Country off the coast of Senegal
POPULARITY
Categories
Em Moçambique, os desmobilizados da Renamo tomaram de assalto e ocuparam a sede nacional, na cidade de Maputo, exigindo a demissão de Ossufo Momade da liderança do partido.Em declarações à imprensa, Raól Novinte, que regressou à Renamo, afirmou que Ossufo Momade já deu sinais de querer deixar o seu cargo.Os antigos secretários-gerais do partido, Manuel Bissopo, André Magibiri, Manuel de Araújo, Elias Dhlakama, Alfredo Magumisse e Ivone Soares são os nomes apontados para a sucessão de Ossufo Momade. Os Governos de Angola e Moçambique assinaram cinco instrumentos jurídicos, para o reforço da cooperação, nas áreas dos transportes, cultura, acção social e turismo.O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, termina neste sábado, 17 de Maio, uma visita de dois dias a Angola. O Sindicato dos Jornalistas manifestou "profundo repúdio" pela expulsão da equipa da RTP destacada para a cobertura de um evento na sede da Presidência angolana, em Luanda. Em comunicado, o SJ considerou esta expulsão "um atentado à Liberdade de Imprensa, ao acesso às fontes e ao direito a informar", e afirmou que "estas acções configuram interferências e pressões políticas inaceitáveis sobre os jornalistas que vivem e trabalham no país". Luísa Rogério, jornalista e presidente da comissão de carteira e ética de Angola, descreveu um acto hostil.A presidência angolana acusou hoje a RTP de “vitimização”, salientando que o acesso ao Palácio Presidencial foi barrado devido às “notícias tendenciosas” e que a cadeia de televisão “ignorou” a decisão previamente comunicada.Uma equipa da RTP em Luanda foi “expulsa” na terça-feira do Palácio Presidencial, antes de um encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o líder da UNITA Adalberto Costa Júnior. Decisão repudiada veementemente pela estação televisiva e pelo Governo português, que “lamentou seriamente a situação, salientando que "Portugal respeita profundamente a liberdade de imprensa".A Missão de Avaliação do FMI reviu em baixa a economia angolana em 2025 e alertou sobre os riscos do desempenho orçamental. Abebe Aemro Selassie, director do FMI para África, esteve esta semana em Luanda e encontrou-se com João Lourenço. Avelino Miguel.Ainda no país, a organização independentista de Cabinda FLEC-FAC emitiu um comunicado onde relata os "intensos confrontos", na madrugada desta quinta-feira, entre a FLEC e as Forças Armadas Angolanas, que terão alegadamente causado 21 mortos.Cabo Verde vai implementar, este ano, o sistema de pulseira electrónica para monitorizar reclusos em prisão domiciliária ou em trabalho comunitário, uma garantia dada à imprensa pela ministra da Justiça, Joana Rosa, explica que a pulseira electrónica, para além de reduzir a presença física dos reclusos nas prisões, que tem acarretado muitos custos para o estado, alivia os tribunais.A França doou à Guiné-Bissau quatro milhões de euros para reabilitar um liceu e construir, de raiz, um pavilhão multiusos. A primeira pedra destas obras foi lançada esta semana, em Bissau, pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, na companhia do embaixador da França.
Sinais como crescimento econômico, inflação controlada e grande fluxo de turistas animam analistas e técnicos do Fundo; país que realiza eleições presidências em 2026 permanece vulnerável a choques externos de incertezas do comércio global.
THIS WEEK's BIRDS:Persian piano improvisation from Morteza Mahjoubi; Angelica Sanchez & Marilyn Crispell (piano duo); piano trio: Landaeus - de Heney - Osgood; Eric Dolphy goes solo; Charles Mingus & group in Argentina; new music from cellist Violeta García w. Camilo Ángeles; Balinese pianist U Yee Nwe; new work from Jon Irabagon; Carnatic vocal work from Roopa Mahadevan; Tulipa Negra & Afrika Star (from Cabo Verde); salsa from Brooklyn Sounds; vintage Congolese rumba from l'Orchestra Bella Bella; and (as always) so much, much more. Catch the BIRDS live on Friday nights, 9:00pm-MIDNIGHT (EST), in Central New York on WRFI, 88.1 FM Ithaca/ 88.5 FM Odessa;. and WORLDWIDE online via our MUSIC PLAYER at WRFI.ORG. 24/7 via PODBEAN: https://conferenceofthebirds.podbean.com via iTUNES: https://podcasts.apple.com/us/podcast/conference-of-the-birds-podcast/id478688580 Also available at podomatic, Internet Archive, podtail, iheart Radio, and elsewhere. Always FREE of charge to listen to the radio program and free also to stream, download, and subscribe to the podcast online: PLAYLIST at SPINITRON: https://spinitron.com/WRFI/pl/20598357/Conference-of-the-Birds and via the Conference of the Birds page at www.WRFI.ORG https://www.wrfi.org/wrfiprograms/conferenceofthebirds/ Join us on Facebook: https://www.facebook.com/groups/conferenceofthebirds/?ref=bookmarks Find WRFI on Radio Garden: http://radio.garden/visit/ithaca-ny/aqh8OGBR
Semana em que África e o mundo tiveram os olhos postos no Vaticano, que conta desde quinta-feira com um novo Sumo Pontífice. Leão XIV é o novo líder da Igreja Católica. Confira aqui o magazine Semana em África, espaço onde fazemos um apanhado das notícias africanas que marcaram as nossas antenas.
Paris acolhe até 09 de Junho uma exposição sobre a vida de Cesária Évora, dando destaque à relação especial que a diva cabo-verdiana mantinha com a Cidade das Luzes. A sua simplicidade, determinação e talento estão agora à vista de todos os parisienses que caminhem à beira do rio Sena. “Portraits d'une icône” ou “Retratos de um ícone” é a exposição de fotografia inédita que celebra Cesária Évora nas margens do rio Sena, em Paris, uma cidade emblemática na vida da diva dos pés descalços. Esta exposição nasceu do desejo de Émilie Silva, uma advogada franco-cabo-verdiana, de dar uma nova visibilidade à rainha da morna na capital francesa quase 14 anos após a sua morte.Émilie Silva, que dirige também a associação Les Arts Voyagent para a promoção cultural, explicou em entrevista à RFI como foi crescer em França, numa altura em que Cesária Évora era uma estrela em terras gaulesas, e a importância de relembrar a maior cantora cabo-verdiana de todos os tempos."Foi uma ideia muito natural para mim. Cesária Évora é a artista mais famosa de Cabo Verde e eu achei que esta artista não tinha aqui em França o mesmo reconhecimento que já teve. E queríamos fazer-lhe uma grande homenagem, porque ela merece. Esta exposição aconteceu porque eu tinha a ideia e as portas foram abrindo-se. Conheço a antiga ministra Elisabeth Moreno e ela disse que a Câmara de Paris gostaria desta ideia e tivemos depois acesso ao grande arquivo fotográfico de Cesária Évora e depois fomos avançando sobre as temáticas da sua vida", explicou Émilie Silva.Para orientar esta exposição, Egídia Souto, professora de Literatura e História de Arte de África na Universidade Sorbonne Nouvelle, ajudou a construir um percurso baseado na história de Cesária Évora, mas também nas suas características única. O facto de esta ser uma exposição que está nas ruas de Paris e acessível a todos é também algo que encaixa com o percurso desta personagem única."Cesária Évora viveu o tempo da pobreza em Cabo Verde e para ela era importante que todos soubessem de onde é que ela vinha. De onde é que ela veio e onde quer que ela estivesse, ela levava a comida dela, levava o país dela e ela nunca mudo isso. [...] As temáticas na exposição impuseram-se naturalmente, porque, no fundo, era uma imagem também que queríamos mostrar da Cesária e mostrar, sobretudo, que ela é uma mulher do povo e que ela levou com ela a imagem de Cabo Verde. E trouxe esta história dos contratados, a história de milhares de pessoas que foram de Cabo Verde para São Tomé. Ela vinha para Paris e trazia para Paris as emoções de Cabo Verde", detalhou Egídia Souto, co-comissária da exposição com Solene Vassal.Também José da Silva, empresário e amiga da cantora, que a trouxe para Paris e lançou através da sua editora, Lusafrica, a carreira de Cesária Évora, considerou que este lugar, à beira do rio Sena, agradaria à diva cabo-verdiana."Ela teria muito orgulho porque ela gostava de Paris. Essa exposição é algo de inesperado e formidável. Ela ia gostar. Como gostou sempre da França", indicou José da Silva.Esta exposição que vai estar patente nas margens do rio Sena, junto à praça de Chatelet, e em frente à ilha de La Cité, onde se encontra a Catedral de Notre Dame, até 9 de Junho, mas deverá depois viajar, segundo explicou Egídia Souto.A exposição “Portraits d'une icône” ou “Retratos de um ícone” foi organizada pela associação Les Arts Voyagent em associação com a Câmara Municipal de Paris, com o Theatre de la Ville, o primeiro teatro em Paris que acolheu Cesária Évora, a editora Lusafrica e ainda conta com o apoio de Elisabeth moreno, antiga ministra franco-cabo-verdiana.
Em Moçambique, alegado líder do grupo paramilitar Naparamas, que atua em Nampula, acusa Venâncio Mondlane e a sua equipa de recrutamento do grupo para semear terror e desordem na região em troca de emprego. Em Angola, o PRA-JA denuncia ataques no Cuando Cubango durante o último mês de abril em que se celebrou a paz e a reconciliação nacional. Analisamos a negociação de paz entre a RDC e o Ruanda.
Esta semana, o governo da RD Congo e o grupo M23 divulgaram no Qatar uma declaração conjunta a favor de uma trégua. Na Guiné-Bissau, Bubacar Turé foi ouvido pela justiça para esclarecer as denuncias sobre a morte de pacientes em tratamento no centro de hemodiálise. Já em Moçambique, cinco membros du groupo paramilitar Naparamas foram abatidos pelas Forças de Defesa e Segurança. Em Cabo Verde, faltam trabalhadores. Em Angola, o país enfrenta forte taixa de mortalidade infantil devido à cólera. Neste 23 Abril de 2025, O governo congolês e o grupo antigovernamental M23, actualmente envolvidos em negociações no Qatar, publicaram pela primeira vez na quarta-feira uma declaração conjunta em que dizem querer "trabalhar em prol da conclusão de uma trégua". Uma declaração que surge após anos de conflito, sucessivas violações de cessar-fogo e fracassos nas diversas tentativas de mediação do conflito.Entrevistado por a jornalista da nossa redação Carina Branco, Sérgio Calundungo coordenador do Observatório Político e Social de Angola, analisa a situação, descartando uma boa notícia, mas descarta que nenhuma garantia foi dada por ambos os partidos que estas tréguas não possam ser violadas.Guiné-Bissau : Bubacar Turé ouvido pela justiça do país Na Guiné-Bissau, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, foi ouvido pelo Ministério Público em Bissau para esclarecer as denuncias sobre a morte de pacientes em tratamento no centro de hemodiálise do Hospital Simão Mendes, feitas em meados de abril. Após a audiência, a defesa de Turé, representada pela advogada Beatriz Furtado, informou que o seu cliente foi ouvido como denunciante, sem nenhuma medida de coação. Moçambique : Cinco membros do grupo Naparamas abatidos pela políciaNo Moçambique, o Comando-Geral da Polícia moçambicana confirmou que, na semana passada, cinco membros do grupo paramilitar Naparamas foram mortos em confrontos com as Forças de Defesa e Segurança, em Nampula. O ataque ocorreu no posto administrativo de Mutuali, onde o grupo tentou agredir as forças de Defesa com diversas armas. Cabo Verde : Falta de mão-de-obra necessita recrutar cidadãos estrangeiros segundo o GovernoEm Cabo Verde, a falta de mão-de-obra em setores como a construção civil e a agricultura tem sido um tema recorrente da actualidade. Na terça-feira, o ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, reconheceu que o país enfrenta um défice de trabalhadores e destacou a necessidade de recrutar cidadãos de outros países para superar essa carência.Angola : Cólera causa forte taixa de mortalidade infantil Angola regista a terceira maior taxa de mortalidade infantil em África por causa da cólera. As crianças menores de 10 anos são as mais afectadas, e a taxa de mortalidade cumulativa é de 10,6%. As províncias mais afectadas incluem Cuanza Sul, Zaire e Luanda.
No dia em que Portugal celebrou os 51 anos do 25 de Abril de 1974 e o fim da ditadura, a festa da revolução ganhou um sabor especial com a liberdade que caracteriza a musicalidade do projecto Ébano. Formado por nomes incontornáveis do universo dos músicos com raízes nos PALOP a viverem em Portugal, o colectivo Ébano ofereceu um dos momentos mais marcantes da celebração dos 51 anos da revolução militar que conquistou a liberdade e democracia.Mick Trovoada, Angola, Lúcio Vieira, Cabo Verde, e André Cabaço, Moçambique, são os pilares do projecto Ébano. Desta vez, o clã que há mais de 20 anos coloca em palco a liberdade criativa inspirada nas raízes musicais e alcança a excelência com uma sonoridade ímpar, arrebatou o palco-tenda do espaço Fábrica Braço de Prata, na capital portuguesa.. Uma festa de porta-aberta para um palco com um cartaz de convidados com nomes como: Salima, Melo D, João Mouro, Rhodallia Silvestre e Faray.Mick Trovoada falou com a RFI. Uma ocasião para se entrar em sintonia com as energias do projecto Ébano, falar do espectáculo do 25 de Abril, do rico trajecto percorrido pelo grupo ou da intenção de gravar ao vivo.
Donald Trump se entromete en la política canadiense a pocos días de las elecciones Líderes canadienses recuerdan al Papa Francisco como una persona comprometida. Donald Trump amenaza la libertad académica en EE. UU. ¿Hará lo mismo el conservador Poilievre en Canadá? De Quebec a Cabo Verde: latinas-canadienses en travesía por el cáncer. "Lo mataron ellos", afirma la madre de latino fallecido en un intervención policial en Canadá. Soledad Orihuela-Bouchard: dos culturas y un mismo compromiso. Will Greaves busca llevar ciencia y justicia al Parlamento. Danilo Velásquez: "Quiero dejar una huella". Matías de Dovitiis: voz latina defiende servicios públicos. https://www.rcinet.ca/es/wp-content/uploads/sites/4/2025/04/Actualidad-208.mp3
O projecto "Documentos sobre a Escravatura nos Arquivos da Secretaria-Geral do Governo de Cabo Verde - 1842-1869" foi reconhecido na edição de 2025 do programa da UNESCO, que visa preservar o património documental da humanidade. Em entrevista à RFI, o teólogo e historiador cabo-verdiano Jairzinho Lopes Pereira afirma que esta distinção é o reconhecimento do trabalho realizado pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, sublinhando ainda que estes documentos desempenham um papel fundamental na preservação da memória da escravatura. O que representa este reconhecimento da UNESCO para Cabo Verde?Trata-se do reconhecimento da UNESCO pelo trabalho que tem sido feito pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, em Cabo Verde, através do Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, no sentido de promover a preservação do espólio documental, que é de grande importância.Um segundo aspecto diz respeito ao reconhecimento do valor — não só científico, académico, cultural, mas também patrimonial — que a UNESCO atribui a este Fundo da Secretaria-Geral do Governo, relativo à escravatura.Há um terceiro elemento que gostaria de realçar, que tem a ver com o estímulo, pois tenho a certeza de que, após este reconhecimento, os documentos do Fundo passarão a ser mais conhecidos.Este arquivo é constituído por quantos documentos e em que estado se encontram?Não posso dar detalhes precisos dos números. Sei que são quatro caixas, com muitos livros, manuscritos e também documentos avulsos.Trabalhei pessoalmente neste Fundo e o que posso dizer é que são registos de grande importância para o estudo da escravatura na zona do Atlântico, sobretudo no caso de Cabo Verde.Como sabe, existiu na Cidade Velha, [na ilha de Santiago] um entreposto de grande importância no que toca ao tráfico transatlântico. Portanto, acho que o reconhecimento vem mesmo a calhar e é totalmente merecido.Qe importância têm estes documentos para a preservação da memória, nomeadamente da memória da escravatura em Cabo Verde?Têm uma importância enorme. A diversidade dos documentos remete para a quantidade e variedade de informações ali presentes. Depois, há um outro aspecto, uma vez que temos, nestes documentos, um conjunto de realidades díspares e até divergentes que são importantes para perceber a questão da memória e da preservação. Primeiro, estamos a falar de duas fases distintas — no século XVII até ao século XVIII, temos um período em que a escravatura está em vigor, em que os movimentos abolicionistas ainda são tímidos. Mas depois, no século XIX, sobretudo após a abolição da escravatura na Grã-Bretanha, ou na Inglaterra, surge a questão da pressão inglesa sobre as outras colónias, no sentido de também avançarem com a abolição da escravatura.É aí que entra o caso português e a Comissão Mista instalada na Boavista, que surge na sequência de um tratado assinado entre Portugal e Inglaterra, em 1842, com vista à abolição progressiva da escravatura nas colónias portuguesas.O que traz de novo essa informação?Permite-nos, por exemplo, perceber como é que a Inglaterra, através da Marinha, desenvolvia todo um conjunto de acções não só para pressionar, mas também para vigiar. Dispomos das correspondências dos cônsules, dos representantes da Foreign Office na Boavista, informações sobre como os portugueses violavam constantemente o Tratado de 1842.Dispomos, igualmente, de um conjunto de casos de violência contra escravos libertos que são relatados à Foreign Office em Londres e também nos permite comparar as informações desta parte da Comissão Mista, com uma outra comissão que se instalou em Cabo Verde: a Junta Protectora de Escravos e Libertos de Cabo Verde.Para além de permitir a preservação da memória, estes novos dados vão permitir aos investigadores actualizarem a história?Actualizar a historiografia, sim. Mas também temos de nos lembrar que este Fundo já existia há algum tempo. Porém, isto vai permitir um tratamento mais adequado, actualizar a produção historiográfica nesta matéria e também possibilitar novas análises, tendo em conta um conjunto de informações que muitos investigadores poderão não ter tido o cuidado de explorar devidamente.Quando fala desse conjunto de informações, refere-se, por exemplo, aos nomes, ao sexo e ao local de nascimento dos escravos?Refiro-me, sobretudo, a dados que têm a ver com o tratamento dos escravos, com questões de masculinidades, com a violência praticada sobre os escravizados.Falo sobre a rotina diária dos escravos, sobre os registos de baptismo, e sobre as informações que constam nas cartas de missão ou nas chamadas cartas de alforria.Refiro-me ainda, por exemplo, à informação sobre a religiosidade e a espiritualidade dos escravos.Portanto, um conjunto de elementos que nos permitem reconstruir a realidade da escravatura em Cabo Verde.Dados importantes para o estudo da escravatura no país…Evidentemente. Até porque, em Cabo Verde, não temos propriamente nenhum estudo actualizado e sistemático sobre a escravatura. Parece difícil de acreditar, mas o último grande estudo sistemático e detalhado que temos sobre a escravatura é da autoria do historiador António Carreira.Urge actualizar o estudo da escravatura e com toda a importância que este tema assume na História, Cabo Verde não tem tido a atenção que merece por parte dos académicos.Este reconhecimento da UNESCO poderá ser um novo incentivo?Acredito que sim. Eu já estudei a questão da escravatura em Cabo Verde, mas sobretudo através de artigos especializados sobre temas específicos — mais relacionados com a missionação, com a história eclesiástica, com o baptismo dos escravos, com a violência colonial. Mas há muitos outros aspectos que podem ser estudados e que ainda não o foram.Esta distinção pode contribuir para que se avance nos movimentos de reparação?Evidentemente. Hoje há já um renovado interesse em torno da questão da violência colonial, sobretudo em relação aos movimentos de reparação pelas barbaridades cometidas durante o período colonial. Ainda há dias houve uma reunião. em Nova Iorque, nas Nações Unidas, promovida por um grupo de descendentes de africanos que estão a explorar esta questão das reparações.Há todo um movimento internacional e acho que estes Fundos devem servir de base de estudo e preparação para fazermos um trabalho mais sério e mais objectivo nesta luta pelas reparações.A Unesco reconheceu ainda a candidatura conjunta dos livros e registos de escravos entre Angola, Moçambique e Cabo Verde. "Recenseamento de escravos em Angola, Cabo Verde e Moçambique determinado por decreto português de 14/12/1854". Trata.se de um projecto com 79 livros de registo de escravos nestes trés países, criados principalmente entre 1856 e 1875. A Unesco afirma que estes registos são sobre "uma época em que a escravidão tinha oponentes em todo o mundo" e que esses livros "forneciam registos detalhados, incluindo nomes, sexo, local de nascimento, idade, características físicas, ocupações e informações sobre proprietários de escravos".
A rádio Onda Verde FM, da cidade de Cabo Verde, veicula todas as manhãs o programa Correspondente Assembleia, que noticia os principais fatos da ALMG.
O Papa Francisco faleceu esta segunda-feira, aos 88 anos, um mês depois de ter tido alta de um internamento que durou cerca de cinco semanas, devido a uma pneumonia dupla. Em 2013, o Papa Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica, o primeiro Papa não europeu em mais de 1200 anos, e o primeiro oriundo do hemisfério sul, da Argentina. Durante o seu pontificado de 12 anos, o Sumo Pontífice — conhecido como o Papa da periferia — tentou dar sinais de modernidade à instituição, reformando a Cúria, combatendo os abusos sexuais cometidos na Igreja, e entreabrindo as portas aos divorciados e homossexuais. Decisões que motivaram críticas por parte dos sectores mais conservadores da Igreja. Em entrevista à RFI, Dom Arlindo Furtado, cardeal de Cabo Verde, afirma que o Papa Francisco deu o seu contributo para melhorar a Igreja, que precisava de uma profunda reforma. Como é que recebeu a notícia da morte do Papa Francisco?Era expectável, mas, devido à sua presença permanente junto do público — e mesmo ontem, na celebração da Páscoa — esperava que esse acontecimento viesse mais tarde. Foi uma surpresa, por causa disso, mas parece-me que ele estava consciente do fim derradeiro. A visita que fez a Santa Maria Maior e à Basílica de São Pedro, horas antes do início da cerimónia da Vigília Pascal, dá a impressão de que queria despedir-se.Há duas coisas que me parecem importantes de dizer: o Papa Francisco cumpriu a sua missão até ao fim e morreu no momento em que a Igreja celebra a ressurreição de Jesus Cristo.Doze anos de pontificado. Um Papa jesuíta, argentino, que sempre teve um comportamento modesto. Que herança deixa este Papa?[O Papa Francisco] procurou dar à Igreja o seu devido carácter, a sua personalidade. A Igreja é de Jesus Cristo, e deve viver ao estilo do Mestre, ou seja: "Aquilo que Eu faço, vós também deveis fazer". O Papa, sendo jesuíta e profundo conhecedor de Jesus Cristo, procurou também, nesse aspecto, seguir o exemplo, com simplicidade, despojamento, pobreza, generosidade e atenção a todos. Porque Cristo assumiu a humanidade de todos, e quer salvar a todos.Mostrar que ser católico é estar no mundo com o mundo?Ser católico é estar no mundo com todos, mas sempre em peregrinação rumo à Pátria. Portanto, estar no mundo, vivendo os valores da humanidade, mas com orientação para a nossa Pátria definitiva, segundo Jesus nos ensinou.O Papa Francisco escolheu visitar a República Centro-Africana e nunca veio a Paris. Ele, que era conhecido como o Papa da periferia. Que mensagem pretendia passar?A atitude dele é muito simples: aqueles que estão no centro, sempre estiveram no centro — podem continuar no centro. Mas aqueles que estão na periferia precisam também de estar mais ao centro. É também uma questão de justiça, de igualdade, de sentido, de nós sermos uma só família, uma só comunidade. É preciso promover os que estão mais em baixo, para que possam alcançar, pelo menos, um nível de mediania.O pontificado de Francisco fica ainda marcado pelo escândalo Vatileaks, que revelou corrupção. O Sumo Pontífice levou a cabo uma reforma da Cúria, reforma que lhe valeu alguns inimigos no seio da Igreja…Sim. Em todo o lado, ele falava muito de modernidade. Também dentro da Igreja, onde está o ser humano, há mundanidade, há prevalência da tentação. O Papa tentou reformar a Igreja, reformar a Cúria, para que fosse uma estrutura ao serviço do Evangelho, da missão da Igreja, para além dos interesses privados ou pessoais.Foi o que procurou fazer. Mas nós sabemos que o próprio Jesus Cristo não escapou à traição, porque, no grupo de apóstolos que escolheu, também houve traidores.A Igreja não está imune a essas coisas, mas deve estar atenta, para que aconteçam o menos possível ou, se possível, sejam evitadas, prevenidas, para que a Igreja corresponda mais à imagem de uma família de gente de bem, ao serviço de todos. À imagem de Jesus Cristo. O Papa deu o seu contributo para melhorar a situação da Igreja, que precisava de uma profunda reforma.Ele queria que muitas das reformas fossem irreversíveis. Isso será possível?Espero que sim. Parece-me que a sua grande preocupação era fechar um ciclo, no sentido de não facilitar o retrocesso. Mas, de qualquer maneira, há reformas que não sofrerão retrocesso, porque se criou uma dinâmica na Igreja que, com a ajuda do Espírito Santo, irá prosseguir.Em 2014, o Papa Francisco criou uma comissão para combater os abusos cometidos na Igreja. Onde estamos agora, nessa luta?É um processo complexo, longo. Esta questão não pode retroceder, pois trata-se de uma dinâmica de clarificação, de purificação, de orientação para o futuro. Não pode parar.É um processo que não termina com um Papa. Vai, agora, fazer parte da dinâmica da Igreja ao longo da sua história. Não tem um fim à vista.Essa prevenção, esse cuidado e acompanhamento de todos os abusos, de toda a ordem — não só o abuso sexual, que infelizmente também existe na Igreja — são fundamentais.Várias afirmações do Papa Francisco, de certa forma, chocaram a Igreja. Lembro-me da declaração: “Se uma pessoa é gay e quiser procurar Deus, quem sou eu para o impedir?” Ou quando falava das famílias numerosas: “as pessoas não se devem comportar como coelhos”. Estas afirmações vieram revolucionar a Igreja?Não acho que tenha sido uma revolução, mas sim uma clarificação de alguns pontos onde podia haver ambiguidade. Cristo não nos pediu para julgarmos ninguém — não temos esse direito.Não temos dados sobre a vida das pessoas para as julgarmos, porque, muitas vezes, julgamos pelas aparências. Deus criador não nos permite descartar pessoas que Ele criou por amor.Não podemos julgar o foro interno das pessoas diante de Deus — só Ele o poderá fazer.Quanto à questão da família numerosa: é verdade, não somos coelhos. A paternidade responsável já era um tema abordado há muitas décadas, pelo menos desde o Concílio Vaticano II — mesmo antes disso.Aqueles que geram filhos devem ser responsáveis pela prole — pelo conjunto dos seus descendentes.E, também, em relação ao aborto, o Papa foi claro. A Igreja é clara nesse aspecto: a vida humana deve ser respeitada desde a concepção até à morte natural.O Papa Francisco mostrou-se chocado com o encerramento de fronteiras, com o tratamento dado aos migrantes, com os conflitos globais. Alertou para estes dramas. Também aqui, deixou um legado importante?O Papa era um homem sensível a todos, sobretudo aos que mais precisavam — à periferia e à ultra-periferia.É verdade que cada região, cada continente, cada país tem as suas responsabilidades e as suas estruturas. Mas o ser humano não pode fechar os olhos aos dramas de outros seres humanos.Em 2015, Dom Arlindo Gomes foi nomeado cardeal de Cabo Verde pelo Papa Francisco. Que homem era este Papa?Felizmente, tive muitas oportunidades de estar com ele. Era um homem de Deus, um homem ao serviço da Igreja, e que tinha uma visão do conjunto. Procurava reduzir a situação de periferia de certos sectores do mundo e da própria Igreja, para que todos se sentissem em família, com dignidade, em todas as circunstâncias.Senhor acredita que o próximo Papa poderá vir do continente africano?Penso que, como aconteceu no passado, também agora Jesus providenciará um Papa à altura dos desafios da Igreja e do mundo de hoje. O Papa é da Igreja — por isso pode vir da Europa, da Ásia, das Américas, de África ou da Oceânia.Deve ser um homem da Igreja, e que desempenhe um papel suficiente — se não mesmo extraordinário — para que a Igreja continue a sua missão no mundo, ao serviço da humanidade.Dom Arlindo Gomes poderá desempenhar esse papel na Igreja?O Espírito Santo saberá. Aqui não há ambições pessoais, nem palpites.Confiamos no Espírito Santo e temos a certeza de que surgirá um Papa de que a Igreja precisa, nos tempos de hoje — seja ele quem for.
Na rubrica Vida em França, damos destaque à actualidade política na Guiné-Bissau, com o presidente da Liga dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, a denunciar as tentativas de sequestro e ameaças que tem enfrentado, sublinhando que está disponível para colaborar com a justiça. Em entrevista ao jornal O Democrata, o presidente da Liga dos Direitos Humanos, cujo paradeiro continua indefinido, afirmou que, neste momento, é o homem mais procurado e que o objectivo do regime “é prendê-lo e levá-lo para o Ministério do Interior para ser torturado”.Ministério Público exige comparecimentoO Ministério Público notificou o activista para que comparecesse nesta quinta-feira, 17 de Abril, mas a Liga dos Direitos Humanos solicitou que a audiência fosse adiada para uma nova data, de forma a permitir que Bubacar Turé pudesse chegar a Bissau em segurança.O Ministério Público instou Bubacar Turé a comparecer perante as autoridades no quadro de um "inquérito aberto para investigar as denúncias feitas pelo presidente da Liga, de que todos os doentes em tratamento de hemodiálise no Hospital Simão Mendes de Bissau teriam morrido". Bubacar Turé: “Não sou fugitivo”Bubacar Turé, em resposta às acusações, afirmou que não é fugitivo e garantiu que está disposto a colaborar com a Justiça, diante dos órgãos competentes.Por sua vez, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou que Bubacar Turé “se está a esconder”, mas acrescentou que “terá de enfrentar a Justiça para provar as suas declarações”, as quais considera falsas. Umaro Sissoco Embaló comparou a Liga Guineense dos Direitos Humanos a “um partido político”, devido à forma como tem sido dirigida pelo actual líder, o jurista Bubacar Turé.Em entrevista à RFI, o jurista e membro do colectivo de advogados da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, Fodé Mané, descreveu a perseguição a Bubacar Turé como uma forma de calar a crítica."Eles sabem que a Liga dos Direitos Humanos e a Ordem dos Advogados são os últimos redutos dos cidadãos, onde eles recorrem no caso de violações desses direitos. O objectivo é atingir a voz mais crítica, para amedrontar quase toda a sociedade", referiu. Transferência de cidadãos estrangeirosAinda na Guiné-Bissau, quatro cidadãos estrangeiros que estavam detidos em Bissau, condenados por tráfico de droga, foram transferidos para os Estados Unidos da América. Os advogados de defesa não concordam com a medida, devido à inexistência de um acordo de extradição entre a Guiné-Bissau e os Estados Unidos. Todavia, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, justificou a decisão do Governo com a falta de prisões de alta segurança no país, acrescentando que a transferência foi efectuada ao abrigo da cooperação judiciária entre os dois países.Cimeira da CPLP na Guiné-BissauA Guiné-Bissau deverá acolher a próxima cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no dia 18 de Julho, a data avançada pelas autoridades guineenses que deve ser agora avaliada pelos pares. Na ocasião, a Guiné-Bissau assumirá a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.Angola quer criminalizar a disseminação de informações falsasEm Angola, o Executivo propôs uma nova lei para criminalizar a disseminação de informações falsas na internet, com penas entre um e dez anos de prisão. A medida está expressa na proposta de Lei sobre a Disseminação de Informações Falsas na Internet, uma iniciativa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social. O Governo justifica a proposta com a necessidade de combater o elevado número de notícias falsas no actual contexto nacional e internacional.Em entrevista à RFI, Cesaltina Abreu, investigadora independente em ciências sociais e humanidades, afirmou que, se o objectivo é combater as notícias falsas, o Governo deveria começar por regular os órgãos de comunicação públicos, que acusa de serem os principais agentes de desinformação no país."A sensação que temos é que isto é um atentado às liberdades individuais das pessoas e que, se o objectivo for combater a desinformação, então o Governo que olhe para si próprio e que pergunte até que ponto não é o Governo, enquanto entidade colectiva, e os meios de comunicação social públicos que são os principais agentes da desinformação", notou. Violação dos direitos humanos em MoçambiqueA Amnistia Internacional denunciou, num novo relatório, a violação dos direitos humanos pelas forças de defesa e segurança em Moçambique, mencionando o uso de balas reais, gás lacrimogéneo e a falta de assistência às vítimas durante as manifestações pós-eleitorais. As acusações foram, entretanto, negadas pelo comando-geral da polícia, Leonel Muchina.Riscos ambientais em Cabo VerdeEm Cabo Verde, especialistas alertam para os riscos ambientais do afundamento do navio Nhô Padre Benjamim, quando chegava à ilha de São Nicolau, no Barlavento. O Presidente da República, José Maria Neves, chamou a atenção para a necessidade de prevenir riscos ambientais decorrentes deste tipo de acidentes marítimos e pediu medidas para garantir a segurança marítima.
Avaliação da Unesco aprovou submissões do Brasil, Cabo Verde, Angola e Moçambique; patrimônio mundial agora inclui trabalho do cientista brasileiro Carlos Chagas e mapa Etno-histórico de mais de 1,4 mil povos indígenas brasileiros; 79 livros de registro de escravos na África lusófona também foram adicionados.
This week, we're off to Cabo Verde to sample their board game delights... oh, who are we kidding? Highlights include: - A super smooth opening to this one... - Silent games? They're nothing to shout about... - Once again, Mark mentions the famous game of Sub Zero... - I'm basically Cabo Verdean... - How many different ways can Mark say 'Mysthea?'
In this exciting episode, Cash Berzolla joins us to dive into the vibrant world of wing foiling and big wave surfing on Maui.We recap his thrilling win at the GWA Wave World Cup in Cabo Verde, where he outshined friend Finn Spencer in a hard-fought final, and discuss how new rules on wing-powered airs are reshaping the sport.Cash shares insights on his custom Keith-shaped guns, his first wing foiling session at Pier 1, and the buzz around Kai Lenny's multi-sport parawing adventure at Jaws.We explore Maui's unique wind sports community, from Kanaha's playground vibes to chance encounters with legends like Steven Tyler.Looking ahead, Cash teases his plans for the Triple Crown and a potential Molokai to Oahu paddle, plus a lively backgammon showdown with Oscar.Visit: https://www.instagram.com/cash_berzolla
Em Moçambique, empresários e outros cidadãos descrevem uma vida difícil em Cabo Delgado um mês após a passagem do ciclone Jude. Em Lisboa, economista português lança livro inspirado num movimento de um jornal que desafiou o regime colonialista em Portugal. Analisamos os objetivos traçados pela coligação que irá formar Governo na Alemanha. Arranca a 29ª jornada da Bundesliga.
Norte de Portugal, 1 de marzo de 1942. Antonio Roquete, uno de los principales torturadores de la dictadura de António de Oliveira Salazar, dirige una redada contra opositores al régimen. Entre ellos se cuenta un viejo conocido suyo. Porque Roquete, antes que esbirro del Estado Novo, ha sido jugador. Y quien queda detenido, expuesto a abusos y encerrado en un campo de concentración en Cabo Verde no es otro que Cândido, su antiguo entrenador. Nacido cerca de la frontera con Badajoz, Cândido de Oliveira lo ha sido todo en el el fútbol portugués: capitán en el debut histórico de la selección, cronista, técnico campeón de liga e incluso seleccionador. Pero además es un ciudadano comprometido con la democracia en plena Segunda Guerra Mundial. Sus contactos con el fútbol inglés le sirven para entrar como agente del espionaje británico a las órdenes de Ian Fleming. Esas noches de cócteles, póker y enigmas en el Casino de Estoril le servirán a Fleming para construir un personaje de ficción llamado Bond, James Bond. Miguel Lourenço Pereira, periodista y escritor portugués, nos guía por las rendijas biográficas de Cândido de Oliveira, una de las figuras más apasionantes del fútbol europeo en uno de los momentos más tenebrosos de la historia. Accede a contenido exclusivo sobre este capítulo en nuestra newsletter: www.brazaletenegro.com Youtube: https://www.youtube.com/@brazaletenegro Twitter: https://twitter.com/brazaletenegro Instagram: https://instagram.com/brazaletenegropodcast Brazalete Negro, el true crime del fútbol. Y, recuerda, Bill Shankly no tenía razón.
Algumas das acções mais tenebrosas do regime ditatorial colonial português contra os que lutavam pela independência. - Amílcar Cabral, a sua ética, o seu contributo para a formação de um Estado democrático, e o lançamento, em Portugal, do livro "Da luta pela independência de Cabo Verde às saudades do futuro" (Ed. Rosa de Porcelana), da autoria de Carlos Reis, foram motes da primeira parte da entrevista com o autor, já emitida nas antenas da RFI. Nesta segunda parte da entrevista à RFI, o antigo combatente e histórico do PAIGC fala-nos de algumas das acções mais tenebrosas da ditadura colonial contra aqueles que lutavam pela independência. Algumas acções nunca assumidas pelo regime ou sequer reveladas.Entre outras situações, Carlos Reis lembra o ataque dos militares portugueses a uma delegação da ONU que visitava as regiões libertadas na Guiné-Bissau, os prisioneiros que eram metidos em aviões militares e lançados em alto-mar para desaparecerem ou os bombardeamentos de populações pelas tropas portuguesas e a utilização de bombas napalm.
In this exciting episode, Tom Hartmann joins us to dive into the latest from the wing foiling and surf foiling world. We recap the recent GWA Wave World Cup in Cabo Verde, where stellar conditions at Ponta Preta showcased top-tier performances, including Nia Suardiaz's well-deserved women's wave title and Cash Berzolla's standout riding. Tom shares behind-the-scenes insights, from equipment challenges to the new rule allowing wing-powered airs that elevated the show. We reflect on Foiling Week in Pensacola, Florida—a vibrant, community-driven event connecting U.S. foilers across disciplines like wing foiling, pump foiling, and e-foiling. Tom highlights the social aspect's role in building the foil community, Pensacola's potential as a water sports hub, and Cocoa Beach's rise as a key spot, despite tricky swell at the Foil Surf Race League. Looking ahead, the future of surf foiling shines bright with plans for new events and formats. Plus, Tom shares a lively detour to Mardi Gras in New Orleans, soaking in its wild, cultural energy. Visit https://www.surffoilworldtour.com/ and https://www.wingfoilworldtour.com/ for more!
Moçambique atingiu a marca histórica de mais de 14 mil milhões de euros em dívida pública em 2024. Analistas alertam para risco fiscal. A RENAMO diz que nada teve a ver com o ataque à mão armada na Estrada Nacional 1 em Sofala. Analisamos o impacto das tarifas de Donald Trump no continente africano. No futebol, há mais dois jogos da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
A 79ª edição do Festival de Avignon foi apresentada esta quinta-feira, 3 de Abril, no Instituto do Mundo Árabe, em Paris. O director do Festival de Avignon, Tiago Rodrigues, destaca a qualidade artística de Marlene Monteiro Freitas, primeira cabo-verdiana a abrir o Festival de Avignon. Espera que o português seja futuramente a língua convidada, mas não quer impô-la. Sobre o árabe, língua homenageada, reforça a sua importância histórica e cultural, defendendo a valorização artística desta língua apesar das complexidades políticas associadas. RFI: É a primeira vez que uma artista cabo-verdiana abre este festival e pergunto: Porquê esta escolha?Tiago Rodrigues: Em primeiro lugar, não pela sua nacionalidade, mas pela tremenda qualidade artística do trabalho de Marlene Monteiro Freitas, que é já uma coreógrafa que contribuiu para mudar o rumo da dança contemporânea. Eu costumo dizer, em Portugal, onde a Marlene também trabalha muito e onde conheci o trabalho da Marlene, que em Portugal, se falarmos de teatro e de dança, de artes performativas, se alguma vez eu for, eu, o Tiago Rodrigues, recordado nalgum livro sobre as artes performativas deste tempo que estamos a viver, serei recordado como um desses artistas que trabalhava também no tempo de Marlene Monteiro Freitas. Acho-a absolutamente genial e sem exagero nenhum, acho verdadeiramente uma das grandes artistas do nosso tempo. A isso acresce o grande orgulho que temos, que está ligado, aí sim, à sua nacionalidade. O facto de ser, pela primeira vez, uma cabo-verdiana que abre a Cour d'Honneur du Palais des Papes, esse espaço mítico, lendário do festival e que abre esta 79ª edição do Festival de Avignon. Já era tempo de que uma grande diva cabo-verdiana viesse e, como já era tempo, decidimos que viessem duas. Vem a Marlene do lado da dança e vem logo a seguir a Mayra Andrade do lado da música.A língua portuguesa vai fazer parte desta edição do Festival de Avignon, uma vez mais, com nomes como já falámos: Marlene Monteiro Freitas, Mayra Andrade, Branko, Tiago Rodrigues, Jonas e Lander, e uma participação também de Moçambique no projecto "Transição Impossível". A língua portuguesa a fazer-se cada vez mais presente, a estar cada vez mais presente no festival, ou não?Se a pergunta vai no sentido de querer saber quando é que a língua portuguesa será a língua convidada, esperemos que seja em breve. A língua portuguesa tem toda a qualidade nas artes performativas, seja em qualquer dos países de expressão portuguesa, seja europeu, sul-americano ou africano, para encontrar no Festival de Avignon um lugar para que esta língua seja celebrada. E espero poder ser eu, ainda enquanto director, a ter esse gesto de celebrar a língua portuguesa. Se não o fiz por enquanto, é porque acredito que não quero impor a minha língua como uma língua a ser celebrada, mesmo que isso prejudique ligeiramente ou adie ligeiramente a celebração inteiramente merecida da língua portuguesa.Este ano, devo dizer que estamos muito contentes também por poder dizer que, pela primeira vez, duas cabo-verdianas estão na Cour d'Honneur du Palais des Papes na programação deste festival. A abrir este festival, precisamente no mês em que se celebram os 50 anos da independência de Cabo Verde e, embora seja uma coincidência artística, é uma coincidência artística que nós queremos afirmar. Porque estamos a falar de um país de enorme riqueza cultural, linguística também, que merece continuar a ser celebrado nos grandes palcos mundiais.A língua árabe é a língua convidada, a quinta língua mais falada no mundo. A escolha do árabe porque reflecte um compromisso de diversidade, mas também pelo que estamos a viver no mundo?A escolha do árabe impunha-se como natural. É a quinta língua mais falada do mundo, a segunda mais falada em França, a seguir ao francês. Mas uma língua que, através dos séculos, é uma língua de transmissão, de tradução, de diálogo, de invenção e que, por exemplo, para nós, portugueses ou lusófonos, está enraizada no código genético da nossa língua. Nós sabemos que, quando dizemos "azulejo" pensando que falamos de uma coisa portuguesa, por exemplo, estamos a dizer "azulejos", estamos a falar árabe. Quando dizemos outras palavras, como "sandália", estamos a falar árabe. Os próprios nomes da toponímia e da geografia portuguesa estão intensamente ligados à presença árabe. A cultura árabe é esta língua. E isso acontece também noutros países, muitos países europeus e em muitos países de outros continentes.Nós quisemos celebrar o património histórico, mas também a riqueza e diversidade contemporânea desta língua. E, ao fazê-lo, não somos ingénuos no sentido de pensar que, ao tomar esta decisão, não há complexidades políticas que lhe vêm associadas, mas precisamente por essas complexidades ligadas a conflitos actuais, mas também a um discurso público muito polarizado, extremado, ligados também a discursos simplistas para melhor manipular discursos demagógicos, autoritários, obscurantismos. Não quisemos recusar, não quisemos fazer uma auto-censura ou esquivar-nos à complexidade. Quisemos fazer aquilo que acreditamos que deve ser feito. A língua árabe deve ser celebrada como uma língua artística e cultural, uma língua que merece ser partilhada. E se há uma dimensão política nesta escolha, é essa de dizer que o árabe é uma língua cultural e artística.
Em Moçambique, o ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, submeteu ao Ministério da Justiça o requerimento para criar o seu próprio partido intitulado “Anamalala”. No mesmo dia, no Comité Central da Frelimo, o líder do partido no poder e Presidente do país, Daniel Chapo, pediu ao partido para preparar a vitória nas autárquicas de 2028 e nas gerais de 2029. Este e outros temas estão hoje em destaque no programa Semana em África. Anamalala vai ser o novo partido de Venâncio Mondlane. O ex-candidato presidencial e líder da oposição avançou com a constituição do partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamalala), tendo o requerimento sido entregue na quinta-feira no Ministério da Justiça, em Maputo. Agora é esperar para ver se o partido é autorizado, como explicou o assessor político de Venâncio Mondlane, Dinis Tivane."Tem um prazo legal que é o mínimo de 30 dias, máximo de 60, e esperamos que possamos voltar a convidar a imprensa para anunciar que o partido já está autorizado pelas entidades públicas para fazer o seu trabalho", declarou Dinis Tivane, à saída do Ministério de Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, onde submeteu o pedido.“Anamalala” foi ouvida nos “lives” diários de Venâncio Mondlane no Facebook durante os meses de contestação e de protestos contra os resultados das eleições gerais de Outubro e também tinha sido usada na sua campanha eleitoral. Anamalala é uma expressão da língua local macua, da província de Nampula, no norte de Moçambique, com o significado de "vai acabar" ou "acabou".Recordo que a candidatura de Venâncio Mondlane às presidenciais foi suportada pelo partido Podemos, que passou a ser o maior da oposição, mas do qual Mondlane se desvinculou acusando a liderança do Podemos de traição.No mesmo dia do anúncio de um novo partido de Venâncio Mondlane, o presidente da Frelimo e chefe de Estado, Daniel Chapo, pediu ao partido para preparar a vitória nas autárquicas de 2028 e nas gerais de 2029. Declarações feitas na abertura da IV sessão ordinária do Comité Central da Frelimo.Por outro lado, na quarta-feira, a Assembleia da República aprovou uma proposta de lei para um diálogo nacional e inclusivo. Oiça o relato com Orfeu Lisboa, neste programa.Ainda em Moçambique, em 2024 foi registada uma temperatura média “sem precedentes” nos últimos 75 anos, 1,2 graus centígrados acima da análise anterior, com estações pelo país a registarem mais de 44 graus centígrados. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique e foram apresentados pelo investigador Bernardino Nhantumbo. Entretanto, na sexta-feira, o ministro das Telecomunicações e Transformação Digital de Moçambique, Américo Muchanga, anunciou a criação de um projecto com apoio do Banco Africano de Desenvolvimento para utilizar drones para prevenir e monitorizar eventos climáticos extremos em Moçambique. O projecto terá quatro drones, produzidos pela Coreia do Sul, e o objectivo é que esta tecnologia possa ajudar à previsão e gestão dos desastres naturais que têm assolado o país.Em Cabo Verde, a primeira reunião do Conselho Interministerial para Acção Climática em Cabo Verde apreciou, esta segunda-feira, a lei de bases sobre o clima que estabelece os princípios orientadores da política climática nacional. O ministro da Agricultura e do Ambiente, Gilberto Silva, falou-nos dos objectivos.Também esta semana, cobrimos as visitas do Presidente e do ministro do Mar ao navio da NASA OceanXplorer no âmbito da expedição científica "Missão OceanX e OceanQuest ao redor da África".De notar ainda que o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmou que o país está a acompanhar com preocupação os aumentos tarifários impostos pelo Presidente norte-americano Donald Trump.Sobre a Guiné-Bissau, o chefe do Escritório da ONU para África Ocidental e Sahel, Leonardo Santos Simão, alertou, esta sexta-feira, que as "profundas divergências" sobre o fim do actual mandato presidencial no país e o momento eleitoral "representam sérios riscos para um processo pacífico". O responsável disse "elogiar os esforços da Comissão de Consolidação da Paz na Guiné-Bissau e sublinhou que vai continuar “a trabalhar com a CEDEAO para promover o diálogo sobre essas questões de contenção". Recordo que o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, expulsou a missão de alto nível da CEDEAO que se encontrava no país, no final de Fevereiro, para ajudar na mediação da crise. Embaló completou cinco anos de mandato em 27 de Fevereiro e marcou para 23 de novembro as eleições presidenciais e legislativas antecipadas. Entretanto, esta semana, no arquipélago dos Bijagós, 76 pessoas foram encontradas numa embarcação ao largo da ilha da Caravela. O nosso correspondente Mussa Baldé falou-nos sobre este episódio que ilustra, mais uma vez, como o país é um dos pontos de partida de milhares de africanos que, há anos, tomam a perigosa rota atlântica para tentar chegar à Europa. Por outro lado, o deputado e antigo ministro Francisco Conduto de Pina denunciou, na quinta-feira, uma alegada utilização das ilhas Bijagós, de onde é natural, para tráfico internacional de droga.Esta sexta-feira, dia em que se celebrou o 23.º aniversário da Dia da Paz e Reconciliação Nacional, a UNITA anunciou que não vai participar nas comemorações do 50.º aniversário da independência de Angola, enquanto Jonas Savimbi e Holden Roberto não forem reconhecidos como pais da independência e heróis nacionais. A UNITA também lamentou a ausência destes nomes na lista das 247 personalidades a serem homenageadas esta sexta-feira.
Em Moçambique, diretor do CIP diz que recebeu denuncias de corrupção no acesso ao Fundo de Recuperação empresarial. Donald Trump anunciou esta noite as tarifas reciprocas a mais de 185 países. E a RDC quer que os numerosos assassinatos cometidos ao longo de décadas no leste do país fossem reconhecidos como "genocídio" pela comunidade internacional.
En la guerra mundiald de aranceles, Donald Trump incluyó hasta La Reunión, que es una isla francesa en el océano Índico, al este de Madagascar. Solos se salvaron Bielorrusia, Burkina Faso, Cabo Verde, Cuba, Hong Kong, Macao, Corea del Norte, Rusia, Seychelles, Somalia y Gambia. Canadá y México no fueron mencionados porque los aranceles del 25% sobre los productos no cubiertos por el acuerdo de libre comercio seguirán vigentes.
Decorre em Berlim, entre hoje e amanhã, a Cimeira Global da Deficiência (Global Disability Summit). O encontro reúne políticos, organizações da sociedade civil e especialistas de todo o mundo. De acordo com as Nações Unidas, cerca de 15% da população mundial tem alguma deficiência. O objectivo da cimeira é debater políticas e estratégias mais inclusivas, além de debater o lugar ocupado pelas pessoas portadoras de deficiência na sociedade. A participar neste evento está Bernardino Gonçalves, presidente da Associação Cabo-verdiana de Deficientes, que sublinha tratar-se de “um evento internacional que é dedicado a promover a inclusão das pessoas com deficiência em todo o mundo, fomentando a adopção de compromissos por parte dos Estados e promovendo políticas inclusivas para garantir a inclusão e a plena participação das pessoas com deficiência. Então, reúne um grande número de partes interessadas, tanto de alto nível, incluindo governos, agências multilaterais, sector privado, académicos e, também, como não poderia faltar, a organizações da sociedade civil e especialmente, organizações de pessoas com deficiência.”A edição deste ano da cimeira chama a atenção para a necessidade de alocar 15% dos programas dos orçamentos para a inclusão de pessoas com deficiência, que representam, precisamente, 15% da população global.Questionado sobre o “bom comportamento” de Cabo Verde em relação à questão da inclusão e acessibilidade para deficientes, Bernardino Gonçalves reconhece que o país tem legislação, todavia é necessário maior aplicabilidade da letra de lei no dia-a-dia dos deficientes:A nossa legislação é muito amiga da inclusão das pessoas com deficiência, desde a infra-estrutura máxima que é a Constituição da República e fala concretamente da inclusão das pessoas com deficiência, o tratamento especial adequado que o Estado deve dar… Adoptamos a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência desde 2010. Este ano vai completar 15 anos. Temos que ver o nível de implementação. Nós temos, também, a lei de Bases Gerais do Regime Jurídico de Prevenção, Habilitação, Reabilitação e Participação da Pessoa com Deficiência, entre outras. Infra-estrutura legal que nós temos.No ano de 2024 foi aprovada a Estratégia Nacional de Inclusão das Pessoas com Deficiência. Então, em termos de infra-estrutura legal e de desejo e de vontade legislativa, nós temos. Agora, a implementação na prática, tem desafios.Hoje vemos que há muitos serviços de Estado que não são acessíveis. A barreira que conseguimos ver mais facilmente, a inacessibilidade física.Isto prova que que precisamos de organizações de pessoas com deficiência, activas, actuantes e fortes, para podermos aqui e acolá, ir vencendo, ir fazendo com que a sociedade, a começar pelo Governo, pelas entidades públicas, sejam acessíveis, sejam inclusivas (...) e fazer com que o país cada vez mais seja um país “normal” para todos os seus filhos, incluindo os 10% da população cabo-verdiana que têm alguma deficiência.
A escritora e socióloga cabo-verdiana Miriam Medina apresentou no fim-de-semana, 29 e 30 de Março seu livro Filhas da Violência em Paris. A obra trata da violência entre familiares, revela os impactos profundos nas vítimas e defende a necessidade de ações concretas contra a violência baseada no género. A autora iniciou o trabalho sobre o tema em 2017, dando palestras em escolas e ouvindo relatos de meninas e adolescentes vítimas de agressão e de violência dentro de casa. RFI: O seu livro não só denuncia a realidade dessas jovens, mas também dá voz e tenta sensibilizar a sociedade sobre o problema?Miriam Medina: Sim. Desde 2017, tenho vindo a trabalhar a questão da violência contra meninas e mulheres. Já escrevi três livros. O meu primeiro livro foi sobre a violência no namoro, que se chama Se causa dor não é amor, e relata a violência nos relacionamentos de meninas na faixa dos 14, 15 anos. Depois, escrevi o segundo livro, Uma dor além do parto, que aborda a violência obstétrica em Cabo Verde. E este terceiro, cuja apresentação pública fiz no mês de Novembro de 2024, primeiramente em Cabo Verde, e em Março comecei a apresentação em alguns países da Europa, como Luxemburgo e Paris. Agora estou em Lisboa para a apresentação na sexta-feira, e no dia 12 de Abril será em Madrid.O que a levou a transformar os relatos das vítimas num livro?O primeiro livro que escrevi foi motivado pelo facto de uma amiga minha ter sofrido violência no namoro em Portugal. Eu estava em Cabo Verde quando ela entrou em contacto comigo. Quando fui fazer a minha licenciatura no Brasil, fiz um estágio numa favela e trabalhei exactamente essa questão da violência nos relacionamentos. Muitas meninas estavam em relacionamentos abusivos. Em Cabo Verde, falamos muito sobre a violência baseada no género, que normalmente ocorre quando a mulher já mora com um homem, tem filhos, etc. Mas no namoro, que muitas vezes é onde essa violência começa, eu não ouvia nada. No dia seguinte, entrei em contacto com as câmaras municipais do país e solicitei uma parceria para ir às escolas secundárias e ministrar palestras, a fim de entender melhor a realidade do amor na vida dos nossos jovens.Já na primeira palestra que realizei, na Escola Secundária Pedro Gomes, em Achada Santo António, falei para 25 meninas de 14 e 15 anos e fiquei estupefacta ao perceber que todas já tinham sofrido algum tipo de violência no relacionamento, seja ela física, psicológica ou sexual. À medida que fazia as palestras, sentia a necessidade de dar a conhecer essa realidade à sociedade, não só através das minhas entrevistas, mas também colocando tudo por escrito para dar uma ideia real do que estava acontecendo diante dos olhos de todos. Mas parecia que ninguém queria ver. E foi assim que comecei a escrever. É uma leitura indigesta, mas necessária. Quando escrevi o primeiro livro, jurei que nunca mais escreveria sobre violência. Mas acho que é uma missão que tenho, porque já estou a escrever o quarto. E é sobre violência também. Acho que isso se deve, em grande parte, ao impacto que o meu trabalho tem tido, não só para essas meninas, mas na sociedade como um todo.Como é que a sociedade pode criar um ambiente mais seguro para que as vítimas de violência familiar consigam falar?A violência acontece dentro da própria casa. Acho que é necessário promover uma mentalidade de sensibilização por parte dos pais e encarregados de educação. No contexto intrafamiliar, há meninas são abusadas sexualmente pelo pai, padrasto, irmão, tio, primo. Ficam em silêncio porque essa violência acontece dentro do próprio lar, e a família muitas vezes inibe as vítimas de denunciarem. Elas são ameaçadas e enfrentam a vergonha de expor o que aconteceu. Se o abuso for cometido por um pai ou padrasto, por exemplo, há um receio enorme do julgamento da sociedade. Isso faz com que essas meninas acabem por se sentir culpadas. Portanto, é fundamental trabalhar também com as famílias.De que forma o seu livro Filhas da Violência tem sido recebido pelo público em Cabo Verde?Não só em Cabo Verde, mas também aqui na Europa, senti um grande impacto. Mesmo antes de apresentar o livro em certos países, ele já chegou a esses lugares. Por exemplo, na Suíça, no último fim de semana, houve um evento sobre o Dia da Mulher Cabo-Verdiana, e o livro já está a causar impacto sem que eu tenha estado presente. Isso deixa-me muito feliz, porque significa que a mensagem está a sensibilizar homens e mulheres. Em Paris, fiz duas apresentações que foram das mais impactantes que já realizei. Senti que as mulheres, as vítimas, precisavam de um espaço para falar. Foi muito poderoso. Muitas mulheres partilharam as suas histórias, algumas com 50 anos, relatando abusos sofridos quando tinham 11, 14 anos. E claro, esse trauma ainda persiste nas suas vidas.Porque ao ouvir falar deste tipo de violência, há uma identificação que cria uma abertura para falar?Sim, está a acontecer isso. Como disseram em Paris, foi uma revolução. Pedi ao público presente que eles mesmos, enquanto comunidade cabo-verdiana, criassem esses espaços de fala e partilha. O abuso também acontece dentro dessa comunidade, porque são questões transversais. Não sou eu que preciso estar lá para falar desses temas, mas a própria comunidade pode criar esses espaços.E por que foi uma revolução?Porque eu não esperava tantos testemunhos. O ambiente ficou tenso e muito emocionante. Acho que as mulheres se inspiraram nas que começaram a partilhar no início do evento. Foi um efeito dominó. Uma começou a falar, depois outra e outra, e assim sucessivamente. Tivemos vários depoimentos naquele dia. Para teres uma noção, o evento deveria terminar às 15h00, mas saímos de lá às 18h00.Nunca se falou tanto sobre a luta contra a violência sexual como hoje. Enquanto escritora e socióloga que acompanha essa temática há anos, sente que houve uma transformação? Sim, eu sinto isso. Quando faço palestras, percebo que os jovens são grandes agentes de transformação e mudança. Sempre os desafio a criar espaços de interajuda e partilha nas escolas, e isso já está a acontecer, inclusive no Brasil. Em Niterói, por exemplo, criaram uma sala específica para esses diálogos, porque há muitos problemas que os jovens trazem de casa para a escola. Acredito que essa transformação está a acontecer. É preciso incentivar e sensibilizar não só a comunidade educativa, mas a sociedade como um todo. Cada um deve fazer a sua parte e ser um agente de mudança. Se não tivermos um pulso firme nessa problemática da violência, daqui a pouco não teremos sociedade, porque a situação está gravíssima.As escolas podem e devem desempenhar um papel activo na prevenção e no apoio às vítimas de violência?As escolas, as igrejas... Todos nós somos chamados a essa causa. Homens e mulheres, todos devemos actuar nesse sentido.Há muitos casos de violência contra mulheres em Cabo Verde? Existem registos do número de casos de violência?Sim, há registos. De vez em quando, os números parecem baixar, mas surgem logo novos casos de feminicídio. Fico, por vezes, frustrada, porque tenho feito muitas palestras, não só nas escolas, mas também nas comunidades e em empresas. Dou entrevistas e informação não falta.Mas o silêncio continua...Sim, ainda há um silêncio ensurdecedor. Precisamos ser incansáveis, insistir nesta questão. Se cada um fizer a sua parte, poderemos mudar essa realidade. Mas essa mudança deve começar dentro das nossas próprias casas.
Um angolano, um português e um brasileiro entram num bar. Mas neste grupo os bares transformam-se em teatros e numa digressão mundial. São três humoristas, em dez países, a atuar numa só língua. “Tons de Comédia” é a nova boyband da stand-up em português: o angolano é Gilmário Vemba, que está de regresso ao “Taskmaster” e apresenta o “5 Para a Meia-Noite”; o português é Hugo Sousa, que no ano passado percorreu o país com “X”, o décimo espetáculo a solo da carreira; e o brasileiro é Murilo Couto, que ainda no verão passado atuou em Portugal e tem disponível o solo “Leso”, na Amazon Prime. Juntos vão atuar em França, Irlanda, Portugal, Inglaterra, Suíça, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Brasil. É uma tour que vai a Luanda, mas também a Lisboa; a Maputo, mas também a São Paulo. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, abordam a influência de Ricardo Araújo Pereira na comédia em língua portuguesa, explicam a importância de criar um circuito de comédia entre países lusófonos e revelam as cidades onde estão mais curiosos para descobrir que nacionalidades vão assistir.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dedicamos buena parte de la presente edición a nuestras #Mundofonews, con noticias de lo que acontecerá próximamente en los escenarios globales, lo que nos llevará por la Tallinn Music Week de Estonia, Budapest Ritmo, el ciclo LIMO y el Festival Folklores de Madrid, la MUM de Extremadura y la Atlantic Music Expo y el Kriol Jazz Festival de Cabo Verde. Suenan músicas de aires argentinos, colombianos, ibéricos, húngaros, polacos y persas. Contamos con las voces invitadas de Rubén Coll y José Luis Espejo, comisarios del ciclo LIMO de Madrid. We dedicate a large part of this edition to our #Mundofonews, with updates on what’s coming up soon on global stages, taking us to Tallinn Music Week in Estonia, Budapest Ritmo, the LIMO series and Festival Folklores in Madrid, MUM in Extremadura, and the Atlantic Music Expo and Kriol Jazz Festival in Cape Verde. Music with Argentinian, Colombian, Iberian, Hungarian, Polish and Persian airs is featured. We’re joined by guest voices Rubén Coll and José Luis Espejo, curators of the LIMO series in Madrid. - Cuarteto Karê - Carnavaleando [+ Marta Gómez] - Kuña purahei - La Jose - Mujeres de caña [+ Nidia Góngora, La Mare, María Ruiz] - Mujeres de caña [single] - Carles Dénia - Valencians, quin goig el vostre - El paradís de les paraules - Rézeleje Fanfárosok - Táncházból jövet - Táncházba menet / Táncházból jövet [single] - Söndörgő - 7.R.D. - Gyezz - Lumpeks - Mazurek [+ Paula Kinaszewska] - Lumpeks - Elshan Ghasimi - Russel's essay for the coming man - Elies miniatures II - Taresa Fernandes - Tempu antigu - Mai é valor - Mario Lucio - Maka maka - Independance - Accademia del Piacere | Fahmi Alqhai | Quiteria Muñoz - Tarantela & canarios - Spain on fire: Divine and human passions in the Spanish baroque - (Carles Dénia - Flor estranya - El paradís de les paraules) #Mundofonews: - MUM, Jornadas Profesionales de la Música en Extremadura - Festival Folklores Madrid - Budapest Ritmo - Tallinn Music Week - LIMO, Músicas Corrientes - Atlantic Music Expo - Kriol Jazz Festival Voces invitadas: Guest voices: - Rubén Coll & José Luis Espejo (LIMO, Músicas Corrientes) Elshan Ghasimi (Gerhard Kuehne)
Nesta edição da Semana em África, o destaque foi dado nomeadamente à Republica Democrática do Congo e ao bailado diplomático para obter um cessar-fogo no leste do seu território onde os rebeldes do M23, apoiados pelas tropas ruandesas, tomaram o controlo de partes substanciais do Norte e do Sul Kivu. Na passada terça-feira, estavam previstas conversações directas entre o executivo congolês e representantes do M23 em Luanda, no âmbito da mediação do Presidente Angolano. Contudo, a poucas horas do encontro, os M23 cancelaram a sua participação. Paralelamente, no próprio dia em que deviam decorrer as negociações de Luanda, os Presidentes da RDC e do Ruanda mantiveram um encontro directo no Qatar, sobre o qual nada filtrou. Mantido secreto até ao fim, este frente-a-frente apanhou Angola de surpresa. Para além de expressar estranheza pelo facto de esta reunião ter sido organizada “sem consentimento” do mediador da crise no leste da RDC, Luanda lamentou, ainda, o facto de Félix Tshisekedi e Paul Kagamé terem negociado uma possível trégua fora da agenda da União Africana.Esta semana ficou igualmente marcada pela tomada de posse nesta sexta-feira da primeira mulher Presidente da Namíbia. Netumbo Nandi-Ndaitwah foi investida aos 72 anos, perante numerosos Presidentes e chefes do governo regionais, nomeadamente o Chefe de Estado de Angola, bem como o da África do Sul. A tomada de posse da nova Presidente, pilar da Swapo, partido da luta de libertação, coincidiu com a data do 35° aniversário da independência deste país outrora ocupado pela África do Sul.Paralelamente, no Sudão, estes últimos dias foram marcados por lutas particularmente renhidas. Nesta sexta-feira, o exército anunciou ter retomado o controlo do palácio presidencial em Cartum que estava nas mãos das Forças de Apoio Rápido há mais de dois anos, ou seja, praticamente desde o começo da guerra civil.Em Moçambique, esta semana teve novamente o selo da violência. Uma manifestação no passado dia 18 de Março na zona da Casa Branca, nas imediações da capital, foi reprimida pela polícia com o balanço de pelo menos um morto, o que gerou revolta no seio da população.Acusada uma vez mais de ter usado balas reais contra os manifestantes, a polícia disse ter actuado em conformidade com a lei. No mesmo sentido, o Ministério do Interior garantiu que no caso de agentes terem ultrapassado as suas prerrogativas, eles seriam sancionados. O Presidente da República, Daniel Chapo, por seu turno, disse na quinta-feira que os promotores das manifestações estavam "bem identificados".Também na actualidade moçambicana, o projecto de exploração de gás natural liquefeito da francesa TotalEnergies obteve um empréstimo de 4,7 mil milhões de Dólares do banco EXIM, agência oficial americana de crédito para a exportação. O projecto em causa, bloqueado desde 2021 devido aos ataques terroristas no norte de Moçambique, tem vindo a ser contestado não apenas devido aos efeitos nefastos sobre o meio ambiente, mas também devido aos abusos que segundo ONGs foram cometidos contra a população local pelas forças de segurança que protegem o recinto da TotalEnergies. Neste sentido, o anúncio deste empréstimo não deixou de ser denunciado por ambientalistas.Esta semana ficou igualmente marcada pela decisão americana de estabelecer uma lista de 43 países africanos cujos cidadãos vão sofrer restrições de entrada nos Estados Unidos. Entre os países que ainda têm hipótese de reverter a situação pelo diálogo com Washington no prazo de 60 dias, figuram Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. No caso deste último país, a chefe da diplomacia são-tomense, Ilza Amado Vaz, confirmou ter recebido pedidos de esclarecimentos americanos, embora não tivesse sido notificada oficialmente da inserção do arquipélago nessa lista. Também algo surpreendido com esta decisão americana, o Primeiro Ministro cabo-verdiano Ulisses Correia e Silva descartou, no entanto, eventuais motivos políticos.Noutro quadrante, na Guiné-Bissau, a Frente Popular e o Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil que junta cerca de 50 organizações não-governamentais dirigiram na segunda-feira uma carta ao Presidente Francês Emmanuel Macron em que o acusam de branquear o “regime ditatorial” do chefe de Estado da Guiné-Bissau, ao manter relações de proximidade e ao apoiar Umaro Sissoco Embaló a quem se referem como "ex-Presidente".Recorde-se que o chefe de Estado cumpriu cinco anos no poder no passado dia 27 de Fevereiro, facto pelo qual a oposição e ONG sustentam que segundo a Constituição ele já não é Presidente. Este último que alega terminar o seu mandato no dia 4 de Setembro, quinto aniversário da data em que o Supremo Tribunal o proclamou Presidente, marcou recentemente eleições gerais para 23 de Novembro de 2025.
Esta semana ficou marcada pelo anúncio das “negociações directas” entre a República Democrática do Congo e o M23 que vão decorrer em Luanda, a 18 de Março. Destaque, também, para a retenção, no aeroporto da capital angolana, do político Venâncio Mondlane e de ex-Presidentes da Colômbia e do Botsuana quando se preparavam para participar numa conferência internacional sobre democracia em Benguela. Oiça aqui o resumo da semana em África. A Presidência angolana anunciou que vai acolher no dia 18 de Março, em Luanda, “negociações directas” entre as autoridades da vizinha República Democrática do Congo e o M23, no âmbito da mediação de Angola do conflito no leste da RDC. A iniciativa foi feita após uma visita do Presidente Félix Tshisekedi, que se encontrou na segunda-feira em Luanda com o seu homólogo angolano, João Lourenço.Entretanto, a SADC decidiu retirar do Leste da RDC a sua força de 1.400 soldados, após vários ataques terem causado duras baixas no contingente que deveria ajudar a manter a paz na região. Para Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, esta retirada não é surpreendente, já que os combates com o M23 levaram à morte de muitos soldados e que o Ruanda se opunha à presença desta missão na região.Esta quinta-feira, o ex-candidato presidencial de Moçambique, Venâncio Mondlane, e os ex-Presidentes da Colômbia e do Botsuana ficaram retidos no aeroporto 04 de Fevereiro, em Luanda, quando se preparavam para participar numa conferência internacional sobre democracia em Benguela, entre esta sexta-feira e domingo. A UNITA, maior partido da oposição angolana, também participa e condenou o ocorrido. Álvaro Daniel, secretário-geral da UNITA, denunciou “uma tendência velada de sabotar o evento”.A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique aplicou, na terça-feira, a medida de termo de identidade e residência a Venâncio Mondlane, num processo em que o político é acusado de incitação à violência nas manifestações pós-eleitorais, o que o impede de ficar mais de cinco dias fora de casa, devendo avisar as autoridades. À saída da audiência, Mondlane garantiu que vai continuar a actividade política normal e disse que continua sem saber de que crime é acusado. Entretanto, foi noticiado que a Polícia de Moçambique deteve, na quarta-feira, a responsável das finanças de Venâncio Mondlane. Também esta semana, o activista social Wilker Dias, diretor da Plataforma Decide, apresentou uma queixa-crime contra o ex-comandante geral da polícia e o antigo ministro do Interior de Moçambique, responsabilizando-os pelas mortes nos protestos pós-eleitorais. Desde Outubro, pelo menos 353 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, de acordo com a Plataforma Decide.Ainda em Moçambique, no início da semana, o ciclone tropical Jude deixou um rasto de destruição e pelo menos 14 mortos. O ciclone afectou as províncias da Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado, no norte, assim como Tete e Manica, no centro.Em Angola, começou esta segunda-feira, em Luanda, o julgamento dos generais Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino" e Hélder Vieira Dias "Kopelipa", personalidades ligadas ao antigo Presidente José Eduardo dos Santos. Eles são acusados da prática de vários crimes, entre eles tráfico de influências e branqueamento de capitais.Cabo Verde e Angola vão reforçar a cooperação cultural, nomeadamente na tentativa de recuperação do acervo cultural. A informação foi comunicada por Filipe Zau, ministro angolano da Cultura, que esteve no arquipélago esta semana. Outra visita a Cabo Verde foi a de Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil. Do encontro, ficou a proposta de Cabo Verde vir a ser a plataforma de comércio brasileiro na Africa Ocidental. Ainda em Cabo Verde, a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima, anunciou, que desde 28 de Janeiro não existem casos de dengue na capital e que está a ser preparada uma proposta para declarar o fim da epidemia.Por outro lado, esta quinta-feira, a Comissão Europeia anunciou um pacote de investimentos de 4,7 mil milhões de euros para a África do Sul, para projectos que apoiam a transição energética e para a produção local de vacinas. O anúncio foi feito na sessão plenária da cimeira entre a União Europeia e a África do Sul, que decorreu na Cidade do Cabo. A África do Sul é o maior parceiro comercial da UE na África subsaariana e assume, desde Dezembro e até Novembro, a presidência rotativa do G20, o grupo que reúne as maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
Esta semana, a actualidade em moçambique ficou marcada pela assinatura do acordo histórico com o Presidente Daniel Chapo e os nove partidos da oposição, no âmbito do diálogo político para o fim da crise pós-eleitoral no país. Todavia, este acordo deixa de fora o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane que classificou este entedimento como um acordo "sem povo". O Presidente da Guiné-Bissau marcou para 23 de Novembro as eleições gerais no país, presidenciais e legislativas, Sissoco Embaló tinha anunciado 30 de novembro, mas teve que ajustar a data ao período previsto na lei eleitoral. A oposição exige que o escrutínio seja em Maio, justificando que o mandato de Umaro Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro.O país continua a aguardar o posicionamento da missão da CEDEAO, que esteve em Bissau entre 21 e 28 de Fevereiro, mas que deixou o país na madrugada de 1 de Março, sob ameaça de expulsão por parte do chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.O silêncio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CEDEAO, afirmou Domingos Simões Pereira, presidente da Assembleia Nacional popular da Guiné Bissau, que em entrevista à RFI, acrescentou que a CEDEAO está a provar "o veneno" que os guineenses têm vindo a consumir ao longo do mandato de Umaro Sissoco Embalo.Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira, afirmou que o país “aguarda da parte da CEDEAO uma retratação pública”, acrescentando que o nome do país foi “vilipendiado na praça pública” pela delegação de alto nível da organização sub-regional.O Presidente angolano rejeitou, esta semana, as tentativas de deslocalização do povo palestiniano e a contínua política israelita de expansão dos colonatos e ocupação de territórios pertencentes à Palestina. As declarações de João Lourenço foram feitas na cimeira extraordinária da Liga Árabe sobre a situação na Faixa de Gaza, que decorre no Cairo, Egipto, onde falou na qualidade de presidente em exercício da União Africana.Em Cabo Verde, foi apresentada uma tradução da Constituição para língua materna, nomeadamente para a variedade da ilha de Santiago da língua cabo-verdiana. A tradução é da autoria do linguista e escritor Manuel Veiga. A obra foi apresentada pelo Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, em mais uma iniciativa para a valorização do idioma nos 50 anos de independência.
Dual Use, Space and Ocean Tech...NY Tech Summit (Feb. 25, 2025)SUMMARY KEYWORDSDual use technology, space tech, ocean tech, cyber security, AI disinformation, Elon Musk, Ukrainian defense, naval drones, autonomous weapons, national security, public-private partnerships, ocean habitats, acoustic technology, geopolitical tensions, investment opportunities.SPEAKERSElena Anfimova, Gator Greenwill, Tony Cruz, Lisa Marrocchino, Speaker 5, Jaha Cummings, Carl Pro, Robin Blackstone, Speaker 4, Andrew Fisch, Mark Sanor, Dan BrahmyMark Sanor 00:00So Gator is with a family office investing in this space for a long time, with natural resources and minerals heritage. And Dan I met with Josette Sheeran at her office, otherwise known as the Carlisle hotel, who said, "You got to meet Dan", and now here you are on one of our panels. Thank you. So I think it's better, if you might share the "Harry Met Sally" story of how you met Dan Gator Greenwill 00:49That's a pretty good story. So Dan literally sent me a cold LinkedIn request. Yeah, there was a cut. Yeah, there were a couple of them. Mark Sanor Wait, let's go back further. How did you identify him for that LinkedIn request? Or is it random? Or is it random? Give them the micDan Brahmy 01:15again, I'm sorry. I'm sorry. So as part of being a founder who has lived in Israel for the last 19 years, I've learned to be a relentless a**hole. And so it's kind of this skill set that you need to have in order to get to a certain point in life. And I saw I heard about Gator, and then I was like, you know, maybe I'll just try and find his email address, and then I've had a lot of success is just reaching out to people on LinkedIn, you'd be surprised, like former head of Senate Intel Committee, folks like guys that you would never dream of even talking to. And I was like, hello, I'm Dan, can we talk? And they're like, Okay, whatever. So it just worked out in that Mark Sanor 01:57In that same spirit, how did you How did you land Elon Musk as a client. Dan Brahmy 02:04Well, that's a long story. So, so I'll let you go into the things you wanted to Mark Sanor 02:10say. Oh, he doesn't want that question. Gator Greenwill 02:15So anyhow, Dan, Dan did a cold LinkedIn email. It was persistent, but the area that he was exploring was of already significant interest to the investment fund that I was working for. We had long had the thesis that one of the fundamental risks of AI before we even make it to anything like artificial general or artificial super intelligence was the risk of an explosion in disinformation, an explosion in cognitive biases being worsened by tribalism on the internet. And so Dan had obviously been building the company for a couple of years when he reached out to us, he was beginning to do a raise for series, a had, you know, a very reputable Israeli VC fund that was looking for an American co investor, and we negotiated term sheet, and the the rest is history. Now we are sitting here before you today. So that's the the one minute version. There's obviously more twists and turns along along the way, we've ended up supplying probably 20 to 30, like 20% of your capital stack, maybe something like, something like that. So ended up being a significant portion of, you know, raise capital for for si Amber, before the the pre IPO and the IPO. So Mark Sanor 03:39now just want I'm getting, I want to ask more unfair questions, but, but as you look at the landscape, right? That's this is a one, just one example. What do you what excites and scares you in this? Well, Gator Greenwill 03:52a lot of things scare me. A lot of things also excite me. So the rising geo political tensions between the US and the EU certainly scare me, as well as you know, the US and at least a few members of the of the five eyes, given how important that's been to the defense posture of the United States historically, by the same token, it is causing a much needed re evaluation in Europe of spend by the government sector in the defense space, there has already been a number of very promising start ups actually being founded, even in Ukraine, but also in Estonia, Germany, France, that have been started for funding due To the government just under investing in the sector. So I'm excited about the prospects for investing in Euro zone companies. Aside from Israel, we've also invested in several Euro zone companies. So one thing that distinguished us from early on was we looked at dual use as being not just about American innovation, but American and partners innovation, including. Between Israel and the Euro zone especially. Mark Sanor 05:04And so, I guess from your perspective, Dan, maybe tell a little bit of your some interesting stories. I do want to hear this Elon Musk story, if you don't mind. Dan Brahmy 05:18So just to give a quick background, I'm Dan. I'm one of the co founders and the CEO of a company called Sara, which is cyber security in abracadabra, which kind of reveals what we do. But the truth is, we've been out there for seven years. Raised money from from gators Firm A couple times, and the value has been actually much more than just the capital. Usually, we've raised money from Founders Fund a couple times, which is Peter thiel's fund as well in the valley. So the guy who created PayPal and Palantir and all these other names out there, and for four years, we've actually done the typical mistake of the tech very geeky founders, which is building, building, building, building, and not getting enough feedback from the market. And so for a very long time, we were at that stage where we were trying to prove to the world by building the best possible tech. And I think we had, we still have, actually, it gave us a crazy advantage, but not within that four years time period, because we were just building that technology, which is in a nutshell, able to distinguish between real bad and fake for the online realm, social media and traditional media outlets, right? We want to be that, that sort of stamp of trustworthiness for the conversations that we all witness on a daily basis, on a minute basis, maybe at this point. And then, because of the Peter Thiel relationship, and because we were a tiny Israeli start up with no presence whatsoever, you know, two years ago, two and a half years ago, and we landed an article in the Wall Street Journal and forms, because we made so much noise about the stuff that we were solving. Some day, we received a call from a lawyer who was like, the pit bull is pit bull I've ever seen in my life. Scaries guy I've ever talked to sends me an email like, we need to talk now my client. I'm like, who's your client? It's like, sign this 19,000 pages. NDA, that if you say anything, you'll die tomorrow. I'm like, All right, well, we'll try, you know, we'll just sign it and and then he it's true. I mean, he told me about this story, and so he's like, this is Elon. I'm like, oh, okay, that's interesting. What does he want? It's like, well, you know what he wants? He wants to buy Twitter, right? He wants to take the price lower, and he feels like there's a gap between what Twitter is claiming about the bots and the sock puppets and trolls and the fake accounts and their impact. And so what's what they are stating about themselves as a company, what is truly happening? They're claiming that it's less than 5% has no impact over the conversations that we see over Twitter X, and he feels like it's more and he wants to use your tech. So I'm thinking this might be the first little star on our shoulder as a tech company, right? You want to start building credibility. It's kind of a deep, deep tech, a dual use technology, serving, you know, defense organizations and national security. So I said, interesting. So I mean, obviously I would do it for for a penny, right? But we didn't ask for a penny. We asked for much more, and he paid. And at the very end, I think we did a very good job. And, you know, same pit bull at the end was, I was like, Hey, can I be honest? You know, it would be great if you'd allow us to, you know, we're small company, maybe, maybe, maybe you'd allow me to go to the press, because we did such a great job. And, you know, I think his thought process was, what would a 15 people team from Israel could probably do in the press. What are the odds of these folks making noise? Wrong assumption. We very wrong assumption. So within two weeks, I received another call, after we published 1000 articles in the press, it's just like CNN, all that stuff. And he was, like, a so my client is not happy, because now he's the owner of Twitter. I'm like, okay, and well, now it reflects really badly on him, because now he's the owner of Twitter, and you're bashing the head of Twitter itself. He's the owner my Yeah, but I mean, I, you know, I saved him a billion dollars. So should be happy like, Yeah, I think you should stop now with the press. You know, it's enough and say, Well, you know, we also lined up like the BBC and stuff like that. But it will stop at 1000 articles from that moment onward. So it was November 2022 as a small company, literally, with almost no revenue at that. Point, I think we were like 300,000 in annual revenue. In two years, we ramped up to 6,000,006 point 1 million. So we blew up, and today we serve I'm not saying it's all about the musk story, but I think that a lot of startups are just completely, completely disregarding that credibility and that and that brand recognition, because, though, because we not that we we're all about the tech and the tech and the tech and and eventually, and I'm saying this as a as a tech company in the field of AI combating bad AI with good AI. And I'm going to be shooting myself in the foot as a soon to be CEO of a publicly traded company. Don't hate me when I say that. But I think people don't buy technologies. I think people by people, and people by trust, and we, I guess we prove that with time, and this equation proves to be the worthy one. That's the route we're going to be taking. And two thirds of the companies, like R and D people, I don't understand half of the shit that they're saying to me, and I'm like, Oh, very interesting. And we just move on to other stuff. But the truth is this, what we see, it's, it's, it's incredible technology being leveraged by people who want to trust you, like, that's pretty much that. So that's the story about which Mark Sanor 11:13has, which has lots of use cases, right? Not just dual use, not just forensics, but we, Dan Brahmy 11:20serve. I mean, we're on a, this is a do use technology panel. Is this a panel? If it's two people, yeah, Mark Sanor 11:28it says it's a duo, duo, dual use, the finalist Dan Brahmy 11:33of the panelists. Yeah, we work a lot with national security folks. Mark Sanor 11:38So why do you want to go public? Why? Because he wants you to go public. Do you Gator Greenwill 11:46sure I'll so I think what we found, and I've been discussing the IPO option with Dan, actually from fairly soon after he invested, after I invested, sorry, when he began discussing with different bankers about that option, and our conclusion, based on conversations with a number of VCs, was that even with a relatively depressed IPO market, the cost of money for a compelling company in the public markets is significantly cheaper than what you were seeing from VCs, post SVB bank collapse, term sheets got especially outside, if you were not a kind of golden circle Silicon Valley, you kind of Blessed from above. You know, start up. You know, no offense against, you know, friends of mine that run companies like that. You know, the types of term sheets that you get, you know, from VCs, you know, are typically fairly onerous. And so that was where, you know, we said, hey, you know, this is going to give a, you know, a multi year pipeline to the company, you know, add a, add a valuation that is has lots of room to grow, but is not overly dilutive to the existence. And I know Mark Sanor 12:59we're not pitching, but I think there's an opportunity for us to get it before the IPO. Right? All right, we'll come back to that, all right, other than his space, 13:12not a technical Mark Sanor 13:14one, a personal one, what kind of answer? Dan Brahmy 13:16I was born in France, so I'm romantic by default. Okay, I've lived there. I've no, it's true. I Yeah, so this is the beginning of the story. So 50, I live 15 years in France, right? And everything's about, like cheese love and Eiffel Tower and whatever people like about France. But there's something true about it. And I mean, I could be talking about the VC and the term sheets and the limitation preference and all the stuff that everybody knows about that probably more than I do, as a matter of fact. But the truth is, I think that we're solving one of the most complex and interesting challenges that we're facing at least nowadays, maybe in seven years will be different. But for sure, for the last two, three years and for the next couple of years ahead of us, we are in really deep, muddy waters, and the way that I want one of our, one of our board members is Mike Pompeo, the former secretary of state and head of CIA Jos about to be coming in as a post listing board member. You already know that one of the one of my ways to pitch it to them was not telling them about the technicalities of becoming a NASDAQ publicly traded company, because they know everything about complexities. While I was running in diapers, the guy run the CIA, so obviously he knows more than everything that I would do in life. But I told him, I think people need to perceive that opportunity at being a shareholder at Sara some point in time, in the next couple of years, as maybe I should invest in Batman, like if we are Batman. Mark Sanor 15:01It, and you guys are running this, the French, the French coming out, and you the romantic Dan Brahmy 15:08stuff, very geeky. But the truth is, like, if we're Batman and Batman has technologies, all I'm saying is, I think people should see this as the opportunity to potentially invest and help us build the technology that can be the arsenal to bring back a little bit of more transparency for this democracy. Because right now, Gotham City is running on fumes and is looking really bad, and the and and it feels like people are losing trust, slowly losing trust. And I got, I got two children, the two boys, four and two years old. And I'm saying, Damn, by the time they became they become teenagers. What are they going to be trusting? What they'll never trust the media. They'll never trust social media. They'll never trust things that they see online. Because Mark Sanor 15:49every single No, their dad is Batman, Dan Brahmy 15:53right? So that's Batman, exactly. I don't know who's Batman son in the show, but, but that's, that's the way I that I sold it to Mike Pompeo, like I want people to invest in Batman's also Mark Sanor 16:04so questions for Batman, yes, Tony Cruz 16:13as Iron Gate Capital Advisors looked at you. Have you talked 16:15to Hamlet you save? Or Gator Greenwill 16:20I know Hamlet, I'm not sure if he's under in this specific deal. I mean, some of the, you know, some of the companies that, some of the funds that, Iron Gate is an investor, and I'm almost, like 99.9% they have evaluated. Now, obviously it's a different, you know, it's about to be a different deal than it was, you know, before an IPO. So always could be worth revising that discussion with Ty and Hannah, Mark Sanor 16:48I've got two more panelists for you. So their space is up there as well. And there's ocean space and ocean we're talking about explain, and then ELA as a fund that focuses on dual use technologies as well. So just introduce yourself. Let me start with Elena. Elena Anfimova 17:14Thank you, Mark. Hello everybody. My name is Elena, and I do Ukrainian defense technology. You probably know that Ukrainian defense Tech is a world class innovation, and the gap the capital requirement for it is massive, and the challenge, in addition to capital, is how this startups access global markets. So this is what my team is working on, how to integrate the start ups in the domestic defense ecosystem, Mark Sanor 17:52which some are calling like the new Israel of sorts. And we were just having, oh, Patrick's here. We were having lunch, and I said, Do you know who Jacques Cousteau is? And he goes, Well, yes, I've been and I invested in his films. So his grandson, Fabian, has been with us, the CEO of his company. We've invested a lot in space, but we can gain a lot more cheaply and investing in ocean based research. So maybe it's explain. Hello. Lisa Marrocchino 18:27I'm Lisa March, you know, thank you for having me join. I was just in Davos, in Ukraine, cyber tech, and technology was a big topic there, so that was super interesting for me to be there was an AI cyber conference that I attended, but what we're doing at Fabien Cousteau was the first grandson of Jacques co he. His grandfather was an ocean pioneer. I'm missing the word ocean tech from this conference. However, we need to change that. I also do believe that ocean tech is going dual use because of, well, lots of geo political reasons. So we are focusing on national security as well, and I'll explain a little bit of that. But Jacques Cousteau developed some of the first technologies to spend more time in the ocean and habitat. So he built some of what are called Ocean habitats, or really ocean research stations. And we have one in space, but we don't have any in the ocean, because the space race took off and got and left ocean behind. And as Mark mentioned, in the last 10 years, you have invested $270 billion in space and private creating a private space industry, and created, really 1700 new companies. So we really are poised to create that same kind of phenomenon in ocean tech. It reminds me I was at Goldman Sachs in technology research, and this really reminds me of, kind of the early days of technology. So his grandson kind of picked up the torch, and in 2014 lived under water for. For 31 days with five scientists did not come up to the surface because of what's called saturation technology. So he was fully saturated and lived at 20 meters or 60 feet, and did not come up to the surface for 31 days. So what happened were some phenomenal things under water. There were science experiments and kind of an acceleration of that, because you were able to dive 10 to 12 hours a day. So what we can't get back is time. We know we're at the precipice. I mean, someone mentioned a meteor here that almost hit us. I think we should be much more worried about climate change and some cataclysmic issues that are we're on the precipice of then, uh, then the media are hitting us. So I, I do believe that we we're not focused on climate change and maybe this administration and where we are today. We won't be so we will use acoustic technology, sensor technologies we've evolved from just, not just a habitat, but really thinking about an ocean technology platform where acoustics and all of those national security issues do come into play, so I'll stop there. Mark Sanor 21:08Excellent. All right, so you got a cornucopia now, space slash ocean tech we'll use and let's open up for questions. I Andrew Fisch 21:24Yes, Lisa, this is completely anecdotal, so you'll have to answer the question, and in for me, a lot of call them drums. You know, a lot of devices are being now, roaming the oceans, gathering data of all types. Is this advancing what you do as opposed to having literally people in one place? Is it complimentary? Is replace anything? Lisa Marrocchino 21:53That's a great question. We really believe that you can't just do it alone with robots, but robots are essential to amplifying and extending the reach of humans. So and this, and NASA is really studying this a lot as well, kind of this human robotic interface, if human interface, and we really, if it were true that robots could do it all, they would be the only thing on them, you know, in space. So I do believe that you really need that human interaction with robots, and we can really amplify so yes, we'll be looking at robotics, a U V S, R V s, all of those in surrounding the habitat. If you think about the habitat, is almost like the smartest node on this kind of technology ecosystem platform. So that's how we're really looking at it. There's some super cool technology that can be, that's not even out there yet, right? That can Yes, absolutely. Then they have to come back, right? And then you have to interpret the data and AI, you know, one i We heard a lot about AI, and that's one thing I'm really optimistic about. AI in ocean, there is a flood gate of so if you send out all those robots and all those sensors, are going to come back with a flood gate, even with hydro acoustic modems, there's so much information to be processed, and we know nothing about our ocean. You know, 5% has been explored. So how can we gather all that data to do to make better decisions? And that's where robotics and AI, I think, is going to make play a major role in so we're looking at all of that technology. 23:24Thank you. Other questions, Robin Blackstone 23:28yes, you know, it occurred to me that one of the factors in the ocean as well as space, is that a lot of it's not own by anybody, and so it's essentially available to be used by anyone. And it's kind of an interesting advantage. Planets would be another space like that. So in a world that's carved up already on land, there's these vast spaces which are not carved up. I was just wondering what advantage that might confer on the work that you guys are doing. Lisa Marrocchino 24:06Yeah, that's also a really good question. So we work with governments and create public private partnerships. So right now we're working in Curacao, Portugal, cap of ver very talking to people in the Middle East as well. And it is interesting. And I don't know if anyone saw there was recently an article about China having a habitat. So there is an interesting phenomenon happening, going back to dual use and national security. All of a sudden, China is interested in creating habitats at very deep levels and to do all kinds of things. So it is an open space, and I think legal will probably play a big role in this. But right now, we haven't had any issues with putting a habitat in waters outside of Curacao, Cabo Verde, Portugal and the Red Sea even there's no been no issues with like, you can't go there or you can go here, but it is a. Question, the ocean is even bigger than lots of spaces, and it's right in our back yard. So as long as we all play nice, I think, for a while, and if China accelerates what they're doing in the ocean, I hope and pray that that will help the US come to terms with investing more and the ocean, 25:27just Jaha Cummings 25:32on the question of, I guess, areas for American city research, if you consider micro Nisa, I lived there for 20 years, and the whole northern Pacific we have our contact agreement, which pretty much denies rite of passage to anyone else, right? Lisa Marrocchino 25:45I love that. Yeah, all areas are open, or we're open to any area really that would that where we need to study the ocean, and really that's almost everywhere, because we haven't studied it at Gator Greenwill 26:00all. On the question of geo politics and the ocean, one I think still under sung aspect is that right now, an enormous amount of the world internet traffic travels underneath the sea, and we've already started to see Russian and Chinese vessels in the Baltic and the South China Seas, you know, imping upon Japan, or in some cases, it seems, even sabotage cables running into various countries that they have issues with, so that, you know, that's a live area, and sort of, you know, the oceans have Been a commons for the transmission of data and information for a long time that now seems to be more and more contested in the current moment of power competition, Mark Sanor 26:53one second, and you could just say, What? What? What's the technology or company in Ukraine or related to Ukraine, because you're not all investing in Ukrainian companies that you think is most exciting we should be aware of. Well, 27:10naval drones. Elena Anfimova 27:21Oh, yeah, they're Ukraine is the first country in the world to sort of create effective naval drones. And on December 31 actually, Ukrainian naval drones. Magura down two Russian helicopters, the first presidents in the world. Hard to say it's a record. It's still loss of life, and it's still horrible, but technologically speaking, a very cheap drone, comparatively to any missile destroys a helicopter to helicopter, and the third was damaged, but made it be back to the base. Another case, one Ukrainian drones destroyed $130 million missile system. So the mind boggling phenomenon about these drones and the drone warfare is that this very cheap, again, comparatively speaking, devices destroy multi, sometimes 100 million dollar systems I just came back from the Emirates, I went to this I deck, if you guys know, it's like the largest defense exhibition. And there were all these massive, shiny toys. And I was walking, walking by and thinking, you know, like a 10,000 drone can destroy it. So I guess what we're still grasping is how war far has changed, and dominating military stockpiles are still kind of the World War Two, slash Cold War technology, and what needs to happen right now is restocking in pivoting to defense technology right now in Ukraine, the war that's happening is a war of drones. It's not even people anymore. I had a like innovative aim in system for guns, you know, for actual soldiers to do something with. And I had to drop it because there were no soldiers anymore fighting, you know, each other. It's drones and swarms of drones. So. Boom, and there is a Ukrainian company called swam. I did not invest in it, but that that's a really break through technology. Then another, and pretty much like the group of tech that's really promising, is autonomous weapons. So it's autonomous remote control weapons that you can control from 1000s of miles, and they help to save lives and pretty much like it's equipment destroying equipment. Given how horrendous the concept of physical warfare is in 21st century, it's still better than you know this mince meat attacks, I think it's called that Russia really prefers and practices to this day in Ukraine, we do not have the human resources to sort of mimic this strategy. And we value human life, so we really prefer robots to fight. So it's autonomous weapons, autonomous drones, and also electronic warfare, because what's happening is that when you face a technologically advanced enemy is that there is this jam in spoofing and GPS de night environments, so the navigation systems become very prominent anti drone electronic warfare. So how do you protect your drone from being jammed and spoofed so that it completes its mission. The interesting part is that American drones did not do well in Ukraine at all. They were expensive and glitchy because they could not perform with that kind of electronic warfare that Russia has, and let's say, out of 10, Mission only two mission are complete, whereas Ukrainian drones can complete eight out of 10. There is one. Mark Sanor 32:14Compare that to the US technology today. How far are we? Because we haven't done this every day, every hour, like you Elena Anfimova 32:21are well. So this is what I'm saying, and a lot of feedback is kind of just like a second hand information, right? Because it's not published anywhere. The only sort of public media account of this that I found is a Wall Street Journal article about that, how glitchy and how ineffective American drones were tested in Ukraine on the battlefield. Because you see, the thing is, is even for AI to function well, it needs to be fed lots of data. Ukraine is pretty much the only place where you can get the data, and that pretty much accounts for why Ukrainian drones are so much more efficient than any other drones unless they are tested on the battle field in Ukraine. So for any drone company right now to be you know, anything, they have to be there, there. So is 33:21this something you're looking Gator Greenwill 33:22at? Absolutely. We're active investors in the conference system space, happy to discuss more especially Speaker 5 33:32so we are almost ready for breakouts and refreshments. Carl Pro 33:37But I had a quick question on the what I call your misinformation or BS software, I spent my lunch time reading through like 25 or 30 websites to try to pick out the same story and read them and all to find out where the truth is. Your system would probably be great to have some independent calculation of current events, without the biases. Dan Brahmy 34:10We have been, not we've been we've been dreaming of eventually creating that stamp of trust within us that we that we spoke about. So the short answer, what you said is, this is exactly what we're aiming at, which is being able to understand whether the source, so the actor who's pushing and propagating a certain narrative or a certain angle, whether it can be a trusted source. So is it a is it a real person? Is it a real journalist? Is it a fake journalist? Is it a but a sock puppet patrol, a spam account, you name it. There's another 10,000 we don't need to get into all the categories, but, but I think that that gives you know one portion of the answer that you're looking for, and and then we explain, just to give you slightly longer answer, we we sort of decipher what we call the behavioral patterns. So. So think about an MRI that says, how, how powerful and how fast does a piece of information fly out over social media? Is it only within the social media realm, or is it flying from social media, from Twitter to The Wall Street Journal and then back to Facebook, and then going back to tick tock. And then what kind of formats, right? So the speed and the strength, and then the third part of your question would be about the authenticity and the nature of the content itself. So not just the similarity, and is it copy paste, but actually, is it? Is it a deep fake? Is it is, you know, is a computer generating the pictures and the videos that we're looking at right now, and then you aggregate all this sort of answer into, should you ignore what you're seeing, watching, reading? Should you track it closely, because it might become a threat, slash an opportunity, depending which side you're on the scale, or the last point, which is, should you be so worried that you need to mitigate against that immediately? We you know you spoke about the drones, and we spoke about the the the Navy and how we could potentially leverage the unexplored territories. We've talked to three and four star generals, and we've talked to Secretaries of Navy, and we've talked to all these incredibly smart and powerful people that have the almighty power to shift territories and shift decision making process. And the funny thing is, they have made very costly decisions based on misinformation. They shifted entire armies, not small military operations. They have shifted dozens of planes, dozens of naval ships and 1000s of soldiers. What Mark Sanor 37:01so the first, so the first saner. His name was Sanor, who was Prussian. You know, we had a lot of hessian troops. So Michael Sanor was the aide de camp. Eventually, he was known as the Flying Dutchman. He stole the white horse. But for the battle of York title, it led to the victory, partly, where the French, because they were in New Jersey, where I live, their ovens kept baking the bread, and that was that deception to the troops. They fell. They're clearly still still up there. They're still eating when instead they they moved around and caught them by surprise. So we love the French information. And it was interesting that Macron came over to see Trump. But they will talk about these things, the breakouts. This is how we do breakouts. This comes this is a slide from 2011 12, when I would do these breakouts for Dennison. Anybody from Denison? You're close enough Denison people here, usually there's always one Michigan room makes little sister Council. But we would get together in round tables and then, and it would be the round table for fashion in New York, or for finance. And then we eventually get 300 people. And there were segments that we now have a round table for each of these panels. And like one physically is over there. It's probably a popular one next to the bar. Another one's over here, and we have the ones out there, out first, mingle, you know, stretch, move around again, and then I'll put on the screen where the round tables will be. And they will the format is basically no one dominates the conversation. There's no like alpha that just takes over. It's a round table. Everybody should introduce themselves what they're doing so that everybody knows and we all try to help each other. It's the same thing we did for the alumni. No one's asking for money. The school isn't asking for money. We're here to help each other. The same spirit here and for our family office world. So if someone's got some insights, you want some questions, let's ask the panel a little more information. You know, Alyssa, like you're in the ocean world, right? You should be a guest in this, well, deep tech, ocean tech world. And, you know, everybody should know each other. And and then we come back and we say two things, what did you learn? What are your takeaways? We'll come back here one more time, and one or two people will speak about it. And one of those takeaways is like, or is like, is there something we should do? Should we do a deep dive on ocean tech? Should we do a deep dive on, you Speaker 4 39:50know, may I say one more thing, just to give plug the ocean short time you don't Mark Sanor 39:55have a chance to do that. Okay? This is just the principles of it. Okay? And you want to know more about ocean Tech, I think Lisa will be near that bar over there. And so let's let's break. I'll come back to Mike 10 minutes or so. Let you know where the breakouts will be. Do the breakouts meet the people who are relevant to you. And that's that magic for what we do. Thank you everybody. Thank you. Panel. I'm joined our 361 firm community of investors and thought leaders. We have a lot of events created by the community as we collaborate on investments and philanthropic interests. Join us. You. You can subscribe to various 361 events and content at https://361firm.com/subs. For reference: Web: www.361firm.com/homeOnboard as Investor: https://361.pub/shortdiagOnboard Deals 361: www.361firm.com/onbOnboard as Banker: www.361firm.com/bankersEvents: www.361firm.com/eventsContent: www.youtube.com/361firmWeekly Digests: www.361firm.com/digest
Neste programa recordamos a actualidade política na Guiné-Bissau que se destacou pelo anuncio do Presidnte Unaro Sissoco Embalá marcar eleições gerais para o próximo dia 30 de Novembro, que coincidiu com a chegada de uma delegação da CEDEAO para resolver o impasse político. A oposição guineense, que tem estado a exigir a realização de eleições no prazo de 90 dias, apela à "paralisação total do país", argumentado que o mandato de Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro. Uma missão de alto nível político da CEDEAO chegou a Bissau no passado domingo, 24 de Fevereiro, para ajudar a classe política a encontrar consenso à volta do calendário eleitoral, depois do Presidente Unaro Sissoco Embaló marcar eleições gerais para o próximo dia 30 de Novembro. A coligação PAI-Terra Ranka vencedora das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, declinou o convite para um encontro com a missão de mediação da CEDEAO, justificando a impossibilidade de se reunir pelo facto da CEDEAO se ter encontrado com "um suposto presidente do parlamento".A missão da CEDEAO "decidiu excluir das consultas" dois partidos políticos representados no parlamento, nomeadamente o MADEM G-15 e o PRS, dois partidos a braços com problemas internos.O coordenador da Aliança Patriótica, o ex-primeiro-ministro Nuno Nabiam, foi recebido pela CEDEAO e no final do encontro defendeu que antes de apontar uma data para as eleições na Guiné-Bissau, a classe política deve entender-se para resolver questões como o fim do mandato do Presidente e a situação do parlamento. A delegação da CEDEAO reuniu-se com o presidente da Liga, Bubacar Turé, que aproveitou a ocasião para formular sete recomendações à organização regional, nomeadamente a organização de uma cimeira extraordinária e um roteiro que permita o regresso à normalidade constitucional".Um colectivo de 36 organizações da sociedade civil de 8 países da África Ocidental, da Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Costa de Marfim, Cabo Verde e Togo, dirigiram esta semana uma carta aberta à comunidade onde alertam para a deterioração da situação política e dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, referindo que isto é “potencialmente perigoso para a estabilidade da sub-região”.A oposição da Guiné-Bissau, que quer eleições no prazo de 90 dias, apelou à "paralisia total" do país, alegando que o mandato do Presidente Umaro Sissoco Embaló terminou na quinta-feira, 27 de Fevereiro, cinco anos após a tomada de posse.A Guiné-Bissau vive uma crise política iniciada com a dissolução do parlamento em Dezembro de 2023 e a não realização de eleições legislativas, conforme manda a Constituição do país. O Presidente Umaro Sissoco Embaló tem argumentado que o mandato termina a 4 de Setembro, sublinhado que o dia coincide com a data em que o Supremo Tribunal de Justiça encerrou o contencioso que se seguiu às eleições presidenciais de 2019, nas quais chegou à presidência da Guiné-Bissau.
Neste episódio converso com Estudantes que nasceram em Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau sobre como é ser Estudante dos PALOP em Portugal. Falámos da sua experiência de vir para Portugal, as dificuldades que tiveram e têm e como FAAP - Federação Académica Africana de Portugal ajuda os estudantes dos PALOP.Instagram FAAP: https://www.instagram.com/federacaoacademicaafricana.pt
durée : 00:59:03 - La Série musicale - par : Zoé Sfez - Si la morna a fait connaître la musique cap verdienne, on se penche aujourd'hui sur deux autres genres aux racines africaines, souvent très politiques, qui ont été plus ou moins interdits par les colons portugais et le premier gouvernement capverdien : le séculaire batuque et l'ensorcelant funaná. - réalisation : Thomas Jost
Maior centro de armazenagem de combustíveis de Angola já está a funcionar. A retirada da ajuda norte-americana a países considerados menos favorecidos está a causar agitação em Moçambique.Conferência de Segurança de Munique à sombra das decisões de Donald Trump?
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, listou ainda África do Sul, Botswana, Ilhas Maurício e Marrocos em estudo sobre tendências da economia na África.
Edição de 31 de Janeiro 2025
marina íris feat elisa lucinda | voz de cabo verde | grupo serenata | tito paris | luis morais | bonga | baiana system feat. manoel corediro e claudia manzo | gabriela mendes | ayom | assol garcia | mindel band | rodrigo lessa | fantcha | maninho almeida | djosinha | luiz américo | tulipa negra | rosa mestre | sam fortes | helio ramalho | codé di dona | 2much feat loreta e blacka | cachupa psicadélica.
Guiné-Bissau: Governo de iniciativa presidencial propõe realizar eleições só no final deste ano. Moçambique: Presidente da República e a oposição concordam em reformar a CNE e outras instituições do Estado. Analista diz que Venâncio Mondlane deveria ter sido ouvido nesta matéria. Cabo Verde garante sustentabilidade ao investimento.
Lutero Simango anuncia que a missão do partido foi cumprida e que os deputados do MDM vão tomar posse hoje na Assembleia da Républica. O secretário-geral do PODEMOS nega à DW as acusações de que membros do partido estariam a nomear parentes para funções no Parlamento moçambicano. Celebra-se hoje 80 anos o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Na Bundesliga, Bayern mais líder.
Em Moçambique, os próximos três dias serão de tomadas de posse parcial e greve nacional. Hoje, alguns deputados eleitos tomam posse na Assembleia da República, com boicote da RENAMO e MDM. Já Venâncio Mondlane convocou manifestações pacíficas até à tomada de posse de Daniel Chapo como PR na quarta-feira. Eurodeputado Francisco Assis pede debate urgente sobre situação em Moçambique.
Daniel Chapo toma posse como Presidente de Moçambique na próxima semana e Venâncio Mondlane já antecipou juramento à nação. Estará o país à beira de ter dois governos? Eurodeputado pede debate de urgência sobre a situação no país. Guineenses querem mudanças na governação em 2025 e em Cabo Verde o novo ano promete ser de disputas internas nos maiores partidos políticos.
O porta-voz do PODEMOS responsabiliza a polícia e o comandante-geral, Bernardino Rafael, pelas mortes dos seus membros. Na Guiné-Bissau, o advogado dos cinco cidadãos latino-americanos condenados a 17 anos de prisão por tráfico de droga, denuncia à DW "várias irregularidades" do processo. Neste jornal analisamos ainda o enfraquecimento da influencia russa em África após a queda de Bashar al-Assad.
Em Moçambique, estamos a 9 dias da tomada de posse do PR. Venâncio Mondlane acusa o partido que o apoiou as eleições de 9 de outubro de traição. Mondlane afirma ainda que regressa a Moçambique na próxima quinta-feira. E o PARTIDO PODEMOS denunciou o assassinato de um membro em Cabo Delgado.
martinho da vila | ana firmino | mayra andrade | cesária évora | ala dos namorados e sara tavares | leci brandão | assol garcia | lura | patrícia solis | tchida afrikanu | bana | djosinha | titina | seu jair do cavaquinho | gabriela mendes | tibau tavares | luis morais | rodrigo lessa | humberto-waldemar-marcelo | alcione | teté alhinho | fattú djakité | helio ramalho | djim job | mendes brothers .
Joe Biden wrapped up a three-day trip to Cabo Verde and Angola this week, marking the first visit by a sitting U.S. President to Africa in almost ten years. Although Biden sought to lay out an expansive vision for U.S. foreign policy towards Africa, including increased U.S. funding for climate change mitigation, more humanitarian assistance, and new infrastructure development, very little of that message got through the media coverage. Instead, U.S., European, and Indian media outlets framed the visit as part of a larger great power struggle with China and Washington's effort to curtail Beijing's surging influence on the continent. Meantime, Chinese and African media channels largely ignored the story. Eric and Cobus review the different narratives that shaped the coverage of Biden's visit and fact-check a number of the misleading storylines that emerged in the reporting. JOIN THE DISCUSSION: X: @ChinaGSProject | @cgneema | @eric_olander | @stadenesque Facebook: www.facebook.com/ChinaAfricaProject YouTube: www.youtube.com/@ChinaGlobalSouth Now on Bluesky! Follow CGSP at @chinagsproject.bsky.social FOLLOW CGSP IN FRENCH AND ARABIC: Français: www.projetafriquechine.com | @AfrikChine Arabic: عربي: www.alsin-alsharqalawsat.com | @SinSharqAwsat JOIN US ON PATREON! Become a CGSP Patreon member and get all sorts of cool stuff, including our Week in Review report, an invitation to join monthly Zoom calls with Eric & Cobus, and even an awesome new CGSP Podcast mug! www.patreon.com/chinaglobalsouth
THIS WEEK's BIRDS: new music from Asher Gamedze; new music from Los Speyer; new music from Kenneth Jimenez; rendition of Raga Shree (on the rudra veena) by Madhuvani Pal; vocal rendition of Raga Nandkauns by Parween Sultana; vintage Roscoe Mitchell (w. Sound and Space Ensemble); Peruvian song from Arturo "Zambo" Cavero; salsa from Johnny Pacheco; from Cuba: Rumbavana, Eulogio Abreu, Daisy Diaz; Ikue More, Okkyung Lee, & DJ Olive; samba from Martinho da Vila & Mart'nália; Titina from Cabo Verde; Halit Araboğlu (from Turkey); from Algeria: Dahmane el Harrache (cha'abi); Cherif Zârour (Arabo-Andalous); gulf singer Mohammed Omer; much, much more... Catch the BIRDS live on Friday nights, 9:00pm-MIDNIGHT (EST), in Central New York on WRFI, 88.1 FM Ithaca/ 88.5 FM Odessa;. and WORLDWIDE online via our MUSIC PLAYER at WRFI.ORG. 24/7 via PODBEAN: https://conferenceofthebirds.podbean.com/ via iTUNES: https://podcasts.apple.com/us/podcast/conference-of-the-birds-podcast/id478688580 Also available at podomatic, Internet Archive, podtail, iheart Radio, and elsewhere. Always FREE of charge to listen to the radio program and free also to stream, download, and subscribe to the podcast online: PLAYLIST at SPINITRON: https://spinitron.com/WRFI/pl/19737600/Conference-of-the-Birds and via the Conference of the Birds page at www.WRFI.ORG https://www.wrfi.org/wrfiprograms/conferenceofthebirds/ Join us on Facebook: https://www.facebook.com/groups/conferenceofthebirds/?ref=bookmarks FIND WRFI on Radio Garden: http://radio.garden/visit/ithaca-ny/aqh8OGBR