Country off the coast of Senegal
POPULARITY
Categories
This episode felt special, so travel with me to Cabo Verde. One country that is not spoken enough about, maybe that's why it is a rare find
Programa 2025 06 11Temporada 12 Episodio 21Suscribite a nuestro canal en YouTube y dale a la campanitaSpotify - Apple Podcast - Google PodcastCafecito o Patreon - para ayudarnos a continuarInvitadoMaria del LSOHoy en Radionautas tenemos a una invitada que encarna, literalmente, la libertad sobre el océano.María dejó atrás una vida cómoda y estable en Montreal para lanzarse a una aventura que muy pocos se atreven siquiera a imaginar: mudarse con su esposo y su hijo Tristan, a un velero llamado Liberté sur l'Océan, un Beneteau Oceanis de 12 metros que se ha convertido en su casa flotante desde octubre de 2021.Navegaron más de 12.000 millas por el Atlántico, explorando lugares como Portugal, las Azores, Galicia, Cabo Verde, Canarias, Africa, Madeiras y Brasil. Viven entre el mar y el viento, con una vida minimalista, lejos del consumismo de la ciudad, enfrentando lo desconocido con coraje, amor y mucha organización.Bienvenida, María, ¡qué alegría tenerte en Radionautas!
“Muitas vezes a ciência que se faz é completamente desconectada da realidade das pessoas que vivem nas comunidades.” A crítica é da professora universitária e especialista em alterações climáticas Corrine Almeida, defende uma nova abordagem científica nos países africanos: mais próxima das populações, mais útil para quem vive do mar, e menos dependente de agendas externas. Declarações proferidas à margem da 3a Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano que decorreu em Nice, França. Segundo a investigadora cabo-verdiana, os projectos científicos muitas vezes nascem de parcerias estrangeiras que não consideram as prioridades locais. “Tem as suas prioridades e que muitas vezes não se alinham com as prioridades nacionais.” Para que a ciência tenha impacto real, defende, é preciso começar por ouvir as comunidades: “Tem muito a ver com as actividades, com a sua interacção com o mar.” Os pescadores são um exemplo claro. “Querem saber o que é que podem pescar, o que é que não podem pescar”, afirma. A falta de comunicação eficaz e o uso de linguagem técnica nas áreas de conservação afastam as comunidades das decisões. Mais do que isso, os pescadores observam fenómenos que os cientistas nem sempre captam. “A comunidade piscatória todos os dias está no mar”, lembra Corrine Almeida, e dá o exemplo da cavala, outrora abundante. “Agora praticamente a cavala tornou-se um artigo de luxo. [...] Uma das hipóteses que [os pescadores] colocam é que pela captura dos tubarões [...] os cardumes de cavalas já não sobem à superfície.” É uma teoria empírica que merece investigação: “Por que não dar valor a essa questão que eles têm?” Ao abordar o papel dos oceanos no desenvolvimento sustentável dos países africanos, a professora é clara: “Quem mais beneficia dos recursos destes oceanos? [...] As grandes frotas de pesca que actuam em Cabo Verde [...] não são [africanas]”. Essa realidade revela um desequilíbrio profundo: “Não é uma solidariedade, é uma responsabilidade que deve haver, particularmente daqueles que mais beneficiam dos recursos.” Aponta o exemplo do tubarão: “Uma tonelada sai de Cabo Verde por cerca de 100 euros. [...] Quanto vai render no mercado depois? [...] Parte desse retorno não volta para os oceanos de origem.” Com espécies migratórias como o atum e o tubarão, o problema agrava-se: “Uma vez capturados pelas grandes frotas nas nossas águas, depois não chegam à costa.” Os pescadores locais perdem oportunidades que nem sequer são contabilizadas nos acordos internacionais. “A maior parte da nossa pesca é artesanal e é feita em barcos de boca aberta”, explica. O impacto é visível: “Hoje vai num desembarque e trazem pequenos atuns, no máximo 15 quilos,” quando outrora chegavam aos 80 quilos. Na defesa dos oceanos, a investigadora vê o Tratado de Alto-Mar como um avanço crucial. “Tem aquele espaço vazio no oceano, que é a terra de ninguém hoje, que é o alto mar. É um instrumento extremamente importante.” Mesmo que países como Cabo Verde ainda não tenham capacidade de explorar essas águas, a conservação é uma questão de justiça intergeracional. “No dia que puderem vir a pescar lá, que encontrem alguma coisa.” A criação de áreas protegidas no alto mar poderá também proteger as águas territoriais. “Se nós conseguirmos ter uma área marinha protegida à frente das nossas [zonas económicas exclusivas], se calhar se perderá um pouco o interesse de pescar dentro das nossas [águas].”
Todos os países lusófonos em África marcaram presença na 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, onde mostraram os seus avanços na acção para a preservação dos mares. Esta semana ficou marcada pela 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, que decorreu na cidade francesa de Nice e onde estiveram presentes todos os países africanos de língua portuguesa. A jornalista Cristiana Soares este neste evento e entrevistou vários intervenientes lusófonos Em França, Angola reafirmou o seu compromisso com a protecção dos oceanos e a mitigação das alterações climáticas. A ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula de Carvalho, avançou ainda que o processo de criação da primeira área de conservação marinha do país “está numa fase avançada", quase concluído. Também a ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos de Angola, Carmen Sacramento dos Santos esteve em Nice e alertou para os perigos da pesca ilegal, admitindo que fiscalizar os 1.650 km da costa angolana é um desafio devido à falta de meios. O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, proferiu um discurso na abertura desta cimeira admitiu que a humanidade está confrontada com um desafio existencial, a preservação da integridade dos oceanos. Os oceanos têm um lugar central na Guiné-Bissau, lembrou o ministro do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática guineense, Viriato Cassamá, mas o país também tem levado a cabo outros esforços ambientais, nomeadamente de preservação das florestas, dando-lhe créditos de carbono, resultado de um projecto iniciado em 2006 para quantificar o carbono armazenado nas florestas nacionais. A ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável de São Tomé e Príncipe, Nilda Borges da Mata, também esteve em Nice e não só anunciou a recém criação de oito áreas marinhas protegidas, como falou sobre a importância de o país passar a sediar o secretariado da Economia Azul da CEEAC. Cabo Verde também se afirmou nesta cimeira, com o Ministro do Mar, Jorge Santos, a defender a criação de centros de excelência nos países lusófonos insulares para uma liderança partilhada e sustentável da economia azul. Guiné-Bissau Esta semana, os sindicatos queriam paralisar a educação e a saúde na Guiné-Bissau, com uma greve que durava desde segunda-feira. No entanto, para substituir os profissionais de saúde em greve, foram destacados militares, algo que desagradou a central sindical Frente Social, como denunciou Yoyo João Correia, porta-voz da Frente social, em declarações a Miguel Martins. Poucos dias depois, o Presidente Umaro Sissoco Embaló declarou ter sido ele a decidir esta substituição como nos relatou o nosso correspondente Mussá Baldé. São Tomé Em São Tomé e Príncipe arrancaram esta semana oficialmente as celebrações dos 50 anos da Independência do país, com o Presidente, Carlos Vilas Novas, a traçar as suas prioridades a partir da ilha do Príncipe, como nos relatou Maximino Carlos. Cabo Verde Em Cabo Verde, o governo vai regularizar as dívidas dos estudantes para com as universidades no último ano da licenciatura. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia, como nos explicou Odair Santos Angola Em Angola, o Governo vai contratar mais de mil médicos cubanos para reforçar a capacidade de resposta do sector da saúde, confrontado com a falta de recursos humanos especializados. Avelino Miguel deu-nos mais detalhes a partir de Luanda.
Cabo Verde defendeu a criação de centros de excelência nos países lusófonos insulares para uma liderança partilhada e sustentável da economia azul. À margem da 3.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), o Ministro do Mar, Jorge Santos, afirmou que estes centros vão permitir “fazer conjuntamente a investigação oceanográfica” e fixar dados fundamentais para a gestão sustentável do oceano. Trata-se de uma iniciativa que abrange os SIDS (Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento) lusófonos e foi apresentada esta quinta-feira, 12 de Junho, a bordo do navio norueguês Statsraad Lehmkuhl e que pretende o envolvimento da academia, da formação profissional e da investigação. É uma iniciativa importante dos SIDS lusófonos: Cabo Verde, São Tomé, Guiné-Bissau - que também tem uma vasta área de ilhas também importantes. Mas também é extensivo a Timor-Leste. É um centro de excelência para investigação, para ciência e para a educação da ciência marinha. Estamos na era dos dados e os dados têm um custo, mas também têm preço. Por isso é que temos que liderar o processo dos dados a nível nacional. Para termos os skills necessários para posicionar e estarmos à altura de trazer parceiros internacionais. Sobre a participação das comunidades na criação de zonas marinhas protegidas, o ministro do Mar foi claro: “As comunidades piscatórias e costeiras são importantes, primeiro na decisão da criação das zonas protegidas. Eles é que têm que estar na linha de frente para entender e fazer essa mudança de atitude. Portanto, essa decisão nunca pode ser tomada sem a participação das próprias comunidades piscatórias e costeiras.” Longe de proibir a actividade económica, a criação de áreas protegidas implica “fazer defeso em determinados períodos, onde não se pode pescar determinadas espécies ou explorar a nível das profundidades. Definir as espécies protegidas.” Em Cabo Verde, isso já se aplica, por exemplo, à tartaruga, à cavala preta e à lagosta rosa. “Porque se nós conseguíssemos proibir qualquer pescador de pescar uma fêmea, nós estaríamos a dar uma grande contribuição à humanidade, porque são os reprodutores.” O modelo proposto é de co-gestão? ou seja, “envolver as comunidades, porque sem isso é impossível.” Cabo Verde pretende proteger 30% da sua área marítima até 2030, combinando zonas costeiras e offshore. Para vigiar e fiscalizar as costas, Cabo Verde conta com parcerias com os Estados Unidos da América, Brasil, União Europeia, Portugal e Alemanha, na defesa e controlo de navios que praticam tráficos ilícitos no Atlântico. O país acolhe o comando do G6, “o grupo dos países saelianos. E aí é que está sediado o comando para controlar toda a área da pirataria até o Golfo da Guiné.” Mas o foco não está apenas nas embarcações externas: “Temos que ser consequentes não só com os que vêm de fora, mas com os que estão internamente.” Isso inclui a instalação de sistemas de comunicação (VMS) em cada embarcação para permitir o controlo da pesca”, em articulação com todos os parceiros. Jorge Santos sublinhou ainda que o mar é mais do que um recurso a proteger: é uma oportunidade de desenvolvimento económico. Hoje, a centralidade que nós damos em Cabo Verde é a economia azul. Mas não é só em termos da protecção dos nossos oceanos ou do nosso ecossistema. É conhecer o nosso mar e explorar com sustentabilidade a pesca, o turismo, os desportos náuticos.
Cabo Verde está na linha da frente dos impactos da crise climática, com secas prolongadas, erosão costeira e escassez de recursos marinhos. Apesar de quase não ter contribuído para o aquecimento global, o arquipélago paga um preço alto. A ONU reconhece esta vulnerabilidade e, através de uma presença no terreno, está a mobilizar conhecimento, financiamento e parcerias para reforçar a resiliência do país. Patrícia Portela de Souza, coordenadora residente das Nações Unidas em Cabo Verde, lembra que o país atravessa uma fase crítica: “Cabo Verde como pequeno Estado insular em desenvolvimento, um país de renda média - renda média baixa, mas renda média - sofre imenso os impactos da mudança climática. A gente pode sentir isso no dia-a-dia. Primeiro, Cabo Verde passou mais de quatro anos com uma seca prolongada que afectou muitíssimo o país, sobretudo as comunidades, incluindo as comunidades costeiras.” A subida do nível do mar já é visível em algumas zonas do país e o sector das pescas, vital para a subsistência de muitas comunidades, também está a ser afectado. “Muitos pescadores reclamam que a quantidade de peixe tem diminuído.” A resposta das Nações Unidas no terreno é ampla e com múltiplas frentes de acção: transição energética, agricultura sustentável, economia azul, segurança alimentar e inclusão social. Somos 20 agências, fundos e programas das Nações Unidas trabalhando com Cabo Verde e para Cabo Verde. Gostaria de destacar algumas acções. Primeiro, o tema da energia, da transição da energia que é crítico para Cabo Verde. Apoiamos nessa transição para uma energia mais limpa, tanto solar como eólica. Temos um trabalho forte na resiliência da agricultura para apoiar os pequenos agricultores. Como lidar também com esse fenómeno da seca, mas não só. Também assegurar o que chamamos de rega gota-a-gota e outras formas de cultivar de uma maneira que seja sustentável e amiga do ambiente. Além disso, todo o trabalho na economia azul. Desde o turismo, passando pela pesca, apoiando os pescadores, reforçando todo o trabalho em relação à venda do peixe - um trabalho muito forte com as mulheres. O arquipélago é formado por dez ilhas com características distintas, o que obriga a soluções adaptadas. Segundo Patrícia Portela de Souza, isso não é um obstáculo, mas sim uma oportunidade de inovação: “A gente faz a co-criação junto com os parceiros do Governo, da sociedade civil, também das instituições [...] A questão da ciência dos dados é essencial para focalizar as políticas e os programas.” A ONU apoia projectos tecnológicos e científicos locais, como o uso de drones na agricultura e o trabalho da Universidade do Atlântico em parceria com instituições de Portugal e da Alemanha. “Para assegurar que Cabo Verde tenha dados, tenha informação para justamente desenhar políticas focalizadas.” Para a responsável da ONU em Cabo Verde, que na Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3) participou no painel “Da costa à comunidade: construir resiliência através de alertas precoces”, estes fóruns representam uma oportunidade para reforçar compromissos. “Uma discussão importante para a gente é fazer esse nexo ciência, dados, política e sociedade.” A cimeira mostra a urgência de “trazer mais dados, dados potentes e robustos” para fundamentar políticas públicas eficazes. Parcerias e financiamento são outras prioridades: “Parceria, parceria, parceria e a necessidade de trazer fundos para apoiar os países na criação ou reconstrução de estruturas e infra-estruturas próprias para lidar com, por exemplo, com o aumento do nível dos oceanos.”
Hii leo jaridani tunakuletea mada kwa kina inayotupeleka katika ukanda wa Gaza, huko mashariki ya Kati kwenye eneo la Palestina lialokaliwa kimabavu na Israeli ambapo vinazidi kuibua changamoto mpya kila uchao.Changamoto ya uzazi duniani si kuhusu watu kukataa kuwa wazazi ni kuhusu kunyimwa fursa ya kuchagua kuwa mzazi imesema ripoti mpya ya shirika la Umoja wa Mataifa la idadi ya watu na afya ya uzazi UNFPA iliyotolewa leo na kuonesha kuwa kuwa matatizo ya kiuchumi, ukosefu wa usawa wa kijinsia, na hofu kuhusu maisha ya baadaye vinawazuia mamilioni ya watu kupata familia wanazotamani.Tishio la baa la njaa linaendelea kuiandama Sudan iliyoharibiwa vibaya na vita, limeonya leo Shirika laUmoja wa Mataifa la Mpango wa Chakula Duniani WFP, likitoa wito wa dharura kwa jamii ya kimataifa kusaidia kukidhi mahitaji yanayoongezeka na kuzuia maafa zaidi ya kibinadamu.Kwa mara ya kwanza dunia inaadhimisha siku ya kimataifa ya Mazungumzo baina ya Ustaarabu tofauti yenye lengo la kuchagiza amani, maelewano na mshikamano katika ulimwengu wa sasa uliogubikwa na chuki na mizozo.Na katika mashinani fursa ni yake Maria “Mãezinha” Sábado de Horta Fidalgo, Rais wa Ushirika wa wavuvi wadogo wa samaki katika kijiji cha Rincão kilichoko kisiwa cha Santiano nchini Cabo Verde barani Afrika anaelezea jinsi wanakabiliana na uhaba wa samaki kwenye eneo lao, na hii ni kutokana na mradi wa Mfuko wa Umoja wa Mataifa wa Malengo ya Maendeleo Endelevu, SDGs unaotekelezwa na mashirka ya Umoja wa Mataifa.Mwenyeji wako ni Anold Kayanda, karibu!
No decurso da 3.ª Conferência do Oceano das Nações Unidas (UNOC3), a decorrer em Nice, o PNUD organizou uma "Mesa Redonda Ministerial sobre os SIDS". Marcos Neto, secretário-geral Adjunto das Nações Unidas, em entrevista à RFI, explica que a política do PNUD para estes “gigantes oceânicos” se baseia na “diversificação da economia”, “transição energética” e “financiamento”. No decurso da 3.ª Conferência do Oceano das Nações Unidas (UNOC3), a decorrer até sexta-feira em Nice, França, o PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - organizou, esta segunda-feira, 09 de Maio, uma "Mesa Redonda Ministerial sobre os SIDS", os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento. Em cima da mesa, dois temas em destaque: o lançamento da Iniciativa "Rising Up for SIDS" (Mobilizar-se pelos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento) e o "One Ocean Finance" (Financiamento para o Oceano).Marcos Neto, secretário-geral Adjunto das Nações Unidas, administrador assistente do PNUD e director do Gabinete de Apoio às Políticas e Programas, em entrevista à RFI, explica que a política do PNUD para estes “gigantes oceânicos” se baseia na “diversificação da economia”, “transição energética” e “financiamento”.RFI: O PNUD lançou esta estratégia “Rising Up for SIDS”. Em termos práticos, em que é que consiste e que mudanças traz para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento?Marcos Neto: Os países, as pequenas ilhas insulares, na verdade, achamos que eles têm um nome mal dado, em vez de serem chamados de pequenos países insulares, deviam ser chamados de países gigantes oceânicos. O PNUD trabalha com 30 dos 39 países que são ilhas. E essa estratégia é a continuação de uma estratégia que já tínhamos, comprovando o compromisso permanente, a prioridade permanente que o PNUD dá para as pequenas ilhas. Enfoca basicamente em três grandes pilares: um pilar que é a diversificação da economia das ilhas, tomando muito em consideração a economia azul. Segundo elemento prende-se com uma questão de adaptação climática e de preparar os países para ter uma resiliência mais forte com relação aos problemas climáticos.No sentido de os países já estarem preparados para essas consequências das alterações climáticas?Exactamente, até porque as consequências já são uma realidade, não é mais uma questão futura. Já estamos com a frequência de furacões e a frequência de desastres cada vez maior.Também é um processo de transição energética. Esses países são muito dependentes de processos de importação de energia, na maior parte dos casos, eles importam [energia] fóssil. Importam diesel. Eles são muito pouco contribuintes ao problema climático, a emissão deles é muito, muito pequena. O trabalho de transição energética não é uma questão tanto de resolver o problema global de emissões climáticas, mas é um processo de transição económica. A balança comercial desses países é altamente afectada na parte de importação pela importação de diesel, pela importação de energia fóssil.Se conseguíssemos fazer a transição desses países para uma energia renovável, local, solar, eólica, geotérmica ou até oceânica, eventualmente, transformaríamos a economia deles para sempre, ao reduzir o que eles têm que importar em dólares ou em euros de energia. Então esse é um dos elementos mais importantes que junta a questão climática com a questão da transição económica.O terceiro pilar do nosso trabalho é exactamente garantir o acesso a finanças para eles. Esses países sofrem um processo muito desigual nas estruturas de finanças internacionais, porque são considerados basicamente países de ingresso médio. Porquê? Porque eles têm um PIB per capita alto. Então, não têm acesso às finanças concessionárias internacionais. E, ao mesmo tempo, têm alto nível de dívida pública.De endividamento.De endividamento. Eles têm um problema financeiro, de acesso de finanças para fazer essa transição energética, para se prepararem para o clima, para investir em educação e saúde, que é um absurdo.E é nesse e nesse caso que entra o PNUD e que tenta inverter essa situação do acesso às finanças ou que tenta de alguma forma conseguir esse financiamento para esses países?Exactamente. A nível mundial, com as Nações Unidas lideradas pelo secretário-geral, já faz muito tempo que estamos pedindo uma reforma profunda da arquitectura de finanças internacionais. Inclusive, isso será discutido daqui a um mês em Sevilha, na Espanha, na quarta reunião de financiamento do desenvolvimento, logo depois da reunião dos oceanos.E, para além disso, a gente trabalha com esses países tentando acertar os orçamentos, tentando ver como podem aceder ao mercado de capitais em termos que são bons para eles. Todos esses aspectos. A gente trabalha tanto na questão política de ‘advocacy' a nível mundial, como país por país, em tentar ajustar as finanças públicas deles e ajudar eles a aceder a esse mercado de capital.Nesta questão da transição económica, essa economia Inclusiva garante que os grupos mais vulneráveis não ficam de fora, não ficam à margem desta transição, mulheres jovens, comunidades mais vulneráveis. Como é que isso acontece?A gente tem um princípio básico de não deixar ninguém para trás, não deixar ninguém para trás. Significa que começamos com quem já está atrás para não deixar um ‘gap' muito grande. E nesse aspecto, tem juventude, mulheres, grupos que são marginalizados ou por questões de raça ou de género. A gente tenta sempre trabalhar tanto do ponto de vista da política pública, com os governos. A gente trabalha muito na questão de que os orçamentos públicos desses países tenham uma lente de género, uma lente de mulher, que eles possam ver as mulheres no orçamento público. Como a gente trabalha no processo de empreendedorismo e empreendedorismo de mulheres, empreendedorismo de jovem, transição digital para que não deixe para trás mulheres e jovens. Isso é um pilar fundamental de todo o trabalho do PNUD.E tendo em conta esta estratégia “Rising Up for SIDS”, o PNUD espera alcançar os resultados em quanto tempo?Por quatro anos. Essa estratégia se junta ao nosso novo plano estratégico, que começa a partir do início do ano que vem e vai até 2029. Então, são quatro anos. Mas antes disso, é um processo de continuação, criado em cima do que já deu certo.No que toca à plataforma “One Ocean Finance”, de que forma é que pode ser efectivamente desbloqueado financiamento?Essa plataforma, que tem vários parceiros, dá tanto assistência técnica para os países como trabalha em processos de instrumentos financeiros específicos. Por exemplo, garantias. Se a gente conseguisse, dentro dessa plataforma, botar processos de parcerias que possam gerar garantias para que esses países tenham uma nota de risco melhor do que o que eles têm hoje, isso vai atrair o capital com termos melhores.Mas aqui falamos que aqui falamos, por exemplo, também do sector privado?Claro, porque no final das contas, quem investe é o sector privado, mas o sector privado na hora de investir sempre toma em consideração as notas de risco que são dadas aos países. A nota de risco desse país não é boa. Então, colocar instrumentos financeiros como garantia, melhorar políticas públicas domésticas que gerem um processo de mudanças dos riscos que os países têm e que são percebidos pelos exteriores, vai atrair o sector privado.Qual é a esperança que o PNUD deposita nesta terceira cimeira sobre os oceanos das Nações Unidas?Eu acho que é preciso olhar para essa reunião e ver duas coisas importantes: a consolidação da importância económica, social e ambiental dos oceanos e, dentro dessa importância, dessa consolidação, dessa a elevação como prioridade, dos papéis das ilhas, dos pequenos países insulares. É importante para consolidar e para demonstrar que esses países precisam de mudanças mundiais para que eles tenham uma realidade, eles são os mais vulneráveis ao clima, com menos acesso a financiamento, para se protegerem contra o clima. Isso tem que mudar. Então, eu acho que essa reunião combinada com a reunião de Sevilha de financiamento para desenvolvimento, que vem daqui a um mês depois, combinado com a COP 30, no Brasil, pode ajudar muito a consolidar essa realidade fundamental que a gente precisa. Acho que a segunda parte é ter um processo mundial de encontrar ferramentas, encontrar plataformas específicas que possam começar a implementar na prática, no dia-a-dia, o que está saindo dessas conversas mais políticas. Nesse caso, o Ocean Finance Facility, do PNUD e de outros parceiros, é importante, o fundo de recifes de corais é outro papel importante. Eu acho que tem todo um elemento aqui que é fundamental para essas conferências, tanto do ponto de vista de consolidação política, de prioridades, quanto de ter respostas práticas que ajudem as pessoas no dia-a-dia na vida deles. Não faz muito sentido ficar só na retórica.
Amílcar Cabral, o estratega da independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, ao longo da sua vida, enquanto engenheiro agrónomo, e depois como líder do PAIGC, trocou correspondência com Maria Helena e Ana Maria, as suas duas esposas.Cartas essas que foram já publicadas no passado pela editora Rosa de porcelana.Um projecto de tradução para francês dessa relação epistolar esteve no centro de uma deslocação a Paris dos editores Filinto Elísio e Márcia Souto. A equipa da Rosa de Porcelana, na companhia de Maria Benedita Basto, professora universitária na Universidade de Sorbonne em Paris, veio até à RFI.Filinto Elísio começa por nos contar o que está em causa nesta correspondência que tem vindo a ser divulgada.O grande aspecto aqui é Amílcar Cabral e a sua forma de relacionar com as pessoas, com o outro, neste caso com as mulheres. E nós tivemos acesso aos arquivos, aos documentos inéditos que estavam guardados, nomeadamente as cartas...O trabalho de recolha da IVA Cabral, a filha historiadora !Tínhamos, portanto, um espólio da Iva que tinha as cartas que a mãe recebera. Ela herdou da mãe e cartas do pai de Amílcar Cabral. É com estas cartas que nós fizemos o primeiro livro dessa série que é "Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena. A outra face do homem."E mais tarde tivemos ocasião de ter também um espólio de correspondência, mas postais Amílcar Cabral e produzimos "Itinerários de Amílcar Cabral". E recentemente, em 2024, nós pudemos também ter acesso às "Cartas de Amílcar Cabral a Ana Maria."E cartas que nos foram legados por Ana Maria. E pronto, é quase uma trilogia, embora estejamos interessados em continuar a aprofundar as correspondências de Amilcar Cabral nesta área ou noutra, noutros filões. Porque Amilcar Cabral teve uma actividade epistolar muito forte, uma correspondência com vários sujeitos e em tudo o que temos visto de Amilcar Cabral em termos de escrita de cartas, nós sentimos cá, de facto, esteticamente, Amilcar Cabral se inscreve também na literatura epistolar dos nossos países. Quem também entra, ele também é um poeta. Mas essas cartas permitem também enquadrá-lo enquanto epistolografia. E isto, para nós é algo muito interessante, enquanto editores.E Márcia Souto precisamente porquê , então, que a Rosa de Porcelana decidiu pegar nestas relações epistolares ? E eu tenho-me apercebido que ela tem tido imensa projecção. Falámos de Cabo Verde, mas não só da Guiné-Bissau. Qual tem sido o feedback que tem tido e creio saber mesmo que está aí na manga um projecto, uma possível tradução para francês, não é?Sim, na verdade, Amilcar Cabral é uma figura de muito interesse, não só nos seus países, podemos dizer: Cabo Verde, Guiné-Bissau, mas é uma figura de referência, não digo só africana, penso que é mundial. É a oportunidade que nos foi dada no caso do primeiro livro pela Iva Cabral, que é quem é uma das organizadoras juntamente connosco, e no segundo e terceiro caso, nos dois livros "Itinerários de Amilcar Cabral" e "As Cartas a Ana Maria", cujas organizadoras, no caso do segundo, Ana Maria, está. E no terceiro a Indira Cabral, que é também quem faz grande parte da transcrição das cartas. Então, para...A filha de Amílcar Cabral !É a filha de Cabral e da Ana Maria. Então, para nós é mesmo uma grande oportunidade de trabalharmos com textos escritos por uma personalidade que até então era muito conhecida pelos seus discursos políticos, pela sua estratégia também militar. Mas aqui a gente começa a ver a outra face, ou seja, como se fosse o homem por trás do Cabral. O Amilcar talvez por trás do Cabral. Então, para nós é muito interessante e gostaríamos para que as cartas pudessem ser lidas por um público maior. A tradução é imprescindível. Então, temos aí algumas possibilidades de edição em francês, nomeadamente.Maria Benedita Basto: Entre as cartas, a Maria Helena e a Ana Maria passam alguns anos. Ele tem 22 anos quando começa a escrever a Maria Helena. Ambos estão em Portugal com a Ana Maria Cabral. A situação é diferente. É um estratega, um homem mobilizado na guerra, que lhe vai dando notícias do avançar da sua luta. Um agrónomo e, depois, um estratega, um nacionalista. Mas, ao fim ao cabo, um homem também cheio de sentimentos, não é? E o que se pode patentear em ambas as cartas não é ?Um homem cheio de sentimentos, sim, absolutamente. Queria só dizer qualquer coisinha em relação ao estratega de que fala no volume das cartas do Cabral para a Ana Maria e que, curiosamente, quando nós vemos os documentos, as cartas verdadeiras, o arquivo, as folhas de papel na escola, ele escreve algumas delas. Está escrito "Amilcar Cabral, engenheiro agrónomo". E isso é muito interessante. Que ele continue, ainda por cima está escrito em português... Numa situação em que ele vive na Guiné-Conacri e que o engenheiro agrónomo agora não é de todo a forma como ele se apresenta, porque ele é o líder do PAIGC, que ele utiliza esse papel para escrever a Ana Maria. De uma certa forma, ele continuará sempre a ser o engenheiro agrónomo. E acho que precisamos de perceber isso, porque faz parte do seu olhar sobre o mundo. Um olhar muito, hoje, diríamos um olhar muito ecológico, mas até para sermos mais fiéis ao pensamento do Cabral, que faz uma distinção entre ecologia e mesologia, talvez mais meslógico, se podemos dizer isso em português. Isto é uma ecologia em que o ser humano, como os outros seres, são extremamente importantes.Em relação a Maria Helena. Vemos o homem apaixonado, mas que ainda assim lhe dá conta do seu projecto de voltar a África, ele que na altura estava em Portugal. Agora, quando se está a corresponder com Ana Maria Cabral, obviamente dá notícias do evoluir da guerra. Fala mesmo dos encontros internacionais que mantém para conseguir apoios para o PAIGC. E até fala também das paisagens que vai vendo nas zonas libertadas. Nota-se essa maturidade, imagino. Portanto, devem ser cartas bastante diferentes das que ele escreveu à primeira e depois à segunda esposa. Querem comentar?Sim, as cartas são diferentes porque são fases diferentes da vida. Mas há uma linha contínua de um Cabral que tem uma interlocução intensa e aberta, fluida, democrática, com o outro, com a companheira, as companheiras, nos dois casos, numa troca de aprendizagens. Cabral que ensina, mas que aprende com as relações. Na primeira fase são dois jovens que assumem a consciencialização política das questões. Cabral Um pouco mais avançado politicamente. E essa interlocução é extremamente importante nos dois sentidos. Porque a Maria Helena é muito importante para passar a Cabral a "sentimentalidade" do mundo português, da visão de um outro Portugal que não é aquele colonial fascista que conhece na pessoa. E Maria Helena passa a ser a metonímia de um Portugal que Cabral também aprecia a ama e que, no seu discurso político, mais à frente vai dizer que a luta não é contra o povo português. E Maria Helena tem um papel importante nessa dialogia, que cria um processo de aprendizagem. Já no segundo livro, que é Cartas para Ana Maria, temos também uma jovem diante do Cabral, que Cabral e o seu secretário-geral e o seu líder, mas que ao mesmo tempo há uma desconstrução da ideia do líder para ser companheiro marido. Então há questões. Há um contar a partir de Cabral, das paisagens que vê, das relações que tem, da evolução política, militar, diplomática, do mundo, portanto da complexidade da luta de libertação que não se resuma à luta armada. E Ana Maria vai acompanhando. Mas nós nos apercebemos também de um Cabral que assume a família e se preocupa com a filha mais nova e com o filho Raul, que vem das primeiras núpcias de Ana Maria, mas que Cabral assume como o filho homem que não teve. Ideologicamente, Raul passa a ser o seu filho do coração. E nós vamos entender também este lado. Tudo isso para nós é importante, enquanto mediadores, que é uma editora, passar para o público, não só para o retrato do homem de família, o homem e o homem é amante. Mas tudo isso como uma metonímia de quem transporta tudo isso para a sua visão em relação ao mundo. Em relação à mudança muito mais filosófica que política, até é que está implícito nas duas cartas, nos dois livros e também nos postais. Portanto, há ali uma linha cabalista, há um estilo amilcariano de escrita e há um Cabral potencialmente político. Porque esta ideia de Amilcar Cabral, para nós claramente um composto de duas partes. Há um Amilcar, a pessoa não política, mas que já é poeta, que já é um jovem inquieto, que é um agrónomo, que é quem faz ensaios, na altura muito jovem. E é um Cabral que é uma figura já quase marca, que é uma marca de dimensão que vai abrindo para se tornar numa dimensão mundial. Mas que há sempre essa ambivalência é o composto que mostra uma complexidade, de um lado, pouco conhecido ainda do grande público. E este é o nosso papel enquanto editores, também mediar para um conhecimento que à luz da crítica genética vai conhecer o outro lado de Cabral, que também, quanto a nós, tem uma genialidade.Precisamente Márcia Souto: Quando se escreve a alguém, isso implica normalmente uma distância geográfica. E para que as pessoas entendam porque é que de repente, Maria Helena e Cabral estão ambos em Portugal, mas estão separados geograficamente. E a relação epistolar começa por aí, com a Ana Maria Cabral. Como é que é essa distância? Ambos vivem em Conacri. Ele viaja muito. Será durante este afastamento que eles se correspondem ?No caso, as primeiras cartas, " As cartas para Maria Helena", as cartas são escritas sobretudo as primeiras quando estão de férias, férias grandes. Então, durante as férias grandes é que há essa correspondência, que é bastante frequente. Também numa segunda fase, ainda nesse primeiro livro. Há momentos em que ele está fora de Portugal, está já a trabalho em Angola e mesmo na Guiné. Nas "Cartas para a Ana Maria", já é o líder que está ali em plena luta. E a luta também se faz no plano diplomático. Então, há muitas viagens. E essas cartas são escritas sobretudo nessas separações. E é muito curioso porque muitas vezes ele insiste que isso não deve continuar, portanto, que ela tem que estar. Eles devem estar juntos sempre nas missões. É claro que tem a questão dos filhos, mas percebe-se ali que para ele é importante que ela esteja em vários papéis na luta. Inclusive também nas viagens em prol desse desiderato.
La Actualidad de Cuerpos especiales viene protagonizada por la subida en las notes de corte de la PAU (Prueba de Acceso a la Universidad) y por el aumento de precios para veranear en la costa peninsular, igualándose a viajes a las Islas Canarias o Cabo Verde.
Bocadurna - aplicação desenvolvida por Ivandro Pina em Cabo Verde para fortalecer digitalização da democracia
Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recordamos os principais acontecimentos que marcaram a semana no continente africano. Esta semana, em Moçambique, os guerrilheiros da Renamo exigem a destituição de Ossufo Momade de presidente desta formação política da oposição. Esta posição é vincada pelo porta-voz do grupo, que escapou a uma acção da Unidade de Intervenção Rápida que invadiu e deteve os ex-combatentes que ocupavam a sede nacional do partido e o gabinete da perdiz.Entretanto, os desmobilizados do Partido Renamo que estiveram detidos, na 18a esquadra desde quarta-feira, fizeram-se presentes, esta sexta-feira, para uma audiência no Tribunal Judicial da cidade de Maputo. Contudo, a sessão não aconteceu porque o tribunal não estava informado segundo o porta- voz do grupo, Edgar Silva.Na Guiné-Bissau, o Presidente da República deu posse, esta semana, aos novos dirigentes do Supremo Tribunal de Justiça. Trata-se de Arafam Mané, presidente, e João Mendes Pereira, vice-presidente. Aos dois, Umaro Sissoco Embaló pediu que ajudassem a mudar o sector da Justiça guineense. Ainda na Guiné-Bissau, pelo menos 3 pessoas foram detidas durante uma manifestação no passado domingo, Dia de África. Os jovens queriam sair às ruas de Bissau para se manifestar contra o que dizem ser as limitações das liberdades fundamentais e também os atropelos à Constituição no país. O Coordenador da Frente Popular, Armando Lona, denunciou a repressão sistemática e a tortura a que foram sujeitos estes detidos. Entretanto, os jovens foram libertados, depois de 48 horas na prisão.Em São Tomé e Príncipe, a Comunidade Económica dos Estados da África Central concluiu não haver “provas sérias e convincentes” da tentativa de golpe de Estado no país, em 2022. Em entrevista a Neidy Ribeiro, o analista político Olívio Diogo comenta o relatório, aponta possíveis manipulações políticas, e defende reformas profundas na justiça e nas Forças Armadas de STP para assegurar responsabilidade e justiça às vítimas.Este relatório, revelado no domingo pelo governo, alimenta o debate no arquipélago: a comunidade regional alegou não haver provas da existência de uma tentativa de golpe de Estado. O MLSTP, na oposição, através de Américo Barros, o seu presidente leu um comunicado nesta quinta-feira alegando que os acontecimentos de 25 de Novembro de 2022 que se traduziram em 4 mortos no quartel da capital, foram uma encenação e apela a que os responsáveis se coloquem à disposição da justiça.Por outro lado a ADI, partido no poder, por intermédio do seu porta-voz Alexandre Guadalupe leu também um comunicado nesta quinta-feira descartando qualquer responsabilidade no ocorrido e denunciou a suposta campanha contra o partido.Em Cabo Verde, o actual presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, venceu as eleições diretas internas realizadas domingo com mais de 62% dos votos dos militantes, obtendo 7.770 votos e tornou-se o novo presidente do PAICV. Na sua declaração de vitória, Francisco Carvalho agradeceu a todos os militantes do partido, tanto aos que votaram na sua lista, como também àqueles que votaram nas listas concorrentes, prometendo trabalhar para unir o partidoAinda em Cabo Verde, a TACV - Cabo Verde Airlines retomou esta semana os voos internacionais cancelados devido à greve de cinco dias dos pilotos. Paralisação que terminou às zero horas de hoje, mas os pilotos estão a ser acusados de desobediência à requisição civil.E é o ponto final neste magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá. Fique bem.
Investigadores do ISCTE estão envolvidos no desenvolvimento de um ChatGPT para crioulo de Cabo Verde.
A Comunidade económica dos Estados da Africa ocidental, CEDEAO, foi criada há precisamente meio século em Lagos, na Nigéria.Belarmino Silva, embaixador cabo-verdiano junto da CEDEAO, participa em Lagos nas celebrações e conta-nos como estão a decorrer os festejos. Já o antropólogo guineense Mamadu Jao, que desempenhou as funções de comissário do bloco regional para as áreas da educação, ciência e cultura testemunhou à RFI como foi trabalhar na mecânica deste bloco de integração regional. A Comunidade económica dos Estados da Africa ocidental, CEDEAO, foi criada há precisamente meio século em Lagos, na Nigéria.De 15 a zona passou agora para apenas 12 Estados. Os festejos decorrem, precisamente, na cidade nigeriana onde há 50 anos se colocaram os alicerces da comunidade.Uma área que tem, muitas vezes, tropeçado em obstáculos ligados à instabilidade político-militar: um dos motivos que levou ao afastamento recente de três Estados golpistas, Níger, Burkina Faso e Mali.Já a Mauritânia tinha deixado a organização no ano 2000, e em 2017 formalizou um acordo de associação com o bloco.Belarmino Silva, embaixador cabo-verdiano junto da CEDEAO, participa em Lagos nas celebrações e conta-nos como estão a decorrer os festejos.Hoje é dia de festa. Estamos em Lagos. Vai haver uma primeira fase, que será a reconstituição do acto de assinatura do Protocolo de Lagos de 1975. E, depois, a segunda fase, que será a comemoração propriamente dita, onde todos os representantes dos Estados-Membros e os convidados estarão participando. E a agenda ainda contém um plano de uma palestra, mais tarde, para com os antigos... portanto, o presidente da Comissão da CEDEAO, ministros dos Negócios Estrangeiros e o antigo presidente também da República Federal da Nigéria.Paira sobre a organização, imagino ainda assim, a partida da Mauritânia, do Níger, do Burkina Faso e do Mali não é ? Não é possível festejar 50 anos sem pensar que houve também países que optaram por bater com a porta, não é?Isso, é claro. São desafios que ainda persistem em alguns países, como o Burkina Faso, Níger e o Mali: saíram recentemente. A Mauritânia, já faz tempo, mas são marcas que ficam, não é ?É o momento para pensar, pensar a sério a CEDEAO e ver a forma se consolida a união entre os países. E promover a integração económica, como foi a intenção dos países fundadores.Qual é que acha que terá sido o ganho principal há 50 anos? Cabo Verde ainda não era independente. Tornou-se independente pouco depois. Agora é mais fácil circular. Como é que as pessoas da CEDEAO vêem materialmente a concretização desta integração regional? Quais são os ganhos para eles?Os ganhos são muitos porque existe um mercado comum em que há livre circulação de pessoas e bens, faz-se negócios livremente. Aqui na CEDEAO com taxas alfandegárias reduzidas.Cabo Verde tem desafios, por ser o único estado insular da região. Tem ainda desafios a superar, mas está-se a trabalhar. O Corredor Marítimo Praia Dacar Abdijan já está em fase final de estudos. Certamente vai trazer mais valias. E também o corredor Abidjan, Acra e Lagos, que vai começar, portanto, a ser construído a partir do ano que vem. Certamente vai trazer muitas vantagens.Mas desafios persistem, conforme eu disse. Portanto, a questão a democracia, as mudanças institucionais de governos, são vários desafios. Mas a CEDEAO continua a ser a região, a sub-região mais dinâmica do continente e, sem sombra de dúvidas. Mesmo a União Africana reconhece que a CEDEAO é a sub-região mais dinâmica aqui no continente.No entanto, muitas vezes se ouve falar de problemas, por exemplo, de cidadãos estrangeiros em Cabo Verde, provenientes da CEDEAO. E, portanto, a aplicação da livre circulação nem sempre é factível. Isto é mesmo assim ? Há dificuldades no dia-a-dia em relação à aplicação dos princípios fundadores. Quais são elas?Não, porque olhe Cabo Verde aplica o protocolo da livre circulação melhor que muitos países da região ! Por isso temos que ver isso e talvez construir um pouco a narrativa da questão da livre circulação em Cabo Verde. Isto porque nós aplicamos. Nós aplicamos, mas temos também que ver a nossa especificidade, a nossa insularidade e tudo o resto.Belarmino Silva, embaixador cabo verdiano junto da CEDEAO, que nos falava de Lagos, na Nigéria.O outro membro lusófono do Bloco é a Guiné-Bissau, de onde é natural o antropólogo Mamadu Jao, que desempenhou as funções de comissário do bloco regional a partir de 2021, durante mais de um ano, para as áreas da educação, ciência e cultura. Ele testemunhou à RFI como foi trabalhar na mecânica deste bloco de integração regional.Como em todas as organizações, os desafios são enormes. Certamente a máquina não está-se a mover como gostaríamos que fosse. Eu acho que foi uma experiência. Eu trabalhei durante um ano e meio, mais ou menos, porque fui só para substitui, para completar o colega que estava lá.Que tinha falecido, Leopoldo Amado....De Covid. Mas foi uma experiência, foi uma integração trabalhar num grupo multicultural de diferentes países e trabalhando sobretudo, com diferentes governos. Portanto, os desafios de integração continuam enormes e, sobretudo, de circulação de pessoas e bens. Mas eu trabalhei mais ligado na área da educação e ciência e cultura. Tive uma equipa muito dinâmica nas três áreas e durante esse período conseguimos fazer o possível.Fala-se muitas vezes que há uma grande dicotomia entre francófonos e anglófonos, já que só há dois lusófonos. Portanto, estava na Nigéria, que é um gigante anglófono. Como é que era no dia-a-dia? Isso era mesmo perceptível? Alguma desconfiança?É perceptível. É perceptível, porque ali há o peso dos anglófonos. Depois vêm os francófonos. Nós, lusófonos, estamos só dois países. Mas pronto, nesse domínio também tentámos, o grupo tentou fazer o máximo, porque muitas das vezes era a questão linguística. Então eu sempre fazia questão de falar em português. Então, era um desafio também para a própria CEDEAO, porque em todas as reuniões normalmente só consideram o inglês e o francês. E eu dizia sempre que o português tem o mesmo estatuto que as outras duas línguas, portanto, que fizessem um esforço para que os lusófonos também pudessem falar na sua língua. Foi um dos desafios. Pronto, deu, surtiu alguns efeitos. Eu continuo a participar em algumas comissões ainda, mas vejo que a situação mudou pela positiva nesse sentido.A Nigéria, de facto, acolhe a organização. A Nigéria é um gigante. Acha que também há, de alguma forma, sempre uma certa desconfiança relativamente aos nigerianos da parte dos outros membros da organização ?O problema talvez não é a desconfiança, mas, como diz, como é Nigéria que acolhe a organização, ela está sediada na Nigéria: em termos de quotas, em termos de representatividade, nota-se claramente que o peso nigeriano é maior. Então aí não há assim muito equilíbrio, como deveria ser. O peso da Nigéria e do inglês é visível.São 50 anos de integração regional. Há mesmo motivos para comemorar? Há muita gente a fazer um balanço algo negativo. Muitas vezes diz-se que ainda é muito complicado circular quando não deveria ser, quando essa livre circulação deveria ser uma garantia. É mesmo assim, qual é a sua perceção?Eu acho que a CEDEAO com 50 anos, realmente aos objectivos, ainda há muita coisa para fazer, sobretudo neste domínio, que deveria ser neste momento automático ! Mas as dificuldades, mas também se formos a ver, mesmo dentro dos países há este problema. O problema de circulação de pessoas e bens não está resolvido, mesmo dentro dos países. E então o desafio da comunidade ainda é maior. Mas é um desafio. Penso que tudo não é negativo. Não sou da opinião que tudo, tudo correu mal, mas penso que poderia neste momento ter melhores resultados e uma máquina de na altura 15 países, hoje 12 Pronto, Gerir 15 países já não é fácil. Então se temos problemas de mobilidade dentro dos países, então em todos os domínios, a infraestrutura, o aspecto legal é o aspecto pragmático. Está mais a nível de discurso do que uma coisa efectiva, de facto. Mas pronto, vai-se caminhando. Esperamos que melhores dias possam vir.Fez referência ao facto das saídas da Mauritânia e depois os três países mais recentes: Burkina Faso, Níger e Mali. Portanto, estas saídas estão a ensombrar os festejos ?Sem dúvida. Sem dúvida. Eu acho que, pronto, ... Ainda a Mauritânia saiu mais, depois ficou como observador e acho que havia a intenção já de uma aproximação com os três países. Agora a situação tornou-se mais complicada. Eu acho que a comemoração teria mais peso se os 15 estivessem juntos e comemorassem esta data em comum. Mas pronto, é uma situação. Às vezes são acidentes de percurso. Mas a saída dos três países ultimamente acho que de alguma forma vai ensombrar os festejos.Era o investigador guineense Mamadu Jao, ex comissário da CEDEAO para a educação, ciência e cultura.
A luso cabo-verdiana Cleo Diára reagiu à reportagem da RFI em Cannes ao seu prémio de melhor actriz na mostra oficial Un certain regard. Ela que desempenha o papel de uma jovem guineense, em O riso e a faca, longa metragem do português Pedro Pinho admite que o seu sonho de menina da ilha de Santiago passava muito pela representação, "por dar voz a certas realidades". O cineasta português Pedro Pinho e a actriz Cleo Diára reagiram em Cannes ao prémio obtido na mostra Un certain regard.A actriz alega ainda estar com dificuldade em assimilar a notícia deste importante galardão da sétima arte internacional e precisar de algum tempo para ter noção do que isto significa.Cleo Diará, de 37 anos, está também em cartaz, em Cannes, na mostra ACID de Pedro Cabeleira com o qual ela tinha colaborado também em Verão danado, a sua primeira longa metragem de 2017.No ano seguinte ela tinha também participado em Diamantino, longa metragem de Gabriel Abrantes, premiada em 2018 na Semaine de la critique.Oriunda da ilha cabo-verdiana de Santigado Cleo Diára frequentou a Escola superior de teatro e cinema em Portugal.Por seu lado o realizador luso Pedro Pinho afirmou estar muito satisfeito com a forma como o filme foi acolhido "uma recepção que superou todas as expectativas" e lembrou que a estreia em França está prevista para o mês de Julho. Uma secção oficial que recompensou também Once upon a time in Gaza dos irmãos Arab Nasser e Tarzan Nasser, com o prémio da melhor realização, longa metragem que conta com co-produção da portuguesa Ukbar Filmes.
Renato Navarro é compositor, sound designer e pesquisador das sonoridades da cena. Como engenheiro de som, iniciou seus trabalhos em estúdio em 2002 na produtora A Voz do Brasil de Zé Rodrix, e desde então gravou artistas como Sá & Guarabyra, Arrigo Barnabé, Toninho Ferragutti, Walmir Gil, Coletivo Negro e Melvin Santhana. Como compositor e produtor musical, compôs trilhas sonoras para séries do Canal Brasil produzidas por Luiz Carlos Lacerda, e para cinema, incluindo o filme Virgens (vencedor do prêmio de melhor curta-metragem do festival LABRFF de Los Angeles) e Alfredo Não Gosta de Despedidas (vencedor do prêmio Suzy Capó do 26º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade). No teatro, realizou trabalhos como compositor e sound designer para as companhias Sutil Cia. de Teatro, Teatro de Narradores, Desvio Coletivo, Coletivo Pi, Cia. de Teatro Heliópolis (Prêmio Shell na categoria Música para “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos”), Cia. da Não Ficção e Cia. Teatro do Fim do Mundo, além de trabalhos com Isabel Tica Lemos, Eugênio Lima, Fernando Neves, Dagoberto Feliz, Cia Oito Nova Dança e Janaina Leite. Integra o Teatro da Pombagira desde 2015 como compositor e sound designer dos espetáculos, performances e videoartes do coletivo “Anatomia do Fauno” (2015), “Demønios” (2018), “Sombra” (2018), “Narciso” (2018), “A Fome da Carne” (2018), “Pele Digital” (2019), “Máquina” (2022) e “Viver É Urgente” (2022). Realizou como performer e criador a performance urbana “Est[ação] Marielle” (2018), nas linhas do metrô de São Paulo, e a perfomance “BOLObolo....” (2019), apresentada no 4º Ampliterra Festival de Performances, em São Paulo. Como docente, trabalhou na SP Escola de Teatro como formador do curso regular de Sonoplastia e técnico de áudio do estúdio de som (2015-18); coordenou três cursos de trilha sonora e áudio em Cabo Verde (2014), o curso de trilha sonora para cinema do projeto Cine Tragédia da Oficina Cultural Metropolitana em São Paulo (2016), o curso de trilha sonora para mídias digitais no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (2018) e duas oficinas de Artes Cênicas na Universidade Federal de São João de-Rei (2019 e 2023); e elaborou o plano do Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Operador de Gravação e Edição de Áudio da Fundação das Artes São Caetano do Sul (2022). É mestre em Artes Cênicas pela ECA/USP com a pesquisa “[CE]NA ESCUTA[DA]: Poéticas e aspectos políticos do uso de fones de ouvido na cena contemporânea”; formado técnico de áudio pelo IAV (2010) e sonoplasta pela SP Escola de Teatro (2012).@_renatonavarroRelease do trabalhoDois homens acordam no dia seguinte a uma festa de despedida, mas tudo está em ruínas e fora do lugar. Híbrido de espetáculo performativo e obra instalativa sensorial que ativa o corpo do espectador por meio da escuta e o convida a mergulhar em si, compreender o outro e reposicionar-se no mundo a partir da experiência de estar dentro do acontecimento cênico.Ficha TécnicaConcepção e direção geral: Fabiana MonsalúDramaturgia: Camila DamascenoAtuação: Hercules Morais e Magno ArgoloDesenho de som binaural e música original: Renato NavarroAssistência de direção e dramaturgia: Beatriz BelintaniPoética do espaço: Marisa BentivegnaIluminação: Junior DociniViolino: Magno ArgoloFotografia: Hugo FazAssessoria de Imprensa: Nossa Senhora da PautaProdução: Corpo RastreadoRealização: CompanhiaDaNãoFicção@companhiadanaoficcao
Em Moçambique, os desmobilizados da Renamo tomaram de assalto e ocuparam a sede nacional, na cidade de Maputo, exigindo a demissão de Ossufo Momade da liderança do partido.Em declarações à imprensa, Raól Novinte, que regressou à Renamo, afirmou que Ossufo Momade já deu sinais de querer deixar o seu cargo.Os antigos secretários-gerais do partido, Manuel Bissopo, André Magibiri, Manuel de Araújo, Elias Dhlakama, Alfredo Magumisse e Ivone Soares são os nomes apontados para a sucessão de Ossufo Momade. Os Governos de Angola e Moçambique assinaram cinco instrumentos jurídicos, para o reforço da cooperação, nas áreas dos transportes, cultura, acção social e turismo.O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, termina neste sábado, 17 de Maio, uma visita de dois dias a Angola. O Sindicato dos Jornalistas manifestou "profundo repúdio" pela expulsão da equipa da RTP destacada para a cobertura de um evento na sede da Presidência angolana, em Luanda. Em comunicado, o SJ considerou esta expulsão "um atentado à Liberdade de Imprensa, ao acesso às fontes e ao direito a informar", e afirmou que "estas acções configuram interferências e pressões políticas inaceitáveis sobre os jornalistas que vivem e trabalham no país". Luísa Rogério, jornalista e presidente da comissão de carteira e ética de Angola, descreveu um acto hostil.A presidência angolana acusou hoje a RTP de “vitimização”, salientando que o acesso ao Palácio Presidencial foi barrado devido às “notícias tendenciosas” e que a cadeia de televisão “ignorou” a decisão previamente comunicada.Uma equipa da RTP em Luanda foi “expulsa” na terça-feira do Palácio Presidencial, antes de um encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o líder da UNITA Adalberto Costa Júnior. Decisão repudiada veementemente pela estação televisiva e pelo Governo português, que “lamentou seriamente a situação, salientando que "Portugal respeita profundamente a liberdade de imprensa".A Missão de Avaliação do FMI reviu em baixa a economia angolana em 2025 e alertou sobre os riscos do desempenho orçamental. Abebe Aemro Selassie, director do FMI para África, esteve esta semana em Luanda e encontrou-se com João Lourenço. Avelino Miguel.Ainda no país, a organização independentista de Cabinda FLEC-FAC emitiu um comunicado onde relata os "intensos confrontos", na madrugada desta quinta-feira, entre a FLEC e as Forças Armadas Angolanas, que terão alegadamente causado 21 mortos.Cabo Verde vai implementar, este ano, o sistema de pulseira electrónica para monitorizar reclusos em prisão domiciliária ou em trabalho comunitário, uma garantia dada à imprensa pela ministra da Justiça, Joana Rosa, explica que a pulseira electrónica, para além de reduzir a presença física dos reclusos nas prisões, que tem acarretado muitos custos para o estado, alivia os tribunais.A França doou à Guiné-Bissau quatro milhões de euros para reabilitar um liceu e construir, de raiz, um pavilhão multiusos. A primeira pedra destas obras foi lançada esta semana, em Bissau, pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, na companhia do embaixador da França.
Sinais como crescimento econômico, inflação controlada e grande fluxo de turistas animam analistas e técnicos do Fundo; país que realiza eleições presidências em 2026 permanece vulnerável a choques externos de incertezas do comércio global.
THIS WEEK's BIRDS:Persian piano improvisation from Morteza Mahjoubi; Angelica Sanchez & Marilyn Crispell (piano duo); piano trio: Landaeus - de Heney - Osgood; Eric Dolphy goes solo; Charles Mingus & group in Argentina; new music from cellist Violeta García w. Camilo Ángeles; Balinese pianist U Yee Nwe; new work from Jon Irabagon; Carnatic vocal work from Roopa Mahadevan; Tulipa Negra & Afrika Star (from Cabo Verde); salsa from Brooklyn Sounds; vintage Congolese rumba from l'Orchestra Bella Bella; and (as always) so much, much more. Catch the BIRDS live on Friday nights, 9:00pm-MIDNIGHT (EST), in Central New York on WRFI, 88.1 FM Ithaca/ 88.5 FM Odessa;. and WORLDWIDE online via our MUSIC PLAYER at WRFI.ORG. 24/7 via PODBEAN: https://conferenceofthebirds.podbean.com via iTUNES: https://podcasts.apple.com/us/podcast/conference-of-the-birds-podcast/id478688580 Also available at podomatic, Internet Archive, podtail, iheart Radio, and elsewhere. Always FREE of charge to listen to the radio program and free also to stream, download, and subscribe to the podcast online: PLAYLIST at SPINITRON: https://spinitron.com/WRFI/pl/20598357/Conference-of-the-Birds and via the Conference of the Birds page at www.WRFI.ORG https://www.wrfi.org/wrfiprograms/conferenceofthebirds/ Join us on Facebook: https://www.facebook.com/groups/conferenceofthebirds/?ref=bookmarks Find WRFI on Radio Garden: http://radio.garden/visit/ithaca-ny/aqh8OGBR
Semana em que África e o mundo tiveram os olhos postos no Vaticano, que conta desde quinta-feira com um novo Sumo Pontífice. Leão XIV é o novo líder da Igreja Católica. Confira aqui o magazine Semana em África, espaço onde fazemos um apanhado das notícias africanas que marcaram as nossas antenas.
Paris acolhe até 09 de Junho uma exposição sobre a vida de Cesária Évora, dando destaque à relação especial que a diva cabo-verdiana mantinha com a Cidade das Luzes. A sua simplicidade, determinação e talento estão agora à vista de todos os parisienses que caminhem à beira do rio Sena. “Portraits d'une icône” ou “Retratos de um ícone” é a exposição de fotografia inédita que celebra Cesária Évora nas margens do rio Sena, em Paris, uma cidade emblemática na vida da diva dos pés descalços. Esta exposição nasceu do desejo de Émilie Silva, uma advogada franco-cabo-verdiana, de dar uma nova visibilidade à rainha da morna na capital francesa quase 14 anos após a sua morte.Émilie Silva, que dirige também a associação Les Arts Voyagent para a promoção cultural, explicou em entrevista à RFI como foi crescer em França, numa altura em que Cesária Évora era uma estrela em terras gaulesas, e a importância de relembrar a maior cantora cabo-verdiana de todos os tempos."Foi uma ideia muito natural para mim. Cesária Évora é a artista mais famosa de Cabo Verde e eu achei que esta artista não tinha aqui em França o mesmo reconhecimento que já teve. E queríamos fazer-lhe uma grande homenagem, porque ela merece. Esta exposição aconteceu porque eu tinha a ideia e as portas foram abrindo-se. Conheço a antiga ministra Elisabeth Moreno e ela disse que a Câmara de Paris gostaria desta ideia e tivemos depois acesso ao grande arquivo fotográfico de Cesária Évora e depois fomos avançando sobre as temáticas da sua vida", explicou Émilie Silva.Para orientar esta exposição, Egídia Souto, professora de Literatura e História de Arte de África na Universidade Sorbonne Nouvelle, ajudou a construir um percurso baseado na história de Cesária Évora, mas também nas suas características única. O facto de esta ser uma exposição que está nas ruas de Paris e acessível a todos é também algo que encaixa com o percurso desta personagem única."Cesária Évora viveu o tempo da pobreza em Cabo Verde e para ela era importante que todos soubessem de onde é que ela vinha. De onde é que ela veio e onde quer que ela estivesse, ela levava a comida dela, levava o país dela e ela nunca mudo isso. [...] As temáticas na exposição impuseram-se naturalmente, porque, no fundo, era uma imagem também que queríamos mostrar da Cesária e mostrar, sobretudo, que ela é uma mulher do povo e que ela levou com ela a imagem de Cabo Verde. E trouxe esta história dos contratados, a história de milhares de pessoas que foram de Cabo Verde para São Tomé. Ela vinha para Paris e trazia para Paris as emoções de Cabo Verde", detalhou Egídia Souto, co-comissária da exposição com Solene Vassal.Também José da Silva, empresário e amiga da cantora, que a trouxe para Paris e lançou através da sua editora, Lusafrica, a carreira de Cesária Évora, considerou que este lugar, à beira do rio Sena, agradaria à diva cabo-verdiana."Ela teria muito orgulho porque ela gostava de Paris. Essa exposição é algo de inesperado e formidável. Ela ia gostar. Como gostou sempre da França", indicou José da Silva.Esta exposição que vai estar patente nas margens do rio Sena, junto à praça de Chatelet, e em frente à ilha de La Cité, onde se encontra a Catedral de Notre Dame, até 9 de Junho, mas deverá depois viajar, segundo explicou Egídia Souto.A exposição “Portraits d'une icône” ou “Retratos de um ícone” foi organizada pela associação Les Arts Voyagent em associação com a Câmara Municipal de Paris, com o Theatre de la Ville, o primeiro teatro em Paris que acolheu Cesária Évora, a editora Lusafrica e ainda conta com o apoio de Elisabeth moreno, antiga ministra franco-cabo-verdiana.
Em Moçambique, alegado líder do grupo paramilitar Naparamas, que atua em Nampula, acusa Venâncio Mondlane e a sua equipa de recrutamento do grupo para semear terror e desordem na região em troca de emprego. Em Angola, o PRA-JA denuncia ataques no Cuando Cubango durante o último mês de abril em que se celebrou a paz e a reconciliação nacional. Analisamos a negociação de paz entre a RDC e o Ruanda.
Esta semana, o governo da RD Congo e o grupo M23 divulgaram no Qatar uma declaração conjunta a favor de uma trégua. Na Guiné-Bissau, Bubacar Turé foi ouvido pela justiça para esclarecer as denuncias sobre a morte de pacientes em tratamento no centro de hemodiálise. Já em Moçambique, cinco membros du groupo paramilitar Naparamas foram abatidos pelas Forças de Defesa e Segurança. Em Cabo Verde, faltam trabalhadores. Em Angola, o país enfrenta forte taixa de mortalidade infantil devido à cólera. Neste 23 Abril de 2025, O governo congolês e o grupo antigovernamental M23, actualmente envolvidos em negociações no Qatar, publicaram pela primeira vez na quarta-feira uma declaração conjunta em que dizem querer "trabalhar em prol da conclusão de uma trégua". Uma declaração que surge após anos de conflito, sucessivas violações de cessar-fogo e fracassos nas diversas tentativas de mediação do conflito.Entrevistado por a jornalista da nossa redação Carina Branco, Sérgio Calundungo coordenador do Observatório Político e Social de Angola, analisa a situação, descartando uma boa notícia, mas descarta que nenhuma garantia foi dada por ambos os partidos que estas tréguas não possam ser violadas.Guiné-Bissau : Bubacar Turé ouvido pela justiça do país Na Guiné-Bissau, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, foi ouvido pelo Ministério Público em Bissau para esclarecer as denuncias sobre a morte de pacientes em tratamento no centro de hemodiálise do Hospital Simão Mendes, feitas em meados de abril. Após a audiência, a defesa de Turé, representada pela advogada Beatriz Furtado, informou que o seu cliente foi ouvido como denunciante, sem nenhuma medida de coação. Moçambique : Cinco membros do grupo Naparamas abatidos pela políciaNo Moçambique, o Comando-Geral da Polícia moçambicana confirmou que, na semana passada, cinco membros do grupo paramilitar Naparamas foram mortos em confrontos com as Forças de Defesa e Segurança, em Nampula. O ataque ocorreu no posto administrativo de Mutuali, onde o grupo tentou agredir as forças de Defesa com diversas armas. Cabo Verde : Falta de mão-de-obra necessita recrutar cidadãos estrangeiros segundo o GovernoEm Cabo Verde, a falta de mão-de-obra em setores como a construção civil e a agricultura tem sido um tema recorrente da actualidade. Na terça-feira, o ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, reconheceu que o país enfrenta um défice de trabalhadores e destacou a necessidade de recrutar cidadãos de outros países para superar essa carência.Angola : Cólera causa forte taixa de mortalidade infantil Angola regista a terceira maior taxa de mortalidade infantil em África por causa da cólera. As crianças menores de 10 anos são as mais afectadas, e a taxa de mortalidade cumulativa é de 10,6%. As províncias mais afectadas incluem Cuanza Sul, Zaire e Luanda.
Na rubrica Vida em França, damos destaque à actualidade política na Guiné-Bissau, com o presidente da Liga dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, a denunciar as tentativas de sequestro e ameaças que tem enfrentado, sublinhando que está disponível para colaborar com a justiça. Em entrevista ao jornal O Democrata, o presidente da Liga dos Direitos Humanos, cujo paradeiro continua indefinido, afirmou que, neste momento, é o homem mais procurado e que o objectivo do regime “é prendê-lo e levá-lo para o Ministério do Interior para ser torturado”.Ministério Público exige comparecimentoO Ministério Público notificou o activista para que comparecesse nesta quinta-feira, 17 de Abril, mas a Liga dos Direitos Humanos solicitou que a audiência fosse adiada para uma nova data, de forma a permitir que Bubacar Turé pudesse chegar a Bissau em segurança.O Ministério Público instou Bubacar Turé a comparecer perante as autoridades no quadro de um "inquérito aberto para investigar as denúncias feitas pelo presidente da Liga, de que todos os doentes em tratamento de hemodiálise no Hospital Simão Mendes de Bissau teriam morrido". Bubacar Turé: “Não sou fugitivo”Bubacar Turé, em resposta às acusações, afirmou que não é fugitivo e garantiu que está disposto a colaborar com a Justiça, diante dos órgãos competentes.Por sua vez, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou que Bubacar Turé “se está a esconder”, mas acrescentou que “terá de enfrentar a Justiça para provar as suas declarações”, as quais considera falsas. Umaro Sissoco Embaló comparou a Liga Guineense dos Direitos Humanos a “um partido político”, devido à forma como tem sido dirigida pelo actual líder, o jurista Bubacar Turé.Em entrevista à RFI, o jurista e membro do colectivo de advogados da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, Fodé Mané, descreveu a perseguição a Bubacar Turé como uma forma de calar a crítica."Eles sabem que a Liga dos Direitos Humanos e a Ordem dos Advogados são os últimos redutos dos cidadãos, onde eles recorrem no caso de violações desses direitos. O objectivo é atingir a voz mais crítica, para amedrontar quase toda a sociedade", referiu. Transferência de cidadãos estrangeirosAinda na Guiné-Bissau, quatro cidadãos estrangeiros que estavam detidos em Bissau, condenados por tráfico de droga, foram transferidos para os Estados Unidos da América. Os advogados de defesa não concordam com a medida, devido à inexistência de um acordo de extradição entre a Guiné-Bissau e os Estados Unidos. Todavia, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, justificou a decisão do Governo com a falta de prisões de alta segurança no país, acrescentando que a transferência foi efectuada ao abrigo da cooperação judiciária entre os dois países.Cimeira da CPLP na Guiné-BissauA Guiné-Bissau deverá acolher a próxima cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no dia 18 de Julho, a data avançada pelas autoridades guineenses que deve ser agora avaliada pelos pares. Na ocasião, a Guiné-Bissau assumirá a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.Angola quer criminalizar a disseminação de informações falsasEm Angola, o Executivo propôs uma nova lei para criminalizar a disseminação de informações falsas na internet, com penas entre um e dez anos de prisão. A medida está expressa na proposta de Lei sobre a Disseminação de Informações Falsas na Internet, uma iniciativa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social. O Governo justifica a proposta com a necessidade de combater o elevado número de notícias falsas no actual contexto nacional e internacional.Em entrevista à RFI, Cesaltina Abreu, investigadora independente em ciências sociais e humanidades, afirmou que, se o objectivo é combater as notícias falsas, o Governo deveria começar por regular os órgãos de comunicação públicos, que acusa de serem os principais agentes de desinformação no país."A sensação que temos é que isto é um atentado às liberdades individuais das pessoas e que, se o objectivo for combater a desinformação, então o Governo que olhe para si próprio e que pergunte até que ponto não é o Governo, enquanto entidade colectiva, e os meios de comunicação social públicos que são os principais agentes da desinformação", notou. Violação dos direitos humanos em MoçambiqueA Amnistia Internacional denunciou, num novo relatório, a violação dos direitos humanos pelas forças de defesa e segurança em Moçambique, mencionando o uso de balas reais, gás lacrimogéneo e a falta de assistência às vítimas durante as manifestações pós-eleitorais. As acusações foram, entretanto, negadas pelo comando-geral da polícia, Leonel Muchina.Riscos ambientais em Cabo VerdeEm Cabo Verde, especialistas alertam para os riscos ambientais do afundamento do navio Nhô Padre Benjamim, quando chegava à ilha de São Nicolau, no Barlavento. O Presidente da República, José Maria Neves, chamou a atenção para a necessidade de prevenir riscos ambientais decorrentes deste tipo de acidentes marítimos e pediu medidas para garantir a segurança marítima.
Avaliação da Unesco aprovou submissões do Brasil, Cabo Verde, Angola e Moçambique; patrimônio mundial agora inclui trabalho do cientista brasileiro Carlos Chagas e mapa Etno-histórico de mais de 1,4 mil povos indígenas brasileiros; 79 livros de registro de escravos na África lusófona também foram adicionados.
This week, we're off to Cabo Verde to sample their board game delights... oh, who are we kidding? Highlights include: - A super smooth opening to this one... - Silent games? They're nothing to shout about... - Once again, Mark mentions the famous game of Sub Zero... - I'm basically Cabo Verdean... - How many different ways can Mark say 'Mysthea?'
In this exciting episode, Cash Berzolla joins us to dive into the vibrant world of wing foiling and big wave surfing on Maui.We recap his thrilling win at the GWA Wave World Cup in Cabo Verde, where he outshined friend Finn Spencer in a hard-fought final, and discuss how new rules on wing-powered airs are reshaping the sport.Cash shares insights on his custom Keith-shaped guns, his first wing foiling session at Pier 1, and the buzz around Kai Lenny's multi-sport parawing adventure at Jaws.We explore Maui's unique wind sports community, from Kanaha's playground vibes to chance encounters with legends like Steven Tyler.Looking ahead, Cash teases his plans for the Triple Crown and a potential Molokai to Oahu paddle, plus a lively backgammon showdown with Oscar.Visit: https://www.instagram.com/cash_berzolla
Em Moçambique, empresários e outros cidadãos descrevem uma vida difícil em Cabo Delgado um mês após a passagem do ciclone Jude. Em Lisboa, economista português lança livro inspirado num movimento de um jornal que desafiou o regime colonialista em Portugal. Analisamos os objetivos traçados pela coligação que irá formar Governo na Alemanha. Arranca a 29ª jornada da Bundesliga.
Norte de Portugal, 1 de marzo de 1942. Antonio Roquete, uno de los principales torturadores de la dictadura de António de Oliveira Salazar, dirige una redada contra opositores al régimen. Entre ellos se cuenta un viejo conocido suyo. Porque Roquete, antes que esbirro del Estado Novo, ha sido jugador. Y quien queda detenido, expuesto a abusos y encerrado en un campo de concentración en Cabo Verde no es otro que Cândido, su antiguo entrenador. Nacido cerca de la frontera con Badajoz, Cândido de Oliveira lo ha sido todo en el el fútbol portugués: capitán en el debut histórico de la selección, cronista, técnico campeón de liga e incluso seleccionador. Pero además es un ciudadano comprometido con la democracia en plena Segunda Guerra Mundial. Sus contactos con el fútbol inglés le sirven para entrar como agente del espionaje británico a las órdenes de Ian Fleming. Esas noches de cócteles, póker y enigmas en el Casino de Estoril le servirán a Fleming para construir un personaje de ficción llamado Bond, James Bond. Miguel Lourenço Pereira, periodista y escritor portugués, nos guía por las rendijas biográficas de Cândido de Oliveira, una de las figuras más apasionantes del fútbol europeo en uno de los momentos más tenebrosos de la historia. Accede a contenido exclusivo sobre este capítulo en nuestra newsletter: www.brazaletenegro.com Youtube: https://www.youtube.com/@brazaletenegro Twitter: https://twitter.com/brazaletenegro Instagram: https://instagram.com/brazaletenegropodcast Brazalete Negro, el true crime del fútbol. Y, recuerda, Bill Shankly no tenía razón.
In this exciting episode, Tom Hartmann joins us to dive into the latest from the wing foiling and surf foiling world. We recap the recent GWA Wave World Cup in Cabo Verde, where stellar conditions at Ponta Preta showcased top-tier performances, including Nia Suardiaz's well-deserved women's wave title and Cash Berzolla's standout riding. Tom shares behind-the-scenes insights, from equipment challenges to the new rule allowing wing-powered airs that elevated the show. We reflect on Foiling Week in Pensacola, Florida—a vibrant, community-driven event connecting U.S. foilers across disciplines like wing foiling, pump foiling, and e-foiling. Tom highlights the social aspect's role in building the foil community, Pensacola's potential as a water sports hub, and Cocoa Beach's rise as a key spot, despite tricky swell at the Foil Surf Race League. Looking ahead, the future of surf foiling shines bright with plans for new events and formats. Plus, Tom shares a lively detour to Mardi Gras in New Orleans, soaking in its wild, cultural energy. Visit https://www.surffoilworldtour.com/ and https://www.wingfoilworldtour.com/ for more!
Moçambique atingiu a marca histórica de mais de 14 mil milhões de euros em dívida pública em 2024. Analistas alertam para risco fiscal. A RENAMO diz que nada teve a ver com o ataque à mão armada na Estrada Nacional 1 em Sofala. Analisamos o impacto das tarifas de Donald Trump no continente africano. No futebol, há mais dois jogos da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
Em Moçambique, o ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, submeteu ao Ministério da Justiça o requerimento para criar o seu próprio partido intitulado “Anamalala”. No mesmo dia, no Comité Central da Frelimo, o líder do partido no poder e Presidente do país, Daniel Chapo, pediu ao partido para preparar a vitória nas autárquicas de 2028 e nas gerais de 2029. Este e outros temas estão hoje em destaque no programa Semana em África. Anamalala vai ser o novo partido de Venâncio Mondlane. O ex-candidato presidencial e líder da oposição avançou com a constituição do partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamalala), tendo o requerimento sido entregue na quinta-feira no Ministério da Justiça, em Maputo. Agora é esperar para ver se o partido é autorizado, como explicou o assessor político de Venâncio Mondlane, Dinis Tivane."Tem um prazo legal que é o mínimo de 30 dias, máximo de 60, e esperamos que possamos voltar a convidar a imprensa para anunciar que o partido já está autorizado pelas entidades públicas para fazer o seu trabalho", declarou Dinis Tivane, à saída do Ministério de Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, onde submeteu o pedido.“Anamalala” foi ouvida nos “lives” diários de Venâncio Mondlane no Facebook durante os meses de contestação e de protestos contra os resultados das eleições gerais de Outubro e também tinha sido usada na sua campanha eleitoral. Anamalala é uma expressão da língua local macua, da província de Nampula, no norte de Moçambique, com o significado de "vai acabar" ou "acabou".Recordo que a candidatura de Venâncio Mondlane às presidenciais foi suportada pelo partido Podemos, que passou a ser o maior da oposição, mas do qual Mondlane se desvinculou acusando a liderança do Podemos de traição.No mesmo dia do anúncio de um novo partido de Venâncio Mondlane, o presidente da Frelimo e chefe de Estado, Daniel Chapo, pediu ao partido para preparar a vitória nas autárquicas de 2028 e nas gerais de 2029. Declarações feitas na abertura da IV sessão ordinária do Comité Central da Frelimo.Por outro lado, na quarta-feira, a Assembleia da República aprovou uma proposta de lei para um diálogo nacional e inclusivo. Oiça o relato com Orfeu Lisboa, neste programa.Ainda em Moçambique, em 2024 foi registada uma temperatura média “sem precedentes” nos últimos 75 anos, 1,2 graus centígrados acima da análise anterior, com estações pelo país a registarem mais de 44 graus centígrados. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique e foram apresentados pelo investigador Bernardino Nhantumbo. Entretanto, na sexta-feira, o ministro das Telecomunicações e Transformação Digital de Moçambique, Américo Muchanga, anunciou a criação de um projecto com apoio do Banco Africano de Desenvolvimento para utilizar drones para prevenir e monitorizar eventos climáticos extremos em Moçambique. O projecto terá quatro drones, produzidos pela Coreia do Sul, e o objectivo é que esta tecnologia possa ajudar à previsão e gestão dos desastres naturais que têm assolado o país.Em Cabo Verde, a primeira reunião do Conselho Interministerial para Acção Climática em Cabo Verde apreciou, esta segunda-feira, a lei de bases sobre o clima que estabelece os princípios orientadores da política climática nacional. O ministro da Agricultura e do Ambiente, Gilberto Silva, falou-nos dos objectivos.Também esta semana, cobrimos as visitas do Presidente e do ministro do Mar ao navio da NASA OceanXplorer no âmbito da expedição científica "Missão OceanX e OceanQuest ao redor da África".De notar ainda que o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmou que o país está a acompanhar com preocupação os aumentos tarifários impostos pelo Presidente norte-americano Donald Trump.Sobre a Guiné-Bissau, o chefe do Escritório da ONU para África Ocidental e Sahel, Leonardo Santos Simão, alertou, esta sexta-feira, que as "profundas divergências" sobre o fim do actual mandato presidencial no país e o momento eleitoral "representam sérios riscos para um processo pacífico". O responsável disse "elogiar os esforços da Comissão de Consolidação da Paz na Guiné-Bissau e sublinhou que vai continuar “a trabalhar com a CEDEAO para promover o diálogo sobre essas questões de contenção". Recordo que o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, expulsou a missão de alto nível da CEDEAO que se encontrava no país, no final de Fevereiro, para ajudar na mediação da crise. Embaló completou cinco anos de mandato em 27 de Fevereiro e marcou para 23 de novembro as eleições presidenciais e legislativas antecipadas. Entretanto, esta semana, no arquipélago dos Bijagós, 76 pessoas foram encontradas numa embarcação ao largo da ilha da Caravela. O nosso correspondente Mussa Baldé falou-nos sobre este episódio que ilustra, mais uma vez, como o país é um dos pontos de partida de milhares de africanos que, há anos, tomam a perigosa rota atlântica para tentar chegar à Europa. Por outro lado, o deputado e antigo ministro Francisco Conduto de Pina denunciou, na quinta-feira, uma alegada utilização das ilhas Bijagós, de onde é natural, para tráfico internacional de droga.Esta sexta-feira, dia em que se celebrou o 23.º aniversário da Dia da Paz e Reconciliação Nacional, a UNITA anunciou que não vai participar nas comemorações do 50.º aniversário da independência de Angola, enquanto Jonas Savimbi e Holden Roberto não forem reconhecidos como pais da independência e heróis nacionais. A UNITA também lamentou a ausência destes nomes na lista das 247 personalidades a serem homenageadas esta sexta-feira.
Em Moçambique, diretor do CIP diz que recebeu denuncias de corrupção no acesso ao Fundo de Recuperação empresarial. Donald Trump anunciou esta noite as tarifas reciprocas a mais de 185 países. E a RDC quer que os numerosos assassinatos cometidos ao longo de décadas no leste do país fossem reconhecidos como "genocídio" pela comunidade internacional.
En la guerra mundiald de aranceles, Donald Trump incluyó hasta La Reunión, que es una isla francesa en el océano Índico, al este de Madagascar. Solos se salvaron Bielorrusia, Burkina Faso, Cabo Verde, Cuba, Hong Kong, Macao, Corea del Norte, Rusia, Seychelles, Somalia y Gambia. Canadá y México no fueron mencionados porque los aranceles del 25% sobre los productos no cubiertos por el acuerdo de libre comercio seguirán vigentes.
Dedicamos buena parte de la presente edición a nuestras #Mundofonews, con noticias de lo que acontecerá próximamente en los escenarios globales, lo que nos llevará por la Tallinn Music Week de Estonia, Budapest Ritmo, el ciclo LIMO y el Festival Folklores de Madrid, la MUM de Extremadura y la Atlantic Music Expo y el Kriol Jazz Festival de Cabo Verde. Suenan músicas de aires argentinos, colombianos, ibéricos, húngaros, polacos y persas. Contamos con las voces invitadas de Rubén Coll y José Luis Espejo, comisarios del ciclo LIMO de Madrid. We dedicate a large part of this edition to our #Mundofonews, with updates on what’s coming up soon on global stages, taking us to Tallinn Music Week in Estonia, Budapest Ritmo, the LIMO series and Festival Folklores in Madrid, MUM in Extremadura, and the Atlantic Music Expo and Kriol Jazz Festival in Cape Verde. Music with Argentinian, Colombian, Iberian, Hungarian, Polish and Persian airs is featured. We’re joined by guest voices Rubén Coll and José Luis Espejo, curators of the LIMO series in Madrid. - Cuarteto Karê - Carnavaleando [+ Marta Gómez] - Kuña purahei - La Jose - Mujeres de caña [+ Nidia Góngora, La Mare, María Ruiz] - Mujeres de caña [single] - Carles Dénia - Valencians, quin goig el vostre - El paradís de les paraules - Rézeleje Fanfárosok - Táncházból jövet - Táncházba menet / Táncházból jövet [single] - Söndörgő - 7.R.D. - Gyezz - Lumpeks - Mazurek [+ Paula Kinaszewska] - Lumpeks - Elshan Ghasimi - Russel's essay for the coming man - Elies miniatures II - Taresa Fernandes - Tempu antigu - Mai é valor - Mario Lucio - Maka maka - Independance - Accademia del Piacere | Fahmi Alqhai | Quiteria Muñoz - Tarantela & canarios - Spain on fire: Divine and human passions in the Spanish baroque - (Carles Dénia - Flor estranya - El paradís de les paraules) #Mundofonews: - MUM, Jornadas Profesionales de la Música en Extremadura - Festival Folklores Madrid - Budapest Ritmo - Tallinn Music Week - LIMO, Músicas Corrientes - Atlantic Music Expo - Kriol Jazz Festival Voces invitadas: Guest voices: - Rubén Coll & José Luis Espejo (LIMO, Músicas Corrientes) Elshan Ghasimi (Gerhard Kuehne)
Nesta edição da Semana em África, o destaque foi dado nomeadamente à Republica Democrática do Congo e ao bailado diplomático para obter um cessar-fogo no leste do seu território onde os rebeldes do M23, apoiados pelas tropas ruandesas, tomaram o controlo de partes substanciais do Norte e do Sul Kivu. Na passada terça-feira, estavam previstas conversações directas entre o executivo congolês e representantes do M23 em Luanda, no âmbito da mediação do Presidente Angolano. Contudo, a poucas horas do encontro, os M23 cancelaram a sua participação. Paralelamente, no próprio dia em que deviam decorrer as negociações de Luanda, os Presidentes da RDC e do Ruanda mantiveram um encontro directo no Qatar, sobre o qual nada filtrou. Mantido secreto até ao fim, este frente-a-frente apanhou Angola de surpresa. Para além de expressar estranheza pelo facto de esta reunião ter sido organizada “sem consentimento” do mediador da crise no leste da RDC, Luanda lamentou, ainda, o facto de Félix Tshisekedi e Paul Kagamé terem negociado uma possível trégua fora da agenda da União Africana.Esta semana ficou igualmente marcada pela tomada de posse nesta sexta-feira da primeira mulher Presidente da Namíbia. Netumbo Nandi-Ndaitwah foi investida aos 72 anos, perante numerosos Presidentes e chefes do governo regionais, nomeadamente o Chefe de Estado de Angola, bem como o da África do Sul. A tomada de posse da nova Presidente, pilar da Swapo, partido da luta de libertação, coincidiu com a data do 35° aniversário da independência deste país outrora ocupado pela África do Sul.Paralelamente, no Sudão, estes últimos dias foram marcados por lutas particularmente renhidas. Nesta sexta-feira, o exército anunciou ter retomado o controlo do palácio presidencial em Cartum que estava nas mãos das Forças de Apoio Rápido há mais de dois anos, ou seja, praticamente desde o começo da guerra civil.Em Moçambique, esta semana teve novamente o selo da violência. Uma manifestação no passado dia 18 de Março na zona da Casa Branca, nas imediações da capital, foi reprimida pela polícia com o balanço de pelo menos um morto, o que gerou revolta no seio da população.Acusada uma vez mais de ter usado balas reais contra os manifestantes, a polícia disse ter actuado em conformidade com a lei. No mesmo sentido, o Ministério do Interior garantiu que no caso de agentes terem ultrapassado as suas prerrogativas, eles seriam sancionados. O Presidente da República, Daniel Chapo, por seu turno, disse na quinta-feira que os promotores das manifestações estavam "bem identificados".Também na actualidade moçambicana, o projecto de exploração de gás natural liquefeito da francesa TotalEnergies obteve um empréstimo de 4,7 mil milhões de Dólares do banco EXIM, agência oficial americana de crédito para a exportação. O projecto em causa, bloqueado desde 2021 devido aos ataques terroristas no norte de Moçambique, tem vindo a ser contestado não apenas devido aos efeitos nefastos sobre o meio ambiente, mas também devido aos abusos que segundo ONGs foram cometidos contra a população local pelas forças de segurança que protegem o recinto da TotalEnergies. Neste sentido, o anúncio deste empréstimo não deixou de ser denunciado por ambientalistas.Esta semana ficou igualmente marcada pela decisão americana de estabelecer uma lista de 43 países africanos cujos cidadãos vão sofrer restrições de entrada nos Estados Unidos. Entre os países que ainda têm hipótese de reverter a situação pelo diálogo com Washington no prazo de 60 dias, figuram Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. No caso deste último país, a chefe da diplomacia são-tomense, Ilza Amado Vaz, confirmou ter recebido pedidos de esclarecimentos americanos, embora não tivesse sido notificada oficialmente da inserção do arquipélago nessa lista. Também algo surpreendido com esta decisão americana, o Primeiro Ministro cabo-verdiano Ulisses Correia e Silva descartou, no entanto, eventuais motivos políticos.Noutro quadrante, na Guiné-Bissau, a Frente Popular e o Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil que junta cerca de 50 organizações não-governamentais dirigiram na segunda-feira uma carta ao Presidente Francês Emmanuel Macron em que o acusam de branquear o “regime ditatorial” do chefe de Estado da Guiné-Bissau, ao manter relações de proximidade e ao apoiar Umaro Sissoco Embaló a quem se referem como "ex-Presidente".Recorde-se que o chefe de Estado cumpriu cinco anos no poder no passado dia 27 de Fevereiro, facto pelo qual a oposição e ONG sustentam que segundo a Constituição ele já não é Presidente. Este último que alega terminar o seu mandato no dia 4 de Setembro, quinto aniversário da data em que o Supremo Tribunal o proclamou Presidente, marcou recentemente eleições gerais para 23 de Novembro de 2025.
Esta semana ficou marcada pelo anúncio das “negociações directas” entre a República Democrática do Congo e o M23 que vão decorrer em Luanda, a 18 de Março. Destaque, também, para a retenção, no aeroporto da capital angolana, do político Venâncio Mondlane e de ex-Presidentes da Colômbia e do Botsuana quando se preparavam para participar numa conferência internacional sobre democracia em Benguela. Oiça aqui o resumo da semana em África. A Presidência angolana anunciou que vai acolher no dia 18 de Março, em Luanda, “negociações directas” entre as autoridades da vizinha República Democrática do Congo e o M23, no âmbito da mediação de Angola do conflito no leste da RDC. A iniciativa foi feita após uma visita do Presidente Félix Tshisekedi, que se encontrou na segunda-feira em Luanda com o seu homólogo angolano, João Lourenço.Entretanto, a SADC decidiu retirar do Leste da RDC a sua força de 1.400 soldados, após vários ataques terem causado duras baixas no contingente que deveria ajudar a manter a paz na região. Para Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, esta retirada não é surpreendente, já que os combates com o M23 levaram à morte de muitos soldados e que o Ruanda se opunha à presença desta missão na região.Esta quinta-feira, o ex-candidato presidencial de Moçambique, Venâncio Mondlane, e os ex-Presidentes da Colômbia e do Botsuana ficaram retidos no aeroporto 04 de Fevereiro, em Luanda, quando se preparavam para participar numa conferência internacional sobre democracia em Benguela, entre esta sexta-feira e domingo. A UNITA, maior partido da oposição angolana, também participa e condenou o ocorrido. Álvaro Daniel, secretário-geral da UNITA, denunciou “uma tendência velada de sabotar o evento”.A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique aplicou, na terça-feira, a medida de termo de identidade e residência a Venâncio Mondlane, num processo em que o político é acusado de incitação à violência nas manifestações pós-eleitorais, o que o impede de ficar mais de cinco dias fora de casa, devendo avisar as autoridades. À saída da audiência, Mondlane garantiu que vai continuar a actividade política normal e disse que continua sem saber de que crime é acusado. Entretanto, foi noticiado que a Polícia de Moçambique deteve, na quarta-feira, a responsável das finanças de Venâncio Mondlane. Também esta semana, o activista social Wilker Dias, diretor da Plataforma Decide, apresentou uma queixa-crime contra o ex-comandante geral da polícia e o antigo ministro do Interior de Moçambique, responsabilizando-os pelas mortes nos protestos pós-eleitorais. Desde Outubro, pelo menos 353 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, de acordo com a Plataforma Decide.Ainda em Moçambique, no início da semana, o ciclone tropical Jude deixou um rasto de destruição e pelo menos 14 mortos. O ciclone afectou as províncias da Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado, no norte, assim como Tete e Manica, no centro.Em Angola, começou esta segunda-feira, em Luanda, o julgamento dos generais Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino" e Hélder Vieira Dias "Kopelipa", personalidades ligadas ao antigo Presidente José Eduardo dos Santos. Eles são acusados da prática de vários crimes, entre eles tráfico de influências e branqueamento de capitais.Cabo Verde e Angola vão reforçar a cooperação cultural, nomeadamente na tentativa de recuperação do acervo cultural. A informação foi comunicada por Filipe Zau, ministro angolano da Cultura, que esteve no arquipélago esta semana. Outra visita a Cabo Verde foi a de Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil. Do encontro, ficou a proposta de Cabo Verde vir a ser a plataforma de comércio brasileiro na Africa Ocidental. Ainda em Cabo Verde, a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima, anunciou, que desde 28 de Janeiro não existem casos de dengue na capital e que está a ser preparada uma proposta para declarar o fim da epidemia.Por outro lado, esta quinta-feira, a Comissão Europeia anunciou um pacote de investimentos de 4,7 mil milhões de euros para a África do Sul, para projectos que apoiam a transição energética e para a produção local de vacinas. O anúncio foi feito na sessão plenária da cimeira entre a União Europeia e a África do Sul, que decorreu na Cidade do Cabo. A África do Sul é o maior parceiro comercial da UE na África subsaariana e assume, desde Dezembro e até Novembro, a presidência rotativa do G20, o grupo que reúne as maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
Esta semana, a actualidade em moçambique ficou marcada pela assinatura do acordo histórico com o Presidente Daniel Chapo e os nove partidos da oposição, no âmbito do diálogo político para o fim da crise pós-eleitoral no país. Todavia, este acordo deixa de fora o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane que classificou este entedimento como um acordo "sem povo". O Presidente da Guiné-Bissau marcou para 23 de Novembro as eleições gerais no país, presidenciais e legislativas, Sissoco Embaló tinha anunciado 30 de novembro, mas teve que ajustar a data ao período previsto na lei eleitoral. A oposição exige que o escrutínio seja em Maio, justificando que o mandato de Umaro Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro.O país continua a aguardar o posicionamento da missão da CEDEAO, que esteve em Bissau entre 21 e 28 de Fevereiro, mas que deixou o país na madrugada de 1 de Março, sob ameaça de expulsão por parte do chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.O silêncio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CEDEAO, afirmou Domingos Simões Pereira, presidente da Assembleia Nacional popular da Guiné Bissau, que em entrevista à RFI, acrescentou que a CEDEAO está a provar "o veneno" que os guineenses têm vindo a consumir ao longo do mandato de Umaro Sissoco Embalo.Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira, afirmou que o país “aguarda da parte da CEDEAO uma retratação pública”, acrescentando que o nome do país foi “vilipendiado na praça pública” pela delegação de alto nível da organização sub-regional.O Presidente angolano rejeitou, esta semana, as tentativas de deslocalização do povo palestiniano e a contínua política israelita de expansão dos colonatos e ocupação de territórios pertencentes à Palestina. As declarações de João Lourenço foram feitas na cimeira extraordinária da Liga Árabe sobre a situação na Faixa de Gaza, que decorre no Cairo, Egipto, onde falou na qualidade de presidente em exercício da União Africana.Em Cabo Verde, foi apresentada uma tradução da Constituição para língua materna, nomeadamente para a variedade da ilha de Santiago da língua cabo-verdiana. A tradução é da autoria do linguista e escritor Manuel Veiga. A obra foi apresentada pelo Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, em mais uma iniciativa para a valorização do idioma nos 50 anos de independência.
Dual Use, Space and Ocean Tech...NY Tech Summit (Feb. 25, 2025)SUMMARY KEYWORDSDual use technology, space tech, ocean tech, cyber security, AI disinformation, Elon Musk, Ukrainian defense, naval drones, autonomous weapons, national security, public-private partnerships, ocean habitats, acoustic technology, geopolitical tensions, investment opportunities.SPEAKERSElena Anfimova, Gator Greenwill, Tony Cruz, Lisa Marrocchino, Speaker 5, Jaha Cummings, Carl Pro, Robin Blackstone, Speaker 4, Andrew Fisch, Mark Sanor, Dan BrahmyMark Sanor 00:00So Gator is with a family office investing in this space for a long time, with natural resources and minerals heritage. And Dan I met with Josette Sheeran at her office, otherwise known as the Carlisle hotel, who said, "You got to meet Dan", and now here you are on one of our panels. Thank you. So I think it's better, if you might share the "Harry Met Sally" story of how you met Dan Gator Greenwill 00:49That's a pretty good story. So Dan literally sent me a cold LinkedIn request. Yeah, there was a cut. Yeah, there were a couple of them. Mark Sanor Wait, let's go back further. How did you identify him for that LinkedIn request? Or is it random? Or is it random? Give them the micDan Brahmy 01:15again, I'm sorry. I'm sorry. So as part of being a founder who has lived in Israel for the last 19 years, I've learned to be a relentless a**hole. And so it's kind of this skill set that you need to have in order to get to a certain point in life. And I saw I heard about Gator, and then I was like, you know, maybe I'll just try and find his email address, and then I've had a lot of success is just reaching out to people on LinkedIn, you'd be surprised, like former head of Senate Intel Committee, folks like guys that you would never dream of even talking to. And I was like, hello, I'm Dan, can we talk? And they're like, Okay, whatever. So it just worked out in that Mark Sanor 01:57In that same spirit, how did you How did you land Elon Musk as a client. Dan Brahmy 02:04Well, that's a long story. So, so I'll let you go into the things you wanted to Mark Sanor 02:10say. Oh, he doesn't want that question. Gator Greenwill 02:15So anyhow, Dan, Dan did a cold LinkedIn email. It was persistent, but the area that he was exploring was of already significant interest to the investment fund that I was working for. We had long had the thesis that one of the fundamental risks of AI before we even make it to anything like artificial general or artificial super intelligence was the risk of an explosion in disinformation, an explosion in cognitive biases being worsened by tribalism on the internet. And so Dan had obviously been building the company for a couple of years when he reached out to us, he was beginning to do a raise for series, a had, you know, a very reputable Israeli VC fund that was looking for an American co investor, and we negotiated term sheet, and the the rest is history. Now we are sitting here before you today. So that's the the one minute version. There's obviously more twists and turns along along the way, we've ended up supplying probably 20 to 30, like 20% of your capital stack, maybe something like, something like that. So ended up being a significant portion of, you know, raise capital for for si Amber, before the the pre IPO and the IPO. So Mark Sanor 03:39now just want I'm getting, I want to ask more unfair questions, but, but as you look at the landscape, right? That's this is a one, just one example. What do you what excites and scares you in this? Well, Gator Greenwill 03:52a lot of things scare me. A lot of things also excite me. So the rising geo political tensions between the US and the EU certainly scare me, as well as you know, the US and at least a few members of the of the five eyes, given how important that's been to the defense posture of the United States historically, by the same token, it is causing a much needed re evaluation in Europe of spend by the government sector in the defense space, there has already been a number of very promising start ups actually being founded, even in Ukraine, but also in Estonia, Germany, France, that have been started for funding due To the government just under investing in the sector. So I'm excited about the prospects for investing in Euro zone companies. Aside from Israel, we've also invested in several Euro zone companies. So one thing that distinguished us from early on was we looked at dual use as being not just about American innovation, but American and partners innovation, including. Between Israel and the Euro zone especially. Mark Sanor 05:04And so, I guess from your perspective, Dan, maybe tell a little bit of your some interesting stories. I do want to hear this Elon Musk story, if you don't mind. Dan Brahmy 05:18So just to give a quick background, I'm Dan. I'm one of the co founders and the CEO of a company called Sara, which is cyber security in abracadabra, which kind of reveals what we do. But the truth is, we've been out there for seven years. Raised money from from gators Firm A couple times, and the value has been actually much more than just the capital. Usually, we've raised money from Founders Fund a couple times, which is Peter thiel's fund as well in the valley. So the guy who created PayPal and Palantir and all these other names out there, and for four years, we've actually done the typical mistake of the tech very geeky founders, which is building, building, building, building, and not getting enough feedback from the market. And so for a very long time, we were at that stage where we were trying to prove to the world by building the best possible tech. And I think we had, we still have, actually, it gave us a crazy advantage, but not within that four years time period, because we were just building that technology, which is in a nutshell, able to distinguish between real bad and fake for the online realm, social media and traditional media outlets, right? We want to be that, that sort of stamp of trustworthiness for the conversations that we all witness on a daily basis, on a minute basis, maybe at this point. And then, because of the Peter Thiel relationship, and because we were a tiny Israeli start up with no presence whatsoever, you know, two years ago, two and a half years ago, and we landed an article in the Wall Street Journal and forms, because we made so much noise about the stuff that we were solving. Some day, we received a call from a lawyer who was like, the pit bull is pit bull I've ever seen in my life. Scaries guy I've ever talked to sends me an email like, we need to talk now my client. I'm like, who's your client? It's like, sign this 19,000 pages. NDA, that if you say anything, you'll die tomorrow. I'm like, All right, well, we'll try, you know, we'll just sign it and and then he it's true. I mean, he told me about this story, and so he's like, this is Elon. I'm like, oh, okay, that's interesting. What does he want? It's like, well, you know what he wants? He wants to buy Twitter, right? He wants to take the price lower, and he feels like there's a gap between what Twitter is claiming about the bots and the sock puppets and trolls and the fake accounts and their impact. And so what's what they are stating about themselves as a company, what is truly happening? They're claiming that it's less than 5% has no impact over the conversations that we see over Twitter X, and he feels like it's more and he wants to use your tech. So I'm thinking this might be the first little star on our shoulder as a tech company, right? You want to start building credibility. It's kind of a deep, deep tech, a dual use technology, serving, you know, defense organizations and national security. So I said, interesting. So I mean, obviously I would do it for for a penny, right? But we didn't ask for a penny. We asked for much more, and he paid. And at the very end, I think we did a very good job. And, you know, same pit bull at the end was, I was like, Hey, can I be honest? You know, it would be great if you'd allow us to, you know, we're small company, maybe, maybe, maybe you'd allow me to go to the press, because we did such a great job. And, you know, I think his thought process was, what would a 15 people team from Israel could probably do in the press. What are the odds of these folks making noise? Wrong assumption. We very wrong assumption. So within two weeks, I received another call, after we published 1000 articles in the press, it's just like CNN, all that stuff. And he was, like, a so my client is not happy, because now he's the owner of Twitter. I'm like, okay, and well, now it reflects really badly on him, because now he's the owner of Twitter, and you're bashing the head of Twitter itself. He's the owner my Yeah, but I mean, I, you know, I saved him a billion dollars. So should be happy like, Yeah, I think you should stop now with the press. You know, it's enough and say, Well, you know, we also lined up like the BBC and stuff like that. But it will stop at 1000 articles from that moment onward. So it was November 2022 as a small company, literally, with almost no revenue at that. Point, I think we were like 300,000 in annual revenue. In two years, we ramped up to 6,000,006 point 1 million. So we blew up, and today we serve I'm not saying it's all about the musk story, but I think that a lot of startups are just completely, completely disregarding that credibility and that and that brand recognition, because, though, because we not that we we're all about the tech and the tech and the tech and and eventually, and I'm saying this as a as a tech company in the field of AI combating bad AI with good AI. And I'm going to be shooting myself in the foot as a soon to be CEO of a publicly traded company. Don't hate me when I say that. But I think people don't buy technologies. I think people by people, and people by trust, and we, I guess we prove that with time, and this equation proves to be the worthy one. That's the route we're going to be taking. And two thirds of the companies, like R and D people, I don't understand half of the shit that they're saying to me, and I'm like, Oh, very interesting. And we just move on to other stuff. But the truth is this, what we see, it's, it's, it's incredible technology being leveraged by people who want to trust you, like, that's pretty much that. So that's the story about which Mark Sanor 11:13has, which has lots of use cases, right? Not just dual use, not just forensics, but we, Dan Brahmy 11:20serve. I mean, we're on a, this is a do use technology panel. Is this a panel? If it's two people, yeah, Mark Sanor 11:28it says it's a duo, duo, dual use, the finalist Dan Brahmy 11:33of the panelists. Yeah, we work a lot with national security folks. Mark Sanor 11:38So why do you want to go public? Why? Because he wants you to go public. Do you Gator Greenwill 11:46sure I'll so I think what we found, and I've been discussing the IPO option with Dan, actually from fairly soon after he invested, after I invested, sorry, when he began discussing with different bankers about that option, and our conclusion, based on conversations with a number of VCs, was that even with a relatively depressed IPO market, the cost of money for a compelling company in the public markets is significantly cheaper than what you were seeing from VCs, post SVB bank collapse, term sheets got especially outside, if you were not a kind of golden circle Silicon Valley, you kind of Blessed from above. You know, start up. You know, no offense against, you know, friends of mine that run companies like that. You know, the types of term sheets that you get, you know, from VCs, you know, are typically fairly onerous. And so that was where, you know, we said, hey, you know, this is going to give a, you know, a multi year pipeline to the company, you know, add a, add a valuation that is has lots of room to grow, but is not overly dilutive to the existence. And I know Mark Sanor 12:59we're not pitching, but I think there's an opportunity for us to get it before the IPO. Right? All right, we'll come back to that, all right, other than his space, 13:12not a technical Mark Sanor 13:14one, a personal one, what kind of answer? Dan Brahmy 13:16I was born in France, so I'm romantic by default. Okay, I've lived there. I've no, it's true. I Yeah, so this is the beginning of the story. So 50, I live 15 years in France, right? And everything's about, like cheese love and Eiffel Tower and whatever people like about France. But there's something true about it. And I mean, I could be talking about the VC and the term sheets and the limitation preference and all the stuff that everybody knows about that probably more than I do, as a matter of fact. But the truth is, I think that we're solving one of the most complex and interesting challenges that we're facing at least nowadays, maybe in seven years will be different. But for sure, for the last two, three years and for the next couple of years ahead of us, we are in really deep, muddy waters, and the way that I want one of our, one of our board members is Mike Pompeo, the former secretary of state and head of CIA Jos about to be coming in as a post listing board member. You already know that one of the one of my ways to pitch it to them was not telling them about the technicalities of becoming a NASDAQ publicly traded company, because they know everything about complexities. While I was running in diapers, the guy run the CIA, so obviously he knows more than everything that I would do in life. But I told him, I think people need to perceive that opportunity at being a shareholder at Sara some point in time, in the next couple of years, as maybe I should invest in Batman, like if we are Batman. Mark Sanor 15:01It, and you guys are running this, the French, the French coming out, and you the romantic Dan Brahmy 15:08stuff, very geeky. But the truth is, like, if we're Batman and Batman has technologies, all I'm saying is, I think people should see this as the opportunity to potentially invest and help us build the technology that can be the arsenal to bring back a little bit of more transparency for this democracy. Because right now, Gotham City is running on fumes and is looking really bad, and the and and it feels like people are losing trust, slowly losing trust. And I got, I got two children, the two boys, four and two years old. And I'm saying, Damn, by the time they became they become teenagers. What are they going to be trusting? What they'll never trust the media. They'll never trust social media. They'll never trust things that they see online. Because Mark Sanor 15:49every single No, their dad is Batman, Dan Brahmy 15:53right? So that's Batman, exactly. I don't know who's Batman son in the show, but, but that's, that's the way I that I sold it to Mike Pompeo, like I want people to invest in Batman's also Mark Sanor 16:04so questions for Batman, yes, Tony Cruz 16:13as Iron Gate Capital Advisors looked at you. Have you talked 16:15to Hamlet you save? Or Gator Greenwill 16:20I know Hamlet, I'm not sure if he's under in this specific deal. I mean, some of the, you know, some of the companies that, some of the funds that, Iron Gate is an investor, and I'm almost, like 99.9% they have evaluated. Now, obviously it's a different, you know, it's about to be a different deal than it was, you know, before an IPO. So always could be worth revising that discussion with Ty and Hannah, Mark Sanor 16:48I've got two more panelists for you. So their space is up there as well. And there's ocean space and ocean we're talking about explain, and then ELA as a fund that focuses on dual use technologies as well. So just introduce yourself. Let me start with Elena. Elena Anfimova 17:14Thank you, Mark. Hello everybody. My name is Elena, and I do Ukrainian defense technology. You probably know that Ukrainian defense Tech is a world class innovation, and the gap the capital requirement for it is massive, and the challenge, in addition to capital, is how this startups access global markets. So this is what my team is working on, how to integrate the start ups in the domestic defense ecosystem, Mark Sanor 17:52which some are calling like the new Israel of sorts. And we were just having, oh, Patrick's here. We were having lunch, and I said, Do you know who Jacques Cousteau is? And he goes, Well, yes, I've been and I invested in his films. So his grandson, Fabian, has been with us, the CEO of his company. We've invested a lot in space, but we can gain a lot more cheaply and investing in ocean based research. So maybe it's explain. Hello. Lisa Marrocchino 18:27I'm Lisa March, you know, thank you for having me join. I was just in Davos, in Ukraine, cyber tech, and technology was a big topic there, so that was super interesting for me to be there was an AI cyber conference that I attended, but what we're doing at Fabien Cousteau was the first grandson of Jacques co he. His grandfather was an ocean pioneer. I'm missing the word ocean tech from this conference. However, we need to change that. I also do believe that ocean tech is going dual use because of, well, lots of geo political reasons. So we are focusing on national security as well, and I'll explain a little bit of that. But Jacques Cousteau developed some of the first technologies to spend more time in the ocean and habitat. So he built some of what are called Ocean habitats, or really ocean research stations. And we have one in space, but we don't have any in the ocean, because the space race took off and got and left ocean behind. And as Mark mentioned, in the last 10 years, you have invested $270 billion in space and private creating a private space industry, and created, really 1700 new companies. So we really are poised to create that same kind of phenomenon in ocean tech. It reminds me I was at Goldman Sachs in technology research, and this really reminds me of, kind of the early days of technology. So his grandson kind of picked up the torch, and in 2014 lived under water for. For 31 days with five scientists did not come up to the surface because of what's called saturation technology. So he was fully saturated and lived at 20 meters or 60 feet, and did not come up to the surface for 31 days. So what happened were some phenomenal things under water. There were science experiments and kind of an acceleration of that, because you were able to dive 10 to 12 hours a day. So what we can't get back is time. We know we're at the precipice. I mean, someone mentioned a meteor here that almost hit us. I think we should be much more worried about climate change and some cataclysmic issues that are we're on the precipice of then, uh, then the media are hitting us. So I, I do believe that we we're not focused on climate change and maybe this administration and where we are today. We won't be so we will use acoustic technology, sensor technologies we've evolved from just, not just a habitat, but really thinking about an ocean technology platform where acoustics and all of those national security issues do come into play, so I'll stop there. Mark Sanor 21:08Excellent. All right, so you got a cornucopia now, space slash ocean tech we'll use and let's open up for questions. I Andrew Fisch 21:24Yes, Lisa, this is completely anecdotal, so you'll have to answer the question, and in for me, a lot of call them drums. You know, a lot of devices are being now, roaming the oceans, gathering data of all types. Is this advancing what you do as opposed to having literally people in one place? Is it complimentary? Is replace anything? Lisa Marrocchino 21:53That's a great question. We really believe that you can't just do it alone with robots, but robots are essential to amplifying and extending the reach of humans. So and this, and NASA is really studying this a lot as well, kind of this human robotic interface, if human interface, and we really, if it were true that robots could do it all, they would be the only thing on them, you know, in space. So I do believe that you really need that human interaction with robots, and we can really amplify so yes, we'll be looking at robotics, a U V S, R V s, all of those in surrounding the habitat. If you think about the habitat, is almost like the smartest node on this kind of technology ecosystem platform. So that's how we're really looking at it. There's some super cool technology that can be, that's not even out there yet, right? That can Yes, absolutely. Then they have to come back, right? And then you have to interpret the data and AI, you know, one i We heard a lot about AI, and that's one thing I'm really optimistic about. AI in ocean, there is a flood gate of so if you send out all those robots and all those sensors, are going to come back with a flood gate, even with hydro acoustic modems, there's so much information to be processed, and we know nothing about our ocean. You know, 5% has been explored. So how can we gather all that data to do to make better decisions? And that's where robotics and AI, I think, is going to make play a major role in so we're looking at all of that technology. 23:24Thank you. Other questions, Robin Blackstone 23:28yes, you know, it occurred to me that one of the factors in the ocean as well as space, is that a lot of it's not own by anybody, and so it's essentially available to be used by anyone. And it's kind of an interesting advantage. Planets would be another space like that. So in a world that's carved up already on land, there's these vast spaces which are not carved up. I was just wondering what advantage that might confer on the work that you guys are doing. Lisa Marrocchino 24:06Yeah, that's also a really good question. So we work with governments and create public private partnerships. So right now we're working in Curacao, Portugal, cap of ver very talking to people in the Middle East as well. And it is interesting. And I don't know if anyone saw there was recently an article about China having a habitat. So there is an interesting phenomenon happening, going back to dual use and national security. All of a sudden, China is interested in creating habitats at very deep levels and to do all kinds of things. So it is an open space, and I think legal will probably play a big role in this. But right now, we haven't had any issues with putting a habitat in waters outside of Curacao, Cabo Verde, Portugal and the Red Sea even there's no been no issues with like, you can't go there or you can go here, but it is a. Question, the ocean is even bigger than lots of spaces, and it's right in our back yard. So as long as we all play nice, I think, for a while, and if China accelerates what they're doing in the ocean, I hope and pray that that will help the US come to terms with investing more and the ocean, 25:27just Jaha Cummings 25:32on the question of, I guess, areas for American city research, if you consider micro Nisa, I lived there for 20 years, and the whole northern Pacific we have our contact agreement, which pretty much denies rite of passage to anyone else, right? Lisa Marrocchino 25:45I love that. Yeah, all areas are open, or we're open to any area really that would that where we need to study the ocean, and really that's almost everywhere, because we haven't studied it at Gator Greenwill 26:00all. On the question of geo politics and the ocean, one I think still under sung aspect is that right now, an enormous amount of the world internet traffic travels underneath the sea, and we've already started to see Russian and Chinese vessels in the Baltic and the South China Seas, you know, imping upon Japan, or in some cases, it seems, even sabotage cables running into various countries that they have issues with, so that, you know, that's a live area, and sort of, you know, the oceans have Been a commons for the transmission of data and information for a long time that now seems to be more and more contested in the current moment of power competition, Mark Sanor 26:53one second, and you could just say, What? What? What's the technology or company in Ukraine or related to Ukraine, because you're not all investing in Ukrainian companies that you think is most exciting we should be aware of. Well, 27:10naval drones. Elena Anfimova 27:21Oh, yeah, they're Ukraine is the first country in the world to sort of create effective naval drones. And on December 31 actually, Ukrainian naval drones. Magura down two Russian helicopters, the first presidents in the world. Hard to say it's a record. It's still loss of life, and it's still horrible, but technologically speaking, a very cheap drone, comparatively to any missile destroys a helicopter to helicopter, and the third was damaged, but made it be back to the base. Another case, one Ukrainian drones destroyed $130 million missile system. So the mind boggling phenomenon about these drones and the drone warfare is that this very cheap, again, comparatively speaking, devices destroy multi, sometimes 100 million dollar systems I just came back from the Emirates, I went to this I deck, if you guys know, it's like the largest defense exhibition. And there were all these massive, shiny toys. And I was walking, walking by and thinking, you know, like a 10,000 drone can destroy it. So I guess what we're still grasping is how war far has changed, and dominating military stockpiles are still kind of the World War Two, slash Cold War technology, and what needs to happen right now is restocking in pivoting to defense technology right now in Ukraine, the war that's happening is a war of drones. It's not even people anymore. I had a like innovative aim in system for guns, you know, for actual soldiers to do something with. And I had to drop it because there were no soldiers anymore fighting, you know, each other. It's drones and swarms of drones. So. Boom, and there is a Ukrainian company called swam. I did not invest in it, but that that's a really break through technology. Then another, and pretty much like the group of tech that's really promising, is autonomous weapons. So it's autonomous remote control weapons that you can control from 1000s of miles, and they help to save lives and pretty much like it's equipment destroying equipment. Given how horrendous the concept of physical warfare is in 21st century, it's still better than you know this mince meat attacks, I think it's called that Russia really prefers and practices to this day in Ukraine, we do not have the human resources to sort of mimic this strategy. And we value human life, so we really prefer robots to fight. So it's autonomous weapons, autonomous drones, and also electronic warfare, because what's happening is that when you face a technologically advanced enemy is that there is this jam in spoofing and GPS de night environments, so the navigation systems become very prominent anti drone electronic warfare. So how do you protect your drone from being jammed and spoofed so that it completes its mission. The interesting part is that American drones did not do well in Ukraine at all. They were expensive and glitchy because they could not perform with that kind of electronic warfare that Russia has, and let's say, out of 10, Mission only two mission are complete, whereas Ukrainian drones can complete eight out of 10. There is one. Mark Sanor 32:14Compare that to the US technology today. How far are we? Because we haven't done this every day, every hour, like you Elena Anfimova 32:21are well. So this is what I'm saying, and a lot of feedback is kind of just like a second hand information, right? Because it's not published anywhere. The only sort of public media account of this that I found is a Wall Street Journal article about that, how glitchy and how ineffective American drones were tested in Ukraine on the battlefield. Because you see, the thing is, is even for AI to function well, it needs to be fed lots of data. Ukraine is pretty much the only place where you can get the data, and that pretty much accounts for why Ukrainian drones are so much more efficient than any other drones unless they are tested on the battle field in Ukraine. So for any drone company right now to be you know, anything, they have to be there, there. So is 33:21this something you're looking Gator Greenwill 33:22at? Absolutely. We're active investors in the conference system space, happy to discuss more especially Speaker 5 33:32so we are almost ready for breakouts and refreshments. Carl Pro 33:37But I had a quick question on the what I call your misinformation or BS software, I spent my lunch time reading through like 25 or 30 websites to try to pick out the same story and read them and all to find out where the truth is. Your system would probably be great to have some independent calculation of current events, without the biases. Dan Brahmy 34:10We have been, not we've been we've been dreaming of eventually creating that stamp of trust within us that we that we spoke about. So the short answer, what you said is, this is exactly what we're aiming at, which is being able to understand whether the source, so the actor who's pushing and propagating a certain narrative or a certain angle, whether it can be a trusted source. So is it a is it a real person? Is it a real journalist? Is it a fake journalist? Is it a but a sock puppet patrol, a spam account, you name it. There's another 10,000 we don't need to get into all the categories, but, but I think that that gives you know one portion of the answer that you're looking for, and and then we explain, just to give you slightly longer answer, we we sort of decipher what we call the behavioral patterns. So. So think about an MRI that says, how, how powerful and how fast does a piece of information fly out over social media? Is it only within the social media realm, or is it flying from social media, from Twitter to The Wall Street Journal and then back to Facebook, and then going back to tick tock. And then what kind of formats, right? So the speed and the strength, and then the third part of your question would be about the authenticity and the nature of the content itself. So not just the similarity, and is it copy paste, but actually, is it? Is it a deep fake? Is it is, you know, is a computer generating the pictures and the videos that we're looking at right now, and then you aggregate all this sort of answer into, should you ignore what you're seeing, watching, reading? Should you track it closely, because it might become a threat, slash an opportunity, depending which side you're on the scale, or the last point, which is, should you be so worried that you need to mitigate against that immediately? We you know you spoke about the drones, and we spoke about the the the Navy and how we could potentially leverage the unexplored territories. We've talked to three and four star generals, and we've talked to Secretaries of Navy, and we've talked to all these incredibly smart and powerful people that have the almighty power to shift territories and shift decision making process. And the funny thing is, they have made very costly decisions based on misinformation. They shifted entire armies, not small military operations. They have shifted dozens of planes, dozens of naval ships and 1000s of soldiers. What Mark Sanor 37:01so the first, so the first saner. His name was Sanor, who was Prussian. You know, we had a lot of hessian troops. So Michael Sanor was the aide de camp. Eventually, he was known as the Flying Dutchman. He stole the white horse. But for the battle of York title, it led to the victory, partly, where the French, because they were in New Jersey, where I live, their ovens kept baking the bread, and that was that deception to the troops. They fell. They're clearly still still up there. They're still eating when instead they they moved around and caught them by surprise. So we love the French information. And it was interesting that Macron came over to see Trump. But they will talk about these things, the breakouts. This is how we do breakouts. This comes this is a slide from 2011 12, when I would do these breakouts for Dennison. Anybody from Denison? You're close enough Denison people here, usually there's always one Michigan room makes little sister Council. But we would get together in round tables and then, and it would be the round table for fashion in New York, or for finance. And then we eventually get 300 people. And there were segments that we now have a round table for each of these panels. And like one physically is over there. It's probably a popular one next to the bar. Another one's over here, and we have the ones out there, out first, mingle, you know, stretch, move around again, and then I'll put on the screen where the round tables will be. And they will the format is basically no one dominates the conversation. There's no like alpha that just takes over. It's a round table. Everybody should introduce themselves what they're doing so that everybody knows and we all try to help each other. It's the same thing we did for the alumni. No one's asking for money. The school isn't asking for money. We're here to help each other. The same spirit here and for our family office world. So if someone's got some insights, you want some questions, let's ask the panel a little more information. You know, Alyssa, like you're in the ocean world, right? You should be a guest in this, well, deep tech, ocean tech world. And, you know, everybody should know each other. And and then we come back and we say two things, what did you learn? What are your takeaways? We'll come back here one more time, and one or two people will speak about it. And one of those takeaways is like, or is like, is there something we should do? Should we do a deep dive on ocean tech? Should we do a deep dive on, you Speaker 4 39:50know, may I say one more thing, just to give plug the ocean short time you don't Mark Sanor 39:55have a chance to do that. Okay? This is just the principles of it. Okay? And you want to know more about ocean Tech, I think Lisa will be near that bar over there. And so let's let's break. I'll come back to Mike 10 minutes or so. Let you know where the breakouts will be. Do the breakouts meet the people who are relevant to you. And that's that magic for what we do. Thank you everybody. Thank you. Panel. I'm joined our 361 firm community of investors and thought leaders. We have a lot of events created by the community as we collaborate on investments and philanthropic interests. Join us. You. You can subscribe to various 361 events and content at https://361firm.com/subs. For reference: Web: www.361firm.com/homeOnboard as Investor: https://361.pub/shortdiagOnboard Deals 361: www.361firm.com/onbOnboard as Banker: www.361firm.com/bankersEvents: www.361firm.com/eventsContent: www.youtube.com/361firmWeekly Digests: www.361firm.com/digest
Neste programa recordamos a actualidade política na Guiné-Bissau que se destacou pelo anuncio do Presidnte Unaro Sissoco Embalá marcar eleições gerais para o próximo dia 30 de Novembro, que coincidiu com a chegada de uma delegação da CEDEAO para resolver o impasse político. A oposição guineense, que tem estado a exigir a realização de eleições no prazo de 90 dias, apela à "paralisação total do país", argumentado que o mandato de Sissoco Embaló terminou no dia 27 de Fevereiro. Uma missão de alto nível político da CEDEAO chegou a Bissau no passado domingo, 24 de Fevereiro, para ajudar a classe política a encontrar consenso à volta do calendário eleitoral, depois do Presidente Unaro Sissoco Embaló marcar eleições gerais para o próximo dia 30 de Novembro. A coligação PAI-Terra Ranka vencedora das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, declinou o convite para um encontro com a missão de mediação da CEDEAO, justificando a impossibilidade de se reunir pelo facto da CEDEAO se ter encontrado com "um suposto presidente do parlamento".A missão da CEDEAO "decidiu excluir das consultas" dois partidos políticos representados no parlamento, nomeadamente o MADEM G-15 e o PRS, dois partidos a braços com problemas internos.O coordenador da Aliança Patriótica, o ex-primeiro-ministro Nuno Nabiam, foi recebido pela CEDEAO e no final do encontro defendeu que antes de apontar uma data para as eleições na Guiné-Bissau, a classe política deve entender-se para resolver questões como o fim do mandato do Presidente e a situação do parlamento. A delegação da CEDEAO reuniu-se com o presidente da Liga, Bubacar Turé, que aproveitou a ocasião para formular sete recomendações à organização regional, nomeadamente a organização de uma cimeira extraordinária e um roteiro que permita o regresso à normalidade constitucional".Um colectivo de 36 organizações da sociedade civil de 8 países da África Ocidental, da Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Costa de Marfim, Cabo Verde e Togo, dirigiram esta semana uma carta aberta à comunidade onde alertam para a deterioração da situação política e dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, referindo que isto é “potencialmente perigoso para a estabilidade da sub-região”.A oposição da Guiné-Bissau, que quer eleições no prazo de 90 dias, apelou à "paralisia total" do país, alegando que o mandato do Presidente Umaro Sissoco Embaló terminou na quinta-feira, 27 de Fevereiro, cinco anos após a tomada de posse.A Guiné-Bissau vive uma crise política iniciada com a dissolução do parlamento em Dezembro de 2023 e a não realização de eleições legislativas, conforme manda a Constituição do país. O Presidente Umaro Sissoco Embaló tem argumentado que o mandato termina a 4 de Setembro, sublinhado que o dia coincide com a data em que o Supremo Tribunal de Justiça encerrou o contencioso que se seguiu às eleições presidenciais de 2019, nas quais chegou à presidência da Guiné-Bissau.
Neste episódio converso com Estudantes que nasceram em Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau sobre como é ser Estudante dos PALOP em Portugal. Falámos da sua experiência de vir para Portugal, as dificuldades que tiveram e têm e como FAAP - Federação Académica Africana de Portugal ajuda os estudantes dos PALOP.Instagram FAAP: https://www.instagram.com/federacaoacademicaafricana.pt
durée : 00:59:03 - La Série musicale - par : Zoé Sfez - Si la morna a fait connaître la musique cap verdienne, on se penche aujourd'hui sur deux autres genres aux racines africaines, souvent très politiques, qui ont été plus ou moins interdits par les colons portugais et le premier gouvernement capverdien : le séculaire batuque et l'ensorcelant funaná. - réalisation : Thomas Jost
Maior centro de armazenagem de combustíveis de Angola já está a funcionar. A retirada da ajuda norte-americana a países considerados menos favorecidos está a causar agitação em Moçambique.Conferência de Segurança de Munique à sombra das decisões de Donald Trump?
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, listou ainda África do Sul, Botswana, Ilhas Maurício e Marrocos em estudo sobre tendências da economia na África.
marina íris feat elisa lucinda | voz de cabo verde | grupo serenata | tito paris | luis morais | bonga | baiana system feat. manoel corediro e claudia manzo | gabriela mendes | ayom | assol garcia | mindel band | rodrigo lessa | fantcha | maninho almeida | djosinha | luiz américo | tulipa negra | rosa mestre | sam fortes | helio ramalho | codé di dona | 2much feat loreta e blacka | cachupa psicadélica.
Guiné-Bissau: Governo de iniciativa presidencial propõe realizar eleições só no final deste ano. Moçambique: Presidente da República e a oposição concordam em reformar a CNE e outras instituições do Estado. Analista diz que Venâncio Mondlane deveria ter sido ouvido nesta matéria. Cabo Verde garante sustentabilidade ao investimento.
Lutero Simango anuncia que a missão do partido foi cumprida e que os deputados do MDM vão tomar posse hoje na Assembleia da Républica. O secretário-geral do PODEMOS nega à DW as acusações de que membros do partido estariam a nomear parentes para funções no Parlamento moçambicano. Celebra-se hoje 80 anos o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Na Bundesliga, Bayern mais líder.
martinho da vila | ana firmino | mayra andrade | cesária évora | ala dos namorados e sara tavares | leci brandão | assol garcia | lura | patrícia solis | tchida afrikanu | bana | djosinha | titina | seu jair do cavaquinho | gabriela mendes | tibau tavares | luis morais | rodrigo lessa | humberto-waldemar-marcelo | alcione | teté alhinho | fattú djakité | helio ramalho | djim job | mendes brothers .
Joe Biden wrapped up a three-day trip to Cabo Verde and Angola this week, marking the first visit by a sitting U.S. President to Africa in almost ten years. Although Biden sought to lay out an expansive vision for U.S. foreign policy towards Africa, including increased U.S. funding for climate change mitigation, more humanitarian assistance, and new infrastructure development, very little of that message got through the media coverage. Instead, U.S., European, and Indian media outlets framed the visit as part of a larger great power struggle with China and Washington's effort to curtail Beijing's surging influence on the continent. Meantime, Chinese and African media channels largely ignored the story. Eric and Cobus review the different narratives that shaped the coverage of Biden's visit and fact-check a number of the misleading storylines that emerged in the reporting. JOIN THE DISCUSSION: X: @ChinaGSProject | @cgneema | @eric_olander | @stadenesque Facebook: www.facebook.com/ChinaAfricaProject YouTube: www.youtube.com/@ChinaGlobalSouth Now on Bluesky! Follow CGSP at @chinagsproject.bsky.social FOLLOW CGSP IN FRENCH AND ARABIC: Français: www.projetafriquechine.com | @AfrikChine Arabic: عربي: www.alsin-alsharqalawsat.com | @SinSharqAwsat JOIN US ON PATREON! Become a CGSP Patreon member and get all sorts of cool stuff, including our Week in Review report, an invitation to join monthly Zoom calls with Eric & Cobus, and even an awesome new CGSP Podcast mug! www.patreon.com/chinaglobalsouth