com três portugueses com histórias ligadas às ilhas cabo-verdiana: Catarina "Pinina" Ressurreição, Maria José Morais e António Garcias.

Portugal em Direto
Portugueses no Mundo - programa

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 63:54


Na semana em que Cabo Verde celebra 50 anos de independência, conversamos com três portugueses com histórias ligadas às ilhas cabo-verdiana: Catarina "Pinina" Ressurreição, Maria José Morais e António Garcias.

16h00 - 16h10 TMG
Noticiário 01/07 16h00 TMG

16h00 - 16h10 TMG

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 10:00


16h10 - 16h30 TMG
Segunda parte da emissão 01/07 16h10 TMG

16h10 - 16h30 TMG

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 20:00


Voces de Ferrol - RadioVoz
Ferrol se prepara para el XL Festival Internacional de Ajedrez Ciudad de Ferrol del 7 al 12 de julio en Portanova

Voces de Ferrol - RadioVoz

Play Episode Listen Later Jun 30, 2025 14:09


Este festival, perteneciente al circuito gallego de ajedrez internacional, se celebrará en la segunda planta del centro comercial Portanova y será válido para la obtención de ranking internacional y nacional. El torneo se disputará por el sistema suizo a siete rondas y la inscripción ya cuenta con cerca de 40 participantes de diferentes nacionalidades. Así, además de ajedrecistas nacionales, competirán personas procedentes de países como Portugal, Chile o Cabo Verde. Como actividades complementarias, la Escola Ferrolá de Xadrez organiza otros dos torneos: el IX Torneo Juan Carlos Abella y el XIV Memorial Pepiño Rodríguez. Las personas interesadas podrán obtener más información e inscribirse consultando la página web www.xadrezferrola.gal.

16h00 - 16h10 TMG
Noticiário 30/06 16h00 TMG

16h00 - 16h10 TMG

Play Episode Listen Later Jun 30, 2025 10:00


Visão Global
Cabo Verde e Moçambique, NATO e Marrocos

Visão Global

Play Episode Listen Later Jun 29, 2025 43:48


DW em Português para África | Deutsche Welle
27 de Junho de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 20:00


Em Moçambique, ativista da Plataforma Decide denuncia indulto seletivo nas detenções no protestos pós-eleitorais. Assinalou-se ontem o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura. Em Bissau, jovens contam na primeira pessoa à DW detenção e tortura que sofreram. Neste jornal, analisamos ainda o impacto do conflito entre Israel e o Irão no continente africano.

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Cleo Diára (parte 2): “Amava ser uma vilã na série ‘Black Panther', da Marvel, que no final ficava boa, para os meus sobrinhos gostarem de mim”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 67:21


Nesta segunda parte do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, a atriz Cleo Diára revela mais sobre a estreia na realização de uma curta metragem, em fase de produção, dos super poderes que gostaria de ter, dos filmes de super heróis que sonha protagonizar, da saudade e memórias ricas de Cabo Verde e dos seus ancestrais, e ainda fala dos amores românticos e dos desafios. A atriz partilha também as músicas e os livros que a acompanham e sugere outras possibilidades culturais para incluir na agenda. Isto e outras surpresas pelo meio. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.

Historia de Aragón
Los vuelos chárter desde Zaragoza animan al sector empresarial de las agencias ante un otoño preocupante por la caída de algunas rutas de Ryanair

Historia de Aragón

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 15:55


Aumenta la oferta de vuelos charter este verano desde el aeropuerto de Zaragoza. Serán 28 las conexiones, casi un 50% más que en el verano de 2024. Hay más vuelos desde la capital aragonesa porque, cada vez, hay más demandas de estas conexiones directas. Nos lo ha contado en Buenos Días Aragón José Manuel Clúa, presidente de la Asociación de Agencias de Viajes de Aragón. Fruto de esa demanda, estos meses se podrá volar desde nuestra comunidad a Tashkent, la capital de Uzbekistán; Bergen en Noruega o Cabo Verde.

Convidado
Acordo de Lisboa: A vitória do PAIGC rumo à independência de Cabo Verde

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 19:36


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica várias reportagens sobre o tema. Neste nono episódio, falamos da luta política no pós-25 de Abril que se travou dentro e fora de Cabo Verde para culminar no Acordo de Lisboa rumo à independência de 5 de Julho de 1975. Nesta reportagem, vamos ao encontro de Pedro Pires, um dos arquitectos do Acordo de 19 de Dezembro de 1974, e de Silvino da Luz, também dirigente do PAIGC que dirigiu a luta política em Cabo Verde nos meses que se seguiram ao 25 de Abril de 1974. O Acordo de Lisboa foi assinado a 19 de dezembro de 1974 entre o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o governo Português. O documento representava uma meta histórica na luta de libertação e fixava os termos em que iria decorrer a independência do arquipélago seis meses depois, a 5 de Julho de 1975. Este era o culminar de um intenso processo negocial entre as duas partes e de uma desgastante luta armada, na Guiné- Bissau, de 11 anos. O protocolo de Lisboa surgia meses depois da assinatura dos Acordos de Argel (26 de Agosto), em que o Estado português reconhecia a independência da Guiné-Bissau, proclamada unilateralmente pelo PAIGC, a 24 de Setembro de 1973, reconhecendo também o direito de Cabo Verde à autodeterminação e independência. O Acordo de Lisboa foi rubricado, da parte do PAIGC, por Pedro Pires, Amaro da Luz e José Luís Fernandes Lopes; e, do Estado português, pelos ministros Melo Antunes, Mário Soares e Almeida Santos. O comandante Pedro Pires, hoje com 91 anos, entende que foi feito um “excelente trabalho” por se ter resolvido o conflito e se terem criado condições para relações “amistosas e úteis” com Portugal. “Apesar da nossa inexperiência em matéria de negociações, a nossa inexperiência em matéria de preparação técnica e jurídica para negociações, apesar disso, entendo que fizemos um bom trabalho. Fizemos um excelente trabalho. Está claro que não fizemos o trabalho sozinhos. Tivemos uma assessoria pela qual tenho também muito respeito. Nessa equipa de negociadores, havia duas pessoas que estavam à frente do processo. Eu era o líder ou chefe da delegação, portanto o estratega, e o nosso jurista era o Dr. José Araújo. Eu entendo - é um juízo em causa própria - mas eu entendo que fizemos um bom trabalho porque fizemos duas coisas importantes: resolvemos o conflito, mas, ao mesmo tempo, criámos as condições políticas para o desenvolvimento de relações amistosas com o Estado português, amistosas e úteis com o Estado português”, explica Pedro Pires. Pouco antes do 25 de Abril, em Março de 1974, tinha havido um encontro secreto, em Londres, entre o enviado do governo português, José Manuel Villas-Boas, e três elementos do PAIGC, nomeadamente Silvino da Luz, então representante da Guiné Bissau junto das Nações Unidas. O objectivo era tentar pôr fim à guerra na Guiné, abrir caminho ao reconhecimento da independência desse país, mas a questão de Cabo Verde era colocada na gaveta, conta Silvino da Luz. “Há um facto importantíssimo de que não se fala, um célebre encontro com o enviado de Marcello Caetano em Londres, que teve lugar em Março de 1974. Porque é que não prosseguiu? Porque a nossa delegação continuou as discussões, mas o mandatário não estava legitimado, não tinha instruções para falar de Cabo Verde, só queria falar da Guiné-Bissau e encontrar um meio termo para pôr fim à guerra na Guiné. Quando eu levanto o problema de Cabo Verde, ele diz-me que não tinha instruções, não podia falar sobre isso, e nós, para não dar a missão por falhada, ele aceitou o princípio de regressar a Lisboa, receber instruções, e marcámos a próxima reunião para as primeiras duas semanas de Maio. Isso já não se pôde cumprir porque, entretanto, dá-se o 25 de Abril”, conta Silvino da Luz. Pedro Pires acrescenta, justamente, que “as negociações só foram possíveis com a mudança de regime em Portugal”. “O regime anterior, dirigido por Marcello Caetano e pelo Presidente da República, Américo Tomás, não aceitaria de maneira nenhuma negociar ou, pelo menos, resistiram e não quiseram aceitar. Perderam o poder, foram destituídos e instala-se em Portugal um novo regime e é esse novo regime que decidiu, corajosa mas também inteligentemente, ir para as negociações”, afirma o comandante que tinha participado na luta de libertação de Cabo Verde e Guiné-Bissau e que chefiou a delegação do PAIGC nas conversações de Londres e Argel. O 25 de Abril de 1974 vai acelerar o calendário da história. O Acordo de Lisboa é assinado oito meses depois e, à semelhança dos acordos para os outros territórios independentistas, eles só foram possíveis depois da publicação, a 27 de Julho, em Portugal, da Lei da Descolonização que revogava a norma que impedia o Estado português de qualquer cedência do seu ultramar, conforme a Constituição de 1933. Até à publicação dessa lei, a parte portuguesa tinha dúvidas quanto à forma como realizar essa descolonização: a questão era se deveria consultar as populações, no quadro da chamada autodeterminação dos povos ou se deveria negociar directamente e apenas com os movimentos históricos armados, declarados pela Organização da Unidade Africana e pelas Nações Unidas como os representantes legítimos dos seus povos. De um lado, estavam as forças conservadoras chefiadas pelo general António de Spínola e Presidente da República (a partir de 15 de Maio), que defendera meses antes a tese da federação no livro “Portugal e o futuro”. Do outro, estavam as forças “progressistas” do Movimento das Forças Armadas (MFA), integradas pelos Capitães de Abril. Venceu a tese do MFA no sentido de uma descolonização a mais rápida possível, com a publicação, a 27 de Julho, da Lei da Descolonização. Um diploma que Spínola dirá mais tarde ter sido publicado sem o seu conhecimento prévio e, o mais grave, sem a sua assinatura. Os que hesitavam em entregar o poder ao PAIGC, como Spínola, mas também Mário Soares, argumentavam que do ponto de vista cultural, Cabo Verde estava mais próximo de Portugal que da Guiné e duvidava-se da viabilidade económica do novo Estado, a braços com uma seca desde 1967 e inteiramente dependente de Lisboa para a sua sobrevivência. Por outro lado, no contexto da Guerra Fria, a posição geoestratégica do arquipélago atraía as atenções internacionais e havia quem temesse a sua sovietização. Por isso, o acordo para “Cabo Verde não foi tão fácil como parecia à primeira vista”, admite Pedro Pires. “Cabo Verde não foi tão fácil como parecia à primeira vista porque tendo nós negociado em Argel e fixado algumas ideias no acordo, Cabo Verde era a continuação das negociações de Argel. Ora, só sete meses depois é que conseguimos reiniciar as relações que tinham sido suspensas depois de Argel. Em Cabo Verde entrou um outro factor que durante muito tempo não sei se esteve ausente, mas esteve quase ausente, que é a questão da posição geoestratégica do Cabo Verde. A grande questão dos responsáveis portugueses na altura era: ‘o que é que o PAIGC vai fazer com Cabo Verde? Vai entregar isso aos russos ou aos Soviéticos?'. Porque dentro da campanha de deslegitimação do regime português da altura contra os movimentos de libertação e contra o PAIGC em particular, nós éramos agentes do estrangeiro, serviçais ou serventuários dos comunistas, anticristãos... E subjacente a isso, na mentalidade dos próprios dirigentes ou de alguns dirigentes portugueses, a situação continuava, o risco de nós sermos agentes da Rússia ou da União Soviética e entregássemos essa posição geoestratégica importantíssima ao inimigo ou ao adversário. Isso complicou bastante o processo negocial. Foi precisa muita persistência do nosso lado para vencer esses posicionamentos”, conta o também antigo Presidente de Cabo Verde. Depois de uma guerra de 11 anos, com milhares de mortos, feridos e mutilados, Pedro Pires tinha para a sua orientação, que a soberania da Guiné-Bissau não era negociável e o direito à independência de Cabo Verde também não era negociável. O PAIGC também exigia ser considerado como o único interlocutor válido nos dois territórios. O PAIGC tinha sido o único movimento de libertação a proclamar, ainda que unilateralmente, a independência de uma das colónias portuguesas, a Guiné, e a reivindicar, desde os finais da década de 1960, o controlo de uma parte significativa do território guineense. Porém, não tendo havido luta armada dentro do território de Cabo Verde, os meses que antecederam a proclamação da independência do arquipélago foram de trabalho político intenso e de confronto entre forças políticas nas ilhas.  É que se a nível internacional, o PAIGC era reconhecido tanto pela Organização das Nações Unidas (ONU) como pela Organização da Unidade Africana (OUA) como o único e legítimo representante do povo de Cabo Verde, dois outros partidos queriam mostrar que existiam e participar no futuro do arquipélago: a União do Povo das Ilhas de Cabo Verde (UPICV) e a União Democrática Cabo Verdiana (UDC). Para Pedro Pires, quem lutou pela independência foi o PAIGC e o resto é “fantasia”: “Lutar pela independência é o PAIGC. O resto é fantasia. Toda a gente quer, mas essa coisa é com provas, não basta dizer 'aqui estou eu', mas é preciso provar se fez alguma coisa que credibilize, que dê legitimidade.” Também a historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os Dirigentes do PAIGC - Da Fundação à Ruptura 1956-1980” diz que falta documentação para se fundamentar a existência enquanto partidos constituídos da UPICV e da UDC e lembra que “o PAIGC foi reconhecido pela OUA como o único legítimo representante dos cabo-verdianos e também foi reconhecido pelas Nações Unidas no dia 5 de Abril de 1974 como o único legítimo representante dos cabo-verdianos”. “Temos conhecimento da actuação de José André Leitão da Graça. Terá fundado a UPICV - a União dos Povos Independentes de Cabo Verde - que tinha como principal objectivo obter a independência política de Cabo Verde, e não estava de acordo com o PAIGC relativamente ao projecto de unidade com a Guiné-Bissau. E sabemos que José André Leitão da Graça actuou com a sua esposa, viveu muito tempo em Dacar, viveu também no Gana, mas eu desconheço um levantamento de arquivo de documentação relativa a esse partido, se é que foi um partido, porque conhecemos duas pessoas, não é? Fala-se de outros militantes sem que se saiba o que terão feito (…) É-nos difícil para nós, como historiadores, compreender a natureza, a actuação desses movimentos, quando são escassos os próprios depoimentos. Não temos livros de memórias, entrevistas das pessoas que terão estado envolvidas no outro dito partido que terá sido criado depois do 25 de Abril, a UDC. São referidos alguns nomes, mas essas pessoas nunca deram uma entrevista longa. Não temos documentos nenhuns. Temos uma ou outra notícia, um panfleto”, explica à RFI, por telefone, Ângela Benoliel Coutinho. No livro “Cabo Verde – Os Bastidores da Independência”, o jornalista José Vicente Lopes foi pioneiro a falar dessas forças políticas que tentavam rivalizar com o PAIGC. Também o historiador José Augusto Pereira fala disso na obra “O PAIGC perante o dilema Cabo-Verdiano”. A UPICV era uma organização fundada em 1959, liderada pelo nacionalista José Leitão da Graça, que teria mais presença em Santiago e um pouco na ilha do Fogo, era a favor da independência mas contra a unidade com a Guiné. A UDC, criada em Maio de 1974, estava localizada em São Vicente e um pouco em Santo Antão, sendo chefiada pelo advogado João Baptista Monteiro e estando inicialmente contra a independência, mas a favor do projecto federativo do general Spínola, ou seja, defendia o estatuto de adjacência para Cabo Verde, como o caso dos Açores e da Madeira. Entre o 25 de Abril e o 19 de Dezembro de 1974, houve meses quentes de intensa luta política. Logo após a Revolução dos Cravos, Silvino da Luz foi o primeiro dirigente do partido a ser enviado para Cabo verde para organizar as estruturas do partido. Ele conta-nos que foi designado como o primeiro responsável do PAIGC a ir para Cabo Verde fazer a luta política e tirar o partido da clandestinidade. Era “o homem do terreno”, como nos conta, em sua casa, no Mindelo. “Nessa altura fui designado como o primeiro responsável do PAIGC que vinha para Cabo Verde para fazer a luta política e tirar o partido da clandestinidade. E depois o 25 de Abril, eu fui o primeiro dirigente a ser enviado e aqui estive até à independência nacional. Criou-se na altura uma comissão de três membros, em Conacri, que eram eu, o Comandante Osvaldo Lopes da Silva e o Comandante Carlos Reis, mas eu era o primeiro responsável, eu é que praticamente dirigia. Regressei à minha terra com essa missão e, felizmente, foi missão cumprida. Eu era o homem encarregado de criar as condições localmente, de fazer a manifestação de forças do PAIGC, tornar o PAIGC o único a ser visto. Eu é que dirigi essa campanha”, descreve. Quanto aos outros partidos, Silvino da Luz afirma que “o UDC foi uma criação do Spínola”. Sobre o UPICV, diz ter “muito respeito” por Leitão da Graça, “um homem sério, nacionalista convicto, africano de gema”, mas que esteve “sempre no exterior, [o partido] era quase um grupo familiar e não tinha bases significativas em Cabo Verde”. Perante a posição de Portugal, o PAIGC vai tentar dominar a situação interna, a nível social e político. Foram criadas milícias pelo PAIGC, integradas também por mulheres, e os quadros do partido regressaram em força para concentrar os seus esforços em Cabo Verde. O braço-de-ferro durou entre Maio e Dezembro e culminou no dia 9 de Dezembro com a tomada, por dirigentes e apoiantes do PAIGC, da Rádio Barlavento que difundia as ideias da UDC, no Mindelo. Por essa altura, eram detidas 70 pessoas para averiguações, a grande maioria era alegadamente da UPICV e da UDC. Eram retidas no temporariamente no reaberto campo do Tarrafal. Silvino da Luz lembra que o PAIGC ainda não estava no poder e diz que o facto de as forças armadas portuguesas as terem colocado no Tarrafal era uma forma de “garantir a segurança” de tanta gente. Reitera, ainda, que essas pessoas estavam guardadas por militares portugueses. Também o jornalista José Vicente Lopes destaca que “a responsabilidade primeira foi das autoridades portuguesas” no que toca aos adversários do PAIGC presos no Tarrafal, admitindo que “são as autoridades portuguesas que acabaram por ajudar o PAIGC a neutralizar os seus adversários políticos”. Com o PAIGC a dominar e a neutralizar as outras forças políticas, a 19 de Dezembro é assinado o Acordo de Lisboa. Determinam-se os termos da transferência da soberania portuguesa para o Estado cabo-verdiano. É estabelecido um governo de transição, chefiado por um alto-comissário português com a categoria de primeiro-ministro, Vicente de Almeida d'Eça, e composto por três ministros escolhidos pelo PAIGC, Carlos Reis, Amaro da Luz e Manuel Faustino, e dois por Portugal. Ficam, também, previstas eleições para uma assembleia constituinte que deveria proclamar a independência a 5 de Julho de 1975. Nesse dia, é proclamada a República de Cabo Verde como Estado Independente e Soberano. Era o fim de cinco séculos de dominação colonial portuguesa.    Se quiser aprofundar este assunto, pode ouvir aqui as entrevistas integrais a Pedro Pires e a Silvino da Luz.    

Convidado
Cabo Verde: A “bandeira negra da fome” era também “fome de bandeira”

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 19:04


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste primeiro episódio, abordamos as raízes da revolta com algumas das pessoas que lutaram pela libertação nacional, como Pedro Pires, Osvaldo Lopes da Silva, Alcides Évora, Maria Ilídia Évora e Marline Barbosa Almeida, mas também com o historiador António Correia e Silva e o jornalista José Vicente Lopes. Foram mais de cinco séculos de dominação colonial, uma história marcada pelo comércio de pessoas escravizadas, ciclos de fome, secas e emigração forçada. A independência foi a 5 de Julho de 1975, mas a resistência começou muito antes, ainda que tenha sido a Geração Cabral a desencadear a luta de libertação e a conduzir Cabo Verde à independência. No século XIX, a elite letrada já manifestava uma atitude contestatária face ao poder colonial. Intelectuais como Eugénio Tavares, Pedro Cardoso, Luís Loff e, mais tarde, os chamados “claridosos” denunciaram os problemas que afectavam a população e exaltaram a singularidade e a identidade do povo cabo-verdiano.  Na década de 1940, uma nova geração de intelectuais, inspirados pelos antecessores, passam a reivindicar o direito à independência. O historiador e sociólogo António Correia e Silva sublinha que a Geração Cabral é fruto de lutas anteriores, que o fantasma das fomes foi determinante para desencadear o movimento de libertação e que, nessa altura, a ideia de “independência se torna politicamente credível”. “Gabriel Mariano vai escrever um grande poema sobre a fome que se chama 'Capitão Ambrósio': 'Bandeira negra, negra bandeira da fome…'. Eu costumo dizer aos meus alunos que bandeira, negra e fome é um triângulo virado para o futuro e que a bandeira negra da fome era, na verdade, uma fome de bandeira, uma fome de independência”, descreve António Correia e Silva. “Essa geração de Amílcar Cabral, o grande salto é que, através de uma aliança pan-africana, aproveitando uma conjuntura pós-guerra, a criação das Nações Unidas e a ideia de autodeterminação que surge naquela altura, a ocorrência de algumas independências de países afro-asiáticos, países grandes como a Indonésia, a Índia, o Egipto, etc, tudo isto provoca a passagem, a violação do interdito, a passagem do intransponível limite que era a independência. Isto é, a independência torna-se pensável, mas mais, torna-se politicamente credível”, acrescenta o historiador. As grandes crises de fome em Cabo Verde entre 1941 e 1942 e entre 1947 e 1948 foram de uma violência brutal, com milhares de mortos. Em 1939, a população estava avaliada em 174 mil pessoas e caiu, em 1950, para 139 mil. Os sobreviventes emigravam em massa para as plantações de São Tomé e Príncipe, onde viviam, trabalhavam e muitos morriam em condições semelhantes às da escravatura. Outros conseguiam emigrar clandestinamente para espaços que não o do Império português.  Na memória colectiva há um episódio trágico que não se esquece. Foi a 20 de Fevereiro de 1949, na cidade da Praia e ficou conhecido como o Desastre da Assistência. Centenas de pessoas, que aguardavam pela distribuição de refeições quentes, morreram quando caiu o muro do edifício dos Serviços de Assistência. Estima-se que mais de três mil pessoas se reuniam diariamente nesse espaço para receber a única refeição do dia. Dados oficiais apontavam para 232 vítimas, mas teme-se que o número tenha sido muito superior. Muitas vítimas foram enterradas em valas comuns no Cemitério da Várzea, embrulhadas em lençóis, por falta de caixões. Alcides Évora era uma criança nessa altura, mas lembra-se de ter visto as valas comuns. “Eu comecei a ter uma certa revolta interna desde o início da década de 40. Na altura, eu tinha sete ou oito anos e presenciei a fome de 47. Ainda lembro quando houve o desastre da assistência em que foram transportados, feridos e mortos do local para o Hospital da Praia. Havia tantos mortos. Inclusive muitas casas ficaram fechadas porque não houve nenhum sobrevivente da família que pudesse abrir a porta das suas residências. Da mesma forma, assisti ao enterro na Várzea, na vala comum, em que punham um grupo de cadáveres, depois deitavam o cal e depois punham outra camada de mortos e assim sucessivamente. É algo que ficou gravado na memória. Isto também me fez despertar uma certa revolta interna contra o sistema colonial português”, recorda. Gil Querido Varela também testemunhou a fome de 1947 e viu crianças a morrerem. Por isso, a revolta foi inevitável e quando surgiu a oportunidade aderiu à luta clandestina nas fileiras do PAIGC em Cabo Verde. “Quem já tinha visto a fome de 47 - que eu vi - não ficava sem fazer nada. Vi crianças a morrerem de fome, corpos inflamados de fome. Vi mães com crianças mortas nas costas, não as tiravam para poderem achar esmola. Os colonialistas troçavam do povo, da fome do pobre. Quando veio o PAIGC, entrei rápido. Quem viu aquela fome, era impossível para não lutar. Só quem não tem sentimento”, lembra Gil Querido Varela, que nos leva, num outro episódio ao Campo de Concentração do Tarrafal. A fome também ensombra as memórias de Marline Barbosa Almeida. Foi a partir daí que ela decidiu juntar-se à luta, também na clandestidade. Quis ver a sua terra “livre e independente”. “Nós, que nascemos nos anos 40, 50, vimos aquele período de fome, em que morreram muitas pessoas e o culminar foi o Desastre da Assistência, que matou dezenas, para não dizer centenas de pessoas. Daí cresceu em nós uma certa revolta que não estava classificada politicamente, mas era uma revolta contra a situação de Cabo Verde. Mais tarde, eu, como lia muito - eu devorava livros – fui-me apercebendo das desigualdades, da opressão, do que era necessário para que saíssemos do jugo do colonialismo”, conta Marline Barbosa Almeida, em sua casa, na Praia. No livro “Cabo Verde - Um Corpo que se Recusa a Morrer - 70 anos de fome - 1949-2019”, o jornalista José Vicente Lopes fala sobre o Desastre da Assistência, considerando que a luta de libertação do PAIGC teve como um dos motores a fome que assolava desde sempre o arquipélago. “Este livro fala de um acontecimento que houve em Cabo Verde, que foi o Desastre de Assistência de 1949, e cobre a história de Cabo Verde de 1949 a 2019, numa perspectiva da questão alimentar em Cabo Verde, a história das fomes, o impacto que isto foi tendo nos cabo-verdianos até desembocar inclusive na criação do PAIGC. O PAIGC foi uma reacção à calamidade famélica que foi sucedendo em Cabo Verde desde o século XVI ao século XX porque até 1949, quando se dá o Desastre de Assistência, qualquer seca que acontecesse em Cabo Verde matava no mínimo 10.000, 20.000 pessoas”, sublinha o jornalista, acrescentando que “o espectro da fome não desapareceu porque, apesar de todos os investimentos feitos, apesar de tudo o que se conseguiu fazer, mesmo um bom ano agrícola, um bom ano de chuvas em Cabo Verde, Cabo Verde não consegue produzir mais de 20% das suas necessidades alimentares, logo, 80% tem que ser importado”. As violências coloniais eram de toda a ordem. Maria Ilídia Évora tinha cinco anos quando viu o pai a ser espancado por brancos. A imagem nunca mais a deixou, assim como o medo incontrolável sempre que via alguém de pele branca. Mais tarde, ela viria a integrar um grupo de cabo-verdianos que foi treinado em Cuba para desencadear a guerrilha em Cabo Verde e viria ainda a trabalhar em hospitais durante a guerra na Guiné.  “Uma pessoa a bater em alguém que não fez nada, a bater daquela maneira como baterem no meu pai, uma criança não entende. Eu não entendi. Nunca entendi. Até conhecer o Amílcar, para mim, o branco era o diabo. Eu considerava o branco uma coisa muito ruim. Bater em alguém que não fez nada, que só estava lá porque quis conviver com um patrício amigo, não tinha sentido. Porque para a gente, amizade é amizade. Ele não foi fazer nada, ele não tinha nada nas mãos, nem nos pés, nem em nenhum lugar, e acharam que era um inimigo a ser abatido. Essa coisa nunca me saiu da cabeça”, conta-nos na sua casa, no Mindelo. Todas estas circunstâncias alimentaram a coragem dos que acreditaram na luta. Muitos deles, depois de terem passado no Liceu Gil Eanes, em São Vicente, depois na Casa dos Estudantes do Império, em Portugal, acabariam por "dar o salto". Em 1961, dezenas de angolanos, mas também moçambicanos e cabo-verdianos nacionalistas fogem clandestinamente de Portugal e protagonizam uma fuga massiva histórica para França nas barbas do salazarismo. Vários acabaram por ser figuras de destaque nas lutas de libertação nacional e, mais tarde, ocuparam também postos de relevo nos novos Estados. Pedro Pires foi um dos que escolheu seguir Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde. Era o momento de deixar tudo para trás e arriscar por uma causa. “Chegou um momento em que era preciso alguém correr riscos. Não quer dizer que todos iam correr riscos, mas tinha chegado o momento em que aqueles que achassem que podiam correr riscos ou aqueles que achassem que estivessem no dever de correr riscos, no dever da solidariedade e no dever de serviço em favor do seu país, do seu povo, decidiu correr o risco. Mas o risco é inerente a qualquer decisão e aí nós optamos ou ficar parados e não fazer nada ou então agir e correr riscos. Eu acho que tem sempre resultados, com maiores ou menores dificuldades. O facto de corrermos risco, podemos mudar muita coisa. Foi o que aconteceu connosco. Nós éramos um grupo que saiu na mesma altura ou no mesmo dia, éramos cerca de 60 jovens que decidiram correr o risco”, resume o antigo comandante. Osvaldo Lopes da Silva, comandante de artilharia mobilizado na Guiné, também correu o risco e esteve nessa fuga. Ele recorda esse pontapé de saída para a luta de libertação. “Atravessámos a fronteira de autocarro. Foram vários grupos, cada um foi à sua maneira. Depois, estivemos concentrados nas cercanias de San Sebastian. Quando íamos atravessar a fronteira, o elemento na fronteira que devia facilitar a nossa saída, tinha desaparecido. De forma que fomos presos. Estivemos dois dias na prisão central de San Sebastian e, às tantas, de repente, aparece o director da prisão com um discurso todo terceiro-mundista que 'o povo, o governo da Espanha estiveram sempre ao lado daqueles que lutam pela liberdade, pela independência, etc, etc'. Para nós, foi uma grande surpresa e fomos postos em liberdade. E a verdade é que, pelos documentos que reuniram, viram que essa gente não são maltrapilhos quaisquer, são gente com qualificação”, lembra. Muitos dos que estiveram nessa fuga, tinham frequentado e cultivado a reafricanização dos espíritos num dos principais berços da contestação ao colonial fascismo português: a Casa dos Estudantes do Império. Foi criada em 1944, em Lisboa, pelo próprio regime ditatorial para apoiar os jovens “ultramarinos” que fossem estudar para a “metrópole”, e encerrada em 1965. Duas décadas em que foi uma escola de consciencialização política do nacionalismo africano, fosse na sede lisboeta ou nas delegações de Coimbra e no Porto, ajudando à criação dos movimentos de libertação das colónias portuguesas em África. Outro centro de pensamento anticolonial foi o Centro de Estudos Africanos, em cujo grupo fundador esteve o futuro pai das independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Amílcar Cabral foi também vice-presidente da Casa dos Estudantes do Império em 1951. A sua segunda esposa, Ana Maria Cabral, também por lá passou e recorda a importância do local para a contestação. “Fui levada pelos meus irmãos mais velhos e não havia só bailes, havia encontros, havia reuniões sobre a situação dos nossos países, em especial quando os franceses e os ingleses começaram a dar a independência às suas antigas colónias. Seguimos todo o processo dessas independências. Nós todos éramos Lumumba e Nkrumah. Nós seguíamos a luta dos outros povos, dos povos das colónias e não só das colónias em África”, explica Ana Maria Cabral. Muitos dos que passaram pela Casa dos Estudantes do Império vieram a assumir importantes responsabilidades na luta anticolonial e de libertação dos antigos territórios em África, como Amílcar Cabral, Vasco Cabral, Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade, Eduardo Mondlane, Marcelino dos Santos, Joaquim Chissano e Miguel Trovoada. Pedro Pires também conheceu de perto a Casa dos Estudantes do Império. Aquele que foi comandante e destacado dirigente político-militar do PAIGC na luta de libertação, assim como o principal arquitecto do Acordo de Lisboa para a independência, resume que a luta contra a opressão colonial foi desencadeada pelo próprio colonialismo. “É o próprio sistema colonial, que não dava resposta às necessidades e às dificuldades, enfim, às crises por que passava a Cabo Verde, mas também que não se interessava especialmente em encontrar soluções para esses problemas. O percurso histórico de Cabo Verde é trágico, em certa medida, porque os cabo-verdianos tiveram que enfrentar situações extremamente complicadas e difíceis de fome, secas, fugas, ter que buscar por outras vias as soluções e o próprio sistema que não dava resposta às necessidades e às exigências, para não dizer também aos sonhos daqueles que queriam ver o país numa via diferente. Portanto, o colonialismo era um sistema de bloqueio e era indispensável lutar contra ele, a fim de abrir novas perspectivas ao país para realizar os seus objectivos, os seus sonhos, mas também por uma coisa muito simples: para ter uma vida melhor”, considera Pedro Pires. Foi para buscar essa “vida melhor” que estes homens e mulheres abrem o caminho para a luta de libertação, da qual vamos recordar alguns momentos nos próximos episódios.   Pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.

De Cravo ao Peito
O ano da descolonização

De Cravo ao Peito

Play Episode Listen Later Jun 25, 2025 40:41


No ano de 1975 cumpriu-se um dos objectivos do MFA: descolonização. Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola tornaram-se independentes, depois da Guiné-Bissau e com Timor-Leste a ser invadido pela Indonésia.

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Cleo Diára (parte 1): “Sou 100% cabo-verdiana, ‘but also tuga'. Sou cachupa ‘plus' cozido à portuguesa. Sou imigrante, ‘but also' alfacinha. Vivo num entrelugar”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 83:18


Este é um ano especial para a atriz Cleo Diára, que acaba de ser distinguida em Cannes com o prémio de melhor interpretação feminina na secção “Un Certain Regard” com o filme “O Riso e a Faca”, de Pedro Pinho. Cleo nasceu em Cabo Verde, cresceu na periferia de Lisboa e afirma ter demorado a acreditar que merecia um lugar de destaque na representação. Cleo prepara-se agora para realizar uma curta metragem da sua autoria, sonha entrar na série “Black Panther”, da Marvel, e espera que esta sua recente premiação internacional faça outras raparigas imigrantes, e dos subúrbios, acreditarem nas suas próprias utopias e desejos. Ouçam-na nesta primeira parte da conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Semana em África
Acordo energético salva São Tomé de apagão

Semana em África

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 8:33


Esta semana, a actualidade no continente africano ficou marcada pela crise energética em São Tomé e Príncipe e pela decisão da justiça moçambicana colocar em liberdade Ângela Leão — esposa do antigo diretor dos Serviços Secretos — e Ndambi Guebuza — filho do ex-chefe de Estado — condenados a 12 anos de prisão pelo envolvimento no caso das dívidas ocultas. A crise energética em São Tomé e Príncipe marcou a actualidade no país que chegou a ser ameaçado de apagão pela empresa Tesla STP. Na quinta-feira, a empresa turca voltou atrás e anunciou a suspensão do corte no fornecimento de energia no arquipélago e disse estar disposta a negociar com o Governo são-tomense. Ainda no país, as antigas instalações da estação de rádio da Voz da América foram oficialmente entregues ao Estado. O Governo recebeu os bens, mas ainda não anunciou qualquer plano para o futuro daquele espaço. Segundo as autoridades norte-americanas, o encerramento da estação — depois de mais de 30 anos de emissões — deve-se aos avanços tecnológicos. Em Moçambique, o Centro de Democracia e Direitos Humanos mostrou-se indignado com a decisão da Justiça de colocar em liberdade Ângela Leão — esposa do antigo diretor dos Serviços Secretos — e Ndambi Guebuza — filho do ex-chefe de Estado — condenados a 12 anos de prisão pelo envolvimento no caso das dívidas ocultas. Em Angola, mais de 40 peregrinos angolanos que se encontravam retidos em Telavive, na sequência da crise entre Israel e o Irão, regressaram esta semana a Luanda. O encerramento dos escritórios do ACNUR na capital angolana deverá agravar as vulnerabilidades dos refugiados no país, sobretudo dos congoleses e ruandeses. Em declarações à Lusa, o diretor em exercício do Serviço Jesuíta aos Refugiados, João Sebastião Samuel, antevê dias difíceis — inclusive para a própria ONG dos padres católicos — que todos os dias recebe quase dez refugiados em busca de assistência. Na Guiné-Bissau, um grupo de 50 médicos que se encontram em formação na Venezuela está a enfrentar dificuldades devido aos atrasos nos salários, que deveriam ser pagos pelo executivo. O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, alertou para a "irresponsabilidade dos pais e encarregados de educação", numa altura em que várias crianças têm desaparecido ou aparecido mortas em diferentes localidades do país. As declarações foram feitas à saída de uma audiência com a Polícia Judiciária. Bubacar Turé acrescentou ainda que, desde março deste ano, cinco crianças morreram em circunstâncias misteriosas. Em Cabo Verde, será inaugurado neste sábado o terminal de cruzeiros no Mindelo, na ilha de São Vicente. O primeiro terminal do país permitirá melhorar as condições de receção dos cruzeiros e começou a ser construído em 2022 por um consórcio luso-cabo-verdiano, formado pelas empresas Mota-Engil e Empreitel Figueiredo. O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, considera a infraestrutura um reforço da posição já assumida pela ilha de São Vicente "no segmento do turismo de cruzeiros", permitindo receber mais escalas e embarcações de maior porte. O terminal conta com instalações para turistas e um cais de 400 metros de comprimento por 20 de largura.

Growing Love
The one about Cabo Verde

Growing Love

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 4:40


This episode felt special, so travel with me to Cabo Verde. One country that is not spoken enough about, maybe that's why it is a rare find

Somewhere on Earth: The Global Tech Podcast
WhatsApp English lessons, EdTech in Cabo Verde & the Cartier Women's intitative - supporting women in #tech #science business

Somewhere on Earth: The Global Tech Podcast

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025 42:02


WhatsApp voice notes are revolutionizing English learning in Brazil Forget expensive apps - Storm Education is teaching English via WhatsApp voice notes, memes, and chats, targeting Brazil's 95% non-English speaking population. Founder Marcos Almirante reveals how his startup scaled to 100,000+ students entirely within WhatsApp—and why traditional language apps should be worried. Cabo Verde's offline EdTech breakthrough: Education without internet Angola-based Wongo just launched in Cabo Verde, bringing mobile lessons to sex workers, rural youth, and offline communities. Their secret? Pre-loaded courses that work without WiFi. Executive Director Joel Cruz explains how this model could bridge Africa's digital divide. Women-led startups outperform men - but still get less funding Data shows female-founded businesses deliver higher returns, yet they receive just 2% of venture capital. The Cartier Women's Initiative is changing that - by backing 330 women across 66 countries every year for more than 18 years, and applications for this year's awards are OPEN until 24th June. Global Director Wingee Sin shares why awards like these are game-changers. The programme is presented by Gareth Mitchell and the studio expert is Wairimu Gitahi. More on this week's stories: Storm Education Wongo Cartier Women's Initiative Cartier – Science and Technology Pioneer Award Production Manager: Liz Tuohy Editor: Ania Lichtarowicz For the PodExtra version of the show please subscribe via this link: https://somewhere-on-earth-the-global-tech-podcast-the-podextra-edition.pod.fan/ Follow us on the socials: Facebook Instagram BlueSky YouTube If you like Somewhere on Earth, please rate and review it on Apple Podcasts or Spotify Contact us by email: hello@somewhereonearth.co Send us a voice note: via WhatsApp: +44 7486 329 484 Find a Story + Make it News = Change the World Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Semana em África
Países lusofonos investidos nas protecção e potencialidades dos oceanos

Semana em África

Play Episode Listen Later Jun 13, 2025 10:54


Todos os países lusófonos em África marcaram presença na 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, onde mostraram os seus avanços na acção para a preservação dos mares. Esta semana ficou marcada pela 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, que decorreu na cidade francesa de Nice e onde estiveram presentes todos os países africanos de língua portuguesa. A jornalista Cristiana Soares este neste evento e entrevistou vários intervenientes lusófonos Em França, Angola reafirmou o seu compromisso com a protecção dos oceanos e a mitigação das alterações climáticas. A ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, avançou ainda que o processo de criação da primeira área de conservação marinha do país “está numa fase avançada", quase concluído. Também a ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos de Angola, Carmen Sacramento dos Santos esteve em Nice e alertou para os perigos da pesca ilegal, admitindo que fiscalizar os 1.650 km da costa angolana é um desafio devido à falta de meios. O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, proferiu um discurso na abertura desta cimeira admitiu que a humanidade está confrontada com um desafio existencial, a preservação da integridade dos oceanos. Os oceanos têm um lugar central na Guiné-Bissau, lembrou o ministro do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática guineense, Viriato Cassamá, mas o país também tem levado a cabo outros esforços ambientais, nomeadamente de preservação das florestas, dando-lhe créditos de carbono, resultado de um projecto iniciado em 2006 para quantificar o carbono armazenado nas florestas nacionais. A ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável de São Tomé e Príncipe, Nilda Borges da Mata, também esteve em Nice e não só anunciou a recém criação de oito áreas marinhas protegidas, como falou sobre a importância de o país passar a sediar o secretariado da Economia Azul da CEEAC. Cabo Verde também se afirmou nesta cimeira, com o Ministro do Mar, Jorge Santos, a defender a criação de centros de excelência nos países lusófonos insulares para uma liderança partilhada e sustentável da economia azul. Guiné-Bissau Esta semana, os sindicatos queriam paralisar a educação e a saúde na Guiné-Bissau, com uma greve que durava desde segunda-feira. No entanto, para substituir os profissionais de saúde em greve, foram destacados militares, algo que desagradou a central sindical Frente Social, como denunciou Yoyo João Correia, porta-voz da Frente social, em declarações a Miguel Martins. Poucos dias depois, o Presidente Umaro Sissoco Embaló declarou ter sido ele a decidir esta substituição como nos relatou o nosso correspondente Mussá Baldé. São Tomé Em São Tomé e Príncipe arrancaram esta semana oficialmente as celebrações dos 50 anos da Independência do país, com o Presidente, Carlos Vilas Novas, a traçar as suas prioridades a partir da ilha do Príncipe, como nos relatou Maximino Carlos. Cabo Verde Em Cabo Verde, o governo vai regularizar as dívidas dos estudantes para com as universidades no último ano da licenciatura. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia, como nos explicou Odair Santos Angola Em Angola, o Governo vai contratar mais de mil médicos cubanos para reforçar a capacidade de resposta do sector da saúde, confrontado com a falta de recursos humanos especializados. Avelino Miguel deu-nos mais detalhes a partir de Luanda.

Habari za UN
10 JUNI 2023

Habari za UN

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 10:50


Hii leo jaridani tunakuletea mada kwa kina inayotupeleka katika ukanda wa Gaza, huko mashariki ya Kati kwenye eneo la Palestina lialokaliwa kimabavu na Israeli ambapo vinazidi kuibua changamoto mpya kila uchao.Changamoto ya uzazi duniani si kuhusu watu kukataa kuwa wazazi ni kuhusu kunyimwa fursa ya kuchagua kuwa mzazi imesema ripoti mpya ya shirika la Umoja wa Mataifa la idadi ya watu na afya ya uzazi UNFPA iliyotolewa leo na kuonesha kuwa kuwa matatizo ya kiuchumi, ukosefu wa usawa wa kijinsia, na hofu kuhusu maisha ya baadaye vinawazuia mamilioni ya watu kupata familia wanazotamani.Tishio la baa la njaa linaendelea kuiandama Sudan iliyoharibiwa vibaya na vita, limeonya leo Shirika laUmoja wa Mataifa la Mpango wa Chakula Duniani WFP, likitoa wito wa dharura kwa jamii ya kimataifa kusaidia kukidhi mahitaji yanayoongezeka na kuzuia maafa zaidi ya kibinadamu.Kwa mara ya kwanza dunia inaadhimisha siku ya kimataifa ya Mazungumzo baina ya Ustaarabu tofauti yenye lengo la kuchagiza amani, maelewano na mshikamano katika ulimwengu wa sasa uliogubikwa na chuki na mizozo.Na katika mashinani fursa ni yake Maria “Mãezinha” Sábado de Horta Fidalgo, Rais wa Ushirika wa wavuvi wadogo wa samaki katika kijiji cha Rincão kilichoko kisiwa cha Santiano nchini Cabo Verde barani Afrika anaelezea jinsi wanakabiliana na uhaba wa samaki kwenye eneo lao, na hii ni kutokana na mradi wa Mfuko wa Umoja wa Mataifa wa Malengo ya Maendeleo Endelevu, SDGs unaotekelezwa na mashirka ya Umoja wa Mataifa.Mwenyeji wako ni Anold Kayanda, karibu!

Cuerpos especiales
La actualidad de Cuerpos especiales - lunes 2 de junio de 2025

Cuerpos especiales

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 5:38


La Actualidad de Cuerpos especiales viene protagonizada por la subida en las notes de corte de la PAU (Prueba de Acceso a la Universidad) y por el aumento de precios para veranear en la costa peninsular, igualándose a viajes a las Islas Canarias o Cabo Verde.

Semana em África
Desmobilizados da Renamo em braço de ferro com liderança do partido

Semana em África

Play Episode Listen Later May 30, 2025 11:53


Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recordamos os principais acontecimentos que marcaram a semana no continente africano. Esta semana, em Moçambique, os guerrilheiros da Renamo exigem a destituição de Ossufo Momade de presidente desta formação política da oposição. Esta posição é vincada pelo porta-voz do grupo, que escapou a uma acção da Unidade de Intervenção Rápida que invadiu e deteve os ex-combatentes que ocupavam a sede nacional do partido e o gabinete da perdiz.Entretanto, os desmobilizados do Partido Renamo que estiveram detidos, na 18a esquadra desde quarta-feira, fizeram-se presentes, esta sexta-feira, para uma audiência no Tribunal Judicial da cidade de Maputo. Contudo, a sessão não aconteceu porque o tribunal não estava informado segundo o porta- voz do grupo, Edgar Silva.Na Guiné-Bissau, o Presidente da República deu posse, esta semana, aos novos dirigentes do Supremo Tribunal de Justiça. Trata-se de Arafam Mané, presidente, e João Mendes Pereira, vice-presidente. Aos dois, Umaro Sissoco Embaló pediu que ajudassem a mudar o sector da Justiça guineense. Ainda na Guiné-Bissau, pelo menos 3 pessoas foram detidas durante uma manifestação no passado domingo, Dia de África. Os jovens queriam sair às ruas de Bissau para se manifestar contra o que dizem ser as limitações das liberdades fundamentais e também os atropelos à Constituição no país. O Coordenador da Frente Popular, Armando Lona, denunciou a repressão sistemática e a tortura a que foram sujeitos estes detidos. Entretanto, os jovens foram libertados, depois de 48 horas na prisão.Em São Tomé e Príncipe, a Comunidade Económica dos Estados da África Central concluiu não haver “provas sérias e convincentes” da tentativa de golpe de Estado no país, em 2022. Em entrevista a Neidy Ribeiro, o analista político Olívio Diogo comenta o relatório, aponta possíveis manipulações políticas, e defende reformas profundas na justiça e nas Forças Armadas de STP para assegurar responsabilidade e justiça às vítimas.Este relatório, revelado no domingo pelo governo, alimenta o debate no arquipélago: a comunidade regional alegou não haver provas da existência de uma tentativa de golpe de Estado. O MLSTP, na oposição, através de Américo Barros, o seu presidente leu um comunicado nesta quinta-feira alegando que os acontecimentos de 25 de Novembro de 2022 que se traduziram em 4 mortos no quartel da capital, foram uma encenação e apela a que os responsáveis se coloquem à disposição da justiça.Por outro lado a ADI, partido no poder, por intermédio do seu porta-voz Alexandre Guadalupe leu também um comunicado nesta quinta-feira descartando qualquer responsabilidade no ocorrido e denunciou a suposta campanha contra o partido.Em Cabo Verde, o actual presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, venceu as eleições diretas internas realizadas domingo com mais de 62% dos votos dos militantes, obtendo 7.770 votos e tornou-se o novo presidente do PAICV. Na sua declaração de vitória, Francisco Carvalho agradeceu a todos os militantes do partido, tanto aos que votaram na sua lista, como também àqueles que votaram nas listas concorrentes, prometendo trabalhar para unir o partidoAinda em Cabo Verde, a TACV - Cabo Verde Airlines retomou esta semana os voos internacionais cancelados devido à greve de cinco dias dos pilotos. Paralisação que terminou às zero horas de hoje, mas os pilotos estão a ser acusados de desobediência à requisição civil.E é o ponto final neste magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá. Fique bem.

Semana em África
Moçambique: Desmobilizados da Renamo exigem demissão de Ossufo Momade

Semana em África

Play Episode Listen Later May 16, 2025 10:48


Em Moçambique, os desmobilizados da Renamo tomaram de assalto e ocuparam a sede nacional, na cidade de Maputo, exigindo a demissão de Ossufo Momade da liderança do partido.Em declarações à imprensa, Raól Novinte, que regressou à Renamo, afirmou que Ossufo Momade já deu sinais de querer deixar o seu cargo.Os antigos secretários-gerais do partido, Manuel Bissopo, André Magibiri, Manuel de Araújo, Elias Dhlakama, Alfredo Magumisse e Ivone Soares são os nomes apontados para a sucessão de Ossufo Momade. Os Governos de Angola e Moçambique assinaram cinco instrumentos jurídicos, para o reforço da cooperação, nas áreas dos transportes, cultura, acção social e turismo.O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, termina neste sábado, 17 de Maio, uma visita de dois dias a Angola. O Sindicato dos Jornalistas manifestou "profundo repúdio" pela expulsão da equipa da RTP destacada para a cobertura de um evento na sede da Presidência angolana, em Luanda. Em comunicado, o SJ considerou esta expulsão "um atentado à Liberdade de Imprensa, ao acesso às fontes e ao direito a informar", e afirmou que "estas acções configuram interferências e pressões políticas inaceitáveis sobre os jornalistas que vivem e trabalham no país". Luísa Rogério, jornalista e presidente da comissão de carteira e ética de Angola, descreveu um acto hostil.A presidência angolana acusou hoje a RTP de “vitimização”, salientando que o acesso ao Palácio Presidencial foi barrado devido às “notícias tendenciosas” e que a cadeia de televisão “ignorou” a decisão previamente comunicada.Uma equipa da RTP em Luanda foi “expulsa” na terça-feira do Palácio Presidencial, antes de um encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o líder da UNITA Adalberto Costa Júnior. Decisão repudiada veementemente pela estação televisiva e pelo Governo português, que “lamentou seriamente a situação, salientando que "Portugal respeita profundamente a liberdade de imprensa".A Missão de Avaliação do FMI reviu em baixa a economia angolana em 2025 e alertou sobre os riscos do desempenho orçamental. Abebe Aemro Selassie, director do FMI para África, esteve esta semana em Luanda e encontrou-se com João Lourenço. Avelino Miguel.Ainda no país, a organização independentista de Cabinda FLEC-FAC emitiu um comunicado onde relata os "intensos confrontos", na madrugada desta quinta-feira, entre a FLEC e as Forças Armadas Angolanas, que terão alegadamente causado 21 mortos.Cabo Verde vai implementar, este ano, o sistema de pulseira electrónica para monitorizar reclusos em prisão domiciliária ou em trabalho comunitário, uma garantia dada à imprensa pela ministra da Justiça, Joana Rosa, explica que a pulseira electrónica, para além de reduzir a presença física dos reclusos nas prisões, que tem acarretado muitos custos para o estado, alivia os tribunais.A França doou à Guiné-Bissau quatro milhões de euros para reabilitar um liceu e construir, de raiz, um pavilhão multiusos. A primeira pedra destas obras foi lançada esta semana, em Bissau, pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, na companhia do embaixador da França.

ONU News
FMI conclui visita a Cabo Verde sob otimismo com desempenho da economia

ONU News

Play Episode Listen Later May 15, 2025 2:00


Sinais como crescimento econômico, inflação controlada e grande fluxo de turistas animam analistas e técnicos do Fundo; país que realiza eleições presidências em 2026 permanece vulnerável a choques externos de incertezas do comércio global.

Conference of the Birds Podcast
Conference of the Birds, 5-2-25

Conference of the Birds Podcast

Play Episode Listen Later May 9, 2025 178:32


THIS WEEK's BIRDS:Persian piano improvisation from Morteza Mahjoubi; Angelica Sanchez & Marilyn Crispell (piano duo); piano trio: Landaeus - de Heney - Osgood; Eric Dolphy goes solo;  Charles Mingus & group in Argentina; new music from cellist  Violeta García w.  Camilo Ángeles; Balinese pianist U Yee Nwe; new work from Jon Irabagon; Carnatic vocal work from Roopa Mahadevan; Tulipa Negra & Afrika Star (from Cabo Verde); salsa from Brooklyn Sounds; vintage Congolese rumba from l'Orchestra Bella Bella; and (as always) so much, much more. Catch the BIRDS live on Friday nights, 9:00pm-MIDNIGHT (EST), in Central New York on WRFI, 88.1 FM Ithaca/ 88.5 FM Odessa;. and WORLDWIDE online via our MUSIC PLAYER at WRFI.ORG. 24/7 via PODBEAN: https://conferenceofthebirds.podbean.com via iTUNES: https://podcasts.apple.com/us/podcast/conference-of-the-birds-podcast/id478688580 Also available at podomatic, Internet Archive, podtail, iheart Radio, and elsewhere. Always FREE of charge to listen to the radio program and free also to stream, download, and subscribe to the podcast online: PLAYLIST at SPINITRON: https://spinitron.com/WRFI/pl/20598357/Conference-of-the-Birds and via the Conference of the Birds page at www.WRFI.ORG https://www.wrfi.org/wrfiprograms/conferenceofthebirds/  Join us on Facebook: https://www.facebook.com/groups/conferenceofthebirds/?ref=bookmarks Find WRFI on Radio Garden: http://radio.garden/visit/ithaca-ny/aqh8OGBR

DW em Português para África | Deutsche Welle
2 de Maio de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later May 2, 2025 20:00


Em Moçambique, alegado líder do grupo paramilitar Naparamas, que atua em Nampula, acusa Venâncio Mondlane e a sua equipa de recrutamento do grupo para semear terror e desordem na região em troca de emprego. Em Angola, o PRA-JA denuncia ataques no Cuando Cubango durante o último mês de abril em que se celebrou a paz e a reconciliação nacional. Analisamos a negociação de paz entre a RDC e o Ruanda.

The Wing Life Podcast
Episode #93 - Cash Berzolla

The Wing Life Podcast

Play Episode Listen Later Apr 16, 2025 41:40


In this exciting episode, Cash Berzolla joins us to dive into the vibrant world of wing foiling and big wave surfing on Maui.We recap his thrilling win at the GWA Wave World Cup in Cabo Verde, where he outshined friend Finn Spencer in a hard-fought final, and discuss how new rules on wing-powered airs are reshaping the sport.Cash shares insights on his custom Keith-shaped guns, his first wing foiling session at Pier 1, and the buzz around Kai Lenny's multi-sport parawing adventure at Jaws.We explore Maui's unique wind sports community, from Kanaha's playground vibes to chance encounters with legends like Steven Tyler.Looking ahead, Cash teases his plans for the Triple Crown and a potential Molokai to Oahu paddle, plus a lively backgammon showdown with Oscar.Visit: https://www.instagram.com/cash_berzolla